manual sinalizacao rodoviaria

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MINISTRO DOS TRANSPORTES Dr. Paulo Sérgio Oliveira Passos DIRETOR GERAL DO DNIT Dr. Luiz Antonio Pagot DIRETOR EXECUTIVO DO DNIT Eng.o José Henrique Coelho Sadok de Sá DIRETOR DE INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA Engº Hideraldo Luiz Caron INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Eng.o Chequer Jabour Chequer

MANUAL DE SINALIZAÇÃO RODOVIÁRIA

EQUIPE TÉCNICA: Engº José Luís Mattos Britto Pereira (Coordenador - Engesur)

Téc.º Luiz Carlos Aurélio (Técnico em Informática- Engesur)

Engª Maria Lúcia Barbosa de Miranda (Supervisora- Engesur)

Téc.ª Carolina Lima de Carvalho (Técnica em Informática- Engesur)

Engº José Alberto Jordão de Oliveira (Consultor- Engesur)

Téc.ª Célia de Lima M. Rosa (Técnica em Informática- Engesur)

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO

Engº Gabriel de Lucena Stuckert (DNIT / DIREX / IPR) Engº Pedro Mansour (DNIT / DIREX / IPR) Biblª Heloisa Maria Moreira Monnerat (DNIT / DIREX / IPR)

COLABORADORES: Econ. Luiz Cláudio dos Santos (DNIT / DIR / CGPERT) Adm. Marcelino Augusto Santos Rosa (DNIT / DIR / CGPERT) Engº Alexandre Castro Fernandes (DNIT / DIR / CGPERT) Engº Roberto Dantas Guerra (Consultor / Engesur) Bibl.ª Tânia Bral Mendes (DNIT / DIREX / IPR) Estat. Dener Coelho (DNIT / DIREX / IPR) SEGUNDA EDIÇÃO – DNER – 1998 EQUIPE TÉCNICA: Engº Dirceu Calani (Consultor) Engº Elmar Pereira de Mello (Supervisor – DNER) COORDENADORES: Engº Gabriel Stuckert de Lucena - DNER Engº Silvio Figueiredo Mourão – DNER COLABORADORES: Adm. Otávio Tavares - DNER Engº Vergniaud Mendes de Azevedo - DNER Engº Leide Buxbaum Ramos - DNER Engº Jair Bizzo Gonçalves - DNER Engº Guilherme Henrique de Barros Montenegro - DNER Engº Antônio Fernando Guanabarino de Souza - DNER Engº Eduardo Vannier - DNER Engº Júlio Teixeira Acioli - DNER

COMISSÃO DE REVISÃO TÉCNICA: Engº Henrique Wainer - ABNT Engº Guioberto Vieira de Rezende - ABNT Engº Paulo Guedes Pereira - ABNT Econ. Nilza Mizutani – ABNT PROGRAMAÇÃO VISUAL E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Clovis Gonçalves Pereira Júnior - Independente Luiz Eduardo Oliveira dos Santos - ABNT (Independente) (Associação Brasileira de Normas Técnicas)

Reprodução permitida desde que citado o DNIT como fonte.

Brasil. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria Executiva. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.

Manual de sinalização rodoviária. –3.ed. - Rio de Janeiro, 2010. 412p. (IPR. Publ. 743).

1. Rodovias – Sinalização – Manuais. I. Série. II. Título.

CDD 625.7940202

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

DIRETORIA GERAL DIRETORIA EXECUTIVA

INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS

Publicação IPR 743

MANUAL DE SINALIZAÇÃO RODOVIÁRIA

3ª edição

RIO DE JANEIRO 2010

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA GERAL DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 – Vigário Geral Cep.: 21240-000 – Rio de Janeiro – RJ Tel.: (21) 3545-4504 Fax.: (21) 3545-4482/4600 e-mail.: [email protected] TÍTULO: MANUAL DE SINALIZAÇÃO RODOVIÁRIA Primeira edição original: 1978 Segunda edição: 1998 Elaboração: DNIT / ENGESUR Contrato: DNIT / ENGESUR 264 / 2007 – DIREX Aprovado pela Diretoria Colegiada do DNIT em 17 / 11 / 2010 Processo administrativo: 50607.001681 / 2010-52

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

APRESENTAÇÃO

O aumento acentuado da frota de veículos, aliado à crescente qualidade dos veículos em circulação

nas estradas brasileiras e ao fato de não ter havido uma evolução da malha rodoviária do País

compatível com a dos veículos e a do tráfego fizeram com que a sinalização assumisse uma

importância crescente na segurança viária, implicando na necessidade de atualização do Manual de

Sinalização Rodoviária, 2ª edição, editado pelo DNER, em 1999.

Assim, a 3ª edição do Manual de Sinalização Rodoviária vem atualizar os procedimentos a serem

adotados pelo Órgão e demais técnicos rodoviários, para atender às disposições do Código de Trânsito

Brasileiro, bem como das resoluções do CONTRAN que aprovaram os Manuais de Sinalização

Vertical de Advertência (Volume II) e de Regulamentação (Volume I) e o de Sinalização Horizontal

(Volume IV).

No presente Manual não está incluída a sinalização temporária, constante do Manual de Sinalização

de Obras e Emergências em Rodovias do DNIT, de 2010.

A abordagem sobre sinalização de orientação turística obedece às diretrizes do Guia Brasileiro de

Sinalização Turística, da Embratur.

Na oportunidade, solicita-se aos que utilizarem este Manual que enviem suas contribuições e críticas,

por carta ou e-mail, para: Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR, Rodovia Presidente Dutra,

km 163 – Centro Rodoviário – Vigário Geral – Rio de Janeiro, RJ, CEP: 21240-000, e-mail:

[email protected]

Engº Civil CHEQUER JABOUR CHEQUER

Gerente de Projeto – DNIT

Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito

CTB – Código de Trânsito Brasileiro

DEF – Símbolo indicativo de local de estacionamento de veículos que transportam ou são conduzidos

por pessoas portadoras de deficiências físicas

DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito

DER-SP – Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo

FHWA – Federal Highway Administration

FTP – Faixa de travessia de pedestres

FTP-1 – Faixa de travessia de pedestres – tipo zebrada

FTP-2 – Faixa de travessia de pedestres – tipo paralela

IMC – Seta indicativa de movimento em curva

IPR – Instituto de Pesquisas Rodoviárias

LBO – Linha de borda de pista

LCA – Linha de canalização

LCO – Linha de continuidade

LDP – Linha de “Dê a Preferência”

LED – Light emitting diode

LFO – Linhas de divisão de fluxos opostos

LFO-1 – Linha simples contínua

LFO-2 – Linha simples tracejada

LFO-3 – Linha dupla contínua

LFO-4 – Linha dupla contínua / tracejada

LMS – Linha de divisão de fluxos de mesmo sentido

LMS-1 – Linha simples contínua

LMS-2 – Linha simples tracejada

LPP – Linha de indicação de proibição de estacionamento e / ou parada

LRE – Linha de retenção

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

LRV – Linhas de estímulo à redução de velocidade

MAC – Marcação de área de conflito

MAE – Marcação de área de cruzamento com faixa exclusiva

MAN – Marcas de área de pavimento não utilizável

MCB – Marcas de confluência e bifurcação

MCC – Marcação de cruzamentos rodocicloviários

MCF – Marcação de cruzamento rodoferroviário

MCI – Marca de ciclofaixa ao longo da via

MER – Marca delimitadora de estacionamento regulamentado

MFE – Marca de faixa exclusiva

MFP – Marca de faixa preferencial

MFR – Marca de faixa reversível no contrafluxo

MOF – Seta indicativa de mudança obrigatória de faixa

MTL – Marcas de transição de largura de pista

MVE – Marca delimitadora de parada de veículos específicos

NBR – Norma Brasileira

OAE – Obra-de-arte especial

PEM – Setas indicativas de posicionamento na pista para execução de movimentos

PMV – Pinel de Mensagem Variável

PNV – Plano Nacional de Viação

PRF – Polícia Rodoviária Federal

PBT – Peso Bruto Total

SAS – Símbolo indicativo de área ou local de serviço de saúde

SIC – Símbolo indicativo de via, pista ou faixa de trânsito de uso de ciclistas

SIF – Símbolo indicativo de cruzamento rodoferroviário – “Cruz de Santo André”

SIP – Símbolo indicativo de aproximação com via preferencial

ZPA – Zona de pavimento não utilizável.

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURAS

Figura 1 – A deflexão do sinal em planta ..................................................................................... 40

Figura 2 – A deflexão do painel em perfil .................................................................................... 40

Figura 3 – Categorias dos sinais – Formas e cores ........................................................................ 42

Figura 4 – Casos particulares – Formas e cores ............................................................................. 44

Figura 5 – Posicionamento dos sinais de regulamentação – Pista sem acostamento .................... 46

Figura 6 – Posicionamento dos sinais de regulamentação – Pista com acostamento ................... 46

Figura 7 – Posicionamento do sinal de regulamentação ............................................................... 47

Figura 8 – Sinais de regulamentação ............................................................................................ 48

Figura 9 – Sinal R-1- Parada obrigatória ....................................................................................... 56

Figura 10 – Aproximação sem ilhas ............................................................................................. 58

Figura 11 – Aproximação com ilha triangular .............................................................................. 58

Figura 12– Aproximação com ilha tipo gota sem ilha triangular ................................................. 59

Figura 13 - Aproximação com ilha tipo gota e ilha triangular ...................................................... 59

Figura 14 – Sinal R-2 – Dê a preferência....................................................................................... 59

Figura 15 – Ramo de conversão à direita e sem faixa de aceleração ............................................ 60

Figura 16 – Conversão à esquerda em pista dupla com canteiro maior que 10 m ........................ 61

Figura 17 – Sinal R-24a – Sentido de circulação da via ou pista ................................................... 61

Figura 18 – Entroncamento com o sinal de sentido obrigatório – Movimento à esquerda ........... 62

Figura 19 - Entroncamento com o sinal de sentido obrigatório – Movimento à direita ............... 62

Figura 20 – Sinal R-25a – Vire à esquerda ................................................................................... 62

Figura 21 – Sinal R-25b – Vire à direita ........................................................................................ 63

Figura 22 – Sinal R-25c – Siga em frente ou à esquerda ............................................................... 63

Figura 23 – Sinal R-25d – Siga em frente ou à direita ................................................................... 63

Figura 24 – Sinal R-26- Siga em frente ......................................................................................... 64

Figura 25 – Entroncamentos com mão única ................................................................................ 64

Figura 26 – Cruzamento com pista de mão única correspondente à conversão à esquerda proibida .................................................................................................................... 65

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura 27 – Sinal R-24b – Passagem obrigatória ........................................................................... 65

Figura 28 – Início de pista dupla ................................................................................................... 66

Figura 29 – Interseção tipo gota .................................................................................................... 66

Figura 30 – Rótula ......................................................................................................................... 67

Figura 31 – Ilha de pilar ................................................................................................................ 67

Figura 32 – Sinal R-23 – Conserve-se à direita ............................................................................. 68

Figura 33 – Término de pista dupla .............................................................................................. 68

Figura 34 – Entrada de ramo ......................................................................................................... 69

Figura 35 – Sinal R-27 – Ônibus, caminhões e veículos de grande porte mantenham-se à direita ....................................................................................................................... 69

Figura 36 – Sinal R-30 – Pedestre, ande pela esquerda ................................................................. 70

Figura 37 – Sinal R-31 – Pedestre, ande pela direita ..................................................................... 70

Figura 38 – Sinal R-21 – Alfândega .............................................................................................. 70

Figura 39 – Sinal R-22 – Uso obrigatório de corrente ................................................................... 71

Figura 40 – Sinal R-33 – Sentido de circulação na rotatória ......................................................... 71

Figura 41 – Sinal R-35a – Ciclista, transite à esquerda ................................................................. 72

Figura 42 – Sinal R-35b – Ciclista, transite à direita ..................................................................... 72

Figura 43 – Sinal R-36a – Ciclistas à esquerda e pedestres à direita ............................................. 72

Figura 44 – Sinal R-36b – Pedestres à esquerda e ciclistas à direita ............................................. 73

Figura 45 – Sinal R-19 – Velocidade máxima permitida............................................................... 73

Figura 46 – Limite de velocidade com ou sem fiscalização eletrônica ......................................... 75

Figura 47 – Sinal R-28 – Duplo sentido de circulação .................................................................. 77

Figura 48 – Sinal R-14 – Peso bruto total máximo permitido ....................................................... 77

Figura 49 – Sinal R-15 – Altura máxima permitida....................................................................... 78

Figura 50 – Sinal R-16 – Largura máxima permitida .................................................................... 78

Figura 51 – Sinal R-17 – Peso máximo permitido por eixo........................................................... 79

Figura 52 – Sinal R-18 – Comprimento máximo permitido .......................................................... 79

Figura 53 – Sinal R-32 – Circulação exclusiva de ônibus ............................................................. 80

Figura 54 – Sinal R-34 – Circulação exclusiva de bicicletas ......................................................... 80

Figura 55 – Sinal R-39 – Circulação exclusiva de caminhão ........................................................ 81

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura 56 – Sinal R-3 – Sentido proibido ...................................................................................... 81

Figura 57 – Transição pista dupla – pista simples ........................................................................ 82

Figura 58 – Sinal R-4a – Proibido virar à esquerda ....................................................................... 82

Figura 59 – Sinal R-4b – Proibido virar à direita ........................................................................... 82

Figura 60 – Sinal R-5a – Proibido retornar à esquerda ................................................................. 83

Figura 61 – Sinal R-5b – Proibido retornar à direita ...................................................................... 83

Figura 62 – Sinal R-6a – Proibido estacionar ................................................................................ 83

Figura 63 – Sinal R-6c – Proibido parar e estacionar .................................................................... 84

Figura 64 – Sinal R-7 – Proibido ultrapassar ................................................................................. 85

Figura 65 – Sinal R-8a – Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da esquerda para a direita ......................................................................................................................... 86

Figura 66 – Sinal R-8b – Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da direita para a esquerda ..................................................................................................................... 86

Figura 67 – Sinal R-9 – Proibido trânsito de caminhões ............................................................... 86

Figura 68 – Sinal R-10 – Proibido trânsito de veículos automotores ............................................ 87

Figura 69 – Sinal R-11 – Proibido trânsito de veículos de tração animal ...................................... 88

Figura 70 – Sinal R-12 – Proibido trânsito de bicicletas ............................................................... 88

Figura 71 – Sinal R-13 – Proibido trânsito de tratores e máquinas de obras ................................. 88

Figura 72 – Sinal R-20 – Proibido acionar buzina ou sinal sonoro ............................................... 89

Figura 73 – Sinal R-29 – Proibido trânsito de pedestres................................................................ 89

Figura 74 – Sinal R-37 – Proibido trânsito de motocicletas, motonetas e ciclomotores ............... 90

Figura 75 – Sinal R-38 – Proibido trânsito de ônibus .................................................................... 90

Figura 76 – Sinal R-40 – Proibido trânsito a carros de mão .......................................................... 91

Figura 77 – Sinal R-6b – Estacionamento regulamentado ............................................................. 91

Figura 78 – Sinal de regulamentação composto ........................................................................... 92

Figura 79 – Posicionamento transversal – Pista com acostamento ............................................... 94

Figura 80 – Posicionamento transversal – Pista sem acostamento ............................................... 95

Figura 81 – Posicionamento longitudinal do sinal de advertência ................................................ 96

Figura 82 – Sinais de advertência ................................................................................................. 97

Figura 83 – Aplicação de sinais de advertência em curvas ............................................................ 111

Figura 84 – Sinal A-1a – Curva acentuada à esquerda .................................................................. 113

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura 85 – Sinal A-1b – Curva acentuada à direita ...................................................................... 114

Figura 86 – Sinal A-2a – Curva à esquerda ................................................................................... 115

Figura 87 – Sinal A-2b – Curva à direita ....................................................................................... 115

Figura 88 – Sinal A-3a – Pista sinuosa à esquerda ........................................................................ 116

Figura 89 – Sinal A-3b – Pista sinuosa à direita ............................................................................ 116

Figura 90 – Sinal A-4a – Curva acentuada em “S” à esquerda...................................................... 117

Figura 91 – Sinal A-4b – Curva acentuada em “S” à direita ......................................................... 117

Figura 92 – Sinal A-5a – Curva em “S” à esquerda....................................................................... 117

Figura 93 – Sinal A-5b – Curva em “S” à direita .......................................................................... 118

Figura 94 – Sinal A-6 – Cruzamento de vias ................................................................................. 118

Figura 95 – Sinal A-7a – Via lateral à esquerda ............................................................................ 119

Figura 96 – Sinal A-7b – Via lateral à direita ................................................................................ 119

Figura 97 – Sinal A-8 – Interseção em “T” ................................................................................... 120

Figura 98 – Sinal A-9 – Bifurcação em “Y” .................................................................................. 120

Figura 99 – Interseção em “Y” ..................................................................................................... 121

Figura 100 – Sinal A-10a – Entroncamento oblíquo à esquerda ................................................... 122

Figura 101 – Sinal A-10b – Entroncamento oblíquo à direita ....................................................... 122

Figura 102 – Sinal A-11a – Junções sucessivas contrárias – primeira à esquerda ........................ 122

Figura 103 – Sinal A-11b – Junções sucessivas contrárias – primeira à direita ............................ 123

Figura 104 – Sinal A-12 – Interseção em círculo .......................................................................... 123

Figura 105 – Sinal A-13b – Confluência à direita ......................................................................... 124

Figura 106 – Sinal A-13a – Confluência à esquerda ..................................................................... 124

Figura 107 – Sinal A-14 – Semáforo à frente ................................................................................ 124

Figura 108 – Sinal A-15 – Parada obrigatória à frente .................................................................. 125

Figura 109 – Sinal A-17 – Pista irregular ...................................................................................... 126

Figura 110 – Sinal A-18 – Saliência ou lombada .......................................................................... 126

Figura 111 – Sinal A-19 – Depressão ............................................................................................ 127

Figura 112 – Sinal A-20a – Declive acentuado ............................................................................. 127

Figura 113 – Sinal A-20b – Aclive acentuado ............................................................................... 128

Figura 114 – Sinal A-21a – Estreitamento de pista ao centro ........................................................ 129

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura 115 – Sinal A-21b – Estreitamento de pista à esquerda ..................................................... 129

Figura 116 – Sinal A-21c – Estreitamento de pista à direita ......................................................... 130

Figura 117 – Sinal A-21d – Alargamento de pista à esquerda ....................................................... 130

Figura 118 – Sinal A-21e – Alargamento de pista à direita ........................................................... 131

Figura 119 – Sinal A-22 – Ponte estreita ....................................................................................... 131

Figura 120 – Sinal A-42a – Início de pista dupla .......................................................................... 132

Figura 121 – Sinal A-42b – Fim de pista dupla ............................................................................. 132

Figura 122 – Sinal A-42c – Pista dividida ..................................................................................... 133

Figura 123 – Sinal A-27 – Área com desmoronamento ................................................................. 133

Figura 124 – Sinal A-28 – Pista escorregadia ................................................................................ 134

Figura 125 – Sinal A-29 – Projeção de cascalho ........................................................................... 134

Figura 126 – Sinal A-31 – Trânsito de tratores ou maquinaria agrícola ........................................ 135

Figura 127 – Sinal A-35 – Animais ............................................................................................... 135

Figura 128 – Sinal A-36 – Animais selvagens ............................................................................... 136

Figura 129 – Sinal A-43 – Aeroporto ............................................................................................ 136

Figura 130 – Sinal A-44 – Vento lateral ........................................................................................ 136

Figura 131 – Sinal A-30a – Trânsito de ciclistas ........................................................................... 137

Figura 132 – Sinal A-30b – Passagem sinalizada de ciclistas ....................................................... 138

Figura 133 – Sinal A-30c – Trânsito compartilhado por ciclistas e pedestres ............................... 138

Figura 134 – Sinal A-32a – Trânsito de pedestres ......................................................................... 139

Figura 135 – Sinal A-32b – Passagem sinalizada de pedestres ..................................................... 139

Figura 136 – Sinal A-33a – Área escolar ....................................................................................... 140

Figura 137 – Sinal A-33b – Passagem sinalizada de escolares ...................................................... 140

Figura 138 – Sinal A-34 – Crianças ............................................................................................... 140

Figura 139 – Sinal A-16 – Bonde .................................................................................................. 141

Figura 140 – Sinal A-23 – Ponte móvel ......................................................................................... 141

Figura 141 – Sinal A-39 – Passagem de nível sem barreira .......................................................... 142

Figura 142 – Sinal A-40 – Passagem de nível com barreira .......................................................... 142

Figura 143 – Sinal A-41 – Cruz de Santo André ........................................................................... 142

Figura 144 – Sinal A-37 – Altura limitada .................................................................................... 143

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura 145 – Sinal A-38 – Largura limitada .................................................................................. 144

Figura 146 – Sinal A-46 – Peso bruto total limitado ..................................................................... 144

Figura 147 – Sinal A-47 – Peso limitado por eixo ......................................................................... 145

Figura 148 – Sinal A-48 – Comprimento limitado ........................................................................ 146

Figura 149 – Sinal A-25 – Mão dupla adiante ............................................................................... 146

Figura 150 – Sinal A-26a – Sentido único ..................................................................................... 147

Figura 151 – Sinal A-26b – Sentido duplo .................................................................................... 147

Figura 152 – Sinal A-45 – Rua sem saída ...................................................................................... 147

Figura 153 – Sinal A-24 – Obras ................................................................................................... 148

Figura 154 – Sinais com informações adicionais de distância ...................................................... 149

Figura 155 – Sinais com informações adicionais de caminho alternativo .................................... 149

Figura 156 – Sinal de advertência por legendas ........................................................................... 150

Figura 157 – Sinal de advertência composto ................................................................................ 150

Figura 158 – Posicionamento transversal – Recomendação padrão .............................................. 152

Figura 159 – Posicionamento transversal – Afastamento máximo ................................................ 152

Figura 160 – Posicionamento transversal – Inflexão em relação à via .......................................... 153

Figura 161 – Posicionamento transversal – Casos excepcionais ................................................... 153

Figura 162 – Sinal em pórtico ........................................................................................................ 154

Figura 163 – Sinal em semipórtico ............................................................................................... 155

Figura 164 – Pistas divergentes .................................................................................................... 155

Figura 165 – Posicionamento na via - Vias urbanas .................................................................... 156

Figura 166 – Posicionamento longitudinal do sinal de indicação ................................................. 157

Figura 167 – Espaçamento entre elementos da placa .................................................................... 160

Figura 168 – Espaçamento entre legendas .................................................................................... 163

Figura 169 – Ordem de prioridade das setas .................................................................................. 167

Figura 170 – Desenho da orla e tarja ............................................................................................. 168

Figura 171 – Pictograma acompanhado de legenda de identificação ............................................ 169

Figura 172 – Pictogramas em placas de vias rurais ....................................................................... 170

Figura 173 – Espaçamento entre elementos – Mensagens com setas e pictograma ...................... 170

Figura 174 – Espaçamento entre elementos – Mensagens com seta para baixo ............................ 171

Manual de Sinalização Rodoviária

15

MT/DNIT/IPR

Figura 175 – Definição de seção .................................................................................................... 172

Figura 176 – Ordenamento das mensagens de localidade e locais ................................................ 173

Figura 177 – Alinhamento pelo lado da seta .................................................................................. 173

Figura 178 – Alinhamento pelo centro .......................................................................................... 173

Figura 179 – Ordenamento das seções ........................................................................................... 174

Figura 180 – Ordenamento em caso de localidades e locais.......................................................... 174

Figura 181 – Placa diagramada ...................................................................................................... 175

Figura 182 – Posicionamento de placas indicativas com setas ..................................................... 175

Figura 183 – Posicionamento da placa e da seta quanto ao lado da saída ..................................... 176

Figura 184 – Acesso à esquerda ..................................................................................................... 176

Figura 185 – Acesso à direita ......................................................................................................... 176

Figura 186 – Posicionamento de sinais de pré-indicação ............................................................. 180

Figura 187 – Exemplo de placa diagramada de pré-indicação ...................................................... 180

Figura 188 – Sinais de pré-indicação com numeração de faixas de tráfego .................................. 181

Figura 189 – Placa de pré-indicação em pórtico ............................................................................ 183

Figura 190 – Placa de confirmação (1ª placa) ................................................................................ 183

Figura 191 – Placa de confirmação (2ª placa) ................................................................................ 183

Figura 192 – Placa de confirmação com a identificação da saída ................................................. 184

Figura 193 – Acessos múltiplos para uma mesma saída ................................................................ 184

Figura 194 – Placas em pórticos sinalizando as faixas .................................................................. 185

Figura 195 – Indicação de locais de interesse público ................................................................... 186

Figura 196 – Mensagens conjugadas de localidades e locais de interesse público ........................ 187

Figura 197 – Sinais indicativos de obras-de-arte especiais............................................................ 188

Figura 198 – Placa indicativa de OAE informando a extensão da mesma .................................... 188

Figura 199 – Placa indicativa de distância de localidade ............................................................... 189

Figura 200 – Sinais indicativos de distância de aproximação ...................................................... 191

Figura 201 – Sinais indicativos de distância de aproximação com acessos múltiplos ................. 191

Figura 202 – Sinais indicativos de fronteira/ divisa/ limite .......................................................... 193

Figura 203 – Sinais indicativos de serviços auxiliares .................................................................. 195

Figura 204 – Sinais indicativos de serviços auxiliares para pedestres .......................................... 195

Manual de Sinalização Rodoviária

16

MT/DNIT/IPR

Figura 205 – Exemplo de sinal institucional .................................................................................. 197

Figura 206 – Sinais indicativos de mensagens operacionais ......................................................... 198

Figura 207 – Exemplos de sinais educativos ................................................................................. 199

Figura 208 – Exemplos de pictogramas ......................................................................................... 201

Figura 209 – Exemplos de placas de atrativos turísticos ............................................................... 203

Figura 210 – Sinais de identificação de rodovia ............................................................................ 204

Figura 211 – Sinal de identificação com o nome da rodovia ......................................................... 205

Figura 212 – Seção transversal com o sinal de identificação ........................................................ 205

Figura 213 – Identificação quilométrica / Marco quilométrico ..................................................... 206

Figura 214 – Posicionamento transversal do sinal de identificação quilométrica ......................... 207

Figura 215 – Posicionamento longitudinal dos marcos ................................................................. 208

Figura 216 – Marcadores de perigo ............................................................................................... 209

Figura 217 – Marcadores de obstáculos ......................................................................................... 210

Figura 218 – Delineador e exemplos de utilização ........................................................................ 212

Figura 219 – Posicionamento dos balizadores em curva ............................................................... 214

Figura 220 - Posicionamento dos balizadores em tangente ........................................................... 214

Figura 221 – Balizadores – tipo ..................................................................................................... 215

Figura 222 – Distância de visibilidade de ultrapassagem – Vertical ............................................ 226

Figura 223 – Distância de visibilidade de ultrapassagem – Horizontal ........................................ 227

Figura 224 – Linha simples contínua (LFO-1) ............................................................................. 228

Figura 225 – Linha simples tracejada (LFO-2) ............................................................................. 228

Figura 226 – Linha dupla contínua (LFO-3) ................................................................................. 230

Figura 227 – Linha simples contínua (LMS-1) ............................................................................. 233

Figura 228 – Linha simples tracejada (LMS-2) ............................................................................ 235

Figura 229 – Linha de borda (LBO) ............................................................................................. 236

Figura 230 – Linha de borda de pista ............................................................................................ 236

Figura 231 – Linha de continuidade (LCO) .................................................................................. 238

Figura 232 – Detalhe da linha de retenção de parada associada à placa PARE ........................... 240

Figura 233 – Detalhe da linha “Dê a Preferência” ........................................................................ 241

Figura 234 – Linhas de estímulo à redução de velocidade ........................................................... 243

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Figura 235 – Faixas de travessia de pedestres .............................................................................. 244

Figura 236 – Faixa de travessia – tipo zebrada (FTP-1) ................................................................ 245

Figura 237 – Faixa de travessia – tipo paralela (FTP-2) ................................................................ 245

Figura 238 – Marcação de cruzamento rodoferroviário (MCF) ................................................... 246

Figura 239 – Exemplo de sinalização horizontal para saída de ramo de uma faixa ..................... 248

Figura 240 – Exemplo de sinalização horizontal para entrada de ramo de uma faixa .................. 249

Figura 241 – Exemplo de sinalização horizontal para ilha distribuidora ...................................... 249

Figura 242 – Exemplo de canalização por pintura de ilha triangular com linhas diagonais em direção única ............................................................................................................. 250

Figura 243 – Marcas de áreas de pavimento não utilizável (MAN) ............................................. 251

Figura 244 – Canteiro central fictício ............................................................................................ 251

Figura 245 – Marca de transição de largura de pista (MTL) ........................................................ 252

Figura 246 – Alternância no número de faixas de trânsito destinadas a cada sentido de circulação ............................................................................................................ 252

Figura 247 – Modelo de MVE em acostamento de rodovias ........................................................ 254

Figura 248 – Setas “vire à direita” e “vire à esquerda” ................................................................ 255

Figura 249 – Setas “siga em frente ou vire à direita” e “siga em frente ou vire à esquerda” ....... 256

Figura 250 – Setas “retorno à direita” e “retorno à esquerda” ...................................................... 257

Figura 251 – Exemplos de uso de setas PEM ............................................................................... 258

Figura 252 – Seta de mudança obrigatória de faixa (MOF) ......................................................... 259

Figura 253 – Exemplo de uso de seta MOF .................................................................................. 260

Figura 254 – Exemplos de uso de setas IMC ................................................................................ 261

Figura 255 – Símbolo de Dê a Preferência ................................................................................... 262

Figura 256 – Símbolo da Cruz de Santo André ............................................................................ 262

Figura 257 – Exemplo de uso da marca “Cruz de Santo André” em cruzamento rodoferroviário 263

Figura 258 – Exemplos de grupos focais para veículos ................................................................. 274

Figura 259 – Exemplo de grupo focal para pedestres .................................................................... 276

Figura 260 – Semáforos de advertência ......................................................................................... 277

Figura 261 – Projeto de sinalização semafórica ............................................................................. 278

Figura 262 – Delimitação das zonas de proibição de ultrapassagem em perfil ............................ 288

Figura 263 – Zonas de proibição de ultrapassagem ...................................................................... 289

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Figura 264 – Modelo de projeto de sinalização ............................................................................ 293

Figura 265 – Segmento crítico com curva acentuada e ponte estreita ........................................... 301

Figura 266 – Travessia urbana ....................................................................................................... 302

Figura 267 – Interseção em nível ................................................................................................... 303

Figura 268 – Interseção em desnível classe I-B com classe I-A .................................................... 304

Figura 269 – Interconexão de vias expressas ................................................................................. 305

Figura A.1 – Regulamentação, restrição e limitação ..................................................................... 309

Figura A.2 – Proibição – Tarja simples e Proibição – Tarja dupla ................................................ 309

Figura A.3 – Placa R-1 – Parada obrigatória ................................................................................. 310

Figura A.4 – Placa R-2 – Dê a preferência .................................................................................... 310

Figura A.5 – Placa R-3 – Sentido proibido .................................................................................... 311

Figura A.6 – Placa R-4a – Proibido virar à esquerda ..................................................................... 311

Figura A.7 – Placa R-4b – Proibido virar à direita ........................................................................ 312

Figura A.8 – Placa R-5a – Proibido retornar à esquerda ............................................................... 312

Figura A.9 – Placa R-5b – Proibido retornar à direita ................................................................... 313

Figura A.10 – Placa R-6a – Proibido estacionar ............................................................................ 313

Figura A.11 – Placa R-6b – Estacionamento regulamentado ........................................................ 314

Figura A.12 – Placa R-6c – Proibido parar e estacionar ................................................................ 314

Figura A.13 – Placa R-7 – Proibido ultrapassar............................................................................. 315

Figura A.14 – Placa R-8a – Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da esquerda para a direita ....................................................................................................................... 315

Figura A.15 – Placa R-8b – Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da direita para a esquerda ................................................................................................................... 316

Figura A.16 – Placa R-9 – Proibido trânsito de caminhões ........................................................... 316

Figura A.17 – Placa R-10 – Proibido trânsito de veículos automotores ........................................ 317

Figura A.18 – Placa R-11 – Proibido trânsito de veículos de tração animal ................................. 317

Figura A.19 – Placa R-12 – Proibido trânsito de bicicletas ........................................................... 318

Figura A.20 – Placa R-13 – Proibido trânsito de tratores e máquinas de obras............................. 318

Figura A.21 – Placa R-14 – Peso bruto total máximo permitido ................................................... 319

Figura A.22 – Placa R-15 – Altura máxima permitida .................................................................. 319

Figura A.23 – Placa R-16 – Largura máxima permitida ................................................................ 320

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MT/DNIT/IPR

Figura A.24 – Placa R-17 – Peso máximo permitido por eixo ...................................................... 320

Figura A.25 – Placa R-18 – Comprimento máximo permitido ...................................................... 321

Figura A.26 – Placa R-19 – Velocidade máxima permitida .......................................................... 321

Figura A.27 – Placa R-20 – Proibido acionar buzina ou sinal sonoro ........................................... 322

Figura A.28 – Placa R-21 – Alfândega .......................................................................................... 322

Figura A.29 – Placa R-22 – Uso obrigatório de corrente ............................................................... 323

Figura A.30 – Placa R-23 – Conserve-se à direita ......................................................................... 323

Figura A.31 – Placa R-24a – Sentido de circulação da via/pista ................................................... 324

Figura A.32 – Placa R-24b – Passagem obrigatória ...................................................................... 324

Figura A.33 – Placa R-25a – Vire à esquerda ................................................................................ 325

Figura A.34 – Placa R-25b – Vire à direita.................................................................................... 325

Figura A.35 – Placa R-25c – Siga em frente ou à esquerda ........................................................... 326

Figura A.36 – Placa R-25d – Siga em frente ou à direita .............................................................. 326

Figura A.37 – Placa R-26 – Siga em frente ................................................................................... 327

Figura A.38 – Placa R-27 – Ônibus, caminhões e veículos de grande porte mantenham-se à direita ................................................................................................................... 327

Figura A.39 – Placa R-28 – Duplo sentido de circulação .............................................................. 328

Figura A.40 – Placa R-29 – Proibido trânsito de pedestres ........................................................... 328

Figura A.41 – Placa R-30 – Pedestre, ande pela esquerda ............................................................. 329

Figura A.42 – Placa R-31 – Pedestre, ande pela direita ................................................................. 329

Figura A.43 – Placa R-32 – Circulação exclusiva de ônibus ......................................................... 330

Figura A.44 – Placa R-33 – Sentido de circulação na rotatória ..................................................... 330

Figura A.45 – Placa R-34 – Circulação exclusiva de bicicletas .................................................... 331

Figura A.46 – Placa R-35a – Ciclista, transite pela esquerda ........................................................ 331

Figura A.47 – Placa R-35b – Ciclista, transite pela direita ............................................................ 332

Figura A.48 – Placa R-36a – Ciclistas à esquerda, pedestres à direita .......................................... 332

Figura A.49 – Placa R-36b – Pedestres à esquerda, ciclistas à direita ........................................... 333

Figura A.50 – Placa R-37 – Proibido trânsito de motocicletas, motonetas e ciclomotores ........... 333

Figura A.51 – Placa R-38 – Proibido trânsito de ônibus ............................................................... 334

Figura A.52 – Placa R-39 – Circulação exclusiva de caminhão .................................................... 334

Manual de Sinalização Rodoviária

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Figura A.53 – Placa R-40 – Trânsito proibido a carros de mão ..................................................... 335

Figura A.54 – Desenho das orlas ................................................................................................... 335

Figura A.55 – Placa A-1a – Curva acentuada à esquerda .............................................................. 336

Figura A.56 – Placa A-1b – Curva acentuada à direita .................................................................. 336

Figura A.57 – Placa A-2a – Curva à esquerda ............................................................................... 337

Figura A.58 – Placa A-2b – Curva à direita ................................................................................... 337

Figura A.59 – Placa A-3a – Pista sinuosa à esquerda .................................................................... 338

Figura A.60 – Placa A-3b – Pista sinuosa à direita ........................................................................ 338

Figura A.61 – Placa A-4a – Curva acentuada em “S” à esquerda ................................................. 339

Figura A.62 – Placa A-4b – Curva acentuada em “S” à direita ..................................................... 339

Figura A.63 – Placa A-5a – Curva em “S” à esquerda .................................................................. 340

Figura A.64 – Placa A-5b – Curva em “S” à direita ...................................................................... 340

Figura A.65 – Placa A-6 – Cruzamento de vias ............................................................................. 341

Figura A.66 – Placa A-7a – Via lateral à esquerda ........................................................................ 341

Figura A.67 – Placa A-7b – Via lateral à direita ............................................................................ 342

Figura A.68 – Placa A-8 – Interseção em “T” ............................................................................... 342

Figura A.69 – Placa A-9 – Bifurcação em “Y” .............................................................................. 343

Figura A.70 – Placa A-10a – Entroncamento oblíquo à esquerda ................................................. 343

Figura A.71 – Placa A-10b – Entroncamento oblíquo à direita ..................................................... 344

Figura A.72 – Placa A-11a – Junções sucessivas contrárias, primeira à esquerda ........................ 344

Figura A.73 – Placa A-11b – Junções sucessivas contrárias, primeira à direita ............................ 345

Figura A.74 – Placa A-12 – Interseção em círculo ........................................................................ 345

Figura A.75 – Placa A-13a – Confluência à esquerda ................................................................... 346

Figura A.76 – Placa A-13b – Confluência à direita ....................................................................... 346

Figura A.77 – Placa A-14 – Semáforo à frente .............................................................................. 347

Figura A.78 – Placa A-15 – Parada obrigatória à frente ................................................................ 347

Figura A.79 – Placa A-16 – Bonde ................................................................................................ 348

Figura A.80 – Placa A-17 – Pista irregular .................................................................................... 348

Figura A.81 – Placa A-18 – Saliência ou lombada ........................................................................ 349

Figura A.82 – Placa A-19 – Depressão .......................................................................................... 349

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura A.83 – Placa A-20a – Declive acentuado ........................................................................... 350

Figura A.84 – Placa A-20b – Aclive acentuado ............................................................................. 350

Figura A.85 – Placa A-21a – Estreitamento de pista ao centro ..................................................... 351

Figura A.86 – Placa A-21b – Estreitamento de pista à esquerda ................................................... 351

Figura A.87 – Placa A-21c – Estreitamento de pista à direita ....................................................... 352

Figura A.88 – Placa A-21d – Alargamento de pista à esquerda .................................................... 352

Figura A.89 – Placa A-21e – Alargamento de pista à direita ........................................................ 353

Figura A.90 – Placa A-22 – Ponte estreita ..................................................................................... 353

Figura A.91 – Placa A-23 – Ponte móvel ...................................................................................... 354

Figura A.92 – Placa A-25 – Mão dupla adiante ............................................................................. 354

Figura A.93 – Placa A-26a – Sentido único ................................................................................... 355

Figura A.94 – Placa A-26b – Sentido duplo .................................................................................. 355

Figura A.95 – Placa A-27 – Área com desmoronamento .............................................................. 356

Figura A.96 – Placa A-28 – Pista escorregadia ............................................................................. 356

Figura A.97 – Placa A-29 – Projeção de cascalho ......................................................................... 357

Figura A.98 – Placa A-30a – Trânsito de ciclistas ......................................................................... 357

Figura A.99 – Placa A-30b – Passagem sinalizada de ciclistas ..................................................... 358

Figura A.100 – Placa A-30c – Trânsito compartilhado por ciclistas e pedestres .......................... 358

Figura A.101 – Placa A-31 – Trânsito de tratores ou maquinaria agrícola ................................... 359

Figura A.102 – Placa A-32a – Trânsito de pedestres ..................................................................... 359

Figura A.103 – Placa A-32b – Passagem sinalizada de pedestres ................................................. 360

Figura A.104 – Placa A-33a – Área escolar ................................................................................... 360

Figura A.105 – Placa A-33b – Passagem sinalizada de escolares ................................................. 361

Figura A.106 – Placa A-34 – Crianças .......................................................................................... 361

Figura A.107 – Placa A-35 – Animais ........................................................................................... 362

Figura A.108 – Placa A-36 – Animais selvagens .......................................................................... 362

Figura A.109 – Placa A-37 – Altura limitada ................................................................................ 363

Figura A.110 – Placa A-38 – Largura limitada .............................................................................. 363

Figura A.111 – Placa A-39 – Passagem de nível sem barreira ...................................................... 364

Figura A.112 – Placa A-40 – Passagem de nível com barreira ...................................................... 364

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura A.113 – Placa A-41 – Cruz de santo André ....................................................................... 365

Figura A.114 – Placa A-42a – Início de pista dupla ...................................................................... 365

Figura A.115 – Placa A-42b – Fim de pista dupla ......................................................................... 366

Figura A.116 – Placa A-43 – Aeroporto ........................................................................................ 366

Figura A.117 – Placa A-44 – Vento lateral .................................................................................... 367

Figura A.118 – Placa A-45 – Rua sem saída ................................................................................. 367

Figura A.119 – Placa A-46 – Peso bruto total limitado ................................................................. 368

Figura A.120 – Placa A-47 – Peso limitado por eixo .................................................................... 368

Figura A.121 – Placa A-48 – Comprimento limitado .................................................................... 369

Figura A.122 – Placa I-1 – Abastecimento .................................................................................... 369

Figura A.123 – Placa I-2 – Restaurante ......................................................................................... 370

Figura A.124 – Placa I-3 – Serviço telefônico ............................................................................... 370

Figura A.125 – Placa I-4 – Serviço sanitário ................................................................................. 370

Figura A.126 – Placa I-5 – Serviço mecânico ............................................................................... 371

Figura A.127 – Placa I-6 – Hotel ................................................................................................... 371

Figura A.128 – Placa I-7 – Pronto socorro .................................................................................... 371

Figura A.129 – Placa I-8 – Área de campismo .............................................................................. 372

Figura A.130 – Placa I-9 – Aeroporto............................................................................................ 372

Figura A.131 – Placa I-10 – Área de estacionamento.................................................................... 372

Figura A.132 – Placa I-11 – Trailer ............................................................................................... 373

Figura A.133 – Placa I-12 – Ônibus .............................................................................................. 373

Figura A.134 – Placa I-13 – Borracheiro ....................................................................................... 373

Figura A.135 – Letras maiúsculas A a I – Série D ........................................................................ 374

Figura A.136 – Letras maiúsculas J a R – Série D ........................................................................ 375

Figura A.137 – Letras maiúsculas S a Z – Série D ........................................................................ 376

Figura A.138 – Números – Série D................................................................................................ 377

Figura A.139 – Letras maiúsculas A a I – Série E ......................................................................... 378

Figura A.140 – Letras maiúsculas J a R – Série E ......................................................................... 379

Figura A.141 – Letras maiúsculas S a Z – Série E ........................................................................ 380

Figura A.142 – Números – Série E ................................................................................................ 381

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura A.143 – Letras minúsculas “a” a “i”................................................................................... 382

Figura A.144 – Letras minúsculas “j” a “r” ................................................................................... 383

Figura A.145 – Letras minúsculas “s” a “z” .................................................................................. 384

Figura A.146 – Letras maiúsculas A a M – Para V ≤ 60 km/h em vias urbanas ........................... 385

Figura A.147 – Letras maiúsculas N a Z – Para V ≤ 60 km/h em vias urbanas ............................ 386

Figura A.148 – Números – Para V ≤ 60 km/h em trechos urbanos ............................................... 387

Figura A.149 – Letras A a F – Para V ≤ 60 km/h – vias / trechos rurais ....................................... 388

Figura A.150 – Letras G a M – Para V ≤ 60 km/h – vias rurais .................................................... 389

Figura A.151 – Letras N a S – Para V ≤ 60 km/h – vias rurais ..................................................... 390

Figura A.152 – Letras T a Z – Para V ≤ 60 km/h – vias rurais ...................................................... 391

Figura A.153 – Números 1 a 5 – Para V ≤ 60 km/h – vias / trechos rurais ................................... 392

Figura A.154 – Números 6 a 0 – Para V ≤ 60 km/h – vias rurais .................................................. 393

Figura A.155 – Letras A a F – Para V ≥ 60 km/h – vias trechos / rurais ....................................... 394

