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1 Manual Operativo 2013 Programa Escola da Família Índice 1. O Programa Escola da Família.................................................................. 03 2. Operacionalização.................................................................................. 05 3. Educadores do Programa....................................................................... 09 - Dirigente de Ensino.............................................................................. 09 - Supervisor de Ensino............................................................................ 09 - PCNP Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico......................... 10 - Gestor................................................................................................. 11 - Vice-Diretor......................................................................................... 12 - Educador Profissional.......................................................................... 14 - Agente de Organização Escolar............................................................ 15 - Educador Universitário........................................................................ 16 - Educador Voluntário........................................................................... 17 4. Eixos..................................................................................................... 18 5. Projeto da Escola...................................................................................... 20 6. Grade de Atividades................................................................................. 23 7. Parcerias................................................................................................. 24 8. Anexos.................................................................................................. 26 Anexo I - Decreto nº 48.781, de 7 de julho de 2004 Institui o Programa Escola da Família.................................................... 27 Anexo II - Lei Nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998 Dispõe sobre o serviço voluntário............................................................ 28 Anexo III Termo de Adesão ao Serviço Voluntário............................................. 29

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Manual Operativo 2013 Programa Escola da Família

Índice

1. O Programa Escola da Família.................................................................. 03

2. Operacionalização.................................................................................. 05

3. Educadores do Programa....................................................................... 09

- Dirigente de Ensino.............................................................................. 09

- Supervisor de Ensino............................................................................ 09

- PCNP – Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico......................... 10

- Gestor................................................................................................. 11

- Vice-Diretor......................................................................................... 12

- Educador Profissional.......................................................................... 14

- Agente de Organização Escolar............................................................ 15

- Educador Universitário........................................................................ 16

- Educador Voluntário........................................................................... 17

4. Eixos..................................................................................................... 18

5. Projeto da Escola...................................................................................... 20

6. Grade de Atividades................................................................................. 23

7. Parcerias................................................................................................. 24

8. Anexos.................................................................................................. 26

Anexo I - Decreto nº 48.781, de 7 de julho de 2004 Institui o Programa Escola da Família....................................................

27

Anexo II - Lei Nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998 Dispõe sobre o serviço voluntário............................................................

28

Anexo III Termo de Adesão ao Serviço Voluntário............................................. 29

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Anexo IV Resolução SE 143, de 29-8-2002 - Dispõe sobre a implementação do Programa Estadual Jovem Voluntário - Escola Solidária.................... 30

Anexo V Resolução SE 24, de 5-4-2005 - Dispõe sobre Escola em Parceria.. 31

Anexo VI Protocolo de Intenções....................................................... 33

Anexo VII Resolução SE 82, de 11-12-2006 - Dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a consolidação do Programa Escola da Família... 36

Anexo VIII Resolução SE nº 18, de 5-2-2010 - Dispõe sobre a consolidação das diretrizes e procedimentos do Programa Escola da Família............ 47

Anexo IX Resolução SE 32, de 26-5-2011 - Dispõe sobre a atuação e a

movimentação dos integrantes do Quadro de Apoio Escolar QAE, e do Quadro da Secretaria da Educação – QSE, das unidades escolares da rede estadual de ensino...................................................................................... 57

Anexo X Resolução SE 51, de 16-05-2012 - Altera dispositivos da Resolução SE

18, de 5.2.2010, que dispõe sobre a consolidação das diretrizes e procedimentos do Programa Escola da Família.............................................. 65

Anexo XI Decreto Nº 57.670, de 22 de dezembro de 2011 - Dá nova redação

ao dispositivo do Decreto nº 43.409, de 26 de agosto de 1998, que dispõe sobre os postos de trabalho de Vice-Diretor de Escola nas unidades escolares da Secretaria da Educação............................................................. 67

Anexo XII Decreto nº 43.409, de 26 de agosto de 1998 de São Paulo Dispõe sobre os Postos de Trabalho de Vice-Diretor de Escola, nas unidades escolares da Secretaria da Educação............................................................... 69

Anexo XIII Lei Complementar nº 1.144, de 11 de julho de 2011 de São Paulo Institui Plano de Cargos, Vencimentos e Salários para os integrantes do Quadro de Apoio Escolar, da Secretaria da Educação..................................... 73

Anexo XIV Instruções Especiais Se - 4, De 19-11-2008.......................................... 87

Anexo XV Decreto Nº 52.054, de 14 de agosto de 2007 - Dispõe sobre o

Horário de Trabalho e Registro de Ponto dos Servidores Públicos Estaduais da Administração Direta e das Autarquias, consolida a Legislação Relativa às entradas E saídas no serviço..................................................................... 99

Anexo XVI Resolução SE - 73, de 26-10-2007 - Dispõe sobre o horário de trabalho

dos servidores em exercício nas unidades escolares da SEE........................

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1. O Programa Escola da Família

O Programa Escola da Família , iniciado no dia 23 de agosto de 2003 pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, foi implantado pelo Decreto nº 48.781, de 7 de julho de 2004. (Anexo I)

Ele permite a abertura de escolas da Rede Estadual de Ensino, aos finais de semana,

com o objetivo de possibilitar o desenvolvimento de uma cultura de paz, despertar potencialidades e ampliar os horizontes culturais de seus participantes.

Reunindo profissionais da Educação, voluntários e universitários, o Programa oferece

às comunidades paulistas atividades que contribuem para a inclusão social, tendo como foco o respeito à pluralidade cultural e a uma política de prevenção que concorra para uma qualidade de vida cada vez melhor.

Cada escola organiza as atividades dentro de 4 eixos: Esporte, Cultura, Saúde e

Trabalho. Em diversas regiões do Estado, as escolas públicas constituem o principal, ou, muitas

vezes, o único equipamento público comunitário, especialmente nas localidades em que há pouca ou nenhuma opção de lazer e cultura.

Os espaços escolares, normalmente ociosos aos finais de semana, passam a ser

ocupados com atividades endereçadas à comunidade, favorecendo-lhe o direito de conquistar e fortalecer sua identidade. Assim, responsavelmente, essa comunidade, apropriando-se desses espaços, agrega ao seu cotidiano valores essenciais para a edificação de uma cultura participativa.

Hoje, milhares de universitários, de todo o Estado de São Paulo, dedicam seus finais de

semana ao Programa Escola da Família e, em contrapartida, têm seus estudos custeados por um programa de concessão de bolsas - o Programa Bolsa Universidade - realizado em convênio com instituições particulares de Ensino Superior.

Esse convênio garante ao “educador universitário” a bolsa integral de seu curso

superior, sendo 50% da mensalidade custeada pelo Estado (limitada ao teto estabelecido no convênio) e o restante pela Instituição de Ensino Superior.

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Os universitários, contemplados com os benefícios do Bolsa Universidade, por meio de seu empenho e dedicação, contribuem efetivamente para o desenvolvimento da comunidade local. Ao término do curso, poderão incluir em seu currículo essa experiência adquirida, rica em responsabilidade social e participação comunitária.

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2. Operacionalização

A gestão do Programa é compartilhada entre a CGEB - Coordenadoria de Gestão da Educação Básica/Secretaria da Educação do Estado-SEE e a DPE-Diretoria de Projetos Especiais/FDE- Fundação para o Desenvolvimento da Educação, órgão executor do Programa Escola da Família. (Anexo VII)

Coordenação Geral

A Secretaria da Educação do Estado-SEE, por meio da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB e a Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE exercem a Coordenação Geral do Programa, com as seguintes atribuições:

definir objetivos, metas e ações em conformidade com a política educacional vigente na Secretaria da Educação;

planejar, coordenar, acompanhar, avaliar e reformular, sempre que necessário, os trabalhos desenvolvidos;

promover o envolvimento e o comprometimento das autoridades escolares locais e regionais na implementação do Programa;

organizar e executar ações de capacitação dos educadores que atuam no Programa, com vistas à consecução dos objetivos estabelecidos;

auditorar e supervisionar o uso de recursos e verbas destinados às Coordenações Regionais do Programa.

Coordenação Regional

A Diretoria de Ensino exerce a Coordenação Regional do Programa Escola da Família,

por meio de um Supervisor de Ensino, designado pelo Dirigente Regional da DE e pelo Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico – PCNP – de Projetos Especiais.

Constituem atribuições da Coordenação Regional:

manter permanente interlocução com a Coordenação Geral do Programa, de modo a conciliar as ações desencadeadas na Diretoria de Ensino com aquelas desenvolvidas nas escolas;

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participar das capacitações, reuniões e atividades afins, promovidas pela Coordenação Geral;

auxiliar no acompanhamento dos projetos/atividades desenvolvidos nas unidades escolares, propondo reformulações e adaptações das ações do Programa, quando necessárias;

supervisionar, propor, implementar e avaliar as ações necessárias para o desenvolvimento do Programa Escola da Família nas Unidades Escolares, de maneira que sejam compatíveis com as diretrizes estabelecidas pela política educacional da SEE;

estabelecer uma comunicação precisa com a Comissão de Atribuição responsável pelo encaminhamento do Agente de Organização Escolar, assegurando o atendimento ao disposto no § 3º do Artigo 15 da Resolução SE Nº 32/11; ( Anexo IX)

oferecer orientação técnica à equipe de educadores que desenvolvem o Programa, nos aspectos pedagógicos, legais e operacionais;

desclassificar o Educador Universitário, conforme o Regulamento do Programa Bolsa Universidade;

estimular parcerias locais e regionais, nos termos da Resolução SE 24/2005 (Anexo V), com os diferentes segmentos da sociedade civil;

desenvolver ações de reconhecimento público ao trabalho voluntário e das instituições parceiras. Obs: a fim de que a jornada de trabalho dos PCNPs seja organizada de forma a atender o Programa Escola da Família, quando das visitas às escolas, aos sábados, cabe ao Gestor da Diretoria de Ensino, no caso o Dirigente de Ensino, garantir o descanso semanal do servidor em questão, com fundamento na Resolução SE/73 de 26/10/2007 (Anexo XVI) ,em atenção ao Artigo 4º da mesma Resolução, a qual complementa o . Decreto Nº 52.054. (Anexo XV) . Com o intuito de contribuir para uma gestão descentralizada e participativa, é de

competência da Coordenação Regional a elaboração de relatórios que indiquem os fatores de sucesso e os rumos a serem ajustados e corrigidos e que apresentem sugestões e encaminhamentos, a fim de facilitar, de maneira transparente, o fluxo de informações entre as Coordenações Geral e Local.

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Coordenação Local

A Coordenação Local é composta pelo Diretor e Vice-Diretor, segundo a Resolução SE 32/2011. Em algumas Unidades Escolares, ainda, essa composição é formada pelo Diretor, o Gestor e pelo Educador Profissional.

Essa Coordenação tem como atribuições:

gerir a equipe de Educadores Universitários e Voluntários;

organizar as atividades na escola e o seu espaço físico;

incentivar a captação e o acolhimento de parcerias para enriquecer e fortalecer o desenvolvimento das ações, tanto com pessoa jurídica (instituições), nos termos da Resolução SE 24/2005 (Anexo V), quanto com pessoa física (voluntários) Lei Nº 9.608/98 (Anexo II).

A partir da Resolução SE n.º 32, de 26/05/2011, (Anexo IX) em seu artigo 15:

Artigo 15 – A escola em que esteja integralmente implementado o Programa Escola da

Família, instituído pelo Decreto 48.781, de 7.7.2004, deverá organizar-se de forma a acompanhar efetivamente as atividades programadas para os finais de semana.

A Direção da Unidade Escolar passa a se organizar para desenvolvimento do Programa

Escola da Família aos finais de semana. O Programa Escola da Família tem seu funcionamento suspenso nas comemorações a

seguir: • Carnaval; • Páscoa; • Dia das Mães; • Dia dos Pais. A Unidade Escolar permanecerá fechada nos meses de janeiro e julho, do dia 01 ao dia

15, período de férias do Educador Profissional e Vice Diretor.

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3. Educadores do Programa

3.1. Dirigente de Ensino Na Coordenação Regional, o Dirigente de Ensino é a autoridade regional máxima e

representa a SEE.

3.2. Supervisor de Ensino O Supervisor, designado pela Diretoria de Ensino, tem, entre suas atribuições, a

responsabilidade de promover, por meio de seu conhecimento e intervenção, o cumprimento dos aspectos legais para o bom funcionamento do Programa.

Principais atribuições:

assessorar, acompanhar e dar apoio técnico aos aspectos pedagógicos e legais do Programa;

participar da elaboração e implementação do Planejamento Anual do Programa;

promover a integração do Programa Escola da Família com os demais supervisores da Diretoria de Ensino;

contribuir para a análise dos projetos e para o estabelecimento, manutenção e reconhecimento de parcerias;

elaborar e realizar orientação técnica para os Educadores do Programa juntamente com o PCNP;

assegurar, juntamente com o PCNP, o funcionamento do Programa Bolsa-Universidade em sua Diretoria de Ensino, atendendo tanto aos candidatos quanto às Instituições de Ensino Superior de sua região;

participar das reuniões e orientações técnicas realizadas pela Coordenação Geral, desenvolvendo ações regionais que promovam a formação continuada dos Educadores do Programa;

contribuir para a elaboração e execução de pauta das reuniões semanais, assegurando os aspectos formativos e informativos.

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3.3. Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico PCNP – Projetos Especiais

O PCNP é o profissional designado pela Diretoria de Ensino para acompanhar o

desenvolvimento das ações do Programa regionalmente. É o principal interlocutor entre a Diretoria de Ensino, Municípios e a Coordenação Geral do Programa.

Perfil:

identificação com os princípios que orientam o Programa;

conhecimento das características e das necessidades de sua região de atuação;

habilidade em gestão de pessoas, gerenciamento e liderança;

domínio dos conhecimentos de informática;

disponibilidade para acompanhar as atividades, aos sábados, nas escolas sob a sua jurisdição.

Principais atribuições:

participar das reuniões e orientações técnicas realizadas pela Coordenação Geral, desenvolvendo ações regionais que promovam a formação continuada dos Educadores do Programa;

recepcionar, atribuir (escolas) e orientar Educadores Universitários nos aspectos pedagógicos e normativos do Programa;

elaborar e executar a pauta das reuniões semanais, assegurando aspectos formativos e informativos;

visitar as escolas, aos sábados, a fim de orientar suas ações quanto à implantação e ao andamento dos projetos, como também quanto a espaços, materiais, eventos, divulgação e grade de atividades, perfazendo o total de 8 horas;

promover interlocução entre as Coordenações Geral e Local, contribuindo para o pleno fluxo de informações;

propor ações para articular as atividades do Programa às do cotidiano letivo, considerando o projeto pedagógico de cada unidade escolar;

acompanhar a digitação semanal dos relatórios de atividades, participações, frequências, projetos e atualização de cadastros no site do Programa,

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verificando a coerência com as ações desenvolvidas, princípios e metas regionais;

participar da elaboração e implementação do Planejamento Anual do Programa;

estimular o estabelecimento, manutenção e reconhecimento de parcerias;

acompanhar o registro da utilização e prestação de contas das verbas endereçadas às Escolas Estaduais, destinadas aos projetos desenvolvidos aos finais de semana, considerando que a utilização da verba deve estar coerente com o registro do projeto no Sistema Gerencial;

assegurar, juntamente com o Supervisor de Ensino, o funcionamento do Programa Bolsa-Universidade, atendendo tanto aos candidatos quanto às Instituições de Ensino Superior de sua região.

3.4 Gestor O Gestor compõe a Coordenação Local juntamente com o Educador Profissional.

Conhece a realidade da semana letiva e tem contato constante com os demais docentes. Sua atuação possibilita, de maneira mais assertiva, traçar as diretrizes para o desenvolvimento das atividades do Programa, fortalecendo o sentimento de pertencimento da comunidade em relação ao espaço público e o vínculo entre as atividades do Programa e as da semana letiva. Podem exercer essa função o Diretor, Vice-Diretor, Professor Coordenador ou, excepcionalmente, Professor Titular de Cargo da unidade escolar, desde que haja anuência da Coordenação Regional.

Perfil desejado:

conhecimento e envolvimento com os objetivos do Programa;

disponibilidade para atuação aos finais de semana;

disponibilidade para participar de reuniões de trabalho e orientações técnicas promovidas pela Coordenações Regional e Geral.

Carga horária atribuída ao Gestor no Programa:

4 (quatro) horas cumpridas aos sábados e 4 (quatro) horas cumpridas aos domingos na Escola Estadual designada.

Principais atribuições:

comunicar à Coordenação Regional seu horário de trabalho na Unidade Escolar aos finais de semana;

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promover integração do Programa com o projeto pedagógico da escola, articulando atividades dos docentes da Unidade Escolar com educadores do Programa;

disponibilizar os espaços escolares e equipamentos para o desenvolvimento dos projetos do Programa e assegurar local adequado para o armazenamento dos materiais adquiridos para as atividades;

participar do planejamento das atividades do Programa e fornecer informações que fortaleçam o diagnóstico da comunidade;

divulgar o Programa para a comunidade intra e extraescolar;

planejar e executar ações, em conjunto com a Coordenação Local e Regional, com vistas ao estabelecimento, manutenção e reconhecimento de parcerias e incentivar a busca por adesão de voluntários ao Programa;

acolher a comunidade;

promover a conservação e manutenção do patrimônio público escolar por meio do envolvimento da comunidade;

possibilitar a participação do Educador Profissional nas aulas de trabalho pedagógico coletivo - ATPCs, promovendo sua integração ao corpo docente da Unidade Escolar;

avaliar com a equipe de educadores - profissionais e universitários - e comunidade o andamento do Programa.

o Gestor deve desenvolver atividades do Programa, nos períodos de recesso e férias escolares, segundo a Resolução SE 51/2012 (Anexo X) que altera a Resolução SE 18/2010, (Anexo VIII) em seu artigo 10, § 1.º, observada a forma estabelecida no caput do artigo 7.º desta Resolução.

3.5. Vice-Diretor A unidade escolar pode contar com um docente, que venha a exercer na estrutura do

Programa as atribuições de Vice-Diretor. O Vice-Diretor, designado nos termos do Decreto N.º 57.670/2011 (Anexo XI) que dá nova redação ao dispositivo do Decreto Nº 43.409/1998,(Anexo XII) constitui a Coordenação Local do Programa Escola da Família juntamente com o Diretor da UE.

É responsável pela abertura da Unidade Escolar aos finais de semana, como também é o articulador dos projetos em sua elaboração e implantação.

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Carga horária: A carga horária de 40 (quarenta) horas semanais a ser cumprida pelo Vice-Diretor do

Programa Escola da Família deve ser assim distribuída:

8 (oito) horas cumpridas aos sábados e 8 (oito) horas cumpridas aos domingos;

4 (quatro) horas às segundas ou sextas-feiras, em reuniões e orientações técnicas junto à Coordenação Regional;

20 (vinte) horas durante a semana, articulando atividades do Programa Escola da Família com atividades regulares da Unidade Escolar;

dois dias de descanso semanal, a critério da Administração. OBS.: O Vice-Diretor deve cumprir o horário das 8h30 às 17h30 na Unidade Escolar,

tanto aos sábados quanto aos domingos, com 01 (uma) hora de intervalo para o almoço.

Principais atribuições:

abrir a Unidade Escolar às 9 horas e fechá-la às 17 horas, aos sábados e domingos;

acolher a comunidade, juntamente com a equipe de educadores universitários e voluntários;

orientar, acompanhar e avaliar a elaboração de projetos dos educadores universitários e voluntários;

elaborar diagnóstico da comunidade local e, com base nesses dados, traçar o planejamento e o cronograma de execução do projeto da unidade escolar;

organizar a Grade de Atividades, com programação dinâmica, contextualizada e atraente, relacionada aos eixos esporte, cultura, trabalho e saúde, articulada com a Proposta Pedagógica da Escola, divulgando-a para as comunidades intra e extraescolar durante a semana, acompanhando e oferecendo apoio necessário ao seu desenvolvimento;

participar das ATPCs, com a finalidade de conhecer a proposta pedagógica da escola, divulgar as ações do Programa e promover a aproximação entre os docentes da semana letiva e o Programa Escola da Família;

planejar e executar ações, em conjunto com a Coordenação Regional, com vistas ao estabelecimento, manutenção e reconhecimento de parcerias e busca da adesão de voluntários;

estabelecer ações que envolvam o Grêmio Estudantil, tornando-o parceiro das atividades desenvolvidas aos finais de semana;

apropriar-se da instrução de como proceder na aquisição de materiais para as atividades, atendendo aos critérios estabelecidos na prestação de contas para

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os órgãos centrais e assegurar local adequado para o armazenamento desses materiais;

orientar as atividades do Agente de Organização Escolar indicado para acompanhar as atividades do Programa Escola da Família;

preencher semanalmente os relatórios no Sistema Gerencial do Programa;

participar de reuniões promovidas pelas Coordenações Regional e Geral;

promover a conservação e manutenção do patrimônio público escolar, envolvendo toda a comunidade;

manter a Direção da Escola devidamente informada de todos os assuntos relacionados ao Programa Escola da Família;

disponibilizar os espaços escolares e equipamentos para desenvolvimento dos projetos do Programa;

comunicar previamente à Direção suas ausências (faltas), para que sejam tomadas as providências necessárias quanto a sua substituição.

3.6. Educador Profissional

O Educador Profissional, contratado nos termos da Resolução 18/2010 - SEE, (Anexo

VIII) vem compondo a estrutura local do Programa juntamente com o Gestor. É responsável pela abertura da Unidade Escolar aos finais de semana, como também é

o articulador dos projetos em sua elaboração e implantação.

Perfil desejado:

a formação acadêmica do candidato deverá ser compatível com a natureza das atividades socioeducativas desenvolvidas pelo Programa.

Carga horária atribuída ao Educador Profissional no Programa: conforme Resolução SE nº 18, de 5-2-2010 (Anexo VIII)

24 (vinte e quatro) horas semanais, distribuídas na seguinte conformidade:

8 (oito) horas para desenvolvimento das atividades programadas para os sábados e 8 (oito) horas para os domingos;

4 (quatro) horas a serem cumpridas em reuniões de planejamento e avaliação agendadas pela Coordenação Regional do Programa;

2 (duas) aulas de trabalho pedagógico coletivo (ATPC), realizadas na escola, juntamente com seus pares;

2 (duas) aulas de trabalho pedagógico em local de livre escolha (ATPL).

