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Matemática – 7º ano – 2º bimestre Plano de desenvolvimento Introdução O plano de desenvolvimento apresentado a seguir foi organizado para colaborar com o seu planejamento e com o dia a dia em sala de aula. Ele é organizado por bimestre e apresenta um quadro detalhado que relaciona os objetos de conhecimento e habilidades propostos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) com os objetivos específicos de cada capítulo do bimestre na coleção. Esse plano também apresenta sugestões de práticas didático-pedagógicas propícias para desenvolverem as habilidades do bimestre. Após as sugestões dessas práticas, são apresentadas dicas de gestão para a sala de aula que colaboram com o desenvolvimento das habilidades a serem trabalhadas. Complementando as sugestões das práticas didático-pedagógicas, são sugeridas atividades que podem ser recorrentes na sala de aula para desenvolver as habilidades desse bimestre. Além disso, são apresentadas orientações para o acompanhamento constante das aprendizagens dos alunos relacionadas com os objetivos e habilidades essenciais para os alunos avançarem nos estudos no bimestre seguinte. Por fim, são sugeridas fontes de pesquisa e consulta para o aluno e para o professor complementarem os assuntos trabalhados no bimestre e um projeto integrador.

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Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

Introdução O plano de desenvolvimento apresentado a seguir foi organizado para colaborar com o seu

planejamento e com o dia a dia em sala de aula. Ele é organizado por bimestre e apresenta um quadro

detalhado que relaciona os objetos de conhecimento e habilidades propostos na Base Nacional

Comum Curricular (BNCC) com os objetivos específicos de cada capítulo do bimestre na coleção.

Esse plano também apresenta sugestões de práticas didático-pedagógicas propícias para

desenvolverem as habilidades do bimestre. Após as sugestões dessas práticas, são apresentadas dicas

de gestão para a sala de aula que colaboram com o desenvolvimento das habilidades a serem

trabalhadas.

Complementando as sugestões das práticas didático-pedagógicas, são sugeridas atividades que

podem ser recorrentes na sala de aula para desenvolver as habilidades desse bimestre. Além disso, são

apresentadas orientações para o acompanhamento constante das aprendizagens dos alunos

relacionadas com os objetivos e habilidades essenciais para os alunos avançarem nos estudos no

bimestre seguinte. Por fim, são sugeridas fontes de pesquisa e consulta para o aluno e para o professor

complementarem os assuntos trabalhados no bimestre e um projeto integrador.

Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

Quadro detalhado do bimestre O quadro a seguir apresenta como a coleção relaciona os objetos do conhecimento, as habilidades

e as competências da BNCC aos objetivos específicos do livro do estudante no 2º bimestre. Após o

quadro detalhado do bimestre são elencadas práticas didático-pedagógicas que podem ser

trabalhadas para desenvolver as habilidades do bimestre e são apresentadas dicas para a gestão da

sala de aula que podem contribuir para o desenvolvimento dessas habilidades. As práticas

didático-pedagógicas são relativas ao livro do estudante, mas podem ser utilizadas por professores não

adotantes da coleção, uma vez que possibilitam o desenvolvimento das habilidades em questão.

Capítulo 4 – Estatística e probabilidade

Objetivos específicos Analisar e interpretar dados expressos em tabelas e gráficos,

sobretudo no de setores.

Calcular a média aritmética e a amplitude de um conjunto de dados.

Relacionar o significado de média aritmética intuitivamente, com a

amplitude de um conjunto de dados.

Planejar e realizar pesquisas.

Classificar pesquisas em censitária ou amostral.

Planejar e realizar experimentos aleatórios.

Calcular probabilidade.

Estimar a probabilidade com base na frequência de ocorrências.

Objetos de conhecimento Experimentos aleatórios: espaço amostral e estimativa de

probabilidade por meio de frequência de ocorrências.

Estatística: média e amplitude de um conjunto de dados.

Pesquisa amostral e pesquisa censitária.

Planejamento de pesquisa, coleta e organização dos dados,

construção de tabelas e gráficos e interpretação das informações.

Gráficos de setores: interpretação, pertinência e construção para

representar conjunto de dados.

Habilidades EF07MA34: Planejar e realizar experimentos aleatórios ou

simulações que envolvem cálculo de probabilidades ou estimativas

por meio de frequência de ocorrências.

EF07MA35: Compreender, em contextos significativos, o significado

de média estatística como indicador da tendência de uma pesquisa,

calcular seu valor e relacioná-lo, intuitivamente, com a amplitude do

conjunto de dados.

EF07MA36: Planejar e realizar pesquisa envolvendo tema da

realidade social, identificando a necessidade de ser censitária ou de

usar amostra, e interpretar os dados para comunicá-los por meio de

relatório escrito, tabelas e gráficos, com o apoio de planilhas

eletrônicas.

