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MARKETING PESSOAL e IMAGEM PÚBLICA Como você deve ter saber, o marketing é definido (pela AMA - American Marketing Association, 2008) como "a atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, distribuir e efetuar a troca de ofertas que tenham valor para consumidores, clientes, parceiros e a sociedade como um todo".

Antes disso, em 2005, a própria AMA adotara a definição de Marketing como sendo "uma função organi-zacional e um conjunto de processos que envolvem a criação, a comunicação e a entrega de valor para os clientes, bem como a administração do relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu público interessado". E, muito antes, em 1985, o marketing havia sido definido pela AMA como "o processo de planejar e executar a concepção, o preço, a promoção e a distribuição de ideias, bens e servi-ços, para criar trocas que satisfaçam os objetivos de indivíduos e organizações"

Nessa evolução do conceito de marketing podemos verificar que alguns elementos são permanentes: o marketing se ocupa de (1) relações mercadológicas, (2) trocas que interessam/satisfazem as partes envol-vidas e (3) processos de concepção, precificação, distribuição e promoção de ideias, bens e serviços.

O Marketing Pessoal é muitas vezes confundido com o marketing empresarial. Não é raro vermos autores "forçando a barra", tentando encaixar o marketing pessoal na definição e nos conceitos de marketing (empresarial). Alguns como Lopes e Nagamatu (no artigo "Marketing Pessoal: competência essencial do docente de educação profissional para a fidelização do aluno") acabam contribuindo para o aumento des-sa confusão quando afirmam (página 7) que o marketing pessoal "é justamente o marketing, só que apli-cado ao planejamento e a modelagem de indivíduos, a única diferença é o produto em questão".

O principal equívoco identificado nessas abordagens é a não percepção de que o marketing e o marketing pessoal tem objetivos distintos. Enquanto o MARKETING tem por objetivo o atendimento às questões de mercado, realizando-se plenamente na obtenção de trocas vantajosas para as partes envolvidas o MAR-KETING PESSOAL tem por objetivo a conquista de outras pessoas. As pessoas fazem marketing pessoal porque têm interesse em conquistar a amizade, o reconhecimento, a consideração, a admiração e a dispo-sição das pessoas para se tornarem seguidoras.

E, para que isso aconteça, é importante que os outros tenham uma percepção correta das características, conhecimentos, habilidades, virtudes e valores que a pessoa representa. Essa percepção que as outras pessoas têm de alguém é chamada de IMAGEM PÚBLICA. Fazer marketing pessoal, portanto, é admi-nistrar a imagem pública. É cuidar para que aquilo que as pessoas estão vendo (percebendo) corresponda à realidade e não haja mal entendidos ou percepções equivocadas a respeito da pessoa.

Assim, podemos dizer que o marketing pessoal "é o esforço individual de adaptação e mudança na maneira de pensar e agir, com o objetivo de conquistar e manter admiradores e seguidores que con-tribuam para atingir objetivos pessoais, sociais e profissionais."

Essa visão é compartilhada por diversos autores importantes que se dedicam ao tema:

Sergio Luiz de Jesus (no artigo "O que é Marketing Pessoal?" http://www.skywalker. com.br/) define o Marketing Pessoal como "uma estratégia individual para atrair e desenvolver contatos e relacionamentos interessantes do ponto de vista pessoal e profissional, bem como para dar visibilidade a características, habilidades e competências relevantes na perspectiva da aceitação e do reconhecimento por parte de ou-tros".

Já Mário Persona (em entrevista concedida para o site Mundo do Marketing) definiu o Marketing Pessoal como "um conjunto de ações que ajudam uma pessoa a obter maior sucesso em sua vida pessoal, nos re-lacionamentos e no trabalho. É uma forma de você agregar valor a si mesmo por meio de uma observação sistemática do ambiente onde você atua, das expectativas que as pessoas têm de você".

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Pedro Carvalho de Oliveira Neto, no livro Marketing Pessoal (1999) completa, afirmando que "o marke-ting pessoal não trata nem reduz as pessoas a um objeto. Ao contrário, valoriza o ser humano em todos os seus atributos e características, inclusive em sua complexa estrutura física, intelectual e espiritual".

Do que foi visto acima é forçoso concluir que Marketing pessoal não é simplesmente uma das muitas formas do marketing ou o próprio marketing adaptado às pessoas. O marketing pessoal é, antes de tudo, a ADMINISTRAÇÃO DA IMAGEM PÚBLICA, e tem como objetivo conquistar e manter admiradores e seguidores.

MARKETING PESSOAL x AUTOPROMOÇÃO Muitas pessoas, infelizmente, pensam que “fazer marketing pessoal” é “aparecer muito”. É estar em evi-dência, ser visto e ser lembrado por todos, o tempo todo. E, pior, pensando que essas práticas, ensinadas em pequenos manuais de autoajuda, ou em palestras e cursos divertidos, podem ser a solução de todos os problemas, na busca incessante e paranóica pelo sucesso.

Mas o tal MARKETING PESSOAL não é só estar permanentemente na vitrine. Nem é tão simples. Se fosse só isso, a solução poderia estar em pendurar uma melancia no pescoço (como fazia, no passado, um certo cantor popular) ou invadir eventos esportivos... sem roupas (como fazem vez por outra, certas me-diocridades exibidas).

Se uma pessoa quer apenas aparecer, pode vestir-se espalhafatosamente, falar alto, agredir as pessoas, provocar um tumulto qualquer... Irá chamar atenção, com certeza. Porém, quando todo mundo estiver prestando atenção nela, no que ela faz e no que diz... bom daí pra frente entram em cena outras variáveis como o talento, a criatividade, a disciplina, o caráter, os conhecimentos e as habilidades. Quanto maior o barulho que a pessoa tiver feito para aparecer, maior será a expectativa criada e maiores serão as cobran-ças do seu “público”.