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Principais atribuições:

abrir a Unidade Escolar às 9 horas e fechá-la às 17 horas, aos sábados e domingos;

orientar, acompanhar e avaliar a elaboração de projetos dos Educadores Universitários e Voluntários;

elaborar diagnóstico da comunidade local e, com base nesses dados, traçar o planejamento e cronograma de execução do projeto da Unidade Escolar;

organizar a Grade de Atividades e divulgá-la para a Unidade Escolar e comunidade durante a semana, acompanhando e oferecendo apoio necessário ao seu desenvolvimento;

participar das ATPCs, com a finalidade de conhecer a proposta pedagógica da escola, divulgar as ações do Programa e promover a aproximação do corpo docente;

planejar e executar ações, em conjunto com as Coordenações Local e Regional, com vistas ao estabelecimento, manutenção e reconhecimento de parcerias e busca da adesão de voluntários;

orientar sobre a aquisição de materiais para as atividades;

preencher semanalmente os relatórios no site do Programa;

participar de reuniões promovidas pelas Coordenações Regional e Geral;

promover a conservação e manutenção do patrimônio público escolar, envolvendo toda a comunidade;

comunicar previamente às Coordenações Local e Regional suas ausências (faltas), para que sejam tomadas as providências necessárias.

3.7. Agente de Organização escolar A unidade escolar conta com um funcionário que exerce, na estrutura do Programa, as

atribuições de Agente de Organização Escolar. Esse funcionário é regido pela Lei Complementar N.º 1144 de 12/07/2011 (Anexo XIII) e Instruções Especiais SE 4, de 19/11/2008. (Anexo XIV)

Esta função foi instituída de acordo com a Resolução SE 32/2011 em seu artigo 15, § 3.º (Anexo IX) – para se assegurar o atendimento ao disposto no caput deste artigo, será acrescentado ao módulo da escola 1 (um) Agente de Organização Escolar.

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Carga horária:

A carga horária de 40 (quarenta) horas semanais a ser cumprida pelo Agente de Organização Escolar do Programa Escola da Família deverá ser assim distribuída:

8 (oito) horas cumpridas aos sábados e 8 (oito) horas cumpridas aos domingos;

24 (vinte) horas durante a semana com atividades regulares da Unidade Escolar;

2 dias de descanso semanal, a critério da Administração.

Principais atribuições:

contribuir para a integração escola-comunidade;

dar suporte, se necessário, ao Educador Profissional ou Vice-Diretor, nas atividades, como o registro das ações no Sistema Gerencial do Programa e no uso de equipamentos de comunicação;

auxiliar na organização e guarda de materiais utilizados pelo PEF no desenvolvimento de projetos;

atender a comunidade, de acordo com as necessidades de sua unidade escolar;

promover a conservação e manutenção do patrimônio público escolar, envolvendo a comunidade;

comunicar previamente à Direção da Escola eventuais faltas, para que sejam tomadas providências necessárias.

3.8. Educador Universitário

O Educador Universitário é o aluno da Instituição de Ensino Superior – conveniada ao

Programa Escola da Família – que atua na escola pública, desenvolvendo, responsavelmente, atividades socioeducativas.

Sua participação no Programa Escola da Família constitui a contrapartida pelo benefício recebido do Programa Bolsa-Universidade, conforme Resolução SE 18/2010, art. 3º, alínea II. (Anexo VIII)

Informações acerca do perfil, da carga horária e das atribuições do Educador Universitário encontram-se no Regulamento do Programa Bolsa-Universidade, disponível no site http://escoladafamilia.fde.sp.gov.br/v2/default.html

3.9. Educador Voluntário

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O voluntariado é um dos pilares do Programa e representa o desenvolvimento de atividades com a participação da comunidade, aliando forças entre a sociedade civil e o Poder Público.

A participação de voluntários no Programa está regulamentada pela Lei Nº 9.608/98 (Anexo II) e sua atuação é formalizada com a assinatura do Termo de Adesão (Anexo III).

A ação voluntária de estudantes da Rede Estadual está regulamentada pela Resolução

143/2002 (Anexo IV) e poderá ser incluída no histórico escolar dos mesmos.

Perfil:

disponibilidade para desenvolver ações voltadas às expectativas da comunidade;

interesse em realizar atividades inseridas na programação das unidades escolares, aos finais de semana, desde que esteja habilitado para executá-las.

Principais atribuições:

firmar o termo de adesão (Anexo III), impresso do site, após seu cadastramento;

desenvolver atividades relativas à sua área de atuação profissional – para a qual possui habilitação técnica ou formação específica – ou outras relacionadas às suas habilidades pessoais, que não requeiram formação técnica e específica;

definir, previamente, junto à Coordenação Local, um projeto de trabalho com a respectiva carga horária semanal;

cumprir o horário e a programação previamente acordados, atendendo às expectativas da comunidade;

comunicar à Coordenação Local, com antecedência, possíveis ausências;

contribuir para a conservação e manutenção do patrimônio público escolar, auxiliando a Coordenação Local na orientação à comunidade.

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4. Eixos

Os quatro eixos norteadores do Programa – Cultura, Esporte, Saúde e Trabalho - constituem os marcos-estruturantes da Grade de Atividades e embasam o planejamento das ações aos finais de semana, contribuindo para a interlocução com as atividades da semana letiva.

A escolha dos eixos fundamentou-se no relatório final do perfil e avaliação da comunidade, de alunos participantes e não-participantes do projeto piloto, de abertura das escolas da Rede Estadual de Ensino da Grande São Paulo1.

Eixo Cultura A Cultura envolve todas as formas de manifestação artística; apresenta a expressão

humana sobre si, o outro, a sociedade e o mundo nas diferentes linguagens: teatrais, cinematográficas, corporais, musicais, plásticas, fotográficas, folclóricas e científicas; promove o (auto) conhecimento e o senso crítico; colabora para a formação da identidade; propicia a experimentação de outros papéis.

Este eixo tem como principal intuito facilitar as diferentes manifestações artísticas, os costumes e expressões da comunidade.

Deve ser desenvolvido a partir da realidade da escola e das sugestões colhidas na comunidade, promovendo tempo e espaço para o diálogo entre os participantes, conferindo legitimidade às manifestações e enfatizando o respeito à diversidade cultural.

Eixo Esporte O Eixo Esporte tem como objetivo não só colaborar para o desenvolvimento físico,

como também contribuir para a formação integral do indivíduo, na construção do trabalho coletivo e na aquisição de valores sociais.

Esse eixo aponta caminhos para a redução de desigualdades, promovendo a inclusão social.

1 Relatório coordenado pela Profª Drª Carmita Helena Abdo, executado pelo Projeto Sexualidade - ProSex, do Departamento

de Psiquiatria e pelo Departamento de Informática Médica, ambos da Faculdade de Medicina da USP, em 2002.

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Eixo Saúde O Eixo Saúde propõe uma abordagem ampla que vai além do aspecto biológico,

tratando o tema como uma questão social resultante das condições de alimentação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer e acesso aos serviços de saúde. Esse resultado transparece na qualidade de vida da comunidade que deve ser suprida, cada vez mais, de ações preventivas para fortalecer positivamente seu desenvolvimento.

Eixo Trabalho O Eixo Trabalho abrange o desenvolvimento de atividades que possibilitam geração de

renda e/ou aquisição de competências e habilidades. Esse eixo valoriza o fazer local, buscando alternativas que possam contornar possíveis necessidades.

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5. Projeto da Escola2

A elaboração do projeto pedagógico da escola é o primeiro passo para a implantação do Programa Escola da Família. Esse momento é primordial para que os trabalhos, a serem desenvolvidos, tenham um norteador das ações, a fim de que sejam alcançados os objetivos propostos. Quanto maior o número de colaboradores, maiores serão as chances de sucesso e de atendimento às expectativas da comunidade em geral.

Projeto é um plano para a realização de uma ação com um objetivo específico a ser atingido, visando contribuir para a consecução de interesses de uma comunidade. Os projetos têm começo e fim determinados, devendo alcançar metas estabelecidas.

A mudança de uma determinada situação existente para outra desejada exige um planejamento de ações que contribuam, de forma programada, para essa modificação. Portanto, projeto é a manifestação clara dos problemas a resolver, dos objetivos a alcançar, das ações a executar e das formas de verificar se a mudança ocorreu. Por exemplo, para a utilização de espaços e equipamentos da escola, deve-se apresentar um plano de ação.

Um projeto é a apresentação de uma proposta de trabalho formalizada. Deve conter diversos elementos que, organizados em tópicos, estão relacionados a seguir.

a) Título do Projeto: Deve expressar clara e concisamente o(s) objetivo(s) do projeto.

b) Justificativa: por que fazer? - desenvolver as razões pelas quais se julga necessário executar o projeto.

c) Objetivo: para que/quem fazer? – os objetivos devem ser formulados sempre como a solução de um problema e o aproveitamento de uma oportunidade. Objetivo Geral: corresponde ao produto final que o projeto quer atingir. Objetivos específicos: correspondem às ações que se propõe a executar dentro de um determinado período de tempo; são os resultados esperados e devem se realizar até o final do projeto.

d) Metas: o que queremos ? quanto será feito ? – são os resultados parciais a serem atingidos e devem ser bastante concretos, expressando quantidade e qualidade dos objetivos; a definição das metas com elementos quantitativos e qualitativos é conveniente para avaliar os avanços; quanto melhor dimensionada estiver uma meta, mais fácil será definir os indicadores que permitirão evidenciar seu alcance.

2 Bibliografia: PAZ, May Hampshire C. da Elaboração de Projetos Sociais. São Paulo, outubro de 2002 (mimeo);Instituto Brasil

Voluntário - Faça Parte. Construindo um projeto de voluntariado (programa em vídeo). São Paulo, 2002

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e) Público Alvo - a quem se destina? - conhecer a realidade da comunidade para definir os grupos a serem beneficiados em cada atividade proposta no projeto, considerando sua natureza e especificidade.

f) Plano de Ação - como fazer? - as ações do projeto originam-se, diretamente, dos resultados a serem obtidos e constituem-se de uma ou mais tarefas concretas que serão executadas para a obtenção dos mesmos. Neste item, podem ser descritas detalhadamente as formas de utilização dos espaços e equipamentos escolares, conforme exemplo apresentado anteriormente.

g) Grupo de Trabalho - quem está disposto e quem desenvolverá? - analisar qual a capacidade real da Unidade Escolar para executar o projeto em relação à disponibilidade de pessoal para elaboração e implementação das atividades planejadas.

h) Avaliação - o que pode ser modificado? - após o início das atividades, sempre haverá necessidade de ajustes e revisão de percurso, para que os objetivos traçados sejam atingidos. No texto inicial do projeto, já devem estar previstas formas de realizar o acompanhamento das atividades, especialmente para avaliar o grau de satisfação do conjunto de participantes. Quais as conquistas alcançadas? - durante e ao final do projeto, situar os participantes das conquistas que estão sendo alcançadas; essa ação, além de corrigir rumos, impulsiona todos para o alcance do objetivo final.

i) Registro - como podemos contar nossa história? - formas de registrar as experiências desenvolvidas na escola por meio da escrita, fotos, gravações (considerando os trâmites legais), com os devidos créditos (nome do projeto, local, data, participantes, síntese da ação).

j) Divulgação - como serão divulgados os resultados? - a fim de que a comunidade

conheça e/ou reconheça a importância das ações, faz-se necessário seu acesso aos resultados. A divulgação amplia as possibilidades de continuidade, atrai novas adesões, possibilita a criação de novos projetos e proporciona reconhecimento.

k) Recursos - o que é necessário? - são os meios necessários para a realização do projeto,

quer sejam equipamentos, materiais de consumo e/ou recursos humanos. Os recursos são determinados depois da definição dos objetivos gerais e do plano de ação.

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l) Cronograma - quando? - a partir da definição das atividades do projeto, deve-se elaborar um cronograma geral para todo o período de execução, no qual deve constar o seu desenvolvimento. Neste cronograma serão indicados os períodos para a execução das ações.

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6. Grade de Atividades A partir da definição dos quatro eixos norteadores, é indispensável a elaboração da

Grade de Atividades (ferramenta utilizada desde a implantação do Programa). Ela organiza o planejamento das ações que serão desenvolvidas, propiciando uma melhor participação da comunidade.

Essa grade, afixada em local visível e de fácil acesso na unidade escolar, estreita a comunicação com os participantes.

As atividades devem ser organizadas de tal forma que possam proporcionar momentos de reflexão, indispensável para a consecução dos objetivos do Programa. Para ilustrar essa situação, há o momento em que os participantes se organizam em mutirão, para promover a conservação do patrimônio público e para o fortalecer os princípios e valores de convivência: é o Jogo Limpo, uma ação que deve ser realizada, preferencialmente, no início e ao final do dia, paralelamente às demais atividades.

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7. Parcerias

As parcerias são estabelecidas local e regionalmente. Esse estabelecimento é regulamentado pela Resolução SE 24/05 (Anexo V) e sua formalização é feita por meio da assinatura de um protocolo de intenções (Anexo VI).

Mais do que proporcionar sustentabilidade aos projetos, a parceria contribui para que a diversidade de olhares e identidades que compõem a comunidade tenha expressão nos espaços escolares, reforçando o princípio básico de que a cultura de paz só pode ser construída coletivamente.

Destacamos, a seguir, questões que poderão subsidiar o desenvolvimento do trabalho

na busca de parceiros.

1) Por que devemos fazer Parceria? Porque:

fortalece o compromisso de todos para com a coletividade;

contribui para ampliar o universo cultural da comunidade e fortalecer as relações comunitárias;

possibilita a criação de novas oportunidades, agrega valores humanos e aprendizado organizacional a todos os envolvidos;

contribui para a sustentabilidade de projetos;

viabiliza a soma de esforços e gera um compartilhamento de ações, resultando em uma aliança social;

possibilita um intercâmbio entre as políticas públicas de cunho social e a sociedade civil.

2) Como apresentar o Programa Escola da Família? Por meio:

de uma síntese já disponível no site do Programa: http://escoladafamilia.fde.sp.gov.br/v2/default.html

de Relatório Mensal de Atividades – emitido pelo Programa e disponível na Diretoria de Ensino;

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da preparação, em conjunto com a Coordenação Regional, de material de apresentação da sua região, focado nas ações dos 4 eixos norteadores do Programa.

3) O que podemos oferecer aos Parceiros? Podemos oferecer:

divulgação nos espaços escolares;

divulgação nos materiais de comunicação da própria instituição parceira;

reconhecimento público por meio de eventos e certificação;

outras propostas a serem apresentadas pelos parceiros compatíveis com a política educacional da SEE;

Aqueles que se associam ao Programa agregam à sua imagem valores como:

compromisso e responsabilidade sociais;

cidadania empresarial;

melhoria da imagem junto aos colaboradores e à comunidade.

4) Com quem podemos e não podemos estabelecer parcerias? Podemos, estabelecer parcerias:

com todos os setores organizados da sociedade civil: empresas, ONGs, associações, sindicatos, outras esferas do poder público (municipal, estadual e federal) e demais instituições - quanto mais alinhados estiverem os parceiros, maior será a contribuição social gerada por essa parceria.

Não podemos estabelecer parcerias com instituições e pessoas:

de comportamento ético duvidoso;

ligadas a produtos e serviços que ofereçam algum tipo de risco à comunidade, tais como: automedicação; cigarros e bebidas alcoólicas; jogos de azar; atentado ao pudor.

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5) Como manter as parcerias? Por meio de um relacionamento pautado na transparência, em que as partes se comprometam a prestar informações por meio de relatórios e outros registros afins.

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ANEXOS ANEXO I

Decreto nº 48.781, de 7 de julho de 2004

Institui o Programa Escola da Família - desenvolvimento de uma cultura de paz no Estado de São Paulo e dá providências correlatas

GERALDO ALCKMIN, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais e à vista do disposto no artigo 3º da Lei nº 11.498, de 15 de outubro de 2003 Decreta:

Artigo 1º - Fica instituído o Programa Escola da Família - desenvolvimento de uma cultura de paz no Estado de São Paulo, com o objetivo de desenvolver e implementar ações de natureza preventiva destinadas a reduzir a vulnerabilidade infantil e juvenil, por meio da integração de crianças e adolescentes, a fim de colaborar para a construção de atitudes e comportamentos compatíveis com uma trajetória saudável de vida.

Artigo 2º - O Programa Escola da Família tem como proposta a abertura das escolas públicas estaduais aos finais de semana, com o propósito de atrair os jovens e suas famílias para um espaço voltado à prática da cidadania, onde são desenvolvidas ações sócioeducativas, com o intuito de fortalecer a auto-estima e a identidade cultural das diferentes comunidades que formam a sociedade paulista.

Parágrafo único - O Programa será desenvolvido mediante diretrizes estabelecidas pela Secretaria da Educação.

Artigo 3º - Os espaços das escolas públicas estaduais, de que trata o artigo anterior, devem estar disponíveis a fim de estimular a participação da comunidade intra e extra-escolar em atividades artísticas, esportivas, recreativas, formativas e informativas, voltadas ao exercício da cidadania, em perfeita sintonia com o projeto pedagógico da unidade escolar, a fim de favorecer o desenvolvimento de uma cultura participativa e o fortalecimento dos vínculos da escola com a comunidade.

Artigo 4º - Para a consecução dos objetivos propostos e para a construção de uma cultura de paz e o desenvolvimento social no conjunto das comunidades, o Programa

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Escola da Família poderá contar, observadas as normas legais e regulamentares pertinentes, com o apoio e o estabelecimento de parcerias e convênios com os diversos segmentos sociais, como organizações não-governamentais, associações, empresas, sindicatos, cooperativas, instituições de ensino superior e outras instituições educacionais, e a participação de demais Secretarias de Estado.

§ 1º - Poderão ser estabelecidas ações de cooperação com organismos nacionais e internacionais, bem como adesão de estudantes universitários, em especial os egressos do ensino médio da rede estadual paulista de ensino, mediante a concessão de bolsas de estudo.

§ 2º - A concessão de bolsas de estudo, a que se refere o parágrafo anterior, será efetuada por meio de regramento a ser estabelecido em resolução do Secretário da Educação.

Artigo 5º - Cabe à Secretaria da Educação, em relação ao Programa Escola da Família:

I - coordenar as ações do Programa;

II - estabelecer as diretrizes e os procedimentos que viabilizarão a efetiva implantação e potencialização do Programa junto às unidades escolares da rede pública de ensino;

III - expedir as instruções complementares que se fizerem necessárias à adequada execução do Programa.

Artigo 6º - As despesas decorrentes da execução deste decreto correrão à conta das dotações próprias consignadas no orçamento vigente, suplementadas, se necessário.

Artigo 7º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Palácio dos Bandeirantes, 7 de julho de 2004

GERALDO ALCKMIN

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ANEXO II LEI Nº 9.608, DE 18 DE FEVEREIRO DE 1998 (Publicada no Diário Oficial da União de 19 de fevereiro de 1998) Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Artigo 1º - Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não

remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive, mutualidade.

Parágrafo Único: O serviço voluntário não gera vínculo empregatício nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.

Artigo 2º - O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de

adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições do seu exercício.

Artigo 3º - O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que

comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias. Parágrafo Único: As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente

autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário. Artigo 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Artigo 5º - Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 18 de fevereiro de 1998; 117 da Independência e 110 da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO PAULO PAIVA

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ANEXO III

TERMO DE ADESÃO AO SERVIÇO VOLUNTÁRIO NOME: _________________________________________________________________ DATA DE NASCIMENTO: ____/____/____ IDADE: _______ SEXO: _______________ ENDEREÇO: ________________________________________________ Nº _________ BAIRRO: _____________________________ MUNICÍPIO: _______________________ CEP: _________ - ______ RG: _____________________ CPF: ___________________ FONE RESIDENCIAL: ______________________ CELULAR: ____________________ E-MAIL: ________________________________________________________________ ............................................................................................................................................... ESCOLARIDADE: ( )FUNDAMENTAL ( )MÉDIO ( ) SUPERIOR ( )EM CURSO ( )COMPLETO ( ) INCOMPLETO RELAÇÃO COM A ESCOLA: ALUNO MEMBRO DA COMUNIDADE MEMBRO DO GRÊMIO ESTUDANTIL OUTROS: _______________________________________________________________ ............................................................................................................................................... PRINCIPAL MOTIVO QUE O FEZ SE TORNAR VOLUNTÁRIO: AJUDAR OUTROS JOVENS CONHECER NOVAS PESSOAS E AMPLIAR O RELACIONAMENTO CONTRIBUIR PARA A MELHORIA DA CONVIVÊNCIA SOCIAL DAS PESSOAS MOSTRAR QUE É CAPAZ DE REALIZAR UM TRABALHO IMPORTANTE OUTROS: _____________________________________________________________ ............................................................................................................................................... ESCOLA ONDE O VOLUNTÁRIO PRESTARÁ O SERVIÇO NOME: _________________________________________________________________ ENDEREÇO: ____________________________________________________________ DIRETORIA DE ENSINO: __________________________________________________ ATIVIDADE QUE O VOLUNTÁRIO VAI DESENVOLVER: _________________________ ________________________________________________________________________ ............................................................................................................................................... DIAS E HORÁRIOS: SÁBADO - DAS: _____h_____ ÀS: _____h_____ DOMINGO - DAS: _____h_____ ÀS: _____h_____ ...............................................................................................................................................