EF07MA37: Interpretar e analisar dados apresentados em gráfico de

setores divulgados pela mídia e compreender quando é possível ou

conveniente sua utilização.

Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

Competências Competência geral 7: Argumentar com base em fatos, dados e

informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias,

pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os

direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo

responsável em âmbito local, regional e global, com

posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos

outros e do planeta.

Competência geral 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de

conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o

respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e

valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus

saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos

de qualquer natureza.

Competência específica de Matemática 4: Fazer observações

sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas

práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar,

representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-

las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos

convincentes.

Competência específica de Matemática 8: Interagir com seus pares

de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento

e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos

e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar

aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada

questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo

com eles.

Capítulo 5 – Números positivos e números negativos

Objetivos específicos Identificar situações do cotidiano que envolvam números negativos.

Utilizar os números positivos e negativos para representar saldo

bancário, medidas de temperatura e medida de altitude.

Representar os números positivos e os negativos na reta numérica.

Determinar a medida da distância de um ponto à origem na reta

numérica.

Identificar números opostos ou simétricos.

Comparar e ordenar números positivos e números negativos.

Resolver e elaborar problemas que envolvam adição, subtração,

multiplicação e divisão com números positivos e números negativos.

Aplicar as propriedades da adição e da multiplicação.

Calcular potências com base negativa ou expoente negativo.

Aplicar as propriedades da potenciação.

Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

Objetos de conhecimento Números inteiros: usos, história, ordenação, associação com pontos

da reta numérica e operações.

Habilidades EF07MA03: Comparar e ordenar números inteiros em diferentes

contextos, incluindo o histórico, associá-los a pontos da reta

numérica e utilizá-los em situações que envolvam adição e

subtração.

EF07MA04: Resolver e elaborar problemas que envolvam operações

com números inteiros.

Competências Competência geral 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à

abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a

reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para

investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver

problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos

conhecimentos das diferentes áreas.

Competência geral 8: Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua

saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade

humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com

autocrítica e capacidade para lidar com elas.

Competência específica de Matemática 4: Fazer observações

sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas

práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar,

representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-

las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos

convincentes.

Capítulo 6 – Expressões algébricas, fórmulas e equações

Objetivos específicos Compreender as ideias de variável e incógnita.

Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica.

Identificar as variáveis de uma expressão algébrica.

Identificar fórmulas, equações e seus elementos.

Classificar sequências em recursivas e não recursivas.

Escrever expressões algébricas para representar regularidades e

situações em geral.

Traduzir uma situação-problema por meio de uma equação.

Resolver uma equação utilizando diferentes métodos.

Objetos de conhecimento Linguagem algébrica: variável e incógnita.

Equivalência de expressões algébricas: identificação da regularidade

de uma sequência numérica.

Equações polinomiais do 1º grau.

Habilidades EF07MA13: Compreender a ideia de variável, representada por letra

ou símbolo, para expressar relação entre duas grandezas,

diferenciando-a da ideia de incógnita.

EF07MA14: Classificar sequências em recursivas e não recursivas,

reconhecendo que o conceito de recursão está presente não apenas

na matemática, mas também nas artes e na literatura.

Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

EF07MA15: Utilizar a simbologia algébrica para expressar

regularidades encontradas em sequências numéricas.

EF07MA16: Reconhecer se duas expressões algébricas obtidas para

descrever a regularidade de uma mesma sequência numérica são

ou não equivalentes.

EF07MA18: Resolver e elaborar problemas que possam ser

representados por equações polinomiais de 1º grau, redutíveis à

forma 𝑎𝑥 + 𝑏 = 𝑐, fazendo uso das propriedades da igualdade.

Competências Competência geral 3: Valorizar e fruir as diversas manifestações

artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de

práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

Competência geral 8: Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua

saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade

humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com

autocrítica e capacidade para lidar com elas.

Competência específica de Matemática 3: Compreender as relações

entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da

Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e

Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo

segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar

conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a

perseverança na busca de soluções.

Competência específica de Matemática 7: Desenvolver e/ou discutir

projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com

base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários,

valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos

sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.

Ao longo desse bimestre, são sugeridas práticas didático-pedagógicas que podem ser aplicadas em

sala de aula para os alunos desenvolverem as habilidades planejadas. O quadro a seguir apresenta

algumas dessas práticas.

Práticas didático-pedagógicas propostas para o bimestre

Atividades que abordem a leitura e interpretação de tabelas e gráficos.

Atividades que trabalhem a apresentação de dados reais por meio de tabelas e gráficos.

Atividades que envolvem o cálculo da média aritmética de um conjunto de dados.

