manual programa mais cultura nas escolas

Upload: teidy-fabio

Post on 19-Oct-2015

154 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • [email protected]

    www.cultura.gov.br/Mais-Cultura-nas-Escolas

    Distribuio: escolas e iniciativas culturais

    Elaborao: Diretoria de Educao e Comunicao para a Cultura/ SPC-MinC

    Parceria SEB/MEC e SPC/MinC

    ndice

    1. Apresentao do Programa Mais Cultura nas Escolas

    1.1 O que o Mais Cultura nas Escolas?1.2 Quais os objetivos do Mais Cultura nas Escolas?1.3 Quais atividades devero ser desenvolvidas? 1.4 Quais so os eixos temticos propostos pelo Mais Cultura nas Escolas?1.5 Quem pode participar do Mais Cultura nas Escolas1.6 Qual o valor a ser destinado a cada projeto, como ser repassado e em que deve ser utilizado? 1.7 Por quanto tempo as atividades devero ser oferecidas? 1.8 Execuo e prestao de contas dos recursos

    2. Como participar do Mais Cultura nas Escolas?

    2.1 O que a escola deve fazer?2.2 O que a Iniciativa Cultural Parceira deve fazer?

    3. Construindo o Plano de Atividade Cultural da Escola

    3.1 O que o Plano de Atividade Cultural da Escola? 3.2 Quais tpicos devero ser detalhados no Plano de Atividade Cultural da Escola?

    4

    44568

    899

    10

    1014

    16

    16

    17

  • 4 5

    O PROGRAMA MAIS CULTURA NAS ESCOLAS consiste em iniciativa interministerial firmada entre os Ministrios da Cultura (MINC) e da Educao (MEC), que tem por finalidade fomentar aes que promovam o encontro entre o projeto pedaggico de escolas pblicas contempladas com os Progra-mas Mais Educao e Ensino Mdio Inovador e experincias culturais e artsticas em curso nas comunidades locais.

    Os projetos inscritos no Mais Cultura nas Escolas devero ser uma ao conjunta entre as escolas, artistas e/ou entidades culturais, que elaboraro o Plano de Atividade Cultural da Es-cola, com o objetivo de aproximar prticas artsticas e cultu-rais do fazer pedaggico das escolas. A responsabilidade pela construo e gesto do Plano de Atividade Cultural mtua, da escola e da iniciativa cultural parceira, e deve ser mantida ao longo do desenvolvimento do projeto.

    Os projetos inscritos no Mais Cultura nas Escolas devem orientar suas aes a partir de pelo menos um dos 9 eixos temticos e prever durao mnima de seis (6) meses, ainda que no contnuos.

    Em 2013, sero selecionados 5 mil projetos e cada um deles ser contemplado com valores entre R$ 20 e R$ 22 mil, va-riveis conforme o nmero de alunos registrado no ltimo censo escolar. Os recursos sero repassados, atravs do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), numa parcela nica. Podero custear: contratao de servios culturais necess-rios s atividades artsticas e pedaggicas; aquisio de ma-teriais de consumo; contratao de servios diversos; locao de transportes; servios e equipamentos; aquisio de mate-riais permanentes e equipamentos.

    Reconhecer e promover a escola como espao de circulao e produo da diversidade cultural brasileira.

    Contribuir com a formao de publico para as artes e am-pliar o repertrio cultural da comunidade escolar.

    1. Apresentao do Programa Mais Cultura nas Escolas

    1.1 O que Mais Cultura nas Escolas?

    1.2 Quais os objetivos do Mais Cultura nas Escolas?

    Desenvolver atividades que promovam a interlocuo en-tre experincias culturais e artsticas e o projeto pedaggico da escola pblica.

    Promover, fortalecer e consolidar territrios educativos, va-lorizando o dilogo entre saberes comunitrios e escolares, integrando na realidade escolar as potencialidades educati-vas do territrio em que a escola est inserida.

    Ampliar a insero de contedos artsticos que contem-plem a diversidade cultural na vivncia escolar, assim como o acesso a diversas formas das linguagens artsticas.

    Proporcionar o encontro da vivncia escolar com as mani-festaes artsticas desenvolvidas fora do contexto escolar.

    Promover o reconhecimento do processo educativo como construo cultural em constante formao e transformao.

    Fomentar o comprometimento de professores e alunos com os saberes culturais locais.

    Integrar experincias artsticas e culturais locais no projeto poltico pedaggico das escolas pblicas, contribuindo para a ampliao do nmero dos agentes sociais responsveis pela educao no territrio.