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ANEXO IV Resolução SE 143, de 29-8-2002 Dispõe sobre a implementação do Programa Estadual Jovem Voluntário - Escola Solidária O Secretário de Estado da Educação considerando a necessidade de: - valorizar as experiências de relevante caráter social desenvolvidas pelas equipes das escolas estaduais sob a forma de projetos curriculares específicos; - estimular e reconhecer as ações de protagonismo e de voluntariado vivenciadas pelos jovens estudantes sob orientação das equipes escolares; - incorporar no itinerário escolar desses jovens informações indicativas das experiências vivenciadas mediante o registro nos respectivos documentos escolares, resolve: Artigo 1º - As atividades de protagonismo e de voluntariado vivenciadas por jovens estudantes, sob a forma de ações ou projetos específicos, planejados e desenvolvidos articuladamente à proposta pedagógica da escola, serão objeto de registro nos documentos de vida escolar daqueles alunos que opcionalmente tenham participado, na conformidade do contido na presente resolução. Artigo 2º - O registro da natureza das atividades a que se refere o artigo anterior, quer direcionadas a práticas sociais, quer à preparação para o trabalho, deverá conter informações sobre o tipo de atividade desenvolvida e o índice de freqüência obtido pelo aluno e constar, como de enriquecimento curricular, em campo específico, no respectivo histórico escolar. Parágrafo Único: Observada a natureza da ação ou do projeto, em especial quando a atividade desenvolvida pelo aluno pode vir a se constituir em um elemento promotor de sua futura atuação na vida social ou no mundo do trabalho, a escola poderá comprovar a experiência adquirida mediante certificação específica da ação ou do trabalho voluntário realizado pelo aluno, com especificações que explicitem o tipo da atividade executada e a carga horária cumprida. Artigo 3º - Caberá às Diretorias de Ensino orientar, apoiar e acompanhar junto às unidades escolares o cumprimento do disposto na presente resolução. Artigo 4º - Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

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ANEXO V Resolução SE 24, de 5-4-2005 Dispõe sobre Escola em Parceria

O Secretário da Educação, com fundamento no artigo 131, inciso II, alínea "c", do

Decreto 7.510/76 c.c. o artigo 2º do Decreto 12.983/78, com as alterações introduzidas pelo Decreto 48.408/2004 e considerando:

a importância da participação da sociedade civil no processo de recuperação e melhoria da qualidade do ensino público paulista;

a necessidade de descentralizar e desconcentrar ações de forma a propiciar a autonomia de gestão em nível local,

Resolve: Artigo 1º - A unidade escolar, por meio da Associação de Pais e Mestres, poderá

desenvolver ação conjunta com a comunidade - entidades representativas da sociedade civil, Indústrias, Empresas, Comércio e outras - com o objetivo de proporcionar a melhoria da qualidade do ensino, em consonância com o artigo 4º, inciso III c.c. o artigo 6º, inciso IV e V do Estatuto Padrão Anexo ao Decreto 12.983/78, com as alterações introduzidas pelo Decreto 48.408/2004.

Artigo 2º - A parceria, que constará de projeto e protocolo de intenções, modelo anexo a esta resolução, deverá ser aprovada pelo Conselho de Escola e poderá abranger ações de conservação e manutenção do prédio escolar, equipamentos, mobiliário e materiais educacionais, atividades culturais e de lazer, atividades de assistência ao escolar nas áreas sócio-econômica e de saúde, programa de capacitação para equipe escolar e reforço escolar aos alunos.

Parágrafo único - As ações de conservação e manutenção do prédio escolar referidas no caput deste artigo, quando exigirem a execução de obras ou serviços de engenharia, deverão ser comunicadas, no início, pela Direção da Escola à Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE e na conclusão, após 05 (cinco) dias úteis.

Artigo 3º - Compete à Secretaria da Educação: I - Constituir um grupo inter-órgãos, sob a coordenação das Coordenadorias de Ensino,

que atue como articulador das ações do presente Programa, tendo como objetivos: a) garantir que os projetos estejam condizentes com as diretrizes educacionais da

Secretaria da Educação; b) definir junto à Diretoria de Ensino formas de acompanhamento e avaliação dos

projetos;

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c) estimular a autonomia de gestão, apoiando mecanismos que promovam projetos de parcerias descentralizadas, a partir da iniciativa das Unidades Escolares;

d) compatibilizar as ações entre os órgãos da SE, tornando-as complementares e integradas.

Artigo 4º - Às entidades representativas da sociedade civil que firmarem parcerias cabe: a) designar um Coordenador que detenha experiência na área pedagógica para a

gestão da parceria; b) elaborar junto com as Unidades Escolares projetos condizentes com o objetivo do

Programa; c) aplicar recursos financeiros e, eventualmente, humanos para a realização dos

projetos propostos; Artigo 5º - Esta resolução entra em vigor a partir da data de sua publicação, ficando

revogada a Res. SE nº 234/95.

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ANEXO VI PROTOCOLO DE INTENÇÕES

Protocolo de intenções que entre si celebram a A.P.M., instituição auxiliar da

EE__________ e a ___________________ para a cooperação técnica/financeira visando à melhoria da qualidade de ensino.

Considerando: * a natureza e finalidade da Associação de Pais e Mestres e * a necessidade de descentralizar e desconcentrar ações de forma a fortalecer a

autonomia de gestão em nível local. Aos ____ dias do mês de _______ de ______, a APM, da EE

__________________________, doravante denominada APM, neste ato representada pelo Diretor Executivo, e a ________________, inscrita no C.G.C. sob nº ___________________, doravante denominada ENTIDADE, representada pelo Sr. ___________________________, resolvem celebrar o presente Protocolo de Intenções, nos moldes das Cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA DO OBJETO O presente Protocolo tem por objetivo a conjugação de esforços no sentido de

desenvolver um sistema de parceria com vistas à melhoria da qualidade de ensino nas escolas públicas do Estado de São Paulo, em conformidade com as disposições contidas no Estatuto Padrão estabelecido pelo Decreto nº 12.983/78, com as modificações introduzidas pelo Decreto nº 48.408/2004, especialmente no que é pertinente aos artigos 4º, inciso III e 6º, inciso IV e V combinados.

CLÁUSULA SEGUNDA DAS ÁREAS DE ATUAÇÃO As áreas de atuação abrangidas por este Protocolo são as seguintes: I. provimento de recursos na: a) programação de atividades didático-pedagógicas que envolvam melhoria do

ensino; b) programação de atividades de assistência ao escolar nas áreas sócio-econômica e

de saúde; c) programação de atividades culturais e de lazer que envolvam participação de pais,

equipe escolar, aluno e comunidade; II. fornecimento de mobiliário, equipamento, livros para o acervo da biblioteca,

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materiais em geral e demais recursos físicos; III. conservação e manutenção do prédio, das instalações e do equipamento da escola. CLÁUSULA TERCEIRA DA EXECUÇÃO I. Os projetos ou ações que serão desenvolvidos, em decorrência deste Protocolo, deverão receber aprovação prévia por parte do Conselho da Escola, efetuando-se o

devido registro em Ata. II. As prioridades de desenvolvimento das ações serão definidas em conjunto com a

Direção da Escola, a APM e a Entidade. III. A Entidade, por meio de seu Coordenador, será responsável pela execução dos

serviços e aquisição de materiais necessários ao desenvolvimento dos projetos e ações definidos nos termos do inciso I.

IV. Os meios e recursos serão geridos pela Entidade quando da execução de obras, fornecimento de equipamentos e materiais envolvidos nas melhorias físicas e na prestação de serviços.

V. A execução deste Acordo será acompanhada e supervisionada pela Diretoria de Ensino a que estiver jurisdicionada a unidade escolar.

CLÁUSULA QUARTA

DOS RECURSOS FINANCEIROS (Obs. Nesta cláusula, serão especificados a origem e os recursos empregados).

CLÁUSULA QUINTA

DA VIGÊNCIA O presente protocolo terá duração de 1 (um) ano, a partir da data de sua assinatura,

podendo ser prorrogado automaticamente até o limite de igual período, se não houver manifestação em contrário por um dos partícipes.

CLÁUSULA SEXTA

DA ALTERAÇÃO O presente Protocolo poderá ser alterado, mediante termos de aditamento

específicos, tendo em vista a conveniência e interesse dos partícipes.

CLÁUSULA SÉTIMA DOS CASOS OMISSOS Os casos omissos, que surgirem na vigência deste acordo, serão solucionados por

consenso dos partícipes, em termo aditivo. CLÁUSULA OITAVA

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DA RESCISÃO E DENÚNCIA O presente Termo de Parceria poderá ser rescindido durante o prazo de vigência, por

mútuo consentimento dos partícipes ou denúncia de qualquer deles, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

E por estarem de acordo, firmam o presente Protocolo de Intenções, em 3 vias de igual

teor, na presença das testemunhas abaixo assinadas.

São Paulo, ___________ de _____________________ de 201____.

Diretor Executivo da APM, representante da ___________________________ Representante da Instituição/Empresa Parceira _________________________

Testemunhas: ____________________________________________ ____________________________________________

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ANEXO VII Resolução SE 82, de 11-12-2006 Dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a consolidação do Programa Escola da Família

- desenvolvimento de uma cultura de paz no Estado de São Paulo - e dá providências

correlatas.

A Secretaria da Educação, à vista das disposições do Decreto nº 48.781, de 07/07/2004, que

regulamenta a Lei nº 11.498, de 15/10/2003, e considerando que:

o Programa Escola da Família propõe-se a desenvolver e implementar ações de

natureza preventiva, destinadas a reduzir a vulnerabilidade infanto-juvenil, por meio

da integração social e da construção de atitudes e comportamentos compatíveis com

uma saudável trajetória de vida;

o referido Programa direciona-se a atender o segmento populacional dos jovens, como

forma de prover ações que criem condições positivas para o desenvolvimento

individual da criança e do adolescente, com responsabilidade participativa,

assegurando-lhes, além de acesso e permanência, com êxito, nos Ensinos

Fundamental e Médio, oportunidades que garantam sua formação integral, porquanto

futuros cidadãos, preparando-se para o exercício ético de direitos e de deveres;

a inclusão do Programa Escola da Família no projeto pedagógico da escola favorecerá

o desenvolvimento da cultura de participação e colaboração, expandindo e

fortalecendo os vínculos da unidade escolar com a comunidade,

Resolve:

Artigo 1º - O Programa Escola da Família tem como objetivos:

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I - assegurar a abertura das escolas públicas estaduais aos finais de semana, com o propósito

de atrair os jovens e suas famílias para um espaço destinado à prática da cidadania;

II - desenvolver ações sócio-educativas, com o intuito de fortalecer a auto-estima e a

identidade cultural das comunidades, através da implementação de uma grade de atividades

construída a partir de quatro eixos norteadores, quais sejam, a cultura, o esporte, a saúde e a

qualificação para o trabalho;

III - fundamentar políticas positivas para a construção de uma cultura de paz, promovendo o

desenvolvimento educacional integrado ao conjunto das comunidades.

Artigo 2º - para a consecução dos objetivos propostos, o Programa Escola da Família poderá

contar, observadas as normas legais e regulamentares pertinentes, com o apoio de parcerias

e convênios firmados com diversos segmentos sociais, tais como: organizações não-

governamentais, associações, empresas públicas ou privadas, sindicatos, cooperativas,

instituições de ensino superior e outras instituições educacionais, bem como demais

Secretarias de Estado e Municípios do Estado de São Paulo.

Parágrafo único: o Programa Escola da Família poderá também receber a adesão de

estudantes universitários, em especial os egressos da rede pública de ensino do Estado de São

Paulo que, mediante a concessão de bolsas de estudo, através do Programa Bolsa-

Universidade, atuarão, aos finais de semana, nas unidades escolares designadas, exercendo

atividades compatíveis com a natureza de seu curso de graduação e/ou de acordo com suas

habilidades pessoais.

Artigo 3º - com vistas às possibilidades previstas no artigo anterior, caberá à Fundação para o

Desenvolvimento da Educação - FDE a gerência da operacionalização das ações necessárias à

consolidação do Programa Escola da Família, podendo, em decorrência:

I - firmar convênios junto a instituições de Ensino Superior visando a operacionalizar o

Programa Bolsa-Universidade;

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II - formalizar a cooperação de Prefeituras Municipais do Estado de São Paulo, que tenham

interesse na inserção e/ou ampliação do Programa Escola da Família nos respectivos

Municípios;

III - promover a articulação das ações do Programa com outras Secretarias de Estado;

IV - estreitar a comunicação com entidades, órgãos e pessoal voluntário, que venham a se

integrar ao Programa Escola da Família;

V - buscar parcerias que visem ao enriquecimento das atividades desenvolvidas junto à

comunidade escolar.

Artigo 4º - A Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE exercerá a Coordenação

Geral do Programa Escola da Família para definição dos objetivos, metas e ações

correspondentes à execução do Programa, devendo:

I - direcionar a fixação de metas, em conformidade com a política educacional vigente na

Secretaria de Estado da Educação;

II - planejar, coordenar, acompanhar, avaliar e reformular, sempre que necessário, os

trabalhos desenvolvidos na consecução dos objetivos do Programa;

III - estabelecer, em documento específico, critérios e deveres, regulamentando a atuação de

todos os participantes;

IV - promover o envolvimento e o comprometimento das autoridades escolares locais e

regionais na implementação do Programa Escola da Família;

V - organizar ações de capacitação dos educadores que atuarão no Programa, julgadas

necessárias para a consecução dos objetivos previstos;

VI - auditorar e supervisionar o uso de recursos e verbas destinados às Coordenações

Regionais do Programa Escola da Família.

Artigo 5º - A Diretoria de Ensino exercerá a Coordenação Regional do Programa Escola da

Família, por meio de uma comissão a ser definida pelo Dirigente Regional, constituindo-se de,

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no mínimo, um Supervisor de Ensino e de um Assistente Técnico-Pedagógico, que virão a

compor a estrutura do Programa.

§ 1º - As definições básicas e as principais atribuições da comissão de Coordenação Regional

serão relacionadas em documento específico, elaborado pela Coordenação Geral do

Programa Escola da Família.

§ 2º - O Assistente Técnico-Pedagógico - ATP, a que se refere o caput deste artigo, deverá

estar vinculado, como docente, ao magistério público estadual da Secretaria da Educação e

será designado junto à Oficina Pedagógica da Diretoria de Ensino, para atuação exclusiva no

Programa Escola da Família, de acordo com as disposições da Resolução SE-2, de 8 de janeiro

de 2004, bem como da Resolução SE-12, de 11 de fevereiro de 2005.

§ 3º - A carga horária da designação do ATP, exclusivo da Escola da Família, será de 40

(quarenta) horas semanais, a serem cumpridas no exercício das seguintes atribuições:

1 - manter, juntamente com o Supervisor de Ensino, a que se refere este artigo, permanente

interlocução com a Coordenação Geral do Programa Escola da Família, de modo a conciliar as

ações desencadeadas na Diretoria de Ensino e as desenvolvidas nas escolas;

2 - participar das capacitações, reuniões e atividades afins, promovidas pela Coordenação

Geral do Programa;

3 - auxiliar o Supervisor de Ensino, integrante da comissão de Coordenação Regional do

Programa, no acompanhamento das atividades desenvolvidas nas unidades escolares,

propondo reformulações e adaptações das ações do Programa, sempre que oportunas e

necessárias.

Artigo 6º - As escolas da rede estadual de ensino deverão disponibilizar espaço físico e

equipamentos para a realização das atividades do Programa Escola da Família, atendendo à

comunidade intra e extra-escolar, aos sábados e domingos, das 9 às 17 horas, inclusive

durante os períodos de recesso e de férias escolares, bem como em feriados municipais,

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estaduais ou nacionais, quando ocorrerem aos finais de semana, ficando sob responsabilidade

da autoridade escolar o acompanhamento e o gerenciamento das referidas atividades.

Artigo 7º - A unidade escolar contará com um docente, portador de diploma de licenciatura

plena, em qualquer componente curricular, que será admitido nos termos da Lei nº 500/74,

como Professor Educação Básica I - PEB I, Faixa 1 e Nível I, no campo de atuação relativo a

aulas dos Ensinos Fundamental e Médio, pela carga horária de 24 (vinte e quatro) horas

semanais, a fim de exercer as atribuições de Educador Profissional, que integra a estrutura do

Programa Escola da Família.

§ 1º - na ausência de docentes portadores de diploma de licenciatura plena, poderão ser

admitidos, na forma estabelecida no caput deste artigo, candidatos que apresentem as

qualificações previstas no § 1º do artigo 12 da Resolução SE-90, de 9 de dezembro de 2005,

que regulamenta os processos anuais de atribuição de classes e aulas.

§ 2º - A formação acadêmica, qualquer que seja, apresentada pelo candidato à admissão,

inclusive a licenciatura plena, haverá que se comprovar compatível com o desenvolvimento

das ações sócio-educativas do Programa Escola da Família, de que trata o inciso II do artigo 1º

desta resolução.

§ 3º - As principais atribuições do Educador Profissional serão estabelecidas e relacionadas em

documento específico, elaborado pela Coordenação Geral do Programa Escola da Família.

§ 4º - O docente desenvolverá na unidade escolar as atividades definidas pela Coordenação

Regional do Programa, sob orientação do Assistente Técnico-Pedagógico, a que se refere o

artigo 5º desta resolução, e com o acompanhamento da autoridade escolar.

Artigo 8º - O candidato à admissão, para exercer as atribuições de Educador Profissional do

Programa Escola da Família, deverá estar inscrito para o processo regular de atribuição de

classes/aulas e também inscrito especialmente para este projeto, no campo de atuação

relativo a aulas dos Ensinos Fundamental e Médio, a fim de ser selecionado pela comissão de

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Coordenação Regional da Diretoria de Ensino, que estabelecerá e divulgará critérios,

requisitos e procedimentos para esta seleção, entre os quais deverão se incluir:

I - apresentação de currículo, demonstrando experiência na atividade a ser desenvolvida, em

especial a adquirida em atuação anterior no próprio Programa;

II - comprovação de habilidades necessárias ao desempenho da função;

III - entrevista individual, envolvendo temas personalizados, concernentes à

formação/habilitação do candidato;

IV - comprovação de disponibilidade para exercer as atividades nos finais de semana e para

participar das reuniões de avaliação e planejamento, às segundas e sextas-feiras, junto à

Coordenação Regional.

§ 1º - Os prazos da inscrição específica e da seleção previstas neste artigo serão definidos pela

Coordenação Regional do Programa, paralelamente ao cronograma estabelecido para o

processo anual de atribuição de classes e aulas, nos meses de novembro e/ou de dezembro

do ano em curso.

§ 2º - A seleção dos inscritos será realizada pela comissão da Coordenação Regional do

Programa, acompanhada pela Comissão de Atribuição de classes e aulas da Diretoria de

Ensino, a fim de se proceder à admissão dos candidatos selecionados, nos termos da Lei nº

500/74, com vigência a partir do exercício das atividades, no ano subseqüente.

§ 3º - O docente selecionado e admitido ficará vinculado ao Programa Escola da Família e

poderá ser remanejado, no decorrer do ano, para diferentes unidades escolares, quando se

fizer necessário, a fim de melhor atender os interesses das comunidades.

§ 4º - O professor admitido para exercer as atribuições de Educador Profissional terá sede de

controle de freqüência na unidade escolar indicada para sua atuação, devendo a mesma ser

alterada, por apostilamento na portaria de admissão, a cada remanejamento que lhe seja

determinado pela Coordenação Regional.

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§ 5º - Sempre que houver necessidade, poderão ser reabertos, a qualquer tempo, períodos de

inscrição e de nova seleção de candidatos à admissão como docente, para atuar no Programa

Escola da Família, desde que já se encontrem inscritos e/ou cadastrados no processo regular

de atribuição de classes e aulas do ano em curso.

§ 6º - O docente que, no exercício das atribuições de Educador Profissional, deixar de

corresponder às exigências do Programa, será dispensado da função, nos termos da legislação

vigente, por decisão do Diretor de Escola, ouvida previamente a Coordenação Regional do

Programa, sendo-lhe assegurados a ampla defesa e contraditório.

Artigo 9º - A carga horária de trabalho, de que trata o artigo 7º desta resolução, será

distribuída pelos dias da semana, na seguinte conformidade:

I - 8 (oito) horas para desenvolver as atividades aos sábados e 8 (oito) horas aos domingos;

II - 4 (quatro) horas a serem cumpridas em reuniões de planejamento e avaliação, às segundas

e sextas-feiras, com a Coordenação Regional;

III - 2 (duas) horas de trabalho pedagógico coletivo (HTPCs), realizado na escola, juntamente

com seus pares docentes;

IV - 2 (duas) horas de trabalho pedagógico em local de livre escolha (HTPLs).

§ 1º - O docente admitido para exercer as atribuições de Educador Profissional cumprirá

calendário anual diferenciado do que cumprem seus pares docentes, devendo desenvolver as

atividades do Programa, inclusive, nos períodos de recesso e de férias escolares, observando-

se a forma estabelecida no caput do artigo 6º desta resolução.

§ 2º - O descanso semanal remunerado será assegurado ao docente em um dia útil qualquer

da semana, compatível com a distribuição do seu horário de trabalho, prevista neste artigo.

§ 3º - O docente que fizer jus a férias deverá usufruí-las em parcela única de 30 (trinta) ou 20

(vinte) dias, conforme o caso, desde que estabelecidas e homologadas para o decorrer do

ano, por competência do Diretor de Escola, em período diverso dos relativos aos recessos e às

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férias escolares, ouvindo-se previamente a Coordenação Regional do Programa, a fim de se

respeitar o cronograma de escalonamento de férias de todos os Educadores Profissionais, em

nível de Diretoria de Ensino.

Artigo 10 - o professor admitido para exercer as atribuições de Educador Profissional poderá

ter aulas dos Ensinos Fundamental e/ou Médio, ou de outros projetos e modalidades de

ensino, no mesmo campo de atuação, atribuídas em conjunto com a carga horária do

Programa Escola da Família, desde que:

I - exista compatibilidade de horários, observada a distribuição da carga horária do Educador

Profissional, prevista nos incisos do artigo anterior;

II - o somatório das cargas horárias não ultrapasse o limite máximo de 40 (quarenta) horas

semanais;

III - a carga horária diária, incluídas, se for o caso, as Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo -

HTPCs, não ultrapasse o limite de 8 (oito) horas;

IV - seja assegurado um dia de descanso semanal, compatível com o horário total de trabalho

do docente.

V - submeta-se às atividades previstas em cada um dos calendários anuais, de que trata o § 1º

do artigo anterior.

§ 1º - A sede de controle de freqüência do professor, admitido com a atribuição conjunta de

que trata este artigo, será sempre a unidade escolar em que exerça as atividades do Programa

Escola da Família, sem prejuízo da possibilidade de remanejamento previsto no § 3º do artigo

8º desta resolução.

§ 2º - Cada remanejamento que se determine ao docente, admitido com atribuição conjunta,

deverá observar a compatibilidade de horários e distância entre as escolas, relativamente às

demais aulas que compõem sua carga horária total.

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§ 3º - O docente de que trata este artigo, no caso de deixar de corresponder às atribuições do

Programa, perderá as respectivas horas e terá redução de sua carga horária, podendo

continuar ministrando as aulas remanescentes.

§ 4º - O professor, admitido na forma prevista neste artigo e que faça jus a férias, deverá

usufruí-las no mês de janeiro, em parcela única de 30 (trinta) ou 20 (vinte) dias, conforme o

caso, juntamente com seus pares docentes, sem detrimento da atuação pelo Programa Escola

da Família, nos períodos de recesso escolar.

§ 5º - O professor admitido com aulas do ensino regular, que se encontre em gozo de férias

docentes no mês de janeiro e que seja selecionado para exercer as atividades do Programa

Escola da Família, somente poderá iniciar este exercício a partir do primeiro final de semana

posterior ao término das férias, ocasião em que deverá ter apostilada, em sua Portaria de

Admissão, a carga horária relativa ao Programa.

