material do mini curso de logística reversa

7/23/2019 Material Do Mini Curso de Logística Reversa

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Mini-CursoLogís t ic a Reversa

Prof . Dr . Herác l i t o J aguar ibe



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Prof . Herác l i t o J aguar ibe, Dr. Formação

Engenharia de Produção Mecânica - UFC (2003)

Especialização em Gestão da Produção – UFSCAR (2006)

Mestrado em Eng. Mecânica/Manufatura – USP (2006)

Doutor em Eng. Mecânica/Manufatura – USP (2012)

Atividades Desenvolvidas

Professor e Coordenador do Curso de Engenharia de Produção da UFC.

Tutor do Programa de Educação Tutorial (PET) do Curso de Engenhariade Produção da UFC.

Atuação em atividades de ensino, pesquisa e extensão nas áreas deLogística, Gestão da Produção e Tecnologia da Informação.



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Prof . Herác l i t o J aguar ibe, Dr.

Contato

UFC - Campus do Pici – Bloco 714

Fone: (85) 3366.9882

Fone/Sala: (85) 3366.9632 R. 214

E-mail: [email protected]/[email protected]



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Ementa Temas

Introdução a Logística e Logística Reversa.

A Importância da Logística Reversa.

Áreas de Atuação da Logística Reversa.

Logística Reversa de Pós-Venda

Logística Reversa de Pós-Consumo



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Bib l iograf ia

André Pereira et al. Logística Reversa e Sustentabilidade. Cengage Learning,2011.

Dale Rogers; Ronald Tibben-Lembke. Going Backwards: Reverse LogisticsTrends and Practices. University of Nevada: Reno Center for Logistics

Management, 1998.

Donald Bowersox e David Closs. Logística Empresarial. Ed. Atlas, 2001.

Paulo Roberto Leite. Logística Reversa - Meio ambiente e Competitividade.Prentice Hall: São Paulo, 2003.

Paulo Roberto Leite. Logística Reversa - Meio ambiente e Competitividade. 2ed.Prentice Hall: São Paulo, 2009.

Ronald Ballou. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Boockman: SãoPaulo, 2006.



1. In t roduç ão a

Logís t ic a e Logís t ic aReversa



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I n t rodução

No início da humanidade, as pessoas viviam perto da fontes deprodução e eram limitadas ao consumo de uma escassa gama demercadorias.

À medida que os sistemas logísticos foram se aperfeiçoando, o

consumo e a produção experimentaram uma separação geográfica.

Surgiu o princípio da vantagem comparativa – algumas regiões seespecializam nas commodities para cuja a produção tem melhorescondições. A produção excedente pode ser, então enviada, comvantagem econômica, a outras áreas produtoras (ou consumidoras), e

os artigos necessários mas de escassa ou inexistente produção localseriam importados.

A logística é a essência do comércio. Ela contribui decisivamente paramelhorar o padrão econômico das pessoas.



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O Que é Logíst ic a?

Regiões (centro produtores) se especializam em produzir mais

eficientemente certos bens, que depois são economicamentetransportados e estocados para outras regiões (centrosconsumidores).

As atividades logísticas fornecem a ponte entre os centros de

produção e os mercados, que estão separados pelo tempo epela distância.

Produção MercadoSeparados por Distância e Tempo



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Def in iç ão de Logís t ic a

É o ramo da ciência

militar que tem comoobjetivo adquirir,manter e transportarmaterial, pessoas einstalações.

Logística é a Arte dePrever para Prover.

Logística no Campo Militar



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Definição de Logística

Logística é o processo deplanejamento, implantação e controle dofluxo eficiente e economicamente eficaz

de matérias-primas, estoques emprocesso, produtos acabados einformações relativas desde o ponto deorigem até o ponto de consumo, com opropósito de atender às necessidades dosclientes.

Council of Logist ics Management (fundado em 1962)



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Missão da Logística

Fazer com que produtos e serviços estejamdisponíveis aos consumidores no “lugar, na “hora”ena “condição” desejada, da maneira mais lucrativapossível.

