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CONTABILIDADE INTERMEDIARIA Profª. Marlucia Lima Esp.em Auditoria, Controladoria e Planejamento e Estratégias Mestrando em Administração [email protected] 98881-4160 (oi) 98896-3236 (vivo) 1

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Gesto de Custos

CONTABILIDADE INTERMEDIARIAProf. Marlucia LimaEsp.em Auditoria, Controladoria e Planejamento e EstratgiasMestrando em Administrao

[email protected] (oi)98896-3236 (vivo)1

CONTEUDO PROGRAMATICOUNIDADE ICONTABILIDADE GERAL

UNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXACPC 03- DEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXADFC- CONCEITOS, OBJETIVOS, ALCANCE, BENEFCIOS DA INFORMAO,APRESENTAODFC- CONSIDERAES LEGAISCONCEITO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXATRANSAES QUE DEVEM E QUE NO DEVEM INTEGRAR A DFCDFC X DOARCONTABILIDADE INTERMEDIARIAProf Esp. Marlucia Lima2CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

CONTEUDO PROGRAMATICO

UNIDADE III

DEMONSTRAO DO VALOR ADICIONADO (DVA)CPC 09: DEMONSTRAO DO VALOR ADICIONADODVA: CONCEITO, OBJETIVO, ALCANCE, APRESENTAO, DEFINIESCARACTERSTICAS DAS INFORMAES DA DVANECESSIDADE DE ELABORAORIQUEZAS CRIADASRIQUEZAS DISTRIBUDASREPRESENTAO GRFICABALANO SOCIAL

Prof Esp. Marlucia Lima3CONTABILIDADE INTERMEDIARIACONTEUDO PROGRAMATICO

UNIDADE IV

DEMONSTRAO DO LUCRO OU PREJUZO ACUMULADO E DEMONSTRAO DAS MUTAES DO PATRIMNIO LQUIDO (DLPA E DMPL)OBRIGATORIEDADE E FORMA DE APRESENTAOSALDO ANTERIORAJUSTES DE EXERCCIO ANTERIORMOVIMENTAO DO PERODO E SALDOS AJUSTADOS

Prof Esp. Marlucia Lima4CONTABILIDADE INTERMEDIARIACONTEUDO PROGRAMATICO

UNIDADE V

REORGANIZAO SOCIETRIAREORGANIZAO SOCIETRIA: CISOREORGANIZAO SOCIETRIA: FUSOREORGANIZAO SOCIETRIA: INCORPORAOMOVIMENTAO DO PERODO E SALDOS AJUSTADOS

Prof Esp. Marlucia Lima5CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaUNIDADE ICONTABILIDADE GERALCONCEITO DE CONTABILIDADEContabilidade a cincia social que visa ao registro e ao controle dos atos e fatos econmicos, financeiros e administrativos das entidades.

OBJETO DE ESTUDO CONTABILIDADEA contabilidade tem como objeto de estudos o Patrimnio das Entidades, sejam elas entidades de fins lucrativos ou no. Tem como Funo Administrativa controlar o patrimnio visando demonstrar a sua situao em um determinado momento e como Funo Econmica visa apurar resultados a fim de demonstra-los periodicamente independente se positivos ou negativos.

OBJETIVOS DA CONTABILIDADEO principal objetivo da contabilidade permitir aos usurios a avaliao da situao econmica e financeira da entidade, num sentido esttico, bem como fazer inferncias sobre suas tendncias futuras.

6CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaUNIDADE ICONTABILIDADE GERALFUNOES DA CONTABILIDADEAs principais funes da Contabilidade so: registrar, organizar, demonstrar, analisar e acompanhar as modificaes do patrimnio em virtude da atividade econmica ou social que a empresa exerce no contexto econmico. Registrar todos os fatos que ocorrem e podem ser representados em valor monetrio; Organizar um sistema de controle adequado empresa; Demonstrar com base nos registros realizados, expor periodicamente por meio de demonstrativos, a situao econmica, patrimonial e financeira da empresa; Analisar os demonstrativos financeiros com a finalidade de apurao dos resultados obtidos pela empresa; Acompanhar a execuo dos planos econmicos da empresa, prevendo os pagamentos a serem realizados, as quantias a serem recebidas de terceiros e alertando para eventuaisproblemas.7CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaUSURIOS DA CONTABILIDADE

