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MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TESE/DISSERTAÇÃO:

documento eletrônico e impresso

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DIRIgENTES INSTITUcIONAIS:

Reitor:Prof. Dr. Silvério de Paiva FreitasE-mail: [email protected]

Pró-Reitor de Pós-Graduação: Prof. Dr. Antônio Teixeira do Amaral JúniorE-mail: [email protected]

Diretor do Centro de Ciências do Homem:Professor Dr. Sérgio Arruda de MouraE-mail: [email protected]

Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Cognição e Linguagem (PPGCL): Prof. Dr. carlos Henrique Medeiros de SouzaE-mail: [email protected]

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CARLOS HENRIQUE MEDEIROS DE SOUZAKARINE LÔBO CASTELANO

FERNANDA CASTRO MANHÃES

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DETESE/DISSERTAÇÃO:

documento eletrônico e impresso

1ª edição

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Souza, Carlos Henrique Medeiros de Manual para elaboração de tese/dissertação: documento eletrônico e impresso / Carlos Henrique Medeiros de Souza, Karine Lôbo Castelano e Fernanda Castro Manhães. – Campos dos Goytacazes, RJ: UENF/CCH/PPGCL, 2014. 150 p. : il. ISBN 978-85-917111-0-9 1. REDAÇÃO TÉCNICA 2. TESES - NORMAS 3. TESES - METODOLOGIA I. Castelano, Karine Lôbo II. Manhães, Fernanda Castro III. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Centro de Ciências do Homem. Programa de Pós-Graduação em Cognição e Linguagem lV. Título

CDD 808.0665

S729m

FICHA CATALOGRÁFICA

Preparada pela Biblioteca da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Todos os direitos reservados aos autoresCampos dos Goytacazes-RJ

Projeto Gráfico:Alessandro Carlos Bispo

Impressão:Marka Editora e Gráfica

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[MANUAL PARA ELABORAÇÃODE TESE/ DISSERTAÇÃO]

Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy RibeiroPágina 5

LISTA DE FIgURAS

Figura 1 - Estrutura da dissertação/tese ........................ 23

Figura 2 - Modelo de capa ............................................. 25

Figura 3 - Modelo de folha de rosto (frente) ................... 26

Figura 4 - Modelo de ficha catalográfica ........................ 27

Figura 5 - Modelo de folha de aprovação....................... 28

Figura 6 - Modelo de folha de dedicatória ...................... 29

Figura 7 - Modelo de agradecimentos............................ 30

Figura 8 - Modelo de epígrafe ........................................ 30

Figura 9 - Modelo de resumo na língua vernácula ......... 31

Figura 10 - Modelo de resumo em língua estrangeira ... 32

Figura 11 - Modelo de lista de figuras ............................ 33

Figura 12 - Modelo de lista de abreviaturas e siglas ...... 34

Figura 13 - Modelo de lista de símbolos ........................ 35

Figura 14 - Modelo de sumário ...................................... 36

Figura 15 - Modelo de apêndice ..................................... 40

Figura 16 - Modelo de anexo ......................................... 41

Figura 17 - Apresentação da dissertação/tese .............. 42

Figura 18 - Modelo de figura .......................................... 47

Figura 19 - Modelo de tabela ......................................... 48

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Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy RibeiroPágina 6

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Estrutura da dissertação/tese ...................... 23

Quadro 2 - Apresentação das seções ............................ 46

Quadro 3 - Sistema de chamada ................................... 61

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Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy RibeiroPágina 7

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ..................................................................11

PREFÁcIO ..............................................................................13

APRESENTAÇÃO, OBJETIVOS E LINHAS DE PESQUISA ...15

1 ESTRUTURA DO TRABALHO ............................................231.1 Elementos pré-textuais ...................................................25

1.1.1 Capa (Obrigatório) ................................................251.1.2 Folha de rosto (frente) (Obrigatório) .....................261.1.3 Folha de rosto (verso) (Obrigatório) .....................271.1.4 Folha de aprovação (Obrigatório) .........................281.1.5 Dedicatória (Opcional) ..........................................291.1.6 Agradecimentos (Opcional) ..................................301.1.7 Epígrafe (Opcional) ...............................................301.1.8 Resumo na língua vernácula (Obrigatório) ...........311.1.9 Resumo em língua estrangeira (Obrigatório) .......321.1.10 Lista de figuras/ Lista de gráficos/ Lista de quadros/ Lista de tabelas (Opcionais)..............331.1.11 Lista de abreviaturas e siglas (Opcional)............341.1.12 Lista de símbolos (Opcional) ..............................351.1.13 Sumário (Obrigatório) .........................................36

1.2 Elementos textuais ...................................................361.2.1 Introdução (ou Considerações iniciais).................361.2.2 Desenvolvimento (Opção 1) .................................371.2.3 Desenvolvimento (Opção 2) .................................381.2.4 Conclusões (ou Considerações finais) .................391.3 Elementos pós-textuais ...........................................391.3.1 Referências ...........................................................391.3.2 Apêndice(s) (Opcional) .........................................401.3.3 Anexo(s) (Opcional) ..............................................41

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Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy RibeiroPágina 8

2 REgRAS DE APRESENTAÇÃO DADISSERTAÇÃO/TESE ............................................................42

2.1 Formato ......................................................................432.2 Margem ......................................................................432.3 Espaçamento .............................................................43

2.3.1 Notas de rodapé ...................................................442.3.2 Indicativos de seção .............................................452.3.3 Títulos sem indicativo numérico ...........................45

2.4 Paginação ..................................................................462.5 Numeração progressiva ...........................................462.6 citações .....................................................................462.7 Figuras e gráficos .....................................................472.8 Quadros e Tabelas ....................................................48

3 ELABORAÇÃO DAS REFERÊNcIAS ................................493.1 Formas de entrada ....................................................49

3.1.1 Autores pessoais ..................................................493.1.2 Autoria desconhecida ...........................................503.1.3 Entidade coletiva ..................................................503.1.4 Congressos, conferências, simpósios,seminários, entre outros ................................................51

3.2 Edição ........................................................................513.3 Local ...........................................................................523.4 Editora ........................................................................523.5 Data ............................................................................533.6 Regras gerais de apresentação ...............................533.7 Modelos de referências ............................................53

3.7.1 Citação de monografia, dissertação ou tese ........533.7.2 Citação de monografia, dissertação ou teseem meio eletrônico ........................................................543.7.3 Evento como um todo ...........................................54

3.8 Legislação .................................................................553.9 Publicação periódica ................................................56

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Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy RibeiroPágina 9

3.9.1 Artigo e/ou matéria de revista, boletim, entreoutros. ............................................................................563.9.2 Artigo e/ou matéria de revista, boletim, entreoutros, em meio eletrônico ............................................56

3.10 Artigo e/ou matéria de jornal .................................573.10.1 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico ......57

4 cITAÇÃO (ABNT NBR 10520/2002) ...................................584.1 Definições ..................................................................584.2 Regras gerais de apresentação ...............................58

REFERÊNcIAS .......................................................................63

APÊNDIcE - MODELO DE PRÉ-PROJETO DE PESQUISA 67

ANExO 1 - MODELO DE ARTIgO cIENTÍFIcO ...................89ANExO 2 - DOcUMENTOS INSTITUcIONAIS .....................95Regimento geral da Pós-Graduação .......................................95Formulário de Inscrição ........................................................134Carta de Recomendação ......................................................136Formulário de Matrícula ........................................................137Formulário de Inclusão de Disciplina ....................................138Formulário de Exclusão de Disciplina ...................................139Auxílio para Participação em Eventos...................................140Requerimento Geral da SECACAD .......................................141Formalização de Orientação .................................................142Desligamento de Orientação .................................................143Modelo de CI para Informações de Bancas ..........................144Procedimentos para Defesa ..................................................145Autorização para Publicação Tese/Disssertação ..................147Relatório Discente Anual .......................................................148

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APRESENTAÇÃO

O Doutorado em Cognição e Linguagem da UENF é uma conquista de inequívoco valor. Adveio de uma demanda da sociedade civil, a qual uma vez mais a UENF atende. Neste aspecto, há que se rememorar que nos últimos cinco anos, o Mestrado em Cognição e Linguagem foi o Curso que deteve a segunda maior procura do alunado da Universidade e, ressalte-se de público-alvo oriundo das regiões Norte e Noroeste Fluminense. Assim, a UENF, uma vez mais se coloca pronta para conquistar desafios ainda mais inquietantes e, assim, permitir a evolu-ção em área nobre da Ciência.

O manual é uma oportunidade ímpar para os alunos e orientadores.

Significa uma rota orientadora que coincide com uma apresentação mais exitosa, resultante das pesquisas em Cognição e Linguagem.

Antônio Teixeira do Amaral JúniorPró-Reitor de Pesquisa e Pós-graduação

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PREFÁcIO

Este Manual reúne informações desde o pro-cesso de planejamento dos projetos de pesquisas até a formatação final de uma tese de doutorado. A proposta inicial é colaborar com os acadêmicos e pesquisadores, apresentando um padrão míni-mo de formatação balizado nas normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e na experiência vivenciada pelo PPGCL – Programa de Pós-graduação em Cognição e Linguagem, que foi criado em 1999 com a titulação de Mestrado, tendo formado mais de 180 alunos e que passou a ofere-cer a titulação de Doutorado, que teve, em dezem-bro de 2013, sua recomendação pela CAPES, com conceito 4 (quatro).

Destaca-se que a pós-graduação Interdisci-plinar explora diferentes enfoques, oriundos das diversas disciplinas acadêmicas envolvidas, se arti-culando para propiciar uma visão mais abrangente dos processos da cognição e da linguagem. Nos-so programa inclui profissionais com formação em diferentes áreas do conhecimento (Tecnologias da Comunicação, Educação, Letras, Psicologia, Filo-sofia, Direito, Física, Biologia, Agronomia, Sociolo-gia e Artes). Todos, entretanto, têm um dado fun-damental em comum: uma abertura para o diálogo interdisciplinar. Nosso desafio é o de pôr em contato essas diferentes abordagens para produzir um co-nhecimento mais vasto, profundo e útil socialmente

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do que o restrito conhecimento especializado. Portanto, é fácil perceber que nossos discen-

tes e docentes são de áreas diversificadas, que naturalmente exigem leituras e entendimentos di-ferenciados, necessitando, assim, de um fio condu-tor mínimo para que textos e produções científicas possam ser melhores compreendidas pelas pesso-as que interagem com nosso programa.

Parabéns a todos os professores do PPGCL, que deram sugestões e contribuíram para este va-lioso texto final.

Prof. Dr. carlos Henrique Medeiros de Souza coordenador do Programa de Pós-graduação

em cognição e Linguagem

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APRESENTAÇÃO, OBJETIVOS ELINHAS DE PESQUISA DO PPgcL

O foco consiste em explorar como os dife-rentes enfoques, oriundos das diversas disciplinas acadêmicas envolvidas, podem se articular para propiciar uma visão mais abrangente dos processos da cognição e das funcionalidades das linguagens. Nosso programa inclui profissionais com formação em diferentes áreas do conhecimento (Tecnologias da Comunicação, Educação, Letras, Psicologia, Filosofia, Direito, Física, Biologia, Agronomia, So-ciologia e Artes). Todos, entretanto, têm um dado fundamental em comum: uma abertura para o diá-logo interdisciplinar. Nosso desafio é o de pôr em contato essas diferentes abordagens para produzir um conhecimento mais vasto, mais profundo, mais fértil e mais útil socialmente do que o restrito conhe-cimento especializado, a respeito da cognição e da linguagem, tal como figuram em nossas duas linhas de pesquisa.

Como em outros programas interdisciplinares de nosso Comitê de Área, nossa proposta visa a atender a uma demanda crescente na área de for-mação de professores da educação básica, profis-sional e superior, haja vista que, desde 1999, de um total de 146 egressos do mestrado, 91% atuam ou migraram para estes campos profissionais.

Desta forma, acreditamos estar capacitando--os a responder aos desafios relacionados à gestão e ao ensino nestas áreas, presencial e à distância; bem como ao planejamento e à utilização destes

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conhecimentos interdisciplinares, por meio das múltiplas mídias, canais de comunicação e interati-vidade da cognição e linguagem.

A Linha 1 (PIcENTI) - “Pesquisas Interdis-ciplinares em comunicação, Educação e No-vas Tecnologias da Informação”, está dedicada a pesquisas interdisciplinares em Comunicação, Educação e Novas Tecnologias da Informação. O estudo da Comunicação está centrado na Te-oria da Comunicação e na Semiótica. Entretanto, interessa-nos ver como fenômenos atuais, como a cibercultura, colocam novos problemas para a comunicação, como os princípios da comunicação podem ser aplicados à educação, e como outras áreas, como a filosofia da linguagem, a psicologia cognitiva e até mesmo a poética podem enrique-cer o conhecimento da comunicação. O estudo da Educação está centrado nas Teorias da Aprendiza-gem, nas Metodologias de Ensino e no estudo das relações entre Educação e Saúde. Entretanto, não pretendemos conduzi-lo à maneira tradicional dos programas de pedagogia, mas buscaremos enfo-car os processos educacionais como processos de comunicação, dedicando atenção especial ao uso das novas tecnologias da informação no processo educativo. Finalmente, o estudo específico das No-vas Tecnologias da Informação, embora envolva aspectos técnicos bastante específicos, é interdis-ciplinar por sua natureza, envolvendo os processos de comunicação e prestando-se a aplicações edu-cacionais. O uso dessas novas tecnologias deve ser visto como variações no uso da linguagem e

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novas formas de aquisição de conhecimento, e es-tudado no contexto da cultura contemporânea.

A Linha 2 - (PIcHAF) - “Pesquisas interdis-ciplinares em ciências Humanas, Artes e Filo-sofia”, dedica-se a pesquisas interdisciplinares em ciências humanas, artes e filosofia. Esta aparente dispersão de objetos se unifica, metodologicamen-te, pela abordagem interdisciplinar e, em termos de conteúdo, pelo foco na cognição e na linguagem. Disciplinas como a Psicanálise e a Hermenêutica, por exemplo, frequentemente tão encasteladas em si mesmas, só nos interessam na medida em que se abram ao diálogo interdisciplinar e tenham como objeto de interesse a linguagem e a aquisição de conhecimento. Ciências cognitivas como a psicolo-gia cognitiva, a neuropsicologia e a linguística são também mananciais para a criação de pesquisas interdisciplinares dirigidas aos fenômenos da lin-guagem e do conhecimento. As Artes encontram aqui também o seu espaço, na medida em que são exploradas como formas especiais de linguagem, as quais dependem de processos de cognição es-pecíficos e possibilitam, por outro lado, uma outra constituem uma terceira forma de conhecimento do mundo, ao lado da filosofia e da ciência. Den-tro do amplo universo da Filosofia, por outro lado, esta linha de pesquisa privilegia a filosofia da lin-guagem, articulada principalmente à linguística e à comunicação; a hermenêutica, em diálogo com as ciências cognitivas; e a filosofia da cultura, voltada principalmente para o impacto cultural das novas tecnologias da informação.

