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MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA 7 TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO CEARÁ

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MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI

DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA

7

O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará criou o

Programa TCM Cidadania e Controle Social. O propósito é fornecer subsídios aos cidadãos para que exerçam, de forma mais efetiva e direcionada, o controle social da gestão pública no âmbito das administrações municipais.

TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO CEARÁ

Av. General Afonso Albuquerque Lima, 130Cambeba - CEP: 60822-325 - Fortaleza-CETelefone: (85) 3218-1305 | www.tcm.ce.gov.br

TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO CEARÁ

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TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO CEARÁ

MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI

DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA

7

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Composição do PlenoConselheiro Presidente: Francisco de Paula Rocha Aguiar

Conselheiro Vice-Presidente: José Marcelo FeitosaConselheiro Corregedor: Hélio Parente de Vasconcelos Filho

Conselheiro Artur Silva FilhoConselheiro Ernesto Saboia de Figueiredo Junior

Conselheiro Manoel Beserra VerasConselheiro Pedro Ângelo Sales Figueiredo

AuditoresDavid Santos Matos

Fernando Antonio Costa Lima Uchôa JúniorManassés Pedrosa Cavalcante

Composição da ProcuradoriaProcuradora Geral de Contas Leilyanne Brandão Feitosa

Procurador de Contas Júlio César Rôla SaraivaProcuradora de Contas Cláudia Patrícia Rodrigues Alves Cristino

Diretor GeralJuraci Muniz Junior

Assessoria de ImprensaFrancisco Eunivaldo Pires Pereira

Assessoria JurídicaBruno Caminha Scarano

ControladoriaLuiz Mario Vieira

OuvidoriaTelma Maria Escóssio Melo

SecretariaFernando Antônio Diogo de Siqueira Cruz

Diretoria de Administração e FinançasVirgílio Freire do Nascimento Filho

Diretoria de FiscalizaçãoZivaldo Rodrigues Loureiro Junior

Diretoria de Tecnologia e InformaçãoAdalberto Ribeiro da Silva Junior

Diretoria de Assistência Técnica e PlanejamentoDanielle Nascimento Jucá

Escola de Contas e GestãoSandra Valéria de Morais Santos

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MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI

DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA

7

Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará

Fortaleza

2013

Caderno

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Direção GeralConselheiro José Marcelo Feitosa

ElaboraçãoAna Maria Figueredo

Telma Maria Escóssio Melo

ColaboraçãoAssessoria Jurídica

DATEPDIRFI

Ouvidoria

Projeto GráficoRoberto SantosMikael Baima

Editoração EletrônicaMikael Baima

SupervisãoEscola de Contas e Gestão - Ecoge

Ceará. Tribunal de Contas dos Municípios do Estado. Manual sobre transparência e lei de acesso à informação pública. / Tribu-

nal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará. - Fortaleza: TCM-CE, 2013.

46p. Série TCM cidadania e controle social: Caderno 7

1. Administração Pública Municipal. 2. Tranparência Pública. 3. Acesso a Infor-mação. I. Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará. II. Título

C387

Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do CearáAv. Gal. Afonso Albuquerque Lima, 130 Cambeba,

Cep: 60.822-32 Fortaleza – Ceará PABX: (85) 3218-14-13 FAX: (85) 3218-12-12

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ApresentaçãoO Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará elaborou este Manual com

o propósito de fornecer subsídios aos cidadãos para que exerçam, de forma mais efetiva e direcionada, o controle social da gestão pública no âmbito das administrações municipais.

Assim, esperamos que este material possa ser utilizado para disseminação do conhecimento e engajamento da sociedade civil no uso dos mecanismos de controle social.

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TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL: O ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA

Para avançar no tema ‘Transparência e Controle Social’, e realizar de fato uma política de transparên-cia, é preciso apoiar a mobilização social, formando e buscando cidadãos interessados em fiscalizar o go-verno e influenciar positivamente a gestão participativa, para construir, juntos, políticas e ferramentas que transformem as informações governamentais em algo realmente útil para o cidadão e sua comunidade.

Porém, o TCM/CE sozinho não conseguirá alcançar a todos, é preciso que a sociedade procure e encontre essas informações.

É por esta razão que elaboramos esse manual: com a finalidade de lhe mostrar como encontrar es-ses dados, e lhe despertar para a importância de suas ações na busca do desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida de sua comunidade, pois você tem o direito e o dever de participar, e, como cidadão, fazer valer a sua CIDADANIA, REALIZAR O CONTROLE SOCIAL.

MAS O QUE É CONTROLE SOCIAL?

Podemos definir controle social a partir da lição da Professora Eliana Pinto, que diz: “o controle social dos atos da administração pública é aquele realizado individualmente ou coletivamente pela comunidade, através dos diversos instrumentos, jurídicos ou não, colocados à disposição dos cidadãos”.

Enquanto no controle institucional dos Municípios (realizado pelas Câmaras Municipais, Tribunal de Contas dos Municípios e pelo sistema de controle interno de cada Poder) os agentes públicos têm o poder e o dever legal de fiscalizar e controlar os atos administrativos, sob pena de responsabilidade política, administrativa e criminal, no controle social O CIDADÃO NÃO TEM NENHUMA OBRIGAÇÃO LEGAL DE FISCALIZAR E CONTROLAR, MAS TEM UM DIREITO, UMA FACULDADE GARANTIDA PELA CONSTITUIÇÃO.

O controle social é um complemento ao controle institucional.

Pensando assim, o Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará – TCM/CE tem se esforçado para levar ao conhecimento dos cidadãos as prestações de contas das Prefeituras e Câmaras Municipais, e faz isto divulgando-as na internet, no endereço http://www.tcm.ce.gov.br/transparencia/.

Assim sendo, para que você conheça melhor porque as Administrações Municipais devem publicar suas informações de forma transparente, bem como fornecer as informações requisitadas por quaisquer interessados, devemos esclarecer:

- A Constituição Federal contempla, dentre as várias exigências impostas às entidades que integram a Admi-nistração Pública brasileira, a obrigatoriedade quanto à observância aos princípios caracterizados como expressos, quais sejam o princípio da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da eficiência e da publicidade.

- No mesmo sentido, a Lei Complementar n.º 101 de 04 de maio de 2000, nacionalmente conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, reforçou e consolidou a transparência da gestão pública inovan-do, inclusive, quanto ao processo de publicidade dos atos governamentais.

- Posteriormente, a Lei Complementar n.º 131 de 27 de maio de 2009, que modificou a LRF e foi cha-mada de Lei da Transparência, deu novo ânimo ao processo de transparência da gestão pública tornando a rede mundial de computadores, a internet, meio indispensável e obrigatório para alcançar um objetivo presente no texto constitucional: a obrigação da Administração Pública dar publicidade aos seus atos, di-vulgando em tempo real informações detalhadas sobre a execução orçamentária e financeira.

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Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará

Essa Lei também assegurou requisitos que devem ser observados pelos gestores públicos: incentivo à participação popular e realização de audiências públicas durante os processos de elaboração e discussão do Plano Plurianual – PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei do Orçamento Anual – LOA.

Cabe fazermos, neste ponto, um comentário esclarecedor: os Municípios que possuem até 50.000 (cinquenta mil) habitantes têm até a data de 27/05/2013 para obedecer à Lei Complementar n.º 131/2009, ou seja, para divulgar em tempo real as informações detalhadas (artigo 73-B da LRF).

O QUE SE ENTENDE POR DIVULGAÇÃO EM TEMPO REAL?

Conforme definido pelo Decreto nº 7.185/2010 da Presidência da República, a liberação em tempo real se refere à disponibilização das informações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil.

Confira ao final deste texto a população de todos os Municípios do Estado do Ceará, e veja se os dados de sua cidade já estão liberados na internet, em tempo real, consultando o endereço que o TCM/CE disponibiliza para você: http://www.tcm.ce.gov.br/site/orientacoes/cumprimento_a_lei_complemen-tar_131_2009/.

Atualmente, com a edição da Lei n.º 12.527 de 18 de novembro de 2011, popularmente denomi-nada de Lei de Acesso à Informação Pública, podemos dizer que o Brasil avançou significativamente na promoção da transparência pública, já que essa norma regulamenta o direito de acesso a informações, tendo como objetivos o desenvolvimento de uma cultura de transparência e o controle social da admi-nistração pública.

Para tanto, torna-se indispensável que as informações de interesse público sejam divulgadas tor-nando-se acessíveis a qualquer pessoa.

Da exposição acima pode-se perceber que o princípio da publicidade passa a ter relevância exi-gindo-se que a Administração aja não apenas com a publicidade de seus atos, mas, sobretudo, com transparência, pois a mais ampla divulgação das ações governamentais contribui não apenas para o for-talecimento da democracia, mas prestigia e desenvolve noções de cidadania estimulando o controle por parte da sociedade, ou seja, o controle social.

Note bem que a sociedade tem o poder de eleger seus representantes para gerenciar, administrar os recursos públicos, de tal modo que esses representantes (no caso dos municípios: Prefeitos e Vereado-res) devem apresentar a essa mesma sociedade informações que lhe permitam conhecer e avaliar como está sendo aplicado o dinheiro público municipal.

Portanto, um governo transparente deve facilitar aos cidadãos o acesso às informações de interesse público, divulgando-as de forma espontânea, e sempre que possível numa linguagem clara e de fácil enten-dimento, possibilitando a participação popular e o controle social.

A transparência e o acesso à informação são fundamentais para a consolidação da democracia e para a boa gestão pública, além de serem medidas preventivas contra a corrupção, pois incentivam os agentes públicos (Prefeitos, Vereadores, Secretários, Gestores e Servidores) a agir com mais responsabi-lidade e eficiência.

