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pacitação do fessor-autor aterial Didático ência de Construção ção Didático-Metodológica Projeto Instrucional Acompanhamento e Avaliação Equipe Multidisciplinar Mapa Referencial Desafios de Aprendiz e Níveis de Conhecim Avaliação de Aprendizagem: Critérios e Atividades Beatriz Helena Dal Molin* Araci Hack Catapan Elena Maria Mallmann Jorge Luiz Silva Hermenegildo Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado Silvia Modesto Nassar (*) Pós-doutoranda no programa de Engenharia e Gestão do Conhecimento/UFSC e integrante do grupo PCEAD/Cnpq (2008-2010). Mapa Referencial para Construção de Material Didático Programa e-Tec Brasil

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Capacitação do

Professor-autor

Material Didático

Ambiência de Construção

Organização Didático-Metodológica

Projeto Instrucional

Acompanhamento

e Avaliação

Equipe Multidisciplinar

Mapa Referencial

Mídias

Mapa Conceitual

Programa e-Tec Brasil

Material Impresso

Vídeo-aula

Tele-aula

AVEA

Vídeoconferência

Desafios de Aprendizagem

e Níveis de Conhecimento

Avaliação de Aprendizagem:

Critérios e Atividades

Universidade Federal do Rio Grande do Sul | Universidade Federal de Santa MariaUniversidade Federal do Amazonas | Centro de Educação Tecnológica do Amazonas

Beatriz Helena Dal Molin*Araci Hack Catapan

Elena Maria MallmannJorge Luiz Silva Hermenegildo

Mércia Freire Rocha Cordeiro MachadoSilvia Modesto Nassar

(*) Pós-doutoranda no programa de Engenharia e Gestão do Conhecimento/UFSC e integrante do grupo PCEAD/Cnpq (2008-2010).

Mapa Referencial paraConstrução de Material Didático

Programa e-Tec Brasil

O Mapa Referencial para a Construção do Material Didático

propõe orientações básicas e sugestões, ancoradas em

experiências e materiais validados por outras instituições, para a

formatação do material didático a ser desenvolvido pelos

professores-autores do Programa e-Tec Brasil.

MAPA REFERENCIAL PARA CONSTRUÇÃO DE

MATERIAL DIDÁTICO PARA O PROGRAMA E-TEC BRASIL

2ª Edição AtualizadaFlorianópolis, SC

Universidade Federal de Santa Catarina2008

Beatriz Helena Dal MolinAraci Hack Catapan

Elena Maria MallmannJorge Luiz Silva Hermenegildo

Mércia Freire Rocha Cordeiro MachadoSilvia Modesto Nassar

Presidência da República Federativa do BrasilMinistério da EducaçãoSecretaria de Educação a Distância

© Universidade Federal de Santa Catarina

Professores-autoresBeatriz Helena Dal Molin/UNIOESTE e EGC/UFSCAraci Hack Catapan/UFSCElena Maria Mallmann/UFSCJorge Luiz Silva Hermenegildo/CEFET-SCMércia Freire Rocha Cordeiro Machado/ETUFPRSilvia Modesto Nassar/UFSC

Equipe Técnica Beatriz Wilges/UFSCRafaela Lunardi Comarella/UFSC

RevisoresRenato Miguel Basso/UNICAMPLúcia Locatelli Flôres/UFSC

Supervisão de Projeto GráficoAna Carine Montero/UFSC

Diagramação e CapaBruno César Borges Soares de Ávila/UFSCLuís Henrique Lindner/UFSC

Catalogação na fonte elaborada na DECTI da Biblioteca da UFSC

M297 Mapa referencial para construção de material didático para o Programa e-Tec Brasil / Beatriz Helena Dal Molin, [et al.] . – Florianópolis : UFSC, 2008. 73 p.

ISBN: 978-85-7426-025-9

1. Educação a distância 2. Material didático. 3. Educação profissional em nível técnico

I. Dal Molin, Beatriz Helena.

CDU: 37.018.43

Em um livro, como em qualquer coisa, há linhas de articulação ou segmentaridade, estratos, territoriali-dades, mas também linhas de fuga, movimentos de desterritorialização e desestratificação. As velocida-des comparadas de escoamento, conforme estas li-nhas, acarretam fenômenos de retardamento relativo, de viscosidade ou, ao contrário, de precipitação e de ruptura. Tudo isto, as linhas e as velocidades mensu-ráveis constituem um agenciamento. Um livro é um tal agenciamento e, como tal, inatribuível. É uma multi-plicidade.

Gilles Deleuze e Félix Guattari

SUMÁRIO

PREFÁCIO 7

INTRODUÇÃO 9

UNIDADE 1 – MATRIZ CONCEITUAL PARA A CONSTRUÇÃO DE

MATERIAL DIDÁTICO 11

UNIDADE 2 – CONSTRUÇÃO DE MATERIAL IMPRESSO 15

UNIDADE 3 – CONSTRUÇÃO DE MATERIAL PARA AMBIENTE VIRTUAL

DE ENSINO-APRENDIZAGEM (AVEA) 21

UNIDADE 4 – CONSTRUÇÃO DE VÍDEO-AULA 23

UNIDADE 5 – CONSTRUÇÃO DE TELE-AULA 29

UNIDADE 6 – CONSTRUÇÃO DE VIDEOCONFERÊNCIA 33

UNIDADE 7 – AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM: ATIVIDADES E

CRITÉRIOS 37

SÍNTESE 44

REFERÊNCIAS 45

GLOSSÁRIO 48

APÊNDICE – A 49

APÊNDICE – B 53

CURRÍCULO SINTÉTICO DOS PROFESSORES-AUTORES 73

7Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

PREFÁCIO

Chamamos de Mapa Referencial a este documento, tomando de

Deleuze e Guattari (1996, p.21) o sentido e a natureza,

por contribuir para a conexão dos campos, por estar inteiramen-te voltada para uma experimentação ancorada no real, por não reproduzir um inconsciente fechado sobre ele mesmo, mas por construí-lo, por ser aberto, conectável em todas as suas dimen-sões, ser reversível e adaptar-se a montagens de qualquer natu-reza, ser preparado por um indivíduo, um grupo e uma formação social.

Este Mapa Referencial tem por objetivo apresentar uma proposta

de formatação para o material a ser desenvolvido pelos professores-autores

que fazem parte do processo de construção de material didático para o Pro-

grama e-Tec Brasil. Assim sendo, é um documento fundamental no sentido

de estabelecer uma singularidade como um tipo de material editado por

um programa nacional do Ministério da Educação (MEC), estabelecendo um

formato singular de diagramação e de identidade e, ao mesmo tempo, res-

peitando a diversidade de cada uma das instituições que integram o Sistema

da Escola Técnica Aberta do Brasil como ofertantes dos cursos de educação

profissional em nível técnico.

A identidade visual institucional rege os encaminhamentos, bem

como abriga uma marca idiossincrática de cada um dos cursos e das disci-

plinas ofertadas. A identidade de cada instituição ou curso pode ser definida

por meio de temas, capa, cores, capacidade de elaborar atividades criativas,

escolha de conteúdos importantes e promoção da articulação entre as mí-

dias.

Quando se pensa em desenvolvimento de material didático para

o processo ensino-aprendizagem mediado, o foco principal deve estar nor-

teado pela prática baseada na inter e na transdisciplinaridade necessárias a

um bom encaminhamento para a apropriação e construção de novos co-

nhecimentos.

Com um trabalho conjunto, realizado pela instituição de acompa-

nhamento e validação de material didático e as instituições responsáveis

pela elaboração dos cadernos de disciplinas, acreditamos que seja possível

promover na prática o movimento inter e transdisciplinar, para que todo o

material, de fato, se apresente como um produto que possibilite aos pro-

fessores-autores produzirem novos conhecimentos e não apenas decalcar

procedimentos metodológicos convencionais e até ultrapassados.

8 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

O material didático, quando elaborado de modo coerente, coeso

e bem articulado, como processo comprometido com a busca e a constru-

ção de novos conhecimentos, levará ao sucesso a solução de problemas

reais enfrentados pelos estudantes. É exatamente com foco na resolução de

problemas concretos, oriundos da vida real, que as diversas disciplinas, in-

teragindo entre si, possibilitarão ao estudante o desenvolvimento de novas

competências profissionais e sociais.

9Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

INTRODUÇÃO

Com o passar dos anos, os livros envelhecem, ou, ao contrário, recebem uma segunda juventude. Ora eles engordam e incham, ora modificam seus traços, acen-tuam suas arestas, fazem subir à superfície novos pla-nos. Não cabe aos autores determinar um tal destino objetivo. Mas cabe a eles refletir sobre o lugar que tal livro ocupou, com o tempo, no conjunto de seu proje-to (destino subjetivo), ao passo que ele ocupava todo o projeto no momento em que foi escrito.

Gilles Deleuze e Félix Guattari

Ao mesmo tempo que estamos preocupados com a responsabi-

lidade da construção de um Mapa Referencial que oriente a elaboração

de material didático para o Programa e-Tec Brasil, destinado à educação

profissional em nível técnico, na modalidade a distância, também somos

invadidos por uma sensação de satisfação e contentamento por vislumbrar-

mos a possibilidade de apresentar um material didático relevante, dadas as

condições de envolvimento e compromisso compartilhado com as institui-

ções parceiras e seus professores.

O Mapa Referencial destina-se à construção de materiais didáticos

para uma população singular: estudantes de cursos de formação profissio-

nal técnica de nível médio, na modalidade a distância do Programa e-Tec

Brasil, que poderão ser utilizados em cursos concomitantes ou subseqüen-

tes.

Este Mapa Referencial propõe orientações básicas e sugestões an-

coradas em experiências já realizadas e em outros materiais validados por

outras instituições. Constitui-se em indicações para a formatação dos mate-

riais que darão origem aos cadernos de estudo e a outros materiais para o

Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem do citado Programa.

O Mapa Referencial configura, em seus objetivos, possibilidades

práticas relacionadas a atingir uma práxis inter e transdisciplinar que

se estabeleça entre as equipes, tanto nos primeiros momentos de sua

estruturação, quanto ao longo do trabalho pedagógico inerente ao dinâmico

movimento da Educação a Distância.

Inicialmente, apresentamos considerações gerais que, no decorrer

do movimento explanatório, oferecem informações específicas em função

da usabilidade, transmissão e construção de conhecimentos de cada uma

das áreas envolvidas, como também das interfaces que possam ser cons-

truídas.

http://www.moodle.ufsc.br/moodle/mod/resource/view.php?id=565

http://www.etec.ufsc.br/file.php/2/CEDERJ_mat_didatico_impresso_EAD.pdf

http://ced.ufam.edu.br/

10 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

A inovação da Tecnologia de Comunicação Digital – TCD – (CA-

TAPAN, 2001), iniciada na segunda metade do século passado e acelerada

pelo desenvolvimento intenso, tanto na área de software como na de har-

dware, tem causado grandes transformações em todos os âmbitos da vida

humana: na cultura, na economia, nos meios de comunicação, na gestão

empresarial, na direção dos serviços públicos, no funcionamento do sistema

político e, muito pouco ainda, no âmbito da educação.

Importa tomar ciência de que o emprego de Tecnologia de Comu-

nicação Digital nos diversos âmbitos da vida humana implica transforma-

ções profundas e é chave para compreender as características marcantes da

sociedade atual e para desenvolver, de modo competente, uma formação

profissional mais ampla.

Os programas de Educação a Distância, como política educacio-

nal pública, precisam oferecer oportunidades de alto nível nos processos

de ensino-aprendizagem, a uma população alvo variada e surpreendente,

como indica o Relatório de Análise do Perfil Populacional do Programa e-

Tec Brasil.

Desse modo, pode-se destacar a relevância da Educação a Distân-

cia em nossos dias como uma alternativa de educação inovadora, pois não

só amplia a possibilidade de formação profissional técnica, mas de uma for-

mação profissional atualizada, em consonância com as ocorrências técnico-

científicas do momento. Por isso, deve-se garantir uma interdependência

efetiva no processo ensino-aprendizagem. Isto é, operar na interface efetiva

de três dimensões: o plano de gestão do curso, o material didático e o

acompanhamento do estudante.

