mapa dos teores de sÓlidos totais...

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! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! = B = B E B = B E B = B E B = B = B E B E B E B E B E B E B E B E B E B E B = B E B E B E B E B = B E B = B = B ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . " " " " " ! . ! . ! . " ! . ! . ! . " " " " " " ! . ! . ! . ! . " ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . " ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . " " " ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . ! . João Costa Várzea Branca Brejo do Piauí Jurema do Piauí Anísio de Abreu Bonfim do Piauí Nova Santa Rita Dirceu Arcoverde Caracol do Piauí Fartura do Piauí Pedro Laurentino São Braz do Piauí Coronel José Dias Tamboril do Piauí São João do Piauí São Raimundo Nonato São Lourenço do Piauí Canto do Buriti Juá Bate Saco Saco Mocó Peixe Alegre Tanque Traíra Grajal Velame Moisés Banguê Bem Bom Teodoro Coroatá Chinelo Moreira Cabeças Fidalgo Currais Mocambo Condave Caiçara Salinas Aracatí Extrema Barreiro Umburana Lagoinha Santo Sé Clemente Pendanga Serrinha Limoeiro Cambraia Comprida Feitoria Boa Vista Sucumbido Caldeirão Maristela Garrincho Boqueirão Mandacarú Canabrava Poldrinho Travessão São Vítor Gameleira Boa Vista Travessão Belamento São Paulo Boa Vista Espinheiro Santa Cruz Tranqueira Bom Retiro Duas Barras Santa Luzia Nascimento Porteirinha Tanque Novo Santa Maria Baixa Grande Faz. Alfredo Tanque Velho São Domingos Faz. Serrinha Faz. Mocorouge Lagoa do Mato Laje de Pedra Lagoa de Cima Sítio do Mocó Lagoa do Arroz Poço do Angico Projeto CONEAL Faz. Louisiana Faz. Bom Jesus Faz. Tanquinho Novo Horizonte Fazenda Lemagui Lagoa da Isabel Fazenda Recreio Umbuzeiro Verde Sítio Veríssimo Faz. Espinheiro Angico dos Dias Faz. Bela Vista Lagoa do Buraco Lagoa de Dentro Fazenda Jurubeba Lagoa da Firmeza Baixão do Calixto Baixão dos Santos São João Vermelho Riacho do Anselmo Faz. São Francisco Faz. Casa de Pedra Canto dos Gonçalos Assentamento Lisboa Riachinho da Salgada Assentamento Estação Aroeira do Policarpo Assentamento Marrecas Baixa da Serra Branca Faz. Olho d'Água da Cota Fazenda Serra dos Gringos Assentamento Capim Grosso Assentamento Três de Abril Faz. Lajeiro Faz. Mundo Novo Nova Mira Rio Piauí R i o I t a u e i r a B a i o d o B a te B a i x ã o S uc u m b i do R i a c ho F u n d o Riacho dos Macacos Riacho Baixa da lima B a i o da B o a E s p e r an ça B a ix ã o d o S í t i o Riacho das Lajes R i a ch o do L s C a l a d o R ia ch o B a i x a d o J ir a u R i a c ho Tanque N o vo R i a c h o d o B o q ueira o R ia c ho C aj az e ir as R i a c h o da La g o i n h a B a ix a d a S al in a R a ch o d o Mul u n g u R i ac h o d a s Al m a s R i a ch o S e co R i a c h o T anq u e Re a l R i a c h o d o A l go dã o R i a c h o S ã o L o ur e n ço Ri o F i d a l g o R i a c h o B o a Vi st a B a i x ã o d o T a p u io R i a c h o Pedreg u l ho B aix ã o d a S e r ra R i ac h o d o B o q u e i r ã o R i a cho d o J i r au Ri a c h o T e r ra N o v a R i a c ho d a M a l h a da Ri a c h o Mul u n g u R ia c h o G ra n de B a i x ão d o T anq u i n ho B a i x ão d a s T o c as B a i x ã o d a S e r r a Q u e ixo R i ac h o o D omi ngo s R i a c h o d o B r e j o B aix ã o do F o s f o r o R i a c h o d o P e i x e Riacho do Umbuzeiro B a i x ã o d o C oro a t á B a i x ão d a G a m e l e i r a Barragem Petrônio Portela B ai x ã o d a S oledad e R i a ch o d o s C u r r a i s B a ix ã o d o M uf um b o B a i x ã o d o C a n a s t r o R i a ch o M a n si nh o Ria c ho do So c o rr o B a i x ã o d o B o m G o s to Ria c h o C ava lh e iro Ri a c h o d o P o ç ã o Riacho Vereda da Lagoa B a ixã o da P e d r a B r a nc a Baixa do Caldeirão B a ix ã o do An gic o R i ach o I tac o at i a r a Riacho da Areia Baixão do Saco B ai x ã o d a C a n ab r a v a Baixão do Balancete B a i x ã o d a C a cim b a V e l h a B o q u e i rã o do V a zen a l R ia cho A n d r e z a R i ac h o P e d r a d ´ a g u a B aixã o d o G a r r i n c h o Baixão Lagoa de Cima Baixão das Confusões Ri a c ho S an ta M ar ia B a i o d o C a n t o V e rd e Ria c h o F u n d o Barragem do Jenipapo Riacho Cavaleiro Barragem da Aldeia Ri a ch o Poç o dos C a v a lo s Ca Ec Dl 1 Dl 1 Pi Sg Ec Ec Ec Lo Pi Dl 2 Dl 1 Ca Pi Dl 1 Ec Dl 2 Dl 2 Dl 1 Dl 1 Ca Dl 2 Dl 1 Ca Dl 1 Dl 2 Po Pi Dl 1 Dl 2 Dl 2 Dl 1 Dl 2 Pi Lo Ca Ca Dl 1 Dl 2 Dl 1 Sg Dl 1 Dl 1 Dl 1 Lo Dl 2 Dl 1 Dl 1 Ec Dl 1 Dl 1 Dl 1 Pi Ec Pi Lo Dl 2 Ec Dl 1 Dl 1 Dl 1 Dl 1 Dl 1 Dl 1 Ec Ca Sg Lo Ca Ca Dl 1 Ca Ca Sg Ca Ec Ca Ca Dl 1 Dl 1 Ec Dl 1 Dl 1 Sg Ca Dl 1 Dl 1 Dl 1 Dl 1 Dl 1 Dl 1 Dl 1 Dl 1 CC161 CC220 CE663 CE565 CE289 CE621 CE500 CE585 CE573 CE452 CE554 CE461 CE479 CE470 CE317 CE298 CE641 CE592 CE637 CC779 CC761 CE351 CE350 CE048 CE356 CE348 CC572 Cacimbão 150 150 100 300 350 400 250 200 150 100 50 200 50 50 100 100 250 250 PI-141 PI-144 BR-020 PI-140/BR-342 PI-466 PI-244 PI-470 PI-467 PI-464 PI-465 PI-140/BR-324 PI-468 PI-468 BR-020 PI-466 BR-020 PI-464 PI-141 PI-140/BR-342 BR-020 PI-144 PI-144 BR-020 PI-144 PI-144 PI-467 PI-140/BR-324 Determinação dos Sistemas Aqüíferos Fluxo Intergranular Fissurado Aqüífero Não Aqüífero Metodologia IAH por STRUCKMEIER, W.F.; MARGAT, J. 1995 Hydrogeological Maps. A Guide And a Standard Legend. International Association of Hidrogeologists. Hannover. Heise. 177 p. Convenções Cartográficas ! . Cidade ! . Localidade e povoado " Fazenda ! ! Parque Nacional Serra da Capivara Limite interestadual Rodovia com pavimentação Rodovia sem pavimentação Caminho Lagoa ou barragem Rio ou riacho URUÇUÍ SB.23-Z-C OEIRAS SB.23-Z-D PICOS SB.24-Y-C PAULISTANA SC.24-V-A ELISEU MARTINS SC.23-X-A S. JOÃO DO PIAUÍ SC.23-X-B BOM JESUS SC.23-X-C S. RAIMUNDO NONATO SC.23-X-D PETROLINA SC.24-V-C 40°30'0"W 40°30'0"W 42°0'0"W 42°0'0"W 43°30'0"W 43°30'0"W 45°0'0"W 45°0'0"W 7°0'0"S 7°0'0"S 8°0'0"S 8°0'0"S 9°0'0"S 9°0'0"S 10°0'0"S 10°0'0"S LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DO PROJETO NA ARTICULAÇÃO DAS FOLHAS DSG - 1:250.000 MAPA DOS TEORES DE SÓLIDOS TOTAIS DISSOLVIDOS DO AQÜÍFERO SERRA GRANDE Escala: 1:250.000 40°0'0"W 40°0'0"W 50°0'0"W 50°0'0"W 60°0'0"W 60°0'0"W 70°0'0"W 70°0'0"W 0°0'0" 0°0'0" 10°0'0"S 10°0'0"S 20°0'0"S 20°0'0"S 30°0'0"S 30°0'0"S PI BA MAPA DE LOCALIZAÇÃO : Escala Gráfica 600 0 600 1.200 300 km Escala: 1:60.000.000 AQUITARDOS POROSOS DE BAIXA PRODUTIVIDADE PARA ÁGUA SUBTERRÂNEA AQÜÍFEROS COM BAIXA POSSIBILIDADE PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA, EM SEDIMENTOS SEMICONSOLIDADOS A INCOERENTES, COM POROSIDADE INTERGRANULAR AQÜÍFEROS COM ALTA A MÉDIA POSSIBILIDADE PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA, EM ROCHAS COM POROSIDADE INTERGRANULAR AQÜÍFERO FISSURAL DE BAIXA POSSIBILIDADE PARA ÁGUA SUBTERRÂNEA Na área estudada representa a seqüência basal da bacia, com uma superfície aproximada de 932 km assentada diretamente sobre as rochas pré-cambrianas, cuja exposição e recarga se caracteriza por uma estreita faixa de direção NE-SW, estendendo-se de Caracol, na porção sudoeste do projeto, até além de São João do Piauí, sustentando a linha de “cuesta” dos limites da bacia com as rochas do embasamento. Trata-se de unidade geológica predominantemente clastica, com espessuras anômalas e muito variáveis, tanto em sua faixa de afloramento como em subsuperfície, em função de movimentações tectônicas que ocorreram durante sua sedimentação, especialmente na borda da bacia. Na zona de confinamento, em direção ao interior da bacia, a espessura aumente progressivamente alcançando no médio vale do rio Gurguéia valores em torno de 430 metros. No poço estratigráfico