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Londrina 2017 MARCO AURELIO ZAMPOLI ALVENARIA ESTRUTURAL

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Londrina 2017

MARCO AURELIO ZAMPOLI

ALVENARIA ESTRUTURAL

MARCO AURELIO ZAMPOLI

ALVENARIA ESTRUTURAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia.

Orientador(ª):

Londrina

2017

MARCO AURELIO ZAMPOLI

ALVENARIA ESTRUTURAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia.

BANCA EXAMINADORA

Prof(ª). Bruna Lopes Ribeiro

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Londrina, de de 2017.

ZAMPOLI, Marco Aurelio. Alvenaria Estrutural. 2017. 29. Trabalho de Conclusão de Curso Engenharia Civil – Faculdade Pitágoras, Londrina, 2017.

RESUMO

Este trabalho têm a função de apresentar-lhes a Alvenaria Estrutural que é um sistema de construção que vem sendo muito utilizado no Brasil, principalmente na construção edifícios residenciais multi-familiares de até 8 pavimentos, em barracões comerciais e industriais, muros e etc. Sua execução dispensa o uso de pilares e vigas, ficando a cargo dos blocos estruturais a função portante da estrutura. Por se tratar de um sistema que emprega rapidez e baixo custo vem despertando interesse em muitos empreendedores ao ser comparado com outros métodos construtivos. Sendo importante ressaltar que para se obter uma obra final com qualidade e economia com blocos de concreto, deve-se dispor de bom gerenciamento dos materiais empregados na obra, para isso já existem no mercado vários softwares que auxiliam no posicionamento dos blocos, tendo em vista que blocos não são todos na mesma medida diferente dos blocos cerâmicos da alvenaria de vedação. Ao longo do trabalho poderá ser demonstrado os motivos para adoção do referido sistema, pois a obra será mais prática, rápida e principalmente econômica, afim de auferir no resultado final, consumo baixo e boa qualidade do produto.

Palavras-chave: Alvenaria estrutural; Sistema construtivo; Boa qualidade;

Economia; Rapidez.

ZAMPOLI, Marco Aurelio. Alvenaria Estrutural. 2017. 29. Trabalho de Conclusão de Curso Engenharia Civil – Faculdade Pitágoras, Londrina, 2017.

ABSTRACT

This work has the function of presenting to them the Structural Masonry which is a system of construction that has been widely used in Brazil, mainly in the construction of multi-family residential buildings of up to 8 floors, in commercial and industrial barracks, walls and so on. Its execution dispenses with the use of pillars and beams, leaving the structural blocks to bear the function of the structure. Because it is a system that employs speed and low cost, it has aroused interest in many entrepreneurs when compared with other constructive methods. It is important to emphasize that in order to obtain a final work with quality and economy with concrete blocks, it is necessary to have a good management of the materials used in the work, for this already exist in the market several softwares that help in the positioning of the blocks, aiming which blocks are not all to the same extent different from the ceramic blocks of the masonry. Throughout the work the reasons for adopting this system can be demonstrated, as the work will be more practical, quick and mainly economic, in order to obtain in the final result, low consumption and good quality of the product.

Key-words: Structural masonry; Construction system; Good quality; Economy; Speed.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Pirâmide do Egito ................................................................................... 13

Figura 2 – Muralha da China ................................................................................... 13

Figura 3 – Igreja de Notre Dame ............................................................................. 13

Figura 4 – Farol de Alexandria ................................................................................ 14

Figura 5 – Coliseu (Roma)....................................................................................... 14

Figura 6 - Edifício Monadnock, Chicago..................................................................15

Figura 7 – Taipa de mão ou Pau a pique..................................................................16

Figura 8 – Conjunto Habitacional “Central Parque na Lapa”.....................................16

Figura 9 – Bloco de concreto.....................................................................................18

Figura 10 – Famílias de blocos 39 e 29.....................................................................19

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IBICT Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