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MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA

Agora que você já entendeu um pouco mais sobre o assunto, vamos fixar essa mensagem:

Acesso à Informação: um direito, uma obrigação!Para que você participe colaborando, fiscalizando, acompanhando e refletindo sobre como se reali-

za a gestão pública, e saiba como contribuir para melhorar os serviços prestados, mencionaremos canais e formas de acessar as informações públicas.

Veja a seguir algumas dicas importantes sobre como requisitar essas informações, e um quadro resumo com base na Lei de Acesso à Informação Pública:

- qualquer pessoa pode solicitar informações públicas aos Órgãos Públicos, como por exemplo, ao Governo do Estado, à Assembleia Legislativa, à Prefeitura, à Câmara Municipal, ao TCM/CE;

- o pedido não precisa ser justificado, mas deve conter a identificação do requerente e do que se pretende obter (que tipo de informação se busca), além do contato do requerente para que lhe sejam prestadas as informações;

- a prestação de informações é gratuita, podendo ser cobrado apenas o custo pela reprodução (por exemplo: serviço de cópia, mídia magnética cd ou dvd para gravar os dados);

- o acesso à informação deve ser imediato, mas, se isso não for possível, a resposta deve ser forne-cida em prazo máximo de 20 (vinte) dias. Esse prazo poderá ser prorrogado por no máximo 10(dez) dias, devendo ser expressamente justificado;

- somente haverá restrições ao acesso à informação se esta for classificada como sigilosa pelas au-toridades competentes, na forma da Lei; ou tratar-se de informações pessoais, relativas à intimidade da pessoa, ou à vida privada, honra e imagem;

- caso as informações requisitadas não sejam fornecidas, isto é, se ocorrer o indeferimento do pedi-do formulado, ou se forem desrespeitados procedimentos como prazo de resposta, por exemplo, o interes-sado poderá interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.

- o recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.

Quadro resumo:TEMA ONDE ENCONTRAR PALAVRAS-CHAVE

Garantias do direito de acesso Artigos 3º, 6º, 7º Princípios do direito de acesso/Compromisso do Estado

Regras sobre a divulgação de rotina ou proati-va de informações Artigos 8 º e 9 º Categorias de informação/Serviço de Informa-

ções ao Cidadão/Modos de divulgar

Processamento de pedidos de Informação Artigos 10,11,12,13 e 14Identificação e pesquisa de documentos/Meios de divulgação/Custos/Prazos de

atendimento

Direito de recurso a recusa de  liberação de informação Artigos 15 ao 20 Pedido de desclassificação/Autoridades

responsáveis/Ritos legais

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Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará

Exceções ao direito de acesso Artigos 21 ao 30 Níveis de classificação/Regras/Justificativa do não-acesso

Tratamento de informações Pessoais Artigo 31 Respeito às liberdades e garantias individuais

Responsabilidade dos agentes públicos Artigos 32, 33, 34 Condutas ilícitas/Princípio do contraditório

Agora que já compartilhamos informações sobre a TRANSPARÊNCIA E O ACESSO À IN-FORMAÇÃO, você não deve esquecer estes conceitos:

Transparência pública - Refere-se à obrigação imposta ao administrador público em promover a prestação de contas para a população. O governo deve regularmente divulgar o que faz, como faz, por que faz, quanto gasta e apresentar o planejamento para o futuro.

Transparência ativa - A transparência ativa ocorre quando os governos divulgam dados por iniciativa própria, sem terem sido solicitados.

Transparência passiva - A transparência passiva é entendida como o acesso aos dados públicos for-necidos pelos governos, quando solicitados.

No transcurso de suas ações de CONTROLE SOCIAL, caso você necessite realizar denúncias relacio-nadas a irregularidades identificadas, indicamos a seguir instrumentos jurídicos para a concretização do controle social, e os endereços eletrônicos de algumas entidades que poderão ser acionadas

O ordenamento jurídico do Brasil deixa à disposição da sociedade vários instrumentos para que, uma vez detectadas irregularidades na gestão dos recursos públicos, essas sejam combatidas e os respon-sáveis punidos. Nesse, destacam-se:

1) A denúncia ao Tribunal de Contas, prevista no parágrafo segundo do art. 74 da Carta Magna:

Art. 74. (...)

(...)

§ 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na for-ma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legitima para denunciar irregula-ridades ou ilegalidades cometidas por gestor público, administrador público ou responsável. As Denúncias encaminhadas ao TCM são processos formais e devem submeter-se a três pressupostos básicos de admis-sibilidade:

1. tratar de matéria de competência deste Tribunal;

2. o denunciado deve estar sujeito à jurisdição desta Corte de Contas e;

3. a denúncia deve estar acompanhada de prova.

A denúncia deve ser dirigida ao Presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, conter o nome, a qualificação e o endereço das partes (denunciante e denunciado), ser redigida em linguagem clara e objetiva, indicar o órgão da administração municipal onde ocorreu o fato e estar assinada pelo denunciante ou seu representante legal, devidamente habilitado em instrumento procuratório, conforme dispõe o art. 1º, inciso XXVII, art. 51 a 53 da Lei nº 12.160, de 04/08/1993 – LOTCM e art. 160 a 161 do Regimento Interno do TCM.

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MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA

2) A ação popular, estabelecida no art. 5, inciso LXIII da Constituição Federal;

Art. 5º - (...)

(...)

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência

3) A Representação ao Tribunal de Contas contra irregularidades na aplicação da Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos), previsto no § 1º do seu art. 113:

Art. 113 - O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente, fican-do os órgãos interessados da Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa e execução, nos termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle interno nela previsto.

§ 1º - Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do disposto neste artigo.

4) Participação nos Conselhos de fiscalização de Políticas Públicas como o Conselho Municipal de Saúde e o Conselho Municipal de Educação, uma vez que os conselhos “constituem-se instrumentos de expressão, representação e participação da população, de natureza interinstitucional, exercendo papel de mediadores na relação sociedade Estado”. (Cartaxo, 2009)

Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará – TCM/CE:www.tcm.ce.gov.br

Tribunal de Contas do Estado do Ceará – TCE/CE:www.tce.ce.gov.br/

Tribunal de Contas da União – TCU:portal2.tcu.gov.br/TCU

Ministério Público Federal – MPF: www.pgr.mpf.gov.br/ - www.prce.mpf.gov.br/

Ministério Público do Estado do Ceará – MPE: www.pgj.ce.gov.br/

Controladoria Geral do Estado do Ceará – CGE: www.cge.ce.gov.br/

Controladoria Geral da União – CGU: www.cgu.gov.br/

Ministério da Educação – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE: www.mec.gov.br/- www.fnde.gov.br/

Ministério da Saúde: portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/

Previdência Social: www.mps.gov.br/

Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social: www.sspds.ce.gov.br/.

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Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará

RECOMENDAÇÕES ÀS PREFEITURAS E CÂMARAS MUNICIPAIS

Para auxiliar os Municípios na promoção da transparência e do acesso à informação, medida indis-pensável para fortalecer a democracia e para a melhoria da gestão pública, apresentamos algumas reco-mendações:

1) Estabelecer, por meio de instrumento normativo, o Portal Oficial da Transparência da Execução Orçamentária e Financeira;

2) Por meio de ato normativo:

a) Criar uma comissão de implantação da Lei Complementar nº 131/09, composta no mínimo: pelo Secretário de Finanças; uma pessoa responsável pela Contabilidade; o Controlador Interno; uma pessoa da Procuradoria, se houver; o responsável pelo setor da Informática; e os ordenadores de despesas, para definir as diretrizes da política pública de transparência administrativa eletrônica da execução orçamentá-ria e financeira;

b) Regulamentar o funcionamento de uma unidade ou setor responsável pela publicação da conta-bilidade e pela divulgação das contas públicas, dos instrumentos de planejamento, programação financeira e relatórios da lei de responsabilidade fiscal (arts. 8º e 48 da Lei Complementar nº 101/00) e receitas e despesas da execução orçamentária e financeira (Lei Complementar nº 131/09);

c) Estabelecer a importância e necessidade da digitalização e do armazenamento, no sistema ge-renciador de divulgação da execução orçamentária e financeira, da documentação de receitas e despesas (processos de pagamentos), licitações e contratos e contratações diretas;

d) Estabelecer a importância e necessidade de atuação do controle interno na liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, de informações pormenorizadas sobre a execução or-çamentária e financeira, a qual consiste na verificação prévia, para que sejam divulgados sem falhas ou irregularidades;

f) Regulamentar a forma como o cidadão, associação, sindicato e partido político possam buscar e manifestar-se sobre as informações pormenorizadas referentes à execução orçamentária e financeira, através da internet por meio de canal de comunicação;

g) Criar rotinas internas de resposta às manifestações do cidadão que se fizerem necessárias que serão elaboradas pela unidades responsáveis;

h) Treinar e capacitar os servidores dos Poderes Municipais e respectivas Unidades Gestoras, Conta-bilidade, Controladoria Interna, Procuradoria, para que adquiram conhecimentos mínimos sobre a divul-gação da execução orçamentária e financeira em tempo real na internet;

i) Gerar relatórios com base nas manifestações dos cidadãos com fim de nortear a Administração Municipal com dados estatísticos reais e confiáveis.

j) Aprovação de ato normativo estabelecendo diretrizes e cronogramas para a implantação das re-gras de transparência ativa e passiva previstas na Lei nº 12.527/2011.

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MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA

PERGUNTAS FREQUENTES

1 - O que é a LC 131/2009?

