Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

1ª Edição: fevereiro/2011

Transcrição:

Marisa Rodrigues

Copidesque:

Nicibel Silva

Revisão:

Adriana Santos e Nicibel Silva

Capa e Diagramação:

Matheus Freitas

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Introdução

A Palavra do Senhor é verdadeira, cremos na Bíblia como a Palavra do próprio Deus para seus filhos. Ela fala sobre a vitória de Jesus contra o mal e nos concede três certezas que precisam estar impressas em nós, a primeira e a mais importante é que Jesus é o Vencedor, a segunda é que somos mais que vencedores e a terceira é que satanás é um perdedor. Temos que tomar posse dessas verdades, vivermos convictos delas. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8.32.)

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Querido leitor, nesta mensagem falaremos sobre a restauração da casa de Deus. Sabe-mos que somos o templo de Deus; a morada, o santuário do Senhor Jesus, do Espírito Santo. Mas esse templo, essa casa precisa ser cuida-da constantemente, e para que essa casa seja purificada, transformada pelo poder transfor-mador da Palavra de Deus, precisamos limpar o templo de todo pecado, expulsar, na autori-dade que nos foi dada pelo Senhor, toda influ-ência maligna que tem tirado a plenitude da finalidade da casa do Senhor, que é curar os doentes e contagiar o mundo com o amor de Deus, com sua alegria, paz, esperança, refletir a imagem e semelhança de Deus.

“Assim como a chuva que vem regar e dar vida aos seres vivos, assim também a unção do Senhor venha sobre cada um de nós, e o poder da Palavra de Deus e do Espírito Santo traga com-preensão sobre a importância da restauração da casa de Deus. Temos Pai, declarado em fé, a con-fissão do poder da tua Palavra. Que os teus filhos possam receber o alimento fresco do teu coração,

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o maná, que é a tua Palavra, que nos sustenta, nos faz compreender a cada instante que somos em Cristo Jesus mais que vencedores, e que sata-nás é o perdedor, sempre. Que o teu poder, a tua graça esteja sobre cada leitor, e que todos eles possam proclamar essa verdade do Senhor, de que somos mais que vencedores em Cristo Jesus. Em nome de Jesus. Amém!”

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SomoS o templo do

Senhor

Vejamos o texto no evangelho de Mateus 21.12.

“Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; tam-bém derribou as mesas dos cambistas e as ca-deiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: está escrito: A minha casa será chamada casa

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de oração, vós, porém, a transformais em covil de salteadores. Vieram a ele, no templo, cegos e coxos, e ele os curou. Mas, vendo os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que Jesus fazia e os meninos clamando: Hosana ao filho de Davi! Indignaram-se e perguntaram-lhe: Ou-ves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim, nunca lestes: Da boca de pequeni-nos e crianças de peito tiraste perfeito louvor? E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia, onde pernoitou.”

Meus queridos, com certeza essa é uma das cenas mais fortes do ministério de Jesus Cristo. É surpreendente vê-lo com chicote nas mãos, virando mesas, expulsando comercian-tes do templo. Normalmente, vemos o Senhor com a sua doçura, sua compaixão, mas esse quadro, de vê-lo assim, com o chicote nas mãos, virando as mesas daqueles cambistas, expulsando-os dali, é impactante. Jesus agiu de forma tão radical porque a utilização do templo estava sendo feita de maneira errada, por isso o Senhor a condenou.

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Hoje, nós somos o templo do Deus vivo, isso é o que aprendemos por meio da fé cris-tã. Em Atos 7.48 está escrito que Ele não habi-ta em templos feitos por mãos humanas. Não existe um templo, por mais suntuoso ou mais simples que seja, feito de tijolos, cimento, ma-deira, ouro, seja lá o que for, que possamos dizer: “Aqui é habitação de Deus”. A fé cristã exclui qualquer templo, no sentido natural, como morada de Deus.

Hoje a Igreja de Jesus Cristo é o seu povo. Essa verdade pode ser constatada no Novo Testamento. Em 1 Coríntios 3.16 está escrito: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” E ainda em 1 Coríntios 6.19 está escrito: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?”

Leitor precioso, da mesma maneira que Jesus tratou com os cambistas, vendedores, frequentadores do templo, Ele trata conosco hoje. Você e Deus são inseparáveis. No lugar

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onde você mora, Ele também mora com você. A sua casa é santificada porque o Deus santo que habita em você, habita lá também.

Essa verdade precisa ser conhecida daque-le que decide por Jesus, pois caso contrário você pode ser destruído, conforme nos diz a Escritura: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento.” (Os 4.6.) É preciso conhecer mais da Palavra de Deus, ter intimidade com Ele, pois como já disse, somos o templo do Senhor, a habitação de Deus.

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A SAntIdAde é contAgIAnte

O apóstolo Paulo afirma em 1 Coríntios 7.14: “Porque o marido incrédulo é santificado no con-vívio da esposa, e a esposa incrédula é santifica-da no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos.” A santidade é contagiante. Tanto as pessoas, como as coisas podem ser contagia-das por ela. Agora, em contrapartida, o pecado também contagia. Se o que é ruim, é transmi-tido, contagia o próximo; muito mais aquilo

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que é de Deus, se transmite muito mais. Você é santo, e aqueles que convivem com você são também santificados através do convívio que você passa para eles. Guarde isso em seu cora-ção, você transmite, não somente o que você diz, mas também aquilo que você é.

Judas nos ensina na sua carta a detestarmos até a roupa contaminada pela carne: “Salvai-os, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne.” (verso 23.)

Certa vez a Mariana, minha filha caçula, foi se despedir de mim porque estava indo para o cul-to. Como sabe que sou alérgico a perfumes, ao abrir os braços para abraçá-la, ela me disse: “Pai, eu passei perfume”. Antes mesmo de ela falar, eu já havia sentido, pois o aroma estava no ar, havia contagiado todo o ambiente. Assim também é a santidade, ela é contagiante. A mulher crente, tal como o homem crente, santifica o cônjuge. Quando você tem esse nível de entendimento, que a santidade contagia, a responsabilidade com os seus atos e atitudes aumenta, pois sabe

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que as pessoas que convivem com você podem ser santificadas exatamente por aquilo que você está transmitindo. Você já teve a experiência de não dizer uma única palavra, mas perceber que alguém foi abençoado com a sua presença? Outras, só de entrarem na sua casa dizem que sentiram algo bom, uma paz que não sabem explicar, “tem uma coisa diferente nessa casa. O que está acontecendo aqui”? Ou seja, você e tudo o que lhe pertence podem abençoar. Ou pode ser que você tenha tido a experiência de entrar numa casa e perceber algo diferente, tanto bom como ruim também, uns até dizem que tal lu-gar é “mal assombrado, cheio de demônios, de opressão”. Há determinados ambientes, como loja, por exemplo, que algo o incomoda, como se fosse tangível, que você pudesse tocar lite-ralmente, uma espécie de opressão. Já em ou-tros locais pode se perceber uma beleza, uma brandura, uma suavidade, uma alegria. Existem também determinados hospitais, nos quais a vida domina o ambiente, há esperança, paz, le-veza. Em outros, a morte parece estar em todos

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os lugares. Tudo isso pode acontecer pelo fato de uma pessoa oprimida entrar num hospital e contagiar todos os que ali estão, mas no local onde há um servo de Deus, morada do Altíssi-mo, o cheiro de morte não persiste. Tudo é di-ferente. Não há motivo para apreensão quando uma pessoa que não transmite algo bom entra na sua casa, pois ela não contagiará, mas será contagiada pelo amor de Deus, pela paz, alegria do Senhor que você e a sua casa transmitem.

Já houve casos de pessoas que me procu-raram para dizer que iriam deixar a casa que moravam porque havia no prédio alguém ou um vizinho ao lado que era feiticeiro. Se perto de você há alguém assim, saiba que essa pessoa está ai para ter um encontro com Jesus por meio da sua vida. Maior é o que está em você do que o que está no mundo. Guarde sempre no seu coração mais essa verdade. Existem também as mulheres que dizem frequentar salões de beleza somente de pessoas crentes. Tudo bem, essa não é uma atitude errada, contudo, quan-do não houver a possibilidade de ir a algum

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desses salões, não deixe de cuidar da sua apa-rência naquele salão no qual não há ninguém crente. O lugar do sal não é no saleiro, o lugar do sal é na sopa. Você precisa ir a lugares opressos também, porque no momento em que alguém tocar no seu cabelo, irá perceber algo diferente, pois a vida do Senhor está em você. Cada fio de cabelo seu no chão dará testemunho do poder do Senhor. A Palavra de Deus diz que as portas do inferno não prevalecerão sobre a Igreja. E essa Igreja não é fujona, mas intrépida, ousada, ela vai, entra, contagia, testemunha, impacta. Mas isso só é possível por causa da vida de Deus nela. E você, querido, é essa Igreja, você é o tem-plo do Espírito Santo. E aquele que é a habita-ção do Altíssimo declara que maior é o que está nele do que o que aquele que está no mundo, e ao fazer essa declaração proclama que Jesus é o Vencedor, que Ele já venceu por ele, logo não há o que temer.

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o templo precISA de

purIfIcAção

Temos o entendimento de que somos o santuário de Deus, que o Espírito habita em nós. E esse presente só nos foi dado porque Jesus morreu na cruz em nosso lugar. Exata-mente no momento quando Ele dizia: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lc 23.46), o véu da separação entre nós e Deus foi rasgado de cima a baixo. Não há mais separação entre o

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Santo dos Santos e o povo. Nada mais impede o Senhor de habitar dentro do seu povo. Entre-tanto, o templo precisa ser purificado. No ins-tante em que você toma consciência de que é o templo do Senhor, é preciso entender ainda, que assim como Jesus purificou o templo de Israel, do mesmo modo, nós, como santuário de Deus, precisamos ser purificados de toda a impureza do pecado e de toda contaminação demoníaca. Para a purificação de todo peca-do é necessário o arrependimento e a confis-são do mesmo. Em 1 João 1.9 diz: “Se confes-sarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” O sangue de Jesus que nos assegura que ao confessarmos os nossos pecados so-mos purificados de toda a injustiça. Não somos aceitos diante de Deus porque fazemos ou dei-xamos de fazer algo. Não somos aceitos diante de Deus pela nossa justiça própria. Não somos amados por Ele pelo nosso desempenho, ab-solutamente, não. Somos aceitos por aquilo que Jesus fez na cruz. “Certamente, ele tomou

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sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, fe-rido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Isaías 53.4-5.) Quando Jesus Cristo derramou seu sangue por mim e por você, fomos justifi-cados pelo sangue dele. Por causa do sangue de Jesus nós podemos com ousadia entrar no Santo dos Santos, e ali conviver com o Senhor.

Como santuário de Deus a nossa purificação envolve também outra questão espiritual, que é a dos demônios. Do mesmo modo que os cambistas e os vendedores faziam negócios na porta do templo, contaminando-o com as suas impurezas, os demônios também podem alojar-se no santuário de Deus, que é o nosso corpo. Essa questão deixa muitas dúvidas. Será que um crente pode ser contaminado por demônios? Os cambistas, os vendedores, expulsos por Jesus, podem simbolizar determinadas nego-ciações espirituais que fazemos. Os cambistas

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naturalmente não entravam no lugar santo, no Santo dos Santos, eles tinham acesso apenas ao pátio ou ao átrio, mas mesmo assim podiam in-fluenciar o templo. O templo tinha três divisões: o átrio, o lugar santo, e o Santo dos Santos. O átrio era aquela parte exterior, pública. Ali, todos tinham acesso, até os cambistas e vendedores. No lugar santo, entravam apenas os levitas e os sacerdotes. E no Santo dos Santos entrava ape-nas o sumo sacerdote uma vez ao ano para mi-nistrar ao Senhor. Nós, à semelhança do templo, também possuímos uma divisão tríplice: espíri-to, alma e corpo. Somos um ser triuno. Se con-textualizarmos o templo ou o tabernáculo com o nosso corpo hoje, vamos entender e perceber que essas divisões exercem a mesma função conosco hoje, algo que existia no templo, no tabernáculo, no Santo dos Santos. E isso corres-ponde ao que? Ao espírito, ao espírito humano.