CC220, com 953 m de profundidade, perfurado pela CPRM, situado no Parque Nacional Serra da Capivara, a 10 km da borda da bacia, dentro da área do projeto, esta unidade apresenta no perfil litológico do poço 791 m de espessura, sem atingir a interface com o embasamento cristalino. Seu limite inferior é discordante e bastante irregular, em conseqüência dos movimentos ascendentes e descendentes de blocos do substrato cristalino, enquanto o limite superior é bastante regular, podendo ser tanto brusco como gradativo para a seqüência pelítica da formação Pimenteiras que lhe é confinante. Litologicamente é representada pela predominânc ia de arenitos cremes, rosados, esbranquiçados, amarronzados até avermelhados, granulação fina a muito grosseira, comumente conglomeráticos e conglomerados, com grãos angulosos a subarrendondados, foscos, mal selecionados, cimento sílico-caulínico e sílico-ferruginoso, normalmente friáveis e localmente duros, em especial, na base do pacote. Freqüentemente são caulínicos e, quando conglomeráticos apresentam matriz arenosa a areno- argilosa, fina a muito grosseira, com seixos predominantemente de sílica, angulosas a subarredondados e arredondados. Localmente podem ocorrer finos níveis de argilito ou siltito vermelho a arroxeado, lacustrinos, muito endurecidos, normalmente na base da seqüência, no contato com o embasamento cristalino. Na faixa aflorante, com base nos poços cadastrados, as capacidades especificas variam entre 10,58m³/h/m, enquanto na parte confinada fornece vazões de até 200 m³/h. Os sólidos totais dissolvidos, segundo os resultados das análises físico-químicas realizadas, raramente ultrapassam 400 mg/L, variando de 50,80 a 425,60 mg/L. 2 1,88 a É a unidade hidrogeológica que ocupa a maior superfície na área sedimentar do projeto, com aproximadamente 6.425 km distribuindo-se por toda a sua porção norte, extrapolando seus limites. À semelhança das outras unidades geológica se dispõe na borda da bacia, seguindo a linha de “cuesta”, através de uma faixa contínua, sobrepondo-se aos pelitos da formação Pimenteiras, culminando com um relevo escarpado que ajuda a sustentar os limites da bacia. Forma extensas coberturas arenosas, detrito- lateríticas que contribuem, consideravelmente, para a recarga do aqüífero. Aflora em todos os vales dos drenos que nascem no topo dos contrafortes da margem sedimentar e correm no sentido norte, para desaguarem no rio Piauí, pela margem esquerda. A maioria desses vales são profundamente entalhados, ladeados por escarpas íngremes, esculpidas nos arenitos dessa formação. Em condições de confinamento ocorre regionalmente entre o aqüitardo Pimenteiras, na base, e o aqüitardo Longá, no topo, ocupandono canto noroeste da área investigada reduzida superfície, já que se trata de um aqüífero predominante livre. Em sua faixa aflorante na área do projeto, onde alcança até cerca de 75 km de largura, apresenta espessuras que variam entre 40 e 60 metros nas proximidades do contato com a formação Pimenteiras, chegando entre 100 e 150 metros na sua porção setentrional, nas imediações da zona de contato com a formação Longá. No rumo noroeste, em direção ao interior da bacia, as espessuras tornam-se ainda maiores alcançando de 250 a 300 metros, como acontece no médio vale do rio Gurguéia. Suas litologias são representadas por arenitos rosados, cremes, embranquiçados, amarronzados e marrons-avermelhados, granulação fina a média, indo até grosseira, grãos, subangulosos a arredondados, foscos, bem selecionados, bem estratificados, geralmente micromicáceos, porosos, de boa permeabilidade, friáveis, exibindo em sua área aflorante, comumente, intenso fraturamento, por vezes, assumindo em afloramento, forma de “casco de tartaruga”. É comum na base e porção mediana do pacote, alternância com siltitos e folhelhos arroxeados a rosados, finamente acamadados, assim como a presença de níveis conglomeráticos, com seixos de quartzo angulosos a subangulosos. Na seção superior ocorrem arenitos esbranquiçados a vermelho-arroxeados, acamadados, bem estratificados, finos a médios, grãos angulosos a subarredondados, brilhantes, pouco micromicáceos, cimento sílico-ferruginoso, porosos, permeáveis e friáveis, com níveis grosseiros a conglomeráticos, contendo seixos de quartzo angulosos a subangulosos que raramente ultrapassam 5 cm de tamanho. Por ser um aqüífero de natureza predominantemente livre, em sua vasta região aflorante, as capacidades específicas, verificadas em alguns poços, variam de 0,62 a 2,51m /h/m, alcançando em sua restrita área confinada 10,0 m /h/m. Suas águas apresentam baixa salinidade, com a maioria dos valores de sólidos totais dissolvidos, abaixo de 100,0 mg/L, recomendadas tanto para consumo humano e animal, como para a agricultura. Localmente, podem ser encontradas águas cloretadas, com maior teor salino que representam riscos ao solo e a maior parte das culturas, além da presença acentuada de ferro, em três localidades. Aflora restritamente no canto noroeste da área do projeto, a norte da cidade de Canto do Buriti, onde ocupa cerca de 69 km . Está representado por arenitos esbranquiçados, predominantemente finos a médios, bem acamadados, exibindo estratificação planoparalela ou mesmo, cruzada de baixo ângulo. São porosos e friáveis, aparentando ter boa condutividade hidráulica. Na parte superior do pacote arenoso, próximo ao limite norte do projeto, ocorrem folhelhos e siltitos cinza a cinza-arroxeados, finamente laminados, micáceos. Seu contato inferior com a formação Longá é brusco e marcado por uma relevante diferença topográfica, passando da zona deprimida dos pelitos desta formação para um relevo escarpado, sustentado pelos arenitos Poti. O contato superior, com a formação Piauí, está fora dos limites da área do projeto. Sua espessura, a norte da cidade de Canto do Buriti, dentro dos limites investigados, foi estimada em 40 metros. Em função de sua limitada ocorrência e pela ausência de poços que pudesse fornecer informações necessárias para a sua avaliação esta unidade não despertou interesse hidrogeológico neste estudo, sobretudo em face dos consideráveis recursos apresentados pelos aqüíferos Serra Grande e Cabeças. Corresponde às coberturas arenosas e areno-argilosas e/ou argilo-arenosas, parcialmente laterizadas, ocupando cerca de 4.837 km² de superfície, distribuindo-se por extensas áreas descontínuas no planalto sedimentar da bacia, com cotas que variam de 300 metros na região a noroeste de São João do Piauí, até em torno de 700 metros ao norte de Caracol, na porção centro-oeste do projeto. Desenvolve-se, principalmente sobre os arenitos da formação Cabeças, pela ação de alteração e desagregação dessas rochas. Litologicamente, são sedimentos incoerentes a semiconsolidados com tonalidade esbranquiçada, creme, rosada, amarronzada, amarelada e avermelhada, granulação predominantemente fina a média e matriz arenosa a areno-argilosa, localmente com ocorrência de pequenos seixos de quartzo, mal selecionados e, ocasionalmente, com limonita e/ou canga laterítica, cujo processo é mais comum quando a unidade geológica sotoposta é a formação Pimenteiras. Pode ocorrer a presença de cascalheira, como a encontrada a 4,5 km a nordeste de Nova Santa Rita, à margem da rodovia BR-020. Apresenta espessura máxima da ordem de 5m, embora em alguns locais possa ser superior. Do ponto de vista hidrogeológico representa uma unidade armazenadora de água no período chuvoso e, embora aparentemente sem condições de explotação para a captação direta de água subterrânea funciona como aqüífero de trânsito, sendo uma importante fonte de