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Material Digital do Professor

História – 6º ano

Audiovisuais e orientações de uso

A história mais remota

Referência do livro do aluno Unidade 1, Capítulo 1, página 16, e Capítulo 3, página 44

Bimestre 1º

Duração 5 min

Categoria Videoaula

Tipo de licença

Aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC). É permitida a adaptação e a criação a partir deste material para fins não comerciais desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitida a redistribuição da obra da mesma maneira que na licença anterior.

Unidade temática História: tempo, espaço e formas de registros

Objeto de conhecimento (BNCC)

As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos de sedentarização

Habilidades (BNCC)

(EF06HI03) Identificar as hipóteses científicas sobre o surgimento da espécie humana e sua historicidade e analisar os significados dos mitos de fundação. (EF06HI05) Descrever modificações da natureza e da paisagem realizadas por diferentes tipos de sociedade, com destaque para os povos indígenas originários e povos africanos, e discutir a natureza e a lógica das transformações ocorridas.

Relevância para a aprendizagem

O entendimento da História como uma ciência presente no cotidiano é essencial para o aluno.

Sendo assim, o objetivo do material é estimular a compreensão da historicidade da realidade do aluno

através da construção de linhas do tempo e da pesquisa referente às narrativas cosmogônicas.

Objetivos de aprendizagem

Com esse material pretende-se favorecer a compreensão do aluno sobre como se dá o

processo de elaboração do saber histórico, através do paralelo entre o trabalho do historiador e o do

detetive. Além disso, pretende-se permitir o aprofundamento do conceito de linha do tempo e a

síntese de conteúdos referentes à pré-história do Brasil.

Por meio da exploração desse audiovisual, espera-se que os alunos possam:

• conhecer o trabalho dos historiadores;

• descobrir o papel dos mitos entre os diversos grupos humanos;

• construir uma linha do tempo adequada à escala de tempo que o aluno esteja analisando.




Sugestão de abordagem

A duração prevista para a apresentação da videoaula e o desenvolvimento do debate é de uma

aula. Caso o professor opte por aplicar a atividade complementar, serão necessárias duas aulas.

Antes de assistir ao vídeo

O material deve ser utilizado como ferramenta de apoio ao trabalho em sala de aula, uma vez

que se constitui em um recorte do material didático. Assim, é importante que os alunos já tenham

conhecimento prévio sobre as diferenças entre mito e saber histórico, sobre a cronologia e sobre o

que são os documentos históricos. É essencial também que conheçam a diversidade das fontes

históricas, elemento que o historiador analisa para poder conhecer o passado.

Durante a exibição do vídeo

Durante a apresentação da narrativa cosmogônica dos Guarani, o professor pode chamar a

atenção dos alunos para outros mitos semelhantes, como a narrativa bíblica da criação de Adão a partir

do barro ou o sopro vital de Olorum (entidade presente em cerimônias religiosas da África

subsaariana).

Ao tratar dos registros da passagem do tempo, é interessante que o docente frise a existência

de diversos tipos de calendário – como o islâmico ou o chinês – que possuem marcos de início e

mecanismos de contagem diversos daqueles que a civilização ocidental utiliza.

Por fim, o professor pode citar outros tipos de documentos históricos que não são citados no

vídeo, como narrativas orais, livros de ficção, artigos de vestuário e elementos da cultura imaterial

(como a culinária).

Peça aos alunos que anotem possíveis dúvidas, permitindo saná-las após o trabalho com o

material.

Após assistir ao vídeo

Após a exibição do vídeo, o professor pode trabalhar com o conceito de linha do tempo e

instruir os alunos a elaborarem a linha do tempo de sua própria vida. Destaque para os alunos que eles

devem incluir na linha do tempo eventos importantes em sua história de vida, como: mudança de

endereço e/ou de escola, festas de aniversário, viagens e nascimento/perda de entes queridos. Dessa

forma, eles poderão se ver como parte integrante da História. A partir disso, trabalhando em pequenos

grupos, os alunos poderão estabelecer comparações entre suas trajetórias de vida: pontos em comum

(mesma idade; passagem pelas mesmas escolas; dificuldades enfrentadas) e diferenças.

