manutenção de subestações

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Conceitos Básicos de Segurança, Operação e Manutenção de Subestações; 1 Sumário Introdução......................................................................................................................... 02 Tipos de Subestações....................................................................................................... 05 Equipamentos................................................................................................................... 07 Ramal de Entrada...................................................................................................... 07 Pára-Raios................................................................................................................. 07 Disjuntores................................................................................................................. 08 Chaves Seccionadores.............................................................................................. 13 Transformador........................................................................................................... 16 Transformadores para Instrumentos................................................................................. 26 Instrumentos de Medição.................................................................................................. 30 Procedimentos de Segurança para Manobras.................................................................. 31 Programações para Manobras de Estações Primárias............................................. 31 Seqüência de operação de uma subestação........................................................... 32 Procedimento de Segurança em Manutenção Elétrica..................................................... 35 Planejamento............................................................................................................. 36 Aterramento Temporário........................................................................................... 36 Procedimento Prático para Manutenção de Cabine.......................................................... 37 Manutenção Preventiva / Corretiva........................................................................... 37 Procedimentos, Verificações e ensaios.................................................................... 37 Pára-Raios................................................................................................................ 38 Seccionador............................................................................................................... 38 Disjuntores................................................................................................................. 38 Transformador.......................................................................................................... 39 Anexos Instrumentos de Ensaios....................................................................................... 41 Ohmimetro................................................................................................................. 41 Megôhmetro...............................................................................................................41 TTR............................................................................................................................ 41 Analisador de Potência (Doble)................................................................................. 42 Teste de Rigidez Dielétrica (Teste de Óleo).............................................................. 42 Bibliografia........................................................................................................................ 43 Anexos.............................................................................................................................. 44

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Conceitos Básicos de Segurança, Operação e Manutenção de Subestações;

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Sumário

Introdução......................................................................................................................... 02 Tipos de Subestações....................................................................................................... 05 Equipamentos................................................................................................................... 07 � Ramal de Entrada......................................................................................................07 � Pára-Raios.................................................................................................................07 � Disjuntores..................................................................................................................08 � Chaves Seccionadores...............................................................................................13 � Transformador............................................................................................................16 Transformadores para Instrumentos................................................................................. 26 Instrumentos de Medição.................................................................................................. 30 Procedimentos de Segurança para Manobras.................................................................. 31 � Programações para Manobras de Estações Primárias..............................................31 � Seqüência de operação de uma subestação........................................................... 32 Procedimento de Segurança em Manutenção Elétrica..................................................... 35 � Planejamento.............................................................................................................36 � Aterramento Temporário........................................................................................... 36 Procedimento Prático para Manutenção de Cabine.......................................................... 37 � Manutenção Preventiva / Corretiva........................................................................... 37 � Procedimentos, Verificações e ensaios.................................................................... 37 � Pára-Raios................................................................................................................ 38 � Seccionador................................................................................................................38 � Disjuntores.................................................................................................................38 � Transformador.......................................................................................................... 39 Anexos Instrumentos de Ensaios....................................................................................... 41 � Ohmimetro..................................................................................................................41 � Megôhmetro...............................................................................................................41 � TTR.............................................................................................................................41 � Analisador de Potência (Doble)..................................................................................42 � Teste de Rigidez Dielétrica (Teste de Óleo)...............................................................42 Bibliografia........................................................................................................................ 43 Anexos.............................................................................................................................. 44

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INTRODUÇÃO

Subestações é o local onde são reunidos conjuntos de equipamentos e componentes responsáveis pela operação e manobra de parte de um circuito elétrico; possibilitando efetuar-se alteração na configuração e no valor de tensão da transmissão. Podendo-se elevar, Estação Elevadora de Tensão, ou baixar, Estação Abaixadora de Tensão. Como exemplos de subestação podemos citar as próximas usinas geradoras, (estação elevadora), já que as tensões de gerações são em torno de 12 a 20Kv e, no entanto estes valores precisam ser elevados para 88, 138, 230, 440, 760 KV em função das perdas na transmissão. Temos ainda a ETT Estação Transformadora de Transmissão que recebe tenção de transmissão e baixa para 88/138 Kv, e distribui para as (Concessionária) ETDs Estação Transformadora de Distribuição, que baixa para tensão de distribuição ex.: 3.8, 6.5, 13.8, 20, KV etc. (conforme a concessionária), e para as estações as ETCs Estações Transformadoras de Consumidor.

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Caminho da energia da geração ao consumo

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Estação primária de consumidor industrial é o conjunto de componentes de entrada consumidora em tensões acima de 36.2KV, compreendendo instalações elétricas e civis, destinada a alojar a medição, proteção e a transformação. Este conjunto de componentes deve atender a demanda da empresa, analizando-se sempre a flexibilidade (modificações do sistema), acessibilidade, quanto à manutenção corretiva e preventiva, confiabilidade quanto à proteção e a operação, e segurança tanto para os equipamentos quanto para o pessoal envolvido.

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ETC Estação consumidora industrial

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Posto primário é o conjunto de componentes de entrada consumidora em tensão primária de distribuição, compreendendo instalações elétricas e civis, destinada a alojar a medição, proteção e facultativamente a transformação.Entrada do consumidor ponto de recebimento da concessionária. Posto Secundário / distribuição ponto de derivação e distribuição (normalmente de media ou baixa tensão)

Tipos de Postos Primários Quanto ao tipo o posto primário pode ser classificado de: Simplificado: Com previsão para demanda máxima final 300 kVA, e com apenas um único transformador trifásico com potência máxima de 300 KVA. A medição é efetuada na baixa tensão e a proteção geral das instalações, no lado de alta tensão, esta proteção pode ser através de fusível sem necessidade, portanto de relé. Elas podem ser internas, (abrigada alvenaria) externas, (ao tempo, planta forma) ou Conjunto blindado.

Posto primário simplificado alvenaria

Tipos de subestações

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Convencional: Quando a unidade consumidora tiver potência total instalada superior a 75kw devem possuir medição do lado da alta tensão, a proteção geral através de disjuntor com desligamento automático, e acionamento através de relés. Podendo ser abrigada em alvenaria ou conjunto blindado, as entradas podem ser aéreas ou subterrâneas.

Posto primário convencional em chapa.

Cubículo de proteção Cubículo de medição

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Equipamentos

Ramal de Entrada

É o conjunto de condutores, com respectivos materiais necessários a sua fixação e interligação elétrica do ponto de entrega aos terminais da subestação do consumidor. O ramal de entrada pode ser definido diferentemente, em função do tipo de subestação.

• Ramal de entrada aéreo:

É aquele constituído de condutores nus suspensos em estruturas para instalações aéreas.

• Ramal de entrada subterrâneo:

É aquele constituído de condutores isolados instalados dentro de eletroduto diretamente enterrado no solo.

Cabo de media tensão

Pára-Raios: É destinado a proteger os equipamentos de um circuito contra surto de tensão transitória provocado por descargas elétricas atmosféricas, e/ou eventos e anomalias.

Tipos: • Cabo para-raio. • Para-raio tipo haste reta (Franklin, Gaiola de faraday). • Para-raio tipo válvula.