Objetivo do Profissional de Logística

Colocar os bens certos, no lugar certo, na hora certae na condição certa, com o menor custo possível.



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Fazer com que produtos e serviços estejamdisponíveis aos consumidores no “lugar, na“ hora” e na “ condição” desejada, da maneira

mais lucrativa possível

Fornecedor/ Planta/ portoTransporteArmazenagem

Transporte

Fábrica

Transporte

Armazenagem Transporte Cliente

Fluxo deInformações

Figura – A cadeia de suprimentos imediata da empresa



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Fazer com que produtos e serviços estejamdisponíveis aos consumidores no “lugar, na“ hora” e na “ condição” desejada, da maneira

mais lucrativa possível

A Evoluç ão da Logíst ic a

Previsão de Demanda

Compra

Planejamento de Necessidades

Planejamento Produção

Estoques de Matérias-Primas Armazenagem

Manuseio de Materiais

Embalagem

Estoques de Produto Acabado

Planejamento de Distribuição

Processamento de

EncomendasTransporte

Serviço ao Cliente

Planejamento Estratégico

Informação

Marketing/Vendas

Finanças

Gestão daCadeia de

Suprimentos

Logística

DistribuiçãoFísica

Gestão deMateriais/Compra

Fragmentação das Atividades até 1960 Integração das Atividades 1960-2000

SCM+2000



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At iv idades Logíst ic as

• Transporte

• Manutenção de estoques

• Processamento de pedidos

• Programação de produto• Embalagem preventiva

• Armazenamento

• Controle de materiais

• Manutenção de informações

• Transporte

• Manutenção de estoques

• Processamento de pedidos

• Compras• Embalagem preventiva

• Armazenamento

• Controle de materiais

• Manutenção de informações

• Programação de suprimentos

Fábricas/Operações

ClientesFontes deSuprimentos

Suprimento Físico

Logística Empresarial

Distribuição Física



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Atividades Logísticas

1. Serviço ao Cliente

2. Transportes

3. Administração de Estoques

4. Fluxo de Informações e Processamento de Pedidos

AtividadesAtividades--ChaveChave

Atividades de SuporteAtividades de Suporte1. Armazenagem

2. Manuseio de Materiais

3. Compras4. Embalagem Protetora

5. Cooperação com produção/operações

6. Manutenção da Informação



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Logística Agrega Importante valor ao Cliente

São 4 tipos de valores em produtos e serviços:

Forma – Produção

Posse – Marketing Tempo e Lugar – Logística

Valor de Tempo

Ex. Jornal

Valor de Lugar

Ex. Geladeira

Ex. Cerveja no Maracanã

Im por t ânc ia da Log ís t i c a



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Im por t ânc ia da Logís t i c a

Militar

A Logística em áreas não-manufatureiras



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Importância da Logística

Fast Food Caixa

Automático

Delivery E-mail

Os clientes desejam cada vez mais a resposta rápida personalizada

Índices de erro de menos de um em cada mil pedidos despachados

Custos logísticos bem abaixo de 5% do valor das vendas

Giro de estoques de bens acabados de 20 ou mais vezes por ano

Tempo de ciclo total de pedidos de 5 dias úteis



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LOGÍSTICA EMPRESARIAL

GESTÃO DE MATERIAIS GESTÃO DE DISTRIBUIÇÃO

LOGÍSTICASUPRIMENTO

LOGÍSTICADISTRIBUIÇÃO

LOGÍSTICA PRODUÇÃO

FLUXO INFORMATIVO

FLUXO REVERSO

FLUXO DIRETO

Evoluç ão da Logís t ic a



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Def in i ç ões Logíst ic a Rever sa

É um amplo termo relacionado às habilidades e atividades envolvidasno gerenciamento de redução, movimentação e disposição deresíduos de produtos e embalagens (CLM, 1993).

Refere-se ao papel da logística no retorno de produtos, redução na

fonte, reciclagem, substituição de materiais, reuso de materiais,disposição de resíduos, reforma, reparação e remanufatura (STOCK,1998).

