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REDAO OFICIAL E ATUALIZAO GRAMATICAL - ATUALIZADO PELO NOVO ACORDO ORTOGRFICO DA LNGUA PORTUGUESA E MANUAL DE REDAO OFICIAL DA PRESIDNCIA DA REPBLICA.

INSTRUTOR: MSc. JAIR ALCINDO LOBO DE MELO

2 Contedo: 1. Redao Oficial: qualidade e tcnica Modelos e descrio de documentos 2. Ata 3. Atestado 4. Aviso 5. Carta 6. Certido 7. Circular 8. Correio eletrnico 9. Correspondncia interna 10. Declarao 11. Edital 12. Exposio de motivos 13. Memorando 14. Ofcio 15. Ordem de servio 16. Parecer 17. Portaria 18. Procurao 19. Requerimento Apndices 20. Abreviaturas 21. Siglas 22. Expresses de tratamento e vocativos 23. Glossrio 24. Questes propostas

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PARTE A - QUALIDADES E CARACTERSTICAS FUNDAMENTAIS DA REDAO OFICIAL

APRESENTAO

OBJETIVO GERAL O objetivo deste curso proporcionar aos participantes a oportunidade de desenvolver estratgias e habilidades que levem a um desempenho mais seguro e eficiente na produo de textos, consideradas as especificidades da linguagem em contexto oficial a partir do conhecimento e reconhecimento da importncia do domnio das estruturas lingusticas da lngua portuguesa.

OS OBJETIVOS ESPECFICOS DAS ATIVIDADES PROPOSTAS SO: Reconhecer a responsabilidade dos redatores do servio pblico na conservao e manuteno da norma culta. - Familiarizar-se com os gneros textuais utilizados no ambiente de trabalho. - Conhecer e utilizar as noes essenciais estruturao de textos coesos e coerentes. - Desenvolver estratgias de criao, seleo e ordenamento de ideias. -Estabelecer parmetros crticos para reviso e reformulao de textos a partir do reconhecimento dos problemas mais frequentes. -Desenvolver estratgias de leitura, de consulta e de consolidao de conhecimentos necessrios produo escrita de acordo com as normas gramaticais da lngua padro. -Conhecer estratgias que levam ao desenvolvimento contnuo de habilidades de produo de textos de acordo com as exigncias de eficincia pragmtica prprias da administrao pblica.

Esses objetivos devem se estender por toda prtica de escrita do servidor para que o seu universo de comunicao e de domnio da lngua escrita seja ampliado continuamente. Parte-se do pressuposto de que a lngua uma forma de ao, um modo de vida social, uma construo coletiva. A interao verbal e as relaes coletivas e sociais constitutivas do jogo da linguagem so vistas como elementos fundamentais que se conjugam na construo da lngua. Ou seja, a lngua no se restringe a um conjunto restrito de regras que podem ser repassadas, memorizadas e aplicadas sem a participao e interferncia do sujeito como agente de uma ao intencional e estratgica sobre o interlocutor numa determinada situao. Assim, a metodologia adotada v a aprendizagem como um processo contnuo de construo negociada e solidria do objeto lingustico, no qual a interao indispensvel. Sendo assim, o curso que se prope apenas um elemento deflagrador de novas atitudes e posturas diante do ato de escrever e do aperfeioamento contnuo da lngua.

Professor Msc. Jair Alcindo Lobo de Melo

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INTRODUO A comunicao necessidade bsica da pessoa humana, do homem social: constitui o canal pelo qual os padres de sua cultura lhe so transmitidos e, mediante o qual, aprende a ser membro de uma sociedade. A vida em sociedade supe intercmbio e comunicao, que se realizam fundamentalmente pela lngua, cujo papel cada vez mais importante nas relaes humanas. As relaes de trabalho demandam ateno especial com a forma escrita da lngua e seu registro adequado, para que estabelea o entendimento comum. E comunicao isso: participao, transmisso, troca de ideias, conhecimentos e experincias. Os textos constituem a expresso materializada da comunicao humana, pois com eles os homens se tornam contemporneos do passado e do futuro a um s tempo. O prprio conceito de histria vem da noo de escrita: quem deixa documentos escritos est num perodo de histria; quem no escreve, est na pr-histria. Logo, a responsabilidade de cada cidado muito grande, seja com sua histria pessoal, da comunidade e, at, da prpria humanidade. Os funcionrios pblicos no expedem mensagens para exibir conhecimentos; escrevem-nas para trocar informaes, reconhecer direitos e vantagens, estabelecer obrigaes, comunicar intenes, realizar negcios. Assim, um texto oficial de boa qualidade, especialmente aqueles que podem criar direitos, obrigaes e compromissos, depende de certos pr-requisitos, aqui chamados fundamentos. Esses fundamentos so de ordem tica, legal, lingustica e esttica. Fundamentos ticos A tica a parte da filosofia que prope discutir o bem comum - ou seja, o interesse da sociedade que, muitas vezes, se contrape ao interesse individual. No se pretende apresentar aqui uma lista de obrigaes, nenhum declogo de moral e civismo. Mas, ao exercer suas funes, o servidor pblico se obriga a colocar o interesse coletivo acima do particular. No caso de elaborao e emisso de documentos, essas preocupaes presidem as aes. Ao lado da boa vontade, a honestidade deve pautar a conduta funcional, e os documentos elaborados representar obrigatoriamente a verdade, sem nada acrescentar ou subtrair. Todo cidado tem direito de receber do funcionrio pblico tratamento correto quando recorre ao GOVERNO, instituio impessoal que deve representar a vontade pblica do bem comum. REDAO OFICIAL Redao oficial a maneira de redigir prpria da Administrao Pblica. Sua finalidade bsica possibilitar a elaborao de comunicaes e normativos oficiais claros e impessoais, pois o objetivo transmitir a mensagem com eficcia, permitindo entendimento imediato. A eficcia da comunicao oficial depende basicamente do uso de linguagem simples e direta, chegando ao assunto que se deseja expor sem passar, por exemplo, pelos atalhos das frmulas de refinada cortesia usuais no sculo passado. Ontem o estilo tendia ao rebuscamento, aos rodeios ou aos circunlquios; hoje, a vida moderna obriga a uma redao mais objetiva e concisa. Considere-se, entretanto, que no h uma forma especfica de linguagem administrativa, mas sim qualidades comuns a qualquer bom texto, seja ele oficial ou literrio, aplicveis redao oficial: clareza, coeso, conciso, correo gramatical. Alm disso, merecem destaque algumas caractersticas peculiares identificveis na forma oficial de redigir: formalidade, uniformidade e impessoalidade. A seguir, apresenta-se anlise pormenorizada de cada uma dessas qualidades e caractersticas. AS COMUNICAES OFICIAIS

Pronomes De Tratamento Concordncia com os Pronomes de Tratamento Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiaridades quanto concordncia verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram segunda pessoa gramatical ( pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicao), levam a concordncia para a terceira pessoa. que o verbo concorda com o substantivo que integra a locuo como seu ncleo sinttico: Vossa Senhoria nomear o substituto; Vossa Excelncia conhece o assunto. Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento so sempre os da terceira pessoa: Vossa Senhoria nomear seu substituto (e no Vossa ... vosso...).

5J quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gnero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e no com o substantivo que compe a locuo. Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto Vossa Excelncia est atarefado, Vossa Senhoria deve estar satisfeito; se for mulher, Vossa Excelncia est atarefada, Vossa Senhoria deve estar satisfeita. Emprego dos Pronomes de Tratamento Vossa Excelncia Utilizado para as seguintes autoridades: a) do Poder Executivo:

Presidente da Repblica; Vice-Presidente da Repblica; Ministros de Estado; Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais-Generais das Foras Armadas; Embaixadores; Secretrios-Executivos de Ministrios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretrios de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais.

b) do Poder Legislativo:

Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da Unio; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das Cmaras Legislativas Municipais.

c) do Poder Judicirio: Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; Juzes; Auditores da Justia Militar. Os membros do Ministrio Pblico recebem o tratamento de Vossa Excelncia. O vocativo a ser empregado em comunicaes dirigidas aos Chefes de Poder Excelentssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica, Excelentssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, Excelentssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal, As demais autoridades sero tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo: Senhor Senador, Senhor Juiz, Senhor Ministro, Senhor Governador,

No envelope, o endereamento das comunicaes dirigidas s autoridades tratadas por Vossa Excelncia, ter a seguinte forma: A Sua Excelncia o Senhor Fulano de Tal Ministro de Estado da Justia 70064-900 Braslia-DF A Sua Excelncia o Senhor Senador Fulano de Tal Senado Federal 70165-900 Braslia-DF A Sua Excelncia o Senhor Fulano de Tal a Juiz de Direito da 10 Vara Cvel o Rua ABC, n 123

601010-000 So Paulo-SP Em comunicaes oficiais, est abolido o uso do tratamento dignssimo (DD), s autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade pressuposto para que se ocupe qualquer cargo pblico, sendo desnecessria sua repetida evocao. Vossa Senhoria empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado : Senhor Fulano de Tal, (...) No envelope, deve constar do endereamento: Ao Senhor Fulano de Tal o Rua ABC, n 123 12345-000 Curitiba-PR Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do superlativo ilustrssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. Acrescente-se que doutor no forma de tratamento, e sim ttulo acadmico. Evite us-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicaes dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concludo curso universitrio de doutorado. costume designar por doutor os bacharis, especialmente os bacharis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade s comunicaes.

Vossa Magnificncia A forma Vossa Magnificncia, empregada por fora da tradio, utilizada em comunicaes dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo: Magnfico Reitor, (...) Pronomes de tratamento para religiosos Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesistica, so: Vossa Santidade, em comunicaes dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente : Santssimo Padre, (...) Vossa Eminncia ou Vossa Eminncia Reverendssima, em comunicaes aos Cardeais. Correspondelhe o vocativo: Eminentssimo Senhor Cardeal, ou Eminentssimo e Reverendssimo Senhor Cardeal, (...) Vossa Excelncia Reverendssima usado em comunicaes dirigidas a Arcebispos e Bispos; Vossa Reverendssima ou Vossa Senhoria Reverendssima para Monsenhores, Cnegos e superiores religiosos. Vossa Reverncia empregado para sacerdotes, clrigos e demais religiosos.

FECHOS PARA COMUNICAES O fecho das comunicaes oficiais possui, alm da finalidade bvia de arrematar o texto, a de saudar o o destinatrio. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria n 1 do Ministrio da Justia, de 1937, que estabelecia quinze padres. Com o fito de simplific-los e uniformiz-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicao oficial: a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da Repblica: Respeitosamente, b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior: Atenciosamente, Ficam excludas dessa frmula as comunicaes dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e

7tradio prprios, devidamente disciplinados no Manual de Redao do Ministrio das Relaes Exteriores. IDENTIFICAO DO SIGNATRIO Excludas as comunicaes assinadas pelo Presidente da Repblica, todas as demais comunicaes oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificao deve ser a seguinte: (espao para assinatura) NOME Desembargador Presidente (espao para assinatura) NOME Diretor da Secretaria-Geral do Tribunal

Para evitar equvocos, recomenda-se no deixar a assinatura em pgina isolada do expediente. Transfira para essa pgina ao menos a ltima frase anterior ao fecho.

II.

