matematica_caa_5s_vol2_2010 – completo

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Caro(a) aluno(a), Neste Caderno você estudará um pouco mais sobre os números decimais, agrupa- mentos e valor posicional. Para ajudá-lo(a) com esses conceitos, aprenderá a construir e utilizar o ábaco denominado soroban, com o objetivo de representar os números na forma decimal. Você terá contato com atividades que envolvem transformações, equivalência e operações com números decimais, uso da linguagem mista e localização desses números na reta numérica. Além disso, o Caderno aborda, também, as medidas não padronizadas e você terá a oportunidade de realizar atividades envolvendo medidas de comprimento a partir de diferentes parâmetros, como partes do corpo humano ou objetos presentes em seu cotidiano. Você irá vivenciar situações que buscam compreender a necessidade da adoção de unidades padronizadas para estabelecer medidas precisas e universais: o sistema métrico decimal, as unidades de comprimento, massa e capacidade. Dessa forma, o Caderno oferece atividades de estimativas e transformações de unidades de medida como estra- tégias para desenvolver tal conteúdo. Esperamos que você goste de aprender com as atividades do Caderno. Bons estudos! Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas – CENP Secretaria da Educação do Estado de São Paulo Equipe Técnica de Matemática

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Page 1: MATEMATICA_CAA_5s_Vol2_2010 – completo

Caro(a) aluno(a),

Neste Caderno você estudará um pouco mais sobre os números decimais, agrupa-mentos e valor posicional. Para ajudá-lo(a) com esses conceitos, aprenderá a construir e utilizar o ábaco denominado soroban, com o objetivo de representar os números na forma decimal.

Você terá contato com atividades que envolvem transformações, equivalência e operações com números decimais, uso da linguagem mista e localização desses números na reta numérica.

Além disso, o Caderno aborda, também, as medidas não padronizadas e você terá a oportunidade de realizar atividades envolvendo medidas de comprimento a partir de diferentes parâmetros, como partes do corpo humano ou objetos presentes em seu cotidiano.

Você irá vivenciar situações que buscam compreender a necessidade da adoção de unidades padronizadas para estabelecer medidas precisas e universais: o sistema métrico decimal, as unidades de comprimento, massa e capacidade. Dessa forma, o Caderno oferece atividades de estimativas e transformações de unidades de medida como estra-tégias para desenvolver tal conteúdo.

Esperamos que você goste de aprender com as atividades do Caderno. Bons estudos!

Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas – CENP Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Equipe Técnica de Matemática

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

3

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 O SOROBAN E OS NÚMEROS DECIMAIS

!?

Leitura e Análise de Texto

Soroban, o ábaco japonês

Soroban é o nome do ábaco japonês. O ábaco é um dos instrumentos de cálculo e registro numérico mais antigos da história da humanidade. Ele foi utilizado por diversos povos e civilizações, entre eles os babilônios, os romanos, os árabes e os chineses. Não se sabe ao certo quando o ábaco foi inventado, embora haja indícios de que os babilônios já utilizavam esse instrumento desde o século III a.C. Na China, o ábaco surgiu por volta do século XIII, com o nome de suan-pan, que significa “tábua de contar”.

O soroban é uma versão adaptada pelos japoneses do suan-pan chinês. Uma das prin-cipais vantagens desse instrumento em relação aos outros ábacos é o menor número de peças utilizadas para registrar os números. Além disso, ele foi utilizado não apenas para contar e registrar números, mas também para realizar operações aritméticas como adição, subtração, multiplicação, divisão e extração de raiz quadrada.

O desenvolvimento das técnicas de cálculo propiciou uma grande rapidez na realiza-ção de operações aritméticas. Em alguns casos, o cálculo com soroban chega a ser mais rápido do que com a calculadora. As crianças japonesas aprendem a manusear o soroban na escola, a partir dos 5 anos de idade. Ainda hoje, no Japão, é comum observarmos seu uso por comer ciantes locais.

© M

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4

A estrutura do soroban é muito semelhante à do sistema de numeração decimal. Cada haste vertical representa uma casa decimal. As unidades estão representadas no centro, onde aparece o sinal .•.. À esquerda, estão localizadas as casas dos múltiplos da unidade (dezena, centena, milhar, etc.). À direita, os submúltiplos ou divisões da unidade (décimos, centésimos, milésimos, etc.), conforme mostra a fi gura a seguir.

