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Dezembro de 2011

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O Diretor da Metalúrgica San Martin, Vanir San Martin, fala sobre os valores que diferenciam o trabalho da empresa, especializada em usinagem pesada, e como a administração familiar está dando certo. Hoje a San Martin está localizada em uma área de 8 mil m2 no Distrito Industrial de Cachoeirinha.

Excelência em usinagem pesada

8 e 9

Dezembro - 2011 - Ano IV - 23a EdiçãoCirculação: 5000 Exemplares

Jornalista Responsável: Roselaine Vinciprova (MTB 11043)

Versão online: www.revistamateriaprima.com.br

Fontes: Fiergs, Fecomércio, Federasul, Sebrae RS, Portal da Qualidade, Setcergs, Zero Hora, Receita Federal do Brasil, Valor Econômico, Jornal do Comércio, O Estado de São Paulo, Gazeta Mercantil, InfoMoney e Administradores.

* Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da revista Matéria Prima e são de inteira responsabilidade dos autores.

Contatos:Coordenação: - Roselaine Vinciprova - [email protected] Tadeu Battezini - [email protected]

Geral: 51 3041.2333 | [email protected]

Comercial: Tadeu Battezini - [email protected]

Colaboração: Camila Schäfer (MTB 15120) - [email protected] Jardim - [email protected] Junges - [email protected] Dias - [email protected]

Av. Flores da Cunha, 1050 / 604Centro - Cachoeirinha / RS51 3041.2333 Matéria Prima é uma publicação bimestral da TRCOM. Todos os direitos reservados.

EXPEDIENTE

Livro aborda Planejamento Estratégico Pessoal ...................... 05

Seminário fala de inovação em Cachoeirinha ................................ 07

Esporte é considerado ótimo aliado do rendimento no trabalho ......... 13

SESC inaugura unidade em Cachoeirinha ................................ 16

Um balanço do ano de 2011 .................................................................. 17

Banco de Alimentos de Cachoeirinha já está em funcionamento ............. 26

Como evitar erros nas finanças? ............................................................ 27

A necessidade de uma ideia nova .......................................................... 28

A improvável extensão de nossos impactos ...................................... 30

Site: a imagem da empresa no mundo virtual .............................. 34

MATÉRIA DE CAPA

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Em outubro, o Centro das Indústrias de Cachoeirinha (CIC) lançou seu catálogo de empresas associadas. Reunindo dados de 99 companhias do município e região, o material é um verdadeiro guia, com empresas de diver-sos segmentos, como metalmecânico, recur-sos humanos, químico, transportes e outros.

O catálogo foi produzido pela agência de comunicação TRCOM., também de Cachoei-rinha e produtora das revistas Matéria Prima e Matéria de Saúde, e distribuído durante a Mercopar e entre os associados do CIC.

“Este catálogo é uma obra-prima em de-sign e clareza de informações. Coloca o CIC e o município num patamar superior no contex-to das entidades empresariais. Esta iniciativa prova que com capacidade e bom senso não é necessário investir ‘fortunas’ para realizar uma comunicação eficaz”, afirma o Diretor Geral da Metalúrgica Mahler, Vitor Hugo Mahler.

Para participar do catálogo de 2012, basta entrar em contato com o Centro das Indús-trias de Cachoeirinha, pelo fone 3471.3388.

CIC lança catálogo com dados das empresas associadas

Reprodução

Publicação reúne dados de 99 empresas

A Magnum Investimentos realiza nos dias 24 e 26 de novembro, em Porto Alegre, o curso Análise Funda-mentalista, destinado às pessoas que buscam entender as recomendações dos analistas de investimentos e que querem concentrar baixo risco e bons retornos em suas próprias apli-cações.

O objetivo do curso é mostrar os conceitos e técnicas de análise financeira de empresas, abordando análise vertical e horizontal, fluxo de caixa e indicadores financeiros como ferramentas de tomada de decisão. O conteúdo prevê ainda a demons-tração de uma análise quantitativa e qualitativa que visa indicar as vanta-gens e desvantagens competitivas de empresas e setores.

Para inscrições e maiores infor-mações os clientes podem acessar o site magnuminvestimentos.com/site/cursos.php ou ligar no telefone 3014.3700.

ANÁLISE FUNDAMENTALISTA

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Envie sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected]

O que planejamos para 2012Neste momento todo mundo está novamente

com aquela sensação de que o ano passou muito rá-pido. Muitos até se perguntam o que fizeram com os 365 dias que tinham a sua dis-posição. Alguns se dão conta de que as metas planejadas não foram cumpridas. O novo ritmo imposto às nossas vidas, em função da tec-nologia e da internet, faz com que às vezes tenhamos a impressão de que a vida foge do nosso controle.

Por outro lado, nunca as nos-sas relações exigiram tanto. O trabalho, a família, os relaciona-mentos. É preciso dedicação para viver. Não há mais tempo para perder tempo. Todos os dias escrevemos um pouquinho do livro da nossa vida. Resta saber se este livro será um best seller, ou ainda, se nós mesmos gostaríamos de ler a nossa história.

Nesta edição da Revista Matéria Prima selecio-namos vários temas para ajudar a tornar mais bonita muitas histórias. Começamos pela bela entrevista com

o empresário Vanir San Martin, que conta um pouco dos valores que norteiam a empresa para que ela seja hoje referência em metalurgia. Outras matérias importantes fazem parte do Balanço 2011, que con-ta um pouco do que aconteceu de positivo em diversos setores. Além disso, matérias sobre como usar e melhorar ideias que já existem, por-que ter um site e como lidar com

o marketing moderno são destaques. Essa edição foi especialmente preparada para ajudar você a construir uma grande história em 2012.

Boa leitura e até fevereiro de 2012!

Todos os dias escrevemos um pouquinho do livro da nossa vida. Resta saber

se este livro será um best seller, ou ainda, se nós

mesmos gostaríamos de ler a nossa história.

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O Colunista da Revista Matéria Pri-ma, Saul Sastre, lançou seu mais novo livro com sessão de autógrafos em Ca-choeirinha e na Feira do Livro de Porto Alegre. A obra, intitulada “Planejamento Estratégico Pessoal com o uso do Balan-ced Scorecard”, faz um contraponto com o planejamento de uma empresa e aquele que devemos ter para a nossa vida.

O primeiro capítulo é dedicado para situar os novos mercados e quais são os profissionais do futuro no mundo globa-lizado. Após, Saul faz uma análise sobre porque é importante o planejamento e o que a falta dele pode acarretar na vida. “É comum acumularmos sentimentos de perda de tempo, como por exemplo: ‘Eu já tenho 30 anos e não fiz nada até ago-ra...’”, referencia.

Com uma leitura bem explicativa, o autor ensina a construir um plano estratégico pessoal com questões a serem preenchidas, análise dos cenários,

diagnóstico pessoal e finaliza com a pro-posta de valor que cada um deve ter. O Balanced Scorecard é referenciado para pla-nejamento de ações e estratégias para que seja construído um projeto e modelo de gestão pessoal. O livro conta ainda a his-tória do João Inácio e como ele está pla-nejando a sua vida, aos 23 anos. Saul afir-ma que para que os sonhos aconteçam é preciso planejar e estabelecer datas, pois o verdadeiro objetivo é um sonho com data para acontecer. “Uma pessoa pode mudar muito em dez anos, esqueça o su-cesso em curto prazo, legalmente ele não existe”, revela.

Saul é doutorando em Administra-ção, Mestre em Gestão de Negócios, Pós Graduado em Marketing, professor universitário e Diretor de Transportes Rodoviários do DAER-RS. Mais infor-mações sobre a obra pelo site saulsastre.com.br ou pelo email [email protected].

Livro aborda Planejamento Estratégico PessoalArquivo pessoal

Saul afirma que para que os sonhos aconteçam é preciso planejar e estabelecer datas

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Para expandir sua atuação e tratar ex-clusivamente dos problemas da micro e pe-quena empresa, a Federasul criou uma nova divisão temática, que vai auxiliar a diretoria na tomada de decisões especialmente nas proposições necessárias ao desenvolvimen-to deste setor, que representa mais de 90% das empresas formais do Brasil.

Trata-se da Divisão da Micro e Pequena Empresa, que será coordenada por Fábio Lembi, de Caxias do Sul. A nova divisão ganha espaço na Federasul pelo seu di-versificado universo e pela necessidade de ampliar sua representatividade. Com ela, a entidade e a Associação Comercial de Porto Alegre contam com 15 áreas te-máticas representativas, que vão desde o agribusiness, passam pelo comércio exte-rior e varejista, economia e desenvolvimen-to, educação, infraestrutura (dividida em três segmentos), jurídica, segurança, novas lideranças, sustentabilidade, tecnologia e relacionamento com filiadas.

Federasul cria divisão para micro e pequenas empresas

O Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) completou, em outubro, 19 anos de atividades. Consoli-dado e reconhecido como um patrimô-nio dos gaúchos, o Programa promove a competitividade do Rio Grande do Sul para melhoria da qualidade de vida das pessoas, através da busca da excelência em gestão, com foco na sustentabilida-de. Lideradas por nomes consagrados na área da Gestão, como Jorge Gerdau Jo-hannpeter (Presidente do Conselho Su-perior) e Ricardo Felizzola (Presidente do Conselho Diretor), as ações do PGQP envolvem mais de 9,5 mil organiza-ções, entre representantes da iniciativa privada, de órgãos públicos e do terceiro setor, e cerca de 1,3 milhão de pessoas. Durante esse período, a entidade cons-truiu uma rede de 80 comitês setoriais e regionais, que juntos são responsáveis pelas avaliações técnicas e trabalham vo-luntariamente para aprimorar a qualidade na administração das empresas gaúchas. Mais de 250 mil pessoas já foram capaci-tadas nos fundamentos da qualidade.

No seu 19º aniversário, o PGQP am-pliou a estrutura de ferramentas de ava-liação para atender qualquer empresa ou organização que queira um diagnóstico de seus processos, independente do es-tágio da gestão. Para as organizações que ainda estão na fase inicial na busca pela excelência, existe o Sistema de Avalia-ção da Gestão Simplificado (SAGS); as empresas que precisam verificar oportu-nidades de melhoria e crescimento po-dem participar do Sistema de Avaliação da Gestão (SAG); e as empresas que já estão em um nível de maturidade avan-çado e gostariam de avaliar o andamento de processos de inovação da gestão têm à disposição o Sistema de Avaliação da Gestão e Resultados da Inovação (SA-GRI). Todas as ferramentas fazem parte do Ciclo de Avaliação anual do PGQP. Através destes instrumentos, já foram re-alizadas 8.895 avaliações e treinados mais de 27 mil avaliadores.

O PGQP também é responsável por organizar o maior evento do mundo na área da qualidade: o Congresso Internacio-

nal de Gestão. Também promove o Prê-mio Qualidade RS, considerado o “Oscar da Qualidade”. Além de indicar as campeãs na área da Gestão da Qualidade, instituiu, ainda, o Prêmio Inovação PGQP.

Recentemente, o PGQP renovou com o Governo do Estado do Rio Gran-de do Sul, o Convênio pela Moderniza-ção da Gestão Pública, chegando a mais de 600 adesões na área pública. São de-senvolvidos projetos para otimizar recur-sos, aumentar receitas, reduzir despesas e capacitar servidores nos instrumentos de excelência da gestão.

PGQP completa 19 anos

No seu 19º aniversário, o PGQP ampliou a estrutura de ferramentas de avaliação

Divulgação

Cada vez mais as empresas unem forças em redes e centrais de negócios para ganhar competiti-vidade, enfrentar a concorrência e se manter no mercado. O total de associações no País deve aumentar mais de 45% em 2011. A previsão do Sebrae é que o total de associa-ções passe de 840 para mais de 1,2 mil em 70 segmentos da economia.

Os dados fazem parte do ma-peamento das redes e centrais de negócios do País, realizado pelo Sebrae, e foram apresentados pelo gerente de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae Na-cional, Paulo Alvim, no II Encon-tro Nacional de Redes e Centrais de Negócios. O evento aconteceu no início de novembro, no Praiamar Hotel, em Natal (RN), e reuniu em-presários, fornecedores, represen-tantes de Centrais de Negócios e do

Sebrae de várias partes do Brasil. Durante o evento foi revelado

que o comércio é o segmento em que o modelo de centrais de ne-gócios é mais forte no Brasil. O mapeamento feito pelo Sebrae revela que, das 778 redes ativas, 458 estão ligadas ao setor comercial, sobretudo nos ramos supermercadista, farma-cêutico e de materiais de construção.

No País, existem 1.129 redes e centrais de negócios. No ranking por Estado, o Rio Grande do Sul concentra o maior número, com 168 redes formadas, seguido de São Paulo (91), Minas Gerais (89), Pa-raná e Ceará, ambos com 59 redes. Cada rede possui de 10 a 20 empre-sas associadas e leva de 18 a 24 me-ses para ser consolidada. Os setores de serviços (130 redes), agronegó-cios (97) e indústria (93) são outros destaques da lista.

Rio Grande do Sul concentra o maior número de redes e centrais de negócios

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Pensar a inovação e a tecnologia para o desenvolvimento de Cachoeiri-nha. Foi com esse objetivo que as se-cretarias municipais de Planejamento e Gestão (SEPLAN) e Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET) reali-zaram o II Seminário de Ciência, Tecno-logia e Inovação de Cachoeirinha. Mais de 30 pessoas estiveram presentes no evento, que contou com palestras de três importantes especialistas.

A mesa de abertura do seminário foi composta pelo vice-prefeito Gilso Nu-nes, os secretários Charlante Stuart (SE-PLAN) e Luiz Carlos Müller (SMDET), e o diretor de Transportes Rodoviários do DAER, Saul Sastre. Müller iniciou sua fala afirmando a importância de discutir as novas tecnologias como forma de oportu-nizar avanço e progresso. Stuart discursou em seguida agradecendo o empenho da organização do evento e a participação de todos. Saul Sastre foi o próximo, afirman-do que seu sonho é ver um parque tecno-lógico em Cachoeirinha e internet wireless gratuita para todos. O diretor de Trans-portes Rodoviários do DAER também elogiou a parceria entre as secretarias para a realização do evento. Gilso Nunes fina-lizou a abertura dizendo que é dever do executivo estimular a inovação e pensar em políticas públicas para tal.