ATA

o documento de valor jurdico, que consiste no resumo fiel dos fatos, ocorrncias e decises de sesses, reunies ou assembleias, realizadas por comisses, conselhos, congregaes, ou outras entidades semelhantes, de acordo com uma pauta, ou ordem-do-dia, previamente divulgada. geralmente lavrada em livro prprio, autenticada, com as pginas rubricadas pela mesma autoridade que redige os termos de abertura e de encerramento. O texto apresenta-se seguidamente, sem pargrafos, ocupando cada linha inteira, sem espaos em branco ou rasuras, para evitar fraudes. A fim de ressalvar os erros, durante a redao, usar-se- a palavra digo; se for constatado erro ou omisso, depois de escrito o texto, usar-se- a expresso em tempo. Quem redige a ata o secretrio (efetivo do rgo, ou designado ad hoc para a reunio). A ata vai assinada por todos os presentes, ou somente pelo presidente e pelo secretrio, quando houver registro especfico de frequncia. Observaes: Com o advento do computador, as atas tm sido elaboradas e digitadas, para posterior encadernao em livros de ata. Se isto ocorrer, deve ser indicado nos termos de abertura e fechamento, rubricando-se as pginas e mantendo-se os mesmos cuidados referentes s atas manuscritas. Dispensam-se as correes do texto, como indicado anteriormente. No caso de se identificar, posteriormente, algum erro ou impreciso numa ata, faz-se a ressalva, apresentando nova redao para o trecho. Assim, submetida novamente aprovao do plenrio, ficar consagrada. O novo texto ser exarado na ata do dia em que foi aprovado, mencionando-se a ata e o trecho original. Suas partes componentes so: 1. Cabealho, onde aparece o nmero (ordinal) da ata e o nome do rgo que a subscreve. 2. Texto sem delimitao de pargrafos, que se inicia pela enunciao da data, horrio e local de realizao da reunio, por extenso, objeto da lavratura da Ata. 3. Fecho, seguido da assinatura de presidente e secretrio, e dos presentes, se for o caso. EXEMPLO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA ATA da 1022 Sesso Plenria do Conselho Estadual de Cultura Aos dezenove dias do ms de maio de mil novecentos e noventa e nove, s dez horas, em sua sede na Avenida Erasmo Braga, cento e dezoito, dcimo andar, realizou-se a milsima vigsima segunda Sesso Plenria do Conselho Estadual de Cultura, presentes os Senhores Conselheiros Moacyr Werneck de Castro - no exerccio da Presidncia, Caque Botkay, Dina Lerner, Edino Krieger, Fausto Wolff, Fernando Cotta Portella, Joo Leo Sattamini Netto, Jos Lewgoy, La Garcia, Martha Carvalho Rocha, Paulo Roberto Menezes Direito, Ubiratan Corra e - Suplentes - Luiz Carlos Ribeiro Prestes e Frederico Augusto Liberalli de Ges. Justificaram a ausncia os Senhores conselheiros Luiz Emygdio de Mello Filho Presidente, Ana Arruda Callado - Vice-Presidente, Arthur Moreira Lima, Beth Carvalho, Carlos Heitor Cony, Lena Frias, Nlida Pion e Oscar Niemeyer. No expediente: ata da sesso anterior - aprovada; convite do MinC, para a exposio "KENE", convite da UFRJ, para a exposio de fotos e textos "Dois

8sculos de poesia"; comunicado da Academia Brasileira de Msica, com programao de evento, em continuidade Srie Brasiliana; Ofcio do MinC, encaminhando resposta ao Ofcio vinte, de noventa e nove, deste Conselho, que solicitava uma ao daquele Ministrio sobre a reteno das obras de Frans Krajeberg; nas Publicaes: JORNAL DA CMARA, cinquenta e nove a sessenta e um; CULTURA DE HOJE, sessenta; NOTCIAS DE ANGOLA, cento e quatro; INFORMATIVO FILATLICO, quatro. Iniciando os trabalhos, o Senhor Conselheiro Moacyr Werneck de Castro, dizendo-se constrangido em assumir a Presidncia dos trabalhos, em funo do dispositivo regimental que atribua ao Conselheiro com mais idade aquela substituio, passou apreciao da Ordem do Dia - Visitas do Conselho a instituies culturais e de personalidades da Cultura ao Conselho. Declarando haver um nmero excessivo de convites para a realizao de Sesses em outras localidades e, com isso, segundo entendia, tais reunies, embora proveitosas, deixaram o Plenrio com dificuldades para tratar dos problemas que lhe diziam respeito. A Conselheira Dina Lerner, com a palavra, declarou que considerava contraproducente realizar as Sesses fora da sede do Conselho, dizendo que, no caso especial da ida Ilha Fiscal - apesar de aquela recuperao ter sido um ganho extraordinrio para o Estado -, os realizadores de tal obra no haviam seguido as orientaes do INEPAC e que estariam ainda em dvida com o Estado, por no entregarem o dossi sobre a restaurao realizada. Em aparte, o Conselheiro Luiz Carlos Ribeiro Prestes, concordando com as palavras da Conselheira Dina Lerner, sugeriu que o rgo responsvel pela obra realizada na Ilha Fiscal mantivesse contato com o Conselho de Cultura, opinando, ainda, no sentido de que as visitas fossem realizadas em dias diferentes dos das Sesses Plenrias. O Conselheiro Moacyr Werneck, intervindo, considerou uma questo diplomtica a ao de solicitar o projeto de recuperao da Ilha Fiscal e que sua preocupao, no momento, cingia-se periodicidade das visitas. O Conselheiro Fernando Portella, no uso da palavra, indagou a Presidncia sobre possveis assuntos submetidos pela Secretaria de Estado de Cultura apreciao do Conselho, declarando que, se tal ao no acontecesse, o Conselho somente produziria para consumo interno. Retomando a palavra, o Conselheiro Moacyr Werneck de Castro foi de opinio de que a atividade do Conselho no dependeria somente de matria encaminhada pela Secretaria de Estado de Cultura, mas tambm de estudos e tarefas inerentes funo de assessoramento, levando propostas e sugestes s autoridades superiores. A seguir, ainda sobre as visitas do Conselho j relacionadas, o Conselheiro Moacyr Werneck de Castro, dado que alguns dos Conselheiros no poderiam dispor de outros horrios para realiz-las, sugeriu que fosse designada uma Comisso para comparecer aos locais programados, apresentando, posteriormente, relato em Plenrio. Como segunda opo, sugeriu que fossem consideradas voluntrias as adeses s visitas ou, ainda, que tais visitas fossem adiadas para mais tarde, uma vez que o colegiado ainda estava em fase de instalao. O Conselheiro Fausto Wolff, em aparte, declarou que no poderia dispor de outro horrio para comparecer s reunies fora da sede. O Conselheiro Caque Botkay, com a palavra, foi de opinio de que seria razovel que fosse enviado ofcio ao Ministrio da Marinha solicitando o dossi relativo restaurao da Ilha Fiscal, uma vez que o tombamento daquele imvel era da alada do Estado. A Conselheira Dina Lerner, intervindo, informou que eram muitos os problemas daquela ordem no Estado e que o IPHAN no acompanhara a obra, por ser um bem tombado pelo Estado. Comprometeu-se, ento, em levantar a documentao sobre a questo e apresent-la em reunio prxima. O Conselheiro Moacyr Werneck de Castro considerou que o encaminhamento das discusses o levaram a propor que as visitas ficassem em suspenso, o que foi aprovado pelo Plenrio. A seguir, o Conselheiro Luiz Carlos Prestes apresentou ao Plenrio o cineasta Paulo Thiago, solicitando permisso para que o mesmo fizesse um relato sobre a situao da rea do audiovisual. O Conselheiro Moacyr Werneck de Castro convidou o visitante para compor a Mesa, solicitando, no entanto, ao Conselheiro proponente que submetesse ao Plenrio, antecipadamente, os nomes das personalidades a serem convidadas. Com a palavra, o cineasta Paulo Thiago considerou da maior relevncia o Governo do Rio de Janeiro criar uma poltica de produo audiovisual para o Estado, dado que, nos dias atuais, havia quase uma hegemonia paulista no processo cultural brasileiro, o que considerava prejudicial para o Pas. Destacou que, por exemplo, na Feira do Livro realizada em So Paulo, haviam sido relacionados os - considerados - melhores livros de todos os tempos, em vrias reas, sem a participao do Rio de Janeiro, impondo-se a escolha paulista. Declarou, ainda, o convidado, que ficara chocado ao verificar que nenhuma das obras de Darcy Ribeiro estava relacionada e que no conseguira detectar, tambm, obras de autores do Rio de Janeiro nem do eixo nordestino. Ainda com a palavra, o cineasta Paulo Thiago declarou que, caso no houvesse uma reao dos intelectuais do Rio de Janeiro, a presena poltica do nosso Estado continuaria, gradativamente, sofrendo perdas, considerando-se, ainda, que o Ministro da Cultura era paulista. O Conselheiro Moacyr Werneck de Castro, agradeceu a presena do cineasta Paulo Thiago, trazendo a Plenrio questo to relevante, que, no seu entender, deveria ser melhor estudada em Sesso prxima, aduzindo que o descrdito dos valores intelectuais do Rio de Janeiro poderia ser reiterado pelas menes do Conselheiro Jos Lewgoy quanto ao caso da TV Manchete e, ainda, pela situao falimentar com que se defrontava o JORNAL DO BRASIL. A seguir, props - e o Plenrio aprovou - voto de pesar pelo passamento do dramaturgo Alfredo Dias Gomes, destacando que o povo comparecera em massa ao velrio realizado na Academia Brasileira de Letras, representando a sensibilidade da extensa obra daquele homem de letras. Nada mais havendo a tratar, o Conselheiro Moacyr Werneck de Castro deu por encerrados os trabalhos, antes convocando os Senhores Conselheiros para a prxima Sesso, a ser realizada no dia vinte e seis de maio, s dez horas. Eu, Paulo Pimenta Gomes, Secretrio Geral, lavrei a presente ata.

9Presidente Secretrio III. ATESTADO Documento firmado por servidor em razo do cargo que ocupa, ou funo que exerce, declarando um fato existente, do qual tem conhecimento, a favor de uma pessoa. Suas partes componentes so: 1. Ttulo (a palavra ATESTADO), em letras maisculas e centralizado sobre o texto. 2. Texto constante de um pargrafo, indicando a quem se refere, o nmero de matrcula e a lotao, caso seja servidor, e a matria do Atestado. 3. Local e data, por extenso. 4. Assinatura, nome e cargo da chefia que expede o Atestado.

EXEMPLO ATESTADO

Atesto, para os devidos fins, que Jos da Silva, Redator, classe A, matrcula n. 0000-0, lotado na Assessoria de Imprensa desta Secretaria, teve frequncia integral no perodo de 1 de janeiro a 30 de abril do corrente ano. Rio de Janeiro, 6 de maio de 2011 JOS DA SILVA Assessor-Chefe

IV.

AVISO

Aviso a comunicao pela qual os titulares de rgos e entidades comunicam ao pblico assunto de seu interesse e solicitam a sua participao. Estrutura 1. designao do rgo, dentro de sua respectiva ordem hierrquica; 2. denominao do ato - AVISO, com sua respectiva identificao; 3. objeto - resumo do assunto; 4. autor - autoridade investida de poderes legais para baixar o ato; 5. texto - pode ser desdobrado em itens; 6. local e data; 7. assinatura; 8. nome; 9. cargo. Observao O aviso dever ser publicado no Dirio Oficial do Distrito Federal. EXEMPLO GOVERNO DO ESTADO DE ........ SECRETARIA DE SEGURANA PBLICA

AVISO DE ABERTURA DE PROPOSTAS TOMADA DE PREOS No ..............

