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kappa magazine 1 auditada por: PricewaterhouseCoopers distribuição gratuita A educação pública de Matão se destaca pela qualidade do ensino em toda a rede, principalmente no ensino fundamental, onde sobram vagas. De acordo com a Secretaria de Educação, isso é resultado do envolvimento da gestão, educadores, pais e alunos Matão não tem criança acima de 6 anos fora da escola MATÃO ANO 2 - EDIÇÃO 13 - Nº 6 2 de maio de 2013 Armando Marchesan: 90 anos Conheça a história do empreendedor Armando Marchesan, empresário que está completando 90 anos de muita luta e grandes conquistas

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A educação pública de Matão se destaca pela qualidade do ensino em toda a rede, principalmente no ensino fundamental, onde sobram vagas. De acordo com a Secretaria de Educação, isso é resultado do envolvimento da gestão, educadores, pais e alunos

Matão não tem criança acima de 6 anos fora da escola

MATÃO ANO 2 - EDIÇÃO 13 - Nº 6

2 de maio de 2013

Armando Marchesan: 90 anosConheça a história do empreendedor Armando Marchesan, empresário que está completando 90 anos de muita luta e grandes conquistas

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Contamos a história e apontamos alguns problemas da Rua São Lourenço, uma das principais vias matonenses.

NOME DE RUA

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Neste especial Dia das Mães, destacamos muitas personagens e histórias de quem conhece o significado do amor incondicional.

ESPECIAL

24Com ajuda de doações e muita dedicação das Irmãs Claretianas, Creche Santa Izabel está de portas abertas há 67 anos .

SOLIDARIEDADE

Ano 2 | Edição 13 | Nº 6Matão, 2 de maio de 2013

Tiragem desta edição: 20.000 exemplares

Expediente: kappa é uma publicação da Abelhaneda Editora e Serviços de Comunicação Ltda.

Diretor Comercial - Adilson Haddad

Executiva de Negócios - Maria Eugênia [email protected]

Editora-chefeMarcia Bessa Martins - [email protected]. 24.567

ReportagemAndressa Fernandes - [email protected]. 38.154 Patricia Piacentini - [email protected]. 42.440Samara Ignácio - [email protected]. 64. 887

Criação Aldo Pasetto Francisco, Alexandre Veras, Daniel Andrade

FotógrafosLucas Tannuri - Mtb. 59.775

Colunistas sociais Antonieta Magalhã[email protected] Márcia Belotti [email protected]

Jornalista ResponsávelLuciano Abelhaneda - MTb. 23.733

Revisão - Jussara Lopes

Diretor Jurídico - Fernando Abelhaneda

Diretor Financeiro - Mário Gonçalves de Mattos Jr.

Diretora de Eventos - Daniela Abelhaneda

kappa magazineVia Abdo Najn, 3555 - Jd. Santa Julia16 3305-5533 - Araraquara-SP | 14.811-000www.revistakappa.com.br

Elogios, críticas e sugestões:[email protected]

Quero anunciar: [email protected]

kappa não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados e informes publicitários.

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OS 100 DIAS

CAPA

Entrevistamos o prefeito Chico Dumont, que fez um balanço dos seus primeiros dias à frente da Prefeitura.

46 MODAA nova coleção de calçados outono-inverno chega com muitas opções para quem quer andar com conforto e estilo.

40 VEREADORESContinuamos com a série de entrevistas com os vereadores. Conversamos com Agnaldo Navarro (PDT), Sargento de Paula (PP) e China Calabres (PDT).

58 SOCIALAcompanhamos toda a agitação em bares, restaurantes, lançamentos de coleção e principais eventos realizados neste mês de março.

sumÁrIo

Com investimentos contínuos, Matão mantém a qualidade da educação pública, com destaque para o ensino fundamental que garante vaga para todas as crianças de 6 a 14 anos. Também está investindo para zerar o déficit de vagas em creches.

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Ano 2 | Edição 13 | Nº 6Matão, 2 de maio de 2013

Tiragem desta edição: 20.000 exemplares

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editorialPorLucianoAbelhaneda

Qualidade de vida

Matão sempre foi destaque na sua qualidade de vida.

Desde a década de 80 ouvimos falar que a cidade lança projetos que despertam interesses do Brasil inteiro. Muitos prêmios com leite de soja lá atrás, com indicadores e em todo os gêneros deixando a

cidade em destaque.Nesta edição fizemos um raio x da educação e numa conversa

com o secretário municipal Alexandre Luiz Martins de Freitas, po-demos ver que a sequência de um trabalho traz resultados.

Conheço o Alexandre há uns bons anos, sei que ele é linha dura e foca no resultado da criança.

Nesta matéria estamos vendo que a cidade não tem criança fora da escola depois dos 6 anos.

E, antes dos 6, aí vem a creche, a demanda é absurda em todas as cidades do país, o modelo familiar mudou, a mãe trabalha fora nos dias de hoje, às vezes cuida do filho sozinha ou com ajuda dos avós. Isso resultou numa demanda de creches que não tem fim.

Esse é o próximo desafio da educação em Matão. Na vizinha Araraquara foram inauguradas creches para 500 crianças no Jar-dim Ieda e para 300 no Jardim Pinheiros. Imaginem o tamanho e a quantidade de profissionais para cuidar de tanta criança. Esse é o novo ciclo, a cidade tem que oferecer a creche para a mãe trabalhar e tem que fazer isso benfeito.

E Matão terá que cuidar das suas crianças. Vários projetos já es-tão em andamento.

Nesta edição uma homenagem especial ao seo Armando Mar-chesan, que está completando 90 anos. Ele levou o nome de Matão para o mundo todo com sua fábrica de implementos. Homenagem justa para quem trabalhou tanto.

Mães de todos os cantos da cidade vão passar por essa kappa Matão: é uma festa quando falamos delas. Fotos lindas e muitas homenagens.

Boa leitura!

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cartas

Se você tem alguma sugestão, elogio ou crítica ao conteúdo da kappa, entre em contato conosco através do e-mail [email protected]. Aproveite e nos acompanhe nas redes sociais. Curta nossa página no Facebook (www.facebook.com/kappamagazine) e siga-nos no Twitter (@kappamagazine).

Muito o bom o reconhecimento do trabalho do Os-car Baldan (ed.12). Homens como ele auxiliaram a evo-lução da cidade de forma significativa; espero que hoje ainda existam pessoas altruístas assim fazendo o bem, pelo bem do nosso futuro.

Marcelo Ribeiro

Que benefícios o mel nos traz. Fiquei impressionada com a qualidade da matéria sobre os apicultores da re-gião (ed. 12). Parabéns ao trabalho da kappa, que nos mostra o que nem observamos no dia a dia.

Jaqueline Barbosa

Que interessantes as entrevistas com os vereadores. Fora de campanha, podemos ver mudanças nos discur-sos, prioridades modificadas. Espero que a política em Matão esteja diferente da do resto do país.

Fabio Quaresma

A equipe da kappa podia dar continuidade à ma-téria dos alfaiates e falar de outras profissões que tam-bém estão desaparecendo. É só uma sugestão. Para-béns pela revista.

Aline Pedroso

Gostaria de sugerir uma matéria sobre o ginásio. O lugar tem comida boa, reúne o pessoal para a caminha-da de manhã, à noite vira point dos jovens e ainda é o cartão postal de Matão. Todo parente que eu trago aqui se encanta com o nosso lago.

Sueli Oliveira da Silva

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capa

Educação: todos na escola Matão investe para oferecer ensino público de qualidade; no ensino fundamental, sobra vaga

Por samara Ignácio Fotos Lucas tannuri

M atão tem vaga sobrando no ensino fundamental. Fato que confirma a qua-

lidade do ensino público do muni-cípio, uma marca que vem sendo mantida nas últimas décadas, em diferentes administrações públicas, graças a um empenho conjunto que envolve gestão, educadores, pais e alunos. Neste ano, estão previstos no orçamento público de Matão R$ 31 milhões em recursos para a Edu-cação. O resultado do investimento é

garantia de vagas a todos os alunos do ensino fundamental. O projeto inicia desde a educação infantil, que apesar de ainda ter fila de espera tem se adequado e garantido ensi-no de qualidade para mais de 2.811 crianças de zero a seis anos.

No ensino fundamental munici-pal, do 1° ao 9° ano, estão matricula-dos 2.326 alunos de 6 a 14 anos. Os estudantes são recebidos nas sete escolas municipais, sendo duas de-las de 1° ao 5° ano, e a Emef Benta Maria Ragassi Scutti, no Caic da Vila Cardim, que oferece ensino integral. Já na rede estadual são 6.025 alunos,

Matão faz parte do Pacto Nacional pela Alfabetização

na Idade Certa

Alexandre Luiz Martins de Freitas, secretário municipal de Educação

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em mais dezeseis unidades.“A vantagem de nosso ensino

está na continuidade do projeto pedagógico, um processo que não sofreu interrupções”, destaca Ale-xandre Luiz Martins de Freitas, se-cretário municipal de Educação, se referindo ao governo de continui-dade, que começou na reeleição de Adauto Scardoelli (PT) em 2005 e segue agora com o prefeito Chico

Dumont (PT). Claudionice Pereira Bellintani,

diretora de educação, revela que na rede municipal 97% das crianças que chegam ao 3°ano já estão alfa-betizadas. Matão faz parte do Pacto Nacional pela Alfabetização na Ida-de Certa, um compromisso formal de assegurar que todas as crianças

estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental. “Investimos na formação dos professores e firma-mos este compromisso”, completa o secretário, destacando a valoriza-ção do funcionário com aumentos salariais de 8%, além de aumento no ticket de 10%, passando para R$

Roseli Siquitelli Santos, diretora de Divisão

do Ensino Fundamental:

Professor e alunos interagindo na sala de

aula: resultado é positivo

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220, assim como no prêmio assidui-dade, que também teve um reajuste de 10%, passando para o valor de R$110. “A qualidade destas insti-tuições está ligada a um conjunto de situações, desde o empenho da família, dos professores, ao traba-lho de uma equipe de mais de 215 educadores, e uma equipe multi-disciplinar, em convênio com a Saú-

de, que acompanha a evolução dos alunos, entre eles fonoaudiólogos e psicólogos. Enfim, são muitos fato-res que contribuem”, analisa Roseli Siquitelli Santos, diretora de Divisão do Ensino Fundamental.