Figura A.156 – Letras G a M – Para V ≥ 60 km/h – vias rurais .................................................... 395

Figura A.157 – Letras N a S – Para V ≥ 60 km/h – vias rurais ..................................................... 396

Figura A.158 – Letras T a Z – Para V ≥ 60 km/h – vias rurais ...................................................... 397

Figura A.159 – Números 1 a 5 – Para V ≥ 60 km/h – vias trechos / rurais ................................... 398

Figura A.160 Números 6 a 0 – Para V ≥ 60 km/h – vias rurais ..................................................... 399

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MT/DNIT/IPR

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

TABELAS

Tabela 1 – Distâncias de visibilidade para as velocidades de operação ....................................... 47

Tabela 2 – Velocidade de operação x distância mínima de visibilidade ...................................... 95

Tabela 3 – Sinalização de curva acentuada – Fatores geométricos ............................................... 114

Tabela 4 – Sinalização de curva – Fatores geométricos ................................................................ 116

Tabela 5 – Declive acentuado – Condições de rampa ................................................................... 128

Tabela 6 – Altura mínima das letras em função da velocidade e do ambiente em que está inserida a placa ............................................................................................................. 159

Tabela 7 – Espaçamento entre os elementos (mm) ........................................................................ 162

Tabela 8 – Dimensões dos tipos de setas (mm) ............................................................................. 166

Tabela 9 – Orla e tarja – Dimensões (mm) .................................................................................... 168

Tabela 10 – Dimensionamento de mensagens com pictogramas e símbolos ............................... 169

Tabela 11 – Dimensionamento de pictogramas e símbolos em vias rurais ................................... 170

Tabela 12 – Critérios para arredondamento das dimensões das placas ......................................... 171

Tabela 13 – Padrões de cor por elemento da placa ........................................................................ 178

Tabela 14 – Distância entre delineadores em trechos de têiper ..................................................... 211

Tabela 15 – Distância entre delineadores em trechos de curva ..................................................... 211

Tabela 16 – Tonalidades das cores para sinalização horizontal ..................................................... 221

Tabela 17 – Largura das linhas longitudinais em função da velocidade ...................................... 223

Tabela 18 – Distância mínima de visibilidade x velocidade regulamentada ................................ 224

Tabela 19 – Dimensões recomendadas para LFO-2 ...................................................................... 229

Tabela 20 – Dimensões recomendadas para LFO-4 ..................................................................... 231

Tabela 21 – Dimensões recomendadas para LMS-1 ..................................................................... 232

Tabela 22 – Dimensões recomendadas para LMS-2 ..................................................................... 234

Tabela 23 – Dimensões recomendadas para LCO ......................................................................... 237

Tabela 24 – Larguras recomendadas para LRV ............................................................................. 241

Tabela 25 – Comprimentos mínimos de transição recomendáveis ................................................ 251

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Tabela 26 – Dimensões das setas e espaçamentos recomendáveis entre as fileiras ...................... 258

Tabela 27 – Espaçamento entre as setas MFO em função da velocidade ...................................... 260

Tabela 28 – Altura recomendável dos caracteres ........................................................................... 264

Tabela 29 – Espaçamento entre letras (cm) ................................................................................... 264

Tabela 30 – Espaçamento entre números (cm) .............................................................................. 264

Tabela 31 – Volumes veiculares mínimos ..................................................................................... 271

Tabela 32 – Volumes veiculares mínimos – Cruzamento com brecha insuficiente no fluxo da via principal.............................................................................................................. 272

Tabela 33 – Parâmetros geométricos de curvas ............................................................................. 286

Tabela 34 – Parâmetros geométricos de rampas ............................................................................ 286

Tabela 35 – Distância mínima de visibilidade x velocidade regulamentada ................................. 287

Tabela B.1 – Série D – Código letra a letra ................................................................................... 400

Tabela B.2 – Série D – Código número a número ......................................................................... 400

Tabela B.3 – Série D – Espessura das letras e números ................................................................ 400

Tabela B.4 – Série D – Largura da letra ........................................................................................ 400

Tabela B.5 – Série D – Largura do número ................................................................................... 400

Tabela B.6 – Série D – Espaço da borda externa direita da letra ou número precedente para a borda externa esquerda da letra ou número subseqüente ....................................... 400

Tabela B.7 – Série E – Código letra a letra .................................................................................... 401

Tabela B.8 – Série E – Largura da letra ......................................................................................... 401

Tabela B.9 – Série E – Código número a número ......................................................................... 401

Tabela B.10 – Série E – Largura da número .................................................................................. 401

Tabela B.11 – Série E – Espessura das letras e números ............................................................... 401

Tabela B.12 – Série E – Espaço da borda externa direita da letra ou número precedente para a borda externa esquerda da letra ou número subseqüente ..................................... 401

Tabela B.13 – Largura da letra – Letras minúsculas ...................................................................... 402

Tabela B.14 – Letras minúsculas – Espaçamento entre letras ....................................................... 402

Manual de Sinalização Rodoviária

27

MT/DNIT/IPR

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

QUADROS

Quadro 1 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de locais de interesse público ................ 186

Quadro 2 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de obras-de-arte especiais ..................... 187

Quadro 3 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de distância de localidade ..................... 189

Quadro 4 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de distância de aproximação ................. 190

Quadro 5 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de fronteiras, divisas e limites .............. 192

Quadro 6 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de serviços auxiliares ............................ 194

Quadro 7 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de mensagens institucionais ................... 196

Quadro 8 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de mensagens operacionais ................... 197

Quadro 9 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de mensagens educativas ...................... 199

Quadro 10 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de atrações turísticas ........................... 200

Quadro 11 – Cores dos elementos dos sinais identificação de rodovia ......................................... 203

Quadro 12 – Cores dos elementos do sinal de identificação quilométrica ................................... 206

Manual de Sinalização Rodoviária

29

MT/DNIT/IPR

SUMÁRIO

Manual de Sinalização Rodoviária

31

MT/DNIT/IPR

SUMÁRIO

Apresentação ........................................................................................................................... 5

Lista de símbolos e abreviaturas .................................................................................................... 7

Lista de ilustrações – Figuras ......................................................................................................... 9

Lista de ilustrações – Tabelas ........................................................................................................ 25

Lista de ilustrações – Quadros ....................................................................................................... 27

1. Introdução ........................................................................................................................... 33

2. Sinalização vertical ................................................................................................................. 37

3. Sinalização horizontal ............................................................................................................. 217

4. Sinalização semafórica ............................................................................................................ 267

5. Projeto de sinalização .............................................................................................................. 281

6. Exemplos de projetos de sinalização ....................................................................................... 297

Anexos ........................................................................................................................... 307

Referências bibliográficas ............................................................................................................. 403

Índice ........................................................................................................................... 407

Manual de Sinalização Rodoviária

33

MT/DNIT/IPR

1. INTRODUÇÃO

Manual de Sinalização Rodoviária

35

MT/DNIT/IPR

1. INTRODUÇÃO

A sinalização permanente, composta em especial por sinais em placas e painéis, marcas viárias e

dispositivos auxiliares, constitui-se num sistema de dispositivos fixos de controle de tráfego que, ao

serem implantados nas rodovias , ordenam, advertem e orientam os seus usuários.

De modo geral, a sinalização deve conquistar a atenção e a confiança do usuário, permitindo-lhe ainda

um tempo de reação adequado. A conquista deste objetivo se dá pelo uso de sinais e marcas em

dimensões e locais apropriados e a escolha das dimensões e locais adequados depende, por sua vez, de

um conjunto de fatores que compõem o ambiente rodoviário como, por exemplo:

Características físicas da rodovia (pista simples, pista dupla, número de faixas de tráfego etc.);

Velocidade operacional da rodovia;

Características da região atravessada pela rodovia (região plana, ondulada ou montanhosa);

Tipo e intensidade de ocupação lateral da via (uso do solo urbano ou rural).

Assim, pode-se afirmar que o processo de oferecimento de uma sinalização adequada aos usuários das

rodovias envolve os seguintes aspectos:

a) Projetos

Elaboração de projetos específicos de sinalização com definição dos dispositivos a serem utilizados

dentro dos padrões de forma, cor, dimensão e localização, ao longo da via, apropriados.

b) Implantação

A sinalização deve ser implantada levando em conta padrões de posicionamento estabelecidos para os

dispositivos, admitindo-se eventuais ajustes decorrentes de condicionantes específicas de cada local,

nem sempre passíveis de serem consideradas no projeto.

c) Operação

A sinalização deve ser permanentemente avaliada quanto à sua efetividade para a operação da via,

promovendo-se os ajustes necessários de inclusão, remoção e modificação de dispositivos.

d) Manutenção

Para manter a credibilidade da Sinalização junto aos usuários, deve ser feita uma manutenção

cuidadosa da Sinalização, repondo-se dispositivos danificados e substituindo-se aqueles que se

tornaram impróprios.

Manual de Sinalização Rodoviária

36

MT/DNIT/IPR

e) Materiais

O emprego de materiais, tanto na sinalização vertical quanto na horizontal, deve estar de acordo com

Normas da ABNT para chapas, estruturas de sustentação, tintas, películas e dispositivos auxiliares

(taxas e elementos refletivos).

Por fim, não é objetivo deste Manual estabelecer especificações de materiais. Contudo, não se deve

impedir o uso de quaisquer materiais que venham a surgir e que atendam às exigências definidas nas

normas da ABNT para sinais e marcas no pavimento. Nele se recomenda apenas que as estruturas de

suporte de placas e painéis, suspensos ou posicionados lateralmente à rodovia, devam ser construídas

de modo a sustentar permanentemente os sinais em posição adequada e a serem resistentes às

solicitações de carga, devido ao peso próprio, à ação de ventos e ainda a atos de vandalismo. Deve ser,

também, objetivo de preocupação evitar que esses suportes se transformem em elementos que possam

vir a ser ou oferecer perigo aos usuários.

Essencialmente, deste Manual constam os seguintes temas:

Na Seção 2 – Sinalização vertical - são apresentados os diferentes tipos de sinais e abordados os

aspectos de posicionamento e dimensões;

Na Seção 3 – Sinalização horizontal - são apresentadas as linhas longitudinais e transversais,

zebrados, setas, símbolos e legendas, abordando-se também os posicionamentos e as dimensões;

Na Seção 4 – Sinalização semafórica - abordam-se os requisitos mínimos para o uso, com ênfase nos

volumes veiculares e de pedestres;

Na Seção 5 – Projeto de sinalização - trata da maneira de se desenvolver um Projeto de Sinalização,

sendo que alguns modelos são apresentados na Seção 6 – Exemplos de projetos de sinalização;

No Anexo A – Diagramação – Sinalização vertical e horizontal é apresentada a diagramação das

placas e das legendas para aplicação no pavimento e no Anexo B – Alfabetos séries “D” e “E” são

apresentadas as séries “D” e “E” das letras e números adotados na sinalização vertical.

Nas Referências bibliográficas, a Bibliografia pertinente.

Manual de Sinalização Rodoviária

37

MT/DNIT/IPR

2. SINALIZAÇÃO VERTICAL

Manual de Sinalização Rodoviária

39

MT/DNIT/IPR

2. SINALIZAÇÃO VERTICAL

2.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

A sinalização viária estabelecida através de comunicação visual, por meio de placas, painéis ou

dispositivos auxiliares, situados na posição vertical, implantados à margem da via ou suspensos sobre

ela, tem como finalidade: a regulamentação do uso da via, a advertência para situações

potencialmente perigosas ou problemáticas, do ponto de vista operacional, o fornecimento de

indicações, orientações e informações aos usuários, além do fornecimento de mensagens educativas.

Para que a sinalização vertical seja efetiva, devem ser considerados os seguintes fatores para os seus

dispositivos:

− Posicionamento dentro do campo visual do usuário;

− Legibilidade das mensagens e símbolos;

− Mensagens simples e claras;

− Padronização.

Os sinais devem estar corretamente posicionados dentro do campo visual do usuário, ter forma e cores

padronizadas, símbolos e mensagens simples e claras, além de letras com tamanho e espaçamento

adequados à velocidade de percurso, de modo a facilitar sua percepção, assegurando uma boa

legibilidade (ver subseções 2.2, 2.3 e 2.4) e, por consequência, uma rápida compreensão de suas

mensagens por parte dos usuários. Suas cores devem ser mantidas inalteradas tanto de dia quanto à

noite, mediante iluminação ou refletorização.

O posicionamento das placas e painéis é mais detalhadamente discutido na abordagem específica dos

tipos de sinais adiante definidos. Como regra geral para todos os sinais posicionados lateralmente à

via deve-se garantir uma pequena deflexão horizontal, entre 3º e 5º (três e cinco graus), em relação à

direção ortogonal ao trajeto dos veículos que se aproximam, de forma a evitar reflexos provocados

pela incidência de faróis de veículos ou de raios solares sobre a placa (ver Figura 1).

Manual de Sinalização Rodoviária

40

MT/DNIT/IPR

Figura 1 – A deflexão do sinal em planta

Adicionalmente, os sinais devem ser inclinados em relação à vertical, em trechos de rampa, para

frente ou para trás conforme a rampa seja ascendente ou descendente, de forma a assim melhorar

também a refletividade.

Analogamente, os sinais suspensos (ver subseção 2.4.1.1), devem ter os painéis posicionados de

maneira a formar um ângulo com a vertical entre 3º e 5º (três e cinco graus), conforme mostrado na

Figura 2 a seguir:

Figura 2 – A deflexão do painel em perfil

A diferenciação visual entre sinais de diferentes finalidades é efetuada a partir de padronização

própria de formas e cores, que favorece um ganho no tempo necessário para distinguir um dispositivo

e absorver a sua mensagem, implicando, portanto, num menor tempo de reação por parte do usuário, o

que é tanto mais indispensável quanto maior for a complexidade da operação da via.

No tocante a esta padronização de cores, os diferentes sinais incluídos neste Manual são identificados

de acordo com sua categoria funcional, por meio de 6 (seis) cores da escala cromática:

3º a 5º

Acostamento

90º

3º a 5º

Manual de Sinalização Rodoviária

41

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Sinais de regulamentação – vermelho;

Sinais de advertência – amarelo;

Sinais de indicação – verde;

Sinais de serviços auxiliares – azul;

Sinais de educação – branco;

Sinais turísticos – marrom.

Os sinais de obras, com fundo na cor laranja, são tratados, especificamente, no Manual de Sinalização

de Obras e Emergências em Rodovias, do DNIT.

A Tabela a seguir apresenta os padrões e códigos de cada cor:

Cor Padrão Código

Branca Munsell N 9,5

Preta Munsell N 0,5

Verde Munsell 10 G 3/8

Azul Munsell 5 PB 2/8

Amarela Munsell 10 YR 7,5/14

Marron 5 YR 6/14

Nota: A cor preta é utilizada nas legendas, símbolos, orlas e tarjas.

A tonalidade de cada uma dessa cores encontra-se na Norma NBR 14.644:2007 – Sinalização vertical

viária – Películas – Requisitos, que especifica as características mínimas para a qualificação e

aceitação das películas utilizadas na sinalização.

Complementando a padronização de cores, os diferentes sinais são dotados também de formas

próprias, de modo a facilitar ainda mais sua identificação. Relacionam-se a seguir as diferentes

categorias de sinais, considerando-se a conjunção de suas formas e cores.

Manual de Sinalização Rodoviária

42

MT/DNIT/IPR

Figura 3 – Categorias dos sinais – Formas e cores

Os sinais de regulamentação utilizam predominantemente a

forma circular, a cor branca em seu fundo e a cor vermelha em

sua borda.

Os sinais de advertência têm a forma quadrada, com

posicionamento definido por diagonal na vertical, e fundo na

cor amarela.

Os sinais de indicação são predominantemente retangulares

com posicionamento do lado maior na horizontal e fundo nas

seguintes cores: verde para localidades e azul para mensagens

de nome de rodovias.

Os sinais educativos são predominantemente retangulares, com

posicionamento do lado maior na horizontal e fundo na cor

branca.

Os sinais de referência quilométrica (identificação quilométrica

ou marco quilométrico) possuem forma retangular com o

posicionamento do lado maior na vertical e fundo na cor azul.

Manual de Sinalização Rodoviária

43

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Os sinais de atrativos turísticos são predominantemente

retangulares, com posicionamento do lado maior na horizontal e

fundo na cor marrom.

Sinais de identificação de rodovia, com a forma de brasão e

fundo na cor branca. As rodovias estaduais têm outro tipo de

brasão.

Os sinais de identificação de municípios, logradouros e regiões

de interesse de tráfego, de identificação de pontes, passarelas,

viadutos túneis e passarelas, de identificação de limites, divisas

e fronteiras, de praças de pedágio, indicativas de nome de

rodovia, indicativas de distância de rodovias são

predominantemente retangulares, com o lado maior na

horizontal e fundo na cor azul.

Os sinais de indicação de serviços auxiliares, de forma

retangular, com o lado maior na vertical e com fundo branco,

são dispostos em placas de fundo azul formando placas,

predominantemente, placas retangulares com o lado maior na

horizontal.

Além dessas configurações, que caracterizam os diversos tipos de sinais, ocorrem ainda os casos

particulares apresentados na Figura 4.

Manual de Sinalização Rodoviária

44

MT/DNIT/IPR

Figura 4 – Casos particulares – Formas e cores

Sinal de regulamentação de Parada obrigatória

de forma octogonal e com fundo vermelho.

Sinal de regulamentação Dê a preferência, de

forma triangular, com o vértice na parte inferior,

com fundo branco e borda vermelha.

N Ú MER O D E L IN H AS FÉR R EAS

Sinal de advertência de Cruzamento de ferrovia

em nível, com a forma de Cruz de Santo André.

Sinal de advertência de obras, com fundo na cor

laranja.

Sinal de advertência sentido único, na forma

retangular

Sinal de advertência sentido duplo, na forma

retangular

Manual de Sinalização Rodoviária

45

MT/DNIT/IPR

2.2. SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO

Os sinais de regulamentação têm por objetivo notificar o usuário sobre as restrições, proibições e

obrigações que governam o uso da via e cuja violação constitui infração prevista no capítulo XV do

Código de Trânsito Brasileiro (CTB), bem como notificar sobre a permissão de estacionar em

determinado local.

Além da forma normalmente circular, da orla vermelha e do fundo na cor branca, os sinais de

regulamentação possuem o símbolo ou legenda na cor preta, e ainda uma tarja diagonal vermelha no

caso dos sinais de proibição.

As exceções já citadas são o sinal de Parada Obrigatória que, além da forma octogonal e fundo

vermelho, possui legenda na cor branca, e o sinal Dê a Preferência, que se diferencia pela forma

triangular.

As dimensões dos sinais variam em função das características da via, principalmente no tocante à sua

velocidade de operação, de forma a possibilitar a percepção do sinal, a legibilidade e a compreensão

de sua mensagem, por parte do usuário, dentro de um tempo hábil para que se realize a operação

ditada por esta mensagem. As dimensões dos sinais de regulamentação indicadas no

Anexo A – Projetos-tipo, sendo as do tipo I correspondentes a rodovias com velocidade de operação

igual ou inferior a 60 km/h e as do tipo II correspondentes à velocidade de operação superior a 60

km/h, devem ser adotadas, sempre que possível. Outras dimensões também são admitidas,

consideradas as condições locais do trecho de rodovia que estiver sendo objeto do projeto de

sinalização, desde que se observe o disposto no item 4.6 – Dimensões, do Volume I - do Manual

Brasileiro de Sinalização de Trânsito do CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito (Resolução

180/2005).

2.2.1. Posicionamento dos sinais de regulamentação

a) Posicionamento transversal

No tocante ao seu posicionamento transversal, os sinais de regulamentação são colocados

normalmente à margem direita da via, dela guardando uma distância segura, porém dentro do cone

visual do motorista, e voltados para o fluxo de tráfego, conforme mostrado nas Figuras 5 e 6 a seguir:

Manual de Sinalização Rodoviária

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Figura 5 – Posicionamento dos sinais de regulamentação – Pista sem acostamento

Min.1,20 m

PistaB

ord

o d

a p

ista

1,2

0 m

1,2

0 m

PISTA SEM ACOSTAMENTO

Figura 6 – Posicionamento dos sinais de regulamentação – pista com acostamento

min 1,20 m

AcostamentoPista

1,2

0 m

1,2

0 m

PISTA COM ACOSTAMENTO

b) Posicionamento longitudinal

Os sinais de regulamentação têm seu posicionamento ao longo da via condicionado pela distância de

visibilidade necessária para sua visualização e pelo tipo de situação que se está regulamentando.

A distância de visibilidade necessária para a visualização do sinal é composta pela distância de

percurso na velocidade de operação da via, correspondente ao tempo de percepção e reação, acrescida

da distância que vai desde o ponto limite do campo visual do motorista até o sinal (ver Figura 7). A

tabela 1 a seguir relaciona distâncias de visibilidade para as velocidades de operação comumente

consideradas, para um tempo de percepção e reação de 3 segundos.

Manual de Sinalização Rodoviária

47

MT/DNIT/IPR

Tabela 1 – Distâncias de visibilidade para as velocidades de operação

Já o posicionamento, em função do tipo de situação que se está regulamentando, é discutido adiante,

para cada um dos sinais, sempre que necessário.

Figura 7 – Posicionamento do sinal de regulamentação

Distância de visibilidadepara o sinal de regulamentação

Distância de percepção e reação

Limite de visualização do sinal

LEGENDA

Velocidade de operação da via

Início da área de influência do sinal

Sinal deregulamentação

10

V

V

A fim de facilitar sua indicação em projetos, os sinais de regulamentação são reunidos em ordem

sequencial, segundo os correspondentes números de código oficial da Resolução No. 180, de 26 de

agosto de 2005 do CONTRAN, conforme se apresenta nos desenhos a seguir (ver Figura 8),

indicando-se expressamente o nome e a página onde, detalhadamente, as condições de aplicação de

cada um são apresentadas.

Velocidade de Operação (km/h)

Distância Mínima de Visibilidade (m)

40

60

80

100

110

70

85

105

120

130

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Figura 8 – Sinais de regulamentação

Sinal Código Nome Página

R-1 Parada obrigatória 56

R-2 Dê a preferência 59

R-3 Sentido proibido 81

R-4a Proibido virar à esquerda 82

R-4b Proibido virar à direita 82

R-5a Proibido retornar à esquerda 83

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Sinal Código Nome Página

R-5b Proibido retornar à direita 83

R-6a Proibido estacionar 83

R-6b Estacionamento regulamentado 91

R-6c Proibido parar e estacionar 84

R-7 Proibido ultrapassar 85

R-8a Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito

da esquerda para direita 86

Manual de Sinalização Rodoviária

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Sinal Código Nome Página

R-8b Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da direita para esquerda

86

R-9 Proibido trânsito de caminhões 86

R-10 Proibido trânsito de veículos automotores 87

R-11 Proibido trânsito de veículos de tração animal 88

R-12 Proibido trânsito de bicicletas 88

R-13 Proibido trânsito de tratores e máquinas de obras

88

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51

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Sinal Código Nome Página

20 t

R-14 Peso bruto total máximo permitido 77

R-15 Altura máxima permitida 78

R-16 Largura máxima permitida 78

R-17 Peso máximo permitido por eixo 79

R-18 Comprimento máximo permitido 79

R-19 Velocidade máxima permitida 73

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Sinal Código Nome Página

R-20 Proibido acionar buzina ou sinal sonoro 89

R-21 Alfândega 70

R-22 Uso obrigatório de corrente 71

R-23 Conserve-se à direita 68

R-24a Sentido de circulação da via ou pista 61

R-24b Passagem obrigatória 65

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Sinal Código Nome Página

R-25a Vire à esquerda 62

R-25b Vire à direita 63

R-25c Siga em frente ou à esquerda 63

R-25d Siga em frente ou à direita 63

R-26 Siga em frente 64

R-27 Ônibus, caminhões e veículos de grande porte

mantenham-se à direita 69

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Sinal Código Nome Página

R-28 Duplo sentido de circulação 77

R-29 Proibido trânsito de pedestres 89

R-30 Pedestre, ande pela esquerda 70

R-31 Pedestre, ande pela direita 70

R-32 Circulação exclusiva de ônibus 80

R-33 Sentido de circulação na rotatória 71

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Sinal Código Nome Página

R-34 Circulação exclusiva de bicicletas 80

R-35a Ciclista, transite à esquerda 72

R-35b Ciclista, transite à direita 72

R-36a Ciclistas à esquerda e pedestres à direita 72

R-36b Pedestres à esquerda e ciclistas à direita 73

R-37 Proibido trânsito de motocicletas, motonetas e

ciclomotores 90

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Sinal Código Nome Página

R-38 Proibido trânsito de ônibus 90

R-39 Circulação exclusiva de caminhão 81

R-40 Trânsito proibido a carros de mão 91

Os sinais de regulamentação são ainda agrupados em subclasses de acordo com quatro características

funcionais:

Obrigação; Restrição; Proibição e Permissão.

A seguir são detalhadas a forma própria, a composição gráfica e as condições de aplicação para os

sinais de cada uma dessas subclasses.

2.2.2. Sinais de regulamentação de obrigação

Figura 9 – Sinal R-1 – Parada obrigatória

Este sinal é empregado sempre que seja necessária a parada de um veículo, na via secundária, ao se

aproximar de uma via preferencial, sendo assim aplicado em:

Manual de Sinalização Rodoviária

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Cruzamento de via preferencial;

Conversão à esquerda para entrada numa via principal com mão dupla;

Conversão à direita para entrada numa via principal, onde as condições técnicas e/ou operacionais

no local da interseção, como falta de faixa de aceleração, restrições de visibilidade, diferenciais

de velocidade e intensidade do tráfego da via principal, por exemplo, assim o determinem;

Outros casos de cruzamento ou incorporação, onde o histórico de acidentes indicar;

Cruzamento em nível de vias férreas.

Num cruzamento onde as condições de tráfego forem semelhantes para as duas vias, a prioridade deve

ser estabelecida pelas condições geométricas das aproximações, colocando-se o sinal Pare na pista

com geometria menos favorável.

Por outro lado, num cruzamento onde as condições geométricas forem semelhantes para as duas

aproximações, situação que normalmente ocorre em interseções tipo Y, deve ser colocado o sinal Pare

na via com menor volume de tráfego.

Se, por deficiência de projeto, ocorrerem simultaneamente as duas situações acima, escolhe-se

implantar o sinal Pare, dando preferência para o veículo que vem pela direita (de acordo com o

Código de Trânsito Brasileiro), adotando-se ainda outras medidas complementares de sinalização,

como, por exemplo, as Linhas de Estímulo à Redução de Velocidade, tendo em vista o alto risco de

acidentes que se estabelece neste caso.

2.2.2.1. Posicionamento do sinal PARE

O sinal Pare deve ser posicionado no ponto de parada do veículo, ou o mais próximo possível dele,

podendo ser acompanhado por uma linha de retenção (LRE) e/ou da inscrição da palavra “PARE”

pintada no pavimento. A distância em relação à via principal varia de um mínimo de 1,5 m para um

máximo de 5,0 m (situação sem canalização) (ver Figuras 10 e 11).

Manual de Sinalização Rodoviária

58

MT/DNIT/IPR

Figura 10 – Aproximação sem ilhas

5,00 m

PARE

PARE

Figura 11 – Aproximação com ilha triangular

1,50 m 1,50 m

PARE

Normalmente o sinal fica posicionado à direita, considerando-se o sentido do tráfego de aproximação,

exceção feita nas conversões à esquerda com canalização quando o sinal deve ser posicionado

somente à esquerda ou em ambos os lados, conforme ilustrado respectivamente nas Figuras 12 e 13, a

seguir:

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura 12 – Aproximação com ilha tipo gota sem ilha triangular

PARE

PARE

Figura 13 – Aproximação com ilha tipo gota e ilha triangular

PARE

PARE

Figura 14 – Sinal R-2 – Dê a preferência

Este sinal é utilizado nas incorporações de tráfego em interseções onde o veículo, ao entrar na pista

principal, possa fazê-lo sem a necessidade de parada, reduzindo a velocidade ou até mesmo parando o

seu veículo, se necessário, e em ângulo suficiente para permitir sua inserção, respeitando a preferência

Manual de Sinalização Rodoviária

60

MT/DNIT/IPR

do fluxo de veículos da via principal. Portanto, sua aplicação ocorre basicamente nas seguintes

situações:

Em ramos de conversão à direita não dotados de faixa de aceleração ou com faixa de aceleração

comprovadamente insuficiente para uma incorporação segura;

Em conversões à esquerda efetuadas em vias de pista dupla, com canteiro central de pelo menos

10 m de largura, onde o veículo, após cruzar a primeira pista, se incorpora ao tráfego da segunda.

Neste caso, é colocado o sinal Dê a preferência próxima da incorporação, e o sinal Pare antes do

cruzamento da primeira pista;

Nas aproximações de rotatórias, considerando que o fluxo preferencial é o que já circula na

rotatória, conforme estabelece o CTB;

Quando for constatado um problema de segurança e a avaliação de engenharia indicar como

medida corretiva a utilização do sinal Dê a preferência.

2.2.2.2. Posicionamento do sinal “DÊ A PREFERÊNCIA”

As Figuras 15 e 16, adiante apresentadas, mostram o posicionamento do sinal Dê a Preferência para

cada uma das situações acima consideradas.

Figura 15 – Ramo de conversão à direita e sem faixa de aceleração

Manual de Sinalização Rodoviária

61

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Figura 16 – Conversão à esquerda em pista dupla com canteiro maior que 10 m

PARE

2.2.3. Sinais de regulamentação de restrição

Figura 17 – Sinal R-24a – Sentido de circulação da via ou pista

Este sinal estabelece para o condutor do veículo o sentido obrigatório de tráfego a ser seguido no

entroncamento de uma pista ou ramo com outra pista, que opera em regime de mão única de

circulação, como usualmente ocorre nas interseções em ”T”. Ele é complementar a outros sinais

que regulamentam a obrigatoriedade de movimentos à esquerda ou à direita, na aproximação do

entroncamento. Deve ser colocado paralelamente ao eixo da via de destino, de forma a ser

percebido somente pelos veículos que efetuam a conversão. (Ver Figuras 18 e 19).

Manual de Sinalização Rodoviária

62

MT/DNIT/IPR

Figura 18 – Entroncamento com o sinal de sentido obrigatório – Movimento à esquerda

Figura 19 – Entroncamento com o sinal de sentido obrigatório – Movimento à direita

Figura 20 – Sinal R-25a – Vire à esquerda

Manual de Sinalização Rodoviária

63

MT/DNIT/IPR

Este sinal estabelece para o condutor do veículo a obrigatoriedade de conversão à esquerda, ao final

do entroncamento de uma pista ou ramo com outra pista, que possui sentido único de tráfego. Ele é

complementado pelo sinal Sentido Obrigatório – R-24a posicionado na outra via. (Ver Figura 18).

Figura 21 – Sinal R-25b – Vire à direita

Este sinal estabelece para o condutor do veículo a obrigatoriedade de conversão à direita no

entroncamento de uma pista ou ramo com outra pista, que possui sentido único de tráfego. Ele é

complementado pelo sinal Sentido Obrigatório – R-24a posicionado na outra via. (Ver Figura 19).

Figura 22 – Sinal R-25c – Siga em frente ou à esquerda

Este sinal estabelece para o condutor do veículo, antes do cruzamento de ramo ou pista com sentido

único de tráfego, a obrigatoriedade de seguir em frente ou de executar manobra de conversão à

esquerda. Ele é complementado pelo sinal Sentido Obrigatório – R-24a posicionado na outra via.

Figura 23 – Sinal R-25d – Siga em frente ou à direita

Manual de Sinalização Rodoviária

64

MT/DNIT/IPR

Este sinal estabelece para o condutor do veículo, antes do cruzamento de ramo ou pista com sentido

único de tráfego, a obrigatoriedade de seguir em frente ou de executar manobra de conversão à direita.

Ele é complementado pelo sinal Sentido Obrigatório – R-24a posicionado na outra via.

Figura 24 – Sinal R-26 – Siga em frente

Este sinal estabelece para o condutor do veículo a obrigatoriedade de seguir em frente ao passar por

um entroncamento, onde a via que entronca tenha sentido único de chegada na via principal.

(Ver Figura 25).

Da mesma forma, este sinal se aplica para situações de cruzamento de pista dupla com via de sentido

único em que ambos os movimentos de conversão são proibidos. (Ver Figura 26).

Figura 25 – Entroncamentos com mão única

Manual de Sinalização Rodoviária

65

MT/DNIT/IPR

Figura 26 – Cruzamento com pista de mão única correspondente à conversão à esquerda proibida

Figura 27 – Sinal R-24b – Passagem obrigatória

Este sinal estabelece a obrigatoriedade da passagem à direita de um canteiro central ou de uma ilha de

canalização no início de uma separação física de sentidos de tráfego. Esta situação ocorre, de modo

geral, nos seguintes casos:

Início de pista dupla;

Início de separação de pistas por ilha de canalização;

Interseção tipo rótula com ilha triangular de canalização;

Ilha de proteção de obstáculos.

Manual de Sinalização Rodoviária

66

MT/DNIT/IPR

Em todos esses casos, o sinal fica posicionado no nariz de aproximação, conforme ilustram as Figuras

28 a 31.

Figura 28 – Início de pista dupla

Figura 29 – Interseção tipo gota

PARE

Manual de Sinalização Rodoviária

67

MT/DNIT/IPR

Figura 30 – Rótula

Figura 31 – Ilha de pilar

Manual de Sinalização Rodoviária

68

MT/DNIT/IPR

Figura 32 – Sinal R-23 - Conserve-se à direita

Este sinal estabelece para o condutor a necessidade de se posicionar à direita da pista de rolamento

devido a uma situação de operação obrigatória adiante, como por exemplo:

No início da redução de duas faixas para uma faixa de tráfego, na transição de pista dupla para

pista simples (ver Figura 33);

Ao final de segmentos com fluxos de sentidos opostos separados por canalização física, na

transição para pista simples;

Nas entradas de ramo de conversão à direita em vias de tráfego intenso, encaminhando os

veículos para a faixa de aceleração, evitando o conflito imediato com o tráfego direto

(ver Figura 34).

Este sinal é ainda indicado em situações constatadas de invasão da faixa de sentido contrário de

tráfego, principalmente em segmentos sinuosos de curvas fechadas.

Figura 33 – Término de pista dupla

Manual de Sinalização Rodoviária

69

MT/DNIT/IPR

Figura 34 – Entrada de ramo

Figura 35 – Sinal R-27 – Ônibus, caminhões e veículos de grande porte, mantenham-se à direita

Este sinal obriga os ônibus, caminhões e veículos de grande porte a trafegarem pela faixa da direita.

Normalmente é indicado em segmentos de aclives em pistas com duas ou mais faixas de tráfego, ou

em segmentos de pista simples com faixa adicional de subida (terceira faixa), de maneira a liberar

a(s) faixa(s) remanescente(s) para os veículos mais rápidos.

Manual de Sinalização Rodoviária

70

MT/DNIT/IPR

Figura 36 – Sinal R-30 – Pedestre, ande pela esquerda

Este sinal indica ao pedestre a obrigação de caminhar pelo lado esquerdo da área ou da pista, neste

último caso, de forma a se posicionar sempre de frente para o fluxo de tráfego. Ele se aplica nos casos

em que a inexistência ou a insuficiência de passeio de pedestres em via, pontes, viadutos ou túneis

recomende o direcionamento do fluxo de pedestres para a esquerda.

Figura 37 – Sinal R-31 – Pedestre, ande pela direita

Este sinal indica ao pedestre a obrigação de caminhar pelo lado direito da pista. Ele se aplica nos

casos em que a inexistência ou a insuficiência de passeio de pedestres em via, pontes, viadutos ou

túneis recomende o direcionamento do fluxo de pedestres para a direita.

Figura 38 – Sinal R-21 - Alfândega

Este sinal assinala ao condutor a necessidade de parada obrigatória junto a uma repartição

alfandegária, para o cumprimento de formalidades legais. Recomenda-se a sua utilização

Manual de Sinalização Rodoviária

71

MT/DNIT/IPR

acompanhada da mensagem complementar Alfândega. Deve ser precedido de sinalização de

advertência A-15 – Parada obrigatória à frente.

Figura 39 – Sinal R-22 – Uso obrigatório de corrente

Este sinal notifica os condutores do início de trecho onde é obrigatório o uso de correntes atreladas

em, pelo menos, duas de suas rodas motrizes. Sua utilização é indicada para segmentos de rodovias

não pavimentadas, em locais sujeitos a atoleiros e para regiões com ocorrência de neve. Recomenda-

se vir acompanhado da mensagem complementar Uso obrigatório de corrente.

Figura 40 – Sinal R-33 – Sentido de circulação na rotatória

Assinala ao condutor do veículo a obrigatoriedade da circulação no sentido anti-horário na rotatória.

Deve ser implantado em todas as aproximações das rotatórias que não possam contar com o sinal de

Sentido Obrigatório (R-24.a), no interior da rotatória, para regulamentar o sentido de circulação.

Pode ser implantado em conjunto com o sinal Dê a preferência (R-2) e deve ser precedido pelo sinal

de advertência Interseção em Círculo (A-12).

Manual de Sinalização Rodoviária

72

MT/DNIT/IPR

Figura 41 – Sinal R-35a – Ciclista, transite à esquerda

Figura 42 – Sinal R-35b – Ciclista, transite à direita

Assinala ao ciclista a obrigatoriedade de transitar pelo lado esquerdo da área ou via/pista, no caso de

R-35a e, pela direita, no caso de R-35b.

Estes sinais devem ser utilizados para ordenar o fluxo de ciclistas em locais que apresentem

problemas de circulação e segurança e para utilização de ciclovia segregada ou ciclofaixa

compartilhada com o acostamento, ao longo da rodovia, geralmente na periferia dos aglomerados

urbanos.

Figura 43 – Sinal R-36a – Ciclistas à esquerda e pedestres à direita

Manual de Sinalização Rodoviária

73

MT/DNIT/IPR

Figura 44 – Sinal R-36b – Pedestres à esquerda e ciclistas à direita

Assinalam aos ciclistas e pedestres o posicionamento adequado para transitarem com segurança em

trechos de ciclovias ou ciclofaixas compartilhadas com a circulação de pedestres.

Figura 45 – Sinal R-19 – Velocidade máxima permitida

Código:

R 19-6 para 60 km/h;

R 19-8 para 80 km/h;

R 19-10 para 100 km/h;

R 19-11 para 110 km/h, e assim sucessivamente.

Este sinal regulamenta o limite máximo de velocidade permitida num segmento de rodovia. A

velocidade indicada no sinal deve ser observada até onde houver necessidade de se alterar esse limite

e dar-se início a outra velocidade máxima regulamentar, estabelecida pela colocação de novo sinal.

Deve ser utilizado em vias fiscalizadas com equipamentos medidores de velocidade e pode vir

acompanhado de informação complementar, tal como tipo de veículo e condições climáticas (neblina,

pista molhada) em vias (ver exemplo a seguir)

Antes de ser conhecido o comportamento operacional de uma rodovia, deve-se adotar o limite

correspondente à velocidade de projeto nos seus diversos segmentos, conforme o disposto no Manual

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Brasileiro de Sinalização de Trânsito do CONTRAN, volume I – Sinalização Vertical de

Regulamentação.

Em trechos em operação, o limite de velocidade deve ser periodicamente reavaliado, levando-se em

conta, entre outros, os seguintes fatores:

Registro de acidentes;

Circulação de pedestres;

Alteração no uso do solo às margens da rodovia, com seus reflexos na segurança;

Agravamento das condições de operação em pontos localizados, tais como curvas, interseções e

travessias urbanas;

Estado de conservação do pavimento da pista de rolamento e do acostamento.

Mantidas as condições de operação, deve sempre ser repetido o sinal Velocidade Máxima Permitida,

em espaçamentos correspondentes a um tempo de percurso entre 10 e 12 minutos. As extensões

aproximadas correspondentes são:

10 km para 60 km/h;

15 km para 80 km/h;

20 km para 100 km/h;

22 km para 110 km/h.

Ao se alterarem as condições de operação, requerendo uma diminuição da velocidade máxima

regulamentar, deve-se colocar o próximo sinal com a nova velocidade regulamentar antecedendo de

150 m, para cada redução de 10 km/h, o ponto a partir do qual a nova velocidade é necessária. Caso

não se disponha de extensões tão favoráveis como as sugeridas, recomenda-se a adoção dos critérios

estabelecidos no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito do CONTRAN, volume I – Sinalização

Vertical de Regulamentação.

Ultrapassado o local com restrição, a velocidade de operação pode ser restabelecida de imediato, com

a implantação do sinal R-19 pertinente, desde que não haja nova restrição à frente na extensão

mínima, correspondente a um tempo aproximado de percurso de 1 minuto, conforme indicado a

seguir:

Manual de Sinalização Rodoviária

75

MT/DNIT/IPR

1000 m para 60 km/h;

1400 m para 80 km/h;

1700 m para 100 km/h;

1800 m para 110 km/h.

Em determinados casos, devidamente respaldados por estudos técnicos, justifica-se o estabelecimento

de limites de velocidade máxima diferentes para diferentes tipos de veículos em determinados trechos

de rodovias, com ou sem fiscalização eletrônica. Nestes casos, o sinal R-19 deve ser repetido na

mesma placa tantas vezes quantos forem os diferentes limites estabelecidos. As placas seguintes são

exemplos de aplicação possíveis de serem adotados.

Figura 46 – Limite de velocidade com ou sem fiscalização eletrônica

Manual de Sinalização Rodoviária

76

MT/DNIT/IPR

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura 47 – Sinal R-28 – Duplo sentido de circulação (mão dupla)

Este sinal estabelece para o condutor do veículo que a via de sentido único de circulação (mão única)

passa ser de duplo sentido de circulação (mão dupla), após o local em que o sinal estiver colocado.

Figura 48 – Sinal R-14 – Peso bruto total (PBT) máximo permitido

20 t

Este sinal regulamenta o peso bruto total máximo permitido a um veículo para transitar na área,

via/pista ou faixa, tendo em vista restrições ou limitações estruturais. Deve ser precedido pelo sinal de

advertência A-46 - Peso Bruto Total Limitado, podendo vir acompanhado de mensagem

complementar como Saída a ...... m, Última saída a .....m, ou ainda mensagens compostas com setas.

Ele deve ser posicionado no início do trecho de restrição junto a uma bifurcação, acesso ou retorno, de

forma a permitir o desvio ou a volta dos veículos afetados. A colocação deste sinal também é

recomendada nas vias secundárias, antes dos ramos de acesso destas para rodovias onde existe a

restrição.

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura 49 – Sinal R-15 – Altura máxima permitida

Este sinal é indicado para locais de rodovia onde haja restrição de altura como em passagens sob

pontes, viadutos e passarelas ou no interior de túneis, de modo a impedir a circulação de veículos com

altura igual ou superior à nele indicada. A medida indicada deve apresentar apenas uma casa decimal.

Deve ser precedido pelo sinal de advertência A-37 - Altura Limitada, podendo vir acompanhado de

mensagem complementar como Saída a ..... m, Última saída a .....m”, ou ainda mensagens compostas

com setas.

Ele deve ser posicionado no início do trecho de restrição, junto a uma bifurcação, acesso ou retorno,

de forma a permitir o desvio ou a volta dos veículos afetados.

A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, no início dos ramos de acesso

destas para rodovias onde existe a restrição.

Figura 50 – Sinal R-16 – Largura máxima permitida

Este sinal é indicado para locais de rodovia onde haja restrição de largura, como em passagens sob

pontes, viadutos e passarelas ou no interior de túneis, de modo a impedir a circulação de veículos com

largura igual ou superior à nele indicada. A medida indicada deve apresentar apenas uma casa

decimal. Deve ser precedido pelo sinal de advertência A-38 - Largura Limitada, podendo vir

acompanhado de mensagem complementar como Saída a .....m, Última saída a .....m, ou ainda

mensagens compostas com setas.

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Ele deve ser posicionado no início do trecho de restrição junto a uma bifurcação, acesso ou retorno, de

forma a permitir o desvio ou a volta dos veículos afetados.

A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, no início dos ramos de acesso

destas para rodovias onde existe a restrição.

Figura 51 – Sinal R-17 – Peso máximo permitido por eixo

Este sinal regulamenta o peso máximo permitido por eixo de veículo para transitar na área, via/pista,

faixa ou ponte/viaduto.

