materiais para acabamento de pisos

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  • FACULDADE ASSIS GURGACZ Curso de Arquitetura e Urbanismo Disciplina de Materiais de Construo Professora Denise Schuler

    MATERIAIS DE ACABAMENTO MATERIAIS PARA REVESTIMENTO DE PISOS DE AMBIENTES INTERNOS E EXTERNOS

    1. PISO CERMICO Composio: Prensagem a seco de material argiloso, com presses da ordem de 200 a 400 kgf/cm2, sendo queimados com temperaturas entre 1000 e 1200C (monoqueima ou biqueima). Caractersticas mecnicas: Elevada resistncia mecnica e reduzida porosidade (lembrar que sempre estas duas caractersticas so inversamente proporcionais). So resistentes a impactos e flexo, sendo que estes ndices mnimos so definidos por normas. Resistncia a impactos uma caracterstica de desempenho a ser exigido de qualquer tipo de piso.

    Caractersticas qumicas: A resistncia mnima a agentes qumicos definida por norma ABNT. Em geral, resistem bem a todos os produtos domsticos (cozinha e limpeza). Caractersticas fsicas: Os materiais para pisos cermicos tm evoludo muito neste item. Hoje existe no mercado uma grande variedade de formas (quadradas, retangulares, curvas, irregulares), dimenses (20x20, 30x30, 40x40, 60x60, 120x60, 10x30-listelos*, 10x40-listelos*; espessuras de 8mm e 9mm), texturas e cores. H uma tendncia de inspirao em pedras naturais, o que influencia nos formatos, texturas e cores utilizadas. Superfcies lisas ou com relevos, com acabamento rstico ou fosco e semifosco, so outra tendncia, alm dos sempre presentes polidos e brilhantes (continuam sendo a preferncia do consumidor brasileiro, segundo pesquisas). *Listelos so peas menores, compridas e finas, com uma das dimenses modular com as peas comercializadas da mesma linha, que possibilitam paginaes variadas.

    Variedades encontradas:

    Grande diversidade de formas, dimenses, PEIs (0 a 5), texturas, cores, padres, etc... Variedades de pisos cermicos indicados para uso externo e interno os indicados para ambientes externos devem possuir resistncia superior ao desgaste, abraso, absoro, qumica, maior dureza e coeficiente de atrito (existem pisos cermicos antiderrapantes). Uma variedade so as pastilhas cermicas. So peas de mesma composio dos ladrilhos/placas maiores, comercializadas em dimenses 2x2cm, 5x5cm, 10x10cm e 12x12cm. H pastilhas retangulares. Por serem esmaltadas, seguem as mesmas indicaes de PEI das placas. Formam mosaicos de cores uniformes, miscelneas ou compem painis artsticos.

    Peculiaridades/curiosidades: Caracterstica importante a ser observada na utilizao de revestimentos cermicos esmaltados o ndice PEI, que relacionado resistncia do piso abraso (desgaste superficial do esmalte devido ao trfego). O ndice varia de zero a cinco, sendo recomendado o seu uso desta forma:

  • PEI 0 recomendado apenas para revestimento de paredes;

    PEI 1 pode ser utilizado em banheiros residenciais, sem porta externa, com movimento baixo de pessoas e sem sujeira abrasiva (areia, por exemplo); PEI 2 pode ser utilizado em banheiros e dormitrios residenciais que no tenham porta externa e com movimento moderado de pessoas e sem sujeira abrasiva; PEI 3 recomendado a todas as dependncias residenciais sem portas externas; PEI 4 - recomendado para todas as dependncias residenciais e pequenos ambientes comerciais que no tenham portas externas como por exemplo: salas comerciais de shoppings e galerias. Pode ter porta externa, porm com pouca sujeira abrasiva; PEI 5 todas as dependncias residenciais, todas as dependncias comerciais e algumas dependncias industriais.

    Para uso externo, recomenda-se PEI 5.

    Quando o piso esmaltado, recomenda-se maior cuidado em grandes reas e de maior trfego. O esmalte tende a ficar com aparncia esbranquiada quando riscado, ento se recomenda a utilizao de pisos em cores claras, onde este efeito amenizado (ao contrrio dos pisos escuros). A areia a principal inimiga dos revestimentos cermicos, podendo provocar riscos. O Brasil o 4 produtor mundial de revestimentos cermicos e 3 maior exportador, depois de Itlia e Espanha (lderes no mercado mundial). Existem estudos de esmaltes para usos especiais: fosforescentes, bactericidas, alto trfego, sinalizao de rotas de fuga, assepsia elevada, vitrocermicos.

    Formas de assentamento:

    Assentados sobre contrapiso prumado e nivelado com argamassa de assentamento de cimento e areia ou cimento-cola com desempenadeira dentada.

    Indicao de uso: Recomendados para ambientes midos, que necessitam piso impermevel, como banheiros, cozinhas, saunas. So tambm muito utilizados em outros ambientes residenciais, como salas, corredores, halls, garagens, alm de ambientes comerciais, educacionais e de servios, em que se deseja um piso de fcil manuteno e limpeza. Podem ser utilizados em reas externas, como pavimentao para trfego moderado de pessoas, como caladas e caminhos num jardim recomenda-se, nestes casos, pisos cermicos antiderrapantes. Vantagens X Desvantagens Vantagens: piso impermevel, possibilita o uso em reas molhadas, prtico, durvel, com grande variedade de opes (cores, tamanhos, formatos), de fcil manuteno e limpeza. Desvantagens: piso frio, no suportam trfego de veculos, vulnerveis abraso superficial quando esmaltados.

    2. PISO DE PORCELANATTO

    Composio: Prensagem a seco de argilas, feldspatos (solo rochoso) e material inorgnico. Alm da composio diferenciada dos produtos cermicos, os porcelanattos so queimados a temperaturas superiores ao outro material, tornando-se um elemento vitrificado. Neste processo, a maior parte dos poros so fechados, conferindo menor porosidade e maior resistncia ao produto final.

  • Exemplos de pisos de porcelanatto

    Caractersticas mecnicas: Elevada resistncia mecnica (flexo, trao, compresso) e reduzida porosidade (o processo de queima praticamente elimina os poros). Resistentes a impactos, porm, a feio vitrificada os torna mais suscetveis a quebras e lascas por impactos com materiais duros. So, em geral, mais resistentes que as cermicas e, algumas vezes, mais resistentes que as pedras naturais. Cabe lembrar que os porcelanatos polidos so mais suscetveis a riscos, por isso, merecem maior cuidado.

    Caractersticas qumicas: No se deve utilizar produtos que contenham cido fluordrico em sua frmula (como cido muritico e xampu para pedras) bem como produtos para retirar ferrugem de tecidos ou limpadores que do brilho em metais. Eles podem causar danos irreversveis ao produto.

    Caractersticas fsicas: Idem pisos cermicos.

    Variedades encontradas:

    Grande diversidade de formas, dimenses, texturas, cores, padres, resistncias, etc... Os porcelanattos podem ser especificados para reas internas e externas. Podem ser esmaltados ou no.

    Peculiaridades/curiosidades: Os porcelanatos esto no mercado para concorrer com as pedras naturais. Buscam inspirao nestas de formatos, texturas, cores, padres e pretendem superar as suas caractersticas mecnicas no caso das pedras, por serem materiais naturais, estas caractersticas no so controlveis. Muitas vezes os porcelanatos apresentam caractersticas de resistncia mecnica superiores s pedras naturais. Existem porcelanatos esmaltados, que devem seguir as recomendaes para pisos cermicos esmaltados (PEIs). Formas de assentamento:

    Idem pisos cermicos.

