marcelo de almeida - atividade 04
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EST EST EST EST 5555 ---- HIGIENE DO TRABALHO HIGIENE DO TRABALHO HIGIENE DO TRABALHO HIGIENE DO TRABALHO IIII IIII
RISCORISCORISCORISCOSSSS QUÍMICOSQUÍMICOSQUÍMICOSQUÍMICOS NO AMBIENTE DO TRABANO AMBIENTE DO TRABANO AMBIENTE DO TRABANO AMBIENTE DO TRABALHOLHOLHOLHO
Marcelo de Almeida
Universidade Candido Mendes
Pós-Graduação de Engenharia de Segurança do Trabalho
Atividade 4 (1 = 90%; 2 = 10% e 3 = 10%)
1. Assinale Verdadeiro -V ou Falso - F
1. (F) A norma brasileira é omissa quanto à tolerância do hidrocarboneto (benzeno), por
isso há que se reportar à americana ACGIH, por outro lado como há benzeno em todo
lugar, principio da ubiquidade, é correto afirmar que todos os trabalhadores terão
direito à aposentadoria especial.
2. (V) O valor de referência tecnológica – VRT serve como referência ao limite de
tolerância para aposentadoria especial
3. (V) A eficácia dos controles é, obviamente, um aspecto fundamental quando se toma
medidas para reduzir a exposição. Quando se compara um tipo de intervenção com
outro, há que se observar o nível de proteção necessário para evitar o controle de
excessivo, e, por conseguinte, desperdício de recursos que poderia ser usado para
reduzir outras exposições que afetam demais empregados. Por exemplo, não faz
sentido investir grande montante em revestimento acústico de paredes se a simples
mudança de leiaute, deslocando a fonte ruidora para fora do prédio for possível.
4. (V) Há um aparente paradoxo relacionado ao controle administrativo patrimonial
(saúde contábil) versus controle administrativo hominal (saúde do trabalhador). No
primeiro a empresa faz questão tê-lo, qualquer que seja o tamanho da despesa
(investimento) com sistemas de manutenção, controle e vigilância, de forma a
assegurar a saúde dos estoques, das máquinas, das instalações, dos ativos contábeis
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enfim; no segundo, alega inviabilidade econômica cujo rubrica de despesa nunca é
investimento. Tal realidade aponta a falácia empresarial da prevenção, do custo Brasil
e da epiização.
5. (V) Contrário senso, para baratear o investimento, faz-se uso de controle deficiente ao
deixar o trabalhador exposto a condições insalubres. Por exemplo, improvisar
materiais com uso de recorte de borracha (sandálias) ao invés de dimensionar
aplicação de material especifico (neoprene) para amortecimento dos pedestais das
máquinas reverberantes. Um passo útil para racionalizar a decisão é classificar as
intervenções de acordo com a sua efetividade (eficácia+eficiência) e então decidir
aplicação considerando a importância e objetivos desse balanço.
6. (V) Os controles administrativos são mudanças (no campo da engª de produção,
geralmente) na maneira de executar tarefas associadas ao processo de trabalho, por
exemplo, redução do tempo de trabalho em zona perigosa, rodízio de pessoal, criação
de turnos, proibição de horas extras. A mudança nas práticas de trabalho porem pode
produzir efeito contrario, pois por representar um grande desafio de implementação e
acompanhamento combinado com aplicação indevida e monitoramento ineficiente
pode levar a aumento dos riscos.
7. (V) Os controles de engenharia são as mudanças nos processos ou instalação de
equipamentos que reduzem ou eliminam a exposição a um agente. Por exemplo,
substituindo uma substância por uma menos tóxica ou instalação de um sistema de
ventilação localizada que elimina vapores gerados durante uma etapa de processo.
Alguns controles de engenharia (EPC) para o ruído são, por exemplo, a instalação de
materiais isolantes acústicos, fechamentos ou silenciadores sobre aberturas de ar.