recarga por drenança descendente para os aqüíferos porosos, especialmente o Cabeças. Repousa sobre as rochas pré-cambrianas, com uma superfície de 1.138 km , posicionado entre as cotas de 320 metros na região ao sul de Coronel José Dias até 540 metros a sudeste de Caracol, destacando-se a porção que se estende desde ao norte de São Raimundo Nonato até aos arredores de Coronel José Dias, ao longo da BR 020, margeando à borda da Bacia Sedimentar do Parnaíba, desenvolvida sobre os metapelitos e calcários metamórficos do grupo Casa Nova e sedimentos residuais do grupo Serra Grande, atualmente em fase intensa de dissecação. Caracteriza-se como sedimento semiconsolidado a incoerente, com tonalidades amarelada, amarronzada e avermelhada, comumente, também amarelo ocre, arenoso a areno-argiloso, localmente argiloso, com matriz de granulação fina a média, indo até grosseira, normalmente conglomerática, grãos angulosos a subarredondados, foscos, com poucos brilhosos, mal selecionados e cimento sílico- argiloso a sílico-ferrunginoso. Apresenta níveis e lentes conglomeráticos, com grande abundânciade seixos de sílica, geralmente brancos, tamanho predominante de 1 a 10 cm, chegando até 20 cm, subarredondados a arredondados, normalmente formando extensas cascalheiras, onde a relação seixos/matriz varia de 60%/40% a 70%/30%. Pode formar platô, sustentado por canga laterítica, conglomerática, contendo seixos de sílica que podem atingir até cerca de 10 cm de tamanho. Localmente, pode apresentar tonalidade avermelhada, composição essencialmente argilosa, cuja origem está ligada à decomposição dos calcários metamórficos do grupo Casa Nova, especialmente ao longo da BR 020, entre São Raimundo Nonato e Coronel José Dias. Sua espessura pode alcançar até cerca de 25 metros, como avaliada a sudoeste de Coronel José Dias. À semelhança do aqüífero (Dl ) sua importância hidrogeológica reside no fato de ser uma relevante unidade armazenadora de água no período chuvoso que ao cessar as chuvas e passada a saturação dos sistemas interconectados do fraturamento inferior alimenta o aqüifero fissural , a partir de drenança vertical descendente, sendo uma rotineira fonte anual de recarga. Ocupa aproximadamente 43% da área total mapeada com uma superfície aproximada de 9.421 km concentrando-se em toda porção sul e centro-leste do projeto, distribuindo-se por regiões de relevo baixo, arrasado, pediplanizado a suavemente ondulado, frequentemente com uma cobertura arenosa, esbranquiçada a rosada, sobressaindo-se algumas cristas elevadas, alinhadas tectonicamente nas direções NS e NE-SW, sustentadas por rochas resistentes, como quartzitos, xistos quartzosos e litotipos granitóides. Está representado na área investigada pelo Embasamento Pré-Siluriano que constitui o conjunto de rochas arqueanas e proterozoicas, cratônicas, de consolidação pré-brasiliana, representadas por gnaisses migmatitos, granulitos, granitóides diversos, xistos, máfico-ultramáficas indiferenciadas e resto de supracrustais, atribuídas ao Crato São Francisco, além de micaxistos, filitos, quartzitos e calcários metamórficos, neopraterozóicos, pertencentes ao Grupo Casa Nova. Por não ser objetivo do projeto, nenhuma atividade foi desenvolvida na área abrangida pelas rochas pré- cambrianas. Entretanto, no catálogo de poços fornecido pelo Projeto SIAGAS (CPRM, 2007), sobre a área do projeto, constam 389 poços cadastrados, onde, apenas 101 desse total apresentam valores de vazão. Geralmente apresentam capacidades especificas inferiores a 0,5m³/h/m, sendo comum a ocorrência de poços secos. Os resultados de 16 análises físico-químicas pesquisadas mostram elevados teores de salinidade, acima de 1.000 mg/L e valor médio de dureza total em CaCO³, pouco acima de 700 mg/L. É importante ressaltar que nos poços situados no domínio das rochas carbonáticas a salinidade está abaixo de 1.000 ml/L. Além do mais, nesse domínio foi verificado apenas a presença de cavernas, sem registro de sumidouros e/ou dolinas. Essa dureza elevada, detectada nas áreas de ocorrências das rochas xistosas, graníticas e gnássico- migmatíticas pode estar relacionada a sistemas de fraturas e/ou falhas, interconectadas com os terrenos calcários. Sua maior exposição está situada na porção noroeste do projeto, onde ocupa uma área de 601 km , entre as cidade de Canto do Buriti e Brejo do Piauí, além de testemunhos isolados a oeste da cidade de João Costa. Posicionado, estratigraficamente, entre os arenitos da formação Cabeças e os da seção inferior da formação Poti, o aqüitardo Longá é caracterizado, predominantemente por uma seqüência pelít ica de folhelhos cinza- escuro a pretos, arroxeados e esverdeados, homogêneos ou bem laminados, localmente calcíferos, micromicáceos, apresentando, geralmente, em sua parte média, um pacote de arenitos e siltitos cinza-claro a amarronzados e esbranquiçados, bem acamadados e laminados, pouco duros. O contato inferior, com a formação Cabeças, é bem marcado pela acentuada mudança litológica, passando dos arenitos finos a médios, com estratificação cruzada desta formação para uma seqüência essencialmente pelítica Longá. Já o contato superior, com a formação Poti, é normalmente concordante, gradacional ou de brusca mudança litológica. Sua espessura aflorante, na região leste de Canto do Buriti, tem cerca de 80 metros. No canto noroeste da área os sedimentos argilosos desse aqüitardo repousam sobre o aqüífero Cabeças, em condição de confinamento. Representa a segunda unidade litoestastigráfica mais antiga da bacia e, à semelhança do grupo Serra Grande, ocupa uma faixa continua de direção NE-SW, acompanhando a configuração estrutural da borda da bacia, indo desde o limite ocidental da área do projeto, a oeste de Caracol, até a sua porção nordeste, ao redor da cidade de São João do Piauí, onde se expõe largamente, ocupando uma área de 935 km . Litologicamente é representado por uma predominância de folhelhos de cores cinza, cinza-avermelhado e cinza-arroxeado, amarronzados, esverdeados, avermelhados e vinho, finalmente laminadas, físseis, micáceos e, geralmente quebradiços. Alternem-se com folhelhos e siltitos, sendo mais freqüentes na porção superior do pacote, arenitos finos de colorações cinza, creme, arroxeada, rosada, amarronzada e avermelhada, micromicáceos e, localmente conglomeráticos e calcíferos. O contato inferior, com o grupo Serra Grande, é concordante podendo ser tanto brusco como gradativo. O contato superior, com a formação Cabeças, é concordante e gradacional. Sua espessura aflorante, na área estudada, pode atingir até cerca de 100 metros na região de São João do Piauí, onde se expõe amplamente. Nos perfis litológicos dos poços CC561, CC220 e CE316 apresenta espessuras de 126m, 117m e 105m, respectivamente. Representa a unidade confinante do aqüífero Serra Grande e, embora ainda sua condutividade hidráulica, por filtração ou drenança vertical, tanto ascendente como descendente, respectivamente para os aqüíferos Cabeças e Serra Grande não tenha sido avaliada, por falta de dados consistentes ou estudos específicos, é sem dúvida uma comunicação de água importante, tanto na relação de cargas hidráulicas entre esses dois aqüíferos como no conhecimento do volume de recarga. Os raros poços perfurados neste aqüitardo apresentam vazões menores do que 1 m³/h ou mesmo secos como é o caso do poço CC 775, na fazenda Tanquinho, além de salinidade elevada. 