Esperamos que este documento seja o Mapa Referencial para

construção do material didático para o Programa e-Tec Brasil, bem como,

um convite ao desafio de oferecer um material didático ímpar, que traga

em seus fundamentos os princípios de promoção de um ensino de qualida-

de, preocupado com a formação do homem atual que deve ser desperto

para a aprendizagem continuada diante da perene mutação do mundo no

qual está inserido.

http://www.ritla.net/index.php?option=com_

docman&task=doc_download&gid=222

11Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

UNIDADE 1 – MATRIZ CONCEITUAL PARA A CONSTRUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO

Não se perguntará nunca o que um livro quer di-zer, significado ou significante, não se buscará nada compreender em um livro, perguntar-se-á com o que ele funciona, em conexão com o que ele faz ou não. Passar intensidades, em que multiplicidades ele se in-troduz e metamorfoseia a sua, com que corpos sem órgãos ele faz convergir o seu. Mas a única questão, quando se escreve, é saber com que outra máquina a máquina literária pode estar ligada, e deve ser ligada, para funcionar. Escrever nada tem a ver com significar, mas com agrimensar, cartografar, mesmo que sejam regiões ainda por vir.

Gilles Deleuze

O Mapa Referencial para a construção de material didático aqui

proposto coloca como um dos compromissos mais importantes enfatizar

o quanto se constitui fundamental traçar linhas diretrizes para a referida

construção, de maneira que esta articule o conteúdo tratado de modo hi-

pertextual, estabelecendo links com outros textos, com imagens, com refe-

rencial extra, com várias mídias e principalmente como um exercício inter e

transdisciplinar necessário a um outro modo do fazer pedagógico, que se

constitua em um processo abrangente e rico de vivências educativas, que a

modalidade a distância demanda e oferece.

Cabe, portanto, reforçar a importância de que bons resultados

obtidos no desenvolvimento do material didático dar-se-ão a partir de um

planejamento complexo e detalhado.

Para efeito de validação, consideraremos que um caderno de uma

disciplina, uma aula postada no Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem,

um recurso multimídia, uma tele-aula, uma vídeo-aula e uma vídeoconfe-

rência serão coerentes quando estabelecem com os estudantes uma rela-

ção de pertencimento, identidade, familiaridade e desafios pedagógicos

adequados, assim como apontem para a construção de conhecimentos

e solução de problemas reais, sempre de acordo com o projeto pedagó-

gico, a organização curricular e o ementário do curso ao qual se destina

(Figura 1.1).

Matriz

Conceitual para

a Construção de

Material Didático

12 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

Figura 1.1 - Ambiência de ensino-aprendizagem

O embasamento conceitual que adotamos para a construção deste

Mapa fundamenta-se nos princípios básicos de uma abordagem pedagógica

construtivista, cuja premissa essencial é a de que o indivíduo é agente de

seu próprio conhecimento. Isto é, ele constrói significados e define sentidos

de acordo com sua realidade e a partir de suas experiências e vivências em

diferentes contextos.

Tal embasamento assume a perspectiva de que o processo de for-

mação tem como núcleo o pensamento crítico e produtivo. Leva em conta

o conceito de atividade consciente, na qual a ação intencional do estudan-

te está presente na resolução de problemas do mundo real, em diversas

instâncias – técnica, interpessoal, política e social. Assim, a modalidade de

material didático elaborado a partir do presente Mapa Referencial levará

Tutores a distância e tutores presenciais

Gestores do curso

Organização curricular: - fundamentação pedagógica.

Equi

pe M

ultid

isci

plin

ar Coordenação da tutoriae suporte pedagógico

Processo de ensino-aprendizagem:- interação;- cooperação;- autonomia;- acompanhamento do estudante.

Projeto Pedagógico do Curso:- objetivos do curso;- perfil do Egresso;- plano de Gestão.

Material didático:- inter e transdisciplinar;- construção de novos conhecimentos;- modelo didático.

Atividades de ensino-aprendizagem e de avaliação:- desafios pedagógicos em diferentes níveis de complexidade;- competências, habilidades, atitudes e bases tecnológicas.

Professor-autor

Professor-formador

Disciplina:- objetivos de aprendizagem;- material didático.

Matriz

Conceitual para

a Construção de

Material Didático

13Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

em conta que os conhecimentos deverão contemplar perspectivas meto-

dológicas que permitam ao estudante articular, mobilizar, construir novos

conhecimentos.

Este Mapa também considera o documento “Referenciais para ela-

boração de material didático para EaD na Educação Profissional Técnica”,

do Programa e-Tec Brasil.

Em síntese, o material didático precisa estar de acordo com os

Referenciais Curriculares Nacionais da área, o projeto pedagógico do curso,

o perfil da população-alvo e do egresso, bem como estar ancorado em

princípios que promovam:

- interação;

- cooperação;

- autonomia na construção de novos conhecimentos que favoreçam

a realidade sócio-educativo-cultural;

- inter e transdiciplinaridade;

- hipertextualidade.

Importa lembrar que, em Educação a Distância, o material didático

assume o papel de ser fio condutor, pois estende a mediação pedagógica e

a dinâmica de todo o processo ensino-aprendizagem a inúmeras situações

de estudo oferecidas aos estudantes.

http://www.etecbrasil.mec.gov.br/gCon/recursos/upload/file/ref_materialdidatico.pdf

Matriz

Conceitual para

a Construção de

Material Didático

15Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

UNIDADE 2 – CONSTRUÇÃO DE MATERIAL IMPRESSO

O livro imita o mundo, como a arte, a natureza: por procedimentos que lhes são próprios e que realizam o que a natureza pode ou não pode mais fazer. A lei do livro é a da reflexão.

Gilles Deleuze e Félix Guattari

Cada caderno será construído por disciplina, contendo Unidades e

sub-unidades nas quais o Professor-autor apresenta os conteúdos, os con-

ceitos, as argumentações e as atividades.

O caderno específico de cada disciplina apresenta atividades inter-

relacionando conteúdos, mídias, curiosidades, imagens e informações com-

plementares à disciplina, ao assunto ou tema ao qual se destina, primando

pela hipertextualidade.

A diagramação, em seu conjunto, seguirá linhas aqui estabelecidas

de modo que direcione e auxilie o processo de construção do material, a

leitura e a realização de atividades de ensino-aprendizagem e de avaliação.

2.1 Itens para a Configuração do Texto

O material impresso segundo este Mapa Referencial, tem o seguin-

te projeto gráfico:

a) Capa (a cargo da Instituição ofertante do curso).

b) Folha de rosto.

c) Ficha catalográfica e créditos.

d) Apresentação do dirigente nacional do Programa e-Tec Brasil.

e) Sumário.

f) Palavras do professor-autor.

g) Projeto instrucional.

h) Ícones e legendas utilizados na coluna de indexação.

i) Roteiro de estudo.

j) Mapa conceitual.

k) Introdução.

l) Unidades contendo:

- objetivos de aprendizagem;

- atividades integradas;

- avaliação de aprendizagem: atividades propostas no final de

cada unidade e critérios avaliativos;

- síntese de cada unidade;

m) Referências.

n) Glossário.

o) Apêndices e anexos.

p) Currículo sintético do professor-autor.

Construção

de Material

Impresso

16 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

2.2 Explicação sobre a estrutura da construção do material impresso

O Material construído pelo Professor-autor deverá apresentar:

a) Capa e contra-capa: (a cargo da Instituição ofertante do curso),

contendo a identificação das instituições, do curso, das disciplinas,

nome dos professores-autores, local e data, e na contra-capa a

apresentação do coordenador do curso;

b) Folha de rosto: contendo as mesmas informações presentes na

capa;

c) Ficha catalográfica e créditos: seguirão as normas da ABNT;

d) Apresentação: palavras do dirigente nacional do Programa e-Tec

Brasil;

e) Sumário: detalhamento do título de cada uma das unidades e

sub-unidades;

f) Palavras do Professor-autor: texto interlocutivo do Professor-

autor para seu estudante, primando por palavras de incentivo,

bem como enfatizando a importância que o estudo proposto terá

para a vida do estudante. Este será também o momento oportuno

de falar sobre a importância das interações, da participação e da

integração com as várias mídias;

g) Projeto instrucional: indica o desenvolvimento da disciplina em

seus processos básicos como: objetivos, material impresso, recur-

sos digitais, carga horária, estratégias, atividades de avaliação e

referências;

h) Ícones e legendas: explicação ao estudante referente aos ícones

utilizados pelo professor na coluna de indexação do material di-

dático (Apêndice A);

i) Roteiro de estudo: explicações sobre o que o professor espera

por parte dos estudantes, em relação à Unidade e às atividades

integradas e avaliativas;

j) Mapa conceitual: oferece uma visão da arquitetura hipertextu-

al e conceitual, e serve para a apresentação da disciplina ou das

unidades;

k) Introdução: texto técnico no qual o professor torna clara a im-

portância e o conteúdo que será tratado no caderno;

l) Unidades: cada unidade deve apresentar:

- objetivos de aprendizagem: expressam quais os resultados de

aprendizagem que devem ser atingidos pelo estudante em cada

unidade;

- conteúdo e seus desdobramentos;

- atividades integradas: um conjunto de atividades de ensino-

aprendizagem sobre o conteúdo tratado, que priorizem a inter

http://www.if.ufrgs.br/~moreira

http://www.cienciasecognicao.org/

A concepção de uma aula para EaD precisa ser coerente com:

projeto pedagógico;carga horária da disciplina;

conteúdos específicos;modelo didático de oferta da

disciplina (tempo e recursos disponibilizados) que poderá ser

de dois tipos: 1. fluxo: uma disciplina

ofertada de cada vez; 2. módulo: três ou quatro

disciplinas concomitantes;

Construção

de Material

Impresso

17Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

e a transdisciplinaridade, bem como o contato com as diversas

mídias levando o estudante a compreender melhor os conteúdos

tratados;

- avaliação de aprendizagem: explicitação de atividades de

aprendizagem ao final de cada unidade, propostas em diferentes

níveis de abstração do conhecimento. Assim como os critérios de

avaliação, as atividades devem estar bem explicadas e claras para

o estudante;

- síntese da unidade: pequeno texto no qual o professor evi-

dencia pontos que considera importantes que foram tratados na

unidade e possam servir de link para a unidade subseqüente;

m) Referências: referências básicas (aquelas citadas) e complemen-

tares (aquelas recomendadas) às unidades, segundo as normas da

ABNT;

n) Glossário: espaço destinado à linguagem específica que pode

oferecer dificuldades de compreensão;

o) Apêndice: elemento opcional; texto complementar escrito pelo

Professor-autor do caderno;

p) Currículo sintético do Professor-autor: neste item são apresen-

tados dados de sua vida acadêmica, formação e produção científi-

ca, e uma foto atualizada em resolução de 300 DPI;

2.3 Diagramação do caderno da disciplina

- Cada curso apresentará uma identidade nacional e institucional;

- Cada disciplina pode ter uma cor no conjunto de cadernos do cur-

so, ou terá uma única cor para todas as disciplinas do curso;

- A coluna de indexação terá a mesma cor da capa ou do curso,

em uma escala monocromática mais suave; os ícones poderão ser

apresentados na mesma cor em escala mais forte ou mais tênue.

2.4 Formato para entrega do conteúdo para editoração do

caderno

A orientação do Programa e-Tec Brasil indica até 100 páginas para

uma disciplina de 30 a 40 horas e até 140 páginas para disciplina com carga

horária maior.

Serão observadas as seguintes características:

- folha modelo A4;

- espaçamento 1,5;

- fonte Times New Roman;

- tamanho 12 para o corpo do texto;

- tamanho 8 para a coluna de indexação;

Unidade 7 neste Mapa Referencial

DPI (dots per inch) significa números de pontos por polegada. A resolução de 300 dpi permite um padrão mínimo de qualidade na impressão das figuras de seu Caderno.

Construção

de Material

Impresso

18 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

- tamanho 13, em caixa alta e em negrito para os títulos e 12 em

negrito para os subtítulos em minúsculo;

- tamanho 9 para citações e epígrafes;

- todos os conteúdos devem ser expressos em formato de página

retrato;

- margens: - Esquerda: 6cm; Direita: 3,5cm; Inferior: 3,5cm; Supe-

rior: 3,5cm.

2.5 Formato gráfico da página dos cadernos

Figura 2.1 - Formato da página

As colunas de indexação devem estar à direita e à esquerda (no

caso do exemplo que representa duas páginas consecutivas abertas), per-

mitindo a localização de itens do conteúdo ou adicionando informações ao

próprio corpo do conteúdo (Figura 2.1).