PÚBLICO Se todos os nossos objetivos pessoais dependessem apenas e exclusivamente de nós o marketing pessoal não seria uma questão importante. O problema é que, em praticamente 100% dos casos, nossos interesses se encontram, se sobrepõem ou se chocam com os interesses de outras pessoas cuja opinião (e ação) pro-voca (ou pode provocar) alguma mudança no resultado final. Essas outras pessoas são o que chamamos de Público das nossas estratégias de Marketing Pessoal.

Nosso PÚBLICO são os outros. São as pessoas a quem queremos ou precisamos agradar/satisfazer. É o conjunto das pessoas cuja opinião interfere, de alguma forma, nos resultados correspondentes aos nossos objetivos pessoais. Não significa, necessariamente, uma multidão. Todo indivíduo tem um “público”. Isto não é um privilégio de artistas, atletas, políticos ou intelectuais. As técnicas de Marketing Pessoal que funcionam para um grande artista popular, ou para um grande atleta, funcionam também para pessoas comuns. O que muda é a intensidade das ações. Os “princípios ativos” são os mesmos.

As outras pessoas “compram” nossos propósitos se estes preenchem lacunas em suas necessidades. O de-safio do Marketing Pessoal é, portanto, identificar as lacunas de relacionamento do público e procurar atendê-lo para assim conquistar e manter os admiradores e seguidores.

Mas não podemos nos iludir. Isto não é nada fácil. Não devemos nos enganar: é importante saber que uma estratégia eficiente de Marketing Pessoal precisa superar muitos obstáculos. Alguns internos (em nós mesmos) e muitos externos (nas outras pessoas).

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IMAGEM PÚBLICA Imagem pública é o conjunto de valores atribuídos a uma pessoa pelos outros. É construída a partir da avaliação que os outros fazem das características, qualidades, conhecimentos, habilidades, virtudes e de-feitos que uma pessoa apresenta.

A imagem que cada pessoa tem de si mesma pode ser chamada de IMAGEM PRÓPRIA. Um dos princi-pais objetivos do marketing pessoal é justamente fazer com que a imagem pública seja correspondente à imagem própria. Isto significa ser percebido por inteiro, sem equívocos e sem mal entendidos.

Porém, como parece óbvio, se uma boa imagem pública é aquela que melhor traduz a realidade do indiví-duo, é necessário que a pessoa, antes mesmo de adotar uma estratégia de marketing pessoal faça uma re-visão completa na sua imagem própria, adotando (como diz a nossa definição) esforços individuais de adaptação e mudança na maneira de pensar e agir. Em outras palavras, melhorar o que precisa ser me-lhorado. Corrigir o que precisa ser corrigido. Adaptar-se ao que exige adaptação. E então, só então, mos-trar-se ao público.

ELEMENTOS QUE COMPÕEM A IMAGEM PÚBLICA (e algumas recomendações sobre como lidar com eles)

1 NOME O nome da pessoa é o seu Rótulo de Identificação Social. É a sua MARCA PESSOAL. Todas as percepções (positivas e negativas) que as outras pessoas tenham do indivíduo são associadas ao seu nome. O objetivo da pessoa que quer fazer uma boa Administração da Imagem Pública (e construir uma Marca Pessoal forte) é fa-zer com que as pessoas se lembrem dela (e, principalmente, do seu nome). Existem algumas considerações que o indivíduo precisa levar em conta se quiser que o seu nome seja facilmente lembrado.

• Reduzir (ou ampliar) para 2 palavras para facilitar a memorização pelas outras pessoas • Dizer o próprio nome em alto e bom som, quando fizer uma autoapresentação (Reunião, Curso, Seminário...) • Deixar o nome visível quando estiver fazendo uma apresentação (Reunião, Curso, Seminário...) • Assinar de forma LEGÍVEL. Todas as pessoas famosas fazem isto • Trocar (se for o caso) nomes Complicados ou Esquisitos

2 APARÊNCIA FÍSICA A Aparência Física envia muitas mensagens para que o público componha a Imagem Pública. Para uma boa Administração da Imagem Pública é necessário certificar-se de que as mensagens enviadas estejam de acordo com a imagem própria do indivíduo. Algumas recomendações: • Tornar rotineiro cuidados pessoais que estejam sendo feitos apenas eventualmente; • Adequar o guarda-roupa (inclui acessórios) ao visual definido pela “política de aparência física” que está ligada aos objetivos pretendidos; • Dar atenção à saúde e à forma física;

3 GESTOS E POSTURAS • Não economizar sorriso; • Patrulhar a maneira de ficar parado, em pé (evitar de ficar encostado em alguma coisa nem de ficar com o corpo desequilibrado). A posição correta é com as duas pernas alinhadas e o corpo erguido; • Corrigir a maneira de ficar sentado. • Corrigir, através de exercícios (orientado por um profissional) e muita disciplina, eventuais problemas de postura; • Corrigir (se necessário, com a ajuda de um profissional) problemas de tiques nervosos ou coisa assim;

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• Cumprimentar as pessoas com gestos amáveis, aperto de mão firme e contatos físicos adequados às circuns-tâncias.

