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Guilherme do Amaral Welter BALNEÁRIO CAMBORIÚ 2013 - 1 MARCA E IDENTIDADE VISUAL PARA O TURÍSMO DA CIDADE DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ.

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Guilherme do Amaral Welter

BALNEÁRIO CAMBORIÚ

2013 - 1

MARCA E IDENTIDADE VISUAL PARA O TURÍSMODA CIDADE DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ.

Guilherme do Amaral Welter

BALNEÁRIO CAMBORIÚ2013 - 1

Trabalho de graduação interdisciplinar apresenta do como requisito para obtenção do título de Bacharel em Design Gráfico – Habilitação em Comunicação Visual Corporativa, pela Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação de Balneário Camboriú.

Orientador: Gustavo Granja Russo

MARCA E IDENTIDADE VISUAL PARA O TURÍSMODA CIDADE DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ.

DEDICATÓRIA

Aos meus amigos de faculdade, que mostraram-se muito mais que apenas colegas, sempre presentes e pacientes. Especialmente ao Wladimir, Roberto, Daiara e Mabila, meu muito obrigado!

Ao professor Gustavo Russo, pela orientação e dedicação mesmo em momentos difíceis, e a todos os outros pro-fessores que ao longo de todo o curso passaram os seus conhecimentos da melhor forma possível.

Ao pessoal da Agencia Tempo Brasil Multicomunicação que me deu a oportunidade de mostrar a minha capaci-dade em criação de marcas e confiou algo tao impor-tante a mim.

Muito Obrigado!

RESUMO

Este memorial apresenta o desenvolvimento do TGI, Trabalho de Graduação Interdisciplinar, do curso de Design Gráfico da Universidade do Vale do Itajaí, contendo todo o material de pesquisas realizadas através de coleta documental e de cam-po, a metodologia, o problema e conceituação de projeto.

A parte de pesquisa conceitua e orienta o caminho para o de-senvolvimento das propostas de projeto e escolha final. Todo o material de pesquisa desenvolvido na primeira fase está aqui apresentado pelo Artigo Científico.

Em seguida, serão apresentadas neste memorial as alternati-vas desenvolvidas, bem como o detalhamento das mesmas e a escolha final com seus dados técnicos, descrições, função estética, ergonômica, mercadológica e sustentável.

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO.........................................................................................................081.1 CONTEXTUALIZAÇÃO..............................................................................081.2 PROBLEMA DO PROJETO.......................................................................081.3 JUSTIFICATIVA.........................................................................................081.4 OBJETIVO GERAL....................................................................................091.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................09

2. METODOLOGIA DE PROJETO.............................................................................092.1 MD3E...................................................................................................................09

3. CONCEITUAÇÃO E CONCEPÇÃO.......................................................................103.1BRAINSTORMING...............................................................................................103.3 MESCRAI....................................................................................................103.4 BRIEFING...................................................................................................103.5 PAINÉIS SEMANTICOS..............................................................................133.5.1 Estado Design.............................................................................143.5.2 Público Alvo..................................................................................143.5.3 Conceito.......................................................................................153.5.4 Temática.......................................................................................163.5.5 Essência.................................................................................................................163.5.6 Diretrizes Visuais.......................................................................................17

4. GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS............................................................................184.1 ALTERNATIVAS DE SKETCH4.2 ALTERNATIVAS DE SOFTWARE4.3 ALTERNATIVAS IDENTIDADE VISUAL

5. ALTERNATIVAS ESCOLHIDAS..................................................................................325.1 MARCAS............................................................................................325.2 ESTILOS TIPOGRÁFICOS......................................................................335.3 IDENTIDADES VISUAIS ....................................................................34

6. RESULTADO FINAL DA ALTERNATIVA................................................................356.1 VERSÕES DA MARCA. E SLOGAN........................................................................................................356.2 IDENTIDADE VISUAL (ELEMENTOS)..........................................................................366.3 APLICAÇÕES DA MARCA..............................................................................................37

,7. DETALHAMENTO..................................................................................................437.1 FUNÇÃO ESTÉTICO FORMAL.................................................................437.1.1 Assinatura Visual da Marca..........................................................437.1.2 Elementos da Marca (Símbolo)...................................................................................................437.1.3Redesign de Tipografia para a marca principal.........................................467.1.4 Tipografia. Secundária.....................................................................................477.1.5 Cores...............................................................................................................487.1.6 Slogan (Tagline)...............................................................................................................517.1.7 Identidade Visual...............................................................................................................537.1.8 Gestalt..............................................................................................................57

7.2 FUNÇÃO SIMBÓLICA...............................................................................597.2.1 Análise semiótica...............................................59

7.3 FUNÇÃO DE USO/ERGONÔMICO OPERACIONAL................................61

7.4 FUNÇÃO TÉCNICA....................................................................................................................................647.4.1 Ilustrações dos Elementos de Padronagem da Identidade Visual......................647.4.2 Redesign da Fonte..................................................................................................................647.4.3 Peças Gráficas para utilização da marca.................................647.4.4 Impressão........................................................................................................................65

7.5 FUNÇÃO COMERCIAL/MARKETING........................................................667.5.1 Produto.........................................................................................667.5.2 Preço............................................................................................667.5.3 Praça............................................................................................667.5.4 Promoção.....................................................................................66

7.6 SUSTENTABILIDADE................................................................................68

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................68

9. REFERÊNCIAS......................................................................................................699.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................69

10. APÊNDICES.........................................................................................................7010.1 ARTIGO CIENTÍFICO...............................................................................70

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1. Introdução 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

Desde o início dos tempos, o ser humano tem como necessidade marcar o seu patrimônio, sejam com símbolos, desenhos, formas, grafismos ou ate mesmo escritas, os quais represen-tam seu valor perante o mundo. Hoje em dia, considera-se como um dos maiores patrimônios de uma organização o seu nome, a sua marca e também a imagem que essa projeta diante de seu público. Quando uma empresa se comunica com seus públicos, acaba transmitindo a mensagem de seu nome.

Assim também se dá com as localidades onde o turismo é uma de suas maiores fontes de renda, elas devem transmitir a sua mensagem ao público-alvo, de forma que todos esses con-sumidores entendam facilmente a sua ideia e seus valores.

Quando um consumidor enxerga os valores de uma marca-local, na verdade, ele entende e ad-quire um conceito de identidade e uma imagem, que fica em sua mente, dando o seu posicion-amento perante seus concorrentes regionais, causando impacto tanto externamente quanto internamente, trazendo benefícios mútuos, tanto para a organização do local quanto para o publico que nele vive e a quem chega todo o dia, unindo todas as culturas envolvidas em sua comunidade, aproximando as pessoas que tem coisas em comum nessa sociedade de con-sumo, possibilitando a organização, trazendo o consumidor a visitar frequentemente o local, o que como conseqüência acarreta em uma maior valoração de seu nome.

Para que isso ocorra, o sucesso dessas localidades depende em grande parte da boa aplicação dessas novas ideias que vem com muita força sobre a representação gráfica de localidades, as quais já são utilizadas pelo mundo afora em forma de marcas-país, e mais recentemente como marcas-cidades.

Neste projeto trabalha-se com vários públicos alvos, esses que são: turistas, moradores locais, empresas locais, empresas que podem vir a se instalar na cidade e pessoas que trabalham na cidade mas moram em outros locais. Com uma base de idade entre 10 e 80 anos.

1.2 PROBLEMA DE PROJETO

O projeto visa criar uma marca e sua identidade visual para representar o turismo da cidade de Balneário Camboriú perante seu público e cidades vizinhas divulgando seu nome e melho-rando seu posicionamento.

1.3 JUSTIFICATIVA

Em geral não existe padronização de uma imagem única para a cidade ser representada, ap-enas campanhas individuais para divulgar seu nome interna e externamente, não possuindo foco. Alguns dos pontos turísticos possuem a sua própria marca, mais precisamente: Barra Sul, Interpraias, Unipraias e Cristo Luz. Isso os torna individuais, separando os pontos da cidade trazendo desunião acarretando em desorganização.

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1.4 OBJETIVO GERAL

Criação de uma Marca-Cidade e Identidade Visual para o turismo de Balneário Camboriú.

1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1.5.1 Definir as cores, tipografia e linguagem gráfica.1.5.2 Desenvolver patterns, subgráficos de acordo com a pesquisa documental e de campo.1.5.3 Aplicar a marca e identidade visual em peças gráficas para reais representações. 1.5.4 Mudar o posicionamento da cidade perante seus públicos.

2. Metodologia de Projeto 2.1 MD3E

O MD3E (Método de Desdobramento em Três Etapas) é uma metodologia de projeto desen-volvida por Flávio Anthero dos Santos, no ano de 2000, voltada para a área de design, e con-siste em três etapas básicas: pré-concepção, concepção, e pós-concepção e cada uma dessas é desdobrada em no mínimo mais três. A seguir a metodologia com uma adaptação feita pelo aluno:

Na pré-concepção será definida a área a ser explorada pela pesquisa, tais como: marca, identidade visual, e marcas-locais, passando então, para a pesquisa bibliográfica, entendi-mento da história do segmento escolhido, a temática, o público-alvo, estado design, as

Figura 1. Adaptação da Metodologia de Santos (2000), MD3E. Fonte: do autor.