2 3 3 2 2 2 , 2 2 1 , Aqüífero Serra Grande Sg Aqüífero Cabeças Ca Aqüífero Terciário-Quartenário, Detrito-Laterítico Dl 1 Aq tardo Pimenteiras ui Pi Aquitardo Longá Lo Aqüífero Embasamento Cristalino Ec Aqüífero Detrito-Laterítico Terciário-Quartenário, Dl 2 Aqüífero Poti Po CRÉDITOS TÉCNICOS CHEFE DO PROJETO Francisco Lages Correia Filho BASE GEOLÓGICA Francisco Lages Correia Filho HIDROQUÍMICA Adson Brito Monteiro Francisco Lages Correia Filho GEOPROCESSAMENTO E CARTOGRAFIA DIGITAL - RETE Francisco Lages Correia Filho Adson Brito Monteiro Reginaldo Pereira da Silva Rocha Wilde de Sousa Silva Maria Tereza Barradas CONSULTORIA EM HIDROQUÍMICA Edilton Carneiro Feitosa REVISÃO E EDITORAÇÃO FINAL Francisco Edson Mendonça Gomes Francisco Lages Correia Filho MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Edison Lobão Ministro de Estado SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL Cláudio Scliar Secretário COORDENAÇÃO GERAL DE GEOLOGIA E RECURSOS MINERAIS Roberto Ventura Santos CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL DIRETOR-PRESIDENTE Agamenon Sérgio Lucas Dantas DIRETOR DE HIDROLOGIA E GESTÃO TERRITORIAL José Ribeiro Mendes DIRETOR DE GEOLOGIA E RECURSOS MINERAIS Manoel Barreto da Rocha Neto DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E DESENVOLVIMENTO Fernando Pereira de Carvalho DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Eduardo Santa Helena CHEFE DO DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA Frederico Cláudio Peixinho CHEFE DO DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA Gilberto José Machado CHEFE DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS MINERAIS Reinaldo Santana Correia de Brito CHEFE DA RESIDÊNCIA DE TERESINA Antônio Reinaldo Soares Filho CHEFE DA DIVISÃO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAÇÃO José Emílio Oliveira CHEFE DA DIVISÃO DE GEOLOGIA BÁSICA Inácio de Medeiros Delgado COORDENADOR EXECUTIVO DO DEHID Fernando Antônio Carneiro Feitosa COORDENADOR EXECUTIVO DA RETE Frederico José Campelo de Souza ASSISTENTE DE PRODUÇÃO DHT/RETE Francisco Lages Correia Filho : 2,5 0 2,5 5 7,5 10 1,25 km 8°00'00"S 42°00'00"W 42°30'00"W 8°30'00"S 9°00'00"S 42°00'00"W 9°30'00"S 42°30'00"W 43°00'00"W 43°30'00"W 9°30'00"S 9°00'00"S 43°30'00"W 8°30'00"S 43°00'00"W 8°00'00"S Teor de Sólidos Totais Dissolvidos (mg/L) = B < 100,00 E B 100,00 - 200,00 E B 200,00 - 300,00 E B 300,00 - 400,00 E B > 400,00 ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS TEORES DE SÓLIDOS TOTAIS DISSOLVIDOS DO AQÜÍFERO SERRA GRANDE Parâmetro Mínimo (mg/L) Máximo (mg/L) Média (mg/L) Mediana (mg/L) Moda (mg/L) Coeficiente de Variação (%) Medidas de Assimetria STD 50,80 425,6 170,88 152,00 - 59,51 - Legenda Área do Projeto CPRM - Serviço Geológico do Brasil Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial Projeto Borda Sudeste da Bacia Sedimentar do Parnaíba - PI/BA Mapa dos Teores de Sólidos Totais Dissolvidos do Aqüífero Serra Grande 2009 Ano: 1:250.000 Escala: ESBOÇO GEOMORFOLÓGICO 40°0'0"W 40°0'0"W 42°0'0"W 42°0'0"W 44°0'0"W 44°0'0"W 46°0'0"W 46°0'0"W 4°0'0"S 4°0'0"S 6°0'0"S 6°0'0"S 8°0'0"S 8°0'0"S 10°0'0"S 10°0'0"S Legenda Escala Gráfica 100 0 100 200 50 km : Superfície aplainada por pediplanação Superfícies pediplanadas, modeladas por colinas tabulares Superfície exumada de planalto Cristas residuais, estruturais Cobertura de espraiamento aluvial, sob clima semi-árido Superfície tabular da Chapada do Araripe Encostas de planalto sedimentar, dissecadas em degraus e ravinas Superfícies tabulares, capeadas por sedimentos terciários Área do projeto Degraus e patamares de planalto, esculpidos, principalmente, sobre rochas xistosas Superfície rebaixada, esculpida sobre rochas pré-cambriana e dissecadas em morros e cristas Superfície rebaixada, esculpida sobre rochas do pré-cambriano e modelada em colinas Escala: 1:10.000.000 Superfícies dissecadas, em ravinas e vales curtos e estreitos Planície deltáica do rio Parnaíba Planície de acumulação eólica Superfícies aplainadas, dissecadas em interflúvios tabulares (sedimentos paleo-mesozóicos) 40°0'0"W 40°0'0"W 42°0'0"W 42°0'0"W 44°0'0"W 44°0'0"W 46°0'0"W 46°0'0"W 48°0'0"W 48°0'0"W 4°0'0"S 4°0'0"S 6°0'0"S 6°0'0"S 8°0'0"S 8°0'0"S 10°0'0"S 10°0'0"S BACIAS HIDROGRÁFICAS UNIDADES DE PLANEJAMENTO DO ESTADO DO PIAUÍ Legenda Bacias Difusas do Litoral Bacia do Piranji Bacias Difusas do Baixo Parnaíba Bacia do Longá Bacia do Poti Bacias Difusas do Médio Parnaíba Bacia do Canindé Bacia do Itaueira Bacia do Gurguéia Bacias Difusas da Barragem de Boa Esperança Bacia do Uruçuí Preto Bacias Difusas do Alto Parnaíba Drenagem Lagoas / Barragens Área do Projeto : Fonte: SEMAR - Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí. Estado do Piauí, Teresina, 2008. Escala Gráfica 100 0 100 200 50 km Escala: 1:10.000.000 Fonte: Mapa de Divisões Territoriais. IBGE, 2005. 40°0'0"W 40°0'0"W 42°0'0"W 42°0'0"W 44°0'0"W 44°0'0"W 46°0'0"W 46°0'0"W 4°0'0"S 4°0'0"S 6°0'0"S 6°0'0"S 8°0'0"S 8°0'0"S 10°0'0"S 10°0'0"S MODELO DIGITAL DO TERRENO Escala Gráfica 100 0 100 200 50 km Escala: 1:10.000.000 : Altitude (m) 0 - 50 50 - 100 100 - 150 150 - 200 200 - 250 250 - 300 300 - 350 350 - 400 400 - 450 450 - 500 500 - 550 550 - 600 600 - 650 650 - 700 700 - 750 750 - 800 800 - 850 850 - 900 900 - 950 950 - 1.000 1.000 - 1.050 1.050 - 1.100 1.100 - 1.150 1.150 - 1.200 1.200 - 1.250 1.250 - 1.300 Área do Projeto Fonte: Mapa Geológico do Estado do Piauí. CPRM. Teresina, 2006. Fonte: Mapa Geológico do Estado do Piauí. CPRM. Teresina, 2006. Base planimétrica e tema, inicialmente digitalizados pela Divisão de Cartografia - DICART, a partir das folhas São João do Piauí - SC.23-X-B e São Raimundo Nonato - SC.23-X-D, escala 1:250.000. Dados temáticos e atualização da base planimétrica foram transferidos pelos técnicos da CPRM/RETE, responsáveis pelos trabalhos do projeto, a partir da interpretação e digitalização no MOSAICO GEOCOVER e imagem SRTM. Datum utilizado, WGS 1984. Sistema de Projeção UTM. Meridiano Central: 45º W. Tratamento cartográfico dos elementos da base e do tema, sobre a responsabilidade da equipe do projeto e do setor de geoprocessamento da RETE. Como parte do Programa Geologia do Brasil - Ação Levantamento Hidrogeológico- Recursos Hídricos Subterrâneos, executado pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil, procedeu-se com a Avaliação Hidrogeológica da Borda Sudeste da Bacia Sedimentar do Parnaíba, sob a coordenação do Departamento de Hidrologia / Divisão de Hidrogeologia e Exploração - DEHID / DIHEXP. O Projeto foi executado pela Residência de Teresina - RETE, sob a responsabilidade do geólogo Francisco Lages Correia Filho e concluído em 2008. 200 Convenção Hidroquímica Curva de isoteor de STD inferida e seu valor, em mg/L 200 Curva de isoteor de STD e seu valor, em mg/L Superfícies tabulares de bordos escarpados (mesetas) Colinas arrasadas, esculpidas sobre rochas pré-cambrianas (depressão periférica do Ceará) Interflúvios tabulares, esculpidos, principalmente, sobre sedimentos terciários Colinas tabulares, esculpidas sobre sedimentos Barreiras Colinas arrasadas, desenvolvidas sobre sedimentos terciários e mesozóicos Superfícies dissecadas, em colinas tabulares Superfícies dissecadas, em dois níveis de colinas tabulares Superfície tabular, capeada por sedimentos terciários, laterizados da Serra de Tabatinga CLASSIFICAÇÃO IÔNICA DAS ÁGUAS (Segundo a classificação de Piper) 31% 21% 17% 10% 7% 7% 4% 3% CLASSIFICAÇÃO DE DUREZA DAS ÁGUAS (Segundo a classificação de Custódio & Lhamas,1983) DISTRIBUIÇÃO DAS QUALIDADES DE ÁGUAS PARA A AGRICULTURA (Segundo a classificação do USSL) Branda Pouco Dura Dura Muito Dura Bicarbonatada Mista Cloretada S dica ó Bicarbonatada C lcica á Cloretada Mista Sulfatada Mista Mista Mista Bicarbonatada S dica ó Bicarbonatada Magnesiana