Dando início à rodada de palestras,

Por Camila Schäfer Jornalista (MTB 15120)[email protected]

Seminário fala de inovação em Cachoeirinha

a consultora do Sebrae, Mirian Cristina Amaro, falou sobre inovação como es-tratégia competitiva da micro e pequena empresa (MPE). Em sua apresentação, a especialista afirmou que não é preciso investir em alta tecnologia para ser ino-vador. “Criar um pão sem farinha, novos sabores, por exemplo, são mudanças ino-vadoras que não exigem alta tecnologia”, disse. De acordo com Mirian, muitas empresas se acomodam por pensarem que seu produto é único. No entanto, essa tranquilidade dura pouco tempo, pois a concorrência rapidamente pode melhorar esse produto ou copiá-lo. “As empresas não devem simplesmente criar algo inovador e parar por aí. A inovação precisa estar presente no dia-a-dia. Ela não para nunca. Apresentar o produto de maneira diferente e oferecer o que o cliente quer são os primeiros passos”, ex-plicou Mirian.

Dando sequência ao evento, o Ge-rente Regional do Segmento Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Celiomar Raimondi, falou sobre as opor-tunidades e recursos para investimento às micro, pequenas, médias e grandes empresas. De acordo com o palestrante, 94% das empresas têm crédito aprova-do pelo banco, que já oferece um leque variado de opções de financiamento e investimento. Raimondi detalhou cada um dos produtos e serviços oferecidos às empresas pela Caixa, explicando qual se encaixa melhor para cada tipo de or-ganização.

Para finalizar, a diretora do Centro de Empreendimentos em Informá-tica da UFRGS, Ingrid Jansch Pôrto, palestrou sobre a cooperação entre universidade e empresas como oportu-nidade para vencer desafios da inova-ção. Segundo a professora, a troca de conhecimentos entre academia e ramo produtivo é importante e essencial no dia-a-dia tanto da universidade quanto das empresas. “Como professores, nós buscamos sempre exemplos para levar para a sala de aula. Da mesma forma, os alunos também gostam de estar em contato com desafios e cases reais”, dis-se. Ingrid trouxe exemplos de inovação e afirmou que os empresários, para se-rem inovadores, precisam se desapegar do tradicional, estar atentos às novida-des e buscar conhecimentos. Na UFR-GS, as empresas podem contar com o apoio da Secretaria de Desenvolvimen-to Tecnológico (SEDETEC), que tem como objetivo fornecer à sociedade as condições necessárias à valorização e transferência do conhecimento cientí-fico e tecnológico gerado pela univer-sidade. “Há 20 anos era quase pecado a interação entre academia e empresas. Atualmente isso não acontece e ambas podem ser parceiras na criação de pro-jetos e melhorias. Os resultados podem ser incertos, porque inovação e certeza não andam de mãos dadas, mas é pos-sível fazer um bom planejamento e um bom estudo para garantir uma ação mais estruturada”, finalizou Ingrid.

Camila Schäfer

Ingrid falou sobre a importância da troca de conhecimentos entre universidade e empresas

Os resultados podem ser incertos, porque inovação e certeza não andam de mãos dadas, mas é possível fazer um bom planejamento e um bom estudo para garantir uma ação mais estruturada.Ingrid Jansch PôrtoDiretora do Centro de Empreendimentos em Informática da UFRGS

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Excelência em USINAGEM PESADAentrevista | Vanir San Martin

Frederico Mombach

Como iniciou a empresa?Toda minha vida profissional sem-

pre foi trabalhando no chão de fábrica. Quando assumi funções de gerência, conquistei muita credibilidade porque sempre tive palavra e responsabilidade. Nesta época, muitos clientes começaram a pedir para que eu abrisse minha própria empresa. Alguns chegaram a me forne-

O Diretor da Metalúrgica San Martin, Vanir San Martin, fala sobre os valores que diferenciam o trabalho da empresa, especializada em usinagem pesada, e como a administração familiar está dando certo. Hoje a San Martin está localizada em uma área de 8 mil m2 no Distrito Industrial de Cachoeirinha.

cer o maquinário para que eu pagasse em serviço. Quando alguém diz “primeiro tu vai crescer e depois tu vai me pagar” é porque acredita no teu trabalho. Várias pessoas me ajudaram neste sentido, por-que sempre fui uma pessoa séria. Abri-mos a empresa há 12 anos em Alvorada, depois nos mudamos para um espaço maior em Porto Alegre. Desde 2004 es-

tamos localizados no Distrito Industrial de Cachoeirinha, em uma área própria de 8 mil m2.

Hoje a San Martin é referência em usinagem pesada. Como aconteceu essa conquista?

Nosso crescimento foi com muito suor, tanto da minha parte como dos meus filhos. Construímos nosso nome baseado num trabalho sério. Hoje os clientes sabem que podem confiar na gente. O mais importante é trabalhar com os pés no chão. Temos um histórico de credibilidade e seriedade. Por isso, es-tamos colhendo coisas boas.

Quais os diferenciais da empresa?Hoje a San Martin possui como prin-

cipal diferencial o seu maquinário. São todas máquinas novas que utilizam a mais alta tecnologia na produção de usi-nagem pesada. Temos uma mandriladora CNC, por exemplo, que é referência na região. Fornecemos para empresas gran-des. Aliado a isso, o meu nome é sinôni-mo de trabalho sério. Eu faço aquilo que

Vanir contou que diversas pessoas o ajudaram porque sempre foi sério e honesto

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www.revistamateriaprima.com.br | Dezembro de 2011 99entrevistasou especialista. Estamos sempre nos atualizan-do, inclusive já fomos para o exterior em busca de tecnologia.

Como é a organização dentro de uma em-presa familiar?

Nossa sistemática de empresa familiar tem dado certo. Trabalho com meus três filhos: Mar-celo, Rodrigo e Diego. Eu ainda argumento com eles nas decisões, sempre tentando demonstrar a humildade. No final, vai prevalecer a melhor ideia. Acho que tem funcionado porque cada um faz a sua parte também. Eles têm o conhe-cimento técnico, além de saberem quais são os verdadeiros valores, os quais eu sempre procurei passar. Temos que ser o mais honesto possível e termos humildade. Quando chegamos a qual-quer lugar, nós somos as mesmas pessoas.

Como está o mercado para o futuro?O cliente está cada vez mais exigente. Já

estamos em negociação para a compra de no-vas máquinas para ampliação da fábrica. In-felizmente, o País ainda é instável. Hoje falta mão-de-obra qualificada, por isso já estamos formando pessoas aqui dentro. Temos funcio-nários que nos acompanham há muitos anos. Sabemos valorizar os esforços e dedicação de cada um.

Frederico Mombach

Frederico Mombach

Todas as máquinas são novas e utilizam a mais alta tecnologia na produção de usinagem pesada

Vanir com os três filhos: Marcelo, Rodrigo e Diego

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Prof. Saul SastreDiretor de Transportes Rodoviários - DAER/[email protected]

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ão DESENVOLVIMENTO

Estamos fechando o ano de 2011 sem muitas novidades em tema de gestão das empresas. O primeiro ano da década da inovação referendou que a gestão de pes-soas está cada vez mais em alta. Ninguém mais duvida que investir em gente empreen-dedora com remuneração variável é a gran-de chave para o crescimento de qualquer organização. A liderança aparece como tema fundamental na execução estratégica, o que permite que as empresas desenvolvam programas de sustentabilidade, deixando suas marcas na sobrevivência e no desen-volvimento sustentável, na saúde do plane-ta e no bem-estar social. Tudo conectado e “linkado”.

“Googar” virou verbo do dia-a-dia e mudou também os hábitos de quem precisa de informações rápidas, nem que seja para verificar se o professor está mesmo falando a verdade. A internet mudou a vida de todo mundo e as redes sociais estão mudando a preferência de mídia. Em 2011 a TV ainda foi a maior fábrica de sonhos de consumo das pessoas, mas não se sabe ao certo seu futuro. É muito provável que Twitter, Face-book, LinkedIn ou outras tantas ferramentas mágicas da rede, que crescem no gosto mundial, acabem para sempre com nossos arraigados hábitos de muito tempo. Os blo-gueiros de hoje, com maior agilidade, fazem mais sucesso que muita mídia impressa e para onde vai a mídia impressa? A mídia de rádio vem melhorando, mas também, com tanto engarrafamento, o que mais nos resta?

O “design” ganha espaço, todos querem melhorar seus resultados e aprimorar produ-tos parece o caminho mais tangível. Fiquei impressionado quando Steve Jobs afirmou que sua meta era acabar com o netbook criando o tablet. Não viveu para ver, mas nós já estamos quase convencidos disso.

E as boas notícias vêm da economia, não com o empobrecimento dos tradicio-nais países da União Europeia, mas com os claros sinais de enriquecimento do Brasil. Os carros sendo vendidos cada vez mais com-pletos, novas empresas chegando e muita gente ganhando dinheiro. O que andam fa-lando por aí? Que os novos ricos do mundo serão os brasileiros. Acredite se quiser, quem se desenvolver, verá.

O que andam falando por aí?

A Sessão Solene do dia 17 de no-vembro da Câmara de Vereadores de Gravataí homenageou a indústria de Massas Romena pelo aniversário de 25 anos de atividades no municí-pio. A organização iniciou sua pro-dução no ano de 1981, em Cacho-eirinha, onde permaneceu até 1986, instalando-se depois em Gravataí. Atualmente tem sua sede industrial no Parque Florido, onde ocupa uma área de 12 mil metros quadrados e emprega 204 colaboradores.

Além da direção e colaboradores da indústria, o Legislativo recebeu a presença de convidados que conhe-ceram um pouco mais desta organi-zação.

Uma placa em homenagem aos 25 anos das Massas Romena foi en-tregue pelo vereador Levi Melo ao diretor comercial da indústria, André Alves da Rosa, que agradeceu a dis-tinção e lembrou de toda sua equipe. “Gostaria de fazer uma menção es-pecial aos nossos colegas e amigos que auxiliaram no início da empresa e que temos orgulho de podê-los cha-mar até hoje de amigos e os demais, que foram se juntando a nós e que continuam fazendo parte da nossa história”, disse. Resumidamente, An-dré definiu o sucesso de sua empresa: “nosso crescimento é baseado nos seguintes valores: integridade, quali-dade, empenho e espírito de equipe”.

Massas Romena recebe homenagem na Câmara

Na noite de domingo, 27 de no-vembro, o espírito de natal tomou conta da Igreja Matriz São Vicente de Paulo e da cidade de Cachoeirinha. Em meio a uma missa que falava so-bre a importância de viver o natal em família, chegou o bom velhinho.

Presente na 19ª edição do Natal Luz, Vida e Paz, promovido pela As-sociação Comercial de Cachoeirinha com o apoio da Prefeitura Municipal, o prefeito Vicente Pires destacou o es-pírito de solidariedade e parceria entre poder público e comércio local.

Ele reforçou ainda que esse é o verdadeiro significado do natal, ami-zade e compreensão não só nas horas boas, como também nos momentos

de enfrentamento e dificuldades. Ma-nifestaram-se ainda o presidente da ACC, Paulo Gafforelli, e o pároco da Igreja Matriz, José Brandt.

O ponto alto da festa foi sem dúvida a chegada do Papai Noel. Conduzido pelos bombeiros até o cenário de natal montado em frente à praça da Matriz, ele recebeu a chave da cidade e declarou abertas as festivida-des de natal. Após, Papai Noel distri-buiu balas e chocolates para os peque-nos. Para encerrar a festa, o tradicional espetáculo pirotécnico encantou os olhos e emocionou os presentes.

O Natal Luz tem como objetivo incentivar o comércio local e embele-zar a cidade.

Arlise Cardoso/Secom

Começa o Natal Luz em Cachoeirinha

Prefeito destacou o espírito de solidariedade

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A Feira eCarTec, dirigida aos carros elétricos que aconteceu em Munique/Alemanha em outubro, apresentou um número de visitantes superior a 13 mil, considerando que haviam 503 exposito-res de 24 países (em 2010 foram 388 ex-positores de 24 diferentes países). A feira apresentou as últimas novidades em tec-nologia, design, economia de energia, in-fraestrutura e financiamento ligado a este setor. Até carros elétricos foram dispo-nibilizados para os visitantes darem um passeio dentro do recinto, num espaço de 27,5 mil m2, no sentido de começarem a acreditar nesta nova realidade.

A Alemanha está com o olho bri-lhando para os carros elétricos e mobili-za políticos, empresários privados e pro-fessores universitários para que troquem informações que resultem em novidades efetivas para melhorar o desempenho destes carros.

A gasolina foi trocada pelas baterias e o carro da Citröen, o Berlingo, bateu o recorde rodando 925 quilômetros em 17 horas. Sem paradas e sem tráfego, e andando a 60 quilômetros por hora, com certeza a natureza agradeceria e os hos-pitais diminuiriam o atendimento aos acidentados em estradas e as pessoas poderiam usar celulares enquanto diri-gem. Ninguém pode dizer que a pós-modernidade não vem acompanhada de uma dose de tranquilidade na vida coti-diana. O ritmo acelerado está perdendo seu posto. Resta saber se a humanidade

Automóveis ElétricosRosani Erhart Schlabitz - jornalistaCorrespondente Revista Matéria PrimaMunique - Alemanha

Divulgação

Citröen Berlingo bateu o recorde em distância percorrida

conseguirá se adaptar a viver sem estres-se. Mas o automóvel elétrico veio para ficar.

A feira conquistou também muitos adeptos que buscam inovações em todas as áreas que mobilizam a produção des-te carro. A empresa NoAe oferece uma network inovadora, onde qualquer um pode se matricular e se tornar conheci-do internacionalmente, podendo vir até a participar de eventos internacionais apenas registrando seu nome na network. Isso justifica a grande procura de empre-sas pela Boeing, que tem projetos de am-pliar sua produção de aviões e busca em networks deste estilo novos fornecedores para levar a cabo sua produção. A feira foi organizada de uma forma onde todas as necessidades específicas pudessem ser cobertas, tanto pelo cliente como pelo

expositor.A Alemanha investe cada vez mais na

qualidade de seus serviços. Em 2011 se completa 130 anos desde a descoberta da real efetividade dos motores elétricos. Os estudos fazem uma estimativa de que até 2020, de cada dez carros vendidos, um será híbrido. Até lá, serão 9 milhões de carros elétricos nas estradas europeias e na Alemanha cerca de 1,5 milhão. Os investimentos na Alemanha, para este setor, ficarão entre 20 e 70 bilhões de Euros. A indústria automobilística, junta-mente com a indústria elétrica, está unin-do forças para concretizar este projeto, e a Baviera já iniciou esta nova construção com investimentos generosos em capaci-tação profissional e tecnologia inovadora.

Bem-vindos à era pós-moderna e vida longa à bateria.

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Claiton ManfroSecretário da Cultura de CachoeirinhaDiretor do Cisco [email protected]

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ão UNIVERSO CULTURA

Os avanços da medicina, as experiências com células-tronco, tratamentos alternativos, remédios mais potentes e eficientes. A facilidade com que conseguimos informações sobre tudo e todos, a internet, as redes so-ciais, a mídia. A agilidade com que percorremos longas distâncias, a indústria aérea e naval mais sofisticada e segura. A rapidez com que nos comunicamos por tele-fone, e-mail e pelas redes sociais e mídia, geraram em nós uma maior sensação de liberdade e poder. Mas é isto que buscamos?