A Lei Complementar 131, de 27 de maio de 2009, alterou a redação da Lei de Responsabilidade Fis-cal no que se refere à transparência da gestão fiscal, inovando ao determinar a disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

2 - Quais os dados que devem ser divulgados na internet?

Conforme determinado pela LC 131/2009, todos os entes deverão divulgar:

- Quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica benefi-ciária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;

- Quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.

3 - Qual legislação regulamenta a Lei Complementar n.º 131/2009?

Conforme o disposto pela Lei Complementar n.º 131/2009 foi editado o Decreto nº 7.185, de 27 de maio de 2010 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7185.htm), que define o padrão mínimo de qualidade do sistema integrado de administração financeira e controle, nos termos do inciso III, parágrafo único do art. 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF.

A Secretaria do Tesouro Nacional editou a Portaria nº 548, de 22 de novembro de 2010 que esta-belece os requisitos mínimos de segurança e contábeis do sistema integrado de administração financeira e controle utilizado no âmbito de cada ente da Federação, adicionais aos previstos no Decreto nº 7.185, de 27 de maio de 2010. (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Por-MF_548_2010.pdf).

4 - Como obter informações sobre a transparência do próprio TCM e dos Municípios?

As informações do TCM/CE estão disponibilizadas em www.tcm.ce.gov.br, podendo ser acessados os dados gerais sobre o Tribunal, as receitas e despesas, a legislação, prestações de contas, portal de licitações e o contato com o Presidente através da Ouvidoria.

Quanto às informações dos Municípios, encaminhadas ao TCM, no mesmo endereço eletrônico (www.tcm.ce.gov.br) estão disponíveis dados sobre as fiscalizações e os Processos já formalizados, o portal da transparência com base nas prestações de contas enviadas por meio do Sistema de Informações Mu-nicipais (SIM), as licitações informadas ao portal de licitações, além da legislação municipal, a relação de municípios em atraso com as prestações de contas mensais do SIM e a situação de envio das contas de cada município.

5 - Todos os Municípios são obrigados a desenvolver Portal da Transparência?

Todos os entes (União, Estado e Municípios) possuem obrigação em liberar ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, informações pormenorizadas sobre a execução orça-

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Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará

mentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público, conforme definido pela LC 131/2009.

Essas informações devem estar disponíveis na rede mundial de computadores, não necessariamen-te em um Portal da Transparência, contudo, considerando as boas práticas, é desejável concentrar as in-formações em um só local.

6 - Quais os prazos para o cumprimento da LC 131/2009?

A LC 131/2009 definiu os seguintes prazos, a contar da data de sua publicação (27/05/2009):

I – 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes – maio de 2010;

II – 2 (dois) anos para os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes – maio de 2011;

III – 4 (quatro) anos para os Municípios que tenham até 50.000 (cinquenta mil) habitantes – maio de 2013.

7 - O que é considerado “tempo real” na forma da LC 131/2009?

Conforme o Decreto nº 7.185/2010, a liberação em tempo real se refere à disponibilização das in-formações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no respectivo sistema, sem prejuízo do desempenho e da preservação das rotinas de segurança operacional necessários ao seu pleno funcionamento.

8 - Quais as penalidades para os Municípios que não cumprirem a Lei Complementar nº 131/2009?

A LC 131/2009 determina que o ente que não disponibilizar as informações no prazo estabelecido fica impedido de receber transferências voluntárias.

9 - O que são Transferências Voluntárias?

Os principais exemplos de transferências voluntárias são os convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos similares, como os contratos de repasse.

Assim, transferências voluntárias são os recursos financeiros repassados pela União aos Estados, Distrito Federal e Municípios bem como aqueles repassados pelos Estados aos Municípios, em decorrência da celebração desses instrumentos, cuja finalidade é a realização de obras e/ou serviços de interesse co-mum e coincidente aos participantes.

Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), é “a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.”

10 - Existe alguma determinação sobre a melhor forma de apresentar os dados exigidos pela LC 131/09?

A LC 131/2009 determina o prazo de atualização e o conteúdo mínimo de informações sobre recei-ta e despesa que devem ser divulgadas na internet. A fim de promover a transparência é desejável que esses dados sejam apresentados de forma didática e em linguagem cidadã, com a possibilidade de down-load (baixar arquivos) do banco de dados, sendo disponibilizado um canal de interação com os usuários.

11 - O TCM oferece apoio aos municípios interessados em desenvolver Portal da Transparência?

O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará, no seu papel de orientação e fiscalização,

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criou e disponibilizou desde o ano de 2011 para os municípios do Estado o Portal da Transparência.

Outro sistema criado e desenvolvido pelo TCM desde o ano de 2012 foi o Portal de Licitações, que permite a divulgação das informações tornando-se um instrumento de transparência, fomento ao controle social e ferramenta complementar ao exercício do controle social.

Atualmente pode ser feito o download (baixar os sistemas para uso do município) desses sistemas na página do Tribunal na internet, em www.tcm.ce.gov.br, clicando em orientações.

Ambos os sistemas foram desenvolvidos com código fonte aberto para que cada Município possa dar manutenção e trabalhar em melhorias nos portais, adequando-os segundo suas necessidades.

12 - O TCM monitora a implementação da Lei Complementar 131/2009 pelos Municípios?

O Tribunal de Contas dos Municípios cumprirá um cronograma de acompanhamento a ser efetivado pela Diretoria de Fiscalização (DIRFI), em que examinará o atendimento à determinação legal, inclusive quanto ao padrão mínimo de qualidade estabelecido no Decreto Federal n.º 7185/2010 e Portaria n.º 548/2010 da Secretaria do Tesouro Nacional.

Eventuais descumprimentos por parte das Prefeituras e Câmaras Municipais serão objeto de análise e instauração de Provocações, com vistas à apuração de omissões.

13 - Como posso saber se o meu Município está cumprindo a Lei da Transparência?

Todos os dados sobre Transparência Pública do próprio TCM constam em nossa página na internet (www.tcm.ce.gov.br) , assim como os endereços dos portais de transparência dos Municípios e o resultado dos trabalhos de monitoramento, para que cada cidadão possa acompanhar a transparência municipal. Desta forma buscamos atender plenamente à exigência da Lei, levando a informação cada vez mais perto da sociedade e divulgando ativamente nossas ações.

Veja se os dados de sua cidade já estão liberados na internet, em tempo real, consultando o ende-reço que o TCM/CE disponibiliza para você: http://www.tcm.ce.gov.br/site/orientacoes/cumprimento_a_lei_complementar_131_2009/.

14 - Como posso comunicar irregularidades ao TCM?

Através da Ouvidoria do TCM/CE os cidadãos poderão comunicar quaisquer irregularidades iden-tificadas, além de encaminhar sugestões, reclamações, críticas, pedidos de esclarecimentos, consultas, reivindicações, elogios e todo o conjunto de informações para a contínua melhoria dos serviços públicos municipais e deste Tribunal, contribuindo para a fiscalização da aplicação dos recursos.

A Ouvidoria é mais um instrumento do TCM/CE colocado à disposição dos cidadãos, dos jurisdi-cionados e dos servidores. É uma instituição a serviço da democracia, que auxilia a sociedade a realizar o controle social sobre as políticas e os serviços públicos. Criada por meio da Resolução 09/2011, a Ouvido-ria é uma instância de representação do cidadão junto ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará (TCM/CE).

É nosso dever fundamental ouvir, receber e encaminhar as demandas, bem como esclarecer dúvidas buscando promover uma relação equilibrada e transparente, apoiada no respeito e na ética.

Para obter mais informações e entrar em contato com a Ouvidoria do TCM, acesse:

Endereço eletrônico: http://www.tcm.ce.gov.br/ouvidoria/voce_e_a_ouvidoria/

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Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará

E-mail: [email protected]

Atendimento telefônico: (085) 3218-1522

Atendimento presencial: Agendamento: (085) 3218-1522

Correspondência para: Av. General Afonso Albuquerque Lima, 130, Cambeba, CEP 60.822-325 - For-taleza/CE

Fax: (085) 3218-1212.

15 - Como posso apresentar uma denúncia ao TCM?

Conforme dito anteriormente, as Denúncias são processos formais; qualquer cidadão, partido polí-tico, associação ou sindicato é parte legitima para denunciar irregularidades ou ilegalidades cometidas por gestor público, administrador público ou responsável. A denúncia deve submeter-se a três pressupostos básicos de admissibilidade:

1. tratar de matéria de competência deste Tribunal;

2. o denunciado deve estar sujeito à jurisdição desta Corte de Contas e;

3. a denúncia deve estar acompanhada de prova.

A denúncia deve ser dirigida ao Presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, conter o nome, a qualificação e o endereço das partes (denunciante e denunciado), ser redigida em linguagem clara e obje-tiva, indicar o órgão da administração municipal onde ocorreu o fato e estar assinada pelo denunciante ou seu representante legal, devidamente habilitado em instrumento procuratório, conforme dispõe o art. 1º, inciso XXVII, art. 51 a 53 da Lei nº 12.160, de 04/08/1993 – LOTCM e art. 160 a 161 do Regimento Interno do TCM.

16 - Qual a diferença entre comunicação de irregularidades e denúncia?

Para entender melhor como exercer sua cidadania, é preciso explicar a diferença entre as manifes-tações que podem ser feitas na Ouvidoria e a formalização de Denúncia, que pode ser dirigida ao Tribunal de Contas dos Municípios:

- As manifestações compreendem sugestões, reclamações, críticas, pedidos de esclarecimentos e consultas, reivindicações e comunicação de irregularidades dos cidadãos em relação aos serviços presta-dos pelos responsáveis pela administração municipal, e pelo próprio TCM/CE.

