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MCMXCVII

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P equena e modesta é esta Exposição. Pequena para servir causa tão grande e modesta para lhe oferecer qualquer apoio importante. Pequena e modesta também por outras razões que mereceriam reflexão mais demorada. Na verdade, encontra-

se tanto por investigar como por discutir o papel que as Universidades e os investigadores portugueses têm dedicado ao estudo de Timor-Leste. No domínio das ciências sociais e humanas, da História e da Cultura, do Pensamento ou do Património, muito pouco se escreveu, discutiu, polernizou, renovou acerca de Timor. Predomina, naturalmente, uma situação de agressão brutal que, também, no plano da investigação e da ciência, censura, reprime, persegue ..., procurando obstaculiiar o acesso a fontes, documentos, pessoas, como também a problemas, temas e ideias. Mas, mesmo neste campo, os universitários e investigadores portugueses deveriam ser verdadeiramente mais activos, proclamando em todos os meios universitários e científicos internacionais a exigência incontomável de liberdade que, espezinhada em Tior-Leste, não deixa também de embaraçar profundamente os caminhos da investigação e critica científicas. Significa esta situação intolerável que não é possível contribuir para alargar o estudo, a investigação e a produção científicas originais em tomo de Timor, da sua história a sua cultura, do ser ao pensamento, das pessoas aos espaços, das tradições aos anseios e preocupações do presente?

Entre 1512 e 1513, a ilha de Timor é pela primeira vez cartografada por um português. Francisco Rodrigues numa das vinte e seis cartas do seu Liwo manuscrito debuxou com especial cuidado essas ilhas outras também de especiarias que, estendendo- se das Flores as Molucas, navegando por Solor, Komba, Amboina ..., convocavam ainda um espaço insular incompletamente desenhado, uma espécie de limite, mas no qual se esclareceu cuidadosamente que aquela era

«a ilha de timor onde nasce o sândalo)). Timor tomou-se rapidamente espaço de tratos comerciais importantes. Visitada primeiro por pequenos juncos, frequentemente por iniciativa particular, afastada do controlo da Coroa, para a ilha reivindica, logo em 1514, o capitão de Malaca embarcações de grande dimensão, já que era necessário aproveitar as oportunidades comerciais, mas também atemorizar, pelo menos, ostentar um poder que procurava concorrer, mais do que se fixar, nos itinerários dos tráficos transregionais dessa «Índia Oriental». E Timor era a terra do sândalo, um produto perseguido e distribuído também por navegadores e comerciantes chineses, javaneses, malaios ..., perseguido pelas «cobiças» de muçulmanos e, agora, organizadamente desde 1515, pelos comerciantes-soldados, pelos navegadores- soldados, como ainda por essa pequena e média nobreza ultramarina que, cruzando tratos e combates, dirigia as fortalezas e feitonas que os portugueses foram procurando espalhar nos pontos nevriilgicos da navegação, do comércio, das rotas das especiarias e dos ouros, tantas vezes seguindo ou revitalizando os camllihos criados e calcorreados por viajantes e negociantes asiáticos. Timor foi, praticamente até meados do século XVI, terra incluída num modelo de tráfico comercial que os barcos portugueses especializaram também na Insulíídia, entre Malaca, Solor, Tmor, Molucas e, mais além, já Macau, interferindo lucrativamente nos intercâmbios regionais. Só com a semnda metade do - - século de Quinhentos, começam a acumular-se os esforços de fixação empreendidos, como em tantos outros horizontes da nossa Expansão, por missionários, principalmente

