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FORMAÇÃO DE LEITORES: A LEITURA DE “BRASIGUAIOS” NA REGIÃO DE TRÍPLICE FRONTEIRA Marcos Douglas PEREIRA [1] Dra. Alice Áurea Penteado MARTHA [2] Este artigo apresenta resultados de estudo sobre a formação de leitores, desenvolvido entre alunos e alunas dos anos iniciais da Educação Fundamental, na região denominada Tríplice Fronteira (Argentina, Brasil e Paraguai) na cidade de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná. Pretende refletir sobre dados relativos às experiências de leitura de alunos/as provenientes do Paraguai, os chamados “brasiguaios”, a partir do questionamento: “Como se dá o processo de iniciação à leitura escolar e familiar de alunos/as que frequentam as escolas na região da Tríplice Fronteira?” Neste artigo busca-se discutir a relação entre a leitura escolar/familiar e o desenvolvimento do gosto desses alunos pela leitura em língua portuguesa, especialmente os focos de leitura que se entrecruzam no cotidiano escolar, tais como: gêneros literários preferidos; desempenho dos/as alunos/as quanto às leituras; e cultura familiar de leitura. Após breve relato sobre a perspectiva de leitura da escola pesquisada, discorre-se sobre a atuação dos professores em relação ao trabalho com a leitura em sala de aula; em seguida, analisa-se o repertório de leituras das crianças oriundas do Paraguai e, por fim, estabelece-se uma [1] Mestrando em Estudos Literários pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). [2] Professora Doutora do Departamento de Letras da Universidade Estadual de Maringá (UEM) – Orientador.

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Formação de leitores literários na tríplicie fronteira

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Page 1: Marcos Douglas Pereira - Formação de Leitores a Leitura de Brasiguaios Na Região de Tríplice Fronteira

FORMAÇÃO DE LEITORES: A LEITURA DE “BRASIGUAIOS” NA REGIÃO DE TRÍPLICE FRONTEIRA

Marcos Douglas PEREIRA [1]

Dra. Alice Áurea Penteado MARTHA [2]

 

Este artigo apresenta resultados de estudo sobre a formação de leitores, desenvolvido entre alunos e alunas dos anos iniciais da Educação Fundamental, na região denominada Tríplice Fronteira (Argentina, Brasil e Paraguai) na cidade de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná. Pretende refletir sobre dados relativos às experiências de leitura de alunos/as provenientes do Paraguai, os chamados “brasiguaios”, a partir do questionamento: “Como se dá o processo de iniciação à leitura escolar e familiar de alunos/as que frequentam as escolas na região da Tríplice Fronteira?” Neste artigo busca-se discutir a relação entre a leitura escolar/familiar e o desenvolvimento do gosto desses alunos pela leitura em língua portuguesa, especialmente os focos de leitura que se entrecruzam no cotidiano escolar, tais como: gêneros literários preferidos; desempenho dos/as alunos/as quanto às leituras; e cultura familiar de leitura. Após breve relato sobre a perspectiva de leitura da escola pesquisada, discorre-se sobre a atuação dos professores em relação ao trabalho com a leitura em sala de aula; em seguida, analisa-se o repertório de leituras das crianças oriundas do Paraguai e, por fim, estabelece-se uma comparação com a leitura literária familiar e os incentivos à leitura literária viabilizados pela escola e pelas famílias de alunos/as de forma a tornar significativa a atividade de leitura literária para todos os alunos, independentemente de sua classe social, deficiência e nacionalidade.

Palavras-Chave: LEITURA. LEITORES BRASIGUAIOS, RECEPÇÃO LITERÁRIA.

[1] Mestrando em Estudos Literários pela Universidade Estadual de Maringá (UEM).

[2] Professora Doutora do Departamento de Letras da Universidade Estadual de Maringá (UEM) – Orientador.

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1. O aspecto geográfico da tríplice fronteira: os “brasiguaios”

Ao tentar definir o termo “brasiguaio” que interessa a este artigo Sprandel (2006),

explica que os brasiguaios são um grupo social formado por centenas de milhares de

camponeses brasileiros (as estimativas mais razoáveis variam de trezentas a quinhentas

mil pessoas), que se transferiram para a fronteira leste do Paraguai na década de 1970,

expulsos pela monocultura da soja e pela construção de Itaipu.