So todas as pessoas fsicas ou jurdicas que tenha interesse na avaliao da situao e do progresso de determinada entidade, seja tal entidade empresa, ente de finalidades no lucrativas, ou mesmo patrimnio familiar.UNIDADE ICONTABILIDADE GERAL8CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaUNIDADE ICONTABILIDADE GERALINFORMAES CONTABEISSCIOSADMINISTRADORESBANCOSGOVERNOSFORNECEDORES9CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaPATRIMNIOA finalidade da Contabilidade controlar o Patrimnio das entidades com o objetivo de fornecer informaes sobre a sua composio e suas variaes. Portanto todas as movimentaes possveis de mensurao monetria so registradas pela contabilidade, que, em seguida, resumeos dados registrados em forma de relatrios contbeis.UNIDADE ICONTABILIDADE GERALPATRIMONIOATIVO

BENS EDIREITOSPASSIVOOBRIGAES(Com Terceiros e com os Scios)10CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaELEMENTOS PATRIMONIAISBENS So os itens que a empresa possui para satisfazer suas necessidades de troca, consumo ou aplicao, que sejam suscetveis de avaliao econmica. Os Bens de uma entidade podem ser classificados como Tangveis ou Intangveis. TANGIVEIS: So bens matrias, concretos, ou seja, so corpreos. INTANGIVEL: So bens imateriais, abstratos, ou seja, que no tem forma fsica.UNIDADE ICONTABILIDADE GERAL Bens Tangveis: Bens Intangveis: Caixa; Estoques; Equipamentos; Terrenos. MaquinasSoftwares; Marcas; Patentes;11CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaProf Esp. Marlucia LimaDIREITOS: a representao do que a empresa tem a receber de terceiros por conta de uma operao. Os direitos so facilmente identificados por conta das expresses A Receber ou A Recuperar.

Aplicaes financeiras; Duplicatas a receber; Clientes.

OBRIGAES: So as dvidas ou repasses de responsabilidade da empresa junto a terceiros. As obrigaes tambm so facilmente identificadas por contas das expresses A Pagar ou A Recolher.

Fornecedores; Emprstimos; Salrios a pagar. Duplicatas a Pagar Tributos a RecolherUNIDADE ICONTABILIDADE GERAL12CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaPRINCIPIOS DE CONTABILIDADE(Resoluo CFC n 750/93, com alteraes pela Resoluo CFC n 1.282/10)

Os Princpios de Contabilidade so regras, doutrinas, essncias e teorias que a profisso contbil utiliza para fixar padres de comparao e de credibilidade em funo do reconhecimento dos critrios adotados para a elaborao das demonstraes financeiras. Desta forma, as regras gerais da cincia contbil no Brasil so regidas pelos Princpios de Contabilidade.

Entidade; Continuidade; Oportunidade; Registro pelo Valor Original; Competncia; Prudncia.UNIDADE ICONTABILIDADE GERAL13CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaUNIDADE ICONTABILIDADE GERALPrincipio da Entidade: Reconhece o Patrimnio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, ou seja, a Contabilidade deve ter plena distino e separao entre pessoa fsica e pessoa jurdica. Enfim, o patrimnio da empresa jamais se confunde com o dos seus scios.

Principio da Continuidade: O Princpio da Continuidade pressupe que a Entidade continuar em operao no futuro e, portanto, a mensurao e a apresentao dos componentes do patrimnio levam em conta esta circunstncia. 14CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaUNIDADE ICONTABILIDADE GERALPrincipio da Oportunidade: Refere-se ao momento em que devem ser registradas as variaes patrimoniais. Devem ser feitas de forma integra e tempestiva, independentemente das causas que as originaram, contemplando os aspectos fsicos e monetrios. A integridade dos registros de fundamental importncia para a anlise dos elementos patrimoniais, pois todos os fatos contbeis devem ser registrados.

Principio do Registro pelo Valor Original: Os componentes do patrimnio devem ser registrados pelos valores originais das transaes com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do Pas, que sero mantidos na avaliao das variaes patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregaes ou decomposies no interior da entidade. 15CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaUNIDADE ICONTABILIDADE GERALPrincipio da Competncia: As receitas e as despesas devem ser includas na apurao do resultado do perodo em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se relacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.