AVALIAÇÃO E REPETÊNCIA - Nas escolas municipais de Matão, assim como nas estaduais, após de-

Ensino médio disputado

A qualidade do ensino da Escola Municipal Adelino Bordignon, única de ensino médio municipal, é comprovada pela disputa por vagas. Todo ano, os alunos são selecionados por meio de vestibular, no qual são oferecidas 140 vagas. Em 2012, foram 286 inscritos, mas já houve registro em anos anteriores de ultrapassar 300 candidatos.A escola, que além do ensino médio também oferece ensino fundamental, utiliza o sistema Anglo de ensino e oferece também educação profissional em Química para 60 alunos. De acordo com Claudionice Pereira Bellintani, diretora de Educação do município, “a qualidade destas instituições está ligada a um conjunto de situações, desde o empenho da família, dos professores, ao trabalho de uma equipe de mais de 215 educadores, e uma equipe multidisciplinar, em convênio com a Saúde, que acompanha a evolução dos alunos, fonoaudiólogos e psicólogos. Enfim, são muitos fatores que contribuem”, analisa.

Claudionice Pereira Bellintani,

diretora de Educação do

município

Ensino médio municipal é

disputado por meio de vestibular na

Adelino Bordignon

capa

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Investindo para zerar déficit na educação infantil

terminação de lei federal, os alunos passam por um regime de ciclo. Ou seja, são avaliados de três em três anos, sendo possível a repetência no 3°, 6° e 9° anos. “A criança tem mais oportunidade de acompanhar e al-cançar o ensino durante três anos e caso tenha dificuldade é retida”, reve-la Roseli.

O secretário da Educação ressalta a importância do trabalho de acom-panhamento multidisciplinar, com psicólogos, psicopedagogos e fono-audióloga, que dão todo suporte às crianças com dificuldades no apren-dizado. “É um conjunto, que inclui a

equipe da Saúde, Assistência Social, os pais e educadores. Somos capazes de auxiliar um aluno com dificulda-des”, ressalta Alexandre.

Os livros didáticos também dire-cionam os professores. “No final do ano discutimos com todos os profes-sores sobre o material didático, se aprovaram, em que ponto houve di-ficuldades e discutimos mudanças. Nossa rede é pequena, conseguimos acompanhar a trajetória dos alunos e os plantões pedagógicos servem para auxiliar as crianças com dificul-dades de aprendizagem”, acrescenta Roseli.

Matão conta hoje com 21 unidades de educação infantil e 387 educadores, mas não são suficientes para atender a demanda, deixando na fila de espera cerca de 300 crianças. Maria Claudia de Santi, diretora de Divisão de Educação Infantil, afirma que nos meses de safra de cana-de-açúcar na região, há um aumento de 20% na demanda de vagas para crianças na educação infantil. “Principalmente na região do Bosque e do Popular, registramos aumento da procura e recebemos muitas crianças do Piauí”, exemplifica. Para zerar o déficit, a administração municipal destaca as novas unidades que estão em construção, como no Azul Ville, que deverão atender cerca de 120 crianças. As unidades no Jardim Balista e no Paraíso serão reformadas e ampliadas.“Se a mãe trabalha, a vaga pode ser a caminho do trabalho e não necessariamente apenas perto de casa. Aí, vamos adequando dependendo da necessidade”, explica, acrescentando que, em Matão, há vagas para período integral de 0 a 6 anos e não apenas até os 3 anos, como preconiza a lei. “Garantimos o integral, porque sabemos da dificuldade da mãe que trabalha em deixar o filho pequeno com alguém”, avalia. Na opinião da diretora, o foco principal na educação infantil é o estímulo. “Desde o projeto pedagógico, a alimentação, o banho, tudo tem como objetivo estimular o aprendizado”, destaca. O secretário Alexandre Luiz Martins de Freitas salienta a importância da educação infantil de qualidade, indispensável para as próximas etapas. “É no infantil que preparamos para a alfabetização”, completa.

Maria Claudia de Santi, diretora de Divisão de

Educação Infantil

Unidades estão sendo ampliadas para zerar déficit no Infantil

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homenagem

Armando Marchesan: um lutadorEmpreendedor de Matão completa 90 anos colecionando histórias e vitórias

Por samara Ignácio Fotos: Lucas tannuri

A rmando Marchesan, que completa 90 anos neste mês, se autodefine como um luta-

dor. O menino, que ficou órfão ainda muito pequeno, viu nas dificuldades o combustível para crescer. Poderia parar quando o sustento da família estava garantido, mas, com visão empreendedora, ao lado do irmão Luiz, foi em busca de muito mais. O bem-sucedido empresário e fazen-deiro é hoje nomeado comendador

e um dos fundadores do Lions de Matão. Para encontrá-lo, basta ir até a fábrica; todos os dias, ele acompa-nha o andamento da produção.

Nascido em Matão, em 21 de abril de 1923, o filho de Zaíra Bocci e José Marchesan tinha mais três irmãos, Orlando, Iolanda e Luís, netos do imigrante Giovanni Marchesan, que veio da cidade de Castello di Gôde-go, em Treviso, no ano de 1896. A pri-meira grande dificuldade enfrentada foi ficar órfão muito cedo. A mãe Zai-ra faleceu com apenas 29 anos. Após cinco anos, com 36 anos, faleceu o

pai. “Nós não tivemos pai e mãe. Para comer, tinha que trabalhar. Tive que aprender o trabalho do ferreiro”, re-lembra Seu Armando.

Os irmãos foram morar em casas de familiares. Ainda criança, apren-deu a ser carpinteiro em uma fábrica de carrocinhas. Estudava no Grupão e posteriormente teve aula particular. “Tive aula com o Paulito Bueno, era em frente à Bambozzi”, recorda ele. Já adolescente, conhecia bem a arte da carpintaria. Com o irmão Luiz conser-tava implementos agrícolas de tração animal, arados, grades e cultivadores.

Armando Marchesan, que completa 90 anos: símbolo de empreendedorismo

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Começaram a fazer no quintal carro-ças e charretes por encomenda, mas sem deixar o emprego, trabalhando à noite e nos finais de semana.

Em 1º de janeiro de 1946, decidi-ram empreender, inaugurando a Ofi-cina Brasil. “Tínhamos amor no que fazíamos.”

Aos 21 anos, casou-se pela primei-ra vez com Angelina Torcato e teve três filhos: José Alberto, Maria Zaira e Maria Helena. Nessa época, o lucro que conseguiam era praticamente todo reinvestido no desenvolvimento de sua pequena empresa, com quatro funcionários. “Se chegamos até aqui é porque tivemos gente muito boa do nosso lado. Bons empregados, ami-gos que colaboraram”, diz Seu Arman-do, agradecido, completando que na época, além da carpintaria, ainda

negociava a venda da mercadoria e compra de material e sua equipe tra-balhava com sucatas na ferragem.

Foi neste período que Getúlio Var-gas inaugurou a Cia. Siderúrgica Na-cional e foi um diferencial para os ne-gócios. “Não tinha aço naquele tempo no Brasil. Precisava de matéria-prima de qualidade, de muito aço bom”, re-corda.

Em 1º de janeiro de 1952, a em-presa recebe o nome de Indústria Irmãos Marchesan. “Vendíamos mui-to para o Paraná”, recorda. Após 15 anos, em janeiro de 1967, a empresa muda novamente de nome e passa a se chamar Marchesan Implementos e Máquinas Agrícolas Tatu S/A, uma homenagem ao animal da terra, já que nesta época a empresa já produ-zia discos para grades e arados.

Nos anos 70, Seu Armando ficou viúvo e na mesma década casou-se novamente, com Teresinha Braguini.

Nessa fase nasceu uma das maio-res e mais modernas fábricas de má-quinas e implementos agrícolas da América Latina, que além de atender o mercado interno exporta para mais de 50 países. Está instalada numa área de 800 mil m² , dos quais 220 mil m² são de área coberta para produção de equipamentos destinados a diver-sos tipos de terrenos e utilizados no preparo e conservação dos solos, no plantio e cultivo de várias culturas.

Sempre com o espírito de valori-zação do funcionário a empresa cres-ceu e o menino que teve dificuldades na infância, passou a investir no setor agropecuário. “Fomos campeões do café, aprendemos sobre boi, investi-

Seu Armando com os três filhos: José Alberto, Maria Zaira e Maria Helena

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mos em laranja. Nunca tive medo de trabalhar”, orgulha-se.

TERRA NATAL – Questionado por que a fábrica nunca deixou Ma-tão, a resposta é simples. “Porque eu amo esta cidade. O nome de Matão é reconhecido no mundo através da Marchesan”, ressalta. Foi através de seu trabalho que hoje cerca de 1.500 matonenses estão empregados.

E a dedicação de Seu Armando pela cidade vem desde a construção do Hospital Carlos Fernando Malzoni e ações do Lions Club, este fundado por ele em 1962. “Hoje, dos funda-dores, todo mundo morreu, só tem eu vivo”, brinca.

O homem que fez história

Nos álbuns de fotografia de Seu Armando, ele pode ser visto ao lado de Pelé, em uma visita feita à cidade nos anos 70. Além disso, ele coleciona centenas de fotos com governadores, deputados e até mesmo presidentes. É tanta história que, nos anos 90, Seu Armando participou do primeiro programa “Gente que Faz”, da TV Bandeirantes, que destacava empresários bem sucedidos.Também nos anos 90 adquiriu uma empresa em Chicago, nos EUA, para poder entrar e competir naquele mercado que é tão fechado.Depois de tudo o que passou na vida, perdendo seus pais ainda criança, ele e o irmão superaram os obstáculos e do zero construíram um grande patrimônio. “Agradeço a Deus por sempre ter tido saúde para trabalhar”, finaliza o homem, que nunca se aposentou e vai todos os dias à Marchesan.

O império formado por Armando Marchesan, que

até hoje conta com sua colaboração

Armando Marchesan com o Rei Pelé, na década de 70

Armando Marchesan e a esposa Teresinha Braguini

homenagem

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chope

Jacob: do happy hour aos jantares especiaisRestaurante reúne chope Heineken com comida de qualidade

C om a experiência de 27 anos, há um mês o Jacob está em instalação própria, em um

espaço amplo e diferenciado, ofere-cendo o chope Heineken, o melhor da região, e o que há de mais apre-ciado na culinária internacional, com cardápio variado ideal para aquele happy hour, um jantar em casal ou família, ou ainda em ocasiões espe-ciais, como o Dia das Mães.

Com visão empreendedora, o proprietário Luis Antonio Jacob, que desde 1986 atua no setor ho-teleiro da cidade, investiu em um espaço de mais de 400 m², mais um mezanino de 100 m² , ideal para ser reservado para reuniões de negó-cios, encontros empresariais e ani-versários em um clima de privaci-dade e aconchego.

No cardápio oferece desde varia-das porções, inclusive o melhor filé à parmegiana com acompanhamen-to, que às quintas-feiras é servido com preço especial, apenas R$ 29,90 para duas pessoas. Além disso, você encontra pratos como bacalhau, abadejo, pintado, frango, massas, risotos, até lanches, sopas e cremes. “Tudo está em nosso cardápio com excelência na qualidade e com me-lhor preço”, destaca o proprietário.

