matt - visionvox...tchau. oh, garoto! ele se esquivou de uma bala lá. matt mentalmente riscou...
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Matt
Matt Coleman gênio técnico e especialista em comunicações está doente e
cansado de ver seus amigos ― ficarem com garotas ― enquanto a única
coisa que ele tinha sobre as mãos ultimamente era um console de
computador.
Mas talvez Matt estivesse procurando o amor em todos os lugares
errados. Será que o que ele está procurando esteja bem na frente dele o
tempo todo?
A Série
1- Trey – Força Zeta 01
2 – Jack – Força Zeta 02
3 – Jimmy – Força Zeta 03
4 – BB Dalton – Força Zeta 04
5 – Jared – Força Zeta 05
6 – Cole - Força Zeta 06
7 Bobby – Força Zeta 07 (Em revisão)
8 – Comandante – Força Zeta 08
9 – Bull – Força Zeta 09
10 – Matt – Força Zeta 10
(Há mais 3 livros nesta série que serão publicados e entram na cronologia da série entre os livros 7 e 8)
Capítulo Um
Matthew Coleman estava conectado em sua conta online no
Matchmakers1 ilimitado e soltou um assobio longo e lento. Cinquenta e
quatro visitas do seu perfil e mais de uma dúzia de e-mail respostas desde
que ele se inscreveu ontem só provava que mulheres solteiras estavam lá e
elas estavam interessadas nele.
Ele estava começando a se perguntar.
Resistindo à tentação de fazer uma dança feliz com o Buffet em
potencial das mulheres elegíveis que queriam ele, ele abriu o primeiro e-mail
e leu a mensagem.
Hottie57 soou agradável o suficiente, então Matt procurou e vistou
o perfil dela... E viu que ela tinha cinquenta anos de idade.
Matt não era contra.
Nem um pouco.
Ele sabia que mulher com 50 anos de idade ainda estavam
quentes, a mamãe de Jack e Jimmy Gordon era uma delas, mas com 30,
Matt queria uma mulher, pelo menos, na mesma geração. Seu companheiro
de equipe BB Dalton estava namorando uma mulher doze anos mais velha e
eles pareciam muito felizes. Com base nisso, Matt colocou um limite de 12
1 - Site americano de encontros
anos para a diferença de idade, em qualquer direção, sobre as mulheres que
ele estaria disposto a ter um encontro. Isso pareceu justo.
Ele excluiu a mensagem da Hottie57 e mudou-se para a próxima
de Não Pergunte Não Diga. Hm. Esse era um nome de usuário
interessante, e perturbador.
Matt descobriu o perfil e olhou para a foto. Ampliou-a, expandindo-
a até o tamanho máximo, e olhou um pouco mais. Sim. Havia um nítido
pomo de Adão na foto do perfil descrito como 1,83m de altura atlética
“fêmea” que estava “ansiosa para grandes mudanças na vida em breve”.
Oh, não.
Não com Matt, ela não ia. Ele apagou a mensagem tão
rapidamente quanto podia.
Matt trabalhou seu caminho através de todos os treze e-mails
restantes e ficou com duas candidatas viáveis. A equipe não estava
esperando atribuições para os próximos dias então ele respondeu a ambos.
Ele estabeleceu duas datas de jantar, uma na sexta-feira e a outra no
sábado à noite.
Duas aparentemente normais, mulheres solteiras. Isso devia
render algo, e dois encontros em um fim de semana era dois a mais do que
ele teve nos últimos meses.
Matt tinha acabado de se desconectar da sua conta quando uma
janela de mensagem instantânea apareceu para ele.
SamIam: Ei! Coleman!
Ele sorriu. Era Sam Foster, guru em computador e comunicações.
Sam tinha a mesma posição na equipe Ômega que Matt tinha na Zeta. Eles
muitas vezes comparavam problemas de computador, bugs e correções,
novos programas, e coisas assim. Eles nunca haviam se conhecido desde
que a base Ômega ficava a poucas horas de distância. Eles não chegaram a
acotovelar-se com eles da forma como fizeram com os idiotas da equipe
Kappa.
Sorte dele, pensou sarcasticamente. Mas isso era à beleza do
ciberespaço. Apesar da distância, Matt e Sam trocavam e-mail e mensagens
instantâneas muitas vezes o suficiente para que eles houvessem se tornado
amigos. Ele gostava muito do cara.
Talvez um dia eles fossem mesmo encontrar-se pessoalmente.
Ele digitou sua resposta.
Computergod: Sam. O que há?
SamIam: Não muito. Trabalhando a noite toda. Vigilância. Entediado. U?
Computergod: Entediado. Em Ação. Mas eu tenho dois encontros
neste fim de semana
SamIam: Woo hoo! Merda. Tenho que ir. Tango se movendo. Mais tarde
Matt digitou Mais tarde, como Sam tinha e suspirou. Ao menos
Sam estava tendo alguma ação. Matt estava sentindo pena de si mesmo
quando um e-mail entrou em sua caixa de entrada. Era uma resposta de um
de seus dois encontros. Ele sorriu.
Felizmente, amanhã à noite, ele estaria em um acolhedor encontro
com Wickedwoman. Até mesmo seu nome de usuário tinha potencial e sua
imagem, ufa! Matt nunca tinha visto uma mulher feita daquele jeito, que não
estivesse usando uma tanga rodeada de homens e dançando com um poste
entre as pernas.
Claro, ele daria a Babygirl sua chance também. Às vezes, os que
pareciam mais doces e inocentes acabavam por serem os mais selvagens.
Ele estava definitivamente ansioso para descobrir.
Sexta à a Noite
― Então o que você faz? ― Wickedwoman também conhecida
como Wanda (como se ele acreditasse que era seu nome real) perguntou
sobre a sua bebida, um Cosmopolita.
Matt forçou seus olhos para cima de seus peitos enormes e
contemplou a sua resposta. Wanda se parecia com a sua foto de perfil, ele
teria dançado ao longo da borda das regras e sugeriu o seu estatuto especial
operatório. No entanto, a fotos on-line que Wanda tinha, obviamente, foi
tirada pelo menos dez anos e cinquenta quilos atrás. Ah, os seios dignos de
uma stripper ainda estavam presentes e até mesmo maiores do que na foto,
mas neste momento, à luz do resto do pacote, eles não iam fazer isso por
ele.
Matt não se importava com uma menina grande. Mais do que um
colchão e tudo isso...
Mas olhando mais atentamente para Wanda, percebeu pés de
galinha, sob a maquiagem endurecida e decidiu que ela mentiu sobre sua
idade também. Isso fez com que sua resposta à sua pergunta fosse ainda
mais fácil. Ele só tinha que se fazer soar tão atraente quanto possível. ―
Estou no Exército.
Ela olhou desapontada imediatamente. ― Oh. Isso não paga muito
bem, não é?
Não era uma mentira quando ele respondeu. ― Não ― O salário
inicial no Exército comparado ao de um especialista era uma porcaria. Ele só
não especificou que ele não era um especialista.
― Então você, pelo menos, tem uma patente?
― Não ― Novamente, não era exatamente uma mentira. Eles não
usavam suas patentes antigas no Zeta porque, exceto o comandante, todos
da equipe eram considerados iguais.
Ela fez uma careta. ― Oh. Ei. Você conhece algum desses SEALs da
marinha? Eu realmente gostaria de me encontrar com um deles. Eles são
sempre tão quentes nos filmes.
Matt pensou em seu companheiro de equipe BB, um ex-SEAL.
― Não. Desculpe. ― Ok, então isso era uma mentira. Mas BB tinha
uma namorada e ela era muito mais quente do que a perversa Wanda.
― Oh, bem. Você sabe o que? Acabei de me lembrar de que tenho
outro compromisso. ― Wanda e os peitos dela se levantaram tão depressa
que continuou há balançar muito tempo depois que o corpo dela tinha
parado de se mover. ― Você não se importa que eu saia agora, não é?
Matt se obrigou a esconder sua alegria. ― Oh, que pena. Não, eu
não me importo.
Ela enfiou a mão na bolsa, quando ele a parou. ― Deixe-me pegar
as bebidas.
Ela sorriu para ele, aparentemente gostando que ele estivesse
disposto a pagar a conta. ― Obrigado. Eu definitivamente vou enviar um e-
mail para você novamente.
Merda. Tempo para controle de danos.
― Claro. ― Ele começou a bater em seus bolsos. ― Eu espero ter
dinheiro suficiente. Quanto você acha que custam as bebidas?
Seus olhos se arregalaram e ela gaguejou, ― Eu não sei. Vou pedir
ao garçom para trazer a conta quando eu sair. Tchau.
Oh, garoto!
Ele se esquivou de uma bala lá. Matt mentalmente riscou
Wickedwoman fora de sua lista de ambos, potencial companheira de cama
e parceira de vida. Ele só podia esperar que o encontro de amanhã com
Babygirl fosse ser mais proveitoso.
Com um suspiro, Matt jogou uma nota de vinte dólares na mesa e
foi para casa.
Quando ele viu sua caixa de entrada cheia de respostas para o seu
perfil novamente, ele sabia o suficiente para não ficar animado sobre isso e
começou a árdua tarefa de busca e revisão de cada perfil. Quando os
encontros tinham se tornado tão trabalhosos? Normalmente Matt gostava de
trabalhar no computador. Dê-lhe um código para quebrar ou um banco de
dados seguro para invadir e ele era tudo sobre ele. Mas estas pesquisas
sobre potenciais encontros estava matando-o. Felizmente, Matt foi
interrompido por Sam aparecendo na tela.
SamIam: Já em casa do seu encontro?
Computergod: Encontro furada.
SamIam: Desculpe.
Computergod: Obrigado. Pergunta. Seus caras já se
engancharam em alguma operação?
SamIam: Você quer dizer um com o outro??
Computergod: NÃO! Com as mulheres.
SamIam: Que tipo de operações você tem? Nós temos terra, tangos,
armas químicas... esse episódio não se juntam com mulheres.
Matt suspirou. Isso é o que ele pensou. Ele era o único operador
sortudo que teve que ouvir seus companheiros transar durante as
operações. Não apenas uma vez, qualquer um. Até agora, foram três vezes
e contando. Ele mesmo teve tanto que ver como ouvir Trey e Carly fazendo
sexo desde que ele tinha vigilância de áudio e vídeo no lugar da operação.
Pelo menos ele só teve que ouvir o sexo entre Jimmy e Lia, e, o mais
recente, Bull e Marly.
Ele soltou um profundo suspiro. Ele estava muito malditamente
cansado de assistir e ouvir todos, eles se ocupando enquanto ele colocava as
mãos em nada mais que um console de computador em um tempo muito
longo.
SamIam: U lá?
Computergod: Sim. Desculpe
SamIam: Tenho 2 tango chegando. Mais tarde nos falamos.
Computergod: OK Tchau
Pelo menos alguém estava tendo um fim de semana emocionante.