Principio da Prudncia: Determina a adoo do menor valor para os componentes do Ativo e do maior valor para os componentes do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente vlidas para a quantificao das mutaes patrimoniais que alterem o patrimnio lquido. visa a prudncia na preparao dos registros contbeis, com a adoo de menor valor par os itens do ativo e da receita, e o de maior valor para os itens do passivo e de despesa. 16CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaCaractersticas qualitativas de informao em demonstraes contbeis

Alm dos Princpios de Contabilidade estudados anteriormente, existem caractersticas qualitativas de enorme importncia no estudo da cincia contbil. A seguir destacamos algumas dessas caractersticas apresentadas na integra na pela Resoluo CFC n 1255/10. UNIDADE ICONTABILIDADE GERAL17CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaCompreensibilidade A informao apresentada em demonstraes contbeis deve ser apresentada de modo a torn-la compreensvel por usurios que tm conhecimento razovel de negcios e de atividades econmicas e de contabilidade, e a disposio de estudar a informao com razovel diligncia. Entretanto, a necessidade por compreensibilidade no permite que informaes relevantes sejam omitidas com a justificativa que possam ser de entendimento difcil demais para alguns usurios. UNIDADE ICONTABILIDADE GERAL18CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaUNIDADE ICONTABILIDADE GERALRelevncia A informao fornecida em demonstraes contbeis deve ser relevante para as necessidades de deciso dos usurios. A informao tem a qualidade da relevncia quando capaz de influenciar as decises econmicas de usurios, ajudando-os a avaliar acontecimentos passados, presentes e futuros ou confirmando, ou corrigindo, suas avaliaes passadas.

Materialidade A informao material e, portanto tem relevncia se sua omisso ou erro puder influenciar as decises econmicas de usurios, tomadas com base nas demonstraes contbeis. 19CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaUNIDADE ICONTABILIDADE GERALConfiabilidade A informao fornecida nas demonstraes contbeis deve ser confivel. A informao confivel quando est livre de desvio substancial e vis, e representa adequadamente aquilo que tem a pretenso de representar ou seria razovel de se esperar que representasse.

Primazia da essncia sobre a forma Transaes e outros eventos e condies devem ser contabilizados e apresentados de acordo com sua essncia e no meramente sob sua forma legal. Isso aumenta a confiabilidade das demonstraes contbeis.

20CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaUNIDADE ICONTABILIDADE GERALPrudncia As incertezas que inevitavelmente cercam muitos eventos e circunstncias so reconhecidas pela divulgao de sua natureza e extenso e pelo exerccio da prudncia na elaborao das demonstraes contbeis.

Integralidade Para ser confivel, a informao constante das demonstraes contbeis deve ser completa, dentro dos limites da materialidade e custo. Uma omisso pode tornar a informao falsa ou torn-la enganosa e, portanto, no confivel e deficiente em termos de sua relevncia. 21CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaUNIDADE ICONTABILIDADE GERALComparabilidade Os usurios devem ser capazes de comparar as demonstraes contbeis da entidade ao longo do tempo, a fim de identificar tendncias em sua posio patrimonial e financeira e no seu desempenho. Os usurios devem, tambm, ser capazes de comparar as demonstraes contbeis de diferentes entidades para avaliar suas posies patrimoniais e financeiras, desempenhos e fluxos de caixa relativos.

Tempestividade Para ser relevante, a informao contbil deve ser capaz de influenciar as decises econmicas dos usurios. Tempestividade envolve oferecer a informao dentro do tempo de execuo da deciso. Se houver atraso injustificado na divulgao da informao, ela pode perder sua relevncia. 22CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaFUNO DAS CONTAS

A funo das contas controlar as variaes ocorridas no patrimnio, mediante registro dos atos e fatos da administrao econmica dos componentes do patrimnio e a formao dos resultados realizados em cada perodo de tempo (exerccio social). atravs das contas que a contabilidade consegue desempenhar o seu papel. Todos os acontecimentos que ocorrem na empresa, responsveis pela sua gesto, so registrados em livros prprios atravs dessas contas. UNIDADE ICONTABILIDADE GERAL23CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaATOS CONTBEIS - So acontecimentos que no alteram o patrimnio, por isso, no so registrados nos livros contbeis. Ex: contratos, avais, fianas, oramentos, etc.