4 VOZ E VOCABULÁRIO “Paus e Pedras podem causar ferimentos graves. Mas as palavras podem causar danos irreversíveis” (persona-gem Barry Champlain, no filme Talk Radio, do cineasta Oliver Stone) • Tom da voz precisa ser adequado ao ambiente e à circunstância. • Palavrão pode até ser tolerado em certos meios, mas nunca contribui positivamente para a imagem pública • Palavras Fortes ou Agressivas como “idiota”, “burrice”, “morrer” etc. (cada ambiente tem as suas idiossincra-sias bem como as suas palavras proibidas) • Respostas Secas “sei lá” (em vez de “não sei ainda”) • Vícios de Linguagem: “né”, “aí”, “compreende”, “percebe”, “entendeu” • Monossilabismo / Prolixidade. Falar de menos, dar respostas muito curtas e, muitas vezes, insuficientes ou falar demais. Usar cinco minutos para dizer o que pode ser dito em 30 segundos • Livros: a leitura de livros enriquece o vocabulário, com palavras e expressões novas, muito mais do que a leitura de periódicos como jornais ou revistas • Cursos: oratória, Técnicas de respiração, Cuidados com a voz, Inglês

5 CONHECIMENTOS E HABILIDADES ESPECÍFICAS • Certificar-se, permanentemente, de que conhece os conceitos básicos e os procedimentos fundamentais na sua atividade principal; • Aprofundar (através de treinamentos e exercícios diários) o seu conhecimento dos conceitos fundamentais da sua atividade principal; • Ler livros e revistas técnicas sobre a sua atividade profissional;

6 CONHECIMENTOS E HABILIDADES GERAIS • Aprender a cozinhar pratos especiais; • Desenvolver habilidade em algum tipo de artesanato; • Fazer curso de computação; • Aprender a tocar um instrumento musical; • Praticar algum esporte; • Desenvolver a cultura geral contemporânea, lendo jornais e revistas ou acompanhando a programação da televisão; • Aprender a contar causos, histórias e piadas; • Aprender a desenhar charges ou caricaturas;

7 MARCAS DE PERSONALIDADE • Pontualidade - Ser pontual nos seus compromissos do dia-a-dia; • Disciplinar-se para concluir sempre as tarefas iniciadas e os compromissos assumidos; • Otimismo, Bom Humor • Controlar o mau humor eventual. • Ter reações otimistas diante das dificuldades; • Não reclamar da saúde; da falta de dinheiro; da falta de tempo; do emprego; da profissão; • Sorrir sempre (sorrir sempre e não reclamar de nada são duas características raríssimas e são sempre encon-tradas em pessoas de sucesso).

8 MARCAS DE CARATER • Responsabilidade, Confiabilidade - Honrar todos os compromissos assumidos; • Inveja, Ciúmes - Controlar as manifestações • Generosidade, Altruísmo - Dividir com justiça ou atribuir a quem merecer, os méritos sobre as conquistas pessoais

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• impetuosidade, agressividade - Manter um pé no freio em situações potencialmente explosivas.

9 VISIBILIDADE / DISPONIBILIDADE • Fazer contato de congratulações (por fax, bilhete, e-mail, telefonema ou mesmo visita pessoal) com amigos que tenham obtido alguma vitória pessoal; • Manifestar-se publicamente (através de carta, fax, e-mail ou telefonemas para veículos de imprensa) em ques-tões que envolvam suas crenças, valores ou especialidade profissional; • Cumprimentar as pessoas com atenção sincera; • Recomendar, todos os dias, a um parente ou amigo, pelo menos um livro, um filme, uma peça de teatro, um site da internet ou qualquer outra obra de conteúdo construtivo. Isto vai contribuir para que você se torne interessante; • Dar retorno aos telefonemas atendidos por terceiros ou pela secretária eletrônica; • Saber utilizar os recursos da Internet; • Dar retorno aos e-mails recebidos; • Participar dos eventos promovidos pela sua entidade de classe, pela escola, ou pela empresa; • Dedicar algum tempo para ajudar a sua entidade de classe;

MARCA PESSOAL Uma MARCA é, etimologicamente falando, o ato ou efeito de marcar. Tornar algo identificável. É o traço que, através da sua presença (ou ausência) permite distinguir uma determinada coisa de outras semelhan-tes

Na teoria da comunicação, pode ser identificada como um signo, um símbolo, um ícone ou uma simples palavra.

É um termo frequentemente usado como referência a uma determinada empresa. Ou seja: nome, imagens ou conceitos que distinguem o produto da empresa ou a própria empresa em si.

“É a criação de um conjunto organizado de percepções (plano cognitivo) e sentimentos (plano emocional) que faz com que um determinado produto seja mais do que apenas diferente de seus competidores. Seja único e indispensável” (Jaime Troiano, citado por Tom Coelho, no artigo "Marketing Pessoal - construindo sua marca")

O conceito de marca pode ser utilizado também quando tratamos de uma pessoa. Pode-se dizer que ela representa alguns significados para as outras pessoas e, portanto, o nome da pessoa é sua MARCA PES-SOAL.

Geralmente fala-se em Marca Pessoal quando o nome de uma pessoa possui valor comercial, influencian-do de forma marcante as relações mercadológicas dessa pessoa, seja do ponto de vista da sua carreira pro-fissional ou mesmo na comercialização de produtos (bens ou serviços) associados.

Uma MARCA PESSOAL é algo que um indivíduo pode construir para usufruir os benefícios (em termos de mercado) dos conceitos de Marketing e da Administração inteligente da sua Imagem Pública. A MARCA PESSOAL, portanto, tem algumas coisas do marketing e algumas coisas da Administração da Imagem Pública.

Embora o conceito de MARCA PESSOAL possa ser utilizado para qualquer pessoa, ele é particularmente útil para Profissionais Prestadores de Serviços porque, nesse caso, a necessidade de estabelecer um valor comercial para o próprio nome parece ser muito mais evidente.

Hubert Rampersad (no livro "DNA da sua marca pessoal: um novo caminho para construir e alinhar uma marca”, 2008) afirma que "as pessoas aceitam pagar um preço de 9% a 12% maior por uma marca co-

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nhecida e confiável, comparada a marcas que não são tão familiares", o que explica a importância do in-vestimento pessoal no sentido de criar uma Marca Pessoal.

O mesmo autor chama atenção para o fato de que a criação da marca (pessoal ou não) acontece antes do marketing e das vendas. Portanto, todas as ações e estratégias do Marketing (empresarial ou Pessoal) de-vem sustentar a existência de uma marca, definida e estabelecia à priori. Ações de marketing sem uma marca a ser sustentada é pura perda de tempo, energia e dinheiro.