    Proporcionar aos alunos vivncias artsticas e culturais promovendo a afetividade e a criatividade existentes no pro-cesso de ensino e aprendizagem.

    O Plano de Atividade Cultural pode ser composto das mais diversas linguagens artsticas (msica, audiovisual, teatro, circo, dana, artes visuais, etc.) e/ ou manifestaes da cul-tura (tradio oral, rdio, culinria, mitologia, vesturio, internet, mmica etc.). No h formas preestabelecidas para as atividades; a criatividade e a inovao devem ser incenti-vadas. As propostas devem:

    Dialogar com o projeto pedaggico da escola, evidenciando as trocas de experincias entre os parceiros, bem como as respectivas contribuies potenciais de cada um realizao do Plano de Atividade Cultural;

    Dialogar com pelo menos um dos eixos temticos propos-tos pelo Mais Cultura nas Escolas;

    1.3 Quais atividades devero ser desenvolvidas?

  • 6 7

    Desenvolver processos artsticos e culturais contnuos, podendo ser realizadas dentro ou fora do espao escolar, em comum acordo entre os parceiros, iniciativa cultural e escola;

    Contribuir para a promoo e reconhecimento de territ-rios educativos, valorizando o dilogo entre saberes escola-res e comunitrios e a integrao de espaos escolares com espaos culturais diversos (equipamentos pblicos, centros culturais, bibliotecas pblicas, pontos de cultura, praas, par-ques, museus e cinemas).

    O plano de atividade cultural a ser desenvolvido em conjun-to pelas escolas e pelas iniciativas culturais parceiras dever considerar, a partir da realidade escolar, um ou mais eixos temticos descritos a seguir:

    I. Residncia de artistas para pesquisa e experimentao nas escolas:

    Sero consideradas propostas com artistas do campo da arte contempornea de diferentes segmentos e linguagens, que por meio da residncia artstica promovam intercmbio cultural e esttico contnuo entre o artista proponente e a escola. As aes propostas devero romper os limites social-mente determinados nas linguagens artsticas, entre arte consagrada e cultura popular, valorizando a inovao. As residncias artsticas devem potencializar as escolas como espaos de experimentao e de reflexo artstica;

    II. Criao, circulao e difuso da produo artstica:

    Sero consideradas atividades de formao cultural e apren-dizado que compreendam as manifestaes populares e eruditas que fazem uso de linguagens artsticas como: artes cnicas (circo, teatro, dana, mmica, pera), audiovisual (ci-nema, vdeo, TV), msica, artes da palavra (literatura, cordel, lendas, mitos, dramaturgia, contao de histrias), artes vi-suais (artes grficas, pintura, desenho, fotografia, escultura, grafite, performance, intervenes urbanas);

    III. Promoo cultural e pedaggica em espaos culturais:

    Sero consideradas atividades de formao cultural e apren-dizado que promovam aes contnuas de atividades arts-tico pedaggicas em pontos de cultura, espaos culturais diversos, centros culturais, bibliotecas pblicas e/ou comuni-trias, praas, parques, teatros, museus e cinemas;

    1.4 Quais so os eixos temticos propostos pelo "Mais Cultura nas Escolas"?

    IV. Educao patrimonial - patrimnio material e imate-rial, memria, identidade e vnculo social:

    Atividades participativas de formao cultural e aprendi-zado que promovam vivncias, pesquisas e valorizao de bens culturais de natureza material e imaterial referentes memria e identidade cultural dos variados segmentos da populao brasileira, como os monumentos e obras de arte, os modos de vida, as festas, as comidas, as danas, as brincadeiras, as palavras e expresses, saberes e fazeres da cultura brasileira, podendo incluir produo de materiais didticos, realizao de oficinas de transmisso de saberes tradicionais, pesquisas em arquivos e locais referenciais para a histria e a identidade local, regional e nacional, dentre outras atividades;

    V. Cultura digital e comunicao:

    Sero consideradas atividades de formao cultural e apren-dizado que abranjam desde tcnicas de comunicao mais tradicionais (como orais e gestuais) at as mais contem-porneas, entre as quais ambientes digitais que utilizem, preferencialmente, software livre, internet e mdias diversas (multimdia, rdio e TV comunitrias, videoclipe, vdeo arte, web arte) para democratizao da produo, acesso, registro e divulgao da informao e contedos culturais;

