manual sobre epi
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manual sobre o uso de EPITRANSCRIPT
A segurana deve ser tratada como princpio bsico para o sucesso de nossas aes e com muita satisfao que o Sinduscon-CE entrega mais uma edio do manual de segurana do trabalhador. Desta vez, tratamos do uso de equipamento de proteo individual.
Entendemos que o uso do EPI de fundamental importncia para o cuidado com a nossa fora de trabalho, responsvel direta pelo cumprimento de nossos prazos e manuteno da qualidade de nosso produto fi nal.
Nos anos anteriores, voltamos nossa ateno para o trabalho em altura e preveno de choques e a aceitao foi a melhor possvel. No temos dvida do sucesso deste novo manual e dos resultados
positivos que ele proporcionar.
nosso desejo contribuir para o aprimoramento de nossa fora de trabalho com informaes que colaborem para a valorizao da vida.
Tenha uma boa leitura!
Engo Carlos FujitaPresidente do Sinduscon-CE
Apresentao
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Educao para o trabalho seguro
Engo Roberto Srgio FerreiraVice-Presidente do Sinduscon-CE
Dr. Jos Nunes PassosDelagado Regional do Trabalho no Cear
O lanamento de mais um manual voltado para a disseminao de informaes na rea de segurana do trabalho deve ser reconhecido e saudado como iniciativa de responsabilidade social. A DRT/CE faz votos de que o contedo dessa ferramenta educativa possa ser prontamente disponibilizado e multiplicado com xito em prol da segurana nas obras do Estado do Cear.
Objetivando a melhoria da qualidade de vida de nossos colaboradores, editamos mais um manual tcnico que visa chamar ateno para necessidade de preveno contra acidentes de trabalho, pois com uso correto e responsvel dos EPIs aliados aos ensinamentos e cultura da segurana, certamente obteremos menores ndices de acidentes de trabalho. Estes fatos so relevantes quando o que propomos a preservao de vidas e acima de qualquer fato sejamos co-responsveis por elas, signifi cando uma diminuio acentuada dos acidentes. O Sinduscon-Ce sente-se honrado em afi rmar ser, atravs do Programa de Qualidade de Vida na Construo - PQVC, um aliado na diminuio dos riscos e consequentemente de acidentes.
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Engo Dorelland Ponte LimaAuditor Fiscal do Trabalho
Dra. Hilda Leopoldina Pinheiro BarretoProcuradora Regional do Trabalho - 7 Regio - Cear
Todos os setores envolvidos com a promoo da segurana e da sade no trabalho reconhecem a importncia da disseminao de conhecimentos como estratgia de preveno de infortnios. No tarefa simples de mudar mentalidades e comportamentos, mas um dos recursos para atingir essa meta levar imformaes s pessoas. Nesse contexto, o lanamento de um manual destinado refl exo sobre o papel dos equipamentos de proteo individual na gesto dos riscos do trabalho sinaliza a preocupao e o esforo de mltiplos segmentos da sociedade na busca da preservao da integridade do trabalhador da indstria da construo.
A preveno dos riscos no desenvolvimento do trabalho foi tratada de forma diversa no correr do tempo, mas sempre com medidas voltadas melhoria das condies de trabalho. O tema desenvolvido nesta cartilha- Equipamento de Proteo Individual- traz o enfoque da proteo ao indivduo, personalizando o tratamento a ser dado aos itens de segurana. Constitui-se em medida educativa, como estmulo sua utilizao, no se podendo esquecer as medidas coletivas de proteo a serem igualmente adotadas. Ressalta-se a importncia de conferir informaes a todos os que integram as relaes de trabalho, permitindo o apoderamento das medidas de melhoria do processo produtivo, de modo a proporcionar crescimento sem o sacrifcio da vida e sade do trabalhador, proporcionando bem-estar a todos.
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Joo Carlos da Silveira Costa gra-duado em Engenharia Mecnica (1975) pela
FEI Faculdade de Engenharia Industrial, So
Bernardo do Campo SP e ps-graduado
em Engenharia de Segurana do Trabalho
(1982) pela UFPE Universidade Federal de
Pernambuco.
Foi Delegado Regional no Cear da ANIMA-
SEG Associao Nacional da Indstria de Material de Seguran-
a e Proteo ao Trabalho, Professor da UNIFOR Universidade
de Fortaleza no curso de ps-graduao em Engenharia de
Segurana do Trabalho, Vice-Presidente da AESTEC Associa-
o dos Engenheiros de Segurana do Trabalho do Estado do
Cear e Relator da ABNT.