NBR Norma Brasileira

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 10

2 ALVENARIA ESTRUTURAL ........................................................................... 12

2.1 ALVENARIA ESTRUTURAL NO MUNDO ........................................................ 12

2.2 ALVENARIA ESTRUTURAL NO BRASIL ........................................................ 15

3 PRINCIPAIS COMPONENTES QUE FAZEM PARTE DA ALVENARIA

ESTRUTURAL .................................................................................................. 18

3.1 Blocos................................................................................................................ 18

3.2 Argamassa ........................................................................................................ 19

3.3 Graute ............................................................................................................... 19

3.4 Armadura ........................................................................................................... 20

3.5 Tela Metálica e Grampo .................................................................................... 20

4.4 Classificações Quanto ao Processo Construtivo ................................................. 20

4 VANTAGENS E DESVANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DA ALVENARIA

ESTRUTURAL .......................................................................................................... 22

4.1 Importância do Projeto ........................................................................................ 25

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 26

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27

10

1 INTRODUÇÃO

No contexto a alvenaria estrutural, pode-se observar que, fatores como a

competitividade econômica, rapidez, custo baixo, fizeram com que a indústria da

construção civil buscasse alternativas que resultassem na realização de obras de

qualidade em tempo reduzido e também com menor custo.

Mas, para que sejam atendidos estes requisitos, é preciso que sejam

realizados vários estudos relacionados a custos, vantagens e desvantagens,

projetos e pesquisas, todos objetivando a escolha de um sistema construtivo para

desenvolver a obra. Segundo a literatura, este sistema é o mais utilizado,

principalmente em construções verticais com pavimentos tipo e repetições de layout,

pois resistem a grandes cargas. É considerado um sistema de simples execução,

baixo custo, mas devem se tomas alguns cuidados na execução.

É observado na literatura também, que no Brasil apresenta grande demanda

por este tipo de projeto em alvenaria estrutural. Os fatores correspondentes a

elevada demanda são as várias vantagens que ele proporciona para a construtora,

como: redução do consumo de revestimentos, de aço, nas questões relacionada a

limpeza do canteiro de obras, os tijolos são ecológicos, e o desperdício (TAVARES,

2011).

Este estudo sobre a alvenaria estrutural se justifica por ser um tema de

grande relevância na área da construção civil, que pode ser observada por meio de

da evolução das construções e dos materiais que são utilizadas nelas. É um tipo de

sistema que vem se destacando por ser satisfatório e também pelo fato de trazer

vários benéficos para a construção, se apresentando como um projeto racional,

organizado, que reduz custos tanto na mão de obra como no material que é

utilizado, além de minimizar do tempo de execução da obra. É relevante

compreender suas características para evitar que ocorram patologias no caso as

fissuras entre outros problemas que possam surgir, procurando resolver durante a

execução do projeto. Propõe-se com a realização deste estudo, obter mais

informações e conhecimentos sobre o tema, além de proporcionar maior curiosidade

por parte dos acadêmicos, servindo como base para outros estudos futuros.

O problema levantado neste estudo é: Qual a importância da alvenaria

estrutural e quais os benefícios que traz para o construtor e para a construção na

atualidade?

11

Neste sentido, este estudo tem como objetivo e finalidade abordar sobre a

Alvenaria Estrutural, e quais os benefícios que traz para o construtor e para a

construção na atualidade. Com o intuito de responder ao objetivo geral, foi proposto

no segundo capítulo, conceituar alvenaria estrutural e contemplar seu processo

histórico demonstrando a evolução por meio das obras criadas.

O capítulo três aborda também sobre a evolução dos materiais utilizados e

comentar sobre as classificações quanto ao processo construtivo; e, o capítulo 4

explica se a utilização deste sistema proporciona vantagens ou desvantagens,

citando-as, e comentando também sobre a importância do projeto.

O método utilizado foi a pesquisa bibliográfica. Nesse sentido, busca-se

alcançar os objetivos propostos e fundamenta-se a partir dos conhecimentos

disponíveis em fontes bibliográficas, como livros e artigos científicos, envolveu uma

revisão da literatura identificando conceitos de alvenaria estrutural, histórico

evolutivo, vantagem e desvantagens. Yin (2005, p. 68), afirma que uma pesquisa

bibliográfica “objetiva levantar informações sobre temas e abordagens já trabalhados

por outros pesquisadores, analisando as contribuições teóricas sobre o problema e

temática de interesse”.