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Situado acima dos condutores de uma linha aérea o cabo para-raio tem a finalidade de protegê-la contra descargas atmosféricas direta e atenuar a indutância da linha.

Instalado nas partes mais altas das construções o pára-raio tipo hastes retas, constituídas por uma haste metálica reta mais captor, ou gaiola de Faraday tem a função de proteger a instalação civil contra descargas elétricas atmosféricas.

Conectado a terra e em paralelo com o circuito, os pára-raios tipo válvula são os utilizados nas estações, com objetivo de proteger os equipamentos elétricos do circuito. Com um tubo isolante que internamente possuí elementos de proteção, composto por cilindros metálicos (centelhadores), isolados entre si e o elemento zinco. Que em condições normais isola a linha a terra. Ao receber um valor de tensão superior, provocado por descarga elétrica atmosférica ou eventual anomalia (surto de tensão ele forma um caminho de baixa impedância a terra descarregando-se e protegendo os equipamentos do circuito).

Para raio Tipo válvula. Disjuntores São equipamentos destinados a interromper a corrente elétrica de um circuito, em condições normais ou anormais (subcorrente ou curto-circuito). Tipos: Definimos um disjuntor pelo seu meio de extinção do arco elétrico. Qualquer que seja este meio deve-se analisar as seguintes situações: aumento rápido do arco elétrico, o resfriamento deste arco e o restabelecimento da rigidez dielétrica. Estes fatores são fundamentais para a definição do tipo do disjuntor, são eles: grande volume (gvo), de óleo, pequeno volume de óleo (pvo), sopro magnético, vácuo, e gás.

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Disjuntores a óleo: São disjuntores que utilizam óleo isolante como elemento de extinção do arco elétrico. Existem dois tipos de disjuntores a óleo, grande volume de óleo e pequeno volume de óleo, o que os diferencia são a quantidades do óleo utilizado, o tamanho físico e alguns detalhes construtivos.

Disjuntor a óleo em media tensão

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Disjuntores á sopro magnético: São disjuntores que utilizam um campo magnético e ar comprimido, para a extinção do arco elétrico. Uma bobina é introduzida no caminho do arco e como conseqüência limita a corrente elétrica, formando um campo eletromagnético, que com a ajuda de um sopro de ar comprimido (conseguida através do acionamento de um pistão), direciona o arco para dentro de uma câmara de amianto (câmara corta arco), onde o mesmo é fracionado e extinto.

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Disjuntores a vácuo: São disjuntores que utilizam o vácuo para a extinção do arco elétrico. Podemos dizer que este sistema é um dos mais econômicos em função de: No vácuo não há decomposição de gases, e as câmaras hermeticamente fechadas sobre pressão eliminam o efeito do meio ambiente, mantendo dielétrico permanente. Sem a queima e sem as oxidações dos contatos é garantida uma resistência de contato baixa, prolongando a vida útil do equipamento. A câmara de extinção é um recipiente vedado de porcelana ou vidro vitrificado, com dois contatos internos que ao serem acionados fecham-se, auxiliado por dois foles. Não é possíveis a manutenção destes contatos, e a duração controlada deles é em torno de vinte anos ou trinta mil operações (dependendo do fabricante).

Disjuntor a vácuo.

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Disjuntores a gás: São disjuntores que utilizam gás para extinção de arco elétrico. Geralmente este gás é o Hexafluoreto de Enxofre (SF6), um gás que em condições normais é altamente dielétrico, inerte, não inflamável, não tóxico e inodoro, isto torna o disjuntor mais eficaz, já que não há desgaste dos contatos, diminuindo, assim, os custos com manutenção. Outro ponto importante é com a característica dielétrica, o gás SF6 quando colocada em tubos sobre pressão diminui a distância entre as parte energizadas, compactando as estações.

Disjuntor a vácuo Acionamento dos disjuntores: Basicamente os disjuntores de media tensão são acionados por meio de molas. Nesse sistema existe um motor que se encarrega de comprimir a mola de ligar, deixando o disjuntor em condições de ser ligado, através do comando elétrico ou pelo ligar manual. Ao ligarmos o disjuntor a mola de ligar descarrega, fechando o disjuntor e carregando a mola de desligar, deixando a mesma tencionada e em condições de desligar o disjuntor, bastando para isto liberarmos sua trava (bico de papagaio), através do comando elétrico ou trip mecânico. Desta forma todas as vezes que ligarmos um disjuntor, a mola de desligar se tencionará, deixando, portanto o disjuntor pronto para desligar. Já em alta tesão os disjuntores podem ter seus acionamentos através de mola, pneumático, hidráulico.

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Controle: O disjuntor pode ser controlado de três maneiras distintas: manualmente, eletricamente e automaticamente. O controle manual é feito no próprio disjuntor através do mecanismo de ligar ou desligar manual (devemos evitar este acionamento por questão de segurança). O desligar manual quando acionado, atua diretamente na trava de sustentação do bastão de acionamento, liberando em seguida e desligando o disjuntor. O controle elétrico é feito através de manopla ou botoeiras, podendo ser local (no cubículo ou próprio disjuntor), ou remoto (telecomando). O controle automático é realizado por relés de proteção. Uma vez operado o relé, teremos a energização da bobina de desligar, que por sua vez liberará a mola de desligar forçando a abertura do contato do disjuntor.

Mecanismo do disjuntor Chaves Seccionadores

São dispositivos destinados a realizar manobras de seccionar e isolar um circuito elétrico sem cargas (sem corrente). Em condições normais e com seus contatos fechados, elas devem ser capazes de manter a condução de sua corrente nominal, inclusive de curto-circuito, sem sobre-aquecimento. Basicamente o seccionador é uma extensão do condutor que se desloca quando acionado abrindo e fechando, através dos contatos fixo e móvel. Normalmente seu controle é manual, através de alavanca ou bastão ou varão.

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Os seccionadores podem ser: Tripolar comando único, cada faca é munida de um isolador, para a sustentação do contato fixo e outro para sustentação do braço de acionamento (varão), um eixo rotativo, que quando acionado através de alavanca manual, bastão, varão provoca o fechamento ou abertura simultânea das três facas contato móvel.(em alta tensão elas podem ser com controle manual ou motorizado)

Já o Seccionador interruptor tripolar de media tensão, possui um dispositivo destinado a abrir e fechar um circuito sob carga é projetado para ser instalado em ambiente abrigado, ou seja, em cubículos, o arco elétrico é extinto dentro de uma câmara os contatos são acionados com auxilio de molas para acelerar a abertura e o fechamento.

Seccionador com abertura em carga

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Chave fusível (para media tensão) também conhecida como Chave Mattews. Tais chaves executam tanto a função normal de comando sem carga, quanto à de proteção perante um curto circuito, pela queima do fusível. Que em condições normais também, faz a vez de contato móvel. A operação desta chave é idêntica a chave faca unipolar.

Temos ainda chaves faca unipolares (em media tensão) nesta, a operação de abertura e fechamento é realizada manualmente, através de um bastão isolante, cada fase é acionada individualmente.

