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OS FOSSÉIS Trabalho realizado por: -Marta Lucas, nº23 -Marta Páscoa, nº25 7ºF

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OS FOSSÉISTrabalho realizado por:

-Marta Lucas, nº23-Marta Páscoa, nº25

7ºF

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Amonites Os amonites também chamadas de amonóides, constituem um grupo

extinto de moluscos cafalódes. As amonites eram animais marinhos, que ocupavam o nicho ecológico

das actuais lulas. Tinham dimensões muito variáveis, desde alguns centímetros a um metro de diâmetro. O animal vivia dentro de uma concha espiralada de natureza carbonatada.

As conchas de amonite são um tipo comum de fósseis em formações marinhas do Mesozóico. Em estratigrafia, as amonites são consideradas excelentes fósseis de idade.

As amonites viviam no meio aquático e eram carnivoras, usavam os seus tentáculos como pés para se deslocarem

Há evidências de dimorfismo sexual nos fósseis de amonites, sendo as conchas dos machos, em geral, menores e mais ornamentadas que a das fêmeas. Estes exemplos foram classificados de início como espécies e mesmo géneros diferentes, mas a inexistência de formas intermédias, a sobreposição espacio-temporal dos achados e a proporção entre formas macho e formas fêmea, suportam a hipótese de dimorfismo sexual.

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Trilobites As trilobites são artrópodes característicos do Paleozóico, conhecidos apenas do registro fóssil. O grupo,

classificado na classe Trilobital, é exclusivo de ambientes marinhos. As trilobites possuíam um exoesqueleto de natureza quitinosa que, na zona dorsal, era impregnado de

carbonato de cálcio, o que lhes permitiu deixar abundantes fósseis. O seu nome é devido a presença de três lobos que podem ser visualizados em sua região dorsal. Seu esqueleto era dividido em três partes:

Cefalão, Tórax Pigídio Ao longo do crescimento, as trilobites sofriam várias mudanças, descartando sucessivos exosqueletos, tal como

sucede com muitos artrópodes atuais. Desta forma, um único organismo pode ter dado origem a vários somatofósseis. Em média, os trilobites atingiam entre 3 a 10 cm de comprimento, mas em alguns casos poderiam chegar a cerca de 80 cm de comprimento.

Os trilobites eram, em sua maioria, animais marinhos bentônicos, que viviam junto do fundo em profundidades variáveis entre os 300 metros e zonas pouco profundas, perto da costa, contudo, havia também formas planctônicas.. A sua alimentação poderia ser detritívora, filtradora ou carnívora. Os trilobites existiram do Cambriano até ao Permiano. No Cambriano ocuparam o topo da cadeia alimentar.

O seu sentido da visão era extremamente apurado e foram os primeiros animais a desenvolver olhos complexos. Havia dois tipos principais de olhos de Trilobites, cada um composto por lentes frágeis que eram formadas por cristais de calcita; muitos tinham olhos holocroidais, semelhantes aos compostos dos insetos de hoje; estes olhos formavam imagens difusas de qualquer coisa em movimento. Já alguns trilobites possuíam olhos esquizocroidais, que tinham lentes amplas e arredondadas, estes sim produziam imagens muito bem definidas de coisas e objetos. No esquizocroidal cada lente ampla possuía a sua própria córnea que a encobria e estava isolada por uma esclerótica, que agem como uma pele espessa entre todas as lentes. Já no holocroidal as lentes tocavam-se, pois não há esclerótica, e a córnea é uma cobertura transparente na frente das lentes, sendo que as lentes não possuíam a sua própria; estas lentes transmitiam luz para os receptores nos olhos permitindo que o trilobite enxergasse.

As pistas deixadas pelo deslocamento dos trilobites sobre o fundo mole, são conhecidas como Cruziana, Rusophycus e Diplichnites, sendo que a primeira foi produzida quando o animal se deslocava mais lentamente, alimentando-se revolvendo o sedimento, a segunda foi gerada pelo repouso temporário deste sobre o fundo marinho e a última em deslocamento mais rápido, sem se arrastar no sedimento, sendo que alguns achados mostram-se juntamente com seus produtores e são muito importantes para a icnologia. Os trilobites surgiram no início do Paleozóico, no Período Cambriano, e desapareceram no fim, no Período Permiano, na extinção permo-triásica. O grupo tem importância estratigráfica como fósseis de idade no Cambriano.

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Corais Os corais são os membros da classe Anthozoa que constroem um exoesqueleto que

pode ser de matéria orgânica ou de carbonato de cálcio. Quase todos os antozoários formam colônias, que podem chegar a tamanhos

consideráveis , mas existem muitas espécies em que os pólipos vivem solitários, presos ao substrato.

Os pólipos têm a forma de um saco e uma coroa de tentáculos com células urticantes na abertura, que se chama arquêntero. Os antozoários não têm verdadeiros sistemas de órgãos: nem sistema digestivo nem sistema circulatório, nem sistema excretor, uma vez que todas as trocas de gases e fluidos se dão no celêntero, uma vez que a água entra e sai do corpo do animal através de correntes provocadas pelos cílios das células da parede da faringe.

No entanto, esta classe de celenterados tem algumas particularidades na sua anatomia:

Uma faringe, denominada neste grupo actinofaringe que liga a "boca" ao celêntero e que, muitas vezes, contem divertículos chamados sifonoglifos, com células flageladas, em posições diametralmente opostas, dando à anatomia do pólipo uma simetria bilateral.

O grupo inclui os importantes construtores de recifes conhecidos como corais hermatípicos, encontrados nos oceanos tropicais.

A palavra coral é muito ambígua porque pode designar organismos marinhos coloniais pertencentes todos ao filo Cnidaria, mas a famílias muito diferentes, cujas exigências ecológicas são, desta maneira, muito diferentes.

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Rudistas

Os rudistas foram moluscos bivalves marinhos de tamanho e morfologia bastante variados. Eles possuiam uma concha fixa ao substrato e eram bem adaptados ao modo de vida séssil.

Os rudistas alcançaram uma grande população na segunda metade do período Cretáceo habitando principalmente o mar de Tetis. Deixaram de existir, entretanto, quando ao fim do Cretáceo ocorreu a extinção K-T.

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Arqueoptrix Archaeopteryx lithographica é uma espécie fóssil de dinossauro

terópode emplumado. É a única espécie reconhecida do gênero Archaeopteryx. O gênero pode ser aportuguesado como arqueopterix ou arqueópterix. Algumas vezes é referido pela palavra alemã Urvögel, que significa "primeira ave" ou "ave original". Viveu durante o período Jurássico em torno de 150-148 milhões de anos atrás, no que agora é do sul da Alemanha, quando a Europa era um arquipélago num mar raso tropical quente, muito mais perto do equador do que é agora.

O primeiro espécie completo de Archaeopteryx foi anunciado em 1861, apenas dois anos após Charles Darwin publicar "A Origem das Espécies", e tornou-se uma peça chave de evidência no debate sobre a evolução. Ao longo dos anos, outros nove espécies de Archaeopteryx foram descobertos. Apesar da variação entre estes fósseis, a maioria dos especialistas consideram todos os restos fósseis que foram descobertos como pertencentes a uma única espécie, embora isso ainda é debatido. Muitos desses fósseis incluem impressões de penas, entre as mais antigas evidências diretas dessas estruturas.

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Amonite

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Trilobite

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Corais

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Rudistas

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Arqueoptrix