FATOS CONTBEIS - So aqueles que provocam modificao no Patrimnio da entidade, sendo, por isso, objeto de contabilizao atravs de conta patrimonial ou conta de resultado, podendo ou no alterar o Patrimnio Lquido. Ex: Compras, Vendas, Pagamentos, Recebimentos, etc. UNIDADE ICONTABILIDADE GERAL24Contas com Saldo DevedorContas com Saldo CredorBancos c/ MovimentoMveis e Utenslios900.000120.000Ttulos a PagarCapital120.000900.000Contabilizao das Contas de Balano Dbito e Crdito Ativo PassivoBancos c/ Movimento 900.000Mveis e Utenslios120.000Ttulos a Pagar120.000Capital900.000Total 1. 020.000Total 1.020.000Balano Patrimonial CONTABILIDADE INTERMEDIARIA25CONTABILIDADE E CUSTOS UNIDA - ESAMCProfessor: Roberto Name Ribeiro 25ContabilizadosRelatriosRelatriosRelatriosContbeis

DadosColetadosDadosColetadosDadosColetadosDemonstraes FinanceirasDemonstraes Financeiras (Contbeis)(Obrigatrios pela legislao brasileira)Usurios 26CONTABILIDADE E CUSTOS UNIDA - ESAMCProfessor: Roberto Name Ribeiro 26CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima27Balancete de VerificaoCONTAS Lan de Dbito Lan de Crdito

Caixa 700.000 - Capital - 1.500.000Mveis e Utens. 300.000 -Estoques 500.000 -

TOTAL 1.500.000 1.500.000CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima28 Receitas Bruta(-) Dedues da Receita = Receita Lquida(-) Custos das Vendas = Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional(-) Despesas no Operacionais + Receitas no Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)(-) Proviso para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de RendaDemonstrao do Resultado do Exerccio (D.R.E.)CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima29ATIVOPASSIVOCirculanteCirculantePermanenteRealiz. L.P.Patrim. LquidoExig. L.P.Disponvel (Caixa e Bancos) 600Duplicatas a Receber (Clientes) 1.700Estoques 700Total 3.000Fornecedores 600Emprstimos a pagar 1200Contas a Pagar 800Total 2.600Ttulos a Receber 1.000Total 1.000Investimentos 600Imobilizado 1.000Diferido 400Total 2.000 Emprstimos a Pagar 1.000Total 1.000Capital Social 2.000Reservas 100Lucro do Exerccio 300Total 2.400TOTAL DO ATIVO 6.000TOTAL DO PASSIVO 6.000CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima30As Demonstraes Financeiras so o conjunto de informaes que devem ser elaboradas pelas empresas e demais entidades com objetivo de prestar contas e/ou informar aos scios ou acionistas, governo e demais usurios da informao contbil as reais condies de seu patrimnio. Tais informaes, juntamente com outras constantes das notas explicativas s demonstraes financeiras, auxiliam os usurios a estimar os resultados futuros e os fluxos financeiros futuros da entidade

DEMONSTRAES FINANCEIRAS CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima31DEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA

DEMONSTRAO DO VALOR ADICIONADO DVA

DEMONSTRAO DO LUCRO OU PREJUZO ACUMULADO E DEMONSTRAO DAS MUTAES DO PATRIMNIO LQUIDO DEMONSTRAES FINANCEIRAS CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia LimaUNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA 32CONCEITOA Demonstrao dos Fluxos de Caixa um relatrio contbil importante para a gesto financeira de uma empresa. Tambm de interesse dos banqueiros e investidores. Faz parte do conjunto de relatrios exigido em vrios pases. CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima33OBJETIVOS, O fluxo de caixa tem como objetivo retratar a real posio financeira da empresa. Propicia ao gestor estar informado, a todo o momento, sobre as entradas e sadas de recursos financeiros da empresa. A DFC tambm permite ao gestor ter uma viso de suas transaes anteriores e as que ainda iro acontecer, podendo assim projetar a evoluo dos disponveis da empresa, prevendo com antecedncia eventual excesso ou escassez de recursos.UNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima34UNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA BENEFCIOS DA INFORMAO, Em se tratando da importncia da DFC, pode-se afirmar que proporciona informaes que habilitam os usurios a avaliar as mudanas nos ativos lquidos de uma entidade, sua estrutura financeira, inclusive sua liquidez e solvncia e sua capacidade para alterar os valores e prazos dos fluxos de caixa a fim de adapt-los s mudanas nas circunstncias e oportunidades (IUDCIBUS 2009).

CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima35UNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA APRESENTAO DA DFC

Para a elaborao da demonstrao dos fluxos de caixa, existem dois mtodos: Direto e Indireto.CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima36UNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA Mtodo diretoEste mtodo relaciona os fluxos que efetivamente geram ou consomem caixa das operaes, e evidencia os pagamentos e recebimentos decorrentes das atividades operacionais das empresas, como as compras vista, o pagamento de duplicatas decorrentes das compras a prazo e demais transaes que envolvem quantias em dinheiro.

No mtodo direto a demonstrao de fluxo de caixa composta por quatro grandes grupos, sendo eles: disponibilidades, atividades operacionais, atividades de investimentos e atividades de financiamentos.

37Fluxo de Caixa (direto)Das Atividades Operacionais(+) Recebimentos de Clientes e outros(-) Pagamentos a Fornecedores(-) Pagamentos a Funcionrios(-) Recolhimentos ao Governo(-) Pagamentos a Credores Diversos(=) Disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) Atividades OperacionaisDas Atividades de Investimentos(+) Recebimento de Venda deImobilizado(-)Aquisio deAtivo Permanente(+) Recebimento de Dividendos(=) Disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) Atividades de InvestimentosDas Atividades de Financiamentos(+)Novos Emprstimos(-)Amortizao de Emprstimos(+) Emisso de Debntures(+) Integralizao de Capital(-)Pagamento de Dividendos(=) Disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) Atividades de FinanciamentoAumento / Diminuio Nas DisponibilidadesDISPONIBILIDADES- no incio do perodoDISPONIBILIDADES- no final do perodoCONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima38UNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA Mtodo indiretoSegundo Iudcibus, Martins e Gelbcke (2008, p. 445) o mtodo indireto faz a conciliao entre o lucro lquido e o caixa gerado pelas operaes, por isso tambm chamado de mtodo da reconciliao.O mtodo indireto evidencia parte do resultado das operaes sociais, isto , o lucro lquido do perodo, ajustado pelas despesas e receitas que no interferem diretamente no caixa ou disponibilidades da entidade, tais como depreciaes, amortizaes e exaustes.Marion (2003, p. 431):39Fluxo de Caixa (indireto)Das Atividades OperacionaisLucro Lquido (+/-) Ajustes Depreciao Variaes nos Ativos e Passivos Variao em duplicatas a receberVariao em estoques Variao em fornecedores Variao em imposto de renda a recolher Caixa lquido atividades operacionais ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aquisio de Aes (Part.Outras Cias)Aquisio de Mveis e Utenslios Aquisio de Terrenos Caixa lquido atividades de investimento ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Aquisio emprstimos curto prazo Aumento de capital Pagamento de dividendos Caixa lquido atividades de financiamentoVariao de Caixa e Equivalentes Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes Saldo Final de Caixa e EquivalentesCONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima40UNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSIDERAES LEGAIS A demonstrao do fluxo de caixa, apesar de ser uma das demonstraes financeiras mais teis, s a partir da Lei 11.638/07 passou a ser divulgada pelas empresas.CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima41UNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA Caixa e equivalentes de caixaA Lei das Sociedades por Aes estabelece, que no Ativo as contas sero dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez e, dentro desse conceito, as contas de Disponibilidades so as primeiras a serem apresentadas no Balano, dentro do Ativo Circulante.CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima42UNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA ATIVO CIRCULANTEDISPONIBILIDADES Caixa Depsitos bancrios a vista Numerrios em trnsito Equivalentes de Caixa - Aplicaes de liquidez imediataCaixa e equivalentes de caixaCONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima43UNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA Contedo e classificao CaixaInclui dinheiro, cheques em mos recebidos e ainda no depositados, pagveis sem restrio e imediatamente. H basicamente dois tipos de controle da conta Caixa, o Fundo fixo e o Caixa flutuante.No Fundo fixo, define-se uma quantia fixa que fornecida ao responsvel pelo fundo, para pagamento de pequenas despesas. No Caixa flutuante, transitam pela conta caixa todos os recebimentos e pagamentos em dinheiro.CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima44UNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA Depsitos bancrios a vistaSo representados