manual sinalizacao rodoviaria
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MINISTRO DOS TRANSPORTES Dr. Paulo Sérgio Oliveira Passos DIRETOR GERAL DO DNIT Dr. Luiz Antonio Pagot DIRETOR EXECUTIVO DO DNIT Eng.o José Henrique Coelho Sadok de Sá DIRETOR DE INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA Engº Hideraldo Luiz Caron INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Eng.o Chequer Jabour Chequer
EQUIPE TÉCNICA: Engº José Luís Mattos Britto Pereira (Coordenador - Engesur)
Téc.º Luiz Carlos Aurélio (Técnico em Informática- Engesur)
Engª Maria Lúcia Barbosa de Miranda (Supervisora- Engesur)
Téc.ª Carolina Lima de Carvalho (Técnica em Informática- Engesur)
Engº José Alberto Jordão de Oliveira (Consultor- Engesur)
Téc.ª Célia de Lima M. Rosa (Técnica em Informática- Engesur)
COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO
Engº Gabriel de Lucena Stuckert (DNIT / DIREX / IPR) Engº Pedro Mansour (DNIT / DIREX / IPR) Biblª Heloisa Maria Moreira Monnerat (DNIT / DIREX / IPR)
COLABORADORES: Econ. Luiz Cláudio dos Santos (DNIT / DIR / CGPERT) Adm. Marcelino Augusto Santos Rosa (DNIT / DIR / CGPERT) Engº Alexandre Castro Fernandes (DNIT / DIR / CGPERT) Engº Roberto Dantas Guerra (Consultor / Engesur) Bibl.ª Tânia Bral Mendes (DNIT / DIREX / IPR) Estat. Dener Coelho (DNIT / DIREX / IPR) SEGUNDA EDIÇÃO – DNER – 1998 EQUIPE TÉCNICA: Engº Dirceu Calani (Consultor) Engº Elmar Pereira de Mello (Supervisor – DNER) COORDENADORES: Engº Gabriel Stuckert de Lucena - DNER Engº Silvio Figueiredo Mourão – DNER COLABORADORES: Adm. Otávio Tavares - DNER Engº Vergniaud Mendes de Azevedo - DNER Engº Leide Buxbaum Ramos - DNER Engº Jair Bizzo Gonçalves - DNER Engº Guilherme Henrique de Barros Montenegro - DNER Engº Antônio Fernando Guanabarino de Souza - DNER Engº Eduardo Vannier - DNER Engº Júlio Teixeira Acioli - DNER
COMISSÃO DE REVISÃO TÉCNICA: Engº Henrique Wainer - ABNT Engº Guioberto Vieira de Rezende - ABNT Engº Paulo Guedes Pereira - ABNT Econ. Nilza Mizutani – ABNT PROGRAMAÇÃO VISUAL E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Clovis Gonçalves Pereira Júnior - Independente Luiz Eduardo Oliveira dos Santos - ABNT (Independente) (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
Reprodução permitida desde que citado o DNIT como fonte.
Brasil. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria Executiva. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.
Manual de sinalização rodoviária. –3.ed. - Rio de Janeiro, 2010. 412p. (IPR. Publ. 743).
1. Rodovias – Sinalização – Manuais. I. Série. II. Título.
CDD 625.7940202
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA GERAL DIRETORIA EXECUTIVA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS
Publicação IPR 743
MANUAL DE SINALIZAÇÃO RODOVIÁRIA
3ª edição
RIO DE JANEIRO 2010
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA GERAL DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 – Vigário Geral Cep.: 21240-000 – Rio de Janeiro – RJ Tel.: (21) 3545-4504 Fax.: (21) 3545-4482/4600 e-mail.: [email protected] TÍTULO: MANUAL DE SINALIZAÇÃO RODOVIÁRIA Primeira edição original: 1978 Segunda edição: 1998 Elaboração: DNIT / ENGESUR Contrato: DNIT / ENGESUR 264 / 2007 – DIREX Aprovado pela Diretoria Colegiada do DNIT em 17 / 11 / 2010 Processo administrativo: 50607.001681 / 2010-52
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
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MT/DNIT/IPR
APRESENTAÇÃO
O aumento acentuado da frota de veículos, aliado à crescente qualidade dos veículos em circulação
nas estradas brasileiras e ao fato de não ter havido uma evolução da malha rodoviária do País
compatível com a dos veículos e a do tráfego fizeram com que a sinalização assumisse uma
importância crescente na segurança viária, implicando na necessidade de atualização do Manual de
Sinalização Rodoviária, 2ª edição, editado pelo DNER, em 1999.
Assim, a 3ª edição do Manual de Sinalização Rodoviária vem atualizar os procedimentos a serem
adotados pelo Órgão e demais técnicos rodoviários, para atender às disposições do Código de Trânsito
Brasileiro, bem como das resoluções do CONTRAN que aprovaram os Manuais de Sinalização
Vertical de Advertência (Volume II) e de Regulamentação (Volume I) e o de Sinalização Horizontal
(Volume IV).
No presente Manual não está incluída a sinalização temporária, constante do Manual de Sinalização
de Obras e Emergências em Rodovias do DNIT, de 2010.
A abordagem sobre sinalização de orientação turística obedece às diretrizes do Guia Brasileiro de
Sinalização Turística, da Embratur.
Na oportunidade, solicita-se aos que utilizarem este Manual que enviem suas contribuições e críticas,
por carta ou e-mail, para: Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR, Rodovia Presidente Dutra,
km 163 – Centro Rodoviário – Vigário Geral – Rio de Janeiro, RJ, CEP: 21240-000, e-mail:
Engº Civil CHEQUER JABOUR CHEQUER
Gerente de Projeto – DNIT
Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR
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MT/DNIT/IPR
LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito
CTB – Código de Trânsito Brasileiro
DEF – Símbolo indicativo de local de estacionamento de veículos que transportam ou são conduzidos
por pessoas portadoras de deficiências físicas
DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito
DER-SP – Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo
FHWA – Federal Highway Administration
FTP – Faixa de travessia de pedestres
FTP-1 – Faixa de travessia de pedestres – tipo zebrada
FTP-2 – Faixa de travessia de pedestres – tipo paralela
IMC – Seta indicativa de movimento em curva
IPR – Instituto de Pesquisas Rodoviárias
LBO – Linha de borda de pista
LCA – Linha de canalização
LCO – Linha de continuidade
LDP – Linha de “Dê a Preferência”
LED – Light emitting diode
LFO – Linhas de divisão de fluxos opostos
LFO-1 – Linha simples contínua
LFO-2 – Linha simples tracejada
LFO-3 – Linha dupla contínua
LFO-4 – Linha dupla contínua / tracejada
LMS – Linha de divisão de fluxos de mesmo sentido
LMS-1 – Linha simples contínua
LMS-2 – Linha simples tracejada
LPP – Linha de indicação de proibição de estacionamento e / ou parada
LRE – Linha de retenção
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MT/DNIT/IPR
LRV – Linhas de estímulo à redução de velocidade
MAC – Marcação de área de conflito
MAE – Marcação de área de cruzamento com faixa exclusiva
MAN – Marcas de área de pavimento não utilizável
MCB – Marcas de confluência e bifurcação
MCC – Marcação de cruzamentos rodocicloviários
MCF – Marcação de cruzamento rodoferroviário
MCI – Marca de ciclofaixa ao longo da via
MER – Marca delimitadora de estacionamento regulamentado
MFE – Marca de faixa exclusiva
MFP – Marca de faixa preferencial
MFR – Marca de faixa reversível no contrafluxo
MOF – Seta indicativa de mudança obrigatória de faixa
MTL – Marcas de transição de largura de pista
MVE – Marca delimitadora de parada de veículos específicos
NBR – Norma Brasileira
OAE – Obra-de-arte especial
PEM – Setas indicativas de posicionamento na pista para execução de movimentos
PMV – Pinel de Mensagem Variável
PNV – Plano Nacional de Viação
PRF – Polícia Rodoviária Federal
PBT – Peso Bruto Total
SAS – Símbolo indicativo de área ou local de serviço de saúde
SIC – Símbolo indicativo de via, pista ou faixa de trânsito de uso de ciclistas
SIF – Símbolo indicativo de cruzamento rodoferroviário – “Cruz de Santo André”
SIP – Símbolo indicativo de aproximação com via preferencial
ZPA – Zona de pavimento não utilizável.
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MT/DNIT/IPR
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURAS
Figura 1 – A deflexão do sinal em planta ..................................................................................... 40
Figura 2 – A deflexão do painel em perfil .................................................................................... 40
Figura 3 – Categorias dos sinais – Formas e cores ........................................................................ 42
Figura 4 – Casos particulares – Formas e cores ............................................................................. 44
Figura 5 – Posicionamento dos sinais de regulamentação – Pista sem acostamento .................... 46
Figura 6 – Posicionamento dos sinais de regulamentação – Pista com acostamento ................... 46
Figura 7 – Posicionamento do sinal de regulamentação ............................................................... 47
Figura 8 – Sinais de regulamentação ............................................................................................ 48
Figura 9 – Sinal R-1- Parada obrigatória ....................................................................................... 56
Figura 10 – Aproximação sem ilhas ............................................................................................. 58
Figura 11 – Aproximação com ilha triangular .............................................................................. 58
Figura 12– Aproximação com ilha tipo gota sem ilha triangular ................................................. 59
Figura 13 - Aproximação com ilha tipo gota e ilha triangular ...................................................... 59
Figura 14 – Sinal R-2 – Dê a preferência....................................................................................... 59
Figura 15 – Ramo de conversão à direita e sem faixa de aceleração ............................................ 60
Figura 16 – Conversão à esquerda em pista dupla com canteiro maior que 10 m ........................ 61
Figura 17 – Sinal R-24a – Sentido de circulação da via ou pista ................................................... 61
Figura 18 – Entroncamento com o sinal de sentido obrigatório – Movimento à esquerda ........... 62
Figura 19 - Entroncamento com o sinal de sentido obrigatório – Movimento à direita ............... 62
Figura 20 – Sinal R-25a – Vire à esquerda ................................................................................... 62
Figura 21 – Sinal R-25b – Vire à direita ........................................................................................ 63
Figura 22 – Sinal R-25c – Siga em frente ou à esquerda ............................................................... 63
Figura 23 – Sinal R-25d – Siga em frente ou à direita ................................................................... 63
Figura 24 – Sinal R-26- Siga em frente ......................................................................................... 64
Figura 25 – Entroncamentos com mão única ................................................................................ 64
Figura 26 – Cruzamento com pista de mão única correspondente à conversão à esquerda proibida .................................................................................................................... 65
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MT/DNIT/IPR
Figura 27 – Sinal R-24b – Passagem obrigatória ........................................................................... 65
Figura 28 – Início de pista dupla ................................................................................................... 66
Figura 29 – Interseção tipo gota .................................................................................................... 66
Figura 30 – Rótula ......................................................................................................................... 67
Figura 31 – Ilha de pilar ................................................................................................................ 67
Figura 32 – Sinal R-23 – Conserve-se à direita ............................................................................. 68
Figura 33 – Término de pista dupla .............................................................................................. 68
Figura 34 – Entrada de ramo ......................................................................................................... 69
Figura 35 – Sinal R-27 – Ônibus, caminhões e veículos de grande porte mantenham-se à direita ....................................................................................................................... 69
Figura 36 – Sinal R-30 – Pedestre, ande pela esquerda ................................................................. 70
Figura 37 – Sinal R-31 – Pedestre, ande pela direita ..................................................................... 70
Figura 38 – Sinal R-21 – Alfândega .............................................................................................. 70
Figura 39 – Sinal R-22 – Uso obrigatório de corrente ................................................................... 71
Figura 40 – Sinal R-33 – Sentido de circulação na rotatória ......................................................... 71
Figura 41 – Sinal R-35a – Ciclista, transite à esquerda ................................................................. 72
Figura 42 – Sinal R-35b – Ciclista, transite à direita ..................................................................... 72
Figura 43 – Sinal R-36a – Ciclistas à esquerda e pedestres à direita ............................................. 72
Figura 44 – Sinal R-36b – Pedestres à esquerda e ciclistas à direita ............................................. 73
Figura 45 – Sinal R-19 – Velocidade máxima permitida............................................................... 73
Figura 46 – Limite de velocidade com ou sem fiscalização eletrônica ......................................... 75
Figura 47 – Sinal R-28 – Duplo sentido de circulação .................................................................. 77
Figura 48 – Sinal R-14 – Peso bruto total máximo permitido ....................................................... 77
Figura 49 – Sinal R-15 – Altura máxima permitida....................................................................... 78
Figura 50 – Sinal R-16 – Largura máxima permitida .................................................................... 78
Figura 51 – Sinal R-17 – Peso máximo permitido por eixo........................................................... 79
Figura 52 – Sinal R-18 – Comprimento máximo permitido .......................................................... 79
Figura 53 – Sinal R-32 – Circulação exclusiva de ônibus ............................................................. 80
Figura 54 – Sinal R-34 – Circulação exclusiva de bicicletas ......................................................... 80
Figura 55 – Sinal R-39 – Circulação exclusiva de caminhão ........................................................ 81
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Figura 56 – Sinal R-3 – Sentido proibido ...................................................................................... 81
Figura 57 – Transição pista dupla – pista simples ........................................................................ 82
Figura 58 – Sinal R-4a – Proibido virar à esquerda ....................................................................... 82
Figura 59 – Sinal R-4b – Proibido virar à direita ........................................................................... 82
Figura 60 – Sinal R-5a – Proibido retornar à esquerda ................................................................. 83
Figura 61 – Sinal R-5b – Proibido retornar à direita ...................................................................... 83
Figura 62 – Sinal R-6a – Proibido estacionar ................................................................................ 83
Figura 63 – Sinal R-6c – Proibido parar e estacionar .................................................................... 84
Figura 64 – Sinal R-7 – Proibido ultrapassar ................................................................................. 85
Figura 65 – Sinal R-8a – Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da esquerda para a direita ......................................................................................................................... 86
Figura 66 – Sinal R-8b – Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da direita para a esquerda ..................................................................................................................... 86
Figura 67 – Sinal R-9 – Proibido trânsito de caminhões ............................................................... 86
Figura 68 – Sinal R-10 – Proibido trânsito de veículos automotores ............................................ 87
Figura 69 – Sinal R-11 – Proibido trânsito de veículos de tração animal ...................................... 88
Figura 70 – Sinal R-12 – Proibido trânsito de bicicletas ............................................................... 88
Figura 71 – Sinal R-13 – Proibido trânsito de tratores e máquinas de obras ................................. 88
Figura 72 – Sinal R-20 – Proibido acionar buzina ou sinal sonoro ............................................... 89
Figura 73 – Sinal R-29 – Proibido trânsito de pedestres................................................................ 89
Figura 74 – Sinal R-37 – Proibido trânsito de motocicletas, motonetas e ciclomotores ............... 90
Figura 75 – Sinal R-38 – Proibido trânsito de ônibus .................................................................... 90
Figura 76 – Sinal R-40 – Proibido trânsito a carros de mão .......................................................... 91
Figura 77 – Sinal R-6b – Estacionamento regulamentado ............................................................. 91
Figura 78 – Sinal de regulamentação composto ........................................................................... 92
Figura 79 – Posicionamento transversal – Pista com acostamento ............................................... 94
Figura 80 – Posicionamento transversal – Pista sem acostamento ............................................... 95
Figura 81 – Posicionamento longitudinal do sinal de advertência ................................................ 96
Figura 82 – Sinais de advertência ................................................................................................. 97
Figura 83 – Aplicação de sinais de advertência em curvas ............................................................ 111
Figura 84 – Sinal A-1a – Curva acentuada à esquerda .................................................................. 113
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Figura 85 – Sinal A-1b – Curva acentuada à direita ...................................................................... 114
Figura 86 – Sinal A-2a – Curva à esquerda ................................................................................... 115
Figura 87 – Sinal A-2b – Curva à direita ....................................................................................... 115
Figura 88 – Sinal A-3a – Pista sinuosa à esquerda ........................................................................ 116
Figura 89 – Sinal A-3b – Pista sinuosa à direita ............................................................................ 116
Figura 90 – Sinal A-4a – Curva acentuada em “S” à esquerda...................................................... 117
Figura 91 – Sinal A-4b – Curva acentuada em “S” à direita ......................................................... 117
Figura 92 – Sinal A-5a – Curva em “S” à esquerda....................................................................... 117
Figura 93 – Sinal A-5b – Curva em “S” à direita .......................................................................... 118
Figura 94 – Sinal A-6 – Cruzamento de vias ................................................................................. 118
Figura 95 – Sinal A-7a – Via lateral à esquerda ............................................................................ 119
Figura 96 – Sinal A-7b – Via lateral à direita ................................................................................ 119
Figura 97 – Sinal A-8 – Interseção em “T” ................................................................................... 120
Figura 98 – Sinal A-9 – Bifurcação em “Y” .................................................................................. 120
Figura 99 – Interseção em “Y” ..................................................................................................... 121
Figura 100 – Sinal A-10a – Entroncamento oblíquo à esquerda ................................................... 122
Figura 101 – Sinal A-10b – Entroncamento oblíquo à direita ....................................................... 122
Figura 102 – Sinal A-11a – Junções sucessivas contrárias – primeira à esquerda ........................ 122
Figura 103 – Sinal A-11b – Junções sucessivas contrárias – primeira à direita ............................ 123
Figura 104 – Sinal A-12 – Interseção em círculo .......................................................................... 123
Figura 105 – Sinal A-13b – Confluência à direita ......................................................................... 124
Figura 106 – Sinal A-13a – Confluência à esquerda ..................................................................... 124
Figura 107 – Sinal A-14 – Semáforo à frente ................................................................................ 124
Figura 108 – Sinal A-15 – Parada obrigatória à frente .................................................................. 125
Figura 109 – Sinal A-17 – Pista irregular ...................................................................................... 126
Figura 110 – Sinal A-18 – Saliência ou lombada .......................................................................... 126
Figura 111 – Sinal A-19 – Depressão ............................................................................................ 127
Figura 112 – Sinal A-20a – Declive acentuado ............................................................................. 127
Figura 113 – Sinal A-20b – Aclive acentuado ............................................................................... 128
Figura 114 – Sinal A-21a – Estreitamento de pista ao centro ........................................................ 129
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Figura 115 – Sinal A-21b – Estreitamento de pista à esquerda ..................................................... 129
Figura 116 – Sinal A-21c – Estreitamento de pista à direita ......................................................... 130
Figura 117 – Sinal A-21d – Alargamento de pista à esquerda ....................................................... 130
Figura 118 – Sinal A-21e – Alargamento de pista à direita ........................................................... 131
Figura 119 – Sinal A-22 – Ponte estreita ....................................................................................... 131
Figura 120 – Sinal A-42a – Início de pista dupla .......................................................................... 132
Figura 121 – Sinal A-42b – Fim de pista dupla ............................................................................. 132
Figura 122 – Sinal A-42c – Pista dividida ..................................................................................... 133
Figura 123 – Sinal A-27 – Área com desmoronamento ................................................................. 133
Figura 124 – Sinal A-28 – Pista escorregadia ................................................................................ 134
Figura 125 – Sinal A-29 – Projeção de cascalho ........................................................................... 134
Figura 126 – Sinal A-31 – Trânsito de tratores ou maquinaria agrícola ........................................ 135
Figura 127 – Sinal A-35 – Animais ............................................................................................... 135
Figura 128 – Sinal A-36 – Animais selvagens ............................................................................... 136
Figura 129 – Sinal A-43 – Aeroporto ............................................................................................ 136
Figura 130 – Sinal A-44 – Vento lateral ........................................................................................ 136
Figura 131 – Sinal A-30a – Trânsito de ciclistas ........................................................................... 137
Figura 132 – Sinal A-30b – Passagem sinalizada de ciclistas ....................................................... 138
Figura 133 – Sinal A-30c – Trânsito compartilhado por ciclistas e pedestres ............................... 138
Figura 134 – Sinal A-32a – Trânsito de pedestres ......................................................................... 139
Figura 135 – Sinal A-32b – Passagem sinalizada de pedestres ..................................................... 139
Figura 136 – Sinal A-33a – Área escolar ....................................................................................... 140
Figura 137 – Sinal A-33b – Passagem sinalizada de escolares ...................................................... 140
Figura 138 – Sinal A-34 – Crianças ............................................................................................... 140
Figura 139 – Sinal A-16 – Bonde .................................................................................................. 141
Figura 140 – Sinal A-23 – Ponte móvel ......................................................................................... 141
Figura 141 – Sinal A-39 – Passagem de nível sem barreira .......................................................... 142
Figura 142 – Sinal A-40 – Passagem de nível com barreira .......................................................... 142
Figura 143 – Sinal A-41 – Cruz de Santo André ........................................................................... 142
Figura 144 – Sinal A-37 – Altura limitada .................................................................................... 143
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Figura 145 – Sinal A-38 – Largura limitada .................................................................................. 144
Figura 146 – Sinal A-46 – Peso bruto total limitado ..................................................................... 144
Figura 147 – Sinal A-47 – Peso limitado por eixo ......................................................................... 145
Figura 148 – Sinal A-48 – Comprimento limitado ........................................................................ 146
Figura 149 – Sinal A-25 – Mão dupla adiante ............................................................................... 146
Figura 150 – Sinal A-26a – Sentido único ..................................................................................... 147
Figura 151 – Sinal A-26b – Sentido duplo .................................................................................... 147
Figura 152 – Sinal A-45 – Rua sem saída ...................................................................................... 147
Figura 153 – Sinal A-24 – Obras ................................................................................................... 148
Figura 154 – Sinais com informações adicionais de distância ...................................................... 149
Figura 155 – Sinais com informações adicionais de caminho alternativo .................................... 149
Figura 156 – Sinal de advertência por legendas ........................................................................... 150
Figura 157 – Sinal de advertência composto ................................................................................ 150
Figura 158 – Posicionamento transversal – Recomendação padrão .............................................. 152
Figura 159 – Posicionamento transversal – Afastamento máximo ................................................ 152
Figura 160 – Posicionamento transversal – Inflexão em relação à via .......................................... 153
Figura 161 – Posicionamento transversal – Casos excepcionais ................................................... 153
Figura 162 – Sinal em pórtico ........................................................................................................ 154
Figura 163 – Sinal em semipórtico ............................................................................................... 155
Figura 164 – Pistas divergentes .................................................................................................... 155
Figura 165 – Posicionamento na via - Vias urbanas .................................................................... 156
Figura 166 – Posicionamento longitudinal do sinal de indicação ................................................. 157
Figura 167 – Espaçamento entre elementos da placa .................................................................... 160
Figura 168 – Espaçamento entre legendas .................................................................................... 163
Figura 169 – Ordem de prioridade das setas .................................................................................. 167
Figura 170 – Desenho da orla e tarja ............................................................................................. 168
Figura 171 – Pictograma acompanhado de legenda de identificação ............................................ 169
Figura 172 – Pictogramas em placas de vias rurais ....................................................................... 170
Figura 173 – Espaçamento entre elementos – Mensagens com setas e pictograma ...................... 170
Figura 174 – Espaçamento entre elementos – Mensagens com seta para baixo ............................ 171
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Figura 175 – Definição de seção .................................................................................................... 172
Figura 176 – Ordenamento das mensagens de localidade e locais ................................................ 173
Figura 177 – Alinhamento pelo lado da seta .................................................................................. 173
Figura 178 – Alinhamento pelo centro .......................................................................................... 173
Figura 179 – Ordenamento das seções ........................................................................................... 174
Figura 180 – Ordenamento em caso de localidades e locais.......................................................... 174
Figura 181 – Placa diagramada ...................................................................................................... 175
Figura 182 – Posicionamento de placas indicativas com setas ..................................................... 175
Figura 183 – Posicionamento da placa e da seta quanto ao lado da saída ..................................... 176
Figura 184 – Acesso à esquerda ..................................................................................................... 176
Figura 185 – Acesso à direita ......................................................................................................... 176
Figura 186 – Posicionamento de sinais de pré-indicação ............................................................. 180
Figura 187 – Exemplo de placa diagramada de pré-indicação ...................................................... 180
Figura 188 – Sinais de pré-indicação com numeração de faixas de tráfego .................................. 181
Figura 189 – Placa de pré-indicação em pórtico ............................................................................ 183
Figura 190 – Placa de confirmação (1ª placa) ................................................................................ 183
Figura 191 – Placa de confirmação (2ª placa) ................................................................................ 183
Figura 192 – Placa de confirmação com a identificação da saída ................................................. 184
Figura 193 – Acessos múltiplos para uma mesma saída ................................................................ 184
Figura 194 – Placas em pórticos sinalizando as faixas .................................................................. 185
Figura 195 – Indicação de locais de interesse público ................................................................... 186
Figura 196 – Mensagens conjugadas de localidades e locais de interesse público ........................ 187
Figura 197 – Sinais indicativos de obras-de-arte especiais............................................................ 188
Figura 198 – Placa indicativa de OAE informando a extensão da mesma .................................... 188
Figura 199 – Placa indicativa de distância de localidade ............................................................... 189
Figura 200 – Sinais indicativos de distância de aproximação ...................................................... 191
Figura 201 – Sinais indicativos de distância de aproximação com acessos múltiplos ................. 191
Figura 202 – Sinais indicativos de fronteira/ divisa/ limite .......................................................... 193
Figura 203 – Sinais indicativos de serviços auxiliares .................................................................. 195
Figura 204 – Sinais indicativos de serviços auxiliares para pedestres .......................................... 195
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Figura 205 – Exemplo de sinal institucional .................................................................................. 197
Figura 206 – Sinais indicativos de mensagens operacionais ......................................................... 198
Figura 207 – Exemplos de sinais educativos ................................................................................. 199
Figura 208 – Exemplos de pictogramas ......................................................................................... 201
Figura 209 – Exemplos de placas de atrativos turísticos ............................................................... 203
Figura 210 – Sinais de identificação de rodovia ............................................................................ 204
Figura 211 – Sinal de identificação com o nome da rodovia ......................................................... 205
Figura 212 – Seção transversal com o sinal de identificação ........................................................ 205
Figura 213 – Identificação quilométrica / Marco quilométrico ..................................................... 206
Figura 214 – Posicionamento transversal do sinal de identificação quilométrica ......................... 207
Figura 215 – Posicionamento longitudinal dos marcos ................................................................. 208
Figura 216 – Marcadores de perigo ............................................................................................... 209
Figura 217 – Marcadores de obstáculos ......................................................................................... 210
Figura 218 – Delineador e exemplos de utilização ........................................................................ 212
Figura 219 – Posicionamento dos balizadores em curva ............................................................... 214
Figura 220 - Posicionamento dos balizadores em tangente ........................................................... 214
Figura 221 – Balizadores – tipo ..................................................................................................... 215
Figura 222 – Distância de visibilidade de ultrapassagem – Vertical ............................................ 226
Figura 223 – Distância de visibilidade de ultrapassagem – Horizontal ........................................ 227
Figura 224 – Linha simples contínua (LFO-1) ............................................................................. 228
Figura 225 – Linha simples tracejada (LFO-2) ............................................................................. 228
Figura 226 – Linha dupla contínua (LFO-3) ................................................................................. 230
Figura 227 – Linha simples contínua (LMS-1) ............................................................................. 233
Figura 228 – Linha simples tracejada (LMS-2) ............................................................................ 235
Figura 229 – Linha de borda (LBO) ............................................................................................. 236
Figura 230 – Linha de borda de pista ............................................................................................ 236
Figura 231 – Linha de continuidade (LCO) .................................................................................. 238
Figura 232 – Detalhe da linha de retenção de parada associada à placa PARE ........................... 240
Figura 233 – Detalhe da linha “Dê a Preferência” ........................................................................ 241
Figura 234 – Linhas de estímulo à redução de velocidade ........................................................... 243
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MT/DNIT/IPR
Figura 235 – Faixas de travessia de pedestres .............................................................................. 244
Figura 236 – Faixa de travessia – tipo zebrada (FTP-1) ................................................................ 245
Figura 237 – Faixa de travessia – tipo paralela (FTP-2) ................................................................ 245
Figura 238 – Marcação de cruzamento rodoferroviário (MCF) ................................................... 246
Figura 239 – Exemplo de sinalização horizontal para saída de ramo de uma faixa ..................... 248
Figura 240 – Exemplo de sinalização horizontal para entrada de ramo de uma faixa .................. 249
Figura 241 – Exemplo de sinalização horizontal para ilha distribuidora ...................................... 249
Figura 242 – Exemplo de canalização por pintura de ilha triangular com linhas diagonais em direção única ............................................................................................................. 250
Figura 243 – Marcas de áreas de pavimento não utilizável (MAN) ............................................. 251
Figura 244 – Canteiro central fictício ............................................................................................ 251
Figura 245 – Marca de transição de largura de pista (MTL) ........................................................ 252
Figura 246 – Alternância no número de faixas de trânsito destinadas a cada sentido de circulação ............................................................................................................ 252
Figura 247 – Modelo de MVE em acostamento de rodovias ........................................................ 254
Figura 248 – Setas “vire à direita” e “vire à esquerda” ................................................................ 255
Figura 249 – Setas “siga em frente ou vire à direita” e “siga em frente ou vire à esquerda” ....... 256
Figura 250 – Setas “retorno à direita” e “retorno à esquerda” ...................................................... 257
Figura 251 – Exemplos de uso de setas PEM ............................................................................... 258
Figura 252 – Seta de mudança obrigatória de faixa (MOF) ......................................................... 259
Figura 253 – Exemplo de uso de seta MOF .................................................................................. 260
Figura 254 – Exemplos de uso de setas IMC ................................................................................ 261
Figura 255 – Símbolo de Dê a Preferência ................................................................................... 262
Figura 256 – Símbolo da Cruz de Santo André ............................................................................ 262
Figura 257 – Exemplo de uso da marca “Cruz de Santo André” em cruzamento rodoferroviário 263
Figura 258 – Exemplos de grupos focais para veículos ................................................................. 274
Figura 259 – Exemplo de grupo focal para pedestres .................................................................... 276
Figura 260 – Semáforos de advertência ......................................................................................... 277
Figura 261 – Projeto de sinalização semafórica ............................................................................. 278
Figura 262 – Delimitação das zonas de proibição de ultrapassagem em perfil ............................ 288
Figura 263 – Zonas de proibição de ultrapassagem ...................................................................... 289
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MT/DNIT/IPR
Figura 264 – Modelo de projeto de sinalização ............................................................................ 293
Figura 265 – Segmento crítico com curva acentuada e ponte estreita ........................................... 301
Figura 266 – Travessia urbana ....................................................................................................... 302
Figura 267 – Interseção em nível ................................................................................................... 303
Figura 268 – Interseção em desnível classe I-B com classe I-A .................................................... 304
Figura 269 – Interconexão de vias expressas ................................................................................. 305
Figura A.1 – Regulamentação, restrição e limitação ..................................................................... 309
Figura A.2 – Proibição – Tarja simples e Proibição – Tarja dupla ................................................ 309
Figura A.3 – Placa R-1 – Parada obrigatória ................................................................................. 310
Figura A.4 – Placa R-2 – Dê a preferência .................................................................................... 310
Figura A.5 – Placa R-3 – Sentido proibido .................................................................................... 311
Figura A.6 – Placa R-4a – Proibido virar à esquerda ..................................................................... 311
Figura A.7 – Placa R-4b – Proibido virar à direita ........................................................................ 312
Figura A.8 – Placa R-5a – Proibido retornar à esquerda ............................................................... 312
Figura A.9 – Placa R-5b – Proibido retornar à direita ................................................................... 313
Figura A.10 – Placa R-6a – Proibido estacionar ............................................................................ 313
Figura A.11 – Placa R-6b – Estacionamento regulamentado ........................................................ 314
Figura A.12 – Placa R-6c – Proibido parar e estacionar ................................................................ 314
Figura A.13 – Placa R-7 – Proibido ultrapassar............................................................................. 315
Figura A.14 – Placa R-8a – Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da esquerda para a direita ....................................................................................................................... 315
Figura A.15 – Placa R-8b – Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da direita para a esquerda ................................................................................................................... 316
Figura A.16 – Placa R-9 – Proibido trânsito de caminhões ........................................................... 316
Figura A.17 – Placa R-10 – Proibido trânsito de veículos automotores ........................................ 317
Figura A.18 – Placa R-11 – Proibido trânsito de veículos de tração animal ................................. 317
Figura A.19 – Placa R-12 – Proibido trânsito de bicicletas ........................................................... 318
Figura A.20 – Placa R-13 – Proibido trânsito de tratores e máquinas de obras............................. 318
Figura A.21 – Placa R-14 – Peso bruto total máximo permitido ................................................... 319
Figura A.22 – Placa R-15 – Altura máxima permitida .................................................................. 319
Figura A.23 – Placa R-16 – Largura máxima permitida ................................................................ 320
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MT/DNIT/IPR
Figura A.24 – Placa R-17 – Peso máximo permitido por eixo ...................................................... 320
Figura A.25 – Placa R-18 – Comprimento máximo permitido ...................................................... 321
Figura A.26 – Placa R-19 – Velocidade máxima permitida .......................................................... 321
Figura A.27 – Placa R-20 – Proibido acionar buzina ou sinal sonoro ........................................... 322
Figura A.28 – Placa R-21 – Alfândega .......................................................................................... 322
Figura A.29 – Placa R-22 – Uso obrigatório de corrente ............................................................... 323
Figura A.30 – Placa R-23 – Conserve-se à direita ......................................................................... 323
Figura A.31 – Placa R-24a – Sentido de circulação da via/pista ................................................... 324
Figura A.32 – Placa R-24b – Passagem obrigatória ...................................................................... 324
Figura A.33 – Placa R-25a – Vire à esquerda ................................................................................ 325
Figura A.34 – Placa R-25b – Vire à direita.................................................................................... 325
Figura A.35 – Placa R-25c – Siga em frente ou à esquerda ........................................................... 326
Figura A.36 – Placa R-25d – Siga em frente ou à direita .............................................................. 326
Figura A.37 – Placa R-26 – Siga em frente ................................................................................... 327
Figura A.38 – Placa R-27 – Ônibus, caminhões e veículos de grande porte mantenham-se à direita ................................................................................................................... 327
Figura A.39 – Placa R-28 – Duplo sentido de circulação .............................................................. 328
Figura A.40 – Placa R-29 – Proibido trânsito de pedestres ........................................................... 328
Figura A.41 – Placa R-30 – Pedestre, ande pela esquerda ............................................................. 329
Figura A.42 – Placa R-31 – Pedestre, ande pela direita ................................................................. 329
Figura A.43 – Placa R-32 – Circulação exclusiva de ônibus ......................................................... 330
Figura A.44 – Placa R-33 – Sentido de circulação na rotatória ..................................................... 330
Figura A.45 – Placa R-34 – Circulação exclusiva de bicicletas .................................................... 331
Figura A.46 – Placa R-35a – Ciclista, transite pela esquerda ........................................................ 331
Figura A.47 – Placa R-35b – Ciclista, transite pela direita ............................................................ 332
Figura A.48 – Placa R-36a – Ciclistas à esquerda, pedestres à direita .......................................... 332
Figura A.49 – Placa R-36b – Pedestres à esquerda, ciclistas à direita ........................................... 333
Figura A.50 – Placa R-37 – Proibido trânsito de motocicletas, motonetas e ciclomotores ........... 333
Figura A.51 – Placa R-38 – Proibido trânsito de ônibus ............................................................... 334
Figura A.52 – Placa R-39 – Circulação exclusiva de caminhão .................................................... 334
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MT/DNIT/IPR
Figura A.53 – Placa R-40 – Trânsito proibido a carros de mão ..................................................... 335
Figura A.54 – Desenho das orlas ................................................................................................... 335
Figura A.55 – Placa A-1a – Curva acentuada à esquerda .............................................................. 336
Figura A.56 – Placa A-1b – Curva acentuada à direita .................................................................. 336
Figura A.57 – Placa A-2a – Curva à esquerda ............................................................................... 337
Figura A.58 – Placa A-2b – Curva à direita ................................................................................... 337
Figura A.59 – Placa A-3a – Pista sinuosa à esquerda .................................................................... 338
Figura A.60 – Placa A-3b – Pista sinuosa à direita ........................................................................ 338
Figura A.61 – Placa A-4a – Curva acentuada em “S” à esquerda ................................................. 339
Figura A.62 – Placa A-4b – Curva acentuada em “S” à direita ..................................................... 339
Figura A.63 – Placa A-5a – Curva em “S” à esquerda .................................................................. 340
Figura A.64 – Placa A-5b – Curva em “S” à direita ...................................................................... 340
Figura A.65 – Placa A-6 – Cruzamento de vias ............................................................................. 341
Figura A.66 – Placa A-7a – Via lateral à esquerda ........................................................................ 341
Figura A.67 – Placa A-7b – Via lateral à direita ............................................................................ 342
Figura A.68 – Placa A-8 – Interseção em “T” ............................................................................... 342
Figura A.69 – Placa A-9 – Bifurcação em “Y” .............................................................................. 343
Figura A.70 – Placa A-10a – Entroncamento oblíquo à esquerda ................................................. 343
Figura A.71 – Placa A-10b – Entroncamento oblíquo à direita ..................................................... 344
Figura A.72 – Placa A-11a – Junções sucessivas contrárias, primeira à esquerda ........................ 344
Figura A.73 – Placa A-11b – Junções sucessivas contrárias, primeira à direita ............................ 345
Figura A.74 – Placa A-12 – Interseção em círculo ........................................................................ 345
Figura A.75 – Placa A-13a – Confluência à esquerda ................................................................... 346
Figura A.76 – Placa A-13b – Confluência à direita ....................................................................... 346
Figura A.77 – Placa A-14 – Semáforo à frente .............................................................................. 347
Figura A.78 – Placa A-15 – Parada obrigatória à frente ................................................................ 347
Figura A.79 – Placa A-16 – Bonde ................................................................................................ 348
Figura A.80 – Placa A-17 – Pista irregular .................................................................................... 348
Figura A.81 – Placa A-18 – Saliência ou lombada ........................................................................ 349
Figura A.82 – Placa A-19 – Depressão .......................................................................................... 349
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MT/DNIT/IPR
Figura A.83 – Placa A-20a – Declive acentuado ........................................................................... 350
Figura A.84 – Placa A-20b – Aclive acentuado ............................................................................. 350
Figura A.85 – Placa A-21a – Estreitamento de pista ao centro ..................................................... 351
Figura A.86 – Placa A-21b – Estreitamento de pista à esquerda ................................................... 351
Figura A.87 – Placa A-21c – Estreitamento de pista à direita ....................................................... 352
Figura A.88 – Placa A-21d – Alargamento de pista à esquerda .................................................... 352
Figura A.89 – Placa A-21e – Alargamento de pista à direita ........................................................ 353
Figura A.90 – Placa A-22 – Ponte estreita ..................................................................................... 353
Figura A.91 – Placa A-23 – Ponte móvel ...................................................................................... 354
Figura A.92 – Placa A-25 – Mão dupla adiante ............................................................................. 354
Figura A.93 – Placa A-26a – Sentido único ................................................................................... 355
Figura A.94 – Placa A-26b – Sentido duplo .................................................................................. 355
Figura A.95 – Placa A-27 – Área com desmoronamento .............................................................. 356
Figura A.96 – Placa A-28 – Pista escorregadia ............................................................................. 356
Figura A.97 – Placa A-29 – Projeção de cascalho ......................................................................... 357
Figura A.98 – Placa A-30a – Trânsito de ciclistas ......................................................................... 357
Figura A.99 – Placa A-30b – Passagem sinalizada de ciclistas ..................................................... 358
Figura A.100 – Placa A-30c – Trânsito compartilhado por ciclistas e pedestres .......................... 358
Figura A.101 – Placa A-31 – Trânsito de tratores ou maquinaria agrícola ................................... 359
Figura A.102 – Placa A-32a – Trânsito de pedestres ..................................................................... 359
Figura A.103 – Placa A-32b – Passagem sinalizada de pedestres ................................................. 360
Figura A.104 – Placa A-33a – Área escolar ................................................................................... 360
Figura A.105 – Placa A-33b – Passagem sinalizada de escolares ................................................. 361
Figura A.106 – Placa A-34 – Crianças .......................................................................................... 361
Figura A.107 – Placa A-35 – Animais ........................................................................................... 362
Figura A.108 – Placa A-36 – Animais selvagens .......................................................................... 362
Figura A.109 – Placa A-37 – Altura limitada ................................................................................ 363
Figura A.110 – Placa A-38 – Largura limitada .............................................................................. 363
Figura A.111 – Placa A-39 – Passagem de nível sem barreira ...................................................... 364
Figura A.112 – Placa A-40 – Passagem de nível com barreira ...................................................... 364
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MT/DNIT/IPR
Figura A.113 – Placa A-41 – Cruz de santo André ....................................................................... 365
Figura A.114 – Placa A-42a – Início de pista dupla ...................................................................... 365
Figura A.115 – Placa A-42b – Fim de pista dupla ......................................................................... 366
Figura A.116 – Placa A-43 – Aeroporto ........................................................................................ 366
Figura A.117 – Placa A-44 – Vento lateral .................................................................................... 367
Figura A.118 – Placa A-45 – Rua sem saída ................................................................................. 367
Figura A.119 – Placa A-46 – Peso bruto total limitado ................................................................. 368
Figura A.120 – Placa A-47 – Peso limitado por eixo .................................................................... 368
Figura A.121 – Placa A-48 – Comprimento limitado .................................................................... 369
Figura A.122 – Placa I-1 – Abastecimento .................................................................................... 369
Figura A.123 – Placa I-2 – Restaurante ......................................................................................... 370
Figura A.124 – Placa I-3 – Serviço telefônico ............................................................................... 370
Figura A.125 – Placa I-4 – Serviço sanitário ................................................................................. 370
Figura A.126 – Placa I-5 – Serviço mecânico ............................................................................... 371
Figura A.127 – Placa I-6 – Hotel ................................................................................................... 371
Figura A.128 – Placa I-7 – Pronto socorro .................................................................................... 371
Figura A.129 – Placa I-8 – Área de campismo .............................................................................. 372
Figura A.130 – Placa I-9 – Aeroporto............................................................................................ 372
Figura A.131 – Placa I-10 – Área de estacionamento.................................................................... 372
Figura A.132 – Placa I-11 – Trailer ............................................................................................... 373
Figura A.133 – Placa I-12 – Ônibus .............................................................................................. 373
Figura A.134 – Placa I-13 – Borracheiro ....................................................................................... 373
Figura A.135 – Letras maiúsculas A a I – Série D ........................................................................ 374
Figura A.136 – Letras maiúsculas J a R – Série D ........................................................................ 375
Figura A.137 – Letras maiúsculas S a Z – Série D ........................................................................ 376
Figura A.138 – Números – Série D................................................................................................ 377
Figura A.139 – Letras maiúsculas A a I – Série E ......................................................................... 378
Figura A.140 – Letras maiúsculas J a R – Série E ......................................................................... 379
Figura A.141 – Letras maiúsculas S a Z – Série E ........................................................................ 380
Figura A.142 – Números – Série E ................................................................................................ 381
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MT/DNIT/IPR
Figura A.143 – Letras minúsculas “a” a “i”................................................................................... 382
Figura A.144 – Letras minúsculas “j” a “r” ................................................................................... 383
Figura A.145 – Letras minúsculas “s” a “z” .................................................................................. 384
Figura A.146 – Letras maiúsculas A a M – Para V ≤ 60 km/h em vias urbanas ........................... 385
Figura A.147 – Letras maiúsculas N a Z – Para V ≤ 60 km/h em vias urbanas ............................ 386
Figura A.148 – Números – Para V ≤ 60 km/h em trechos urbanos ............................................... 387
Figura A.149 – Letras A a F – Para V ≤ 60 km/h – vias / trechos rurais ....................................... 388
Figura A.150 – Letras G a M – Para V ≤ 60 km/h – vias rurais .................................................... 389
Figura A.151 – Letras N a S – Para V ≤ 60 km/h – vias rurais ..................................................... 390
Figura A.152 – Letras T a Z – Para V ≤ 60 km/h – vias rurais ...................................................... 391
Figura A.153 – Números 1 a 5 – Para V ≤ 60 km/h – vias / trechos rurais ................................... 392
Figura A.154 – Números 6 a 0 – Para V ≤ 60 km/h – vias rurais .................................................. 393
Figura A.155 – Letras A a F – Para V ≥ 60 km/h – vias trechos / rurais ....................................... 394
Figura A.156 – Letras G a M – Para V ≥ 60 km/h – vias rurais .................................................... 395
Figura A.157 – Letras N a S – Para V ≥ 60 km/h – vias rurais ..................................................... 396
Figura A.158 – Letras T a Z – Para V ≥ 60 km/h – vias rurais ...................................................... 397
Figura A.159 – Números 1 a 5 – Para V ≥ 60 km/h – vias trechos / rurais ................................... 398
Figura A.160 Números 6 a 0 – Para V ≥ 60 km/h – vias rurais ..................................................... 399
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MT/DNIT/IPR
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
TABELAS
Tabela 1 – Distâncias de visibilidade para as velocidades de operação ....................................... 47
Tabela 2 – Velocidade de operação x distância mínima de visibilidade ...................................... 95
Tabela 3 – Sinalização de curva acentuada – Fatores geométricos ............................................... 114
Tabela 4 – Sinalização de curva – Fatores geométricos ................................................................ 116
Tabela 5 – Declive acentuado – Condições de rampa ................................................................... 128
Tabela 6 – Altura mínima das letras em função da velocidade e do ambiente em que está inserida a placa ............................................................................................................. 159
Tabela 7 – Espaçamento entre os elementos (mm) ........................................................................ 162
Tabela 8 – Dimensões dos tipos de setas (mm) ............................................................................. 166
Tabela 9 – Orla e tarja – Dimensões (mm) .................................................................................... 168
Tabela 10 – Dimensionamento de mensagens com pictogramas e símbolos ............................... 169
Tabela 11 – Dimensionamento de pictogramas e símbolos em vias rurais ................................... 170
Tabela 12 – Critérios para arredondamento das dimensões das placas ......................................... 171
Tabela 13 – Padrões de cor por elemento da placa ........................................................................ 178
Tabela 14 – Distância entre delineadores em trechos de têiper ..................................................... 211
Tabela 15 – Distância entre delineadores em trechos de curva ..................................................... 211
Tabela 16 – Tonalidades das cores para sinalização horizontal ..................................................... 221
Tabela 17 – Largura das linhas longitudinais em função da velocidade ...................................... 223
Tabela 18 – Distância mínima de visibilidade x velocidade regulamentada ................................ 224
Tabela 19 – Dimensões recomendadas para LFO-2 ...................................................................... 229
Tabela 20 – Dimensões recomendadas para LFO-4 ..................................................................... 231
Tabela 21 – Dimensões recomendadas para LMS-1 ..................................................................... 232
Tabela 22 – Dimensões recomendadas para LMS-2 ..................................................................... 234
Tabela 23 – Dimensões recomendadas para LCO ......................................................................... 237
Tabela 24 – Larguras recomendadas para LRV ............................................................................. 241
Tabela 25 – Comprimentos mínimos de transição recomendáveis ................................................ 251
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MT/DNIT/IPR
Tabela 26 – Dimensões das setas e espaçamentos recomendáveis entre as fileiras ...................... 258
Tabela 27 – Espaçamento entre as setas MFO em função da velocidade ...................................... 260
Tabela 28 – Altura recomendável dos caracteres ........................................................................... 264
Tabela 29 – Espaçamento entre letras (cm) ................................................................................... 264
Tabela 30 – Espaçamento entre números (cm) .............................................................................. 264
Tabela 31 – Volumes veiculares mínimos ..................................................................................... 271
Tabela 32 – Volumes veiculares mínimos – Cruzamento com brecha insuficiente no fluxo da via principal.............................................................................................................. 272
Tabela 33 – Parâmetros geométricos de curvas ............................................................................. 286
Tabela 34 – Parâmetros geométricos de rampas ............................................................................ 286
Tabela 35 – Distância mínima de visibilidade x velocidade regulamentada ................................. 287
Tabela B.1 – Série D – Código letra a letra ................................................................................... 400
Tabela B.2 – Série D – Código número a número ......................................................................... 400
Tabela B.3 – Série D – Espessura das letras e números ................................................................ 400
Tabela B.4 – Série D – Largura da letra ........................................................................................ 400
Tabela B.5 – Série D – Largura do número ................................................................................... 400
Tabela B.6 – Série D – Espaço da borda externa direita da letra ou número precedente para a borda externa esquerda da letra ou número subseqüente ....................................... 400
Tabela B.7 – Série E – Código letra a letra .................................................................................... 401
Tabela B.8 – Série E – Largura da letra ......................................................................................... 401
Tabela B.9 – Série E – Código número a número ......................................................................... 401
Tabela B.10 – Série E – Largura da número .................................................................................. 401
Tabela B.11 – Série E – Espessura das letras e números ............................................................... 401
Tabela B.12 – Série E – Espaço da borda externa direita da letra ou número precedente para a borda externa esquerda da letra ou número subseqüente ..................................... 401
Tabela B.13 – Largura da letra – Letras minúsculas ...................................................................... 402
Tabela B.14 – Letras minúsculas – Espaçamento entre letras ....................................................... 402
Manual de Sinalização Rodoviária
27
MT/DNIT/IPR
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
QUADROS
Quadro 1 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de locais de interesse público ................ 186
Quadro 2 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de obras-de-arte especiais ..................... 187
Quadro 3 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de distância de localidade ..................... 189
Quadro 4 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de distância de aproximação ................. 190
Quadro 5 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de fronteiras, divisas e limites .............. 192
Quadro 6 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de serviços auxiliares ............................ 194
Quadro 7 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de mensagens institucionais ................... 196
Quadro 8 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de mensagens operacionais ................... 197
Quadro 9 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de mensagens educativas ...................... 199
Quadro 10 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de atrações turísticas ........................... 200
Quadro 11 – Cores dos elementos dos sinais identificação de rodovia ......................................... 203
Quadro 12 – Cores dos elementos do sinal de identificação quilométrica ................................... 206
Manual de Sinalização Rodoviária
31
MT/DNIT/IPR
SUMÁRIO
Apresentação ........................................................................................................................... 5
Lista de símbolos e abreviaturas .................................................................................................... 7
Lista de ilustrações – Figuras ......................................................................................................... 9
Lista de ilustrações – Tabelas ........................................................................................................ 25
Lista de ilustrações – Quadros ....................................................................................................... 27
1. Introdução ........................................................................................................................... 33
2. Sinalização vertical ................................................................................................................. 37
3. Sinalização horizontal ............................................................................................................. 217
4. Sinalização semafórica ............................................................................................................ 267
5. Projeto de sinalização .............................................................................................................. 281
6. Exemplos de projetos de sinalização ....................................................................................... 297
Anexos ........................................................................................................................... 307
Referências bibliográficas ............................................................................................................. 403
Índice ........................................................................................................................... 407
Manual de Sinalização Rodoviária
35
MT/DNIT/IPR
1. INTRODUÇÃO
A sinalização permanente, composta em especial por sinais em placas e painéis, marcas viárias e
dispositivos auxiliares, constitui-se num sistema de dispositivos fixos de controle de tráfego que, ao
serem implantados nas rodovias , ordenam, advertem e orientam os seus usuários.