Artigo 11 - São devidos ao docente admitido para o exercício das atribuições de Educador

Profissional, observadas as normas legais pertinentes, os mesmos benefícios e vantagens a

que façam jus os demais professores igualmente admitidos nos termos da Lei nº 500/74,

exceto a possibilidade de afastamento para exercer qualquer outro tipo de atividade ou

prestação de serviços.

Parágrafo único - Aplicam-se à admissão do docente para o exercício das atribuições de

Educador Profissional, no que couber, as disposições da Resolução SE-1, de 4 de janeiro de

2006, que dispõe sobre a atribuição de classes, turmas e aulas de projetos da Pasta e outras

modalidades de ensino, bem como as da Resolução SE-90, de 9 de dezembro de 2005.

Artigo 12 - Caberá substituição ao professor admitido para exercer as funções de Educador

Profissional, em seu período de férias e nos demais impedimentos legais e temporários, desde

que por prazo superior a 15 (quinze) dias, devendo a Coordenação Regional do Programa

manter, em reserva, relação de candidatos previamente inscritos e selecionados para, a

qualquer tempo, poderem assumir ocasionais substituições no decorrer do ano.

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Artigo 13 - As atividades do Programa Escola da Família, para serem desenvolvidas por

pessoas voluntárias, implicarão a assinatura de Termo de Adesão ao Serviço Voluntário, nos

termos da Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998.

Artigo 14 - As parcerias que venham a ser estabelecidas pelas unidades escolares

pertencentes ao Programa Escola da Família, deverão ser efetivadas através da Associação de

Pais e Mestres - APM da unidade escolar, de conformidade com as disposições da Resolução

SE - 24, de 5 de abril de 2005.

Artigo 15 - no corrente ano, excepcionalmente, os docentes e os candidatos à admissão que

tenham interesse em participar do Programa Escola da Família, no exercício das atribuições

de Educador Profissional, farão as inscrições específicas, de que trata o disposto no artigo 8º

desta resolução, no período de 18 a 22/12/2006, para serem admitidos ou reconduzidos ao

exercício das atividades do Programa, devendo estar necessariamente inscritos também para

o processo inicial de atribuição de classes e aulas do ensino regular.

§ 1º - A seleção dos inscritos e a relação das indicações das unidades escolares, em que cada

um irá atuar, deverão ser divulgadas, mediante edital, em nível de Diretoria de Ensino, pela

Coordenação Regional do Programa, no máximo até a data-limite de 31/01/2007.

§ 2º - Os candidatos devidamente selecionados serão admitidos, nas escolas indicadas, a

partir do dia 03/02/2007, data inicial do calendário diferenciado, devendo ter, nas respectivas

Portarias de Admissão, quando em situação de atribuição conjunta, prevista no artigo 10

desta resolução, o apostilamento das demais aulas do ensino regular, com vigência a partir do

primeiro dia letivo, fixado no calendário oficial das unidades escolares, e/ou no seu primeiro

dia de exercício com as referidas aulas.

§ 3º - O docente que se encontre atuando nos termos do artigo 10 da Resolução SE-41, de 18

de março de 2002, será dispensado da função ou, no caso de se encontrar com atribuição

conjunta, terá redução da carga horária correspondente, no dia 03/02/2007, podendo, se for

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o caso, ter apostilamento de nova carga horária ou ser readmitido, na mesma data, nos

termos do parágrafo anterior.

Artigo 16 - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as

disposições em contrário.

Mais informações sobre legislação da educação consultar o site: http://drhu.edunet.sp.gov.br

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ANEXO VIII

Resolução SE nº 18, de 5-2-2010 Dispõe sobre a consolidação das diretrizes e procedimentos do Programa Escola da Família e dá providências correlatas.

O Secretário da Educação, à vista das disposições do Decreto nº 48.781, de

07/07/2004, que regulamenta a Lei nº 11.498, de 15/10/2003, e do artigo 10 da Resolução SE

nº 13 de 02/02/2010 e, considerando:

* a relevância que a implementação de ações de natureza preventiva tem

demonstrado no fortalecimento de atitudes e comportamentos compatíveis ao

aperfeiçoamento e à consolidação de comunidades intra e extra escolares solidárias,

empreendedoras,saudáveis e éticas;

* a natureza dos resultados alcançados na implementação do Programa Escola da

Família que tem oportunizado o desenvolvimento de ações socioeducativas e de

fortalecimento de identidades voltadas para uma cultura de paz, articulada às características

culturais das comunidades em que se insere;

* a importância da inclusão desse Programa no projeto pedagógico da escola como

fator de desenvolvimento de uma cultura de participação e colaboração que expande e

fortalece os vínculos da unidade escolar com a comunidade,

resolve:

Artigo 1º - a consolidação do Programa Escola da Família, instituído pelo Decreto nº

48.781 de 07/07/2004, se viabilizará, a partir do ano em curso, pela reformulação e ampliação

dos objetivos anteriormente propostos e pela adequação às novas normas de gestão que

fundamentam os procedimentos ora vigentes.

Artigo 2º - Constituem objetivos do Programa:

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I- fundamentar políticas públicas voltadas para o fortalecimento de atitudes e

comportamentos compatíveis à construção de uma atitude cidadã voltada para a harmonia e

a convivência social;

II- assegurar nas escolas públicas estaduais, espaços abertos aos diferentes segmentos

da comunidade, que lhes assegurem, aos finais de semana, oportunidades de vivência de

ações construídas a partir de quatro eixos norteadores - cultura, saúde, esporte e trabalho--,

ampliando-lhes seu horizonte cultural, lúdico, esportivo e de qualificação profissional;

III- construir e apoiar ações de voluntariado e solidariedade, com vistas ao

desenvolvimento de senso de consciência, responsabilidade e participação na comunidade.

Artigo 3º - para a consecução dos objetivos propostos, afora o aporte dos recursos

humanos dos órgãos da Pasta, o Programa Escola da Família, poderá contar com:

I - o apoio e o estabelecimento de convênios e parcerias com diferentes segmentos

sociais, como organizações não-governamentais, associações, empresas públicas ou privadas,

sindicatos, cooperativas, instituições de ensino superior e outras instituições educacionais,

bem como demais Secretarias de Estado e Municípios do Estado de São Paulo;

II- a adesão de estudantes universitários, mediante a concessão de bolsas de estudos

integrantes do Projeto Bolsa Universidade para atuar como Educadores universitários, na

conformidade das atribuições compatíveis com a natureza de seu cursos de graduação ou de

acordo com suas habilidades pessoais;

III- a participação de voluntários devidamente cadastrados e credenciados nos termos

da Lei Federal nº 9.608 de 18/02/1998.

Artigo 4º - Caberá à Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE, a gerência

da operacionalização das ações necessárias à consolidação do Programa Escola da Família, no

tocante a :

I -firmar convênios junto a instituições de Ensino Superior visando a operacionalização

do Projeto Bolsa-Universidade;

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II - formalizar a cooperação de Prefeituras Municipais do Estado de São Paulo, que

tenham interesse na inserção e/ ou ampliação do Programa Escola da Família nos respectivos

Municípios;

III - promover ações conjuntas com outras Secretarias de Estado;

IV - estreitar a comunicação com entidades, órgãos e pessoal voluntário, que venham a

se integrar ao Programa Escola da Família;

V - buscar parcerias que visem ao enriquecimento das atividades desenvolvidas junto à

comunidade.

Artigo 5º - a Secretaria de Estado da Educação, por meio da Coordenadoria de Estudos

e Normas Pedagógicas e a Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE, exercerão a

Coordenação Geral do Programa, com as seguintes atribuições:

I - definir objetivos, metas e ações em conformidade com a política educacional

vigente na Secretaria da Educação;

II -.planejar, coordenar, acompanhar, avaliar e reformular, sempre que necessário, os

trabalhos desenvolvidos;

III - estabelecer, em documento específico, os quesitos que regulamentam a atuação

de todos os participantes;

IV - promover o envolvimento e o comprometimento das autoridades escolares locais

e regionais na implementação do Programa;

V - organizar e executar ações de capacitação dos educadores que atuarão no

Programa, com vistas à consecução dos objetivos estabelecidos;

VI - auditorar e supervisionar o uso de recursos e verbas destinados às Coordenações

Regionais do Programa.

Artigo 6º - a Diretoria de Ensino exercerá a Coordenação Regional do Programa Escola

da Família, por meio de um Supervisor de Ensino designado pelo Dirigente Regional da DE e

pelo Professor Coordenador da Oficina Pedagógica- PCOP- de Projetos Especiais.

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§ 1º - As definições básicas e as principais atribuições da Coordenação Regional do

Programa, que se constituem em matéria de competência da Coordenação Geral, compõem o

Manual Operativo do Programa, disponibilizado no respectivo site.

§ 2º -Constituem atribuições do PCOP, de que trata o caput do artigo:

1 - manter, juntamente com o Supervisor de Ensino, permanente interlocução com a

Coordenação Geral do Programa, de modo a conciliar as ações desencadeadas na Diretoria de

Ensino e aquelas desenvolvidas nas escolas;

2 - participar das capacitações, reuniões e atividades afins, promovidas pela

Coordenação Geral;

3 - auxiliar o Supervisor de Ensino, integrante da Coordenação Regional do Programa,

no acompanhamento das atividades desenvolvidas nas unidades escolares, propondo

reformulações e adaptações das ações do Programa, quando necessárias.

Artigo 7º - As escolas da rede estadual de ensino deverão disponibilizar espaço físico e

equipamentos para a realização das atividades do Programa Escola da Família, atendendo à

comunidade intra e extraescolar, aos sábados e domingos, das 9 às 17 horas, inclusive

durante os períodos de recesso e de férias escolares, bem como em feriados municipais,

estaduais ou nacionais, quando ocorrerem aos finais de semana, ficando sob a

responsabilidade da autoridade escolar o acompanhamento e o gerenciamento das referidas

atividades.

Artigo 8º - a unidade escolar contará com um docente, portador de diploma de

licenciatura plena, em qualquer componente curricular, nos termos da legislação vigente,

como Professor Educação Básica I - PEB I, Faixa 1 e Nível I, no campo de atuação relativo a

aulas dos Ensinos Fundamental e Médio, pela carga horária de 24 (vinte e quatro) horas

semanais, a fim de exercer, na estrutura do Programa, as atribuições de Educador

Profissional.

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§ 1º - na ausência de docentes portadores de diploma de licenciatura plena, as aulas

poderão ser atribuídas a candidatos que apresentem as qualificações previstas no § 1º do

artigo 12 da Resolução SE-98, de 29 de dezembro de 2009, que regulamenta os processos

anuais de atribuição de classes e aulas.

§ 2º- a formação acadêmica do candidato deverá ser compatível com a natureza das

atividades sócio-educativas desenvolvidas pelo Programa.

§ 3º- As atribuições do Educador Profissional integram o Manual Operativo do

Programa.

§ 4º- o Educador profissional desenvolverá, na unidade escolar, as atividades definidas

e orientadas pela Coordenação Regional do Programa e acompanhadas pelo gestor da

unidade escolar.

§ 5º- o Educador profissional será selecionado dentre os docentes que se encontram

na situação prevista no inciso V do artigo 1º das Disposições Transitórias da Lei Complementar

nº 1.093, de 16 de julho de 2009.

§ 6º- Excepcionalmente poderão ser reconduzidos para o exercício de 2010, em

continuidade, os docentes abrangidos pelo disposto no § 2º do artigo 2º da Lei Complementar

nº 1.010, de 1º de junho de 2007, que já se encontram no exercício da função, desde que

avaliados positivamente pela sua atuação no programa.

Artigo 9º - o candidato que irá exercer as atribuições de Educador Profissional , deverá

estar duplamente inscrito,quer para o processo regular de atribuição de classes/aulas, quer

para o processo especialmente aberto para este Programa, no campo de atuação relativo a

aulas dos Ensinos Fundamental e Médio, a fim de ser selecionado pela Coordenação Regional

da Diretoria de Ensino, com base nos seguintes critérios e procedimentos:

I - apresentação de currículo;

II - comprovação das habilidades necessárias ao desempenho da função;

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III - participação em entrevista individual, que trate temas concernentes à

experiência/formação/habilitação do candidato;

IV - comprovação de disponibilidade para o exercício das atividades programadas para

os finais de semana e para participar das reuniões de avaliação e planejamento agendadas, ao

longo da semana, pela Coordenação Regional do Programa.

§ 1º - Os prazos da inscrição específica e da seleção previstas no artigo serão definidos

pela Coordenação Regional do Programa, observado o cronograma estabelecido pelo

Departamento de Recursos Humanos para o processo anual de atribuição de classes e aulas.

§ 2º - a seleção dos inscritos será realizada pela Coordenação Regional do Programa,

acompanhada pela Comissão de Atribuição de classes e aulas da Diretoria de Ensino, a fim de

se proceder à contratação temporária dos candidatos selecionados.

§ 3º - o Educador Profissional ficará vinculado ao Programa Escola da Família e poderá

ser remanejado, quando necessário, no decorrer do ano, para outra unidade escolar, a fim de

atender aos interesses do Programa.

§ 4º - o Educador Profissional terá sede de controle de frequência na unidade escolar

indicada para sua atuação, devendo, em caso de remanejamento, a mesma ser alterada, por

apostilamento.

§ 5º - Períodos de inscrição e de nova seleção de Educadores Profissionais, poderão ser

abertos a qualquer tempo, desde que os candidatos já se encontrem inscritos e/ou

cadastrados no processo regular de atribuição de classes e aulas do ano em curso.

§ 6º - o Educador Profissional que deixar de corresponder às exigências do Programa

terá suas atribuições interrompidas, nos termos da legislação vigente, por decisão do Diretor

de Escola, ouvida previamente a Coordenação Regional do Programa, sendo-lhe assegurados

a ampla defesa e contraditório.

Artigo 10 - a carga horária de trabalho, de que trata o artigo 8º desta resolução, será

distribuída , na seguinte conformidade:

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I - 8 (oito) horas para desenvolvimento das atividades programadas para os sábados e

8 (oito) horas para os domingos;

II - 4 (quatro) horas a serem cumpridas em reuniões de planejamento e avaliação

agendadas pela Coordenação Regional do Programa;

III - 2 (duas) horas de trabalho pedagógico coletivo (HTPCs), realizado na escola,

juntamente com seus pares;

IV - 2 (duas) horas de trabalho pedagógico em local de livre escolha (HTPLs).

§ 1º - o docente em exercício nas atribuições de Educador Profissional cumprirá

calendário anual diferenciado daquele que cumprem seus pares docentes nas unidades

escolares, devendo desenvolver as atividades do Programa, inclusive, nos períodos de recesso

e de férias escolares, observada a forma estabelecida no caput do artigo 7º desta resolução.

§ 2º - o descanso semanal remunerado será assegurado em um dia útil da semana.

§ 3º - As férias do Educador Profissional deverão ser usufruídas em parcela única de 30

(trinta) ou 20 (vinte) dias, conforme o caso, ao longo do ano letivo, em período diverso às

férias escolares, desde que estabelecidas e homologadas pelo Diretor de Escola, ouvida

previamente a Coordenação Regional do Programa e respeitado o cronograma de

escalonamento de férias de todos os Educadores Profissionais, em nível de Diretoria de

Ensino.

Artigo 11 - o Educador Profissional poderá ter aulas dos Ensinos Fundamental e/ou

Médio, ou de outros projetos e modalidades de ensino, no mesmo campo de atuação,

atribuídas em conjunto com a carga horária do Programa Escola da Família, desde que:

I exista compatibilidade de horários, observada a distribuição da carga horária do

Educador Profissional, prevista nos incisos do artigo anterior;

II o somatório das cargas horárias não ultrapasse o limite máximo de 40 (quarenta)

horas semanais;

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III a carga horária diária, incluídas, se for o caso, as Horas de Trabalho Pedagógico

Coletivo - HTPCs, não ultrapasse o limite de 8 (oito) horas;

IV seja assegurado um dia de descanso semanal, compatível com o horário total de

trabalho do docente;

V - submeta-se às atividades previstas em cada um dos calendários anuais -o da

unidade escolar e o calendário do Programa--, de que trata o § 1º do artigo anterior;

§ 1º - a sede de controle de freqüência do professor, contratado com a atribuição

conjunta de que trata este artigo, será sempre a unidade escolar em que exerce as atividades

do Programa Escola da Família, sem prejuízo da possibilidade de remanejamento previsto no

§ 3º do artigo 9º desta resolução.

§ 2º - Cada remanejamento que se determine ao docente, admitido com atribuição

conjunta, deverá observar a compatibilidade de horários e distância entre as escolas,

relativamente às demais aulas que compõem sua carga horária total.

§ 3º - o docente de que trata este artigo, no caso de deixar de corresponder às

atribuições do Programa, perderá as respectivas horas e terá redução de sua carga horária,

podendo continuar ministrando as aulas remanescentes.

§ 4º - o professor contratado na forma prevista no caput deste artigo usufruirá das

férias a que faz jus, obrigatoriamente no mês de janeiro, em parcela única de 30 (trinta) ou 20

(vinte) dias, conforme o caso, juntamente com seus pares docentes.

Artigo 12 - Ficam assegurados ao Educador Profissional, os mesmos benefícios e

vantagens a que façam jus os demais professores de acordo com a legislação vigente, à

exceção de afastamento para exercer qualquer outro tipo de atividade ou prestação de

serviços.

Parágrafo único - Aplicam-se ao docente no exercício das atribuições de Educador

Profissional, no que couber, as disposições da Resolução SE - 13, de 2 de fevereiro de 2010 e

da Resolução SE - 98, de 29 de dezembro de 2009.

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Artigo 13 - Caberá substituição ao professor em exercício das funções de Educador

Profissional, em seu período de férias e nos demais impedimentos legais e temporários, desde

que por prazo superior a 15 (quinze) dias, devendo a Coordenação Regional do Programa

manter, em reserva, relação de candidatos previamente inscritos e selecionados para, a

qualquer tempo, poderem assumir ocasionais substituições no decorrer do ano.

Artigo 14 - As parcerias que venham a ser estabelecidas pelas unidades escolares

pertencentes ao Programa Escola da Família, deverão ser efetivadas através da Associação de

Pais e Mestres - APM da unidade escolar, de conformidade com as disposições da Resolução

SE - 24, de 5 de abril de 2005.

Artigo 15 - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas

as disposições em contrário, em especial a Resolução SE - 82, de 11 de dezembro de 2006.

Notas:

Decreto nº 48.781/04, à pág. 69 do vol. LVIII;

Lei nº 11.498/03, à pág. 48 do vol. LVI;

Res. SE nº 13/10;

Lei nº 9.608/98, à pág. 51 do vol. 25;

Res. SE nº 98/09;

Lei Complementar nº 1.093/09;

Lei Complementar nº 1.010/97, à pág. 25 do vol. LXIII;

Res. SE nº 24/05, à pág. 131 do vol. LIX;

Revoga a Res. SE nº 82/06, à pág. 116 do vol. LXII.

24 – São Paulo, 120 (29) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

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Educação

GABINETE DO SECRETÁRIO

Retificação do D.O. de 6-2-2010

Na Resolução SE 18

Artigo 8º - leia-se corretamente:

§ 6º- Excepcionalmente poderão ser reconduzidos para o

exercício de 2010, em continuidade, os docentes abrangidos

pelo disposto no § 2º do artigo 2º da Lei Complementar 1.010,

de 1º de junho de 2007, ou no parágrafo único do artigo 25 da

Lei Complementar 1.093, de 16-07-2009, aprovados no processo

seletivo, que já se encontram no exercício da função, desde que

avaliados positivamente pela sua atuação no programa.

Artigo 9º - leia-se corretamente:

§ 2º - a seleção dos inscritos será realizada pela Coordenação

Regional do Programa, acompanhada pela Comissão de

Atribuição de classes e aulas da Diretoria de Ensino, a fim de se

proceder à atribuição aos candidatos selecionados.

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ANEXO IX

Resolução SE 32, de 26-5-2011 Dispõe sobre a atuação e a movimentação dos integrantes do Quadro de Apoio Escolar

QAE, e do Quadro da Secretaria da Educação – QSE, das unidades escolares da rede estadual

de ensino

O Secretário da Educação, à vista do que lhe representou o Departamento de Recursos

Humanos, com fundamento no disposto nos Decretos nºs 36.529, de 5.3.1993, e 52.630, de

16.1.2008, e considerando: o processo dinâmico de movimentação dos integrantes do quadro

de pessoal de apoio escolar e do quadro de pessoal desta Secretaria, a exigir constantes

acomodações; a necessidade de se assegurar a adequação dos módulos das escolas às suas

necessidades, resguardadas as situações que se encontram sob a égide da legislação anterior,

Resolve:

Artigo 1º - Os parâmetros para definição dos módulos das unidades escolares da rede

estadual de ensino, para os cargos e funções do Quadro de Apoio Escolar – QAE, e do Quadro

da Secretaria da Educação – QSE, observarão o que se segue:

I – na classe de Agente de Organização Escolar, de conformidade com o Anexo que integra a

presente resolução, considerar-se-á o número de classes e de metros construídos;

II – na classe de Agente de Serviços Escolares, haverá 1 (um) servidor para cada conjunto de 8

(oito) classes, sendo, no mínimo, 2 (dois) servidores nas escolas com 4 (quatro) ou mais

classes;

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III – 1 (um) Secretário de Escola quando a unidade funcionar com, no mínimo, 8 (oito) classes;

e

IV - 1 (um) Assistente de Administração Escolar nas unidades escolares que oferecem o Ensino

Médio com, no mínimo, 4 (quatro) classes.

§ 1º – As classes vinculadas serão consideradas na unidade vinculadora para cálculo do

módulo de Agente de Organização Escolar.

§ 2º - no cálculo com base em número de classes, o arredondamento para maior somente se

efetuará nas frações iguais ou superiores a 0,5 (cinco décimos).

§ 3º - o Anexo que integra a Resolução SE nº 27, de 11.3.2008, nas classes de Secretário de

Escola e de Agente de Organização Escolar, fica alterado em conformidade com o disposto

nesta resolução.