2.6 Formato para entrega das imagens para editoração

Os arquivos originais das imagens devem ser entregues também

fora do texto, em formato vetorial, cdr, ai ou eps. Ou, em resolução mínima

de 300 DPI, em formato jpeg, tiff ou bmp, observando-se a questão dos di-

reitos autorais. A localização das imagens deve estar prevista no texto pela

indicação da figura seguida da sua legenda e fonte. Veja exemplo mostrado

na Figura 2.2:

Os formatos vetoriais podem ser gerados por programas

como: Corel Draw, Ilustrator e Photoshop. Esses formatos permitem a edição da figura.

Observe com atenção a leglisla-ção sobre os direitos autorais.

www.planalto.gov.br/Ccivil_03/Leis/L9610.htm

Construção

de Material

Impresso

Ao mesmo tempo em que estamos preocupados com a responsabilidade da construção de um Mapa Referencial para produção dos materiais didáticos para o Programa e-Tec Brasil, destinado à educação profissional em nível técnico na modalidade a distância, também somos inva-didos por uma sensação de satisfação e contentamento por vislumbrarmos as possibilidades de apresentar um bom material didático, dadas as condições de envolvi-mento e compromisso compartilhado com as Instituições parceiras e seus professores conteudistas, principais alvos deste evento gráfico.

Este Mapa Referencial destina-se a produção de materiais para uma população singular, estudantes de cursos de formação profissional técnica em nível médio, conco-mitante ou subseqüente na modalidade a distância do Programa e-Tec Brasil.

Este material propõe orientações básicas e sugestões ancoradas em experiências já realizadas e em outros materiais já validados. Constitui-se em indicações para a formatação dos materiais a partir dos quais se originam os cadernos de estudo e outros materiais para o Ambien-te Virtual de Ensino-Aprendizagem.

Este Mapa Referencial configura, através de seus obje-tivos, possibilidades práticas relacionadas a atingir uma práxis inter e transdisciplinar que se estabeleça entre as equipes, tanto nos primeiros momentos de sua estrutu-ração, quanto ao longo do trabalho pedagógico inerente ao dinâmico movimento da Educação a Distância.

Inicialmente, apresentamos considerações gerais que, no decorrer do movimento explanatório, oferecem informa-ções específicas em função da usabilidade, transmissão e construção de conhecimentos de cada uma das áreas envolvidas, como também das interfaces que possam ser construídas.

A inovação da Tecnologia de Comunicação Digital (TCD), iniciada na segunda metade do século passado e ace-lerada pelo desenvolvimento intenso, tanto na área de software como na de hardware, tem causado grandes transformações em todos os âmbitos da vida humana: na cultura, na economia, nos meios de comunicação, na gestão empresarial na direção dos serviços públicos e no funcionamento do sistema político, e muito pouco ainda no âmbito da educação.

Importa tomar ciência de que a presença e emprego de Tecnologia de Comunicação Digital nos diversos âmbitos da vida humana implicam transformações profundas e são chaves para compreender as características mar-cantes da sociedade atual e para desenvolver, de forma competente, uma formação profissional.

No campo educativo as interconexões promovidas pela tecnologia, entre os sistemas sócio-econômico-político e cultural nos convocam a superar as barreiras disciplinares tradicionais, integrando diversas perspectivas teóricas, tecnológicas e metodológicas, bem como nossas vivên-cias educativas e profissionais.

Os programas de Educação a Distância, como política educacional pública, precisam oferecer oportunidades de alto nível nos processos de enisno-aprendizagem, a uma população alvo variada e surpreendente, como se pode constatar no relatório de análise do perfil populacional do Programa e-Tec Brasil.

Desse modo pode-se destacar a relevância da Educação a Distância em nossos dias como uma alternativa de educação inovadora, pois não só amplia a possibilidade de formação profissional técnica, mas, de uma formação profissional atualizada, aderente às ocorrências técnico-científicas do momento.

coluna de indexação

coluna áurea para os blocos centrais do texto

19Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

Figura 2.2 - Nome da figura.

Fonte: SOBRENOME, Nome, ano.

2.7 Ícones que devem constar na coluna de indexação

O professor-autor deverá escolher os ícones que farão parte da

coluna de indexação, para indicar atividades de aprendizagem e avaliação

quando da construção de seu caderno, sempre de acordo com os objetivos

e a dinâmica que quer imprimir ao seu trabalho, primando por atividades

que trabalhem os vários níveis de conhecimento (vide Unidade 7 do Mapa

Referencial).

Saiba mais

Ex: http://www.etecbrasil.mec.gov.br

O professor colocará este item na coluna de indexação

sempre que sugerir ao estudante um texto complemen-

tar ou acrescentar uma informação importante sobre o

assunto que faz parte da unidade, referenciando o ende-

reço no qual o estudante encontrará o que o professor-

autor recomenda.

Para refletir...

Ex: Analise o caso... dentro deste tema e compare com..., assista ao filme e comente com os colegas no fórum.

Quando o professor-autor desejar que o estudante res-

ponda a um questionamento, ou realize uma atividade de

aproximação do contexto no qual seu estudante vive ou

do qual participa, fará uso deste ícone, esperando como

resultando a apresentação de exemplos cotidianos ou

links com campo de atuação do estudante.

Prefira usar figuras de banco de imagens gratuitos, como:

http://www.sxc.hu

Um espaço de 5 cm de altura abriga uma imagem com 600 pixels em 300 DPI.

Construção

de Material

Impresso

20 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

Mídias integradas

Ex.: Assista ao filme... e comente-o...

O professor-autor empregará este ícone sempre que dese-

jar convidar o estudante a fazer atividades que empreguem

diferentes mídias, ou seja, que ele participe do Ambiente

Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA), assista a um filme

ou um videoclipe e os comente, leia um jornal, comente

uma reportagem, participe de um chat, de um fórum, en-

fim, trabalhe com diferentes meios de comunicação.

Avaliação de atividades e provas

A presença deste ícone, ao lado de alguma atividade, indi-

cará aquela atividade que será avaliada dentro de critérios

específicos do que foi solicitado ou que podem ainda ser

acordado entre professor e estudantes.

Lembre-se

Ex.: O canal de satélite deve ser reservado com antecedência junto à Embratel.

A presença deste ícone ao lado de um trecho do texto do

professor, indicará que naquele trecho demarcado deve ser

enfatizada a compreensão do estudante.

2.8 Destaque

Retângulo com fundo colorido.

A presença do retângulo de fundo

indicará trechos importantes do

texto, destacados para maior fixa-

ção do conteúdo.

Construção

de Material

Impresso

21Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

UNIDADE 3 – CONSTRUÇÃO DE MATERIAL PARA AMBIENTE VIRTUAL DE ENSINO-APRENDIZAGEM (AVEA)

Nem a salvação nem a perdição residem na técnica. Sempre ambivalentes, as técnicas projetam, no mun-do material, nossas emoções, intenções e projetos. Os instrumentos que são construídos nos dão poderes, mas, coletivamente responsáveis, a escolha está em nossas mãos.

Pierre Lévy

Enfatizamos nesta unidade que, quanto maior for a integração en-

tre os diferentes materiais didáticos, tanto maiores serão as possibilidades

de desenvolvimento de um trabalho que gere novos conhecimentos no pro-

cesso ensino-aprendizagem.

O Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA) precisa estar

integrado aos demais materiais do curso. Precisa complementar e enrique-

cer o material impresso; oferecer possibilidades de interlocução, troca de

idéias, intercâmbio de conhecimentos; alimentar a cooperação e a partici-

pação solidária entre todos os participantes do processo educativo (CATA-

PAN, et al., 2006).

Objetivamos, aqui, aprimorar e ampliar a transposição didática dos

conteúdos e conhecimentos que serão trabalhados nas Unidades impressas,

utilizando o AVEA como espaço contínuo de contato mais próximo entre

professores e estudantes e destes entre si.

Dado ao avanço da ciência e da tecnologia, torna-se necessário

empregar novas metodologias, novas estratégias, materiais e fontes diver-

sificadas, textos híbridos e mais complexos; urge que se teçam abordagens

ancoradas em novos mediadores que potencializam tempo e aprendizagem

no processo educativo.

3.1 AVEA: recursos e atividades

A modalidade Educação a Distância, oferece oportunidades de

acesso ao conhecimento a um maior número de estudantes, permitindo

espaços virtuais privilegiados para interatividade e interação. Deste modo,

o professor pode potencializar os materiais didáticos da disciplina propon-

do atividades convidativas e interessantes que sejam disponibilizadas no

AVEA.

3.1.1 Organização didático-metodológica

A seguir, sugerimos um roteiro para a preparação de recursos e

atividades no AVEA:

Construção

de Material para

AVEA

22 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

Considere que, ao preparar o material no AVEA, pode-se potencia-

lizar, exteriorizar e modificar as diversas performances humanas de raciocí-

nio, percepção, imaginação, atuação e compreensão conceitual.

Os recursos e as atividades no AVEA podem:

- compartilhar conhecimentos;

- elaborar construções hipertextuais;

- promover a interação;

- favorecer o atendimento individualizado e coletivo;

- promover a realização de diversas modalidades de ação: síncronas,

assíncronas, individuais, coletivas, integradas, dinâmicas, vivenciais

e criativas;

- efetivar a interlocução entre estudantes;

- oportunizar a interlocução entre estudantes e professores;

- promover a interlocução entre os professores-formadores;

- fomentar a interlocução entre cursos, disciplinas e instituições;

- efetivar a inter e transdisciplinaridade;

- proceder às avaliações individuais e coletivas;

- facultar percursos inéditos e surpreendentes.

Esperamos que essas recomendações sirvam de referência para a

construção do material didático em AVEA para sua disciplina.

a) Nome da disciplina;b) Nome e foto do Professor-formador;c) Nome e foto dos tutores;d) Apresentação da disciplina com vídeo ou texto elaborados pelo professor explicando a dinâmica a ser utilizada;e) Plano de ensino;f) Mural de avisos/notícias;g) Mensagens pessoais;h) Recursos: 1. Páginas da Web - Hipertextos; 2. Diretórios de arquivos - Webteca; 3. Arquivos de som e imagens; 4. Animações; 5. Simulações; 6. Objetos de ensino-aprendizagem; 7. Glossários; 8. Links web;i) Atividades: 1. Fóruns; 2. Chats; 3. Lições; 4. Tarefas (online - offline - envio de arquivo); 5. Questionários; 6. Wiki; 7. Diários; 8. Pesquisas;j) Calendário - agendamentos;l) Planilha de avaliações.

Hipertextualidade e Aprendência:

http://www.etec.ufsc.br/mod/resource/view.php?id=662

Construção

de Material para

AVEA

23Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

UNIDADE 4 – CONSTRUÇÃO DE VÍDEO-AULA

A câmera, segundo Deleuze, funda uma consciência que se define não pelos movimentos que é capaz de captar, mas pelas relações mentais e psicológicas nas quais é capaz de entrar. O cinema é uma arte inesgo-tável.

Gilles Deleuze e Félix Guattari

4.1 Recomendações prévias

No desenvolvimento de uma ou mais unidades, o professor-autor

pode considerar interessante apresentar um conteúdo cujo veículo mais

adequado seja o vídeo.

A vídeo-aula contempla diversas formas de linguagem em um único

plano e, por isso, amplia as condições de motivação e aprendizagem, além

de ser agradável, atual e poder abordar uma questão transversalmente.

Mesmo que você seja auxiliado por um especialista neste evento, é

importante conhecer alguns elementos fundamentais para que sua vídeo-

aula realmente corresponda às expectativas pedagógicas previstas.

Lembramos que, para a construção de uma vídeo-aula, existem

fatores a serem observados a fim de tornar o conteúdo interessante e desa-

fiador, e potencializar pedagogicamente o recurso:

- a qualidade do olhar;

- a qualidade do ponto de vista;

- um bom argumento;

- um bom roteiro;

- um bom enquadramento;

- uma boa seqüência;

- uma hipertextualidade pertinente.

Para que isso seja possível, algumas informações e indicações

poderão auxiliar esse trabalho inicial do professor-autor que, no caso des-

sa construção, será também uma espécie de roteirista escrevendo para as

equipes de filmagem, decupagem e edição; portanto, faz-se importante co-

nhecer um pouco da linguagem técnica empregada.

A Educação trabalha com valores éticos e estéticos e, portanto,

com a sensibilidade, com a criatividade, com o belo. Fazer um bom roteiro

de fixação e retomada de conteúdos é fundamental para o processo de

ensino-aprendizagem.

