manual nós e amarras desbravadores

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Page 2: manual nós e amarras desbravadores

~INTRODUÇÃO""";:"=~-' ~ .

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'NÓS EAMARRAS>~"':'''' -r- • •

AI~IÍ.de AzelJ,IÍ. Simples 17AmlÍ.rrlÍ. (ir(I,lIIÍ.r. 50AmlÍ.rrlÍ. «(5i'lt!i'lI,lIÍ. 49AmlÍ.rrlÍ. ViIÍ.96'i'lIÍ.I 48AmlÍ.rrlÍ. PlÍ.rlÍ.lellÍ. : 50AmlÍ.rrlÍ. PllÍ.i'lIÍ. 47AmlÍ.rrlÍ. OI,lIÍ.~rIÍ.M 47AzelJ,IÍ. Simples 11BlÍ.1$6Ameri(IÍ.i'l6 36136rb6IetlÍ. 35(lÍ.~eirIÍ. de 136mbeir6 .36(lÍ.llÍ.br6te V(5brlÍ.~6 .41(6te 30'V(5iS«(5tes 31LIÍ.~IÍ.~IÍ. 11LlÍ.is de (íl,liL 33LlÍ.is ~e(íl,liIÍ. de (6rrer 15[lÍ.is de (íl,liIÍ.·Dl,lpI6 : 34Nle.ilÍ.-v(5ItIÍ. 11NleilÍ.-v61t1Í.~6 tieL 32N~ (lÍ.tlÍ.l,l l6Né> (e9(5 38N~ (6r!,edi~6 13Né> de Ab/Í.(6 .41

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Amarrar O sapato, colocar avental ouT, gravata são exemplos do quantoutilizamos os nós em nosso dia a dia.

Um nó nada mais é que umenlaçamento feito em uma ou mais cordasformando uma massa uniforme. Quantomais apertado o nó, mais peso ele poderásuportar.

A corda consiste em um conjunto defibras torcidas ou trançadas entre si. ~/aé usada principalmente para unirelementos. É essencial para acam-pamentos, navegação, construção emuitas outras atividades.

Tipos de (ord~A corda recebe o nome da espécie de fibra

empregada na sua fabricação, podendo serde origem animal, vegetal ou sintética.

Fibras de origem animalseda, crina e couro.

Fibras de origem vegetalsisal, cânhamo, algodão, coco e juta.

Fibras sintéticasnáilon, polipropileno e polietileno.

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As cordas de fibras de origem animal sãoraras e de uso limitado. As de fibra vegetalsão comuns e muito utilizadas. As melhorescordas são feitas de cânhamo, que não éabundante na natureza. Por isso, boa partedas cordas encontradas no mercado é dejuta. As cordas de fibras naturais apresentamalgumas desvantagens: quando molhadas,incham, dificultando o desate do nó, alémda tendência de ficarem muito quebradiças,apodrecerem e mofarem com facilidade,bem como sofrerem a ação da água domar. Sol forte e produtos químicos tambémdesgastam esse tipo de corda.

Já as cordas de fibras sintéticas têm altaresistência à tração e boa capacidade decarga; elas absorvem choques, são resistentesa danos químicos e à corrosão provocada poróleos, petróleo e pela maioria dos solventes.Além disso, por absorverem menos água queas de fibras naturais, sua resistência tende aser constante quando molhadas. A principaldesvantagem das cordas sintéticas, porém,é o fato de ser tão lisas que alguns nós sedesfazem. Assim, é preciso firmá-Ios com umameia-volta ou dobra adicionais.

E lembre-se: não use cordasde fibras diferentes juntas, pois somente

a mais rija funcionará sob tensão.

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Periodicamente as cordas devemser inspecionadas. Deve-se distorcerligeiramente os cordões para examinar ointerior da corda. Caso esse cordões estejamescurecidos, a corda não poderá ser usadaem situações nas quais se exija segurança.As fibras interiores devem apresentar-sebrilhantes e novas em sua aparência. Ospróprios nós danificam a corda. Quanto maisapertado e forte, maior será a chance deromper a corda. Se a corda esteve na águado mar é preciso enxaguá-Ia com água doceantes de ser guardada, para se remover todoo sal das fibras.

Se forem cuidadas apropriadamente, ascordas podem ter maior tempo de utilidade.Não guarde cordas úmidas ou molhadas,especialmente as de juta. A umidade asdeteriora. É melhor secá-Ias ao sol, nuncaem fornos.Evite arrastar uma corda sobresuperfície cortante ou deixá-Ia enroscar-seem cantos ásperos, pois poderá danificar-see romper as fibras. Não permita que sujeiraou areia penetre nas fibras da corda. Nãoa dobre, nem pise sobre ela, pois poderádeformá-Ia. Se necessário, faça uma capa paraguardar sua corda.

Cordas utilizadas para escaladas, rapei eoutras atividades verticais não devem ternenhum contato com hidrocarbonetos(solventes) ou ácidos, pois esses produtosdanificam a estrutura do náilon, enfraque-cendo a corda.

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o modo de guardar a corda também ajudana sua conservação. Apresentamos agora trêsmaneiras pelas quais podemos enrolar ascordas e assim guardá-Ias ou transportá-Iasfacilmente.