Situações que explorem a coleta de dados e a realização de pesquisas.

Atividades explorando o cálculo da probabilidade de certo evento ocorrer.

Atividades com calculadora.

Atividades em grupos.

Atividades explorando a identificação dos números negativos no cotidiano.

Atividades que explorem representação dos números inteiros na reta numérica.

Atividades que exploram comparação de números inteiros, com ou sem auxílio da reta

numérica.

Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

Atividades explorando as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão com números

positivos e negativos.

Atividades explorando as propriedades da adição com números positivos e negativos.

Atividades explorando as propriedades da multiplicação com números positivos e negativos.

Atividades que explorem a potenciação com base negativa e expoente negativo.

Atividades de elaboração de questões e problemas.

Atividades com cálculo mental, aproximações, estimativa ou arredondamento.

Atividades desafiadoras.

Atividades envolvendo cálculo com uso de fórmulas matemáticas.

Atividades explorando a representação de padrões em sequências numéricas por meio de

expressões numéricas.

Atividades abordando o conceito de equação.

Situações que explorem a representação por meio de uma equação.

Para que o processo de ensino e aprendizagem tenha resultados satisfatórios, a gestão do tempo e

do espaço e a organização dos alunos podem ser um diferencial fundamental para o alcance dos

objetivos pretendidos. Em relação às práticas didático-pedagógicas sugeridas, essa gestão pode

colaborar com o sucesso dessas práticas, podendo levar o professor a concluir tudo o que planejou no

tempo esperado e ainda corrigir rotas necessárias para que os alunos desenvolvam suas

aprendizagens. Para auxiliar essa gestão, possibilitar o cumprimento da proposta curricular da escola e

o desenvolvimento dos alunos, algumas ações são sugeridas a seguir.

Os planejamentos diário ou semanal podem contribuir na organização do tempo e das atividades

como um todo. Nesse sentido, um diário de classe pode auxiliá-lo, pois nele é possível registrar todo

o planejamento e outros detalhes importantes, como os materiais que serão necessários, as

perguntas que poderão ser feitas, além de registrar observações que poderão ser utilizadas para a

melhoria de próximos planejamentos, inclusive em relação a imprevistos e problemas com a

estimativa do tempo, por exemplo.

Se possível, investigue com antecedência o que alunos sabem sobre o assunto que será trabalhado.

Essa ação poderá contribuir na escolha de estratégias que despertarão o interesse deles.

Ao propor atividades individuais, é importante conhecer o ritmo de cada aluno, pois, caso algum

aluno termine a atividade antes dos demais, é interessante ter algo já preparado, de modo que esse

aluno não fique desocupado.

Nas atividades em grupo, em um primeiro momento é possível permitir que os próprios alunos

formem os grupos. A formação dos grupos dessa maneira pode ser conveniente para analisar o

andamento da atividade em cada um dos grupos e a participação de cada integrante. Essa ação

pode dar subsídios para você planejar as próximas atividades em grupo, pois é possível, por

exemplo, partir das observações feitas anteriormente e solicitar de vez em quando a troca dos

integrantes, formando assim grupos heterogêneos que possibilitarão a troca de conhecimentos e a

interação entre todos da turma.

Independente do tipo de atividade, individual ou em grupo, é importante conversar com os alunos

antecipadamente sobre o tempo esperado para conclui-la. Nessa estimativa de tempo, sempre leve

em consideração os horários de intervalos. Após o tempo esperado, é importante verificar se a

atividade foi finalizada ou não. Caso não tenha sido finalizada no tempo esperado, verifique se é

possível concluir a atividade em casa, mas lembre-se de retomá-la no dia seguinte para garantir que

todos tenham concluído.

Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

No caso de atividades que necessitam de materiais, é fundamental providenciá-los com

antecedência, de modo que o tempo de duração previsto para a atividade ocorra o mais próximo

possível do estimado. Dependendo dos materiais, você pode providenciá-los ou solicitar aos alunos

que providenciem. Lembre-se de solicitar com antecedência, de modo que todos tragam os

materiais no dia combinado.

A organização das carteiras e dos alunos deve ser pensada de acordo com o tipo de atividade que foi

planejada. Atividades com as carteiras organizadas individualmente, por exemplo, podem colaborar

para verificar o desenvolvimento individual dos alunos. Atividades com as carteiras organizadas em

duplas ou em pequenos grupos podem colaborar com a troca de ideias, de conhecimentos e de

experiências. Também é uma organização propícia para o trabalho com jogos e outras atividades

mais dinâmicas. Já a organização das carteiras em U, pode colaborar com atividades de debates,

troca de opiniões, registros coletivos, seminários, entre outras. Em qualquer tipo de disposição das

carteiras e dos alunos, o tempo para organizá-las deve ser considerado na estimativa de tempo

das aulas.

Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

Atividades recorrentes propostas para o

bimestre Neste momento são elencadas algumas atividades recorrentes que podem auxiliar no

desenvolvimento das habilidades sugeridas para este bimestre. Essas sugestões são acompanhadas de

orientações que auxiliam em sua aplicação em sala de aula e de exemplos de habilidades que podem

ser desenvolvidas.

Atividades com quadros de preenchimento, tabelas e

gráficos Em seu dia a dia, os alunos deparam-se com situações em que precisarão interpretar dados e

informações contidas em quadros, tabelas e gráficos de vários tipos. Esses recursos podem ser

encontrados em diversos lugares, como em jornais, revistas, livros, na televisão e na internet.

É papel do professor capacitar o aluno a interpretar os dados fornecidos por tais meios.

Dica(s) para desenvolver a atividade Exemplo

Ao trabalhar com uma atividade envolvendo

quadros, tabelas e gráficos, se achar conveniente,

realize a construção deles na lousa, de modo que

os alunos observem o passo a passo dessa

construção. Convide-os a participar da inserção

dos dados, no caso de quadros e tabelas, de

modo que tenham contato com a elaboração e

organização de informações utilizando recursos

como esses.

Atividades em que os alunos precisem realizar

pesquisa, e depois organizar os dados coletados

em tabelas e gráficos utilizando ou não planilha

eletrônica, possibilitam o desenvolvimento da

habilidade EF07MA36. E atividades que explorem

a interpretação de dados apresentados em

gráficos de setores permitem o desenvolvimento

da habilidade EF07MA37.

Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

Atividades de trabalho em grupo Em atividades em grupo, os alunos têm a oportunidade de construir argumentos para justificar

suas opiniões, observar e participar de diferentes resoluções, opinar e expor suas ideias, e também

exercitar a colaboração e a solidariedade, contemplando a Competência Geral 9 da BNCC. Nesse tipo

de trabalho, é importante que eles aprendam a respeitar uns aos outros e a compreender que existem

ideias e opiniões diferentes das suas próprias.

Atividades com cálculo mental O trabalho com cálculo mental deve ser abordado em sala de aula sempre que possível, pois o

desenvolvimento dessa habilidade é essencial para preparar o aluno para situações de sua vida em que

não é permitida a utilização de outros recursos, como a conferência de um troco no supermercado, a

contagem de horas para determinado compromisso, até a realização de uma prova de vestibular ou

concurso público. A utilização do cálculo mental em atividades dentro do ambiente escolar permite

abordar a Competência específica 5, ao capacitar o aluno para a utilização de processos matemáticos

em situações cotidianas, e também a Competência específica 8, ao fazer com que o aluno sinta-se

capaz de utilizar a matemática aprendida em sala de aula em outras aplicações fora deste ambiente.

Dica(s) para desenvolver a atividade Exemplo

Observe o trabalho dos grupos para que eles não

se dispersem e comecem a conversar sobre

assuntos não inerentes à atividade. Nesse

momento, algumas atitudes são importantes,

conversar com os alunos sobre como deve ser

realizado o trabalho em grupo, e os estimular

para que exponham suas opiniões. Ao final do

trabalho, promova um momento de discussão

entre os grupos para que as resoluções e/ou

discussões não fiquem restritas apenas entre os

alunos de um determinado grupo.

Ao organizar os alunos em grupos para fazerem

uma atividade em que realizem uma pesquisa,

identificando se deve ser censitária ou amostral, e

pedindo que organizem os dados coletados em

tabela e apresentem-nos em gráficos, possibilita o

desenvolvimento da habilidade EF07MA36, pois

esse tipo de estrutura exige estratégias pessoais

de resolução. E ainda as atividades em grupos que

envolvem a realização de experimentos aleatórios

para o cálculo de probabilidade possibilitam o

desenvolvimento da habilidade EF07MA34.

Dica(s) para desenvolver a atividade Exemplo

Procure estimular a participação de todos os

alunos. No ambiente escolar, há sempre aqueles

que são mais participativos e aqueles que são

mais introspectivos. Permita que os alunos

participativos deem suas sugestões. Ao mesmo

tempo, chame os alunos introspectivos para

validarem o resultado dado.

Resolver problemas que envolvem cálculo mental,

com as operações com números inteiros,

utilizando estratégias variadas, com ou sem uso

de calculadora, favorece o desenvolvimento da

habilidade EF07MA04.

Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

Objetivos e habilidades essenciais para o aluno

avançar nos estudos Os momentos de acompanhamento das aprendizagens dos alunos devem ser constantes,

principalmente por proporcionar ao professor uma aproximação e uma interação com seus alunos,

possibilitando a verificação do que eles aprenderam e de como aprenderam. Nesses momentos, as

conversas com os alunos são essenciais para que o processo de ensino e aprendizagem tenha

resultado satisfatório, pois, por meio dessas conversas, o professor poderá entender como o aluno

raciocinou para chegar a certa resposta e quais foram as estratégias utilizadas para resolver os

problemas sugeridos, propondo, assim, outras estratégias de ensino ou outras abordagens que

auxiliem no processo de aprendizagem do aluno.

Os alunos possuem ritmos diferentes de aprendizagem. Alguns atingirão a compreensão necessária

com a primeira estratégia utilizada para o ensino; outros, porém, poderão necessitar de diferentes

estratégias de ensino para desenvolver suas aprendizagens. É importante que o professor fique atento

a essas diferenças, de modo que suas estratégias de ensino sejam diversificadas e atendam também

àqueles alunos que necessitam de maior atenção e explicações para atingir os objetivos essenciais.

Algumas ações podem colaborar com o acompanhamento das aprendizagens dos alunos,

auxiliando, por exemplo, na revisão de estratégias que podem ser repensadas com o objetivo de que

todos tenham êxito. Veja a seguir uma breve explicação dessas ações.

Sondagem: é o momento de investigar o conhecimento prévio dos alunos, verificando o que trazem

de conhecimento a respeito do assunto que será desenvolvido. Essa investigação é relevante para

continuar o trabalho com os assuntos.

Acompanhamento: o acompanhamento precisa ser constante, diário se for possível. Uma maneira

de fazer esse acompanhamento é solicitar ao aluno, por exemplo, que explique como resolveu

determinada atividade, de modo que você possa entender seu raciocínio e, sempre que necessário,

ajudá-lo a buscar novas estratégias.

Verificação: após a realização das atividades, é interessante solicitar aos alunos que expliquem seu

raciocínio. O intuito nesse momento é verificar se as estratégias escolhidas estão sendo

compreendidas ou se alguns alunos apresentam dificuldades que necessitam de alguma intervenção.

Interferência pedagógica: o acompanhamento e a verificação das aprendizagens podem indicar

possíveis “falhas” no decorrer do processo de ensino e aprendizagem. Caso isso aconteça, pode ser

necessário que as estratégias de ensino sejam revistas, o que demandará mudanças às vezes bastante

significativas.

Retomada: é o momento em que todo o percurso poderá ser revisto, de modo que, em alguns

casos, seja necessário voltar ao planejamento, ou rever registros feitos pelos alunos e por você no

decorrer das atividades, ou ainda excluir, incluir ou adaptar o que for necessário de acordo com as

dificuldades que surgirem na sala de aula, entre outras decisões necessárias.

Como dito anteriormente, o acompanhamento das aprendizagens dos alunos deve ser constante.

Além disso, deve considerar as habilidades descritas na BNCC para cada ano. Essas habilidades

relacionam-se com objetivos essenciais que precisam ser garantidos aos alunos.

De acordo com o que preconiza a BNCC, a seguir, são elencados objetivos essenciais do 2º bimestre

e suas respectivas habilidades da BNCC. Esses objetivos essenciais podem ser considerados pelo

professor para que os alunos possam avançar em suas aprendizagens, sem maiores dificuldades, para

Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

o bimestre seguinte. É importante ressaltar que esses objetivos podem ser adequados de acordo com

a proposta curricular da escola.

Objetivos essenciais Habilidades da BNCC

Analisar e interpretar dados expressos em tabelas

e gráficos.

EF07MA37: Interpretar e analisar dados

apresentados em gráfico de setores divulgados

pela mídia e compreender quando é possível

ou conveniente sua utilização.

Calcular a média aritmética e a amplitude de um

conjunto de dados, relacionando-as.

EF07MA35: Compreender, em contextos

significativos, o significado de média estatística

como indicador da tendência de uma pesquisa,

calcular seu valor e relacioná-lo,

intuitivamente, com a amplitude do conjunto

de dados.

Planejar e realizar pesquisas, classificando-as em

censitária ou amostral.

EF07MA36: Planejar e realizar pesquisa

envolvendo tema da realidade social,

identificando a necessidade de ser censitária

ou de usar amostra, e interpretar os dados

para comunicá-los por meio de relatório

escrito, tabelas e gráficos, com o apoio de

planilhas eletrônicas.

Planejar e realizar experimentos aleatórios para

calcular a probabilidade por meio de frequência

de ocorrências.

EF07MA34: Planejar e realizar experimentos

aleatórios ou simulações que envolvem cálculo

de probabilidades ou estimativas por meio de

frequência de ocorrências.

Identificar situações cotidianas que envolvem os

números positivos e negativos, e representá-los

na reta numérica.