Já comentamos sobre a importância de uma metodologia diferen-

Construção

de Vídeo-Aula

24 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

ciada quando se trata de educação em nossos dias, especialmente quando

tratamos com Educação a Distância. Nesse sentido, procure construir um

roteiro para suas vídeo-aulas, de modo que a abordagem seja baseada em

problemas ou casos reais que sejam representativos da complexidade do

contexto em que surgiram, relacionando-os com sua disciplina ou com a

integração de sua disciplina às demais do curso.

4.2 Elementos fundamentais para a produção de uma vídeo-aula

Ao começar a escrever para sua vídeo-aula, você deve pensar em

uma história. Ela diz respeito à parte da narrativa não fílmica, mas é o que

a sinopse, o roteiro e o filme terão em comum. Por isso, procure descre-

ver, em detalhes, o contexto que envolve o caso selecionado, para que

as equipes de filmagem e finalização tenham elementos suficientes para

compreender as diversas dimensões que envolvem sua proposta de ensino-

aprendizagem.

Procure também apresentar ao caso selecionado:

- visões de diferentes atores sociais e de diferentes elementos cir-

culares;

- uma história que conduza o estudante à reflexão e ao questiona-

mento, de tal forma que ele se envolva com a situação-problema,

e, ao analisá-la, se sinta desafiado a encontrar soluções, remeten-

do-o à prática, mas também à articulação teoria-prática para uma

atuação profissional consistente;

- o conteúdo e a expressão que formem um todo, mas é a sua com-

binação e a sua associação íntima que geram o sentido. O enca-

deamento harmonioso entre eles faz com que os conteúdos traba-

lhados ganhem ênfase e possam despertar, no público alvo, maior

interesse pelos temas tratados;

- a hipertextualidade como aspectos de contribuição e enriqueci-

mento do conteúdo tratado.

Já nos referimos à importância da história, agora trataremos da

importância da sinopse ou storyline, ou seja, da história contada em uma

frase que serve como ponto de partida para o autor e como cartão de visita

da vídeo-aula no processo de chamar a atenção dos estudantes.

Existe também um outro elemento importante no processo de pro-

dução viedográfica denominado argumento ou pré-roteiro que é o texto

literário, com a história completa, contendo todos os elementos dramáticos.

É a parte mais criativa do processo. O texto é semelhante a um conto, porém

mais objetivo, e normalmente sem diálogos, apenas com referência a estes.

O roteiro é a escrita de tudo o que você deseja que apareça em

A produção de uma obra audiovisual é um trabalho em grupo e envolve vários

profissionais, serviços e equipamentos.

Construção

de Vídeo-Aula

25Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

sua obra final como resultado de um trabalho conjunto. Sendo um texto

técnico detalhado e descritivo, serve para o levantamento das necessidades

de cada cena e como mapa de filmagem. Por convenção, os diálogos são

escritos com travessão.

4.3 Linguagem técnica necessária na montagem do roteiro:

a) PAN – significa panorâmica e designa o movimento que o camera

man deve executar mantendo a câmera em sua base, direcionan-

do-a para baixo, para cima ou para os lados. Existem dois movi-

mentos PAN neste sentido denominados:

- PAN H – designa o movimento do câmera que resulta em uma

panorâmica horizontal que pode ser à direita ou à esquerda,

sempre indicado no roteiro;

- PAN V – é o movimento da câmera sobre sua base no sentido

vertical e deve constar no roteiro se o movimento é para cima,

ou para baixo ou nas duas direções.

b) DOLLY – é o movimento total da câmera, juntamente com o seu

suporte. Desdobra-se em dolly in para aproximar o objeto em foco,

ou dolly out para afastá-lo.

A atenção com o enquadramento da imagem também é de

grande importância para assinalar que tipo de enquadramento de imagem

você deseja para as cenas de sua vídeo-aula:

a) Plano Geral (PG): apresenta o ambiente ou cenário completo em

que está o objeto da filmagem;

b) Plano Aberto (PA): mostra todo o objeto da filmagem e nada

mais (mostra a personagem de corpo inteiro);

c) Plano Americano (PAm): muito usado em Hollywood nos anos

40/50, mostra aproximadamente dois terços do objeto (a persona-

gem do joelho à cabeça);

d) Plano Médio (PM): mostra meio objeto (a personagem da cintu-

ra para cima);

e) Plano Próximo (PP): mostra um terço do objeto (o telejornalismo

serve de exemplo);

f) Close: mostra parte significativa do objeto (rosto da persona-

gem);

g) Super Close (Close Up ou SC): mostra detalhe de parte significa-

tiva do objeto ou da personagem (olhos, boca, pés).

Construção

de Vídeo-Aula

26 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

Para melhor compreensão do que afirmamos, oferecemos um

exemplo contendo todos os elementos tratados.

História: Desejo levar meus estudantes ao entendimento de um

conteúdo de literatura que versa sobre o trovadorismo. Como eles acham

que o tema não é um importante objeto de estudo por estar muito distan-

te do “tempo deles”, decido iniciar com algo que está bem presente nos

nossos dias e de que eles gostam. Escolho várias canções de amigo, inter-

pretadas por cantores atuais, cuja característica seja marcante de Cantigas

de Amigo, ou seja, o eu lírico seja a voz de uma mulher e o compositor seja

um homem.

Sinopse ou storyline: Quem diria? Um passado tão presente:

Cantigas de Amigo.

Argumento ou pré-roteiro: No caso de minha vídeo-aula, desti-

nada a pessoas na faixa etária entre 30 e 45 anos, escolhi a Cantiga “Ronda”

de autoria de Paulo Emílio Vanzolini, interpretada por Maria Bethânia. De-

sejo criar um ambiente que traga elementos do passado e do presente para

mostrar-lhes a atualidade do tema. Seleciono trechos das canções escolhi-

das para tocar ao fundo, enquanto, sem dizer palavra, uma personagem,

que inicialmente apresenta roupas de talhe mais antigo, caminha entrando

em vários ambientes. Close nos passos e nas portas que se abrem. A perso-

nagem vai mudando de indumentária até que se apresenta com as roupas

atuais. Nada fala. Somente caminha, abrindo portas; somente vai entrando

nos vários ambientes, sempre noturnos e sombrios. Na última entrada, a

personagem está com roupas atuais, sentada em uma varanda, vendo fotos

antigas. Então entra um trecho da música “Ronda” (respeitando os direitos

autorais), enquanto a personagem é sempre mostrada de perfil, e de costas

e em plano aberto. Na tela, passa escrita uma parte da canção que enfa-

tiza o “Eu lírico: mulher”.

http://www.paixaoeromance.com/50decada/ronda/h_

ronda.htm

http://cliquemusic.uol.com.br/br/resgate/resgate.

asp?Nu_Materia=3898.

Construção

de Vídeo-Aula

27Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

Roteiro:

Existem outros procedimentos com sua linguagem específica antes

que uma vídeo-aula fique pronta, mas não abordaremos neste espaço as

informações e orientações que dizem respeito à parte da edição, supondo

que esta seja realizada por pessoas especializadas.

Consideramos que, com essas informações, você estará apto a ofe-

recer a produção de uma ótima vídeo-aula.

VÍDEO

Cena 01: Uma personagem caminha. Está de costas para o

camera-man.

Plano 01

Plano 02

Plano 03

Plano geral nos passos e no

vulto de uma personagem

que caminha durante a noite,

entrando em diferentes am-

bientes.

Super Close nos pés da per-

sonagem.

Dolly in no alpendre com SC

na personagem.

Dolly in e Super close em

um documento que a perso-

nagem escreve. A Letra de

Ronda depois aparece na tela.

ÁUDIO

Ouvem-se passos e

várias cantigas de amigo

são executadas sucessi-

vamente.

Personagem examina

documentos.

Ouve-se a cantiga.

Construção

de Vídeo-Aula

29Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

UNIDADE 5 – CONSTRUÇÃO DE TELE-AULA

O ser humano age impulsionado por motivos: age em função de finalidades e faz com interesse o que tem vinculação com sua vida.

Hentz

Como o Programa e-Tec Brasil, de maneira democrática, não de-

limita uma forma única e específica de desenvolver os cursos de formação

profissional de nível médio, na modalidade a distância, abordaremos, nesta

unidade, parâmetros norteadores para a construção de uma tele-aula para

aqueles que fizeram a opção por este modelo de EaD e como possibilidade

de ampliação dos espaços de atuação dos sistemas formais de ensino, atra-

vés dos meios tecnológicos para aqueles que assim os quiserem conhecer.

5.1 Equipamentos para a tele-aula

As Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) nos pro-

cessos de ensino-aprendizagem estão sendo, nas últimas décadas, muito

utilizadas. A adequação e a aplicação das TIC são importantes aliadas como

instrumentos facilitadores do acesso ao ensino e da sua democratização ao

imenso contingente de excluídos do contexto educacional atual.

A teleconferência ou tele-aula utiliza para o seu desenvolvimento

praticamente os mesmos equipamentos da televisão:

a) Câmeras profissionais e equipamentos de transmissão de alto pa-

drão. A qualidade técnica é preservada desde a captação de som

e imagem, a produção de corte, a utilização de efeitos até a trans-

missão;

b) Telessalas equipadas com uma antena parabólica apontada para

o satélite brasileiro de comunicação. Para o desenvolvimento das

tele-aulas, é preciso que os estudantes sintonizem o canal previa-

mente especificado;

c) Canal de voz, telefone, fax ou Internet que propiciam a interativi-

dade;

d) Escolha do formato que dependerá do objetivo esperado quanto

à participação dos estudantes:

- o sistema telefônico é o formato mais barato que permite a

interatividade em tempo real;

- o fax e a Internet permitem a participação dos estudantes para

realização de perguntas, mas inviabiliza discussões;

e) A estrutura para geração de sons e imagens será praticamente a

mesma, independentemente do meio escolhido para tráfego do

sinal. É o formato mais dispendioso, porém é o que permite a

O canal de satélite deve ser reservado com antecedência junto a Embratel, pois mesmo com todos os avanços tecnológicos, os sistemas de satélites para TV estão atualmente saturados no Brasil.

Construção

de Tele-Aula

30 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

maior participação de estudantes e viabiliza a exibição de qual-

quer material como recurso didático.

É fato que muitas possibilidades tecnológicas estão disponíveis, e

a maioria delas atende aos objetivos específicos. No entanto, o professor-

autor deve determinar os conteúdos didáticos para o público desejado, a

fim de escolher qual o melhor recurso tecnológico na aplicação da sua pro-

posta educacional.

5.2 Sistema de produção das tele-aulas

As tele-aulas são produzidas em um estúdio. Os professores mi-

nistram suas tele-aulas conforme roteiro pré-definido, através de Up-link

direto com o satélite Brasilsat B3. O sinal de imagem e de som enviado pelo

satélite é captado por um aparelho receptor e transmitido para os televiso-

res instalados em cada telessala (Figura 5.1).

Figura 5.1 - Esquema de tele-aula

O corte é feito direto das câmeras no estúdio, formando uma aula

pré-editada, que é então inserida em uma ilha de edição não linear (Real

Time) para a finalização, etapa em que são inseridas as matérias captadas

em externas, imagens de cobertura, caracteres, computação gráfica e efei-

tos necessários para a completa ilustração da tele-aula.

As tele-aulas emitidas via satélite podem ser recebidas através de

parabólicas sintonizadas na freqüência do satélite determinada e homolo-

gada pela Agência Nacional Telecomunicações (ANATEL).

Estúdio

Telessala Telessala Telessala

Satélite

Construção

de Tele-Aula

31Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

As tele-aulas acontecem ao vivo para inúmeras localidades, simul-

taneamente, e em cada uma há um grande número de estudantes que as

assistem, em sua maioria sob a supervisão de um orientador local.

A interação entre estudantes e professores acontece em tempo

real, através de perguntas enviadas por e-mail, fax e/ou 0800 à central de

atendimento. Estes questionamentos são respondidos ao vivo, depois de

passarem por um filtro da coordenação do curso e tutores.

As tele-aulas são antecedidas por leituras distribuídas em materiais

impressos (cadernos), em sua maioria pelos mesmos professores que minis-

tram as disciplinas, favorecendo, assim, o domínio pleno do conteúdo que

está sendo apresentado.

5.3 A tele-aula como instrumento didático-pedagógico

A tele-aula, numa proposta de EaD, deve estar vinculada a uma pro-

posta de estudos mediada por um material didático impresso e, de acordo

com as condições e design instrucional do curso, por outras mídias. O texto

escrito, independentemente do suporte, é sempre a fonte mais consistente

de estudos de que qualquer proposta educacional deve dispor. Entretanto,

não se pode criar uma hierarquia de graus de importância das mídias, quan-

do se define um design instrucional em um programa de EaD (LIMA, 2006).

Nesse caso específico, a leitura e a televisão não podem ser vistas como

práticas opostas; ao contrário, devem ser pensadas e trabalhadas de forma

complementar, apesar de seguirem padrões comunicativos diferenciados e

ativarem processos mentais diversos (FERRÉS, 1998).

Para Lima (2006), ao se optar pela mídia televisiva como instru-

mento didático-educativo, deve-se sempre levar em consideração que a te-

le-aula é um programa educativo e formador, que apresenta características

diferenciadas dos demais programas televisivos comerciais.

Uma das recomendações mais comuns é a de que “[...] na produ-

ção do material audiovisual, deve-se procurar manter os mesmos critérios

dos materiais impressos: enunciados claros e simples, classificação por ní-

veis de dificuldade, conteúdo, assunto, item, subitem, etc.” (FERRÉS, 1998,

p. 142). Portanto, o uso educativo da televisão deve ser o oposto do uso

do espaço e do tempo televisivo feito comercialmente, em que o princípio

de seleção é a espetacularidade, o sensacionalismo, a grandiloqüência e a

dramatização (BOURDIER, 1997), sendo seus objetivos veiculados à lógica

comercial e não à formação de cidadãos com consciência crítica.

5.4 Preparação da tele-aula

O processo de produção de uma tele-aula é relativamente simples;

no entanto, deve ser muito bem estruturado e planejado. Esse recurso em

Construção

de Tele-Aula

32 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

Unidade 3 deste Mapa Referencial.

Educação a Distância não pressupõe improvisos, considerando que inúme-

ros educandos estão simultaneamente em determinados dias e horários na

expectativa de uma aula dinâmica, criativa e atrativa.

Esse processo de preparação é iniciado com a definição do roteiro

da tele-aula:

a) Escolha dos conteúdos e dos recursos didáticos (material impresso,

textos básicos disponibilizados no AVEA, etc.) que mediarão todo

processo didático-pedagógico;

b) Definição da utilização de slides ou vídeo-aulas para exposição

dos conteúdos;

c) Retomada da tele-aula anterior e da atual. Essa estratégia é muito

importante, pois situa o estudante no conteúdo ministrado ante-

riormente e reforça os pontos importantes da tele-aula que aca-

bou de assistir;

d) Escolha da estratégia de desenvolvimento dos conteúdos:

e) Exposição direta do professor; palestrantes convidados para falar

sobre temas específicos e por tempo determinado; mesa redonda

mediada pelo professor ou por um outro moderador;

f) Definição das estratégias de interação, de que forma e em que

momento da tele-aula ela acontecerá;

g) Escolha das atividades práticas que serão desenvolvidas durante a

tele-aula, bem como as que serão realizadas no período a distân-período a distân- a distân-

cia com acompanhamento dos tutores.

A tele-aula pode ser considerada uma tecnologia que permite a

comunicação em tempo síncrono. Isso porque, embora as pessoas não es-

tejam fisicamente presentes em um mesmo local, conseguem interagir atra-

vés de e-mails, fax e da forma mais comum, através do 0800. É um modelo

dinâmico, autônomo e criativo.

Construção

de Tele-Aula

33Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

UNIDADE 6 – CONSTRUÇÃO DE VIDEOCONFERÊNCIA

Em Educação a Distância, a videoconferência pode ser utilizada

para aulas, realização de trabalhos em grupos, planejamento, orientações,

discussões e apresentações porque permite que professores e tutores parti-

cipem de atividades com os estudantes de diferentes pólos.

O sistema de videoconferência requer interação síncrona potencia-

lizada pela comunicação bidirecional, o que requer uma boa estrutura de

comunicação. Pode-se utilizar a tecnologia ponto-a-ponto – apenas duas

salas conectadas – ou multiponto – mais de duas salas interligados ao mes-

mo tempo (CRUZ, 2001).

O planejamento antecipado de situações de ensino-aprendizagem é

tarefa essencial do professor para uma videoconferência. Esse planejamento

precisa orientar e proporcionar a interação, implicando em que os

estudantes participem dialogando em torno dos conceitos priorizados para

cada situação mediada pela videoconferência.

No Guia Gestão e Docência em EaD (MORAES, et al., 2007), são

apresentadas orientações básicas para a organização e o desenvolvimento

de videoconferência.

6.1 Estratégias para videoconferência

Estratégias de ensino-aprendizagem utilizadas no presencial que

podem ser adaptadas para videoconferência:

- Questionamento: técnica para clarificar ou expandir um determina-

do tópico em estudo;

- Estudo de caso: descrição de uma situação real ou simulação;

- Discussão dirigida/painel de controle: feita pelos estudantes sobre

um tópico específico;

- Trabalhos em grupo;

- Brainstorming: resolução de problemas em que o estudante deve

apresentar qualquer idéia que lhe venha à cabeça para solucioná-

lo;

- Buzz Groups: pequenos grupos de atividade criados para gerar dis-

cussões, analisar ou avaliar uma determinada questão ou proble-

ma;

- Painel de reações: os estudantes fazem perguntas, interrompem

ou sugerem caminhos alternativos durante uma apresentação.

http:// www.moodle.ufsc.br/moodle/mod/resource/view.php?id=565

Construção de

Videoconferência

34 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

6.2 Procedimentos sugeridos no planejamento

- As sessões devem obedecer a segmentos de dez a quinze minutos,

possibilitando interrupções e permitindo que o professor contate

todas as salas remotas;

- É recomendável ter sempre um plano alternativo para o caso de

falhas técnicas;

- Elaborar um planejamento com antecedência e disponibilizá-lo

para os estudantes facilita a interação na hora da apresentação;

- Deve-se reservar um tempo para atividades interativas;

- Deve-se usar diferentes técnicas de ensino-aprendizagem;

- Deve-se ter a preocupação de deixar um tempo no começo e ao

final das sessões para perguntas e possíveis questões administra-

tivas.

6.3 Procedimentos que antecedem a sessão

- Fazer uma aula-teste antes da inaugural;

- Começar o planejamento do curso com bastante antecedência;

- Ao utilizar um texto na apresentação, verificar se pode ser acessa-

do em tempo hábil pelos estudantes;

- Encaminhar as orientações de atividades com antecedência para

os estudantes e os tutores dos pólos.

6.4 Utilização do recurso é importante

- No começo do curso, combinar com a turma a dinâmica das ativi-

dades. Uma das regras básicas, por exemplo, é os estudantes se

apresentarem antes de fazer interrupções, comentários e questio-

namentos;

- Ajustar as câmeras de modo que mostrem uma visão razoável dos

estudantes;

- Começar e terminar as aulas no horário previsto;

- Dividir a atenção igualmente entre todas as salas remotas;

- Solicitar sempre o retorno dos estudantes e rever assuntos ante-

riores;

- Instruir os estudantes para manterem seus microfones em mute,

a menos que alguém queira fazer uma intervenção. Nesse caso,

devem falar em voz alta ou se aproximar do microfone;

- Lembrar aos estudantes de entrar em contato com o suporte téc-

nico quando perceberem algum problema com o sistema, como

queda do sinal de áudio ou vídeo.

Construção de

Videoconferência

35Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

6.5 Postura do professor-formador

- Usar roupas confortáveis e que vistam bem, sem cores berrantes

ou tecidos estampados ou listrados;

- Evitar expressões que sugiram monotonia ou desagrado;

- Falar com naturalidade, usando palavras curtas e frases simples;

- Estabelecer contato visual com o estudante que estiver falando,

respondendo de forma a favorecer um clima amigável.

6.6 Utilização de softwares de apresentação

- Configurar as páginas para as apresentações, utilizando a opção

“Paisagem”;

- Usar tons contrastantes nos slides e fundos com as cores preta,

azul ou verde-escuro, e texto em branco, cinza pálido ou amarelo;

- Evitar tons de vermelho que “rasgam” na tela;

- Escolher um estilo sem serifa. Algumas das fontes mais legíveis são:

Arial, Futura, Lucida, Verdana, Officina;

- O negrito funciona para enfatizar palavras;

- Esqueça o itálico - exceto para nomes científicos;

- Não é recomendável utilizar MAIÚSCULAS EM TODA A PALAVRA;

- Optar por uma fonte maior do que 32 pt para títulos;

- Utilizar uma fonte maior do que 28 pt para o texto principal;

- Colocar no máximo sete palavras por linha e sete linhas por slide;

- Ter cuidado para não ‘embaralhar’ textos e imagens;

- Dar espaço entre as linhas para maior legibilidade;

- Conferir a ortografia;

- Ser breve e sucinto.

Construção de

Videoconferência

37Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

UNIDADE 7 – AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM: ATIVIDADES E CRITÉRIOS

Avaliar deve servir para cada vez mais permitir a cada um aprender!

Perrenoud

7.1 Concepção

Para pensar a avaliação da aprendizagem em Educação a Distância

(EaD), é preciso ancorá-la em uma concepção pedagógica e considerar os

aspectos fundamentais da modalidade.

Educação a Distância é uma modalidade de ensino-aprendizagem

que contempla os mesmo elementos fundamentais da modalidade presen-

cial: concepção pedagógica, conteúdos específicos, metodologia, avaliação

e interação entre estudante, professor e objeto de conhecimento. Porém

essa modalidade se diferencia da presencial pelo modo como acontece a

gestão e a mediação pedagógica (CATAPAN, 2006).

Na modalidade a distância, normalmente professores e estudantes

estão em lugares e tempos diversos. Os encontros presenciais são raros e

acontecem em pólos situados mais próximos aos estudantes, com ativida-

des especificas e previamente agendadas. Essa modalidade requer, ainda,

a organização e produção de materiais didáticos específicos e a atuação de

equipes multiprofissionais.

Em EaD, pois, a mediação pedagógica se estende a um número

bem maior de estudantes pois não está centrada somente na pessoa do pro-

fessor, ou limitada a um determinado espaço físico como a sala de aula, mas

estende-se em situações contínuas de aprendizagem mediadas por diferen-

te meios de comunicação: impresso, internet, videoconferência, vídeo,

teleconferência, rádio, telefone. O estudante organiza o tempo e o espa-

ço para seus estudos com exceção dos momentos presenciais obrigatórios.

Isto quer dizer que os meios de comunicação, os materiais, a interação entre

as pessoas envolvidas tomam uma outra dimensão, diferente daquela que

se conhece no ensino presencial, mas não menos intensa e produtiva. Pois,

na modalidade a distância, os recursos midiatizados podem potencializar

tempo e espaço, e especialmente os processos de interação e autonomia

entre os estudantes e professores.

Holmberg (1985) argumenta que aprendizagem é basicamente

uma atividade individual, isto é, um trabalho pessoal do estudante, com um

maior ou menor grau de independência e envolvimento com os professores

e tutores. Na mediação virtual esse processo toma outro sentido.

Moore (2007) destaca que Educação a Distância é uma aprendi-

zagem planejada que geralmente ocorre em lugar diverso daquele em que

ICDE – 22ª Conferência Mun-dial de Educação a Distância http://www.icde22.org.br/portugues/programadetalhes.asp?codigo=222&n=111

Avaliação de

Aprendizagem:

Atividades e

Critérios

38 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

se encontra o professor e, por causa disso, requer técnicas especiais de

desenho de curso, técnicas especiais de instrução, métodos especiais de

comunicação através de várias tecnologias, bem como arranjos essenciais

organizacionais e administrativos.

Trindade (1992) comenta que, pelo material didático disponibili-

zado é que são oferecidas as condições para que o estudante leve a efeito

atividades de estudo de um modo autônomo e independente, sem a pre-

sença física do professor.

Entendemos, pois, que a mediação pedagógica do professor se

faz prioritariamente no material didático elaborado, seja no modo impresso

ou em outros modos disponibilizados em mídia. Em educação a distância,

nessas ou em outras abordagens, dada as contingências da modalidade, o

estudante é quem determina seu ritmo de estudos. A organização das situ-

ações de aprendizagem disponibilizadas tanto no material impresso como

no Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA) podem proporcionar

ao estudante experiências em diferentes níveis de aprendizagem, potencia-

lizando esse processo.

Nesse sentido, os materiais de estudo podem apresentar desafios

pedagógicos, ou situações de aprendizagem, que atendam a diferentes

níveis de abstração do conhecimento, estendidos nos diversos meios de

comunicação.

Segundo Piaget (1977), os processos essenciais de conhecimento

podem ser observados em diferentes níveis de abstração: empírico, pseu-

do-empírico e reflexionante. Esses níveis de desenvolvimento do conheci-

mento podem ser organizados e observados em situações de aprendizagem

devidamente disponibilizadas aos estudantes.