Sáabado à a NoiteSáabado à a Noite
― Então, Matt. O que você faz para viver? ― Babygirl conhecida
como Lisa perguntou-lhe sobre sua Cosmopolita, não existia qualquer outra
bebida no mundo?
Pelo menos ela realmente se parecia com sua foto de perfil. Matt a
tinha a verificado da cabeça aos pés no momento em que chegou à mesma
mesa no mesmo restaurante onde teve seu encontro com a infame
Wickedwoman.
Ele decidiu mudar de tática para neste encontro. ― Eu trabalho
com computadores.
― Sério? ― Ela parecia muito interessada.
Ele não se deixou ficar animado quando ele a avaliou mais de
perto. Crescendo no Estado de Nova York, em Long Island, Matt tinha sido
exposto a muitas princesas ricas e mimadas. Ele poderia ver uma a uma
milha de distância e Lisa tinha toda à assinatura, bolsa de grife, relógio de
diamante, corte de cabelo perfeito, unhas pintadas, roupas que
provavelmente custavam o que ele ganhava em uma semana.
Ela estava, provavelmente, tão interessada nele estar no campo da
informática, porque ela estava esperando que ele poderia em breve começar
a pagar por todos os seus pequenos presentes para ela quando o pai
finalmente parasse. Matt culpou Bill Gates pela suposição de que todos
envolvidos com computadores eram ricos.
Lisa parecia com todas as meninas que passavam os verões em
Hampton, o paraíso de verão de Long Island para ricos esnobes, as mesmas
meninas que não lhe tinham dado nem uma hora do seu tempo. Ele era
apenas um surfista humilde que dirigia algumas horas fora da casa de seus
pais, a cada chance que ele tinha para pegar umas ondas em Ditch Plains.
Ele dormia no seu carro ou no acampamento Hither Hills, porque naquela
época ele não podia pagar pelos quartos superfaturados reservados pelos
turistas com um ano de antecedência.
Talvez Matt estivesse apenas sendo cuidadoso após o encontro de
ontem à noite. Ele daria Lisa o benefício da dúvida, mesmo quando ela pediu
lagosta, bem como um aperitivo e outra bebida.
O encontro foi fácil para Matt. Ele não teve que fazer nada, exceto
sentar e ouvir Lisa falar sobre si mesma. Isso foi exatamente o que ela fez
durante todo o jantar e sobremesa e seu cappuccino descafeinado com um
lado de Grand Marnier.
Matt estava apenas tentando calcular o quanto esse encontro iria
custar-lhe quando ela disse: ― Você se importaria em voltar para o meu
apartamento?
Mentir? Claro que não!
Ele estava prestes a expressar esse sentimento de uma forma
politicamente correta quando Lisa continuou: ― Meu computador tem agido
de forma engraçada recentemente. Eu acho que poderia ter pegado um
vírus. Recebo mensagens de erro e deixa de funcionar. O lugar onde eu
comprei me citou duas centenas de dólares para arrumá-lo! Isso não é
louco? Tenho certeza que você pode arrumá-lo sem nenhum problema.
Ela sorriu docemente para ele enquanto ele trabalhou para manter
o seu próprio rosto em branco. Duzentos dólares era o que provavelmente o
jantar ia custar-lhe. Para ele parecia justo que ela devesse ter que pagar
essa quantia para consertar seu próprio computador maldito.
Matt forçou um sorriso. ― Eu adoraria Lisa. Oh, espere um
segundo. Meu celular está vibrando no meu bolso. Desculpe-me.
Ele se virou de costas para ela e fingiu falar com alguém que
estava dizendo a ele sobre uma emergência de um computador que estava
muito ruim e que só ele poderia concertar. Ele fez um som de situação
horrível, mas para si mesmo, muito bom.
― Aguarde um pouco. Eu vou chegar ai, logo que eu puder. ― Matt
desligou o telefone novamente, fingindo enforcar a pessoa fantasma. ― Eu
sinto muito, Lisa. Vou ter que deixar isso para uma outra ocasião. Há uma
emergência. Eu realmente tenho que ir.
Ela olhou impressionada enquanto balançava a cabeça com os
olhos arregalados. ― Eu entendo. Eu vou mandar um e-mail para você.
― Ótimo. ― Ele pagou a conta e zuniu para fora da porta.
No momento em que Matt chegou em casa e iniciando seu laptop,
ele jurou que iria excluir qualquer e-mail de Babygirl da sua caixa de
entrada imediatamente antes que ele pegasse um vírus. Namoro do novo
milênio. Não só um cara tinha que se preocupar com pegar doenças
sexualmente transmissível, agora ele tinha que se preocupar com ficar
infectado com um vírus de computador.
O familiar sinal sonoro anunciava uma mensagem instantânea de
Sam. Matt fez uma careta quando ele leu a mensagem e digitou uma
resposta.
SamIam: Chegando em casa agora do encontro. Bom sinal
Computergod: Não, não é.
SamIam: Desculpe. Mais encontros para a próxima semana?
Matt considerou sua resposta por um momento e depois digitou.
Computergod: NÃO!
Para ênfase extra, que ele digitou uma meia dúzia mais pontos de
exclamação e, em seguida clicou em enviar.
Capítulo 2
Segunda de manhã as 8:00, Matt caminhou para a sala de reunião
feliz de estar no trabalho após o fim de semana infernal que ele teve nas
trincheiras do namoro.
Ele encheu sua caneca da nova cafeteira que Jimmy tinha
comprado para a equipe e se jogou em uma cadeira ao lado de Trey.
Trey olhou para cima e levantou uma sobrancelha. ― Fim de
semana difícil?
Matt bufou. ― Você não tem ideia.
― Você deveria ter ido ao bar. Jack e eu estávamos lá praticamente
todo dia saímos com Carly e assistimos aos jogos de beisebol.
A ideia parecia boa na teoria, mas como cada um de seus
companheiros de equipe ligados e com namoradas sérias, um por um, Matt
estava se sentindo mais e mais como um quinto.
― Nicki não veio te visitar?
Algo deve ter se mostrado em seu rosto, porque Trey olhou para
ele engraçado e perguntou: ― Por quê? Você não gosta da Nicki?
Matt rapidamente balançou a cabeça. ― Não, não é isso. Eu gosto
muito dela. E ela é de Nova York como eu. Por aqui, isso é muito raro. A
questão é, eu me sinto engraçado sendo o único cara sozinho.
Trey revirou os olhos. ― Você está sendo sensível. Além disso, é
um bar. Está cheio de homens solteiros. E você se acostuma com Jack e
Nicki desaparecendo por uma hora aqui e ali. Eles sempre voltam. Assim
como Jack gosta de sexo, acho que ele pode gostar de assistir esportes ao
beber uma cerveja melhor.
Talvez Matt devesse assistir mais esportes para compensar a falta
terrível de sexo em sua vida recentemente. Ele estava apenas considerando
a sua situação quando Jimmy saiu do escritório do comandante, ou melhor,
seu escritório pelo menos até o Comando Central sair de suas bundas e
decidir se eles estavam dando-lhe o comando permanente de Zeta ou não.
A equipe inteira, incluindo Bull, ainda no serviço leve por causa de
sua lesão, já estava sentado então Jimmy começou.
― Bem, rapazes. Parece que o Comando Central confia em mim
tanto quanto uma galinha confia em uma raposa perto de seus ovos. Temos
outro exercício de treinamento esta semana e não muito mais. Em cima
disso, eles estão levando Matt longe de nós.
Matt quase engasgou com o gole de café.
― Que porra é essa? ― Ele acrescentou de uma maneira rápida, ―
Senhor ― como uma reflexão tardia.
Jimmy riu, mas ainda parecia chateado. ― Não se preocupe. Eles
não estão mantendo você. Você está indo em empréstimo.
Por empréstimo? Como um maldito livro da biblioteca?
― Ah, a título de empréstimo para quem? ― Conhecendo o
Comando Central, Matt só podia imaginar e nenhum cenário que veio ao seu
cérebro o deixou muito feliz.
― Nós vamos passar por isso em particular após a reunião. Agora,
para nossa próxima rodada de diversão, como vocês se sentem sobre tudo
em ajudar o nosso velho comandante com alguns de seus novos recrutas da
Operações Especiais e dar-lhes uma surra em suas bundas em uma
simulação de reconstrução? ― Isso, pelo menos, trouxe sorrisos aos rostos
de cada homem na sala, incluindo Matt.
― Eu tenho que dizer, Coleman. Este show agindo com comandante
é bastante esclarecedor.
Matt fez uma careta. Que diabos Jimmy estava falando e sobre o
que era aquele sorriso? Ele fez o possível para agir respeitosamente, mesmo
que eles estivessem sozinhos no escritório. ― Senhor?
Jimmy apontou para um único pedaço de papel que ele tinha
pegado de uma pasta de documentos e se referia a ele. ― Bem, vamos ver.
Para começar, eu não tinha ideia de que você desenvolveu, espere, deixe-me
ver se entendi, ― Jimmy leu diretamente a partir do papel ― a tecnologia
para um direcionamento e programa de orientação para o novo sistema
militar de defesa antimísseis. ― Ele largou o papel e franziu a testa, antes
de continuar. ― Enquanto você ainda estava na faculdade, e você vendeu
para o Tio Sam por milhões. Você é um maldito milionário?
Isso foi o seu arquivo pessoal? Matt tinha sido recrutado
diretamente da faculdade para a Unidade de Tecnologia da Força Delta do
Exército. Ele estava apenas esperando que a Central não fosse tão completa
com a papelada.
Matt fez uma careta. ― Eu tive um parceiro no desenvolvimento,
nós dividimos o dinheiro do contrato.
Jimmy sacudiu a cabeça. ― Quer dizer, eu sempre soube que você
era inteligente, mas você é um maldito gênio prodígio. Você se graduou no
ensino médio com 16, faculdade com 19. Três anos inteiros para se graduar
o orador oficial da faculdade, por que você demorou tanto?
Matt deu de ombros ao sarcasmo de Jimmy. ― O programa míssil
pegou um monte de tempo, e nós desenvolvemos e vendemos jogos de
computador ao longo do caminho, também.
― Claro, no seu tempo livre. Por que não? Eu posso entender isso.
― Jimmy respirou fundo e depois riu antes de seus olhos se estreitarem,
enquanto observava atentamente Matt. ― Que é isso, Coleman. O que há de
errado?
― Hum, senhor. Eu apreciaria se pudéssemos manter toda essas
informações entre nós.
Jimmy ficou sério. ― Claro. Importa se eu perguntar por que,
embora?
― Eu só não quero ser tratado de forma diferente. Isto é tudo. É
difícil o suficiente que eu geralmente seja o único escondido com segurança
em uma van com o sistema de comando enquanto vocês ficam na linha de
tiro.