    VI. Cultura afro-brasileira:

    Sero consideradas atividades de formao cultural e apren-dizado que valorizam o conjunto de manifestaes culturais que contenham elementos das culturas africanas e cultura afro-brasileira: msica, dana, cultura tradicional/oral, fes-tas, culinria, linguagem, entre outros;

    VII. Culturas indgenas:

    Sero consideradas atividades de formao cultural e apren-dizado que valorizam o conjunto de manifestaes culturais indgenas em suas diversas etnias: msica dana cultura tradicional/oral, festas, culinria, linguagem, entre outros;

    VIII. Tradio oral:

    Sero consideradas atividades de formao cultural e aprendizado que valorizam a transmisso de saberes feita oralmente pelos mestres e gris. Referem-se cultura das comunidades tradicionais, seus costumes, memria, contos populares, lendas, mitos, provrbios, oraes, adivinhas, ro-manceiros e outros.

  • 8 9

    IX. Educao Museal:

    Atividades de identificao, pesquisa, seleo, coleta, preser-vao, registro, exposio e divulgao de objetos, expresses culturais materiais e imateriais e de valorizao do meio--ambiente e dos saberes da comunidade, bem como a utili-zao de ferramentas educacionais para a interpretao e difuso do patrimnio cultural, prticas museais que possi-bilitam comunidade escolar e territrios educativos experi-mentarem situaes de ensino/aprendizagem relacionadas fruio da memria e a construo da cidadania cultural, museus escolares como espaos dialgicos que permitem a interdisciplinaridade de diferentes reas do conhecimento ligadas realidade escolar e ao seu entorno.

    ESCOLAS

    34 mil escolas municipais e estaduais da rede pblica con-templadas pelos Programas Mais Educao e Ensino Mdio Inovador, podero se inscrever no Programa. A lista das escolas pode ser consultada via internet, nas pginas virtuais do Ministrio da Cultura (www.cultura.gov.br/Mais--Cultura-nas-Escolas), Fundo de Desenvolvimento da Educa-o (www.fnde.mec.gov.br), e do Ministrio da Educao.

    INICIATIVAS CULTURAIS PARCEIRAS

    As iniciativas culturais parceiras so variadas formas de or-ganizao e de ao cultural e artstica. So pessoas fsica ou jurdica, grupos formais ou informais: artistas, grupos cultu-rais, pontos de cultura, museus, bibliotecas, espaos culturais diversos, que trabalhem com artes visuais, audiovisual, circo, cultura afro-brasileira, cultura digital, culturas indgenas, culturas quilombolas, culturas populares, dana, livro e lei-tura, moda, msica, patrimnio material e imaterial, teatro, entre outras prticas.

    O recurso para os fins previstos no Plano de Atividade Cul-tural aprovado ser repassado em parcela nica, calculada tomando como parmetro o nmero de alunos matriculados na unidade educacional e os valores correspondentes, con-forme tabela de referncia a seguir:

    1.5 Quem pode participar do Mais Cultura nas Escolas?

    1.6 Qual o valor a ser destinado a cada projeto, como ser repassado e em que deve ser utilizado?

    Nmero de Alunos Valor do Repasse para Despesas de Custeio (R$)

    Valor do Repasse para Despesas de Capital (R$)

    Valor Total por Escola (R$)

    At 500 18.000,00 2.000,00 20.000,00501 a 1.000 18.500,00 2.500,00 21.000,00Acima de 1.000 19.000,00 3.000,00 22.000,00

    O Plano de Atividade Cultural dever prever a distribuio de recursos a partir das seguintes rubricas:

    I. aquisio de materiais de consumo (custeio);

    II. contratao de servios de formao, produo e disse-minao de contedos culturais e artsticos necessrios s atividades artsticas e pedaggicas (custeio);

    III. contratao de servios diversos (custeio);

    IV. locao de instrumentos, transporte, equipamentos (custeio);

    V. aquisio de materiais permanentes e equipamen-tos (capital);

    O valor estipulado para aquisio de bens de capital, defini-do no item V (aquisio de materiais permanentes e equipa-mentos) no podero ultrapassar 20% (vinte por cento) do valor total do projeto.

    O cronograma dever ser executado, de acordo com o Plano de Atividade Cultural da Escola, de forma a garantir o desenvolvi-mento de atividades do Mais Cultura nas Escolas pelo perodo mnimo de 6 (seis) meses letivos, ainda que no consecutivos, a contar do ms da efetivao do repasse de recursos.