ELEMENTOS DE SUSTENTAÇÃO DE UMA MARCA PESSOAL Uma vez definido o nome da marca, alguns elementos são necessários para que esta marca possa se tornar valiosa, ou seja, capaz de ser, por si só, fator de motivação para que clientes potenciais do produto que ela representa disponham-se a pagar mais para obtê-los.

Peter Montoya e Tim Vanderhey (no livro "A marca chamada Você”, 2010), embora tratem de todos os itens relacionados acima, consideram quatro coisas como determinantes para o sucesso de uma Marca Pessoal:

1) Especialização

2) Atributos Permanentes da Marca

3) Identidade Visual

4) Visibilidade

● Especialização A especialização é essencial para a construção de uma Marca Pessoal. É virtualmente impossível cons-truir uma Marca Pessoal sem que ela esteja ligada a algum tipo de produto que seja especializado. Para definir a especialização é preciso responder algumas questões básicas: o que você faz para ganhar dinhei-ro? qual é o seu produto? para quem você quer vender o seu produto? em que área de atuação geográfica seu produto será disponibilizado?

A especialização de uma Marca Pessoal pode estar ligada ao produto (exemplos: ortopedia, contabilidade financeira, advocacia criminal...) ou ao público ao qual o produto se destina (exemplos: pediatria, geria-tria, educação infantil...)

É importante observar que, para um profissional de nível superior a sua atividade profissional (definida pela sua graduação) nem sempre (quase nunca) define uma especialização capaz de caracterizar uma boa Marca Pessoal. Medicina, Arquitetura, Advocacia, Engenharia, Administração, Psicologia... não são espe-cializações capazes de diferenciar uma boa Marca Pessoal. É preciso ser especializado dentro da especia-lidade. Representar algo realmente único para as pessoas e para o mercado. Veja, por exemplo os seguin-tes níveis de especialização:

1 Trabalhar no ramo de construção civil; 1.1 Trabalhar com projetos 1.1.1 Trabalhar com projetos de interiores 1.1.1.1 Trabalhar com projetos de interiores comerciais 1.1.1.1.1 Trabalhar com projetos de interiores para escritórios 1.2 Trabalhar com administração de obras 1.2.1 Trabalhar com administração de obras residenciais 1.2.1.1 Trabalhar com administração de obras residenciais de alto padrão 1.3 Trabalhar com execução de obras 1.3.1 Trabalhar com execução de edifícios comerciais 1.3.1.1 Trabalhar com execução de edifícios comerciais de grande porte (acima de 12 pavimentos)

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É muito natural (especialmente no início da carreira) que o indivíduo não assuma atividades profissionais especializadas. Em outras palavras, que seja um "clínico geral". No entanto, é preciso ter em mente que a construção de uma Marca Pessoal forte depende muito da capacidade de se apresentar com uma especia-lização muito bem definida.

● Atributos Permanentes Os Atributos Permanentes são as coisas com as quais uma Marca Pessoal está intrinsecamente comprome-tida e identificada. São os resultados (valores) imediatamente associados à marca por todas as outras pes-soas. Representam as Promessas que podem ser cumpridas em 99,999% dos casos (ou seja: uma falha, no máximo, a cada três anos). São GARANTIAS INTRÍNSECAS. Certezas subjetivas que o cliente tem ao escolher um produto de uma determinada marca. Garantia intrínseca de uma Marca é a certeza que o cliente tem ao comprar um produto de estar adquirindo determinados resultados. Por exemplo, se você envia uma encomenda pela Federal Express você tem a CERTEZA de que a enco-menda chegará ao destino no tempo previsto. Observe que essa "certeza" é subjetiva e psicológica. É cla-ro que a Fedex, em alguns casos, já deve ter extraviado alguma encomenda ou não ter entregue no tempo devido, mas... Mas as pessoas continuam acreditando que isso não acontece, porque esta é a reputação da empresa, seu ativo mais precioso, construído por anos e anos de excelência dos seus milhares de empre-gados no mundo todo. Se a empresa cometesse erros frequentemente, com certeza não teria esse atributo reconhecido. Atributos Permanentes são decorrentes das Características e Comportamentos que a marca manifesta SEMPRE. Funciona como PROMESSAS não escritas Por exemplo: se um profissional sistematicamente cumpre os prazos de entrega dos seus serviços, depois de algum tempo as pessoas no mercado assumem essa característica como sendo um atributo dessa marca pessoal. Assim, quando um cliente contrata esse profissional ele não só espera receber o serviço no prazo combinado. Ele tem certeza de que isto acontecerá. pode-se dizer, nesse caso, que o cumprimento de prazos é um Atributo da Marca Pessoal desse profissional; Observe que os atributos permanentes da marca não são, necessariamente, positivos. Se uma falha ou problema acontece (é observado) com frequência no desempenho de um profissional, aquela falha ou problema pode se incorporar à marca pessoal, como atributo permanente. É necessário e vital, portanto, que a pessoa não apenas desenvolva seus diferenciais competitivos (seus atributos positivos valiosos) mas também se preocupe em eliminar as falhas e problemas. Os atributos permanentes mais importantes de uma Marca Pessoal são o que chamamos de Diferenciais Competitivos.

Nos estudos empresariais DIFERENCIAL COMPETITIVO é tudo aquilo que torna a sua empresa ÚNICA ”aos olhos do cliente”. É um recurso que uma empresa possui ou controla e que é percebido pelo mercado como positivamente destacado. Mas isto só não basta. É preciso também...

1) Que este recurso seja raro. Ou seja, muito difícil (trabalhoso, demorado ou caro) para ser adquirido ou controlado pelo concorrente;

2) Que este recurso seja idiossincrático. Ou seja, que este recurso se combine com outros recursos da em-presa de forma única (isto é, de maneira diferente da possível combinação com recursos do concorrente) e que essa combinação permita à empresa conceber e implementar estratégias que produzam vantagem competitiva;

3) Portanto, que esse recurso produza vantagens e benefícios para os clientes e que eles (os clientes) con-sigam perceber claramente essas vantagens e benefícios.