Objeto: Aquisio, por itens, de equipamentos de softwares de informtica para o Conselho de

10Segurana Pblica do Entorno do ............. A COMISSO PERMANENTE DE LICITAO - CPL torna pblico aos licitantes e demais interessados que realizar reunio para abertura das propostas de preos, no dia ................. s .........horas, no auditrio ..............................................., situado no ......................................., Braslia - DF, telefones: ........................... Braslia,.......... de...............de................. |20 Assinatura Nome por extenso Cargo * A numerao colocada margem direita dos atos administrativos exemplificados neste documento corresponde encontrada em todas as estruturas apresentadas.

V. CARTA Forma de comunicao externa dirigida a pessoa (fsica ou jurdica) estranha administrao pblica, utilizada para fazer solicitaes, convites, externar agradecimentos, ou transmitir informaes. Suas partes componentes so: 1. Local e data, por extenso, esquerda da pgina. 2. Endereamento (alinhado esquerda): nome do destinatrio, precedido da forma de tratamento, e o endereo. 3. Vocativo: a palavra Senhor (a), seguida do cargo do destinatrio, e de vrgula. 4. Texto paragrafado, com a exposio do(s) assunto(s) e o objetivo da carta. 5. Fecho de cortesia, Respeitosamente. seguido de advrbio adequado: Cordialmente, Atenciosamente, ou

6. Assinatura, nome e cargo do emitente da carta. EXEMPLO Rio de Janeiro, 28 de abril de 2011 Ilm. Sr. Professor Evanildo Bechara Rua da Ajuda n. 0 / apto 208 Centro - Rio de Janeiro - RJ 20000-000 Senhor Professor, A Secretaria de Estado de Administrao e Reestruturao vem desenvolvendo aes no sentido de uniformizar e racionalizar os procedimentos administrativos do Governo do Estado do Rio de Janeiro, visando transparncia dos atos governamentais, melhoria dos servios prestados e ao controle, por parte do cidado, das polticas pblicas implementadas. Para atender aos objetivos propostos, esto sendo desenvolvidos diversos projetos que alcanam diferentes setores da administrao, dentre eles, o Manual de Redao Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Os trabalhos de seleo dos atos, conceituao e elaborao de modelos foram realizados por grupo de especialistas das reas de direito, letras, administrao, documentao e comunicao e j se encontram em fase final. No entanto, ainda se faz necessria uma reviso por profissional de reconhecida experincia, para garantir a excelncia da publicao. Para este fim, conforme entendimentos anteriores havidos com a Professora Helenice Valias de Moraes, venho solicitar sua colaborao. Na expectativa de pronunciamento favorvel, agradecemos antecipadamente a gentileza. Atenciosamente

HUGO LEAL MELO DA SILVA Secretrio de Estado de Administrao e Reestruturao

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VI.

CERTIDO

Declarao feita por escrito, objetivando comprovar ato ou assentamento constante de processo, livro ou documento que se encontre em reparties pblicas. Podem ser de inteiro teor - transcrio integral, tambm chamada traslado - ou resumidas, desde que exprimam fielmente o contedo do original. Observao: Certides autenticadas tm o mesmo valor probatrio do original e seu fornecimento, gratuito por parte da repartio pblica, obrigao constitucional (Const. Fed. 1988, art. 5, XXXIV, b). Suas partes componentes so: 1. Ttulo (a palavra CERTIDO), em letras maisculas, esquerda, sobre o texto, com numerao. 2. Texto constante de um pargrafo, com o teor da Certido. 3. Local e data, por extenso, em sequncia ao texto. 4. Assinaturas: do datilgrafo ou digitador da Certido e do funcionrio que a confere, confirmadas pelo visto da chefia maior. EXEMPLO CERTIDO n. 254/99 Certifico, em cumprimento do despacho exarado em quatro de outubro de mil novecentos e oitenta e nove pelo Senhor Diretor do Departamento de Cadastro da Superintendncia Central de Recursos Humanos desta Secretaria de Estado de Administrao e Reestruturao, no processo autuado sob o nmero E03/22743/99, em aditamento certido nmero 076, datada de 11/05/87, para fins de prova junto Cmara Municipal do Rio de Janeiro, que, de acordo com o consignado no processo nmero E03/0000/66, a ex-servidora Maria Jos da Silva, matrcula 000, gozou 6 (seis) meses de licena especial de 7/8 a 6/11/71, 3 (trs) meses e de 16/2 a 15/5/72, 3 (trs) meses referentes ao perodo- base de tempo de servio apurado entre 07/04/60 a 04/04/70. E, por nada mais constar, eu Jos da Silva, Agente Administrativo, matrcula nmero 000-0, datilografei a presente certido que dato e assino. Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2011 Confere JOS DA SILVA Agente Administrativo Visto ANTNIO DE SOUSA Diretor do Departamento de Cadastro

VII.

CIRCULAR

Comunicao oficial, interna ou externa, expedida para diversas unidades administrativas ou determinados funcionrios. Suas partes componentes so: 1. Ttulo (a palavra CIRCULAR), em letras maisculas, sigla do rgo que o expede e nmero, esquerda da folha. 2. Local e data direita da folha, e por extenso, na mesma linha do ttulo. 3. Destinatrio, aps a palavra Para (com inicial maiscula). 4. Assunto, expressado sinteticamente. 5. Texto paragrafado, contendo a exposio do(s) assunto(s) e o objetivo da Circular. 6. Fecho de cortesia, seguido do advrbio Atenciosamente. 7. Assinatura, nome e cargo da autoridade ou chefia que subscreve a Circular. EXEMPLO CIRCULAR SARE / SUPDIN / n. 227 Para: Titulares de rgos Pblicos Rio de Janeiro, 10 de maro de 2011

12Assunto: Manual de Organizao do Poder Executivo A Secretaria de Estado de Administrao e Reestruturao dever elaborar, no prazo de 90 (noventa) dias, o Manual de Organizao do Poder Executivo, conforme o art. 9 do Decreto n. 25.205 de 05 de maro de 1999. Para este fim, solicito encaminhar Superintendncia de Desenvolvimento Institucional, unidade administrativa daquela Secretaria e responsvel pela organizao do citado Manual, documentos referentes estrutura bsica, competncia e organogramas para subsidiar os trabalhos de edio. Atenciosamente MARIA JOS DA SILVA Superintendente de Desenvolvimento Institucional

VIII.

CORREIO ELETRNICO

O correio eletrnico (e-mail), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de comunicao para transmisso de documentos. ESTRUTURA Um dos atrativos de comunicao por correio eletrnico sua flexibilidade. Assim, no interessa definir forma rgida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatvel com uma comunicao oficial. O campo assunto do formulrio de correio eletrnico mensagem deve ser preenchido de modo a facilitar a organizao documental tanto do destinatrio quanto do remetente. Para os arquivos anexados mensagem deve ser utilizado, preferencialmente, os formatos PDF e Word. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informaes mnimas sobre seu contedo. Sempre que disponvel, deve-se utilizar recurso de confirmao de leitura. Caso no seja disponvel, deve constar da mensagem pedido de confirmao de recebimento. VALOR DOCUMENTAL Nos termos da legislao em vigor, para que a mensagem de correio eletrnico tenha valor documental, isto , para que possa ser aceita como documento original, necessrio existir certificao digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei. IX. CORRESPONDNCIA INTERNA

o instrumento de comunicao para assuntos internos, entre chefias de unidades administrativas de um mesmo rgo. o veculo de mensagens rotineiras, objetivas e simples, que no venham a criar, alterar ou suprimir direitos e obrigaes, nem tratar de assuntos de ordem pessoal. Observao: A Correspondncia Interna - CI substitui o memorando, cuja nomenclatura no deve ser mais utilizada. Suas partes componentes so: 1. Ttulo (abreviado -CI- com a sigla do rgo emitente e o nmero do documento), em letras maisculas. 2. Data, por extenso, direita da pgina 3. Destinatrio, precedido da preposio Para 4. Remetente, precedido da preposio De 5. Assunto, expresso sinteticamente 6. Texto, paragrafado, explanando o assunto da CI 7. Fecho de cortesia, com o advrbio Atenciosamente 8. Assinatura, nome e cargo da autoridade ou chefia que subscreve a CI

13EXEMPLO CI SARE / CCP n. 020 Rio de Janeiro, 10 de abril de 2011

Para: Departamento de Pessoal De: Coordenao de Capacitao de Pessoal Assunto: Divulgao de Manual

Encaminhamos a esse Departamento exemplar do MANUAL DE REDAO OFICIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, elaborado por esta Coordenao, para auxiliar os servidores nas tarefas que exijam a composio de textos oficiais.

Solicitamos que a publicao fique exposta em local visvel, de fcil acesso queles que dela necessitem.

Atenciosamente JOS DA SILVA Coordenador de Capacitao de Pessoal

X. DECLARAO Declarao o documento de manifestao administrativa, declaratrio da existncia ou no de um direito ou de um fato. EXEMPLO GOVERNO DO ESTADO DO PAR SECRETARIA DE ADMINISTRAO DECLARAO Declaro, para os devidos fins, que o servidor .......................................................... o .........................................................................., matrcula n ................................. cargo ou funo ........................................................................................, exerceu, no perodo de ......../......../........ a ......../......../........, os seguintes cargos em comisso: ............................................................... . Belm, ........ de .......................... de ............ . Assinatura Nome por extenso Cargo

XI.

EDITAL

Instrumento pelo qual a Administrao d conhecimento ao pblico sobre: licitaes, concursos pblicos, atos deliberativos etc. Observao: obrigatria a divulgao do edital, pela imprensa, integralmente ou como "aviso de Edital", dando informaes gerais e o local onde possvel obt-lo na ntegra. Suas partes componentes so: 1. Ttulo (a palavra EDITAL, em letras maisculas, em negrito e centralizada sobre o texto). 2. CITAO DO OBJETO DO EDITAL em letras maisculas, em negrito alinhado esquerda.

143. Prembulo: parte introdutria, apresentando o assunto e a identificao do rgo responsvel. 4. Texto: parte fundamental do edital que define o objeto e estabelece as condies de participao. 5. Fecho: encerramento do edital, com as determinaes finais sobre sua divulgao. 6. Local e data por extenso. 7. Assinatura e cargo da autoridade responsvel. EXEMPLO EDITAL TOMADA DE PREOS N. 00/99

O Departamento de Material da Secretaria de Estado de Administrao e Reestruturao, em decorrncia de superior autorizao exarada no Processo n., torna pblico, para conhecimento dos interessados, que s 10 horas do dia 1 de abril de 1999, na repartio situada na Av. Erasmo Braga, 118 sala 1202, Centro, Rio de Janeiro, RJ, ser realizada, em sesso pblica, pela Comisso Permanente de Licitao desta Secretaria, designada pela Resoluo SARE/n. 00, de 1 de abril de 1999, publicada no Dirio Oficial de 1 de abril de 1999, a licitao sob a modalidade de Tomada de Preos, do tipo menor preo, observados os preceitos legais em vigor, especialmente a Lei Federal n. 8.666, de 21.06.93, a Lei Estadual n. 287, de 04.12.79, os Decretos Estaduais n. 3149, de 28.04.80 e n. 16.672, de 28.06.91 e suas alteraes subsequentes, bem como os regulamentos e normas vigentes no Sistema de Suprimentos do Estado do Rio de Janeiro. 1 - OBJETO DA LICITAO Prestao de servios de manuteno preventiva e corretiva em 40 (quarenta) equipamentos grficos, incluindo a eletromecnica, assistncia tcnica, fornecimento de peas originais, transporte e todo material que se fizer necessrio ao bom funcionamento dos equipamentos, de acordo com as especificaes e condies constantes na Proposta-Detalhe e no Anexo, considerados partes integrantes deste Edital. 2 - DOS RECURSOS ORAMENTRIOS 2.1 - Os recursos oramentrios prestao de servios ora licitada, correro conta da dotao oramentria no exerccio de 1999. PROGRAMAO DE TRABALHO: 1203.03070212.250 NATUREZA DA DESPESA: 34903 9.17 2.2 - O saldo complementar dever ser oportunamente empenhado conta da dotao oramentria no exerccio de 2000. 3 - CONDIES DE PARTICIPAO NA LICITAO 3.1 - Podero participar da licitao as empresas com atividade especfica do ramo pertinente ao objeto desta Tomada de Preos que estejam com inscrio vlida no Registro Central de Fornecedores do Estado, mantido pela Superintendncia de Suprimentos da Secretaria de Estado de Administrao e Reestruturao. 3.1.1 - Ter o mesmo valor da inscrio no Registro Central de Fornecedores do Estado, de que trata o item 3.1, o original da declarao exarada pela Superintendncia de Suprimentos, especfica para esta licitao, que ateste o atendimento de todas as condies exigidas para o cadastramento e que dever ser obtida at 72 (setenta e duas) horas antes da data de realizao da licitao. 3.2 - Estes documentos que habilitam a participao na licitao devero ser entregues em envelope opaco tamanho ofcio, fechado, denominado DOCUMENTAO, com identificao do proponente e da licitao, na sala 1313 onde se realizar a licitao, ou na sala 7777, Departamento de Material, at 30 (trinta) minutos antes da abertura do pleito, contra recibo. 3.3 - As empresas participantes da Tomada de Preos podero ser representadas por representante legalmente habilitado, desde que apresentado o instrumento habilitatrio, com firma reconhecida, ou ainda original ou cpia autenticada do ato constitutivo acompanhado de Carteira de Identidade, na hiptese de Scio ou Diretor.

154 - PREOS 4.1 - O preo proposto dever corresponder ao praticado pelo licitante data da realizao da presente Tomada de Preos, englobando todas as despesas relativas prestao de servios, inclusive os gastos com a troca de qualquer pea do equipamento, para pagamento vista, vedado embutir no preo a expectativa inflacionria ou quaisquer formas de compensao financeira em razo das obrigaes de pagamento por parte da Administrao. 4.2 - O valor proposto ser irreajustvel durante o perodo de vigncia do contrato, de acordo com a legislao em vigor. 4.3 - Caso surjam dvidas, de qualquer natureza, quanto aos valores apresentados por qualquer licitante, a Comisso poder solicitar que eles sejam demonstrados mediante planilhas. 5 - IMPRESSO PADRONIZADO PROPOSTA-DETALHE 5.1 - O impresso dever ser preenchido rigorosamente em conformidade com as observaes nele constantes, sendo assinado pelo representante legal da empresa. 5.2 - O licitante dever apor a razo social, o endereo comercial, o C.G.C., a Inscrio Estadual e Municipal, o nmero de inscrio no RCF e o nmero do certificado do ano, Resoluo SARE/n. 100/99. 5.3 - A Proposta-Detalhe dever ser entregue em envelope opaco tamanho ofcio, fechado, denominado PROPOSTA, com identificao do proponente e da licitao, na sala 1313 onde se realizar a licitao, ou na sala 7777, onde foi retirada, at 30 (trinta) minutos antes da abertura do pleito, devidamente recibado. No sero considerados os envelopes entregues em local diferente ou aps o horrio previsto. 5.4 - Os preos por extenso sero apostos na coluna destinada especificao, prevalecendo, em caso de discordncia, estes valores sobre os expressos em algarismos. 6 - ABERTURA E JULGAMENTO 6.1 - No dia, hora e local mencionados no prembulo desta Tomada de Preos, aps atendidas as exigncias de habilitao enumeradas no item 3, os envelopes PROPOSTA dos licitantes habilitados sero abertos vista de todos os interessados presentes e por todos rubricados, proclamando-se de imediato o vencedor, se outras diligncias no forem necessrias, a juzo da Comisso, ou se houver desistncia expressa de interposio de recurso. 6.2 - O critrio de julgamento das propostas ser o de menor preo, observadas as especificaes da Proposta-Detalhe deste Edital, e das normas e princpios estabelecidos pela legislao vigente, inclusive a compatibilidade das cotaes com os preos correntes de mercado. 6.3 - Em caso de empate entre duas ou mais propostas, proceder a Comisso em conformidade com o disposto no pargrafo 2 do art. 3 da Lei Federal n. 8666/93, observada a Emenda Constitucional n. 06, publicada no DOU de 16-08-95; caso persista a igualdade na classificao, ser realizado sorteio, em ato pblico, para o qual todos os licitantes sero convocados. 6.3.1 - Na hiptese de o julgamento ocorrer na sesso de abertura das propostas, ser realizado de imediato o sorteio. 7 - PRAZO 7.1 - O prazo para a prestao dos servios ser de 12 (doze) meses, a partir da data da assinatura do contrato. 8 - PAGAMENTO 8.1 - O pagamento ser efetuado obrigatoriamente, mediante crdito, em conta no BANCO S.A., cujo numerrio e agncia devero ser informados pelo licitante vencedor no prazo de 10 (dez) dias, contados da homologao do resultado. 8.2 - Os pagamentos dos valores contratados dar-se-o em 30 (trinta) dias a contar da data final de cada perodo de aferio, a qual coincidir com o ltimo dia til de cada ms de execuo dos servios, mediante apresentao da correspondente fatura devidamente atestada por dois funcionrios da Diviso de Servios Grficos/DGA/SARE, que no seja o Ordenador de Despesa.

168.3 - Para fins do disposto no art. 40, inciso XIV, alnea "d" da Lei n. 8666, de 21.06.93, fica estabelecido o seguinte: a) havendo atraso no pagamento, incidir sobre os valores respectivos, compensao financeira, "pro rata tempore", pela variao diria da TR, limitada ao percentual de 1% ao ms; b) nas eventuais antecipaes de pagamento, incidiro sobre os valores respectivos descontos "pro rata tempore", pela variao da TR, limitada ao percentual de 1% ao ms. 9 - OBRIGAES DA SARE A SARE fica obrigada a: a) oferecer condies de fcil acesso s dependncias da Secretaria de Estado de Administrao e Reestruturao aos empregados da CONTRATADA, para a execuo dos servios pertinentes; b) manter ao fiscalizadora para verificar a perfeita execuo dos servios no rigoroso cumprimento do Contrato. 10 - RESPONSABILIDADE DA CONTRATADA 10.1 - A contratada assume, como exclusivamente seus, os riscos e as despesas decorrentes com a eletromecnica, assistncia tcnica, fornecimento de peas originais, transporte e com todo material necessrio ao bom funcionamento dos equipamentos. 10.2 - Responsabiliza-se, tambm, pela idoneidade e pelo comportamento de seus empregados, prepostos ou subordinados, e ainda por quaisquer prejuzos que sejam causados ao ESTADO, ou a terceiros. 11 - SANES ADMINISTRATIVAS: 11.1 - Aos licitantes, adjudicatrios ou contratados inadimplentes, sero aplicadas as sanes administrativas constantes na Lei n. 8666/93 (artigos 86 a 88) e da Resoluo SARE n. 2150, de 20.05.93, normatizada pela Portaria AMT n. 38, de 02.07.93. 11.2 - As penalidades mencionadas no item anterior dar-se-o sem prejuzo das mencionadas na Seo III do Captulo IV da Lei Federal n. 8666/93. 11.3 - O licitante, adjudicatrio ou contratado que elevar arbitrariamente os preos, prestar servio diferente do previsto, ou ainda tornar injustamente mais onerosa a proposta, ficar sujeito a pena de deteno de 03 (trs) a 06 (seis) anos e multa, mediante ao penal pblica incondicionada, promovida pelo Ministrio Pblico. 12 - DISPOSIES FINAIS 12.1 - O vencedor dever apresentar-se ao Departamento de Material do Departamento Geral de Administrao da SARE, no prazo de at 03 (trs) dias teis, contados de sua convocao, prorrogvel por igual perodo, para a assinatura do Contrato, sob pena de decair do direito contratao, sem prejuzo das sanes cabveis. 12.2 - Na hiptese do no comparecimento, proceder a Administrao conforme o disposto no pargrafo 2 do artigo 64 da Lei Federal n. 8666/93. 12.3 - Constituem anexos a este Edital de Tomada de Preos a Proposta-Detalhe e o Anexo, em 05 (cinco) vias e a minuta de Contrato. 12.4 - Os esclarecimentos e informaes complementares relativos a esta licitao podero ser obtidos no Departamento de Material, na Av. Erasmo Braga, 118, sala 7777, tel.: 513-7777, Fax: 5771313, das 10 s 17 horas. Rio de Janeiro, JOS DA SILVA Presidente Comisso Permanente de Licitao DGA/SARE de de 2011

17XII. EXPOSIO DE MOTIVOS integrante da estrutura da correspondncia oficial endereada ao Governador por titular de Secretaria de Estado ou rgo equivalente, propondo e justificando a necessidade da explicao de algum ato. Comporta as consideraes preliminares e doutrinrias que justificam a medida solicitada. Os pargrafos devem ser numerados, com exceo do 1 e do fecho. Observao: A Exposio de Motivos que submeta considerao do Governador do Estado a sugesto de medidas a serem adotadas ou que apresente, projeto de ato normativo devem obrigatoriamente, apontar o problema, o porqu da medida e o ato normativo que deve ser editado para a soluo do problema. Deve ainda, trazer apensos os anexos necessrios ao esclarecimento das questes. Suas partes componentes so: 1. Ttulo abreviado - EM - seguido da sigla do rgo expedidor e sua esfera administrativa, esquerda da pgina. 2. Local e data por extenso, direita da pgina, na mesma linha do Ttulo. 3. Vocativo: a palavra Senhor (a) seguida de vrgula, e o cargo da autoridade a quem se destina o documento. 4. Texto, composto de: 4.1. introduo, onde se esclarece o problema que est exigindo a adoo da medida ou ato normativo proposto; 4.2. desenvolvimento, onde se esclarecem as razes de ser da medida ou ato normativo oportuno para o problema exposto; 4.3. concluso: repetio, para efeito de nfase da validade da medida para solucionar o problema exposto. 5. Fecho de cortesia, com o advrbio Respeitosamente. 6. Assinatura e identificao do signatrio. EXEMPLO

EM / SARE / n.

Rio de Janeiro, 1 de maro de 2011

Senhor Governador, No Processo que acompanha a presente Exposio de Motivos, a empresa pblica de gua e Esgoto S. A solicita autorizao para admitir, em carter excepcional, conforme previsto no inciso 0, do artigo 0 da Constituio Estadual, 10 (dez) tcnicos em hidrulica, a fim de atender ao crescente aumento dos servios afetos empresa. Os indicados contratao preenchem todos os requisitos profissionais exigidos, inclusive quanto experincia anterior, uma vez que so oriundos de empresa congnere que se retirou do mercado. Justificando a proposta, alegou a empresa interessada encontrar-se em srias dificuldades para o perfeito atendimento sua clientela, com riscos de prejuzos financeiros e polticos. Nestas condies, tenho a honra de submeter o assunto deliberao de Vossa Excelncia, solicitando a autorizao para efetuar as contrataes.