Nessa etapa o intuito é consolidar o conceito de linha do tempo, para que os alunos possam

compreender melhor a passagem do tempo e a noção de cronologia, além de trabalhar a noção de

empatia e a capacidade cognitiva de estabelecer correlações entre conjuntos de dados distintos (no

caso, as linhas do tempo).




Atividade complementar

A sugestão é que o professor proponha uma das três atividades na sequência. Nada impede

de que sejam trabalhadas as três, porém é necessário avaliar qual ou quais é(são) mais adequada(s)

ao perfil da turma.

Em continuidade à atividade sugerida para a sala de aula, solicite aos alunos que pesquisem calendários de diferentes culturas. Oriente os alunos na pesquisa, ou leve alguns exemplos, como o calendário islâmico, lunar, chinês ou maia, para que eles possam debater sobre as formas de contagem do tempo de diferentes culturas, e como é possível compreender alguns aspectos culturais dessas sociedades.

Solicite aos alunos que tragam uma fotografia antiga ou outro objeto familiar que sirva de documento histórico. Será necessário fazer uma pequena entrevista com o dono do objeto, para que possam responder questões como:

a) Quando o documento foi produzido?

b) Onde o documento foi produzido?

c) Quem é seu possuidor?

d) Para que ele era utilizado?

Pesquisa sobre os mitos cosmogônicos. Os alunos devem descobrir, por meio de livros ou de sites na internet, os mitos de criação de culturas diversas (caso necessário, o professor pode especificar quais povos/mitologias podem ser abordados). Caso utilizem recursos on-line, essa pode ser uma boa oportunidade para instruir os alunos sobre o bom uso de ferramentas de pesquisa digitais.

O resultado das pesquisas feitas pelos alunos deve ser apresentado e discutido em sala,

buscando contribuir para a reflexão sobre o trabalho do historiador e as possibilidades de eles se

tornarem agentes ativos na construção do saber sobre o passado.




Civilizações antigas

Referência do livro do aluno Unidade 2, Capítulo 4, página 64

Bimestre 2º

Duração 6 min

Categoria Videoaula

Tipo de licença


Unidade temática Povos da Antiguidade na África e no Oriente Médio

Objetos de conhecimento (BNCC)

As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos de sedentarização Povos da Antiguidade na África (egípcios), no Oriente Médio (mesopotâmicos) e nas América (pré-colombianos)

Habilidades (BNCC)

(EF06HI05) Descrever modificações da natureza e da paisagem realizadas por diferentes tipos de sociedade, com destaque para os povos indígenas originários e povos africanos, e discutir a natureza e a lógica das transformações ocorridas. (EF06HI07) Identificar aspectos e formas de registro das sociedades antigas na África, no Oriente Médio e nas Américas, distinguindo alguns significados presentes na cultura material e na tradição oral dessas sociedades.


Partindo da experiência diária, no caso a alimentação, pretende-se levar o aluno a perceber a

grande quantidade de trabalho envolvida na construção da materialidade que o rodeia. Esse ponto de

partida permite a reflexão sobre o surgimento das primeiras cidades, de sua capacidade de alterar a

natureza e das formas de estruturação do poder nas primeiras civilizações.


Com esse material, pretende-se favorecer a compreensão do aluno da materialidade envolvida

na passagem do Paleolítico para o Neolítico e o surgimento das primeiras civilizações. Tendo como

ponto de partida elementos comuns à vida do aluno − como a alimentação e a escola −, permite-se a

compreensão da História como uma disciplina que não se encontra separada do nosso cotidiano.


• identificar como os alimentos são produzidos no mundo contemporâneo;

• descobrir o papel da alimentação durante a Pré-História;

• reconhecer a importância do desenvolvimento da agricultura para a sedentarização e formação dos primeiros vilarejos;

• compreender as formas de governo da Antiguidade no Oriente Médio e na África;

• comparar o sistema de ensino atual com aquele utilizado na antiguidade egípcia.










conhecimento prévio sobre os conceitos de Pré-História, nomadismo, sedentarização e Antiguidade.