12

2 ALVENARIA ESTRUTURAL

Este capítulo tem como finalidade explicar sobre a evolução da alvenaria

estrutural, contextualizando-a no mundo e também no Brasil, sem deixar de observar

que os materiais utilizados para as construções também apresentaram sua evolução

caminhando junto neste processo evolutivo.

2.1 A Alvenaria Estrutural no Mundo

A história da alvenaria estrutural de acordo com a literatura, não é recente, é

um sistema que vem sendo aplicado na construção civil a milhares de anos. Os

projetos antigos em que a alvenaria era utilizada constituíam-se de templos

religiosos, monumentos e também na habitação que eram construídas com blocos

de rochas ou tijolos cerâmicos secos ao sol, cuja espessura eram grandes dando

imponência a construção. (PESTANA et al., 2014).

Alves (2005 apud PASTRO, 2007, p. 5) comenta que “Vários povos entre eles

os persas e os assírios utilizavam desde 10.000 A.C. tijolos de adobe, e a partir de

3.000 A.C. tijolos secos ao forno”.

Pastro (2007) comenta que os romanos, egípcios e gregos também usavam a

pedra, mas ainda existiam povos que por não ter este material utilizam meios

artificiais como os “tijolos, que historicamente são considerados materiais de

substituição”.

Tavares (2011, p. 17) comenta que primeiro foram os blocos de rocha que

eram encontrados na natureza e eram extraídos de forma rudimentar, depois surge a

argila a partir de 4.000 a.C, quando perceberam que o material úmido apresentava

características que o tornava “fácil de se amolgar, podendo moldar objetos que

apresenta, uma melhor forma geométrica para a fixação. Assim obteve-se o tijolo de

argila”.

13

Figura 1- Pirâmide do Egito.

Fonte: Site Pirâmides de Gizé/Egito, 2017.

Exemplos de construções que foram marcantes em alvenaria estrutural são

demonstrados a seguir. São citadas, as pirâmides do Egito, na figura 1, a Muralha da

China que teve início a construção em 1368 até 1644 e a Catedral de Notre Dame

em Paris construída em 1250, na figura 2, que segundo Pastro (2007) “desafiaram o

tempo provando a eficiência desta técnica construtiva”.

Figura 2 – Muralha da China Figura 3 - Igreja de Notre Dame (1368-1644) (Paris-1250)

Fonte: Silvia Peixer, 2017. Fonte: Silvia Peixer, 2017.

Chwartzmann (2013, p. 3) contextualizando a história, comenta que através

destes milhares de anos passados, em que partiram da “utilização dos

conhecimentos empíricos”, observa que as catedrais são exemplos mais

expressivos. As características das paredes das edificações eram de pedras largas e

espessas.

14

Figura 4 – Farol de Alexandria Figura 5 - Coliseu (Roma)

Fonte:Thaynara Campos, 2014. Fonte: Thaynara Campos, 2014.

É importante observar que com o passar do tempo, surgiram formas

alternativas para a execução dos vãos, seriam “os arcos obtidos através do arranjo

entre as unidades”, como explicado por Kalil (2007 apud TAVARES, 2011, p. 18).

Observa também que a partir disso, começaram a desenvolver pontes entre outras

obras proporcionando beleza e qualidade à alvenaria estrutural. Este exemplo de

arcos pode ser observado na Catedral de Notre Dame na figura 2. (KALIL, 2007).

A Revolução Industrial que trouxe consigo as máquinas aperfeiçoadas, e

também a necessidade da industrialização na construção civil, possibilitando desta

forma, que a produção fosse realizada em série, gerando os “blocos de concreto no

peso e na medida da capacidade do homem de assentá-los em grande quantidade

ao longo de um dia de trabalho” (FIGUEIRÓ, 2009; TAVARES, 2011, p. 18).