Respeitosamente

JOS DA SILVA Secretrio de Estado de Administrao e Reestruturao

18XIII. MEMORANDO

O memorando a modalidade de comunicao entre unidades administrativas de um mesmo rgo, que podem estar hierarquicamente em mesmo nvel ou em nvel diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicao eminentemente interna. Pode ter carter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposio de projetos, ideias, diretrizes etc., a serem adotados por determinado setor do servio pblico. Sua caracterstica principal a agilidade. A tramitao do memorando em qualquer rgo deve pautarse pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocrticos. Para evitar desnecessrio aumento do nmero de comunicaes, os despachos ao memorando devem ser dados no prprio documento e, no caso de falta de espao, em folha de continuao. Esse procedimento permite formar uma espcie de processo simplificado, assegurando maior transparncia tomada de decises, e permitindo que se historie o andamento da matria tratada no memorando. Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padro ofcio, com a diferena de que o seu destinatrio deve ser mencionado pelo cargo que ocupa. Exemplos: Ao Sr. Chefe do Departamento de Administrao Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurdicos

EXEMPLO DE MEMORANDO5 cm

Memo. SGP n 118 Belm, 12 de abril de 2008.

Ao Sr. Diretor do Servio de Auditoria e Controle Interno Assunto: Relatrio de Gesto 1. Encaminho, para seu conhecimento, o Relatrio de Gesto do C. Superior Tribunal de Justia (art. 56, da Lei de Responsabilidade Fiscal), referente ao exerccio de 2006. 2. Alm dos aspectos legais, o relatrio tambm contempla os resultados alcanados com a implementao do Plano de Gesto, de acordo os objetivos estratgicos da Instituio. 3. Considerando que este E. Tribunal, por meio da Resoluo n. 407, de 22 de novembro de 2007, apro vou seu Planejamento Estratgico Institucional, solicito avaliar a possibilidade de incluir os resultados do Plano de Gesto Estratgica no relatrio de gesto do Tribunal. Atenciosamente, [nome do signatrio] [cargo do signatrio]

3 cm

1 , 5 c m

XIV.

OFCIO

Correspondncia pela qual se mantm intercmbio de informaes a respeito de assunto tcnico ou administrativo, cujo teor tenha carter exclusivamente institucional. So objetos de ofcios as comunicaes realizadas entre dirigentes de entidades pblicas, podendo ser tambm dirigidos entidade

19particular. Suas partes componentes so: 1. Ttulo abreviado - Of.-, acompanhado da sigla do rgo expedidor, sua esfera administrativa e numerao, esquerda da pgina. 2. Local e data, por extenso, direita da pgina, na mesma linha do ttulo. 3. Endereamento (alinhado esquerda): nome do destinatrio, precedido da forma de tratamento, e o endereo. 4. Vocativo: a palavra Senhor (a), seguida do cargo do destinatrio e de vrgula. 5. Texto paragrafado, com a exposio do(s) assunto(s) e o objetivo do Ofcio. 6. Fecho de cortesia, expresso por advrbios: Atenciosamente, Cordialmente ou Respeitosamente. 7. Assinatura, nome e cargo do emitente do Ofcio. EXEMPLOPoder Judicirio Justia do Trabalho da 8 Regio [Nome do rgo] [Endereo para correspondncia] [Telefone e Endereo de Correio Eletrnico]

5 cm

Ofcio TRT-8-GP no 1/2008 Belm, 30 de setembro 2008. Ao Senhor FULANO DE TAL Chefe do Centro Estadual do Par Rua Bernal do Couto, 000 - Umarizal 66000-000 Belm-PA Assunto: Programa de Preveno de Riscos Ambientais1, 5 cm

Senhor,2,5 cm

1. Informo a V. Sa. que o Pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 8 Regio instituiu, por meio da Resoluo n 237, de 9 de julho de 2007, o Programa "TRT Ambiental".3 cm

2. Em linhas gerais, o Programa objetiva promover a excelncia na gesto ambiental e a qualidade de vida no ambiente de trabalho, bem como estimular a substituio dos insumos e dos materiais utilizados em servio por produtos reciclveis e que acarretem menos danos ao meio ambiente. 3. Diante do exposto, solicito apoio tcnico desse Centro Estadual no sentido de elaborar um diagnstico qualitativo que dever subsidiar a implantao de um Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA), na sede deste Regional.

20

4. Na oportunidade, encaminho exemplar do Planejamento Estratgico Institucional, bem como cpia da Resoluo n 237/2007, que institui o Programa "TRT Ambiental" no mbito desta Justia Especializada. Atenciosamente, [Nome] [cargo]

XV. ORDEM DE SERVIO Ato por que se baixam instrues a respeito de normas de servio ou de administrao de pessoal. So objeto de ordens de servio, datadas e numeradas, as determinaes administrativas de carter especfico e as decises relativas a pessoal, desde que no sejam estas objeto de portarias. Suas partes componentes so: 1. Ttulo (a expresso ORDEM DE SERVIO), nmero e data, por extenso, em letras maisculas e negrito. 2. Prembulo: 2.1. denominao da autoridade expedidora, em letras maisculas e negrito; 2.2. fundamento legal e a matria em pauta; 2.3. a palavra RESOLVE, em letras maisculas e negrito, seguida de dois pontos, esquerda da pgina. 3. Texto: explicitao da matria desdobrada em artigos, pargrafos, alneas e incisos, se for o caso. 4. Local e data. 5. Assinatura, nome e cargo da autoridade ou chefia que expede a Ordem de Servio. EXEMPLO ORDEM DE SERVIO SUCTOF N. 001, DE 7 DE ABRIL DE 1999 O SUPERINTENDENTE CENTRAL DE TRANSPORTES OFICIAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,

21no uso de suas atribuies legais e tendo em vista a necessidade de disciplinar a distribuio das quotas de combustvel, RESOLVE: Art. 1 A entrega da quota mensal de combustvel ao rgo participante do sistema de controle de combustvel ser feita a pessoa credenciada, mediante ofcio do rgo participante, indicando o quantitativo desejado, que s ser liberado aps anlise desta SUCTOF. Art. 2 Esta Ordem de Servio entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

Rio de Janeiro, 7 de abril de 1999

Antnio Carlos G. de Lima Superintendente Central de Transportes Oficiais

XVI.

PARECER

Manifestao de rgos especializados sobre assuntos submetidos sua considerao; indica a soluo, ou razes e fundamentos necessrios deciso a ser tomada pela autoridade competente. Pode ser enunciativo, opinativo ou normativo. Em se tratando de parecer emitido por colegiado, este somente surtir efeitos se aprovado pelo plenrio, caso em que deve ser explicitado no documento. Suas partes componentes so: 1. Ttulo (a palavra PARECER), seguido de numerao e sigla do rgo em letras maisculas. 2. Nmero do processo, seguido de numerao e sigla do rgo em letras maisculas. 3. Ementa da matria do Parecer, em letras maisculas e direita da pgina. 4. Texto paragrafado, analisando a matria em questo e formulando o Parecer. 5. Data, por extenso. 6. Assinatura, nome e cargo da autoridade ou chefia que emite o Parecer. EXEMPLO

PARECER N. 000/00 - ASJUR/SARE PROCESSO N. E.01/00000/00 - GAB/SARE

TRANSFORMAO DE CARGO DE AUXILIAR TCNICO NO DE ENGENHEIRO, EM FUNDAO ESTADUAL. INVIABILIDADE, LUZ DA CONSTITUIO DE 1988.

Remetido pelo Senhor Secretrio de Estado de Administrao e Reestruturao, chegou o presente processo a este rgo de Consultoria Jurdica, para pronunciamento quanto viabilidade da transformao de cargo de Auxiliar Tcnico no de Engenheiro no Departamento de Trnsito do Estado do Rio de Janeiro. s fls. 00/00 encontra-se pronunciamento da Superintendncia Central de Recursos Humanos, que sugeriu fosse ouvido este rgo, adiantando-se ali que h manifestao "favorvel realizao de Concurso Pblico, salvo nos casos de ascenso em reas vinculadas ou planos de carreiras". Desconheo tal manifestao e acredito que a transformao, como pretendida, contraria a Constituio da Repblica. A nova Carta Magna trata, de modo bastante rigoroso, a exigncia do Concurso Pblico, exigindo-o no apenas para a primeira investidura, mas para qualquer outro tipo de investidura em cargo ou emprego pblico. No vejo, portanto, como se possa admitir que Auxiliar Tcnico passe a Engenheiro com responsabilidades, tarefas e atribuies to diferentes.

22Outra no parece ter sido a razo da norma constitucional aludida seno impedir que, sem Concurso Pblico, o servidor venha a ocupar cargo ou emprego pblico mais elevado do que aquele no qual ingressou. Opino, assim, que a transformao aqui tratada invivel, de acordo com as normas constitucionais vigentes. o parecer, sub censura. Rio de Janeiro, 21 de maro de 1999 JOS DA SILVA Assessor Jurdico XVII. PORTARIA Ato pelo qual as autoridades competentes (titulares de rgos) determinam providncias de carter administrativo, visando a estabelecer normas de servio e procedimentos para o(s) rgo(s), bem como definir situaes funcionais e medidas de ordem disciplinar. Suas partes componentes so: 1. Ttulo (a palavra PORTARIA), seguido da sigla do rgo, numerao e data, em letras maisculas, e em negrito. 2. Ementa da matria da Portaria, em letras maisculas, direita da pgina. 3. Prembulo: denominao completa da autoridade que expede o documento, em maisculas e negrito; fundamentao legal, seguida da palavra RESOLVE, tambm em maisculas, acompanhada de dois pontos, esquerda da folha. 4. Texto, subdividido em artigos, pargrafos e alneas, explicitando a matria da Portaria. 5. Local e data, por extenso. 6. Assinatura, nome e cargo da autoridade que subscreve a Portaria. EXEMPLO PORTARIA IPEM / GP N. 011, DE 03 DE MAIO DE 1999 DISCIPLINA O USO DE LINHAS TELEFNICAS EM LIGAES INTERURBANAS E TELEGRAMAS- FONADOS.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - IPEMRJ, no uso de suas atribuies legais,

RESOLVE: Art. 1 - O uso das linhas telefnicas em ligaes interurbanas ou para telefones mveis (celulares) obedecer aos seguintes critrios: I. Todas as ligaes interurbanas ou para telefones mveis (celulares) somente podero ser feitas mediante solicitao telefonista. II. Ao solicitar a ligao, o servidor dever informar telefonista, que anotar no formulrio prprio, se esta ser em carter particular ou a servio. Art. 2 - No caso de setores que disponham de linhas diretas, bem como nas Regionais, dever ser preenchido, diariamente, formulrio prprio anotando-se, ao lado de cada ligao efetuada, os termos "a servio" ou "particular". Pargrafo nico - Ao final de cada semana, os formulrios a que se refere o "caput" desta clusula sero encaminhados Diviso de Material e Servios Gerais, para controle e devidas anotaes. Art. 3 - A Diviso de Material e Servios Gerais, aps receber as faturas, encaminhar a cada usurio o total de suas ligaes particulares, com vistas a seu ressarcimento, no prazo mximo de 5 (cinco) dias. Art. 4 - Os telegramas fonados devero ser requisitados, diretamente, chefia imediata que, aps aprovlos, providenciar sua expedio.

23Art. 5 - Cada chefia dever instruir seus subordinados, no sentido do pleno atendimento s disposies desta Portaria. Art. 6 - Quaisquer ligaes interurbanas ou para telefones mveis (celulares) no identificadas nos formulrios prprios tero o respectivo valor rateado entre os servidores do setor que as originou. Art. 7 - Caber ao Diretor de Administrao e Finanas implantar os formulrios a que se referem os artigos 1 e 2. Art. 8 - O no cumprimento da presente Portaria acarretar as penalidades previstas no Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis do Estado do Rio de Janeiro. Art. 9 - Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio, em especial a Ordem de Servio DAF n. 002/98. Rio de Janeiro, 03 de maio de 1999 ANTNIO CSAR E SILVA Presidente XVIII. PROCURAO Procurao o instrumento pelo qual uma pessoa recebe de outra poderes para, em nome dela, praticar atos ou administrar haveres. Estrutura 1. denominao do ato - PROCURAO; 2. texto: 2.1. qualificao do outorgante e do outorgado; 2.2. objeto da procurao e substabelecimento quando for o caso; 3. local e data; 4. assinatura; 5. nome. Observaes 1. A procurao pode ser por instrumento particular, se passada de prprio punho ou digitada, e por instrumento pblico, se lavrada em cartrio. 2. Deixa de haver exemplificao de procurao por instrumento pblico por ser especfica de cartrio. 3. A assinatura deve ser reconhecida em cartrio.