De modo geral, a sinalização deve conquistar a atenção e a confiança do usuário, permitindo-lhe ainda
um tempo de reação adequado. A conquista deste objetivo se dá pelo uso de sinais e marcas em
dimensões e locais apropriados e a escolha das dimensões e locais adequados depende, por sua vez, de
um conjunto de fatores que compõem o ambiente rodoviário como, por exemplo:
Características físicas da rodovia (pista simples, pista dupla, número de faixas de tráfego etc.);
Velocidade operacional da rodovia;
Características da região atravessada pela rodovia (região plana, ondulada ou montanhosa);
Tipo e intensidade de ocupação lateral da via (uso do solo urbano ou rural).
Assim, pode-se afirmar que o processo de oferecimento de uma sinalização adequada aos usuários das
rodovias envolve os seguintes aspectos:
a) Projetos
Elaboração de projetos específicos de sinalização com definição dos dispositivos a serem utilizados
dentro dos padrões de forma, cor, dimensão e localização, ao longo da via, apropriados.
b) Implantação
A sinalização deve ser implantada levando em conta padrões de posicionamento estabelecidos para os
dispositivos, admitindo-se eventuais ajustes decorrentes de condicionantes específicas de cada local,
nem sempre passíveis de serem consideradas no projeto.
c) Operação
A sinalização deve ser permanentemente avaliada quanto à sua efetividade para a operação da via,
promovendo-se os ajustes necessários de inclusão, remoção e modificação de dispositivos.
d) Manutenção
Para manter a credibilidade da Sinalização junto aos usuários, deve ser feita uma manutenção
cuidadosa da Sinalização, repondo-se dispositivos danificados e substituindo-se aqueles que se
tornaram impróprios.
Manual de Sinalização Rodoviária
36
MT/DNIT/IPR
e) Materiais
O emprego de materiais, tanto na sinalização vertical quanto na horizontal, deve estar de acordo com
Normas da ABNT para chapas, estruturas de sustentação, tintas, películas e dispositivos auxiliares
(taxas e elementos refletivos).
Por fim, não é objetivo deste Manual estabelecer especificações de materiais. Contudo, não se deve
impedir o uso de quaisquer materiais que venham a surgir e que atendam às exigências definidas nas
normas da ABNT para sinais e marcas no pavimento. Nele se recomenda apenas que as estruturas de
suporte de placas e painéis, suspensos ou posicionados lateralmente à rodovia, devam ser construídas
de modo a sustentar permanentemente os sinais em posição adequada e a serem resistentes às
solicitações de carga, devido ao peso próprio, à ação de ventos e ainda a atos de vandalismo. Deve ser,
também, objetivo de preocupação evitar que esses suportes se transformem em elementos que possam
vir a ser ou oferecer perigo aos usuários.
Essencialmente, deste Manual constam os seguintes temas:
Na Seção 2 – Sinalização vertical - são apresentados os diferentes tipos de sinais e abordados os
aspectos de posicionamento e dimensões;
Na Seção 3 – Sinalização horizontal - são apresentadas as linhas longitudinais e transversais,
zebrados, setas, símbolos e legendas, abordando-se também os posicionamentos e as dimensões;
Na Seção 4 – Sinalização semafórica - abordam-se os requisitos mínimos para o uso, com ênfase nos
volumes veiculares e de pedestres;
Na Seção 5 – Projeto de sinalização - trata da maneira de se desenvolver um Projeto de Sinalização,
sendo que alguns modelos são apresentados na Seção 6 – Exemplos de projetos de sinalização;
No Anexo A – Diagramação – Sinalização vertical e horizontal é apresentada a diagramação das
placas e das legendas para aplicação no pavimento e no Anexo B – Alfabetos séries “D” e “E” são
apresentadas as séries “D” e “E” das letras e números adotados na sinalização vertical.
Nas Referências bibliográficas, a Bibliografia pertinente.
Manual de Sinalização Rodoviária
39
MT/DNIT/IPR
2. SINALIZAÇÃO VERTICAL
2.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
A sinalização viária estabelecida através de comunicação visual, por meio de placas, painéis ou
dispositivos auxiliares, situados na posição vertical, implantados à margem da via ou suspensos sobre
ela, tem como finalidade: a regulamentação do uso da via, a advertência para situações
potencialmente perigosas ou problemáticas, do ponto de vista operacional, o fornecimento de
indicações, orientações e informações aos usuários, além do fornecimento de mensagens educativas.
Para que a sinalização vertical seja efetiva, devem ser considerados os seguintes fatores para os seus
dispositivos:
− Posicionamento dentro do campo visual do usuário;
− Legibilidade das mensagens e símbolos;
− Mensagens simples e claras;
− Padronização.
Os sinais devem estar corretamente posicionados dentro do campo visual do usuário, ter forma e cores
padronizadas, símbolos e mensagens simples e claras, além de letras com tamanho e espaçamento
adequados à velocidade de percurso, de modo a facilitar sua percepção, assegurando uma boa
legibilidade (ver subseções 2.2, 2.3 e 2.4) e, por consequência, uma rápida compreensão de suas
mensagens por parte dos usuários. Suas cores devem ser mantidas inalteradas tanto de dia quanto à
noite, mediante iluminação ou refletorização.
O posicionamento das placas e painéis é mais detalhadamente discutido na abordagem específica dos
tipos de sinais adiante definidos. Como regra geral para todos os sinais posicionados lateralmente à
via deve-se garantir uma pequena deflexão horizontal, entre 3º e 5º (três e cinco graus), em relação à
direção ortogonal ao trajeto dos veículos que se aproximam, de forma a evitar reflexos provocados
pela incidência de faróis de veículos ou de raios solares sobre a placa (ver Figura 1).
Manual de Sinalização Rodoviária
40
MT/DNIT/IPR
Figura 1 – A deflexão do sinal em planta
Adicionalmente, os sinais devem ser inclinados em relação à vertical, em trechos de rampa, para
frente ou para trás conforme a rampa seja ascendente ou descendente, de forma a assim melhorar
também a refletividade.
Analogamente, os sinais suspensos (ver subseção 2.4.1.1), devem ter os painéis posicionados de
maneira a formar um ângulo com a vertical entre 3º e 5º (três e cinco graus), conforme mostrado na
Figura 2 a seguir:
Figura 2 – A deflexão do painel em perfil
A diferenciação visual entre sinais de diferentes finalidades é efetuada a partir de padronização
própria de formas e cores, que favorece um ganho no tempo necessário para distinguir um dispositivo
e absorver a sua mensagem, implicando, portanto, num menor tempo de reação por parte do usuário, o
que é tanto mais indispensável quanto maior for a complexidade da operação da via.
No tocante a esta padronização de cores, os diferentes sinais incluídos neste Manual são identificados
de acordo com sua categoria funcional, por meio de 6 (seis) cores da escala cromática:
3º a 5º
Acostamento
90º
3º a 5º
Manual de Sinalização Rodoviária
41
MT/DNIT/IPR
Sinais de regulamentação – vermelho;
Sinais de advertência – amarelo;
Sinais de indicação – verde;
Sinais de serviços auxiliares – azul;
Sinais de educação – branco;
Sinais turísticos – marrom.
Os sinais de obras, com fundo na cor laranja, são tratados, especificamente, no Manual de Sinalização
de Obras e Emergências em Rodovias, do DNIT.
A Tabela a seguir apresenta os padrões e códigos de cada cor:
Cor Padrão Código
Branca Munsell N 9,5
Preta Munsell N 0,5
Verde Munsell 10 G 3/8
Azul Munsell 5 PB 2/8
Amarela Munsell 10 YR 7,5/14
Marron 5 YR 6/14
Nota: A cor preta é utilizada nas legendas, símbolos, orlas e tarjas.
A tonalidade de cada uma dessa cores encontra-se na Norma NBR 14.644:2007 – Sinalização vertical
viária – Películas – Requisitos, que especifica as características mínimas para a qualificação e
aceitação das películas utilizadas na sinalização.
Complementando a padronização de cores, os diferentes sinais são dotados também de formas
próprias, de modo a facilitar ainda mais sua identificação. Relacionam-se a seguir as diferentes
categorias de sinais, considerando-se a conjunção de suas formas e cores.
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Figura 3 – Categorias dos sinais – Formas e cores
Os sinais de regulamentação utilizam predominantemente a
forma circular, a cor branca em seu fundo e a cor vermelha em
sua borda.
Os sinais de advertência têm a forma quadrada, com
posicionamento definido por diagonal na vertical, e fundo na
cor amarela.
Os sinais de indicação são predominantemente retangulares
com posicionamento do lado maior na horizontal e fundo nas
seguintes cores: verde para localidades e azul para mensagens
de nome de rodovias.
Os sinais educativos são predominantemente retangulares, com
posicionamento do lado maior na horizontal e fundo na cor
branca.
Os sinais de referência quilométrica (identificação quilométrica
ou marco quilométrico) possuem forma retangular com o
posicionamento do lado maior na vertical e fundo na cor azul.
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Os sinais de atrativos turísticos são predominantemente
retangulares, com posicionamento do lado maior na horizontal e
fundo na cor marrom.
Sinais de identificação de rodovia, com a forma de brasão e
fundo na cor branca. As rodovias estaduais têm outro tipo de
brasão.
Os sinais de identificação de municípios, logradouros e regiões
de interesse de tráfego, de identificação de pontes, passarelas,
viadutos túneis e passarelas, de identificação de limites, divisas
e fronteiras, de praças de pedágio, indicativas de nome de
rodovia, indicativas de distância de rodovias são
predominantemente retangulares, com o lado maior na
horizontal e fundo na cor azul.
Os sinais de indicação de serviços auxiliares, de forma
retangular, com o lado maior na vertical e com fundo branco,
são dispostos em placas de fundo azul formando placas,
predominantemente, placas retangulares com o lado maior na
horizontal.
Além dessas configurações, que caracterizam os diversos tipos de sinais, ocorrem ainda os casos
particulares apresentados na Figura 4.
Manual de Sinalização Rodoviária
44
MT/DNIT/IPR
Figura 4 – Casos particulares – Formas e cores
Sinal de regulamentação de Parada obrigatória
de forma octogonal e com fundo vermelho.
Sinal de regulamentação Dê a preferência, de
forma triangular, com o vértice na parte inferior,
com fundo branco e borda vermelha.
N Ú MER O D E L IN H AS FÉR R EAS
Sinal de advertência de Cruzamento de ferrovia
em nível, com a forma de Cruz de Santo André.
Sinal de advertência de obras, com fundo na cor
laranja.
Sinal de advertência sentido único, na forma
retangular
Sinal de advertência sentido duplo, na forma
retangular
Manual de Sinalização Rodoviária
45
MT/DNIT/IPR
2.2. SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO
Os sinais de regulamentação têm por objetivo notificar o usuário sobre as restrições, proibições e
obrigações que governam o uso da via e cuja violação constitui infração prevista no capítulo XV do
Código de Trânsito Brasileiro (CTB), bem como notificar sobre a permissão de estacionar em
determinado local.
Além da forma normalmente circular, da orla vermelha e do fundo na cor branca, os sinais de
regulamentação possuem o símbolo ou legenda na cor preta, e ainda uma tarja diagonal vermelha no
caso dos sinais de proibição.
As exceções já citadas são o sinal de Parada Obrigatória que, além da forma octogonal e fundo
vermelho, possui legenda na cor branca, e o sinal Dê a Preferência, que se diferencia pela forma
triangular.
As dimensões dos sinais variam em função das características da via, principalmente no tocante à sua
velocidade de operação, de forma a possibilitar a percepção do sinal, a legibilidade e a compreensão
de sua mensagem, por parte do usuário, dentro de um tempo hábil para que se realize a operação
ditada por esta mensagem. As dimensões dos sinais de regulamentação indicadas no
Anexo A – Projetos-tipo, sendo as do tipo I correspondentes a rodovias com velocidade de operação
igual ou inferior a 60 km/h e as do tipo II correspondentes à velocidade de operação superior a 60
km/h, devem ser adotadas, sempre que possível. Outras dimensões também são admitidas,
consideradas as condições locais do trecho de rodovia que estiver sendo objeto do projeto de
sinalização, desde que se observe o disposto no item 4.6 – Dimensões, do Volume I - do Manual
Brasileiro de Sinalização de Trânsito do CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito (Resolução
180/2005).
2.2.1. Posicionamento dos sinais de regulamentação
a) Posicionamento transversal
No tocante ao seu posicionamento transversal, os sinais de regulamentação são colocados
normalmente à margem direita da via, dela guardando uma distância segura, porém dentro do cone
visual do motorista, e voltados para o fluxo de tráfego, conforme mostrado nas Figuras 5 e 6 a seguir:
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Figura 5 – Posicionamento dos sinais de regulamentação – Pista sem acostamento
Min.1,20 m
PistaB
ord
o d
a p
ista
1,2
0 m
1,2
0 m
PISTA SEM ACOSTAMENTO
Figura 6 – Posicionamento dos sinais de regulamentação – pista com acostamento
min 1,20 m
AcostamentoPista
1,2
0 m
1,2
0 m
PISTA COM ACOSTAMENTO
b) Posicionamento longitudinal
Os sinais de regulamentação têm seu posicionamento ao longo da via condicionado pela distância de
visibilidade necessária para sua visualização e pelo tipo de situação que se está regulamentando.
A distância de visibilidade necessária para a visualização do sinal é composta pela distância de
percurso na velocidade de operação da via, correspondente ao tempo de percepção e reação, acrescida
da distância que vai desde o ponto limite do campo visual do motorista até o sinal (ver Figura 7). A
tabela 1 a seguir relaciona distâncias de visibilidade para as velocidades de operação comumente
consideradas, para um tempo de percepção e reação de 3 segundos.
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Tabela 1 – Distâncias de visibilidade para as velocidades de operação
Já o posicionamento, em função do tipo de situação que se está regulamentando, é discutido adiante,
para cada um dos sinais, sempre que necessário.
Figura 7 – Posicionamento do sinal de regulamentação
Distância de visibilidadepara o sinal de regulamentação
Distância de percepção e reação
Limite de visualização do sinal
LEGENDA
Velocidade de operação da via
Início da área de influência do sinal
Sinal deregulamentação
10
V
V
A fim de facilitar sua indicação em projetos, os sinais de regulamentação são reunidos em ordem
sequencial, segundo os correspondentes números de código oficial da Resolução No. 180, de 26 de
agosto de 2005 do CONTRAN, conforme se apresenta nos desenhos a seguir (ver Figura 8),
indicando-se expressamente o nome e a página onde, detalhadamente, as condições de aplicação de
cada um são apresentadas.
Velocidade de Operação (km/h)
Distância Mínima de Visibilidade (m)
40
60
80
100
110
70
85
105
120
130
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Figura 8 – Sinais de regulamentação
Sinal Código Nome Página
R-1 Parada obrigatória 56
R-2 Dê a preferência 59
R-3 Sentido proibido 81
R-4a Proibido virar à esquerda 82
R-4b Proibido virar à direita 82
R-5a Proibido retornar à esquerda 83
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
R-5b Proibido retornar à direita 83
R-6a Proibido estacionar 83
R-6b Estacionamento regulamentado 91
R-6c Proibido parar e estacionar 84
R-7 Proibido ultrapassar 85
R-8a Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito
da esquerda para direita 86
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
R-8b Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da direita para esquerda
86
R-9 Proibido trânsito de caminhões 86
R-10 Proibido trânsito de veículos automotores 87
R-11 Proibido trânsito de veículos de tração animal 88
R-12 Proibido trânsito de bicicletas 88
R-13 Proibido trânsito de tratores e máquinas de obras
88
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
20 t
R-14 Peso bruto total máximo permitido 77
R-15 Altura máxima permitida 78
R-16 Largura máxima permitida 78
R-17 Peso máximo permitido por eixo 79
R-18 Comprimento máximo permitido 79
R-19 Velocidade máxima permitida 73
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
R-20 Proibido acionar buzina ou sinal sonoro 89
R-21 Alfândega 70
R-22 Uso obrigatório de corrente 71
R-23 Conserve-se à direita 68
R-24a Sentido de circulação da via ou pista 61
R-24b Passagem obrigatória 65
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
R-25a Vire à esquerda 62
R-25b Vire à direita 63
R-25c Siga em frente ou à esquerda 63
R-25d Siga em frente ou à direita 63
R-26 Siga em frente 64
R-27 Ônibus, caminhões e veículos de grande porte
mantenham-se à direita 69
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
R-28 Duplo sentido de circulação 77
R-29 Proibido trânsito de pedestres 89
R-30 Pedestre, ande pela esquerda 70
R-31 Pedestre, ande pela direita 70
R-32 Circulação exclusiva de ônibus 80
R-33 Sentido de circulação na rotatória 71
Manual de Sinalização Rodoviária
55
MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
R-34 Circulação exclusiva de bicicletas 80
R-35a Ciclista, transite à esquerda 72
R-35b Ciclista, transite à direita 72
R-36a Ciclistas à esquerda e pedestres à direita 72
R-36b Pedestres à esquerda e ciclistas à direita 73
R-37 Proibido trânsito de motocicletas, motonetas e
ciclomotores 90
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
R-38 Proibido trânsito de ônibus 90
R-39 Circulação exclusiva de caminhão 81
R-40 Trânsito proibido a carros de mão 91
Os sinais de regulamentação são ainda agrupados em subclasses de acordo com quatro características
funcionais:
Obrigação; Restrição; Proibição e Permissão.
A seguir são detalhadas a forma própria, a composição gráfica e as condições de aplicação para os
sinais de cada uma dessas subclasses.
2.2.2. Sinais de regulamentação de obrigação
Figura 9 – Sinal R-1 – Parada obrigatória
Este sinal é empregado sempre que seja necessária a parada de um veículo, na via secundária, ao se
aproximar de uma via preferencial, sendo assim aplicado em:
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Cruzamento de via preferencial;
Conversão à esquerda para entrada numa via principal com mão dupla;
Conversão à direita para entrada numa via principal, onde as condições técnicas e/ou operacionais
no local da interseção, como falta de faixa de aceleração, restrições de visibilidade, diferenciais
de velocidade e intensidade do tráfego da via principal, por exemplo, assim o determinem;
Outros casos de cruzamento ou incorporação, onde o histórico de acidentes indicar;
Cruzamento em nível de vias férreas.
Num cruzamento onde as condições de tráfego forem semelhantes para as duas vias, a prioridade deve
ser estabelecida pelas condições geométricas das aproximações, colocando-se o sinal Pare na pista
com geometria menos favorável.
Por outro lado, num cruzamento onde as condições geométricas forem semelhantes para as duas
aproximações, situação que normalmente ocorre em interseções tipo Y, deve ser colocado o sinal Pare
na via com menor volume de tráfego.
Se, por deficiência de projeto, ocorrerem simultaneamente as duas situações acima, escolhe-se
implantar o sinal Pare, dando preferência para o veículo que vem pela direita (de acordo com o
Código de Trânsito Brasileiro), adotando-se ainda outras medidas complementares de sinalização,
como, por exemplo, as Linhas de Estímulo à Redução de Velocidade, tendo em vista o alto risco de
acidentes que se estabelece neste caso.
2.2.2.1. Posicionamento do sinal PARE
O sinal Pare deve ser posicionado no ponto de parada do veículo, ou o mais próximo possível dele,
podendo ser acompanhado por uma linha de retenção (LRE) e/ou da inscrição da palavra “PARE”
pintada no pavimento. A distância em relação à via principal varia de um mínimo de 1,5 m para um
máximo de 5,0 m (situação sem canalização) (ver Figuras 10 e 11).
Manual de Sinalização Rodoviária
58
MT/DNIT/IPR
Figura 10 – Aproximação sem ilhas
5,00 m
PARE
PARE
Figura 11 – Aproximação com ilha triangular
1,50 m 1,50 m
PARE
Normalmente o sinal fica posicionado à direita, considerando-se o sentido do tráfego de aproximação,
exceção feita nas conversões à esquerda com canalização quando o sinal deve ser posicionado
somente à esquerda ou em ambos os lados, conforme ilustrado respectivamente nas Figuras 12 e 13, a
seguir:
Manual de Sinalização Rodoviária
59
MT/DNIT/IPR
Figura 12 – Aproximação com ilha tipo gota sem ilha triangular
PARE
PARE
Figura 13 – Aproximação com ilha tipo gota e ilha triangular
PARE
PARE
Figura 14 – Sinal R-2 – Dê a preferência
−
Este sinal é utilizado nas incorporações de tráfego em interseções onde o veículo, ao entrar na pista
principal, possa fazê-lo sem a necessidade de parada, reduzindo a velocidade ou até mesmo parando o
seu veículo, se necessário, e em ângulo suficiente para permitir sua inserção, respeitando a preferência
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
do fluxo de veículos da via principal. Portanto, sua aplicação ocorre basicamente nas seguintes
situações:
Em ramos de conversão à direita não dotados de faixa de aceleração ou com faixa de aceleração
comprovadamente insuficiente para uma incorporação segura;
Em conversões à esquerda efetuadas em vias de pista dupla, com canteiro central de pelo menos
10 m de largura, onde o veículo, após cruzar a primeira pista, se incorpora ao tráfego da segunda.
Neste caso, é colocado o sinal Dê a preferência próxima da incorporação, e o sinal Pare antes do
cruzamento da primeira pista;
Nas aproximações de rotatórias, considerando que o fluxo preferencial é o que já circula na
rotatória, conforme estabelece o CTB;
Quando for constatado um problema de segurança e a avaliação de engenharia indicar como
medida corretiva a utilização do sinal Dê a preferência.
2.2.2.2. Posicionamento do sinal “DÊ A PREFERÊNCIA”
As Figuras 15 e 16, adiante apresentadas, mostram o posicionamento do sinal Dê a Preferência para
cada uma das situações acima consideradas.
Figura 15 – Ramo de conversão à direita e sem faixa de aceleração
Manual de Sinalização Rodoviária
61
MT/DNIT/IPR
Figura 16 – Conversão à esquerda em pista dupla com canteiro maior que 10 m
PARE
2.2.3. Sinais de regulamentação de restrição
Figura 17 – Sinal R-24a – Sentido de circulação da via ou pista
Este sinal estabelece para o condutor do veículo o sentido obrigatório de tráfego a ser seguido no
entroncamento de uma pista ou ramo com outra pista, que opera em regime de mão única de
circulação, como usualmente ocorre nas interseções em ”T”. Ele é complementar a outros sinais
que regulamentam a obrigatoriedade de movimentos à esquerda ou à direita, na aproximação do
entroncamento. Deve ser colocado paralelamente ao eixo da via de destino, de forma a ser
percebido somente pelos veículos que efetuam a conversão. (Ver Figuras 18 e 19).
Manual de Sinalização Rodoviária
62
MT/DNIT/IPR
Figura 18 – Entroncamento com o sinal de sentido obrigatório – Movimento à esquerda
Figura 19 – Entroncamento com o sinal de sentido obrigatório – Movimento à direita
Figura 20 – Sinal R-25a – Vire à esquerda
Manual de Sinalização Rodoviária
63
MT/DNIT/IPR
Este sinal estabelece para o condutor do veículo a obrigatoriedade de conversão à esquerda, ao final
do entroncamento de uma pista ou ramo com outra pista, que possui sentido único de tráfego. Ele é
complementado pelo sinal Sentido Obrigatório – R-24a posicionado na outra via. (Ver Figura 18).
Figura 21 – Sinal R-25b – Vire à direita
Este sinal estabelece para o condutor do veículo a obrigatoriedade de conversão à direita no
entroncamento de uma pista ou ramo com outra pista, que possui sentido único de tráfego. Ele é
complementado pelo sinal Sentido Obrigatório – R-24a posicionado na outra via. (Ver Figura 19).
Figura 22 – Sinal R-25c – Siga em frente ou à esquerda
Este sinal estabelece para o condutor do veículo, antes do cruzamento de ramo ou pista com sentido
único de tráfego, a obrigatoriedade de seguir em frente ou de executar manobra de conversão à
esquerda. Ele é complementado pelo sinal Sentido Obrigatório – R-24a posicionado na outra via.
Figura 23 – Sinal R-25d – Siga em frente ou à direita
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Este sinal estabelece para o condutor do veículo, antes do cruzamento de ramo ou pista com sentido
único de tráfego, a obrigatoriedade de seguir em frente ou de executar manobra de conversão à direita.
Ele é complementado pelo sinal Sentido Obrigatório – R-24a posicionado na outra via.
Figura 24 – Sinal R-26 – Siga em frente
Este sinal estabelece para o condutor do veículo a obrigatoriedade de seguir em frente ao passar por
um entroncamento, onde a via que entronca tenha sentido único de chegada na via principal.
(Ver Figura 25).
Da mesma forma, este sinal se aplica para situações de cruzamento de pista dupla com via de sentido
único em que ambos os movimentos de conversão são proibidos. (Ver Figura 26).
Figura 25 – Entroncamentos com mão única
Manual de Sinalização Rodoviária
65
MT/DNIT/IPR
Figura 26 – Cruzamento com pista de mão única correspondente à conversão à esquerda proibida
Figura 27 – Sinal R-24b – Passagem obrigatória
Este sinal estabelece a obrigatoriedade da passagem à direita de um canteiro central ou de uma ilha de
canalização no início de uma separação física de sentidos de tráfego. Esta situação ocorre, de modo
geral, nos seguintes casos:
Início de pista dupla;
Início de separação de pistas por ilha de canalização;
Interseção tipo rótula com ilha triangular de canalização;
Ilha de proteção de obstáculos.
Manual de Sinalização Rodoviária
66
MT/DNIT/IPR
Em todos esses casos, o sinal fica posicionado no nariz de aproximação, conforme ilustram as Figuras
28 a 31.
Figura 28 – Início de pista dupla
Figura 29 – Interseção tipo gota
PARE
Manual de Sinalização Rodoviária
68
MT/DNIT/IPR
Figura 32 – Sinal R-23 - Conserve-se à direita
•
Este sinal estabelece para o condutor a necessidade de se posicionar à direita da pista de rolamento
devido a uma situação de operação obrigatória adiante, como por exemplo:
No início da redução de duas faixas para uma faixa de tráfego, na transição de pista dupla para
pista simples (ver Figura 33);
Ao final de segmentos com fluxos de sentidos opostos separados por canalização física, na
transição para pista simples;
Nas entradas de ramo de conversão à direita em vias de tráfego intenso, encaminhando os
veículos para a faixa de aceleração, evitando o conflito imediato com o tráfego direto
(ver Figura 34).
Este sinal é ainda indicado em situações constatadas de invasão da faixa de sentido contrário de
tráfego, principalmente em segmentos sinuosos de curvas fechadas.
Figura 33 – Término de pista dupla
Manual de Sinalização Rodoviária
69
MT/DNIT/IPR
Figura 34 – Entrada de ramo
Figura 35 – Sinal R-27 – Ônibus, caminhões e veículos de grande porte, mantenham-se à direita
Este sinal obriga os ônibus, caminhões e veículos de grande porte a trafegarem pela faixa da direita.
Normalmente é indicado em segmentos de aclives em pistas com duas ou mais faixas de tráfego, ou
em segmentos de pista simples com faixa adicional de subida (terceira faixa), de maneira a liberar
a(s) faixa(s) remanescente(s) para os veículos mais rápidos.
Manual de Sinalização Rodoviária
70
MT/DNIT/IPR
Figura 36 – Sinal R-30 – Pedestre, ande pela esquerda
Este sinal indica ao pedestre a obrigação de caminhar pelo lado esquerdo da área ou da pista, neste
último caso, de forma a se posicionar sempre de frente para o fluxo de tráfego. Ele se aplica nos casos
em que a inexistência ou a insuficiência de passeio de pedestres em via, pontes, viadutos ou túneis
recomende o direcionamento do fluxo de pedestres para a esquerda.
Figura 37 – Sinal R-31 – Pedestre, ande pela direita
Este sinal indica ao pedestre a obrigação de caminhar pelo lado direito da pista. Ele se aplica nos
casos em que a inexistência ou a insuficiência de passeio de pedestres em via, pontes, viadutos ou
túneis recomende o direcionamento do fluxo de pedestres para a direita.
Figura 38 – Sinal R-21 - Alfândega
Este sinal assinala ao condutor a necessidade de parada obrigatória junto a uma repartição
alfandegária, para o cumprimento de formalidades legais. Recomenda-se a sua utilização
Manual de Sinalização Rodoviária
71
MT/DNIT/IPR
acompanhada da mensagem complementar Alfândega. Deve ser precedido de sinalização de
advertência A-15 – Parada obrigatória à frente.
Figura 39 – Sinal R-22 – Uso obrigatório de corrente
Este sinal notifica os condutores do início de trecho onde é obrigatório o uso de correntes atreladas
em, pelo menos, duas de suas rodas motrizes. Sua utilização é indicada para segmentos de rodovias
não pavimentadas, em locais sujeitos a atoleiros e para regiões com ocorrência de neve. Recomenda-
se vir acompanhado da mensagem complementar Uso obrigatório de corrente.
Figura 40 – Sinal R-33 – Sentido de circulação na rotatória
Assinala ao condutor do veículo a obrigatoriedade da circulação no sentido anti-horário na rotatória.
Deve ser implantado em todas as aproximações das rotatórias que não possam contar com o sinal de
Sentido Obrigatório (R-24.a), no interior da rotatória, para regulamentar o sentido de circulação.
Pode ser implantado em conjunto com o sinal Dê a preferência (R-2) e deve ser precedido pelo sinal
de advertência Interseção em Círculo (A-12).
Manual de Sinalização Rodoviária
72
MT/DNIT/IPR
Figura 41 – Sinal R-35a – Ciclista, transite à esquerda
Figura 42 – Sinal R-35b – Ciclista, transite à direita
Assinala ao ciclista a obrigatoriedade de transitar pelo lado esquerdo da área ou via/pista, no caso de
R-35a e, pela direita, no caso de R-35b.
Estes sinais devem ser utilizados para ordenar o fluxo de ciclistas em locais que apresentem
problemas de circulação e segurança e para utilização de ciclovia segregada ou ciclofaixa
compartilhada com o acostamento, ao longo da rodovia, geralmente na periferia dos aglomerados
urbanos.
Figura 43 – Sinal R-36a – Ciclistas à esquerda e pedestres à direita
Manual de Sinalização Rodoviária
73
MT/DNIT/IPR
Figura 44 – Sinal R-36b – Pedestres à esquerda e ciclistas à direita
Assinalam aos ciclistas e pedestres o posicionamento adequado para transitarem com segurança em
trechos de ciclovias ou ciclofaixas compartilhadas com a circulação de pedestres.
Figura 45 – Sinal R-19 – Velocidade máxima permitida
Código:
R 19-6 para 60 km/h;
R 19-8 para 80 km/h;
R 19-10 para 100 km/h;
R 19-11 para 110 km/h, e assim sucessivamente.
Este sinal regulamenta o limite máximo de velocidade permitida num segmento de rodovia. A
velocidade indicada no sinal deve ser observada até onde houver necessidade de se alterar esse limite
e dar-se início a outra velocidade máxima regulamentar, estabelecida pela colocação de novo sinal.
Deve ser utilizado em vias fiscalizadas com equipamentos medidores de velocidade e pode vir
acompanhado de informação complementar, tal como tipo de veículo e condições climáticas (neblina,
pista molhada) em vias (ver exemplo a seguir)
Antes de ser conhecido o comportamento operacional de uma rodovia, deve-se adotar o limite
correspondente à velocidade de projeto nos seus diversos segmentos, conforme o disposto no Manual
Manual de Sinalização Rodoviária
74
MT/DNIT/IPR
Brasileiro de Sinalização de Trânsito do CONTRAN, volume I – Sinalização Vertical de
Regulamentação.
Em trechos em operação, o limite de velocidade deve ser periodicamente reavaliado, levando-se em
conta, entre outros, os seguintes fatores:
Registro de acidentes;
Circulação de pedestres;
Alteração no uso do solo às margens da rodovia, com seus reflexos na segurança;
Agravamento das condições de operação em pontos localizados, tais como curvas, interseções e
travessias urbanas;
Estado de conservação do pavimento da pista de rolamento e do acostamento.
Mantidas as condições de operação, deve sempre ser repetido o sinal Velocidade Máxima Permitida,
em espaçamentos correspondentes a um tempo de percurso entre 10 e 12 minutos. As extensões
aproximadas correspondentes são:
10 km para 60 km/h;
15 km para 80 km/h;
20 km para 100 km/h;
22 km para 110 km/h.
Ao se alterarem as condições de operação, requerendo uma diminuição da velocidade máxima
regulamentar, deve-se colocar o próximo sinal com a nova velocidade regulamentar antecedendo de
150 m, para cada redução de 10 km/h, o ponto a partir do qual a nova velocidade é necessária. Caso
não se disponha de extensões tão favoráveis como as sugeridas, recomenda-se a adoção dos critérios
estabelecidos no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito do CONTRAN, volume I – Sinalização
Vertical de Regulamentação.
Ultrapassado o local com restrição, a velocidade de operação pode ser restabelecida de imediato, com
a implantação do sinal R-19 pertinente, desde que não haja nova restrição à frente na extensão
mínima, correspondente a um tempo aproximado de percurso de 1 minuto, conforme indicado a
seguir:
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
1000 m para 60 km/h;
1400 m para 80 km/h;
1700 m para 100 km/h;
1800 m para 110 km/h.
Em determinados casos, devidamente respaldados por estudos técnicos, justifica-se o estabelecimento
de limites de velocidade máxima diferentes para diferentes tipos de veículos em determinados trechos
de rodovias, com ou sem fiscalização eletrônica. Nestes casos, o sinal R-19 deve ser repetido na
mesma placa tantas vezes quantos forem os diferentes limites estabelecidos. As placas seguintes são
exemplos de aplicação possíveis de serem adotados.
Figura 46 – Limite de velocidade com ou sem fiscalização eletrônica
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Figura 47 – Sinal R-28 – Duplo sentido de circulação (mão dupla)
Este sinal estabelece para o condutor do veículo que a via de sentido único de circulação (mão única)
passa ser de duplo sentido de circulação (mão dupla), após o local em que o sinal estiver colocado.
Figura 48 – Sinal R-14 – Peso bruto total (PBT) máximo permitido
20 t
Este sinal regulamenta o peso bruto total máximo permitido a um veículo para transitar na área,
via/pista ou faixa, tendo em vista restrições ou limitações estruturais. Deve ser precedido pelo sinal de
advertência A-46 - Peso Bruto Total Limitado, podendo vir acompanhado de mensagem
complementar como Saída a ...... m, Última saída a .....m, ou ainda mensagens compostas com setas.
Ele deve ser posicionado no início do trecho de restrição junto a uma bifurcação, acesso ou retorno, de
forma a permitir o desvio ou a volta dos veículos afetados. A colocação deste sinal também é
recomendada nas vias secundárias, antes dos ramos de acesso destas para rodovias onde existe a
restrição.
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Figura 49 – Sinal R-15 – Altura máxima permitida
Este sinal é indicado para locais de rodovia onde haja restrição de altura como em passagens sob
pontes, viadutos e passarelas ou no interior de túneis, de modo a impedir a circulação de veículos com
altura igual ou superior à nele indicada. A medida indicada deve apresentar apenas uma casa decimal.
Deve ser precedido pelo sinal de advertência A-37 - Altura Limitada, podendo vir acompanhado de
mensagem complementar como Saída a ..... m, Última saída a .....m”, ou ainda mensagens compostas
com setas.
Ele deve ser posicionado no início do trecho de restrição, junto a uma bifurcação, acesso ou retorno,
de forma a permitir o desvio ou a volta dos veículos afetados.
A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, no início dos ramos de acesso
destas para rodovias onde existe a restrição.
Figura 50 – Sinal R-16 – Largura máxima permitida
Este sinal é indicado para locais de rodovia onde haja restrição de largura, como em passagens sob
pontes, viadutos e passarelas ou no interior de túneis, de modo a impedir a circulação de veículos com
largura igual ou superior à nele indicada. A medida indicada deve apresentar apenas uma casa
decimal. Deve ser precedido pelo sinal de advertência A-38 - Largura Limitada, podendo vir
acompanhado de mensagem complementar como Saída a .....m, Última saída a .....m, ou ainda
mensagens compostas com setas.