CHOPE HEINEKEN - Além de coquetéis e bebidas especiais, por apenas R$ 5 os apreciadores de cho-pe de qualidade podem degustar o melhor da região, o Heineken, que tem a leveza e sabor marcante. “Nos-sa equipe é treinada pela Heineken para servir da forma correta e bem

gelado”, destaca ele. Aberto a partir das 17 horas, de

quarta a sábado, o Jacob também abre em comemorações especiais, como o Dia das Mães, das 11 às 16 horas. É possível fazer reservas para eventos aos domingos, segundas e terças-feiras. “Preparamos o espaço para reuniões empresariais e aniver-sários”, enfatiza.

Serviço

Jacob

Endereço: Avenida Antonio

Tanaka, 245, Residencial

Villa de Capri

(Próximo à Baldan)

Telefone: (16) 3382-9152

Fachada do Jacob Bar, no Residencial Villa de Capri

Chope Heineken no ponto certo é

no Jacob Bar

Info

rme

publ

icitá

rio

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Decora que ela adora Chegou a hora de presentear as mães, que tal inovar este ano?

Por samara IgnácioFotos: Lucas tannuri

C hegou o momento de pre-sentear aquela pessoa espe-cial que faz tudo por você.

Que tal inovar e ser criativo neste Dia das Mães ? Objetos de decoração são uma boa opção para surpreender, sim-bolizando todo seu amor e marcando a data por muitos e muitos anos.

Na loja Sra. Casa, as sugestões são peças que simbolizam esse relacio-namento e vão desde vasos a casti-çais. “Mãe é família, é aconchego. Dar um objeto de cristal, por exemplo, simboliza a pureza deste amor. O es-

Peças únicas e pessoais: sugestão de presente da Sra .Casa

Na Casa e Estilo, dica é surpreender a mãe com tudo novo no café da manhã

presentes

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pelho também é legal, pois, antes de serem mães, são mulheres, têm a vai-dade. Outra opção é um belo arranjo ou ainda algo mais pessoal, como um lindo porta-retrato, com uma bela foto de toda a família”, sugere a proprietária Mariana Bagarolo.

Já na Casa e Estilo, a dica é sur-preender ainda mais. Que tal acor-dar a sua mãe no domingo com uma mesa posta de café da manhã com tudo novo? “Todas elas ficam mais felizes quando a casa está mais bo-nita, mais arrumada. Objetos de de-coração deixam qualquer ambiente mais agradável”, revela a proprietá-ria Noca Flaglioni. E acrescenta que os objetos em vidro estão em alta. “Também é bacana presentear com talheres de inox, que têm durabili-dade. São presentes para uma vida toda”, destaca.

Na Conforto e Classe, a sugestão é surpreender um cantinho especial na casa. “Objetos espelhados são uma forte tendência. Uma peça-cha-ve pode ser utilizada no quarto, como criado-mudo, ou na sala, como mesa, e até mesmo com a função de

um bar”, destaca a proprietária Adria-na Freitas. Com o contraste de cores, o ambiente ficará ainda mais espe-cial. “A tendência são as cores vivas, especialmente amarelo, vermelho e turquesa. Escolha uma que simbolize a relação”, finaliza.

Sugestão na Conforto e classe

é de um móvel versátil espelhado

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Mães corujas Elas trabalham à noite, amam o que fazem e não deixam de dar atenção aos filhos

Por samara IgnácioFotos: Lucas Lima

E las amam o que fazem, lu-taram para se consagrar em suas carreiras e fazem de tudo

pela educação de seus filhos. Mas com um diferencial, elas trabalham à noite. Além disso, outro ponto em comum é o fato de contarem com suas mães para cuidarem de seus pequenos. Confira a história dessas profissionais dedicadas e mães que buscam no trabalho melhoria da qualidade de vida de seus filhos.

A técnica em radiologia Renata Ignácio Pinotti, 36 anos, é mãe do Gustavo, 4, e trabalha há 12 anos em três plantões noturnos a cada dois meses. “Me recordo da primeira noi-

te de trabalho. Ele tinha seis meses e pensei o dia inteiro nisso, era angus-tiante. Fiquei com aquela inseguran-ça, se ele ia dormir, se ia chorar ou se sentiria a minha falta. E se isso acon-tecesse, se minha mãe me avisaria. Mas a dedicação dela foi primordial e esta insegurança foi desaparecen-do junto com a culpa”, relata.

Renata conta que a sogra mora longe, então, até os 2 anos, Gustavo sempre ficou com sua mãe nos plan-tões noturnos, raras as vezes em que ficou apenas com o pai. “Agora ele está com 4 anos e ficando um pouco mais independente. Consequente-mente, pode dormir em casa com o pai, ainda assim ele pede para ador-mecer no aconchego da casa da avó, talvez por costume, ou mesmo um

vínculo, acabo cedendo”, conta.Quando chega em casa, o menino

ainda está dormindo e a mãe costu-ma ficar olhando o pequeno. “Quan-do é bebê é mais difícil se despedir para ir ao trabalho, eles não enten-dem, mas você sim. Hoje saio e volto, mas ele nem sabe que saí”, brinca. E vê vantagens quando os plantões são noturnos. “A calmaria é a principal delas, posso ficar mais com meu filho durante o dia”, completa.

DUAS FILHAS - Silvana Pereira, 36, é técnica de enfermagem, mas está estudando para ser enfermeira. É apaixonada pela profissão e faz sa-crifícios para conquistar o diploma, entre eles, chegar em casa do traba-lho noturno e ir direto para a faculda-

super mães

Renata Ignácio Pinotti, técnica em radiologia, com o filho Gustavo, de 4 anos: plantões periódicos

super mães

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de. Há 7 anos trabalha no Pronto So-corro no período noturno. As filhas Leticia, de 8 anos, e Lavínia, de 3, dormem na casa da avó nessas noi-tes de plantões. “No começo é mui-to doloroso, quando tive a segunda sofri mais, porque vinha amamentar durante a noite e tinha que deixá--la”, relembra.

Porém, Silvana acredita que con-

segue participar da vida de suas fi-lhas. “Quando chego do trabalho, consigo deixá-las na escola, posso

levá-las no médico, enfim, sinto que participo muito mais do que se trabalhasse durante o dia”, pon-

Silvana Pereira, técnica de

enfermagem, com as filhas Leticia, de

8 anos, e Lavínia, de 3: “No começo é

muito doloroso”

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dera. Para ela, no trabalho, tudo flui com mais facilidade. “O traba-lho é o mesmo, mas funciona me-

lhor a equipe, gosto muito, pre-tendo continuar sendo coruja”, completa.

Menos tempo, mais oportunidades

A metalúrgica Tatiane Gentil Pedroso, 27, sonhava em trabalhar na Baldan. “Trabalhava na seringueira, mas queria um futuro melhor”, conta. A vinda do filho Gabriel, agora com 11 anos, motivou ainda mais a jovem, que chegou a trabalhar mais de 7 anos como manicure, mas continuou em busca do sonho, estudando Logística e Inspeção de Qualidade no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). O diploma garantiu um ano e meio de trabalho registrado em uma montadora de peças automobilísticas, mas há dois meses veio a grande oportunidade: ser montadora na Baldan. Com o emprego, teria que trabalhar à noite. “Não pensei duas vezes: logo topei e estou muito feliz. Não poderia perder esta oportunidade”, ressalta.Tatiane entra às 16h30 e sai às 2 horas. O tempo para ficar com o filho é de manhã, logo quando acorda, antes do garoto ir para a escola. “Tinha mais tempo para acompanhar a tarefa, ou mesmo jogar videogame com ele, mas agora só nos finais de semana. Mas vale a pena, hoje ganho mais, tenho chance de crescer na empresa, estou muito motivada”, conta. A metalúrgica mora com a mãe, que auxilia nos cuidados do neto desde o início, já que a jovem não chegou a se casar. “A equipe do meu setor é bem unida e formada só por mulheres, uma entende a outra e parece que à noite é tudo diferente, flui melhor”, finaliza.

Tatiane Gentil Pedroso, metalúrgica, com o filho Gabriel, de 11 anos

super mães

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negócIos

Graciano Chevrolet: ampliação acompanha crescimento do mercado matonenseA loja de Matão recebeu mais de R$ 1,5 milhão de investimento para atender melhor seus clientes

Fotos: Lucas tannuri

A Concessionária Graciano Chevrolet de Matão passou por reforma e ampliação e

oferece agora para seus clientes um atendimento ainda mais espe-cial diferenciado, em um espaço climatizado e com ampliação de serviços prestados. O investimen-to de mais de R$1,5 milhão acom-panha a tendência do crescimen-to matonense.

O pós-venda também está ain-da mais completo, com uma oficina montada com modernos equipa-mentos, seguindo os padrões exigi-dos pela GM para diversos serviços, desde a revisão básica de 10 mil

quilômetros até serviços mais com-plexos. “Estamos acompanhando o crescimento no mercado da cidade”, destaca José Augusto Silva, diretor comercial.

Instalada em Matão desde 2001, a filial realiza ainda desde simples revisões até alinhamento e balance-amento realizados por equipe quali-ficada e equipamentos modernos. O serviço é totalmente personalizado desde a colocação de acessórios até revisões e garantias, como também nos serviços de mecânica, tapeçaria, elétrica, funilaria e pintura.

Em 2011, a concessionária foi classificada como A, um padrão de excelência concedido a apenas 98 concessionarias Chevrolet das mais de 600 espalhadas por todo o

país. “Desde a venda até o pós ven-da, tudo é feito pelo bem-estar de quem adquire um de nossos veícu-los”, acrescenta.

GRACIANO - A Graciano Matão faz parte do grupo de Araraquara que completou 87 anos de merca-do e é a segunda concessionária Chevrolet nomeada no Brasil. “A ex-periência faz todo o diferencial no que buscamos a nossos clientes”, destaca Silva.

Serviço

Graciano Chevrolet Matão

Endereço: Avenida Baldan, 2000

Residencial Olívio Benassi

Telefone: (16) 3382-3366

Espaço climatizado e amplo oferece atendimento especial aos clientes da marca

Pós-venda aprimorado: oficina

tem modernos equipamentos e profissionais

qualificados

Info

rme

publ

icitá

rio

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Creche Santa Izabel: 67 anos dedicados às crianças matonensesAtravés de doações e muita dedicação, creche atende cerca de 190 crianças

Por Samara IgnácioFotos: Lucas Tannuri

T radição, confiança e carinho são as palavras que definem a Creche Santa Izabel. São 67

anos cuidando, educando e ampa-rando crianças para que milhares de mães, ao longo de décadas, pudes-

sem trabalhar tranquilas. Em troca dos cuidados, a creche recebe doa-ções. O resultado do trabalho desen-volvido pelas Irmãs Claretianas com tanto carinho é uma fila de espera de mais de 60 alunos.