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tendências e concorrentes desse mercado. Na pré-concepção entra também a pesquisa de campo que se encarregará de identificar a fundo o público-alvo, suas preferências, as cores mais adequadas para utilização, também ajudará na formulação do conceito, tanto quanto outros aspectos relevantes ao assunto.

Na concepção encontram-se a conceituação, a definição de valores da marca, pilares, os painéis semânticos, as definições de gamas de cores a serem utilizadas, a criação de 5 al-ternativas, suas respectivas identidades e elementos gráficos compatíveis (patterns e sub-gráficos), os quais serão escolhidos 3 (três) como alternativas finais e 1 (uma) final para aplicação com suas devidas justificativas.

E por fim, na pós-concepção, encontram-se a gestão projetual, na qual se encaixam a execução do projeto, detalhamentos técnicos, detalhamento da produção do projeto, me-morial descritivo, conclusão, finalização de projeto e análises.

3. Conceituação e Concepção 3.1 BRAINSTORMING

A técnica de brainstorming baseia-se no princípio de ‘quanto mais ideias melhor’ e para Baxter (2000) o brainstorming é muito útil quando se quer uma pesquisa ampla.

O princípio da técnica se baseia na criação do máximo possível de opções para depois escolher as mais adequadas.

3.2 MESCRAI

Segundo Baxter (2000) MESCRAI é uma sigla que significa “Modifique, Elimine, Substitua, Combine, Rearranje, Adapte, Inverta”. Esses termos funcionam como uma lista quando a intenção é de modificar algum produto.

A partir da definição inicial de cada uma das 5 (cinco) alternativas, em todas foram utiliza-das o MESCRAI, ou ao menos, 3 seções desta. Em cada marca ao ser aplicada na identi-dade visual, utilizando seus conceitos, foram modificadas e adaptadas conforme a melhor utilização, invertidas as cores, os estilos e rearranjadas.

Após a definição de quais marcas possuíam os aspectos mais relevantes para o projeto foram combinadas e substituídas, e, em sua definição final das principais marcas, os fatores mais pesados como elementos gráficos, cores exageradas, poluição visual, foram elimina-dos da marca principal pelo sentimento de enjoo que essa grande exposição a diversos elementos e cores poderia causar, deixando a marca (logotipo + símbolo) limpa, mas que interaja com a identidade visual, esta que é a que representará os conceitos, temática e es-sência definidos para a mesma.

3.3 BRIEFING

1. Nome do projeto

Marca e identidade visual para o turismo da cidade de Balneário Camboriú.

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2. Cliente

Secretaria do Turismo de Balneário Camboriú .

3. Objetivo | Problema

Como resolver a identidade visual da cidade para a representação de seus valores?

4. Diferencial a ser explorado

Descontração, linguagem inovadora, representação de alegria. Slogan de experiência e sonho.

5. Público Alvo

Existem dois tipos de público para esse projeto, o primeiro são os clientes internos que seriam os cidadãos que convivem todos os dias na localidade e vivem todo o dia essa realidade, os trabalhadores que moram na cidade e empresas e organizações instaladas já no local. O segundo tipo seriam os cidadãos não residentes que venham de outras ci-dades para trabalhar, organizações com potencial de se instalar ou ser vendido, visitantes a negócios (diferente de trabalhadores diários) e os turistas que são os que segundo a pesquisa são os que mais ‘consomem’ os bens turísticos da cidade.

6. Estudo de caso

Na marca turismo de São Paulo, foram identificados elementos que passam a essência dos seus conceitos, diversidade e nova perspectiva, por meio da mensagem emitida por sua tagline ‘viva tudo isso’, que traz a idéia de experimentação para a marca. Suas cores são vivas, alegres e tem o intuito não de passar alguma sensação, mas sim, abranger várias culturas, representando a diversidade de população, e também, cores locais onde cada cor tem uma ligação direta com cada ponto turístico da cidade.

Figura2. Marca São Paulo. Fonte: Brandbook Marca São Paulo.

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Já os elementos gráficos da marca principal, têm como objetivo representar o conceito da perspectiva, trazendo uma identidade para a marca. Nesse mesmo contexto, foi variações de grossuras na tipografia como também criado um pattern que tem como objetivo diversificar a marca fortalecendo a sua identidade sendo utilizado para peças gráficas e possíveis produtos.

Desta maneira, define-se que uma marca-cidade deve conter uma identidade que englobe todas as culturas, tribos e estilos de pessoas que se encontram no local, seus valores devem traduzir a complexidade de toda a sociedade, seja por meio das mensagens ou por meio de seus aspectos objetivos.

Os aspectos objetivos que essa marca-cidade tem são: o logotipo, as cores, os subgráficos, as tipografias, os patterns, a fotografia, entre outros elementos possíveis para a identidade, am-bém deve possuir uma tagline que traduza a essência em forma de uma frase, para que facilite o entendimento. Os valores da marca e os pilares que sustentam o seu DNA, devem trabalhar juntos de forma que tragam com coerência as suas informações e sensações.

Os valores transmitidos pela marca São Paulo segundo o Brandbook seriam:

As fotografias são utilizadas de forma que faça interação entre os subgráficos e as imagens geralmente utilizando efeito de cor nas fotografias misturando elas com os elementos da identidade visual.

Figura 4. Valores da Marca São Paulo. Fonte: Brandbook Marca São Paulo.

Figura 3. Detalhamento Marca São Paulo. Fonte: Brandbook Marca São Paulo.

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3.4 PAINÉIS SEMÂNTICOS

3.4.1 Estado Design

Este painel consiste em apresentar como o mercado encontra-se hoje no ramo de marcas-ci-dades, na questão de linguagem existentes de outras marcas, atentos que não se tornam concor-rentes, mas sim, inspirações.

7. Obrigatoriedades

Representar a essência alegre e descontraída conforme definições da pesquisa.

Representar os conceitos de diversidade de experiencias e cultural, nas peças gráficas que não são para intuitos formais da marca.

Identidade fazer interação com a marca principal , deixando ela uma marca adaptável.

Fotografias devem ser com efeito monocromático, com muito poucas exceções.

As cores escolhidas foram: Azul Unipraias, Laranja 24 horas, Amarelo areia e Verde claro Natureza.

A tipografia de textos, subtitulos, slogans é a Família Gotham.

8. Ferramentas de projeto

MD3EPainel Semântico Briefing Mapa conceitual

9. Método de criatividade

BrainstormingMescrai

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3.4.2 PÚBLICO ALVO

Este painel esclarece melhor quem é o público ao qual o projeto é direcionado, mostrando a grande diversidade de pessoas a quem é dirigido. Dessa maneira, o público alvo são pessoas em uma base geral de 10 a 80 anos, residentes do local, turistas, empresas locais, trabalhadores de outras cidades, empresas com potencial a se instalar e visitantes a negócios que não che-gam a ser turistas nem trabalhadores de outras cidades.

Figura 5. Estado Design. Fonte: autor.

Figura 6. Público Alvo. Fonte: autor.

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3.4.4 TEMÁTICA

A temática é a forma que a identidade da marca Balneário Camboriú ira se expressar gra-ficamente afim de comunicar os conceitos para o publico alvo. A temática utilizada é a de Cidade Vetor tendo como complemento a essência da marca.

3.4.3 CONCEITO

O conceito foi definido a partir da base teórica conseguida através da pesquisa bibliográfica, estudo de caso e pesquisa de campo qualitativa. Sendo assim, foram definidos os conceitos: Diversidade de experiências, demonstrada pela grande quantidade de atrativos, opções de laser e pontos turísticos da cidade, 24 horas por dia, e, Diversidade Cultural, pela mistura de todas as raças, credos, tribos, gostos e propriamente culturas na mesma sociedade.

Figura 7. Conceito. Fonte: autor.

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3.4.5 ESSÊNCIA

A essência da marca é o que ela quer passar de emoção para o público, nesse sentido, a identi-dade deve passar alegria e descontração, representadas pelas cores, tipografia, fotografia, e a temática de cidade vetor.

Figura 8. Temática. Fonte: autor.

Figura 9. Essência. Fonte: autor.

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3.4.6 DIRETRIZES VISUAIS

As diretrizes visuais indicam o caminho a ser seguido à partir da conceituação, temática e es-sência da marca, sendo representada por imagens e referências de apoio, afim de não mudar a direção desses aspectos, possuindo um foco.

Cores alegres, descontraídas e misturas de elementos, representando os conceitos de diversidade, tipografias de diversas cores, di-versos tamanhos e grossuras representan-do a essência da marca, elementos gráficos (pictogramas e ilustrações vetorizadas) de diversos tamanhos e formas representando a temática.

Figura 10. Diretrizes Visuais. Fonte: autor.

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4. Geração de alternativas

4.1 ALTERNATIVA 1

4.1.1 Alternativa 1 Sketch

Essa alternativa teve como elementos da marca o Simbolo (BC) e o Logotipo (Nome completo da cidade). O que essa alternativa inicialmente quis passar, foi de descontrução, tornando o simbolo da marca a junção de varios elementos gráficos, os elementos identificados a partir da pesquisa do artigo cientifico, esses que representam os pontos turísticos da cidade, trazendo a ideia de que todos os pontos se encaixam em BC.