O processo de planejamento, implementação e controle da eficiência

e custo efetivo do fluxo de matérias-primas, estoques em processo,produtos acabados e as informações correspondente do produto deconsumo para o ponto de origem com o propósito de recapturar ovalor ou destinar à apropriada disposição (ROGERS E TIBBEN-LEMBKE, 1999).



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Def in iç ão Logís t ic a Reversa

Área da logística empresarial que planeja, opera econtrola o fluxo de informações logísticascorrespondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ouao ciclo produtivo, por meio dos canais dedistribuição reversos, agregando-lhes valor dediversas naturezas: econômico, ecológico, legal,logístico, de imagem corporativa, entre outros(LEITE, 2003).



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Diferenç as ent re Flux o Di re t o e

Reverso FLUXO DIRETOFLUXO DIRETO Recursos para a estimação da

demanda.

Transporte de um ponto amuitos pontos. Preço uniforme. Custos claros e monitorados

por sistemas de contabilidade. Gestão de estoques mais

simples. Métodos de marketing bem

conhecidos.

FLUXO REVERSOFLUXO REVERSO Impossibilidade na estimação

da demanda.

Transporte de vários pontosa um ponto. Preço não uniforme. Custos menos visíveis e

poucas vezes contabilizados. Gestão de estoques mais

complexa. Métodos de marketing mais

complexos.



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INCERTEZA NO FLUXO DE RETORNO

QUANTIDADE TEMPO QUALIDADE

DIFICULTA

-PLANEJAMENTO-GESTÃO DE ESTOQUES

-MARKETING

-INFLUI NO PREÇO



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Relaç ão ent r e Cust os Logís t ic os Di re t os

e Reversos

CUSTOSCUSTOS

Transportes. Inventário.

Obsolescência.

Diagnóstico qualidade.

Manuseio.

Coleta. Reparação, re-embalagem

COMPARAÇÃO COMCOMPARAÇÃO COMLOGÍSTICA DIRETALOGÍSTICA DIRETA

Maior. Menor.

Pode ser maior.

Muito maior.

Muito maior.

Maior, pouco padronizada. Signif icativo em logística

reversa, não existem emlogística direta.



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Ex erc íc io 1

Descreva como sua empresa realiza a logística

direta e reversa.

Tempo para Conclusão: 10 minutos

Tempo para Apresentação cada Grupo: 3 minutos

Trabalho em Grupo: 5 alunos



2. Im por t ânc ia da

Logís t ic a Rerversa



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Sensib i l idade Ec ológic a

A sociedade, em todas as partes do globo, tem sepreocupado cada vez mais com os diversos aspectos doequilíbrio ecológico.

Devido o aumento da velocidade e da quantidade dedescarte dos produtos tem como conseqüência a formaçãode quantidades excedentes visíveis a sociedade.

Desenvolveu-se uma nova vertente de preocupação – asensibilidade ecológica – que tem se convertido em fator deincentivo a logística reversa.



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RETORNO

TECNOLOGIAMARKETINGLOGISTICA

REDUÇÃO DOCICLO DE VIDA

AUMENTO DEVELOCIDADE

LOGÍSTICA

EXAUSTÃO DOS

SISTEMASTRADICIONAIS DEDISPOSIÇÃO FINAL

LOGÍSTICA REVERSADEPÓS-VENDA

LOGÍSTICA REVERSADE

PÓS CONSUMO

RECICLAGEMREUSO

DESMANCHE

REDUÇÃO DO CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS



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O crescimento da sensibilidade ecológica tem sidoacompanhada por ações de empresas e governos.

Além das possíveis oportunidades econômicas, a questãoda preservação ecológica dirigirá esforços das empresas

para a defesa de sua imagem corporativa e seusnegócios.

As sociedades se defenderam por meio de legislações eregulamentações específicas.

A empresas e governos também se utilizam dessaspreocupações como forma de diferenciação estratégicapara seus produtos e interesses políticos.