Neste sentido, todo conhecimento novo supõe uma abstração, isto

porque o processo de aprendizagem não tem um início absoluto; sempre

ocorre uma reestruturação de elementos de alguma experiência anterior e a

assimilação de elementos de um desafio novo no processo de interação.

Este processo de construção do conhecimento que se efetiva,

numa situação de aprendizagem organizada, pode se dar em diferentes

níveis de abstração. Por exemplo, quando a aprendizagem se dá pela reti-

rada direta de informações ou especificações singulares do objeto de co-

nhecimento, pode-se entender como um processo de abstração empírica

ou conhecimento de nível empírico. Esse processo apóia-se diretamente no

objeto de conhecimento, ou nas situações de aprendizagem organizadas,

nas informações diretas disponibilizada para a ação do estudante. A abstra-

ção empírica, pois, ocorre por mecanismos de assimilação e acomodação

Em nosso caso, o material didático está disponível em:

www.etec.ufsc.br

Abstração é um processo de criação mental

http://pt.wikipedia.org/wiki/Abstracao

Avaliação de

Aprendizagem:

Atividades e

Critérios

39Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

oriundos de esquema sensório-motor ou conceituais.

No sentido da abstração reflexionante, as informações são retira-

das, não dos objetos ou das informações diretamente, mas sim das coor-

denações de ações mentais (operações) que o estudante realiza perante os

desafios dos objetos de conhecimento que lhe são apresentados. Ou seja,

requer do estudante uma atividade mental bem mais complexa em sua ati-

vidade de aprendizagem. Exige deste a ação de pensar, de elaborar sobre as

informações ou os desafios que a atividade de aprendizagem expressa. Em

síntese, a abstração reflexionante constitui-se em três aspectos inseparáveis

que ocorrem no processo de interação :

a) retirar caracteres ou informações dos esquemas já construídos

pela abstração empírica e elevá-los a outro patamar (reflexiona-

mento); isto é, projetar em um patamar posterior o que é retirado

de um anterior;

b) reconstruir sobre um novo plano as diferenciações colhidas do pa-

tamar anterior, por um processo de coordenação de ações (refle-

xão), como ato mental na reconstrução e reorganização em um

patamar posterior (PIAGET, 1990);

c) entre esse dois níveis de abstração pode-se identificar um inter-

mediário denominado nível de “abstração pseudo-empírica”. Este

se diferencia da abstração empírica na medida que os caracteres e

materiais que são abstraídos dos objetos são propriedades intro-

duzidas pela ação do estudante sobre o objeto e não diretamente

do objeto empírico (PIAGET, apud CATAPAN, 2001).

A formação profisisonal precisa garantir as competências técnica

e humana, o que requer o desenvolvimento de todos os níveis de conhe-

cimento. Portanto, as atividades de aprendizagem propostas na disciplina

podem ser vistas como desafios pedagógicos que estimulem o estudante a

interagir em diferentes níveis de aprendizagem.

Para auxiliar a construção de atividades em diferentes níveis de

aprendizagem, você pode observar no Quadro 7.1 a relação entre desafios

pedagógicos e o correspondente nível de abstração do conhecimento:

De acordo com Piaget (1977), todo conhecimento novo supõe uma abstração, porque apesar da parte de reorganização que ele comporta, isso não constitui um início absoluto, pois existe a retirada de elementos de alguma realidade anterior.

Um desafio pedagógico compreende não só o mote de conteúdo, mas todos os elemen-tos e fatores que constituem a ambiência de ensino-aprendiza-gem, planejado e ofertado pelo professor para cada situação de aprendizagem.

Avaliação de

Aprendizagem:

Atividades e

Critérios

40 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

Desafios Pedagógicos Níveis de Conhecimento

1.Recorda e reconhece definições

estudadas;

Abstração Empírica

2.Faz associações entre diversas de-

finições estudadas;

3.Reconhece os conceitos em ou-

tras situações;

4.Transpõe a lógica de análise de

um problema para outra situação;

Abstração Pseudo-empírica

5.Utiliza o que aprendeu em outra

situação;

6.Aplica critérios pertinentes ao

analisar novos dados;

7.Transforma dados em resultados,

realiza cálculos;

8.Interpreta os resultados calcula-

dos e posiciona-se;

Abstração Reflexionante

9.Analisa o diagnóstico de uma rea-

lidade e toma decisões;

10.Interpreta a lógica da estrutura

da reflexão, a explicita em um re-

latório, ou transpõe para nova situ-

ação;

11. Faz proposições inéditas.

Quadro 7.1 - Relação entre desafios pedagógicos e níveis de conhecimento, adaptado de CATAPAN, 2001.

7.2 Educação Profissional Técnica: Diretrizes Curriculares Nacionais

No contexto desta discussão, se faz necessário também observar

o que as Diretrizes Curriculares Nacionais indicam para esse perfil profissio-

nal. No caso da formação profissional técnica de ensino médio as Diretrizes

Curriculares Nacionais indicam, critérios essenciais para o perfil profissional

desse nível: o desenvolvimento de Competências, Habilidades e Atitudes, e

Base Tecnológica (Resolução CNE/nº 40/99).

Na concepção das Diretrizes Curriculares, a Base Tecnológica pode

ser vista como um insumo para a geração de competências, habilidades e

atitudes.

Neste caso, as atividades de formação que constituem uma Base

Tecnológica, podem estar distribuídas permeando as diversas disciplinas,

seminários, programas de estudos, experiências em laboratórios, simula-

ções, oficinas de experimentação e estágios, resguardando o princípio de

que todas devem estar conectadas a um propósito central do projeto peda-

Resolução CNE/CEB n° 04/99: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/CNE_CEB_0499.

pdf

Avaliação de

Aprendizagem:

Atividades e

Critérios

41Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

gógico da área profissional proposta.

Para auxiliar o planejamento de atividades de ensino-aprendizagem

e também de avaliação, você pode obter mais informações consultando as

Referências Curriculares Nacionais de Nível Técnico da Educação Profissional.

7.3 Sugestão de atividades para diferentes níveis de conhecimento

Em EaD, é possível oferecer uma dinâmica bem mais ampla de

atividades de ensino-aprendizagem, podendo retomar sempre com outro

desafio pedagógico se for necessário. Porém, é imprescindível ter um plano

de acompanhamento de forma a antecipar situações de aprendizagem.

Veja a seguir exemplos de atividades de aprendizagem referentes a

uma unidade de uma disciplina básica de Informática.

a) Nível de conhecimento: abstração empírica

1. Cite cinco características básicas de um computador.

2. Segundo o que foi tratado na Unidade... qual é a definição de

hardware e software?

3. Como um computador é montado?

4. Procure na internet material sobre “Arquitetura de Computa-

dores”.

5. Verifique na matriz curricular de seu curso onde será trabalhado

o assunto “montagem de computadores”.

b) Nível de conhecimento: abstração pseudo-empírica

1. Classifique os periféricos abaixo considerando o seguinte có-

digo:

(1)Entrada (2)Saída (3)Entrada e Saída.

Periférico Tipo Periférico Tipo Periférico Tipo

Teclado Impressora Microfone

Mouse Scanner Caixa de Som

Monitor Modem CD

Pen-drive Web-cam Leitora ótica

2. Após a classificação dos softwares realizada na atividade da

Unidade..., relacione software e suas funções.

3. Quais são os softwares básicos mais utilizados na região em

que você mora?

4. Quais são os softwares aplicativos mais utilizados nas empresas

http://portal.mec.gov.br/setec

Avaliação de

Aprendizagem:

Atividades e

Critérios

42 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

do setor em que você pretende trabalhar?

c) Nível de conhecimento: asbstração reflexionante

1. Qual das configurações abaixo relacionadas você indicaria

para um estudante, na modalidade a distância, que utiliza um

Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem? Justifique sua res-

posta.

Configuração 1 Configuração 2

Processador Pentium IV

3.0GHz

Processador Intel Core 2

Duo 1.8GHz

256MB de memória RAM 1024MB memória RAM

250GB de disco rígido 80GB de disco rígido

Rede Wireless (sem fio) Rede Fast Ethernet

Monitor LCD 17” Monitor LCD 17”

2. Uma empresa de pequeno porte que atua no ramo de con-

fecções, com quatro funcionários, está precisando atualizar o

computador do estoque de produtos. Faça uma proposta de

hardware e de software à empresa. Justifique sua proposta.

3. Considerando que você trabalha em uma empresa que co-

mercializa computadores (software e hardware), como você

realizaria uma visita aos clientes?

4. Verifique, na matriz curricular de seu curso, se existe conteúdo

que trata sobre “relações empresarias e interpessoais”.

Desta forma, considerando os diferentes níveis de aprendizagem,

é imprescindível que sejam planejadas atividades de ensino-aprendizagem

conforme esses três níveis. Assim, os estudantes poderão experienciar dife-

rentes desafios pedagógicos com níveis crescentes de complexidade. Dentre

eles, pode-se eleger quais serão pontuados como elementos de avaliação,

sinalizando com o ícone de avaliação.

Em cada uma das unidades da disciplina é preciso ter o cuidado

de organizar atividades de ensino-aprendizagem integradas e em diferentes

níveis de complexidade, assim como planejar os processos de avaliação

considerando os aspectos formativos e somativos. A avaliação formativa,

ocorre durante o processo e a somativa, ocorre no final da disciplina (prova

final presencial).

Veja Ícones na UNIDADE 2 neste Mapa Referencial.

Considerando a formação do es-tudante, no sentido mais amplo

de competências, habilidades e bases tecnológicas, que ativi-dades de ensino-aprendizagem

você pode propor? Poste no AVEA para discussão posterior.

Avaliação de

Aprendizagem:

Atividades e

Critérios

43Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

7.4 Critérios de avaliação de aprendizagem

A avaliação de aprendizagem em Educação a Distância é regula-

mentada pelo Decreto n° 5.622, de 19 de dezembro de 2005, artigos 1º e

4º.

Segundo esse Decreto, a avaliação de desempenho do estudante

pode contar com momentos de atividades de avaliação no processo – forma-

tiva – e momentos de avaliação obrigatória presencial, no final da disciplina.

Enfatizamos que, graças aos recursos tecnológicos atuais para

a Educação a Distância, a avaliação de aprendizagem pode ser efetivada

como um processo contínuo na ambiência de ensino-aprendizagem. As-

sim, o planejamento da avaliação deve propiciar a verificação continuada do

progresso dos estudantes e as formas de suporte pedagógico a oferecer.

Pode-se ainda ampliar esse processo identificando dificuldades de

aprendizagem, individual ou de grupos, e propor ações pedagógicas para

promover a permanência e prevenir a evasão no Curso.

Quando se propõe detalhadamente um processo de avaliação de

aprendizagem em EaD, pode-se definir percentuais de atividades para cada

nível de abstração de conhecimento, e estabelecer uma escala de valores

visando a verificação desejada (Quadro 7.2).

Em cada avaliação nesta disciplina devem ser atendidos os seguintes crité-

rios:

Nível de Abstração do

ConhecimentoPeso

Número mínimo de

atividades

Empírico 20% 2

Pseudo-empírico 30% 2

Reflexionante 50% 2Quadro 7.2 – Proposta de Critérios de Avaliação – exemplo

Desta forma, ao planejar os materiais didáticos da disciplina levan-

do em conta toda a ambiência do processo e suas implicações no ensino-

aprendizagem, você pode ainda verificar em que nível foram promovidos

os critérios de competências, habilidades e bases tecnológicas requeridas

no Curso.

http://www.uab.capes.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=87:decreto-no-5622--19122006-decreto&catid=48:legislacao&Itemid=37

Avaliação de

Aprendizagem:

Atividades e

Critérios

44 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

SÍNTESE

Este Mapa Referencial, em ação conjunta com os professores e

coordenadores das instituições que acompanham, avaliam e desenvolvem

a construção do material didático para o Programa e-Tec Brasil, apresenta o

formato gráfico para os cadernos dos cursos e ocupa-se de indicar pontos

e linhas que auxiliem na construção do material impresso, do Ambiente

Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA), da vídeo-aula, da videoconferência

e da tele-aula. Ocupa-se ainda de apresentar alguns critérios para a elabo-

ração de atividades de ensino-aprendizagem que apresentem desafios em

níveis variados de conhecimento, estimulando o desenvolvimento de com-

petências, habilidades e atitudes.