    Indicao de uso: Recomendados para ambientes molhados, que necessitam piso impermevel, como banheiros, cozinhas, saunas. So tambm muito utilizados em outros ambientes residenciais, como salas, corredores, halls, alm de ambientes comerciais, educacionais e de servios. Podem ser utilizados em pavimentos externos de edificaes e reas de grande trfego.

    Vantagens X Desvantagens Vantagens: elevada resistncia mecnica e a agentes qumicos; grande diversidade de formatos e dimenses, cores e texturas; impermeabilidade; fcil limpeza e manuteno; baixa porosidade, baixo custo de instalao. Desvantagens: custo elevado; por ser material vitrificado, pode lascar nas extremidades ou durante o transporte e o assentamento (as pedras naturais so mais moles, assimilando melhor estes impactos).

  • 3. PISO DE PASTILHAS DE VIDRO

    Composio: Pastilhas compostas por vidro (mistura de areia e outros materiais inorgnicos, fundidos em fornos de alta fuso 1600C. A mistura fundida, afinada e condicionada termicamente, tornando-se uma massa homognea, posteriormente resfriada at 120C e preparada para o corte) e pigmentos.

    Exemplos de pastilhas de vidro

    Caractersticas mecnicas: Material pouco poroso e resistente ao trfego moderado de pessoas.

    Caractersticas qumicas: No absorve lquidos, inclusive leos. Resiste a diversas substncias qumicas exceto cido fluordrico, sem perder tonalidade e brilho.

    Caractersticas fsicas: Encontradas em dimenses de 1x1cm, 2x2cm, 3x3cm, 5x5cm e 10x10cm, alm de formatos retangulares. Encontradas em mais de 400 cores e mais de 3000 tonalidades, formando diversas composies com cores cristalinas e transparentes.

    Variedades encontradas:

    H pastilhas de vidro e pastilhas cermicas, estas com as principais caractersticas dos revestimentos cermicos. H verses metalizadas.

    So compostas em painis lisos, miscelneas, degrads, composies artsticas e personalizadas.

    Peculiaridades/curiosidades: Possuem garras na parte posterior para melhor aderncia argamassa de assentamento. Possuem cantos bisotados (no cortam). Recomendado rejunte de tom mais claro mais prximo, para no alterar aparncia do conjunto. Mas rejuntes diferenciados podem ser opes de composies.

    Formas de assentamento:

    Assentado sobre contrapiso devidamente regularizado e nivelado, limpo e seco. Aplica-se a argamassa devidamente preparada no verso dos mosaicos que so fornecidos em placas, o que agiliza o processo de colagem e barateia custos. Aplica-se tambm na superfcie da colagem. As placas so posicionadas lado a lado, eliminando-se o excesso de argamassa entre as placas. Aps molhar o papel, basta puxar para retir-lo. Pode-se corrigir pequenas imperfeies com o auxlio da desempenadeira. Finalmente, aplica-se o rejunte. No dia seguinte, deve-se limpar com uma soluo de cido muritico e gua. Existem variaes em placas unidas por cola ou tela, no lugar do papel.

    Indicao de uso: Indicados para reas midas, que requerem piso impermevel e tenham trafego leve ou moderado: banheiros, cozinhas, piscinas, saunas. Tambm para detalhes em reas sociais de trfego moderado, por sua beleza esttica.

  • Vantagens X Desvantagens Vantagens: impermevel, grande variedade de cores, tonalidades e tamanhos, permite composies diferenciadas efeito esttico nico. Desvantagens: custo alto, no suporta grande trfego, requer mo de obra especializada para o assentamento.

    4. PISO DE LADRILHO HIDRULICO Composio: Constitudo basicamente de cimento e areia e trabalhado em formas e prensas. argamassa de cimento e areia so acrescentados pigmentos requeridos para a formao dos desenhos variados. Nas variedades mais econmicas cores cinza, vermelho e preto utilizado o cimento cinza comum. J nas cores mais claras e em ladrilhos de melhor acabamento, se usa o cimento branco.

    Caractersticas mecnicas: um piso pouco poroso e, portanto, relativamente resistente aos esforos mecnicos. No tem boa resistncia ao desgaste e no resiste bem compresso.

    Caractersticas qumicas: No apresentam resistncia grande a agentes qumicos, como cidos. Deve ser limpado cuidadosamente aps sua aplicao, pois se ficar sujo de cimento, este s pode ser removido com soluo cida. Caractersticas fsicas: Geralmente so quadrados de lado 20cm ou peas acessrias como faixas e rodaps. A faixa tambm um ladrilho de 20x20cm com desenho diverso do comum e utilizado como moldura para as terminaes dos pisos nas paginaes. Os rodaps so ladrilhos de 20cm por 15 cm de altura, boleados na parte superior. Sua espessura varia de 1,5 a 2 cm, e o corante penetra cerca de 3mm ou 5mm nos de melhor qualidade. A variedade de cores muito grande

    Variedades encontradas:

    Como so produtos de confeco artesanal, seus desenhos so obtidos pela forma criada, no que determina a criatividade do arteso. Muitas variedades de cores e desenhos so encontradas. Variedades tambm so as peas que constituem as faixas e rodaps deste mesmo material. Em alguns casos, antiderrapante.

    Peculiaridades/curiosidades: Sua fabricao parte de uma frma de ferro onde so colocados os moldes em lato dos desenhos a serem reproduzidos. Dentro destes moldes despejada uma mistura de tinta, composta por p de mrmore, cimento branco e xido de ferro, sendo que este ltimo que determina as cores da pea. Como as cores dependem dos corantes utilizados, sua variao muito grande. Num mesmo ladrilho podem ser utilizados corantes variados, por meio de formas especiais subdivididas, dando desenhos pea. Os corantes azuis e verdes so mais caros e encarecem as peas. Os ladrilhos mais baratos so os cinzas, pretos e vermelhos. Os desenhos e suas complexidades tambm diferenciam os preos dos ladrilhos. Acredita-se que este revestimento recebeu o nome de ladrilho hidrulico pelo fato de ser apenas molhado, dispensando o processo da queima, utilizado nos materiais cermicos.

    So feitos, em mdia, 30 ladrilhos por hora, se forem de apenas uma cor, e decorados em mdia 16 por hora.

  • Molde de ladrilho hidrulico sendo preenchido.

    Formas de assentamento:

    So assentados com argamassa de assentamento (cimento e areia 1:3) estendida sobre a forma. No ato da aplicao,atira-se sobre a massa estendida, cimento em p para enriquece-la no contato com o ladrilho. O rejunte feito com cimento umedecido, formando pasta. Indicao de uso: No passado eram utilizados nas peas sanitrias e cozinhas, pois no haviam ainda surgido outras opes mais resistentes, como os cermicos. Atualmente so utilizados em caladas ou detalhes como faces de escadas, muitas vezes ornamentadas com desenhos diversos, nomes, mapas...

    Vantagens X Desvantagens Vantagens: piso econmico (dependendo do desenho), faz boa pega com argamassa, no muito poroso, uniformidade nas cores, aspecto esttico diferenciado e, em alguns casos, antiderrapante. Desvantagens: no tem boa resistncia ao desgaste e por seu corante penetrar cerca de 3 a 5 mm apenas, gasta muito rpido, ficando aparente assim a sua superfcie sem corante. No tem boa resistncia a cidos e nem compresso. Seu processo artesanal de fabricao encarece o seu custo, principalmente quando apresentam desenhos mais complicados.

    5. PISO VINLICO SEMIFLEXVEL E FLEXVEL Composio: Resina incolor e translcida de PVC, mantas de fibra de vidro, plastificantes, pigmentos e cargas minerais.

    Caractersticas mecnicas: Absorvem os impactos tm uma camada aerada. Sua composio confere resistncia ao desgaste, proporcionando durabilidade s diversas intensidades de trfego, de acordo com sua espessura e formulao.

    Caractersticas qumicas: sensvel a produtos derivados de petrleo que atacam o PVC. No caso de manchas a remoo feita com auxlio de detergente neutro, especificado para cada tipo de piso.

    Caractersticas fsicas: No caso do piso semiflexvel, so comercializados em forma de placas que podem ser encontrados em vrios tamanhos: 30x30cm ou 33x33cm (mais comum), 50x50cm, 60x60cm, com espessuras que variam entre 1,6mm, 2,0mm ou 3,2mm. No caso dos pisos flexveis, so comercializados normalmente em mantas dispostas em rolos com 90cm de largura e 1,0mm de espessura. So encontrados em vrias tonalidades e texturas variadas.

    Variedades encontradas:

    Alguns so condutivos - por meio de fibras de carbono - condutividade de eletricidade esttica (para salas de cirurgia, anestesia, indstrias eletrnicas e de telecomunicaes).

  • De acordo com as caractersticas de desempenho requeridas, como resistncia abraso e impacto e mesmo desempenho acstico e condutividade, emprega-se uma composio especfica do material. Verses de mantas para alto trfego 2,00m de largura e espessura de 2,0mm, com camada de PVC transparente de 0,07 mm na sua superfcie, o que garante uma elevada resistncia abraso e proteo estampa. Verso acstica de 3,5 mm que deve ser aplicada em reas de trfego mdio, podem melhorar a acstica em at 19 decibis.

    Peculiaridades/curiosidades: Podem ser colados sobre a maioria dos pisos j instalados. No caso das mantas flexveis, no h juntas e o prprio piso pode formar o rodap, o que impede o acmulo de sujeira no ambiente. Na verso em placas rgidas, as juntas so pequenas e diminuem significativamente o acmulo de p. O piso de PVC tem vida-til de at 30 anos e ao final deste perodo pode ser totalmente reciclado.

    Formas de assentamento:

    Sobre piso liso, regularizado, limpo, impermeabilizado com argamassa PVA. Antes de seu emprego em contrapiso trreo e imprescindvel verificar se o local est devidamente impermeabilizado e seco, pois a umidade ascendente provoca empenamento das peas vinlicas Fixao das placas por cola de contato base de neoprene, com baixo teor de solventes ou com adesivos base de betume (cola preta). A colocao das mantas feita por meio de adesivo acrlico ou cola de contato base de neoprene. Falhas na colagem das mantas podem acarretar em bolhas e posterior descolamento do material.

    Indicao de uso: Aplicao exclusiva em reas cobertas e fechadas. No deve ser aplicado em espaos expostos ao intemperismo , pois seu desempenho ser comprometido.

    Indicados para escolas, universidades, academias de ginstica, empresas, escritrios, lojas, hospitais, supermercados, quadras esportivas, residncias, locais de grande circulao e at mesmo veculos de transporte pblico se renderam s caractersticas deste material. Na verso em placas semiflexveis, as juntas so pequenas e diminuem significativamente o acmulo de p, tal fator torna o PVC a opo mais adequada para locais onde a higiene fundamental, como hospitais e creches. So recomendados tambm para ambientes onde habitem pessoas alrgicas por sua facilidade de limpeza e higienizao.

    Vantagens X Desvantagens Vantagens: anti-spticos, impermeveis e fceis de limpar; produto de colocao rpida e limpa; podem ser instalados sobre pisos existentes; acabamento uniforme com aparncia monoltica; boa resistncia a agentes qumicos de uso comum; no propagam chamas; conforto trmico e acstico; sem juntas abertas, evita o acmulo de poeira e o alojamento de insetos. Desvantagens: no podem ser utilizados em reas externas; requerem mo-de-obra especializada para o assentamento; no podem ser colocados sobre pisos existentes de madeira (umidade); custo relativamente alto.

    6. PISO DE BORRACHA

    Composio: Borracha industrializada.

    Caractersticas mecnicas:

  • Excelente resistncia ao impacto, sendo bastante indicado para alto trfego e locais que necessitem pisos antiderrapantes. No possui poros e antiderrapante.

    Caractersticas qumicas: Resistente a todos os produtos que no afetem a composio da borracha.

    Caractersticas fsicas: So encontrados em placas de 50x50 cm e espessura de 3,5mm, 4,5mm, 8,5mm (ambientes internos) ou 14mm (todas as reas). Encontrados na cor preta e coloridos. Apresentam superfcie com ranhaduras diversificadas ou pastilhada.

    Variedades encontradas:

    Variedade de cores e texturas superficiais.

    Peculiaridades/curiosidades: Isolantes eltricos, trmicos e acsticos (amortece o som). Formas de assentamento:

    As placas so assentadas com argamassa ou cola. A primeira opo mais trabalhosa e exige um contrapiso feito com argamassa de cimento e areia no trao 1:3, nivelado, desempenado e rstico. Depois de seco, o contrapiso deve ser molhado e limpo para receber uma nata pastosa espalhada com desempenadeira dentada. Essa nata composta por cimento, PVA e gua e sobre ela sero coladas as placas de borracha que recebem argamassa de cimento e areia trao 1:2. A opo colada feita com aplicao de cola no contrapiso e na placa de borracha e, somente aps atingir o ponto de aderncia da cola, as placas so assentadas e niveladas.

    Indicao de uso: Indicado para uso em hospitais (salas de cirurgia, terapia intensiva e parto), clnicas e lugares onde h descarga eletrosttica. Indicado tambm para quartos de crianas por ser emborrachado e amortecer impactos.

    Indicados para locais onde se exige que o piso seja antiderrapante: escadas, rampas. Vantagens X Desvantagens Vantagens: no propagam chama, possuem boa estabilidade dimensional, antiderrapante, grande resistncia a alto trfego, abraso, isolantes eltricos, trmicos e acsticos. Antibactericida (no possui poros). Desvantagens: podem descolar e desgastar com o tempo; no so adequados a lugares muito midos (a cola de assentamento pode soltar); no adequados para ambientes externos.

    7. PISO DE CONCRETO LAJOTAS, ESTAMPADO, BLOCOS, PAVER

    Composio: -lajotas/placas de concreto: cimento, agregados, areia, aditivos e gua. Pisos antiderrapantes e que no aquecem quando expostos ao sol (atrmicos), com acabamento boleado (exemplo: pisos da marca Solarium). O corante adicionado massa na camada superior numa espessura de 1cm, fazendo com que no haja desgaste pelo uso, nem desbotamento pelo sol.

  • Exemplos de pisos de concretos Solarium liso e antiderrapante.

    -concreto estampado: tratamento superficial no concreto com sistema de impresso que acrescenta desenhos ao piso pedras naturais, tijolos, madeira e cermicas. O concreto estampado aplicado de forma monoltica na obra. Atravs de ferramentas e produtos de acabamento especiais (frmas para estampa) o concreto estampado no local de alocao. A superfcie recebe tratamento base de cessante especial para fixao e proteo contra agresses do meio fsico (inibio de formao de fungos, proteo contra raios UV). O concreto pode ser colorido ou receber colorao superficial. Resistente ao trfego de veculos e reas de grande circulao. -blocos de concreto: Blocos de concreto formado por cimento, agregados, aditivos, pigmento e gua, em variados formatos. Segue normas tcnicas de dimensionamentos, garantindo qualidade, uniformidade e durabilidade. Os blocos so comprados prontos e assentados na obra.

