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Curitiba, 1ª quinzena de março de 2017 | Edição 44 JORNAL MARCOS GAMPER: “As leis que regem o litoral na questão ambiental atrapalham muita coisa. Assim, os prefeitos ficam de ‘mãos atadas’, não e má vontade deles.” Págs. 08 e 09 SEHA ANOS 68 ALIMENTOS Refeição na região Sul é a mais cara do País Pág. 10 PRÊMIO Conheça os vencedores do Panorama do Turismo Pág. 03 MELHORIAS Vereadores pedem sete mudanças na Linha Turismo Pág. 13 Marta Rossi, da Feira Internacional de Turismo de Gramado, visita o SEHA Motivo do encontro foi convidar o presidente João Jacob Mehl para ser novamente o articulador das ações do Paraná na 29ª edição da feira, prevista para acontecer em novembro Pág. 11

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Page 1: Marta Rossi, da Feira Internacional de Turismo de … seha ed... · 2 C 1 2017 EDITORIAL João Jacob Mehl Presidente Lincoln T. Isahias Tarquínio Vice-Presidente Andersen Prado Vice-Presidente

Curitiba, 1ª quinzena de março de 2017 | Edição 44

JORNAL MARCOS GAMPER:

“As leis que regem o litoral na questão ambiental

atrapalham muita coisa. Assim, os prefeitos ficam

de ‘mãos atadas’, não e má vontade deles.”

Págs. 08 e 09

SEHA

ANOS68

ALIMENTOS

Refeição na região Sul éa mais cara do PaísPág. 10

PRÊMIO

Conheça os vencedores do Panorama do TurismoPág. 03

MELHORIAS

Vereadores pedem sete mudanças na Linha TurismoPág. 13

Marta Rossi, da Feira Internacional de Turismo de Gramado, visita o SEHA

Motivo do encontro foi convidar o presidente João Jacob Mehl para ser novamente o articulador das ações do Paraná na 29ª edição da feira, prevista para acontecer em novembro Pág. 11

Page 2: Marta Rossi, da Feira Internacional de Turismo de … seha ed... · 2 C 1 2017 EDITORIAL João Jacob Mehl Presidente Lincoln T. Isahias Tarquínio Vice-Presidente Andersen Prado Vice-Presidente

2 Curitiba, 1ª quinzena de março de 2017

EDITORIAL

João Jacob MehlPresidente

Lincoln T. Isahias Tarquínio Vice-Presidente Andersen Prado

Vice-Presidente para assuntos de Alimentos e

Bebidas/BuffetZelir Tadeu MassuchinVice-Presidente para

assuntos de Hotelaria e Hospedagem

Marilisa BigarellaVice-Presidente para assuntos de Motéis Gustavo T Andrade

Vice-Presid. para assuntos de Entretenimento e Lazer

Orlando KuboDiretor Secretário Geral

Julio César HezelDiretor FinanceiroAdelardo Telles Neto

Diretor para assuntos de Pizzarias e Deliveries

Aguilar Borsato SilvaDiretor

Carlos Roberto MadalossoDiretor para Ass. de Turismo

Ernesto Villela NetoDiretor para assuntos

Governamentais Henrique Lenz Cesar FilhoDiretor para assuntos

Grandes Eventos Jacques Raul Rigler

Diretor para assuntos Tributários e Fast Food João Ernesto Strapasson

DiretorMarco Antônio FatuchDiretor Delegado Paulo Sérgio Gralak

Diretor de PatrimônioConselho Fiscal: Jonel Chede Filho,

Alceu A Vezozzo Filho e Luiz Fernando P de Aguiar

Conselho Fiscal Suplente: Jayme Canet Neto

e Joel Malucelli

EXPEDIENTE

Rua Júlia da Costa, 64 - São Francisco - Curitiba - ParanáFone: (41) 3323 8900 www.seha.com.br

Jornalista ResponsávelPierpaolo Nota

Edição | Eliseu Tisato

Colaboração Comunicação FBHA

Sindicato prestigiado

É muito bom saber que o SEHA continua cada vez mais prestigiado.

Neste mês tivemos duas boas provas desse prestí-gio. A começar pelo con-vite do presidente da Fe-comércio-PR, Darci Piana, para estarmos junto a ele na valorosa homenagem que a entidade prestou a 23 mulheres de destaque em Foz do Iguaçu, quando essas verdadeiras guerrei-ras receberam o prêmio Mulher Empreendedora. Comemoração mais do que justa.

Depois na agradável visita que recebemos aqui em nossa sede de outra guerreira, a empresária Marta Rossi, responsável pela Festuris Gramado - Feira Internacional de Tu-rismo. Veio até o SEHA agradecer nossa participação no evento em 2016, quando levamos o Paraná e seus produtos até o Rio Grande do Sul, e nos convidar novamente para sermos os articuladores da mesma ação para 2017, o que nos honra muito e foi aceito de imediato.

No mais a edição traz a boa notícia da definição das regras da gorjeta, mais do que necessária para nosso mercado de alimentação, que vivia essa inse-gurança diariamente. Informações também do prêmio Panorama do Turismo, mudanças solicitadas pelos ve-readores na Linha Turismo, festival Comida di Buteco e uma entrevista com o empresário Marcos Gamper, que recém assumiu a Adetur no litoral.

Para completar, agradeço um artigo enviado ao jornal pelo vereador Professor Euler, que atualmente preside a Comissão de Educação, Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Curitiba.

Vamos que vamos!

Forte abraço a todos.

João Jacob Mehl

Parabéns aos associados que comemoraram seu aniversário em março

02.03 Claudio Myiashiro, do Motel Mirai e Charm02.03 Renilde Passig Correia, do Restaurante Dona Ambrosina02.03 Paulo Prado Paraná, do Restaurante Portenho05.03 Julio César Hezel, do Buffet Nuvem de Coco10.03 Alessandro Roos Berezozki, Restaurante La Italiana11.03 Maria Roziane de Freitas Marques, do Up Side Gastrobar11.03 Jacson Vendruscolo, do Motel Chavelle13.03 Letícia Cunha Lengler, do Restaurante Nonna Giovanna15.03 Ivo Louro Gomes, do Motel Tarot15.03 Valtecir Brito, da Lanchonete Dog’s House17.03 Felipe Kalinowski, da Petiscaria Germania18.03 Renê Strobel, do Hotel Parque Ilha do Mel18.03 Tainá de Mattos Leão, do Hotel San Martin19.03 Jairo Stromberg, do Bar do Edmundo20.03 Darlos Ignaszewski, do Buffet Caseiro21.03 Vera Lucia dos Santos Palmonari, da Lanchonete Palmover26.03 Lucia Zeve Brito, da Lanchonete Dog’s House29.03 Maricá Fuchs, da Laggus Residencial Naútico30.03 Frida Tonatto, do Bar do Alemão

NO SALÃO DE TURISMO

ABAV reúne presidentes e diretores em CuritibaEncontro aconteceu durante o 23º Salão Paranaense

A ABAV Nacional promoveu na manhã do dia 19 a pri-meira Reunião de Presiden-

tes e Diretoria do trimestre deste ano em Curitiba (PR), durante o 23º Salão Paranaense de Turismo.