Artigo 2º - para o cálculo do módulo de pessoal das escolas, deixará de ser computado o

funcionário ou o servidor que se enquadrar em uma das seguintes situações:

I – readaptado;

II – nomeado em comissão;

III – exercendo mandato eletivo nos termos do artigo 38 da Constituição Federal de 1988;

IV – afastado:

a) nos termos dos incisos XIII e XIV do artigo 30 da Lei federal nº 4.737, de 15.7.1965; b) nos termos do § 1º do artigo 125 da Constituição Estadual e da Lei Complementar nº

343, de 6.1.1984;

c) em Prefeitura Municipal, nos termos do inciso I, do parágrafo único, do artigo 6º da Lei Complementar nº 888, de 28.12.2000;

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V – licenciado, nos termos:

a) do artigo 205 da Lei nº 10.261, de 28.10.1968; ou

b) do artigo 191 da Lei 10.261, de 28.10.1968, por período igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias ininterruptos;

VI – designado, por prazo indeterminado, nos termos: a) dos artigos 7º, 80 e 83 da Lei Complementar nº 180, de 12.5.1978; do artigo 28 da Lei

Complementar nº 10.168, de 10.7.1968, com as alterações introduzidas pelo Decreto-lei

nº 92, de 6.6.1969, e pela Lei nº 1.217, de 22.12.76.1976; dos artigos 23 e 24 da Lei

10.261/68; dos artigos 78 e 80 do Decreto nº 42.850, de 30.12.1963, ou

b) dos artigos 5º e 6º da Lei Complementar nº 847, de 16.7.1998, com a redação dada pela Lei

Complementar nº 1.046, de 2 .6.2008.

Artigo 3º - para definição do módulo das escolas da rede pública de ensino: I – os Oficiais Administrativos e os Auxiliares de Serviços Gerais serão considerados

integrantes das classes de Agente de Organização Escolar e de Agente de Serviços Escolares,

respectivamente;

II – será considerado em dobro o número de classes da Escola de Tempo Integral que esteja

em funcionamento nos termos da Resolução SE nº 93, de 12.12. 2008, alterada pela

Resolução SE nº 5, de 28.1.2011;

Artigo 4º - a movimentação dos funcionários e servidores do QAE e do QSE dar-se-á por: I – concurso de remoção, se funcionário efetivo do QAE; II – transferência, se servidor não efetivo do QAE ou se funcionário/servidor do QSE.

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Parágrafo único – o disposto no caput não se aplica aos contratados por prazo certo e

determinado nos termos da Lei Complementar nº 1.093, de 16.7.2009.

Artigo 4º - a movimentação dos funcionários e servidores do QAE e do QSE dar-se-á por: I – concurso de remoção, se funcionário efetivo do QAE; II – transferência, se servidor não efetivo do QAE ou se funcionário/servidor do QSE. Parágrafo único – o disposto no caput não se aplica aos contratados por prazo certo e

determinado nos termos da Lei Complementar nº 1.093, de 16.7.2009.

Artigo 5º - para o concurso de remoção dos integrantes do Quadro de Apoio Escolar serão

computadas como vagas iniciais também aquelas correspondentes às funções-atividades

exercidas pelos servidores contratados em conformidade com a Lei Complementar nº

1.093/2009.

§ 1º - Não serão computadas como vagas iniciais aquelas ocupadas pelos servidores

abrangidos pelo § 2º do artigo 2º da Lei Complementar nº 1.010, de 1º.6.2007.

§ 2º - Nas unidades escolares com contratação de prestação de serviços terceirizados, mesmo

que em fase de implantação, as vagas de Agente de Serviços Escolares deverão ser apontadas,

considerando-se apenas a capacidade definida em conjunto com a respectiva Coordenadoria

de Ensino, e se necessário para alguma das atividades previstas como atribuição desses

servidores na legislação vigente.

Artigo 6º - Os funcionários/servidores do QAE ou do QSE, das escolas extintas/desativadas

serão transferidos, nos termos da lei, a partir da data do evento:

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I – a pedido, para onde houver vaga no âmbito da Diretoria de Ensino, ou II – ex officio, para a unidade escolar mais próxima. Artigo 7º - Serão declarados excedentes os servidores do QAE e do QSE que excederem ao

módulo fixado para a unidade escolar nos termos desta resolução.

Parágrafo único - de acordo com cronograma a ser fixado pelo Departamento de Recursos

Humanos deverá ocorrer a transferência para aproveitamento dos funcionários e servidores

excedentes, assim identificados nas unidades escolares, para onde existir vaga no âmbito da

Diretoria de Ensino.

Artigo 8º - Terão preferência na composição do módulo escolar: I – o funcionário do QAE; II – o servidor do QAE; III – o funcionário do QSE; IV – o servidor do QSE. Parágrafo único – o titular de cargo de Secretário de Escola, provido mediante concurso de

provas e títulos terá prioridade sobre o titular de cargo da mesma classe decorrente de

transformação de cargo.

Artigo 9º - para fins de identificação e transferência de excedentes, a classificação dos

integrantes do QAE e do QSE, observado o disposto no artigo anterior, levará em conta o

tempo de serviço na seguinte conformidade:

I – tempo de serviço público estadual prestado na Secretaria da Educação: 0,001 por dia;

II – tempo de serviço na respectiva classe, na Unidade Escolar: 0,003 por dia;

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III – tempo de serviço no cargo ou na função: 0,004 por dia.

§ 1º - a contagem de tempo observará os critérios definidos para a concessão de adicional por

tempo de serviço, desprezados todos os períodos em que o funcionário ou o servidor esteve

em qualquer das situações previstas no artigo 2º desta resolução.

§ 2º - para fins de desempate deverão ser considerados, sucessivamente, o tempo de serviço

público no cargo ou na função, os encargos de família e a idade.

Artigo 10 - a transferência de excedentes, de que trata o artigo 9º desta resolução, observada

a existência de vagas, ocorrerá sequencialmente:

I – a pedido, para outras unidades/órgãos da Secretaria da Educação, e II – obrigatoriamente, em nível de Diretoria de Ensino. § 1º - a transferência de que trata o inciso II deste artigo deixará de ser obrigatória quando

não houver vaga em nenhuma das unidades sediadas no próprio ou em município limítrofe

daquele de classificação do servidor excedente.

§ 2º - Quando o número de servidores excedentes for maior que o de vagas existentes, a

obrigatoriedade da transferência recairá no servidor com pior classificação.

§ 3º - Observado o interesse da Administração, esgotadas as possibilidades de transferência

para unidades que contam com vagas disponíveis, caberá ao Dirigente Regional de Ensino

proceder à melhor acomodação dos excedentes nas unidades de sua circunscrição,

encaminhando a proposta de transferência, a pedido ou ex officio, à autoridade competente.

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§ 4º - o disposto no parágrafo anterior deverá se restringir ao âmbito territorial do município

de classificação do cargo ou da função do servidor, quando a Diretoria de Ensino contar com

mais de um município e ao âmbito da Diretoria de Ensino, quando o município contar com

mais de uma Diretoria de Ensino, exceto se a pedido do servidor.

Artigo 11 - a transferência dos funcionários e servidores a que se refere esta resolução será

efetuada nos termos dos artigos 54 e 55 da Lei Complementar nº 180, de 12.5. 1978.

Artigo 12 - Compete ao Dirigente Regional de Ensino, na área de sua circunscrição, proceder à

declaração de excedente e à atribuição das vagas e, ao Departamento de Recursos Humanos,

às transferências de que trata esta resolução.

Artigo 13 – As escolas com até 3 (três) classes funcionarão vinculadas a uma unidade escolar

mais próxima, com no mínimo 8 (oito) classes.

Artigo 14 – As escolas com 4 (quatro) a 7 (sete) classes serão dirigidas por um Vice Diretor de

Escola designado pelo Dirigente Regional de Ensino.

Artigo 15 – a escola em que esteja integralmente implementado o Programa Escola da

Família, instituído pelo Decreto nº 48.781, de 7.7.2004, deverá organizar-se de forma a

acompanhar efetivamente as atividades programadas para os finais de semana.

§ 1º - a escola de que trata o caput deste artigo, que não contar com Educador Profissional,

poderá ter mais 1 (um) Vice-Diretor, além do previsto no módulo, para atuação aos finais de

semana.

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§ 2º - Fica vedada, a partir da publicação desta resolução, a atribuição de aulas ao Educador

Profissional do Programa Escola da Família, exceto se em substituição temporária, nos termos

da legislação vigente.

§ 3º - para se assegurar o atendimento ao disposto no caput deste artigo, será acrescentado

ao módulo da escola 1 (um) Agente de Organização Escolar.

Artigo 16 - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as

disposições em contrário, em especial as Resoluções SE nº 53, de 30.3.1999, e nº 68, de

24.10.2008.

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ANEXO X

Resolução SE 51, de 16-05-2012

Altera dispositivos da Resolução SE 18, de 5.2.2010, que dispõe sobre a consolidação das

diretrizes e procedimentos do Programa Escola da Família e dá providências correlatas.

O SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO, à vista do que lhe representaram a Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB e a Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos – CGRH,

Resolve:

Artigo 1º - Os dispositivos da Resolução SE 18, de 5.2.2010, adiante enumerados, passam a vigorar com a seguinte redação:

I – o caput do artigo 8º: “Artigo 8º - O docente devidamente habilitado em qualquer componente curricular, no exercício das atribuições de Educador Profissional no Programa Escola da Família, cumprirá carga horária de 30 (trinta) horas semanais, correspondendo a 1.800 minutos.” (NR);

II – o artigo 10:

“Artigo 10 - A carga horária de trabalho de que trata o artigo 8º desta resolução será distribuída, na seguinte conformidade:

I - 480 (quatrocentos e oitenta) minutos para desenvolvimento das atividades programadas para os sábados e 480 (quatrocentos e oitenta) minutos para os domingos;

II - 240 (duzentos e quarenta) minutos a serem cumpridos em reuniões de planejamento e avaliação agendadas pela Coordenação Regional do Programa;

III - 100 (cem) minutos de trabalho pedagógico coletivo, realizado na escola, juntamente com seus pares docentes;

IV - 500 (quinhentos) minutos de trabalho pedagógico realizado em local de livre escolha.

§ 1º - O docente, no exercício das atribuições de Educador Profissional, cumprirá calendário escolar juntamente com os docentes da unidade escolar, devendo o Gestor

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desenvolver as atividades do Programa nos períodos de recesso e férias escolares, observada a forma estabelecida no caput do artigo 7º desta resolução.

§ 2º - O descanso semanal remunerado será assegurado em um dia útil da semana;

§ 3º - As férias do Educador Profissional serão usufruídas de acordo com a resolução que dispõe sobre elaboração do calendário escolar anual das escolas da rede estadual de ensino.” (NR).

Artigo 2º - A carga horária prevista no caput do artigo 8º da Resolução SE 18, de 5.2.2010, alterado por esta resolução, deverá ser implantada gradativamente, nos casos em que o Educador Profissional tenha aulas regulares, anteriormente atribuídas, a fim de evitar prejuízo aos participantes do Programa Escola da Família.

Artigo 3º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Notas: Altera dispositivo da Res. SE n° 18/10, à pág. 164 do vol. LXIX.

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ANEXO XI

DECRETO Nº 57.670, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2011 Dá nova redação a dispositivo do Decreto nº 43.409, de 26 de agosto de 1998, que dispõe sobre os postos de trabalho de Vice-Diretor de Escola nas unidades escolares da Secretaria da Educação e dá providências correlatas. GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, considerando a necessidade de atualização e adequação de requisitos para a designação de docentes para os postos de trabalho de Vice-Diretor de Escola, em conformidade com as disposições da Lei federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - LDBEN, bem como da Lei Complementar estadual nº 836, de 30 de dezembro de 1997; e considerando melhor atender aos interesses do ensino e da administração, Decreta: Artigo 1º - O artigo 2º do Decreto nº 43.409, de 26 de agosto de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 2º - A designação para o exercício das atribuições de Vice-Diretor de Escola recairá em docente que se encontre vinculado à rede estadual de ensino e que preencha os seguintes requisitos: I - seja portador de, pelo menos, um dos títulos abaixo relacionados: a) diploma, devidamente registrado, de licenciatura plena em Pedagogia; b) diploma de curso de pós-graduação em nível de Mestrado ou Doutorado, na área de Educação; c) certificado de conclusão de curso, devidamente aprovado pelo Conselho Estadual de Educação, de pós-graduação em nível de Especialização, na área de formação de especialista em Educação (Gestão Escolar), com carga horária de, no mínimo, 800 (oitocentas horas); II - tenha, no mínimo, 5 (cinco) anos de experiência no Magistério; III - pertença, de preferência, à unidade escolar em que se dará a designação.”. (NR)

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Artigo 2º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio dos Bandeirantes, 22 de dezembro de 2011 GERALDO ALCKMIN Herman Jacobus Cornelis Voorwald Secretário da Educação Sidney Estanislau Beraldo Secretário-Chefe da Casa Civil Publicado na Casa Civil, aos 22 de dezembro de 2011.

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ANEXO XII

Decreto nº 43.409, de 26 de agosto de 1998 de São Paulo Dispõe sobre os Postos de Trabalho de Vice-Diretor de Escola, nas unidades escolares da Secretaria da Educação e dá providências correlatas.

GERALDO ALCKMIN FILHO, Vice-Governador, no Exercício do Cargo de Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, considerando que a Lei Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997, instituidora do Plano de Carreira, Vencimentos e Salários para os integrantes do Quadro do Magistério da Secretaria da Educação, estabeleceu postos de trabalho destinados às funções de Vice-Diretor de Escola; e considerando a necessidade de obter melhor aproveitamento dos recursos adequando os recursos humanos à nova realidade escolar, Decreta:

Artigo 1 º - As unidades escolares da rede estadual de ensino contarão com postos de trabalho destinados às funções de Vice-Diretor de Escola, na forma estabelecida por este decreto.

Artigo 2 º - A designação para a função de Vice-Diretor de Escola recairá em docente vinculado à rede estadual de ensino, que preencha os seguintes requisitos mínimos:

a) ter Licenciatura Plena em Pedagogia ou Pós-Graduação (mestrado ou doutorado) na área de Educação;

b) ter, no mínimo, 5 (cinco) anos de efetivo exercício no Magistério;

c) pertencer, de preferência, à unidade escolar.

Artigo 3 º - A fixação do módulo das unidades escolares, para fins de designação de docente para a função de Vice-Diretor de Escola será definida por normas estabelecidas em regulamento.

Parágrafo único - O Assistente de Diretor de Escola integrará o módulo fixado para a unidade escolar.

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Artigo 4 º - O exercício da função de Vice-Diretor de Escola corresponderá ao cumprimento da carga horária de 40 (quarenta) horas semanais, pela qual o docente será remunerado a título de carga horária docente na faixa e nível correspondente ao seu cargo ou função.

Artigo 5 º - As indicações para designação e cessação para as funções de Vice-Diretor de Escola são de competência do Diretor de Escola.

§ 1º - Na hipótese de indicação de docente classificado em outra unidade escolar para a função de Vice-Diretor, o Diretor de Escola deverá submetê-la à aprovação do Conselho de Escola.

§ 2º - Compete ao Dirigente Regional de Ensino a designação para as funções de Vice-Diretor de Escola, inclusive das unidades escolares que não contarem com Diretor de Escola.

Artigo 6 º - Compete ao Vice-Diretor de Escola ou ao Assistente de Diretor de Escola substituir o Diretor de Escola em todos os seus impedimentos legais e temporários, exceto faltas.

§ 1º - A substituição de que trata o "caput" deste artigo será exercida pelo Vice-Diretor apenas por período inferior a 90 (noventa) dias.

§ 2º - Na hipótese de a unidade escolar contar com 2 (dois) Vice-Diretores de Escola ou um Assistente de Diretor de Escola e um Vice-Diretor, o exercício da substituição obedecerá à escala de substituição definida na unidade escolar, observada a restrição temporal do parágrafo anterior.

Artigo 7 º - Poderá haver designação de outro docente para desempenhar a função de Vice-Diretor de Escola nos impedimentos iguais ou superiores a 30 (trinta) dias quando:

I - o Vice-Diretor de Escola, designado, afastar-se por motivo de Licença-Gestante, Licença-Prêmio, Licença-Saúde, campanha eleitoral, férias ou, ainda, quando o Vice-Diretor estiver substituindo o Diretor de Escola;

II - o Assistente de Diretor de Escola afastar-se nas hipóteses acima e demais impedimentos legais.

Artigo 8 º - Haverá dispensa do Vice-Diretor de Escola se a unidade escolar deixar de comportar a referida função ou se o professor designado: Citado por 1

I - pedir dispensa da função;

II - afastar-se por período superior a 30 (trinta) dias, exceto nas situações apontadas no artigo 7º deste decreto;

III - não corresponder às atribuições específicas da função;

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IV - quando ocorrer a cessação do vínculo funcional, e a designação recaiu em docente ocupante de função-atividade.

Artigo 9 º - Na vacância do cargo de Diretor de Escola ou substituição por período igual ou superior a 90 (noventa) dias, a designação para o exercício das funções do cargo vago, deverá ser feita de conformidade com o disposto no artigo 22 da Lei Complementar nº 444, de 27 de dezembro de 1985, e normas complementares.

§ 1º - Quando a unidade escolar criada passar a comportar cargo de Diretor de Escola, até que o mesmo seja classificado e atribuído conforme dispõe o "caput" deste artigo, deverá ser indicado pelo Dirigente Regional de Ensino, na ausência de Assistente de Diretor de Escola, o titular de cargo docente para assumir a direção de escola, desde que preencha as condições previstas no Anexo III a que se refere o artigo 8º da Lei Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997.

§ 2º - Na hipótese do parágrafo anterior, será classificada função de serviço público de Diretor de Escola, nos termos do artigo 28 da Lei nº 10.168, de 10 de julho de 1968, combinado com o artigo 90 da Lei Complementar nº 444, de 27 de dezembro de 1985.

Artigo 10 - Ficam exonerados os ocupantes de cargos em comissão de Assistente de Diretor de Escola - SQC- I-QM, que não possuam a efetividade assegurada pelas Leis Complementares nº 208, de 11 de janeiro de 1979, e nº 318, de 10 de março de 1983.

Artigo 11 - Os cargos providos de Assistente de Diretor de Escola - SQC- II- QM que tenham a efetividade assegurada por lei e os cargos providos de Assistente de Administração Escolar do QAE, poderão ser transferidos, por opção, para a Delegacia de Ensino.

Artigo 12 - A Secretaria da Educação poderá expedir normas complementares para o cumprimento do presente decreto.

Artigo 13 - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Palácio dos Bandeirantes, 26 de agosto de 1998

GERALDO ALCKMIN FILHO

Teresa Roserley Neubauer da Silva

Secretária da Educação

Fernando Leça

Secretário-Chefe da Casa Civil

Antônio Angarita

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Secretário do Governo e Gestão Estratégica Publicado na Secretaria de Estado do Governo e Gestão Estratégica, aos 26 de agosto de 1998.

Secretário do Governo e Gestão Estratégica Publicado na Secretaria de Estado do Governo e Gestão Estratégica, aos 26 de agosto de 1998.

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ANEXO XIII

Lei Complementar 1144/11 | Lei Complementar nº 1.144, de 11 de julho de 2011 de São Paulo Institui Plano de Cargos, Vencimentos e Salários para os integrantes do Quadro de Apoio Escolar, da Secretaria da Educação, e dá providências correlatas.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:

CAPÍTULO I Disposição Preliminar

Artigo 1º - Fica instituído Plano de Cargos, Vencimentos e Salários para os integrantes do Quadro de Apoio Escolar, da Secretaria da Educação, criado pela Lei nº 7.698, de 10 de janeiro de 1992, na conformidade dos Anexos I a V desta lei complementar.

CAPÍTULO II Disposições Gerais

Artigo 2º - Para fins de aplicação deste Plano de Cargos, Vencimentos e Salários, considera-se:

I - classe: conjunto de cargos e de funções-atividades de mesma natureza e igual denominação;

II - faixa: símbolo indicativo do vencimento do cargo ou do salário da função-atividade;

III - nível: valor do vencimento ou salário dentro da faixa;

IV - padrão: conjunto de faixa e nível;

V - vencimento: retribuição pecuniária, fixada em lei, paga mensalmente ao servidor pelo efetivo exercício do cargo;

VI - salário: retribuição pecuniária, fixada em lei, paga mensalmente ao servidor pelo efetivo exercício da função-atividade;

VII - remuneração: valor correspondente ao vencimento ou salário, acrescido das vantagens pecuniárias a que o servidor faça jus, previstas em lei;

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VIII - Quadro de Apoio Escolar: conjunto de cargos e funções-atividades de servidores que prestam apoio operacional às atividades-fins da escola, privativos das unidades escolares da Secretaria da Educação.

Artigo 3º - O Quadro de Apoio Escolar é constituído pelas seguintes classes:

I - Agente de Serviços Escolares ? SQC- III e SQF-

II;

II - Agente de Organização Escolar ? SQC- III e SQF-II;

III - Secretário de Escola ? SQC- III e SQF-II e Assistente de Administração Escolar ? SQC- III, até a extinção, conforme previsto no artigo 35 desta lei complementar.

Artigo 4º - Caberá aos integrantes das classes do Quadro de Apoio Escolar as seguintes atribuições:

I - Agente de Organização Escolar: desenvolver atividades no âmbito da organização escolar, relacionadas com a execução de ações envolvendo a secretaria escolar e o atendimento a alunos e à comunidade escolar em geral, de acordo com as necessidades da unidade escolar;

II - Agente de Serviços Escolares: executar tarefas relacionadas à limpeza, manutenção e conservação da unidade escolar, e ao controle e preparo da merenda escolar.

Parágrafo único - Caberá às classes em extinção do Quadro de Apoio Escolar as seguintes atribuições:

1 - Secretário de Escola: desenvolver atividades de apoio às ações da secretaria escolar;

2 - Assistente de Administração Escolar: desenvolver atividades de apoio técnico-administrativo de acordo com as necessidades da unidade escolar.

Artigo 5º - Os integrantes das classes do Quadro de Apoio Escolar deverão desempenhar suas atividades exclusivamente nas unidades escolares da Secretaria da Educação.

Parágrafo único - Poderá ser autorizado o afastamento do titular de cargo ou do ocupante de função-atividade do Quadro de Apoio Escolar, respeitado o interesse da administração estadual, nos seguintes casos:

1 - para exercer junto às Prefeituras Municipais conveniadas com a Secretaria da Educação no Programa de Ação de Parceria Educacional Estado - Município, sem prejuízo de vencimentos e das demais vantagens do cargo, atividades a ele inerentes;

2 - para desenvolver atividades junto a entidade representativa dos integrantes do Quadro de Apoio Escolar, sem prejuízo de vencimentos e das demais vantagens do cargo, até o limite máximo de 8 (oito) dirigentes, na forma a ser regulamentada pelo Poder Executivo.