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Diferencial Competitivo, portanto, não é apenas "ter qualidade no que faz", ou "ter preço baixo" ou "ter bons clientes no currículo". É preciso um pouco mais de esforço para ter um verdadeiro Diferencial Com-petitivo.

Possuir ou controlar um recurso positivo só constitui um diferencial se o mercado perceber de forma inequívoca as vantagens e benefícios decorrentes. Do contrário, possuí-lo ou controlá-lo não aumenta as suas vendas, não gera indicações importantes pra a empresa.

Pode-se dizer, com outras palavras, que Diferencial Competitivo é algo que sua empresa tem, que as outras não tem, que vão demorar a ter (ou nunca terão) e que os clientes gostam.

Do ponto de vista de Marca Pessoal, tudo o que se diz sobre Diferencial Competitivo para empresas pode-se dizer de Atributos Permanentes. E com os mesmos efeitos.

● Identidade Visual A identidade visual de uma Marca Pessoal é o conjunto de signos que identificam inequivocamente essa marca: os símbolos gráficos (ícones), as cores, o logotipo, e outros elementos visuais.

Embora o uso de ícones gráficos para identificar marcas pessoais não seja proibido ou 100% desaconse-lhável, recomenda-se dar preferência ao logotipo, que é o nome da pessoa escrito de maneira especial (sem a utilização de tipos convencionais). Corresponde a um desenho do próprio nome.

A escolha de cores que serão utilizadas para a escrita do nome (logotipo) ou do fundo/moldura também faz parte da definição da identidade visual da Marca Pessoal.

O slogan também compõe a identidade visual da Marca Pessoal. Slogan é uma frase curta (duas a dez pa-lavras) que sintetiza os atributos permanentes de uma marca ou produto. É importante observar que, en-quanto o slogan de uma grande empresa (marca construída com o aporte de milhões em comunicação) pode ser uma frase curta que depois será exaustivamente explicada pelos comerciais de TV e anúncios em jornais e revistas, o slogan correspondente a uma Marca Pessoal deve ser mais esclarecedor por si só.

Montoya e Vanderhey lembram (página 119) que, enquanto empresas como a BMW, Apple, Sedex, Gilet-te, por exemplo, podem ter slogans como "Puro prazer de dirigir", "Pense Diferente", "Mandou, Chegou" e "A sua melhor Imagem", a frase escolhida como slogan de uma marca pessoal deve dizer às pessoas o que você faz e para quem você faz. Em outras palavras, seu slogan deve contemplar a sua ESPECIALI-ZAÇÃO bem como o principal ATRIBUTO PERMANENTE da sua Marca Pessoal.

A definição da Identidade Visual de uma Marca Pessoal (aí incluído o slogan) deve levar em conta todas as possibilidades de uso da marca nas diversas mídias disponíveis para comunicação com o mercado.

● Visibilidade Uma Marca Pessoal, para se tornar importante (e produzir resultados) precisa ser exposta ao seu público potencialmente interessado (os clientes potenciais). Existem diversos veículos de comunicação da marca e é necessário fazer uma combinação inteligente dessas opções;

▪ Cartão de Visitas Os engenheiros e arquitetos (pequenas empresas prestadoras de serviços em geral) precisam se dar conta da função estratégica que o cartão de visitas desempenha nas suas relações com o mercado. Será forneci-do um material extra de leitura com maiores detalhes e instruções sobre como conceber e utilizar o Cartão de visitas.

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▪ Folder ou Portifólio Portfólio ou portifólio (com ou sem acento, segundo os dicionários) é um termo que define a coleção de trabalhos realizados por uma empresa ou por um profissional. Existem duas interpretações para esta defi-nição. E as duas estão corretas:

1) O portifólio é a relação dos produtos representados por uma marca. Isto é, a lista dos produtos disponi-bilizados para o mercado;

2) O Portfólio é a relação dos trabalhos já realizados pela empresa (ou pessoa) dona da marca.

Fisicamente o portfólio é um instrumento de promoção com a forma de um catálogo. Geralmente bem produzido, com boa qualidade gráfica e de acabamento. Tem por finalidade não só apresentar a marca e seus produtos como também causar uma percepção positiva.

▪ website, e-mail, redes sociais Esses instrumentos de visibilidade da marca serão explorados em profundidade no texto do professor Car-los Maciel, sobre mídia digital.

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GESTÃO DE CARREIRA O conceito de carreira começou a ser analisado com mais profundidade na década de 1970, por um grupo de pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) do qual faziam parte nomes como Lotte Bailyn, Douglas Hall, John Van Maanen e Edgar Schein. É de um deles, John Van Maanen (1977, no livro Organizational Careers: Some New Perspectives), o nosso ponto de partida: “a carreira é um caminho organiza-do e estruturado no tempo e no espaço que pode ser percorrido por alguém”. Antes, em 1976, Douglas Hall já havia afirmado que “carreira é uma sequência de atitudes e comportamentos, associada com experiências e atividades relacionadas ao trabalho, durante o período de vida de uma pessoa". Daí podemos concluir duas coisas: (1) Carreira é um conceito ligado a um indivíduo; (2) é uma sequência de fatos que depende de cir-cunstâncias, oportunidades e, principalmente, escolhas; (3) Carreira inclui as consequências, mas também as suas causas. É disso que trataremos neste artigo: de como indivíduos podem analisar as circunstâncias, aproveitar as opor-tunidades e fazer as melhores escolhas.

Nos anos 1970, quando se iniciaram os estudos sobre carreira, a análise se dava com o indivíduo ligado a uma organização. Portanto, a circunstância estava claramente estabelecida, com suas regras e leis internas. Cabia ao indivíduo ajustar-se a essa circunstância para garantir seu caminho. Não é demais lembrar que, na língua in-glesa, a palavra carreira (career) originalmente identificava a “estrada para carruagem”. Algo que hoje seria tra-duzido como “trilho”).