A entidade atende crianças de 0 a 6 anos, mas também 35 crianças de até 12 anos no período contrário às

Fachada atual da Creche Santa Izabel

A irmã Carmem de Jesus Telles,

uma das missionárias

que trabalham no local

SOLIDARIEDADE

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aulas. São 90 crianças de 0 a 3 anos e mais 57 do ensino infantil, de 4 a 6 anos. O local sobrevive da contri-buição voluntária dos pais e recursos do Fundo de Manutenção e Desen-volvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), através da Secretaria de Educação do Esta-do. Além disso, tem parceria com a Elite Confecções, garantindo 20 vagas para filhos de funcionários e 25 vagas para as filhos de funcio-nários do Hospital Carlos Fernando Malzoni.

A irmã Carmem de Jesus Telles, 67 anos, é uma das missionárias que trabalham no local. A coordenado-ra é graduada em Pedagogia e tem pós-graduação em Psicopedago-gia. A irmã já trabalhou no Hospital Carlos Fernando Malzoni nos anos

80, no Centro Educacional Madre Leônia, entre 2003 e 2005, e há três anos coordena a creche. “As crian-ças são minha vida. Aqui me refaço, eu revivo. É um presente de Deus”,

agradece a religiosa.Para investir em reformas e am-

pliações, a instituição realiza vendas, como a de pizza, programada para o próximo dia 24 de maio. “Temos ma-

No início dos anos 80,

crianças e irmãs na frente da

creche

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terial áudiovisual, ampliamos as va-gas, compramos brinquedos lúdicos, enfim, procuramos sempre moderni-zar”, explica ela. “Nosso lema é criança feliz, adulto sadio. Por isso, aqui damos as necessidades básicas: afeto, alimen-tação e ensino. Algumas famílias con-tribuem com doações mensais, outras acabam sendo auxiliadas. Algumas, ao invés de pedirmos colaboração, acabamos ajudando com cesta bási-ca. Mas muita coisa tem mudado. As famílias estão melhorando o padrão de vida e nós colaboramos, cuidando de seus filhos para que os pais traba-lhem”, completa.

DEMANDA - E muitos pais que não matriculam seus filhos nas cre-ches municipais em período integral, buscam vaga na Creche Santa Izabel. “Aqui oferecemos integral para to-dos. Nossa creche é procurada por vários motivos. Procuramos sempre nos colocar no lugar dos pais, que não podem perder o emprego. Se a criança está doentinha, mas passou pelo médico e está com a receita, o pai traz o medicamento e nós da-mos”, conta a missionária.

Na Creche Santa Izabel moram hoje quatro Irmãs Claretianas. A creche conta com sete professoras e mais os Auxiliares no Desenvolvi-mento Infantil (ADI), totalizando 22 funcionários. “Precisamos ampliar,

ter um almoxarifado, fazer uma sala para os professores. Tudo isso faze-mos através das doações, mas tam-bém pedimos ao Governo do Esta-do”, ressalta ela.

E quando completam a idade má-xima e deixam as crianças, mesmo chegando outras, para as irmãs, a des-pedida é dolorida. “Principalmente dos que deram trabalho, sentimos mais fal-ta, porque neles investimos ainda mais amor e atenção”, comenta.

E ao longo dos anos milhares de crianças da cidade frequentaram o lo-cal, entre eles o ex-prefeito Jaime Gime-nes e Alexandre Luiz Martins de Freitas, secretário municipal de Educação.

Associação das Damas de Caridade

A Creche Santa Izabel foi fundada em 22 de maio de 1946, através da Associação das Damas de Caridade, com o objetivo de ser abrigo para meninos de até 12 anos e como creche e recreação para meninos e meninas de até 14 anos. “As Damas de Caridade iniciou com as irmãs vindas da Itália, através do Padre Nelson”, explica irmã Carmen. Após funcionar em diferentes locais, inclusive no antigo asilo, o Lar São Vicente de Paulo, a creche foi instalada em prédio próprio, cuja pedra fundamental foi lançada dia 19 de novembro de 1950, em um terreno doado pela prefeitura e inaugurado em 18 de novembro de 1956.

Um dos primeiros registros da Creche Santa Izabel

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ACE Matão realiza sorteio do Dia das Mães Lojas participantes distribuem cupons para os consumidores concorrerem a prêmios

A campanha Dia das Mães Cheio de Amor e Carinho, da Associa-ção Comercial e Empresarial

(ACE), criada para estimular o aumento das vendas, sorteará no dia 15 de maio vales-compra de R$ 200, dia da beleza e uma moto zero quilômetro.

O presidente da ACE, Hudson Mar-tins, diz que neste ano a campanha dará mais prêmios que no ano passado. “A diretoria da entidade atingiu sua meta de oferecer mais prêmios”, explica. Ao efetuar a compra, o consumidor deve

preencher o cupom, além de responder à pergunta “Qual a cidade que tem a promoção 2013 Premiado?”. Os cupons devem ser depositados nas urnas até o dia 11 de maio, quando a campanha será encerrada oficialmente.

A primeira campanha do ano tam-bém começa com um número maior de lojas participantes. “Em 2012 come-çamos com 140 e neste ano, com 152, demonstrando que os comerciantes acreditaram na nossa proposta e que-rem vender mais. Pedimos aos consu-

midores que retribuam o amor de suas mães com presentes do comércio de Matão”, incentiva Hudson.

A campanha é realizada pela ACE e Prefeitura de Matão, com o apoio de Fiat Santa Emília, Happy Day Tour, Villa Societá e Yamaha Piva Motos. “Agrade-cemos ao prefeito Chico Dumont por renovar e ampliar a parceria conosco e aos empresários Juliana Germano, Ana de Pietre e Leonardo Piva por patrocina-rem os prêmios de todas as campanhas do ano”, conclui o presidente.

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Mães especiais de filhos especiaisElas abandonaram seus empregos para dedicar-se exclusivamente à educação daqueles que consideram uma bênção

Por samara IgnácioFotos: Lucas tannuri

D edicação, amor, educação e muito carinho. Assim como todas, essas são as mães de

filhos especiais, que, abnegadas, se dedicam para proporcionar melhor qualidade de vida aos filhos, supe-rando preconceitos e colecionando histórias de superação, sempre com muito amor. Elas deixaram seus em-pregos para se dedicar aos filhos e encontraram nas dificuldades uma oportunidade de evoluir como mu-lheres. Conheça algumas histórias.

Regiane Villas Boas Gonzaga, 33, universitária, sonhava com o momento de ter um filho. O ovário

policístico dificultou para que en-gravidasse, adiando o sonho. Nas orações um só pedido: o desejo de engravidar. Até que um dia o peque-no Mateus chegou. O bebê grande e saudável era a alegria da casa. Mas a mãe percebia que havia algo dife-rente. “Ele fixava o olho em objetos por muito tempo”, analisava. Quan-do o bebê fez 1 ano, ela buscou um neurologista por conta própria, pois, para o pediatra, não havia nada er-rado. A criança fez fisioterapia até os 5 anos, quando finalmente veio o diagnóstico: o menino é autista. “Só fui ter a confirmação através de um psiquiatra em Ribeirão Preto, mas

cheguei a ouvir muitas vezes que o menino não tinha nada”, recorda a mãe do garoto, hoje com 9 anos.

Regiane lembra que quando Ma-teus ainda era bebê ouvia compara-ções ou comentários maldosos. “Per-guntavam se ele não andava, não sentava. Ou quando ele tinha crises diziam que era falta de educação ou falta de dar uns tapas. Mas também contei com meu marido, os meus pais e, especialmente, uma vizinha que me apoiavam muito”, lembra. A Associação de Pais e Amigos dos Ex-cepcionais (Apae) também foi funda-mental. “Aprendi aqui a lidar com ele e foi aqui que ele se desenvolveu”..

Regiane Villas Boas Gonzaga com Mateus, de 9 anos: orgulho

amor

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Para Regiane, o filho é exatamen-te como sonhava. “Quis ter um filho para me realizar e o Mateus me reali-zou como mãe”. Após deixar o traba-lho para dedicar-se exclusivamente a ele, hoje ela cursa Pedagogia. O sonho é auxiliar na educação de ou-tras crianças como Mateus. “Ser mãe modificou a minha visão do mundo. Antes queria uma coisa para aquela hora, não podia esperar. O Mateus me ensinou que algumas coisas le-vam tempo e que temos que ser pa-cientes. Não crio expectativas, deixo acontecer”, revela.

CONQUISTA - A história de Nei-de Custódio da Silva Rubio, 50, não é muito diferente. Além do amor e dedicação, a demora no diagnóstico também fez parte da trajetória de Mauricio, hoje com 18 anos. A primei-

ra gravidez foi tranquila. Após alguns anos decidiu ter outro filho, mas so-freu um aborto espontâneo. Enfim, engravidou novamente e Maurício

nasceu no sétimo mês de gestação, por conta de descolamento da pla-centa. O menino nasceu com 1,7 qui-lo. Após semanas na incubadora,

Neide Custódio da Silva Rubio com o filho

Mauricio, de 18 anos: dedicação

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somente com 4 meses alcançou o peso de um recém-nascido. “Todos os comportamentos eram associa-dos ao fato de ser prematuro. Ele ficava horas olhando para a luz”, recorda a mãe.

Quando o bebê tinha 7 meses foi levado ao oftalmologista e consta-tou-se uma lesão na retina. “A partir de investigações, diagnosticaram em mim uma toxoplasmose, causa-da pela urina de gatos, no período da gestação. Em mim não houve evolução da doença, mas no Mauri-cio houve 17 calcificações no cére-bro”, explica.

O menino até chegou a estudar 2 anos em escola particular. “Ali não era o lugar dele. Ele não acompa-nhava, aquilo apertava o coração”, recorda. Hoje, está na Apae e foi lá que aprendeu a se expressar. “Cada conquista é um agradecimento. Até os 8 anos, ele ainda tinha dificulda-de para ir ao banheiro, quando pas-sou a ir normalmente, prometi para Deus que não pediria mais nada. E não peço”, conta a mãe.

O rapaz adora pescar, gosta de música de raiz e é convidado vip das festas. “É claro que dá trabalho, mas é uma bênção. Quando estava transtornada, ainda insegura com o diagnóstico, um médico me disse que se veio é porque eu daria conta. Aquilo me marcou”, relembra.

O futuro preocupava a mãe. Mas agora que o filho mais velho se ca-sou, vê na nora uma garantia que o jovem será bem cuidado no futuro.

SUPERAÇÃO - Dirce Zanini Ri-beiro, 65, enfrentou um pouco mais de dificuldades. Ter um bebê espe-cial há 42 anos era um desafio ain-da maior. Logo quando se casou era babá de duas crianças. Certo dia, a mãe não voltou mais para buscá-las. Assim ela conta que teve seus dois primeiros filhos. Em seguida, engra-vidou de mais dois. Na terceira gra-videz, de Sérgio, percebeu que havia algo diferente. “Os médicos diziam que não, mas com 11 meses ele ra-ramente chorava, não pegava o que lhe davam”, relata.