    A Unidade Executora Prpria (UEx) da escola pblica benefi-ciria do repasse dever proceder a execuo do numerrio e a prestao de contas nos moldes e sob a gide da Resoluo FNDE n 7, de 12 de abril de 2012, que dispe sobre o Progra-ma Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

    A iniciativa cultural receber da Unidade Executora Prpria (UEx) os recursos definidos em comum acordo com a escola p-blica parceira; dever prestar contas do material adquirido, ou requisitar que a prpria escola adquira o material necessrio.

    1.7 Por quanto tempo as atividades devero ser oferecidas?

    1.8 Execuo e prestao de contas dos recursos

  • 10 11

    2. Como participar do Mais Cultura nas Escolas?

    2.1 O que a escola deve fazer? Cada escola s poder inscrever um (1) nico

    projeto, elaborado conjuntamente com uma (1) nica iniciativa cultural parceira.

    O primeiro passo estabelecer contato com uma iniciativa cultural parceira para, junto com ela, elaborar o Plano de Atividade Cultural da Escola. E como encontr-la? Mais Cultura nas Escolas foi pensado, prioritariamente, para criar e fortalecer as relaes entre iniciativas artsticas e culturais e escolas pblicas de um mesmo territrio. Por isso, a construo do Plano de Atividade Cultural pode ser a ocasio para que a escola conhea e reconhea artistas, grupos, organizaes e entidades prximos a ela. A escola tambm pode aprofundar contatos estabelecidos antes, que interessem ao desenvolvimento de seu projeto pedag-gico, por exemplo: um artista interessado nas histrias do prdio que abriga a escola, um museu antes visitado, ofici-nas desenvolvidas por um ponto de cultura ou uma folia de reis da regio. Tambm pode acontecer o inverso, da escola ser procurada por uma iniciativa cultural interessada em aspectos da co-munidade em que ela est inserida. O Ministrio da Cultu-ra vem trabalhando para mobilizar as iniciativas culturais, e os contatos das escolas esto disponveis em vrios ende-reos eletrnicos.

    As Secretarias Estaduais e Municipais de Cultura tambm podem ajudar na procura.

    O Ministrio da Cultura e o Ministrio da Educao esto desenvolvendo uma platafor-ma virtual aberta (Creative Commons) para compartilhamento de informaes, prticas e experincias intersetoriais de cultura e educa-o. Essa plataforma, chamada Cultura Educa est em desenvolvimento e pode ser acessada atravs do endereo eletrnico culturaeduca.cc. O portal tambm pode ser acessado por meio do SIMEC (Sistema Integrado de Monitoramen-to, Execuo e Controle do Ministrio da Educa-o), clicando no cone Portal CulturaEduca, disponvel em todas as abas do sistema de inscrio (http://simec.mec.gov.br/, aba Mais Cultura nas Escolas).

    Uma vez em contato, escola e iniciativa cultural parceira de-vem elaborar conjuntamente o Plano de Atividade Cultural da Escola. A construo compartilhada deve garantir que o Mais Cultura nas Escolas no seja uma atividade comple-mentar na escola, mas que integre processos de aprendizado contnuos, colocando em dilogo prticas culturais, artsticas e projeto(s) pedaggico(s) da escola.

    Elaborado o Plano de Atividade Cultural, a escola dever acessar o SIMEC (Sistema Integrado de Monitoramen-to, Execuo e Controle do Ministrio da Educao) pelo endereo www.simec.mec.gov.br, utilizando o navegador Firefox. Na pgina de abertura, rolando a barra lateral para baixo, do lado esquerdo, encontra-se o mdulo Mais Cultura - Mais Cultura nas Escolas.

    Ao ingressar no mdulo Mais Cultura - Mais Cultura nas Escolas a escola visualizar na primeira aba, intitulada Informaes, um texto com informaes gerais sobre o programa. Na parte inferior, a frase escrita em cor azul: cli-que aqui para ver o MANUAL com orientaes para o cadas-tramento do Plano de Atividade Cultural 2013, elaborado em conjunto com uma iniciativa cultural parceria direcionar o usurio a um arquivo digital com o Manual (este mesmo que voc est lendo agora). Ainda na aba de abertura Infor-maes ser possvel visualizar todas as outras abas que devero ser preenchidas: Dados da Escola, Diretor, Coor-denador, Iniciativa Cultural Parceira, Plano de Atividade Cultural da Escola 2013, Termo de Parceria.