Ele deve ser posicionado no início do trecho de restrição junto a uma bifurcação, acesso ou retorno, de

forma a permitir o desvio ou a volta dos veículos afetados. O mesmo sinal deve ser repetido na

própria estrutura, servindo para confirmar a regulamentação. Deve ser precedido pelo sinal de

advertência A-47 - Peso Limitado por Eixo, podendo vir acompanhado de mensagem complementar

como Saída a .....m, Última saída a .....m, ou ainda mensagens compostas com setas.

A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, antes dos ramos de acesso

destas para rodovias onde existe a restrição.

Figura 52 – Sinal R-18 – Comprimento máximo permitido

Este sinal regulamenta o comprimento máximo permitido de veículo ou combinação de veículos para

transitar na área ou via/pista. Deve ser precedido pelo sinal de advertência A-48 - Comprimento

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Limitado, podendo vir acompanhado de mensagem complementar como Saída a ..... m, Última saída

a ..... m, ou ainda mensagens compostas com setas.

É indicado para locais de rodovia onde haja limitações de características geométricas, como curvas

horizontais fechadas associadas à insuficiência de largura de pista, incompatíveis com a circulação de

veículos com comprimento igual ou superior ao indicado no sinal.

Ele deve ser posicionado no início do trecho de restrição junto a uma bifurcação, acesso ou retorno, de

forma a permitir o desvio ou a volta dos veículos afetados.

A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, antes dos ramos de acesso

destas para rodovias onde existe a restrição.

Figura 53 – Sinal R-32 – Circulação exclusiva de ônibus

Assinala ao condutor que determinada pista ou faixa de trânsito é destinada, exclusivamente, à

circulação de ônibus.

Pode vir acompanhada de informações complementares, tais como horários, dias da semana, tipo de

linha ou serviço e, no caso de faixa exclusiva, seta de posicionamento vertical para baixo, indicando a

faixa de circulação restrita, e ainda com mensagem de reforço do tipo Só ônibus.

Figura 54 – Sinal R-34 – Circulação exclusiva de bicicletas

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Assinala que a ciclovia ou ciclofaixa é de trânsito exclusivo para bicicletas. Este sinal é destinado a

motociclistas e pedestres que, inadvertidamente, utilizam-se da ciclovia ou ciclofaixa para efetuarem

seus deslocamentos, comprometendo as condições de segurança.

Figura 55 – Sinal R-39 – Circulação exclusiva de caminhão

Regulamenta que determinada pista ou faixa de trânsito é destinada, exclusivamente a circulação de

caminhões.

Pode vir acompanhada de informações complementares, tais como horários, dias da semana e, no caso

de faixa exclusiva, seta de posicionamento vertical para baixo, indicando a faixa de circulação

exclusiva.

2.2.4. Sinais de regulamentação de proibição

Figura 56 – Sinal R-3 – Sentido proibido

Assinala ao condutor do veículo a proibição de seguir em frente ou entrar na pista ou área

regulamentada pelo sinal.

Normalmente é aplicado em início de duplicação ou de separação de pistas, em interseções em “Y”ou

em entroncamentos esconsos. É recomendável nos casos onde se encontrem alinhadas faixas com

sentidos opostos de tráfego, para evitar eventuais percursos em contramão (ver Figura 56). É ainda

recomendável o seu posicionamento nos dois lados da pista, de maneira a reforçar a proibição, desde

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

que a pista tenha mais de uma faixa e o canteiro tenha largura suficiente para que o sinal não seja mal

interpretado pelos usuários que se dirigem à pista correta.

Figura 57 – Transição pista dupla – pista simples

Figura 58 – Sinal R-4a – Proibido virar à esquerda

Figura 59 – Sinal R-4b – Proibido virar à direita

Estes sinais indicam ao condutor do veículo a proibição de realizar o movimento de conversão à

esquerda ou à direita. Sua principal aplicação em rodovias ocorre em interseções, de maneira a evitar

que se entre em pista ou ramo no sentido oposto de tráfego (na contramão).

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura 60 – Sinal R-5a – Proibido retornar à esquerda

Este sinal assinala ao condutor do veículo a proibição de retornar à esquerda.

Deve ser utilizado em vias de pista simples com mais de uma faixa por sentido e em vias de pista

dupla com canteiro central, quando for necessário proibir o movimento de retorno à esquerda, para

evitar prejuízos à segurança e/ou fluidez do tráfego. Pode vir acompanhado de mensagem

complementar, tal como espécie e categoria de veículo, horário e/ou dia da semana. Aplica-se,

também, a segmentos de interseção com pistas separadas.

Figura 61 – Sinal R-5b – Proibido retornar à direita

Este sinal assinala ao condutor do veículo a proibição de retornar à direita.

Deve ser utilizado em vias com canteiro central e sentido duplo de circulação oposto à norma geral do

CTB (mão inglesa), quando for necessário proibir o movimento de retorno à direita, para evitar

prejuízos à segurança e/ou fluidez do tráfego.

Figura 62 – Sinal R-6a – Proibido estacionar

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Assinala ao condutor que é proibido o estacionamento de veículos.

Pelo Código de Trânsito Brasileiro, o estacionamento de veículos é proibido na pista de rolamento e

nos acostamentos das rodovias, bem como em viadutos e outras obras-de-arte. O sinal Proibido

Estacionar dever ter seu uso restrito a situações específicas.

Nas áreas rurais, deve ser utilizado apenas em locais fora do leito da rodovia, tais como: posto de

pesagem de veículo, posto de fiscalização fazendária e proximidade de acessos a postos de serviço,

indústrias, shoppings, por exemplo.

Nas áreas urbanas, pode ser colocado na própria rodovia, quando esta possuir características de via

urbana.

Pode vir acompanhado de informações complementares, tais como espécie e categoria de veículo,

horário e dia da semana, permissão para carga e descarga, delimitação de determinado trecho de

via/pista, início e término, entre outros.

Figura 63 – Sinal R-6c – Proibido parar e estacionar

Assinala ao condutor que são proibidos o estacionamento e a parada de veículos.

Pode ser utilizado em praças de pedágio, postos de pesagem de veículos ou em trechos de rodovia que

exijam restrição à parada de veículos, além da restrição normal ao estacionamento. Em razão do rigor

implícito na restrição, que não permite a parada de veículos, nem mesmo para o embarque e

desembarque de passageiros, o sinal R-6c deve ser colocado onde a proibição seja imperativa, para

evitar problemas de segurança ou fluidez.

Pode vir acompanhado de informações complementares tais como: Início, Término e Na linha

Amarela.

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura 64 – Sinal R-7 – Proibido ultrapassar

Assinala ao condutor que é proibido realizar manobra de ultrapassagem, no trecho regulamentado,

pela(s) faixa(s) de rolamento, destinada ao sentido oposto de circulação.

Este sinal é utilizado em rodovias de pista simples, no início de segmentos onde, por razões de

segurança, é proibida a ultrapassagem de um veículo por outro no mesmo sentido de tráfego. Sua

validade é cancelada a partir do ponto em que a sinalização horizontal da pista indique a permissão de

ultrapassagem.

As zonas de proibição de ultrapassagem são definidas na Seção 5 – Projeto de Sinalização, e ocorrem

sempre que:

Não houver distância de visibilidade suficiente para efetuar a ultrapassagem com segurança;

Na aproximação de locais com restrição de largura de pista, como por exemplo de pontes

estreitas, independente da existência ou não de visibilidade;

Em segmentos onde haja possibilidade de conflitos, com tráfego entrando e saindo da pista, como

por exemplo, nas áreas de interseções e acessos; e

Houver ocorrência de obstáculos temporários.

Em segmentos extensos de proibição contínua, pode-se repetir a colocação do sinal a cada 500 metros,

ou a outros intervalos maiores julgados mais apropriados, de maneira a manter a atenção do motorista

para a proibição.

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura 65 – Sinal R-8a – Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da esquerda para a direita

Figura 66 – Sinal R-8b - Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da direita para a esquerda

Assinala ao condutor que, no trecho objeto da regulamentação, é proibida a mudança de faixa ou de

pista. Este sinal é indicado para rodovias de faixas múltiplas (com duas ou mais faixas de tráfego), no

início de segmentos onde a mudança de faixa implicar problemas de segurança ou operação,como, por

exemplo, nas proximidades de postos de fiscalização e de travessias de pedestres.

Nos casos de proibição de mudança de faixa, o sinal deve ser acompanhado por linha de divisão de

fluxos de mesmo sentido contínua (LMS-1).

É recomendável que este sinal seja posicionado em ambos os lados da via, principalmente quando a

pista, no sentido para o qual o sinal se aplica, tiver mais de duas faixas.

Figura 67 – Sinal R-9 – Proibido o trânsito de veículos de carga

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Este sinal assinala ao condutor de caminhão a proibição de transitar a partir do ponto sinalizado na

área, via/pista ou faixa.

Normalmente, esta restrição é motivada por limitações estruturais em obras-de-arte especiais (pontes e

viadutos), conflito com o uso e ocupação do solo, restrições físicas da via ou ainda devido a razões

operacionais como, por exemplo, em rodovias recreacionais com tráfego intenso em períodos

sazonais.

Pode vir acompanhado de informações complementares, tais como espécie e categoria de caminhões,

horário, dia da semana e tipo de carga. Quando utilizado para regulamentar a proibição em

determinada(s) faixa(s), deve vir acompanhado de informação complementar com indicação das

faixas onde é proibida a circulação de caminhões e com identificação desta(s) faixa(s) na pista,

através de sinalização horizontal.

Deve-se prever alternativa de percurso para esses veículos, com opções de trajeto devidamente

sinalizadas. Assim, o sinal deve ser precedido por sinalização de advertência informando da restrição

à frente e/ou placas de orientação indicando as rotas alternativas.

Figura 68 – Sinal R-10 – Proibido trânsito de veículos automotores

Assinala ao condutor de qualquer tipo de veículo automotor a proibição de transitar a partir do ponto

sinalizado, na área, via/pista ou faixa.

Quando utilizado para regulamentar a proibição em determinada(s) faixa(s), deve vir acompanhado de

informação complementar com indicação das faixas onde é proibida a circulação de veículos

automotores e com identificação desta(s) faixa(s) na pista, através de sinalização horizontal.

Deve ser precedido por sinalização de advertência informando da restrição à frente e/ou placas de

orientação indicando as rotas alternativas.

Em condições normais de operação, este sinal não se aplica no caso de rodovias.

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura 69 – Sinal R-11 – Proibido trânsito de veículos de tração animal

Este sinal indica ao condutor de veículo de tração animal de qualquer espécie a proibição do transitar

a partir do ponto sinalizado, na área, via/pista ou faixa. Deve ser utilizado para proibir o trânsito de

veículos de tração animal, por motivo de segurança ou fluidez.

Figura 70 – Sinal R-12 – Proibido trânsito de bicicletas

Este sinal indica ao ciclista a proibição de transitar de bicicleta a partir do ponto sinalizado, na área,

via/pista ou faixa. Deve ser utilizado para proibir o trânsito de bicicletas, por motivo de segurança ou

fluidez.

Figura 71 – Sinal R-13 - Proibido trânsito de tratores e máquinas de obras

Este sinal indica ao condutor de tratores, demais máquinas agrícolas e de obras de qualquer espécie a

proibição do transitar, a partir do ponto sinalizado, na área ou via/pista. Deve ser utilizado para proibir

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

o trânsito de tratores, demais máquinas agrícolas e de obras de qualquer espécie por motivo de

segurança ou fluidez.

Figura 72 – Sinal R-20 – Proibido acionar buzina ou sinal sonoro

Regulamenta a proibição de acionar a buzina ou qualquer outro tipo de sinal sonoro no local ou trecho

considerado. Deve ser utilizado próximo a hospitais, escolas, túneis e onde mais o uso do solo exija

baixo nível de ruído, podendo ser precedido por sinalização que advirta os condutores da existência de

uma zona de silêncio adiante.

Figura 73 – Sinal R-29 – Proibido trânsito de pedestres

Este sinal assinala ao pedestre a proibição de circular na via ou área com restrição, a partir do local

sinalizado. Deve ser utilizado nos locais em que, por motivo de segurança, a circulação de pedestres

deve ser impedida. Geralmente é utilizado em viadutos, pontes, túneis e em qualquer outro local

desprovido de espaço para a circulação segura. Nesse caso, deve ser dada, sempre que possível, uma

opção de circulação alternativa, com definição de trajetos e locais de travessia por meio de

canalização física de pedestres e sinalização horizontal adequada, para minimizar possíveis

transgressões à proibição e garantir a segurança dos pedestres (ver subseção 3.4.4).

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura 74 – Sinal R-37 – Proibido trânsito de motocicletas, motonetas e ciclomotores

Assinala ao condutor de motocicletas, motonetas e ciclomotores a proibição de transitar a partir do

local sinalizado na área, via/pista ou faixa.

Estes sinais devem ser colocados em locais em que o trânsito desses veículos tenha-se mostrado

prejudicial à segurança e/ou a fluidez do tráfego como um todo.

Quando utilizado para regulamentar a proibição em determinada(s) faixa(s), deve vir acompanhado de

informação complementar.

Figura 75 – Sinal R-38 – Proibido trânsito de ônibus

Assinala ao condutor de ônibus a proibição de transitar, a partir do ponto sinalizado, na área, via/pista

ou faixa.

O sinal deve ser utilizado para proibir o trânsito de ônibus por motivos de segurança, conflito com uso

e ocupação do solo, restrições físicas da via ou limitações estruturais em obras-de-arte.

Quando utilizado para regulamentar a proibição em determinada (s) faixa(s), deve vir acompanhado

de informação complementar.

Pode vir acompanhado de informação complementar, tais como: espécie e categoria de ônibus,

horário, dia da semana, tipo de linha ou serviço e faixa.

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura 76 – Sinal R-40 – Trânsito proibido a carros de mão

Assinala ao condutor de carro de mão a proibição de transitar a partir do ponto sinalizado na área,

via/pista ou faixa.

Deve ser utilizado para proibir o trânsito de carros de mão, por motivos de segurança ou fluidez.

2.2.5. Sinais de permissão

Figura 77 – Sinal R-6b – Estacionamento regulamentado

Indica a permissão de estacionamento no local, fora da rodovia, abrangido pela regulamentação. Deve

ser utilizado sempre que se deseja enfatizar a permissão do estacionamento regulamentado ou,

excepcionalmente, em locais que tenha a proibição como regra geral.

Pode vir acompanhado de informações complementares, tais como: horários, dias da semana, valor da

tarifa, tipo de veículo etc. e pode ser complementado com sinalização horizontal, demarcando as

vagas ofertadas.

2.2.6. Sinais de regulamentação compostos

Os sinais de regulamentação compostos são empregados em rodovias onde haja maior dificuldade de

percepção por parte dos usuários dos sinais de regulamentação convencionais, devido à alta densidade

de tráfego e/ou à elevada participação de caminhões no fluxo de veículos, em trechos de travessia

urbana, onde o ambiente operacional da via costuma ser bastante complexo, ou ainda para reforçar

e/ou fornecer informações complementares a mensagem do sinal.

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Assim, eles incorporam, numa mesma placa ou painel, o sinal de Regulamentação com respectivo

símbolo e a mensagem que se pretende veicular.

Os sinais de regulamentação compostos têm o fundo e a orla nas mesmas cores branca e vermelha,

respectivamente, dos sinais de regulamentação e as legendas e setas na cor preta. A Figura 78 a seguir

mostra um exemplo de sinal de regulamentação composto.

Figura 78 – Sinal de regulamentação composto

2.3. SINAIS DE ADVERTÊNCIA

Os sinais de advertência são utilizados sempre que se julgar necessário chamar a atenção dos usuários

para situações potencialmente perigosas, obstáculos ou restrições existentes, na via ou em suas

adjacências, indicando a natureza dessas situações à frente, quer sejam permanentes ou eventuais.

Estas situações exigem cuidados adicionais e reações de intensidade diversa, por parte dos motoristas,

que podem ir desde um simples estado de alerta, quando a situação é eventual, à adoção de manobras

mais complexas de direção, como reduções de velocidade ou até mesmo a parada do veículo, quando

a situação é permanente.

Entre as situações permanentes de perigo a serem advertidas, incluem-se:

Curvas;

Interseções;

Estreitamentos de pista;

Condições de superfície da pista;

Manual de Sinalização Rodoviária

93

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Ocorrência de dispositivos de controle de tráfego que provoquem redução acentuada da

velocidade ou parada do tráfego;

Declives acentuados;

Cruzamentos em nível;

Passagens de nível.

Entre as situações eventuais de perigo a serem advertidas, incluem-se a ocorrência, na pista ou em

área a ela adjacente, de:

Pedestres;

Ciclistas;

Animais;

Maquinaria agrícola;

Ventos fortes laterais;

Queda de pedras;

Cascalho.

Entre as restrições eventuais a serem advertidas, incluem-se:

Altura limitada;

Largura limitada;

Peso bruto total limitado;

Peso limitado por eixo; e

Comprimento limitado.

Além da forma normalmente quadrada com uma diagonal na vertical, os sinais de advertência trazem

fundo amarelo e o símbolo ou legenda na cor preta.

As exceções são o sinal de Cruz de Santo André, que tem a forma própria, os sinais de Sentido Único

e Duplo (normalmente adotados em sinalização de obras), que se diferenciam pela forma retangular, o

sinal de Semáforo à Frente, que, além da amarela, tem as cores verde e vermelha dos semáforos, e o

sinal de Obras, que tem o fundo na cor laranja.

Manual de Sinalização Rodoviária

94

MT/DNIT/IPR

As dimensões dos sinais variam em função das características da via, principalmente no tocante à sua

velocidade de operação, de forma a possibilitar a percepção do sinal, e a legibilidade e compreensão

de sua mensagem, por parte do usuário, dentro de um tempo hábil para que se realize a operação

ditada por essa mensagem. Assim, como regra geral, são recomendadas as dimensões dos sinais de

advertência em geral, conforme indicado no Anexo A – Diagramação das Placas adiante, sendo as do

tipo I correspondentes a rodovias com velocidade de operação igual ou inferior a 60 km/h, e as do tipo

II, correspondentes a velocidade de operação superior a 60 km/h. Contudo, em situações específicas,

como em travessias urbanas e áreas protegidas por legislação especial, podem ser admitidas

dimensões previstas no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume II – Sinalização

Vertical de Advertência, do CONTRAN.

2.3.1. Posicionamento dos sinais de advertência

2.3.1.1. Posicionamento transversal

No tocante ao seu posicionamento transversal, os sinais de advertência são colocados normalmente à

margem direita da via, dela guardando uma distância segura, porém dentro do cone visual do

motorista, e frontais ao fluxo de tráfego, conforme ilustram as Figuras 79 e 80 a seguir:

Figura 79 – Posicionamento transversal – Pista com acostamento

min 1,50 m

AcostamentoPista

1,5

0 m

1,50

m

Manual de Sinalização Rodoviária

95

MT/DNIT/IPR

Figura 80 – Posicionamento transversal – Pista sem acostamento

min. 1,50 m

Pista

Bo

rda

da

pist

a

1,5

0 m

1,5

0 m

2.3.1.2. Posicionamento longitudinal

Os sinais de advertência têm seu posicionamento ao longo da via condicionado pela distância de

visibilidade necessária para sua visualização e pelo tipo de situação para o qual se está chamando a

atenção.

A distância de visibilidade necessária para a visualização do sinal é composta pela distância de

percurso na velocidade de operação da via, correspondente ao tempo de percepção e reação, acrescida

da distância que vai desde o ponto limite do campo visual do motorista, até o sinal. (Ver Figura 81). A

tabela a seguir relaciona distâncias mínimas de visibilidade para as velocidades de operação

comumente consideradas, para um tempo de percepção e reação de 2,5 segundos.

Tabela 2 – Velocidade de operação x distância mínima de visibilidade

Velocidade de Operação (km/h)

Distância Mínima de Visibilidade (m)

40

50

60

70

80

90

100

110

120

60

70

80

85

95

105

115

125

135

Manual de Sinalização Rodoviária

96

MT/DNIT/IPR

Figura 81 – Posicionamento longitudinal do sinal de advertência

Zona de desaceleração ou preparaçãopara operação no trecho com restrição

Distância de visibilidadepara o sinal de advertência

Distância de percepção e reação

Limite de visualização do sinal

LEGENDA

Velocidade de operação da via

Velocidade de operação na zona com restrição

Início da área de influência do sinal

Início do trecho com restrição sinalizado

Sinal de advertência

10

V

V

V

V

R

R

Existem casos que não são necessariamente relacionados a um local específico, normalmente

representado por situações eventuais de perigo, para os quais, por consequência, não está previsto um

afastamento para o sinal, que deverá ser posicionado em trecho com probabilidade de ocorrência do

perigo. Como exemplo, pode-se citar, entre outras situações, a presença de pedestres, ciclistas,

maquinaria agrícola e animais na pista, ou ainda a ocorrência de ventos laterais.

A fim de facilitar sua indicação em projetos, os sinais de advertência são reunidos em ordem

sequencial, segundo os correspondentes números de código oficiais da Resolução 243/2005 do

CONTRAN, conforme se apresenta na Figura 82 a seguir.

Manual de Sinalização Rodoviária

97

MT/DNIT/IPR

Figura 82 – Sinais de advertência

Sinal Código Nome Página

A-1a Curva acentuada à esquerda 113

A-1b Curva acentuada à direita 114

A-2a Curva à esquerda 115

A-2b Curva à direita 115

A-3a Pista sinuosa à esquerda 116

Manual de Sinalização Rodoviária

98

MT/DNIT/IPR

Sinal Código Nome Página

A-3b Pista sinuosa à direita 116

A-4a Curva acentuada em “S” à esquerda 117

A-4b Curva acentuada em “S” à direita 117

A-5a Curva em “S” à esquerda 117

A-5b Curva em “S” à direita 118

Manual de Sinalização Rodoviária

99

MT/DNIT/IPR

Sinal Código Nome Página

A-6 Cruzamento de vias 118

A-7a Via lateral à esquerda 119

A-7b Via lateral à direita 119

A-8 Interseção em “T” 120

A-9 Bifurcação em “Y” 120

Manual de Sinalização Rodoviária

100

MT/DNIT/IPR

Sinal Código Nome Página

A-10a Entroncamento oblíquo à esquerda 122

A-10b Entroncamento oblíquo à direita 122

A-11a Junções sucessivas contrárias - primeira à esquerda 122

A-11b Junções sucessivas contrárias - primeira à direita 123

A-12 Interseção em círculo 123

Manual de Sinalização Rodoviária

101

MT/DNIT/IPR

Sinal Código Nome Página

A-13a Confluência à esquerda 124

A-13b Confluência à direita 124

A-14 Semáforo à frente 125

A-15 Parada obrigatória à frente 125

A-16 Bonde 141

Manual de Sinalização Rodoviária

102

MT/DNIT/IPR

Sinal Código Nome Página

A-17 Pista irregular 126

A-18 Saliência ou lombada 126

A-19 Depressão 127

A-20a Declive acentuado 127

A-20b Aclive acentuado 128

Manual de Sinalização Rodoviária

103

MT/DNIT/IPR

Sinal Código Nome Página

A-21a Estreitamento de pista ao centro 129

A-21b Estreitamento de pista à esquerda 129

A-21c Estreitamento de pista à direita 130

A-21d Alargamento de pista à esquerda 130

A-21e Alargamento de pista à direita 131

Manual de Sinalização Rodoviária

104

MT/DNIT/IPR

Sinal Código Nome Página

A-22 Ponte estreita 131

A-23 Ponte móvel 141

A-24 Obras 148

A-25 Mão dupla adiante 146

A-26a Sentido único 147

A-26b Sentido duplo 147

Manual de Sinalização Rodoviária

105

MT/DNIT/IPR

Sinal Código Nome Página

A-27 Área com desmoronamento 133

A-28 Pista escorregadia 134

A-29 Projeção de cascalho 134

A-30a Trânsito de ciclistas 137

A-30b Passagem sinalizada de ciclistas 138

Manual de Sinalização Rodoviária

106

MT/DNIT/IPR

Sinal Código Nome Página

A-30c Trânsito compartilhado por ciclistas e pedestres 138

A-31 Trânsito de tratores ou maquinaria agrícola 135

A-32a Trânsito de pedestres 139

A-32b Passagem sinalizada de pedestres 139

A-33a Área escolar 140

Manual de Sinalização Rodoviária

107

MT/DNIT/IPR

Sinal Código Nome Página

A-33b Passagem sinalizada de escolares 140

A-34 Crianças 141

A-35 Animais 135

A-36 Animais selvagens 136

A-37 Altura limitada 143

Manual de Sinalização Rodoviária

108

MT/DNIT/IPR

Sinal Código Nome Página

A-38 Largura limitada 144

A-39 Passagem de nível sem barreira 142

A-40 Passagem de nível com barreira 142

N Ú M ER O D E L IN H AS F ÉR R EAS

A-41 Cruz de Santo André 143

A-42a Início de pista dupla 132

Manual de Sinalização Rodoviária

109

MT/DNIT/IPR

Sinal Código Nome Página

A-42b Fim de pista dupla 132

A-42c Pista dividida 133

A-43 Aeroporto 136

A-44 Vento lateral 136

RUASEM

SAÍDA

A-45 Rua sem saída 147

Manual de Sinalização Rodoviária

110

MT/DNIT/IPR

Sinal Código Nome Página

A-46 Peso bruto total limitado 144

A-47 Peso limitado por eixo 145

10 m

A-48 Comprimento limitado 146

Manual de Sinalização Rodoviária

111

MT/DNIT/IPR

2.3.2. Sinais de curvas horizontais

O grupo de sinais de advertência de curvas horizontais pode ser dividido em dois subgrupos: as curvas

isoladas e as sequências de curvas.

Figura 83 – Aplicação de sinais de advertência em curvas

Agrupamento

de curvas

Distância

entre curvas

(comprimento

da tangente)

Como sinalizar Tipo de

curva

Código

do sinal Sinal

Curvas

isoladas

≥ 120,0 m

≥ 120,0 m

Isoladamente

Isoladamente

Curva

acentuada

A-1a

A-1b

Curva

A-2a

Manual de Sinalização Rodoviária

112

MT/DNIT/IPR

Agrupamento

de curvas

Distância

entre curvas

(comprimento

da tangente)

Como sinalizar Tipo de

curva

Código

do sinal Sinal

Curvas

isoladas

≥ 120,0 m

Isoladamente

Curva A-2b

Sequências de

curvas

< 120,0 m

Conjuntamente

Pista

sinuosa

A-3a

A-3b

Curva

acentuada

em “S”

A-4a

Manual de Sinalização Rodoviária

113

MT/DNIT/IPR

Agrupamento

de curvas

Distância

entre curvas

(comprimento

da tangente)

Como sinalizar Tipo de

curva

Código

do sinal Sinal

Sequências de

curvas

< 120,0 m

Conjuntamente

Curva

acentuada

em “S”

A-4b

Curva em

“S”

A-5a

A-5b

Figura 84 – Sinal A-1a – Curva acentuada à esquerda

Manual de Sinalização Rodoviária

114

MT/DNIT/IPR

Figura 85 – Sinal A-1b – Curva acentuada à direita

O uso dos sinais de curva acentuada deve ser baseado em investigação técnica que mostre que a

velocidade de percurso recomendada para o local é de 45 km/h ou de um valor entre este limite e uma

velocidade de 60 km/h (quando as condições da curva forem agravadas por um ângulo central

acentuado).

A velocidade de percurso em uma curva está condicionada por fatores geométricos (raio e

superelevação) e pelo estado da superfície (existência ou não de deformações ou ressaltos), podendo

estas condições estarem ainda agravadas pelo ângulo central da curva, que permitiria ou não uma

acomodação ou eventual correção no percurso do veículo. Na tabela a seguir, estão indicados valores

básicos para os fatores geométricos determinantes e agravantes, em cada faixa de velocidade acima

mencionada.

Tabela 3 – Sinalização de curva acentuada – Fatores geométricos

Velocidade (km/h) Raio (m) Ângulo Central

≤ 45 R ≤ 60 AC > 30°

45 ≤ V ≤ 60 60 < R < 120 AC ≥ 45°

Valores de raio para superelevação em torno de 8%

Manual de Sinalização Rodoviária

115

MT/DNIT/IPR

Figura 86 – Sinal A-2a – Curva à esquerda

Figura 87 – Sinal A-2b – Curva à direita

O uso dos sinais de curva à esquerda, ou curva à direita, deve ser baseado em investigação técnica que

mostre estar à velocidade de percurso recomendada para o local entre 45 km/h e 60 km/h, desde que

não se enquadre como Curva Acentuada, ou entre 60 km/h e 100 km/h, caso as condições de operação

da curva sejam agravadas por um ângulo central acentuado.

A velocidade de percurso em uma curva está condicionada por fatores geométricos (raio e

superelevação) e pelo estado da superfície (existência ou não de deformações ou ressaltos), podendo

estas condições estarem ainda agravadas pelo ângulo central da curva, que permitiria ou não uma

acomodação ou eventual correção no percurso do veículo. Na tabela a seguir, estão indicados valores

básicos para os fatores geométricos determinantes e agravantes de restrição, em cada faixa de

velocidade acima mencionada.

Manual de Sinalização Rodoviária

116

MT/DNIT/IPR

Tabela 4 – Sinalização de curva – Fatores geométricos

Velocidade (km/h) Raio (m) Ângulo Central

45 ≤ V ≤ 60 60 < R ≤ 120 30º < AC < 45°

60 < V ≤ 100 120 < R ≤ 450 AC ≥ 45°

Valores de raio para superelevação em torno de 8%

Figura 88 – Sinal A-3a – Pista sinuosa à esquerda

Figura 89 – Sinal A-3b – Pista sinuosa à direita

Estes sinais são indicados para advertir o usuário da existência de três ou mais curvas do tipo A-1

(acentuadas) ou A-2 (restritas), sucessivas e em sentido contrário (curvas reversas), separadas por uma

tangente menor que 120 metros.

Adota-se o sinal de Pista Sinuosa à Esquerda ou à Direita, em função de ser o sentido da primeira

curva à esquerda ou à direita.

Manual de Sinalização Rodoviária

117

MT/DNIT/IPR

Caso o trecho com pista sinuosa se prolongue por mais de 1 quilômetro, esse sinal deve ser associado

com um Sinal Complementar de Advertência, no mesmo suporte (ver subseção 2.3.11), onde a

legenda Nos Próximos. .... km, assinale a extensão do trecho.

Figura 90 – Sinal A-4a – Curva acentuada em “S” à esquerda

Figura 91 – Sinal A-4b – Curva acentuada em “S” à direita

Estes sinais são indicados para advertir o usuário da existência de duas curvas sucessivas e em sentido

contrário (curvas reversas), sendo as duas acentuadas (A-1), ou uma acentuada e a outra restrita (A-2),

separadas por uma tangente menor que 120 metros.

Adota-se o sinal de Curva Acentuada em “S” à Esquerda ou à Direita em função de ser o sentido da

primeira curva à esquerda ou à direita.

Figura 92 – Sinal A-5a – Curva em “S” à esquerda

Manual de Sinalização Rodoviária

118

MT/DNIT/IPR

Figura 93 – Sinal A-5b – Curva em “S” à direita

Estes sinais são indicados para advertir o usuário da existência de duas curvas sucessivas e em sentido

contrário (curvas reversas), sendo as duas restritas (A-2), separadas por uma tangente menor que

120 metros.

Adota-se o sinal de Curva em “S” à Esquerda ou à Direita, em função de ser o sentido da primeira

curva à esquerda ou à direita.

2.3.3. Sinais de interseções

Figura 94 – Sinal A-6 – Cruzamento de vias

Quando essa situação ocorrer numa rodovia secundária, o sinal deverá anteceder os sinais de

advertência e de regulamentação de Parada Obrigatória, complementando-os ao alertar para a causa

da necessidade dessa parada, devida ao inesperado do cruzamento.

A sua indicação normalmente pressupõe a existência de interseção em nível ou mero cruzamento de

vias sem canalização. Para situações de interseções em desnível (interconexões), em que a execução

de alguns movimentos com menor importância se processa por meio de cruzamento em nível, esse

sinal não deve ser adotado para a pista ou ramo que está sujeito à parada obrigatória, devendo, no

Manual de Sinalização Rodoviária

119

MT/DNIT/IPR

entanto, ser implantado na outra via, desde que fique caracterizada a situação de cruzamento

inesperado.

Figura 95 – Sinal A-7a -Via lateral à esquerda

Figura 96 – Sinal A-7b - Via lateral à direita

Este sinal é indicado para advertir o usuário de uma via principal da existência de um entroncamento

perpendicular em nível, com uma via secundária à esquerda ou à direita, alertando-o para possíveis

conflitos e manobras perigosas decorrentes da operação de tráfego do referido entroncamento.

Admite-se que sejam considerados “entroncamentos perpendiculares” aqueles em que o eixo da via à

esquerda ou à direita formar um ângulo de até 15 graus com a perpendicular ao eixo da via principal.

Manual de Sinalização Rodoviária

120

MT/DNIT/IPR

Figura 97 –Sinal A-8 – Interseção em “T”

Este sinal é indicado para advertir o usuário de uma via da existência de um entroncamento em nível

adiante com uma via de tráfego direto, principalmente quando o referido entroncamento for

inesperado ou de difícil identificação à distância.

O sinal deve anteceder os sinais de advertência e de regulamentação de Parada Obrigatória,

complementando-os ao alertar para a causa da necessidade dessa parada devida, via de regra, à

conversão à esquerda resultante do entroncamento em nível.

Este sinal não deve ser adotado para situações de interseções em desnível (interconexões) em que a

execução de alguns movimentos com menor importância se processa por meio de entroncamento em

nível, sendo, nesse caso, suficientes os sinais de advertência e regulamentação de Parada Obrigatória.

Admite-se que sejam consideradas “interseções em T” aquelas em que o(s) ângulo(s) formado (s)

entre as vias se situe (m) entre 60 e 120 graus.

Figura 98 – Sinal A-9 – Bifurcação em”Y”

Este sinal é indicado para advertir o usuário de uma rodovia da existência de um entroncamento

adiante na forma de “Y”, em nível, com dois outros segmentos de rodovia.

Manual de Sinalização Rodoviária

121

MT/DNIT/IPR

No caso da existência de canalização com separação de pistas de sentido contrário de tráfego, situação

essa em que inicialmente os veículos ingressam na interseção obrigatoriamente pela direita, para

posteriormente optarem por continuar à direita ou bifurcar à esquerda (ver Figura 99), o sinal deve ser

posicionado imediatamente após a separação de pistas, desde que haja distância suficiente até o ponto

de bifurcação (pelo menos 150 m).

Não havendo distância suficiente, o sinal não deve ser adotado, pois sua implantação antes da

separação de pistas pode induzir à entrada na pista de sentido contrário de tráfego.

Figura 99 – Interseção em Y

d 150m

Não colocarnesta posição

Admite-se que sejam consideradas “bifurcação em Y” aquelas em que o ângulo entre os dois outros

segmentos de rodovia que bifurcam sejam inferiores a 120 graus.

Manual de Sinalização Rodoviária

122

MT/DNIT/IPR

Figura 100 – Sinal A-10a – Entroncamento oblíquo à esquerda

Figura 101 – Sinal A-10b – Entroncamento oblíquo à direita

Este sinal é indicado para advertir o usuário de uma via principal da existência de um entroncamento

oblíquo em nível com uma via secundária à esquerda ou à direita, alertando-o para possíveis conflitos

e manobras perigosas decorrentes da operação de tráfego do referido entroncamento.

Admite-se que sejam considerados “entroncamentos oblíquos” aqueles em que o eixo da via oblíqua à

esquerda ou à direita formar um ângulo com a perpendicular ao eixo da via principal superior a

15 graus.

Figura 102 – Sinal A-11a – Junções sucessivas contrárias – Primeira à esquerda

Manual de Sinalização Rodoviária

123

MT/DNIT/IPR

Figura 103 – Sinal A-11b – Junções sucessivas contrárias – Primeira à direita

Este sinal é indicado para advertir o usuário de uma via principal da existência de dois

entroncamentos sucessivos, alternados, alertando-o para possíveis conflitos e manobras perigosas

decorrentes da operação de tráfego dos referidos entroncamentos.

A utilização do sinal justifica-se somente quando esses entroncamentos forem muito próximos entre si

(distância entre entroncamentos sucessivos < 150m), de tal forma que a interligação desses dois

entroncamentos se faz praticamente como um cruzamento da via principal, não permitindo inclusive

que se adote o Sinal de Advertência de Via Lateral (sinais A-7) para cada um deles.

Figura 104 – Sinal A-12 – Interseção em círculo

Este sinal é indicado para advertir os usuários da existência adiante de uma interseção do tipo

rotatória, em nível, devido à sua operação peculiar, ou seja, com alteração de trajetória (que passa a

ser circular e no sentido anti-horário), redução de velocidade e interferência com o fluxo dos veículos

já em circulação na rotatória (preferência para veículos que já circulam na rotatória).

Manual de Sinalização Rodoviária

124

MT/DNIT/IPR

Figura 105 – Sinal A-13b – Confluência à direita

Figura 106 – Sinal A-13a – Confluência à esquerda

Este sinal é indicado para advertir os usuários da existência adiante de uma incorporação de tráfego à

direita ou à esquerda, com ou sem faixa de aceleração, alertando-os para os possíveis conflitos com os

veículos que se incorporam e eventuais riscos de acidentes que daí decorram.

Admite-se que seja considerada confluência à esquerda ou à direita, aquelas interseções em que o eixo

da via secundária formar com a perpendicular ao eixo da via principal um ângulo superior a 15 graus.

Figura 107 – Sinal A-14 – Semáforo à frente

Manual de Sinalização Rodoviária

125

MT/DNIT/IPR

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência de um semáforo adiante e, portanto,

alertar para a necessidade de redução de velocidade, com eventual necessidade de parada, de maneira

a diminuir os riscos de acidentes decorrentes da operação de uma interseção semaforizada,

principalmente num segmento de rodovia.

Esta situação pode vir a existir em segmentos de rodovia correspondentes a travessias urbanas, onde a

rodovia possui nítidas características de via urbana, por sua seção transversal (sem acostamento, com

passeio para pedestres), pelo seu pavimento diferenciado e pela ocupação lateral urbana.

Em interseções com rodovias e vias de trânsito rápido é obrigatório o uso do sinal A-14 com

mensagem complementar de distância de A ... m, a, no mínimo, 300 m, repetindo-se este sinal com

nova mensagem complementar entre 300 m e 100 m antes da interseção.

Figura 108 – Sinal A-15 – Parada obrigatória à frente

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência de um sinal de Parada Obrigatória

adiante, principalmente quando este não for visível a uma distância tal que lhes permita reduzir a

velocidade até a parada total do veículo, de maneira a evitar os riscos de acidentes decorrentes da

operação de cruzamento em nível ou de conversão à esquerda.

Além de indicado para situações de restrição de visibilidade, tais como curvas horizontais e verticais,

vegetação e outros tipos de obstrução, o sinal de Parada Obrigatória à Frente tem o seu emprego

também recomendado para dar mais ênfase, em alguns casos, ao sinal de Parada Obrigatória,

principalmente quando este não estiver sendo obedecido por qualquer motivo. Este sinal pode vir

acompanhado de mensagem complementar de distância de A ... m.

Manual de Sinalização Rodoviária

126

MT/DNIT/IPR

2.3.4. Sinais de mudança das condições de pista

Figura 109 – Sinal A-17 – Pista irregular

Este sinal é indicado para advertir os usuários da ocorrência adiante de irregularidade na superfície de

rolamento, causada por ressaltos e depressões seguidos, acarretando desconforto para os usuários e,

principalmente, risco de acidentes pela perda de controle dos veículos e/ou desvio de seu curso.

Quando sonorizadores, por defeito de projeto ou de má execução, vierem a se constituir em risco à

segurança do usuário, este sinal pode ser adotado, preferencialmente com mensagens complementares

tais como A ... m, para sonorizador à frente, e Próximos ... m, para trechos de pista irregular.

Figura 110 – Sinal A-18 – Saliência ou lombada

Este sinal é indicado para advertir os usuários da ocorrência adiante de ondulações transversais

(quebra-molas) na superfície de rolamento, acarretando desconforto para os usuários e,

principalmente, risco de acidentes pela perda de controle dos veículos e/ou desvio de seu curso. O

sinal Saliência ou Lombada é indicado também para advertir os usuários da existência adiante de

lombada (quebra-molas), em segmentos de travessia urbana. Este sinal, quando colocado para advertir

a existência de ondulação transversal à frente, deve vir acompanhado de mensagens complementares,

Manual de Sinalização Rodoviária

127

MT/DNIT/IPR

tais como “A ... m” e seta de posição, ou seja, seta inclinada a 45 graus para baixo na placa ao lado da

ondulação transversal.

Figura 111 – Sinal A-19 – Depressão

Este sinal é indicado para advertir os usuários da ocorrência adiante de depressão decorrente de

defeito na superfície de rolamento, acarretando desconforto para os usuários e, principalmente, risco

de acidentes pela perda de controle dos veículos e/ou desvio de seu curso.

Figura 112 – Sinal A-20a – Declive acentuado

Este sinal é indicado para advertir os usuários do início adiante de uma rampa acentuada em descida,

onde o percentual do greide, associado ao comprimento da rampa, venha exigir cuidados especiais por

parte dos usuários, principalmente dos condutores de veículos de carga.

As condições próprias da rampa que, por si só, justificam a adoção do sinal declive acentuado são

indicadas na Tabela 5.

Manual de Sinalização Rodoviária

128

MT/DNIT/IPR

Tabela 5 – Declive acentuado – Condições de rampa

Greide (%) Extensão (m) 5 1000 6 600 7 300 8 230 9 150

Fonte: Manual de Sinalização Rodoviária

do DER-SP, 2ª edição, Vol. I - Projeto

(2006)

Caso o trecho com rampa acentuada se prolongue por mais de 1 quilômetro, esse sinal deve ser

acompanhado de Mensagem Complementar de Advertência (ver subseção 2.3.11), onde a legenda

Próx. ... km assinale a extensão da rampa, Este procedimento deve ser repetido a intervalos regulares

de extensão a ser estabelecida em projeto. Nos casos de descida de serra, além destes sinais devem ser

previstas placas adicionais do tipo Verifique os freios, Descida da serra próximos..... km e “USE

FREIO MOTOR”, por exemplo.

Figura 113 – Sinal A-20b – Aclive acentuado

Este sinal deve ser previsto apenas nos casos em que o evento possa representar de fato perigo para o

trânsito.

Manual de Sinalização Rodoviária

129

MT/DNIT/IPR

Figura 114 – Sinal A-21a – Estreitamento de pista ao centro

Este sinal é indicado para advertir os usuários da ocorrência adiante de estreitamento de pista, em

ambos os lados da via, decorrente da redução da largura da pista ou do número de faixas, nas

situações em que, de fato, haja risco de acidentes pela necessidade de acomodação do tráfego. Este

sinal deve ser colocado em ambos os lados da pista.

Este sinal precederá, quando for o caso, um sinal regulamentando a diminuição da velocidade para um

valor compatível com a operação no trecho estreito e deve ser complementado, ainda, pela

implantação de delineadores (ver subseção 2.5.2) margeando a via ao longo de seu estreitamento, e

por sinalização horizontal adequada (ver seção 3).

Figura 115 – Sinal A-21b – Estreitamento de pista à esquerda

Manual de Sinalização Rodoviária

130

MT/DNIT/IPR

Figura 116 – Sinal A-21c – Estreitamento de pista à direita

Estes sinais são indicados para advertir os usuários da ocorrência adiante de estreitamento de pista à

esquerda ou à direita (considerando-se o sentido de tráfego), decorrente da redução do número de

faixas, nas situações em que, de fato, haja risco de acidentes pela necessidade de acomodação do

tráfego.

Essas situações ocorrem, por exemplo, ao término de terceiras faixas (no caso de estreitamento de

pista à direita) ou de supressões de faixa à esquerda (no caso de pista com sentido único).

O sinal deve ser colocado no lado da pista correspondente ao estreitamento.

Estes sinais devem ser normalmente complementados por sinalização horizontal adequada (ver seção

3). Nos caso em que o estreitamento for permanente, devem ser acompanhados de sinalização

horizontal, com uso de setas e marcas viárias apropriadas.