A partir da metade deste século, um grande número de paredes construídas com blocos vazados de concreto, armadas e não armadas, foi submetido a ensaios de laboratório, em vários pontos dos USA. Isso propiciou o desenvolvimento de parâmetros, que permitiu a formulação de equações, onde esforços solicitados e resistentes se relacionassem através de coeficientes de segurança para o cálculo das paredes. Era a fuga do pragmatismo do passado, onde predominavam as regras do empirismo, passadas de geração a geração (SILVA, 2004).

Percebe-se também neste período, que foram realizadas pesquisas que

demonstraram grandes avanço no que diz respeito ao “desenvolvimento do processo

construtivo em estruturas metálicas”, pelo fato que “a indústria do aço já tinha grande

demanda, pois a econômica era ávida pelo consumo para construção de navios,

veículos, etc”. (FIGUEIRÓ, 2009, p. 1).

15

Neste contexto evolutivo, outro marco importante demonstrando a evolução

das construções e dos materiais utilizados foi o Edifício “Monadnock” (Figura 3),

construído em Chicago nos anos de 1889 e 1891, contendo 16 pavimentos, “pela

utilização de métodos empíricos no cálculo empregado na época, as paredes na

base têm 1,80 metros de espessura” (FIGUEIRÓ, 2009, p. 6).

Pastro (2007, p. 6) comenta que “representou um marco para sua época e

significou o apogeu do sistema construtivo em alvenaria estrutural. ‘Ele se tornou,

também, um marco dos limites para a construção em alvenaria estrutural’”.

Demonstrando a evolução dos materiais utilizados hoje na construção em

alvenaria, Figueiró (2009, p. 6) comenta: “Acredita-se que se empregado pelos

métodos utilizados atualmente e com a utilização dos mesmos materiais, essa

espessura seria de no máximo 30 centímetros de espessura”.

Figura 6 – Edifício Monadnock, Chicago

Fonte: Silvio Colim, 2010

Finalizando, Ramalho & Corrêa (2003), comentam sobre “o mais alto edifício

em alvenaria estrutural da atualidade é o Hotel Excalibur, em Las Vegas, EUA. O

complexo do hotel é formado por quatro torres principais, com 28 pavimentos, cada

um contendo 1.008 apartamentos”.

2.2 A Alvenaria Estrutural no Brasil

O sistema construtivo em alvenaria tem sua história marcada no Brasil, com

“a colonização portuguesa no início do século XVI” ao usarem a taipa como técnica

16

em que “uma terra simplesmente apiloada, socada. Para adquirir a rigidez

imprescindível a uma estrutura, ela requer espessura tremendamente exagerada, o

que sacrifica os espaços da edificação” (TAVARES, 2011, p. 20).

Figura 7 – Taipa de mão ou Pau a pique

Fonte: Ana Clara Zorowich (2014, p. 1)

Zorowich (2014, p. 1) comenta que este tipo de técnica “foi muito utilizada no

período colonial e das técnicas em arquitetura de terra é a mais utilizada,

principalmente por dispensar materiais importados. Por conta disso, seu uso é maior

nas zonas rurais”. Mas segundo a autora já evolui. “As madeiras deixaram de ser

fixadas no solo, pelo fato de apodrecerem rapidamente, e suas amarrações

passaram a ser feitas de outros materiais, fibras vegetais e arame galvanizado”.

Objetivando uma melhor estética para as edificações, começam a surgir

“edifícios em concreto armado e construções em aço” (TAVARES, 2011, p. 21). Mas,

de acordo com o autor, a alvenaria estrutural armada só apareceu em 1966, na

cidade de São Paulo, com a construção de um “Conjunto Habitacional “Central

Parque na Lapa” com 4 pavimentos, apresentavam blocos de concreto com 19 cm

de espessura”. (Figura 8).

Figura 8 – Conjunto Habitacional “Central Parque na Lapa”, São Paulo

Fonte: Alexandre Giesbrecht, 2014

17

Demonstrando a evolução da alvenaria estrutural, Alves (2014, p. 20) cita

também o Edifício Murity, construído na cidade de São José dos Campos, contendo

16 pavimentos, segundo a autora, o edifício está “entre os maiores construídos neste

país na década de 70”.

