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CAPITULO III A MÁQUINA COMERCIAL E PRINCIPAIS INTERVENIENTES

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CAPITULO III

A MÁQUINA COMERCIAL E PRINCIPAIS

INTERVENIENTES

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Máquina Comercial

Todos os organismos, estruturas e meios de que um sistema económico necessita para que o comércio realize a sua função

económica fundamental.

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Intervenientes do Comércio

Agentes que têm o papel de, agir e dinamizar a actividade mercantil quer a nível interno quer no âmbito das relações económicas internacionais.

Ex: Seguradoras, Bancos, bolsas etc

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Principais Intervenientes

As empresas em geral Os organismos de controlo, dinamização e coordenação económica. Camaras de Comercio, Alfandegas, Conselhos Reguladores etc

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Sociedades Comerciais

São sociedades comerciais, independentemente do seu objecto, as sociedadese em nome colectivo, em comandita, por quotas e anonimas.

Requisitos essenciais:Tenha por objecto um ou mais actos de comercioQue se constitui em harmonia com os preceitos

do codigo comercialA opção pela natureza jurídica da sociedade deve

ser efectuada atendendo à estrutura e dimensão que o negócio irá ter

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Tipos de Sociedades Comerciais (Classicas)

Por sociedades comerciais clássicas entende-se como aquelas formas de sociedades típicas e mais conhecidas entre nós, enumeradas no Código Comercial

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Sociedades Comerciais

A escolha da forma jurídica da empresa vai determinar o seu modelo de funcionamento desde o arranque, tendo implicações tanto para o empresário como para o futuro projecto.  O primeiro critério de decisão é relativa ao número de proprietários. A titularidade da empresa pode ser singular (quando existe um só proprietário) ou colectiva (quando existe mais do que um proprietário). O segundo critério consiste no regime de responsabilidade dos proprietários ou sócios.

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Tipos de Sociedades Comerciais (Classicas)

Caso de titularidade singular, existem três modalidades legais:

• Empresário em Nome Individual (ENI);• Estabelecimento Individual de

Responsabilidade Limitada (EIRL)*;• Sociedade Unipessoal por Quotas (SUQ).

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Tipos de Sociedades Comerciais (Classicas

Caso de Titularidade ColectivaSociedade em Nome Colectivo; Sociedade em Comandita; Sociedade por Quotas Sociedade Anónima

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SOCIEDADES COMERCIAIS MODERNAS

PARTICIPAÇÕES FINANCEIRASCONSÓRCIOSJOINT-VENTURESTRUSTSEmpresas HOLDINGSRINGER ou CORNERPOOLSSINDICATOS

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Empresa em Nome Individual

Trata-se de uma empresa que é titulada apenas por um só indivíduo ou pessoa singular, que afecta bens próprios à exploração do seu negócio.

Comerciante em nome individual é todo aquele que possui e gere uma unidade comercial fazendo do comércio a sua profissão habitual em seu nome e por sua conta própria

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Caracteristicas

Dimensão e complexidade muito reduzidas Carácter muito pessoal da direcção (é dono

que faz tudo)Responsabilidade ilimitada e individual (os

bens pessoais do dono também respondem pelas dívidas da unidade comercial).

Organização e gestão quase empíricas, isto é, sem recurso a técnicas avançadas.

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Caracteristicas

Exercício informal de funções económicas e sociais.

Normalmente a vida da empresa individual está intimamente ligada à vida do próprio comerciante

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Vantagens

O controlo absoluto do proprietário único sobre todos os aspectos do seu negócio.

A possibilidade de redução dos custos fiscais. Nas empresas individuais, a declaração fiscal do empresário é única e inclui os resultados da empresa.

Simplicidade, quer na constituição, quer no encerramento, não estando obrigada a passar pelos trâmites legais de uma sociedade comercial.

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Desvantagens

O risco associado à afectação de todo o património do empresário, cônjuge incluído, às dívidas da empresa.

Dificuldade em obter fundos, seja capital ou dívida, dado que o risco de crédito está concentrado num só indivíduo.

Finalmente, nestas empresas o empresário está inteiramente por sua conta, não tendo com quem partilhar riscos e experiências

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Empresa em Nome Individual

Nota:A criação de uma empresa em nome individual é, sobretudo, indicada para negócios que exijam investimentos reduzidos (logo não exigem grandes necessidades de financiamento) e de baixo risco

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Sociedade Unipessoal por Quotas (SUQ).

