marcio valadão n°181 o ano da conquista

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

1ª Edição: março/2011

Transcrição e copidesque:

Nicibel Silva

Revisão:

Adriana Santos

Capa e Diagramação:

Matheus Freitas

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Introdução

Ao final de cada ano, muitos sentimentos inva-dem o nosso coração. Alguns pensam que tudo será igual ao que ano que se passou. Outros enchem o coração de fé, crendo que tudo novo se fará. E essa atitude é a correta, pois o ano velho ficou para trás, é passado, virou história, teremos a chance de viver um momento novo, uma nova etapa, novas opor-tunidades, novos sonhos, novas realizações, novos projetos.

Marcos capítulo 1, versículo 9 a 13, nos mostra o momento que Jesus inaugurou o seu ministério. Ele

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saiu da Galileia, foi até o rio Jordão e nele foi batiza-do por João Batista, cumprindo assim o propósito do Senhor. Vejamos o texto de Marcos:

“Naqueles dias, veio Jesus de Nazaré da Galileia e por João foi batizado no rio Jordão. Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo como pomba sobre ele. Então, foi ouvida uma voz dos céus: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. E logo o Espírito o impeliu para o deserto, onde per-maneceu quarenta dias, sendo tentado por Satanás; estava com as feras, mas os anjos o serviam”.

Passaram-se trinta anos até que Jesus fosse ba-tizado e só então, desse início ao seu ministério. Ou seja, houve um tempo de espera até chegar o momento certo para que Ele iniciasse o ministério. O que mais impressiona é que Jesus não começou seu ministério imediatamente, ao sair das águas. Ele não saiu do rio Jordão e na mesma hora começou a ressuscitar um cemitério inteiro. Não foi assim. Ele não começou curando os enfermos. Ele não co-meçou multiplicando os pães. Ele não começou fa-zendo algo tão majestoso, como transformando as águas do Jordão em vinho. Como seria majestoso, espetacular, quando de repente ao sair das águas, o

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Jordão todo virasse vinho. Todos iriam crer. Mas diz a Palavra que o Espírito do Senhor o impeliu ao de-serto, onde permaneceu quarenta dias sendo ten-tado. Muitos não gostam dessa palavra, tampouco da experiência que pode se tornar um paradigma, que é a tentação. É uma palavra que nos deixa ar-repiados. Isso porque a tentação tem o objetivo de nos levar a sair do propósito de Deus. Sair da dire-ção daquilo que Deus sonhou para nós. Apesar das tentações, é tempo de recomeçarmos, é o Ano da Conquista! Você pode estar experimentando mui-tas situações, mas é tempo de esperança, de perse-verar na fé. Enxergar além das circunstâncias, além das tentações e dificuldades. A tentação quer nos tirar dos propósitos de Deus para nossa vida. Mas há uma promessa que o Senhor nos faz acerca da tentação, está em 1 Coríntios, capítulo 10, verso 13: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tenta-dos além das vossas forças”. (Grifo meu). Ele não permitirá que seja tentado além das suas forças, “[...] pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que possais suportar”. Querido(a), nesta mensagem quero mostrar a você

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como tomar posse das conquistas que Deus tem para sua vida, como você poderá viver esse ano na plenitude do propósito e da vontade de Deus para sua vida. Boa leitura! Mas antes de começar, o con-vido a orar:

“Pai, que a tua semente, que é a Palavra viva do Se-nhor, caindo nos corações, pelo poder do teu espírito, floresça. Senhor eu invoco o teu nome, conceda sabe-doria aos teus filhos e entendimento da tua Palavra, e que a tua unção esteja sobre cada leitor, porque a tua unção quebra todo jugo. Pai, que como pessoas livres possamos nos levantar como um povo conquistador para a glória do teu nome. Ao Senhor, sempre toda a glória, toda honra e todo o louvor. No nome de Jesus. Amém”!