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Transformador É uma máquina estática que por meio de indução eletromagnética, transfere energia elétrica de um circuito (primário), para outros circuitos (secundário e/ou terciário), mantendo a mesma freqüência, mas geralmente com valores de tensões e correntes diferentes. Eles podem ser a óleo ou a seco. Quanto à classificação os transformadores podem ser classificados de elevador, eleva a tensão do enrolamento secundário em relação ao primário, abaixador, abaixa a tensão do enrolamento secundário em relação ao enrolamento primário. Quanto aos tipos podem ser monofásico ou trifásico. Quanto à ligação os transformadores podem ser ligados em estrela, triângulo (delta) ou zig-zag. Normalmente nas estações primárias, os transformadores são trifásicos, abaixadores e suas ligações são em triângulo (enrolamento primário), estrela (enrolamento secundário).

Transformador trifásico

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Seus Principais Componentes são: Enrolamento, Bobinas. (Primário e secundário) são condutores elétricos enrolados ordenadamente sobre um núcleo de ferro. O enrolamento primário está sempre conectado a fonte de energia, já o enrolamento secundário é sempre conectado a carga e sua fonte de energia é induzida do primário. Na pratica a relação de transformação depende exclusivamente do número de espiras na bobina primaria (N1) e secundaria (N2).

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Núcleo A importância do núcleo no transformador é grande, pois é através dele que flui o fluxo magnético do enrolamento primário para o secundário. É composta de chapas de ferro-silicio isolada sobreposta uma sobre a outra formando um bloco de ferro concentrado. Tanto as bobinas como o núcleo, devem estar isoladas entre si, para isto são empregados papel, papelão e verniz, e para sua sustentação, madeira, todo este material deve esta bem fixo e prensado para evitar ruídos e vibração.

Óleo Isolante Em geral os transformadores de média e alta tensão são imersos em óleo isolante, que tem a finalidade de proporcionar um meio isolante entre as partes energizadas, e como transferência de calor do núcleo para o exterior do tanque, os principais líquidos usados como meio isolante são, o ascarel, (hoje proibido seu uso, devido à agressão que o mesmo provoca ao meio ambiente), silicone e o óleo isolante mineral derivado do petróleo Tanque principal É através do tanque que o calor transferido do núcleo e do enrolamento através do óleo isolante, é liberado. Os tanques são confeccionados em chapas de ferro reforçados, já que sua função também é de sustentação da parte ativa do transformador. Radiadores Os radiadores são fixados na parte externa do tanque, e tem como finalidade ajudar na refrigeração do óleo isolante, transferindo o calor para fora do tanque. São confeccionados em chapas, com paletas abertas em suas extremidades, o que possibilita o movimento do óleo em seu interior, recebendo o óleo com temperatura mais elevada na parte superior, e retornando o óleo com temperatura menor pela parte inferior.

Tanque de Expansão, (Balonete). O balonete é utilizado com a finalidade de compensar as variações do volume do óleo no tanque, em decorrência da mudança de temperatura no interior do transformador, em função da carga e a temperatura ambiente. Instalado na parte externa e no ponto mais alto do transformador, o balonete recebe o volume de óleo após sua dilatação, e o libera após sua contração, ajudado pelo deslocamento do óleo, para o tanque, através de gravidade (geralmente o volume do óleo no balonete deve ficar em torno de 25 a 50% de sua capacidade).

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Indicador de nível de óleo Tem a finalidade de indicar o volume de óleo no interior do tanque. Pode ser instalado na extremidade do balonete ou no próprio tanque (quando o transformador não possuir balonete). Em transformadores com balonete o nível do óleo vem acompanhado de um contato (tipo micro-chave), com finalidade de sinalizar com alarme, caso o volume do óleo atinja ponto critico para a operação do transformador.

Indicador de nível

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Secador de Ar (Tubo de Silica-Gel) O ar que entra e sai do balonete, acompanhando as variações do volume de óleo, passa pelo secador de ar, deixando nele a umidade. O ar que entra vem do meio ambiente, traz consigo umidade e sujeira, esta não deve chegar até o óleo para não contamina-lo, vindo a diminuir sua propriedade dielétrica. O secador de ar é um tubo que vai até a parte superior do balonete, e com uma quantidade de cristais de silica-gel, que possui a propriedade de absolver a umidade. Quando em condições normais a silica-gel é de cor azul, após sua saturação, pela absorção da umidade, ela muda de cor, adquirindo a tonalidade rosa, podendo ser recuperada após ser aquecida em estufas. Já a sujeira, é retida em outro recipiente com óleo localizado na parte inferior do tubo.

Secador de ar tubo de sílica-gel

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Termômetro Como já vimos, o transformador como máquina tende a sofrer aquecimento durante seu funcionamento. Esta temperatura deve ser acompanhada e controlada para não provocar um desgaste maior nas partes internas do mesmo. Como o óleo é um elemento de transmissão da temperatura no interior do transformador, este controle é feito através do termômetro de óleo. O termômetro consiste de um bulbo contendo mercúrio, que ao sofrer aquecimento se expande através de um tubo capilar pressionando os ponteiros que registram a temperatura. Normalmente no termômetro de temperatura do óleo existe um ponteiro para registrar a temperatura, outro com contato, para acionar os ventiladores, (caso o transformador tenha refrigeração forçada).

Indicador de temperatura

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Imagem Térmica (Termômetro do Enrolamento) É uma proteção contra alta temperatura nos enrolamentos do transformador. Como é no enrolamento que o processo de transformação da tensão acontece, também é lá o ponto mais quente do equipamento, e o que mais rápido aquece (esta temperatura é relacionada à carga do transformador). É fundamental o controle desta temperatura, já que quando ela atinge valores elevados deteriora o material isolante, como vimos anteriormente. O termômetro assim como o bulbo e o tubo capilar são idênticos ao de óleo, a diferença fundamental, está no processo de medição desta temperatura, como o custo da leitura direta é alto, opinou-se, pela leitura indireta através da relação carga/temperatura. É instalado um transformador de corrente (TC) em série com o enrolamento principal do transformador, seus terminais secundários estão ligados também em série com uma resistência. A resistência fica dentro de uma cuba com óleo. Com o aumento de carga no transformador, a corrente elétrica que circula no enrolamento tende a aumentar, aumentando também no TC, que por sua, vez aquecem a resistência e o óleo da cuba, dilatando o mercúrio do tubo capilar, provocando, portanto o deslocamento do ponteiro no termômetro. Quando esta temperatura atinge valores elevados, um contato é acionado emitindo alarmes, caso a temperatura persista em aumentar, o transformador é desligado através de um outro contato, que aciona o sistema de proteção desligando o disjuntor e isolando o transformador.

Imagem térmica.

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Tubo de Explosão – Válvula de alivio O tubo de explosão tem como finalidade proteger o transformador contra sobre pressões excessivas que possam ocorrer no seu interior, devido à Formação de um arco elétrico,ou queima de isolante, o tipo mais simples e mais utilizado,consiste de um tubo curvado,montado na tampa superior do transformador que ao sofrer a pressão interna rompe uma membrana de vidro, vindo a despressurizar o tanque. Atualmente nos transformadores de alta tensão estes tubos estão sendo substituídos por válvula de segurança (válvula de alivio).