Meada - Passar a corda alternadamente sobos pés e por cima dos joelhos, sempre nomesmo sentido. Enrolar os dois últimos metrosem torno dos anéis de um dos extremos earrematar com um nó.Feixe - Seguir o mesmo procedimento dameada, só que no final,deixar corda suficientepara envolver os anéis de um extremoao outro. É possível fazer uma alça paratransporte.Anelou coroa - Enrolar do mesmo modo quea meada; no final, reservar aproximadamentedois metros de corda para envolver os anéisem espiral e arrematar com um nó.+--Em geral as cordas são enroladas em

sentido horário, ou seja, da esquerda paraa direita, porque esse é o giro natural damaioria das cordas. Se a corda se retorcer éporque houve inversão de sentido.

Para obter maior durabilidade da corda éaconselhável que elas sejam protegidas nasextremidades. Se a corda for de fibra sintéticadeve-se passar uma faca aquecida nas suaspontas para que as fibras não se desprendam.Se for de fibra natural é preciso fazer uma ouarrematar direto com um nó simples. Assimnão se corre o risco de a corda desfiar.

Antes de fazer os nós é preciso primeiroconhecer algumas definições:

1. Parte fixaou firme- É o segmentoprincipal da corda, do qual se forma o nó.

2. Laçadaou seio - Quando a corda dá umavolta sobre si mesma forma-se um laço,também chamado seio.

3. Extremidade- É a ponta da corda na qualse trabalha.

I

(t'í.55ifi,~\a~A palavra nó vem do latim nados que

significa unir.As roupas, na antiguidade,erampresas por nós até que surgiram os botões,os zíperes e os velcros. Muitos dos nós quehoje usamos já eram utilizados pelos gregos eromanos, e seu formato tem sido preservadoem jóias e esculturas. Apenas para facilitar acompreensão, classificamos os nós em oitotipos diferentes.

NÓS DE PONTA DE CORDA- São usadospara evitar que a ponta de uma corda deslizepor um orifício ou para amarrar a ponta deum cabo a fim de evitar que ele se desfie.

NÓS CORREDiÇOS - São nós usados desdea pré-história, na confecção de armadilhas earmas, pois eles apertam ao redor do objetoao qual são presos, afrouxando quando atensão é diminuída.

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NÓS ENCURTADORES - Utilizados princi-palmente para encurtar cabos longos,também podem ser usados para isolar umaparte do cabo que esteja danificada.

NÓS DE PESCA - Vários nós foram desen-volvidos para atender quase exclusivamenteas necessidades fila pesca.

VOLTAS - Muito usadas quando se querprender uma corda a um gancho ou poste.Por suportarem bem a tensão lateral, sãoutilizadas para atracação e amarração deembarcações.

ALÇAS - Sãosemelhantes àsvoltas, só queao contrário delas,asalças são feitas para sercolocadas sobre um objeto, acompanhandosua forma.

EMENDAS - Como o nome já diz, servempara juntar as pontas de duas cordas a fim deformar uma mais longa. Parase obter maiorsegurança, é preferível que o diâmetro e otipo das cordas sejam idênticos.

AMARRAS - Apropriadas ao se unir barrasou hastes.Muito utilizadas para construirmóveis de acampamento.

Sinalizadores de grau de dificuldade

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Fácil Médio Difícil

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Q.mais simples dos nós é empregado. ' para evitar que a extremidade de umacorda se desfaça, ou para formar outronó. Marinheiros o evitam por ser difícil dedesatar, principalmente quando a corda seencontra molhada.

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uito utilizado por marinheiros noscordames móveis do navio, pois

evita que a corda corra através de umlaço, argola ou madeira.

P·, ar ser fácil de ajustar, esse nó é muitousado para amarrar pacotes e quando

se deseja prender um cavalo a um poste,por exemplo. Pode ser feito no meio dacorda ou na sua ponta, e quanto mais fortencionado, mais apertado ficará o laço.

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ai idealizado para ser usado em; escaladas, pois é capaz de absorver

choques quando a corda é sujeita agrandes ou inesperadas tensões, mas não éconsiderado um nó muito seguro.,..

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·E. sse é um dos nós de correr mais usados. pelos marinheiros. Eles o utilizam

muito nos cordames e para trazer de voltaao navio objetos flutuantes que caíram naágua. É forte, seguro, simples de desatar edesliza facilmente, não puindo a corda.

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um nó que pode ser feito de maneirarápida e fácil, mas não é adequado para

os fios pesados. Os pescadores o utilizampara amarrar um girador ou pitão à linha.

P·, róprio para unir linhas de espessurasdiferentes. Torna-se mais resistente ao

se prender as pontas por três ou quatrovezes, criando um nó simples quádruplocom ambas as linhas.

Girador ou pitãoApetrecho usado para unira linha ao leader.

LeaderFio de náilon ou aço queforma a junção entre alinha e o anzol em si.

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xcelente nó para prender "moscas" ouanzol ao leader.

~·E. um modo muito eficiente de ligar duas. seções de um típpet ou um leader.