24XIX. REQUERIMENTO

Documento pelo qual o interessado solicita ao Poder Pblico algo a que se julga com direito, ou para se defender de ato que o prejudique. Suas partes componentes so: 1. Vocativo: a palavra Senhor, precedida da forma de tratamento, o ttulo completo da autoridade a quem se destina, seguida de vrgula. 2. Prembulo: nome do requerente (em maisculas), seguido dos dados de identificao: nacionalidade, estado civil, filiao, idade, naturalidade, domiclio, residncia etc. Sendo funcionrio do rgo, apresentar apenas os dados de identificao funcional. 3. Texto: exposio do pedido, de forma clara e objetiva, citando o fundamento legal que permite a solicitao. 4. Fecho: parte que encerra o documento, usando-se, alinhada esquerda a frmula: Nestes Termos, Pede Deferimento. 5. Local e data, por extenso. 6. Assinatura do requerente. Observao: Entre o vocativo e o prembulo praxe deixarem-se oito espaos. EXEMPLO

Excelentssimo Senhor Governador do Estado do Rio de Janeiro, JOS JOAQUIM, agente administrativo, nvel I, matrcula n. 0000-0, lotado nesta Secretaria, com exerccio no Departamento Geral de Administrao, requer reviso de seus proventos, por discordar do disposto em seu contracheque.

Nestes Termos, Pede Deferimento. Rio de Janeiro, 26 de abril de 1999

Assinatura

25 APNDICE ABREVIATURAS DE TTULOS, POSTOS E FORMAS DE TRATAMENTO EXTENSO ABREVIATURA Almirante Alm. Arcebispo Arco. Bacharel Bel. Bacharis Bis. Bispo Bpo. Contra-Almirante C.-Alm. Capito Cap. Cardeal Card. Coronel Cel. Comandante Com. Comendador Com. Cnego C o n. Conselheiro Cons. Digno D. Dom / Dona D. Dignssimo DD. Doutor / Doutores Dr. / Drs. Doutora / Doutoras Dr. / Drs. Embaixador Emb. Eminentssimo Emmo. Engenheiro Engo. Excelentssimo Exmo. General Gal. / Gen. Ilustrssimo Ilmo. Licenciado Ldo. Major Maj. Marechal Mar. ou mal. Muito Digno M.D. Mdico Md. Meritssimo MM. Monsenhor Mons. Nosso Senhor N.S. Nossa Senhora N.Sa. Padre Pe. Proco Pro. Presidente Pres. Procurador Proc. Professor / professores Prof. / profs. Professora / professoras Profa./ profas. Reverendo R e v. ou revdo. Reverendssimo Revmo. Santo Padre S.P.

ABREVIATURAS DE TTULOS, POSTOS E FORMAS DE TRATAMENTO EXTENSO ABREVIATURA

Senhor / Senhores Sr. / Srs. Senhora / Senhoras Sra. / Sras. Senhorita / Senhorita - Srta. / Srtas. Tenente Ten. ou tte. EXPRESSES DE TRATAMENTO E VOCATIVOS Vossa Excelncia Ou Sua Excelncia - No se usa Excelentssimo Senhor...... (respectivo cargo) Presidente da Repblica, Presidentes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal Vossa Excelncia Ou Sua Excelncia - V.Exa.(s) S.Exa.(s) Senhor ..... (cargo respectivo) Vice-Presidente da Repblica, Ministros de Estado, Secretrio-Geral da Presidncia da Repblica, Chefe do Estado Maior das Foras Armadas, Chefe do Gabinete Militar da

26 Presidncia da Repblica, Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da Repblica, Procurador Geral da Repblica, Governadores e Vice-Governadores de Estado, Chefes de Estado Maior das Trs Armas, Oficiais-Generais das Foras Armadas, Embaixadores, Secretrios-Executivos de Ministrios, Secretrios de Estado dos Governos Estaduais, Prefeitos Municipais, Presidentes, Vice-Presidentes e Membros da Cmara dos Deputados e do Senado Federal, Presidentes e Membros de Tribunais, Presidentes e Membros das Assembleias Legislativas Estaduais, Presidentes das Cmaras Municipais, Juzes, Desembargadores e Auditores da Justia Militar. Vossa Senhoria Ou Sua Senhoria - V.S.(s) S.S.(s) Demais autoridades e particulares Senhor ..... (cargo respectivo)

Vossa Magnificncia Ou Sua Magnificncia - V.Maga.(s) S.Maga.(s) Reitores de Universidades Vossa Santidade Ou Sua Santidade - V.S. S.S. Santssimo Padre

Magnfico Reitor

Papa

Vossa Eminncia Ou Sua Eminncia - Vossa Eminncia Reverendssima Ou Sua Eminncia Reverendssima V.Ema.(s) S.Ema.(s) Eminentssimo Senhor Cardeal ou Eminentssimo e Reverendssimo Senhor Cardeal Cardeais Vossa Excelncia Reverendssima Ou Sua Excelncia Reverendssima V.Exa.(s) Excelncia Reverendssima Arcebispos e Bispos Vossa Reverendssima Ou Sua Reverendssima Ou Vossa Senhoria Reverendssima V.Revma.(s) S.Revma.(s) Reverendo Monsenhores, Cnegos e superiores religiosos Vossa Reverncia Ou Sua Reverncia V.Rev; S.Rev, Reverendo Sacerdotes, clrigos e demais religiosos. Glossrio ABONAR Justificar, condescender. AB-ROGAR Revogar lei, decreto, regra ou regulamento; tornar nulo ou sem efeito um ato anterior. ABSTENO Recusa voluntria de participar de qualquer ato; neutralidade. ACRDO Deciso tomada por voto em tribunal judicirio; sentena de rgo colegiado da administrao pblica. ADGIO Enunciao breve, sintetizando uma regra de direito ou um princpio de largo alcance. ADITAMENTO Acrscimo. AD HOC Indica o substituto ocasional designado no impedimento do titular efetivo de um cargo. ADIMPLENTE Aquele que cumpre no devido termo as obrigaes contratuais. ADJUDICAR Conceder posse por deciso ou sentena de autoridade judicial ou administrativa; considerar como autor origem ou causa. AD REFERENDUM Indica o ato praticado por algum e que, para ser vlido necessita da aprovao de autoridade superior. AFERIR Ajustar ao padro; conferir; comparar. AGRAVO Recurso de direito que se interpe para instncia superior. Ofensa, injria, prejuzo, dano. AJUIZAR Formar juzo, conceituar, avaliar, ponderar, calcular. ALADA Limite da ao; autoridade ou influncia de algum, jurisdio; competncia. ALNEA Subdiviso de um artigo ou pargrafo de lei, decreto ou de qualquer ato deliberativonormativo, normalmente designada por letra ou algarismo romano. ANUNCIA Ratificao, manifestao favorvel, aprovao, aquiescncia. APARTE Palavra ou frase com que se interrompe o orador. APELAO Recurso a instncia, imediatamente superior, para pedir reforma de deciso. APNDICE Parte anexa ou acrescentada a uma obra; acrscimo; anexo. APENSAR Ato de colocar processo junto ao outro, sem que forme parte integrante do mesmo. APCRIFO De autenticidade no provada; que no merece f. APOLOGIA Defesa; justificao; louvor; elogio. A POSTERIORI Posteriormente; depois de; aps. A PRIORI Antes de; previamente; antecipadamente. AQUIESCNCIA Consentimento; aprovao; adeso; ratificao; anuncia. ARBITRAR Julgar como rbitro; determinar; decidir; resolver. ARRESTO Apreenso judicial da coisa em litgio; embargo. ARROGAR Atribuir a si coisa que no lhe compete; exigir qualidade ou direito que no lhe compete. ARROLAR Relacionar; tornar em rol; inventariar; classificar. ARTIGO Unidade elementar das leis, decretos, regulamentos, regimentos, rigorosamente numerada, que contm uma norma ou regra a ser cumprida. ASSENTAMENTO Averbao ou registro de ato pblico ou privado; lanamento; anotao. A TTULO PRECRIO Diz-se do que se concede ou se goza por favor, provisoriamente, sem constituir direito. ATO Documento assinado por autoridade, consignando fatos ou fixando normas. Atitude; procedimento. AUTARQUIA Servio autnomo criado por lei, com personalidade jurdica, patrimnio e receita prprios, para executar atividades tpicas da administrao pblica que requeiram, para seu melhor

27 funcionamento, gesto administrativa e financeira descentralizada. AUTOS Conjunto de documentos que constituem um processo. AUTUAR Reunir, ordenar ou renumerar dos documentos de um processo; indexar. AVERBAR Ato ou efeito de anotar ou apostilar, em assento ou documento, qualquer fato que posteriormente o altere, modifique ou amplie. CAPUT Diz-se do comeo ou da primeira parte de um artigo em texto legal. CLUSULA Disposio contida num contrato, ttulo ou documento. CDIGO Conjunto metdico e sistemtico de disposies legais relativas a um assunto. Vocabulrio ou sistema de sinais convencionais ou secretos utilizados em correspondncia, comunicaes ou processamento de dados. COMUTAR Permutar; substituir; trocar. CONCORRNCIA Modalidade de licitao prpria para contratos de grande valor, em que se admite a participao de qualquer interessado que satisfaa as exigncias do edital. A convocao tem antecedncia mnima de 30 dias, e o edital deve ter ampla publicidade na imprensa oficial e particular. CONCURSO a modalidade de licitao destinada escolha de trabalho tcnico ou artstico, predominantemente de criao intelectual. Deve ser anunciado por edital, com larga publicidade na imprensa oficial e particular, com antecedncia mnima de 45 dias. CONTRAFAO Imitao fraudulenta; reproduo inautntica; falsificao. DATA VENIA Com sua permisso, com sua licena. DELIBERAO Resoluo. Deciso aprovada por vrias pessoas ou pelo voto da maioria. DENEGAO Recusa ou negao de pedido; indeferimento. DERROGAO Revogao parcial de uma lei ou requerimento. DESAFORAMENTO Ato pelo qual se retira de um foro o processo j iniciado para ser remetido a outro; transferir para outro foro. DESANEXAR Separar; desligar. DESPACHO Opinio exarada por autoridade sobre matria submetida a seu exame. Horrio fixado por dirigente para resolver, em reunio com auxiliares, assuntos pendentes, em sua rea. DESTITUIO Demisso; exonerao. DISPOSITIVO Que contm disposio, ordem, prescrio; regra; preceito; parte de lei; regulamento ou norma. DOTAO ORAMENTRIA Valor consignado no oramento para fazer face a determinado servio pblico; recursos financeiros destinados manuteno de pessoas ou de organizaes. EGRGIO Insigne; ilustre. EMBARGOS Recurso impetrado ao juiz ou ao tribunal prolator de sentena ou acrdo para que os declare, reforme ou revogue. EMENDA CONSTITUCIONAL Modificao na Constituio. EMENTA Parte do prembulo de lei, decreto, portaria ou parecer, que sintetiza o contexto do ato, permitindo conhecimento prvio da matria. ERRIO Tesouro Pblico; Fazenda Nacional; conjunto de rgos responsveis pela arrecadao e fiscalizao dos tributos. ESTANDARDIZAR Padronizar; uniformizar. EXARAR Lavrar; consignar por escrito despacho, deciso ou parecer. EX LEGE De acordo com a lei. EX OFFCIO Oficialmente; em funo do cargo. EX VI LEGE Em virtude da lei; por fora de lei. FAC SIMILE Reproduo exata, idntica. HABEAS CORPUS Garantia constitucional outorgada em favor de algum que sofre ou se supe sofrer coao na sua liberdade de locomoo. IMPETRAR Requerer a decretao de certas medidas legais; postular; pedir em juzo. IMPRECAO Ao de pedir; requerer. IMPUTAO Ato ou efeito de atribuir a algum ato punvel ou a responsabilidade penal de certo fato. INCISO diviso de um pargrafo, normalmente designado por numerao romana. IN DUBIO Em caso de dvida. IN SUMA Em resumo; em sntese. INTERPELAO Pedido de explicaes; solicitao de esclarecimento. INTERSTCIO Lapso ou intervalo de tempo. IN VERBIS Nestas palavras; nestes termos. IPSIS VERBIS Pelas mesmas palavras; exatamente; textualmente. IPSO FACTO Por isso mesmo. JUDICATURA Poder de julgar; exerccio da funo do juiz; administrao da justia. JUDICANTE Que julga; judicativo; que exerce as funes de juiz. JURISCONSULTO Aquele que consultado sobre Direito; aquele que costuma dar pareceres sobre questes jurdicas. JUS Direito. LEGISLATURA Indica o funcionamento da instituio a quem se atribui o poder de legislar. Perodo em que os membros do Poder Legislativo exercem o respectivo mandato. LETRA MORTA Dispositivo legal no aplicado; lei que no cumprida.