Este tipo de sociedade, tal como o nome indica, tem um único sócio, que pode ser uma pessoa singular ou colectiva, titular da totalidade do capital social.

Só o património social responde pelas dívidas da sociedade.

Denominação Social"Sociedade Unipessoal" ou "Unipessoal"

antes da palavra "Limitada" ou "Lda".

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A escolha entre uma e outra figura dependerá do risco de negócio (a sociedade unipessoal é aconselhável para negócios de maior risco, pois o património do empresário não responde pelas dívidas da empresa)

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Sociedades em nome colectivo

É uma sociedade de responsabilidade ilimitada em que os sócios respondem ilimitada em relação à sociedade e solidariamente entre si, perante os credores sociais.

Um por todos e todos por um (responsabilidade solidária e ilimitada

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Denominação social

Caso de 2 ou 3 socios, indicam-se os nomes ou apelidos deles todos. Exemplos,

-Melquias & Jessica -Silvestre, Nhassengo & Matusse -Agostinho Atanasio & Irmão Quando os sócios são numerosos,

normalmente mais do que 3, -Alfredo & Companhia -Stela, Anifa & Cia. -Dercio, Irmão & Filhos

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Sociedades em comandita

As sociedades em comandita são de responsabilidade mista pois reúnem sócios cuja responsabilidade é limitada (comanditários) que contribuem com o capital, e sócios de responsabilidade ilimitada e solidária entre si (comanditados) que contribuem com bens ou serviços e assumem a gestão e a direcção efectiva da sociedade .

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Denominação Social

A firma das sociedades em comandita deve ter pelo menos o nome de um dos sócios de responsabilidade ilimitada seguida de uma expressão ou palavra que indique claramente que se trata de sociedade em comandita. Exemplos,

-Vagner, Leandra & Charuto, em comandita

-Sheila & Irmão, em Cta.

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Sociedades Anonimas

Caracterizam-se pela responsabilidade dos seus sócios ser limitada ao valor das acções por que subscreveram o capital social.

Numero de sócios nao podem ser inferior a tres (3), excepuando situações em que a sociedade é constituida pelo Estado ou Empresas Públicas

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Sociedades Anonimas

Existe uma maior facilidade na transmissão dos títulos representativos da sociedade, seja por subscrição privada ou pública.

A responsabilidade dos sócios está confinada ao valor da sua participação, não respondendo de forma solidária com os sócios pelas dívidas da sociedade.

A obtenção de montantes de capital mais elevados é mais fácil, seja pela via da emissão e venda de novas acções da empresa ou através de financiamento bancário.

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Sociedades Anonimas

É uma forma de organização mais

dispendiosa, pois requer procedimentos burocráticos mais complexos ao nível da sua constituição e dissolução.

Se for cotada num mercado de capitais, a empresa está sujeita a uma fiscalização muito mais apertada por parte das entidades reguladoras.

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Sociedades Anónimas

Nota :Recomenda-se para empresas com volumes de negócios de alguma dimensão que precisam de garantir financiamentos (seja através do crédito bancário, seja da entrada de novos accionistas) de alguma envergadura para crescer.

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Denominação Social

Dar a conhecer sem equívocos o objecto da sociedade.

Entreposto Comercial de Moçambique, S.A.Sociedade de Panificação, S.A.Peles e Curtumes, S.A.

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Sociedades Por Quotas

A responsabilidade mista dos sócios : é limitada e solidária.

Limitada porque está circunscrita ao valor do capital social.

Solidária na medida em que, no caso do capital social não ser integralmente realizado aquando da celebração do pacto social, os sócios são responsáveis entre si pela realização integral de todas as entradas convencionadas no contrato social.

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Sociedade Por Quotas

Nota : Este tipo de sociedades é indicado para os empresários que queiram partilhar o controlo e a gestão da empresa com um ou mais sócios, nomeadamente quando não possuem todos os conhecimentos e competências necessárias para conduzir sozinho o negócio.

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Denominação Social

Deve indicar o nome de pelo menos um dos sócios ou por uma denominação ou sigla qualquer que dê a conhecer tanto quanto possível o objecto da sociedade.