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Page 1: MAPA DOS TEORES DE SÓLIDOS TOTAIS …rigeo.cprm.gov.br/jspui/bitstream/doc/10980/9/map_teores...Lagoa de Dentro Fazenda oJurubeba Lagoa da Firmeza Baixão do Calixto Baixão dos Santos

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João Costa

Várzea Branca

Brejo do Piauí

Jurema do Piauí

Anísio de Abreu

Bonfim do Piauí

Nova Santa Rita

Dirceu Arcoverde

Caracol do Piauí

Fartura do Piauí

Pedro Laurentino

São Braz do Piauí

Coronel José Dias

Tamboril do Piauí

São João do Piauí

São Raimundo Nonato

São Lourenço do Piauí

Canto do Buriti

Juá

Bate

Saco

Saco

Mocó

Peixe

Alegre

TanqueTraíra

Grajal

Velame

Moisés

Banguê

Bem Bom

Teodoro

Coroatá

Chinelo

Moreira

Cabeças

Fidalgo

Currais

Mocambo

Condave

Caiçara

Salinas

Aracatí

Extrema

Barreiro

Umburana

Lagoinha

Santo Sé

Clemente

Pendanga

Serrinha

Limoeiro

Cambraia

Comprida

Feitoria

Boa Vista

Sucumbido

Caldeirão

Maristela

Garrincho

Boqueirão MandacarúCanabrava

Poldrinho

Travessão

São Vítor

Gameleira

Boa Vista

Travessão

Belamento

São Paulo

Boa Vista

Espinheiro

Santa Cruz

Tranqueira

Bom Retiro

Duas Barras

Santa Luzia

Nascimento

Porteirinha

Tanque Novo

Santa Maria

Baixa Grande

Faz. Alfredo

Tanque Velho

São Domingos

Faz. Serrinha

Faz. Mocorouge

Lagoa do Mato

Laje de Pedra

Lagoa de Cima

Sítio do Mocó

Lagoa do Arroz

Poço do Angico

Projeto CONEAL

Faz. Louisiana

Faz. Bom Jesus

Faz. Tanquinho

Novo Horizonte

Fazenda Lemagui

Lagoa da Isabel

Fazenda Recreio

Umbuzeiro Verde

Sítio Veríssimo

Faz. Espinheiro

Angico dos Dias

Faz. Bela Vista

Lagoa do Buraco

Lagoa de Dentro

Fazenda Jurubeba

Lagoa da Firmeza

Baixão do Calixto

Baixão dos Santos

São João Vermelho

Riacho do Anselmo

Faz. São Francisco

Faz. Casa de Pedra

Canto dos Gonçalos

Assentamento Lisboa

Riachinho da Salgada

Assentamento Estação

Aroeira do Policarpo

Assentamento Marrecas

Baixa da Serra Branca

Faz. Olho d'Água da Cota

Fazenda Serra dos Gringos

Assentamento Capim Grosso

Assentamento Três de Abril

Faz. Lajeiro

Faz. Mundo Novo

Nova Mira

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Baixa da Salina

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Riacho Seco

Riacho Tanque Real

Riacho do Algodão

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Baixão do Tapuio

Riacho Pedregulho

Baixão da Serra

Riacho do Boqueirão

Riacho do Jirau

Riacho Terra Nova

Riacho da Malhada

Riacho Mulungu

Riacho G rande

Baixão do Tanquinho

Baixão das Tocas

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Riacho do Socorro

Baixão do Bom Gosto

Riacho Cavalheiro

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Riacho Itacoatiara

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Baixão do Saco

Baixão da Canabrava

Baixão do Balancete

Baixão da Cacimba Velha

Boqueirão do Vazen

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Riacho Andreza

Riacho Pedra d´agua

Baixão do Garrincho

Baixão Lagoa de Cima

Baixão das Confusões

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CE470

CE317CE298

CE641

CE592

CE637

CC779 CC761

CE351

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CE048

CE356

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PI-466

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PI-144

PI-144

BR-020

PI-144

PI-144

PI-467

PI-140/BR-324

Determinação dos Sistemas AqüíferosFluxo

Intergranular Fissurado

Aqüífero

Não Aqüífero

Metodologia IAH por STRUCKMEIER, W.F.; MARGAT, J. 1995 Hydrogeological Maps. A Guide And a Standard Legend.International Association of Hidrogeologists. Hannover. Heise. 177 p.

Convenções Cartográficas!. Cidade!. Localidade e povoado" Fazenda

! ! Parque Nacional Serra da CapivaraLimite interestadualRodovia com pavimentaçãoRodovia sem pavimentaçãoCaminhoLagoa ou barragemRio ou riacho

URUÇUÍSB.23-Z-C

OEIRASSB.23-Z-D

PICOSSB.24-Y-C

PAULISTANASC.24-V-A

ELISEU MARTINSSC.23-X-A S. JOÃO DO PIAUÍ

SC.23-X-B

BOM JESUSSC.23-X-C

S. RAIMUNDO NONATOSC.23-X-D

PETROLINASC.24-V-C

40°30'0"W

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LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DO PROJETONA ARTICULAÇÃO DAS FOLHAS DSG - 1:250.000

MAPA DOS TEORES DE SÓLIDOS TOTAIS DISSOLVIDOSDO AQÜÍFERO SERRA GRANDE

Escala: 1:250.00040°0'0"W

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MAPA DE LOCALIZAÇÃO

:Escala Gráfica

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Escala: 1:60.000.000

AQUITARDOS POROSOS DE BAIXA PRODUTIVIDADE PARA ÁGUA SUBTERRÂNEA

AQÜÍFEROS COM BAIXA POSSIBILIDADE PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA, EM SEDIMENTOS SEMICONSOLIDADOS A INCOERENTES,

COM POROSIDADE INTERGRANULAR

AQÜÍFEROS COM ALTA A MÉDIA POSSIBILIDADE PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA, EM ROCHAS COM POROSIDADE INTERGRANULAR