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Ele deve ser posicionado no início do trecho de restrição junto a uma bifurcação, acesso ou retorno, de
forma a permitir o desvio ou a volta dos veículos afetados.
A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, no início dos ramos de acesso
destas para rodovias onde existe a restrição.
Figura 51 – Sinal R-17 – Peso máximo permitido por eixo
Este sinal regulamenta o peso máximo permitido por eixo de veículo para transitar na área, via/pista,
faixa ou ponte/viaduto.
Ele deve ser posicionado no início do trecho de restrição junto a uma bifurcação, acesso ou retorno, de
forma a permitir o desvio ou a volta dos veículos afetados. O mesmo sinal deve ser repetido na
própria estrutura, servindo para confirmar a regulamentação. Deve ser precedido pelo sinal de
advertência A-47 - Peso Limitado por Eixo, podendo vir acompanhado de mensagem complementar
como Saída a .....m, Última saída a .....m, ou ainda mensagens compostas com setas.
A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, antes dos ramos de acesso
destas para rodovias onde existe a restrição.
Figura 52 – Sinal R-18 – Comprimento máximo permitido
Este sinal regulamenta o comprimento máximo permitido de veículo ou combinação de veículos para
transitar na área ou via/pista. Deve ser precedido pelo sinal de advertência A-48 - Comprimento
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Limitado, podendo vir acompanhado de mensagem complementar como Saída a ..... m, Última saída
a ..... m, ou ainda mensagens compostas com setas.
É indicado para locais de rodovia onde haja limitações de características geométricas, como curvas
horizontais fechadas associadas à insuficiência de largura de pista, incompatíveis com a circulação de
veículos com comprimento igual ou superior ao indicado no sinal.
Ele deve ser posicionado no início do trecho de restrição junto a uma bifurcação, acesso ou retorno, de
forma a permitir o desvio ou a volta dos veículos afetados.
A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, antes dos ramos de acesso
destas para rodovias onde existe a restrição.
Figura 53 – Sinal R-32 – Circulação exclusiva de ônibus
Assinala ao condutor que determinada pista ou faixa de trânsito é destinada, exclusivamente, à
circulação de ônibus.
Pode vir acompanhada de informações complementares, tais como horários, dias da semana, tipo de
linha ou serviço e, no caso de faixa exclusiva, seta de posicionamento vertical para baixo, indicando a
faixa de circulação restrita, e ainda com mensagem de reforço do tipo Só ônibus.
Figura 54 – Sinal R-34 – Circulação exclusiva de bicicletas
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Assinala que a ciclovia ou ciclofaixa é de trânsito exclusivo para bicicletas. Este sinal é destinado a
motociclistas e pedestres que, inadvertidamente, utilizam-se da ciclovia ou ciclofaixa para efetuarem
seus deslocamentos, comprometendo as condições de segurança.
Figura 55 – Sinal R-39 – Circulação exclusiva de caminhão
Regulamenta que determinada pista ou faixa de trânsito é destinada, exclusivamente a circulação de
caminhões.
Pode vir acompanhada de informações complementares, tais como horários, dias da semana e, no caso
de faixa exclusiva, seta de posicionamento vertical para baixo, indicando a faixa de circulação
exclusiva.
2.2.4. Sinais de regulamentação de proibição
Figura 56 – Sinal R-3 – Sentido proibido
Assinala ao condutor do veículo a proibição de seguir em frente ou entrar na pista ou área
regulamentada pelo sinal.
Normalmente é aplicado em início de duplicação ou de separação de pistas, em interseções em “Y”ou
em entroncamentos esconsos. É recomendável nos casos onde se encontrem alinhadas faixas com
sentidos opostos de tráfego, para evitar eventuais percursos em contramão (ver Figura 56). É ainda
recomendável o seu posicionamento nos dois lados da pista, de maneira a reforçar a proibição, desde
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
que a pista tenha mais de uma faixa e o canteiro tenha largura suficiente para que o sinal não seja mal
interpretado pelos usuários que se dirigem à pista correta.
Figura 57 – Transição pista dupla – pista simples
Figura 58 – Sinal R-4a – Proibido virar à esquerda
Figura 59 – Sinal R-4b – Proibido virar à direita
Estes sinais indicam ao condutor do veículo a proibição de realizar o movimento de conversão à
esquerda ou à direita. Sua principal aplicação em rodovias ocorre em interseções, de maneira a evitar
que se entre em pista ou ramo no sentido oposto de tráfego (na contramão).
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Figura 60 – Sinal R-5a – Proibido retornar à esquerda
Este sinal assinala ao condutor do veículo a proibição de retornar à esquerda.
Deve ser utilizado em vias de pista simples com mais de uma faixa por sentido e em vias de pista
dupla com canteiro central, quando for necessário proibir o movimento de retorno à esquerda, para
evitar prejuízos à segurança e/ou fluidez do tráfego. Pode vir acompanhado de mensagem
complementar, tal como espécie e categoria de veículo, horário e/ou dia da semana. Aplica-se,
também, a segmentos de interseção com pistas separadas.
Figura 61 – Sinal R-5b – Proibido retornar à direita
Este sinal assinala ao condutor do veículo a proibição de retornar à direita.
Deve ser utilizado em vias com canteiro central e sentido duplo de circulação oposto à norma geral do
CTB (mão inglesa), quando for necessário proibir o movimento de retorno à direita, para evitar
prejuízos à segurança e/ou fluidez do tráfego.
Figura 62 – Sinal R-6a – Proibido estacionar
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Assinala ao condutor que é proibido o estacionamento de veículos.
Pelo Código de Trânsito Brasileiro, o estacionamento de veículos é proibido na pista de rolamento e
nos acostamentos das rodovias, bem como em viadutos e outras obras-de-arte. O sinal Proibido
Estacionar dever ter seu uso restrito a situações específicas.
Nas áreas rurais, deve ser utilizado apenas em locais fora do leito da rodovia, tais como: posto de
pesagem de veículo, posto de fiscalização fazendária e proximidade de acessos a postos de serviço,
indústrias, shoppings, por exemplo.
Nas áreas urbanas, pode ser colocado na própria rodovia, quando esta possuir características de via
urbana.
Pode vir acompanhado de informações complementares, tais como espécie e categoria de veículo,
horário e dia da semana, permissão para carga e descarga, delimitação de determinado trecho de
via/pista, início e término, entre outros.
Figura 63 – Sinal R-6c – Proibido parar e estacionar
Assinala ao condutor que são proibidos o estacionamento e a parada de veículos.
Pode ser utilizado em praças de pedágio, postos de pesagem de veículos ou em trechos de rodovia que
exijam restrição à parada de veículos, além da restrição normal ao estacionamento. Em razão do rigor
implícito na restrição, que não permite a parada de veículos, nem mesmo para o embarque e
desembarque de passageiros, o sinal R-6c deve ser colocado onde a proibição seja imperativa, para
evitar problemas de segurança ou fluidez.
Pode vir acompanhado de informações complementares tais como: Início, Término e Na linha
Amarela.
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Figura 64 – Sinal R-7 – Proibido ultrapassar
Assinala ao condutor que é proibido realizar manobra de ultrapassagem, no trecho regulamentado,
pela(s) faixa(s) de rolamento, destinada ao sentido oposto de circulação.
Este sinal é utilizado em rodovias de pista simples, no início de segmentos onde, por razões de
segurança, é proibida a ultrapassagem de um veículo por outro no mesmo sentido de tráfego. Sua
validade é cancelada a partir do ponto em que a sinalização horizontal da pista indique a permissão de
ultrapassagem.
As zonas de proibição de ultrapassagem são definidas na Seção 5 – Projeto de Sinalização, e ocorrem
sempre que:
Não houver distância de visibilidade suficiente para efetuar a ultrapassagem com segurança;
Na aproximação de locais com restrição de largura de pista, como por exemplo de pontes
estreitas, independente da existência ou não de visibilidade;
Em segmentos onde haja possibilidade de conflitos, com tráfego entrando e saindo da pista, como
por exemplo, nas áreas de interseções e acessos; e
Houver ocorrência de obstáculos temporários.
Em segmentos extensos de proibição contínua, pode-se repetir a colocação do sinal a cada 500 metros,
ou a outros intervalos maiores julgados mais apropriados, de maneira a manter a atenção do motorista
para a proibição.
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Figura 65 – Sinal R-8a – Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da esquerda para a direita
Figura 66 – Sinal R-8b - Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da direita para a esquerda
Assinala ao condutor que, no trecho objeto da regulamentação, é proibida a mudança de faixa ou de
pista. Este sinal é indicado para rodovias de faixas múltiplas (com duas ou mais faixas de tráfego), no
início de segmentos onde a mudança de faixa implicar problemas de segurança ou operação,como, por
exemplo, nas proximidades de postos de fiscalização e de travessias de pedestres.
Nos casos de proibição de mudança de faixa, o sinal deve ser acompanhado por linha de divisão de
fluxos de mesmo sentido contínua (LMS-1).
É recomendável que este sinal seja posicionado em ambos os lados da via, principalmente quando a
pista, no sentido para o qual o sinal se aplica, tiver mais de duas faixas.
Figura 67 – Sinal R-9 – Proibido o trânsito de veículos de carga
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Este sinal assinala ao condutor de caminhão a proibição de transitar a partir do ponto sinalizado na
área, via/pista ou faixa.
Normalmente, esta restrição é motivada por limitações estruturais em obras-de-arte especiais (pontes e
viadutos), conflito com o uso e ocupação do solo, restrições físicas da via ou ainda devido a razões
operacionais como, por exemplo, em rodovias recreacionais com tráfego intenso em períodos
sazonais.
Pode vir acompanhado de informações complementares, tais como espécie e categoria de caminhões,
horário, dia da semana e tipo de carga. Quando utilizado para regulamentar a proibição em
determinada(s) faixa(s), deve vir acompanhado de informação complementar com indicação das
faixas onde é proibida a circulação de caminhões e com identificação desta(s) faixa(s) na pista,
através de sinalização horizontal.
Deve-se prever alternativa de percurso para esses veículos, com opções de trajeto devidamente
sinalizadas. Assim, o sinal deve ser precedido por sinalização de advertência informando da restrição
à frente e/ou placas de orientação indicando as rotas alternativas.
Figura 68 – Sinal R-10 – Proibido trânsito de veículos automotores
Assinala ao condutor de qualquer tipo de veículo automotor a proibição de transitar a partir do ponto
sinalizado, na área, via/pista ou faixa.
Quando utilizado para regulamentar a proibição em determinada(s) faixa(s), deve vir acompanhado de
informação complementar com indicação das faixas onde é proibida a circulação de veículos
automotores e com identificação desta(s) faixa(s) na pista, através de sinalização horizontal.
Deve ser precedido por sinalização de advertência informando da restrição à frente e/ou placas de
orientação indicando as rotas alternativas.
Em condições normais de operação, este sinal não se aplica no caso de rodovias.
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Figura 69 – Sinal R-11 – Proibido trânsito de veículos de tração animal
Este sinal indica ao condutor de veículo de tração animal de qualquer espécie a proibição do transitar
a partir do ponto sinalizado, na área, via/pista ou faixa. Deve ser utilizado para proibir o trânsito de
veículos de tração animal, por motivo de segurança ou fluidez.
Figura 70 – Sinal R-12 – Proibido trânsito de bicicletas
Este sinal indica ao ciclista a proibição de transitar de bicicleta a partir do ponto sinalizado, na área,
via/pista ou faixa. Deve ser utilizado para proibir o trânsito de bicicletas, por motivo de segurança ou
fluidez.
Figura 71 – Sinal R-13 - Proibido trânsito de tratores e máquinas de obras
Este sinal indica ao condutor de tratores, demais máquinas agrícolas e de obras de qualquer espécie a
proibição do transitar, a partir do ponto sinalizado, na área ou via/pista. Deve ser utilizado para proibir
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
o trânsito de tratores, demais máquinas agrícolas e de obras de qualquer espécie por motivo de
segurança ou fluidez.
Figura 72 – Sinal R-20 – Proibido acionar buzina ou sinal sonoro
Regulamenta a proibição de acionar a buzina ou qualquer outro tipo de sinal sonoro no local ou trecho
considerado. Deve ser utilizado próximo a hospitais, escolas, túneis e onde mais o uso do solo exija
baixo nível de ruído, podendo ser precedido por sinalização que advirta os condutores da existência de
uma zona de silêncio adiante.
Figura 73 – Sinal R-29 – Proibido trânsito de pedestres
Este sinal assinala ao pedestre a proibição de circular na via ou área com restrição, a partir do local
sinalizado. Deve ser utilizado nos locais em que, por motivo de segurança, a circulação de pedestres
deve ser impedida. Geralmente é utilizado em viadutos, pontes, túneis e em qualquer outro local
desprovido de espaço para a circulação segura. Nesse caso, deve ser dada, sempre que possível, uma
opção de circulação alternativa, com definição de trajetos e locais de travessia por meio de
canalização física de pedestres e sinalização horizontal adequada, para minimizar possíveis
transgressões à proibição e garantir a segurança dos pedestres (ver subseção 3.4.4).
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Figura 74 – Sinal R-37 – Proibido trânsito de motocicletas, motonetas e ciclomotores
Assinala ao condutor de motocicletas, motonetas e ciclomotores a proibição de transitar a partir do
local sinalizado na área, via/pista ou faixa.
Estes sinais devem ser colocados em locais em que o trânsito desses veículos tenha-se mostrado
prejudicial à segurança e/ou a fluidez do tráfego como um todo.
Quando utilizado para regulamentar a proibição em determinada(s) faixa(s), deve vir acompanhado de
informação complementar.
Figura 75 – Sinal R-38 – Proibido trânsito de ônibus
Assinala ao condutor de ônibus a proibição de transitar, a partir do ponto sinalizado, na área, via/pista
ou faixa.
O sinal deve ser utilizado para proibir o trânsito de ônibus por motivos de segurança, conflito com uso
e ocupação do solo, restrições físicas da via ou limitações estruturais em obras-de-arte.
Quando utilizado para regulamentar a proibição em determinada (s) faixa(s), deve vir acompanhado
de informação complementar.
Pode vir acompanhado de informação complementar, tais como: espécie e categoria de ônibus,
horário, dia da semana, tipo de linha ou serviço e faixa.
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Figura 76 – Sinal R-40 – Trânsito proibido a carros de mão
Assinala ao condutor de carro de mão a proibição de transitar a partir do ponto sinalizado na área,
via/pista ou faixa.
Deve ser utilizado para proibir o trânsito de carros de mão, por motivos de segurança ou fluidez.
2.2.5. Sinais de permissão
Figura 77 – Sinal R-6b – Estacionamento regulamentado
Indica a permissão de estacionamento no local, fora da rodovia, abrangido pela regulamentação. Deve
ser utilizado sempre que se deseja enfatizar a permissão do estacionamento regulamentado ou,
excepcionalmente, em locais que tenha a proibição como regra geral.
Pode vir acompanhado de informações complementares, tais como: horários, dias da semana, valor da
tarifa, tipo de veículo etc. e pode ser complementado com sinalização horizontal, demarcando as
vagas ofertadas.
2.2.6. Sinais de regulamentação compostos
Os sinais de regulamentação compostos são empregados em rodovias onde haja maior dificuldade de
percepção por parte dos usuários dos sinais de regulamentação convencionais, devido à alta densidade
de tráfego e/ou à elevada participação de caminhões no fluxo de veículos, em trechos de travessia
urbana, onde o ambiente operacional da via costuma ser bastante complexo, ou ainda para reforçar
e/ou fornecer informações complementares a mensagem do sinal.
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
Assim, eles incorporam, numa mesma placa ou painel, o sinal de Regulamentação com respectivo
símbolo e a mensagem que se pretende veicular.
Os sinais de regulamentação compostos têm o fundo e a orla nas mesmas cores branca e vermelha,
respectivamente, dos sinais de regulamentação e as legendas e setas na cor preta. A Figura 78 a seguir
mostra um exemplo de sinal de regulamentação composto.
Figura 78 – Sinal de regulamentação composto
2.3. SINAIS DE ADVERTÊNCIA
Os sinais de advertência são utilizados sempre que se julgar necessário chamar a atenção dos usuários
para situações potencialmente perigosas, obstáculos ou restrições existentes, na via ou em suas
adjacências, indicando a natureza dessas situações à frente, quer sejam permanentes ou eventuais.
Estas situações exigem cuidados adicionais e reações de intensidade diversa, por parte dos motoristas,
que podem ir desde um simples estado de alerta, quando a situação é eventual, à adoção de manobras
mais complexas de direção, como reduções de velocidade ou até mesmo a parada do veículo, quando
a situação é permanente.
Entre as situações permanentes de perigo a serem advertidas, incluem-se:
Curvas;
Interseções;
Estreitamentos de pista;
Condições de superfície da pista;
Manual de Sinalização Rodoviária
93
MT/DNIT/IPR
Ocorrência de dispositivos de controle de tráfego que provoquem redução acentuada da
velocidade ou parada do tráfego;
Declives acentuados;
Cruzamentos em nível;
Passagens de nível.
Entre as situações eventuais de perigo a serem advertidas, incluem-se a ocorrência, na pista ou em
área a ela adjacente, de:
Pedestres;
Ciclistas;
Animais;
Maquinaria agrícola;
Ventos fortes laterais;
Queda de pedras;
Cascalho.
Entre as restrições eventuais a serem advertidas, incluem-se:
Altura limitada;
Largura limitada;
Peso bruto total limitado;
Peso limitado por eixo; e
Comprimento limitado.
Além da forma normalmente quadrada com uma diagonal na vertical, os sinais de advertência trazem
fundo amarelo e o símbolo ou legenda na cor preta.
As exceções são o sinal de Cruz de Santo André, que tem a forma própria, os sinais de Sentido Único
e Duplo (normalmente adotados em sinalização de obras), que se diferenciam pela forma retangular, o
sinal de Semáforo à Frente, que, além da amarela, tem as cores verde e vermelha dos semáforos, e o
sinal de Obras, que tem o fundo na cor laranja.
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
As dimensões dos sinais variam em função das características da via, principalmente no tocante à sua
velocidade de operação, de forma a possibilitar a percepção do sinal, e a legibilidade e compreensão
de sua mensagem, por parte do usuário, dentro de um tempo hábil para que se realize a operação
ditada por essa mensagem. Assim, como regra geral, são recomendadas as dimensões dos sinais de
advertência em geral, conforme indicado no Anexo A – Diagramação das Placas adiante, sendo as do
tipo I correspondentes a rodovias com velocidade de operação igual ou inferior a 60 km/h, e as do tipo
II, correspondentes a velocidade de operação superior a 60 km/h. Contudo, em situações específicas,
como em travessias urbanas e áreas protegidas por legislação especial, podem ser admitidas
dimensões previstas no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume II – Sinalização
Vertical de Advertência, do CONTRAN.
2.3.1. Posicionamento dos sinais de advertência
2.3.1.1. Posicionamento transversal
No tocante ao seu posicionamento transversal, os sinais de advertência são colocados normalmente à
margem direita da via, dela guardando uma distância segura, porém dentro do cone visual do
motorista, e frontais ao fluxo de tráfego, conforme ilustram as Figuras 79 e 80 a seguir:
Figura 79 – Posicionamento transversal – Pista com acostamento
min 1,50 m
AcostamentoPista
1,5
0 m
1,50
m
Manual de Sinalização Rodoviária
95
MT/DNIT/IPR
Figura 80 – Posicionamento transversal – Pista sem acostamento
min. 1,50 m
Pista
Bo
rda
da
pist
a
1,5
0 m
1,5
0 m
2.3.1.2. Posicionamento longitudinal
Os sinais de advertência têm seu posicionamento ao longo da via condicionado pela distância de
visibilidade necessária para sua visualização e pelo tipo de situação para o qual se está chamando a
atenção.
A distância de visibilidade necessária para a visualização do sinal é composta pela distância de
percurso na velocidade de operação da via, correspondente ao tempo de percepção e reação, acrescida
da distância que vai desde o ponto limite do campo visual do motorista, até o sinal. (Ver Figura 81). A
tabela a seguir relaciona distâncias mínimas de visibilidade para as velocidades de operação
comumente consideradas, para um tempo de percepção e reação de 2,5 segundos.
Tabela 2 – Velocidade de operação x distância mínima de visibilidade
Velocidade de Operação (km/h)
Distância Mínima de Visibilidade (m)
40
50
60
70
80
90
100
110
120
60
70
80
85
95
105
115
125
135
Manual de Sinalização Rodoviária
96
MT/DNIT/IPR
Figura 81 – Posicionamento longitudinal do sinal de advertência
Zona de desaceleração ou preparaçãopara operação no trecho com restrição
Distância de visibilidadepara o sinal de advertência
Distância de percepção e reação
Limite de visualização do sinal
LEGENDA
Velocidade de operação da via
Velocidade de operação na zona com restrição
Início da área de influência do sinal
Início do trecho com restrição sinalizado
Sinal de advertência
10
V
V
V
V
R
R
Existem casos que não são necessariamente relacionados a um local específico, normalmente
representado por situações eventuais de perigo, para os quais, por consequência, não está previsto um
afastamento para o sinal, que deverá ser posicionado em trecho com probabilidade de ocorrência do
perigo. Como exemplo, pode-se citar, entre outras situações, a presença de pedestres, ciclistas,
maquinaria agrícola e animais na pista, ou ainda a ocorrência de ventos laterais.
A fim de facilitar sua indicação em projetos, os sinais de advertência são reunidos em ordem
sequencial, segundo os correspondentes números de código oficiais da Resolução 243/2005 do
CONTRAN, conforme se apresenta na Figura 82 a seguir.
Manual de Sinalização Rodoviária
97
MT/DNIT/IPR
Figura 82 – Sinais de advertência
Sinal Código Nome Página
A-1a Curva acentuada à esquerda 113
A-1b Curva acentuada à direita 114
A-2a Curva à esquerda 115
A-2b Curva à direita 115
A-3a Pista sinuosa à esquerda 116
Manual de Sinalização Rodoviária
98
MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
A-3b Pista sinuosa à direita 116
A-4a Curva acentuada em “S” à esquerda 117
A-4b Curva acentuada em “S” à direita 117
A-5a Curva em “S” à esquerda 117
A-5b Curva em “S” à direita 118
Manual de Sinalização Rodoviária
99
MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
A-6 Cruzamento de vias 118
A-7a Via lateral à esquerda 119
A-7b Via lateral à direita 119
A-8 Interseção em “T” 120
A-9 Bifurcação em “Y” 120
Manual de Sinalização Rodoviária
100
MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
A-10a Entroncamento oblíquo à esquerda 122
A-10b Entroncamento oblíquo à direita 122
A-11a Junções sucessivas contrárias - primeira à esquerda 122
A-11b Junções sucessivas contrárias - primeira à direita 123
A-12 Interseção em círculo 123
Manual de Sinalização Rodoviária
101
MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
A-13a Confluência à esquerda 124
A-13b Confluência à direita 124
A-14 Semáforo à frente 125
A-15 Parada obrigatória à frente 125
A-16 Bonde 141
Manual de Sinalização Rodoviária
102
MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
A-17 Pista irregular 126
A-18 Saliência ou lombada 126
A-19 Depressão 127
A-20a Declive acentuado 127
A-20b Aclive acentuado 128
Manual de Sinalização Rodoviária
103
MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
A-21a Estreitamento de pista ao centro 129
A-21b Estreitamento de pista à esquerda 129
A-21c Estreitamento de pista à direita 130
A-21d Alargamento de pista à esquerda 130
A-21e Alargamento de pista à direita 131
Manual de Sinalização Rodoviária
104
MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
A-22 Ponte estreita 131
A-23 Ponte móvel 141
A-24 Obras 148
A-25 Mão dupla adiante 146
A-26a Sentido único 147
A-26b Sentido duplo 147
Manual de Sinalização Rodoviária
105
MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
A-27 Área com desmoronamento 133
A-28 Pista escorregadia 134
A-29 Projeção de cascalho 134
A-30a Trânsito de ciclistas 137
A-30b Passagem sinalizada de ciclistas 138
Manual de Sinalização Rodoviária
106
MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
A-30c Trânsito compartilhado por ciclistas e pedestres 138
A-31 Trânsito de tratores ou maquinaria agrícola 135
A-32a Trânsito de pedestres 139
A-32b Passagem sinalizada de pedestres 139
A-33a Área escolar 140
Manual de Sinalização Rodoviária
107
MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
A-33b Passagem sinalizada de escolares 140
A-34 Crianças 141
A-35 Animais 135
A-36 Animais selvagens 136
A-37 Altura limitada 143
Manual de Sinalização Rodoviária
108
MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
A-38 Largura limitada 144
A-39 Passagem de nível sem barreira 142
A-40 Passagem de nível com barreira 142
N Ú M ER O D E L IN H AS F ÉR R EAS
A-41 Cruz de Santo André 143
A-42a Início de pista dupla 132
Manual de Sinalização Rodoviária
109
MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
A-42b Fim de pista dupla 132
A-42c Pista dividida 133
A-43 Aeroporto 136
A-44 Vento lateral 136
RUASEM
SAÍDA
A-45 Rua sem saída 147
Manual de Sinalização Rodoviária
110
MT/DNIT/IPR
Sinal Código Nome Página
A-46 Peso bruto total limitado 144
A-47 Peso limitado por eixo 145
10 m
A-48 Comprimento limitado 146
Manual de Sinalização Rodoviária
111
MT/DNIT/IPR
2.3.2. Sinais de curvas horizontais
O grupo de sinais de advertência de curvas horizontais pode ser dividido em dois subgrupos: as curvas
isoladas e as sequências de curvas.
Figura 83 – Aplicação de sinais de advertência em curvas
Agrupamento
de curvas
Distância
entre curvas
(comprimento
da tangente)
Como sinalizar Tipo de
curva
Código
do sinal Sinal
Curvas
isoladas
≥ 120,0 m
≥ 120,0 m
Isoladamente
Isoladamente
Curva
acentuada
A-1a
A-1b
Curva
A-2a
Manual de Sinalização Rodoviária
112
MT/DNIT/IPR
Agrupamento
de curvas
Distância
entre curvas
(comprimento
da tangente)
Como sinalizar Tipo de
curva
Código
do sinal Sinal
Curvas
isoladas
≥ 120,0 m
Isoladamente
Curva A-2b
Sequências de
curvas
< 120,0 m
Conjuntamente
Pista
sinuosa
A-3a
A-3b
Curva
acentuada
em “S”
A-4a
Manual de Sinalização Rodoviária
113
MT/DNIT/IPR
Agrupamento
de curvas
Distância
entre curvas
(comprimento
da tangente)
Como sinalizar Tipo de
curva
Código
do sinal Sinal
Sequências de
curvas
< 120,0 m
Conjuntamente
Curva
acentuada
em “S”
A-4b
Curva em
“S”
A-5a
A-5b
Figura 84 – Sinal A-1a – Curva acentuada à esquerda
Manual de Sinalização Rodoviária
114
MT/DNIT/IPR
Figura 85 – Sinal A-1b – Curva acentuada à direita
O uso dos sinais de curva acentuada deve ser baseado em investigação técnica que mostre que a
velocidade de percurso recomendada para o local é de 45 km/h ou de um valor entre este limite e uma
velocidade de 60 km/h (quando as condições da curva forem agravadas por um ângulo central
acentuado).
A velocidade de percurso em uma curva está condicionada por fatores geométricos (raio e
superelevação) e pelo estado da superfície (existência ou não de deformações ou ressaltos), podendo
estas condições estarem ainda agravadas pelo ângulo central da curva, que permitiria ou não uma
acomodação ou eventual correção no percurso do veículo. Na tabela a seguir, estão indicados valores
básicos para os fatores geométricos determinantes e agravantes, em cada faixa de velocidade acima
mencionada.
Tabela 3 – Sinalização de curva acentuada – Fatores geométricos
Velocidade (km/h) Raio (m) Ângulo Central
≤ 45 R ≤ 60 AC > 30°
45 ≤ V ≤ 60 60 < R < 120 AC ≥ 45°
Valores de raio para superelevação em torno de 8%
Manual de Sinalização Rodoviária
115
MT/DNIT/IPR
Figura 86 – Sinal A-2a – Curva à esquerda
Figura 87 – Sinal A-2b – Curva à direita
O uso dos sinais de curva à esquerda, ou curva à direita, deve ser baseado em investigação técnica que
mostre estar à velocidade de percurso recomendada para o local entre 45 km/h e 60 km/h, desde que
não se enquadre como Curva Acentuada, ou entre 60 km/h e 100 km/h, caso as condições de operação
da curva sejam agravadas por um ângulo central acentuado.
A velocidade de percurso em uma curva está condicionada por fatores geométricos (raio e
superelevação) e pelo estado da superfície (existência ou não de deformações ou ressaltos), podendo
estas condições estarem ainda agravadas pelo ângulo central da curva, que permitiria ou não uma
acomodação ou eventual correção no percurso do veículo. Na tabela a seguir, estão indicados valores
básicos para os fatores geométricos determinantes e agravantes de restrição, em cada faixa de
velocidade acima mencionada.
Manual de Sinalização Rodoviária
116
MT/DNIT/IPR
Tabela 4 – Sinalização de curva – Fatores geométricos
Velocidade (km/h) Raio (m) Ângulo Central
45 ≤ V ≤ 60 60 < R ≤ 120 30º < AC < 45°
60 < V ≤ 100 120 < R ≤ 450 AC ≥ 45°
Valores de raio para superelevação em torno de 8%
Figura 88 – Sinal A-3a – Pista sinuosa à esquerda
Figura 89 – Sinal A-3b – Pista sinuosa à direita
Estes sinais são indicados para advertir o usuário da existência de três ou mais curvas do tipo A-1
(acentuadas) ou A-2 (restritas), sucessivas e em sentido contrário (curvas reversas), separadas por uma
tangente menor que 120 metros.
Adota-se o sinal de Pista Sinuosa à Esquerda ou à Direita, em função de ser o sentido da primeira
curva à esquerda ou à direita.
Manual de Sinalização Rodoviária
117
MT/DNIT/IPR
Caso o trecho com pista sinuosa se prolongue por mais de 1 quilômetro, esse sinal deve ser associado
com um Sinal Complementar de Advertência, no mesmo suporte (ver subseção 2.3.11), onde a
legenda Nos Próximos. .... km, assinale a extensão do trecho.
Figura 90 – Sinal A-4a – Curva acentuada em “S” à esquerda
Figura 91 – Sinal A-4b – Curva acentuada em “S” à direita
Estes sinais são indicados para advertir o usuário da existência de duas curvas sucessivas e em sentido
contrário (curvas reversas), sendo as duas acentuadas (A-1), ou uma acentuada e a outra restrita (A-2),
separadas por uma tangente menor que 120 metros.
Adota-se o sinal de Curva Acentuada em “S” à Esquerda ou à Direita em função de ser o sentido da
primeira curva à esquerda ou à direita.
Figura 92 – Sinal A-5a – Curva em “S” à esquerda
Manual de Sinalização Rodoviária
118
MT/DNIT/IPR
Figura 93 – Sinal A-5b – Curva em “S” à direita
Estes sinais são indicados para advertir o usuário da existência de duas curvas sucessivas e em sentido
contrário (curvas reversas), sendo as duas restritas (A-2), separadas por uma tangente menor que
120 metros.
Adota-se o sinal de Curva em “S” à Esquerda ou à Direita, em função de ser o sentido da primeira
curva à esquerda ou à direita.
2.3.3. Sinais de interseções
Figura 94 – Sinal A-6 – Cruzamento de vias
Quando essa situação ocorrer numa rodovia secundária, o sinal deverá anteceder os sinais de
advertência e de regulamentação de Parada Obrigatória, complementando-os ao alertar para a causa
da necessidade dessa parada, devida ao inesperado do cruzamento.
A sua indicação normalmente pressupõe a existência de interseção em nível ou mero cruzamento de
vias sem canalização. Para situações de interseções em desnível (interconexões), em que a execução
de alguns movimentos com menor importância se processa por meio de cruzamento em nível, esse
sinal não deve ser adotado para a pista ou ramo que está sujeito à parada obrigatória, devendo, no
Manual de Sinalização Rodoviária
119
MT/DNIT/IPR
entanto, ser implantado na outra via, desde que fique caracterizada a situação de cruzamento
inesperado.
Figura 95 – Sinal A-7a -Via lateral à esquerda
Figura 96 – Sinal A-7b - Via lateral à direita
Este sinal é indicado para advertir o usuário de uma via principal da existência de um entroncamento
perpendicular em nível, com uma via secundária à esquerda ou à direita, alertando-o para possíveis
conflitos e manobras perigosas decorrentes da operação de tráfego do referido entroncamento.
Admite-se que sejam considerados “entroncamentos perpendiculares” aqueles em que o eixo da via à
esquerda ou à direita formar um ângulo de até 15 graus com a perpendicular ao eixo da via principal.
Manual de Sinalização Rodoviária
120
MT/DNIT/IPR
Figura 97 –Sinal A-8 – Interseção em “T”
Este sinal é indicado para advertir o usuário de uma via da existência de um entroncamento em nível
adiante com uma via de tráfego direto, principalmente quando o referido entroncamento for
inesperado ou de difícil identificação à distância.
O sinal deve anteceder os sinais de advertência e de regulamentação de Parada Obrigatória,
complementando-os ao alertar para a causa da necessidade dessa parada devida, via de regra, à
conversão à esquerda resultante do entroncamento em nível.
Este sinal não deve ser adotado para situações de interseções em desnível (interconexões) em que a
execução de alguns movimentos com menor importância se processa por meio de entroncamento em
nível, sendo, nesse caso, suficientes os sinais de advertência e regulamentação de Parada Obrigatória.
Admite-se que sejam consideradas “interseções em T” aquelas em que o(s) ângulo(s) formado (s)
entre as vias se situe (m) entre 60 e 120 graus.
Figura 98 – Sinal A-9 – Bifurcação em”Y”
Este sinal é indicado para advertir o usuário de uma rodovia da existência de um entroncamento
adiante na forma de “Y”, em nível, com dois outros segmentos de rodovia.
Manual de Sinalização Rodoviária
121
MT/DNIT/IPR
No caso da existência de canalização com separação de pistas de sentido contrário de tráfego, situação
essa em que inicialmente os veículos ingressam na interseção obrigatoriamente pela direita, para
posteriormente optarem por continuar à direita ou bifurcar à esquerda (ver Figura 99), o sinal deve ser
posicionado imediatamente após a separação de pistas, desde que haja distância suficiente até o ponto
de bifurcação (pelo menos 150 m).
Não havendo distância suficiente, o sinal não deve ser adotado, pois sua implantação antes da
separação de pistas pode induzir à entrada na pista de sentido contrário de tráfego.
Figura 99 – Interseção em Y
d 150m
Não colocarnesta posição
Admite-se que sejam consideradas “bifurcação em Y” aquelas em que o ângulo entre os dois outros
segmentos de rodovia que bifurcam sejam inferiores a 120 graus.
Manual de Sinalização Rodoviária
122
MT/DNIT/IPR
Figura 100 – Sinal A-10a – Entroncamento oblíquo à esquerda
Figura 101 – Sinal A-10b – Entroncamento oblíquo à direita
Este sinal é indicado para advertir o usuário de uma via principal da existência de um entroncamento
oblíquo em nível com uma via secundária à esquerda ou à direita, alertando-o para possíveis conflitos
e manobras perigosas decorrentes da operação de tráfego do referido entroncamento.
Admite-se que sejam considerados “entroncamentos oblíquos” aqueles em que o eixo da via oblíqua à
esquerda ou à direita formar um ângulo com a perpendicular ao eixo da via principal superior a
15 graus.
Figura 102 – Sinal A-11a – Junções sucessivas contrárias – Primeira à esquerda
Manual de Sinalização Rodoviária
123
MT/DNIT/IPR
Figura 103 – Sinal A-11b – Junções sucessivas contrárias – Primeira à direita
Este sinal é indicado para advertir o usuário de uma via principal da existência de dois
entroncamentos sucessivos, alternados, alertando-o para possíveis conflitos e manobras perigosas
decorrentes da operação de tráfego dos referidos entroncamentos.
A utilização do sinal justifica-se somente quando esses entroncamentos forem muito próximos entre si
(distância entre entroncamentos sucessivos < 150m), de tal forma que a interligação desses dois
entroncamentos se faz praticamente como um cruzamento da via principal, não permitindo inclusive
que se adote o Sinal de Advertência de Via Lateral (sinais A-7) para cada um deles.
Figura 104 – Sinal A-12 – Interseção em círculo
Este sinal é indicado para advertir os usuários da existência adiante de uma interseção do tipo
rotatória, em nível, devido à sua operação peculiar, ou seja, com alteração de trajetória (que passa a
ser circular e no sentido anti-horário), redução de velocidade e interferência com o fluxo dos veículos
já em circulação na rotatória (preferência para veículos que já circulam na rotatória).
Manual de Sinalização Rodoviária
124
MT/DNIT/IPR
Figura 105 – Sinal A-13b – Confluência à direita
Figura 106 – Sinal A-13a – Confluência à esquerda
Este sinal é indicado para advertir os usuários da existência adiante de uma incorporação de tráfego à
direita ou à esquerda, com ou sem faixa de aceleração, alertando-os para os possíveis conflitos com os
veículos que se incorporam e eventuais riscos de acidentes que daí decorram.
Admite-se que seja considerada confluência à esquerda ou à direita, aquelas interseções em que o eixo
da via secundária formar com a perpendicular ao eixo da via principal um ângulo superior a 15 graus.
Figura 107 – Sinal A-14 – Semáforo à frente
Manual de Sinalização Rodoviária
125
MT/DNIT/IPR
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência de um semáforo adiante e, portanto,
alertar para a necessidade de redução de velocidade, com eventual necessidade de parada, de maneira
a diminuir os riscos de acidentes decorrentes da operação de uma interseção semaforizada,
principalmente num segmento de rodovia.
Esta situação pode vir a existir em segmentos de rodovia correspondentes a travessias urbanas, onde a
rodovia possui nítidas características de via urbana, por sua seção transversal (sem acostamento, com
passeio para pedestres), pelo seu pavimento diferenciado e pela ocupação lateral urbana.
Em interseções com rodovias e vias de trânsito rápido é obrigatório o uso do sinal A-14 com
mensagem complementar de distância de A ... m, a, no mínimo, 300 m, repetindo-se este sinal com
nova mensagem complementar entre 300 m e 100 m antes da interseção.
Figura 108 – Sinal A-15 – Parada obrigatória à frente
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência de um sinal de Parada Obrigatória
adiante, principalmente quando este não for visível a uma distância tal que lhes permita reduzir a
velocidade até a parada total do veículo, de maneira a evitar os riscos de acidentes decorrentes da
operação de cruzamento em nível ou de conversão à esquerda.
Além de indicado para situações de restrição de visibilidade, tais como curvas horizontais e verticais,
vegetação e outros tipos de obstrução, o sinal de Parada Obrigatória à Frente tem o seu emprego
também recomendado para dar mais ênfase, em alguns casos, ao sinal de Parada Obrigatória,
principalmente quando este não estiver sendo obedecido por qualquer motivo. Este sinal pode vir
acompanhado de mensagem complementar de distância de A ... m.
Manual de Sinalização Rodoviária
126
MT/DNIT/IPR
2.3.4. Sinais de mudança das condições de pista
Figura 109 – Sinal A-17 – Pista irregular
Este sinal é indicado para advertir os usuários da ocorrência adiante de irregularidade na superfície de
rolamento, causada por ressaltos e depressões seguidos, acarretando desconforto para os usuários e,
principalmente, risco de acidentes pela perda de controle dos veículos e/ou desvio de seu curso.
Quando sonorizadores, por defeito de projeto ou de má execução, vierem a se constituir em risco à
segurança do usuário, este sinal pode ser adotado, preferencialmente com mensagens complementares
tais como A ... m, para sonorizador à frente, e Próximos ... m, para trechos de pista irregular.
Figura 110 – Sinal A-18 – Saliência ou lombada
Este sinal é indicado para advertir os usuários da ocorrência adiante de ondulações transversais
(quebra-molas) na superfície de rolamento, acarretando desconforto para os usuários e,
principalmente, risco de acidentes pela perda de controle dos veículos e/ou desvio de seu curso. O
sinal Saliência ou Lombada é indicado também para advertir os usuários da existência adiante de
lombada (quebra-molas), em segmentos de travessia urbana. Este sinal, quando colocado para advertir
a existência de ondulação transversal à frente, deve vir acompanhado de mensagens complementares,
Manual de Sinalização Rodoviária
127
MT/DNIT/IPR
tais como “A ... m” e seta de posição, ou seja, seta inclinada a 45 graus para baixo na placa ao lado da
ondulação transversal.
Figura 111 – Sinal A-19 – Depressão
Este sinal é indicado para advertir os usuários da ocorrência adiante de depressão decorrente de
defeito na superfície de rolamento, acarretando desconforto para os usuários e, principalmente, risco
de acidentes pela perda de controle dos veículos e/ou desvio de seu curso.
Figura 112 – Sinal A-20a – Declive acentuado
Este sinal é indicado para advertir os usuários do início adiante de uma rampa acentuada em descida,
onde o percentual do greide, associado ao comprimento da rampa, venha exigir cuidados especiais por
parte dos usuários, principalmente dos condutores de veículos de carga.
As condições próprias da rampa que, por si só, justificam a adoção do sinal declive acentuado são
indicadas na Tabela 5.
Manual de Sinalização Rodoviária
128
MT/DNIT/IPR
Tabela 5 – Declive acentuado – Condições de rampa
Greide (%) Extensão (m) 5 1000 6 600 7 300 8 230 9 150
Fonte: Manual de Sinalização Rodoviária
do DER-SP, 2ª edição, Vol. I - Projeto
(2006)
Caso o trecho com rampa acentuada se prolongue por mais de 1 quilômetro, esse sinal deve ser
acompanhado de Mensagem Complementar de Advertência (ver subseção 2.3.11), onde a legenda
Próx. ... km assinale a extensão da rampa, Este procedimento deve ser repetido a intervalos regulares
de extensão a ser estabelecida em projeto. Nos casos de descida de serra, além destes sinais devem ser
previstas placas adicionais do tipo Verifique os freios, Descida da serra próximos..... km e “USE
FREIO MOTOR”, por exemplo.
Figura 113 – Sinal A-20b – Aclive acentuado
Este sinal deve ser previsto apenas nos casos em que o evento possa representar de fato perigo para o
trânsito.
Manual de Sinalização Rodoviária
129
MT/DNIT/IPR
Figura 114 – Sinal A-21a – Estreitamento de pista ao centro
Este sinal é indicado para advertir os usuários da ocorrência adiante de estreitamento de pista, em
ambos os lados da via, decorrente da redução da largura da pista ou do número de faixas, nas
situações em que, de fato, haja risco de acidentes pela necessidade de acomodação do tráfego. Este
sinal deve ser colocado em ambos os lados da pista.
Este sinal precederá, quando for o caso, um sinal regulamentando a diminuição da velocidade para um
valor compatível com a operação no trecho estreito e deve ser complementado, ainda, pela
implantação de delineadores (ver subseção 2.5.2) margeando a via ao longo de seu estreitamento, e
por sinalização horizontal adequada (ver seção 3).
Figura 115 – Sinal A-21b – Estreitamento de pista à esquerda
Manual de Sinalização Rodoviária
130
MT/DNIT/IPR
Figura 116 – Sinal A-21c – Estreitamento de pista à direita
Estes sinais são indicados para advertir os usuários da ocorrência adiante de estreitamento de pista à
esquerda ou à direita (considerando-se o sentido de tráfego), decorrente da redução do número de
faixas, nas situações em que, de fato, haja risco de acidentes pela necessidade de acomodação do
tráfego.