Percebe-se que esta evolução continua, e está sendo cada vez mais aplicada

pelas construtoras, por oferecer racionalização entre outras vantagens para a

construção. “O sistema construtivo de alvenaria estrutural está sendo bem utilizado,

principalmente em edifícios de padrão baixo e médio com até 12 pavimentos, devido

ao melhor custo e agilidade na execução” (FIGUEIRÓ, 2009, p. 8).

Compreende-se que os blocos são os componentes mais importantes na

construção em alvenaria estrutural, e como observado na evolução histórica, estes

também evoluíram e serão apresentados a seguir.

18

3 PRINCIPAIS COMPONENTES QUE FAZEM PARTE DA ALVENARIA

ESTRUTURAL

3.1 Blocos

Na alvenaria estrutural, os blocos podem ser de concreto ou de cerâmica. São

vazados na vertical e sem furos. Giribola (2014) explica que “como os blocos não

devem ser recortados, foram desenvolvidas peças complementares para atender à

ABNT NBR 15.873:2010 - Coordenação Modu lar para Edificações”. A figura 9

mostra os principais modelos de blocos de concreto:

Figura 9 – Principais Blocos de concreto

Fonte: Maryana Giribola (2014)

Pastro (2007, p. 22) comenta que “as medidas dos blocos devem,

usualmente, ser múltiplas para facilidade de modulação; por isso, os blocos de

concreto são divididos em duas famílias, a família 39 e a família 29” (Figura 9):

A família 39 possui dimensão em módulo de 20 cm diferente da largura que é de 15 cm, por isso precisa-se de blocos com a finalidade de modular estas medidas, o de 14x19x34, usado nos cantos e o 14x19x54, usado nos encontros de parede em “T”. Tem-se o 14x19x39, que é o mais utilizado nos comprimentos das paredes e o meio bloco desta medida que é o 14x19x19, muito usado em vãos de portas e janelas, onde a armação da alvenaria precisa terminar em prumo. (PASTRO, 2007, p. 22-23.)

Algumas observações feitas pelo escritor Pastro a respeito da família 29:

A família 29 ainda não apresenta dimensões padronizadas de norma de blocos estruturais, consta apenas como vedação, por isso existe no mercado na forma de bloco de vedação, e possui dimensão em modulo de

19

15 cm o que facilita, pois é a mesma medida de sua largura. Existe o bloco de 14x19x29 que é o mais utilizado nos comprimentos das paredes, o meio bloco desta medida é o 14x19x19 muito usado em vãos de portas e janelas, onde a amarração da alvenaria precisa terminar em prumo, e o 14x19x44 usado nos encontros de parede em “T”. (PASTRO, 2007, p. 22-23.).

Figura 10 – Famílias de blocos 39 e 29

Fonte: Jean Marie Désir, 2011.

Complementando Pastro (2007, p. 24) explica que “As características como

resistência à compressão, dimensões dos blocos, espessura mínima das paredes

estão especificadas na norma brasileira NBR 6136 (ABNT, 1994) e NBR 7184

(ABNT, 1992).

3.2 Argamassa

A argamassa tem grande importância, ela é a emenda entre os componentes

“tem a responsabilidade de distribuir toda a carga para os blocos que nela estão

ligados, ou seja, pode-se assimilar a ela uma solda de uma estrutura metálica, pois

há um componente estrutural (bloco) em cima e outro embaixo”. (PASTRO, 2007, p.

24).

3.3 Graute

20

Segundo a literatura, o graute é conceituado como “um concreto com

agregados miúdos e alta plasticidade e com o slump necessário para preencher os

vazios e se acomodar nos vãos, designados no sistema de alvenaria estrutural”

(FIGUEIRÓ, 2009, p. 16).

Pastro (2007, p. 26) complementa que “eles são usados no interior da célula

dos blocos, aumentando, assim, a área da seção do bloco dando mais resistência

para o ponto da alvenaria que está grauteado, aumentando a resistência de

sobrecarga em tal ponto”.

3.4 Armaduras

Sobre as armaduras, Figueiró (2009, p. 16) explica que, “as barras de aço

utilizadas nas construções em alvenaria são as mesmas utilizadas nas estruturas de

concreto armado”, mas, no caso da alvenaria estrutural, “serão sempre envolvidas

por graute, para garantir o trabalho conjunto com o restante dos componentes da

alvenaria”.