Empresa Industrial de Tabacos, Lda.6 Rank Xerox Overseas Limited6 COMPUTEC, Computadores e Equipamento de Escritório,

Lda.6 Empresa de Encadernação, Lda. Vadinho, Francisco & Irmão Lda.

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MODERNAS FORMAS SOCIETARIAS

MAQUINA COMERCIAL E SEUS INTERVENIENTES

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CONSIDERAÇÕES GERAIS

Surgimento de diferentes formas de sociedade nos anos 40

Agrupamento ou coligação de sociedades e aquisições

Objectivo Central: beneficiar de economias de escala resultantes de grandes combinações

Consequência: Emergência de problemas jurídicos, económico e contabilísticos bastante complexos

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Principais Formas de Agrupamento

Absorção e aquisiçãoParticipações FinanceirasSociedades de colocação de capitaisConsórciosJoint- VentureParcerias

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Principais Formas de Agrupamento

Absorção - quando uma sociedade integra uma ou mais unidades empresariais mantendo-se apenas a personalidade jurídica da integradora.

Razões: Necessidade de aumento do capital da empresa

Alargamento do mercado de vendasDificuldade económicas e financeiras das

empresas absorvidas

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Principais Formas de Agrupamento

Absorção Horizontal - Quando a coligação se processa entre duas ou mais empresas afins, i e, operam na mesma área de produtos ou serviços.

Objectivo - Reduzir concorrentes e aumentar grau de monopólio.

Absorção Vertical - coligação que se processa entre empresas que actuam na mesma área de produtos, mas em diferentes fases de ciclo de produção.Ex: Empresa de Prod. De aluminio, adquiri empresa de prod. De alumina (materia prima).

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Principais Formas de Agrupamento

A. Mista -Quando duas ou mais empresa actuam em diferentes áreas (não afins e nem competitivas) e se juntam para formar uma só. Ex: Fabrica de sapatos adquire uma fabrica de atadores ou peúgas.

Normalmente produzem produtos diferentes, mas complementares.

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Participações Financeira -

Quota parte ou valor (acções ou obrigações) que uma determinada sociedade participa noutras unidades.

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Principais Formas de Agrupamento

Sociedades de colocação de capitais -agrupamento de empresas que visam angariar recursos financeiros ou geri-los a fim de aplica-lo em empreendimentos específicos. Ex- Leasing

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Principais Formas de Agrupamento

Consórcios - quando duas ou mais pessoas singulares ou colectivas, que exercem uma actividade própria se juntam para realizarem um determinado número de tarefas especifica - Estudos de viabilidade ou realização de projectos etc

Ex: Consórcio das Aguas de MoçO consórcio é formado através de um processo

de cooperação e se caracteriza por sua efemeridade, ou seja, a reunião de empresas tem um período de duração pré-estabelecido.

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Principais Formas de Agrupamento

Join-Venture - Quando duas ou mais sociedades se juntam para realizar uma determinada actividade comercial ou industrial com caracter momentaneo ou indeterminado.

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Join- Venture

Visa superar as peias burocraticas e requisitos juridicos de constituição e funcionamento.

Normalmente constitui-se entre empresas nacionais e estrangeiras

Não existe substanciais diferenças entre JV e Consórcio, pois ambas utilizam e envolvem grande somas de capital financeiro, capacidades tecnologica e Know How de ponta.

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Principais Formas de Agrupamento

Parcerias - Acordo informal entre duas ou mais pessoas singulares ou colectiva com o fim de discutirem e realizarem determinadas actividades económica e social.

Forma moderna de associação entre homens de negocio.

Origem na década 90 (primeiro dialogo em 1995 Malásia- Kuala Lampur)

Novo conceito – Parceria inteligente Win Win

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Associação de Produtores

As empresas nem sempre apreciam o jogo da livre concorrência. Elas preferem, às vezes, cooperar entre si, combinando preços, restringindo a variedade de produtos e dividindo os mercados para manter suas receitas sempre estáveis.

A lei da concorrência regula o exercício do poder de mercado por parte das grandes empresas, governos ou outras entidades económicas.

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A lei da concorrência

Regula o exercício do poder de mercado por parte das grandes empresas, governos ou outras entidades económicas

A Lei Antitruste se destina a punir estas práticas, que por sinal são comuns em pequenos e grandes mercados de negócios.