Vejamos agora sobre o átrio, a parte exte-rior e pública, ele corresponde ao nosso corpo físico, e diante disso podemos fazer uma afir-mação: uma pessoa que nasceu de novo, cujo

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espírito Deus habita, não pode ter um demônio no espírito dividindo o espaço com o Senhor. Não é possível misturar o Espírito de Deus com um demônio.

Existem três níveis diferentes de ação de-moníaca: endemoniamento, opressão e influ-ência maligna. Vamos ver cada uma detalhada-mente:

O “endemoniamento” é chamado também de “possessão demoníaca”. Jesus, no seu minis-tério, libertou muitas pessoas endemoniadas, possessas, de espíritos demoníacos, imundos. Em Marcos capítulo 5, versos 1 a 14, vemos Jesus realizando a libertação do geraseno (da cidade de Gerasa).

Se na possessão, a influência e o acesso dos demônios são mais diretos, intensos, específi-cos; na opressão, o ataque é do lado de fora, por assim dizer. É uma influência externa, quando o demônio está do lado da pessoa, oprimindo-a esmagando-a e esganando-a. A influência maligna ocorre quando o indivíduo está sob a opressão, indireta e ocasionada, ou seja, são

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os demônios que ficam como que “grudados” a ele, ainda que ele não tenha consciência disso. Eles estão ali, controlando a pessoa. Se não de-tectado e tratado por assim dizer, é um passo para a possessão ou a porta aberta para isso. Um exemplo bíblico de opressão ou influência maligna é a do rei Saul. A legalidade dada por ele para que isso ocorresse era a inveja que ele nutria contra Davi, inveja essa movida pela in-segurança.

Como crente em Cristo Jesus, você jamais será controlado no seu espírito por demônio algum. Mas por outro lado, mesmo que não exista um espírito demoníaco habitando em você, isso não impede que demônios este-jam “grudados” (se pudermos dizer assim) em você. Demônios são como que sanguessugas, como que morcegos, que grudam às pessoas, sugando-lhes a vida. E quando você cede es-paço, eles sugam da sua essência, a vida. Basta que seja dada a legalidade para que isso ocor-ra. Daí, a recomendação bíblica: “Não deis lugar ao diabo”.

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não deIS lugAr Ao

dIAbo

A razão da existência de muitas pessoas oprimidas é porque não temos ensinado sobre as aflições que os demônios infringem às pesso-as. Muitos estão sofrendo uma terrível pressão no casamento, fazem cursos, buscam aconse-lhamentos, mas nada parece “surtir efeito”. A pessoa se irrita facilmente, e por nada signifi-cativo ela explode. Basta uma freada brusca no

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trânsito para gritar com o cônjuge e maltratá-lo. Outras vezes, o motivo da opressão são as finan-ças, pois o casal passa a viver sob uma terrível pressão, resignados, oprimidos, carregando fardos tão terríveis. Não significa que esses ir-mãos estejam endemoniados, mas na prática que diferença faz? A opressão causa tanto mal quanto o endemoniamento. Estar oprimido é estar privado da vida abundante que o Senhor tem para cada um. O cristão não foi feito para viver debaixo de opressão. Se o Senhor habita dentro de você, e mesmo assim você não conse-gue usufruir da vida de Deus, então o templo de Deus, que é você, precisa ser purificado.

No capítulo 16 do evangelho de Mateus temos o relato de duas situações peculiares envolvendo Pedro. No verso 13 Pedro faz uma declaração a respeito de Cristo, uma confissão gloriosa: “Tú és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.” Nos versos 21 a 23, quando Jesus diz a

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respeito do que era preciso sofrer, Pedro in-tervém dizendo: “Jesus, o Senhor não precisa ir a cruz, não precisa morrer.” Naquela mesma hora Jesus volta para ele e diz: “Arreda, Sata-nás!” (Mateus 16.23.) No versículo 13 Pedro confessa a Jesus como o Filho de Deus, mas logo depois demonstrou não compreender as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens.