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dominicanos, não obstante as reivindicações habituais de outras ordens que, como a dos Menores ou a Companhia de Jesus, parece terem dirigido alguma atenção para esse mundo que, apesar de intitularem de várias formas, sempre entendiam prolongar a Índia, também as suas missões e martírios, como ((Índias Orientais)) ou, pela multiplicidade da insularidade, enquanto «Insulíndia». Em frente a Timor, numa pequena ilha, Solor, os dominicanos-soldados haveriam de erguer uma fortaleza que, durante décadas, mais não foi do que uma paliçada em madeira, logo depois, nos finais da centúria, batida em pedra, conquanto se mostrasse cada vez mais indefesa perante as ofensivas múltiplas das populações locais, das populações regionais islamizadas e desses outros europeus, também comerciantes-soldados, que, navegando acom-panhados pelos sólidos investimentos da Companhia Holandesa das Índias Orientais, alargariam os espaços das concorrências e, naturalmente, das intluências ... Concorrên-cias, redistribuições, dificuldades tão variadas como as ressonâncias, ainda que longínquas, da União Dinástica, associadas a factores bem mais actuantes como a dimensão cultural e social dos tráficos e dos espaços regionais, obrigariam os comerciantes-soldados-missionários- simplesmente aventureiros-portugueses a encon-trar/«descobrin> em Timor um porto de abrigo que se mostraria estranhamente «generoso» ... Esta é, de forma exageradamente evidente, quase impúdica, a maneira habitual, quase normativa, de «contan) o debutar da história de Timor. Mas a verdade, é que a históna de T i o r não apenas já existia antes, como havia acumulado séculos de especializações, desde a forma de apropriar, dividir e organizar os espaços até de reunir pessoas e grupos, convocar tradições e culturas consuetudiiárias e, mesmo, de «fazer histó rim...

Contam algumas diferentes legendas orais timorenses, ancoradas a vetustas tradições, que a génese da históna da presença portuguesa em Timor não se parece colar tão perfeitamente a esse belíssimo modelo do quadro tipo ((porto-de-abrigo» em que uma espécie estranha de «pais» longínquos - europeus, cristianizados e, principalmente, «civilizados» - seriam recebidos quase calorosamente por uma também «espécie de filhos)), só que, infelizmente, m o s que eram a ((mais besta gente que ha nestas partes. A nenhuma cousa adorão, nem tem idolos; tudo quanto lhe dizem os portugueses, fazem os selvagens)). Assim escrevia em 1559, de Malaca, o padre jesuíta Baltasar Dias ao provincial de Goa. Talvez por isto, contam as antigas legendas timorenses que, quando os portugueses chegaram num grande barco a T i o r , os reis da ilha começaram por não querer nada com eles. Os portugueses insistiram, queriam negociar, ofereciam mesmo em troca do sândalo, também de cera e de escravos, alguns produtos «civilizados»: panos ordinários, bugigangas, algumas peças em metal ..., quase todas oriundas dos refugos dos trajectos comerciais entre o Malabar e Malaca. Os reis timorenses não aceitaram. Não tinham medo. Se fosse preciso lutavam. Os portugueses resolveram, então, ameaçar: caso não quisessem comerciar, a âncora da grande nau seria atada a ilha e esta acabaria puxada, levada pela embarcação. Algumas legendas esclarecem mesmo que os portugueses consumaram o acto e que a ilha de Timor, atada a uma poderosa nau, começou a tremer ... Passaram a comerciar. Não tenho a certeza que esta legenda oral - recolhida em várias versões em tetum, nas quais se podem mesmo encontrar elementos «modemos», alguns nitidamente oitocentistas -, radique exclusivamente numa produção cultural tradicional local. As legendas comportam várias combinações de elementos timorenses e europeus, mas não deixam, de qualquer modo, de chamar a atenção para

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essa outra história a fazer através de «textos» orais, dos mitos às orações, das línguas as práticas culturais.

Se acrescentarmos a estes temários e pistas, outras constelações de dúvidas, sugestões, problemas e ignorâncias, como, por exemplo, as ignorâncias que ressaltam do desconhecimento e da falta de investigação das fontes históricas chinesas, dos reinos muçulmanos da Insulíndia ou das documentações desses holandeses que, apesar de fortes concorrentes, do comércio a religião, não deixaram de ser várias vezes também interlocutores, mesmo até aliados, a quem se recorria, nomeadamente, para encontrar oficinas tipográficas que, como as de Batávia, serviam para imprimir os catecismos utilizados nas missões de Timor ou, mais humildemente, a quem se pedia água e madeira para se poder chegar a Dili ou Lifao, como nos esclarece com clareza esse extenso ((Regimento Dado a Francisco de Mello de Castro, Capitão-Geral das Ilhas de Solor e Timon), de 1718.

