maracanau2009
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SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO
José Marcelo Farias Lima
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTRA A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO
DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – PETECA
RELATÓRIO FINAL
AVALIAÇÃO GERAL
Este relatório trata-se do Peteca, cujo objetivo é apresentar os resultados
das atividades realizadas durante três meses nas escolas públicas da rede
municipal de Maracanaú.
O assunto abordado Trabalho Infantil teve grande relevância em toda a
comunidade, insultando o que estava acomodado, bem como as pessoas que
tratam de forma natural esta problemática da sociedade atual.
Importante destacar a realização da oficina de formação com os
coordenadores pedagógicos escolares, e estes para os professores,
garantindo a multiplicação dos saberes.
As escolas organizaram as atividades em tempo hábil e com muito
empenho, envolvendo os professores, alunos, funcionários e pais, sob a
orientação do coordenador pedagógico escolar.
Os professores enfatizaram o tema Trabalho Infantil através de atividades
coletivas e individuais, dentre elas: questionamentos escritos, debates,
confecções da árvore dos sonhos e caminhos das pedras e elaboração do
mural.
Desta forma as atividades incentivaram os estudantes a refletirem e
falarem sobre os casos de trabalho infantil na comunidade, principalmente os
casos de exploração sexual de crianças e adolescentes, bem como os
trabalhos domésticos nos próprios domicílios, considerados como afazeres
domésticos.
Os educados foram convidados a formarem equipes para desenvolverem
as tarefas propostas no plano de ação construído coletivamente na escola.
Identificaram casos de trabalho infantil entre os colegas e muitos deles
procuram soluções viáveis por saberem que as famílias necessitam daquela
renda, ao mesmo tempo em que consideram prejuízo para saúde e
aprendizagem. As atividades realizadas foram de desenho, pintura, expressão
corporal, júri simulado e esquete teatral, sempre valorizando a participação
tanto na construção, como na culminância e na exposição de trabalhos nas
escolas.
A oferta dessas oportunidades percebidas como lúdicas pelas crianças e
adolescentes é apenas começo da história. Os estudantes que vivenciaram a
experiência de um acolhimento do qual se respeitaram à individualidade e em
que o olhar generoso do outro devolveu a dignidade, reorganizou os conceitos
e atitudes perante colegas e professores. Aquele que se tinha como estranho
agora faz parte da equipe de trabalho. Mudanças como esta tende a repercutir
de maneira positiva sobre a realidade cotidiana nas escolas.
Os pais participaram das reuniões com palestras e debates, assim
também na exibição do vídeo “Você viu a Rosinha?” e da leitura dos artigos 4º
e 5º do Estatuto da Criança e Adolescente – ECA, previstos como direito à
proteção integral. No debate os pais se disponibilizaram ajudar a escola na
identificação dos casos fortalecendo a erradicação e o combate ao trabalho
infantil. O Programa tem levado conhecimento aos pais de forma
esclarecedora e consciente com intuito de assegurar junto a comunidade a
prioridade à educação.
O Peteca podemos afirmar que vem acontecendo de forma gradativa e
consciente, aula após aula. Os estudantes assimilaram informações sobre o
tema supracitado de maneira interessante, prazerosa e curiosa,
preferencialmente quando estavam dramatizando situação real. É verdade
que, quando se sentem acolhidos, os educandos desenvolvem uma relação
diferenciada com a escola e tornam-se menos vulneráveis à evasão escolar.
O Programa trouxe ainda para o ambiente escolar estratégias utilizadas
em trabalho intersetorial, como o fortalecimento das ações por meio de
parcerias com Conselho Tutelar, Comissão do Programa de Erradicação do
Trabalho Infantil (PETI), Conselho Municipal de Educação (CME) e Conselho
Municipal do Direito da Criança e Adolescente (CMDCA).
Nas escolas a convivência entre professores e estudantes propiciou
ambiente favorável para criação de laços afetivos, o que, por si só, contribui
para superação de determinados comportamentos. Julgam que a relação, no
Programa, é melhor do que durante as aulas, percebendo progressos nesse
item.
COORDENADORES MUNICIPAIS
Cecília Maria de Almeida Assis
Maria Efigênia Oliveira de Almeida
EQUIPE DE APOIO
Jaira da Rocha Alcântara
Társia Teixeira Vasconcelos
COORDENADORES PEDAGÓGICOS
18
PROFESSORES
17
ESCOLAS PARTICIPANTES
19
NÚMERO DE ESTUDANTES E RESPECTIVAS SÉRIES/ ANO
3252 estudantes – 6º aos 9º ANOS – EJA
TRABALHOS PRODUZIDOS
QUANTIDADE
72
AUTORIDADES
Antonio de Oliveira Lima
Secretário de Educação: Prof. José Marcelo Farias Lima
Secretária de Assistência Social e Cidadania: Iêda Maria Nobre de
Castro
ENTIDADES
Conselho Municipal de Educação – CME
Conselho Municipal de direitos da criança e do adolescente – CMDCA
Conselho Tutelar de Maracanaú
Comissão Municipal do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
ÓRGÃOS
Secretaria Municipal de Saúde
Secretaria Municipal de Assistência Social
Secretaria da Juventude