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MBA IMOBILIÁRIO LEGALE

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MBA IMOBILIÁRIO

LEGALE

MBA IMOBILIÁRIO

► DIREITOS REAIS DE USO E GOZO

Servidão predial

Conceito

Aspectos Históricos

Elementos

Classificação

Modos de Constituição

Exercício das Servidões

Extinção

MBA IMOBILIÁRIO

APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDÃO. AÇÃO DE INTERDITO PROIBITÓRIO E

REINTEGRAÇÃO DE POSSE. SERVIDÃO DE PASSAGEM. - Autores que

comprovam o uso ao longo de décadas da servidão de passagem, de forma

mansa e pacífica, de acesso ao seu imóvel através do bem de propriedade do

réu - Direito real de servidão de trânsito que, ao contrário do direito de

vizinhança à passagem forçada, prescinde do encravamento do imóvel

dominante. Apelo desprovido. Sentença mantida - O art. 1.384, do Código

Civil, permite a remoção da servidão para outro local pelo dono do prédio

dominante e à sua custa, se houver incremento da utilidade e não prejudicar o

prédio serviente. Todavia, no caso, não se verifica a hipótese descrita pelo

mencionado dispositivo legal, visto que inexiste prova nos autos a demonstrar

a ausência de prejuízo aos autores. APELO DESPROVIDO.

UNÂNIME.(Apelação Cível, Nº 70082398215, Décima Sétima Câmara Cível,

Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gelson Rolim Stocker, Julgado em: 20-02-

2020)

(TJ-RS - AC: 70082398215 RS, Relator: Gelson Rolim Stocker, Data de

Julgamento: 20/02/2020, Décima Sétima Câmara Cível, Data de Publicação:

28/02/2020)

MBA IMOBILIÁRIO

SERVIDÕES. AÇÃO DE SERVIDÃO DE PASSAGEM DE CABOS E

TUBULAÇÕES. Preliminar de ilegitimidade passiva ad causam suscitada em

contrarrazões rejeitada. Deixando o autor de provar a necessidade de

constituição de servidão de passagem de cabos e tubulações pelo terreno

vizinho ao seu, ônus que lhe incumbia (art. 373, I, do CPC), o pedido

formulado na petição inicial merece ser indeferido. Majorado o valor da verba

honorária fixada à procuradora das rés, conforme o disposto no § 11 do art. 85

do CPC, levando ainda em conta os vetores constantes do § 2º, incisos I a IV,

desse artigo. Preliminar de ilegitimidade suscitada em contrarrazões rejeitada

e apelação desprovida.(Apelação Cível, Nº 70081388720, Décima Nona

Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Voltaire de Lima Moraes,

Julgado em: 27-06-2019)

(TJ-RS - AC: 70081388720 RS, Relator: Voltaire de Lima Moraes, Data de

Julgamento: 27/06/2019, Décima Nona Câmara Cível, Data de Publicação:

18/07/2019)

CURSO: “ASPECTOS PRÁTICOS DAS ESCRITURAS PÚBLICAS”

MINISTRADO POR: RODRIGO REIS CYRINO – EM 12/08/2017

4.3.3. ESCRITURA PÚBLICA DE SERVIDÃO

CÓDIGO CIVIL - Das Servidões

CAPÍTULO IDa Constituição das Servidões

Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subseqüente registro no Cartório de Registro de Imóveis.

Art. 1.379. O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos, nos termos do art. 1.242, autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar consumado a usucapião.

Parágrafo único. Se o possuidor não tiver título, o prazo da usucapião será de vinte anos.