Atualmente diretor da AESTEC Associao dos Engenheiros
de Segurana do Trabalho do Estado do Cear, Idealizador e co-
ordenador do FPLSTMAECE Frum Permanente de Lderes da
Segurana do Trabalho e Meio Ambiente do Estado do Cear,
Professor convidado da COOPSEN Cooperativa dos Profi ssio-
nais do Servio de Engenharia e Afi ns do Estado do Cear/FA-
CDADLS Faculdade de Cincias Aplicadas Dr. Leo Sampaio no
curso de ps-graduao em Engenharia de Segurana do Tra-
balho e diretor da J/Brasil, empresa especializada em produtos
para SMS Segurana, Meio Ambiente e Sade.
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Sumrio
Apresentao
03Educao para o trabalho seguro
04Introduo
08Legislao
09Consideraes importantes
10Aspectos educacionais
14Aspectos psicolgicos
16Controle, conservao e descarte
17Aspectos legais relevantes
19EPI para a construo civil
22EPI indicado por funo
54Concluso
57Referncias
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Introduo
O tema segurana e sade na construo relevan-
te no s por se tratar de uma atividade perigosa, mas
tambm e, sobretudo, porque a preveno de acidentes
de trabalho nas obras exige enfoque especifi co, tan-
to pela natureza particular do trabalho de construo,
como pelo carter temporrio dos centros de trabalhos
(obras); o setor necessita do esforo de todos os envolvi-
dos no processo; engenheiros, arquitetos, fornecedores
de material, clientes, empregadores, trabalhadores e sin-
dicatos para que as campanhas de preveno de aciden-
tes tenham resultado.
Essa circunstancia ganhou destaque e em maio/2006
o Brasil assumiu compromisso internacional pela melho-
ria das condies do trabalho no setor da Construo ao
ratifi car a Conveno 167 da OIT Organizao Interna-cional do Trabalho.
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Legislao
Este manual foi baseado nas seguintes Normas Regulamentadoras:
NR 1 Disposies GeraisEstabelece o campo de aplicao de todas as NR
Normas Regulamentadoras de Segurana e Medicina do
Trabalho Urbano, bem como os direitos e obrigaes do
Governo, dos Empregadores e dos Trabalhadores no to-
cante a este tema especifi co.
NR 6 Equipamentos de Proteo Individual (EPI)Estabelece e defi ne os tipos de EPIs que as empresas
esto obrigadas a fornecer a seus Empregados, sempre
que as condies de trabalho o exigir, a fi m de resguar-
dar a sade e a integridade fsica dos Trabalhadores.
NR 18 Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo
Estabelece diretrizes de ordem administrativa, e de
planejamento de organizao, que objetivem a imple-
mentao de medidas de controle e sistemas preven-
tivos de segurana nos processos, nas condies e no
meio ambiente de trabalho na indstria da construo
civil.
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Consideraes importantes
Convm relembrar o conceito tcnico de acidente
do trabalho para entender que as protees individuais
no previnem o acidente-meio, mas evitam leses, pre-
venindo o acidente-tipo, ou seja, o contato do agente
agressivo com a pessoa. A funo do equipamento de
proteo individual neutralizar ou atenuar a ao do
agente agressivo contra o corpo da pessoa que o usa.
Ex. uma ferramenta, ao cair do alto de um andaime, atin-
gindo o capacete de um trabalhador. O capacete fi cou
danifi cado, mas o trabalhador saiu ileso; evidentemen-
te foi evitado o contato da ferramenta com a pessoa, o
acidente-tipo; a queda da ferramenta e o impacto con-
tra o capacete no foram evitados. Em suma, o acidente
ocorreu, mas a leso foi prevenida.
Portanto, os equipamentos de proteo individual evi-
tam leses ou atenuam sua gravidade; tambm protegem
o corpo e o organismo contra os efeitos nocivos e lentos
de substncias com caractersticas txicas, alergnicas ou
outras das quais resultam doenas ocupacionais.
Os equipamentos de proteo individual, usualmen-
te identifi cados pela sigla EPI, formam em conjunto, recurso amplamente empregado para a segurana do
trabalhador no exerccio de suas funes. No so por-
es mgicas para a soluo dos acidentes de trabalho
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ou doenas ocupacionais. Alguns desses equipamentos
sero citados nesse manual, todos relacionados com a
construo civil em edifcios residenciais.
O EPI deve ser utilizado como complemento de me-didas de proteo coletiva (engenharia) adotadas, entre-
tanto no sufi cie