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MAPEANDO O ENTORNO DA ESCOLA: Atlas Geográfico Básico da Vila Pedra Branca, Zona Norte da cidade de São Paulo Autor1: André Luiz Gomes Filho Autor 2: Gabriel Alves Ferreira Modalidade: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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MAPEANDO O ENTORNO DA ESCOLA: Atlas Geográfico Básico da Vila

Pedra Branca, Zona Norte da cidade de São Paulo

Autor1: André Luiz Gomes Filho

Autor 2: Gabriel Alves Ferreira

Modalidade: RELATO DE EXPERIÊNCIA

MAPEANDO O ENTORNO DA ESCOLA: ATLAS GEOGRÁFICO BÁSICO DA

VILA PEDRA BRANCA, ZONA NORTE DE SÃO PAULO.

ANDRÉ LUIZ GOMES FILHO

GABRIEL ALVES FERREIRA

Modalidades: Relato de Experiência ou Comunicação Científica

RESUMO

A representação espacial é componente fundamental do ensino de geografia e a cartografia é a linguagem que a expressa, assim, a disponibilidade de ferramentas de geoprocessamento1 acessíveis ao público e de fácil utilização contribuem para a iniciação do cidadão à tarefa de mapear e fomentam a formação de um sujeito leitor consciente da linguagem cartográfica. Propôs-se aos alunos dos sétimos anos do ensino fundamental do Colégio Cantareira a realização do mapeamento do entorno escolar, construindo ao seu final um Atlas Geográfico Básico da Vila Pedra Branca, distrito do Mandaqui na Zona Norte da cidade de São Paulo com a utilização do GeoSampa – Mapa e do Portal de Mapas do IBGE2. Essa experiência foi realizada ao longo de dez aulas sob orientação do Professor de Geografia e do Facilitador do Laboratório de Informática do Colégio.

Palavras-chave: mapeamento, informática, ensino

1 Geoprocessamento é o tratamento das informações geográficas ou de dados estatísticos por

meio de softwares específicos para confecção de mapas

2 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

PROBLEMA

Não é novo na geografia o dilema entre sua tradição enciclopédica e descritiva e a crise da chamada “geografia dos professores” na qual se cobra cada vez mais pela superação de uma disciplina simplória e enfadonha para a qual não se necessita entender, mas ter boa memória (LACOSTE, 1988).

Diante da oferta cada vez maior, mais popular e mais rápida de acesso à informação é urgente entre os docentes a busca por tecnologias capazes de integrar conhecimentos e práticas para transformar o acesso que o estudante tem à informação em conhecimento significativo, reforçando o papel do Professor como mediador e promotor de encontros entre a experiência autônoma do aluno em se informar e a construção coletiva e mediada de conhecimentos à partir da informação.

Considerando, portanto, que a linguagem cartográfica é o canal pelo qual a geografia veicula o conjunto de categorias de análise do espaço sobre as quais se debruça e pode transformar a informação solta em conhecimento relacionado ao espaço, é fundamental ressaltar que há uma profunda diferença entre o sujeito mapeador e o sujeito leitor de mapas.

A oportunização da ação cartográfica é elemento fundamental para a prática de um ensino de geografia disposto a romper com o enciclopedismo, com o caráter depositário da educação tradicional e com a recepção passiva de informação desconexa pelos mais distintos meios de informação e comunicação a que os estudantes estão cotidianamente expostos.

Desse modo é que após tomarem contato com os principais elementos sistemáticos da cartografia analógica como título, escala, orientação, legenda, símbolos, cores e traçados no 6.º ano do ensino fundamental na disciplina de Geografia, os alunos são apresentados às ferramentas de mapeamento que se aproximam da representação gráfica digital capaz de lidar com a complexidade do espaço geográfico e convidadas a mapear o entorno da escola enquanto porção significativa do espaço geográfico do local em que vivem para aliar seus conhecimentos analógicos da cartografia sistemática a um novo conjunto de operações informacionais.

A experiência calcada nessa concepção de alfabetização cartográfica incluiu a produção de mapas temáticos capazes de desvendar o fazer técnico e transpor a concepção de que os mapas são de posse exclusiva do Estado, que sua confecção requer grandes conhecimentos técnico-científicos e que o ordenamento do espaço geográfico é assunto apenas para “especialistas”. Assim, nasceu a experiência de produção do Atlas Geográfico Básico da Vila Pedra Branca na Zona Norte da cidade de São Paulo, onde se situa o Colégio Cantareira no qual essa proposta foi aplicada.