8. (V) Os controles administrativos podem aumentar a eficácia de uma intervenção, mas
requerem cuidados, pois por exemplo a rotação de trabalhadores pode reduzir a
exposição média total durante um dia de trabalho, mas aumenta número de
trabalhadores que serão submetidos às altas exposições por curtos períodos de
tempo. À medida que se conhece mais sobre os tóxicos e seus mecanismos de
atuação, se sabe que exposições de pico (TLV®-STEL-curta duração) podem
representar um risco maior que aquele estimado a exposição média (TLV®-TWA).
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9. (V) O controle técnico pode ser mudar o próprio processo, como exemplo a eliminação
de um ou mais passos de desengorduramento em um processo que, anteriormente,
exigia três estágios. Ao eliminar a necessidade da tarefa que produz exposição, se
controla a exposição total do trabalhador. O contrário ocorre ao se eleger, como
medida de controle, o uso de um respirador para uso do trabalhador, que não prática
remanesce não-controlado o ambiente de trabalho.
10. (V) A vantagem de controles de engenharia (técnicos) é que eles exigem a participação
relativamente pequena de trabalhadores que podem continuar com o seu trabalho em
um ambiente mais controlado se, por exemplo, contaminantes da atmosfera são
removidos automaticamente.
11. (V) Abordagem combinada é mais eficaz, qual seja instalação de controles de
engenharia e medidas administrativas (rodizio ou redução de horas trabalhadas em
ambiente insalubre, por exemplo) até que se adquiram novos equipamentos com
controles mais efetivos que permitam voltar ao regime normal de trabalho). Além
instalar ativamente controles de engenharia nos equipamentos existentes, uma
empresa pode adquirir novos equipamentos que incorporam tais controles ou outros
mais eficazes.
12. (V) Apenas às substancias que não possuem valor teto, o TLV® – TWA permite observar
uma flutuação ao longo da jornada de trabalho, ainda que exceda ao máximo
permitido, todavia restrito a uma faixa definida pelo Fator de Desvio – FD, segundo o
qual se considerará ultrapassada a tolerância (valor máximo) quando excederem os
TLV através de uma média aritmética.
13. (V) A NR 15 define que se o limite de tolerância estabelecido for ultrapassado durante
um período de exposição, mas no restante do tempo ficar abaixo e na média
aritmética houver um valor inferior ao LT, este limite não terá sido ultrapassado. No
entanto, esta ultrapassagem tem um limite que é estabelecido pelo Fator de Desvio.
14. (V) O Fator de Desvio – FD multiplicado pelo TLV produz o valor máximo, acima do se
considerada insalubre a atividade à qual é submetido o trabalhador.
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15. (V) Há o nível de ação (NA), ou seja, a concentração a partir da qual medidas
preventivas, controles médicos e periódicos devem ser iniciados. De acordo com a
NR09 o NA corresponde a uma concentração igual à metade das concentrações
permitidas.
16. (V) Entende-se por Limite de Tolerância (para agentes químicos) a concentração
máxima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não
causará dano à saúde do trabalhador, durante sua vida laboral. Serve apenas para
pagar adicional de insalubridade – não se presta à prevenção e muito menos a separar
o bem do mal.
17. (V) No Brasil, o Limite de Tolerância - LT, também chamados de limites de exposição
ocupacional – LEO é definido pela da NR-15/MTE e são compilados das tabelas dos
valores de TLV® – TWA que se referem às concentrações médias máximas que não
devem ser ultrapassadas numa jornada de 8h/dia, 48 horas/semana. É também uma
média que permite flutuação ao longo da jornada de trabalho. Os LT brasileiros são
extrapolados dos TLV através de uma média aritmética.
18. (V) Os TLV oferecem uma precária aproximação quanto à aceitabilidade da exposição,
pois as possíveis interações de fatores combinados quando trabalhadores estão
expostos a várias substâncias químicas, e/ou fatores sinegérticos, carecem de maior
acurácia para definição da tolerância.
19. (V) TLV® – TWA (Time Weight Average) – É a concentração média ponderada pelo
tempo de exposição para a jornada de 8h/dia, 40h/semana, à qual praticamente todos
os trabalhadores podem se expor, repetidamente, sem apresentar efeitos nocivos.
