manual internet

INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE SISTEMAS INFORMÁTICOS

Acreditação.Revisão-Nov.09



1. INTRODUