[mci] sistema de injecão e ignição eletrônica

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SISTEMAS 4AF / 5NFB / 5NP / 5NR / 4LV - RESUMO

SISTEMA DE INJEO E IGNIO ELETRNICA - 4AF / 5NFB / 5NP / 5NR / 4LVB/SV

RESUMO DAS CARACTERSTICAS TCNICAS

A. TCNICA 2003

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SISTEMAS 4AF / 5NFB / 5NP / 5NR / 4LV - RESUMO

GENERALIDADES 4AF: O sistema de Injeo / Ignio MAGNETI MARELLI 4AF constitudo de um conjunto integrado de ignio digital com avano e distribuio esttica e injeo de combustvel seqencial mltiplo fasado. O sofisticado sistema de gerenciamento da central eletrnica reconhece eventuais erros dos componentes e substitui por valores de emergncia, comunica-se com o Body Computer (BC) liberando o comando para o led indicador de avarias presente no painel do veculo. O sistema dotado de uma funo autoadaptativa que compensa desvios referentes a envelhecimento do motor, variaes no processo produtivo e vcios de conduo. A diagnose do sistema realizada por um equipamento especifico para este fim que deve ser conectado ao Body Computer, no conector OBD, para ter acesso s informaes da central de Injeo. O sistema 4AF est em condies de dosar a mistura ar combustvel prxima a razo estequiomtrica, para regimes de funcionamento do motor, previamente determinados na calibrao do motor. Juntamente com o conversor cataltico instalado na tubulao de escapamento, possibilita manter dentro dos limites previstos as emisses dos gases de combusto. A dosagem estequiomtrica obtida utilizando-se uma sonda lambda instalada na tubulao de escape. A central obtm informaes da quantidade de oxignio nos gases de combusto, dosando a quantidade de combustvel injetado. O combustvel injetado diretamente no coletor de admisso prximo as vlvulas de admisso a uma presso constante de 3,5 Bar. O comando dos injetores do tipo seqencial fasado. PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO O Tj (tempo de injeo) obtido a partir de um mapa da central e varivel em funo da rotao do motor e presso no coletor de admisso. Os sensores presentes no sistema possibilitam a correo da estratgia para todas as condies de funcionamento do motor. O sistema de ignio do tipo descarga indutiva com controle de tempo de conduo comandado por um mdulo de potncia integrado na central. O avano da ignio calculado a partir do regime do motor e da quantidade de ar aspirada. O controle da detonao executado pela central em funo de informaes enviadas pelo sensor de detonao instalado no bloco do motor, e executada individualmente. O controle de mnimo executado pelo motor de passo ( atravs de um bypass pela borboleta de acelerao) e pela variao do ponto de ignio. Funes adicionais de autodiagnose, recovery, code e comunicao com o body computer esto presentes no sistema. O sistema de injeo/ignio eletrnica 4AF memoriza as falhas ou erros ocorridos em uma memria voltil RAM, quando o motor desligado a central mantm os sensores energizados ( POWER LATCH ) durante 30 seg. para que estes erros sejam transferidos para uma memria no voltil. Neste caso todas as informaes sero mantidas mesmo que seja desligada a bateria.A. TCNICA 2003

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UNIDADE DE COMANDO ELETRNICO 4AF A centralina eletrnica esta localizada no vo do motor e montada diretamente no corpo de borboleta. Sua montagem realizada com tecnologia micro-hibrida e ligada ao chicote do veculo por 02 conectores:

Lado veculo (B) : terminais 1 a 52 Lado motor (A) : terminais 53 a 80O seu processador capaz de dialogar com as outras centralinas do veculo atravs de uma linha CAN de baixa velocidade e processar os sinais provenientes dos vrios sensores a fim de comandar os atuadores de modo a obter o melhor funcionamento do motor. A tecnologia de circuito hbrido com que construda permite reduzir seu peso e as dimenses do circuito eltrico e ao mesmo tempo aumentar suas funes (CAN, OBD, DIAGNOSE, etc. ). Os componentes utilizados e a arquitetura da centralina so projetados para obter-se a melhor performance trmica e de resistncia a vibrao. Por este motivo possvel a sua montagem junto ao corpo de borboleta, consequentemente sobre o motor. Como caracterstica do software composta de uma srie de mdulos integrados :

Mdulo de base controla os sinais provenientes dos

sensores, comando os atuadores e gerencia as estratgias de diagnose.

Mdulo aplicativo realiza as estratgias de controle do motorA vantagem do sistema modular obter-se a mxima flexibilidade do emprego de vrios controles sem prejudicar o funcionamento global do sistema. Com estes clculos e a informao do sensor de temperatura de gua comanda:

Os injetores dosa o tempo de injeo Motor de passo As bobinas de ignio A eletrovlvula do canister compressor do ar condicionado Eletroventilador de 02 velocidades Led indicador de temperatura Led indicador de avarias do sistema

A. TCNICA 2003

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O sistema 4AF possui uma funo especial que possibilita reconhecer a fase de admisso do motor sem a utilizao do sensor de fase, esta estratgia conhecida como sensor de fase software. ESTRATGIAS DA CENTRALINA 4AF PARTIDA DO MOTOR: Durante a partida do motor a central comanda as primeiras injetadas simultaneamente em todos os cilindros (full-group) para reduzir o tempo de partida. Aps a entrada do motor em funcionamento a central atravs de uma estratgia de software passa a comandar os injetores de forma seqencial fasada. Esta estratgia consiste na variao dos tempos de injeo de cada bico afim de identificar a ignio do 1 cilindro. ACELERAO: Na fase de acelerao, a central aumentar adequadamente a quantidade de combustvel requerida pelo motor. O tempo de injeo base multiplicado por um coeficiente em funo da temperatura de gua, da velocidade de abertura da borboleta de acelerao e do aumento da presso no coletor de admisso. Caso a variao brusca no tempo de injeo seja necessria quando o injetor j esteja fechado a central comanda a reabertura ( extra pulso ), para poder compensar o titulo da mistura com a maior rapidez. Com normas mais severas sobre emisses tem-se desenvolvido estratgias mais sofisticadas de software, como neste caso a do filme fluido. O software esta apto a controlar o volume de combustvel injetado, considerando o percentual condensado no duto de admisso e sua respectiva taxa de evaporao. CUT - OFF: A estratgia de cut-off ser ativada sempre que a rotao do motor superar a quente 1500 rpm. A central desabilita a funo de cut-off quando a rotao do motor atinge aproximadamente 1400 rpm. Durante a estratgia de cut-off comum que a central tambm realize a estratgia de dash pot, para reduzir a variao de torque imposta pelo motor ( menor freio motor). Na fase de aquecimento do motor a estratgia de cut off habilitada em rotaes mais elevadas. LIMITE DE ROTAO DO MOTOR: Quando a rotao do motor supera por mais de 10 segundos o valor de 6700 rpm ou instantaneamente o limite de 6900 rpm, o motor entra na faixa de funcionamento crtico. Em tais condies a central desativa o funcionamento dos injetores, restabelecendo o funcionamento logo que a rotao sair do regime crtico.A. TCNICA 2003