De acordo com Santos e Cavalcanti (2008), num estudo sobre lingüística intitulado:

Identidades híbridas, língua(gens) provisórias-alunos "brasiguaios" a discussão proposta

é sobre a condição do aluno brasiguaio. As identidades hibridas são características da

atualidade que se expressam na velocidade das mudanças, existe uma diluição das

fronteiras, tornando o mundo cada vez mais conectado e integrado. Entretanto, esses

mesmos meios que integram, o fazem de forma parcial, contribuindo assim para a

separação, a marginalização e a exclusão. Isso vem causando impactos sem precedentes

sobre a humanidade, que não encontra correspondência com a força unificadora, nem

ancoragem em mitos como um povo, uma etnia, uma nação, uma língua, uma cultura.

Como afirma Hall (2003, p. 62) "as nações modernas são culturais". É nesse amplo

cenário que se insere a questão da identidade do aluno “brasiguaio”. Essa visão

reducionista da identidade "brasiguaia" como um grupo uno e homogêneo tem

favorecido, segundo as pesquisadoras a construção de um estereótipo negativo, com

implicações principalmente para alunos "brasiguaios", no cenário escolar

sociolingüisticamente complexo de fronteira.

A primeira língua falada por esses alunos brasiguaios geralmente é de pouco

prestígio e pode ser variada de acordo com a descendência de seus progenitores. Ainda

com a influência da língua Guarani, falada nas regiões do Paraguai onde esses alunos

vivem, contam com a influência da Língua espanhola que aprendem obrigatoriamente

nas escolas daquele país.

Quando retornam ao Brasil tais alunos aparentemente não apresentam

dificuldades e não lhes é dada a devida atenção e o adequado acompanhamento, uma

vez que os professores geralmente acreditam que por se tratar da língua espanhola uma

língua “irmã” da Língua Portuguesa em sua variante padrão, tais professores não

Page 3: Marcos Douglas Pereira - Formação de Leitores a Leitura de Brasiguaios Na Região de Tríplice Fronteira

percebem as diferenças que aos poucos atrapalham o aprendizado dos alunos

brasiguaios.

Em um primeiro momento, os professores percebem as diferenças na escrita da

variante padrão devido à influência do Espanhol na variante padrão da Língua

Portuguesa, e então surge o rótulo de aluno “brasiguaio” que gera a expectativa de que

tal aluno seja “fraco” e que não acompanhará o conteúdo com a mesma intensidade e

desempenho do aluno considerado “normal”. Neste momento o professor pode começar

a desenvolver nesse aluno a baixa-estima quando este percebe que seu professor age

com ele de maneira diferente e até o exclui de determinadas atividades.

Durante a pesquisa realizada através dos questionários com os professores foi

constatado que a maior preocupação dos docentes era com relação à linguagem híbrida,

o que se deve a uma política lingüística voltada para o monolinguismo onde os desvios

da norma gramatical são vistos como erros. Os “erros” são mais um fator de baixa-

estima para os alunos brasiguaios que não percebem como erros suas formas de

comunicação.

Apesar da importância da Língua espanhola para o Mercosul, inclusive com as

políticas nacionais que incluíram a Língua espanhola como obrigatória em todas as

escolas do país, as escolas parecem não encontram-se preparadas para enfrentar essa

empreitada de valorização social desses alunos favorecendo o aprendizado dos outros

alunos com a experiência dos brasiguaios com a Língua espanhola e ainda propiciando a

esses alunos “diferenciados” a inserção no uso da Língua Portuguesa como língua

padrão e em sua formação como proficientes leitores e escritores.

Não existe no caso dos brasiguaios uma política que contemple tais alunos

levando-os a poder usufruir do mesmo nível de leituras e proficiência na Língua

Portuguesa, dando a eles uma ferramenta para atuarem e se inter-relacionarem com os

alunos brasileiros nativos. Por essa razão específica faz-se necessária a pesquisa e a

apresentação de possíveis soluções e/ou políticas que abranjam a esses alunos.

