material de apoio - fotografia oficial

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ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA MICROREGIÃO DO MÉDIO RIO DOCE RUA 14 NÚMERO 158 ILHA DOS ARAÚJOS GOVERNADOR VALADARES | MG CEP 35020-720 www.ardoce.org.br | [email protected] TEL: (33) 3271-2870 | FAX: (33) 3272-2361 FOTOGRAFIA OFICIAL retrato. evento. política. arquitetura. tratamento digital. [ KELLY DE CASTRO ] [email protected] www.kellydecastro.com

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ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA MICROREGIÃO DO MÉDIO RIO DOCERUA 14 NÚMERO 158 ILHA DOS ARAÚJOS

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FOTOGRAFIA OFICIALretrato.evento.política.

arquitetura.tratamento digital.

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retrato.

“Representação de uma figura individual ou de um grupo, elaborada a partir de modelo vivo, documentos, fotografias, oucom o auxílio da memória, o retrato (do latim retrahere, copiar) em seu sentido primeiro ligado à idéia de mimese . Por essarazão, foi muito utilizado nas academias e escolas de arte para o aprendizado do ofício e domínio da técnica.”

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=364

REALIZANDO UM AUTO-RETRATO(Arthur Omar)

Apago a luz da sala, e começo a pose.Estou completamente no escuro.Aperto o disparador automático da câmera.Em dez segundos o flash vai disparar.Prendo a respiração.Sensação de urgência.Contagem regressiva.A pose se equilibra no ar.O sinal luminoso da câmera se acelera.Meu rosto se precipita.Estou imóvel.O flash vai estourar.Estou em riste,eriçado,como se esperasse um soco.Já não penso na pose,apenas em me defender da luz.Quero sair.O tempo se contrai.Não penso em mais nada.A pose se decompõe.Um segundo.Meio segundo.Estou preparado.O flash explode.Levo um susto,como sempre.A pupiladilatadase contraide repente.Ofuscamento.Manchas vermelhas se espalham na escuridão.A foto.

Podemos discutir na fotografia retratista as relações entre ofotógrafo e o sujeito fotografado, o sujeito fotografado diantea câmara, ou ainda, o fotógrafo e sua relação com a câmara.Grandes retratistas do século XIX herdaram do retrato pin-tado a necessidade da expressão interior do sujeito fotogra-fado. A busca conceitual dessa modalidade fotográfica deveser a identidade do grupo ou indivíduo, construída à partir dapose e da estabilidade. A composição fundamenta-se no mo-vimento e no efêmero do instante. Quando a aparência passaa ser substituída pela sensação. A fotógrafa Margaret Came-ron (1815-1879) fotografou em Paris nomes como John Hers-hel e Charles Darwin.

Charles Darwin (1869), por Julia Margaret Cameron

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evento.

“O referente da foto não é o mesmo que o dos outros sistemas de representação. Chamo de referente fotográfico não acoisa facultativamente real a que me remete uma imagem ou um signo, mas a coisa necessariamente real que foi colocadadiante da objetiva, sem a qual não haveria fotografia. A pintura pode simular a realidade sem tê-la visto (imitações). Na fotojamais posso negar que a coisa esteve lá. Há dupla posição conjunta: de realidade e de passado.”

(BARTHES, R. A câmara clara: nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984, p. 115).http://www.bocc.ubi.pt/pag/bocc-diniz-fotografia.pdf

O instânte é o ponto crucial na fotografia de evento. A narrativa é construída pela organicidade da cena. Ao oposto do re-trato não há pose. Constituí-se à base do fotojornalismo e consequentemente do clipping para as assesorias. A fotografia deevento deve ater-se principalmente aos parâmetros de configuração padrão das câmeras fotográficas, pois o tempo de fo-tometragem por vezes pode ser zero.

Lula e FHC: Cerimônia de posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Brasília, 01/01/2003. Foto: Joedson Alves/AE

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politica.

“O livro de Roger Gérard Schwartzenberg, L’État Spectacle (1977) acolhe o poder político e a política no âmbito da discus-são do espetáculo no contemporâneo. Para ele, “Hoje em dia, o espetáculo está no poder. Não mais apenas na sociedade.De tão enorme que foi o avanço do mal. Hoje, nossas conjecturas já não têm como único objeto as relações do espetáculoe da sociedade em geral. Como as tecia Guy Debord, em 1967. Agora é a super estrutura da sociedade, é o próprio estadoque se transforma em empresa teatral, em ‘Estado espetáculo’” (Schwartzenberg, 1978, p. 01). Para ele, enfim, o Estado setransforma em “produtor” de espetáculo e a política se faz a “encenação” (RUBIM, 2001, p. 04).”

http://intermidia.wordpress.com/textos/seminario/fotografia-politica-espetacularizacao-a-mediapolitica-forjada-no-horizonte-contemporaneo/

A fotografia documental de política pauta-se no espetáculo. A encenação cobre o pronunciamento, a inauguração, o dis-curso, a posse, o escândalo, os resultaodos, a conferência, o debate. A gama de eventos contidos é tÃo infinita quanto ospróprios atos políticos. Direcionar a cobertura pode portanto, direcionar o próprio discurso político.