Figura117 – Sinal A-21d – Alargamento de pista à esquerda

Manual de Sinalização Rodoviária

131

MT/DNIT/IPR

Figura118 – Sinal A-21e – Alargamento de pista à direita

Os sinais A-21d e A-21e advertem o condutor do veículo da existência adiante de alargamento da

pista no lado esquerdo ou do lado direito, respectivamente.

Figura119 – Sinal A-22 – Ponte estreita

Este sinal é indicado para advertir os usuários da ocorrência adiante de ponte ou viaduto com largura

inferior à da via, decorrente da supressão ou redução substancial da largura do acostamento, que

acarreta sério risco de acidentes pela sensação de confinamento e pelo consequente afastamento

lateral dos veículos invadindo a outra faixa.

Essa situação é normalmente agravada pela conjunção, nas aproximações, de curvas acentuadas, por

vezes reversas, com rampas extensas e greides acentuados, além de eventual desnível entre a estrutura

e o aterro de encontro.

Este sinal deve ser complementado por marcadores de perigo nas cabeceiras da ponte, acompanhando

o seu estreitamento, e por sinalização horizontal adequada proibindo a ultrapassagem, acompanhadas

da placa R-7. Em locais com restrição de visibilidade, estes sinais devem ser acompanhados com

Mensagem Complementar (ver subseção 2.3.11.1) com os dizeres Ponte Estreita a ... m.

Manual de Sinalização Rodoviária

132

MT/DNIT/IPR

Figura120 – Sinal A-42a – Início de pista dupla

Este sinal é utilizado para advertir os usuários do início de um canteiro central adiante com separação

de pistas e, portanto, alertar para a operação de transição de uma pista simples para outra separada ou

dupla, de modo a assim evitar os riscos de acidentes como o choque com o canteiro central ou, mais

grave ainda, a entrada em pista com sentido contrário de tráfego.

Figura121 – Sinal A-42b – Fim de pista dupla

Este sinal é utilizado para advertir os usuários do término de um canteiro central adiante e, por

consequência, de uma separação de pistas, alertando assim para a operação de transição de uma pista

separada ou dupla para outra simples e contribuindo para evitar o risco de acidentes, principalmente

os decorrentes da invasão da pista com sentido contrário de tráfego.

Manual de Sinalização Rodoviária

133

MT/DNIT/IPR

Figura122 – Sinal A-42c – Pista dividida

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência de um canteiro ou obstáculo, dividindo os

fluxos de tráfego no mesmo sentido.

2.3.5. Situações eventuais de risco

Figura123 – Sinal A-27 – Área com desmoronamento

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de uma área com risco de

desmoronamento, por causa de obras ou por instabilidade do talude, alertando-os para os problemas

de segurança daí decorrentes.

O sinal Área com Desmoronamento deve ser associado com uma Mensagem Complementar de

Advertência, no mesmo suporte (ver subseção 2.3.11), onde a legenda Próximos .... km (na

diagramação da placa, a legenda pode vir em duas linhas distintas), que assinale a extensão da área de

risco, quando esta for superior a 1 km. Neste caso, deve ser repetido, sem o sinal adicional, a

intervalos regulares de 500 metros.

Manual de Sinalização Rodoviária

134

MT/DNIT/IPR

Figura124 – Sinal A-28 – Pista escorregadia

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de um trecho com pista

escorregadia, quando molhada.

O sinal Pista Escorregadia deve ser posicionado como as demais de advertência, 150 metros antes do

trecho e deve vir acompanhado com mensagem complementar, no mesmo suporte (ver subseção

2.3.11), com a legenda Próximos. .... km (na diagramção da placa a legenda pode vir em duas linhas

distintas), assinalando a extensão da área de risco. Quando esta for superior a 1 km, deve ser repetido,

sem o sinal adicional, a intervalos regulares, conforme projeto.

Figura125 – Sinal A-29 – Projeção de cascalho

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de um trecho da pista onde haja

possibilidade de projeção de cascalho ou outro material granular pelo seu atrito com pneus, em locais

da pista onde haja acúmulo de agregados, como o provocado, por exemplo, por derramamento

sistemático de carga junto a pedreiras ou zonas de mineração.

O sinal Projeção de Cascalho deve ser posicionado, como as demais de advertência, 150 metros antes

do trecho e associado com uma Mensagem Complementar de Advertência, no mesmo suporte (ver

subseção 2.3.11), onde a legenda Próximos .... km (na diagramção da placa a legenda pode vir em

Manual de Sinalização Rodoviária

135

MT/DNIT/IPR

duas linhas distintas) assinale a extensão da área de risco, quando esta for superior a 1 km. Neste caso,

deve ser repetido, sem o sinal adicional, a intervalos regulares de 500 metros.

Figura126 – Sinal A-31 – Trânsito de tratores ou maquinaria agrícola

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da eventual presença adiante de toda a espécie de

tratores e de máquinas agrícolas cruzando a rodovia, ou nela transitando de forma inesperada,

causando riscos para os usuários. Quando a extensão do segmento de risco for superior a 5 km, ele

deve ser posicionado antes da área de risco e deve ser repetido a intervalos regulares também de 5 km.

Figura127 – Sinal A-35 – Animais

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da eventual presença adiante de animais dentro da faixa

de domínio. Ele deve ser posicionado antes do local onde se constata a frequente presença de animais

na pista.

Em segmentos extensos, o sinal deve ser associado com uma Mensagem Complementar de

Advertência, no mesmo suporte (ver subseção 2.3.11), onde a legenda Próximos .... km assinale a

extensão da área de risco, e repetido sem o sinal adicional a intervalos regulares de 1 km.

Manual de Sinalização Rodoviária

136

MT/DNIT/IPR

Figura128 – Sinal A-36 – Animais selvagens

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de área com travessia potencial de

animais selvagens. Quando a extensão do segmento de risco for superior a 5 km, ele deve ser repetido

a intervalos regulares também de 5 km.

Figura129 – Sinal A-43 – Aeroporto

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de um campo de pouso de

aeronaves de pequeno porte, situado próximo à pista, alertando-os com relação à possibilidade de

vôos a baixa altura.

Figura130 – Sinal A-44 – Vento lateral

Manual de Sinalização Rodoviária

137

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Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de área sujeita a frequentes ventos

fortes predominantemente laterais, alertando-os para o risco de tombamento ou perda de direção. O

símbolo pode ser representado de forma a considerar o sentido do vento, se da esquerda para a direita,

ou vice-versa.

O sinal Vento Lateral deve ser associado com uma Mensagem Complementar de Advertência, no

mesmo suporte (ver subseção 2.3.11), onde a legenda Próximos .... km assinale a extensão da área de

risco, quando esta for superior a 1 km. Neste caso, deve ser repetido, sem o sinal adicional, a

intervalos regulares também de 1 km.

2.3.6. Pedestres e ciclistas

Figura131 – Sinal A-30a – Trânsito de ciclistas

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da presença de ciclistas circulando ao longo da rodovia

ou cruzando a pista. Ele deve ser posicionado antes do segmento onde se constata essa presença e

deve ser repetido nos locais de travessia não sinalizada para os quais o ciclista é conduzido, através de

canalização física (por exemplo, por meio de barreiras de pedestres e cercas).

Em segmentos extensos, o sinal deve ser repetido a intervalos regulares, com espaçamento definido

em cada caso, em função da densidade de ciclistas e dos possíveis locais de travessia não sinalizada.

Neste caso, o primeiro sinal deve ser associado com uma Mensagem Complementar de Advertência,

no mesmo suporte (ver subseção 2.3.11), com a legenda Próximos .... km assinalando a extensão da

área de risco.

Manual de Sinalização Rodoviária

138

MT/DNIT/IPR

Figura132 – Sinal A-30b – Passagem sinalizada de ciclistas

Este sinal deve ser utilizado para advertir os condutores da existência adiante de faixa sinalizada para

a travessia de ciclistas. Deve ser utilizado em vias atravessadas por ciclovias ou ciclofaixas não

semaforizadas.

Figura133 – Sinal A-30c – Trânsito compartilhado por ciclistas e pedestres

Este sinal adverte o ciclista e o pedestre da existência adiante de trecho de via com trânsito

compartilhado de ciclistas e pedestres. Pode ser utilizado quando ocorrer circulação compartilhada de

ciclistas e pedestres na mesma pista, acostamento, canteiro central ou calçada. Pode vir acompanhado

de mensagem complementar Próximos ... m.

Manual de Sinalização Rodoviária

139

MT/DNIT/IPR

Figura134 – Sinal A-32a – Trânsito de pedestres

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência de trânsito de pedestres no trecho adiante

da rodovia. Ele deve ser posicionado antes do segmento onde se constata essa presença e deve ser

repetido nos locais de travessia não sinalizada para os quais o pedestre é conduzido, através de

canalização física, (por exemplo, por meio de barreiras de pedestres e cercas). Ver placa A-32b para

passagens sinalizadas de pedestres.

Em segmentos extensos, o sinal deve ser associado com uma Mensagem Complementar de

Advertência, no mesmo suporte (ver subseção 2.3.11), onde a legenda Próximos .... km, assinale a

extensão da área de risco, e repetido sem o sinal adicional a intervalos regulares, com espaçamento

definido em cada caso em função da densidade de pedestres e dos possíveis locais de travessia não

sinalizada.

Figura135 – Sinal A-32b – Passagem sinalizada de pedestres

Este sinal adverte o condutor do veiculo da existência adiante de local sinalizado com faixa de

travessia de pedestre. Em pista com sentido único de circulação, este sinal pode ser repetido ou

colocado à esquerda, quando houver restrição de visibilidade. Este sinal pode vir acompanhado de

mensagem complementar do tipo A ...m, antes do local da travessia, e com seta a 45 graus para baixo

à esquerda e na parte inferior da placa colocada junto ao local da travessia sinalizada.

Manual de Sinalização Rodoviária

140

MT/DNIT/IPR

Figura136 – Sinal A-33a – Área escolar

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de trânsito de escolares junto à

rodovia. Ele deve ser posicionado antes do local onde se encontra o estabelecimento e deve ser

repetido nos locais de travessia não sinalizada para os quais os escolares são conduzidos.

Figura137 – Sinal A-33b – Passagem sinalizada de escolares

O sinal adverte o condutor do veículo da existência adiante de local sinalizado com faixa de travessia

de pedestres com predominância de escolares. Este sinal pode vir acompanhado de mensagem

complementar do tipo A ...m, antes do local da travessia, e com seta a 45 graus para baixo à esquerda

e na parte inferior da placa colocada junto ao local da travessia sinalizada.

Figura138 – Sinal A-34 – Crianças

Manual de Sinalização Rodoviária

141

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Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de área de recreação infantil

adjacente à rodovia desprovida de barreira física podendo acarretar travessia repentina de crianças.

Ele deve ser posicionado antes do local onde se encontra a referida área.

2.3.7. Interferência com outros modos de transporte

Figura139 – Sinal A-16 – Bonde

Este sinal adverte o condutor do veículo da existência adiante de cruzamento ou circulação de bondes.

Nas situações em que a via cruze a linha de bonde, deve ser usado o sinal R-1 ou um semáforo.

Figura140 – Sinal A-23 – Ponte móvel

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de uma ponte móvel e, por

consequência, alertá-los para a eventual necessidade de parada, quando a ponte for levantada.

Quando o movimento sobre a ponte for controlado por semáforo, deve-se utilizar o sinal A-14

(semáforo à frente), em conjunto com o sinal A-23. Neste caso, deve ser implantada também uma

LRE - linha de retenção para definir com precisão o local onde os veículos devem parar. Além destes

dispositivos, devem ser utilizadas barreiras móveis (cancelas) junto ao ponto onde se deseja que os

veículos parem.

Manual de Sinalização Rodoviária

142

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Figura141 – Sinal A-39 – Passagem de nível sem barreira

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de passagem de nível sem barreira

(cancela), havendo ou não sinal luminoso. Ele antecede ao sinal A-41 - Cruz de Santo André,

reforçando-o, e deve ser complementado por sinalização horizontal adequada (ver subseção 3.4.5).

Figura 142 – Sinal A-40 – Passagem de nível com barreira

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de passagem de nível com

barreira (cancela), havendo ou não sinal luminoso. Ele antecede ao sinal A-41 - Cruz de Santo André,

reforçando-o, e deve ser complementado por sinalização horizontal adequada (ver subseção 3.4.5).

Figura143 – Sinal A-41 – Cruz de Santo André

N Ú MER O D E L IN H AS FÉR R EAS

Manual de Sinalização Rodoviária

143

MT/DNIT/IPR

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da necessidade de parada no local da passagem de

nível, com ou sem cancela, indicando o número de linhas a serem atravessadas. Ele deve ser

implantado nas aproximações, à direita do sentido de tráfego, a 5 metros da linha férrea mais próxima

ou no alinhamento da faixa de domínio da referida linha. Deve ser acompanhado do sinal

R-1 – parada obrigatória ou de sinalização semafórica e por sinalização horizontal adequada

(ver subseção 3.4.5).

2.3.8. Restrições de dimensões e peso de veículos

Figura144 – Sinal A-37 – Altura limitada

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da rodovia para a proibição da circulação de veículos

com altura que exceda a de locais com restrição de altura, tais como passagens sob pontes, viadutos,

passarelas e túneis. A medida da altura indicada deve apresentar apenas uma casa decimal.

Ele deve ser posicionado antes de uma bifurcação, acesso ou retorno situado no início do trecho de

restrição, de forma a alertar para o desvio ou a volta dos veículos afetados.

A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, antes dos ramos de acesso

destas para rodovias onde existe a restrição.

Pode ser utilizado como pré-sinalização acompanhado de mensagens complementares tais como:

Saída a ... m, Saída →, Última saída a ... m, Última saída → e Desvio →.

Manual de Sinalização Rodoviária

144

MT/DNIT/IPR

Figura145 – Sinal A-38 – Largura limitada

Este sinal é utilizado para advertir os usuários da rodovia para a proibição da circulação de veículos

com largura que exceda à de locais com restrição de largura, tais como passagens sob pontes,

viadutos, passarelas e túneis. A medida da largura indicada deve apresentar apenas uma casa decimal.

Ele deve ser posicionado antes de uma bifurcação, acesso ou retorno, situado no início do trecho de

restrição, de forma a alertar para o desvio ou a volta dos veículos afetados.

A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, antes dos ramos de acesso

destas para rodovias onde existe a restrição.

Pode ser utilizado como pré-sinalização acompanhado de mensagens complementares tais como:

Saída a ... m, Saída →, Última saída a ...m, Última saída → e Desvio →.

Figura146 – Sinal A-46 – Peso bruto total limitado

Este sinal adverte o condutor da existência adiante de restrição de peso bruto total máximo de veículo.

Deve ser utilizado sempre que as características da via não permitam o trânsito de veículos com peso

bruto total superior ao indicado devido a restrições ou limitações estruturais da área, via/pista, faixa

ou obra-de-arte.

Manual de Sinalização Rodoviária

145

MT/DNIT/IPR

Ele deve ser posicionado antes de uma bifurcação, acesso ou retorno situado no início do trecho de

restrição, de forma a alertar para o desvio ou a volta dos veículos afetados.

A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, antes dos ramos de acesso

destas para rodovias onde existe a restrição.

Pode ser utilizado como pré-sinalização acompanhado de mensagens complementares, tais como:

Saída a ... m, Saída →, Última saída a ...m, Última saída → e Desvio →.

Figura147 – Sinal A-47 – Peso limitado por eixo

Este sinal adverte o condutor da existência adiante de restrição de peso limitado por eixo do veículo.

Deve ser utilizado sempre que as características da via não permitam o trânsito de veículos com peso

por eixo superior ao indicado devido a restrições ou limitações estruturais da área, via/pista, faixa ou

obra de arte.

Ele deve ser posicionado antes de uma bifurcação, acesso ou retorno situado no início do trecho de

restrição, de forma a alertar para o desvio ou a volta dos veículos afetados.

A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, antes dos ramos de acesso

destas para rodovias onde existe a restrição.

Pode ser utilizado como pré-sinalização acompanhado de mensagens complementares tais como:

Saída a ... m, Saída →, Última saída a ...m, Última saída → e Desvio →.

Manual de Sinalização Rodoviária

146

MT/DNIT/IPR

Figura148 – Sinal A-48 – Comprimento limitado

10 m

Este sinal adverte o condutor quanto ao comprimento máximo permitido do veículo ou combinação de

veículos para transitar na via/pista.

Deve ser utilizado sempre que as características da via não permitam o trânsito de veículos com

comprimento superior ao indicado, devido a restrições ou limitações geométricas da via/pista, em

geral curvas verticais ou horizontais acentuadas. A medida indicada não deve apresentar casa decimal.

Ele deve ser posicionado antes de uma bifurcação, acesso ou retorno situado no início do trecho de

restrição, de forma a alertar para o desvio ou a volta dos veículos afetados.

A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, antes dos ramos de acesso

destas para rodovias onde existe a restrição.

Pode ser utilizado como pré-sinalização acompanhado de mensagens complementares tais como:

Saída a ... m, Saída →, Última saída a ...m, Última saída → e Desvio →.

2.3.9. Circulação

Figura149 – Sinal A-25 – Mão dupla adiante

Manual de Sinalização Rodoviária

147

MT/DNIT/IPR

Este sinal é utilizado para advertir o condutor do veículo da existência adiante de alteração de sentido

único de circulação para sentido duplo. Deve anteceder a placa de regulamentação R-28 - Duplo

sentido de circulação, que define o local a partir de onde se inicia o trecho de mão-dupla.

Figura150 – Sinal A-26a – Sentido único

Figura151 – Sinal A-26b – Sentido duplo

Os sinais A-26a e A-26b advertem o condutor do veículo quanto ao sentido de circulação da via.

Pode ser usado para advertir o condutor do veículo sobre o sentido de circulação quando não houver

clareza no entendimento. Deve ser utilizado sempre que houver desvio do fluxo para pista de sentido

contrário ou para pista variante provisória, colocado junto ao início e ao término dos desvios,

assinalando a correta direção a seguir. Sempre que esta sinalização for decorrente da realização de

obras, os sinais deverão ter fundo na cor laranja.

Figura152 – Sinal A-45 – Rua sem saída

RUASEM

SAÍDA

Manual de Sinalização Rodoviária

148

MT/DNIT/IPR

Este sinal adverte o condutor do veículo que a via não tem saída a partir do ponto sinalizado.

Deve ser utilizado na entrada de vias sem interligação com outras, onde os veículos que nela circulem

necessitem executar manobra de retorno para voltar à via de origem.

2.3.10. Obras

Figura153 – Sinal A-24 – Obras

Este sinal adverte o condutor do veículo da existência de obras adiante.

Deve ser utilizado sempre que existir adiante interferência na via pela existência de obra que possa

comprometer a circulação do trânsito e/ou a segurança dos usuários. Este sinal deve ter fundo e orla

externa na cor laranja e símbolo e orla interna na cor preta (para mais informações, ver Manual de

Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias).

2.3.11. Sinais de advertência complementares

Os Sinais de Advertência Complementares são empregados para destacar a mensagem de um sinal,

reforçando-a, e para fornecer ao usuário informações adicionais sobre a advertência que lhe está sendo

transmitida por aquela mensagem. São ainda empregados para advertir, através de legendas,

ocorrências de risco não previstas nos símbolos dos sinais de advertência.

2.3.11.1. Sinal com informações adicionais

Este sinal é empregado para apresentar informações adicionais ao sinal de advertência como, por

exemplo: Última saída, Próximos 500 m e “A 100 m“

Os Sinais com Informações Adicionais têm a forma retangular com dimensões variáveis, conforme a

altura da letra e o teor da mensagem complementar, o fundo da mesma cor amarela dos sinais de

advertência e as legendas em cor preta com caracteres da série D do Standard Alphabets for Highway

Signs and Pavement Markings, da Federal Highway Administration, conforme apresentado no

Manual de Sinalização Rodoviária

149

MT/DNIT/IPR

Anexo A - Diagramação das placas. As Figuras 154 e 155 a seguir mostram uns exemplos de Sinal de

Advertência Complementar.

Figura 154 – Sinais com informações adicionais de distância

PRÓXIMOS 300 m

PRÓXIMOS 500 m

Figura 155 – Sinais com informações adicionais de caminho alternativo

m2,2

ÚLTIMA SAÍDA

10 m

UTILIZEDESVIO

2.3.11.2. Sinal de advertência por legendas

Este sinal é empregado para advertir, através de legendas, ocorrências de risco não previstas nos

símbolos dos sinais de advertência. Neste caso, os sinais de advertência complementares têm a forma

retangular, com dimensões variáveis em função da altura da letra e da legenda, o fundo da mesma cor

amarela dos sinais de advertência e as legendas em cor preta com caracteres de acordo com os Sinais

de Indicação (ver subseção 2.4 e Figura 156, a seguir).

Manual de Sinalização Rodoviária

150

MT/DNIT/IPR

Figura 156 – Sinal de advertência por legendas

2.3.12. Sinais de advertência compostos

Os sinais de advertência compostos são empregados em rodovias onde houver maior dificuldade de

percepção, por parte dos usuários, dos sinais de advertência convencionais, devido à alta densidade de

tráfego e/ou à elevada participação de caminhões no fluxo de tráfego, ou ainda em trechos de travessia

urbana.

Eles incorporam, num mesmo painel, o sinal de advertência com respectivo símbolo, à mensagem

correspondente ao símbolo e mensagem ou símbolo adicional. Possuem forma retangular e, quando

posicionados à margem da via, com a dimensão maior na vertical. Podem ser ainda empregados em

pórticos e semipórticos, em segmentos de via expressa, sendo que, neste caso, o painel tem o lado

maior posicionado na horizontal.

Os sinais de advertência compostos têm o fundo na cor amarela. Os símbolos e legendas são em cor

preta, sendo as legendas com caracteres da série D do Standard Alphabets for Highway Signs and

Pavement Markings, da Federal Highway Administration, conforme especificado no Anexo B. A

Figura 157, a seguir, mostra exemplos de sinal de advertência composto.

Figura 157 – Sinal de advertência composto

Manual de Sinalização Rodoviária

151

MT/DNIT/IPR

2.4. SINAIS DE INDICAÇÃO

Os sinais de indicação têm como finalidade principal orientar os usuários da via no curso de seu

deslocamento, fornecendo-lhes as informações necessárias para a definição das direções e sentidos a

serem por eles seguidos, e as informações quanto às distâncias a serem percorridas nos diversos

segmentos do seu trajeto.

São também utilizados para informar os usuários quanto à existência de serviços ao longo da via, tais

como postos de abastecimento e restaurantes, quanto à ocorrência de pontos geográficos de referência,

como divisas de estados e limites de municípios, à localização de áreas de descanso, à existência de

parques e locais históricos, além de fornecer-lhes mensagens educativas ligadas à segurança de

trânsito.

Os sinais de indicação possuem, normalmente, forma retangular, com o lado maior na horizontal,

trazem o fundo nas cores verde ou azul, e as legendas, setas e diagramas na cor branca. Em alguns

casos, admite-se que o sinal de indicação seja acompanhado de informação complementar de

advertência com a indicação de “SAÍDA”.

Ocorrendo a existência de importante pólo gerador de tráfego, ou empreendimento que possa ser

caracterizado como serviço auxiliar, como rodoviárias, hospitais, indústrias ou centros comerciais,

com acesso direto à rodovia, é facultada a colocação de Sinal de Indicação com fundo azul, para

facilitar a circulação do trânsito.

Manual de Sinalização Rodoviária

152

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2.4.1. Posicionamento dos sinais de indicação

2.4.1.1 Posicionamento transversal e altura em relação à borda inferior da placa

No tocante ao seu posicionamento transversal, os sinais de indicação são colocados normalmente à

margem direita da via, dela guardando uma distância segura, porém dentro do cone visual do

motorista, e ligeiramente esconsos em relação à seção transversal da via, formando com ela um

ângulo de aproximadamente 5 graus. São colocados a uma distância mínima de 1,20 metros da borda

do pavimento, não devendo esta distância ser maior que 3,0 metros, nos casos onde existirem

dispositivos de drenagem às margens da pista, por exemplo.

Em relação à altura livre, medida da borda inferior da placa ao nível da pista, deve ser de 1,50 metros,

salvo em condições especiais, tais como as rodovias, parque e estradas ecológicas. As exceções são os

marcos quilométricos e os sinais de identificação de rodovia, cujas alturas livres e afastamento da

borda da pista são vistos nas subseções correspondentes. Os desenhos mostrados nas Figuras 158, 159

e 160 ilustram as recomendações de implantação.

Figura 158 – Posicionamento transversal – Recomendação padrão

1,50 m

AcostamentoFaixa

1,5

0 m

Figura 159 – Posicionamento transversal – Afastamento máximo

3,00 m

AcostamentoFaixa

1,5

0 m

Manual de Sinalização Rodoviária

153

MT/DNIT/IPR

Figura 160 – Posicionamento transversal – Inflexão em relação à via

Em casos excepcionais, tais como estradas, parque ou ecológicas, o afastamento lateral entre a borda

da pista e a placa pode ser reduzido para um mínimo de 0,60 metros, como ilustrado na Figura 161.

Figura 161 – Posicionamento transversal – Casos excepcionais

0,60 m

AcostamentoFaixa

1,5

0 m

Os sinais de indicação são ainda colocados suspensos em pórticos e semipórticos (bandeiras), em vias

com duas ou mais faixas por sentido, de acordo com as seguintes condições:

Vias com volume de tráfego próximo da capacidade;

Vias com três ou mais faixas em cada sentido;

Vias com tráfego de alta velocidade (velocidade de operação igual ou superior a 80 km/h);

Vias com duas faixas por sentido, com tráfego intenso e alta porcentagem de caminhões;

Aproximações de interconexões complexas;

3º a 5º

Acostamento

90º

Manual de Sinalização Rodoviária

154

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Interconexões pouco espaçadas entre si;

Saídas de vias multifaixas para pistas laterais;

Saídas de ramos à esquerda;

Segmentos com distância de visibilidade restrita;

Segmentos de via sem espaço lateral para colocação de placa.

Nestes casos, a altura livre entre a borda inferior dos painéis e a pista deve ser de, no mínimo

5,5 metros, podendo ser maior em trechos de via onde haja circulação de cargas especiais. Em vias

operando em altas velocidades, isto é, acima de 80 km/h, os elementos de sustentação devem ser

posicionados a uma distância mínima de 1,5 m da borda da pista e devem ser protegidos por

dispositivos de contenção veicular, segundo as diretrizes da ABNT.

Os sinais colocados em pistas divergentes, tais como narizes e bicos de ilha, devem estar fixados em

suportes colapsíveis. De outra maneira, devem ser protegidos por atenuadores de impacto, conforme

as diretrizes da ABNT.

As Figuras 162, 163 e 164 ilustram o posicionamento transversal de sinais suspensos:

Figura 162 – Sinal em pórtico

Manual de Sinalização Rodoviária

155

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Figura 163 – Sinal em semipórtico

Figura 164 – Pistas divergentes

Postescolapsíveis

Divergência: 2º a 5º

Min. 450mFaixa auxiliar

90mTaper

A - tipo taper- placa em dois postes

Manual de Sinalização Rodoviária

156

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No caso de trechos urbanos de rodovias, deve-se proceder conforme as figuras a seguir:

Figura 165 –Posicionamento na via – Vias urbanas

Manual de Sinalização Rodoviária

157

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2.4.1.2 - Posicionamento longitudinal

Os sinais de indicação são posicionados onde necessário, para manterem o usuário bem informado e

orientado quanto à sua localização, à sua destinação, à direção a seguir e quanto à informação de

serviços disponíveis ao longo da rodovia. Esse posicionamento é detalhado, caso a caso, conforme o

tipo do sinal.

Ao se posicionar o sinal de indicação deve-se, ainda, garantir a distância mínima necessária de

visibilidade até ele, que corresponde à distância de legibilidade das mensagens contidas no sinal

(extensão percorrida pelo veículo na velocidade de operação, durante o processo de percepção, leitura

e compreensão das mensagens), acrescida da distância estimada de 35 metros, que o veículo percorre

desde o ponto limite do ângulo de visada até ultrapassar o sinal. A Figura 166 mostra o que foi

explanado.

Figura 166 – Posicionamento longitudinal do sinal de indicação

Distância de visibilidadepara o sinal de indicação

Distância de percepção e reação

Limite de visualização do sinal

LEGENDA

Velocidade de operação da via

Início da área de influência do sinal

Sinal de indicação

10

V

V

A Tabela 2, apresentada na subseção 2.3.1.2, fornece a distância de visibilidade mínima para sinais de

indicação, em função da velocidade de operação. O tempo disponível para leitura da mensagem varia

conforme as características físicas e operacionais da rodovia, sendo de 5 segundos, no mínimo.

Manual de Sinalização Rodoviária

158

MT/DNIT/IPR

2.4.2 Dimensionamento dos sinais de indicação

Os sinais de indicação devem possibilitar que sua mensagem seja apreendida pelos usuários da via,

num relance, antes de por eles passarem, permitindo-lhes assim decidir, de forma confortável e

segura, o que fazer quanto à continuidade da sua viagem. Dessa maneira, o sinal deve ter boa

visibilidade, letras e símbolos de forma, tamanho e espaçamentos adequados e mensagens curtas,

assegurando a necessária distância para percepção, leitura e rápida compreensão das mensagens por

parte dos motoristas (distância de legibilidade).

O dimensionamento dos sinais de indicação é função do tamanho das mensagens e símbolos neles

contidos. O dimensionamento das mensagens, por outro lado, depende basicamente do tamanho de

letra a ser adotado, bem como da quantidade de caracteres relativos a cada mensagem a ser

transmitida.

2.4.2.1 Dimensões das letras

O tamanho de letra a ser usado é função das características da via, principalmente no tocante à sua

velocidade de operação.

Ainda que a distância de legibilidade de qualquer sinal varie essencialmente com a velocidade de

aproximação, a padronização das letras (tamanho, forma, espaçamento) deve também levar em conta

as características físicas e principalmente operacionais da rodovia, tais como tráfego intenso (com

bloqueio de visão do sinal por outros veículos) e sucessão de interseções próximas. Dessa forma,

rodovias com a mesma velocidade de operação, porém com condições operacionais diversas, poderão

necessitar de sinais com maior ou menor legibilidade e, por consequência, com maior ou menor altura

de letras.

Para rodovias de quaisquer características, outros fatores podem implicar ainda na necessidade de se

ampliar a altura de letra em relação àquela determinada apenas pela velocidade, tais como: a

existência de alinhamento horizontal e/ou vertical desfavoráveis, fatores ambientais da rodovia (uso

do solo) que distraiam a atenção dos motoristas, constância de condições meteorológicas adversas, ou

outras causas que tornem a leitura mais demorada.

Na Tabela 6, a seguir, encontram-se relacionados os valores de altura de letra, em função da

velocidade de operação e da classe da rodovia.

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159

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Tabela 6 - Altura mínima das letras em função da velocidade e do ambiente em que está inserida a placa

Velocidade Regulamentada (km/h)

Altura Mínima das Letras Maiúsculas (mm)

Vias Urbanas Via Rural

V ≤ 40 125 150 40 < V < 80 150 150

V = 80 200 200 80 < V ≤ 100 250 250

V > 100 * 300 Pedestres 50 50

(*) deve ser justificada em projeto, recomendando-se a adoção do mínimo de 250 mm.

Alturas de letras inferiores às recomendadas na tabela acima podem ser adotadas em ramos de

interseções, de acordo com a velocidade de projeto das curvas de conversão.

2.4.2.2 Tipos, padrões e espaçamento de letras

As letras e números adotados nos projetos de sinalização obedecem aos padrões Série D e Série E do

Standard Alphabets for Highway Signs and Pavement Markings – FHWA e Arial Rounded MT Bold.

Os caracteres relativos à Série D encontram-se no Anexo B letras e números adotados no Projeto de

Sinalização, na sua forma real, a uma altura de 5 centímetros, sobre um reticulado de 5 milímetros, o

que permite uma fácil ampliação para qualquer altura desejada.

Os caracteres relativos à Série E encontram-se também, no Anexo B, em sua forma real, a uma altura

de 5 cm e de 3,75 cm, para as letras com e sem haste, respectivamente.

As letras minúsculas quando dotadas de haste (como por exemplo “b”, “h” e “t”) possuem a mesma

altura da letra maiúscula inicial. As letras minúsculas sem haste (como por exemplo “a” e “c”) têm

uma altura correspondente a ¾ da altura da maiúscula inicial.

O alfabeto na série D deve ser utilizado para compor mensagens em letras maiúsculas, como Retorno,

Pedágio, Saída, Ônibus, mensagens operacionais e institucionais. Nas demais mensagens, associadas a

nomes de estados, localidades e atrativos turísticos devem-se utilizar os caracteres relativos à Série E.

A exceção fica por conta das unidades métricas “km” e “m”, usadas em vários tipos de placas

indicativas, que também são apresentadas em caracteres da Série E.

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160

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Figura 167 – Espaçamento entre elementos da placa

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162

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Os espaçamentos entre letras e entre números, assim como suas respectivas larguras, encontram-se

relacionados, em função das alturas correspondentes, nas tabelas apresentadas no Anexo B.

Os espaçamentos mínimos horizontais e verticais entre a orla interna da placa e os elementos

(legendas, setas, pictogramas e símbolos), e entre elementos, devem ser igual a “d”, conforme tabela

a seguir.

Tabela 7 – Espaçamento entre os elementos (mm)

ALTURA DA LETRA MAIÚSCULA – h

(mm)

ESPAÇAMENTO – d

(mm)

50 30

75 45

100 60

125 80

150 100

175 115

200 130

250 170

300 200

350 230

400 270

450 300

Tradicionalmente são adotados espaçamentos da seguinte forma:

(i) ¾ da altura da letra da legenda para o espaçamento no sentido vertical entre legendas, entre

uma legenda e uma tarja, entre as orlas horizontais e a legenda mais próxima;

(ii) ¾ da altura da letra da legenda para o espaçamento no sentido horizontal entre as orlas

verticais e a legenda, símbolo ou seta mais próxima;

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163

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(iii) Altura da letra, no sentido horizontal, entre legenda, símbolo ou seta.

Figura 168 –Espaçamento entre legendas

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164

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165

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O tamanho da mensagem é definido pela soma de todas as larguras de letra e espaçamento entre elas.

As dimensões da placa são então obtidas pela soma de todas as mensagens, símbolos e espaçamentos

verticais e horizontais. Devem acrescer a esta totalização, ainda, os espaços destinados às tarjas, e

entre estas e a borda da placa.

Uma vez obtidas as dimensões finais da placa, estas devem ser ajustadas para um formato

padronizado, cujos critérios são vistos mais adiante.

O alfabeto arial rounded MT Bold deve ser utilizado em placas destinadas a pedestres, tanto em vias

urbanas como rurais.

2.4.2.3 - Quantidade de legendas

Outro fator de extrema influência na legibilidade da placa é a quantidade de legendas contidas na

mensagem. Excesso de mensagens evita que o motorista consiga capturar todo o conteúdo do sinal.

Idealmente utilizam-se 3 (três) legendas principais, admitindo-se um máximo de 4 (quatro), aqui

entendidas como aquelas referentes a nomes de localidades, à indicação de distâncias, ou ainda à

identificação de rodovias. Nelas não estão incluídos setas, símbolos, numeração de saídas e pontos

cardeais, que poderiam ocupar outras linhas, dentro de um limite razoável de legendas.

No caso de vias expressas deve-se adotar um máximo de três legendas principais, em virtude da

operação mais complexa dessas vias, causada pela maior quantidade de faixas e densidade de tráfego.

Havendo necessidade de uma maior quantidade de legendas do que aquelas acima especificadas,

deve-se desdobrá-las em mais de um sinal.

Quando se adotar a quantidade máxima de 4 (quatro) legendas anteriormente citada deve-se estudar a

possibilidade de ampliar a altura da letra, de forma que os motoristas possam iniciar a compreensão

das mensagens a partir de uma distância de visibilidade maior.

2.4.2.4 - Setas

Os padrões de seta a serem utilizados nos sinais de indicação, com suas dimensões condicionadas pela

altura da letra adotada estão apresentados na Tabela a seguir.

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166

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Tabela 8 – Dimensões dos tipos de setas (mm)

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167

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As setas podem estar na posição horizontal (esquerda ou direita), na posição vertical (tipicamente para

cima) e ainda na posição vertical, voltada para baixo, de forma a sinalizar faixas de tráfego. Podem

também estar inclinadas a 45°, tanto para a esquerda como para a direita, mas sempre voltadas para

cima.

A sequência de mensagens acompanhadas de setas deve ser na seguinte ordem de prioridade:

Figura 169 – Ordem de prioridade das setas

2.4.2.5 – Orlas, tarjas e pictogramas

Os sinais são compostos por legendas, setas, pictogramas, tarjas e orlas. Quanto ao dimensionamento

dos caracteres e setas, os procedimentos pertinentes foram vistos nas subseções anteriores. Aqui são

apresentadas as diretrizes relativas às orlas, tarjas e pictogramas.

a) Orlas e tarjas

As orlas devem envolver toda a placa. As tarjas separam as mensagens em seções específicas, tais

como diferentes indicações de sentido (em frente, à esquerda e à direita) e diferentes tipos de

mensagem, em função da cor de fundo (verde, azul e marrom). A Figura 170 ilustra o desenho da orla

e tarja.

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168

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Figura 170 – Desenho da orla e tarja

a

b

b

r1r2

b

c

c

c

Tabela 9 – Orla e tarja - Dimensões (mm)

hL a = b c R1 R2

≤ 200 20 10 50 30

≥ 250 50 25 120 70

Onde:

hL é a altura da letra maiúscula;

a é a largura da tarja;

b é a largura da orla interna;

c é a largura da orla externa.

b) Pictogramas e símbolos

Os pictogramas representam, graficamente, o conteúdo de mensagens de serviços auxiliares, turísticos

e operacionais, entre outros. São sempre de forma quadrada, ou seja, de mesma altura e largura. Os

símbolos apresentam os sinais de identificação das rodovias (pan-americana, federal e estadual).

Quando inseridos em placas com mensagens, devem ser exibidos junto às setas, nas dimensões

conforme Tabela a seguir:

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169

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Tabela 10 – Dimensionamento de mensagens com pictogramas e símbolos

ALTURA DA LETRA

MAIÚSCULA (mm)

PICTOGRAMAS

Lado do quadrado (mm)

SÍMBOLOS

ALTURA DO BRASÃO (mm)

50 200 200

75 200 200

100 200 200

125 200 200

150 230 230

175 260 260

200 300 300

250 380 380

300 450 450

350 530 530

400 600 600

450 680 680

Obs.: as larguras dos brasões devem ser proporcionais a sua altura

Figura 171 – Pictograma acompanhado de legenda de identificação

Quando forem exibidos sem legendas de identificação de atrações turísticas ou operacionais,

usualmente utilizados em vias rurais, devem observar a tabela a seguir:

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170

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Tabela 11 – Dimensionamento de pictogramas e símbolos em vias rurais

VELOCIDADE

DA VIA RURAL

(km/h)

PICTOGRAMAS

Lado do quadrado (mm)

SÍMBOLOS

ALTURA DO BRASÃO (mm)

V ≤ 60 400 450

60< V ≤ 100 500 550

V > 100 600 650

Obs.: as larguras dos brasões devem ser proporcionais a sua altura

Figura 172 – Pictogramas em placas de vias rurais

2.4.2.6 – Diagramação dos sinais de indicação

Nas Figuras 173 e 174 a seguir são apresentados os critérios de afastamento dos diversos elementos

para a diagramação dos sinais indicativos.

Figura 173 – Espaçamentos entre elementos – Mensagens com setas e pictograma

Obs.: Para o espaçamento “d” consultar a Tabela 7.

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171

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Figura 174 – Espaçamentos entre elementos – Mensagens com seta para baixo

2.4.3 – Modulação das placas

A altura e a largura decorrentes da composição do sinal devem ser ajustadas a tamanhos

padronizados, com vistas a uma conveniência de fabricação e montagem, a partir de módulos

disponíveis comercialmente.

Em alguns casos, como no caso dos sinais confeccionados em placas de poliéster reforçado com fibras

de vidro, as chapas do substrato podem ser fornecidas nas dimensões já previamente definidas pelo

projeto. Contudo, quando estas possuem tamanhos expressivos, o manuseio e, principalmente, o

transporte podem se tornar complicados e onerosos.

Assim sendo, as dimensões das placas devem ser arredondadas, na horizontal e na vertical, segundo

os critérios da Tabela 12.

Tabela 12 – Critérios para arredondamento das dimensões das placas

Velocidade (Km/h) Largura (horizontal) Altura (vert ical)

V ≥ 80 múltiplos de 0,50 metros múltiplos de 0,50 metros

V < 80 múltiplos de 0,25 metros múltiplos de 0,20 metros

A não ser em casos específicos, como nas ilhas de rotatórias e retornos, os sinais devem guardar uma

proporcionalidade entre altura e largura de, no máximo, duas vezes e meia, objetivando garantir um

aspecto visual agradável.

Placas implantadas no mesmo elemento de sustentação devem possuir a mesma altura, para fins

estéticos.

Manual de Sinalização Rodoviária

172

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As placas de orientação, usualmente, são retangulares, com o lado maior na horizontal. As exceções

são as placas diagramadas, onde as alturas são geralmente maiores do que as larguras.

As placas em pórticos com as setas voltadas para baixo devem possuir como largura máxima a soma

das larguras das faixas de rolamento correspondentes, com as setas apontadas para o interior de cada

uma delas.

Nas placas com a mensagem SAÍDA, esta deve possuir um tamanho de letra que seja imediatamente

inferior ao utilizado para representar os caracteres relativos à numeração do acesso.

2.4.4 – Balanceamento das placas

Visando garantir uma melhor compreensão, por parte do usuário, das mensagens transmitidas,

recomenda-se adotar critérios de posicionamento das mensagens, tais como:

2.4.4.1. Nas placas Indicativas de Locais de Interesse Público (Hospitais, Aeroportos, por exemplo) e

Localidades (regiões, cidades e bairros) deve-se separar, por tarjas, direções distintas na mesma placa.

Os espaços assim segregados recebem o nome, para fins deste trabalho, de seção (ver Figura 175).

Figura 175 – Definição de seção

Seção 1

Seção 2

2.4.4.2. As placas indicativas de localidades possuem fundo verde, enquanto as de locais de interesse

público (locais) são confeccionadas em fundo azul. Ambas as informações podem ser transmitidas no

mesmo sinal. Neste caso, na parte superior da placa, devem constar todas as seções de localidades, e

na parte inferior devem vir às informações relativas aos locais. (ver Figura 176).

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173

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Figura 176 – Ordenamento das mensagens de localidade e locais

2.4.4.3. As mensagens acompanhadas de setas devem ser alinhadas pelo mesmo lado em que estas se

encontram. Nos demais casos, devem ser centralizadas na placa. As exceções são as placas indicativas

de distância, onde as localidades são alinhadas pela esquerda e as distâncias pela direita.

(ver Figuras 177 e 178)

Figura 177 – Alinhamento pelo lado da seta

Figura 178 – Alinhamento pelo centro

2.4.4.4. Em seções distintas, deve existir uma prioridade no ordenamento das legendas que aparecem

da borda superior para a borda inferior da placa. Este ordenamento é dado pela dificuldade da

manobra a ser realizada. As conversões à esquerda, consideradas como as mais complicadas,

aparecem primeiro (em cima). A seguir, aparecem as conversões à direita e, por fim, os movimentos

diretos, os quais são considerados como os mais fáceis de executar, pois não exigem do motorista uma

Manual de Sinalização Rodoviária

174

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ação mais contundente. Em resumo, a ordem em que devem aparecer as seções, de cima para baixo, é

a seguinte (ver Figura 179):

Primeiramente as mensagens referentes às saídas à esquerda;

Em segundo, as mensagens referentes às saídas à direita;

Em terceiro, as mensagens referentes ao prosseguimento em frente.

Figura 179 - Ordenamento das seções

2.4.4.5. A recomendação acima vista não é válida para placas compostas de locais e localidades, ou

seja, com fundo verde e azul no mesmo sinal. Neste caso, a direção correspondente à última

mensagem de localidade deve ser a mesma mostrada na primeira linha da seção, em fundo azul

(ver Figura 180).

Figura 180 - Ordenamento em caso de localidades e locais

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175

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2.4.4.6. O número máximo de sentidos a serem informados não deve ser superior a três. Havendo

necessidade de se informar um quarto sentido, deve-se fazer uso de placas complementares. No caso

de mais de uma saída no mesmo sentido, recomenda-se a utilização de placas diagramadas. Estas

podem informar três direções diferentes, como no exemplo a seguir (ver Figura 181).