“Estamos felizes com a opor-tunidade de podermos prestigiar juntos um evento organizado pela ABAV-PR. A iniciativa integra nossa meta de trabalhar sempre e cada vez mais em conjunto com as ABAVs estaduais, as agências de viagens associadas e o trade

em suas localidades”, afirma o presidente da ABAV Nacional, Edmar Bull.

A pauta da reunião incluiu um balanço das atividades financei-ras, jurídicas e administrativas da entidade, os avanços nos projetos da gestão (pilares/metas/ações), além da apresentação de estraté-gias e propostas do ICCABAV para a qualificação de profissionais ao longo de 2017. Na oportunidade também foram destacados os projetos para a 45ª ABAV Expo

Internacional de Turismo & 48º Encontro Comercial Braztoa e as novidades da Campanha de Valo-rização do Agente de Viagens, que neste ano entra em sua fase 3.0, e será voltada ao consumidor final.

O encontro contou, ainda, com a participação de representantes de Gol, Serra Verde Express, Rede Mabu Hotéis & Resorts e Curitiba Turismo, parceiras que apoiaram a entidade na logística que permi-tiu a realização desta reunião na capital paranaense.

GESTÃO 2014-2017

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3Curitiba, 1ª quinzena de março de 2017

TURISMO

Definidos vencedores do Prêmio Panorama do TurismoQuinta edição totalizou 39.000 votos pela internet, nas 19 categorias em diputa

Um jantar no Museu Oscar Niemeyer, no dia 15, mar-cou o anúncio dos vence-

dores do Prêmio Panorama do Turismo | Profissionais do Ano | 2016. Na 5ª edição, a principal premiação do Estado no seg-mento totalizou, em eleição pela internet, mais de 39.000 votos nos candidatos às 19 categorias em disputa.

O prêmio é uma realização do Instituto Panorama do Turismo e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná, através da sua Câmara Empresarial de Turismo.

Dessa vez, contou também com o patrocínio da Itaipu Binacional e da Federação de Asseio e Con-servação do Paraná-Facop. Mais apoio do Museu Oscar Niemeyer e a empresa Hoffmann.

Na solenidade, a direção do Instituto Panorama do Turismo ainda prestou homenagens es-peciais ao secretário de Turismo do Paraná, Douglas Fabrício, ao ex-vereador Jorge Bernardi e ao artista plástico Luiz Gagliastri, criador do troféu que deu mate-rialidade ao prêmio.

Bruno Tadashi

Bruno Tadashi

Grupo de vencedores da edição 2016

O presidente do SEHA João Jacob Mehl entregou o prêmio de Guia de Turismo a Susan Klein

Por categoria, os vencedores da edição 2016 do Prêmio Panorama do Turismo/Profissionais do Ano são:

Meio de Hospedagem – Jaime Mendes

Estabelecimento Gastronômico – Jorge Tonatto

Agência de Emissivo – Adonai Arruda Filho

Instituição de Formação e Pesquisa – Carlos Silva

Empresa de Eventos – Susan Klein

Espaço de Eventos – Marcelo Bueno Franco

Companhia Aérea – Jonas Maciel

Projeto Inovador – Susan Klein

Transportadora Terrestre – Ênio Murilo Dal Negro

Agência de Receptivo – Adonai Arruda Filho

Guia de Turismo – Ivete Fagundes

Ente Turístico – Mauro Bandeira

Associativismo Regional – Tatiana Turra

Divulgação Turística – Michelly Correa

Turismo Cultural – Renato Carneiro

Operadora – Adonai Arruda Filho

Estabelecimento de Entretenimento e Lazer – Vilson dos Santos

Roteiro Turístico – Bibiana Antoniacomi

Top Tur – Paulo Angeli

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4 Curitiba, 1ª quinzena de março de 2017

PRÊMIO MULHER EMPRENDEDORA

Fecomércio PR homenageia elas em Foz do IguaçuEvento chegou a 10º edição e teve como tema as “Mulheres de Sucesso”

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o Sistema Fecomércio Sesc

Senac, por meio da Câmara da Mulher Empreendedora e Gesto-ra de Negócios (CMEG), realizou dia 13, no Rafain Palace Hotel, em Foz do Iguaçu, o prêmio Mu-lher Empreendedora.

O evento chegou a 10º edição e teve como tema as “Mulheres de Sucesso” e homenageou em-presárias que reuniram caracte-rísticas de empreendedorismo, história de vida, determinação, realização e sucesso. “Todas as homenageadas são merecedo-ras desse prêmio e tem o nosso reconhecimento”, afirmou a coordenadora da CMEG Paraná, Cláudia Regina Colpi.

Ao todo 23 mulheres de des-taque receberam o troféu nessa edição, sendo 21 indicadas pelas câmaras instaladas no Paraná e outras duas homenageadas especiais, indicadas pela Feco-mércio. “Temos na base da Feco-mércio 60 sindicatos e somente 2 são comandados por mulheres. Quando criamos a Câmara da Mulher Empreendedora quería-mos que as mulheres participas-sem mais do Sistema Fecomércio e desde então essa ideia vem dando certo. Sabemos que as mulheres são responsáveis por boa parte da geração de renda e emprego no estado e precisá-

Foto das homenageadas

vamos dar mais assistência para essas empresárias. Esse evento é uma forma de agradecer e reconhecer todo esse esforço e

dedicação”, disse o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana.

Desde que o prêmio foi criado,

em 2008, foram homenageadas 188 empresárias paranaenses e 30 mulheres de destaque no país, indicadas pela Fecomércio.

Entre elas a vice-governadora do Paraná, Cida Borghetti, que recebeu a homenagem em 2015. “É com alegria que participo mais uma vez desse evento, mas agora é para homenagear essas guerreiras que tanto contribuem com o desenvolvimento do nos-so estado. Atua na área política há mais de 30 anos, e sempre priorizei a base familiar e a mulher é essa base”, destacou a vice-governadora que participou da cerimônia de entrega.