Não se escreveu muito sobre a história de Timor. Escreveu-se mesmo pouco, pese embora alguns (poucos) esforços recentes. Do que se oferece escrito, em pouco mais de quatro dezenas de trabalho, predominam ainda, é verdade, os trabalhos em português, conquanto muitos remetam para antigas modalidades de manejar a história enquanto, muitas vezes, justificação de velhos sonhos imperiais em que a história de Portugal era entendida como uma espécie de corolário da historia salzttis universal ... Escrever, por isso, renovadamente, sobre a história de T i o r afigura-se, entre outros investimentos científicos, uma orientação fundamental para os historiadores que se interessam por essa outra parte do nosso mundo, a que nos religamos hoje por razões que, provavelmente, nunca desejámos que pudessem ter ocorrido ... Uma exposição, ademais pequena e modesta, não é normalmente o espaço adequado para aprofundar as investigações que, ao longo dos anos, ficarem fazer. De qualquer modo, esta exposição não deixa de convidar a trilhar alguns precursos que se afiguram preciosos para a compreensão das especificidades da história da Timor e da sua comunicação com a noosa própria história. Comece-se, assim, por calcorrear com alguma atenção esses caminhos das cartografias, cerzindo potulanos e mapas de aparato, a qualificação dos cartógrdos portugueses de Quinhentos com a pormenorização verdadeiramente empresarial dessas cartas feitas para a Companhia Holandesa das Índias Orientais, a partir das décadas finais do século XVI. Repare-se na autonomia com que Timor comparece nestas produções cartográficas que representam também formas de apropriar espaços, de os definir, tanto como navegar e comerciar. Percorram-se, em seguida, algumas lições iconográficas de estampas e desenhos que importa completar também com as comunicações oficiais de capitães e governadores, a que se podem somar as epistolografias de missionários e sacerdotes. Uma bibliografia já importante, convocando diferentes materiais, temas e formatos completa ainda, com interesse, este projecto de Exposição.

A História de Timor e a Presença Portzcgttesa na Insulíndia se preferiu chamar a esta mostra. E a história é, no entanto, recorde-se a lição de Lucien Febvre, filha do seu tempo, do presente, e o presente de Timor não pede, mas exige, que também os universitários e investigadores que se dedicam as ciências sociais e humanas, incluindo aqueles que cultivam os estudos do passado, passem rapidamente do mostrar para o investigar, da observação para a acção - pesquisando, discutindo, escrevendo ...-,

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exigindo principalmente o alargamento da investigação crítica sobre Timor, o que é absolutamente indissociável de exigir a liberdade e a autodeterminação sem as quais também o trabalho científico não é livre, antes escraviza ...

Apesar de pequena e modesta, esta exposição começou a nascer graças aos esforços de muitos. Não seria, de todo, realizável sem o trabalho dedicado e qualificado da Dra. Isabel Leite, da direcção da Biblioteca Central da Faculdade de Letras do Porto, do director da Biblioteca, Dr. João Emanuel, do apoio do Dr. Rui Augusto Gomes e da mobiliiação empenhada daqueles e daquelas que diariamente trabalham sem olh& a sacrificios e horários no Gabinete de Apoio a Projectos (Gapro) e no Centro Leonardo Coimbra. Estima pelo apoio constante deve também dirigir-se ao Conselho Directivo desta Faculdade, na pessoa do seu presidente, Prof Doutor Rui Sobra1 Centeno. Esta exposição, dos livros a cartografia, mais simplesmente, dos expositores aos pequenos e grandes passos de procura e pesquisa que foram permitindo recolher e seleccionar materiais, não se tomaria realidade sem o apoio do Instituto Português da Juventude e da Caixa Geral de Depósitos. Por fim, nada disto, afial, faria sentido sem essa «estradia» mistura de sonho e coragem, utopia e abnegação que se concentrou poderosamente no Prof. Doutor António Barbedo de Magalhães.

Porto, 12 de Julho de 1997

Ivo Carneiro de Sousa

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1. - 1402: Kangnido, mapa-mundo realizado por cartógrafos coreanos e que representa a mais antiga carta feita no Extremo Oriente que chegou até nós.

2. -- 1466. Planisfério, mapa-mundo que segue maioritariamente as lições da Geografía de Ptolomeu, nomeadamente apresentando a África ligada à Ásia por uma longa faixa de terra.

3. - 1493: Hartmann Schedel, Liber Ckronicarum, mapa-mundo em que se mostram monstros antropomórf~cos das terras desconhecidas e a carta dos espaços habitados e conhecidos.

4. - 1511: Mapa-mundo, prancha do atlas de Cláudio Ptolomeu, Liber Geographiúe cum tabulis et universsalifigura, Veneza, 1511.