  • 12 13

    A mesma senha cadastrada pela escola para os programas Mais Educao e Ensino Mdio Ino-vador (MEC) servir ao ingresso no SIMEC para cadastramento e envio dos projetos elaborados para Mais Cultura nas Escolas.

    Na aba Dados da Escola os dados j cadastrados nos mdulos Mais Educao e Ensino Mdio Inovador tero sido importados pelo SIMEC. A escola deve verific-los e atualiz--los, se for o caso. Concludo esse passo, clicar sobre o boto Gravar. As mesmas aes devero ser repetidas no preen-chimento da aba Diretor. Concludo esse passo, clicar sobre o boto Gravar.

    Na aba Coordenador sero preenchidos os dados de iden-tificao (RG, CPF, data de nascimento, endereo, telefones e e-mail para contato) do(a) pessoa fsica responsvel pelo acompanhamento de todo o desenvolvimento do Plano de Atividade Cultural da Escola, escolhida em comum acordo entre os parceiros. Essa pessoa pode ou no ser ligada es-cola; no campo Observaes essa e outras informaes que ajudem a avaliar a relao do Coordenador (Professor Comu-nitrio) com o Plano de Atividade Cultural devero ser forne-cidas. Concludo esse passo, clicar sobre o boto Gravar.

    Ao concluir o preenchimento de cada aba o usurio dever clicar no boto Gravar, sempre localizado ao final da tela, para que o sistema arquive o preenchimento dos campos. Esse pro-cedimento dever ser aplicado em todas as abas, com exceo ltima, Termo de Parceria.

    O sistema no acumula dados para envio avaliao. Ele arquivar sempre a ltima informao salva, sem permitir a duplicao de parceiros.

    Para o preenchimento da aba Iniciativa Cultural Parcei-ra a escola precisa ter em mos dados de identificao da iniciativa cultural (nome ou razo social, RG, CPF ou CNPJ, endereos, telefones e e-mail para contato). Antes de iniciar o preenchimento dos campos a escola dever marcar se a iniciativa cultural representada por CPF (pessoa fsica) ou CNPJ (pessoa jurdica). Se a iniciativa cultural parceira for re-presentada por pessoa jurdica, a escola dever ter em mos tambm os dados do(a) responsvel, dentro da entidade, pela elaborao e realizao do Plano de Atividade Cultural (nome, RG, CPF, endereo, telefones e e-mail para contato). Alm dos dados de identificao, ser necessrio preencher outros dois campos cujo contedo dever ser fornecido escola pela iniciativa cultural parceira, antes de dar incio ao cadastramento no SIMEC. So eles: Histrico de Atuao e Anexar Portflio. O Histrico de Atuao dever ser entregue escola em formato DOC ou outro compatvel, em texto de at 1000 (mil) caracteres, descrevendo atividades anteriores da iniciativa cultural em dilogo com o trabalho proposto para o Mais Cultura nas Escolas. O campo Anexar Portflio oferece espao de at 3MB para documentos em formato PDF, contendo imagens, textos e possveis indica-es de endereos digitais que apresentam e/ ou documen-tam o trabalho da iniciativa cultural. Concludo esse passo, clicar sobre o boto Gravar.

    Para instrues detalhadas sobre o preenchimento da aba Plano de Atividade Cultural 2013 ver CAPTULO 3: Construindo o projeto, a seguir. No ato da inscrio/ cadastramento a escola deve ter em mos o Plano de Ativi-dade Cultural j concludo, construdo em parceria com uma iniciativa cultural (artista, museu, ponto de cultura, mestre do saber popular, biblioteca, entre outras).

    O contedo do texto visualizado na ltima aba, Termo de Parceria, dever ser levado ao conhecimento da Iniciati-va Cultural Parceira pela escola. Ambos os parceiros devem concordar com o termo para que, no ato do preenchimento a escola confirme as condies afirmadas por ele, compro-metendo os responsveis pelo projeto pelo cumprimento do Plano de Atividade Cultural, incluindo pagamentos e o desenvolvimento do mesmo, dentro ou fora do espao esco-lar. Para efetivo preenchimento dessa aba, a escola dever assinalar Lemos e Conconrdamos. Segue transcrito o texto da aba Termo de Parceria:

    A iniciativa cultural parceiro(a) XXXXXXXX domiciliado(a)/situado(a) XXXX, cidade XXXXX, inscrito(a) no CPF sob o n XXXXXXXX, declara estabelecer parceria com a ESCOLA XXXXX cujo endereo XXXXX, nmero X, cidade XXXX,

  • 14 15

    que tem como Unidade Executora Prpria - UEx o(a) XXXXX, inscrito(a) no CNPJ sob o n XXXXXX, para realizao do Plano de Atividade Cultural apresentado ao Programa Mais Cultura nas Escolas.