Essas situações ocorrem, por exemplo, ao término de terceiras faixas (no caso de estreitamento de
pista à direita) ou de supressões de faixa à esquerda (no caso de pista com sentido único).
O sinal deve ser colocado no lado da pista correspondente ao estreitamento.
Estes sinais devem ser normalmente complementados por sinalização horizontal adequada (ver seção
3). Nos caso em que o estreitamento for permanente, devem ser acompanhados de sinalização
horizontal, com uso de setas e marcas viárias apropriadas.
Figura117 – Sinal A-21d – Alargamento de pista à esquerda
Manual de Sinalização Rodoviária
131
MT/DNIT/IPR
Figura118 – Sinal A-21e – Alargamento de pista à direita
Os sinais A-21d e A-21e advertem o condutor do veículo da existência adiante de alargamento da
pista no lado esquerdo ou do lado direito, respectivamente.
Figura119 – Sinal A-22 – Ponte estreita
Este sinal é indicado para advertir os usuários da ocorrência adiante de ponte ou viaduto com largura
inferior à da via, decorrente da supressão ou redução substancial da largura do acostamento, que
acarreta sério risco de acidentes pela sensação de confinamento e pelo consequente afastamento
lateral dos veículos invadindo a outra faixa.
Essa situação é normalmente agravada pela conjunção, nas aproximações, de curvas acentuadas, por
vezes reversas, com rampas extensas e greides acentuados, além de eventual desnível entre a estrutura
e o aterro de encontro.
Este sinal deve ser complementado por marcadores de perigo nas cabeceiras da ponte, acompanhando
o seu estreitamento, e por sinalização horizontal adequada proibindo a ultrapassagem, acompanhadas
da placa R-7. Em locais com restrição de visibilidade, estes sinais devem ser acompanhados com
Mensagem Complementar (ver subseção 2.3.11.1) com os dizeres Ponte Estreita a ... m.
Manual de Sinalização Rodoviária
132
MT/DNIT/IPR
Figura120 – Sinal A-42a – Início de pista dupla
Este sinal é utilizado para advertir os usuários do início de um canteiro central adiante com separação
de pistas e, portanto, alertar para a operação de transição de uma pista simples para outra separada ou
dupla, de modo a assim evitar os riscos de acidentes como o choque com o canteiro central ou, mais
grave ainda, a entrada em pista com sentido contrário de tráfego.
Figura121 – Sinal A-42b – Fim de pista dupla
Este sinal é utilizado para advertir os usuários do término de um canteiro central adiante e, por
consequência, de uma separação de pistas, alertando assim para a operação de transição de uma pista
separada ou dupla para outra simples e contribuindo para evitar o risco de acidentes, principalmente
os decorrentes da invasão da pista com sentido contrário de tráfego.
Manual de Sinalização Rodoviária
133
MT/DNIT/IPR
Figura122 – Sinal A-42c – Pista dividida
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência de um canteiro ou obstáculo, dividindo os
fluxos de tráfego no mesmo sentido.
2.3.5. Situações eventuais de risco
Figura123 – Sinal A-27 – Área com desmoronamento
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de uma área com risco de
desmoronamento, por causa de obras ou por instabilidade do talude, alertando-os para os problemas
de segurança daí decorrentes.
O sinal Área com Desmoronamento deve ser associado com uma Mensagem Complementar de
Advertência, no mesmo suporte (ver subseção 2.3.11), onde a legenda Próximos .... km (na
diagramação da placa, a legenda pode vir em duas linhas distintas), que assinale a extensão da área de
risco, quando esta for superior a 1 km. Neste caso, deve ser repetido, sem o sinal adicional, a
intervalos regulares de 500 metros.
Manual de Sinalização Rodoviária
134
MT/DNIT/IPR
Figura124 – Sinal A-28 – Pista escorregadia
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de um trecho com pista
escorregadia, quando molhada.
O sinal Pista Escorregadia deve ser posicionado como as demais de advertência, 150 metros antes do
trecho e deve vir acompanhado com mensagem complementar, no mesmo suporte (ver subseção
2.3.11), com a legenda Próximos. .... km (na diagramção da placa a legenda pode vir em duas linhas
distintas), assinalando a extensão da área de risco. Quando esta for superior a 1 km, deve ser repetido,
sem o sinal adicional, a intervalos regulares, conforme projeto.
Figura125 – Sinal A-29 – Projeção de cascalho
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de um trecho da pista onde haja
possibilidade de projeção de cascalho ou outro material granular pelo seu atrito com pneus, em locais
da pista onde haja acúmulo de agregados, como o provocado, por exemplo, por derramamento
sistemático de carga junto a pedreiras ou zonas de mineração.
O sinal Projeção de Cascalho deve ser posicionado, como as demais de advertência, 150 metros antes
do trecho e associado com uma Mensagem Complementar de Advertência, no mesmo suporte (ver
subseção 2.3.11), onde a legenda Próximos .... km (na diagramção da placa a legenda pode vir em
Manual de Sinalização Rodoviária
135
MT/DNIT/IPR
duas linhas distintas) assinale a extensão da área de risco, quando esta for superior a 1 km. Neste caso,
deve ser repetido, sem o sinal adicional, a intervalos regulares de 500 metros.
Figura126 – Sinal A-31 – Trânsito de tratores ou maquinaria agrícola
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da eventual presença adiante de toda a espécie de
tratores e de máquinas agrícolas cruzando a rodovia, ou nela transitando de forma inesperada,
causando riscos para os usuários. Quando a extensão do segmento de risco for superior a 5 km, ele
deve ser posicionado antes da área de risco e deve ser repetido a intervalos regulares também de 5 km.
Figura127 – Sinal A-35 – Animais
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da eventual presença adiante de animais dentro da faixa
de domínio. Ele deve ser posicionado antes do local onde se constata a frequente presença de animais
na pista.
Em segmentos extensos, o sinal deve ser associado com uma Mensagem Complementar de
Advertência, no mesmo suporte (ver subseção 2.3.11), onde a legenda Próximos .... km assinale a
extensão da área de risco, e repetido sem o sinal adicional a intervalos regulares de 1 km.
Manual de Sinalização Rodoviária
136
MT/DNIT/IPR
Figura128 – Sinal A-36 – Animais selvagens
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de área com travessia potencial de
animais selvagens. Quando a extensão do segmento de risco for superior a 5 km, ele deve ser repetido
a intervalos regulares também de 5 km.
Figura129 – Sinal A-43 – Aeroporto
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de um campo de pouso de
aeronaves de pequeno porte, situado próximo à pista, alertando-os com relação à possibilidade de
vôos a baixa altura.
Figura130 – Sinal A-44 – Vento lateral
Manual de Sinalização Rodoviária
137
MT/DNIT/IPR
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de área sujeita a frequentes ventos
fortes predominantemente laterais, alertando-os para o risco de tombamento ou perda de direção. O
símbolo pode ser representado de forma a considerar o sentido do vento, se da esquerda para a direita,
ou vice-versa.
O sinal Vento Lateral deve ser associado com uma Mensagem Complementar de Advertência, no
mesmo suporte (ver subseção 2.3.11), onde a legenda Próximos .... km assinale a extensão da área de
risco, quando esta for superior a 1 km. Neste caso, deve ser repetido, sem o sinal adicional, a
intervalos regulares também de 1 km.
2.3.6. Pedestres e ciclistas
Figura131 – Sinal A-30a – Trânsito de ciclistas
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da presença de ciclistas circulando ao longo da rodovia
ou cruzando a pista. Ele deve ser posicionado antes do segmento onde se constata essa presença e
deve ser repetido nos locais de travessia não sinalizada para os quais o ciclista é conduzido, através de
canalização física (por exemplo, por meio de barreiras de pedestres e cercas).
Em segmentos extensos, o sinal deve ser repetido a intervalos regulares, com espaçamento definido
em cada caso, em função da densidade de ciclistas e dos possíveis locais de travessia não sinalizada.
Neste caso, o primeiro sinal deve ser associado com uma Mensagem Complementar de Advertência,
no mesmo suporte (ver subseção 2.3.11), com a legenda Próximos .... km assinalando a extensão da
área de risco.
Manual de Sinalização Rodoviária
138
MT/DNIT/IPR
Figura132 – Sinal A-30b – Passagem sinalizada de ciclistas
Este sinal deve ser utilizado para advertir os condutores da existência adiante de faixa sinalizada para
a travessia de ciclistas. Deve ser utilizado em vias atravessadas por ciclovias ou ciclofaixas não
semaforizadas.
Figura133 – Sinal A-30c – Trânsito compartilhado por ciclistas e pedestres
Este sinal adverte o ciclista e o pedestre da existência adiante de trecho de via com trânsito
compartilhado de ciclistas e pedestres. Pode ser utilizado quando ocorrer circulação compartilhada de
ciclistas e pedestres na mesma pista, acostamento, canteiro central ou calçada. Pode vir acompanhado
de mensagem complementar Próximos ... m.
Manual de Sinalização Rodoviária
139
MT/DNIT/IPR
Figura134 – Sinal A-32a – Trânsito de pedestres
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência de trânsito de pedestres no trecho adiante
da rodovia. Ele deve ser posicionado antes do segmento onde se constata essa presença e deve ser
repetido nos locais de travessia não sinalizada para os quais o pedestre é conduzido, através de
canalização física, (por exemplo, por meio de barreiras de pedestres e cercas). Ver placa A-32b para
passagens sinalizadas de pedestres.
Em segmentos extensos, o sinal deve ser associado com uma Mensagem Complementar de
Advertência, no mesmo suporte (ver subseção 2.3.11), onde a legenda Próximos .... km, assinale a
extensão da área de risco, e repetido sem o sinal adicional a intervalos regulares, com espaçamento
definido em cada caso em função da densidade de pedestres e dos possíveis locais de travessia não
sinalizada.
Figura135 – Sinal A-32b – Passagem sinalizada de pedestres
Este sinal adverte o condutor do veiculo da existência adiante de local sinalizado com faixa de
travessia de pedestre. Em pista com sentido único de circulação, este sinal pode ser repetido ou
colocado à esquerda, quando houver restrição de visibilidade. Este sinal pode vir acompanhado de
mensagem complementar do tipo A ...m, antes do local da travessia, e com seta a 45 graus para baixo
à esquerda e na parte inferior da placa colocada junto ao local da travessia sinalizada.
Manual de Sinalização Rodoviária
140
MT/DNIT/IPR
Figura136 – Sinal A-33a – Área escolar
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de trânsito de escolares junto à
rodovia. Ele deve ser posicionado antes do local onde se encontra o estabelecimento e deve ser
repetido nos locais de travessia não sinalizada para os quais os escolares são conduzidos.
Figura137 – Sinal A-33b – Passagem sinalizada de escolares
O sinal adverte o condutor do veículo da existência adiante de local sinalizado com faixa de travessia
de pedestres com predominância de escolares. Este sinal pode vir acompanhado de mensagem
complementar do tipo A ...m, antes do local da travessia, e com seta a 45 graus para baixo à esquerda
e na parte inferior da placa colocada junto ao local da travessia sinalizada.
Figura138 – Sinal A-34 – Crianças
Manual de Sinalização Rodoviária
141
MT/DNIT/IPR
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de área de recreação infantil
adjacente à rodovia desprovida de barreira física podendo acarretar travessia repentina de crianças.
Ele deve ser posicionado antes do local onde se encontra a referida área.
2.3.7. Interferência com outros modos de transporte
Figura139 – Sinal A-16 – Bonde
Este sinal adverte o condutor do veículo da existência adiante de cruzamento ou circulação de bondes.
Nas situações em que a via cruze a linha de bonde, deve ser usado o sinal R-1 ou um semáforo.
Figura140 – Sinal A-23 – Ponte móvel
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de uma ponte móvel e, por
consequência, alertá-los para a eventual necessidade de parada, quando a ponte for levantada.
Quando o movimento sobre a ponte for controlado por semáforo, deve-se utilizar o sinal A-14
(semáforo à frente), em conjunto com o sinal A-23. Neste caso, deve ser implantada também uma
LRE - linha de retenção para definir com precisão o local onde os veículos devem parar. Além destes
dispositivos, devem ser utilizadas barreiras móveis (cancelas) junto ao ponto onde se deseja que os
veículos parem.
Manual de Sinalização Rodoviária
142
MT/DNIT/IPR
Figura141 – Sinal A-39 – Passagem de nível sem barreira
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de passagem de nível sem barreira
(cancela), havendo ou não sinal luminoso. Ele antecede ao sinal A-41 - Cruz de Santo André,
reforçando-o, e deve ser complementado por sinalização horizontal adequada (ver subseção 3.4.5).
Figura 142 – Sinal A-40 – Passagem de nível com barreira
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da existência adiante de passagem de nível com
barreira (cancela), havendo ou não sinal luminoso. Ele antecede ao sinal A-41 - Cruz de Santo André,
reforçando-o, e deve ser complementado por sinalização horizontal adequada (ver subseção 3.4.5).
Figura143 – Sinal A-41 – Cruz de Santo André
N Ú MER O D E L IN H AS FÉR R EAS
Manual de Sinalização Rodoviária
143
MT/DNIT/IPR
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da necessidade de parada no local da passagem de
nível, com ou sem cancela, indicando o número de linhas a serem atravessadas. Ele deve ser
implantado nas aproximações, à direita do sentido de tráfego, a 5 metros da linha férrea mais próxima
ou no alinhamento da faixa de domínio da referida linha. Deve ser acompanhado do sinal
R-1 – parada obrigatória ou de sinalização semafórica e por sinalização horizontal adequada
(ver subseção 3.4.5).
2.3.8. Restrições de dimensões e peso de veículos
Figura144 – Sinal A-37 – Altura limitada
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da rodovia para a proibição da circulação de veículos
com altura que exceda a de locais com restrição de altura, tais como passagens sob pontes, viadutos,
passarelas e túneis. A medida da altura indicada deve apresentar apenas uma casa decimal.
Ele deve ser posicionado antes de uma bifurcação, acesso ou retorno situado no início do trecho de
restrição, de forma a alertar para o desvio ou a volta dos veículos afetados.
A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, antes dos ramos de acesso
destas para rodovias onde existe a restrição.
Pode ser utilizado como pré-sinalização acompanhado de mensagens complementares tais como:
Saída a ... m, Saída →, Última saída a ... m, Última saída → e Desvio →.
Manual de Sinalização Rodoviária
144
MT/DNIT/IPR
Figura145 – Sinal A-38 – Largura limitada
Este sinal é utilizado para advertir os usuários da rodovia para a proibição da circulação de veículos
com largura que exceda à de locais com restrição de largura, tais como passagens sob pontes,
viadutos, passarelas e túneis. A medida da largura indicada deve apresentar apenas uma casa decimal.
Ele deve ser posicionado antes de uma bifurcação, acesso ou retorno, situado no início do trecho de
restrição, de forma a alertar para o desvio ou a volta dos veículos afetados.
A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, antes dos ramos de acesso
destas para rodovias onde existe a restrição.
Pode ser utilizado como pré-sinalização acompanhado de mensagens complementares tais como:
Saída a ... m, Saída →, Última saída a ...m, Última saída → e Desvio →.
Figura146 – Sinal A-46 – Peso bruto total limitado
Este sinal adverte o condutor da existência adiante de restrição de peso bruto total máximo de veículo.
Deve ser utilizado sempre que as características da via não permitam o trânsito de veículos com peso
bruto total superior ao indicado devido a restrições ou limitações estruturais da área, via/pista, faixa
ou obra-de-arte.
Manual de Sinalização Rodoviária
145
MT/DNIT/IPR
Ele deve ser posicionado antes de uma bifurcação, acesso ou retorno situado no início do trecho de
restrição, de forma a alertar para o desvio ou a volta dos veículos afetados.
A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, antes dos ramos de acesso
destas para rodovias onde existe a restrição.
Pode ser utilizado como pré-sinalização acompanhado de mensagens complementares, tais como:
Saída a ... m, Saída →, Última saída a ...m, Última saída → e Desvio →.
Figura147 – Sinal A-47 – Peso limitado por eixo
Este sinal adverte o condutor da existência adiante de restrição de peso limitado por eixo do veículo.
Deve ser utilizado sempre que as características da via não permitam o trânsito de veículos com peso
por eixo superior ao indicado devido a restrições ou limitações estruturais da área, via/pista, faixa ou
obra de arte.
Ele deve ser posicionado antes de uma bifurcação, acesso ou retorno situado no início do trecho de
restrição, de forma a alertar para o desvio ou a volta dos veículos afetados.
A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, antes dos ramos de acesso
destas para rodovias onde existe a restrição.
Pode ser utilizado como pré-sinalização acompanhado de mensagens complementares tais como:
Saída a ... m, Saída →, Última saída a ...m, Última saída → e Desvio →.
Manual de Sinalização Rodoviária
146
MT/DNIT/IPR
Figura148 – Sinal A-48 – Comprimento limitado
10 m
Este sinal adverte o condutor quanto ao comprimento máximo permitido do veículo ou combinação de
veículos para transitar na via/pista.
Deve ser utilizado sempre que as características da via não permitam o trânsito de veículos com
comprimento superior ao indicado, devido a restrições ou limitações geométricas da via/pista, em
geral curvas verticais ou horizontais acentuadas. A medida indicada não deve apresentar casa decimal.
Ele deve ser posicionado antes de uma bifurcação, acesso ou retorno situado no início do trecho de
restrição, de forma a alertar para o desvio ou a volta dos veículos afetados.
A colocação deste sinal também é recomendada nas vias secundárias, antes dos ramos de acesso
destas para rodovias onde existe a restrição.
Pode ser utilizado como pré-sinalização acompanhado de mensagens complementares tais como:
Saída a ... m, Saída →, Última saída a ...m, Última saída → e Desvio →.
2.3.9. Circulação
Figura149 – Sinal A-25 – Mão dupla adiante
Manual de Sinalização Rodoviária
147
MT/DNIT/IPR
Este sinal é utilizado para advertir o condutor do veículo da existência adiante de alteração de sentido
único de circulação para sentido duplo. Deve anteceder a placa de regulamentação R-28 - Duplo
sentido de circulação, que define o local a partir de onde se inicia o trecho de mão-dupla.
Figura150 – Sinal A-26a – Sentido único
Figura151 – Sinal A-26b – Sentido duplo
Os sinais A-26a e A-26b advertem o condutor do veículo quanto ao sentido de circulação da via.
Pode ser usado para advertir o condutor do veículo sobre o sentido de circulação quando não houver
clareza no entendimento. Deve ser utilizado sempre que houver desvio do fluxo para pista de sentido
contrário ou para pista variante provisória, colocado junto ao início e ao término dos desvios,
assinalando a correta direção a seguir. Sempre que esta sinalização for decorrente da realização de
obras, os sinais deverão ter fundo na cor laranja.
Figura152 – Sinal A-45 – Rua sem saída
RUASEM
SAÍDA
Manual de Sinalização Rodoviária
148
MT/DNIT/IPR
Este sinal adverte o condutor do veículo que a via não tem saída a partir do ponto sinalizado.
Deve ser utilizado na entrada de vias sem interligação com outras, onde os veículos que nela circulem
necessitem executar manobra de retorno para voltar à via de origem.
2.3.10. Obras
Figura153 – Sinal A-24 – Obras
Este sinal adverte o condutor do veículo da existência de obras adiante.
Deve ser utilizado sempre que existir adiante interferência na via pela existência de obra que possa
comprometer a circulação do trânsito e/ou a segurança dos usuários. Este sinal deve ter fundo e orla
externa na cor laranja e símbolo e orla interna na cor preta (para mais informações, ver Manual de
Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias).
2.3.11. Sinais de advertência complementares
Os Sinais de Advertência Complementares são empregados para destacar a mensagem de um sinal,
reforçando-a, e para fornecer ao usuário informações adicionais sobre a advertência que lhe está sendo
transmitida por aquela mensagem. São ainda empregados para advertir, através de legendas,
ocorrências de risco não previstas nos símbolos dos sinais de advertência.
2.3.11.1. Sinal com informações adicionais
Este sinal é empregado para apresentar informações adicionais ao sinal de advertência como, por
exemplo: Última saída, Próximos 500 m e “A 100 m“
Os Sinais com Informações Adicionais têm a forma retangular com dimensões variáveis, conforme a
altura da letra e o teor da mensagem complementar, o fundo da mesma cor amarela dos sinais de
advertência e as legendas em cor preta com caracteres da série D do Standard Alphabets for Highway
Signs and Pavement Markings, da Federal Highway Administration, conforme apresentado no
Manual de Sinalização Rodoviária
149
MT/DNIT/IPR
Anexo A - Diagramação das placas. As Figuras 154 e 155 a seguir mostram uns exemplos de Sinal de
Advertência Complementar.
Figura 154 – Sinais com informações adicionais de distância
PRÓXIMOS 300 m
PRÓXIMOS 500 m
Figura 155 – Sinais com informações adicionais de caminho alternativo
m2,2
ÚLTIMA SAÍDA
10 m
UTILIZEDESVIO
2.3.11.2. Sinal de advertência por legendas
Este sinal é empregado para advertir, através de legendas, ocorrências de risco não previstas nos
símbolos dos sinais de advertência. Neste caso, os sinais de advertência complementares têm a forma
retangular, com dimensões variáveis em função da altura da letra e da legenda, o fundo da mesma cor
amarela dos sinais de advertência e as legendas em cor preta com caracteres de acordo com os Sinais
de Indicação (ver subseção 2.4 e Figura 156, a seguir).
Manual de Sinalização Rodoviária
150
MT/DNIT/IPR
Figura 156 – Sinal de advertência por legendas
2.3.12. Sinais de advertência compostos
Os sinais de advertência compostos são empregados em rodovias onde houver maior dificuldade de
percepção, por parte dos usuários, dos sinais de advertência convencionais, devido à alta densidade de
tráfego e/ou à elevada participação de caminhões no fluxo de tráfego, ou ainda em trechos de travessia
urbana.
Eles incorporam, num mesmo painel, o sinal de advertência com respectivo símbolo, à mensagem
correspondente ao símbolo e mensagem ou símbolo adicional. Possuem forma retangular e, quando
posicionados à margem da via, com a dimensão maior na vertical. Podem ser ainda empregados em
pórticos e semipórticos, em segmentos de via expressa, sendo que, neste caso, o painel tem o lado
maior posicionado na horizontal.
Os sinais de advertência compostos têm o fundo na cor amarela. Os símbolos e legendas são em cor
preta, sendo as legendas com caracteres da série D do Standard Alphabets for Highway Signs and
Pavement Markings, da Federal Highway Administration, conforme especificado no Anexo B. A
Figura 157, a seguir, mostra exemplos de sinal de advertência composto.
Figura 157 – Sinal de advertência composto
Manual de Sinalização Rodoviária
151
MT/DNIT/IPR
2.4. SINAIS DE INDICAÇÃO
Os sinais de indicação têm como finalidade principal orientar os usuários da via no curso de seu
deslocamento, fornecendo-lhes as informações necessárias para a definição das direções e sentidos a
serem por eles seguidos, e as informações quanto às distâncias a serem percorridas nos diversos
segmentos do seu trajeto.
São também utilizados para informar os usuários quanto à existência de serviços ao longo da via, tais
como postos de abastecimento e restaurantes, quanto à ocorrência de pontos geográficos de referência,
como divisas de estados e limites de municípios, à localização de áreas de descanso, à existência de
parques e locais históricos, além de fornecer-lhes mensagens educativas ligadas à segurança de
trânsito.
Os sinais de indicação possuem, normalmente, forma retangular, com o lado maior na horizontal,
trazem o fundo nas cores verde ou azul, e as legendas, setas e diagramas na cor branca. Em alguns
casos, admite-se que o sinal de indicação seja acompanhado de informação complementar de
advertência com a indicação de “SAÍDA”.
Ocorrendo a existência de importante pólo gerador de tráfego, ou empreendimento que possa ser
caracterizado como serviço auxiliar, como rodoviárias, hospitais, indústrias ou centros comerciais,
com acesso direto à rodovia, é facultada a colocação de Sinal de Indicação com fundo azul, para
facilitar a circulação do trânsito.
Manual de Sinalização Rodoviária
152
MT/DNIT/IPR
2.4.1. Posicionamento dos sinais de indicação
2.4.1.1 Posicionamento transversal e altura em relação à borda inferior da placa
No tocante ao seu posicionamento transversal, os sinais de indicação são colocados normalmente à
margem direita da via, dela guardando uma distância segura, porém dentro do cone visual do
motorista, e ligeiramente esconsos em relação à seção transversal da via, formando com ela um
ângulo de aproximadamente 5 graus. São colocados a uma distância mínima de 1,20 metros da borda
do pavimento, não devendo esta distância ser maior que 3,0 metros, nos casos onde existirem
dispositivos de drenagem às margens da pista, por exemplo.
Em relação à altura livre, medida da borda inferior da placa ao nível da pista, deve ser de 1,50 metros,
salvo em condições especiais, tais como as rodovias, parque e estradas ecológicas. As exceções são os
marcos quilométricos e os sinais de identificação de rodovia, cujas alturas livres e afastamento da
borda da pista são vistos nas subseções correspondentes. Os desenhos mostrados nas Figuras 158, 159
e 160 ilustram as recomendações de implantação.
Figura 158 – Posicionamento transversal – Recomendação padrão
1,50 m
AcostamentoFaixa
1,5
0 m
Figura 159 – Posicionamento transversal – Afastamento máximo
3,00 m
AcostamentoFaixa
1,5
0 m
Manual de Sinalização Rodoviária
153
MT/DNIT/IPR
Figura 160 – Posicionamento transversal – Inflexão em relação à via
Em casos excepcionais, tais como estradas, parque ou ecológicas, o afastamento lateral entre a borda
da pista e a placa pode ser reduzido para um mínimo de 0,60 metros, como ilustrado na Figura 161.
Figura 161 – Posicionamento transversal – Casos excepcionais
0,60 m
AcostamentoFaixa
1,5
0 m
Os sinais de indicação são ainda colocados suspensos em pórticos e semipórticos (bandeiras), em vias
com duas ou mais faixas por sentido, de acordo com as seguintes condições:
Vias com volume de tráfego próximo da capacidade;
Vias com três ou mais faixas em cada sentido;
Vias com tráfego de alta velocidade (velocidade de operação igual ou superior a 80 km/h);
Vias com duas faixas por sentido, com tráfego intenso e alta porcentagem de caminhões;
Aproximações de interconexões complexas;
3º a 5º
Acostamento
90º
Manual de Sinalização Rodoviária
154
MT/DNIT/IPR
Interconexões pouco espaçadas entre si;
Saídas de vias multifaixas para pistas laterais;
Saídas de ramos à esquerda;
Segmentos com distância de visibilidade restrita;
Segmentos de via sem espaço lateral para colocação de placa.
Nestes casos, a altura livre entre a borda inferior dos painéis e a pista deve ser de, no mínimo
5,5 metros, podendo ser maior em trechos de via onde haja circulação de cargas especiais. Em vias
operando em altas velocidades, isto é, acima de 80 km/h, os elementos de sustentação devem ser
posicionados a uma distância mínima de 1,5 m da borda da pista e devem ser protegidos por
dispositivos de contenção veicular, segundo as diretrizes da ABNT.
Os sinais colocados em pistas divergentes, tais como narizes e bicos de ilha, devem estar fixados em
suportes colapsíveis. De outra maneira, devem ser protegidos por atenuadores de impacto, conforme
as diretrizes da ABNT.
As Figuras 162, 163 e 164 ilustram o posicionamento transversal de sinais suspensos:
Figura 162 – Sinal em pórtico
Manual de Sinalização Rodoviária
155
MT/DNIT/IPR
Figura 163 – Sinal em semipórtico
Figura 164 – Pistas divergentes
Postescolapsíveis
Divergência: 2º a 5º
Min. 450mFaixa auxiliar
90mTaper
A - tipo taper- placa em dois postes
Manual de Sinalização Rodoviária
156
MT/DNIT/IPR
No caso de trechos urbanos de rodovias, deve-se proceder conforme as figuras a seguir:
Figura 165 –Posicionamento na via – Vias urbanas
Manual de Sinalização Rodoviária
157
MT/DNIT/IPR
2.4.1.2 - Posicionamento longitudinal
Os sinais de indicação são posicionados onde necessário, para manterem o usuário bem informado e
orientado quanto à sua localização, à sua destinação, à direção a seguir e quanto à informação de
serviços disponíveis ao longo da rodovia. Esse posicionamento é detalhado, caso a caso, conforme o
tipo do sinal.
Ao se posicionar o sinal de indicação deve-se, ainda, garantir a distância mínima necessária de
visibilidade até ele, que corresponde à distância de legibilidade das mensagens contidas no sinal
(extensão percorrida pelo veículo na velocidade de operação, durante o processo de percepção, leitura
e compreensão das mensagens), acrescida da distância estimada de 35 metros, que o veículo percorre
desde o ponto limite do ângulo de visada até ultrapassar o sinal. A Figura 166 mostra o que foi
explanado.
Figura 166 – Posicionamento longitudinal do sinal de indicação
Distância de visibilidadepara o sinal de indicação
Distância de percepção e reação
Limite de visualização do sinal
LEGENDA
Velocidade de operação da via
Início da área de influência do sinal
Sinal de indicação
10
V
V
A Tabela 2, apresentada na subseção 2.3.1.2, fornece a distância de visibilidade mínima para sinais de
indicação, em função da velocidade de operação. O tempo disponível para leitura da mensagem varia
conforme as características físicas e operacionais da rodovia, sendo de 5 segundos, no mínimo.
Manual de Sinalização Rodoviária
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2.4.2 Dimensionamento dos sinais de indicação
Os sinais de indicação devem possibilitar que sua mensagem seja apreendida pelos usuários da via,
num relance, antes de por eles passarem, permitindo-lhes assim decidir, de forma confortável e
segura, o que fazer quanto à continuidade da sua viagem. Dessa maneira, o sinal deve ter boa
visibilidade, letras e símbolos de forma, tamanho e espaçamentos adequados e mensagens curtas,
assegurando a necessária distância para percepção, leitura e rápida compreensão das mensagens por
parte dos motoristas (distância de legibilidade).
O dimensionamento dos sinais de indicação é função do tamanho das mensagens e símbolos neles
contidos. O dimensionamento das mensagens, por outro lado, depende basicamente do tamanho de
letra a ser adotado, bem como da quantidade de caracteres relativos a cada mensagem a ser
transmitida.
2.4.2.1 Dimensões das letras
O tamanho de letra a ser usado é função das características da via, principalmente no tocante à sua
velocidade de operação.
Ainda que a distância de legibilidade de qualquer sinal varie essencialmente com a velocidade de
aproximação, a padronização das letras (tamanho, forma, espaçamento) deve também levar em conta
as características físicas e principalmente operacionais da rodovia, tais como tráfego intenso (com
bloqueio de visão do sinal por outros veículos) e sucessão de interseções próximas. Dessa forma,
rodovias com a mesma velocidade de operação, porém com condições operacionais diversas, poderão
necessitar de sinais com maior ou menor legibilidade e, por consequência, com maior ou menor altura
de letras.
Para rodovias de quaisquer características, outros fatores podem implicar ainda na necessidade de se
ampliar a altura de letra em relação àquela determinada apenas pela velocidade, tais como: a
existência de alinhamento horizontal e/ou vertical desfavoráveis, fatores ambientais da rodovia (uso
do solo) que distraiam a atenção dos motoristas, constância de condições meteorológicas adversas, ou
outras causas que tornem a leitura mais demorada.
Na Tabela 6, a seguir, encontram-se relacionados os valores de altura de letra, em função da
velocidade de operação e da classe da rodovia.
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Tabela 6 - Altura mínima das letras em função da velocidade e do ambiente em que está inserida a placa
Velocidade Regulamentada (km/h)
Altura Mínima das Letras Maiúsculas (mm)
Vias Urbanas Via Rural
V ≤ 40 125 150 40 < V < 80 150 150
V = 80 200 200 80 < V ≤ 100 250 250
V > 100 * 300 Pedestres 50 50
(*) deve ser justificada em projeto, recomendando-se a adoção do mínimo de 250 mm.
Alturas de letras inferiores às recomendadas na tabela acima podem ser adotadas em ramos de
interseções, de acordo com a velocidade de projeto das curvas de conversão.
2.4.2.2 Tipos, padrões e espaçamento de letras
As letras e números adotados nos projetos de sinalização obedecem aos padrões Série D e Série E do
Standard Alphabets for Highway Signs and Pavement Markings – FHWA e Arial Rounded MT Bold.
Os caracteres relativos à Série D encontram-se no Anexo B letras e números adotados no Projeto de
Sinalização, na sua forma real, a uma altura de 5 centímetros, sobre um reticulado de 5 milímetros, o
que permite uma fácil ampliação para qualquer altura desejada.
Os caracteres relativos à Série E encontram-se também, no Anexo B, em sua forma real, a uma altura
de 5 cm e de 3,75 cm, para as letras com e sem haste, respectivamente.
As letras minúsculas quando dotadas de haste (como por exemplo “b”, “h” e “t”) possuem a mesma
altura da letra maiúscula inicial. As letras minúsculas sem haste (como por exemplo “a” e “c”) têm
uma altura correspondente a ¾ da altura da maiúscula inicial.
O alfabeto na série D deve ser utilizado para compor mensagens em letras maiúsculas, como Retorno,
Pedágio, Saída, Ônibus, mensagens operacionais e institucionais. Nas demais mensagens, associadas a
nomes de estados, localidades e atrativos turísticos devem-se utilizar os caracteres relativos à Série E.
A exceção fica por conta das unidades métricas “km” e “m”, usadas em vários tipos de placas
indicativas, que também são apresentadas em caracteres da Série E.
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Os espaçamentos entre letras e entre números, assim como suas respectivas larguras, encontram-se
relacionados, em função das alturas correspondentes, nas tabelas apresentadas no Anexo B.
Os espaçamentos mínimos horizontais e verticais entre a orla interna da placa e os elementos
(legendas, setas, pictogramas e símbolos), e entre elementos, devem ser igual a “d”, conforme tabela
a seguir.
Tabela 7 – Espaçamento entre os elementos (mm)
ALTURA DA LETRA MAIÚSCULA – h
(mm)
ESPAÇAMENTO – d
(mm)
50 30
75 45
100 60
125 80
150 100
175 115
200 130
250 170
300 200
350 230
400 270
450 300
Tradicionalmente são adotados espaçamentos da seguinte forma:
(i) ¾ da altura da letra da legenda para o espaçamento no sentido vertical entre legendas, entre
uma legenda e uma tarja, entre as orlas horizontais e a legenda mais próxima;
(ii) ¾ da altura da letra da legenda para o espaçamento no sentido horizontal entre as orlas
verticais e a legenda, símbolo ou seta mais próxima;
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(iii) Altura da letra, no sentido horizontal, entre legenda, símbolo ou seta.
Figura 168 –Espaçamento entre legendas
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O tamanho da mensagem é definido pela soma de todas as larguras de letra e espaçamento entre elas.
As dimensões da placa são então obtidas pela soma de todas as mensagens, símbolos e espaçamentos
verticais e horizontais. Devem acrescer a esta totalização, ainda, os espaços destinados às tarjas, e
entre estas e a borda da placa.
Uma vez obtidas as dimensões finais da placa, estas devem ser ajustadas para um formato
padronizado, cujos critérios são vistos mais adiante.
O alfabeto arial rounded MT Bold deve ser utilizado em placas destinadas a pedestres, tanto em vias
urbanas como rurais.
2.4.2.3 - Quantidade de legendas
Outro fator de extrema influência na legibilidade da placa é a quantidade de legendas contidas na
mensagem. Excesso de mensagens evita que o motorista consiga capturar todo o conteúdo do sinal.
Idealmente utilizam-se 3 (três) legendas principais, admitindo-se um máximo de 4 (quatro), aqui
entendidas como aquelas referentes a nomes de localidades, à indicação de distâncias, ou ainda à
identificação de rodovias. Nelas não estão incluídos setas, símbolos, numeração de saídas e pontos
cardeais, que poderiam ocupar outras linhas, dentro de um limite razoável de legendas.
No caso de vias expressas deve-se adotar um máximo de três legendas principais, em virtude da
operação mais complexa dessas vias, causada pela maior quantidade de faixas e densidade de tráfego.
Havendo necessidade de uma maior quantidade de legendas do que aquelas acima especificadas,
deve-se desdobrá-las em mais de um sinal.
Quando se adotar a quantidade máxima de 4 (quatro) legendas anteriormente citada deve-se estudar a
possibilidade de ampliar a altura da letra, de forma que os motoristas possam iniciar a compreensão
das mensagens a partir de uma distância de visibilidade maior.
2.4.2.4 - Setas
Os padrões de seta a serem utilizados nos sinais de indicação, com suas dimensões condicionadas pela
altura da letra adotada estão apresentados na Tabela a seguir.
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As setas podem estar na posição horizontal (esquerda ou direita), na posição vertical (tipicamente para
cima) e ainda na posição vertical, voltada para baixo, de forma a sinalizar faixas de tráfego. Podem
também estar inclinadas a 45°, tanto para a esquerda como para a direita, mas sempre voltadas para
cima.
A sequência de mensagens acompanhadas de setas deve ser na seguinte ordem de prioridade:
Figura 169 – Ordem de prioridade das setas
2.4.2.5 – Orlas, tarjas e pictogramas
Os sinais são compostos por legendas, setas, pictogramas, tarjas e orlas. Quanto ao dimensionamento
dos caracteres e setas, os procedimentos pertinentes foram vistos nas subseções anteriores. Aqui são
apresentadas as diretrizes relativas às orlas, tarjas e pictogramas.
a) Orlas e tarjas
As orlas devem envolver toda a placa. As tarjas separam as mensagens em seções específicas, tais
como diferentes indicações de sentido (em frente, à esquerda e à direita) e diferentes tipos de
mensagem, em função da cor de fundo (verde, azul e marrom). A Figura 170 ilustra o desenho da orla
e tarja.
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Figura 170 – Desenho da orla e tarja
a
b
b
r1r2
b
c
c
c
Tabela 9 – Orla e tarja - Dimensões (mm)
hL a = b c R1 R2
≤ 200 20 10 50 30
≥ 250 50 25 120 70
Onde:
hL é a altura da letra maiúscula;
a é a largura da tarja;
b é a largura da orla interna;
c é a largura da orla externa.
b) Pictogramas e símbolos
Os pictogramas representam, graficamente, o conteúdo de mensagens de serviços auxiliares, turísticos
e operacionais, entre outros. São sempre de forma quadrada, ou seja, de mesma altura e largura. Os
símbolos apresentam os sinais de identificação das rodovias (pan-americana, federal e estadual).
Quando inseridos em placas com mensagens, devem ser exibidos junto às setas, nas dimensões
conforme Tabela a seguir:
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Tabela 10 – Dimensionamento de mensagens com pictogramas e símbolos
ALTURA DA LETRA
MAIÚSCULA (mm)
PICTOGRAMAS
Lado do quadrado (mm)
SÍMBOLOS
ALTURA DO BRASÃO (mm)
50 200 200
75 200 200
100 200 200
125 200 200
150 230 230
175 260 260
200 300 300
250 380 380
300 450 450
350 530 530
400 600 600
450 680 680
Obs.: as larguras dos brasões devem ser proporcionais a sua altura
Figura 171 – Pictograma acompanhado de legenda de identificação
Quando forem exibidos sem legendas de identificação de atrações turísticas ou operacionais,
usualmente utilizados em vias rurais, devem observar a tabela a seguir:
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Tabela 11 – Dimensionamento de pictogramas e símbolos em vias rurais
VELOCIDADE
DA VIA RURAL
(km/h)
PICTOGRAMAS
Lado do quadrado (mm)
SÍMBOLOS
ALTURA DO BRASÃO (mm)
V ≤ 60 400 450
60< V ≤ 100 500 550
V > 100 600 650
Obs.: as larguras dos brasões devem ser proporcionais a sua altura
Figura 172 – Pictogramas em placas de vias rurais
2.4.2.6 – Diagramação dos sinais de indicação
Nas Figuras 173 e 174 a seguir são apresentados os critérios de afastamento dos diversos elementos
para a diagramação dos sinais indicativos.
Figura 173 – Espaçamentos entre elementos – Mensagens com setas e pictograma
Obs.: Para o espaçamento “d” consultar a Tabela 7.
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Figura 174 – Espaçamentos entre elementos – Mensagens com seta para baixo
2.4.3 – Modulação das placas
A altura e a largura decorrentes da composição do sinal devem ser ajustadas a tamanhos
padronizados, com vistas a uma conveniência de fabricação e montagem, a partir de módulos
disponíveis comercialmente.
Em alguns casos, como no caso dos sinais confeccionados em placas de poliéster reforçado com fibras
de vidro, as chapas do substrato podem ser fornecidas nas dimensões já previamente definidas pelo
projeto. Contudo, quando estas possuem tamanhos expressivos, o manuseio e, principalmente, o
transporte podem se tornar complicados e onerosos.
Assim sendo, as dimensões das placas devem ser arredondadas, na horizontal e na vertical, segundo
os critérios da Tabela 12.
Tabela 12 – Critérios para arredondamento das dimensões das placas
Velocidade (Km/h) Largura (horizontal) Altura (vert ical)
V ≥ 80 múltiplos de 0,50 metros múltiplos de 0,50 metros
V < 80 múltiplos de 0,25 metros múltiplos de 0,20 metros
A não ser em casos específicos, como nas ilhas de rotatórias e retornos, os sinais devem guardar uma
proporcionalidade entre altura e largura de, no máximo, duas vezes e meia, objetivando garantir um
aspecto visual agradável.
Placas implantadas no mesmo elemento de sustentação devem possuir a mesma altura, para fins
estéticos.
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As placas de orientação, usualmente, são retangulares, com o lado maior na horizontal. As exceções
são as placas diagramadas, onde as alturas são geralmente maiores do que as larguras.
As placas em pórticos com as setas voltadas para baixo devem possuir como largura máxima a soma
das larguras das faixas de rolamento correspondentes, com as setas apontadas para o interior de cada
uma delas.
Nas placas com a mensagem SAÍDA, esta deve possuir um tamanho de letra que seja imediatamente
inferior ao utilizado para representar os caracteres relativos à numeração do acesso.
2.4.4 – Balanceamento das placas
Visando garantir uma melhor compreensão, por parte do usuário, das mensagens transmitidas,
recomenda-se adotar critérios de posicionamento das mensagens, tais como:
2.4.4.1. Nas placas Indicativas de Locais de Interesse Público (Hospitais, Aeroportos, por exemplo) e
Localidades (regiões, cidades e bairros) deve-se separar, por tarjas, direções distintas na mesma placa.
Os espaços assim segregados recebem o nome, para fins deste trabalho, de seção (ver Figura 175).
Figura 175 – Definição de seção
Seção 1
Seção 2
2.4.4.2. As placas indicativas de localidades possuem fundo verde, enquanto as de locais de interesse
público (locais) são confeccionadas em fundo azul. Ambas as informações podem ser transmitidas no
mesmo sinal. Neste caso, na parte superior da placa, devem constar todas as seções de localidades, e
na parte inferior devem vir às informações relativas aos locais. (ver Figura 176).
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Figura 176 – Ordenamento das mensagens de localidade e locais
2.4.4.3. As mensagens acompanhadas de setas devem ser alinhadas pelo mesmo lado em que estas se
encontram. Nos demais casos, devem ser centralizadas na placa. As exceções são as placas indicativas
de distância, onde as localidades são alinhadas pela esquerda e as distâncias pela direita.