Recomendável para unir linhas de diâmetrosemelhante. Este nó, na realidade, consistede dois nós únicos, ligados um ao outropela parte posterior.

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'E sse nó é usado para atar os extremos de" uma corda a uma estaca ou um objeto

fixo. Serve tanto para amarrar um botecomo para amarrar as cordas das barracas,ligar uma estaca a outra e iniciar amarras.Fica mais confiável quando se acrescentaum nó de ponta de corda ou se forem feitosum ou dois cotes ao redor da parte fixa.

..-·E. de manuseio rápido e prende bem. objetos cilíndricos grandes, como

pranchas, mastros ou troncos, que precisamser arrastados ou erguidos. É também.com esse nó que se começa uma amarradiagonal.

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sse nó corre apenas numa direção epor isso é muito utilizado para amarrar

cabos às estacas de barracas e em serviçosde resgate de emergência.

considerada entre as voltas, a maisestável. Amplamente usada por nave-

gadores para atracar seus barcos no cais,prender um cabo ao mastro, atar âncoraleve, pedra, sino, balanço ou até unir ascordas da barraca na estaca.

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Nó ideal para cordas grossas, pois. é possível ser feito e desfeito com

facilidade. Utilizado principalmente ematividades de acampamento, é útil paraerguer objetos leves.

N".ó de fácil execução, utilizado porescaladores a fim de prender laços de

corda fina a uma corda fixa mais grossa.Desliza com facilidade quando está frouxoe trava quando há peso lateral. O nó poderáescapar se a corda estiver molhada ou 'congelada.

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N"ó temporário formado por uma simples. volta feita ao redor da extremidade de

outra volta. Muito usado para completar ereforçar outros nós.

N"ó fácil de desatar. Funcionará bem se. houver uma tensão constante. Tanto

o nó cote como o dois cotes ficam maisseguros se na ponta da corda houver um nóterminal.

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'E sse é o nó recomendado pela UniãoInternacional das Associações de Alpi-

nísmo para ser passado pelo mosquetãodo escalador no momento da sua descida.Recomenda-se muita atenção para nãoerrar no momento de fazer esse nó.

'E sse nó não corre e nem aperta. É" simples, forte e estável, muito utilizado

em resgates para descer pessoas de umprédio em chamas ou conduzir animais.O lais de guia forma um laço que abre nomomento em que se deixa de fazer pressãona corda.

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N·'ó freqüentem ente utilizado em. resgates. Se a pessoa estiver

consciente, deve colocar uma perna emcada alça e segurar a corda. Caso contrário,uma alça deve passar por ambas as pernase a outra pelas axilas. No alpinismo esse nóé usado para clipar o mosquetão a fim deprender o homem do meio.

N·'o passado os escaladores utilizavam. muito esse nó que hoje está sendo

substituído pelo meia-volta do fiel, maisfácil de executar. O nó borboleta fixamuito bem, pode ser atado com rapideze desatado com facilidade. Sua alça nãodiminui no momento de apertar o nó.

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A.' ntigo nó muito usado por equipesde resgate e bombeiros. A cadeira de

bombeiro forma duas alças que podemser manuseadas de modo independente:enquanto uma alça é passada sob as axilas,a outra é ajustada ao redor das pernas, atrásdos joelhos.

·E. sse nó nunca é corrido ou apertado, de. maneira que não se possa desatá-Io.

Em primeiros socorros é considerado o nómais importante, pois as bandagens sãoamarradas com ele.

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ó empregado para unir cabos finos emeio rígidos como as linhas de pescar,

além de emendar cordas molhadas ouescorregadias. Ele é formado por dois nóssimples puxados na direção um do outro,deixando as extremidades das cordas emsentidos opostos.

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P·ar ser um nó volumoso, o pescador. duplo é mais indicado para cordas e

linhas finas. Ele é muito forte e próprio paraunir cordas ou formar alças.

·E sse nó é muito estável, porém difícil~ de desatar se a corda estiver molhada.

Por esse motivo, atualmente não é muitoutilizado pelos marinheiros.

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'E sse nó prende bem e por ser menos. volumoso que outros nós utilizados

por cirurgiões (nó direito e nó de espia)deixa uma cicatriz mais discreta. Ele diferedo nó direito por ter uma dupla laçada naprimeira passada.

I "1 sado para unir a escota (cabo com queV se manobram as velas) à vela. Funcionamelhor quando utilizado para unir duascordas de diâmetros diferentes. Não deveser usado quando sujeito a muita tensão,pois não é considerado um nó muitoseguro.

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sse nó deve ser usado com cautela,pois já provocou acidentes. O nó se

desfaz quando puxado bruscamente poruma ponta ou quando sujeito à tensão. Noentanto, essa característica o torna perfeitopara encurtar velas.

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Serve para unir varas pequ,enas a varas, maiores em ângulo reto. Emuito útilna hora de fazer mesas, cadeiras e outrosmóveis de acampamento,Inicie com a Volta do Fiel.

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ssaamarra é muito útil na hora deconstruir pontes, pois ela serve para

unir vigas paralelas e formar "pernas" desustentação.

2004

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~sooretudo

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