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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS MEDIANEIRA GERÊNCIA DE ENSINO COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL GRAZIEL MATUCHAKI PROJETO DE UM SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO DE AVIÁRIO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO MEDIANEIRA 2011

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Climatização de Aviário, Projeto

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  • UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN CAMPUS MEDIANEIRA

    GERNCIA DE ENSINO COORDENAO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM

    MANUTENO INDUSTRIAL

    GRAZIEL MATUCHAKI

    PROJETO DE UM SISTEMA DE CLIMATIZAO DE AVIRIO

    TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

    MEDIANEIRA 2011

  • 1

    GRAZIEL MATUCHAKI

    PROJETO DE UM SISTEMA DE CLIMATIZAO

    DE AVIRIO

    Trabalho de Concluso de Curso de Graduao, apresentado a disciplina de Trabalho de Diplomao, do curso Superior de Tecnologia em Manuteno Industrial, da Universidade Tecnolgica Federal do Paran UTFPR, como requisito parcial para obteno do ttulo de Tecnlogo. Orientador: Prof.: Yuri Ferruzzi Co-orientador: Prof.: Giovano Mayer

    MEDIANEIRA

    2011

  • 2

    Ministrio da Educao Universidade Tecnolgica Federal do Paran

    Gerncia de Ensino Coordenao do Curso Superior de Tecnologia em

    Manuteno Industrial

    TERMO DE APROVAO

    PROJETO DE UM SISTEMA DE CLIMATIZAO DE AVIRIO

    Por:

    Graziel Matuchaki

    Este Trabalho de Concluso de Curso (TCC) foi apresentado s 09:30h do dia 30 de Novembro de 2011 como requisito parcial para a obteno do ttulo de Tecnlogo no Curso Superior de Tecnologia em Manuteno Industrial, da Universidade Tecnolgica Federal do Paran, Campus Medianeira. O acadmico foi argido pela Banca Examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Aps deliberao, a Banca Examinadora considerou o trabalho ...............................

    Prof. Msc. Yuri Ferruzzi UTFPR Campus Medianeira

    (Orientador)

    Prof. Esp. Giovano Mayer UTFPR Campus Medianeira

    (Co-orientador)

    Prof. Msc. Dirceu de Melo UTFPR Campus Medianeira

    (Convidado)

    Prof. Esp. Giovano Mayer UTFPR Campus Medianeira

    (Responsvel pelas atividades de TCC)

  • 3

    RESUMO

    Matuchaki, Graziel. Modificao e Melhoria do Sistema de Climatizao de Avirio. 2011. n 37. Trabalho de concluso de curso Tecnologia em Manuteno Industrial, Universidade Tecnolgica Federal do Paran. Medianeira, 2011. Este projeto prope a automao de um avirio para a criao de frango de corte, automatizando seu sistema de temperatura, forno aquecedor, ventilao e nebulizao demonstrando que vivel automatizar avirios para criao de frangos. Atravs do CLP XC100 e do supervisrio CodeSys foi possvel desenvolver um sistema de controle e superviso dos equipamentos responsveis pela climatizao da granja. A criao em ambientes com temperatura controlada promove uma maior converso alimentar dos animais, desta forma o avicultor tem valor agregado na sua produo, e com a automao tem-se uma diminuio na mo-de-obra da atividade, e economia eltrica. Palavras chave: Automao. Avirio. Supervisrio.

  • 4

    ABSTRACT

    MATUCHAKI, Graziel. Design of an Air Conditioning System of Poultrry raising. 2011. n 37. Completion of course work in Industrial Maintenance Technology, Federal Technological University of Paran. Medianeira, 2011 This project proposes to automation to create a poultry broiler, automating your system temperature, oven heating, ventilation and misting demonstrating that it is feasible to automate poultry rearing chickens. Through the XC100 PLC and supervisory CoDeSys was possible to develop a system of supervision and control of HVAC equipment responsible for the farm. The creation in environments with controlled temperature promotes greater feed the animals, so the farmer has added value in its production, and automation has been a decrease in manpower activity, power and economy. Keywords Keywords: Automation. Poultrry raising. Supervisory

  • 5

    LISTA DE ILUSTRAES

    Figura 1 Sistema Central de Aquecimento.........................................................

    Figura 2 Sistema Local de Aquecimento............................................................

    Figura 3 Ventilao Positiva................................................................................

    Figura 4 Ventilao Negativa..............................................................................

    Figura 5 Estrutura Bsica de um CLP.................................................................

    Figura 6 Ciclo de Varredura de um CLP.............................................................

    Figura 7 Representao dos Contatos...............................................................

    Figura 8 Representao da Tela do Supervisrio...............................................

    Figura 9 Seleciona Semanas e Define Temperaturas. ......................................

    Figura 10 Atuao do Forno...............................................................................

    Figura 11 Automtico/Manual.............................................................................

    Figura 12 Diagrama Ladder Parte 1....................................................................

    Figura 13 Diagrama Ladder Parte 2....................................................................