Entre os familiares do marido, muito preconceito. “Ao invés de aju-dar, muitos atrapalhavam, só critica-vam.” Aos 5 anos, veio o diagnóstico de autismo.

A mudança de São Paulo para Matão e matriculá-lo na Apae auxi-liaram muito. “Não havia este apoio que as mães têm hoje. Gastávamos muito com remédios. Tinha mês que não sabia como pagar a farmácia, mas pelo meu filho fiz e faço tudo. Peço a Deus que proteja todos. Amo todos igualmente, mas é claro que o futuro faz me preocupar muito mais com Sérgio”, finaliza.

Dirce Zanini Ribeiro, com Sérgio, de 42 anos: superação

amor

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Parque Ecológico terá Academia da SaúdeO espaço será estruturado com equipamentos para exercícios físicos e banheiros, entre outras melhorias

Foto: Lucas tannuri

O Parque Ecológico terá em breve equipamentos para atividades físicas e área de

vivência, onde pessoas de todas as idades poderão usufruir gratuita-mente das atividades. O investimen-to na obra será de R$ 119 mil, sendo R$ 80 mil do governo federal e R$ 39 mil da Prefeitura de Matão.

O espaço será estruturado com equipamentos para exercícios físi-cos, banheiros, sala de vivência, es-critório e depósito. Haverá também

local apropriado onde profissionais da área de saúde farão orientações à população com intuito de diminuir o sedentarismo e melhorar a qualida-de de vida.

Há um mês a Secretaria de Espor-tes está promovendo um “espaço de-mocrático” no entorno do Parque Eco-lógico e do Conjunto Poliesportivo, com a interdição das ruas para que a população possa praticar atividades físicas como caminhadas, corridas e ciclismo. “Nossa intenção é aproveitar a área verde, para que reunir as famí-lias, em um ambiente seguro e prote-

gido do trânsito de veículos”, explica Marcelo Augusto Prado, diretor do Departamento de Esportes.

Parque Ecológico de Matão receberá

investimentos

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Alimentos funcionais de fasesEspecialista dá dicas de alimentos ideais para cada etapa da vida da mulher

Por samara IgnácioFotos: arquivo

N ão é novidade para ninguém que os alimentos interferem na nossa saúde e que uma

alimentação saudável e equilibrada é fundamental para o bom funcio-namento do organismo, controle de peso e até colaborar com o nosso desempenho no dia a dia. A nutricio-nista Carla Piccin aponta alimentos funcionais, importantes para dife-rentes fases e etapas de nossa vida. São alimentos que podem ajudar no combate à celulite, amenizar os sin-tomas da tensão pré-menstrual e da menstruação, ganhar a briga com a balança e até retardar o envelheci-mento. Confira.

Para evitar a celulite – A ce-lulite está presente em áreas com concentração de gordura, por isso alimentação balanceada é funda-mental. Beber no mínimo dois li-tros de água e consumo de frutas frescas contribuem para a redução. Os alimentos ricos em vitaminas B, como cereais integrais, banana, fei-

jão, lentilha e grão de bico também são recomendados. “O ideal é evitar o café, chá preto, bebidas alcoólicas, refrigerante, açúcar e produtos in-dustrializados que são ricos em só-dio e conservante que contribuem para retenção de líquido.

TPM – Para reduzir os sinto-mas desagradáveis da tensão pré--menstrual (TPM) o ideal é ingerir magnésio, presente nos cereais integrais, folhas verdes escuras e castanhas.

Menstruação – Para as mulhe-res com fluxo menstrual intenso, é essencial repor o ferro e ácido fólico perdidos durante os sangra-mentos, consumindo vegetais de cores escuras e carne vermelha.

Contra a balança – Para a saú-de e controle do peso, o recomen-dado é substituir a farinha branca por integral, mais rica em nutrien-tes e que funciona como um lim-pador do intestino. Também é im-portante alimentar-se de três em três horas incorporando lanches e frutas entre as refeições e praticar exercícios. E lembre-se: dietas ma-lucas não ajudam em nada. O ideal é ingerir os alimentos de forma ba-lanceada.

Contra o envelhecimento– Os antioxidantes combatem os radi-cais livres, responsáveis pelo enve-lhecimento. Por isso, é importante ingerir algumas substâncias e vita-minas que já comprovaram ser ca-

Alimentos funcionais: saúde e

qualidade de vida

Os alimentos ricos em vitaminas B, como os cereais, ajudam no combate à celulite

nutrIção

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pazes de retardar o envelhecimen-to do organismo, entre elas os carotenoides, encontrados nas fru-tas vermelhas e na cenoura; a vita-mina E, que está presente no óleo de girassol, na soja e nos vegetais verde-escuros; a vitamina C, con-centrada em frutas ácidas e legu-mes e verduras como pimentão, rúcula, alho, cebola, repolho, espi-nafre, tomate; e a vitamina A, en-contrada principalmente no leite e derivados. Além dessas, também são recomendados vitamina B12, presente na carne vermelha, pei-xes e frutos do mar; o selênio, pre-sente na castanha-do-pará e frutos do mar, e, por fim, o magnésio, pre-sente em sementes, cereais e legu-minosas.

Outras funções dos alimentos

Após os 50 anos e principalmente na terceira idade, a nutricionista Carla Piccin sugere a ingestão de vitamina D e cálcio, presentes no leite, na soja e no tofu, além de 10 minutos do sol da manhã. “A falta destes nutrientes pode causar até câncer nos ossos”, ressalta. E para reduzir hipertensão e retenção de líquido, é importante avaliar o nível de sódio nos alimentos.E para aqueles que programaram uma noite romântica especial, o ideal é ingerir alimentos leves para não interferir no desempenho. No cardápio podem estar incluídos o morango, aspargo, aveia, romã e pimenta.

A nutricionista Carla Piccin, dá dicas de alimentos funcionais

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Vanessa, Gabriel e Davi Marchesan

Sonia e os fi lhos Alex, Marcelo e Ricardo Cordoa

Silvia e Vanessa

Rosemeire e Maria Eduarda

Cássia e as fi lhas Camila e Carla

Nonato

Isabela e Diego Bicalho

Maria Emília com Maísa e Cecília

Sergia e Celsinho Assumpção

Silmara e Gabriela

Ana Paula, Ana Beatriz e Guilherme CostaDavina e Joe

Daniela e João Rafael

Carla e Leonardo Juscimeire e Arthur

Zela, Luciana, Necilde e Eliane Tortorello

homenagem

Silvia e os fi lhos Eduardo e Julia Marquez

Sonia e os fi lhos Alex, Marcelo e Ricardo Cordoa

Cássia e as fi lhas Camila e Carla

Nonato

Carla e Leonardo Juscimeire e Arthur

Zela, Luciana, Necilde e Eliane Tortorello

homenagem

Silvia e os fi lhos Eduardo e Julia Marquez

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Silmara e Gabriela

Máyra - Gabriela - Giulia e Pietra

Inez e Ingrid

Maria Claudia e Théo Martins

Cristina, Fernanda e Marcela

Patricia e Isadora Bueno

Isabelle e Laura Bambozzi

Kelly e Hugo

Claudia e Diogo

Mariana e Rafael Bertonha

Ana da Silvia Marquez, Wagner e Priscila

Kelly e Gabriel

Gabriela e Afonso Lelé, Carla, Bianca, Natália e Gabriela

Ana Paula, Ana Beatriz e Guilherme Costa

Juliana e Rafael Pontes.

Lucas e Sheilla Moraes

Arthur e Sabrina

Murilo e PatríciaDina, Flávia, Júliae José Leandro

Inez e Ingrid

Cristina, Fernanda e Marcela

Lucas e Sheilla Moraes

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admInIstração

Os primeiros 100 dias de governo Chico Dumont revela as dificuldades e conquistas nos primeiros meses na Prefeitura

Por samara Ignácio Fotos: Lucas tannuri

O governo do prefeito Chico Dumont (PT) completou 100 dias. Com o lema de

continuidade da administração do prefeito Adauto Scardoelli (PT), os três primeiros meses, segundo ele, foram voltados para a organização da infraestrutura, pagamento de dívidas, continuação de obras e co-

nhecimento do que estaria por vir.Para Chico, uma das dificulda-

des enfrentadas é a falta de recur-sos. “Tem sido uma experiência gratificante. O Adauto tinha uma visão mais política, eu tenho uma visão mais técnica. Mas no início a gente quase não dorme por cau-sa da principal dificuldade, que é a falta de recursos”, explica. Para minimizar o problema, uma das ações foi unificar as Secretarias de

Planejamento e a de Desenvolvi-mento Econômico. “A equipe cor-re atrás de propostas e apresenta projetos. Aliás, na esfera federal e estadual tem que ter projeto, apresentar tudo certinho para conseguir recursos e acaba sem-pre tendo contrapartida do muni-cípio”, explica.

Entre os trabalhos em anda-mento, a prefeitura pretende terminar somente no próximo

O prefeito Chico Dumont (PT) aponta a falta de recursos como uma das dificuldades no início da administração

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semestre a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Bairro Alto. “Futuramente, o prédio irá aten-der também especialidades nos andares superiores. Temos que deixar toda a estrutura em ordem para não haver muitas mudanças depois. Já estamos preparando elevadores”, exemplifica. O prefei-to afirma ainda que, para o fun-cionamento da unidade de saúde, haverá mais de 70 contratações. “É como um Pronto-Socorro, funcio-nará 24 horas”, completa.

Chico acrescenta também que estão em fase de finalização as obras antienchentes e a constru-ção de 658 novas casas populares.

“Ainda temos mais mil para serem construídas”, ressalta.

FUTURO – Entre as obras previs-tas para começar, o prefeito destaca

R$ 7 milhões para pavimentação dos distritos industriais através do Programa de Aceleração do Cresci-mento (PAC 2), além de recapes em ruas e avenidas, entre elas a Trolesi, Francisco Mastropietro e Milciades Bottura. Já na Secretaria de Planeja-mento estão previstas a construção do novo Túnel da Liberdade, de dois poços profundos e de conjuntos po-liesportivos no Jardim Itália, IV Cen-tenário e no Jardim Alvorada. Além de obras de revitalização da Praça da Abolição, reforma do terminal rodo-viário, construção de Unidades Bási-cas de Saúde (UBS) no Alvorada e no Residencial São Gabriel e constru-ção de nova ponte da Pedreira.

Pagando as contas

Nos primeiros 100 dias de mandato, o prefeito Chico Dumont afirma ter priorizado o pagamento de contas da prefeitura que se arrastam desde 1996, com precatórios e restos a pagar em mais de R$ 16 milhões. “Quero deixar tudo em ordem até o dia 31 de dezembro de 2013, faltando liquidar ainda R$ 7 milhões”, calcula, acrescentando ainda que a arrecadação do município deverá continuar em torno de R$ 170 milhões.