Jimmy inspirou profundamente. ― Matt. Você e seus computadores
mágicos nos deram vantagens e nos mantiveram vivos mais vezes do que eu
posso contar. Existem maneiras mais importantes de ser uma parte dessa
equipe do que apenas ficar na linha de tiro. Mas não se preocupe, seu
segredo está seguro comigo.
Matt assentiu, satisfeito. ― Obrigado, senhor.
― Agora, de volta aos negócios. Você está indo para Dubai.
Essa notícia fisicamente bateu a cabeça de Matt de volta. Ele
levantou uma sobrancelha. ― Dubai?
― Sim. Parece que a base dos nossos aliados em Dubai está tendo
problemas com o sistema de orientação que você não inventou e não fez
milhões com isso. ― Jimmy piscou para ele. ― A Central quer que você vá
até lá e dê a eles um curso intensivo. Deve ser uma aventura. Você vai ficar
em um complexo usado frequentemente por um membro da família real.
― Sério? ― Uau.
― Sim. Eu sugiro que você se aperfeiçoe nos costumes locais. Você
sai logo após a nossa missão de treinamento com os meninos do
comandante.
Matt sorriu.
― O quê?
― Você está indo para, eventualmente, ter que parar um dia de
chamá-lo de “o comandante”... Comandante.
Jimmy riu. ― É mais fácil falar do que fazer. Embora, a maneira
como as coisas estão indo em casa com ele e Mamãe, eu não ficaria
surpreso se eu tivesse que começar a chama-lo de Papa logo.
Matt levantou uma sobrancelha, surpreso. Mesmo o comandante
tinha uma mulher. Talvez quando ele chegasse em casa ele iria verificar o
site Matchmaker mais uma vez.
Matt conseguiu ficar fora do site de namoro, quando ele chegou em
casa a noite por um número de razões.
Primeiro, ele tinha um e-mail esperando na sua caixa de entrada de
Babygirl. A ameaça de vírus por si só, já o fazia querer deletar, mas o
assunto que se lia Preciso de Ajuda com o Computador! Garantiu-o. Com a
lembrança do encontro desastroso e caro, ele apagou sem ler. Só porque ele
tinha dinheiro não significava que ele odiava gastá-lo em um encontro ruim.
Depois de verificar sua caixa de entrada ele se distraiu com sua
pesquisa online sobre Dubai, a família real, na verdade mantinha seu próprio
site. Vai entender. Ele estava lendo sobre a cidade do Sheik Mohammed na
Internet quando uma mensagem de Sam apareceu.
SamIam: Ei, o sem muito tempo. Indo disfarçado. Não posso falar por um
tempo. OK?
Merda. A última vez que um membro de sua equipe estava
disfarçado eles tiveram que resgatá-lo. Eles foram um pouco tarde e ele teve
que voltar por meio do hospital militar na Alemanha.
Computergod: Cuidado com o traseiro. OK?
SamIam: Até eu encontrar alguém para assisti-lo para mim! (Sorriso) Mais
tarde
Computergod: seguro em casa. Mais tarde
Matt estava saindo em poucos dias de ser um convidado em um
complexo usado pela família real e treinar alguns mal-humorados britânicos
como usar um programa de computador.
Enquanto isso, Sam estava indo em só Deus sabia o quê. Ele se
sentou em sua cadeira com um suspiro, esperando a sério que qualquer que
fosse a atribuição de Sam, que ela não custasse um amigo de Matt.
Sam Foster tinha acabado de fechar a janela de mensagens com o
cara Matt Coleman da equipe Zeta quando o Comandante da Força Tarefa
Omega se aproximou da mesa.
Comandante Anderson sorriu.
― Está pronto, Foster? ― Sam respirou fundo e soltou o ar
lentamente. Os oficiais de comunicação sobre as várias forças tarefa
especiais estabelecidas no local após os ataques terroristas de 11 de
setembro raramente tinham muito a ver com a mão na massa da ação,
muito menos ir disfarçados. Mas isso era exatamente o que estava
acontecendo. Ao invés de estar preso a um computador, Sam estava indo,
sozinha.
Para dizer que se infiltrar sem qualquer apoio de equipe era
assustador seria o eufemismo do século, mesmo que a atribuição estivesse
numa suposta zona amigável. No Golfo, amigável poderia se tornar muito
hostil em um piscar de olhos especialmente para uma mulher.
Seu comandante inclinou a cabeça em direção à porta de seu
escritório. ― Vamos lá dentro por um segundo.
Sam engoliu em seco e assentiu. Pela primeira vez nos seis meses
que ela estava como oficial da Ômega, Comandante Anderson estava
tratando-a como uma mulher, e ela não gostou nem um pouco. Ela lutou
para ser igual toda sua carreira no serviço. O que queimou sua bunda e
confundiu todas as mulheres na questão de direitos iguais a única razão pela
qual ela estava indo para Dubai à paisana era porque precisava de uma
mulher especificamente para a tarefa.
Ele abriu o caminho para seu escritório e sentou-se atrás da mesa,
indicando que ela deveria se sentar na cadeira em frente. Ele simplesmente
olhou para ela por um momento.
― Senhor? ― Nada como o silêncio de um oficial superior para
deixá-la nervosa.
― Samantha...
Agora ele estava chamando-a pelo seu primeiro nome. Não era
bom.
― Comandante.
Ele balançou a cabeça e sorriu. ― Se você não fosse uma mulher
eu estaria batendo em suas costas e te mandando para fora sem pensar
duas vezes sobre isso.
― Eu sei, senhor. ― Ela manteve o rosto em branco.
― Mas o fato é, você é uma mulher e eu estou mandando você
disfarçada em um harém maldito no meio de Dubai sem apoio e sem o
conhecimento de qualquer um dos nossos aliados.
Isso de cobri-la. Ela engoliu um nervoso impulso de rir. Agora que
ele colocou dessa maneira, passou a soar malditamente bastante assustador.
Comandante Anderson passou as duas mãos sobre o rosto.
― Talvez precisemos ter alguém de nossa confiança até lá, só para
garantir.
Sam balançou a cabeça violentamente. ― A razão pela qual eu
estou indo, senhor, é porque nós não sabemos em quem podemos confiar.
As transmissões interceptadas se originou de algum lugar dentro desse
complexo. Nós não sabemos quem as enviou, ele poderia ser um guarda ou
um jardineiro... Pelo que sabemos, ele poderia ser o próprio Sheik.
Ele respirou profundamente. ― Eu sei, soldado. E como eu disse,
se eu estivesse enviando um dos rapazes, eu nem piscaria e diria-lhes para
se divertir.
― Mas sou uma mulher ― ela falou por ele, não muito feliz.
O comandante sacudiu a cabeça para ela. ― Eu me sinto como um
cafetão, Foster. É um maldito harém! Há uma chance que você pode... A
situação pode surgir... ― Ele obviamente estava achando o pensamento tão
terrível que ele não podia terminar a frase.
― Eu não sou virgem, senhor.
Ele soltou um riso amargo. ― Obrigado, eu não tinha sequer
considerado isso.
Sam não tinha certeza se ela deveria se sentir ofendida ou
lisonjeada por esse comentário. Ela decidiu deixá-lo ir.
― O que estou dizendo, senhor, é que eu vou fazer o que eu tenho
que fazer, o que quer que seja, para fazer o trabalho. Mas eu sou esperta e
eu sou bem treinada e me fui dito por algumas pessoas, eu sou inteligente.
Vou obter as informações que precisamos e sair, espero que com minha
virtude intacta.
Ok, então talvez ela estivesse curtindo o rubor no rosto do
comandante com o comentário da virtude. Você não pode passar tantas
horas, como ela fazia tão perto de todos esses machos alfas sem obter uma
casca grossa quando se trata de matéria de sexo. Mas, apesar de estar
rodeada de carne de primeira durante todo o dia, a cada dia, ela nunca saiu
com um companheiro da própria equipe, nem iria.
Na verdade, recentemente ela encontrou-se fantasiando sobre um
cara que ela nunca sequer conheceu. Estranhamente, seu amigo o Deus do
Computador lhe proporcionara muito com o que pensar ultimamente nas
noites que ela pegou seu vibrador de confiança.
Sam forçou sua mente de volta para seu comandante com o rosto
vermelho, que falava de novo. ― Você tem... Ah, que visitar a enfermaria?
― Sim, senhor.
― E você conseguiu o... Hum... Implante de controle de
natalidade? ― ele se apressou até o final da sentença e seus olhos caíram
rapidamente para a mesa.
Ela estava contente que ele tinha quebrado o contato visual,
porque ela sentiu-se começar a corar, também. Comandante Anderson não
era muito mais velho do que ela, não tinha idade suficiente para ser seu pai
ou qualquer coisa. Mas ele era seu superior, o que me fez sentir como ter
uma conversa sobre controle de natalidade com o pai. Que fez toda essa
discussão muito diferente de ouvir os caras da equipe contar piadas sujas ou
comentar sobre os seios da garçonete no ponto de encontro local.
Sam se recompôs e respondeu. ― Sim, senhor. Eu fiz.
Ela tinha perdido o controle de quantos implantes ela colocou
dentro dela desde que entrou na equipe secreta - comunicações,
monitoramento, etc. - mas esta foi a primeira vez que foi ordenado a ela
obter um controle de natalidade. Outra coisa que a fez desigual aos seus
colegas do sexo masculino. Embora ela supostamente tivesse a enfermaria
lhe entregando uma caixa de preservativos, antes de serem enviados em um
harém. Na verdade, tinha sido dado a ela, também.
Finalmente, ela levantou os olhos e encontrou o seu comandante
olhando-a novamente.
― Senhor. Vai ficar tudo bem. Confie em mim.
Ele sorriu ironicamente. ― Eu confio em você, Foster. É no resto do
mundo eu não confio.
Não era essa a verdade.
Capítulo Três
O complexo, por vezes, usado por Sua Alteza o Sheik era
impressionante, para dizer o mínimo. Matt tinha sido levado para o complexo
passando pelo centro de treinamento de cavalos.
Árabes, levavam à criação e as corridas de seus cavalos tão a sério,
se não mais, do que os americanos. Matt teve um momento para digerir a
ideia surreal que apenas há algumas semanas ele esteve na fazenda de
cavalos dos Gordons e agora ele estava aqui. Às vezes, sua vida era
simplesmente estranha. Talvez ele fizesse um tour pelos celeiros, então ele
poderia enviar um e-mail para Jared e dizer-lhe tudo sobre ele.
Seu guia levou Matt através do que provavelmente deveria ser
chamado de palácio, mas foi apenas uma das muitas casas usadas pela
família real. O homem educado, mas calma, que falava melhor Inglês do que
metade dos caras da equipe, acompanhou-o através de corredores de
mármore e pedra de onde ele estaria hospedado.
A primeira coisa que atingiu Matt quando ele passou os vários
pontos de segurança era que o complexo era equipado com um forte sistema
de computadores e acesso à Internet. No rastreamento nos telhados para
configurar satélites temporários de comunicações, sem fios em execução
pelas janelas. Matt não teria sequer que trabalhar fora da usual van
apertada. De jeito nenhum, não nesta viagem não, quando você era o
convidado de um sheik saudita.