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SEÇÃO II Do Ingresso

Artigo 6º - O ingresso nos cargos do Quadro de Apoio Escolar far-se-á no padrão inicial da respectiva classe, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos os seguintes requisitos mínimos:

I - para Agente de Serviços Escolares: certificado de conclusão do ensino fundamental;

II - para Agente de Organização Escolar:

a) certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente;

b) conhecimentos de informática.

SEÇÃO III Do Estágio Probatório

Artigo 7º - Nos 3 (três) primeiros anos de efetivo exercício nos cargos das classes a que se refere o artigo 6º desta lei complementar, que se caracteriza como estágio probatório, o servidor será submetido a avaliação especial de desempenho, verificando-se a sua aptidão e capacidade para o exercício das atribuições inerentes ao cargo que ocupa, observado os seguintes critérios:

I - assiduidade;

II - disciplina;

III - iniciativa;

IV - produtividade;

V - responsabilidade.

§ 1º - O período de estágio probatório será acompanhado por Comissão Especial de Avaliação de Desempenho constituída para esse fim, em conjunto com os órgãos subsetoriais de recursos humanos da Secretaria da Educação e as chefias imediata e mediata, que deverão:

1 - proporcionar condições para a adaptação do servidor ao ambiente de trabalho;

2 - orientar o servidor no desempenho de suas atribuições;

3 - verificar o seu grau de adaptação ao cargo e a necessidade de submeter o servidor a programa de capacitação.

§ 2º - A avaliação será promovida semestralmente pelos órgãos subsetoriais de recursos humanos das Diretorias Regionais de Ensino, com base em critérios e procedimentos a serem

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estabelecidos em decreto, mediante proposta da Secretaria da Educação, ouvida a Secretaria de Gestão Pública.

Artigo 8º - Decorridos 30 (trinta) meses do estágio probatório, as Diretorias Regionais de Ensino encaminharão à Comissão Especial de Avaliação de Desempenho, no prazo de 30 (trinta) dias, relatório circunstanciado sobre a conduta e o desempenho profissional do servidor, com proposta fundamentada de confirmação no cargo ou exoneração.

§ 1º - A Comissão Especial de Avaliação de Desempenho poderá solicitar informações complementares para referendar a proposta de que trata o ?caput? deste artigo.

§ 2º - No caso de ter sido proposta a exoneração, a Comissão Especial de Avaliação de Desempenho abrirá prazo de 10 (dez) dias para o exercício do direito de defesa do interessado, e decidirá pelo voto da maioria absoluta de seus membros.

§ 3º - A Comissão Especial de Avaliação de Desempenho encaminhará ao Secretário da Educação, para decisão final, proposta de confirmação no cargo ou de exoneração do servidor.

§ 4º - Os atos de confirmação no cargo ou de exoneração deverão ser publicados pela autoridade competente.

Artigo 9º - Durante o período de estágio probatório, o servidor não poderá ser afastado ou licenciado do seu cargo, exceto:

I - nas hipóteses previstas nos artigos 69, 72, 75 e 181, incisos I a V, e VII e VIII, da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968;

II - para participação em curso específico de formação decorrente de aprovação em concurso público para outro cargo na Administração Pública Estadual;

III - quando nomeado para o exercício de cargo em comissão ou designado para o exercício da função de que trata o artigo 15 desta lei complementar, no âmbito do órgão em que estiver lotado;

IV - quando nomeado para o exercício de cargo em comissão em órgão diverso da sua lotação de origem;

V - nas hipóteses previstas nos artigos 65 e 66 da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968, somente quando nomeado para o exercício de cargo em comissão.

Parágrafo único - Fica suspensa, para efeito de estágio probatório, a contagem de tempo dos períodos de afastamentos referidos neste artigo, excetuadas as hipóteses previstas em seu inciso III, bem como nos artigos 69 e 75 da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968.

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Artigo 10 - O servidor confirmado no cargo de provimento efetivo fará jus à progressão automática do nível ?I? para o nível ?II? da respectiva faixa da classe a que pertença, independentemente do limite estabelecido no artigo 20 desta lei complementar.

SEÇÃO IV Da Jornada de Trabalho, dos Vencimentos e das Vantagens Pecuniárias

Artigo 11 - Os cargos e as funções-atividades abrangidos por esta lei complementar serão exercidos em Jornada Completa de Trabalho, caracterizada pela exigência da prestação de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho.

Parágrafo único - Excetuam-se do disposto no ?caput? deste artigo, os cargos e as funções-atividades cujos ocupantes estejam sujeitos a Jornada Comum de Trabalho, caracterizada pela exigência da prestação de 30 (trinta) horas semanais de trabalho.

Artigo 12 - Os vencimentos ou salários dos servidores abrangidos por esta lei complementar ficam fixados de acordo com a Escala de Vencimentos ? Classes de Apoio Escolar ? EV- CAE, constante dos Anexos II a V, composta de 3 (três) Estruturas de Vencimentos, na seguinte conformidade:

I - Estrutura I: constituída de 2 (duas) faixas e 7 (sete) níveis, aplicável à classe de Agente de Serviços Escolares;

II - Estrutura II: constituída de 3 (três) faixas e 7 (sete) níveis, aplicável à classe de Agente de Organização Escolar;

III - Estrutura III: constituída de 2 (duas) faixas e 7 (sete) níveis, aplicável às classes em extinção de Secretário de Escola e Assistente de Administração Escolar.

Artigo 13 - A Escala de Vencimentos, a que se refere o artigo 12 desta lei complementar, é constituída de tabelas aplicáveis aos cargos e funções-atividades de acordo com a jornada de trabalho a que estejam sujeitos os seus ocupantes, na seguinte conformidade:

I - Tabela I, Jornada Completa de Trabalho;

II - Tabela II, Jornada Comum de Trabalho.

Artigo 14 - A remuneração dos servidores abrangidos pelo Plano de Cargos, Vencimentos e Salários, de que trata esta lei complementar, compreende, além dos vencimentos e salários a que se refere o artigo 12, as seguintes vantagens pecuniárias:

I - adicional por tempo de serviço, de que trata o artigo 129 da Constituição do Estado, que será calculado na base de 5% (cinco por cento) sobre o valor do vencimento ou salário, por

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quinquênio de prestação de serviço, observado o disposto no inciso XVI do artigo 115 da mesma Constituição;

II - sexta-parte;

III - gratificação ?pro labore?, prevista no artigo 15 desta lei complementar;

IV - décimo terceiro salário;

V - acréscimo de 1/3 (um terço) das férias;

VI - ajuda de custo;

VII - diárias;

VIII - gratificações e outras vantagens pecuniárias previstas em lei.

SEÇÃO V Da Gratificação "Pro Labore"

Artigo 15 - O exercício da função de Gerente de Organização Escolar, caracterizada como específica da classe de Agente de Organização Escolar, será retribuído com gratificação ?pro labore?, calculada mediante a aplicação do percentual de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da faixa 3, nível IV, Estrutura II, da Escala de Vencimentos ? Classes de Apoio Escolar ? EV- CAE, de que trata o inciso II do artigo 12 desta lei complementar.

§ 1º - Em caráter excepcional, até a extinção definitiva, poderá o disposto nesse artigo ser aplicável às classes de Secretário de Escola e de Assistente de Administração Escolar.

§ 2º - Para fins do disposto neste artigo, a quantificação das funções, observado o módulo de pessoal da unidade escolar, bem como a identificação das respectivas unidades escolares a que se destinam, serão estabelecidas em decreto a ser editado no prazo de 90 (noventa) dias contados a partir da data de vigência desta lei complementar, mediante proposta da Secretaria da Educação.

Artigo 16 - O valor da gratificação ?pro labore?, de que trata o artigo 15 desta lei complementar, sobre o qual incidirão, quando for o caso, o adicional por tempo de serviço e a sexta-parte dos vencimentos, será computado para fins de cálculo de décimo terceiro salário, de acordo com o § 2º do artigo 1º da Lei Complementar nº 644, de 26 de dezembro de 1989, das férias e do acréscimo de 1/3 (um terço) das férias.

Artigo 17 - Os servidores designados para o exercício da função de Gerente de Organização Escolar não perderão o direito à gratificação ?pro labore? quando se afastarem em virtude de férias, licença-prêmio, gala, nojo, júri, licença para tratamento de saúde, faltas abonadas,

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serviços obrigatórios por lei e outros afastamentos que a legislação considere como de efetivo exercício para todos os efeitos.

Artigo 18 - A função de Gerente de Organização Escolar de que trata o artigo 15 desta lei complementar, será exercida mediante o preenchimento dos seguintes requisitos:

I - obtenção de certificado ocupacional;

II - certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente.

§ 1º - O certificado a que se refere o inciso I deste artigo será obtido mediante processo de Certificação Ocupacional a ser estabelecido por decreto e gerido pela Secretaria de Gestão Pública.

§ 2º - Ao servidor designado para o exercício da função de Gerente de Organização Escolar caberá gerir no âmbito da organização escolar, as atividades especificadas no artigo 4º desta lei complementar.

SEÇÃO VI Da Progressão

Artigo 19 - Progressão é a passagem do servidor de um nível para outro imediatamente superior dentro de uma mesma faixa da respectiva classe.

Artigo 20 - A Progressão será realizada anualmente, mediante processo de avaliação de desempenho, obedecido o limite de até 20% (vinte por cento) do total de servidores titulares de cargos ou ocupantes de funções-atividades integrantes das classes do Quadro de Apoio Escolar.

Artigo 21 - Poderão participar do processo de progressão, os servidores que tenham:

I - cumprido o interstício mínimo de 3 (três) anos de efetivo exercício no nível em que seu cargo ou função-atividade estiver enquadrado;

II - o desempenho avaliado anualmente, nos termos dos procedimentos e critérios estabelecidos em decreto.

Parágrafo único - O cômputo do interstício a que se refere o inciso I deste artigo terá início a partir do cumprimento do estágio probatório de 3 (três) anos de efetivo exercício.

Artigo 22 - Observado o limite estabelecido no artigo 20 desta lei complementar, somente poderão ser beneficiados com a progressão os servidores que tiverem obtido resultados finais positivos no processo anual de avaliação de desempenho.

Artigo 23 - Interromper-se-á o interstício quando o servidor estiver afastado do seu cargo ou função-atividade, exceto se:

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I - para exercer, junto às Prefeituras Municipais conveniadas com a Secretaria da Educação no Programa de Ação de Parceria Educacional Estado - Município, sem prejuízo de vencimentos e das demais vantagens do cargo, atividades a ele inerentes;

II - para desenvolver atividades junto a entidade representativa dos integrantes das classes do Quadro de Apoio Escolar, sem prejuízo de vencimentos e das demais vantagens do cargo, até o limite máximo de 8 (oito) dirigentes, na forma a ser regulamentada pelo Poder Executivo;

III - designado para função retribuída mediante gratificação ?pro labore?, a que se refere o artigo 15 desta lei complementar;

IV - afastado nos termos dos artigos 67, 78, 79 e 80 da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968, ou artigo 15, I, e dos artigos 16 e 17, da Lei nº 500, de 13 de novembro de 1974;

V - afastado, sem prejuízo dos vencimentos ou salários, para participação em cursos, congressos ou demais certames afetos à respectiva área de atuação, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias;

VI - afastado nos termos do § 1º do artigo 125 da Constituição do Estado de São Paulo;

VII - afastado nos termos da Lei Complementar nº 367, de 14 de dezembro de 1984, alterada pela Lei Complementar nº 1.054, de 7 de julho de 2008.

Artigo 24 - Os demais critérios relativos à progressão serão estabelecidos em decreto, mediante proposta da Secretaria da Educação, ouvida a Secretaria de Gestão Pública.

SEÇÃO VII Da Promoção

Artigo 25 - Promoção é a passagem do servidor da faixa em que seu cargo ou função-atividade se encontra para a faixa imediatamente superior, mantido o nível de enquadramento, devido a aquisição de competências adicionais às exigidas para ingresso no cargo de que é titular ou função-atividade de que é ocupante.

Artigo 26 - São requisitos para fins de promoção:

I - contar, no mínimo, 5 (cinco) anos de efetivo exercício na faixa em que o cargo ou função-atividade estiver enquadrado;

II - ser aprovado em avaliação teórica ou prática para aferir a aquisição de competências adicionais às exigidas para ingresso;

III - possuir:

a) certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente, para os integrantes da classe de Agente de Serviços Escolares;

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b) diploma de graduação em curso de nível superior, para os integrantes da classe de Agente de Organização Escolar, quando da promoção para a faixa 3;

c) diploma de graduação em curso de nível superior, para os integrantes da classe de Secretário de Escola.

Artigo 27 - Os demais critérios relativos ao processo de promoção serão estabelecidos em decreto, mediante proposta da Secretaria da Educação, ouvida a Secretaria de Gestão Pública.

SEÇÃO VIII Da Substituição

Artigo 28 - Poderá haver a substituição de que tratam os artigos 80 a 83 da Lei Complementar nº 180, de 12 de maio de 1978, para a função de Gerente de Organização Escolar, observados os requisitos legais:

§ 1º - A substituição de que trata o ?caput? deste artigo será exercida por servidor da mesma ou de outra unidade escolar, aprovado no processo de certificação ocupacional, conforme o disposto no artigo 18 desta lei complementar.

§ 2º - Se o período de substituição for igual ou superior a 15 (quinze) dias, o servidor fará jus à gratificação ?pro labore? de que trata o artigo 15 desta lei complementar proporcional aos dias substituídos.

CAPÍTULO III Disposições Finais

Artigo 29 - O integrante do Quadro de Apoio Escolar readaptado permanecerá prestando serviços junto à respectiva unidade de classificação do cargo ou função-atividade, desempenhando o rol de atribuições fixado pelo órgão competente.

Artigo 30 - Aplica-se ao titular de cargo do Quadro de Apoio Escolar, exceto quanto aos readaptados, na forma a ser regulamentada, a remoção para unidade escolar onde houver vaga, por meio de concurso de títulos ou união de cônjuges.

Parágrafo único - A remoção dos servidores não abrangidos pela mobilidade funcional de que trata o "caput" deste artigo poderá ocorrer por meio de transferência, na forma a ser disciplinada pela Secretaria da Educação.

Artigo 31 - Não mais se aplicam aos servidores abrangidos por esta lei complementar, por terem sido absorvidas na Escala de Vencimentos:

I - a Gratificação Geral, de que trata o § 5º do artigo 1º da Lei Complementar nº 901, de 12 de setembro de 2001;

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II - a Gratificação de Função instituída pela Lei Complementar nº 1.019, de 15 de outubro de 2007.

Artigo 32 - O artigo 2º da Lei Complementar nº 687, de 7 de outubro de 1992, alterado pelo artigo 9º da Lei Complementar nº 978, de 6 de outubro de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação:

?Artigo 2º - O Adicional de Local de Exercício será calculado mediante aplicação do coeficiente 1,50 (um inteiro e cinquenta centésimos) sobre a Unidade Básica de Valor ? UBV, observada a jornada de trabalho a que estiver sujeito o servidor.? (NR).

Artigo 33 - Em decorrência do disposto no artigo 31 desta lei complementar e de reclassificação, os valores da Escala de Vencimentos instituída pelo artigo 12 desta lei complementar ficam fixados na conformidade dos Anexos II a V e passam a vigorar a partir de:

I - Anexo II, 1º de junho de 2011;

II - Anexo III, 1º de julho de 2012;

III - Anexo IV, 1º de julho de 2013;

IV - Anexo V, de 1º de julho de 2014.

Artigo 34 - Ficam criados, na Tabela III, do Subquadro de Cargos Públicos (SQC- III) do Quadro de Apoio Escolar, da Secretaria da Educação, 10.000 (dez mil) cargos de Agente de Organização Escolar, Faixa 1, Nível I, Estrutura II, da Escala de Vencimentos ? Classes de Apoio Escolar ? EV?CAE.

Parágrafo único - Os cargos a que se refere este artigo serão exercidos em Jornada Completa de Trabalho.

Artigo 35 - Ficam extintos, na vacância, os cargos e funções-atividades de:

I - Secretário de Escola, faixa 1, Estrutura III, da Escala de Vencimentos ? Classes de Apoio Escolar;

II - Assistente de Administração Escolar, faixa 2, Estrutura III, da Escala de Vencimentos ? Classes de Apoio Escolar.

Artigo 36 - À medida que ocorrer a extinção de um cargo de Secretário de Escola, nos termos do inciso I do artigo 35 desta lei complementar, fica criado um cargo de Agente de Organização Escolar, padrão 1/I, da Escala de Vencimentos ? Estrutura II ? Classes de Apoio Escolar.

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Parágrafo único - Para os fins do disposto no "caput" deste artigo, o Secretário da Educação deverá, mediante resolução, declarar, em cada caso, a criação do cargo de Agente de Organização Escolar, identificando o cargo que lhe deu origem.

Artigo 37 - O disposto nos artigos 8º a 10 desta lei complementar aplica-se aos ocupantes de cargo de Secretário de Escola que se encontrem em estágio probatório.

Artigo 38 - Esta lei complementar e suas Disposições Transitórias aplicam-se, no que couber:

I - aos servidores das classes do Quadro de Apoio Escolar que integram os Quadros das demais Secretarias de Estado;

II - aos inativos e aos pensionistas.

Artigo 39 - Haverá, anualmente, processo de negociação entre Governo do Estado e a entidade representativa dos integrantes das classes de Apoio Escolar para que se avalie o plano salarial estabelecido na presente lei complementar.

Artigo 40 - Os títulos dos ocupantes de cargos e de funções-atividades abrangidos por esta lei complementar serão apostilados pelas autoridades competentes.

Artigo 41 - As despesas resultantes da aplicação desta lei complementar correrão à conta das dotações próprias consignadas no orçamento vigente, ficando o Poder Executivo autorizado a abrir, para o corrente exercício, se necessário, créditos suplementares, mediante a utilização de recursos, nos termos do § 1º do artigo 43 da Lei federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.

Artigo 42 - Esta lei complementar e suas Disposições Transitórias entram em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de junho de 2011, ficando revogados:

I - os artigos 6º e 19 da Lei nº 7.698, de 10 de janeiro de 1992;

II - a Lei Complementar nº 888, de 28 de dezembro de 2000;

III - o § 5º do artigo 1º da Lei Complementar nº 901, de 12 de setembro de 2001;

IV - a Lei Complementar nº 978, de 6 outubro de 2005;

V - a Lei Complementar nº 1.019, de 15 de outubro de 2007.

CAPÍTULO IV Disposições Transitórias

Artigo 1º - As classes constantes do Anexo I desta lei complementar ficam enquadradas na forma nele prevista.

Artigo 2º - Os atuais servidores integrantes das classes constantes do Anexo I desta lei complementar terão os respectivos cargos ou funções-atividades enquadrados na forma e

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faixa nele prevista e no nível cujo valor seja igual ou imediatamente superior à quantia resultante do somatório do valor do padrão do cargo ou função-atividade e da Gratificação Geral, a que se refere o § 5º do artigo 1º da Lei Complementar nº 901, de 12 de setembro de 2001.

§ 1º - Os servidores que, em 31 de maio de 2011, contarem com tempo de efetivo exercício superior a 3 (três) anos terão o cargo de que são titulares ou as funções-atividades de que são ocupantes enquadrados no nível II, se o enquadramento de que trata o ?caput? deste artigo resultar no nível I.

§ 2º - Efetuado o enquadramento nos termos do ?caput? deste artigo e, quando for o caso, nos termos do § 1º, somar-se-ão ao valor do padrão obtido, o adicional por tempo de serviço e a sexta-parte, se cabível.

§ 3º - Se da aplicação do disposto no § 2º deste artigo resultar somatório inferior à remuneração mensal do mês imediatamente anterior ao de enquadramento, a diferença apurada será paga em código específico, a título de vantagem pessoal.

§ 4º - Para efeito de apuração da remuneração mensal de que trata o § 3º deste artigo, serão considerados, desde que devido ao servidor, os seguintes valores:

1 - do padrão do cargo ou da função-atividade;

2 - das gratificações previstas no artigo 31 desta lei complementar;

3 - do abono complementar de que trata a Lei Complementar nº 1.135, de 1º de abril de 2011;

4 - do adicional por tempo de serviço e da sexta parte dos vencimentos.

§ 5º - Sobre o valor da vantagem pessoal apurada nos termos do § 3º deste artigo incidirão os índices de reajuste geral concedidos aos servidores regidos por esta lei complementar.

Artigo 3º - O servidor que contar com décimos incorporados nos termos do artigo 133 da Constituição do Estado, relativos à diferença de vencimentos ou salários do cargo ou função-atividade de que é titular ou ocupante para o cargo de Secretário de Escola, previsto na Lei Complementar nº 888, de 28 de dezembro de 2000, adquiridos em data anterior à vigência desta lei complementar, terá a respectiva diferença apurada na seguinte conformidade:

I - se integrante das classes do Quadro de Apoio Escolar: na faixa 1, Estrutura III, da Escala de Vencimentos ? Classes de Apoio Escolar ? EV?CAE, de que trata o artigo 12 desta lei complementar, mantido o nível de enquadramento do respectivo cargo ou função-atividade de que é titular ou ocupante;

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II - se não integrante das classes do Quadro de Apoio Escolar: na faixa 1, nível II, Estrutura III, da Escala de Vencimentos ? Classes de Apoio Escolar ? EV?CAE, de que trata o artigo 12 desta lei complementar.

Artigo 4º - Os requisitos a que se referem os incisos I e II do artigo 6º desta lei complementar, não se aplicam aos atuais ocupantes de cargos e funções-atividades por eles abrangidos.

Artigo 5º - Ficam cessadas, a partir da vigência desta lei complementar, as designações para responder por cargo vago ou exercer função de serviço público retribuída mediante ?pro labore?, nos termos do artigo 28 da Lei nº 10.168, de 10 de julho de 1968, de Secretário de Escola, bem como as designações de substitutos.

Artigo 6º - Em caráter excepcional, poderá a Secretaria da Educação, até a finalização do primeiro processo de Certificação Ocupacional, designar servidores ocupantes de cargos de Agente de Organização Escolar, de Secretário de Escola e de Assistente de Administração Escolar para o exercício da função de Gerente de Organização Escolar, ficando dispensado do cumprimento do requisito constante do inciso I do artigo 18 desta lei complementar.

§ 1º - Para os fins do disposto neste artigo, a quantidade de funções fica limitada a uma por unidade escolar.

§ 2º - Os servidores designados nos termos do ?caput? deste artigo farão jus a gratificação ?pro labore?, nos termos do artigo 15 desta lei complementar.