Figura 181 - Placa diagramada

2.4.4.7. Nas placas indicativas com setas, estas devem estar posicionadas sempre do lado da saída.

Assim sendo, setas indicando acessos à direita devem estar posicionadas no lado direito, enquanto

setas indicando acessos à esquerda devem estar posicionadas no lado esquerdo da placa

(ver Figura 182).

Figura 182 –Posicionamento de placas indicativas com setas

Manual de Sinalização Rodoviária

176

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Figura 183 - Posicionamento da placa e da seta quanto ao lado da saída

2.4.4.8. Quando as placas indicarem diferentes sentidos, a legenda com o sentido “em frente” deve

estar no lado oposto daquela relativa à saída da rodovia, ou seja, se a saída é à esquerda, a seta

indicando “em frente” deve estar posicionada à direita, e vice-versa. Esta medida tem como objetivo

contrapor as mensagens, de modo a estimular a correta compreensão, por parte do usuário (ver

Figuras 184 e 185).

Figura 184 - Acesso à esquerda

Figura 185 - Acesso à direita

2.4.5 – Tipos de sinais de indicação

Os sinais de indicação podem ser de vários tipos. A seguir estão discriminados cada um deles, com os

respectivos termos como são conhecidos, entre parênteses:

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177

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Indicativos de Localidades (localidades);

Indicativos de Locais de Interesse Público (locais);

Indicativos de Obras-de-Arte Especiais (OAE);

Indicativos de Distância de Localidades (distância);

Indicativos de Distância de Aproximação (aproximação);

Indicativos de Divisas (divisa);

Indicativos de Serviços Auxiliares (apoio);

Indicativos de Mensagens Institucionais (institucionais);

Indicativos de Mensagens Operacionais (operacionais);

Indicativos de Mensagens Educativas (educativos);

Indicativos de Atrações Turísticas (turísticos);

Identificação de Rodovia (identificação);

Identificação Quilométrica ou Marco Quilométrico (km).

a) Indicativos de localidades (localidades)

Os sinais indicativos de localidade têm como finalidade orientar os usuários, em diferentes etapas,

fornecendo-lhes a direção e o sentido a serem seguidos para se chegar às localidades cujo acesso se

aproxima, através de legendas e setas.

Entende-se por localidades, além de cidades, os bairros e vias urbanas importantes (ruas e avenidas), a

serem apresentadas em fundo verde. As legendas com rodovias devem ser apresentadas em seção com

fundo azul, separada por tarja das demais seções da placa. As mensagens de localidades têm

preferência sobre os demais tipos de mensagens.

Desta forma, os sinais indicativos de localidade devem obedecer aos seguintes padrões de cor por

elemento da placa:

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178

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Tabela 13 – Padrões de cor por elemento da placa

Elemento

Cor

Localidades Rodovias

Fundo Verde Azul

Orla interna Branca Branca

Orla externa Verde Azul

Tarja Branca Branca

Legenda Branca Branca

Seta Branca Branca

Símbolo - Branco e preto

A informação a ser transmitida ao usuário deve ser feita em duas etapas, como discriminado a seguir:

Sinais de pré-indicação ou de pré-sinalização (pré);

Sinais de confirmação de indicação (confirmação).

Os termos entre parênteses correspondem à maneira usual e corriqueira de se referir.

Os sinais de pré-indicação (pré) antecedem os sinais de confirmação de indicação e têm como

objetivo preparar o usuário para seguir a direção por ele desejada adiante e que deverá ser confirmada

pelas informações contidas nos sinais de confirmação de indicação (confirmação).

Os sinais de confirmação indicam ao usuário o local exato da tomada de decisão com vistas à escolha

do percurso a seguir. Ou seja: têm como propósito confirmar e complementar as indicações dos sinais

de pré-indicação (pré).

Assim, os sinais de pré-indicação devem estar localizados a uma distância adequada, de tal modo que

o motorista tenha tempo para se posicionar corretamente e ingressar no acesso correspondente. Esta

preparação consiste na mudança para a faixa de rolamento certa, a qual está muitas vezes ocupada,

devendo então o motorista esperar para realizar a manobra.

Manual de Sinalização Rodoviária

179

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A distância do sinal de pré-indicação em relação ao ponto de tomada de decisão é função da

velocidade da via, ou seja, quanto maior for à velocidade, mais afastado deve estar o sinal de pré. Por

outro lado, em vias urbanas, nas quais a descontinuidade imposta ao fluxo veicular pelos dispositivos

de controle de tráfego (semáforos, placas de parada obrigatória, entre outros) obriga os motoristas a

trafegarem a velocidades muito reduzidas, à distância em questão pode ser reduzida.

As placas de confirmação são colocadas no local de tomada de decisão do motorista, sobre qual

sentido escolher. Uma decisão errada obrigará o condutor a realizar manobras de retorno para a

direção correta, acarretando aumento do tempo de viagem e gerando uma circulação viária

desnecessária. Por isto, as mensagens transmitidas nos sinais de confirmação devem ser enfáticas e

objetivas, não dando margens a interpretações erradas por parte do usuário. Esta objetividade é obtida

não somente pelas posições e inclinações corretas das setas, convenientemente projetadas em função

dos sentidos a serem sinalizados, mas também pelo posicionamento do próprio sinal no interior da

área que abrange a interseção.

Cada um desses sinais assume configurações distintas, dependendo das características da via. A seguir

são abordados os diferentes casos em conformidade com os tipos de via.

− Rodovias com velocidade < 80 km/h

Salvo em condições especiais, nas quais os estudos técnicos recomendem um procedimento distinto,

as rodovias com velocidade menor do que 80 km/h devem conter uma placa de pré e uma de

confirmação. As primeiras são colocadas, geralmente, na borda direita da via, enquanto a de

confirmação é posicionada no lado da via no qual se encontra o acesso. Podem ser fixadas no solo, em

colunas duplas ou triplas (dependendo da área da placa) ou serem aéreas, em braços projetados,

semipórticos simples ou duplos, ou pórticos. A escolha do dispositivo de sustentação adequado é

função das características físicas e operacionais da via e do fluxo veicular, e deve ser baseada nas

recomendações da subseção 2.4.1.

− Rodovias com velocidade ≥ 80 km/h

Nas rodovias com velocidade maior ou igual a 80 km/h, as quais operam com padrões geométricos

mais favoráveis, o projeto de sinalização deve ser mais rigoroso. Neste caso, os sinais de pré devem

contemplar mais de uma etapa, em especial nos trevos com rodovias federais e estaduais relevantes,

ou com grandes eixos de acesso a importantes centros urbanos. O primeiro sinal de pré deve informar

Manual de Sinalização Rodoviária

180

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a distância a ser percorrida, tipicamente, a 1 km ou a 2 km do local de decisão, e/ou a numeração de

saída.

Figura 186 – Posicionamento de sinais de pré-indicação

Nos casos de duas saídas próximas, na mesma direção, é recomendável a utilização de placas

diagramadas. A Figura 187, abaixo, apresenta um exemplo:

Figura 187 – Exemplo de placa diagramada de pré-indicação

A distância entre duas placas diagramadas não deve ser inferior a 1 km

Uma segunda placa de indicação de pré-sinalização deve ser prevista a uma distância de,

aproximadamente, 500 metros do início do acesso de saída, quando não houver faixa de

desaceleração, ou do início da faixa auxiliar, levando-se em conta as condições de visibilidade e

Manual de Sinalização Rodoviária

181

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implantação do local. Nesta, as direções devem ser separadas em placas diferentes e posicionadas em

um mesmo pórtico. Não se devem informar, no mesmo sinal, direções distintas.

Os seguintes tipos de placas também são admitidos para a pré-sinalização indicativa de destinos, em

geral em áreas urbanas. Tratam-se do uso de destaque superior em fundo na cor amarela com

indicações como “ÚLTIMA SAÍDA”, “PRÓXIMA SAÍDA” ou “SAÍDA 500 m”, por exemplo, ou do

uso do recurso de se numerar as faixas de tráfego e associá-las aos destinos que se deseja indicar.

Sempre que possível, deve-se dar preferência ao critério de numeração de saídas, conforme o marco

quilométrico da interseção a indicar, em relação ao uso de destaque superior em amarelo. Justifica-se

tal recomendação pelo fato de que as placas com numeração de saída podem ser usadas tanto na pré-

sinalização quanto na confirmação de saída. O critério de numeração das faixas de tráfego, cabe

ressaltar, deve ser adotado apenas nos casos de pré-sinalização. Seguem exemplos de placas com

destaque superior em amarelo e com numeração de faixas de tráfego.

Figura 188 –Sinais de pré-indicação com numeração de faixas de tráfego

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182

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As placas de confirmação devem conter apenas as informações referentes às direções de saída da

rodovia. Idealmente, devem ser em quantidade de duas, sendo uma colocada no início da faixa de

desaceleração (têiper) e a outra ao fim da faixa auxiliar (início do acesso). Tal medida tem como

propósito evitar que transcorra um tempo longo sem transmitir informações aos motoristas, os quais

estão em busca de sinais que os oriente em relação às manobras a serem efetuadas. Neste caso, é

recomendável utilizar-se sinais suspensos, com o intuito de garantir uma boa visibilidade do mesmo.

A primeira sinalização de confirmação poderá ser dispensada se a segunda placa de pré sinalização

estiver a menos de 150 m (cento e cinquenta metros) do início da faixa auxiliar.

A segunda placa deve ser implantada ao final da faixa auxiliar, no local de ingresso na alça do trevo, e

deve conter apenas mensagens referentes aos sentidos de saída da rodovia. Ela deve ser fixada,

preferencialmente, na borda direita da via e no solo, com a seta na posição horizontal e posicionada no

lado direito da placa. Caso seja imperioso instalar a sinalização no interior do bico de ilha, devem ser

utilizados elementos de sustentação colapsíveis, ou protegê-los em conformidade com as normas da

ABNT (NBR 15.486 e NBR 6971). As Figuras 189, 190 e 191 exemplificam estas recomendações.

Manual de Sinalização Rodoviária

183

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Figura 189 – Placa de pré – indicação em pórtico

Figura 190 – Placa de confirmação (1ª placa)

Figura 191 – Placa de confirmação (2ª placa)

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184

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Algumas rodovias têm seus acessos numerados, o que facilita o processo de decisão do usuário. Neste

caso, todas as indicações relativas ao acesso devem vir conjugadas com a palavra “SAÍDA”

acompanhada da respectiva numeração. Esta mensagem deve vir no destaque superior da placa

indicativa, de forma a realçar para o usuário o sistema de numeração. O exemplo da Figura 192 ilustra

o exposto.

Figura 192 – Placa de confirmação com a identificação da saída

Nestes sinais, a saída é definida por meio de um sistema de numeração referenciado ao marco

quilométrico mais próximo do ponto de cruzamento entre as vias da interconexão onde se encontra o

ramo de saída, de modo a auxiliar o usuário quanto à distância ainda a ser percorrida e ao tempo

restante de percurso. Havendo, numa mesma interconexão, mais de um ramo de saída para um

determinado sentido de tráfego, as duas saídas devem receber igual numeração, seguida das letras A e

B, conforme a ordem de chegada do tráfego em uma ou outra saída, dentro daquele sentido de

percurso. A Figura 193 a seguir exemplifica o exposto acima.

Figura 193 – Acessos múltiplos para uma mesma saída

Saída 344

Saída 344Saída 26 A

26 A

26 B

Saída26 A

Saída 26 B

Saída26 B

25

26

27

28

342

343

344

345

346

Nota: marcos km mais próximos do cruzamento: 26 e 34.

Manual de Sinalização Rodoviária

185

MT/DNIT/IPR

Os sinais de saída também são confeccionados em fundo verde, com legendas brancas.

Em algumas vias, faixas destinadas a acessos de saída são suprimidas da pista da rodovia para a qual

se está projetando a sinalização. Geralmente, são pistas de faixas múltiplas, o que torna difícil para o

motorista posicionar-se corretamente nas faixas destinadas ao acesso por ele desejado. Neste caso, as

placas de indicação de localidades devem sinalizar as faixas através de placas aéreas, fixadas em

pórticos, com setas direcionadas para baixo.

Deve-se ter o cuidado, em situações como esta, de se projetar a seta alinhada, preferencialmente, com

o centro da faixa que se queira indicar, conforme mostra a Figura 194. Deve-se, portanto, evitar que o

motorista fique em dúvida sobre que faixa ele deve utilizar entre duas adjacentes.

Figura 194 – Placas em pórticos sinalizando as faixas

O posicionamento longitudinal destas placas segue as mesmas recomendações vistas anteriormente,

devendo-se tomar o cuidado de implantá-las a uma distância tal que possibilite ao motorista fazer as

mudanças de faixas necessárias para se posicionar na faixa de tráfego correta.

Como recomendação geral, as legendas referentes às localidades devem aparecer em função das

distâncias até elas. Assim sendo, a localidade mais perto a ser informada deve ser a primeira a

aparecer, de cima para baixo. A seguir, deve vir à mensagem relativa à segunda localidade mais perto,

e assim sucessivamente.

Manual de Sinalização Rodoviária

186

MT/DNIT/IPR

b) Indicativos de locais de interesse público (locais IP)

Estes sinais de identificação têm como função fornecer ao usuário as direções correspondentes a

locais específicos, tais como aeroportos, hospitais, centros para realização de eventos, entre outros.

Possuem cores conforme o quadro abaixo, e podem ser acompanhados de pictogramas relativos às

suas funcionalidades, conforme mostra a Figura 195.

Quadro 1 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de locais de interesse público

Elemento Cor

Fundo Azul

Orla interna Branca

Orla externa Azul

Tarja Branca

Legenda Branca

Seta Branca

Figura 195 – Indicação de locais de interesse público

Quando conjugados com mensagens de localidades no mesmo sinal, a placa deve ser dividida,

posicionando-se todas as mensagens de fundo verde a partir da borda superior, e as de fundo azul a

partir da borda inferior, conforme mostra a Figura 196.

Manual de Sinalização Rodoviária

187

MT/DNIT/IPR

Figura 196 – Mensagens conjugadas de localidades e locais de interesse público

Quando se tratar de nomes próprios, o nome do local de interesse público deve ser composto por

letras maiúsculas (primeira letra) e minúsculas (demais letras). Quando o local de interesse público for

designado sem um nome próprio específico, caso da Figura 196, o tipo de local de interesse público é

apresentado em letras maiúsculas. A exceção fica por conta das rodovias, uma vez que a identificação

destas é sempre em letras maiúsculas (Exemplo: BR-040, SP-065, RJ-116).

c) Indicativos de obras-de-arte especiais (OAE)

As placas de OAE têm como função fornecer ao usuário informações consideradas importantes sobre

estes elementos da infraestrutura viária. Como obras-de-arte especiais entendem-se os túneis, pontes,

viadutos, passarelas, entre outros (ver Figura 197).

As placas de OAE têm as cores conforme o quadro abaixo e as mensagens devem ser transmitidas

com todas as letras maiúsculas, exceto nomes próprios, os quais devem ser compostos com letras

maiúsculas e minúsculas.

Quadro 2 - Cores dos elementos dos sinais indicativos

de obras-de-arte especiais

Elemento Cor

Fundo Azul

Orla interna Branca

Orla externa Azul

Tarja Branca

Legenda Branca

Manual de Sinalização Rodoviária

188

MT/DNIT/IPR

Figura 197 – Sinais indicativos de obras-de-arte especiais

VIADUTODr. José Silva

As placas de OAE são em fundo azul e as mensagens devem ser transmitidas com todas as letras

maiúsculas, exceto nomes próprios, os quais devem ser compostos com letras maiúsculas e

minúsculas.

Quando for referida a extensão da OAE, esta deve ser indicada através da palavra “EXTENSÃO” ou

da abreviatura “EXT” seguida da dimensão e da unidade transmitida em minúscula (ver Figura 198).

Figura 198 – Placa indicativa de OAE informando a extensão da mesma

d) Indicativos de distância de localidades (distância)

A placa de distância tem como objetivo informar as distâncias a percorrer e confirmar ao usuário de

que ele está na direção correta. Por isto, deve ser utilizada após trevos, em locais visíveis,

especialmente para aqueles que acabaram de ingressar na rodovia.

Os sinais indicativos de distância de localidades são constituídos normalmente por três legendas

referentes a localidades ou identificação de via (número ou nome), acompanhadas das respectivas

distâncias.

A legenda superior deve indicar a próxima interseção significativa com o nome da localidade servida

pela via, ou a identificação da rodovia interceptada quando a localidade estiver a uma distância

superior a 10 km.

A segunda legenda deve indicar a distância para uma outra localidade de interesse geral, mais adiante,

que é servida pela via ou que se encontra posicionada adjacente a ela. Quando for este o caso, a

Manual de Sinalização Rodoviária

189

MT/DNIT/IPR

distância a ser informada deve considerar este acréscimo de extensão relativo à via secundária

(ver Figura 199). A segunda legenda deve, sempre que possível, ser alternada em Sinais Indicativos

de Distância sucessivos, de forma a cobrir um maior número de localidades.

A terceira legenda (situada na parte inferior do sinal) deve indicar o nome e a distância para a cidade

de interesse nacional ou que extrapola os limites regionais, localizada à frente, sendo sempre repetida

nessa mesma posição ao longo da via.

As placas indicativas de distâncias de localidades devem ter o fundo na cor verde, as legendas na cor

branca e demais elementos da placa conforme o quadro a seguir. São posicionadas, geralmente, na

margem direita da via, salvo em condições especiais, quando outros condicionantes induzirem a uma

outra localização.

Quadro 3 – Cores dos elementos dos sinais indicativos

de distância de localidade

Elemento Cor

Fundo Verde

Orla interna Branca

Orla externa Verde

Tarja Branca

Legenda Branca

Figura 199 – Placa indicativa de distância de localidade

Manual de Sinalização Rodoviária

190

MT/DNIT/IPR

O alinhamento dos nomes das localidades deve ser feito pela borda esquerda, enquanto que as

distâncias pelo lado direito. Deve-se atentar, também, para que as distâncias sejam acompanhadas da

expressão km, ambos em alfabeto Série E.

Em casos especiais, as placas em questão podem ser conjugadas com indicação de distância a

rodovias. Quando isto acontecer, valem as mesmas regras apresentadas, com as mensagens de

rodovias em fundo azul aparecendo, em seção de placa separada, na ordem crescente das distâncias.

e) Indicativos de distância de aproximação (aproximação)

São utilizados para informar a aproximação de importantes pólos urbanos. Devido a esta relevância,

os sinais deste tipo são direcionados, única e exclusivamente, para estes núcleos urbanos, conforme

exemplo mostrado na Figura 200. São posicionados, geralmente, as margem direita da via, salvo em

condições especiais, quando outros condicionantes induzirem a um outro local de fixação. As placas

deste tipo têm as cores conforme indicado no quadro abaixo:

Quadro 4 – Cores dos elementos sinais indicativos

de distância de aproximação

Elemento Cor

Fundo Verde

Orla interna Branca

Orla externa Verde

Tarja Branca

Legenda Branca

Manual de Sinalização Rodoviária

191

MT/DNIT/IPR

Figura 200 – Sinais indicativos de distância de aproximação

Podem vir acompanhados de mensagens relativas aos acessos, caso haja mais de um, conforme

ilustrado na Figura 201.

Figura 201 – Sinais indicativos de distância de aproximação com acessos múltiplos

f) Indicativos de fronteiras, divisas e limites (divisa)

Estes sinais são empregados com a finalidade de indicar aos usuários a sua passagem pela linha

divisória entre países, estados e municípios e por limite de perímetro urbano. As cores utilizadas são

apresentadas no quadro a seguir:

Manual de Sinalização Rodoviária

192

MT/DNIT/IPR

Quadro 5 – Cores dos elementos dos sinais indicativos

de fronteiras, divisas e limites

Elemento Cor

Fundo Azul

Orla interna Branca

Orla externa Azul

Tarja Branca

São constituídos por legendas, em letras maiúsculas, no destaque superior da placa, com os dizeres

próprios correspondentes, a saber, “FRONTEIRA”, “DIVISA DE ESTADOS”, “LIMITE DE

MUNICÍPIOS e “PERÍMETRO URBANO”. A altura da letra destas mensagens, por serem muito

extensas, pode ser inferior ao tamanho da letra adotada nas mensagens com os Países, Estados e

Municípios. O nome dos Países, Estados e Municípios devem ser veiculados através da combinação

de letras maiúsculas e minúsculas, conforme a Figura 202.

Os Países, Estados e Municípios que constam deste tipo de placa devem ser dispostos da seguinte

forma: na primeira mensagem, abaixo da tarja do destaque superior, deve constar o nome do

País/Estado/Município que será alcançado. Abaixo deste, o nome do País/ Estado/Município que está

sendo deixado. Devem ser instaladas placas para ambos os sentidos de circulação, seguindo-se o

mesmo critério de disposição das mensagens. No caso de fronteiras coloca-se apenas uma placa, do

lado do Brasil, com a legenda Brasil sempre na parte inferior da placa.

Manual de Sinalização Rodoviária

193

MT/DNIT/IPR

Figura 202 – Sinais indicativos de fronteira/divisa/limite

g) Indicativos de serviços auxiliares (apoio)

Os sinais indicativos de serviços auxiliares são empregados com a finalidade de indicar aos

condutores de veículos à existência de locais onde podem ser encontrados os diversos tipos de serviço

de apoio, tais como:

Área de descanso;

Posto de abastecimento;

Manual de Sinalização Rodoviária

194

MT/DNIT/IPR

Instalações sanitárias;

Alimentação;

Serviços mecânicos ou de borracharia;

Hospedagem;

Serviços telefônicos;

Área de camping.

Para cada tipo de serviço, existe o correspondente símbolo, conforme apresentado adiante. Estes

sinais são implantados antes dos locais onde são encontrados os serviços, a uma distância de pelo

menos 1 quilômetro, configurando-se, assim, em uma sinalização de pré, bem como no ponto de

acesso ao local referido, expressando, desse modo, uma sinalização de confirmação. Havendo mais de

um serviço no mesmo local, os símbolos a eles referentes devem ser agrupados, num máximo de

quatro, num único sinal (ver Figura 203). As cores utilizadas são apresentadas no quadro a seguir:

Quadro 6 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de serviços auxiliares

Elemento Cor

Fundo Azul

Orla interna Branca

Orla externa Azul

Tarja Branca

Legenda Branca

Seta Branca

Símbolo Branca/Preta

Manual de Sinalização Rodoviária

195

MT/DNIT/IPR

Figura 203 – Sinais indicativos de serviços auxiliares

No anexo A – Diagramação das placas são apresentados os diversos pictogramas relativos aos serviços auxiliares.

Placas para pedestres

As placas indicativas de serviços auxiliares para pedestres, em geral, referem-se a locais apropriados

para a travessia segura da rodovia. Estas placas seguem os mesmos padrões de cores das placas para

condutores, mas devem ser projetadas com o alfabeto já indicado (Arial Rounded MT Bold) e com os

símbolos no lado oposto ao da seta. Seguem exemplos de placas para pedestres.

Figura 204 – Sinais indicativos de serviços auxiliares para pedestres

Manual de Sinalização Rodoviária

196

MT/DNIT/IPR

h) Indicativos de mensagens institucionais (institucionais)

Estes sinais têm o propósito de fornecer informações de caráter institucional, estabelecendo regras de

circulação, as quais devem ser seguidas, podendo haver punição, no caso de desrespeito a alguma

delas. São exemplos destas mensagens as que informam horários de funcionamento da rodovia, tipos

de veículos que não podem circular, tipos de carga que não podem ser transportadas, entre outras

regulamentações que devem ser obedecidas. A Figura 205 ilustra com um exemplo.

As cores utilizadas são apresentadas no quadro a seguir:

Quadro 7 – Cores dos sinais indicativos de mensagens institucionais

Elemento Cor

Fundo Branca

Orla interna Preta

Orla externa Branca

Tarja Preta

Legenda Preta

Manual de Sinalização Rodoviária

197

MT/DNIT/IPR

Figura 205 – Exemplo de sinal institucional

i) Indicativo de mensagens operacionais (operacionais)

Tem como finalidade transmitir mensagens de cunho operacional, ou seja, normas de conduta e

facilidades com as quais ele pode contar ao longo de sua jornada pela rodovia. São mensagens

relativas à, por exemplo, aproximação de praças de pedágio, valor de tarifas de pedágio, sistemas de

atendimento ao usuário e meios de comunicação com a rodovia, entre outros.

As cores utilizadas são apresentadas no quadro a seguir.

Quadro 8 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de mensagens operacionais

Elemento Cor

Fundo Azul

Orla interna Branca

Orla externa Azul

Tarja Branca

Legenda Branca

Seta Branca

Os sinais operacionais possuem fundo azul com legendas brancas e podem vir acompanhados de

pictogramas, de distâncias e de logotipos de concessionárias de rodovias, por exemplo. (Figura 206).

Manual de Sinalização Rodoviária

198

MT/DNIT/IPR

Figura 206 – Sinais indicativos de mensagens operacionais

j) Indicativos de mensagens educativas (educativas)

Os sinais educativos têm a finalidade de fornecer aos motoristas preceitos gerais que o ajudem a

praticar uma direção segura na rodovia e, ainda, procedimentos básicos de segurança a serem

adotados em situações de caráter, tanto geral, como a mensagem “OBEDEÇA À SINALIZAÇÃO”,

como específico, como no caso da mensagem “TRECHO SUJEITO A NEBLINA”.

As cores utilizadas são apresentadas no quadro a seguir.

Manual de Sinalização Rodoviária

199

MT/DNIT/IPR

Quadro 9 – Cores dos elementos dos sinais indicativos

de mensagens educativas

Elemento Cor

Fundo Branca

Orla interna Preta

Orla externa Branca

Tarja Preta

Legenda Preta

Pictograma Preta

Os sinais educativos estão sujeitos às mesmas regras adotadas para os Sinais de Indicação, no que se

refere ao posicionamento transversal. A sua disposição longitudinal é função da distribuição dos

demais sinais, devendo os Sinais Educativos ser adotados nos trechos de rodovia com sinalização

vertical mais rarefeita, de forma a quebrar a monotonia de percurso, favorecendo a segurança,

principalmente em trajetos noturnos.

Sinais educativos, mesmo de caráter específico, só devem ser repetidos a intervalos de, no mínimo, 10

quilômetros.

O dimensionamento dos sinais educativos obedece às mesmas regras adotadas para os sinais

indicativos de localidades e locais, vistas anteriormente. As mensagens adotadas nos Sinais

Educativos devem ser objetivas, simples e claras.

Na Figura 207 são apresentadas algumas placas educativas de uso consagrado.

Figura 207 – Exemplos de sinais educativos

Manual de Sinalização Rodoviária

200

MT/DNIT/IPR

k) Indicativos de atrações turísticas (turísticos)

Os sinais de indicação de atrações turísticas (turísticos) são utilizados para sinalizar locais que sejam

de reconhecido interesse turístico, geradores de viagens para sua visitação. De um modo geral, estes

locais são identificados pelo poder público através de instituições especializadas, ou instituições

governamentais, tais como, por exemplo, Secretarias de Turismo, IPHAN e IBAMA Para ser

considerado um ponto turístico e, por conseguinte, merecer uma sinalização própria, deve ser

avalizado por algum registro oficial.

Os sinais turísticos possuem cor de fundo marrom, com legendas e setas brancas e demais elementos

conforme o quadro a seguir:

Quadro 10 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de atrações turísticas

Elemento Cor

Fundo Marrom

Orla interna Branca

Orla externa Marrom

Tarja Branca

Legenda Branca

Seta Branca

Símbolo Branca/Preta

As mensagens devem ser acompanhadas dos respectivos pictogramas, associando o nome às

características do lugar. Os pictogramas devem ser colocados sempre ao lado da seta indicativa.

A seguir, estão apresentados exemplos de pictogramas.

Manual de Sinalização Rodoviária

201

MT/DNIT/IPR

Figura 208 – Exemplos de pictogramas

Manual de Sinalização Rodoviária

202

MT/DNIT/IPR

A Figura 209 apresenta exemplos de placas de atrativos turísticos. Note-se que, quando houver seta

indicativa na placa, o pictograma deve sempre estar junto da seta indicativa

Manual de Sinalização Rodoviária

203

MT/DNIT/IPR

Figura 209 – Exemplos de placas de atrativos turísticos

l) Identificação de rodovia (identificação)

A finalidade dos sinais de identificação das rodovias é a de fornecer aos seus usuários uma referência

de localização, no curso de sua viagem pela malha viária. Este sinal, ao qual está associada a sigla do

estado em que se encontra, permite ao usuário confirmar se está seguindo o seu roteiro prévio de

viagem. De maneira a permitir o reconhecimento do sentido de percurso, os usuários podem se guiar

por placas indicativas de distância de localidades que, idealmente, devem ser dispostas após as

interseções, e pelo marcos quilométricos, se estes estiverem associados a sinais complementares

correspondentes aos quatro pontos cardeais. As cores são apresentadas no quadro a seguir:

Quadro 11 – Cores dos elementos dos sinais de identificação de rodovia

Elemento Cor

Fundo Branca

Orla interna Preta

Orla externa Branca

Tarja Preta

Legenda Preta

Manual de Sinalização Rodoviária

204

MT/DNIT/IPR

A Figura 210, a seguir, mostra os sinais de identificação correspondentes às rodovias panamericanas,

federais e estaduais.

Figura 210 – Sinais de identificação de rodovia

Forma e Cor:

Manual de Sinalização Rodoviária

205

MT/DNIT/IPR

Quando se tratar de rodovia ou segmento de rodovia dotado de denominação própria, o sinal de

identificação englobará, além do escudo e do ponto cardeal em sua cor característica, a citada

denominação sobre fundo azul, conforme Figura 211.

Figura 211 – Sinal de identificação com o nome da rodovia

Os sinais de identificação devem ser posicionados transversalmente à via, da mesma forma que os

demais sinais de indicação, obedecendo ao afastamento e altura de fixação indicados na Figura 212 a

seguir:

Figura 212 – Seção transversal com o sinal de identificação

min 1,50 m

AcostamentoPista

1,5

0 m

1,5

0 m

J

Longitudinalmente à via, os sinais de identificação devem ser implantados no início de cada segmento

de rodovia e logo após uma interseção, de maneira a fornecer ao usuário que acabou de ingressar no

segmento uma confirmação do seu trajeto.

m) Identificação quilométrica / Marco quilométrico (km)

As placas de identificação quilométrica ou marcos quilométricos (km) são implantados com a

finalidade principal de fornecer ao usuário uma referência de localização e de progressão ao longo de

seu percurso de viagem. Além disso, servem também como elemento auxiliar de identificação de

locais de ocorrência de incidentes e para o cadastro da rodovia, com vistas à sua manutenção,

operação e serviços gerais.

Manual de Sinalização Rodoviária

206

MT/DNIT/IPR

Independentemente da classe da rodovia, os números indicados nos marcos quilométricos devem ter

altura mínima de letra de 15 centímetros. As dimensões recomendadas para as placas de identificação

quilométrica são as seguintes:

a) Rodovia de pista simples – altura de 850 mm e largura de 600 mm;

b) Rodovia de pista dupla – altura de 1000 mm e largura de 700 mm.

As cores são apresentadas no quadro a seguir:

Quadro 12 – Cores dos elementos do sinal de identificação quilométrica

Elemento Cor

Fundo Azul

Orla interna Branca

Orla externa Azul

Tarja Branca

Legenda Branca

Figura 213 – Identificação quilométrica / Marco quilométrico

Os critérios de fixação da referência quilométrica nas rodovias federais são estabelecidos pelo Plano

Nacional de Viação (P.N.V.), com a contagem quilométrica começando a partir das divisas de

unidades da federação (km 0), e com o sentido de crescimento da quilometragem definido em função

da direção da rodovia, a saber:

Manual de Sinalização Rodoviária

207

MT/DNIT/IPR

− Rodovias longitudinais - sentido Norte - Sul;

− Rodovias transversais - sentido Leste - Oeste;

− Rodovias radiais - sentido com origem em Brasília.

Caso uma rodovia ingresse em determinada unidade da federação já por ela antes atravessada, sua

quilometragem não retornará ao km 0, cada vez que isso ocorrer, e sim, prosseguirá a partir do valor

com o qual a rodovia deixou a unidade da federação em passagem anterior. Nos trechos com

superposição de segmentos de duas rodovias, os marcos quilométricos neles implantados são os da

rodovia de classe mais alta. Após a superposição, a implantação de marcos deve ser retomada na outra

rodovia, com a quilometragem do primeiro marco incorporando toda a extensão do trecho conjunto.

Nas travessias de cidades em que haja interrupção da rodovia, a implantação de marcos quilométricos

cessa no ponto onde ocorre o fim de jurisdição federal, sendo retomada onde aquela jurisdição

recomeça, com a quilometragem do primeiro marco incorporando a extensão do trajeto urbano

atravessado.

Os sinais de identificação quilométrica, com fundo na cor azul e legendas e tarja na cor branca, são

posicionados transversalmente à rodovia da mesma forma que os demais sinais de indicação,

obedecendo ao afastamento indicado na subseção 2.4.1 e altura indicada na Figura 214 a seguir:

Figura 214 – Posicionamento transversal do sinal de identificação quilométrica

min. 1,50 m

Pista

Bor

da d

a p

ista

1,20

m a

1,5

0 m

1,20

m a

1,5

0 m

Longitudinalmente à via, os marcos quilométricos são posicionados com uma tolerância de até

15 metros, antes ou depois de sua localização prevista, sempre que haja impossibilidade de sua

implantação no quilômetro exato. Caso não seja possível a implantação do marco, ainda que com essa

tolerância, ele será omitido.

Manual de Sinalização Rodoviária

208

MT/DNIT/IPR

Em rodovias de pista simples, os marcos são dispostos alternadamente em ambos os lados da via,

frontalmente ao fluxo de tráfego, ficando o sentido crescente da quilometragem com os quilômetros

pares e o sentido decrescente com os quilômetros ímpares. (ver Figura 215).

Nas rodovias de pista dupla, classe 0 e IA, o marco correspondente a cada quilômetro deve ser

implantado em ambas as pistas, frontalmente ao fluxo de tráfego, sendo que os marcos relativos aos

quilômetros ímpares devem ser fixados junto à borda interna, e aqueles correspondentes aos

quilômetros pares junto a borda externa (ver Figura 215).

Figura 215 – Posicionamento longitudinal dos marcos

6

6

5

4

4

3

2

2

6

5 3

2 8

7

PISTA DUPLA

PISTA SIMPLES

3

Km

3

Km

4

Km

1

3

3

4

Km

Km

Km

Km

2.5. DISPOSITIVOS AUXILIARES DE PERCURSO

Os Dispositivos Auxiliares de Percurso têm como finalidade aumentar a percepção dos usuários nos

casos de situações potenciais de risco como em curvas acentuadas ou nos trechos sujeitos à neblina,

por exemplo. Exatamente por servirem de alerta aos usuários, possuem as mesmas cores dos Sinais de

Advertência, ou seja, amarelo e preto, à exceção dos balizadores. Os balizadores, contudo, em face do

surgimento de novos dispositivos de alerta, feitos em material resistente às intempéries e dispondo de

elemento e retrorrefletivos, estão em desuso.

Manual de Sinalização Rodoviária

209

MT/DNIT/IPR

2.5.1. Marcadores de perigo e de obstáculo

Os Marcadores de Perigo são placas fixadas em suportes, pintadas com faixas inclinadas a 45º, em

cores alternadas, preta (tinta fosca) e amarela (tinta retrorrefletiva ou película refletiva), utilizadas

para alertar os condutores da ocorrência de situação potencialmente perigosa.

Os Marcadores de Perigo têm a forma retangular, com dimensões de 0,30 x 0,90 m, para velocidade <

80 km/h. Para velocidades superiores a 80 km/h, as dimensões podem ser redimensionadas,

mantendo-se a relação de 1:3 entre os lados (ver Figura 216).

Figura 216 – Marcadores de Perigo

Os Marcadores de Obstáculos são unidades refletivas apostas no próprio obstáculo (Figura 217),

destinadas a alertar o condutor da existência de obstáculo disposto na rodovia ou adjacente a ela, tais

como guarda-corpos de pontes estreitas, emboques de túneis, pontilhões e passagens sob viadutos.

Neste último caso, procede-se à pintura das laterais com o mesmo padrão de cores dos Marcadores de

Perigo, mas com largura de faixa de 0,30 m, pintando ainda a parte superior com faixas verticais de

0,40 m de largura, conforme exemplo de aplicação adiante.

Manual de Sinalização Rodoviária

210

MT/DNIT/IPR

Figura 217 – Marcadores de obstáculos

Exemplo de aplicação:

2.5.2. Delineadores

Os delineadores são dispositivos auxiliares de percurso, posicionados lateralmente à via, em série, de

forma a indicar aos usuários o alinhamento da borda da via, principalmente em situações envolvendo

risco de acidentes e são particularmente importantes em trajetos noturnos ou com visibilidade

prejudicada devido a condições adversas de tempo. São aplicados nas curvas acentuadas (sempre no

lado externo da curva), nas transições com diminuição de largura de pista (particularmente nas

aproximações de pontes e viadutos) e, ainda, em pontos localizados onde o alinhamento pode ser

considerado confuso.

Embora não tenham a finalidade precípua de advertir, acabam exercendo essa função, uma vez que

estão normalmente associados a situações de perigo, razão pela qual não se deve generalizar

indiscriminadamente o seu uso. O espaçamento entre os delineadores é mantido constante ao longo da

mudança de alinhamento representada pelo têiper, ou pela curva, sendo a distância entre dois

delineadores consecutivos, determinada de maneira a permitir que se situem lado a lado, com relação

à direção de aproximação. No caso da curva, isso ocorre apenas em seu início, pelo fato de o veículo

estar aí posicionado segundo a direção da tangente.

Manual de Sinalização Rodoviária

211

MT/DNIT/IPR

2.5.2.1. Mudança de alinhamento em tangente

Nas mudanças de alinhamento em tangente (trechos em têiper), a distância é obtida segundo a

expressão:

d = 0,5 x t.

Em que t = comprimento correspondente à variação de largura de 1m.

A tabela, a seguir, apresenta valores básicos para a distância em função do têiper.

Tabela 14 - Distância entre delineadores em trechos de têiper

Têiper d (m) 7:1 3,5 10:1 5 15:1 7,5 20:1 10

Em qualquer situação, devem ser implantados pelo menos três delineadores.

2.5.2.2 - Segmentos de Curva

Nos segmentos de curva, a distância entre dois delineadores consecutivos é dada pela expressão:

Rd =

Onde R = raio da curva

A tabela, a seguir, apresenta valores básicos para a distância em função do raio.

Tabela 15 – Distância entre delineadores em trechos de curva

R (m) d (m) 50 7 80 9 100 10 120 11 150 12 180 13 200 14 250 16 300 17

Manual de Sinalização Rodoviária

212

MT/DNIT/IPR

A Figura 218 a seguir, mostra o posicionamento dos delineadores para as duas situações.

Figura 218 – Delineador e exemplos de utilização

2.5.3. Balizadores

Os balizadores são dispositivos auxiliares de percurso, posicionados lateralmente à via, dotados de

unidades refletoras capazes de refletir a luz dos faróis dos veículos à distância, de forma a indicar aos

usuários o alinhamento da borda da via em segmentos rurais. São particularmente importantes em

trajetos noturnos, ou com má visibilidade causada por condições adversas de tempo.

Manual de Sinalização Rodoviária

213

MT/DNIT/IPR

Em trechos com barreira de concreto ou defensa (rígida ou flexível), ao invés de se implantarem

balizadores, aplicam-se películas refletivas em plaquetas fixadas na própria barreira ou defensa,

espaçadas a intervalos estabelecidos na Norma DNIT 109/2009-PRO.

Os elementos refletivos podem ser de três cores: branca, amarela e vermelha. A(s) cor(es) da(s)

face(s) refletiva(s) deve(m) ser definida(s) em função do(s) sentido(s) do tráfego, conforme aplicação

indicada a seguir:

Cor branca: para ordenar fluxos de mesmo sentido;

Cor amarela: para ordenar fluxos de sentidos opostos;

Cor vermelha: em vias rurais, de pista simples, duplo sentido de circulação, podem ser utilizadas

unidades refletivas na cor vermelha, junto a borda da pista ou acostamento do sentido oposto.

As cores dos elementos refletivos devem seguir as disposições do item 3.1 da Resolução nº 160, de

22/04/2004, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, que aprova o Anexo II do Código de

Trânsito Brasileiro.

2.5.3.1. Posicionamento transversal

Os balizadores devem ser posicionados com afastamento de 60 centímetros da borda do acostamento

ou para além do meio-fio ou dispositivo de drenagem.

2.5.3.2. Posicionamento longitudinal

Os balizadores são posicionados alternadamente em cada lado da pista (seja ela simples ou dupla),

espaçados de 60 metros nos segmentos em tangente e têm seu afastamento em curva determinada pela

expressão:

Rd 2=

Em que, R = raio da curva. A distribuição dos balizadores leva ainda em conta uma extensão

remanescente, antes e após a curva, em que se considera uma transição do seu espaçamento até se

atingir novamente os 60 metros considerados para a tangente. (ver Figura 219 a seguir)

Manual de Sinalização Rodoviária

214

MT/DNIT/IPR

Figura 219 – Posicionamento dos balizadores em curva

1,8d3d

6d

3d

1,8d

X

d

d

d

d 6d

d= 2 R R = raio da curvax= distância remanescente a ser distribuída ao longo da curva de forma a coincidir o último balizador com o final da curva.

Os balizadores não são adotados nas curvas para as quais se indiquem os delineadores.

A Figura 220 indica, por sua vez, o posicionamento dos balizadores nos trechos em tangente.

Figura 220 – Posicionamento dos balizadores em tangente

60,0

ACOSTAMENTO

ACOSTAMENTO

60,0 30,0

2.5.3.3. Balizador-tipo

Os balizadores-tipo de concreto, de uso cada vez menos corrente nas rodovias federais, encontram-se

apresentados na Figura 221, a seguir. Outros tipos de balizadores com características semelhantes às

anteriormente descritas, podem ser adotados.

Manual de Sinalização Rodoviária

215

MT/DNIT/IPR

Figura 221 – Balizadores-tipo

2.6. SINALIZAÇÃO DINÂMICA

A Sinalização Dinâmica, comumente exposta através de Painéis de Mensagem Variável (PMV), tem

como objetivo fornecer aos usuários informações em tempo real sobre condições especiais da rodovia,

do tráfego e climáticas.

As informações normalmente divulgadas são:

− Condições de tráfego;

− Condições da rodovia;

− Condições climáticas;

Manual de Sinalização Rodoviária

216

MT/DNIT/IPR

− Localização de incidentes e atrasos derivados de sua ocorrência;

− Rotas alternativas e confirmação de percurso;

− Existência e localização de serviços de atendimento ao usuário.

Os Painéis de Mensagem Variável são do tipo fixo ou móvel, dependendo da função que

desempenhem. Quando esta função é associada a eventos localizados e não recorrentes, tais como,

desvios de tráfego devido a obras de emergência ou acidentes (de tráfego ou naturais), emprega-se o

tipo móvel.

Manual de Sinalização Rodoviária

217

MT/DNIT/IPR

3. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Manual de Sinalização Rodoviária

219

MT/DNIT/IPR

3. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

3.1. DEFINIÇÃO E FUNÇÕES

Define-se a sinalização rodoviária horizontal como o conjunto de marcas, símbolos e legendas

aplicados sobre o revestimento de uma rodovia, de acordo com um projeto desenvolvido, para

propiciar condições adequadas de segurança e conforto aos usuários.

Para a sinalização horizontal proporcionar segurança e conforto aos usuários deve cumprir as

seguintes funções:

− Ordenar e canalizar o fluxo de veículos;

− Orientar os deslocamentos dos veículos, em função das condições de geometria da via (traçado

em planta e perfil longitudinal), dos obstáculos e de impedâncias decorrentes de travessias

urbanas e áreas ambientais;

− Complementar e enfatizar as mensagens transmitidas pela sinalização vertical indicativa, de

regulamentação e de advertência;

− Regulamentar os casos previstos no Código de Trânsito Brasileiro, mesmo na ausência de

placas de sinalização vertical, em especial a proibição de ultrapassagem (Artigo 203, inciso

V);

− Transmitir mensagens claras e simples;

− Possibilitar tempo adequado para uma ação correspondente; e

− Atender a uma real necessidade.