Em vez disso, foi mostrado a Matt uma coleção de quartos que fez
a Suíte Presidencial do Hilton parecer pobre, não que ele já se hospedou lá.
Mas depois que Jimmy teve o prazer, Matt ficou obcecado sobre isso um
pouco e olhou algumas fotos na internet.
Depois que ele terminou melar suas calças sobre o banco
configurado de computadores na sala de estar para seu uso, Matt notou a
cama king-size no quarto que dava para uma varanda privada considerável.
Uma vez que ele conseguiu mais que isso, ele vagou fora e viu sua sacada
com vista para um jardim privado decorado com fontes de água e exóticas
flores de cheiro.
Uau. Este foi um inferno de um lugar, e Matt estava determinado a
aproveitar cada segundo dela. Seu único arrependimento, ele pensou,
olhando para a enorme cama drapeada de seda, era que ele não tinha
ninguém para compartilha-la com ele.
Ele saiu da umidade escaldante do terraço e voltou para o ar mais
frio do quarto. Na mesa de cabeceira Matt percebeu uma versão em Inglês
da biografia do Sheik Mohammed tinha sido deixada para seu prazer da
leitura.
Matt passou para na sala de estar, não que ele não estava
interessado na história de vida do governante de Dubai, mas ele agora
queria colocar as mãos em todos os seus novos brinquedos. Pena que ele
não poderia mandar uma mensagem instantânea para Sam. Ele adoraria
vangloriar-se.
Matt tinha chegado lá no meio da manhã, mas ele não precisava
ter se preocupado em não ter nada para fazer pelo dia porque não havia um
roteiro todo planejado para ele.
Ele foi mantido muito ocupado. Primeiro ele fez um passeio pelo
complexo, que não foi insignificante. Então ele foi levado para a base
britânica não muito longe do complexo. Lá, ele passou várias horas revendo
o sistema de orientação com o pessoal, só para finalmente descobrir que o
sistema não estava funcionando, mesmo para ele porque tinha sido instalado
incorretamente. Ele conseguiu junto com os caras iniciar a reinstalação, o
que provavelmente levaria a noite toda, e deixou-os com instruções para
chamar-lhe se alguma coisa ruim acontecesse. Finalmente, Matt foi levado
de volta ao seu quarto mentalmente exausto de tanto viajar o dia todo.
Ele mal entrou pela porta quando uma bandeja de comida chegou
ao seu quarto, servida por uma menina vestida como a estrela de “I Dream
of Jeannie”2, barriga nua, calças fluidas, lenços cobrindo o rosto e tudo mais.
Ele teria que tirar uma foto com sua câmera do telefone para os caras. Se
for assim que as garçonetes aqui em Dubai se vestiam, derrubava todas
aquelas nos Estados Unidos. Os caras nunca acreditariam nisso.
Ela não saiu após colocar a bandeja para baixo. Nem depois que
ela arrumou os utensílios, o guardanapo e o prato de comida na pequena
mesa montada em frente a uma janela no quarto.
Por treinamento e hábito Matt tinha colocado sua cadeira de forma
que suas costas estavam contra a parede em vez da janela.
Matt disse obrigado, perguntando se ela o compreendeu. Ele não
era um especialista em línguas como Trey. Ele conhecia persa o suficiente
para sobreviver e não morrer de fome, mas não muito mais.
A mulher inclinou a cabeça em uma curva próxima e falou,
surpreendendo-o com seu Inglês cuidado. ― Estou aqui para servi-lo.
Ele olhou para a mesa que tinha arrumado tão bem para ele. ―
2 - 1. Seriado americano da década de 60. No Brasil chamado de jeanne é um gênio.
Sim, e você fez isso muito bem. Obrigado.
Ainda assim, ela não saiu. Talvez ela fosse treinada como os
mordomos dos filmes antigos e ficaria lá, no caso dele precisar de mais água
ou pimenta fresca ou alguma coisa. Excelente. Ela poderia ficar em pé e vê-
lo comer se esse era seu trabalho. Ele não queria que ela ficasse em apuros.
Sentindo-se mais do que um pouco autoconsciente, ele tentou
alguma conversa sobre o clima e a beleza do complexo, em seguida, ficou
sem assunto e terminou a sua refeição em silêncio.
Quando ele terminou, ela limpou a mesa, carregado tudo de volta
na bandeja e com outro aceno de cabeça, se dirigiu para a porta. Matt
agradeceu novamente às suas costas e suspirou de alívio. Agora ele poderia
finalmente ir jogar com os computadores. Mas isso não era para ser.
Ela entregou a bandeja para outro servo esperando no corredor e
voltou para ele com grandes olhos castanhos abatidos que, ocasionalmente,
se lançava para espiar em seu rosto.
Agora, o que ele deveria fazer? ― A refeição foi realmente
excelente. Obrigado e por favor dê os meus cumprimentos para o chef. Mas
eu estou tão cheio, eu não acho que vou precisar de algo mais para comer
hoje à noite. Obrigado.
Ela inclinou a cabeça novamente e não se mexeu. Ela, no entanto
dizer: ― Eu estou aqui para servi-lo.
Ok. Ele conseguiu isso, mas o jantar tinha acabado. Ela iria ficar
por aqui até sua bandeja de café da manhã chegar? Ele a viu, finalmente,
levantar os olhos e segurar o seu, a coisa mais ousada que ela tinha feito
durante toda a noite. ― Servi-lo lá.
Ela apontou para a porta do quarto.
O coração de Matt pulou uma batida. Puta merda. Ele leu que
haréns ainda existiam em Dubai, mas pensou que era mais como uma
espécie de negócio de prostituição. Aparentemente não. Ele engoliu em seco
e tentou não notar a grande extensão de sua pele exposta e as curvas
tentadoras que não foram tão cobertas por tudo o que se via através dos
tecidos.
Não era isso irônico? Ele passou toda a semana passada em
encontros do inferno esperando para transar, e aqui estava ele trabalhando
com uma garota do harém dada a ele durante a noite e ele não a queria.
Merda. Ele sabia que correria o risco de insultar o seu anfitrião se ele
rejeitasse esta mais do que generosa doação.
A equipe era treinada para, quando você está imerso na cultura da
política externa, você deve ir junto com todos os costumes locais. Então, se
eles considerassem que cérebros de macacos era um petisco e servissem
para o jantar, ele teria que comer cérebro de macaco e dizer-lhes quão bons
eles eram. Mas isso também significava que, se a ele foi entregue uma
menina do harém para atender todas as suas necessidades, ele deveria
deixá-la.
Então por que ele estava tendo problemas realmente em levá-la
até a sua oferta? Isso foi o que ele desejou, fazer sexo com uma garota
quente em uma missão como seus companheiros pareciam continuar
fazendo. Mas eles tinham por acaso encontrado a garota dos seus sonhos ao
mesmo tempo na missão. Isso mais parecia como se ele fosse um John, ela
era uma prostituta e a quem pertencia este maldito complexo era o cafetão.
Matt olhou para ela de novo. Estava ela sendo forçada a esta vida
ou ela fazia isso de bom grado? Embora, a vida de uma mulher na Arábia
Saudita poderia ser muito difícil. Certas circunstâncias poderia tornar dar
seus corpos para homens estranhos em troca de abundância de comida e
um lugar seguro para viver parece muito atraente. Ele não podia tirar
proveito dela ou da sua situação.
Além disso, ele gostava da emoção da perseguição. Indo para fora
em um encontro e tentando se ligar. Sendo entregue uma garota como essa
apenas não se sente bem para ele. Porra. Como ele poderia sair dessa
sozinho sem destruir as relações internacionais?
Pense Coleman. Você deveria ser um gênio. Certamente você pode
sair dessa.
― Um. Eu não me importaria com uma massagem nas costas e
talvez no pé. Você poderia fazer isso? ― Não, isso era seguro o suficiente.
Ela parecia feliz e concordou com entusiasmo. Ela o levou pela mão
para o quarto e ele começou a se perguntar se ela o tinha entendido, ou
melhor, entendeu mal. Talvez 'massagem' tivesse uma conotação diferente
aqui.
Quando ela desabotoou a camisa dele e pegou as calças, ele ficou
ainda mais nervoso. Por instinto, suas mãos acalmaram as dela na sua
braguilha.
Ela sorriu sob o véu. ― Calças interferir com a massagem. ― Ela
balançou a cabeça como se perguntando se ele entendeu.
― Só massagem, né? ― Ele reforçou.
― Apenas massagem.
Matt hesitou por um momento e então se sentou na borda da
cama, tirando seus sapatos e meias. Ele se levantou novamente e baixou as
calças, deitando na cama com as suas cuecas antes que ela tivesse a ideia
de que sua cueca, também, iria interferir com a massagem.
Ele ouviu seu movimento e virou a cabeça para vê-la chegar à
gaveta da mesinha de cabeceira e puxar uma garrafa de óleo. Levantado a
sobrancelha, ele se perguntava o que mais estava lá e prometeu investigar
no minuto em que ela saísse.
Ela estava obviamente treinada em massagem, bem como outras
coisas que ele hesitou em pensar. Habilmente aqueceu o óleo em suas mãos
antes de aplicá-lo à sua volta, ela se pôs a trabalhar todos os músculos
cansados de viagem.
Matt estava pensando que ele poderia se acostumar com isso,
quando ela disse: ― Se rolar, eu vou fazer na frente. ― Engolindo em seco,
Matt mentalmente verificou o status de seu pênis depois de tudo isso.
Sensual fricção e decidir que ele poderia seguramente rolar sem
constrangimento Ele endureceu seus nervos e fez o que ela pediu.
Ela aqueceu mais óleo e começou com um braço. Olhos fechados,
ele culposamente gostou da sensação das mãos de seu “dom”. Eles
deslizavam sobre ele, acalmando todos os músculos, até que ela deslizou,
ele esperava que, acidentalmente, uma mão sob o elástico da cueca. Seus
olhos se abriram quase ao mesmo tempo que o seu pau reagiu ficando
semirrígido.
Bem molhados dedos segurou-o enquanto ele olhava horrorizado,
percebendo que ele estava fazendo nada para impedi-la.
Ela deslizou as mãos para cima e para baixo no seu comprimento
até agora estava totalmente excitado e horrorizado. Sua respiração instável.
― O que você está fazendo?
Ela olhou para ele, enquanto seus dedos nunca pararam.
― Massageando você.
Oh, rapaz. Sua mente vacilava. Ele baixou a cabeça no travesseiro,
respiração pesada de suas manipulações, enquanto ele discutia com ele
mesmo. Talvez isso fosse apenas parte de uma massagem normal em Dubai.