É importante que a assessoria esteja sempre à postos e de olhos bem abertos à construção da narrativa.

O pré-candidato do PSDB a Prefeitura de SP, José Serra, recebeu o apoio formal de Kassab e do PSDin http://www1.folha.uol.com.br/poder/1089501-gestao-serra-kassab-e-uma-so-em-sao-paulo-diz-prefeito.shtml

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arquitetura.

“O conceito de forma tem se prestado a muita confusão, pois lhe são atribuídos dois significados de sentido oposto. En-quanto para muitos o termo forma se refere à aparência de um objeto, ao seu aspecto ou conformação externa, tornando-se sinônimo de figura (gestalt, em alemão), na arquitetura moderna forma se identifica com o conceito moderno de estrutura(eidos, em grego). O formal sempre se refere à estrutura relacional ou sistema de relações internas e externas que configu-ram um artefato ou episódio arquitetônico e determinam a sua identidade." (...) "Além de possuir um sentido estrutural e re-lacional, a forma de uma obra não deve ser entendida como algo externo aos condicionantes do problema arquitetônico nemcomo algo que deriva diretamente deles. É mais adequado entender a forma como uma síntese do programa, da técnica edo lugar, obtida por meio da ordem visual.Nesses termos adquire um sentido mais claro o conceito de identidade formal, queé a ordem específica de cada obra, aquela condição de estrutura constitutiva própria de cada obra e independente de fato-res externos."

http://usabilidoido.com.br/gestalt_do_objeto_sistema_de_leitura_visual_da_forma.html

Os seguintes elementos são os mais explorados como meio de expressão da arquitetura:Forma

DimensãoTextura

CorLuz e Sombra

Os seguintes artifícios são utilizados como instrumento de composição daqueles elementos:Proporção

RitmoRepetição

Contraste e harmonia

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tratamento digital.

“Resolução e Defi nição: a resolução é o número de pontos que forma uma imagem e sua defi nição refere-se às linhas decontorno que está diretamente ligada à condição de qualidade de uma imagem.

Usa-se comumente a terminologia MEGA que signifi ca milhão para determinar a resolução que faz parte de todas as câmerasdigitais. Sendo assim pode-se previamente determinar o tamanho da imagem que por conseqüência vai gerar uma determi-nada qualidade em função da necessidade final do fotógrafo.

Muitos fotógrafos preferem o formato RAW que signifi ca cru, este formato gera imagens de altíssima resolução ao invés doformato JPEG que é um compressor de imagens do arquivo EXIF.

RAW ocupa muito mais espaço em disco rígido do que o JPEG, porém oferece uma inigualável qualidade ao profi ssional.É importante lembrar que o arquivo RAW não oferece visualização. A imagem precisa ser revelada através de programas es-pecializados como Photoshop e Lightroom. O arquivo RAW é o arquivo DNG Negative Digital.

Quando fotografamos com opção para arquivo RAW, pode-se fazer a opção de captura simultânea em JPG que gera visuli-zação para facilitar o controle do fotógrafo."

http://www.ifpr.edu.br/pronatec/wp-content/uploads/2012/07/Apresenta%C3%A7ao-fotografia.pdf

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http://sites.ifi.unicamp.br/lf22/files/2012/11/DICAS5a.pdf

http://lugardafoto.com/imagens_2012/livros/canon_livros_pdf/pessoas_retratos.pdf

http://www.pergamum.udesc.br/dados-bu/000000/000000000003/00000323.pdf

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=364

http://www.ifpr.edu.br/pronatec/wp-content/uploads/2012/07/Apresenta%C3%A7ao-fotografia.pdf

http://fotografia.glpozza.com/aula/basicopozza.pdf

http://www.bocc.ubi.pt/pag/bocc-diniz-fotografia.pdf

http://intermidia.wordpress.com/textos/seminario/fotografia-politica-espetacularizacao-a-mediapolitica-forjada-no-horizonte-contemporaneo/

http://camaraobscura.fot.br/arquivos/manualdefotografia.pdf

DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico. 7 ed. Campinas: Papirus, 2002.

MACHADO, Irene. O ponto de vista semiótico. In: HOHLFELDT, A. Teorias da Comunicação. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

Michael Busselle, "Tudo sobre fotografia", Livraria pioneira editora, (1990).

D. H. Day, "Fotografia de locais e Paisagens", Ed. Tecnoprint, (1980).

Jane Livingston, "A Arte Fotográfica da National Geographic".

DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico e outros ensaios. Campinas: Papirus, 1994.

FABRIS, Annateresa. Identidades Virtuais: uma leitura do retrato fotográfico. BeloHorizonte: Editora UFMG, 2004.

[ KELLY DE CASTRO ][email protected]

www.kellydecastro.com

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