Ao tratar do prato de arroz com feijão, o professor pode frisar quais são os passos para o

preparo de outros alimentos, assim como perguntar aos alunos de onde vem a comida que consomem

em casa ou na escola. Caso a escola seja em uma região rural, o professor pode questionar quais

alimentos são produzidos na região onde moram.

Ao apresentar os primeiros vilarejos e o impacto ambiental deles, o professor pode chamar a

atenção para os atuais impactos que o agronegócio, a indústria e outras atividades humanas causam

aos ecossistemas de nosso planeta.

Na abordagem sobre os regimes teocráticos, o docente pode ressaltar que no Brasil

contemporâneo vivemos em uma democracia, em que a autoridade dos políticos vem do voto e que

as leis brasileiras, em especial a Constituição Federal de 1988, são fruto da vontade popular e do

debate político.

Por fim, o professor pode chamar a atenção para as diferenças entre o sistema de ensino do

antigo Egito e aquele que encontramos nas salas de aula de nosso tempo.

Peça aos alunos que anotem possíveis dúvidas, permitindo saná-las após o trabalho com o

material.


Após a exibição do vídeo, o professor pode trabalhar a questão da alimentação e de todos os

processos envolvidos até que um alimento chegue ao prato. É possível pedir a cada aluno que escolha

uma comida, tente fazer essa reflexão no próprio caderno e apresente suas conclusões para o conjunto

da classe.

Outra atividade possível seria focar na comparação entre o processo de aprendizagem dos

escribas egípcios e aquilo que vemos nas salas de aula do Brasil. Além de salientar as diferenças, que

são bastante evidentes, é importante conduzir a discussão no sentido de o aluno notar as

proximidades, em especial no que diz respeito ao ensino como um veículo de transformação social e

melhoria na qualidade de vida do sujeito.




Nessa etapa, o intuito é consolidar as conexões entre a vida cotidiana do aluno e o saber

histórico, para que ele se sinta motivado a aprender História e compreender como esse conhecimento

se articula no seu dia a dia. Inclui-se nisso a importância de o aluno perceber a história humana como

um campo de transformação constante.


A sugestão é que o professor pode propor umas das atividades na sequência. Nada impede

que sejam trabalhadas todas, porém é necessário avaliar qual ou quais é(são) mais adequada(s) ao

perfil da turma.

Continuar a trabalhar com a história da alimentação por meio de uma entrevista com algum adulto, de preferência um idoso, que vai responder questões referentes à alimentação na época em que era criança. Algumas perguntas que podem ser feitas:

• Quem cozinhava em sua casa?

• De onde vinham os ingredientes utilizados na cozinha?

• Qual era seu prato favorito?

• Você ajudava a preparar os alimentos?

• Você conhece alguma receita daquela época?

O tema do impacto ambiental, abordado no vídeo, pode ser tratado com uma pesquisa sobre atividades que afetam negativamente o meio ambiente na cidade onde moram. Esse trabalho pode ser desenvolvido em parceria com os professores de Geografia e/ou Ciências, fazendo com que os alunos percebam a historicidade das atividades humanas e como elas impactam o ambiente que os rodeia.

Pedir ao aluno que faça uma pesquisa sobre as primeiras cidades e sua localização. Incentive-os a encontrar cidades que não sejam da região do Crescente Fértil. Sugira cidades localizadas na China, Índia e Mesoamérica, para que os alunos possam estabelecer correlações e debater que necessidades uma cidade possuía na Antiguidade e na atualidade.

O resultado das pesquisas feitas pelos alunos devem ser apresentados e discutidos em sala de

aula, buscando contribuir para a reflexão sobre as conexões entre passado e presente.




Civilizações clássicas: o mundo grego e romano

Referência do livro do aluno Unidade 3, Capítulos 8, página 122, e Capítulo 9, página 142

Bimestre 3º

Duração 6 min

Categoria Videoaula

Tipo de licença


Unidade temática O mundo antigo: Grécia e Roma

Objeto de conhecimento (BNCC)

As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma

• Domínios e expansão das culturas grega e romana

• Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação dessa forma de organização política

Habilidades (BNCC)

(EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas, sociais e culturais. (EF06HI12) Associar o conceito de cidadania a dinâmicas de inclusão e exclusão na Grécia e Roma antigas.


