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    05/04/2016 - 14:42

    Marina pede nova eleição, mas diz que impeachment de Dilma não é golpe

    Por Murillo Camarotto

    BRASÍLIA - (Atualizada às 14h57) A ex-senadora Marina Silva (Rede) defendeu nesta terça-feira a convocação de novas eleições presidenciais, mas fez questão de dizer que

    não vê golpe no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

    De acordo com ela, a melhor forma de debelar a crise política é a cassação da chapa vitoriosa nas eleiçōes de 2014, formada por Dilma e seu vice, Michel Temer.

    Marina defendeu as investigações da Operação Lava-Jato e disse que o juiz federal Sérgio Moro está demonstrando que o dinheiro desviado da Petrobras pode ter sido usado na

    campanha Dilma e Temer.

     Ao falar sobre o impeachment, Marina disse que o processo está previsto na Constituição e que, portanto, não é golpe. "É democracia quando um grupo disputa a eleição de

    forma legítima e outro usa dinheiro de corrupção?", indagou.

     A Rede Sustentabilidade, partido de Marina, lança, em Brasília, o movimento "Nem Dilma, nem Temer. Nova Eleição é a Solução". Presente ao lançamento, o deputado federal

    Miro Teixeira (Rede-RJ) comparou a presidente Dilma ao mafioso ítalo-americano Al Capone (1899-1947). Ao falar sobre o processo de impeachment em análise na Câmara, o

    parlamentar afirmou que, assim como Al Capone, Dilma cairá “pela contabilidade”.

     As “pedaladas” fiscais constituem a principal base jurídica para o pedido de afastamento da presidente. A primeira prisão de Al Capone, em 1931, teve como justificativa a

    sonegação fiscal, apesar de crimes mais graves cometidos pelo mafioso.

    Miro Teixeira, que foi ministro no primeiro governo Lula, afirmou que votará favoravelmente ao impeachment da presidente da República. O deputado fez duras críticas à

    Dilma. A principal tratou da oferta da Casa Civil para Lula. “Jamais, tão curtas palavras confessaram tantos crimes”, disparou Teixeira.

     Apesar do apoio ao impeachment, o parlamentar prefere a impugnação da chapa que elegeu Dilma e seu vice , Michel Temer. Segundo ele, se apenas a presidente for afastada,

    “o Brasil não ficará melhor”.

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