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Corregedoria Geral da PMMT Página 1 de 222 Sumário 1. Introdução.......................................................................................................................... 5 2. Da Polícia Judiciária Militar ............................................................................................... 8 3. Da delegação das atribuições de polícia judiciária militar ..................................................... 9 4. Do Inquérito Policial Militar ............................................................................................. 12 4.1 Da provisoriedade, dispensabilidade e sigilo do IPM ....................................................... 14 4.2 Das medidas preliminares................................................................................................ 16 4.3 Do início do Inquérito Policial Militar ............................................................................. 17 4.4 Das atribuições do encarregado do Inquérito Policial Militar ........................................... 18 4.4.1 Da oitiva do ofendido .............................................................................................. 19 4.4.2 Da qualificação e interrogatório do indiciado ........................................................... 20 4.4.3 Da inquirição de testemunhas .................................................................................. 23 4.4.4 Da acareação .......................................................................................................... 26 4.4.5 Do reconhecimento de pessoa e de coisa ................................................................. 27 4.4.6 Do exame de corpo de delito e quaisquer outros exames e perícias necessários à apuração da infração penal militar; da avaliação e identificação da coisa subtraída, desviada, destruída ou danificada, ou da qual houve indébita apropriação ......................... 28 4.4.7 Da busca e apreensão domiciliar e pessoal ............................................................... 34 4.4.7.1 Se o morador estiver presente: ............................................................................. 41 4.4.7.2 Se o morador estiver ausente:............................................................................... 42 4.4.7.3 Casa desabitada .................................................................................................... 43 4.4.8 Da detenção do indiciado pelo encarregado do IPM; da representação pela decretação da prisão preventiva; da prisão em flagrante delito; e da menagem do indiciado. ......................................................................................................................... 44 4.4.8.1 Da detenção do indiciado pelo encarregado do IPM ............................................. 44 4.4.8.2 Da representação pela decretação da prisão preventiva ......................................... 48 4.4.8.3 Da prisão em flagrante delito ................................................................................ 58 4.4.8.4 Da menagem do indiciado .................................................................................... 63

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Corregedoria Geral da PMMT

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Sumário 1. Introdução.......................................................................................................................... 5

2. Da Polícia Judiciária Militar ............................................................................................... 8

3. Da delegação das atribuições de polícia judiciária militar ..................................................... 9

4. Do Inquérito Policial Militar ............................................................................................. 12

4.1 Da provisoriedade, dispensabilidade e sigilo do IPM ....................................................... 14

4.2 Das medidas preliminares................................................................................................ 16

4.3 Do início do Inquérito Policial Militar ............................................................................. 17

4.4 Das atribuições do encarregado do Inquérito Policial Militar ........................................... 18

4.4.1 Da oitiva do ofendido .............................................................................................. 19

4.4.2 Da qualificação e interrogatório do indiciado ........................................................... 20

4.4.3 Da inquirição de testemunhas .................................................................................. 23

4.4.4 Da acareação .......................................................................................................... 26

4.4.5 Do reconhecimento de pessoa e de coisa ................................................................. 27

4.4.6 Do exame de corpo de delito e quaisquer outros exames e perícias necessários à apuração da infração penal militar; da avaliação e identificação da coisa subtraída, desviada, destruída ou danificada, ou da qual houve indébita apropriação ......................... 28

4.4.7 Da busca e apreensão domiciliar e pessoal ............................................................... 34

4.4.7.1 Se o morador estiver presente: ............................................................................. 41

4.4.7.2 Se o morador estiver ausente:............................................................................... 42

4.4.7.3 Casa desabitada .................................................................................................... 43

4.4.8 Da detenção do indiciado pelo encarregado do IPM; da representação pela decretação da prisão preventiva; da prisão em flagrante delito; e da menagem do indiciado. ......................................................................................................................... 44

4.4.8.1 Da detenção do indiciado pelo encarregado do IPM ............................................. 44

4.4.8.2 Da representação pela decretação da prisão preventiva ......................................... 48

4.4.8.3 Da prisão em flagrante delito ................................................................................ 58

4.4.8.4 Da menagem do indiciado .................................................................................... 63

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4.4.9 Da prisão temporária; e da representação pelas quebras dos sigilos bancário, telefônico e fiscal do indiciado ......................................................................................... 65

4.4.9.1 Da prisão temporária ............................................................................................ 66

4.4.9.2 Da quebra do sigilo bancário ................................................................................ 68

4.4.9.3 Da quebra do sigilo telefônico .............................................................................. 69

4.4.9.4 Da quebra do sigilo fiscal ..................................................................................... 71

4.5 Dos prazos do Inquérito Policial Militar ..................................................................... 73

4.6 Do relatório, da solução e da remessa do Inquérito Policial Militar ............................. 74

4.7 Do arquivamento do Inquérito Policial Militar. ........................................................... 75

4.8 Da devolução dos autos de Inquérito Policial Militar. ................................................. 75

4.9 Dos modelos dos termos e autos no Inquérito Policial Militar ..................................... 76

5. Bibliografia...................................................................................................................... 78

6. Anexo I (Modelos dos autos de IPM) .............................................................................. 80

Instauração pelo Comandante de ofício ............................................................................ 80

Instauração pelo Comandante após Sindicância ................................................................ 81

Instauração pelo Comandante após requerimento da vítima .............................................. 82

Instauração pelo Comandante após requerimento do Ministério Público ........................... 83

Designação de Escrivão ................................................................................................... 84

Compromisso de Escrivão................................................................................................ 85

Portaria do Encarregado .................................................................................................. 86

Autuação ......................................................................................................................... 87

Despacho Genérico .......................................................................................................... 88

Certidão Genérica ............................................................................................................ 89

Juntada Genérica ............................................................................................................. 90

Notificação do Indiciado para interrogatório .................................................................... 91

Requisição de militar ou funcionário público .................................................................... 92

Termo de Perguntas ao Ofendido ..................................................................................... 93

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Termo de perguntas ao ofendido analfabeto ..................................................................... 94

Termo de Qualificação e Interrogatório do Indiciado ....................................................... 96

Termo de Qualificação Indireta do Indiciado .................................................................... 98

Notificação de Testemunhas ............................................................................................ 99

Mandado de condução coercitiva ................................................................................... 100

Assentada ...................................................................................................................... 101

Termo de Inquirição de Testemunha .............................................................................. 102

Termo de Acareação ...................................................................................................... 103

Termo de Compromisso de Perito .................................................................................. 104

Termo de compromisso de intérprete ............................................................................. 105

Auto de verificação de local de delito ............................................................................. 106

Solicitação de documentos e exames .............................................................................. 107

Representação pela decretação de Busca e Apreensão Domiciliar ................................... 108

Auto de Busca e Apreensão ........................................................................................... 109

Deprecata ...................................................................................................................... 110

Despacho Prisão Provisória (artigo 18 CPPM) ............................................................... 111

Ofício informando ao Comandante do Indiciado da Decretação da Prisão Provisória ...... 112

Mandado de Prisão (Art. 18 CPPM) .............................................................................. 113

Comunicação ao Juízo Militar ........................................................................................ 114

Representação pelo Seqüestro de Bens .......................................................................... 115

Auto de Depósito (quando há sequestro de bens) ........................................................... 116

Designação de Peritos .................................................................................................... 117

Auto de Avaliação ......................................................................................................... 118

Auto de Avaliação Indireta ............................................................................................ 119

Termo de Restituição ..................................................................................................... 120

Auto de exame de eficiência de arma de fogo ................................................................. 121

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Termo de reconhecimento direto de pessoas .................................................................. 123

Termo de reconhecimento fotográfico de pessoa ............................................................ 124

Termo de reconhecimento de objeto .............................................................................. 125

Termo de tomada de grafismo ........................................................................................ 126

Despacho reprodução simulada dos fatos ....................................................................... 127

Auto de Reprodução Simulada ....................................................................................... 128

Representação pela Decretação da Prisão Preventiva ..................................................... 129

Representação pela Decretação da Prisão Temporária .................................................... 130

Auto de Resistência ....................................................................................................... 131

Representação pela Interceptação Telefônica ................................................................. 132

Representação pela quebra do sigilo bancário ................................................................. 133

Representação pela quebra do sigilo fiscal ...................................................................... 134

Relatório........................................................................................................................ 135

7. Anexo II (modelos do auto de prisão em flagrante delito) .............................................. 137

8. Anexo III (Tabela de Classificação dos Crimes Militares em Tempo de Paz) ................... 182

9. Anexo IV (Tabela de Classificação dos Crimes Militares em Tempo de Guerra) .............. 215

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1. Introdução

O presente manual de Inquérito Policial Militar (IPM) tem por finalidade padronizar o

desenvolvido das atividades de polícia judiciária militar, em especial, àquelas relacionadas à

apuração das infrações penais de natureza militar, assim definida com base no artigo 9º, do

Código Penal Militar.

De maneira que antes mesmo de apresentar tais modelos, torna-se necessário

estabelecer também certos conceitos que giram na órbita do Inquérito Policial Militar e que são

de enorme importância ao regular e eficaz desenvolvimento da investigação policial militar.

Assim, o próprio conceito e a natureza jurídica do Inquérito Policial Militar devem

estar bem esclarecidos no campo cognitivo da autoridade policial militar que exerce as

atribuições de polícia judiciária militar.

É importante destacar que o IPM, enquanto instrumento jurídico que tem por

finalidade a apuração da infração penal militar, representa o início da persecução penal, sua

fase preliminar, de maneira que a depender do sucesso das diligências realizadas pela

autoridade policial militar, teremos êxito na prestação jurisdicional, que se dá na esfera criminal

por meio do ius puniendi, monopólio do Estado.

Ademais, cabe também destacar que o assunto ora abordado se localiza no campo da

jurisdição militar, em especial, a militar estadual. Neste sentido a Carta Magna atribui

competência para a Justiça Militar Estadual processar e julgar os militares dos Estados nos

crimes militares definidos em lei, da mesma sorte, estabelece por exceção que as atribuições na

apuração da infração penal militar caberão à polícia judiciária militar, a saber:

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Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

[...] § 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares

dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.

§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares.

[...] Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade

de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

[...] § 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira,

incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 1

Assim, a autoridade policial militar na apuração da infração penal militar é considerada

um operador do direito, alcançando nessa operação jurídica vários ramos do Direito Público

Interno, a exemplo: o Direito Constitucional, Direito Processual Penal Comum e Militar,

Direito Penal Comum e Militar, Direito Administrativo, entre outros ramos, cujas normas estão

à sua disposição.

De maneira que no mote: o Inquérito Policial Militar como principal instrumento

jurídico na apuração da autoria e materialidade delitivas, não podemos nos distanciar do

Código de Processo Penal Militar, que além de trazer inúmeras normas processuais penais

militares de enorme importância e que dão base de legalidade na condução da investigação,

estabelece também em seu artigo 3º, alínea “a”, que nos casos omissos, como forma de

integração do direito, a autoridade policial militar poderá utilizar a legislação de processo penal

comum, quando aplicável ao caso concreto e sem prejuízo da índole do processo penal militar.

Eis ai o lastro jurídico para utilizarmos na apuração da infração penal militar diplomas

legais de natureza processual comum, tais quais são utilizados no presente manual nos diversos

modelos que apresenta, a saber: Lei 9.296, de 24 de julho de 1996 (interceptação telefônica);

Lei 105, de 10 de janeiro de 2001, que dispõe sobre o sigilo das operações de instituições

financeiras; Lei 7.960, de 21 de dezembro 1989, que trata da prisão temporária; Lei 8.072, de

25 de julho de 1990, lei dos crimes hediondos, entre outras leis processuais penais que podem

ser aplicadas nas investigações.

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Ademais, numa análise superficial e descuidada da sistemática contida no CPPM,

alguém poderia afirmar, quando se tratar de Inquérito Policial Militar, que as normas

processuais penais militar que lhe são correlacionadas se resumem apenas aquelas contidas nos

artigos 9º usque 28. Algo que não passa de um equívoco, na medida em que seu artigo 301

determina que serão observadas no inquérito policial militar as disposições referentes às

testemunhas e sua acareação, ao reconhecimento de pessoas e coisas, aos atos periciais e a

documentos, previstas no Título XV, artigo 294 usque 383, que trata dos atos probatórios no

curso da ação penal militar, bem como, quaisquer outras disposições que tenham pertinência

com a apuração do fato delituoso e sua autoria.

Logo, o artigo 301, do CPPM, permite a aplicação de quaisquer normas processuais

penais militares em sede de Inquérito Policial Militar, desde que tenha pertinência com a

apuração da infração penal militar, a determinar sua autoria e materialidade delitivas.

Assim, além das normas processuais penais militares encontradas no Título XV, que vai

do artigo 294 usque 383, encontramos outras normalmente utilizadas no curso do IPM, a

exemplo podemos citar: artigo 48 e seguintes (nomeação de peritos e interpretes), todo

Título XIII, artigo 170 usque 276, dentre os quais o artigo 254 e seguintes (prisão

preventiva), artigo 263 e seguintes (menagem), entre vários outros trabalhados no presente

manual.

1 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em: 20 ago. 2009.

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2. Da Polícia Judiciária Militar

As autoridades que podem exercer as atribuições de polícia judiciária militar são

aquelas arroladas no artigo 7º, do Código de Processo Penal Militar (CPPM), atribuídas por

paralelismo às autoridades militares estaduais.

De certo que as atribuições de polícia judiciária militar não se encerram apenas na

apuração de infração penal militar, compreendem ainda:

Prestar aos órgãos da Justiça Militar e aos membros do Ministério Público as

informações necessárias à instrução e ao julgamento dos processos, bem como realizar as

diligências que por eles lhe forem requisitadas;

Cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça Militar;

Representar a autoridades judiciárias militares acerca da prisão preventiva e da

insanidade mental do indiciado;

Cumprir as determinações da Justiça Militar Estadual relativas aos presos sob a

sua guarda e responsabilidade, bem como as demais prescrições atinentes contidas no CPPM;

Solicitar das autoridades civis as informações e medidas que julgar úteis à

elucidação das infrações penais, que estejam ao seu encargo;

Requisitar da polícia civil e das repartições técnicas civis, as pesquisas e exames

necessários ao complemento e subsídio de inquérito policial militar;

Atender, com observância dos regulamentos militares, a pedido de apresentação

de militar ou funcionário de repartição militar à autoridade civil competente, desde que legal e

fundamentado o pedido, nos termos da norma processual contida no artigo 8º, do CPPM 2.

2 BRASIL, República Federativa do. Decreto-Lei n. 1002, de 21 de outubro, de 1.969, Código de Processo Penal Militar. Brasília: Diário Oficial da União, 1969. Disponível em: <http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1002.htm>. Acesso em: 20 ago.. 2009.

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3. Da delegação das atribuições de polícia judiciária militar

No que diz respeito à delegação das atribuições de polícia judiciária militar há uma

preocupação em se preservar o princípio basilar da hierarquia que orienta de forma

determinante a ordenação dos postos dentro da carreira militar. Para dar efeito à delegação é

necessário obedecer às normas regulamentares de jurisdição, hierarquia e comando.

As atribuições de polícia judiciária militar poderão ser delegadas aos oficiais da ativa

para fins especificados na portaria e por tempo limitado:

Em se tratando de delegação especificamente para instauração de inquérito

policial militar, deverá aquela recair em oficial de posto superior ao do indiciado, seja este

oficial da ativa ou da reserva (remunerada ou reformado);

Nos casos de impossibilidade de designação de oficial de posto superior ao do

indiciado, poderá ser feita a de oficial do mesmo posto, desde que mais antigo;

Se o indiciado é oficial da reserva ou reformado, não prevalece, para a delegação,

a antiguidade de posto;

Se o posto e a antiguidade de oficial da ativa excluírem, de modo absoluto, a

existência de outro oficial da ativa nas condições do § 3º, do artigo 7º, do CPPM, caberá ao

Ministro competente, leia-se: caberá ao Comandante Geral da PMMT, em paralelismo ao

determinado na esfera da União, a designação de oficial da reserva de posto mais elevado para

a instauração do inquérito policial militar.

Célio Lobão (2009, p.53) entende que no crime de maior dificuldade de apuração ou

de maior gravidade presidirá o inquérito oficial superior, com maior vivência e experiência,

conforme artigos 7º, §2º, e 15, do CPPM. Leciona ainda que: Surgindo no curso do inquérito indícios contra oficial de posto superior,

ou mais antigo do que o encarregado do IPM, a autoridade militar de maior grau hierárquico providenciará delegação a superior hierárquico do indiciado, para prosseguimento das investigações (2009, p.15).

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Sendo assim observa-se que a delegação sempre recairá em:

Oficial de posto superior ao indiciado;

Oficial de mesmo posto, desde que mais antigo;

Oficial de mesmo posto, desde que mais antigo funcionalmente.

Com relação às duas primeiras possibilidades parece-nos não pairar dúvidas. Contudo,

a terceira (oficial de mesmo posto, desde que mais antigo funcionalmente) poderá gerar algum

tipo de confusão caso não se aborde o conceito de “superior”, estabelecido pela norma penal

castrense.

O Código Penal Militar inteligentemente define superior3, para efeito da aplicação da

lei penal militar, como sendo o militar que, em virtude da função, exerce autoridade sobre

outro de igual posto ou graduação.

Neste sentido exemplificamos que se o coronel mais antigo da Corporação comete um

delito à presidência do IPM poderá se exercida pelo próprio Comandante Geral, ainda que seja

Coronel mais moderno. Alternativa seria afastar o autor do delito da função nomeando um par,

até mesmo mais moderno, que funcionalmente se tornará superior, nos termos do artigo 24 do

CPM, competindo-lhe a apuração.

Parte da doutrina também refuta a delegação das atribuições de polícia judiciária

militar a oficial da reserva entendendo ser descabido o argumento de que o Oficial da reserva é

mais antigo que o da ativa.

Célio Lobão (2009, p.56) assegura que a designação de coronel da reserva para

presidir o inquérito, sob o fundamento de que era mais antigo que o indiciado, ao passar para a

inatividade, além de ser inviável não possui suporte legal. Segundo ele: Não há relação de antiguidade entre militar da ativa e militar da reserva.

Este último deixou de contar tempo de serviço militar, consequentemente, não se pode afirmar que é mais antigo do que oficial de igual posto, que se encontra na atividade. Não há como falar em antiguidade de quem não mais integra o serviço ativo. Antiguidade decorre da contagem, na forma da lei, de tempo de efetivo serviço militar, o que não mais existe em relação ao militar na inatividade que, dessa forma, não é superior hierárquico do coronel da ativa, em razão da antiguidade.

Além do mais, o oficial na inatividade é equiparado ao civil para feito da aplicação da lei processual penal militar e da lei penal militar, como vem expresso nos arts. 82, §1º, do CPPM e 9º, III, do CPM (2009, p.56).

3 Conforme o artigo 24, do Código Penal Militar, considera-se superior para efeito da aplicação da lei penal militar. o militar que, em virtude da função, exerce autoridade sobre outro de igual posto ou graduação..

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Quanto à legalidade, o doutrinador leciona que nenhum oficial da reserva será

autoridade competente, nos termos do art. 7º, alíneas “a” até “h”, do CPPM, para exercer as

atribuições de polícia judiciária militar e que a norma processual veda, tacitamente, a delegação

de tais atribuições a oficial da inatividade, a saber: Exercício da polícia judiciária militar Art. 7º A polícia judiciária militar é exercida nos têrmos do art. 8º, pelas

seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições: (...) 1º Obedecidas as normas regulamentares de jurisdição, hierarquia e

comando, as atribuições enumeradas neste artigo poderão ser DELEGADAS A OFICIAIS DA ATIVA, para fins especificados e por tempo limitado.

O escrivão desempenha um papel muito importante no auxílio à autoridade policial

militar na apuração da infração penal militar desenvolvida no curso do IPM na medida em que

é responsável pela reunião e o ordenamento das peças do Inquérito Policial Militar, por ordem

cronológica, que serão digitadas, em espaço dois, com as folhas numeradas e rubricadas. De

cada documento junto, a que precederá despacho do encarregado do inquérito, o escrivão

lavrará o respectivo termo, mencionando a data, nos exatos termos do artigo 21, parágrafo

único, do CPPM.

A designação de escrivão para o IPM caberá ao respectivo encarregado, reduzida a

termo nos autos, se não tiver sido feita pela autoridade que lhe deu delegação para aquele fim,

recaindo em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento, subtenente

ou suboficial, nos demais casos.

É certo que o escrivão prestará compromisso legal de, no exercício da função, manter

o sigilo do inquérito e de cumprir fielmente as determinações do CPPM, o qual será reduzido a

termo nos autos do IPM, conforme disciplina o artigo 11, parágrafo único, do CPPM.

Jorge César de Assis (2007, p.45) assegura que: [...] a lei é taxativa quanto à designação de escrivão. Se o indiciado for

oficial, ainda que general, a designação recairá em 2º ou 1º tenente. Isto significa que, em tese, poderá ser designado um capitão como escrivão, visto não se falar em nulidades no curso do inquérito. Todavia, se este recusar a função não poderá ser responsabilizado disciplinarmente já que a Portaria estaria contrariando um mandamento legal, e a Administração, além da impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, obedece primeiramente, ao princípio da legalidade (CF/88, art. 37).

O escrivão presta o compromisso de manter o sigilo do inquérito. Este sigilo é necessário para o resguardo da disciplina e da hierarquia.

Caso quebre o sigilo, o escrivão poderá cometer, em tese, o crime do art. 230 do CPM – violação do sigilo profissional, desde que da revelação possa resultar dano a outrem. Em contrapartida, o escrivão está proibido de depor sobre os fatos de que venha a ter conhecimento durante o inquérito (CPPM, art. 355).

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4. Do Inquérito Policial Militar

Sabe-se que a palavra inquérito deriva do latim inquisitu, inquerre, que significa

inquisição, ato ou efeito de inquirir, ou seja, ato ou efeito de perseguir informações sobre

determinado fato.

O Inquérito Policial Militar pode ser conceituado como o procedimento

administrativo de cunho exclusivamente inquisitório, utilizado pela administração pública

militar nas atividades de polícia judiciária militar, com o objetivo de apurar as infrações penais

de natureza militar, determinando a sua autoria e a materialidade delitiva. È o instrumento de

investigação policial militar que inaugura a persecução penal. Instrução provisória cuja

finalidade é a de aglutinar elementos informativos suficientes à propositura da ação penal

militar.

Neste mesmo entendimento Célio Lobão (2009, p.49) assegura que:

O inquérito policial militar é a atividade investigatória de polícia judiciária militar, com a finalidade de apurar a infração penal militar e indicar seu possível autor, realizando a primeira fase da persecutio criminis, que prossegue com a propositura da ação penal militar pelo MP.

O IPM pode ainda ser conceituado como procedimento administrativo investigativo,

dispensável e inquisitivo, instruído por um agente público no exercício das atribuições

relacionadas com as funções do cargo público que ocupa, devidamente expressas em lei,

representando uma das fases da persecutio criminis, com a finalidade de determinar a autoria e

a materialidade delitiva de determinado fato classificado como crime militar, buscando

elementos suficientes para que o titular da ação penal militar possa oferecer denúncia em juízo,

a fim de que os autores da ação criminosa sejam processados e julgados.

Desta forma, o feito inquisitivo em comento possui natureza jurídica de ato

administrativo, de maneira que para que se torne perfeito e acabado, o agente público que

praticá-lo deverá observar o preenchimento de seus elementos constitutivos, de validade, a

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saber: competência, objeto, motivo, forma e finalidade. 4 Caso contrário, estaremos diante de

um ato viciado, passível de nulidade ou anulabilidade, dependendo do elemento constitutivo

negligenciado.

Por assim dizer, o Inquérito Policial Militar representa, via de regra, a mola

propulsora da persecução penal militar, na medida em que servirá de base para que o

representante do Ministério Público Militar realize a propositura da necessária ação penal

militar, da qual é titular, dominus litis.

Sabe-se que uma das fases da persecução penal no Brasil, é a fase preliminar que

compreende a investigação policial, de maneira que se o Inquérito Policial Militar for

desenvolvido de forma regular e eficaz a probabilidade dos autores da ação delituosa serem

condenados ao final da ação penal militar, se potencializa, quão importante é para a persecução

penal.

Jorge César de Assis (2007, p. 39) observa que a Justiça Militar da União processa e

julga os crimes militares, não importando quem seja o autor (nesta condição o indiciado em

IPM em curso nas Forças Armadas pode ser qualquer um, inclusive o civil). Já a Justiça Militar

Estadual processa e julga os crimes militares cometidos pelos militares estaduais. De modo que

o indiciado em IPM instaurado pela Polícia Militar ou Corpo de Bombeiros Militar será sempre

militar estadual.

Conforme jurisprudência firmada pelo Supremo Tribunal Militar, tem-se que: HABEAS CORPUS. INQUERITO POLICIAL MILITAR. TRANCAMENTO.

MILITAR FEDERAL INDICIADO EM INQUERITO POLICIAL MILITAR INSTAURADO E EM CURSO NO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL. ATRIBUIÇÕES DA POLICIA JUDICIARIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL (CBM E PM-DF) RESTRITAS A APURAÇÃO DE ILICITOS CASTRENSES PRATICADOS POR MILITARES DA CORPORAÇÃO. LEGISLAÇÃO PERTINENTE. PRECEDENTES DO STF. ORIENTAÇÃO SUMULADA PELO ENTÃO EG. TFR. CONSTRANGIMENTO RECONHECIDO – ORDEM DEFERIDA PARA TRANCAR O IPM.INDICIOS RESIDUAIS DE PROIBIDO EXERCICIO DE COMERCIO POR OFICIAL DO EB. REMESSA DAS PEÇAS INFORMATIVAS AO MINISTERIO PUBLICO MILITAR DA UNIÃO. DECISÃO UNANIME. 5

4 BRASIL, República Federativa do. Lei n. 4.717, de 29 de junho de 1965. Regula a Ação Popular. Brasília: DOU, 1965. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4717.htm>. Acesso em: 10 ago. 2009. 5 BRASIL, Superior Tribunal Militar. HC 1991.01.032714-2 DF, – Rel. Min. Paulo César Cataldo, j. em 26.03.1991, DJU 15.05.1991965. Disponível em:< http://www.stm.jus.br/jurisprudencia>. Acesso em: 10 ago. 09.

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4.1 Da provisoriedade, dispensabilidade e sigilo do IPM

Diz-se que os atos praticados no curso do IPM serão obrigatoriamente reproduzidos

na Justiça Militar, a demonstrar que se trata de um procedimento inquisitivo de natureza

provisório, preliminar - característica que lhe é peculiar.

Entrementes, nem tudo o que foi produzido no IPM será refeito no processo-crime,

na medida em que são efetivamente instrutórios da ação penal militar os exames, as perícias e

as avaliações realizadas regularmente no curso do inquérito policial militar, por peritos idôneos

e com obediência às formalidades estabelecidas no CPPM.

Da mesma sorte, a qualificação e o interrogatório do indiciado, a inquirição de

testemunhas, dentre outros atos realizados direta e eficazmente pela autoridade policial militar,

mesmo sendo reproduzidos pela autoridade judiciária, servirão de base para orientar os seus

trabalhos.

Noutra dimensão o Inquérito Policial Militar, via de exceção, torna-se dispensável, se,

por si só, for suficiente para a elucidação do fato e sua autoria, o auto de flagrante delito,

dispensando outras diligências, salvo o exame de corpo de delito no crime que deixe vestígios,

a identificação da coisa e a sua avaliação, quando o seu valor influir na aplicação da pena.

A remessa dos autos, com breve relatório da autoridade policial militar, far-se-á sem

demora ao juiz competente, nos termos do artigo 20, do CPPM.

Ademais o inquérito policial militar poderá ser dispensado, sem prejuízo de diligência

requisitada pelo Ministério Público Militar:

Quando o fato e sua autoria já estiverem esclarecidos por documentos ou outras

provas materiais;

Nos crimes contra a honra, quando decorrerem de escrito ou publicação, cujo

autor esteja identificado;

Nos crimes previstos nos artigos 341 e 349, do Código Penal Militar.

No desenvolvimento da atividade de investigação e em conformidade com o artigo

28, do CPPM, alguns doutrinadores argumentam de que bastaria à autoridade policial militar a

prática dos atos e, ao fim, que esta fizesse minucioso relatório do que houvesse apurado,

dispensando assim o procedimento escrito. Outra corrente, mais coerente e fundamentada na

própria norma processual e que prevalece sobre a primeira, assegura que o IPM é um

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procedimento escrito (hipótese dedutível a partir do próprio texto processual que estabelece,

por exemplo, a figura do “escrivão”, nos termos do artigo 11, do CPPM).

O inquérito policial militar é sigiloso, é o que dispõe o artigo 16, do CPPM, como

já dito, contudo tal sigilo não se estende ao Ministério Público (titular da ação penal) e nem ao

judiciário. O sigilo se justifica diante da necessidade de assegurar o êxito das investigações e

das medidas cautelares.

Recentemente, em sessão plenária de 02fev09, o Supremo Tribunal Federal,

sepultando todo e qualquer entendimento contrário e confirmando decisões já exaradas e

pacificadas por aquela corte, editou a Súmula Vinculante nº 14, estabelecendo que o advogado

poderá acessar, de forma ampla, os autos do IPM desde que digam respeito à defesa de seu

cliente, a saber: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos

elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. 6

É importante observar que o advogado só poderá acessar o inquérito quando possua

legitimatio ad procedimentum (procuração), não sendo suficiente a sua presença durante a

instrução do feito.

Conforme jurisprudência firmada no Superior Tribunal de Justiça, tem-se que:

RHC - PROCESSUAL PENAL - INQUERITO POLICIAL -

ADVOGADO - O INQUERITO POLICIAL E MERA PEÇA INFORMATIVA PARA EMBASAR EVENTUAL DENUNCIA. OS ELEMENTOS AI RECOLHIDOS, POR SI SOS, NÃO SE PRESTAM PARA AMPARAR EVENTUAL CONDENAÇÃO. DAI NÃO SER NECESSARIA A PRESENÇA DE ADVOGADO PARA ACOMPANHA-LO.7

Excetuando as hipóteses já ventiladas, o IPM deve permanecer sigiloso em razão do

elevado interesse público que o reveste e por determinação expressa da norma processual

penal militar acima mencionada, contida no artigo 16, do CPPM, a possuir relação de

compatibilidade8 com a CRFB/88, na medida em que em seu artigo 5º, inciso LX, prevê que a

6 BRASIL, Supremo Tribunal Federal. Sumula Vinculante nº 14. Disponível em:< http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/jurisprudenciaSumulaVinculante/anexo/PSV_1.pdf>. Acesso em: 10 ago. 09 7 BRASIL, Superior Tribunal de Justiça. RHC 5.909/SP, Rel. Ministro LUIZ VICENTE CERNICCHIARO, SEXTA TURMA, julgado em 05/11/1996, DJ 03/02/1997 p. 785. Disponível em:< http://www.stj.jus.br/SCON/>. Acesso em: 10 ago. 09. 8 Segundo Hans Kelsen (2000) deve haver relação de compatibilidade vertical entre o ordenamento jurídico infraconstitucional e a Constituição, teoria desenvolvida em sua obra denominada: Teoria Pura do Direito, segundo a qual a Constituição é a norma hipotética fundamental que dá validade a todo ordenamento jurídico

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lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o

interesse social o exigirem, a mitigar o princípio da publicidade dos atos processuais.

Insta salientar, que com base no exposto torna-se temerário ao sucesso das

investigações no curso do IPM, a publicação em boletim interno ou mesmo reservado da

portaria que determinou a sua instauração, de maneira que a conduta mais acertada da

autoridade delegante é a de não publicá-la, mantendo-a sob sigilo, inclusive restringindo ao

máximo o número de pessoas que possam ter acesso a seu conteúdo.

4.2 Das medidas preliminares

É importante colocar em relevo que inobstante a existência de portaria determinando

a instauração de IPM, ou seja, mesmo diante da inexistência de IPM, o Oficial responsável por

comando, direção ou chefia, ou aquele que o substitua ou esteja de dia, de serviço ou de

quarto, tome ou determine que sejam tomadas imediatamente as providências cabíveis,

previstas no artigo 12, do CPPM, tidas como medidas preliminares, desde que tenha

conhecimento de infração penal militar.

As medidas preliminares, se possível, devem ser adotadas pelas autoridades policiais

militares acima mencionadas, no sentido de auxiliar os trabalhos de investigação que irão se

desenvolver no curso do IPM, e compreendem:

Dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o estado e a

situação das coisas, isolando o local do crime, enquanto necessário;

Apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o fato;

Efetuar a prisão do infrator, nos termos estabelecidos em lei;

Colher todas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas

circunstâncias.

Contudo, se a infração penal não for, evidentemente, de natureza militar, comunicará

o fato à autoridade policial civil competente, a quem fará apresentar o infrator, caso haja.

infraconstitucional, representando uma hierárquica, onde a Constituição Federal se encontra no topo da figura piramidal, no que pode ser tratada como uma espécie de supra-infra-ordenação jurídica.

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4.3 Do início do Inquérito Policial Militar

O Inquérito Policial Militar somente se iniciará por meio de portaria, que poderá

ocorrer das seguintes formas:

De ofício, pela autoridade policial militar em cujo âmbito de jurisdição ou

comando haja ocorrido a infração penal militar, atendida a hierarquia do infrator;

Por determinação ou delegação da autoridade militar superior, que, em caso de

urgência, poderá ser feita por via telegráfica ou radiotelefônica e confirmada, posteriormente,

por ofício;

Em razão de requisição do Ministério Público com base na Constituição

Federal, art. 129, inc. VIII; na Lei Complementar 75, de 20.05.1993 (Estatuto do Ministério

Público da União), art. 7º, inc. II e; na Lei nº 8.625 (Lei Orgânica Nacional do Ministério

Público), de 12.02.1993, art. 26, inc.IV;

Quanto à letra “d”, do artigo 10, do CPPM, segundo Jorge César de Assis

(2007, p.41) tal dispositivo restou caduco por inconstitucionalidade superveniente, já que o

desarquivamento do inquérito pelo Superior Tribunal Militar tem como conseqüência única

submeter, novamente, aquele fato ao crivo da Chefia do Ministério Público Militar, visto que

este é o exclusivo titular da ação penal militar, e assim, foi retirada do mundo jurídico a

possibilidade prevista no dispositivo em comento.

Neste sentido o Superior Tribunal Militar em 2002, proferiu o seguinte acórdão: IPM. INSTAURAÇÃO. REQUISIÇÃO. JUIZ-AUDITOR.

ILEGALIDADE DO ATO. ATIVIDADE PRIVATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR.

1. Não é atribuição de juiz-auditor requisitar a instauração de Inquérito Policial Militar, uma vez que esta não é uma atividade jurisdicional e, sim, investigatória, afeta ao Ministério Público e às autoridades administrativas com poder de polícia judiciária.

2. A investigação levada a efeito no inquérito tem por finalidade desencadear a inquisa, cabendo ressaltar o significado desta como sendo instrução provisória para a propositura da ação penal.

3. A competência do juiz-auditor limita-se às hipóteses elencadas, exaustivamente, no artigo 30 da Lei nº 8.457/92 (LOJM) dentre as quais, por óbvio, não se encontra a possibilidade de requisição de instauração de IPM, por não fazer parte da atividade judicante e, sim, investigatória, cuja titularidade desta é do Ministério Público, ex vi do art. 129, VIII, da Constituição Federal.

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Concedida a segurança, declarando nulo, por ilegal, o ato do juiz-auditor que requisitou instauração de IPM. Decisão unânime.9

A requerimento da parte ofendida ou de quem legalmente a represente, ou em

virtude de representação devidamente autorizada de quem tenha conhecimento de infração

penal, cuja repressão caiba à Justiça Militar endereçada às autoridades do Art. 7º do CPPM. A

parte ofendida poderá também levar a notícia-crime diretamente ao Ministério Público Militar.

Cumpre observar que nos termos do Código Civil Brasileiro (CCB), de 2002, são

absolutamente incapazes para exercer os atos da vida civil (e por isso são representados),

os menores de 16 anos; os que por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o

necessário discernimento para a prática de tais atos; os que, mesmo por causa temporária, não

puderem exprimir a sua vontade, conforme o artigo 3º, do CCB; são incapazes (e por isso são

assistidos) os maiores de 16 e menores de 18 anos; os ébrios eventuais, os viciados em

tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; os excepcionais,

sem desenvolvimento mental completo; e os pródigos, conforme o artigo 4º, do CCB; Por fim

cumpre observar que os administradores representam a pessoa jurídica nos limites dos poderes

definidos no ato constitutivo, conforme o artigo 47, do CCB;

Quando de sindicância feita em âmbito de jurisdição militar, resulte indícios da

existência de infração penal militar, nos termos do determinado pelas normas processuais

penais contidas no artigo 10, em suas alíneas “a” usque “f”, do CPPM.

Contudo, se o infrator tiver posto superior ou igual ao do comandante, diretor ou

chefe de órgão ou serviço, em cujo âmbito de jurisdição militar haja ocorrido a infração penal,

será feita a comunicação do fato à autoridade superior competente, para que esta torne efetiva

a delegação, como já explanado. Da mesma forma, se no curso do inquérito policial militar, a

autoridade delegada verificar a existência de indícios contra oficial de posto superior ao seu,

ou mais antigo, tomará as providências necessárias para que as suas funções sejam delegadas a

outro oficial em condições de compatibilidade, tudo nos termos do § 2°, do artigo 7º, do

CPPM.

4.4 Das atribuições do encarregado do Inquérito Policial Militar

9 BRASIL, Superior Tribunal Militar. RMS 2002.01.000595-1 AM Rel. Min. Sérgio Xavier Ferolla, j. em

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Com efeito, se as medidas preliminares já mencionadas não foram adotadas antes do

Inquérito Policial Militar, a autoridade policial militar delegada deverá fazê-lo ou mesmo a que

exercer diretamente as atividades de investigação no curso do IPM instaurado, bem como

possuirá as seguintes atribuições:

I - ouvir o ofendido;

II - qualificar e interrogar o indiciado;

III - inquirir testemunhas;

IV - realizar acareações;

V - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas;

VI - determinar, se for o caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a

quaisquer outros exames e perícias necessários a apuração da infração penal militar; bem como

determinar a avaliação e identificação da coisa subtraída, desviada, destruída ou danificada, ou

da qual houve indébita apropriação;

VII - proceder a buscas e apreensões, nos termos dos artigos 172 a 184 e 185 a 189

do CPPM;

VIII - tomar as medidas necessárias destinadas à proteção de testemunhas, peritos ou

do ofendido, quando coactos ou ameaçados de coação que lhes tolha a liberdade de depor, ou

a independência para a realização de perícias ou exames;

IX - poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, a fim de se verificar a

possibilidade de haver sido a infração praticada de determinado modo, desde que esta não

contrarie a moralidade ou a ordem pública, nem atente contra a hierarquia ou a disciplina

militar;

X – determinar a detenção do indiciado; e representar pela decretação da prisão

preventiva e menagem do indiciado.

4.4.1 Da oitiva do ofendido

O sujeito passivo da infração penal militar pode compreender tanto a vítima primária,

quanto a vítima secundária que pode representar justamente a ficção jurídica criada referente à

Administração Pública Militar, ao Dever Funcional, ao próprio Estado, entre outros. Nem

12.09.2002, DJU 15.10.2002. Disponível em:< http://www.stm.jus.br/jurisprudencia>. Acesso em: 10 ago. 09.

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sempre haverá a vítima primária, ou seja, pessoa física contra qual a conduta criminosa é

dirigida, em tais casos não haverá a oitiva de vítima, mas apenas de testemunhas.

Exemplificando podemos citar o tipo penal militar encontrado no artigo 336, do

Código Penal Militar, cujo nome jurídico é o de tráfico de influência, aqui não há vítima

primária, não existe pessoa física contra a qual a conduta delituosa é dirigida, porém há vítima

secundária que se refere à própria Administração Pública Militar.

De maneira que quando houver a necessidade de se ouvir o ofendido, nos termos dos

artigos 311 e seguintes do CPPM, sempre que possível, será qualificado e perguntado sobre as

circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser seu autor, as provas que possa indicar,

tomando-se por termo as suas declarações.

Se, notificado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, poderá ser

conduzido à presença do encarregado de IPM, sem ficar sujeito, entretanto, a qualquer sanção.

O ofendido não está obrigado a responder pergunta que possa incriminá-lo, ou seja,

estranha ao IPM.

Jorge César de Assis (2008, p.311) lembra que a declaração do ofendido constitui

meio de prova e que o artigo 300, §3º, do CPPM, impõe que tal declaração seja reduzida a

termo pelo escrivão e devidamente assinada por quem de direito. Destaca também que “ouvir

o ofendido também é uma das atribuições do juiz-auditor, elencada na Lei Orgânica da

Justiça Militar da União (LOJMU), com base em seu artigo 30, inciso IV. É, pois, medida

importante e, sendo possível, deve ser feita, inclusive no auto de prisão em flagrante”.

O ofendido não integra o rol de testemunhas (ao oferecer a denúncia, o MP irá

requerer a oitiva do ofendido e a das testemunhas), não presta o compromisso de dizer a

verdade e não tem direito ao silêncio.

4.4.2 Da qualificação e interrogatório do indiciado

Como já dito, o IPM possui natureza inquisitiva, ou seja, busca colher elementos

informativos a fim de determinar a autoria e materialidade delitivas, portanto, via de regra, aqui

não há de se falar em contraditório e ampla defesa, eis que ainda não há acusação, não há

processo-crime, de maneira que são princípios próprios do sistema acusatório.

Pacífica é a jurisprudência produzida pelos Tribunais sob a matéria em relevo, a saber:

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EMENTA Habeas Corpus - Trancamento - Inquérito Policial Militar - Impossibilidade - Apuração de ato ilícito - Âmbito administrativo-disciplinar - Constrangimento ilegal - Abuso de autoridade - Inexistência.

A apuração de fatos ilícitos é antes um benefício que um constrangimento ao indiciado. Não há constrangimento ilegal ou abuso de autoridade no Inquérito Policial Militar que apura no âmbito administrativo-disciplinar fatos presumidos como ilícito penal militar. Não se conhece do "Habeas Corpus".10

EMENTA. HABEAS CORPUS. IPM. IMPEDIMENTO DE POLÍCIA

JUDICIÁRIA MILITAR. DEVIDO PROCESSO LEGAL. Não há falar em impedimento ou suspeição da Autoridade policial.

Precedentes do STF. Inconfundíveis o processo administrativo ou o processo administrativo disciplinar com o Inquérito Policial Militar. O processo administrativo é um conjunto de atos coordenados que se destina à solução de controvérsias no âmbito administrativo; e o processo administrativo disciplinar é o meio de apuração e punição de faltas graves dos servidores públicos. Já o Inquérito Policial Militar é procedimento policial - instrução provisória, preparatória, informativa - destinada à coleta de elementos que permitam ao MPM formar a opinio delicti para a propositura da ação penal. Os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa que informam os processos judicial e administrativos não incidem sobre o IPM (doutrina e jurisprudência). Ordem denegada por falta de amparo legal. Unânime.11

De maneira que se o indiciado solicitar a presença de seu advogado para lhe

acompanhar no interrogatório, o encarregado do inquérito poderá autorizar, desde que seja

conveniente e oportuno e que o advogado não interfira ou tumultue os trabalhos a realizar.

É certo que o procedimento a ser adotado na qualificação e interrogatório do

indiciado é aquele realizado pela autoridade judiciária, mutatis mutandi12, estabelecido nas

normas processuais penais contidas nos artigos 302 e seguintes, do CPPM.

Diz o artigo 306, do CPPM, que o acusado, leia-se: indiciado, será perguntado sobre

o seu nome, naturalidade, estado, idade, filiação, residência, profissão ou meios de vida e lugar

onde exerce a sua atividade, se sabe ler e escrever. Respondidas essas perguntas, será

cientificado do objeto das investigações e estritamente interrogado da seguinte forma:

Onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia desta e

de que forma;

10 BRASIL, Tribunal de Justiça Militar do Estado de Mato Grosso. HC Nº 001612/02 – 1ª Câmara – Rel. Juiz Ubirajara Almeida Gaspar, j. em 23.04.2002. Disponível em:<http://www.tjm.sp.gov.br/>. Acesso em: 10 ago. 09. 11 BRASIL, Supremo Tribunal Militar. HC 2003.01.033828-4 AM, Rel. Min. José Júlio Pedrosa, j. em 26.08.2003). Disponível em:< http://www.stm.jus.br/>. Acesso em: 10 ago. 09. 12 Expressão em latim que significa a gorsso modo: mudando o que deve ser mudado, ou seja, adequando as normas processuais penais militares á natureza do IPM.

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Se conhece a pessoa ofendida e as testemunhas arroladas na denúncia, desde

quando e se tem alguma coisa a alegar contra elas;

Se conhece as provas contra ele apuradas e se tem alguma coisa a alegar a

respeito das mesmas;

Se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer dos

objetos com ela relacionados e que tenham sido apreendidos;

Se é verdadeira a imputação que lhe é feita;

Se, não sendo verdadeira a imputação, sabe de algum motivo particular a que

deva atribuí-la ou conhece a pessoa ou pessoas a que deva ser imputada a prática do crime e se

com elas esteve antes ou depois desse fato;

Se está sendo ou já foi processado pela prática de outra infração e, em caso

afirmativo, em que juízo, se foi condenado, qual a pena imposta e se a cumpriu;

Se tem quaisquer outras declarações a fazer.

As interrogações supracitadas devem ser necessariamente realizadas pelo encarregado

do IPM, destacando é claro, como afirmado alhures

Não há possibilidade jurídica de o indiciado cometer o crime de falso testemunho, eis

que inexiste adequação típica, na medida em que a descrição típica do crime de falso

testemunho ou falsa perícia, contido no artigo 346, do CPM, é a seguinte “fazer afirmação

falsa, ou negar ou calar a verdade, como testemunha, perito, tradutor ou intérprete, em

inquérito policial, processo administrativo ou judicial, militar”.

Corroborado com o princípio segundo o qual ninguém será obrigado a produzir

provas contra si mesmo, implícito no princípio de presunção de inocência, contido no artigo 5º,

da CRFB de 1988.

Ademais, há disposição expressa no CPPM a estabelecer que o ônus da prova cabe a

quem alega e de que ninguém está obrigado produzir provas que o incrimine, cujas normas

processuais pena militar se reproduz: Art. 296. O ônus da prova compete a quem alegar o fato, mas o juiz poderá, no curso da instrução criminal ou antes de proferir sentença, determinar, de ofício, diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. Realizada a diligência, sobre ela serão ouvidas as partes, para dizerem nos autos, dentro em quarenta e oito horas, contadas da intimação, por despacho do juiz. 1º Inverte-se o ônus de provar se a lei presume o fato até prova em contrário. Isenção 2º Ninguém está obrigado a produzir prova que o incrimine, ou ao seu cônjuge, descendente, ascendente ou irmão. (grifos e negritos meus)

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Nos termos do artigo 307, do CPPM, que se refere à confissão do indiciado, para

que tenha valor de prova, deve ser feita perante autoridade competente; ser livre, espontânea e

expressa; versar sobre o fato principal; ser verossímil; e ainda ter compatibilidade e

concordância com os demais elementos informativos, eis os requisitos de validade da

confissão.

4.4.3 Da inquirição de testemunhas

Testemunha, segundo leciona Jorge César de Assis (2007, p. 49), é a pessoa que

declara o que sabe a respeito do fato criminoso e de suas circunstâncias. Este conhecimento

pode ter sido adquirido de forma direta (em razão dos sentidos – audição, visão, gustação, tato

e olfato) ou, indireta, por intermédio de informações recebidas de terceira pessoa.

Doutrinariamente as testemunhas podem ser classificadas em:

Numerária: é a testemunha compromissada que integra o número lega máximo

permitido no processo;

Instrumentária: é aquela que depõe sobre atos a que tenha assistido ou de que

tenha participado, como, por exemplo, a pessoa que assiste à autuação de um preso em

flagrante;

Própria: é aquela que depõe acerca de fatos objetos da investigação, podendo

ser direta ou indireta.

Imprópria: é a testemunha que depõe sobre ato, fato ou circunstância alheia a

fato do inquérito;

Informante: é aquela que não tem o compromisso legal de dizer a verdade

(doentes e deficientes mentais, menores de 14 anos, o ascendente ou descendente, o afim em

linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do

acusado);

Referida: é a testemunha que foi mencionada em depoimentos anteriores.

A inquirição de testemunhas realizada pelo encarregado de IPM, é, naquilo que lhe

for aplicável, disciplinado pelas normas processuais penais contidas nos artigos 347 e seguintes

do CPPM, de maneira que as testemunhas serão notificadas em decorrência de despacho do

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encarregado do IPM, em que será declarado o fim da notificação e o lugar, dia e hora em que

devem comparecer. O comparecimento é obrigatório, nos termos da notificação, não podendo

dele eximir-se a testemunha, salvo motivo de força maior, devidamente justificado.

A falta de comparecimento da testemunha que, notificada regularmente, deixar de

comparecer sem justo motivo, será conduzida coercitivamente. Havendo recusa ou resistência

à condução, responderá ação penal por crime de desobediência.

O comparecimento de militar, assemelhado, ou funcionário público será requisitado

ao respectivo chefe, pela autoridade que ordenar a notificação. Se a testemunha for militar de

patente superior à da autoridade notificante, será compelida a comparecer por intermédio da

autoridade policial militar a que estiver imediatamente subordinada, havendo resistência

durante a condução coercitiva o militar estadual na qualidade de testemunha, estará incursando

nas penas do tipo penal militar encontrado na norma penal militar incriminadora contida no

artigo 301, do Código Penal Militar (CPM), ao passo que a condução terá como base legal o

artigo 347, §2º, do CPPM, a seguir reproduzido:

Art. 347. As testemunhas serão notificadas em decorrência de despacho do auditor ou deliberação do Conselho de Justiça, em que será declarado o fim da notificação e o lugar, dia e hora em que devem comparecer. Comparecimento obrigatório 1º O comparecimento é obrigatório, nos termos da notificação, não podendo dele eximir-se a testemunha, salvo motivo de força maior, devidamente justificado. Falta de comparecimento 2º A testemunha que, notificada regularmente, deixar de comparecer sem justo motivo, será conduzida por oficial de justiça e multada pela autoridade notificante na quantia de um vigésimo a um décimo do salário mínimo vigente no lugar. Havendo recusa ou resistência à condução, o juiz poderá impor-lhe prisão até quinze dias, sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência. (grifos e negritos meus)

Estão dispensados de comparecer para depor, nos termos do artigo 350, do CPPM:

a) o presidente e o vice-presidente da República, os governadores e interventores dos

Estados, os ministros de Estado, os senadores, os deputados federais e estaduais, os membros

do Poder Judiciário e do Ministério Público, o prefeito do Distrito Federal e dos Municípios,

os secretários dos Estados, os membros dos Tribunais de Contas da União e dos Estados, o

presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros e os presidentes do Conselho Federal e dos

Conselhos Secionais da Ordem dos Advogados do Brasil, os quais serão inquiridos em local,

dia e hora prèviamente ajustados entre eles e a autoridade policial militar;

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b) as pessoas impossibilitadas por enfermidade ou por velhice, que serão inquiridas

onde estiverem.

Quanto à capacidade para depor, tem-se que qualquer pessoa poderá ser testemunha.

A testemunha deve declarar seu nome, idade, estado civil, residência, profissão e lugar

onde exerce atividade, se é parente, e em que grau, do acusado e do ofendido, quais as suas

relações com qualquer deles, e relatar o que sabe ou tem razão de saber, a respeito do fato

delituoso narrado na denúncia e circunstâncias que com o mesmo tenham pertinência, não

podendo limitar o seu depoimento à simples declaração de que confirma o que prestou em

outro inquérito. Prestará o compromisso de dizer a verdade sobre o que souber e lhe for

perguntado.

Se ocorrer dúvida sobre a identidade da testemunha, o encarregado do IPM procederá

à verificação pelos meios ao seu alcance, podendo, entretanto, tomar-lhe o depoimento desde

logo.

Não se deferirá o compromisso aos doentes e deficientes mentais, aos menores de

quatorze anos, nem às pessoas a que se refere o artigo 354, do CPPM, ou seja, excetua-se

neste caso o ascendente, o descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado,

e o irmão de acusado, bem como pessoa que, com ele, tenha vínculo de adoção, salvo quando

não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas

circunstâncias.

As testemunhas serão inquiridas cada uma de per si, de modo que uma não possa

ouvir o depoimento da outra.

Por outro lado, são proibidas de depor as pessoas que, em razão de função,

ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte

interessada, quiserem dar o seu testemunho.

No curso do inquérito policial militar, o seu encarregado poderá expedir carta

precatória à autoridade policial militar superior do local onde a testemunha estiver servindo ou

residindo, a fim de notificá-la e inquiri-la, ou designar oficial que a inquira, tendo em atenção

as normas de hierarquia, se a testemunha for militar. Com a precatória, enviará cópias da parte

que deu origem ao inquérito e da portaria que lhe determinou a abertura, e os quesitos

formulados, para serem respondidos pela testemunha, além de outros dados que julgar

necessários ao esclarecimento do fato. Da mesma forma, poderá ser ouvido o ofendido, se o

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encarregado do inquérito julgar desnecessário solicitar-lhe a apresentação à autoridade

competente. Tudo nos exatos termos do artigo 361, do CPPM.

A expedição da precatória não suspenderá o prazo de conclusão do IPM.

Findo o prazo marcado, e se não for prorrogado, deverá encaminhar os autos de IPM,

mas, a todo tempo, a carta precatória, uma vez devolvida, será junta aos autos.

Se qualquer testemunha tiver de ausentar-se ou, por enfermidade ou idade avançada,

inspirar receio de que, ao tempo da instrução criminal, esteja impossibilitado de depor, o

encarregado de IPM poderá tomar-lhe antecipadamente o depoimento.

Com fulcro no que determina o artigo 19, e seus parágrafos, do CPPM, as

testemunhas, exceto caso de urgência inadiável, que constará da respectiva assentada, devem

ser ouvidas durante o dia, em período que medeie entre as sete e as dezoito horas. De maneira

que o escrivão lavrará assentada do dia e hora do início das inquirições; e, da mesma forma, do

seu encerramento ou interrupções, no final daquele período.

Sendo que a testemunha não será inquirida por mais de quatro horas consecutivas,

sendo-lhe facultado o descanso de meia hora, sempre que tiver de prestar declarações além

daquele termo. O depoimento que não for concluído às dezoito horas será encerrado, para

prosseguir no dia seguinte, em hora determinada pelo encarregado do inquérito. Não sendo útil

o dia seguinte, a inquirição poderá ser adiada para o primeiro dia que o for, salvo caso de

urgência.

Se o encarregado de IPM reconhecer ao final dos trabalhos investigativos que alguma

testemunha fez afirmação falsa, calou ou negou a verdade, a configurar o crime militar de falso

testemunho contido no artigo 346, do CPM. Caso a testemunha seja civil deverá se reportar ao

artigo 342, por se tratar de crime de natureza comum. De tudo fazendo constar no relatório

conclusivo apresentado.

4.4.4 Da acareação

É admitida, tanto na instrução criminal, quanto no inquérito policial militar, sempre

que houver divergência em declarações sobre fatos ou circunstâncias relevantes: entre

indiciados; entre testemunhas; entre indiciado e testemunha; entre indiciado ou testemunha e a

pessoa ofendida; entre as pessoas ofendidas, nos exatos termos contidos nas normas

processuais encontradas nos artigos 365 e seguintes, do CPPM.

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O encarregado do IPM ao realizar a acareação explicará aos indiciados quais os

pontos em que divergem e, em seguida, os reinquirirá, a cada um de per si e em presença do

outro.

Da acareação será lavrado termo, com as perguntas e respostas, obediência às

formalidades prescritas no § 3º, do artigo 300, do CPPM.

É importante observar que como o acusado tem o direito constitucional ao silêncio

ele não estará obrigado a participar da acareação, devendo esta circunstância constar na ata.

No silêncio do acusado a autoridade que presidir a acareação se valerá de sua impressão

pessoal, para alcançar a verdade dos fatos.

Se ausente alguma testemunha cujas declarações divirjam das de outra, que esteja

presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no respectivo

termo o que explicar.

4.4.5 Do reconhecimento de pessoa e de coisa

Ato probatório disciplinado nas normas processuais penais contidas nos artigos 368 e

seguintes do CPPM. O reconhecimento de pessoa quando se fizer necessário, proceder-se-á

pela seguinte forma:

a) a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa

que deva ser reconhecida;

b) a pessoa cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de

outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se a apontá-la quem houver de

fazer o reconhecimento;

c) se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por

efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser

reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não seja vista por aquela.

Do ato de reconhecimento lavrar-se-á termo pormenorizado, subscrito pelo

encarregado de IPM, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas

testemunhas presenciais.

Quanto ao reconhecimento de coisa, proceder-se-á com as cautelas estabelecidas no

reconhecimento de pessoas, no que for aplicável.

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Se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou coisa,

cada uma o fará em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas. Se forem várias as

pessoas ou coisas que tiverem de ser reconhecidas, cada uma o será por sua vez.

O reconhecimento de pessoas melhor se ajusta à fase pré-processual, principalmente

se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento fique intimidada na

presença de quem deve ser reconhecido, além do mais, na instrução, quase sempre, as pessoas

se tornaram conhecidas.

A colocação de outras pessoas fisicamente semelhantes ao lado daquele que vai ser

reconhecido, revela uma faculdade (se possível) e não, obrigação, razão pela qual, o

reconhecimento feito de forma direta sobre a pessoa do acusado é mera irregularidade, não

gerando nenhuma nulidade.

4.4.6 Do exame de corpo de delito e quaisquer outros exames e perícias necessários à

apuração da infração penal militar; da avaliação e identificação da coisa subtraída,

desviada, destruída ou danificada, ou da qual houve indébita apropriação

Atos probatórios disciplinados nas normas processuais penais contidas nos artigos

314 usque 346, do CPPM. A perícia pode ter por objeto os vestígios materiais deixados pelo

crime ou as pessoas e coisas, que, por sua ligação com o crime, possam servir-lhe de prova.

Ela pode ser realizada em pessoas, coisas, documentos e em tudo mais que, por sua ligação

com o crime, possa servir para o seu esclarecimento, ou de suas circunstâncias.

Referindo-se à natureza jurídica da perícia, Fernando Capez afirma que ela está

colocada em nossa legislação como um meio de prova, à qual se atribui um valor especial (está

em uma posição intermediária entre a prova e a sentença). Representa um plus em relação à

prova e um minus em relação à sentença. É também chamada de prova crítica (ASSIS, 2007,

p.314).

A perícia pode ser determinada pela autoridade policial militar com fulcro no artigo

315, do CPPM.

O encarregado de IPM que determinar perícia formulará os quesitos que entender

necessários. Poderá, igualmente, fazê-lo: no inquérito, o indiciado, tal possibilidade prevista no

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artigo 316, do CPPM, é interessante, pois excepciona a natureza inquisitorial do IPM, dando-

lhe caráter de processo acusatório com expressiva parcela de ampla defesa e contraditório.

Os quesitos devem ser específicos, simples e de sentido inequívoco, não podendo ser

sugestivos nem conter implícita a resposta. Neste sentido Jorge César de Assis (2007, p. 317)

explica que: Quesito específico é aquele relacionado diretamente com o objeto da perícia, enquanto que, inequívoco é o quesito que não gera dúvida aos peritos encarregados de respondê-lo. Quesitos obrigatórios são aqueles que a própria lei estabelece, como os previstos no art. 159 do CPPM. Há quesitos decorrentes do próprio tipo penal e que vão determinar as formas simples e qualificadas.

Ainda que o quesito não permita resposta decisiva do perito, poderá ser formulado,

desde que tenha por fim esclarecimento indispensável de ordem técnica, a respeito de fato que

é objeto da perícia.

As perícias serão, sempre que possível, feitas por dois peritos, especializados no

assunto ou com habilitação técnica, observado o disposto no artigo 48, do CPPM. Tal

entendimento também foi contemplado pela Súmula 361, do STF, a saber:

Súmula 361 (STF) NO PROCESSO PENAL, É NULO O EXAME REALIZADO POR UM SÓ PERITO, CONSIDERANDO-SE IMPEDIDO O QUE TIVER FUNCIONADO, ANTERIORMENTE, NA DILIGÊNCIA DE APREENSÃO.

Os peritos descreverão minuciosamente o que examinarem e responderão com clareza

e de modo objetivo aos quesitos formulados, que serão transcritos no laudo. As respostas

poderão ser fundamentadas, em seqüência a cada quesito.

Os peritos poderão solicitar da autoridade competente a apresentação de pessoas,

instrumentos ou objetos que tenham relação com crime, assim como os esclarecimentos que se

tornem necessários à orientação da perícia.

A autoridade policial militar, encarregado do IPM, poderá requisitar dos institutos

médico-legais, dos laboratórios oficiais e de quaisquer repartições técnicas, militares ou civis,

as perícias e exames que se tornem necessários às investigações, bem como, para o mesmo fim,

homologar os que neles tenham sido regularmente realizados.

Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto de exame as

declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá separadamente o seu laudo, e a

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autoridade policial militar nomeará um terceiro. Se este divergir de ambos, a autoridade poderá

mandar proceder a novo exame por outros peritos.

Jorge César de Assis (2007, p. 322) alerta que no caso de inquérito policial militar,

como a prova produzida é dirigida ao Ministério Público Militar, a nova perícia só poderá ser

determinada em face de requerimento do próprio parquet que estiver acompanhando o feito,

mesmo porque, como fiscal da lei, detém o controle da atividade externa de polícia judiciária

militar, conforme versa o artigo 117, inciso II, da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio

1993, que dispõe sobre a organização, as atribuições e o Estatuto do Ministério Público da

União.13

No caso de inobservância de formalidade ou no caso de omissão, obscuridade ou

contradição, a autoridade policial militar mandará suprir a formalidade, ou completar ou

esclarecer o laudo. Poderá igualmente, sempre que entender necessário, ouvir os peritos, para

qualquer esclarecimento.

Poderá, também, ordenar que se proceda a novo exame, por outros peritos, se julgar

conveniente.

Sempre que conveniente e possível, os laudos de perícias ou exames serão ilustrados

com fotografias, microfotografias, desenhos ou esquemas, devidamente rubricados.

A autoridade policial militar, tendo em atenção a natureza do exame, marcará prazo

razoável, que poderá ser prorrogado, para a apresentação dos laudos.

As perícias, exames ou outras diligências que, para fins probatórios, tenham que ser

feitos em quartéis, aeronaves, estabelecimentos ou repartições, militares ou civis, devem ser

precedidos de comunicações aos respectivos comandantes, diretores ou chefes, pela autoridade

competente.

É importante lembrar que a necessidade de se realizar exame de corpo de delito,

possui lastro com a norma processual penal contida no artigo 328, do CPPM, segundo o qual

quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou

indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. Contudo, não sendo possível o exame

de corpo de delito direto, por haverem desaparecido os vestígios da infração, supri-lo-á a

prova testemunhal, é o que ressalva o seu parágrafo único.

13 BRASIL, República Federativa do. Lei Complementar nº 75, de 20 de maio 1993, que dispõe sobre a organização, as atribuições e o Estatuto do Ministério Público da União. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp75.htm >. Acesso em: 20 ago.. 2009.

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A perícia indireta não é alternativa, mas, supletiva e subsidiária, apenas possível

quando impossível a direta, apesar de esta ser mais trabalhosa.

O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora e a sua

ausência nos crimes que deixam vestígios é causa de nulidade do processo, previsão contida na

norma processual penal militar encontrada no artigo 500, inciso III, alínea “b”, do CPPM.

O exame de corpo de delito, gênero, que tiverem por fim comprovar a existência de

crime contra a pessoa, compreenderá espécies periciais de acordo com o crime militar sob

análise, cujo rol exemplificativo é adiante descrito:

a) exames de lesões corporais;

b) exames de sanidade física;

c) exames de sanidade mental;

d) exames cadavéricos, precedidos ou não de exumação;

e) exames de identidade de pessoa;

f) exames de laboratório;

g) exames de instrumentos que tenham servido à prática do crime.

Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto,

proceder-se-á a exame complementar, por determinação da autoridade policial militar ou

judiciária, de ofício ou a requerimento do indiciado, do Ministério Público, do ofendido ou do

acusado.

No exame complementar, os peritos terão presente o auto de corpo de delito, a fim de

suprir-lhe a deficiência ou retificá-lo.

Se o exame complementar tiver por fim verificar a sanidade física do ofendido, para

efeito da classificação do delito, deverá ser feito logo que decorra o prazo de trinta dias,

contado da data do fato delituoso.

A falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal.

O exame complementar pode ser feito pelos mesmos peritos que procederam ao de

corpo de delito.

Os exames de sanidade mental obedecerão, em cada caso, no que for aplicável, às

normas prescritas no Capítulo II, do Título XII, do CPPM.

Quanto à necessidade de autópsia, determina a norma processual penal militar que

haverá nas seguintes hipóteses:

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Quando, por ocasião de ser feito o corpo de delito, os peritos a julgarem

necessária;

Quando existirem fundados indícios de que a morte resultou, não da ofensa,

mas de causas mórbidas anteriores ou posteriores à infração;

Nos casos de envenenamento.

A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela

evidência dos sinais da morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que

declararão no auto.

Ademais, não poderá ser feita por médico que haja tratado o morto em sua última

doença.

Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando

não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a

causa da morte e não houver necessidade de exame interno, para a verificação de alguma

circunstância relevante.

Os cadáveres serão, sempre que possível, fotografados na posição em que forem

encontrados.

Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver, proceder-se-á ao reconhecimento

pelo Instituto de Identificação e Estatística, ou repartição congênere, pela inquirição de

testemunhas ou outro meio de direito, lavrando-se auto de reconhecimento e identidade, no

qual se descreverá o cadáver, com todos os sinais e indicações.

Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos os objetos que possam ser

úteis para a identificação do cadáver.

Haverá exumação, sempre que esta for necessária ao esclarecimento da infração penal

militar.

O encarregado de IPM providenciará para que, em dia e hora previamente marcados,

se realize a diligência e o exame cadavérico, dos quais se lavrará auto circunstanciado.

O administrador do cemitério ou por ele responsável indicará o lugar da sepultura,

sob pena de desobediência.

No caso de recusa ou de falta de quem indique a sepultura, ou o lugar onde esteja o

cadáver, a autoridade mandará proceder às pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto.

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Para o efeito de exame do local onde houver sido praticado o crime, a autoridade

policial militar providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas, até a

chegada dos peritos.

Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a

eventualidade de nova perícia.

Nos crimes em que haja destruição, danificação ou violação da coisa, ou rompimento

de obstáculo ou escalada para fim criminoso, os peritos, além de descrever os vestígios,

indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato

praticado.

Proceder-se-á à avaliação de coisas destruídas, deterioradas ou que constituam

produto de crime.

Se impossível a avaliação direta, os peritos procederão à avaliação por meio dos

elementos existentes nos autos e dos que resultem de pesquisas ou diligências.

No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver

começado, o perigo que dele ter resultado para a vida e para o patrimônio alheio, e,

especialmente, a extensão do dano e o seu valor, quando atingido o patrimônio sob

administração militar, bem como quaisquer outras circunstâncias que interessem à elucidação

do fato. Será recolhido no local o material que os peritos julgarem necessário para qualquer

exame, por eles ou outros peritos especializados, que o juiz nomeará, se entender

indispensáveis.

No exame para o reconhecimento de escritos, por comparação de letra, observar-se-á

o seguinte:

a) a pessoa a quem se atribua ou se possa atribuir o escrito, será intimada para o ato,

se for encontrada;

b) para a comparação, poderão servir quaisquer documentos que ela reconhecer ou já

tiverem sido judicialmente reconhecidos como de seu punho, ou sobre cuja autenticidade não

houver dúvida;

c) a autoridade, quando necessário, requisitará, para o exame, os documentos que

existirem em arquivos ou repartições públicas, ou neles realizará a diligência, se dali não

puderem ser retirados;

d) quando não houver escritos para a comparação ou forem insuficientes os exibidos,

a autoridade mandará que a pessoa escreva o que lhe for ditado;

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e) se estiver ausente a pessoa, mas em lugar certo, esta última diligência poderá ser

feita por precatória, em que se consignarão as palavras a que a pessoa será intimada a

responder.

São sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática de crime, a fim de se

lhes verificar a natureza e a eficiência e, sempre que possível, a origem e propriedade.

Se a perícia ou exame tiver de ser feito em outra jurisdição policial militar ou

judiciária expedir-se-á precatória, que obedecerá, no que lhe for aplicável, às prescrições dos

artigos 283, 359, 360 e 361, do CPPM.

Os quesitos da autoridade deprecante serão transcritos na precatória.

4.4.7 Da busca e apreensão domiciliar e pessoal

São medidas preventivas e assecuratórias, disciplinadas nas normas processuais penais

contidas no artigo 170 e seguintes, do CPPM.

A busca pessoal consistirá na procura material feita nas vestes, pastas, malas e outros

objetos que estejam com a pessoa revistada e, quando necessário, no próprio corpo.

Proceder-se-á à busca pessoal, quando houver fundada suspeita de que alguém oculte

consigo:

a. Instrumento ou produto do crime;

b. Elementos de prova.

Jorge César de Assis (2008, p.25) entende que: A busca e a revista pessoal têm um caráter mais preventivo do que

repressivo, podendo ocorrer de forma preventiva nos campos de futebol e locais de shows onde ocorra aglomeração considerável de pessoas; da mesma forma nos portos e aeroportos, quando podem ser utilizados instrumentos radioscópicos para dispensar o contato corporal inicial. Quando ela é preventiva, não visa ninguém em especial, todos sendo submetidos à busca.

Todavia elas serão repressivas no ato da prisão em flagrante delito, ou, quando fundada suspeitas autorizarem a autoridade policial ou militar a realizá-la. Neste caso, ela tem destinatário certo.

Neste caso merece destaque o seguinte Acórdão do STF:

EMENTA: HABEAS CORPUS. TERMO CIRCUNSTANCIADO DE OCORRÊNCIA LAVRADO CONTRA O PACIENTE. RECUSA A SER

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SUBMETIDO A BUSCA PESSOAL. JUSTA CAUSA PARA A AÇÃO PENAL RECONHECIDA POR TURMA RECURSAL DE JUIZADO ESPECIAL. Competência do STF para o feito já reconhecida por esta Turma no HC n.º 78.317. Termo que, sob pena de excesso de formalismo, não se pode ter por nulo por não registrar as declarações do paciente, nem conter sua assinatura, requisitos não exigidos em lei. A "fundada suspeita", prevista no art. 244 do CPP, não pode fundar-se em parâmetros unicamente subjetivos, exigindo elementos concretos que indiquem a necessidade da revista, em face do constrangimento que causa. Ausência, no caso, de elementos dessa natureza, que não se pode ter por configurados na alegação de que trajava, o paciente, um "blusão" suscetível de esconder uma arma, sob risco de referendo a condutas arbitrárias ofensivas a direitos e garantias individuais e caracterizadoras de abuso de poder. Habeas corpus deferido para determinar-se o arquivamento do Termo.14

A busca pessoal independe de mandado:

a. Quando feita no ato da captura de pessoa que deve ser presa;

b. Quando determinada no curso da busca domiciliar;

c. Quando ocorrer o caso previsto na alínea “a”, do artigo 181, do CPPM;

d. Quando houver fundada suspeita de que o revistando traz consigo objetos ou

papéis que constituam corpo de delito;

e. Quando feita na presença da autoridade judiciária ou do encarregado de

inquérito.

Cabe observar os seguintes acórdãos, todos do colendo Tribunal de Justiça Militar de

Minas Gerais:

Lesão corporal seguida de morte - Busca policial - Reação de bêbado - Revide policial - Dúplice descriminante não comprovada - Reforma da sentença. 1. A busca pessoal está no campo das atribuições gerais da polícia e do policial, devendo ser realizada com técnica e segurança, em situação e condição especial de fundada suspeita, segundo a conveniência e oportunidade, sendo tênue a fronteira do arbítrio, que tem de ser evitado. 2. Tendo o militar condições de apontar razoáveis motivos de suspeita, a busca que vier a realizar poderá ser entendida sob o estrito cumprimento do dever legal, não sendo suficientes, para tanto, alegações genéricas de que os revistados seriam portadores de armas e usuários de drogas. 3. O gesto de um chute de pessoa embriagada em direção ao policial, ainda que o atinja de raspão, não é suporte suficiente para que esse revide com uma cassetetada na cabeça, na pretensão de defesa legítima. 4. Responde por lesão corporal qualificada pelo resultado (art. 209, § 3º do CPM) o militar que, ao forçar, com violência, um cidadão à revista e busca pessoal não justificada, reage a um chute com forte cassetetada na cabeça, de que vem resultar a morte do ofendido horas depois. 15

14 BRASIL, Supremo Tribunal Federal. (HC 81305, Relator (a): Min. ILMAR GALVÃO, Primeira Turma, julgado em 13/11/2001, DJ 22-02-2002 PP-00035 EMENT VOL-02058-02 PP-00306 RTJ VOL-00182-01 PP-00284):Disponível em: < http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/jurisprudencia>. Acesso em: 10 ago. 09 15 BRASIL, Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais. Ap. 2.145 – Rel. Juiz José Joaquim Benfica – j. em 04.05.2000. Disponível em:< http://www.tjmmg.jus.br/index.php>. Acesso em: 10 ago. 09.

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Lesão corporal culposa - Inocorrência do estrito cumprimento do dever legal. Age culposamente o policial militar que ao dar busca em um indivíduo o faz de forma a causar-lhe dano físico, ainda que involuntariamente. - O dever de agir (dar busca) não retira a ilicitude do ato quando o policial militar age de forma incorreta.16

Invasão de domicílio - Telefonema anônimo - Suposta existência de drogas - Busca pessoal e revista de carro na garagem, sem ordem do proprietário - Caracterização. Cometem o crime de invasão de domicílio, policiais militares que, levados apenas por um telefonema anônimo, sem consistência e sem origem, invadem a garagem de uma residência, sem permissão do proprietário, dando-lhe busca pessoal e revistando o carro, com o fim de constatar suposta existência de drogas. 17

Jorge César de Assis (2008, p. 25) distingue a busca da revista pessoal nos seguintes

termos: À luz dos dispositivos dos arts. 180 e 181 pode-se afirmar que revista

pessoal é atividade mais restrita, limitando-se à pessoa e suas vestes, enquanto que a busca pessoal é mais ampla e envolve, além da pessoa e suas vestes, também pastas, malas, caixas ou sacolas que carregue consigo.

A busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar retardamento ou

prejuízo da diligência.

Se o executor da busca encontrar as pessoas ou coisas a que se referem os artigos 172

e 181, do CPPM, deverá apreendê-las. Fá-lo-á, igualmente, de armas ou objetos pertencentes

às Forças Armadas ou de uso exclusivo de militares estaduais, quando estejam em posse

indevida, ou seja, incerta a sua propriedade.

A apreensão consiste na detenção física do bem material e que possa servir como

meio de prova para a demonstração da infração penal. O ato se formaliza em um auto

circunstanciado, o qual deverá conter a descrição completa de todo o acontecido, devendo ser

assinado pelos executores e pelas testemunhas presenciais.

A correspondência aberta ou não, destinada ao indiciado ou ao acusado, ou em seu

poder, será apreendida se houver fundadas razões para suspeitar que possa ser útil à elucidação

do fato.

Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor do acusado,

salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

16 BRASIL, Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais. Embs. Infs. 143 – Rel. Juiz Cel PM Laurentino de Andrade Filocre – j. em 23.03.2000 Ap. 2.145 – Rel. Juiz José Joaquim Benfica – j. em 04.05.2000. Disponível em:< http://www.tjmmg.jus.br/index.php>. Acesso em: 10 ago. 09.

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Quando, para a apreensão, o executor for a seguimento de pessoa ou coisa, poderá

penetrar em território sujeito a outra jurisdição. Entender-se-á que a autoridade ou seus

agentes vão a seguimento de pessoa ou coisa, quando:

a. Tendo conhecimento de sua remoção ou transporte, a seguirem sem

interrupção, embora depois a percam de vista;

b. Ainda que não a tenham avistado, mas forem em seu encalço, sabendo, por

informações fidedignas ou circunstâncias judiciárias que está sendo removida ou transportada

em determinada direção.

O executor que entrar em território de jurisdição diversa deverá, conforme o caso, se

apresentar à respectiva autoridade civil ou militar, perante a qual se identificará. A

apresentação poderá ser feita após a diligência, se a urgência desta não permitir solução de

continuidade.

Descoberta a pessoa ou coisa que se procura, será imediatamente apreendida e posta

sob custódia da autoridade ou de seus agentes. A palavra custódia significa guarda, segurança,

proteção. A custódia pressupõe que a autoridade e seus agentes passam a ser os responsáveis

pela integridade da pessoa ou coisa que é custodiada, que deverá ser imediatamente

apresentada à Justiça.

Em relação à custódia de pessoas, vale lembrar que a Lei 4.898/65 considera abuso de

autoridade “submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou constrangimentos não

autorizados pela lei”, conforme o artigo 4º, alínea “b”.

Ademais, o artigo 1º, inciso I, da Lei 9.455/97, considera crime de tortura: “submeter

alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a

intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de

caráter preventivo”.

Por seu turno o CPM, em seu artigo 213, considera maus-tratos:

Maus tratos Art. 213. Expor a perigo a vida ou saúde, em lugar sujeito à

administração militar ou no exercício de função militar, de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para o fim de educação, instrução, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalhos excessivos ou inadequados, quer abusando de meios de correção ou disciplina:

17 Idem. AP. Crim. 2.187 – Rel. Juiz Cel PM Jair Cançado Coutinho – j. em 05.11.2001)Ap. 2.145 – Rel. Juiz José Joaquim Benfica – j. em 04.05.2000. Disponível em:< http://www.tjmmg.jus.br/index.php>. Acesso em: 10 ago. 09.

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Pena - detenção, de dois meses a um ano. Formas qualificadas pelo resultado § 1º Se do fato resulta lesão grave: Pena - reclusão, até quatro anos. § 2º Se resulta morte: Pena - reclusão, de dois a dez anos.

Já a custódia irregular de coisas pode, em tese, dar margem à ocorrência de diversos

crimes característicos, como por exemplo, a apropriação indébita, peculato (ASSIS, 2008,

p.34), entre outros.

Finda a diligência, lavrar-se-á auto circunstanciado da busca e apreensão, assinado

por duas testemunhas, com declaração do lugar, dia e hora em que se realizou, com citação

das pessoas que a sofreram e das que nelas tomaram parte ou as tenham assistido, com as

respectivas identidades, bem como de todos os incidentes ocorridos durante a sua execução,

como já dito.

Constarão do auto, ou dele farão parte em anexo devidamente rubricado pelo

executor da diligência, a relação e descrição das coisas apreendidas, com a especificação:

a. Se máquinas, veículos, instrumentos ou armas, da sua marca e tipo e, se

possível, da sua origem, número e data da fabricação;

b. Se livros, o respectivo título e o nome do autor;

c. Se documentos, a sua natureza.

Convém observar que o material apreendido deve ter o destino devido. Neste sentido:

Ementa: Crime de peculato - Configuração. Comete o crime de

peculato o Comandante de Destacamento que, recebendo armas apreendidas, lavra auto de apreensão de parte delas e não lhes dá o destino devido, isto é, a Delegacia de Polícia. 18

Ementa: Sonegação de material probante (art. 352 do CPM). Decisão do Conselho Permanente de Justiça, que, por maioria, condena o acusado à pena de seis meses de detenção, com sursis bienal, mediante condições. Apelo da defesa. Preliminar de aplicação da Lei nº 10.259/01, suscitada pela defesa, unanimemente rejeitada. Inviabilidade de aplicação nos crimes cuja pena privativa de liberdade máxima seja superior a dois anos. Precedentes do STF, quanto à aplicação no âmbito das Justiças Militares Estaduais (Hábeas-Córpus nºs 79988/PR, 80249/PE, 80099/MG e 80540/AM), e do STJ (Hábeas-Córpus nºs 15540/RS, 15544/RS, 15572/RS, 15573/RS e 15574/RS). Sargento acusado de sonegar da Justiça Comum saco plástico contendo substância com aparência de cocaína, que havia recebido de duas menores, deixando de apreender o material, identificar as partes envolvidas e elaborar a competente ficha de ocorrência, para encaminhamento à autoridade de polícia judiciária. Prova de crime não submetido à jurisdição da Justiça Castrense.

18 BRASIL, Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais. AP. Crim. 2054 – Rel. Juiz José Joaquim Benfica – j. em 16.09.1997. Disponível em:< http://www.tjmmg.jus.br/index.php>. Acesso em: 10 ago. 09.

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Conduta que se amolda a outros delitos menores, já prescritos em abstrato. A atipicidade da conduta atribuída ao acusado reclama sua absolvição, por não constituir o fato a infração penal imputada (art. 439, letra b, do CPPM). Apelo da defesa provido. Decisão unânime.19

Ementa: Comandante de Esquadrão que detém em seu poder armas apreendidas de terceiros, sem o devido auto de apreensão e encaminhamento à autoridade competente, e as entrega, em cautela, a subordinados, sob alegação de que serviriam para promover suas defesas pessoais, pratica o delito de prevaricação. O Tribunal, por unanimidade, provê, parcialmente, o recurso ministerial, para condenar o acusado, por incursão 03 vezes na sanção do art. 319 do CP Militar.20

Ementa: Crime de peculato - Subtração de arma apreendida - Condenação à pena de três anos de reclusão - Apelação da defesa - Provimento negado - Mantida a sentença de 1º grau. Policial Militar que se apropria de arma apreendida em ocorrência policial, “negociando” com delinqüente informações acerca de tráfico de drogas, guardando consigo o revólver apreendido, e não conduzindo o autor à Delegacia Policial, por porte ilegal de arma, comete o crime de peculato, previsto no art. 303, caput, do CPM. - Recurso de apelação improvido, para manter a sentença de 1º grau. 21

Por outro lado, a busca domiciliar consistirá na procura material portas adentro da

casa.

Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a autorizarem, para:

a) prender criminosos;

b) apreender coisas obtidas por meios criminosos ou guardadas ilìcitamente;

c) apreender instrumentos de falsificação ou contrafação;

d) apreender armas e munições e instrumentos utilizados na prática de crime ou

destinados a fim delituoso;

e) descobrir objetos necessários à prova da infração ou à defesa do acusado;

f) apreender correspondência destinada ao acusado ou em seu poder, quando haja

fundada suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à elucidação do fato;

g) apreender pessoas vítimas de crime;

h) colher elemento de convicção.

19 BRASIL, Tribunal de Justiça Militar do Estado do Rio Grande do Sul. AP. Crim. nº 3.470/03 - Rel. Juiz Cel Antonio Carlos Maciel Rodrigues – j. em 21.05.2003. Disponível em: < http://www.tjmrs.jus.br/jurisprudencia/jurisprudencia.asp >. Acesso em: 10 ago. 09. 20 BRASIL, Tribunal de Justiça Militar do Estado do Rio Grande do Sul. AP. Crim. nº 3.152/98 – Rel. Juiz Cel Antonio Codorniz de Oliveira Filho – j. em 16.06.1999. Disponível em: < http://www.tjmrs.jus.br/jurisprudencia/jurisprudencia.asp >. Acesso em: 10 ago. 09. 21 BRASIL, Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais. Crim. 2.256 – Rel. Juiz Cel PM Rúbio Paulino Coelho – j. em 11.11.2003. Disponível em:< http://www.tjmmg.jus.br/index.php>. Acesso em: 10 ago09.

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A Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, assegura que a casa é

asilo inviolável do indivíduo, nos seguintes termos:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer

natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

[...] XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo

penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; (grifos e negritos meus)

Como se vê, a busca domiciliar passou a ser um procedimento excepcional, somente

se aceitando a entrada de outrem em casa alheia, nas seguintes situações hipotéticas:

a. Com o consentimento do morador;

b. Em caso de flagrante delito ou desastre;

c. Para prestar socorro;

d. Durante o dia, diga-se: da aurora ao crepúsculo, por determinação judicial.

Nos termos do artigo 173, do CPPM, o termo casa compreende:

Qualquer compartimento habitado;

Aposento ocupado de habitação coletiva;

Compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou

atividade.

Contudo, a artigo 174, do CPPM, diz que não se compreende no termo casa:

Hotel, hospedaria ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto abertas, salvo

a restrição da alínea b do artigo anterior;

Taverna, boate, casa de jogo e outras do mesmo gênero;

A habitação usada como local para a prática de infrações penais.

De sorte o Código Penal Militar traz em seu artigo 226, §§ 3º, 4º e 5º, normas penais

que guardam congruência com as disposições da lei processual penal militar acima destacadas,

a saber: § 3º Não constitui crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em

suas dependências: I - durante o dia, com observância das formalidades legais, para efetuar prisão ou outra diligência em cumprimento de lei ou regulamento militar; II - a qualquer hora do dia ou da noite para acudir vítima de desastre ou quando alguma infração penal está sendo ali praticada ou na iminência de o ser. Compreensão do termo "casa"

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§ 4º O termo "casa" compreende: I - qualquer compartimento habitado; II - aposento ocupado de habitação coletiva; III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade. § 5º Não se compreende no termo "casa": I - hotel, hospedaria, ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto aberta, salvo a restrição do nº II do parágrafo anterior; II - taverna, boate, casa de jogo e outras do mesmo gênero.

A busca domiciliar será executada de dia, salvo para acudir vítimas de crime ou

desastre. Se houver consentimento expresso do morador, poderá ser realizada à noite. O

conceito de dia, segundo a doutrina majoritária, é o período compreendido entre as 06h00min

e 18h00min do mesmo dia enquanto noite compreende o período de 18h00min e 06h00min do

dia seguinte, porém devido ao horário de verão, entendeu-se melhor conceituar dia: o período

que se inicia com a aurora e se finda com o crepúsculo.