    Figura 14 Diagrama Ladder Parte 3....................................................................

    Figura 15 Diagrama de Comando.......................................................................

    Figura 16 Diagrama de Comando para Acionamento das Contatoras...............

    Figura 17 Diagrama de Fora.............................................................................

    Figura 18 Teste com No-Break...........................................................................

    Figura 19 Funcionamento das Sadas.................................................................

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  • 6

    LISTA DE QUADROS

    Quadro 1 Temperatura para o conforto trmico .................................................

    Quadro 2 Sadas CLP.........................................................................................

    Quadro 3 Entrada CLP........................................................................................

    16

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  • 7

    LISTA DE ABREVIATURAS

    A/D

    CLP

    D/A

    FBD

    HP

    IEC

    IL

    LD

    m

    SFC

    ST

    V

    Analgico/Digital

    Controlador Lgico Programvel

    Digital/Analgico

    Function Block Diagram

    Horse Power

    Comisso Eletrotcnica Internacional

    Instruction List

    Ladder Diagram

    metros

    Sequential Function Chart

    Structured Text

    Volts

  • 8

    SUMRIO

    1 2 2.1 2.2 3 4 4.1 4.2 4.3 5 5.1 5.1.1 5.2 5.2.1 5.3 6 6.1 6.2 6.3 6.4 7 8

    INTRODUO............................................................................................ OBJETIVO.................................................................................................. OBJETIVO GERAL....................................................................................... OBJETIVO ESPECFICO............................................................................ JUSTIFICATIVA ......................................................................................... REVISO BIBLIOGRFICA........................................................................ CONTROLE DE TEMPERATURA................................................................ VENTILAO ............................................................................................. TEMPERATURA IDEAL.............................................................................. AUTOMAO............................................................................................. CONTROLADOR LGICO PROGRAMAVEL............................................. Principio de Funcionamento........................................................................ TIPOS DE LINGUAGEM PARA PROGRAMAO DE CLP....................... Linguagem Ladder....................................................................................... SUPERVISRIO......................................................................................... METODOLOGIA......................................................................................... CONTROLE DA TEMPERATURA.............................................................. FUNO DOS EQUIPAMENTOS............................................................... ATUAO DO CLP XC100......................................................................... PROGRAMAO......................................................................................... RESULTADOS E DISCUSSES................................................................... CONCLUSO .............................................................................................

    09 10 10 10 11 12 12 14 15 16 17 18 19 20 21 22 22 23 24 27 33

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    REFERNCIAS...................................................................................................... 36

  • 9

    1 INTRODUO

    Este trabalho tem como meta o aperfeioamento do processo de

    climatizao de uma granja de aves. Para a criao de aves de engorda

    necessrio um manejo rigoroso e cauteloso, onde o produtor deve estar atento a

    todos os detalhes e procedimentos de criao para que o produto final, frango pronto

    para abate, seja entregue com qualidade, tendo assim o produtor um retorno

    financeiro melhor.

    Porem, para isso necessrio muito esforo e muitas horas de ateno da

    pessoa responsvel pela granja, sendo s vezes necessrio presena de duas ou

    mais pessoas para o melhor atendimento do local.

    Por isso o aperfeioamento de sistemas automatizados vem se tornando

    cada vs mais vivel nas granjas, diminuindo de certo modo a jornada de trabalho

    dos avicultores e facilitando no manejo da criao de frango de corte.

    Atravs de um comando composto pelo CLP XC 100 da Moeller e do

    supervisorio CodeSys. Ser possvel controlar e acompanhar a temperatura interna

    do avirio. O produtor consegue uma maior facilidade de acompanhar as variaes

    de temperatura.

    O projeto num todo foi desenvolvido e apresentado em laboratrio, na

    UTFPR, com simulao do CLP e do supervisorio CodeSys.

  • 10

    2 OBJETIVOS

    2.1 OBJETIVO GERAL

    O objetivo geral deste trabalho aprimorar o processo de climatizao de

    uma granja de aves, atravs de alteraes que sero feitas no sistema de

    acionamento dos equipamentos responsveis pelo controle de temperatura, sendo

    eles 6 exaustores monofsicos, uma bomba de gua e um motor do aquecedor

    todos 220 Volts e 2 HP, controlados pelo CLP XC100, atendendo a requisitos

    tcnicos como a elaborao de um produto com dimenses padronizadas,

    facilitando no manejo e criao de aves, proporcionando maior rentabilidade.

    2.2 OBJETIVO ESPECFICO

    Para que o processo de climatizao de avirios se torne mais eficaz

    necessrio que os equipamentos responsveis pelo mesmo sejam ligados ou

    desligados na hora certa conforme a temperatura desejada, estas mudanas

    requerem a substituio do sistema de acionamento manual por um sistema

    automatizado, composto pelo CLP XC 100 e o supervisrio CodeSys.

    O trabalho visa elaborao de um comando automatizado auxiliado pelo

    sistema supervisorio CodeSys.