Válvula de alivio

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Relê de Gás (Buchholz) É um dispositivo com a finalidade de proteger os transformadores imersos em óleo e com conservador (balonete), contra defeitos internos, que se fazem sentir por movimento brusco do óleo ou curto-circuito. Com o curto-circuito, a uma queima do material isolante, dentro do transformador, gerando bolha de gases (algumas vezes inflamável). Localizado entre o tanque e o balonete, o relé é equipado com duas bóias (balancim) uma para registrar baixo e passageiro fluxo de gases ou ar, o qual aciona um alarme sonoro ou luminoso, a outra bóia quando acionada pelo alto e constante fluxo de gases ou ar, desliga o transformador através do disjuntor, isolando e evitando sua queima.

Reler de Gás.

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Buchas, Isoladores. A função básica das buchas ou isoladores nos equipamentos elétricos é proporcionar um isolamento elétrico entre o condutor energizado e a carcaça do equipamento. Os materiais mais empregados na sua construção são porcelana e vidro. Quanto as característica podem ser: rígidos e de suspensão. Quanto à forma eles são: isolador de pino, pedestal, suporte e de passagem.

Sistema De Refrigeração Para evitar que a temperatura nos transformadores atinja valores perigosos aos isolamentos, utilizam-se processos de resfriamento, tais como: refrigeração natural (ONAN), ventilação forçada (ONAF), circulação forçada do óleo (OFAF) e refrigeração à água (OFWF). Nos transformadores de média tensão, os sistemas, mais usados são: refrigeração natural, que é feita pela circulação natural do óleo, que retira o calor do conjunto núcleo-bobina, transferindo-o ao meio ambiente. Este processo é chamado “liquido natural” (ONAN). E o transformador é classificado como transformador a banho de óleo, ou auto-refrigeração. O outro sistema é a ventilação forçada, nestes casos existem ventiladores fixos nos radiadores, com a finalidade de aumentar a circulação do ar nos radiadores, aumentando a transferência do calor do óleo para o exterior do tanque. Este processo é chamado “Líquido com ventilação forçada” (ONAF) e o transformador é classificado como transformador á banho de óleo, com resfriamento por ventilação.

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Transformadores Para Instrumentos

São transformadores especiais cuja finalidade é alimentar os aparelhos de medição (voltímetro, amperímetro, wattímetro, etc.), e proteção (relés). São transformadores abaixadores de tensão (TP) e corrente (TC), os quais recebem tensão e corrente da rede e baixa para valores de leitura dos instrumentos e alimentação dos relés. Estas tensões normalmente estão entre 110, 120 ou 220 v. Os transformadores de corrente estão ligados em série com a rede, e seus valores secundários normalmente são de cinco ampéres, já os transformadores de potencial são ligados em paralelo com o circuito.

Transformador de potencial. Transformador de corrente. Noções De Proteção O objetivo básico da instalação de um sistema de proteção nos equipamentos elétricos consiste em detectar os defeitos e isola-los o mais rápido possível, sem perturbar outros equipamentos não defeituosos. Um bom sistema de proteção sempre esta coberto por outro sistema de apoio, chamado proteção de retaguarda. Os sistemas elétricos exigem dispositivos de proteção com altíssimo grau de confiabilidade e precisão, chamado relé de proteção.

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Toda a proteção deve prever os seguintes requisitos; Exatidão na operação A proteção só deve atuar, de uma maneira definitiva, quando as condições do sistema que foram impostas para sua operação ocorrerem; fora disso ela permanece inativa e não deve ser afetada por condições perturbadoras. Seletividade de operação A atuação da proteção só deve acontecer de modo a selecionar o equipamento ou a zona de proteção com anomalia isolando-os do resto do sistema sem pertubar os outros equipamentos não defeituosos. Sensibilidade de operação A proteção deve atuar de modo a visualizar a anomalia dentro das situações impostas (predefinida) sem aliteração de valores Rapidez de operação O relê deve operar o mais rapidamente possível de modo a diminuir os danos que são causados pela permanência do defeito na rede circuito Relê de Proteção A finalidade principal do relê é detectar uma anomalia (defeitos) e comandar os dispositivos de proteção, desligando e isolando a área protegida. Os relês são ajustados para valores nominais de tensão e corrente, sempre ligado a um transformador de corrente (TC) ou de tensão (TP). Sua identificação é por numero que vai de 1 a 100. Os componentes internos do relê são: Elementos sensíveis, que percebe a grandeza a ser controlada. Elemento de comparação, que compara a grandeza controlada, com o valor de ajuste. Elemento de comando, que executa os comandos, ex. desarme do disjuntor, sinalização, etc. Quanto a sua construção os relés podem ser: Eletromecânico

• Robustez; • Simplicidade construtiva para funções simples; • Durabilidade (40 a 50 anos); • Baixo custo de aquisição; • Impossibilidade de autodiagnóstico; • Alto custo de manutenção; • Dificuldade construtiva para funções mais complexas.

Estático

• Bons recursos para funções mais complexas; • Baixo tempo de operação e rearme; • Baixo custo de manutenção; • Maior fragilidade ao meio ambiente; • Ausência de autodiagnóstico; • Maior custo de aquisição.

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Microprocessados

• Baixo custo de manutenção; • Autodiagnóstico; • Bom desempenho global; • Recursos para otimização, interface e serial/paralelo; • Menor dimensão; • Maior fragilidade.

Ação direta

• Robustez; • Simplicidade construtiva para funções simples; • Baixo custo de aquisição; • Impossibilidade de autodiagnóstico; • Alto custo de manutenção.

A) Subcorrente Primária Seu principio de funcionamento acontece em função de um campo eletromagnético criado pela corrente que circula na bobina localizada no pólo do disjuntor. Quando circula uma corrente alta pela bobina haverá atração do núcleo com intensidade suficiente para movimentar o mecanismo de desligar o disjuntor B) Fluidodinâmico (Relé de ação direta com retardo a liquida)

• Robustez; • Simplicidade construtiva para funções simples; • Baixo custo de aquisição; • Impossibilidade de autodiagnóstico; • Alto custo de manutenção; • Dificuldade construtiva para funções mais complexas; • Baixa exatidão.

. Sua atuação é idêntica ao reler acima, (Sobrecorrente Primário) usando fluido ou liquido para retardo em função do pico de corrente no momento de ligar o disjuntor

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Quanto à classificação e tempo de atuação, são instantâneos quando circula uma corrente suficiente na bobina, e seus contatos fecham rapidamente e automaticamente. Temporizado, neste o fechamento dos contatos é feito através do sistema indutivo que aciona um relógio ou um disco, fazendo girar e fechando os contatos (quando eletromecânico). Nos relés microprocessados a contagem do tempo é feita por meio de um timer.

Nas estações primárias, os principais relés são: •••• 50 - Relé de sobrecorrente instantâneo. Opera instantaneamente para uma corrente

acima de um valor predeterminado; •••• 51 - Relé de sobrecorrente temporizado em circuito de CA. Opera com uma

característica de tempo definida ou uma característica de tempo inverso, quando a corrente ultrapassa o pré-fixado em circuito de corrente alternada;

•••• 27 - Relé de Subtensão. Opera para um dado valor de tensão abaixo daquele predeterminado;

•••• 59 - Rele de sobre tensão. Opera para um dado valor de tensão acima daquela predeterminada.