5. - 1513 (c.): Francisco Rodngues, índias Orientais com as Molucas, carta incluída no Livro de Francisco Rodrigues que apresenta a primeira representação cartográfica portuguesa de Timor.

6. - 1513 (c.): Francisco Rodrigues, índias Orientais com as Molucas, pormenor ampliado.

7. - 1513 (c.): Francisco Rodrigues, índias Orientais com as Molucas, pormenor ampliado em que se destaca a legenda: «a ilha de timor onde nasce o sândalo».

8. - 1519: Lopo Homem - Reinéis, Insulíndia, pormenor do chamado «Atlas Millem. Na enorme profusão de ilhas com que se procura representar a Insulíndia destaca-se no canto inferior direito a legenda «ilha de timom.

9. - 1542: Jean Rotz, Insuiindia, carta portulana suleada (organizada no sentido sul-norte) publicada no Livro de Hidrografía e que parece remeter para a escola cartográfiea de Dieppe.

10. -- 1548. Gemma Frisius, Mapa-mundo, carta publicada no Libro de Ia Cosmographia de Peter Apiunrrs.

11. - 1556: Guillaume de Testn, Grande Java, mapa da escola cartográfica de Dieppe em que a ilha de Java se representa como um grande continente de que se destacam, entre outras pequenas ilhas, a Traporbana (Samatra), Timor e as Molucas.

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12. - 1560 (c.): Anónimo, Golfo de Bengala, carta incluída no Livro de Marinharia

13. - 1560 (c.): Anónimo, Insulíndia, carta incluída no Livro de Marinharia.

14. - 1565 (c.): Sebastião Lopes, Extremo Oriente, carta do Atlas Universal.

15. 1570: Abraham Ortelius, India Oriental, mapa publicado no famoso Tlteatrum Orbis Terrarum

16. - 1576: Femão Vaz Dourado, Extremo-Oriente e Insulíndia, carta no 12 do Atlas, reproduzida segundo o Códice 171 da Biblioteca Nacional de Lisboa.

17. - 1576: Fernão Vaz Dourado, Camboja, Siáo, Borneo, Nova Guiné, Java e Timor, carta no 13 do, Atlas, reproduzida segundo o Códice 171 da Biblioteca Nacional de Lisboa.

18. 1576: Fernão Vaz Dourado, ampliação da carta anterior.

19. - 1584: Frontespício da edição da Geografia, de Ptolomeu, do célebre Gérard Mercator.

20. - 1587: Rumold Mercator, Mapa-mundo, carta publicada no Orbis terra! compendiosa descriptio pelo terceiro filho de Gérard Mercator, exibindo a primeira utilização conhecida de uma projecção equatorial estereográfica transversal.

21. - 1598: Abraham Ortelius, Mar Pacij(ic0 a que se chama vulgarmente Mar do Sul, mapa estampado no Theatrum Orbis Terrarum e no qual o célebre cartógrafo e empresário holandês destaca a Nova Guiné como uma ilha separada dessa «Terra Austral ou Magalhânica, ainda não descoberta».

22. - 1618: Hessel Gerritsz, Austrália e Insrilíndia, mapa para a Companhia Holandesa das Índias Orientais. Este trabalho cartográfico realizado pelo cartógrafo chefe da Companhia reflecte os primeiros reconhecimentos costeiros do novo continente que os navegadores holandeses começaram a visitar desde 1606.

23. - 1656: André Pereira dos Reis, Solor e ilhas adjacentes, mapa que se encontra na obra intitulada Livro em que se verá vários discursos, trabalho realizado em Macau.

24. - 1656: André Pereira dos Reis, Timor e ilhas adjacentes, mapa que representa o primeiro levantamento cartográfico autónomo do território timorense.

25. - 1681: José da Costa Miranda, Áfica Oriental e Ásia, mapa do Índico realizado por um dos últimos grandes cartógrafos portugueses, influenciado pelos trabalhos de João Teixeira Albernaz II e pela escola holandesa.

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26. - 1700: Pieter Goos, O Indico e o Extremo Oriente, mapa em pergaminho para a Companhia Holandesa das Índias Orientais.

27. - 1841: 6. F. ~ r u c h l e ~ , Ásia, carta do Cruchley's Zmproved Atlas for Schools and Families.

