matisse

4
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Caroline Amaral ART-MA3 MATISSE

Upload: caroline-amaral

Post on 17-Dec-2015

213 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Sobre Matisse

TRANSCRIPT

PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULOPUC-SP

Caroline AmaralART-MA3

MATISSE

SO PAULO2015PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULOPUC-SP

Caroline AmaralRA00147062ART-MA3

MATISSE

Trabalho apresentado disciplina Teorias da Arte Moderna, ministrada pela Profa. Sonia Rgis, como requisito parcial para a obteno da nota final.

SO PAULO2015MATISSE: COMPOSIO E DECORATIVISMOMatisse desenvolveu um estilo decorativo, sereno, no qual a intensidade da cor e a simplificao do desenho revelam suas exigncias estticas e confirmam seu desejo de harmonia (p.132). Ele acreditava que a pintura devia ser capaz de traduzir seus sentimentos ntimos em cores e formas (p.132).Ele entendia a arte como meio de expresso, que uma produo artstica no se distingue da maneira como seu autor v e sente a vida. A expresso estaria pelo quadro como um todo, no em detalhes. A composio em Matisse expresso direta do autor, a viso harmnica e positiva que ele tinha da vida se revela no carter decorativo de suas obras.Cor, desenho, espaos vazios, arabescos todos estes elementos tm funo expressiva nas obras de Matisse. A cor no mero preenchimento da forma e ao invs de usar as cores da natureza ele trabalha com relaes entre as cores. A cor s atinge sua expresso plena quando organizada, quando corresponde intensidade da emoo do artista (MATISSE, p.138).Os papeis recortados eram para ele um processo inverso. Enquanto na pintura, ele desenha o contorno e aplica a cor, de forma que um altera o outro, nos papeis recortados ele pode desenhar diretamente na cor, associando a cor e o desenho num mesmo movimento (MATISSE, p. 141).

O que sonho uma arte de equilbrio, de pureza, de tranquilidade, sem temas inquietantes ou preocupantes, que seja, para qualquer trabalhador cerebral, para o homem de negcios assim como para o artista das letras, por exemplo, um leniente, um calmante cerebral, alguma coisa de anlogo a uma boa poltrona que o distraia de suas fadigas fsicas (MATISSE, p. 120).

BIBLIOGRAFIALICHTENSTEIN, J. (Org.). A Pintura: textos essenciais. Editora 34. Volumes 5, 6 e 9.SALZSTEIN, S. (Org.). Matisse: Imaginao, erotismo e viso decorativa. So Paulo: Cosac Naify, 2009.