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COMANDO DA BOMBA DE COMBUSTVEL: Para que haja o acionamento da bomba de combustvel necessrio uma tenso mnima de 10V e uma rotao mnima do motor de 228 rpm. Aps 4 segundos com chave na posio marcha, caso no haja sinal de rotao a bomba ser desativada. AUTOADAPTAO: Em caso de substituio da central recomendado funcionar o motor em marcha lenta por alguns minutos (motor quente) para permitir a central memorizar as correes, enquanto que para as demais condies de funcionamento do motor a memorizao ocorrer naturalmente. INJETORES So do tipo Top-feed monojato para motores 8V com presso de 3,5 Bar, para criar uma pulverizao com alvo de jato de 15. Caractersticas do injetor

Alimentao 12 V Negativo ( Duty cycle ) comandado pela centralina atravs doconector A ( LM )

Resistncia eltrica: 13,8 a 15,2 a 20CINTERRUPTOR INERCIAL Localizado ao lado do pedal da embreagem. Envia um sinal negativo para a bomba . Em caso de impacto do veculo o interruptor desarma cortando a alimentao negativa da bomba, para reativ-lo deve-se pressionar a esfera at ouvir um click. SENSOR DE POSIO DE BORBOLETA ( IPF 2C ) CARACTERSTICAS DO SENSOR:

ngulo de trabalho: 0 a 83,7 Terminais:1. Massa

2. Positivo ( 5V ) via central 3. Sinal

Teste: Alimentao 5V entre terminais 1 e 2 Sinal: 0 a 950mV entre os terminais 1 e 3A. TCNICA 2003

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MOTOR DE PASSO ( IB 01 ) um atuador de posio, com elevada preciso e boa resoluo, utilizado para controle do regime de marcha lenta e transitrios. Atua nas seguintes estratgias:

Fase de partida Fase de regulagem trmica Motor em temperatura normal Desacelerao

SENSOR DE PRESSO E TEMPERATURA DO AR ( TPRT 03) um sensor que faz duas medidas diretamente no coletor de admisso:

Presso absoluta Temperatura do ar

Estas informaes servem para a centralina calcular o tempo de injeo e o avano de ignio. O sensor integrado montado diretamente no coletor de admisso, esta soluo permite eliminar o tubo de ligao garantindo uma resposta mais rpida frente a variao da vazo de ar no coletor O sensor de presso constitudo de uma ponte de Wheatstone serigrafada em uma membrana de material cermico. Uma face desta membrana exposta a uma cmara com vcuo e a outra exposta a presso do coletor, a diferena entre as presses gera uma variao de resistncia que informada a central. O sensor alimentado com uma tenso constante de 5V. O sensor de Temperatura do Ar um termistor do tipo NTC (coeficiente de temperatura negativo). A alimentao do sensor varia em funo da resistncia do termistor. Este valor pode variar de 0 a 5V.( R: 6k a 0,6K ) SENSOR DE ROTAO O sensor de rotao do tipo eletromagntico ( variao de fluxo varivel ) e utilizado pela central para realizar o clculo da rotao e reconhecimento do PMS. CARACTERISTICAS DO SENSOR:

PMS: 17 Dentes aps a falha de 02 dentes Folga entre sensor e roda fnica: 0,5 a 1,5 mm Resistncia eltrica: 578 a 782 Tenso de trabalho: 1 a 5V ( Voltmetro em posio alternada )A. TCNICA 2003

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SENSOR DE FASE - SOFTWARE O sistema no possui o sensor de fase e para garantir o correto funcionamento do sistema seqencial fasado a central utiliza uma estratgia de fase software. Nesta estratgia a central reconhece o primeiro cilindro da seguinte forma:

Memoriza o ltimo cilindro em fase de aspirao quando sedesliga o motor

em cerca de 5 segundos da partida do motor , mediante a supresso da alimentao de combustvel do 1 cilindro. Quando o motor parte a rotao lanada para 1500 rpm e cai para a rotao de marcha lenta, cerca de 850 rpm. Neste intervalo a central corta a injeo de combustvel para o 1 cilindro de 2 a 3 vezes consecutivas. se a rotao cair cerca de 200 rpm, a central reconhece a fase do 1 cilindro. A partir da o mapa de injeo mantido na seqncia ( 1342 ). Este procedimento se repete em desaceleraes de 1400 a 1000 rpm. Esta operao imperceptvel e permite a central identificar o primeiro cilindro e realizar a perfeita fasagem e distribuio do combustvel. SENSOR DE TEMPERATURA DE GUA um sensor do tipo NTC. A central utiliza esta informao para correo do tempo de injeo e do avano de ignio. Por esta informao estar disponvel para os outros mdulos via linha CAN, este sensor tambm responsvel pela informao ao painel de instrumentos e comando do eletroventilador. montado no coletor integrado em um suporte plstico. CARACTERISTICAS DO SENSOR:

Confirma a correta fasagem

Alimentao: 5,0 +/-0.25V Resistncia eltrica:20C -- 2,5K

90C -- 0.2K

SENSOR DE OXIGNIO ( SONDA LAMBDA ) O sensor utilizado uma sonda de zircnio do tipo Planar com 04 fios e resistncia de aquecimento. TERMINAIS DO CONECTOR: 1. Sinal da sonda 2. Negativo ( Ref.. Sinal ) 3. Negativo para resistncia de aquecimento 4. Positivo 12V do Heater ( aquecedor ) proveniente do rel principal RESISTNCIA ELTRICA: 4,6 20CA. TCNICA 2003

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SENSOR DE VELOCIDADE DO VECULO O sensor esta posicionado na sada do diferencial, em correspondncia com a junta do semi-eixo esquerdo e transmite ao BC a informao relativa a velocidade do veculo. O sensor do tipo Hall transmite 16 impulsos por rotao. Com base na freqncia dos impulsos possvel conhecer a velocidade do veculo. CARACTERSTICAS DO SENSOR:

Alimentao: 12V Freqncia varivel Duty cycle: 50% O teste do sensor deve ser realizado atravs dos terminais G eL do conector D4 Preto no N Vo Motor

G negativo

L Sinal

ELETROVLVULA DO CANISTER ( EC2 ) Esta eletrovlvula responsvel por deixar passar os vapores de combustvel armazenados no reservatrio canister para serem queimados no motor. Seu funcionamento comandado diretamente pela central eletrnica que envia em Duty cycle o negativo. CARACTERSTICAS:

Alimentao: 12V Resistncia eltrica: 20 Amplitude do sinal de comando: Vbat Duty cycle: varivel Freqncia : varivelINTERRUPTOR DO FREIO Interruptor normalmente fechado. Quando o pedal do freio estiver desacionado, o excntrico em plstico no eixo do pedal estar acionando o contato esfrico do interruptor mantendo-o em circuito aberto. Ao acionar o pedal do freio o excntrico em plstico no eixo do pedal libera o contato esfrico, fechando o contato eltrico. Desta forma enviado um sinal positivo (+15 ) para o BC atravs do terminal 2 conector Y. O interruptor de freio inibe o Dash Pot no momento da frenagem,, favorecendo a desacelerao.