Modelo Prático (Minuta):

ESCRITURA PÚBLICA DE CONSTITUIÇÃO AMIGÁVEL DE

SERVIDÃO DE PASSAGEM QUE FAZEM ; E,

PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A, NA FORMA ABAIXO:

SAIBAM quantos a presente Escritura Pública de Constituição

Amigável de Servidão de Passagem virem ou dela conhecimento

tiverem que, aos

dias do mês de do

ano de , em

Cartório, sito na Avenida João Felipe Calmon, nº 735, Centro,

Linhares, Estado do Espírito Santo, perante mim, Tabelião do

Segundo Ofício de Notas, compareceram partes entre sí, justas e

contratadas, a saber: de um lado, como OUTORGANTE(S)

PROPRIETÁRIO(S)

; e,

como OUTORGADA

BENEFICIÁRIA PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A., sociedade de

economia mista, inscrita no CNPJ/MF sob o n° ,

com sede na Rua ,

reconhecidos como os próprios de mim tabelião e das testemunhas

abaixo nomeadas e assinadas, minhas conhecidas do que dou fé e

me foi dito que entre as partes, amigavelmente, ficou justo e

acordado a

CURSO: “ASPECTOS PRÁTICOS DAS ESCRITURAS PÚBLICAS”

MINISTRADO POR: RODRIGO REIS CYRINO – EM 12/08/2017instituição de uma SERVIDÃO DE PASSAGEM, mediante as cláusulas e condições

seguintes:

PRIMEIRA: O(s) OUTORGANTE(s) PROPRIETÁRIO(s) são senhores e legítimos possuidores

de uma Propriedade rural situada em

;sendo que os OUTORGANTES PROPRIETÁRIOS reconhecem, neste ato, o

caráter de utilidade pública do imóvel objeto deste instrumento, a título perpétuo, para a

construção de dutos e/ou outras instalações atinentes ao objeto social da Petrobras

Distribuidora S.A. – PETROBRAS. SEGUNDA: A presente servidão destina-se a permitir a

passagem em terra dos Outorgantes Proprietários dos dutos acima referidos e outros que

necessários forem, bem como de cabos de comunicação, em uma faixa de terras

com metros de extensão, com uma largura de 4,00 metros correspondente a uma

área atingida de m², inserida na área total da propriedade de

m², que se caracteriza e se desenvolve conforme o Memorial descritivo

MD-

e Planta de Cadastro . TERCEIRA: Fica a OUTORGADA BENEFICIÁRIA

com direito de realizar, por si ou terceiros a quem tenha sido concedido autorização, na

faixa de servidão os trabalhos de construção, manutenção, reparo e fiscalização

de dutos e cabos de comunicação ou outros necessários ao bom funcionamento das

instalações, bem como instalar, operar e manter equipamentos necessários ao

transporte, recebimento e

entrega de gás, serviços de rede de água, aquecimento, energia elétrica, cabos de fibraótica,

transmissão de dados e telecomunicações, marcos quilométricos e de sinalização. QUARTA:

Os OUTORGANTES PROPRIETÁRIOS permanecem com o direito de transitar pela faixa

serviente, inclusive com veículos de tração a motor ou animal, podendo utilizar a referida

faixa para: a) cruzar com veículos de ate 8 (oito) toneladas por eixo; b) cruzar com veiculo

de peso acima de 8 (oito) toneladas por eixo, ficando, no entanto, obrigado a colocar

pranchões sobre o trecho a ser cruzado, para proteção dos dutos e avisar, previamente, a

Outorgada Beneficiaria, devendo deixar livre uma faixa de, no mínimo 4,00m (quatro metros)

de largura, sendo 2,00m (dois metros) para cada lado do eixo da tubulação; c) trafegar ao

longo da faixa com veículos leves (carros de passeio e utilitários). QUINTA: Fica vedado aos

OUTORGANTES PROPRIETÁRIOS praticar, dentro da área de servidão atos que

embaracem ou causem danos aos dutos, incluídos entre eles os de: a) fazer construções de

qualquer natureza, mesmo provisórias ou de pequeno porte; b) utilizar explosivos; c) fazer

escavações; d) promover queimadas e/ou acender fogueiras sem prévio aviso à Outorgada;

e) impedir passagem e o acesso à faixa de dutos dos prepostos da Outorgada, seus

empreiteiros e subempreiteiros, bem como de seus equipamentos; f) explorar silvicultura,

reflorestamento ou fruticultura de árvores permanentes ou de grande porte; g) retirar ou

danificar sinalizações da Outorgada, existentes sobre a faixa serviente.