Querido, o diabo pode conseguir lugar em nossas vidas se dermos espaço, se permitir-mos a influência dele; é por isso que em Efé-sios 4.26 está escrito: “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo.” Dar lugar ao diabo significa deixar os demônios entrarem ou manipula-rem a nossa vida. E como isso acontece? De acordo com o que Paulo está dizendo em Efé-sios, nós damos lugar ao diabo sempre que deixamos de resolver de imediato qualquer questão envolvendo o pecado. Toda questão que envolve o pecado precisa ser resolvida imediatamente. Se não rejeitarmos o pecado

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logo, estaremos abrindo uma brecha, dando lugar para o diabo agir em nossas vidas.

Paulo nos mostra que através da ira damos lugar ao diabo. Quando a ira vem e passa, dize-mos que é humano, mas se ela durar mais de um dia é sinal de que o diabo entrou em cena. Não se ponha o sol sobre a tua ira, se você es-tiver irado ou com impaciência fora do normal, é preciso voltar ao início, orar a Deus, buscar os frutos do Espírito. Se você fica irado por causa de uma fechada no trânsito é normal, é uma defesa do seu próprio corpo, Deus o fez assim, contudo, esse sentimento o faz querer se vingar do motorista, xingando, encostando o seu carro no dele, então já existe uma ação demoníaca. Se você dormir irado, sem resolver a questão e acordar novamente acalentando aquela ira, você estará dando lugar ao diabo. Nesses casos é preciso pedir ajuda, procurar al-guém em quem possa confiar para orar com e por você, para que saia debaixo dessa opressão demoníaca. A oração feita no Nome de Jesus tem poder para libertar de qualquer demônio.

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Além da ira existem outros exemplos de opressão, como a sensualidade. A sensualida-de é um desejo natural, criado por Deus, porém quando você permite que esse desejo ativo o domine, então este deixa de ser natural, pode haver um demônio que está se alimentando através desse desejo ardente. No jardim do Éden, o Senhor amaldiçoou a serpente dizen-do que ela iria comer o pó da terra. O alimento dela seria o pó. O homem foi feito do pó da ter-ra. E todas as vezes que o homem peca, ele está alimentando as trevas, alimentando demônios. Através das brechas na vida do homem, eles sugam, extraem o alimento do pecado. Jesus olhou para satanás e disse (parafraseando): “Olha, lá vem o príncipe deste mundo. E ele nada tem de mim” (João 14.30). Jesus Cristo disse que satanás nada tinha dele porque Ele nunca o alimentou, nunca deu uma brecha sequer.

Quando você chega a sua casa, e sem mo-tivo aparente começa a brigar com o cônjuge, saiba que está oferecendo um banquete para os demônios. E no momento quando eles estão

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sendo alimentados, tais situações parecem ser naturais. O desejo que alguém tem por outra pessoa do sexo oposto é normal durante uma curta duração, mas quando isso se transforma em desejo sensual intenso, persistente, ilícito, impossível de ser realizado, torna-se fantasia, pois está sendo alimentado por demônios.

Você sabe o que é o espírito enganador? É todo espírito que o convence daquilo que você não tem, que gera hipocrisia, aparência sem rea-lidade. Exemplo: uma pessoa chega para você e diz: “Verdadeiramente és uma mulher de oração”. Todavia você não ora nem mesmo cinco minu-tos. “Ah, você é uma bênção!” A esposa pensa: “Você não sabe o que ele faz dentro de casa”. Des-sa forma trabalha o espírito enganador. Este age no nosso meio com o intuito de nos levar a pro-fanar a fé ou “mundanizar” a nossa fé. Este tam-bém é um dos maiores inimigos da Igreja hoje. No primeiro capítulo de 1 Timóteo, Paulo trata da falsa doutrina que havia surgido na igreja de Éfeso. Isso nos faz entender que o fato de ser membro de uma igreja não imuniza ninguém

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dos espíritos enganadores. Por isso é preciso ter uma vida reta diante de Deus. O que conta não é o seu nome no hall de membros, e, sim, no Livro da Vida.