  • 11

    3 JUSTIFICATIVA

    O trabalho visa elaborao de um sistema de comando para o

    acionamento dos equipamentos responsveis pela climatizao da granja.

    Nos processos de criao animal atual, a idia da utilizao de processos

    que no sejam puramente manuais se mostra cada vez mais difundido, visto que

    sistemas eltricos e automatizados bem elaborados trazem vrios benefcios.

    A utilizao de sistemas automatizados em uma granja fornecer um maior

    conforto para as aves e praticidade no manejo. Onde o avicultor poder ter controle

    total dos equipamentos de climatizao, sem a necessidade de estar o tempo todo

    observando e controlando a temperatura do ambiente ligando e desligando

    ventiladores ou exaustores e bombas.

    Outro fator importante a economia de energia eltrica alcanada com o

    sistema automtico, onde os aparelhos so acionados somente quando necessrio.

    O sistema automatizado ao contrrio do manual possibilita um melhor

    controle da climatizao, onde o animal no sofrera com a variao brusca da

    temperatura, pois tal variao um dos principais fatores negativos na criao de

    aves de corte. Com o auxilio do CLP XC 100 esta variao da temperatura

    trabalhara em cerca um grau ou a escolha do proprietrio, sem a necessidade de

    estar ligando ou desligando equipamentos manualmente. Com o apoio do programa

    supervisorio CodeSys ser possvel acompanhar e controlar esta temperatura. O

    proprietrio poder desligar e ligar os equipamentos responsveis pela climatizao,

    por intermdio de um computador interligado ao CLP graas ao programa

    supervisrio.

  • 12

    4 REVISO BIBLIOGRFICA

    4.1 CONTROLE DE TEMPERATURA

    Se a temperatura baixa, sofrem mais as aves jovens; se for muito alta,

    sofrem as adultas. Se faltar controle de ambincia nos galpes, sofre at o avicultor,

    pois ter que passar muito mais tempo cuidando das aves. A avicultura uma

    atividade que depende muito do conforto, especialmente porque nos ltimos anos as

    aves passaram por avanado melhoramento gentico e apresentam elevado

    potencial produtivo. preciso estrutura adequada para manter as aves protegidas

    dos efeitos ambientais externos, e nesse ponto a versatilidade fundamental, pois o

    avirio deve estar preparado para proporcionar o melhor conforto trmico nos dias

    quentes e impedir que o calor gerado no interior das instalaes seja facilmente

    dissipado nos dias frios.

    importante, antes de se construir o avirio, fazer um estudo detalhado do

    clima da regio e/ou local escolhido, definindo os limites de temperatura, umidade,

    direo e intensidade dos ventos. A falta de controle dos avirios pode trazer uma

    srie de complicaes sade das aves.

    As aves so animais homeotrmicos, ou seja, tm habilidade para manter constante a temperatura de seus rgos internos. Mas nem mesmo o mecanismo termorregulador garante a segurana das aves se no estiverem dentro de certos limites de temperatura. Alm disso, este sistema natural no est totalmente pronto antes que os pintainhos completem 21 dias. Essa situao exige aquecimento artificial no avirio. Recomenda-se que os pintainhos sejam mantidos a uma temperatura ambiente de 32C na primeira semana de vida. Existem dois sistemas bsicos: o central com forno a lenha (Figura 1), que faz o aquecimento homogneo de toda a instalao e o local com infravermelho a gs (Figura 2), direcionado ao ponto onde esto os pintainhos. Nas pocas mais frias, essas aves reduzem o consumo de gua, o que reflete proporcionalmente no consumo de alimento (ABREU, 2004).

  • 13

    Figura 1 Sistema Central de Aquecimento

    Fonte: http://aviculturasp.blogspot.com.

    Figura 2 Sistema Local de Aquecimento

    Fonte: http://aviculturasp.blogspot.com.

    Abreu (2004) Afirma que aps os 21 dias de vida, as aves j tm seu sistema

    termorregulador definido e, tambm, criam condies de recuperar a temperatura

    perdida para o meio, pois h menor movimentao dentro do avirio, aumento do

    empenamento e de consumo de alimento. a que cresce a importncia do manejo

    nutricional. Nessa fase, as aves necessitam de alimentos ricos em energia, que

    proporcionem maior produo de calor para manter a temperatura corporal e

    impulsionar o crescimento.

    Se as condies dentro dos avirios no forem adequadas, a exigncia das

    aves por energia via rao, aumentar. As novas linhagens de frangos de corte,

    frutos de melhoramento gentico que visa elevado potencial de crescimento e

    converso alimentar, necessitam de uma dieta com nveis mais altos de energia e

    aminocidos.

    A ave necessita de alimento adicional para produo de calor. Alm disso, tem de manter a taxa de crescimento e, em alguns casos, aperfeioar-la.

  • 14

    Se a temperatura ambiente est fora dos padres de conforto das aves, grande parte da energia ingerida na rao desviada para a manuteno do sistema termorregulador. Assim a ave considerada uma bomba trmica e de baixa eficincia. (ABREU, 2004).