Todas serão registradas, analisadas e encaminhadas às unidades internas para a adoção das provi-dências cabíveis a cada caso apresentado. Depois de recebidas as respostas por parte das unidades inter-nas do TCM/CE, as informações serão prestadas ao cidadão.

- As Denúncias são processos formais; qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legitima para denunciar irregularidades ou ilegalidades cometidas por gestor público, administrador público ou responsável. A denúncia deve submeter-se a três pressupostos básicos de admissibilidade:

tratar de matéria de competência do TCM/CE;

o denunciado deve estar sujeito à jurisdição desta Corte de Contas e;

a denúncia deve estar acompanhada de prova.

A denúncia deve ser dirigida ao Presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, conter o nome, a

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qualificação e o endereço das partes (denunciante e denunciado), ser redigida em linguagem clara e obje-tiva, indicar o órgão da administração municipal onde ocorreu fato e estar assinada pelo denunciante ou seu representante legal, devidamente habilitado em instrumento procuratório, conforme dispõe o art. 1º, inciso XXVII, art. 51 a 53 das Lei nº 12.160, de 04/08/1993 – LOTCM e art. 160 a 161 do Regimento Interno do TCM.

17 - Como entrar em contato com a Ouvidoria?

Você poderá se comunicar com a Ouvidoria do TCM através dos seguintes meios:

Endereço eletrônico: http://www.tcm.ce.gov.br/ouvidoria/voce_e_a_ouvidoria/

E-mail: [email protected]

Atendimento telefônico: (085) 3218-1522

Atendimento presencial: Agendamento: (085) 3218-1522

Correspondência para: Av. General Afonso Albuquerque Lima, 130, Cambeba, CEP 60.822-325 - For-taleza/CE

Fax: (085) 3218-1212.

18 – O que é a Lei de Acesso à Informação Pública?

A Lei nº 12.527, sancionada em 18 de novembro de 2011, regulamentou o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas e seus dispositivos são aplicáveis aos três Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

A publicação da Lei de Acesso a Informações significa um importante passo para a consolidação democrática do Brasil e também para o sucesso das ações de prevenção da corrupção no país. Por tornar possível uma maior participação popular e o controle social das ações governamentais, o acesso da socie-dade às informações públicas permite que ocorra uma melhoria na gestão pública.

No Brasil, o direito de acesso à informação pública foi previsto na Constituição Federal, no inciso XXXIII do Capítulo I - dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - que dispõe que:

“todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de in-teresse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.

A Constituição também tratou do acesso à informação pública no Art. 5º, inciso XIV, Art. 37, § 3º, inciso II e no Art. 216, § 2º. São estes os dispositivos que a Lei de Acesso a Informações regulamenta, esta-belecendo requisitos mínimos para a divulgação de informações públicas e procedimentos para facilitar e agilizar o seu acesso por qualquer pessoa.

19 – Qual a necessidade de lei específica para garantir o acesso à informação pública?

A aprovação da Lei de Acesso a Informações foi necessária para regulamentar obrigações, procedi-mentos e prazos para a divulgação de informações pelas instituições públicas, garantindo a efetividade do direito de acesso. Ao estabelecer rotinas para o atendimento ao cidadão, essa norma organiza e protege o trabalho do servidor.

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20 - Toda informação produzida ou gerenciada pelo governo é pública?

Como regra geral, sim, com exceção para as informações pessoais e aquelas previstas na lei. A infor-mação produzida pelo setor público deve estar disponível à sociedade, a menos que esta informação esteja expressamente protegida. Daí a necessidade de regulamentação, para que fique claro quais informações são reservadas e por quanto tempo.

21 - Quais instituições públicas devem cumprir a lei?

Todos os órgãos e entidades públicas dos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), de todos os níveis de governo (federal, estadual, distrital e municipal), assim como os Tribunais de Contas e o Ministério Público, bem como as autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

22 - Entidades privadas também estão sujeitas à lei?

As entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos públicos para a realização de ações de interesse público, diretamente do orçamento ou por meio de subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes e outros instrumentos similares, devem divulgar informa-ções sobre os recursos recebidos e sua destinação.

23 – O que são informações pessoais?

Informações pessoais são aquelas relacionadas à pessoa natural identificada ou identificável, cujo tratamento deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e ima-gem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais. As informações pessoais terão seu aces-so restrito, independentemente de classificação de sigilo, pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção.

24 - Em que casos o servidor público pode ser responsabilizado na forma da Lei de Acesso à Informação Pública?

O servidor público é passível de responsabilização quando:

- recusar-se a fornecer informação requerida nos termos da Lei de Acesso a Informações, retardar deli-beradamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa;

- utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar ou ocultar, total ou parcialmente, informação que se encontre sob sua guarda ou a que tenha acesso ou conhecimento em razão do exercício das atribuições de cargo, emprego ou função pública;

- agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à informação;

- divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acesso indevido à informação sigilosa ou informação pessoal;

- impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins de ocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem;

- ocultar da revisão de autoridade superior competente informação sigilosa para beneficiar a si ou a outrem, ou em prejuízo de terceiros; e

- destruir ou subtrair, por quaisquer meios, documentos concernentes a possíveis violações de di-

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reitos humanos por parte de agentes do Estado. Contudo, a nova lei estabelece um procedimento impor-tante: nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente por dar ciência, a quem de direito, de informação concernente à prática de crimes ou improbidade.

25 – E se a pessoa fizer mau uso da informação pública obtida?

Nesse ponto transmitimos os ensinamentos da Controladoria Geral da União (CGU): Nos mais di-versos países é consenso que, ao constituir um direito básico, o pedido não precisa ser justificado: aquela informação solicitada já pertence ao requerente. O Estado apenas presta um serviço ao atender à deman-da. De posse da informação (que afinal, é pública), cabe ao indivíduo escolher o que fará dela responsabi-lizando-se pelo uso.

26 – Como será, em cada órgão, o acompanhamento da implementação da lei de acesso à informação?

Conforme a Lei, o dirigente máximo de cada órgão da Administração Pública designará um res-ponsável para acompanhar a implementação e desenvolvimento dos procedimentos previstos, bem como orientar sobre a aplicação das normas.

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GLOSSÁRIO

A

Abertura de Crédito Adicional

Decreto do Poder Executivo determinando a disponibilidade do crédito orçamentário com base na autorização legislativa especifica.

Adjudicação No processo licitatório, a manifestação oficial pela proposta mais vantajosa.

Administração Direta

Estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

Administração Financeira

Ação de gerenciar as finanças públicas e privadas.

Administração Indireta

Conjunto de Entidades públicas dotadas de personalidade jurídica própria, compreendendo: Autar-quias; Empresas Públicas; Sociedades de Economia Mista; e Fundações Públicas.

Administrador Público

Pessoa encarregada de gerir negócios públicos.

Alienação de Bens

Transferência de domínio de bens a terceiros.

Amortização de Empréstimo

Extinção gradativa de uma divida por meio de pagamento parcelado. As parcelas de amortização são também conhecidas como principal dívida.

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)

A ART é um registro documental dos serviços executados pelo profissional. Ele valoriza o exercício profissional e confere legitimidade assegurando, com fé pública, a autoria e os limites da responsabilidade e participação técnica em cada obra ou serviço, definindo para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia e agronomia. De acordo com a Lei nº 6.496 de 7 de dezembro de 1977, todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profis-sionais referentes à Engenharia e à Agronomia fica sujeito à “Anotação de Responsabilidade Técnica” (ART).

Antecipação da Receita

Processo pelo qual o tesouro público pode contrair uma divida por antecipação de receita prevista, que será liquidada quando efetivada a entrada de numerário.

Anualidade do Orçamento

Princípio orçamentário que estabelece a periodicidade de um ano para as estimativas da receita e fixação da despesa, podendo coincidir ou não com o ano civil.

Anulação de Empenho

Cancelamento total ou parcial de importância empenhada.

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Anulação Total ou Parcial de Dotações

Redução de parte, ou integral, de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais.

Arrecadação Segundo estágio da receita pública e consiste no recebimento da receita pelo agente devidamente autorizado. É o processo pelo qual, após o lançamento dos tributos, realiza-se seu recolhi-mento aos cofres públicos;

É o ato de recebimento do imposto do contribuinte pelas repartições competentes e manifesta-se em dinheiro, de acordo com leis e regulamentos em vigor sob imediata fiscalização das respectivas chefias;

Arrecadação da receita consiste em cobrar os tributos, recebê-los e guardar o numerário respectivo, podendo ser direta (por coleta, por unidades administrativas e por via bancária) ou indireta (arrendamen-to, retenção na fonte e estampilha).

Atividade Conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e que concorrem para a ma-nutenção da ação do Governo.

Ativo Circulante

Disponibilidade de numerário, recursos a receber, antecipações de despesa, bem como outros bens e direitos pendentes ou em circulação, realizáveis até o termino do exercício seguinte.

Ativo Financeiro

Créditos e valores realizáveis independentemente da autorização orçamentária, bem como os valo-res numerários.

Ativo Líquido

Diferença positiva entre o ativo e o passivo.

Ativo Patrimonial

Conjunto de valores e créditos que pertencem a uma entidade.

Ativo Permanente

Bens, créditos e valores cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

Ativo Realizável a Longo Prazo

Direitos realizáveis normalmente após o término do exercício seguinte.

Atos Administrativos

Medidas postas em prática para que a administração pública alcance os seus objetivos.

Autarquia Entidade autônoma, criada por lei, com personalidade jurídica de direito público, patri-mônio próprio e atribuições estatais específicas para realizar os fins que a lei lhe atribuir.