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1.1 - Descrevendo o Perfil do Egresso

Visamos formar profissionais que não se li-mitem à perspectiva de suas áreas de formação inicial, mas sim que possam atuar nas diversas áreas contempladas no programa, estando ple-namente capacitados a usar uma abordagem interdisciplinar em sua atuação em diferentes áreas de estudo dos fenômenos da cognição e da linguagem, tendo conhecimento das principais ferramentas metodológicas e dos principais con-teúdos disciplinares que podem ser aplicados ao estudo de tais fenômenos.

1.2 - Descrevendo os Objetivos

O objetivo geral do programa é produzir co-nhecimento e formar profissionais altamente ca-pacitados para uma abordagem interdisciplinar de questões relativas à cognição e à linguagem, concebidas na sua forma mais ampla. Embora as pesquisas a serem desenvolvidas, em continuidade com aquelas já desenvolvidas atualmente no nível de mestrado, tenham objetos específicos bem de-limitados, elas devem se caracterizar pela aborda-gem interdisciplinar e pelo foco nos processos de linguagem e cognição.

Os objetivos específicos:

• Viabilizar a compreensão dos processos orgâ-nicos, mentais e linguísticos que possibilitam a cognição;

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• Desenvolver uma análise filosófica, semiótica, psicológica e psicanalítica das representações mentais;

• Realizar uma reflexão filosófica sobre a nature-za do conhecimento e da linguagem; análises fenomenológicas e hermenêuticas;

• Desenvolver a pesquisa da linguagem como elemento de interação cultural e representação social;

• Identificar a linguagem como instrumento e ma-téria da criação cultural e representação social;

• Pesquisar sobre o aprendizado por meio da mediação tecnológica;

• Tratar das relações da linguagem no contexto da Saúde Pública e o Idoso; e

• Tratar de elementos da Saúde Coletiva e seus desdobramentos cognitivos.

1.3 – Descrição detalhada de como se pro-cessam e se conectam as disciplinas

a) Inglês TécnicoApenas para acesso, como proficiência, a pós-graduação, não computando creditos (Ver regimento geral pós graduação UENF);

b)Introdução a Cognição e LinguagemConfigura um momento em que todos os pro-fessores do programa ministram aulas para apresentação de suas linhas de pesquisa e os principais avanços;

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c)Seminários I e II

São obrigatórios em todos os programas de pós graduação da UENF, por força do regi-mento geral.Configuram momentos de intera-ção acadêmica entre os alunos que já estão em fase de conclusão de suas pesquisas e os alunos novatos. Também participam destes momentos professores pesquisadores convi-dados.

d)Produção cientifica Interdisciplinar

Esta disciplina foi introduzida tratar e registrar as publicações dos alunos junto aos principais periódicos da área (para o mestrado um artigo e futuro doutorado 2 artigos em revista com o Qualis capes no mínimo B2);

Docentes vinculados ao programa:

- Prof. Almy Junior Cordeiro de Carvalho- Profª Analice de Oliveira Martins- Profª Bianka Pires André- Prof. Carlos Henrique Medeiros de Souza- Profª Eliana Crispim França Luquetti- Prof. Gerson Tavares do Carmo- Prof. Gilberto Lourenço Gomes- Prof. Giovane do Nascimento- Prof. Júlio César Ramos Esteves- Profª Maria Eugênia Ferreira Totti- Profª Nadir Francisca Sant”anna- Prof. Nilson Sérgio Peres Stahl- Prof. Pedro Wladimir do Vale Lyra

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- Profª Rosalee Santos Crespo Istoe- Prof. Sérgio Arruda de Moura- Prof. Silvério de Paiva Freitas- Profª Vera Lucia Deps- Profª Verusca Moss Simões dos Reis

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1 ESTRUTURA DO TRABALHO

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Legenda:

1- Elementos Obrigatórios2- Elementos Opcionais

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1.1 Elementos pré-textuais

1.1.1 Capa (Obrigatório)

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1.1.2 Folha de rosto (frente) (Obrigatório)

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1.1.3 Folha de rosto (verso) (Obrigatório)

No verso da folha de rosto é colocada a ficha catalográfica.

Faça o download do formulário (Disponível em: <http://uenf.br/cch/biblioteca/servicos/ficha--catalografica/>) para requerer a ficha catalográfica de teses/dissertações. Enviar preenchido e assina-do para <[email protected]> ou na própria biblioteca, juntamente com a cópia da folha de rosto, do resu-mo e do sumário. Exemplo:

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1.1.4 Folha de aprovação (Obrigatório)

Prof. Dr. Gerson Tavares do Carmo (Sociologia Política - UENF)Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF

(Coorientador)

Prof. Dr. Antonio Hernández Fernández (Linguística - JAÉN)Universidad de JAÉN – JAÉN

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1.1.5 Dedicatória (Opcional)

Parte reservada para que o autor faça uma homenagem, destacando a relevância das pessoas que de alguma forma contribuíram com o trabalho de forma técnica ou pessoal. Deve-se deixar 24 es-paços 1,5 em branco a partir da primeira linha da página, ou seja, na 25ª linha.

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1.1.6 Agradecimentos (Opcional)

1.1.7 Epígrafe (Opcional)

Deve ser inserida na página seguinte aos agradecimentos, ao final da página. Trata-se de uma citação ou frase curta que resume ou introduz o tema da tese/dissertação. Deve-se deixar 24 es-paços em branco (espaçamento simples) a partir da primeira linha da página (ou seja, na 25ª linha), a epígrafe, de poucas linhas, deve ser redigida entre aspas. Omitir a palavra “Epígrafe”.

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1.1.8 Resumo na língua vernácula (Obrigatório)

O resumo deve apresentar uma apresentação concisa dos pontos relevantes da tese/dissertação, a saber: a contextualização, o problema, os obje-tivos, a metodologia empregada de forma geral e alguns resultados. Deve-se usar o verbo na voz ativa, empregando o tempo presente ou o pretérito perfeito na terceira pessoa do singular.

Quanto a sua extensão, o resumo deve ter de 150 a 500 palavras, não sendo permitido ultrapas-sar uma página. O espaçamento deve ser simples. Deve-se usar parágrafo único e, ao final, colocar de

3 a 5 palavras-chave.

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1.1.9 Resumo em língua estrangeira (Obrigatório)

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1.1.10 Lista de figuras/ Lista de gráficos/ Lista de quadros/ Lista de tabelas (Opcionais)

Devem ser elaboradas conforme a ordem apresentada na tese/dissertação, com cada item designado por seu nome específico, travessão, títu-lo e respectivo número da página. O espaçamento deve ser simples.

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1.1.11 Lista de abreviaturas e siglas (Opcional)

Inserir as abreviaturas/siglas em ordem alfa-bética. O espaçamento deve ser simples.

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1.1.12 Lista de símbolos (Opcional)

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1.2 Elementos textuais

1.2.1 Introdução (ou Considerações iniciais)3

• Contextualização (Onde?) – deve apresentar o assunto, demonstrando capacidade de diálogo entre o objeto de pesquisa e a produção acadê-mica da área abordada.

• Problema (O que incomoda? O que pretende des-cobrir? Qual o paradoxo ou contradição observa-da?) – deve ser dissertado, encerrando com uma ou algumas questões que buscam responder o porquê e o para quê da intervenção.

1.1.13 Sumário (Obrigatório)

O espaçamento deve ser simples.

2 Há outras possibilidades. Decidir com o(a) orientador(a).3 Não colocar citação direta e indireta. Citar apenas o nome dos autores que foram utilizados como referência na pesquisa. Ex: “Seguindo um viés descri-tivo baseado em Martelotta et al. (1996), Neves (1997), Gonçalves et al. (2007), Furtado da Cunha e Tavares (2007), Bittencourt (2012), dentre outros autores, a presente pesquisa busca responder [...]”.

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• Hipóteses (se... probabilidades) – são respostas afirmativas ou negativas que provavelmente se-rão respondidas após os resultados da aplicação da pesquisa. Atenção à interdependência entre objetivo geral, objetivos específicos e hipó-tese: os objetivos específicos são necessários para alcançar o objetivo geral que permitirá veri-ficar a pertinê ncia da hipótese.

• Objetivos (Para quê?) – devem descrever ações que se pretende alcançar. Fiquem atentos aos verbos que devem ser utilizados para a elabora-ção dos objetivos gerais e específicos.

• Justificativa (Por quê?) – deve ao máximo apre-sentar o motivo que impulsionou a realização da pesquisa e definir a importância e/ou relevância de tratar ou intervir sobre o assunto abordado na pesquisa.

• Estrutura teórica, principais autores e conceitos (A partir de quê? ou Com o quê?)

• Resumo da metodologia (Como procedeu a pes-quisa?)

• Organização das partes (Como organizou o con-teúdo da pesquisa?)

Resumindo, é a parte inicial do texto que deve fornecer uma visão global da pesquisa realizada e onde devem constar a delimitação do assunto trata-do, problema, hipótese, objetivos, justificativa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho.

1.2.2 Desenvolvimento (Opção 1)

O doutorando/mestrando deve utilizar tal es-trutura quando demonstrar dependência intelectual do orientador.

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1.2.2.1 Referencial teórico Trata-se da parte principal da tese/disserta-

ção. Divide-se em tópicos e subtópicos, que variam em função da abordagem do tema e do método. Refere-se ao estudo teórico, à abordagem dos au-tores ou órgãos e instituições sobre o assunto.

1.2.2.2 Metodologia A metodologia é composta por partes que des-

crevem o local, os sujeitos, o objeto de estudo, os métodos e técnicas, que muitas vezes estão descri-tos como procedimentos da pesquisa, as limitações da pesquisa, bem como o tratamento de dados.

1.2.2.3 ResultadosConter os resultados encontrados na pesquisa.

1.2.3 Desenvolvimento (Opção 2)O doutorando/mestrando deve utilizar tal es-

trutura quando demonstrar desenvoltura teórico--metodológica.

1.2.3.1 Parte que discute e constrói conceitualmen-te o objeto de pesquisa

Revisa a literatura do campo: apresenta, arti-cula, discute, contrapõe, historiciza, compara con-ceitos com o propósito de dar visibilidade ao objeto diante do problema formulado.

1.2.3.2 Parte que discute e constrói a metodologia da pesquisa

Dispõe sobre o percurso e as articulações de métodos e/ou técnicas utilizadas para alcançar os

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objetivos específicos que subsidiarão dados, análi-ses, interpretações para a construção do objeto; e sobre os elementos integrantes da pesquisa (pes-soas, lugares, documentos, objetos, entre outros) com o propósito de constituir o banco de dados que será submetido à estrutura teórica apresentada.

1.2.3.3 Parte que apresente a análise/interpretação do banco de dados com o propósito de verificar a(s) hipótese(s) formulada(s)

Discorre sobre os resultados encontrados (ou não) sobre o objeto construído a partir do trabalho teórico-metodológico desenvolvido; e sobre a con-firmação ou não à(s) hipótese(s) com as respecti-vas justificativas – estas pautadas na análise/inter-pretação do banco de dados.

1.2.4 Conclusões (ou Considerações finais)4

Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipó-teses.

1.3 Elementos pós-textuais

1.3.1 Referências

Nelas normalmente constam os documentos e qualquer fonte de informação consultada no Re-ferencial teórico e devidamente citada no corpo do texto.

4 Assim como na Introdução, não colocar citação direta e indireta. Citar apenas o nome dos autores que foram utilizados como referência na pesquisa.

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1.3.2 Apêndice(s) (Opcional)

São textos produzidos pelo autor e utilizados na pesquisa a fim de complementar sua argumen-tação, como por exemplo: questionários, tabelas, fotos, dentre outros, que não estejam apresentados na tese/dissertação. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras maiúsculas con-secutivas, travessão e pelo respectivo título.

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1.3.3 Anexo(s) (Opcional)

Trata-se de documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprova-ção ou ilustração, como formulários, planilhas, ma-pas, entre outros. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas conse-cutivas, travessão e pelo respectivo título.

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2 REgRAS DE APRESENTAÇÃO DA DISSERTA-ÇÃO/TESE

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2.1 Formato

Os textos devem ser digitados em cor pre-ta, podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações, como figuras e gráficos. Utilizar papel branco, no formato A4 (21 cm x 29,7 cm). Os ele-mentos pré-textuais devem iniciar no anverso da fo-lha, com exceção da ficha catalográfica, que deve vir no verso da folha de rosto.

Recomenda-se fonte Arial ou Times New Ro-man e tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa, excetuando-se citações com mais de três li-nhas, notas de rodapé, legendas e fontes das figu-ras, dos gráficos e das tabelas, que devem ser em tamanho menor e uniforme5. No caso de citações com mais de três linhas, deve-se utilizar obrigato-riamente o recuo da margem esquerda de 4 cm.

Usar itálico para destacar as palavras ou ex-pressões em língua estrangeira.

Os parágrafos devem ser justificados, com re-cuo especial de 1,25 cm na primeira linha.

2.2 Margem

As margens devem ter 3,0 cm para superior e esquerda e 2,0 cm para inferior e direita.

2.3 Espaçamento

Todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5, excetuando-se as citações de mais de três li-nhas, notas de rodapé, referências, legendas das

5 Ver modelo na página 42 deste Manual.

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figuras, gráficos, quadros e tabelas, que devem ser digitados em espaço simples.

Os títulos das seções/partes devem começar na parte superior da folha e ser separados do texto que os sucede por um espaço. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede.

Na folha de rosto e na folha de aprovação, a nota descritiva deve ser alinhada com recuo de 7,5 cm à esquerda.

2.3.1 Notas de rodapé

As notas devem ser digitadas dentro das margens e alinhadas abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoen-te, com espaçamento simples e fonte tamanho 10. Exemplo:

¹ Autor consagrado na educação brasileira.2 Ibid., p. 203.

O uso de termos como idem ou ibidem deve ser evitado, porém, caso haja necessidade, estes devem ser utilizados apenas em notas de rodapé e não no corpo do texto ou em citação com recuo. Veja a seguir o significado dos termos mais utiliza-dos:

• idem ou id. - o mesmo autor.• ibidem ou ibid. - na mesma obra.

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• opus citatum, opus citato ou op. cit. - na obra citada.

• confronte, confira ou cf. - quando se reco-menda a consulta a outra obra ou a alguma nota do texto.

• ap. ou apud = citado por.• et al. ou et alii = e outros

2.3.2 Indicativos de seção

O indicativo numérico, em algarismo arábi-co, de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Os títulos das seções primárias e das subseções devem começar na parte superior da página e ser separados do texto que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Exemplo:

1 REFERENcIAL TEÓRIcO1.1 A Educação no mundo1.1.1 A Educação no Brasil

2.3.3 Títulos sem indicativo numérico

Os títulos sem indicativo numérico – agrade-cimentos, lista de figuras, lista de gráficos, lista de quadros, lista de tabelas, lista de abreviaturas e si-glas, lista de símbolos, resumos, sumário, referên-cias, apêndice(s) e anexo(s) – devem ser centrali-zados e estar em negrito. O espaçamento deve ser simples.