§ 3º - Caberá a Secretaria de Gestão Pública, em conjunto com a Secretaria da Educação, adotar medidas necessárias para concretização do primeiro processo de Certificação Ocupacional, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da data de publicação desta lei complementar.

§ 4º - No prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data de homologação do primeiro processo de Certificação Ocupacional, as designações de que trata o ?caput? deste artigo ficam cessadas, automaticamente, cabendo à Secretaria da Educação, a partir dessa data, designar servidores, observados os termos do artigo 18 desta lei complementar.

Palácio dos Bandeirantes, aos 11 de julho de 2011.

Geraldo Alckmin

Herman Jacobus Cornelis Voorwald Secretário da Educação

Júlio Francisco Semeghini Neto

Secretário de Gestão Pública

Andrea Sandro Calabi

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Secretário da Fazenda

Edson Aparecido dos Santos

Secretário do Desenvolvimento Metropolitano

Sidney Estanislau Beraldo

Secretário-Chefe da Casa Civil (Tabelas Publicadas)

Publicado em: D.O.E. de 12/07/2011 - Seção I - pág. 08 Atualizado em: 12/07/2011 11:04 C-1144.doc

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ANEXO XIV

Instruções Especiais SE - 4, de 19-11-2008 A Secretaria de Estado da Educação, com base na legislação pertinente, em especial o artigo 23 do Decreto nº 52.833, de 24 de março de 2008, e consoante autorização governamental exarada no Processo SE - 1.838/0100/2006, vols I e II, publicada no DOE de 9/4/2008, expede e torna públicas as Instruções Especiais que regem o Concurso Público de Prova e Títulos, para provimento, de 11.749 (onze mil, setecentos e quarenta e nove) cargos vagos de Agente de Organização Escolar, SQC-II, do Quadro de Apoio Escolar desta Pasta, por nomeação, a ser realizado, em nível Regional - artigo 19 da Lei nº 10.261/68, por entidade regularmente contratada para este fim. Estas Instruções Especiais foram devidamente aprovadas pelo Secretário de Gestão Pública do Estado de São Paulo, conforme disposto no artigo 25, inciso III, “b”, item 1, do Decreto nº 52.833, de 24 de março de 2008. I - DOS VENCIMENTOS Os vencimentos iniciais de Agente de Organização Escolar, em Jornada Completa de Trabalho (40 horas semanais), correspondentes à Faixa 2, Nível 1, da Escala de Vencimentos da Classe de Apoio Escolar, em conformidade com a Lei Complementar nº 888, de 28 de dezembro de 2000 e artigo 1º, acrescidos das respectivas gratificações, corresponderão ao valor pecuniário de R$ 654,86 (seiscentos e cinqüenta e quatro reais e oitenta e seis centavos) passíveis de reajustes com percentuais que sejam legalmente estabelecidos para servidores da mesma classe. II - DAS ATRIBUIÇÕES 1. dar suporte às atividades concernentes à secretaria da escola; 2. desenvolver atividades no âmbito da organização escolar; 3. atender à comunidade escolar, de acordo com as necessidades de sua unidade; 4. digitar expedientes administrativos, tais como: memorandos, ofícios, informações, relatórios e outros; 5. efetuar registros e manter atualizados arquivos cadastrais através de terminais eletrônicos; 6. contribuir para a integração escola-comunidade; 7. colaborar na implementação da Proposta Pedagógica da escola; 8. controlar a movimentação dos alunos no recinto da escola e em suas imediações, orientando-os quanto a normas de comportamento; 9. informar à Direção da escola sobre a conduta dos alunos e comunicar ocorrências.

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III - DOS REQUISITOS PARA PROVIMENTO DO CARGO De acordo com o Anexo III da LC nº 888/2000, para provimento do cargo de Agente de Organização Escolar, o candidato deverá: 1- ter concluído o Ensino Fundamental - Ciclo II ou equivalente e 2- ter conhecimentos básicos de informática. IV - DAS CONDIÇÕES PARA PROVIMENTO DO CARGO 1- Ser brasileiro nato ou naturalizado. 2- Ter completado 18 anos de idade. 3- Estar quite com a Justiça Eleitoral. 4- Haver cumprido as obrigações para com o Serviço Militar, quando do sexo masculino. 5- Preencher os requisitos para provimento do cargo conforme inciso III; 6- Ter aptidão física e mental para o exercício do cargo, comprovado por avaliação médica realizada por órgão oficial do Estado. V - DAS INSCRIÇÕES 1- A efetivação da inscrição do candidato implicará o compromisso de acatamento às regras e condições estabelecidas nestas Instruções Especiais do concurso, sobre as quais não poderá alegar desconhecimento. 2- As inscrições serão realizadas somente via Internet, onde estarão disponíveis aos candidatos, o Boletim Informativo, o Edital do Concurso, a Bibliografia e a Ficha de Inscrição. 3- São de exclusiva responsabilidade do candidato, sob as penas da lei, as informações fornecidas no ato da inscrição. 4- O candidato deverá pagar taxa do valor a ser determinado no edital de abertura de inscrição. 5- O candidato deverá efetuar diretamente no “caixa” da Agência, o pagamento da taxa de inscrição, não se admitindo pagamento por depósito em caixa eletrônico, fac-símile (FAX), condicional e/ou extemporâneo. 6- De acordo com o que dispõe o artigo 1º da Lei nº 12.782, de 20 de dezembro de 2007, será aceito o pagamento reduzido da respectiva taxa, aos candidatos que preencham, cumulativamente, os seguintes requisitos:

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6.1- sejam estudantes, assim considerados os que se encontrem regularmente matriculados em: a) uma das séries do ensino fundamental ou médio; b) curso pré-vestibular; c) curso superior, em nível de graduação ou pós graduação; 6.2- percebam remuneração mensal inferior a 2 (dois) salários mínimos, ou estejam desempregados. 7- A redução a que se refere o item anterior corresponderá a 50% (cinqüenta por cento) do valor da taxa de inscrição, aos candidatos que se encontrarem nas condições dos subitens 6.1 e 6.2, cumulativamente. 8- Para a concessão da redução, os candidatos deverão apresentar, no ato da inscrição, conforme estabelece o artigo 3º da supracitada legislação, os seguintes documentos: 8.1- quanto à comprovação da condição de estudante, de um dos seguintes documentos: a) certidão ou declaração, expedida por instituição de ensino pública ou privada; b) carteira de identidade estudantil ou documento similar, expedido por instituição de ensino pública ou privada, ou por entidade de representação discente; 8.2- quanto às circunstâncias previstas no subitem 6.2 deste item, de comprovante de renda ou de declaração, por escrito, da condição de desempregado. 9- Terá a sua inscrição invalidada o candidato que efetuar o pagamento reduzido da taxa, mas não atender aos requisitos da supracitada legislação e/ou não proceder à entrega ou encaminhamento da documentação acima citada na forma a ser definida pelo Edital de Abertura de Inscrição, nos termos do parágrafo único do artigo 3º da Lei 12.782/2007. 10- Para se inscrever, o candidato deverá acessar o endereço eletrônico www.vunesp.com.br, no período de inscrição e, por meio do “link” correlato ao concurso da Secretaria de Estado da Educação, efetuar sua inscrição, conforme instruções a serem divulgadas no Edital de Abertura de Inscrição; 10.1- a Secretaria de Educação e a entidade contratada não se responsabilizarão por solicitação de inscrição não recebida, em decorrência de problemas técnicos, falhas ou

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congestionamento de linhas de comunicação, bem como de outros fatores que inviabilizarem a transferência de dados; 10.2- o não atendimento às Instruções Especiais do concurso implicará a não efetivação da inscrição; 10.3- as inscrições efetuadas, somente serão confirmadas após comprovação do pagamento da taxa de inscrição; 10.4 - o pagamento da taxa de inscrição, que tenha se efetuado no último dia do prazo de inscrições, deverá ser efetivado no 1º dia útil subseqüente, em horário de funcionamento das agências bancárias. 11- O candidato, na Ficha de Inscrição, indicará a Diretoria de Ensino de sua opção, à qual pretende ser classificado e nomeado, como também, vinculado para todas as fases do concurso, tais como: realização da prova, entrega de títulos, de recursos e de retirada do Certificado de Aprovação. 12- No ato da inscrição, o candidato declara que comprovará, na data da posse, o preenchimento dos requisitos e condições para o provimento do cargo, previstos no inciso III e IV destas Instruções Especiais. 13- Ao candidato portador de deficiência, que pretenda fazer uso das prerrogativas facultadas no inciso VIII do artigo 37 da Constituição Federal - CF/88 e no disposto pela Lei Complementar nº 683, de 18-9-92, é assegurado o direito de inscrição no presente concurso público, desde que se observe o seguinte: 13.1- O candidato, antes de inscrever-se deverá verificar se as atribuições da categoria especificadas no Inciso II destas Instruções Especiais são compatíveis com a deficiência de que é portador. 13.2- no ato de inscrição, declarar-se nesta condição especificando o tipo e o grau da deficiência; 13.3- durante o período de inscrição, enviar via SEDEX ou A.R. (Aviso de Recebimento)-ECT à empresa contratada, atestado médico informando a espécie, o grau ou nível da deficiência, com expressa indicação do código correspondente na tabela de Classificação Internacional de Doenças - CID, bem como a provável causa da doença, a fim de poder ser considerado portador de deficiência e fazer jus aos benefícios legalmente previstos; 13.4- poderá requerer, no prazo determinado em edital, tratamento diferenciado no dia do concurso, indicando as condições de que necessita para a realização das provas, inclusive

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quanto ao disposto no artigo 3º da Lei Complementar 932, de 8/11/2002, quanto ao tempo de duração da prova. 13.5- a aptidão física do candidato para o exercício da atividade será comprovada, em perícia médica, conforme item 2do inciso IX destas Instruções Especiais. 13.6- à pessoa portadora de deficiência, resguardadas as condições especiais ora previstas, participará de concurso em igualdade de condições com os demais candidatos no que concerne: I - ao conteúdo das provas; II - à avaliação e aos critérios de aprovação; III - ao horário e ao local de aplicação das provas; e IV - à nota mínima exigida para todos os demais candidatos. 13.7 A inobservância do disposto no subitem 13.2 acarretará a perda do direito ao pleito das vagas reservadas aos candidatos em tal condição e o não-atendimento às condições especiais necessárias. 14- Efetivada a inscrição, não serão aceitos pedidos para alteração da opção de Diretoria de Ensino. 15- A devolução da taxa de inscrição, de responsabilidade da empresa contratada, somente ocorrerá se o Concurso Público não se realizar. VI - DA PROVA 1- O concurso será de prova e de títulos. 2- A prova versará sobre conteúdos de Língua Portuguesa, Matemática, Informática e Legislação, de caráter eliminatório, composta de 80 (oitenta) questões objetivas; 2.1- a prova será realizada nos municípios-sede das 91 (noventa e uma) Diretorias de Ensino, com duração, data, horários e locais a ser determinado pela Secretaria da Educação, em Edital, a ser publicado no DOE, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias de sua realização. 3- O candidato que não receber o cartão de convocação até o 3º (terceiro) dia que antecede a data prevista para realização da prova, poderá entrar em contato com a empresa contratada, pelo fone (0xx) 11 3874 6300, de segunda a sexta feira, das 8h às 20h, para verificar o ocorrido; 3.1- eventualmente, se, por qualquer motivo, o nome do candidato não constar nas listagens relativas aos locais de prova, mas seja apresentado o respectivo comprovante de pagamento, efetuado nos moldes previstos neste edital, o mesmo poderá participar deste concurso público, devendo preencher formulário específico; 3.2- a inclusão de que trata o item anterior será realizada de forma condicional, sujeita à posterior verificação da regularidade da referida inscrição; 3.3- constatada a irregularidade da inscrição, a inclusão do candidato será automaticamente

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cancelada, sem direito à apelação, independentemente de qualquer formalidade, considerados nulos todos os atos dela decorrentes. 4- O candidato deverá comparecer ao local determinado para a prova, com antecedência mínima de 30 minutos de seu início, portando: 4.1- caneta de tinta preta; 4.2- comprovante de inscrição; 4.3- original de um dos documentos de identidade a seguir especificados: 4.3.1- Cédula de Identidade (RG); 4.3.2- Carteira Nacional de Habilitação; 4.3.3- Carteiras de Órgãos ou Conselhos de Classe; 4.3.4- Carteira de Trabalho e Previdência Social; 4.3.5- Certificado Militar. 5- O candidato será considerado eliminado do concurso, se: 5.1- apresentar-se após o horário estabelecido; 5.2- não comparecer à prova seja qual for o motivo alegado; 5.3- ausentar-se da sala de prova sem acompanhamento do fiscal ou antes de decorrida metade do tempo determinado para realização da prova; 5.4- estiver portando ou fazendo uso de qualquer tipo de equipamento eletrônico de comunicação (agenda eletrônica, celular, pager, etc); 5.5- utilizar-se de meios ilícitos na execução da prova; 5.6- não devolver, integralmente, o material recebido; 5.7- perturbar de qualquer modo a ordem dos trabalhos; 5.8- estiver portando armas de qualquer espécie. 6- Durante a realização da prova é expressamente vedado ao candidato comunicar-se com outro participante ou com terceiros, verbalmente, ou por escrito, ou qualquer outro meio. 7- O candidato, ao terminar a prova, entregará ao fiscal a folha definitiva de respostas e o caderno de questões. 8- No caso de não comparecimento do candidato, não haverá, sob nenhuma hipótese, segunda chamada para a realização da prova. VII - DA AVALIAÇÃO DA PROVA 1- A prova será avaliada na escala de 0 (zero) a 80 (oitenta) pontos, valendo 1 (hum) ponto cada questão; 1.1.1- será considerado aprovado na prova o candidato que obtiver nota igual ou superior a 40 (quarenta) pontos; 1.1.2- não serão computadas questões não assinaladas, questões que contenham mais de uma resposta ou questões rasuradas. 2. A correção da Prova será efetuada por processamento eletrônico. 3. Seja qual for o motivo alegado, não haverá vista de prova.

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4 - O Departamento de Recursos Humanos da SE fará publicar no Diário Oficial do Estado a relação nominal dos candidatos aprovados e a relação, pelo número de inscrição, dos não aprovados no concurso. VIII - DOS TÍTULOS E SUA AVALIAÇÃO 1- Os candidatos, constantes da relação de aprovados e selecionados, conforme o item 4 do inciso VII, serão convocados, por meio de Edital, a ser publicado no Diário Oficial do Estado, para comparecerem à Diretoria de Ensino de sua opção, para entrega dos títulos, para fins de análise e avaliação; 1.1- Os candidatos deverão entregar cópia dos documentos e apresentar o original. 2- O recebimento, a análise e a avaliação dos títulos serão executados por Banca Examinadora constituída pela Diretoria de Ensino de opção do candidato. 3- Os títulos apresentados pelos candidatos serão avaliados na escala de 0 (zero) a 06 (seis) pontos. 4- Serão considerados títulos, com os valores a seguir especificados: 4.1- Diploma de Nível Universitário - 1,0 (um) ponto; 4.1.1- O Diploma de Nível Universitário deverá ser comprovado, por meio da apresentação de xerocópia do Diploma ou xerocópia do Certificado e do Histórico Escolar expedidos por Instituição de Educação Superior, devidamente registrado no órgão competente; 4.2 - Ensino Médio (2º grau) - 1 ponto; 4.2.1 - Para o devido cômputo, o candidato deverá comprovar a conclusão do curso, por meio da apresentação de Certificado e/ou Histórico Escolar, expedido por estabelecimento de ensino regular; 4.3- Tempo de serviço até 30/06/2008 em atividade correlata, comprovada por meio de Certidão Pública e/ ou registro em Carteira Profissional e/ ou Declaração em papel timbrado emitida pelo Setor de Pessoal ou Órgão de Recursos Humanos legalmente habilitados de Instituição Pública/ Privada - 1,0 ponto por ano - Máximo Computável = 4,00 (quatro) pontos, desprezada a fração. 5- Após o período determinado para a apresentação dos títulos para fins de avaliação, não será permitida a juntada ou a substituição de quaisquer documentos. IX - DA CLASSIFICAÇÃO 1- O Departamento de Recursos Humanos fará publicar no Diário Oficial do Estado a relação por Diretoria de Ensino, dos candidatos aprovados por ordem decrescente da nota final obtida, em duas listas, sendo uma Geral (todos os candidatos aprovados) e uma Especial (portadores de deficiência). 2- No prazo de 5 (cinco) dias, contados da publicação da 1ª Classificação (Lista Geral e Lista Especial), os candidatos portadores de deficiência deverão submeter-se à perícia médica, que verificará sobre a sua qualificação como portador ou não de deficiência, nos termos do artigo

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3º da Lei Complementar nº 683/92; 2.1- a perícia será realizada no Órgão Médico Oficial do Estado, por especialista na área da deficiência de cada candidato, que verificará a compatibilidade ou não da deficiência com o cargo; 2.2- o candidato inscrito como portador de deficiência, se considerado não deficiente na perícia médica, concorrerá somente na Lista de Classificação Geral da Diretoria de Ensino. 2.3- Atestada, pela junta médica, a incompatibilidade entre a deficiência e as atribuições do cargo descritas no item II, o candidato portador de necessidades especiais será eliminado do certame, conforme disposto no artigo 4º da Lei Complementar 683/92. 3 - em caso de igualdade de pontuação, serão aplicados, sucessivamente, os seguintes critérios de desempate ao candidato: 3.1- que tiver idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, priorizando-se o de idade mais elevada, nos termos do artigo 27, parágrafo único, da Lei Federal nº 10.741/2003; 3.2- que obtiver maior nota na Prova; 3.3- ser servidor da Rede Pública Estadual, sob qualquer regime, dando-se preferência ao mais antigo; 3.4- que tiver maior número de dias trabalhados no cargo ou função de Agente de Organização Escolar (Anexo I); 3.5- que apresentar diploma de Nível Universitário; 3.6- que tiver a maior idade. X - DOS RECURSOS 1- O candidato poderá interpor recurso contra o gabarito da prova junto à empresa contratada, no prazo de 2 (dois) dias, contados das respectivas publicações no Diário Oficial do Estado. 2- para recorrer do gabarito da prova, o candidato deverá utilizar o endereço eletrônico www.vunesp.com.br e seguir as instruções ali contidas ou, enviar via SEDEX, no endereço: Rua Dona Germaine Burchard, nº 515 - Bairro Água Branca/Perdizes, São Paulo - SP - CEP 05002 - 062; 2.1- não será aceito recurso via “fax” ou “e-mail”, entregue em local diferente do estabelecido ou fora do prazo. 3- Se da análise de recursos resultar anulação de questão (ões) de prova, a pontuação correspondente a esse(s) item(ns) será atribuída a todos os candidatos. 4- O candidato que desejar interpor recurso contra a Avaliação dos Títulos/1ª Classificação, deverá comparecer na Diretoria de Ensino de opção e entregar requerimento dirigido ao Dirigente Regional de Ensino, devidamente fundamentado, no prazo de 3 (três) dias úteis, contado da publicação no D.O.E. da 1ª Classificação. 5- Compete: 5.1- à empresa contratada a decisão dos recursos referentes ao gabarito e ao resultado da

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prova; 5.2- ao Dirigente Regional de Ensino a análise e a avaliação dos títulos; 5.3- ao Dirigente Regional de Ensino a decisão dos recursos referentes à avaliação dos títulos. 6- Os recursos interpostos, em desacordo com o estabelecido nos itens anteriores e fora dos prazos determinados, serão indeferidos. 7- O deferimento ou indeferimento do recurso será publicado no D.O.E. XI - DA HOMOLOGAÇÃO 1- A homologação do concurso será publicada no Diário Oficial do Estado, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da publicação da Classificação Final, em Nível Regional (Lista Geral e Lista Especial). 2- O prazo de validade do Concurso Público será de 2 (dois) anos, a partir da publicação de sua homologação, podendo ser prorrogado por igual período, nos termos do artigo 37, inciso III da Constituição Federal/88. 3- A publicação da Classificação Final, em Nível Regional, com a indicação do nome do candidato, número de registro geral (RG), nota final e classificação obtida, devidamente homologada, constituirá prova de habilitação no concurso, conforme dispõe o artigo 15 do Decreto nº 21.872, de 06, publicado no D.O. de 07-01-84, que regulamenta a realização de Concursos Públicos; 3.1- para comprovar a aprovação em Concurso Público, basta apresentar cópia da 1ª página da Classificação Final, publicada no Diário Oficial do Estado, bem como da página onde consta o nome, a nota e a Classificação Final do candidato; 3.2- serão fornecidos Certificados de Aprovação aos candidatos aprovados e classificados, a serem retirados na Diretoria de Ensino de opção; 3.3- a disponibilidade dos Certificados de Aprovação será comunicada por meio de publicação em Diário Oficial do Estado. XII - DA NOMEAÇÃO 1- Os candidatos aprovados e nomeados ficarão sujeitos ao período de estágio probatório, em conformidade com os artigos 9º, 10, 11, 12 e 13 da L.C. nº 888, de 28, publicada no DOE de 29/12/2000, que institui Plano de Carreira, Vencimentos e Salários para os integrantes do Quadro de Apoio Escolar da Secretaria de Estado da Educação do Estado de São Paulo. 2- O provimento do cargo observará as diretrizes e normas destas Instruções Especiais, devendo o candidato permanecer em exercício na Unidade Escolar pelo período mínimo de 3 (três) anos, a critério da Administração. XIII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 1- Os candidatos aprovados e classificados serão convocados, por publicação em Diário Oficial do Estado, pelo Dirigente Regional de Ensino, para procederem à escolha de vagas