Visam evitar práticas anticompetitivas

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Associação de Produtores

Objectivos:Manter informados os associados sobre a

conjuntura do mercadoUniformização ou aproximação de

processos tecnológico - estandardização de produtos

Intercambio de tecnologiaCoordenação de campanhas e actividades

de marketingAmpliação do mercado na área de actuação

dos associados

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Principais formas

TrustsEmpresas HoldingsRinger ou CornerPoolsSindicatos

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Trust

Combinação ou fusão de empresas mais conhecida no mundo, com origem nos EUA.

Associação de empresas competitiva da mesma especie, com objectivo de criar monopolio ao nivel de produção e venda-

Existencia de leis anti-trust- praticas restritivas contra monopolio

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Trust

Esse tipo de ação se configura com a imposição de certas posturas das grandes empresas sobre as concorrentes de menor expressão. As primeiras obrigam as segundas a adotarem políticas de preços semelhantes, caso contrário, podem baixar os preços além dos custos, por exemplo, e forçar uma quebra dos concorrentes

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Holding

Quando uma empresa adquire parte das acções de uma empresa e controla o corpo directivo.

Holding Puro - A empresa mãe não exerce qualquer exploração directa, apenas possuí uma carteira de títulos.

Holding Misto - empresa mãe exerce uma exploração directa e exerce domínio sobre as afiliadas .

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Empresas Holding

A formação de holdings é considerada o estágio mais avançado do capitalismo.

eagle Holding ( serviços,media,energia,imobiliária)

A Intelec Holdings

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Ringer ou Corner

Combinação de capitais ou comerciantes com objectivo fundamental controlar os produtos de sua área de comercialização, através de uma variação artificial de preços, ganhando assim lucros fabulosos.

Vender produtos a baixo preço, um dos associados comprar, pressionar aos concorrentes a fazer o mesmo e depois elevar o preço.

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Pools ( cartel)

Combinação entre produtores para eliminação dos competidores através de divisão de mercado tanto a nivel de compras (pool de compra) como a nível de vendas (pool de vendas).

Manutenção de autonomia administrativaA diferença com o corner esta na

profundidade de objectivo- Pool tem expressamente intenção de eliminar concorrente – mais agressivo

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Sindicato

Coligação de empresas com objectivo de regular a produção, controlar o mercado e fixar preços de produtos.

Baixar preço artificialmente sem (especulação como no pool), para afogar os concorrentes fora do sindicato.

Trusts, corner e pools são variantes de sindicatos

Diferentes dos sindicatos sócio profissionais

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ORGANISMOS DE CONTROLO E COORDENAÇÃO ECONÓMICA

Objectivos GeraisDefesa, controlo e coordenação das

actividades económicas, salvaguardando os interesses gerais dos países e do público em particular

Os governos têm quase sempre uma posição de suspeita em relação às práticas monopolísticas não controladas

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Institutos

FuncaoCoordenar as actividades de produção e

comercialização, Emitir certificados de origem e de qualidade

dos produtos e promover a exportação dos mesmos.

Podem ser privados ou estatais.

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Objectivos:

Controlo e garantia de qualidade de produto

Verificação do cumprimento das leis

Arbitragem de conflitos

Emissão de certificado de garantia

Promoção de actividades de extensão e investigação

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Exemplos

Instituto do AçucarInstituto do

AlgodãoINCMCNELECCRA

Intituto de cereaisInstituto Nacional

do PetroleoINNOQPROCONSUMOINLD – Instituto

Nacional do Livro e Disco

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Uniões cooperativas

Vide secção anterior

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Formas ou Modalidades de Intervenção no Comércio

GrossistaRetalhistaArmazenistaArmadorSeguradorDespachanteAgente e CorrespondenteAdido comercialMandatário Comercial

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Grossista

Actividade comercial que consiste na aquisição de produtos directamente às unidades produtivas ou aos importadores para colocação nas mãos do retalhista.

Venda por atacado ou a grossoPouco contacto directo com o consumidor

final

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Retalhista

Actividade comercial que consiste na aquisição de bens, quer às unidades produtivas quer aos grossistas para venda directa ao público (consumidor final).

Abertos ao público (lojas, supermercados)As mercadorias são transaccionadas em

pequenas quantidades – Venda a miúdo ou a retalho).

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Armazenistas

Compram mercadorias também por atacado, guardam em armazéns próprios e em regra não abertos ao público e as revendem quer a grossistas quer a retalhistas.