OBJETIVOS

Entre os objetivos propostos para a realização da referida atividade foram definidos objetivos diretamente relacionados ao desenvolvimento de competências e habilidades que contemplassem os conhecimentos geográficos a partir da cartografia e as habilidades digitais necessárias à realização da tarefa proposta. Assim foram definidos como objetivos da atividade:

• Apresentar e manusear o GeoSampa – Mapa da Prefeitura de São Paulo e o Portal de Mapas do IBGE.

• Conhecer as ferramentas básicas do geoprocessamento de dados estatísticos e geográficos.

• Construir um produto cartográfico final comunicando as informações geográficas da porção espacial escolhida.

• Desenvolver as habilidades digitais de extração, edição e diagramação de produtos cartográficos em meio digital por meio de ferramentas básicas da informática.

• Consolidar as competências de mapear e ler representações espaciais temáticas e complexas.

METODOLOGIA

São necessários à realização dessa atividade a disponibilidade de aparelhos de computador com acesso à internet e espaço de armazenamento disponível para o arquivamento da sequência de mapas a serem extraídas pelos alunos até a confecção do produto cartográfico final.

Os alunos foram apresentados à ferramenta em aula introdutória voltada apenas à exploração das funcionalidades do mesmo e dos recursos disponíveis, sendo encorajados nessa etapa a procurar por seu próprio endereço ou locais de seu interesse na cidade de São Paulo.

A extração das imagens referentes ao entorno do Colégio foi orientada sobre o mapa-base da cidade de São Paulo com escala 1:5000 na modalidade Ortofoto3 2004 – MDC com a seleção das camadas de limite administrativo (distrito) e sistema viário (logradouro).

3 Ortofoto (do grego orthós: correto, exato) é uma representação fotográfica de uma região da

superfície terrestre, na qual todos os elementos apresentam a mesma escala, livre de erros e

deformações, com a mesma validade de um plano cartográfico

A partir da base cartográfica anteriormente definida foram extraídos:

1 – Mapa político-administrativo da cidade de São Paulo destacando a Prefeitura Regional de Santana Tucuruvi: camada “Limites Administrativos” e seleção do dado Prefeituras Regionais.

2 – Mapa político da Região de Santana Tucuruvi: camada “Limites Administrativos” e seleção do dado Distrito.

3 – Mapa político da Vila Pedra Branca: camada “Sistema Viário” e seleção do dado de Logradouro.

4 – Mapa de localização do Colégio Cantareira na Vila Pedra Branca: camada “Educação” e seleção do dado Rede Privada.

5 - Mapa topográfico da Vila Pedra Branca: camada “Meio Físico” e seleção dos dados de Declividade e Curva Mestra.

6 – Mapa de Vegetação da Vila Pedra Branca: camada “Verde e Recursos Naturais” e seleção do dado de Remanescentes do Bioma Mata Atlântica.

7 – Mapa de População da Vila Pedra Branca: camada “Censo Demográfico” e seleção do dado Densidade Demográfica.

8 – Mapa de Vulnerabilidade Social da Vila Pedra Branca: camada “Indicadores Sociais” e seleção do dado IPVS (Índice Paulista de Vulnerabilidade Social).

9 – Seleção de um mapa político do Brasil destacando a região Sudeste.

10 – Seleção do Mapa do Estado de São Paulo destacando a cidade de São Paulo.

Cabe ressaltar que os mapas 9 e 10 não foram produzidos, mas extraídos do Atlas Geográfico Escolar disponível no Portal de Mapas do IBGE para compor o produto final do Atlas Geográfico Básico da Vila Pedra Branca.

Para a operacionalização da atividade a mesma foi realizada em forma de Projeto e desenvolvida ao longo do 1.º Trimestre do ano de 2017 sob orientação do Professor de Geografia, André Luiz Gomes Filho, utilizando o espaço físico, os equipamentos e o acompanhamento do Facilitador Gabriel Alves Ferreira no Laboratório de Informática do Colégio Cantareira, no âmbito do qual originalmente essa atividade se inseriu na proposta escolar do “Projeto Aluno Produtivo”, cujo objetivo é otimizar e tornar prática permanente a utilização das TDIC’s no ensino de todas as disciplinas curriculares.

Essa operacionalização se deu por meio da confecção de um cronograma de atividades (Figura 1) onde a produção dos mapas e a diagramação final do Atlas foi distribuído considerando a ida intercalada ao Laboratório de Informática com o fomento da ação cartográfica por meio das aulas de Geografia como subsidiária dos instrumentos de análise espacial a serem

operados digitalmente, e a projeção do desenvolvimento da atividade considerando o ritmo e as eventuais dificuldades dos alunos durante o processo de apropriação das ferramentas disponíveis no GeoSampa e no Portal de Mapas do IBGE.