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Exemplos:

1. Uma pesquisa do Cambridge Report utilizando 1.250adultos nos EUA, em 1992, revelou que 70% concordavamem pagar preços maiores por produtos que apresentassem

menores impactos ao ambiente.

2. A Empresa McDonald’s assinou um contrato formal comuma organização de defesa do meio ambiente para asolução dos problemas relativos à embalagem de seus

produtos.

3. O Wal-Mart encoraja compras de fornecedores que tenhaprodutos “amigáveis” em relação ao meio ambiente.



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Avanç os de Conc ei t os e

Leg is laç ões Ec o lógic as Como reação aos impactos dos produtos sobre o meioambiente, as sociedades têm desenvolvido uma série delegislações e novos conceitos de responsabilidade

empresarial.

As legislações ambientais envolvem diferentes aspectos dociclo de vida de um produto.

Essas legislações regulamentam a produção e o uso deselos verdes para identificar produtos “amigáveis” ao meioambiente.



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Leg is laç ões Am bient a is

1993EMBALAGENS ALEMANHA

2006

ELETRÔNICOSINFORMÁTICAEUROPA

1980 ATERROSSANITÁRIOS

USA

1996 AUTOMÓVEISEUROPA

2000PNEUSBRASIL2001

ELETRO-DOMÉSTICOS

EUROPA

2010PNRSBRASIL



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Ex em plos de Legis lações Alemanha 1993: responsabilidade dos fabricantes pelo retorno de

embalagens.

Europa 1996 e Japão 1997: responsabilizam fabricantes pelareciclagem de automóveis.

Brasil 1999: responsabiliza fabricantes pelo retorno depneumáticos.

Brasil 2000: responsabiliza cadeia produtiva pelo retorno de

embalagens plásticas de agrotóxicos.

Europa 2001: responsabilidade fabricantes para eletrodomésticos.

PNRS 2010: decreto 7404 2010.



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Avanç os de Conc ei t os eLeg is lações Ec o lóg ic as

Novos princípios de proteção ambiental estão sendopropagados, como o de EPR (Extended Product

Responsibility – Responsabilidade Estendida do Produto).

Exemplo:1. A empresa Sony Eletronics anunciou, em outubro de 2000, um acordocom a empresa Waste Management Inc. estabelecendo um programa decoleta de seus produtos após uso, sem ônus para o consumidor.

2. A IBM criou o IBM’s Pc Recycling Services que permite ao consumidor retornar computadores e seus periféricos usados por meio da UPS.

3. A Dell Computer e a Hewlett Packard (HP) modificaram seus projetosde computadores, visando facilitar o trabalho de desmontá-los.



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As ações dirigidas à preservação ambiental, dentro de umavisão contributiva de marketing social e ambiental,certamente serão recompensadas com retornos de imagem

diferenciada como vantagem competitiva.

Empresas de várias cadeias produtivas de diferentessetores industriais criam associações incentivadoras desistemas de reciclagem e reuso e investem em programas

educacionais de conscientização junto à sociedade paraos problemas ambientais, a fim de confortar legislaçõeslocais ou garantir a perenidade dos negócios.

As Em presas e suas Im agensCorporat ivas



3. Área de At uaç ão da

Logís t ic a Reversa



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Área de At uaç ão

A Logística Reversa pode atuar em duas grandesáreas, diferenciadas pelo estágio ou fase do ciclode vida útil do produto retornado:

Logística reversa de pós-venda.

Logística reversa de pós-consumo.



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Logística Reversa de Pós-Venda

Equaciona e operacionaliza o fluxo físico e dasinformações logísticas correspondentes de bens de pós-venda, sem uso ou com pouco uso, os quais por diferentes

motivos, retornam aos diferentes elos da cadeia dedistribuição direta, que se constituem de uma parte doscanais reversos pelos quais fluem esses produtos.

Objetivo agregar valor a :

• Um produto que é devolvido por razões comerciais.• Por erros no processamento dos pedidos.• Garantia dada pelo fabricante.• Defeitos ou falhas de funcionamento.• Avarias no transporte.



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Logística Reversa de Pós-Consumo

Equaciona e operacionaliza o fluxo de materiais e deinformação correspondentes de bens de pós-consumodescartados pela sociedade, que retornam ao ciclo produtivo

pelos canais de distribuição reversos.

Objetivo agregar valor a :

• Produto que não é mais utilizado pelo usuáriooriginal, mas que possui condições de ser reutilizado;

• Produto descartado por ter atingido o fim de suavida útil;

• Resíduos industriais.



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Logística Reversa – Área de atuação e etapas reversas


Logística reversade pós-consumo

• Reciclagem

industrial

• Desmancheindustrial

• Reuso

• Consolidação

• Coletas

Cadeia dedistribuição direta

Consumidor

Bens de pós-venda

Bens depós-consumo

Logística reversade pós-venda

• Seleção/destino

• Consolidação

• Coletas



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Foc o de At uaç ão



4. Logíst ic a de Pós-

Venda



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O Produt o Logíst ic o dePós-Venda

O produto logístico de pós-venda constitui-se de benscomercializados por meio dos diversos canais de distribuiçãomercadológicos e que são devolvidos sem ou com pouco uso,por diferentes motivos.

A quantidade de produtos que fluem nos canais reversos depós-venda variam de acordo com o tipo de produto, ou seja,características como:• Sazonalidade;

• Obsolescência;• Impacto do retorno no resultado operacional;

• Condições tecnológicas de remanufatura ou reforma.



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O Produt o Logíst ic o dePós-Venda

Empresas que não possuem um fluxo logístico reverso depós-venda perdem clientes por não possuírem umasolução eficiente para lidar com pedidos de devolução esubstituição de produtos.

A ação de preparar a empresa para atender estasexigências minimiza futuros desgastes com clientes ouparceiros.

A confiança entre os dois extremos da cadeia dedistribuição pode se tornar o ponto chave para a próximavenda.



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Flux os Reversos de Pós-Vend a

Produtos de Pós-Venda

Mercado

Secundário de

Produtos

Reciclagem

Industrial

Mercado

Secundário de

Componentes

Seleção e Destino

Coletas

Consolidação

Remanufatura

Fornecedor

Desmanche

Fabricante

Distribuidor

Varejo

Consumidor



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Cat eg or ias de Flux osRever sos de Pós-Venda

Garantia/QualidadeComerciais Substituição de Componentes

Validade de

Produtos

Conserto/

ReformaRemanufatura de

Componentes

Remanufatura

de Produtos

Mercado

Secundário Bens Mercado

Secundário de

Matérias-prima

Mercado

Secundários de

Componentes

Bens de Pós-Venda

Contratuais Não Contratuais

Desmanche

Reciclagem

Retorno ao

Ciclo de

Negócios

Mercado

Primário de

Bens

Disposição

Final



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Cat eg or ias de Flux osRever sos de Pós-Venda

Categorias Motivo de Retorno

Comerciais

Retornos não contratuais Erros de expedição do pedido;Devoluções em vendas diretas ao consumidor final.

Retornos comerciais contratuais

Retorno de produtos em consignação;Retorno de ajustes de estoques no canal;

Excesso de estoque no canal;Baixa rotação do estoque;

Introdução de novos produtos;Moda ou sazonalidade de produtos.

Garantia

Qualidade Garantia, defeituosos, danificadosValidade de produto Expiração da validade

Substituição de Componentes

Substituição de componentes Remanufatura



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Seleç ão e Dest ino dos Produt os

Devolvidos Os destino mais comuns dados aos diversos tipos de

retorno:

1. Venda no mercado primário.

2. Reparações e consertos.3. Doação.

4. Desmanche (Canibalização).

5. Remanufatura.

6. Reciclagem Industrial.7. Disposição Final.



5. Logíst ic a de Pós-

Consumo



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Nat ureza dos Canais Rever sosde Bens de Pós-Consum o

Constituem-se nas diversas etapas de comercializaçãopelas quais fluem os resíduos industriais e os diferentestipos de bens de utilidade ou seus materiais constituintes,até sua reintegração ao processo produtivo.