A identidade dessa alternativa se resume na divisão e separação de suas partes podendo essas, ser utilizadas como identidade visual ou icones da marca como mostrado abaixo. Cada elemen-to separado do simbolo principal se tornaria o simbolo secundário do logotipo para representar cada ponto turístico que o elemento tem como representação.

Figura 11. Alternativa sketch. Fonte: autor.

Figura 12. Detalhamento Sketch. Fonte: autor.

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4.1.2 Alternativa 1 Software

Após o sketch da primeira alternativa, passou-se para o software onde a partir das cores e tipografia definidas abaixo, formou-se essa alternativa porém como essa combinação de cores a torna muito parecidoa com a marca São Paulo, teve de ser modificada.

Também foi observado que a alternativa estava puxando demais para poucos pontos turísti-cos e como não deve-se ter uma prioridade para nenhum ponto turístico se tornou poluido, e assim sendo facilmente descartada. Para essa representação do pontos turísticos, não po-deria ser mostrados tao fielmente os pontos, sendo mais abstrata. Dessa forma entao, foi Modificado, Eliminado, Substituido e Rearranjado, conforme a ferramenta MESCRAI para a marca abaixo:

Como visto, lembrando muito vagamente os pontos turísticos.

Figura 13. Alternativa 1 Software. Fonte: autor.

Teleférico

Animais Zoologico

Cristo Luz

Túneis, Morros

Cidade, Predios

Igreja Barra, Parapent

Molhe

Barco, Rio, Mar

Tipografia de boa leiturabilidade e legibilidade

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4.1.3 Alternativa 1 Identidade Visual (aplicações)

Algumas aplicações da marca podem traduzir como sera a identidade visual dessa alternativa:

A essência representada nessa marca apresenta alegria e descontração pelas cores miistur-das, e interação entre os elementos. Dessa maneira a primeira alternativa traz como princi-pais aspectos, o simbolo mais logotipo, e possibilidade de desdobramento dela.

4.2 ALTERNATIVA 2 4.2.1 Alternativa 2 Sketch

Da mesma maneira que o simbolo da primeira, a ideia desse sketch é criar um lettering, o qual todos os elementos encaixaveis da marca se unem formando o nome da cidade como abaixo:

Figura 14. Alternativa 2 Sketch. Fonte: autor.

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A identidade visual dessa alternativa também se refere a separação das partes, e linguagem alegre e divertida, mas ao contrario da outra que é somente um simbolo, essa tem como fa-tor primordial o desmonte de toda a escrita de Balneário Camboriu.

4.2.2 Alternativa 2 Software

Após o sketch da segunda alternativa, passou-se para o software onde a partir das cores e tipografia definidas, formou-se essa alternativas mostrada abaixo, inicialmente as cores de teste escolhidas para a marca eram o vermelho, amarelo, verde e azul, para representar a di-versidade tanto pelas cores quando pelo elementos gráficos. Criando nessa alternativa uma padronagem gráfica por meio de uma cadeia de elementos que juntos formam um padrão, à partir desses elementos que se separam.

Modificada a cor para essa, com a cor laranja que traduz melhor a essência da cidade que o vermelh, além de diferenciar de outras marcas ja existentes.

Figura 15. Detalhamento 2 Sketch. Fonte: autor.

Figura 16. Alternativa 2 Software. Fonte: autor.

Figura 16.1. Alternativa 2 Software rearranjado. Fonte: autor.

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4.2.3 Alternativa 2 Identidade Visual (Aplicações)

Algumas aplicações da marca podem traduzir como sera a identidade visual dessa alterna-tiva: As fotografias se misturam com os elementos graficos que se desmontam da marca principal, esses que formam a identidade quando usados juntos e misturados.

Rearrajada e modificada para essa, a final:

O contorno utilizado serve para o amarelo não desaparecer em meio ao branco que é onde essa marca deve ser aplicada principalmente e reforçando também a identidade, mostrada a seguir.

Figura 16.2. Alternativa 2 Software final. Fonte: autor.

Figura 16.3. Alternativa 2 Software identidadel. Fonte: autor.

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Como os pontos sao muito variados e possui uma boa probabilidade de outros pontos serem trazidos para a cidade , essa marca nao teria limite para criação de novos elementos. E a modificação do fundo é interessante sempre acontecer para marca o BC do centro.

4.3 ALTERNATIVA 3 4.3.1 Alternativa 3 Sketch

A ideia desse sketch é criar uma referência de explosão de coisas para fazer na cidade refor-çado pelo conceito de diversidade de experiencias, utilizando ao centro o elemento da marca o BC, que é a representação de Balneário camboriú. Sendo apenas o simbolo futuramente. E esses elementos utilizados atras do simbolo se tornam o elemento de identidade da marca, se separando, sempre com o conceito de diversidade de experiencias e culturas. Nessa alter-nativa o símbolo da marca é de uma tipografia grossa e chamativa para marca bem a marca.

O nome Balneário Camboriú para fins apenas de identificação da cidade, seria utilizado como os elementos graficos, ao redor do simbolo como se também estivessem saindo da explosão,sua identidade seria esses elementos gráficos saindo de uma perspectiva ao centro.

Figura 17. Alternativa 3 Sketch. Fonte: autor.

Figura 18. Detalhamento 3 Sketch. Fonte: autor.

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Porém como verificado anteriormente nas outras alternativas também a cor vermelha a torna muito parecida com São Paulo, descartando-a, como também fica dificil de aplicar essa mar-ca pela diversidade de elementos muito pequenos os quais somem de uma certa distancia, mas como contraponto o BC é muito enxergado. Modificada e rearranjada entao para outra alternativa, abaixo:

4.3.2 Alternativa 3 Software

Após o sketch da terceira alternativa, passou-se para o software onde a partir das cores e tipo-grafia definidas, formou-se essa alternativas mostrada abaixo, inicialmente as cores de teste escolhidas para a marca eram o vermelho, amarelo, verde e azul, para representar a diversidade tanto pelas cores quando pelo elementos gráficos. Criando nessa alternativa a explosão de elementos falado anteriormente, com a cor do centro com o azul para ter contraste entre o negativo e o positivo.

Tornada mais simples, mais leve e monocromática podendo ser utilizada nas quatro cores da marca definidas diferentes da de Sao Paulo. Porém, outra coisa foi verificada, os pontos turís-ticos estão muito visíveis e sem espaço para entrarem novos pontos para o mesmo.

Figura 19. Alternativa 3 Software. Fonte: autor.

Figura 19.1. Alternativa 3 Software rearranjado. Fonte: autor.

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Dessa maneira utilizando novamente a ferramenta MESCRAI a marca foi modificada de acordo.

Tornando-a mais abstrata e mais harmonioza formando um circulo, com as cores novas definidas, tendo versão horizontal e podendo dar uma ‘brincada’ com o simbolo principal como visto acima.

4.3.3 Alternativa 3 Identidade Visual (Aplicações)

A identidade dessa alternativa deve ser mais leve, deve ser utilizada em tom monocromatico em peças maiores como outdoors, e banners, podendo ser utilizado os aspectos coloridos em peças menores como cartão, folders etc.

As fotografias como especificado são monocromaticas também sendo utilizadas dentro do circulo que forma o símbolo da marca ou qualquer formas que elas compunham, como mostrado nas aplicações a seguir:

Figura 19.2. Alternativa 3 Software final. Fonte: autor.

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4.4 ALTERNATIVA 4 4.4.1 Alternativa 4 Sketch

A ideia desse sketch é criar uma referencia a uma onda de alternativas, trazendo a analogia de mar, água e movimentos orgânicos para a marca principal carregando junto a ela todos os pontos turísticos da cidade.

Figura 20. Alternativa 4 Sketch. Fonte: autor.

Figura 19.3. Alternativa 3 Software identidade. Fonte: autor.

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4.4.1 Alternativa 4 Software

Representado fielmente a alternativa sketch a alternativa em software, traz a onda de expe-riências como interação de marca e identidade, e as cores ja modificadas conforme as alter-nativas anteriores. Abaixo:

Como verificado na marca, ela se tornou muito pesada e cansativa aos olhos, enjoativa. Dessa maneira foi modificada a estrutura, rearranjado o simbolo tornando-a mais limpa e comercial.

Fazendo uma rapida lembrança a onda formada pelas 6 (seis) gotas iniciando seu movimen-to, representando tanto diversidade pelos elementos misturados e de diversos tamanhos e fazendo a interação entre o logotipo e o símbolo a tornando um tanto simplista. Para repre-sentar melhor a ideia abaixo encontra-se um movimento dessa alternativa.

A identidade continua sendo a mesma, porém a marca principal ficou menos pesada e mais leve para representação da marca da cidade., que não deve enjoar facilmente o cliente, pois ela devera representar a cidade por muito tempo reposicionando essa no mercado. Sendo as-sim deve ser ao mesmo tempo comercial, como representativa, e adaptável pois uma marca ‘quadrada’ pode ser substituida facilmente.

Figura 20.1. Alternativa 4 Software. Fonte: autor.

Figura 20.2. Alternativa 4 Software. rearranjado. Fonte: autor.