O conhecimento sobre as práticas políticas de gregos e romanos, nas quais a nossa própria

tradição democrática busca inspiração, é elemento importante para o desenvolvimento de uma

consciência cidadã e que estimula uma postura crítica.


Com esse material pretende-se contribuir para o entendimento do conceito de cidadania por

parte do aluno, fazendo com que ele estabeleça relações entre a cidadania no mundo clássico e na

contemporaneidade. Além disso, pretende-se permitir o aprofundamento do conceito de formas de

governo com o exemplo de algumas pólis gregas.


• compreender o que é a política no mundo contemporâneo;

• analisar a origem de alguns termos políticos utilizados até hoje, como monarquia, democracia, república, entre outros;

• descobrir o papel dos cidadãos como agentes da mudança social;

• identificar as desigualdades sociais da Antiguidade clássica.










alguns conhecimentos prévios sobre o conceito de Antiguidade, em especial dos povos do

Mediterrâneo ocidental (gregos e romanos).


Ao tratar da apresentação sobre o conceito de política, o professor pode chamar a atenção

dos alunos para as diferenças entre os três poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário),

frisando que a política moderna se organiza de maneira diferente da que existia na Antiguidade.

Destacar que o termo “Antiguidade” também se aplica aos povos da Ásia e da África. É

importante ressaltar que no Ocidente, por muito tempo, foi dado demasiado destaque aos povos da

própria Europa e que isso é uma marca daquilo que chamamos de eurocentrismo.

Por fim, o professor pode frisar que a grande quantidade de palavras de origem grega e latina

que estão presentes no vocabulário político serve para demonstrar a grande influência das duas

civilizações no nosso cotidiano.

Peça aos alunos que anotem possíveis dúvidas e procurem saná-las após o trabalho com o

material.


Após a exibição do vídeo para os alunos, o professor pode trabalhar com um debate em sala

de aula sobre a criação de leis importantes para o nosso dia a dia. Questione os alunos sobre que lei

(ou leis) eles criariam para melhorar a vida na cidade ou no bairro em que moram.

Nessa etapa, pretende-se demonstrar a importância do debate e as dificuldades existentes

para se chegar a um consenso, pois nem todas as leis serão vistas da mesma maneira pelo conjunto da

sociedade.





Sugere-se que o professor proponha a atividade na sequência.

• Em continuidade à atividade sugerida para a sala de aula, peça aos alunos que elaborem um projeto de lei a partir das discussões realizadas. Sugira a leitura de documentos oficiais, como a Constituição Federal de 1988 ou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para que os alunos entendam a linguagem utilizada nesses textos. Auxilie-os na compreensão dessa linguagem, que apresenta termos pouco usuais no cotidiano. Também é interessante visitar o site da prefeitura municipal para ver como é um projeto de lei.




A formação da Europa medieval

Referência do livro do aluno Unidade 4, Capítulo 12, página 198, e Capítulo 13, página 222

Bimestre 4º

Duração 6 min 16 s

Categoria Videoaula

Tipo de licença


Unidade temática O período medieval: sociedade, política e religião

Objetos de conhecimento

(BNCC)

A passagem do mundo antigo para o mundo medieval

Senhores e servos no mundo antigo e no medieval

O papel da religião cristã, dos mosteiros e da cultura na Idade Média

O papel da mulher na Grécia e em Roma, e no período medieval

Habilidades (BNCC)

(EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes tempos e espaços. (EF06HI16) Caracterizar e comparar as dinâmicas de abastecimento e as formas de

organização do trabalho e da vida social em diferentes sociedades e períodos, com

destaque para as relações entre senhores e servos.

(EF06HI18) Analisar o papel da religião cristã na cultura e nos modos de

organização social no período medieval.

(EF06HI19) Descrever e analisar os diferentes papéis sociais das mulheres no

mundo antigo e nas sociedades medievais.