    4.2 VENTILAO

    Quanto qualidade do ar, os problemas podem surgir de forma muito natural.

    Ao respirar, as aves eliminam gs carbnico e retiram o oxignio do ar. Com os

    gases produzidos nas camas, como a amnia, a situao fica mais grave.

    Um eficiente sistema de ventilao pode eliminar (ou reduzir) a ao dos

    gases e repor o oxignio. A definio do melhor sistema a ser instalado na granja

    depende das caractersticas climticas da regio e das dimenses do galpo.

    Existem dois modelos disposio dos avicultores:

    A) Ventilao positiva Os ventiladores movimentam o ar no galpo inteiro

    evitando "zonas mortas", ou seja, sem ar, prejudiciais s aves. A eficincia do

    sistema depender da definio de quantidade, distribuio e posio dos

    ventiladores (Figura 3).

    Figura 3 Ventilao positiva.

    Fonte: http://aviculturasp.blogspot.com

    B) Ventilao negativa Trabalha com suco de ar por meio de exaustores,

    formando uma presso negativa no interior do galpo, obrigando o ar a entrar com

  • 15

    velocidade mais uniforme. fundamental o perfeito isolamento do galpo na

    cobertura, nas laterais e na posio dos extratores de ar (Figura 4).

    O trabalho foi desenvolvido considerando o sistema negativo, por ser o mais

    usual e padronizado na regio Oeste do Paran.

    Figura 4 Ventilao negativa

    Fonte: http://aviculturasp.blogspot.com.

    A ventilao descontrolada tambm prejudicial, pois pode tornar o ambiente

    seco provocando o excesso de p.

    4.3 TEMPERATURA IDEAL

    Dentro do avirio deve-se sempre respeitar o limite fsico das aves, que

    apontado por diversos fatores. Entre eles, a idade das aves. Nos primeiros dias,

    imprescindvel uma boa fonte de calor, que mantenha a temperatura ambiente em

    torno de 32C. Com o passar do tempo, essa necessidade vai diminuindo. "A ave

    pequena requer mais calor. Na primeira semana de vida, a temperatura de conforto

    trmico fica entre 32 e 35C. medida que a ave cresce, essa temperatura cai, em

    mdia, 3C por semana", como mostra o quadro 1.

  • 16

    Quadro 1 Temperatura para o conforto trmico

    Fonte: www.cnpsa.embrapa.br.

    5 AUTOMAO

    As indstrias no passado utilizavam muita mo-de-obra e cada funcionrio

    tinha uma tarefa definida. As poucas mquinas que existiam no eram flexveis, pois

    no executavam diversas atividades dentro de um processo produtivo, dificultando

    de certo modo as etapas da produo. Por isso surgiu necessidade de automatizar

    os sistemas, onde a mquina no s executaria um tipo de atividade como tambm

    faria o servio pesado e o homem a supervisionaria, diminuindo de certo modo a

    mo-de-obra e acelerando a produo.

    A automao implica na implantao de sistemas interligados e assistidos por

    redes de comunicao ou interligados a um sistema central, compreendendo

    sistemas supervisores e interfaces homem mquina que possam auxiliar os

    operadores no exerccio da superviso e analise dos problemas que por ventura

    venham ocorrer.

    Georgini (2006) destaca que a automao gera resultados para o sucesso,

    para o produto, maior produtividade, melhoria da qualidade, menor tempo em se

    encerrar um ciclo qualquer, dispensando pessoal, economia de energia e matria

    prima.

    Entende-se por automao qualquer sistema apoiado em computadores, que

    substitua o trabalho humano e que visa soluo rpida para alcance dos

    complexos objetivos das indstrias. Os pequenos computadores especializados, os

    Controladores Lgicos Programveis (CLPs), permitem tanto o controle lgico

  • 17

    quanto o controle dinmico, com a enorme vantagem de permitir ajustes mediante

    simples reprogramaes (GEORGINI, 2006).

    Automatizar um sistema tornou-se muito mais vivel medida que a eletrnica avanou e passou a dispor de circuitos capazes de realizar funes lgicas e aritmticas com os sinais de entrada e gerar respectivos sinais de sada. Com este avano, o controlador, os sensores e os atuadores passaram a funcionar em conjunto, transformando processo em um sistema automatizado, onde o prprio controlador toma decises em funo da situao dos sensores e aciona os atuadores. (...) as unidades de memria ganharam maior capacidade e com isso armazenam todas as informaes necessrias para controlar diversas etapas do processo. Os circuitos lgicos tornaram-se mais rpidos, compactos e capazes de receber mais informaes de entrada, atuando sobre um nmero maior de dispositivos de sada. Chegamos, assim, aos micros controladores responsveis por receber informaes das entradas, associ-Ias s informaes contidas na memria e a partir destas desenvolver um a lgica para acionar as sadas. (PINTO, 2008).