    Exemplos de pisos de concreto - blocos

    -paver: o pavimento intertravado, tambm conhecido como paver, formado por blocos de concreto (agregados, cimento, aditivos, pigmento e gua) prensado. Aps a produo dos blocos, conferida sua adequao s normas tcnicas brasileiras, que garantem qualidade, uniformidade e durabilidade. O resultado disso um piso slido e resistente. Caracterizado como um material intermedirio entre o asfalto e a pavimentao em placa de concreto. Sem necessidade do emprego de processos trmicos ou qumicos, os blocos chegam prontos obra. Na pavimentao intertravada, os blocos de concreto agem com flexibilidade devido ao intertravamento, que o que proporciona resistncia a este tipo de piso.

    Exemplo blocos de concreto intertravados paver

    Caractersticas mecnicas: Todos os tipos de piso de concreto apresentam alta resistncia mecnica (compresso e impacto). Podem resistir ao trfego de veculos e grande circulao de pessoas.

    Caractersticas qumicas: Resistncia ao ataque de derivados de petrleo. Sofrem com eflorescncias.

    Caractersticas fsicas: -lajotas: peas de 50x50cm, 33x33cm, ou formas retangulares, com espessuras de 2,8cm. Cores: marfim, branco, cinza, salmo e verde gua. -estampado: permite grande variedade de dimenses, cores e texturas, de acordo com os pigmentos empregados, formas para estampa, criatividade... -blocos: diversidade de formatos e dimenses, bem como cores. Geralmente tamanhos que variam entre 10 a 30cm e espessuras maiores que 7cm.

  • -paver: blocos com espessura mnima de 4cm (para proteg-los de deslocamentos verticais, giros etc.) e mxima de 8cm para aqueles submetidos ao trfego de veculos comerciais e 10cm para casos especiais. Se necessrio, os blocos podem ser cortados com serras de disco.

    Variedades encontradas:

    Peas para soleiras, rodaps, grelhas, ralos podem ser feitos com o mesmo produto das lajotas. Tozetos para composio com outros materiais. Alguns blocos so vazados (piso-grama) possibilitando o assentamento com gramneas, tornando o piso ainda mais permevel e melhorando o conforto trmico.

    Peculiaridades/curiosidades: Durabilidade e qualidade dependem da matria-prima principal e processos empregados. As coloraes so obtidas com pigmentos e no com corantes pelo fato de que o primeiro insolvel, ao contrrio do segundo. Alm disso, necessrio que o produto seja inorgnico (pisos coloridos fabricados com pigmentos orgnicos podem perder a cor ao longo dos anos e sua durabilidade reduzida) e resistente luz. Com essas propriedades, a colorao do pavimento resiste por anos. Paver: um dos grandes diferenciais do paver o fato de ele poder ser produzido em vrias cores, tamanhos e padres, permitindo arranjos estticos diferenciados e valor paisagstico ao mesmo tempo em que garante grande capacidade estrutural. O pigmento pode, inclusive, servir como um material de ligao e melhorar a resistncia do concreto.

    Formas de assentamento:

    -lajotas de concreto: podem ser assentadas sobre solo compactado ou sobre contrapiso regularizado e nivelado, com argamassa de cimento e areia bastante molhada, ou cimento cola. Juntas de 4 a 8mm. Rejunte apropriado para juntas largas, aplicado com bisnagas somente na junta, retirando excessos na linha da junta.no momento de rejuntamento, devem estar constantemente sendo molhadas (evitar sol forte nesse momento). A rea que est sendo trabalhada deve ser limpa no ato, imediatamente aps cada rejuntamento. Pode receber tratamento impermeabilizante ou hidrofungante, em reas externas. -concreto estampado: assentado diretamente sobre o solo compactado. Aps o lastro de concreto ser trabalhado inicialmente maneira usual para um pavimento de concreto armado, faz-se a asperso manual do pigmento endurecedor de superfcie sobre o concreto, e a desempena-se como num processo de "queima de cimento". Essa operao cuidadosa e envolve trabalho com ferramental especfico e adequado para a funo. Quando o concreto assumir o ponto de plasticidade ideal (antes do incio de pega) jogado na superfcie, ento, o desmoldante em p pigmentado, disposto o jogo de estampas e, pressionando as peas, estampa-se o piso, fazendo-se, ao mesmo tempo, acabamentos manuais com ferramental apropriado. Passadas 48 horas, so cortadas juntas para o controle das eventuais rachaduras de retrao e a superfcie lavada com mquina lava-jato, de gua sob presso para a retirada do desmoldante, e, aps a secagem, so aplicados os vernizes de acabamento.

    -blocos: os blocos podem ser assentados sobre areia ou argamassa formando diversos desenhos com a utilizao das faixas e dos diversos tipos de acabamento. O assentamento dos blocos ser executado com junta seca de aproximadamente 5mm, que ser posteriormente preenchido com areia. a) O processo ser de espalhamento da areia em uma camada de 3 a 4 cm e assentamento dos blocos utilizando martelo de borracha e rgua metlica para controlar o nivelamento. O assentamento na areia recomendado principalmente para as reas em torno de piscinas a fim de permitir a drenagem da gua, evitando a formao de limbo. b) O processo de assentamento com argamassa equivalente, devendo ser usado uma argamassa plstica na espessura de 3 cm. Na ocasio do assentamento dever ser espalhado p de cimento sobre a argamassa mida, a fim de se ter uma perfeita aderncia. Aps o assentamento usa-se areia fina peneirada sobre os blocos, varrendo-se de modo a preencher as juntas.

  • -paver: so assentados sobre uma camada de areia deve estar bem compactada. Para evitar uma pavimentao irregular, esses blocos so nivelados e compactados durante a fabricao e depois da instalao. So assentados um a um de acordo com o projeto arquitetnico, sem uso de argamassa. Para alcanar o travamento adequado, os pavers exigem alguma forma de conteno lateral, como meios-fios. Rejuntados apenas com areia maior drenagem. Indicao de uso: -lajotas atrmicas: bordas de piscina, decks, escadas, terraos, sales de festas, garagens suportam pequeno trfego de veculos. -estampado: praas, parques, caladas, passeios, jardins, garagens, postos de abastecimento.. -blocos de concreto: praas, parques, caladas, passeios, jardins, postos de abastecimento, vias urbanas suportam o trfego de veculos. -paver: praas, parques e jardins, caladas, vias urbanas e residenciais, condomnios, postos de abastecimento, estacionamentos, reas de lazer, terminais de carga e de nibus, pisos industriais, aeroportos, portos, paisagens histricas, projetos de reurbanizao de centros comerciais e tursticos. Alm das vias de trfego leve, ele apropriado para suportar tambm trfego intenso de veculos

    Vantagens X Desvantagens Vantagens: -lajotas: atrmicas, antiderrapantes, rapidez na execuo. -concreto estampado: rapidez na execuo; base e acabamento numa s pea; o pigmento endurece a superfcie, tornando-a mais resistente; possibilita vrios desenhos e cores; no necessita manuteno constante; econmico; resistncia maior abraso e ao atrito, em relao ao concreto no tratado, alm de, pelo emprego de selantes acrlicos em seu acabamento, no haver desbotamento de cores (ao dos raios UV) e inibir da formao de fungos. -blocos de concreto: grande resistncia mecnica; rapidez na execuo; antiderrapantes; variados formatos, texturas e cores.