Apesar de sua durabilidade ser comprometida pela ação das condições climáticas e do desgaste

provocado pelo tráfego, a sinalização horizontal tem a vantagem de transmitir informações e

advertências aos motoristas, sem que estes desviem sua atenção da rodovia.

Outro aspecto de extrema importância a ser ressaltado é a função orientadora da sinalização horizontal

para o tráfego noturno, fornecendo aos usuários a delimitação das faixas de rolamento, sem as quais

se torna difícil visualizar a própria pista da rodovia, razão pela qual segmentos novos de pista ou

recapeamentos jamais devem ser liberados ao tráfego, sem que tenha sido neles antes implementada a

sinalização horizontal.

Manual de Sinalização Rodoviária

220

MT/DNIT/IPR

3.2. CARACTERÍSTICAS

3.2.1. Formas

Contínua: linhas aplicadas sem interrupção.

Tracejada: linhas descontínuas, aplicadas em cadências variadas, conforme o caso.

Setas: são aplicadas no pavimento para orientar o posicionamento e mudanças de faixas.

Símbolos: indicam situações específicas na via e regulamentam a preferência em entroncamentos.

Legendas: combinação de letras e algarismos, formando mensagens para advertir os condutores acerca

de situações particulares na via.

3.2.2. Cores

Podem ser aplicadas nas cores amarela, branca, vermelha, azul e preta. As cores vermelha e azul são

usadas em casos excepcionais, destacadas nos respectivos ítens:

− Amarela – destinada à regulamentação de fluxos de sentidos opostos, aos controles de

estacionamentos e paradas e à demarcação de obstáculos transversais à pista (lombadas

físicas);

− Branca – usada para a regulamentação de fluxos de mesmo sentido, para a delimitação das

pistas destinadas à circulação de veículos, para regular movimento de pedestres e em pinturas

de setas, símbolos e legendas;

− Vermelha – usada para demarcar ciclovias ou ciclofaixas e para inscrever uma cruz, como o

símbolo indicativo de local reservado para estacionamento ou parada de veículos, para

embarque/desembarque de pacientes. Exemplos de uso: em travessias urbanas, no caso das

ciclovias ou ciclofaixas, e em locais às margens das rodovias, como estacionamentos de

hospitais e clínicas, no caso da cruz vermelha;

− Azul – usada para inscrever símbolo indicativo de local reservado para estacionamento ou

parada de veículos para embarque/desembarque de portadores de deficiências físicas. Aplicada

em locais às margens de rodovias, como estacionamentos de restaurantes e postos de

abastecimento;

− Preta – usada apenas para propiciar contraste entre o pavimento, especialmente o de concreto e

a sinalização a ser aplicada.

Manual de Sinalização Rodoviária

221

MT/DNIT/IPR

A tonalidade das cores está indicada a seguir com base no padrão Munsell, conforme Norma da

ABNT.

Tabela 16 – Tonalidades das cores para sinalização horizontal

COR TONALIDADE

Amarela 10 YR 7,5/14

Branca N 9,5

Vermelha 7,5 R 4/14

Azul 5 PB 2/8

Preta N 0,5

3.2.3. Dimensões

As larguras, espaçamentos e dimensões das linhas, setas, símbolos e legendas variam conforme o tipo

de dispositivo e das características físicas e operacionais da rodovia e, por isso, são apresentadas nas

subseções específicas.

3.2.4. Materiais

Os materiais mais comumente utilizados na sinalização horizontal das rodovias são: tintas, massas

termoplásticas e películas pré-fabricadas.

A escolha do material deve considerar os seguintes aspectos: o caráter do serviço, se provisório ou

permanente, o volume e a composição do tráfego, o tipo, o estado de conservação e a vida útil do

pavimento. Independentemente do material escolhido, deve ser sempre retrorrefletivo.

3.2.5. Classificação

A sinalização horizontal é classificada em:

a) Marcas longitudinais: separam e ordenam os fluxos de tráfego e regulamentam a ultrapassagem,

conforme a cor:

− Linhas contínuas: servem para delimitar a pista e separar faixas de tráfego de fluxos veiculares

de mesmo sentido ou de sentidos opostos de circulação, conforme a cor.

Manual de Sinalização Rodoviária

222

MT/DNIT/IPR

− Linhas tracejadas ou seccionadas: ordenam os fluxos veiculares de mesmo sentido ou de

sentidos opostos de circulação, conforme a cor.

b) Marcas transversais: ordenam os deslocamentos de veículos (frontais) e de pedestres, induzem a

redução de velocidade e indicam posições de parada em interseções e travessia de pedestres.

c) Marcas de canalização: usadas para direcionar os fluxos veiculares em situações que

provoquem alterações na trajetória natural, como nas interseções, nas mudanças de alinhamento

da via e nos acessos.

d) Marcas de delimitação e controle de parada e/ou estacionamento: usadas em associação à

sinalização vertical, para delimitar e controlar as áreas onde o estacionamento ou a parada de

veículos é proibida ou regulamentada.

e) Inscrições no pavimento: setas direcionais, símbolos e legendas: usadas em complementação

ao restante da sinalização horizontal, para orientar e advertir o condutor quanto às condições de

operação da via.

3.3. MARCAS LONGITUDINAIS

As marcas longitudinais mais comumente encontradas nas rodovias têm a função de definir os limites

da pista de rolamento, de orientar a trajetória dos veículos, ordenando-os por faixas de tráfego, de

regulamentar as possíveis manobras de mudança de faixa ou de ultrapassagem. Além dessas funções,

podem regulamentar as faixas de uso exclusivo ou preferencial de espécie de veículos (ônibus ou

bicicleta) e faixas reversíveis. De acordo com sua função, as Marcas Longitudinais classificam-se em:

Linhas de divisão de fluxos opostos (LFO);

Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (LMS);

Linhas de borda (LBO);

Linhas de continuidade (LCO);

Marcas longitudinais específicas.

As linhas longitudinais possuem largura variável, em função da velocidade regulamentada na rodovia,

conforme mostra a Tabela 17 a seguir:

Manual de Sinalização Rodoviária

223

MT/DNIT/IPR

Tabela 17 – Largura das linhas longitudinais em função da velocidade

Velocidade – V (km/h) Largura da Linha (cm)

V < 80 10

V ≥ 80 15

3.3.1. Linhas de divisão de fluxos opostos (LFO)

As Linhas de Fluxos Opostos (LFO) separam os fluxos de tráfego em sentidos opostos, regulamentam

a proibição ou permissão de ultrapassagem e são sempre na cor amarela. Os tipos de LFO comumente

utilizadas nas rodovias são:

Linha simples contínua (LFO-1);

Linha simples tracejada (LFO-2);

Linha dupla contínua (LFO-3);

Linha dupla contínua/tracejada (LFO-4).

3.3.1.1. Condições básicas das linhas de proibição de ultrapassagem

As linhas de proibição de ultrapassagem são implantadas em rodovias de pista simples, nos segmentos

onde a manobra de ultrapassagem venha a representar risco de acidentes, em função de:

Insuficiência de visibilidade em relação ao sentido oposto de tráfego, o que não garante ao

usuário a possibilidade de executar aquela manobra de forma segura;

Ocorrência de fatores adicionais de risco num determinado segmento, como a existência de

pontes estreitas e travessias de interseções, especialmente em nível, tornando a manobra de

ultrapassagem ainda mais perigosa.

As linhas de proibição de ultrapassagem devem vir acompanhadas pelo sinal de regulamentação R-7 –

Proibido ultrapassar, colocado no início do trecho, que deve ser repetido em trechos muito extensos e

após entroncamentos.

Pode ainda ser complementada por dispositivo auxiliar do tipo tacha bidirecional amarela, com

elementos retrorrefletivos, para os trechos sujeitos a neblina.

O comprimento mínimo a ser adotado para as Linhas de Divisão de Fluxos em Sentidos Opostos é de

152 metros. Caso o comprimento da zona de proibição de ultrapassagem seja inferior a esse valor, a

Manual de Sinalização Rodoviária

224

MT/DNIT/IPR

pintura da Linha de Proibição de Ultrapassagem deve ser iniciada antes, de maneira a completar os

152 metros.

A distância mínima entre duas Linhas de Divisão de Fluxos em Sentidos Opostos, relativas a um

mesmo sentido de tráfego, é de 120 metros, considerando-se um tempo mínimo para percepção e

tomada de decisão para efetuar a ultrapassagem, devendo-se unir duas Linhas de Proibição de

Ultrapassagem, quando a distância entre elas for inferior a esse valor.

É permitida a interrupção de uma Linha de Divisão de Fluxos em Sentidos Opostos em trechos

pequenos (da ordem de 10 metros), em locais onde ocorra situação de cruzamento de pista.

3.3.1.2. Critérios para a definição de zonas de proibição de ultrapassagem

Os limites de proibição de ultrapassagem em curvas horizontais ou verticais são definidos em função

da distância de visibilidade, tendo seus extremos estabelecidos onde ela for menor que a distância

mínima de visibilidade necessária para a ultrapassagem com segurança, considerando-se os seguintes

fatores:

Distância de visibilidade mínima, correspondente à distância dupla de visibilidade de parada,

variável em função da velocidade de operação, conforme a Tabela 18 a seguir:

Tabela 18 – Distância mínima de visibilidade x velocidade regulamentada

Velocidade regulamentada (km/h) Distância mínima de visibilidade (m)

40 140

50 160

60 180

70 210

80 245

90 280

100 320

110 355

Fonte: Manual of Uniform Traffic Control Devices for Streets and Highways (2003)

Manual de Sinalização Rodoviária

225

MT/DNIT/IPR

Altura de visada do observador em relação à superfície do pavimento, de 1,2 metros;

Altura do veículo em sentido oposto em relação à superfície do pavimento, também de 1,2 metros.

Dessa forma, os limites de visibilidade mínima em curvas verticais (definidores das zonas de

proibição de ultrapassagem) correspondem aos pontos a partir dos quais a linha imaginária com

extensão correspondente à distância de visibilidade mínima, que une os pontos situados a 1,2 metros

da superfície do pavimento, tangencia a curva vertical (ver Figura 222).

De maneira análoga, os limites de visibilidade mínima em curvas horizontais (definidores das zonas

de proibição de ultrapassagem) correspondem aos pontos a partir dos quais a linha imaginária com

extensão correspondente à distância de visibilidade mínima, unindo pontos situados no eixo da pista,

tangencia obstáculos com altura maior que 1,2 metros (ver Figura 223).

O começo de uma zona de ultrapassagem proibida, para um determinado sentido de tráfego, é o ponto

a partir do qual a distância de visibilidade passa a ser menor que aquela especificada na tabela

anteriormente apresentada. O fim dessa zona é o ponto a partir do qual a distância de visibilidade

passa a ser maior que aquela já especificada.

3.3.1.3. Método gráfico para a determinação das zonas de proibição de ultrapassagem

Pontos de partida:

O projeto geométrico da rodovia em perfil impresso;

A velocidade a ser regulamentada na rodovia;

A distância de visibilidade correspondente à velocidade definida na Tabela 18.

a) Curvas verticais

Desenha-se uma régua, em papel transparente, nas mesmas escalas do projeto geométrico em

perfil, horizontal e vertical, com o comprimento da distância de visibilidade e, nas duas

extremidades, segmentos verticais de 1,20 m (altura do olho do observador);

Aplica-se a régua ao perfil, fazendo-a deslizar ao longo do estaqueamento;

Enquanto a barra horizontal, referente à distância mínima de visibilidade, estiver acima do perfil

da rodovia, a visibilidade está garantida;

Onde a barra horizontal tangenciar o perfil, caracteriza a ausência das condições de visibilidade,

com o início do trecho de proibição de ultrapassagem, no sentido do estaqueamento, e o fim do

Manual de Sinalização Rodoviária

226

MT/DNIT/IPR

trecho de proibição de ultrapassagem, no sentido oposto;

Prossegue-se deslizando a régua sobre o perfil, até que volte a tangenciar o perfil, definindo o fim

do trecho de proibição de ultrapassagem, no sentido do estaqueamento, e o início do trecho de

proibição de ultrapassagem, no sentido oposto.

Figura 222 – Distância de visibilidade de ultrapassagem – Vertical

b) Curvas horizontais

Desenha-se uma régua, em papel transparente, na mesma escala do projeto geométrico em planta,

com o comprimento da distância de visibilidade;

Aplica-se a régua sobre a planta, fazendo-a deslizar sobre o eixo da rodovia, ao longo do

estaqueamento;

Enquanto a barra horizontal, referente à distância mínima de visibilidade, não encontrar obstáculo

físico nas margens da rodovia, a visibilidade está garantida;

Onde a barra horizontal tangenciar um obstáculo físico, caracteriza a ausência das condições de

18

Manual de Sinalização Rodoviária

227

MT/DNIT/IPR

visibilidade, com o início do trecho de proibição de ultrapassagem, no sentido do estaqueamento,

e o fim do trecho de proibição de ultrapassagem, no sentido oposto;

Prossegue-se deslizando a régua sobre o eixo, até que volte a tangenciar o obstáculo físico,

definindo o fim do trecho de proibição de ultrapassagem, no sentido do estaqueamento, e o início

do trecho de proibição de ultrapassagem, no sentido oposto.

Figura 223 – Distância de visibilidade de ultrapassagem – Horizontal

c) Compatibilização dos procedimentos aplicados nas curvas verticais e horizontais

Concluídos os procedimentos descritos, deve-se analisar as estacas indicadas como início e fim dos

trechos de proibição de ultrapassagem, em cada uma das análises e em cada sentido de circulação, a

fim de selecionar os limites que garantam as melhores condições de segurança para a rodovia,

respeitando as condições básicas descritas na subseção 3.3.1.1, ou seja:

Unindo as linhas de proibição de ultrapassagem consecutivas que distem 120 m ou menos;

Antecipando as linhas com comprimento inferior a 152 m.

3.3.1.4. Linha simples contínua (LFO-1)

É a linha de divisão de fluxos opostos aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de

delimitar o espaço reservado para a circulação de cada um dos fluxos de veículos e regulamentar a

proibição de ultrapassagem, nos dois sentidos de circulação. É utilizada em rodovias de pista simples,

com largura inferior a 7,00 m.

A largura mínima recomendada para a LFO-1 é de 10 cm.

Manual de Sinalização Rodoviária

228

MT/DNIT/IPR

Figura 224 – Linha simples contínua (LFO-1)

3.3.1.5. Linha simples tracejada (LFO-2)

É a linha de divisão de fluxos opostos aplicada sobre o eixo da pista de rolamento para delimitar o

espaço reservado para a circulação de cada um dos fluxos de veículos e para regulamentar a

permissão de ultrapassagem, nos dois sentidos de circulação, independentemente da largura da pista.

Figura 225 – Linha simples tracejada (LFO-2)

Manual de Sinalização Rodoviária

229

MT/DNIT/IPR

A Tabela 19, a seguir, apresenta as dimensões recomendadas.

Tabela 19 – Dimensões recomendadas para LFO-2

VELOCIDADE v

(km/h)

LARGURA l

(m)

CADÊNCIA t : e

TRAÇO t

(m)

ESPAÇAMENTO e

(m)

v < 60

0,10* 1 : 2* 1* 2*

0,10

1 : 2 2 4

1 : 3 2 6

60 ≤ v < 80 0,10**

1 : 2 3 6

1 : 2 4 8

1 : 3 2 6

1 : 3 3 9

v ≥ 80 0,15***

1 : 3 3 9

1 : 3 4 12

* situação restrita a ciclovias

** pode ser utilizada largura maior, nos casos em que estudos de engenharia indiquem a necessidade, por questões de

segurança.

*** a largura deve ser definida em projeto, levando-se em consideração a velocidade, o volume e a composição do

tráfego e a largura da pista de rolamento.

Nas aproximações das linhas de proibição de ultrapassagem, a LFO-2 passa a ser tracejada na

proporção de 1:1, numa extensão de 152 metros, mantendo o comprimento do traço do trecho

precedente.

3.3.1.6. Linha dupla contínua (LFO-3)

É a linha de divisão de fluxos opostos aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de

delimitar o espaço reservado para a circulação de cada um dos fluxos de veículos e regulamentar a

proibição de ultrapassagem, nos dois sentidos de circulação. É utilizada em rodovias de pista simples,

com largura igual ou superior a 7,00 m.

Manual de Sinalização Rodoviária

230

MT/DNIT/IPR

A largura (l) de cada uma das linhas pode variar entre 10 cm e 15 cm, assim como a distância (d)

entre elas.

Figura 226 – Linha dupla contínua (LFO-3)

3.3.1.7. Linha dupla contínua/tracejada (LFO-4)

É a linha de divisão de fluxos opostos aplicada sobre o eixo da pista de rolamento, com o objetivo de

delimitar o espaço reservado para a circulação de cada um dos fluxos de veículos e regulamentar a

proibição de ultrapassagem em um dos sentidos de circulação e a proibição no sentido contrário.

A largura (l) de cada uma das linhas pode variar entre 10 cm e 15 cm, assim como a distância (d)

entre elas.

A Tabela 20, a seguir, apresenta as dimensões recomendadas, tendo em vista a observação quanto à

cadência na aproximação de trechos com ultrapassagem proibida, descrita para a LFO-2.

Manual de Sinalização Rodoviária

231

MT/DNIT/IPR

Tabela 20 – Dimensões recomendadas para LFO-4

VELOCIDADE v

(km/h)

LARGURA l

(m)

CADÊNCIA t : e

TRAÇO t

(m)

ESPAÇAMENTO e

(m)

v < 60

0,10* 1 : 1* 1* 1*

0,10

1 : 1 2 2

60 ≤ v < 80 0,10**

1 : 1 3 3

1 : 1 4 4

1 : 1 2 2

v ≥ 80 0,15***

1 : 1 3 3

1 : 1 4 4

* situação restrita a ciclovias

** pode ser utilizada largura maior, nos casos em que estudos de engenharia indiquem a necessidade, por questões de

segurança.

*** a largura deve ser definida em projeto, levando-se em consideração a classe da rodovia, o volume e a composição

do tráfego e a largura da pista de rolamento.

3.3.2. Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (LMS)

As linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido separam os fluxos de tráfego de mesmo sentido e

regulamenta a mudança de faixa. São sempre na cor branca e podem vir acompanhadas de tachas

monodirecionais com elemento retrorrefletivo branco. Os tipos de LMS utilizadas nas rodovias são:

LMS-1: linha simples contínua; e

LMS-2: linha simples tracejada.

3.3.2.1. Linha simples contínua (LMS-1)

É a linha de divisão de fluxos aplicada sobre o limite entre as faixas de rolamento, com mesmo

sentido de tráfego, com o objetivo de regulamentar as manobras de proibição de mudança de faixa e

ultrapassagem.

Manual de Sinalização Rodoviária

232

MT/DNIT/IPR

A largura mínima recomendada para a LMS-1, em função da velocidade, é apresentada na Tabela 21,

a seguir:

Tabela 21 – Larguras recomendadas da LMS-1

VELOCIDADE v

(km/h)

LARGURA DA LINHA l

(m)

V < 80 0,10

V ≥ 80 0,15 *

* a largura deve ser definida em projeto, levando-se em consideração a classe da rodovia, o volume e a

composição do tráfego e a largura da pista de rolamento.

Aplica-se em segmentos onde a manobra de mudança de faixa venha a representar risco de acidentes,

tais como:

Nas aproximações de locais de travessia de pedestres;

Nas aproximações de cruzamentos em nível;

Na passagem por postos de Polícia Rodoviária ou de Fiscalização em geral;

Em pontes e viadutos estreitos, excedendo os limites da OAE em, pelo menos, 15 m antes e

depois;

Em segmentos de supressão de faixa, ao longo da extensão correspondente ao têiper.

Deve ter extensão mínima de 15 metros, com extremidade situada na Linha de Retenção (LRE),

quando a LRE existir, e pelos Sinais de Regulamentação R-8a ou R-8b, respectivamente, Proibido

Mudar de Faixa ou Pista de Trânsito da esquerda para a direita e da direita para a esquerda, conforme

ilustrado na Figura 227.

Manual de Sinalização Rodoviária

233

MT/DNIT/IPR

Figura 227 – Linha simples contínua (LMS-1)

3.3.2.2. Linha simples tracejada (LMS-2)

É a linha de divisão de fluxos aplicada sobre o limite entre as faixas de rolamento, com mesmo

sentido de tráfego, com o objetivo de regulamentar a permissão das manobras de mudança de faixa e

ultrapassagem, conforme ilustrado na Figura 228 a seguir:

Manual de Sinalização Rodoviária

234

MT/DNIT/IPR

A Tabela 22, a seguir, apresenta as dimensões recomendadas para a LMS-2.

Tabela 22 – Dimensões recomendadas para a LMS-2

VELOCIDADE v

(km/h)

LARGURA l

(m)

CADÊNCIA t : e

TRAÇO t

(m)

ESPAÇAMENTO e

(m)

v < 60

0,10* 1 : 2* 1* 2*

0,10

1 : 2 2 4

1 : 3 2 6

60 ≤ v < 80 0,10**

1 : 2 3 6

1 : 2 4 8

1 : 3 2 6

1 : 3 3 9

v ≥ 80 0,15***

1 : 3 3 9

1 : 3 4 12

* situação restrita a ciclovias

** pode ser utilizada largura maior, nos casos em que estudos de engenharia indiquem a necessidade, por questões de

segurança.

*** a largura deve ser definida em projeto, levando-se em consideração a classe da rodovia, o volume e a composição do

tráfego e a largura da pista de rolamento.

Manual de Sinalização Rodoviária

235

MT/DNIT/IPR

Figura 228 – Linha simples tracejada (LMS-2)

3.3.3. Linhas de borda de pista (LBO)

As Linhas de Borda de Pista delimitam para o usuário a parte da pista destinada ao tráfego,

separando-a dos acostamentos, das faixas de segurança ou simplesmente do limite da superfície

pavimentada (quando a pista não for dotada de acostamento ou faixa de segurança).

Sua maior importância reside no fato de fornecer de forma nítida aos usuários o trajeto a ser seguido

pela definição contínua da pista de rolamento, principalmente à noite ou em condições atmosféricas

adversas, como neblina ou fortes chuvas.

As Linhas de Borda de Pista são sempre contínuas, não se admitindo que sejam tracejadas, ainda que

por motivos de economia, devido ao risco de serem confundidas com Linhas de Mesmo Sentido

(LMS-2), o que representaria sérios riscos de acidentes, especialmente à noite e sob condições severas

de visibilidade.

As Linhas de Borda de Pista têm a cor branca, largura igual à das LMS (ver largura na Tabela 22) e

podem vir acompanhadas por tachas monodirecionais com elementos retrorrefletivos na cor branca.

Manual de Sinalização Rodoviária

236

MT/DNIT/IPR

Figura 229 – Linha de borda (LBO)

Figura 230 – Linha de borda de pista

Manual de Sinalização Rodoviária

237

MT/DNIT/IPR

3.3.4. Linhas de continuidade (LCO)

É a linha que dá continuidade à LBO, nas entradas e saídas de pista, delimitando faixas de aceleração

ou desaceleração, quando existem. É sempre tracejada, nas cores branca ou amarela, deve ter a largura

da linha que a antecede, pode vir acompanhada de tachas monodirecionais com elementos

retrorrefletivos na cor da linha e deve ter dimensões conforme Tabela 23 a seguir.

Tabela 23 – Dimensões recomendadas para LCO

VELOCIDADE v

(km/h)

CADÊNCIA t : e

TRAÇO t

(m)

ESPAÇAMENTO e

(m) v ≤ 60 1 : 1 1,00 1,00

V > 60 1 : 1 2,00 2,00

A Figura 231 ilustra as linhas de continuidade (LCO).

Manual de Sinalização Rodoviária

238

MT/DNIT/IPR

Figura 231 – Linha de continuidade (LCO)

Manual de Sinalização Rodoviária

239

MT/DNIT/IPR

3.3.5. Outras marcas longitudinais

O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (CONTRAN, 2007) prevê ainda 4 (quatro) outras

marcas longitudinais, menos utilizadas em rodovias com as características das rodovias federais com a

circunscrição do DNIT, que não são apresentadas em detalhes neste Manual:

Marca de faixa exclusiva (MFE);

Marca de faixa preferencial (MFP);

Marca de faixa reversível no contrafluxo (MFR);

Marca de ciclofaixa ao longo da via (MCI).

3.4. MARCAS TRANSVERSAIS

As marcas transversais ordenam os deslocamentos de veículos (frontais) e de pedestres, induzem à

redução de velocidade e indicam posições de parada em interseções e travessias de pedestres. As

marcas transversais mais comumente utilizadas são:

Linhas de retenção (LRE);

Linhas de dê a preferência (LDP);

Linhas de estímulo à redução de velocidade (LRV);

Faixa de travessia de pedestres (FTP); e

Marcação de cruzamento rodoferroviário (MCF).

3.4.1. Linhas de retenção (LRE)

A linha de retenção é a marca transversal contínua, na cor branca, aplicada sobre a faixa de rolamento,

com o objetivo de indicar ao condutor o local limite que deve parar o veículo.

Deve ter largura variando de 40 centímetros, nas aproximações da via principal (portanto, situada em

ramos ou pistas secundárias), a 60 centímetros, quando situada na própria via principal. Em situações

de cruzamento de pista, elas se situam de forma paralela à via a ser cruzada, com afastamento mínimo

de 1,0 m da borda daquela via (ver Figura 232 adiante).

Idealmente, deve vir acompanhada da placa de sinalização vertical de regulamentação R-1 – PARE e

pode ainda ser acompanhada da inscrição no pavimento com a legenda PARE.

Manual de Sinalização Rodoviária

240

MT/DNIT/IPR

0,40 m

PARE

Deve ser utilizada em todas as aproximações de interseções semaforizadas, junto a faixas de travessias

de pedestres, em cruzamentos rodoferroviários e cruzamentos rodocicloviários e em locais onde

houver necessidade, por questões de segurança.

Figura 232 – Detalhe da linha de retenção de parada associada à placa PARE

3.4.2. Linhas de “Dê a Preferência” (LDP)

A Linha de Dê a Preferência é a marca transversal tracejada, na cor branca, aplicada sobre a superfície

da faixa de rolamento, com o objetivo de indicar ao condutor o local em que deve parar o veículo,

caso julgue necessário, antes de ingressar numa via preferencial.

A LDP deve ser aplicada na cadência de 1:1, com traço e espaçamento medindo 50 centímetros e com

largura mínima de 30 centímetros.

Deve vir acompanhada da placa de sinalização vertical R-2 – Dê a Preferência e do símbolo SIP –

Símbolo Indicativo de Interseção com Via Preferencial em todos os entroncamentos com via

preferencial onde as condições geométricas e de visibilidade do acesso permitam a inserção do fluxo

da via secundária no fluxo da via preferencial (ver Figura 233 a seguir).

Manual de Sinalização Rodoviária

241

MT/DNIT/IPR

5050

50

5050

50

50

30

Figura 233 – Detalhe da linha “Dê a Preferência”

3.4.3. Linhas de estímulo à redução de velocidade (LRV)

As linhas de estímulo à redução de velocidade são marcações compostas por um conjunto de linhas

contínuas, na cor branca, posicionadas transversalmente ao fluxo de veículos, com espaçamento entre

si variável e decrescente no sentido do tráfego, de forma a transmitir aos condutores a sensação de

aumento de velocidade.

O condutor estará sujeito a sentir esta sensação, sempre que a velocidade não for reduzida segundo

uma desaceleração maior ou igual àquela pré-estabelecida, para que se venha a atingir, ao final das

linhas, a velocidade desejável.

A largura (l) varia conforme a velocidade regulamentada na via, de acordo com a Tabela 24 a seguir.

Tabela 24 – Larguras recomendadas para LRV

VELOCIDADE v

(km/h)

LARGURA DA LINHA l

(m)

v < 60 0,20

60 ≤ v ≤ 80 0,30

v > 80 0,40

A LRV pode ser utilizada antes de curvas acentuadas, declives acentuados, cruzamentos

rodoferroviários, ondulações transversais, ou onde estudos de engenharia indiquem a necessidade.

Não é recomendável generalizar o seu uso, preservando assim sua eficiência.

Manual de Sinalização Rodoviária

242

MT/DNIT/IPR

O número de linhas e o espaçamento entre elas é função da velocidade de percurso na aproximação,

da velocidade final a que se propõe chegar e, ainda, da taxa de desaceleração considerada.

O procedimento a ser adotado para definir a extensão a ser pintada e o espaçamento entre as faixas

baseia-se nas expressões do movimento uniformemente variado. Determina-se inicialmente o tempo

decorrido em segundos para se obter a redução da velocidade de percurso V0 para a velocidade final

V f, segundo a expressão:

T = (V0 - Vf) /a sendo:

T = tempo decorrido no percurso correspondente à passagem pelo conjunto das Linhas de Estímulo à Redução de Velocidade;

V0 = velocidade de percurso na pista onde estão sendo implantadas as linhas;

V f = velocidade ao final da passagem pelas linhas;

a = desaceleração que se pretende que seja imprimida ao veículo, da ordem de 1,47 m/s2.

Considerando que o intervalo de tempo recomendável t, entre duas linhas, seja de 1,0 segundos, o

número total de linhas é obtido pela divisão do tempo T total por 1, arredondando-se as casas

decimais para maior.

Para o cálculo do espaço a ser percorrido até uma linha i, utiliza-se a expressão a seguir:

Ei = i ( V0t – iat2/2), sendo:

Ei = espaço percorrido até a linha i (em metros);

i = número da linha;

V0 = velocidade de percurso antes de iniciar a redução;

t = intervalo de 1,0 s;

a = desaceleração que se pretende que seja imprimida ao veículo, da ordem de 1,47 m/s2.

A Figura 234 a seguir fornece um exemplo de dimensionamento das Linhas de Estímulo à Redução de

Velocidade.

Manual de Sinalização Rodoviária

243

MT/DNIT/IPR

Figura 234 – Linhas de estímulo à redução de velocidade

V0 = 60 Km/h = 16,67 m/s

Vf = 15 Km/h = 4,17 m/s

a = 1,5 m/s2

t = 1s

T = (16,67 – 4,17) / 1,5 = 8,3s (adotado 9s)

E1 = 1 (16,67 x 1 – (1 x 1,5 x 12 / 2)) = 15,93

E2 = 2 (16,67 x 1 – (2 x 1,5 x 12 / 2)) = 30,38

E9 = 9 (16,67 x 1 – (9 x 1,5 x 12 / 2)) = 90,04

i Ei (m) Ei (m) adotado

Distância entre linhas

(m) 0 0,00 0,00 -

1 15,93 16,0 16,0

2 30,38 30,5 14,5

3 43.35 43,5 13,0

4 54,84 55,0 11,5

5 64,85 65,0 10,0

6 73,38 73,5 8,5

7 80,43 80,5 7,0

8 86,00 86,0 5,5

9 90,09 90,0 4,0

A última LRV deve ser posicionada a 2 m do local onde se deseja velocidade reduzida, seja o PC da

curva ou a ondulação, por exemplo.

Manual de Sinalização Rodoviária

244

MT/DNIT/IPR

3.4.4. Faixa de travessia de pedestres (FTP)

As faixas de travessia de pedestres são marcas dispostas transversalmente ao eixo da via, para definir

a área destinada à travessia de pedestres e regulamentar a prioridade de passagem dos pedestres em

relação aos veículos.

A FTP-1, tipo zebrada, conforme Figura 235, mais comumente utilizada em rodovias, é composta por

linhas contínuas de cor branca, paralelas entre si e ao eixo da via, com largura e espaçamento entre

elas de 40 centímetros, e comprimento de 4 metros, distando, pelo menos, 1,20 metro das Linhas de

Retenção (LRE) e se estendendo pelo acostamento, quando este for pavimentado, como se observa na

Figura 235, a seguir. Admitem-se variações em relação às dimensões apresentadas, em função de

peculiaridades locais.

Figura 235 – Faixas de travessia de pedestres 0,6 0,61,2

0,60,4

1,24,0

Devem ser utilizadas em locais semaforizados ou não, onde o volume de pedestres for significativo,

tais como em polos geradores de tráfego, ou em locais específicos, onde aspectos de segurança devem

ser observados, tais como escolas, hospitais, postos de saúde, entre outros. Devem sempre ser

associadas com a marca transversal LRE, com inscrições no pavimento, tais como Escola... a 150 m,

com sinalização vertical de advertência apropriada, do tipo A-32b – Passagem Sinalizada de Pedestres

e A-33b – Passagem Sinalizada de Escolares, e podem ainda vir associadas a semáforos, placas de

regulamentação de velocidade e dispositivos de redução de velocidade.

Caso estejam associadas a medidas moderadoras de tráfego, como platôs, por exemplo, devem ser

objeto de projeto de sinalização específico. Somente nos casos em que esteja associada a um

semáforo, poderá ter a forma paralela, FTP 2, conforme Figura 237, a seguir.

Manual de Sinalização Rodoviária

245

MT/DNIT/IPR

Figura 236 – Faixa de travessia – tipo zebrada (FTP-1)

Figura 237 – Faixa de travessia – tipo paralela (FTP-2)

As linhas de travessia de pedestres não devem ser usadas indiscriminadamente, a fim de se evitar o

seu descrédito por parte dos motoristas, e sim avaliada cuidadosamente a sua necessidade e melhor

Manual de Sinalização Rodoviária

246

MT/DNIT/IPR

localização, sendo recomendáveis principalmente onde os pedestres não puderem, de outra forma,

reconhecer o local apropriado da travessia.

3.4.5. Marcação de cruzamento rodoferroviário (MCF)

A marcação de cruzamento rodoferroviário é um conjunto formado por um par de linhas de retenção

(LRE) e inscrição no pavimento do tipo Cruz de Santo André, precedida e sucedida por linhas

transversais contínuas, em cada faixa de rolamento, todos na cor branca, para indicar ao condutor da

existência de um cruzamento em nível com uma ferrovia à frente e o local de parada.

As linhas de retenção devem ter largura variando de 0,30 cm a 0,60 cm, com o espaçamento entre elas

igual à largura adotada para cada faixa. O comprimento da cruz de Santo André deve ser de 6,00 m e

a largura das linhas que a envolvem também deve acompanhar a largura das LRE. O posicionamento

relativo entre as marcas descritas é apresentado na Figura 238, a seguir.

Figura 238 – Marcação de cruzamento rodoferroviário (MCF)

Junto à linha de retenção, a MCF deve vir acompanhada da placa de sinalização A-41 – Cruz de Santo

André. Caso o cruzamento não seja semaforizado, deve vir acompanhada, também da placa

R-1 – Parada Obrigatória. Nos trechos anteriores ao cruzamento, deve vir acompanhada por placa de

Manual de Sinalização Rodoviária

247

MT/DNIT/IPR

advertência A-39 – Passagem de Nível sem Barreira ou A-40 – Passagem de Nível com Barreira,

conforme o tipo de passagem de nível.

A partir do local da placa de advertência A-39 ou A-40, a marca longitudinal deve ser contínua, na cor

apropriada, para indicar a proibição de ultrapassagem ou de mudança de faixa.

3.4.6. Outras marcas transversais

O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (CONTRAN, 2007) prevê ainda 3 (três) outras

marcas transversais, menos utilizadas em rodovias com as características das rodovias federais com a

circunscrição do DNIT, que não são apresentadas em detalhes neste Manual:

Marcação de cruzamentos rodocicloviários (MCC);

Marcação de área de conflito (MAC); e

Marcação de área de cruzamento com faixa exclusiva (MAE).

3.5. MARCAS DE CANALIZAÇÃO

As marcas de canalização são constituídas por zebrado de preenchimento de área de pavimento não

utilizável (ZPA) e linhas contínuas de canalização, e são usadas para direcionar os fluxos veiculares

em situações que provoquem alterações na trajetória natural, como nas interseções, nas mudanças de

alinhamento da via e nos acessos.

O zebrado de preenchimento é composto por linhas diagonais posicionadas em função do sentido do

fluxo, de tal forma a sempre conduzir o veículo para a pista trafegável, e formando um ângulo α, igual

ou próximo de 45°, com a linha de canalização que lhe é adjacente.

Quando a área a ser demarcada possuir forma irregular e atender a mais de um fluxo adjacente (o que

representa a grande maioria dos casos), devem-se estabelecer eixos auxiliares, a partir dos quais serão

distribuídas as linhas diagonais. Nesse caso, as linhas diagonais do zebrado devem formar, sempre

que possível, um ângulo próximo de 45° com estes eixos.

As marcas de canalização mais comumente utilizadas em rodovias são:

Marcas de confluência e bifurcação (MCB);

Marcas de área de pavimento não utilizável (MAN); e

Marcas de transição de largura de pista (MTL).

Manual de Sinalização Rodoviária

248

MT/DNIT/IPR

3.5.1. Marcas de confluência e bifurcação (MCB)

As marcas de confluência e bifurcação devem ser utilizadas para direcionar parte do fluxo viário nos

movimentos de entrada e saída da rodovia em interseções ou em retornos.

A largura das linhas diagonais, e o afastamento entre elas, apresentados nas Figuras 239 a 240,

resultam do tipo e localização da Área Zebrada, uma vez que cada caso implica em fluxos com

importância e velocidades diferenciadas. As citadas figuras fornecem ainda as indicações básicas para

a marcação de Áreas Zebradas, inclusive as cores das linhas diagonais, que podem ser brancas ou

amarelas, sempre de acordo com as linhas de canalização que delimitam a área zebrada.

Figura 239 – Exemplo de sinalização horizontal para saída de ramo de uma faixa

Linha de borda

Linha de bordaÁrea zebrada

Detalhe A

Área zebradaDetalhe B

Linha decanalização de fluxo

Linhas de proibição de ultrapassagem

Linha delimitadorade faixa

Detalhe B

Área tipo 1 - Divergência de fluxos

45

45

45 e

e

0,40

1,20

Detalhe A

e

e

0,40

1,20

Manual de Sinalização Rodoviária

249

MT/DNIT/IPR

Figura 240 – Exemplo de sinalização horizontal para entrada de ramo de uma faixa

Linha de borda

Linha de borda

Área zebradaDetalhe A

Área zebradaDetalhe C

Detalhe B

e

e

0,40

1,20

Detalhe AÁrea tipo 2 - Convergência de fluxos

e

e

0,40

1,20

0,40

Linhas de proibição de ultrapassagem

Figura 241 – Exemplo de sinalização horizontal para ilha distribuidora

a

0,80 0,30

0,10

45

45

DETALHE “A”

DETALHE “B”Área Tipo lll - Convergência e Divergência de Fluxos

0,10

0,10

0,80

0,30

45

V. detalhe “A”

V. detalhe “B”

= 45º

Manual de Sinalização Rodoviária

250

MT/DNIT/IPR

Em determinadas situações de canalização, há necessidade de se estabelecer uma direção

predominante para as linhas diagonais, de maneira a acomodar, ao mesmo tempo, fluxos com direções

diferentes, não sendo então recomendável a adoção de eixos auxiliares, por implicarem em

configuração excessivamente complexa.

Dessa forma, mesmo adotando-se inclinações variáveis para as linhas diagonais, algumas delas terão

um ângulo α mais afastado de 45°, devendo-se, nesse caso, escolher a sua direção, de forma a dotar os

movimentos mais importantes com ângulos α mais próximos de 45°, conforme mostra a Figura 242, a

seguir:

Figura 242 – Exemplo de canalização por pintura de ilha triangular com linhas diagonais em direção única

CB

A

IMPORTÂNCIA RELATIVA:Mov. A > Mov. B > Mov. C

3

2

1

3.5.2. Marcas de área de pavimento não utilizável (MAN)

É a marca utilizada para delimitar áreas pavimentadas nas quais não se deseja permitir a circulação de

veículos, conforme ilustrado na Figura 243 a seguir.

Exemplo de Aplicação: Interrupção de acostamentos em pista simples, nas aproximações de ponte

estreita.

Manual de Sinalização Rodoviária

251

MT/DNIT/IPR

Figura 243 – Marcas de áreas de pavimento não utilizável (MAN)

A Tabela 25, a seguir, ilustra os comprimentos mínimos de transição recomendáveis para as MAN,

em função da velocidade.

Tabela 25 – Comprimentos mínimos de transição recomendáveis

VELOCIDADE REGULAMENTADA NA RODOVIA

v (km/h)

TRANSIÇÃO NO ACOSTAMENTO ta

(m)

V < 60 30

60 ≤ V < 80 40

V ≥ 80 50

Exemplo de Aplicação: Canteiro central fictício, conforme ilustrado na Figura 244 a seguir:

Figura 244 – Canteiro central fictício

Manual de Sinalização Rodoviária

252

MT/DNIT/IPR

3.5.3. Marca de transição de largura de pista (MTL)

É a marca utilizada para orientar o fluxo de veículos, em casos de aumento ou diminuição do número

de faixas de rolamento, conforme Figura 245 a seguir:

Figura 245 – Marca de transição de largura de pista (MTL)

Exemplo de aplicação: final de faixa adicional, com deslocamento do fluxo da esquerda para a direita,

conforme Figura 246 a seguir:

Figura 246 – Alternância no número de faixas de trânsito destinadas a cada sentido de circulação

Método para calcular o comprimento do trecho de transição

l = ½ x v x d

Onde:

l = comprimento do trecho de transição (m)

v = velocidade regulamentada no trecho (km/h)

d = variação na largura da pista

Manual de Sinalização Rodoviária

253

MT/DNIT/IPR

Comprimentos dos trechos de transição diferentes dos obtidos pelo método apresentado cabem ser

justificados em projeto específico.

3.5.4. Outras marcas de canalização

O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (CONTRAN, 2007) apresenta ainda 3 (três) outros

tipos de marcas de canalização, são eles:

Marca de aproximação de obstáculos permanentes (MAO);

Marca de acostamento pavimentado e de canteiro central fictício (MAC);

Marca de interseção em rotatória (MIR).

3.6. MARCAS DE DELIMITAÇÃO E CONTROLE DE ESTACIONAMENTO E

DE PARADA

São as marcas que delimitam e controlam o estacionamento e a parada de veículos e podem

acompanhar a sinalização vertical de regulamentação.

3.6.1. Marca delimitadora de parada de veículos específicos (MVE)

A MVE delimita a área da pista destinada à operação exclusiva de parada. Deve ser acompanhada do

sinal de regulamentação correspondente, exceto nos pontos de parada de transporte coletivo, para o

embarque e desembarque dos passageiros.

A MVE é uma linha contínua, tem a cor amarela, largura mínima de 10 cm e é a marca delimitadora

de parada de veículos específicos mais comumente encontrada nas rodovias.

Idealmente, a parada de ônibus deve ser localizada fora da pista de rolamento, além do acostamento, e

jamais deve ser aplicada na faixa de rolamento. Quando a parada de ônibus for localizada no

acostamento, deve vir acompanhada de marcas de área não trafegável, conforme a Figura 247, a

seguir.

Manual de Sinalização Rodoviária

254

MT/DNIT/IPR

Figura 247 – Modelo de MVE em acostamento de rodovias

3.6.2. Outras marcas delimitadoras

O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (CONTRAN, 2007) prevê ainda as seguintes marcas

de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada:

Marca delimitadora de estacionamento regulamentado (MER);

Linha de indicação de proibição de estacionamento e/ou parada (LPP).

3.7. INSCRIÇÕES NO PAVIMENTO

As inscrições no pavimento se apresentam como setas, símbolos ou legendas, aplicados sobre as

faixas ou sobre a pista de rolamento, com o objetivo de advertir, orientar e complementar a

regulamentação do tráfego, ampliando a percepção do condutor quanto às condições de operação da

via e permitindo tomar a decisão adequada na condução do veículo.

3.7.1. Setas direcionais

As setas direcionais são sempre aplicadas na cor branca e podem ser classificadas de acordo com as

suas funções e características, em duas categorias distintas:

− Setas indicativas de posicionamento na pista para execução de movimentos (PEM);

− Seta indicativa de mudança obrigatória de faixa (MOF).

3.7.1.1. Setas indicativas de posicionamento na pista para execução de movimentos (PEM)

As setas PEM são empregadas nas aproximações de interseções e retornos, com a finalidade de

orientar o motorista quanto ao seu posicionamento para a realização dos movimentos de conversão e

retorno, ou para a manutenção da trajetória.