20. (V) TLV® – STEL (Short Time Exposure Limit) – É a concentração máxima permitida que
não pode ser ultrapassada em momento algum durante a jornada de trabalho.
Normalmente é indicado para substâncias de alta toxicidade e baixo limite de
exposição. Contudo devido a grande variação na suscetibilidade individual um % de
trabalhadores pode sentir desconforto diante de certas substâncias em concentrações
permissíveis ou mesmo abaixo deles.
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21. (V) TLV® – C (TLVc - Ceiling) – É a concentração na qual os trabalhadores podem se
expor, por um curto período, sem apresentar efeitos adversos. O tempo máximo de
exposição aos valores do TLV- STEL é de 15 minutos, podendo ocorrer, no máximo, 4
vezes durante a jornada, sendo o intervalo de tempo entre cada ocorrência de pelo
menos 60 minutos. O TLV – TWA não pode ser ultrapassado ao fim da jornada. Os
valores de TLV – STEL devem ser vistos como complementos dos valores de TLV –
TWA. Na verdade servem para controlar flutuações das concentrações das substâncias
acima dos valores de TWA estabelecidos. Os valores de TLV – STEL são determinados
para substâncias que apresentam efeitos nocivos agudos, prioritariamente aos efeitos
crônicos.
22. (V) A NR -15 como se encontra hoje, está anacrônica porque desde 1978 não é
substancialmente atualizada; incompleta porque trata de cerca de 140 substâncias,
quando nos atuais TLV há mais de 600; equivocada porque se refere a limites de
tolerância, quando na realidade não se trata de tolerar nada e sim monitorizar e
controlar a exposição ambiental. Equivocada ainda quando dá a entender que os
danos à saúde do trabalhador não devem aparecer na sua vida laboral, ou seja, depois
aposentado pode?; E, finalmente imprópria, porque à época a dose era diluída para
48 horas semanais, enquanto hoje, com 44 horas, não houve a correlata diminuição
dos TLV.
23. (V) O TLV® serve como um índice relativo de toxicidade. Por exemplo, o ozônio com
um TLV® de 0,1 ppm pode ser considerado 50 vezes mais tóxico que o fenol com TLV®
de 5 ppm. A razão para isto é simples: o TLV® do ozônio de 0,1 ppm foi estabelecido
para evitar irritação dos olhos e trato respiratório, enquanto que o TLV® do fenol foi
estabelecido, principalmente, para evitar danos ao sistema nervoso central.
24. (V) A maioria dos TLV®s é expressa como média ponderada para oito horas de
exposição TLV®-TWA. O fato de se fazer o cálculo pela média ponderada permite
exposições, em certos momentos, acima do limite estabelecido, contanto que em
outros momentos se tenha exposição abaixo do limite estabelecido. Uma vez que em
uma jornada de trabalho a concentração de contaminante varia com o tempo, o
cálculo usado para a média de exposição deve incorporar ambos, concentração e
tempo de exposição.
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25. (V) Uma das limitações do TLV®-TWA, exposição para oito horas, é que ele não leva em
consideração situações onde há exposição à alta concentração por um curto período
de tempo. Esta exposição simples e aguda a alta concentração pode por si mesma
resultar em efeitos adversos, mesmo que a medição por oito horas resulte em valores
abaixo do TLV®.
26. (V) Os Short-Term Exposure Limit - TLV® STEL são limites acima dos TLV®-TWA, nos
quais os trabalhadores podem ficar expostos por curtos períodos de tempo sem sofrer
efeitos à saúde ou impedir o abandono da área por meios próprios.
27. (V) STEL são definidos como exposição média por 15 minutos, que não deve ser
excedido, mesmo que a exposição por oito horas esteja abaixo do TLV®-TWA. A
exposição ao STEL não deve ser permitida por períodos maiores que 15 minutos e, no
máximo, de quatro vezes por dia, com intervalo mínimo de uma hora entre uma
exposição e outra.