    -paver (blocos de concreto intertravados): forma segmentada impede deslocamentos laterais; bisotados facilitam o escoamento da gua, favorecendo a drenagem, no alterando a infiltrao em aqferos naturais e contribuindo para diminuir os alagamentos; decorativos; elevada vida til; deformao vertical mnima; reflete a luz (tornando ruas mais claras e econmicas para a iluminao pblica); retm pouco calor (amenizando a ao do vero) e contribui para a sinalizao horizontal; blocos de fcil remoo e reaproveitamento, o que ajuda na manuteno e instalao de redes de servios subterrneas. A durabilidade do pavimento intertravado depende da qualidade, podendo durar 40 anos ou mais em timo estado e ser reutilizados diversas vezes; com o tempo ele apresenta menos vibrao e rudo; suporta trfego intenso em volume e carga e no danificado por lquidos corrosveis, como combustveis; ao invs de se degradarem com os raios ultravioleta e com a umidade, os blocos se tornam cada vez mais rgidos e permanecem intactos; antiderrapante. Desvantagens: exceo dos blocos intertravados (paver), impermeabilizam o solo; sofrem com a eflorescncia, que mancha a superfcie do local; tinta, marcas de pneus e chicletes so tipos de sujeira que interferem na beleza dos pisos; limpeza, manuteno e pouca plasticidade principalmente quando assentados em reas externas de solos mal compactados inicialmente.

    8. PISO DE MADEIRA NATURAL ASSOALHOS E TACOS

    Composio: Madeiras naturais beneficiadas, geralmente madeiras nobres, devem ser resistentes a choques e durveis, alm de apresentar estabilidade dimensional (no apresentar alteraes de tamanhos ao longo de certo tempo)

  • adequada e ser boa de trabalhar, e no facilmente atacadas por fungos e cupins, como o ip, jatob, sucupira, perobinha, marfim, cabreva e o cumaru (+ suscetvel ao ataque de cupins e menor estabilidade dimensional). Caractersticas mecnicas: Durveis, desde que tratadas com impermeabilizantes e assentadas longe de locais submetidos umidade varivel. Resistentes aos esforos de compresso, trao, flexo e impactos. Seus encaixes permitem tima resistncia trao e absorvem impactos. A resistncia ao desgaste moderada, mas de fcil recuperao: pode ser lixada e recuperada diferente dos pisos de madeira laminada. Rachaduras, manchas e ns distinguem uma madeira boa da ruim.

    Caractersticas qumicas: Sem tratamentos impermeabilizantes, um material poroso e absorvente. A resistncia qumica depender do impermeabilizante utilizado. Em geral, pouco resistentes a manchas e riscos.

    Caractersticas fsicas: Em sua utilizao em pisos, as madeiras recebem beneficiamentos e so comercializadas em formatos diferenciados. Geralmente na forma de assoalhos, que so tbuas corridas que apresentam de um lado o macho e do outro a fmea, o que faz encaixar uma tbua na outra dando maior firmeza, qualidade e durabilidade no trabalho executado, com larguras de 5 a 20cm, comprimento varivel, dependendo do tamanho da pea, mas em torno de 1,05 a 5,50m e espessura de 1 a 2cm. Possuem sulcos longitudinais na face inferior, para evitar empenamentos. Outra forma de comercializao so os tacos, de dimenses retangulares variveis e mltiplas, que facilitam seu assentamento em mosaicos, conhecidos como parquet. As cores so as naturais das madeiras empregadas. Podem receber tratamento impermeabilizante como vernizes ou stains (protegem a madeira da entrada imediata de gua e de degradao superficial). Variedades encontradas:

    As variedades encontradas dependem do tipo de madeira, suas propriedades especficas, dimenses comercializadas. Outra variedade a forma de assentamento das peas: podem compor molduras, serem assentadas paralelas ou em diagonal, de forma regular ou irregular, ou ainda compondo desenhos com diferenciao de peas e cores. Em reas externas, utiliza-se decks de madeira. Mantm a temperatura agradvel, mesmo com sol forte, permitindo circular descalo e com conforto sobre o piso. So instalados com espaamentos de 1cm, no mnimo, para permitir o escoamento de gua.

    Peculiaridades/curiosidades: de fcil recuperao, no caso de ter sofrido abraso por ser um material compacto e macio, pode ser lixada e envernizada, recuperando seu aspecto original. Deve-se ter muito cuidado com a utilizao deste material a madeira sofre com a ao de vrios agentes externos e internos, que podem causar seu apodrecimento.

    Recomenda-se sempre madeiras tratadas e no expostas excessivamente umidade e ao sol.

    Formas de assentamento:

    Nivelar o piso e encaixar barrotes (vigas e caibros) em sentido perpendicular ao assentamento das tbuas. Preencher os vazios entre barrotes com cimento ou l de vidro, isopor, ou outro material de absoro acstica e trmica. Pregar as peas com pregos sem cabea ou parafusar, fechando o buraco com ceras ou outro acabamento. Recomenda-se duas a trs demos de verniz ou resina. Os tacos so de assentamento mais fcil do que as tbuas, pois no exigem a colocao de barrotes, no entanto necessrio um contrapiso bem nivelado e seco. So colados com cola base de PVA

    Indicao de uso:

  • Indicados para reas internas residenciais secas, como salas, dormitrios e outras que no estejam expostas umidade ou sol forte, ou reas comerciais de trfego leve e moderado. Em reas externas, devem receber tratamento hidrorrepelente.

    Vantagens X Desvantagens Vantagens: beleza esttica, baixa condutibilidade trmica, timo isolante acstico, durabilidade, resistncia mecnica, fcil recuperao. Desvantagens: a madeira muito suscetvel umidade e ao ataque de insetos e fungos. Necessita de manuteno peridica.

    9. PISO DE MADEIRA LAMINADO

    Composio: Revestimento de piso formado por uma camada superficial consistente em uma ou mais lminas finas de um material fibroso (normalmente papel) impregnado com resinas aminoplsticas, termo-endurecidas (normalmente melaminas). Recebem uma camada superficial transparente, denominada overlay, que confere ao piso sua propriedade de resistncia s necessidades superficiais (abraso, raiado, manchas, etc.). Atravs da ao combinada de calor e presso, as lminas so prensadas em conjunto (HPL, CPL, Compactos) e no caso dos laminados HPL e CPL so colados com colas de melamina ou de PVAc sobre um substrato de painel de fibras de densidade mdia (MDF), de fibras de alta densidade (HDF) ou de painis aglomerados tambm de alta densidade. Os painis podem ou no ser de qualidade HPL, CPL, papis impregnados ou chapas.

    Caractersticas mecnicas: O que garante a variedade de trfego a pelcula denominada overlay. Dependendo se sua composio e espessura, varia a resistncia abraso do piso: que varia de trfego leve a pesado. Boas caractersticas de resistncia e durabilidade, desde que seguidas as instrues de assentamento e longe de umidade.

    Caractersticas qumicas: Resiste aos agentes qumicos domsticos comuns, mas convm limpar a superfcie assim que entrar em contato com tais produtos, pois no tem boa resistncia umidade.