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CIRCUITO DE IGNIO Fazem parte do circuito de Ignio:

Bobinas de ignio Sensor de detonao

O circuito de ignio a descarga indutiva do tipo esttico com mdulos de potncia incorporados a central eletrnica. Durante a fase de partida do motor a central calcula o avano em funo da rotao do motor e da temperatura da gua. Aps a partida o avano calculado em funo da rotao do motor, presso absoluta e corrigido em funo da temperatura da gua posio de borboleta e sensor de detonao. As velas dos cilindros 1-4 e 2-3 esto ligadas diretamente ( duas a duas ) por meio de cabos de alta tenso aos terminais do secundrio das bobinas. SENSOR DE DETONAO A central registra a presena do fenmeno da detonao atravs da elaborao do sinal proveniente do respectivo sensor. A central confronta continuamente os sinais do sensor com um valor limite que por sua vez continuamente atualizado para considerar os desgastes do motor. Caso haja a detonao a central atrasa o avano de ignio de 3 a 6, e restabelece novamente o avano de 0,8 em 0,8. No caso da detonao continuar uma estratgia habilitada para a central alterar o mapa de ignio e eliminar o fenmeno. A correo do avano realizada individualmente por cilindro reduzindo o ponto de ignio at que a detonao cesse. O correto aperto do sensor de detonao ao bloco do motor (19,6 +/- 4,9 Nm ) deve ser cuidadosamente respeitado, com a possibilidade de se alterar as caractersticas de rigidez do conjunto ou mesmo danificar o cristal piezoeltrico. TERMINAIS DO CONECTOR: 1. Sinal do sensor de detonao 2. Negativo do sensor AUTODIAGNOSE LUZ ESPIA : A luz de anomalia do sistema de injeo eletrnica encontra-se no quadro de instrumentos que diretamente alimentado pelo BC atravs do conector D e F. A luz permanecer acesa quando:

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chave de ignio colocada em marcha. Permanece acesa 04 seg. realizando o check do sistema;9

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detectado um erro pela central eletrnica; realizado procedimento de partida de emergncia do sistemaCODE atravs do pedal do acelerador. SISTEMA CODE ( 2 GERAO ) Novo sistema Rolling Code criptografado, que proporciona maior segurana. A cada partida do motor, o computador de bordo, gera um novo cdigo de segurana. O veculo sa de fbrica com 02 chaves de ignio com o CODE programado, no sendo necessrio, qualquer procedimento de memorizao, ou programao por parte do concessionrio. Caso o proprietrio do veculo necessite de chaves adicionais, este dever dirigir se at um Servio Autorizado MAGNETI MARELLI com todas as chaves e o CODE CARD. Atravs do equipamento especifico ( no existe mais a chave master ) o servio autorizado ir efetuar a memorizao das chaves ( mnimo 02 e no mximo 08 ), tanto as novas quanto as que o proprietrio j possu. AO SE REALIZAR O PROCEDIMENTO DE MEMORIZAO DAS CHAVES, O SERVIO AUTORIZADO DEVER MEMORIZAR TODAS AS CHAVES QUE O CLIENTE POSSUI. SE UMA CHAVE FOR DEIXADA DE FORA DURANTE O PROCEDIMENTO, ESTA CHAVE NO PODER MAIS SER MEMORIZADA !!! Neste sistema ( 2 gerao ),tambm possvel realizar o procedimento de PARTIDA DE EMERGNCIA. ESTRATGIAS DE FUNCIONAMENTO 1. Ao se colocar a chave de ignio na posio MAR , a central de injeo solicita da central CODE, localizada dentro do BC, o cdigo para habilitar o funcionamento do motor. 2. A central CODE solicita ao transponder o cdigo de identificao 3. O transponder envia a central CODE este cdigo 4. A central CODE compara o cdigo recebido do transponder, com o cdigo que ela possui. Estando o resultado dentro do esperado, passa para a segunda fase, onde sero verificados e comparados os cdigos secretos de central CODE e do transponder. 5. Caso o resultado no esteja dentro do esperado, a central de CODE energiza o led de sinalizao no quadro de instrumentos indicando a existncia de avarias. Neste caso no habilitada a partida do motor. 6. A central CODE e o transponder utilizam o secret key e o random code, para realizarem o clculo do polinmio f 7. O transponder realiza a primeira comparao, e em seguida verifica se o resultado por ele obtido igual ao calculado pela central CODE. Caso o resultado no seja o mesmo habilitado o led no quadro de instrumentos indicando avarias. Neste caso no habilitada a partida do motor.A. TCNICA 2003

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8. Os resultados obtidos no clculo do polinmio f, realizado pela central CODE e da comparao realizada pelo transponder, so inseridos em um novo polinmio g juntamente com o secret key 9. Ao resultados referentes ao clculo do polinmio g , realizados pela central CODE e pelo transponder, so comparados pela central CODE. A central CODE compara o polinmio g , por ela calculado, com o polinmio calculado pelo transponder. Os dois resultados devero ser iguais. Depois desta verificao o BC envia o cdigo de habilitao para a central de injeo, habilitando o funcionamento do motor. 5NFB CENTRAL DE CONTROLE MOTOR - 5NFB A central eletrnica esta localizada no vo motor, sua montagem realizada com tecnologia micro-hbrida SMD - (Stampato ad alta Densit di Componenti). O seu processador capaz de processar os sinais provenientes dos vrios sensores a fim de comandar os atuadores e obter o melhor funcionamento do motor. A tecnologia de circuito hbrido com que construda permite reduzir seu peso e as dimenses do circuito eltrico e ao mesmo tempo aumentar suas funes. Os componentes utilizados e a arquitetura da Centralina so projetados para a melhor performance trmica e de resistncia a vibrao. ESTRATGIAS 5NFB PARTIDA DO MOTOR: Durante a partida do motor a central comanda as primeiras injetadas simultaneamente em todos os cilindros (full-group) para reduzir o tempo de partida. Aps a entrada do motor em funcionamento a central atravs de uma estratgia de software passa a comandar os injetores de forma seqencial fasada. Esta estratgia consiste na variao dos tempos de injeo de cada bico afim de identificar a ignio do 1 cilindro. ACELERAO: Na fase de acelerao, a central aumentar adequadamente a quantidade de combustvel requerida pelo motor, elaborando os sinais provenientes dos seguintes sensores: Rotao Posio de borboleta Pedal do acelerador Presso absoluta O tempo de injeo "base" multiplicado por um coeficiente em funo da temperatura de gua, da velocidade de abertura da borboleta de acelerao e do aumento da presso no coletor de admisso.

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Caso a variao brusca no tempo de injeo seja necessria quando o injetor j esteja fechado a central comanda a reabertura ( extra pulso ), para poder compensar o titulo da mistura com a maior rapidez. CUT - OFF: A estratgia de cut-off ( corte de combustvel em desacelerao ) ser ativada sempre que a rotao do motor superar a quente 1500 rpm. A central desabilita a funo de cut-off quando a rotao do motor atinge aproximadamente 1400 rpm. Durante a estratgia de cut-off comum que a central tambm realize a estratgia de "dash pot", para reduzir a variao de torque imposta pelo motor ( menor freio motor). Na fase de aquecimento do motor a estratgia de cut -off habilitada em rotaes mais elevadas. LIMITE DE ROTAO DO MOTOR:

Sempre que a rotao do motor atingir 7000 rpm, habilitada uma estratgia de controle de rotao , onde a central atravs do sistema de corpo de borboleta motorizado impede que a rotao ultrapasse este valor de rotao. Em funo da variao de abertura da borboleta de acelerao os tempos de injeo e o avano tambm so recalculados, mas no haver corte da funo. COMANDO DA BOMBA DE COMBUSTVEL: Para que haja o acionamento da bomba de combustvel necessrio uma tenso mnima de 10V e uma rotao mnima do motor de 250 rpm. Aps 3 segundos com chave na posio 'marcha", caso no haja sinal de rotao a bomba ser desativada. COMANDO CANISTER: A gesto da eletrovlvula do canister feita pela E.C.U. em funo da rotao do motor, do sinal da sonda lambda e da carga do motor. A eletrovlvula em plena potncia permanece totalmente aberta e em desaceleraes totalmente fechada. GESTO DO AR CONDICIONADO: A gesto do sistema de ar condicionado elaborado pela E.C.U., que aps receber a informao de acionamento do ar condicionado do interruptor do painel, efetua uma correo no avano de ignio e na rotao do motor. Em funo do sinal de presso o sistema faz a gesto do corpo motorizado afim de evitar a oscilao da rotao de marcha lenta.A. TCNICA 2003

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Conforme a solicitao do sensor de presso e do sensor de posio do pedal a E.C.U. desativa o condicionador por alguns segundos para facilitar a acelerao rpida do veculo. A gesto do eletroventilador tambm comandada pela E.C.U. ESTRATGI A DE SEGURANA: So as solues empregadas para que em caso de falha ou avaria de um ou mais componentes do sistema (sistema D.B.W.), haja disponvel uma estratgia de emergncia que ser habilitada afim de manter uma condio segura de dirigibilidade. Principais aes de emergncia: Recovery do pedal do acelerador Recovery do mnimo forado Recovery da borboleta D.B.W. Recovery da presso do coletor Segurana de cut - off ( limita a rotao do motor a um valor entre 1100 e 1400 rpm) CORPO DE BORBOLETA:(DRIVE BY WIRE) Serve para a regulagem do enchimento de ar do motor. O posicionamento da borboleta feito atravs de um motor eltrico D.C. que atinge todo o campo de regulagem, desde a posio de Marcha Lenta at a acelerao plena. O motor eltrico a corrente contnua alimentado pela ecu com um comando em PWM a uma freqncia de 1 kHz e uma tenso nominal de 12V (tenso da Bateria). Duas molas de retorno com toro que permite que a borboleta tenha uma abertura quando o D.C. Motor no est sendo alimentado em uma posio de limp-home (7 a 12). A posio da borboleta verificada atravs de um sensor de posio da borboleta com dois potnciometros integrados e alimentados pela ECU com 5V. Com base na tenso de sada, a centralina reconhece a condio de abertura e / ou fechamento da borboleta para corrigir a mistura e administrar o controle do conjunto. O comando do acelerao para a borboleta, feito atravs da ligao eltrica do sensor de posio do pedal do acelerador eletrnico. Em caso de defeito, assinalado pela luz espia de avarias, atribudo a qualquer componente do corpo de borboleta, (potenciometro, D.C. Motor) que esteja prejudicando o funcionamento do sistema e interferindo em sua segurana ao guiar, proceder a substituio de todo o conjunto. No previsto que se faa alguma substituio de componentes (potenciometro, D.C. Motor) do corpo de borboleta. PEDAL DO ACELERADOR ELETRNICOA. TCNICA 2003

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O pedal do acelerador dotado de dois potencimetros integrados em um sensor nico fixado ao suporte do pedal .A alavanca do pedal do acelerador cravada e atravs de uma srie de molas devidamente pr calibradas com batentes mecnicos, para garantir a posio de repouso do pedal e tambm a posio de acelerao total ( pedal ao fundo ). O eixo do sensor cravado ao eixo da alavanca do pedal de acelerao de modo que qualquer movimento desta seja sentido pelos cursores dos potencimetros. Este componente garante o sinal para o corpo de borboleta motorizado em funo da posio do pedal. Por questo de segurana a soluo adotada de ter-se dois potencimetros, com dois sinais para a E.C.U. de controle de motor 5NFB de forma a garantir um sinal confivel e a coerncia entre a posio do pedal e o seu sinal eltrico. Caso a E.C.U. verifique a existncia de incoerncia entre os sinais ou a falta de um deles, passa a atuar em estratgia de "recovery do pedal de acelerao" usando somente um potencimetro, limitando e diminuindo as reaes de torque. CARACTERSTICAS ELTRICAS: Resistncia P1 - ( pin 2 - 3 ) : 1200 +/- 400 a 20 C Resistncia P2 - ( pin 1 - 5 ) : 1700 +/- 700 a 20 C SENSOR DE PRESSO E TEMPERATURA DO AR um sensor que faz duas medidas diretamente no coletor de admisso: Presso absoluta Temperatura do ar Estas informaes servem para a central calcular o tempo de injeo e o avano de ignio. O sensor integrado montado diretamente no coletor de admisso, esta soluo permite eliminar o tubo de ligao garantindo uma resposta mais rpida frente a variao da vazo de ar no coletor. SENSOR DE PRESSO: O sensor de presso constitudo de uma ponte de "Wheatstone" serigrafada em uma membrana de material cermico. Uma face desta membrana exposta a uma cmara com vcuo e a outra exposta a presso do coletor, a diferena entre as presses gera uma variao de resistncia que informada a central. O sensor alimentado com uma tenso constante de 5V. SENSOR DE TEMPERATURA DO AR: um termistor do tipo NTC (coeficiente de temperatura negativo). A alimentao do sensor varia em funo da resistncia do termistor. O valor de referncia de alimentao de 5V. CARACTERSTICAS DO SENSOR DE TEMPERATURA DO AR:A. TCNICA 2003

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TEMPERATURA (C) 20 60 Sensor de P.M.S./RPM

RESISTNCIA ( ) ENTRE 1 e 2 2300 - 2600 500 600

O sensor fixado ao motor prximo a uma roda fnica (de 60 -2 dentes). Aps identificar a posio de P.M.S., o sinal do sensor serve a ECU para:

Comandar a ignio Gerar o sinal de rotao do motor Confirmar o sincronismo em cada rotao do motor atravs doreconhecimento da ausncia de dois dentes. Caracterstica do Sensor Distncia entre sensor e roda fnica: 0,5 a 1,5 mm (no regulvel) Resistencia enrolamento: 1150 a 1400 a 20C SENSOR DE FASE - SOFTWARE: O sistema no possui o sensor de fase e para garantir o correto funcionamento do sistema seqencial fasado a central utiliza uma estratgia de fase software. Nesta estratgia a central reconhece o primeiro cilindro da seguinte forma:

Memoriza o ltimo cilindro em fase de aspirao quando sedesliga o motor

em cerca de 5 segundos da partida do motor , mediante a supresso da alimentao de combustvel do 1 cilindro. Quando o motor parte a rotao lanada para 1500 rpm e cai para a rotao de marcha lenta, cerca de 850 rpm. Neste intervalo a central corta a injeo de combustvel para o 1 cilindro de 2 a 3 vezes consecutivas. se a rotao cair cerca de 200 rpm, a central reconhece a fase do 1 cilindro. A partir da o mapa de injeo mantido na seqncia ( 1342 ). Este procedimento se repete em desaceleraes de 1400 a 1000 rpm. Esta operao imperceptvel e permite a central identificar o primeiro cilindro e realizar a perfeita fasagem e distribuio do combustvel. Sensor de detonao O controle da detonao (SIGMA), para evitar que este fenomeno persista, prevenindo para que no ocorra a quebra de componentes do motor, com a caracterstica de poder acrescentar avano da ignio de forma mapeada atA. TCNICA 2003

Confirma a correta fasagem

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que reaparea o incio da detonao (ponto de mximo rendimento do motor) cilindro por cilindro. Este controle pode oferece uma reduo de consumo de combustvel em torno de 2%. N DO BODY COMPUTER Para aumentar a proteo contra a tentativa de furto, o veculo possui um sistema eletronico de bloqueio do motor FIAT CODE de 2a gerao. A parte eletronica do sistema Fiat Code concentrada na centralina Body Computer. O sistema code constitudo de duas chaves eletronicas, uma rede CAN de comunicao com a centralina de controle do motor, antena no comutador de ignio e Code Card para procedimento da partida de emergncia.