Talvez em seus olhos, não havia nada de sexual nisso, apenas uma
massagem. Sim, certo! Ela faria qualquer coisa e tudo o que ele pediu
sexualmente, instintivamente, ele sabia que para ser verdade. Era o seu
trabalho. E foi por causa disso que ele havia prometido não tirar proveito
dela.
Ele poderia deixá-la faze-lo gozar. Ele estava perto. Apesar de seu
pensamento que ele não queria isso, a sensação das de outra pessoa no seu
pau além da sua própria era uma mudança muito agradável. E se ele
mandasse-a embora agora, ele correria o risco de insultar o anfitrião que lhe
enviou, que provavelmente era um membro da família real.
Honestamente, ela já tinha seu pau na mão.
Será que pará-la antes dele gozar iria fazer a diferença? Seria para
ele, ele decidiu. Ele sentou-se e agarrou seu pulso. ― Obrigado. Eu estou
bem. Você pode ir agora.
Viu sua testa se enrugar quando ela balançou a cabeça lentamente.
― Me desculpe se eu desagradei você.
― Não, você não me desagradou. Você me agrada muito mesmo ―
como evidenciava a tenda protuberante na sua cueca. ― Mas eu geralmente
não tenho mulheres me servindo como você esteve fazendo. Você entende?
Ela parecia aliviada e assentiu. ― Sim. Deixo-vos.
Ele deu um suspiro de alívio. ― Obrigado. E... Uh... Obrigado pela
massagem.
Ela assentiu com a cabeça.
A porta se fechou e Matt atirou-se para trás no colchão novamente,
considerando o que ele acabara de fazer. Ele duvidou que ele contasse a
ninguém sobre esse episódio constrangedor, não que eles fossem acreditar
nele de qualquer maneira.
Sentou-se com um suspiro. Agarrando a garrafa de óleo que ela
tinha deixado ao alcance na mesa de cabeceira, ele deslizou para fora da
cama alta. Matt, sua garrafa de óleo e seu tesão indo para o banheiro
pensando quão solitário ele estava ali com o fundamento moral elevado.
Ele tinha acabado com a sua massagem pessoal quando houve
uma batida na porta do banheiro. O som o fez saltar. Ele tinha que se
lembrar que a privacidade aqui no complexo era realmente apenas uma
ilusão. Ele colocou um robe e abriu a porta, hesitante.
Em pé, diante dele, de cabeça baixa, estava um jovem garoto de
cabelo escuro, provavelmente no final da adolescência. Ele inclinou-se
ligeiramente para Matt. ― Jasmine me enviou.
Quem era Jasmine?
― Um. Ok. O que ela mandou você para fazer? ― Os pratos do
jantar haviam sido levados já. Talvez esse garoto devesses puxar as
cobertas da cama e deixar um chocolate no travesseiro ou algo assim.
― Ela disse que me preferiria para servi-lo, ao invés dela.
Matt engasgou. Este lugar deu ao serviço de quarto um novo
significado. Merda! Ele deveria ter deixado Jasmine terminar o trabalho.
Agora o quê? Ele definitivamente não estava deixando o garoto... Ele não
poderia mesmo terminar o pensamento em sua cabeça. Droga. Eles
deveriam ter coberto este tipo de merda política cultural melhor em
treinamento. Ele prefere comer cérebros de macacos a ter que dançar em
torno deste campo sexual minado o tempo todo que ele estivesse aqui.
O menino estava à espera de suas instruções, Matt adivinhou. Ele
ficou ali em silêncio, cabeça baixa. Um pensamento passou pelo cérebro de
Matt que quase o fez se sentir mal. Ele pediu a Deus que, se este menino
era rotineiramente enviado para os homens 'de serviço', que ele pelo menos
ele preferisse os homens. Se prostituir era ruim o suficiente, mas ser forçado
a fazer algo que era desagradável para você, pessoalmente, e contra sua
própria natureza, era repugnante.
Alguma parte doente e escura de Matt tinha que descobrir. Talvez
quando ele estivesse fora daqui, ele poderia fazer algo sobre o que equivalia
a escravidão branca. Sim, como se isso não fosse perturbar as relações
internacionais muito.
― Sente-se, ― Matt instruído e viu como o menino se virou e foi
obediente a uma cadeira, sentou-se e esperou. Quando ele levantou os olhos
expectantes, Matt rapidamente percebeu que o menino estava sentado em
uma posição onde sua boca estaria ao nível da virilha de um homem em pé.
Matt rapidamente sentou-se e percebeu o olhar confuso do menino.
Ele estava tendo dificuldade em encontrar palavras.
Felizmente, o menino falou primeiro.
― Você quer me perguntar alguma coisa. ― Foi mais uma
declaração do que uma questão.
Aliviado, Matt assentiu. ― Será que eles te forçam a fazer isso?
Ele sorriu para Matt. ― Você acha que eu estou sendo forçado?
Matt assentiu. ― Você não está?
― Não. Nem um pouco. Isso é visto como uma grande honra
atender a um hóspede da família real. Quando Jasmine me falou de seu
dilema, eu me ofereci para vir. ― Ele abaixou a cabeça.
― Se eu não te agradar, posso enviar um dos outros...
Ah, merda. Matt tentou não pensar em como meninos e meninas
de todo o complexo faziam fila lá fora em algum lugar para ”serviço” dele. ―
Posso te contar um segredo, só entre nós, homens?
O menino acenou com entusiasmo.
― Eu prefiro mulheres.
Seus olhos se arregalaram com a declaração. ― Você não gostou
de Jasmine, mas não queria machucá-la por dizer isso. Você é um homem
muito gentil.
Perto o suficiente. Matt concordou. ― Você não vai dizer Jasmine
ou ela... Uh... Chefe, você vai? Eu não quero colocá-la em apuros.
― Não, senhor. Eu não vou dizer. Mas... As pessoas podem notar se
eu sair daqui tão cedo. O guarda fora...
O guarda fora! Matt estava pirando com a notícia e levantou a
questão de saber se o guarda estava lá para mantê-lo dentro ou os outros
fora.
Ele empurrou isso de lado na sua mente e iria considerar isso mais
tarde.
Agora, ele disse: ― Eu entendo. Ei, você sabe como jogar jogos de
computador?
Pelo olhar arregalado que ele tinha, Matt sabia que a resposta era
não. ― Eu poderia mostrar-lhe como jogar um, se você quiser. ― Ele
balançou a cabeça vigorosamente.
Matt fez o seu caminho através do quarto para os computadores
pensando que nunca, jamais ele se queixa de ficar preso na van com os
computadores de novo. Se esse tipo de merda era o que estar no meio da
ação implicava, os outros caras poderia tê-lo.
Capítulo Quatro
Sam passou ao redor do complexo, tanto quanto pôde seus dois
primeiros dias lá. No entanto era quase impossível encontrar qualquer
momento sozinha e ainda mais difícil mover-se despercebida.
Por um lado, a roupa que havia sido dada a ela para vestir fez
parecer que ela deveria estar vivendo em uma garrafa em algum lugar e
chamando de 'Mestre' todos os homens. Por outro lado, as outras mulheres
do harém eram, supunha não surpreendentemente, muito, intrometidas e
ciumentas. Elas queriam saber quem ela era e de onde ela veio.
Em resposta, ela forneceu o álibi espero convincente que o
comandante havia lhe fornecido. Sua história sustentou que ela tinha estado
no harém de um homem cruel que batia nela e ela havia escapado e
procurado este complexo. Elas pareciam acreditar. Esse fato entristeceu Sam
porque provavelmente significava a sua mentira era perto da verdade para
muitas delas.
Parecia que todos queriam ser seus amigos, a primeira vista de
qualquer maneira. Felizmente Sam recitava a filosofia de manter seus
amigos próximos e seus inimigos mais perto ainda. Ela fingiu para retornar
as amizades, enquanto não confiar em nenhum deles mais do que ela
poderia jogar os lenços efêmeros que agora se disfarçavam como sua roupa.
Mas agindo amigavelmente não era suficiente para ganhar estas
mulheres ainda, o que era outro problema de Sam. Ela tinha um corpo bom.
Ela não estava sendo pretensiosa nesse pensando que era simplesmente um
fato. Você não podia correr dez quilômetros por dia e praticar artes marciais
sem ser magra, firme e musculosa. Em cima disso, a natureza concedeu a
Sam pequeno seios mas bem em forma. Algumas das mulheres mais velhas
no harém, e alguns dos mais preguiçosos jovens, apresentavam sinais de se
esconder atrás de seus véus e lenços para mais do que apenas a modéstia.
Eles se ressentiam do corpo de Sam e, inesperadamente, seus olhos azuis.
Aparentemente qualquer pessoa com outros olhos do que marrom
tem tratamento preferencial por ali, e os olhos de Sam eram muito azuis.
Nada do que ela poderia fazer sobre ele. No futuro, ela se lembraria de
quando for disfarçada em um harém, trazer lentes de contato coloridas
marrom ou as meninas odeiam você.
Não é como se ferisse seus sentimentos, agindo amigável na sua
frente e, em seguida, cochichando sobre ela pelas costas, mas estava
interferindo com o desempenho de seu trabalho. Sempre que ela tentava
escapar do local isolado, onde eles deveriam permanecer mesmo que eles
não estivessem realmente trancados lá dentro, eles notavam e faziam
perguntas. Sam começou a temer que dissesse a gestão ou de quem
comandava essa coisa que ela estava agindo estranhamente. Ela não podia
se dar ao luxo de ter suspeita lançada sobre ela desde que ela de fato, não
era muito boa.
Se ela tinha aprendido alguma coisa no serviço, foi para se adaptar
e superar. Se ela não podia vagar pelo complexo procurando a origem dos e-
mails contendo supostamente informação sensível e secreta que ela rastreou
indo para conhecidas células terroristas, ela iria encontrar outra maneira.
Seu plano era ouvir cada bocado de fofocas sobre os moradores e
empregados do complexo que ela podia. E havia muita conversa. As
mulheres não tem muito o que fazer se não havia convidados masculinos no
complexo para se divertir, e mesmo assim, parecia que eles desapareciam
por uma hora ou duas e depois voltavam.
Sam era imensamente grata pela falta de homens para se fazer
entretenimento e para o fato de que as meninas realmente lutavam sobre
quem tem que ir ao serviço deles. Ela realmente não entendia, mas se as
coisas continuassem como estavam, ela não tinha nenhum problema de sair
de lá sem pôr para fora.
O dia tinha sido particularmente fértil no departamento de coleta
de informações. Algumas coisas aprendidas à fez mais feliz do que outras.
Ela descobriu que cada quarto foi fraudado com vigilância áudio e visual.
Isso ela não gostou. Pesquisar no complexo e bisbilhotar nos quartos estava
agora fora de questão.