Para os efeitos deste trabalho, vamos assumir que a gestão da carreira, para um profissional de Arquitetura, consiste em garantir que o seu nome seja uma marca reconhecida e valorizada pela sociedade e pelo mercado. Essa conquista, que pouca gente alcança, pode ser obtida por diversos caminhos. Um desses caminhos é a uti-lização dos recursos de marketing pessoal. Mas não esse marketing pessoal que muita gente entende como simples autopromoção. É marketing pessoal no sentido amplo, conforme descreveremos adiante.

Para estabelecer uma estratégia de Marketing Pessoal que gere resultados é importante que o indivíduo conhe-ça a sua própria escala de valores e que faça dela a sua bússola. Para que a Imagem Pública seja verdadeira e a pessoa se sinta bem consigo mesmo, não deve ceder à tentação de permitir o império da Ética da Personalida-de sobre a Ética do Caráter. Vou tentar esclarecer esse assunto:

O escritor norte-americano Stephen R. Covey (Os 7 Hábitos das Pessoas Muito Eficientes, publicado em 1989) descreve o resultado de uma pesquisa em duzentos anos de literatura sobre sucesso. Centenas de livros, artigos e ensaios publicados nos Estados Unidos, desde 1776.

Dessa pesquisa emerge uma realidade no mínimo surpreendente: nos primeiros 150 anos toda a literatura so-bre o sucesso estava baseada na Ética do Caráter: princípios e valores como Integridade, Humildade, Fidelida-de, Persistência, Coragem, Diligência, Modéstia e, fundamentalmente, Senso de Justiça (fazer aos outros o que desejamos que nos façam).

Nos últimos 50 anos, no entanto, a Ética do Caráter cedeu lugar para a Ética da Personalidade, baseada em valores superficiais onde a forma é mais importante do que o conteúdo. Onde ter uma boa Imagem Pública é mais importante do que ter uma boa índole. Parecer é mais importante do que ser.

Por isso tem tanta gente correndo atrás de receitas fáceis, dicas e truques, soluções imediatas para lubrificar relacionamentos, habilidades e técnicas para fazer amigos e influenciar pessoas, mesmo que essas “técnicas” incluam fingir interesse pelos problemas dos outros ou o uso de outros artifícios como o “poder do olhar” e outras coisas do gênero.

O retorno da sociedade aos princípios e valores correspondentes à Ética do Caráter é uma responsabilidade de todos. Mas é muito maior para aqueles que têm acesso a algum meio de divulgação de idéias. Quanto maior o acesso ao conhecimento e aos meios de comunicação, maior a responsabilidade. Por isso é importante que fique muito claro: a Imagem Pública deve ser VERDADEIRA. Não apenas para “Uso Público”. Os seus va-lores devem ser sintonizados com os valores do seu público e a sua imagem deve traduzir esses valores.

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FASES DA CARREIRA Max Gehringer em comentário para a rádio CBN, do dia 06/01/2009 fala das quatro fases da carreira 1

profissional.

1) a fase do Aprendizado (vai dos 18 aos 25 anos); 2) a fase da Coragem (vai dos 26 aos 34 anos); 3) a fase da Colheita (vai dos 35 aos 45 anos) e 4) a fase da Inércia (vai dos 46 anos em diante); começa a busca pela estabilidade.

Julio Sergio Cardozo , em artigo publicado pela HSM, define cinco fases para a carreira profissional: 2

(1) para quem está na faixa etária de 20 a 30 anos, é a fase do trabalho duro, da busca pelo espaço ao sol;

(2) para quem está na faixa etária de 31 a 40 anos e a fase do trabalho duro mas com aquisição de experi-ência e testes de teorias e escolhas;

(3) para quem está na faixa etária de 41 a 50 anos, é a fase em que os cuidados com o dinheiro assumem a lista de prioridades;

(4) entre 45 e 50 anos, “poupar” para eventuais contingências é prioritário. A saúde torna-se a prioridade número dois, seguida da família, carreira e da aposentadoria;

(5) para quem está na faixa etária de 51 a 60 anos a aposentadoria passa a ser a prioridade número 1 por-que você está na derradeira década da vida profissional e se aproximando do pós-carreira.

Daí pra frente... é o pós-carreira.

Já Sílvio Celestino e Vanessa Novais sustentam que as fases (ou etapas) da carreira são sete: 3

(1) Viabilização profissional (até ao redor dos 25 anos) - consiste em formação, seguida por estágio e por programas de trainee;

(2) Consolidação e maturidade (ao redor de 30 anos) - consolidando sua experiência técnica passando de profissional júnior para sênior;

(3) Primeira fase de liderança: líder de pessoas (ao redor dos 35 anos) cargos de gestão como coordena-ção, supervisão e gerência;

(4) Segunda fase de liderança: Líder de líderes (ao redor dos 40 anos) - cargos executivos como diretor, superintendente e CEO (presidência)

(5) Terceira fase da liderança: Líder de negócio (ao redor dos 45 anos ou mais)

(6) Última fase da carreira: Líder responsável pela formação e preparação de substitutos (Acima dos 50 anos) - consultoria, cargos de gestão e negócio próprio.

Depois virá a aposentadoria (Após os 65 anos)

Assim, diversos autores que abordam a carreira profissional o fazem de maneira genérica e com a visão da carreira típica de executivos de grandes empresas. O foco, dessa maneira fica na empresa (e na utilida-de que o indivíduo tem para os interesses da empresa);

(http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/max-gehringer/2009/01/06/AS-QUATRO-FASES-DA-CARREIRA-PROFISSIONAL.htm)1

http://www.hsm.com.br/artigos/5-fases-da-vida-para-construir-carreira2

citados por Diná Sanchotene em artigo publicado na gazeta on line - http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/11/560505-veja+o+que3

+fazer+nas+sete+etapas+da+sua+carreira.html! 12

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Pode-se dizer que existem alguns pressupostos na análise que esses autores fazem das carreiras profissio-nais:

1) Todos estabelecem as fases ou etapas da carreira em função direta da idade da pessoa;

2) Nenhum considera carreiras que envolvam atividades empreendedoras ou de profissionais liberais;

3) Todos consideram uma primeira fase de formação (estudos, estágios ou programas de treinee);

4) Todos consideram que a carreira deságua na aposentadoria.