SEXTA: A OUTORGADA BENEFICIÁRIA indeniza, neste ato, os

OUTORGANTES

PROPRIETÁRIOS por todo e qualquer prejuízo presente, causado ao imóvel serviente, em

virtude de danos materiais diretos ocasionados pelos serviços de assentamento dos dutos,

bem como as benfeitorias culturas e cobertura vegetal nativa existentes na faixa objeto da

presente escritura. Eventualmente se a Outorgada Beneficiária ou seus prepostos causarem

prejuízos nas plantações ou culturas existentes dentro da faixa, após a construção dos

dutos, será responsável pelos danos ou prejuízos decorrentes. Da mesma forma, a

Outorgada Beneficiária será responsável por qualquer dano ou prejuízo causado à

propriedade dos Outorgantes Proprietários, decorrentes da operação dos dutos instalados

na faixa. Em qualquer hipóteses, os lucros cessantes estarão excluídos da obrigação de

indenizar. SÉTIMA: A presente servidão é feita pelo preço certo e irreajustável de R$ ,

que os OUTORGANTES PROPRIETÁRIOS declaram haver recebido, neste ato, da seguinte

forma: cheque nº - Valor de R$ , nominal a ,

por todas as culturas, cobertura vegetal e benfeitorias existentes dentro da faixa serviente e

pela área de terra subtraída e demais prejuízos e danos descritos na Cláusula Sexta

CURSO: “ASPECTOS PRÁTICOS DAS ESCRITURAS PÚBLICAS”

MINISTRADO POR: RODRIGO REIS CYRINO – EM 12/08/2017acima, reconhecendo neste ato o caráter de utilidade publica dos ativos a serem construídos

na

faixa de servidão, pelo que dão à Outorgada Beneficiária plena, rasa, geral e irrevogável

quitação para nada mais reclamarem no futuro, em juízo ou fora dele, a que título for.

OITAVA: A OUTORGADA BENEFICIÁRIA fica autorizada a transferir parte ou a totalidade,

da servidão de passagem ora instituída, ou da propriedade ou do direito de uso, dos dutos e

outros equipamentos instalados na área objeto da servidão, para qualquer órgão federal,

estadual, municipal e/ou concessionária de serviços públicos e/ou uma de suas subsidiárias

ou coligadas em qualquer grau e/ou empresa que vier a lhe vier suceder em caso de

extinção ou reestruturação relativa a reforma administrativa pública indireta , e também para

qualquer outra empresa que tenha como finalidade dar continuidade à atividade a que se

destinam os referidos dutos e equipamentos e que esteja autorizada pela autoridade

competente na forma da legislação aplicável, renunciando os Outorgantes Proprietários por

si, seus herdeiros e sucessores a qualquer direito, inclusive o de retrocessão, nas hipóteses

aqui referidas, sem que haja necessidade de nova manifestação por escrito dos

OUTORGANTES PROPRIETÁRIOS. NONA: Por força do que ora é ajustado entre as partes

contratantes, fica a Outorgada Beneficiárias imitida na posse da área de servidão descrita e

caracterizada na cláusula segunda, cujo direito de uso e fruição lhe transferem os

Outorgantes Proprietários, que também respondem pela evicção de direito. DÉCIMA: Fica

eleito o foro da Cidade de Linhares-ES, Estado do Espírito Santo, para diminuir eventuais

litígios decorrentes da instituição da presente servidão, renunciando as partes a quaisquer

outros por mais privilegiados que seja. Pelos OUTORGANTES PROPRIETÁRIOS E

OUTORGADA BENEFICIÁRIA, me foi dito,

que aceitam a presente escritura como nela se contém e declara, por estarem as mesmas de

inteiro acordo com o ajustado e contratado, me apresentando os seguintes documentos: 1-

CERTIDÕES NEGATIVAS DE DÉBITOS DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE -

MMA -

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais renováveis - IBAMA, expedida

por meio eletrônico sob nºs . 2- CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS

RELATIVOS AO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL - ITR. NIRF:

, expedida por

meio eletrônico, com base na Instrução Normativa RFB nº 735, de 02/05/2007, emitida àsdo

dia válida até . Código de Controle da Certidão:

; as certidões descritas nos itens 1 e 2, fazem parte do presente instrumento de

acordo com o art. 1º, incisos III e IV e art. 2º, do Decreto nº 93.240 de 09/09/86; e, art. 664,

do Código de Normas da Egrégia Corregedoria de Justiça do Estado do Espírito Santo.3-

CERTIFICADO DE CADASTRO DE IMÓVEL RURAL - CCIR - EMISSÃO

2006/2007/2008/2009 - Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA – Instituto Nacional

de Colonização e Reforma Agrária – INCRA - Dados do Imóvel Rural-Código Do Imóvel

Rural - Denominação do Imóvel Rural - Sítio . Número do CCIR .

4- De acordo com Ofício Circular nº 30/2012 da Egrégia Corregedoria Geral da Justiça

do Estado do Espírito Santo, e Ofício Circular nº 029/CNJ/COR/2012 de lavra da

Ministra Eliana Calmon-Corregedora Nacional de Justiça, OUTORGANTE

PROPRIETÁRIA E OUTORGADA BENEFICIÁRIA, foram cientificadas quanto a

expedição da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas, nos termos do Art. 642-A, da

Consolidação das Leis do Trabalho. 5- CERTIDÕES DE CITAÇÃO DE AÇÕES REAIS E

PESSOAIS REIPERSECUTÓRIAS E DE ÔNUS REAIS, expedida pelo Cartório de Registro

Geral de Imóveis do 1º Ofício da Comarca de , em .

Pelos OUTORGANTES PROPRIETÁRIOS, ainda me foi dito, que declaram sob pena de

responsabilidade civil e penal, que não existem ações reais e pessoais reipersecutórias

relativas ao imóvel, objeto deste instrumento e de outros ônus reais incidentes sobre o

mesmo.Pelo OUTORGADO COMPRADOR, me foi dito que dispensa a apresentação das

Certidões Negativas de Débitos da Fazenda Pública Estadual, na forma do Decreto nº

93.240 de 09/09/86, ficando o mesmo responsável nos termos

CURSO: “ASPECTOS PRÁTICOS DAS ESCRITURAS PÚBLICAS”

MINISTRADO POR: RODRIGO REIS CYRINO – EM 12/08/2017da lei, pelo pagamento de débitos fiscais existentes, relacionados ao imóvel objeto

deste

instrumento. Escrita esta e lida em voz alta às partes, acharam em tudo conforme, aceitaram e

assinam, comigo Tabelião, dispensada a presença de testemunhas, consoante o Artigo 215,

Parágrafo 5º, do Código Civil. Eu, Tabelião, que fiz digitar, subscrevo e assino em

público e raso. DOU FÉ. Selo Digital do Ato: [{51}], Emolumentos: Tab. 07, Item IV

[{53}], Farpen [{35}], Funepj [{34}], Fadespes [{68}], Funemp [{79}], Funcad [{79}], ISS

[{43}], Total [{57}]. Escrita esta e lida em voz alta às partes, acharam em tudo conforme,

aceitaram e assinam, comigo Tabelião, dispensada a presença de testemunhas, consoante

o Artigo 215, Parágrafo 5º, do Código Civil. Eu,

Tabelião, que fiz digitar, subscrevo e assino em público e raso. DOU FÉ. Selo Digital do

Ato: [{51}], Emolumentos: Tab. 07, Item IV [{53}], Farpen [{35}], Funepj [{34}], Fadespes

[{68}], Funemp [{79}], Funcad [{79}], ISS [{43}], Total [{57}].

Em Testº da verdade.