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2.4 Paginação

As folhas ou páginas pré-textuais a partir da folha de rosto devem ser contadas sequencialmen-te, mas não numeradas. As folhas pré-textuais, em-bora contadas, não são numeradas. A numeração é colocada a partir da Introdução/ Considerações iniciais.

A numeração deve estar em algarismos arábi-cos, no canto superior direito da folha.

2.5 Numeração progressiva

Apenas os títulos das seções primárias (exce-to Introdução e Conclusões), por serem as princi-pais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos assinalados no Quadro 2. Deve-se limitar a numeração progres-siva até a seção quinária. Exemplo:

2.6 citações

As citações devem ser apresentadas confor-me a ABNT NBR 10520/2002. No tópico 4, apre-sentaremos como são elaboradas.

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A figura (ou o gráfico) deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere. Exemplo:

De acordo com os dados da Figura 18, a fun-ção mais utilizada das partículas em estudo, con-siderando todos os casos analisados, foi a de en-quadre de elementos discursivos (angulador). No “Caso do acidente”, por exemplo, essa função foi empregada 7 (sete) vezes. Por outro lado, a função

2.7 Figuras e gráficos

A identificação das figuras e dos gráficos apa-rece na parte inferior, precedida da palavra desig-nativa, seguida de seu número de ordem de ocor-rência no texto, em algarismos arábicos, do respec-tivo título de forma concisa e clara. Tanto o título quanto a fonte devem estar centralizados, com letra tamanho 11 e espaçamento simples. Exemplo:

Figura 1 - Número de ocorrências das expressões.Fonte: dados da pesquisa.

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menos observada foi a de marca de hesitação, to-talizando apenas 2 (duas) ocorrências. Além disso, notou-se a ocorrência do marcador que insere se-quência explicativa em todas as narrativas.6

2.8 Quadros e Tabelas

Os quadros e as tabelas devem ser citados no texto, inseridos próximos ao trecho a que se refe-rem e padronizadas conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mono-grafias/GEBIS%20-%20RJ/normastabular.pdf>. Acesso em: 20 jul. 2012. Exemplo:

6 Castelano e Ladeira (2009).

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3 ELABORAÇÃO DAS REFERÊNcIAS

3.1 Formas de entrada

Entrada é a expressão ou palavra (nome do autor, título, entre outros) que inicia uma referência.

3.1.1 Autores pessoais

Deve-se indicar a entrada pelo último sobre-nome do autor, em maiúsculas, seguido dos so-brenomes abreviados ou não. É preciso seguir um padrão no decorrer das Referências. Os nomes de-vem ser separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço. Exemplos:

SOUZA, C. H. de. comunicação, Educação e Novas Tecnologias. Campos dos Goytacazes, RJ. Editora FAFIC, 2003.

MOURA, S. A.; MONTEIRO, L. F. A validação do discurso político do ex-presidente Lula em campa-nha no documentário Entreatos, de João Moreira Salles. InterScience Place, v.1, p. 1-15, 2012.

FÁVERO, L. L.; ANDRADE, M. L. C. V. O.; AQUI-NO, Z. G. O. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de língua materna. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 126p.

Para documentos elaborados por mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentan-do a expressão latina et al. Exemplo:

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SOUZA, C. H. M. de. et al. O cyberbullying e suas relações com as estruturas psíquicas. Nucleus, v. 9, n. 1, p. 241-251, 2012.

Os documentos elaborados por vários auto-res, se houver uma indicação de Organizador, Edi-tor, Coordenador, entre outros, a entrada deve ser feita pelo nome deste responsável seguida do tipo de participação escrito abreviado, no singular, entre parênteses. Exemplo:

FURTADO DA CUNHA, M. A.; TAVARES, M. A. (Orgs.). Funcionalismo e ensino de gramática. Natal: Edurfn, 2007.

Entrada de sobrenome composto indicando parentesco, como Júnior, Filho e Neto. Exemplo:

CAMARA JÚNIOR, J. M. Estrutura da Língua Portuguesa. 7. ed. Rio de Janeiro: Editora Vo-zes, 1976.

3.1.2 Autoria desconhecida

A entrada será pela primeira palavra do título em maiúscula. Exemplo:

DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64p.

3.1.3 Entidade coletiva

Obras de responsabilidade de entidade têm en-trada pelo seu próprio nome, por extenso. Exemplo:

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLU-MINENSE DARCY RIBEIRO. Estatuto da Uni-versidade Estadual do Norte Fluminense. Campos dos Goytacazes, RJ: 2002. 36p.

Quando se tratar de obras de cunho adminis-trativo ou legal, entrar diretamente pelo nome da entidade ou pelo nome geográfico que indica a es-fera de subordinação (país, estado ou município). Exemplo:

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamen-tal. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. Secretaria de Educação Fundamen-tal. Brasília: 1997.

3.1.4 Congressos, conferências, simpósios, semi-nários, entre outros

No caso de encontros científicos, tem entrada pelo nome do evento, com indicação do respectivo número deste em algarismos arábicos, ano e local de realização. Exemplo:

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA. 2., 2012, Uberlândia. Anais... Uberlândia: EDUFU, 2012.

3.2 Edição

Quando houver uma indicação de edição, esta deve ser transcrita, utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição, ambas na

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forma adotada na língua do documento. Exemplos: 3. ed. (português, espanhol); 2nd ed. (inglês); 2e ed. (francês); 2. Auful. (alemão); e 2ª ed. (italiano).

Quando esta for revista e aumentada deve ser acrescentada de forma abreviada. Exemplo: 2. ed. rev. e aum.

Quando se tratar da primeira edição, esta não deve ser mencionada.

3.3 Local

No caso de cidades com o mesmo nome, acrescenta-se o nome do estado, do país, entre ou-tros. Exemplo: Campo Grande, MS; Campo Gran-de, RJ.

Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais destacado.

Quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, indica-se entre colche-tes. Exemplo: [Campos dos Goytacazes]

Na impossibilidade de identificar o local, utili-za-se a expressão sine loco, abreviada, entre col-chetes. Exemplo: [S.l.].

3.4 Editora

O nome da editora deve ser citado da mesma forma que está no documento, abreviando-se os sobrenomes. Quando houver duas editoras, indi-cam-se ambas, com seus respectivos locais (cida-des). Exemplo: São Paulo: Paz e Terra; Campinas: UNICAMP.

Quando não for possível identificar a editora,

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indica-se a expressão sine nomine, abreviada, en-tre colchetes [s.n.].

3.5 Data

A ABNT NBR 6023 recomenda não deixar ne-nhuma referência sem data. Caso não seja possí-vel indicá-la, utilizar data de impressão, copyright e de distribuição. No entanto, se nenhuma dessas estiver disponível, registra-se uma data aproxima-da entre colchetes. Exemplos: um ano ou outro - [1985 ou 1986]; data provável - [1985?]; década certa - [198-]; década provável - [198-?]; século certo - [17--]; e século provável - [17--?].

3.6 Regras gerais de apresentação

As referências são alinhadas somente à mar-gem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, com espaça-mento simples entre linhas e separado entre si por um espaço.

Utilizar o recurso negrito para destacar o títu-lo. Quando neste houver dois pontos, usar o negri-to somente até este sinal de pontuação.

3.7 Modelos de referências

3.7.1 Citação de monografia, dissertação ou tese

Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálo-go, enciclopédia, dicionário, entre outros) e traba-lhos acadêmicos (artigos, monografias, disserta-ções, teses, entre outros).

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CASTELANO, K. L. Funções discursivo-inte-racionais das expressões “assim”, “tipo” e “tipo assim” em narrativas orais. 2009. 58 f. Monografia (Licenciatura em Letras) – Departa-mento de Letras, Universidade Federal de Viço-sa, Viçosa, 2009.

3.7.2 Citação de monografia, dissertação ou tese em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para monografia, dissertação ou tese, acrescidas das informações relativas às informa-ções sobre o meio eletrônico.

SILVA, E. F. da. Leitura do texto literário mu-seificado no manual de língua portuguesa. Campos dos Goytacazes, RJ: UENF, 2010. Dis-ponível em: <http://www.uenf.br/Uenf/Downloa-ds/COGNICAO_6587_1308236128.pdf>. Aces-so em: 24 ago. 2012.

3.7.3 Evento como um todo

Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio evento (atas, anais, proceedings, entre outras denominações). Exem-plos:

REUNIÃO ANUAL DE PSICOLOGIA, 18., 1988, Ribeirão Preto. Anais... Ribeirão Preto: Socieda-de de Psicologia de Ribeirão Preto, 1988. 765p.

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Em meio eletrônico:

CONGRESSO BRASILEIRO DE PLANTAS OLE-AGIONOSAS, ÓLEO VEGETAL E BIODISEL, 1., 2004, Varginha. Anais... Varginha: Editora da UFLA, 2004. p. 29-32. Disponível em: <http://oleo.ufla.br/anais_01/artigos/anais_completo.pdf>. Acesso em: 23 jul. 2012.

3.7.3.1 Trabalho apresentado em evento

CASTELANO, K. L.; LUQUETTI, E. C. F. Ope-radores argumentativos “assim”, “tipo e “tipo as-sim” no ensino de língua portuguesa. In: CON-GRESSO INTERNACIONAL DE LINGUÍSTICA HISTÓRICA. 2., 2012, São Paulo. Anais... São Paulo: Edusp, 2012.

3.8 Legislação

SÃO PAULO (Estado). Decreto n.2563, de 27 de abril de 1998. Dispõe sobre a atualização ca-dastral dos aposentados e pensionistas da Ad-ministração Pública Federal direta, autarquia e fundacional do Poder Executivo da União, Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v.62, n.12, p.1493-1494, 1998.

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3.9 Publicação periódica

Inclui a coleção como o todo, fascículo ou nú-mero de revista, número de jornal, caderno, entre outros, na íntegra, e a matéria existente em um número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de revistas, editoras, matérias jornalísti-cas, seções, reportagens, entre outros).

REVISTA VEJA. São Paulo, SP: A estratégia para vencer, v. 20, n. 37, p. 5 -8, set. 1988.

3.9.1 Artigo e/ou matéria de revista, boletim, entre outros.

ALMEIDA, J. M.; CASTELANO, K. L. A influência dos aspectos textuais e da imagem na leitura de outdoors de publicidade de motel. Vértices, v. 13, p. 57-78, 2011.

3.9.2 Artigo e/ou matéria de revista, boletim, entre outros, em meio eletrônico

ALMEIDA, J. M.; CASTELANO, K. L. A influên-cia dos aspectos textuais e da imagem na leitura de outdoors de publicidade de motel. Vértices, v. 13, p. 57-78, 2011. Disponível em: <http://es-sentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/viewArticle/1769>. Acesso em: 16 jul. 2012.

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3.10 Artigo e/ou matéria de jornal

Inclui comunicações, editorial, entrevistas, re-censões, reportagens, resenhas e outros. Os ele-mentos essenciais são: autor(es) se houver, título, título do jornal, local de publicação, data de publi-cação, seção, caderno ou parte do jornal e a pagi-nação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria antecede a data.

NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo. Caderno 8, p.13.

3.10.1 Artigo e/ou matéria de jornal em meio ele-trônico

BARROS, T. À procura de um espaço para arte. Folha da manhã online, Campos dos Goytaca-zes, 26 ago. 2012. Cultura e Lazer. Disponível em: <http://www.fmanha.com.br/cultura-lazer/--procura-de-um-espaco-para-arte>. Acesso em: 26 ago. 2012.

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4 cITAÇÃO (ABNT NBR 10520/2002)

As citações podem aparecer no texto e em no-tas de rodapé.

4.1 Definições

Citação: referência de uma informação extraí-da de outra fonte;

Citação de citação: citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original;

Citação direta: transcrição textual de parte da obra do autor consultado;

Citação indireta: texto baseado na obra do au-tor consultado; e

Notas de rodapé: indicações, observações ou acréscimos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor.

4.2 Regras gerais de apresentação

A citação pelo sobrenome do(s) autor(es), pela instituição responsável ou pelo título (quando incluídos na sentença) devem estar em letras mai-úsculas e minúsculas.

A citação pelo sobrenome do(s) autor(es), pela instituição responsável ou pelo título (quando não estiverem incluídos na sentença) devem estar entre parênteses e em letras maiúsculas.

Nas citações diretas e citações indiretas lo-calizadas, especificar no texto a(s) página(s), o volume ou a(s) seção(ões) da fonte consultada. Esta(s) deverá(ão) seguir a data, separada(s) por vírgula(s) e precedida(s) pelo designativo que a(s) caracteriza(m).

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Nas citações diretas, caso o trecho citado já contenha sinal de pontuação encerrando a frase, as aspas finais são colocadas após o sinal; caso con-trário, as aspas delimitam o final da citação.

A citação direta com até três linhas deve estar contida entre aspas duplas, escritas com a mesma fonte do texto, tamanho 12. As aspas simples são usadas para indicar citação no interior da citação.

Exemplo:

O ensino formal da língua portuguesa ofe-rece “[...] conteúdos que se mantêm por longo tempo por uma tradição ligada mais à escola do que à prática, e com uma resistência obstinada à atualização” (POSSENTI; ILARI, 1987, p. 9).

A citação direta com mais de três linhas deve ser destacada com recuo de 4 cm da margem es-querda, com espaço simples, com letra tamanho 11 e sem aspas.

Exemplo 1:

Segundo Casseb-Galvão e Lima-Hernandes (2007),Um ensino de língua portuguesa que visa ao desenvolvimento da competência co-municativa deve incluir, de forma equilibra-da e uniforme, um duplo direcionamento: a partir da forma para a função e da função para a forma, direcionamento especialmen-te visível em estudos de gramaticalização, os quais revelam que a língua é funcional e também dinâmica, a despeito da instabili-dade entre estrutura e função (p. 181).

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Exemplo 2:

Segundo os autores,

Um ensino de língua portuguesa que visa ao desenvolvimento da compe-tência comunicativa deve incluir, de forma equilibrada e uniforme, um duplo direcionamento: a partir da forma para a função e da função para a forma, di-recionamento especialmente visível em estudos de gramaticalização, os quais revelam que a língua é funcional e tam-bém dinâmica, a despeito da instabilida-de entre estrutura e função (CASSEB--GALVÃO; LIMA-HERNANDES, 2007, p. 181).

A citação de citação só deve ser usada na to-tal impossibilidade de acesso ao documento origi-nal. Usar a expressão “citado por”. Exemplos:

Segundo Salomão (2004 citado por ALMEI-DA, 1999), “Um ponto interessante quanto aos anguladores é que o enquadre que eles introdu-zem é epistemológico” (p. 138).