No departamento de boa notícia, Sam aprendeu muito sobre o
homem que estava encarregado de manter o computador e sistema de
segurança instalado e funcionando dentro do complexo. Ele parecia ser um
candidato muito provável para o seu mole. Se não ele, um de seus
subordinados teria tanto o acesso quanto o conhecimento suficiente do
sistema para enviar os e-mails codificados que foram interceptados. O que
mais a incomodou era não estar sabendo o quão longe o engano foi. Era
apenas uma única maçã ruim, ou a infecção se espalhou por todo o caminho
até a árvore? As informações nos e-mails foram altamente classificadas. Ou
alguém tinha rachado a segurança e obtido os segredos ou haviam sido
entregues livremente. Isso era assustador demais para palavras. Ela está
tão esperançosa de não descobrir evidências de que um aliado dos EUA os
havia traído.
Em seguida, houve um outro pedaço de informação que vazou
lentamente através do harém. Havia um convidado americano ficando aqui.
O rumor expandiu. Ele era militar, de alto nível, sob a guarda e ele gostava
de rapazes.
Ela ouviu mais de perto e descobriu que Jasmine tinha sido
afastada pelo então homem e eles haviam enviado Rashid que se mantinha
muito quieto sobre o que ele fez ou deixou de fazer. Ele, no entanto, falar
extensivamente de como o homem o deixou jogar jogos de computador em
um dos muitos computadores que estavam em seu quarto. Essa última parte
da informação era interessante.
Precisava descobrir a identidade deste homem misterioso e seu
propósito de estar aqui. Sam aproximou-se da chefe das mulheres no
harém, engoliu seu medo e seu orgulho, baixou os olhos respeitosamente e
perguntou: ― Posso ser enviadas para o homem norte americano hoje à
noite? ― Ela estaria segura, certo? Ele gostava de rapazes. Ela poderia dar
uma olhada nele, tentar reunir algumas informações e sair de lá. Sem
problemas.
A diretora ou como você chame a mãe do harém olhou para Sam
estranhamente. ― Você sabe que ele rejeitou Jasmine e que Rashid foi
enviado?
Sam assentiu.
― E ainda assim você quer ir com ele?
Sam teve uma ideia brilhante. ― Meu corpo está mais próximo a
de um menino que o de Jasmine.
A diretora balançou a cabeça com aprovação e sorriu. ― Muito
bom. Leve-lhe o seu jantar hoje à noite e permanecerá enquanto ele quiser.
Coração de Samantha bateu alto em seu peito quando ela balançou
a cabeça e se afastou. O que ela tinha acabado de se meter?
Formação chutou seu medo para a calçada e ela recuou até seu
chefe. ― Sabe o nome dele? Como posso chamá-lo?
Executar muito parecido como um belo hotel, a dona do harém
sabia de todos os seus convidados e seus quartos. ― Matthew Coleman. Ele
está na Suíte Palm. A cozinha vai lhe dar direções quando você pegar sua
bandeja. Pontualmente às sete. Não se esqueça.
Sam balançou a cabeça e recuou até que suas pernas bateram em
um banco e sentou-se rígida.
Quantos Matthew Colemans poderia haver no exército dos EUA? E
quais eram as chances deste Matt Coleman fosse o seu deus computador?
Ela olhou uma vez no arquivo pessoal de Matt e encontrou uma foto. Pelo
menos ela sabia como ele se parecia cabelo claro com listras marrom, corpo
comprido e magro, e tudo, e ela poderia identifica-lo se ele estivesse por
alguma coincidência incrível na Suíte Palm. E se ele fosse... De repente,
manter a sua virtude não era mais uma prioridade.
Mas o que diabos ele estava fazendo aqui? Matt deve ter
descoberto as mesmas transmissões e tinha sido enviado pela Zeta para
investigar? Deixe isso para os militares dos EUA para não deixar a mão
esquerda saber o que a mão direita estava fazendo. Se eles estavam
duplicando os esforços e ela teve que participar de um maldito harém para
nada, ela não estava indo ser tão feliz!
Então, novamente, Matt Coleman erai um número quente. Passar
algumas noites no glamour deste palácio do Oriente Médio na cama com seu
deus do computador pode fazer tudo valer a pena.
Capítulo Cinco
Matt passou mais um dia verificando o sistema de orientação em
execução para os britânicos. Havia algo no programa que era incompatível
com o outro sistema que eles estavam usando. Em sua defesa, ele tinha
desenvolvido esta tecnologia para uso do governo EUA, e não esta merda de
sistema que os militares britânicos estavam empregando. Mas desde que
esta tecnologia era o seu bebê, na mente de Matt ele tinha que trabalhar sua
bunda fora para salvar sua própria cara, bem como ajudar os aliados.
Ele se arrastou de volta para seu quarto depois da tributação de
um longo dia, na esperança de que ele não tivesse de enfrentar mais
presentes a partir de seu anfitrião ausente. Ele ficaria muito feliz com um
banho quente e cama. Talvez comida se fosse para mostrar-se e não levar
muito tempo para consumir ou vir com uma escrava sexual anexada.
O chuveiro viria em primeiro lugar, ele decidiu e se despiu
enquanto a água corria na tenda grande o suficiente para banhar um
elefante. A banheira separada, em uma plataforma elevada, com vista para
os jardins, era tão grande que ele provavelmente poderia entreter o harém
inteiro nele. Hm. Essa era uma ideia. Ele sabia que estava esgotado, quando
ele permitiu o pensamento atravessar sua mente e ele apelou para ele.
Droga. Ele estava com ciúmes de todos os caras de sua equipe
porque eles estavam enganchados e tinham namoradas e eles estavam
todos fazendo sexo constantemente. Todo mundo menos ele.
Agora, ele tinha a oportunidade de ter algum enrosco,
provavelmente, muito, louco, sexo com a menina do harém (a julgar pelo
conteúdo de uma gaveta em sua mesa de cabeceira). E o que ele fez? Ele
não tinha apenas a ignorado, ele fez de tudo a sua maneira para convencer
seu anfitrião que ele gostava de rapazes para se certificar que não lhe
mandariam mais meninas do harém para tentá-lo.
Burro, burro, estúpido. Ele abaixou a cabeça debaixo spray quente
do chuveiro e deixou a libra de água na parte de trás do pescoço. Talvez um
dia ele deixe de pensar da maldita forma como ele pensava e apenas
aproveitasse sua boa fortuna.
Olhos fechados, sua mente começou a ir para a noite anterior. Não
com Rashid aprendendo a jogar o seu primeiro videogame, mas antes disso,
quando Jasmine tinha lhe coberto apertado na mão dela com óleo quente.
Ele estava pensando que ele era definitivamente o mais
supostamente estúpido gênio que ele sabia quando ouviu a porta do
banheiro abrir. Ele virou a cabeça para olhar. O quarto era tão grande, e o
banheiro tão grande, que não tinha uma cortina ou até mesmo portas. A
água simplesmente não podia chegar longe o suficiente para espirrar no
quarto. Só quando ela abriu a porta e ficou ali, ele estava muito bem
exposto para ela ver, fantasia induzida tesão e tudo mais.
Não era Jasmine. Essa menina era magra e tinha penetrantes olhos
azuis que olhou para ele a partir do espaço entre dois véus cobrindo os
cabelos e rosto. Ele viu aqueles olhos enrugar e ele sabia que ela sorriu para
ele de trás da cobertura. Então ele viu aqueles olhos cair e apreciar cada
centímetro exposto dele com fome. Sua respiração ficou presa na garganta
e, antes que ele soubesse o que estava fazendo, ele estendeu uma mão para
que ela pudesse se juntar a ele.
Ela veio pra frente, braço para ele, e colocou sua mão na dele. Ela
veio a ele com tanta boa vontade que ele teve segundas intenções. ― Sinto
muito. Eu não posso fazer... ― Ele balançou a cabeça, fechou os olhos e
deixou cair à cabeça. Esperando que quando ele abrisse os olhos
novamente, ela tivesse ido. Bom plano até que sentiu as mãos dela lhe
envolver quando ela pressionou sua frente muito nua em suas costas.
Ela passou a mão até o peito para provocar um mamilo enquanto a
outra mão desviou para baixo no seu abdômen. Ele respirou e se apoiou
contra a parede com as duas mãos. Estava de repente claro em sua mente,
ele ia deixar isso acontecer. Seu único consolo era que ele havia tentado
impedi-la. Ele não tinha tentado incrivelmente difícil, mas ele fez à tentativa.
Matt era alto, mas assim era essa menina. Ela inclinou o queixo em
seu ombro e sussurrou: ― Sss. Não reaja. A suíte tem olhos e ouvidos.
Ele enrijeceu. Sua voz soou americana e ela apenas disse a ele no
código da operações especiais que a suíte tinha vigilância de áudio e vídeo
no lugar. Mas ainda assim ele se amaldiçoou. Nu e desarmado, de costas
para uma estranha. Se ele fosse muito, muito sortudo, ele não iria acabar
morto por este ato de extrema estupidez.
― Matt. Sou eu, Sam. ― Quando a mulher sussurrou em seu
ouvido sobre o som do chuveiro, ela continuou a vaguear pelo seu corpo
com as mãos e boca, ele presumiu que era para as câmeras. A água iria
abafar o que ela disse.
Ele tocou junto, talvez fosse mantê-lo vivo. Ele virou-se em suas
mãos e moveu o cabelo curto loiro para que pudesse aparecer que ele
estava beijando seu pescoço. Na realidade, ele aproveitou a oportunidade
para dizer: ― Eu não conheço nenhuma Sam.
Suas mãos correram pelo seu cabelo que se enrolavam em torno
de suas orelhas e puxou a cabeça para um lado, dando-lhe acesso para
morder sua orelha. O medo de morrer havia cuidado de seu tesão,
temporariamente. Mas se ela continuasse assim, quem quer que fosse, não
teria ido por muito tempo. ― Você maldito idiota. Eu sou SamIam. Você é o
Computergood. Caramba. Eu pensei que nós éramos amigos.
Isso quase o mandou para os seus joelhos sobre o piso de
mármore. ― Você é uma menina?
Seu amigo Sam era uma mulher? Não apenas feminina, mas
quente e nua, para não mencionar pressionada firmemente contra ele.
Ela riu contra sua orelha e ele estremeceu, apesar do vapor
quente. ― Você não sabia? E pare de olhar tão chocado. Eles poderiam estar
assistindo. Beije-me ou toque-me ou algo assim.
Oh, rapaz. Ele olhou para ela, depois recuperou sua inteligência e
segurou seu peito enquanto ele sussurrou: ― O que você está fazendo aqui?
― Eu disse que estava indo fundo3.
3 - Código para entrar disfarçado
Seu comentário sobre ir fundo enquanto seu mamilo endurecido
pressionava na palma da sua mão enviou a sua mente para lugares ruins,
maus quando ele pensou em como ele adoraria ir fundo dentro de seu bom
amigo Sam no momento. Cristo, este foi um choque.
Ela esfregou o pescoço novamente e disse: ― Que porra você está
fazendo aqui?
― Eles me emprestam para um treinamento em informática. Você
pode me dizer por que está aqui?