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Sendo assim a identidade se resume no movimento dessa onda em diversos caminhos pos-siveis e a padronagem gráfica que não é nada mais que os elementos da cidade vetor colhi-dos na pesquisa exploratoria, colocados dentro de quadrados iguais formando uma espécia de azulejo os quais juntos formam essa padronagem. Como verificado abaixou ambas:

A onda sempre carregara consigo os elementos da cidade todos juntos, fazendo essa mistu-ra entre os pontos, dessa maneira podem ser acrescentados quantos pontos mais forem necessários. Ja no padrão gráfico a baixo, a mesma coisa, nao se limita o número de novos quadrados, sendo utilizados uma cor das 4 (quatro) escolhidas , ou ate mesmo todas juntas, e colocando ela junto desse grupo de quadrados, fará parte do padrão e identidade do mesmo. Lembrando que cada quadrado desses carrega dentro um dos pontos da cidade, não facil-mente visível, e utilizado em maior relevancia os quadrados em seu respectivo ponto turístico, ex: Cristo luz, serão utilizados os patterns (nome definição do autor) pertinentes a esse ponto.

4.43 Alternativa 4 Identidade Visual

Algumas aplicações da marca podem traduzir como sera a identidade visual da alternativa:

Figura 20.3. Alternativa 4 Software identidade. Fonte: autor.

Figura 204. Alternativa 4 Software identidade 2. Fonte: autor.

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Aplicações:

Também podendo grudar cores formando caixas de textos ‘descontraídas’. Com as tipografias utilizadascom o contraste adequado.

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4.4.1 Alternativa 5 Software

Também Representado fielmente a alternativa sketch, foi arredondada a tipografia central de BC, para deicar ela mais em harmonia com o restante da marca.

4.5 ALTERNATIVA 5 4.5.1 Alternativa 5 Sketch

Nessa última alternativa, a idéia principal é a mistura de culturas, representada pelas formas orgânicas “mituradas” e com texturas do fundo, sendo esse o seu elemento de símbolo, ja que essa marca é como a primeira utilizada com um simbolo e um logotipo. O BC ao centro tem uma tipografia diferenciada para se tornar o elemento principal da marca mais pra frente sem precisar usar o nome por extenso. A marca por sí, ja se torna alegre e descontraida, que é a essência que se quer passar.

Figura 21 Alternativa 5 Sketch. Fonte: autor.

Figura 21.2 Alternativa 5 Software. Fonte: autor.

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A alternativa de mistura tem inúmeras possíveis versões para sua representação, sendo pos-sível utilizar fotografias misturadas com os demais elementos como verificado àcima. A ideia é poder misturar varias formas, varias texturas, podendo modificá-las desde que o seu centro o ‘BC’ não mude, representando alegria de forma ‘cultural’.

4.43 Alternativa 5 Identidade Visual

Nas alternativas da marca é representada igualmente ao símbolo principal, como verificado no outdoor abaixo, essas ‘manchas orgânicas’ podem se dispersar e ficar maiores conforme a necessidade, formando a identidade. Apenas mantido o centro com o lettering BC.

Figura 21.3 Alternativa 5 Software identidade. Fonte: autor.

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5. Alternativas escolhidasAtravés da tabela de Baxter foram definidas as alternativas que mais tem coerêcia com os aspectos necessários para represemtar a cidade, por meio de critérios específicos para a determinação de suas importâncias. Foram separadas as categorias dessa avaliação em: Marca, Estilo Tipográfico e Identidade Visual, para poder juntar na alternativa final todos os aspectos mais relevantes de cada categoria, tornando -a uma alternativa completa e com eficiência as possíveis deficiências.

5.1 ALTERNATIVA ESCOLHIDA DA MARCA

A primeira alternativa foi escolhida pela utilização da linguagem simbolo + logotipo, pois as letras BC utilizadas como símbolo, serão futuramente utilizadas sozinhas, sem necessidade da escrita extensa , pelo grande comprimento do nome, fixar esse símbolo e o tornar um ícone é o objetivo, além da possibilidade de utilização em versão horizontal. Para essa escolha foi utilizada a matriz de Baxter (2003).

Figura 22. Tabela Baxter Marca + Logotipo. Fonte: autor.

Figura 22.1. Escolhida. Fonte: autor.

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5.2 ALTERNATIVA ESCOLHIDA DO ESTILO TIPOGRÁFICO

Assim como da Marca, foi definido o melhor Estilo Tipográfico entre as opções de Símbolo e tipografia secundária, lembrando que a definição completa da tipografia nao é o intuito dessa avaliação mas sim definir o estilo que representará melhor os atributos da marca definida anteriormente.

Como houve um empate entre os critérios, definiu-se que a tipografia final devera ser a mistura entre essas duas opções, trazendo de forma melhor representada os criterios citados na tabela. Melhorando o seu resultado final, e representando fielmente os conceitos, essência, e temática, mostrada a mistura abaixo:

Figura 23. Tabela Baxter Estilo Tipográfico. Fonte: autor.

Figura 23.1. Tabela Baxter Estilo Tipográfico escolhido. Fonte: autor.

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5.3 ALTERNATIVA ESCOLHIDA DA IDENTIDADE VISUAL

Na Identidade Visual, foram definidas entre todas as alternativas dois estilos, muito parecidos , ja que através da pesquisa as alternativas criadas foram à partir de um direcionamento definido, ambas rep-resentam diversidade pelos diversos elementos e cores utilizadas. Utilizada também a matriz de baxter para definir a mais adequada para sua representação, o que definiu a escolha foram os três últimos crité-rios, os quais garantem que a identidade é diferente e eficiente para o mercado.

Figura 24. Tabela Baxter Identidade Visual. Fonte: autor.

Figura 24.1. Tabela Baxter Identidade Visual escolhida. Fonte: autor.

35

6. Resultado final da alternativa 6.1 MARCA E SLOGAN

Seu melhorlugar

Seu melhorlugar

Figura 25. Marca principal, versão horizontal e versões do símbolo. Fonte: autor.

36

6.2 IDENTIDADE VISUAL

A identidade da marca é composta por diversos quadrados encaixados, onde dentro se encontram representações gráficas dos pontos turísticos da cidade em ilustrações vetorizadas, nas 4 (quatro) cores da marca. Cada quadrado representa um ponto turístico. Abaixo alguns exemplos dessa representação:

Esses elementos juntos formam a identidade, como um padrão ao qual os elementos graficos (pontos turísticos em ilutração vetorizada) e as cores da marca se completam, podendo tanto ser usadas todas as cores para a sua representação, como 3 (tres), 2 (duas) ou apenas uma das cores. Como verificado abaixo:

Faz interação com a marca principal podendo formar qualquer composição, é o que a torna interativa e diversificada, pode também ser usada apenas o BC e a identidade, sem o nome escrito extenso, para aplicações em produtos ou após a fixação do nome para o público nao necessitarndo mais do extenso.

Assim como quatro cores, pode-se usar em uma cor só e somente o símbolo, positivo e negativo da cor.

Figura 26. Identidade Visual da marca. Fonte: autor.

Figura 27. Interação entre marca e identidade. Fonte: autor.

Figura 28. Versão monocromática da marca. Fonte: autor.

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6.3 APLICAÇÕES DA MARCA

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39

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7. Detalhamento 7.1 FUNÇÃO ESTÉTICO FORMAL 7.1.1 Assinatura Visual da Marca

A marca principal de Balneário Camboriú conta com um símbolo, seu logotipo, slogan e identidade visual.Possui versão vertical e horizontal. Na versão Vertical, o símbolo BC fica em cima da escrita extensa, Bal-neário Camboriú (Logotipo), o símbolo BC pode ser usado sozinho, porém o logotipo não, trazendo uma ideia de carimbo, tanto na representação simbolo + logotipo quanto apenas no símbolo.

Sua proporção forma um quadrado:

Na versão horizontal da marca, o símbolo deve vir depois do logotipo, pelo simples fato das letras do sím-bolo BC, e as iniciais do Logotipo B e C, ficarem muito proximas uma atrapalhando a visibilidade da outra. A versão horizontal só deverá ser usada quando não for possível utilizar a vertical.

A proporção da marca horizontal fecha um retângulo, com as mesmas especificações de utilização da marca em Vertical.

Pode ser usado sozinho.

Não pode ser usado sozinho.

Cada elemento da marca será detalhado a seguir.

Simbolo

Logotipo

+

SimboloLogotipo +

Figura 29. Assinatura Visual da marca. Fonte: autor.

Figura 29.1. Assinatura Visual da marca horizontal. Fonte: autor.

44

7.1.2 Elementos da marca. (Símbolo)

No símbolo principal da marca, existe um corte conceitual ao qual intera de forma complementar a marca (simbolo + logotipo) e a identidade visual. Também, à partir do símbolo da marca, foi feito um redesign de tipografia representado mais adiante. Abaixo o detalhamento do símbolo BC:

Corte quadrado no canto superior esquerdo do simbolo

A simbologia desse quadrado representado acima, é de que quaisquer um dos quadrados da identidade (Representações dos pontos turísticos na identidade visual) se encaixam perfeitamente em “BC” fazendo a interação entre marca e identidade visual.

Ex: O Cristo Luz se encaixa perfeitamente em BC.Não somente o Cristo Luz mas também todos os pontos da cidade. Essa é apenas a simbologia do corte, essas representações vetorizadas não farão parte do símbolo, pois perdem legibilidade.