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no Ano dA ConquIstA

Querido, já estamos no Ano da Conquista, e pode ser que no primeiro dia desse ano você não tenha experimentado o aplauso do inimigo, mas pode ter experimentado as tentações. Para que o Ano da Conquista fique apenas como um slogan, para que isso não se transforme numa realidade, para que a vida continue da mesma maneira, as ten-tações vêm. E o trabalho da tentação é basicamente tirar você do propósito de Deus. Ela normalmente surge bem no início, pois o inimigo luta para matar

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os seus sonhos, tudo que você planejou, logo no começo, quando tudo está “jovem”, bem jovem. No momento quando você colocou seus alvos diante do Senhor, na virada do ano, você orou por eles, cla-mou por eles, chorou sobre eles, e diante de tudo isso o inimigo começa a jogar setas em sua men-te para tentar minar a sua fé. Ele vai trabalhar para que você saia dos propósitos de Deus para sua vida, o fazendo pensar que não irá conquistar coisa al-guma, que sua vida é derrotada, que você nasceu derrotado e vai morrer derrotado. Tudo isso faz par-te do pacote chamado tentação, que surge quase sempre no início de tudo. E isso aconteceu com um precioso homem da Bíblia, Moisés. Ele nasceu com o propósito de ser um libertador, mas logo que ele nasceu veio a tentação. Moisés nasceu num tempo em que o povo Hebreu sofria como escravos no Egito. Êxodo capítulo 1, versos 6 a 14 nos fala um pouco sobre isso:

“Faleceu José, e todos os seus irmãos, e toda aque-la geração. Mas os filhos de Israel foram fecundos, e aumentaram muito, e se multiplicaram, e grandemen-te se fortaleceram, de maneira que a terra se encheu deles. Entrementes, se levantou novo rei sobre Egito,

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que não conhecera a José. Ele disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós. Eia, usemos de astúcia para com ele, para que não se multiplique, e seja o caso que, vindo guerra, ele se ajunte com nossos inimigos, peleje con-tra nós e saia da terra. E os egípcios puseram sobre ele feitores de obras, para os afligirem com suas cargas. E os israelitas edificaram a Faraó as cidades-celeiros, Pitom e Ramassés. Mas, quanto mais os afligiam, tan-to mais se multiplicavam e tanto mais se espalhavam; de maneira que se inquietavam por causa dos filhos de Israel; então, os egípcios, com tirania, faziam servir os filhos de Israel e lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro, e em tijolos, e com todo o tra-balho do campo; com todo serviço em que na tirania os serviam”.

Faraó afligia o povo de Israel, fazendo-os de es-cravos, mas mesmo assim eles se multiplicavam. Por isso, ele mandou que as parteiras matassem os filhos homens das hebreias. Mas as parteiras teme-ram a Deus e desobedeceram a Faraó e deixaram vi-ver os meninos. Sendo assim, Faraó ordenou a todo Egípcio que jogasse no Nilo todo filho homem que nascesse das hebreias, mas as filhas deixassem viver

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(Veja Êxodo 1.15- 22). E Moisés nasceu exatamente nesse contexto, quando Faraó havia dado ordem de morte a todos os meninos que nascessem das hebreias. No entanto, Deus tinha um propósito na vida de Moisés e a tentação não foi maior do que a vontade de Deus na vida dele, por isso sua mãe o escondera por três meses, e quando não pudera mais escondê-lo, colocou-o num cesto, forrou com betume e piche, o largou no carriçal à beira do rio, a filha de Faraó o encontrou e o criou como filho (Êxodo 2). Em meio à tentação, Deus cuidou para que tudo ocorresse da forma como Ele mesmo pla-nejou. Moisés viveu e foi usado como libertador do povo de Israel. Aleluia!

Jesus, logo após ter sido batizado por João Ba-tista, cheio do Espírito Santo, voltou ao Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito ao deserto. A Palavra de Deus diz que Jesus foi tentado em todas as coisas como somos tentados (Hebreus 4.15), mas Ele esco-lheu nunca sair do propósito. Em 1 Coríntios capítulo 10, versículo 13 diz: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de

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sorte que a possais suportar”. Deus não nos dá tenta-ção maior que possamos suportar, esta é uma afir-mação de que Ele está conosco e não nos deixa só, nos dá livramento “de sorte que a possais suportar”.