Sam, ele ainda não conseguia envolver sua mente em torno disso,
ela olhou para ele. ― Eu não sei se eu posso te dizer.
― Ele se afastou e franziu a testa. ― Você não sabe se pode confiar
em mim?
Ela puxou-o perto de novo. ― Eu sei que você vai me expor e
eventualmente me matar se você não começar a jogar a parte do americano
com tesão com a menina do harém. Ah, a propósito, você sabe que todos
eles pensam que você é para os homens? O que é isso? ― Então, ela
respirou fundo e se afastou, os olhos arregalados. ― Você?
Ele agarrou sua bunda com uma mão e queixo com a outra e
beijou-a cuidadosamente com muita língua só para provar seu ponto.
Quando ele se afastou, com falta de ar quanto parecia, ele sussurrou, ―
Não!
Ela sorriu. ― Bom ― Sam correu as mãos para cima e para baixo
no seu corpo. Ela beijou-o docemente, enquanto uma mão serpenteou entre
eles e acariciou seu comprimento.
Seu pênis estava mais do que dispostos quando ele pressionou
contra sua a barriga e cortou o seu toque, mas sua mente recusou que este
era Sam. Cristo. Poderia ele nunca apenas ser feliz e desfrutar de algo sem
pensar sobre isso? Primeiro ele não queria Jasmine porque ela era uma
estranha, bem como o equivalente de um escravo sexual, e agora ele estava
tendo dificuldade para fazer isso com um amigo. Não admira que ele
estivesse sozinho. Ainda assim, ele tinha que ter certeza. ― Você tem
certeza?
Ela levantou uma sobrancelha. ― Sobre fazer isso com você? Sim.
Você?
Ele correu as mãos sobre sua pele lisa, suave e terminou com as
mãos na bunda dela. ― Claro que sim. ― Ela enrolou as pernas em torno
dele quando ele levantou-a e pressionou-a contra a parede do chuveiro.
Seus braços em volta do seu pescoço, ela agarrou seus cabelos e dirigiu sua
boca para a dela. Sua língua encontrou a dela quando ele abaixou-a para
sua ereção, e depois parou. ― O controle da natalidade?
― Nós somos bons ― disse ela rapidamente, em seguida, voltou
para beijá-lo sem fôlego.
Ele afundou mais profundo dentro dela e ouvi-a gemer. Era quase a
sua ruína. ― Eu não vou durar muito tempo ― alertou. Essa foi
provavelmente uma boa coisa. Sexo no chuveiro pode ser a fantasia de todo
homem, mas seus músculos estavam começando a protestar e ele estava
em constante perigo de escorregar e enviá-los para baixo sobre o mármore
duro.
― Isso é bom. Temos toda a noite. Eu tenho que ficar o tempo que
você me quiser.
Isso poderia ser o caminho mais longo do que uma noite.
Matt bombeou dentro dela rápido e gozou com um longo gemido.
Ele baixou-a no chão e colocou suas mãos entre eles. Talvez tivesse sido um
pouco rápido, mas ele era um campeão em gozar em suas mãos. Matt
provou a Sam até que teve seu gemido para fora e precisou pegá-la quando
seus joelhos cederam.
Ela caiu contra a parede, respirando pesadamente.
Quando ela finalmente pode falar, ela perguntou: ― Onde diabos
você aprendeu como fazer isso?
Ele sorriu. ― Na internet.
Ela jogou os braços ao redor dele de novo. ― Você é o deus do
computador.
Ele balançou as sobrancelhas. ― Espere até você ver os brinquedos
na mesa de cabeceira. Mesmo eu não sabendo o que alguns deles são.
Ela soltou uma risada. ― Eu acho que nós vamos ter que descobrir
juntos.
Oh, rapaz. A água foi desligada em um piscar de um olhos quando
ele correu para sair, se secar e ir para a cama com Sam.
Ela riu quando ele tropeçou e quase caiu tentando pegar a toalha
em grande velocidade.
― Não quebre nada que eu poderia precisar mais tarde. ― Ela
olhou para ele sugestivamente.
Ela não precisa se preocupar, ele colocaria uma tala sobre ele se
ele precisasse, mas nada iria ficar no caminho dele aproveitar cada segundo
passado com Sam. E então, ele a levaria a lhe dizer por que ela estava aqui,
ajudá-la a completar sua tarefa e levá-la o inferno fora. De repente, ele não
gostava da ideia dela fazer parte de um harém, disfarçado ou não.
― Então para o que você acha que isso é? ― Matt perguntou mais
tarde naquela noite enquanto ele segurava um pequeno objeto negro em
forma de bolota.
Depois do banho, ele tinha comido um jantar apressado, seguido
por uma sessão de amor lento e meticuloso. Agora que estava deitada na
cama, nua, examinando o conteúdo interessante de gaveta de cabeceira de
Matt.
― Parece um pouco como uma chupeta para um bebê. Deve ser
para quem gosta de jogar de babá impertinente e menino mau que precisa
ser espancado? ― Matt levantou o item em questão para os lábios e Sam
usou toda a sua velocidade e agilidade para pegar seu pulso.
― Ah, eu não faria isso se eu fosse você. Definitivamente não é
uma chupeta. É um plug anal.
Sam riu quando da expressão no rosto de Matt, um choque
misturando, surpresa e intriga. Seus olhos castanhos dourados se abriram
quando ele disse, ― Verdade ― Ele considerou o item em sua mão de novo
e, em seguida, colocou-o de volta na gaveta, tirando um tubo de
lubrificante. ― Eu acho que isso vai com isso.
Ela balançou a cabeça e teve um sentimento de poder ter
esperança de ter um pouco de sexo pervertido com Matt mais tarde. ― Sim.
Eu acho que sim. ― Ele sacou uma vara longa, de forma estranha com uma
curva e uma bola em uma extremidade. ― Você não pode saber o que é isso
― ele desafiou.
Ela sorriu. ― Sim, eu faço. ― Ela tinha feito a sua investigação
para esta tarefa. É incrível o que você pode encontrar na internet. Ela estava
extremamente bem versada no mundo dos dispositivos sexuais.
― Ok. O que é isso? ― Ele não parecia convencido.
― Quer que eu lhe mostre? ― Ela ofereceu.
Ele olhou para a forma e o comprimento dele em dúvida.
― É para mim ou para você?
― Ah, é, sem dúvida, para você.
Ele balançou a cabeça muito violentamente. ― Não, então eu
absolutamente não quero que você me mostre. Apenas me diga.
― Massagem na próstata.
Isso começou a reação esperada cômica. Ele olhou para ela mais
uma vez com as sobrancelhas erguidas e colocou cuidadosamente de volta
na gaveta como se ele nunca quisesse tocá-la novamente. ― Como você
sabe tudo isso?
― Parte da descrição do trabalho. ― Ela achou que podia falar
livremente e não se preocupar com a vigilância, desde que preso a temas
como a comida, o clima ou sexo. Se eles precisassem falar sobre qualquer
coisa a respeito de sua atribuição, eles teriam que tomar outro banho para
cobrir a conversa. Eles não podiam fazer isso com muita frequência.
Eventualmente, quem estava assistindo iria ficar desconfiado. Ou talvez
não... Sam viu como Matt tirou óleo de massagem e derramou uma boa
quantidade na mão. Sorrindo, ele instruído. ― Deite.
Ela estava prestes a ficar muito confusa e logo seria provavelmente
preciso tomar outro banho. Talvez ela dissesse a Matt sobre a sua atribuição
e pedir sua ajuda durante o banho seguinte. Se ele fazia jus à sua
reputação, ele era literalmente um gênio. Ele provavelmente poderia
descobrir uma maneira de descobrir quem era a fonte do sinal e ele
definitivamente poderia se mover pelo complexo mais livremente do que ela
poderia neste momento. Embora, ela teria que avisá-lo para não usar os
computadores disponibilizados para ele para outra coisa senão jogar. Eles
definitivamente não eram seguros, mas claro, como um gênio ele teria
descoberto isso já.
Seu processo de pensamento não estava fazendo qualquer sentido
no momento, porque Matt estava passando as mãos escorregadias em toda
parte e ela estava gostando muito da sensação para pensar no trabalho. Ela
provavelmente deveria estar se preocupando com a atribuição, o seu
disfarce, o fato de que alguém poderia notar que ela estava sendo muito
amigável com um homem militar norte-americano... Mas quando os dedos
lisos mergulharam dentro dela, ela sabia que não ia pensar em nada por um
tempo.
Ele se inclinou para baixo sobre as costas e enfiou a língua em
torno das voltas do seu ouvido, em seguida, sussurrou: ― Ei, é aquela coisa
do plug anal é suposto ser para você ou para mim? ― Sam riu. Gênio ou
não, ainda havia algumas coisas que ela poderia ensinar a Matt.
Capítulo Seis
Cabeça inclinada sobre o teclado, os dedos de Matt voavam sobre
as teclas. Sam finalmente derramou sua atribuição a ele durante o seu
segundo banho juntos na noite anterior. Não demorou muito tempo para
Matt formular um plano.
Enquanto ensaboava o corpo incrivelmente quente de Sam com as
mãos, ele sussurrou sua ideia a ela abrigo pelo som da água. Ela concordou.
Então agora ele estava trabalhando como um demônio na rede de
computadores que foi fornecida para ele em seu quarto. Os mesmos
computadores que ele e Sam ambos acreditavam não serem por qualquer
trecho da imaginação seguros. Ele sabia que a toupeira poderia acessar
qualquer coisa que ele fizesse lá, e que era o plano de Matt exatamente.
Matt tinha um disco que continha uma versão defeituosa do
programa com que os britânicos haviam tido problemas. Na realidade, ele
havia feito com eles, mas ele estava fingindo que ele não tinha e que ele
precisava trabalhar para eles em seu quarto.
O programa no disco era inútil, com isso ele não iria comprometer
a tecnologia secreta, executando-o nos computadores em seu quarto. O
truque era, ele armou o programa para que ele aparecesse trabalhar, mas na
realidade tinha uma funcionalidade muito limitada. Em seguida, acrescentou
o que ele pensava ser um golpe absoluto de gênio, às vezes até mesmo ele
ficava impressionado com o funcionamento de seu próprio cérebro, um
programa de monitoramento invisível para o próprio programa! Qualquer um
que executasse o programa em silêncio iria emitir um sinal rastreável.
A toupeira em vigor no complexo com certeza gostaria de
transmitir a tecnologia para todos em sua rede do mal, e, inadvertidamente,
levar Matt e Sam diretamente a eles. Dessa forma, em vez de apenas
capturar o peixe pequeno a qual Sam tinha sido enviada para localizar, eles
teriam lagoa cheia.