28 LICITAO Processo que regula as compras e a contratao de obras e servios na Administrao Pblica e compreende a concorrncia, a tomada de preos e o convite. LIMINAR O que antecede o assunto principal; o que ocorre no incio de um processo. LITGIO Controvrsia judicial; demanda; disputa. MALVERSAO Administrao nociva de negcios alheios, com desvio de bens ou dinheiro. MINUTA Rascunho; anteprojeto. MODUS FACIENDI Modo de fazer; maneira de agir. BICE Empecilho; obstculo; embarao. OBSERVNCIA Execuo fiel; cumprimento rigoroso; prtica; uso. OUTORGA Consentimento; licena. PARAESTATAL Organizao que, embora no pertence administrao direta, instituda pela vontade do Estado e se mantm sob sua proteo e dependncia. PARGRAFO Desdobramento de artigos num texto legal. Seo de discurso ou de captulo que forma sentido completo, e que usualmente se inicia com a mudana de linha. PARI PASSU Simultaneamente; concomitantemente. PERPETRAR Praticar, consumar ou executar ato punvel. PERSONA GRATA Pessoa bem-vinda; bem aceita; recebida com agrado. PETIO Solicitao por escrito; requerimento. PETICIONRIO Aquele que formula petio ou requerimento; requerente. POSTULADO Princpio ou fato reconhecido, mas no provado; proposio no demandada, que se admite como princpio; hiptese. POSTULAR Requerer; pretender; candidatar-se. PRAXE Rotina, aquilo que se pratica habitualmente; uso constante; hbito. PREMBULO Exposio inicial que antecede o texto de lei ou decreto; prefcio. PREPOSTO Representante; aquele que dirige um servio, por delegao de competncia. PRO LABORE Remunerao ou ganho percebido como compensao pelo trabalho realizado. QUORUM Nmero mnimo de pessoas presentes, exigido por lei ou estatuto, para que um rgo coletivo funcione. REFERENDAR Assinar um documento como responsvel; aceitar a responsabilidade de algo j aprovado por outrem. SIC Palavra empregada entre parnteses e aps uma citao para exprimir que o texto se acha literalmente reproduzido. SINDICNCIA Conjunto de atos realizados com o fim de formar prova sobre fato ou ocorrncia. SINE DIE Sem dia prefixado; por tempo indeterminado. SINE QUA NON Obrigatrio; indispensvel; impretervel. STATUS QUO Estado atual; realidade; momento presente; sem alterao. SUB CENSURA Para censura; sujeito crtica, submetido aprovao. SUB JUDICE Causa em julgamento; pendente de apreciao judicial. TRANSLADADO Transferido; removido. TRASLADADO Copiado; transcrito. ULTERIOR Posterior; derradeiro. VACANTE Vago; no ocupado; no provido. VADE MECUM Compndio ou livro onde se acham as noes fundamentais de uma disciplina. VERBA LEGIS Palavra da lei.

Questes propostas 1. Assinale a opo incorreta a respeito de correspondncia oficial. a) O resumo do assunto, na correspondncia oficial, chamado de ementa. b) Se a forma de tratamento do destinatrio da correspondncia for Vossa Excelncia ou Vossa Senhoria, por fora da concordncia exigida para os pronomes pessoais que a ele se referem, no se pode usar vosso e suas flexes. c) Introduzir um ofcio usando frases como Viemos, por intermdio do presente, acusar recebimento da petio e levar ao conhecimento de V. Sa. que ... sinal de elegncia, conciso, correo lingustica e respeito. d) Denomina-se circular o instrumento de comunicao que se envia a vrios destinatrios simultaneamente, com vistas transmisso de instrues, ordens, esclarecimento de contedo de leis, regulamentos etc. e) Os fechos Atenciosamente e Respeitosamente so adequados para um ofcio.

29 2. Observe o texto a seguir. Braslia, 1. de junho de 2009. Para a Coordenao de Concursos do CESPE/UnB, Requerimento: JOS DA SILVA DOS SANTOS REIS, devidamente inscrito no concurso para TCNICO JUDICIRIO do Tribunal de Justia do Distrito Federal, com a inscrio n. 197.542/03, VENHO, POR DIREITO E MUI RESPEITOSAMENTE, solicitar a Vocs a emisso de uma certido de comparecimento nesta prova realizada nesta data supracitada, uma vez que hoje estou trabalhando em turnos e preciso comprovar meu afastamento do servio no perodo da tarde, para realizar o referido exame. Nesses termos, peo aceitao do meu pedido e AGUARDO DEFERIMENTO. Atenciosamente, Jos da Silva dos Santos Reis. Com respeito ao texto acima, assinale a opo correta. a) O lugar correto para a colocao da data esquerda, e no direita, como se encontra no documento. b) O tipo de documento adequado para tal finalidade no o requerimento e, sim, o ofcio. c) Em vez do pronome de tratamento Vocs, o redator deveria ter empregado Vossas Excelncias. d) O candidato deveria ter solicitado uma declarao, e no uma certido. e) O fechamento Atenciosamente deveria constar antes do pedido de deferimento. 3. Assinale a opo incorreta a respeito do texto a seguir. ATA DA SALA 25 Realizou-se, na sala vinte e cinco, do prdio das Relaes Humanas, da Escola Martin Luther King, em Braslia, Distrito Federal, dia primeiro de junho de dois mil e trs, das quinze horas s dezoito horas e trinta minutos, portanto, com trs horas e meia de durao, esta prova (anexa) de Conhecimentos Gerais e Especficos para o Cargo de Tcnico Judicirio, do Tribunal de Justia do Distrito Federal e dos Territrios (TJDFT), conforme diz o Edital um de 13 dois mil e trs, tendo comparecido todos os candidatos inscritos e, portanto, o ndice de abstenso foi de zero candidatos. Nada mais havendo a constar, eu, MARIA DAS GRAAS LUZ FLORES, chefe de sala, lavrei esta ata que ser assinada por mim, exprimindo a verdade dos fatos, sob o testemunho da fiscal de sala. Braslia, primeiro de junho de dois mil e trs, Maria das Graas Luz Flores e Thomsia Aparecida Silva. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX a) redatora da ata respeitou os requisitos formais para a redao do documento, conforme os preceitos dessa tipologia de correspondncia oficial. b) A redatora, ao escrever por extenso os nmeros da sala, das horas, da durao da prova e do edital cometeu erros de grafia e de adequao ao tipo de documento. c) A grafia do vocbulo abstenso est incorreta, pois deveria ter sido escrito absteno. d) A passagem exprimindo a verdade dos fatos pode ser suprimida do texto, uma vez que essa informao deve estar pressuposta em toda correspondncia oficial. e) O preenchimento do restante da linha aps a ltima assinatura visa evitar que outras pessoas possam adulterar o final do texto. 4. Assinale a opo correta com relao redao oficial. a) Na redao oficial, exige-se, alm de lgica e coerncia na organizao das ideias do texto, criatividade e eruditismo. b) Ofcio a correspondncia interna dos rgos pblicos que visa tratar de assuntos administrativos e (ou) pessoais entre autoridades de mesma hierarquia ou entre estas e inferiores hierrquicos. c) O ofcio deve apresentar, no fecho, o motivo da comunicao e a forma de cortesia conveniente. d) O relatrio administrativo uma narrao de fatos e de ocorrncias administrativas ou pessoais e pode no apresentar concluso devido a sua natureza investigativa. e) Em relatrios administrativos, pode-se incluir material ilustrativo, tais como grficos, tabelas e diagramas, que devem estar incorporados no texto ou anexados a ele.

30 5. Assinale a opo incorreta com relao ao uso das formas de tratamento na redao oficial. a) Os pronomes ou expresses de tratamento podem ser grafados por extenso nas correspondncias oficiais. b) Nas formas de tratamento, os pronomes Vossa e Sua devem ser empregados, respectivamente, em relao pessoa com quem se fala, isto , a quem se dirige a correspondncia, e pessoa de quem se fala. c) gramaticalmente correto e adequado ao padro ofcio o seguinte trecho de incio de correspondncia oficial: Encaminhamos a Vossa Senhoria as informaes referentes a seu pedido de 16 de fevereiro de 2009. d) A concordncia de gnero com as formas de tratamento deve ser feita no masculino, independentemente do sexo da pessoa a quem a forma de tratamento se refira, pois o gnero deve ser mantido neutro nas correspondncias oficiais. e) No se emprega a crase diante das formas de tratamento, ainda que estas sejam subordinadas a termos que exijam preposio, com exceo dos tratamentos senhora e senhorita. 6. Assinale a opo correta acerca da redao oficial. a) Requerimento um documento especfico por meio do qual se solicita algo a que se tem direito ou se supe ter. b) Memorando uma correspondncia oficial externa entre autoridades de mesmo nvel hierrquico, assemelhado, em sua estrutura, ao requerimento. c) O fecho de um memorando apresenta expresses cannicas, tais como Nestes termos, aguarda deferimento e Espera deferimento. d) Memorando, ofcios e requerimentos devem ser numerados na borda superior do papel, junto margem esquerda. e) A redao de um ofcio assemelha-se, conforme o assunto tratado, produo literria, visto que comum e aceitvel, na elaborao desse tipo de documento, o emprego de figuras de linguagem e de estruturas lingusticas coloquiais. Texto Ofcio 75/99 Excelentssimo Senhor Secretrio, 1. Apraz-nos levar ao conhecimento de Sua Senhoria, para os fins pertinentes, que recebemos solicitao do Ministrio da Educao do Chile, relativa ao envio do material resultante do seminrio Perspectivas de Educao a Distncia na Amrica Latina, realizado em Braslia-DF, nos dias 19 e 20 de novembro ltimo. 2. Muito nos agradeceria a Vossa Senhoria, encaminhar-nos o referido material, com a maior brevidade possvel, para que o mesmo possa ser remetido aos interessados. 3. Aproveitamos o ensejo para reiterar a Sua Senhoria protestos de considerao e apreo.