28. - 1849: A. Houzé, Oceania, carta do Atlas Historique et Géographique de I'Océartie.

29. Século XIX (finais): TIi. Duvotenay, Znsulíndia.

30. Século XX (princípios): Sudeste Asiático e Possessões Europeias, carta original do Atlas Grosselin-Delamarche

31. Século XX (princípios): Keith Johnston, Oceania.

32. s./d.: Oceania, carta portuguesa do Atlas de Geographia Universal.

33. 1514 (c.): Francisco Rodrigues, Samadenga (Ilha das Flores), cartas panorâmicas mostrando o meio da parte leste da ilha das Flores e a ilha de Raja, sendo possível que a aldeia apresentada corresponda a Mausambi.

34. Século XVI (meados): Gente que habita nas ilhas de Maluco são gentios chamam-se malucos: destas ilhas vem o cravo, Códice Casanatense, est. LXXIí.

35. Século XVI (meados): Gente do reino de Jaoa Gentios. Chamam-se Jaos, Códice Casanatense, est. LXXlE

36. Século XVI (meados): Gente da ilha de Banda onde vem a noz moscada e a maça Sãogentios chamam-se bandaneses, Códice Casanatense, est. LXXIV.

37. Século XVI (meados): Gaspar Correia, Malaca, reprodução do desenho oferecido nas Lendas da Índia

38. Século X W : Cidade de Malaca na Índia, reprodução de uma gravura alemã.

39. Século X W : Malaca, reprodução de uma gravura portuguesa de autor desconhecido.

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40. - 1635: António Bocarro, Maluca, desenho oferecido no Livro das Plantas de Todas as Fortalezas, Cidades e Povoações da índia Oriental.

41. - 1635: António Bocarro, Solor, desenho oferecido no Livro das Plantas de Todas as Fortalezas, Cidades e Povoações da índia OrientaL

42. - 1636: Demonshaçáo das Ilhas de Maluco, desenho oferecido pelo Livro do Estado da índia Oriental, de Pedro Barreto de Resende.

43. - 1727: Planta do Cailaco, documento que ilustra uma das mais importantes revoltas timorenses contra o domínio português na primeira metade do século XVIü, na zona noroeste de Timor entre as ribeiras de Lois, Lamaquito e Marobo.

44. - 1727: Planta do Cailaco, cinco pormenores ampliados a partir das sugestões de um estudo de Ruy Cinatíi, Explorações Botânicas em Timor, Lisboa, 1950, pp.13-14.

45. Século XWII: Guerreiro timorense, gravura alemã de autor desconhecido.

46. Século XM: Arauto de Timor, gravura de autor desconhecido.

47. Século XM: Combafe simulado de guerreiros de Ombai, gravura publicada na revista «Voyage».

48. Século XM: Uma rua de Baiávia e Caudilho javanês, gravuras publicadas na revista «Pittoresque».

49. Século XM: Vista de Surabaya e residência em Baniu-Vangui, gravuras publicadas na revista «Voyage».

50. Século XM: Casas de Sumaíra e Chefe de Batu-bara e seusfilhos, gravuras publicadas na revista d'ittoresque~.

51. Século XM: Casa Malaia, Casa de camponeses javaneses e Casa de um caudilhojavanês, gravuras publicadas na revista «Pittoresque».

52. Século XM: Ilha de Timor - Vista do Bazar de Coupang, estampa da «Colecção de gravuras portuguesas».

53. s./d.: Armas da ViIIa de Dilly, gravura que, no reverso, indica que «A villa de DiUy, na ilha de Timor, tem por brasão 5 alabardas atadas com uma fita azul clara, tudo em fundo de prata».

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1514, Janeiro, 6 - Malaea: Carta de Rui Brito Patalim a D. Afonso de Albuquerque em que se oferecem as primeiras notíéias escritas conhecidas em português sobre Timor (Arquivos NacionaisiTorre do Tombo, Corpo Cronológico 1-14-32, fl. 8r.).

1514, Janeiro, 6 - Malaea: Carta de Rui de Brito Patalim ao rei D. Manuel apresentando as primeiras noticias do comércio de Timor (Arquivos Nacioizais i Torre do Tombo, Corpo Cronológico 1-14-49).

1516 (e.): Descrição da Ilha de Timor no 'Livro do Que viu e Ouviu no Oriente' de Duarte Barbosa (Duarte Barbosa, Livro do Que Viu e Ouviu no Oriente, ed Luis Albzrqzierqzie e Maria Augusta Veiga de Sousa, Lisboa, 1989, p.151).