    Caractersticas fsicas: As dimenses das rguas variam conforme fabricantes: de 1,20ma3,00m de comprimento, 20cm a30cm de largura e 2,5mm a 8mm de espessura mais comum 7mm. Tambm h opes em formatos quadrados. Praticamente qualquer superfcie pode ser fotografada e por tanto, suscetvel de fazer parte dos desenhos impressos nos pisos laminados. Na prtica, os fabricantes utilizam em seus desenhos imitaes dos materiais tradicionais de revestimento de pisos e basicamente a madeira, da qual podem imitar com uma preciso assombrosa, as mais diversas espcies, com seus tons e texturas. Tambm podem ser imitados os revestimentos de pedras (mrmore, granito, grafite) os acabamentos metlicos. Variedades encontradas:

    Existem diversos tipos de arremates e acessrios para dar melhor acabamento ao encontro entre diferentes pisos, entre piso e parede, finais de degraus de escadas...

    Peculiaridades/curiosidades: Segundo a tcnica de presso do revestimento plstico se distinguem entre: Laminados de alta presso ou HPL: constitudo por vrias camadas de material fibroso (normalmente papel) impregnados por resinas termo estveis e unidas por calor e presso. A camada superior traz impresso um desenho ou motivo decorativo.

    Laminados de baixa presso em contnuo (CPL)

  • Laminados de presso direta (DPL) H pisos laminados para uso residencial, comercial e alto trfego variam os processos de fabricao, geralmente a resistncia maior abraso conseguida pelo aumento da espessura da lmina overlay.

    Formas de assentamento:

    Sistema flutuante o piso apoiado sobre uma espuma de polietileno de 2 ou 3 mm de espessura, utilizada para conter possvel umidade. O encaixe das rguas efeito pelo sistema tipo macho e fmea e colados com cola branca. Podem formar diversas paginaes, muitas vezes um tipo diferenciado de cor/tonalidade ou apenas de disposio das rguas utilizado para criar molduras ao piso. Diversos acessrios de acabamentos rodaps, cantoneiras, perfis T, perfis redutores...

    Encaixe do tipo macho e fmea

    Indicao de uso: Muito empregados em residncias salas, quartos, halls. No indicados para reas midas. Podem ser empregados em espaos comerciais e alto trfego, desde que atendam s exigncias de trfego locais, com diferenciao na camada overlay.

    Vantagens X Desvantagens Vantagens: suas cores se mantm estveis quando expostas aos raios solares; superfcie resistente queima por pontas de cigarros; fcil limpeza e manuteno; boa resistncia a riscos e abraso; higinicos e antialrgicos. Desvantagens: a absoro de umidade um dos principais problemas dos pisos laminados em uso, j que o excesso de umidade ambiental, a lavagem intensiva ou a volta acidental de lquidos pode provocar deformaes irrecuperveis (curvaturas das camadas).

    10. PISO DE CIMENTO QUEIMADO, CIMENTO QUEIMADO POLIMRICO (monoltico) Composio: Composto por argamassa elaborada a base de cimento, adesivo acrlico e impermeabilizante acrlico. A marca de cimento utilizada influi na cor final, mais acinzentada ou esverdeada. Denomina-se polimrico o cimento queimado composto por argamassa de cimento branco estrutural de elevada alvura e agregados de diferentes granulometrias e durezas (p de mrmore, p de quartzo e areia branca rolada), que pode receber pigmentao, adicionado a um modificador de cimento acrlico maior plasticidade, flexibilidade, impermeabilidade e resistncia. Ao lixamento e a impermeabilizao final, denomina-se queima do cimento.

    Caractersticas mecnicas: Resistncia mecnica elevada (compresso, trao, flexo, impacto e abraso) suportando grandes trfegos. Dependendo da composio e das camadas de assentamento adquire maior plasticidade, flexibilidade, impermeabilidade,resistncia ao desgaste e adeso argamassa.

    Caractersticas qumicas: Grande resistncia a produtos qumicos (cidos, gorduras, leos e detergentes) e manchas por ser piso impermevel e monoltico.

    Caractersticas fsicas:

  • Piso monoltico; pode ser encerado ou envernizado, o que garante superfcie brilhosa ou siliconado, superfcie fosca. Pode ser composto por juntas decorativas, formando desenhos. Opes de vinte cores diferenciadas pigmentos misturados argamassa de cimento branco.

    Variedades encontradas:

    possvel criar mosaicos, ainda mais quando as juntas de dilatao so feitas com materiais nobres, como madeira, mrmore ou alumnio e plstico. Para reas externas, essa junta pode ser obtida com grama. Polimrico feito com cimento branco, pode ser colorido mais de 20 opes de cores. Acabamentos liso, semiliso ou antiderrapante.

    Formulaes diferenciadas, quando solicitadas, com propriedades especficas de cura: a baixas temperaturas, com elevada umidade do ar, com umidade residual do contrapiso, com acabamento final sem cheiro, com resistncias qumicas especficas...

    Peculiaridades/curiosidades: A cura final do piso est diretamente ligada umidade relativa e a temperatura do ar, sendo que altas temperaturas aceleram e baixas retardam a cura final do revestimento. Em mdia, o piso est liberado para trfego entre 24 e 48 horas aps a aplicao.

    Formas de assentamento:

    Inicialmente, necessrio preparar um contrapiso com argamassa de areia, cimento (proporo 5:1) e gua suficiente para a massa ficar macia. Depois, aplica-se uma "nata", ou seja, mistura de cimento branco estrutural com gua, sobre a base j nivelada. A nata regularizada e queimada com desempenadeira de ao, em movimentos circulares. Aps a secagem, o piso polido manualmente com lixa fina e lavado com gua e sabo de cco. Para dar brilho e impermeabilizar, necessrio passar, no mnimo, seis demos de cera incolor, ou envernizar. O resultado um piso com pequenas ranhuras, com aspecto rstico. Para um acabamento uniforme, necessrio usar juntas de dilatao de madeira ou de plstico, que podem compor desenhos e molduras. Para sua aplicao, usada uma desempenadeira de ao, madeira ou esponja, dependendo do efeito desejado. A superfcie pode receber silicone (sem brilho) ou cera incolor (alto brilho). Indicao de uso: Indicado para usos internos e externos em ambientes de trfego grande e moderado. Salas sociais de residncias e grandes lojas, garagens. Vantagens X Desvantagens Vantagens: monoltico; de fcil manuteno e limpeza; com opes de cores diferenciadas, quando misturado ao p de mrmore ou outros pigmentos; impermevel; elevada resistncia mecnica e qumica. Desvantagens: custo mdio; assentamento requer mo de obra especializada, para bons resultados. Se a cura for mal feita pode apresentar rachaduras e trincas.

    11. PISO POLIURETANO (monoltico sinttico) Composio: Primer de poliuretano, coatings poliuretnicos e acabamento colorido poliuretano aliftico. Vrias camadas, ex. : amortecedora, regularizadora, autonivelante, acabamento, vernizes.

    Caractersticas mecnicas:

  • Elevadas propriedades mecnicas: piso de alta resistncia, com timas propriedades de resistncia trao, compresso, flexo, impacto e abraso.

    Caractersticas qumicas: Com alta resistncia a leos, graxas, alguns cidos, solventes, materiais de limpeza e de utilizao domstica.

    Caractersticas fsicas: Piso monoltico, possui variedades de cores, brilhosos e foscos, formatos e texturas, espessuras de 2 a 6 mm.