Audiência Pública

É uma reunião pública de caráter informal, com a participação da comunidade, convidada a comparecer, para dar sua opinião e ouvir as respostas de pessoas públicas.

Autorização Consentimento dado ao administrador para realizar determinada operação de receita ou de despesa publica.

Auxílios Ajuda concedida pelo poder público, para fins diversos geralmente altruísticos.

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Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará

B

Balanço Demonstrativo contábil que apresenta num dado momento, a situação do patrimônio da entidade pública.

Base de Cálculo

Grandeza econômica ou numérica sobre a qual se aplica a alíquota para obter o “quantum” do im-posto; Valor que se deve tomar como ponto de partida imediato para o cálculo das alíquotas do imposto: limite pré-estabelecido de uma grandeza econômica ou numérica sobre o qual se aplica a alíquota para obter o “quantum” a pagar ou receber.

C

Cadastro de Convênio

Cadastramento de convênios, bem como as eventuais alterações.

Cadastro de Fornecedores

Cadastramento dos prestadores de serviços e/ou fornecedores de material ao serviço público.

Carência Prazo previsto contratualmente, durante o qual não há exigência de pagamento da parcela do principal, ou seja, amortização. Normalmente, durante a carência o mutuário paga a parcela de juros.

Carga Tributaria

Totalidade de tributos que incidem sobre os contribuintes.

Categoria Econômica

Classificação das receitas e despesas em operações correntes ou de capital, objetivando propiciar elementos para uma avaliação de efeito econômico das transações do setor público.

Caução Garantia à realização de direitos subjetivos. Em senso estrito, é a garantia dada ao cumpri-mento de obrigações.

Chamamento Público: utilizado como instrumento de prospecção de mercado; nunca utilizado em substituição ao indispensável processo de licitação.

Ciclo Orçamentário

Período compreendido entre a elaboração da proposta orçamentária e o encerramento do orça-mento;

Período de tempo necessário para que o orçamento esgote suas quatro fases: elaboração, aprova-ção, execução e controle.

Classificação das Contas Públicas

Agrupamento das contas públicas segundo a extensão e compreensão dos respectivos termos. Ex-tensão de um termo e o conjunto dos indivíduos ou objetos designados por ele. Compreensão desse mes-mo termo é o conjunto das qualidades que ele significa, segundo a lógica forma. Qualquer sistema de clas-sificação independentemente do seu âmbito de atuação (receita ou despesa), constitui de planejamento, tomada de decisões, comunicação e controle.

Classificação das Receitas Públicas

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A Lei n° 4.320/1964, ao dar ênfase ao critério econômico – ao lado do funcional – adotou a dicoto-mia “operações correntes”/“operações de capital”. Assim, o art. 11 da citada lei estabelece que “a receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital”.

O § 4° do art. 11 (alterado pelo Decreto-lei nº 1.939/82) traz a discriminação das fontes de receita distribuídas pelas duas categorias econômicas básicas, sendo a codificação e o detalhamento apresenta-dos no Anexo n° 3, permanentemente atualizado por portarias. A classificação das Receitas compreende o conjunto de receitas previstas na Lei n° 4.320/1964, composta de contas que melhor as expressem. Cada conta é composta de um código de (8) algarismo e um titulo. O código (0.0.0.0.00.00) estabelece a hierarquia da classificação, a partir da categoria econômica até o nível do detalhamento da receita, que é o subitem.

Concorrência Modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase de habilitação, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital de licitação para a execução de seu objeto.

Concurso Modalidade de licitação entre quaisquer interessados, para a escolha de trabalho técnico ou artístico, mediante a instituição de prêmio aos vencedores.

Conformidade Contábil

Registro promovido pelo órgão de contabilidade, certificando a legalidade do fato praticado e a sua adequada classificação contábil.

Conta Corrente de Disponibilidade Financeira

Conta onde se efetua o registro das operações financeiras efetuadas por unidades gestoras, “on line” no sistema contábil, por exemplo, SIAFI cujo saldo corresponde às disponibilidades financeiras das unidades Gestoras (limite de saque).

Contabilidade Pública

Ramo da contabilidade que estuda, controla e demonstra a organização e execução dos orçamentos, atos e fatos administrativos da fazenda pública, o patrimônio público e suas variações.

Contingenciamento O mesmo que contenção.

Contrapartida Recursos que o devedor se compromete, contratualmente, a aplicar em um determi-nado projeto. A cobertura da contrapartida pode efetivar-se através de outro empréstimo, receita própria ou dotação orçamentária.

Contrato Acordo ou ajuste em que os participantes tenham interesses diversos e opostos, isto é, quando se desejar, de um lado o objeto do acordo ou ajuste, e do outro lado a contra prestação, ou seja, o preço.

Contribuinte (1) Pessoa que deve tributo ou outra prestação ao tesouro público ou que paga receita pública. (2) Sujeito passivo da obrigação tributária: a pessoa de quem se exige o pagamento de tributo. O contribuinte é “strictu senso” o que está obrigado a contribuir, dada sua vinculação direta e pessoal com a situação de que resulte o fato gerador de tributo.

Controle da Execução Orçamentária

Compreende o controle da legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a reali-

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Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará

zação da despesa e o nascimento ou extinção de direitos e obrigações; da fidelidade funcional dos agentes de administração responsáveis por bens e valores públicos; e do cumprimento do programa expresso em termos de realização de obras a prestação de serviços.

Controle Externo

Controle de execução orçamentária, financeira, contábil e patrimonial exercido pelo Poder Legislati-vo, auxiliado pelos Tribunais de Contas, com o objetivo de verificar a probidade da administração, guarda e legal emprego do dinheiro público e o cumprimento da lei orçamentária.

Controle Financeiro

Dirigido para a execução financeira do orçamento da receita e da despesa, bem como dos fatos financeiros independentes da execução orçamentária.

Controle Interno

Controle orçamentário, financeiro, contábil e patrimonial exercido por cada Poder: Executivo, Judi-ciário e Legislativo.

Convênio Instrumento através do qual a administração descentraliza a execução de atividades e pro-gramas de caráter nitidamente local. O convênio é utilizado somente quando entre as partes prevaleçam interesses comuns e coincidentes, sem qualquer idéia de contraprestação.

Convite Modalidade de licitação entre, no mínimo 03 (três) interessados dos ramos pertinentes ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos pela unidade administrativa.

Conta Parcela que o Órgão Central de Programação Financeira autoriza o agente financeiro do Te-souro Municipal a colocar à disposição dos usuários, em cada período, podendo ter ou não valor uniforme.

Créditos Adicionais

Autorizações de despesas públicas não computadas ou insuficientemente dotadas no orçamento. Classificam-se em três espécies: suplementares, especiais e extraordinárias.

Crédito Especial

Destinado às despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica sendo autorizado por lei e aberto, por decreto do chefe do Poder Executivo. Se o ato de autorização do crédito for promulgado nos últimos quatro meses do exercício e desde que aberto, poderá ser reaberto no exercício seguinte, nos limites de seu saldo.

Crédito Extraordinário

Destinado ao atendimento de despesas urgentes e imprevisíveis, em caso de guerra, subversão in-terna ou calamidade publica. É autorizado e aberto por medida provisória, no caso da União e por decreto, no caso dos Estados e Municípios, podendo ser reaberto no exercício seguinte nos limites de seu saldo, se o ato que o autorizou tiver sido promulgado nos últimos quatros meses do exercício.

Crédito Orçamentário

Autorização dada pela Lei Orçamentária Anual – LOA para aplicação de determinado montante de recursos, discriminado conforme as classificações.

Crédito Suplementar

Destinado ao reforço de dotação orçamentária já existente no orçamento. A autorização legislativa

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pode constar da própria lei orçamentária.

Crítica Processo de verificação da validade de dados digitados.

Crescimento Vegetativo

Ver Aumento Vegetativo.

Cronograma de Desembolso

Instrumento pelo qual a Unidade Orçamentária programa no tempo o pagamento das despesas autorizadas na lei orçamentária.

D

Data Base

Data inicial, estabelecida no contrato, para cálculo da variação do índice de custos ou preços.

Decreto (1) “Lato sensu”, todo ato ou resolução emanada de um órgão do Poder Público competen-te, com força obrigatória, destinado a assegurar ou promover a boa ordem política social jurídica, adminis-trativa, ou a reconhecer, proclamar e atribuir um direito, estabelecido em lei, decreto legislativo, decreto do Congresso, decreto judiciário ou judicial;

(2) Mandado expedido pela autoridade competente: decreto de prisão preventiva, etc.;

(3) Ato pelo qual o chefe de governo determina a observância de uma regra legal, cuja execução é de competência do Poder Executivo; e

(4) “Stricto sensu”, qualquer sentença proferida por autoridade judiciária.

Decreto-Lei

Decreto com força de lei, que num período anormal no governo é expedido pelo chefe de fato do estado, que concentra nas mãos o Poder Legislativo, então suspenso. Pode, também, ser expedido pelo Poder Executi-vo, em virtude de autorização do Congresso, e com as condições e limites que a constituição estabelecer.

A Constituição Federal de 1988 não prevê, no processo legislativo, a figura do decreto-lei.

Dedução (Abatimento)

Reconhecimento pela autoridade tributária da dedutibilidade de certas parcelas do valor tributável (ex: permitir a exclusão de despesas com educação, saúde, etc. da renda bruta auferida por pessoa física em determinado ano); são elementos redutores do montante tributário.

Déficit Excesso de despesa sobre a receita, quer na previsão, quer na realização.

Déficit Financeiro

Maior saída de numerário em relação à entrada, em um determinado período.