Page 4: Marcos Douglas Pereira - Formação de Leitores a Leitura de Brasiguaios Na Região de Tríplice Fronteira

2. Perspectivas de leitura dos colégios pesquisados

A perspectiva de leitura das escolas pesquisadas, os colégios estaduais Tancredo de

Almeida Neves e Jorge Schimmelpfeng no município de Foz do Iguaçu seguem o que

sugerem as chamadas DCE´s da disciplina de Língua Portuguesa e que tratam a tratam a

leitura "como um ato dialógico, interlocutivo, que envolve demandas sociais históricas,

políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de determinado momento" (DCE

Língua Portuguesa,2008:18). Dessa forma, o professor favoreceria o contato do aluno

com a leitura de modo a levá-lo a refletir sobre tais aspectos pensando o momento

histórico em que os textos foram produzidos, quais seus objetivos e meios de circulação,

interagindo como co-produtor do texto. Apesar disso, não há um projeto definido nas

escolas que trate da leitura como tal agente que promova a igualdade social entre os

alunos, especialmente no que tange ao caso dos brasiguaios que possuem dificuldades

peculiares no quesito leitura.

Ao verificar o que diz a DCE de Língua Portuguesa (DCE Língua Portuguesa,

2008), observa-se que o leitor (aluno) possui papel ativo no processo da leitura, e para

se efetivar como co-produtor, procura pistas formais, formula e reformula hipóteses,

aceita e rejeita conclusões, usa estratégias baseadas no seu conhecimento lingüístico,

nas suas experiências e na sua vivência sócio-cultural. Nesse prisma pode-se verificar,

principalmente nas entrevistas com os professores, que nenhuma atividade diferenciada

– que leve em conta as especificidades do aluno brasiguaio – ou nenhum aspecto

relevante que privilegie os conhecimentos diferenciados dos brasiguaios são levados em

conta pelos professores que com eles atuam. Tal panorama entra em conflito com o que

prezam as DCE´s e a falta de um projeto que insira tais alunos de forma eficiente e

produtiva faz com que, nos primeiros contatos desses alunos multilíngues com sua nova

realidade, não iniciem-se como leitores literários em Língua Portuguesa no mesmo

ritmo que seus colegas brasileiros natos e estabelecidos.

Tal falta de projetos de leitura a serem desenvolvidos dentro e fora das salas de

aulas vem de encontro com o que já foi observado por Rojo:

Page 5: Marcos Douglas Pereira - Formação de Leitores a Leitura de Brasiguaios Na Região de Tríplice Fronteira

Se perguntarmos a nossos a lunos o que é ler na escola ,

e les possivelmente responderão que é ler em voz al ta , sozinho

ou em jogral (para aval iação de f luência entendida como

compreensão) e , em seguida, responder um quest ionário onde

se deve local izar e copiar informações do texto (para

aval iação de compreensão) . Ou seja , somente poucas e as mais

básicas das capacidades le i toras tem sido ensinadas, aval iadas

e cobradas pela escola . Todas as outras são quase ignoradas.

(ROJO, 2009, p . 79)

Tal dificuldade, como a observada acima, não é característica única

das escolas descritas neste artigo, como pode-se observar em Rojo, mas

uma realidade que demonstra a ineficiência no que tange à inserção da

leitura literária em sala de aula e ao letramento literário. Sendo assim

no dia-a-dia das escolas brasileiras no trato com os alunos com suas

dificuldades peculiares, assim também o é no caso dos alunos

brasiguaios que acabam por ter uma dificuldade ainda maior por

estarem inseridos em uma sociedade que fecha os olhos para suas

dificuldades ao não promover o processo de igualdade que eles tanto

necessitam em seu desenvolvimento leitor, sem considerar ainda sua

alfabetização que pode ter sido prejudicada pela falta de projetos de

inserção desses alunos.

3. O repertório de leitura dos alunos “brasiguaios”.

O aspecto da leitura dos brasiguaios passa ainda pelo seu repertório

de leituras que é com certeza reflexo de sua alfabetização e de suas letras

iniciais. Pode-se observar em Soares:

Page 6: Marcos Douglas Pereira - Formação de Leitores a Leitura de Brasiguaios Na Região de Tríplice Fronteira

À medida que o analfabet ismo vai sendo superado, que um

número cada vez maior de pessoas aprende a ler e a escrever ,

e à medida que, concomitantemente, a sociedade vai se

tornando cada vez mais centrada na escr i ta (cada vez mais

grafocêntr ica) , um novo fenômeno se evidencia: não basta

aprender a ler e a escrever . As pessoas se a l fabet izam,

aprendem a ler e a escrever , mas não necessar iamente

incorporam a prát ica de le i tura e da escr i ta , não

necessar iamente adquirem competência para usar a le i tura e a

escr i ta , para envolver-se com as prát icas sociais da escr i ta . . .