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FaLa vereador

“Quero dar continuidade aos trabalhos que tenho feito nas gestões passadas”Agnaldo Navarro (PDT) busca projetos de geração de emprego e renda para a cidade

Por patricia piacentini

A kappa continua com as en-trevistas dos vereadores e, nesta edição, conversa com

Agnaldo Navarro (PDT), Sargento de Paula (PP) e China Calabres (PDT).

Acompanhe a entrevista com Ag-naldo Navarro, 47 anos, empresário, que adotou Matão como sua terra natal em meados de 1987. Foi eleito vereador com 946 votos. Foi um dos fundadores do Partido Democrático Trabalhista em Matão, elegeu-se ve-reador em 2004 pelo PDT, sendo ree-leito para os mandatos de 2009/2012 e 2013/2016. Foi eleito presidente da Câmara Municipal para o biênio 2011/2012 e novamente eleito para o biênio 2013/2014.

kappa – Quais são suas priori-

dades para este mandato?Agnaldo Navarro – Trabalhar em

parceria com o Executivo Municipal para que possamos ter uma cidade cada vez melhor em todas as áreas, pois ninguém faz nada sozinho. Que-ro dar continuidade aos trabalhos que tenho feito nas gestões passa-

das, contribuindo para melhorias no social, saúde, segurança pública, geração de empregos, trazendo no-vos cursos profissionalizantes, o que tenho conseguido graças ao bom relacionamento que tenho com o secretário do Emprego e Relações do Trabalho, Carlos Ortiz, que também é do PDT. Por fim, conseguir verbas através de emendas parlamentares dos deputados para realização de obras importantes para a nossa ci-dade.

kappa – Como o senhor avalia a saúde hoje?

Agnaldo Navarro – A saúde em todas as cidades brasileiras não anda bem e em Matão não é diferente, porém o Legislativo tem apoiado o Executivo nas melhorias necessárias nesta área, aprovando projetos im-portantes. Durante os últimos anos foram construídas seis unidades do PSF – Programa Saúde da Família, com oito equipes, atendendo a po-pulação em suas casas e, em breve, mais duas unidades serão entregues abrangendo toda a cidade. Será im-plantado também o NASF – Núcleo

de Apoio à Saúde da Família, que atuará e desenvolverá ações em par-ceria com as unidades do PSF e UBS – Unidade Básica de Saúde. Além disso, contaremos com o programa Melhor em Casa, onde um médico atenderá o paciente em sua residên-cia. Ainda neste semestre será entre-gue a UPA – Unidade de Pronto Aten-dimento 24 horas, que irá desafogar o atendimento do Pronto-Socorro. Neste ano, as reformas das UBS terão continuidade, além da ampliação do horário de funcionamento das uni-dades, podendo assim atender mais pessoas. O prefeito Chico Dumont abrirá concursos públicos, inclusive na área da saúde, melhorando ain-da mais o atendimento. Cito ainda o nosso hospital que é bem admi-nistrado e que, por este motivo, é referência na nossa região, contan-do com um moderno centro de he-modiálise e hemodinâmica, exames que antes eram feitos nas cidades vizinhas, e uma nova e moderna UTI neonatal.

kappa – Quais seus planos para uma cidade melhor no futuro?

Agnaldo Navarro, 47 anos, empresário, que adotou

Matão como sua terra natal em meados de 1987

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Agnaldo Navarro – Gostaria mui-to que no futuro nós pudéssemos ter uma cidade com mais empregos, já que o trabalho dignifica as pessoas, garantindo a sobrevivência do ser humano, possibilitando ao homem uma melhor qualidade de vida. Afi-nal, através do trabalho, as pessoas conseguem melhorar as condições financeiras, e assim não depender do poder público para sua sobre-vivência. Pensando desta forma, estou me dedicando para a vinda de novos cursos profissionalizantes qualificando nossos jovens e adul-tos para que tenham acesso a me-lhores empregos. Também gostaria de realizar com o Executivo progra-mas de incentivos para que nossas empresas possam crescer cada vez mais, gerando emprego e renda.

kappa – Por que o senhor deci-diu entrar para a política?

Agnaldo Navarro – Sempre gos-tei de política, mas foram os amigos que me incentivaram a me candida-tar como vereador, pois antes mes-mo de me eleger, já colaborava com as entidades e famílias carentes de nossa cidade. Fui um dos fundadores do Partido Democrático Trabalhista (PDT) em Matão, no qual estou até hoje. Agradeço a população mato-nense por confiar no meu trabalho

no Legislativo me elegendo por três mandatos seguidos. Pretendo conti-nuar trabalhando, buscando o cres-cimento e o desenvolvimento do nosso município.

kappa – O senhor pretende dis-putar futuramente um cargo do Executivo, como de prefeito?

Agnaldo Navarro – Todo verea-dor tem a vontade de um dia ser pre-feito, mas como já disse, ninguém faz nada sozinho, faço parte de um grupo e tenho certeza que, quando chegar a hora, com a aprovação da população e do meu grupo político, vou me can-didatar para o cargo do Executivo Mu-nicipal. Mas, de imediato, tenho mui-to a fazer como vereador e ajudar o prefeito Chico Dumont na adminis-tração de nossa cidade.

“Quero contribuirpara melhorias no

social, saúde, segurança pública,

geração de empregos”

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FaLa vereador

“Quero incentivar o povo a participar de forma mais incisiva das reuniões ordinárias da Câmara”Vereador Sargento de Paula quer que o eleitor tenha voz ativa

Por patrícia piacentini

Francisco Oliveira de Paula, o Sar-gento de Paula (PP), 56 anos, é natural de Porto Alegre (RS).

Foi eleito vereador com 876 votos. Serviu o exército durante um ano no Rio Grande do Sul e em São Paulo foi sargento da Polícia Militar também por um ano. Fez carreira no Corpo de Bombeiros até a aposentadoria. Além

disso, é professor de judô e hapkido, artes marciais de defesa pessoal. Pos-sui uma escola de artes marciais na Vila Pereira, onde desenvolve um tra-balho social com crianças, atrelando o exame de faixas às boas notas na es-cola. Assessora empresas na área de formação de brigada de incêndio há mais de 20 anos e, como vereador do PP, está no segundo mandato.

kappa – Quais são suas priorida-

des para este mandato?Sargento de Paula – Contribuir

com o prefeito para aumentar a car-ga horária dos profissionais da área da saúde, nos postos e Programas de Saúde da Família (PSF). Não vou medir esforços para atrair grandes empresas e requerer ao governo do Estado no-vos cursos profissionalizantes e ônibus para transporte dos nossos alunos.

kappa – Como o senhor avalia a

Francisco Oliveira de Paula, o Sargento de

Paula (PP), 56 anos

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saúde hoje?Sargento de Paula – Ainda há

demora para o agendamento de consultas, bem como para a realiza-ção de exames.

kappa – Quais seus planos para uma cidade melhor no futuro?

Sargento de Paula – Incentivar o povo a participar de forma mais in-cisiva das reuniões ordinárias da Câ-mara Municipal, notadamente os es-

colares, de diferentes níveis, para que se construa um plano de forma soli-dária, onde o eleitor tenha voz ativa.

kappa – Por que o senhor deci-

diu entrar para a política?Sargento de Paula – Durante os

quase vinte anos em que servi no Posto de Bombeiros de Matão, vivi situações em quase todas as áreas de nossas vidas que podiam ser melho-radas. Vi na política a única forma de

facilitar a vida das pessoas, eliminan-do intermediários, que só retardam o atendimento dessas necessidades, quando não o impedem.

kappa – O senhor pretende dis-

putar futuramente um cargo do Executivo, como de prefeito?

Sargento de Paula – Estou à dis-posição da direção do meu partido, entretanto não aspiro ao cargo de chefe do Executivo.

“Vi na política a única forma de facilitar a vida das pessoas, eliminando intermediários”

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FaLa vereador

“Educação de qualidade é fundamental”China Calabres busca verbas para melhorias em todos os prédios e equipamentos das escolas

Sidinei Calabres, China Calabres (PDT), é natural de Matão e morou por 17 anos na fazenda citrícola

do Fischer, onde trabalhava na lavoura. Hoje é um empresário bem-sucedido, muito bem relacionado no ramo de ci-trus e sempre foi muito ligado à política. Em 2012, decidiu fazer mais por Matão e candidatou-se pela primeira vez à vereança, sendo eleito com 884 votos.

kappa – Quais são suas priori-dades para este mandato?

China Calabres - Pretendo atuar em todos os setores exaustivamente, no entanto alguns devem receber uma atenção especial, como educa-ção, acessibilidade e saúde.

Tenho como objetivo desenvol-ver projetos que auxiliem os porta-dores de deficiências, além de des-burocratizar e ampliar o processo de distribuição de remédios no dispen-sário do Município e ainda diminuir o tempo de espera para as consultas

marcadas em postos de saúde. A educação é um ponto essencial, meu foco é desenvolver trabalhos junto aos deputados estaduais para arre-cadação de verbas destinadas a me-lhorias em todos os prédios e equi-pamentos das escolas, além de lutar pela categoria dos professores para que sejam bem pagos e recebam salários dignos. A educação de qua-lidade é fundamental. Quanto mais investirmos nesse setor, mais próxi-mos estaremos do progresso da nos-sa população e consequentemente do Município. Também quero lutar por mais investimentos em progra-mas de sustentabilidade com a par-ticipação de empresas e moradores.

kappa – Como o senhor avalia a

saúde hoje?China Calabres - Na saúde te-

mos muito que melhorar em alguns pontos, no entanto dispomos de um hospital que foi classificado pela Se-cretaria do Estado, junto aos usuários do SUS, como o 13º melhor hospital do estado de São Paulo. Isso engloba equipamentos, médicos, operacio-nal, entre outros. Porém, a carência ainda é muito grande nos postos de saúde: pacientes marcam consultas para depois de três meses, esperam nas filas durante a madrugada. Por isso, vou focar muito nesses deta-lhes. Sensibilizar-me-ei em trabalhar em prol dessas pessoas que utilizam os serviços públicos de saúde, na contratação de novos médicos, entre outras melhorias.

Sidinei Calabres, China Calabres

(PDT)

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kappa – Quais seus planos para uma cidade melhor no futuro?

China Calabres - Para termos uma cidade melhor no futuro, a po-pulação deve estar sempre em pri-meiro lugar. Temos que ouvir o nosso povo, atender seus anseios. Só assim teremos certeza de que estamos de-sempenhando um bom trabalho.

Vou dar todo o apoio aos empre-sários desde que haja a geração de empregos e renda para a população, além de atrair novas empresas para o Município, para que possamos ofe-recer a mão de obra ao nosso povo. Quero capacitá-los, estimulá-los a trabalhar. Conscientizar a popula-ção para preservar o meio ambien-te. Estabelecer novas áreas de lazer. Criar mais telecentros pela cidade, conscientizar a população em rela-

ção à adoção de animais. Temos que investir em nosso povo, capacitá-lo, prepará-lo para o mercado de traba-lho. Matão possui grandes empresas e com certeza temos capacidade para abrigar muitas outras.

kappa – Por que o senhor deci-diu entrar para a política?