Tabelião

FULANO DE TAL

FULANO DE TAL

MBA IMOBILIÁRIO

Usufrutoc.1. Conceito

c.2. Partes

c.3. Espécies

c.4. Objeto

c.5. Constituição

c.6. Direitos e obrigações usufrutuário e nu proprietário

c.7. Extinção

Uso

d.1. Conceito

d.2. Objeto

d.3. Constituição

d.4. Direitos e deveres do usuário

d.5. Extinção

Parte integrante do Livro Tabelionato de Notas (Coleção Cartórios, Coord. Christiano Cassettari). Ferreira, Paulo Roberto Gaiger;Rodrigues, Felipe Leonardo. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.

24.8 - Testamento

ESCRITURA DE TESTAMENTO (com herdeiros necessários)

S A I B A M todos os que virem esta escritura pública que aos XX dias do mês de XX do ano de

XX(XX/XX/XXXX), às XX horas e XX minutos, nesta cidade de XX, Estado de XX, República

Federativa do Brasil, no XXº Tabelionato de Notas de XX, instalado à Praça, perante mim,

XXXXXXX, tabelião, e das duas testemunhas adiante nomeadas e no final assinadas, comparece

como testadora JOSEFA SILVA, que também é conhecida e se assina JOZEFA SILVA, portuguesa,

viúva, do lar, portadora da cédula de identidade RNE nº XXXXXXX/DPMAF/DPF, inscrita no CPF-

MF sob nº XXXXXXX, domiciliada e residente nesta Capital, na Av. Dr. Melo, 67. Juntamente com

as testemunhas, reconheço a identidade da presente e sua capacidade para o ato. E na presença

destas testemunhas expressamente convocadas para este ato pela testadora, JOSEFA SILVA,

que está em seus perfeitos juízos e discernimento, claro entendimento e livre de toda e

qualquer coação, sugestão ou induzimento, segundo o meu parecer e o das aludidas

testemunhas, do que dou fé, me diz que faz o seu testamento declarando o seguinte: I) É natural

de Areal, Conselho, Portugal, onde nasceu ao primeiro dia do mês de julho do ano de um mil e

novecentos e trinta e nove (01/07/1939); II) É filha de José Silva e Maria Silva, ambos já

falecidos; III) Foi casada pelo regime da comunhão universal de bens com José Santos, falecido

em 9 de fevereiro de 2002; IV) De seu casamento teve os seguintes filhos: João Santos e Carlos

Santos; V) Ela testadora, por ocasião de sua morte, com fundamento no artigo 2.014 do Código

Civil, quer e determina o seguinte: a) Determina que os seus dois filhos fiquem com partes

rigorosamente iguais de seus bens; b) Fique pertencendo para o seu filho, João Santos, 50%

(cinquenta por cento) da parte que ela testadora possuí dos imóveis situados à Rua Vale, 1288, e

na Travessa, 47, ambos nesta Capital; c) Fique pertencendo para o seu neto, José Santos Neto,

50% (cinquenta por cento) da parte da nua-propriedade que ela testadora possuí dos imóveis

situados à Rua Vale, 933, e na Travessa, 47, ambos nesta Capital, reservando o usufruto vitalício

destes dois imóveis, em relação exclusivamente a este quinhão do neto, para o seu filho, João

Santos; d) De sua parte disponível, com fundamento nos artigos 803 e seguintes, determina e

constitui renda vitalícia, a favor de sua irmã, Maria Pereira, no valor de R$ 3.000,00 (três mil

reais) mensais que devem ser pagos com os recursos oriundos de suas contas correntes e

investimentos bancários na data de seu falecimento, por seus herdeiros legais, instituindo o

testamenteiro como curador desta obrigação; VI) Nomeia para sua testamenteira, Alice Silva,

brasileira, solteira, advogada, portadora da cédula de identidade RG nº XXXXXXX-SSP/SP e

inscrita no CPF/MF nº XXXXXXX, residente e domiciliada nesta Capital, na Praça, 27, fixando a

vintena em 5% (cinco por cento) do valor da herança, e dando-a por abonada em juízo e fora

dele. E por este modo tem por feito o seu testamento, o qual considera bom, firme e valioso,

revogando desde já em todos os seus termos, qualquer outro anteriormente feito. Certifico

haverem sido observadas e cumpridas todas as formalidades prescritas pelo artigo 1864 do