    5.1 CONTROLADOR LGICO PROGRAMAVEL

    O Controlador Lgico Programvel (CLP) um dispositivo digital que pode

    controlar maquinas e processos e utilizam uma memria programvel para

    armazenar instrues e executar funes especificas como controle de

    energizao/desenergizao, temporizao, contagem, seqenciamento, operaes

    matemticas e manipulaes de dados.

    Pinto (2008) destaca que o CLP foi idealizado nos Estados Unidos da

    America, no final da dcada de 1960, pela indstria automobilstica General Motors,

    que na poca tinha a necessidade de criar um elemento de controle verstil e, ao

    mesmo tempo, com uma rpida capacidade de modificao de sua programao.

    Entre suas vantagens esto o menor consumo de energia eltrica, menor espao,

    maior confiabilidade, maior rapidez na elaborao dos projetos, alem de ser

    programvel.

    Os CLPs permitem reduzir os custos dos materiais, de mo-de-obra, de

    instalao e de localizao de falhas e reduzir as necessidades de fiao e os erros

    associados. Alem dessas vantagens os CLPs ocupam menos espao que os

    contadores, temporizadores e outros componentes de controles.

  • 18

    5.1.1 Principio de Funcionamento

    A estrutura de um CLP pode ser dividida em trs partes: entrada,

    processamento e sadas, como mostra a Figura 5.

    Figura 5 Estrutura bsica de um CLP

    Fonte: Curso de controladores Lgicos Programveis

    Os mdulos de entrada e sadas so compostos de grupos de bits,

    associados em conjunto de 8 bits (1 byte) ou conjunto de 16 bits, de acordo com o

    tipo da CPU.

    As entradas analgicas so mdulos conversores A/D, que convertem um

    sinal de entrada em um valor digital, normalmente de 12 bits (4096 combinaes).

    As sadas analgicas so mdulos conversores D/A, ou seja, um valor binrio

    transformado em um sinal analgico.

    Os sinais dos sensores so aplicados s entradas do controlador e a cada

    ciclo (varredura) todos esses sinais so lidos e transferidos para a unidade de

    memria interna denominada memria imagem de entrada. Estes sinais so

    associados entre si e aos sinais internos. Ao trmino do ciclo de varredura, os

    resultados so transferidos memria imagem de sada e ento aplicados aos

    terminais de sada (PINTO, 2008).

  • 19

    Figura 6 Ciclo de Varredura de um CLP

    Fonte: Silva (2010).

    5.2 TIPOS DE LINGUAGEM PARA PROGRAMAO DE CLP

    Existem diversos Tipos de linguagem utilizadas para a programao de CLPs,

    essas linguagens so normatizadas e definidas pela International Electrotechnical

    Commission (IEC Comisso Eletrotcnica Internacional), organizada em 1979 para

    estudar e avaliar o projeto completo dos controladores lgico programveis.

    Linguagens Grficas:

    Diagramas de Funes Seqenciais (Sequential Function Chart SFC),

    equivalente ao Grafcet;

    Diagramas de Contatos (Ladder Diagram LD);

    Diagramas de Blocos de Funes (Function Block Diagram FBD).

    Linguagens Textuais:

    Lista de Instrues (Instruction List IL);

  • 20

    Texto Estruturado (Structured Text ST).

    Para o projeto foi utilizada a linguagem LD (Ledder Diagram) por ser o mais

    usual e de conhecimento.

    5.2.1 Linguagem Ladder

    A linguagem Ladder foi a primeira e ainda a mais utilizada para programar

    Controladores Lgicos Programveis. A programao Ladder um paradigma de

    programao diferente das linguagens de programao comuns. Ela foi inspirada na

    descrio de painis de contatos e reles eltricos atravs de um diagrama em

    escada.

    A linguagem Ladder uma linguagem grfica que essencialmente representa

    redes de conexes de rels, temporizadores, contadores, comutadores, sinais de

    relgio, linhas de comunicao, operaes matemticas sobre os valores de

    variveis. A linguagem ladder uma das linguagens previstas no padro IEC 61131-

    3. A denominao Ladder deve-se representao da linguagem parecer com

    uma escada onde entre duas barras verticais paralelas apresentada a lgica de

    controle de acionamento da bobina de rels (Figura 7).

    Figura 7 Representao dos Contatos

    Fonte: Tutorial de configurao Moeller.

    A linguagem Ladder possui trs tipos de elementos: as entradas (ou

    contatos), que podem ler o valor de uma varivel booleana; as sadas (ou bobinas)

    que podem escrever o valor de uma varivel booleana e os blocos funcionais que

    permitem realizar funes avanadas (PINTO, 2008).