AQÜÍFERO FISSURAL DE BAIXA POSSIBILIDADE PARA ÁGUA SUBTERRÂNEA

Na área estudada representa a seqüência basal da bacia, com uma superfície aproximada de 932 km assentada diretamente sobre as rochas pré-cambrianas, cuja exposição e recarga se caracteriza por uma estreita faixa de direção NE-SW, estendendo-se de Caracol, na porção sudoeste do projeto, até além de São João do Piauí, sustentando a linha de “cuesta” dos limites da bacia com as rochas do embasamento. Trata-se de unidade geológica predominantemente clastica, com espessuras anômalas e muito variáveis, tanto em sua faixa de afloramento como em subsuperfície, em função de movimentações tectônicas que ocorreram durante sua sedimentação, especialmente na borda da bacia. Na zona de confinamento, em direção ao interior da bacia, a espessura aumente progressivamente alcançando no médio vale do rio Gurguéia valores em torno de 430 metros. No poço estratigráfico CC220, com 953 m de profundidade, perfurado pela CPRM, situado no Parque Nacional Serra da Capivara, a 10 km da borda da bacia, dentro da área do projeto, esta unidade apresenta no perfil litológico do poço 791 m de espessura, sem atingir a interface com o embasamento cristalino. Seu limite inferior é discordante e bastante irregular, em conseqüência dos movimentos ascendentes e descendentes de blocos do substrato cristalino, enquanto o limite superior é bastante regular, podendo ser tanto brusco como gradativo para a seqüência pelítica da formação Pimenteiras que lhe é confinante. Litologicamente é representada pela predominância de arenitos cremes, rosados, esbranquiçados, amarronzados até avermelhados, granulação fina a muito grosseira, comumente conglomeráticos e conglomerados, com grãos angulosos a subarrendondados, foscos, mal selecionados, cimento sílico-caulínico e sílico-ferruginoso, normalmente friáveis e localmente duros, em especial, na base do pacote. Freqüentemente são caulínicos e, quando conglomeráticos apresentam matriz arenosa a areno-argilosa, fina a muito grosseira, com seixos predominantemente de sílica, angulosas a subarredondados e arredondados. Localmente podem ocorrer finos níveis de argilito ou siltito vermelho a arroxeado, lacustrinos, muito endurecidos, normalmente na base da seqüência, no contato com o embasamento cristalino. Na faixa aflorante, com base nos poços cadastrados, as capacidades especificas variam entre 10,58m³/h/m, enquanto na parte confinada fornece vazões de até 200 m³/h. Os sólidos totais dissolvidos, segundo os resultados das análises físico-químicas realizadas, raramente ultrapassam 400 mg/L, variando de 50,80 a 425,60 mg/L.

2

1,88 a

É a unidade hidrogeológica que ocupa a maior superfície na área sedimentar do projeto, com aproximadamente 6.425 km distribuindo-se por toda a sua porção norte, extrapolando seus limites. À semelhança das outras unidades geológica se dispõe na borda da bacia, seguindo a linha de “cuesta”, através de uma faixa contínua, sobrepondo-se aos pelitos da formação Pimenteiras, culminando com um relevo escarpado que ajuda a sustentar os limites da bacia. Forma extensas coberturas arenosas, detrito-lateríticas que contribuem, consideravelmente, para a recarga do aqüífero. Aflora em todos os vales dos drenos que nascem no topo dos contrafortes da margem sedimentar e correm no sentido norte, para desaguarem no rio Piauí, pela margem esquerda. A maioria desses vales são profundamente entalhados, ladeados por escarpas íngremes, esculpidas nos arenitos dessa formação. Em condições de confinamento ocorre regionalmente entre o aqüitardo Pimenteiras, na base, e o aqüitardo Longá, no topo, ocupando no canto noroeste da área investigada reduzida superfície, já que se trata de um aqüífero predominante livre. Em sua faixa aflorante na área do projeto, onde alcança até cerca de 75 km de largura, apresenta espessuras que variam entre 40 e 60 metros nas proximidades do contato com a formação Pimenteiras, chegando entre 100 e 150 metros na sua porção setentrional, nas imediações da zona de contato com a formação Longá. No rumo noroeste, em direção ao interior da bacia, as espessuras tornam-se ainda maiores alcançando de 250 a 300 metros, como acontece no médio vale do rio Gurguéia. Suas litologias são representadas por arenitos rosados, cremes, embranquiçados, amarronzados e marrons-avermelhados, granulação fina a média, indo até grosseira, grãos, subangulosos a arredondados, foscos, bem selecionados, bem estratificados, geralmente micromicáceos, porosos, de boa permeabilidade, friáveis, exibindo em sua área aflorante, comumente, intenso fraturamento, por vezes, assumindo em afloramento, forma de “casco de tartaruga”. É comum na base e porção mediana do pacote, alternância com siltitos e folhelhos arroxeados a rosados, finamente acamadados, assim como a presença de níveis conglomeráticos, com seixos de quartzo angulosos a subangulosos. Na seção superior ocorrem arenitos esbranquiçados a vermelho-arroxeados, acamadados, bem estratificados, finos a médios, grãos angulosos a subarredondados, brilhantes, pouco micromicáceos, cimento sílico-ferruginoso, porosos, permeáveis e friáveis, com níveis grosseiros a conglomeráticos, contendo seixos de quartzo angulosos a subangulosos que raramente ultrapassam 5 cm de tamanho. Por ser um aqüífero de natureza predominantemente livre, em sua vasta região aflorante, as capacidades específicas, verificadas em alguns poços, variam de 0,62 a 2,51m /h/m, alcançando em sua restrita área confinada 10,0 m /h/m. Suas águas apresentam baixa salinidade, com a maioria dos valores de sólidos totais dissolvidos, abaixo de 100,0 mg/L, recomendadas tanto para consumo humano e animal, como para a agricultura. Localmente, podem ser encontradas águas cloretadas, com maior teor salino que representam riscos ao solo e a maior parte das culturas, além da presença acentuada de ferro, em três localidades.

Aflora restritamente no canto noroeste da área do projeto, a norte da cidade de Canto do Buriti, onde ocupa cerca de 69 km . Está representado por arenitos esbranquiçados, predominantemente finos a médios, bem acamadados, exibindo estratificação planoparalela ou mesmo, cruzada de baixo ângulo. São porosos e friáveis, aparentando ter boa condutividade hidráulica. Na parte superior do pacote arenoso, próximo ao limite norte do projeto, ocorrem folhelhos e siltitos cinza a cinza-arroxeados, finamente laminados, micáceos. Seu contato inferior com a formação Longá é brusco e marcado por uma relevante diferença topográfica, passando da zona deprimida dos pelitos desta formação para um relevo escarpado, sustentado pelos arenitos Poti. O contato superior, com a formação Piauí, está fora dos limites da área do projeto. Sua espessura, a norte da cidade de Canto do Buriti, dentro dos limites investigados, foi estimada em 40 metros. Em função de sua limitada ocorrência e pela ausência de poços que pudesse fornecer informações necessárias para a sua avaliação esta unidade não despertou interesse hidrogeológico neste estudo, sobretudo em face dos consideráveis recursos apresentados pelos aqüíferos Serra Grande e Cabeças.

Corresponde às coberturas arenosas e areno-argilosas e/ou argilo-arenosas, parcialmente laterizadas, ocupando cerca de 4.837 km² de superfície, distribuindo-se por extensas áreas descontínuas no planalto sedimentar da bacia, com cotas que variam de 300 metros na região a noroeste de São João do Piauí, até em torno de 700 metros ao norte de Caracol, na porção centro-oeste do projeto. Desenvolve-se, principalmente sobre os arenitos da formação Cabeças, pela ação de alteração e desagregação dessas rochas. Litologicamente, são sedimentos incoerentes a semiconsolidados com tonalidade esbranquiçada, creme, rosada, amarronzada, amarelada e avermelhada, granulação predominantemente fina a média e matriz arenosa a areno-argilosa, localmente com ocorrência de pequenos seixos de quartzo, mal selecionados e, ocasionalmente, com limonita e/ou canga laterítica, cujo processo é mais comum quando a unidade geológica sotoposta é a formação Pimenteiras. Pode ocorrer a presença de cascalheira, como a encontrada a 4,5 km a nordeste de Nova Santa Rita, à margem da rodovia BR-020. Apresenta espessura máxima da ordem de 5m, embora em alguns locais possa ser superior. Do ponto de vista hidrogeológico representa uma unidade armazenadora de água no período chuvoso e, embora aparentemente sem condições de explotação para a captação direta de água subterrânea funciona como aqüífero de trânsito, sendo uma importante fonte de recarga por drenança descendente para os aqüíferos porosos, especialmente o Cabeças.