Código Civil Brasileiro. Assim diz, pede e lavro a presente escritura, que feita e lida, aceita,

outorga e assina, na presença das testemunhas que são: MARCIA SILVA, brasileira, casada,

advogada, portadora da cédula de identidade RG nº XXXXXXX-SSP/SP e inscrita no CPF-MF sob

nº XXXXXXX, domiciliada e residente nesta capital, na Praça, 6, e MARIA SOUZA, brasileira,

solteira, auxiliar administrativa, portadora da cédula de identidade RG nº XXXXXXX-SSP/SP e

Parte integrante do Livro Tabelionato de Notas (Coleção Cartórios, Coord. Christiano Cassettari). Ferreira, Paulo Roberto Gaiger;Rodrigues, Felipe Leonardo. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.

inscrita no CPF-MF sob nº XXXXXXX, domiciliada e residente nesta capital, na Rua Silva, 103,

ambas reconhecidas como as próprias em vista dos documentos de identidade apresentados e

cuja capacidade reconheço. Escrita pelo tabelião. Dou fé.

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA

M I N U T A

TERMO DE CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO CELEBRADOENTRE O ESTADO DA BAHIA, ATRAVÉS DA SECRETARIA DOTRABALHO EMPREGO RENDA E ESPORTE- SETRE E O xxxxx.

Termo N.º XXX/2009

O ESTADO DA BAHIA através da SECRETARIA DO TRABALHO EMPREGO RENDA E ESPORTE -

SETRE, com sede na 2ª Avenida, n.º 200 - Centro Administrativo da Bahia, inscrita no CNPJ sob o n.º13.937.123/0001-03, neste ato representada pelo seu titular Sr. Nilton Vasconcelos Júnior, devidamenteautorizado pelo Excelentíssimo Senhor Governador do Estado da Bahia mediante Decreto s/n, (D.O.E. de

02.01.2007), doravante denominado CONCEDENTE, e o xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, inscrito no

CNPJ sob o n.º xxxxxxxxxxxxxxx, neste ato representada pela seu Diretor-Presidente, Sr. xxxxxxxxxxxxxxxx,doravante denominado CONCESSIONÁRIO, assinam o presente Termo de Concessão de Direito Real deUso, a título oneroso, por força de instrumento público, na forma da Lei Estadual nº 9.433 de 01 de março de2005, mediante as seguintes cláusulas e disposições:

CLÁUSULA PRIMEIRA

O CONCEDENTE é senhor e legítimo possuidor da área denominada Estádio Octávio Mangabeira – Fonte Nova,havido por desapropriação nos termos da escritura pública de 129 de dezembro de 1948, lavrada no Tabelionatodo 4º Ofício desta Capital, registrada em 04 de fevereiro de 1949 no Livro 03, às folhas 223, sob o nº 1.681, oraautorizada a concessão pela Lei Estadual n.º XXXX, de XX de XXXX de XXXX, a XXXXXX para fins deexploração de interesse econômico.

PARÁGRAFO ÚNICO – Por este Termo e na melhor forma de direito, o CONCEDENTE outorga aoCONCESSIONÁRIO o uso e gozo do imóvel abaixo identificado, com natureza de concessão de direito real deuso, como direito real resolúvel, por prazo determinado de XXXX anos, conforme determina a Lei Estadual nº9.433/05, art 44, destinando-se exclusivamente para o desenvolvimento do projetos econômicos destinados àrenda acessória para manutenção e operação do Estádio Octávio Mangabeira – Fonte Nova.

CLÁUSULA SEGUNDA

O CONCEDENTE cede ao CONCESSIONÁRIO o direito real de uso do imóvel situado na Rua Joaquim Maurício,s/n, Nazaré, município de Salvador, ocupando uma área de 102.105 m², tendo como confrontantes xxxxx.