(ver Figuras 177 e 178)
Figura 177 – Alinhamento pelo lado da seta
Figura 178 – Alinhamento pelo centro
2.4.4.4. Em seções distintas, deve existir uma prioridade no ordenamento das legendas que aparecem
da borda superior para a borda inferior da placa. Este ordenamento é dado pela dificuldade da
manobra a ser realizada. As conversões à esquerda, consideradas como as mais complicadas,
aparecem primeiro (em cima). A seguir, aparecem as conversões à direita e, por fim, os movimentos
diretos, os quais são considerados como os mais fáceis de executar, pois não exigem do motorista uma
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ação mais contundente. Em resumo, a ordem em que devem aparecer as seções, de cima para baixo, é
a seguinte (ver Figura 179):
Primeiramente as mensagens referentes às saídas à esquerda;
Em segundo, as mensagens referentes às saídas à direita;
Em terceiro, as mensagens referentes ao prosseguimento em frente.
Figura 179 - Ordenamento das seções
2.4.4.5. A recomendação acima vista não é válida para placas compostas de locais e localidades, ou
seja, com fundo verde e azul no mesmo sinal. Neste caso, a direção correspondente à última
mensagem de localidade deve ser a mesma mostrada na primeira linha da seção, em fundo azul
(ver Figura 180).
Figura 180 - Ordenamento em caso de localidades e locais
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2.4.4.6. O número máximo de sentidos a serem informados não deve ser superior a três. Havendo
necessidade de se informar um quarto sentido, deve-se fazer uso de placas complementares. No caso
de mais de uma saída no mesmo sentido, recomenda-se a utilização de placas diagramadas. Estas
podem informar três direções diferentes, como no exemplo a seguir (ver Figura 181).
Figura 181 - Placa diagramada
2.4.4.7. Nas placas indicativas com setas, estas devem estar posicionadas sempre do lado da saída.
Assim sendo, setas indicando acessos à direita devem estar posicionadas no lado direito, enquanto
setas indicando acessos à esquerda devem estar posicionadas no lado esquerdo da placa
(ver Figura 182).
Figura 182 –Posicionamento de placas indicativas com setas
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Figura 183 - Posicionamento da placa e da seta quanto ao lado da saída
2.4.4.8. Quando as placas indicarem diferentes sentidos, a legenda com o sentido “em frente” deve
estar no lado oposto daquela relativa à saída da rodovia, ou seja, se a saída é à esquerda, a seta
indicando “em frente” deve estar posicionada à direita, e vice-versa. Esta medida tem como objetivo
contrapor as mensagens, de modo a estimular a correta compreensão, por parte do usuário (ver
Figuras 184 e 185).
Figura 184 - Acesso à esquerda
Figura 185 - Acesso à direita
2.4.5 – Tipos de sinais de indicação
Os sinais de indicação podem ser de vários tipos. A seguir estão discriminados cada um deles, com os
respectivos termos como são conhecidos, entre parênteses:
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Indicativos de Localidades (localidades);
Indicativos de Locais de Interesse Público (locais);
Indicativos de Obras-de-Arte Especiais (OAE);
Indicativos de Distância de Localidades (distância);
Indicativos de Distância de Aproximação (aproximação);
Indicativos de Divisas (divisa);
Indicativos de Serviços Auxiliares (apoio);
Indicativos de Mensagens Institucionais (institucionais);
Indicativos de Mensagens Operacionais (operacionais);
Indicativos de Mensagens Educativas (educativos);
Indicativos de Atrações Turísticas (turísticos);
Identificação de Rodovia (identificação);
Identificação Quilométrica ou Marco Quilométrico (km).
a) Indicativos de localidades (localidades)
Os sinais indicativos de localidade têm como finalidade orientar os usuários, em diferentes etapas,
fornecendo-lhes a direção e o sentido a serem seguidos para se chegar às localidades cujo acesso se
aproxima, através de legendas e setas.
Entende-se por localidades, além de cidades, os bairros e vias urbanas importantes (ruas e avenidas), a
serem apresentadas em fundo verde. As legendas com rodovias devem ser apresentadas em seção com
fundo azul, separada por tarja das demais seções da placa. As mensagens de localidades têm
preferência sobre os demais tipos de mensagens.
Desta forma, os sinais indicativos de localidade devem obedecer aos seguintes padrões de cor por
elemento da placa:
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Tabela 13 – Padrões de cor por elemento da placa
Elemento
Cor
Localidades Rodovias
Fundo Verde Azul
Orla interna Branca Branca
Orla externa Verde Azul
Tarja Branca Branca
Legenda Branca Branca
Seta Branca Branca
Símbolo - Branco e preto
A informação a ser transmitida ao usuário deve ser feita em duas etapas, como discriminado a seguir:
Sinais de pré-indicação ou de pré-sinalização (pré);
Sinais de confirmação de indicação (confirmação).
Os termos entre parênteses correspondem à maneira usual e corriqueira de se referir.
Os sinais de pré-indicação (pré) antecedem os sinais de confirmação de indicação e têm como
objetivo preparar o usuário para seguir a direção por ele desejada adiante e que deverá ser confirmada
pelas informações contidas nos sinais de confirmação de indicação (confirmação).
Os sinais de confirmação indicam ao usuário o local exato da tomada de decisão com vistas à escolha
do percurso a seguir. Ou seja: têm como propósito confirmar e complementar as indicações dos sinais
de pré-indicação (pré).
Assim, os sinais de pré-indicação devem estar localizados a uma distância adequada, de tal modo que
o motorista tenha tempo para se posicionar corretamente e ingressar no acesso correspondente. Esta
preparação consiste na mudança para a faixa de rolamento certa, a qual está muitas vezes ocupada,
devendo então o motorista esperar para realizar a manobra.
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A distância do sinal de pré-indicação em relação ao ponto de tomada de decisão é função da
velocidade da via, ou seja, quanto maior for à velocidade, mais afastado deve estar o sinal de pré. Por
outro lado, em vias urbanas, nas quais a descontinuidade imposta ao fluxo veicular pelos dispositivos
de controle de tráfego (semáforos, placas de parada obrigatória, entre outros) obriga os motoristas a
trafegarem a velocidades muito reduzidas, à distância em questão pode ser reduzida.
As placas de confirmação são colocadas no local de tomada de decisão do motorista, sobre qual
sentido escolher. Uma decisão errada obrigará o condutor a realizar manobras de retorno para a
direção correta, acarretando aumento do tempo de viagem e gerando uma circulação viária
desnecessária. Por isto, as mensagens transmitidas nos sinais de confirmação devem ser enfáticas e
objetivas, não dando margens a interpretações erradas por parte do usuário. Esta objetividade é obtida
não somente pelas posições e inclinações corretas das setas, convenientemente projetadas em função
dos sentidos a serem sinalizados, mas também pelo posicionamento do próprio sinal no interior da
área que abrange a interseção.
Cada um desses sinais assume configurações distintas, dependendo das características da via. A seguir
são abordados os diferentes casos em conformidade com os tipos de via.
− Rodovias com velocidade < 80 km/h
Salvo em condições especiais, nas quais os estudos técnicos recomendem um procedimento distinto,
as rodovias com velocidade menor do que 80 km/h devem conter uma placa de pré e uma de
confirmação. As primeiras são colocadas, geralmente, na borda direita da via, enquanto a de
confirmação é posicionada no lado da via no qual se encontra o acesso. Podem ser fixadas no solo, em
colunas duplas ou triplas (dependendo da área da placa) ou serem aéreas, em braços projetados,
semipórticos simples ou duplos, ou pórticos. A escolha do dispositivo de sustentação adequado é
função das características físicas e operacionais da via e do fluxo veicular, e deve ser baseada nas
recomendações da subseção 2.4.1.
− Rodovias com velocidade ≥ 80 km/h
Nas rodovias com velocidade maior ou igual a 80 km/h, as quais operam com padrões geométricos
mais favoráveis, o projeto de sinalização deve ser mais rigoroso. Neste caso, os sinais de pré devem
contemplar mais de uma etapa, em especial nos trevos com rodovias federais e estaduais relevantes,
ou com grandes eixos de acesso a importantes centros urbanos. O primeiro sinal de pré deve informar
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a distância a ser percorrida, tipicamente, a 1 km ou a 2 km do local de decisão, e/ou a numeração de
saída.
Figura 186 – Posicionamento de sinais de pré-indicação
Nos casos de duas saídas próximas, na mesma direção, é recomendável a utilização de placas
diagramadas. A Figura 187, abaixo, apresenta um exemplo:
Figura 187 – Exemplo de placa diagramada de pré-indicação
A distância entre duas placas diagramadas não deve ser inferior a 1 km
Uma segunda placa de indicação de pré-sinalização deve ser prevista a uma distância de,
aproximadamente, 500 metros do início do acesso de saída, quando não houver faixa de
desaceleração, ou do início da faixa auxiliar, levando-se em conta as condições de visibilidade e
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implantação do local. Nesta, as direções devem ser separadas em placas diferentes e posicionadas em
um mesmo pórtico. Não se devem informar, no mesmo sinal, direções distintas.
Os seguintes tipos de placas também são admitidos para a pré-sinalização indicativa de destinos, em
geral em áreas urbanas. Tratam-se do uso de destaque superior em fundo na cor amarela com
indicações como “ÚLTIMA SAÍDA”, “PRÓXIMA SAÍDA” ou “SAÍDA 500 m”, por exemplo, ou do
uso do recurso de se numerar as faixas de tráfego e associá-las aos destinos que se deseja indicar.
Sempre que possível, deve-se dar preferência ao critério de numeração de saídas, conforme o marco
quilométrico da interseção a indicar, em relação ao uso de destaque superior em amarelo. Justifica-se
tal recomendação pelo fato de que as placas com numeração de saída podem ser usadas tanto na pré-
sinalização quanto na confirmação de saída. O critério de numeração das faixas de tráfego, cabe
ressaltar, deve ser adotado apenas nos casos de pré-sinalização. Seguem exemplos de placas com
destaque superior em amarelo e com numeração de faixas de tráfego.
Figura 188 –Sinais de pré-indicação com numeração de faixas de tráfego
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As placas de confirmação devem conter apenas as informações referentes às direções de saída da
rodovia. Idealmente, devem ser em quantidade de duas, sendo uma colocada no início da faixa de
desaceleração (têiper) e a outra ao fim da faixa auxiliar (início do acesso). Tal medida tem como
propósito evitar que transcorra um tempo longo sem transmitir informações aos motoristas, os quais
estão em busca de sinais que os oriente em relação às manobras a serem efetuadas. Neste caso, é
recomendável utilizar-se sinais suspensos, com o intuito de garantir uma boa visibilidade do mesmo.
A primeira sinalização de confirmação poderá ser dispensada se a segunda placa de pré sinalização
estiver a menos de 150 m (cento e cinquenta metros) do início da faixa auxiliar.
A segunda placa deve ser implantada ao final da faixa auxiliar, no local de ingresso na alça do trevo, e
deve conter apenas mensagens referentes aos sentidos de saída da rodovia. Ela deve ser fixada,
preferencialmente, na borda direita da via e no solo, com a seta na posição horizontal e posicionada no
lado direito da placa. Caso seja imperioso instalar a sinalização no interior do bico de ilha, devem ser
utilizados elementos de sustentação colapsíveis, ou protegê-los em conformidade com as normas da
ABNT (NBR 15.486 e NBR 6971). As Figuras 189, 190 e 191 exemplificam estas recomendações.
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Figura 189 – Placa de pré – indicação em pórtico
Figura 190 – Placa de confirmação (1ª placa)
Figura 191 – Placa de confirmação (2ª placa)
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Algumas rodovias têm seus acessos numerados, o que facilita o processo de decisão do usuário. Neste
caso, todas as indicações relativas ao acesso devem vir conjugadas com a palavra “SAÍDA”
acompanhada da respectiva numeração. Esta mensagem deve vir no destaque superior da placa
indicativa, de forma a realçar para o usuário o sistema de numeração. O exemplo da Figura 192 ilustra
o exposto.
Figura 192 – Placa de confirmação com a identificação da saída
Nestes sinais, a saída é definida por meio de um sistema de numeração referenciado ao marco
quilométrico mais próximo do ponto de cruzamento entre as vias da interconexão onde se encontra o
ramo de saída, de modo a auxiliar o usuário quanto à distância ainda a ser percorrida e ao tempo
restante de percurso. Havendo, numa mesma interconexão, mais de um ramo de saída para um
determinado sentido de tráfego, as duas saídas devem receber igual numeração, seguida das letras A e
B, conforme a ordem de chegada do tráfego em uma ou outra saída, dentro daquele sentido de
percurso. A Figura 193 a seguir exemplifica o exposto acima.
Figura 193 – Acessos múltiplos para uma mesma saída
Saída 344
Saída 344Saída 26 A
26 A
26 B
Saída26 A
Saída 26 B
Saída26 B
25
26
27
28
342
343
344
345
346
Nota: marcos km mais próximos do cruzamento: 26 e 34.
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Os sinais de saída também são confeccionados em fundo verde, com legendas brancas.
Em algumas vias, faixas destinadas a acessos de saída são suprimidas da pista da rodovia para a qual
se está projetando a sinalização. Geralmente, são pistas de faixas múltiplas, o que torna difícil para o
motorista posicionar-se corretamente nas faixas destinadas ao acesso por ele desejado. Neste caso, as
placas de indicação de localidades devem sinalizar as faixas através de placas aéreas, fixadas em
pórticos, com setas direcionadas para baixo.
Deve-se ter o cuidado, em situações como esta, de se projetar a seta alinhada, preferencialmente, com
o centro da faixa que se queira indicar, conforme mostra a Figura 194. Deve-se, portanto, evitar que o
motorista fique em dúvida sobre que faixa ele deve utilizar entre duas adjacentes.
Figura 194 – Placas em pórticos sinalizando as faixas
O posicionamento longitudinal destas placas segue as mesmas recomendações vistas anteriormente,
devendo-se tomar o cuidado de implantá-las a uma distância tal que possibilite ao motorista fazer as
mudanças de faixas necessárias para se posicionar na faixa de tráfego correta.
Como recomendação geral, as legendas referentes às localidades devem aparecer em função das
distâncias até elas. Assim sendo, a localidade mais perto a ser informada deve ser a primeira a
aparecer, de cima para baixo. A seguir, deve vir à mensagem relativa à segunda localidade mais perto,
e assim sucessivamente.
Manual de Sinalização Rodoviária
186
MT/DNIT/IPR
b) Indicativos de locais de interesse público (locais IP)
Estes sinais de identificação têm como função fornecer ao usuário as direções correspondentes a
locais específicos, tais como aeroportos, hospitais, centros para realização de eventos, entre outros.
Possuem cores conforme o quadro abaixo, e podem ser acompanhados de pictogramas relativos às
suas funcionalidades, conforme mostra a Figura 195.
Quadro 1 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de locais de interesse público
Elemento Cor
Fundo Azul
Orla interna Branca
Orla externa Azul
Tarja Branca
Legenda Branca
Seta Branca
Figura 195 – Indicação de locais de interesse público
Quando conjugados com mensagens de localidades no mesmo sinal, a placa deve ser dividida,
posicionando-se todas as mensagens de fundo verde a partir da borda superior, e as de fundo azul a
partir da borda inferior, conforme mostra a Figura 196.
Manual de Sinalização Rodoviária
187
MT/DNIT/IPR
Figura 196 – Mensagens conjugadas de localidades e locais de interesse público
Quando se tratar de nomes próprios, o nome do local de interesse público deve ser composto por
letras maiúsculas (primeira letra) e minúsculas (demais letras). Quando o local de interesse público for
designado sem um nome próprio específico, caso da Figura 196, o tipo de local de interesse público é
apresentado em letras maiúsculas. A exceção fica por conta das rodovias, uma vez que a identificação
destas é sempre em letras maiúsculas (Exemplo: BR-040, SP-065, RJ-116).
c) Indicativos de obras-de-arte especiais (OAE)
As placas de OAE têm como função fornecer ao usuário informações consideradas importantes sobre
estes elementos da infraestrutura viária. Como obras-de-arte especiais entendem-se os túneis, pontes,
viadutos, passarelas, entre outros (ver Figura 197).
As placas de OAE têm as cores conforme o quadro abaixo e as mensagens devem ser transmitidas
com todas as letras maiúsculas, exceto nomes próprios, os quais devem ser compostos com letras
maiúsculas e minúsculas.
Quadro 2 - Cores dos elementos dos sinais indicativos
de obras-de-arte especiais
Elemento Cor
Fundo Azul
Orla interna Branca
Orla externa Azul
Tarja Branca
Legenda Branca
Manual de Sinalização Rodoviária
188
MT/DNIT/IPR
Figura 197 – Sinais indicativos de obras-de-arte especiais
VIADUTODr. José Silva
As placas de OAE são em fundo azul e as mensagens devem ser transmitidas com todas as letras
maiúsculas, exceto nomes próprios, os quais devem ser compostos com letras maiúsculas e
minúsculas.
Quando for referida a extensão da OAE, esta deve ser indicada através da palavra “EXTENSÃO” ou
da abreviatura “EXT” seguida da dimensão e da unidade transmitida em minúscula (ver Figura 198).
Figura 198 – Placa indicativa de OAE informando a extensão da mesma
d) Indicativos de distância de localidades (distância)
A placa de distância tem como objetivo informar as distâncias a percorrer e confirmar ao usuário de
que ele está na direção correta. Por isto, deve ser utilizada após trevos, em locais visíveis,
especialmente para aqueles que acabaram de ingressar na rodovia.
Os sinais indicativos de distância de localidades são constituídos normalmente por três legendas
referentes a localidades ou identificação de via (número ou nome), acompanhadas das respectivas
distâncias.
A legenda superior deve indicar a próxima interseção significativa com o nome da localidade servida
pela via, ou a identificação da rodovia interceptada quando a localidade estiver a uma distância
superior a 10 km.
A segunda legenda deve indicar a distância para uma outra localidade de interesse geral, mais adiante,
que é servida pela via ou que se encontra posicionada adjacente a ela. Quando for este o caso, a
Manual de Sinalização Rodoviária
189
MT/DNIT/IPR
distância a ser informada deve considerar este acréscimo de extensão relativo à via secundária
(ver Figura 199). A segunda legenda deve, sempre que possível, ser alternada em Sinais Indicativos
de Distância sucessivos, de forma a cobrir um maior número de localidades.
A terceira legenda (situada na parte inferior do sinal) deve indicar o nome e a distância para a cidade
de interesse nacional ou que extrapola os limites regionais, localizada à frente, sendo sempre repetida
nessa mesma posição ao longo da via.
As placas indicativas de distâncias de localidades devem ter o fundo na cor verde, as legendas na cor
branca e demais elementos da placa conforme o quadro a seguir. São posicionadas, geralmente, na
margem direita da via, salvo em condições especiais, quando outros condicionantes induzirem a uma
outra localização.
Quadro 3 – Cores dos elementos dos sinais indicativos
de distância de localidade
Elemento Cor
Fundo Verde
Orla interna Branca
Orla externa Verde
Tarja Branca
Legenda Branca
Figura 199 – Placa indicativa de distância de localidade
Manual de Sinalização Rodoviária
190
MT/DNIT/IPR
O alinhamento dos nomes das localidades deve ser feito pela borda esquerda, enquanto que as
distâncias pelo lado direito. Deve-se atentar, também, para que as distâncias sejam acompanhadas da
expressão km, ambos em alfabeto Série E.
Em casos especiais, as placas em questão podem ser conjugadas com indicação de distância a
rodovias. Quando isto acontecer, valem as mesmas regras apresentadas, com as mensagens de
rodovias em fundo azul aparecendo, em seção de placa separada, na ordem crescente das distâncias.
e) Indicativos de distância de aproximação (aproximação)
São utilizados para informar a aproximação de importantes pólos urbanos. Devido a esta relevância,
os sinais deste tipo são direcionados, única e exclusivamente, para estes núcleos urbanos, conforme
exemplo mostrado na Figura 200. São posicionados, geralmente, as margem direita da via, salvo em
condições especiais, quando outros condicionantes induzirem a um outro local de fixação. As placas
deste tipo têm as cores conforme indicado no quadro abaixo:
Quadro 4 – Cores dos elementos sinais indicativos
de distância de aproximação
Elemento Cor
Fundo Verde
Orla interna Branca
Orla externa Verde
Tarja Branca
Legenda Branca
Manual de Sinalização Rodoviária
191
MT/DNIT/IPR
Figura 200 – Sinais indicativos de distância de aproximação
Podem vir acompanhados de mensagens relativas aos acessos, caso haja mais de um, conforme
ilustrado na Figura 201.
Figura 201 – Sinais indicativos de distância de aproximação com acessos múltiplos
f) Indicativos de fronteiras, divisas e limites (divisa)
Estes sinais são empregados com a finalidade de indicar aos usuários a sua passagem pela linha
divisória entre países, estados e municípios e por limite de perímetro urbano. As cores utilizadas são
apresentadas no quadro a seguir:
Manual de Sinalização Rodoviária
192
MT/DNIT/IPR
Quadro 5 – Cores dos elementos dos sinais indicativos
de fronteiras, divisas e limites
Elemento Cor
Fundo Azul
Orla interna Branca
Orla externa Azul
Tarja Branca
São constituídos por legendas, em letras maiúsculas, no destaque superior da placa, com os dizeres
próprios correspondentes, a saber, “FRONTEIRA”, “DIVISA DE ESTADOS”, “LIMITE DE
MUNICÍPIOS e “PERÍMETRO URBANO”. A altura da letra destas mensagens, por serem muito
extensas, pode ser inferior ao tamanho da letra adotada nas mensagens com os Países, Estados e
Municípios. O nome dos Países, Estados e Municípios devem ser veiculados através da combinação
de letras maiúsculas e minúsculas, conforme a Figura 202.
Os Países, Estados e Municípios que constam deste tipo de placa devem ser dispostos da seguinte
forma: na primeira mensagem, abaixo da tarja do destaque superior, deve constar o nome do
País/Estado/Município que será alcançado. Abaixo deste, o nome do País/ Estado/Município que está
sendo deixado. Devem ser instaladas placas para ambos os sentidos de circulação, seguindo-se o
mesmo critério de disposição das mensagens. No caso de fronteiras coloca-se apenas uma placa, do
lado do Brasil, com a legenda Brasil sempre na parte inferior da placa.
Manual de Sinalização Rodoviária
193
MT/DNIT/IPR
Figura 202 – Sinais indicativos de fronteira/divisa/limite
g) Indicativos de serviços auxiliares (apoio)
Os sinais indicativos de serviços auxiliares são empregados com a finalidade de indicar aos
condutores de veículos à existência de locais onde podem ser encontrados os diversos tipos de serviço
de apoio, tais como:
Área de descanso;
Posto de abastecimento;
Manual de Sinalização Rodoviária
194
MT/DNIT/IPR
Instalações sanitárias;
Alimentação;
Serviços mecânicos ou de borracharia;
Hospedagem;
Serviços telefônicos;
Área de camping.
Para cada tipo de serviço, existe o correspondente símbolo, conforme apresentado adiante. Estes
sinais são implantados antes dos locais onde são encontrados os serviços, a uma distância de pelo
menos 1 quilômetro, configurando-se, assim, em uma sinalização de pré, bem como no ponto de
acesso ao local referido, expressando, desse modo, uma sinalização de confirmação. Havendo mais de
um serviço no mesmo local, os símbolos a eles referentes devem ser agrupados, num máximo de
quatro, num único sinal (ver Figura 203). As cores utilizadas são apresentadas no quadro a seguir:
Quadro 6 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de serviços auxiliares
Elemento Cor
Fundo Azul
Orla interna Branca
Orla externa Azul
Tarja Branca
Legenda Branca
Seta Branca
Símbolo Branca/Preta
Manual de Sinalização Rodoviária
195
MT/DNIT/IPR
Figura 203 – Sinais indicativos de serviços auxiliares
No anexo A – Diagramação das placas são apresentados os diversos pictogramas relativos aos serviços auxiliares.
Placas para pedestres
As placas indicativas de serviços auxiliares para pedestres, em geral, referem-se a locais apropriados
para a travessia segura da rodovia. Estas placas seguem os mesmos padrões de cores das placas para
condutores, mas devem ser projetadas com o alfabeto já indicado (Arial Rounded MT Bold) e com os
símbolos no lado oposto ao da seta. Seguem exemplos de placas para pedestres.
Figura 204 – Sinais indicativos de serviços auxiliares para pedestres
Manual de Sinalização Rodoviária
196
MT/DNIT/IPR
h) Indicativos de mensagens institucionais (institucionais)
Estes sinais têm o propósito de fornecer informações de caráter institucional, estabelecendo regras de
circulação, as quais devem ser seguidas, podendo haver punição, no caso de desrespeito a alguma
delas. São exemplos destas mensagens as que informam horários de funcionamento da rodovia, tipos
de veículos que não podem circular, tipos de carga que não podem ser transportadas, entre outras
regulamentações que devem ser obedecidas. A Figura 205 ilustra com um exemplo.
As cores utilizadas são apresentadas no quadro a seguir:
Quadro 7 – Cores dos sinais indicativos de mensagens institucionais
Elemento Cor
Fundo Branca
Orla interna Preta
Orla externa Branca
Tarja Preta
Legenda Preta
Manual de Sinalização Rodoviária
197
MT/DNIT/IPR
Figura 205 – Exemplo de sinal institucional
i) Indicativo de mensagens operacionais (operacionais)
Tem como finalidade transmitir mensagens de cunho operacional, ou seja, normas de conduta e
facilidades com as quais ele pode contar ao longo de sua jornada pela rodovia. São mensagens
relativas à, por exemplo, aproximação de praças de pedágio, valor de tarifas de pedágio, sistemas de
atendimento ao usuário e meios de comunicação com a rodovia, entre outros.
As cores utilizadas são apresentadas no quadro a seguir.
Quadro 8 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de mensagens operacionais
Elemento Cor
Fundo Azul
Orla interna Branca
Orla externa Azul
Tarja Branca
Legenda Branca
Seta Branca
Os sinais operacionais possuem fundo azul com legendas brancas e podem vir acompanhados de
pictogramas, de distâncias e de logotipos de concessionárias de rodovias, por exemplo. (Figura 206).
Manual de Sinalização Rodoviária
198
MT/DNIT/IPR
Figura 206 – Sinais indicativos de mensagens operacionais
j) Indicativos de mensagens educativas (educativas)
Os sinais educativos têm a finalidade de fornecer aos motoristas preceitos gerais que o ajudem a
praticar uma direção segura na rodovia e, ainda, procedimentos básicos de segurança a serem
adotados em situações de caráter, tanto geral, como a mensagem “OBEDEÇA À SINALIZAÇÃO”,
como específico, como no caso da mensagem “TRECHO SUJEITO A NEBLINA”.
As cores utilizadas são apresentadas no quadro a seguir.
Manual de Sinalização Rodoviária
199
MT/DNIT/IPR
Quadro 9 – Cores dos elementos dos sinais indicativos
de mensagens educativas
Elemento Cor
Fundo Branca
Orla interna Preta
Orla externa Branca
Tarja Preta
Legenda Preta
Pictograma Preta
Os sinais educativos estão sujeitos às mesmas regras adotadas para os Sinais de Indicação, no que se
refere ao posicionamento transversal. A sua disposição longitudinal é função da distribuição dos
demais sinais, devendo os Sinais Educativos ser adotados nos trechos de rodovia com sinalização
vertical mais rarefeita, de forma a quebrar a monotonia de percurso, favorecendo a segurança,
principalmente em trajetos noturnos.
Sinais educativos, mesmo de caráter específico, só devem ser repetidos a intervalos de, no mínimo, 10
quilômetros.
O dimensionamento dos sinais educativos obedece às mesmas regras adotadas para os sinais
indicativos de localidades e locais, vistas anteriormente. As mensagens adotadas nos Sinais
Educativos devem ser objetivas, simples e claras.
Na Figura 207 são apresentadas algumas placas educativas de uso consagrado.
Figura 207 – Exemplos de sinais educativos
Manual de Sinalização Rodoviária
200
MT/DNIT/IPR
k) Indicativos de atrações turísticas (turísticos)
Os sinais de indicação de atrações turísticas (turísticos) são utilizados para sinalizar locais que sejam
de reconhecido interesse turístico, geradores de viagens para sua visitação. De um modo geral, estes
locais são identificados pelo poder público através de instituições especializadas, ou instituições
governamentais, tais como, por exemplo, Secretarias de Turismo, IPHAN e IBAMA Para ser
considerado um ponto turístico e, por conseguinte, merecer uma sinalização própria, deve ser
avalizado por algum registro oficial.
Os sinais turísticos possuem cor de fundo marrom, com legendas e setas brancas e demais elementos
conforme o quadro a seguir:
Quadro 10 – Cores dos elementos dos sinais indicativos de atrações turísticas
Elemento Cor
Fundo Marrom
Orla interna Branca
Orla externa Marrom
Tarja Branca
Legenda Branca
Seta Branca
Símbolo Branca/Preta
As mensagens devem ser acompanhadas dos respectivos pictogramas, associando o nome às
características do lugar. Os pictogramas devem ser colocados sempre ao lado da seta indicativa.
A seguir, estão apresentados exemplos de pictogramas.
Manual de Sinalização Rodoviária
202
MT/DNIT/IPR
A Figura 209 apresenta exemplos de placas de atrativos turísticos. Note-se que, quando houver seta
indicativa na placa, o pictograma deve sempre estar junto da seta indicativa
Manual de Sinalização Rodoviária
203
MT/DNIT/IPR
Figura 209 – Exemplos de placas de atrativos turísticos
l) Identificação de rodovia (identificação)
A finalidade dos sinais de identificação das rodovias é a de fornecer aos seus usuários uma referência
de localização, no curso de sua viagem pela malha viária. Este sinal, ao qual está associada a sigla do
estado em que se encontra, permite ao usuário confirmar se está seguindo o seu roteiro prévio de
viagem. De maneira a permitir o reconhecimento do sentido de percurso, os usuários podem se guiar
por placas indicativas de distância de localidades que, idealmente, devem ser dispostas após as
interseções, e pelo marcos quilométricos, se estes estiverem associados a sinais complementares
correspondentes aos quatro pontos cardeais. As cores são apresentadas no quadro a seguir:
Quadro 11 – Cores dos elementos dos sinais de identificação de rodovia
Elemento Cor
Fundo Branca
Orla interna Preta
Orla externa Branca
Tarja Preta
Legenda Preta
Manual de Sinalização Rodoviária
204
MT/DNIT/IPR
A Figura 210, a seguir, mostra os sinais de identificação correspondentes às rodovias panamericanas,
federais e estaduais.
Figura 210 – Sinais de identificação de rodovia
Forma e Cor:
Manual de Sinalização Rodoviária
205
MT/DNIT/IPR
Quando se tratar de rodovia ou segmento de rodovia dotado de denominação própria, o sinal de
identificação englobará, além do escudo e do ponto cardeal em sua cor característica, a citada
denominação sobre fundo azul, conforme Figura 211.
Figura 211 – Sinal de identificação com o nome da rodovia
Os sinais de identificação devem ser posicionados transversalmente à via, da mesma forma que os
demais sinais de indicação, obedecendo ao afastamento e altura de fixação indicados na Figura 212 a
seguir:
Figura 212 – Seção transversal com o sinal de identificação
min 1,50 m
AcostamentoPista
1,5
0 m
1,5
0 m
J
Longitudinalmente à via, os sinais de identificação devem ser implantados no início de cada segmento
de rodovia e logo após uma interseção, de maneira a fornecer ao usuário que acabou de ingressar no
segmento uma confirmação do seu trajeto.
m) Identificação quilométrica / Marco quilométrico (km)
As placas de identificação quilométrica ou marcos quilométricos (km) são implantados com a
finalidade principal de fornecer ao usuário uma referência de localização e de progressão ao longo de
seu percurso de viagem. Além disso, servem também como elemento auxiliar de identificação de
locais de ocorrência de incidentes e para o cadastro da rodovia, com vistas à sua manutenção,
operação e serviços gerais.
Manual de Sinalização Rodoviária
206
MT/DNIT/IPR
Independentemente da classe da rodovia, os números indicados nos marcos quilométricos devem ter
altura mínima de letra de 15 centímetros. As dimensões recomendadas para as placas de identificação
quilométrica são as seguintes:
a) Rodovia de pista simples – altura de 850 mm e largura de 600 mm;
b) Rodovia de pista dupla – altura de 1000 mm e largura de 700 mm.
As cores são apresentadas no quadro a seguir:
Quadro 12 – Cores dos elementos do sinal de identificação quilométrica
Elemento Cor
Fundo Azul
Orla interna Branca
Orla externa Azul
Tarja Branca
Legenda Branca
Figura 213 – Identificação quilométrica / Marco quilométrico
Os critérios de fixação da referência quilométrica nas rodovias federais são estabelecidos pelo Plano
Nacional de Viação (P.N.V.), com a contagem quilométrica começando a partir das divisas de
unidades da federação (km 0), e com o sentido de crescimento da quilometragem definido em função
da direção da rodovia, a saber:
Manual de Sinalização Rodoviária
207
MT/DNIT/IPR
− Rodovias longitudinais - sentido Norte - Sul;
− Rodovias transversais - sentido Leste - Oeste;
− Rodovias radiais - sentido com origem em Brasília.
Caso uma rodovia ingresse em determinada unidade da federação já por ela antes atravessada, sua
quilometragem não retornará ao km 0, cada vez que isso ocorrer, e sim, prosseguirá a partir do valor
com o qual a rodovia deixou a unidade da federação em passagem anterior. Nos trechos com
superposição de segmentos de duas rodovias, os marcos quilométricos neles implantados são os da
rodovia de classe mais alta. Após a superposição, a implantação de marcos deve ser retomada na outra
rodovia, com a quilometragem do primeiro marco incorporando toda a extensão do trecho conjunto.
Nas travessias de cidades em que haja interrupção da rodovia, a implantação de marcos quilométricos
cessa no ponto onde ocorre o fim de jurisdição federal, sendo retomada onde aquela jurisdição
recomeça, com a quilometragem do primeiro marco incorporando a extensão do trajeto urbano
atravessado.
Os sinais de identificação quilométrica, com fundo na cor azul e legendas e tarja na cor branca, são
posicionados transversalmente à rodovia da mesma forma que os demais sinais de indicação,
obedecendo ao afastamento indicado na subseção 2.4.1 e altura indicada na Figura 214 a seguir:
Figura 214 – Posicionamento transversal do sinal de identificação quilométrica
min. 1,50 m
Pista
Bor
da d
a p
ista
1,20
m a
1,5
0 m
1,20
m a
1,5
0 m
Longitudinalmente à via, os marcos quilométricos são posicionados com uma tolerância de até
15 metros, antes ou depois de sua localização prevista, sempre que haja impossibilidade de sua
implantação no quilômetro exato. Caso não seja possível a implantação do marco, ainda que com essa
tolerância, ele será omitido.
Manual de Sinalização Rodoviária
208
MT/DNIT/IPR
Em rodovias de pista simples, os marcos são dispostos alternadamente em ambos os lados da via,
frontalmente ao fluxo de tráfego, ficando o sentido crescente da quilometragem com os quilômetros
pares e o sentido decrescente com os quilômetros ímpares. (ver Figura 215).
Nas rodovias de pista dupla, classe 0 e IA, o marco correspondente a cada quilômetro deve ser
implantado em ambas as pistas, frontalmente ao fluxo de tráfego, sendo que os marcos relativos aos
quilômetros ímpares devem ser fixados junto à borda interna, e aqueles correspondentes aos
quilômetros pares junto a borda externa (ver Figura 215).
Figura 215 – Posicionamento longitudinal dos marcos
6
6
5
4
4
3
2
2
6
5 3
2 8
7
PISTA DUPLA
PISTA SIMPLES
3
Km
3
Km
4
Km
1
3
3
4
Km
Km
Km
Km
2.5. DISPOSITIVOS AUXILIARES DE PERCURSO
Os Dispositivos Auxiliares de Percurso têm como finalidade aumentar a percepção dos usuários nos
casos de situações potenciais de risco como em curvas acentuadas ou nos trechos sujeitos à neblina,
por exemplo. Exatamente por servirem de alerta aos usuários, possuem as mesmas cores dos Sinais de
Advertência, ou seja, amarelo e preto, à exceção dos balizadores. Os balizadores, contudo, em face do
surgimento de novos dispositivos de alerta, feitos em material resistente às intempéries e dispondo de
elemento e retrorrefletivos, estão em desuso.
Manual de Sinalização Rodoviária
209
MT/DNIT/IPR
2.5.1. Marcadores de perigo e de obstáculo
Os Marcadores de Perigo são placas fixadas em suportes, pintadas com faixas inclinadas a 45º, em
cores alternadas, preta (tinta fosca) e amarela (tinta retrorrefletiva ou película refletiva), utilizadas
para alertar os condutores da ocorrência de situação potencialmente perigosa.
Os Marcadores de Perigo têm a forma retangular, com dimensões de 0,30 x 0,90 m, para velocidade <
80 km/h. Para velocidades superiores a 80 km/h, as dimensões podem ser redimensionadas,
mantendo-se a relação de 1:3 entre os lados (ver Figura 216).
Figura 216 – Marcadores de Perigo
Os Marcadores de Obstáculos são unidades refletivas apostas no próprio obstáculo (Figura 217),
destinadas a alertar o condutor da existência de obstáculo disposto na rodovia ou adjacente a ela, tais
como guarda-corpos de pontes estreitas, emboques de túneis, pontilhões e passagens sob viadutos.
Neste último caso, procede-se à pintura das laterais com o mesmo padrão de cores dos Marcadores de
Perigo, mas com largura de faixa de 0,30 m, pintando ainda a parte superior com faixas verticais de
0,40 m de largura, conforme exemplo de aplicação adiante.
Manual de Sinalização Rodoviária
210
MT/DNIT/IPR
Figura 217 – Marcadores de obstáculos
Exemplo de aplicação:
2.5.2. Delineadores
Os delineadores são dispositivos auxiliares de percurso, posicionados lateralmente à via, em série, de
forma a indicar aos usuários o alinhamento da borda da via, principalmente em situações envolvendo
risco de acidentes e são particularmente importantes em trajetos noturnos ou com visibilidade
prejudicada devido a condições adversas de tempo. São aplicados nas curvas acentuadas (sempre no
lado externo da curva), nas transições com diminuição de largura de pista (particularmente nas
aproximações de pontes e viadutos) e, ainda, em pontos localizados onde o alinhamento pode ser
considerado confuso.
Embora não tenham a finalidade precípua de advertir, acabam exercendo essa função, uma vez que
estão normalmente associados a situações de perigo, razão pela qual não se deve generalizar
indiscriminadamente o seu uso. O espaçamento entre os delineadores é mantido constante ao longo da
mudança de alinhamento representada pelo têiper, ou pela curva, sendo a distância entre dois
delineadores consecutivos, determinada de maneira a permitir que se situem lado a lado, com relação
à direção de aproximação. No caso da curva, isso ocorre apenas em seu início, pelo fato de o veículo
estar aí posicionado segundo a direção da tangente.
Manual de Sinalização Rodoviária
211
MT/DNIT/IPR
2.5.2.1. Mudança de alinhamento em tangente
Nas mudanças de alinhamento em tangente (trechos em têiper), a distância é obtida segundo a
expressão:
d = 0,5 x t.
Em que t = comprimento correspondente à variação de largura de 1m.
A tabela, a seguir, apresenta valores básicos para a distância em função do têiper.
Tabela 14 - Distância entre delineadores em trechos de têiper
Têiper d (m) 7:1 3,5 10:1 5 15:1 7,5 20:1 10
Em qualquer situação, devem ser implantados pelo menos três delineadores.
2.5.2.2 - Segmentos de Curva
Nos segmentos de curva, a distância entre dois delineadores consecutivos é dada pela expressão:
Rd =
Onde R = raio da curva
A tabela, a seguir, apresenta valores básicos para a distância em função do raio.
Tabela 15 – Distância entre delineadores em trechos de curva
R (m) d (m) 50 7 80 9 100 10 120 11 150 12 180 13 200 14 250 16 300 17
Manual de Sinalização Rodoviária
212
MT/DNIT/IPR
A Figura 218 a seguir, mostra o posicionamento dos delineadores para as duas situações.
Figura 218 – Delineador e exemplos de utilização
2.5.3. Balizadores
Os balizadores são dispositivos auxiliares de percurso, posicionados lateralmente à via, dotados de
unidades refletoras capazes de refletir a luz dos faróis dos veículos à distância, de forma a indicar aos
usuários o alinhamento da borda da via em segmentos rurais. São particularmente importantes em
trajetos noturnos, ou com má visibilidade causada por condições adversas de tempo.
Manual de Sinalização Rodoviária
213
MT/DNIT/IPR
Em trechos com barreira de concreto ou defensa (rígida ou flexível), ao invés de se implantarem
balizadores, aplicam-se películas refletivas em plaquetas fixadas na própria barreira ou defensa,
espaçadas a intervalos estabelecidos na Norma DNIT 109/2009-PRO.
Os elementos refletivos podem ser de três cores: branca, amarela e vermelha. A(s) cor(es) da(s)
face(s) refletiva(s) deve(m) ser definida(s) em função do(s) sentido(s) do tráfego, conforme aplicação
indicada a seguir:
Cor branca: para ordenar fluxos de mesmo sentido;
Cor amarela: para ordenar fluxos de sentidos opostos;
Cor vermelha: em vias rurais, de pista simples, duplo sentido de circulação, podem ser utilizadas
unidades refletivas na cor vermelha, junto a borda da pista ou acostamento do sentido oposto.
As cores dos elementos refletivos devem seguir as disposições do item 3.1 da Resolução nº 160, de
22/04/2004, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, que aprova o Anexo II do Código de
Trânsito Brasileiro.
2.5.3.1. Posicionamento transversal
Os balizadores devem ser posicionados com afastamento de 60 centímetros da borda do acostamento
ou para além do meio-fio ou dispositivo de drenagem.
2.5.3.2. Posicionamento longitudinal
Os balizadores são posicionados alternadamente em cada lado da pista (seja ela simples ou dupla),
espaçados de 60 metros nos segmentos em tangente e têm seu afastamento em curva determinada pela
expressão:
Rd 2=
Em que, R = raio da curva. A distribuição dos balizadores leva ainda em conta uma extensão
remanescente, antes e após a curva, em que se considera uma transição do seu espaçamento até se
atingir novamente os 60 metros considerados para a tangente. (ver Figura 219 a seguir)
Manual de Sinalização Rodoviária
214
MT/DNIT/IPR
Figura 219 – Posicionamento dos balizadores em curva
1,8d3d
6d
3d
1,8d
X
d
d
d
d 6d
d= 2 R R = raio da curvax= distância remanescente a ser distribuída ao longo da curva de forma a coincidir o último balizador com o final da curva.
Os balizadores não são adotados nas curvas para as quais se indiquem os delineadores.
A Figura 220 indica, por sua vez, o posicionamento dos balizadores nos trechos em tangente.
Figura 220 – Posicionamento dos balizadores em tangente
60,0
ACOSTAMENTO
ACOSTAMENTO
60,0 30,0
2.5.3.3. Balizador-tipo
Os balizadores-tipo de concreto, de uso cada vez menos corrente nas rodovias federais, encontram-se
apresentados na Figura 221, a seguir. Outros tipos de balizadores com características semelhantes às
anteriormente descritas, podem ser adotados.
Manual de Sinalização Rodoviária
215
MT/DNIT/IPR
Figura 221 – Balizadores-tipo
2.6. SINALIZAÇÃO DINÂMICA
A Sinalização Dinâmica, comumente exposta através de Painéis de Mensagem Variável (PMV), tem
como objetivo fornecer aos usuários informações em tempo real sobre condições especiais da rodovia,
do tráfego e climáticas.
As informações normalmente divulgadas são:
− Condições de tráfego;
− Condições da rodovia;
− Condições climáticas;
Manual de Sinalização Rodoviária
216
MT/DNIT/IPR
− Localização de incidentes e atrasos derivados de sua ocorrência;
− Rotas alternativas e confirmação de percurso;
− Existência e localização de serviços de atendimento ao usuário.