Deverá ser ordenada pelo juiz, mediante mandado judicial, que deverá:

Indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e

o nome do seu morador ou proprietário; ou, no caso de busca pessoal, o nome da pessoa que a

sofrerá ou os sinais que a identifiquem;

Mencionar o motivo e os fins da diligência; e

Ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer expedir.

Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado.

Em que pese o artigo 176, do CPPM, prever a possibilidade da autoridade policial

militar ordenar a busca domiciliar, é certo que a CRFB/88 não recepcionou citada norma

processual penal militar, eis que se mostra incompatível.

O procedimento a ser adotado pela autoridade policial militar que irá executar o

mandado de busca e apreensão domiciliar será o seguinte:

4.4.7.1 Se o morador estiver presente:

Ler-lhe-á, o mandado, ou, se for o próprio autor da ordem, identificar-se-á e dirá o que pretende;

Convidá-lo-á a franquear a entrada, sob pena de forçá-la se não for atendido;

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Uma vez dentro da casa, se estiver à procura de pessoa ou coisa, convidará o

morador a apresentá-la ou exibi-la;

Se não for atendido ou se tratar de pessoa ou coisa incerta, procederá à busca;

Se o morador ou qualquer outra pessoa recalcitrar ou criar obstáculo usará da

força necessária para vencer a resistência ou remover o empecilho e arrombará, se necessário,

quaisquer móveis ou compartimentos em que, presumivelmente, possam estar coisas ou

pessoas procuradas.

Havendo resistência com emprego de ameaça ou violência, o resistente uma vez

subjugado, deve ser preso em flagrante pelo crime militar encontrado no tipo penal militar do

artigo 177, do CPM, a saber:

Resistência mediante ameaça ou violência Art. 177. Opor-se à execução de ato legal, mediante ameaça ou violência

ao executor, ou a quem esteja prestando auxílio: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. Forma qualificada § 1º Se o ato não se executa em razão da resistência: Pena - reclusão de dois a quatro anos. Cumulação de penas § 2º As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das

correspondentes à violência, ou ao fato que constitua crime mais grave.

De tudo será lavrado o devido termo sempre assistido por duas testemunhas, nos

exatos termos do artigo 234, do CPPM.

4.4.7.2 Se o morador estiver ausente:

Tentará localizá-lo para lhe dar ciência da diligência e aguardará a sua chegada,

se puder ser imediata;

No caso de não ser encontrado o morador ou não comparecer com a necessária

presteza, convidará pessoa capaz, que identificará para que conste do respectivo auto, a fim de

testemunhar a diligência;

Entrará na casa, arrombando-a, se necessário;

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Fará a busca, rompendo, se preciso, todos os obstáculos em móveis ou

compartimentos onde, presumivelmente, possam estar as coisas ou pessoas procuradas.

Jorge César de Assis (2008, p.22) esclarece que: “ausente o morador, o executor da

ordem judicial deve acautelar-se”, e que: Não sendo encontrado ou não comparecendo o morador, o executor

convidará pessoa capaz, devidamente identificada no respectivo auto, para testemunhar a busca.

Lembre-se que ninguém pode eximir-se de ser testemunha (CPPM, art. 347, §1º).

Após ter identificado a testemunha da diligência, entrará na casa, arrombando-a se necessário, prosseguindo então com a busca, podendo romper obstáculos.

Havendo resistentes posteriores à entrada da casa, poderão os mesmos ser presos em flagrante.

4.4.7.3 Casa desabitada

Se a casa estiver desabitada, assim considerada aquela em que não reside ninguém,

tentará localizar o proprietário, procedendo da mesma forma como no caso de ausência do morador.

Em casa habitada, a busca será feita de modo que não moleste os moradores mais do

que o indispensável ao bom êxito da diligência.

É necessário observar que a busca domiciliar executada sem as formalidades legais

poderá caracterizar, em tese, o crime militar do tipo penal militar encontrado no artigo 226,

§2º, do CPM, (violação de domicílio), in verbis: Violação de domicílio Art. 226. Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou

contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências:

Pena - detenção, até três meses. Forma qualificada § 1º Se o crime é cometido durante o repouso noturno, ou com emprego

de violência ou de arma, ou mediante arrombamento, ou por duas ou mais pessoas: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente

à violência. Agravação de pena § 2º Aumenta-se a pena de um terço, se o fato é cometido por militar

em serviço ou por funcionário público civil, fora dos casos legais, ou com inobservância das formalidades prescritas em lei, ou com abuso de poder.

Exclusão de crime § 3º Não constitui crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em

suas dependências:

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I - durante o dia, com observância das formalidades legais, para efetuar prisão ou outra diligência em cumprimento de lei ou regulamento militar;

II - a qualquer hora do dia ou da noite para acudir vítima de desastre ou quando alguma infração penal está sendo ali praticada ou na iminência de o ser.

Compreensão do termo "casa" § 4º O termo "casa" compreende: I - qualquer compartimento habitado; II - aposento ocupado de habitação coletiva; III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce

profissão ou atividade. § 5º Não se compreende no termo "casa": I - hotel, hospedaria, ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto

aberta, salvo a restrição do nº II do parágrafo anterior; II - taverna, boate, casa de jogo e outras do mesmo gênero. (grifos e

negritos meus)

O rompimento de obstáculos deve ser feito com o menor dano possível à coisa ou

compartimento passível da busca, providenciando-se, sempre que possível, a intervenção de

serralheiro ou outro profissional habilitado, quando se tratar de remover ou desmontar

fechadura, ferrolho, peça de segredo ou qualquer outro aparelhamento que impeça a finalidade

da diligência.

Os livros, documentos, papéis e objetos que não tenham sido apreendidos devem ser

repostos nos seus lugares.

4.4.8 Da detenção do indiciado pelo encarregado do IPM; da representação pela

decretação da prisão preventiva; da prisão em flagrante delito; e da menagem do

indiciado.

4.4.8.1 Da detenção do indiciado pelo encarregado do IPM

Pela inteligência do artigo 18, caput, do CPPM, o encarregado do IPM,

independentemente de flagrante delito, poderá determinar a detenção do indiciado no curso das

investigações policiais, por um prazo de trinta dias, comunicando-se imediatamente a detenção

à autoridade judiciária competente. Esse prazo poderá ser prorrogado, por mais vinte dias, pela

autoridade delegante, mediante solicitação fundamentada do encarregado do inquérito,

obedecida a via hierárquica, in verbis:

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Detenção de indiciado Art. 18. Independentemente de flagrante delito, o indiciado poderá

ficar detido, durante as investigações policiais, até trinta dias, comunicando-se a detenção à autoridade judiciária competente. Esse prazo poderá ser prorrogado, por mais vinte dias, pelo comandante da Região, Distrito Naval ou Zona Aérea, mediante solicitação fundamentada do encarregado do inquérito e por via hierárquica.

Prisão preventiva e menagem. Solicitação Parágrafo único. Se entender necessário, o encarregado do inquérito

solicitará, dentro do mesmo prazo ou sua prorrogação, justificando-a, a decretação da prisão preventiva ou de menagem, do indiciado. (grifos e negritos meus)

A norma processual penal em comento é totalmente aplicável, eis que foi

recepcionada pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, de maneira que o

próprio texto constitucional excepciona a regra contida no artigo 5º, inciso LXI, ao dizer que

ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de

autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime

propriamente militar, definidos em lei, a saber:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer

natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

(...) LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita

e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; (grifos e negritos meus)

Célio Lobão (2009, p.308) afirma que:

Compete à autoridade judiciária castrense decretar a prisão provisória

contra militar, nos crimes propriamente e impropriamente militares, e contra civil (somente na Justiça Militar federal), nos crimes impropriamente militares, pois o civil não ingressa como sujeito ativo do crime propriamente militar. A Constituição instituiu prisão provisória de militar a ser imposta pela autoridade de polícia judiciária militar nos crimes propriamente militares.

Jorge César de Assis (2006, p.46), citando Clóvis Beviláqua, relata que o referido

doutrinador lecionava que os delitos militares distribuem-se em três grupos:

1. Crimes essencialmente militares (que são os próprios);

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2. Crimes militares por compreensão normal da função militar (que são só

impróprios);

3. Crimes acidentalmente militares (que são os praticados por civis).

Assim, ao realizarmos uma leitura sistemática do artigo 18, caput, do CPPM, e da

norma constitucional em destaque, pode-se dizer que a detenção administrativa do indiciado

pelo prazo máximo de 50 dias, apenas poderá ocorrer quando o crime em apuração for

classificado de propriamente militar.

Diz-se crime propriamente militar aquele cujo tipo penal é encontrado apenas e tão

somente no Código Penal Militar, como exemplo pode-se citar o crime militar de motim

contido na norma penal incriminadora do artigo 149, do citado diploma legal.

Por exclusão, crime impropriamente militar é aquele cujo tipo penal pode ser

encontrado tanto no Código Penal Militar, como no Código Penal Comum ou nas leis penais

especiais, exemplificando pode-se citar o crime militar de lesão corporal contido na norma

penal incriminadora do artigo 209, do CPM, também pode ser encontrado no artigo 129, do

Código Penal Comum.

Célio Lobão (2009, p.309) assegura que:

O CPPM define a prisão provisória, no art.220, como sendo a que ocorre

durante o inquérito, ou no curso do processo, antes da condenação definitiva. Não se confunde com a prisão preventiva, por se tratar de medida em que a brevidade de sua permanência assume relevância. A lei silencia a respeito da duração da prisão provisória, mas é de aplicar-se o disposto no art.18 do CPPM, isto é, o máximo de 30 dias, prorrogável por mais 20 dias, se persistirem os motivos que determinaram a imposição da medida coercitiva. Entretanto será revogada antes do prazo, se cessarem os motivos que a determinaram. A prisão provisória do militar, decretada pela autoridade de polícia judiciária castrense, nos crimes propriamente militares, poderá ser revogada a qualquer momento, pela autoridade que a determinou ou pelo juiz.

Inobstante as classificações acima desenhadas a título de aplicação do conceito de

crime propriamente militar e crime impropriamente militar, no presente manual adotaremos o

estudo das teorias abordadas na obra: Apontamentos de Direito Penal Militar, pelo Professor

Mestre e Capitão da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Cícero Robson Coimbra Neves22,

a saber:

22 NEVES, Cícero Robson Coimbra; STREIFINGER, Marcello. Apontamentos de Direito Penal Militar. 1/1. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

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Teoria inominada: segundo a qual crime propriamente militar é aquele cuja

descrição típica se encontra apenas e tão somente no Código Penal Militar, independente da

qualidade do sujeito ativo.

Teoria clássica: segundo a qual crime propriamente militar é aquele cuja

descrição típica se encontra apenas e tão somente no Código Penal Militar, porém pede-se que

o sujeito ativo seja o militar.

Teoria processual: segundo a qual crime propriamente militar é aquele cuja

descrição típica se encontra apenas e tão somente no Código Penal Militar, porém pede-se que

o sujeito ativo seja o militar, a destacar a sua condição no curso da ação penal militar, como é

o caso do crime militar de insubmissão contido na norma penal incriminadora do artigo 183, do

CPM.

De sorte que o conceito de crime impropriamente militar nas três teorias pode-se

determinar por exclusão.

Com a finalidade de dar certa praticidade a utilização do artigo 18, do CPPM, pelo

encarregado do IPM, é que se encontra no anexo III, do presente Manual, a classificação

dos crimes militares nas três teorias acima citadas, cujos tipos penais militares contidos na

parte especial, Livro I, do Código Penal Militar, do artigo 136 usque 354, que se refere aos

crimes militares em tempo de paz, abrangendo os seguintes Títulos: Título I - Dos crimes

contra a segurança externa do país; Título II – Dos crimes contra a autoridade ou disciplina

militar; Título III – Dos crimes contra o serviço militar e o dever militar; Título IV – Dos

crimes contra a pessoa; Título V – Dos crimes contra o patrimônio; Título VI – Dos crimes

contra a incolumidade pública; Título VII – Dos crimes contra a Administração Militar, e do

Título VIII – Dos crimes contra a Administração da Justiça Militar.

Por outro lado, no anexo IV, do presente Manual, encontramos a classificação dos

crimes militares em tempo de guerra, encontrados na parte especial, Livro II, do Código Penal

Militar, do artigo 355 usque 408, cuja utilização é pouco remota, mas não impossível, porém a

título de estudo se torna interessante.

Dentre as três teorias apresentadas pugnamos pela adoção da Teoria Inominada,

segundo a qual crime propriamente militar é aquele cuja descrição típica se encontra apenas e

tão somente no Código Penal Militar, independente da qualidade do sujeito ativo, eis que é a

teoria adotada pelo artigo 9º, inciso I, do Código Penal Militar, a saber:

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Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: I - os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso

na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial; (grifos e negritos meus)

4.4.8.2 Da representação pela decretação da prisão preventiva

Por outro lado, se entender necessário, o encarregado do inquérito representará,

dentro do mesmo prazo ou sua prorrogação, justificando-a, a decretação da prisão preventiva

ou de menagem, do indiciado.

É importante observar que o artigo 223, do CPPM define que a “prisão de militar

deverá ser feita por outro de posto ou graduação superior; ou, se igual, mais antigo” e que

tal artigo está se referindo à hipótese de prisão por ordem judicial ou por ordem da autoridade

militar nos casos dos crimes propriamente militares, já que a prisão em flagrante poderá ser

executada por qualquer pessoa, inclusive pelo subordinado em relação ao superior.

A prisão preventiva é espécie de prisão cautelar, provisória, e se encontra disciplinada

nas normas processuais penais contidas nos artigos 254 e seguintes do CPPM, de maneira que

pode ser decretada pelo auditor ou pelo Conselho de Justiça, de ofício, a requerimento do

Ministério Público Militar ou mediante representação da autoridade policial militar encarregada

do inquérito policial militar, em qualquer fase deste ou do processo, concorrendo os requisitos

seguintes:

a) Prova do fato delituoso; e

b) Indícios suficientes de autoria.

Contudo, além dos requisitos supracitados deverá fundar-se em um dos seguintes

casos:

I – para a garantia da ordem pública: somente deve ocorrer em hipóteses de

crimes gravíssimos, quer quanto à pena, quer quanto aos meios de execução utilizados, e

somente quando seja possível constatar uma situação de comprovada intranqüilidade coletiva

no seio da comunidade. Neste sentido importa observar o seguinte julgado do Superior

Tribunal de Justiça:

HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO.

ESTUPRO. PRISÃO PREVENTIVA. DECISÃO DEVIDAMENTE

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FUNDAMENTADA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. GRAVIDADE DO DELITO E PERICULOSIDADE CONCRETA DO AGENTE.

PACIENTE PRIMÁRIO E COM BONS ANTECEDENTES. IRRELEVÂNCIA. DILAÇÃO PROBATÓRIA. EXCESSO DE PRAZO. NÃO CONHECIMENTO NESTA PARTE.

A gravidade do delito, o modus operandi pelo qual o mesmo foi praticado e os indícios concretos da periculosidade do agente fundamentam a necessidade de manutenção da custódia preventiva para garantia da ordem pública, não sendo suficientes para elidi-la a primariedade e os bons antecedentes do réu.

Primariedade, bons antecedentes e ocupação lícita. Circunstâncias que, isoladamente, não inviabilizam a custódia preventiva, quando fundada nos requisitos dos artigos 311 e 312 do CPP.

"Não há como nesta via estreita de habeas corpus, analisar todo o conjunto probatório de forma a atestar que o paciente não participou dos atos executórios do crime, não mantendo relações sexuais com a vítima, bem como não teve condições de impedir que os dois outros réus desistissem do propósito delituoso.

Se o pedido referente ao excesso de prazo não foi apreciado em segundo grau, em sede de habeas corpus, dele não se conhece sob pena de supressão de instância".

Writ parcialmente conhecido e, nesta parte, denegado.23 (grifos e negritos meus)

II – pela conveniência da instrução criminal: hipótese em que o próprio acusado

(indiciado) ou terceira pessoa agindo em seu nome esteja intimidando testemunhas, peritos ou

o próprio ofendido com a intenção de causar-lhes temor e, assim, prejudicar ou retardar a

instrução criminal.

III – pela periculosidade do indiciado ou acusado: é a possibilidade real de que o

indiciado voltará a delinqüir devidamente comprovada no momento da aferição pelos seus

maus antecedentes, além da reincidência em delinqüir. Pode ser aferida pelo seu

comportamento após o crime, com atitudes ameaçadoras, através de atos concretos, à

coletividade militar ou civil.

IV – pela segurança da aplicação da lei penal militar: deve ser examinada a

possibilidade de o processo resultar em condenação à pena privativa de liberdade, acrescida de

fatos concretos capazes de criar na mente do juiz a certeza de que o acusado irá furtar-se do

cumprimento da sanção que lhe for imposta. Afigurando-se a possibilidade de suspensão

condicional da pena, não se justifica a prisão preventiva, por exigência da segurança da

aplicação da lei penal militar.

23 BRASIL, Superior Tribunal de Justiça. HC 21282/CE, Rel. Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 27/08/2002, DJ 23/09/2002 p. 372. Disponível em: < http://www.stj.jus.br/SCON/>. Acesso em: 10 ago. 09.

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V – pela exigência da manutenção das normas ou princípios de hierarquia e

disciplina militares, quando ficarem ameaçados ou atingidos com a liberdade do

indiciado: fundamentação peculiar do processo penal militar que protege a hierarquia e a

disciplina, enquanto valores castrenses.

As fundamentações em comento podem apresentar-se de forma cumulativa ou

isoladamente.

Jorge César de Assis (2008, p. 102) pondera que apesar do dispositivo processual

asseverar que a prisão possa ser decretada de ofício, pelo auditor ou pelo Conselho de Justiça,

há que se considerar que atualmente tal medida é encarada como uma exceção à regra da

liberdade, somente devendo ser aplicada em casos excepcionais: na fase pré-processual,

somente a requerimento do encarregado ou IPM ou do Ministério Público; na fase processual,

poderá ser decretada de ofício desde que destinada a manter a regularidade do processo, que é

uma atribuição do juiz conforme o artigo 26, caput, do CPPM.

Entrementes, o juiz-auditor deixará de decretar a prisão preventiva, quando, por

qualquer circunstância evidente dos autos, ou pela profissão, condições de vida ou interesse do

indiciado, presumir que este não fuja, nem exerça influência em testemunha ou perito, nem

impeça ou perturbe, de qualquer modo, a ação da justiça. De maneira que a decisão poderá ser

revogada a todo o tempo, desde que se modifique qualquer das condições que fundamentaram

a sua decretação.

É oportuno observar que a liberdade é regra, enquanto que o seu cerceamento é

medida excepcional, é o que diz a CRFB/88, traduzida pelos julgados pelas Altas Cortes, a

saber:

PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA.

PERICULUM LIBERTATIS. MOTIVOS CONCRETOS. IMPRESCINDIBILIDADE. FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO. GRAVIDADE EM ABSTRATO DO DELITO. CLAMOR PÚBLICO. FUGA PARA DISCUTIR A LEGALIDADE DA PRISÃO. REQUISITOS INSUFICIENTES. CONSTRANGIMENTO ILEGAL CARACTERIZADO. ORDEM CONCEDIDA.

A decretação da prisão preventiva deve, necessariamente, estar amparada em um dos motivos constantes do art. 312 do Código de Processo Penal e, por força do art. 5º, XLI e 93, IX, da Constituição da República, o magistrado está obrigado a apontar os elementos concretos ensejadores da medida.

No ordenamento constitucional vigente, a liberdade é regra, excetuada apenas quando concretamente se comprovar, em relação ao indiciado ou réu, a existência de periculum libertatis.

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A Súmula 09 desta Corte deve ser compreendida no sentido de que a prisão preventiva, quando revestida de necessária cautelaridade, não afronta o princípio constitucional do estado de inocência.

A gravidade do crime não pode servir como motivo extra legem para decretação da prisão provisória.

Suposto clamor público, considerando que o fato ocorreu em pequena localidade, não é suficiente para a segregação cautelar para a garantia da ordem pública.

A fuga do distrito da culpa, em momento posterior ao decreto de prisão preventiva, é meio legítimo de se provar a ilegalidade da segregação.

Ordem CONCEDIDA, preventivamente, para revogar a prisão cautelar do paciente, expedindo-se respectivo Salvo Conduto, com a obrigação de comparecer a todos os atos do processo.24

DECISÃO: Segundo consolidada jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, o ato judicial que decreta custódia cautelar somente poderá ser implementado se devidamente fundamentada, nos termos do art. 93, IX da Constituição Federal c/c art. 312 do Código de Processo Penal (cf. HC no 88.537/BA, Segunda Turma, unânime, de minha relatoria, DJ 16.6.2006). A esse respeito, considero que, não é possível conceber como compatível com o princípio constitucional da não-culpabilidade qualquer prisão que não esteja devidamente fundamentada. Nesse ponto, para se autorizar a prisão cautelar de qualquer cidadão (CPP, art. 312), é necessário que o juízo competente indique e especifique, de modo minudenciado, elementos concretos que confiram base empírica para legitimar e fundamentar essa medida excepcional de constrição da liberdade. A depender da situação concreta em apreço, por conseguinte, ao se cominar custódia cautelar em matéria penal, a inobservância desses requisitos legais e constitucionais pode configurar grave atentado contra a prA depender da situação concreta em apreço, por conseguinte, ao se cominar custódia cautelar em matéria penal, a inobservância desses requisitos legais e constitucionais pode configurar grave atentado contra a própria idéia de dignidade humana - princípio fundamental da República Federativa do Brasil e elemento basilar de um Estado democrático de Direito (CF, art. 1o, caput e III). O cerceamento preventivo da liberdade não pode constituir castigo ou punição àquele que sequer possui contra si juízo formulado pelo Parquet quanto à plausibilidade de persecução penal que deva, ou não, ser instaurada pelo Estado. Caso se entenda, como enfaticamente destacam a doutrina e a jurisprudência, que o princípio da dignidade humana não permite que o ser humano se convole em objeto da ação estatal, não há compatibilizar semelhante idéia com a privação provisória da liberdade que seja determinada de modo carente de devida fundamentação. Nesse contexto, tenho, inclusive, indeferido pedidos de medidas liminares nas circunstâncias em que: a) exista ato judicial que determine a prisão cautelar; e b) a fundamentação esteja em consonância com os pressupostos de cautelaridade, análogos, ao menos em tese, aos previstos no art. 312 do CPP. Nesse sentido, arrolo as seguintes decisões monocráticas proferidas em sede de medida cautelar, nas quais reconheci a idoneidade da fundamentação da custódia preventiva: HC no 84.434-SP, DJ de 03.11.2004; HC no 84.983-SP, DJ de 04.11.2004; HC no 85.877-PE, DJ de 16.05.2005; e HC no 86.829-SC, DJ de 24.10.2005, todos de minha relatoria. A hipótese dos autos, porém, parece-me distinta. No caso concreto ora em apreço, um dos elementos utilizados pela prisão preventiva é o de que seria necessário "paralisar a atuação da organização criminosa [...] que, segundo diálogos interceptados no mês de fevereiro, já estão se preparando para No caso concreto ora em apreço, um dos elementos utilizados pela

24 BRASIL, Superior Tribunal de Justiça. HC 39879/PA, Rel. Ministro PAULO MEDINA, SEXTA TURMA, julgado em 16/05/2006, DJ 01/08/2006 p. 550. Disponível em: < http://www.stj.jus.br/SCON/>. Acesso em: 10 ago. 09.

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prisão preventiva é o de que seria necessário "paralisar a atuação da organização criminosa [...] que, segundo diálogos interceptados no mês de fevereiro, já estão se preparando para atacar as verbas que serão liberadas para atender ao PAC" - (fl. 122). Com relação ao tema da garantia da ordem pública, faço menção à manifestação já conhecida desta Segunda Turma em meu voto proferido no HC nº 88.537/BA acerca da conformação jurisprudencial do requisito dessa garantia. Naquela assentada, pude asseverar que o referido requisito legal envolve, em linhas gerais e sem qualquer pretensão de exaurir todas as possibilidades normativas de sua aplicação judicial, as seguintes circunstâncias principais: i) a necessidade de resguardar a integridade física do paciente; ii) o objetivo de impedir a reiteração das práticas criminosas, desde que lastreado em elementos concretos expostos fundamentadamente no decreto de custódia cautelar; e iii) para assegurar a credibilidade das instituições públicas, em especial do poder judiciário, no sentido da adoção tempestiva de medidas adequadas, eficazes e fundamentadas quanto à visibilidade e transparência da implementação de políticas públicas de persecução criminal. Em relação ao caso específico do ora paciente (JOSÉ REINALDO CARNEIRO TAVARES), o decreto cautelar não individualiza quaisquer elementos fáticos (transcrições de diálogos telefônicos etc.) indicativos da vinculação da atuação da suposta "organização criminosa" à condição pessoal e/ou funcional atualmente ostentada pelo ora paciente. Um aspecto decisivo para a formação de um juízo preliminar acerca da alegação de carência de fundamentação da prisão preventiva quanto ao referido paciente diz respeito aos fatos de que: i) o referido paciente não mais ostenta a condição de Governador do Estado do Maranhão, nem ocupa qualquer cargo público. Um aspecto decisivo para a formação de um juízo preliminar acerca da alegação de carência de fundamentação da prisão preventiva quanto ao referido paciente diz respeito aos fatos de que: i) o referido paciente não mais ostenta a condição de Governador do Estado do Maranhão, nem ocupa qualquer cargo público na referida Unidade da Federação; e ii) não há, ao menos à primeira vista, no decreto cautelar, a exposição detalhada da concatenação fático-jurídica entre o recebimento de um veículo Citröen ano 2005, modelo C5, placa JGV 7326, no valor de R$ 110.350,00 (cento e dez mil, trezentos e cinqüenta reais) e a apontada iminência de risco de continuidade delitiva pela suposta "organização criminosa". Ante o exposto e ressalvado melhor juízo quando da apreciação de mérito deste writ, verifico a presença dos requisitos autorizadores da concessão da liminar pleiteada (fumus boni juris e periculum in mora). Nestes termos, defiro o pedido de medida liminar, para revogar a prisão preventiva decretada em face do ora paciente. Expeça-se contra-mandado de prisão em favor do ora paciente, de cujo teor deverá constar a parte dispositiva mencionada no parágrafo anterior. Comunique-se, com urgência. Solicite-se ao Superior Tribunal de Justiça o inteiro teor da decisão proferida pela Min. Relatora do INQ no 544/BA. Após, abra-se vista dos autos ao Procurador-Geral da República (RI/STF, art. 192). Brasília, 20 de maio de 2007. Ministro GILMAR MENDES Relator.25

A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz ou o Conselho verificar,

pelas provas constantes dos autos, ter o agente praticado o fato nas condições: erro de direito;

coação irresistível; estado de necessidade; coação física ou moral; legítima defesa; estrito

cumprimento do dever legal; estrita obediência à ordem legal direta de superior hierárquico;

exercício regular de direito; uso de meios violentos por parte de comandante de navio,

25 BRASIL, Supremo Tribunal Federal. HC 91395 MC, Relator (a): Min. GILMAR MENDES, julgado em 20/05/2007, publicado em DJ 28/05/2007 PP-00041. Disponível em: < http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/jurisprudencia>. Acesso em: 10 ago. 09.

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aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, para salvar a

unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque,

conforme artigos 35 e 38, observado o disposto no artigo 40, e dos artigos 39 e 42, do Código

Penal Militar.

Da mesma forma, o juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no curso do processo,

verificar a falta de motivos para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem

razões que a justifiquem. A prorrogação da prisão preventiva dependerá de prévia audiência do

Ministério Público.

Importa observar os seguintes julgados:

Ementa: Habeas Corpus - Policial Militar autuado em flagrante pela prática do delito de tentativa de homicídio qualificado - Ausência dos requisitos autorizadores da prisão preventiva - Concessão da liberdade provisória. Apesar da certeza da autoria do delito, indicativa do "fumus boni juris" , não restou caracterizada de maneira inequívoca, a presença dos requisitos previstos no artigo 255 do CPPM, a confirmar o "periculum in mora". Impossibilidade da mantença da prisão preventiva. 26

Ementa: Pedido de ordem de hábeas-córpus (art. 5º, inc. LXVIII, da

CF/88). Ordem requerida, com pedido de liminar, objetivando o reconhecimento de ilegalidade da prisão preventiva a que está submetido o paciente. Alegada ilegalidade da prisão, por inexistência de prova no sentido de ter sido o paciente o autor do atentado sofrido pelo denunciante, requisito que é exigido pelo art. 254 do CPPM. Indivíduo que, após ter reconhecido, formalmente, três policiais militares, entre eles o paciente, fato que resultou em afastamento do exercício das funções, é vitimado por atentado quando chegava em sua residência, sendo atingido por um disparo de arma de fogo. Tal fato, constatado pelo próprio encarregado do IPM, restou incontroverso, preenchendo o requisito do art. 254, alínea a, do CPPM. Mesmo que o paciente não seja o autor direto do atentado contra indivíduo que o denuncia, há indícios suficientes de sua participação, mesmo que de forma indireta. Prisão preventiva necessária. O delito por que o paciente esta sendo investigado é grave, e o fato de a principal testemunha ter sido vítima de um ato criminoso e audacioso recomenda, indene de dúvidas, que aquele deva ser mantido preso, seja para permitir-se a normal conclusão do inquérito policial militar, seja para garantia da vítima do atentado e de outras testemunhas, seja para o tranquilo andamento da instrução criminal. Ordem denegada. Decisão unânime.27

Ementa: Decretação de prisão preventiva requerida pelo Parquet. Denegação do juízo de 1º grau. A decretação da prisão preventiva é medida que só se justifica em casos excepcionais, inclusive porque há a regra do art. 5º, inc. LVII, da Constituição Federal, que estabelece presunção de inocência do réu até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória. Embora presente o fumus delicti, já transcorreram mais de 6 meses do fato, de modo que não estariam a ordem pública

26 BRASIL, Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo. HC Nº 001812/05 – Rel. Avivaldi Nogueira Junior – j. em 28.04.2005. Disponível em:< http://www.tjmsp.jus.br/index.php>. Acesso em: 10 ago. 09. 27 BRASIL, Tribunal de Justiça Militar do Estado do Rio Grande do Sul. Hábeas-Córpus nº 809/03, Relator Juiz Cel Sérgio Antonio Berni de Brum, j. em 06.08.2003. Disponível em:< http://www.tjmrs.jus.br/index.php>. Acesso em: 10 ago. 09.

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e a instrução criminal comprometidas, aduzindo a isso o fato de que não há nos autos notícias de delitos ou condenações anteriores aplicados aos denunciados que justifiquem essa conclusão. Condições pessoais favoráveis. Pedido negado.28

Executar-se-á por mandado, com os requisitos do artigo 225, do CPPM. Se o

indiciado já se achar detido, será notificado do despacho que a decretar pelo escrivão do

inquérito, que o certificará nos autos.

De certo que decretada à prisão preventiva, o preso passará à disposição da

autoridade judiciária, observando-se o disposto no artigo 237, do CPPM.

É importante destacar que a tanto a detenção determinada pelo encarregado do IPM,

quanto à prisão preventiva decretada pelo juiz-auditor, são espécies do gênero prisão

provisória, de que trata as normas processuais penais contidas nos artigos 220 e seguintes do

CPPM.

Logo, a prisão provisória é aquela que ocorre durante o inquérito, ou no curso do

processo, antes da condenação definitiva.

Deve-se destacar ainda que ninguém será preso senão em flagrante delito ou por

ordem escrita de autoridade competente.

A prisão ou detenção nos casos do artigo 18, caput, do CPPM, de militar estadual

será imediatamente levada ao conhecimento da autoridade judiciária competente, com a

declaração do local onde a mesma se acha sob custódia.

De certo que a medida cautelar em comento deverá ser feita por outro militar de

posto ou graduação superior; ou, se igual, mais antigo, inteligência do artigo 223, do CPPM.

Estabelece o artigo 225, do CPPM, que nos casos de detenção determinada pelo

encarregado do IPM fará expedir em duas vias o respectivo mandado, com os seguintes

requisitos:

a) Será lavrado pelo escrivão do processo ou do inquérito, ou ad hoc , e assinado

pela autoridade que ordenar a expedição;

b) Designará a pessoa sujeita a prisão com a respectiva identificação e moradia, se

possível;

c) Mencionará o motivo da prisão; e

d) Designará o executor da prisão.

28 BRASIL, Tribunal de Justiça Militar do Estado do Rio Grande do Sul. Recurso em Sentido Estrito nº 373/03, Relator Juiz Cel Sérgio Antonio Berni de Brum, j. em 12.11.2003. Disponível em:< http://www.tjmrs.jus.br/index.php>. Acesso em: 10 ago. 09.

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De forma que uma das vias ficará em poder do preso, que assinará a outra; e, se não

quiser ou não puder fazê-lo, certificá-lo-á o executor do mandado, na própria via deste.

Segundo Jorge César de Assis (2008, p. 61) o mandado de prisão é o documento

formal emitido, via de regra, pela autoridade judiciária competente, ou, excepcionalmente, pela

autoridade militar encarregada de inquérito policial militar e somente em casos de crime

propriamente militares. O ilustre doutrinador relata ainda que:

Nos crimes de deserção e insubmissão não existe necessidade de mandado de prisão para a captura do desertor ou insubmisso, já que os respectivos Termos de Insubmissão (CPPM, art. 463, §1º) e de Deserção (CPPM, art. 452) autorizam a captura e prisão do desertor e colocação em menagem o insubmisso.

A designação da pessoa sujeita à prisão deve ser feita com o maior número de dados possíveis, a fim de se evitar a possibilidade de prender-se a pessoa errada. O endereço da moradia onde se encontra aquele que vai ser preso também deve ser determinado tanto quanto possível, não se admitindo mandados que se refiram, por exemplo, ‘a uma das casas da Rua X’ ou, ‘a casa onde se presuma estar o procurado’, etc.

A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as

garantias relativas à inviolabilidade do domicílio, contidas na CRFB/88.

Para cumprimento do mandado, a autoridade policial militar poderá expedir tantos

outros mandados quantos necessários às diligências, devendo em cada um deles ser fielmente

reproduzido o teor do original.

Se o capturando estiver em lugar estranho à circunscrição do encarregado do IPM, a

sua captura será pedida por precatória, da qual constará o mesmo que se contém nos

mandados de prisão por meio de ofício, aos Comandantes Regionais e aos Comandos de

Policiamento de Área, respectivamente. Havendo urgência, a captura poderá ser requisitada

por via telegráfica ou radiográfica, autenticada a firma da autoridade requisitante, o que se

mencionará no despacho.

A captura se fará:

a) Em caso de flagrante, pela simples voz de prisão; e

b) Em caso de mandado, pela entrega ao capturando de uma das vias e

conseqüente voz de prisão dada pelo executor, que se identificará.

A recaptura de indiciado ou acusado evadido independe de prévia ordem da

autoridade e poderá ser feita por qualquer pessoa.

Se o executor verificar que o capturando se encontra em alguma casa, ordenará ao

dono dela que o entregue, exibindo-lhe o mandado de prisão. Caso não tenha certeza da

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presença do capturando na casa, poderá proceder à busca, para a qual, entretanto, será

necessária a expedição do respectivo mandado, a menos que o executor seja a própria

autoridade competente para expedi-lo.

Em face do alargamento dos direitos e garantias constitucionais, a hipótese de a

própria autoridade competente para a expedição do mandado executar a busca domiciliar não

fora recepcionada pela CRFB/88. Logo, há necessidade do mandado de busca domiciliar ser

judicial.

De maneira que o morador que se recusar à entrega do capturando será levado à

presença da autoridade policial militar, para que contra ele se proceda, como de direito, eis que

se militar estará incurso nas penas do crime militar de favorecimento pessoal, contido no tipo

penal militar do artigo 350, do CPM, a seguir reproduzido: Art. 350. Auxiliar a subtrair-se à ação da autoridade autor de crime

militar, a que é cominada pena de morte ou reclusão: Pena - detenção, até seis meses. Diminuição de pena 1º Se ao crime é cominada pena de detenção ou impedimento, suspensão ou reforma: Pena - detenção, até três meses. Isenção de pena 2º Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento da pena. (grifos e negritos meus).

Em tais casos o emprego de força só é permitido quando indispensável, no caso de

desobediência, resistência ou tentativa de fuga. Se houver resistência da parte de terceiros,

poderão ser usados os meios necessários para vencê-la ou para defesa do executor e auxiliares

seus, inclusive a prisão do ofensor. De tudo se lavrará auto subscrito pelo executor e por duas

testemunhas, de maneira que os opositores estarão incursos nas penas do crime militar

encontrado no tipo penal militar do artigo 177, do CPM, a seguir transcrito:

Resistência mediante ameaça ou violência

Art. 177. Opor-se à execução de ato legal, mediante ameaça ou violência ao executor, ou a quem esteja prestando auxílio: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. Forma qualificada § 1º Se o ato não se executa em razão da resistência: Pena - reclusão de dois a quatro anos. Cumulação de penas § 2º As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência, ou ao fato que constitua crime mais grave. (grifos e negritos meus)

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O emprego de algemas deve ser evitado, desde que não haja perigo de fuga ou de

agressão da parte do preso, e de modo algum será permitido, nos presos a que se refere o

artigo 242, do CPPM, autoridade sujeitas à prisão especial, a saber:

a) os ministros de Estado;

b) os governadores ou interventores de Estados, ou Territórios, o prefeito do Distrito

Federal, seus respectivos secretários e chefes de Polícia;

c) os membros do Congresso Nacional, dos Conselhos da União e das Assembléias

Legislativas dos Estados;

d) os cidadãos inscritos no Livro de Mérito das ordens militares ou civis reconhecidas

em lei;

e) os magistrados;

f) os oficiais das Forças Armadas, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros, Militares,

inclusive os da reserva, remunerada ou não, e os reformados;

g) os oficiais da Marinha Mercante Nacional;

h) os diplomados por faculdade ou instituto superior de ensino nacional;

i) os ministros do Tribunal de Contas;

j) os ministros de confissão religiosa.

Com relação ao uso de algemas deve-se colocar em relevo o enunciado pela Súmula

Vinculante 11, do Supremo Tribunal Federal, segundo a qual só será lícito o uso de algemas

em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou

alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena

de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão

ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

Por outro lado, o recurso ao uso de armas só se justifica quando absolutamente

necessário para vencer a resistência ou proteger a incolumidade do executor da prisão ou a de

auxiliar seu.

Se o indiciado, sendo perseguido, passar a território de outra jurisdição, observar-se-

á, no que for aplicável, o disposto nos artigos 186, 187 e 188, do CPPM.

Entender-se-á que a autoridade policial militar ou seus agentes vão em seguimento de

pessoa e coisa, quando:

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a) tendo conhecimento de sua remoção ou transporte, a seguirem sem interrupção,

embora depois a percam de vista;

b) ainda que não a tenham avistado, mas forem em seu encalço, sabendo, por

informações fidedignas ou circunstâncias judiciárias que está sendo removida ou transportada

em determinada direção.

O artigo 237, do CPPM, determina que ninguém será recolhido à prisão sem que ao

responsável pela custódia seja entregue cópia do respectivo mandado, assinada pelo executor,

ou apresentada guia expedida pela autoridade competente, devendo ser passado recibo da

entrega do preso, com declaração do dia, hora e lugar da prisão. O recibo será passado no

próprio exemplar do mandado, se este for o documento exibido.

Da mesma forma, nenhum preso será transferido de prisão sem que o responsável pela

transferência faça a devida comunicação à autoridade judiciária que ordenou a prisão, nos

termos do artigo 18, do CPPM. O preso transferido deverá ser recolhido à nova prisão com as

mesmas formalidades previstas no artigo 237 e seu parágrafo único, do CPPM.

As pessoas sujeitas à prisão provisória deverão ficar separadas das que estiverem

definitivamente condenadas.

É certo que se impõe à autoridade responsável pela custódia o respeito à integridade

física e moral do detento, que terá direito a presença de pessoa da sua família e a assistência

religiosa, pelo menos uma vez por semana, em dia previamente marcado, bem como à

assistência de advogado que indicar, nos termos do artigo 71, do CPPM, ou, se estiver

impedido de fazê-lo, à do que for indicado por seu cônjuge, ascendente ou descendente. Se o

detento necessitar de assistência para tratamento de saúde, ser-lhe-á prestada por médico

militar.

4.4.8.3 Da prisão em flagrante delito

Da mesma forma que as demais modalidades de prisões acima destacadas, a prisão em

flagrante delito é de natureza cautelar, processual, provisória, é aquela que se verifica no calor

dos fatos, é o crime de natureza militar que está em consumação.

Do latim flagrans, que significa aquilo que está em chamas, queimando.

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A modalidade de prisão provisória em comento, independe de ordem judicial por

escrita, se resumindo em um dever legal da autoridade policial militar que se depara com

determinado crime militar em execução.

De certo que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a prevê na

norma materialmente constitucional contida no seu artigo 5º, inciso LXI, segundo o qual:

“ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de

autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime

propriamente militar, definidos em lei;” (grifos e negritos meus)

Infraconstitucionalmente, nos termos dos artigos 243 e seguintes, do CPPM, a prisão

em flagrante delito nos crimes militares é disciplinada.

Assim, qualquer pessoa poderá e os militares estaduais deverão prender quem for

insubmisso ou desertor, ou seja, encontrado em flagrante delito, inteligência do artigo 243, do

CPPM. Enquanto faculdade para o cidadão comum, a prisão em flagrante delito, por outro

lado, se traduz em dever legal para a autoridade policial militar.

O artigo 244, do CPPM, traz quatro situações hipotéticas no intuito de desenhar a

conceituação de flagrante delito, a saber: Art. 244. Considera-se em flagrante delito aquele que: a) está cometendo o crime; b) acaba de cometê-lo; c) é perseguido logo após o fato delituoso em situação que faça acreditar ser ele o seu autor; d) é encontrado, logo depois, com instrumentos, objetos, material ou papéis que façam presumir a sua participação no fato delituoso. Infração permanente Parágrafo único. Nas infrações permanentes, considera-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

Insta destacar que a norma processual penal militar acima reproduzida, em suas

alíneas “a” e “b”, traz as situações hipotéticas do flagrante delito próprio, na aliena “c”, traz o

flagrante delito impróprio, e por derradeiro na alínea “d”, se refere ao flagrante delito fictício,

ou presumido.

No que refere à lavratura do auto de prisão em flagrante delito pela autoridade

policial militar, o artigo 245 e seguintes do CPPM, disciplina a matéria, de maneira que

apresentado o preso ao comandante ou ao oficial de dia, de serviço ou de quarto, ou

autoridade correspondente, ou à autoridade judiciária, será, por qualquer deles, ouvido o

condutor e as testemunhas que o acompanharem, bem como, inquirido o indiciado sobre a

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imputação que lhe é feita, e especialmente sobre o lugar e hora em que o fato aconteceu,

lavrando-se de tudo auto, que será por todos assinado.

Insta salientar que a relação de ordem: condutor/testemunhas/indiciado, deve ser

necessariamente obedecida pela autoridade policial militar que presidir o auto de prisão em

flagrante delito, sob pena de ser decretado o relaxamento da prisão em flagrante delito pelo

juiz-auditor militar.