  • 21

    O CLP XC 100 CPU 121K 8DI 6DI, da Moeller possui um total de 8 entradas

    digitais e 6 sadas digitais, 2 entradas analgicas e 1 sada analgica, As Entradas e

    sadas adicionais atravs da adio de at 15 mdulos de expanses locais, podem

    ser conectadas diretamente s CPU XC100 atravs da base montada na parte

    traseira do equipamento, garantindo um rpido tempo de montagem. O software de

    programao CoDeSys permite a gerao de programas conforme a IEC61131-3,

    permitindo ainda, simular todo o controle elaborado no prprio computador criando

    telas de superviso da simulao.

    5.3 SUPERVISRIO

    Esses sistemas so utilizados nas mais diversas aplicaes: processos

    industriais, fornecimento de energia, telecomunicaes, sistemas de segurana e

    entre outros, sendo que atualmente crescente sua aplicao nos novos projetos de

    automao predial (GEORGINI, 2006).

    Um sistema supervisrio permite que sejam monitoradas e rastreadas

    informaes de um processo produtivo ou instalao fsica. Tais informaes so

    coletadas atravs de equipamentos de aquisio de dados e em seguida,

    manipuladas, analisadas, armazenadas e posteriormente, apresentadas ao usurio

    (PINHEIRO, 2006).

    Segundo Georgini (2006), um sistema supervisrio deve apresentar algumas

    funcionalidades bsicas, como aquisio de dados desde a planta industrial at as

    estaes centrais de monitorao; visualizao de dados geralmente acompanhados

    por animaes, de modo a simular a evoluo do estado dos dispositivos

    controlados na instalao industrial; processamento de alarmes que assume um

    papel de elevada importncia na medida em que permite informar anomalias

    verificadas, sugerir medidas e em determinadas situaes, reagir automaticamente;

    e por fim tolerncia s falhas.

    O Easy Soft CoDeSys possui um supervisrio residente no qual foram feitas

    as telas de controle. O programa permite animaes e recursos avanados.

  • 22

    6 METODOLOGIA

    6.1 CONTROLE DA TEMPERATURA

    A automao proposta o controle interno da temperatura de um avirio, esta

    temperatura sofrer variao de apena um grau, o que considerado ideal para as

    aves.

    Para que est variao de um grau acontea dentro do avirio necessrio

    que os equipamentos responsveis por tal controle sejam ligados e desligados no

    momento exato, evitando o stress nas aves, principal causador de mortes destes

    animais. Os sistemas de equipamentos mais utilizados no momento e padronizados

    na regio Oeste do Paran e algumas outras regies do Brasil so compostos por

    um forno, uma bomba de preo (nebulizador) e seis exaustores, considerando que

    o avirio tenha entre 100 e 125m de comprimento por 12 de largura, pois o nmero

    de equipamentos ou potncia de tais equipamentos podem ser diferentes conforme

    o tamanho do ambiente.

    Para a medio interna do avirio ideal a utilizao de 2 Termopares e

    efetuar a mdia dos 2 sinais para se obter um valor real de todo o ambiente, pois a

    divergncia de temperatura em certos pontos do avirio, por isso a necessidade de

    utilizar mais de um termopar. Como o projeto no foi aplicado no avirio, foi utilizado

    apenas um Termopar para demonstrao e simulao do sistema proposto.

    Os limites pr-definidos do termo par tipo J, que mede a temperatura interna

    do avirio, variam de 0 a 760C. Sendo esse limite muito amplo, delimitou-se, no

    programa TxConfing, a temperatura de 0 a 100C.

    Como o CLP no l valores de temperaturas reais, o setpoit para o Termopar,

    que controla a temperatura interna, foi calculado pela equao:

    Onde o valor 32767 a resoluo em bits do CLP (2 elevado a 15), e Y o

    valor escolhido para a temperatura real, como por exemplo, Y = 33C. Calculando a

    32767 100C X Y

  • 23

    equao, chega-se ao valor X aproximado de 10813 bits, que o setpoint da

    temperatura para o CLP.

    Para que o Termopar envie as leituras de temperatura ao CLP, necessrio

    fazer uma ligao entre o Termopar e um transmissor de temperatura. Este

    transmissor pode ser configurado com o software TxConfing de acordo com o tipo

    de Termopar e faixa de medida utilizada. Para o projeto, a faixa delimitada foi de 0C

    a 100C.

    6.2 FUNO DOS EQUIPAMENTOS

    O trabalho foi elaborado para um avirio de 1200m, onde necessria a

    presena de um forno contendo um motor de 2 HP, uma bomba com potencia de 1

    HP e seis exaustores de 1 HP cada.

    O forno tem o papel de manter a temperatura elevada nos primeiros dias de

    vida dos animais, fator importantssimo para um bom resultado no lote de frango,

    pois nos primeiros dias de vida que as aves estaro desenvolvendo seu sistema

    termorregulador.

    A suco de ar por meio de exaustores tem a funo de formar uma presso

    negativa no interior do galpo, obrigando o ar a entrar com velocidade mais

    uniforme, por isso a necessidade de se trabalhar com o avirio fechado e bem

    vedado com sistema de estufa. Os exaustores so importantssimos tanto no inicio

    quanto no final do lote, pois so eles os responsveis por manter a temperatura

    baixa nos ltimos dias do lote e tambm por retirar os gases formados no interior do

    avirio principalmente nos primeiros dias de vida das aves.