•••• 49 - Relé térmico para máquina ou transformador. Opera quando a temperatura excede um valor pré-determinado;

•••• 26 - Relé térmico. Opera para um dado valor de temperatura acima daquele predeterminado.

•••• 63 - Relé de pressão de líquido, gás ou vácuo. Opera para um dado valor de pressão de liquido ou gás, ou para uma dada taxa de variação destes valores. Exemplo Relé Buchholz.

•••• 71 - Relé de nível de gás ou líquido. Opera para determinados valores de nível de gás ou liquido ou para taxa de variação destes valores.

•••• 86 - Relé de bloqueio de religamento. Opera eletricamente, com rearme manual ou elétrico, de modo a desligar e bloquear um equipamento no caso de ocorrência de condições anormais.

•••• 87 - Relé diferencial. Opera em função das diferenças provenientes do desequilíbrio existente entre duas ou mais corrente ou outras grandezas elétricas quaisquer, medidas nos pontos extremos da área protegida.

•••• 83 - Relé de controle seletivo / transferência automática. Opera para selecionar automaticamente certas fontes e condições de em um equipamento ou ainda para realizar automaticamente uma operação de transferência.

•••• 59 - Relê de Sobre Tensão Opera para um dado valor de tensão acima daquele

Predeterminado

•••• 79 - Rele de religamento automático. Opera para religar automaticamente um circuito através de chave.

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Conceitos Básicos de Segurança, Operação e Manutenção de Subestações;

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Instrumentos de medição

A uma necessidade do acompanhamento das medidas elétricas. Através delas são resolvidos problemas, exemplos: remanejamento de cargas, ampliação do sistema, sobrecargas, sobre-tensão, conferencia de desligamento, etc. Os instrumentos de medição são aparelhos utilizados para medirem diversas grandezas elétricas, tais como tensão, corrente, freqüência, etc. Normalmente nas estações são conectados a TP’s e ou TC’s em virtude dos valores medidos. Os instrumentos podem ser classificados como: Acumuladores. São aqueles que registram valor acumulado de grandezas medidas, desde o momento de sua instalação ou de tempo predeterminado. (Medidor de energia ativa e reativa). Indicadores. São aqueles que em qualquer momento indicam o valor nominal ou pico da grandeza medida. Podem ser de leitura direta ou registrador gráfico. (Amperímetro, fasímetro, voltímetro, frequencímetros).

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Procedimento de Segurança para Manobras

Objetivo O principal objetivo é apresentar conceitos básicos no procedimento correto do planejamento, execução das tarefas de manobra e operação de uma estação de energia, visando garantir a segurança do equipamento e pessoal envolvido. Programações para Manobras de Estações Primárias • Operação de subestações De acordo com a NR-10, a operação de subestação deverá ser efetuada por pessoas autorizadas e capacitada com treinamento prévio e que estejam familiarizados com o sistema energético. Há dois tipos básicos de operação: A - Operação de emergência. B - Operação programada.

Com exceção da manobra de emergência, em media e alta tensão é essencial que seja feita uma programação prévia e uma lista de procedimentos á serem executados, para assegurar que a operação de manobra será feita corretamente. De acordo com as normas, esta autorização deve constar a aprovação do engenheiro ou responsável pelas estações e pessoal envolvido. Quando no caso de emergência após a manobra os responsáveis devem ser informados através de relatório citando os motivos da manobra e as condições dos equipamentos. Na autorização deve constar: 1 - Motivo da manobra; 2 - Horário de inicio da manobra; 3 - Se há interrupção; 4 - Se a interrupção é total ou parcial; 5 - Quais os setores afetados; 6 - Quais componentes que serão manobrados; 7 - Tempo total de duração; 8 - Solicitante da manobra; 9 - Responsável(s) pela manobra(s) (operador); 10 - Em caso de entrega para manutenção quem da manutenção irá executa-la; 11 - Data e horário que o circuito será devolvido para religamento; 12 - Responsável que irar liberar o circuito; 13 - Quais diagramas a serem consultados para manobra;

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Na operação de emergência Após concluída a manobra de emergência deverá ser emitido relatório constando todas as seqüências de operação já realizadas, o motivo do desligamento, e os reles operados. Nos caso de curto circuito indicar o local em que este aconteceu e quais as medidas adotadas.

Seqüência de operação de uma subestação: • Desligamento completo (Programado) 1- Planejamento; 2- Conferir equipamento; 3- Desligar disjuntor principal através do acionamento elétrico, na falta, acionamento

mecânico; 4- Conferir equipamento; 5- Abrir seccionadora na proteção e trava-la na posição desligada; 6- Abrir seccionadora na medição da concessionária e trava-lo conforme item anterior; 7- Abrir seccionadora do poste, quando necessário.(Esta operação é realizada pela

concessionária); 8- Verificar equipamentos; 9- Sinalizar (Avisos de perigo com: barreiras, placas, etc.); 10- Elaborar relatório.

Caso seja para manutenção deve-se: A- Executar teste de tensão usando o testador de tensão B- Executar Aterramento temporário; C- Isolar a área.

(Verificar Item, Procedimentos de segurança para manutenção); OBS. Desligar os circuitos de AT e BT sempre pelos disjuntores e nunca pelas seccionadoras. Os disjuntores são feitos para suportar surto de carga e até curtos circuitos, portanto é elemento responsável pelo perfeito desligamento ou religamento de toda carga da subestação. Quando há diversos disjuntores de Alta Tensão, estes deverão preferencialmente ser desligados primeiro e por último o principal. • Religamento completo (Programado)

OBS. No Religamento completo programado, a operações devem ser inversas ao desligamento seguindo passo a passo.

Caso o desligamento seja para manutenção, deve-se verificar se: A - Todas as ferramentas, equipamentos e pessoal foram retirados do local; B - O Aterramento temporário foi retirado; C - Os equipamentos e o sistema de proteção estão em ordem;

D - As telas de proteção ou todas as portas estão no local e fechadas.

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• Execução da Manobra 1 - Verificar Equipamentos; 2 - Fechar o seccionador do poste, caso tenha sido aberta; 3 - Fechar seccionador na medição da concessionária e trava-la na posição ligada; 4 - Fechar seccionadora da proteção e trava-la conforme item anterior; 5 - Conferir equipamento; 6 - Ligar o disjuntor principal através do acionamento elétrico, na falta acionamento mecânico; 7 - Conferir equipamento; 8 - Ligar os disjuntores secundários ou os de BT’s.

• Desligamento Automático Nas subestações pode haver desligamentos automáticos por diversos motivos como segue: 1 - Falta de fase no circuito de alimentação; 2 - Interrupção total do circuito de alimentação; 3 – Sobre-corrente na subestação; 4 - Curto-circuito; 5 - Aquecimento do transformador; 6 - Falta de óleo no transformador; 7 - Gás inflamável no transformador.

Qualquer desligamento desta natureza requer um religamento o qual é considerada operação de emergência. O religamento poderá ser feito por qualquer operador devidamente credenciado, desde que os seguintes pontos sejam verificados:

1 - Motivo de desligamento; 2 - Condições do equipamento; 3- Segurança absoluta da possibilidade de religamento (vide item cuidados especiais no religamento de subestações); 4 - Existência dos equipamentos auxiliares da manobra; 5 - Segurança para o operador.