Déficit Nominal

Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP), incluindo os efeitos da correção monetária e cambial nas despesas e nas receitas.

Déficit Orçamentário

Despesa maior do que receita, havendo distinção entre déficit previsto e o déficit da execução or-çamentária.

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Déficit Primário

Déficit operacional retirando-se os encargos financeiros embutidos no conjunto das despesas e das receitas.

Descentralização de Recursos Financeiros

Movimentação de recursos financeiros entre diversas unidades orçamentárias/ administrativas.

Despesa

São todos os atos praticados pelas Unidades Gestoras – UG no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do corres-pondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;

Despesa de Pessoal

É a despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

Despesa Empenhada

Valor do crédito orçamentário ou adicional utilizado para fazer face a compromisso assumido.

Despesa Pública

Compromisso de gasto dos recursos públicos, autorizados pelo poder competente, com o fim de atender a uma necessidade da coletividade prevista no orçamento.

Despesa Corrente

A realizada com a manutenção dos equipamentos e com o funcionamento dos órgãos.

Despesa de Capital

A realizada com o propósito de formar e/ou adquirir ativos reais abrangendo, entre outras ações, o planejamento e a execução de obras, a compra de instalações, equipamentos, material permanentes, títu-los representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer natureza, bem como as amortizações de dívidas e concessões de empréstimos.

Despesa de Custeio

Para atender as necessidades, a prestação de serviços e a manutenção da ação da administração com, por exemplo, o pagamento de pessoal, de material de consumo e a contratação de serviços de terceiros.

Despesas de Exercícios Anteriores

São as despesas relativas a exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com dotação suficiente para atendê-la, mas que não se tenham processado na época pró-pria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente. Poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

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Destaque de Crédito

É a operação descentralizadora de crédito orçamentário em que um Órgão transfere para outro Órgão, o poder de utilização dos recursos que lhes foram dotados. O mesmo que descentralização externa.

Diárias

Auxílio pecuniário concedido a título de indenização pelas despesas com alimentação, hospedagem e deslocamento urbano. O seu valor é pago integralmente, por dia de afastamento da sede de serviço ou pela metade, 50% (cinqüenta por cento), quando não houver necessidade de pernoite.

Dívida Ativa

É a constituída pelos créditos do Estado, devido ao não pagamento pelos contribuintes, dos tributos, dentro do exercício em que foram lançados. Por isso, só os tributos, sujeitos a lançamentos prévios, constituem Dívida Ativa a outras categorias de receita, como as de natureza patrimonial e industrial, bem como provenientes de operações diversas da União, dos Estados, do Distrito Federal, e dos Municípios, etc.

Dívida Pública Externa

São compromissos assumidos por entidade pública gerando a obrigação de pagamento do principal e dos acessórios.

Dívida Flutuante Pública

É a dívida contraída pelo Tesouro, por um breve e determinando período de tempo, quer como administrador de terceiros, confiados à sua guarda, quer para atender as momentâneas necessidades de caixa. Segundo a Lei n° 4.320/1964, a dívida flutuante compreende os restos a pagar, excluído os serviços da dívida, os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria.

Dívida Interna Pública

Compromissos assumidos por entidades públicas dentro do país, portanto em moeda nacional.

Dívida Pública

Compromisso de entidade pública decorrentes de operações de créditos, com objetivo de atender as necessidades dos serviços públicos, em virtude de orçamentos deficitários, caso em que o Governo emite promissórias, bônus rotativos etc., a curto prazo, ou para a realização de empreendimentos de vul-to, em que se justifica a emissão de um empréstimo a longo prazo, por meio de obrigações e apólices. Os empréstimos que caracterizam a dívida pública são de curto ou longo prazo. A dívida pública pode ser proveniente de outras fontes, tais como: depósitos (fianças, cauções, cofre de órgãos etc.), e de resíduos passivos (restos a pagar). A dívida pública classifica-se em consolidada ou fundada (interna ou externa), e flutuante ou não consolidada.

Dívida Pública Consolidada ou Fundada

Montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da federação, assu-midas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.

Dívida Pública Mobiliária

Dívida pública representada por títulos emitidos pela União (inclusive os do Banco Central), pelos Estados e pelos Municípios.

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Dotação Limite de crédito consignado na Lei de Orçamento ou crédito adicional, para atender de-terminada despesa.

E

Economicidade Característica da alternativa mais econômica para a solução de determinado problema.

Efetividade Impacto de uma programação em termos de solução de problemas.

Eficácia Capacidade da organização em cumprir as suas metas e objetivos previamente fixados.

Eficiência Mede a capacidade da organização em utilizar, com rendimento máximo, todos os insumos necessários ao cumprimento dos seus objetivos e metas. A eficiência preocupa-se com os meios, com os métodos e procedimentos planejados e organizados a fim de assegurar a otimização dos recursos disponíveis.

Elemento de Despesa

Desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a Administração Pública para a consecução dos seus fins.

Empenho de Despesa

Ato emanado de autoridade competente, que cria para o Estado obrigação de pagamento pen-dente ou não de implemento de condição; a garantia de que existe o credito necessário para a liquidação de um compromisso assumido; é o primeiro estagio da despesa publica, de acordo com a Lei Federal n° 4.320/1964.

Excesso de arrecadação

Ocorre quando a soma das receitas arrecadadas é maior que a soma das receitas orçamentárias previstas.

F

Fato Gerador

Fato, ou conjunto de fatos, a que o legislador vincula o nascimento de obrigações jurídicas de pagar um tributo determinado.

Fazenda Pública

(1) Conjunto de órgãos da Administração Pública destinados à arrecadação e a fiscalização de tributos;

(2) Erário;

(3) Fisco.

Fiduciário Parte credora do negócio jurídico a quem o devedor (fiduciante) transfere a propriedade do bem móvel ou imóvel, para garantir o cumprimento de uma obrigação.

Folha de Pagamento

É o documento elaborado pelas fontes pagadoras em que expressam os vencimentos de seus funcionários ou empregados no período correspondente a um mês, com os descontos legais (Imposto de Renda, Contribuição Previdenciária etc.).

Fonte de Recursos

Classificação da receita baseada na necessidade de melhor identificar os recursos e evitar a dupla

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contagem na consolidação do orçamento. Adota-se um esquema de classificação de receitas por fontes para cada nível de governo, compostas de algarismo, que identificam a natureza dos recursos.

Função A função representa o maior nível de agregado das diversas áreas de despesas que compe-tem ao setor público.

Fundação Pública

Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado ou público sem fins lucrativos, crida por lei para o desenvolvimento de atividade que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio, e funcionamento custeado, basicamente, por recursos do poder público, ainda que sob a forma de prestação de serviços.

Fundo Conjunto de recursos com a finalidade de desenvolver ou consolidar, através de financiamen-to ou negociação, uma atividade pública especifica.

Fundos de Participação

Recursos recebidos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, por sua participação na arrecada-ção de tributos federais, estabelecidos na Constituição Federal e em lei.

Fundos Especiais

Parcela de recursos do Tesouro, vinculados por lei à realização de determinados objetivos de política econômica, social ou administrativa do governo.

G

Gestão Ato de gerir a parcela do patrimônio público e dos recursos, sob a responsabilidade de uma determinada unidade.

Gestão do Tesouro

Gestão de Recursos previstos nos Orçamentos para os órgãos da administração pública.

Grupo de Despesa

Classificação de despesa quanto à sua natureza, compreendendo, atualmente, 06 (seis) grupamen-tos, a saber: Pessoal e Encargos Sociais; Juros e Encargos; Outras Despesas Correntes; Investimentos; Inver-sões Financeiras e, Amortização da Dívida.

Guia de Recebimento – GR

Destina-se à arrecadação de receitas próprias, ao recolhimento de devolução de despesas ou ao acolhimento de depósitos de diversas origens.

H

Homologação Aprovação dada por autoridade judicial ou administrativa a certos atos praticados para que produzam os efeitos jurídicos que lhes são próprios.

I

Identificador de Operação de Crédito – IDOC

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Identifica a Operação de Crédito contratual a que se refere a ação, quando financiada mediante em-préstimos de recursos com ou sem contrapartida de recursos da União. O número do IDOC também será usado nas ações de pagamento de amortização, juros e encargos contratuais para identificar a operação de crédito a que se referem os pagamentos.

Identificador de Resultado Primário

O Identificador de Resultado Primário, de caráter indicativo, tem como finalidade auxiliar a apuração do resultado primário, de caráter indicativo, tem como finalidade auxiliar a apuração do resultado primário previsto na Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO, devendo constar no Projeto de Lei Orçamentária – PLO, e na respectiva lei em todos os grupos de natureza da despesa, identificando, de acordo com a metodologia de cálculo das ne-cessidades de financiamento, cujo demonstrativo constará em anexo à Lei Orçamentária Anual – LOA.

Impostos Tributos cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica em relação ao contribuinte. Basicamente os fatos geradores de impostos são: patrimônio (IPTU, IPVA, ITR); renda (IRPF) e consumo (IPI, ICMS).

Incentivo Fiscal

Assume, geralmente, a forma de isenção parcial ou total de um imposto, tendo por objetivo, in-crementar um determinado segmento produtivo, transferir recursos para o desenvolvimento de regiões carentes ou melhorar a distribuição de renda do país.

Indicadores Econômicos

Elemento que permite o acompanhamento de um fenômeno em observação.

Ingressos Públicos ou Entradas

Importâncias em dinheiro, a qualquer título, recebidas pelos cofres públicos.

J

Janela Orçamentária

Destinação de recursos na Lei Orçamentária Anual – LOA em valores inferiores aos custos das ações correspondentes, com a finalidade de facilitar futuras suplementações, dotação simbólicas.