“Um ponto interessante quanto aos angu-ladores é que o enquadre que eles introduzem é epistemológico” (SALOMÃO, 2004 citado por ALMEIDA, 1999, p. 138).

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Observações:

Dois autores com o mesmo sobrenome e data:

se coincidir apenas sobrenome:

(SOUZA, C., 2002)(SOUZA, J., 2002)

se coincidir nome e sobrenome:

(SOUZA, Carlos Henrique, 2002)(SOUZA, César, 2002)

Diversos documentos de um mesmo autor pu-blicados num mesmo ano, colocar na ordem que aparece nas Referências:

(BRASIL, 2000a)(BRASIL, 2000b)

Diversos documentos de um mesmo autor pu-blicados em anos diferentes devem ser menciona-dos em ordem cronológica:

(LÉVY, 1996; 2005; 2008)(CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000)

Diversos documentos de vários autores men-cionados simultaneamente devem ser colocados em ordem alfabética:

(MARTELOTTA, 2004; CASSEB-GALVÃO; LIMA-HERNANDES, 2007)

(NEVES, 1997; FURTADO DA CUNHA; TAVA-RES, 2007; FREITAG, 2007)

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REFERÊNcIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉC-NICAS. NBR 10520: Informação e documentação - Citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

_______. NBR 6034: Informação e documentação: índice: apresentação. Rio de Janeiro, 2004.

_______. NBR 12225: Informação e documentação - lombada - apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

_______. NBR 6023: Informação e documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

_______. NBR 6028: Informação e documentação - resumo - apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

_______. NBR 6027: Informação e documentação - sumário - apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

_______. NBR 6024: Numeração progressiva das seções de um documento - procedimento. Rio de Janeiro, 2003.

_______. NBR 14724: Informação e documentação - trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de Ja-neiro, 2011.

CASTELANO, Karine Lôbo; LADEIRA, Wânia Te-rezinha. Funções discursivo-interacionais das ex-

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pressões “assim”, “tipo” e “tipo assim” em narrati-vas orais. Revista Letra Magna, ano 06, 12. ed., p. 1-17. 1º semestre de 2010. ISSN 1807-5193. Disponível em: <http://www.letramagna.com/arti-go24_XII.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2012.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação ta-bular. Rio de Janeiro, 1993. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mono-grafias/GEBIS%20-%20RJ/normastabular.pdf>. Acesso em: 20 jul. 2010.

KAUARK, Fabiana; MANHÃES, Fernanda Castro; SOUZA, Carlos Henrique Medeiros de. Metodolo-gia da pesquisa: guia prático. Itabuna: Via Littera-rum, 2010. 88 p.

PINTO, Alice Regina et al. Manual de normaliza-ção de trabalhos acadêmicos. Viçosa, MG, 2011. 88 p. Disponível em:<http://www.bbt.ufv.br/>. Acesso em: 26 ago. 2012.

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APÊNDIcE

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APÊNDIcE - MODELO DE PRÉ-PROJETODE PESQUISA

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7 Deve incluir a contextualização, o problema e a hipótese, se houver.8 Deve incluir o geral e os específicos.9 Deve incluir o universo da pesquisa (local/população/amostra), o tipo de pes-quisa, os instrumentos de coleta de dados, bem como os procedimentos.

SUMÁRIO

1 Introdução7 .............................................................2 Objetivos8 ...............................................................3 Justificativa .............................................................4 Marco Teórico / Fundamentação Teórica5 Metodologia9 ...........................................................6 Cronograma ...........................................................Referências ...............................................................Anexos ......................................................................

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1 Introdução

Contextualize, abordando o tema de forma a identificar os motivos ou o contexto no qual o problema ou a(s) questão(ões) de pesquisa foram identificados. Permita que se tenha uma visualiza-ção situacional do problema. Restrinja sua aborda-gem apresentando a(s) questão(ões) que fizeram você propor esta pesquisa.

• Hipótese

Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, Hipótese é uma afirmação categórica (uma suposição), que tente responder ao Problema le-vantado no tema escolhido para pesquisa. É uma pré-solução para o Problema levantado. O trabalho de pesquisa, então, irá confirmar ou negar a Hipó-tese (ou suposição) levantada.

2 Objetivos

Nesta etapa você pensará a respeito de sua intenção ao propor a pesquisa. Deverá sintetizar o que pretende alcançar com a pesquisa. Os objeti-vos devem estar coerentes com a justificativa e o problema proposto. O objetivo geral será a síntese do que se pretende alcançar, e os objetivos especí-ficos explicitarão os detalhes e serão um desdobra-mento do objetivo geral.

Os objetivos informarão para que você está propondo a pesquisa, isto é, quais os resultados que pretende alcançar ou qual a contribuição que sua pesquisa irá efetivamente proporcionar.

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Os enunciados dos objetivos devem começar com um verbo no infinitivo e este verbo deve indicar uma ação passível de mensuração.

Como exemplos de verbos usados na formula-ção dos objetivos, podem-se citar para:

a) Apontar, arrolar, definir, enunciar, inscrever, registrar, relatar, repetir, sublinhar e nomear;

b) Descrever, discutir, esclarecer, examinar, explicar, expressar, identificar, localizar, traduzir e transcrever; e

c) Classificar, comparar, constatar, criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar, investigar e experimentar.

Divide-se em:• geral: Normalmente um maior (abrange todo o

trabalho de pesquisa)• Específicos: É o detalhamento dos objetivos

(delimitador do estudo)

É o momento da delimitação da pesquisa... Aqui deve-se buscar responder “Até onde se deseja ir com a pesquisa... Quais os seus limites...”

3 Justificativa

Nesta etapa você irá refletir sobre “o porquê” da realização da pesquisa procurando identificar as razões da preferência pelo tema escolhido e sua importância em relação a outros temas. Pergunte a você mesmo: o tema é relevante e, se é, por quê? Quais os pontos positivos que você percebe na abordagem proposta? Que vantagens e benefícios você pressupõe que sua pesquisa irá proporcionar? A justificativa deverá convencer quem for ler o pro-

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jeto, com relação à importância e à relevância da pesquisa proposta.

4 Marco teórico ou fundamentação teórica

Nesta fase você deverá responder às seguin-tes questões: quem já escreveu e o que já foi publi-cado sobre o assunto, que aspectos já foram abor-dados, quais as lacunas existentes na literatura. Pode objetivar determinar o “estado da arte”, ser uma revisão teórica, ser uma revisão empírica ou ainda ser uma revisão histórica.

A revisão de literatura é fundamental, porque fornecerá elementos para você evitar a duplicação de pesquisas sobre o mesmo enfoque do tema. Fa-vorecerá a definição de contornos mais precisos do problema a ser estudado.

Descrever através de autores ou referências a fundamentação ou base teórica para o trabalho...

Seria interessante subdividir o Marco Teórico em partes...

Ex: 3.1 Assunto Inicial 3.2. Outro Assunto 3.3. Terceiro Assunto

Algumas dicas para o texto do marco teórico:

• Citação direta: transcrição do texto utilizando as próprias palavras do autor.

Exemploa) Quando utilizamos literalmente as palavras

dos autores com até três linhas. Devemos utilizar aspas duplas e manter a mesma fonte e tamanho do texto.

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Segundo Manhães (2007, p. 21), aprender

metodologia é estar sintonizado com o mundo da pesquisa. A mesma autora aponta que “[...] meto-dologia é a forma de se produzir uma pesquisa que possa ser verificável”.

b) Com mais de três linhas: recuo de 4 cm para todas as linhas, a partir da margem esquerda, com letra menor (fonte 11) que a do texto utilizado e sem aspas.

Segundo nos aponta Manhães (2007),

A metodologia é o caminho para o desen-volvimento de uma tarefa ou pesquisa. É através dela que podemos verificar se os resultados foram obtidos a partir de uma sequência lógica e racional aceita pela co-munidade cientifica (p. 20).

Outra maneira de se fazer uma citação direta é:

A metodologia é o caminho para o desen-volvimento de uma tarefa ou pesquisa. É através dela que podemos verificar se os resultados foram obtidos a partir de uma sequência lógica e racio-nal aceita pela comunidade cientifica (MANHÃES, 2007, p. 20)10.

Citação indireta: é a reprodução de ideias do autor. É uma citação livre, usando as suas pala-

10 Veja como o sobrenome dos autores e o ano estarão indicados apenas no final da citação.

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vras para dizer o mesmo que o autor disse no texto. Contudo, a ideia expressa continua sendo de auto-ria do autor que você consultou, por isso é necessá-rio citar a fonte: dar crédito ao autor da ideia.

a) Exemplo 1:

A metodologia definida por Manhães (2007) como um caminho a ser seguido para se chegar aos resultados propostos, pois cada um poderá re-alizar os mesmos passos e verificar o estudo.

b) Exemplo 2:

A metodologia definida como um caminho a ser seguido para se chegar aos resultados propos-tos, pois cada um poderá realizar os mesmos pas-sos e verificar o estudo (MANHÃES, 2007).

• Citação de citação

É a menção de um documento ao qual você não teve acesso, mas que tomou conhecimento por citação em outro trabalho.

Usamos a expressão “citado por” para indicar a obra de onde foi retirada a citação. É uma citação indireta. Exemplo: Segundo Salomão (1994 citado por ALMEIDA, 1999)...

5 Metodologia

Pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação planejada e desenvolvida de acordo com as normas consagradas pela metodo-

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logia científica. Metodologia científica entendida como um conjunto de etapas ordenadamente dis-postas que você deve vencer na investigação de um fenômeno. Inclui a escolha do tema, o planeja-mento da investigação, o desenvolvimento metodo-lógico, a coleta e a tabulação de dados, a análise dos resultados, a elaboração das conclusões e a divulgação de resultados.

Os tipos de pesquisa e as abordagens apre-sentadas nas diversas classificações não são es-tanques. Uma mesma pesquisa pode estar, ao mes-mo tempo, enquadrada em várias classificações, des-de que obedeça aos requisitos inerentes a cada tipo.

• Definição do universo da pesquisa

O universo da pesquisa será composto de lu-gar (local/cidade/região, etc) onde ocorrerá a pes-quisa ou estudo. Também poderá ser definida a população do estudo, amostra e a identificação dos sujeitos.

Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser:

Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em nú-meros opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.).

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Pesquisa Qualitativa: considera que há uma rela-ção dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de méto-dos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento- chave. É descritiva. Os pesquisado-res tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem.

• Do ponto de vista de seus objetivos, con-forme aponta gil (1991), pode ser:

Pesquisa Exploratória: objetiva a maior familiari-dade com o problema, tornando-o explícito, ou à construção de hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreen-são. Assume, em geral, as formas de Pesquisas bibliográficas e estudos de caso.

Pesquisa Descritiva: visa descrever as caracte-rísticas de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de levantamento.

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Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da rea-lidade porque explica a razão, o porquê das coisas. Quando realizada nas ciências naturais requer o uso de método experimental, e nas ciências sociais requer o uso do método observacional. Assume, em geral, as formas de pesquisa experimental e pesquisa ex post facto.

• Do ponto de vista dos procedimentos téc-nicos (gIL, 1991), pode ser:

Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet.

Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analí-tico.

Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as for-mas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.

Levantamento: quando a pesquisa envolve a inter-rogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.

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Estudo de caso: quando envolve o estudo profun-do e exaustivo de um ou poucos objetos de manei-ra que se permita o seu amplo e detalhado conhe-cimento.

Pesquisa Expost-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos.

Pesquisa-Ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a reso-lução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.

Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores

• Instrumentos para a coleta de dados

Definição do instrumento de coleta de dados dependerá dos objetivos que se pretende alcançar com a pesquisa e do universo a ser investigado. Os instrumentos de coleta de dados tradicionais são:

a) Observação: quando se utilizam os senti-dos na obtenção de dados de determinados aspec-tos da realidade. A observação pode ser:

• Observação assistemática: não tem plane-jamento e controle previamente elaborados;

• Observação sistemática: tem planejamen-to, realiza-se em condições controladas para res-ponder aos propósitos preestabelecidos;

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• Observação não participante: o pesquisa-dor presencia o fato, mas não participa;

• Observação individual: realizada por um pesquisador;

• Observação em equipe: feita por um grupo de pessoas;

• Observação na vida real: registro de dados à medida que ocorrem;

• Observação em laboratório: onde tudo é controlado.

b) Entrevista: é a obtenção de informações de um entrevistado, sobre determinado assunto ou problema. A entrevista pode ser:

• Padronizada ou estruturada: roteiro previa-mente estabelecido;

• Despadronizada ou não estruturada: não existe rigidez de roteiro. Podem-se explorar mais amplamente algumas questões.

c) Questionário: é uma série ordenada de per-guntas que devem ser respondidas por escrito pelo informante. O questionário deve ser objetivo, limi-tado em extensão e estar acompanhado de instru-ções As instruções devem esclarecer o propósito de sua aplicação, ressaltar a importância da cola-boração do informante e facilitar o preenchimento.

• As perguntas do questionário podem ser:

Abertas: “Qual é a sua opinião?”;Fechadas: duas escolhas: sim ou não;

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Múltiplas escolhas: fechadas com uma série de respostas possíveis. Young e Lundberg (1994 cita-do por PESSOA, 1998) fizeram uma série de reco-mendações úteis à construção de um questionário.

Entre elas destacam-se:

• O questionário deverá ser construído em blo-cos temáticos obedecendo a uma ordem lógica na elaboração das perguntas;

• A redação das perguntas deverá ser feita em linguagem compreensível ao informante. A lingua-gem deverá ser acessível ao entendimento da mé-dia da população estudada;

• A formulação das perguntas deverá evitar a possibilidade de interpretação dúbia, sugerir ou in-duzir a resposta;

• Cada pergunta deverá focar apenas uma questão para ser analisada pelo informante; e

• O questionário deverá conter apenas as per-guntas relacionadas aos objetivos da pesquisa. De-vem ser evitadas perguntas que, de antemão, já se sabe que não serão respondidas com honestidade.

d) Formulário: é uma coleção de questões e anota-das por um entrevistador numa situação face a face com a outra pessoa (o informante).

O instrumento de coleta de dados escolhido deverá proporcionar uma interação efetiva entre você, o informante e a pesquisa que está sendo realizada. Para facilitar o processo de tabulação de dados por meio de suportes computacionais, as questões e suas respostas devem ser previamente codificadas.

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A coleta de dados estará relacionada com o problema, a hipótese ou os pressupostos da pes-quisa e objetiva obter elementos para que os objeti-vos propostos na pesquisa possam ser alcançados.

Neste estágio você escolhe também as possí-veis formas de tabulação e apresentação de dados e os meios (os métodos estatísticos, os instrumen-tos manuais ou computacionais) que serão usados para facilitar a interpretação e análise dos dados.