Segundo Zygmunt Bauman, no século XX “migra-mos de uma sociedade de produção, para uma socie-dade de consumo” e essa migração gerou um paradoxo e nos fragmentou. O paradoxo é que a partir das novas formas de comunicação foi possível ampliar a democra-cia, especialmente com a possibilidade de constituição de redes sociais, locais virtuais com milhares de indiví-duos, que conversam diariamente sobre questões pes-soais, mas que em geral não se comunicam no mundo real. Esta falta de comunicação “real” gerou a perda das identidades coletivas e abriu espaço para que as identidades individuais se sobressaíssem. As causas so-ciais, as necessidades coletivas passaram a não ter mais importância, já o consumo, a acumulação de bens e o status se potencializaram e o Estado, por não conseguir se adequar e atender a esta nova formatação social, perdeu seu papel na sociedade.

Não há dúvida que a ampliação da democracia é algo positivo e que os avanços tecnológicos foram e são fundamentais para o desenvolvimento social. Quanto mais democracia, mais as sociedades totalitárias per-derão espaço, basta ver o que ocorre no mundo árabe. Talvez a terceirização das funções do Estado seja uma boa saída para sua inevitável ineficiência. Mas que pre-ço se pagará por tudo isto?

Para tentar responder estas questões recorro nova-mente a Bauman que nos diz: 1º. As redes sociais nos criaram “o dilema da benção e da maldição”. A benção por termos milhares de amigos em diversas partes do mundo e podermos conversar com eles quando qui-sermos. A maldição porque a qualquer momento po-demos ser deletados. 2º. O que de fato queremos “é resolver a equação entre segurança e liberdade”. Que “passaremos a vida procurando a solução para esta equação e nunca a encontraremos”. 3º. Não podemos esquecer que para atingir a felicidade dependemos do “destino – coisas que acontecem sem nossa interferên-cia” e do nosso caráter – que podemos mudar e melho-rar a cada dia.

Depois das divagações acima, concluo com uma pequena reflexão: assim como nenhum ser humano é igual ao outro, também o mundo é único para cada um de nós e para atingirmos a felicidade devemos cons-truir laços humanos verdadeiros, respeitar as demais visões sobre nosso - mesmo mundo, e realizarmos as transformações de nosso caráter baseados na ética e na solidariedade.

Para onde caminhamos?Com um crescimento superior à

última edição, a 20ª Mercopar - Feira de Subcontratação e Inovação In-dustrial, que ocorreu de 18 a 21 de outubro, em Caxias do Sul, obteve um aumento de 24% no crescimen-to, arrecadando um total de R$ 124,7 milhões em transações comerciais.

A Mercopar é a maior feira do setor no Brasil, promovida desde 1992 pelo Serviço de Apoio às Mi-cro e Pequenas Empresas no Rio Grande do Sul (Sebrae/RS) e pela Hannover Fairs Sulamerica, empre-sa do grupo Deutsche Messe AG.

Apenas no Projeto Comprador Nacional e Internacional houve uma movimentação de mais de R$ 13 milhões. A ação, realizada nos dois primeiros dias do evento, promoveu o encontro de micro e pequenas em-presas com compradores de grandes empreendimentos. O resultado re-presentou um aumento de 8,3% em relação ao valor registrado em 2010.

O estande coletivo do Centro das Indústrias de Cachoeirinha (CIC) contou com o dobro de partici-pações neste ano e pode integrar diversas empresas da região, como a Sidersul, CBM Química, Mult Stamp, Tecnistamp, Hipermetal, Astro Tec-nologia, Industintas, Schein Gestão Empresarial e Renova.

A iniciativa do CIC, que tem o apoio da Prefeitura, através da Se-cretaria de Desenvolvimento Eco-nômico, objetiva divulgar o trabalho

realizado pelas empresas de Cacho-eirinha. Neste ano, além da promo-ção e organização, o CIC apoiou financeiramente o estande, para que os valores para os participantes fos-sem mais atrativos.

CIC tem balanço positivo na Mercopar

A Renova Lavanderia esteve pela 15ª vez presente na Mercopar, a mais importante Feira de Subcontratação e Inovação Industrial da América Latina. Este ano inovamos e estive-mos presentes no estande coletivo do CIC e nas Rodadas de Negócios e Projeto Comprador, realizados pelo Sebrae. Para a Renova Lavan-deria, o balanço não poderia ter sido melhor, recebemos um grande nú-mero de clientes e visitantes nesses quatro dias de evento, oportunizan-do a geração de novos negócios e novos clientes, e divulgando a marca.Joarez Venço - Renova

Expomos nossos serviços na Mer-copar, além de recepcionar os clien-tes e prospectar novos negócios. Tivemos também a oportunidade de buscar/acompanhar novas tec-nologias de mercado para assim es-tarmos preparados para atender as solicitações de clientes.Jairo Vaz - Mult Stamp

“A participação na Mercopar foi uma oportunidade de apresentar os ser-viços da Schein Gestão Empresarial, receber clientes e dar início a novos negócios. A empresa foi muito bem recebida pelos visitantes. Cerca de 600 empresas se inscreveram para concorrer ao sorteio de uma pales-tra in company, disponibilizada pela Schein. Madeleine Schein - Schein Ges-tão Empresarial

“Divulgação

O estande coletivo do CIC contou com o dobro de participações neste ano

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A 26ª edição da Olimpíada Estadu-al do SESI encerrou com a participação de mais de 1,2 mil atletas, representando cerca de 100 empresas do Estado, no iní-cio de novembro, em Ijuí. É notório que a prática esportiva ajuda na qualidade de vida, diminuição do estresse, retarda o en-velhecimento, espanta a depressão e torna as pessoas mais felizes. Por isso, o esporte é considerado um ótimo aliado na melho-ra dos índices de rendimento no trabalho. Durante as Olimpíadas do SESI, o funcio-nário é incentivado a desenvolver alguma modalidade e recebe como aliado o incen-tivo dos colegas de trabalho.

O Diretor Geral da Bleistahl, Sérgio Carravieri Lisboa, foi incentivado pelos seus colegas a participar da etapa regional da competição na modalidade natação. “O pessoal sabia que eu já havia sido atleta an-tes de enfrentar um tumor, mas já estava fora das competições há mais de seis anos. Decidi me inscrever principalmente pela grande injeção de ânimo deles”, lembrou Sérgio. A partir disso, o empresário teve muitas surpresas. Tirou o primeiro lugar na categoria e foi classificado para a etapa estadual em Ijuí. Só com este resultado, a comemoração foi grande. Mas Sérgio ain-da garantiu o segundo lugar na etapa esta-dual e representou a delegação do RS nos Jogos Sul Brasileiros do SESI em Maringá (PR) que aconteceram entre os dias 2 e 4 de dezembro.

Toda essa alegria veio junto com a no-tícia de que ele também era o único repre-sentante de Cachoeirinha na competi-

ção. “Fiquei feliz pelo resultado, mas triste em saber que as empresas locais não esta-vam presentes”, revelou. Sérgio então deci-diu demonstrar, através do próprio exem-plo da Bleistahl, que as empresas podem e devem romper alguns paradigmas. “Muitos empresários ficam reclamando da crise e esquecem de abraçar projetos como esse, onde todos têm a ganhar”, afirma.

Sérgio não poupa elogios sobre a im-portância de o esporte ser incentivado dentro do ambiente de trabalho. “Hoje a nossa empresa tem ótimos resultados, fornecemos para quase 100% das mon-tadoras e participamos de todos os pro-jetos de lançamento de novos motores”, comemora. Ele garante que esse cenário é fruto de uma visão diferenciada, que

busca a valorização dos funcionários.“O esporte te ensina a trabalhar em

equipe, trata todo mundo de forma igual, já que ali na competição não importa se tu é o diretor ou o operário, exige dis-ciplina para chegar ao resultado. Tudo isso só melhora o ambiente de trabalho, quando conseguimos ter funcionários mais motivados, com menos problemas de saúde e principalmente mais felizes”, salienta. Nos últimos dez anos, a Bleis-tahl conseguiu diminuir em dez vezes o número de acidentes de trabalho graças à valorização das pessoas.

Depoimentos que exemplificam esse diferencial não faltaram durante as olim-píadas. “É gratificante trabalhar numa corporação que promove a qualidade de vida. Os atletas-funcionários quase não faltam ao trabalho por motivos de saúde e estão sempre motivados”, revelou o atleta da Marcopolo, Clóvis Leonardo Soares da Silva, de 38 anos, primeiro lugar na corrida de 100 metros rasos que além de competir, treina 20 colegas na modalidade atletismo.

Durante o encerramento das olimpía-das, José Montanaro, ex-jogador de vôlei da seleção brasileira, medalha de prata nas olimpíadas de Los Angeles, em 1984, e atual dirigente da equipe do SESI-SP, ressaltou: “O esporte é transformador e as indústrias que incentivam seus funcio-nários a praticá-lo são visionárias. Elas estão investindo em valores como ética, disciplina e espírito de equipe, funda-mentais tanto para o esporte quanto para o trabalho”.

Esporte já é considerado ótimo aliado na melhora do rendimento no trabalho

Roselaine Vinciprova

Sérgio afirma que o esporte deve ser incentivado dentro do ambiente de trabalho

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Bardusch: 34 anos de sucesso no PaÍsKLInTeX desenVoLVe soLuÇÕes Para MInIMIZar a GeraÇÃo de eFLuenTes

InoVaÇÃo consTanTe eM ProduTos de LIMPeZaBanrIsuL LanÇa Fundos de

InVesTIMenTo da duPLa Gre-naL

Fundada na Alemanha, em 1871, a Bardusch conta hoje com cerca de 4 mil colaborado-res distribuídos em 40 unidades localizadas na Alemanha, Suíça, Espanha, França, Polônia, Hun-gria, África do Sul e Brasil, entre outros países. São 140 anos de experiência em lavanderia in-dustrial tendo, em seu portfólio, clientes que requisitam soluções completas para a terceirização da higienização, locação e geren-ciamento de artigos têxteis para todos os grupos profissionais, satisfazendo os mais diferentes níveis de exigência.

Preocupadas com a higieni-zação e proteção no ambiente de trabalho, as empresas brasileiras também primam pela qualidade e produtividade. Foi pensando nisso que a Bardusch criou um conceito de lavanderia industrial

atual, moderno e eficiente para atender estas organizações, uti-lizando fórmulas inteligentes e eficazes, com base em sua ex-periência internacional. Hoje, a empresa oferece soluções per-sonalizadas para cada clien-te, como uniformização, panos industriais, equipamentos de proteção individual, toalheiros, tapetes e saboneteiras.

Com as constantes mu-danças no cenário empresarial e a demanda cada vez maior, a multinacional alemã já cresceu no Brasil. Atualmente, a em-presa conta com unidades em Curitiba (PR), Blumenau (SC), Cachoeirinha (RS) e São Cae-tano do Sul (SP), além de con-cessionários em Joinville (SC), Londrina (PR) e Ponta Grossa (PR). Mais informações no site: www.bardusch.com.br.

Localizada no Distrito Industrial de Cachoeirinha, a Klintex Insumos Indus-triais tem larga experiência em tratamento de superfícies metálicas, atuando há mais de três décadas neste merca-do, sendo reconhecida pela excelência de seus produtos e serviços.

Com a crescente atenção dada à preservação ambiental e à conscientização das em-presas quanto à sua respon-sabilidade com o meio am-biente, a Klintex desenvolveu soluções para minimizar a geração de efluentes e tratá-los adequadamente.

Completando sua atu-

ação na busca de soluções químicas para seus clientes, a empresa desenvolve uma completa linha de produtos para metalworking destinados ao trabalho e proteção de metais.

Para maiores informa-ções sobre a empresa, acesse o site: www.klintex.com.br.

O Banrisul lançou dois novos produtos com a marca da Dupla Gre-Nal destina-dos especialmente para os torcedores dos clubes gaú-chos. São dois fundos de investimento de renda fixa identificados com o Grêmio e o Internacional, que terão participação nas receitas dos produtos. O anúncio ocorreu na sede do Banco, em Porto Alegre, com a presença dos dirigentes das três instituições.

O cliente interessado em investir nessa modalida-de de aplicação financeira, pode procurar a agência na qual é correntista ou acessar o Home ou Office Banking no site www.banrisul.com.br.

O investimento mínimo é de R$ 100, com liquidez diária. Para aqueles que ainda não são correntistas do banco e querem participar em um dos fundos, é só ir a uma agência e fazer o cadastro de cliente.

A iniciativa marca os dez anos de parceria do Banri-sul com a Dupla Gre-Nal.

Com investimen-tos constantes em pesquisa, rigoroso controle de qualidade e cuidado na produ-ção, a Útil Química vem se tornando uma referência de empresa bem sucedida, com produtos que são con-sumidos em vários Es-tados do País.

Os investimentos em métodos e tec-nologia de ponta, utilizados na industrialização de produtos, são compatíveis com o que a empresa investe em matérias-primas biodegradáveis e emba-lagens ecologicamente corretas. Desde 2003 a Útil Química im-

plantou a ISO 9001, o que reforça os objeti-vos de qualidade e de-senvolvimento.

Outra grande preocupação da em-presa é com a sus-tentabilidade. As cai-xas de embarque são feitas de papelão reci-clado e algumas emba-lagens são produzidas com plástico reciclável.

As linhas de pro-dutos da Útil se dividem em va-rejo e institucional.

Para conhecer mais sobre o trabalho da Útil Química e os produtos oferecidos pela em-presa, acesse o site: www.utilqui-mica.com.br.

Presidente do Banrisul, Túlio Zamin, anunciou o lançamento de dois fundos de investimento

Lane Pfeiffer

A empresa desenvolve uma completa linha de produtos para metalworking

Divulgação

Serão lançados em breve os amaciantes concentrados

Divulgação

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Aurea Regina Pedrozo da Silva – OAB/RS 78.366Elisete Feijó Advogados Associados

O transporte terrestre, em especial o de cargas, não perde força e a cada tempo se mostra mais capacitado e inserido no co-tidiano, seja pela tecnologia que atinge a principal ferramenta de trabalho, que são os caminhões, seja pela demanda de integra-lização entre os mercados de importação, exportação e, claro, pela comercialização interestadual. No entanto, todo progresso, toda expansão tecnológica e a transforma-ção decorrente destas, colocam empresas e empregados (diretos e indiretos) em situ-ações inovadoras, as quais, por vezes, são detectadas e até mesmo enfrentadas apenas quando da existência de demanda judicial.