    As Secretarias Municipais/ Estaduais de Educao s quais as escolas estejam vinculadas, devero validar os Planos no SIMEC e, em seguida, estes passaro por avaliao de viabi-lidade do MinC/MEC. Cabe s Secretarias Estaduais/ Munici-pais, por sua vez, remeter os projetos cadastrados no SIMEC, para avaliao do MinC/MEC.

    Todo o recurso ser repassado em uma nica parcela via PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) para custear: contratao de servios culturais necessrios s atividades artsticas e pedaggicas; aquisio de materiais de con-sumo; contratao de servios diversos; locao de trans-portes, servios e equipamentos; aquisio de materiais permanentes e equipamentos. A escola recebe e responde pelos recursos, mas deve geri-los conforme o acordo ex-presso no tpico Previso Oramentria do Plano de Ati-vidade Cultural da Escola, ou seja, conforme acordado com a iniciativa cultural parceira.

    Resumidamente, cabe escola: estabelecer contato com a iniciativa cultural; elaborar com ela o Plano de Atividade Cultural; inscrever o projeto no SIMEC; levar ao conhecimento da mesma as condies estabelecidas no Termo de Parceria; comprometer-se com as condies estabelecidas no Pla-no de Atividade Cultural, assinalando o aceite do Termo de Parceria, assim como com a gesto compartilhada dos recursos com a iniciativa cultural parceira; receber os re-cursos via PDDE e repass-los conforme estabelecido no Plano de Atividade Cultural (item Previso Oramentria); acompa-nhar o desenvolvimento das atividades.

    2.2 O que a iniciativa cultural parceira deve fazer? Cada iniciativa cultural s poder inscrever um (1) nico projeto, elaborado conjuntamente com

    uma (1) nica escola participante do Mais Cultu-ra nas Escolas.

    Estabelecer contato com escolas dos programas Mais Edu-cao e Ensino Mdio Inovador ativas em 2012, pr-selecio-

    nadas para participao no Mais Cultura nas Escolas. A lista com informaes detalhadas de cada uma delas est dispo-nvel nos endereos virtuais do MinC (www.cultura.gov.br) e FNDE (www.fnde.gov.br). As Representaes Regionais do MinC tambm tem acesso essa mesma lista.

    Elaborar, junto com a escola, o Plano de Atividade Cultu-ral. Para instrues detalhadas sobre a construo do Pla-no de Atividade Cultural 2013 ver CAPTULO 3: Construin-do o projeto, a seguir. No ato da inscrio/ cadastramento do projeto, a escola deve ter em mos o Plano de Atividade Cultural j concludo.

    Elaborar Histrico de Atuao, detalhando experincias anteriores, relacionadas ao Plano de Atividade Cultural da Escola proposto e aos eixo(s) temtico(s) escolhido(s). Nes-se campo podem ser oferecidos endereos eletrnicos por meio dos quais seja possvel tomar conhecimento de regis-tros e/ou trabalhos atuais da iniciativa cultural parceira. O histrico de atuao dever ser disponibilizado escola em formato DOC ou outro compatvel, com no mximo 1000 (mil) caracteres.

    Elaborar e disponibilizar escola Portflio com resumo de atividades j desenvolvidas pela iniciativa cultural parceira, com fotos e/ou imagens udio visuais para comprovao de atuao em dilogo com Plano de Atividade Cultural da Escola e eixo(s) temtico(s) proposto(s). O portflio deve ser disponibilizado escola em formato PDF, com tamanho m-ximo de 3MB.

    Desenvolver as aes em conjunto com a escola e sua equi-pe (professores, coordenadores, diretor, monitores, agentes escolares, estudantes, etc.) conforme pactuado anteriormen-te com a escola.

    Auxiliar a escola no arquivamento de documentos neces-srios prestao de contas dos recursos (notas de servios requisitados, por exemplo o aluguel de equipamentos), bem como aqueles relativos ao desenvolvimento do Plano de Ati-vidade Cultural da Escola (fotos, vdeos, etc.).