(SOARES, 1998: 45-46)

Tais práticas de leitura e escrita, especialmente a leitura são

iniciadas em Língua espanhola, como se pode observar nos questionários

aplicados. As leituras são geralmente as mesmas dos alunos brasileiros:

fábulas, contos, quadrinhos, anedotas, destacando-se a leitura de fábulas

– especialmente as moralizantes introduzidas através de pais e

professores - entre outros, porém em sua volta e/ou vinda ao Brasil e ao

ensino brasileiro tais alunos acabam por abandonar leituras semelhantes

ao não compreender o que leem e por serem muitas vezes ridicularizados

pelos colegas ao não compreenderem os “falsos amigos” da Língua

Espanhola para a Língua Portuguesa (que são as palavras de igual grafia,

mas com significados distintos). Tal preconceito lingüístico acaba por

definhar a habilidade de leitura de alunos que podem e devem ser bons

leitores, mas que não o fazem por não ter a garantia de uma transição

adequada à Língua Portuguesa, que se faça privilegiando seus

conhecimentos em língua estrangeira e adaptando de forma a tornar esse

processo mais sutil e tranquilo. Mais uma vez aqui fica clara a falta de

um projeto de leitura que abranja o fator social e torne a leitura o que ela

realmente é: um momento prazeroso como podemos perceber nas palavras

de Cândido:

Page 7: Marcos Douglas Pereira - Formação de Leitores a Leitura de Brasiguaios Na Região de Tríplice Fronteira

A arte, e, portanto a literatura, é uma transposição do real para o

ilusório por meio de uma estilização formal da linguagem , que propõe um

tipo arbitrário de ordem para as coisas, os seres, os sentimentos. Nela se

combinam um elemento de vinculação à realidade natural ou social, e um

elemento de manipulação técnica, indispensável à sua configuração, e

implicando em uma atitude de gratuidade.. ( CANDIDO, 1972:53).

4. A leitura inclusiva e a formação do leitor.

Os alunos brasiguaios gostam de ler e o fazem de maneira precária

como se pode perceber nos questionários que relataram a preferência

desses alunos por assistir televisão ou brincar – quando estudantes no

Brasil – mas que preferiam à televisão os livros – quando estudantes no

Paraguai. Tal discrepância evidente no simples relato de leituras dos

alunos brasiguaios aponta a falta de um projeto adequado de leitura

literária nas escolas. Projeto esse que insira tais alunos socialmente

perante seus colegas auxiliando-os naquilo que eles têm de maior

dificuldade e aproveitando as lições que esses alunos de vivências tão

diferenciadas possuem e que poderiam ser compartilhadas com o restante

de seus colegas tornando o ensino realmente um fator de inclusão social

e não um elemento a mais de segregação de sujeitos por suas etnias e

fronteiras geográficas.

Quanto aos pais, verifica-se nos questionários que o incentivo à

leitura – mesmo em casos de baixa escolaridade – é constante, mas com a

cultura familiar voltada à atividade de expectação televisiva fica

prejudicada como elemento de incentivo, demonstrando a necessidade de

um projeto maior que envolva os pais nessa empreitada pela leitura.

No que se refere ainda ao professores ficou evidente a

desmotivação pessoal na realização de tais projetos pelo fato de os

educadores sentirem-se sozinhos nessa empreitada difícil e penosa, mas

que pode ter frutos empolgantes e realizadores.

Não se deve esquecer que o cidadão pleno se faz através da leitura

e tal atividade não deve ser encarada pelas instituições da sociedade

Page 8: Marcos Douglas Pereira - Formação de Leitores a Leitura de Brasiguaios Na Região de Tríplice Fronteira

como uma atividade a mais para completar um currículo, mas sim como,

talvez, a atividade mais importante na formação de um cidadão pleno

como se pode frisar através das palavras de Lajolo:

“O cidadão, para exercer plenamente sua cidadania , precisa

apossar-se da l inguagem l i terár ia , a l fabet izar-se nela , tornar-

se seu usuário competente , mesmo que nunca vá escrever um

l ivro: mas porque precisa ler muitos .” (LAJOLO, 1994, p .

106)

O aluno brasiguaio também necessita ser observado com os mesmos

olhos inclusores para exercer plenamente sua cidadania, apossando-se da

linguagem literária e perfazendo esse caminho maravilhoso da leitura

literária não como um atrasado no processo de formação como leitor, mas

como um sujeito que vem para acrescentar com suas vivências e se

desenvolver plenamente e o fará lendo muitos livros.

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