    A bomba de nebulizao mantm uma temperatura baixa e auxilia

    principalmente no controle da umidade do ar interna.

  • 24

    6.3 ATUAO DO CLP XC100

    Para que os equipamentos responsveis pelo controle da temperatura sejam

    ligados e desligados no momento exato, sem que o avicultor esteja o tempo todo

    acompanhado o processe, foi utilizado um CLP do tipo XC100 que atuar

    diretamente sobre os equipamentos conforme o comando do proprietrio.

    O avicultor poder acompanhar e comandar todo o processo atravs da tela do

    supervisrio, como mostra a figura 8.

    Figura 8 Representao da tela do supervisrio.

    As temperaturas desejadas pelo avicultor podem ser digitadas na tela do

    supervisrio referente a cada semana de vida das aves, o proprietrio ter a opo

    de alter-las quando necessrio, como tambm selecionar a semana desejada

    (Figura 9).

  • 25

    Figura 9 Seleciona semanas e define temperaturas.

    Quando o proprietrio receber as aves, ele devera pressionar a tecla LIGA

    PROCESSO e logo aps a tecla 1 SEMANA e digitar a temperatura desejada. Se

    a temperatura no interior do avirio estiver abaixo da temperatura selecionada na

    tela o forno atuar e voltar a desligar quando a temperatura voltar aos 32 C (Figura

    10).

    Figura 10 Atuao do forno.

    30 C

  • 26

    O Exaustor 4 ser acionado quando a temperatura subir 0.2 C referente a

    digitada na tela, se a temperatura subir mais 0.2, ou seja, ir at 32.4 C, o exaustor 3

    tambm ira acionar. E assim procedera com os demais exaustores, porm, ao invs

    de um exaustor dois sero acionados, ou seja, quando a temperatura subir a 32.6 C

    os exaustores 2 e 5 ligaro, 32.8 C os exaustores 1 e 6, se a temperatura persistir

    em subir a nebulizao ser acionada. Lembrando que a nebulizao no deve ser

    acionada nas primeiras semanas, pois acarretaria srios problemas nos pintainhos,

    por isso o operador tem a opo de desabilitar e habilitar certos equipamentos

    quando necessrio, como mostra a figura 11.

    Figura 11 Automtico/Manual.

    As temperaturas tendero a baixar conforme os exaustores forem acionados,

    por isso, eles sero desligados automaticamente quando chegarem temperatura

    desejada, para quando for solicitado ligarem novamente. O mesmo procedimento

    para o nebulizador.

    Na falta de energia, o sistema de alarme ser acionado e o operador

    perceber podendo tomar as devidas precaues, baixando as cortinas, para que a

    ventilao passe naturalmente no interior do avirio.

    O CLP estar ligado a um No-Break fazendo com que s os equipamentos se

    desliguem enquanto o CLP continua funcionando por algumas horas.

    Inicialmente, o processo conta com um sensor de temperatura Termopar tipo

    J que media a temperatura do avirio.

  • 27

    6.4 PROGRAMAO

    O processo foi controlado pelo CLP XC 100, com a programao em linguagem

    Ladder. Os quadro 2 e 3, mostram as sadas e entrada do programa.

    Equipamentos Sadas

    Forno Q 0.0

    Exaustor 4 Q 0.1

    Exaustor 3 Q 0.2

    Exaustor 2 Q 0.3

    Exaustor 5 Q 0.4

    Exaustor 1 Q 0.5

    Exaustor 6 Q 1.0

    Nebulizador Q 1.1

    Quadro 2 Sadas CLP.

    Ao Entrada

    Emergncia I 0.0

    Quadro 3 Entrada CLP

    As figuras 12, 13 e 14, mostram parte da programao em Ledder.

  • 28

    Figura 12 Diagrama Ladder parte 1.

  • 29

    Figura 13 Diagrama Ladder parte 2.

  • 30

    Figura 14 Diagrama Ladder parte 3.

  • 31

    Figura 15 Diagrama de Comando.

    CLP XC100

  • 32

    Figura 16 Diagrama de Comando para Acionamento das Contatoras.

    Figura 17 Diagrama de Fora.

  • 33

    7 RESULTADOS E DISCUSSES

    O primeiro teste realizado foi verificao do No-Break em uma eventual

    queda de energia, onde foi possvel observar que o CLP se manteve em

    funcionamento quando o No-Break foi tirado da alimentao (Figura 15).

    Figura 18 Teste com No-Break.

    Foi realizado outro teste para verificao do funcionamento das sadas, da

    tela do supervisrio e do sensor de temperatura. Com o teste foi possvel observar

    vrios erros de programao, que foram solucionados medida que eram

    identificados. Um dos problemas mais complexo foi quanto configurao do sinal

    vindo do Termopar e compara-lo com a temperatura digitada na tela do supervisrio,

    outro problema foi quanto ao conversor DataScale do CLP que tem como funo

    converter um valor em C para bits. Para solucionar os dois problemas foi necessrio

    um maior aprofundamento sobre o assunto no Tutorial da Moeller.