Ademais, a autoridade policial militar que presidir o auto deve observar as

atualizações trazidas pela Portaria nº 128/GCG/PMMT/09, de 1º de junho de 2009, disponível

na internet por meio do sitio: http://www.pm.mt.gov.br/corregedoria/legislacao/Militar/47.pdf,

em especifico o conteúdo de seus artigos 42 a 44, a seguir reproduzidos:

Artigo 42 – Ocorrendo situação que implique a lavratura do auto de prisão em flagrante delito, a autoridade policial militar, com base nas alterações introduzidas no artigo 304, do Código de Processo Penal, por meio da Lei nº 11.113, de 13 de maio de 2005, com o objetivo de agilizar a liberação das pessoas envolvidas, na condição de condutor, vítima e testemunhas, deverá proceder de forma fragmentada, a saber: I - ouvir o condutor em termo próprio, ainda que se trate do ofendido, entregando-lhe cópia do seu termo de depoimento; II - elaborar o "recibo de entrega do preso", fornecendo uma via ao condutor, dispensando-o logo em seguida; III - colher a declaração do ofendido, caso não seja o próprio condutor, e os depoimentos das testemunhas, em peças independentes, dispensando cada parte após a respectiva oitiva e a coleta isolada da assinatura no termo próprio; IV – proceder ao interrogatório do preso em termo próprio; V – redigir o auto de prisão em flagrante delito, englobando as peças produzidas. § 1º - O auto de prisão em flagrante delito somente será redigido após a oitiva e dispensa do condutor, do ofendido e das testemunhas e depois do interrogatório do preso. § 2º - O auto de prisão em flagrante delito consistirá de um termo sintético, assinado pelo Oficial responsável pela sua lavratura, pelo conduzido e pelo escrivão, onde estejam objetivamente descritas as medidas de polícia judiciária militar adotadas, acostando-se a este os termos relativos às oitivas e interrogatório efetuado se lavrados. Artigo 43 – A prisão do policial militar e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juízo militar e à sua família ou a pessoa por ele indicada, e ainda com base na redação dada ao artigo 304, do CPP, por meio da Lei nº 11.449, de 2007, deverá: § 1° - Dentro em 24h (vinte e quatro horas) depois da prisão, será encaminhado ao juízo militar o auto de prisão em flagrante acompanhado de todas as oitivas colhidas e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. § 2° - No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade policial militar, com o motivo da prisão, o nome do condutor e o das testemunhas Artigo 44 – O policial militar preso em flagrante delito ou por qualquer outra prisão provisória deverá, se possível, ser submetido a exame de lesões corporais, antes mesmo de ser encaminhado à unidade de custódia com a finalidade de que se

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determine seu estado físico, juntando os respectivos laudos aos autos do procedimento. (grifos e negritos meus)

A falta de testemunhas não impedirá o auto de prisão em flagrante, que será assinado

por duas pessoas, pelo menos, que hajam testemunhado a apresentação do preso. Quando a

pessoa conduzida se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto será assinado

por duas testemunhas, que lhe tenham ouvido a leitura na presença do indiciado, do condutor e

das testemunhas do fato delituoso, inteligência respectivamente dos §§ 2º e 3º, do artigo 245,

do CPPM.

Quanto à designação de escrivão, a autoridade policial militar que presidir o auto,

designará para exercer as funções de escrivão, um capitão, capitão-tenente, primeiro ou

segundo-tenente, se o indiciado for oficial. Nos demais casos, poderá designar um subtenente,

suboficial ou sargento. Na falta ou impedimento de escrivão ou das pessoas em comento, a

autoridade designará, para lavrar o auto, qualquer pessoa idônea, que, para esse fim, prestará o

compromisso lega, inteligência respectivamente dos §§ 4º e 5º, do artigo 245, do CPPM.

Dispõe o artigo 246, caput, do CPPM, que se das respostas resultarem fundadas

suspeitas contra a pessoa conduzida, a autoridade mandará recolhê-la à prisão, procedendo-se,

imediatamente, se for o caso, a exame de corpo de delito, à busca e apreensão dos

instrumentos do crime e a qualquer outra diligência necessária ao seu esclarecimento. Norma

processual militar que deve ser interpretada sistematicamente com o artigo 12, do CPPM, que

trata das medidas preliminares, como observado alhures, a fim de determinar a materialidade e

autoria delitivas.

Da expedição da nota de culpa e da ciência dos direitos constitucionais do preso,

deve-se observar o previsto no artigo 43, da Portaria nº 128/GCG/PMMT/09, de 1º de junho

de 2.009, combinado com o artigo 247, do CPPM, a seguir reproduzido:

Art. 247. Dentro em vinte e quatro horas após a prisão, será dada ao preso nota de culpa assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas. Recibo da nota de culpa § 1º Da nota de culpa o preso passará recibo que será assinado por duas testemunhas, quando ele não souber, não puder ou não quiser assinar. Relaxamento da prisão § 2º Se, ao contrário da hipótese prevista no art. 246, a autoridade militar ou judiciária verificar a manifesta inexistência de infração penal militar ou a não participação da pessoa conduzida, relaxará a prisão. Em se tratando de infração penal comum, remeterá o preso à autoridade civil competente. (grifos e negritos meus)

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Nos termos do artigo 248, do CPPM, em qualquer hipótese, de tudo quanto ocorrer

será lavrado auto ou termo, para remessa à autoridade judiciária competente, a fim de que esta

confirme ou infirme os atos praticados.

Quando se tratar de fato praticado na presença da autoridade policial militar ou

mesmo contra ela, no exercício de suas funções, deverá ela mesma prender e autuar em

flagrante delito o infrator, mencionando tal circunstância, inteligência do artigo 249, do CPPM.

Ademais, quando a prisão em flagrante for efetuada em lugar não sujeito à

administração militar, o auto poderá ser lavrado por autoridade civil, ou pela autoridade militar

do lugar mais próximo daquele em que ocorrer a prisão, nos termos do artigo 250, do CPPM.

O artigo 251, do CPPM, dispõe que o auto de prisão em flagrante deve ser remetido

imediatamente ao juiz competente, se não tiver sido lavrado por autoridade judiciária; e, no

máximo, dentro em cinco dias, se depender da realização de diligências previstas no artigo

246, do mesmo diploma processual. De maneira que lavrado o auto de flagrante delito, o preso

passará imediatamente à disposição da autoridade judiciária competente processar e julgar os

fatos apresentados.

É importante destacar que o auto poderá ser mandado ou devolvido à autoridade

militar, pelo juiz ou a requerimento do Ministério Público, se novas diligências forem julgadas

necessárias ao esclarecimento do fato apresentado, momento no qual a autoridade policial

militar que tiver presidido o auto de prisão deverá desenvolver as atividades necessárias para

satisfazê-las, é o que dispõe o artigo 252, do CPPM.

No que se refere à concessão da liberdade, dispõe o artigo 253, do CPPM, que quando

o juiz verificar pelo auto de prisão em flagrante que o agente praticou o fato nas condições dos

artigos 35 e 38, observado o disposto no artigo 40, e dos artigos 39 e 42, do Código Penal

Militar, poderá conceder ao indiciado a liberdade provisória, mediante termo de

comparecimento a todos os atos do processo, sob pena de revogar a concessão.

Na ocasião torna-se didático transcrevermos o que dispõe os artigos do Código Penal

Militar, citados na norma processual penal militar, a saber:

Erro de direito Art. 35. A pena pode ser atenuada ou substituída por outra menos grave quando o agente, salvo em se tratando de crime que atente contra o dever militar, supõe lícito o fato, por ignorância ou erro de interpretação da lei, se escusáveis. (...) Art. 38. Não é culpado quem comete o crime: Coação irresistível

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a) sob coação irresistível ou que lhe suprima a faculdade de agir segundo a própria vontade; Obediência hierárquica b) em estrita obediência a ordem direta de superior hierárquico, em matéria de serviços. § 1° Responde pelo crime o autor da coação ou da ordem. § 2° Se a ordem do superior tem por objeto a prática de ato manifestamente criminoso, ou há excesso nos atos ou na forma da execução, é punível também o inferior. (...) Estado de necessidade, com excludente de culpabilidade Art. 39. Não é igualmente culpado quem, para proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de parentesco ou afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que não lhe era razoavelmente exigível conduta diversa. Coação física ou material Art. 40. Nos crimes em que há violação do dever militar, o agente não pode invocar coação irresistível senão quando física ou material. (...) Exclusão de crime Art. 42. Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II - em legítima defesa; III - em estrito cumprimento do dever legal; IV - em exercício regular de direito. Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desanimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque. (grifos e negritos meus)

Logo, constatadas as circunstâncias acima destacadas e contidas na lei penal militar,

será concedida pelo juízo militar a liberdade provisória do autuado, diga-se de passagem, que

tais circunstâncias são as mesmas estabelecidas no artigo 258, do CPPM, na proibição da

decretação da prisão preventiva, norma processual penal militar a seguir reproduzida:

Art. 258. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar, pelas provas constantes dos autos, ter o agente praticado o fato nas condições dos arts. 35, 38, observado o disposto no art. 40, e dos arts. 39 e 42, do Código Penal Militar. (grifos e negritos meus)

Os modelos das peças que devem estar contidas no auto de prisão em flagrante delito

se encontram no anexo II, do presente manual, atribuindo-lhe assim maior praticidade.

4.4.8.4 Da menagem do indiciado

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No que se refere à menagem, a matéria é disciplinada nas normas processuais penais

contidas nos artigos 263 e seguintes do CPPM, cujo termo significa a deferência devida a

certas pessoas, consistente na sua permanência fora de estabelecimento carcerário, sob

promessa de que não se evadirá do lugar que lhe for designado para permanecer, ou seja,

pode-se afirma que é uma espécie de prisão domiciliar, que consistente na permanência fora de

estabelecimento penal, nos crimes cuja pena máxima privativa de liberdade não exceda a

quatro anos, levando-se em consideração, porém, a natureza do crime e os antecedentes do

acusado. A norma estende-se às pessoas equiparadas ao militar e ao civil submetido à

legislação castrense.

Cabe anotar que a menagem diz respeito a crimes punidos com pena privativa de

liberdade até quatro anos, não se aplicando àqueles crimes punidos com suspensão de exercício

de posto, graduação, cargo ou função ou à pena de reforma. A natureza do crime e os

antecedentes do acusado devem ser levados em conta.

Há jurisprudência no seguinte sentido:

Ementa: Menagem. Crime de violência contra superior (art. 157 do CPM). Prisão em flagrante devidamente homologada pela Juíza-Auditora plantonista. Posterior concessão de liberdade provisória, sob o fundamento de que a prisão cautelar processual violaria o princípio da inocência, garantido na Constituição Federal. Recurso em sentido estrito do Ministério Público (art. 310 do CPP, c/c o art. 3°, a, do CPPM). Menagem (art. 263 do CPPM). A atual estrutura organizacional da Brigada Militar, a moderna concepção do direito de punir e uma política criminal centrada na pessoa do acusado recomendam a substituição da prisão provisória por menagem, quando legalmente possível. A prisão provisória processual não viola a garantia insculpida no art. 5°, inc. LVII, da CF, conforme reiterada jurisprudência dos tribunais superiores. A Constituição em vigor assegura a liberdade provisória nos casos em que a lei a admite e a impede nos casos em que a lei a proíbe, na hipótese do art. 270, parágrafo único, letra b, do CPPM. Recurso ministerial provido. Decisão unânime, confirmando a menagem anteriormente concedida.29

A menagem a militar poderá efetuar-se no lugar em que residia quando ocorreu o

crime, ou seja, sede do juízo que o estiver apurando, ou, atendido o seu posto ou graduação,

em quartel, navio, acampamento, ou em estabelecimento ou sede de órgão militar. A menagem

29 BRASIL, Tribunal de Justiça Militar do Estado do Rio Grande do Sul. Recurso em Sentido Estrito nº 364/01, Relator Juiz Cel Antonio Carlos Maciel Rodrigues, j. em 14.11.2001. Disponível em:< http://www.tjmrs.jus.br/index.php>. Acesso em: 10 ago. 09.

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a civil será no lugar da sede do juízo, ou em lugar sujeito à administração militar, se assim o

entender necessário a autoridade que a conceder.

Para a menagem em lugar sujeito à administração militar, será pedida informação, a

respeito da sua conveniência, à autoridade responsável pelo respectivo comando ou direção.

Contudo, será cassada a menagem àquele que se retirar do lugar para o qual foi ela

concedida, ou faltar, sem causa justificada, a qualquer ato judicial para que tenha sido intimado

ou a que deva comparecer independentemente de intimação especial.

O insubmisso terá o quartel por menagem, independentemente de decisão judicial,

podendo, entretanto, ser cassada pela autoridade militar, por conveniência de disciplina.

A menagem concedida em residência ou cidade não será levada em conta na detração

da pena.

Tem-se ainda que ao reincidente não se concederá menagem.

4.4.9 Da prisão temporária; e da representação pelas quebras dos sigilos bancário,

telefônico e fiscal do indiciado

É certo que o Código de Processo Penal Militar não traz normas processuais

expressas a permitir que o encarregado do IPM represente pela prisão temporária, ou mesmo

pelas quebras dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do indiciado, se mostrando assim omisso

em tais matérias.

Contudo, o próprio Código de Processo Penal Militar determina, como forma de

integração do Direito, que tais casos serão supridos pela legislação de processo penal comum,

quando aplicável ao caso concreto e sem prejuízo da índole do processo penal militar,

inteligência trazida pela alínea “a”, do artigo 3º, do CPPM, a seguir reproduzido: Suprimento dos casos omissos Art. 3º Os casos omissos neste Código serão supridos: a) pela legislação de processo penal comum, quando aplicável ao caso concreto e sem prejuízo da índole do processo penal militar; b) pela jurisprudência; c) pelos usos e costumes militares; d) pelos princípios gerais de Direito; e) pela analogia. (grifos e negritos meus)

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De maneira que para abordamos tais temas deveremos incursar na legislação

processual penal comum, como adiante se verificará.

4.4.9.1 Da prisão temporária

O encarregado poderá representar pela prisão temporária do indiciado com fulcro no

que dispõe a Lei 7.960, de 21 de dezembro 1989, que trata da prisão temporária, que

conforme o seu artigo 1º, caberá:

I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários

ao esclarecimento de sua identidade;

III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na

legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo

único);

g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223,

caput, e parágrafo único);

h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo

único);

i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado

pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em

qualquer de sua formas típicas;

n) tráfico de drogas (art. 33 da Lei n° 11.343, de 23 de agosto de 2006);

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o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade

policial militar ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 05 (cinco) dias,

prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

Na hipótese de representação da autoridade policial, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o

Ministério Público.

O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado

dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da

representação ou do requerimento.

O Juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado,

determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da

autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.

Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma

das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.

A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.

Efetuada a prisão, a autoridade policial militar informará o preso dos direitos

previstos no artigo 5°, da CRFB/88.

Decorrido o prazo de cinco dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente

em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva.

Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais

detentos.

Contudo, na apuração dos crimes hediondos a que se refere a Lei 8.072, de 25 de

julho de 1990, nos exatos termos de seu artigo 2º, § 4o , a prisão temporária, sobre a qual

dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o

prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada

necessidade.

Célio Lobão (2009, p. 308) afirma que a Lei nº7.960/89 não se aplica à Justiça Militar

tendo em vista que no art. 1º, inc. III, vêm especificados os dispositivos penais, cuja infração

autoriza a aplicação da r. medida coercitiva. Nenhum dos dispositivos é crime militar, como

previsto na Parte Especial do CPM, combinado com o art. 9º do mesmo diploma repressivo.

Contudo, a 11ª VCEJMC já acatou pedidos de constrição de liberdade fundamentados na

referida lei, entendimento corroborado com o da Corregedoria Geral da PMMT.

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4.4.9.2 Da quebra do sigilo bancário

A matéria se encontra disciplinada nas normas processuais contidas na Lei

Complementar 105, de 10 de janeiro de 2001, que dispõe sobre o sigilo das operações de

instituições financeiras e dá outras providências. Conforme determina, não constitui violação

do dever de sigilo:

I – a troca de informações entre instituições financeiras, para fins cadastrais, inclusive

por intermédio de centrais de risco, observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetário

Nacional e pelo Banco Central do Brasil;

II - o fornecimento de informações constantes de cadastro de emitentes de cheques

sem provisão de fundos e de devedores inadimplentes, a entidades de proteção ao crédito,

observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do

Brasil;

III – o fornecimento das informações de que trata o § 2o do art. 11 da Lei no 9.311, de

24 de outubro de 1996;

IV – a comunicação, às autoridades competentes, da prática de ilícitos penais ou

administrativos, abrangendo o fornecimento de informações sobre operações que envolvam

recursos provenientes de qualquer prática criminosa;

V – a revelação de informações sigilosas com o consentimento expresso dos

interessados;

VI – a prestação de informações nos termos e condições estabelecidos nos artigos 2o,

3o, 4o, 5o, 6o, 7o e 9, daquela Lei Complementar.

A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando necessária para apuração de

ocorrência de qualquer ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do processo judicial,

eespecialmente nos seguintes crimes:

I – de terrorismo;

II – de tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins;

III – de contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado a sua

produção;

IV – de extorsão mediante seqüestro;

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V – contra o sistema financeiro nacional;

VI – contra a Administração Pública;

VII – contra a ordem tributária e a previdência social;

VIII – lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores;

IX – praticado por organização criminosa.

De maneira que o encarregado do IPM a depender da conveniência e oportunidade

poderá representar pela quebra do sigilo bancário do indiciado, com fulcro no diploma legal em

relevo.

4.4.9.3 Da quebra do sigilo telefônico

A matéria e disciplinada pela Lei 9.296, de 24 de julho de 1996, segundo a qual a

interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação

criminal e em instrução processual penal, observará o disposto no citado diploma legal e

dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça. Da mesma

forma aplica-se à interceptação do fluxo de comunicações em sistemas de informática e

telemática.

Diz ainda que não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando

ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

II - a prova puder ser feita por outros meio

III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de

detenção.

Sendo que em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da

investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade

manifesta, devidamente justificada.

A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de

ofício ou a requerimento:

I - da autoridade policial, na investigação criminal;

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II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução

processual penal.

O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que

a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem

empregados.

Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente,

desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a

concessão será condicionada à sua redução a termo.

O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.

A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de

execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual

tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação,

dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

No caso de a diligência possibilitar a gravação da comunicação interceptada, será

determinada a sua transcrição.

Cumprida a diligência, a autoridade policial encaminhará o resultado da interceptação

ao juiz, acompanhado de auto circunstanciado, que deverá conter o resumo das operações

realizadas.

Recebidos esses elementos, o juiz determinará a providência do artigo 8°, ciente o

Ministério Público.

Para os procedimentos de interceptação de que trata a Lei em relevo, a autoridade

policial poderá requisitar serviços e técnicos especializados às concessionárias de serviço

público.

A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos

apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o

sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas.

A apensação somente poderá ser realizada imediatamente antes do relatório da

autoridade, quando se tratar de inquérito policial (Código de Processo Penal, art.10, § 1°) ou

na conclusão do processo ao juiz para o despacho decorrente do disposto nos arts. 407, 502

ou 538 do Código de Processo Penal.

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A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o

inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério

Público ou da parte interessada.

Insta salientar que quanto aos procedimentos investigativos de manipulação das

informações obtidas por meio da interceptação a autoridade policial militar deverá pesquisar o

que dispõe a Portaria nº 128/GCG/PMMT/09, de 1º de junho de 2009, disponível na internet

por meio do sitio: http://www.pm.mt.gov.br/corregedoria/legislacao/Militar/47.pdf, em

específico o contido em seu artigo 41, a seguir reproduzido: Das medidas cautelares Artigo 41 - Os encarregados de IPM (Inquérito Policial Militar), quando da representação por medidas cautelares que por si possuem natureza urgente e sigilosa, a saber, busca e apreensão domiciliar, prisão preventiva, prisão temporária, quebras de sigilos, seqüestro de bens, entre outras, endereçados a 11ª VCEJME, deverá ser encaminhada por meio de ofício, em envelope lacrado, o qual não deve constar o nome das partes e o objeto do pedido, devendo constar apenas o nome do Encarregado, o número da Portaria de instauração do IPM, com a devida classificação se confidencial ou sigiloso, devendo ser protocolizado no Protocolo Geral do Fórum Criminal da Capital. Parágrafo único - Nos casos da medida cautelar a que se refere à Lei nº 9.296, de 24 de julho de 1996, o encarregado de IPM deverá observar as normas contidas na Resolução nº 59, de 09 de setembro de 2008, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que pode ser pesquisada no sitio: http://www.cnj.jus.br/, naquilo que deve ser aplicado no procedimento de interceptação de comunicações telefônicas e de sistemas de informática e telemática, durante a fase de apuração da infração penal militar.

4.4.9.4 Da quebra do sigilo fiscal

A matéria encontra-se disciplinada na Lei Complementar 5.172, de 25 de outubro

1966, que dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional, combinado com a Lei Complementar

4.729, de 14 de junho 1965, que define o crime de sonegação fiscal, combinada ainda com a

Portaria da Secretaria da Receita Federal sob o n° 580, de 12 de junho de 2001, que pode ser

pesquisada na internet por meio do sítio:

http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Portarias/2001/portsrf580.htm.

De certo que a Lei Complementar 5.172, de 25 de outubro 1966, que dispõe sobre o

Sistema Tributário Nacional, trata do assunto em seus artigos 198 e 199, a seguir

reproduzidos: Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão

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do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades. (Redação dada pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) § 1o Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes: (Redação dada pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça; (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de infração administrativa. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) § 2o O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) § 3o Não é vedada a divulgação de informações relativas a: (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) I – representações fiscais para fins penais; (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública; (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) III – parcelamento ou moratória. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio. Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) (grifos e negritos meus)

Ademais, nos termos da Lei Complementar 4.729, de 14 de junho 1965, que define o

crime de sonegação fiscal, em seu artigo 7º, e §§, as autoridades administrativas que tiverem

conhecimento de crime previsto naquele diploma legal, inclusive em autos e papéis que

conhecerem, sob pena de responsabilidade, remeterão ao Ministério Público os elementos

comprobatórios da infração, para instrução do procedimento criminal cabível. Se os elementos

comprobatórios forem suficientes, o Ministério Público oferecerá, desde logo, denúncia. Sendo

necessários esclarecimentos, documentos ou diligências complementares, o Ministério Público

os requisitará, na forma estabelecida no Código de Processo Penal.

Por seu turno, a Portaria da Secretaria da Receita Federal sob o n° 580, de 12 de

junho de 2001, dispõe que:

Art. 1o No fornecimento de informações protegidas por sigilo fiscal, a órgãos, entidades e autoridades requisitantes ou solicitantes, nas hipóteses admitidas pelos arts. 198 e 199 da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966, ou por lei específica, as

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unidades da Secretaria da Receita Federal deverão observar os seguintes procedimentos, sem prejuízo dos demais previstos na legislação pertinente: I - constará, em destaque, na parte superior direita de todas as páginas da correspondência que formalizar a remessa das informações, bem assim dos documentos que a acompanharem, a expressão "INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL", impressa ou aposta por carimbo; II - as informações serão enviadas em dois envelopes lacrados: a) um externo, que conterá apenas o nome ou a função do destinatário e seu endereço, sem qualquer anotação que indique o grau de sigilo do conteúdo; b) um interno, no qual serão inscritos o nome e a função do destinatário, seu endereço, o número do documento de requisição ou solicitação, o número da correspondência que formaliza a remessa e a expressão "INFORMAÇÃO PROTEGIDA POR SIGILO FISCAL"; III - o envelope interno será lacrado e sua expedição será acompanhada de recibo; IV - o recibo destinado ao controle da custódia das informações (modelo anexo): a) conterá, necessariamente, indicações sobre o remetente, o destinatário, o número do documento de requisição ou solicitação e o número da correspondência que formaliza a remessa; b) será arquivado no órgão remetente, após comprovação da entrega do envelope interno ao destinatário ou responsável pelo recebimento. Art. 2o O fornecimento de informações protegidas por sigilo fiscal, em meio magnético ou eletrônico, inclusive mediante acesso on line, só é admissível quando previsto em convênio. Parágrafo único. No fornecimento mediante acesso on line, deverão ser observadas, ainda, as normas administrativas internas que dispõem sobre procedimentos para assegurar a preservação do sigilo das informações, especialmente as relativas ao uso de senhas pessoais e intransferíveis. Art. 3o Juntamente com a correspondência que formalizar cada remessa de informações ao requisitante ou solicitante, deverá ser enviada cópia desta Portaria.

O modelo da representação em relevo pode ser encontrado no anexo I, do presente

manual. 4.5 Dos prazos do Inquérito Policial Militar

O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver preso,

contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de

quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o

inquérito. Neste o prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade militar

superior, desde que não estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja

necessidade de diligência, indispensáveis à elucidação do fato. De maneira que não haverá mais

prorrogação, salvo dificuldade insuperável, a juízo da autoridade delegante.

Deve-se destacar que o pedido de prorrogação deve ser feito em tempo oportuno, de

modo a ser atendido antes da terminação do prazo.

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Os laudos de perícias ou exames não concluídos nessa prorrogação, bem como os

documentos colhidos depois dela, serão posteriormente remetidos ao juiz, para a juntada ao

processo. Ainda, no seu relatório, poderá o encarregado do inquérito indicar, mencionando, se

possível, o lugar onde se encontram as testemunhas que deixaram de ser ouvidas, por qualquer

impedimento.

São deduzidas dos prazos referidos neste artigo as interrupções pelo motivo previsto

no § 5º, do artigo 10, do CPPM.

Nos termos determinados nas normas processuais penais contidas nos artigos 20 e

seguintes

4.6 Do relatório, da solução e da remessa do Inquérito Policial Militar

Com fulcro nos artigos 21 e seguintes do CPPM, o inquérito será encerrado com

minucioso relatório, em que o seu encarregado mencionará as diligências feitas, as pessoas

ouvidas e os resultados obtidos, com indicação do dia, hora e lugar onde ocorreu o fato

delituoso. Em conclusão, dirá se há infração disciplinar a punir ou indício de crime,

pronunciando-se, neste último caso, justificadamente, sobre a conveniência da prisão

preventiva do indiciado, nos termos legais.

É importante salientar que nesta ocasião o encarregado do IPM, poderá realizar a

adequação típica preliminar dos fatos apurados, donde se dará a respectiva incursão criminal.

Da mesma forma, deverá não só indicar se houve infração disciplinar militar, como

também deverá descrever a conduta transgressiva praticada, individualizando-a caso haja mais

de um indiciado.

Deverá também analisar e concatenar o conjunto de elementos informativos colhidos

no decorrer da investigação, a apontar assim a autoria e materialidade delitivas, externando de

tal modo a motivação do indiciamento do policial militar investigado.

Em seguida, os autos do inquérito serão remetidos ao auditor da Circunscrição

Judiciária Militar onde ocorreu a infração penal, acompanhados dos instrumentos desta, bem

como dos objetos que interessem à sua prova.

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Na circunscrição onde houver Auditorias Especializadas da Marinha, do Exército e da

Aeronáutica, atender-se-á, para a remessa, à especialização de cada uma. Onde houver mais de

uma na mesma sede, especializada ou não, a remessa será feita à primeira Auditoria, para a

respectiva distribuição. Os incidentes ocorridos no curso do inquérito serão resolvidos pelo

juiz a que couber tomar conhecimento do inquérito, por distribuição.

4.7 Do arquivamento do Inquérito Policial Militar.

Dispõem os artigos 24 e 25, do CPPM, que a autoridade militar não poderá mandar

arquivar autos de inquérito, embora conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade

do indiciado.

De maneira que o arquivamento de inquérito não obsta a instauração de outro, se

novas provas aparecerem em relação ao fato, ao indiciado ou a terceira pessoa, ressalvados o

caso julgado e os casos de extinção da punibilidade.

Contudo, o Ministério Público poderá requerer o arquivamento dos autos, se entender

inadequada a instauração do inquérito.

4.8 Da devolução dos autos de Inquérito Policial Militar.

Os autos de inquérito não poderão ser devolvidos a autoridade policial militar, a não

ser:

I — mediante requisição do Ministério Público, para diligências por ele consideradas

imprescindíveis ao oferecimento da denúncia;

II — por determinação do juiz, antes da denúncia, para o preenchimento de

formalidades previstas neste Código, ou para complemento de prova que julgue necessária.

Em qualquer dos casos, o juiz marcará prazo, não excedente de vinte dias, para a

restituição dos autos, nos exatos termos das normas processuais penais contidas no artigo 26,

do CPPM.

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4.9 Dos modelos dos termos e autos no Inquérito Policial Militar

São peças que regularmente integram o IPM:

I – Autuação;

II – Portaria de instauração e ordens de serviço iniciais;

III – Nomeação do escrivão;

IV – Termo de compromisso de escrivão;

V – Portaria de designação do encarregado;

VI – Despacho do encarregado;

VII – Certidão de cumprimento de diligências preliminares;

VIII – Termo de perguntas ao ofendido;

IX – Termo de qualificação e interrogatório do indiciado;

X – Termo de indiciamento formal do investigado;

XI – Assentada;

XII – Termo de inquirição de testemunhas;

XIII – Requisições de perícias ou exames;

XIV – Croquis;

XV – Relatório;

XVII – Remessa dos autos conclusos;

XVIII – Solução com a homologação ou avocação do relatório apresentado.

São peças que podem integrar o IPM a depender da complexidade da

investigação:

I – Auto de Avaliação;

II – Auto de busca e apreensão;

III – Laudo e exame cadavérico;

IV – Laudo de exame de lesões corporais;

V – Laudo de exame datiloscópico;

VI – Laudo de exame de embriaguez;

VII – Laudos de outras perícias;

VIII – Laudo de exame de sanidade mental;

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IX – Auto de prisões provisórias (temporária/ preventiva/ em flagrante delito);

X – Auto de reprodução simulada dos fatos;

XI – Carta precatória;

XII – Termo de abertura;

XIII – Termo de acareação;

XIV – Termo de compromisso de perito;

XV – Termo de reconhecimento de pessoas e/ou coisas;

XVI – Termo de restituição de coisas apreendidas;

XVII – Representação pelas quebras dos sigilos bancário, fiscal e telefônico;

XVIII – Representação pela decretação das prisões preventiva e temporária.

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5. Bibliografia

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Curitiba: Juruá, 2007.

______. Código de processo penal militar: artigos 170 a 383 – 2º volume. 1. ed. Curitiba:

Juruá, 2008.

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______. Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Disponível em:

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______. Lei n. 11.343, de 23 de agosto de 2006. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm>. Acesso em:

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______. Lei n. 2.889, de 01 de outubro de 1956. Disponível em:

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______. Lei n. 7.960, de 21 de dezembro de 1989. Disponível em:

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______. Lei n. 8.457, de 04 de setembro de 1992. Disponível em:

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______. Lei n. 8.625, de 12 de fevereiro de 1993. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8625.htm>. Acesso em: 20 ago. 2009.

______. Lei n. 9.296, de 24 de julho de 1996. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9296.htm>. Acesso em: 20 ago. 2009.

______. Lei n. 9.311, de 24 de outubro de 1996. Disponível em:

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CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

COLDIBELLI, Nelson; MIGUEL, Cláudio Amin. Elementos de direito processual penal

militar. 3. ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2008.

FILHO, Fernando da Costa Tourinho. Prática de processo penal. 28. ed. São Paulo: Saraiva,

2007.

GIULIANI, Ricardo Henrique Alves. Direito processual penal militar. Porto Alegre: Verbo

Jurídico, 2007. (Série concursos)

LOBÃO, Célio. Direito processual penal militar. 1. ed. São Paulo: Método, 2009.

NETO, José da Silva Loureiro. Processo penal militar. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

SILVA, José Geraldo. O inquérito policial e a polícia judiciária. 1. ed. Campinas: Bookseller,

2000.

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6. Anexo I (Modelos dos autos de IPM)

Instauração pelo Comandante de ofício

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Portaria Nº<Inserir número da Portaria> Do <Posto> PM <Nome da autoridade delegante> - <Função da autoridade delegante> Ao <Posto> PM <Nome da autoridade delegada> Assunto - Instauração de IPM Anexo - <Documentos que motivaram a instauração do IPM>

Tendo chegado ao meu conhecimento, através dos documentos em anexo, que <síntese do fato>, determino com fundamento no Art. 10 do Código de Processo Penal Militar seja, com a possível urgência, instaurado a respeito, o devido Inquérito Policial Militar, delegando-vos, para esse fim, as atribuições de polícia judiciária militar que me competem, nos termos do que dispõe o Decreto Lei Nº 1.002 (CPPM) de 21Out69.

Publique-se, registre-se e cumpra-se

<Quartel do ...>

<Nome da autoridade delegante> - <Posto> PM Comandante <nome da UPM>

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Instauração pelo Comandante após Sindicância

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Portaria Nº<Inserir número da Portaria> Do <Posto> PM <Nome da autoridade delegante> - <Função da autoridade delegante> Ao <Posto> PM <Nome da autoridade delegada> Assunto - Instauração de IPM Anexo - <Documentos que motivaram a instauração do IPM>

Tendo em vista a conclusão da sindicância determinada por este Comando, em razão de <narrar sucintamente o fato> envolvendo a pessoa <nome do sindicado> onde resultou indício da existência de infração penal militar, determino que seja, com a possível urgência nos termos da línea "f" do artigo 10, do CPPM instaurado o devido Inquérito Policial Militar, delegando-vos, para esse fim, as atribuições de polícia judiciária militar que me competem.

Publique-se, registre-se e cumpra-se.

<Quartel do ...>

<Nome da autoridade delegante> - <Posto> PM Comandante <nome da UPM>

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Instauração pelo Comandante após requerimento da vítima

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Portaria Nº<Inserir número da Portaria> Do <Posto> PM <Nome da autoridade delegante> - <Função da autoridade delegante> Ao <Posto> PM <Nome da autoridade delegada> Assunto - Instauração de IPM Anexo - <Documentos apresentados pelo solicitante>

Tendo em vista a representação firmada por <nome completo da pessoa solicitante>, acompanhada dos documentos constantes do anexo, denunciando <relato sucinto do fato>, determino seja, com a possível urgência, nos termos da alínea "e" do artigo 10, do CPPM, instaurado a respeito, o devido Inquérito Policial Militar, delegando-vos, para esse fim, as atribuições de polícia judiciária militar que me competem.

Publique-se, registre-se e cumpra-se.

<Quartel do ...>

<Nome da autoridade delegante> - <Posto> PM Comandante <nome da UPM>

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Instauração pelo Comandante após requerimento do Ministério Público

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Portaria Nº<Inserir número da Portaria> Do <Posto> PM <Nome da autoridade delegante> - <Função da autoridade delegante> Ao <Posto> PM <Nome da autoridade delegada> Assunto - Instauração de IPM Anexo - <Documentos que motivaram a instauração do IPM>

Tendo em vista o requerimento do MP, em anexo, relacionado a <narrar sucintamente o fato> envolvendo a pessoa <nome do sindicado>, dessa OPM, determino que seja, com a possível urgência e com fundamento no artigo 10, aliena “c”, do CPPM instaurado o devido Inquérito Policial Militar, delegando-vos, para esse fim, as atribuições de polícia judiciária militar que me competem.

Delego-vos, para tal fim, as atribuições de polícia judiciária militar que me competem.

Publique-se, registre-se e cumpra-se.

<Quartel do ...>

<Nome da autoridade delegante> - <Posto> PM Comandante <nome da UPM>

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Designação de Escrivão

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

DESIGNAÇÃO DE ESCRIVÃO

Designo, nos termos do artigo 11 do Código de Processo Penal Militar, o <Posto> PM <nome completo do Escrivão>, para servir como Escrivão do Inquérito Policial Militar do qual sou Encarregado, lavrando-se o competente Termo de Compromisso.

<Local>, <data>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado do IPM

RG <número> PMMT

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Compromisso de Escrivão

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

COMPROMISSO DE ESCRIVÃO

Aos <dia> de <Mês> de <Ano>, nesta cidade de <nome da cidade>, Estado de Mato Grosso no Quartel do <nome da unidade>), o <Posto> PM <nome completo do Escrivão> designado para exercer a função de Escrivão deste Inquérito Policial Militar, prestou, perante este Encarregado o compromisso legal de cumprir fielmente as determinações do Código do Processo Penal Militar e manter o sigilo do Inquérito no exercício da função.

<Local>, <data>.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado do IPM

RG <número> PMMT

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

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Portaria do Encarregado

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

PORTARIA

Tendo-me sidas delegadas pelo <Posto> PM <Nome da autoridade delegante>, ínclito <Função da autoridade delegante>, as atribuições que lhe competem para apurar <síntese do fato> e que se refere a Portaria nº <número da Portaria> e mais documentos juntos, determino que se procedam aos necessários exames e diligências para esclarecimento do mesmo fato, com o que dou início ao presente inquérito.

Determino ao Sr. Escrivão que autue a presente, com os documentos inclusos e demais peças que forem acrescendo, e intimem as pessoas que tiverem conhecimento sobre do aludido fato e suas circunstâncias, a comparecerem em dia, hora e local a serem designados, a fim de serem inquiridas na forma da legislação vigente.

<Descrever, a seguir, as ordens, conforme orientação nos itens 4 deste Manual>. <Local>, <data>.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado do IPM

RG <número> PMMT

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Autuação

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

ENCARREGADO DO IPM: <Nome completo> - <Posto> PM ESCRIVÃO DO IPM: <Nome completo> - <Posto ou graduação> PM INDICIADO<S>: <Nome completo - se for de conhecimento> OFENDIDO<S>: <Nome completo - se for de conhecimento> INCURSÃO: <adequação típica preliminar>

AUTUAÇÃO

Aos <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no <nome da UPM>, autuo a Portaria nº<numeração da Portaria> datada de <dia> de <mês> de <ano no formato aaaa> e demais documentos que a este junto e me foram entregues pelo Encarregado do presente inquérito de que, para constar, lavro este termo. Eu, <Posto ou graduação> PM <Nome completo> servindo de Escrivão, o escrevi e assino.

<Nome do Escrivão> - <Posto ou graduação> PM Escrivão do IPM

RG <número> PMMT

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Despacho Genérico

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

DESPACHO Ref. IPM de Portaria <inserir número da Portaria e a data>

1. <Primeira diligência - APERTA ENTER PARA CADA DILIGÊNCIA>; 2. <Segunda diligência - APERTA ENTER PARA CADA DILIGÊNCIA>;

Cumpra-se. <Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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Certidão Genérica

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

CERTIDÃO

Certifico haver cumprido, nesta data, o que determinou o Sr. Encarregado, conforme cópias de documentos que faço juntar, de fl. <número da folha> a <número da folha> deste auto, na seguinte ordem:

1. <descrição da diligência com o seu resultado>; 2. <descrição da diligência com o seu resultado>; 3. <descrição da diligência com o seu resultado>;

A vossa consideração

<Quartel do ...>

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM

Escrivão RG <número> PMMT

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM

Encarregado de IPM RG <número> PMMT

Ciente. Junte-se aos autos Em ___/___/___

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Juntada Genérica

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

JUNTADA

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no <nome da UPM>, cumprindo despacho do Sr. Encarregado, faço juntada aos presentes autos de IPM, nos termos do Art. 21 parágrafo único do CPPM, dos documentos de Fls. <inserir numeração das folhas> a <inserir numeração das folhas> , adiante relacionados: <Descrever os documentos juntados>

<Nome do Escrivão> - <Posto ou graduação> PM Escrivão do IPM

RG <número> PMMT

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Notificação do Indiciado para interrogatório

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Ofício Nº<Inserir número do Ofício> Do <Posto> PM <Nome do Encarregado> - Encarregado de IPM Ao<s> <Posto ou Graduação e nome do(s) Indiciado(s)> Assunto – Notificação para Interrogatório

O <Posto> PM <Nome do Encarregado>, Encarregado do Inquérito Policial Militar, determina a <nome completo do(s) indiciado(s) - posto ou graduação>, residente à <endereço completo>, que compareça, sob as penas da lei, no <dia> de <Mês> de <Ano>, às <horas e minutos>, no <local designado>, a fim de ser interrogado sobre o fato delituoso que lhe é imputado.

<Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

Recebi a 1a via Em ___/___/___ <nome completo> <Indiciado>

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Requisição de militar ou funcionário público

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Ofício Nº<Inserir número do Ofício> Do <Posto> PM <Nome do Encarregado> - Encarregado de IPM Ao Sr. <Nome da autoridade> - <função da autoridade> Assunto – Requisição de <militar ou funcionário público)

Solicito-vos seja determinado o comparecimento do <posto/graduação - nome do requisitado (miltar ou funcionário público)>, dessa Unidade a fim de prestar depoimento no IPM mandado instaurar através da Portaria nº <número da Portaria>, para apurar fato delituoso em que é indiciado <nome completo>.

O seu comparecimento, nos termos do artigo 349 do CPPM e seu parágrafo único, deverá ocorrer no dia <dia> de <Mês> de <Ano>, às <horas e minutos>, no <local designado>, a fim de prestar depoimento, como testemunha do citado fato.

<Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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Termo de Perguntas ao Ofendido

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE PERGUNTAS AO OFENDIDO

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no <nome da UPM>, presente o <posto e nome>, Encarregado deste Inquérito, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, compareceu o <nome completo do ofendido> <se menor, acompanhado e assistido pelo pai ou responsável (qualificação do pai ou responsável)>, ofendido neste Inquérito, para prestar declarações constantes na Portaria nº <número da Portaria> que lhe foi lida. Em seguida passou aquela autoridade a inquirí-lo da maneira seguinte: qual o seu nome <nome do ofendido>, natural de <naturalidade>, nacionalidade Brasileira, idade <idade>, filho de <nome completo do pai e da mãe>, estado civil <estado civil>, <posto ou graduação e unidade em que serve (se civil: profissão)>, RG <número e órgão expedidor>, CPF <número do CPF>, residente na <endereço completo>. Perguntado como se deram os fatos, respondeu que <transcreve as declarações>. E como nada mais disse nem lhe foi perguntado, deu o Encarregado deste IPM por findo o presente termo, que foi iniciado às <horário> e concluído às <horário> do mesmo dia e que depois de lido e achado conforme, determinou a autoridade policial militar o seu encerramento assinando com o ofendido, <com o seu responsável (em caso de menor)> e comigo, <nome do escrivão> - <posto ou graduação> PM, servindo de Escrivão que o subscrevo.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

<Nome do Ofendido> Ofendido

RG <número e órgão expedidor>

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

<Nome do responsável pelo Ofendido (quando for menor)> <pais ou responsável>

<RG com número e órgão expedidor>

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Termo de perguntas ao ofendido analfabeto

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE PERGUNTAS AO OFENDIDO

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no <nome da UPM>, presente o <posto e nome>, Encarregado deste Inquérito, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, compareceu o(a) <nome completo do ofendido> <se menor, acompanhado e assistido pelo pai ou responsável (qualificação do pai ou responsável)>, ofendido(a) neste Inquérito, para prestar declarações constantes na Portaria nº <número da Portaria> que lhe foi lida. Em seguida passou aquela autoridade a inquirí-lo da maneira seguinte:

1. Qual o seu nome: <nome do ofendido>; 2. Nome de Identificação (se houver): <NOME>; 3. Posto ou graduação: <posto ou graduação>; 4. Unidade de Lotação: <nome ou número da UPM>; 5. Naturalidade: <naturalidade (Cidade e UF)>; 6. Nacionalidade: <nacionalidade>; 7. Data de nascimento: <data>; 8. Idade: <idade em número>anos; 9. Filiação: <nome completo do pai e da mãe>; 10. Estado civil: <estado civil>; 11. Grau de instrução: <grau de instrução>; 12. Endereço: <endereço da residência completo>; 13. RG: <número do RG>; 14. CPF: <número do CPF>; 15. Matrícula no Estado (se houver): <número>; 16. Telefone: <número fixo e/ou móvel>.

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Não sabendo ler e nem escrever, sendo-lhe nomeado(a) neste ato como curador(a) a pessoa de <inserir nome e RG>. Aos costumes nada disse. Perguntado pela autoridade policial militar como se deram os fatos, respondeu que <transcrever as declarações>. E como nada mais disse nem lhe foi perguntado, deu o Encarregado deste IPM por findo o presente termo, que foi iniciado às <horário> e concluído às <horário> do mesmo dia e que depois de lido e achado conforme, determinou a autoridade policial militar o seu encerramento assinando com o(a) ofendido(a), <com o seu curador> e comigo, <nome do escrivão> - <posto ou graduação> PM, servindo de Escrivão que o subscrevo.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

<Nome do Ofendido> Ofendido

RG <número e órgão expedidor>

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

<Nome do responsável pelo Ofendido (quando for menor)> <pais ou responsável>

<RG com número e órgão expedidor>

<Nome do curador do Ofendido> <Curador>

<RG com número e órgão expedidor>

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Termo de Qualificação e Interrogatório do Indiciado

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO DO INDICIADO

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no <nome da UPM>, presente o <posto e nome>, Encarregado deste Inquérito, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, compareceu <nome completo do indiciado> <se menor, acompanhado e assistido pelo pai ou responsável (qualificação do pai ou responsável)>, indiciado(a) neste Inquérito, para prestar declarações constantes na Portaria nº <número da Portaria> que lhe foi lida. Em seguida passou aquela autoridade a interrogá-lo(a) da maneira seguinte:

1. Qual o seu nome: <nome do indiciado>; 2. Nome de Identificação (se houver): <NOME>; 3. Posto ou graduação: <posto ou graduação>; 4. Unidade de Lotação: <nome ou número da UPM>; 5. Naturalidade: <naturalidade (Cidade e UF)>; 6. Nacionalidade: <nacionalidade>; 7. Data de nascimento: <data>; 8. Idade: <idade em número>anos; 9. Filiação: <nome completo do pai e da mãe>; 10. Estado civil: <estado civil>; 11. Grau de instrução: <grau de instrução>; 12. Endereço: <endereço da residência completo>; 13. RG: <número do RG>; 14. CPF: <número do CPF>; 15. Matrícula no Estado (se houver): <número>; 16. Telefone: <número fixo e/ou móvel>.

Cientificado de seus direitos constitucionais de permanecer calado(a), de não responder

perguntas que lhe forem formuladas, de maneira que o seu silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa, de fazer-se acompanhar por advogado(a) e, após, inquirido(a) pela autoridade policial militar a respeito do fato em apuração, relatou que: <síntese do fato objeto do IPM> Às perguntas da autoridade policial militar respondeu que <transcreve-se as respostas da maneira mais clara possível>; Perguntado <fazer as perguntas esclarecedoras necessárias considerando-as no interrogatório> respondeu que <transcreve-se as respostas>. E como mais nada disse nem lhe foi perguntado, deu o Encarregado deste Inquérito por findo o presente interrogatório que foi iniciado às <horário> e

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concluído às <horário> do mesmo dia e que depois de lido e achado conforme, a autoridade policial militar assina com o indiciado, com as testemunhas de leitura Sr. <nome completo, profissão e endereço>, < com o Sr. (nome do defensor com número da OAB) - se houver> e comigo, <nome do escrivão> - <posto ou graduação> PM, servindo de Escrivão que o subscrevo.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

<Nome do Indiciado> - <Posto ou graduação> PM Indiciado

RG <número> PMMT

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

<Nome da testemunha de leitura> - <Posto ou graduação> PM

Testemunha do Termo RG <número> PMMT

<Nome da testemunha de leitura> - <Posto ou graduação> PM Testemunha do Termo RG <número> PMMT

<Nome do Defesor> <Advogado ou Defensor Público>

<Número da OAB com UF>

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Termo de Qualificação Indireta do Indiciado

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE QUALIFICAÇÃO INDIRETA

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no <nome da UPM>, presente o <posto e nome>, Encarregado deste Inquérito, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, compareceu <nome completo e qualificação da pessoa que fornecerá as informações>, que às perguntas da autoridade policial militar respondeu/indicou a identificação do(a) indiciado(a):

1. Qual o nome: <nome do indiciado>; 2. Nome de Identificação (se houver): <NOME>; 3. Posto ou graduação: <posto ou graduação>; 4. Unidade de Lotação: <nome ou número da UPM>; 5. Naturalidade: <naturalidade (Cidade e UF)>; 6. Nacionalidade: <nacionalidade>; 7. Data de nascimento: <data>; 8. Idade: <idade em número>anos; 9. Filiação: <nome completo do pai e da mãe>; 10. Estado civil: <estado civil>; 11. Grau de instrução: <grau de instrução>; 12. Endereço: <endereço da residência completo>; 13. RG: <número do RG>; 14. CPF: <número do CPF>; 15. Matrícula no Estado (se houver): <número>; 16. Telefone: <número fixo e/ou móvel>.

Às perguntas da autoridade policial militar respondeu que <transcreve-se as respostas da maneira mais

clara possível>; Perguntado <fazer as perguntas esclarecedoras necessárias considerando-as no interrogatório> respondeu que <transcreve-se as respostas>. E como mais nada disse nem lhe foi perguntado, deu o Encarregado deste Inquérito por findo o presente interrogatório que foi iniciado às <horário> e concluído às <horário> do mesmo dia e que depois de lido e achado conforme, a autoridade policial militar assina com o informante e comigo, <nome do escrivão> - <posto ou graduação> PM, servindo de Escrivão que o subscrevo.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

<Nome do Informante> - <Posto ou graduação> PM Informante

RG <número> PMMT

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

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Notificação de Testemunhas

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Ofício Nº<Inserir número do Ofício> Do <Posto> PM <Nome do Encarregado> - Encarregado de IPM A(o) Sr(a). <Nome completo da testemunha> Assunto – Notificação para prestar depoimento

O <posto e nome>, Encarregado do Inquérito Policial Militar, determina a <nome completo da(s) testemunha(s)>, residente(s) à <endereço completo>, que compareça, sob as penas da Lei, <Art. 301 do CPM combinado com § 2º do Art. 347 do CPPM (para militares) e Art. 330 do CP (para civis)>, no dia <data completa>, às <horário>, no <local designado>, a fim de prestar depoimento sobre fato delituoso, objeto do mencionado inquérito.

<Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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Mandado de condução coercitiva

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

MANDADO DE CONDUÇÃO COERCITIVA

O(A) Sr(a). <nome e posto da autoridade policial militar>, Encarregado do IPM, conforme portaria no<inserir número e data> do Comandante <nome da UPM>, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, etc.

MANDA a qual(is)quer policial militar desta UPM que, em cumprimento do presente mandado de condução coercitiva, com fulcro no que determina o artigo 347, §2º, combinado com o artigo 301, todos do CPPM, dirija-se ao endereço do(a) <inserir vítima, indiciado, testemunha, etc> e ali, após identificar-se, ler e mostrar este documento a <inserir nome da vítima ou indiciado ou testemunha, etc.> notifique-o(a) a acompanhá-lo(s), “incontinente”, a esta UPM, apresentando-se perante esta autoridade policial militar, a fim de ser <ser interrogado, oitivado, acareado, etc.>, referente a(o) <inserir qual procedimento policial>, uma vez que, regularmente notificado(a), não compareceu nesta UPM nem justificou sua ausência, causando demora na apuração da infração penal e, conseqüentemente, na aplicação da lei e na realização da justiça, razão pela qual não sendo atendido o(s) executor(es) deste, seja o(a) Sr(a). <inserir nome do conduzido> conduzido coercitivamente até esta Unidade Policial Militar, para a finalidade acima, advertindo-o(a) e a quem isso se opuser, sobre os delitos de Resistência, Desobediência e Desacato, por cuja infringência poderá(ao) ser(em) preso(s) em flagrante. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Eu, <nome completo, posto ou graduação> servindo de Escrivão que o digitei.

Dado e lavrado nesta cidade de <inserir nome>, Estado de Mato Grosso, no(a) <inserir nome UPM>, ao(s) <dia por extenso> (<dia n°>) dia(s) do mês de <nome do mês> do ano de <inserir ano n°>.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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Assentada

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

ASSENTADA

Ao(s) <data> dias do mês de <nome do mês> de <ano> nesta cidade de <nome da cidade> Estado de Mato Grosso, no quartel do <nome da UPM>, onde se achava presente <posto e nome>, Encarregado deste Inquérito Policial Militar, comigo, <posto ou graduação e nome> servindo de Escrivão, compareceram as testemunhas a seguir qualificadas que foram inquiridas, nos termos da Lei, sobre os fatos constantes da portaria de <número da portaria e data> que lhes foi lida; do que, para constar, lavrei este termo.

<Nome do Escrivão> - <Posto ou graduação> PM Escrivão de IPM

RG <número> PMMT

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Termo de Inquirição de Testemunha

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no Quartel do <nome da UPM>, onde se achava o Sr. <posto e nome>, Encarregado deste Inquérito, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, compareceu a testemunha abaixo nomeada que foi inquirida sobre a Portaria nº <número da Portaria>, que lhe foi lida, declarando o seguinte: nome completo <nome da testemunha>, natural de <naturalidade>, natural de <nome da cidade com o Estado>, idade <idade>, filho de <nome completo do pai e da mãe>, estado civil <estado civil>, <posto ou graduação e unidade em que serve (se civil: profissão)>, RG <número e órgão expedidor>, CPF <número do CPF>, residente na <endereço completo>. Compromissada na forma da lei e perguntada quanto aos costumes, respondeu <negativamente quando não há relação com o indiciado e postivamente quando há>. Perguntado como se deram os fatos, respondeu que <transcreve as declarações>. E como nada mais disse nem lhe foi perguntado, deu o Encarregado deste IPM por findo o presente termo, que foi iniciado às <horário> e concluído às <horário> do mesmo dia e que depois de lido e achado conforme, determinou a autoridade policial militar o seu encerramento assinando com a testemunha, <com o seu responsável (em caso de menor)> e comigo, <nome do escrivão> - <posto ou graduação> PM, servindo de Escrivão que o subscrevo.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM

Encarregado de IPM RG <número> PMMT

<Nome da Testemunha> Testemunha

RG <número e órgão expedidor>

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

<Nome do responsável pela Testemunha (quando for menor)> <pais ou responsável>

<RG com número e órgão expedidor>

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Termo de Acareação

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE ACAREAÇÃO

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no Quartel do <nome da UPM>, aí presentes <nominar quem será acareado: vítima, testemunhas, indiciados...>, já inquiridos e qualificados nestes autos conforme fl(s).<inserir número das folhas>, todo(a)s compromissado(a)s na forma da lei e advertido(a)s das penas cominadas ao falso testemunho, comigo escrivão e presente o Encarregado do Inquérito. Pela autoridade policial militar foi-lhes solicitado que explicassem as divergências dos depoimentos já prestados, pois enquanto <nome do primeiro acareado> dizia que <narrativa do fato>, <nome do segundo acareado> afirmou que <narrativa do fato>. Depois de lidos os depoimentos, foi dada a palavra ao(à) primeiro(a) acareado(a). Por ele(a) foi dito que <narrativa do fato>. Dada a palavra ao(à) segundo(a) acareado(a), <nome completo do(a) acareado(a)>, por ele(a) foi dito que <narrativa do fato>. E como nada mais declararam, mandou a autoridade policial militar que se encerrasse o presente termo, que, depois de lido e achado conforme, vai devidamente assinado pelo Encarregado do Inquérito, pelo(a)s acareado(a)s e por mim, <posto ou graduação e nome>, servindo de Escrivão, que o subscrevo.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

<Nome do 1º acareado(a)> Acareado(a)

RG <número e órgão expedidor>

<Nome do 2º acareado(a)> Acareado(a)

RG <número e órgão expedidor>

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

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Termo de Compromisso de Perito

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE COMPROMISSO DE PERITO

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no <nome da UPM ou local>, aí presente o senhor <posto e nome>, Encarregado do IPM, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, compareceram <nomes completos dos peritos nomeados>, nomeados peritos neste Inquérito, aos quais a autoridade deferiu o compromisso legal, que aceitaram, de bem e fielmente desempenharem a missão, declarando com verdade as respostas aos quesitos formulados e o que descobrissem e encontrassem e o que suas consciências entendessem, além de manter o sigilo do Inquérito e de cumprir as determinações contidas no Código de Processo Penal Militar, durante o exercício da função. Para constar, mandou o encarregado do IPM lavrar este termo que assina com os peritos e comigo Escrivão, do que dou fé. Eu <nome completo, posto ou graduação>, servindo de Escrivão, o subscrevo.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

<nome completo do perito(a)> Perito(a)

RG <número e órgão expedidor>

<nome completo do perito(a)> Perito(a)

RG <número e órgão expedidor>

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

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Termo de compromisso de intérprete

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE COMPROMISSO DE INTÉRPRETE

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do

mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no <nome da UPM ou local>, aí presente o senhor <posto e nome>, Encarregado do IPM, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, compareceu <nome completo e qualificação do intérprete compromissado>, a quem a autoridade policial militar deferiu o compromisso, que aceitou, de bem e fielmente desempenhar a sua missão, encarregando-o de servir de intérprete no(a) <inserir tipo de procedimento, oitiva, interrogatório, IPM, TCO, etc.> de <inserir nome do indiciado, vítima, testemunha, etc.> que é <indicar se é vítima, indiciado, testemunha, etc.>. Para constar, mandou o encarregado de o IPM lavrar este termo que assina com o intérprete e comigo Escrivão, do que dou fé. Eu <nome completo, posto ou graduação>, servindo de Escrivão, o subscrevo.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

<nome completo do intérprete> Intérprete

RG <número e órgão expedidor>

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

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Auto de verificação de local de delito

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

AUTO DE VERIFICAÇÃO DE LOCAL DE DELITO

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, presente o(a) Sr(a). <posto e nome>, Encarregado deste Inquérito, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, foi determinada a lavratura do “AUTO DE VERIFICAÇÃO DE LOCAL DE DELITO” efetuado pela autoridade policial militar no(a) <especificar o local do delito>, por volta das <inserir horário> horas. Do que foi verificado no local pode ser exposto o seguinte: <descrever detalhadamente a verificação do local>. Foram estas as verificações efetuadas no local. E por mais nada haver, deu-se por findo o presente, lavrando-se este auto que, depois de lido e achado conforme, vai assinado pelo Encarregado do Inquérito, testemunhas e por mim <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, que o subscrevo.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

<Nome completo da testemunha> 1º Testemunha

<Nome completo da testemunha> 2º Testemunha

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Solicitação de documentos e exames

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Ofício Nº<Inserir número do Ofício> Do <Posto> PM <Nome do Encarregado> - Encarregado de IPM Ao Sr. <Nome da autoridade> - <função da autoridade> Assunto – <nome(s) do(s) exame(s) solicitado(s)>

Solicito-vos a remessa, com a máxima urgência possível, do(s) <nome(s) do(s) exame(s)> procedido em <qualificação completa da vítima ou descrição do objeto>, fim de servirem de peças aos autos de IPM, do qual sou Encarregado. Informo-vos, outrossim, que os documentos deverão ser remetidos para o seguinte endereço <dados completos do local com telefone e fax>.

<Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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Representação pela decretação de Busca e Apreensão Domiciliar

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Ofício Nº<Inserir número do Ofício> Do <Posto> PM <Nome do Encarregado> - Encarregado de IPM À(o) MM. Juiz(a) Auditor da Vara Especializada de Justiça Militar Estadual Assunto – Representação pela decretação do mandado de busca e apreensão domiciliar

Venho, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 5º, inciso XI, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, e no que dispõem o artigo 170 e seguintes, combinados com o artigo 13, todos do Código de Processo Penal Militar (Decreto-Lei n. 1.002, de 21 de Outubro de 1969), combinados ainda, com o artigo 9º, do Código Penal Militar (Decreto-Lei n. 1.001 de 21 de Outubro de 1969) REPRESENTAR PELA DECRETAÇÃO DE MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO DOMICILIAR, no(s) endereço(s) abaixo descrito(s), pelos motivos a seguir aduzidos: <narrar os fatos que determinaram a representação>.

Com efeito, tal medida é de enorme importância para os trabalhos investigativos, sobremaneira, quando da análise do panorama indiciários apresentado.

Nestes termos; Pede e espera deferimento.

<Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT <endereço completo e preciso da casa com o nome do seu morador ou proprietário (Art. 178 "a" do CPPM)>

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Auto de Busca e Apreensão

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

AUTO DE BUSCA E APREENSÃO

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano>, às <horas>h<minutos>min, nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, onde presente se achava o(a) <posto e nome>, Encarregado(a) deste Inquérito, autoridade policial militar, em cumprimento do mandado retro, nos dirigimos à <local onde foi feita a diligência>, onde <reside ou é encontrado ou é proprietário - nome completo>, e depois de lhe ter sido mostrado e lido o mandado, o intimamos para que, incontinenti, nos franqueasse a entrada da <casa, apartamento, escritório, etc>, afim de procedermos a diligência ordenada e constante do dirigente mandado; ao que procedemos à mais minuciosa busca, examinando todos os seus compartimentos, tendo a autoridade policial militar determinado a apreensão de:

1. <descrever o(s) objeto(s) a ser(em) apreendido(s) e local da apreensão atentando para o parágrafo único do Art. 189 do CPPM>

2. <descrever o(s) objeto(s) a ser(em) apreendido(s) e local da apreensão atentando para o parágrafo único do Art. 189 do CPPM>

Nada mais havendo, mandou a autoridade policial militar encerrar este termo que, depois de lido e achado conforme, vai devidamente assinado pela autoridade, pelas testemunhas e por mim, escrivão, que o digitei.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

<Nome da testemunha> Testemunha do Auto

RG <número> PMMT

<Nome da testemunha> Testemunha do Auto

RG <número> PMMT

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Deprecata

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Ofício Nº<Inserir número do Ofício> Do <Posto> PM <Nome do Encarregado> - Encarregado de IPM Ao Sr. <Nome da autoridade> - <função da autoridade a quem se destina a precatória> Assunto: Deprecata Anexo: <Portaria de Instauração, Termo de inquirição de testemunha, quesitos a serem respondidos, etc...>

A fim de instruir o Inquérito Policial Militar de que sou Encarregado, mandado instaurar pelo <autoridade delegante>, conforme cópias constantes do anexo, solicito de Vossa Excelência exarar o competente "Cumpra-se", designado um Oficial para o fim específico de inquirir <nome, posto ou graduação, constando, se possível, RG>, que se encontra lotado no quartel <nome da UPM> ou residindo à <endereço completo>, na condição de <testemunha ou ofendido> no aludido Inquérito, sobre os fatos que originaram a abertura do feito, formulando para tantos os quesitos que vão inclusos ao presente.

Outrossim, esclarece a Vossa Excelência que o prazo para a conclusão do IPM termina no dia <data completa>.

<Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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Despacho Prisão Provisória (artigo 18 CPPM)

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

DESPACHO

Em face da gravidade dos fatos apontados e das declarações prestadas pelo indiciado, onde se constatam a prática de atos considerados crimes propriamente militares previstos no Código Penal Militar, ordeno a prisão do indiciado <qualificação completa do indiciado> onde for encontrado, por <n° de dias arbitrado, a autoridade poderá decretara a prisão por até 30 dias> dias, durante as investigações policiais, nos termos do artigo 5º, inciso LXI da Constituição Federal combinado com os artigos 18 e 225, ambos do Código de Processo Penal Militar, observadas as cautelas legais. Expeça-se o respectivo mandado contra o indiciado e comunique-se a prisão à autoridade judiciária competente após a sua execução.

Cumpra-se. <Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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Ofício informando ao Comandante do Indiciado da Decretação da Prisão Provisória

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Ofício Nº<Inserir número do Ofício> Do <Posto> PM <Nome do Encarregado> - Encarregado de IPM Ao Sr. <Nome da autoridade> - <função da autoridade> Assunto – Mandado de Prisão (Encaminha)

Encaminho-vos o incluso mandado de prisão expedido contra <nome e qualificação do indiciado>, para o seu fiel cumprimento, nos termos do Art. 228 do Código de Processo Penal Militar e legislação vigente.

<Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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Mandado de Prisão (Art. 18 CPPM)

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

MANDADO DE PRISÃO

O <nome e posto>, Encarregado do IPM instaurado por determinação do Sr. <posto e função da autoridade delegante>, conforme portaria no<inserir número e data>, nos termos do artigo artigo 5º, inciso LXI da Constituição Federal combinado com os artigos 18 e 225, ambos do Código de Processo Penal Militar:

MANDA à <OPM ou nome da pessoa que vai executar o mandado>, a quem for este apresentado, indo por mim assinado, que, em seu cumprimento, prenda e recolha ao local apropriado da referida Unidade, o indiciado <nome completo>, por <nº de dias arbitrados - máximo 30 dias> dias, durante as investigações policiais, por <citar o delito praticado> cometendo fato típico previsto no Código Penal Militar. O que se cumpra na forma e sob as penas da Lei.

<Quartel do ...>, <dia> de <Mês> de <Ano>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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Página 114 de 222

Comunicação ao Juízo Militar

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Ofício Nº<Inserir número do Ofício> Do <Posto> PM <Nome do Encarregado> - Encarregado de IPM À(o) MM. Juiz(a) Auditor da Vara Especializada de Justiça Militar Estadual Assunto: Prisão (Comunica)

Comunico a Vossa Excelência que, cumprindo diligências e investigações impostas pelo IPM do qual sou Encarregado, expedi Mandado de Prisão contra <nome do(s) indiciado(s)> pelos seguintes motivos: <descrever os motivos atentando para os requisitos da prisão cautelar (Art. 254 e 255 do CPPM) e juntando cópia do Mandado>, nos termos da legislação vigente.

Informo, outrossim, a Vossa Excelência que o citado indiciado (s) encontra-se recolhido no <dizer o local>. Respeitosamente,

<Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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Representação pelo Seqüestro de Bens

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Ofício Nº<Inserir número do Ofício> Do <Posto> PM <Nome do Encarregado> - Encarregado de IPM À(o) MM. Juiz(a) Auditor da Vara Especializada de Justiça Militar Estadual Assunto: Representação (faz)

Venho, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 5º, inciso LIV, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, e no que dispõem o artigo 199 e seguintes, combinados com o artigo 13, alínea “h”, todos do Código de Processo Penal Militar, Decreto-Lei n. 1.002, de 21 de Outubro de 1969, combinados ainda, com o artigo 9º, do Código Penal Militar, Decreto-Lei n. 1.001, de 21 de Outubro de 1969; REPRESENTAR PELO SEQUESTRO DOS BENS abaixo arrolados, eis que conforme insta dos autos, tais bens foram adquiridos pelos produtos da infração penal militar em apuração:

1. <arrolar os bens a serem seqüestrados>; 2. <arrolar os bens a serem seqüestrados>;

Com efeito, tal medida é de enorme importância para os trabalhos investigativos, sobremaneira, quando ao ressarcimento ao erário.

Nestes termos; Pede e espera deferimento. <Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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Auto de Depósito (quando há sequestro de bens)

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

AUTO DE DEPÓSITO

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no <local da avaliação indireta>, presente o(a) Sr(a). <posto e nome>, Encarregado deste Inquérito, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, na presença das testemunhas <nome e qualificação (RG, CPF, filiação, etc) de duas testemunhas; se militares a unidade onde servem, se civis, endereço completo>, todos abaixo assinados, compareceu <nome e qualificação completa do depositário>, a quem a autoridade policial militar mandou, nos termos do Art. 202 alínea “b” do Código de Processo Penal Militar, que se efetuasse o depósito de:

1. <descrever o(s) objeto(s) a ser(em) depositado(s) - CLICAR ENTER A CADA NOVO ITEM>

Pela referida pessoa foi dito que aceitava o depósito e, mais, que se obrigava a não

abrir mão desse encargo, senão por ordem a Autoridade Judiciária Militar, do Conselho Especial ou Permanente de Justiça ou do MM(a). Juiz(a) de Direito da 11ª VCEJMC, ficando pois, como depositário fiel do(s) referido(s) bem(ns).

E por mais nada haver, mandou a autoridade encerrar este auto que, depois de lido e achado conforme, vai assinado pelo Encarregado do Inquérito, pelo depositário, por duas testemunhas e por mim <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, que o subscrevo.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM

Encarregado de IPM RG <número> PMMT

<Nome completo do Depositário>

Depositário

<Nome completo Testemunha> 1º Testemunha

<Nome completo Testemunha>

2º Testemunha

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

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Designação de Peritos

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Ofício Nº<Inserir número do Ofício> Do <Posto> PM <Nome do Encarregado> - Encarregado de IPM A(o) Sr(a). <posto e nome do perito> Assunto: Comunicação (faz) Comunico-vos que foste designado para, junto com <posto e nome do Perito> proceder à avaliação dos danos causados <no objeto, imóvel, armamento, viatura, etc.>,que se encontra no <local>, no dia <data completa>, às <horário>, devendo prestar o compromisso legal e responder aos quesitos que vos forem formulados.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

Cientes Em ____/____/___

<Nome do perito e identificação> Perito

<Nome do perito e identificação> Perito

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Auto de Avaliação

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

AUTO DE AVALIAÇÃO Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do

mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no Quartel do <nome da UPM>, onde se achava o Sr. <posto e nome>, Encarregado deste Inquérito, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, presentes os peritos “AD HOC” nomeados <nomes dos peritos>, pertencentes ao <se militares a unidade onde servem; se civis, profissão e residência ou órgão onde trabalham> e as testemunhas <nome de duas testemunhas; se militares a unidade onde servem, se civis, endereço completo>, todos abaixo assinados, depois de prestados pelos referidos peritos o compromisso de bem e fielmente desempenharem os deveres de seu cargo, declarando com verdade o que encontrarem, em sua consciência entenderem aquela autoridade encarregou-os de procederem à avaliação dos seguintes objetos <relacionar os objetos apresentados para a avaliação>, os quais lhe foram apresentados. Em seguida passando os peritos a dar cumprimento à diligência ordenada, depois dos exames necessários, declararam os objetos referidos, tinham os seguintes valores: <citar o objeto e o seu valor, inclusive por extenso>, importando o valor total dos mesmos em R$ <valor numérico> (<por extenso>). E foram as declarações que, em sua consciência e debaixo do compromisso prestado, fizeram. E por mais nada haver, deu-se por finda a seguinte avaliação, lavrando-se este auto que, depois de lido e achado conforme, vai assinado pelo Encarregado do Inquérito, peritos e testemunhas referidas, e por mim <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, que o subscrevo.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM

Encarregado de IPM RG <número> PMMT

<nome completo do perito(a)>

Perito (a) RG <número e órgão expedidor>

<nome completo do perito(a)>

Perito (a) RG <número e órgão expedidor>

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM

Escrivão RG <número> PMMT

<nome completo da testemunha(a)>

Testemunha RG <número e órgão expedidor>

<nome completo da testemunha(a)>

Testemunha RG <número e órgão expedidor>

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Auto de Avaliação Indireta

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

AUTO DE AVALIAÇÃO INDIRETA

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no <local da avaliação indireta>, presente o(a) Sr(a). <posto e nome>, Encarregado deste Inquérito, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, presentes os peritos “AD HOC” nomeados <nomes dos peritos>, pertencentes <se militares a unidade onde servem; se civis, profissão e residência ou órgão onde trabalham>, todos abaixo assinados, depois de prestados pelos referidos peritos o compromisso de bem e fielmente desempenharem os deveres de seu cargo, declarando com verdade o que encontrarem, em sua consciência entenderem, tendo a autoridade policial militar descrito e apontado nos autos a apreensão do(s) seguinte(s) objeto(s) abaixo discriminado(s), ao que os peritos após examinarem o(s) documento(s) do material(is) apreendido(s), de acordo com o valor médio do mercado e condição(ões) do(s) objeto(s), atribuíram ao(s) mesmo(s) o(s) seguinte(s) valor(es):

1. <inserir objeto, pontilhar e colocar valor em R$. Ex. Um botijão de gás..............R$ 100,00, clicando ENTER a cada novo item>;

E por mais nada haver, deu-se por finda a presente avaliação, lavrando-se este auto

que, depois de lido e achado conforme, vai assinado pelo Encarregado do Inquérito, peritos e por mim <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, que o subscrevo.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

<Nome completo do Perito> 1º Perito

<Nome completo do Perito>

2º Perito

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

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Termo de Restituição

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO RESTITUIÇÃO

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no Quartel do <nome da UPM>, onde se achava o Sr. <posto e nome>, Encarregado deste Inquérito, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, compareceu <nome da pessoa que vai receber o bem com a qualificação, documento de identidade e endereço>, a quem foi deferido, nos autos, a entrega de <dizer quais bens>, que foram apreendidos, conforme Auto de Apreensão datado de <inserir data> conforme fl. <n° da folha>, por não interessarem ao presente Inquérito e mediante as provas que foram juntadas aos autos cópia, que demonstram serem os bens de sua propriedade, nos termos do que autoriza o artigo 190 e seguintes do CPPM. Do que, para constar, lavrei o presente termo que vai assinado pelo Encarregado do IPM, por quem recebeu o bem, pelas testemunhas abaixo que tudo assistiram, e por mim, escrivão.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

<nome completo da pessoa que recebeu o bem> RG <número e órgão expedidor>

<nome completo da testemunha> Testemunha

RG <número e órgão expedidor>

<nome completo da testemunha> Testemunha

RG <número e órgão expedidor>

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

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Auto de exame de eficiência de arma de fogo

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

AUTO DE EXAME DE EFICIÊNCIA DE ARMA DE FOGO

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no(a) <local do exame>, presente o(a) Sr(a). <posto e nome>, Encarregado deste Inquérito, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, presentes os peritos, <nome e qualificação dos peritos> nomeados e compromissados, pertencentes <se militares a unidade onde servem; se civis, profissão e residência ou órgão onde trabalham>, todos abaixo assinados, aos mesmos foi deferido o compromisso legal que aceitaram, de bem e fielmente desempenharem as funções de “PERITOS PARA EXAME DE EFICIÊNCIA DE ARMA DE FOGO”, declarando com verdade o que encontrarem e em sua consciência entenderem, referente à(s) arma(s) apreendida(s) no(a) <inserir procedimento policial>, tendo a autoridade policial militar exibido ao(s) mesmo(s) a(s) seguinte(s) arma(s): <identificação e características da(s) arma(s)>, sendo que os peritos após analisarem o material apresentado deverão responder aos seguintes quesitos:

1. Quais as condições da(s) arma(s) submetida(s) a exame? 2. A(s) arma(s) está(ao) em condições para uso? 3. Procedido ao teste de tiro, verificou(aram)-se a(s) mesma(s) eficiente(s) para proceder(em)

disparos? 4. No estado em que se encontra(m) é(são) capaz(es) de provocar lesões e/ou morte em outrem? Os senhores peritos examinaram o material que lhes foi apresentado e, em seguida, passaram a

responder aos quesitos como se segue: Ao primeiro: <responder>; Ao segundo: <responder>; Ao terceiro: <responder>; Ao quarto: <responder>.

E por mais nada haver, deu-se por findo o presente exame, lavrando-se este auto que, depois de lido e achado conforme, vai assinado pelo Encarregado do Inquérito, peritos e por mim <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, que o subscrevo.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM

Encarregado de IPM RG <número> PMMT

<Nome completo do Perito>

1º Perito <Nome completo do Perito>

2º Perito <Nome do Encarregado> - <Posto> PM

Escrivão RG <número> PMMT

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Termo de reconhecimento direto de pessoas

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE RECONHECIMENTO DE PESSOAS

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no <nome da UPM>, presente o(a) <posto e nome>, Encarregado(a) deste Inquérito, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, compareceu <nome e qualificação do reconhecedor>, o qual convidado(a) a descrever a(s) pessoa(s) a ser(em) reconhecida(s) disse que <descrever descrição narrada pelo reconhecedor>. Em seguida a autoridade policial militar apresentou à(ao) reconhecedor(a) a(s) seguinte(s) pessoa(s), com características semelhantes, perfiladas lado a lado, em ambiente próprio, a saber:

1. <nomes em maiúsculas das pessoas perfiladas e algo semelhantes entre sí - CLICAR ENTER A CADA NOVA PESSOA>;

Pelo(a) reconhecedor(a) foi dito que RECONHECE a(s) pessoa(s) de NOME DA PESSOA RECONHECIDA EM MAIÚSCULAS> como sendo <a mesma pessoa que ..., etc.> . E, como nada mais foi declarado, deu o Sr. Encarregado por encerrado o presente reconhecimento, pelo que mandou lavrar o presente termo que assina, com o reconheceedor e comigo, Escrivão e por duas testemunhas, nos termos do Art. 368, §2o do CPPM.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

<Nome do Reconhecedor> Reconhecedor RG <número>

<Nome da testemunha> - <Posto ou graduação> PM

Testemunha RG <número> PMMT

<Nome da testemunha> - <Posto ou graduação> PM

Testemunha RG <número> PMMT

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Termo de reconhecimento fotográfico de pessoa

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO DE PESSOA

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no <nome da UPM>, presente o(a) <posto e nome>, Encarregado(a) deste Inquérito, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, compareceu <nome e qualificação do reconhecedor>, o qual convidado(a) a descrever a(s) pessoa(s) a ser(em) reconhecida(s) disse que <descrição narrada pelo reconhecedor>. Em seguida a autoridade policial militar apresentou à(ao) reconhecedor(a) <diversas fotografias>, em ambiente próprio, a saber:

2. <descrever o tipo de arquivo, disposição das fotos, tipos de documentos com fotografias, etc. - CLICAR ENTER A CADA NOVO ITEM>;

Pelo(a) reconhecedor(a) foi dito que RECONHECE a(s) fotografia(s) de NOME DA PESSOA RECONHECIDA EM MAIÚSCULAS> como sendo <a mesma pessoa que ..., etc.> . E, como nada mais foi declarado, deu o Sr. Encarregado por encerrado o presente reconhecimento às <horário>, pelo que mandou lavrar o presente termo que assina, com o reconhecedor e comigo, Escrivão e por duas testemunhas.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

<Nome do Reconhecedor> Reconhecedor RG <número>

<Nome da testemunha> - <Posto ou graduação> PM

Testemunha RG <número> PMMT

<Nome da testemunha> - <Posto ou graduação> PM

Testemunha RG <número> PMMT

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Termo de reconhecimento de objeto

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE RECONHECIMENTO DE OBJETO

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do

mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no <nome da UPM>, presente o(a) <posto e nome>, Encarregado(a) deste Inquérito, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, compareceu <nome e qualificação do reconhecedor>, o qual RECONHECE neste local a(o)(s) <descrição do(s) objeto(s), inserção de características particulares se houver e narrativa do fato> a(o)(s) qual(is) pertence(m) à <NOME DA VÍTIMA E/OU PROPRIETÁRIO EM MAIÚSCULAS>. E, como nada mais foi declarado, deu o Sr. Encarregado por encerrado o presente reconhecimento às <horário>, pelo que mandou lavrar o presente termo que assina, com o reconhecedor e comigo, Escrivão e por duas testemunhas.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

<Nome do Reconhecedor> Reconhecedor RG <número>

<Nome da testemunha> - <Posto ou graduação> PM Testemunha

RG <número> PMMT

<Nome da testemunha> - <Posto ou graduação> PM Testemunha

RG <número> PMMT

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Termo de tomada de grafismo

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE TOMADA DE GRAFISMO

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no <nome da UPM>, presente o <posto e nome>, Encarregado deste Inquérito, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, compareceu <nome completo do fornecedor do grafismo>, que pela autoridade policial militar na presença das testemunhas <nome da testemunha e RG> e <nome da testemunha e RG>, foi intimado a fornecer de próprio punho, o necessário material gráfico para servir de termo de comparação no exame pericial a ser procedido no documento <descrever documento e se houver as fls. nos autos>. Em seguida passou ele(a) a escrever de próprio punho e na presença das testemunhas citadas, o que se segue: <texto a ser escrito pelo fornecedor do grafismo>

Nada mais havendo a constar, mandou a autoridade policial militar encerrar este auto que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, <nome do escrivão> - <posto ou graduação> PM, servindo de Escrivão que o subscrevo.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

<Nome do fornecedor> Fornecedor

RG <número>

<Nome do Escrivão> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

<Nome da testemunha> 1º Testemunha RG <número>

<Nome da testemunha>

2º Testemunha RG <número>

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Despacho reprodução simulada dos fatos

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

DESPACHO

1 - Proceda-se a reprodução simulada dos fatos, nos termos do disposto no artigo 13, § único, do CPPM, para que designo o dia <data completa>, às <horário>, no <local>, lavrando-se o competente auto;

2 - Intimem-se as seguintes pessoas: <nomes dos participantes> para comparecerem naquele local, no dia e hora marcados.

3 - Requisite-se à Polícia Técnica para realização do Trabalho.

Cumpra-se. <Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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Auto de Reprodução Simulada

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

AUTO DE REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no <local onde houve o crime>, presente o Sr. <posto e nome>, Encarregado deste Inquérito, comigo <nome e posto ou graduação>, servindo de Escrivão, com fulcro no que determina o artigo 13, § único, do CPPM, o indiciado <nome e posto ou graduação> e <nome de outras pessoas>, que vão cooperar na reconstituição dos fatos que estão sendo apurados neste IPM, segundo descrição do indiciado <narrar a descrição do indiciado> e do(a) ofendido(a) <narrar descrição do(a) ofendido(a)> e (ou) da(s) testemunha(s) <narrar descrição da testemunha>, tudo de acordo com fotografias e respectivas legendas, rubricadas pelo Sr. Encarregado e por mim, Escrivão. Do que, para constar lavrei o presente auto que vai assinado pelo Sr. Encarregado do IPM, pelo indiciado <e pelo ofendido ou testemunhas> e por mim, Escrivão, que o subscrevo.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

<Nome completo ofendido ou testemunha> <ofendido ou testemunha>

<Nome posto ou graduação indiciado> <Indiciado>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

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Representação pela Decretação da Prisão Preventiva

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Ofício Nº<Inserir número do Ofício> Do <Posto> PM <Nome do Encarregado> - Encarregado de IPM À(o) MM. Juiz(a) Auditor da Vara Especializada de Justiça Militar Estadual Assunto: Representação (faz) Anexo: <cópias dos documentos>

Venho, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 5º, incisos LIV e LXI, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, e no que dispõem os artigos 254, alíneas “a” e “b”; 255, alíneas “a”,”b”, “d” e “e”; e 256, combinados com os artigos 7º e 8º, todos do Código de Processo Penal Militar, Decreto-Lei n. 1.002, de 21 de Outubro de 1969, combinados ainda, com o artigo 9º, do Código Penal Militar, Decreto-Lei n. 1.001, de 21 de Outubro de 1969, REPRESENTAR PELA DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, do(s) seguinte(s) Policial(is) Militar(es): <nome, posto ou graduação>, cujas qualificações se encontram nas fichas funcionais anexadas no presente expediente, pelos motivos a seguir aduzidos: <narrar os elementos informativos que demonstram a necessidade da medida>

Há necessidade da medida cautelar onde estão presentes os requisitos processuais: do periculum in mora e do fumus boni iures.

Com efeito, tal medida é de enorme importância para que haja prosseguimento das diligências de investigação, a fim de garantir a ordem pública e a segurança da aplicação da lei penal militar.

Nestes termos; Pede e espera deferimento. <Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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Representação pela Decretação da Prisão Temporária

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Ofício Nº<Inserir número do Ofício> Do <Posto> PM <Nome do Encarregado> - Encarregado de IPM À(o) MM. Juiz(a) Auditor da Vara Especializada de Justiça Militar Estadual Assunto: Representação (faz) Anexo: <cópias dos documentos>

Venho, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 5º, incisos LIV e LXI, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, e no que dispõem o artigo 3º, alínea “a”, do Código de Processo Penal Militar, Decreto-Lei n. 1.002, de 21 de Outubro de 1969, combinado com o disposto na Lei 7.960, de 21 de dezembro de 1989, combinados ainda, com o artigo 9º, do Código Penal Militar, Decreto-Lei n. 1.001, de 21 de Outubro de 1969, REPRESENTAR PELA DECRETAÇÃO DA PRISÃO TEMPORÁRIA, do(s) seguinte(s) Policial(is) Militar(es): <nome, posto ou graduação>, cujas qualificações se encontram nas fichas funcionais anexadas no presente expediente, pelos motivos a seguir aduzidos: <narrar os elementos informativos que demonstram a necessidade da medida>.

Com efeito, tal medida é de enorme importância para que haja prosseguimento das diligências de investigação.

Nestes termos; Pede e espera deferimento. <Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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Auto de Resistência

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

AUTO DE RESISTÊNCIA

Ao<s> <inserir dia por extenso> (<inserir dia em nº>) dias do mês de <inserir nome do mês> do ano de 20<inserir ano> nesta cidade de <inserir nome da cidade>, Estado de Mato Grosso, no(a) <nome do local>, foi(ram) abordado(as) o(as) Sr(as). <nome, posto ou graduação e qualificação do(s) preso(s)>, que <descrever a situação delituosa que gerou a abordagem/prisão> e dado-lhe(s) voz de prisão. O(as) preso(as) não acatou(aram) a ordem de prisão e <descrever a forma como se deu a resistência, se houve ferimentos, uso de algemas, uso de armas, força física moderasda, etc. e como se deu o desfecho do caso>. Do que, para constar lavrei o presente auto que vai assinado pelo Sr. Encarregado do IPM, as testemunhas <nome e qualificação> e <nome e qualificação> e por mim, Escrivão, que o subscrevo.

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

<Nome completo da testemunha> Testemunha 1

<Nome completo da testemunha>

Testemunha 2

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Escrivão

RG <número> PMMT

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Representação pela Interceptação Telefônica

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Ofício Nº<Inserir número do Ofício> Do <Posto> PM <Nome do Encarregado> - Encarregado de IPM À(o) MM. Juiz(a) Auditor da Vara Especializada de Justiça Militar Estadual Assunto: Representação (faz) Anexo: <cópias dos documentos>

Venho, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 5º, incisos LIV e XII, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, e no que dispõem o artigo 3º, alínea “a”, do Código de Processo Penal Militar, Decreto-Lei n. 1.002, de 21 de Outubro de 1969, combinado com o disposto na Lei 9.296, de 24 de julho de 1996, combinados ainda, com o artigo 9º, do Código Penal Militar, Decreto-Lei n. 1.001, de 21 de Outubro de 1969, REPRESENTAR PELA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA do(s) aparelho(s) celular(es) e/ou fixo de números <relacionar os números, o código DDD e a operadora de cada número>, pertencente(s) ao(s) seguinte(s) policial(is) militar(es): <nome(s) do(s) policial(ais)>, pelos motivos que a seguir são expostos. De maneira que a interceptação será realizada por meio de tecnologia disponível no setor de inteligência da SEJUSP.

O presente expediente fundamenta-se em Inquérito Policial Militar instaurado por meio da portaria n. <número da portaria>, cuja finalidade é apurar os fatos sucedidos <narrar os fatos e suas circunstâncias dando relevo a necessidade da medida>.

Com efeito, tal medida é de enorme importância para que haja prosseguimento das diligências de investigação.

Nestes termos; Pede e espera deferimento.

<Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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Representação pela quebra do sigilo bancário

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Ofício Nº<Inserir número do Ofício> Do <Posto> PM <Nome do Encarregado> - Encarregado de IPM À(o) MM. Juiz(a) Auditor da Vara Especializada de Justiça Militar Estadual Assunto: Representação (faz) Anexo: <cópias dos documentos>

Venho, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 5º, incisos LIV e XII, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, e no que dispõem o artigo 3º, alínea “a”, do Código de Processo Penal Militar, Decreto-Lei n. 1.002, de 21 de Outubro de 1969, combinado com o artigo 2º, inciso II, da Lei Complementar 105, de 10 de janeiro de 2001, combinados ainda, com o artigo 9º, do Código Penal Militar, Decreto-Lei n. 1.001, de 21 de Outubro de 1969, REPRESENTAR PELA QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO do(s) seguinte(s) policial(is) militar(es): <nome(s) do(s) policial(ais)>, pelos motivos que a seguir são expostos: <narrar os fatos e suas circunstâncias dando relevo a necessidade da medida>.

Logo, há necessidade de ser decretada judicialmente a violação do sigilo bancário da(s) conta(s):

1. <Titular(es) - número da conta - número da agência - nome do banco>;

Com efeito, tal medida é de enorme importância para que haja prosseguimento das

diligências de investigação pois possibilitará a análise da movimentação financeira a ser confrontada com outros elementos informativos contidos nos autos do IPM.

Nestes termos; Pede e espera deferimento. <Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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Representação pela quebra do sigilo fiscal

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

<Nome do município> - MT, <dia> de <Mês> de <Ano> Ofício Nº<Inserir número do Ofício> Do <Posto> PM <Nome do Encarregado> - Encarregado de IPM À(o) MM. Juiz(a) Auditor da Vara Especializada de Justiça Militar Estadual Assunto: Representação (faz) Anexo: <cópias dos documentos>

Venho, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 5º, incisos LIV e XII, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, e no que dispõem o artigo 3º, alínea “a”, do Código de Processo Penal Militar, Decreto-Lei n. 1.002, de 21 de Outubro de 1969, combinado com a Lei Complementar 5.172, de 25 de outubro 1966, Lei Complementar 4729, de 14 de junho 1965 e a portaria SRF 580, de 12 junho de 2001, combinados ainda, com o artigo 9º, do Código Penal Militar, Decreto-Lei n. 1.001, de 21 de Outubro de 1969, REPRESENTAR PELA QUEBRA DO SIGILO FISCAL do(s) seguinte(s) policial(is) militar(es): <nome(s) do(s) policial(ais)>, pelos motivos que a seguir são expostos: <narrar os fatos e suas circunstâncias dando relevo a necessidade da medida>.

Logo, há necessidade de ser decretada judicialmente a violação do sigilo fiscal a

fim de que se possa analisar a evolução patrimonial do indiciado, informações que serão confrontadas com os demais elementos informativos contidos nos autos do IPM em curso.

Com efeito, tal medida é de enorme importância para que haja prosseguimento das

diligências de investigação. Nestes termos; Pede e espera deferimento.

<Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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Relatório

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

RELATÓRIO

1. Dos dados

Portaria nº<inserir número>, de <inserir data> publicada no BI/BCG nº<inserir número> de <inserir data>; Indiciado(s): <inserir nome(s)>; Vítima(s): <inserir nome(s)>; Fato(s): <citar genericamente> Local(is): <local do fato> Data/Hora: <data/hora do fato(s)> Em serviço? <o(s) indiciado(s) estava(m) de serviço> Testemunhas ouvidas:

<nome completo, posto ou graduação (se militar), (fl.)>; <nome completo, posto ou graduação (se militar), (fl.)>;

O(s) indiciado(s), <inserir nome(s)>, foi(ram) qualificado(s) e interrogado(s) conforme <fls.>; Objeto(s) apreendido(s):

<descrição do objeto, se houver, (fl. )>; Diligência(s) realizada(s):

<descrever a diligência, (fl. )>; <descrever a diligência, (fl. )>;

2. Dos fatos

Do que foi apurado constata-se que os fatos ocorreram da seguinte forma: <narrativa do(s) fato(s) conforme foi apurado>.

3. Da análise dos elementos informativos

Diante da tentativa de esclarecer o evento, há necessidade de comentar, um a um, os depoimentos:

Diz a testemunha, <nome completo, posto ou graduação (se militar), conforme fl.>, que <declaração da testemunha> ENTER PARA OUTRO ÍTEM (análise de exames, por exemplo);

4. Do indiciamento

<Neste tópico o encarregado deverá motivar(justificar) o indiciamento do(s) envolvido(s) de forma individualizada>.

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5. Da solução

<relatar se há indícios de cometimento de transgressão disciplinar e/ou crime militar, quanto a transgressão disciplinar militar o encaregado deverá descrever a conduta transgressiva, individualizando-a caso haja mais de um indiciado >.

6. Da adequação típica preliminar

<havendo indícios de crime o encarregado tipificará a(s) conduta(s) na lei penal militar justificando o indiciamento preliminar, opinando pelo conviência ou não da prisão preventiva>.

7. Do despacho final

Sejam os presentes autos encaminhados ao <autoridade delegante>, para os fins de direito.

<Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM Encarregado de IPM

RG <número> PMMT

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7. Anexo II (modelos do auto de prisão em flagrante delito)

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

Encarregado: (Nome e Posto do Presidente do APFD)

Escrivão: (Nome, Posto/Graduação do Escrivão)

Acusado(s): (Nome completo, Posto/Graduação e RG)

Vítima: (Nome completo, Posto/Graduação e RG, se civil, nome completo)

AUTUAÇÃO

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade de (nome

cidade), Estado de Mato Grosso, no(a) (UPM), autuo a portaria e demais peças do presente

flagrante. Do que para constar lavro este termo.

Eu, (Posto ou Graduação, nome e RG) servindo de Escrivão o digitei e subscrevo.

(Nome - Posto ou Graduação) RG número PMMT

Escrivão

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ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

P O R T A R I A

Vindo à minha presença, hoje às (horário) horas, no (Quartel ou local onde o Presidente se encontra), nesta cidade de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, (Nome, Posto/Graduação, RG e OPM do preso), preso(a) por (Nome, Posto/Graduação, RG e OPM do Condutor), no ato de cometer um delito (contra a pessoa de - Nome completo da vítima - ou furto, arrombamento, fuga de presídio, etc), fazendo-se acompanhar das testemunhas: (Nome completo da 1ª testemunha) e (Nome completo da 2ª testemunha), determino, que, incontinenti, seja lavrado o competente auto de Prisão em Flagrante Delito contra o(a) Acusado(a), para o que na forma do § 4º do artigo 245, do Código de Processo Penal Militar, designo o (Posto/Graduação, nome e RG), para sob o compromisso legal, exercer as funções do Escrivão “ad-hoc”, procedendo a lavratura do respectivo auto.

Determino que se autue esta Portaria e demais documentos (que por ventura existam) e que se proceda a (exames necessários, busca e apreensão e outras diligências necessárias).

(Local e data).

(Nome e Posto do Presidente do APFD)

RG (número) PMMT Presidente do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

COMPROMISSO DE ESCRIVÃO Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, no(a) (UPM ou local onde está sendo feito), presente o Sr. (Posto e nome do Presidente do APFD), foi por mim (nome Posto/Graduação e RG), prestado o compromisso de bem e fielmente desempenhar as funções de Escrivão “ad-hoc”, na lavratura do Auto de Prisão em Flagrante Delito, contra (nome completo e RG do Acusado), conforme Portaria desta data, do que para constar, lavrei este termo.

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

NOTA DE CIÊNCIA DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS O Sr. (nome, Posto e RG) Presidente do Auto de Prisão em Flagrante,

FAZ SABER: A (nome completo do preso), preso em flagrante delito nesta data pelo (nome completo e posto do condutor), por cometer o crime de (natureza: roubo, furto, etc), previsto(s), no Código Penal Militar, contra (nome do ofendido), que o Art 5º da Constituição Federal lhe assegura os seguintes direitos:

a) o respeito à sua integridade física; b) o de permanecer calado, sendo-lhe assegurado a

assistência da família e de advogado; c) a comunicação desta prisão à sua família ou a pessoa por

si indicada; d) a identificação dos responsáveis por seu interrogatório

policial. Dada e passada no Quartel (Unidade), nesta cidade de (local), Estado de

Mato Grosso, aos (dias) do mês de (nome do mês) do ano de (aaaa).

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

Ciente Às _____ horas do dia ___/___/___. (nome completo do preso)

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

(Cidade)-MT, (data)

Of. nº (Número)/PF

Do Presidente do Flagrante

Ao MM. Juiz Auditor

Assunto: Comunicação de Flagrante Delito.

1. Comunico a Vossa Excelência que o PM (Posto/Graduação, nome completo e RG do Acusado) se encontra preso em Flagrante Delito no (localidade), à sua disposição, por ter (relato sucinta do fato).

2. Outrossim, comunico-vos que estão sendo efetuadas diligências visando melhor esclarecer o fato que e que, oportunamente, dentro do prazo legal, os autos serão remetidos a Vossa Excelência.

Na oportunidade apresento a Vossa Excelência os meus protestos de elevada estima e consideração.

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, no(a) (OPM ou local onde está sendo realizado o APFD), onde se achava presente o Sr. (Posto, nome e RG do Presidente do APFD), comigo (nome, Posto/Graduação e RG), servindo de escrivão, aí presente o condutor (nome e qualificação completa, naturalidade, data de nascimento, filiação, estado civil, profissão, local onde desempenha a profissão e o local onde reside), o qual disse que deu voz de prisão ao conduzido, inclusive dizendo seus direitos constitucionais; que (consignar toda a narrativa do Condutor, relacionado com o evento que deu causa à prisão em flagrante, com a indicação perfeita do local, dia, hora e circunstâncias em que o delito ocorreu, pessoas presente, objetos, armas, instrumentos usados, etc.). Nada mais disse. Em seguida presente a PRIMEIRA TESTEMUNHA: (nome e qualificação completa) a qual sob o compromisso legal prometeu dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado, e sendo inquirido(a) disse que: (transcrever toda a narrativa da testemunha), perguntado (transcrever a pergunta consignada), respondeu que (transcrever a resposta). Nada mais disse nem lhe foi perguntado. Presente a Segunda testemunha: (nome e qualificação completa) a qual sob o compromisso legal prometeu dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado, e sendo inquirido(a) disse que: (transcrever toda a narrativa da testemunha), perguntado (transcrever a pergunta consignada), respondeu que (transcrever a resposta). Nada mais disse nem lhe foi perguntado. Em seguida presente o OFENDIDO(A): (nome e qualificação completa), declarou: (transcrever as declarações do ofendido, podendo ser perguntado). Nada mais disse nem lhe foi perguntado. Em seguida presente o ACUSADO(A): (nome e qualificação completa) que antes de ser interrogado sobre o fato delituoso do qual está sendo acusado(a), foi dito a ele(a) pelo Presidente do Auto que ele tem o direito de permanecer calado(a), o direito de assistência de pessoa da sua família ou do seu Advogado; entre outras garantias que a Constituição Federal lhe assegura. Após disse que (consignar o que ele(a) respondeu, primeiro diante dos seus direitos e após se não quis permanecer calado, interrogado sobre o fato delituoso). Perguntado (consignar pergunta), respondeu que (consignar resposta). Nada mais disse nem lhe foi perguntado. Pelo que, mandou a autoridade encerrar o presente Auto de Prisão em Flagrante Delito, que assina, com o Condutor, as Testemunhas, o Ofendido (se for o caso), o Acusado e comigo, (nome, Posto/Graduação), servindo de Escrivão, que o escrevi.

(nome e Posto do Presidente do APFD)

Presidente do APFD

(nome, Posto /Graduação do Condutor) condutor

(nome da primeira Testemunha)

Testemunha

(nome da segunda Testemunha) Testemunha

(nome do Ofendido)

Ofendido(a)

(nome do Acusado) Acusado

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(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

NOTA DE CULPA

(nome e Posto do Presidente do APFD) faz saber a (nome completo e respectiva

qualificação do indiciado preso em flagrante), que o mesmo se acha preso em flagrante, à

disposição da Justiça Militar Estadual, pelo fato de (descrever sucintamente o fato delituoso,

precisando dia, hora e local do evento), sendo Condutor o (nome completo de quem prendeu o

acusado) e testemunhas (nomes completos das testemunhas) ciente o Curador ... (nome e

Posto do Curador nomeado, quando for o caso). E para sua ciência, mandou passar a presente,

que vai por ele assinada. Eu, (nome e Posto/Graduação do Escrivão), servindo de Escrivão, a

escrevi.

(Local e data).

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

(nome da primeira Testemunha) Testemunha

(nome da segunda Testemunha) Testemunha

Recebi a Nota de Culpa: Local, data e hora.

(nome completo do acusado) Ciente

(nome completo do curador)

Obs.: Usam-se testemunhas quando o preso negar-se a receber a Nota de Culpa, devendo constar que não quis assinar. A 1ª via fica nos autos e a 2ª via lhe é entregue. A não expedição deste documento ao preso, causa relaxamento da prisão.

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

CERTIDÃO

Certifico que entreguei ao acusado a Nota de Culpa a que se refere o Art. 247 do

CPPM, no prazo legal, e que o mesmo recebeu a Segunda via, apondo “ciente” na primeira

(ou, que o mesmo acusado recusou-se a receber a Nota de Culpa em apreço, pelo que assinam,

na forma do § 1º do Art 247 do CPPM, as duas testemunhas abaixo, presentes ao ato de

recusa do referido acusado). Do que dou fé.

(Local e data).

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

(Nome completo, Posto ou Graduação)

Acusado

(nome da primeira Testemunha) Testemunha

(nome da segunda Testemunha)

Testemunha

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

GUIA PARA RECOLHIMENTO DO PRESO

Ao Senhor Oficial de Dia

Recomendo-vos o recolhimento à prisão desta OPM, de (nome, posto ou

graduação), RG (Número), de nacionalidade brasileira, natural de (cidade), Estado do (nome

Estado), (estado civil), com (idade) anos de idade, filho(a) (filiação), residente à (endereço),

nesta cidade, o(a) qual foi, em data de hoje preso(a) e autuado(a) em flagrante pelo crime de

(nome do tipo penal) praticado contra (vítima), motivo pelo qual ficará recolhido(a) a esse

estabelecimento, à disposição do Juízo da vara da Auditoria da Justiça Militar Estadual.

(Local e data).

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

AUTO DE EXIBIÇÃO E APREENSÃO

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade

de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, no Quartel do(a) (OPM ou local onde está sendo

realizado o APFD), onde se achava presente o Sr. (nome e Posto do Presidente do Flagrante),

Presidente do Auto de Prisão em Flagrante Delito, comigo servindo de Escrivão, ao final

assinado, presente também as testemunhas infra-assinadas, aí compareceu o Sr. (qualificação

completa do Exibidor: nome, RG, filiação, estado civil, naturalidade e endereço). Que exibiu à

autoridade: (descrição completa do que está sendo exibido à autoridade), que se achavam em

poder de: (nome completo). Em seguida pela mesma autoridade, foi ordenado que se fizesse a

apreensão do(s) (relação dos materiais apreendidos), que ficará(ao) depositado na (local em

que os materiais serão aguardados). Nada mais havendo a tratar, mandou o Sr. Presidente do

Auto encerrar o presente, que lido e achado conforme, assina com o exibidor, com as

testemunhas e comigo, Escrivão que o digitei.

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

(nome completo do exibidor) Exibidor

(nome da primeira Testemunha) Testemunha

(nome da segunda Testemunha) Testemunha

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

CONCLUSÃO

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade

de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, no Quartel do(a) (OPM ou local onde está sendo

realizado o APFD), faço estes autos conclusos ao Sr. Presidente do Flagrante.

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

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D E S P AC H O

1. Expeça-se a competente “Nota de Culpa”, fornecendo-a ao preso mediante recibo, com duas testemunhas e no prazo legal.

2. Oficie-se ao MM Juiz Auditor que o PM (Posto/Graduação, nome e RG do acusado), encontra-se preso em flagrante delito, por ter (relato sucinto do fato) e que os autos serão encaminhados, oportunamente, dentro do prazo legal.

3. Oficie-se o Sr. Diretor do IML, solicitando seja a vítima submetida a Exame de lesões Corporais, com a remessa do laudo o mais urgente possível.

4. Oficie-se ao Sr. Diretor do IML, solicitando seja o Acusado submetido a Exame de: Lesões Corporais, Dosagem Alcoólica, Exame Toxicológico (outros)..., com a remessa dos laudos o mais breve possível.

5. Oficie-se ao Sr. Diretor do IPT, solicitando que a arma utilizado pelo acusado seja submetida a: Exame de Arma de Fogo e Munição, Exame de Comparação Balística, Exames de acordo com os quesitos elaborados para comprovar a possibilidade de disparo acidental em caso de queda da arma (outros) ..., com a remessa do Laudo o mais breve possível.

6. Requisite-se ao Sr. Diretor do IPT, perícias no local do crime com a finalidade de fazer avaliação e levantamento do danos causados pelo acusado, com a remessa dos Laudos o mais breve possível.

7. Oficie-se ao Sr. (nome completo e função), solicitando com urgência, a remessa das alterações funcionais e judiciárias do Acusado.

8. ... Outras providências necessárias, de acordo com o delito.

Providencie o Escrivão. (Local e data).

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

R E C E B I M E N T O

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade

de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, no Quartel do(a) (OPM ou local onde está sendo

realizado o APFD), recebi estes Autos do Sr. Presidente do Auto de Prisão em Flagrante.

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

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TERMO DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade

de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, no Quartel do(a) (OPM ou local onde está sendo

realizado o APFD), onde se achava presente o Sr. (nome e Posto do Presidente do APFD);

Presidente do Auto de Prisão em Flagrante Delito, comigo, (nome e Posto/Graduação do

Escrivão), Escrivão “ad-hoc”, compareceu às (horário) horas, o(a) Sr(a). (qualificação da

testemunha: nome, RG, filiação, data de nascimento, naturalidade, estado civil, endereço

residencial, profissão, endereço profissional). Sabendo ler e escrever, e após compromissada na

forma da lei e perguntado quanto aos costumes, respondeu que: (se tem algum motivo que a

impeça de falar a verdade). E após inquirido(a) sobre os fatos que deram origem a presente

Prisão em Flagrante Delito, passou a declarar que: (relato de testemunha e perguntas

complementares com suas respectivas respostas). E como nada mais disse e nem lhe foi

perguntado, deu o Presidente do Auto de Prisão em Flagrante Delito por findo o presente

depoimento, iniciado às (horário) horas e terminado às (horário) horas do mesmo dia, e que

depois de lido e achado conforme, vai devidamente assinado pelo Presidente do Auto, pelo

declarante e por mim, (nome e posto ou graduação), servindo de Escrivão.

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

(nome do declarante) Declarante

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

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R E L A T Ó R I O

1. Foi lavrado o presente Auto de Prisão em Flagrante Delito contra (nome completo e RG

do Acusado), pelo fato de (relato sucinto do fato que deu causa à prisão, precisando o dia, a hora e o

local).

2. Foram ouvidas:

a. Condutor: (nome completo) conforme fl(s). (número);

b. Testemunhas: (nome completo) conforme fl(s). (número)

c. Vítima: (nome completo) conforme fl(s). (número);

d. Acusado: (nome completo) conforme fl(s). (número).

3. Pelo despacho de fls. nº (número) foram determinadas:

a) Expedição de nota de Culpa ao Infrator, dentro do prazo legal;

b) Expedição de ofício ao MM. Juiz Auditor, comunicando a prisão do indiciado;

c) (todas as providências constantes no despacho);

4. Pelo despacho de fls. nº (número), foi determinado:

a) (diliência - clicar enter para cada diligência).

5. Foram juntados aos Autos s seguintes documentos:

a) (relacionar os documentos - clicar ENTER para cada documento);

6. Deixaram de ser juntados aos Autos, porque ainda não ficaram prontos, os seguintes

Laudos Periciais:

a) (relacionar os documentos);

Como se complementaram todas as diligências necessárias para a instrução do Auto de

Prisão em Flagrante Delito, seja o presente encaminhado ao MM Juiz Auditor, através do Sr. (nome

completo e posto), Comandante da OPM, na forma da legislação em vigor.

(Local e data).

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

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REMESSA

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade

de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, no(a) (UPM), faço remessa do presente Auto de

Prisão em Flagrante ao Sr. (Comandante, Chefe ou Diretor da UPM); do que, para constar,

lavrei o presente termo. Eu, (nome completo e posto/graduação), servindo de Escrivão o

escrevi e subscrevo.

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

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(Cidade)-MT, (data)

Of. nº (Número)/PF

Do Presidente do Flagrante

Ao Dr. (Nome completo) Diretor do IPT

Assunto: Solicitação de Perícias.

1. Solicito a Vossa Senhoria, para instruir Auto de Prisão em Flagrante Delito,

lavrado por esta autoridade contra o PM: (Posto/Graduação, nome e RG do acusado), em data de (dia,

mês e ano), às (horário) horas, por ter (relato sintético do fato), a realização dos Exames Periciais de

Arma de Fogo e Munição, bem como o Exame Pericial de Comparação Balística, na arma e projétil,

motivos periciais abaixo, os quais seguem em apenso:

a Revólver calibre nominal .38, marca Rossi, tambor de cinco tiros, número de

série D ..., da PMMT, com dois cartuchos deflagrados e três intactos, utilizado pelo acusado, ...

(Posto/Graduação, nome e RG), contra a vítima ... (nome completo da vítima).

b. Projétil em embalagem lacrada, retirado do corpo da vítima.

2. Em relação ao Exame de arma de fogo, além de quesitos de praxe, solicito-vos

sejam respondidos também, os seguintes:

1º) Se esta arma cair, em uma superfície dura (ladrilho acimentado de

mármore), de uma altura de mais ou menos 80 cm, altura correspondente ao ponto médio entre o joelho

e bacia, de uma pessoa de altura aproximada de 1,70m, ela dispara sozinha, acidentalmente?

2º Se existe alguma marca recente ou ponto em qualquer parte dela que indica

ter sofrido contato com alguma superfície acimentada?

3. Outrossim, solicito-vos, no Exame de Comparação Balística, se o projétil motivo

pericial saiu do cano da arma encaminhada e a remessa dos laudos o mais breve possível.

Na oportunidade apresento a Vossa Senhoria os meus protestos de elevada estima e

consideração.

(nome e Posto do Presidente do APFD)

Presidente do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

(Cidade)-MT, (data)

Of. nº (Número)/PF

Do Presidente do Flagrante

Ao Dr. ... Diretor do IPT

Assunto: Solicitação de Perícias.

1. Solicito a Vossa Senhoria que seja periciado o ... (descrição exata do local

do crime, ou que serão avaliado e periciado e o estado em que se encontra), com a finalidade

de avaliar os danos materiais, os quais foram causados por ... (Posto/Graduação, nome e RG

do acusado), que se encontra preso em Flagrante Delito.

2. Outrossim, solicito-vos a remessa dos Laudos o mais breve possível.

Na oportunidade apresento a Vossa Senhoria os meus protestos de estima e

consideração.

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

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ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

J U N T A D A

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade

de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, no Quartel do(a) (OPM ou local onde está sendo

realizado o APFD), junto aos autos os documentos de fls. nº (numeração).

(nome e Posto/Graduação do Escrivão)

Escrivão do APFD

C E R T I D Ã O

Certifico haver dado fiel e integral cumprimento ao despacho do Sr. Presidente do APFD. (Local e data).

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

C O N C L U S Ã O

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, no Quartel do(a) (OPM ou local onde está sendo realizado o APFD), faço estes autos conclusos ao Sr. Presidente do APFD.

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

D E S P A C H O

1) (despacho qualquer - clicar enter para cada nova diligência)

Providencie o Sr. Escrivão.

(Local e data).

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

R E C E B I M E N T O

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade

de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, no Quartel do(a) (OPM ou local onde está sendo

realizado o APFD), recebi estes autos do Sr. Presidente do APFD.

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE ACAREAÇÃO

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade de (nome

cidade), Estado de Mato Grosso, no Quartel do(a) (OPM ou local onde está sendo realizado o APFD), aí

presentes as testemunhas: (nome completo da 1ª testemunha) e (nome completo da 2ª testemunha), o acusado

(nome do acusado), já inquiridos nestes Autos, comigo o Escrivão, presente o Sr. Presidente ao Auto de Prisão

em Flagrante Delito, por este foram, a vista das divergências existentes nos seus depoimentos, nos pontos (tais e

tais – decliná-los) e abaixo do compromisso prestado, reperguntadas às mesmas Testemunhas uma em face da

outra e do Acusado, para explicarem as ditas divergências. E, depois de lido perante eles, os depoimentos

referidos nas partes divergentes, pela testemunha (nome completo) foi dito que (narrativa); pelo Acusado (nome

completo) foi dito que (narrativa). E como nada mais declararam, lavrei o presente termo, que, iniciado às

(horário) horas e terminado às (horário) horas do mesmo dia, que assinam, depois de lido e achado conforme,

com o Presidente do Auto e comigo, (Posto/Graduação e nome do Escrivão), servindo de Escrivão, que o

subscrevo.

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

(nome do Acusado e RG)

RG (Número) PMMT

(nome da primeira Testemunha) Testemunha

(nome da segunda Testemunha)

Testemunha

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade

de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, no Quartel do(a) (OPM ou local onde está sendo

realizado o APFD), onde se achava presente o Sr. (nome e Posto do Presidente do APFD);

Presidente do Auto de Prisão em Flagrante Delito, comigo, (nome e Posto/Graduação do

Escrivão), Escrivão “ad-hoc”, compareceu às ... horas, o Sr. ... (qualificação da testemunha:

nome, RG, filiação, data de nascimento, naturalidade, estado civil, endereço residencial,

profissão, endereço profissional). Sabendo ler e escrever, e após compromissada na forma da

lei e perguntado quanto aos costumes, respondeu que: ... (se tem algum motivo que a impeça

de falar a verdade). E após inquirido sobre os fatos que deram origem a presente Prisão em

Flagrante Delito, passou a declarar que: ... (relato de testemunha e perguntas complementares

com suas respectivas respostas). E como nada mais disse e nem lhe foi perguntado, deu o

Presidente do Auto de Prisão em Flagrante Delito por findo o presente depoimento, iniciado às

... horas e terminado às ... h do mesmo dia, e que depois de lido e achado conforme, vai

devidamente assinado pelo Presidente do Auto, pelo declarante e por mim ..., Escrivão.

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

(nome do declarante)

(nome e Posto/Graduação do Escrivão)

Escrivão do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

NOMEAÇÃO DE PERITOS EM CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO (Furto, Roubo, Estelionato, Extorsão e outros)

PORTARIA

Sendo necessário proceder-se, no presente auto de flagrante, a avaliação dos

objetos furtados (ou roubados, extraviados, danificados, apropriados indevidamente), pelo

acusado, tudo como dispõe o Art 13, alínea “g” do CPPM, designo peritos avaliadores ... e ...

(posto ou graduação e nome), que deverão ser notificados.

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

NOTIFICAÇÃO DE PERITOS AVALIADORES

Certifico que notifiquei por ofício, a ... e ... para no dia ... do mês de ... do ano de

dois mil, às ... horas, comparecerem no ... (designar o local), a fim de procederem a avaliação

para que foram nomeados no presente flagrante do que, para constar, lavrei a presente

certidão. Eu, ... (assinatura, posto ou graduação e nome do escrivão), servindo de escrivão a

subscrevi.

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

AUTO DE AVALIAÇÃO (Avaliação de coisa)

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade

de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, no ... (local do flagrante), onde se achava ... (posto

ou graduação e nome do Encarregado), Encarregado do presente Inquérito Policial Militar,

comigo ... (posto ou graduação e nome), servindo de escrivão, presentes os peritos nomeados

... e ... (qualificação e local onde servem), todos abaixa assinados, depois de prestarem o

compromisso legal de bem e fielmente desempenhar os deveres de seus cargos, declarando

com verdade o que encontrarem e em suas consciências entenderem, a autoridade que preside

este ato encarregou-os de procederem a avaliação dos seguintes objetos (furtados,

estorquidos, roubados, apropriados indevidamente), por ... (nome do militar que apreendeu,

posto ou graduação e local que serve), e na forma da lei apreendidos por ..., os quais lhes

foram apresentados ... (discriminar quais sejam). Em seguida passando os peritos a dar

cumprimento a diligência ordenadas, depois dos exames necessários, declararam que os

objetos tinham respectivamente o valor parcial de (discriminar os valores correspondentes aos

objetos alinhados), importando o valor total dos mesmos em R$ ... (por extenso). E foram

estas declarações que sob o compromisso prestado fizeram nesta data. E, por nada mais haver,

mandou o Encarregado encerrar a presente avaliação lavrando-se este auto que, depois de lido

e achado conforme, vai assinado pelo Presidente do Flagrante, peritos e testemunhas nomeadas

para o ato. Eu, ... (assinatura do escrivão, posto ou graduação e nome), servindo de escrivão o

subscrevi.

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

CONCLUSÃO

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade

de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, no ..., faço concluso o presente auto ao Sr. ...

(Posto e nome do Presidente do Flagrante); do que, para constar, lavrei o presente termo. Eu,

... servindo de escrivão o escrevi e subscrevo.

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

CUMPRIMENTO DO DISPOSTO NO ART 13, letra “f” DO CPPM.

QUANDO OS PERITOS SÃO INDICADOS PELO PRESIDENTE (Quando não existir repartição oficial)

PORTARIA

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, sendo necessário proceder-se no presente flagrante a exame de corpo de delito (ou de avaliação, indireta, grafotécnica e outros dependentes da natureza da infração), em conseqüência ao disposto no Art 315 do CPP, designo como peritos ... (médicos ou avaliadores ou técnicos como preceitua o Art 318 do CPPM), que deverão ser notificados deste ato.

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

(Cidade)-MT, (data)

Of. nº (Número)/PF

Do Presidente do Flagrante

Ao Ilmo Sr ... DD Diretor do IML (ou

qualquer outro).

Assunto: ...

Senhor ...

1. Através do presente, encaminho à V.S.ª o ... (posto ou graduação ou civil), ...

(servindo ou lotado) nesta unidade, a fim de que o mesmo seja submetido a exame de corpo de

delito.

2. Outrossim, solicito mercê o vosso elevado espírito de colaboração a remessa

dos resultados dos exames com a máxima (ou possível) brevidade, a fim de instruir autos de

Prisão em Flagrante do qual sou Presidente.

Atenciosamente,

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

AUTO DE CORPO DE DELITO INDIRETO

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade

de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, no ..., onde se achava o ... (posto e nome),

encarregado do presente flagrante, comigo, ... (posto ou graduação e nome) servindo de

escrivão, compareceram ai ... (nome e qualificação das pessoas que atestarão as lesões), os

quais disseram que no dia ... do mês de ... do não de dois mil, cerca das ... horas, no ... (local

do fato), viram a vítima ... (posto ou graduação, civil ou militar), que apresentava ... (descrever

as lesões e localização das mesmas), produzidas por ... (posto ou graduação, qualificação do

autor das lesões), com ... (descrever o objeto usado). E como nada mais disseram e nem lhes

foi perguntado, deu o encarregado do flagrante por encerrado o presente, determinado fosse

lavrado este auto, o qual lido e achado conforme, vai por ele assinado juntamente com as

testemunhas. Eu ... (assinatura, posto ou graduação), servindo de escrivão o subscrevi.

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

(nome da primeira Testemunha)

Testemunha

(nome da segunda Testemunha) Testemunha

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

AUTO DE CORPO DE DELITO

(DIRETO OU INDIRETO) Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade de (nome

cidade), Estado de Mato Grosso, às ... horas, presente o Sr. ... Encarregado deste flagrante comigo ... servindo de Escrivão e os Srs. ... e ... (nome, posto e especialização se houver), nomeado peritos, bem assim as testemunhas, também abaixo assinadas, após prestarem os citados peritos o compromisso legal, conforme se vê no respectivo termo de fls. ..., e bem e fielmente desempenhar os deveres, declarando com verdade o que descobrissem e encontrassem e o que em suas consciências entendessem, foram, pela citada autoridade, encarregados de proceder ao exame de corpo de delito em ... (nome da pessoa ou descrever a coisa objeto da perícia), e que respondessem aos seguintes quesitos:

1º) ... 2º) ... 3º) ... Em conseqüência, passaram os peritos a fazer os necessários exames e investigações

ordenados e mais os que julgaram necessários, declarando em conclusão o seguinte ... (descrever os exames e investigações efetuadas e tudo o que encontraram em decorrência das pesquisas). (em se tratando de lesões corporais, declara, com minúcias, a extensão e as condições dos ferimentos, bem assim o objeto que o produziu, se cortante, perfurante ou contundente).

Assim, concluídos os exames e pesquisadas as causas das ... (lesões, danos ou que for), passaram os peritos a responder os quesitos propostos:

Ao 1º) que ... (sim ou não, tecer as considerações que julgar adequadas). Ao 2º) ... Ao 3º) ... etc... E foram estas as declarações que, em suas consciências e debaixo do compromisso

prestado fizeram. E por nada haver a relatar, deu-se por concluído o exame ordenado e de tudo se lavrou o presente auto que vai assinado e rubricado pelo Sr. Presidente do Flagrante que presidiu à diligência desde seu início, comigo escrivão, que o escrevi, e pelos peritos e testemunhas acima já referidas. Eu, ..., servindo de Escrivão, o escrevi e dou fé.

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

(Perito) (Perito)

(nome da primeira Testemunha) Testemunha

(nome da segunda Testemunha) Testemunha

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE RECEBIMENTO

Aos ... dias do mês de ... do ano de dois mil, nesta cidade de ..., Estado de Mato

Grosso, no ..., me foi entregue o presente auto de prisão em flagrante; do que, para constar,

lavrei o presente termo. Eu, ..., servindo de Escrivão o escrevi e subscrevo.

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

CONCLUSÃO

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade

de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, no ..., faço concluso o presente auto ao Sr. ...

(Posto e nome do Presidente do Flagrante); do que, para constar, lavrei o presente termo. Eu,

..., servindo de Escrivão o escrevi e subscrevo.

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

REMESSA

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade

de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, no ..., faço remessa do presente Auto de Prisão em

Flagrante ao Sr. ... (Comandante, Chefe ou Diretor da OPM); do que, para constar, lavrei o

presente termo. Eu, ..., servindo de Escrivão o escrevi e subscrevo.

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

DESPACHO

1. Proceda-se à avaliação dos danos causados no ... (objeto, armamento, imóvel,

viatura, etc...), que se encontra no ... (local), lavrando-se o competente auto;

2. Nomeio peritos os Srs ... (nomes completos de dois Oficiais), para procederem à

avaliação, a qual deverá ser feita no dia (data completa), às ... horas, no ... (local);

3. Proceda-se à restituição do ... (objeto a ser restituído), a quem de direito, com

as cautelas legais, lavrando-se o respectivo termo.

Providenciem-se as notificações.

(Local e data).

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

(Cidade)-MT, (data)

Of. nº (Número)/PF

Do Presidente do Flagrante

Ao Sr (Posto e nome do Perito)

Assunto: Comunicação (faz)

Comunico-vos que fostes designado para com o ... (Posto e nome do Perito),

proceder à avaliação dos danos causados no ... (objeto, armamento, imóvel, viatura, etc...),

que se encontra no ... (local), no dia ... (data completa), às ... horas, devendo prestar o

compromisso legal e responder aos quesitos que vos forem formulados.

(nome e Posto do Presidente do APFD)

Presidente do APFD

Cientes

Em ___/___/___

(Perito designado)

(Perito designado)

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

AUTO DE AVALIAÇÃO

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade de (nome

cidade), Estado de Mato Grosso, no Quartel do(a) (OPM ou local onde está sendo realizado o APFD),

onde se achava presente o (nome e Posto do Presidente do APFD), Presidente do Auto de Prisão em

Flagrante Delito, comigo, (nome e Posto/Graduação do Escrivão), servindo de escrivão, presentes os

peritos nomeados ... (nomes dos peritos), ambos do ... (se militares e unidade onde servem, se civis,

profissão e residência ou órgão em que trabalham), e as testemunhas ... (nome de duas testemunhas); se

militares a unidade que servem, se civis, endereço completo, todos abaixo assinados, depois de prestado

pelos referidos peritos o compromisso de bem e fielmente desempenharem os deveres de seu cargo,

declarando com verdade o que encontrarem, e em sua consciência entenderem, aquela autoridade

encarregou-os de proceder à avaliação dos seguintes objetos danificados ... (relacionar os objetos

apresentados para avaliação), os quais lhes foram apresentados. Em seguida passando os peritos a dar

cumprimento à diligência ordenada, depois dos exames necessários, declararam que os objetos referidos,

tinham os seguintes valores ... (citar o objeto e o seu valor, inclusive por extenso), importando o valor

dos mesmos em R$ ... (por extenso).

E foram as declarações que, em sua consciência e debaixo do compromisso prestado,

fizeram. E por mais nada haver, deu-se por finda a presente avaliação, lavrado-se este auto que depois

de lido e achado conforme, vai assinado pelo Presidente do flagrante, peritos e testemunhas referidas, e

por mim ... (nome e Posto ou Graduação), servindo de Escrivão, que o subscrevo.

(nome e Posto do Presidente do APFD)

Presidente do APFD (nome, Posto ou Graduação do 1º Perito)

(nome, Posto ou Graduação do 2º Perito)

(nome da primeira Testemunha) Testemunha

(nome da segunda Testemunha) Testemunha

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE RESTITUIÇÃO

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade

de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, presente o Sr. (nome e Posto do Presidente do

APFD), Presidente do Auto de Prisão em Flagrante Delito, comigo, (nome e Posto/Graduação

do Escrivão), Escrivão, compareceu ... (nome da pessoa que vai receber o bem com a

qualificação, documento de identidade e endereço), a quem foi deferido, nos autos a entrega de

... (dizer quais bens) que foram apreendidas, conforme auto de apreensão de fls. ..., por não

interessarem ao presente auto, por cópia, que demonstram serem os bens de sua propriedade.

Do que, para constar lavrei o presente termo que vai assinado pelo Presidente do Flagrante,

por quem recebeu o bem, pelas testemunhas abaixo que tudo assistiram, e por mim, Escrivão

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

(Pessoa que recebeu o bem) (nome da primeira Testemunha)

Testemunha (nome da segunda Testemunha)

Testemunha (nome e Posto/Graduação do Escrivão)

Escrivão do APFD

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POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

R E L A T Ó R I O

1. Foi lavrado o presente Auto de Prisão em Flagrante Delito contra ... (nome completo e RG do Acusado), pelo fato de ... (relato suscinto do fato que deu causa à prisão, precisando o dia, a hora e o local).

2. Foram ouvidas: a) Condutor: ... b) Testemunhas: ... c) Vítima: ... d) Acusado: ...

3. Pelo despacho de fls. nº ... foram determinadas: d) Expedição de nota de Culpa ao Infrator, dentro do prazo legal. e) Expedição de ofício ao MM. Juiz Auditor, comunicando a prisão do indiciado. f) ... (todas as providências constantes no despacho).

4. Pelo despacho de fls. nº , foi determinado: b) Acareação entre o acusado e as testemunhas. c) Oitiva da testemunha Z, referida no depoimento do acusado.

5. Foram juntados aos Autos s seguintes documentos: b) ... c) ... (relacionar os documentos) d) ...

6. Deixaram de ser juntados aos Autos, porque ainda não ficaram prontos, os seguintes Laudos Periciais:

b) ... c) ... d) ...

Como se complementaram todas as diligências necessárias para a instrução do Auto de Prisão em Flagrante Delito, seja o presente encaminhado ao MM Juiz Auditor, através do Sr. ... Comandante da OPM, na forma da legislação em vigor.

(Local e data).

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

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ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

R E C E B I M E N T O

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade

de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, no Quartel do(a) (OPM ou local onde está sendo

realizado o APFD), recebi estes Autos do Sr. Presidente do APFD.

(nome e Posto/Graduação do Escrivão)

Escrivão do APFD

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ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

(Cidade)-MT, (data)

Of. nº (Número)/PF

Do Cmt do ... BPM

Ao MM. Juiz Auditor

Assunto: Remessa de Autos de Prisão em

Flagrante Delito.

Remeto a Vossa Excelência, em anexo, autos de Prisão em Flagrante Delito,

lavrado contra ... (nomes dos indiciados, Posto/Graduação e RG), por ter(em) praticado ...

(síntese do delito).

Aproveito a oportunidade para apresentar a Vossa Excelência os meus protestos

de elevada estima e apreço.

(nome e Posto do Presidente do APFD) Presidente do APFD

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ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE APRESENTAÇÃO ESPONTÂNEA E CONFISSÃO DO CRIMINOSO (Para o caso de crime de autoria desconhecida) (Termo de apresentação espontânea e

confissão)

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade

de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, onde se achava o Sr. .... (Posto, nome e RG),

Oficial de Dia, comigo escrivão ao final nomeado, compareceu ..., (qualificação completa),

sabendo ler e escrever, o qual declarou que por sua livre e espontânea vontade, havia

procurado hoje este Quartel para confessar que ... (escrever as declarações). Em seguida, pela

autoridade foi dito que esta OPM realmente ignorava até agora quem fosse o autor do crime

de que tratam os presentes autos de Inquérito, não havendo sequer indícios contra o referido;

daí, e por haver reconhecido previamente a espontaneidade da apresentação do confidente, a

sua deliberação de ordenar a lavratura desta peça. E por nada mais haver, mandou a autoridade

encerrar este termo. Lido e achado conforme, assina como confidente e as testemunhas ...

(qualificação completa), ambas a tudo presente, e comigo, ... Escrivão, que o digitei.