L

Lançamento Ato administrativo que visa liquidar a obrigação tributária, através da identificação do fato gerador ocorrido, determinação do sujeito passivo, mensuração da base de cálculo e aplicação de alíquota.

Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO

Lei que compreende as metas e prioridades da administração pública, orientando a elaboração da Lei do Orçamento Anual – LOA, dispondo sobre as alterações na legislação tributária.

Lei Orçamentária Anual – LOA

É aquela que, votada pelo Poder Legislativo e sanciona pelo Executivo estima as receitas e fixa as despesas para um determinado exercício financeiro, de todos os poderes, órgãos e fundos tanto da administração direta quanto da indireta.

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Leilão

Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens inservíveis para a adminis-tração ou de produtos legalmente apreendidos, a quem oferecer maior lance, igual ou superior ao da avaliação.

Liberação de Cotas

É o documento utilizado pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN, para alocar os recursos financeiros (via Banco do Brasil) aos órgãos setoriais do Sistema de Programação Financeira (Secretarias de Administração Geral ou órgãos equivalentes), recursos estes, relativos à dotação orçamentária aprovada em lei.

Licitação Processo pelo qual o Poder Público adquire bens ou serviços destinados à sua manutenção e expansão. São modalidades de licitação: convite, tomada de preços, concorrência pública, leilão e con-curso público.

Limite de Saque

Disponibilidade financeira da unidade gestora, para realização de pagamentos.

Liquidação É o estágio da despesa pública, onde se apura o direito do credor ao pagamento. A liqui-dação da despesa consiste na verificação do direito pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. Essa verificação tem por fim apurar: a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar e; a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

M

Manual Técnico do Orçamento – MTO

Conjunto de normas e procedimentos técnico-operacionais, relacionados com a área orçamentária. Esta denominação é utilizada pela União.

Medição Verificação das quantidades das obras ou serviços executados em cada etapa contratual.

Meta Produto quantificado a ser obtido durante a execução do programa.

Modalidade de Aplicação

Classificação da natureza da despesa, que traduz a forma como os recursos serão aplicados pelos órgãos e entidades, podendo ser diretamente ou sob a forma de transferências a outras entidades públicas ou privadas que se encarregarão das ações.

N

Nota de Doação

Registro de desdobramento dos créditos previstos na Lei Orçamentária Anual – LOA, bem como a inclusão dos créditos não considerados.

Nota de Empenho

Registro de eventos vinculados ao comprometimento da despesa, na base do empenho.

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O

Orçamento

Ato ou efeito de orçar. Como peça de gestão, é um demonstrativo que compreende todos os atos e fatos relacionados com a gestão de um período administrativo financeiro econômico, envolvendo a previ-são patrimonial.

Orçamento Participativo

É um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, geralmente o orçamento de investimentos de Prefeituras Municipais, através de processos da participação da comunidade.

Operações de Crédito

Compromisso financeiro de longo prazo, contraído em razão de mútuo (contrato de empréstimo), que possui destinação específica.

P

Pagamento É o ato pelo qual o órgão ou entidade entrega ao credor, depois de liquidada a despesa, o valor correspondente ao serviço prestado ou ao material entregue.

Patrimônio Público

É o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor público, que seja portador ou re-presente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos ou à explo-ração econômica por entidades do setor público e suas obrigações.

Plano Plurianual – PPA

Consiste em um planejamento estratégico de médio prazo, através do qual se procura ordenar as ações de governo que estabelecem de forma regionalizada as diretrizes, os objetivos e as metas da Ad-ministração Pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para programas de duração continuada.

Precatórios Judiciais

Débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado devido por pessoas jurídica de direito público (União, Estados, Distrito Federal, Municípios, Autarquias e Fundações).

Pregão

É modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns em que a disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante com a proposta de menor preço.

Pregão Eletrônico

Modalidade de pregão que utiliza tecnologia da informação. O fornecimento de lances é feito so-mente pela internet.

Pregão Presencial

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Modalidade de pregão com a presença ou não do licitante. Exige-se a presença do licitante apenas para o fornecimento de lances verbais.

Provisão de Créditos (descentralização interna)

A descentralização dos créditos orçamentários e adicionais far-se-á por meio de descentralização interna que consiste na transferência do poder de sua utilização atribuído a uma Unidade Orçamentária - UO. É a descentralização de créditos de uma Unidade Orçamentária para outra, ou para as Unidades Ad-ministrativas - UA sob sua jurisdição, ou entre estas, no âmbito da própria entidade.

Publicação

Data em que um documento é publicado na imprensa oficial ou nos meios de divulgação previstos em Lei ou norma; o ato que dá “eficácia” ao ato administrativo.

Q

Quadro de Detalhamento da Despesa - QDD

É o documento que indica, para cada Unidade Orçamentária - UO, a especificação dos elementos de despesa por programas, projetos, atividades e operações especiais.

Quantum Termo genérico que significa quantidade elementar.

R

Receita

É o lançamento e o recebimento de todas as receitas das Unidades Gestoras - UG, inclusive referente a recursos extraordinários.

Receita Corrente

Receita orçamentária destinada a atender despesa corrente.

Receita de Capital

Receita orçamentária destinada a atender despesa de capital.

Receita Intra-orçamentária

Receita com origem na Lei Orçamentária Anual – LOA, originada de contribuições para órgãos da própria estrutura administrativa. Utilizada com o intuito de se inibir duplicidade de receita.

Receita Extra-orçamentária

É aquela que não integra o orçamento público. A sua arrecadação não depende de autorização legislativa. Sua realização não se vincula a execução do orçamento, nem constitui renda do Estado, que é apenas depositário desses valores.

Receita Orçamentária

Receita com origem na Lei Orçamentária Anual - LOA. Compõe-se de receita corrente e de capital.

Regime Diferenciado de Contratações – RDC

Regime de contratação aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização:

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- dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016;

- da Copa das Confederações da Federação Internacional de Futebol Associação - Fifa 2013;

- da Copa do Mundo Fifa 2014;

- de obras de infraestrutura e de contratação de serviços para os aeroportos das capitais dos Estados da Federação distantes até 350 km (trezentos e cinquenta quilômetros) das cidades sedes dos mundiais; e

- das ações integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

a fim de ampliar a eficiência nas contratações públicas e competitividade, promover a troca de ex-periências e tecnologia e incentivar a inovação tecnológica.

Esse regime foi instituído pela Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, e regulamentado pelo Decre-to nº 7.581, de 11 de outubro de 2011. Por meio da Lei nº 12.722, de 3 de outubro de 2012, o Governo Federal estendeu o uso do RDC para as licitações e contratos necessários à realização de obras e serviços de engenharia no âmbito dos sistemas públicos de ensino. (Fonte: http://www.governoeletronico.gov.br)

Relatório de Gestão Fiscal - RGF

Instrumento instituído pela Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, com o objetivo de dar transparência à gestão fiscal. Abrange as informações referentes à consecução das metas fiscais e dos limites de que trata a lei.

Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO

Instrumento de transparência da gestão fiscal, de elaboração obrigatória do Poder Executivo, que tem por finalidade demonstrar a execução orçamentária de todos os órgãos públicos, ocorrida bimestral-mente, o qual deverá ser dada ampla divulgação.

Repasse É a transferência de recursos financeiros, do Órgão Setorial de Programação Financeira – OSPF, para as Unidades Orçamentárias - UO.

Restos a Pagar

São as despesas legalmente empenhadas e não pagas dentro do exercício financeiro. Os registros de Restos a Pagar deverão ser feitos por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.

Resultado Nominal

É a diferença entre as receitas e as despesas públicas, incluindo receitas e despesas financeiras, os efeitos da inflação (correção monetária) e da variação cambial. Equivale ao aumento da dívida pública líquida em um determinado período.

Resultado Primário

É a diferença entre as receitas e as despesas públicas não financeiras.

Receita Corrente Líquida

É a soma das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, sendo deduzidos alguns valores em cada esfera de governo, conforme determinado na Lei de Responsabilidades Fiscal – LRF.

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S

Subfunção A subfunção representa uma partição da função, visando a agregar determinado subcon-junto de despesa do setor público.

Sub-Repasse É a redistribuição de financeiros pelas Unidades Orçamentárias - UO, para as Unidades Administrativas ou outras Unidades Orçamentárias incumbidas de fazer os pagamentos necessários à rea-lização de seus programas de trabalho.

Superávit Financeiro

Resulta da diferença positiva entre o Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro do Balanço Patrimonial do exercício anterior, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.

Suprimento de Fundos

É concedido ao servidor e aplica-se aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Não se concederá suprimento de fundos a servidor em alcance, nem a responsável por dois suprimentos.

T

Tabela de Eventos

Instrumento utilizado pelas Unidades Gestoras no preenchimento das telas e/ou documentos de entrada no SIAFI e no SIAFEM, para transformar os atos e fatos administrativos rotineiros em registros contábeis automáticos.

Termo Aditivo

Instrumento elaborado com a finalidade de alterar itens de contratos, convênios ou acordos firma-dos pela Administração Pública.

Tomada de Contas

Levantamento organizado por serviço de contabilidade analítica, baseado na escrituração dos atos e fatos praticados na movimentação dos créditos, recursos financeiro e patrimonial, em determinado exer-cício ou período de gestão.

Transação “on line”

Conjunto de procedimentos destinados à operação de um terminal de computador ligado a um sistema central aberto a processamento.

U

Unidade Administrativa

É a repartição pública da Administração Direta não contemplada nominalmente na Lei do Orçamento, dependendo, por isto, de provisão de créditos para a execução dos projetos e/ou atividades a seu cargo.