Diversas autoridades pres-tigiaram o evento, entre elas a prefeita de Foz do Iguaçu, Inês dos Santos; o deputado federal Alex Canziani; o vice-presidente da Fecomércio, Ari Faria Bitten-court; o presidente do Sindilojas Foz do Iguaçu, Carlos Nascimen-to; o presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação (Seha), João Jacob Mehl; o comandante do 34º Ba-talhão de Infantaria Mecanizado, Tenente Coronel Fernando Au-gusto Costa Bastos; a presidente da CMEG de Foz do Iguaçu, Maria Custódia Possamai Della; a pre-sidente da CMEG do Tocantins, Fátima de Jesus, entre outros.SEHA marcou presença através de seu presidente João Jacob Mehl

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5Curitiba, 1ª quinzena de março de 2017

A PARTIR DE 15 DE MAIO

Regras para a divisão das gorjetas desoneram bares e restaurantesSetor, que representa 3% do PIB, tinha o faturamento mascarado pelas gorjetas, o que levava a aumentos na faixa de pagamento de impostos e até mesmo à exclusão do Simples Nacional

As novas regras para a divisão da gorje-ta, sancionadas pelo presidente Michel Temer e que entrarão em vigor em 15

de maio, vão desonerar bares e restaurantes, estancando o fechamento de empresas - a gorjeta não será mais considerada fatura-mento e os estabelecimentos não mais terão que pagar encargos e tributos sobre o mon-tante distribuídos aos empregados.

A falta da regulamentação mascarava o faturamento real das empresas do setor, causando prejuízos financeiros. No caso das optantes do Simples, que representam mais de 90% dos estabelecimentos no Brasil, o falso faturamento levava a mudança nas fai-xas de pagamento de impostos e, em alguns casos, à exclusão do regime simplificado de impostos. O setor representa 3% do PIB.

“Os débitos trabalhistas relativos às dife-renças da integração da gorjeta nas férias,

13º salário e FGTS representavam o maior passivo trabalhista oriundo das relações de trabalho entre os hotéis, restaurantes e bares e seus empregados – uma questão que agora está definitivamente solucionada”, afirma o presidente da Federação Brasileira de Hos-pedagem, Alexandre Sampaio.

A nova lei estabelece que a gorjeta não constitui receita própria dos empregadores, pois destina-se aos empregados, e que será distribuída segundo critérios de custeio e rateio definidos em convenção ou acordo coletivo de trabalho. Além disso, estipula a retenção de um percentual do valor da gorjeta para que as empresas arquem com os encargos sociais, previdenciários e traba-lhistas: até 20% para quem se enquadra no Simples e até 33% para quem não está neste regime. O texto da lei é fruto de consenso entre trabalhadores e empregados.

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6 Curitiba, 1ª quinzena de março de 2017

CURIOSIDADE

Novo hotel atenderá segmento “luxo premium” em São Paulo

O Palácio Tangará será o primeiro hotel da categoria “luxo premium” da cidade. Serão 141 apartamen-

tos com diárias entre 1.575 e 9.630 reais. Entre as facilidades que estarão disponíveis: um moderno centro de fitness, spa, duas piscinas (uma delas no subsolo do hotel), salas de reunião, salão de festas para 530 convidados — que já começou a ser procurado para casamentos — e um espaço exclusivo de entretenimento para crianças. A abertura está prevista para maio.

Na gastronomia, o bar, o lounge bar e o restaurante contarão com a assinatura de Jean-George Vongerichten, dono de 30 restaurantes pelo mundo, sendo o principal deles um estabelecimento com três estrelas no Guia Michelin que leva o seu nome, em Nova York. Para o transporte de hóspedes e convidados, veículos Mercedes-Benz estarão dispo-níveis — embora também haverá a pos-sibilidade de alugar uma Ferrari ou uma moto Harley-Davidson, por exemplo.

Estabelecimento terá diária de quase 10.000 reais

Associe-se ao SEHA e conte com assessoria

jurídica gratuita

Conte também com acompanhamento em ações trabalhistas

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7Curitiba, 1ª quinzena de março de 2017

A Contribuição Sindical Patronal é tributo vinculado, com previsão legal inscrita na CLT e no Código Tributário Nacional, cujo pagamento é obriga-tório para os hotéis, restaurantes, bares e similares estabelecidos em todo o território nacional, independentemente de filiação, ainda que optante pelo regime de tributação especial do Simples Nacional.

De acordo com o § 6º, do artigo 150, da Constituição da República de 1988, qualquer isenção da Contribuição Sindical Patronal somente é possível mediante a edição de lei específica nesse sentido.

Articulações da Federação Brasileira de Hospedagem junto ao secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho, Carlos Cavalcante de Lacerda, levou à revogação de uma Nota Técnica que, publicada em 2008, estabelecia que as empresas optantes do Simples não precisariam pagar a contribuição sindical. A revogação foi PUBLICADA na SEÇÃO 1, P. 80, do DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO em 16 DE FEVEREIRO com o seguinte texto:

O SECRETÁRIO DE RELAÇÕES DO TRABALHO DO MINISTÉRIO DO TRA-BALHO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS, TORNA PÚBLICO QUE ELABOROU A NOTA TÉCNICA 115/2017/SRT/MT, QUE REVOGOU O PARÁGRAFO 19 DA NOTA TÉCNICA 50/2005/CGRT/SRT E, CONSEQUEN-TEMENTE, A REVOGAÇÃO DA NOTA TÉCNICA 02/2008/CGRT/SRT. EM SEU INTEIRO TEOR.Assim, considerando que a única hipótese de isenção da Contribuição Sindical Patronal, prevista no art. 53 da Lei 123/2006, diz respeito aos empresários individuais optantes pelo Simples Nacional e, tendo sido tal

isenção revogada pelo artigo 3º, da Lei Complementar nº 127/07, todas empresas inscritas no Simples Nacional continuam obrigadas ao pagamento da Contribuição Sindical Patronal.

Por fim, cumpre informar que, de acordo com decisões do Supremo Tri-bunal Federal (STF), ao julgar as Reclamações Constitucionais 11.541/RJ [1] e 10.866/MG [2], a cobrança judicial e extrajudicial da Contribuição Sindical Patronal das microempresas e empresas de pequeno porte inscri-tas no Simples Nacional é lícita e não desrespeita a autoridade da decisão tomada na ADI 4.033/DF, onde se reconhecera que o art. 13, § 3º da Lei Complementar nº 123/2006 não é inconstitucional.