Distingue dos grossistas pelo facto de possuírem armazéns.

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Armador

Armador (proprietário ou não do meio de transporte) é todo aquele que realiza a tarefa de preparar e equipar navios e aviões para a operação de transporte de mercadorias ou pessoas por via marítima, fluvial ou aérea

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Transportador

Consiste em fazer deslocar por mar, terra ou ar, mediante uma retribuição estabelecida em contrato, quaisquer bens ou pessoas.

Agente fundamental e muitas vezes decisivo na circulação de mercadorias.

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Segurador

Função económica e social pela qual uma pessoa ou unidade económica (segurador) se compromete, mediante uma retribuição estabelecida em contrato (chamada prémio de seguro), a entregar uma certa quantia em dinheiro ou espécie sempre que se verificar qualquer acontecimento fortuito e imprevisto de que resulte danos ou prejuízos à outra contraparte (segurado) ou a um terceiro indicado pelo segurado (beneficiário).

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Despachante

Pessoa que, em nome de um proprietário ou interessado em determinadas mercadorias armazenadas ou à guarda de uma instância aduaneira, realiza junto das alfândegas todas as formalidades de regularização e transporte das mercadorias até ao local designado pelo seu cliente.

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Agente e correspondente

Pessoas, empresas ou quaisquer unidades económicas que por designação ou em representação de alguma entidade, têm a missão de realizar actos de comércio fora do seu domicílio, em regra no exterior do país.

Exemplo: Correspondente de bancos, companhia aérea etc.

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Adido Comercial

Pessoas indigitadas pelos governos dos diferentes países para realizar no estrangeiro todas as tarefas de dinamização das relações económicas e comerciais.

Analisam e propõem medidas concretas para o desenvolvimento do comércio externo.

Funcionam normalmente junto das delegações ou representações diplomáticas e consulares.

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Mandatärio Comercial

Quando uma pessoa se compromete a praticar um ou mais actos de comércio por ordem de outrém.

-O mandatário - aquele que assume o compromisso de praticar os actos de comércio por mandato da outra parte.

-O mandante que é aquele por conta de quem o mandatário actua, isto é o que dá ordens a outra parte.

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Os brokers e Jobbers

Brokers - intermediario do comércio que actuam em diferentes mercados em particular no comercio Internacional, financeiro e de seguros

Ele é corretor ou mediador que actua como um agente de seus clientes interessados em determinado negocio - Ex. Compra e venda de titulos na s bolsas

Este não actua directamente na bolsa, usa Jobber outro intermediário autorizado a negociar na bolsa

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Bancarrota do Comércio

Em comércio - Quando uma empresa passa a operar normalmente sem produzir proveitos para suportar os custos do seu funcionamento.

Em direito - Quando um comerciante se encontra impossibilitado de solver os seus compromissos

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Causas

Cessação de pagamentos seus compromissos financeiros

Desaparecimento do comerciante ou ausência não justificada sem deixar representantes legais para assegurar a gestão da empresa.

Rejeição, anulação e rescisão da concordata.

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Concordata

È um acordo realizado entre um devedor (em dificuldades financeiras) e todos ou parte dos seus credores, pelo qual o devedor se compromete a pagar a estes, dentro de certos prazos, toda ou parte da sua dívida.

É uma faculdade que a lei concede para proteger os devedores nos casos em que os estados potenciais de falência são devidos a causas involuntárias e que lhes são alheias.

Ora se o comerciante se recusa a beneficiar-se desta faculdade pode-se presumir que não está em condições de solver os seus compromissos financeiros.

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Tipos de falência:

Casual - Aquela que se dá por razões independentes da vontade do comerciante (v.g. desvalorização súbita da moeda, incêndios, roubos). Se houver um estado de falência casual a lei não submete o comerciante a qualquer processo penal.

Culposa - Dá-se quando o comerciante age nos seus negócios com incúria e irresponsabilidade manifestas que prejudicam a situação financeira da sua empresa. Nestes casos a lei pode desencadear um processo de falência culposa.

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Fraudulenta

Quando o comerciante praticou actos de má fé em manifesto prejuízo dos seus credores.

É a mais grave e daí que, à face da lei vigente, além de o comerciante ficar sujeito aos procedimentos processuais normais, pode sofrer uma pena de prisão.