Assim, de acordo com a realidade dos fatos que, inevitavelmente, geram prece-dentes (ainda que na esfera administrativa), também o legislativo e judiciário precisam se adequar e tratar tais situações em parce-ria, buscando a justiça e o bom senso, ma-térias estas que nem sempre se coadunam com facilidade.

Aliás, talvez seja essa a forma de invocar o estado democrático de direito, quando há necessidade de os operadores da política, do direito e da sociedade como um todo, organizarem-se em prol da defesa dos direi-tos constitucionais e humanos, em especial do trabalhador, porém sem descuidar dos mesmos direitos do empregador.

Deste modo, o Brasil sobre rodas nos aponta a celeuma, por assim dizer, no que diz respeito aos motoristas profissionais, es-tes das mais diversas categorias (transportes escolares e coletivos, transporte de cargas, etc.). Neste, vamos nos ater aos motoristas chamados “de linha”, quais sejam, aqueles que transportam cargas por todo o nosso território brasileiro, do Oiapoque ao Chuí.

A maior dificuldade, diga-se de passa-gem, das empresas transportadoras, está calcada nos principais temas tratados em Projeto de Lei em trâmite, em audiências pú-blicas e debates, os quais vêm sugerir, entre outras mudanças, a jornada de trabalho do motorista e tempo de direção.

De qualquer sorte, a questão se esten-de e se completa a cada dia, com o mes-mo questionamento e cunho judicial, por conta da jornada de trabalho, o tempo de direção, o tempo à disposição, direitos e obrigações destes profissionais e vice-versa,

com relação ao empregador.O trabalho realizado pelo motorista de

linha é externo, logo, sob a égide do dispo-sitivo legal previsto no artigo 62 da CLT, não há controle de horário. Assim, por ser ser-viço externo, sem controle de horário, não há como referir o tempo de direção, tempo à disposição ou qualquer outro nesse senti-do, por ser impossível medir essas situações, dada a condição real de deslocamento e afastamento da sede contratual.

Essa atividade está essencialmente inse-rida no mundo atual, em que o crescimento, a globalização e o tempo não dão espaço para demora e lentidão. Como adequar esse tempo, sugerido pelo legislador e o atendimento ao mercado, que a cada dia está mais célere e exigente?

O que ora se discute, trata de impor-tante e relevante situação de uma das mais antigas profissões e de suas emergentes necessidades. No entanto, defronta com o rápido desenvolvimento social, que está diretamente relacionado à eficácia desse nicho profissional.

Observa-se nos constantes debates, que alguns desses pontos deveriam ser tratados em legislações específicas, a exemplo, do estabelecimento de normas sobre o tempo de direção, que estariam melhores conduzi-das no Código de Trânsito Brasileiro. Sendo estas observadas por todo e qualquer mo-torista, seja ele autônomo ou empregado.

O tempo de direção desses profissionais decorre de inevitáveis paradas obrigatórias nas estradas, para as quais precisariam de infraestrutura de apoio para os motoristas, com segurança para o condutor e a carga transportada. Estas paradas vão além da-quelas utilizadas pelo sistema de rastreamen-to, em que o motorista se obriga a parar em pontos pré-determinados, os quais lhe pro-porcionam as condições necessárias.

Esta situação decorre da adequação legislativa, que viabilizaria programas de preparação e instalações, que envolverão concessões de rodovias e parcerias público-privadas como forma de criar postos de atendimento ao profissional em trânsito, ao veículo e ao bem transportado.

De contrapartida, não se pode apenas considerar a realidade e a profissão em tela, num viés pró trabalhador, de vez que o em-

pregador também se encontra em situação desfavorável frente à legislação e o exigente mercado. Aspecto esse que exige uma visão jurídica preventiva a fim de evitar demandas judiciais e/ou minimizar custos do emprega-dor.

Cabe referendar que as empresas trans-portadoras, além de suportar altos custos com impostos e encargos sociais, ainda exercem atividades que colocam em risco patrimônio seu e de terceiros (caminhões e cargas).

A Lei nº 11.442/2007, que regra a ati-vidade denominada TAC – Transportador Autônomo de Cargas, desonerou a folha de pagamento das transportadoras e opor-tunizou ao trabalhador autônomo gerir suas atividades como melhor lhe convier.

De qualquer sorte, a contratação do TAC não substituiu a necessidade das transporta-doras em manter os empregados diretos. Ao contrário, as transportadoras, quando não orientadas, continuam sujeitas às demandas trabalhistas propostas por esses profissionais, os quais requerem o vínculo empregatício, como se fosse funcionário direto.

Observa-se que o assunto é amplo e muito propício a um longo e interessante debate, o que ocorre e ainda ocorrerá com os movimentos sociais, políticos e empresa-riais (empregadores e empregados), com intuito de consolidar direitos e obrigações de ambos, sem ferir os preceitos constitucionais.

Sem dúvida estes, como outros profis-sionais, merecem atenção especial no de-sempenho de suas funções, principalmente pela importância destas para o País. Porém, importante frisar as condições específicas da atividade e a realidade em que ela ocorre, de modo a ajustar as condições de sobrevi-vência das transportadoras, de seus clientes e de seus transportadores diretos e indiretos.

Se, por um lado, todos concordam que é preciso regulamentar a jornada de traba-lho, por outro há que se observar a dificul-dade de chegar a um consenso que atenda a todos os envolvidos e, principalmente, a demanda do mercado e suas peculiari-dades. Por isso, é necessário unir esforços através da prevenção jurídica, onde empre-gadores e empregados busquem excelência na prestação de serviços, sem descuidar dos direitos e deveres.

do oiapoque ao chuí - em que tempo?

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SESC inaugura unidade em CachoeirinhaEm outubro, Cachoeirinha ganhou uma

Unidade Operacional do Sesc/RS. O espa-ço, que já está em funcionamento, oferece Escola de Educação Infantil (Sesquinho), assistência odontológica, pacotes turísticos, competições e torneios esportivos, recre-ação, Clube SESC Maturidade Ativa e bi-blioteca. Está é a 40ª unidade do serviço, que está em processo de expansão. Para 2012, outros projetos já estão previstos para Cachoeirinha, como a Biblioteca Itinerante e locação de brinquedos infláveis. De acordo com a gerente da unidade, Roberta Consul Machado, agora é o momento de divulgar as atividades e serviços do espaço e plane-jar as novidades para 2012. “Queremos que todos os interessados venham até a unidade para receberem maiores informações, além de conhecerem nossas instalações, que estão muito bonitas”, conta.

Sesquinho - o Sesquinho conta com cinco salas de aula, sala do soninho, refei-tório e praça aberta de recreação. A escola é destinada a crianças com idade entre 2 anos e 6 meses e 5 anos e 11 meses e contará com 100 vagas gratuitas que serão atendi-das em turno integral (8h às 18h30min). Podem se candidatar às vagas crianças que sejam preferencialmente filhos de traba-lhadores do comércio de bens, serviços e turismo, com renda familiar de até três sa-lários mínimos. As crianças atendidas pela

escola recebem uniforme, alimentação (café da manhã, almoço e lanche da tarde) e material escolar. A alimentação das crianças também é prioridade, por isso é acompa-nhada por nutricionista e os alimentos pas-sam por controles rígidos. “Além da ótima estrutura física, os alunos contam com uma equipe altamente qualificada. Os profes-sores passam por diversos treinamentos e as salas são todas envidraçadas, para que os pais possam acompanhar seus filhos”, afirma a gerente da unidade Cachoeirinha. Cada turma da escola infantil é composta por 20 alunos e cada sala conta com uma equipe formada por uma professora e até duas estagiárias.

Odontologia - na área da saúde, a uni-dade oferece assistência odontológica. Ela é voltada a crianças e adultos e proporciona tratamento clínico, endodontia e clareamen-to dental.

Recreação - já na área de recreação, o SESC oferece parque de brinquedos inflá-veis, gincanas recreativas e empresariais, jo-gos cooperativos e o projeto Brincando nas Férias, destinado a crianças com idade de 3 a 12 anos, que participam de atividades como oficinas artísticas, jogos recreativos, passeios, gincanas, concursos, piqueniques, noite do pijama, entre outras. De acordo com Rober-ta, um projeto previsto para 2012 é a locação de brinquedos infláveis pelas empresas.

Maturidade Ativa - as pessoas com mais de 50 anos também têm atividades voltadas à sua qualidade de vida. Através do Clube SESC Maturidade Ativa, elas podem participar de encontros, oficinas, palestras e ações sociais. Os encontros são semanais e, de acordo com a gerente da unidade de Ca-choeirinha, quase 15 pessoas já participaram das primeiras reuniões.

Biblioteca - com cerca de 3 mil exem-plares, a biblioteca do SESC oferece locação de obras da literatura brasileira, estrangeira, didáticos, infantis e juvenis, local para pes-quisas, hora do conto e acesso à internet. Para a hora do conto é feito um agenda-mento com as escolas interessadas. “As tur-mas, além de participarem desta atividade, também participam do Cine SESC, com direito à pipoca e tudo”, comenta Roberta. Segundo a gerente, a partir de 2012 estará disponível o projeto Sacola Itinerante, em que as empresas podem solicitar livros da biblioteca (até 50) e disponibilizá-los a seus funcionários por 30 dias.

No entanto, para poder usufruir das atividades e serviços oferecidos pelo SESC, o interessado deve ter a carteirinha da enti-dade, que pode ser feita na unidade de Ca-choeirinha. O novo empreendimento está localizado na Avenida João Pessoa, n° 27, esquina com a Rua Teodorino Porto, na Vila Eunice Velha.

Para fazer a carteirinha do SESC:

Comerciários - CPF e carteira de identidade, car-teira de trabalho e comprovante de residência. Empresários do comércio - CPF e carteira de identidade, comprovante de residência e cópia do contrato social ou declaração de firma individual. Comunidade em geral - CPF, carteira de identida-de e comprovante de residência.

Camila Schäfer

Camila Schäfer

O novo empreendimento está localizado na Avenida João Pessoa, n° 27, esquina com a Rua Teodorino Porto, na Vila Eunice Velha

Sala de aula do Sesquinho

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www.revistamateriaprima.com.br | Dezembro de 2011 17balanço 201117

Um balanço do ano de 2011O ano de 2011 foi muito positivo

para a região do Vale do Gravataí, espe-cialmente no ramo empresarial. No setor público, melhorias em infraestrutura, transporte público, além de outras áreas, também já podem ser percebidas.

A Data Cempro, por exemplo, ga-nhou uma nova sede, maior e mais mo-derna, planejada por muito tempo. Mes-mo com a possibilidade de se instalar na capital, a empresa escolheu Cachoeiri-nha. Seguindo o mesmo caminho, a Feijó Advogados também inaugurou sede pró-pria, mais ampla, confortável e moderna. Já em Gravataí, a Perto/Digicon anun-ciou ampliação da sua fábrica. A empre-sa avaliou outros locais, como o Norte e Nordeste, mas escolheu a cidade das bromélias para receber seu investimento.

O Centro das Indústrias de Cacho-eirinha (CIC), além de contar com uma maior participação de empresas em seu estande coletivo na Mercopar, também realizou a formatura da primeira turma do Projeto Pescar, mostrando que a en-

tidade está atenta e preocupada com sua responsabilidade perante a sociedade.

A Útil Química renovou as embala-gens e rótulos de 70% dos seus produ-tos e ainda faturou o prêmio de produto do ano, promovido pela Associação de Consumidores e IBOPE. Quem também recebeu prêmio em 2011 foi o Sindilojas Gravataí, que, além de ser reconhecido pelo projeto Amigos do Planeta, ainda faturou o Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa com o projeto de sua nova sede.

Vale lembrar ainda as empresas que receberam o Prêmio Qualidade RS, en-tregue pelo PGQP para aquelas que se destacaram em excelência em gestão, como o Comercial de Gás San Izidoro, SESC Vale do Gravataí, SESI Cachoei-rinha, SESI Gravataí e Sindilojas Grava-taí. Já a Renova Lavanderia Industrial foi uma das empresas reconhecidas pelo 1º Prêmio Inovação PGQP, na Dimensão Liderança.

A cidade de Cachoeirinha ganhou

a sede de duas importantes entidades em outubro: o Banco de Alimentos e o SESC. O Banco de Alimentos conta com o apoio de 17 mantenedoras e o SESC já está oferecendo seus serviços à comuni-dade e comerciários.

O ano ainda não terminou, mas já existem muitos motivos para comemo-rar. Outros exemplos podem ser confe-ridos nas páginas que seguem, no Balan-ço 2011 que a Revista Matéria Prima preparou.

Arquivo Arquivo

Formandos da primeira turma do Projeto Pescar do CIC Prêmio Inovação recebido pela Renova

Arquivo

Reconhecimento recebido pelo Sindilojas Gravataí pelo projeto Amigos do Planeta

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bala

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cidade inicia 2012 com obras finalizadas

O Programa de Ampliação e Melho-ria da Infraestrutura de Cachoeirinha, realizado em parceria com o Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), entrega para a população a duplicação da Ave-nida Frederico Ritter, a repavimentação completa da Avenida Flores da Cunha e o alargamento da Rua Papa João XXIII. O investimento nas melhorias pas-sou dos R$ 40 milhões. Neste valor

também está inclusa a finalização do conduto forçado. Para o engenheiro da Prefeitura, Ero Fernandes, as obras re-presentam mais qualidade de vida para o cidadão. “Vamos ter mais trafegabili-dade e menos investimento em reparos. Acredito que só será preciso se preo-cupar com a manutenção da Flores da Cunha daqui há uns 10 anos. Será preci-so apenas fazer o trabalho correto quan-do surgirem os buracos”, lembrou.

estamos mexendo em feridas muito profundas

da cidade com a ousadia de trazer as

melhorias necessárias e tão aguardadas pela

população. Vicente Pires

Prefeito de cachoeirinha

Avenida General Flores da CunhaInvestimento: R$ 9.372.574,71Melhorias: Repavimentação completa com escavação de até 50cm em alguns pontos para compactação do solo, sinalização com pintura eletrostática (maior durabilidade).

eXeMPLo de TransParêncIaO Portal da Transparência do município de Cacho-eirinha tem sido exemplo no Estado. O cidadão pode acompanhar informações sobre receitas, des-pesas, compras e contratação de obras e serviços realizados pela Prefeitura Municipal. O Portal da Transparência pode ser acessado em www.cachoei-rinha.rs.gov.br.

KITs escoLares e unIForMesEm 2012 todos os alunos da rede fundamental de ensino do município receberão um kit de material escolar e uniformes. Até 2010 recebiam os materiais apenas os alunos até a quinta série, mas neste ano a entrega foi estendida para os alunos de todas as nove séries. Neste ano o investimento foi de mais de R$ 600 mil e entregues 10 mil kits e uniformes.