Diante do exposto, o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Curitiba-SEHA, fará uma recobrança da CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PA-TRONAL URBANA-2017.

Estabelecimentos das cidades da Região Metropolita-na, Litoral Paranaense, Paranaguá e Pontal do Paraná devem solicitar a guia de recolhimento através do e-mail [email protected] ou pelo fone 41 3323-8900.

SINDICATO DE HOTEIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE CURITIBA

Contadores, escritórios de contabilidade, associados

e representados

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8 Curitiba, 1ª quinzena de março de 2017

Com foco voltado para o litoral paranaenseÀ frente da Adetur, Gamper pretende mostrar a força do empresariado da região litorânea

ENTREVISTA MARCOS GAMPER

“Eu falei com o Jacob Mehl, presidente do SEHA, e salientei que no litoral ele tem todo o nosso apoio. Nós vemos o SEHA como o nosso Sindicato, que sempre nos apoiou, sempre esteve junto, do nosso lado. Para nós o nosso representante continua sendo o SEHA.”

Por Pierpaolo Nota

Marcos Gamper é proprietário da Pousada das Orquídeas, na Ilha do Mel. Ocupa também o cargo de

Diretor de Pequenos Meios de Hospeda-gem na ABIH-PR (onde foi entrevistado), vice delegado do Litoral no SEHA e recém assumiu a presidência da Adetur, Agência de Desenvolvimento Sustentável do Tu-rismo do Litoral. Sem dúvida, esse último que deve ser seu maior desafio, fomentar movimento nas cidades litorâneas para-naenses o ano inteiro. Receita difícil, mas não impossível.

Jornal do SEHA - Ser dono de pousada na Ilha do Mel é essa maravilha que todo mundo acha?

Marcos Gamper - (risos) Tudo tem seu lado complicado, não é tão simples assim. Você tem todos os percalços de uma em-presa, questão de funcionários, contas a pagar, não é simplesmente “eu vou montar uma pousada”. Todo mundo pensa “eu vou me aposentar, vou para o litoral, montar uma pousada e beleza”. Não é bem assim que funciona.

Qual é a estrutura da Pousada das Or-quídeas?

MG - Hoje tenho dez unidades habitacio-nais, sendo quatro apartamentos e seis ca-banas. São todos suítes, com banheiro pró-prio, ar-condicionado, frigobar, TV, cama box. Além disso, o restaurante comporta até 50 pessoas, um barzinho, uma área de lazer para as crianças brincarem. Ao todo uma área de 1.300 metros quadrados.

Hoje o lugar mais rentável para quem trabalha com restaurante e hotel no litoral é a Ilha do Mel?

MG - Na Ilha do Mel o diferencial é que nós temos turismo basicamente o ano todo, não dependemos muito do “fator sol”. Tendo tempo bom o turista vai até a Ilha do Mel.

Assumiu recentemente este final de gestão da Adetur Litoral. O que ela faz? Qual o planejamento da Adetur?

MG - A Adetur é a Agência de Desenvol-vimento Sustentável do Turismo do Litoral. Ela foi fundada em outubro de 2006 e neste período vem trabalhando junto com a iniciativa privada e o poder público para

tentar alavancar o litoral.

Existe um plano para isso?MG - Sim, nós temos um projeto. Cada

gestão elabora um projeto e nesta nós te-mos alguns objetivos, que seriam: apoiar os projetos de iniciativa do turismo, sen-sibilizar e conscientizar a sociedade para a importância do turismo, realização e promoção de eventos que dinamizem o destino turístico, difundir atividades edu-cacionais, culturais e científicas, promover o desenvolvimento socioeconômico da região e promover o resgate e defesa do meio ambiente, cultura e economia.

A Adetur Litoral tem quantos associa-dos?

MG - Hoje nós temos cerca de 40 as-sociados.

A maioria está concentrada em que região do litoral?

MG - Estão espalhados. Temos na Ilha do Mel, Paranaguá, Matinhos, Antonina, Mor-retes, Guaraqueçaba e Guaratuba também.

O litoral paranaense recebe algum tipo de apoio do Poder Público?

MG - Financeiro não. A prefeitura de Matinhos nos apoia, como um associado da Adetur, eles fazem um aporte anual. Nós estamos solicitando as outras prefeituras dos sete municípios que também façam o mesmo.

A Adetur teria uma visão mais ou menos semelhante a um “Convention Bureau”?

MG - Na verdade a Adetur é um braço do Ministério do Turismo, com apoio do Go-verno Estadual, onde os empreendedores do litoral também fazem parte.

O que, por exemplo, te chama mais aten-ção para o turista que vai pela primeira vez ao litoral paranaense?

MG - Poderia resumir em três coisas: as belezas naturais que nós temos; a nossa balneabilidade hoje que é a melhor do país, onde através de pesquisas publicadas no Jornal Folha de São Paulo e na Revista Exame, apontando a balneabilidade do estado do Paraná sendo a melhor do país; e acredito também que a questão das nossas baías, da nossa gastronomia que é bem rica.

Essa é uma das reclamações, quando

existe a fatal comparação entre o nosso litoral e o catarinense, é que o catarinense “recebe melhor” e que a gastronomia deles seria melhor. Acredita nisso?

MG - Olha, eu não acredito. Eu acho que a procura pelo litoral catarinense se dá pela mídia divulgar mais. Ele acaba sendo elitizado, como se fosse um luxo você ir para o litoral catarinense. E, se você ana-lisar, nós estamos aqui a pouco mais de cem quilômetros do litoral, prático para se descer num fim de semana, ir a Morretes onde se tem uma culinária maravilhosa, própria Guaratuba, Pontal, Paranaguá. Guaraqueçaba há um pouquinho mais de dificuldade, mas é o contexto, um passeio, algo diferente que você vai fazer.

Inclusive no trade circula a informação que pelos altos preços praticados em Santa Catarina, alguns turistas argentinos subiram para as nossas praias. Sentiu isso na Ilha do Mel?

MG - Na verdade, já há vários anos o argentino nos visita. Na Ilha do Mel, ar-gentinos, paraguaios, uruguaios e também chilenos são turistas que nos visitam e lá permanecem por um bom período. Elas ficam dez, quinze dias hospedados. É um público bom e que vem todo o ano. Claro que isso tem relação com o preço do dó-lar. Quando a moeda está num preço mais acessível para eles, favorece.