Unidade da Caixa

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Princípio pelo qual é disciplinada a realização da receita e da despesa dos entes da federação, atra-vés de sistema informatizado, significando que o agente financeiro mantém uma posição financeira global, possuindo o controle individualizado da posição de cada unidade.

Unidade Gestora

É a unidade orçamentária ou administrativa que realize atos de gestão orçamentária, financeira e/ou patrimonial, cujo titular, em consequência, está sujeito à apresentação da prestação de contas.

Unidade Orçamentária

É o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias.

V

Variações Patrimoniais

Demonstra as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução or-çamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

ENDEREÇOS ELETRÔNICOS ÚTEIS:

Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará – TCM/CE: www.tcm.ce.gov.br

Ouvidoria do TCM/CE: www.tcm.ce.gov.br/ouvidoria/

Assembleia Legislativa do Estado do Ceará | Ouvidoria - http://www.al.ce.gov.br/index.php/ouvidoria

Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) - http://www.atricon.org.br/

CGU | CONSOCIAL - http://www.consocial.cgu.gov.br

CGU | Ouvidoria - http://www.cgu.gov.br/Ouvidoria

Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado – CGE (rede estadual de ouvidorias) - http://sou.cge.ce.gov.br/inicialPublico.seam

Controladoria Geral da União - CGU - http://www.cgu.gov.br

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) - http://www.fnde.gov.br/

Instituto Rui Barbosa - http://www.irbcontas.org.br/

Ministério da Saúde: portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/

Ministério Público do Estado do Ceará – Procuradoria Geral de Justiça - http://www.pgj.ce.gov.br/

Ministério Público do Estado do Ceará | Ouvidoria - http://www.mp.ce.gov.br/ouvidoria/ouvidoria.asp

Ministério Público Federal – MPF: www.pgr.mpf.gov.br/ - www.prce.mpf.gov.br/

Portal da Transparência do Governo do Estado do Ceará - http://transparencia.ce.gov.br

Portal da Transparência do Governo Federal - http://www.portaltransparencia.gov.br

Previdência Social: www.mps.gov.br/

Procuradoria da República no Ceará | Atendimento ao Cliente - http://www.prce.mpf.gov.br/con-teudo/atendimento-cidadao

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Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social: www.sspds.ce.gov.br/

Secretaria do Tesouro Nacional (STN) - https://www.tesouro.fazenda.gov.br/

Tribunal de Contas da União - TCU | Ouvidoria - http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/ouvidoria

Tribunal de Contas do Estado do Ceará - TCE/CE - http://www.tce.ce.gov.br/

Tribunal de Justiça do Estado do Ceará - TJ-CE Ouvidoria - http://www.tjce.jus.br/institucional/ou-vidoria_geral.asp

Tribunal Regional Eleitoral do Ceará – TRE | Ouvidoria - http://www.tre-ce.jus.br/institucional/ou-vidoria

LEGISLAÇÃO: ONDE ENCONTRAR

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm

Lei Complementar nº 131, de 27 de Maio de 2009 - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp131.htm

Decreto Nº 7.185, de 27 de Maio de 2010. Decreto de Padrão Mínimo, - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7185.htm

Portaria Nº 548, de 22 de Novembro de 2010. - http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/PorMF_548_2010.pdf

Lei Nº 12.527, de 18 de Novembro de 2011. – Lei de Acesso a Informação Pública - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm

Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012 - Regulamenta a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que dispõe sobre o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do caput do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/Decreto/D7724.htm

Decreto nº 7.592, de 28 de outubro de 2011 - Determina a avaliação da regularidade da execução dos convênios, contratos de repasse e termos de parceria celebrados com entidades privadas sem fins lucrativos até a publicação do Decreto nº 7.568, de 16 de setembro de 2011, e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7592.htm

Portaria Interministerial nº 233, de 25 de maio de 2012 - Disciplina, no âmbito do Poder Executi-vo Federal, o modo de divulgação da remuneração e subsídio recebidos por ocupante de cargo, posto, graduação, função e emprego público, incluindo auxílios, ajudas de custo, jetons e quaisquer outras van-tagens pecuniárias, bem como proventos de aposentadoria e pensões daqueles que estiverem na ativa. http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Legislacao/Portarias/2012/120525Portaria233.pdf

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Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará

CENSO DA POPULAÇÃO PARA 1º DE AGOSTO DE 2010

Fonte: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE)Município População

Abaiara 10.489

Acarape 15.337

Acaraú 57.542

Acopiara 51.171

Aiuaba 16.207

Alcântaras 10.773

Altaneira 6.851

Alto Santo 16.360

Amontada 39.233

Antonina do Norte 6.984

Apuiarés 13.927

Aquiraz 72.651

Aracati 69.167

Aracoiaba 25.405

Ararendá 10.500

Araripe 20.689

Aratuba 11.529

Arneiroz 7.657

Assaré 22.448

Aurora 24.573

Baixio 6.026

Banabuiú 17.320

Barbalha 55.373

Barreira 19.574

Barro 21.528

Barroquinha 14.475

Baturité 33.326

Beberibe 49.334

Bela Cruz 30.873

Boa Viagem 52.521

Brejo Santo 45.190

Camocim 60.163

Campos Sales 26.510

Canindé 74.486

Capistrano 17.063

Caridade 20.020

Caririaçu 26.387

Cariré 18.348

Cariús 18.567

Carnaubal 16.746

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39

MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA

Cascavel 66.124

Catarina 18.745

Catunda 9.951

Caucaia 324.738

Cedro 24.538

Chaval 12.617

Chorozinho 18.920

Choró 12.853

Coreaú 22.018

Crateús 72.853

Crato 131.462

Croatá 17.077

Cruz 22.480

Deputado Irapuan Pinheiro 9.094

Ererê 6.853

Eusébio 46.047

Farias Brito 19.007

Forquilha 21.786

Fortaleza 2.447.409

Fortim 14.851

Frecheirinha 12.991

General Sampaio 6.216

Granja 52.670

Granjeiro 4.626

Graça 15.052

Groaíras 10.228

Guaiuba 24.091

Guaraciaba do Norte 37.777

Guaramiranga 4.165

Hidrolândia 19.342

Horizonte 55.154

Ibaretama 12.928

Ibiapina 23.810

Ibicuitinga 11.335

Icapuí 18.393

Icó 65.453

Iguatu 97.330

Independência 25.586

Ipaporanga 11.335

Ipaumirim 12.014

Ipu 40.300

Ipueiras 37.874

Iracema 13.725

Irauçuba 22.347

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Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará

Itaitinga 35.838

Itaiçaba 7.321

Itapajé 48.366

Itapipoca 116.065

Itapiúna 18.626

Itarema 38.222

Itatira 18.894

Jaguaretama 17.867

Jaguaribara 10.405

Jaguaribe 34.416

Jaguaruana 32.239

Jardim 26.697

Jati 7.649

Jijoca de Jericoacoara 17.002

Juazeiro do Norte 249.936

Jucás 23.809

Lavras da Mangabeira 31.096

Limoeiro do Norte 56.281

Madalena 18.085

Maracanaú 209.748

Maranguape 112.926

Marco 24.707

Martinópole 10.220

Massapê 35.201

Mauriti 44.217

Meruoca 13.693

Milagres 28.317

Milhã 13.078

Miraíma 12.800

Missão Velha 34.258

Mombaça 42.707

Monsenhor Tabosa 16.706

Morada Nova 62.086

Moraújo 8.069

Morrinhos 20.703

Mucambo 14.102

Mulungu 11.485

Nova Olinda 14.256

Nova Russas 30.977

Novo Oriente 27.461

Ocara 29.874

Orós 21.392

Pacajus 61.846

Pacatuba 72.249

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MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA

Pacoti 11.607

Pacujá 5.986

Palhano 8.869

Palmácia 12.005

Paracuru 31.638

Paraipaba 30.041

Parambu 31.320

Paramoti 11.308

Pedra Branca 41.942

Penaforte 8.226

Pentecoste 35.412

Pereiro 15.764

Pindoretama 18.691

Piquet Carneiro 15.501

Pires Ferreira 10.216

Poranga 12.003

Porteiras 15.065

Potengi 10.276

Potiretama 6.129

Quiterianópolis 19.918

Quixadá 80.605

Quixelô 15.000

Quixeramobim 71.912

Quixeré 19.422

Redenção 26.423

Reriutaba 19.460

Russas 69.892

Saboeiro 15.754

Salitre 15.453

Santa Quitéria 42.759

Santana do Acaraú 29.977

Santana do Cariri 17.181

Senador Pompeu 26.494

Senador Sá 6.852

Sobral 188.271

Solonópole 17.657

São Benedito 54.178

São Gonçalo do Amarante 43.947

São João do Jaguaribe 7.902

São Luís do Curu 12.336

Tabuleiro do Norte 29.210

Tamboril 25.455

Tarrafas 8.910

Tauá 55.755

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Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará

Tejuçuoca 16.836

Tianguá 68.901

Trairi 51.432

Tururu 14.415

Ubajara 31.792

Umari 7.545

Umirim 18.807

Uruburetama 19.765

Uruoca 12.894

Varjota 17.584

Viçosa do Ceará 54.961

Várzea Alegre 38.442

FONTE; Censo da população para 1º de agosto de 2010 (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , acessado em 13/03/2013

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MANUAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E LEI

DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA

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O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará criou o

Programa TCM Cidadania e Controle Social. O propósito é fornecer subsídios aos cidadãos para que exerçam, de forma mais efetiva e direcionada, o controle social da gestão pública no âmbito das administrações municipais.

TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO CEARÁ

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