28. (V) A natureza dos efeitos adversos de algumas substâncias é tal que nem o TLV®-TWA,
nem o STEL dariam uma proteção adequada. Em outras palavras, uma simples
exposição acima dos TLV® pode trazer a um caso agudo ou imediato de efeito à saúde
irreversível. Para estes materiais, a ACGIH, estabeleceu concentrações teto, os quais
são níveis que nunca devem ser excedidos. O TLV® para materiais com concentrações
teto são precedidos pela letra C maiúscula, do inglês Ceiling.
29. (V) A lista de TLV® não inclui todas as substâncias encontradas na indústria. Uma vez
que pouco ou nenhum dado está disponível para muitos materiais. Substâncias que
não constam na lista não devem ser consideradas como não tóxicas ou inofensivas.
30. (V) O anexo 11 da NR 15 apresenta os limites de tolerância, segundo o qual há
indicação do produto químico ao lado da coluna valor teto. Caso esta coluna esteja em
branco significa que deve-se utilizar o fator de desvio.
31. (V) Na segunda coluna do anexo 11 temos a indicação de valor teto. Quando houver
um sinal “+” na coluna valor teto, significa que em nenhuma avaliação este limite
poderá ser ultrapassado, mesmo que seja apenas um pico e que no restante da
exposição fique abaixo do limite, ou seja, não é considerado o Fator de Desvio.
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32. (V) O acetaldeído tem LT de 78 ppm e o Fator de Desvio obtido pela NR 15 de 1,5 (pois
78 está entre 10 e 100). Com estes valores deve-se multiplicar 78 x 1,5, ou seja, LT x FD
e obter o valor máximo que poderá flutuar o limite de tolerância. Neste exemplo de
117 ppm. Caso no restante do tempo haja valores abaixo do LT produzam uma média
inferior ao LT (78), considera-se aceitável, desde que nenhum momento se ultrapasse
117 ppm. Porém, mesmo que a média tenha um valor inferior a 78 ppm e por um
único momento 117 ppm tenha sido ultrapassado, o LT foi ultrapassado, situação que
caracteriza o pagamento à RFB do FAE.
33. (V) Na coluna “absorção pela pele” que houver o sinal “+”, significa que além da
absorção pelas vias respiratórias este produto pode ser absorvido por via cutânea.
34. (V) Nas duas colunas “limite de tolerância em ppm ou mg/m3” há alguns produtos sem
a indicação do LT, sendo estes valores substituídos pelo texto asfixiante simples, ou
seja, na presença destes produtos o oxigênio é “empurrado” para fora do ambiente
até que a concentração de oxigênio fique inferior aos 18%, não sendo possível
atividades no local.
35. (V) Pacífico o entendimento relativo à interpretação dos critérios de ocorrência do
fator gerador da contribuição previdenciária destinada ao custeio da aposentadoria
especial a ser declarada em GFIP pela empresa, bem como ensejadores da respectiva
concessão pelo INSS, à luz das Leis nº 8.212 e 8.213/1991 e do Decreto nº 3.048/1999,
com alteração dada pelo Decreto nº 4.882/2003.
36. (V) Nas atividades insalubres, nelas inclusas aquelas relacionadas no anexo 11 da
NR15, quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas mediante licença prévia das
autoridades competentes, as quais, para esse efeito, procederão aos necessários
exames locais e à verificação dos métodos e processos de trabalho, quer diretamente,
quer por intermédio de autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com
quem entrarão em entendimento para tal fim.
37. (V) O EPI é um penduricalho, definido pelo empregador, entregue ao trabalhador,
mediante recibo, para uso obrigatório no próprio corpo durante a execução de
determinadas tarefas, cuja desobediência enseja motivação de dispensa por justa
causa. Exemplos: respiradores, óculos, luvas de proteção, viseiras e o símbolo maior do
empobrecimento teórico da engenharia do segurança do trabalho; o capacete!