    Variedades encontradas:

    Diversas cores, texturas e composies, diferenciadas para cada uso maiores resistncias. Formulaes diferenciadas, quando solicitadas, com propriedades especficas de cura: a baixas temperaturas, com elevada umidade do ar, com umidade residual do contrapiso, com acabamento final sem cheiro, com resistncias qumicas especficas...

    Peculiaridades/curiosidades: Muito utilizados em quadras de esportes, por suas caractersticas de resistncia. Indicados tambm como pisos industriais.

    Formas de assentamento:

    Aplicado sobre uma base preparada de cimento nivelada e plana, estando limpa e seca. Aplicados de acordo com tcnicas variadas: pintura, raspado, multicamadas, autonivelantes e argamassados.

    Indicao de uso: Utilizado tanto para pisos de indstrias quanto para residncias, decoraes, academias, e quadras de esportes, devido s suas camadas flexveis de aglomerado de borracha, e outras camadas especficas para cada tipo de piso, aplicadas de acordo com as necessidades. Tambm recomendado para hospitais pelo seu nvel alto de aderncia.

    Vantagens X Desvantagens Vantagens: impermevel, baixa expanso e condutividade trmica, no perde a cor e seu desgaste mnimo. Grandes resistncias, resistente a raios U.V., com estabilidade de cores, facilidade na limpeza, monoltico, utilizado em qualquer ambiente.

    Desvantagens: alto custo; requer mo-de-obra especializada para o assentamento.

    12. PISO DE VIDRO

    Composio: O vidro composto de mistura de areia e outros materiais inorgnicos, fundidos em fornos de alta fuso 1600C. A mistura fundida, afinada e condicionada termicamente, tornando-se uma massa homognea, posteriormente resfriada at 120C e preparada para o corte Para a sua utilizao em pisos, recomenda-se um piso de elevada resistncia, como o vidro blindado ou o vidro float recozido temperado e disposto em lminas (laminado) uma ou mais chapas de vidro intercaladas com uma ou mais pelculas de material plstico denominado polivinil butiral (PVB), unidas atravs de um processo de presso e calor. So vidros de segurana que, quando quebrados, no estilhaam, pois os fragmentos ficam presos ao PVB.

    Caractersticas mecnicas: Depende do tipo de vidro utilizado e forma de assentamento. O vidro material no poroso e muito resistente, porm o seu aspecto vitrificado o torna frgil a impactos. Recomenda-se consultar fabricantes para verificar a espessura recomendada para o uso e trfego. Recomendado para trfego moderado de pessoas.

  • Caractersticas qumicas:

    Resistentes a variados agentes qumicos e manchas, pois material sem poros.

    Caractersticas fsicas: Encontrados em diversos formatos, dimenses, espessuras, cores, texturas. Dependendo do uso e local de assentamento, devem obedecer a parmetros adequados de espessura e material para garantir a segurana.

    Variedades encontradas:

    Diversos tipos de vidros: segurana, blindados, espelhos, impressos, aramados, float. Podem ser laminados ou no. Diversidade de cores (composies vidros coloridos e/ou PVB colorido). Peculiaridades/curiosidades: Os vidros laminados so tambm controladores trmicos e acsticos. Combinados com iluminao diferenciada conformam timas opes para pisos decorativos e/ou detalhes de pisos.

    Formas de assentamento:

    Assentados sobre uma estrutura suporte metlica ou de madeira, suspensa do contrapiso. Recomenda-se placas de dimenses no muito grandes, pois a rea de contato no estruturada mais frgil. Uma malha estrutural garante a resistncia de pequenas peas.

    Indicao de uso: Pisos decorativos, em restaurantes, boates ou lojas, banheiros e lavabos. Detalhes compostos com outros tipos de pisos.

    Vantagens X Desvantagens Vantagens: grande beleza esttica; aliado iluminao diferenciada produz efeitos nicos de tridimensionalidade; impermevel; fcil limpeza. Desvantagens: alto custo; requer cuidados no transporte e assentamento; deve ser devidamente dimensionado para o local de uso, caso contrrio, torna-se inseguro.

    13. PISO DE PEDRAS NATURAIS MRMORES, GRANITOS E OUTRAS PEDRAS A pedra foi usada, primeiramente, em sua forma bruta. Hoje em dia empregada nas mais variadas formas: bruta, britada, moda, apicoada, levigada, polida, lustrada, flameada, etc. O advento das construes metlicas no sculo XIX e o desenvolvimento da tecnologia do concreto no incio do sculo XX impuseram muitas restries ao seu emprego, principalmente pelo seu alto custo em relao aos outros materiais. No entanto, anos mais tarde, observou-se um retorno de sua utilizao mais generalizada, principalmente para revestir estruturas metlicas, de concreto e de outros materiais, proporcionando um aspecto esttico mais agradvel e de qualidade mais duradoura. Rochas ornamentais so aquelas passveis de polimento: granitos, gnaisses, migmatitos, sienitos, gabros todas designadas comercialmente de granitos e mrmores, genericamente especificando todas as rochas carbonticas, metamrficas ou no.

    13.1. Mrmores e granitos:

    MACIOS GRANTICOS: Os macios graniticos destacam-se na paisagem por possurem formas ovaladas, denominadas po de acar, ocupando reas que variam de poucos a mais de uma centena de quilmetros

  • quadrados. Os corpos, quase sempre zonados, apresentam em um s macio uma variada linha de tipos litolgicos. Com bordas desagregadas que constituem um farto material coluvial, de cujos mataces se extraem quase toda produo de pedra ornamental. As rochas granticas apresentam granulao mdia e grosseira, podendo exibir cristais maiores em destaque. As coloraes variam do verde-escuro, dos gabros em charnockitos ao cinza-claro dos granitos. A composio mineral principal fornecida por quartzo, feldspato e biotita. Essas rochas, quando polidas, assumem vrias tonalidades, ostentando sempre um conjunto harmonioso.

    MRMORES: Essas rochas so de granulao mdia a grosseira, constituda por calcita, dolomita, algum quartzo e acessrios, tais como diopsdio, tremolita, flogopita, siderita e muscovita. Comercialmente, os mrmores classificam-se em virtude de suas cores e locais de onde provm, sendo 18 os tipos mais conhecidos.

    Os mrmores brancos, compostos de cristais de calcita e dolomita, apresentam granulao em torno de 2 mm, e uma aparncia homognea; so conhecidos nas variedades extras, esmeralda, itaoca, cachoeiro, neve, clssico, renascena, Esprito Santo, Santo Antonio e comum. Os mrmores chocolates possuem uma colorao marrom caracterstica fornecida pelo carbono, muscovita e flogopita nas variedades griseu, Brasil e chocorrosa. O tipo pinta verde uma variedade onde a tremolita, caoticamente distribuda produz uma colorao esverdeada. A cor do mrmore rosa se deve, principalmente, ao xido de mangans e a magnesita podendo conter esporadicamente, grafita, forsterita e apatita. Caractersticas dos mrmores e dos granitos:

    O Mrmore e o Granito so produtos extrados da natureza, oferecidos numa ampla gama de cores, proporcionando aos especificadores um abrangente leque de solues estticas, bem como a garantia de alta durabilidade. Encontram-se disponveis em sua forma rstica, sendo submetidos a processos de industrializao para seu desdobramento em formas aplicveis em vrios segmentos da Construo Civil. So produtos genuinamente naturais, onde s se aplicam tcnicas de industrializao apenas para ressaltar ainda mais sua beleza e requinte, ou seja, no so produtos sintticos, mas sim, de produto 100% natural, destacando-se pelas seguintes caractersticas: Alta carga de ruptura Altssima resistncia abraso Resistncia ao gelo Resistncia a cidos e lcalis Cores variadas Amplas possibilidades de composio So produtos de revestimento que combinam caractersticas estticas e tcnicas, o que os tornam indicados para ambientes de alto trfego como escolas, hospitais, shoppings center, supermercados, indstrias, cmaras frigorficas entre outros. Devido sua beleza e versatilidade na combinao de cores so especialmente indicados para ambientes residenciais, onde o efeito esttico um requisito importante.