Não era uma tarefa pequena codificar tudo isso na hora, mas Matt
prosperou sob pressão. Na verdade, ele não percebeu o pôr do sol e ignorou
os roncos de seu estômago até que uma batida na porta lembrou-lhe que
Sam deveria estar lhe entregando a sua refeição. Ele olhou para o relógio,
na verdade, ela estava atrasada. Isso poderia definitivamente significar não
só a quebra de uma refeição, mas uma quebra de sexo legal, também.
Ele abriu a porta, com a intenção de provocá-la sobre ser um
pouco ruim a garota do harém entregar a refeição de seu mestre tarde,
quando Rashid estava na porta com a bandeja na mão.
Matt voltou para o quarto. ― Rashid. Onde está... ― Uh, oh. Qual é
o nome que ela estava usando? Eles tinham falado sobre um monte de
coisas na noite anterior, mas o nome que ela tinha dado a eles aqui no
complexo não foi um deles. ― Uh, a menina que estava aqui na noite
passada? Olhos azuis, cabelos claros curto, bonita...
― Você quer dizer Salomé ― Rashid franziu a testa. ― Você gosta
dela, eu posso ver. Mas tenho uma má notícia...
O coração de Matt pulou uma batida. ― Qual é a má notícia?
― Ela foi levada hoje.
Matt preparou-se com uma mão na borda da mesa e tentou
encobrir seu pânico. Lentamente, e deliberadamente, garantindo que a sua
voz não trairia seus sentimentos, ele perguntou: ― O que quer dizer,
levada?
― Um homem veio e disse que era seu mestre. Que ela era uma
fugitiva e pertencia a ele. Nós não poderíamos impedi-lo. Mas ele... Ele
bateu nela, Mestre Coleman. Vi sangue em sua boca.
Matt engoliu a bile, que surgiu na sua garganta. ― Obrigado,
Rashid. Você pode ir. Eu tenho trabalho a fazer. ― Rashid abaixou a cabeça e
saiu pela porta.
Matt conseguiu esperar que a porta se fechasse, antes dele cair na
cadeira do computador. Sua mente correu. Claro, ela não era uma fugitiva.
Foi a história dela para se encobrir e a sua maneira de se libertar do
trabalho? Mas ela não teria esperado para ter certeza que o programa que
ele estava trabalhando funcionou? Claro, ela faria.
Seu estômago se apertou. Porra, se a história vazou de que havia
uma fugitiva aqui, o que impedia qualquer idiota abusivo de vir aqui e
reivindica-la como sua própria? Ele duvidava que alguém pedisse para ver
documentos de propriedade, se tal coisa existisse.
Ele fechou os olhos e respirou fundo. Ele estava quase terminando
com este programa. Outras duas horas de trabalho, se ele pudesse levar o
seu cérebro a se concentrar no código e não em Sam, e ele teria feito. Mas
ainda assim não havia maneira dele poder ir à procura dela por toda Dubai
sem levantar suspeitas. Ele tinha que ter fé de que ela poderia cuidar de si
mesma. Mais fácil de dizer do que fazer.
Ele estava indo para obter este programa feito e obter a sua bunda
para fora deste lugar. Então ele ia procurar Sam, primeiro através de seus
contatos Operações Especiais para ver se ela tinha ido para casa. Se ele não
pudesse encontrá-la, se ela foi tomada e ferida, Deus ajude o homem que a
levou. Matt tinha acabado de encontrá-la. De jeito nenhum ele ia perdê-la
agora.
Arremessando aberta a porta, ele disse ao guarda sempre
presente, ― Eu preciso de transporte organizado para a primeira hora
amanhã. Com quem posso falar sobre isso?
Sam tocou suavemente seu lábio inchado. Isso ia ficar muito bonito
amanhã. Ela pegou o saco de gelo que tinha sido dado a ela e segurou-o,
perguntando se doía mais, com ou sem o frio apertado nele.
Talvez fosse por isso que as meninas do harém sempre usavam
véus para cobrir suas contusões. Isso não era uma ideia agradável. Uma
ideia ainda menos agradável erai que a cada minuto, cada milha, a levava
mais longe de Matt.
Esse pensamento deve ter se mostrado em seu rosto porque, de
repente, uma mão grande de homem cobriu a dela. ― Me desculpe eu te
machucar. Não era minha intenção.
Ela sorriu e estremeceu como se sentisse abrir a rachadura no lábio
ainda maior. ― Pare de se desculpar. Apenas da próxima vez que você entrar
no papel de mestre zangado da menina do harém, use o anel de ouro
berrante na mão esquerda e certifique-se de me bater com a direita.
Comandante Anderson respirou profundamente e balançou a
cabeça. ― Peço a Deus que eu nunca tenha que passar por nada disso de
novo.
Sam fez uma careta. Se tivesse sido um dos rapazes, o
comandante não teria vindo voando como o Superman como um demente e
a arrastando para fora do harém.
Ela escapuliu tempo suficiente para fazer uma chamada para o
comandante e dizer-lhe do seu plano com Matt. Ele havia aprovado e, em
seguida, insistiu que ele iria libertá-la imediatamente. Isso é o que ele tinha
feito, também, com um manto abrangente e bigode falso que quase a fez rir
e se expor. Mas o homem vomitou persa como se ele tivesse nascido
falando, e eles tinham todos encolhidos quando ele exigiu a sua
'propriedade' fosse devolvida. Ela tinha sido entregue a ele tão rapidamente
que sua cabeça girava, especialmente depois que ele acrescentou ao show
um tapa nela com as costas da mão.
Ele olhou para ela de novo e fez uma careta. ― Boa coisa você não
tem um namorado grande protetor ao redor, hein? Ele chutaria a minha
bunda pelo que eu fiz.
Sua mente voltou-se para Matt. Ela não se importaria nem um
pouco de ter um grande e protetor namorado.
O comandante lhe afagou a mão novamente e disse:
― Aperte o cinto. Parece que estamos prestes a aterrissar. Você vai
estar bem para a reunião da equipe quando chegarmos de volta? Ou você
quer ir direto para casa.
― Você está brincando? Eu finalmente tenho uma cicatriz de
batalha, não há nenhuma maneira que eu estou me esconder em casa. ―
Isso lhe valeu um sorriso do comandante Anderson, mas não era metade do
tamanho do dela quando ela entrasse na sala de reunião e toda a equipe a
cercasse querendo saber tudo.
Ela não tinha intenção de dizer-lhes tudo, mas não havia excitação
suficiente na versão resumida para intriga-los.
Sam tinha acabado de chegar ao ponto da história onde o
comandante a tinha golpeado quando a porta da sala de reunião abriu e
Matt estava enlouquecido na abertura. ― Oh, graças a Deus. ― Ele fechou
os olhos e soltou um longo suspiro trêmulo.
Sam levantou-se, mas foi o comandante que falou em primeiro
lugar. ― Uh, posso ajudá-lo?
Sam engoliu em seco e tentou manter a voz calma. ― Comandante
Anderson. Este é o oficial Matthew Coleman da Força Tarefa Zeta, o
operacional que me ajudou na tarefa.
O comandante levantou uma sobrancelha e Sam não pôde perder a
forma como ele olhou para o seu rosto, ela não queria nem pensar nos
sentimentos que se mostravam lá, para um Matt abatido e de expressão
obviamente aliviada. ― Bem, então. Devemos-lhe agradecer. Isso foi um
plano brilhante.
Matt rasgou seu olhar longe dela enquanto se dirigia ao
comandante. ― Obrigado, senhor.
Sam notou os caras cutucarem uns aos outros e sorrindo. Ok,
então talvez fosse óbvio que aconteceu mais do que apena a programação
de computador. E daí? ― Senhor, eu não tive um relatório de
acompanhamento de Coleman ainda. Eu poderia ser dispensada da reunião,
obter o relatório e, em seguida, retransmiti-lo mais tarde? ― Ela estava
tremendo. Ele tinha vindo encontrá-la, todo o caminho desde Dubai.
O comandante visivelmente mordeu sua bochecha na maior parte
para controlava o seu sorriso. ― Vá em frente, Foster.
― Obrigado, senhor.
Sam levou Matt para fora da porta, no corredor, e conseguiu não
atacá-lo até que eles estavam sozinhos em um escritório com a porta
fechada. Então ela não se conteve. Braços abertos em torno de seu pescoço,
ela ignorou seu lábio inchado e beijou-o. Então disse: ― Ai ― e abraçou-o
em seu lugar.
Matt enterrou o rosto em seu cabelo. ― Eu estava tão preocupado.
― Sinto muito. O comandante veio para me tirar mais cedo do que
eu tinha planejado ou eu teria dito a você.
― Está tudo bem. Você está segura. Isso é tudo o que importa. ―
Ele correu as mãos sobre ela como se estivesse procurando mais lesões,
então franziu o cenho. ― Ele tinha que bater em você tão duro?
― Nós já discutimos isso. Eu estou bem. Mas diga-me o que
aconteceu.
― Eu terminei o programa, ele apareceu no disco e eu o exclui da
máquina, sabendo que cada tecla provavelmente foi espelhada e gravada no
computador central no centro do complexo. Então eu lhes disse que tinha
terminado e reservei um voo.
Ela não poderia parar de sorrir. ― Para minha base, não sua.
Ele parecia arrependido. ― Eu tinha que saber que você estava
bem. E ninguém me daria qualquer informação sobre você.
― Claro que não. Eu estava profundamente encoberta, lembre-se.
Ele suspirou. ― Eu me lembro. Por favor, me diga que você não
está indo para outra a qualquer momento em breve.
Ela o abraçou com mais força. ― Não há planos ainda. Eu prometo.
Ele colocou o rosto suavemente e beijou apenas o canto bom da
sua boca. ― Eu espero que você tenha guardado o traje de menina do
harém, no entanto.
Ela riu. ― Sim, eu fiz, seu pervertido.
― Pervertido, hein? Então eu acho que não deveria dizer-lhe que
eu esvaziei a gaveta de brinquedos sexuais em minha mochila antes de eu
sair...
Seus olhos se arregalaram. ― Você não fez!
Matt deu de ombros. ― Só existe uma maneira de descobrir.
Ela sorriu, beijou-o suavemente e, em seguida, ficou séria. ―
Como é que isto vai funcionar, Matt?
― Nós?
Nós. Sam realmente gostou do som do que isso. Ela assentiu com a
cabeça.
― Fácil. Vamos ver um ao outro sempre que pudermos.
― E quando não podemos.
― Eu vou enviar-lhe impertinentes mensagens instantâneas. ― Ele
correu um dedo sobre a sua boca. ― Eu sou supostamente um gênio, Sam.
Entre nós dois, vamos descobrir alguma coisa. Eu só sei que não vou deixar
você ir agora que eu te encontrei.
Para seu horror absoluto, isso trouxe lágrimas aos olhos dela. Ela
desviou o olhar e riu entre lágrimas. ― Droga, Coleman. Você me fez chorar
como uma maldita mulher.
Matt sorriu. ― Você é uma mulher, e eu já lhe disse como eu sou
imensamente grato por isso?
Ela se inclinou ― Sim, eu também.
Fim