Recentemente o Ministério do Traba-lho concedeu Carta Sindical a uma outra associação aqui de Curitiba na área de alimentação e bebidas. Você acompanhou esse processo?

MG - Eu tenho acompanhado um pou-co, mas a distância. Eu falei com o Jacob Mehl, presidente do SEHA, e salientei que no litoral ele tem todo o nosso apoio. Nós vemos o SEHA como o nosso Sindicato, que sempre nos apoiou, sempre esteve junto, do nosso lado. Para nós o nosso represen-tante continua sendo o SEHA.

Quando vemos dados do Ministério do Turismo sobre o carnaval, são sempre da-dos positivos. Para eles está tudo sempre as mil maravilhas. Nesses últimos anos tem sentido um aumento de turistas no litoral?

MG - Existe um aumento. Não é uma “explosão” de turistas no litoral. Ele vem crescendo a cada ano, mas pouca coisa, nada exorbitante. E o que acontece é que

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9Curitiba, 1ª quinzena de março de 2017

“Torcemos para que a coisa mude. Infelizmente a gente está perdendo toda a nossa confiança que temos nos nossos políticos. Eu acredito também que o povo, na hora de votar, tem que pensar melhor. E depois que ele elege cobrar o político sobre aquilo que ele prometeu.”

hoje o que é privado funciona. Se a gente depender muito do governo...

A maioria das prefeituras do litoral passou de mão para outras pessoas, mas permaneceu com o mesmo grupo político. Qual sua avaliação sobre isso? Continu-ando o mesmo grupo político não tende a continuar a mesma coisa?

MG - Meu ponto de vista é o seguinte: muitas coisas não acontecem, mas não por culpa só dos prefeitos. As leis que regem o litoral na questão ambiental atrapalham muita coisa. Assim, os prefeitos ficam de “mãos atadas”, não e má vontade deles. Claro, eu acredito que eles poderiam fa-zer algo a mais, mas muita coisa eles não conseguem fazer por estarem de “mãos atadas”.

A Adetur tem alguma notícia que possa adiantar em relação ao Porto de Pontal do Paraná?

MG - Não temos. Vão ocorrer algumas audiências públicas ainda, então não há novidades a respeito.

No cenário nacional, o que dizer de tudo isso? Parece que paramos de viver a economia do Brasil para viver a Lava Jato. Qual sua avaliação dos políticos? O Brasil vai mudar com essas prisões?

MG - A gente fica na expectativa de que isso venha a acontecer, porque cada dia são mais tristes as notícias que temos com relação a estes dados. Torcemos para

que a coisa mude. Infelizmente a gente está perdendo toda a nossa confiança que temos nos nossos políticos. Eu acredito também que o povo, na hora de votar, tem que pen-sar melhor. E depois que ele elege cobrar o político sobre aquilo que ele prometeu.

Na renovação das câmaras de verea-dores das prefeituras do litoral assistiu alguma melhora? Acha que entrou gente mais preparada?

MG – Olha, é tão pouco tempo. Eu acho que houve uma mudança em mais de 50% nas câmaras e vejo isso como algo bom. Es-tamos caminhando para o fim desta gestão da Adetur e em breve teremos Assembleia para eleger a nova. Espero continuar como presidente e poder fazer uma aproximação maior com os vereadores para “provoca--los”, para que vejam o turismo como uma fonte de renda. Hoje o turismo é uma ex-celente fonte de renda para o município e eles têm que reconhecer e apoiar para que realmente a coisa aconteça.

Duas grandes empresas talvez pudes-sem auxiliar o turismo no litoral. Uma delas é o Porto de Paranaguá, onde se tem aquela avaliação feita por muita gente de que o Porto fosse para o litoral o que Itaipu é para Foz do Iguaçu. E a outra é a Ecovia, que é o caminho que transporta todo mundo para lá. Existe alguma tratativa da Adetur com eles? Estão contribuindo em alguma coisa?

MG - Veja bem, o Porto pela Legislação

pode apoiar com relação a projetos que ve-nham de encontro ao bem da comunidade. Fica um pouco difícil o Porto ser para nós a “Itaipu de Foz do Iguaçu”.

Mas está cada vez mais próximo. Já aconteceu inclusive de receber navios de passageiros. Está sendo construída infra-estrutura para esse recebimento?

MG - Há um estudo bem avançado para que seja criado o porto de passageiros em Paranaguá.

E em relação a Ecovia?MG - A Ecovia tem nos apoiado. Inclusive

agora teremos o Festival de Gastronomia do Litoral, onde eles nos apoiam e, basica-mente, fazem uma boa movimentação na questão de divulgação, vão aos restaurantes e algumas pousadas e hotéis que participam, tiram fotos dos pratos que irão participar, tiram fotos dos quartos que vão estar com descontos nesse período. Então, ela tem procurado nos apoiar na área do turismo.

O que tem para dizer para os proprie-tários de hotéis, restaurantes e bares do litoral agora que acabou a temporada?

MG - O que tenho a dizer é o seguinte: nós precisamos nos unir para fortalecer esta instituição que é a Adetur, que eu estou representando aqui. Nós precisa-mos mostrar a força do empresariado do litoral, mostrar que temos capacidade de desenvolver, que não precisamos ficar dependendo só do governo para fazer as coisas. Nós temos que correr, apresentar

projetos e fazer com que o turista nos veja e venha nos visitar.

Qual vai ser a linha de comunicação da Adetur durante este ano, já que provavel-mente seu nome deve ser indicado e deve seguir na presidência da entidade?

MG - Provavelmente. Eu já vinha sendo preparado desde a última eleição, então a ideia é que desse continuidade como pre-sidente. Nós queremos fazer um trabalho junto aos municípios que fiquem num raio de 200 quilômetros do litoral, mostrar para eles nosso litoral. Inclusive em Santa Catarina, Joinville é um município que nos envia turista o ano todo. Temos Jaraguá, Ponta Grossa, Curitiba. Tem muita gente dessas regiões que não conhecem, estão a uma ou duas horas do nosso litoral e num fim de semana eles podem tranquilamente ir fazer um passeio e aproveitar o nosso litoral.

Quem tem feito um bom trabalho é o Convention Bureau de Morretes. Existe algum outro na região?

MG - Na região não. Existe só o Conven-tion de Morretes, que atua mais em relação a Morretes mesmo, e a Adetur.

Para o empresário que lê nossa entre-vista e tiver interessado em contribuir com a Adetur, o que tem que fazer?

MG - Nos procurar. Temos o nosso e--mail, nosso site, pelos nossos telefones de contato.

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10 Curitiba, 1ª quinzena de março de 2017

PRATO SALGADO

Refeição no Sul é a mais cara do País

Pela regularização das plataformas de hospedagem digitais

Florianópolis lidera o topo da lista, seguida de Blumenau e Curitiba

Questão mobiliza todo o trade de hospedagem, que defende condições igualitárias de operação

Segundo dados da Pesquisa ASSERT Preço Médio da Refeição, conduzida pelo Instituto Datafolha em novembro de 2016, a região Sul é a mais

cara do País quando o assunto é a alimentação do trabalhador fora de casa, com uma refeição com preço médio de R$ 34,34, composta por prato prin-cipal, bebida não alcoólica, sobremesa e café. Esse valor é 4% maior do que a média brasileira, que é de R$ 32,94.

A região Sul já registrou a menor média do País em 2014, quando o preço médio de refeição era de R$ 25,70. No ano seguinte, chegou a R$ 31,74. Entre as cidades da região, as mais caras são Florianópo-lis (R$ 43,53), Blumenau (R$ 35,94) e Curitiba (R$ 34,71) em 2016.

De acordo com a pesquisa, o trabalhador da região Sul que em 2016 recebia apenas um salário mínimo nacional (R$ 880), e não tinha o benefício do voucher-refeição, desembolsaria cerca de 86% da sua renda para se alimentar fora de casa durante sua jornada de trabalho, considerando 22 dias úteis, de segunda a sexta-feira.

A ASSERT (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador) reali-za esta pesquisa desde 2003. Em 2014, o estudo passou a ser conduzido pelo Instituto Datafolha. De 11 a 28 de novembro de 2016, o Datafolha visitou 4.574 estabelecimentos comerciais no Brasil que oferecem refeição no prato e em mesa, de segunda à sexta-feira, e aceitam voucher-refeição.

Nesta edição, participaram 51 cidades brasileiras, sendo 23 capitais, nas cinco regiões geográficas do País. As entrevistas resultaram no levantamento de 5.545 preços, aos quais foi aplicada uma média ponderada considerando os pesos na amostra do município e de cada sistema de refeição: comercial, autosserviço, executivo e à la carte.

Os valores foram calculados a partir da coleta de dados em 660 estabelecimentos comerciais, de sete cidades dos três estados da região, confira:

Florianópolis - R$ 43,53

Blumenau - R$ 35,94

Curitiba - R$ 34,71

Joinville - R$ 34,33

Porto Alegre - R$ 32,06

Canoas - R$ 30,19

São José dos Pinhais - R$ 23,08

A regulamentação das plataformas eletrô-nicas de hospedagem, como o Airbnb, o Homeaway e o Wimdu, foram foco

de abordagem do presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, Alexandre Sampaio, durante painel sobre as tendências e o futuro da hotelaria, no Fórum Panrotas. O empresário defende que players de um mesmo segmento tenham condições igualitárias de operação - do contrário, a concorrência não será justa.

“O modus operandi da equação desses sistemas têm de ser enquadrados na Lei Geral do Turismo, de forma a conter a concorrência desleal que o setor hoteleiro sofre com esses sites”, ressalta Sampaio, acrescentando que, de ferramentas de negócios experimentais, estes sites transformaram-se majoritariamen-te em imobiliárias digitais, uma vez que sua atividade principal é a locação de imóveis

vazios.A questão mobiliza todo o trade de hospe-

dagem. A FBHA, que representa legalmente as cerca de 940 mil empresas de hospedagem e alimentação, e entidades associativas do setor, como Abih, Fohb e Brasil Resorts, en-tregarão, no próximo dia 23 de março, em Brasília, uma carta aberta conjunta ao minis-tro do Turismo, Marx Beltrão, solicitando o seu comprometimento formal com a demanda de incluir, na nova Lei Geral do Turismo, a regulamentação desta atividade.

O ministro é favorável à proposta e afir-mou, durante discurso no Fórum Panrotas, que “não é justo que Airbnb, Uber e similares exerçam suas atividades sem arcarem com a taxação de tributos no Brasil”. Para Beltrão, “a tecnologia permite a entrada desses players, e eles são bem-vindos, desde que arquem com as mesmas condições da concorrência”.

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11Curitiba, 1ª quinzena de março de 2017

PLANEJAMENTO

FESTURIS: Marta Rossi visita João Jacob MehlMotivo do encontro foi convidar o presidente do SEHA para ser novamente o articulador das ações paranaenses no Festival Internacional de Turismo de Gramado 2017

A CEO da Rossi & Zorzanello, Marta Rossi, acompanhada do consultor financeiro e marido Sérgio Prado

esteve no SEHA no último dia 17 em visita ao presidente João Jacob Mehl. O motivo do encontro foi agradecer pessoalmente a ação coordenada por Jacob Mehl em 2016 quando levou o Paraná à Festuris Gramado- Feira Internacional de Turismo, servindo barreado e vinho paranaense as autoridades presentes. Marta aproveitou o momento para convidar o presidente para que seja novamente o articulador das ações do Paraná na 29ª edição da feira, prevista para acontecer de 9 a 12 de novembro.

Dentro do Serra Park, a feira ocupa 22 mil metros quadrados e está dividida em espaços como LGBT, Acessibilidade, Luxury, Entretenimento, Destinos Gastronômicos, Enoturismo, Cultural e Religioso, Tecnolo-gia, Mice, Sustentabilidade e Turismo Ver-de, Salas de Capacitações (Programação de oficinas, workshops, e palestras de forma ininterrupta).

Na última edição, em 2016, foram mais de R$ 253 milhões de impacto econômico, durante os três dias de feira. O apontamen-to foi feito em pesquisa realizada pelo cur-so de Turismo das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat).

A feira completa três décadas em 2018, sempre em crescimento e apontando ten-dências para o setor turístico da América do Sul. A comercialização de espaços para as edições de 2017 e 2018 já estão sendo realizadas pelo Departamento Comercial da Rossi & Zorzanello, empresa que con-cebeu e organiza o evento.

Alguns dados relevantes da pesquisa, realizada em 2016, apontam que circula-ram pelos 22 mil metros quadrados 8.031 profissionais compradores, o que revela o perfil altamente profissional dos visitan-tes. “Nesses mais de 8 mil compradores, não estão contabilizados expositores,

Em sua última edição, o evento teve um impacto econômico de R$ 253 milhões, em dois dias de feira, segundo pesquisa da Faccat

Divulgação

convidados e imprensa”, explicou Marcus Vinícius Rossi.