(assinatura da autoridade)

(assinatura do confidente)

(nome da primeira Testemunha) Testemunha

(nome da segunda Testemunha) Testemunha

(nome e Posto/Graduação do Escrivão) Escrivão do APFD

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ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR <Nome da UPM>

TERMO DE APRESENTAÇÃO ESPONTÂNEA E CONFISSÃO DO CRIMINOSO (Para o caso de crime de autoria imputada a inocente)

Ao(s) (por extenso) dia(s) do mês (nome do mês) do ano de (aaaa), nesta cidade

de (nome cidade), Estado de Mato Grosso, onde se achava o Sr. .... (Posto, nome e RG),

Oficial de Dia, comigo escrivão ao final nomeado, compareceu ..., (qualificação completa),

sabendo ler e escrever, para confessar que ... (escrever as declarações). Em seguida, pela

autoridade foi dito que realmente o crime de que tratam os presentes autos de Inquérito estava

sendo até agora atribuído injustamente a outra pessoa que não o referido fulano; daí, e por

haver reconhecido previamente e espontaneidade da apresentação do confidente, a sua

deliberação de ordenar a lavratura desta peça. E por nada mais haver, mandou a autoridade

encerrar este termo. Lido e achado conforme, assina como confidente e as testemunhas ...

(qualificação completa), ambas a tudo presente, e comigo, ... Escrivão, que o digitei.

(assinatura da autoridade)

(assinatura do confidente)

(nome da primeira Testemunha) Testemunha

(nome da segunda Testemunha)

Testemunha

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8. Anexo III (Tabela de Classificação dos Crimes Militares em Tempo de Paz)

Tipo Penal Militar Teoria Clássica

Teoria Inominada

Teoria Processual

Hostilidade contra país estrangeiro Art. 136. Praticar o militar ato de hostilidade contra país estrangeiro, expondo o Brasil a perigo de guerra:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Provocação a país estrangeiro Art. 137. Provocar o militar, diretamente, país estrangeiro a declarar guerra ou mover hostilidade contra o Brasil ou a intervir em questão que respeite à soberania nacional:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Ato de jurisdição indevida Art. 138. Praticar o militar, indevidamente, no território nacional, ato de jurisdição de país estrangeiro, ou favorecer a prática de ato dessa natureza:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Violação de território estrangeiro Art. 139. Violar o militar território estrangeiro, com o fim de praticar ato de jurisdição em nome do Brasil:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Entendimento para empenhar o Brasil à neutralidade ou à guerra Art. 140. Entrar ou tentar entrar o militar em entendimento com país estrangeiro, para empenhar o Brasil à neutralidade ou à guerra:30

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Entendimento para gerar conflito ou divergência com o Brasil Art. 141. Entrar em entendimento com país estrangeiro, ou organização nele existente, para gerar conflito ou divergência de caráter internacional entre o Brasil e qualquer outro país, ou para lhes perturbar as relações diplomáticas:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Tentativa contra a soberania do Brasil Art. 142. Tentar: I - submeter o território nacional, ou parte dele, à soberania de país estrangeiro;31 II - desmembrar, por meio de movimento armado ou tumultos planejados, o território nacional, desde que o fato atente contra a segurança externa do Brasil ou a sua soberania;32

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

30 Lei de segurança nacional - Lei n. 7.170, de 14 de dezembro de 1983, que define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, estabelece seu processo e julgamento: Art. 8º - Entrar em entendimento ou negociação com governo ou grupo estrangeiro, ou seus agentes, para provocar guerra ou atos de hostilidade contra o Brasil. Pena: reclusão, de 3 a 15 anos. Parágrafo único - Ocorrendo a guerra ou sendo desencadeados os atos de hostilidade, a pena aumenta-se até o dobro. 31 Lei de segurança nacional - Lei n. 7.170, de 14 de dezembro de 1983, que define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, estabelece seu processo e julgamento: Art. 9º - Tentar submeter o território nacional, ou parte dele, ao domínio ou à soberania de outro país. Pena: reclusão, de 4 a 20 anos. Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até um terço; se resulta morte aumenta-se até a metade. 32 Idem: Art. 11 - Tentar desmembrar parte do território nacional para constituir país independente. Pena: reclusão, de 4 a 12 anos. Parágrafo único - Ocorrendo a invasão, a pena aumenta-se até o dobro.

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III - internacionalizar, por qualquer meio, região ou parte do território nacional: Consecução de notícia, informação ou documento para fim de espionagem Art. 143. Conseguir, para o fim de espionagem militar, notícia, informação ou documento, cujo sigilo seja de interesse da segurança externa do Brasil: I - se o fato compromete a preparação ou eficiência bélica do Brasil, ou o agente transmite ou fornece, por qualquer meio, mesmo sem remuneração, a notícia, informação ou documento, a autoridade ou pessoa estrangeira; II - se o agente, em detrimento da segurança externa do Brasil, promove ou mantém no território nacional atividade ou serviço destinado à espionagem; III - se o agente se utiliza, ou contribui para que outrem se utilize, de meio de comunicação, para dar indicação que ponha ou possa pôr em perigo a segurança externa do Brasil.

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Revelação de notícia, informação ou documento Art. 144. Revelar notícia, informação ou documento, cujo sigilo seja de interesse da segurança externa do Brasil:33 1º Se o fato é cometido com o fim de espionagem militar: 2º Se o fato compromete a preparação ou a eficiência bélica do país: 3º Se a revelação é culposa:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Turbação de objeto ou documento Art. 145. Suprimir, subtrair, deturpar, alterar, desviar, ainda que temporàriamente, objeto ou documento concernente à segurança externa do Brasil: 1º Se o fato compromete a segurança ou a eficiência bélica do país: 2º Contribuir culposamente para o fato:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Penetração com o fim de espionagem Art. 146. Penetrar, sem licença, ou introduzir-se clandestinamente ou sob falso pretexto, em lugar sujeito à administração militar, ou centro industrial a serviço de construção ou fabricação sob fiscalização militar, para colher informação destinada a país estrangeiro ou agente seu: Parágrafo único. Entrar, em local referido no artigo, sem licença de autoridade competente, munido de máquina fotográfica ou qualquer outro meio hábil para a prática de espionagem:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Desenho ou levantamento de plano ou planta de local militar ou de engenho de guerra Art. 147. Fazer desenho ou levantar plano ou planta de fortificação, quartel, fábrica, arsenal, hangar ou aeródromo, ou de navio, aeronave ou engenho de guerra motomecanizado, utilizados ou em construção sob administração ou fiscalização militar, ou fotografá-los ou filmá-los:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Sobrevôo em local interdito Art.148. Sobrevoar local declarado interdito:34

crime impropriamente

crime propriamente

crime impropriamente

33 Lei de segurança nacional - Lei n. 7.170, de 14 de dezembro de 1983, que define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, estabelece seu processo e julgamento: Art. 21 - Revelar segredo obtido em razão de cargo, emprego ou função pública, relativamente a planos, ações ou operações militares ou policiais contra rebeldes, insurretos ou revolucionários. Pena: reclusão, de 2 a 10 anos.

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militar militar militar Motim Art. 149. Reunirem-se militares ou assemelhados: I - agindo contra a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-la; II - recusando obediência a superior, quando estejam agindo sem ordem ou praticando violência; III - assentindo em recusa conjunta de obediência, ou em resistência ou violência, em comum, contra superior; IV - ocupando quartel, fortaleza, arsenal, fábrica ou estabelecimento militar, ou dependência de qualquer deles, hangar, aeródromo ou aeronave, navio ou viatura militar, ou utilizando-se de qualquer daqueles locais ou meios de transporte, para ação militar, ou prática de violência, em desobediência a ordem superior ou em detrimento da ordem ou da disciplina militar: Parágrafo único. Se os agentes estavam armados:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Organização de grupo para a prática de violência Art. 150. Reunirem-se dois ou mais militares ou assemelhados, com armamento ou material bélico, de propriedade militar, praticando violência à pessoa ou à coisa pública ou particular em lugar sujeito ou não à administração militar: Pena - reclusão, de quatro a oito anos.

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Omissão de lealdade militar Art. 151. Deixar o militar ou assemelhado de levar ao conhecimento do superior o motim ou revolta de cuja preparação teve notícia, ou, estando presente ao ato criminoso, não usar de todos os meios ao seu alcance para impedi-lo:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Conspiração Art. 152. Concertarem-se militares ou assemelhados para a prática do crime previsto no artigo 149:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Aliciação para motim ou revolta Art. 154. Aliciar militar ou assemelhado para a prática de qualquer dos crimes previstos no capítulo anterior:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Incitamento crime impropriamente

crime propriamente

crime impropriamente

34 Lei n. 7.565, de 19 de dezembro de 1986, institui o Código Brasileiro de Aeronáutica: Art. 303. A aeronave poderá ser detida por autoridades aeronáuticas, fazendárias ou da Polícia Federal, nos seguintes casos: I - se voar no espaço aéreo brasileiro com infração das convenções ou atos internacionais, ou das autorizações para tal fim; II - se, entrando no espaço aéreo brasileiro, desrespeitar a obrigatoriedade de pouso em aeroporto internacional; III - para exame dos certificados e outros documentos indispensáveis; IV - para verificação de sua carga no caso de restrição legal (artigo 21) ou de porte proibido de equipamento (parágrafo único do artigo 21); V - para averiguação de ilícito. § 1° A autoridade aeronáutica poderá empregar os meios que julgar necessários para compelir a aeronave a efetuar o pouso no aeródromo que lhe for indicado.(Regulamento) § 2° Esgotados os meios coercitivos legalmente previstos, a aeronave será classificada como hostil, ficando sujeita à medida de destruição, nos casos dos incisos do caput deste artigo e após autorização do Presidente da República ou autoridade por ele delegada. (Incluído pela Lei nº 9.614, de 1998) (Regulamento) § 2º A autoridade mencionada no parágrafo anterior responderá por seus atos quando agir com excesso de poder ou com espírito emulatório. § 3° A autoridade mencionada no § 1° responderá por seus atos quando agir com excesso de poder ou com espírito emulatório. (Renumerado do § 2° para § 3º com nova redação pela Lei nº 9.614, de 1998) (Regulamento)

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Art. 155. Incitar à desobediência, à indisciplina ou à prática de crime militar:

militar militar militar

Apologia de fato criminoso ou do seu autor Art. 156. Fazer apologia de fato que a lei militar considera crime, ou do autor do mesmo, em lugar sujeito à administração militar: 35

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Violência contra superior Art. 157. Praticar violência contra superior: § 1º Se o superior é comandante da unidade a que pertence o agente, ou oficial general: § 4º Se da violência resulta morte:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Violência contra militar de serviço 36 Art. 158. Praticar violência contra oficial de dia, de serviço, ou de quarto, ou contra sentinela, vigia ou plantão: § 3º Se da violência resulta morte:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Desrespeito a superior Art. 160. Desrespeitar superior diante de outro militar:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar Desrespeito a símbolo nacional Art. 161. Praticar o militar diante da tropa, ou em lugar sujeito à administração militar, ato que se traduza em ultraje a símbolo nacional:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Despojamento desprezível Art. 162. Despojar-se de uniforme, condecoração militar, insígnia ou distintivo, por menosprezo ou vilipêndio:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Recusa de obediência Art. 163. Recusar obedecer a ordem do superior sobre assunto ou matéria de serviço, ou relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou instrução:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Oposição a ordem de sentinela Art. 164. Opor-se às ordens da sentinela:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar Reunião ilícita Art. 165. Promover a reunião de militares, ou nela tomar parte, para discussão de ato de superior ou assunto atinente à disciplina militar:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Publicação ou crítica indevida Art. 166. Publicar o militar ou assemelhado, sem licença, ato ou documento oficial, ou criticar publicamente ato de seu superior ou assunto atinente à disciplina militar, ou a qualquer resolução do Governo:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Assunção de comando sem ordem ou autorização Art. 167. Assumir o militar, sem ordem ou autorização, salvo se em grave emergência, qualquer comando, ou a direção de estabelecimento militar:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Conservação ilegal de comando Art. 168. Conservar comando ou função legitimamente assumida, depois de receber ordem de seu superior para deixá-los ou transmiti-los a outrem:37

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

35 CPB: Apologia de crime ou criminoso Art. 287 - Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime: Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa. 36 CPM: Art. 159. Quando da violência resulta morte ou lesão corporal e as circunstâncias evidenciam que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena do crime contra a pessoa é diminuída de metade. 37 CPB: Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado

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Operação militar sem ordem superior Art. 169. Determinar o comandante, sem ordem superior e fora dos casos em que essa se dispensa, movimento de tropa ou ação militar: Parágrafo único. Se o movimento da tropa ou ação militar é em território estrangeiro ou contra força, navio ou aeronave de país estrangeiro:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Ordem arbitrária de invasão Art. 170. Ordenar, arbitrariamente, o comandante de força, navio, aeronave ou engenho de guerra motomecanizado a entrada de comandados seus em águas ou território estrangeiro, ou sobrevoá-los:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Uso indevido por militar de uniforme, distintivo ou insígnia Art. 171. Usar o militar ou assemelhado, indevidamente, uniforme, distintivo ou insígnia de posto ou graduação superior:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Uso indevido de uniforme, distintivo ou insígnia militar por qualquer pessoa Art. 172. Usar, indevidamente, uniforme, distintivo ou insígnia militar a que não tenha direito: 38

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Abuso de requisição militar Art. 173. Abusar do direito de requisição militar, excedendo os poderes conferidos ou recusando cumprir dever imposto em lei:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Rigor excessivo Art. 174. Exceder a faculdade de punir o subordinado, fazendo-o com rigor não permitido, ou ofendendo-o por palavra, ato ou escrito:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Violência contra inferior Art. 175. Praticar violência contra inferior:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar Ofensa aviltante a inferior Art. 176. Ofender inferior, mediante ato de violência que, por natureza ou pelo meio empregado, se considere aviltante:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Resistência mediante ameaça ou violência Art. 177. Opor-se à execução de ato legal, mediante ameaça ou violência ao executor, ou a quem esteja prestando auxílio:39 § 1º Se o ato não se executa em razão da resistência:

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Fuga de preso ou internado Art. 178. Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva:40

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 38 Lei das contravenções penais 39 CPB: Resistência Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio: Pena - detenção, de dois meses a dois anos. § 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa: Pena - reclusão, de um a três anos. § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência. 40 CPB: Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança Art. 351 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva: Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

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§ 1º Se o crime é praticado a mão armada ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento: § 3º Se o crime é praticado por pessoa sob cuja guarda, custódia ou condução está o preso ou internado: Modalidade culposa Art. 179. Deixar, por culpa, fugir pessoa legalmente presa, confiada à sua guarda ou condução:41

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Evasão de preso ou internado Art. 180. Evadir-se, ou tentar evadir-se o preso ou internado, usando de violência contra a pessoa: 42 Pena - detenção, de um a dois anos, além da correspondente à violência. 1º Se a evasão ou a tentativa ocorre mediante arrombamento da prisão militar: Pena - detenção, de seis meses a um ano. Cumulação de pena 2º Se ao fato sucede deserção, aplicam-se cumulativamente as penas correspondentes.

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Arrebatamento de preso ou internado Art. 181. Arrebatar preso ou internado, a fim de maltratá-lo, do poder de quem o tenha sob guarda ou custódia militar: 43

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Amotinamento Art. 182. Amotinarem-se presos, ou internados, perturbando a disciplina do recinto de prisão militar:44

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Insubmissão Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação:45

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

§ 1º - Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento, a pena é de reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. § 2º - Se há emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena correspondente à violência. § 3º - A pena é de reclusão, de um a quatro anos, se o crime é praticado por pessoa sob cuja custódia ou guarda está o preso ou o internado. § 4º - No caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda, aplica-se a pena de detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. 41 Idem - § 4º - No caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda, aplica-se a pena de detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. 42 CPB: Evasão mediante violência contra a pessoa Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa: Pena - detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à violência. 43 CPB: Art. 353 - Arrebatar preso, a fim de maltratá-lo, do poder de quem o tenha sob custódia ou guarda: 44 CPB: Art. 354 - Amotinarem-se presos, perturbando a ordem ou disciplina da prisão: 45 CPPM: Art. 463. Consumado o crime de insubmissão, o comandante, ou autoridade correspondente, da unidade para que fora designado o insubmisso, fará lavrar o termo de insubmissão, circunstanciadamente, com indicação, de nome, filiação, naturalidade e classe a que pertencer o insubmisso e a data em que este deveria apresentar-se, sendo o termo assinado pelo referido comandante, ou autoridade correspondente, e por duas testemunhas idôneas, podendo ser impresso ou datilografado. (Redação dada pela Lei nº 8.236, de 20.9.1991) Arquivamento do termo § 1º O termo, juntamente com os demais documentos relativos à insubmissão, tem o caráter de instrução provisória, destina-se a fornecer os elementos necessários à propositura da ação penal e é o instrumento legal autorizador da captura do insubmisso, para efeito da incorporação. (Redação dada pela Lei nº 8.236, de 20.9.1991) Inclusão do insubmisso

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Criação ou simulação de incapacidade física Art. 184. Criar ou simular incapacidade física, que inabilite o convocado para o serviço militar:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

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Substituição de convocado Art. 185. Substituir-se o convocado por outrem na apresentação ou na inspeção de saúde.

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Favorecimento a convocado Art. 186. Dar asilo a convocado, ou tomá-lo a seu serviço, ou proporcionar-lhe ou facilitar-lhe transporte ou meio que obste ou dificulte a incorporação, sabendo ou tendo razão para saber que cometeu qualquer dos crimes previstos neste capítulo: 46

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Deserção Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias:

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Deserção especial Art. 190. Deixar o militar de apresentar-se no momento da partida do navio ou aeronave, de que é tripulante, ou do deslocamento da unidade ou força em que serve: § 1º Se a apresentação se der dentro de prazo superior a vinte e quatro horas e não excedente a cinco dias: § 2o Se superior a cinco dias e não excedente a oito dias: § 2o-A. Se superior a oito dias:

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Concerto para deserção Art. 191. Concertarem-se militares para a prática da deserção: I - se a deserção não chega a consumar-se: Pena - detenção, de

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§ 2º O comandante ou autoridade competente que tiver lavrado o termo de insubmissão remetê-lo-á à auditoria, acompanhado de cópia autêntica do documento hábil que comprove o conhecimento pelo insubmisso da data e local de sua apresentação, e demais documentos. (Redação dada pela Lei nº 8.236, de 20.9.1991) Procedimento § 3º Recebido o termo de insubmissão e os documentos que o acompanham, o Juiz-Auditor determinará sua atuação e dará vista do processo, por cinco dias, ao procurador, que requererá o que for de direito, aguardando-se a captura ou apresentação voluntária do insubmisso, se nenhuma formalidade tiver sido omitida ou após cumprimento das diligências requeridas. (Redação dada pela Lei nº 8.236, de 20.9.1991) Menagem e inspeção de saúde Art. 464. O insubmisso que se apresentar ou for capturado terá o direito ao quartel por menagem e será submetido à inspeção de saúde. Se incapaz, ficará isento do processo e da inclusão. (Redação dada pela Lei nº 8.236, de 20.9.1991) Remessa ao Conselho da unidade § 1º A ata de inspeção de saúde será, pelo comandante da unidade, ou autoridade competente, remetida, com urgência, à auditoria a que tiverem sido distribuídos os autos, para que, em caso de incapacidade para o serviço militar, sejam arquivados, após pronunciar-se o Ministério Público Militar. (Redação dada pela Lei nº 8.236, de 20.9.1991) Liberdade do insubmisso § 2º Incluído o insubmisso, o comandante da unidade, ou autoridade correspondente, providenciará, com urgência, a remessa à auditoria de cópia do ato de inclusão. O Juiz-Auditor determinará sua juntada aos autos e deles dará vista, por cinco dias, ao procurador, que poderá requerer o arquivamento, ou o que for de direito, ou oferecer denúncia, se nenhuma formalidade tiver sido omitida ou após o cumprimento das diligências requeridas. (Redação dada pela Lei nº 8.236, de 20.9.1991) § 3º O insubmisso que não for julgado no prazo de sessenta dias, a contar do dia de sua apresentação voluntária ou captura, sem que para isso tenha dado causa, será posto em liberdade. (Incluído pela Lei nº 8.236, de 20.9.1991) 46 CPB: artigo 186 - Isenção de pena Parágrafo único. Se o favorecedor é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.

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três meses a um ano. Modalidade complexa II - se consumada a deserção: Pena - reclusão, de dois a quatro anos. Deserção por evasão ou fuga Art. 192. Evadir-se o militar do poder da escolta, ou de recinto de detenção ou de prisão, ou fugir em seguida à prática de crime para evitar prisão, permanecendo ausente por mais de oito dias:47

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Favorecimento a desertor 48 Art. 193. Dar asilo a desertor, ou tomá-lo a seu serviço, ou proporcionar-lhe ou facilitar-lhe transporte ou meio de ocultação, sabendo ou tendo razão para saber que cometeu qualquer dos crimes previstos neste capítulo:49

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Omissão de oficial Art. 194. Deixar o oficial de proceder contra desertor, sabendo, ou devendo saber encontrar-se entre os seus comandados:

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Abandono de posto Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo:

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Descumprimento de missão Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe foi confiada:

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Retenção indevida Art. 197. Deixar o oficial de restituir, por ocasião da passagem de função, ou quando lhe é exigido, objeto, plano, carta, cifra, código ou documento que lhe haja sido confiado:

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Omissão de eficiência da força Art. 198. Deixar o comandante de manter a força sob seu comando em estado de eficiência:

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Omissão de providências para evitar danos Art. 199. Deixar o comandante de empregar todos os meios ao seu alcance para evitar perda, destruição ou inutilização de instalações militares, navio, aeronave ou engenho de guerra motomecanizado em perigo: Parágrafo único. Se a abstenção é culposa:

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Omissão de providências para salvar comandados Art. 200. Deixar o comandante, em ocasião de incêndio, naufrágio, encalhe, colisão, ou outro perigo semelhante, de tomar todas as providências adequadas para salvar os seus

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47 CPB: Evasão mediante violência contra a pessoa Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa: Pena - detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à violência. 48 CPM: artigo 193 - Isenção de pena Parágrafo único. Se o favorecedor é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena. 49 CPB: Favorecimento pessoal Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão: Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. § 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão: Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa. § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.

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comandados e minorar as conseqüências do sinistro, não sendo o último a sair de bordo ou a deixar a aeronave ou o quartel ou sede militar sob seu comando: Parágrafo único. Se a abstenção é culposa: Omissão de socorro Art. 201. Deixar o comandante de socorrer, sem justa causa, navio de guerra ou mercante, nacional ou estrangeiro, ou aeronave, em perigo, ou náufragos que hajam pedido socorro:

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Embriaguez em serviço Art. 202. Embriagar-se o militar, quando em serviço, ou apresentar-se embriagado para prestá-lo:

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Dormir em serviço Art. 203. Dormir o militar, quando em serviço, como oficial de quarto ou de ronda, ou em situação equivalente, ou, não sendo oficial, em serviço de sentinela, vigia, plantão às máquinas, ao leme, de ronda ou em qualquer serviço de natureza semelhante:

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Exercício de comércio por oficial Art. 204. Comerciar o oficial da ativa, ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade comercial, ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou cotista em sociedade anônima, ou por cotas de responsabilidade limitada:

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Homicídio Art. 205. Matar alguém:50

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militar Homicídio culposo Art. 206. Se o homicídio é culposo:51

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militar Provocação direta ou auxílio a suicídio Art. 207. Instigar ou induzir alguém a suicidar-se, ou prestar-lhe auxílio para que o faça, vindo o suicídio consumar-se:52

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50 CPB: Homicídio simples Art 121. Matar alguém: Pena - reclusão, de seis a vinte anos. Caso de diminuição de pena § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, ou juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço. Homicídio qualificado § 2° Se o homicídio é cometido: I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; II - por motivo fútil; III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime: Pena - reclusão, de doze a trinta anos. 51 CPB: Homicídio culposo Artigo 121 - § 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei nº 4.611, de 1965) Pena - detenção, de um a três anos. 52 CPB: Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça: Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave. Parágrafo único - A pena é duplicada: Aumento de pena I - se o crime é praticado por motivo egoístico;

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Genocídio53 Art. 208. Matar membros de um grupo nacional, étnico, religioso ou pertencente a determinada raça, com o fim de destruição total ou parcial desse grupo: Pena - reclusão, de quinze a trinta anos. Casos assimilados Parágrafo único. Será punido com reclusão, de quatro a quinze anos, quem, com o mesmo fim: I - inflige lesões graves a membros do grupo; II - submete o grupo a condições de existência, físicas ou morais, capazes de ocasionar a eliminação de todos os seus membros ou parte deles; III - força o grupo à sua dispersão; IV - impõe medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo; V - efetua coativamente a transferência de crianças do grupo para outro grupo.

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Lesão corporal Art. 209. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:54

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Art. 210. Se a lesão é culposa:55 crime impropriamente

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militar Rixa Art. 211. Participar de rixa, salvo para separar os contendores:56 Parágrafo único. Se ocorre morte ou lesão grave, aplica-se, pelo fato de participação na rixa……

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Abandono de pessoa Art. 212. Abandonar o militar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono: 57

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II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência. 53 Lei 2.889, de 1 de outubro de 1956, que define e pune o crime de genocídio. Art. 1º Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso, como tal: a) matar membros do grupo; b) causar lesão grave à integridade física ou mental de membros do grupo; c) submeter intencionalmente o grupo a condições de existência capazes de ocasionar-lhe a destruição física total ou parcial; d) adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo; e) efetuar a transferência forçada de crianças do grupo para outro grupo; 54 Lesão corporal Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:Pena - detenção, de três meses a um ano. 55 CPB: artigo 129 - Lesão corporal culposa § 6° Se a lesão é culposa: (Vide Lei nº 4.611, de 1965) Pena - detenção, de dois meses a um ano. 56 CPB: Rixa Art. 137 - Participar de rixa, salvo para separar os contendores: Pena - detenção, de quinze dias a dois meses, ou multa. Parágrafo único - Se ocorre morte ou lesão corporal de natureza grave, aplica-se, pelo fato da participação na rixa, a pena de detenção, de seis meses a dois anos. 57 Abandono de incapaz Art. 133 - Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono: Pena - detenção, de seis meses a três anos.

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Maus tratos Art. 213. Expor a perigo a vida ou saúde, em lugar sujeito à administração militar ou no exercício de função militar, de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para o fim de educação, instrução, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalhos excessivos ou inadequados, quer abusando de meios de correção ou disciplina: § 1º Se do fato resulta lesão grave: § 2º Se resulta morte:

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Art. 214. Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:58

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militar Art. 215. Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:59

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Art. 216. Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:60

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militar Art. 217. Se a injúria consiste em violência, ou outro ato que atinja a pessoa, e, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considera aviltante:61

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Ofensa às forças armadas Art. 219. Propalar fatos, que sabe inverídicos, capazes de ofender a dignidade ou abalar o crédito das forças armadas ou a

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§ 1º - Se do abandono resulta lesão corporal de natureza grave: Pena - reclusão, de um a cinco anos. § 2º - Se resulta a morte: Pena - reclusão, de quatro a doze anos. Aumento de pena § 3º - As penas cominadas neste artigo aumentam-se de um terço: I - se o abandono ocorre em lugar ermo; II - se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima. III - se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos (Incluído pela Lei nº 10.741, de 2003) 58 CPB: Calúnia Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. § 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga. § 2º - É punível a calúnia contra os mortos. Exceção da verdade § 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo: I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível; II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141; III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível. 59 CPB: Difamação Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Exceção da verdade Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções. 60 CPB: Injúria Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 61 CPB: artigo 140 - § 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.

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confiança que estas merecem do público: Art.222. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer ou a tolerar que se faça, o que ela não manda:62

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Art. 223. Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de lhe causar mal injusto e grave:63

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Art. 224. Desafiar outro militar para duelo ou aceitar-lhe o desafio, embora o duelo não se realize:

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militar Art. 225. Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado: § 2º Se resulta à vítima, em razão de maus tratos ou da natureza da detenção, grave sofrimento físico ou moral: § 3º Se, pela razão do parágrafo anterior, resulta morte:

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Violação de domicílio Art. 226. Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências: 64

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Art. 227. Devassar indevidamente o conteúdo de correspondência privada dirigida a outrem:65

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62 CPB : Constrangimento ilegal Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 63 CPB: Ameaça Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Parágrafo único - Somente se procede mediante representação. 64 CPB: Violação de domicílio Art. 150 - Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências: Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. § 1º - Se o crime é cometido durante a noite, ou em lugar ermo, ou com o emprego de violência ou de arma, ou por duas ou mais pessoas: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à violência. § 2º - Aumenta-se a pena de um terço, se o fato é cometido por funcionário público, fora dos casos legais, ou com inobservância das formalidades estabelecidas em lei, ou com abuso do poder. § 3º - Não constitui crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em suas dependências: I - durante o dia, com observância das formalidades legais, para efetuar prisão ou outra diligência; II - a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado ou na iminência de o ser. § 4º - A expressão "casa" compreende: I - qualquer compartimento habitado; II - aposento ocupado de habitação coletiva; III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade. § 5º - Não se compreendem na expressão "casa": I - hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto aberta, salvo a restrição do n.º II do parágrafo anterior; II - taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero. 65 Art. 151 - Devassar indevidamente o conteúdo de correspondência fechada, dirigida a outrem: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Sonegação ou destruição de correspondência § 1º - Na mesma pena incorre:

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§ 1º Nas mesmas penas incorre: I - quem se apossa de correspondência alheia, fechada ou aberta, e, no todo ou em parte, a sonega ou destrói; II - quem indevidamente divulga, transmite a outrem ou utiliza, abusivamente, comunicação telegráfica ou radioelétrica dirigida a terceiro, ou conversação telefônica entre outras pessoas; III - quem impede a comunicação ou a conversação referida no número anterior. § 3º Se o agente comete o crime com abuso de função, em serviço postal, telegráfico, radioelétrico ou telefônico:

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Art. 228. Divulgar, sem justa causa, conteúdo de documento particular sigiloso ou de correspondência confidencial, de que é detentor ou destinatário, desde que da divulgação possa resultar dano a outrem:66

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Violação de recato Art. 229. Violar, mediante processo técnico o direito ao recato pessoal ou o direito ao resguardo das palavras que não forem pronunciadas publicamente: 67

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Art. 230. Revelar, sem justa causa, segredo de que tem ciência, em razão de função ou profissão, exercida em local sob administração militar, desde que da revelação possa resultar dano a outrem:68

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Art.232. Constranger mulher a conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça:69

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militar Art. 233. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a presenciar, a praticar ou permitir que com ele pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal:70

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I - quem se apossa indevidamente de correspondência alheia, embora não fechada e, no todo ou em parte, a sonega ou destrói; Violação de comunicação telegráfica, radioelétrica ou telefônica II - quem indevidamente divulga, transmite a outrem ou utiliza abusivamente comunicação telegráfica ou radioelétrica dirigida a terceiro, ou conversação telefônica entre outras pessoas; III - quem impede a comunicação ou a conversação referidas no número anterior; IV - quem instala ou utiliza estação ou aparelho radioelétrico, sem observância de disposição legal. § 2º - As penas aumentam-se de metade, se há dano para outrem. § 3º - Se o agente comete o crime, com abuso de função em serviço postal, telegráfico, radioelétrico ou telefônico: Pena - detenção, de um a três anos. § 4º - Somente se procede mediante representação, salvo nos casos do § 1º, IV, e do § 3º. 66 CPB: Divulgação de segredo Art. 153 - Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação possa produzir dano a outrem: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 67 CPM: Natureza militar do crime Art. 231. Os crimes previstos nos arts. 228 e 229 somente são considerados militares no caso do art. 9º, nº II, letra a. 68 CPB: Violação do segredo profissional Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. Parágrafo único - Somente se procede mediante representação. 69 CPB: Estupro Art. 213 - Constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça: Pena - reclusão, de seis a dez anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990)

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Art. 234. Corromper ou facilitar a corrupção de pessoa menor de dezoito e maior de quatorze anos, com ela praticando ato de libidinagem, ou induzindo-a a praticá-lo ou presenciá-lo:71

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Art. 235. Praticar, ou permitir o militar que com ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito a administração militar:72

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Ato obsceno Art. 238. Praticar ato obsceno em lugar sujeito à administração militar:73

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Escrito ou objeto obsceno Art. 239. Produzir, distribuir, vender, expor à venda, exibir, adquirir ou ter em depósito para o fim de venda, distribuição ou exibição, livros, jornais, revistas, escritos, pinturas, gravuras, estampas, imagens, desenhos ou qualquer outro objeto de caráter obsceno, em lugar sujeito à administração militar, ou durante o período de exercício ou manobras: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem distribui, vende, oferece à venda ou exibe a militares em serviço objeto de caráter obsceno.

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Art. 240. Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:74 § 4º Se o furto é praticado durante a noite: § 5º Se a coisa furtada pertence à Fazenda Nacional: § 6º Se o furto é praticado: I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da

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70 CPB: Atentado violento ao pudor Art. 214 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal: Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 Pena - reclusão, de seis a dez anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990) 71 CPB: Corrupção de menores Art. 218 - Corromper ou facilitar a corrupção de pessoa maior de 14 (catorze) e menor de 18 (dezoito) anos, com ela praticando ato de libidinagem, ou induzindo-a a praticá-lo ou presenciá-lo: Pena - reclusão, de um a quatro anos. 72 CPM: Presunção de violência Art. 236. Presume-se a violência, se a vítima: I - não é maior de quatorze anos, salvo fundada suposição contrária do agente; II - é doente ou deficiente mental, e o agente conhecia esta circunstância; III - não pode, por qualquer outra causa, oferecer resistência. 73 CPB: Ato obsceno Art. 233 - Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 74 CPB: Furto Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.L § 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico. Furto qualificado § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; III - com emprego de chave falsa; IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas. § 5º - A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)

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coisa; II - com abuso de confiança ou mediante fraude, escalada ou destreza; III - com emprego de chave falsa; IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas: Furto de uso Art. 241. Se a coisa é subtraída para o fim de uso momentâneo e, a seguir, vem a ser imediatamente restituída ou reposta no lugar onde se achava:

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Roubo simples Art. 242. Subtrair coisa alheia móvel, para si ou para outrem, mediante emprego ou ameaça de emprego de violência contra pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer modo, reduzido à impossibilidade de resistência: 75

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Art. 243. Obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, constrangendo alguém, mediante violência ou grave ameaça:76 a) a praticar ou tolerar que se pratique ato lesivo do seu patrimônio, ou de terceiro; b) a omitir ato de interesse do seu patrimônio, ou de terceiro:

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Extorsão mediante seqüestro Art. 244. Extorquir ou tentar extorquir para si ou para outrem, mediante seqüestro de pessoa, indevida vantagem econômica:77

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75 CPB: Roubo Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro. § 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade: I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma; II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância. IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) § 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 76CPB: Extorsão Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 77 CPB: Extorsão mediante seqüestro Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 Pena - reclusão, de seis a quinze anos, e multa, de cinco contos a quinze contos de réis. Pena - reclusão, de oito a quinze anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990) § 1° Se o sequestro dura mais de vinte e quatro horas, se o sequestrado é menor de dezoito anos, ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha: § 1o Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqüestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha. Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003) Pena - reclusão, de oito a vinte anos, multa, de dez contos a vinte contos de réis. Pena - reclusão, de doze a vinte anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990) § 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90

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Art. 245. Obter ou tentar obter de alguém, para si ou para outrem, indevida vantagem econômica, mediante a ameaça de revelar fato, cuja divulgação pode lesar a sua reputação ou de pessoa que lhe seja particularmente cara:

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Art. 246. Obter de alguém, como garantia de dívida, abusando de sua premente necessidade, documento que pode dar causa a procedimento penal contra o devedor ou contra terceiro:

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Art. 248. Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou detenção:78

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militar Art. 249. Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza:79

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militar Estelionato Art. 251. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento: 80

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Pena - reclusão, de doze a vinte e quatro anos, e multa, de quinze contos a trinta contos de réis. Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990) § 3º - Se resulta a morte: Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 Pena - reclusão, de vinte a trinta anos, e multa, de vinte contos a cinqüenta contos de réis. Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990) § 4º - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à autoridade, facilitando a libertação do seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 9.269, de 1996) 78 CPB: Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. Aumento de pena § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa: I - em depósito necessário; II - na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial; III - em razão de ofício, emprego ou profissão. 79 CPB: Apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa. Parágrafo único - Na mesma pena incorre: Apropriação de tesouro I - quem acha tesouro em prédio alheio e se apropria, no todo ou em parte, da quota a que tem direito o proprietário do prédio; Apropriação de coisa achada II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade competente, dentro no prazo de 15 (quinze) dias. 80 CPB: Estelionato Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. § 1º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode aplicar a pena conforme o disposto no art. 155, § 2º. § 2º - Nas mesmas penas incorre quem: Disposição de coisa alheia como própria I - vende, permuta, dá em pagamento, em locação ou em garantia coisa alheia como própria; Alienação ou oneração fraudulenta de coisa própria II - vende, permuta, dá em pagamento ou em garantia coisa própria inalienável, gravada de ônus ou litigiosa, ou imóvel que prometeu vender a terceiro, mediante pagamento em prestações, silenciando sobre qualquer dessas circunstâncias; Defraudação de penhor III - defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por outro modo, a garantia pignoratícia, quando tem a posse do objeto empenhado;

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Art. 252. Abusar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de função, em unidade, repartição ou estabelecimento militar, da necessidade, paixão ou inexperiência, ou da doença ou deficiência mental de outrem, induzindo-o à prática de ato que produza efeito jurídico, em prejuízo próprio ou de terceiro, ou em detrimento da administração militar:81

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Receptação Art. 254. Adquirir, receber ou ocultar em proveito próprio ou alheio, coisa proveniente de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: 82

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Art. 255. Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela manifesta desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso:83

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Fraude na entrega de coisa IV - defrauda substância, qualidade ou quantidade de coisa que deve entregar a alguém; Fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro V - destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, ou lesa o próprio corpo ou a saúde, ou agrava as conseqüências da lesão ou doença, com o intuito de haver indenização ou valor de seguro; Fraude no pagamento por meio de cheque VI - emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento. § 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência. 81 CPB: Art. 173 - Abusar, em proveito próprio ou alheio, de necessidade, paixão ou inexperiência de menor, ou da alienação ou debilidade mental de outrem, induzindo qualquer deles à prática de ato suscetível de produzir efeito jurídico, em prejuízo próprio ou de terceiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. 82 CPB: Receptação Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Receptação qualificada(Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) § 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) § 2º - Equipara-se à atividade comercial, para efeito do parágrafo anterior, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercício em residência. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) § 4º - A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime de que proveio a coisa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) § 6º - Tratando-se de bens e instalações do patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista, a pena prevista no caput deste artigo aplica-se em dobro. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) 83 CPB: Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

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Art. 257. Suprimir ou deslocar tapume, marco ou qualquer outro sinal indicativo de linha divisória, para apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa imóvel sob administração militar:84 § 1º Na mesma pena incorre quem: I - desvia ou represa, em proveito próprio ou de outrem, águas sob administração militar; II - invade, com violência à pessoa ou à coisa, ou com grave ameaça, ou mediante concurso de duas ou mais pessoas, terreno ou edifício sob administração militar.

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Art. 258. Apor, suprimir ou alterar, indevidamente, em gado ou rebanho alheio, sob guarda ou administração militar, marca ou sinal indicativo de propriedade:85

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Art. 259. Destruir, inutilizar, deteriorar ou fazer desaparecer coisa alheia:

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Receptação qualificada(Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) § 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) § 2º - Equipara-se à atividade comercial, para efeito do parágrafo anterior, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercício em residência. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) § 4º - A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime de que proveio a coisa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) § 6º - Tratando-se de bens e instalações do patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista, a pena prevista no caput deste artigo aplica-se em dobro. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) 84 CPB: Art. 161 - Suprimir ou deslocar tapume, marco, ou qualquer outro sinal indicativo de linha divisória, para apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa imóvel alheia: Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. § 1º - Na mesma pena incorre quem: Usurpação de águas I - desvia ou represa, em proveito próprio ou de outrem, águas alheias; Esbulho possessório II - invade, com violência a pessoa ou grave ameaça, ou mediante concurso de mais de duas pessoas, terreno ou edifício alheio, para o fim de esbulho possessório. § 2º - Se o agente usa de violência, incorre também na pena a esta cominada. § 3º - Se a propriedade é particular, e não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa. 85 CPB: Art. 161 - Suprimir ou deslocar tapume, marco, ou qualquer outro sinal indicativo de linha divisória, para apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa imóvel alheia: Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. § 1º - Na mesma pena incorre quem: Usurpação de águas I - desvia ou represa, em proveito próprio ou de outrem, águas alheias; Esbulho possessório II - invade, com violência a pessoa ou grave ameaça, ou mediante concurso de mais de duas pessoas, terreno ou edifício alheio, para o fim de esbulho possessório. § 2º - Se o agente usa de violência, incorre também na pena a esta cominada. § 3º - Se a propriedade é particular, e não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa.

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Parágrafo único. Se se trata de bem público:86 Art. 261. Se o dano é cometido: I - com violência à pessoa ou grave ameaça; II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave; III - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável:87

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Art. 262. Praticar dano em material ou aparelhamento de guerra ou de utilidade militar, ainda que em construção ou fabricação, ou em efeitos recolhidos a depósito, pertencentes ou não às forças armadas:

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Art. 263. Causar a perda, destruição, inutilização, encalhe, colisão ou alagamento de navio de guerra ou de navio mercante em serviço militar, ou nele causar avaria:

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Art. 264. Praticar dano: I - em aeronave, hangar, depósito, pista ou instalações de campo de aviação, engenho de guerra motomecanizado, viatura em comboio militar, arsenal, dique, doca, armazém, quartel, alojamento ou em qualquer outra instalação militar; II - em estabelecimento militar sob regime industrial, ou centro industrial a serviço de construção ou fabricação militar:

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Desaparecimento, consunção ou extravio Art. 265. Fazer desaparecer, consumir ou extraviar combustível, armamento, munição, peças de equipamento de navio ou de aeronave ou de engenho de guerra motomecanizado:

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Art. 267. Obter ou estipular, para si ou para outrem, no contrato de mútuo de dinheiro, abusando da premente necessidade, inexperiência ou leviandade do mutuário, juro que excede a taxa fixada em lei, regulamento ou ato oficial:

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Art. 268. Causar incêndio em lugar sujeito à administração militar, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:88

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86 CPB: Dano - Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Dano qualificado Parágrafo único - Se o crime é cometido: I - com violência à pessoa ou grave ameaça; II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave III - contra o patrimônio da União, de Estado ou de Município; III - contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista; (Redação dada pela Lei nº 5.346, de 3.11.1967) IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima: Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 87 Idem. 88 CPB: Incêndio Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem: Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. Aumento de pena § 1º - As penas aumentam-se de um terço: I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio; II - se o incêndio é: a) em casa habitada ou destinada a habitação; b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura; c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo; d) em estação ferroviária ou aeródromo; e) em estaleiro, fábrica ou oficina;

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§ 2º Se culposo o incêndio: Art. 269. Causar ou tentar causar explosão, em lugar sujeito à administração militar, expondo a perigo a vida, a integridade ou o patrimônio de outrem: § 1º Se a substância utilizada é dinamite ou outra de efeitos análogos: § 3º Se a explosão é causada pelo desencadeamento de energia nuclear: § 4º No caso de culpa, se a explosão é causada por dinamite ou substância de efeitos análogos, se é causada pelo desencadeamento de energia nuclear,nos demais casos,

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Art. 270. Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, em lugar sujeito à administração militar, usando de gás tóxico ou asfixiante ou prejudicial de qualquer modo à incolumidade da pessoa ou da coisa: Parágrafo único. Se o crime é culposo:89

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Art. 271. Expor a perigo a vida ou a integridade física de outrem, em lugar sujeito à administração militar, pelo abuso de radiação ionizante ou de substância radioativa:Parágrafo único. Se o crime é culposo:90

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Art. 272. Causar inundação, em lugar sujeito à administração militar, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:91 Parágrafo único. Se o crime é culposo:

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Art. 273. Remover, destruir ou inutilizar obstáculo natural ou obra destinada a impedir inundação, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, em lugar sujeito à administração militar:92

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Desabamento ou desmoronamento Art. 274. Causar desabamento ou desmoronamento, em lugar sujeito à administração militar, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem: Pena - reclusão, até cinco anos. 93

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f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável; g) em poço petrolífico ou galeria de mineração; h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta. Incêndio culposo § 2º - Se culposo o incêndio, é pena de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. 89 CPB: Perigo para a vida ou saúde de outrem Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente: Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave. Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais. ( Incluído pela Lei nº 9.777, de 29.12.1998) 90 Lei dos crimes ambientais. 91 Inundação Art. 254 - Causar inundação, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem: Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa, no caso de dolo, ou detenção, de seis meses a dois anos, no caso de culpa. 92 CPB: Perigo de inundação Art. 255 - Remover, destruir ou inutilizar, em prédio próprio ou alheio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, obstáculo natural ou obra destinada a impedir inundação: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. 93 CPB: Desabamento ou desmoronamento

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Art. 275. Subtrair, ocultar ou inutilizar, por ocasião de incêndio, inundação, naufrágio, ou outro desastre ou calamidade, aparelho, material ou qualquer meio destinado a serviço de combate ao perigo, de socorro ou salvamento; ou impedir ou dificultar serviço de tal natureza:94

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crime impropriamente

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Art. 276. Praticar qualquer dos fatos previstos nos artigos anteriores deste capítulo, expondo a perigo, embora em lugar não sujeito à administração militar navio, aeronave, material ou engenho de guerra motomecanizado ou não, ainda que em construção ou fabricação, destinados às forças armadas, ou instalações especialmente a serviço delas: Parágrafo único. Se o crime é culposo:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 278. Difundir doença ou praga que possa causar dano a floresta, plantação, pastagem ou animais de utilidade econômica ou militar, em lugar sob administração militar:95 Parágrafo único. No caso de culpa,.