China Calabres - Para atuar ainda mais em prol da população. Sempre batalhei muito pelas causas do povo, mas agora, com respaldo e força polí-tica, posso fazer ainda mais pelo pro-gresso e evolução do Município e o bem-estar dos munícipes. Minha ban-

deira é o povo, eu lutarei pelo povo.

kappa – O senhor pretende dis-putar futuramente um cargo do Executivo, como de prefeito?

China Calabres - Todo político almeja o crescimento dentro dessa esfera e a pretensão é sempre fazer mais. Se eu posso fazer mais pela população sendo prefeito, então por que não pleitear o cargo no Executivo futuramente? Ainda es-tou no meu primeiro mandato, pre-tendo crescer e adquirir ainda mais experiência. Quero desenvolver projetos que façam a diferença e quem sabe daqui a alguns anos, se eu sentir que seja o momento, se a política, o meu trabalho e o meu re-conhecimento me levarem a uma cadeira do Executivo, que assim seja e Deus me abençoe.

Vou dar todo o apoio aos empresários desde

que haja a geração de empregos e renda

para a população

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moda

Pés aquecidos com muito estilo Tendências de inverno agradam todos os gostos com luxo e conforto

Por samara Ignácio Fotos: Lucas tannuri

N este inverno a moda em cal-çados está democrática e ca-paz de agradar todos os gos-

tos e desejos. Em alta está o vinho, como a cor do momento. Também é tendência a camurça acompanhada das taxas, os spikers. As botas com canos mais curtos e saltos com bicos mais finos também estão entre os queridinhos. Mas, para quem inves-tiu no ano passado, saiba que a bota

montaria continua em alta.Outro destaque fica por conta

das botas pelo tornozelo, que estão de volta, mas desta vez com novos padrões. A cor principal é o preto, mas sem discrição; com muitos apli-ques, sejam fivelas ou tachas, com dobras ou bordados dourados. Os cap toe também estão em alta. Não conhece? São aqueles sapatos clássi-cos com ponteira metálica, ou de cor diferente do restante do sapato.

No Luizinho Calçados a dica é muito brilho, variadas cores, com os

slippers e os loafers, uma espécie de mocassin feminino aliando o confor-to dos sapatos masculinos à elegân-cia dos detalhes femininos. “O meia--pata também continua forte”, indica a gerente Cristina Rigueiro, enfati-zando que as cores continuam a ale-grar o friozinho e dão vida a diversos modelos. “Elas seguem do verão para o inverno”, ressalta.

Na Commoditá, além de cores mais sóbrias e frias, como o vinho e azul, há também muitas cores vivas e também o estampado dos bichos

Inverno é de brilho, spikes e cores no Luizinho Calçados

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nas botas. “Temos também os tons terrosos, além de preto com deta-lhes, e as botas texanas”, destaca a proprietária Zuleica Geraldo Verone-se. Nos peep toes, aparecem os ver-des, vermelhos e amarelos.

DEMOCRACIA - Na Diferenzza Calçado, a dica é ir de um ponto ao outro, desde o luxo dos metalizados até a tradição do preto e branco. Os saltos aparecem mais comportados, não tão altos, e o scarpin pouco a

pouco substitui o meia pata. “A bota curta com a alça virada valoriza o cal-çado e dá charme”, destaca a gerente Ana Paula Sampaio. Além disso, fran-jas, vinil, militar e aplicações dão um toque individual a cada peça.

As novas coleções de calçado apostam nas cores da natureza, com muitos tons de vinho, verde, casta-nho e vermelho. O laranja e o tange-rina serão outros dos tons quentes que não vão faltar, além do azul Klein e os sapatos bicolores.

Na Diferenzza muitas aplicações e metalizadoss

Commoditá aposta nas cores e botas diferenciadass

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nome de rua

São Lourenço: uma rua, um mártir Uma das principais ruas de Matão, denominada assim em 1960, continua enfrentando velhos problemas

Por samara IgnácioFotos: Lucas tannuri O rio São Lourenço nasce em

Matão e desagua no Rio Tie-tê, em Borborema. Já a Rua

São Lourenço, que leva o nome do rio, tem cerca de quatro

quilômetros; começando na Citrosuco, na Avenida Lu-dwing Eckes, segue até a

Avenida Trolesi. O nome foi oficializado com a lei 217, de 15 de dezembro

de 1960, quando até então a rua ti-nha apenas uma via.

É nela que estão localizados im-portantes órgãos públicos, como a prefeitura, a rodoviária, além de estabelecimentos comerciais e resi-dências. Por muitos anos, a rua, que margeia o rio que divide a cidade ao meio, foi a principal ligação entre bairros e o lado norte e sul do mu-nicípio.

Por samara IgnácioFotos: Lucas tannuri O rio São Lourenço nasce em

Matão e desagua no Rio Tie-tê, em Borborema. Já a Rua

São Lourenço, que leva o nome do rio, tem cerca de quatro

quilômetros; começando na Citrosuco, na Avenida Lu-dwing Eckes, segue até a

Avenida Trolesi. O nome

Rua São Lourenço, próximo ao prédio

da prefeitura

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Com o tempo veio o asfalto, e o espaço para a vazão do rio ficou pe-queno. E a rua, mesmo sendo uma das mais importantes da cidade, passou a ser ponto de alagamentos e enchentes. De acordo com o pre-feito Chico Dumont (PT), serão ne-cessários mais de R$ 20 milhões para a solução do problema, além dos R$ 12 milhões que já foram investidos. “Agora a enchente está mais na Ave-nida Padre Nelson, próximo à Câma-ra. O próximo passo é direcionar a

Registro de enchente na Rua São Lourenço, na década de 1950, no

cruzamento com a Avenida XV de Novembro

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água para o piscinão já construído, atrás do ginásio de esportes”, expli-ca, se referindo às lagoas secas de contenção que foram construídas na primeira etapa de obras no local, juntamente com aprofundamento da calha, nas quais foram investidos mais de R$ 5 milhões; no entanto, insuficientes para solucionar o pro-blema. A segunda fase ainda está em andamento, com a construção de pontes e ampliação em 603,7 metros da calha do rio em que foram investi-dos R$ 7 milhões.

A história do Santo- São Lou-renço foi um mártir católico e um dos sete primeiros diáconos da Igreja Cristã, sediada em Roma. De acordo com a história, o cargo era de gran-de responsabilidade, pois consistia no cuidado dos bens da Igreja e na distribuição de esmolas aos pobres. No ano 257, o imperador romano Va-leriano I decretou a perseguição aos cristãos e, no ano seguinte, foi detido e decapitado o Papa Sisto II. Quando

o Papa São Sisto se dirigia ao local da execução, São Lourenço chorou e ouviu do pontífice: “Não pense que te abandono, meu filho, pois dentro de três dias me seguirá”.

Após a execução, o imperador ameaçou a Igreja para entregar as suas riquezas no prazo de três dias. Então, São Lourenço levou ao Impe-rador fiéis que foram auxiliados pela Igreja. Depois, exclamou a seguinte frase que lhe valeu a morte: “Estes são o patrimônio da Igreja”. O impe-rador, furioso, mandou prendê-lo, e ser queimado vivo sobre um braseiro ardente, por cima de uma grelha. A tradição católica diz que o santo con-servou seu bom humor mesmo en-quanto era executado, dizendo aos que o queimavam: “Podem me virar agora, pois este lado já está bem as-sado”. Foi sepultado em Ciriaca, em Agro Verão. Existem muitas igrejas dedicadas a este santo. As estátuas apresentam uma grelha, o que lhe causou a morte, e uma Bíblia. Seu dia é comemorado em 10 de agosto.

nome de rua

Obras de ampliação da calha do Rio São Lourenço, em 2008

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nota

Continua arrecadação para Campanha do AgasalhoAté dia 7 de maio, quando as peças serão distribuídas, Fundo Social continua trabalhando

Por samara Ignácio

Q uem quiser continuar co-laborando com doação de agasalhos em Matão pode

fazê-lo até dia 7 de maio, quando será feita a distribuição entre as entidades. De acordo com a primeira-dama Ma-ria Antonia Gatti Dumont, presidente do Fundo Social de Solidariedade, o prazo oficial para entrega nas esco-las municipais e clínicas de saúde,

foi até 30 de abril, mas o trabalho continua. Segundo ela, o objetivo é arrecadar mais de 70 mil peças. Este ano a campanha leva o lema “Sua ajuda faz a diferença” e conta com a parceria de entidades, escolas, Associação Comercial e Empresarial (ACE) e toda a comunidade.

Roupas, calçados e cobertores serão entregues para 32 entidades do município no dia 7 de maio, no Ginásio Décimo Chiozzini. “São en-

tidades religiosas, esportivas, esco-teiros, além de associações que vão direcionar essas doações para os ca-dastrados em seus registros”, explica. No primeiro ano de gestão, Maria Antonia tem percorrido as entidades para conhecê-las.

“Fico emocionada com o traba-lho voluntário matonense. É impres-sionante a doação de serviços das pessoas à comunidade”, destaca a primeira-dama do município.

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A fazenda Atalaia, em Santa Lúcia, viveu do café por muito tempo; hoje preserva lembranças e relíquias

Por: samara Ignácio Fotos Lucas tannuri

C heiro de café, centenas de funcionários trabalham nos campos, o vento balança os

cafezais, a água gira o moinho. O sol forte garante a secagem dos grãos esparramados no terreiro. Na sede, café com leite e pão quentinho na mesa. Assim era o cenário na fazenda Atalaia, em Santa Lúcia, no início do século XVIII. Cenas que muito tempo depois foram reproduzidas na grava-ção da novela Esperança, da Globo.

Não é fácil preservar. É preciso de-dicação. O agricultor Jarbas Malheiro de Camargo Lima, 82 anos, um dos proprietários dos mais de 200 alquei-res, cuida de cada detalhe, de cada ti-

jolo com zelo. “Houve um tempo em que não se dava valor ao antigo, hoje voltou a se dar, mas algumas coisas ficam perdidas”, comenta. “Um dia, encontrei um carimbo sem a borra-cha, mas sabia que um dia ia achar. Foi quando um funcionário achou a

borracha enterrada. Estava escrito Companhia Paulista Fazenda Atalaia, era o que se carimbava nos sacos de café”, exemplifica.

A casa sede, pronta em 1894, foi desenhada por engenheiros france-ses, tem 18 cômodos e apenas dois

hIstórIa

Fazenda retrata tempos áureos do café

Fachada do início do século XVIII, preservada até os dias de hoje

Casa de 1894 foi desenhada por engenheiros franceses

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banheiros. As telhas foram impor-tadas de Marselha, França. Muitos móveis e objetos são do tempo da construção.