Essas etapas apresentam características peculiares nosdiversos países ou comunidades examinados:• Diferentes disponibilidades de fontes de resíduos

de pós-consumo;• Diferentes legislações e regulamentos;• Diferentes sensibilidades ecológicas;• Diferentes hábitos de consumo da sociedade.



51

Canais deDis t r ibu ição

de Pós-Consumo:Dire t os eReversos



52

Nat ureza dos Canais Rever sosde Bens de Pós-Consum o

Os diversos modos de desembaraço dos bens emateriais, formais ou informais, tornam-se as principais“ fontes de suprimento” de produtos e materiais de pós-consumo e o início dos canais de distribuição reversos.

Destacam-se cinco fontes formais:

• A coleta de lixo urbano;

• A coleta seletiva;

• O desmanche de bens duráveis;• O comércio de segunda mão;

• Os resíduos industriais.



53

Cic los Reversos Aber t os eFechados

Os ciclos reversos de retorno ao ciclo produtivo sãodivididos em duas categorias:

Ciclo Aberto: são constituídos pelas diversas etapas deretorno dos materiais constituintes dos produtos de pós-

consumo, nos quais são extraídos de diferentes produtos depós-consumo, visando à reintegração ao ciclo produtivo esubstituindo matérias-primas novas na fabricação dediferentes tipos de produtos.

Ciclo Fechado: são constituídos por etapas de retorno deprodutos de pós-consumo, nas quais os materiais constituintesde determinado produto descartado ao fim de sua vida útil sãoextraídos seletivamente dele para a fabricação de um produtosimilar ao de origem.



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Exemplos de Canais Reversos de Ciclo Aberto

AutomóveisNaviosPontes

MáquinasEletrodomésticos

Etc.

Extração domaterial

ferroso

ChapasVergalhões

Barras

LingotesEtc.

Embalagens

TamboresBrinquedos

Utensílios DomésticosComputadores

Etc.

Extração domaterialplástico

Sacos de lixo

Potes e vasosMóveisPeças mecânicasPeças elétricas

Etc.



55


Exemplos de Canais Reversos de Ciclo Fechado

Produto-Origem de Pós-Consumo

Principais MateriaisExtraídos

Novo Produto

Óleos lubrificantes usados Eliminação de impurezae acréscimo de aditivos

Óleos lubrificantesnovos

Baterias de Veículos Descartadas Extração de chumbo eplástico

Baterias de veículosnovas

Latas de Alumínio Extração de liga dealumínio

Latas de alumínionovas



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Diversos Ti pos de Colet ade Pós-Consum o

Coleta Domici liar do Lixo

É a principal fonte primária de captação de bens descartadospela sociedade.

Quando não existe outro sistema de captação de descartados,o lixo urbano é o destino natural de tudo o que se tornainservível no domicílio, orgânicos e inorgânicos, de pequenotamanho, misturados e colocados à disposição dos órgãos

públicos que se apropriam deles, por via de regra por legislação expressa.



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Aterros Sanitários

É um sistema de disposição do lixo projetado para esse fim, noqual são utilizadas técnicas de engenharia sanitária derecobrimento do material em camadas, sistemas de

escoamento de líquidos e emanação de gases produzidospelos materiais orgânicos, impermeabilização do solo, entreoutras, visando principalmente evitar a contaminação delençóis freáticos e a degradação ambiental nas regiõesvizinhas.

Trata-se de um sistema tecnicamente projetado para certa vidaútil, ou seja, para suportar certa quantidade de lixo, e que, aoatingir a saturação, deve ser substituído por outro local.



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Lixões

É a disposição do lixo em terrenos não preparadostecnicamente.

Tem custos diretos baixos, quando comparados com outrossistemas, mas, por outro lado, originam outros custos eproblemas de natureza social e ecológica nas regiões vizinhas.