    O Mrmore e o Granito so comercializados em vrias verses: Levigado, Flameado, Apicoado, Jateado, Natural e Polido. Disponvel nos formatos 10 x 10 cm, 30 x 30 cm, 40 x 40 cm, 50 x 50 cm e 40 x 60 cm, alm de peas especiais, como pentagonais, hexagonais e octogonais, cantos, rodaps, degraus, pias, bancadas, mesa, tozetos, etc. Todos os produtos tm as peas esquadradas, garantindo assim uma total uniformidade dimensional, nas espessuras de 1,0 cm, 1,5 cm, 2,0 cm, e outras espessuras sob encomenda. Caractersticas tcnicas As rochas ornamentais ou de revestimento, quando em uso, so submetidas as mais variadas solicitaes, tais como atrito ou desgaste, impacto, ao das intempries, ataque por produtos de limpeza, lquidos agressivos

  • em geral, etc. Dessa forma, a precisa caracterizao tecnolgica (mineralgica, fsica, qumica e mecnica) dos materiais ptreos torna-se fundamental para a sua utilizao correta, segura e econmica. As solicitaes sofridas pelos mrmores e granitos, no sentido amplo, ocorrem na extrao, no beneficiamento (serragem, polimento, lustro e esquadrejamento) na aplicao e em servio. Mrmores e Granitos so rochas naturais, tendo assim, inmeras caractersticas:

    Boa resistncia qumica: o que os tornam adequados ao uso em laboratrios e indstrias. Grande resistncia abraso: o que os tornam recomendveis para reas de mdio e alto trfego (o

    granito mais resistente que o mrmore). Grande durabilidade. Fcil de assentamento: um assentador de cermica tradicional poder assentar o mrmore e o granito. Grande opo de cores e possibilidade de confeccionar desenhos, molduras, etc. Variaes de assentamento, conforme necessidade.

    Os Mrmores e Granitos podem sofrer beneficiamentos diferentes do polimento, em sua comercializao. Estes beneficiamentos so:

    Flameado: neste processo, Mrmore e Granito so queimados utilizando-se oxignio, fogo e gua. O resultado um material spero, porm com um acabamento muito especial. Levigado: neste processo, Mrmore e Granito no tem o polimento concludo, ou seja, apenas se usa os gros iniciais do polimento. O resultado um material no spero, porm sem o brilho do polimento. Jateado: neste processo, Mrmore e Granito recebem um forte jato de areia e granalha, resultando num material antiderrapante.

    Apicoado: material com acabamento de face base de impacto de martelo diamantado. Tem sido pouco utilizado aps as descobertas do flameado. Utilizao: reas externas. Os materiais industrializados a partir destes processos, possuem um coeficiente de atrito mais elevado, sendo mais indicados para reas externas. No querendo dizer com isto, que estes materiais no possam ser aplicados em outras reas. Em supermercados, por exemplo, nos locais de maior trfego, como em frente aos caixas, recomenda-se o uso de materiais mais duros, ou seja, granitos com baixo coeficiente de desgaste. Para ambientes externos e locais de muito trfego, so recomendados mrmores e granitos que minimizam o aparecimento de sujeiras. Assentamento:

    Argamassa Colante: A escolha dos materiais de assentamento deve basear-se numa prvia anlise da obra, tendo em conta a sua localizao (rea interna ou externa), se piso ou parede, a caracterstica e estado do suporte, a natureza do material (sua absoro de gua, formato, espessura, etc) e as solicitaes previstas (agresses mecnicas e/ou aes trmicas). Para o caso de Mrmore e Granito, por se tratar de materiais produto de baixssima absoro de gua, recomenda-se que seja utilizada sempre uma argamassa colante aditivada, isto , uma argamassa que promova aderncia qumica, alm da aderncia mecnica que a base de adeso de uma argamassa tradicional. No caso de se usar uma argamassa no industrializada (feita na obra); recomenda-se que esta seja sarrafiada sobre o contrapiso e sobre a mesma se pulverize cimento e depois umedea-o, em seguida se faa o assentamento das placas. No caso de assentamento em parede, a qualidade da argamassa de assentamento de fundamental importncia, j que ter que aderir uma pea pesada de baixa porosidade. Em alguns casos deve-se utilizar inserts ver aula de revestimentos em paredes. Rejunte: A maioria dos materiais de rejunte contm cimento em sua composio, alm de outros elementos que exaltam algumas caractersticas especficas, tais como a resistncia ao desenvolvimento de fungos, menor porosidade, flexibilidade, facilidade de limpeza, etc. Existe uma outra classe de materiais de rejunte que no possuem cimento em sua composio. So produtos a base de resinas e so recomendados para reas

  • midas devido a sua impermeabilidade. Em reas sujeitas a contato com produto qumicos agressivos, o rejunte tambm dever apresentar resistncia qumica. 13.2. Outras pedras: Basalto: pedra mais dura e resistente compresso, de corte difcil, baixa absoro de gua; cores cinza claro ao preto pode ser polido. Aplicado em revestimentos de paredes, pavimentos internos e externos e brita para concretos.

    Granito: pedra dura e resistente, com fraca absoro de gua e boa resistncia mecnica. A cor dada pelo feldspato predominante (branco, cinza, rosa, azul ou verde). A mica responsvel pelo brilho. Quando polido adquire alto valor comercial por sua beleza esttica e qualidade. Aplicado em revestimentos de paredes, pavimentos, bancadas, soleiras, peitoris... Grs ou Arenito: (quando se decompe d origem ao saibro); Pedra que conduz muito a umidade e tem pouca resistncia mecnica; cores variam de branco escurecido (grs calcreo), amarelo e vermelho (grs argiloso) e cinza (grs silicoso) de acordo com sua composio. Utilizado em calamentos econmicos e revestimentos protegidos. Calcreo: constitudo por material impuro (vrias substncias), apresentando grande variedade de tipos e compacidades. Podem ser marcados com canivetes. Geralmente brancos. Utilizados como cal, na fabricao de cimentos e como revestimento. Mrmore: calcreo de gros bem finos, que pode ser polido. Rocha calcrea cristalizada sob alta presso e temperatura. Textura compacta e raiada as impurezas lhe do a colorao. Menor resistncia ao desgaste e maior absoro do que granitos e basaltos. Utilizados em revestimentos paredes, pisos, soleiras, peitoris, bancadas. Pedra de So Tom: utilizada em bordas de piscina no retm e nem conduz calor; antiderrapante, devido a sua porosidade, possui uma textura que evita acidentes em beiras de piscina e outros pisos externos sujeitos a gua ou umidade. Utilizada em pisos, revestimentos de fachadas ou alvenarias internas utilizada tambm na forma pedra-palito. Pedra Ardsia: Utilizada principalmente em pavimentao externa. Comercializada nas tonalidades cinza , grafite e verde. Pode ser polida. Pedra Madeira: utilizada em revestimentos de fachadas ou pisos. Pedra Miracema: utilizada em revestimentos de fachadas ou pisos.