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AlgunS SInAIS dA InfluêncIA

mAlIgnA

Vejamos alguns sinais da influência maligna na vida daquele que é templo do Senhor:

Deixar o sol se pôr sobre o pecado: Como reconhecer ou não se estamos debaixo da in-fluência de demônios? Em 1 Samuel 18, versos de 6 a 11; temos um caso típico dessa influên-cia, a opressão de Saul:

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“Sucedeu, porém, que vindo Saul e seu exér-cito, e voltando também Davi de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e dançando com tambores, com júbilo e com instrumentos de música. As mulheres se alegravam e, cantan-do alternadamente, diziam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares. En-tão, Saul se indignou muito, pois estas palavras lhe desagradaram em extremo; e disse: dez mi-lhares deram elas a Davi, e a mim somente mi-lhares; na verdade, que lhe falta, senão o reino? Daquele dia em diante, Saul não via a Davi com bons olhos. No dia seguinte, um espírito malig-no, da parte de Deus, se apossou de Saul, que teve uma crise de raiva em casa; e Davi, como nos outros dias, dedilhava a harpa; Saul, porém, trazia na mão uma lança, que arrojou, dizendo: Encravarei a Davi na parede. Porém, Davi se desviou dele por duas vezes.”

A inveja é como uma flecha, rápida e cer-teira, fácil de atingir o coração, e foi isso o que aconteceu com Saul. Nesse incidente, nós

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aprendemos algo. É muito fácil chorar com os que choram, mas é muito difícil nos alegrar-mos com os que se alegram, isso só é possível pelo Espírito de Deus. Muitas pessoas decaem o semblante só de ouvirem que alguém, um vizinho e até mesmo um ente querido, obteve uma vitória. Se receber um convite de casa-mento, entristece e pensa: “Por que não eu?” Entristece com a promoção de um colega de trabalho, com a compra de algum bem de um irmão da célula, enfim, é como se somente ela merecesse tudo de bom. E foi isso o que acon-teceu com Saul. Quando ele se sentiu diminu-ído, rejeitado pelas mulheres que valorizavam mais os feitos de Davi do que os dele, ele foi para cama afligido pela inveja, pela mágoa. E no dia seguinte, um demônio encontrou es-paço por meio desse sentimento e apossou-se dele.

Poderia ter sido tão diferente a história de Saul. Na vida, como termina que conta. Se Saul tivesse reconhecido suas próprias deficiências como guerreiro, o espírito demoníaco não teria

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encontrado brecha alguma para infiltrar-se na vida dele. Se ele tivesse se humilhado diante de Deus, ele o teria libertado, perdoado. Saul poderia ter orado dizendo: “Senhor, Davi é um guerreiro excelente, ele matou muito mais fi-listeus do que eu. Pai, eu também quero ser um bom guerreiro, capacita-me”. Infelizmente, Saul abriu as portas de sua alma para a inveja, o ci-úme, o ódio. Por causa disso os espíritos malig-nos passaram a oprimi-lo, até lavá-lo à morte. Saul, teve um fim muito triste.

Outro sinal de influência maligna é o mau humor repentino e sem causa. De repente, o humor da pessoa muda, já outras acordam mal humoradas todos os dias, já declarando a ter-ceira guerra mundial. Ninguém consegue com-preender o motivo para tanto mau humor, tan-ta hostilidade. É preciso parar, orar e repreender os demônios que atuam nessa área, seja a raiva, ira, o rancor, o mau humor, a hostilidade. Então, você vai perceber que estava debaixo de uma influência demoníaca, não estava experimen-tando a alegria do Senhor, que é a sua força.

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O desejo incontrolável é mais uma das for-mas da influência maligna. Saul não conseguia controlar a ira em relação a Davi, por causa dis-so tentou matá-lo por várias vezes. Mesmo que muita gente o aconselhasse a não praticar tal ato, seria em vão, ele não ouviria pelo fato de estar sob a influência demoníaca, de um dese-jo incontrolável.

Já a opressão é uma reação desproporcio-nal ao problema, tanto para mais quanto para menos. Amado, mesmo que tenhamos moti-vos para reagir, precisamos analisar se a nossa reação não é demasiadamente grande para um problema tão pequeno, e nos conter. Conheci casamentos que acabaram por coisas tão sim-ples. O marido queria que a mulher colocasse o papel higiênico no banheiro do jeito que saísse para cima, e ela o colocava de maneira que este saia para baixo. Uma coisa simples, muito sim-ples, porém um “prato feito” para a opressão satânica. Outros, “jogam a casa no chão” por conta do arroz que a esposa queimou. Essas reações demonstram uma supervalorização

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de coisas tão simples, até mesmo insignifican-tes, desproporcionais. A pessoa parece entrar em erupção como um vulcão, comportamento propício para o diabo, que é tão sagaz, usar e abusar dessa vida.