Milh

ar

Cen

tésim

o

Déc

imo

Uni

dade

Dez

ena

Cen

tena

Godama

Ichidama

Hari

Milé

simo

Diferentemente do ábaco tradicional, o soroban não necessita de dez peças em cada haste para repre sentar os algarismos de um número. Cada haste possui somente cinco peças, uma valendo cinco e as demais, um. Desse modo, podemos representar os algarismos de 0 a 9 com menos peças por haste.

A haste horizontal central, chamada hari, divide o soroban em duas partes. Na parte infe-rior de cada haste vertical, existem quatro peças chamadas ichidamas, que valem uma unidade cada. O termo ichi em japonês signifi ca “um”, e dama signifi ca “peça”. Na parte superior, encontra-se apenas uma peça por haste, chamada godama (go é o número cinco, em japonês), que vale 5 unidades.

Para uma peça representar valor, ela deve estar em contato com o hari ou encostada em outra peça que está em contato com o hari. Assim, se em uma haste vertical nenhuma das peças estiver em contato com o hari, o valor registrado nessa casa será zero. Se houver dois ichidamas e um godama deslocados de forma a entrar em contato com o hari na casa das unidades, então o valor registrado será 7. A mesma confi guração na casa das dezenas valerá 70. Na casa dos centésimos, 7 centésimos. Vejamos alguns exemplos de representação de números no soroban. Para facilitar a leitura, as peças em contato com o hari estarão pintadas de preto.

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

5

•Arepresentaçãodonúmero3:

3 ichidamas tocando o hari das unidades

•Arepresentaçãodonúmero28:

3 ichidamas e 1 godama tocando o hari dasunidades:3+5=8unidades

2 ichidamas tocando o hari das dezenas:2 . 10 = 20 unidades

20+8=28

•Eonúmerodecimal703,15:

1 godama e 2 ichidamas tocando o hari das centenas: (5 + 2) . 100 = 700 unidades

Nenhuma peça tocando o hari das dezenas

1 ichidama tocando o hari dos décimos: 0,1

1 godama tocando o hari dos centésimos: 0,05

3 ichidamas tocando o hari das unidades: 3

700 + 3 + 0,1 + 0,05 = 703,15

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

6

Construindo um soroban

Vamos construir um soroban com 7 hastes, indo do milhar até o milésimo. Para isso, usare-mos os seguintes materiais:

uma caixa de papelão de, aproximada-•mente, 30 cm de comprimento e 20 cm de largura, para servir de estrutura do soroban (pode ser uma caixa de sapatos); de6a8canudinhosdeplástico,parafazeros •ichidamas e os godamas; 8 palitos demadeira para churrasco (ou fio de•barbante), para fazer 7 hastes verticais e 1 hari.

Etapas:

meça o comprimento da parte frontal da caixa e calcule a distância necessária para fixar •

7 hastes igualmente espaçadas entre si ( 1 __ 8 do comprimento). Em seguida, faça 7 furos na

parte frontal e posterior da caixa, cerca de 2 cm abaixo da borda superior;

meça o comprimento da parte lateral da caixa e calcule a distância em que será fixado o •

hari ( 3 __ 4 do comprimento). Faça um furo de cada lado da caixa, 2,5 cm abaixo da borda

superior;

2,5 cm

2 cm

18

34

corte os canudos em 35 pedaços de igual tamanho (aproximadamente 2 cm), para fazer •28ichidamas e 7 godamas;

insira as 7 hastes verticais nos furos feitos na caixa e, também, 4 • ichidamas e 1 godama em cada haste;

© F

erna

ndo

Favo

retto

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7

em seguida, coloque o • hari pelos furos laterais, tomando o cuidado de separar os ichidamas dos godamas;

faça o sinal • .• . em cima da haste central, que representará a casa das unidades. À esquerda desse sinal ficarão as hastes das dezenas, centenas e milhares. À direita, ficarão as hastes dos décimos, centésimos e milésimos.

.• .

O soroban construído deve ficar parecido com o da figura apresentada a seguir:

Antes de iniciar qualquer operação ou registro numérico, procure “zerar” o soroban, de modo que nenhuma peça fique em contato com o hari. Ou seja, o valor inicial deve ser sempre igual a zero.

Dica importante!

© F

erna

ndo

Favo

retto

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8

VOCÊ APRENDEU?

1. Registre no soroban os números representados nas fi guras. Em seguida, determine qual é o número, indicando o valor posicional em cada haste, como no exemplo a seguir:

+ + +100 80 0 0,2 =180,2

a)

b)

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9

c)

d)

e)

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10

2. Registre os números a seguir no soroban. Posteriormente, desenhe os ichidamas e/ou godamas que representam esses números nas figuras:

a) 76,8

b) 305,29

c) 0,0015

d) 1 501,51

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11

e) 987,654

LIÇÃO DE CASA

3. Registre os números a seguir no soroban. Posteriormente, desenhe os ichidamas e/ou godamas que representam esses números nas figuras:

a) 0,12

b) 2,34

c) 13,7

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12

d) 0,031

4. Registre os seguintes números decimais no soroban. Depois, fazendo as transformações necessárias, escreva cada um desses números utilizando apenas algarismos:

a) 12 centésimos =

b) 55 dezenas =

c) 118décimos=

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

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d) 40 centésimos =

e) 50 milésimos =

5. Efetue as operações indicadas a seguir no soroban. Depois, registre o resultado obtido nas figu-ras. (Observação: faça as operações no próprio soroban.)

a) 1 234,56 + 1 111,11 =

b) 543,21 + 555,55 =

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14

c) 456,78+511,51=

d) 1 234,56 – 1 111,11 =

e) 987,65–555,55=

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

16

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 EQUIVALÊNCIAS E OPERAÇÕES COM DECIMAIS

!?

VOCÊ APRENDEU?

Frações e números decimais

1. Complete a tabela a seguir, obedecendo à correspondência entre fração decimal, linguagem mista e notação decimal.

Fração decimal Linguagem mistaNotação decimal

Unidade Décimo Centésimo Milésimo

a)9

109 décimos

b) 0, 0 7

c)3

1 000

d) 25 centésimos 0, 2 5

e)17

1 00017 milésimos

f ) 36 décimos

g) 0, 7 2 5

h) 125

1001, 2 5

i) 125 centésimos

j) 200 milésimos

k)2

10

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

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2. Decomponha os números decimais a seguir usando linguagem mista, fracionária e decimal, como mostra o exemplo:

0,35 = 3 décimos + 5 centésimos = 3 ___ 10 + 5 ____ 100 = 0,3 + 0,05

a) 1,2 =

b) 0,013 =

c) 0,308=

d) 3,456 =

e) 0,5208=

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3. Complete a tabela a seguir:

Frações e números decimais equivalentes

Linguagem mista

1décimo = 10

centésimos = milésimos =

décimos de milésimos

...

Fração decimal

110

= = = ...

Número decimal 0,1 = = = ...

4. Escreva em linguagem mista e na forma decimal os números representados pelas figuras da tabela, tendo como referência as seguintes representações: o quadrado maior representa a uni-dade, o retângulo representa o décimo e o quadrado menor, o centésimo.

Figura Linguagem mista Notação decimal

a)

b)

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19

c)

d)

e)

f )

g)

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20

LIÇÃO DE CASA

5. Preencha a tabela a seguir obedecendo à equivalência entre os submúltiplos da unidade. (Use frações para indicar o fracionamento da unidade.)

Quanto vale Em unidades Em décimos Em centésimos Em milésimos

1 unidade 1 10

1 décimo1

101

1 centésimo1

1001

10

1 milésimo1

10001

1001

10

6. Faça as transformações solicitadas:

a) 25 décimos = centésimos

b) 6 unidades = décimos

c) 3 unidades = centésimos

d) 50 centésimos = décimos

e) 1 200 centésimos = unidades

f ) 2 dezenas = décimos

g) 150 décimos = unidades

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

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VOCÊ APRENDEU?

Multiplicação e divisão por 10, 100, 1 000,...

7. Escreva em linguagem mista e efetue as operações, conforme exemplo a seguir:

0,012 . 10 = 12 milésimos . 10 = 12 centésimos = 0,12

a) 0,38.10=

b) 5,4 ÷ 100 =

c) 0,072 . 100 =

d) 0,25 ÷ 10 =

e) 0,385.1000=

f ) 2,5 ÷ 1 000 =

g) 0,01 . 100 =

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

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8.Escrevaosnúmerosrepresentadosnossorobans e a operação realizada em cada etapa:

a)

b)

1,802

18,02

.10

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

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9. Com base na atividade anterior, responda:

a) O que acontece com as peças do soroban quando multiplicamos um número por 10? E por 100? E por 1 000?

b) O que acontece com as peças do soroban quando dividimos um número por 10? E por 100? E por 1 000?