Síntese

45Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

REFERÊNCIAS

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46 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

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48 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

GLOSSÁRIO

Up-link: equipamento composto por transmissor de TV em microondas

que, por meio de uma antena parabólica, gera sinais de áudio e vídeo di-

retamente ao satélite de comunicação. O apontamento e a freqüência são

definidos conforme o satélite a ser utilizado.

Competências: saberes articulados e mobilizados através de esquemas

mentais.

Habilidades: saberes que permitem realizar ações eficientes e eficazes.

Atitudes: ações que articulam saberes para a tomada de decisões com

base em princípios éticos.

Bases Tecnológicas: conjuntos sistematizados de conceitos, princípios e

processos – métodos, técnicas, termos, normas e padrões – em geral, resul-

tantes da aplicação de conhecimentos científicos na área produtiva.

Avaliação formativa: aquela que ocorre no processo.

Avaliação somativa: aquela que ocorre no final da unidade e, neste caso,

deve ser presencial.

49Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

APÊNDICE A

51Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

ÍCONES E LEGENDAS

Caro estudante! Oferecemos para seu conhecimento os ícones e

sua legenda que fazem parte da coluna de indexação. A intimidade com es-

tes e com o sentido de sua presença no caderno ajudará você a compreen-

der melhor as atividades e exercícios propostos (DAL MOLIN, et al.,2008).

Saiba mais

Ex: http://www.etecbrasil.mec.gov.br

Este ícone apontará para atividades complementares ou

para informações importantes sobre o assunto. Tais in-

formações ou textos complementares podem ser encon-

trados na fonte referenciada junto ao ícone.

Para refletir...

Ex: Analise o caso... dentro deste tema e compare com..., assista ao filme...

Toda vez que este ícone aparecer na coluna de indexação

indicará um questionamento a ser respondido, uma ativi-

dade de aproximação ao contexto no qual você vive ou

participa, resultando na apresentação de exemplos coti-

dianos ou links com seu campo de atuação.

Mídias integradas

Ex.: Assista ao filme... e comente-o.

Quando este ícone for indicado em uma dada unidade

significa que você está sendo convidado a fazer atividades

que empreguem diferentes mídias, ou seja, participar do

Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA), assistir

e comentar um filme, um videoclipe, ler um jornal, comen-

tar uma reportagem, participar de um chat, de um fórum,

enfim, trabalhar com diferentes meios de comunicação.

52 BeatRiz Helena dal Molin, et al. - UNIOeSte/ PóS-dOUtOraNda NO PrOgrama de eNgeNharIa e geStãO dO CONheCImeNtO/UFSC e INtegraNte dO grUPO PCead/CNPq (2008-2010).

Avaliação

Este ícone indica uma atividade que será avaliada dentro

de critérios específicos da unidade.

Lembre-se

Ex.: O canal de satélite deve ser reservado com antecedência junto à Embratel.

A presença deste ícone ao lado de um trecho do texto indi-

cará que aquele conteúdo significa algo fundamental para

a aprendizagem.

Destaque

Retângulo com fundo colorido.

A presença do retângulo de fundo

indicará trechos importantes do

texto, destacados para maior fixa-

ção do conteúdo.

53Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

APÊNDICE B

Jorge Luiz Silva Hermenegildo

ESCOLA TÉCNICA ABERTA DO BRASIL - E-TEC BRASIL

CURSO DE INFORMÁTICA

Disciplina: Noções de Administração e Negócios

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA

Florianópolis – SC

2008

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 5

PALAVRAS DO PROFESSOR-AUTOR 6

PROJETO INSTRUCIONAL 7

ROTEIRO DE ESTUDO 8

MAPA CONCEITUAL 9

UNIDADE 7 – PLANO OPERACIONAL - PROCESSOS E SISTEMA DE

INFORMAÇÃO GERENCIAL E DE APOIO À DECISÃO 11

REFERÊNCIAS 18

59Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

APRESENTAÇÃO

Este documento tem o intuito de exemplificar o desenvolvimento

de uma disciplina conforme este Mapa Referencial. Mostra os elementos

pré-textuais: palavras do Professor-autor, projeto instrucional, roteiro de es-

tudo e mapa conceitual. Detalha o desenvolvimento de uma unidade de en-

sino com os seus desdobramentos e atividades, levando em conta os vários

níveis de conhecimento que devem ser trabalhados. E finalmente, ilustra os

elementos pós-textuais apresentando as referências.

60 JoRge luiz silva HeRMenegildo

PALAVRAS DO PROFESSOR-AUTOR

Caro estudante!

Estamos diante da aventura de buscar conhecimentos e construí-

los, desta vez em uma nova forma de educação que demanda novos modos

de estudo, outros estilos de ação educativa e alternativas diferentes de in-

teração – a Educação a Distância.

Conto com você nesta aventura maravilhosa de descoberta e cons-

trução de novos conhecimentos e espero que nossa interação se dê de

vários modos, aproveitando os recurso que a tecnologia nos oferece como

um novo modo de ser e estar no mundo.

Neste nosso caderno, de uma única unidade, você vai aprender

a ser um auto-didata e, ao mesmo tempo, um parceiro de conhecimentos

no momento em que irá interagir em nosso Ambiente Virtual de Ensino-

Aprendizagem (AVEA).

Espero que goste do que lhe proponho neste material e desejo-o

sempre presente nas interlocuções e atividades propostas.

61Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

PROJETO INSTRUCIONAL

Neste caso refere-se apenas à unidade construída, mas no caso do material didático

este projeto deverá ter a abrangência de todas as unidades tratadas.

UNIDADE OBJETIVOSMATERIAL IMPRESSO

RECURSOS DIGITAIS

CARGA HORÁRIA

ESTRATÉGIASATIVIDADES

DEAVALIAÇÃO

REFERÊNCIAS

...

07

Definir o Plano Operacional;

Mapear os processos e os mecanismos de controle;

Identificar os proce-dimentos básicos para a composição de Sistemas de Informação Gerencial e de Apoio à Decisão

Texto da uni-dade; mapa conceitual da unidade; três ilustrações produzidas sobre o conteúdo; e atividades integradas.

Hipertexto abordando os conceitos de Plano de Negócios, Rede de Computado-res e Desen-volvimento de Soluções de TI para as Organi-zações.

Hipertexto tratando do conceito de processos e gestão por processos.

Hipertexto tratando de fluxo de dados e informações.

04 horas Realizar um chat para discussão dos conceitos.

Encaminhar as atividades obrigatórias de avaliação na ferramen-ta Tarefa, no AVEA.

Definir modelo de administração ou gestão do negócio;

Descrever os processos que irão compor a dinâmica e o funciona-mento do seu negócio;

Realizar exer-cício sobre aspectos e elementos que envolvem o local de instalação de uma empresa.

[1], [2], [3], [4]

...

62 JoRge luiz silva HeRMenegildo

ROTEIRO DE ESTUDO

Para que você, caro estudante, possa melhor aproveitar o conhe-

cimento aqui enfocado, siga o que apontamos:

a) faça a leitura do tema;

b) em seguida pesquise mais sobre o tema em outros canais de mídia

de acordo com as orientações em hipertexto, assim, terá maior

aprofundamento;

c) realize trabalhos em grupo reunindo-se com colegas de equipe, e

participe dos fóruns e chats;

d) em relação aos trabalhos individuais, procure sempre praticar o

que referenciamos nos itens “a” e “b”, em seguida, responda ao

que lhe foi solicitado, lembrando dos prazos estabelecidos, quan-

do for o caso;

e) sempre que necessário, recorra ao tutor presencial, ao tutor a dis-

tância e ao professor da disciplina;

f) você pode também consultar o glossário que está na parte final

deste material.

63Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

MAPA CONCEITUAL UNIDADE 7 – PLANO OPERACIONAL

65Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

Sobre os riscos envolvidos na abertura de um negócio, assista ao vídeo http://www.youtube.com/watch?v=px3a4zigtlw

Faça uma síntese e disponibilize na ferramenta Tarefa, no AVEA.

UNIDADE 7 – PLANO OPERACIONAL – PROCESSOS E SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL E DE APOIO À DECISÃO

7.1 Objetivo de aprendizagem

Identificar os procedimentos básicos para a composição de Siste-

mas de Informação Gerencial e de Apoio à Decisão.

7.2 Introdução

Esta é a unidade 7, onde trataremos sobre a utilização de Tecnolo-

gia de Informação para melhorar a competitividade de uma organização.

Voltando ao exemplo no qual você está criando uma empresa,

considere agora que você deverá decidir o funcionamento dela, levando

em conta as informações obtidas em sua pesquisa de mercado. Elas serão

muito importantes para subsidiar as suas decisões e o Plano Operacional.

Fique atento, pois a partir do Plano Operacional da empresa são:

- apontados todos os fatores relevantes relacionados à produção do

bem ou da prestação do serviço;

- obtidos o fluxo de dados e informações de sua empresa.

7.3 Plano Operacional

No Plano Operacional você deve incluir:

a) A descrição técnica do produto;

b) A tecnologia e os processos escolhidos;

c) A estrutura organizacional e de pessoal;

d) A localização;

e) Arranjo físico e instalações, equipamentos e mobiliário.

De modo geral, você deve compor uma visão sobre as várias fases

do projeto e compreender como a sua solução, que inclui o pacote de pro-

dutos e serviços, será enquadrada em cada uma dessas fases. Paralelamente,

você deve inserir também os demais elementos pertencentes ao sistema.

Segundo Slack (1997), todo projeto deverá ter como resultado uma

especificação detalhada de todas as operações envolvidas na sua definição.

Plano

Operacional

66 JoRge luiz silva HeRMenegildo

Assim, para realizar a primeira etapa de composição do Plano Ope-

racional, ou seja, a descrição técnica do produto, você necessita definir:

- o conceito global, especificando a forma, a função, o objetivo e

os benefícios que a solução trará ao seu cliente;

- o pacote, especificando todo o conjunto de produtos e serviços

individuais que integrarão a solução da necessidade do cliente;

- os processos através dos quais os seus produtos e serviços serão

criados e ofertados aos clientes.

7.4 Mapeamento dos processos e mecanismos de controle

Você deve estar acompanhando que os desafios enfrentados pelas

organizações têm se tornado cada vez mais numerosos e mais complexos,

o escopo do ambiente está se expandindo e a velocidade das mudanças se

acelerando.

As tarefas gerenciais por conseqüência têm se expandido até in-

cluir a diversificação global, e conhecer sobre pesquisa e desenvolvimento,

lidar com pressões sociopolíticas externas e responder às pressões crescen-

tes para reprojetar o ambiente de trabalho da empresa e lidar com controle

e com os sistemas de informação.

Isso significa que produtos de qualidade só podem ser produzidos

quando os processos em funcionamento estão aptos a satisfazer, conti-

nuamente, as especificações estabelecidas a partir das necessidades dos

clientes. Quando os processos falham nessa tarefa, altos custos são incor-

porados ao produto devido à inspeção total, ao refúgio e ao retrabalho.

Você precisa prestar atenção para o fato de que produtos ou ser-

viços que requerem um grau de sofisticação tecnológica maior em sua pro-

dução vão exigir uma descrição mais pormenorizada do que aqueles que

dependem de um processo produtivo mais simples. Assim, por exemplo,

descrever uma operação de uma montadora de veículos requer um grau de

detalhamento muito maior do que pormenorizar as etapas envolvidas em

uma panificadora.

Outro aspecto importante para você considerar é o fato de que o

controle sobre os resultados operacionais em uma organização é a chave

do sucesso de qualquer planejamento. Agora, é importante ter cuidado

relativamente ao volume de informações que está sendo criado e a sua

relevância para efeito de avaliação do resultado dos processos e dos planos

estratégicos e operacionais.

A comunicação organizacional é uma das atividades fundamentais

de gerência e do comportamento da organização. O estabelecimento e a

estruturação de um processo de comunicação formal dimensionado para a

complexidade e as características da empresa é fator de gerência de proces-

Para obter mais informações sobre o Processo de

Empreender e Planejar um Negócio, acesse:

http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-

um-negocio/144-0-como-elaborar-um-plano-de-negocio/

BIA_1440/integra_bia

http://www.ead.sebrae.com.br

Plano

Operacional

67Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

sos, conforme você pode observar na ilustração da Figura 7.1.

Avaliaçãodo(s) negócio(s)da empresa

Definição dasestratégias paracada negócio daempresa

Otimização daempresa emfunção das estratégias

EMPRESA

EM

EQUILÍBRIO

Figura 7.1 – Etapas para equilibrar a empresa em função das suas estratégias de negócios.