Outra forma ainda de influência maligna é a irracionalidade. Se chegarmos a ponto de perdermos a capacidade de conversar, de ar-gumentar, com clareza, então é porque o senti-mento tornou-se uma influência maligna.

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pAlAvrA fInAl

A única maneira de manter a libertação e a pureza da vida cristã é através da oração. Quan-do mantemos nossa comunhão com Deus, te-mos forças para vencer os ataques do diabo, a sedução do pecado. Sabendo disso, o inimigo lança mão de muitos recursos para enfraquecer a nossa defesa, que é a oração. E como ele busca enfraquecer essa nossa defesa? Perturbando o nosso sono, pois assim ficamos cansados, des-concentrados, durante o dia. Outras vezes, ele envia pessoas problemáticas para nos cansar a alma. É aquela pessoa que chega de repente

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para trazer perturbação ao nosso dia. Outras vezes ainda, ele nos cerca de pessoas tão ne-gativas, tão pessimistas. A luta a cada instan-te de satanás é para enfraquecer essa Casa de Oração, enviando pessoas para contarem para você o que os outros estão dizendo a seu res-peito. Além disso, enche você de atividades, de coisas urgentes. Mas você precisa estar firme e dizer: “Oh, meu nome agora é Casa de Oração”. Como templos de Deus, nós somos casas de oração, pois logo depois de Jesus ter purificado o templo, Ele disse que a casa de Deus deveria ser chamada de “Casa de Oração”. Como tem-plo de Deus, somos uma casa de cura. Observe que depois que Jesus limpou o templo, e fez dele uma casa de oração, diz o texto em Ma-teus 21.14, que o Senhor curou cegos e coxos. Na Palavra de Deus não existe nada por acaso. O Senhor curou apenas cegos e coxos para nos deixar uma lição. Isso significa que a prioridade de Deus é curar nossa percepção espiritual, e nosso caminhar diante dele. E como necessita-mos de discernimento espiritual!

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Existem muitos espíritos de engano ao nos-so redor. Há muita religiosidade morta e vazia, apenas aparência, precisando ser desmascara-da.

Como templos de Deus, somos marcados de poder: Logo depois de curar os cochos e os ce-gos, Jesus Cristo foi confrontado pelos fariseus a respeito do louvor das crianças. Em resposta ele lhes perguntou: “Nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito, tiraste perfeito louvor?” (21.16.) A nossa força está no louvor ao Senhor. Se você olhar cuidadosamente verá que há uma progressão natural. Uma vez que a nossa casa espiritual é fortificada, ela é trans-formada em casa de oração, e quando somos casa de oração, nós nos tornamos uma casa de cura, e de poder através do perfeito louvor.

Que você, templo de Deus, restaure a habi-tação, a morada do Altíssimo nessa hora:

“Pai, temos semeado a tua Palavra Senhor, que nada possa roubar dos teus filhos essa se-mente plantada. Senhor, que ninguém viva de-baixo de opressão satânica, que ninguém viva,

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Senhor, sendo sugado por demônios. Mas que teus filhos possam viver debaixo da unção do Senhor, cumprindo a tua vontade, o teu querer. Que nenhum dos teus filhos seja alimento para demônios, que nenhum possa abrir brechas. Se-nhor, que nenhum deles venha se transformar em pessoas que dão lugar ao diabo, mas ao con-trário, que cada um possa se ver como templo do Senhor, morada do Deus Altíssimo, em nome de Jesus. Amém!”

“Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes. [...] Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Jr 33.3; Rm 10.13.)

Deus abençoe!

Márcio Valadão

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JeSuS te AmA e Quer

você!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano ma-ravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

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2º PASSO: O Homem é pecador e está separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Je-sus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será sal-vo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salva-ção.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração

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de decisão em voz alta: “Senhor Jesus eu pre-ciso de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para mi-nha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evangé-lica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Gerência de Comunicação

Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão

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