CLÁUSULA TERCEIRA

A CONCESSIONÁRIA pagará à CONCEDENTE, o valor de R$ xxxx, mensalmente, sendo que os valores serão

corrigidos anualmente pelo INPC.

Os pagamentos serão mensais, devendo ser pagos até o dia xx do mês subseqüente à Concessão.

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA

CLÁUSULA QUARTA

As despesas notariais relativas a lavratura da escritura pública da Concessão de Direito Real deUso e o respectivo registro, no cartório imobiliário, bem assim, quaisquer tributos eventualmenteincidentes sobre o imóvel, será de inteira responsabilidade do CONCESSIONÁRIO.

CLÁUSULA QUINTA

O CONCESSIONÁRIO a partir da inscrição da Concessão de Direito Real de Uso do imóvel nocompetente Cartório de Registro de Imóveis, fruirá plenamente do terreno para os finsestabelecidos no presente Termo.

É vedado o fracionamento do imóvel objeto desta Concessão, devendo o CONCESSIONÁRIO, no

uso, observar todas as normas urbanísticas pertinentes.

CLÁUSULA SÉXTA

Resolver-se-á a presente Concessão de Direito Real de Uso, ocorrendo a reversão do imóvel ao

CONCEDENTE quando ocorrerem as hipóteses seguintes:

III.

I. Quando o CONCESSIONÁRIO der ao imóvel destinação diversa da estabelecida na Cláusula Primeira,

Parágrafo Único, do presente Termo.

II. Na hipótese da transferência do imóvel a terceiros, a qualquer título, sem a prévia e expressa autorização

do Estado.

Descumprimento de qualquer Cláusula do presente ajuste.

CLÁUSULA SÉTIMA

O prazo de duração deste Termo será até XXXX, podendo ser renovado por igual período, conforme ajuste

expresso das partes, firmado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da data do seu vencimento.

E por estarem assim ajustados, assinam as partes diante das testemunhas abaixo, o presente Termo em 02

(duas) vias de igual teor.

Salvador, de de .

NILTON VASCONCELOS JÚNIOR

Secretaria do Trabalho Emprego Renda e Esporte - CONCEDENTE

XXXXXXXXXXXXXXXXX

xxxxxxxxxxxxxx - CONCESSIONÁRIO

TESTEMUNHAS:

NOME:

CPF:

NOME:

CPF:

MBA IMOBILIÁRIO

Habitação

e.1. Conceito

e.2. Objeto

e.3. Constituição

e.4. Direitos e obrigações do habitador

e.5. Extinção

Direitos reais do promitente comprador

MBA IMOBILIÁRIO

CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL.

DIREITO REAL DE HABITAÇÃO. UNIÃO ESTÁVEL E

CASAMENTO. COMPANHEIRO SOBREVIVENTE.

JURISPRUDÊNCIA DO STJ. DECISÃO MANTIDA. 1. A

jurisprudência do STJ admite o direito real de habitação

do companheiro sobrevivente tanto no casamento como

na união estável. Precedentes. 2. Agravo interno a que se

nega provimento.

(STJ - AgInt no REsp: 1757984 DF 2018/0194588-9,

Relator: Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, Data de

Julgamento: 27/08/2019, T4 - QUARTA TURMA, Data de

Publicação: DJe 30/08/2019)

MBA IMOBILIÁRIO

INVENTÁRIO. DIREITO REAL DE HABITAÇÃO DA ATUAL

COMPANHEIRA. PROVA. 1. O direito real de habitação

somente pode ser reconhecido nos autos do inventário quando

é inequívoca a prova da existência da união estável e, também,

de que o imóvel questionado era de propriedade exclusiva do

de cujus e servia de morada familiar. Eventual discussão acerca

desses requisitos deve ser resolvida nas vias ordinárias, pois é

questão de alta indagação. RECURSO CONHECIDO E

PARCIALMENTE PROVIDO.

(TJ-GO - AI: 04382988920178090000, Relator: NORIVAL

SANTOMÉ, Data de Julgamento: 20/02/2020, 6ª Câmara Cível,

Data de Publicação: DJ de 20/02/2020)