Introduo 5NPA Central IAW 5NP gerencia o funcionamento do motor D4D (motor gasolina 996 cc - 16 vlvulas) aplicado no 206 MERCOSUL, a partir de parmetros de presso e rotao. A Central especfica e gerencia as funes seguintes:

Torque motor Injeo multiponto seqencial fasada Ignio esttica Corpo de borboleta motorizado (DBW) Sistema de arrefecimento EOBD normas EURO 2 Dilogo com outras centrais( verso FULL MUX) Componentes do Sistema - Central 5NP A Central de Controle do Motor (CCM) esta montada na parte posterior do coletor de admisso, e sua construo realizada com tecnologia micro-hbrida SMD - (stampato ad alta densit di componenti). A tecnologia de circuito hbrido com que construda permite reduzir seu peso e as dimenses do circuito eltrico e ao mesmo tempo aumentar suas funes. Os componentes utilizados e a arquitetura da centralina so projetados para a melhor performance trmica e de resistncia a vibrao. Possui dois conectores com 96 pinos. Alimentao da central na verso sem Rede CANA. TCNICA 2003

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alimentada por um rel duplo que fornece as seguintes alimentaes: 1) O primeiro rel comanda os seguintes elementos:

A central de injeo Sonda lambda

2) O segundo rel comanda os seguintes elementos:

Mdulo de combustvel CCM (mdulo de potncia) Rel de comando do eletro-ventilador

Os dois rels so comandados pela CCM (que alimentada permanentemente pela positivo da bateria). Aps o corte da ignio, o rel duplo permanece alimentado por 30 segundos, podendo ficar at 10 minutos em caso de ps-arrefecimento. Alimentao da central na verso multiplexada (FULL MUX) A alimentao da central fornecida pela bateria (12 v) via BSM (Central de distribuio eltrica - localizada no cofre do motor). A funo do rel duplo esta integrada no BSM. O BSM comanda os seguintes elementos:

Central de injeo Sonda lambda (aquecimento) Mdulo de combustvel CCM (mdulo de potncia) Rel de comando do eletro-ventilador Eletrovlvula do cnister

Aps o corte da ignio, o BSM permanece alimentado por 30 segundos, podendo ficar at 10 minutos em caso de ps-arrefecimento. Componentes do Sistema - Sensores 1) Sensor de presso absoluta Est montado sobre o coletor de admisso, e alimentado pela central com 5 volts. do tipo piezo-resistivo, e fornece um sinal analgico, proporcional presso medida no interior do coletor. Possui uma junta de vedao que deve ser substituda aps cada desmontagem do sensor. O conector possui 3 pinos.A. TCNICA 2003

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Pino A: massa Pino B: sinal Pino C: 5 volts 2) Sensor de rotao Est montado sobre o o crter da caixa de cambio, voltado para uma roda fnica de 60 dentes menos 2. Os dentes presentes na roda fnica permite a central determinar a rotao do motor e o sinal formado pela ausncia dos dentes permite determinar o PMS do motor. A central tambm utiliza o sinal para ajudar na determinao da fase de injeo. O conector possui 2 pinos. Pino A: sinal + Pino B: sinal Distncia entre-ferros no regulvel: 0,5 1,5 mm Resistncia do enrolamento ( 20 C): 200 270 ohms 3) Sensor de temperatura da gua Est montado sobre a flange de sada de gua, e constituda de duas resistncias NTC,uma para informar a central a temperatura do lquido de arrefecimento e outra para luz de alerta. O valor de temperatura informada ao painel de instrumentos pela CCM. Na verso FULL MUX, a informao de temperatura fornecida pela CCM, via rede CAN. Na verso sem Rede CAN, o valor da temperatura da gua informada ao painel s esta disponvel a partir de 40 C de temperatura do lquido de arrefecimento. Caractersticas eltricas: 1) Verso FULL MUX 25 C - 2250 ohms 110 C - 114 ohms 2) Verso sem FULL MUX 40 C - 1250 ohms 115 C - 93 ohms 4) Sensor de detonao Est montado sobre o crter, no bloco do motor. do tipo piezo-eltrico, e transmite a CCM informaes sob a forma de picos de tenso, assim que uma detonao detectada. A CCM atua na rpida diminuio do avano sobre o cilindro em detonao, seguido de um aumento progressivo prximo ao valor inicial. Simultaneamente, o tempo de injeo incrementado no mesmo cilindro. O conector possui 2 pinos. Pino A: sinal +A. TCNICA 2003

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Pino B: sinal Torque de aperto: 20 Nm Capacidade nominal: 800 pF 5) Sensor de velocidade um sensor do tipo Hall que envia 8 pulsos por rotao do eixo da caixa de cmbio. A informao velocidade do veculo permite a CCM determinar a posio da marcha engatada por comparao com os valores tabulados no programa da CCM. Tem como funes:

Detectar veculo parado ou andando Clculo da velocidade do veculo Determinao da marcha engatada Envio de informaes para painel e Body Computer (CSI)O conector possui 3 pinos. Pino A: alimentao 12 v Pino B: massa Pino C: sinal 6) Sensor de Oxignio (Sonda Lambda)

O sensor utilizado uma sonda do tipo finger, com tempo de entrada em funcionamento curto (10 a 15 segundos). O aquecimento da sonda mantido enquanto a temperatura seja menor que 600 C. A resistncia mxima do elemento sensvel de 5 k (medido 350 C). A resistncia do circuito de aquecimento de 3,3 . O conector possui 4 pinos. Pino A: aquecimento + Pino B: aquecimento Pino C: sinal + Pino D: sinal 7) Sensor de presso de leo O sensor est implantado sobre o suporte do filtro de leo. um mono contato normalmente fechado em repouso. Se a presso no interior do circuito de leo baixar de 0,21 bar, o contato se fecha e a CCM acende a luz de alerta do nvel de leo no painel de instrumentos. Seu torque de aperto de 30 Nm. 8) Sensor do pedal do acelerador O sensor est implantado sobre o suporte do pedal do acelerador. um sensor resistivo e os seus sinais so proporcionais ao movimento do pedal.A. TCNICA 2003

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A CCM compara constantemente os sinais das sadas 1 e 2 para deteco de eventuais incoerncias. Em caso de sinal anormal sobre uma das pistas, a central sinaliza o defeito ao motorista e limita as performances do veculo. Em caso de sinal anormal sobre as duas pistas, a CCM fora o fechamento da borboleta motorizada (funo limp - home). O conector possui 6 pinos. Pino 1: massa sinal sada 2 Pino 2:massa sinal sada 1 Pino 3: sinal sada 1 Pino 4: alimentao 5 v Pino 5: alimentao 5 v Pino 6: sinal sada 2 9) Sensores do pedal de freio