Repousa sobre as rochas pré-cambrianas, com uma superfície de 1.138 km , posicionado entre as cotas de 320 metros na região ao sul de Coronel José Dias até 540 metros a sudeste de Caracol, destacando-se a porção que se estende desde ao norte de São Raimundo Nonato até aos arredores de Coronel José Dias, ao longo da BR 020, margeando à borda da Bacia Sedimentar do Parnaíba, desenvolvida sobre os metapelitos e calcários metamórficos do grupo Casa Nova e sedimentos residuais do grupo Serra Grande, atualmente em fase intensa de dissecação. Caracteriza-se como sedimento semiconsolidado a incoerente, com tonalidades amarelada, amarronzada e avermelhada, comumente, também amarelo ocre, arenoso a areno-argiloso, localmente argiloso, com matriz de granulação fina a média, indo até grosseira, normalmente conglomerática, grãos angulosos a subarredondados, foscos, com poucos brilhosos, mal selecionados e cimento sílico-argiloso a sílico-ferrunginoso. Apresenta níveis e lentes conglomeráticos, com grande abundância de seixos de sílica, geralmente brancos, tamanho predominante de 1 a 10 cm, chegando até 20 cm, subarredondados a arredondados, normalmente formando extensas cascalheiras, onde a relação seixos/matriz varia de 60%/40% a 70%/30%. Pode formar platô, sustentado por canga laterítica, conglomerática, contendo seixos de sílica que podem atingir até cerca de 10 cm de tamanho. Localmente, pode apresentar tonalidade avermelhada, composição essencialmente argilosa, cuja origem está ligada à decomposição dos calcários metamórficos do grupo Casa Nova, especialmente ao longo da BR 020, entre São Raimundo Nonato e Coronel José Dias. Sua espessura pode alcançar até cerca de 25 metros, como avaliada a sudoeste de Coronel José Dias. À semelhança do aqüífero (Dl ) sua importância hidrogeológica reside no fato de ser uma relevante unidade armazenadora de água no período chuvoso que ao cessar as chuvas e passada a saturação dos sistemas interconectados do fraturamento inferior alimenta o aqüifero fissural, a partir de drenança vertical descendente, sendo uma rotineira fonte anual de recarga.

Ocupa aproximadamente 43% da área total mapeada com uma superfície aproximada de 9.421 kmconcentrando-se em toda porção sul e centro-leste do projeto, distribuindo-se por regiões de relevo baixo, arrasado, pediplanizado a suavemente ondulado, frequentemente com uma cobertura arenosa, esbranquiçada a rosada, sobressaindo-se algumas cristas elevadas, alinhadas tectonicamente nas direções NS e NE-SW, sustentadas por rochas resistentes, como quartzitos, xistos quartzosos e litotipos granitóides.Está representado na área investigada pelo Embasamento Pré-Siluriano que constitui o conjunto de rochas arqueanas e proterozoicas, cratônicas, de consolidação pré-brasiliana, representadas por gnaisses migmatitos, granulitos, granitóides diversos, xistos, máfico-ultramáficas indiferenciadas e resto de supracrustais, atribuídas ao Crato São Francisco, além de micaxistos, filitos, quartzitos e calcários metamórficos, neopraterozóicos, pertencentes ao Grupo Casa Nova.Por não ser objetivo do projeto, nenhuma atividade foi desenvolvida na área abrangida pelas rochas pré-cambrianas. Entretanto, no catálogo de poços fornecido pelo Projeto SIAGAS (CPRM, 2007), sobre a área do projeto, constam 389 poços cadastrados, onde, apenas 101 desse total apresentam valores de vazão. Geralmente apresentam capacidades especificas inferiores a 0,5m³/h/m, sendo comum a ocorrência de poços secos. Os resultados de 16 análises físico-químicas pesquisadas mostram elevados teores de salinidade, acima de 1.000 mg/L e valor médio de dureza total em CaCO³, pouco acima de 700 mg/L.É importante ressaltar que nos poços situados no domínio das rochas carbonáticas a salinidade está abaixo de 1.000 ml/L. Além do mais, nesse domínio foi verificado apenas a presença de cavernas, sem registro de sumidouros e/ou dolinas.Essa dureza elevada, detectada nas áreas de ocorrências das rochas xistosas, graníticas e gnássico-migmatíticas pode estar relacionada a sistemas de fraturas e/ou falhas, interconectadas com os terrenos calcários.

Sua maior exposição está situada na porção noroeste do projeto, onde ocupa uma área de 601 km , entre as cidade de Canto do Buriti e Brejo do Piauí, além de testemunhos isolados a oeste da cidade de João Costa. Posicionado, estratigraficamente, entre os arenitos da formação Cabeças e os da seção inferior da formação Poti, o aqüitardo Longá é caracterizado, predominantemente por uma seqüência pelítica de folhelhos cinza-escuro a pretos, arroxeados e esverdeados, homogêneos ou bem laminados, localmente calcíferos, micromicáceos, apresentando, geralmente, em sua parte média, um pacote de arenitos e siltitos cinza-claro a amarronzados e esbranquiçados, bem acamadados e laminados, pouco duros. O contato inferior, com a formação Cabeças, é bem marcado pela acentuada mudança litológica, passando dos arenitos finos a médios, com estratificação cruzada desta formação para uma seqüência essencialmente pelítica Longá. Já o contato superior, com a formação Poti, é normalmente concordante, gradacional ou de brusca mudança litológica. Sua espessura aflorante, na região leste de Canto do Buriti, tem cerca de 80 metros. No canto noroeste da área os sedimentos argilosos desse aqüitardo repousam sobre o aqüífero Cabeças, em condição de confinamento.

Representa a segunda unidade litoestastigráfica mais antiga da bacia e, à semelhança do grupo Serra Grande, ocupa uma faixa continua de direção NE-SW, acompanhando a configuração estrutural da borda da bacia, indo desde o limite ocidental da área do projeto, a oeste de Caracol, até a sua porção nordeste, ao redor da cidade de São João do Piauí, onde se expõe largamente, ocupando uma área de 935 km . Litologicamente é representado por uma predominância de folhelhos de cores cinza, cinza-avermelhado e cinza-arroxeado, amarronzados, esverdeados, avermelhados e vinho, finalmente laminadas, físseis, micáceos e, geralmente quebradiços. Alternem-se com folhelhos e siltitos, sendo mais freqüentes na porção superior do pacote, arenitos finos de colorações cinza, creme, arroxeada, rosada, amarronzada e avermelhada, micromicáceos e, localmente conglomeráticos e calcíferos. O contato inferior, com o grupo Serra Grande, é concordante podendo ser tanto brusco como gradativo. O contato superior, com a formação Cabeças, é concordante e gradacional. Sua espessura aflorante, na área estudada, pode atingir até cerca de 100 metros na região de São João do Piauí, onde se expõe amplamente. Nos perfis litológicos dos poços CC561, CC220 e CE316 apresenta espessuras de 126m, 117m e 105m, respectivamente. Representa a unidade confinante do aqüífero Serra Grande e, embora ainda sua condutividade hidráulica, por filtração ou drenança vertical, tanto ascendente como descendente, respectivamente para os aqüíferos Cabeças e Serra Grande não tenha sido avaliada, por falta de dados consistentes ou estudos específicos, é sem dúvida uma comunicação de água importante, tanto na relação de cargas hidráulicas entre esses dois aqüíferos como no conhecimento do volume de recarga. Os raros poços perfurados neste aqüitardo apresentam vazões menores do que 1 m³/h ou mesmo secos como é o caso do poço CC 775, na fazenda Tanquinho, além de salinidade elevada.