A base de todo controle e acompanhamento estará nos dados dis-

poníveis e nos métodos utilizados para transformá-los em informações úteis

para o processo administrativo. Seja um problema simples como a decisão

de antecipar o pagamento de um título porque a antecipação dará direito

a um desconto do total a ser pago, mas exigirá um desembolso antecipado

de uma determinada quantia, seja em decisões mais complexas como esco-

lher a tecnologia de um forno de panificadora (combustível líquido, sólido,

eletricidade ou gás, por exemplo), ou se os recursos devem ser destinados à

compra de equipamento, ao aumento de salário ou ao investimento em in-

sumos. A avaliação, o tratamento dessas informações de diversas naturezas

exige esforço e conhecimento do indivíduo.

7.5 O problema de referência: um exemplo

Vamos ver um exemplo da padaria do senhor João. O número de

pedidos do pão francês cresceu significativamente. Foi inaugurado um novo

condomínio na vizinhança da padaria, e o número de pedidos feitos pelos

pequenos mercados também cresceu. Após avaliar seus equipamentos e

funcionários, seu João decidiu que era hora de adquirir uma nova máquina

para misturar a massa do pão. Todas as decisões foram simples no que dizia

respeito à capacidade e à origem do equipamento, mas seu João estava

com dúvidas sobre a forma de pagamento. Ele desejava ardentemente com-

prar a máquina à vista e de fato o fabricante tinha um plano de pagamento

para 30 dias após a entrega do equipamento que interessou demais o seu

João; ele só não sabia se teria os recursos suficientes à disposição.

A decisão que está sendo avaliada é simples: se os recursos esti-

verem disponíveis, a máquina será adquirida à vista; caso contrário, será

necessário reavaliar a situação.

7.6 A busca de uma solução

Para determinar se os recursos necessários estarão disponíveis da-

qui a 30 dias, seu João precisa saber quais os valores que tem a receber de

seus clientes e qual o total de contas a pagar que possui junto a seus for-

A respeito do processo de tomada de decisões em uma empresa, você pode aprofundar os conhecimentos lendo o artigo: Elementos intervenientes na tomada de decisão, acessando o site: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-652003000100002&script=sci_pdf&tlng=pt

Para você obter esse equilíbrio tão desejável, não é simples, pois é um processo que exige da sua parte muito trabalho, organização e, sobretudo, cuidado com as informações e o meio de utilizá-las. Quanto mais diversificado for o cenário de atuação de sua empresa, maior será a complexidade do processo administrativo da organização

Plano

Operacional

68 JoRge luiz silva HeRMenegildo

necedores. Em princípio, bastaria uma consulta ao contador da empresa

para receber esse levantamento, mas a resposta do contador poderá levar

tempo para ser obtida e poderá não estar atualizada.

Buscando caracterizar os vários passos envolvidos no problema de

decisão descrito (Figura 7.2) ilustra uma forma de esquematizar esses pas-

sos em uma seqüência de perguntas e atividades que deverão ser realizadas

de forma seqüencial e ordenada.

A nova máquina poderá ser comprada à vista ?

Qual será o volume de dinheiro disponível daqui a

30 dias ?

Levantamento dos valores a receber e a pagar.

Comparação do disponível com o valor a ser pago

Compra se existe disponibilidade; caso

contrário, espera

,

Figura 7.2 – Fluxo de resolução do problema

A pergunta inicial sobre a possibilidade de aquisição do equipa-

mento formula, na realidade, um problema de decisão onde existem duas

alternativas para escolher: comprar ou não.

Para determinar a opção a ser adotada, existe a necessidade de

responder a pergunta sobre o volume de dinheiro disponível no futuro. Essa

pergunta sempre terá sua origem no processo de solução do problema de

decisão.

Na definição do problema é que são estabelecidos os objetivos que

condicionarão as perguntas que deverão ser respondidas.

A resposta, ou respostas, terão sua origem em diferentes fontes,

mas sempre poderão ser classificadas como internas, isto é, informações so-

bre as quais a empresa possui total controle e que dizem respeito a ela pró-

pria; e externas, ou seja, informações sobre mercado, concorrentes, forne-

cedores, clientes, banco e governo, nem sempre fáceis de obter. No caso do

exemplo apenas informações internas da empresa serão necessárias e delas

deverão ser obtidos dois números que indiquem, respectivamente, qual o

Plano

Operacional

69Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

total dos recebimentos previstos e qual o total das obrigações estimadas.

Obtidas as respostas necessárias, é hora de avaliá-las utilizando

critérios pré-estabelecidos de forma a obter julgamentos que levem a uma

decisão. No exemplo, o critério é bastante simples: “Se o valor dos recursos

disponíveis for suficiente para custear a compra, ela será feita”. O que se-

riam recursos suficientes? É simples: das contas a receber subtrai-se o valor

das contas a pagar, e, se o valor que sobra é maior do que o preço da má-

quina então existem recursos suficientes – naturalmente considerando-se

apenas este fator para a decisão.

Dedicando pouco tempo a cada dia para manter o registro atua-

lizado de suas contas, seu João poderia obter as informações necessárias

para responder as suas dúvidas no presente problema e em muitos outros.

Com o uso de computador, este processo fica bastante facilitado. Neste

problema em particular, não haveria perda de tempo esperando para o

escritório de contabilidade responder a solicitação, isto quando o escritório

fornece este tipo de serviço. Se o serviço não for oferecido, seu João terá

que fazer o levantamento destes valores sozinho o que demandará tempo

e dependerá sobremaneira da organização dos documentos da empresa. É

esse um dos itens para o qual a informatização das informações, das tarefas

administrativas mais burocráticas, mostra grandes possibilidades.

Utilizando ferramentas de gerenciamento de bases de dados, seu

João poderia manter em seu computador cadastros de clientes, fornecedo-

res, de compras e vendas (Figura 7.3). Essas ferramentas possuem funções

para realizar dois tipos de tarefas: armazenamento e organização de dados

em arquivos, e recuperação, seleção e síntese das informações de acordo

com parâmetros especificados pelo usuário.

Informações de compras

Sistema de apoio a

compras

Informações de vendas de caixa

Controle de fluxo

Sistemas de informação gerencial

Armazenamento e processamento eletrônico de dados

apoio à decisãoSistemas de

a decisões de

Figura 7.3 – Hierarquia de sistemas envolvidos no processamento das informa-ções gerenciais de uma empresa

Plano

Operacional

70 JoRge luiz silva HeRMenegildo

7.7 Atividades de aprendizagem

Elabore suas respostas e encaminhe as obrigatórias pelo Ambiente

Virtual de Ensino-Aprendizagem.

Atividade 1 – Observe que a escolha do local adequado para insta-

lar o seu negócio é de fundamental importância. Essa escolha envolve três

aspectos básicos: mercadológicos, técnicos e legais. Relacione as colunas

do quadro abaixo de acordo com a vinculação de cada um dos aspectos

citados.

AAspectos mercadológicos

relacionados à consulta de viabilidade de funcionamento do negócio.

BAspectos técnicos

local para estacionamento, grande tráfego de pessoas, visibilidade, concentração em negócios similares.

C Aspectos legaisreferente à forma como você vai se relacio-nar com o seu público-alvo.

relacionados para gerar facilidades a recebi-mentos dos insumos do mercado.

disponibilidade de recursos humanos, ma-téria-prima a custo viável, acesso facilitado, água, energia, telecomunicações.

Atividade 2 – Observe que, para agir como um novo empresário,

você necessita definir as fases para o seu negócio. Em cada uma das fases,

a sua empresa deverá criar uma estrutura para viabilizar o seu funcionamen-

to; portanto, a pergunta no momento é:

Qual a estrutura que o seu negócio possuirá em cada uma das

fases e qual o modelo de administração ou gestão que será adotado para

garantir o funcionamento do seu negócio?

Atividade 3 – Quais os processos que comporão a dinâmica e o

funcionamento do seu negócio? E quais as interfaces em termos de fluxo

de dados e informações entre eles?

Atividade 4 – Para subsidiar as suas decisões, é importante obter

informações sobre a forma como as empresas utilizam a tecnologia da in-

formação e comunicação na gestão por processos. Faça uma pesquisa e

identifique algumas dessas alternativas e procure relacioná-las com as suas

necessidades.

Plano

Operacional

71Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

7.8 Síntese

Você deve ter observado nesta unidade que o projeto de uma

solução de TI para a empresa está diretamente relacionado com o Plano

Operacional, pois nele se encontram expressos o modelo de gestão da em-

presa e a forma como os seus processos estão estruturados, organizados e

integrados.

Observe o mapa conceitual e reveja os conceitos e as suas rela-

ções.

Plano

Operacional

72 JoRge luiz silva HeRMenegildo

REFERÊNCIAS

[1]ARMSTRONG, D. A gerência através de histórias. Rio de Janeiro: Cam-

pus, 1996.

[2]HERMENEGILDO, J. L. S. ; DETTMER, A. L. O Uso da Tecnologia da

Informação na Gestão Empresarial. Florianópolis: Escola de Novos Em-

preendedores, 1998. 153 p.

[3]DRUCKER, P. E. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneur-

ship): prática e princípios, 6. ed. São Paulo: Pioneira, 2000.

[4]SLACK, N. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.

[5] DAL MOLIN, Beatriz Helena et al. Mapa Referencial para Construção

de Material Didático - Programa e-Tec Brasil. 2ª ed. revisada. Florianó-

polis: Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, 2008.

73Mapa RefeRencial paRa constRução de MateRial didático paRa o pRogRaMa e-tec BRasil

CURRÍCULO SINTÉTICO DOS PROFESSORES-AUTORES

Araci Hack Catapan é graduada em Pedagogia, Mestre em Educação, Doutora em Engenharia de Produção/ Mídia e Conhecimento/UFSC. É diretora do Departamento de Educação a Distância da

Universidade Federal de Santa Catarina.

Beatriz Helena Dal Molin é graduada em Letras-Francês, mestre em Análise do Discurso, doutora em Engenharia de Produção na área de Mídia e Conhecimento pela UFSC e pós-doutora em Gestão do Conhecimento. É professora no Curso de Letras e no curso de Mestrado em Letras/Linguagem e Sociedade da Universidade Estadual do Oeste do Paraná/UNIOESTE.

Elena Maria Mallmann é graduada em Pedagogia, Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria e Doutora em Educação pela Univer-sidade Federal de Santa Catarina. É professora do Departamento de Metodologia do Ensino/UFSC.

Jorge Luiz Silva Hermenegildo é graduado em Engenharia Mecânica, Mestre em Engenharia de Produção e Doutor em Engenharia de Produção/ UFSC. Professor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina nas disciplinas Gestão de Projetos, Gestão por Processos e Em-preendedorismo.

Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado é graduada em Educação Física. É Especialista em Formação de Professores para EaD. É coordenadora Pedagógica de Cursos a Distância da Escola Técnica ETUFPR, Paraná.

Silvia Modesto Nassar é graduada em Engenharia Civil, Mestre em Engenharia de Produção e Doutora em Engenharia Elétrica/UFSC. É professora do de-partamento de informática e estatística da UFSC.

Capacitação do

Professor-autor

Material Didático

Ambiência de Construção

Organização Didático-Metodológica

Projeto Instrucional

Acompanhamento

e Avaliação

Equipe Multidisciplinar

Mapa Referencial

Mídias

Mapa Conceitual

Programa e-Tec Brasil

Material Impresso

Vídeo-aula

Tele-aula

AVEA

Vídeoconferência

Desafios de Aprendizagem

e Níveis de Conhecimento

Avaliação de Aprendizagem:

Critérios e Atividades

Universidade Federal do Rio Grande do Sul | Universidade Federal de Santa MariaUniversidade Federal do Amazonas | Centro de Educação Tecnológica do Amazonas

Beatriz Helena Dal Molin*Araci Hack Catapan

Elena Maria MallmannJorge Luiz Silva Hermenegildo

Mércia Freire Rocha Cordeiro MachadoSilvia Modesto Nassar

(*) Pós-doutoranda no programa de Engenharia e Gestão do Conhecimento/UFSC e integrante do grupo PCEAD/Cnpq (2008-2010).

Mapa Referencial paraConstrução de Material Didático

Programa e-Tec Brasil

O Mapa Referencial para a Construção do Material Didático

propõe orientações básicas e sugestões, ancoradas em

experiências e materiais validados por outras instituições, para a

formatação do material didático a ser desenvolvido pelos

professores-autores do Programa e-Tec Brasil.