materiais que compõem acervos - bronze

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  • SEMINRIO MATERIAIS QUE COMPEM ACERVOS - BRONZEDiogo Trindade Fois 09/0005228Gabriela Ml 11/0118821

  • MATERIAIS INORGNICOSSe compreendem por materiais inorgnicos aqueles que no apresentam carbono em suas estruturas qumicas. Podem ser puros ou compostos (com outras substncias inorgnicas ou orgnicas). Intervenes, tratamentos, restauraes e diretrizes sobre a conservao dos mesmos variam do tipo de substncias e s devem ser realizadas com a ajuda de um especialista.

  • BRONZE - COMPOSIOResultante da liga metlica de cobre e estanho, em propores que variam de 80 a 90% de cobre e de 10 a 14% de estanho. (TEIXEIRA E GHIZONI, 2012)No entanto, o bronze fundido histrico tem geralmente 90 % de cobre, 6 % de estanho e 4 % de zinco.

  • BRONZE FORMAS QUE ENCONTRADO NO ACERVO

    As peas geralmente encontradas em acervo que contm bronze: armas, esculturas de bronze, objetos decorativos e compostos onde se encontrem partes de bronze.

  • BRONZE - DETERIORAOEntre as causas da deteriorao dos materiais em bronze esto o mau manuseio e a armazenagem inadequada desses itens. Ligas de cobre so materiais relativamente estveis e resistentes corroso se forem devidamente cuidados. (Henry Ford Museum & Greenfield Village, 2000)

    O processo de deteriorao do bronze ocorre pela corroso do material e inicia pelo ataque do cloro e seus compostos qumicos, aliados a altos ndices de umidade relativa do ar. Em geral a corroso ocorre em camadas, penetrando na pea conforme evolui a deteriorao. (TEIXEIRA E GHIZONI, 2012)

  • A corroso ativa pode provocar a perda de parte do material do objetivo, ou dele inteiro.

    geralmente associada com um armazenamento inadequado ou com um ambiente de exposio que seja muito poludo, ou esteja sujeito gua do mar evaporada. Um deficiente manuseamento, no entanto, pode ter como consequncia uma sria perda de valor, se ocorrerem amolges, fraturas, empenos ou fissuraes. Os sais, as gorduras e a humidade podem provocar o desenvolvimento de corroso e de manchas nas ligas de cobre, por isso, quem manejar artefatos metlicos com as mos nuas arrisca-se a os danificar. (Henry Ford Museum & Greenfield Village, 2000)

    Um p brilhante ou ceroso de cor verde esbranquiada, que se forma em pequenas reas na superfcie, ou nas cavidades da superfcie do metal, indica uma corroso ativa e avanada. Se for deixada sem tratamento, este tipo de corroso pode provocar danos muito significativos nas ligas de cobre histricas, j que provoca a picagem da superfcie e uma perda contnua de metal.

  • Esta condio por vezes denunciada quando esse p verde cai de um objecto em que no se mexeu. provocada pela presena de sais no ar, ou por depsitos deixados por uma limpeza ou por um manuseamento inadequados, e progride quando o ar est mido. Os nveis elevados de poluio atmosfrica com amnia provocam depsitos de corroso azulados.

    A corroso nas ligas de cobre vai progredir com uma Umidade Relativa (UR) elevada, normalmente acima dos 70 %. Para a maioria dos metais, a UR crtica pode ser ainda MAIS BAIXA em atmosferas poludas. O p e a fuligem deixados acumular nos objetos metlicos vo, na realidade, reter a umidade na sua superfcie, e pode induzir a corroso, mesmo quando a umidade no for to elevada.

  • BRONZE AES DE CONSERVAOManuseio apenas com luvas, pois as gorduras e sais encontrados nas mos podem penetrar os metais no-revestidos e potencializar ou desenvolver danos a esses objetos.

    Ao manusear manter o objeto, preferencialmente, sempre no seu eixo de gravidade.

    Armazenagem desses objetos em um ambiente com controle da temperatura e UR, a mantendo constante e preferencialmente abaixo dos 55%. Grandes varries de temperatura e UR podem provocar falhas nos revestimentos dos metais j que o mesmo contrai e expande de acordo com as variaes.

    Quando se tratam de objetos compostos com partes de cobre, o armazenamento deve ser pensado de forma a favorecer o objeto em sua totalidade.

  • Para a sua limpeza indica-se a utilizao da flanela seca ou do micro aspirador para a remoo de sujidades. Em casos de extrema necessidade, os objetos podem ser lavados com gua e sabo e secos com flanela ou pano macio (consulta prvia a um restaurador necessria).

    Quando a pea inicia um processo de corroso ativa, deve ser encaminhada ao restaurador para que este remova completamente os xidos e sais causadores da deteriorao. Em funo do grau de deteriorao pode-se utilizar um ou mais processos de remoo, como o mecnico, o qumico, o eletroltico e o eletroqumico. Aps o tratamento de limpeza, a superfcie da pea precisa receber uma camada de proteo, com produto tipo laca, resina acrlica ou cera especial, protegendo a pea da umidade do ar, sem alterar a aparncia do mesmo.

  • Fonte: Blog Restauraes Dom Moleiro

  • Fonte: Blog Restauraes Dom Moleiro

  • O PENSADOR (AUGUSTE RODIN)

    Fonte: Wikipdia

  • VOV, O CONTADOR DE HISTRIAS (VICTOR ISSA)Fonte: victorissa.com

  • A LIBERDADE ILUMINANDO O MUNDO (FRDRIC AUGUSTE BARTHOLDI)Fonte: Blog Henrik Boden

  • ESTTUA DE CARLOS DRUMOND ANDRADE

    Fonte: G1

  • EDUCADOR ANSIO TEIXEIRA (ZANITI)

    Fonte: : Centro de Memria Institucional do ISERJ

  • TCNICA

    Fundio Cera perdida Processo:Modelo original feito pelo artistaMolde em SiliconeCeraCanais de alimentaoRevestimentoFundioRetirada do revestimento e canais de alimentaoAcabamentoPatina

    http://www.youtube.com/watch?v=KUeSFNOYHhc

  • REFERNCIASHENRY FORD MUSEUM & GREENFIELD VILLAGE.Tratamento e preservao de lato e bronze histricos.2000. Disponvel em: . Acesso em: 23 maio 2014.

    MO DE FOGO, Fundio Artstica. Disponvel em: Acesso em: 23 maio 2014.

    TEIXEIRA, Lia Canola; GHIZONE, Vanilde Rohling.Conservao preventiva de acervos.Florianpolis: Fcc, 2012. 74 p. Disponvel em: . Acesso em: 24 maio 2014.