Blog Cachoeirinha Comunica

Rua Papa João XXIII Investimento: R$ 2.397.152,32Melhorias: Alargamento da via, pavimenta-ção e implanta-ção de canteiros

Avenida Frederico Au-gusto RitterInvesti-mento: R$ 11.283.351,28Melhorias: Drenagem, duplicação das faixas e rótula

anTes

dePoIs

Roselaine Vinciprova

Roselaine Vinciprova

Roselaine Vinciprova

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www.revistamateriaprima.com.br | Dezembro de 2011 1919balanço 2011

Uma agenda de reuniões e eventos foi montada para que a cidade possa ser sub sede da Copa do Mundo. Isso daria a possibilidade de o Esporte Clube Cruzeiro ser um campo de treinamento para as seleções. A cidade já foi incluída no se-gundo diagnóstico realizado pelo Comitê Organizador da Fifa que selecionou 19 municípios. O Cruzeiro está investindo R$ 7 milhões na construção do estádio para 15 mil pessoas e o Centro de Treinamentos. As obras devem ficar prontas em 2012.

Os moradores de Cachoeirinha po-dem, finalmente, colher o resultado do processo de melhoria do transporte pú-blico que iniciou em 2008 com a aber-tura de licitação para inscrição de novas empresas. Depois de trâmites na justiça, a empresa Stadtbus saiu vencedora e chega à cidade colocando em circulação 44 ônibus zero quilômetro, 30 lotações novas e um investimento de mais de R$ 20 milhões. Tudo isso para garantir a um número ainda maior de pessoas um ser-viço de qualidade, onde o detalhe que faz a diferença é o respeito a cada usuário. Em toda a linha municipal de transporte coletivo haverá um aumento de 30% nos horários das linhas, além da implantação de novas paradas de ônibus nas rotas in-ternas do município.

O prefeito Vicente Pires lembrou que essa era uma melhoria esperada du-rante muitos anos pelos moradores. “Estamos mexendo em feridas muito profundas da cidade com a ousadia de fa-zer as mudanças necessárias e tão aguar-dadas pela população”, revelou Vicente durante a assinatura do contrato.

A Stadtbus é pioneira em muitas me-lhorias no serviço de transporte urbano, como o oferecimento de suporte para bi-

cachoeirinha tem novo serviço de transporte público

cachoeirinha quer ser sub sede da copa do Mundo

O fornecimento do Licenciamento Ambiental pelo município completou dois anos em julho. No primeiro ano, o município ex-pediu 763 licenças, chegando a 931 documentos no segundo ano. O processo para conquistar o alvará de licenciamento ambiental junto à Fepam, que levava de dois a três anos, foi reduzido para uma média de 75 dias depois que passou a ser fornecido por Ca-choeirinha. Atualmente, quatro técnicos, entre eles, geólogo, en-genheiro agrônomo, engenheiro químico e técnico agrícola, com-põem a equipe responsável pelo licenciamento em Cachoeirinha.

Cidade agiliza processo de licenciamento ambiental

aLVarÁ 24 horasCachoeirinha foi a pioneira na Região Metropo-litana a lançar o Alvará 24 horas, buscando fo-mentar o desenvolvimento econômico. A medida visa incentivar a instalação de novas empresas na cidade.

MeLhorIas no dIsTrIToO Distrito Industrial ganhou diversas melhorias como a nova iluminação, construção da rótula, operação tapa buracos, limpeza e urbanização. Ações impor-tantes para as atividades da indústria e prestadores de serviço.

Secom

cicletas, veículos plenamente adaptados a pessoas com deficiência, motores ecoló-gicos e mais eficientes, ônibus rosa para valorizar as mulheres e apoiar campanhas pela saúde, acesso à internet, bilhetagem eletrônica, máquina de lavagem da frota que recicla e economiza água, ações so-ciais, entre outras iniciativas para promo-ver a qualidade de vida nos municípios em que se faz presente.

“Não conheço, em todo o País, uma cidade que possua uma frota de trans-porte público municipal 100% adapta-da. Seremos pioneiros mais uma vez”, declarou o sócio-administrador da Sta-

dtbus, Geferson Tolotti, na ocasião da assinatura do contrato. Ele destacou que o processo licitatório envolvendo Cachoeirinha foi transparente e ganhou notoriedade nacional, tornando ainda maior a responsabilidade da empresa em nome de serviços bem prestados. “So-mos uma empresa humilde e gentil e tra-tamos nossos colaboradores e clientes com gentileza e coerência. Nossa vinda é para somar e investir na cidade”, afir-mou Tolotti sobre a parceria com Ca-choeirinha, ressaltando que a Stadtbus, em todos os lugares onde atua, pratica a cultura do servir bem.

Chegada dos ônibus à cidade

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no ano de 2011 focamos na entrega efetiva de soluções

plenamente aplicáveis e necessárias no dia-a-dia das organizações

empresariais. Volnei Borba

Consultor/Empreendedor

Consultoria consolida seu modelo de negócio “Em 2011, a WCI Consultoria am-pliou sua capacidade de produção de so-luções voltadas ao segmento das micro-pequenas e médias empresas. Através da multidisciplinariedade, representada em verticais de negócios que contemplam: Assessoria Contábil, Fiscal, RH e Pla-nejamento Tributário, Software de Ges-tão Empresarial (ERP), soluções para o cumprimento da exigência da Nota Fiscal Eletrônica (NFe), SPED Fiscal – Sistema Público de Escrituração Digi-tal, PAF-ECF – Programação de Auto-mação Fiscal e Emissor Cupom Fiscal, a empresa oferece soluções de software que atendem plenamente todos os seg-mentos empresariais. O eixo Consulto-ria Orientada aos Negócios contempla desde a implantação do conceito de Inteligência Financeira, Plano de Negó-cios, Projeto de Captação de Recursos, tanto no curto, médio ou longo prazo, Melhoria de Processos e Planejamento Estratégico.

De acordo com o Consultor/Em-preendedor da WCI, Volnei Borba, nes-te ano a empresa investiu com recursos próprios exatos R$ 318.657,00 na área de pesquisa e desenvolvimento de so-luções em software/ERP, além de novas metodologias e ferramentas em consul-toria com foco em inteligência estraté-

gica. Isso permitiu ampliar para sete as versões específicas do software, podendo desse modo atender desde o pequeno comerciante até o médio atacadista, hi-permercado, lojas magazine, indústrias e serviços, com ferramentas plenamente automatizáveis entre todas as áreas de processos.

A consultoria trabalha com foco em Gestão de Conhecimento de forma Cola-borativa, conceitos que os “trabalhadores do conhecimento” aplicam no seu dia-a-dia e introduzidos por Peter Drucker no final do século passado com o advento da Era do Conhecimento. “No ano de 2011 focamos na entrega efetiva de solu-ções plenamente aplicáveis e necessárias no dia-a-dia das organizações empre-sariais. Essa interface entre inteligência contábil, fiscal, RH, gestão de pessoas e conhecimento, tecnologia e consultoria orientada de modo estratégico, permitiu agregar valor de modo significativamente positivo junto aos nossos clientes”, expli-ca Borba.

A WCI Consultoria tem 14 anos de experiência neste mercado e mais de 700 projetos realizados (até o final de outubro). Ao todo são 25 profissionais atuando direta-indiretamente, além da parceria com escritórios nos Estados do Rio de Janeiro e Barreiras (BA).

A WCI Consultoria tem apresentado crescimento muito acima da média do mercado em que atua. A tabela à esquerda mostra a receita líquida anual totalmente provinda de serviços. O portfólio está assim dividido (à direita):

MERCADO EM 2011As empresas-alvo estão entre aquelas

que geram 90% dos empregos no Brasil, ou seja, as micro-pequenas e médias empre-sas. Diferentemente de outras empresas de consultoria tradicionais, os projetos da WCI visam atuar de forma assertiva dentro das re-ais e principais necessidades do cliente, seja ele com um ou 300 funcionários. “A experi-ência nos mostrou que jamais devemos su-bestimar um cliente ou um empreendedor, pois há casos de negócios constituídos no fundo de um quintal que em menos de 18 meses atingem crescimento surpreendente”, disse Borba. É cada vez mais comum essas pequenas empresas investirem num projeto de consultoria mais estratégica e orientada aos resultados, pois são projetos que cabem dentro de seus orçamentos.

EQUIPEO capital intelectual é o motor de uma

empresa. Na WCI, as pessoas trabalham num ambiente diferenciado onde a colabo-ração e o foco em resultados são os pontos principais. A rotatividade é muito baixa, e até hoje não existe qualquer tipo de ação trabalhista. Em 2011, com o empenho e a dedicação de todos, a empresa conseguiu al-cançar resultados satisfatórios em termos de crescimento e expansão das atividades, clien-tes, ticket médio por cliente, número de horas executadas em projetos e, principalmente, a consolidação do modelo de negócio.

Frederico Mombach

serVIÇos e IndIcadores FInanceIros

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www.revistamateriaprima.com.br | Dezembro de 2011 2121balanço 2011

O Sítio Laranjal, durante o ano de 2011, consolidou-se como uma em-presa dos segmentos de lazer, educa-ção ambiental e eventos. Localizado na RS-020, parada 75, em Gravataí o espaço conta com salões para eventos, parque aquático completo, 60 mil m² de área ver-de, além de toda infraestrutura para rea-lização de eventos sociais e empresariais, com capacidade para 50 a 250 pessoas.

O Sítio Laranjal também desenvol-ve projetos pedagógicos para escolas, especialmente elaborados para oportu-nizar aos jovens e adultos de todas as idades vivenciarem a natureza, pratican-do a preservação ambiental, através de programas sob medida para Educação Infantil, Ensinos Fundamental e Médio, executados por uma equipe capacitada a complementar e ampliar os conteúdos teóricos.

Com o tema “aqui a natureza é sua sala de aula”, os alunos têm uma verda-deira aula ao ar livre. Através de oficinas dirigidas, os estudantes fazem um circuito ambiental e visitam a minifazendinha e conhecem animais diversos, participam da ordenha, fazem montaria acompanhada, interagem na casa do colono e curtem a imensa área verde. As crianças se divertem e aprendem com a horta orgânica, pomar, composteira, minhocário, laço ao boi de brinquedo, estufa e passeio de carroção.

O Sítio Laranjal realiza eventos so-

Sítio Laranjal é a opção certa para lazer, educação ambiental e evento

Divulgação

notamos que a região estava carente de opções

qualificadas de lazer. sempre buscamos

oferecer mais. Hoje, o sítio é referência no desenvolvimento de

trabalhos pedagógicos junto às escolas

Paulo Azevedo Empreendedor e sócio

“ciais – casamentos, aniversários, for-maturas, além de eventos empresariais, workshops, treinamentos e confraterniza-ções de final de ano. No departamento de eventos do Sítio Laranjal todos os acontecimentos são previamente plane-jados, organizados e coordenados por profissionais qualificados. O Sítio traba-lha com pacotes de serviços, onde cada um deles é elaborado sob medida para oferecer o melhor custo x benefício para o cliente. HISTÓRICO

O Sítio Laranjal foi uma ideia de dois irmãos, Antônio e Paulo Azevedo. Os empresários vislumbraram a possibilida-de de oferecer um espaço de lazer, per-to da cidade, com opções diferenciadas. “Notamos que a região estava carente de opções qualificadas de lazer. Sempre buscamos oferecer mais. Hoje, o Sítio é referência no desenvolvimento de tra-balhos pedagógicos junto às escolas”, revela Paulo. Fundado em 2006, o Sítio está localizado numa área de 60 mil m2

de preservação. Quem vai ao Sítio pode conferir as dezenas de espécies da fauna e da flora que mantêm seu habitat natu-ral. Além disso, as aves e os animais con-vivem em harmonia no espaço.NOVIDADES

O Sítio Laranjal inaugurou mais um espaço visando atender um pedido dos seus clientes. Numa área de 80 mil m2,

na parada 120, em Taquara, construiu um alojamento para acomodar 152 pessoas com todo o conforto. O espaço pode ser utilizado para acantonamentos, reti-ros, encontros escolares e todo o tipo de atividade para quem quer um excelente contato com a natureza.PARQUE AQUÁTICO

O Parque Aquático do Sítio Laranjal funciona por temporada, entre os meses de novembro a março, sempre nos finais de semana, ou durante a semana para grupos fechados, como escolas e empre-sas. Além disso, o espaço de lazer conta com equipe de monitores especializada para atender a todos com segurança com piscinas adulto, espelho d’água, bebê, infantil com sapo, escorregador, tobo-guito, brinquedos e chafariz, tobo-água, rampa molhada e bar molhado. Maiores informações pelos fones: 3431.9733 (ge-ral), 9359.9532 ou 8412.8044 (eventos), 9331.4716 (educacional) ou pelo site www.sitiolaranjal.com.br.

Divulgação Divulgação

Crianças podem participar dos acantonamentos Empresas podem realizar suas confraternizações

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2011 Projeto Luz, Câmara, Ação já proporcionou

atividades para mais de 500 pessoasO Projeto Luz, Câmara, Ação nasceu

em 2007 com a proposta de abrir as portas do Poder Legislativo para exibição de filmes para a melhor idade. A meta era proporcio-nar mais atividades lúdicas para este público tão carente de ações. O projeto foi tão bem aceito que hoje são muitas atividades ofere-cidas, além da procura crescer a cada nova ação. Até hoje já foram beneficiadas mais de 500 pessoas por alguma das atividades, den-tre elas, exibição de filme, aulas de artesanato, palestras e viagens culturais.

O ano de 2011 foi bem expressivo para o projeto, já que antes acontecia uma atividade por semana e neste ano passaram a aconte-cer três vezes, nas terças, quartas e quintas. A gratificação do trabalho é grande. As oficinas de artesanato, por exemplo, proporcionaram que muitas senhoras desenvolvessem uma profissão. A aposentada Sônia Luz, 66 anos, é um exemplo desta conquista. “Não sabia nem pegar em uma agulha, pensei que não

poderia fazer nada, mas a Bia teve paciência de me ensinar os primeiros passos. Hoje não dou conta das encomendas e ganho cerca de um salário por mês, trabalhando nas horas vagas”.

O projeto também contempla atividades solidárias como confecção de gorros, cache-cóis e enxovais para doação, arrecadação de roupas e calçados para destinar a pessoas carentes e também o brechó solidário, com renda destinada à festa das crianças, que acontece no final do ano com distribuição de cachorros quentes, refrigerante e brinquedos, além de recreação.