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38. (V) O uso do EPI só é razoável na total impossibilidade de controles técnicos e
administrativos e mesmo assim em caráter emergencial com prazo determinado. Fora
disso, é crime de expor o trabalhador a risco. EPI só é usado nas situações nas quais os
controles de engenharia e administrativos não são levados a efeito (controle de
exposição para níveis aceitáveis).
39. (V) Esses os exemplos ilustram, a frequência com que se executa uma operação pode
afetar diretamente a seleção de controles. Por isso, seja qual for a situação de
exposição, o EST deve perscrutar a frequência, ciclo de trabalho, sazonalidade, para
decidir corretamente sobreo modo de proteção. Obviamente, a via de exposição
influencia a escolha do método de controle. Se for um irritante respiratório, deve se
considerar o uso de ventilação, etc. O desafio para EST é identificar todas as rotas de
exposição. De fato, com tais baixos níveis de exposição, o uso de material pode se
tornar o principal meio de controle. Quando os níveis de exposição são elevados, a
ventilação pode conseguir a redução necessária. Assim, na prática, o nível do aceitável
estabelecido (por governo, empresas, etc.) para uma substância condiciona a escolha
dos controles.
40. (V) O Decreto nº 4.882/2003 foi revolucionário: nivelou os limites de tolerância para
aposentadoria especial com aqueles estabelecidos na NR-15 do MTE, que dispõe em
seu item 15.1 serem insalubres as atividades ou operações que se desenvolvem acima
dos limites de tolerância para os Anexos 1, 2, 3, 5, 11 e 12 (conforme item 15.1.1), bem
como as atividades mencionadas nos Anexos 6, 13 e 14 (conforme item 15.1.2).
Registre-se que há exceções, conforme visto nos fatores de risco biológicos.
2. Estudo de Caso
Considerando que a ausência de substâncias no rol da NR15, deve-se, conforme o item
9.3.5.1 da NR – 9, usar o TLV-ACGIH. Com base nesse no Fator de Conversão de
jornada – FCJ {dado pela fórmula: FCJ = [(40 / h)x (168 – h) / 128], assinale Verdadeiro -
V ou Falso - F para as seguintes assertivas:
1. (V) Deve-se antes da aplicação do limite de tolerância importado normalizar as
jornadas, pois a ACGIH definiu as tolerâncias para 40h-semanais, enquanto o Brasil, a
partir de 1988, definiu jornada de 44h-semanais.
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2. (V) A simples aplicação dos limites de tolerância da NR 15 é inconstitucional, pois foi
definida com base na jornada de 48h-semanais, em desrespeito à CRFB-1988 que a
reduziu para 44h-semanais. Uma maneira de resolver o descompasso da referência
horária de NR15 é aplicar o Fator de Conversão de Jornada sobre o limite de jornada
(h) para ajuste dos limites de tolerância da ACGIH.
3. (V) Fator de Conversão de Jornada para 48h, dos limites de tolerância da ACGIH, é
1,14; para 44h, é 1,00
4. (V) Fator de Conversão de Jornada para 40h, dos limites de tolerância da ACGIH, é 0,88
; para 36h, é 0,78
3. Estudo de Caso
Considerando o Limite de Tolerância – LT ao Monóxido de Carbono (Anexo 11 da NR15) é
de 43 mg/m3 e à Poeira de Cimento (ACGIH) é 10 mg/m3, assinale Verdadeiro -V ou Falso
- F para as seguintes assertivas, dada a fórmula: FCJ = [(40 / h)x (168 – h) / 128]:
1. (V) O LT corrigido para uma jornada de 48 horas semanais é respectivamente 43,00
mg/m3 e 7,80 mg/m3
2. (V) O LT corrigido para uma jornada de 44 horas semanais é respectivamente 37,84
mg/m3 e 8,80 mg/m3
3. (V) O LT corrigido para uma jornada de 40 horas semanais é respectivamente 33,54
mg/m3 e 10,00 mg/m3
4. (F) O LT corrigido para uma jornada de 36 horas semanais é respectivamente 49,02
mg/m3 e 11,40 mg/m3
Rio, 31 de Março de 2014.