OBS. • Nenhum operador será obrigado a religar uma subestação, se as condições supra

não forem satisfeitas e deverá, em caso de dúvidas, recorrer ao Engenheiro ou responsável o qual autorizará ou não o religamento.

• É proibido efetuar quaisquer serviços de reparos nas partes vivas de uma

subestação, ou seja, em seus componentes de média/alta tensão, quando estiverem energizados. Poderão ser efetuados reparos nos equipamentos auxiliares de manobra, o que deverá ser feito com autorização do engenheiro ou responsável, e deve-se dar cuidados especiais de trabalho e segurança.

• Não é permitido alterar regulagens de Reles sem autorização de engenheiro ou

responsável.

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• Não é permitido efetuar manobras de subestações sozinho, sempre deverá haver

mais de uma pessoa credenciada no recinto durante as manobras.( NR – 10 item 10.7.3)

• É terminantemente proibido fazer manobras em subestações sem o equipamento de proteção (luvas, bastões, isolantes e tapetes de borracha, etc.). Todos estes equipamentos devem ter resistência dielétrica de conforme a classe de tensão e estar de acordo com a NR-6 as luvas de segurança devem estar com luvas de proteção mecânica, e acondicionada em local apropriado.

• De conformidade com os novos regulamentos internacionais, os disjuntores de

media/alta tensão deverão ter acionamento por molas pré-carregadas manualmente ou por motor.

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Procedimento de Segurança Em Manutenção Elétrica

Objetivo O principal objetivo é apresentar conceitos básicos no procedimento correto, do planejamento e execução das tarefas em manutenção de posto primário e secundário, visando garantir a segurança dos equipamentos e pessoal envolvido. Na execução de trabalhos que envolvam serviços de risco por choque elétrico, as pessoas devem esta autorizada e capacitada, ter conhecimento: dos riscos do choque elétrico, dos equipamentos de proteção coletiva (EPC) e proteção individual (EPI), assim como ter recebido treinamentos técnicos, treinamento de primeiros socorros, e ter conhecimento das normas de segurança NR-10. Itens; 10.7. e 10.8.1,3, 8.1. da NR-10.

Todo equipamento seccionado dentro de um posto primário, só é considerado desenergizado para efeito de manutenção quando o mesmo estiver: desligado, isolado, travado (mecanicamente e eletricamente), sinalizado, testado e aterrado. (NR-10 item 10.5 O posto primário durante a manutenção, deve estar desobstruído de peças alheias ao serviço. É necessário verificação; dos EPC, e se os mesmos estão nos locais adequado, se as portas de emergências e ou de acesos estão livres, e se os extintores de incêndio (CO2 ou pó químico) estão carregados e dentro do período de uso. Após receber a comunicação da conclusão da manobra pelo operador, o responsável pelo serviço de manutenção deve conferir a manobra com todos da equipe, verificando se os equipamentos sob suas responsabilidade estão isolados, sinalizados, bloqueado elétrico e mecânico, e se necessário afastado. (Esta conferência deve ser acompanhada do diagrama da estação).

Obs. Nos equipamentos travados com cadeado as chaves devem ficar com o responsável pelo serviço e em local visível a todos.

Em consumidor primário, com circuitos internos, e diversos postos de transformador e ou geradores particulares, devem ser adotados especiais cuidados contra risco de acidentes de corrente de retorno. Após o desligamento total da cabine é necessária a espera de trinta minutos para ser descarregados as correntes capacitivas, principalmente as estações com capacitores.

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Planejamento É o ato de preparar antecipadamente a execução dos serviços a serem realizados, definindo um plano ou roteiro das diversas etapas, para se ter conhecimento clara sobre, o que fazer, porque fazer, como fazer, quando fazer, e quem devem fazer. Cabe ao responsável o planejamento do serviço a ser executado, distribuindo a tarefas, analisando sempre a necessidade do serviço com o numero de profissional. Verificar o uso e condições dos EPI, ter a certeza que toda equipe esta a par do que fazer, para que fazer, de que maneira fazer. Lembra sempre que, a execução de um mesmo serviço, nem sempre será a mesma, e que as tarefas fora de rotina devem ter uma atenção especial.

As ferramentas a serem usadas devem ser adequadas às tarefas e estarem em condições de uso, o local deve estar limpo e com ventilação e iluminação adequada. Solvente e matérias abrasivos devem ser tratados e estocados com cuidados, e longe de fogo. Máquinas girantes devem ter proteção evitando contato com o corpo e a roupa. Aterramento temporário A manutenção em equipamentos desligados nos apresenta a primeira vista, como uma condição aparentemente segura para os trabalhos a ser realizado. Entretanto estes equipamentos podem ser energizado indevidamente por diversos fatores, tais como: Tensões estáticas, tensões indutiva, tensões capacitavas, erro na manobra, contato acidental com outro ponto energizado, descargas atmosféricas, e religamento acidental. Nestes casos o aterramento temporário, se constitui como a principal proteção das pessoas envolvida na manutenção. Esta proteção é oferecida pelo conjunto de aterramento, que ao ser instalado de forma adequada e com as especificações e seqüência correta, protege o homem de manutenção contra fatores a cima, desviando a corrente elétrica por um caminho de resistência ôhmica menor que a do ser humano. Obs. Antes do aterramento deve-se fazer o teste de tensão usando o detector de tensão.

Aterramento Temporário

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Procedimento Prático Para Manutenção de Cabine

Introdução Nos equipamentos elétricos se faz necessária a manutenção, para que os mesmo possam estar sempre disponível, prolongando sua vida útil, Esta manutenção deve obedecer a critérios pré-estabelecido, pelo fabricante e o setor de engenharia da empresa. Nestes critérios deve-se considerar; Local de instalação dos equipamentos, quantidade de operação, periodicidade, condições físico-químico, tensão e carga dos equipamentos. Manutenção preventiva É todo controle, conservação, e restauração em um item programado seguindo os critérios pré-estabelecidos, e com a finalidade de mantê-los em condições satisfatórias de operações ou contra possíveis ocorrências que possam aumentar sua indisponibilidade. Manutenção corretiva

É toda manutenção em um item indisponível ou não com ou sem restrição que vise reparar falha ou defeito. Em todas as manutenções deve ser constituído um relatório, analisando-se o estado dos equipamentos e os valores de ensaios físico-químicos, as alterações detectadas em relação aos relatórios anteriores, devem ser analisadas se estão dentro dos valores pré-estabelecido. Procedimento, verificações e ensaios Cada fabricante pode ter seu procedimento diferenciado, o que vamos passar são os procedimentos, verificações, ensaios e seqüência básica, podendo ser usado para todos os equipamentos.