Considerou-se ainda que pela extensão da atividade e a componente da novidade em lidar com um software de mapeamento mais sofisticado do que os já conhecidos pelos estudantes como Google Maps, por exemplo, as parcerias pedagógicas firmadas por eles poderiam ser instrumento de otimização da atividade, motivo pelo qual os mesmos trabalharam durante todo o processo em duplas, formando as parcerias que julgaram mais adequadas à essa tarefa.

Figura 1 - Cronograma de Atividades

Para otimizar o acompanhamento do Facilitador de Informática no auxílio às duplas durante o a exploração e operação do software e a orientação do Professor de Geografia nas eventuais dúvidas foram confeccionadas fichas (Figura 2) com o passo a passo da atividade, direcionando para cada mapa a ser confeccionado ou extraído quais ferramentas deveriam ser utilizadas e quais procedimentos eram necessários à execução completa da tarefa.

Essas fichas eram entregues aos alunos no início de cada atividade e os mesmos seguiam a orientação de revezar com o parceiro de trabalho os dois momentos inseridos nesse exercício: o de operar o software e o de auxiliar o colega guiando as operações por meio da leitura das fichas (Figura 3).

Cada ficha contém entre 4 e 5 passos previamente testados pelo Professor de Geografia visando prever as eventuais dificuldades para sanar as dúvidas de forma rápida e eficaz e ao mesmo tempo tornar simples e operativa a ação cartográfica dos alunos, simplificando a tarefa e otimizando o tempo da atividade.

Figura 2 – Modelo de ficha de instrução utilizada na atividade

Figura 3 - Utilização compartilhada das fichas de instrução durante a atividade

Por fim, além da confecção e extração de mapas segundo os procedimentos já mencionados foram utilizados o programa de texto Word, ferramentas de edição de imagem como Paint e a ferramenta de diagramação (merge) de arquivos em formato PDF hospedada no site <https://smallpdf.com/> para a confecção final do Atlas.

ESBOÇO DE FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Os desafios do ensino de geografia no século XXI passam entre outros

meandros pela necessidade de investir em práticas desafiadoras que

despertem nos alunos o interesse de resolver problemas que a vida cotidiana

os apresenta (CASTROGIOVANNI, 2007). Nisto se inclui a utilização das

tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) e a

interdisciplinaridade como fontes de inovação permanente na atividade escolar,

alargando as possibilidades metodológicas e de abordagem significativa dos

conhecimentos geográficos para além das fronteiras da sala de aula ou do

conhecimento particionado em áreas.

De acordo com Piaget a criança na idade em que desenvolve o pensamento concreto dá significado ao conhecimento através da ação e para isso, entre outras habilidades, a de mapear e ler representações do espaço geográfico requer que o aluno seja convidado a agir para tornar-se um mapeador-leitor capaz de codificar e decodificar as informações geográficas com as quais lida (PASSINI; ALMEIDA, 2004), sobretudo se o ambiente de aprendizagem incorporar a ação com o acesso às TDIC’s.

Considerando que as TDIC’s são fruto da evolução técnico-científico-informacional à qual a própria geografia faz referência para discutir o atual período em que prevalecem os fenômenos de escala espaço-temporal cada vez mais rápidos e capazes de transpor fronteiras na conexão de sujeitos e objetos ao redor de todo o mundo, a nova cartografia da geografia se expressa por meio daquilo que se convencionou chamar de ferramentas de geoprocessamento, dando origem ao que se conhece atualmente como Geomática (RAFFO, 2009) situada na confluência da geografia com a informática.

No cerne das ferramentas digitais que possibilitam a operação geográfica de dados espaciais cada vez mais complexos residem os chamados Sistemas de Informação Geográfica (SIG) constituídos das principais técnicas utilizadas pelos geógrafos para fazer e ensinar a análise integrada o espaço geográfico com as quais é possível colecionar, armazenar, recuperar, transformar e apresentar dados espaciais do mundo real (MORATO; KAWAKUBO; MACHADO, 2011).

Desse modo, tal como o microscópio é fundamental à atividade do biólogo em laboratório o SIG é a ferramenta através da qual o geógrafo amplia sua capacidade de apreensão do espaço geográfico para além do que os olhos podem ver, sobretudo considerando que por se tratar de uma ferramenta da informática sua capacidade de lidar com um grande volume de dados de forma integrada e rápida, torna possível chegar a produtos cartográficos muito mais sofisticados do que os que se podiam produzir de modo analógico.

Assim, essa nova fase para qual passaram os mapas, habitando agora o meio digital e tornando mais interessante sua confecção temática para a comunicação de informações espaciais de todo o tipo, abriu um leque de possibilidades entre as quais está a de promover um ensino de geografia mais articulado com o acesso às novas tecnologias digitais de informação e comunicação em sala de aula e potencial aliado das disciplinas escolares da educação básica das crianças e jovens.