O Senhor Jesus nos ensinou a orar assim: “E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]”! Ele não nos disse simplesmente que a tentação não vem, mas Ele nos capacita a não cairmos, a não cedermos, a não entregarmo-nos à tentação. Nessa oração, que para nós é um modelo, Jesus de uma forma clara, ex-plicita que quando formos orar, temos que pedir para não cairmos em tentação.

A Palavra do Senhor traz uma promessa para cada um de nós. A única muralha que nós temos, para nos proteger é cercarmo-nos da Palavra de Deus. No de-serto, Jesus Cristo foi tentado e Ele sofreu vários tipos de tentações. Ele foi tentado em todas as coisas, como somos tentados, mas está escrito: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana”. (1 Coríntios 10.13.) Você não será tentado como os anjos no céu. Lúcifer foi a encarnação da tentação, um terço dos anjos ce-deu à tentação dele (veja Apocalipse 12.1-12), e esses anjos que o acompanharam, cederam, se rebelaram

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contra o propósito do Senhor. Mas Deus conhece o li-mite humano, e não nos deixará ser tentados além das nossas forças. O Senhor sabe até onde nós suporta-mos. Ele não permitirá que sejamos tentados além do que possamos suportar. Pelo contrário, juntamente com a tentação nos proverá livramento, de sorte que possamos suportá-la. A tentação não vai desaparecer, mas você irá suportá-la, e não cederá a ela.

No Jardim do Éden, o Senhor disse ao homem: “[...] De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia que dela comeres, certamen-te morrerás”. (Gênesis 2.16-17.) O propósito de Deus era que o homem comesse de todas as árvores, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal ele não devia comer. Porém, o tentador satanás entrou no Jardim do Éden e tentou a mulher, para que ela comesse e levasse o homem a comer também. O objetivo de satanás, ao entrar no Jardim, não era o de apenas fazer com que o homem comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. O objetivo maior de satanás era tirar o homem do propósito de Deus. Ou seja, impedir que o propósi-to de Deus se cumprisse. Por isso a Palavra diz que:

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“Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos”. (Romanos 5.15.) Pelo pecado de um entrou a morte, mas pela obediência de um, que cumpriu o propósito indo até a cruz no nosso lugar, entrou a salvação.

A tentação vem, agora mesmo você pode estar sendo tentado. Por isso é preciso que se alimente da Palavra, porque a única maneira de vencermos as tentações é através da Palavra. À medida que você lê a Palavra alimenta o seu espírito com ela. E na hora da tentação o Espírito Santo faz você se lembrar da Palavra. Quando Jesus estava no deserto sofrendo as tentações do diabo, o Espírito Santo o fazia se lembrar dos textos da Escritura. “Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele darás culto. [...] Não só de pão viverá o homem [...]” (Mateus 4.4,10.)

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tudo nA vIdA é umA

esColhA

Em Hebreus capítulo 2, verso 18, está escrito: “Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido ten-tado, é poderoso para socorrer os que são tentados”. Amado(a), tudo na vida é uma escolha. Não existe uma coisa chamada destino. Muitos falam de car-ma, que segundo o dicionário Houaiss significa “lei que afirma a sujeição humana à causalidade moral, de tal forma que toda a ação (boa ou má) gera uma

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reação que retorna com a mesma qualidade e inten-sidade a quem a realizou.” Não é assim querido, nós somos livres. A Palavra do Senhor diz: “Pois naquilo que ele mesmo sofreu [...]” Naquilo que Ele mesmo experimentou, “tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados”. (Hebreus 2.18.)

Por mais que a pessoa tenha conhecimento, se ela não se esvaziar, não deixar cair na terra toda a auto-suficiência, ela não produzirá frutos. Hoje nós podemos participar da Ceia do Senhor porque Je-sus não cedeu à tentação. Ele foi tentado em todas as coisas, como somos tentados, mas jamais perdeu o foco.