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6 cronograma da pesquisa

Referências

Registrar todas as bibliografias, documentos, sites, etc..Para uma melhor recuperação de um docu-

mento, as referências devem ter alguns elementos indispensáveis, como:

1. autor (quem?);2. título (o que?);3. edição;4. local de publicação (onde?);5. editora;6. data de publicação da obra (quando?)

Exemplos:a) Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, entre outros) e trabalhos acadêmicos (artigos, monografias, dissertações, teses, entre outros).

CASTELANO, K. L. Funções discursivo-interacio-nais das expressões “assim”, “tipo” e “tipo as-sim” em narrativas orais. 2009. 58 f. Monografia (Licenciatura em Letras) – Departamento de Letras, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2009.

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b) Citação de monografia, dissertação ou tese em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para monografia, dissertação ou tese, acrescidas das informações relativas às informa-ções sobre o meio eletrônico.

SILVA, E. F. da. Leitura do texto literário mu-seificado no manual de língua portuguesa. Campos dos Goytacazes, RJ: UENF, 2010. Dis-ponível em: <http://www.uenf.br/Uenf/Downloa-ds/COGNICAO_6587_1308236128.pdf>. Aces-so em: 24 ago. 2012.

c) Evento como um todo

Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio evento (atas, anais, proceedings, entre outras denominações). Exem-plos:

REUNIÃO ANUAL DE PSICOLOGIA, 18., 1988, Ribeirão Preto. Anais... Ribeirão Preto: Socieda-de de Psicologia de Ribeirão Preto, 1988. 765p.

d) Em meio eletrônico:

CONGRESSO BRASILEIRO DE PLANTAS OLE-AGIONOSAS, ÓLEO VEGETAL E BIODISEL, 1., 2004, Varginha. Anais... Varginha: Editora da UFLA, 2004. p. 29-32. Disponível em: <http://oleo.ufla.br/anais_01/artigos/anais_completo.pdf>. Acesso em: 23 jul. 2012.

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e) Trabalho apresentado em evento

CASTELANO, K. L.; LUQUETTI, E. C. F. Ope-radores argumentativos “assim”, “tipo e “tipo as-sim” no ensino de língua portuguesa. In: CON-GRESSO INTERNACIONAL DE LINGUÍSTICA HISTÓRICA. 2., 2012, São Paulo. Anais... São Paulo: Edusp, 2012.

f) Legislação

SÃO PAULO (Estado). Decreto n.2563, de 27 de abril de 1998. Dispõe sobre a atualização ca-dastral dos aposentados e pensionistas da Ad-ministração Pública Federal direta, autarquia e fundacional do Poder Executivo da União, Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v.62, n.12, p.1493-1494, 1998.

g) Publicação periódica

Inclui a coleção como o todo, fascículo ou nú-mero de revista, número de jornal, caderno, entre outros, na íntegra, e a matéria existente em um número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de revistas, editoras, matérias jornalísti-cas, seções, reportagens, entre outros).

REVISTA VEJA. São Paulo, SP: A estratégia para vencer, v. 20, n. 37, p. 5 -8, set. 1988.

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h) Artigo e/ou matéria de revista, boletim, entre ou-tros.

ALMEIDA, J. M.; CASTELANO, K. L. A influência dos aspectos textuais e da imagem na leitura de outdoors de publicidade de motel. Vértices, v. 13, p. 57-78, 2011.

i) Artigo e/ou matéria de revista, boletim, entre ou-tros, em meio eletrônico

ALMEIDA, J. M.; CASTELANO, K. L. A influên-cia dos aspectos textuais e da imagem na leitura de outdoors de publicidade de motel. Vértices, v. 13, p. 57-78, 2011. Disponível em: <http://es-sentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/viewArticle/1769>. Acesso em: 16 jul. 2012.

j) Artigo e/ou matéria de jornal

Inclui comunicações, editorial, entrevistas, re-censões, reportagens, resenhas e outros. Os ele-mentos essenciais são: autor(es) se houver, título, título do jornal, local de publicação, data de publi-cação, seção, caderno ou parte do jornal e a pagi-nação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria antecede a data.

NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo. Caderno 8, p.13.

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k) Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico

BARROS, T. À procura de um espaço para arte. Folha da manhã online, Campos dos Goytaca-zes, 26 ago. 2012. Cultura e Lazer. Disponível em: <tp://www.fmanha.com.br/cultura-lazer/-pro-cura-de-um-espaco-para-arte>. Acesso em: 26 ago. 2012.

Normas gerais de apresentação

Para apresentação de trabalhos acadêmicos e relatórios de pesquisa (tese ou dissertação) deve--se usar folha branca em papel no formato A4 (21 x 29,7 cm).

Na escrita deve-se fazer uso da ortografia ofi-cial.

O tipo da letra deve ser de tamanho médio e redondo (Arial ou Times), evitando tipo inclinado e de fantasia. Para o texto usar fonte de tamanho 12. A folha deve apresentar margem superior e à esquerda, de 3 cm, e inferior e à direita, de 2 cm.

A numeração das páginas deve aparecer no canto superior direito da lauda, duas linhas acima da primeira linha do texto.

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ANExOS

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TÍTULO DO TRABALHO

MAIÚScULA, NEgRITO, FONTE: Arial, 16; cENTRALIZADO, ESPAÇO SIMPLES, espaçamento

0,40cm superior.

Nome e Sobrenome do autor principal1, co-autor2, co-autor3, co-autor4 (Fonte: Arial, 12, centralizado, Negrito, Espaço Simples. Identifique a instituição

com números no formato sobrescrito tamanho 58%, espaçamento 0,42 cm acima do parágrafo)

1Instituição/Departamento/Escola, Cidade, Estado, Pais, e-mail

2Instituição/Departamento/Escola, Cidade, Estado, Pais, e-mail

3Instituição/Departamento/Escola, Cidade, Estado, Pais, e-mail

4Instituição/Departamento/Escola, Cidade, Estado, Pais, e-mail

(Fonte: Arial, 10, centralizado, espaço simples, identificar instituição com sobrescrito, espaçamento

0,22cm para parágrafo superior)

Resumo – O resumo deve ser um único parágrafo, conter no mínimo 250 e no máximo 300 palavras, fonte Arial 12 - espaço simples,

ANExO 1 - MODELO DE ARTIgO cIENTÍFIcO

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justificado. A palavra Resumo deve ser em itálico. Recuos de 0,80 cm com as margens e 0,21 cm com os parágrafos anteriores e posteriores.

Palavras-chave: Máximo de cinco palavras

Abstract – The abstract should be a single paragraph, contain at least 250 and a maximum of 300 words, Arial 12 -single space, justified. The word Abstract should be in italics. With decreases of 0.80 cm and 0.21 cmmargins to the paragraphs before and after.

Keywords: Up to five words.

1. Título e subtítulo de Seção – Formatando o texto normal

Para o tamanho do papel, deve-se ser adotado o formato A4 com espaçamento 2,5 para todos os lados. O primeiro parágrafo de uma sessão deve seguir a formatação Arial, tamanho 12, espaçamento 1,5, justificado sem recuo. Os demais parágrafos da sessão devem ser formatados com a fonte em Arial tamanho 12, espaço 1,5, justificado, com recuo na primeira linha.

Já o título deve ser a formatação com fonte Arial, tamanho 14, alinhado a esquerda em negrito com 0,41 cm antes e 0,21. Para subtítulo, utilize a formatação com fonte Arial, tamanho 12, alinhado a esquerda em negrito 0,31 cm antes e 0,21 depois.

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2. Figuras e Tabelas

Inserir figura. Ancorá-la1 “Como caractere”. Retirar o espaçamento do parágrafo e centralizar a figura de forma que ela fique no centro horizontal da página. Seguir as

normas da ABNT.

2.1. Legenda

Figura 1 – Subtítulo 1 com fonte Arial 12 , negrito, itálico e centralizado.

1 Este é um exemplo de Nota de Roda Pé gerada por “Inserir” → Nota de Roda Pé”. Arial, 10 pt.

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3. Equações matemáticas

Devem ser destacadas do corpo do texto e centralizadas, com numeração, com espaçamento de 0,41 cm antes e 0,21 cm depois da fórmula:

∯esfera∯E∯∯ndA (1).

Favor verificar todas as fórmulas na versão final do artigo para que não haja erros devido a incompatibilidades de versão dos aplicativos de edição de texto.

4. citações

4.1. citações de outros autores

As citações de outros autores devem ser formatadas em Arial 10pt, espaço simples, alinhamento justificado, com um grande recuo de 4cm à esquerda e um espaçamento de 0,21 cm ao final do texto. (INTERSCIENCEPLACE, 2011):

É de inteira responsabilidade do autor o atendimento às normas de formatação de acordo com o modelo e com estas instruções. Artigos fora do formato prejudicam a avaliação dos mesmos e não serão publicados nas edições das revistas. (INTERSCIENCEPLACE – Orientação à submissão de trabalhos, 2011, p.5)

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No caso de citação literal ou transcrição deve constar também a página citada (WEBER, 1958, p.27).

4.2. citações de sujeitos de pesquisa

A citação dos sujeitos da pesquisa, ou destaques de uma citação realizados pelo próprio autor, tem a mesma formatação usada para as citações de outros autores, a diferença, nesse caso, é que a fonte deve ser em itálico.

4.3. chamada de referência

Utilizar o modo de Autor e data entre parênteses: (Castro et al., 2001)

Referências

Arial 12, espaço depois 0,21 cm. Alinhamento à esquerda. Seguir as normas da ABNT, ver p.ex. http://www.leffa.pro.br/textos/abnt.htm#4.1. Seguem citações de exemplo.

ADES, L.; KERBAUY, R. R. Obesidade: realidade e indignações. Psicologia USP, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 197-216, 2002.

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PETERSON, L. et al. Improvement in quantity and quality of prevention measurement of toddler injuries and parental interventions. Behavior Therapy, New York, v. 33, n. 2, p. 271-297, 2002.

OLIVEIRA, V. B.; BOSSA, N. A. (Org.). Avaliação psicopedagógica da criança de sete a onze anos. Petrópolis: Vozes, 1996. 182 p.

CASTRO, R. E. F.; MELO, M. H. S.; SILVARES, E. F. M. Avaliação da percepção dos pares de crianças com dificuldades de interação em uma sucursal da clínica-escola do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. In: CONGRESSO INTERNO DO INSTITUTO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, 5., 2001, São Paulo. Resumos... São Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2001. p. 49.

Sobre os autores

Um breve resumo acadêmico/profissional sobre os autores.

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SEcRETARIA DE ESTADO DE cIÊNcIA ETEcNOLOgIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTEFLUMINENSE DARcY RIBEIRO

cONSELHO UNIVERSITÁRIO

ATO DO PRESIDENTE

RESOLUÇÃO cONSUNI Nº 02 DE 25 DEFEVEREIRO DE 2011

DISPÕE SOBRE O REgIMENTO gE-RAL DE PÓS-gRADUAÇÃO - STRIcTO SENSU - QUE NORTEIA AS NORMAS gERAIS DE FUNcIONAMENTO DOS PROgRAMAS DE PÓS-gRADUAÇÃO EM DOIS NÍVEIS DE FORMAÇÃO, MESTRADO E DOUTORADO

O PRESIDENTE DO cONSELHO UNIVERSITÁRIO - cONSUNI - DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARcY RIBEIRO - UENF, no uso de suas atribuições, considerando o dis-posto no Estatuto e no Regimento geral da UENF, e

cONSIDERANDO o conselho Universitário como instância suprema da UENF, órgão dou-trinário, consultivo, normativo e deliberativo,

Regimento geral da Pós-graduação

ANExO 2 - DOcUMENTOS INSTITUcIONAIS

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RESOLVE:

Art. 1º - Aprovar o Regimento Geral de Pós-Gradu-ação – Stricto Sensu da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, conforme Anexo e presente resolução.

Art. 2º - Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução Consuni nº 003/2006.

Campos dos Goytacazes, 25 de fevereiro de 2011

SILVÉRIO DE PAIVA FREITAS Presidente

________________________________________

ANExO

REgIMENTO gERAL DEPÓS-gRADUAÇÃO - STRICTO SENSU

Sumário

Título I- DOS PROgRAMAS DE PÓS-gRADUA-ÇÃO STRICTO SENSU E SEUS OBJETIVOS Título II- DOS ESTUDANTES ESPEcIAIS Título III- DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

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REgIMENTO gERAL DE PÓS-gRADUAÇÃO - STRIcTO SENSU

TÍTULO I

DOS PROgRAMAS DE PÓS-gRADUAÇÃO STRIcTO SENSU E SEUS OBJETIVOS

Art. 1º - Os Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, oferecidos pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), em cum-primento ao disposto no seu Estatuto, têm a fina-lidade de proporcionar aos estudantes formação científica e cultural ampla e aprofundada e desen-volver sua capacidade de pesquisa e a criatividade nos diferentes ramos do saber. Art. 2º - Os Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu compreenderão dois níveis de formação, Mestrado e Doutorado, que conferirão os Títulos de Mestre e Doutor, respectivamente.

cAPÍTULO I DA ORgANIZAÇÃO gERAL

Art. 3º - O Mestrado terá duração mínima de 12 (doze) meses e máxima de 24 (vinte e quatro) me-ses e o Doutorado terá duração mínima de 24 (vinte e quatro) meses e máxima de 48 (quarenta e oito) meses contados a partir da data de admissão no Programa.

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§ 1º - O pós-graduando poderá solicitar à Comissão Coordenadora do Programa (CCP) prorrogação por até mais 06 (seis) meses. Em sendo aprovada a so-licitação pela CCP a mesma deverá informar à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG) e à Secretaria Acadêmica (SECACAD).

§ 2º - Em casos excepcionais o pós-graduando po-derá solicitar extensão da prorrogação por até 06 (seis) meses. Para tal deverá encaminhar a solici-tação de extensão à CCP com uma antecedência de 03 (três) meses do vencimento do prazo, acom-panhada dos seguintes documentos: justificativa da solicitação, parecer do orientador, relatório de atividades com respectivo cronograma e uma ver-são preliminar da dissertação ou da tese. O es-tudante deverá ter cumprido todas as exigências regimentais, exceto a defesa. A falta de um desses documentos impedirá sua apreciação pela CCP. A CCP após aprovação da solicitação encaminhará a mesma para avaliação da Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CPPG).

§ 3º - Serão computados para cálculo da duração máxima, os períodos em que o estudante afastar--se da Universidade, salvo os afastamentos motivados por problemas de saúde e licença maternidade.

§ 4º - A prorrogação só será permitida para pós--graduando que não tenha no seu histórico escolar reprovação em nenhuma disciplina do Programa.

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cAPÍTULO II DA cÂMARA DE PESQUISA E

PÓS-gRADUAÇÃO (cPPg)

Art. 4º - À CPPG caberá definir as diretrizes e nor-mas da UENF em suas atividades de Pesquisa e de Pós-Graduação, bem como proceder à avaliação geral de seus Programas de Pós-Graduação.