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Conceitos Básicos de Segurança, Operação e Manutenção de Subestações;

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Pára-raios. Verificações: Nos pára-raios è necessário verificarmos as condições dos isoladores, se não existe trincas ou rachaduras, os conectores devem ser reapertados, evitando aquecimento. Obs. O cuidado deve ser redobrado caso o para-raio esteja próximo do cabo da concessionária, pois o mesmo pode estar energizado. Seccionador. Verificações: No seccionador é necessário verificar a simultaneidade das fases o estado dos contatos: fixo e móvel. Deve-se reapertar, limpar e lubrificar, as articulações, varão partes rotativas e contatos. Nos isoladores verificar se não existe trinca ou rachadura, os mesmos devem estar limpos e bem fixos. Ensaios: Os ensaios mecânicos consistem basicamente da abertura e fechamento. Os ensaios elétricos trás um diagnostico bem, mas técnico do equipamento por isto se faz necessário o seu acompanhamento. Ele consiste de:

Resistência dielétrica Para o ensaio de resistência se isolação o instrumento é o megômetro.(Ver anexo instrumento de ensaios). Resistência de contato Para ensaios de resistência de contato o instrumento usado é o ôhmimetro, (Ver anexo instrumento de ensaios). Disjuntores. Verificações: No mecanismo de acionamento, deve-se verificar o estado geral das molas, travas, motor, engrenagem, articulações, dispositivo de carregamento de mola, indicadores de posição, contador de operação, bobina de ligar, desligar e de mínima tensão. O mecanismo deve ser limpo e lubrificado, tomando cuidado com a lubrificação para não haver excesso. Nas câmaras de extinção, é necessário verificar se existe trinca ou rachaduras. Caso tenha acesso verificar o estado dos contatos e sua simultaneidade, os contatos também devem ser limpos, reapertados e lubrificados. É necessário também à verificação nos blocos de terminas, fiações e isoladores; e se os mesmos não possuem trincas ou rachaduras. Os contatos de rolete devem ser limpos e lubrificados. Caso o disjuntor seja a óleo verifica o respiro, e o indicador de nível de óleo. Ensaios: Os ensaios mecânicos consistem basicamente da abertura e fechamento, mecânico e elétrico, local e remoto. Os ensaios elétricos trás um diagnostico bem, mas técnico do equipamento por isto se faz necessário o seu acompanhamento. Ele consiste de:

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Conceitos Básicos de Segurança, Operação e Manutenção de Subestações;

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Simultaneidade dos contatos Para ensaios de simultaneidade percursos e penetração dos contatos o instrumento usado oscilógrafo

Obs. Nos disjuntores a pequeno volume, o óleo deve ser substituído.

Transformador

Verificações: Nos transformadores deve-se verificar: se não existem vazamentos, (na caixa, radiadores e balonete) e se os registros dos mesmos estão abertos. Verifica-se, o nível do óleo do balonete, condições da silica-gel (caso esteja rosada substitui-la), ventiladores, isoladores (buchas), ligações a terra. Na caixa de fiação é necessário verificar, limpar, e reapertar os blocos de fiação, chaves térmicas e contadores.

Ensaios: Termômetro O ensaio consiste no aquecimento de óleo em uma cuba onde deve ser colocados o bulbo capilar e um outro termômetro, para referencia. É feita a comparação da evolução da temperatura entre os dois. Neste ensaio verifica-se também, o automatismo dos ventiladores, os alarmes de temperatura, e o desligamento do disjuntor.

Nível de óleo Em função da diversidade de fabricante e de sua forma construtiva; fica difícil definirmos uma regra básica para este ensaio por mais, simples que seja. Vale salientar sua importância, pois é através dele que vamos detectar problema de falta de óleo no balonete. Via de regra os indicadores de níveis de óleo e composto de uma bóia e uma micro-chave, ao fecharmos a mesma emitirá alarme. Rele buchholz Não é possível detectar gases inflamáveis, em uma manutenção preventiva já que na manutenção preventiva pré supunha que o transformador esteja sem gases. Mais e possível verificar a atuação das duas bóias (balancim de alarme e o de desligamento). Este ensaio é feito no esvaziamento do óleo no rele, que pode ser conseguido através de bombeamento de ar no rubinete superior, (o mesmo utilizado para retirar amostra de gases para ensaios). Após o esvaziamento de uma parte do óleo no relé, o alarme é acionado, em seguida ocorre o desligamento do disjuntor. Ensaio de resistência dielétrica Para este ensaio os instrumentos utilizados são o megômetro e o fator de potência (Doble) (ver anexo instrumento de medição). Relação de transformação Para este ensaio o instrumento utilizado é o TTR (ver anexo instrumento de medição). Os ensaios com o óleo Deve ser feito em laboratórios, na sua retirada deve-se ter o cuidado de verificar: A temperatura ambiente, já que o óleo no transformador esta com a temperatura, mas elevada que a do meio ambiente, e esta pode contaminar o óleo da amostra trazendo um

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resultado diferente no ensaio, o local (registro) da retirado de amostras deve ser limpo, deixando escorrer um pouco ate sair o óleo do cano. O frasco de amostra deve estar limpo, e esterilizado e sem umidade. Os ensaios feitos em Laboratórios são: rigidez dielétrica, umidade, acidez, tensão interfacial, cor, cromatografia, viscosidade, ponto de fulgor.

Cabine (cubículo)

Verificações: Nos cubículos é necessário verificar: resistência de aquecimento, lâmpadas de sinalização, estado geral da pintura, (corrosão), reles e contadores, fusível e chaves termomagnéticas, ligações a terra, blocos de ligações, contatos de rolete, amperímetro, voltímetro, wattímetro, plug de controle. Os mesmos devem ser limpos, reapertados, e substituído quando necessários. Nos barramentos deve-se verificar a isolação, se não existem indícios de aquecimentos e corrosões, se necessário fazer ensaio de resistência dielétrica. Caso tenha guilhotina, verificar se estão fechando e abrindo corretamente.

Transformadores de instrumentos (TC) (TP)

Verificações: Nos TP e TC, deve-se verificar se não estão trincados, ou com indícios de vazamentos, os terminais primários, secundários e terra, devem esta bem fixo. Os TP e TC devem ser limpos, e bem fixado as estruturas.

Ensaios: Ensaios de resistência dielétrica (megômetro)

Cabos de alimentação

Verificações: Nos cabos verifica-se; indícios de aquecimento, condições da isolação, condições das terminações; confere-se as conexões das fases e do terra; os isoladores devem estar, limpos, e bem fixados. Ensaios: Resistência dielétrica, (megômetro). Obs. Todas estas verificações, e ensaios devem constar da folha de inspeção.

Verificações finais

Deve-se verificar se todos os pontos desconectados foram conectados, retirar o aterramento temporário, retirar as ferramentas, instrumentos de ensaios, sujeiras, estopas, e resto de matérias e peças, as grades de proteção e tampas dos cubículos devem estar fixas, conectadas ao aterramento e bem ajustadas evitando vibrações. As pessoas não envolvidas na manobra devem ser retiradas do local. O operador deve fazer sempre uma inspeção visual antes da manobra, e esta deve ser feita de forma inversa ao desligamento.

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Anexo: Instrumentos de Ensaios

Ôhmimetro É usado para medir baixa resistência de contato. O seu princípio de funcionamento é baseado no fato que quando uma corrente percorre um condutor, ha perda devido ao aquecimento. No entanto os condutores elétricos não requerem ensaios quando estão em serviços, por outro lado, juntas e conexões, oferecem problemas, já que neste ponto a dificuldade da passagem da corrente elétrica é maior. O ôhmimetro por sua vez nos traz a situação destas conexões. Nos disjuntores suas leituras são entre as buchas, (1 e 2), (3 e 4), (5 e 6) e com o disjuntor desenergizado e fechado .