1518, Agosto, 20 - Malaca: Carta de Afonso Lopes da Costa ao rei D. Manuel referindo o afastamento entre os reis de Banda e Timor e os Muçulmanos (Arquivos NacionaisiTorre do Tombo, Gaveta 15-21-16, fl 8v.).

1539: Descrição de Timor nas 'Cousas e Partidas da Índia' de Francisco Macio Camerte (Biblioteca Nacional de Lisboa, Cod. 11008, $66).

1559, Novembro, 24 - Goa: Carta do Padre Luis de Fróis informando que um dos Reis de Timor havia escrito ao Padre Baltasar Dias a solicitar um religioso (Biblioteca da Ajuda de Lisboa, 49-IV-49, jZ. 130v.).

1559, Dezembro, 3 - Malaca: Carta do Padre Baltasar Dias ao Provincial rla Companhia na índia ofmecendo amplas noticias sobre Solor e Timor (Biblioteca Nacional de Lisboa, Fundo Geral, no 4534).

1560, Dezembro, 12 - Goa: Carta do Padre Luis de Fróis em que se sumaria em termos panorâmicos a situação da Missão da Companhia de Jesus nas regiões da Índia e da Insuiinditz (Biblioteca ah Ajuda de Lisboa, 49-N-50,fls. 331-312v.).

1561, Dezembro, 2 - Malaea: Carta do Padre Jerónimo Fernandes com referências ao Comércio e Missionação da Insrclindia (Biblioteca da Ajuda de Lisboa, 49-IV-50, fls. 402v., 403r.).

1563: Colóquio Quadragésimo Nono De Três Maneiras de Sândalo (Garcza da Orta, Colóquios dos Simples e Drogas da Índia, Goa, Ioannes de Endem, 1563)

1566, Novembro - Malaea: Carta do Padre Lourenço Peres ao Padre Gomes Vaz dando nobbcias da missionação de Solor e Timor (Biblioteca da Academia das Ciências de Lisboa, Cartas do Japão, WII, fls. 354-355v.).

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1571, Setembro, 14 - Goa: Privilégio concedido aos Religiosos da Ordem de São Domingos para nomearem o Capitão de Solor (Colecçc(o particular do ProJ: Charles R. Boxer).

Segunda Metade do Século XVI (s.il., s./d.): Carta de António Galvão, capitão de Ternate, à rainha D. Catarina descrevendo sumariamente a Znsulindia (Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, Gaveta 18-2-46).

1583, Março, 18 - Lisboa: Nomeação régia, por Filipe ZZ, de António de Andria para Capitüo das ilhas de Solor c Timor (Arquivos NacionaisiTorre do Tombo, Chancelaria de D. Filipe i, Livro 28, J1.81-81v.).

1589, Fevereiro, 6 - Lisboa: Carta Régia de Filipe ZZ ao Vice-Rei da Índia, D. Duarte de Meneses, em que se redefinem as Ordinárias dos Dominicanos de Solor e Timor (Antigo Arqzrivo Histórico do Estado da jndia, Livro das Monções, no3-A.,

fl336v.).

1609: A Missionaçüo de Solor e Timor pelos Dominicanos, segnndo a 'Etiópia Oriental' de Frei João dos Santos (Fr. João dos Santos, Etiópia Orienfal, Évora, Manuel de Lira, 1609, II Parte, capítulo IV).

Primeiro Quartel do Século X W : Descrição de Timor num Caderno Manuscrito de 'Noticias da índia' (Biblioteca Nacional de Lisboa, Fundo Geral, n0465's.37v.-39v.).

1635: Viagens de Macau para Solor e Descrição da Fortaleza de Solor no 'Livro das Plantas de Todas as Fortalezm, Cidades e Powações do Estado da jndia Oriental' de António Bocarro (António Bocarro, O Livro das Plantas de todas as Fortalezas, Cidades e Povoações do Estado da Índia Oriental, ed. Isabel Cid, Lisbon, 1992, pp.270-273).

1718, Janeiro, 8 - Goa: Regimento dado a Francisco de Mello de Castro, C a p i m Geral das Zlhas de Solor e Timor (Biblioteca Nacional de Lisboa, Cod. 8548).

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