Jesus possuía as duas naturezas, humana e es-piritual, em todas as coisas Ele foi tentado, mas não cedeu a nenhuma delas. Na hora da tentação, lem-bre-se de Jesus. Na hora da vitória, lembre-se de Je-sus. Em qualquer momento da sua vida, lembre-se de Jesus. No dia que você também levantar as mãos e proclamar: “Eu conquistei!” Lembre-se dele.

Cuidado com a tentação, com aquilo que ali-menta satanás, o pecado. Saiba que não existe um único pecado que não tenha custado a morte de Jesus na cruz do Calvário. Jesus venceu o pecado,

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venceu a morte, venceu a tentação, Ele venceu para que pudéssemos resistir. Jesus já cortou todo mal, já derrotou o diabo. Não vamos vencê-lo porque Je-sus já venceu, o que precisamos fazer é resisti-lo e ele fugirá. A vitória já foi conquistada.

Em Gênesis veremos alguns homens que re-sistiram à tentação. Houve um momento em que Abraão resistiu a uma recompensa muito grande, pois não era propósito de Deus para a vida dele. Gê-nesis capítulo 14, verso 24: “Nada quero para mim, senão o que os rapazes comeram e a parte que toca aos homens Aner, Escol e Manre, que foram comigo; estes que tomem o seu quinhão”. Fazendo uma com-paração é como se ele tivesse aberto mão de uma recompensa.

Em 2 Reis capítulo 5, verso 16, temos o relato da cura de Naamã, comandante do exército do rei da Síria. Este mandou para Eliseu uma grande re-compensa após ter sido curado, mas veja a resposta de Eliseu: “Porém ele disse: Tão certo como vive o SE-NHOR, em cuja presença estou, não o aceitarei. Instou com ele para que aceitasse, mas ele recusou”. Eliseu não quis aquela recompensa. Se Eliseu tivesse acei-tado aquela oferta de Naamã, ele voltaria para sua

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terra crendo que havia um preço para a sua cura. Mas não, Ele voltou crendo num Deus poderoso, que fora misericordioso para com ele. “De graça re-cebei, de graça daí”.

Outras vezes, a tentação vem de pessoas pró-ximas a nós. Você, esposa, sabe qual é a pessoa que mais a tentará? Seu marido. Marido, você sabe quem mais o tentará? Sua esposa. Quem mais o ten-tará serão as pessoas mais próximas a você. Quan-do lemos o capítulo 2 do livro de Jó o encontramos vivendo um momento difícil, estreito em sua vida. Ele estava num momento delicado. E o versículo 8 a 10 diz assim: “Jó, sentado em cinza, tomou um caco para com ele raspar-se. Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre. Mas ele lhe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberí-amos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios”. Fora a amada esposa dele, mãe de seus dez filhos que tinham morrido que disse: “Ain-da conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre”. A esposa de Jó, a pessoa mais próxima dele é quem disse para ele: “Acabe com o propósito que Deus tem para sua vida”. A tentação quer nos afastar

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dos propósitos que Deus tem para nós. A Escritura diz que pelas nossas palavras seremos julgados. O que muitas vezes falamos pode nos afastar dos pro-pósitos de Deus, mas da mesma forma é através das nossas palavras e da Palavra de Deus que resistimos às tentações, resistimos ao diabo (Mateus 12.37). Je-sus não ficou argumentando com o diabo, Ele usou a Palavra. Ele disse: “Está escrito”. (Lucas 4.4.) Temos que resistir a tentação. E a maneira de resistirmos a ela é através da Palavra de Deus. Viva essa realidade!