Ali, a história ainda está viva e é possível aprender sobre a época áurea do café. Cuidadoso, seu Lima montou um museu do café onde mantém preservados, entre outros objetos, a máquina de beneficiar de 1938, uma balança de época e, na parede, a primeira escritura da fazen-da, datada 5 de julho de 1883, além de um mapa da região de 1923. Nes-te período a fazenda tinha 436 mil pés de café, 100 alqueires de pasto,

60 alqueires destinados ao plantio de cereais e 200 alqueires de mata. A produtividade variava de 525 mil a 600 mil quilos de café e chegou a ter mais de 160 funcionários.

Para produzir um grão de melhor qualidade, as tulhas, galpões de ar-mazenamento, foram construídas com paredes duplas, revestidas com madeira, deixando um espaço entre

O agricultor Jarbas Malheiro de Camargo Lima, um dos proprietários da fazenda

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hIstórIa

a alvenaria e a parede de madeira, para aumentar a circulação de ar e evitar a umidade. E assim foi por muito tempo.

Em 1960, já com poucos pés de café, o local servia para bailes. “As pessoas dançavam em círculos”, relembra ele. Na época plantava--se algodão, milho, banana-maçã e mantinha-se gado na fazenda.

Hoje, quem visita a fazenda é ca-paz de visualizar toda a agitação da época, testemunhada pelo cenário preservado por seu Jarbas. Na Ata-laia estão uma geladeira a gelo, um moinho, uma vitrola, máquina para fazer balainhos, moedores de café, telefones, ferros de passar a brasa e muito mais.

ESPERANÇA - Por conta da con-servação da fazenda, entre 2001 e 2002 foram gravadas no local cenas da novela Esperança, da rede Globo, reunindo Reynaldo Gianecchini, Pris-cila Fantin, Maria Fernanda Cândido, Ana Paula Arósio, Raul Cortez, Antô-nio Fagundes, José Mayer, Fernanda Montenegro, Simone Spoladore, en-tre outros, que circularam pela re-

Local recebeu artistas da rede Globo para gravação da novela Esperança em 2001

As paredes foram repintadas com tintas envelhecidas para as gravações

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gião. “Na época, tudo que era moder-no foi retirado. Toda a eletrificação aérea foi retirada. A casa foi pintada e envelhecida com técnicas muito in-teressantes, usaram até vinagre”, re-corda Jarbas. E também foram feitas construções, como um chiqueiro. “Uma cena de casamento foi toda gravada aqui”, recorda Jarbas que vi-veu meses de gravações desde a pes-quisa inicial, a reforma e, por fim as cenas. “O aprendizado foi muito rico, eu mesmo passei a valorizar mais”, afirma seu Jarbas, que durante al-gum tempo abriu o espaço para visi-tação. Atualmente, as visitas estão suspensas.

Da criação aos dias de hoje

A fazenda Atalaia tem origem no capitão Cândido Mariano Borba. Nomeado por D. Pedro II como coletor de Rendas Gerais e Provinciais para a Vila de Araraquara e 1º juiz de paz de Araraquara, ele saiu de São Paulo a cavalo com a mulher e os filhos João Borba e Maria Angélica em 13 de setembro de 1858 e chegou a Araraquara em 4 outubro de 1858. Depois que se estabeleceu na cidade, abriu uma loja de fazendas, mais tarde comprou a titulação de uma área de 199 alqueires dentro da fazenda da Sesmaria das Almas e a chamou de sítio Atalaia. Após sua morte, em 1874, o sítio Atalaia foi dividido entre seus filhos. No ano do falecimento do pai, João Borba estava aprendendo engenharia nos Estados Unidos, voltou ao Brasil e começou a plantar café em toda a área.João Borba foi casado com Hermínia Ferraz Borba e tiveram cinco filhos. Com sua morte, em 1909, a esposa constituiu a empresa H. Borba & Filhos. Em 1918 foi instalada a rede elétrica e o maquinário de beneficiar café, que veio da Alemanha. O terreiro de café foi todo iluminado e a intensidade de luz era maior que da cidade de Santa Lúcia.Em 1923, a propriedade foi vendida para Henrique Gregori e, em 1925, para Francisco Martins Bonilha, casado com Maria Ilydia Alves Bonilha, que faleceu em outubro de 1929, ficando a fazenda, em 1933, para Maria Alice M. Camargo Lima, casada com Jarbas de Camargo Lima. Em 1966, a fazenda Atalaia foi doada para os três filhos de Maria Alice e Jarbas: Semiramis de Camargo Lima Naumam, Jarbas Malheiro de Camargo Lima e Joaquim Francisco Malheiro de Camargo Lima, que são seus proprietários atuais.

Seu Jarbas diz que aprendeu a valorizar mais a restauração da fazenda depois das

gravações da novela no local

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corpus chrIstI

Cidade se prepara para sua grande festa religiosaSão esperados mais de 80 mil fiéis na procissão e missa

Por samara IgnácioFotos: arquivo

A festa de Corpus Christi de Ma-tão chega aos 65 anos com al-guns diferenciais. O evento tu-

rístico-religioso que deverá contar com mais de 80 mil pessoas nas ruas marca a cidade como referência e cresce a cada ano, mas mantendo tradições. Entre as novidades deste ano está a missa das 16 horas no dia 30 que este neste ano será no interior da Igreja Matriz Senhor Bom Jesus, e não campal, na praça, como nas décadas anteriores.

Outra novidade serão os três dias de missa antes do feriado. A celebração ini-cia no dia 27, com uma missa na Igreja Matriz, com a participação de todas as paróquias da cidade. As missas se re-petem nos dias 28 e 29 de maio. Com o tema ligado à juventude, por conta da vinda do papa ao Brasil em julho, na XVIII Jornada Mundial da Juventu-de (JMJ), o lema este ano segue com a Campanha da Fraternidade “Eis-me aqui, envia-me”.

DECORAÇÃO - Na madrugada do dia 30, a partir das 4 da manhã, tem início a decoração das ruas com a participação de associações, escolas

PROGRAMAÇÃO

4h – Início das decorações8h – Santa Missa (Igreja Matriz)8h – Início da Feira de Artesanato com artesãos de Matão e região na Praça Dr. Leônidas Calígola Bastia, no Centro9h – Hora Santa (Igreja Matriz)9h – Início de exposição na Casa da Cultura 11h – Santa Missa (Igreja Matriz)16h – Missa e Procissão

Milhares de pessoas de todo o País passam por Matão no feriado

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e entidades. Os trabalhos devem ser finalizados em torno das 10 da ma-nhã. Antes, às 8 horas, será realizada a primeira missa do dia. A partir das 9 horas, começa a Hora Santa, momen-to de oração na Igreja Matriz na ado-ração pelo Santíssimo.

No mesmo horário terão início as atividades artístico-culturais na Casa da Cultura. A homenagem deste ano será a um artista matonense, o Vitorio D´Agostini. Também será aberta ao pú-blico, na Praça Calígula Bastia, a Feira de Artesanato com praça de alimentação. Também será realizada a ExpoFlor, or-ganizada pelo Rotary Clube, na Praça Alfredo de Paiva Garcia. Às 11 horas, está prevista mais uma missa na Matriz.

Às 16 horas, haverá a procissão, se-guida de uma missa que, ao contrário dos anos anteriores, será realizada na igreja e não mais campal. A decisão foi dos padres de todas as paróquias. “O objetivo é reforçar o caráter de religiosi-dade da festa”, destaca Wilson Cardoso, diretor do Turismo.

A festa que envolve centenas de voluntários utilizará este ano 70 to-neladas de dolomita. Mais de 50 mil pessoas visitarão os cerca de 360 am-bulantes presentes em torno do Gi-násio Poliesportivo, a partir da quar-

ta-feira (29), até a noite de quinta-feira. No local também estará instalado um trailer do Departamen-to de Tributos para informações e li-beração. Em 2006, a festa foi consi-derada Patrimônio Cultural.

Quarteirão decorado para a passagem da

procissão

Saída da procissão da Igreja Matriz

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EventosCirculamos pelos principais bares, restaurantes e eventos do mês. Confira!

Vanessa e Silmara

Ricardo e Dani

Frota Neto, Inês, Marquinhos e Marinalva

Davison e Eliane

Silvio, Leticia, Dú, Cristiane e Anderson

Profa. Rita e Bessi

Emerson, Idalina, Matheus e Thiago

Sergio, Maria Cecilia, Ana e

João Guilherme

socialkappa Por

Antonietamagalhães

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Mariana, Eduarda e Sabrina

Drança, Nadir, Íngride, Jhony e Leticia

Ana Lucia, Joemir e Silmara

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socIaL

Os 30 anos de Fernando

Clari e Pedro

Julio, Bruna, Amanda e Ricardo

Gabriela, Maria Augusta e Marianna

Adriana e Wilson

Adriana, Camila e Mauro

Eduardo e Vanessa

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kappa magazine 61

Hallana, Aylla e Rafael

Zito, Luciana e Larissa

Jocelei, Carol, Marina,

Marquinho, Daniela, Airton,

Flavia e Roni

kappa matao ed13 29abr13.indb 61 29/04/2013 18:40:18

kappa magazine62

socIaL

Adriana, Ryan e Alexandre

Keli e Osiel da Via Constantini

Priscila e Junior

Adriana, Camila, Anelisa, Amanda, Cacia, Natalia, Priscila e Angelica

kappa matao ed13 29abr13.indb 62 29/04/2013 18:40:20

kappa magazine 63

Elaine, Yasmin e Jefferson

Marcinha e Regiane

Fabio, Francisco,

Miguel e Karina

Leo Georgete

Julia, Carolina e Bruno

Natalia, Caio, Caique, Carol, Tayna e Matheus

kappa matao ed13 29abr13.indb 63 29/04/2013 18:40:24

kappa magazine64

SOCIAL

VARAL

Ermete e Aline

Zezé e Eliane Trevizaneli

Fabiano, Elisangela e

Paulo

Junior e Carolina

O caminho da moda Rua João Pessoa, 982 - Centro

Fone 16-3381-1459

Forma de pagamento:

4x e 1+3

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kappa magazine 65

Kaique, Karina,

Matheus e Tean

Monica e Janaina

Alexandre e Nayara

Samanta Matturro, Gô Tortorelli e Carol Mazzi

Samanta Matturro, Gô Tortorelli e Carol Mazzi

Patricia, Maria Claudia, Eduardo, Grazielle e Minda

Maria Cláudia e Ana Paula

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kappa magazine66

social

Maísa e Cecília, no projeto Sesai na Água

Conceição e Márcia, no Kilão Tecidos

Máyra e Fabiana, no Máyra Macedo Ateliê

Maria Eduarda recebendo o abraço dos pais Renato e Rosemeire

Felipe, Carolina e Vitor

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