Além desse corte conceitual, o símbolo foi inclinado para representar descontração, algo fora do normal, assim como também a letra ‘c’ é minúscula, para ter um desnível ao qual também remete à essência, ja que se fosse utilizada a letra maiúscula não teria a mesma simbologia.

Mistura de formas orgânicase geométricas.

BC

Figura 30. Detalhamento. Fonte: autor.

Figura 30.1. Detalhamento símbolo. Fonte: autor.

Figura 30.2. Detalhamento desnível da marca. Fonte: autor.

45

Como forma de interação da marca e identidade visual, quando esta necessitar ser mais formal, utili-zando o minimalismo (o que depende da situação e qual aplicação ela fará). pode-se apenas preencher o quadrado do BC com uma das cores da marca (mostradas mais a frente) sendo mais uma aplicação do símbolo da marca.

Como a abreviação BC ja vem sendo fixada na mente do consumidor como Balneário Camboriú, futura-mente não precisará mais ser utilizado o nome em extenso para representá-la, se tornando um símbolo minimalista e muito diversificado. Além de todas essas formas de aplicação, do símbolo (não focando nisso nesse momento do projeto), pode se tornar base para outras formas de aplicação, para diversos eventos, datas comemorativas e etc. Abaixo um exemplo de aplicação fora da marca e identidade visual padrão do projeto:

Poderá ser também utilizada em negativos, ou nas cores da marca.

A aplicação em amarelo somente quando o fundo for contrastante, não será utilizado em fundo branco.

A seguir, sera mostrado o Redesign da fonte para criação do símbolo e do logotipo da marca:

Bc Bc BcBc

Nesse momento, o corte do símbolo ja não é representando o encaixe dos pontos da cidade mas sim a cidade mostrando algo, ou saindo algoda cidade para o mundo.

Figura 31. Detalhamento aplicação futura. Fonte: autor.

46

7.1.3 Redesign de Fonte para o Símbolo e Logotipo

Como visto na representação da marca (símbolo + logotipo) foi feito um redesign de tipografia para a sua facilidade de aplicação, utilização e representação da essência. A tipografia original foi escolhida por sua mistura de formas orgânicas e geométricas, como também a sua grossura média, trazendo a sensação de alegria e descontração, de forma que não se torna-se infantil. Abaixo a Fonte original:

Comprovação de fonte Free:

O redesign feito para representar a essência da marca, e ser renomeado para Balneário Camboriú Font::

Foram modificadas 7 letras da fonte original: B, D, E, F, O (maiúsculo), Q (maiúsculo) e a (minúsculo)

Figura 25. Comprovação de Fonte Free. Fonte: autor.

a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v x y w z A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V X Y W Z 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

World Of Water

a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v x y w z A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V X Y W Z 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

Figura 32. Fonte original a ser redesenhada. Fonte: autor.

Figura 33. Letras modificadas. Fonte: autor.

Figura 34. Alfabeto redesenhado. Fonte: autor.

47

A função estética que essa tipografia deve representar é a de descontração e alegria, demonstrada como ja dito, pela mistura de formas orgânicas e geométricas, com uma grossura media.

Formas orgânicas e geomátricas misturadas

O redesign foi feito inicialmente apenas para a aplicação na marca principal e no símbolo. Porém, como é uma tipografia que representa bem a marca, pode-se utilizar dela para outras aplicações , essas que devem ter vínculo de primeiro grau com a marca. Ou seja, não serão utilizadas em textos longos, nem como títulos, subtítulos etc. Devem ser usadas dessa maneira, no slogan da marca, excepcionalmente no manual da marca ou Brandbook.

7.1.4 Tipografia

A tipografia para textos, títulos, anùncios ou diversas representações da marca (ate mesmo esse memo-rial descritivo) a família a ser utilizada é a Gotham, abaixo 5 (cinco) variações de grossuras, porém a família possui mais variações. a seguir as mais usuais.

A escolha dessa família tipográfica, foi por sua boa legibilidade e leiturabilidade, sua ampla variação e pesos e a mistura de grossuras representando as duas essências da marca.

Gotham Bold abcdefghijkl1234

Gotham Book abcdefghijkl1234

Gotham Extralight cdefghijkl1234

Gotham Ultra abcdefghij1234

Gotham Black abcdefghij1234

Figura 36. Tipografia secundária. Fonte: autor.

Balneário CamboriúFigura 35. Análise da fonte redesenhada. Fonte: autor.

48

7.1.5 Cores

O uso das cores nas composições é capaz de despertar a atenção do leitor, na visão de Farina (1990) as cores são estímulos psicológicos que surteminfluência sobre o indivíduo, fazendo com que este goste ou não de algo.

Segundo Farina (1990), as cores de um projeto gráfico devem estar niveladas com os requerimentos psicológicos do público alvo bem como com o conteúdo e conceito do trabalho.

Para representar os conceitos de diversidade de experiências e diversidade cultural, foram utilizados além das inúmeras formas misturadas, 4 (quatro) cores para isso. Em cada ponto turístico foram recolhidas as cores que o representavam:

Figura 37. Cores dos pontos da cidade. Fonte: autor.

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C M Y K 1, 17, 100, 0

R G B 254, 208, 4

Pantone 116 C

C M Y K 0, 60, 100, 0

R G B 245, 130 32

Pantone 151 C

Amarelo Areia, Alegria

Laranja Luzes da Orla,Pôr do Sol

À partir disso foram selecionadas as cores que mais representavam os conceitos definidos, a essência da marca, temática e propriamente a cidade. Sendo assim, as 4 (quatro) cores foram escolhidas, dois tipos de contrastes de cores, sendo que duas são mais claras e duas mais es-curas, duas mais frias e duas mais quentes:

Azul Mar, Unipraias

C M Y K 100, 84, 27, 41

R G B 12 ,43, 86

Pantone 282 C

Verde locais de natureza

C M Y K 44, 0, 100, 0

R G B 155, 203, 60

Pantone 376 C

É bom reforçar que esses contrastes nao tem obrigação de estarem sempre juntos, ou obriga-dos a serem utilizados apenas com seus contrastes correspondentes. Não existe uma obriga-toriedade para representar os elementos gráficos nas composiçoes, como mostrado a seguir.

50

Nas composições entre os ‘elementos de padronagem’ da marca (mostrados no detalhamen-to da identidade visual), pode ser usada apenas uma cor, duas cores, três ou todas as quatro juntas, não importando qual combinação façam. Isso a torna aplicavelmente diversificada, não se tornando enjoativa pelo colorido. O essencial para a representação dos conceitos de diver-sidade de experiências e diversidade cultural é essa mistura de elementos de diversas formas, e diversas cores formando uma só linguagem gráfica. Abaixo, encontram-se algumas formas de aplicação das cores e dos elementos gráficos nas composições com a marca:

Para cada cor utilizada a porcentagem é igual, quando forem utilizadas 4(quatro) cores a porcentagem é dividida pelas 4(quatro) cores. Assim respectivamente para todas as com-posições, quando utilizadas apenas as cores, ou junto com elementos vetorizados de padro-nagem.

Ja o mesmo nao acontece quando se tem tipografia envolvida, ou algum texto informativo, nesse caso, não é obrigatorio ser divido por iguais, mas é impressindivel ter equilíbrio entre fundo, elementos de padronagem e tipografia.

Figura 38. Composições das cores. Fonte: autor.

33,33%

33,33%

33,33%

50%

50%

25%

25%

25%

25%

51

Porém essa mistura de cores so deverá ser usada quando não forem textos extensos que ne-cessitam de boa leiturabilidade. Quando isso acontecer, a cor a ser usada será o azul, quando as tipografias forem menores que 12pt, utilizar a cor padrão preta.

Nas tipografias a cor trabalha de forma a utilizar as diversas grossuras preenchidas com a cor, reforcando as essências, sendo utilizada em peças gráficas, promocionais, entre outras formas de representação:

As preferências de utilização das cores com o símbolo: o amarelo em negativo ao fundo laranja, como o contrário também acontede, cor laranja em negativo ao fundo amarelo; quando o fundo for azul a preferência é utilizar as cores ou no verde, ou no branco, como também o contrário, quando o fundo for verde usar a cor azul. Não é necessário seguir essa regra, quaisquer umas das combinações são válidas, pois terão inúmeras outras formas para utilização, o que não pode é mudar qualquer uma dessas cores para outra fora do

7.1.6 Slogan

O slogan criado para a marca foi para representar o desejo de consumo da cidade para com os turistas (público principal para venda do ‘produto’), pois as pessoas gostam de imaginar um lugar perfeito, o mel-hor lugar para irem, para diversão, lazer, descanso, festa, turismo, etc. A idéia do slogan é facilitar essa per-cepção de que Balneário Camboriú é a melhor opção para eles, deixando essa idéia de forma subjetiva e não explícita. Também valoriza Balneário Camboriú como destino turístico, que não deve perder esse foco pois é a principal fonte de renda da cidade. Sendo assim, o slogan da marca é:

Cada ponto turístico possui uma composição dessas cores para serem utilizadas tanto nos elementos de padronagem quanto em fotografias ou aplicações diversas quando necessárias:

Figura 39. Aplicações das cores com símbolo. Fonte: autor.