Queridos, a esposa de Jó era a pessoa mais pró-xima, a única que havia sobrevivido, pois os filhos e as filhas haviam morrido. A compreensão que temos é que aquela que deveria ser a auxiliadora, aquela que deveria trazer consolo, carinho, trouxe a tentação para a vida de Jó, trouxe palavras duras. Mas ele disse: “Falas como qualquer louca”. Louco aos olhos de Deus é alguém que não reconhece que Deus é bom. Que não acredita na grandeza de Deus. Louco é aquela pessoa que valoriza mais as coisas desse mundo do que a eternidade. Jesus chamou de louco o homem de Lucas 12.13-21, pois ele havia plantado e colhido, mas não repar-tia nada com ninguém, estava construindo celeiros

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para estocar, acumular toda a colheita. Essa atitude entristeceu a Jesus, que disse: “[...] Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será”? (Lucas 12.20.) Aos olhos do Senhor essa atitude desse homem o caracterizava como louco.

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deus A nInguém

tentA

Sabemos quando algo vem ou não do Senhor. Quando Ele quer nos confiar algo maior, Ele prova, faz um teste. Se você pedir ao Senhor para aumen-tar o seu salário, Ele vai abrir as portas, mas primeiro você precisa ser fiel nos dízimos e nas ofertas. Se você não for fiel Ele não confiará mais a você. Muitas vezes o inimigo pode até trazer mais para sua vida, mas nem tudo o que vem como grande bênção é

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verdadeiramente uma bênção. Conheci irmãos que eram uma bênção nas mãos de Deus, aos domin-gos, não perdiam um culto, estavam crescendo em Deus. Entretanto, de repente compraram um sítio. E então passaram a ir ao sítio todos os fins de semana, deixaram de frequentar os cultos para frequenta-rem o sítio. Em pouco tempo, esfriaram na fé, os fi-lhos saíram dos caminhos do Senhor. Amado, não é errado você ter um sítio, ir ao sítio, mas é preciso ter cuidado para que essas coisas não se tornem mais importantes do que estar na presença de Deus, do que estar em comunhão com os irmãos, mais im-portante até que o próprio Deus.

Deus prova, Ele não tenta, porque a tentação é para levar ao pecado, ou seja, fazer com que as pes-soas saiam do propósito de Deus. Deus prova, e a prova é sempre para nos levar para mais perto dele. Abraão teve sua fé provada e aprovada por Deus, conforme descrito no livro de Gênesis, capítulo 22, verso 1:

“Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis-me aqui! Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isa-que, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o

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ali em holocausto, sobre um dos montes que eu te mos-trarei. Levantou-se, pois, Abraão de madrugada e, ten-do preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indi-cado. Ao terceiro dia, erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe. Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós. Tomou Abraão a lenha do holocausto, e a colocou sobre Isaque, seu filho; ele, porém, levava nas mãos o fogo e o cutelo. As-sim, caminhavam ambos juntos. Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos. Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha; e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. Mas do céu lhe bradou o Anjo do Senhor: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe

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faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, teu único filho. Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho. E pôs Abraão por nome àquele lugar – O Senhor Proverá. Daí dizer-se até o dia de hoje: No monte do Senhor se proverá. Então, do céu bradou pela segunda vez o Anjo do Senhor a Abraão e disse: Jurei, por mim mesmo, diz o Senhor, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho, que de-veras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua des-cendência como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar; a tua descendência possuirá a cidade dos seus inimigos, nela serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz. Então, voltou Abraão aos seus servos, e, juntos, foram para Berseba, onde fixou residência”. (Gênesis 22.1-19.)

Abraão tinha conhecimento do que Deus havia lhe pedido, mas ele teve fé. Ele disse: “Nós volta-remos”. Ele teve fé, e por causa de sua fé, hoje so-mos chamados filhos de Abraão. Por causa da fé de Abraão, porque ele não negou a Deus seu único fi-lho, todas as nações da terra, todos os habitantes da terra foram abençoados.

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A prova de Deus não é tentação, ela nos faz su-bir, nos leva para mais perto dele. No livro de Daniel vemos Deus colocando à prova Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (Daniel 3.1-30). Eles estavam na Ba-bilônia e não se dobraram diante dos ídolos do rei Nabucodonosor, e por isso foram jogados na for-nalha de fogo. Mas Deus é poderoso e os livrou da morte. Eles saíram da fornalha sem sofrer nenhuma queimadura. Ficaram passeando dentro da fornalha de fogo junto do Senhor. As provas nos fazem con-fiar mais, nos levam para mais perto de Deus.