[...] não basta estar na frente de uma tela, munido de todas as interfaces amigáveis que se possa pensar, para superar uma situação de inferioridade. É preciso antes de mais nada estar em condições de participar ativamente dos processos de inteligência coletiva que representam o principal interesse do ciberespaço. (LÉVY, 1999, p. 238).

Portanto, o fundamento teórico da presente proposta se dá de acordo com a concepção de que o uso das tecnologias deve ser situado nessa confluência entre os conhecimentos básicos e a capacidade de aplica-los por meio de habilidades digitais desenvolvidas coletivamente em um processo de mediação entre o sujeito de aprendizagem, o conhecimento e o ambiente digital.

RESULTADOS OBTIDOS

Entre os resultados obtidos estão a confecção de 18 exemplares do Atlas Geográfico Básico da Vila Pedra Branca utilizando a ferramenta GeoSampa – Mapa e o Portal de Mapas do IBGE juntamente à produção gráfica de um conteúdo formulado pelos próprios alunos para compor os elementos textuais de seu produto cartográfico nos quais procuraram abordar e transmitir ao leitor como foi a vivência dessa experiência digital que uniu os conhecimentos de geografia à prática das habilidades digitais de informática.

Além disso toda a atividade transcorreu com normalidade, dentro do cronograma previsto e com total colaboração de todos os alunos envolvidos no processo, promovendo a participação ativa, a aprendizagem significativa e reforçando as parcerias pedagógicas que se mantiveram no início ao fim da realização do Projeto demonstrando sua adequação à proposta inicial.

Todo o processo foi registrado fotograficamente (Figura 4 a 13) e ao encerramento dessa atividade foi providenciado à Coordenação Pedagógica a impressão juntamente com a encadernação em espiral do material produzido pelos alunos para que cada um tenha um exemplar do produto cartográfico produzido durante o projeto, etapa esta que se realizará ao longo do segundo trimestre do ano letivo que acaba de se iniciar no mês de junho de 2017.

Figura 4 a 13 - Imagens do processo de produção do Atlas

CONCLUSÃO

A partir da realização dessa atividade consideramos alcançados os objetivos fixados inicialmente tendo em vista o êxito da proposta e sua adequação com o espaço físico disponível, os equipamentos oferecidos e a capacidade de desenvolvimento da atividade por parte dos alunos.

Essa atividade também contemplou os objetivos estabelecidos pela proposta do Colégio em tornar a utilização do Laboratório de Informática uma prática permanente entre as metodologias de ensino-aprendizagem em todo o currículo da educação básica e fomentou a criação de uma cultura digital nos alunos que reverberou em todas as disciplinas e também em outras atividades escolares, tal como a Mostra Cultural realizada na última semana do mês de maio de 2017 quando as habilidades digitais e os equipamentos da informática foram ativamente utilizados para a construção de inúmeros trabalhos apresentados na ocasião, concebendo desde a pesquisa até a produção final de conteúdos relacionados aos mais variados temas.

Longe de concluir esse processo de alfabetização cartográfica e desenvolvimento de habilidades digitais que devem permanecer e se aprofundar ao longo de toda a vida escolar em acompanhamento ao desenvolvimento cognitivo e consolidação das competências geomáticas.

A seguir, nas figuras 14 a 28 demonstramos o produto final do Atlas Geográfico Básico da Vila Pedra Branca de uma das duplas de alunos do 7.º ano B do Colégio Cantareira.

Figura 14 a 28 - Miniaturas de todos os mapas gerados diagramados em Atlas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos. Para entender a necessidade de práticas prazerosas no ensino de geografia na pós-modernidade. Geografia: práticas pedagógicas para o ensino médio. Porto Alegre: Artmed, p. 35-47, 2007. LACOSTE, Yves. A geografia, isso serve antes de tudo para fazer a guerra. Campinas, SP: Editora Papirus, 1988. LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. As tecnologias da inteligência, 2001. MORATO, R. G.; KAWAKUBO, F. S.; MACHADO, RPP. Sistema de Informação Geográfica: teoria e prática na Geografia com software livre. 2011. PASSINI, Elza Y.; ALMEIDA, Rosangela D. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 2004. PORTAL DE MAPAS DO IBGE <

http://portaldemapas.ibge.gov.br/portal.php#homepage>. Último acesso em 04/06/2017 às 22h48. PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO – GEOSAMPA <http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx>. Último acesso em 04/06/2017 às 22h35.

RAFFO, Jorge Gustavo da Graça. Geoprocessamento: a nova cartografia da Geografia. In: Amalia Inés Geraiges de Lemos, Emerson Galvani. (Org.). Geografia, Tradições e Perspectivas. 1ed.São Paulo: Expressão Popular, 2009, p. 235-243.