Borda de pista Borda de pista

Manual de Sinalização Rodoviária

255

MT/DNIT/IPR

Portanto, poderão ser Setas de Conversão à Direita (ou à Esquerda), Retorno à Direita (ou à

Esquerda), Siga em Frente, e Siga em Frente ou à Direita (ou à Esquerda), com dimensões conforme

as Figuras 248 a 250 a seguir:

Figura 248 – Setas “vire à direita” e “vire à esquerda”

Manual de Sinalização Rodoviária

256

MT/DNIT/IPR

Figura 249 – Setas “siga em frente ou vire à direita” e “siga em frente ou vire à esquerda”

Manual de Sinalização Rodoviária

257

MT/DNIT/IPR

Figura 250 – Setas “retorno à direita” e “retorno à esquerda”

Deve haver uma seta para cada faixa de rolamento, disposta segundo o sentido do fluxo ao qual é

dirigida sua mensagem e aplicada no centro da faixa, formando-se, assim, fileiras de tantas setas,

paralelas, quantas forem às faixas de rolamento. Idealmente, recomenda-se implantar uma sequência

Manual de Sinalização Rodoviária

258

MT/DNIT/IPR

de 3 (três) setas para cada faixa. No entanto, admite-se, em função de restrições de espaço físico, por

exemplo, o emprego de sequências com apenas duas setas.

O espaçamento entre as fileiras e o comprimento das setas recomendado varia conforme a velocidade,

de acordo com a Tabela 26, a seguir:

Tabela 26 – Dimensões das setas e espaçamentos recomendáveis entre as fileiras

VELOCIDADE REGULAMENTADA

v (km/h)

DISTÂNCIA (m) COMPRIMENTO DA SETA

(m) d = d1 d2

v< 60 30 45 5,00

60 ≤ v ≤ 80 40 60 7,50

v> 80 50 75 7,50

d = distância entre a primeira fileira e o ponto de saída da faixa de trânsito (início da linha simples contínua da aproximação):

d1 = distância entre a primeira e a segunda fileira

d2 = distância entre a segunda e a terceira fileira

Figura 251 – Exemplos de uso de setas PEM

Manual de Sinalização Rodoviária

259

MT/DNIT/IPR

3.7.1.2. Seta indicativa de mudança obrigatória de faixa (MOF)

A seta indicativa de mudança obrigatória de faixa é utilizada sempre que houver uma redução na

largura da pista. Ela é aplicada nas faixas de trânsito a serem suprimidas, indicando o movimento a ser

efetuado em direção às faixas remanescentes, tendo em vista o término de faixa a ocorrer adiante.

As setas indicativas de mudança obrigatória de faixa devem ser estabelecidas em função da

velocidade regulamentada na via, com dimensões de acordo com a Figura 252, a seguir:

Figura 252 - Seta de mudança obrigatória de faixa (MOF)

Quando se tratar de supressão de faixa do tráfego direto e não apenas de término de faixa de

aceleração, como por exemplo, nas passagens de pista dupla para pista simples, as Setas Indicativas

de Mudança Obrigatória de Faixa devem ser pintadas num total de 3 (três), tal como na Figura 253 a

seguir. A seta do meio deve acompanhar o sinal de advertência relativo ao estreitamento da pista:

A-21b – estreitamento de pista à esquerda ou A-21c – estreitamento de pista à direita.

Manual de Sinalização Rodoviária

260

MT/DNIT/IPR

Figura 253 – Exemplo de uso de seta MOF

O espaçamento entre setas MOF deve ser função da velocidade, de acordo com a Tabela 27.

Tabela 27 – Espaçamento entre as setas MOF em função da velocidade

VELOCIDADE

REGULAMENTADA v (km/h)

DISTÂNCIA (m) COMPRIMENTO DA SETA

(m) d = d1 d2

v < 60 30 45 5,00

60 ≤ v ≤ 80 40 60 7,50

v > 80 50 75 7,50

d = distância entre a primeira seta e o início do têiper do estreitamento

d1 = distância entre a primeira e a segunda seta

d2 = distância entre a segunda e a terceira seta

3.7.1.3. Seta indicativa de movimento em curva (IMC)

O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (CONTRAN, 2007) prevê ainda a seta IMC,

indicativa de movimento em curva acentuada ou movimento circular, menos comumente utilizadas

em rodovias federais.

Exemplos de aplicação:

Manual de Sinalização Rodoviária

261

MT/DNIT/IPR

Figura 254 – Exemplos de uso de setas IMC

3.7.2. Símbolos

Os símbolos são marcações no pavimento, utilizadas para alertar os usuários quanto à existência de

vias preferenciais ou de cruzamentos adiante, reforçando e complementando a sinalização vertical

prevista nessas situações, ou ainda para situações específicas apresentadas a seguir.

Os símbolos mais comumente utilizados em rodovias são:

Símbolo indicativo de aproximação com via preferencial (SIP);

Símbolo indicativo de cruzamento rodoferroviário (SIF) “Cruz de Santo André”.

3.7.2.1. Símbolo indicativo de aproximação com via preferencial (SIP)

O símbolo indicativo de aproximação com via preferencial é utilizado para alertar os usuários para a

existência de uma via preferencial na aproximação de uma interseção adiante, reforçando a

sinalização vertical, de Dê a Preferência, principalmente na ausência de condições para uma entrada

protegida, como uma faixa de aceleração, ou quando houver restrições de visibilidade, tais como

curvas (horizontais e verticais), vegetação, ou outros tipos de obstrução.

O símbolo de aproximação de via preferencial possui a forma de um triângulo apontado contra o

sentido de circulação, na cor branca, e com as dimensões da Figura 255 a seguir.

Manual de Sinalização Rodoviária

262

MT/DNIT/IPR

Figura 255 – Símbolo de Dê a Preferência

Velocidade60 km/h60 km/h

DIMENSÕES RECOMENDADAS (m) a

1,000,55

b6,003,60

c2,001,20

b

a

d

c

d0,300,20

3.7.2.2. Símbolo indicativo de cruzamento rodoferroviário (SIF) “Cruz de Santo André”

O símbolo indicativo de cruzamento rodoferroviário (SIF) “Cruz de Santo André” é empregado para

assinalar a ocorrência de cruzamento rodoferroviário, nos quais é utilizado em complemento à

sinalização vertical de advertência para passagens de nível com e sem barreira.

Tal como o sinal de advertência correspondente (A-41), este símbolo possui a forma de uma Cruz de

Santo André, na cor branca, com as dimensões da Figura 256 a seguir:

Figura 256 – Símbolo da Cruz de Santo André

Largura da faixa3,503,50

DIMENSÕES RECOMENDADAS (mm)a

6,006,00

e0,400,40

b3,003,00

c3,002,40

d1,501,20

d

be

b

a

d

c

Manual de Sinalização Rodoviária

263

MT/DNIT/IPR

O símbolo indicativo de cruzamento rodoferroviário (SIF) deve ser pintado na faixa de tráfego a cujo

fluxo a sua mensagem se dirige, conforme a Figura 257 a seguir:

Figura 257 – Exemplo de uso da marca “Cruz de Santo André” em cruzamento rodoferroviário

3.7.2.3. Outros símbolos

O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (CONTRAN, 2007) prevê, ainda, 3 (três) outros

símbolos menos comumente utilizados em rodovias como as Rodovias Federais. São eles:

Símbolo indicativo de via, pista ou faixa de trânsito de uso de ciclistas (SIC);

Símbolo indicativo de área ou local de serviço de saúde (SAS);

Símbolo indicativo de local de estacionamento de veículos que transportam ou são conduzidos

por pessoas portadoras de deficiências físicas (DEF).

3.7.3. Legendas

Legendas são marcações no pavimento compostas de letras e algarismos, utilizadas

complementarmente à sinalização vertical, com a finalidade de orientar, advertir e regulamentar

condições particulares de operação adiante, sem que seja necessário, para isso, que o usuário desvie

sua atenção da pista de rolamento.

As legendas são na cor branca, com as alturas dos caracteres estabelecidas em função da velocidade

de operação, conforme a Tabela 28 a seguir:

Manual de Sinalização Rodoviária

264

MT/DNIT/IPR

Tabela 28 – Altura recomendável dos caracteres

Velocidade de Operação (km/h) Altura da Letra ou Número (m)

V ≤ 40 1,60

40 < V ≤ 60 2,40

V > 60 4,00

Os caracteres a serem aplicados ao pavimento encontram-se apresentados na Seção A.2 do Anexo A

para as três alturas básicas, com o respectivo reticulado para a ampliação, sendo a malha

correspondente a 10 cm x 10 cm. O espaçamento entre os caracteres (respectivamente para letras e

números) está estabelecido nas Tabelas 29 e 30, apresentadas a seguir:

Tabela 29 – Espaçamento entre letras (cm)

Letra Precedente

Letra Seguinte

A, J, T, V, W, Y

B,D,E,F,H,I,K,L,M,N,

P,R,U

C,G,O,Q,S,X,Z

A, L, T, V, W, Y 3 10 10

B, D, G, O, Q, R, S 10 12 10

C, E, F, K, X, Z 7 10 10

H, I, J, M, N, U 10 12 12

P 3 12 10

Tabela 30 – Espaçamento entre números (cm)

Número Precedente Número Seguinte

1,5 2,3,6,8,9,0 4,7

1 12 12 10

2,3,5,6,8,9,0 12 10 10

4,7 10 10 3

Manual de Sinalização Rodoviária

265

MT/DNIT/IPR

As legendas devem ser sucintas, limitadas a não mais do que três linhas de informação, afastadas

entre si de, no mínimo, quatro vezes e de, no máximo, dez vezes a altura do caractere.

Se a mensagem consistir de mais de uma linha, a disposição das linhas deve permitir a leitura no

sentido do deslocamento, isto é, a primeira palavra da mensagem deve ser a mais próxima do usuário.

As legendas podem ser subdivididas nos seguintes tipos principais:

Legendas de Regulamentação;

Legendas de Advertência;

Legendas de Indicação.

3.7.3.1. Legendas de Regulamentação

As legendas de regulamentação são utilizadas complementarmente à sinalização vertical

correspondente, de forma a reforçá-la, regulamentando o tráfego.

As legendas de regulamentação mais comumente utilizadas são:

PARE - localizada a no mínimo 2,0 metros da Linha de Retenção ou de Travessia de Pedestres,

ou do alinhamento mais próximo da via interceptante; e

60 km/h (velocidade máxima regulamentada) - localizada segundo o mesmo critério da

sinalização vertical.

3.7.3.2. Legendas de Advertência

As legendas de advertência são utilizadas complementarmente à sinalização vertical correspondente,

de forma a reforçá-la, advertindo os usuários para situações de risco em aproximações de locais

perigosos.

As legendas de advertência incluem:

Atenção;

Devagar;

Pedestres;

Escola.

Manual de Sinalização Rodoviária

266

MT/DNIT/IPR

3.7.3.3. Legendas de Indicação

As legendas de indicação podem ser utilizadas para identificar a rodovia e são utilizadas

complementarmente às legendas de advertência, indicando a distância do objeto da advertência. Desta

forma, podem ser:

BR-040;

Adiante; e

A …. m.

Manual de Sinalização Rodoviária

267

MT/DNIT/IPR

4. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA

Manual de Sinalização Rodoviária

269

MT/DNIT/IPR

4. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA

A sinalização semafórica, adequadamente localizada e operada, constitui-se em valioso instrumento

para o controle, fluidez e a segurança do tráfego de veículos e de pedestres. A sua utilização em

rodovias deve, no entanto, ser analisada com muito cuidado, tendo em vista as características do

tráfego rodoviário, não só no que diz respeito à velocidade, mas também no que se refere à

composição do tráfego, especialmente no caso das rodovias brasileiras, onde, via de regra, é bastante

significativa a participação de veículos pesados.

A utilização de sinalização semafórica deve estar baseada em estudo detalhado de engenharia de

tráfego, em que se avaliem a operação de tráfego no local, as características das vias envolvidas, a

ocorrência de pedestres e, principalmente, o ambiente operacional, que deve ser predominantemente

urbano. Como o deslocamento da população para as áreas urbanas tem-se tornado bastante comum a

transformação de trechos de rodovias federais em travessias urbanas.

4.1. REQUISITOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS

A implantação de sinalização semafórica, numa rodovia, é recomendada quando ocorrerem os

seguintes fatores:

a) Descaracterização física da rodovia, na medida em que sua seção transversal tenha assumido

forma e função de via urbana, com edificações comerciais e residenciais adjacentes;

b) Densa urbanização ao longo da rodovia, com incorporação do tráfego local ao tráfego de

passagem (travessia urbana);

c) Experiência de acidentes, principalmente em se tratando de um segmento crítico;

d) Volume veicular mínimo;

e) Brecha insuficiente no fluxo de veículos da via principal para a realização das manobras de

cruzamento e/ou conversão;

f) Volume de pedestres mínimo.

Uma vez atendidas as condições das alíneas “a” e “b”, a sinalização semafórica somente é passível de

instalação, desde que satisfeitas duas ou mais das condições relacionadas nas Subseções 4.1.1 a 4.1.4,

sendo uma delas obrigatoriamente a experiência de acidentes no local (condição da alínea “c”), não se

dispensando, de qualquer forma, um estudo de engenharia de tráfego para decidir sobre a sua

implantação.

Manual de Sinalização Rodoviária

270

MT/DNIT/IPR

4.1.1. Experiência de acidentes

Se tiverem sido registrados mais de três acidentes com vítimas, do tipo corrigível por semáforo, é

necessário verificar, em primeiro lugar, se existe solução alternativa, ou seja, sem a implantação do

semáforo.

Normalmente, problemas de segurança são resolvidos com mais eficiência através de soluções do tipo

sinalização vertical e horizontal, canalização, estreitamento de pista, mudança de geometria, alteração

de circulação, refúgios, lombadas, desobstrução de obstáculos visuais, canalização e condução de

pedestres para travessias mais seguras, dentre outras. O semáforo, devido ao seu alto custo social

(atrasos), deve ser encarado como a última alternativa, o último recurso, quando todas as demais

alternativas não forem adequadas para resolver o problema detectado.

Nos casos em que não foram registrados mais de três acidentes com vítimas, deve-se verificar, em

primeiro lugar, se há indícios de conflitos graves. Tal verificação deve ser feita junto à Polícia

Rodoviária Federal, a técnicos do órgão responsável pelo trânsito local, sempre que couber, aos

comerciantes e moradores da região e, principalmente, através de vistorias ao local. Quando o número

de acidentes não for significativo (três ou menos) e se não houver indícios de conflitos graves, pode-

se concluir que o local não apresenta problemas de segurança e que o semáforo não é necessário.

Contudo, nos casos em que se verificar que medidas adotadas não deram resultado satisfatório, o

estudo para a implantação de um semáforo é indicado, desde que ocorra pelo menos uma das

condições adiante abordadas.

4.1.2. Volume veicular mínimo

Quando os volumes de tráfego que se cruzam forem uma das razões adicionais para se considerar a

instalação de um semáforo, devem ser avaliados os volumes médios de tráfego que se cruzam no

período de 8 horas de um dia representativo da semana e comparados com os limites mínimos a serem

atendidos, segundo a Tabela 31 adiante apresentada.

Manual de Sinalização Rodoviária

271

MT/DNIT/IPR

Tabela 31 – Volumes veiculares mínimos

Número de faixas de cada aproximação Volume Mínimo

Via Principal Via Secundária Via Principal (veíc/h) (*)

Via Secundária (veíc/h) (**)

2 ou mais 1 600 150 2 ou mais 2 ou mais 600 200 1 (ramo) 1 500 150 1 (ramo) 2 ou mais 500 200

(*) O volume engloba os dois sentidos de tráfego da via principal

(**) Maior volume de aproximação da via secundária (somente um sentido).

Fonte: FHWA - (Federal Highway Administration)

O período de oito horas a ser considerado é o mesmo, tanto para a rodovia como para as vias

secundárias, embora nelas não sejam necessariamente coincidentes as horas de maior tráfego.

A ocorrência de volumes horários de tráfego em valores superiores aos da tabela, na via principal ou

na via secundária ou, principalmente, em ambas as vias, deve ser vista com uma indicação de que a

implantação do semáforo deve ser considerada.

4.1.3. Brecha insuficiente no fluxo da via principal

Quando a brecha no fluxo de veículos da via principal for insuficiente para a realização das manobras

de cruzamento e/ou conversão e, consequentemente, gerar atrasos significativos na via secundária,

deve-se considerar a implantação de semáforo. Tal situação se reflete na maior disposição do condutor

em aceitar brechas inferiores à brecha crítica, realizando manobras sem as condições adequadas de

segurança.

Nestes casos, devem ser avaliados os volumes médios de tráfego que se cruzam, no período de 8 horas

de um dia representativo da semana, e comparados com os limites mínimos a serem atendidos,

segundo a Tabela 32 adiante apresentada.

Manual de Sinalização Rodoviária

272

MT/DNIT/IPR

Tabela 32 – Volumes veiculares mínimos – Cruzamento com brecha insuficiente

no fluxo da via principal

Número de faixas de cada aproximação Volume Mínimo

Via Principal Via Secundária Via Principal (veíc/h) (*)

Via Secundária (veíc/h) (**)

2 ou mais 1 900 75

2 ou mais 2 ou mais 900 100

1 (ramo) 1 750 75

1 (ramo) 2 ou mais 750 100

(*) O volume engloba os dois sentidos de tráfego da via principal

(*) Maior volume de aproximação de via secundária (somente um sentido).

Fonte: FHWA - (Federal Highway Administration).

O período de oito horas a ser considerado é o mesmo, tanto para a rodovia como para as vias

secundárias, embora nelas não sejam necessariamente coincidentes as horas de maior tráfego.

A ocorrência de volumes de tráfego horários em valores superiores aos da tabela, na via principal ou

na via secundária ou, principalmente, em ambas as vias, deve ser vista com uma indicação de que a

implantação do semáforo deve ser considerada.

4.1.4. Volume de pedestres mínimo

A contagem de pedestres deve ser feita no período mais crítico de um dia típico. O período mais

crítico não se configura apenas pelo maior número de pedestres, mas, sobretudo, pela dificuldade em

realizar a travessia. A duração da pesquisa deve ser suficiente para permitir identificar qual é o

intervalo de uma hora mais crítico do dia. A pesquisa deve contar separadamente cada um dos

sentidos da travessia. Nas interseções, a contagem dos pedestres deve ser feita em cada uma das

travessias julgadas críticas.

A existência de um volume mínimo de 190 pedestres/h, na hora crítica, de um dia representativo da

semana, associada com o envolvimento de pedestres em qualquer dos acidentes ocorridos no local, é

mais um fator condicionante para a implantação de semáforo, sempre que estiver conjugada com um

fluxo de cruzamento de veículos da ordem de 80% dos valores-limites correspondentes às condições

descritas nas subseções 4.1.2 e 4.1.3 (Volume Veicular mínimo e Brecha Insuficiente no Fluxo da Via

Principal).

Manual de Sinalização Rodoviária

273

MT/DNIT/IPR

4.2. CARACTERÍSTICAS E EXEMPLO DE PROJETO

A sinalização semafórica tem a função de executar o controle do tráfego num cruzamento por meio da

alternância do direito de passagem exibido em grupos focais de cores regulamentadas pelo Código de

Trânsito Brasileiro.

4.2.1. Cores

As cores usadas para o controle do fluxo de veículos são:

Vermelha: para indicar aos condutores a obrigatoriedade de parar o veículo;

Amarela: para indicar “atenção”, ou seja, os condutores devem parar o veículo, exceto se a parada

resultar em situação de risco de colisão traseira;

Verde: para indicar a permissão de passagem.

As cores usadas para controle do fluxo de pedestres são:

Vermelha: para indicar que os pedestres não podem atravessar;

Vermelha Intermitente: para indicar que está prestes a acabar o tempo disponível para a travessia

de pedestres e que, portanto:

− Os pedestres em meio à travessia da via devem procurar concluí-la com brevidade; e

− Os demais pedestres não devem começar a atravessar a via.

Verde: para indicar que os pedestres podem atravessar.

4.2.2. Equipamentos utilizados

4.2.2.1. Grupos focais

Conjunto de lentes circulares de luzes nas cores verde, amarela e vermelha, votados para o fluxo de

tráfego de veículos, no caso dos grupos focais veiculares. Conjunto de lentes quadradas, nas cores

verde e vermelha, voltados para o fluxo de travessia de pedestres, no caso de grupos focais de

pedestres.

a) Para veículos, nas aproximações de interseções, recomenda-se o uso de um grupo focal principal e

um grupo focal repetidor, ambos com as três cores. O grupo focal principal é o colocado no braço

projetado do poste, por sobre a pista de rolamento, com lentes de maior diâmetro (300 mm), por

estar numa altura compatível com o gabarito vertical da via. O grupo focal repetidor veicular, com

lentes de 200 mm, fica acoplado à coluna do poste, instalado no passeio de pedestres ou canteiros.

Manual de Sinalização Rodoviária

274

MT/DNIT/IPR

As cores devem ser acesas na seguinte sequência: verde, amarela e vermelha. Deve ser respeitada

também a disposição das cores apresentadas na Figura 258 adiante.

b) Para veículos, nos casos de controle de acessos, admite-se o uso de semáforos com apenas duas

cores, ou seja, verde e vermelha. Estes sinais são usados em casos como:

- controle de acesso a balsas em travessia de rios;

- controle de passagem em cabines de pedágio;

- controle de acesso a estacionamentos.

c) Para veículos, nos casos em que, por exemplo, se pretende controlar o uso de faixa reversível ou a

execução de determinadas conversões na interseção, adotam-se modelos de grupos focais com

símbolos.

Em todos os casos, a seqüência de cores da Figura 258 deve ser respeitada.

Figura 258 – Exemplos de grupos focais para veículos

4.2.2.2. Grupos focais para veículo recomendados

Manual de Sinalização Rodoviária

275

MT/DNIT/IPR

4.2.2.3. Grupos focais para veículo em controle de acesso

4.2.2.4. Grupos focais com símbolos

a) Para pedestres, devem ser utilizados grupos focais em ambos os lados de cada pista a ser

atravessada. Deve ser respeitada, também, a disposição das cores apresentadas na Figura 259

adiante.

Manual de Sinalização Rodoviária

276

MT/DNIT/IPR

Figura 259 – Exemplos de grupos focais para pedestres

b) Considerações gerais

Os grupos focais podem ser iluminados por lentes com lâmpadas incandescentes ou LED (Light

Emitting Diode). Para aqueles que usam lâmpadas incandescentes, é indispensável que as lentes sejam

protegidas por anteparos, para evitar o ofuscamento pela luz solar. Os grupos focais cujas lentes são

de LED, contudo, não apresentam este tipo de problema. A iluminação por LED não sofre qualquer

efeito por causa da incidência da luz solar. Assim, por questão de segurança, recomenda-se o uso de

LED, sempre que possível, em especial nos grupos focais principais, para serem vistos de longa

distância.

4.2.2.5. Controladores

Equipamento que controla os semáforos de uma interseção através de comandos, que estabelecem as

cores a serem mostradas para as diversas correntes de tráfego de veículos e pedestres, e o tempo

durante o qual essas cores são exibidas.

Estes equipamentos são conhecidos pelo número de fases, ou seja, controlador de seis fases, de oito

fases, de dezesseis fases etc. Portanto, na escolha de um controlador para uma dada interseção, deve-

Manual de Sinalização Rodoviária

277

MT/DNIT/IPR

se selecionar um controlador com capacidade de comandar um número um pouco maior do que o

número de fases realmente previstas para interseção. Sempre que possível, controladores de interseção

próximas devem atuar de maneira sincronizada para a melhoria da fluidez do tráfego.

Fase de semáforo é a sequência de indicação de cores de um semáforo, aplicadas a uma ou mais

correntes de tráfego, tanto para veículos como para pedestres.

4.2.3. Exemplo de projeto

A título de ilustração apresenta-se na Figura 261 um projeto típico de travessia urbana com pistas

laterais e retornos controlados por semáforo.

4.2.4. Sinalização semafórica de advertência

A sinalização semafórica de advertência tem a função de advertir os condutores da necessidade de

dirigirem com atenção de forma a executarem qualquer manobra com atenção. Em geral, aplicam-se a

locais onde a preferência de um fluxo de tráfego sobre outro não é marcante. Ao se instalar este tipo

de sinalização, induz-se o condutor que se aproxima do ponto de conflito a reduzir a velocidade ou até

mesmo a parar o veículo para evitar acidentes.

Como a sinalização de advertência não estabelece prioridade para nenhum fluxo, quando ocorrer a

aproximação de dois veículos ao mesmo tempo, a preferência é do veículo que circula pela direita do

outro, conforme a regra descrita na alínea c, inciso III, do Artigo 29 do Código de Trânsito Brasileiro.

Dois tipos de semáforos de advertência são encontrados: com uma ou duas lentes amarelas, conforme

mostrado na Figura 260. O semáforo pode funcionar com as luzes piscantes, para ambos os tipos de

semáforos, ou com as luzes piscando alternadamente, para o tipo com duas lentes.

Figura 260 – Semáforos de advertência

Manual de Sinalização Rodoviária

278

MT/DNIT/IPR

Figura 261 – Projeto de sinalização semafórica

Manual de Sinalização Rodoviária

279

MT/DNIT/IPR

4.3. ASPECTOS LEGAIS

Nos casos em que o trecho de rodovia se reveste de características marcadamente urbanas, é comum

que a população pressione a prefeitura, e não o DNIT, para que se implante o sinal luminoso. Por

vezes, tal situação pode até mesmo ser de interesse do DNIT, órgão tradicionalmente pouco afeito ao

uso de semáforos.

Assim, cabe ressaltar que não há qualquer inconveniente na participação das prefeituras no processo,

desde que, estando à rodovia sob circunscrição do DNIT, seja assinado um convênio entre as partes,

DNIT e prefeitura.

Manual de Sinalização Rodoviária

281

MT/DNIT/IPR

5. PROJETO DE SINALIZAÇÃO

Manual de Sinalização Rodoviária

283

MT/DNIT/IPR

5. PROJETO DE SINALIZAÇÃO

O projeto de sinalização de rodovias pode ser solicitado tanto para rodovias novas ou pavimentação

de vias em leito natural ou implantadas, como em função da execução de melhorias físicas e/ou

operacionais em rodovias já pavimentadas. Estas melhorias podem envolver: recuperação do

pavimento, construção ou pavimentação de acostamentos, implantação de terceira faixa, duplicação

de rodovias, implantação de tratamentos em pontos críticos de acidentes ou em travessias urbanas,

implantação de fiscalização eletrônica de controle de velocidade e/ou avanço de sinal, entre outras.

Com isso, é necessário adotar diferentes procedimentos, em função da situação e da base de dados

disponível ou passível de ser obtida, conforme descrito a seguir.

Tipicamente, o projeto de sinalização se desenvolve em 3 (três) etapas, a saber:

Levantamento de dados;

Desenvolvimento do projeto;

Verificação de campo.

5.1. LEVANTAMENTO DE DADOS

Nesta etapa, são coletados todos os elementos de interesse para o desenvolvimento do projeto de

sinalização, tais como:

Projeto geométrico em planta e perfil;

Levantamento topográfico planialtimétrico;

Cadastro rodoviário;

Informações sobre locais concentradores de acidentes;

Informações de guias e mapas e imagens de satélites;

Inspeção do trecho.

5.1.1. Projeto Geométrico

No caso de rodovias novas ou de pavimentação de rodovias existentes em leito natural, o projeto

geométrico em planta e perfil é uma informação absolutamente indispensável para se conhecer as

características técnicas em diferentes trechos. Com base nos parâmetros de projeto, definem-se as

Manual de Sinalização Rodoviária

284

MT/DNIT/IPR

velocidades máximas a regulamentar, o tratamento a ser dispensado às curvas e a regulamentação de

ultrapassagem, por exemplo.

5.1.2. Levantamento topográfico planialtimétrico

Nos casos de rodovias existentes, onde não se dispõe do projeto executivo, recomenda-se que seja

executado o levantamento topográfico planialtimétrico, idealmente compreendendo todo o corpo

estradal.

5.1.3. Cadastro rodoviário

Nos casos de rodovias existentes, onde não se dispõe do projeto executivo utilizado na época de

implantação, é recomendável executar o cadastro rodoviário no campo, devidamente referenciado por

estaqueamento, para levantar as seguintes informações: largura das pistas de rolamento e

acostamentos, tipo de pavimento, entroncamentos, pontes, viadutos, passarelas, acessos, travessias

urbanas, polos geradores de tráfego, postos de abastecimento, divisas entre estados e limites entre

municípios, estruturas de operação e fiscalização, entre outros.

Além das informações gerais sobre a rodovia, o cadastro de todos os dispositivos de sinalização,

envolvendo o tipo de placa, suporte, cores, legendas, marcas viárias e inscrições no pavimento,

permite ao projetista analisar o que pode ser mantido, o que deve ser substituído e o que deve ser

projetado e detalhado.

O cadastro rodoviário pode ser complementado com registro fotográfico, seja para se obter o estado

de conservação de cada uma das placas existentes, seja para se visualizar a localização de cada placa

em relação à pista de rolamento.

A utilização de recursos tecnológicos, como o vídeo registro, por exemplo, contribui para a

visualização da rodovia, mas não elimina a necessidade de informações de campo, tais como

gabaritos, larguras de pistas e acostamentos, altura dos caracteres das mensagens das placas de

sinalização, largura das marcas viárias etc.

5.1.4. Informações sobre os locais concentradores de acidentes

Inicialmente, devem ser consultados os registros de acidentes dos órgãos com circunscrição sobre as

rodovias, para se identificar os locais concentradores (segmentos críticos) e os tipos de ocorrências.

No caso de rodovias federais, deve-se verificar se a rodovia foi objeto de estudos, com base no

Manual de Sinalização Rodoviária

285

MT/DNIT/IPR

Manual de Análise, Diagnóstico, Proposição de Melhorias e Avaliação Econômica de Segmentos

Críticos.

Quando não se dispõe de registros para consulta, deve-se aproveitar a inspeção no trecho, descrita na

subseção 5.1.6, para levantar as informações disponíveis junto às unidades locais, tanto da Polícia

Rodoviária Federal (PRF), como do próprio DNIT.

5.1.5. Informações de guias, mapas e imagens de satélite

Estas fontes de informação permitem identificar as rodovias que entroncam com o trecho de projeto, a

inserção do trecho na região atravessada, a hierarquização socioeconômica das localidades lindeiras e

próximas da rodovia, distâncias a serem percorridas para alcançar as principais localidades, entre

outras. É importante ressaltar que estas informações complementam, mas não substituem a inspeção

do trecho.

5.1.6. Inspeção do trecho

Em rodovias existentes, em razão de qualquer tipo de serviço em que se torne necessária a elaboração

de um projeto de sinalização, deve-se sempre proceder à uma inspeção do trecho, visando:

Estabelecer diretrizes para a execução do levantamento cadastral da sinalização;

Avaliar o cadastro disponível e, se necessário, orientar a execução da complementação do

cadastro ou executá-la;

Registrar a ocorrência de situações de risco relacionado aos sinais de advertência e/ou de

regulamentação, tais como:

− Áreas sujeitas a desmoronamento;

− Irregularidades da superfície de rolamento;

− Travessias de pedestres e/ou presença de crianças e ciclistas;

− Presença de veículos de tração animal e animais na pista;

Registrar os locais de ocorrência frequente de condições meteorológicas adversas, especialmente

de neblina e vento lateral;

Registrar os locais concentradores de acidentes, no que diz respeito à definição da sinalização a

eles apropriada;

Atualizar a oferta de postos de serviços, locais de hospedagem, banho, hospital, telefone;

Manual de Sinalização Rodoviária

286

MT/DNIT/IPR

Atualizar os locais de interesse turístico, cultural e ambiental;

Registrar as condições gerais de visibilidade e as características do relevo (região plana, ondulada

e montanhosa) em cada trecho.

5.2. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

Recomenda-se que o projeto seja desenvolvido, de acordo com a sequência de etapas descritas a

seguir:

5.2.1. Atividades iniciais

A partir dos dados coletados, são identificados e relacionados todos os elementos componentes da

rodovia com influência na definição do projeto de sinalização, a saber:

Interseções e acessos;

Curvas, cujos parâmetros geométricos sejam os da Tabela 33, a seguir:

Tabela 33 – Parâmetros geométricos de curvas

Raio (m) Ângulo Central

R≤60 Qualquer

60<R<120 AC≥45º

60<R≤120 AC<45º

60<R≤450 AC≥45º

Rampas, cujos parâmetros geométricos sejam os da Tabela 34, a seguir:

Tabela 34 – Parâmetros geométricos de rampas

Greide (%) Extensão (m)

5 900

6 600

7 300

8 225

9 150

Manual de Sinalização Rodoviária

287

MT/DNIT/IPR

Zonas com restrição de visibilidade para ultrapassagem (no caso de pistas simples);

Segmentos diferenciados de velocidade diretriz;

Travessias urbanas;

Pontes estreitas;

Divisas de Estados, Limites de Municípios, Fronteira de Países;

Trechos potencialmente ou comprovadamente perigosos, devido às suas características

geométricas, ao estado do pavimento, ou à ocorrência de outros riscos relacionados aos sinais de

advertência.

5.2.2. Zonas com restrição de visibilidade de ultrapassagem

Para rodovias de classe I-B ou inferior (rodovias de pista simples) são identificados os segmentos com

restrição de visibilidade de ultrapassagem, conforme estabelecido na subseção 3.3.1.2, que decorrem

da conjunção dos segmentos com restrição de visibilidade em perfil com os de restrição em planta.

A identificação daqueles segmentos pode ser feita com base nos elementos planialtimétricos da

rodovia, a partir da utilização de gabaritos específicos para cada velocidade de operação, compostos

por dois círculos de raio 1,2 metro (correspondente à altura de visada do observador), unidos em seus

centros por linha com comprimento igual ao da respectiva distância de visibilidade, segundo a

Tabela 35 a seguir:

Tabela 35 – Distância mínima de visibilidade x velocidade regulamentada

Velocidade Regulamentada (km/h) Distância Mínima de Visibilidade(m)

40 140

50 160

60 180

70 210

80 245

90 280

100 320

110 355

Fonte: Manual on Uniform Traffic Control Devices for Streets and Highways (2003)

Manual de Sinalização Rodoviária

288

MT/DNIT/IPR

A altura de visada do observador (1,2 metro acima do greide) e a distância de visibilidade mínima são

desenhadas, no gabarito, obedecendo às mesmas escalas (vertical e horizontal) do perfil longitudinal.

5.2.2.1. Segmentos de restrição de visibilidade em perfil

A delimitação dos segmentos em perfil é feita, posicionando-se o gabarito com os círculos A e B

tangentes, em sua parte inferior, à linha de greide (ver Figura 262). Deslocando-se o referido gabarito

até que a linha que une os centros dos círculos A e B toque a linha de greide, obtêm-se os pontos A1

(início de proibição para o sentido A-B) e B2 (final de proibição para o sentido B-A).

Prosseguindo-se o deslocamento do gabarito no mesmo sentido, até que a linha que une os círculos A

e B volte a tangenciar a linha de greide, obtêm-se então os pontos A2 (final de proibição para o

sentido A-B) e B1 (início de proibição para o sentido B-A).

Figura 262 – Delimitação das zonas de proibição de ultrapassagem em perfil

A1 B1

B2A2

H

D = 2,40

Comprimento = distância da visibilidade MODELO DE GABARITOH (Altura padrão) = 1,20 mVelocidade x = km/hDistância de visibilidade = ver tabela

Manual de Sinalização Rodoviária

289

MT/DNIT/IPR

5.2.2.2. Segmentos de restrição de visibilidade em planta

A delimitação dos segmentos em planta é feita com o mesmo gabarito (desde que a escala da planta

seja igual à escala horizontal do perfil) com os centros dos círculos A e B posicionados sobre a linha

de eixo (ver Figura 263). Deslocando-se o referido gabarito, mantidos os centros dos círculos sobre a

linha de eixo, até que a linha que une os centros dos círculos A e B tangencie obstáculo lateral com

altura maior que 1,2 metro (talude de corte, edificação ou vegetação), obtêm-se os pontos A1 (início

de proibição para o sentido A-B) e B2 (final de proibição para o sentido B-A).

Prosseguindo-se o deslocamento do gabarito no mesmo sentido, até que a linha que une os círculos A

e B volte a tangenciar obstáculo lateral (talude de corte, edificação ou vegetação), obtêm-se então os

pontos A2 (final de proibição para o sentido A-B) e B1 (início de proibição para o sentido B-A)

conforme ilustrado na Figura 263.

Figura 263 – Zonas de proibição de ultrapassagem

Distância de visibilidade

5.2.2.3. Conjunção da restrição de visibilidade em planta e perfil

Uma vez definidos os segmentos de restrição de visibilidade, em planta e em perfil, promove-se, para

cada sentido, a união dos conjuntos de segmentos e obtêm-se daí os respectivos segmentos de

proibição de ultrapassagem.

Os segmentos de proibição de ultrapassagem assim obtidos devem atender a um comprimento mínimo

de 152 metros. Caso o seu comprimento seja inferior a esse valor, a pintura da Linha de Proibição de

Ultrapassagem deve ser iniciada antes, de maneira a completar aquele valor.

Deve-se, ainda, unir dois segmentos de proibição de ultrapassagem, relativos a um mesmo sentido de

tráfego, sempre que a distância entre eles for inferior a uma distância mínima de 120 metros, devida

ao tempo mínimo para percepção e tomada de decisão para se efetuar a ultrapassagem.

Manual de Sinalização Rodoviária

290

MT/DNIT/IPR

5.2.2.4. Definição das zonas de proibição de ultrapassagem no campo

A definição das zonas de proibição de ultrapassagem pode ser feita diretamente no campo, por meio

da utilização de dois veículos trafegando em velocidade constante (mínima de 40 km/h e máxima de

60 km/h), separados por um afastamento igual à distância de visibilidade correspondente à velocidade

de operação do segmento. Os veículos devem ser dotados de hodômetro com marcações de 10 metros,

aferido a partir de distâncias previamente conhecidas, serem munidos de rádio-comunicação e ter os

seus pneus calibrados.

Os veículos deslocam-se pelo eixo da pista no mesmo sentido de tráfego, até que o veículo à frente

saia do campo visual do operador do outro veículo. Neste momento é registrada a marcação do

hodômetro de cada veículo. A marcação do hodômetro do veículo de trás corresponde ao ponto do

início da zona de proibição de ultrapassagem para o sentido de percurso dos veículos, enquanto que a

marcação do hodômetro do veículo da frente corresponde ao ponto de término da zona de proibição

de ultrapassagem para o sentido contrário ao de percurso dos veículos.

Continuando os dois veículos em seu percurso, no momento em que o veículo da frente voltar a

aparecer no campo visual do operador do veículo de trás, é registrada a marcação do hodômetro de

cada veículo. A marcação do hodômetro do veículo de trás corresponde ao ponto de término da zona

de proibição de ultrapassagem para o sentido de percurso dos veículos, enquanto que a marcação do

hodômetro do veículo da frente corresponde ao ponto de início da zona de proibição de ultrapassagem

para o sentido contrário ao de percurso dos veículos.

5.2.3. Lançamento do projeto

O lançamento do projeto deve ser desenvolvido em 3 (três) etapas: lançamento dos sinais, lançamento

das marcas e inscrições no pavimento e lançamento dos dispositivos auxiliares.

5.2.3.1. Lançamento dos sinais

Uma vez definidos os sinais componentes do Projeto de Sinalização e os seus respectivos

posicionamentos, de acordo com o estabelecido na Seção 2, há a necessidade de se analisá-los em seu

conjunto, a fim de se verificar o seu posicionamento relativo e, em caso de conflito, promover

remanejamentos, sempre levando em conta o maior ou menor grau de importância entre os sinais e

uma distância mínima entre eles, sempre que possível igual à de visibilidade (ver Tabela 35).

Dessa forma, prevalecerá a seguinte ordem de prioridade:

Manual de Sinalização Rodoviária

291

MT/DNIT/IPR

− Sinais de regulamentação, via de regra localizados no ponto a que se aplicam. No caso de

regulamentação de velocidade máxima permitida, a regulamentação vale a partir do ponto

onde o sinal é implantado;

− Sinais de advertência, com prioridade entre eles para os de maior risco localizado, como por

exemplo, os de curva acentuada;

− Sinais de indicação, com prioridade entre eles para os indicativos de pontos notáveis da

rodovia, tais como limites (país, estado e município), praças de pedágio, OAE, túneis, que

devem ser posicionados no local;

− Sinais educativos;

− Demais sinais.

5.2.3.2. Lançamento das marcas e inscrições no pavimento

De maneira análoga, há a necessidade de se lançar as marcas longitudinais, transversais e de

canalização no projeto, com prioridade para os trechos de proibição de ultrapassagem, interseções e

travessias de pedestres e escolares.

5.2.3.3. Definição dos dispositivos auxiliares

Por fim, definem-se os dispositivos auxiliares adequados, assinalando os locais de implantação para

delineadores de tráfego e marcadores de perigo, por exemplo, e a representação esquemática para

implantação de tachas e tachões.

5.2.3.4. Forma de apresentação

O projeto de sinalização, tipicamente, é apresentado com as placas de sinalização vertical

acompanhando o traçado em planta da rodovia, devidamente referenciado por estaqueamento ou pela

quilometragem, enquanto que a sinalização horizontal é representada através de diagrama linear, em

escala distorcida, para facilitar a visualização das marcas longitudinais. O diagrama linear com a

sinalização horizontal deve acompanhar, na mesma prancha, o mesmo trecho representado em planta

com a sinalização vertical e com a mesma referência.

A Figura 264 a seguir, ilustra o modelo de projeto de sinalização.

Manual de Sinalização Rodoviária

293

MT/DNIT/IPR

Figura 264 – Modelo de projeto de sinalização

Manual de Sinalização Rodoviária

295

MT/DNIT/IPR

O projeto de sinalização horizontal e dispositivos auxiliares deve ser acompanhado de uma planta de

detalhes, informando a largura das marcas, as dimensões das legendas e das inscrições no pavimento,

o detalhe dos zebrados e as dimensões e os espaçamentos entre tachas e tachões.

No caso de interseções rodoviárias, a sinalização horizontal deve ser lançada na representação em

planta da rodovia, juntamente com a sinalização vertical, e em escala apropriada.

5.2.4. Notas de serviço

Para orientar a instalação no campo de todos os dispositivos de sinalização projetados e auxiliar no

levantamento de quantidades dos serviços propostos, são elaboradas Notas de Serviço, em forma de

planilha.

No caso da sinalização vertical, deve relacionar:

− O posicionamento, definindo estaca ou quilômetro do sinal e respectiva fração, e lado da pista;

− As características do sinal, envolvendo código, dimensões e área associada à forma de confecção,

ou seja, se a placa é modulada ou não;

− O tipo de suporte (coluna simples, dupla, tripla, poste com braço projetado, semipórtico,

semipórtico duplo e pórtico).

Para a sinalização horizontal, são elaboradas notas de serviço apenas para as marcas longitudinais,

referenciando os trechos limites iniciais e finais de cada segmento a que elas se aplicam.

5.2.5. Especificações técnicas

O projeto deve ser acompanhado de um documento, definindo as características técnicas dos materiais

a serem utilizados na sinalização vertical e horizontal.

5.2.6. Relatório de Projeto

Todo o serviço desenvolvido deve ser apresentado através de um relatório de projeto, contendo textos,

quadros e desenhos.

5.3. VERIFICAÇÃO DE CAMPO

De posse do projeto de sinalização, já lançado conforme descrito na subseção anterior, deve-se

proceder a uma verificação de campo antes da implantação da sinalização, de forma a serem

Manual de Sinalização Rodoviária

296

MT/DNIT/IPR

detectadas possíveis necessidades de correção, ajustes ou remanejamentos, especialmente no que se

refere à proibição de ultrapassagem, devido a fatores não detectáveis na fase de escritório.

Manual de Sinalização Rodoviária

297

MT/DNIT/IPR

6. EXEMPLOS DE PROJETOS DE SINALIZAÇÃO

Manual de Sinalização Rodoviária

299

MT/DNIT/IPR

6 – EXEMPLOS DE PROJETOS DE SINALIZAÇÃO

Os exemplos de Projeto, apresentados nas Figuras 265 a 269 adiante, procuram mostrar situações

representativas da importância do Projeto de Sinalização, incluindo:

− Segmento crítico com curva acentuada e ponte estreita;

− Travessia urbana;

− Interseção em nível;

− Interseção em desnível em rodovia de Classe I-B com rodovia de Classe I-A;

− Interconexão de vias expressas.

