massacre dos chios delacroix 1824

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Page 1: Massacre Dos Chios Delacroix 1824

PROFESSORA Dianni Pereira de Oliveira ALUNO ALUIZIO SALES –TUTORA JOELMA ABREU (PRESENCIAL) CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS- UFES – UAB ITAPEMIRIM

Massacre dos Chios Delacroix 1824

0 AUTOR

Ferdinand Victor Eugène Delacroix- (Saint-Maurice, 26 de abril de 1798 — Paris, 13 de agosto de 1863) foi um importante pintor francês do Romantismo.

Delacroix é considerado o mais importante representante do romantismo francês. Na sua obra convergem a voluptuosidade de Rubens, o refinamento de Veronese, a expressividade cromática de Turner e o sentimento patético de seu grande amigo Géricault. O pintor, que como poucos soube sublimar os sentimentos por meio da cor, escreveu: "…nem sempre a pintura precisa de um tema". E isso seria de vital importância para a pintura das primeiras vanguardas.

Page 2: Massacre Dos Chios Delacroix 1824

A OBRA

MASSACRE DOS KILOS

DE 1824.

Essa é uma pintura clássica do Romantismo, cuja dramaticidade era conseguida com altas luzes e sombras pronunciadas. Nas cores primárias como o vermelho e o azul da Prússia podia ser motivo de busca do olhar. Nota-se perfeitamente a desconexão dos planos e falta de esfericidade no plano celeste. Aliás as nuvens em tons quentes abraçam a suavidade do azul celeste de maneira oclusiva e determinada. O quadro mostra a passividade do povo diante do inexorável carrasco. Essa passividade é claramente reforçada nas expressões daqueles que

não ousam levantar os olhos para seu carrasco.. Em termos de pespectivas não mostra um tridimensionalismo convicente em virtude da ausência de correlação de planos de vista.Como toda obra sem meios tons perde nos detalhes mas ganha na exuberância.

Chama-se pintura do Romantismo um feixe heterogêneo de estilos encontrados na pintura ocidental num período de mais de cem anos entre o fim do século XVIII e o fim do século XIX, como uma reação ao equilíbrio, impessoalidade, racionalidade e sobriedade do classicismo, e cuja ênfase estava na expressão de visões pessoais fortemente coloridas pela emoção dramática e irracional. Uma cronologia unificada é impossível de estabelecer; varia conforme a região e os autores também discordam sobre sua amplitude, alguns reduzindo o período para entre o início do século XIX e apenas poucas décadas seguintes.[1][2][3]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_do_romantismo

Page 3: Massacre Dos Chios Delacroix 1824

A morte de Marat, Jacques-Louis David

O autor:

JJAQUES -Louis David (Paris, 30 de agosto de 1748 – Bruxelas, 29 de dezembro de 1825) foi um pintor francês, o mais característico representante do neoclassicismo. Controlou durante anos a atividade artística francesa, sendo o pintor oficial da Corte Francesa e de Napoleão Bonaparte.

A OBRA: A morte de Marat ÓLEO SOBRE TELA 1793

Momento marcante da Revolução que ele fixou em tela foi a Morte de Marat, um testemunho de sua filiação política e ao mesmo tempo uma obra-prima. Quando apresentou a tela na Convenção, disse: "Cidadãos, o povo novamente clamou por seu amigo; sua voz desolada foi ouvida: 'David, toma teus pincéis, vinga Marat!'… Eu ouvi a voz do povo, e obedeci". A obra foi um sucesso político imediato, e tornou-se também uma de suas criação mais bem sucedidas - simples, direta, e poderosamente tocante - consagrando o retratado, agora um mártir cívico, e o autor no ambiente revolucionário, onde ele, como auxiliar de Robespierre no Comité de Segurança Geral, foi um dos mais ferventes promotores do Terror.[3] A esta altura a França estava envolvida em uma guerra com outras potências europeias, e aparentemente estava em vantagem. Assim o estado de emergência que havia suscitado o Comitê de Segurança Geral deixou de existir. Conspiradores aproveitaram o momento e prenderam Robespierre. Apesar de manifestar seu apoio a ele, David não foi executado, apenas preso. Na prisão fez um auto-retrato, mostrando-se muito mais jovem do que aparentava. Visitado por sua esposa no cárcere, concebeu a ideia para uma nova obra, A intervenção das Sabinas, como um apelo pela reunião nacional e pela paz, depois de tanto sangue derramado.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques-Louis_David

Page 4: Massacre Dos Chios Delacroix 1824

A MORTE DE MARAT 1793 – PARIS

Aqui se repete o esforço dos artistas da época do Romantismo Do século XVII até o final do século XIX onde o fotografo era o pintor-artista. Muito comum nos campos de batalhas normalmente a serviço contratado pelo suposto herói (Bonaparte, Hitler,e muitos da guerra da secessão Americana e da conquista do velho oeste) Esses artistas tinham o poder de convicção nos pincéis e na orátória. Nesse caso específico David era o representante pictórico dos atos de Bravura de Napoleão. Na obra o impacto da imagem dispensava as mesuras das escolas tradicionais como o Barroco e outras dos épicos romanos. Aquí importa mesmo o fato , retratado com a austeriadade da realidade que apressa em capturar a pisiqué do observador.

David segue os passos dos artistas da época e abusa dos primeiros planos e únicos, dando o aspecto planar que substitui qualquer efeito de perspectiva Davinciana.Cores que não são cores como o preto e branco, iluminam a tragédia que se sobrepoem a cores frias como o verde figo e tem o vermelho com restrições de massa para o impacto final A carta de despedida será a âncora do herói que sai da materialidade para emoldurar a perenidade dos seus pares.

Page 5: Massacre Dos Chios Delacroix 1824

A TRANSVERSALIDADE DAS DUAS OBRAS.

Na verdade em comum os fatos jornalísticos comtemporâneos, os altos contrastes e a subserviência artística.

Nas diferenças aponto principalmente os elementos múltiplos da Obra de Delacroix contra a simplicidade planar da obra de David.

Todas da escola do Romantismo, colocam para o observador a história retratada de forma servil e embora não em tempo real, mas dentro da comtemporalidade solicitada na época.

Dificilmente tanto um quanto o outro deixavam de pintar suas próprias obras mentais, embora a caracteristica de ambos era exatamente a de pintar o documento que autenticava a história.

Aluizio Sales – ABRIL DE 2011