3.5 Tela Metálica e Grampo

Em alguma ocasião poderão ser usados, no caso de precisar unir alvenaria

de vedação com alvenaria estrutural necessitara ser usado um ou outro. (PASTRO,

2007). O autor explica sobre a importância do grampo:

O grampo também é muito utilizado em paredes duplas onde existem grandes cargas atuando lateralmente na parede, fazendo, desta forma, com que as duas peças de alvenaria se integrem tentando formar uma seção

maior, o mais uniforme possível.

3.6 Classificações Quanto ao Processo Construtivo

Quanto ao processo construtivo de alvenaria estrutural, Sabbatini (2012 apud

ALVES, 2014, p. 22-23) estabelece três classificações: Os Processos Construtivos

de Alvenaria Estrutural (PCAE) - São específicos modos de se construir edifícios que

se caracterizam por: Empregar como estrutura suporte paredes de alvenaria e lajes

enrijecedoras; Serem dimensionados segundo métodos de cálculo racionais e de

21

confiabilidade determinável; Ter um alto nível de organização de produção de modo

a possibilitar projetos e construção racionais.

São PCAE NÃO - ARMADA (PCAE-NA) ou AUTO SUPORTE que empregam

como estrutura suporte paredes de alvenaria sem armação. Os reforços metálicos

são colocados apenas com finalidades construtivas em cintas, vergas, contravergas,

na amarração entre paredes e nas juntas horizontais com a finalidade de evitar

fissuras localizadas.

PCAE PARCIALMENTE ARMADA (PCAE-PA). São PCAE que empregam

como estrutura suporte paredes de alvenaria sem armação e paredes com armação.

As últimas se caracterizam por terem os vazados verticais dos blocos com graute

envolvendo barras e fios de aço. Os PCAE-PA são dimensionados com solicitações

que provoquem tensões acima das admissíveis, estes trechos são dimensionados

como alvenaria armada.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) por meio das normas,

NBR 10837 - Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto de

1989, modificada pela NBR 15961-1, Alvenaria estrutural - Blocos de concreto –

parte 1: projeto, em 2011, estabelece que a alvenaria estrutural pode ser classificada

em três categorias:

- não-armada, aquela onde os blocos são assentados com argamassa podendo conter armaduras com finalidade construtiva ou de amarração;

- armada, quando as paredes são formadas por blocos assentados com argamassa e as cavidades são preenchidas continuamente com graute, uma espécie de concreto líquido;

- e parcialmente armada, quando algumas paredes são construídas segundo as recomendações da alvenaria armada, e as demais de acordo com as da alvenaria estrutural não armada. (ABNT, NBR 10837, NBR 15961-1).

Freitas Junior (2013, p. 10) observa que na alvenaria estrutural “não existem

pilares ou vigas convencionais”, e observa também que “em um edifício em

Alvenaria Estrutural nem todas as paredes são portantes”.

22

4 VANTAGENS OU DESVANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DESTE SISTEMA

Como vantagens, Tavares (2011, p. 24) menciona fatores como simplificação,

rapidez, redução da mão de obras eliminando custos:

Técnicas de execução simplificadas proporcionam maior rapidez à construção por se tratar de uma construção racionalizada, menor diversidade de materiais empregados, pois excluem-se as fôrmas para vigas e pilares e no caso de blocos aparentes dispensam o revestimento externo. Também apresenta redução no número de especializações da mão de obra ocupada como por exemplo, o marceneiro e o armador. Há uma eliminação de interferências no cronograma executivo entre os subsistemas, havendo a existência de apenas um elemento para assumir as múltiplas funções de ambos, sendo bem vantajoso não só pela facilidade construtiva que proporciona, mas também por eliminar problemas que surgem nas interfaces entre estes subsistemas, ótima resistência ao fogo, ótimas características de isolamento termo acústico, maior flexibilidade arquitetônica pelas pequenas dimensões do bloco.