    Aps um melhor aprofundamento e efetuada as correes, foi realizado um

    outro teste, onde foi possvel observar pleno funcionamento do supervisrio e das

    sadas (Figura 16). Primeiramente foi testado o sistema manual verificando que as

    teclas do supervisrio correspondentes a cada sada estavam funcionando. Logo

    aps foi realizada a verificao do sistema automtico para certificar-se que o CLP

  • 34

    estava recebendo ou no o sinal vindo do Termopar. Com o acionamento do

    processo automtico verificou-se que o sinal vindo do Termopar estava sendo lido e

    repassado para a tela do supervisrio j convertido para C.

    Para verificar se as sadas estavam sendo acionadas no sistema automtico,

    clicou-se na tecla LIGA_PROCESSO, todos os equipamentos foram habilitados no

    sistema automtico e pressionou-se a tecla 1 SEMANA estabelecendo uma

    temperatura de 33C para esta semana, onde o forno devera ser acionado quando a

    temperatura baixar de 33C e desligar quando ultrapassar esta temperatura.

    Para manter uma temperatura baixa foi utilizado um recipiente com gua

    gelada forando o acionamento da sada responsvel por ligar o forno. Com este

    teste, foi possvel observar pleno funcionamento da sada do forno e tambm das

    demais sadas responsveis pelo acionamento dos exaustores e nebolizador, que

    devem ser acionados quando a temperatura passar de 33C.

    Com os testes observou-se que o sistema apresentou um problema de inrcia

    trmica, onde os equipamentos ligavam e desligavam com muita freqncia,

    podendo acarretar problemas mais tarde. O problema no foi possvel ser

    solucionado, pois seria necessrio altera parte da programao do CLP e no havia

    mais tempo.

    Figura 19 Funcionamento das sadas.

  • 35

    8 CONCLUSO

    O trabalho teve como objetivo principal a elaborao de um programa

    supervisrio na automao do controle de temperatura de um avirio.

    O Projeto no teve como objetivo implantar o sistema elaborado na

    propriedade, e sim simular e apresentar em laboratrio.

    Com a automao, fica muito mais fcil de controlar a temperatura interna do

    avirio, diminuindo a mo de obra do proprietrio. Caso haja necessidade, h uma

    opo manual no sistema, onde pode se acionar os equipamentos.

    Com o sistema automtico as aves no sofrero com as variaes da

    temperatura externa, pois os equipamentos sempre sero acionados quando da

    necessidade de alterar a temperatura interna do avirio proporcionando uma

    temperatura ideal para as aves.

    Pelo fato dos equipamentos serem ligados e desligados automaticamente,

    estes mesmos funcionaro somente quando necessrio possibilitando uma

    diminuio de energia e risco para as aves.

    Fica como sugesto para um prximo trabalho a implantao do sistema

    proposto em um avirio. Sendo possvel implantar tambm um sistema de controle

    de umidade, onde o nebolizador passaria a ser controlado pela umidade e no mais

    pela temperatura. Outra idia sria a ligao do CLP a rede (Ethernet) permitindo

    com que o avicultor tenha controle de seu avirio a uma distancia maior.

  • 36

    REFERNCIAS

    BELLON, Djeik Newton; MEHANNA, Mansur Mohamed; PIOVEZANA, Michel

    Douglas. Aplicao do Supervisrio E3 e Superviso da Abertura e Fechamento

    das Cortinas de um Avirio. Universidade Tecnolgica Federal do Paran

    Campus Medianeira Trabalho de Concluso de Curso de Graduao. Medianeira

    2010.

    GEORGINI, Marcelo. Automao Aplicada Descrio e Implementao de

    Sistemas Seqenciais com PLCs. 7. Ed. So Paulo: rica Ltda, 2006.

    GOERGEN, Adilson; LORENON, Las Regina. Sistema Didtico para Automao

    e Superviso de Nvel e Temperatura em Reservatrios. Universidade

    Tecnolgica Federal do Paran Campus Medianeira Trabalho de Concluso de

    Curso de Graduao. Medianeira 2010.

    PINHEIRO, Jos Mauricio Santos. Introduo s redes de Superviso e Controle. In:

    Projeto de Redes. 2006. Disponvel em:

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    Acesso em: outubro 2011.

    PINTO, Paulo Henrique. Funcionamento de um Controlador Lgico Programvel

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    ROSSI, Anderson Rodrigo. Apostila1 CLP Logo. Disponvel em:

    . Acesso em: 08 nov.

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    ABREU, Paulo Giovanni; ABREU, Valria Maria Nascimento. Conforto Trmico

    para Aves. Disponvel em:

  • 37

    . Acesso em 08 out. 2011.

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    Acesso em 09 out. 2011.