A nossa análise da carreira tem a visão do indivíduo com atividade potencialmente empreendedora e que pode atuar tanto em empresas como individualmente ou como sócio em negócio próprio. Exemplos: ar-quitetos e engenheiros.

Consideraremos a carreira típica de engenheiros e arquitetos seguindo o exemplo dos autores citados (di-vidindo a carreira em fases) e fazendo uma pergunta crucial:

O QUE É UMA CARREIRA PROFISSIONAL BEM-SUCEDIDA? (Desafios e conquistas do profissional de Arquitetura/Engenharia nos diversos estágios da sua carreira)

Como recurso didático, iniciamos nossa análise lançando nosso olhar o mais distante possível: o momen-to da aposentadoria, 50 anos depois da formatura. Vamos considerar este ponto como sendo nosso objeti-vo de projeto e organizar todos os nossos planos pessoais no sentido de alcançar, naquele ponto da vida, os objetivos finais da carreira. Daí pra frente, nos anos que ainda restarem (e podem ser muitos) o objeti-vo é uma vida plenamente confortável sem mais nenhuma preocupação material.

O que o profissional pode (e deve) almejar para quando estiver completando 40 anos pós-formatura (aproximadamente 65 anos de idade)?

• Estar vivo • Estar saudável fisicamente • Estar saudável mentalmente

(podemos não nos dar conta, mas a conquista dos três objetivos acima dependem muito de como nos comportamos desde os anos em que ainda estamos na faculdade)

• Total independência financeira (observar que independência financeira não é o mesmo que estabilidade financeira. Independência fi-nanceira significa, basicamente, não precisar mais trabalhar para viver muito confortavelmente)

• Ser reconhecido pela sua proposta profissional • Ter um portifólio de serviços realizados que seja respeitável sob qualquer parâmetro • Ter uma reputação profissional consolidada • Reconhecimento Profissional (dos seus pares) • Ter discipulos / seguidores • Cobrar o preço justo pelo serviço • Escolher projetos e clientes

O que faremos, portanto, é um projeto de carreira, baseado em metas e investimentos que conduzam o profissional do ponto zero (o início da carreira) até o ponto de conquista final, correspondente aos itens acima.

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Neste projeto, a carreira será dividida em cinco fases: (1) Educação (vai do nascimento até a adolescência. De 0 até 12 anos) (2) Formação (vai do primeiro dia da faculdade até cinco anos após a formatura. De 17/20 até 22/27

anos) (2) Especialização (vai até dez anos depois da formatura. De 25/27 até 32/35 anos); (4) Estabilização (vai de 10 até 20 anos depois da formatura. 32/35 até 42/45 anos) (5) Patrimônio/Reserva (vai de 20 até 40 anos depois da formatura. 42/45 até 62/65 anos) Daí pra frente... colheita dos investimentos realizados (tanto pessoais quanto patrimoniais). Passa-se à fase de (6) Realização Profissional e Pessoal (depois de 65/70 anos)

Observar que: a) as fases se sobrepõem. A fase seguinte pode começar quando a fase anterior ainda não foi completa-mente vencida; e b) A carreira não começa na data da formatura (como reza o senso comum) e sim muito tempo antes: no início da graduação. Isto porque, como vimos na definição de carreira (acima), “Carreira inclui as con-sequências, mas também as suas causas”. Portanto, é preciso observar que tudo o que o indivíduo faz du-rante a faculdade (suas ações, omissões e escolhas) terá consequências na nossa carreira.

Sendo assim, o início da faculdade é aquele momento em que a carreira está toda por ser construída. É uma folha em branco onde o projeto será realizado. Cabe ao “calouro” iniciar a plantação. Assumir o con-trole da sua carreira e a consciência de que tudo o que ele fizer (ou deixar de fazer) terá consequências na hora da colheita.

O PROFISSIONAL RECÉM-FORMADO A segunda fase da carreira (estruturação) começa quando o profissional termina a graduação. Porém, nesse momen-to a fase anterior (formação) ainda não terminou. Na verdade, encontra-se no meio. Portanto o profissional recém-formado precisa se preocupar ainda (e fortemente) em concluir a sua formação e ini-ciar a sua estruturação.

5 ANOS DEPOIS DA FORMATURA Espera-se que o profissional já tenha conquistado o seguinte: - Rede de relacionamentos consolidada - Biblioteca consolidada e organizada - Conhecimento sólido de história, geografia e história econômica - domínio do vocabulário profissional (com tradução simultanea). - Conhecimentos básicos de Gestão de Negócios

10 ANOS DEPOIS DA FORMATURA Dificuldades típicas de um profissional, cinco anos após a formatura - Definição da atuação profissional - Iniciar os investimentos estruturais

20 ANOS DEPOIS DA FORMATURA O que um profissional deve ter conquistado em 25 anos de carreira (20 anos após a formatura) - Escritório estruturado - Carreira estabilizada - Tranquilidade financeira - Início de investimentos patrimoniais

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TESTE: POTENCIAL DE MARKETING PESSOAL Para cada uma das questões, marque com um “X”, de acordo com o seguinte critério:

[100% verdadeiro] [75% verdadeiro] [25% verdadeiro] [0% verdadeiro]

1 Seu nome (como você é conhecido) é composto de duas palavras

2Você mantém um padrão na maneira de se vestir; mantém o cabelo sempre bem arrumado (mulheres) e os sapatos limpos (homens)

3Você tem cuidado com a sua postura física (maneira de sentar, de caminhar, de ficar parado) para não parecer desleixado ou preguiçoso

4Você não fala palavrão e também evita palavras duras e ofensivas, mesmo quando está brigando com alguém.