LIÇÃO DE CASA

10. Preencha as tabelas efetuando as operações indicadas nas laterais.

a) M C D U d c m

1, 2 8

. 10

. 10

. 10

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

24

b) M C D U d c m

5 0 7

c) M C D U d c m

1 3, 2

d) M C D U d c m

0, 6 1 8

e) M C D U d c m

2 8

÷ 10

÷ 10

÷ 10

÷ 10

÷ 1 000

. 100

. 100

÷ 10

. 1 000

. 10 000

÷ 1 000

. 100

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

25

11. Efetue as operações indicadas, colocando a vírgula na posição correta e/ou acrescentando zeros nos números a seguir:

a)

4 2, 0 3

4 2 0 3

4 2 0 3

4 2 0 3

b)

2 5

2 5

2 5

2 5

c)

8 1 5

8 1 5

8 1 5

8 1 5

. 10

. 1 000

. 10

÷ 1 000

. 100

÷ 100

. 10

÷ 1 000

÷ 1 000

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

26

d)

6

6

6

6

e)

1 2 3 4 5 6

1 2 3 4 5 6

1 2 3 4 5 6

1 2 3 4 5 6

VOCÊ APRENDEU?

Localização de números decimais na reta

12. Localize, na régua ilustrada abaixo, as seguintes medidas: 0,7 cm; 2,1 cm; 5,4 cm; 9,3 cm. (A unidade de medida da régua é o centímetro, subdividido em milímetros.)

10 6 7 8 9 102 3 4 5

÷ 100

÷ 10 000

. 1 000

. 10 000

÷ 100

÷ 10

© C

onex

ão E

dito

rial

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

27

13. Sabendo que os segmentos de reta abaixo foram divididos em dez partes iguais, escreva o número decimal assinalado em cada item:

a) 0 10

b) 0 1

c) 0,5 0,6

d) 0,25 0,26

e) 1,35 1,45

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

28

LIÇÃO DE CASA

14. Compare os números decimais usando os símbolos de igualdade ou desigualdade:

< para “menor que”

> para “maior que”

= para “igual”

a) 0,25 0,125 d) 0,07 0,7

b) 3,2 3,021 e) 0,10 0,100

c) 5,123 5,13 f ) 0,350 0,7

VOCÊ APRENDEU?

Operações com decimais

15. Efetue as operações entre as frações decimais. Transforme-as em frações equivalentes de mesmo denominador.

a) 7

100+

151000

=

b) 3

10–

18100

=

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

29

c) 25

100+

210

+15

1000=

d) 1 –2

100=

e) 2 +7

10–

35100

=

f ) 1210

+5

100– 1 =

16. Usando a linguagem mista, faça as transformações para as mesmas unidades e efetue as opera-ções. Veja o exemplo:

32 décimos + 4 centésimos =

320 centésimos + 4 centésimos = 324 centésimos

a) 8décimos+7centésimos=

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

30

b) 5 milésimos + 12 centésimos =

c) 3unidades–18décimos=

d) 3unidades–48centésimos=

e) 2 unidades + 15 décimos – 240 centésimos =

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

31

LIÇÃO DE CASA

17. Efetue as operações a seguir, igualando as casas decimais:

a) 12,15+4,8=

b) 1,58+2,761=

c) 5 – 0,345 =

d) 0,012 + 0,12 + 1,2 =

e) 3,826–1,03=

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 MEDIDAS NÃO PADRONIZADAS

!?

Atividade experimental: medindo de diferentes maneiras

Contexto: O cavalo é um animal grande? E o cachorro, é pequeno? Antes de responder a es-sas perguntas, vejamos se faz sentido perguntar de uma forma diferente: o cavalo é um animal pequeno? O cachorro é um animal grande? Ora, para responder a essas questões precisamos ter uma referência. Veja as fi guras abaixo:

O cachorro é grande quando comparado a um rato, mas pequeno em relação ao cavalo.

E o cavalo é pequeno quando comparado à girafa.