Conforme a coordenadora do Projeto, Beatriz Andrade, a expectativa para o pró-ximo ano é aumentar o número de par-ticipantes, além da implementação de um bazar solidário, com venda dos produtos fei-tos pelos participantes. Conheça mais sobre o Projeto Luz, Câmara, Ação pelo Facebook: www.facebook.com/projeto.luzcamaraacao.

não sabia nem pegar em uma agulha, pensei que não poderia fazer nada,

mas a Bia teve paciência de me ensinar os primeiros

passos. Hoje não dou conta das encomendas e

ganho cerca de um salário por mês, trabalhando nas

horas vagasSônia Luz

Participante do projeto

Divulgação

CÂMARA MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA

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www.revistamateriaprima.com.br | Dezembro de 2011 2323saúde

A Carlos Chagas Medicina e Seguran-ça do Trabalho conta com uma estrutura especializada em Medicina Ocupacional, tendo como objetivo assessorar as em-presas na realização da promoção e pre-venção da saúde e do bem-estar físico e mental do trabalhador, prevenção de doenças relacionadas ao trabalho e aten-der as obrigações legais. Conta com uma equipe qualificada, com profissionais ex-perientes e atualizados. A empresa possui os seguintes valores:• Excelência no atendimento;• Comprometimento social;• Preceitos éticos e morais na prestação de serviços de saúde;• Satisfação total do cliente;• Valorização do capital humano da em-presa;• Relacionamento com ética e respeito com parceiros.

A Carlos Chagas oferece aos seus clien-tes o cumprimento da NR-7, prestando serviços através do Contrato de Coorde-nação Médica que abrange: elaboração, im-plantação, acompanhamento e renovação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO); coordenação mé-dica e operacional; realização das consultas médicas ocupacionais; emissão dos atesta-dos de saúde ocupacional – ASO (Admis-sional, Demissional, Retorno ao Trabalho, Troca de Função e Periódico); exames por função/exposição; exames específicos para espaço confinado e trabalho em altura; ge-renciamento dos periódicos - convocação de funcionários para exame periódico; cro-nograma de realização de exames; relatório anual - Quadro III; Programa de Conserva-ção Auditiva – PCA; Programa de Conser-vação Respiratória – PCR.

O que diferencia a Carlos Chagas é sua

preocupação com a qualidade, agilidade, eficiência e eficácia na prestação de servi-ços aos seus clientes. Para realizar a presta-ção de serviços de medicina ocupacional, a Carlos Chagas disponibiliza:• Atendimento nas dependências da em-presa; • Afastamento único para realizar todos os exames em um só local; • 4 unidades completas de atendimento; • Exames Complementares dentro das unidades; • Agilidade na liberação de exames; • Facilidade de contato direto com a equi-pe do PCMSO; • Agilidade no retorno às solicitações da empresa; • Alta responsabilidade do Grupo Funcio-nal; • Quadro médico capacitado; • Grande rede credenciada.

A Carlos Chagas Medicina e Segu-rança do Trabalho, com o intuito de auxiliar seus clientes, oferece o serviço de atendimento in loco para realização dos exames obrigatórios da NR-7, principalmente os periódicos. O dife-rencial deste serviço é o custo x be-nefício que proporciona aos clientes, diminuindo a ausência dos colabora-dores em seus postos de trabalho e

eliminando o deslocamento até uma unidade de atendimento. Outro be-nefício é a agilidade na realização e liberação dos exames periódicos, reduzindo o tempo da conclusão dos Atestados de Saúde Ocupacional.

A Carlos Chagas oferece aos clientes uma equipe que desenvolve e operacionaliza a logística dos exames periódicos com maior agilidade e efi-

ciência. Disponibiliza na sede das em-presas Avaliação Médica, Acuidade Vi-sual, Audiometria, Eletrocardiograma, Eletroencefalograma, Espirometria e Exames Laboratoriais. Os atestados de saúde ocupacional – ASO perió-dicos são operacionalizados por uma equipe qualificada, com profissionais experientes para atender as necessida-des específicas de cada cliente.

Agilidade e diminuição de custos

Preocupação com qualidade é diferencial da Central Médica Carlos Chagas

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As empresas e personalidades de maior destaque no fornecimento de produtos, equipamentos e serviços para o setor su-permercadista gaúcho foram premiadas no dia 28 de novembro, com o troféu Carrinho Agas 2011. A premiação, entregue anual-mente desde 1984 pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), chegou à 28ª edi-ção distinguindo 30 vencedores, que se dife-renciaram em suas áreas de atuação.

Na primeira etapa da seleção dos agra-ciados, o instituto de pesquisas Nielsen Brasil, em parceria com a Agas, destacou as cinco maiores empresas do setor em cada categoria, através do critério de participação no mercado nacional. Após esta fase, os 327 maiores supermercadistas do Rio Grande do Sul (integrantes do Ranking Agas 2010) elegeram uma companhia dentre as cinco, onde itens como o atendimento, a qualidade dos produtos, o prazo de entrega dos pe-didos, o índice de ruptura e as promoções

realizadas foram levados em conta, privile-giando a melhor relação comercial entre o supermercado e o fornecedor.

A participação de gaúchos entre os 30 agraciados é de 60% - maior que em 2010, quando metade dos premiados era originá-ria do Estado. Os principais diferenciais do Carrinho Agas 2011 são os troféus destina-dos aos lançamentos de produtos do ano, nas seções de perecíveis, bazar e mercearia, e o retorno da categoria Mulher Supermer-cadista, que premia a atuação feminina nas empresas do setor.

Lançamentos do ano – divididas em três seções, as novas categorias de lança-mento de Produto do Ano são um incen-tivo à criatividade da indústria. No setor de mercearia, a novidade premiada é o achocolatado Alpino, da Nestlé, primeiro desenvolvido para o público adulto. Entre os perecíveis, o iogurte probiótico Essence, lançamento da gaúcha Cooperativa Piá, é o

destaque apontado pelos supermercadistas. Na seção de bazar, o novo balde com ro-das e acessórios da Sanremo foi escolhido o lançamento do ano, por sua inovação e praticidade.

Atingindo um crescimento em suas operações no varejo, as cooperativas gaú-chas também mostraram sua força na atu-ação industrial. Vencedora desta edição na categoria Melhor Fornecedor de Balas e Doces, está a Ritter, empresa de grande reconhecimento, situada em Cachoeirinha. Entre outras representantes do Rio Gran-de do Sul, duas companhias destacadas por seu histórico de conquistas são a Girando Sol, com 14 troféus, e a Oniz Distribuidora, com 11 premiações – 10 delas consecuti-vas. Outra gaúcha em evidência é a CBS Alimentos, que, após ter ficado 20 anos sem faturar o Carrinho Agas, receberá nes-ta edição seu quinto troféu consecutivo na categoria de sucos prontos.

supermercadistas anunciam os ganhadores do carrinho agas 2011

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Com o início da exploração do petróleo do pré-sal, a expectativa é de que o Brasil passe de 17º para 5º maior produtor mundial. Para atender a esta demanda, apenas a Petrobrás prevê um investimento de mais de US$ 200 bilhões em todo o País até 2014 e passará a ter 255 mil fornece-dores, diretos e indiretos. A expecta-tiva é que, até 2020, o setor de petró-leo, gás e energia seja responsável por 20% do PIB brasileiro.

Para algumas entidades, como o Sebrae, este cenário é extremamente favorável às micro e pequenas empre-sas, mas é necessário orientação e in-

formação para que elas aproveitem as oportunidades. Em Canoas, uma em-presa que já está atenta a este mercado é a HP Parafusos e Abrasivos. Graças ao bom atendimento e à relação de confiança com a Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), a companhia foi convidada a participar do Projeto de Adensamento da Cadeia Produtiva do Petróleo, Gás e Energia da Região Metropolitana de Porto Alegre. Neste projeto, a empresa recebeu o Certi-ficado de Reconhecimento Empresa Top Ten por sua destacada atuação, classificando-se entre as dez melhores participantes.

De acordo com a gerente adminis-trativa da HP Parafusos, Maiara Pinto, com a ampliação da REFAP em 2004, a tendência era de que a empresa, pela proximidade com a refinaria, aumen-tasse sua participação no forneci-mento, mas não foi o que aconteceu. “Tivemos uma pequena participação devido à falta de conhecimento téc-nico. A maior parte dos materiais da nossa linha, utilizados na refinaria, vinha de São Paulo ou do Rio de Ja-neiro. Isso nos motivou a buscar co-nhecimento técnico necessário para este setor em ascendência e, a partir daí, passamos a fornecer para obras, manutenção e paradas na REFAP,

BRASKEM, INNOVA, P-53, CSA e LabOceano”, conta.

Na área de responsabilidade so-cial, a empresa faz parte do Grupo Gaúchos do Bem, que tem como objetivo dar assistência social a dez famílias carentes que trabalham na plantação de acácias, em Nova San-ta Rita. Além disso, a HP Parafusos oferece a seus funcionários cursos de aperfeiçoamento profissional junto ao Sebrae, para que haja uma atualização contínua de conhecimentos.

Fundada em 1999, a empresa ini-ciou suas atividades em uma sede de 38m2. Com apenas um ano, o espaço se tornou pequeno e a empresa se mudou para um novo prédio, desta vez com 400m2. Em 2005 foi realiza-da a adesão ao Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP). No ano de 2009, a empresa passou por outra reestruturação, mas desta vez do seu mix de produtos. “Fize-mos uma parceria com a Klingspor, uma companhia alemã de abrasivos, reconhecida mundialmente e com mais de 130 anos no mercado”, afir-ma Maiara. Hoje, a HP Parafusos tem sua gestão da qualidade adequada a ISO 9001:2008 e seus principais clien-tes são do setor petróleo, gás e energia em todo território nacional.

HP Parafusos se qualifica para atender setor de petróleo e gás

a maior parte dos materiais da nossa linha, utilizados na refinaria, vinha de São Paulo ou do Rio de Janeiro. Isso nos motivou a buscar conhecimento técnico necessário para este setor em ascendência.Maiara PintoGerente administrativa

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Cachoeirinha ganhou ofi-cialmente seu Banco de Ali-mentos, que passa a atuar como gerenciador de desperdícios, ad-ministrando a coleta, armazena-mento e distribuição qualificada de alimentos. A entidade, que foi fundada oficialmente no dia 31 de outubro, inaugurou sua sede localizada no Bairro Mon-te Carlo, no final de novembro. Numa grande união do setor empresarial e de todas as enti-dades, a iniciativa já nasce com 17 mantenedoras. No dia da inauguração, a Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do Sul - entidade responsável pela criação, padronização e alinhamento dos Bancos de Ali-mentos - doou 10 toneladas de gêneros alimentícios para

dar início ao trabalho. O Banco de Alimentos está aumentan-do seu cadastro das entidades que serão beneficiadas pelas doações. Os alimentos doados por empresas, pessoas físi-cas, ou através de campanhas são armazenados na central de arrecadações, um depósito próprio do Banco de Alimen-tos. As entidades beneficentes (entidades assistenciais como creches, escolas, asilos, lares de excepcionais, associações de bairros, entre outras) tam-bém recebem treinamentos de segurança alimentar, higiene e aproveitamento adequado dos alimentos. Rede Banco de Alimentos

A Rede de Bancos de Ali-mentos conta com 18 Bancos

de Alimentos no Rio Grande do Sul, e um no Rio de Janeiro, além de 87 Núcleos Bancos de Alimentos. Atualmente, os Bancos doam alimentos para pessoas atendidas em 803 en-tidades carentes, distribuindo por mês 400 toneladas de gê-

neros alimentícios. Para 2012, está prevista a inauguração de Bancos de Alimentos em Alvorada/RS, Montenegro/RS, Bagé/RS, São Gabriel/RS, Bento Gonçalves/RS, Joinvil-le/SC, Cotia e Bragança Pau-lista/SP.

Banco de Alimentos de Cachoeirinha já está em funcionamento

Divulgação

A iniciativa já nasce com 17 mantenedoras

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Como evitar erros nas finanças?Os principais erros dos empresários geralmente

estão ligados ao setor financeiro. Quando uma situ-ação financeira empresarial se declara problemática, o empresário dificilmente sabe resolver e reverter o quadro alarmante. Normalmente, essa situação se faz por erros comuns, que poderiam ser evitados com algumas dicas básicas, confira abaixo:

1. Contar vitória antes do tempo. Existem em-preendedores que, depois de assinar alguns contra-tos, agem como se o dinheiro já estivesse na conta. Otimistas, contratam funcionários, compram equi-pamento, investem em melhorias. Basta um cliente voltar atrás para que as finanças virem um desastre.

2. Pedir dinheiro emprestado sem necessida-de. Empréstimos são um motivo a mais de preocu-pação – especialmente quando a empresa não tem condições de pagá-los.

3. Atrasar o pagamento de impostos. Muitos empresários cometem esse erro, acreditando que será mais fácil saldar a dívida mais tarde. Acredite: juros e multas fazem com que o pagamento se torne ainda mais complicado.

4. Colocar preços baixos nas mercadorias. Baixar os preços para lucrar mais é uma estratégia que só funciona para as grandes redes varejistas.

5. Permitir compras a prazo. Quando um em-presário concede crédito ao cliente, ele está criando um risco desnecessário.

6. Colocar todos os ovos em uma cesta só. Nunca dependa de uma única fonte de receita. Ter um cliente só, que paga todas as contas, parece cô-modo – até que o cliente desaparece, levando junto todo o lucro da empresa.

7. Contratar pessoas sem critério. Nos primei-ros anos, reduzir custos com pessoal é fundamen-tal. Verifique se seus funcionários colaboram para as vendas, criam produtos ou prestam algum tipo de serviço. Se algum deles não faz nada disso, há algo errado com a empresa.

AS SOLUçõES:

Analisando o grande número de empresas que se encontram com dívidas em bancos, impos-tos atrasados, falta de capital de giro e dificuldade em conseguir dinheiro para expandir a empresa, a Revista Matéria Prima conver-sou com o consultor de empresas, Geraldo Fontanari Spilimbergo, que deu importantes dicas para os empresários na área de finanças e que devem ser seguidas para o empreendimento obter sucesso.