Verso sem rede CAN Verso FULL MUX

Esto implantados sobre as pedaleiras e utilizam dois contatos inversos (1 aberto ao repouso e 1 fechado ao repouso). Os dois contatos possuem cursos diferentes (3 5 milmetros). Esto implantados sobre a pedaleira e enviam uma informao de freio para a CCM e outra para o Body Computer (CSI). A informao de frenagem igualmente enviada via rede CAN pela CSI a CCM para assegurar a coerncia das duas informaes. Este sensor permite a central assegurar o perfeito funcionamento do corpo de borboleta DBW durante as frenagens. A partir de outubro de 2002, existe somente um sensor com conector duplo. 10) Sensor de temperatura do ar Fixado no corpo de borboleta, informa a CCM a temperatura do ar de admisso. Em funo deste valor, a central calcula a densidade do ar ambiente. Esta informao combinada com a informao de presso absoluta do coletor de admisso, permite a CCM conhecer a quantidade de ar que est entrando no motor a cada instante. Caractersticas eltricas: Resistncia 25 C: 2051 Resistncia 80 C: 309 Resistncia 110 C: 135 Preciso de +/- 5% ATUADORES 1) Eletroinjetores IWP 099 So do tipo bi - jato, para utilizao em motores 16 V, e fixados a galeria de combustvel por travas no reutilizveis. A resistncia da bobina de 14,5 20 C

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O conector possui 2 pinos. Pino A: alimentao 12 v Pino B: sinal da central 2) Bobina de ignio A bobina de ignio do tipo esttica, com os cabos de alta tenso incorporados. Em caso de desmontagem das velas, retirar os fios dos cabos de alta tenso pelo conector rgido. Em caso de troca dos cabos de vela, troca-se o conjunto completo (cabos + bobina). O conector possui 2 pinos. Pino A: alimentao 12 v Pino B: sinal da central Corpo de borboleta motorizado (DBW) Est montado na parte inferior do coletor de admisso e seu acesso s possvel com a desmontagem do coletor de admisso. Com o contato de ignio ligado, o motor eltrico posiciona a borboleta alm do seu batente mecnico. Com o motor em marcha lenta, a borboleta fica posicionada pelo motor eltrico em uma posio que lhe permita fornecer para o motor a quantidade de ar necessrio para o perfeito funcionamento. No caso de perda de alimentao do corpo motorizado, a borboleta de acelerao assume uma posio de emergncia, atravs de um sistema mecnico acionado por molas. Esta posio permite um dbito de ar suficiente para manter o funcionamento do motor com uma rotao de ~ 1700 rpm. Corpo de borboleta motorizado (DBW) A resistncia de cada pista de 5000 +/- 20%, resultando uma resistncia equivalente das duas pis tas em paralelo de 2500 . A resistncia do motor eltrico de 2 +/- 12%. O conector possui 6 pinos. Pino 1: massa (potencimetro) Pino 2: sinal posio de borboleta 1 Pino 3: motor + Pino 4: motor Pino 5: alimentao 5 v Pino 6: sinal posio de borboleta 2 ESTRATGI AS 1) Aprendizagem dos limites do pedal do acelerador e corpo de borboleta A CCM gera o funcionamento do motor permanentemente, afim de responder ao pedido de torque imposto pelo condutor. Deve igualmente levar em conta as solicitaes de torque de outros sistemas (ar condicionado, dir. hidrulica, etc..) Para assegurar esta gesto de torque, a Central deve comandar o corpo de borboleta motorizado, o tempo de injeo e avano de ignio. Para tal, necessita dos seguintes aprendizados:

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1) Reconhecimento da posio de p levantado do pedal do acelerador e p no fundo. 2) Reconhecimento da posio Limp-Home, toda aberta e toda fechada (sincronizada como pedal do acelerador) 1) Aprendizagem dos limites do pedal do acelerador e corpo de borboleta A cada troca de CCM, do pedal do acelerador ou do corpo de borboleta, necessrio realizar a inicializao da central, afim de assegurar o aprendizado dos limites. Em caso de telecarregamento da CCM, seguir os procedimentos indicados abaixo: 1) Aps o telecarregamento, seguido do apagamento de defeitos, desligar a ignio e relig-la. 2) Pisar fundo no pedal do acelerador e aps levantar o p. 3) Habilitao dos parmetros auto-adaptativos. 4) Ligar o motor e aps alguns segundos, desligar a ignio ao menos por 5 segundos. 2) Power Latch A fase de power latch uma fase de manuteno da alimentao da CCM aps o corte do positivo do contato. Ele pode durar at 10 minutos em caso de ps-arrefecimento. A fase de power latch permite: 1) Fechamento da eletrovlvula do canister para evitar os fenmenos de auto ignio. 2) Funcionamento do circuito de arrefecimento em caso de pedido de psarrefecimento. 3) Bloqueio da CCM. 4) Modificao das estratgias de partida para motor frio. 5) Memorizao na EEPROM dos parmetros auto-adaptativos e eventuais defeitos. 3) Correo baromtrica ( altitude ) A massa de ar absorvida pelo motor, varia em funo da altitude (presso atmosfrica), e a CCM utiliza esta informao para ajustar o clculo do tempo de injeo. A central utiliza os parmetros de presso do coletor, enviadas pelo sensor de presso absoluta, para corrigir os valores de presso atmosfrica: 1) A cada ligao do contato de ignio 2) Em casos de forte carga a baixos regimes (borboleta totalmente aberta) 4) Arrefecimento do motor A funo do arrefecimento do motor e gerida pela CCM e assegura: 1) A aquisio da temperatura da gua do motor. 2) A segurana da rotao do motor. 3) A funo de ps-arrefecimento por 10 minutos no mximo. 4) Acendimento da luz de alerta no painel em caso de super-aquecimento. 5) A gesto da informao da temperatura da gua ao painel (via rede CAN no FULL MUX).A. TCNICA 2003

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6) Diagnstico do funcionamento do eletro-ventilador (somente na verso FULL MUX). 7) Estratgias de emergncias. 4) Arrefecimento do motor Se a temperatura do lquido de arrefecimento ultrapassar 105 C no momento da parado do motor, a central comanda a funo ps-arrefecimento. Esta funo atua durante 10 minutos no mximo, com o eletro-ventilador na 1 velocidade. Em caso de falha do sensor de temperatura da gua, a central assume as seguintes estratgias: 1) Comando o eletro-ventilador na maior velocidade. 2) Comando da luz de alerta no painel. 3) Impedimento do acoplamento do compressor do Ar Condicionado. 5) Recovery O aparecimento de certos defeitos se traduz pelo acendimento da luz espia no painel de instrumentos. A luz espia se acende na presena de defeitos sobre os componentes, ou na recepo de certas informaes enviadas pelos componentes abaixo:

Sensor do pedal do acelerador Gerenciamento do corpo de borboleta Corpo de borboleta Bobinas de ignio Sensor de presso absoluta Eletrovlvula do canister