Aproximadamente 76% dos municípios brasileiros dispõem olixo em lixões.



59


Coleta Seletiva Domici liar

Compreende a coleta seletiva de porta em porta, tanto emdomicílios como no comércio, à coleta seletiva nos chamadospontos de entrega voluntária (PEV), remunerada ou não, e àcoleta seletiva em locais específicos, sendo dirigidaprincipalmente aos produtos descartáveis.

A rigor, qualquer coleta que contenha uma prévia seleção domaterial a ser captado ou que seja dirigida a determinadomaterial pode ser considerada ‘seletiva’.



60


Coleta Seletiva Domici liar

Vantagens:

• O sistema porta a porta domiciliar apresenta alta taxa decaptura.

• Há um aumento das quantidades coletadas.• Há uma melhor qualidade dos materiais coletados.• Alivia os sistemas de aterros e incineração.

• Muitas economias são obtidas pela substituição dematérias-primas novas pelos materiais reciclados.



61


A Coleta Informal

É característicos de sociedades menos desenvolvidas, poisconstitui-se em uma captação manual dos bens de pós-

consumo, de modo primitivo, em pequenas quantidades,dirigidas aos materiais de melhor valor de revenda e queconstituem um meio de vida para esses catadores.

Esse tipo de comércio é bastante observado em grandes

metrópoles e os que trabalham nele são denominados‘garrafeiros’ ou ‘carrinheiros’.



62

Canais de Dist r ibuiç ão Reversos dos

Resíduos Indust r ia is

Resíduos Industriais

Indústria de

matérias-primas

Indústria de bens

diversos

Indústria de Reciclagem Intermediários Sucateiros



63

Et apas Seguint es à Colet a doBem de Pós-Consum o

Seleção, Separação, Adensamento e Consolidação

Os materiais de pós-consumo, originários de diversas fontes primáriase de diversas formas de coleta, são separados por natureza de

material. São selecionados os diversos tipos de uma mesma natureza,

adensados para melhorar sua transportabilidade e consolidados emquantidades convenientes para comercialização (Sucateiro ouProcessador).

Á medida que o processo logísticos de coleta e de consolidação demateriais se realiza, observa-se uma especialização por natureza domaterial constituinte (ferro, papel, plástico, vidro, etc).



64

Et apas Seguint es à Colet a doBem de Pós-Consum o

Processo Industrial de Reciclagem

Constitui-se no processo industrial de separação ou extraçãodos materiais de interesse do produto de pós-consumo,

eliminação de contaminação eventual e preparação dosreciclados na forma física e segundo as especificações técnicaspara sua reintegração ao ciclo produtivo.

A viabilidade técnica e econômica do processo de reciclagem é

um dos aspectos mais importantes na estruturação dos canaisreversos, sendo em alguns casos o motivo principal da suadificuldade de organização.



65

Et apas Seguint es à Colet a doBem de Pós- Consumo

Reintegração ao Ciclo Produtivo

Os materiais reciclados são utilizados em substituição àsmatérias-primas virgens ou novas, por apresentarem algum tipo

de vantagem para a empresa utilizadora. No ciclo fechado, as empresas fabricantes do bem original têm

interesse em garantir o domínio das quantidades coletadas e daqualidade dos materiais reciclados.

Por via de regra, os materiais reciclados entram como certaporcentagem em relação à matéria-prima nova.



66

Ex erc íc io 2

Descreva uma situação vivenciada de utilização de

logística reversa de pós-venda e/ou pós-consumo.

Tempo para Conclusão: 15 minutos

Tempo para Apresentação cada Grupo: 3 minutos

Trabalho em Grupo: 5 alunos



67

“ Aprender é a única coisa de que a“ Aprender é a única coisa de que amente nunca se cansa, nunca temmente nunca se cansa, nunca tem

medo e nunca se arrepende.”medo e nunca se arrepende.”

Leonardo da VinciLeonardo da Vinci

OBRIGADO!!!!

material do mini curso de logística reversa

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