$ Ter uma metodologia corre-ta para calcular o preço de vendas;

$ Saber qual é o percentual dos impostos sobre as vendas;

$ Compreender que os custos variáveis só passam pela empre-sa. Eles pertencem a outros par-ceiros, tais como o governo, os bancos (descontos de títulos), ou despesas com cartões de débito e crédito, comissões para os vende-dores e representantes, frete para os transportadores, e o custo dos produtos vendidos que foi pago ou será para aos fornecedores;

$ Conhecer os Custos Fixos da empresa – aqueles que não variam em função das vendas e sim em função de decisões do empresário;

$ Conhecer o ponto de equilí-brio. O ponto do faturamento que o lucro é zero - ou seja - quanto a empresa tem que vender para não ter prejuízo;

$ Conhecer qual o lucro míni-mo para poder atender seus com-promissos com investimentos e com a necessidade de expansão do negócio;

$ Ter uma eficiente gestão dos estoques;

$ Controlar o caixa e bancos diariamente;

$ Ter um fluxo de caixa reali-zado e comparar mês a mês para conhecer as discrepâncias;

$ Ter um fluxo de caixa pro-jetado para os próximos 30 dias sempre atualizado;

$ Ter a Demonstração de Re-sultados Projetados para saber o que deve ser feito para que a em-presa tenha lucro;

$ Ter a Demonstração de Re-sultados Realizados para conhecer o que a empresa conseguiu reali-zar em comparação ao que tinha realizado;

$ Controlar a inadimplência dos clientes;

$ Evitar pegar dinheiro em-prestado para atender necessidade de capital de giro;

$ Sempre financiar os investi-mentos pelo maior prazo possível desde que os juros sejam vantajo-sos. Hoje existem financiamentos em até oito anos com taxas fixas de 6,5% a.a.;

$ Cortar sempre custos desne-cessários.

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Dezembro de 2011 | www.revistamateriaprima.com.br28

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A maioria das pessoas acredita que para abrir um negócio de sucesso, é pre-ciso ter uma sacada, uma ideia genial, algo capaz de revolucionar o mercado. Só as-sim é possível conseguir a atenção dos in-vestidores, conquistar os consumidores e bater a concorrência. Será mesmo?!

Especialistas alertam: muitas vezes, é mais vantajoso trabalhar em cima de uma ideia já existente no mercado, do que ten-tar criar algo totalmente novo. Exemplos de empresas que faturaram alto em cima de propostas já existentes não faltam. O Facebook não inventou o conceito de re-des sociais; o Google não foi o primeiro site de busca da internet; o Buscapé não foi o primeiro site a comparar preços de produtos. Os três negócios partiram do mesmo princípio: usar uma ideia que já existe e aperfeiçoá-la, tomando como base erros e acertos cometidos por concorren-tes no passado.

Confira abaixo porque vale a pena apostar em ideias já existentes na hora de abrir um negócio:

Aperfeiçoar uma ideia é mais fá-

cil do que criar algo do zero. Inventar um modelo de negócio ou um produto são ações que demandam energia e tem-po. Esses recursos podem ser mais bem gastos estudando um modelo existente e descobrindo o que funciona ou não.

É mais fácil trabalhar com padrões estabelecidos. Analisando o que foi feito antes na mesma área, fica mais evidente se você está ou não no caminho certo.

Não será preciso educar o público. Quem lança um produto inovador precisa gastar dinheiro com publicidade e marke-ting para convencer o mercado de que a novidade vale a pena. Se você é o segundo a apostar no invento, o público já vai estar predisposto a comprar sua ideia.

Você pode aprender com os erros – dos outros. Lançar um produto é um tiro no escuro: ele não foi testado, e não há como saber se vai cair nas graças do públi-co. Observando os erros cometidos pelo concorrente, fica mais fácil aperfeiçoar o produto ou serviço oferecido.

Sua flexibilidade é maior. Caso o precursor da ideia tenha feito sucesso, é

possível que não se sinta à vontade para inovar ou dar retoques na ideia inicial. Como sua empresa está começando, você é livre para adicionar novidades à ideia an-tiga.

Suas pesquisas de mercado serão mais eficientes. Como o público já está familiarizado com o produto, será mais fá-cil testar as reações às mudanças que você pretende implantar.

Você pode criar um produto ou serviço melhor. O público gosta de en-contrar um produto ao qual já está habi-tuado, mas com algumas diferenças que o tornam mais interessante. Essa é a sua chance de lucrar com isso.

Dá para aprender truques de marke-ting. É possível fazer isso de duas maneiras: observando o material promocional do pre-cursor, ou pesquisando reportagens e co-mentários em redes sociais sobre a empresa concorrente.

É mais fácil conseguir investimen-tos. Os investidores estarão mais pro-pensos a colocar aportes em uma ideia já aprovada pelo mercado.

A necessidade de ter uma ideia nova

Divulgação

Especialistas alertam: muitas vezes, é mais vantajoso trabalhar em cima de uma ideia já existente no mercado, do que tentar criar algo totalmente novo

Uma vantagem de aperfeiçoar uma ideia já existente é a aceitação do público

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www.revistamateriaprima.com.br | Dezembro de 2011 29negóciosMadeleine Schein Consultora Empresarial - Mestre em Administração e Negócios

A projeção dos analistas do mercado fi-nanceiro para o desempenho da economia brasileira em 2011 foi mantida. De acordo com o boletim Focus, divulgado pelo Ban-co Central (BC), a estimativa para o cresci-mento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 permaneceu em 4,00%. Já para 2012, a previsão de expansão recuou de 4,20% para 4,10%. Alguns economistas assegu-ram que o PIB não será superior a 3,5%. Por sua vez, a estimativa de inflação (IPCA) para 2012, elevou-se de 5,00% para 5,10%.

Em 2011 convivemos com um peque-no desaquecimento da economia brasilei-ra e com a ameaça da inflação. Apesar de continuarmos tendo um mercado interno forte, 2012 será um ano difícil em que, de alguma forma, deveremos ser afetados pelo cenário internacional.

O mercado está mudando continua-mente. Os dados aqui apresentados irão afetar as estratégias das empresas brasilei-ras em 2012. Contudo, não definem seus resultados para o próximo ano.

Como reverter este quadro e assegurar um crescimento sustentável?

Para competir neste novo contexto é preciso analisar o mercado, estudar a con-corrência e entender as necessidades dos clientes, criando produtos e serviços dire-cionados às suas expectativas.

A utilização da Inteligência Competiti-va se tornou uma necessidade para as em-presas que pretendem ter alta performan-ce. Esta técnica proporciona a elaboração de um processo contínuo de monitora-mento e análise estratégica dos cenários e conjunturas mercadológicas em que sua

Inteligência Competitiva x Planejamento 2012vação de cada departamento da organiza-ção. Todas as áreas da empresa são envolvi-das e motivadas a reagir de forma proativa às tendências de mercado. Seu objetivo é dar forma aos negócios e produtos, possi-bilitando o lucro e o crescimento almejado.

Resultados superiores - Ao analisar os passos de seus concorrentes, estas ferra-mentas de gestão permitem que empresas antecipem futuras direções e tendências do mercado, ao invés de meramente reagir a elas. Sua empresa passa a adotar estratégias inovadoras e alcança resultados superiores aos dos concorrentes, assim como posicio-na sua marca de forma diferenciada.

Embora as previsões para 2012 não sejam as melhores, as empresas aprende-ram com a crise financeira de 2008 que podem aprimorar seus produtos, simplifi-car os processos produtivos, aperfeiçoar a gestão de suas empresas e diminuir custos.

Estamos vivendo uma nova onda de oportunidades. Para quem souber “sur-far” com agilidade, os ganhos poderão ser promissores.

empresa está inserida. Inteligência Competitiva pode ser defi-

nida como a atividade de gestão estratégi-ca que tem como objetivo permitir que os tomadores de decisão se antecipem às ten-dências de mercado e à evolução da con-corrência, avaliem ameaças e oportunida-des que se apresentem em seu ambiente de negócio para definirem as ações ofensivas e defensivas mais adaptadas às estratégias de desenvolvimento da organização. Inteli-gência Competitiva é o processo pelo qual as organizações obtêm informações sobre concorrentes e o ambiente competitivo e as aplicam em seu planejamento estratégico, de forma a obter um desempenho superior.

No entanto, a Inteligência Competiti-va precisa ser utilizada juntamente com o Planejamento Estratégico. O Planejamento Estratégico é um processo gerencial para desenvolver e manter um ajuste viável entre objetivos, habilidades e recursos de uma or-ganização e as oportunidades de um mer-cado em constante mudança. Trata-se de uma ferramenta de gestão que possibilita analisar todas as informa-ções obtidas e organizá-las no formato de estratégias e ações que deverão ser aplicadas e monitoradas ao longo do ano. Através do monitoramento, avalia-se o desempenho das ações e, sempre que necessário, de-vem ser elaboradas ações corretivas, visando alcançar os objetivos esperados.

Nas organizações mo-dernas, esta atividade é desenvolvida por equipes, com a contribuição e apro-

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André Senger Diretor | Reverse Gerenciamento de Resíduos Tecnológicos

Você alguma vez já se perguntou por quantas mãos e lugares poderão circu-lar o seu produto? Procurei agora, antes de escrever esse texto, em meu computa-dor as etiquetas de identificação e li “Made in India”. Por curiosidade, peguei também meu celular e (sem surpresa!) encontro um aviso “Made in China”. Ambos os produtos são comuns em nossas vidas, mas tiveram que andar mais de meio mundo para esta-rem ao nosso alcance.

Os equipamentos foram produzidos por empresas conhecidas, mas de quais lu-gares vieram todos os materiais? Europa? Das Américas? África? Quantas pessoas foram necessárias para transformar o celu-lar em produto? Quem eram essas pessoas?

A improvável extensão de nossos impactos

Que condições de trabalho estas pessoas tinham?

Essas dúvidas, poucas vezes sem res-postas, devem ser feitas também ao descar-tarmos estes equipamentos como resíduo. Quais são as empresas que irão manuseá-los? Quantas e quais pessoas irão lidar com este tipo de resíduo? E, no caso de resídu-os tecnológicos (computadores obsoletos, celulares), este caminho, em direção à reci-clagem, é extenso também! Uma boa par-te dos equipamentos arruma suas malas e toma rumo a sua segunda/terceira volta ao mundo!

Foi por esse motivo que no mês de setembro fui até Singapura, na Ásia, pre-senciar e conhecer a reciclagem de placas

Da esquerda para a direita: André Spohr Senger, Mark Ng Eng Sin, Sérgio Reinaldo Senger e Mike Chia Lee Hong

de circuito impresso e celulares em um dos países mais desenvolvidos e limpos do mundo. A tecnologia para reciclagem destes materiais ainda está restrita a poucas empresas na Europa ou Ásia, sendo ne-cessário este deslocamento para conhecer que pessoas lidam com o material, quais as condições de trabalho proporcionadas aos empregados, para que a dúvida fosse dizi-mada.

É difícil mensurarmos a dimensão dos impactos ambientais e sociais que resultam da geração dos nossos resíduos. Termos a ciência e o comprometimento de que nos-so lixo não afeta de forma negativa outras pessoas e comunidades é essencial para atingirmos um crescimento sustentável.

É difícil mensurarmos a dimensão dos impactos ambientais e sociais que resultam da geração dos nossos resíduos.André Senger

Divulgação

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Na edição passada vimos a im-portância das cores na embalagem. Agora veremos como a forma con-tribui para o processo de criação.

A forma é o principal elemen-to de diferenciação da embalagem. O formato de um novo frasco tem um efeito marcante na identifica-ção de um produto. A aparência faz com que o produto adquira várias personalidades, tornando-se propositalmente “mais leve”, “volumoso”, “moderno”, “práti-co”, etc.

Assim como a forma da emba-lagem é importante para a persona-lização do produto, as diversas for-mas gráficas que sua embalagem adota também servem para o mes-mo propósito. Todos os elemen-tos gráficos que uma embalagem dispõe são cuidadosamente plane-jados. Cada um deles possui um significado, que pode ser a melhor

maneira de representar a caracterís-tica do produto.

A forma representa a figura ou imagem visível do conteúdo. Ela nos informa sobre a natureza da aparência do objeto. Este também é o papel das formas e objetos inse-ridos na embalagem. Os objetos ou as formas representadas na emba-lagem são uma manifestação visual passível de ser lida, em termos de imagens bidimensionais e tridimen-sionais.

Estudos aprofundados sobre a forma, como os da Gestalt, que foi uma escola de psicologia expe-rimental do início do século XX, permitem-nos analisar com pre-cisão os fundamentos da forma. Com base nestes estudos, dispo-mos de 11 leis que nos apresentam as diferentes formas e os diferentes efeitos que cada forma ou conjunto podem nos transmitir.

Análise da formaRicardo SastreR3 [email protected]

ALGUMAS LeiS e definiçõeS:Lei do contraste: em um conjunto de elementos, se salientará aquele que for diferente dos demais. Lei da boa forma: é a tendência de enquadrar, mentalmente, uma forma completa, em uma incompleta. Lei da proximidade: pontos e objetos próximos tendem a ser vistos como um grupo, isto é, constituindo uma unidade. Lei do fechamento: é uma variante da lei da boa forma e desig-na a tendência de completarmos ou fecharmos formas abertas a fim de que adquira maior estabilidade.Lei da semelhança: a igualdade de forma e cor de elementos desperta a tendência de se constituírem em unidades. Lei da área: quanto menor for uma região fechada, tanto mais ela tende a ser vista como figura.

A Hipermetal Metais vem trabalhando de for-ma otimista no mercado de não-ferrosos, pois com muita dedicação e know-how de 15 anos, esta empresa gaúcha acredita no poten-cial do Estado, que vem apresentando um cresci-mento expressivo, a contar da crise de 2008.

Este ano, além de tra-balhar com afinco na linha de cobre, bronze, latão e plásticos industriais, a em-presa investiu forte na linha de alumínio, inclusive cha-pas que podem ser corta-

das sob medida.Especializada na dis-

tribuição da linha de não-ferrosos, a Hipermetal está preparada para atender tanto empresas de grande como de pequeno porte, cortando qualquer quanti-dade e entregando na porta do cliente, facilitando assim as necessidades das indús-trias.

Agradecendo a con-fiança depositada, a Hiper-metal deseja boas festas e próspero ano novo para seus clientes, fornecedores, parceiros e funcionários.

Hipermetal: foco na distribuição de não-ferrosos

INFORME COMERCIAL

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mar

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As necessidades e expectativas dos clientes e consumidores mudaram no mer-cado atual. Com a globalização e principal-mente com a web, as pessoas têm acesso a lojas em qualquer lugar do mundo, bus-cam informações de produtos, pesquisam o melhor preço e consultam a opinião de outros consumidores. Além disso, trans-formações como o aumento no número de pessoas consideradas da classe média e novas formas de comércio (como o co-letivo) também estão em curso. Tudo isso pode determinar o fracasso ou sucesso de uma marca ou produto. Com a explosão de informações e de maneiras de se relacionar com as empresas, como os executivos e responsáveis pelo marketing estão se pre-parando para acompanhar esse cenário?