Figura 40. Aplicações das cores em tipografia. Fonte: autor.

A cor na tipografia para representar a essência da marca,deverá ser a mistura das

das cores em suas diversas grossuras

Cristo Luz e Zoologico: utiliza a combinação completa por não ter uma cor em destaque.

Pontal Norte: Predominancia da cor verde, com detalhes do azul e amarelo.

Unipraias: Verde e azul predominantes igualmente, e detalhes em laranjado.

Calçadão e Ilha: Laranjado predominante e amarelo.

Morro do Careca: Verde predominante, azul e amarelo como o Pontal Norte.

Interpraias e demais locais proximos: Laranjado, verde e azul em igualdade.

52

Seu melhor lugar

Utilizada com a tipografia redesenhada da marca principal, utilizada em três linhas como veri-ficado a baixo com suas cores de utilização:

Formas de utilização junto com a marca principal:

Além das simbologias exeplificadas anteriormente, esse slogan pode também chamar em-presas de fora (outro público alvo da marca) como também novos moradores e fortalecendo a relação com os ja moradores da cidade, pois eles ja estão em seu lugar certo.

Slogan posicionado no canto inferior direito em contraponto à marca principal.

Na versão horizontal deverá ser utilizado 5,57 mm apos o símbolo da marca para separar as informações

Figura 41. Slogan da marca. Fonte: autor.

Figura 42. Slogan da marca aplicado na vertical. Fonte: autor.

Figura 43. Slogan da marca aplicado na horizontal. Fonte: autor.

Seu melhorlugar

Seu melhorlugar

Seu melhorlugar

Seu melhorlugar

Seu melhorlugar

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7.1.7 Identidade Visual

A identidade visual da marca foi criada para representar todos os atributos definidos na pesquisa docu-mental e de campo, representa os conceitos de diversidade de experiências e diversidade de culturas, com essência de alegria e descontração e temática de cidade vetor.

A diversidade de experiências é composta pelas diversas formas que os quadrados formam, e em sua composição (dentro deles), são encaixadas representações gráficas vetorizadas (ilustrações e pictogra-mas conforme definida na temática) dos pontos turísticos da cidade definidos na pesquisa:

=

Esses elementos se misturam e são encaixados dentro de quadrados, os quais se juntam formando com-posições, sendo grudados pelas cores, formando a linguagem da identidade visual. Abaixo uma demon-

Como falado acima, juntos esses elementos formam a linguagem da identidade visual, formam um padrão visual, onde cada elemento grafico representa um ponto da cidade, e todos juntos formam uma unidade (falado a seguir em Gestalt).

Figura 44. Elementos escolhidos para represetação. Fonte: autor.

Figura 45. Simulação de encaixe dos elementos. Fonte: autor.

Figura 46. Elementos de padronagem juntos. Fonte: autor.

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Cidade, Predios Teleférico Cristo Luz Calçadão

Zoológico Túneis de acesso Sol e Por do Sol Praia, Calor

Pontal Norte, Grade Barco Pirata Igreja B. Sul

Morro Careca, Parapente

Como explicado, esses quadrados formados, não tem linha de contorno, por isso dão um aspecto de corte em cada representação, trazendo as irregularidades, mas ao mesmo tempo em partes dessas junções identificam essas formas geométricas, é o que traz a idéia de diversidade para a identidadee a essência de descontração, e claro, não esquecendo da mistura de cores, que traz a alegria.

Abaixo serão apresentados alguns quadrados formados para a padronagem, lembrando que são ap-enas alguns deles, pois não hà um limite específico para criação desses elementos e alguns deles se repetem mas com outras cores, isso serve para não prender a cidade a apenas esses pontos turísticos, novos poderão surgir a qualquer momento e fazer parte desse conjunto, desde que sigam as mesma linhas ilustrativas:

BondindinhoEstrela doMolhe da Barra

Pedra RachadaInterpraias

Mar e Ilha

Juntos esses quadrados (denominados pelo autor como elementos de pattern) formam composições, essas que formas a identidade e a tornam inconfundível.

Figura 47. Detalhamento dos elementos de padronagem. Fonte: autor.

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É utilizada ao redor da marca principal, sempre deixando um espaço de respiro para a boa leitura dela como mostrado exemplos abaixo:

Podem ser grudados pelas cores formando caixas de textos, ou simplesmente por estética:

Além desses elementos a identidade visual da marca Balneário Camboriú utiliza as 4 (quatro) cores da marca chapadas, quando necessário que ela não seja poluida, ou obtenha informações importantes que se perderiam caso estivessem muito próximas aos elementos de padronagem.

Em cada Ponto Turístico quando for para representar apenas um, a identidade utilizará os elementos de padronagem respectivamente pertencentes a esse local, como na foto acima, os elementos do calçadão estão na placa do calçadão fazendo interação com as cores predominantes do mesmo, assim como também é com o Unipraias.

Figura 48. Detalhamento grude da cor. Fonte: autor.

Figura 49. Espaço de respiro. Fonte: autor.

Figura 50. Limpeza nas informações. Fonte: autor.

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Já na papelaria a marca principal se separa um pouco mais da identidade, mas nao é regra, isso acontece para a informação e leitura da marca ficar harmonioza e equilibrada.

Resumindo, a identidade da marca Balneário Camboriú, é diversificada de inúmeras maneiras, em seu con-ceito, em sua essência, em suas aplicações, representações por cores, tipografias e formas. É diversificada por completo. Ao mesmo tempo que pode ser uma explosão de cores, pode ser harmonioza e leve, é so saber como utilizar as cores e quando utilizar a marca principal sozinha nos casos de formalidade, ou acima.

Nas fotografias a alegria acontece de forma um pouco diferente, são utilizados filtros da cor correspondente a cada local, podem se misturar com os elementos de padronagem fazendo uma composição, como veri-ficado abaixo:

A fotografia com filtro laranjado, uma das cores respectivas da composição definida e mostrada anteriormente para este local.

A fotografia com filtro verde, uma das cores respectivas da composição definida e mostrada anteriormente para este local.

Elementos vetorizados fazendo interação com as fotografias.

Figura 51. Harmonia entre marca e identidade visual. Fonte: autor.

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7.1.8 Leis da Gestalt

A Gestalt é uma escola de psicologia que tem como objetivo sistematizar a leitura visual (GOMES, 2009).

Na marca principal é encontrada a lei da Gestalt Unidade (o símbolo fechando em si mesmo), e o Fecha-mento em seu corte conceitual, o qual tem a finalidade de representar que algo esta faltando nesse local. A sua representação interage a marca principal (limpa) com a identidade visual (alegre).

Na Identidade Visual, encontram-se também as Leis da Gestalt fechamento, Unidade, Segregação, Simi-laridade e Proximidade.

O fechamento encontra-se tanto dentro como fora dos quadrados assim como na junção deles, pois não possuem linhas de contorno, alguns desses elementos de padronagem fecham um quadrado perfeito, já em outros falta um complemento em sua própria unidade, ou seja, eles se fecham pelo agrupamento dos vários quadrados, e mesmo que um quadrado ‘sozinho’ não consiga fechar completamente, os outros quadrados que o cercam farão isso.

Fechamento e Unificação no símbolo da marca

Quadrado completo

Quadrados formados à par-tir dos outros quadrados que estão cercando.

Existem àcima dois tipos de quadrados, os completos (preenchidos completamente) e os incompletos (somente uma parte dele preenchida), as partes incompletas dos quadrados podem completar as partes incompletas de outro quadrado, assim como os quadrados com-pletos também tem esse intuito. Esses detalhes que parecem faltar nos quadrados incomple-tos tem o mesmo significado do símbolo da marca ser utilizado com um desnível, a Descon-tração.

Figura 53. Gestalt Fechamento. Fonte: autor.

Figura 53.1 Gestalt Fechamento e Unidade. Fonte: autor.

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A Lei da Unidade encontra-se no agrupamento de todos esses quadrados, os quais formam uma composição, uma só Unidade, uma só linguagem (nesse caso),porém, cada elemento tem a sua representação, não dependendo da composição para ter um significado, o que traz também a Lei da Segregação. Na Figura abaixo encontramos além da Unidade e o Fecha-mento (ao centro na interação da marca com a identidade)

A Segregação aparece de maneira a compor uma forma maior à partir das formas menores.

EX: os quadrados pequenos, na figura abaixo, estão formando outras formas, um círculo, um coração e um triângulo, porém essas composições são formadas pelas formas quadradas. Além disso, ao identificar o quadrado dentro dessas composições (Coração, Circulo, Triân-gulo), consegue-se notar - prestando uma atenção maior - que cada quadrado possui o seu próprio significado, porque é possível entender as ilustrações vetor criadas para a represen-tação dos pontos turísticos.

A Lei da Similaridade também é encontrada nessas composições formadas pelos elementos de padronagem, pois pela junção das cores em quadrados diferentes, parecem que estão agrupados (grudados pelas cores – explicado no detalhamento), mas na verdade estão apenas um ao lado do outro, assim como isso também representa a Lei da Proximidade, que é o agrupamento dos elementos pela distância entre eles.

Figura 53.2 Gestalt Unidade. Fonte: autor.

Figura 53.3 Gestalt Segregação. Fonte: autor.