Ainda, com relação às vantagens, foi observado que “o sistema estrutural

oferece todo um mix de vantagens. Moderniza e reforça a capacidade competitiva da

empresa. É a base para os processos da construção industrializada”, como observa

o Grupo Bricka (2017):

►O Sistema exige menor emprego de materiais e mão de obra. A execução é planejada e mais rápida.

►Blocos de concreto melhoram padrões construtivos, permitem detalhamentos estéticos, além de maior isolamento térmico, acústico e resistência ao fogo.

►O uso de blocos de concreto para alvenaria estrutural exige planejamento e integração de projetos desde o escritório até o canteiro. (GRUPO BRICKA, 2017, p. 1).

Breve relato sobre o planejamento ao final evitar perdas e as características de utilização dos blocos:

►O Planejamento evita perdas e acelera o ritmo da obra, além

disso, projetos planejados são mais fáceis de detalhar, executar e controlar. ►A principal característica do sistema é a utilização de blocos

especiais para cada função. As peças específicas para modulação e amarração das paredes, instalações elétricas, hidráulicas, etc, facilitam e a instalação eliminando a necessidade de rasgos nas paredes, reduzindo desperdícios e retrabalhos. [...].

►A Alvenaria Estrutural garante padrões técnicos seguros e textura uniforme para uso aparente de todos os tipos de blocos e exige rigoroso controle de produção. (GRUPO BRICKA, 2017, p. 1).

Disposições sobre o conceito e as vantagens da racionalização:

23

- Os canteiros de obras em linha de montagem, com alto nível de

planejamento, sendo neste caso a construção totalmente conduzida por projetos

integrados entre si.

- Simplificação das instalações elétricas e hidráulicas, fator que afeta

diretamente na redução na espessura de revestimento argamassados nesses

pontos, resultando em menores custos e possibilidades de patologias, reduzindo

também o prazo da execução.

- Simplicidade executiva, detalhamento de projeto, padronização, modulação

e redução de entulho.

- Projetos confeccionados de forma coordenada, permitindo visão global do

empreendimento, onde todas as soluções construtivas dos diversos subsistemas são

integradas.

- Reduzida incidência de acidente de trabalho, em função da redução de

etapas construtivas.

- Processo claro e objetivo para quem executa o processo.

- Elimina decisões na execução, devido ao fato dos detalhes construtivos

serem discutidos antecipadamente na frase de projeto, eliminando as decisões na

execução.

- Os pré-moldados (contramarcos, vergas, contravergas e compensadores)

aplicados em edifícios de alvenaria estrutural aumentam o nível de racionalização

desse processo construtivo, elevando a produtividade e reduzir desperdícios e

custos.

- Fundamentada na utilização de recursos e consequentemente na

eliminação dos desperdícios gerados na obra.

- A redução sonora também é uma vantagem adquirida com uso da alvenaria

estrutural, pois se pode se obter uma redução do som de até 42 dB(decibéis), sendo

que a parede deverá ser perfeitamente revestida, ou seja, de ambos os lados, que

resultará em uma espessura total de 16 cm, além de possuírem uma boa barreira

acústica as paredes também possuem a função de isolante térmico.

A alvenaria estrutural é um sistema que tem vantagens pois se enquadra ao

princípio da construção enxuta, que engloba em totalidade os princípios que atuam

na satisfação do sistema.

24

Sobre as desvantagens segundo Tavares (2011, p. 24):

O desempenho da alvenaria é altamente influenciado por fatores inerentes à maneira como ela é executada, por isso exige controle de qualidade eficiente tanto dos materiais empregados como do componente alvenaria. Mão de obra qualificada e bem treinada e uma constante fiscalização são imprescindíveis. A concepção estrutural inibe a destinação do edifício e condiciona o projeto arquitetônico à necessidade de paredes internas enrijecedoras, subdividindo o espaço em cômodos de dimensões relativamente pequenas. Porém o usuário não tem a mesma flexibilidade para remover paredes a fim de se aumentar um determinado ambiente, como no caso de uma estrutura reticulada, pois as paredes têm a função de manter estável a estrutura. Seus vãos livres são limitados e deve apresentar junta de controle e dilatação a cada 15m.