Art. 5º - A CPPG será constituída por: I - 01 (um) presidente; II - 02 (dois) representantes de cada Centro, entre os Coordenadores dos Programas, com manda-to de 02 (dois) anos, indicados pelo Conselho de Centro, tendo os demais Coordenadores direito a assento e voz; III - 01 (um) representante e seu suplente dos es-tudantes de pós-graduação, eleitos por seus pares, com mandato de 01 (um) ano.

§ 1º - A suplência dos Coordenadores dos Progra-mas de Pós-Graduação deverá seguir o que é es-tabelecido no art. 13, deste Regimento.

§ 2º - A eleição do representante dos estudantes e seu suplente de pós-graduação será convocada e presidida pelo presidente da CPPG, e dela lavrada ata em livro próprio.

Art. 6º - O Presidente da CPPG será o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UENF, com as seguintes atribuições.

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Parágrafo Único - São atribuições do Presidente da CPPG:

I- convocar e presidir as reuniões da Câmara; II - assinar processos ou documentos submetidos ao julgamento da Câmara; III - encaminhar processos e deliberações da Câ-mara às autoridades competentes; IV - responder pela Câmara perante as autoridades universitárias e outros órgãos de apoio e fomento; V - encaminhar à CAPES, dentro dos prazos legais as propostas de novos cursos de pós-graduação, após os trâmites regimentais na UENF.

Art. 7º - Constituem atribuições da CPPG, além da-quelas estabelecidas no artigo 56 do Estatuto:

I - elaborar o Programa geral das atividades de Pós-Graduação, para homologação pelo Colegiado Acadêmico (COLAC); II - elaborar e propor modificações no Regimento Geral de Pós-Graduação, para aprovação do CO-LAC e do Conselho Universitário (CONSUNI), bem como editar instruções complementares; III - propor os requisitos mínimos dos Programas de Pós-Graduação, atendidas as normas gerais esta-belecidas pela legislação vigente; IV - avaliar o desempenho dos Programas de Pós--Graduação e os requisitos estabelecidos para cada um deles; V - ratificar as indicações de Candidatos propostos para a obtenção de títulos de Pós-Graduação; VI - aprovar o Edital dos Programas de Pós-Gra-duação;

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VII - promover o desenvolvimento das atividades de Pós-Graduação e de Pesquisa na UENF; VIII - propor e discutir ajustes, acordos e convênios, acadêmicos ou financeiros, para suporte, coopera-ção ou desenvolvimento dos Programas de Pós--Graduação e de Pesquisa; Ix - atuar como órgão informativo e consultivo do CONSUNI em matéria de Pós-Graduação e de Pesquisa; x - atuar como órgão de recursos das decisões to-madas pelas Coordenações dos Programas; xI - analisar e emitir parecer sobre propostas de criação, expansão, modificação e extinção de cur-sos de Pós-Graduação, a serem submetidos à aprovação do CONSUNI. xII - apreciar e aprovar Regimentos, Normas e Re-soluções dos Programas de Pós-Graduação, bem como suas alterações.

cAPÍTULO III DA cRIAÇÃO DOS PROgRAMAS

Art. 8º - Os Programas de Pós-Graduação deverão ser propostos por um ou mais Laboratórios e, de-pois de aprovados pelos Centros envolvidos, serão submetidos à CPPG para análise e aprovação. Os pedidos de aprovação deverão constar, obrigatoria-mente, de:

I - projeto detalhado contendo justificativa, objeti-vos, organização e regime de funcionamento do Programa

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no formato e com as informações exigidas pela CA-PES; II - critérios para credenciamento e descredencia-mento de professores orientadores para homologa-ção na CPPG; III - número inicial de vagas para cada nível ocupa-do e critérios para o seu preenchimento; IV - data prevista de início do Programa e níveis de formação a serem oferecidos.

Parágrafo Único - A CPPG deve apoiar-se em pareceres de pelo menos dois consultores ad hoc, sendo um deles externo à UENF e especializado na área do Programa.

Art. 9º - Os Programas, uma vez aprovados pela CPPG, serão submetidos à apreciação do Cole-giado Acadêmico, para aprovação pelo Conselho Universitário e, se, a aprovação for ratificada, serão apresentados a CAPES.

Art. 10 - A CPPG poderá propor ao Colegiado Aca-dêmico a suspensão definitiva ou a desativação temporária de qualquer Programa, ou de um de seus níveis de formação

cAPÍTULO IV DA cOORDENAÇÃO DOS PROgRAMAS

Art. 11 - A Comissão Coordenadora de cada Pro-grama de Pós-Graduação será constituída por membros docentes permanentes, credenciados do Programa, do quadro de servidores da Universida-

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de e representante discente, obedecendo à propor-ção de no mínimo 70% de docentes, de acordo com a seguinte distribuição:

I - 01 (um) Coordenador, como seu presidente e com mandato de 02 (dois) anos, com possibilidade de recondução, eleito pelos professores orientado-res envolvidos no Programa e dentre os lotados em tempo integral na UENF, homologado pelo Conse-lho de Centro, designado pelo Diretor do Centro; II - 01 (um) professor orientador representante de cada Laboratório vinculado ao Programa indicado por seus pares e com mandato de 02 (dois) anos; III - no caso de Programa vinculado a apenas um único Laboratório, haverá um representante docen-te de cada setor ou área de concentração, indicado por seus pares, e com mandato de 02 (dois) anos; IV - 02 (dois) estudantes, 01 (um) de mestrado e outro de doutorado, eleito por seus pares e com mandato de 01 (um) ano, com possibilidade de re-condução por mais 01 (um) ano.

§ 1º - No caso de um Programa de Pós-Graduação compartilhado por mais de um Centro, a indicação do Coordenador e o seu mandato ocorre conforme o estabelecido no inciso I deste artigo, ficando a homologação e a designação, respectivamente, a cargo da CPPG e do Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação.

§ 2º - Para ser Coordenador o candidato deve ter no mínimo perfil compatível com as exigências estabe-

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lecidas pelo Comitê de Assessoramento do CNPq para Bolsas de Produtividade II, em sua respectiva área de atuação.

§ 3º - Na impossibilidade de atendimento dos requi-sitos acima, o Conselho de Centro enviará à CPPG proposta alternativa para homologação.

Art. 12 - Os representantes discentes serão eleitos por seus pares em votação secreta, presidida pelo Coordenador do Programa, e dela será lavrada ata, em livro próprio.

Art. 13 - Toda vez que tiver que se afastar do cam-pus, o Coordenador do Programa deverá indicar um dos professores, membro da Comissão Coor-denadora, para responder pela coordenação do Programa durante sua ausência, e o nome do professor indicado de-verá ser informado oficialmente à Direção do Cen-tro e à CPPG.

Art. 14 - No caso de vacância do cargo de Coorde-nador de Programa, será eleito um novo Coordena-dor conforme inciso I do Artigo 11 deste Regimento e o § 3º do art. 142 do Regimento Geral da UENF. Art. 15 - À Comissão Coordenadora do Programa compete:

I - demandar/sugerir as Disciplinas da área de con-centração ou linha de pesquisa, bem como as do

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domínio conexo aprovadas pelo Laboratório e co-municar à SECACAD para cadastro; II - estabelecer os requisitos específicos do Progra-ma; III - organizar instruções, normas ou regimentos es-pecíficos do Programa, além de planos e projetos a serem submetidos à apreciação da CPPG; IV - informar à PROPPG os nomes dos professores credenciados e descredenciados, bem como o seu nível, segundo as regras estabelecidas pela CPPG, para homologação na CPPG; V - informar aos Centros pertinentes o número de vagas de Pós-Graduação do Programa para apro-vação e encaminhamento à CPPG; VI - coordenar a seleção de Candidatos qualifica-dos para admissão no Programa, podendo desig-nar para tal uma comissão especial constituída por professores credenciados pelo Programa; VII - estabelecer normas para funcionamento de Seminários e indicar seu Coordenador; VIII - aprovar a indicação de orientadores e, quando aplicável, os Planos de Estudos; Ix - aprovar a constituição de bancas de exame de projeto de dissertação ou de tese, de exame de qualificação e defesa de dissertação ou de tese; x - propor à CPPG o desligamento de estudantes do Programa, por motivos acadêmicos ou discipli-nares; xI - indicar à CPPG os Candidatos selecionados ao Programa, destacando em ordem de classificação aqueles que poderão pleitear bolsas de estudo de acordo com as normas vigentes; xII - apreciar ou propor convênios ou ajustes de co-

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operação de caráter acadêmico ou financeiro, para suporte ou desenvolvimento do Programa; xIII - receber, apreciar, deliberar e encaminhar su-gestões, reclamações, representações ou recur-sos, de estudantes ou professores, sobre qualquer assunto de natureza didático-científica, pertinentes ao Programa; xIV - indicar à CPPG os Candidatos em condições de receber títulos de Pós-Graduação; xV - atuar como órgão informativo e consultivo da CPPG; xVI - deliberar sobre a prorrogação do prazo de conclusão da Pós-Graduação como previsto no CAPÍTULO I, Art. 3º e informar à SECACAD, em tempo hábil para viabilização da matrícula.

Art. 16 - São Atribuições específicas do Coorde-nador:

I - convocar e presidir as reuniões da Comissão Co-ordenadora do Programa; II - assinar, quando necessário, processos ou do-cumentos submetidos ao julgamento da Comissão Coordenadora; III - encaminhar os processos e deliberações da Comissão Coordenadora às autoridades compe-tentes; IV - promover entendimentos, com a finalidade de obter recursos humanos e materiais para suporte do desenvolvimento do Programa; V - responder pelo Programa perante os Órgãos Superiores da UENF; VI - zelar pela destinação dos recursos oriundos do

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Programa de Apoio à Pós-Graduação, da CAPES, e demais fontes financiadoras com mesmo fim; VII - responder sobre o cumprimento das normas de concessão de bolsas de estudo; VIII - disponibilizar informações aos estudantes so-bre os prazos, normas e demais exigências, bem como sobre seus direitos e deveres; Ix - manter a SECACAD informada sobre a situ-ação dos estudantes com relação aos respectivos orientadores, áreas de concentração e linhas de pesquisa.

cAPÍTULO V DA ADMISSÃO AOS PROgRAMAS

Art. 17 - Poderão ser admitidos nos Programas de Pós-Graduação os candidatos graduados em curso de nível superior, com disponibilidade para dedica-rem tempo integral ao Programa.

§ 1º - Só serão aceitos candidatos graduados em curso superior autorizado que atenda aos seguintes quesitos:

I - 2400 (duas mil e quatrocentas) horas de dura-ção, no mínimo; II - e/ou duração regular de 08 (oito) semestres leti-vos, no mínimo, este a critério do Programa.

§ 2º - Excepcionalmente, com parecer de aprova-ção da Comissão Coordenadora do Programa, po-derá ser admitido estudante em tempo parcial.

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Art. 18 - Para admissão no Doutorado será exigido o título de Mestre.

§ 1º - Em casos excepcionais, por proposta funda-mentada da Comissão Coordenadora e aprovação da CPPG, poderá ser dispensada essa exigência.

§ 2º - A CPPG deverá estabelecer condições e pro-cedimentos específicos para a eventual dispensa da exigência.

Art. 19 - Para inscrição no processo de seleção, o candidato deverá apresentar os seguintes docu-mentos:

I - formulário de inscrição, acompanhado de 02 (duas) fotos (3 x 4); II - cópia autenticada do diploma universitário ou documento equivalente; III - cópia autenticada do diploma de mestrado ou documento equivalente, para os Candidatos ao doutorado; IV - histórico escolar do nível imediatamente inferior ao pretendido; V - curriculum vitae documentado; VI - cartas de recomendação de 3 (três) pessoas ligadas à sua formação universitária ou às suas atividades profissionais; VII - cópia autenticada da cédula de identidade civil, do CPF, do titulo de eleitor, do certificado militar, registro civil; VIII - comprovante de pagamento da taxa de ins-crição.

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§ 1º - A responsabilidade pela verificação da docu-mentação é do Programa;

§ 2º - Caso os documentos requeridos nos itens 2 e 3 não sejam entregues, o candidato na hipótese de ser selecionado, não poderá ser matriculado, per-dendo a vaga, a menos que apresente os docu-mentos exigidos até a data da matrícula; § 3º - É de responsabilidade da Coordenação do Programa a correta informação para a SECACAD dos candidatos selecionados que não tenham apre-sentado os documentos dos itens 2 e 3, acompa-nhada de documento de ciência do candidato. Art. 20 - O período de inscrição e o valor da taxa de inscrição serão divulgados em Edital de Seleção da Pós-Graduação.

Art. 21 - Na seleção de candidatos, além da aná-lise dos documentos que compõem o processo de inscrição, as Comissões Coordenadoras poderão adotar outros critérios que julgarem convenientes.

Art. 22 - A seleção será válida somente para ma-trícula no período letivo para o qual o candidato for aprovado.

Art. 23 - Candidatos que tenham sido desligados de um Programa de Pós-Graduação da UENF, em conformidade com o art. 42 deste Regimento, só poderão ser selecionados novamente, para o mes-mo Programa da UENF, depois de decorrido um

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prazo de 03 (três) anos do desligamento e de 01 (um) ano no caso de se candidatar a outro Progra-ma da UENF.

Parágrafo Único - Em qualquer caso um aluno que reingresse na Pós-Graduação/UENF, só poderá ter bolsa de no máximo 24 (vinte e quatro) e 48 (qua-renta e oito) meses, para Mestrado e Doutorado, respectivamente, contabilizando-se aqui os meses de bolsa anteriormente usufruídos.

Art. 24 - No prazo estabelecido no Edital de Sele-ção, o Coordenador do Programa dará ciência aos candidatos do resultado do julgamento dos pedidos de inscrição.

cAPÍTULO VI DA MATRÍcULA

Art. 25 - Na data prevista no Calendário Escolar, todos os alunos de Pós-Graduação da UENF deve-rão matricular-se oficialmente, obtendo um número de registro próprio.

§ 1º - É vedada a matrícula simultânea em mais de um curso de mestrado e/ou de doutorado e/ou de graduação, na UENF.

§ 2º - Constatada a matrícula em mais de um curso, a mais recente será anulada. Art. 26 - Em cada período letivo, na época fixada pelo Calendário Escolar, todo estudante deverá re-querer a renovação de sua matrícula.

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Art. 27 - Dentro dos 02 (dois) primeiros terços do período letivo, de acordo com o calendário escolar, o estudante que, por motivo de força maior, for obri-gado a interromper seus estudos poderá solicitar o trancamento de sua matrícula.

§ 1º - O pedido justificado, com aprovação do orien-tador e ciência do Coordenador, deverá ser enca-minhado à SECACAD e comunicado à PROPPG.

§ 2º - O trancamento terá validade por 01 (um) pe-ríodo letivo regular.