Em Deuteronômio capítulo 8, versos de 2 a 20, temos o relato da entrada do povo em Canaã. Nesse momento Deus os lembrou de toda prova que pas-saram para conquistarem a terra que manava leite e mel:

“Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quaren-ta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos. Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não co-nhecias, nem teus pais o conheciam, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de

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tudo o que procede da boca do Senhor viverá o ho-mem. Nunca envelheceu a tua veste sobre ti, nem se inchou o teu pé nestes quarenta anos. Sabe, pois, no teu coração, que, como um homem disciplina a seu filho, assim te disciplina o Senhor, teu Deus. Guarda os mandamentos do Senhor, teu Deus, para andares nos seus caminhos e o temeres; porque o Senhor, teu Deus, te faz entrar numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes, de mananciais profundos, que saem dos vales e das montanhas; terra de trigo e cevada, de vides, figueiras e romeiras; terra de oliveiras, de azei-te e mel; terra em que comerás o pão sem escassez, e nada te faltará nela; terra cujas pedras são ferro e de cujos montes cavarás o cobre. Comerás, e te fartarás, e louvarás o Senhor teu Deus, pela boa terra que te deu. Guarda-te não te esqueças do Senhor, teu Deus, não cumprindo os seus mandamentos, os seus juízos e os seus estatutos, que hoje te ordeno; para não suceder que, depois de teres comido e estiveres farto, depois de haveres edificado boas casas e morado nelas; depois de se multiplicarem os teus gados e os teus rebanhos, e se aumentar a tua prata e o teu ouro, e ser abun-dante tudo quanto tens, se eleve o teu coração, e te esqueças do Senhor, teu Deus, que te tirou da terra do

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Egito, da casa da servidão, que te conduziu por aquele grande e terrível deserto de serpentes abrasadoras, de escorpiões e de secura, em que não havia água; e te fez sair água da pederneira; que no deserto te susten-tou com maná, que teus pais não conheciam; para te humilhar, e para te provar, e, afinal, te fazer bem. Não digas, pois, o teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sobre juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê. Se te esqueceres do Senhor, teu Deus, e andares após outros deuses, e os servires, e os adorares, protesto, hoje, contra vós outros que perece-reis. Como as nações que o Senhor destruiu de dian-te de vós, assim perecereis; porquanto não quisestes obedecer à voz do Senhor, vosso Deus”.

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ConsIderAções fInAIs

O Senhor guiou você no passado para que en-trasse num novo tempo, no Ano da Conquista. Talvez você tenha vivenciado muitas experiências difíceis, sem entendimento do que estava aconte-cendo, mas saiba que Deus estava no controle. Em Tiago capítulo 1, versos 2 e 3, nos diz que:

“Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação de vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança.

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Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes”.

Deus a ninguém tenta, as provas são diferentes das tentações. A tentação vem do mal, para nos levar a sair do propósito. Precisamos resistir e fu-gir das tentações. Um exemplo disso é a internet. Quando aparecer algo que possa levá-lo ao pecado, fuja, desligue o computador, saia do site que tenta tirá-lo do propósito de Deus para sua vida. Aquela janela, ou aquele link não sairá dali automaticamen-te. Você terá que usar seus dedos para tirar. Para en-trarmos e vivermos o Ano da Conquista, temos que resistir às tentações e passarmos pelas provações crendo que Deus tem mais para nós. O Pai quer que estejamos mais perto dele, Ele deseja nos dar mais, nos encher mais do seu Espírito Santo, Ele quer nos usar mais, nos preparar mais para todas as bênçãos e promessas que Ele mesmo nos fez. Deus anseia em cumprir cada uma de suas promessas na sua vida. Guarde no seu coração essa verdade!