Megômetro. Megger é o instrumento usado para medir resistência de isolação, permitindo detectar, diagnosticar e evitar falhas nos equipamentos elétricos. Seu principio de funcionamento tem como base, que, aplicando-se uma tensão de corrente continua a um isolante, a corrente que circula através do mesmo tem três componentes distintas: A corrente de carga de capacitância, natural do material sob ensaio. Corrente de absorção dielétrica circula através do corpo do material. E a corrente de fuga através do isolante, esta corrente tem dois componentes importante, um significando fuga através da superfície do material e o outro do próprio isolante, baseado nestes fatores o megger nos trás uma leitura precisa dos valores de resistência dielétrica do material isolante. Nos disjuntores os ensaios são feitos para detectar fuga de corrente entre buchas e câmaras; (entrada e saída) e entre bucha e câmaras ao corpo do disjuntor. Já no transformador, é verificada através do megômetro a resistência dielétrica entre, buchas e enrolamento primário e secundário, com o tanque, e entre os enrolamentos primários e secundários. Nos cabos e barramentos os ensaios são em relação à terra e entre fases. A tensão de ensaio e acima de 2500 V. Por este motivo deve-se ter o cuidado com choques elétricos, principalmente nos cabos devido à corrente capacitiva, após os ensaios deve-se esperar descarregar os cabos.Outro fato é verificar a tensão nominal do equipamento sob ensaio deve ser compatível a do instrumento.

TTR O TTR è o instrumento utilizado para medir com precisão relação entre espiras de um transformador. Sendo o transformador uma máquina magnética e que trabalha com uma proporção entre enrolamentos, podemos pela medição da relação entre os mesmos avaliar como esta à situação dos enrolamentos, analisando a continuidade deste.

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Analisador de Potência (Doble) O analisador de isolação elétrica (doble) é projetado para teste de isolação no campo pela medida dos voltamperes e perdas de watts, sob uma tensão aplicada. Assim como o megger, sua finalidade é detectar falhas ocasionais na isolação com uma maior precisão. O aparelho verifica a isolação elétrica de buchas, potheads, disjuntores, para raios, transformadores, óleo isolantes, cabos, etc.

Teste de Rigidez Dielétrica. (Teste de Óleo) A rigidez dielétrica exprime a capacidade de um material de suportar esforços da corrente elétrica sem sofrer danos. Este instrumento analisa esta rigidez no óleo. Através de dois eletrodos, simula-se a realidade de um arco elétrico dentro de um equipamento, em condições especificas. Seu resultado é obtido em volt.

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Conceitos Básicos de Segurança, Operação e Manutenção de Subestações;

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Bibliografia

Manual de Equipamentos Elétrico João Mamede.

Noções de Proteção do Sistema Elétrico. Apostila Eletropaulo.

Tecnologia dos Equipamentos de Estações. Apostila Eletropaulo Benjamim Ferreira de Barros.

Fornecimento de energia elétrica em tensão primaria de distribuição. Eletropaulo - LIG – 2004

Instalações elétricas de media tensão NBR - 14039 2003

Segurança em instalações e Serviços com eletricidade NR-10 M.T.E. 07\12\2004

Catálogos de Fabricantes. Westinghouse, General Electric, ABB, Megabrás Siemens Beghim

Elaboração Senai “Jorge Mahfuz” Instrutores: Benjamim Ferreira de Barros André Luiz Bonani

Revisada e Adequação Equipe Técnica em 13/12/05 Instrutores: Benjamim Ferreira de Barros Ricardo Luis Gedra

Digitação e diagramação Irene Bueno Siqueira Karen Regina de Barros Esta apostila faz parte do curso de manutenção de cabina. Sendo elaborada com os conceitos básicos de orientação para o curso, portanto ela por se só não complementa as necessidades dos profissionais da área na execução das tarefas acima.

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Anexos

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Conceitos Básicos de Segurança, Operação e Manutenção de Subestações;

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Rua Aragoiânia 541 sala 3 - Vila Barros - Guarulhos - São Paulo - Tel: 6401-6965

LB SERVIÇOS E COMERCIO DE EQUIPAMENTOS ELETRICOS LTDA

CENTRO DE TREINAMENTO SENAI "JORGE MAHFUZ"

DIAGRAMA UNIFILAR DE ALTA TENSÃO

BENJAMIM BARROS - RICARDO GEDRA - REINALDO BORELLI - MARIO AUGUSTO

7,5 / 9,375 MVANº 37074ITELTR-2

3

V

27

KW VArh KWh cos ϕ A3

3

873

50N

26

49

63

71

86 1 - TR-2

86 1

- T

R-2Vn = 15 KV

In = 800 A500 MVA

BARRA DE 13,8 KVIn = 600 A

7,5 / 9,375 MVANº 37074ITELTR-1

3

V

27

KW VArh KWh cos ϕ A3

3

873

50N

26

49

63

71

86 1 - TR-1

86 1

- T

R-1Vn = 15 KV

In = 800 A500 MVA

BARRA DE 88 KV

ISOLADA PARA 138 KV

2

RDTD

27

V

RDTD

27

V

1

3

3N86 1 BA 8886 BA 883 N

3

83

Vn = 138 KVIn = 600 A

Vn = 138 KVIn = 600 A

Vn = 138 KVIn = 600 A

Vn = 138 KVIn = 600 A

RA

C

SB

C -

1

RA

C

SB

C -

2

RA

C F

OR

D -

SB

C 1

e 2

86 1 BA 88

86 1 TR 1 e 2

86 1 BA 88

86 1 TR 1 e 2

SIEMENSVn = 145 KVIn = 2000 A

SIEMENSVn = 145 KVIn = 2000 A

MEDIÇÃO ELETROPAULO

74027401

0,8 A 0,8 A

Inte

rtra

vam

ento

Ele

tric

oIn

tert

rava

men

to E

letr

ico

Inte

rtra

vam

ento

Ele

tric

oIn

tert

rava

men

to E

letr

ico

Intertravamento Eletrico

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Conceitos Básicos de Segurança, Operação e Manutenção de Subestações;

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INTERTRAVAMENTO ELÉTRICO

3

26 49 63 7171634926

N

27 59

1320

0 / 2

20 V

- 1

27 V

1000

kV

A13

200

/ 220

- 1

27 V

1500

kV

A

3

1

2

3

ELE

TR

OP

AU

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NT

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K

WH

K

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OT

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15 K

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2 X

3 Ø

35

mm

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PARA RAIOS POLIMÉRICO

CHAVE MATHEUS

BUCHAS DE PASSAGEM

CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR DE ABERTURA SIMULTANEA

TRANSFORMADOR DE CORRENTE

TRANSFORMADOR DE POTENCIAL - 800 VA

RELE DE SOBRE CORRENTE DE AÇÃO INDIRETA

DISJUNTOR A ÓLEO - 15 KV

TRANSFORMADOR DE POTENCIA

LEGENDA