  • 16 17

    3. Construindo o Plano de Atividade Cultural da Escola

    3.1 O que o Plano de Atividade Cultura da Escola?

    A liberao dos recursos pelo FNDE s se efetiva-r uma vez aprovado o Plano de Atividade Cul-tural da Escola, em duas instncias: a secretaria municipal, distrital ou estadual a que est vin-culada escola dever valid-los e encaminhar, via SIMEC, aprovao de representante(s) da Secretaria de Polticas Culturais do Ministrio da Cultura (SPC/MinC) e da Secretaria de Educao Bsica do Ministrio da Educao (SEB/MEC).

    O Plano de Atividade Cultural o encontro das experincias e interesses da iniciativa cultural com o projeto pedag-gico da escola. Pode prever atividades dentro e/ ou fora da escola, valendo-se das mais diversas linguagens artsticas (msica, teatro, artes visuais, contao de histrias, audio-visual, circo, etc.) e manifestaes da cultura (rdio, jornal, culinria, mitologia, internet, etc.). Deve prever no mnimo 6 (seis) e no mximo 10 (dez) meses de atividades, ainda que no contnuas.

    Todos os Planos de Atividade Cultural devem estar em di-logo com pelo menos (1) um dos 9 (nove) eixos temticos do Mais Cultura nas Escolas:

    (1) Residncias de Artistas para Pesquisa e Experimenta-o nas Escolas; (2) Criao, Circulao e Difuso da Produo Artstica; (3) Promoo Cultural e Pedaggica em Espaos Culturais; (4) Educao Patrimonial Patrimnio Material, Imaterial, Memria, Identidade e Vnculo Social; (5) Cultura Digital e Comunicao;(6) Cultura Afrobrasileira; (7) Culturas Indgenas; (8) Tradio Oral; (9) Educao Museal.

    O ponto de partida para sua construo a troca de experi-ncias e expectativas entre os parceiros (escola e iniciativa cultural) considerando, por exemplo:

    Como as experincias e interesses da iniciativa cultural podem contribuir para o desenvolvimento do projeto peda-ggico da escola, ou para o desenvolvimento de alguns de seus aspectos?

    Como o encontro entre iniciativa cultural e escola pode po-tencializar processos de aprendizado?

    Quais os dilogos possveis de um Plano de Atividade Cultu-ral com a realidade social, cultural e econmica do territrio em que a escola est inscrita?

    Como o Plano de Atividade Cultural pode ajudar a escola a expandir ensino e aprendizado para alm dos muros da es-cola, agregando novos espaos e agentes educao bsica? Como o Plano de Atividade Cultural pode contribuir com a ampliao de repertrio e formao de pblico a partir da realidade escolar?

    Como o Plano de Atividade Cultural pode contribuir para o dilogo entre saber formal e saber popular/ comunitrio na localidade em que a escola est inserida?

    Como a vivencia do artista na escola pode impactar no pro-cesso de criao artstica?

    O Plano de Atividade Cultural da Escola dever ser cons-trudo e apresentado segundo aspectos qualitativos (conceituais, metodolgicos) e quantitativos (cronogra-ma, nmero de envolvidos, oramento), respectivamente nomeados no SIMEC por Descrio do Plano de Atividade Cultural e Plano de Trabalho Detalhado. Todos os pro-jetos devero estruturar-se a partir dos seguintes tpicos/campos, a serem acordados entre iniciativa cultural e escola e, posteriormente, no ato da inscrio, preenchidos no SIMEC:

    Descrio do Plano de Atividade Cultural

    Eixos Temticos

    Assinalar um ou mais eixos temticos em dilogo com o Plano de Atividade Cultural da Escola.

    Objetivo Geral (at 3.000 caracteres)

    3.2 Quais tpicos de-vero ser detalhados no Plano de Atividade Cul-tural da Escola?

  • 18 19

    Neste campo abordar o que o projeto como um todo quer alcanar, mobilizar ou proporcionar escola e/ ou comuni-dade em que ela est inserida. Deve expressar o que se quer alcanar no longo prazo, ultrapassando inclusive o tempo de durao do projeto. A realizao do Plano de Atividade Cultural, ou de cada uma de suas partes no pode ser vista como fim em si mesmo, mas como um meio para alcanar um objetivo maior. Por exemplo: prticas em uma lingua-gem artstica (teatro, audiovisual, msica, etc.) podem ser estratgia para provocar interesse e envolvimento dos par-ticipantes em relao realidade que os cerca. Desse modo, vivenciar a prtica da linguagem artstica um objetivo es-pecfico para alcanar outro objetivo, geral, que pode ser, por exemplo, promover a apropriao da localidade por parte de seus moradores.