© C

onex

ão E

dito

rial

© C

onex

ão E

dito

rial

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

34

Para determinar se uma coisa é grande ou pequena, é preciso compará-la com outra. Essa é a ideia básica do que chamamos de medida. Medir é um processo de comparação entre uma grandeza e outra, cujo resultado pode ser expresso por um número. Alguns exemplos de gran-dezas são: comprimento, peso, tempo, velocidade, etc.

Toda medida envolve a comparação entre grandezas de mesmo tipo. Isto é, podemos com-parar a altura da girafa com a altura do cachorro, ou o peso do cavalo com o peso da girafa. Contudo, não haveria sentido em compararmos o peso do cavalo com a altura do cachorro, pois são grandezas diferentes.

Podemos medir a altura do cachorro comparando-a com a altura do rato. Para isso, é preciso verifi car quantas vezes a altura do rato “cabe” na do cachorro.

Nesse exemplo, podemos verifi car que o resultado da medida é 5, ou seja, a altura do cachorro é 5 vezes a do rato. Dizemos, nesse caso, que a unidade de medida utilizada foi a altura do rato.

Para compararmos duas grandezas de mesma espécie, geralmente escolhemos uma ter-ceira grandeza como padrão. Ao longo da história, muitas referências foram adotadas como padrão para estabelecer medidas de comprimento: o palmo, o polegar, o pé, o passo, etc.

Faremos, a seguir, uma atividade envolvendo medidas de comprimento a partir de diferentes padrões.

Material necessário: palitos de fósforo, canetas, um cinto e um cabo de vassoura.

Orientações: nessa atividade, vocês estarão divididos em grupos, que terão a tarefa de medir determinados objetos utilizando diferentes unidades de medida. Serão definidas duas categorias de unidades: as provenientes do nosso corpo (polegada, palmo, passo e braços es-tendidos) e as provenientes de objetos do cotidiano (palito de fósforo, caneta, cinto e cabo de vassoura).

© C

onex

ão E

dito

rial

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

35

Unidades de medida não padronizadas

Corpo humano Objetos do cotidiano

Polegar Palito de fósforo

Palmo aberto Caneta

Passo simples Cinto

Longitude dos braços abertos Cabo de vassoura

© Ja

cek/

Kin

o

© F

erna

ndo

Favo

retto

© Ja

cek/

Kin

o

Polegada

© S

amue

l Silv

a

© F

erna

ndo

Favo

retto

© S

amue

l Silv

a

© S

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l Silv

a

© S

amue

l Silv

a

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

36

Comparação: verifiquem quantas vezes o padrão escolhido cabe no objeto a ser medido. Por exemplo: se, para medir o comprimento de uma mesa, escolhermos o comprimento de um livro como padrão, teremos de contar quantas vezes o comprimento do livro cabe no comprimento da mesa. O resultado dessa medida poderá ser um número inteiro se o livro couber um número exato de vezes na mesa. Por exemplo, 4 vezes. Nesse caso, o resultado da medida é o número 4. Dizemos que a mesa mede 4 unidades “livro”.

Ou, então, pode ser um número “quebrado”, isto é, um número entre dois valores inteiros. Se no comprimento da mesa couber mais do que 4 e menos do que 5 comprimentos do livro, para medir o comprimento total da mesa, precisaremos determinar a fração do comprimento do livro que torna a compa ração válida. Por exemplo: 4 livros mais 2 __ 3 de um livro. O resultado da medida é o número misto 4 2 __ 3 .

Agora é a sua vez. Reúna-se com seu grupo e determine a medida dos seguintes objetos:

comprimento de um lápis;•

altura de um aluno;•

comprimento de uma carteira;•

comprimento da sala;•

largura da lousa.•

Para cada objeto medido, escolham qual é a unidade padrão mais adequada. Para cada objeto, usem duas unidades diferentes: uma do corpo e outra de um objeto do cotidiano. Registrem os resultados de suas medidas na tabela a seguir.

Após a finalização da tarefa, os resultados obtidos por cada grupo serão compartilhados e discutidos coletivamente, sob a orientação de seu professor.