Com relação as desvantagens impostas pelo sistema ao limitar a execução do

projeto, pode-se destacar algumas limitações:

- Impossibilidade de remoção de paredes;

- Impossibilidade de alterações em paredes já executadas, como, por

exemplo, abertura para passagem de dutos;

- Dificuldade de adaptação da arquitetura para um novo uso.

- Limitações quanto a construção de sacadas e marquises em balanço muito

amplos, fora da projeção do prédio

- Utilização de vãos relativamente pequenos no projeto arquitetônico (5 ou 6

m);

- Dificuldades na execução de formas arredondadas

- Não podem ser feitos furos horizontais no plano da parede, que

comprometem a sua seção transversal

- Falta de mão de obra qualificada levando as empresas a contratarem

profissionais sem experiência.

- A carência de fornecedores de blocos estruturais que atuam na fabricação

de blocos com resistência elevada, levando a desistência dos empreendedores em

executar a obra.

4.1 Importância do Projeto

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Foi demonstrado na literatura que o projeto é de extrema relevância para o

desenvolvimento da construção em alvenaria estrutural. Quem demonstrou esta

importância foi Machado (2014, p. 13) ao fazer as seguintes observações:

Ao longo do desenvolvimento de um sistema construtivo, a etapa de projeto é decisiva para se obter qualidade, tanto na execução da obra quanto no uso da edificação. No entanto, quando comparado com outros países mais desenvolvidos, nos quais a fase de projeto é tratada com extrema relevância e atenção, no Brasil verifica-se uma desvalorização desta etapa. Isso fica evidente na quantidade de problemas aos quais a maioria dos profissionais de obra encontram na execução. Problemas estes que ocasionam as tomadas de decisões “in loco” devido à falta de informações e incompatibilidades dos projetos, o que traz como consequência os retrabalhos, desperdícios de materiais e as futuras patologias. (MACHADO, 2014, p. 13).

Para Franco &Agopyan (1993 apud MACHADO, 2014, p. 13):

a aplicação da racionalização construtiva deve se iniciar pela elaboração de um projeto com alto nível de qualidade, que garanta a execução eficiente da obra, resultando na diminuição de custos e no aumento do desempenho da edificação

No mesmo estudo foi concluído que deve-se ter muito cuidado com o projeto

e a forma de projetar este, pois ele visa a segurança da edificação. “O projeto

arquitetônico é o próprio projeto estrutural e, devido a isso, deve conter um grau de

precisão e detalhes coerentes com a execução ainda maior do que em outro sistema

construtivo”. “[...] A má elaboração de um projeto e a ausência de detalhamentos

resulta consequências negativas globais na execução do empreendimento”

(MACHADO, 2014, p. 16).

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A importância da alvenaria estrutural e seus benefícios para o construtor

serão vários desde que a obra se enquadre nas características da alvenaria

estrutural, certamente o engenheiro ou arquiteto que pretende elaborar o projeto

escolheria sem muito receio este sistema, pois como podemos constatar, esse

sistema é vantajoso quando se fala de um projeto compatível com suas limitações.

Nessa situação, as vantagens são inúmeras, pois a obra será mais limpa, ou

seja, menos retalhos de madeira pelo fato de não haver fechamento de caixas de

estruturas como vigas e pilares e dos elementos usados na alvenaria, por se tratar

de um projeto ser modulado, não há cortes no material utilizado, economizando em

diversos matérias que não são utilizados na obra gerando uma economia que pode

chegar a 30% se comparado a outros sistemas, reduzindo bastante o custo da obra

para o construtor, por se tratar de um método bem ágil.

No entanto, para alcançar o resultado desejado é essencial a formação de

bons profissionais para sua realização, partindo de uma boa elaboração de projetos

que integrem os demais projetos de hidráulica, elétrica, estrutural, etc.... inseridos na

planta de modulação, assim, o método de construção em alvenaria estrutural exige

que a elaboração seja completa e que se casem os diversos projetos, onde os

profissionais responsáveis pela execução da alvenaria, devem estar familiarizados

com o referido sistema. Ou seja, a alvenaria estrutural é um método construtivo

eficiente, desde que sejam seguidas todas as exigências do sistema.

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