Ao tratar da cultura medieval o objetivo é percebermos como as diversas formas de

desigualdade, referentes aos grupos sociais ou de gênero, eram construídas através do imaginário

nesse período. Esse recorte permite compreender de forma mais clara e crítica as questões presentes

na contemporaneidade.


Com esse material pretende-se favorecer o entendimento do aluno acerca da historicidade de

narrativas que circulam no nosso cotidiano. Pretende-se, ainda, utilizar os contos de fada como

mecanismo para tratar a Idade Média de uma forma mais familiar e presente no universo

infantojuvenil. Com isso, espera-se que o aluno perceba as diferenças existentes entre a infância

contemporânea e a infância no medievo.

Por meio da exploração desse audiovisual, considera-se que os alunos possam:




• reconhecer as origens medievais das narrativas infantis que circulam atualmente e a importância da história oral;

• descobrir as relações sociais e de trabalho do feudalismo medieval;

• identificar permanências e mudanças nas práticas culturais do Ocidente.





O material deve ser utilizado como ferramenta de apoio ao trabalho de sala de aula, uma vez


algum conhecimento prévio sobre o fim da Antiguidade clássica, bem como sobre os povos germânicos

que adentraram o território do Império Romano a partir de meados do século III.


Durante a apresentação do conceito de contos de fada, comente com os alunos que a maior

parte das crianças de hoje tem acesso a esse tipo de narrativa através de filmes, desenhos animados

ou adaptações. Também vale ressaltar que algumas dessas adaptações não são voltadas para o público

infantojuvenil.

Ao tratar dos feudos, e de como se formaram, o professor pode destacar o caráter rural da

sociedade medieval e, na sequência, salientar a estrutura do trabalho servil e da profunda

desigualdade social entre os senhores e os servos.

Dentro da lógica da desigualdade social, o professor poderá apontar as diferenças existentes

entre a infância medieval e a infância contemporânea. Questões como a violência e a presença do

trabalho infantil podem ser alguns dos pontos de partida para essa análise.

Peça aos alunos que anotem possíveis dúvidas e procurem saná-las após o trabalho com o

material.


Após a exibição do vídeo, o professor pode desenvolver com os alunos uma adaptação para os

dias atuais do conto de fadas apresentado, “Chapeuzinho Vermelho”. Organizados em pequenos

grupos, eles devem apontar quais elementos estariam presentes nos dias de hoje e o que eles

mudariam no conto. Seria interessante discutir sobre o ensinamento contido ao final da história.




Nessa etapa, o intuito é fazer com que os alunos compreendam que as narrativas presentes

em nossa cultura há gerações – infantis ou não – transformam-se continuamente. Isso permite aos

alunos compreenderem a historicidade do mundo ao seu redor e entender a História não como uma

galeria estática, mas como um ambiente de mudança e ressignificação, das quais eles participam.


A sugestão é propor ao professor uma das duas atividades na sequência. Nada impede que

ambas sejam trabalhadas, porém é necessário avaliar qual ou quais é(são) mais adequada(s) ao perfil

da turma.

Em continuidade à atividade sugerida, peça aos alunos que criem adaptações de outros contos de fada. Eles poderão elaborar uma redação e ilustrá-la. É possível sugerir diversas releituras de contos clássicos, como “Branca de Neve” e “A Gata Borralheira”, através de mudanças de perspectiva ou da inserção de temas como a questão do meio ambiente ou da segurança urbana.

Pesquisa sobre contos tradicionais de outros povos: grupos africanos e indígenas têm uma variedade de contos muito interessantes. Os alunos devem descobrir, através de livros ou de sites na internet, os contos de culturas diversas (caso necessário, o professor pode especificar quais povos podem ser pesquisados). Caso utilizem recursos on-line, essa pode ser uma boa oportunidade para instruir os alunos sobre o bom uso de ferramentas de pesquisa digitais.

O resultado das pesquisas feitas pelos alunos deve ser apresentado e discutido em sala de aula,

para que se estimule, entre os alunos, a reflexão sobre a historicidade das narrativas ficcionais e as

permanências e mudanças que constituem a história humana.

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