Objetos Unidades provenientes do corpo humano

Unidades provenientes dos objetos do cotidiano

•comprimentodeumlápis

•altura de um aluno

•comprimento de uma carteira

•comprimento da sala

•largura da lousa

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

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1. Com base nos resultados obtidos pela classe, responda às seguintes questões:

a) Quais foram as unidades de medida usadas para medir o comprimento da carteira?

b) A longitude dos braços abertos é uma unidade adequada para medir o comprimento de um lápis? Por quê?

c) Houve diferença entre as medidas obtidas por cada grupo? Se sim, quais seriam as causas dessa diferença?

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 MEDIDAS E TRANSFORMAÇÕES

!?

Leitura e Análise de Texto

A criação do metro

Antigamente, a utilização de unidades de medidas como o palmo ou o passo causava uma série de problemas para as pessoas, principalmente no comércio. Como determinar a medida exata de um produto se a unidade padrão variava de tamanho? O desenvolvimento das grandes cidades, e o consequente aumento de intercâmbio entre os povos, geraram a necessidade de se estabelecer padrões estáveis e confiáveis para as medidas.

Um desses padrões foi o metro. A palavra “metro” vem do grego métron, que significa medida. O metro foi criado no final do século XVIII por uma comissão de cientistas, da qual faziam parte os matemáticos Pierre Simon Laplace e Jean-Louis Lagrange. Ao contrário dos outros padrões de medida, que tinham o corpo humano como referência, o metro foi definido com base no meridiano terrestre. Com o advento das grandes nave-gações, a partir do século XV, a Terra passou a ser uma grande referência, principalmente para os navegadores.

Assim, a primeira definição do metro foi a seguinte: a décima milionésima parte da distância entre o polo Norte e o Equador, ao longo do meridiano que passava por Paris. Imagine a quarta parte do meridiano terrestre dividida em 10 milhões de partes iguais. Cada uma dessas partes mede 1 metro.

Porém, devido à pouca praticidade em se determinar tal distância, o comprimento do metro foi registrado em uma barra metálica de platina e irídio, que está guardada na cidade de Sèvres, na França. Construído o padrão, cópias exatas foram distribuídas para diversos países, que passaram a adotar o metro como unidade padrão de medida.

Em 1960, foi criado o Sistema Internacional de medidas (SI), que definiu os pre-fixos para os múltiplos e submúltiplos das principais unidades de medida: metro (compri- mento), quilograma (massa), segundo (tempo), etc. Essas divisões seguiram o mesmo prin cípio do sistema numérico decimal, em que cada unidade corresponde a dez unidades da posição anterior. Não é por acaso que os três primeiros submúltiplos do metro possuem o mesmo prefixo das três primeiras casas decimais: decímetro, centímetro e milímetro.

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Múltiplos do metro Submúltiplos do metro

quilô metro(km)

hectô metro(hm)

decâmetro(dam)

metro(m)

decímetro(dm)

centí metro(cm)

milímetro(mm)

1 000 m 100 m 10 m 1 m 110

m

0,1 m

1

100 m

0,01 m

11000

m

0,001 m

VOCÊ APRENDEU?

1. Com base no texto apresentado na seção Leitura e Análise de Texto, responda às seguintes questões:

a) Por que houve a necessidade de se criar uma unidade padrão internacional para medidas de comprimento?

b) Dê um exemplo de situação em que a adoção do palmo da mão como unidade de medida poderia causar problemas.

A tabela a seguir mostra os principais múltiplos e submúltiplos do metro.

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c) Faça um desenho que ilustre a definição do padrão metro.

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d) Com base nas informações do texto, determine quantos quilômetros mede o meridiano terrestre.

2. Associe os elementos a seguir com a medida mais apropriada:

I. Altura de uma criança a) 1,5 centímetro

II. Comprimento de uma sala b) 1,5 metro

III. Distância entre duas cidades c) 2 decímetros

IV. Largura de uma borracha d) 10 metros

V. Comprimento de um livro e) 2 milímetros

VI. Espessura de um grafite de lápis f ) 200 quilômetros

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3. Responda às questões a seguir, utilizando notação fracionária ou decimal:

a) Quantos centímetros equivalem a 1 metro?

b) Quantos metros equivalem a 1 milímetro?

c) Quantos milímetros equivalem a 1 centímetro?

d) Quantos centímetros equivalem a 10 metros?

e) Quantos centímetros equivalem a 1 milímetro?