Figura 53.4 Gestalt Similaridade. Fonte: autor.

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7.2 FUNÇÃO SIMBÓLICA

A marca foI projetada para representar o máximo possível os conceitos de diversidade de experiências, diversidade cultural com a essência de alegria e descontração.

Esses atributos serão representados além da marca principal, mas também pela identidade visual, fazendo interação entre as duas, utilizando as cores e seus elementos gráficos para isso.

A assinatura visual criada como já explicado, foi pela representação de um símbolo o qual encontram-se a representação de alegria e descontração pela mistura das linhas orgânicas e geométricas, com o corte feito para interagir com a identidade visual, fazendo que todo o conjunto se complete e mostrando diversidade, ou seja, vários elementos gráficos diferentes, com várias cores diferentes, formando assim a linguagem.

Essa representação de encaixe que o símbolo e a tipografia redesenhada trazem é para representar que naquele espaço, falta alguma coisa algo se encaixa naquele lugar, ou algo foi tirado desse lugar, se tornando assim o sentido da identidade visual ser formada por inúmeros quadrados - utilizando a Lei da Gestalt Fe-chamento (explicado anteriormente), pois a diversidade nada mais é que muitas coisas\pessoas diferentes, ‘encaixadas\juntas’ em um mesmo ‘espaço\lugar’.

7.2.1 Análise Semiótica

Primeiridade na Marca Principal: assinatura visual Símbolo + Logotipo, apresentado de forma simples e limpa, com uma inclinação do símbolo para não deixá-la ‘quadrada’ e também sendo mercadologica-mente adequada.

Primeiridade na Identidade Visual: Composição colorida que aparenta com azulejos, esses que se encaixam dando uma sensação de divertimento, alegria e ludicidade.

Secundidade da Marca e Identidade Visual: a marca e identidade visual trabalham juntas, pos-suem uma interatividade entre ambas. A identidade visual foi criada para ‘completar’ a marca principal, por seus quadrados que completarão o que ‘faltava’ na marca principal.

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Terceiridade da Marca e Identidade Visual: vendo todos esses atributos, percebe-se que a marca principal esta representando a ‘base’ da identidade, o símbolo da marca ‘BC’ é o local de onde saem todos os pontos representados por ela, esta propondo a interação, servindo como ponto inicial, um apoio sólido e sóbrio para a linguagem lúdica de de alegria e descontração, algumas vezes percebida como exagerada na identidade mas necessária para a representação.

Já a identidade visual esta representando a diversidade (conceitos), a alegria (essência), a descontração(essência), a diversão (toda a composição) que a cidade ‘vende’ ao consumidor.

E ao olhar atentamente dentro dos quadrados, encontram-se as representações dos pontos turísticos, se sendo a representação da representação, a tornando mais interessante do que ja é na primeira e segunda percepções, do público.

Ex: O público enxerga a marca (simbolo + logotipo), depois percore o colorido da identidade visual, entendendo a composição, depois nota que esses quadradinhos se encaixam entre si, e ainda após isso percebem que tem algo familiar nas ilustrações de dentro deles, estas que são figuras, então percebem que deve ser algo relacionado com a cidade. Já para os moradores, a percepção é feita pela familiaridade que essas figuras representam, pela ja experiência com o ponto representado.

61

7.3 FUNÇÃO DE USO / ERGONÕMICO-OPERACIONAL

Santos (2000) define a Função de uso prático como o contato e utilização física do produto.

São as funções práticas todas as relações entre um produto e um usuário que se embasam em efeitos diretos orgânico-corporais. A partir daqui pode-se definir: são funções práticas todos os aspectos fisiológi-cos de uso.” (LÖBACH, 1981).

Como o produto a ser ‘vendido’ nesse caso é uma marca, serão mostrados as possibilidades de aplicação dela, como sua redução máxima, grade de construção, Fundos e Texturas, cores utilizaveis e área de inter-ferência.

A redução máxima para a marca ser aplicada é de 13mm x 13mm da marca vertical, a horizontal é de 26,2mm x 6,7 mm:

13mm

13mm6,7mm

26,2mm

A grade de construção da marca serve para entendermos como é a sua montagem à partir dos quadra-dos de mesma medida:

A grade de construção na identidade visual é muito importante, pois é à partir dela que serão definidos os posicionamentos dos quadrados (elementos de padronagem), como mostrado abaixo, esses elemen-tos não devem ultrapassar o quadrado preto quando utilizados com a marca, é um espaço de respiro necessário.

Já na outra demonstração, é o posicionamento, mostrando que os quadrados não precisam estar sem-pre grudados, desde que estejam no enquadramento de sua grade, pois a maioria desses quadrados ja são imperfeitos, então tendem a seguir uma regra para terem uma organização.

62

Aplicações possíveis para a marca principal e símbolo:

Aplicações não possíveis para a marca principal e símbolo:

Àrea de interferência da marca, para quando aplicada junto a outras marcas, estas nao interferirem no espaço de leitura da marca Balneário Camboriú.:

Junto a outras marcas:

Não Inclinar o logotipo da marcaalém do símbolo

Não modificar as 4 cores da marca, nem deixar o símbolo reto

Não modificar as 4 cores de fundo da marca.

Não encaixar osquadrados com os elementos depadronagem.

Não usar somente o logotipo.

Não inverter aposição do símbolo

Não modificar as coresda marca.Bc

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Aplicações possíveis para fundos e texturas:

Aplicações n ão possíveis para fundos e texturas:

Fundo com cores chapadas, não utilizar mais de uma cor no fundo, se tiver mais que uma cor ao fundo utilizar como abaixo na foto um elemento respectivo do ponto a ser representado em cor branca e em cima desse aplicar a marca.

O único ‘fundo com textura’ possível utilizar para a marca são as fotografias com filtro de cores dos locais específicos, o que expecíficamente não são coloridos.

Não usar fundo de outra cor além da marca.

Não aplicar em fundo poluído

Não aplicar em cima dos elementos de padronagemNão utilizar em duas cores chapadas, apenas em uma.

Versão Preto e Branco:

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7.4 FUNÇÃO TÉCNICA

A função técnica trata dos processos de ilustração, impressão, materiais de aplicação, dimensões máximas e mínimas da utilização em peças. Essa marca e sua identidade visual serão utilizadas pela Secretaria de Turismo da cidade, através de agências de publicidade e design para propagar o seu nome.

7.4.1 Ilustrações dos Elementos de Padronagem da Identidade Visual.

Inicialmente as ilustrações foram criadas algumas a mão livre para ter uma noção do estilo a seguir com os vetores no meio digital, à partir dessa definição, passou-se para o software Corel Draw X5, onde junta-mente com as alternativas foram sendo criados esses ‘vetores | pictogramas | ilustrações’ utilizados dentro dos quadrados da identidade visual.

7.4.2 Redesign da Fonte

No redesign da fonte foram modificadas 7 letras da fonte original, essa modificação foi feita no software InDesign CS5.5, a fonte original foi encontrada no site www.dafont.com, verificado também se a mesma era livre para a utilização. Além da modificação nas letras foi feito também uma aproximação entre-letras e entre-linhas.

7.4.3 Peças Gráficas para utilização da marca

Os materiais, peças gráficas e mídias aos quais serão aplicados a marca e a identidade visual são: outdoors, banners, cartões de visita, panfletos informativos, mapas informativos, cartazes de divulgação, pontos de informação turística, placas informativas locais, adesivos de aplicação em superfícies regulares e irregu-lares, peças brindes (mochilas, cadernos, canetas, papelaria em geral), frontlights, softwares (Aplicativos para celular), site do turismo, QR code aplicado ao lado da marca para redirecioar ao site, email marketing de divulgação e convite para eventos, serviços de publicidade, campanhas, ações de guerrilha (marketing de guerrilha), divulgação da marca em eventos dentro e fora do país. Vts de rádio (tom de voz, remetendo alegria e o seu melhor lugar), propagandas da cidade na televisão. Alguns exemplos de utilização ja foram demonstrados nas aplicações da marca.

Para peças e mídias de pequeno porte como: panfletos, flyers, cartões de visita, adesivos, aplicativos de celular, site (acreditando que a resolução não ultrapasse 1024px x 5000px), papelaria em geral, brindes ‘pequenos’, mapas informativos, o tamanho da marca principal pode variar de no mínimo 13 mm x 13mm até 43 mm x 43 mm na versão vertical da marca, e na horizontal essa variação ficaria entre 26,2 mm x 6,7 mm até 89 mm x 23 mm. Não há como prever quais serão as aplicações mais diversas, porém, esta é uma base para as aplicações.

Para peças de médio a grande porte como cartazes, banners, frontlights, outdoors, pontos fisicos de infor-mação, placas locais, divulgação em eventos, entre outros, a variação é de no mínimo 47 mm x 47 mm até 1,5 m x 1,5 m na marca vertical, e na horizontal sendo o mínimo estimado de 96,7 mm x 24,7 mm até 3m x 0,87 m, sendo essas bases e acreditanto que não serão aplicadas em peças de maior tamanho que 10m.

O posicionamento da marca em diversos formatos não tem um limite específico, mas é bom entender como esta deve ser aplicada em diferentes situações, abaixo uma demonstração dos formatos padrões demarcando a marca como o ponto preto, cada ponto preto é a possibilidade de aplicação no local.