Defeito no injetor

5) Recovery Nas estratgias de recovery, a CCM assume os seguintes modos de funcionamento: a) Limitao da rotao A CCM limita a injeo de combustvel para que o motor no ultrapasse 1700 rpm. b) Limitao do torque A CCM limita o torque mximo autorizado, limitando as reaes do veculo. ativada aps a falha do sensor do pedal do acelerador e/ou corpo de borboleta. 5) Recovery c) Corte do comando do corpo de borboleta A CCM interrompe o funcionamento do corpo de borboleta, (posio de LimpHome) regulando o funcionamento do motor atravs da injeo de combustvel para que o motor no ultrapasse 1700 rpm. d) Parada do motor A CCM provoca a parada imediata do motor, quando for detectado um defeito presente no sensor de rotao ou Erro na Eprom.A. TCNICA 2003

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ANOTAES:

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SISTEMA 4SV / LV VW 1.0 8V e 1.0 16VPRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO O sistema 4LV est em condies de dosar a mistura ar combustvel prxima a razo estequiomtrica, para regimes de funcionamento do motor, previamente determinados na calibrao do motor. Juntamente com o conversor cataltico instalado na tubulao de escapamento, possibilita manter dentro dos limites previstos as emisses dos gases de combusto. A dosagem estequiomtrica obtida utilizando-se uma sonda lambda instalada na tubulao de escape. A central obtm informaes da quantidade de oxignio nos gases de combusto, dosando a quantidade de combustvel injetado. O combustvel injetado diretamente no coletor de admisso prximo as vlvulas de admisso a uma presso constante de 3,0 Bar. O comando dos injetores do tipo seqencial fasado. O Tj. (tempo de injeo) obtido a partir de um mapa da central e varivel em funo da rotao do motor, presso absoluta e temperatura do ar no coletor de admisso ( sistema SPEED DENSITY ). Os sensores presentes no sistema possibilitam a correo da estratgia para todas as condies de funcionamento do motor. O sistema de ignio do tipo descarga indutiva com controle de tempo de conduo comandado por um mdulo de potncia integrado a bobina. O avano da ignio calculado a partir do regime do motor e da quantidade de ar aspirada. O controle da detonao executado pela central em funo de informaes enviadas pelo sensor de detonao instalado no bloco do motor, e executada individualmente. Funes adicionais de autodiagnose, recovery e code esto presentes no sistema. Para melhorar a dirigibilidade foi introduzido o sistema EGAS que associa um corpo de borboleta comandado eletronicamente (DBW) , a um refinado sistema de software para controlar a acelerao destinada ao motor .

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PIN OUT DA CENTRALINA 4LV4 5 24 43 25

6

106 98

105

113 119

121 118

3

1 2

62 81

44 63

90 82

97 89

114

116

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48.

Massa dos sensores 1 Massa dos sensores 2 Alimentao E.C.U. Alimentao 12V chave NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC Massa rel eletroventilador 2 NC NC NC NC NC On / Off Pressostato A/C NC PIN OUT DA Massa Massa potencimetro 1 do pedal Sinal potencimetro 2 do pedal Sinal potencimetro 1 do pedal Massa potencimetro 2 do pedal Sinal de rotao - contagiros NC Sinal da embreagem Sinal do painel para A/C Sinal do termostato para A/C NC Linha serial do imobilizador K NC NC NC Massa do rel Eletroventilador 1 Lmpada Diagnose sistema DBW

49. NC 50. Massa dos sensores 51. NC 52. NC 53. (+) 5V referncia 54. Sinal sensor de velocidade 55. Sinal do pedal de freio 56. Sinal lmpada do freio 57. NC 58. NC 59. NC 60. NC 61. NC 62. NC 63. 12V Aq. Sonda lambda 64. Comando vlvula canister 65. Comando rel da bomba 66. NC 67. NC 68. Massa sonda lambda 69 Sinal sonda lambda 70. NC 71. NC 72. 5v sensor N2do pedal 73. 5v sensor N1do pedal 74. NC 75. NC 76. NC 77. NC 78. NC 79. NC 80. NC 81. NC 82. Sinal da roda fnica (60 2 ) 83. 5V potencimetros 1e 2 D.B.W. 84.Sinal potencimetro N2 D.B.W. 85.Sinal sensor de temp. ar 86.Sinal sensor de fase 87. 5V sensor de rotao 88. Comando eletroinjetor 3 89. Comando eletroinjetor 4 90. NC 91. Massa potencimetros 1 e 2 D.B.W. 92. Sinal potencimetro N1 D.B.W. 93. Sinal sensor de temp. gua 94. NC 95. NC 96. Comando eletroinjetor 1

97. Comando eletroinjetor 2 98.5V sensores de presso/fase 99.Massa sensor de detonao 100.NC 101.NC 102.Comando bobina 1 103.Comando bobina 2 104.NC 105.NC 106.Sinal do sensor de detonao 107.NC 108.Massa dos sensores 109.Sinal de presso absoluta 110.NC 111.NC 112.NC 113.NC 114.NC 115.NC 116.Comando rel do A/C 117.Comando (+) do motor D.B.W. 118. comando (-) do motor D.B.W. 119.NC 120.NC 121.NC

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LIMITE DE ROTAO DO MOTOR: Sempre que a rotao do motor atingir 7200 rpm ( 1.0 16V ) e 6800 rpm ( 1.0 8V ), habilitada uma estratgia de controle de rotao , onde a central atravs do sistema de corpo de borboleta motorizado impede que a rotao ultrapasse este valor de rotao. Em funo da variao de abertura da borboleta de acelerao os tempos de injeo e o avano tambm so recalculados, mas no haver corte da funo. INJETORES IWP 058 ( 16V ) e IWP 144 ( 8V ): So do tipo Top-feed com presso de 3,0 Bar CARACTERSTICAS DO INJETOR Alimentao 12 V Negativo ( Duty cycle ) comandado pela centralina atravs do conector A ( LM ) Resistncia eltrica: 13,8 a 17,0 a 20C

CORPO DE BORBOLETA:(DRIVE BY WIRE) Tem a funo de dosar a quantidade de ar aspirada pelo motor atravs do comando do pedal do acelerador. O posicionamento da borboleta feito atravs de um motor eltrico desde a marcha lenta at a plena potncia. No caso de perda de alimentao do corpo motorizado a borboleta de acelerao assume uma posio de emergncia de cerca de 18, atravs de um sistema mecnico acionado por molas. O motor eltrico a corrente contnua, im permanente e alimentado pela E.C.U. com uma tenso de 12V (tenso de bateria). O eixo do D.C. motor solidrio a um pinho dentado que engrena a uma dupla roda dentada louca que cravada na parte fixa do corpo. Um setor dentado (meia lua) ligado ao eixo da borboleta, engrena na dupla roda dentada permitindo a abertura e fechamento da borboleta. O conjunto que transmite o movimento do atuador ao eixo da borboleta protegido por uma tampa plstica cravada. Uma mola de retorno permite o fechamento da borboleta quando o motor no alimentado. A posio da borboleta informada atravs de dois potencimetros integrados ( quatro pistas serigrafadas em uma placa fixa ao corpo ) e alimentados pela E.C.U. a 5V. Este sistema garante as seguintes vantagens: Compensa os efeitos de envelhecimento e disperso do motor e restabelece as melhores condies de funcionamento, Melhor eficcia para utilizao de sistemas de segurana por melhorar a distribuio de fora ao motor, Melhor dirigibilidade em condies de pequenas aberturas de borboleta.A. TCNICA 2003