§ 3º - O trancamento somente poderá ser solici-tado após o aluno haver concluído o seu primeiro semestre letivo e houver tempo regulamentar sufi-ciente para a conclusão do curso após seu retorno.

§ 4º - O trancamento de matrícula será concedido apenas 01 (uma) vez e será computado de acordo com §1º do Art. 3º deste Regimento.

§ 5º - Não será concedido trancamento de matrícula durante a vigência da prorrogação de prazo para a conclusão do curso.

Art. 28 - A falta de renovação de matrícula na épo-ca própria implicará abandono do Programa e desli-gamento automático se, nos 30 dias subseqüentes ao último dia, o estudante não requerer à PRO-PPG, com aprovação prévia do(a) Coordenador(a), formalmente e devidamente justificada, a matrícula fora do prazo.

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Art. 29 - O estudante poderá, com a anuência de seu orientador e no prazo fixado pelo calendário escolar, solicitar exclusão e/ou inclusão de discipli-nas, observada a disponibilidade de vagas.

Art. 30 - A SECACAD disponibilizará no site da UENF formulários próprios para inscrição nos Pro-gramas, matrícula, inclusão e/ou exclusão de dis-ciplinas.

cAPÍTULO VII DO REgIME DIDÁTIcO

Art. 31 - As disciplinas serão identificadas por um código alfanumérico, seguido pelo título da disci-plina, número de créditos, carga horária total, com especificação do número de horas-aula expositivas e práticas, e horas de atividades extra-classe e, quando for o caso, dos pré-requisitos exigidos.

Art. 32 - O código das disciplinas será composto por três letras maiúsculas, identificando o labora-tório responsável pela disciplina, seguindo-se um número formado de quatro algarismos associados à seguinte codificação:

I - Os algarismos dos milhares indicam o Centro da UENF onde se localiza o Laboratório responsável pela disciplina, a saber: CCT - 1; CBB - 2; CCTA - 3; CCH - 4; II - O algarismo da centena indica o nível em que a disciplina é ministrada, a saber:

a) Disciplina Pré-universitária (nivelamento) – 0;

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b) Disciplina Básica de Graduação - 1 e 2; c) Disciplina Profissionalizante de Graduação - 3, 4 e 5; d) Disciplina de Transição, Graduação e Pós--Graduação – 6; e) Disciplina de Pós-Graduação – 7; f) Disciplina Avançada de Pós-Graduação – 8.

III - Os algarismos das dezenas e unidades com-plementam o código de identificação da disciplina.

Art. 33 - A unidade básica para avaliação da inten-sidade e duração das disciplinas é o crédito, equi-valendo 01 (um) crédito a 17 (dezessete) horas de aulas teóricas ou 34 (trinta e quatro) horas de aulas práticas, ou 51 (cinquenta e uma) horas de ativida-de extra-classe.

Art. 34 - O ensino regular será organizado sob a forma de disciplinas, ministradas em preleções, se-minários, estudos dirigidos, problemas especiais, tópicos especiais, aulas práticas, trabalhos de labo-ratórios ou outras estratégias didáticas.

Art. 35 - A verificação do aproveitamento nas dis-ciplinas será feita por meio de trabalhos práticos, seminários, provas, relatórios e exame final, ou outro recurso de avaliação, a critério do professor respon-sável, com anuência da Coordenação do Programa.

Art. 36 - O Sistema de Avaliação na Disciplina será o da nota-conceito expressa por letras, obedecida à seguinte equivalência de rendimento relativo:

I - Excelente: A - rendimento entre 90 e 100%;

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II - Bom: B - rendimento entre 75 e 89%; III - Regular: C - rendimento entre 60 e 74%; IV - Reprovado: R - rendimento abaixo de 60%; V - Aprovado: H – frequência mínima de 75%; VI - Incompleto: I; VII - Cancelamento de inscrição em Disciplina: J; VIII - Trancamento de matrícula: K; Ix - Satisfatório: S; x - Não-satisfatório: N - frequência abaixo de 75% ou reprovação em disciplinas com os conceitos H ou S.

§ 1º - As disciplinas avaliadas pela nota-conceito H (aprovado), definidas pelo Programa, valerão cré-ditos. Cada aluno poderá utilizar no máximo 08 (oito) cré-ditos no mestrado e 12 (doze) créditos no doutora-do em disciplinas deste grupo para integralizar o mínimo de créditos exigidos pelo Programa;

§ 2º - Será atribuído o conceito provisório I (incom-pleto) ao estudante que interromper, por motivo de força maior, comprovado perante o professor da disciplina, parte dos trabalhos escolares e que, nas avaliações processadas tenha tido aproveitamento proporcional suficiente para aprovação. O concei-to transformar-se-á em R (Reprovado) ou N (Não--satisfatório) caso os trabalhos não sejam comple-tados e novo conceito não tenha sido atribuído e enviado para registro na SECACAD no prazo fixado pelo Calendário Escolar;

§ 3º - As exigências que não conferem crédito se-rão avaliadas pelos conceitos S ou N;

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§ 4º - Na contagem dos créditos exigidos pelos Pro-gramas, não serão utilizadas as disciplinas cujos conceitos forem I, J ou K.

Art. 37 - O estudante que obtiver conceito R ou N em uma exigência ou disciplina deverá repetí-la, desde que observados os critérios estabelecidos no Art. 42, inciso IV, atribuindo-se, como resultado final, o último conceito obtido.

Art. 38 - Ao término de cada período letivo estabe-lecido pelo calendário escolar da UENF, será calcu-lado o Coeficiente de Rendimento (CR) por média ponderada, tendo como peso o número de créditos das disciplinas, atribuindo-se aos conceitos A, B, C e R os valores 3, 2, 1 e 0, respectivamente.

§ 1º - As disciplinas a que forem atribuídos os con-ceitos H, N, I, J, K ou S não serão consideradas no cômputo do CR.

§ 2º - O conceito R só será computado no cálculo do coeficiente de rendimento enquanto outro con-ceito não for atribuído à disciplina repetida.

§ 3º - Não será permitido ao aluno cursar o período letivo sem se matricular em disciplinas que integra-lizam créditos e que avaliem coeficiente de rendi-mento (CR) e coeficiente de rendimento acumulado (CRA), exceto se já possuir coeficiente de rendi-mento acumulado igual ou maior que 2,0 (dois) e o número de créditos cursados em semestres ante-

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riores ou transferidos de outro curso corresponder ao mínimo exigido pelo Programa.

Art. 39 - A correção de conceito somente será possí-vel em situações de erro no processamento de resul-tados de avaliações, mediante documentação com-posta por parecer do professor da disciplina, cópia da prova, trabalho ou qualquer outro objeto do conceito e justificativa técnica para sua correção.

§ 1º - A solicitação de correção do conceito deverá ser feita pelo interessado e será efetuada pelo coor-denador da disciplina por meio do encaminhamento de documentação com justificativa à Comissão Co-ordenadora de Pós-Graduação, que analisará a do-cumentação, emitirá parecer e a remeterá à CPPG para julgamento.

§ 2º - O prazo para a Comissão Coordenadora do Programa remeter seu parecer à CPPG é de no máximo 15 (quinze) dias, a partir da data da matrí-cula do período letivo subseqüente.

§ 3º - A correção de conceito referida no caput des-te artigo não constitui revisão ou reavaliação do mesmo.

Art. 40 - Somente poderá ser conferido título ao es-tudante que, cumpridas as demais exigências, ob-tiver aprovação em todas as disciplinas constantes de seu histórico escolar, obedecendo ao estabele-cido nos Artigos 35 e 36.

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Art. 41 - Será considerado Reprovado, para todos os efeitos previstos neste Regimento, o estudante que não alcançar freqüência de, no mínimo, 75% nas atividades didáticas programadas.

Art. 42 - Será desligado pela Coordenação do Pro-grama o estudante que se enquadrar em uma ou mais, das seguintes situações:

I - obtiver, no seu primeiro período letivo, coeficien-te de rendimento inferior a 1,2 (um e dois décimos); II - obtiver, no seu segundo período letivo, coefi-ciente de rendimento acumulado inferior a 1,6 (um e seis décimos); III - obtiver, no seu terceiro período letivo e nos sub-seqüentes, coeficiente de rendimento acumulado inferior a 2,0 (dois); IV - obtiver nota R (reprovação) ou N (não satisfató-ria) em qualquer Disciplina repetida; V - não completar todos os requisitos do Programa no prazo estabelecido; VI - por solicitação do orientador e ou da comissão coordenadora do Programa, com motivos devida-mente justificados; VII - for reprovado pela 2ª vez no Exame de Qualifi-cação, conforme art. 66, deste Regimento; VIII - não cumprir a exigência de Proficiência em Língua Estrangeira, conforme art. 51, deste Regi-mento; Ix - não renovar sua matrícula, conforme o art. 28, deste Regimento.

§ 1º - O desligamento deverá ser comunicado à CPPG.

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§ 2º - Em caso de solicitação de desligamento será concedido ao estudante amplo direito de defesa.

§ 3º - O estudante poderá solicitar voluntariamente o seu desligamento do Programa.

Art. 43 - As disciplinas Seminários I, Seminários II, Seminários III e Seminários IV deverão ser ofereci-das em todos os semestres regulares pelas Coor-denações dos Programas de Pós-Graduação. Es-tas disciplinas constarão de palestras ministradas por profissionais da área, tais como pesquisadores visitantes, professores, pesquisadores e pós-gra-duandos.

§ 1º - Exige-se dos estudantes de mestrado cur-sar obrigatoriamente as disciplinas Seminários I e Seminários II e dos de doutorado cursar além de Seminários I e II, Seminários III e IV, em semestres distintos.

§ 2º - Cada disciplina Seminário valerá 01 (um) crédito, que será atribuído ao estudante, ao final, quando completar a sua respectiva exigência, que será avaliada pelo conceito H, em função da fre-qüência.

§ 3º - Ao conjunto de disciplinas Seminários pode-rá ser contabilizado o máximo de 02 (dois) créditos para o Mestrado e de 04 (quatro) créditos para o Doutorado.

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§ 4º - As disciplinas Seminários I, II, III e IV poderão ser transferidas de outro programa da UENF ou de outra instituição.

§ 5º - As disciplinas Seminários I, II, III e IV serão únicas para cada Programa de Pós-Graduação, não podendo ser divididas por linhas de pesquisa ou áreas de atuação.

cAPÍTULO VIII DA ORIENTAÇÃO DO ESTUDANTE E DO

cREDENcIAMENTO DE PROFESSOR

Art. 44 - A Orientação Didática, Pedagógica e Cien-tífica do estudante será exercida pelo orientador e, quando for o caso, pelo Co-orientador e/ou pelo(s) Conselheiro(s).

Art. 45 - É vedada a orientação entre cônjuges, pa-rentes consangüíneos até o quarto grau inclusive e parentes afins até o segundo grau inclusive.

§ 1º - Consideram-se parentes, para os efeitos des-te artigo: os pais, os filhos, os netos, os irmãos, os tios, os primos e os sobrinhos em 1º grau.

§ 2º - Consideram-se afins, para os efeitos deste artigo: sogro (a), genro, nora, e cunhado (a).

Art. 46 - Em casos excepcionais, poderá haver mu-dança de Orientação.

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Parágrafo Único - A solicitação, devidamente jus-tificada, será encaminhada à Coordenação do Pro-grama, que julgará a conveniência da mudança de orientação, após ouvir as partes envolvidas.

Art. 47 - Para exercer atividades de ensino, Co--orientação e/ou Orientação de pós-graduandos na UENF é mandatório que o professor seja creden-ciado pelo Programa.

Art. 48 - Do professor a ser credenciado será exigi-do o Título de Doutor.

Art. 49 - O Credenciamento do professor deverá ser efetuado a partir de critérios estabelecidos pelo Programa, que, uma vez adotados, deverão ser aprovados pela CPPG.

Parágrafo Único: O Credenciamento obedecerá às seguintes especificações:

I - Nível I - Credenciamento pleno, Orientação de Mestrado e Doutorado; II - Nível II - Credenciamento para Co-orientar Dou-torado e orientar Mestrado; III - Nível III - Credenciamento temporário de pro-fessores com competência compatível para atuar na Orientação ou Co-orientação de estudantes em projetos específicos, ou ministrar disciplina(s).

Art. 50 - O Credenciamento deverá ser analisado pela Coordenação do Programa e ser submetido à CPPG para homologação, se APROVADO.

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cAPÍTULO Ix DA ExIgÊNcIA DE LÍNgUA ESTRANgEIRA

Art. 51 - A Proficiência em Língua Inglesa será obrigatória ou em casos excepcionais outra língua estrangeira definida pela Coordenação do Curso.

Art. 52 - Para satisfazer à exigência de Língua In-glesa, o pós-graduando terá as seguintes opções:

a) apresentar certificado de aprovação em teste de língua inglesa reconhecido pelo Sistema de Ciên-cia e Tecnologia Brasileiro, com pontuação exigida pelo CNPq ou CAPES; b) obter aprovação em exame geral de proficiência em língua inglesa, organizado e aplicado por co-missão estabelecida pelas coordenações de Pós-Gradua-ção da UENF; c) obter aprovação em disciplina de Inglês Técnico oferecida pela UENF, caso autorizado pela Coorde-nação do Curso.

Parágrafo Único - Caberá à Coordenação do Pro-grama estabelecer normas específicas para o cum-primento da exigência de língua estrangeira, em especial sobre a limitação na quantidade de tenta-tivas do aluno em obter a proficiência, respeitadas as imposições deste artigo.

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cAPÍTULO x DO APROVEITAMENTO E DA

TRANSFERÊNcIA DE cRÉDITOS

Art. 53 - Poderão ser aproveitados créditos de dis-ciplinas cursadas na UENF como estudante espe-cial ou estudante regular de pós-graduação, desde que compatíveis com o conteúdo do programa ao qual o estudante estiver vinculado.

Parágrafo Único - Não será permitido o aproveita-mento de créditos obtidos em disciplinas cursadas há mais de 05 (cinco) anos.

Art. 54 - A UENF poderá aceitar transferência de créditos obtidos em outra Instituição de Ensino re-lativos a disciplinas compatíveis com o Programa a que estiver vinculado o estudante, respeitadas as restrições contidas nos Artigos 53 e 55.

Art. 55 - O pedido de aproveitamento ou transferên-cia de créditos em disciplinas, assinado pelo estu-dante e com a recomendação do orientador, deverá ser acompanhado de histórico escolar e programas analíticos das disciplinas em questão.

§ 1º - Apenas as disciplinas com conceito A ou B poderão ser aproveitadas ou transferidas para o cômputo do número mínimo de créditos exigidos e, no caso de estudante especial, apenas o conceito A poderá ser aproveitado ou transferido.

§ 2º - O aproveitamento e/ou transferência de cré-

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ditos não poderá atingir mais de 50% do mínimo exigido por este Regimento, de acordo com os Ar-tigos 74 e 75.