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

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LIÇÃO DE CASA

4. A régua abaixo possui medidas em centímetros (na parte superior) e polegadas (na parte infe-rior). Determine as seguintes medidas:

a) 5 centímetros em polegadas;

b) 2 polegadas em centímetros;

c) 5 polegadas em centímetros;

d) 10 centímetros em polegadas;

e) 1 polegada em centímetros.

© C

onex

ão E

dito

rial

1

1

2

2

3

3

4

4

5

5

6

6

7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

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5. A polegada é a unidade comumente usada para medir a tela dos televisores. Essa medida refere-se ao comprimento da diagonal da tela. A fi gura a seguir mostra um televisor de 32 polegadas.

a) Quantos centímetros tem a diagonal da tela desse televisor?

32 polegadas

© C

onex

ão E

dito

rial

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b) Se a diagonal da tela de um televisor mede 1 metro, quantas polegadas, aproximadamente, tem esse televisor?

PESQUISA INDIVIDUAL

6. Faça uma pesquisa e descubra qual é a diferença de significado entre as palavras peso e massa.

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

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VOCÊ APRENDEU?

Unidades de massa

7. Com base na tabela dos múltiplos e submúltiplos do metro, complete a tabela a seguir com o valor de cada múltiplo e submúltiplo das unidades de massa.

Múltiplos do grama Submúltiplos do grama

quilograma (kg)

hectograma (hg)

decagrama (dag)

grama (g)

decigrama (dg)

centigrama (cg)

miligrama (mg)

1 g

8.Respondaàsquestõesaseguir:

a) Quantos gramas há em 1 quilograma?

b) Quantos miligramas há em 1 quilograma?

c) Quantos quilogramas há em 1 tonelada?

d) Quantos gramas há em 1 tonelada?

e) Quantos quilogramas equivalem a 1 grama?

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PESQUISA INDIVIDUAL

9. Faça uma pesquisa e descubra quanto valem as seguintes unidades de medida de massa e em que situações geralmente são utilizadas.

1 arroba

1 onça

1 libra

1 quilate

Situações em que são utilizadas

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VOCÊ APRENDEU?

Estimativas

10. Indique a unidade de medida mais adequada para medir as seguintes grandezas:

a) a largura de uma caixa de fósforos;

b) o comprimento de uma sala de aula;

c) a espessura de um palito de fósforo;

d) a largura de uma rua;

e) a distância entre duas cidades;

f ) a massa de uma caixa de fósforos;

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

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g) a massa de uma pessoa;

h) a massa de um grão de arroz;

i) o volume de uma lata de refrigerante;

j) o volume de uma banheira.

11. Dê um valor aproximado para:

a) o comprimento de uma caixa de fósforos;

b) a largura de uma folha de jornal aberta;

c) a altura em que se encontra uma cesta de basquete;

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d) o comprimento de um campo de futebol oficial;

e) as dimensões de uma folha de caderno;

f ) o diâmetro de uma bola de futebol;

g) a massa de um ovo de galinha;

h) a massa de um abacaxi;

i) o volume de uma bola de futebol;

j) o volume de uma lata de refrigerante.

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Matemática - 5a série/6o ano - Volume 2

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LIÇÃO DE CASA

Transformação de medidas

12. A distância entre Porto Alegre e Belo Horizonte é de 1 712 000 metros. Expresse essa distância em:

OCEANOATLÂNTICO

Porto Alegre

BeloHorizonte

N

S

LO

a) quilômetros;

b) centímetros.

c) Qual das unidades acima lhe parece mais adequada para expressar essa distância?

© C

onex

ão E

dito

rial

Mapa ilustrativo sem escala. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.

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13. A espessura de um determinado fio de nylon é de, aproximadamente, 0,0001 metro. Expresse essa medida em:

a) centímetros;

b) milímetros.

c) Qual das unidades acima lhe parece mais adequada para expressar essa espessura?

© F

erna

ndo

Favo

retto

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14. A altura da órbita da Estação Espacial é, em média, de 360 000 metros. Expresse essa distância em:

a) milímetros;

b) quilômetros.

c) Qual das unidades acima lhe parece mais adequada para expressar essa altura?

© N

ASA

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15. A massa de um elefante é de, aproximadamente, 7 000 quilos. Expresse essa medida em:

a) gramas;

b) toneladas.

c) Qual das unidades anteriores lhe parece mais adequada para expressar essa massa?

© Ju

pite

r Im

ages

/Gru

po K

eysto

ne

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