Segundo o levantamento, 17% dos participantes foram profissionais de ope-radoras ou agências de viagens; 46% fun-cionários ou empresários de empresas que têm o Turismo como atividade principal e 64% profissionais com o poder de tomar

decisões e efetivar negócios. Também foi divulgado o número de agendamento de reuniões de negócios entre compradores e expositores. Neste ano foram 1.350 agendamentos.

O credenciamento para o Festuris Gra-mado - Feira Internacional de Turismo, que será realizado de 9 a 12 de novembro, na

Serra Gaúcha, está aberto desde o dia 6 de março. Podem se inscrever representantes do trade, agentes de viagem e estudantes.

Os interessados podem fazer sua inscri-ção no site www.festurisgramado.com, aba Participante, na sessão Credenciamento. Até o dia 30 de junho as inscrições são gratuitas para agentes de viagens.

“Sou o Professor Euler, Vereador de Curitiba. Nesse início dessa minha primeira legislatura, fui eleito Presidente da Comissão de Educação, Cultura e Turismo da Câmara Municipal. Essa comissão é responsável por analisar todos os projetos de lei relacionados ao Turismo em nossa cidade.

Sinto-me honrado com a missão de presidir essa comissão, pois entendo que a Educação é base da nossa sociedade, a Cultura é uma das importantes dimensões constitutivas da existência huma-na, e o Turismo é, entre as atividades econômicas, uma das mais sustentáveis, limpas e promissoras. Os investimentos públicos que visam à alavancagem do turismo retornam com a criação de novos postos de empregos, com a geração de renda e também com o aumento da arrecadação tributária.

O Paraná possui um potencial turístico gigantesco, mas nor-malmente subaproveitado. Seja pelas belezas naturais, pelo povo

acolhedor e hospitaleiro ou pela qualidade do Trade turístico, temos condições de receber muito mais visitantes do que rece-bemos atualmente.

Assumo junto ao SEHA o compromisso de tirar a Comissão de Educação, Cultura e Turismo simplesmente das instalações da Câmara Municipal de Curitiba e levá-la a todas as pessoas que desejam fomentar a atividade turística em nossa cidade. Devemos aproveitar o momento atual ao máximo, visto que o Instituto Municipal de Turismo de Curitiba está sob o comando de uma pessoa da mais alta competência e aberta ao diálogo, a Presidente Tatiana Turra Korman.

Agradeço ao Presidente do SEHA, João Jacob Mehl, pela opor-tunidade de poder fazer essa minha apresentação e parabenizo-o pelo excelente trabalho realizado no comando desse Sindicato. Um grande abraço a todos. Contem comigo!”

Prof. Euler, preside a Comissão de Educação, Cultura e Turismo

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12 Curitiba, 1ª quinzena de março de 2017

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13Curitiba, 1ª quinzena de março de 2017

Foi aprovada nesta segunda--feira do dia 6, na Câmara Municipal, uma sugestão à

Prefeitura de Curitiba para que ela requalifique a Linha Turismo. A proposição, do vereador Osias Moraes (PRB), acatada de forma unânime pelos parlamentares, pede que o serviço de turismo incorpore sete mudanças na forma como o ônibus funciona atualmente.

Osias pede que a Linha Turis-mo comece a circular uma hora mais cedo, às 8 horas, com par-tida da praça Tiradentes, e nos sentidos horário e anti-horário, pois a operação circular, na opi-nião do parlamentar, dificulta o acesso aos locais de visitação. Também sugere que curitibanos

paguem menos pelo uso do servi-ço e que ocorra o fracionamento dos bilhetes, hoje vendidos em cartela de cinco tíquetes.

Para o parlamentar, novos pontos de interesse devem ser adicionados à rota, como o Museu do Expedicionário e os estádios Couto Pereira e Arena da Baixa-da. Atualmente, são 25 paradas ao longo do trajeto. Osias, na proposição, diz que deveria ha-ver mais pontos de venda, “não só dentro dos ônibus”, e que o passeio podia ter a presença de guias de turismo “pelo menos nos fins de semana e feriados”.

A proposta foi bem recepcio-nada pelo plenário. Professor Euler (PSD), presidente das Co-missão de Educação, Cultura e

Turismo, colocou-se à disposição para ajudar no encaminhamento da sugestão. Reclamou da Linha Turismo passar pelo Museu Pa-ranaense, “o 3º mais antigo do país”, e não ser “nem citado pelo áudio do ônibus”.

Bruno Pessuti (PSD) sugeriu que o bilhete da Linha Turismo fosse temporal, para facilitar o deslocamento do turista dentro da cidade, hoje limitado aos cinco tíquetes. “Podia ser de 48 horas e estar integrado à rede de trans-porte, pois acontece de um local de interesse não estar na rota, mas ser perto para ir de ônibus convencional”, apontou. Goura (PDT), Ezequias Barros (PRP) e Katia Dittrich (PSD) também manifestaram apoio à iniciativa.

MELHORIAS

Vereadores pedem sete mudanças na Linha TurismoEntre elas, que comece a circular uma hora mais cedo, com partida da Praça Tiradentes e nos sentidos horário e anti-horário

Restrição é negativa para empreendedores e consumidores, esperança é que Temer vete o artigo

Outra sugestão é de que o passeio tenha presença de guias de turismo

Boates e casas noturnas similares estarão proi-bidas de usar comandas

ou cartões-comanda para controle do consumo de seus clientes, caso o presidente Michel Temer sancione sem vetos o Projeto de Lei 2020-H/2007, que estabelecerá novas regras de prevenção, combate a incêndios e de-sastres em estabelecimentos noturnos com ocupação igual ou superior a 100 pessoas e apenas uma direção no fluxo de saída de pessoas. Para a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), a restrição ao uso do sistema de comandas é nega-tiva para empreendedores e consumidores, pois acaba com a transparência na relação de consumo. A entidade espera que o presidente vete este artigo na sanção da matéria, o que deverá acontecer até o final do mês.

As novas diretrizes trarão regras diferenciadas para microempresas e empresas de pequeno porte cuja atividade não ofereça risco de incêndios – a maior parte dos estabele-cimentos em funcionamento no País – que ainda serão estabelecidas em regulamento próprio.