Os Painéis de Mensagem Variável são do tipo fixo ou móvel, dependendo da função que
desempenhem. Quando esta função é associada a eventos localizados e não recorrentes, tais como,
desvios de tráfego devido a obras de emergência ou acidentes (de tráfego ou naturais), emprega-se o
tipo móvel.
Manual de Sinalização Rodoviária
219
MT/DNIT/IPR
3. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
3.1. DEFINIÇÃO E FUNÇÕES
Define-se a sinalização rodoviária horizontal como o conjunto de marcas, símbolos e legendas
aplicados sobre o revestimento de uma rodovia, de acordo com um projeto desenvolvido, para
propiciar condições adequadas de segurança e conforto aos usuários.
Para a sinalização horizontal proporcionar segurança e conforto aos usuários deve cumprir as
seguintes funções:
− Ordenar e canalizar o fluxo de veículos;
− Orientar os deslocamentos dos veículos, em função das condições de geometria da via (traçado
em planta e perfil longitudinal), dos obstáculos e de impedâncias decorrentes de travessias
urbanas e áreas ambientais;
− Complementar e enfatizar as mensagens transmitidas pela sinalização vertical indicativa, de
regulamentação e de advertência;
− Regulamentar os casos previstos no Código de Trânsito Brasileiro, mesmo na ausência de
placas de sinalização vertical, em especial a proibição de ultrapassagem (Artigo 203, inciso
V);
− Transmitir mensagens claras e simples;
− Possibilitar tempo adequado para uma ação correspondente; e
− Atender a uma real necessidade.
Apesar de sua durabilidade ser comprometida pela ação das condições climáticas e do desgaste
provocado pelo tráfego, a sinalização horizontal tem a vantagem de transmitir informações e
advertências aos motoristas, sem que estes desviem sua atenção da rodovia.
Outro aspecto de extrema importância a ser ressaltado é a função orientadora da sinalização horizontal
para o tráfego noturno, fornecendo aos usuários a delimitação das faixas de rolamento, sem as quais
se torna difícil visualizar a própria pista da rodovia, razão pela qual segmentos novos de pista ou
recapeamentos jamais devem ser liberados ao tráfego, sem que tenha sido neles antes implementada a
sinalização horizontal.
Manual de Sinalização Rodoviária
220
MT/DNIT/IPR
3.2. CARACTERÍSTICAS
3.2.1. Formas
Contínua: linhas aplicadas sem interrupção.
Tracejada: linhas descontínuas, aplicadas em cadências variadas, conforme o caso.
Setas: são aplicadas no pavimento para orientar o posicionamento e mudanças de faixas.
Símbolos: indicam situações específicas na via e regulamentam a preferência em entroncamentos.
Legendas: combinação de letras e algarismos, formando mensagens para advertir os condutores acerca
de situações particulares na via.
3.2.2. Cores
Podem ser aplicadas nas cores amarela, branca, vermelha, azul e preta. As cores vermelha e azul são
usadas em casos excepcionais, destacadas nos respectivos ítens:
− Amarela – destinada à regulamentação de fluxos de sentidos opostos, aos controles de
estacionamentos e paradas e à demarcação de obstáculos transversais à pista (lombadas
físicas);
− Branca – usada para a regulamentação de fluxos de mesmo sentido, para a delimitação das
pistas destinadas à circulação de veículos, para regular movimento de pedestres e em pinturas
de setas, símbolos e legendas;
− Vermelha – usada para demarcar ciclovias ou ciclofaixas e para inscrever uma cruz, como o
símbolo indicativo de local reservado para estacionamento ou parada de veículos, para
embarque/desembarque de pacientes. Exemplos de uso: em travessias urbanas, no caso das
ciclovias ou ciclofaixas, e em locais às margens das rodovias, como estacionamentos de
hospitais e clínicas, no caso da cruz vermelha;
− Azul – usada para inscrever símbolo indicativo de local reservado para estacionamento ou
parada de veículos para embarque/desembarque de portadores de deficiências físicas. Aplicada
em locais às margens de rodovias, como estacionamentos de restaurantes e postos de
abastecimento;
− Preta – usada apenas para propiciar contraste entre o pavimento, especialmente o de concreto e
a sinalização a ser aplicada.
Manual de Sinalização Rodoviária
221
MT/DNIT/IPR
A tonalidade das cores está indicada a seguir com base no padrão Munsell, conforme Norma da
ABNT.
Tabela 16 – Tonalidades das cores para sinalização horizontal
COR TONALIDADE
Amarela 10 YR 7,5/14
Branca N 9,5
Vermelha 7,5 R 4/14
Azul 5 PB 2/8
Preta N 0,5
3.2.3. Dimensões
As larguras, espaçamentos e dimensões das linhas, setas, símbolos e legendas variam conforme o tipo
de dispositivo e das características físicas e operacionais da rodovia e, por isso, são apresentadas nas
subseções específicas.
3.2.4. Materiais
Os materiais mais comumente utilizados na sinalização horizontal das rodovias são: tintas, massas
termoplásticas e películas pré-fabricadas.
A escolha do material deve considerar os seguintes aspectos: o caráter do serviço, se provisório ou
permanente, o volume e a composição do tráfego, o tipo, o estado de conservação e a vida útil do
pavimento. Independentemente do material escolhido, deve ser sempre retrorrefletivo.
3.2.5. Classificação
A sinalização horizontal é classificada em:
a) Marcas longitudinais: separam e ordenam os fluxos de tráfego e regulamentam a ultrapassagem,
conforme a cor:
− Linhas contínuas: servem para delimitar a pista e separar faixas de tráfego de fluxos veiculares
de mesmo sentido ou de sentidos opostos de circulação, conforme a cor.
Manual de Sinalização Rodoviária
222
MT/DNIT/IPR
− Linhas tracejadas ou seccionadas: ordenam os fluxos veiculares de mesmo sentido ou de
sentidos opostos de circulação, conforme a cor.
b) Marcas transversais: ordenam os deslocamentos de veículos (frontais) e de pedestres, induzem a
redução de velocidade e indicam posições de parada em interseções e travessia de pedestres.
c) Marcas de canalização: usadas para direcionar os fluxos veiculares em situações que
provoquem alterações na trajetória natural, como nas interseções, nas mudanças de alinhamento
da via e nos acessos.
d) Marcas de delimitação e controle de parada e/ou estacionamento: usadas em associação à
sinalização vertical, para delimitar e controlar as áreas onde o estacionamento ou a parada de
veículos é proibida ou regulamentada.
e) Inscrições no pavimento: setas direcionais, símbolos e legendas: usadas em complementação
ao restante da sinalização horizontal, para orientar e advertir o condutor quanto às condições de
operação da via.
3.3. MARCAS LONGITUDINAIS
As marcas longitudinais mais comumente encontradas nas rodovias têm a função de definir os limites
da pista de rolamento, de orientar a trajetória dos veículos, ordenando-os por faixas de tráfego, de
regulamentar as possíveis manobras de mudança de faixa ou de ultrapassagem. Além dessas funções,
podem regulamentar as faixas de uso exclusivo ou preferencial de espécie de veículos (ônibus ou
bicicleta) e faixas reversíveis. De acordo com sua função, as Marcas Longitudinais classificam-se em:
Linhas de divisão de fluxos opostos (LFO);
Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (LMS);
Linhas de borda (LBO);
Linhas de continuidade (LCO);
Marcas longitudinais específicas.
As linhas longitudinais possuem largura variável, em função da velocidade regulamentada na rodovia,
conforme mostra a Tabela 17 a seguir:
Manual de Sinalização Rodoviária
223
MT/DNIT/IPR
Tabela 17 – Largura das linhas longitudinais em função da velocidade
Velocidade – V (km/h) Largura da Linha (cm)
V < 80 10
V ≥ 80 15
3.3.1. Linhas de divisão de fluxos opostos (LFO)
As Linhas de Fluxos Opostos (LFO) separam os fluxos de tráfego em sentidos opostos, regulamentam
a proibição ou permissão de ultrapassagem e são sempre na cor amarela. Os tipos de LFO comumente
utilizadas nas rodovias são:
Linha simples contínua (LFO-1);
Linha simples tracejada (LFO-2);
Linha dupla contínua (LFO-3);
Linha dupla contínua/tracejada (LFO-4).
3.3.1.1. Condições básicas das linhas de proibição de ultrapassagem
As linhas de proibição de ultrapassagem são implantadas em rodovias de pista simples, nos segmentos
onde a manobra de ultrapassagem venha a representar risco de acidentes, em função de:
Insuficiência de visibilidade em relação ao sentido oposto de tráfego, o que não garante ao
usuário a possibilidade de executar aquela manobra de forma segura;
Ocorrência de fatores adicionais de risco num determinado segmento, como a existência de
pontes estreitas e travessias de interseções, especialmente em nível, tornando a manobra de
ultrapassagem ainda mais perigosa.
As linhas de proibição de ultrapassagem devem vir acompanhadas pelo sinal de regulamentação R-7 –
Proibido ultrapassar, colocado no início do trecho, que deve ser repetido em trechos muito extensos e
após entroncamentos.
Pode ainda ser complementada por dispositivo auxiliar do tipo tacha bidirecional amarela, com
elementos retrorrefletivos, para os trechos sujeitos a neblina.
O comprimento mínimo a ser adotado para as Linhas de Divisão de Fluxos em Sentidos Opostos é de
152 metros. Caso o comprimento da zona de proibição de ultrapassagem seja inferior a esse valor, a
Manual de Sinalização Rodoviária
224
MT/DNIT/IPR
pintura da Linha de Proibição de Ultrapassagem deve ser iniciada antes, de maneira a completar os
152 metros.
A distância mínima entre duas Linhas de Divisão de Fluxos em Sentidos Opostos, relativas a um
mesmo sentido de tráfego, é de 120 metros, considerando-se um tempo mínimo para percepção e
tomada de decisão para efetuar a ultrapassagem, devendo-se unir duas Linhas de Proibição de
Ultrapassagem, quando a distância entre elas for inferior a esse valor.
É permitida a interrupção de uma Linha de Divisão de Fluxos em Sentidos Opostos em trechos
pequenos (da ordem de 10 metros), em locais onde ocorra situação de cruzamento de pista.
3.3.1.2. Critérios para a definição de zonas de proibição de ultrapassagem
Os limites de proibição de ultrapassagem em curvas horizontais ou verticais são definidos em função
da distância de visibilidade, tendo seus extremos estabelecidos onde ela for menor que a distância
mínima de visibilidade necessária para a ultrapassagem com segurança, considerando-se os seguintes
fatores:
Distância de visibilidade mínima, correspondente à distância dupla de visibilidade de parada,
variável em função da velocidade de operação, conforme a Tabela 18 a seguir:
Tabela 18 – Distância mínima de visibilidade x velocidade regulamentada
Velocidade regulamentada (km/h) Distância mínima de visibilidade (m)
40 140
50 160
60 180
70 210
80 245
90 280
100 320
110 355
Fonte: Manual of Uniform Traffic Control Devices for Streets and Highways (2003)
Manual de Sinalização Rodoviária
225
MT/DNIT/IPR
Altura de visada do observador em relação à superfície do pavimento, de 1,2 metros;
Altura do veículo em sentido oposto em relação à superfície do pavimento, também de 1,2 metros.
Dessa forma, os limites de visibilidade mínima em curvas verticais (definidores das zonas de
proibição de ultrapassagem) correspondem aos pontos a partir dos quais a linha imaginária com
extensão correspondente à distância de visibilidade mínima, que une os pontos situados a 1,2 metros
da superfície do pavimento, tangencia a curva vertical (ver Figura 222).
De maneira análoga, os limites de visibilidade mínima em curvas horizontais (definidores das zonas
de proibição de ultrapassagem) correspondem aos pontos a partir dos quais a linha imaginária com
extensão correspondente à distância de visibilidade mínima, unindo pontos situados no eixo da pista,
tangencia obstáculos com altura maior que 1,2 metros (ver Figura 223).
O começo de uma zona de ultrapassagem proibida, para um determinado sentido de tráfego, é o ponto
a partir do qual a distância de visibilidade passa a ser menor que aquela especificada na tabela
anteriormente apresentada. O fim dessa zona é o ponto a partir do qual a distância de visibilidade
passa a ser maior que aquela já especificada.
3.3.1.3. Método gráfico para a determinação das zonas de proibição de ultrapassagem
Pontos de partida:
O projeto geométrico da rodovia em perfil impresso;
A velocidade a ser regulamentada na rodovia;
A distância de visibilidade correspondente à velocidade definida na Tabela 18.
a) Curvas verticais
Desenha-se uma régua, em papel transparente, nas mesmas escalas do projeto geométrico em
perfil, horizontal e vertical, com o comprimento da distância de visibilidade e, nas duas
extremidades, segmentos verticais de 1,20 m (altura do olho do observador);
Aplica-se a régua ao perfil, fazendo-a deslizar ao longo do estaqueamento;
Enquanto a barra horizontal, referente à distância mínima de visibilidade, estiver acima do perfil
da rodovia, a visibilidade está garantida;
Onde a barra horizontal tangenciar o perfil, caracteriza a ausência das condições de visibilidade,
com o início do trecho de proibição de ultrapassagem, no sentido do estaqueamento, e o fim do
Manual de Sinalização Rodoviária
226
MT/DNIT/IPR
trecho de proibição de ultrapassagem, no sentido oposto;
Prossegue-se deslizando a régua sobre o perfil, até que volte a tangenciar o perfil, definindo o fim
do trecho de proibição de ultrapassagem, no sentido do estaqueamento, e o início do trecho de
proibição de ultrapassagem, no sentido oposto.
Figura 222 – Distância de visibilidade de ultrapassagem – Vertical
b) Curvas horizontais
Desenha-se uma régua, em papel transparente, na mesma escala do projeto geométrico em planta,
com o comprimento da distância de visibilidade;
Aplica-se a régua sobre a planta, fazendo-a deslizar sobre o eixo da rodovia, ao longo do
estaqueamento;
Enquanto a barra horizontal, referente à distância mínima de visibilidade, não encontrar obstáculo
físico nas margens da rodovia, a visibilidade está garantida;
Onde a barra horizontal tangenciar um obstáculo físico, caracteriza a ausência das condições de
18
Manual de Sinalização Rodoviária
227
MT/DNIT/IPR
visibilidade, com o início do trecho de proibição de ultrapassagem, no sentido do estaqueamento,
e o fim do trecho de proibição de ultrapassagem, no sentido oposto;
Prossegue-se deslizando a régua sobre o eixo, até que volte a tangenciar o obstáculo físico,
definindo o fim do trecho de proibição de ultrapassagem, no sentido do estaqueamento, e o início
do trecho de proibição de ultrapassagem, no sentido oposto.
Figura 223 – Distância de visibilidade de ultrapassagem – Horizontal
c) Compatibilização dos procedimentos aplicados nas curvas verticais e horizontais
Concluídos os procedimentos descritos, deve-se analisar as estacas indicadas como início e fim dos
trechos de proibição de ultrapassagem, em cada uma das análises e em cada sentido de circulação, a
fim de selecionar os limites que garantam as melhores condições de segurança para a rodovia,
respeitando as condições básicas descritas na subseção 3.3.1.1, ou seja:
Unindo as linhas de proibição de ultrapassagem consecutivas que distem 120 m ou menos;
Antecipando as linhas com comprimento inferior a 152 m.
3.3.1.4. Linha simples contínua (LFO-1)
É a linha de divisão de fluxos opostos aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de
delimitar o espaço reservado para a circulação de cada um dos fluxos de veículos e regulamentar a
proibição de ultrapassagem, nos dois sentidos de circulação. É utilizada em rodovias de pista simples,
com largura inferior a 7,00 m.
A largura mínima recomendada para a LFO-1 é de 10 cm.
Manual de Sinalização Rodoviária
228
MT/DNIT/IPR
Figura 224 – Linha simples contínua (LFO-1)
3.3.1.5. Linha simples tracejada (LFO-2)
É a linha de divisão de fluxos opostos aplicada sobre o eixo da pista de rolamento para delimitar o
espaço reservado para a circulação de cada um dos fluxos de veículos e para regulamentar a
permissão de ultrapassagem, nos dois sentidos de circulação, independentemente da largura da pista.
Figura 225 – Linha simples tracejada (LFO-2)
Manual de Sinalização Rodoviária
229
MT/DNIT/IPR
A Tabela 19, a seguir, apresenta as dimensões recomendadas.
Tabela 19 – Dimensões recomendadas para LFO-2
VELOCIDADE v
(km/h)
LARGURA l
(m)
CADÊNCIA t : e
TRAÇO t
(m)
ESPAÇAMENTO e
(m)
v < 60
0,10* 1 : 2* 1* 2*
0,10
1 : 2 2 4
1 : 3 2 6
60 ≤ v < 80 0,10**
1 : 2 3 6
1 : 2 4 8
1 : 3 2 6
1 : 3 3 9
v ≥ 80 0,15***
1 : 3 3 9
1 : 3 4 12
* situação restrita a ciclovias
** pode ser utilizada largura maior, nos casos em que estudos de engenharia indiquem a necessidade, por questões de
segurança.
*** a largura deve ser definida em projeto, levando-se em consideração a velocidade, o volume e a composição do
tráfego e a largura da pista de rolamento.
Nas aproximações das linhas de proibição de ultrapassagem, a LFO-2 passa a ser tracejada na
proporção de 1:1, numa extensão de 152 metros, mantendo o comprimento do traço do trecho
precedente.
3.3.1.6. Linha dupla contínua (LFO-3)
É a linha de divisão de fluxos opostos aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o objetivo de
delimitar o espaço reservado para a circulação de cada um dos fluxos de veículos e regulamentar a
proibição de ultrapassagem, nos dois sentidos de circulação. É utilizada em rodovias de pista simples,
com largura igual ou superior a 7,00 m.
Manual de Sinalização Rodoviária
230
MT/DNIT/IPR
A largura (l) de cada uma das linhas pode variar entre 10 cm e 15 cm, assim como a distância (d)
entre elas.
Figura 226 – Linha dupla contínua (LFO-3)
3.3.1.7. Linha dupla contínua/tracejada (LFO-4)
É a linha de divisão de fluxos opostos aplicada sobre o eixo da pista de rolamento, com o objetivo de
delimitar o espaço reservado para a circulação de cada um dos fluxos de veículos e regulamentar a
proibição de ultrapassagem em um dos sentidos de circulação e a proibição no sentido contrário.
A largura (l) de cada uma das linhas pode variar entre 10 cm e 15 cm, assim como a distância (d)
entre elas.
A Tabela 20, a seguir, apresenta as dimensões recomendadas, tendo em vista a observação quanto à
cadência na aproximação de trechos com ultrapassagem proibida, descrita para a LFO-2.
Manual de Sinalização Rodoviária
231
MT/DNIT/IPR
Tabela 20 – Dimensões recomendadas para LFO-4
VELOCIDADE v
(km/h)
LARGURA l
(m)
CADÊNCIA t : e
TRAÇO t
(m)
ESPAÇAMENTO e
(m)
v < 60
0,10* 1 : 1* 1* 1*
0,10
1 : 1 2 2
60 ≤ v < 80 0,10**
1 : 1 3 3
1 : 1 4 4
1 : 1 2 2
v ≥ 80 0,15***
1 : 1 3 3
1 : 1 4 4
* situação restrita a ciclovias
** pode ser utilizada largura maior, nos casos em que estudos de engenharia indiquem a necessidade, por questões de
segurança.
*** a largura deve ser definida em projeto, levando-se em consideração a classe da rodovia, o volume e a composição
do tráfego e a largura da pista de rolamento.
3.3.2. Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (LMS)
As linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido separam os fluxos de tráfego de mesmo sentido e
regulamenta a mudança de faixa. São sempre na cor branca e podem vir acompanhadas de tachas
monodirecionais com elemento retrorrefletivo branco. Os tipos de LMS utilizadas nas rodovias são:
LMS-1: linha simples contínua; e
LMS-2: linha simples tracejada.
3.3.2.1. Linha simples contínua (LMS-1)
É a linha de divisão de fluxos aplicada sobre o limite entre as faixas de rolamento, com mesmo
sentido de tráfego, com o objetivo de regulamentar as manobras de proibição de mudança de faixa e
ultrapassagem.
Manual de Sinalização Rodoviária
232
MT/DNIT/IPR
A largura mínima recomendada para a LMS-1, em função da velocidade, é apresentada na Tabela 21,
a seguir:
Tabela 21 – Larguras recomendadas da LMS-1
VELOCIDADE v
(km/h)
LARGURA DA LINHA l
(m)
V < 80 0,10
V ≥ 80 0,15 *
* a largura deve ser definida em projeto, levando-se em consideração a classe da rodovia, o volume e a
composição do tráfego e a largura da pista de rolamento.
Aplica-se em segmentos onde a manobra de mudança de faixa venha a representar risco de acidentes,
tais como:
Nas aproximações de locais de travessia de pedestres;
Nas aproximações de cruzamentos em nível;
Na passagem por postos de Polícia Rodoviária ou de Fiscalização em geral;
Em pontes e viadutos estreitos, excedendo os limites da OAE em, pelo menos, 15 m antes e
depois;
Em segmentos de supressão de faixa, ao longo da extensão correspondente ao têiper.
Deve ter extensão mínima de 15 metros, com extremidade situada na Linha de Retenção (LRE),
quando a LRE existir, e pelos Sinais de Regulamentação R-8a ou R-8b, respectivamente, Proibido
Mudar de Faixa ou Pista de Trânsito da esquerda para a direita e da direita para a esquerda, conforme
ilustrado na Figura 227.
Manual de Sinalização Rodoviária
233
MT/DNIT/IPR
Figura 227 – Linha simples contínua (LMS-1)
3.3.2.2. Linha simples tracejada (LMS-2)
É a linha de divisão de fluxos aplicada sobre o limite entre as faixas de rolamento, com mesmo
sentido de tráfego, com o objetivo de regulamentar a permissão das manobras de mudança de faixa e
ultrapassagem, conforme ilustrado na Figura 228 a seguir:
Manual de Sinalização Rodoviária
234
MT/DNIT/IPR
A Tabela 22, a seguir, apresenta as dimensões recomendadas para a LMS-2.
Tabela 22 – Dimensões recomendadas para a LMS-2
VELOCIDADE v
(km/h)
LARGURA l
(m)
CADÊNCIA t : e
TRAÇO t
(m)
ESPAÇAMENTO e
(m)
v < 60
0,10* 1 : 2* 1* 2*
0,10
1 : 2 2 4
1 : 3 2 6
60 ≤ v < 80 0,10**
1 : 2 3 6
1 : 2 4 8
1 : 3 2 6
1 : 3 3 9
v ≥ 80 0,15***
1 : 3 3 9
1 : 3 4 12
* situação restrita a ciclovias
** pode ser utilizada largura maior, nos casos em que estudos de engenharia indiquem a necessidade, por questões de
segurança.
*** a largura deve ser definida em projeto, levando-se em consideração a classe da rodovia, o volume e a composição do
tráfego e a largura da pista de rolamento.
Manual de Sinalização Rodoviária
235
MT/DNIT/IPR
Figura 228 – Linha simples tracejada (LMS-2)
3.3.3. Linhas de borda de pista (LBO)
As Linhas de Borda de Pista delimitam para o usuário a parte da pista destinada ao tráfego,
separando-a dos acostamentos, das faixas de segurança ou simplesmente do limite da superfície
pavimentada (quando a pista não for dotada de acostamento ou faixa de segurança).
Sua maior importância reside no fato de fornecer de forma nítida aos usuários o trajeto a ser seguido
pela definição contínua da pista de rolamento, principalmente à noite ou em condições atmosféricas
adversas, como neblina ou fortes chuvas.
As Linhas de Borda de Pista são sempre contínuas, não se admitindo que sejam tracejadas, ainda que
por motivos de economia, devido ao risco de serem confundidas com Linhas de Mesmo Sentido
(LMS-2), o que representaria sérios riscos de acidentes, especialmente à noite e sob condições severas
de visibilidade.
As Linhas de Borda de Pista têm a cor branca, largura igual à das LMS (ver largura na Tabela 22) e
podem vir acompanhadas por tachas monodirecionais com elementos retrorrefletivos na cor branca.
Manual de Sinalização Rodoviária
236
MT/DNIT/IPR
Figura 229 – Linha de borda (LBO)
Figura 230 – Linha de borda de pista
Manual de Sinalização Rodoviária
237
MT/DNIT/IPR
3.3.4. Linhas de continuidade (LCO)
É a linha que dá continuidade à LBO, nas entradas e saídas de pista, delimitando faixas de aceleração
ou desaceleração, quando existem. É sempre tracejada, nas cores branca ou amarela, deve ter a largura
da linha que a antecede, pode vir acompanhada de tachas monodirecionais com elementos
retrorrefletivos na cor da linha e deve ter dimensões conforme Tabela 23 a seguir.
Tabela 23 – Dimensões recomendadas para LCO
VELOCIDADE v
(km/h)
CADÊNCIA t : e
TRAÇO t
(m)
ESPAÇAMENTO e
(m) v ≤ 60 1 : 1 1,00 1,00
V > 60 1 : 1 2,00 2,00
A Figura 231 ilustra as linhas de continuidade (LCO).
Manual de Sinalização Rodoviária
239
MT/DNIT/IPR
3.3.5. Outras marcas longitudinais
O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (CONTRAN, 2007) prevê ainda 4 (quatro) outras
marcas longitudinais, menos utilizadas em rodovias com as características das rodovias federais com a
circunscrição do DNIT, que não são apresentadas em detalhes neste Manual:
Marca de faixa exclusiva (MFE);
Marca de faixa preferencial (MFP);
Marca de faixa reversível no contrafluxo (MFR);
Marca de ciclofaixa ao longo da via (MCI).
3.4. MARCAS TRANSVERSAIS
As marcas transversais ordenam os deslocamentos de veículos (frontais) e de pedestres, induzem à
redução de velocidade e indicam posições de parada em interseções e travessias de pedestres. As
marcas transversais mais comumente utilizadas são:
Linhas de retenção (LRE);
Linhas de dê a preferência (LDP);
Linhas de estímulo à redução de velocidade (LRV);
Faixa de travessia de pedestres (FTP); e
Marcação de cruzamento rodoferroviário (MCF).
3.4.1. Linhas de retenção (LRE)
A linha de retenção é a marca transversal contínua, na cor branca, aplicada sobre a faixa de rolamento,
com o objetivo de indicar ao condutor o local limite que deve parar o veículo.
Deve ter largura variando de 40 centímetros, nas aproximações da via principal (portanto, situada em
ramos ou pistas secundárias), a 60 centímetros, quando situada na própria via principal. Em situações
de cruzamento de pista, elas se situam de forma paralela à via a ser cruzada, com afastamento mínimo
de 1,0 m da borda daquela via (ver Figura 232 adiante).
Idealmente, deve vir acompanhada da placa de sinalização vertical de regulamentação R-1 – PARE e
pode ainda ser acompanhada da inscrição no pavimento com a legenda PARE.
Manual de Sinalização Rodoviária
240
MT/DNIT/IPR
0,40 m
PARE
Deve ser utilizada em todas as aproximações de interseções semaforizadas, junto a faixas de travessias
de pedestres, em cruzamentos rodoferroviários e cruzamentos rodocicloviários e em locais onde
houver necessidade, por questões de segurança.
Figura 232 – Detalhe da linha de retenção de parada associada à placa PARE
3.4.2. Linhas de “Dê a Preferência” (LDP)
A Linha de Dê a Preferência é a marca transversal tracejada, na cor branca, aplicada sobre a superfície
da faixa de rolamento, com o objetivo de indicar ao condutor o local em que deve parar o veículo,
caso julgue necessário, antes de ingressar numa via preferencial.
A LDP deve ser aplicada na cadência de 1:1, com traço e espaçamento medindo 50 centímetros e com
largura mínima de 30 centímetros.
Deve vir acompanhada da placa de sinalização vertical R-2 – Dê a Preferência e do símbolo SIP –
Símbolo Indicativo de Interseção com Via Preferencial em todos os entroncamentos com via
preferencial onde as condições geométricas e de visibilidade do acesso permitam a inserção do fluxo
da via secundária no fluxo da via preferencial (ver Figura 233 a seguir).
Manual de Sinalização Rodoviária
241
MT/DNIT/IPR
5050
50
5050
50
50
30
Figura 233 – Detalhe da linha “Dê a Preferência”
3.4.3. Linhas de estímulo à redução de velocidade (LRV)
As linhas de estímulo à redução de velocidade são marcações compostas por um conjunto de linhas
contínuas, na cor branca, posicionadas transversalmente ao fluxo de veículos, com espaçamento entre
si variável e decrescente no sentido do tráfego, de forma a transmitir aos condutores a sensação de
aumento de velocidade.
O condutor estará sujeito a sentir esta sensação, sempre que a velocidade não for reduzida segundo
uma desaceleração maior ou igual àquela pré-estabelecida, para que se venha a atingir, ao final das
linhas, a velocidade desejável.
A largura (l) varia conforme a velocidade regulamentada na via, de acordo com a Tabela 24 a seguir.
Tabela 24 – Larguras recomendadas para LRV
VELOCIDADE v
(km/h)
LARGURA DA LINHA l
(m)
v < 60 0,20
60 ≤ v ≤ 80 0,30
v > 80 0,40
A LRV pode ser utilizada antes de curvas acentuadas, declives acentuados, cruzamentos
rodoferroviários, ondulações transversais, ou onde estudos de engenharia indiquem a necessidade.
Não é recomendável generalizar o seu uso, preservando assim sua eficiência.
Manual de Sinalização Rodoviária
242
MT/DNIT/IPR
O número de linhas e o espaçamento entre elas é função da velocidade de percurso na aproximação,
da velocidade final a que se propõe chegar e, ainda, da taxa de desaceleração considerada.
O procedimento a ser adotado para definir a extensão a ser pintada e o espaçamento entre as faixas
baseia-se nas expressões do movimento uniformemente variado. Determina-se inicialmente o tempo
decorrido em segundos para se obter a redução da velocidade de percurso V0 para a velocidade final
V f, segundo a expressão:
T = (V0 - Vf) /a sendo:
T = tempo decorrido no percurso correspondente à passagem pelo conjunto das Linhas de Estímulo à Redução de Velocidade;
V0 = velocidade de percurso na pista onde estão sendo implantadas as linhas;
V f = velocidade ao final da passagem pelas linhas;
a = desaceleração que se pretende que seja imprimida ao veículo, da ordem de 1,47 m/s2.
Considerando que o intervalo de tempo recomendável t, entre duas linhas, seja de 1,0 segundos, o
número total de linhas é obtido pela divisão do tempo T total por 1, arredondando-se as casas
decimais para maior.
Para o cálculo do espaço a ser percorrido até uma linha i, utiliza-se a expressão a seguir:
Ei = i ( V0t – iat2/2), sendo:
Ei = espaço percorrido até a linha i (em metros);
i = número da linha;
V0 = velocidade de percurso antes de iniciar a redução;
t = intervalo de 1,0 s;
a = desaceleração que se pretende que seja imprimida ao veículo, da ordem de 1,47 m/s2.
A Figura 234 a seguir fornece um exemplo de dimensionamento das Linhas de Estímulo à Redução de
Velocidade.
Manual de Sinalização Rodoviária
243
MT/DNIT/IPR
Figura 234 – Linhas de estímulo à redução de velocidade
V0 = 60 Km/h = 16,67 m/s
Vf = 15 Km/h = 4,17 m/s
a = 1,5 m/s2
t = 1s
T = (16,67 – 4,17) / 1,5 = 8,3s (adotado 9s)
E1 = 1 (16,67 x 1 – (1 x 1,5 x 12 / 2)) = 15,93
E2 = 2 (16,67 x 1 – (2 x 1,5 x 12 / 2)) = 30,38
E9 = 9 (16,67 x 1 – (9 x 1,5 x 12 / 2)) = 90,04
i Ei (m) Ei (m) adotado
Distância entre linhas
(m) 0 0,00 0,00 -
1 15,93 16,0 16,0
2 30,38 30,5 14,5
3 43.35 43,5 13,0
4 54,84 55,0 11,5
5 64,85 65,0 10,0
6 73,38 73,5 8,5
7 80,43 80,5 7,0
8 86,00 86,0 5,5
9 90,09 90,0 4,0
A última LRV deve ser posicionada a 2 m do local onde se deseja velocidade reduzida, seja o PC da
curva ou a ondulação, por exemplo.
Manual de Sinalização Rodoviária
244
MT/DNIT/IPR
3.4.4. Faixa de travessia de pedestres (FTP)
As faixas de travessia de pedestres são marcas dispostas transversalmente ao eixo da via, para definir
a área destinada à travessia de pedestres e regulamentar a prioridade de passagem dos pedestres em
relação aos veículos.
A FTP-1, tipo zebrada, conforme Figura 235, mais comumente utilizada em rodovias, é composta por
linhas contínuas de cor branca, paralelas entre si e ao eixo da via, com largura e espaçamento entre
elas de 40 centímetros, e comprimento de 4 metros, distando, pelo menos, 1,20 metro das Linhas de
Retenção (LRE) e se estendendo pelo acostamento, quando este for pavimentado, como se observa na
Figura 235, a seguir. Admitem-se variações em relação às dimensões apresentadas, em função de
peculiaridades locais.
Figura 235 – Faixas de travessia de pedestres 0,6 0,61,2
0,60,4
1,24,0
Devem ser utilizadas em locais semaforizados ou não, onde o volume de pedestres for significativo,
tais como em polos geradores de tráfego, ou em locais específicos, onde aspectos de segurança devem
ser observados, tais como escolas, hospitais, postos de saúde, entre outros. Devem sempre ser
associadas com a marca transversal LRE, com inscrições no pavimento, tais como Escola... a 150 m,
com sinalização vertical de advertência apropriada, do tipo A-32b – Passagem Sinalizada de Pedestres
e A-33b – Passagem Sinalizada de Escolares, e podem ainda vir associadas a semáforos, placas de
regulamentação de velocidade e dispositivos de redução de velocidade.
Caso estejam associadas a medidas moderadoras de tráfego, como platôs, por exemplo, devem ser
objeto de projeto de sinalização específico. Somente nos casos em que esteja associada a um
semáforo, poderá ter a forma paralela, FTP 2, conforme Figura 237, a seguir.
Manual de Sinalização Rodoviária
245
MT/DNIT/IPR
Figura 236 – Faixa de travessia – tipo zebrada (FTP-1)
Figura 237 – Faixa de travessia – tipo paralela (FTP-2)
As linhas de travessia de pedestres não devem ser usadas indiscriminadamente, a fim de se evitar o
seu descrédito por parte dos motoristas, e sim avaliada cuidadosamente a sua necessidade e melhor
Manual de Sinalização Rodoviária
246
MT/DNIT/IPR
localização, sendo recomendáveis principalmente onde os pedestres não puderem, de outra forma,
reconhecer o local apropriado da travessia.
3.4.5. Marcação de cruzamento rodoferroviário (MCF)
A marcação de cruzamento rodoferroviário é um conjunto formado por um par de linhas de retenção
(LRE) e inscrição no pavimento do tipo Cruz de Santo André, precedida e sucedida por linhas
transversais contínuas, em cada faixa de rolamento, todos na cor branca, para indicar ao condutor da
existência de um cruzamento em nível com uma ferrovia à frente e o local de parada.
As linhas de retenção devem ter largura variando de 0,30 cm a 0,60 cm, com o espaçamento entre elas
igual à largura adotada para cada faixa. O comprimento da cruz de Santo André deve ser de 6,00 m e
a largura das linhas que a envolvem também deve acompanhar a largura das LRE. O posicionamento
relativo entre as marcas descritas é apresentado na Figura 238, a seguir.
Figura 238 – Marcação de cruzamento rodoferroviário (MCF)
Junto à linha de retenção, a MCF deve vir acompanhada da placa de sinalização A-41 – Cruz de Santo
André. Caso o cruzamento não seja semaforizado, deve vir acompanhada, também da placa
R-1 – Parada Obrigatória. Nos trechos anteriores ao cruzamento, deve vir acompanhada por placa de
Manual de Sinalização Rodoviária
247
MT/DNIT/IPR
advertência A-39 – Passagem de Nível sem Barreira ou A-40 – Passagem de Nível com Barreira,
conforme o tipo de passagem de nível.
A partir do local da placa de advertência A-39 ou A-40, a marca longitudinal deve ser contínua, na cor
apropriada, para indicar a proibição de ultrapassagem ou de mudança de faixa.
3.4.6. Outras marcas transversais
O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (CONTRAN, 2007) prevê ainda 3 (três) outras
marcas transversais, menos utilizadas em rodovias com as características das rodovias federais com a
circunscrição do DNIT, que não são apresentadas em detalhes neste Manual:
Marcação de cruzamentos rodocicloviários (MCC);
Marcação de área de conflito (MAC); e
Marcação de área de cruzamento com faixa exclusiva (MAE).
3.5. MARCAS DE CANALIZAÇÃO
As marcas de canalização são constituídas por zebrado de preenchimento de área de pavimento não
utilizável (ZPA) e linhas contínuas de canalização, e são usadas para direcionar os fluxos veiculares
em situações que provoquem alterações na trajetória natural, como nas interseções, nas mudanças de
alinhamento da via e nos acessos.
O zebrado de preenchimento é composto por linhas diagonais posicionadas em função do sentido do
fluxo, de tal forma a sempre conduzir o veículo para a pista trafegável, e formando um ângulo α, igual
ou próximo de 45°, com a linha de canalização que lhe é adjacente.
Quando a área a ser demarcada possuir forma irregular e atender a mais de um fluxo adjacente (o que
representa a grande maioria dos casos), devem-se estabelecer eixos auxiliares, a partir dos quais serão
distribuídas as linhas diagonais. Nesse caso, as linhas diagonais do zebrado devem formar, sempre
que possível, um ângulo próximo de 45° com estes eixos.
As marcas de canalização mais comumente utilizadas em rodovias são:
Marcas de confluência e bifurcação (MCB);
Marcas de área de pavimento não utilizável (MAN); e
Marcas de transição de largura de pista (MTL).
Manual de Sinalização Rodoviária
248
MT/DNIT/IPR
3.5.1. Marcas de confluência e bifurcação (MCB)
As marcas de confluência e bifurcação devem ser utilizadas para direcionar parte do fluxo viário nos
movimentos de entrada e saída da rodovia em interseções ou em retornos.
A largura das linhas diagonais, e o afastamento entre elas, apresentados nas Figuras 239 a 240,
resultam do tipo e localização da Área Zebrada, uma vez que cada caso implica em fluxos com
importância e velocidades diferenciadas. As citadas figuras fornecem ainda as indicações básicas para
a marcação de Áreas Zebradas, inclusive as cores das linhas diagonais, que podem ser brancas ou
amarelas, sempre de acordo com as linhas de canalização que delimitam a área zebrada.
Figura 239 – Exemplo de sinalização horizontal para saída de ramo de uma faixa
Linha de borda
Linha de bordaÁrea zebrada
Detalhe A
Área zebradaDetalhe B
Linha decanalização de fluxo
Linhas de proibição de ultrapassagem
Linha delimitadorade faixa
Detalhe B
Área tipo 1 - Divergência de fluxos
45
45
45 e
e
0,40
1,20
Detalhe A
e
e
0,40
1,20
Manual de Sinalização Rodoviária
249
MT/DNIT/IPR
Figura 240 – Exemplo de sinalização horizontal para entrada de ramo de uma faixa
Linha de borda
Linha de borda
Área zebradaDetalhe A
Área zebradaDetalhe C
Detalhe B
e
e
0,40
1,20
Detalhe AÁrea tipo 2 - Convergência de fluxos
e
e
0,40
1,20
0,40
Linhas de proibição de ultrapassagem
Figura 241 – Exemplo de sinalização horizontal para ilha distribuidora
a
0,80 0,30
0,10
45
45
DETALHE “A”
DETALHE “B”Área Tipo lll - Convergência e Divergência de Fluxos
0,10
0,10
0,80
0,30
45
V. detalhe “A”
V. detalhe “B”
= 45º
Manual de Sinalização Rodoviária
250
MT/DNIT/IPR
Em determinadas situações de canalização, há necessidade de se estabelecer uma direção
predominante para as linhas diagonais, de maneira a acomodar, ao mesmo tempo, fluxos com direções
diferentes, não sendo então recomendável a adoção de eixos auxiliares, por implicarem em
configuração excessivamente complexa.
Dessa forma, mesmo adotando-se inclinações variáveis para as linhas diagonais, algumas delas terão
um ângulo α mais afastado de 45°, devendo-se, nesse caso, escolher a sua direção, de forma a dotar os
movimentos mais importantes com ângulos α mais próximos de 45°, conforme mostra a Figura 242, a
seguir:
Figura 242 – Exemplo de canalização por pintura de ilha triangular com linhas diagonais em direção única
CB
A
IMPORTÂNCIA RELATIVA:Mov. A > Mov. B > Mov. C
3
2
1
3.5.2. Marcas de área de pavimento não utilizável (MAN)
É a marca utilizada para delimitar áreas pavimentadas nas quais não se deseja permitir a circulação de
veículos, conforme ilustrado na Figura 243 a seguir.
Exemplo de Aplicação: Interrupção de acostamentos em pista simples, nas aproximações de ponte
estreita.
Manual de Sinalização Rodoviária
251
MT/DNIT/IPR
Figura 243 – Marcas de áreas de pavimento não utilizável (MAN)
A Tabela 25, a seguir, ilustra os comprimentos mínimos de transição recomendáveis para as MAN,
em função da velocidade.
Tabela 25 – Comprimentos mínimos de transição recomendáveis
VELOCIDADE REGULAMENTADA NA RODOVIA
v (km/h)
TRANSIÇÃO NO ACOSTAMENTO ta
(m)
V < 60 30
60 ≤ V < 80 40
V ≥ 80 50
Exemplo de Aplicação: Canteiro central fictício, conforme ilustrado na Figura 244 a seguir:
Figura 244 – Canteiro central fictício
Manual de Sinalização Rodoviária
252
MT/DNIT/IPR
3.5.3. Marca de transição de largura de pista (MTL)
É a marca utilizada para orientar o fluxo de veículos, em casos de aumento ou diminuição do número
de faixas de rolamento, conforme Figura 245 a seguir:
Figura 245 – Marca de transição de largura de pista (MTL)
Exemplo de aplicação: final de faixa adicional, com deslocamento do fluxo da esquerda para a direita,
conforme Figura 246 a seguir:
Figura 246 – Alternância no número de faixas de trânsito destinadas a cada sentido de circulação
Método para calcular o comprimento do trecho de transição
l = ½ x v x d
Onde:
l = comprimento do trecho de transição (m)
v = velocidade regulamentada no trecho (km/h)
d = variação na largura da pista
Manual de Sinalização Rodoviária
253
MT/DNIT/IPR
Comprimentos dos trechos de transição diferentes dos obtidos pelo método apresentado cabem ser
justificados em projeto específico.
3.5.4. Outras marcas de canalização
O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (CONTRAN, 2007) apresenta ainda 3 (três) outros
tipos de marcas de canalização, são eles:
Marca de aproximação de obstáculos permanentes (MAO);
Marca de acostamento pavimentado e de canteiro central fictício (MAC);
Marca de interseção em rotatória (MIR).
3.6. MARCAS DE DELIMITAÇÃO E CONTROLE DE ESTACIONAMENTO E
DE PARADA
São as marcas que delimitam e controlam o estacionamento e a parada de veículos e podem
acompanhar a sinalização vertical de regulamentação.
3.6.1. Marca delimitadora de parada de veículos específicos (MVE)
A MVE delimita a área da pista destinada à operação exclusiva de parada. Deve ser acompanhada do
sinal de regulamentação correspondente, exceto nos pontos de parada de transporte coletivo, para o
embarque e desembarque dos passageiros.