Em Efésios capítulo 4, versos 26 e 27, está escri-to: “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo”. Não dê lugar ao diabo, não fique argumentando com o diabo,

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não discuta com ele. Não converse com ele, porque você não foi chamado para isso, mas para glorificar o nome do Senhor.

O Ano da Conquista não significa simplesmen-te conquistar uma promoção no trabalho, comprar uma casa nova, trocar de carro etc. Essas coisas são conquistas, mas são conquistas humanas, materiais. Você precisa da conquista dentro de você, ou seja, crer nas vitórias. Crer que Deus pode dar a você muito mais do que bens materiais. Que mesmo diante das tentações você pode vencer, você pode resistir. Em meio às provações você pode ter a sua fé provada, e assim como Ele foi com Abraão, com Sadraque, Mesaque e Abede-Nego Ele é com você. O Senhor não mudou, Ele é o mesmo!

No capítulo 6 de Efésios, versos 10 a 12 está es-crito:

“Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, con-tra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”. Tiago

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capítulo 4, versículo 7: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”. Querido(a), você nunca precisará ver a cara do diabo. Você verá somente as costas dele, fugindo de você. “Resisti ao diabo e ele fugirá de vós”. Estamos no Ano da Con-quista, que na sua casa, no seu relacionamento, na sua vida, você possa dizer: “Senhor, eu quero viver os teus sonhos, teus propósitos, eu quero receber tudo o que o Senhor tem para a minha vida. Eu quero viver a vida que o Senhor planejou para mim”.

A tentação é para tirar você do propósito do Senhor. Nós sabemos que a vontade do Senhor (o propósito do Senhor) é boa, perfeita. A vontade do Senhor é algo agradável quando você se submete a ela, por isso “sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vos-so adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo”. Não brinque com a fé, porque o diabo não está para brincadeiras. Ele não é amigo, ele é adver-sário. Ele quer tirar você do propósito que Deus tem para sua vida. Ele quer acabar com seu casamento, quer acabar com seus filhos. Ele quer acabar com

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o propósito de você ter uma família bonita, aben-çoada. O diabo anda em derredor como leão que ruge. Mas esse leão já foi vencido por Jesus Cristo. Ele é derrotado, não precisamos temer. Nosso dever é resisti-lo e assim ele fugirá. “Resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos, estão se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mun-do”. Aquilo que você experimenta, muitas pessoas pela face da terra também experimentam e têm a vitória. Esteja certo de que as tentações virão, mas como já disse aquilo que está na Palavra, o Senhor não permite que você seja tentado além das suas forças.

Eu e você queremos a conquista na nossa vida. Queremos trazer todos os louros da vitória (Coroa de folhas de louros que os vencedores das olimpía-das recebiam) e depositar aos pés do Senhor. Que-remos ser usados para que cada pessoa seja arran-cada das trevas para a luz, e dizermos: “Senhor, aqui está”, contribuindo para que Ele possa contemplar mais e mais o fruto do penoso trabalho dele ali na cruz do Calvário. Que a nossa vontade seja a von-tade dele, e o nosso querer, o querer dele. A von-tade de Deus é o propósito de Deus, e a tentação

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é tirar você desse propósito. Jesus nunca perdeu o propósito, nada o fez sair dele. Jesus permitiu que eu e você tivéssemos vida e pudéssemos celebrar o Ano da Conquista para que o propósito dele, mas uma vez, pudesse ser renovado em você. Jesus quer que você seja como Ele é. O Senhor quer que você cumpra o propósito assim como Ele cumpriu o pro-pósito do Pai dizendo: “Está consumado”. Agora é o momento de você tomar posse de todos os benefí-cios advindos do calvário. Viva essa realidade!

Deus abençoe!

Márcio Valadão

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Jesus te AmA e quer

voCÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano ma-ravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

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2º PASSO: O Homem é pecador e está separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Je-sus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será sal-vo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salva-ção.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração

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de decisão em voz alta: “Senhor Jesus eu pre-ciso de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para mi-nha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evangé-lica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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