As atribuições da Prefeitura e do Corpo de Bombeiros na vistoria e fiscalização dos estabelecimentos também fi-carão mais claras. Este último poderá exigir a contratação de bombeiros civis e de em-pregados treinados para agir em situações de emergência e certificados por cursos ofi-cialmente reconhecidos. Já as

prefeituras deverão realizar as fiscalizações em horários que não causem constrangi-mento aos clientes dos estabe-lecimentos e devem observar questões como condições de acesso para operações de socorro e evacuação de víti-mas, prioridade para uso de materiais de construção com baixa inflamabilidade e de sistemas preventivos de as-persão automática de combate a incêndio – e uma vez consta-tado o alto risco, as empresas ou as edificações poderão ser imediatamente interditadas. Os estabelecimentos deverão disponibilizar em seus sites os alvarás de licença ou autori-zação e os laudos concedidos pelo Município e pelo Corpo de Bombeiros, além de afixar na entrada o alvará de fun-cionamento e a informação sobre a capacidade máxima de lotação do empreendimento; o não cumprimento destas exigências poderá caracterizar crime, sujeito à multa e pena de detenção de seis meses a dois anos.

Para a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), embora as medidas possam exigir a adaptação de alguns estabelecimentos, o que significa custos extras e em uma época de baixa no faturamento, as novas regras trarão mais segurança tanto para consumidores quanto para os empresários, que terão parâmetros claramente definidos para as suas opera-ções e não estarão sujeitos a responsabilizações criminais e civis sobre eventuais inci-dentes.

Uso de cartões-comanda pode ser proibido

Atribuições da Prefeitura e do Corpo de Bombeiros na vistoria e fiscalização dos estabelecimentos também ficarão mais claras

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14 Curitiba, 1ª quinzena de março de 2017

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15Curitiba, 1ª quinzena de março de 2017

GASTRONOMIA DE BAR

Comida di Buteco vem ai!Na última edição, bar curitibano ficou em terceiro em concurso nacional

Pelo terceiro ano, a capital paranaense recebe o con-curso Comida di Buteco,

que elege segundo seus orga-nizadores os melhores bares de cada uma das 20 cidades participantes e depois o melhor do Brasil. Na última edição, o bar Dom Rodrigo, vencedor curitiba-no, ficou em 3º lugar nacional. O concurso acontece de 14 de abril a 07 de maio em Curitiba.

Neste período, mais de 500 botecos espalhados em todo País, que criaram petiscos exclu-sivos, passarão pelo crivo do pú-blico e de um corpo de jurados, que vai eleger o melhor boteco da cidade. Cada concorrente será avaliado em 4 categorias (petisco, atendimento, higiene e temperatura da bebida). O petis-co leva 70% do peso da nota e as demais categorias 10% cada uma. O voto do público vale 50% do peso total e dos jurados 50%. Ao final, o Instituto Vox Populi faz a apuração do grande vencedor.

Nesta edição o concurso terá

Bolinho de carne com pamesão e provolone com molho de gorgonzola, vencedor do último concurso

um tema específico, que em breve será revelado, assim como a lista de bares e petiscos parti-cipantes. Ou seja, os botecos ti-veram que criar receitas com um ingrediente obrigatório. E outro

detalhe: não existem petiscos iguais ou que já existem no car-dápio do boteco! O valor máximo dos petiscos a ser cobrado deve ser de R$ 25,90.

Além de Curitiba, o concurso

acontecerá em outras 19 cidades simultaneamente: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Fortaleza, Goiânia, Juiz de Fora, Manaus, Montes Claros, Poços de Caldas, Porto Alegre, Recife,

Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, São José do Rio Preto, São Paulo, Uberlândia e Vale do Aço. Na edição de 2017, o projeto deve atingir mais de 5 milhões de pessoas.

Faturamento do turismo nacional supera em 37% estimativas do setor

ÚLTIMO TRIMESTRE DE 2016

O faturamento alcançado pelo setor turístico brasileiro como um todo no último trimestre de 2016 supe-

rou em 37% as estimativas previamente projetadas pelo setor. Na mesma linha, o nível de emprego efetivamente observado nos três últimos meses do ano passado superou em 38% o que representantes da área tinham como prognóstico.

Os números estão no Boletim de De-sempenho Econômico do Turismo, publi-cação trimestral realizada pelo Ministério do Turismo, por meio da Fundação Getulio Vargas (FGV). Foram ouvidas 918 empre-sas, que representam 71.498 postos de trabalho e apresentaram um faturamento

no trimestre de R$ 7,8 bilhões. Elas in-tegram sete setores: Transporte Aéreo, Parques e Atrações, Agências de Viagens, Meios de Hospedagem, Turismo Receptivo, Organizadores de Eventos e Operadoras de Turismo. O levantamento foi realizado entre 2 e 31 de janeiro de 2017.

“Os números mostram que o empresa-riado do turismo aposta no setor e acredita na recuperação econômica do país. Do ponto de vista do MTur precisamos manter a parceria e assegurar os investimentos na melhoria da infraestrutura turística para fazer com que o turismo seja reco-nhecido como uma importante atividade econômica no país”, afirmou o ministro

Marx Beltrão.Em outra frente, o percentual do fatu-

ramento das empresas previsto para ser usado como investimento no primeiro tri-mestre de 2017 supera 11% para 67% dos entrevistados. Levando em conta todos os profissionais ouvidos, o percentual médio de investimento é de 7,5% do faturamento. As principais áreas/atividades citadas para serem beneficiadas são as de compra de materiais e equipamentos, marketing e promoção de vendas, infraestrutura de instalações e tecnologia da informação.

Em uma comparação com o terceiro trimestre de 2016, o resultado do fatura-mento em outubro, novembro e dezembro

do consolidado das atividades do turismo revela aumento em 61% dos entrevistados, estabilidade em 15% e queda em 24%. Os segmentos com saldo mais elevado foram transporte aéreo e parques e atrações tu-rísticas. Meios de hospedagem, operadoras de turismo e agências de viagem se mos-traram estáveis. Turismo receptivo e orga-nizadores de evento apresentaram baixa.

O mercado de turismo no Brasil mo-biliza anualmente cerca de 60 milhões de viajantes nacionais e emprega 3,14% da população economicamente ativa. Em 2016, mais de 6,5 milhões de estrangeiros visitaram o país, e deixaram aqui mais de US$ 6 bilhões.

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16 Curitiba, 1ª quinzena de março de 2017

INFORMATIVO

BOLETIM INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR | 2017 CURITIBA, ANO 3, EDIÇÃO N. 48

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