A MVE é uma linha contínua, tem a cor amarela, largura mínima de 10 cm e é a marca delimitadora
de parada de veículos específicos mais comumente encontrada nas rodovias.
Idealmente, a parada de ônibus deve ser localizada fora da pista de rolamento, além do acostamento, e
jamais deve ser aplicada na faixa de rolamento. Quando a parada de ônibus for localizada no
acostamento, deve vir acompanhada de marcas de área não trafegável, conforme a Figura 247, a
seguir.
Manual de Sinalização Rodoviária
254
MT/DNIT/IPR
Figura 247 – Modelo de MVE em acostamento de rodovias
3.6.2. Outras marcas delimitadoras
O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (CONTRAN, 2007) prevê ainda as seguintes marcas
de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada:
Marca delimitadora de estacionamento regulamentado (MER);
Linha de indicação de proibição de estacionamento e/ou parada (LPP).
3.7. INSCRIÇÕES NO PAVIMENTO
As inscrições no pavimento se apresentam como setas, símbolos ou legendas, aplicados sobre as
faixas ou sobre a pista de rolamento, com o objetivo de advertir, orientar e complementar a
regulamentação do tráfego, ampliando a percepção do condutor quanto às condições de operação da
via e permitindo tomar a decisão adequada na condução do veículo.
3.7.1. Setas direcionais
As setas direcionais são sempre aplicadas na cor branca e podem ser classificadas de acordo com as
suas funções e características, em duas categorias distintas:
− Setas indicativas de posicionamento na pista para execução de movimentos (PEM);
− Seta indicativa de mudança obrigatória de faixa (MOF).
3.7.1.1. Setas indicativas de posicionamento na pista para execução de movimentos (PEM)
As setas PEM são empregadas nas aproximações de interseções e retornos, com a finalidade de
orientar o motorista quanto ao seu posicionamento para a realização dos movimentos de conversão e
retorno, ou para a manutenção da trajetória.
Borda de pista Borda de pista
Manual de Sinalização Rodoviária
255
MT/DNIT/IPR
Portanto, poderão ser Setas de Conversão à Direita (ou à Esquerda), Retorno à Direita (ou à
Esquerda), Siga em Frente, e Siga em Frente ou à Direita (ou à Esquerda), com dimensões conforme
as Figuras 248 a 250 a seguir:
Figura 248 – Setas “vire à direita” e “vire à esquerda”
Manual de Sinalização Rodoviária
256
MT/DNIT/IPR
Figura 249 – Setas “siga em frente ou vire à direita” e “siga em frente ou vire à esquerda”
Manual de Sinalização Rodoviária
257
MT/DNIT/IPR
Figura 250 – Setas “retorno à direita” e “retorno à esquerda”
Deve haver uma seta para cada faixa de rolamento, disposta segundo o sentido do fluxo ao qual é
dirigida sua mensagem e aplicada no centro da faixa, formando-se, assim, fileiras de tantas setas,
paralelas, quantas forem às faixas de rolamento. Idealmente, recomenda-se implantar uma sequência
Manual de Sinalização Rodoviária
258
MT/DNIT/IPR
de 3 (três) setas para cada faixa. No entanto, admite-se, em função de restrições de espaço físico, por
exemplo, o emprego de sequências com apenas duas setas.
O espaçamento entre as fileiras e o comprimento das setas recomendado varia conforme a velocidade,
de acordo com a Tabela 26, a seguir:
Tabela 26 – Dimensões das setas e espaçamentos recomendáveis entre as fileiras
VELOCIDADE REGULAMENTADA
v (km/h)
DISTÂNCIA (m) COMPRIMENTO DA SETA
(m) d = d1 d2
v< 60 30 45 5,00
60 ≤ v ≤ 80 40 60 7,50
v> 80 50 75 7,50
d = distância entre a primeira fileira e o ponto de saída da faixa de trânsito (início da linha simples contínua da aproximação):
d1 = distância entre a primeira e a segunda fileira
d2 = distância entre a segunda e a terceira fileira
Figura 251 – Exemplos de uso de setas PEM
Manual de Sinalização Rodoviária
259
MT/DNIT/IPR
3.7.1.2. Seta indicativa de mudança obrigatória de faixa (MOF)
A seta indicativa de mudança obrigatória de faixa é utilizada sempre que houver uma redução na
largura da pista. Ela é aplicada nas faixas de trânsito a serem suprimidas, indicando o movimento a ser
efetuado em direção às faixas remanescentes, tendo em vista o término de faixa a ocorrer adiante.
As setas indicativas de mudança obrigatória de faixa devem ser estabelecidas em função da
velocidade regulamentada na via, com dimensões de acordo com a Figura 252, a seguir:
Figura 252 - Seta de mudança obrigatória de faixa (MOF)
Quando se tratar de supressão de faixa do tráfego direto e não apenas de término de faixa de
aceleração, como por exemplo, nas passagens de pista dupla para pista simples, as Setas Indicativas
de Mudança Obrigatória de Faixa devem ser pintadas num total de 3 (três), tal como na Figura 253 a
seguir. A seta do meio deve acompanhar o sinal de advertência relativo ao estreitamento da pista:
A-21b – estreitamento de pista à esquerda ou A-21c – estreitamento de pista à direita.
Manual de Sinalização Rodoviária
260
MT/DNIT/IPR
Figura 253 – Exemplo de uso de seta MOF
O espaçamento entre setas MOF deve ser função da velocidade, de acordo com a Tabela 27.
Tabela 27 – Espaçamento entre as setas MOF em função da velocidade
VELOCIDADE
REGULAMENTADA v (km/h)
DISTÂNCIA (m) COMPRIMENTO DA SETA
(m) d = d1 d2
v < 60 30 45 5,00
60 ≤ v ≤ 80 40 60 7,50
v > 80 50 75 7,50
d = distância entre a primeira seta e o início do têiper do estreitamento
d1 = distância entre a primeira e a segunda seta
d2 = distância entre a segunda e a terceira seta
3.7.1.3. Seta indicativa de movimento em curva (IMC)
O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (CONTRAN, 2007) prevê ainda a seta IMC,
indicativa de movimento em curva acentuada ou movimento circular, menos comumente utilizadas
em rodovias federais.
Exemplos de aplicação:
Manual de Sinalização Rodoviária
261
MT/DNIT/IPR
Figura 254 – Exemplos de uso de setas IMC
3.7.2. Símbolos
Os símbolos são marcações no pavimento, utilizadas para alertar os usuários quanto à existência de
vias preferenciais ou de cruzamentos adiante, reforçando e complementando a sinalização vertical
prevista nessas situações, ou ainda para situações específicas apresentadas a seguir.
Os símbolos mais comumente utilizados em rodovias são:
Símbolo indicativo de aproximação com via preferencial (SIP);
Símbolo indicativo de cruzamento rodoferroviário (SIF) “Cruz de Santo André”.
3.7.2.1. Símbolo indicativo de aproximação com via preferencial (SIP)
O símbolo indicativo de aproximação com via preferencial é utilizado para alertar os usuários para a
existência de uma via preferencial na aproximação de uma interseção adiante, reforçando a
sinalização vertical, de Dê a Preferência, principalmente na ausência de condições para uma entrada
protegida, como uma faixa de aceleração, ou quando houver restrições de visibilidade, tais como
curvas (horizontais e verticais), vegetação, ou outros tipos de obstrução.
O símbolo de aproximação de via preferencial possui a forma de um triângulo apontado contra o
sentido de circulação, na cor branca, e com as dimensões da Figura 255 a seguir.
Manual de Sinalização Rodoviária
262
MT/DNIT/IPR
Figura 255 – Símbolo de Dê a Preferência
Velocidade60 km/h60 km/h
DIMENSÕES RECOMENDADAS (m) a
1,000,55
b6,003,60
c2,001,20
b
a
d
c
d0,300,20
3.7.2.2. Símbolo indicativo de cruzamento rodoferroviário (SIF) “Cruz de Santo André”
O símbolo indicativo de cruzamento rodoferroviário (SIF) “Cruz de Santo André” é empregado para
assinalar a ocorrência de cruzamento rodoferroviário, nos quais é utilizado em complemento à
sinalização vertical de advertência para passagens de nível com e sem barreira.
Tal como o sinal de advertência correspondente (A-41), este símbolo possui a forma de uma Cruz de
Santo André, na cor branca, com as dimensões da Figura 256 a seguir:
Figura 256 – Símbolo da Cruz de Santo André
Largura da faixa3,503,50
DIMENSÕES RECOMENDADAS (mm)a
6,006,00
e0,400,40
b3,003,00
c3,002,40
d1,501,20
d
be
b
a
d
c
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263
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O símbolo indicativo de cruzamento rodoferroviário (SIF) deve ser pintado na faixa de tráfego a cujo
fluxo a sua mensagem se dirige, conforme a Figura 257 a seguir:
Figura 257 – Exemplo de uso da marca “Cruz de Santo André” em cruzamento rodoferroviário
3.7.2.3. Outros símbolos
O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (CONTRAN, 2007) prevê, ainda, 3 (três) outros
símbolos menos comumente utilizados em rodovias como as Rodovias Federais. São eles:
Símbolo indicativo de via, pista ou faixa de trânsito de uso de ciclistas (SIC);
Símbolo indicativo de área ou local de serviço de saúde (SAS);
Símbolo indicativo de local de estacionamento de veículos que transportam ou são conduzidos
por pessoas portadoras de deficiências físicas (DEF).
3.7.3. Legendas
Legendas são marcações no pavimento compostas de letras e algarismos, utilizadas
complementarmente à sinalização vertical, com a finalidade de orientar, advertir e regulamentar
condições particulares de operação adiante, sem que seja necessário, para isso, que o usuário desvie
sua atenção da pista de rolamento.
As legendas são na cor branca, com as alturas dos caracteres estabelecidas em função da velocidade
de operação, conforme a Tabela 28 a seguir:
Manual de Sinalização Rodoviária
264
MT/DNIT/IPR
Tabela 28 – Altura recomendável dos caracteres
Velocidade de Operação (km/h) Altura da Letra ou Número (m)
V ≤ 40 1,60
40 < V ≤ 60 2,40
V > 60 4,00
Os caracteres a serem aplicados ao pavimento encontram-se apresentados na Seção A.2 do Anexo A
para as três alturas básicas, com o respectivo reticulado para a ampliação, sendo a malha
correspondente a 10 cm x 10 cm. O espaçamento entre os caracteres (respectivamente para letras e
números) está estabelecido nas Tabelas 29 e 30, apresentadas a seguir:
Tabela 29 – Espaçamento entre letras (cm)
Letra Precedente
Letra Seguinte
A, J, T, V, W, Y
B,D,E,F,H,I,K,L,M,N,
P,R,U
C,G,O,Q,S,X,Z
A, L, T, V, W, Y 3 10 10
B, D, G, O, Q, R, S 10 12 10
C, E, F, K, X, Z 7 10 10
H, I, J, M, N, U 10 12 12
P 3 12 10
Tabela 30 – Espaçamento entre números (cm)
Número Precedente Número Seguinte
1,5 2,3,6,8,9,0 4,7
1 12 12 10
2,3,5,6,8,9,0 12 10 10
4,7 10 10 3
Manual de Sinalização Rodoviária
265
MT/DNIT/IPR
As legendas devem ser sucintas, limitadas a não mais do que três linhas de informação, afastadas
entre si de, no mínimo, quatro vezes e de, no máximo, dez vezes a altura do caractere.
Se a mensagem consistir de mais de uma linha, a disposição das linhas deve permitir a leitura no
sentido do deslocamento, isto é, a primeira palavra da mensagem deve ser a mais próxima do usuário.
As legendas podem ser subdivididas nos seguintes tipos principais:
Legendas de Regulamentação;
Legendas de Advertência;
Legendas de Indicação.
3.7.3.1. Legendas de Regulamentação
As legendas de regulamentação são utilizadas complementarmente à sinalização vertical
correspondente, de forma a reforçá-la, regulamentando o tráfego.
As legendas de regulamentação mais comumente utilizadas são:
PARE - localizada a no mínimo 2,0 metros da Linha de Retenção ou de Travessia de Pedestres,
ou do alinhamento mais próximo da via interceptante; e
60 km/h (velocidade máxima regulamentada) - localizada segundo o mesmo critério da
sinalização vertical.
3.7.3.2. Legendas de Advertência
As legendas de advertência são utilizadas complementarmente à sinalização vertical correspondente,
de forma a reforçá-la, advertindo os usuários para situações de risco em aproximações de locais
perigosos.
As legendas de advertência incluem:
Atenção;
Devagar;
Pedestres;
Escola.
Manual de Sinalização Rodoviária
266
MT/DNIT/IPR
3.7.3.3. Legendas de Indicação
As legendas de indicação podem ser utilizadas para identificar a rodovia e são utilizadas
complementarmente às legendas de advertência, indicando a distância do objeto da advertência. Desta
forma, podem ser:
BR-040;
Adiante; e
A …. m.
Manual de Sinalização Rodoviária
269
MT/DNIT/IPR
4. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA
A sinalização semafórica, adequadamente localizada e operada, constitui-se em valioso instrumento
para o controle, fluidez e a segurança do tráfego de veículos e de pedestres. A sua utilização em
rodovias deve, no entanto, ser analisada com muito cuidado, tendo em vista as características do
tráfego rodoviário, não só no que diz respeito à velocidade, mas também no que se refere à
composição do tráfego, especialmente no caso das rodovias brasileiras, onde, via de regra, é bastante
significativa a participação de veículos pesados.
A utilização de sinalização semafórica deve estar baseada em estudo detalhado de engenharia de
tráfego, em que se avaliem a operação de tráfego no local, as características das vias envolvidas, a
ocorrência de pedestres e, principalmente, o ambiente operacional, que deve ser predominantemente
urbano. Como o deslocamento da população para as áreas urbanas tem-se tornado bastante comum a
transformação de trechos de rodovias federais em travessias urbanas.
4.1. REQUISITOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS
A implantação de sinalização semafórica, numa rodovia, é recomendada quando ocorrerem os
seguintes fatores:
a) Descaracterização física da rodovia, na medida em que sua seção transversal tenha assumido
forma e função de via urbana, com edificações comerciais e residenciais adjacentes;
b) Densa urbanização ao longo da rodovia, com incorporação do tráfego local ao tráfego de
passagem (travessia urbana);
c) Experiência de acidentes, principalmente em se tratando de um segmento crítico;
d) Volume veicular mínimo;
e) Brecha insuficiente no fluxo de veículos da via principal para a realização das manobras de
cruzamento e/ou conversão;
f) Volume de pedestres mínimo.
Uma vez atendidas as condições das alíneas “a” e “b”, a sinalização semafórica somente é passível de
instalação, desde que satisfeitas duas ou mais das condições relacionadas nas Subseções 4.1.1 a 4.1.4,
sendo uma delas obrigatoriamente a experiência de acidentes no local (condição da alínea “c”), não se
dispensando, de qualquer forma, um estudo de engenharia de tráfego para decidir sobre a sua
implantação.
Manual de Sinalização Rodoviária
270
MT/DNIT/IPR
4.1.1. Experiência de acidentes
Se tiverem sido registrados mais de três acidentes com vítimas, do tipo corrigível por semáforo, é
necessário verificar, em primeiro lugar, se existe solução alternativa, ou seja, sem a implantação do
semáforo.
Normalmente, problemas de segurança são resolvidos com mais eficiência através de soluções do tipo
sinalização vertical e horizontal, canalização, estreitamento de pista, mudança de geometria, alteração
de circulação, refúgios, lombadas, desobstrução de obstáculos visuais, canalização e condução de
pedestres para travessias mais seguras, dentre outras. O semáforo, devido ao seu alto custo social
(atrasos), deve ser encarado como a última alternativa, o último recurso, quando todas as demais
alternativas não forem adequadas para resolver o problema detectado.
Nos casos em que não foram registrados mais de três acidentes com vítimas, deve-se verificar, em
primeiro lugar, se há indícios de conflitos graves. Tal verificação deve ser feita junto à Polícia
Rodoviária Federal, a técnicos do órgão responsável pelo trânsito local, sempre que couber, aos
comerciantes e moradores da região e, principalmente, através de vistorias ao local. Quando o número
de acidentes não for significativo (três ou menos) e se não houver indícios de conflitos graves, pode-
se concluir que o local não apresenta problemas de segurança e que o semáforo não é necessário.
Contudo, nos casos em que se verificar que medidas adotadas não deram resultado satisfatório, o
estudo para a implantação de um semáforo é indicado, desde que ocorra pelo menos uma das
condições adiante abordadas.
4.1.2. Volume veicular mínimo
Quando os volumes de tráfego que se cruzam forem uma das razões adicionais para se considerar a
instalação de um semáforo, devem ser avaliados os volumes médios de tráfego que se cruzam no
período de 8 horas de um dia representativo da semana e comparados com os limites mínimos a serem
atendidos, segundo a Tabela 31 adiante apresentada.
Manual de Sinalização Rodoviária
271
MT/DNIT/IPR
Tabela 31 – Volumes veiculares mínimos
Número de faixas de cada aproximação Volume Mínimo
Via Principal Via Secundária Via Principal (veíc/h) (*)
Via Secundária (veíc/h) (**)
2 ou mais 1 600 150 2 ou mais 2 ou mais 600 200 1 (ramo) 1 500 150 1 (ramo) 2 ou mais 500 200
(*) O volume engloba os dois sentidos de tráfego da via principal
(**) Maior volume de aproximação da via secundária (somente um sentido).
Fonte: FHWA - (Federal Highway Administration)
O período de oito horas a ser considerado é o mesmo, tanto para a rodovia como para as vias
secundárias, embora nelas não sejam necessariamente coincidentes as horas de maior tráfego.
A ocorrência de volumes horários de tráfego em valores superiores aos da tabela, na via principal ou
na via secundária ou, principalmente, em ambas as vias, deve ser vista com uma indicação de que a
implantação do semáforo deve ser considerada.
4.1.3. Brecha insuficiente no fluxo da via principal
Quando a brecha no fluxo de veículos da via principal for insuficiente para a realização das manobras
de cruzamento e/ou conversão e, consequentemente, gerar atrasos significativos na via secundária,
deve-se considerar a implantação de semáforo. Tal situação se reflete na maior disposição do condutor
em aceitar brechas inferiores à brecha crítica, realizando manobras sem as condições adequadas de
segurança.
Nestes casos, devem ser avaliados os volumes médios de tráfego que se cruzam, no período de 8 horas
de um dia representativo da semana, e comparados com os limites mínimos a serem atendidos,
segundo a Tabela 32 adiante apresentada.
Manual de Sinalização Rodoviária
272
MT/DNIT/IPR
Tabela 32 – Volumes veiculares mínimos – Cruzamento com brecha insuficiente
no fluxo da via principal
Número de faixas de cada aproximação Volume Mínimo
Via Principal Via Secundária Via Principal (veíc/h) (*)
Via Secundária (veíc/h) (**)
2 ou mais 1 900 75
2 ou mais 2 ou mais 900 100
1 (ramo) 1 750 75
1 (ramo) 2 ou mais 750 100
(*) O volume engloba os dois sentidos de tráfego da via principal
(*) Maior volume de aproximação de via secundária (somente um sentido).
Fonte: FHWA - (Federal Highway Administration).
O período de oito horas a ser considerado é o mesmo, tanto para a rodovia como para as vias
secundárias, embora nelas não sejam necessariamente coincidentes as horas de maior tráfego.
A ocorrência de volumes de tráfego horários em valores superiores aos da tabela, na via principal ou
na via secundária ou, principalmente, em ambas as vias, deve ser vista com uma indicação de que a
implantação do semáforo deve ser considerada.
4.1.4. Volume de pedestres mínimo
A contagem de pedestres deve ser feita no período mais crítico de um dia típico. O período mais
crítico não se configura apenas pelo maior número de pedestres, mas, sobretudo, pela dificuldade em
realizar a travessia. A duração da pesquisa deve ser suficiente para permitir identificar qual é o
intervalo de uma hora mais crítico do dia. A pesquisa deve contar separadamente cada um dos
sentidos da travessia. Nas interseções, a contagem dos pedestres deve ser feita em cada uma das
travessias julgadas críticas.
A existência de um volume mínimo de 190 pedestres/h, na hora crítica, de um dia representativo da
semana, associada com o envolvimento de pedestres em qualquer dos acidentes ocorridos no local, é
mais um fator condicionante para a implantação de semáforo, sempre que estiver conjugada com um
fluxo de cruzamento de veículos da ordem de 80% dos valores-limites correspondentes às condições
descritas nas subseções 4.1.2 e 4.1.3 (Volume Veicular mínimo e Brecha Insuficiente no Fluxo da Via
Principal).
Manual de Sinalização Rodoviária
273
MT/DNIT/IPR
4.2. CARACTERÍSTICAS E EXEMPLO DE PROJETO
A sinalização semafórica tem a função de executar o controle do tráfego num cruzamento por meio da
alternância do direito de passagem exibido em grupos focais de cores regulamentadas pelo Código de
Trânsito Brasileiro.
4.2.1. Cores
As cores usadas para o controle do fluxo de veículos são:
Vermelha: para indicar aos condutores a obrigatoriedade de parar o veículo;
Amarela: para indicar “atenção”, ou seja, os condutores devem parar o veículo, exceto se a parada
resultar em situação de risco de colisão traseira;
Verde: para indicar a permissão de passagem.
As cores usadas para controle do fluxo de pedestres são:
Vermelha: para indicar que os pedestres não podem atravessar;
Vermelha Intermitente: para indicar que está prestes a acabar o tempo disponível para a travessia
de pedestres e que, portanto:
− Os pedestres em meio à travessia da via devem procurar concluí-la com brevidade; e
− Os demais pedestres não devem começar a atravessar a via.
Verde: para indicar que os pedestres podem atravessar.
4.2.2. Equipamentos utilizados
4.2.2.1. Grupos focais
Conjunto de lentes circulares de luzes nas cores verde, amarela e vermelha, votados para o fluxo de
tráfego de veículos, no caso dos grupos focais veiculares. Conjunto de lentes quadradas, nas cores
verde e vermelha, voltados para o fluxo de travessia de pedestres, no caso de grupos focais de
pedestres.
a) Para veículos, nas aproximações de interseções, recomenda-se o uso de um grupo focal principal e
um grupo focal repetidor, ambos com as três cores. O grupo focal principal é o colocado no braço
projetado do poste, por sobre a pista de rolamento, com lentes de maior diâmetro (300 mm), por
estar numa altura compatível com o gabarito vertical da via. O grupo focal repetidor veicular, com
lentes de 200 mm, fica acoplado à coluna do poste, instalado no passeio de pedestres ou canteiros.
Manual de Sinalização Rodoviária
274
MT/DNIT/IPR
As cores devem ser acesas na seguinte sequência: verde, amarela e vermelha. Deve ser respeitada
também a disposição das cores apresentadas na Figura 258 adiante.
b) Para veículos, nos casos de controle de acessos, admite-se o uso de semáforos com apenas duas
cores, ou seja, verde e vermelha. Estes sinais são usados em casos como:
- controle de acesso a balsas em travessia de rios;
- controle de passagem em cabines de pedágio;
- controle de acesso a estacionamentos.
c) Para veículos, nos casos em que, por exemplo, se pretende controlar o uso de faixa reversível ou a
execução de determinadas conversões na interseção, adotam-se modelos de grupos focais com
símbolos.
Em todos os casos, a seqüência de cores da Figura 258 deve ser respeitada.
Figura 258 – Exemplos de grupos focais para veículos
4.2.2.2. Grupos focais para veículo recomendados
Manual de Sinalização Rodoviária
275
MT/DNIT/IPR
4.2.2.3. Grupos focais para veículo em controle de acesso
4.2.2.4. Grupos focais com símbolos
a) Para pedestres, devem ser utilizados grupos focais em ambos os lados de cada pista a ser
atravessada. Deve ser respeitada, também, a disposição das cores apresentadas na Figura 259
adiante.
Manual de Sinalização Rodoviária
276
MT/DNIT/IPR
Figura 259 – Exemplos de grupos focais para pedestres
b) Considerações gerais
Os grupos focais podem ser iluminados por lentes com lâmpadas incandescentes ou LED (Light
Emitting Diode). Para aqueles que usam lâmpadas incandescentes, é indispensável que as lentes sejam
protegidas por anteparos, para evitar o ofuscamento pela luz solar. Os grupos focais cujas lentes são
de LED, contudo, não apresentam este tipo de problema. A iluminação por LED não sofre qualquer
efeito por causa da incidência da luz solar. Assim, por questão de segurança, recomenda-se o uso de
LED, sempre que possível, em especial nos grupos focais principais, para serem vistos de longa
distância.
4.2.2.5. Controladores
Equipamento que controla os semáforos de uma interseção através de comandos, que estabelecem as
cores a serem mostradas para as diversas correntes de tráfego de veículos e pedestres, e o tempo
durante o qual essas cores são exibidas.
Estes equipamentos são conhecidos pelo número de fases, ou seja, controlador de seis fases, de oito
fases, de dezesseis fases etc. Portanto, na escolha de um controlador para uma dada interseção, deve-
Manual de Sinalização Rodoviária
277
MT/DNIT/IPR
se selecionar um controlador com capacidade de comandar um número um pouco maior do que o
número de fases realmente previstas para interseção. Sempre que possível, controladores de interseção
próximas devem atuar de maneira sincronizada para a melhoria da fluidez do tráfego.
Fase de semáforo é a sequência de indicação de cores de um semáforo, aplicadas a uma ou mais
correntes de tráfego, tanto para veículos como para pedestres.
4.2.3. Exemplo de projeto
A título de ilustração apresenta-se na Figura 261 um projeto típico de travessia urbana com pistas
laterais e retornos controlados por semáforo.
4.2.4. Sinalização semafórica de advertência
A sinalização semafórica de advertência tem a função de advertir os condutores da necessidade de
dirigirem com atenção de forma a executarem qualquer manobra com atenção. Em geral, aplicam-se a
locais onde a preferência de um fluxo de tráfego sobre outro não é marcante. Ao se instalar este tipo
de sinalização, induz-se o condutor que se aproxima do ponto de conflito a reduzir a velocidade ou até
mesmo a parar o veículo para evitar acidentes.
Como a sinalização de advertência não estabelece prioridade para nenhum fluxo, quando ocorrer a
aproximação de dois veículos ao mesmo tempo, a preferência é do veículo que circula pela direita do
outro, conforme a regra descrita na alínea c, inciso III, do Artigo 29 do Código de Trânsito Brasileiro.
Dois tipos de semáforos de advertência são encontrados: com uma ou duas lentes amarelas, conforme
mostrado na Figura 260. O semáforo pode funcionar com as luzes piscantes, para ambos os tipos de
semáforos, ou com as luzes piscando alternadamente, para o tipo com duas lentes.
Figura 260 – Semáforos de advertência
Manual de Sinalização Rodoviária
279
MT/DNIT/IPR
4.3. ASPECTOS LEGAIS
Nos casos em que o trecho de rodovia se reveste de características marcadamente urbanas, é comum
que a população pressione a prefeitura, e não o DNIT, para que se implante o sinal luminoso. Por
vezes, tal situação pode até mesmo ser de interesse do DNIT, órgão tradicionalmente pouco afeito ao
uso de semáforos.
Assim, cabe ressaltar que não há qualquer inconveniente na participação das prefeituras no processo,
desde que, estando à rodovia sob circunscrição do DNIT, seja assinado um convênio entre as partes,
DNIT e prefeitura.
Manual de Sinalização Rodoviária
283
MT/DNIT/IPR
5. PROJETO DE SINALIZAÇÃO
O projeto de sinalização de rodovias pode ser solicitado tanto para rodovias novas ou pavimentação
de vias em leito natural ou implantadas, como em função da execução de melhorias físicas e/ou
operacionais em rodovias já pavimentadas. Estas melhorias podem envolver: recuperação do
pavimento, construção ou pavimentação de acostamentos, implantação de terceira faixa, duplicação
de rodovias, implantação de tratamentos em pontos críticos de acidentes ou em travessias urbanas,
implantação de fiscalização eletrônica de controle de velocidade e/ou avanço de sinal, entre outras.
Com isso, é necessário adotar diferentes procedimentos, em função da situação e da base de dados
disponível ou passível de ser obtida, conforme descrito a seguir.
Tipicamente, o projeto de sinalização se desenvolve em 3 (três) etapas, a saber:
Levantamento de dados;
Desenvolvimento do projeto;
Verificação de campo.
5.1. LEVANTAMENTO DE DADOS
Nesta etapa, são coletados todos os elementos de interesse para o desenvolvimento do projeto de
sinalização, tais como:
Projeto geométrico em planta e perfil;
Levantamento topográfico planialtimétrico;
Cadastro rodoviário;
Informações sobre locais concentradores de acidentes;
Informações de guias e mapas e imagens de satélites;
Inspeção do trecho.
5.1.1. Projeto Geométrico
No caso de rodovias novas ou de pavimentação de rodovias existentes em leito natural, o projeto
geométrico em planta e perfil é uma informação absolutamente indispensável para se conhecer as
características técnicas em diferentes trechos. Com base nos parâmetros de projeto, definem-se as
Manual de Sinalização Rodoviária
284
MT/DNIT/IPR
velocidades máximas a regulamentar, o tratamento a ser dispensado às curvas e a regulamentação de
ultrapassagem, por exemplo.
5.1.2. Levantamento topográfico planialtimétrico
Nos casos de rodovias existentes, onde não se dispõe do projeto executivo, recomenda-se que seja
executado o levantamento topográfico planialtimétrico, idealmente compreendendo todo o corpo
estradal.
5.1.3. Cadastro rodoviário
Nos casos de rodovias existentes, onde não se dispõe do projeto executivo utilizado na época de
implantação, é recomendável executar o cadastro rodoviário no campo, devidamente referenciado por
estaqueamento, para levantar as seguintes informações: largura das pistas de rolamento e
acostamentos, tipo de pavimento, entroncamentos, pontes, viadutos, passarelas, acessos, travessias
urbanas, polos geradores de tráfego, postos de abastecimento, divisas entre estados e limites entre
municípios, estruturas de operação e fiscalização, entre outros.
Além das informações gerais sobre a rodovia, o cadastro de todos os dispositivos de sinalização,
envolvendo o tipo de placa, suporte, cores, legendas, marcas viárias e inscrições no pavimento,
permite ao projetista analisar o que pode ser mantido, o que deve ser substituído e o que deve ser
projetado e detalhado.
O cadastro rodoviário pode ser complementado com registro fotográfico, seja para se obter o estado
de conservação de cada uma das placas existentes, seja para se visualizar a localização de cada placa
em relação à pista de rolamento.
A utilização de recursos tecnológicos, como o vídeo registro, por exemplo, contribui para a
visualização da rodovia, mas não elimina a necessidade de informações de campo, tais como
gabaritos, larguras de pistas e acostamentos, altura dos caracteres das mensagens das placas de
sinalização, largura das marcas viárias etc.
5.1.4. Informações sobre os locais concentradores de acidentes
Inicialmente, devem ser consultados os registros de acidentes dos órgãos com circunscrição sobre as
rodovias, para se identificar os locais concentradores (segmentos críticos) e os tipos de ocorrências.
No caso de rodovias federais, deve-se verificar se a rodovia foi objeto de estudos, com base no
Manual de Sinalização Rodoviária
285
MT/DNIT/IPR
Manual de Análise, Diagnóstico, Proposição de Melhorias e Avaliação Econômica de Segmentos
Críticos.
Quando não se dispõe de registros para consulta, deve-se aproveitar a inspeção no trecho, descrita na
subseção 5.1.6, para levantar as informações disponíveis junto às unidades locais, tanto da Polícia
Rodoviária Federal (PRF), como do próprio DNIT.
5.1.5. Informações de guias, mapas e imagens de satélite
Estas fontes de informação permitem identificar as rodovias que entroncam com o trecho de projeto, a
inserção do trecho na região atravessada, a hierarquização socioeconômica das localidades lindeiras e
próximas da rodovia, distâncias a serem percorridas para alcançar as principais localidades, entre
outras. É importante ressaltar que estas informações complementam, mas não substituem a inspeção
do trecho.
5.1.6. Inspeção do trecho
Em rodovias existentes, em razão de qualquer tipo de serviço em que se torne necessária a elaboração
de um projeto de sinalização, deve-se sempre proceder à uma inspeção do trecho, visando:
Estabelecer diretrizes para a execução do levantamento cadastral da sinalização;
Avaliar o cadastro disponível e, se necessário, orientar a execução da complementação do
cadastro ou executá-la;
Registrar a ocorrência de situações de risco relacionado aos sinais de advertência e/ou de
regulamentação, tais como:
− Áreas sujeitas a desmoronamento;
− Irregularidades da superfície de rolamento;
− Travessias de pedestres e/ou presença de crianças e ciclistas;
− Presença de veículos de tração animal e animais na pista;
Registrar os locais de ocorrência frequente de condições meteorológicas adversas, especialmente
de neblina e vento lateral;
Registrar os locais concentradores de acidentes, no que diz respeito à definição da sinalização a
eles apropriada;
Atualizar a oferta de postos de serviços, locais de hospedagem, banho, hospital, telefone;
Manual de Sinalização Rodoviária
286
MT/DNIT/IPR
Atualizar os locais de interesse turístico, cultural e ambiental;
Registrar as condições gerais de visibilidade e as características do relevo (região plana, ondulada
e montanhosa) em cada trecho.
5.2. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Recomenda-se que o projeto seja desenvolvido, de acordo com a sequência de etapas descritas a
seguir:
5.2.1. Atividades iniciais
A partir dos dados coletados, são identificados e relacionados todos os elementos componentes da
rodovia com influência na definição do projeto de sinalização, a saber:
Interseções e acessos;
Curvas, cujos parâmetros geométricos sejam os da Tabela 33, a seguir:
Tabela 33 – Parâmetros geométricos de curvas
Raio (m) Ângulo Central
R≤60 Qualquer
60<R<120 AC≥45º
60<R≤120 AC<45º
60<R≤450 AC≥45º
Rampas, cujos parâmetros geométricos sejam os da Tabela 34, a seguir:
Tabela 34 – Parâmetros geométricos de rampas
Greide (%) Extensão (m)
5 900
6 600
7 300
8 225
9 150
Manual de Sinalização Rodoviária
287
MT/DNIT/IPR
Zonas com restrição de visibilidade para ultrapassagem (no caso de pistas simples);
Segmentos diferenciados de velocidade diretriz;
Travessias urbanas;
Pontes estreitas;
Divisas de Estados, Limites de Municípios, Fronteira de Países;
Trechos potencialmente ou comprovadamente perigosos, devido às suas características
geométricas, ao estado do pavimento, ou à ocorrência de outros riscos relacionados aos sinais de
advertência.
5.2.2. Zonas com restrição de visibilidade de ultrapassagem
Para rodovias de classe I-B ou inferior (rodovias de pista simples) são identificados os segmentos com
restrição de visibilidade de ultrapassagem, conforme estabelecido na subseção 3.3.1.2, que decorrem
da conjunção dos segmentos com restrição de visibilidade em perfil com os de restrição em planta.
A identificação daqueles segmentos pode ser feita com base nos elementos planialtimétricos da
rodovia, a partir da utilização de gabaritos específicos para cada velocidade de operação, compostos
por dois círculos de raio 1,2 metro (correspondente à altura de visada do observador), unidos em seus
centros por linha com comprimento igual ao da respectiva distância de visibilidade, segundo a
Tabela 35 a seguir:
Tabela 35 – Distância mínima de visibilidade x velocidade regulamentada
Velocidade Regulamentada (km/h) Distância Mínima de Visibilidade(m)
40 140
50 160
60 180
70 210
80 245
90 280
100 320
110 355
Fonte: Manual on Uniform Traffic Control Devices for Streets and Highways (2003)
Manual de Sinalização Rodoviária
288
MT/DNIT/IPR
A altura de visada do observador (1,2 metro acima do greide) e a distância de visibilidade mínima são
desenhadas, no gabarito, obedecendo às mesmas escalas (vertical e horizontal) do perfil longitudinal.
5.2.2.1. Segmentos de restrição de visibilidade em perfil
A delimitação dos segmentos em perfil é feita, posicionando-se o gabarito com os círculos A e B
tangentes, em sua parte inferior, à linha de greide (ver Figura 262). Deslocando-se o referido gabarito
até que a linha que une os centros dos círculos A e B toque a linha de greide, obtêm-se os pontos A1
(início de proibição para o sentido A-B) e B2 (final de proibição para o sentido B-A).
Prosseguindo-se o deslocamento do gabarito no mesmo sentido, até que a linha que une os círculos A
e B volte a tangenciar a linha de greide, obtêm-se então os pontos A2 (final de proibição para o
sentido A-B) e B1 (início de proibição para o sentido B-A).
Figura 262 – Delimitação das zonas de proibição de ultrapassagem em perfil
A1 B1
B2A2
H
D = 2,40
Comprimento = distância da visibilidade MODELO DE GABARITOH (Altura padrão) = 1,20 mVelocidade x = km/hDistância de visibilidade = ver tabela
Manual de Sinalização Rodoviária
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MT/DNIT/IPR
5.2.2.2. Segmentos de restrição de visibilidade em planta
A delimitação dos segmentos em planta é feita com o mesmo gabarito (desde que a escala da planta
seja igual à escala horizontal do perfil) com os centros dos círculos A e B posicionados sobre a linha
de eixo (ver Figura 263). Deslocando-se o referido gabarito, mantidos os centros dos círculos sobre a
linha de eixo, até que a linha que une os centros dos círculos A e B tangencie obstáculo lateral com
altura maior que 1,2 metro (talude de corte, edificação ou vegetação), obtêm-se os pontos A1 (início
de proibição para o sentido A-B) e B2 (final de proibição para o sentido B-A).
Prosseguindo-se o deslocamento do gabarito no mesmo sentido, até que a linha que une os círculos A
e B volte a tangenciar obstáculo lateral (talude de corte, edificação ou vegetação), obtêm-se então os
pontos A2 (final de proibição para o sentido A-B) e B1 (início de proibição para o sentido B-A)
conforme ilustrado na Figura 263.
Figura 263 – Zonas de proibição de ultrapassagem
Distância de visibilidade
5.2.2.3. Conjunção da restrição de visibilidade em planta e perfil
Uma vez definidos os segmentos de restrição de visibilidade, em planta e em perfil, promove-se, para
cada sentido, a união dos conjuntos de segmentos e obtêm-se daí os respectivos segmentos de
proibição de ultrapassagem.
Os segmentos de proibição de ultrapassagem assim obtidos devem atender a um comprimento mínimo
de 152 metros. Caso o seu comprimento seja inferior a esse valor, a pintura da Linha de Proibição de
Ultrapassagem deve ser iniciada antes, de maneira a completar aquele valor.
Deve-se, ainda, unir dois segmentos de proibição de ultrapassagem, relativos a um mesmo sentido de
tráfego, sempre que a distância entre eles for inferior a uma distância mínima de 120 metros, devida
ao tempo mínimo para percepção e tomada de decisão para se efetuar a ultrapassagem.
Manual de Sinalização Rodoviária
290
MT/DNIT/IPR
5.2.2.4. Definição das zonas de proibição de ultrapassagem no campo
A definição das zonas de proibição de ultrapassagem pode ser feita diretamente no campo, por meio
da utilização de dois veículos trafegando em velocidade constante (mínima de 40 km/h e máxima de
60 km/h), separados por um afastamento igual à distância de visibilidade correspondente à velocidade
de operação do segmento. Os veículos devem ser dotados de hodômetro com marcações de 10 metros,
aferido a partir de distâncias previamente conhecidas, serem munidos de rádio-comunicação e ter os
seus pneus calibrados.
Os veículos deslocam-se pelo eixo da pista no mesmo sentido de tráfego, até que o veículo à frente
saia do campo visual do operador do outro veículo. Neste momento é registrada a marcação do
hodômetro de cada veículo. A marcação do hodômetro do veículo de trás corresponde ao ponto do
início da zona de proibição de ultrapassagem para o sentido de percurso dos veículos, enquanto que a
marcação do hodômetro do veículo da frente corresponde ao ponto de término da zona de proibição
de ultrapassagem para o sentido contrário ao de percurso dos veículos.
Continuando os dois veículos em seu percurso, no momento em que o veículo da frente voltar a
aparecer no campo visual do operador do veículo de trás, é registrada a marcação do hodômetro de
cada veículo. A marcação do hodômetro do veículo de trás corresponde ao ponto de término da zona
de proibição de ultrapassagem para o sentido de percurso dos veículos, enquanto que a marcação do
hodômetro do veículo da frente corresponde ao ponto de início da zona de proibição de ultrapassagem
para o sentido contrário ao de percurso dos veículos.
5.2.3. Lançamento do projeto
O lançamento do projeto deve ser desenvolvido em 3 (três) etapas: lançamento dos sinais, lançamento
das marcas e inscrições no pavimento e lançamento dos dispositivos auxiliares.
5.2.3.1. Lançamento dos sinais
Uma vez definidos os sinais componentes do Projeto de Sinalização e os seus respectivos
posicionamentos, de acordo com o estabelecido na Seção 2, há a necessidade de se analisá-los em seu
conjunto, a fim de se verificar o seu posicionamento relativo e, em caso de conflito, promover
remanejamentos, sempre levando em conta o maior ou menor grau de importância entre os sinais e
uma distância mínima entre eles, sempre que possível igual à de visibilidade (ver Tabela 35).
Dessa forma, prevalecerá a seguinte ordem de prioridade:
Manual de Sinalização Rodoviária
291
MT/DNIT/IPR
− Sinais de regulamentação, via de regra localizados no ponto a que se aplicam. No caso de
regulamentação de velocidade máxima permitida, a regulamentação vale a partir do ponto
onde o sinal é implantado;
− Sinais de advertência, com prioridade entre eles para os de maior risco localizado, como por
exemplo, os de curva acentuada;
− Sinais de indicação, com prioridade entre eles para os indicativos de pontos notáveis da
rodovia, tais como limites (país, estado e município), praças de pedágio, OAE, túneis, que
devem ser posicionados no local;
− Sinais educativos;
− Demais sinais.
5.2.3.2. Lançamento das marcas e inscrições no pavimento
De maneira análoga, há a necessidade de se lançar as marcas longitudinais, transversais e de
canalização no projeto, com prioridade para os trechos de proibição de ultrapassagem, interseções e
travessias de pedestres e escolares.
5.2.3.3. Definição dos dispositivos auxiliares
Por fim, definem-se os dispositivos auxiliares adequados, assinalando os locais de implantação para
delineadores de tráfego e marcadores de perigo, por exemplo, e a representação esquemática para
implantação de tachas e tachões.
5.2.3.4. Forma de apresentação
O projeto de sinalização, tipicamente, é apresentado com as placas de sinalização vertical
acompanhando o traçado em planta da rodovia, devidamente referenciado por estaqueamento ou pela
quilometragem, enquanto que a sinalização horizontal é representada através de diagrama linear, em
escala distorcida, para facilitar a visualização das marcas longitudinais. O diagrama linear com a
sinalização horizontal deve acompanhar, na mesma prancha, o mesmo trecho representado em planta
com a sinalização vertical e com a mesma referência.
A Figura 264 a seguir, ilustra o modelo de projeto de sinalização.
Manual de Sinalização Rodoviária
295
MT/DNIT/IPR
O projeto de sinalização horizontal e dispositivos auxiliares deve ser acompanhado de uma planta de
detalhes, informando a largura das marcas, as dimensões das legendas e das inscrições no pavimento,
o detalhe dos zebrados e as dimensões e os espaçamentos entre tachas e tachões.