Braslia, 30 de novembro de 1999. ______________________________ Jos Silva Diretor 7. Com relao ao vocativo e aos pronomes de tratamento utilizados no texto acima, correto afirmar que: a) todos (vocativo e pronomes de tratamento) esto empregados corretamente. b) apenas os pronomes de tratamento utilizados no primeiro e no terceiro pargrafos esto corretamente empregados. c) apenas o pronome de tratamento utilizado no segundo pargrafo est corretamente empregado. d) apenas o vocativo e o pronome de tratamento utilizado no segundo pargrafo esto corretamente empregados. e) apenas o vocativo e os pronomes de tratamento utilizados no primeiro e no terceiro pargrafos esto corretamente empregados. Texto

Ao oitavo dia do ms de setembro do ano de 1998, s 20h30, em segunda e ltima chamada, reuniram-se na sala de reunies do Banco Jota os acionistas relacionados no livro de presena, na folha 14, verso, para deliberarem sobre assuntos constantes no edital de convocao, o qual foi previamente distribudo a todos. (...)

31 8. Pelo teor do trecho inicial do texto oficial reproduzido acima, conclui-se que se trata de um(a): a) ata. b) relatrio. c) circular. d) memorando. e) requerimento. Texto Tendo em vista a necessidade de treinamento na rea e conforme orientao desse Centro e de acordo com mensagem de 20/11/94 no Informativo n 1.000, e considerando ainda a prioridade que tem merecido a melhoria de atendimento os nossos clientes, solicitamos o especial obsquio de verificar a possibilidade de incluir na pauta dos prximos cursos, ainda que para o prximo semestre, os funcionrios abaixo indicados para o treinamento de Atendente de Pblico, se possvel com prioridade. Sem mais para o momento e certos de sua habitual presteza e ateno para com as postulaes deste Posto, desde j agradecemos, colocando-nos sua inteira disposio para quaisquer informaes que se fizerem necessrias no sentido de termos atendido nosso pleito, com a brevidade possvel.

9. a) b) c) d) e)

O texto acima infringe as normas exigidas de um texto oficial porque ambguo. utiliza-se de linguagem prolixa. no se utiliza do padro culto da linguagem. no respeita, reiteradamente, as regras gramaticais da norma culta. redigido de forma obscura, de modo que no possvel compreender o que se solicita.

Julgue os itens a seguir, referentes redao de correspondncias oficiais. 10. O ofcio uma comunicao enviada apenas por inferiores a superiores hierrquicos (no servio pblico), por autoridades a particulares e vice-versa, e caracterizada por obedecer a certa frmula epistolar e utilizar formato especfico de papel. 11. A diferena entre um atestado e uma certido est no fato de que apenas o primeiro pode ser expedido tambm fora do servio pblico. 12. Denomina-se portaria o instrumento pelo qual ministros ou autoridades expedem instrues sobre a organizao e o funcionamento de servios de sua competncia.

13. Desconsiderando a necessidade do espaamento padro, assinale a opo correta a respeito da simulao de escrita de documentos oficiais. a). Cabealho de ofcio: Ofcio no. 1234/DAJ/2006 (Timbre do MINISTRIO DA MSICA) Braslia, 29 de abril de 2006. b). Texto de memorando: De acordo com entendimento telefnico j mantido, solicitamos providncias em relao s cercas invasoras. c). Vocativo de ofcio: Prezado Senhor Manuel de Manuel, Chefe de gabinete do deputado Carlos de Carlos d). Fecho de memorando: Cordialmente, Maurcio de Maurcio Chefe de Servios Gerais e). N.R.A

32 14 A sub-chefia de assuntos jurdicos desse ministrio submeteu ao magnfico procurador-geral da repblica, Dr. Aristteles Scrates Plato, consulta sobre sua opinio pessoal a respeito de matria controversa que versa sobre os limites entre os direitos dos cidades e a esfera do poder pblico, no sentido de tornar clara, explcita e incontroversa a questo levantada pela prestigiosa comisso que investiga o recebimento de um excelente automvel zero quilmetro da marca Mercedez Benz pelo senhor chefe dos servios gerais do nosso ministrio para que seje investigado a fundo se o episdio pode ser considerado inflao do cdigo de tica recentemente promulgado pelo poder executivo. De acordo com o Manual de Redao da Presidncia da Repblica, a redao oficial deve caracterizarse por impessoalidade, uso de padro culto da linguagem, clareza, conciso, formalidade e uniformidade. Em face dessa caracterizao e do fragmento de texto oficial acima, julgue os itens que se seguem. 1. Exceto pelo emprego de perodos sintticos longos, o fragmento respeita as normas de conciso e objetividade recomendadas pelo Manual de Redao da Presidncia da Repblica. 2. No fragmento, para que a caracterstica de clareza seja observada, deve no apenas ser reformulado o nvel sinttico como tambm deve haver mais preciso na organizao das ideias. 3. Embora os nveis grfico e lexical estejam corretos, o texto desrespeita as regras do padro culto da linguagem no nvel sinttico. 4. O texto no obedece s caractersticas de formalidade e de impessoalidade que devem nortear toda correspondncia oficial para que esta adquira uniformidade. 5. As formas de tratamento empregadas no texto revelam um carter de respeitosa formalidade e esto de acordo com as recomendaes para textos oficiais. 15. Assinale (V) ou ( F) para as afirmativas abaixo. 1. Os possessivos seu, sua e as variaes pronominais o e lhe no devem ser empregados quando se usa as formas de tratamento altamente cerimoniosas de Excelncia e Eminncia. 2. Pode-se abreviar os tratamentos Vossa Excelncia e Sua Excelncia, quando aplicados ao Presidente da Repblica. 3. Os possessivos vosso(s) e vossa(s) so incompatveis com as formas de reverncia Vossa Excelncia e Vossa Senhoria. 4. O tratamento Vossa dado somente a funcionrio ou funcionrios de categoria no inferior de quem assina o ato administrativo. 16. Observe as expresses abaixo a marque V ou F de acordo com a obedincia s exigncias da norma culta da escrita. 1. ... somos obrigado a enfatizar este ponto de vista, no presente parecer... 2. ... pedido j encaminhado ao Sr. Itamar Augusto Cautiero Franco, Embaixador do Brasil em Portugal.... 3. ... e segundo determinou a Sua Excelncia, o Presidente da Repblica... 4. ... enviamos para exame de V. Exa., Sr. Diretor... 17. Em uma ata: 1. O erro percebido durante a redao pode ser corrigido passando um trao simples sobre o termo, expresso, frase ou sinal a ser corrigido, e escrevendo em seguida a forma correta. 2. feito o resumo da reunio, ou seja, trata-se de um texto curto que, por isso, no permite meno nominal dos presentes. 3. Consegue-se garantir a impessoalidade e a uniformidade porque o presidente quem redige o resumo da assembleia: os demais presentes apenas assinam, aps conferirem o texto na reunio seguinte. 4. A correo posterior redao pode ser feita mediante o recurso: Onde se l... leia-se... 5. Os pargrafos representam assuntos tratados durante a reunio. 18. Declarao legal, de fim comprobatrio, calcada em assentamentos, registros, documentos ou papis oficiais. A definio acima refere-se a: 1. Carta 2. Ata 3. Relatrio 4. Certido 5. Atestado 19. Documento que contm dois pargrafos. No primeiro, normalmente constitudo de um s

33 perodo, deve constar a identidade completa do peticionrio, inclusive a profisso, residncia e domiclio. No segundo, ocorre a forma terminal, em uma ou duas linhas. Ser redigido sempre na terceira pessoa. 1. 2. 3. 4. 5. memorando procurao carta correio eletrnico requerimento

20. Descrio circunstancial de fatos, acontecimentos ou atividades de carter tcnicoadministrativo ou de carter cientfico. Envolve anlise a apresentao de sugestes, iniciativas ou normas de ao, de acordo com as concluses ou solues preconizadas como mais pertinentes. 1. circular 2. exposio de motivos 3. relatrio 4. ofcio 5. atestado 21. Instrumento de comunicao interna, utilizado por dirigentes e chefes, numa empresa ou repartio pblica, atravs do qual so transmitidas informaes ou solicitaes de carter rotineiro. a). ata b) circular c) memorando d) relatrio e) ofcio 22. Documento destinado a registrar as ocorrncias de uma assembleia, sesso ou reunio. 1. carta 2. memorando 3. relatrio 4. correspondncia interna 5. ata 23. Instrumento de carter semioficial utilizado para responder a uma cortesia, fazer solicitao ou convite, externar agradecimentos ou transmitir informao. 1. correio eletrnico 2. portaria 3. exposio de motivos 4. carta 5. requerimento 24. Instrumento de correspondncia oficial de que se utilizam os Ministros de Estado ou titulares de rgos pblicos diretamente subordinados ao Presidente da Repblica, para a ele se dirigirem, justificando proposies de alada dessas autoridades. 1. exposio de motivos 2. ofcio 3. mensagem 4. edital 5. memorando 25. (CESPE/UnB/SGA/ADM/2004) Com relao a elementos estruturais de expedientes e textos normativos oficiais, julgue os itens subsequentes. 1. O pronome de tratamento Vossa Excelncia empregado, no Poder Judicirio, para ministro de tribunal superior, membros do jri em tribunais populares, auditores e juzes. 2. A forma Dignssimo (DD) foi abolida no tratamento s autoridades, porque dignidade pressuposto para que se ocupe qualquer cargo pblico, sendo desnecessria sua repetida evocao em expedientes oficiais. 3. O fecho de comunicao Atenciosamente empregado para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior do remetente. 4. Em texto normativo, os artigos so a unidade bsica para apresentao, diviso ou agrupamentos de assuntos; os pargrafos so disposies secundrias de um captulo, as quais explicam ou modificam a disposio principal, expressa no caput. 5. Com referncia identificao do signatrio, as comunicaes oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura, inclusive quando a autoridade for o governador ou o presidente da Repblica.

34 26. Assinale a opo incorreta sobre relatrio: 1. Em seu desenvolvimento, a apurao dos fatos constitui descrio de objetivo, ao passo que o julgamento dos fatos constitui argumentao. 2. Incluem-se, s vezes, ilustraes como mapas, grficos e desenhos. 3. A regra da impessoalidade no desrespeitada quando, na concluso, sugerem-se medidas e providncias. 4. Por ser mais expositivo do que propriamente uma correspondncia oficial, o relatrio dispensa abertura e fecho. 5. H numerao dos pargrafos a partir do segundo. 27. Tendo em mente as correspondncias oficiais, julgue os itens: 1. No somente entre rgos pblicos ou dentro deles circulam comunicaes oficiais, mas entre rgos pblicos e cidados comuns. 2. No envelope, o destinatrio corretamente indicado assim: Excelentssima Senhora Eurides Brito Secretaria de Educao 70.000-000 Braslia/DF 3. Em ofcios, o destinatrio deve ser repetido em cada folha, quando houver vrios. 4. Recomenda-se no deixar a assinatura em pgina isolada. Deve transferir para essa pgina ao menos a ltima frase anterior ao fecho. 5. Os fechos em uso reduzem-se a dois: Respeitosamente, dirigido s autoridades de mesma hierarquia ou a inferiores; e Atenciosamente, dirigido s superiores na hierarquia. 28. Segundo a estrutura do relatrio, assinale a opo que ordene corretamente as partes listadas abaixo: 1. Senhor Diretor, 2. Do exposto resulta que ser necessrio instaurar processo administrativo para apurar irregularidades nesta licitao e punir os responsveis. 3. De 20 de outubro a 10 de novembro de 2001, comparei documentos relativos licitao com as exigncias constantes da lei 8666. 4. Te