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7.4.4 Impressão

Para outdoors, Banners, frontlights, a impressão pode ser feita em Gigantografia ou Serigrafia, mas geral-mente essas são usadas mais para Outdoor, Frontlights, para banners geralmente é utilizada a Plotter de impressão, esta também pode imprimir adesivos dependendo do seu tamanho.

A Serigrafia é um processo de impressão no qual a tinta é vazada – pela pressão de um rodo ou puxador – através de uma tela preparada. Utilizada além de como citado à cima, para outdoors, frontlights, também para aplicações em superfícies irregulares como canetas, chaveiros etc.

A Plotter faz impressão de materiais de grande porte como mapas cartográficos, projectos de engenharia grafismo e projetos vetoriais. Aceita arquivos convencionais de imagem como TIF, JPG, DWG, EPS e outros. Essas impressoras podem usar diversos suportes como papel comum, fotográfico, Pelicula, Vegetal, auto-adesivos, lonas e tecidos especiais.

Figura 54. Serigrafia. Fonte: Site Wikipédia Figura 55. Plotter de Impressão. Fonte: Site Wikipédia.

Para peças como cartões de visitas que são em grandes tiragens, assim como flyers, rótulos entre outros a impressão pode ser feita em Offset (figura 00 abaixo), Ela utiliza quatro cores (ciano, magenta, amarelo e preto). Segundo Villas-Boas (2010), este processo garante a qualidade com custos compatíveis além de aceitar praticamente qualquer tipo de papel.

Os cartões e flyers podem também ser impressos em impressoras a laser (figura 00 abaixo) que é geral-mente usado por gráficas rápidas em impressões de peças com menor tiragem além de se tornar mais econômico (no aspecto menor quantidade). Cartazes, folhetos informativos, adesivos, faixas , papelaria em geral são impressos nela.

Figura 56. Offset.. Fonte: Site Wikipédia. Figura 57. Impressora a laser. Fonte: Site Wikipédia.

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7.5 FUNÇÃO COMERCIAL / MARKETING

O Marketing trata de entender o consumidor para melhor atendê-lo, e à partir disso aplicar os 4 ps do marketing. Sendo assim, os 4ps são:

7.5.1 Produto

Neste caso o produto é uma marca e sua identidade visual. Propõe uma diferenciação pela interação que ambos fazem um com o outro, pela linguagem da identidade ser diferente e muito representativa, além de sua grande diversidade de aplicação, tanto quando usado a marca completa quanto apenas o símbolo, até somente a identidade visual, que futuramente nem necessitara da marca para lembrar que é da cidade de Balneário Camboriú. Será comercializado de diverças maneiras por diversas mídias externas e internas.

Deverá chamar mais turístas (público alvo principal), presume-se que com a divulgação certa e aplicação coerente da marca o aumento de turístas será no minimo de 60%. A circulação desse turísta dentro da cidade será mais fácil, ele saberá o que tem para fazer na cidade pela identidade visual. Lembrará mais facilmente dos pontos onde visitou, podendo divulgar a sua experiência positiva, verá que a cidade se preocupa com esses pontos e quer que eles estejam ali, perderá aquele posicionamento de descuido e displiscência para com a estadia desse público.

Acarretará na valoração de seu nome dentro e fora da cidade trazendo curiosidade para o público. Di-minuirá a imagem de que a cidade é para turístas somente de classe B e C ( o que é predominante), mesmo que não seja o intuito perder esse público.

7.5.2 Preço

Como sendo uma marca e identidade visual, e sendo apenas uma ‘peça’ a se vender, o valor varia entre 800 a 1500 reais, sendo que a base nao é a da tabela Adegraf, é vista como a realidade de nossa região, o tamanho e realidade da empresa a ser representada e o tempo levado para pesquisa e aplicação.

7.5.3 Praça

A marca será disponibilizada na cidade propriamente, mas se direcionará ao público em âmbito nacional e internacional através de eventos, campanhas, mídias externas e ações de marketing.

7.5.4 Promoção

A divulgação da marca será feita de diversas formas diferentes, através da internet (site, email marketing, redes sociais), ponto de venda (informações turísticas) e distribuição de brindes para divulgação, eventos na cidade, estado, país e fora do país. A marca servirá também como um apoio às marcas que ja fomen-tam o turísmo na cidade, aplicação em mídias externas sendo promovida à partir do reconhecimento das empresas participantes. Apoio a eventos como encontros empresariais, entre outras maneiras.

Promoção na internet à partir do site do turismo da cidade e redes sociais e aplicativos de celular:

Figura 58. Promoção via internet e aplicativos. Fonte: autor.

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Promoção nos pontos de venda e contato com o cliente (pontos de informações turísticas):

Promoção por meio de eventos, no Brasil e no exterior:

Figura 59. Promoção em Ponto de Venda e placas informativas. Fonte: autor.

Figura 60. Promoção em eventos dentro e fora do país Fonte: autor.

Figura 61. Promoção em Ponto de Venda de eventos dentro e fora do país Fonte: autor.

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7. 6 SUSTENTABILIDADE

O projeto procura a sustentabilidade em primeiro lugar por seu uma marca, representando uma ‘grande empresa’ e a cidade, deve agregar valor intagível, demonstrando responsabilidade para com o meio ambi-ente, divulgando e reforçando o trabalho que ja vem sendo feito na prefeitura da cidade.

Outra oportunidade notada, é na marca de Balneário Camboriú serem utilizadas somente cores chapadas, poucas vezes utilizada fotografia com o padrao monocromático, e de nenhuma forma o degradê, pois este gasta mais (fator econômico) sendo que nas cores chapadas a cor é a base de água e consideravelmente mais baratas.

Também existe a sustentabilidade social e econômica para a cidade, pois a marca chamara mais turistas, firmará a cultura local, organizará os pontos da cidade, divulgará essa cultura e a cidade externamente, au-mentará consideravelmente a melhor imagem da cidade, competirá de igual para com outras cidades que tem como principal fonte de renda o turísmo.

A globalização hoje em dia faz com que as cidades tenham que tomar de diferentes atitudes para manter-se sempre atualizadas para com o mercado, para isso uma marca que represente a cidade é de extrema im-portãncia para esse objetivo ser alcançado, tanto competitivamente, quanto economicamente, socialmente e visualmente.

A parte da pesquisa foi fundamental para o alcance dos objetivos, tornando esse projeto funcional e bem fundamentado. Sendo assim a marca Balneário Camboriú foi criada à partir dessa pesquisa, com o intuito de representar graficamente a cidade, modificando o seu posicionamento. Buscou-se explorar linguagens que o mercado ainda não possui, tornando-se possivelmente uma referência além de diferenciada, da mesma maneira que a marca não se torne monótona, enjoativa ou até muito simplista pelo fator formal.

A complexidade de representar algo abrangente como os conceitos de diversidade de experiência e de culturas, de forma que esta deveria ser simples (fácil de gravar), comercial, diferenciada e aplicavelmente diversidicada, foi muito dificil, pois o público não é apenas um mas inúmeros, e esse conceito de diversidade geralmente é utilizado por outras cidades também, sendo assim, cuidou-se para não ficar parecido com outras marcas.

E uma das principais limitações desse projeto foi o pouco tempo para criação desta, sendo que no mercado não é necessário fazer artigo científico nem memorial descritivo para a marca, mas sim, apenas o manual de marca, manual de identidade visual ou brandbook. Desta maneira a marca foi criada da melhor maneira possível dentro das limitações existentes.

A criação da marca e identidade visual foi pensada para sua aplicação de diversas maneiras, tanto formal, quanto divertida, no intuito de não se tornar fechada para poucas alternativas e futuramente enjoativa. A identidade visual foi criada para se tornar um índice da cidade, podendo futuramente ser utilizada sozinha, em construções públicas apenas com uma faixa com os ‘elementos de padronagem’ para identificar que essa construção pertence a cidade.

A marca e identidade visual consistem em um projeto a ser aplicado no mercado, em parceria com a em-presa Agência Tempo Brasil Multicomunicação. Após a análise do projeto pelo orgão responsável (Agencia Tempo Brasil), será apresentado para a Secretaria do Turismo da Cidade de Balneário Camboriú, e possiv-elmente aplicada no mercado.

8. Considerações Finais

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FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em comunicação. 4. Ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1990.

GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. 9. ed. São Paulo: Escrituras, 2009.

LOBACH, Bernd; VAN CAMP, Freddy. Design industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.

MELO, C. RAMOS, E. Linha do tempo do design no Brasil. São Paulo: Cosac Naify, 2011.

NIEMEYER, Lucy. Elementos de semiótica aplicados ao design. Rio de Janeiro: 2AB, 2003.

SCHONLAU, J. Minimalist graphics. New York: Harper Design, 2011.

VILL AS-BOAS, André. Produção gráfica para designers. 3. Ed Rio de Janeiro: 2AB, 2010.

WHEELER, A. Design de Identidade da Marca – 2º ed. – Porto Alegre: Bookman, 2008.

NICOLÁS, Y. ZANCHETTA, A. FERNÁNDEZ, A. G. Atlas da ilustração Contemporânea. Rio de Janeiro: Paisagem, 2010.

9. Referências

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10. Apêndices

10.1 Artigo