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RECOVERY: Em caso de falha de um dos potencimetros a E.C.U. efetua o controle da posio de borboleta somente com um dos potencimetros e com a informao do sensor de presso no coletor de admisso. Caso haja uma falha nos dois potencimetros ou uma falha ou perda de alimentao no D.C. motor um sistema mecnico de mola fecha a borboleta de acelerao mantendo uma abertura fixa de cerca de 18 e mantm uma rotao considerada segura em torno de 1500 rpm. ATENO: Em caso de defeito em qualquer componente do conjunto do corpo de borboleta motorizado (D.B.W.), deve-se proceder a troca do conjunto completo. No prevista nenhuma manuteno no conjunto de corpo, e o mesmo no deve ser aberto sob pena de perda de funcionalidade do conjunto. PIN-OUT DO D.B.W.: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Sinal do potencimetro 1 ( pino 92 ) Sinal do potencimetro 2 ( pino 84 ) Alimentao dos potencimetro ( 5V ) Alimentao 12V DC motor ( + ) ( pino 117) Massa potencimetro ( pino 91 ) Massa DC motor ( pino 118 )

PEDAL DO ACELERADOR ELETRNICO: O pedal do acelerador dotado de dois potencimetros integrados em um sensor nico fixado ao suporte do pedal .A alavanca do pedal do acelerador cravada no ponto 2 e atravs de uma srie de molas (4) devidamente pr calibradas com batentes mecnicos, para garantir a posio de repouso do pedal e tambm a posio de acelerao total ( pedal ao fundo ). O eixo do sensor (1) cravado ao eixo da alavanca do pedal de acelerao de modo que qualquer movimento desta seja sentido pelos cursores dos potencimetros. Este componente garante o sinal para o corpo de borboleta motorizado em funo da posio do pedal. Por questo de segurana a soluo adotada de ter-se dois potencimetros, com dois sinais para a E.C.U. de controle de motor 4LV de forma a garantir um sinal confivel e a coerncia entre a posio do pedal e o seu sinal eltrico. Caso a E.C.U. verifique a existncia de incoerncia entre os sinais ou a falta de um deles, passa a atuar em estratgia de recovery do pedal de acelerao usando somente um potencimetro, limitando e diminuindo as reaes de torque.

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PIN OUT DO CONECTOR DO PEDAL 1. 2. 3. 4. 5. 6. Alimentao potencimetro 1 (5V) ( 72 ) Alimentao potencimetro 2 (5V) ( 73 ) Massa potencimetro 1 ( 36 ) Sinal potencimetro 1 ( 35 ) Massa potencimetro 2 ( 33 ) Sinal potencimetro 2 ( 34 )6 5 4 3 2 1

CARACTERISTICAS: Resistncia P1 ( pin 1 3 ) : 1200 +/- 400 a 20 C Resistncia P2 ( pin 2 5 ) : 1700 +/- 700 a 20 C

SENSOR DE PRESSO E TEMPERATURA DO AR (TPRT 04): SENSOR DE PRESSO: RECOVERY: Em caso de avaria do sensor de presso a central assume um valor em funo da posio de borboleta e da rotao do motor. Se o sensor de posio de borboleta tambm falhar a central assume um valor de cerca de 600mBar e dependendo da rotao 1024mBar SENSOR DE TEMPERATURA DO AR: RECOVERY: Em caso de avaria do sensor de temperatura a central assume um valor fixo correspondente a 45C. CARACTERISTCAS DO SENSOR DE TEMPERATURA DO AR: TEMPERATURA (C) 20 60 RESISTNCIA ( ) ENTRE 1 e 2 2300 2600 500 600

PIN OUT DO CONECTOR DO SENSOR INTEGRADO 1. Massa 2. Sinal de temperatura do ar 3. Alimentao 5V 4. Sinal de presso29

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SENSOR DE ROTAO: O sensor de rotao do tipo de efeito Hall e utilizado pela central para realizar o clculo da rotao o reconhecimento do PMS e o calculo do avano de ignio. Esta fixado na base do motor exposto a roda fnica de 60 2 dentes. A E.C.U. faz o reconhecimento dos dois dentes faltantes e inicia a contagem de 14 dentes para o PMS do 1 e 4 cil. e de 44 dentes para o PMS do 2 e 3 cil. RECOVERY: Na ausncia do sinal do sensor de rotao ( sincronismo ) a E.C.U. habilita uma estratgia de emergncia e usa como referencia o sinal do sensor de fase. O motor funciona de forma irregular com limite de rotao, desta forma possvel a partida do motor porm com menos potncia. VERIFICAO DE FUNCIONAMENTO DO SENSOR: Com a chave de ignio na posio MAR verificar que a tenso entre os pinos 1 e 3 do sensor seja no mnimo de 4,5V. Com um osciloscpio verificar se o sinal entre os pinos 2 e 3 seja uma onda quadrada de 0 a 5V

SENSOR DE FASE DE EFEITO HALL: Para um sistema seqencial fasado necessrio que a E.C.U. reconhea a exata posio do eixo comando de vlvulas para poder realizar a injeo de combustvel no cilindro que esta na fase de aspirao. O sensor esta fixado sobre o eixo comando de aspirao. formado por uma parte fixa e uma parte mvel (3 dentes no eixo comando) que fazem o sensor gerar uma onda quadrada. A E.C.U. alimenta o sensor pelo pino 98 (5V) e 108 (massa), quando o dente passa a frente o sensor fornece a central ( pino 86) um sinal de 5V. RECOVERY: Em caso de falha do sensor de fase a central continua a realizar a injeo de combustvel no modo seqencial fasado, porm com uma menor preciso. SENSOR DE TEMPERATURA DE GUACaracteristicas do sensor Temperatura (C) Resistncia (1 e 3) 0 5000 6500 10 3500 4500 20 2500 3000 40 1000 1500 60 500 700 90 200 300 100 150 200

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RECOVERY: Em caso de avaria a central inibe a autoadaptatividade e impe um valor de temperatura que o ultima leitura valida e vem sendo incrementada at 80C. Comanda de modo permanente as duas velocidades do eletroventilador. Desligando se o sensor com o motor em marcha lenta no h indicao de avaria, mais ativada uma funo que incrementa o tempo de injeo em 12% permitindo o controle das emisses. Em caso de avaria do sensor a borboleta no sa da posio de mnimo no momento do reconhecimento do erro, mais na partida seguinte. Para as demais partidas a E.C.U. utiliza a informao do sensor de temperatura do ar. BOBINAS DE IGNIO: CONTROLES DAS BOBINAS DE IGNIO: Resistncia do primrio: No possvel realizar nenhum tipo de controle sobre o circuito primrio enquanto estiverem ligados aos mdulos de potncia. Resistncia do secundrio: 4 a 6 K ( entre as sadas de alta tenso 1e4 e 2e3 )

TERMINAIS DO CONECTOR: 1. Sinal negativo proveniente da central cil 1 e 4; 2. Massa carroceria 1. Sinal negativo proveniente da central cil 2 e 3 2. Positivo chave de ignio RECOVERY: Se desconectar-se os terminais negativos ou houver uma falha do componente os respectivos cilindros deixam de funcionar sem contudo ser detectado qualquer tipo de falha. Como os injetores continuam funcionando normalmente , aps um determinado perodo nesta condio pode ser apresentado um erro de sonda lambda devido a mistura excessivamente rica.

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ANOTAES:

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SISTEMAS 4AF / 5NFB / 5NP / 5NR / 4LV - RESUMO

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A. TCNICA 2003

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