EF07MA03: Comparar e ordenar números

inteiros em diferentes contextos, incluindo o

histórico, associá-los a pontos da reta

numérica e utilizá-los em situações que

envolvam adição e subtração.

Resolver problemas envolvendo as operações

com números positivos e negativos.

EF07MA04: Resolver e elaborar problemas que

envolvam operações com números inteiros.

Compreender e identificar a variável em uma

expressão algébrica.

EF07MA13: Compreender a ideia de variável,

representada por letra ou símbolo, para

expressar relação entre duas grandezas,

diferenciando-a da ideia de incógnita.

Escrever expressões algébricas e equações para

representar situações-problemas.

EF07MA15: Utilizar a simbologia algébrica para

expressar regularidades encontradas em

sequências numéricas.

EF07MA18: Resolver e elaborar problemas que

possam ser representados por equações

polinomiais de 1º grau, redutíveis à forma

𝑎𝑥 + 𝑏 = 𝑐, fazendo uso das propriedades

da igualdade.

Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

Sugestões de fontes de pesquisa e consulta

Sugestões para o aluno CESTARI, Marcelo. Pra que serve matemática? Números negativos. São Paulo: Atual, 2009.

GUELLI, Oscar. Contando a história da matemática: equação: o idioma da álgebra. São Paulo:

Ática, 1999.

IMENES, Luiz Marcio Pereira. Pra que serve matemática? Álgebra. São Paulo: Atual, 2009.

NOVA Escola. De todas as maneiras. Um jogo sobre médias. Disponível em:

<https://novaescola.org.br/arquivo/jogos/de-todas-as-maneiras/>. Acesso em: 10 out. 2018.

RAMOS, Luzia Faraco. Histórias de sinais. São Paulo: Ática, 2001.

RAMOS, Luzia Faraco. Encontros de primeiro grau. São Paulo: Ática, 2001.

STEWART, Ian. Aventuras Matemáticas. Vacas no labirinto e outros enigmas. Rio de Janeiro:

Zahar, 2012.

TRAMBAIOLLI NETO, Egídio. Contador de histórias da matemática. Os olímpicos. São Paulo:

FTD, 1999.

______. Contador de histórias da matemática. Os exploradores. São Paulo: FTD, 1999.

______. O contador de histórias da matemática. O aprendiz (Equações do 1º grau -

Múltiplos/divisores). São Paulo: FTD, 1997.

Sugestões para o professor BRASIL. Ministério da Educação. Portal da Educação. Disponível em:

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1862>. Acesso em: 10 out. 2018.

COUTINHO, Cileda de Queiroz Silva. Discussões sobre o ensino e a aprendizagem da probabilidade e

da estatística na escola básica. São Paulo: Mercado das letras, 2013.

LANDIM, Evanílson. Menos com menos é menos ou mais? Multiplicação e divisão de números

inteiros na sala de aula. Curitiba: Appris, 2015.

SALSBURG, David. Uma senhora toma chá... Como a estatística revolucionou a ciência no século XX.

Rio de Janeiro: Zahar, 2009.

SANTOS, Daniela Miranda Fernandes. Ensino de Equações do 1º grau. Curitiba: Appris, 2016.

SOARES, Douglas Ferreira. Sequências e expressões algébricas (x/a). Nova Escola. Disponível em:

<https://novaescola.org.br/plano-de-aula/1438/sequencias-e-expressoes-algebricas-xa>. Acesso em:

10 out. 2018.

STEWART, Ian. Em busca do infinito: Uma história da matemática dos primeiros números à teoria do

caos. Rio de Janeiro, Zahar, 2014.

VORDERMAN, Carol. Matemática para pais e filhos. A maneira mais fácil de compreender e explicar

todos os conceitos da disciplina. São Paulo: Publifolha, 2015.

WODEWOTZKI, Maria Lúcia Lorenzetti. Educação Estatística. Teoria e prática em ambientes de

modelagem matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

Projeto integrador

Tema: Histórias em quadrinhos

Questão desafiadora As histórias em quadrinhos podem proporcionar uma aprendizagem matemática significativa?

Justificativa As histórias em quadrinhos conhecidas como HQs são histórias sequenciais que se utilizam de

textos e imagens para narrar um determinado acontecimento produzido por diversos artistas e

geralmente são publicadas em livros e revistas. Dentre os diferentes gêneros que compõe a história

em quadrinhos temos a tirinha, a charge, o cartum e a caricatura. Antigamente muitos professores não

utilizavam outros recursos durante as aulas principalmente as revistas em quadrinhos considerando

ser algo de distração para os alunos e, hoje em dia os gibis são utilizadas como recurso didático

durante as aulas.

Objetivos Trabalhar o conceito de sequências recursivas e não recursivas através das histórias em quadrinhos.