De acordo com uma pesquisa divulga-da recentemente pela IBM, realizada com mais de 1,7 mil executivos-chefe de marke-ting (em inglês, CMOs – Chief Marketing Officers), a maioria deles não se sente prepa-rada para gerenciar as mudanças críticas e desafiadoras do setor. O levantamento, que contemplou 19 segmentos de mercado de 64 países, incluindo o Brasil, mostrou que os executivos reconhecem essas mudan-ças, especialmente em relação à explosão de dados e à utilização das mídias sociais, mas ainda não sabem ao certo como lidar com isso.

Segundo a pesquisa, 82% dos CMOs pretendem aumentar o uso de mídias sociais no relacionamento com clientes nos próximos três a cinco anos e 26% já adotaram práticas como o rastreamento de blogs. No quesito acompanhamento da marca, 42% monitoram opiniões de tercei-ros e 48% analisam os consumidores nas redes sociais, enquanto que mais da metade se consideram despreparados para geren-ciar as mídias sociais.

Apesar de apresentar resultados pa-recidos com a amostra global, no Brasil a preocupação maior é com a necessidade de investir em tecnologia. Enquanto que nos outros países 73% dos executivos se pre-ocupam com essa questão, os brasileiros somam 91%. Os executivos locais também

estão mais atentos ao feedback do atendi-mento ao cliente: 80% dos brasileiros con-tra 60% da amostra global.

Mesmo identificando a importância da intimidade com os clientes e da monitora-ção de dados em tempo real, mais de 80% dos executivos entrevistados ainda utili-zam fontes tradicionais, como pesquisas de mercado e comparações competitivas, e 68% se baseiam em análises de campanhas de vendas para tomar decisões estratégicas.

Não é preciso ser grande para ser visívelSe o cenário atual em relação ao ma-

rketing é uma questão que inquieta as gran-des empresas, mesmo aquelas com setores consolidados, para as pequenas e médias o desafio é ainda maior. Estar presente nas mídias sociais, por exemplo, é um dos pri-meiros passos que algumas empresas estão dando.

É o caso da Bepecê Metalúrgica, de Gravataí. A empresa possui perfil no Face-book e Twitter e, de acordo com a direto-ra da empresa, Claudia Oderich da Costa, pretende também se inserir no LinkedIn. A ideia de estar presente nas redes sociais surgiu em uma reunião com a agência que fez o planejamento da metalúrgica. Por ser uma companhia nova, com apenas um ano de atividades, Claudia explica que o objeti-vo, na web, é de se aproximar dos clientes, divulgar a marca e mostrar que a empresa acompanha a mudança no comportamento do consumidor. “Nossos planos são de in-tensificar a presença nas redes sociais, pois ela ainda é muito tímida. Infelizmente não temos uma estrutura ainda que dê conta de uma atualização constante das informa-ções, mas estamos trabalhando para isso”, explica a diretora.

Assim como muitas empresas, a Bepe-cê se baseou no custo na hora de escolher as redes sociais como forma de divulgação da empresa. Claudia conta que existe um acompanhamento da marca nos sites em que a metalúrgica tem perfis. “Temos uma funcionária que retorna questionamentos e comentários de consumidores com fre-quência”, disse.

A Renova Lavanderia também é um exemplo de empresa da região que se pre-ocupa em estar presente nas redes sociais. Segundo Kelly Silva, do marketing da em-presa, a ideia surgiu no departamento e foi prontamente aceita pela diretoria. “O setor de serviços é um dos mais ativos nas redes sociais. Além disso, buscamos dados mais concisos dos clientes e queremos saber como a marca é vista pelos consumidores e pelo mercado”, explica Kelly.

De acordo com a responsável pelas redes sociais da Renova, um dos principais motivos para que a empresa criasse per-fis nas redes sociais, além da tendência de mercado, foi conhecer melhor os clientes e seu comportamento. Hoje a Renova possui perfil no Facebook, Twitter e um canal no Youtube.

Profissionais têm dificuldade em lidar com os desafios do marketing contemporâneo

Segundo a pesquisa da IBM, o au-mento da complexidade na área de marketing será fruto da combina-ção de quatro grandes mudanças em curso nos dias de hoje:

• Explosão de dados: 90% dos dados do mundo todo foram cria-dos nos últimos dois anos;

• Ascensão das plataformas so-ciais: permitem a interação indi-vidual com o cliente, mas também que cada consumidor seja um pro-dutor de conteúdo e crítico;

• Aumento no número de ca-nais e dispositivos: o comércio móvel deve crescer 39% nos pró-ximos cinco anos e alcançar os US$ 31 bilhões em 2016;

• Transformação nos dados de-mográficos: em países como o Brasil e mais especificamente a Ín-dia, onde, nas próximas duas déca-das, a classe média deve passar de 5% para mais de 40% população.

Por Camila Schäfer Jornalista (MTB 15120)[email protected]

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Dois pesos, duas medidas

Na última edição, abordei o que tenho chamado de “clan-destinidade ambiental”, expon-do que o descumprimento de normas ambientais tem sido utilizado por algumas empresas para operar preços menores que a concorrência, cumpridora de suas obrigações.

Foi exposto que cabe à coleti-vidade combater isso, mas a res-ponsabilidade principal é da fiscalização estatal, que possui o poder de polícia para coibir tal prática.

Assistimos a um dos piores acidentes ambientais do Brasil: o vazamento de petróleo na Bacia de Campos, sob responsabilidade da empresa Chevron (petrolífera americana que operava os postos Texaco antes de vendê-los para o Grupo Ultra, detentora da marca Ipiranga. Atualmente opera na extração e refino no Brasil).

A dimensão da poluição é conflitante, pois segundo a em-presa foram despejados 65 barris por dia (cerca de 10.300 litros). Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocom-bustíveis (ANP), foram entre 220 a 330 barris por dia. Mas a ONG SkyTruth, especialista em inter-pretação de fotos de satélite com fins ambientais, afirma terem sido despejados mais de 15 mil barris desde o dia 7 de novem-bro, data que a empresa consta-tou o vazamento, embora só te-nha comunicado às autoridades cinco dias depois.

A empresa que opera a pla-taforma da Chevron no Brasil é a Transocean, a mesma que

operava, no Golfo do México, a plataforma da britânica Bri-tish Petroleum, responsável pelo pior desastre ambiental norte-americano, em que foram des-pejados 4,9 milhões de barris de petróleo, em 2010. Análises preliminares constataram erro na operação e descumprimento dos protocolos ambientais apre-sentados ao órgão licenciador, ou seja, não foram cumpridas as autorizações.

O acidente da Chevron foi a 1.200 metros de profundidade e levou cerca de vinte dias para ser estancado. A mancha de óleo chegou a 2.379km² (Cachoeiri-nha tem 42km²). No Golfo do México, foram 108 dias. Esta demora decorre da dificuldade de corrigir problemas em poços profundos. Não há tecnologia para estancar vazamentos a mais de 2 mil metros e o festejado pré-sal terá até 7 mil metros de pro-fundidade.

Por fim, constata-se, pelos fatos, que nem o IBAMA, nem a ANP, nem a Polícia Federal possuem condições técnicas para fiscalizar, identificar e corrigir fa-lhas neste singular ramo de ativi-dade. Toda a operação, controle e remediação são realizados pelas próprias empresas, pois não há estrutura nos órgãos estatais ca-paz de sobrepor-se tecnicamen-te às privadas. Com isso, temos atividades de menor potencial contaminantes rigidamente fis-calizadas e outras, com extrema capacidade aniquiladora, cuidan-do de si mesmas. Não são dois pesos e duas medidas?

Maurício Fernandes da SilvaSócio do escritório Stuart e Fernandes, advogado, professor e consultor em direito ambiental Muito em breve receberemos um dos maiores

eventos esportivos do planeta, a Copa do Mundo de futebol. Neste sentido, cabe perguntar como está o inglês, espanhol ou qualquer outra língua estrangeira do brasileiro? A comunicação é uma das necessidades básicas dos 500 mil turistas es-perados para visitar o Brasil e será necessário tanto para grandes empresários como para o atendente de loja. Entretanto, grande parte da população bra-sileira pouco conhece uma segunda língua.

De acordo com pesquisas, o tempo médio para o aprendizado de um segundo idioma é de quatro anos. Se você ainda não começou, está mais do que na hora de buscar uma nova língua. Vale lembrar que dois dos idiomas mais falados serão o inglês, por ser a língua estrangeira mais popular do pla-neta, e o espanhol, pela proximidade de países do continente que têm essa língua como materna.

Cabe ressaltar que para cada situação é preciso um nível diferente de aprendizado. O atendente da padaria tem diferentes necessidades de um advoga-do, por exemplo. Para o primeiro, uma comunica-ção básica para atendimento é adequada. Para o se-gundo, é necessário um conhecimento para redigir contratos, documentos, etc.

Muito embora a Copa do Mundo seja um even-to que durará um mês, o conhecimento de uma nova língua é algo que permanecerá na vida de quem aprendeu, seja para viagens, lazer ou mercado de trabalho. Apesar da demora para o aprendizado, é melhor começar hoje do que deixar para amanhã. Aliás, amanhã pode já ser tarde.

Douglas Santos de ArrudaYázigi Cachoeirinha

A Copa está chegando. como está sua segunda língua?

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Um site na internet não é mais um luxo para poucos, e sim uma regra geral para em-presas que querem sobreviver em um mer-cado cada vez mais agressivo e um mundo globalizado.

O Brasil é o País que apresenta maior crescimento, atualmente, de usuários da in-ternet. Relativamente, este crescimento é maior até mesmo que o dos Estados Uni-dos. Com o aumento da interatividade, se-gurança e velocidade, aliado à redução dos preços cobrados pelo acesso à rede, a inter-net deixou de ser um mero instrumento de pesquisa para se tornar uma ferramenta de marketing e vendas muito poderosa.

Ter uma página na internet possibili-ta comunicação junto ao seu cliente sobre os seus produtos e serviços, apresentando seus diferenciais. Mas não basta ter um de-sign legal e esperar que os clientes caiam do céu. Pelo contrário, ter um site é apenas o primeiro passo para a empresa que está in-gressando no mundo virtual, é o começo de muito trabalho para que essa ferramenta seja utilizada de forma inteligente, que possa corresponder positivamente ao tempo e di-nheiro investidos.

Não é mais possível pedir a qualquer pessoa para fazer o site do seu negócio. Um site é a imagem de sua empresa na internet e deve transmitir todos os valores, perfis e serviços do empreendimento.

Cerca de 95% das empresas que atual-mente estão na internet não obtêm o suces-so esperado. Por quê? Simples: quem o pro-duziu não pensou no público-alvo do site, pensou apenas no “design” da página.

Acreditando nisso, a agência TRCOM. decidiu inovar a sua imagem no mundo vir-tual. Com o auxílio da Royal Design Estra-tégico, a agência irá inaugurar seu novo site em dezembro. A nova página conta com um design mais moderno, que integra as redes sociais e também as notícias das duas revis-tas, Matéria Prima e Matéria de Saúde.

Entretanto, antes de começar a desen-volver um projeto web, é necessário saber o que seus clientes querem quando entram em seu site, é necessário satisfazê-los, cativá-los para que se sintam seguros em relação a sua empresa, e percebam os valores que a des-tacam no mercado. Para entender melhor sobre como criar um site e a importância desta ferramenta no mundo dos negócios, a Revista Matéria Prima conversou com

Site: a imagem da empresa no mundo virtual

Marcel Karling, da Royal Design Estratégi-co, que tirou algumas dúvidas sobre o assun-to, confira abaixo:

Qual a importância e como manter um site ativo?

Um site que esteja sendo constantemen-te atualizado demonstra que a empresa ou organização está atuante e preocupada em mostrar suas novidades, acontecimentos, produtos e serviços. A atualização constante do site faz com que seus visitantes retornem a ele, podendo gerar mais interação e negó-cios.

Uma boa maneira de manter o site em dia é com a criação de uma pauta, onde consta o que pode ser dito, data, hora e a mídia envolvida (fotografia, vídeo ou som). Além da pauta, o site deve ter um CMS, ou sistema de gerenciamento de conteúdo, com facilidades como data para publicação de conteúdo. Para o site da TRCOM., utiliza-mos a pauta citada, assim como o gerencia-dor de conteúdo que mais cresce no mundo, o Wordpress, tornando este trabalho mais fácil e simples.

Como deixar o site visível para ferra-mentas de busca?

O mecanismo de busca líder no mundo hoje é o Google, com cerca de 95% das pre-ferências de busca. Ele trabalha de maneira bem assertiva, indicando os sites que mais se adequam ao termo da pesquisa. Tanto que existe a expressão: “para o Google, o conte-údo é o rei”, ou seja, se o seu site tem o con-

teúdo buscado, ele será encontrado. Além de ter uma atualização de conteúdo constante (pois melhora seu ranking nas buscas), cada página deve conter descrição e palavras-chave (ou tags) sobre o assunto da página, para que os “bots” dos buscadores realizem a indexação do conteúdo. O nome do termo utilizado para melhor posicionar um site nas buscas é otimização de busca e existe uma vasta gama de dicas de como fazer isso, po-rém não acredite em milagres como “seu site em primeiro lugar no Google”. Para exem-plificarmos, no projeto do site da TRCOM. criamos o “Blog da TRCOM.” que terá atu-alizações constantes, de todos os assuntos envolvendo a agência e até mesmo curio-sidades, pois, tratando-se de blog, pode-se abrir muitas possibilidades.

Outra maneira de fazer o site estar pre-sente nas primeiras posições buscadas são campanhas publicitárias digitais do progra-ma Google Adwords, onde podem ser cria-dos anúncios de acordo com os termos de pesquisa, pagando-se um valor por palavra-chave clicada.

Qual é a importância das redes sociais? Como integrá-las ao site?

As pessoas usavam a internet antes das redes sociais para buscar produtos, serviços e conteúdo em geral. Hoje o foco está em buscar pessoas, social e profissionalmente. Facebook e Twitter crescem tanto nas bus-cas que disputam lugar com o Google, por isso ignorar as redes sociais hoje, seja qual for o ramo de sua empresa ou organização, é um erro de comunicação, pois limita sua abrangência na web, ainda mais se tratando de Brasil, que é um dos líderes de permanên-cia em redes sociais. Cada rede social dispõe de uma documentação própria para realizar a integração, mas o principal é prestar ser-viço aos visitantes do site, não sendo mera-mente ilustrativa ou “por que tem que ser”. Dependendo do caso, um botão “curtir” mais prejudica do que ajuda. Utilizar o bom senso é o melhor caminho sempre.

No projeto da TRCOM., além do site ser acessível de qualquer dispositivo (como smartphones ou tablets) ele terá uma grande integração com o Facebook e Twitter, prin-cipalmente no blog, tornando-se fácil “espa-lhar” o conteúdo publicado.

O site da TRCOM. é o www.trcomuni-cacao.com.

Divulgação

A internet é hoje uma ferramenta de marketing poderosa

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