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 279. Dirigir veículo motorizado, sob administração militar na via pública, encontrando-se em estado de embriaguez, por bebida alcoólica, ou qualquer outro inebriante:96

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 280. Violar regra de regulamento de trânsito, dirigindo veículo sob administração militar, expondo a efetivo e grave perigo a incolumidade de outrem:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 281. Causar, na direção de veículo motorizado, sob administração militar, ainda que sem culpa, acidente de trânsito, de que resulte dano pessoal, e, em seguida, afastar-se do local, sem prestar socorro à vítima que dele necessite:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Perigo de desastre ferroviário Art. 282. Impedir ou perturbar serviço de estrada de ferro, sob administração ou requisição militar emanada de ordem legal:97

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 256 - Causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. Modalidade culposa Parágrafo único - Se o crime é culposo: Pena - detenção, de seis meses a um ano. 94 CPB: Subtração, ocultação ou inutilização de material de salvamento Art. 257 - Subtrair, ocultar ou inutilizar, por ocasião de incêndio, inundação, naufrágio, ou outro desastre ou calamidade, aparelho, material ou qualquer meio destinado a serviço de combate ao perigo, de socorro ou salvamento; ou impedir ou dificultar serviço de tal natureza: Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. Formas qualificadas de crime de perigo comum Art. 258 - Se do crime doloso de perigo comum resulta lesão corporal de natureza grave, a pena privativa de liberdade é aumentada de metade; se resulta morte, é aplicada em dobro. No caso de culpa, se do fato resulta lesão corporal, a pena aumenta-se de metade; se resulta morte, aplica-se a pena cominada ao homicídio culposo, aumentada de um terço. 95 CPB: Difusão de doença ou praga Art. 259 - Difundir doença ou praga que possa causar dano a floresta, plantação ou animais de utilidade econômica: Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. Modalidade culposa Parágrafo único - No caso de culpa, a pena é de detenção, de um a seis meses, ou multa. 96 Código de Trânsito Brasileiro. 97 CPB: Perigo de desastre ferroviário Art. 260 - Impedir ou perturbar serviço de estrada de ferro:

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Art. 283. Expor a perigo aeronave, ou navio próprio ou alheio, sob guarda, proteção ou requisição militar emanada de ordem legal, ou em lugar sujeito à administração militar, bem como praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação aérea, marítima, fluvial ou lacustre sob administração, guarda ou proteção militar: § 1º Se do fato resulta naufrágio, submersão ou encalhe do navio, ou a queda ou destruição da aeronave: § 2º No caso de culpa, se ocorre o sinistro:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Art. 284. Expor a perigo viatura ou outro meio de transporte militar, ou sob guarda, proteção ou requisição militar emanada de ordem legal, impedir-lhe ou dificultar-lhe o funcionamento: §1º Se do fato resulta desastre, ... § 2º No caso de culpa, se ocorre desastre:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Arremesso de projétil Art. 286. Arremessar projétil contra veículo militar, em movimento, destinado a transporte por terra, por água ou pelo ar:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 287. Atentar contra a segurança ou o funcionamento de serviço de água, luz, força ou acesso, ou qualquer outro de utilidade, em edifício ou outro lugar sujeito à administração militar:98

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 288. Interromper, perturbar ou dificultar serviço telegráfico, telefônico, telemétrico, de televisão, telepercepção, sinalização, ou outro meio de comunicação militar; ou impedir ou dificultar a sua instalação em lugar sujeito à administração militar, ou desde que para esta seja de interesse qualquer daqueles serviços ou meios:99

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 290. Receber, preparar, produzir, vender, fornecer, ainda que gratuitamente, ter em depósito, transportar, trazer consigo, ainda que para uso próprio, guardar, ministrar ou entregar de qualquer forma a consumo substância entorpecente, ou que determine dependência física ou psíquica, em lugar sujeito à administração militar, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:100

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

I - destruindo, danificando ou desarranjando, total ou parcialmente, linha férrea, material rodante ou de tração, obra-de-arte ou instalação; II - colocando obstáculo na linha; III - transmitindo falso aviso acerca do movimento dos veículos ou interrompendo ou embaraçando o funcionamento de telégrafo, telefone ou radiotelegrafia; IV - praticando outro ato de que possa resultar desastre: 98 CPB: Atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública Art. 265 - Atentar contra a segurança ou o funcionamento de serviço de água, luz, força ou calor, ou qualquer outro de utilidade pública: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. Parágrafo único - Aumentar-se-á a pena de 1/3 (um terço) até a metade, se o dano ocorrer em virtude de subtração de material essencial ao funcionamento dos serviços. (Incluído pela Lei nº 5.346, de 3.11.1967) 99 CPB: Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico ou telefônico Art. 266 - Interromper ou perturbar serviço telegráfico, radiotelegráfico ou telefônico, impedir ou dificultar-lhe o restabelecimento: Pena - detenção, de um a três anos, e multa. Parágrafo único - Aplicam-se as penas em dobro, se o crime é cometido por ocasião de calamidade pública. 100 Lei n. 11.343/06: artigo 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever,

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2º Se o agente é farmacêutico, médico, dentista ou veterinário: Art. 291. Prescrever o médico ou dentista militar, ou aviar o farmacêutico militar receita, ou fornecer substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica, fora dos casos indicados pela terapêutica, ou em dose evidentemente maior que a necessária, ou com infração de preceito legal ou regulamentar, para uso de militar, ou para entrega a este; ou para qualquer fim, a qualquer pessoa, em consultório, gabinete, farmácia, laboratório ou lugar, sujeitos à administração militar:101

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 292. Causar epidemia, em lugar sujeito à administração militar, mediante propagação de germes patogênicos:102 § 2º No caso de culpa, .... ou, se resulta morte, ....

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Envenenamento com perigo extensivo Art. 293. Envenenar água potável ou substância alimentícia ou medicinal, expondo a perigo a saúde de militares em manobras ou exercício, ou de indefinido número de pessoas, em lugar sujeito à administração militar: 103

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 294. Corromper ou poluir água potável de uso de quartel, fortaleza, unidade, navio, aeronave ou estabelecimento militar, ou de tropa em manobras ou exercício, tornando-a imprópria para consumo ou nociva à saúde:104

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. Observa-se que o caput, do artigo 290, do Código Penal Militar traz ao todo 11 (onze) núcleos verbais, incluindo-se a própria conduta do usuário de drogas em seu bojo, não fazendo a distinção contida na lei congênere que dá tratamento diferenciado afastando as penas restritivas de liberdade, em seu lugar estabelece as penas de advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo, conforme o artigo 28, incisos I, II e III, da lei n. 11.343/06, a contrastar com o artigo 290, caput, do CPM, o seu artigo 33, caput, traz em seu corpo textual 18 (dezoito) núcleos verbais. Logo, o crime militar contido na norma penal incriminadora do artigo 290, do CPM, pode ser conceituado com lastro na teoria clássica como crime impropriamente militar, naqueles núcleos verbais que lhe são comuns na lei penal especial sob comento. 101 Lei n. 11.343/06: 102 CPB: Epidemia Art. 267 - Causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos: Pena - reclusão, de cinco a quinze anos. Pena - reclusão, de dez a quinze anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990) § 1º - Se do fato resulta morte, a pena é aplicada em dobro. § 2º - No caso de culpa, a pena é de detenção, de um a dois anos, ou, se resulta morte, de dois a quatro anos. 103 CPB: Envenenamento de água potável ou de substância alimentícia ou medicinal Art. 270 - Envenenar água potável, de uso comum ou particular, ou substância alimentícia ou medicinal destinada a consumo: Pena - reclusão, de cinco a quinze anos. Pena - reclusão, de dez a quinze anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990) § 1º - Está sujeito à mesma pena quem entrega a consumo ou tem em depósito, para o fim de ser distribuída, a água ou a substância envenenada. Modalidade culposa § 2º - Se o crime é culposo: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 104 CPB: Corrupção ou poluição de água potável Art. 271 - Corromper ou poluir água potável, de uso comum ou particular, tornando-a imprópria para consumo ou nociva à saúde:

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Parágrafo único. Se o crime é culposo: Art. 295. Fornecer às forças armadas substância alimentícia ou medicinal corrompida, adulterada ou falsificada, tornada, assim, nociva à saúde:Parágrafo único. Se o crime é culposo:105

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 296. Fornecer às forças armadas substância alimentícia ou medicinal alterada, reduzindo, assim, o seu valor nutritivo ou terapêutico:106 Parágrafo único. Se o crime é culposo:

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 297. Deixar o médico militar, no exercício da função, de denunciar à autoridade pública doença cuja notificação é compulsória:107

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Desacato a superior Art. 298. Desacatar superior, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, ou procurando deprimir-lhe a autoridade: Pena - reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. Agravação de pena Parágrafo único. A pena é agravada, se o superior é oficial general ou comandante da unidade a que pertence o agente.

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Art. 299. Desacatar militar no exercício de função de natureza militar ou em razão dela:108

crime impropriamente

crime impropriamente

crime impropriamente

Pena - reclusão, de dois a cinco anos. Modalidade culposa Parágrafo único - Se o crime é culposo: Pena - detenção, de dois meses a um ano. 105 CPB: Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) Art. 272 - Corromper, adulterar, falsificar ou alterar substância ou produto alimentício destinado a consumo, tornando-o nociva à saúde ou reduzindo-lhe o valor nutritivo: (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) § 1º-A - Incorre nas penas deste artigo quem fabrica, vende, expõe à venda, importa, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo a substância alimentícia ou o produto falsificado, corrompido ou adulterado. (Incluído pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) § 1º - Está sujeito às mesmas penas quem pratica as ações previstas neste artigo em relação a bebidas, com ou sem teor alcoólico. (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) Modalidade culposa § 2º - Se o crime é culposo: (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) 106 CPB: Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) Art. 272 - Corromper, adulterar, falsificar ou alterar substância ou produto alimentício destinado a consumo, tornando-o nociva à saúde ou reduzindo-lhe o valor nutritivo: (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) § 1º-A - Incorre nas penas deste artigo quem fabrica, vende, expõe à venda, importa, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo a substância alimentícia ou o produto falsificado, corrompido ou adulterado. (Incluído pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) § 1º - Está sujeito às mesmas penas quem pratica as ações previstas neste artigo em relação a bebidas, com ou sem teor alcoólico. (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) Modalidade culposa § 2º - Se o crime é culposo: (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) 107 CPB: Omissão de notificação de doença Art. 269 - Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja notificação é compulsória: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 108 CPB: Desacato Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:

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militar militar militar Art. 300. Desacatar assemelhado ou funcionário civil no exercício de função ou em razão dela, em lugar sujeito à administração militar:109

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art.301.Desobedecer a ordem legal de autoridade militar: 110

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar Art. 302. Penetrar em fortaleza, quartel, estabelecimento militar, navio, aeronave, hangar ou em outro lugar sujeito à administração militar, por onde seja defeso ou não haja passagem regular, ou iludindo a vigilância da sentinela ou de vigia:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Peculato Art. 303. Apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse ou detenção, em razão do cargo ou comissão, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio: 111

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 304. Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo ou comissão, recebeu por erro de outrem:112

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 305. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:113

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 306. Exigir imposto, taxa ou emolumento que sabe indevido, ou, quando devido, empregar na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:114

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 109 Idem. 110 CPB: Desobediência Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público: Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa. 111 CPB: Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. Peculato culposo § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. 112 CPB: Peculato mediante erro de outrem Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 113 CPB: Concussão Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 114 CPB: artigo 316 - Excesso de exação § 1° Se o funcionário exige imposto, taxa ou emolumento que sabe indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, de um conto a dez contos de réis.

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Art. 307. Desviar, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente, em razão do cargo ou função, para recolher aos cofres públicos:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 308. Receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:115 § 2º Se o agente pratica, deixa de praticar ou retarda o ato de ofício com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 309. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou vantagem indevida para a prática, omissão ou retardamento de ato funcional:116

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 310. Participar, de modo ostensivo ou simulado, diretamente ou por interposta pessoa, em contrato, fornecimento, ou concessão de qualquer serviço concernente à administração militar, sobre que deva informar ou exercer fiscalização em razão do ofício:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Falsificação de documento Art. 311. Falsificar, no todo ou em parte, documento público ou particular, ou alterar documento verdadeiro, desde que o fato atente contra a administração ou o serviço militar:117

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

§ 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990) Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990) § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 115 CPB: Corrupção passiva Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena - reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003) § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 116 CPB: Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação: (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001) Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001) Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001) 117 CPB: Falsificação de documento público Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

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Art. 312. Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato jurìdicamente relevante, desde que o fato atente contra a administração ou o serviço militar:118

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 313. Emitir cheque sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, se a emissão é feita de militar em favor de militar, ou se o fato atenta contra a administração militar:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Art. 314. Atestar ou certificar falsamente, em razão de função, ou profissão, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo, posto ou função, ou isenção de ônus ou de serviço, ou qualquer outra vantagem, desde que o fato atente contra a administração ou serviço militar:119

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 315. Fazer uso de qualquer dos documentos falsificados ou alterados por outrem, a que se referem os artigos anteriores:120

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar Supressão de documento Art. 316. Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento verdadeiro, de que não podia dispor, desde que o fato atente contra a administração ou o serviço militar: Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o documento é público; reclusão, até cinco anos, se o documento é particular. 121

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

I - na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) II - na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) III - em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) § 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3o, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Falsificação de documento particular Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. 118 CPB: Falsidade ideológica Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular. Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte. 119 CPB: Certidão ou atestado ideologicamente falso Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem: Pena - detenção, de dois meses a um ano. 120 CPB: Uso de documento falso Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à alteração. 121 CPB: Supressão de documento

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Art. 317. Usar, como próprio, documento de identidade alheia, ou de qualquer licença ou privilégio em favor de outrem, ou ceder a outrem documento próprio da mesma natureza, para que dele se utilize, desde que o fato atente contra a administração ou o serviço militar:122

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 318. Atribuir-se, ou a terceiro, perante a administração militar, falsa identidade, para obter vantagem em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:123

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 319. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra expressa disposição de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:124

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 320. Violar, em qualquer negócio de que tenha sido incumbido pela administração militar, seu dever funcional para obter especulativamente vantagem pessoal, para si ou para outrem:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Art. 321. Extraviar livro oficial, ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo, sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:125

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Condescendência criminosa Art. 322. Deixar de responsabilizar subordinado que comete infração no exercício do cargo, ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:126

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Art. 323. Deixar, no exercício de função, de incluir, por negligência, qualquer nome em relação ou lista para o efeito de alistamento ou de convocação militar:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Art. 324. Deixar, no exercício de função, de observar lei, regulamento ou instrução, dando causa direta à prática de ato prejudicial à administração militar:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Art. 305 - Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa, se o documento é público, e reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é particular. 122 CPB: Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro: Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave. 123 CPB: Falsa identidade Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave. 124 CPB: Prevaricação Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 125 CPB: Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. 126 CPB: Condescendência criminosa Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

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Art. 325. Devassar indevidamente o conteúdo de correspondência dirigida à administração militar, ou por esta expedida:127

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 326. Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo ou função e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação, em prejuízo da administração militar:128

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 327. Devassar o sigilo de proposta de concorrência de interesse da administração militar ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo:129

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 328. Impedir, perturbar ou fraudar a realização de hasta pública, concorrência ou tomada de preços, de interesse da administração militar:130

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Exercício funcional ilegal Art. 329. Entrar no exercício de posto ou função militar, ou de cargo ou função em repartição militar, antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar o exercício, sem autorização, depois de saber que foi exonerado, ou afastado, legal e definitivamente, qualquer que seja o ato determinante do afastamento: 131

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 330. Abandonar cargo público, em repartição ou estabelecimento militar:132

crime impropriamente

crime impropriamente

crime impropriamente

127 CPB: Violação de correspondência Art. 151 - Devassar indevidamente o conteúdo de correspondência fechada, dirigida a outrem: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 128 CPB: Violação de sigilo funcional Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave. § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 129 CPB: Violação do sigilo de proposta de concorrência Art. 326 - Devassar o sigilo de proposta de concorrência pública, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo: Pena - Detenção, de três meses a um ano, e multa. 130 CPB: Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência Art. 335 - Impedir, perturbar ou fraudar concorrência pública ou venda em hasta pública, promovida pela administração federal, estadual ou municipal, ou por entidade paraestatal; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, além da pena correspondente à violência. Parágrafo único - Incorre na mesma pena quem se abstém de concorrer ou licitar, em razão da vantagem oferecida. 131 CPB: Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 132 CPB: Abandono de função Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. § 1º - Se do fato resulta prejuízo público: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

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§ 1º Se do fato resulta prejuízo à administração militar: § 2º Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:

militar militar militar

Art. 331. Dar às verbas ou ao dinheiro público aplicação diversa da estabelecida em lei:133

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar Abuso de confiança ou boa-fé Art. 332. Abusar da confiança ou boa-fé de militar, assemelhado ou funcionário, em serviço ou em razão deste, apresentando-lhe ou remetendo-lhe, para aprovação, recebimento, anuência ou aposição de visto, relação, nota, empenho de despesa, ordem ou folha de pagamento, comunicação, ofício ou qualquer outro documento, que sabe, ou deve saber, serem inexatos ou irregulares, desde que o fato atente contra a administração ou o serviço militar:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 333. Praticar violência, em repartição ou estabelecimento militar, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la:134

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 334. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração militar, valendo-se da qualidade de funcionário ou de militar:135 Parágrafo único. Se o interesse é ilegítimo:

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 335. Usurpar o exercício de função em repartição ou estabelecimento militar:136

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar Art. 336. Obter para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em militar ou assemelhado ou funcionário de repartição militar, no exercício de função:137

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 337. Subtrair ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou qualquer documento, desde que o fato atente contra a administração ou o serviço militar:138

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

§ 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira: Pena - detenção, de um a três anos, e multa. 133 CPB: Emprego irregular de verbas ou rendas públicas Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei: Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 134 CPB: Violência arbitrária Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la: Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência. 135 CPB: Advocacia administrativa Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário: Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa. 136 Usurpação de função pública Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública: Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa. Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem: Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. 137 CPB: Tráfico de Influência (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995) Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função: (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995) Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995) Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário. (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)

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Inutilização de edital ou de sinal oficial Art. 338. Rasgar, ou de qualquer forma inutilizar ou conspurcar edital afixado por ordem da autoridade militar; violar ou inutilizar selo ou sinal empregado, por determinação legal ou ordem de autoridade militar, para identificar ou cerrar qualquer objeto: 139

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 339. Impedir, perturbar ou fraudar em prejuízo da Fazenda Nacional, concorrência, hasta pública ou tomada de preços ou outro qualquer processo administrativo para aquisição ou venda de coisas ou mercadorias de uso das forças armadas, seja elevando arbitrariamente os preços, auferindo lucro excedente a um quinto do valor da transação, seja alterando substância, qualidade ou quantidade da coisa ou mercadoria fornecida, seja impedindo a livre concorrência de outros fornecedores, ou por qualquer modo tornando mais onerosa a transação: § 1º Na mesma pena incorre o intermediário na transação.140

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 340. Recusar o militar ou assemelhado exercer, sem motivo legal, função que lhe seja atribuída na administração da Justiça Militar:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Art. 341. Desacatar autoridade judiciária militar no exercício da função ou em razão dela:141

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar Art. 342. Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona, ou é chamada a intervir em inquérito policial, processo administrativo ou judicial militar:142

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 343. Dar causa à instauração de inquérito policial ou processo judicial militar contra alguém, imputando-lhe crime sujeito à jurisdição militar, de que o sabe inocente:143

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

138 CPB: Subtração ou inutilização de livro ou documento Art. 337 - Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de particular em serviço público: Pena - reclusão, de dois a cinco anos, se o fato não constitui crime mais grave. 139 CPB: Inutilização de edital ou de sinal Art. 336 - Rasgar ou, de qualquer forma, inutilizar ou conspurcar edital afixado por ordem de funcionário público; violar ou inutilizar selo ou sinal empregado, por determinação legal ou por ordem de funcionário público, para identificar ou cerrar qualquer objeto: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa. 140 CPB: Violência ou fraude em arrematação judicial Art. 358 - Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: Pena - detenção, de dois meses a um ano, ou multa, além da pena correspondente à violência. 141 CPB: Desacato Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 142 CPB: Coação no curso do processo Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 143 CPB: Denunciação caluniosa Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000) Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

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Art. 344. Provocar a ação da autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime sujeito à jurisdição militar, que sabe não se ter verificado: 144

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 345. Acusar-se, perante a autoridade, de crime sujeito à jurisdição militar, inexistente ou praticado por outrem:145

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

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crime impropriamente

militar Art. 346. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade, como testemunha, perito, tradutor ou intérprete, em inquérito policial, processo administrativo ou judicial, militar:146

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 347. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, tradução ou interpretação, em inquérito policial, processo administrativo ou judicial, militar, ainda que a oferta não seja aceita:147

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

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Art. 349. Deixar, sem justa causa, de cumprir decisão da Justiça Militar, ou retardar ou fraudar o seu cumprimento:

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

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militar Art. 350. Auxiliar a subtrair-se à ação da autoridade autor de crime militar, a que é cominada pena de morte ou reclusão: § 1º Se ao crime é cominada pena de detenção ou impedimento, suspensão ou reforma:148

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 351. Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime:149

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto. § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção. 144 CPB: Comunicação falsa de crime ou de contravenção Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 145 CPB: Auto-acusação falsa Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem: Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa. 146 CPB: Falso testemunho ou falsa perícia Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001) Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. § 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001) § 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001) 147 CPB: Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação: (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001) Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001) Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001) 148 CPB: Favorecimento pessoal Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão: Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. § 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão: Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa. § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.

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Art. 352. Inutilizar, total ou parcialmente, sonegar ou dar descaminho a autos, documento ou objeto de valor probante, que tem sob guarda ou recebe para exame:150 Parágrafo único. Se a inutilização ou o descaminho resulta de ação ou omissão culposa:

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Art. 353. Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha, na Justiça Militar:151

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

149 CPB: Favorecimento real Art. 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime: Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. 150 CPB: Sonegação de papel ou objeto de valor probatório Art. 356 - Inutilizar, total ou parcialmente, ou deixar de restituir autos, documento ou objeto de valor probatório, que recebeu na qualidade de advogado ou procurador: Pena - detenção, de seis a três anos, e multa. 151 CPB: Exploração de prestígio Art. 357 - Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. Parágrafo único - As penas aumentam-se de um terço, se o agente alega ou insinua que o dinheiro ou utilidade também se destina a qualquer das pessoas referidas neste artigo.

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9. Anexo IV (Tabela de Classificação dos Crimes Militares em Tempo de Guerra)

Tipo Penal Militar

Teoria Clássica

Teoria

Inominada

Teoria

Processual Traição Art. 355. Tomar o nacional armas contra o Brasil ou Estado aliado, ou prestar serviço nas forças armadas de nação em guerra contra o Brasil: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

crime

impropriamente militar

crime

propriamente militar

crime

impropriamente militar

Favor ao inimigo Art. 356. Favorecer ou tentar o nacional favorecer o inimigo, prejudicar ou tentar prejudicar o bom êxito das operações militares, comprometer ou tentar comprometer a eficiência militar: I - empreendendo ou deixando de empreender ação militar; II - entregando ao inimigo ou expondo a perigo dessa conseqüência navio, aeronave, força ou posição, engenho de guerra motomecanizado, provisões ou qualquer outro elemento de ação militar; III - perdendo, destruindo, inutilizando, deteriorando ou expondo a perigo de perda, destruição, inutilização ou deterioração, navio, aeronave, engenho de guerra motomecanizado, provisões ou qualquer outro elemento de ação militar; IV - sacrificando ou expondo a perigo de sacrifício força militar; V - abandonando posição ou deixando de cumprir missão ou ordem: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Tentativa contra a soberania do Brasil Art. 357. Praticar o nacional o crime definido no art. 142: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo. 152

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Vide comentários

Coação a comandante Art. 358. Entrar o nacional em conluio, usar de violência ou ameaça, provocar tumulto ou desordem com o fim de obrigar o comandante a não empreender ou a cessar ação militar, a recuar ou render-se: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

152 CPM:Tentativa contra a soberania do Brasil Art. 142. Tentar: I - submeter o território nacional, ou parte dele, à soberania de país estrangeiro; II - desmembrar, por meio de movimento armado ou tumultos planejados, o território nacional, desde que o fato atente contra a segurança externa do Brasil ou a sua soberania; III - internacionalizar, por qualquer meio, região ou parte do território nacional: Pena - reclusão, de quinze a trinta anos, para os cabeças; de dez a vinte anos, para os demais agentes. Observação: Lei de segurança nacional, Lei n. 7.170, de 14 de dezembro de 1983, que define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, estabelece seu processo e julgamento:

Art. 9º - Tentar submeter o território nacional, ou parte dele, ao domínio ou à soberania de outro país. Pena: reclusão, de 4 a 20 anos. Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até um terço; Art. 11 - Tentar desmembrar parte do território nacional para constituir país independente. Pena: reclusão, de 4 a 12 anos.

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anos, grau mínimo. Informação ou auxílio ao inimigo Art. 359. Prestar o nacional ao inimigo informação ou auxílio que lhe possa facilitar a ação militar: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente militar

Aliciação de militar Art. 360. Aliciar o nacional algum militar a passar-se para o inimigo ou prestar-lhe auxílio para esse fim: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo. 153

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

crime impropriamente

militar

Ato prejudicial à eficiência da tropa Art. 361. Provocar o nacional, em presença do inimigo, a debandada de tropa, ou guarnição, impedir a reunião de uma ou outra ou causar alarme, com o fim de nelas produzir confusão, desalento ou desordem: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

crime impropriamente

militar

crime propriamente

militar

crime impropriamente

militar

Traição imprópria Art. 362. Praticar o estrangeiro os crimes previstos nos arts. 356, ns. I, primeira parte, II, III e IV, 357 a 361: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de dez anos, grau mínimo. 154

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vide comentários

Cobardia Art. 363. Subtrair-se ou tentar subtrair-se o militar, por temor, em presença do inimigo, ao cumprimento do dever militar: Pena - reclusão, de dois a oito anos.

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

Cobardia qualificada Art. 364. Provocar o militar, por temor, em presença do inimigo, a debandada de tropa ou guarnição; impedir a reunião de uma ou outra, ou causar alarme com o fim de nelas produzir confusão, desalento ou desordem:

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

crime propriamente

militar

153 Lei de segurança nacional, Lei n. 7.170, de 14 de dezembro de 1983, que define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, estabelece seu processo e julgamento: Art. 10 - Aliciar indivíduos de outro país para invasão do território nacional. Pena: reclusão, de 3 a 10 anos. Parágrafo único - Ocorrendo a invasão, a pena aumenta-se até o dobro. 154 Conforme comentado nos crimes militares abaixo destacados: Favor ao inimigo Art. 356. Favorecer ou tentar o nacional favorecer o inimigo, prejudicar ou tentar prejudicar o bom êxito das operações militares, comprometer ou tentar comprometer a eficiência militar: I - empreendendo ou deixando de empreender ação militar; II - entregando ao inimigo ou expondo a perigo dessa conseqüência navio, aeronave, força ou posição, engenho de guerra motomecanizado, provisões ou qualquer outro elemento de ação militar; III - perdendo, destruindo, inutilizando, deteriorando ou expondo a perigo de perda, destruição, inutilização ou deterioração, navio, aeronave, engenho de guerra motomecanizado, provisões ou qualquer outro elemento de ação militar; IV - sacrificando ou expondo a perigo de sacrifício força militar; V - abandonando posição ou deixando de cumprir missão ou ordem: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo. Tentativa contra a soberania do Brasil Art. 357. Praticar o nacional o crime definido no art. 142: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo. Ato prejudicial à eficiência da tropa Art. 361. Provocar o nacional, em presença do inimigo, a debandada de tropa, ou guarnição, impedir a reunião de uma ou outra ou causar alarme, com o fim de nelas produzir confusão, desalento ou desordem: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

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Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo. Fuga em presença do inimigo Art. 365. Fugir o militar, ou incitar à fuga, em presença do inimigo: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

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Espionagem Art. 366. Praticar qualquer dos crimes previstos nos arts. 143 e seu § 1°, 144 e seus §§ 1º e 2º, e 146, em favor do inimigo ou comprometendo a preparação, a eficiência ou as operações militares: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo. Caso de concurso Parágrafo único. No caso de concurso por culpa, para execução do crime previsto no art. 143, § 2º, ou de revelação culposa (art. 144, § 3º): Pena - reclusão, de três a seis anos.

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Penetração de estrangeiro Art. 367. Entrar o estrangeiro em território nacional, ou insinuar, se em força ou unidade em operações de guerra, ainda que fora do território nacional, a fim de colher documento, notícia ou informação de caráter militar, em benefício do inimigo, ou em prejuízo daquelas operações: Pena - reclusão, de dez a vinte anos, se o fato não constitui crime mais grave.

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crime propriamente militar

crime impropriamente

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Motim, revolta ou conspiração Art. 368. Praticar qualquer dos crimes definidos nos arts. 149 e seu parágrafo único, e 152: Pena - aos cabeças, morte, grau máximo; reclusão, de quinze anos, grau mínimo. Aos co-autores, reclusão, de dez a trinta anos. Forma qualificada Parágrafo único. Se o fato é praticado em presença do inimigo: Pena - aos cabeças, morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo. Aos co-autores, morte, grau máximo; reclusão, de quinze anos, grau mínimo.

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Omissão de lealdade militar Art. 369. Praticar o crime previsto no artigo 151: Pena - reclusão, de quatro a doze anos.

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Incitamento Art. 370. Incitar militar à desobediência, à indisciplina ou à prática de crime militar: Pena - reclusão, de três a dez anos. Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem introduz, afixa ou distribui, em lugar sujeito à administração militar, impressos, manuscritos ou material mimeografado, fotocopiado ou gravado, em que se contenha incitamento à prática dos atos previstos no artigo.

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militar Art. 371. Praticar qualquer dos crimes previstos no art. 370 e seu parágrafo, em presença do inimigo: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de dez anos, grau mínimo.

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Rendição ou capitulação Art. 372. Render-se o comandante, sem ter esgotado os recursos extremos de ação militar; ou, em caso de capitulação, não se conduzir de acordo com o dever militar: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau

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mínimo. Omissão de vigilância Art. 373. Deixar-se o comandante surpreender pelo inimigo. Pena - detenção, de um a três anos, se o fato não constitui crime mais grave. Resultado mais grave Parágrafo único. Se o fato compromete as operações militares: Pena - reclusão, de cinco a vinte anos, se o fato não constitui crime mais grave.

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Art. 374. Deixar, em presença do inimigo, de conduzir-se de acordo com o dever militar: Pena - reclusão, até cinco anos, se o fato não constitui crime mais grave. Falta de cumprimento de ordem Resultado mais grave Parágrafo único. Se o fato expõe a perigo força, posição ou outros elementos de ação militar: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

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Falta de cumprimento de ordem Art. 375. Dar causa, por falta de cumprimento de ordem, à ação militar do inimigo: Pena - reclusão, de dois a oito anos. Resultado mais grave Parágrafo único. Se o fato expõe a perigo força, posição ou outros elementos de ação militar: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

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Entrega ou abandono culposo Art. 376. Dar causa, por culpa, ao abandono ou à entrega ao inimigo de posição, navio, aeronave, engenho de guerra, provisões, ou qualquer outro elemento de ação militar: Pena - reclusão, de dez a trinta anos.

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Captura ou sacrifício culposo Art. 377. Dar causa, por culpa, ao sacrifício ou captura de força sob o seu comando: Pena - reclusão, de dez a trinta anos.

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Separação reprovável Art. 378. Separar o comandante, em caso de capitulação, a sorte própria da dos oficiais e praças: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

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Abandono de comboio Art. 379. Abandonar comboio, cuja escolta lhe tenha sido confiada: Pena - reclusão, de dois a oito anos. Resultado mais grave 1º Se do fato resulta avaria grave, ou perda total ou parcial do comboio: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo. Modalidade culposa 2º Separar-se, por culpa, do comboio ou da escolta: Pena - reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. Caso assimilado 3º Nas mesmas penas incorre quem, de igual forma, abandona material de guerra, cuja guarda lhe tenha sido confiada.

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Separação culposa de comando crime propriamente

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Art. 380. Permanecer o oficial, por culpa, separado do comando superior: Pena - reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.

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Tolerância culposa Art. 381. Deixar, por culpa, evadir-se prisioneiro: Pena - reclusão, até quatro anos.

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Entendimento com o inimigo Art. 382. Entrar o militar, sem autorização, em entendimento com outro militar ou emissário de país inimigo, ou servir, para esse fim, de intermediário: Pena - reclusão, até três anos, se o fato não constitui crime mais grave.

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Dano especial Art. 383. Praticar ou tentar praticar qualquer dos crimes definidos nos arts. 262, 263, §§ 1º e 2º, e 264, em benefício do inimigo, ou comprometendo ou podendo comprometer a preparação, a eficiência ou as operações militares: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo. Modalidade culposa Parágrafo único. Se o crime é culposo: Pena - detenção, de quatro a dez anos.

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Dano especial Art. 383. Praticar ou tentar praticar qualquer dos crimes definidos nos arts. 262, 263, §§ 1º e 2º, e 264, em benefício do inimigo, ou comprometendo ou podendo comprometer a preparação, a eficiência ou as operações militares: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo. Modalidade culposa Parágrafo único. Se o crime é culposo: Pena - detenção, de quatro a dez anos.

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Dano em bens de interesse militar Art. 384. Danificar serviço de abastecimento de água, luz ou força, estrada, meio de transporte, instalação telegráfica ou outro meio de comunicação, depósito de combustível, inflamáveis, matérias-primas necessárias à produção, depósito de víveres ou forragens, mina, fábrica, usina ou qualquer estabelecimento de produção de artigo necessário à defesa nacional ou ao bem-estar da população e, bem assim, rebanho, lavoura ou plantação, se o fato compromete ou pode comprometer a preparação, a eficiência ou as operações militares, ou de qualquer forma atenta contra a segurança externa do país: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

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Envenenamento, corrupção ou epidemia 155 Art. 385. Envenenar ou corromper água potável, víveres ou forragens, ou causar epidemia mediante a propagação de germes

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155 CPB: Envenenamento de água potável ou de substância alimentícia ou medicinal (não possui total compatibilidade típica) Art. 270 - Envenenar água potável, de uso comum ou particular, ou substância alimentícia ou medicinal destinada a consumo: Pena - reclusão, de cinco a quinze anos. Pena - reclusão, de dez a quinze anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990) § 1º - Está sujeito à mesma pena quem entrega a consumo ou tem em depósito, para o fim de ser distribuída, a água ou a substância envenenada.

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patogênicos, se o fato compromete ou pode comprometer a preparação, a eficiência ou as operações militares, ou de qualquer forma atenta contra a segurança externa do país: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo. Modalidade culposa Parágrafo único. Se o crime é culposo: Pena - detenção, de dois a oito anos. Crimes de perigo comum Art. 386. Praticar crime de perigo comum definido nos arts. 268 a 276 e 278, na modalidade dolosa I - se o fato compromete ou pode comprometer a preparação, a eficiência ou as operações militares; II - se o fato é praticado em zona de efetivas operações militares e dele resulta morte: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

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Recusa de obediência ou oposição Art. 387. Praticar, em presença do inimigo, qualquer dos crimes definidos nos arts. 163 e 164: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de dez anos, grau mínimo.

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Coação contra oficial general ou comandante Art. 388. Exercer coação contra oficial general ou comandante da unidade, mesmo que não seja superior, com o fim de impedir-lhe o cumprimento do dever militar: Pena - reclusão, de cinco a quinze anos, se o fato não constitui crime mais grave.

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Violência contra superior ou militar de serviço Art. 389. Praticar qualquer dos crimes definidos nos arts. 157 e 158, a que esteja cominada, no máximo, reclusão, de trinta anos: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo. Parágrafo único. Se ao crime não é cominada, no máximo, reclusão de trinta anos, mas é praticado com arma e em presença do inimigo: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de quinze anos, grau mínimo.

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Abandono de posto Art. 390. Praticar, em presença do inimigo, crime de abandono de posto, definido no art. 195: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

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DeserçãoArt. 391. Praticar crime de deserção definido no Capítulo II, do Título III, do Livro I, da Parte Especial: Pena - a cominada ao mesmo crime, com aumento da metade, se o fato não constitui crime mais grave. Parágrafo único. Os prazos para a consumação do crime são reduzidos de metade.

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Deserção em presença do inimigo Art. 392. Desertar em presença do inimigo: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

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Falta de apresentação Art. 393. Deixar o convocado, no caso de mobilização total ou parcial, de apresentar-se, dentro do prazo marcado, no centro de mobilização ou ponto de concentração: Pena - detenção, de um a seis anos. Parágrafo único. Se o agente é oficial da reserva, aplica-se a

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pena com aumento de um terço. Libertação de prisioneiro Art. 394. Promover ou facilitar a libertação de prisioneiro de guerra sob guarda ou custódia de força nacional ou aliada: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de quinze anos, grau mínimo.

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Evasão de prisioneiro Art. 395. Evadir-se prisioneiro de guerra e voltar a tomar armas contra o Brasil ou Estado aliado: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo. Parágrafo único. Na aplicação deste artigo, serão considerados os tratados e as convenções internacionais, aceitos pelo Brasil relativamente ao tratamento dos prisioneiros de guerra.

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Amotinamento de prisioneiros Art. 396. Amotinarem-se prisioneiros em presença do inimigo: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

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Favorecimento culposo Art. 397. Contribuir culposamente para que alguém pratique crime que favoreça o inimigo: Pena - reclusão, de dois a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.

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Prolongamento de hostilidades Art. 398. Prolongar o comandante as hostilidades, depois de oficialmente saber celebrada a paz ou ajustado o armistício. Pena - reclusão, de dois a dez anos.

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Ordem arbritária Art. 399. Ordenar o comandante contribuição de guerra, sem autorização, ou excedendo os limites desta: Pena - reclusão, até três anos.

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Homicídio simples Art. 400. Praticar homicídio, em presença do inimigo: I - no caso do art. 205: Pena - reclusão, de doze a trinta anos; II - no caso do § 1º do art. 205, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço; Homicídio qualificado III - no caso do § 2° do art. 205: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

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Genocídio Art. 401. Praticar, em zona militarmente ocupada, o crime previsto no art. 208: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo. Casos assimilados Art. 402. Praticar, com o mesmo fim e na zona referida no artigo anterior, qualquer dos atos previstos nos ns. I, II, III, IV ou V, do parágrafo único, do art. 208: Pena - reclusão, de seis a vinte e quatro anos.

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Lesão leve Art. 403. Praticar, em presença do inimigo, crime definido no art. 209: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. Lesão grave § 1º No caso do § 1° do art. 209: Pena - reclusão, de quatro a dez anos.

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§ 2º No caso do § 2º do art. 209: Pena - reclusão, de seis a quinze anos. Lesões qualificadas pelo resultado § 3º No caso do § 3º do art. 209: Pena - reclusão, de oito a vinte anos no caso de lesão grave; reclusão, de dez a vinte e quatro anos, no caso de morte. Minoração facultativa da pena § 4º No caso do § 4º do art. 209, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço. § 5º No caso do § 5º do art. 209, o juiz pode diminuir a pena de um terço. Furto Art. 404. Praticar crime de furto definido nos arts. 240 e 241 e seus parágrafos, em zona de operações militares ou em território militarmente ocupado:

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Roubo ou extorsão Art. 405. Praticar crime de roubo, ou de extorsão definidos nos arts. 242, 243 e 244, em zona de operações militares ou em território militarmente ocupado: Pena - morte, grau máximo, se cominada pena de reclusão de trinta anos; reclusão pelo dobro da pena para o tempo de paz, nos outros casos.

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Saque Art. 406. Praticar o saque em zona de operações militares ou em território militarmente ocupado: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

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Rapto156 Art. 407. Raptar mulher honesta, mediante violência ou grave ameaça, para fim libidinoso, em lugar de efetivas operações militares: Pena - reclusão, de dois a quatro anos. Resultado mais grave 1º Se da violência resulta lesão grave: Pena - reclusão, de seis a dez anos. 2º Se resulta morte: Pena - reclusão, de doze a trinta anos. Cumulação de pena 3º Se o autor, ao efetuar o rapto, ou em seguida a este, pratica outro crime contra a raptada, aplicam-se, cumulativamente, a pena correspondente ao rapto e a cominada ao outro crime.

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Violência carnal Art. 408. Praticar qualquer dos crimes de violência carnal definidos nos arts. 232 e 233, em lugar de efetivas operações militares: Pena - reclusão, de quatro a doze anos. Resultado mais grave Parágrafo único. Se da violência resulta: a) lesão grave:

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156 CPB: abolítio criminis: (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)