Incentivar os alunos na pratica de leitura.

Desenvolver a aprendizagem matemática através da leitura e produção de histórias em quadrinhos

Componentes curriculares integrados Matemática

Arte

Língua Portuguesa

Objetos de conhecimento

Linguagem algébrica: variável e incógnita.

Estratégia de leitura: apreender os sentidos globais do texto.

Efeitos de sentido.

Contextos e práticas.

Elementos da linguagem.

Materialidades.

Processos de criação.

Habilidades EF07MA14: Classificar sequências em recursivas e não recursivas,

reconhecendo que o conceito de recursão está presente não apenas na

matemática, mas também nas artes e na literatura.

EF69LP03: Identificar, em notícias, o fato central, suas principais

circunstâncias e eventuais decorrências; em reportagens e

fotorreportagens o fato ou a temática retratada e a perspectiva de

abordagem, em entrevistas os principais temas/subtemas abordados,

explicações dadas ou teses defendidas em relação a esses subtemas;

Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou humor presente.

EF69LP05: Inferir e justificar, em textos multissemióticos – tirinhas,

charges, memes, gifs etc. –, o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo

uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens ambíguas, de clichês,

de recursos iconográficos, de pontuação etc..

EF69AR03: Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais

se integram às linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos

etc.), gráficas (capas de livros, ilustrações de textos diversos etc.),

cenográficas, coreográficas, musicais etc.

EF69AR04: Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto,

linha, forma, direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento

etc.) na apreciação de diferentes produções artísticas.

EF69AR05: Experimentar e analisar diferentes formas de expressão

artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura,

modelagem, instalação, vídeo, fotografia, performance etc.).

EF69AR06: Desenvolver processos de criação em artes visuais, com

base em temas ou interesses artísticos, de modo individual, coletivo e

colaborativo, fazendo uso de materiais, instrumentos e recursos

convencionais, alternativos e digitais.

Competências gerais CG1: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos

sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar

a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de

uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

CG2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria

das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a

imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar

hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive

tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

CG3: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais,

das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas

da produção artístico-cultural.

CG4: Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora,

como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como

conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para

se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e

sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao

entendimento mútuo.

CG5: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e

comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas

diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar,

acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver

problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

CG6: Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e

apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem

entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas

Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com

liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

CG7: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis,

para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões

comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência

socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e

global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo,

dos outros e do planeta.

Temas contemporâneos Educação para o consumo.

Vida Familiar e social.

Educação financeira.

Diversidade cultural.

Recursos necessários Laboratório de informática.

Histórias em quadrinhos para recorte.

Lápis de cor.

Canetas hidrocor.

Papel sulfite.

Tesoura com pontas arredondadas;

Tubo de cola.

Cartolina.

Produto final Este projeto tem por objetivo desenvolver uma amostra cultural aberta à comunidade com a

exposição dos materiais desenvolvidos pelos alunos para que todos possam apreciar o trabalho

realizado pelos alunos.

Cronograma para desenvolvimento do projeto Considera-se que cada aula tem duração de aproximadamente 50 minutos.

Duração do projeto

1ª etapa 2 aulas

2ª etapa 1 aula

3ª etapa 2 aulas

Etapa final 2 aulas

Avaliação 1 aula

Total 8 aulas

Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

Etapas do projeto

1ª etapa (2 aulas: cerca de 100 minutos)

Inicialmente, promova um diálogo com os alunos sobre a prática de leitura e a importância de se

ter este hábito, para o enriquecimento do vocabulário, além de contribuir para a formação cultural e

social. Neste momento, mencione especificamente sobre as revistas em quadrinhos, questionando-os

oralmente:

Você possui o habito de ler histórias em quadrinhos? Se sim, quais são suas preferências?

Qual a importância da leitura e interpretação destas histórias para a aprendizagem em geral?

Você já participou ou visitou alguma feira cultural com o objetivo de buscar informações, novidades

ou para conhecer outros gêneros literários?

Permita que os alunos relatem suas experiências, através delas verifique os conhecimentos prévios

e interesses relativos a este assunto. Em seguida, organize os alunos em grupos e encaminhe-os até o

laboratório de informática e, solicite a eles que realizem uma pesquisa referente a contextos históricos

das HQs, os principais autores brasileiros, exemplos de obras presentes em jornais e revistas como,

tirinhas, charges ou cartuns e levem para a sala de aula conforme apresenta a habilidade EF69LP03 da

BNCC.

Caso os alunos tenham dificuldades em encontrar essas informações peça a eles que utilizem as

referencias complementares apresentadas ao final deste projeto.

Caso o acervo da biblioteca possua histórias em quadrinhos, permita que os alunos escolham

algumas para a leitura.