§ 3º - Seminários, embora avaliados pelo concei-to H, por se tratarem de uma exigência comum a muitas Instituições, excepcionalmente poderão ser aproveitados e isentar os alunos de cursá-los, em determinado(s) semestre(s).

Art. 56 - O pedido de transferência só poderá ser analisado após o exame do conteúdo analítico de cada disciplina pelo laboratório competente, o qual recomendará a equivalência para efeito de conta-gem de créditos.

Parágrafo Único - Caso não haja equivalência en-tre a(s) disciplina(s) a ser (em) transferida(s) e a(s) oferecida(s) na UENF, competirá à Comissão Co-ordenadora do Programa opinar sobre a relevância da solicitação e estipular o número de créditos que poderá(ão) ser transferido(s).

Art. 57 - O aproveitamento e a transferência de cré-ditos deverão ser aprovados pela Comissão Coor-denadora do Programa. Art. 58 - Para os créditos aproveitados ou trans-feridos, serão registradas no histórico escolar, no espaço destinado a ‘Observações’, as seguintes anotações:

I - total de créditos transferidos;

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II - nome e nível do Programa a que se referem os créditos; III - nome da Instituição em que foram obtidos os créditos.

Art. 59 - Somente os créditos obtidos em Progra-mas da UENF entrarão no cômputo do CR, sendo que nenhum estudante poderá ficar com CR (Coefi-ciente de Rendimento) igual a zero no 1º semestre de seu curso de pós-graduação.

cAPÍTULO xI DO ExAME DE PROJETO DEDISSERTAÇAO E DE TESE

Art. 60 - Todo estudante de pós-graduação deve-rá apresentar o Projeto de Dissertação ou de Tese até 12 (doze) meses após o Ingresso no programa de mestrado ou doutorado. Este exame consiste na análise do projeto por uma banca examinadora com o intuito de verificar sua relevância, originali-dade (se aplicável) e exeqüibilidade, bem como co-nhecimentos e atualização bibliográfica, podendo o prazo ser estendido por mais 06 (seis) meses para doutorado, a critério da Coordenação do Programa.

§ 1º - O estudante deverá apresentar o Projeto de Dissertação ou de Tese por escrito, constando de título, introdução, objetivos, revisão bibliográfica, cronograma de execução, metodologia, referências bibliográficas e orçamento, de acordo com as nor-mas de cada Programa.

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§ 2º - O Projeto de Dissertação ou de Tese será apresentado e discutido em Comissão Examina-dora constituída por no mínimo 02 (dois) examina-dores doutores para o mestrado e 03 (três) para o doutorado, indicados pelo orientador, que presidirá a comissão, e será responsável pela organização do exame.

§ 3º - A Comissão Examinadora poderá aprovar ou não o projeto. No segundo caso, deverá oferecer sugestões, marcando nova data de apresentação do projeto, presente a mesma banca, decorrido um prazo máximo de 03 (três) meses para o mestrado e 06 (seis) meses para o doutorado, a contar da data da realização da defesa. § 4º - O resultado do exame será comunicado à SECACAD no prazo de 20 (vinte) dias, pelo seu presidente.

cAPÍTULO xII DO ExAME DE QUALIFIcAÇÃO

Art. 61 - Todo estudante candidato ao Título de Doutor em Ciência deverá prestar Exame de Quali-ficação, regulamentado pela Coordenação do Pro-grama.

§ 1º - Somente poderá prestar Exame de Qualifi-cação o estudante que tiver obedecido às normas definidas pela regulamentação do Programa.

§ 2º - O Exame de Qualificação deverá ser realiza-

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do até o prazo máximo de 06 (seis) meses após os estudantes terem integralizado os créditos previs-tos em seu plano de estudo.

Art. 62 - O Pedido de Exame de Qualificação, as-sinado pelo estudante e com a recomendação do orientador, será encaminhado à Comissão Coorde-nadora do Programa, para apreciação e nomeação da Banca Examinadora.

Parágrafo Único - A Banca Examinadora, constitu-ída de 04 (quatro) membros, incluindo o orientador como seu Presidente sem direito a voto, será for-mada por Especialistas portadores do Título de Doutor ou equivalente, podendo o Presidente ter participação facultativa na argüição do candidato.

Art. 63 - O Exame de Qualificação constará de avaliações de matérias consideradas pertinentes à cada Área de Concentração, definidas como tais pela Comissão Coordenadora do Programa.

Parágrafo Único - Os procedimentos dos Exames de Qualificação serão definidos pelas Comissões Coordenadoras dos Programas, que darão prévio conhecimento à CPPG.

Art. 64 - Será considerado Aprovado o estudante que obtiver a indicação favorável da maioria dos membros da Banca Examinadora.

Art. 65 - O resultado do exame deverá ser comuni-cado pela Comissão Coordenadora do Programa à SECACAD, em formulário próprio, até 20 (vinte) dias após sua realização.

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Art. 66 - Ao estudante não aprovado no exame poderá ser concedida mais uma oportunidade, a critério da Comissão Coordenadora do Programa, decorrido um prazo mínimo de 03 (três) e máximo de 06 (seis) meses, a contar da data de sua reali-zação. Parágrafo Único - Para a sua decisão a Comissão Coordenadora deverá basear-se em parecer con-substanciado preparado pela Banca do primeiro exame e de parecer do orientador.

cAPÍTULO xIII DA DISSERTAÇÃO OU DA TESE

Art. 67 - Todo estudante de pós-graduação candi-dato ao título de Mestre ou de Doutor deverá prepa-rar e defender, respectivamente, uma dissertação ou uma tese e ser aprovada.

Parágrafo Único - A dissertação de mestrado de-verá demonstrar a habilidade de pesquisa cientifica do candidato em sua área de atuação e domínio sobre um determinado tema. A tese de doutorado deverá basear-se em trabalho de pesquisa original, que represente real contribuição ao conhecimento científico do tema, e demonstrar a independência Intelectual do candidato.

Art. 68 - Somente poderá submeter-se à defesa de dissertação ou de tese o estudante que tiver cumprido todas as exigências estabelecidas nes-te Regimento, comprovadas por documento oficial expedido pela SECACAD por solicitação do aluno, bem como as exigências adicionais que tenham

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sido estabelecidas pela Comissão Coordenadora do Programa.

Parágrafo Único - A defesa da dissertação ou da tese sem o cumprimento destas exigências acarre-tará na nulidade do ato, bem como na apuração de responsabilidades.

Art. 69 - A CPPG estabelecerá normas, através de Resolução, sobre a forma e apresentação da Dis-sertação e da Tese.

Art. 70 - A Defesa se fará perante uma Banca de no mínimo 04 (quatro) membros, formada por Especia-listas portadores do Título de Doutor ou equivalen-te, sob a presidência do orientador do Candidato e integrada por pelo menos um examinador externo, pertencente a outra Instituição.

§ 1º - A não observância dos critérios definidos no caput poderá acarretar a impossibilidade da emis-são do diploma. O estrito cumprimento desses cri-térios é de responsabilidade única e exclusiva do Coordenador do Programa.

§ 2º - Aprovada a Banca pela Comissão Coordena-dora do Programa, a defesa deverá processar-se após um período mínimo de 15 (quinze) dias, ca-bendo ao orientador ou à Comissão Coordenadora informar aos membros da banca e ao estudante a data, a hora e o local da defesa.

Art. 71 - A defesa deverá ser realizada em sessão pública em que o estudante apresentará os re-sultados de seu trabalho no prazo máximo de 40 (quarenta) minutos para dissertação de mestrado e

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de 50 (cinqüenta) minutos para tese de doutorado, podendo ser prorrogado a critério do presidente da banca.

§ 1º - Após a exposição, o presidente dará a pa-lavra a cada um dos examinadores, devendo ser adotado o sistema de diálogo entre examinadores e candidato.

§ 2º - Ao término da argüição, a banca deliberará sobre a defesa da tese ou dissertação e os exa-minadores poderão optar por um resultado final ou pelo estabelecimento de condições a serem cum-pridas pelo estudante.

§ 3º - No caso de um resultado final, os conceitos serão:

a) APROVADO; b) REPROVADO.

§ 4º - No caso de estabelecimento de condições a banca examinadora poderá determinar ao candida-to modificações no texto e/ou exigir outra defesa, adiando o resultado final. Neste caso, o prazo para as modificações e/ou nova defesa será de no mí-nimo de 03 (três) e máximo de 06 (seis) meses a contar da data da defesa;

§ 5º - Apresentadas pelo candidato as modifica-ções propostas e/ou realizada nova defesa, desde que dentro dos prazos preestabelecidos, a banca reavaliará o trabalho e atribuirá o resultado final, APROVADO ou REPROVADO. O não cumprimen-to dos prazos e outras exigências implicarão na REPROVAÇÃO da dissertação ou da tese.

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Art. 72 - As decisões tomadas nas condições dos §3º, §4º e §5º do art. 71, quando for o caso, deve-rão ser informadas pela Comissão Coordenadora do Programa à CPPG e à SECACAD, em formulá-rio próprio, até 10 (dez) dias úteis após a data do evento.

Art. 73 - Quando o resultado final for de APROVA-ÇÃO, o candidato deverá entregar 08 (oito) exem-plares da versão final, com anuência e assinatura dos membros da banca examinadora, sendo 01 (um) em meio digital no formato PDF, à Coorde-nação do Programa de Pós-Graduação, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, findo o qual o direito ao título fica extinto.

Parágrafo Único - À Comissão Coordenadora do Programa cabe informar à PROPPG e à SECACAD no caso do não cumprimento do prazo acima, num prazo máximo de 10 (dez) dias a contar da data final estipulada para a entrega.

cAPÍTULO xIV DO TÍTULO AcADÊMIcO

Art. 74 - O título de Mestre será conferido ao estu-dante que:

I - completar, no mínimo, 25 (vinte e cinco) créditos em disciplinas de pós-graduação, de acordo com o disposto neste Regimento, com coeficiente de ren-dimento acumulado igual ou superior a 02 (dois); II - demonstrar proficiência na língua inglesa; III - atender aos requisitos de Seminários; IV - obter aprovação definitiva na defesa da disser-tação;

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V - cumprir as demais exigências estabelecidas neste Regimento, bem como as do Programa ao qual o estudante estiver vinculado.

Art. 75 - O título de Doutor será conferido ao estu-dante que:

I - completar, no mínimo, 35 (trinta e cinco) créditos em disciplinas de pós-graduação, de acordo com o disposto neste Regimento, com coeficiente de ren-dimento acumulado igual ou superior a 02 (dois); II - demonstrar proficiência na língua inglesa; III - atender aos requisitos de Seminários; IV - obter aprovação no exame de qualificação; V - obter aprovação definitiva na defesa da tese; VI - cumprir as demais exigências de acordo com este Regimento, bem como as estabelecidas pelo Programa ao qual o estudante estiver vinculado.

TÍTULO II DOS ESTUDANTES ESPEcIAIS

Art. 76 - A UENF poderá aceitar estudantes gradu-ados em cursos superiores de duração plena com interesse em aperfeiçoar seus conhecimentos sem, contudo, visarem à obtenção de um título ou certifi-cado de Pós-Graduação.

Art. 77 - O pedido de inscrição deverá ser aprova-do pela Coordenação do Programa de Pós-Gradu-ação, ouvidos os professores responsáveis pelas disciplinas pretendidas.

§ 1º - O número de alunos especiais por Programa de Pós-Graduação será fixado pela Coordenação do mesmo e encaminhado à CPPG junto com o nú-

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mero de vagas de alunos de pós-graduação.

§ 2º - A documentação necessária para solicitação de matrícula de alunos especiais será a mesma re-querida para os alunos de mestrado.

§ 3º - O candidato deverá especificar, no formulá-rio de inscrição, as disciplinas que pretende cursar, anexando o seu histórico escolar da graduação e Curriculum Vitae.

§ 4º - A admissão de estudantes especiais deverá obedecer ao disposto no artigo 76 deste Regimento.

§ 5º - O estudante especial poderá freqüentar no máximo duas disciplinas por semestre. § 6º - O aluno poderá matricular-se no máximo 02 (dois) semestres consecutivos, na condição de es-tudante especial, desde que não obtenha nenhuma reprovação. § 7º - Após matricular-se em dois semestres letivos, o aluno especial só poderá se matricular no curso (como aluno especial) decorrido um prazo de cinco anos da inscrição.

§ 8º - Para aprovação na disciplina, o aluno espe-cial deverá cumprir todos os requisitos da disciplina destinados aos alunos de pós-graduação.

TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 78 - Os Programas de Pós-Graduação da UENF serão regidos pelo disposto no presente Re-gimento, sem prejuízo de disposições específicas

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do Estatuto, do Regimento Geral da Universidade e de outras Normas, Regulamentações, Resoluções e Atos baixados pelos Órgãos Colegiados compe-tentes.

Art. 79 - Normas ou Regimentos Internos de cada Programa de Pós-Graduação, deverão ser Aprova-dos pela CPPG.

Art. 80 - Questões que não possam ser decididas com base no disposto no presente Regimento de-verão ser submetidas à CPPG e, hierarquicamente, ao Colegiado Acadêmico e ao Conselho Universitá-rio, caso necessário.

Art. 81 - Este Regimento entrará em vigor a partir da sua publicação no Diário Oficial, revogando-se as disposições em contrário, em especial a Resolu-ção Consuni no 003/2006.

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MODELO: Formulário de Inscrição

1

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Fonte: http://www.pgcl.uenf.br/2013/index.asp

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2MODELO: carta de Recomendação

Fonte: http://www.pgcl.uenf.br/2013/index.asp

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MODELO: Formulário de Matrícula

3

Fonte: http://www.pgcl.uenf.br/2013/index.asp

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MODELO: Formulário de Inclusão de Disciplina

4

Fonte: http://www.pgcl.uenf.br/2013/index.asp

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MODELO: Formulário de Exclusão de Disciplina

6

Fonte: http://www.pgcl.uenf.br/2013/index.asp

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MODELO: Auxílio para Participação em Eventos

Fonte: http://www.pgcl.uenf.br/2013/index.asp

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MODELO: Requerimento geral da SEcAcAD

Fonte: http://www.pgcl.uenf.br/2013/index.asp

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MODELO: Formalização de Orientação

Fonte: http://www.pgcl.uenf.br/2013/index.asp

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MODELO: Desligamento de Orientação

Fonte: http://www.pgcl.uenf.br/2013/index.asp

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MODELO: cI para Informações de Bancas

Fonte: http://www.pgcl.uenf.br/2013/index.asp

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MODELO: Procedimentos para Defesa

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Fonte: http://www.pgcl.uenf.br/2013/index.asp

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MODELO: Autorização para Publicação Tese/Disssertação

Fonte: http://www.pgcl.uenf.br/2013/index.asp

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MODELO: Relatório Discente Anual

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Fonte: http://www.pgcl.uenf.br/2013/index.asp

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