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remanescentes do Concurso de Remoção. 2- A relação de vagas remanescentes do Concurso de Remoção, por Diretoria de Ensino, será publicada no D.O.E., com antecedência de, no mínimo, 5 (cinco) dias da data da escolha de vagas. 3- O número de cargos vagos a serem oferecidos aos candidatos da Lista Especial, será correspondente ao cálculo de 5% dos cargos vagos existentes na Diretoria de Ensino. Caso a aplicação do percentual de que trata este item resulte em número fracionado, este deverá ser elevado até o 1º número inteiro subseqüente. 4- Quando o número de candidatos classificados - Diretoria de Ensino - na Lista Especial for insuficiente para prover os cargos vagos reservados, os cargos vagos remanescentes serão revertidos para os candidatos classificados na Lista Geral. 5- O candidato não receberá convocação, via correio, por ocasião da sessão de escolha de vagas, sendo de responsabilidade do candidato acompanhar, pelo Diário Oficial do Estado, as publicações de todos os Editais e Comunicados referentes a este concurso. 6- Os dias, horário e local da realização da sessão de escolha de vagas, em nível regional, serão publicados no Diário Oficial do Estado, com antecedência de, no mínimo, 5 (cinco) dias da data da escolha. 7- O candidato atendido na sessão de escolha de vagas ou que não comparecer ou desistir da escolha, terá esgotado seus direitos no concurso, observado o disposto no item “10” deste inciso. 8- Processada a escolha de vaga pelo candidato, ou seu procurador, legalmente constituído, não será permitida, sob qualquer pretexto, nova escolha. 9- O candidato nomeado deverá submeter-se à avaliação médica oficial (laudo para posse), observadas as condições previstas nas instruções e legislação vigente para posse e exercício do cargo. 9.1 O candidato nomeado deverá, no dia e hora marcado para avaliação médica oficial, apresentar os seguintes exames médicos: a) exames laboratoriais: hemograma completo, glicemia de jejum, PSA prostático (para homens acima de 40 anos de idade), TGO-TGP-Gama GT, uréia e creatinina, ácido úrico, urina tipo I; b) ECG (eletrocardiograma); c) Raio X de tórax; d) Colposcopia e colpocitologia oncótica (mulheres acima de 25 anos ou com vida sexual ativa); e) mamografia (mulheres acima de 40 anos de idade). 10- A critério da Administração, restando vagas, respeitando- se o prazo de validade do concurso e, após a manifestação quanto à escolha de vagas por parte de todos os candidatos classificados na Diretoria de Ensino, poderá ocorrer o aproveitamento dos aprovados que não atenderam à convocação para escolha de vagas ou dela desistiram, bem como dos que

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deixaram de tomar posse. 11- O Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo expedirá normas complementares que farão parte integrante destas Instruções Especiais. 12- A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e a empresa contratada eximem-se das despesas com viagens e estadias dos candidatos, em qualquer fase do Concurso Público. 13- O modelo de Atestado de Tempo de Serviço, Anexo I, deverá ser apresentado por ocasião da entrega de títulos. ANEXO I ATESTADO DE TEMPO DE SERVIÇO ATESTO, sob as penas da lei, que o(a) Sr.(a) –––- (mencionar o nome), RG –- (mencionar o nº /UF), conta, até a data 30/ 06/ 2008, com o seguinte Tempo de Serviço prestado no cargo ou função de Agente de Organização Escolar em estabelecimento regular de Ensino Fundamental e/ou Médio. Tempo em dias:

1- Rede Pública Estadual ______dias 2- outros _________dias

TEMPO DE EXERCÍCIO: ANOS MESES DIAS. De –-/–-/– até 30/6/2008. Obs: 1- no caso de dois ou mais atestados, discriminar períodos para verificar se há concomitância. 2- no caso de escola particular, deverá constar o ato legal de autorização/reconhecimento. ––––-, –- de –––– de 2008. Assinatura XIV - BIBLIOGRAFIA : 1. LÍNGUA PORTUGUESA Ortografia Oficial, Pontuação, Flexões dos substantivos e adjetivos, Colocação e emprego de pronome, Concordância nominal e verbal, Regência nominal e verbal, Conjugação de verbos,

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Emprego de crase, Pronomes: uso e colocação; pronomes de tratamento. 2. MATEMÁTICA Operação com números inteiros, Operação com números racionais, Sistema de numeração decimal Equações de 1º e 2º graus Regra de três, Razão e proporção, Porcentagem, Juros simples, Noções de estatística Medidas de comprimento, de superfície, de volume e capacidade e de massa. 3. INFORMÁTICA Windows Microsoft-office Internet. 4. LEGISLAÇÃO Constituição do Estado de São Paulo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado Estatuto da Criança e do Adolescente Lei Complementar nº 888/2000

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ANEXO XV DECRETO Nº 52.054, DE 14 DE AGOSTO DE 2007

DECRETO Nº 52.054, DE 14 DE AGOSTO DE 2007

Dispõe sobre o horário de trabalho e registro de ponto dos servidores públicos estaduais da Administração Direta e das Autarquias, consolida a legislação relativa às entradas e saídas no serviço, e dá providências correlatas. JOSÉ SERRA, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais, Decreta: Artigo 1º - O horário de trabalho e o registro de ponto dos servidores públicos estaduais da Administração Direta e das Autarquias obedecerão às normas estabelecidas neste decreto. Artigo 2º - As unidades administrativas públicas estaduais deverão manter, durante todo o seu período de funcionamento, servidores para a garantia da prestação dos serviços que lhe são afetos. Parágrafo único - As unidades que prestam atendimento direto ao cidadão deverão:

1. manter ininterruptamente servidores, garantindo a prestação dos serviços, observada a escala de horário estabelecida pela chefia imediata;

2. afixar em local visível ao público e publicar nos meios de comunicação oficiais o seu horário de funcionamento.

Artigo 3º - A jornada de trabalho dos servidores sujeitos à prestação de quarenta horas semanais de serviço será cumprida, obrigatoriamente, em dois períodos dentro da faixa horária compreendida entre oito e dezoito horas, de segunda a sexta-feira, com intervalo de duas horas para alimentação e descanso. § 1º - Para atender à conveniência do serviço ou à peculiaridade da função, o horário dos servidores poderá ser prorrogado ou antecipado, dentro da faixa horária compreendida entre sete e dezenove horas, desde que mantida a divisão em dois períodos e assegurado o intervalo mínimo de uma hora para alimentação e descanso.

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§ 2º - Nas unidades em que houver necessidade de funcionamento ininterrupto, o horário poderá ser estabelecido para duas ou mais turmas, mantida sempre a divisão em dois períodos com intervalo de, no mínimo, uma hora para alimentação e descanso. § 3º - Nas unidades em que, por sua natureza, seja indispensável o trabalho aos sábados, domingos, pontos facultativos e/ou feriados é facultado, sempre que possível, o cumprimento do disposto neste artigo, em até três turmas distintas, observados o descanso semanal remunerado e intervalos para alimentação e descanso. § 4º - Para os fins previstos neste artigo, cabe ao dirigente do órgão determinar o sistema que melhor atenda à conveniência e às necessidades do serviço. Artigo 4º - A jornada de trabalho dos servidores sujeitos à prestação de trinta horas semanais, correspondentes a seis horas diárias de serviço, deverá ser cumprida dentro da faixa horária entre sete e dezenove horas, assegurado o intervalo mínimo de quinze minutos para alimentação e descanso. Parágrafo único - Observadas as disposições do "caput", aplica-se aos servidores sujeitos à jornada de trabalho de trinta horas semanais as disposições dos §§ 2º, 3º e 4º do artigo 3º deste decreto, no que couber, cabendo ao dirigente do órgão disciplinar o funcionamento do serviço que melhor possa atender ao interesse público. Artigo 5º - A jornada de trabalho nos locais onde os serviços são prestados vinte e quatro horas diárias, todos os dias da semana, poderá ser cumprida sob regime de plantão, a critério da Administração, com a prestação diária de doze horas contínuas de trabalho, respeitado o intervalo mínimo de uma hora para descanso e alimentação, e trinta e seis horas contínuas de descanso. Parágrafo único - Aplica-se o disposto no "caput" deste artigo aos servidores pertencentes às atividades-fim das áreas de saúde, segurança pública e administração penitenciária. Artigo 6º - A freqüência diária dos servidores da Administração Direta e das Autarquias será apurada pelo registro de ponto. Artigo 7º - Do registro do ponto, mediante o qual se verifica, diariamente, a entrada e saída do servidor em serviço, deverão constar: I - o nome e registro geral do servidor; II - o cargo ou função-atividade do servidor;

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III - a jornada de trabalho do servidor e identificação específica quando o cumprimento se der em regime de plantão; IV - o horário de entrada e saída ao serviço; V - o horário de intervalo para alimentação e descanso; VI - as ausências temporárias e as faltas ao serviço; VII - as compensações previstas nos artigos 13 e 14 deste decreto; VIII - os afastamentos e licenças previstos em lei; IX - assinatura do servidor e da Chefia imediata. § 1º - Para o registro de ponto poderão ser utilizados meios mecânicos, de preferência, eletrônicos ou formulário específico. § 2º - A utilização do formulário a que se refere o § 1º deste artigo dar-se-á a partir do primeiro dia do mês subsequente à publicação de Instrução a ser expedida pelo Órgão Central do Sistema de Administração de Pessoal do Estado. Artigo 8º - O servidor que faltar ao serviço poderá requerer o abono ou a justificação da falta, por escrito à autoridade competente, no primeiro dia em que comparecer à repartição, sob pena de sujeitar-se a todas as consequências resultantes da falta de comparecimento. Parágrafo único - As faltas abonadas e as consideradas justificadas pela autoridade competente não serão computadas para efeito de configuração dos ilícitos de abandono do cargo ou função e de faltas interpoladas. Artigo 9º - Poderão ser abonadas as faltas ao serviço, até o máximo de seis por ano, não excedendo a uma por mês, em razão de moléstia ou outro motivo relevante, a critério do superior imediato do servidor. Parágrafo único - As faltas abonadas não implicarão desconto da remuneração. Artigo 10 - Poderão ser justificadas até vinte e quatro faltas por ano, desde que motivadas em fato que, pela natureza e circunstância, possa constituir escusa razoável do não comparecimento. § 1º - No prazo de sete dias o chefe imediato do servidor decidirá sobre a justificação das faltas, até o máximo de doze por ano; a justificação das que excederem a esse número, até o limite de vinte e quatro, será submetida, devidamente informada por essa autoridade, ao seu superior hierárquico, que decidirá em igual prazo.

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§ 2º - Nos casos em que o chefe imediato seja diretamente subordinado ao Governador, a Secretário de Estado, ao Procurador Geral do Estado ou a Dirigente de Autarquia, sua competência se estenderá até o limite de vinte e quatro faltas. § 3º - O servidor perderá a totalidade do vencimento ou salário do dia nos casos de que trata o "caput" deste artigo. Artigo 11 - No caso de faltas sucessivas, justificadas ou injustificadas, os dias intercalados, os sábados, domingos, feriados e aqueles em que não haja expediente serão computados para efeito de desconto dos vencimentos ou salários. Artigo 12 - O servidor perderá um terço do vencimento ou salário do dia quando entrar em serviço dentro da hora seguinte à marcada para o início dos trabalhos ou retirar-se dentro da última hora do expediente. Parágrafo único - Aplica-se o disposto no "caput" deste artigo quando excedidos os limites fixados nos artigos 13 e 14 deste decreto e não efetuadas as compensações neles previstas. Artigo 13 - Poderá o servidor até cinco vezes por mês, sem desconto em seu vencimento, salário ou remuneração, entrar com atraso nunca superior a quinze minutos na unidade onde estiver em exercício, desde que compense o atraso no mesmo dia. Artigo 14 - Até o máximo de três vezes por mês, será concedida ao servidor autorização para retirar-se temporária ou definitivamente, durante o expediente, sem qualquer desconto em seus vencimentos ou salários, quando a critério da chefia imediata, for invocado motivo justo. § 1º - A ausência temporária ou definitiva, de que trata o "caput" deste artigo, não poderá exceder a duas horas, exceto nos casos de consulta ou tratamento de saúde, previstos em lei. § 2º - O servidor é obrigado a compensar, no mesmo dia ou nos três dias úteis subsequentes, o tempo correspondente à retirada temporária ou definitiva de que trata o "caput" deste artigo na seguinte conformidade: 1. se a ausência for igual ou inferior a trinta minutos, a compensação se fará de uma só vez; 2. se a retirada se prolongar por período superior a trinta minutos, a compensação deverá ser dividida por período não inferior a trinta minutos com exceção do último, que será pela fração necessária à compensação total, podendo o servidor, a critério da chefia imediata, compensar mais de um período num só dia.

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§ 3º - Não serão computados no limite de que trata o "caput" os períodos de ausências temporárias durante o expediente para consulta ou tratamento de saúde, previstos em lei. § 4º - Entre as hipóteses de ausência previstas no "caput" inclui-se a faculdade de o servidor retirar-se do expediente uma vez por mês, dispensada a compensação, para a finalidade específica de recebimento de sua retribuição mensal em instituição bancária, desde que na unidade de trabalho não se mantenha agência bancária, posto ou caixa de atendimento eletrônico. Artigo 15 - O servidor perderá a totalidade de seu vencimento ou salário do dia quando comparecer ou retirar-se do serviço fora de horário, ressalvadas as hipóteses previstas nos artigos 12, 13 e 14 deste decreto e os casos de consulta ou tratamento de saúde, previstos em lei. Parágrafo único - A frequência do servidor será registrada desde que permaneça no trabalho por mais de dois terços do horário a que estiver sujeito. Artigo 16 - Para a configuração do ilícito administrativo de abandono de cargo ou função, são computados os dias de sábados, domingos, feriados e pontos facultativos. Parágrafo único - Para os servidores pertencentes às atividades-fim das áreas de saúde, segurança pública e administração penitenciária que trabalham sob o regime de plantão são computados, para os fins previstos no "caput", além dos dias de sábado, domingos, feriados, pontos facultativos, os dias de folgas subsequentes aos plantões aos quais tenham faltado. Artigo 17 - O servidor-estudante, nos termos do artigo 121 da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968, poderá, a critério da Administração, entrar em serviço até uma hora após o início do expediente ou deixá-lo até uma hora antes do término, conforme se trate de curso diurno ou noturno, respectivamente. § 1º - O benefício previsto no "caput" deste artigo somente será concedido quando mediar entre o período de aulas e o expediente da unidade de prestação dos serviços, tempo igual ou inferior a noventa minutos. § 2º - Para fazer jus ao benefício de que trata o "caput" deste artigo deverá o servidor apresentar comprovante, anual ou semestral conforme o caso, de que está matriculado em estabelecimento de ensino oficial ou autorizado. § 3º - O servidor abrangido por este artigo gozará dos benefícios nele previstos durante os dias letivos, exceto nos períodos de recesso ou férias escolares.

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§ 4º - O servidor-estudante fica obrigado a comprovar o comparecimento às aulas, semestralmente, junto à Chefia imediata, mediante apresentação de documento hábil expedido pelo estabelecimento de ensino em que estiver matriculado. § 5º - O não cumprimento das disposições do § 4º deste artigo implicará na responsabilização disciplinar, civil e penal. Artigo 18 - Os Secretários de Estado, o Procurador Geral do Estado e os Dirigentes de Autarquias fixarão critérios para controle do ponto de servidores que, em virtude das atribuições do cargo ou função, realizem trabalhos externos. Artigo 19 - As normas de registro e controle de frequência dos docentes da Secretaria da Educação serão estabelecidas em ato específico da Pasta. Artigo 20 - Será disciplinado mediante ato dos respectivos Secretários de Estado e Dirigentes de Autarquias, com anuência do Secretário de Gestão Pública, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados a partir da data de publicação deste decreto, o horário de trabalho dos seguintes servidores: I - em exercício nas unidades escolares da Secretaria da Educação e no Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza"; II - em exercício nas unidades de saúde; III - em regime especial de trabalho nas áreas de segurança pública, do sistema penitenciário e de fiscalização. Artigo 21 - Sempre que a natureza e a necessidade do serviço assim o exigirem, os Secretários de Estado, o Procurador Geral do Estado e os Dirigentes de Autarquias poderão, com anuência do Secretário de Gestão Pública, expedir normas específicas quanto ao horário de trabalho de servidores abrangidos por este decreto. Artigo 22 - O disposto nos artigos 8º a 17 deste decreto não se aplica aos servidores admitidos sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Artigo 23 - Serão responsabilizados disciplinarmente os chefes imediatos e mediatos dos servidores que, sem motivo justo, deixarem de cumprir as normas relativas ao horário de trabalho e ao registro do ponto.

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Artigo 24 - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário e em especial: I - os artigos 261 a 286 do Decreto nº 42.850, de 30 de dezembro de 1963; II - o Decreto nº 40.684, de 5 de setembro de 1962; III - o Decreto nº 49.280, de 6 de fevereiro de 1968; IV - o Decreto nº 49.603, de 14 de maio de 1968; V - o Decreto nº 52.810, de 6 de outubro de 1971; VI - o Decreto nº 902, de 29 de dezembro de 1972; VII - o Decreto nº 6.288, de 10 de junho de 1975; VIII - o Decreto nº 7.459, de 19 de janeiro de 1976; IX - o Decreto nº 8.458, de 6 de setembro de 1976; X - o Decreto nº 10.135, de 17 de agosto de 1977; XI - o Decreto nº 13.462, de 11 de abril de 1979; XII - o Decreto 23.490, de 21 de maio de 1985; XIII - o Decreto nº 40.258, de 9 de agosto de 1995. Palácio dos Bandeirantes, 14 de agosto de 2007 JOSÉ SERRA João de Almeida Sampaio Filho Secretário de Agricultura e Abastecimento Alberto Goldman Secretário de Desenvolvimento João Sayad Secretário da Cultura Maria Helena Guimarães de Castro Secretária da Educação

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Dilma Seli Pena Secretária de Saneamento e Energia Mauro Ricardo Machado Costa Secretário da Fazenda Lair Alberto Soares Krähenbühl Secretário da Habitação Mauro Guilherme Jardim Arce Secretário dos Transportes Luiz Antonio Guimarães Marrey Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania Francisco Graziano Neto Secretário do Meio Ambiente Rogério Pinto Coelho Amato Secretário Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social Francisco Vidal Luna Secretário de Economia e Planejamento Luiz Roberto Barradas Barata Secretário da Saúde Ronaldo Augusto Bretas Marzagão Secretário da Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto Secretário da Administração Penitenciária José Luiz Portella Pereira Secretário dos Transportes Metropolitanos Guilherme Afif Domingos Secretário do Emprego e Relações do Trabalho Claury Santos Alves da Silva Secretário de Esporte, Lazer e Turismo Hubert Alquéres Secretário de Comunicação Marcos Antonio de Albuquerque Secretário-Adjunto, Respondendo pelo Expediente da Secretaria de Relações Institucionais Sidney Beraldo Secretário de Gestão Pública Carlos Alberto Vogt Secretário de Ensino Superior Aloysio Nunes Ferreira Filho Secretário-Chefe da Casa Civil Publicado na Casa Civil, aos 14 de agosto de 2007.

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ANEXO XVI

Resolução SE - 73, de 26-10-2007

Dispõe sobre o horário de trabalho dos servidores em exercício nas unidades escolares da Secretaria da Educação.

A Secretaria de Estado da Educação, em cumprimento ao disposto no artigo 20 do Decreto nº

52.054, de 14 de agosto de 2007, Resolve: Art. 1º - O horário de trabalho dos servidores em exercício nas unidades escolares da Secretaria da Educação obedecerá às disposições do Decreto nº 52.054, de 14 de agosto de 2007 e ao estabelecido na presente resolução. Parágrafo único - para o pessoal docente deverão ser observadas, ainda, as disposições do Decreto nº 39.931, de 30 de janeiro de 1995. Art. 2º - As unidades escolares deverão manter servidores para a garantia da prestação dos serviços que lhe são afetos, durante todo o seu período de funcionamento. Art. 3º - A jornada de trabalho dos servidores dos Quadros de Apoio Escolar e da Secretaria da Educação será cumprida, obrigatoriamente, em dois períodos com intervalo mínimo de uma hora para alimentação e descanso, respeitado o limite máximo de 8 (oito) horas diárias de trabalho. § 1º - O disposto neste artigo aplica-se igualmente ao integrante do Quadro do Magistério, sujeito à Jornada Completa de Trabalho de que trata o artigo 70 da Lei Complementar nº 180, de 13 de maio de 1978 e aos docentes designados em Postos de Trabalho de Vice Diretor de Escola ou de Professor Coordenador. § 2º - A distribuição da carga horária deverá abranger os turnos de funcionamento da unidade escolar, dentro da faixa horária compreendida entre sete e vinte e três horas, de segunda a sexta-feira. § 3º - para atender a conveniência do serviço e/ou a peculiaridade da função, o início do horário de trabalho dos servidores mencionados no caput poderá, a critério do Gestor Escolar, ser antecipado para até 6 (seis) horas da manhã, desde que mantida a divisão da carga horária

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diária em dois períodos e assegurado o intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição e descanso. § 4º - Nas unidades em que, por sua natureza, seja indispensável o trabalho aos sábados e/ou aos domingos, o Gestor Escolar, deverá elaborar escala de trabalho dos servidores visando ao acompanhamento desse funcionamento. § 5º - para os fins previstos neste artigo, cabe ao Gestor Escolar determinar o sistema que melhor atenda a conveniência e as necessidades do serviço, observados, sempre, a carga horária correspondente à jornada de trabalho do servidor, o descanso semanal remunerado e o intervalo mínimo de 1 (uma) hora para alimentação e descanso. Art. 4º - A frequência dos servidores docentes será registrada em livro próprio, onde constarão os horários das aulas e as Horas de Trabalho Pedagógico, conforme modelo definido em Instrução expedida pelo Departamento de Recursos Humanos. Art. 5º - O Dirigente Regional de Ensino, havendo necessidade, poderá autorizar o horário de trabalho do integrante da classe de Supervisor de Ensino dentro da faixa horária estabelecida no § 2º do artigo 3º desta resolução, mantida a divisão em dois turnos durante todo seu período de funcionamento, e assegurado o intervalo mínimo de 1 (uma) hora para alimentação e descanso. § 1º - A atuação fora do horário de funcionamento da Diretoria de Ensino somente será possível se o Supervisor de Ensino for responsável pela supervisão e fiscalização de cursos noturnos de unidades escolares incluídas no setor de trabalho que lhe for atribuído. § 2º - Compete ao Dirigente Regional de Ensino homologar o horário de trabalho do servidor mencionado no caput deste artigo. § 3º - O integrante da classe de Supervisor de Ensino não poderá perceber, cumulativamente, a Gratificação Especial instituída pela Lei Complementar nº 744, de 28 de dezembro de 1993, com a Gratificação por Trabalho no Curso Noturno, de que tratam os artigos 83, 84 e 85 da Lei Complementar nº 444, de 27 de dezembro de 1985. Art. 6º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário. (Proc. 1563/0000/2007). Notas: Lei Complementar n.º 180/78, à pág. 277 do vol. LXI;

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Lei Complementar n.º 444/85, à pág. 344 do vol. LXI; Lei Complementar n.º 744/93, à pág. 45 do vol. XXXVI; Decreto n.º 39.931/95, à pág. 69 do vol. XXXIX; Decreto n.º 52.054/07, à pág. 103 do vol. LXIV.