normalmente pelas contas de livre movimentao mantidas pela empresa em bancos. Podem ser: - conta movimento ou depsitos sem limites, - contas especiais para pagamentos especficos (exemplo: folha de pagamento) e;- contas especiais de cobrana.CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima45UNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA Numerrio em trnsitoSo decorrentes de remessas para filiais, depsitos ou semelhantes, por meio de cheques, ordem de pagamento etc. E o recebimento desta mesma espcie, ou ainda de clientes ou terceiros, quando conhecidos at a data do balano.CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima46UNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA Aplicao de liquidez imediataSo aplicaes de curtssimo prazo no mercado financeiro, prontamente conversvel em um montante conhecido de caixa e sujeitas a um insignificante risco de mudana de valor, mantidas para atender compromissos de caixa de curto prazo e no para investimentos ou outros fins.CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima47UNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA Critrios de avaliaoAs contas do Disponvel no representam problemas de avaliao. So registradas pelo valor nominal constante dos documentos correspondentes s respectivas transaes, tais como dinheiro, cheques, avisos bancrios, recibos de depsitos etc., desde que satisfeita s condies de classificao j mencionadas.CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima48UNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA TRANSAES QUE DEVEM E QUE NO DEVEM INTEGRAR A DFCComo o objetivo da DFC apresentar as transaes que correspondem a entradas e sadas de recursos financeiros na empresa, obviamente aquelas transaes que no movimentam dinheiro no devem integrar essa demonstrao.CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima49UNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA So eventos dessa natureza: Aumentos de capital com o aproveitamento de reservas. Aumentos de capital com converso de obrigaes de curto ou longo prazos. Aumentos de capital com integralizao em bens do Ativo Imobilizado. Recebimento de doaes, exceto em dinheiro. Transferncias de valores do Exigvel a Longo Prazo para o Passivo Circulante e do Realizvel a Longo Prazo para o Ativo Circulante. TRANSAES QUE DEVEM E QUE NO DEVEM INTEGRAR A DFCCONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima50UNIDADE IIDEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA DFC X DOAREm 28 de dezembro de 2007 foi sancionada no Brasil a Lei 11.638, que entrou em vigor a partir de 1 de janeiro de 2008, e que trouxe significativas mudanas na lei das sociedades por aes. Essas mudanas tiveram como objetivo atualizar as regras contbeis brasileiras de acordo com os pronunciamentos internacionais. Uma das alteraes que a Lei 11.638 trouxe para a contabilidade brasileira foi a substituio da Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos (DOAR) pela Demonstrao de Fluxo de Caixa (DFC).CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima51UNIDADE IIVANTAGENSDOARDFCFornece informaes que no constamem outras demonstraes.Existe tendncia mundial de adotar o fluxo de caixa em detrimento da DOAR, pela utilizao de uma linguagem comum.Possibilita melhor conhecimento dapoltica de investimento e de financiamento da empresa.Oferece maior facilidade de entendimento por visualizar melhor o fluxo dos recursos financeirosDestinada a mostrar a compatibilidadeentre a posio financeira e a distribuio de lucros.Utiliza um conceito mais concreto, crtico em qualquer empresa, necessrio nos curtos/curtssimos prazos.Possui capacidade analtica maior que o fluxo de caixa, principalmente de longo prazo necessrio para prever problemas de insolvncia e, portanto, avaliar o risco, o caixa e os dividendos futuros.Comparativo das vantagens e desvantagens da DOAR e DFCCONTABILIDADE INTERMEDIARIA

Prof Esp. Marlucia Lima52UNIDADE IIComparativo das vantagens e desvantagens da DOAR e DFCDESVANTAGENSDOARDFCDepende da conceituao do circulante, o que pode prejudicar sua capacidade analtica.No existe consenso sobre que conceito de caixa utilizar. Alguns autores aconselham caixa e bancos; outros consideram tambm ttulos de curto prazo. O conceito de equivalente foi proposto em diversas legislaes de outros pases.No fundamentalmente financeiro, pois aceita ativos no monetrios, como os estoques e as despesas antecipadasApresenta volume de informao menor que a DOAR.O resultado afetado pelo mtodo de avaliao de ativos no monetrios.Existe tendncia de utilizao do fluxo de caixa pelo mtodo indireto, apesar desta metodologia no ser a mais recomendada.Apresenta modificaes internas do capital circulante lquido de forma residual.