Os nomes de localidades e números de rodovias representados nos exemplos são meramente

indicativos e não têm necessariamente qualquer relação com o seu posicionamento verdadeiro,

quando porventura coincidirem com localidades e rodovias existentes.

Manual de Sinalização Rodoviária

301

MT/DNIT/IPR

Figura 265 – Segmento crítico com curva acentuada e ponte estreita

Manual de Sinalização Rodoviária

302

MT/DNIT/IPR

Figura 266 – Travessia urbana

Manual de Sinalização Rodoviária

303

MT/DNIT/IPR

Figura 267 – Interseção em nível

Manual de Sinalização Rodoviária

304

MT/DNIT/IPR

Figura 268 – Interseção em desnível classe I-B com classe I-A

Manual de Sinalização Rodoviária

305

MT/DNIT/IPR

Figura 269 – Interconexão de vias expressas

Manual de Sinalização Rodoviária

307

MT/DNIT/IPR

ANEXOS

Manual de Sinalização Rodoviária

309

MT/DNIT/IPR

ANEXO A – DIAGRAMAÇÃO – SINALIZAÇÃO VERTICAL E HORI ZONTAL

A.1 SINALIZAÇÃO VERTICAL

A.1.1 Sinais de Regulamentação

Figura A.1 – Regulamentação, Restrição e Limitação

a

a

PLACA800

1000

DIMENSÕES (mm)a

70

90

CÔRES: TARJA CIRCULAR VERMELHA FUNDO BRANCO VERSO PRETO

Figura A.2 – Proibição – Tarja simples e Proibição – Tarja dupla

b

b

45º

a

PLACA

800

1000

DIMENSÕES (mm)

a

70

90

b

90

110

CÔRES: TARJAS CIRCULAR E DIAGONAL VERMELHA FUNDO BRANCO VERSO PRETO

b

b

45º

a

a

CÔRES: TARJAS CIRCULAR E DIAGONAL VERMELHA FUNDO BRANCO VERSO PRETO

PLACA800

1000

DIMENSÕES (mm)a

70

90

b90

110

Manual de Sinalização Rodoviária

310

MT/DNIT/IPR

Figura A.3 – Placa R-1 – Parada obrigatória

PLACA800

1000

DIMENSÕES (mm.)

a400500

b331414

c165207

d2030

e1020

f120150

a

a a

b

f c

fc

de

a

b

Figura A.4 – Placa R-2 – Dê a Preferência

a

b c

r

a

PLACA800

1000

DIMENSÕES (mm.)

a400500

b688860

c7290

r3240

Manual de Sinalização Rodoviária

311

MT/DNIT/IPR

Figura A.5 – Placa R-3 – Sentido proibido

PLACA800

1000

DIMENSÕES (mm.)

a256320

b5265

c208260

d4354

e86108

f80100

g1620

Figura A.6 – Placa R-4a – Proibido virar à esquerda

a

b

c

c

f

e

e

g d

45ºr1 r2

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a116145

b240300

c86108

d168210

e80100

f208260

g1620

r1289362

r293117

Manual de Sinalização Rodoviária

312

MT/DNIT/IPR

Figura A.7 – Placa R-4b – Proibido virar à direita

a

b

c

c

f

ge

e

d

45º

r1

r2

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a116145

b240300

c86108

d168210

e80100

f208260

g1620

r1289362

r293117

Figura A.8 – Placa R-5a – Proibido retornar à esquerda

e g

h

a

c

d

r

45º

b b

f

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a6885

b4354

c224280

d120150

e7695

f164205

g5670

h1215

r6885

Manual de Sinalização Rodoviária

313

MT/DNIT/IPR

Figura A.9 – Placa R-5b – Proibido retornar à direita

Figura A.10 – Placa R-6a – Proibido estacionar

c

dd

b

aa

c

d b

PLACA800

1000

DIMENSÕES (mm.)

a3645

b92115

c7290

d120150

Manual de Sinalização Rodoviária

314

MT/DNIT/IPR

Figura A.11 – Placa R-6b – Estacionamento regulamentado

c

c

c

d

d

d

b

baa

PLACA800

1000

DIMENSÕES (mm.)

a3645

b92115

c7290

d120150

Figura A.12 – Placa R-6c – Proibido parar e estacionar

d

d

d

b

baa

c

c

PLACA800

1000

DIMENSÕES (mm.)

a3645

b92115

c7290

d120150

Manual de Sinalização Rodoviária

315

MT/DNIT/IPR

Figura A.13 – Placa R-7 – Proibido ultrapassar

c

b

a a

PLACA800

1000

DIMENSÕES (mm.)

a280350

b100125

c80100

Figura A.14 – Placa R-8a – Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da esquerda para a direita

c e

d r1

f f

a

k k

b

j

d d

j

g

h

i r2

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a80100

b100125

c3240

d4050

e160200

f3645

g128160

h112140

i810

J280350

k2835

r1168210

r2132165

Manual de Sinalização Rodoviária

316

MT/DNIT/IPR

Figura A.15 – Placa R-8b – Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da direita para a esquerda

Figura A.16 – Placa R-9 – Proibido trânsito de caminhões

a b

c

d

PLACA800

1000

DIMENSÕES (mm.)

a280350

b260325

c140175

d120150

Manual de Sinalização Rodoviária

317

MT/DNIT/IPR

Figura A.17 – Placa R-10 – Proibido trânsito de veículos automotores

a a

b

b

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a

200250

b120150

Figura A.18 – Placa R-11 – Proibido trânsito de veículos de tração animal

a b

c

d

PLACA800

1000

DIMENSÕES (mm.)

a256320

b240300

c120150

d104130

Manual de Sinalização Rodoviária

318

MT/DNIT/IPR

Figura A.19 – Placa R-12 – Proibido trânsito de bicicletas

a a

b

c

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a260325

b180225

c160200

Figura A.20 – Placa R-13 – Proibido trânsito de tratores e máquinas de obras

a a

b

c

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a240300

b140175

c120150

Manual de Sinalização Rodoviária

319

MT/DNIT/IPR

Figura A.21 – Placa R-14 – Peso bruto total máximo permitido

a

e e

d

h

c

b

variável

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a400500

b120150

c100125

d100125

e100125

h150200

Figura A.22 – Placa R-15 – Altura máxima permitida

a b c d e

400500

120

150100125

100125

100 125

150 200

PLACA

800

1000

b

b

d

d

h

h

e e

c

c

variável

a

Manual de Sinalização Rodoviária

320

MT/DNIT/IPR

Figura A.23 – Placa R-16 – Largura máxima permitida

a a

b

e

e

h

c

c c

d

variável

a b c d e

120150

160

200100125

6075

100 125

200 250

PLACA

800

1000

h

Figura A.24 – Placa R-17 – Peso máximo permitido por eixo

r

d a e f

b

c

c

c c

ii h a g

a

j

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a100120

b140175

c4050

d1417

e3240

f2025

g5265

h2430

i2835

j160200

r4050

Manual de Sinalização Rodoviária

321

MT/DNIT/IPR

Figura A.25 – Placa R-18 – Comprimento máximo permitido

ea

b c

d e e

f f

g g

h

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a150188

b4455

c2835

d160200

e4050

f6480

g240300

h200250

Figura A.26 – Placa R-19 – Velocidade máxima permitida

a

e

f

b

h

c

d

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a400500

b160200

c4050

d 80100

e280350

f500700

h250350

Manual de Sinalização Rodoviária

322

MT/DNIT/IPR

Figura A.27 – Placa R-20 – Proibido acionar buzina ou sinal sonoro

a b

c

d

PLACA800

1000

DIMENSÕES (mm.)

a260325

b280350

c140175

d120150

Figura A.28 – Placa R-21 – Alfândega

a r

a

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a204255

r4354

Manual de Sinalização Rodoviária

323

MT/DNIT/IPR

Figura A.29 – Placa R-22 – Uso obrigatório de corrente

a

b b

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a180225

b120150

Figura A.30 – Placa R-23 – Conserve-se à direita

b

a

bd ce

fg

h

f

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a300375

b120150

c4050

d164205

e 88110

f4050

g5670

h1215

Manual de Sinalização Rodoviária

324

MT/DNIT/IPR

Figura A.31 – Placa R-24a – Sentido de circulação da via/pista

a

b

c

f

f

edd

g

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a256320

b5265

c208260

d 43 54

e 86108

f80100

g1620

Figura A.32 – Placa R-24b – Passagem obrigatória

d

a

b

c

g

e

f

f

d 45º

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a256320

b5265

c208260

d 43 54

e 86108

f80100

g1620

Manual de Sinalização Rodoviária

325

MT/DNIT/IPR

Figura A.33 – Placa R-25a – Vire à esquerda

a

b

c

c

fg

e

e

d

r1

r2

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a116145

b240300

c 86108

d168210

e 80100

f208260

g1620

r1289362

r293117

Figura A.34 – Placa R-25b – Vire à direita

a

b

c

c

f

g

e

e

d

r1

r2

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a116145

b240300

c 86108

d168210

e 80100

f208260

g1620

r1289362

r293117

Manual de Sinalização Rodoviária

326

MT/DNIT/IPR

Figura A.35 – Placa R-25c – Siga em frente ou à esquerda

bb

g

gc

f

f

er

dhh

a b b

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a 36 45

b 44 55

c 260 325

d112140

e116145

f164205

g5670

h1215

r7695

Figura A.36 – Placa R-25d – Siga em frente ou à direita

bb

cf

f

er

dh h

abb

g

g

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a 36 45

b 44 55

c 260 325

d112140

e116145

f164205

g5670

h1215

r7695

Manual de Sinalização Rodoviária

327

MT/DNIT/IPR

Figura A.37 – Placa R-26 – Siga em frente

a

b

c

f fe

dd

g

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a256320

b5265

c208260

d 43 54

e 86108

f80100

g1620

Figura A.38 – Placa R-27 – Ônibus, caminhões e veículos de grande porte mantenham-se à direita

ef

gh

i

g

b

a

c

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a 280 350

b 160 200

c 120 150

d4050

e164205

f88110

g4050

h5670

i1215

Manual de Sinalização Rodoviária

328

MT/DNIT/IPR

Figura A.39 – Placa R-28 – Duplo sentido de circulação

a

b

c

f

e d

g

PLACA

8001000

DIMENSÕES (mm.)

a240300

b100125

c164205

d 68 85

e 86108

f5670

g1215

Figura A.40 – Placa R-29 – Proibido trânsito de pedestres

a b

c

d

PLACA800

1000

DIMENSÕES (mm.)

a180225

b120150

c280350

d240300

Manual de Sinalização Rodoviária

329

MT/DNIT/IPR

Figura A.41 – Placa R-30 – Pedestre, ande pela esquerda

ef g

hi

j

h

c

a b

d

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a200250

b2025

c260325

d240300

e3240

f160200

g80100

h4050

i6075

j1620

Figura A.42 – Placa R-31 – Pedestre, ande pela direita

efg

hi

j

h

c

ab

d

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a200250

b2025

c260325

d240300

e3240

f160200

g88110

h4050

i5670

j1215

Manual de Sinalização Rodoviária

330

MT/DNIT/IPR

Figura A.43 – Placa R-32 – Circulação exclusiva de ônibus

Figura A.44 – Placa R-33 – Sentido de circulação na rotatória

Manual de Sinalização Rodoviária

331

MT/DNIT/IPR

Figura A.45 – Placa R-34 – Circulação exclusiva de bicicletas

Figura A.46 – Placa R-35a – Ciclista, transite pela esquerda

Manual de Sinalização Rodoviária

332

MT/DNIT/IPR

Figura A.47 – Placa R-35b – Ciclista, transite pela direita

Figura A.48 – Placa R-36a – Ciclistas à esquerda, pedestres à direita

Manual de Sinalização Rodoviária

333

MT/DNIT/IPR

Figura A.49 – Placa R-36b – Pedestres à esquerda, ciclistas à direita

Figura A.50 – Placa R-37 – Proibido trânsito de motocicletas, motonetas e ciclomotores

Manual de Sinalização Rodoviária

334

MT/DNIT/IPR

Figura A.51 – Placa R-38 – Proibido trânsito de ônibus

Figura A.52 – Placa R-39 – Circulação exclusiva de caminhão

Manual de Sinalização Rodoviária

335

MT/DNIT/IPR

Figura A.53 – Placa R-40 – Trânsito proibido a carros de mão

A.1.2. Sinais de advertência

Figura A.54 – Desenho das orlas

CÔRES: TARJAS PRETA FUNDO AMARELO O VERSO DA PLACA SERÁ PINTADO DE PRETO

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)a

8001000

b1020

c2030

d5063

d cb

Manual de Sinalização Rodoviária

336

MT/DNIT/IPR

Figura A.55 – Placa A-1a – Curva acentuada à esquerda

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)

80100

86108

224280

111138

208260

249312

98111

2430

1620

r1

r2

a b c d e f g r1 r2

Figura A.56 – Placa A-1b – Curva acentuada à direita

r1

r2

PLACA 800

1000

DIMENSÕES (mm.)

80100

86108

224280

111138

208260

249312

98111

2430

1620

a b c d e f g r1 r2

Manual de Sinalização Rodoviária

337

MT/DNIT/IPR

Figura A.57 – Placa A-2a – Curva à esquerda

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)

a5974

b 86108

c80100

d184230

e224280

f1620

r186232

Figura A.58 – Placa A-2b – Curva à direita

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)

a5974

b 86108

c80100

d184230

e224280

f1620

r186232

Manual de Sinalização Rodoviária

338

MT/DNIT/IPR

Figura A.59 – Placa A-3a – Pista sinuosa à esquerda

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)

a199249

b4354

c172216

d183216

e1620

f 80100

g208260

r1 86108

r2199249

Figura A.60 – Placa A-3b – Pista sinuosa à direita

PLACA 800

1000

DIMENSÕES (mm.)

a199249

b4354

c172216

d183229

e1620

f80100

g208260

r1 86108

r2199249

Manual de Sinalização Rodoviária

339

MT/DNIT/IPR

Figura A.61 – Placa A-4a – Curva acentuada em “S” à esquerda

PLACA 800

1000

DIMENSÕES (mm.)

a124155

b208260

c104130

d 80100

e 98110

f1620

g5265

h184230

r98110

Figura A.62 – Placa A-4b – Curva acentuada em “S” à direita

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)

a124155

b208260

c104130

d80100

e 98 110

f1620

g5265

h184230

r98110

Manual de Sinalização Rodoviária

340

MT/DNIT/IPR

Figura A.63 – Placa A-5a – Curva em “S” à esquerda

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)

a120150

b300375

c140175

d168210

e 88110

f2025

g132165

h208260

i124155

j1620

k 80100

r220275

Figura A.64 – Placa A-5b – Curva em “S” à direita

PLACA800

1000

DIMENSÕES (mm.)

a120150

b300375

c140175

d168210

e 88110

f2025

g132165

h208260

i124155

j1620

k80100

r220275

Manual de Sinalização Rodoviária

341

MT/DNIT/IPR

Figura A.65 – Placa A-6 – Cruzamento de vias

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)

a4455

b280350

c

260325

Figura A.66 – Placa A-7a – Via lateral à esquerda

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a7188

b1620

c261326

d4354

e

304380

Manual de Sinalização Rodoviária

342

MT/DNIT/IPR

Figura A.67 – Placa A-7b – Via lateral à direita

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a7188

b16

20

c261326

d4354

e304380

Figura A.68 – Placa A-8 – Interseção em “T”

PLACA

8001000

DIMENSÕES (mm.)

a4354

b

333416

c86108

d240300

a a

a

b

c

dd

Manual de Sinalização Rodoviária

343

MT/DNIT/IPR

Figura A.69 – Placa A-9 – Bifurcação em “Y”

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a4354

e136170

b

280300

f

86108

c216270

g

198247

h280350

d80100

i

200250

j300375

Figura A.70 – Placa A-10a – Entroncamento oblíquo à esquerda

PLACA 800

1000

DIMENSÕES (mm.)

a304380

e170212

b1620

f88110

c4050

d210262

Manual de Sinalização Rodoviária

344

MT/DNIT/IPR

Figura A.71 – Placa A-10b – Entroncamento oblíquo à direita

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)

a304380

e170212

b1620

f88110

c4050

d210262

Figura A.72 – Placa A-11a – Junções sucessivas contrárias, primeira à esquerda

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a7090

e131164

b1620

f304384

c88110

d116120

Manual de Sinalização Rodoviária

345

MT/DNIT/IPR

Figura A.73 – Placa A-11b – Junções sucessivas contrárias, primeira à direita

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)

a7290

e131164

b1620

f307384

c88110

d96120

Figura A.74 – Placa A-12 – Interseção em círculo

PLACA8001000

DIMENSÕES (mm.)a3645

r2176220

b5670

r3136170

c2430

r1240300

r1 a a b b

c

r2

r3

Manual de Sinalização Rodoviária

346

MT/DNIT/IPR

Figura A.75 – Placa A-13a – Confluência à esquerda

Figura A.76 – Placa A-13b – Confluência à direita

Manual de Sinalização Rodoviária

347

MT/DNIT/IPR

Figura A.77 – Placa A-14 – Semáforo à frente

Figura A.78 – Placa A-15 – Parada obrigatória à frente

PLACA 8001000

DIMENSÕES (mm.)a

100125

b333.5416

h200250

aa

h

bb

Manual de Sinalização Rodoviária

348

MT/DNIT/IPR

Figura A.79 – Placa A-16 – Bonde

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)

a280350

b115175

c300375

a

b

c c

Figura A.80 – Placa A-17 – Pista irregular

PLACA

8001000

DIMENSÕES (mm.)a

360450

e4050

b6075

r6075

c120150

d6176

a a b b

c

c

c

d e r r

Manual de Sinalização Rodoviária

349

MT/DNIT/IPR

Figura A.81 – Placa A-18 – Saliência ou lombada

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)

a360450

e162204

b6277

f4050

r222277

c2531

d120158

a a

b c

d

e

f r

Figura A.82 – Placa A-19 – Depressão

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a

360450

e7290

b160200

f88110

r282353

c1013

d400500

a a

b

b c

d

e

f

r

Manual de Sinalização Rodoviária

350

MT/DNIT/IPR

Figura A.83 – Placa A-20a – Declive acentuado

Figura A.84 – Placa A-20b – Aclive acentuado

Manual de Sinalização Rodoviária

351

MT/DNIT/IPR

Figura A.85 – Placa A-21a – Estreitamento de pista ao centro

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a6480

e4050

g2835

h6075

b128160

f232294

i200250

c5670

d220275

a

a

b

c

d

e

f

g h

i

Figura A.86 – Placa A-21b – Estreitamento de pista à esquerda

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a6480

e260325

b98110

f1620

g2835

h6075

c 220275

d4050

a a b

b a

c

d

e

f

g h

Manual de Sinalização Rodoviária

352

MT/DNIT/IPR

Figura A.87 – Placa A-21c – Estreitamento de pista à direita

a a b

b a

c

d

e

f

g

h

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a6480

e260325

b98110

f1620

g2835

h6075

c 220275

d4050

Figura A.88 – Placa A-21d – Alargamento de pista à esquerda

Manual de Sinalização Rodoviária

353

MT/DNIT/IPR

Figura A.89 – Placa A-21e – Alargamento de pista à direita

Figura A.90 – Placa A-22 – Ponte estreita

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a80100

e135169

b3240

h4860

f272340

g137171

c96120

d136170

a

b b

c

d e f

g

h

Manual de Sinalização Rodoviária

354

MT/DNIT/IPR

Figura A.91 – Placa A-23 – Ponte móvel

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)

a248310

e200250

b80100

f88110

g72

90

h120150

i810

j 6075

r14050

r24860

c4050

d160200

a

b c

c

d

e

f

g

h

i

i

j j

j j

r1 r2

Figura A.92 – Placa A-25 – Mão dupla adiante

PLACA 800

1000

DIMENSÕES (mm.)a4354

e92115

b80

100

f5670

g

1215

h164205

i123154

c256320

d86108

a a b

c

d

e f g

h

i

Manual de Sinalização Rodoviária

355

MT/DNIT/IPR

Figura A.93 – Placa A-26a – Sentido único

Figura A.94 – Placa A-26b – Sentido duplo

Manual de Sinalização Rodoviária

356

MT/DNIT/IPR

Figura A.95 – Placa A-27 – Área com desmoronamento

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a

340425

b400500

c280350

d100125

a b

c

d

Figura A.96 – Placa A-28 – Pista escorregadia

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)

a220275

b260325

c280350

a

b b

c

Manual de Sinalização Rodoviária

357

MT/DNIT/IPR

Figura A.97 – Placa A-29 – Projeção de cascalho

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a

360450

b420525

c180225

d140175

a b

c

d

Figura A.98 – Placa A-30a – Trânsito de ciclistas

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)

a224280

b136170

c320400

a

b

c c

Manual de Sinalização Rodoviária

358

MT/DNIT/IPR

Figura A.99 – Placa A-30b – Passagem sinalizada de ciclistas

Figura A.100 – Placa A-30c – Trânsito compartilhado por ciclistas e pedestres

Manual de Sinalização Rodoviária

359

MT/DNIT/IPR

Figura A.101 – Placa A-31 – Trânsito de tratores ou maquinaria agrícola

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)

a225300

b255340

c210280

d150200

a b

c

d

Figura A.102 – Placa A-32a – Trânsito de pedestres

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a

360450

b280350

c240300

d180225

a

b

c d

Manual de Sinalização Rodoviária

360

MT/DNIT/IPR

Figura A.103 – Placa A-32b – Passagem sinalizada de pedestres

Figura A.104 – Placa A-33a – Área escolar

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a

280350

b200250

c300375

a b

b

c

Manual de Sinalização Rodoviária

361

MT/DNIT/IPR

Figura A.105 – Placa A-33b – Passagem sinalizada de escolares

Figura A.106 – Placa A-34 – Crianças

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a

300375

b340425

c280350

a a

b

c

Manual de Sinalização Rodoviária

362

MT/DNIT/IPR

Figura A.107 – Placa A-35 – Animais

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)

a240300

b220275

c280350

d300375

a

b

c d

Figura A.108 – Placa A-36 – Animais selvagens

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a

320400

b360450

c380475

d240300

a b

c

d

Manual de Sinalização Rodoviária

363

MT/DNIT/IPR

Figura A.109 – Placa A-37 – Altura limitada

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a

120150

e90112

b80100

c260325

d259324

a

a a

b

b

c

d

e

Figura A.110 – Placa A-38 – Largura limitada

a a

h

b

b

c

d

b

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a

100125

h200250

b240300

c4050

d120150

Manual de Sinalização Rodoviária

364

MT/DNIT/IPR

Figura A.111 – Placa A-39 – Passagem de nível sem barreira

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a

280350

e2430

b4455

f7492

g3746

h1621

i179223

j6075

k120150

l168210

c1215

d3240

a b

c d

e e

e

e g f

i

j j

l h

k

Figura A.112 – Placa A-40 – Passagem de nível com barreira

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a30100

e2025

b180350

f126158

g6075

h106133

i240300

j340402

k160200

c5467

d4050

c

c d d

j k

d h i

i

e e f b g e d d a

Manual de Sinalização Rodoviária

365

MT/DNIT/IPR

Figura A.113 – Placa A-41 – Cruz de santo andrè

175

350 20

0

287

45º

150

100

1500200

8050

10

1050100

175175

75 r=40

1020

NÚMERO DE LINHAS FÉRREAS

Figura A.114 – Placa A-42a – Início de pista dupla

a

b

c e

d

e

f

g

h

i

j j

r1

r1

r2

r3

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a

104130

e6480

b152190

f120150

g144

180

h810

i108135

j 7290

r1376470

r2128160

r34860

c176220

d280350

Manual de Sinalização Rodoviária

366

MT/DNIT/IPR

Figura A.115 – Placa A-42b – Fim de pista dupla

a

b

c e

d

e

f

g

h

i

j j

r1

r1

r2 r3

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a

104130

e6480

b152190

f120150

g144180

h810

i108135

j 7290

r1376470

r2128160

r34860

c176220

d280350

Figura A.116 – Placa A-43 – Aeroporto

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)

a104130

e120150

b1620

f4860

g96120

h80

100

i148185

j304380

k96120

r128

35

r22025

c212265

d112140

a b b

c

d

e

f g

h

i j

k

r1

r1

r2

Manual de Sinalização Rodoviária

367

MT/DNIT/IPR

Figura A.117 – Placa A-44 – Vento lateral

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a

200250

b360450

c240300

d320400

a b

c

d

Figura A.118 – Placa A-45 – Rua sem saída

RUASEM

SAÍDAb h

h

h

a

a c

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a6075

b200250

c280350

h120150

Manual de Sinalização Rodoviária

368

MT/DNIT/IPR

Figura A.119 – Placa A-46 – Peso bruto total limitado

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a

240300

b140175

c6075

h200

250

a a

c

b

h

Figura A.120 – Placa A-47 – Peso limitado por eixo

PLACAS 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a

240300

b160200

c4050

d80

100

h160200

a a

b

c

h

d

Manual de Sinalização Rodoviária

369

MT/DNIT/IPR

Figura A.121 – Placa A-48 – Comprimento limitado

10 m

PLACA 800 1000

DIMENSÕES (mm.)a

220275

b6075

c120150

d240300

a a b b

c

c

d

A.1.3. Sinais de Serviços auxiliares

Figura A.122 – Placa I-1 – Abastecimento

390

r=70

620

2010

110

400110 110

500

1000

Manual de Sinalização Rodoviária

370

MT/DNIT/IPR

Figura A.123 – Placa I-2 – Restaurante

390

r=70

620

2010

110

400110 110

500

1000

Figura A.124 – Placa I-3 – Serviço telefônico

390

r=70

620

2010

110

400110 110

500

1000

Figura A.125 – Placa I-4 – Serviço sanitário

390

r=70

620

2010

110

400110 110

500

1000

Manual de Sinalização Rodoviária

371

MT/DNIT/IPR

Figura A.126 – Placa I-5 – Serviço mecânico

390

r=70

620

2010

110

400110 110

500

1000

Figura A.127 – Placa I-6 – Hotel

390

r=70

620

2010

110

400110 110

500

1000

Figura A.128 – Placa I-7 – Pronto socorro

390

r=70

620

2010

110

400110 110

500

1000

Manual de Sinalização Rodoviária

372

MT/DNIT/IPR

Figura A.129 – Placa I-8 – Área de campismo

390

r=70

620

2010

110

400110 110

500

1000

Figura A.130 – Placa I-9 – Aeroporto

390

r=70

620

2010

110

400110 110

500

1000

Figura A.131 – Placa I-10 – Área de estacionamento

390

r=70

620

2010

110

400110 110

500

1000

Manual de Sinalização Rodoviária

373

MT/DNIT/IPR

Figura A.132 – Placa I-11 – Trailer

390

r=70

620

2010

110

400110 110

500

1000

Figura A.133 – Placa I-12 – Ônibus

390

r=70

620

2010

110

400110 110

500

1000

Figura A.134 – Placa I-13 – Borracheiro

390

r=70

620

2010

110

400110 110

500

1000

Manual de Sinalização Rodoviária

374

MT/DNIT/IPR

A.1.4 Letras e números

Figura A.135 – Letras Maiúsculas A a I – Série D

Manual de Sinalização Rodoviária

375

MT/DNIT/IPR

Figura A.136 – Letras Maiúsculas J a R – Série D

Manual de Sinalização Rodoviária

376

MT/DNIT/IPR

Figura A.137 – Letras Maiúsculas S a Z – Série D

Manual de Sinalização Rodoviária

377

MT/DNIT/IPR

Figura A.138 – Números – Série D

Manual de Sinalização Rodoviária

378

MT/DNIT/IPR

Figura A.139 – Letras Maiúsculas A a I – Série E

Manual de Sinalização Rodoviária

379

MT/DNIT/IPR

Figura A.140 – Letras Maiúsculas J a R – Série E

Manual de Sinalização Rodoviária

380

MT/DNIT/IPR

Figura A.141 – Letras Maiúsculas S a Z – Série E

Manual de Sinalização Rodoviária

381

MT/DNIT/IPR

Figura A.142 – Números – Série E

Manual de Sinalização Rodoviária

382

MT/DNIT/IPR

Figura A.143 – Letras minúsculas “a" a “i”

Manual de Sinalização Rodoviária

383

MT/DNIT/IPR

Figura A.144 – Letras minúsculas “j” a “r”

Manual de Sinalização Rodoviária

384

MT/DNIT/IPR

Figura A.145 – Letras minúsculas “s” a “z”

Manual de Sinalização Rodoviária

385

MT/DNIT/IPR

A.2. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Legendas no solo

Figura A.146 – Letras A a M – Para V ≤ 60 km/h em vias urbanas

Manual de Sinalização Rodoviária

386

MT/DNIT/IPR

Figura A.147 – Letras N a Z – Para V ≤ 60 km/h em vias urbanas

Manual de Sinalização Rodoviária

387

MT/DNIT/IPR

Figura A.148 – Números para V ≤ 60 km/h em trechos urbanos

Manual de Sinalização Rodoviária

388

MT/DNIT/IPR

Figura A.149 – Letras A a F – Para V ≤ 60 km/h – Vias / trechos rurais

Manual de Sinalização Rodoviária

389

MT/DNIT/IPR

Figura A.150 – Letras G a M – Para V ≤ 60 km/h – Vias rurais

Manual de Sinalização Rodoviária

390

MT/DNIT/IPR

Figura A.151 – Letras N a S – Para V ≤ 60 km/h – Vias rurais

Manual de Sinalização Rodoviária

391

MT/DNIT/IPR

Figura A.152 – Letras T a Z – Para V ≤ 60 km/h – Vias rurais

Manual de Sinalização Rodoviária

392

MT/DNIT/IPR

Figura A.153 – Números “1” a “5” – Para V ≤ 60 km/h – Vias / trechos rurais

Manual de Sinalização Rodoviária

393

MT/DNIT/IPR

Figura A.154 – Números ”6” a “0” – Para V ≤ 60 km/h – Vias rurais

Manual de Sinalização Rodoviária

394

MT/DNIT/IPR

Figura A.155 – Letras A a F – Para V ≥ 60 km/h – Vias / trechos rurais

Manual de Sinalização Rodoviária

395

MT/DNIT/IPR

Figura A.156 – Letras G a M – Para V ≥ 60 km/h – Vias rurais

Manual de Sinalização Rodoviária

396

MT/DNIT/IPR

Figura A.157 – Letras N a S – Para V ≥ 60 km/h – Vias rurais

Manual de Sinalização Rodoviária

397

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Figura A.158 – Letras T a Z – Para V ≥ 60 km/h – Vias rurais

Manual de Sinalização Rodoviária

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MT/DNIT/IPR

Figura A.159 – Números “1” a “5” – Para V ≥ 60 km/h – Vias / trechos rurais

Manual de Sinalização Rodoviária

399

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Figura A.160 – Números “6” a “0” – Para V ≥ 60 km/h – Vias rurais

Manual de Sinalização Rodoviária

400

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ANEXO B – ALFABETOS SÉRIES “D” E “E”

B.1 - SÉRIE D

Manual de Sinalização Rodoviária

401

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B.2 - SÉRIE E

Manual de Sinalização Rodoviária

402

MT/DNIT/IPR

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Manual de Sinalização Rodoviária

405

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

a) BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito. Sinalização horizontal. In:_____. Manual

brasileiro de sinalização de trânsito. Brasília, DF, 2007. v. IV.

b) _____. Sinalização vertical de regulamentação. In: _____. Manual brasileiro de

sinalização de trânsito. Brasília, DF, 2005. v. I.

c) _____. Sinalização vertical de advertência. In: _____. Manual brasileiro de sinalização de

trânsito. Brasília, DF, 2005. v. II.

d) BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Diretoria de Desenvolvimento

Tecnológico. Divisão de Capacitação Tecnológica. Manual de sinalização rodoviária. 2.

ed. Rio de Janeiro, 1999. (IPR. Publ. 705).

e) BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria Executiva.

Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de Sinalização de Obras e Emergências em

Rodovias. 2. ed. Rio de Janeiro, 2010. ( IPR. Publ. 738).

f) BRASIL. Ministério do Turismo. Manual de sinalização turística. Brasília, DF, [200-?].

Disponível em: <http://institucional.turismo.gov.br/sinalizacao/conteudo/principal.html>.

Acesso em: 30 maio 2010.

g) ESTADOS UNIDOS. Federal Highway Administration. Manual on uniform traffic control

devices for streets and highways. Washington, DC, 2003.

h) SÃO PAULO (Estado). Departamento de Estradas de Rodagem. Manual de sinalização

rodoviária. São Paulo, 2006.

Manual de Sinalização Rodoviária

407

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ÍNDICE

Apresentação ............................................................................................................................ 5

Lista de símbolos e abreviaturas .................................................................................................... 7

Lista de ilustrações – Figuras ........................................................................................................ 9

Lista de ilustrações – Tabelas ........................................................................................................ 25

Lista de ilustrações – Quadros ....................................................................................................... 27

Sumário ............................................................................................................................ 29

1. Introdução ............................................................................................................................ 33

2. Sinalização vertical .................................................................................................................. 37

2.1. Considerações gerais ........................................................................................................ 39

2.2. Sinais de regulamentação ................................................................................................. 45

2.2.1. Posicionamento dos sinais de regulamentação ................................................. 45

2.2.2. Sinais de regulamentação de obrigação ............................................................ 56

2.2.2.1. Posicionamento do sinal PARE ................................................................. 57

2.2.2.2. Posicionamento do sinal “DÊ A PREFERÊNCIA” .................................. 60

2.2.3. Sinais de regulamentação de restrição .............................................................. 61

2.2.4. Sinais de regulamentação de proibição ............................................................. 81

2.2.5. Sinais de permissão ........................................................................................... 91

2.2.6. Sinais de regulamentação compostos ................................................................ 91

2.3. Sinais de advertência ........................................................................................................ 92

2.3.1. Posicionamento dos sinais de advertência ........................................................ 94

2.3.1.1. Posicionamento transversal ....................................................................... 94

2.3.1.2. Posicionamento longitudinal ..................................................................... 95

2.3.2. Sinais de curvas horizontais .............................................................................. 111

2.3.3. Sinais de interseções ......................................................................................... 118

2.3.4. Sinais de mudança das condições de pista ........................................................ 126

2.3.5. Situações eventuais de risco .............................................................................. 133

2.3.6. Pedestres e ciclistas ........................................................................................... 137

Manual de Sinalização Rodoviária

408

MT/DNIT/IPR

2.3.7. Interferência com outros modos de transporte .................................................. 141

2.3.8. Restrições de dimensões e peso de veículos ..................................................... 143

2.3.9. Circulação ......................................................................................................... 146

2.3.10. Obras ................................................................................................................. 148

2.3.11. Sinais de advertência complementares .............................................................. 148

2.3.11.1. Sinal com informações adicionais ............................................................. 148

2.3.11.2. Sinal de advertência por legendas ............................................................. 149

2.3.12. Sinais de advertência compostos ....................................................................... 150

2.4. Sinais de indicação ........................................................................................................... 151

2.4.1. Posicionamento dos sinais de indicação ........................................................... 152

2.4.1.1. Posicionamento transversal e altura em relação à borda inferior da placa . 152

2.4.1.2. Posicionamento longitudinal ..................................................................... 157

2.4.2. Dimensionamento dos sinais de indicação ........................................................ 158

2.4.2.1. Dimensões das letras ................................................................................. 158

2.4.2.2. Tipos, padrões e espaçamento de letras ..................................................... 159

2.4.2.3. Quantidade de legendas ............................................................................. 165

2.4.2.4. Setas ........................................................................................................... 165

2.4.2.5. Orlas, tarjas e pictogramas ........................................................................ 167

2.4.2.6. Diagramação dos sinais de indicação ......................................................... 170

2.4.3. Modulação das placas ....................................................................................... 171

2.4.4. Balanceamento das placas .................................................................................. 172

2.4.5. Tipos de sinais de indicação ............................................................................... 176

2.5. Dispositivos auxiliares de percurso ................................................................................... 208

2.5.1. Marcadores de perigo e de obstáculo ................................................................. 209

2.5.2. Delineadores ....................................................................................................... 210

2.5.2.1. Mudança de alinhamento em tangente ....................................................... 211

2.5.2.2. Segmentos de curva .................................................................................... 211

2.5.3. Balizadores ......................................................................................................... 212

2.5.3.1. Posicionamento transversal ........................................................................ 213

2.5.3.2. Posicionamento longitudinal ...................................................................... 213

Manual de Sinalização Rodoviária

409

MT/DNIT/IPR

2.5.3.3. Balizador-tipo ............................................................................................. 214

2.6. Sinalização dinâmica ......................................................................................................... 215

3. Sinalização horizontal ............................................................................................................. 217

3.1 Definição e funções ........................................................................................................... 219

3.2 Características ................................................................................................................... 220

3.2.1 Formas ................................................................................................................... 220

3.2.2 Cores ...................................................................................................................... 220

3.2.3 Dimensões ............................................................................................................. 221

3.2.4 Materiais ................................................................................................................ 221

3.2.5 Classificação .......................................................................................................... 221

3.3 Marcas longitudinais ......................................................................................................... 222

3.3.1 Linhas de divisão de fluxos opostos (LFO) ........................................................... 223

3.3.1.1. Condições básicas das linhas de proibição de ultrapassagem ................... 223

3.3.1.2. Critérios para a definição de zonas de proibição de ultrapassagem .......... 224

3.3.1.3. Método gráfico para a determinação das zonas de proibição de ultrapassagem ....................................................................................... 225

3.3.1.4. Linha simples contínua (LFO-1) ............................................................... 227

3.3.1.5. Linha simples tracejada (LFO-2) ............................................................... 228

3.3.1.6. Linha dupla contínua (LFO-3) ................................................................... 229

3.3.1.7. Linha dupla contínua/tracejada (LFO-4) ................................................... 230

3.3.2 Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (LMS) ......................................... 231

3.3.2.1 Linha simples contínua (LMS-1) ................................................................ 231

3.3.2.2 Linha simples tracejada (LMS-2) ............................................................... 233

3.3.3 Linhas de borda de pista (LBO) ............................................................................. 235

3.3.4 Linhas de continuidade (LCO) ............................................................................... 237

3.3.5 Outras marcas longitudinais ................................................................................... 239

3.4 Marcas transversais ............................................................................................................ 239

3.4.1 Linhas de retenção (LRE) ....................................................................................... 239

3.4.2 Linhas “Dê a Preferência” – (LDP) ........................................................................ 240

3.4.3 Linhas de estímulo à redução de velocidade (LRV) .............................................. 241

Manual de Sinalização Rodoviária

410

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3.4.4 Faixa de travessia de pedestres (FTP) .................................................................... 244

3.4.5 Marcação de cruzamento rodoferroviário (MCF) .................................................. 246

3.4.6 Outras marcas transversais ..................................................................................... 247

3.5 Marcas de canalização ........................................................................................................ 247

3.5.1 Marcas de confluência e bifurcação (MCB) .......................................................... 248

3.5.2 Marcas de área de pavimento não utilizável (MAN) .............................................. 250

3.5.3 Marca de transição de largura de pista (MTL) ....................................................... 252

3.5.4 Outras marcas de canalização ................................................................................. 253

3.6 Marcas de delimitação e controle de estacionamento e de parada ..................................... 253

3.6.1 Marca delimitadora de parada de veículos específicos (MVE) .............................. 253

3.6.2 Outras marcas delimitadoras .................................................................................. 254

3.7 Inscrições no pavimento ..................................................................................................... 254

3.7.1 Setas direcionais ..................................................................................................... 254

3.7.1.1 Setas indicativas de posicionamento na pista para execução de movimentos (PEM) ............................................................................................................... 254

3.7.1.2 Seta indicativa de mudança obrigatória de faixa (MOF) .................................. 259

3.7.1.3 Seta indicativa de movimento em curva (IMC) ............................................... 260

3.7.2 Símbolos ................................................................................................................. 261

3.7.2.1 Símbolo indicativo de aproximação com via preferencial (SIP) ...................... 261

3.7.2.2 Símbolo indicativo de cruzamento rodoferroviário (SIF)

“Cruz de Santo André” ..................................................................................... 262

3.7.2.3 Outros símbolos ................................................................................................ 263

3.7.3 Legendas ................................................................................................................. 263

3.7.3.1 Legendas de regulamentação ............................................................................ 265

3.7.3.2 Legendas de advertência ................................................................................... 265

3.7.3.3 Legendas de indicação ...................................................................................... 266

4 Sinalização semafórica ............................................................................................................. 267

4.1 Requisitos mínimos necessários ........................................................................................ 269

4.1.1 Experiência de acidentes ....................................................................................... 270

4.1.2 Volume veicular mínimo ....................................................................................... 270

Manual de Sinalização Rodoviária

411

MT/DNIT/IPR

4.1.3 Brecha insuficiente no fluxo da via principal ........................................................ 271

4.1.4 Volume de pedestres mínimo ................................................................................ 272

4.2 Características e exemplo de projeto ................................................................................. 273

4.2.1 Cores ...................................................................................................................... 273

4.2.2 Equipamentos utilizados ........................................................................................ 273

4.2.2.1 Grupos focais .................................................................................................... 273

4.2.2.2 Grupos focais para veículo recomendados ....................................................... 274

4.2.2.3 Grupos focais para veículo em controle de acesso ........................................... 275

4.2.2.4 Grupos focais com símbolos ............................................................................ 275

4.2.2.5 Controladores ................................................................................................... 276

4.2.3 Exemplo de projeto ................................................................................................ 277

4.2.4 Sinalização semafórica de advertência ................................................................... 277

4.3 Aspectos legais .................................................................................................................. 279

5 Projeto de sinalização .............................................................................................................. 281

5.1 Levantamento de dados ..................................................................................................... 283

5.1.1 Projeto geométrico ................................................................................................. 283

5.1.2 Levantamento topográfico planialtimétrico .......................................................... 284

5.1.3 Cadastro rodoviário ............................................................................................... 284

5.1.4 Informações sobre os locais concentradores de acidentes ..................................... 284

5.1.5 Informações de guias, mapas e imagens de satélite .............................................. 285

5.1.6 Inspeção do trecho ................................................................................................. 285

5.2 Desenvolvimento do projeto .............................................................................................. 286

5.2.1 Atividades iniciais ................................................................................................. 286

5.2.2 Zonas com restrição de visibilidade de ultrapassagem .......................................... 287

5.2.2.1 Segmentos de restrição de visibilidade em perfil ............................................ 288

5.2.2.2 Segmentos de restrição de visibilidade em planta ........................................... 289

5.2.2.3 Conjunção da restrição de visibilidade em planta e perfil ............................... 289

5.2.2.4 Definição das zonas de proibição de ultrapassagem no campo ....................... 290

5.2.3 Lançamento do projeto .......................................................................................... 290

5.2.3.1 Lançamento dos sinais ..................................................................................... 290

Manual de Sinalização Rodoviária

412

MT/DNIT/IPR

5.2.3.2 Lançamento das marcas e inscrições no pavimento ........................................ 291

5.2.3.3 Definição dos dispositivos auxiliares .............................................................. 291

5.2.3.4 Forma de apresentação .................................................................................... 291

5.2.4 Notas de serviço .................................................................................................... 295

5.2.5 Especificações técnicas ......................................................................................... 295

5.2.6 Relatório de projeto ............................................................................................... 295

5.3 Verificação de campo ........................................................................................................ 295

6 Exemplos de projetos de sinalização ........................................................................................ 297

Anexos ............................................................................................................................ 307

Anexo A – Diagramação – Sinalização vertical e horizontal ........................................................ 309

A.1 Sinalização vertical ........................................................................................................... 309

A.1.1. Sinais de regulamentação ....................................................................................... 309

A.1.2. Sinais de advertência .............................................................................................. 335

A.1.3. Sinais de serviços auxiliares ................................................................................... 369

A.1.4 Letras e números ...................................................................................................... 374

A.2. Sinalização horizontal – Legendas no solo ....................................................................... 385

Anexo B – Alfabetos séries “D” e “E” ........................................................................................... 400

B.1. Série D ........................................................................................................................ 400

B.2. Série E ......................................................................................................................... 401

Referências Bibliográficas .............................................................................................................. 403