2

3 3

2

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2

,

2

2

1

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Aqüífero Serra GrandeSg

Aqüífero CabeçasCa

Aqüífero Terciário-Quartenário, Detrito-LateríticoDl1

Aq tardo PimenteirasuiPi

Aquitardo LongáLo

Aqüífero Embasamento CristalinoEc

Aqüífero Detrito-LateríticoTerciário-Quartenário, Dl2

Aqüífero PotiPo

CRÉDITOS TÉCNICOSCHEFE DO PROJETO

Francisco Lages Correia FilhoBASE GEOLÓGICA

Francisco Lages Correia FilhoHIDROQUÍMICA

Adson Brito MonteiroFrancisco Lages Correia FilhoGEOPROCESSAMENTO E

CARTOGRAFIA DIGITAL - RETEFrancisco Lages Correia Filho

Adson Brito MonteiroReginaldo Pereira da Silva Rocha

Wilde de Sousa SilvaMaria Tereza Barradas

CONSULTORIA EM HIDROQUÍMICAEdilton Carneiro Feitosa

REVISÃO E EDITORAÇÃO FINALFrancisco Edson Mendonça Gomes

Francisco Lages Correia Filho

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Edison LobãoMinistro de Estado

SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERALCláudio Scliar

Secretário

COORDENAÇÃO GERAL DE GEOLOGIA E RECURSOS MINERAISRoberto Ventura Santos

CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASILDIRETOR-PRESIDENTE

Agamenon Sérgio Lucas Dantas

DIRETOR DE HIDROLOGIA E GESTÃO TERRITORIALJosé Ribeiro Mendes

DIRETOR DE GEOLOGIA E RECURSOS MINERAISManoel Barreto da Rocha Neto

DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E DESENVOLVIMENTOFernando Pereira de Carvalho

DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇASEduardo Santa Helena

CHEFE DO DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIAFrederico Cláudio Peixinho

CHEFE DO DEPARTAMENTO DE GEOLOGIAGilberto José Machado

CHEFE DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS MINERAISReinaldo Santana Correia de Brito

CHEFE DA RESIDÊNCIA DE TERESINAAntônio Reinaldo Soares Filho

CHEFE DA DIVISÃO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAÇÃOJosé Emílio Oliveira

CHEFE DA DIVISÃO DE GEOLOGIA BÁSICAInácio de Medeiros Delgado

COORDENADOR EXECUTIVO DO DEHIDFernando Antônio Carneiro Feitosa

COORDENADOR EXECUTIVO DA RETEFrederico José Campelo de Souza

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO DHT/RETEFrancisco Lages Correia Filho

:2,5 0 2,5 5 7,5 101,25

km

8°00'00"S42°00'00"W42°30'00"W

8°30'00"S

9°00'00"S

42°00'00"W9°30'00"S

42°30'00"W43°00'00"W43°30'00"W9°30'00"S

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43°30'00"W8°30'00"S

43°00'00"W8°00'00"S

Teor de Sólidos Totais Dissolvidos (mg/L)

=B < 100,00

E

B 100,00 - 200,00

EB 200,00 - 300,00

EB 300,00 - 400,00

E

B > 400,00

ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS TEORES DE SÓLIDOS TOTAIS DISSOLVIDOSDO AQÜÍFERO SERRA GRANDE

Parâmetro Mínimo(mg/L)

Máximo(mg/L)

Média(mg/L)

Mediana(mg/L)

Moda(mg/L)

Coeficiente deVariação (%)

Medidas de Assimetria

STD 50,80 425,6 170,88 152,00 - 59,51 -

LegendaÁrea do Projeto

CPRM - Serviço Geológico do BrasilDiretoria de Hidrologia e Gestão Territorial

Projeto Borda Sudeste da Bacia Sedimentar do Parnaíba - PI/BAMapa dos Teores de Sólidos Totais Dissolvidos

do Aqüífero Serra Grande 2009Ano:

1:250.000Escala:

ESBOÇO GEOMORFOLÓGICO

40°0'0"W

40°0'0"W

42°0'0"W

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8°0'0"

S

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S

10°0

'0"S

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'0"S

Legenda

Escala Gráfica100 0 100 20050

km

:

Superfície aplainada por pediplanação Superfícies pediplanadas, modeladas por colinas tabulares Superfície exumada de planalto

Cristas residuais, estruturais Cobertura de espraiamento aluvial, sob clima semi-árido Superfície tabular da Chapada do Araripe Encostas de planalto sedimentar, dissecadas em degraus e ravinas Superfícies tabulares, capeadas por sedimentos terciáriosÁrea do projeto

Degraus e patamares de planalto, esculpidos, principalmente, sobrerochas xistosas

Superfície rebaixada, esculpida sobre rochas pré-cambriana e dissecadas em morros e cristas

Superfície rebaixada, esculpida sobre rochas do pré-cambriano emodelada em colinas

Escala: 1:10.000.000

Superfícies dissecadas, em ravinas e vales curtos e estreitos

Planície deltáica do rio ParnaíbaPlanície de acumulação eólica

Superfícies aplainadas, dissecadas em interflúvios tabulares (sedimentos paleo-mesozóicos)

40°0'0"W

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42°0'0"W

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44°0'0"W

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8°0'0"

S

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S

10°0

'0"S

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BACIAS HIDROGRÁFICASUNIDADES DE PLANEJAMENTO DO ESTADO DO PIAUÍ

LegendaBacias Difusas do LitoralBacia do PiranjiBacias Difusas do Baixo ParnaíbaBacia do LongáBacia do PotiBacias Difusas do Médio ParnaíbaBacia do CanindéBacia do ItaueiraBacia do GurguéiaBacias Difusas da Barragem de Boa EsperançaBacia do Uruçuí PretoBacias Difusas do Alto ParnaíbaDrenagemLagoas / BarragensÁrea do Projeto

:Fonte: SEMAR - Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí. Estado do Piauí, Teresina, 2008.

Escala Gráfica100 0 100 20050

kmEscala: 1:10.000.000

Fonte: Mapa de Divisões Territoriais. IBGE, 2005.

40°0'0"W

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S

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S

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10°0

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MODELO DIGITAL DO TERRENO

Escala Gráfica100 0 100 20050

kmEscala:1:10.000.000:

Altitude (m)0 - 5050 - 100100 - 150150 - 200200 - 250250 - 300300 - 350350 - 400400 - 450450 - 500500 - 550550 - 600600 - 650650 - 700700 - 750750 - 800800 - 850850 - 900900 - 950950 - 1.0001.000 - 1.0501.050 - 1.1001.100 - 1.1501.150 - 1.2001.200 - 1.2501.250 - 1.300Área do Projeto

Fonte: Mapa Geológico do Estado do Piauí. CPRM. Teresina, 2006.

Fonte: Mapa Geológico do Estado do Piauí. CPRM. Teresina, 2006.

Base planimétrica e tema, inicialmente digitalizados pela Divisão de Cartografia -DICART, a partir das folhas São João do Piauí - SC.23-X-B e São Raimundo Nonato -SC.23-X-D, escala 1:250.000.Dados temáticos e atualização da base planimétrica foram transferidos pelos técnicos daCPRM/RETE, responsáveis pelos trabalhos do projeto, a partir da interpretação edigitalização no MOSAICO GEOCOVER e imagem SRTM. Datum utilizado, WGS 1984.Sistema de Projeção UTM. Meridiano Central: 45º W.Tratamento cartográfico dos elementos da base e do tema, sobre a responsabilidade daequipe do projeto e do setor de geoprocessamento da RETE.Como parte do Programa Geologia do Brasil - Ação Levantamento Hidrogeológico-Recursos Hídricos Subterrâneos, executado pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil,procedeu-se com a Avaliação Hidrogeológica da Borda Sudeste da Bacia Sedimentardo Parnaíba, sob a coordenação do Departamento de Hidrologia / Divisão deHidrogeologia e Exploração - DEHID / DIHEXP. O Projeto foi executado pela Residênciade Teresina - RETE, sob a responsabilidade do geólogo Francisco Lages Correia Filhoe concluído em 2008.

200

Convenção Hidroquímica

Curva de isoteor de STD inferida e seu valor, em mg/L

200 Curva de isoteor de STD e seu valor, em mg/L

Superfícies tabulares de bordos escarpados (mesetas)

Colinas arrasadas, esculpidas sobre rochas pré-cambrianas(depressão periférica do Ceará)

Interflúvios tabulares, esculpidos, principalmente, sobre sedimentos terciários

Colinas tabulares, esculpidas sobre sedimentos Barreiras

Colinas arrasadas, desenvolvidas sobre sedimentos terciários e mesozóicos

Superfícies dissecadas, em colinas tabulares Superfícies dissecadas, em dois níveis de colinas tabulares

Superfície tabular, capeada por sedimentos terciários, laterizados da Serrade Tabatinga

CLASSIFICAÇÃO IÔNICA DAS ÁGUAS(Segundo a classificação de Piper)

31%

21%17%

10%7%

7% 4% 3%

CLASSIFICAÇÃO DE DUREZA DAS ÁGUAS(Segundo a classificação de Custódio & Lhamas,1983)

DISTRIBUIÇÃO DAS QUALIDADES DE ÁGUAS PARA A AGRICULTURA(Segundo a classificação do USSL)

BrandaPouco DuraDuraMuito Dura

Bicarbonatada MistaCloretada S dicaó

Bicarbonatada C lcicaáCloretada Mista

Sulfatada MistaMista MistaBicarbonatada S dicaóBicarbonatada Magnesiana