2ª etapa (1 aula: cerca 50 minutos)

Nesta segunda etapa será trabalhado com os conceitos iniciais de sequencias recursivas utilizando

as histórias em quadrinhos, para isso providencie antecipadamente tesoura de pontas arredondadas,

tubo de cola e papel sulfite.

Inicie a aula organizando os alunos em grupos e distribua a cada um os materiais citados

anteriormente, solicitando-os que recortem as cenas das HQs pesquisadas na etapa anterior, em

seguida peça que cada grupo troque as cenas e os alunos deverão organizar as cenas devidamente e

colar no papel sulfite.

O objetivo desta dinâmica é que os alunos percebam que é necessário conhecer o “termo”

imediatamente anterior para compor a sequência de cenas da HQ escolhida, neste momento aproveite

para explorar durante a aula algumas atividades relacionadas à habilidade EF07MA14 da BNCC.

3ª etapa (2 aulas: cerca 100 minutos)

Nesta etapa os alunos deverão elaborar uma história em quadrinhos envolvendo temas relevantes

para a comunidade como, por exemplo, educação financeira, consumo consciente entre outros,

providencie antecipadamente cartolina, lápis de cor, canetas hidrocor e entregue a cada um dos

grupos .

Antes dos alunos desenvolverem a história é necessário que os alunos observem os seguintes itens:

A história em quadrinhos é uma sequencia de cenas em que a próxima depende da anterior.

Deve possuir começo, meio e final.

Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

Deve ser utilizadas expressões, recursos iconográficos, personagens, atenção àpontuação conforme

apresenta a habilidade EF69LP05 da BNCC.

Durante a realização desta etapa aproveite para verificar entre os grupos o andamento da

elaboração da história em quadrinhos, deixando os alunos trabalhar com a criatividade por meio do

uso de cores, traços e formas de modo que cada grupo realize uma história diferente dos outros

conforme orienta as habilidades EF69AR03, EF69AR04, EF69AR05 e EF69AR06 da BNCC.

Etapa final (2 aulas: cerca de 100 minutos)

Nesta etapa será necessário realizar um planejamento com a direção da escola e os demais

professores dos componentes curriculares que integram este projeto para determinarem uma data

viável para a execução da exposição cultural.

Verifiquem como será a divulgação da exposição para as pessoas da comunidade em geral, por

convite formal ou através das mídias digitais da escola. No dia da exposição organizem uma escala de

trabalho de maneira que todos possam contribuir para a organização da exposição.

Reúnam os materiais que foram produzidos pelos alunos nas etapas anteriores para compor a

exposição cultural. É interessante que os próprios alunos expliquem aos visitantes sobre os trabalhos

produzidos, quais eram os objetivos e como foi o desenvolvimento deste projeto durante as aulas.

Avaliação de aprendizagem (1 aula: cerca de 50 minutos) A avaliação de aprendizagem é um processo contínuo. Selecione critérios que possam auxiliá-lo na

avaliação, como: desenvolvimento das habilidades trabalhadas, respeito aos colegas,

comprometimento com as atividades, sensibilização a partir do tema, entre outros. Fique atento a

esses aspectos em todas as etapas e, se necessário, altere seu planejamento para auxiliar os alunos

que apresentarem dificuldades em determinados momentos.

Se julgar conveniente, reproduza para os alunos a autoavaliação abaixo, de modo que eles também

possam refletir sobre o seu desempenho ao longo do projeto.

Auxiliei meus colegas nas atividades propostas?

Respeitei a opinião dos colegas?

Fui responsável com os prazos e com a organização do trabalho?

Ajudei os colegas que apresentaram dificuldades?

O que mais gostei de fazer ao participar desse projeto?

Contribui com informações uteis para a sociedade?

Fui contemplando com uma aprendizagem significativa?

Referências complementares COSTA, M. F. Os quadrinhos em sala de aula. Disponível em:

<http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/1492/1/PDF%20-

%20Marsoniel%20Felipe%20da%20Costa.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2018

ESCOLA Britannica. História em quadrinhos. Disponível em:

<https://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/hist%C3%B3ria-emquadrinhos/483286>.

Acesso em: 9 out. 2018.

Matemática – 7º ano – 2º bimestre

Plano de desenvolvimento

FÉLIX, G.M; SODRÉ, G. M. L. A; REZENDE, W. M. Hq's no ensino de matemática. Disponível em:

<http://www.ufjf.br/emem/files/2015/10/HQ-S-NO-ENSINO-DE-MATEM%C3%81TICA.pdf>. Acesso em:

28 ago. 2018.

TONON, S. de F. T. R. As histórias em quadrinho como recurso didático nas aulas de matemática.

Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/revextensao/article/download/20433/10888>.

Acesso em: 28 ago. 2018.