5 Você lê pelo menos um livro por mês, pelo prazer da leitura.

6Você está atualizado em relação à sua profissão. Leu os últimos lançamentos da lite-ratura profissional. Tem assinatura de pelo menos uma revista técnica e participa, todos os anos, de cursos de atualização.

7

Você tem algum desses talentos individuais: sabe cozinhar pratos especiais; faz al-gum tipo de artesanato; sabe programar computadores; sabe tocar um instrumento musical; Pratica algum esporte; sabe contar causos, histórias e piadas; sabe dese-nhar charges ou caricaturas...

8 Você é pontual e confiável (cumpre suas pequenas promessas).

9Você se considera otimista (sempre vê o lado bom das coisas e as possibilidades positivas de qualquer evento) e bem humorado (leva “na boa” as coisas que a maio-ria das pessoas tomam como provocação)

10Você nunca reclama para outras pessoas (da saúde; da falta de dinheiro; da falta de tempo; do emprego; da profissão);

11Você calmo e controlado (não é intempestivo). Consegue sempre pensar antes de tomar uma atitude ou posição que possa levar ao arrependimento.

12Você costuma lembrar aniversários dos amigos e outras datas comemorativas (e dá um telefonema, manda um e-mail ou faz uma visita...)

13Você costuma responder imediatamente os e-mails que recebe dos amigos (exceto, claro, as mensagens e correntes)

14Você costuma recomendar aos seus amigos os livros que você leu, os filmes que você viu (no cinema ou na TV) e os espetáculos que assistiu.

15Você tem alguma atividade como voluntário. Atua na sua entidade de classe ou as-sociação comunitária.

16Você participa dos eventos promovidos pela sua entidade de classe ou da organiza-ção em que trabalha

17Você tem uma visão própria sobre a sua profissão e atua no sentido de transmitir essa visão aos seus colegas.

18Seu vocabulário é rico e sua fluência verbal e capacidade de argumentação geral-mente é elogiada pelos seus colegas.

19 Sua saúde está bem e você está em boa forma física

20Você tem disciplina (sempre termina o que começa e cumpre integralmente suas tarefas)

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Exercício: Considerando os atributos listados, faça a análise das marcas pessoais abaixo

1) Uma pessoa importante nacionalmente (em qualquer área de atuação)

Nome:

Especialidade:

Atributos Diferenciais:

2) Um concorrente seu (não é necessário escrever aqui o nome do concorrente)

Especialidade:

Atributos Diferenciais:

3) Você:

(Considere os atributos em desenvolvimento. Ou seja os atributos que você imagina planeja incor-porar à sua MARCA PESSOAL nos próximos 10 anos)

Atributo Diferencial 1:

O que você está fazendo ou planeja começar a fazer imediatamente para obter o atributo:

Atributo Diferencial 2:

O que você está fazendo ou planeja começar a fazer imediatamente para obter o atributo:

Atributo Diferencial 2:

O que você está fazendo ou planeja começar a fazer imediatamente para obter o atributo:

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Exercício: CARREIRA - MARKETING PESSOAL - MARCA PESSOAL

(1) Qual é a avaliação geral que você faz em relação à sua IMAGEM PÚBLICA?

(2) Quais são os pontos fortes do seu Marketing Pessoal

(3) Quais são os pontos fracos do seu Marketing Pessoal

(4a) Que livro você recomendaria para um estudante de primeiro ano de graduação? (considere a sua profissão)

(4b) Que livro você recomendaria para um profissional? (considere a sua profissão)

(4c) Qual o último livro você leu? (dê uma nota, de 0 a 10)

(5) Que conquistas profissionais e pessoais você tem como meta para os próximos 10 anos? (procure ser bem específico, objetivo e, se puder, quantitativo)

(6) Qual tem sido, atualmente, a sua principal AÇÃO ESTRATÉGICA DE GESTÃO DE CARREIRA?

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(7) Com relação à sua resposta para a questão 5, o que pretende concretamente fazer (agora) para alcançá-las?

(8) Quais são os principais obstáculos para as suas realizações profissionais (procure ser bem específico e descritivo)

(9) Cite uma Habilidade/Capacidade sua não ligada à sua atividade profissional. Como você pode-ria capitalizar isso para a Sua Imagem Pública e para a sua Marca Pessoal?

(10) Na sua avaliação, quais são as conquistas profissionais que caracterizam o SUCESSO (na sua área de atuação)? (ou seja: o que caracteriza um profissional bem sucedido, depois de 40 anos de carreira?)

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Ênio Padilha é engenheiro formado pela UFSC (1986) e Mestre em Administração pela UNIVALI (2007). Funda-dor e Diretor da Trifase Engenharia, atuou durante 12 anos como projetista, consultor e assessor técnico, tendo realizado mais de 500 trabalhos em diversos estados brasileiros.

Autor dos livros "Marketing para Engenharia, Arquitetura e Agronomia", "Marketing Pessoal & Imagem Pública", "3 Minutos de Marketing", "Os Pecados de Marketing na Engenharia e na Arquitetura", "Negociar e Vender Ser-viços de Engenharia e Arquitetura" e “Ler e Escrever” (Totalizando 32 mil exemplares vendidos em pouco mais de 12 anos).

Apresenta cursos e palestras para profissionais e estudantes de Engenharia, Arquitetura e Agronomia em todo o Brasil. Seus cursos e palestras já tiveram a participação de mais de 16.000 profissionais e mais de 180 cidades de TODOS os estados brasileiros, além de três cidades em Portugal (Lisboa, Coimbra e Porto).

Escreve regularmente e seus artigos são publicados, todas as semanas, em diversos jornais e sites do país e no exterior. Veja mais detalhes no web site www.eniopadilha.com.br

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