No caso de interseções rodoviárias, a sinalização horizontal deve ser lançada na representação em
planta da rodovia, juntamente com a sinalização vertical, e em escala apropriada.
5.2.4. Notas de serviço
Para orientar a instalação no campo de todos os dispositivos de sinalização projetados e auxiliar no
levantamento de quantidades dos serviços propostos, são elaboradas Notas de Serviço, em forma de
planilha.
No caso da sinalização vertical, deve relacionar:
− O posicionamento, definindo estaca ou quilômetro do sinal e respectiva fração, e lado da pista;
− As características do sinal, envolvendo código, dimensões e área associada à forma de confecção,
ou seja, se a placa é modulada ou não;
− O tipo de suporte (coluna simples, dupla, tripla, poste com braço projetado, semipórtico,
semipórtico duplo e pórtico).
Para a sinalização horizontal, são elaboradas notas de serviço apenas para as marcas longitudinais,
referenciando os trechos limites iniciais e finais de cada segmento a que elas se aplicam.
5.2.5. Especificações técnicas
O projeto deve ser acompanhado de um documento, definindo as características técnicas dos materiais
a serem utilizados na sinalização vertical e horizontal.
5.2.6. Relatório de Projeto
Todo o serviço desenvolvido deve ser apresentado através de um relatório de projeto, contendo textos,
quadros e desenhos.
5.3. VERIFICAÇÃO DE CAMPO
De posse do projeto de sinalização, já lançado conforme descrito na subseção anterior, deve-se
proceder a uma verificação de campo antes da implantação da sinalização, de forma a serem
Manual de Sinalização Rodoviária
296
MT/DNIT/IPR
detectadas possíveis necessidades de correção, ajustes ou remanejamentos, especialmente no que se
refere à proibição de ultrapassagem, devido a fatores não detectáveis na fase de escritório.
Manual de Sinalização Rodoviária
299
MT/DNIT/IPR
6 – EXEMPLOS DE PROJETOS DE SINALIZAÇÃO
Os exemplos de Projeto, apresentados nas Figuras 265 a 269 adiante, procuram mostrar situações
representativas da importância do Projeto de Sinalização, incluindo:
− Segmento crítico com curva acentuada e ponte estreita;
− Travessia urbana;
− Interseção em nível;
− Interseção em desnível em rodovia de Classe I-B com rodovia de Classe I-A;
− Interconexão de vias expressas.
Os nomes de localidades e números de rodovias representados nos exemplos são meramente
indicativos e não têm necessariamente qualquer relação com o seu posicionamento verdadeiro,
quando porventura coincidirem com localidades e rodovias existentes.
Manual de Sinalização Rodoviária
301
MT/DNIT/IPR
Figura 265 – Segmento crítico com curva acentuada e ponte estreita
Manual de Sinalização Rodoviária
304
MT/DNIT/IPR
Figura 268 – Interseção em desnível classe I-B com classe I-A
Manual de Sinalização Rodoviária
309
MT/DNIT/IPR
ANEXO A – DIAGRAMAÇÃO – SINALIZAÇÃO VERTICAL E HORI ZONTAL
A.1 SINALIZAÇÃO VERTICAL
A.1.1 Sinais de Regulamentação
Figura A.1 – Regulamentação, Restrição e Limitação
a
a
PLACA800
1000
DIMENSÕES (mm)a
70
90
CÔRES: TARJA CIRCULAR VERMELHA FUNDO BRANCO VERSO PRETO
Figura A.2 – Proibição – Tarja simples e Proibição – Tarja dupla
b
b
45º
a
PLACA
800
1000
DIMENSÕES (mm)
a
70
90
b
90
110
CÔRES: TARJAS CIRCULAR E DIAGONAL VERMELHA FUNDO BRANCO VERSO PRETO
b
b
45º
a
a
CÔRES: TARJAS CIRCULAR E DIAGONAL VERMELHA FUNDO BRANCO VERSO PRETO
PLACA800
1000
DIMENSÕES (mm)a
70
90
b90
110
Manual de Sinalização Rodoviária
310
MT/DNIT/IPR
Figura A.3 – Placa R-1 – Parada obrigatória
PLACA800
1000
DIMENSÕES (mm.)
a400500
b331414
c165207
d2030
e1020
f120150
a
a a
b
f c
fc
de
a
b
Figura A.4 – Placa R-2 – Dê a Preferência
a
b c
r
a
PLACA800
1000
DIMENSÕES (mm.)
a400500
b688860
c7290
r3240
Manual de Sinalização Rodoviária
311
MT/DNIT/IPR
Figura A.5 – Placa R-3 – Sentido proibido
PLACA800
1000
DIMENSÕES (mm.)
a256320
b5265
c208260
d4354
e86108
f80100
g1620
Figura A.6 – Placa R-4a – Proibido virar à esquerda
a
b
c
c
f
e
e
g d
45ºr1 r2
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a116145
b240300
c86108
d168210
e80100
f208260
g1620
r1289362
r293117
Manual de Sinalização Rodoviária
312
MT/DNIT/IPR
Figura A.7 – Placa R-4b – Proibido virar à direita
a
b
c
c
f
ge
e
d
45º
r1
r2
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a116145
b240300
c86108
d168210
e80100
f208260
g1620
r1289362
r293117
Figura A.8 – Placa R-5a – Proibido retornar à esquerda
e g
h
a
c
d
r
45º
b b
f
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a6885
b4354
c224280
d120150
e7695
f164205
g5670
h1215
r6885
Manual de Sinalização Rodoviária
313
MT/DNIT/IPR
Figura A.9 – Placa R-5b – Proibido retornar à direita
Figura A.10 – Placa R-6a – Proibido estacionar
c
dd
b
aa
c
d b
PLACA800
1000
DIMENSÕES (mm.)
a3645
b92115
c7290
d120150
Manual de Sinalização Rodoviária
314
MT/DNIT/IPR
Figura A.11 – Placa R-6b – Estacionamento regulamentado
c
c
c
d
d
d
b
baa
PLACA800
1000
DIMENSÕES (mm.)
a3645
b92115
c7290
d120150
Figura A.12 – Placa R-6c – Proibido parar e estacionar
d
d
d
b
baa
c
c
PLACA800
1000
DIMENSÕES (mm.)
a3645
b92115
c7290
d120150
Manual de Sinalização Rodoviária
315
MT/DNIT/IPR
Figura A.13 – Placa R-7 – Proibido ultrapassar
c
b
a a
PLACA800
1000
DIMENSÕES (mm.)
a280350
b100125
c80100
Figura A.14 – Placa R-8a – Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da esquerda para a direita
c e
d r1
f f
a
k k
b
j
d d
j
g
h
i r2
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a80100
b100125
c3240
d4050
e160200
f3645
g128160
h112140
i810
J280350
k2835
r1168210
r2132165
Manual de Sinalização Rodoviária
316
MT/DNIT/IPR
Figura A.15 – Placa R-8b – Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da direita para a esquerda
Figura A.16 – Placa R-9 – Proibido trânsito de caminhões
a b
c
d
PLACA800
1000
DIMENSÕES (mm.)
a280350
b260325
c140175
d120150
Manual de Sinalização Rodoviária
317
MT/DNIT/IPR
Figura A.17 – Placa R-10 – Proibido trânsito de veículos automotores
a a
b
b
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a
200250
b120150
Figura A.18 – Placa R-11 – Proibido trânsito de veículos de tração animal
a b
c
d
PLACA800
1000
DIMENSÕES (mm.)
a256320
b240300
c120150
d104130
Manual de Sinalização Rodoviária
318
MT/DNIT/IPR
Figura A.19 – Placa R-12 – Proibido trânsito de bicicletas
a a
b
c
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a260325
b180225
c160200
Figura A.20 – Placa R-13 – Proibido trânsito de tratores e máquinas de obras
a a
b
c
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a240300
b140175
c120150
Manual de Sinalização Rodoviária
319
MT/DNIT/IPR
Figura A.21 – Placa R-14 – Peso bruto total máximo permitido
a
e e
d
h
c
b
variável
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a400500
b120150
c100125
d100125
e100125
h150200
Figura A.22 – Placa R-15 – Altura máxima permitida
a b c d e
400500
120
150100125
100125
100 125
150 200
PLACA
800
1000
b
b
d
d
h
h
e e
c
c
variável
a
Manual de Sinalização Rodoviária
320
MT/DNIT/IPR
Figura A.23 – Placa R-16 – Largura máxima permitida
a a
b
e
e
h
c
c c
d
variável
a b c d e
120150
160
200100125
6075
100 125
200 250
PLACA
800
1000
h
Figura A.24 – Placa R-17 – Peso máximo permitido por eixo
r
d a e f
b
c
c
c c
ii h a g
a
j
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a100120
b140175
c4050
d1417
e3240
f2025
g5265
h2430
i2835
j160200
r4050
Manual de Sinalização Rodoviária
321
MT/DNIT/IPR
Figura A.25 – Placa R-18 – Comprimento máximo permitido
ea
b c
d e e
f f
g g
h
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a150188
b4455
c2835
d160200
e4050
f6480
g240300
h200250
Figura A.26 – Placa R-19 – Velocidade máxima permitida
a
e
f
b
h
c
d
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a400500
b160200
c4050
d 80100
e280350
f500700
h250350
Manual de Sinalização Rodoviária
322
MT/DNIT/IPR
Figura A.27 – Placa R-20 – Proibido acionar buzina ou sinal sonoro
a b
c
d
PLACA800
1000
DIMENSÕES (mm.)
a260325
b280350
c140175
d120150
Figura A.28 – Placa R-21 – Alfândega
a r
a
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a204255
r4354
Manual de Sinalização Rodoviária
323
MT/DNIT/IPR
Figura A.29 – Placa R-22 – Uso obrigatório de corrente
a
b b
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a180225
b120150
Figura A.30 – Placa R-23 – Conserve-se à direita
b
a
bd ce
fg
h
f
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a300375
b120150
c4050
d164205
e 88110
f4050
g5670
h1215
Manual de Sinalização Rodoviária
324
MT/DNIT/IPR
Figura A.31 – Placa R-24a – Sentido de circulação da via/pista
a
b
c
f
f
edd
g
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a256320
b5265
c208260
d 43 54
e 86108
f80100
g1620
Figura A.32 – Placa R-24b – Passagem obrigatória
d
a
b
c
g
e
f
f
d 45º
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a256320
b5265
c208260
d 43 54
e 86108
f80100
g1620
Manual de Sinalização Rodoviária
325
MT/DNIT/IPR
Figura A.33 – Placa R-25a – Vire à esquerda
a
b
c
c
fg
e
e
d
r1
r2
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a116145
b240300
c 86108
d168210
e 80100
f208260
g1620
r1289362
r293117
Figura A.34 – Placa R-25b – Vire à direita
a
b
c
c
f
g
e
e
d
r1
r2
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a116145
b240300
c 86108
d168210
e 80100
f208260
g1620
r1289362
r293117
Manual de Sinalização Rodoviária
326
MT/DNIT/IPR
Figura A.35 – Placa R-25c – Siga em frente ou à esquerda
bb
g
gc
f
f
er
dhh
a b b
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a 36 45
b 44 55
c 260 325
d112140
e116145
f164205
g5670
h1215
r7695
Figura A.36 – Placa R-25d – Siga em frente ou à direita
bb
cf
f
er
dh h
abb
g
g
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a 36 45
b 44 55
c 260 325
d112140
e116145
f164205
g5670
h1215
r7695
Manual de Sinalização Rodoviária
327
MT/DNIT/IPR
Figura A.37 – Placa R-26 – Siga em frente
a
b
c
f fe
dd
g
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a256320
b5265
c208260
d 43 54
e 86108
f80100
g1620
Figura A.38 – Placa R-27 – Ônibus, caminhões e veículos de grande porte mantenham-se à direita
ef
gh
i
g
b
a
c
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a 280 350
b 160 200
c 120 150
d4050
e164205
f88110
g4050
h5670
i1215
Manual de Sinalização Rodoviária
328
MT/DNIT/IPR
Figura A.39 – Placa R-28 – Duplo sentido de circulação
a
b
c
f
e d
g
PLACA
8001000
DIMENSÕES (mm.)
a240300
b100125
c164205
d 68 85
e 86108
f5670
g1215
Figura A.40 – Placa R-29 – Proibido trânsito de pedestres
a b
c
d
PLACA800
1000
DIMENSÕES (mm.)
a180225
b120150
c280350
d240300
Manual de Sinalização Rodoviária
329
MT/DNIT/IPR
Figura A.41 – Placa R-30 – Pedestre, ande pela esquerda
ef g
hi
j
h
c
a b
d
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a200250
b2025
c260325
d240300
e3240
f160200
g80100
h4050
i6075
j1620
Figura A.42 – Placa R-31 – Pedestre, ande pela direita
efg
hi
j
h
c
ab
d
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a200250
b2025
c260325
d240300
e3240
f160200
g88110
h4050
i5670
j1215
Manual de Sinalização Rodoviária
330
MT/DNIT/IPR
Figura A.43 – Placa R-32 – Circulação exclusiva de ônibus
Figura A.44 – Placa R-33 – Sentido de circulação na rotatória
Manual de Sinalização Rodoviária
331
MT/DNIT/IPR
Figura A.45 – Placa R-34 – Circulação exclusiva de bicicletas
Figura A.46 – Placa R-35a – Ciclista, transite pela esquerda
Manual de Sinalização Rodoviária
332
MT/DNIT/IPR
Figura A.47 – Placa R-35b – Ciclista, transite pela direita
Figura A.48 – Placa R-36a – Ciclistas à esquerda, pedestres à direita
Manual de Sinalização Rodoviária
333
MT/DNIT/IPR
Figura A.49 – Placa R-36b – Pedestres à esquerda, ciclistas à direita
Figura A.50 – Placa R-37 – Proibido trânsito de motocicletas, motonetas e ciclomotores
Manual de Sinalização Rodoviária
334
MT/DNIT/IPR
Figura A.51 – Placa R-38 – Proibido trânsito de ônibus
Figura A.52 – Placa R-39 – Circulação exclusiva de caminhão
Manual de Sinalização Rodoviária
335
MT/DNIT/IPR
Figura A.53 – Placa R-40 – Trânsito proibido a carros de mão
A.1.2. Sinais de advertência
Figura A.54 – Desenho das orlas
CÔRES: TARJAS PRETA FUNDO AMARELO O VERSO DA PLACA SERÁ PINTADO DE PRETO
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)a
8001000
b1020
c2030
d5063
d cb
Manual de Sinalização Rodoviária
336
MT/DNIT/IPR
Figura A.55 – Placa A-1a – Curva acentuada à esquerda
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)
80100
86108
224280
111138
208260
249312
98111
2430
1620
r1
r2
a b c d e f g r1 r2
Figura A.56 – Placa A-1b – Curva acentuada à direita
r1
r2
PLACA 800
1000
DIMENSÕES (mm.)
80100
86108
224280
111138
208260
249312
98111
2430
1620
a b c d e f g r1 r2
Manual de Sinalização Rodoviária
337
MT/DNIT/IPR
Figura A.57 – Placa A-2a – Curva à esquerda
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)
a5974
b 86108
c80100
d184230
e224280
f1620
r186232
Figura A.58 – Placa A-2b – Curva à direita
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)
a5974
b 86108
c80100
d184230
e224280
f1620
r186232
Manual de Sinalização Rodoviária
338
MT/DNIT/IPR
Figura A.59 – Placa A-3a – Pista sinuosa à esquerda
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)
a199249
b4354
c172216
d183216
e1620
f 80100
g208260
r1 86108
r2199249
Figura A.60 – Placa A-3b – Pista sinuosa à direita
PLACA 800
1000
DIMENSÕES (mm.)
a199249
b4354
c172216
d183229
e1620
f80100
g208260
r1 86108
r2199249
Manual de Sinalização Rodoviária
339
MT/DNIT/IPR
Figura A.61 – Placa A-4a – Curva acentuada em “S” à esquerda
PLACA 800
1000
DIMENSÕES (mm.)
a124155
b208260
c104130
d 80100
e 98110
f1620
g5265
h184230
r98110
Figura A.62 – Placa A-4b – Curva acentuada em “S” à direita
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)
a124155
b208260
c104130
d80100
e 98 110
f1620
g5265
h184230
r98110
Manual de Sinalização Rodoviária
340
MT/DNIT/IPR
Figura A.63 – Placa A-5a – Curva em “S” à esquerda
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)
a120150
b300375
c140175
d168210
e 88110
f2025
g132165
h208260
i124155
j1620
k 80100
r220275
Figura A.64 – Placa A-5b – Curva em “S” à direita
PLACA800
1000
DIMENSÕES (mm.)
a120150
b300375
c140175
d168210
e 88110
f2025
g132165
h208260
i124155
j1620
k80100
r220275
Manual de Sinalização Rodoviária
341
MT/DNIT/IPR
Figura A.65 – Placa A-6 – Cruzamento de vias
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)
a4455
b280350
c
260325
Figura A.66 – Placa A-7a – Via lateral à esquerda
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a7188
b1620
c261326
d4354
e
304380
Manual de Sinalização Rodoviária
342
MT/DNIT/IPR
Figura A.67 – Placa A-7b – Via lateral à direita
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a7188
b16
20
c261326
d4354
e304380
Figura A.68 – Placa A-8 – Interseção em “T”
PLACA
8001000
DIMENSÕES (mm.)
a4354
b
333416
c86108
d240300
a a
a
b
c
dd
Manual de Sinalização Rodoviária
343
MT/DNIT/IPR
Figura A.69 – Placa A-9 – Bifurcação em “Y”
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a4354
e136170
b
280300
f
86108
c216270
g
198247
h280350
d80100
i
200250
j300375
Figura A.70 – Placa A-10a – Entroncamento oblíquo à esquerda
PLACA 800
1000
DIMENSÕES (mm.)
a304380
e170212
b1620
f88110
c4050
d210262
Manual de Sinalização Rodoviária
344
MT/DNIT/IPR
Figura A.71 – Placa A-10b – Entroncamento oblíquo à direita
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)
a304380
e170212
b1620
f88110
c4050
d210262
Figura A.72 – Placa A-11a – Junções sucessivas contrárias, primeira à esquerda
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a7090
e131164
b1620
f304384
c88110
d116120
Manual de Sinalização Rodoviária
345
MT/DNIT/IPR
Figura A.73 – Placa A-11b – Junções sucessivas contrárias, primeira à direita
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)
a7290
e131164
b1620
f307384
c88110
d96120
Figura A.74 – Placa A-12 – Interseção em círculo
PLACA8001000
DIMENSÕES (mm.)a3645
r2176220
b5670
r3136170
c2430
r1240300
r1 a a b b
c
r2
r3
Manual de Sinalização Rodoviária
346
MT/DNIT/IPR
Figura A.75 – Placa A-13a – Confluência à esquerda
Figura A.76 – Placa A-13b – Confluência à direita
Manual de Sinalização Rodoviária
347
MT/DNIT/IPR
Figura A.77 – Placa A-14 – Semáforo à frente
Figura A.78 – Placa A-15 – Parada obrigatória à frente
PLACA 8001000
DIMENSÕES (mm.)a
100125
b333.5416
h200250
aa
h
bb
Manual de Sinalização Rodoviária
348
MT/DNIT/IPR
Figura A.79 – Placa A-16 – Bonde
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)
a280350
b115175
c300375
a
b
c c
Figura A.80 – Placa A-17 – Pista irregular
PLACA
8001000
DIMENSÕES (mm.)a
360450
e4050
b6075
r6075
c120150
d6176
a a b b
c
c
c
d e r r
Manual de Sinalização Rodoviária
349
MT/DNIT/IPR
Figura A.81 – Placa A-18 – Saliência ou lombada
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)
a360450
e162204
b6277
f4050
r222277
c2531
d120158
a a
b c
d
e
f r
Figura A.82 – Placa A-19 – Depressão
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a
360450
e7290
b160200
f88110
r282353
c1013
d400500
a a
b
b c
d
e
f
r
Manual de Sinalização Rodoviária
350
MT/DNIT/IPR
Figura A.83 – Placa A-20a – Declive acentuado
Figura A.84 – Placa A-20b – Aclive acentuado
Manual de Sinalização Rodoviária
351
MT/DNIT/IPR
Figura A.85 – Placa A-21a – Estreitamento de pista ao centro
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a6480
e4050
g2835
h6075
b128160
f232294
i200250
c5670
d220275
a
a
b
c
d
e
f
g h
i
Figura A.86 – Placa A-21b – Estreitamento de pista à esquerda
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a6480
e260325
b98110
f1620
g2835
h6075
c 220275
d4050
a a b
b a
c
d
e
f
g h
Manual de Sinalização Rodoviária
352
MT/DNIT/IPR
Figura A.87 – Placa A-21c – Estreitamento de pista à direita
a a b
b a
c
d
e
f
g
h
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a6480
e260325
b98110
f1620
g2835
h6075
c 220275
d4050
Figura A.88 – Placa A-21d – Alargamento de pista à esquerda
Manual de Sinalização Rodoviária
353
MT/DNIT/IPR
Figura A.89 – Placa A-21e – Alargamento de pista à direita
Figura A.90 – Placa A-22 – Ponte estreita
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a80100
e135169
b3240
h4860
f272340
g137171
c96120
d136170
a
b b
c
d e f
g
h
Manual de Sinalização Rodoviária
354
MT/DNIT/IPR
Figura A.91 – Placa A-23 – Ponte móvel
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)
a248310
e200250
b80100
f88110
g72
90
h120150
i810
j 6075
r14050
r24860
c4050
d160200
a
b c
c
d
e
f
g
h
i
i
j j
j j
r1 r2
Figura A.92 – Placa A-25 – Mão dupla adiante
PLACA 800
1000
DIMENSÕES (mm.)a4354
e92115
b80
100
f5670
g
1215
h164205
i123154
c256320
d86108
a a b
c
d
e f g
h
i
Manual de Sinalização Rodoviária
355
MT/DNIT/IPR
Figura A.93 – Placa A-26a – Sentido único
Figura A.94 – Placa A-26b – Sentido duplo
Manual de Sinalização Rodoviária
356
MT/DNIT/IPR
Figura A.95 – Placa A-27 – Área com desmoronamento
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a
340425
b400500
c280350
d100125
a b
c
d
Figura A.96 – Placa A-28 – Pista escorregadia
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)
a220275
b260325
c280350
a
b b
c
Manual de Sinalização Rodoviária
357
MT/DNIT/IPR
Figura A.97 – Placa A-29 – Projeção de cascalho
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a
360450
b420525
c180225
d140175
a b
c
d
Figura A.98 – Placa A-30a – Trânsito de ciclistas
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)
a224280
b136170
c320400
a
b
c c
Manual de Sinalização Rodoviária
358
MT/DNIT/IPR
Figura A.99 – Placa A-30b – Passagem sinalizada de ciclistas
Figura A.100 – Placa A-30c – Trânsito compartilhado por ciclistas e pedestres
Manual de Sinalização Rodoviária
359
MT/DNIT/IPR
Figura A.101 – Placa A-31 – Trânsito de tratores ou maquinaria agrícola
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)
a225300
b255340
c210280
d150200
a b
c
d
Figura A.102 – Placa A-32a – Trânsito de pedestres
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a
360450
b280350
c240300
d180225
a
b
c d
Manual de Sinalização Rodoviária
360
MT/DNIT/IPR
Figura A.103 – Placa A-32b – Passagem sinalizada de pedestres
Figura A.104 – Placa A-33a – Área escolar
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a
280350
b200250
c300375
a b
b
c
Manual de Sinalização Rodoviária
361
MT/DNIT/IPR
Figura A.105 – Placa A-33b – Passagem sinalizada de escolares
Figura A.106 – Placa A-34 – Crianças
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a
300375
b340425
c280350
a a
b
c
Manual de Sinalização Rodoviária
362
MT/DNIT/IPR
Figura A.107 – Placa A-35 – Animais
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)
a240300
b220275
c280350
d300375
a
b
c d
Figura A.108 – Placa A-36 – Animais selvagens
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a
320400
b360450
c380475
d240300
a b
c
d
Manual de Sinalização Rodoviária
363
MT/DNIT/IPR
Figura A.109 – Placa A-37 – Altura limitada
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a
120150
e90112
b80100
c260325
d259324
a
a a
b
b
c
d
e
Figura A.110 – Placa A-38 – Largura limitada
a a
h
b
b
c
d
b
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a
100125
h200250
b240300
c4050
d120150
Manual de Sinalização Rodoviária
364
MT/DNIT/IPR
Figura A.111 – Placa A-39 – Passagem de nível sem barreira
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a
280350
e2430
b4455
f7492
g3746
h1621
i179223
j6075
k120150
l168210
c1215
d3240
a b
c d
e e
e
e g f
i
j j
l h
k
Figura A.112 – Placa A-40 – Passagem de nível com barreira
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a30100
e2025
b180350
f126158
g6075
h106133
i240300
j340402
k160200
c5467
d4050
c
c d d
j k
d h i
i
e e f b g e d d a
Manual de Sinalização Rodoviária
365
MT/DNIT/IPR
Figura A.113 – Placa A-41 – Cruz de santo andrè
175
350 20
0
287
45º
150
100
1500200
8050
10
1050100
175175
75 r=40
1020
NÚMERO DE LINHAS FÉRREAS
Figura A.114 – Placa A-42a – Início de pista dupla
a
b
c e
d
e
f
g
h
i
j j
r1
r1
r2
r3
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a
104130
e6480
b152190
f120150
g144
180
h810
i108135
j 7290
r1376470
r2128160
r34860
c176220
d280350
Manual de Sinalização Rodoviária
366
MT/DNIT/IPR
Figura A.115 – Placa A-42b – Fim de pista dupla
a
b
c e
d
e
f
g
h
i
j j
r1
r1
r2 r3
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a
104130
e6480
b152190
f120150
g144180
h810
i108135
j 7290
r1376470
r2128160
r34860
c176220
d280350
Figura A.116 – Placa A-43 – Aeroporto
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)
a104130
e120150
b1620
f4860
g96120
h80
100
i148185
j304380
k96120
r128
35
r22025
c212265
d112140
a b b
c
d
e
f g
h
i j
k
r1
r1
r2
Manual de Sinalização Rodoviária
367
MT/DNIT/IPR
Figura A.117 – Placa A-44 – Vento lateral
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a
200250
b360450
c240300
d320400
a b
c
d
Figura A.118 – Placa A-45 – Rua sem saída
RUASEM
SAÍDAb h
h
h
a
a c
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a6075
b200250
c280350
h120150
Manual de Sinalização Rodoviária
368
MT/DNIT/IPR
Figura A.119 – Placa A-46 – Peso bruto total limitado
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a
240300
b140175
c6075
h200
250
a a
c
b
h
Figura A.120 – Placa A-47 – Peso limitado por eixo
PLACAS 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a
240300
b160200
c4050
d80
100
h160200
a a
b
c
h
d
Manual de Sinalização Rodoviária
369
MT/DNIT/IPR
Figura A.121 – Placa A-48 – Comprimento limitado
10 m
PLACA 800 1000
DIMENSÕES (mm.)a
220275
b6075
c120150
d240300
a a b b
c
c
d
A.1.3. Sinais de Serviços auxiliares
Figura A.122 – Placa I-1 – Abastecimento
390
r=70
620
2010
110
400110 110
500
1000
Manual de Sinalização Rodoviária
370
MT/DNIT/IPR
Figura A.123 – Placa I-2 – Restaurante
390
r=70
620
2010
110
400110 110
500
1000
Figura A.124 – Placa I-3 – Serviço telefônico
390
r=70
620
2010
110
400110 110
500
1000
Figura A.125 – Placa I-4 – Serviço sanitário
390
r=70
620
2010
110
400110 110
500
1000
Manual de Sinalização Rodoviária
371
MT/DNIT/IPR
Figura A.126 – Placa I-5 – Serviço mecânico
390
r=70
620
2010
110
400110 110
500
1000
Figura A.127 – Placa I-6 – Hotel
390
r=70
620
2010
110
400110 110
500
1000
Figura A.128 – Placa I-7 – Pronto socorro
390
r=70
620
2010
110
400110 110
500
1000
Manual de Sinalização Rodoviária
372
MT/DNIT/IPR
Figura A.129 – Placa I-8 – Área de campismo
390
r=70
620
2010
110
400110 110
500
1000
Figura A.130 – Placa I-9 – Aeroporto
390
r=70
620
2010
110
400110 110
500
1000
Figura A.131 – Placa I-10 – Área de estacionamento
390
r=70
620
2010
110
400110 110
500
1000
Manual de Sinalização Rodoviária
373
MT/DNIT/IPR
Figura A.132 – Placa I-11 – Trailer
390
r=70
620
2010
110
400110 110
500
1000
Figura A.133 – Placa I-12 – Ônibus
390
r=70
620
2010
110
400110 110
500
1000
Figura A.134 – Placa I-13 – Borracheiro
390
r=70
620
2010
110
400110 110
500
1000
Manual de Sinalização Rodoviária
374
MT/DNIT/IPR
A.1.4 Letras e números
Figura A.135 – Letras Maiúsculas A a I – Série D
Manual de Sinalização Rodoviária
385
MT/DNIT/IPR
A.2. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
Legendas no solo
Figura A.146 – Letras A a M – Para V ≤ 60 km/h em vias urbanas
Manual de Sinalização Rodoviária
386
MT/DNIT/IPR
Figura A.147 – Letras N a Z – Para V ≤ 60 km/h em vias urbanas
Manual de Sinalização Rodoviária
387
MT/DNIT/IPR
Figura A.148 – Números para V ≤ 60 km/h em trechos urbanos
Manual de Sinalização Rodoviária
388
MT/DNIT/IPR
Figura A.149 – Letras A a F – Para V ≤ 60 km/h – Vias / trechos rurais
Manual de Sinalização Rodoviária
389
MT/DNIT/IPR
Figura A.150 – Letras G a M – Para V ≤ 60 km/h – Vias rurais
Manual de Sinalização Rodoviária
390
MT/DNIT/IPR
Figura A.151 – Letras N a S – Para V ≤ 60 km/h – Vias rurais
Manual de Sinalização Rodoviária
391
MT/DNIT/IPR
Figura A.152 – Letras T a Z – Para V ≤ 60 km/h – Vias rurais
Manual de Sinalização Rodoviária
392
MT/DNIT/IPR
Figura A.153 – Números “1” a “5” – Para V ≤ 60 km/h – Vias / trechos rurais
Manual de Sinalização Rodoviária
393
MT/DNIT/IPR
Figura A.154 – Números ”6” a “0” – Para V ≤ 60 km/h – Vias rurais
Manual de Sinalização Rodoviária
394
MT/DNIT/IPR
Figura A.155 – Letras A a F – Para V ≥ 60 km/h – Vias / trechos rurais
Manual de Sinalização Rodoviária
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Figura A.156 – Letras G a M – Para V ≥ 60 km/h – Vias rurais
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Figura A.157 – Letras N a S – Para V ≥ 60 km/h – Vias rurais
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Figura A.158 – Letras T a Z – Para V ≥ 60 km/h – Vias rurais
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Figura A.159 – Números “1” a “5” – Para V ≥ 60 km/h – Vias / trechos rurais
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Figura A.160 – Números “6” a “0” – Para V ≥ 60 km/h – Vias rurais
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
a) BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito. Sinalização horizontal. In:_____. Manual
brasileiro de sinalização de trânsito. Brasília, DF, 2007. v. IV.
b) _____. Sinalização vertical de regulamentação. In: _____. Manual brasileiro de
sinalização de trânsito. Brasília, DF, 2005. v. I.
c) _____. Sinalização vertical de advertência. In: _____. Manual brasileiro de sinalização de
trânsito. Brasília, DF, 2005. v. II.
d) BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Diretoria de Desenvolvimento
Tecnológico. Divisão de Capacitação Tecnológica. Manual de sinalização rodoviária. 2.
ed. Rio de Janeiro, 1999. (IPR. Publ. 705).
e) BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria Executiva.
Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de Sinalização de Obras e Emergências em
Rodovias. 2. ed. Rio de Janeiro, 2010. ( IPR. Publ. 738).
f) BRASIL. Ministério do Turismo. Manual de sinalização turística. Brasília, DF, [200-?].
Disponível em: <http://institucional.turismo.gov.br/sinalizacao/conteudo/principal.html>.
Acesso em: 30 maio 2010.
g) ESTADOS UNIDOS. Federal Highway Administration. Manual on uniform traffic control
devices for streets and highways. Washington, DC, 2003.
h) SÃO PAULO (Estado). Departamento de Estradas de Rodagem. Manual de sinalização
rodoviária. São Paulo, 2006.
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ÍNDICE
Apresentação ............................................................................................................................ 5
Lista de símbolos e abreviaturas .................................................................................................... 7
Lista de ilustrações – Figuras ........................................................................................................ 9
Lista de ilustrações – Tabelas ........................................................................................................ 25
Lista de ilustrações – Quadros ....................................................................................................... 27
Sumário ............................................................................................................................ 29
1. Introdução ............................................................................................................................ 33
2. Sinalização vertical .................................................................................................................. 37
2.1. Considerações gerais ........................................................................................................ 39
2.2. Sinais de regulamentação ................................................................................................. 45
2.2.1. Posicionamento dos sinais de regulamentação ................................................. 45
2.2.2. Sinais de regulamentação de obrigação ............................................................ 56
2.2.2.1. Posicionamento do sinal PARE ................................................................. 57
2.2.2.2. Posicionamento do sinal “DÊ A PREFERÊNCIA” .................................. 60
2.2.3. Sinais de regulamentação de restrição .............................................................. 61
2.2.4. Sinais de regulamentação de proibição ............................................................. 81
2.2.5. Sinais de permissão ........................................................................................... 91
2.2.6. Sinais de regulamentação compostos ................................................................ 91
2.3. Sinais de advertência ........................................................................................................ 92
2.3.1. Posicionamento dos sinais de advertência ........................................................ 94
2.3.1.1. Posicionamento transversal ....................................................................... 94
2.3.1.2. Posicionamento longitudinal ..................................................................... 95
2.3.2. Sinais de curvas horizontais .............................................................................. 111
2.3.3. Sinais de interseções ......................................................................................... 118
2.3.4. Sinais de mudança das condições de pista ........................................................ 126
2.3.5. Situações eventuais de risco .............................................................................. 133
2.3.6. Pedestres e ciclistas ........................................................................................... 137
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2.3.7. Interferência com outros modos de transporte .................................................. 141
2.3.8. Restrições de dimensões e peso de veículos ..................................................... 143
2.3.9. Circulação ......................................................................................................... 146
2.3.10. Obras ................................................................................................................. 148
2.3.11. Sinais de advertência complementares .............................................................. 148
2.3.11.1. Sinal com informações adicionais ............................................................. 148
2.3.11.2. Sinal de advertência por legendas ............................................................. 149
2.3.12. Sinais de advertência compostos ....................................................................... 150
2.4. Sinais de indicação ........................................................................................................... 151
2.4.1. Posicionamento dos sinais de indicação ........................................................... 152
2.4.1.1. Posicionamento transversal e altura em relação à borda inferior da placa . 152
2.4.1.2. Posicionamento longitudinal ..................................................................... 157
2.4.2. Dimensionamento dos sinais de indicação ........................................................ 158
2.4.2.1. Dimensões das letras ................................................................................. 158
2.4.2.2. Tipos, padrões e espaçamento de letras ..................................................... 159
2.4.2.3. Quantidade de legendas ............................................................................. 165
2.4.2.4. Setas ........................................................................................................... 165
2.4.2.5. Orlas, tarjas e pictogramas ........................................................................ 167
2.4.2.6. Diagramação dos sinais de indicação ......................................................... 170
2.4.3. Modulação das placas ....................................................................................... 171
2.4.4. Balanceamento das placas .................................................................................. 172
2.4.5. Tipos de sinais de indicação ............................................................................... 176
2.5. Dispositivos auxiliares de percurso ................................................................................... 208
2.5.1. Marcadores de perigo e de obstáculo ................................................................. 209
2.5.2. Delineadores ....................................................................................................... 210
2.5.2.1. Mudança de alinhamento em tangente ....................................................... 211
2.5.2.2. Segmentos de curva .................................................................................... 211
2.5.3. Balizadores ......................................................................................................... 212
2.5.3.1. Posicionamento transversal ........................................................................ 213
2.5.3.2. Posicionamento longitudinal ...................................................................... 213
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2.5.3.3. Balizador-tipo ............................................................................................. 214
2.6. Sinalização dinâmica ......................................................................................................... 215
3. Sinalização horizontal ............................................................................................................. 217
3.1 Definição e funções ........................................................................................................... 219
3.2 Características ................................................................................................................... 220
3.2.1 Formas ................................................................................................................... 220
3.2.2 Cores ...................................................................................................................... 220
3.2.3 Dimensões ............................................................................................................. 221
3.2.4 Materiais ................................................................................................................ 221
3.2.5 Classificação .......................................................................................................... 221
3.3 Marcas longitudinais ......................................................................................................... 222
3.3.1 Linhas de divisão de fluxos opostos (LFO) ........................................................... 223
3.3.1.1. Condições básicas das linhas de proibição de ultrapassagem ................... 223
3.3.1.2. Critérios para a definição de zonas de proibição de ultrapassagem .......... 224
3.3.1.3. Método gráfico para a determinação das zonas de proibição de ultrapassagem ....................................................................................... 225
3.3.1.4. Linha simples contínua (LFO-1) ............................................................... 227
3.3.1.5. Linha simples tracejada (LFO-2) ............................................................... 228
3.3.1.6. Linha dupla contínua (LFO-3) ................................................................... 229
3.3.1.7. Linha dupla contínua/tracejada (LFO-4) ................................................... 230
3.3.2 Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (LMS) ......................................... 231
3.3.2.1 Linha simples contínua (LMS-1) ................................................................ 231
3.3.2.2 Linha simples tracejada (LMS-2) ............................................................... 233
3.3.3 Linhas de borda de pista (LBO) ............................................................................. 235
3.3.4 Linhas de continuidade (LCO) ............................................................................... 237
3.3.5 Outras marcas longitudinais ................................................................................... 239
3.4 Marcas transversais ............................................................................................................ 239
3.4.1 Linhas de retenção (LRE) ....................................................................................... 239
3.4.2 Linhas “Dê a Preferência” – (LDP) ........................................................................ 240
3.4.3 Linhas de estímulo à redução de velocidade (LRV) .............................................. 241
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3.4.4 Faixa de travessia de pedestres (FTP) .................................................................... 244
3.4.5 Marcação de cruzamento rodoferroviário (MCF) .................................................. 246
3.4.6 Outras marcas transversais ..................................................................................... 247
3.5 Marcas de canalização ........................................................................................................ 247
3.5.1 Marcas de confluência e bifurcação (MCB) .......................................................... 248
3.5.2 Marcas de área de pavimento não utilizável (MAN) .............................................. 250
3.5.3 Marca de transição de largura de pista (MTL) ....................................................... 252
3.5.4 Outras marcas de canalização ................................................................................. 253
3.6 Marcas de delimitação e controle de estacionamento e de parada ..................................... 253
3.6.1 Marca delimitadora de parada de veículos específicos (MVE) .............................. 253
3.6.2 Outras marcas delimitadoras .................................................................................. 254
3.7 Inscrições no pavimento ..................................................................................................... 254
3.7.1 Setas direcionais ..................................................................................................... 254
3.7.1.1 Setas indicativas de posicionamento na pista para execução de movimentos (PEM) ............................................................................................................... 254
3.7.1.2 Seta indicativa de mudança obrigatória de faixa (MOF) .................................. 259
3.7.1.3 Seta indicativa de movimento em curva (IMC) ............................................... 260
3.7.2 Símbolos ................................................................................................................. 261
3.7.2.1 Símbolo indicativo de aproximação com via preferencial (SIP) ...................... 261
3.7.2.2 Símbolo indicativo de cruzamento rodoferroviário (SIF)
“Cruz de Santo André” ..................................................................................... 262
3.7.2.3 Outros símbolos ................................................................................................ 263
3.7.3 Legendas ................................................................................................................. 263
3.7.3.1 Legendas de regulamentação ............................................................................ 265
3.7.3.2 Legendas de advertência ................................................................................... 265
3.7.3.3 Legendas de indicação ...................................................................................... 266
4 Sinalização semafórica ............................................................................................................. 267
4.1 Requisitos mínimos necessários ........................................................................................ 269
4.1.1 Experiência de acidentes ....................................................................................... 270
4.1.2 Volume veicular mínimo ....................................................................................... 270
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4.1.3 Brecha insuficiente no fluxo da via principal ........................................................ 271
4.1.4 Volume de pedestres mínimo ................................................................................ 272
4.2 Características e exemplo de projeto ................................................................................. 273
4.2.1 Cores ...................................................................................................................... 273
4.2.2 Equipamentos utilizados ........................................................................................ 273
4.2.2.1 Grupos focais .................................................................................................... 273
4.2.2.2 Grupos focais para veículo recomendados ....................................................... 274
4.2.2.3 Grupos focais para veículo em controle de acesso ........................................... 275
4.2.2.4 Grupos focais com símbolos ............................................................................ 275
4.2.2.5 Controladores ................................................................................................... 276
4.2.3 Exemplo de projeto ................................................................................................ 277
4.2.4 Sinalização semafórica de advertência ................................................................... 277
4.3 Aspectos legais .................................................................................................................. 279
5 Projeto de sinalização .............................................................................................................. 281
5.1 Levantamento de dados ..................................................................................................... 283
5.1.1 Projeto geométrico ................................................................................................. 283
5.1.2 Levantamento topográfico planialtimétrico .......................................................... 284
5.1.3 Cadastro rodoviário ............................................................................................... 284
5.1.4 Informações sobre os locais concentradores de acidentes ..................................... 284
5.1.5 Informações de guias, mapas e imagens de satélite .............................................. 285
5.1.6 Inspeção do trecho ................................................................................................. 285
5.2 Desenvolvimento do projeto .............................................................................................. 286
5.2.1 Atividades iniciais ................................................................................................. 286
5.2.2 Zonas com restrição de visibilidade de ultrapassagem .......................................... 287
5.2.2.1 Segmentos de restrição de visibilidade em perfil ............................................ 288
5.2.2.2 Segmentos de restrição de visibilidade em planta ........................................... 289
5.2.2.3 Conjunção da restrição de visibilidade em planta e perfil ............................... 289
5.2.2.4 Definição das zonas de proibição de ultrapassagem no campo ....................... 290
5.2.3 Lançamento do projeto .......................................................................................... 290
5.2.3.1 Lançamento dos sinais ..................................................................................... 290
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5.2.3.2 Lançamento das marcas e inscrições no pavimento ........................................ 291
5.2.3.3 Definição dos dispositivos auxiliares .............................................................. 291
5.2.3.4 Forma de apresentação .................................................................................... 291
5.2.4 Notas de serviço .................................................................................................... 295
5.2.5 Especificações técnicas ......................................................................................... 295
5.2.6 Relatório de projeto ............................................................................................... 295
5.3 Verificação de campo ........................................................................................................ 295
6 Exemplos de projetos de sinalização ........................................................................................ 297
Anexos ............................................................................................................................ 307
Anexo A – Diagramação – Sinalização vertical e horizontal ........................................................ 309
A.1 Sinalização vertical ........................................................................................................... 309
A.1.1. Sinais de regulamentação ....................................................................................... 309
A.1.2. Sinais de advertência .............................................................................................. 335
A.1.3. Sinais de serviços auxiliares ................................................................................... 369
A.1.4 Letras e números ...................................................................................................... 374
A.2. Sinalização horizontal – Legendas no solo ....................................................................... 385
Anexo B – Alfabetos séries “D” e “E” ........................................................................................... 400
B.1. Série D ........................................................................................................................ 400
B.2. Série E ......................................................................................................................... 401
Referências Bibliográficas .............................................................................................................. 403