    Justificativa (at 2.000 caracteres)

    Descreva o contexto e a realidade sociocultural e econmica da comunidade em que a escola est inserida e justifique a importncia do desenvolvimento do projeto. Fale sobre as peculiaridades da escola, da iniciativa cultural parceira e do pblico a que se destina o projeto.

    Metodologia

    Descrever como a ao ser desenvolvida, respondendo os seguintes tpicos/ campos:

    O que ser desenvolvido (2000 caracteres)

    Como ser desenvolvido (2000 caracteres)

    Haver envolvimento da comunidade local (moradores, estabelecimentos comerciais, espaos pblicos, espaos coletivos diversos que se encontram entorno da escola) com o projeto?

    Assinalar Sim ou No. Em caso positivo preencher o cam-po Descreva como (1500 caracteres).

    Qual a relao entre o projeto proposto e o projeto polti-co pedaggico da escola? (2000 caracteres)

    Haver produto ao final desta parceria entre a escola e a iniciativa cultura parceira? (exposio, vdeo, pea tea-tral, etc.)

    Assinalar Sim ou No. Em caso positivo preencher o cam-po Descreva o Produto: (1500 caracteres).

    Plano de Trabalho Detalhado

    Estimativa de Pessoas Envolvidas (caracteres numricos)

    Detalhar nmero de Estudantes, Professores, Familiares e Pessoas da Comunidade envolvidas no projeto. O preen-chimento dos campos obrigatrio, por isso, se no houver participaes esperadas para um ou mais desses atores, preciso digitar o nmero 0, para que o sistema grave corre-tamente os dados registrados.

    Resultados Esperados (at 1.000 caracteres)

    Descrever quais so resultados que se espera alcanar por meio das atividades.

    Cronograma de Ao

    O cronograma complementa o que foi exposto no item metodologia. Nesse campo devero ser cruzadas atividades (preenchidas na coluna O que?) e o perodo (assinalar colu-nas dos meses: Jan/ Fev/ Mar, etc.) pelo perodo mnimo de 6 (seis) meses letivos, ainda que no consecutivos, a contar do ms da efetivao do repasse de recursos.

    Previso Oramentria

    Descrever quanto ser gasto em cada uma das rubricas, nu-meradas abaixo. Entre elas est o pagamento da iniciativa cultural parceira. O valor repassado a cada escola, entre R$ 20 e R$ 22 mil reais, ser previamente calculado pelo SIMEC de acordo com o nmero de alunos matriculados na escola (ver Captulo 1, tpico 1.6: Qual o valor a ser destinado a cada esco-la, como ser repassado e em que deve ser empregado?).

    A escola deve se comprometer com a gesto compartilhada de aes e recursos; durante a construo do Plano de Atividade Cultural deve ser acordado o valor e a periodicidade do paga-mento iniciativa cultural parceira. A rubrica V define que os gastos com materiais permanentes (bens de capital como computadores e outros maquinrios) no podem ultrapassar o limite estabelecido pelo PDDE/FNDE, conforme definidos na tabela da pgina a seguir:

  • 20

    PARA CONCLUIR

    Uma vez preenchidas todas as abas e assinalado o aceite da aba Termo de Parceria, a escola de-ver certificar-se de que as informaes foram salvas, em cada uma delas. Isso feito ser exibi-do, na aba Termo de Parceria, um fluxograma indicado o estado do projeto nos trmites neces-srios avaliao.

    Ao final do preenchimento esse fluxograma dever indicar que o projeto est sob avalia-o da Secretaria Municipal, Estadual ou Dis-trital de Educao, primeiro passo do processo de avaliao.

    As Secretarias Municipais, Estaduais ou Dis-tritais devero validar os projetos inscritos no SIMEC e encaminh-los avaliao MinC/MEC. Os recursos sero repassados aos proje-tos aprovados nas duas etapas conforme os trmites definidos pelo prprio PDDE/ FNDE.

    Nmero de Alunos Valor do Repasse para Despesas de Custeio (R$)

    Valor do Repasse para Despesas de Capital (R$)

    Valor Total por Escola (R$)

    At 500 18.000,00 2.000,00 20.000,00501 a 1.000 18.500,00 2.500,00 21.000,00Acima de 1.000 19.000,00 3.000,00 22.000,00

    Os recursos que sero gastos em todas as outras rubricas no tem valores previamente fixados, e devem ser calcula-dos conforme as atividades previstas no Plano de Atividade Cultural da Escola.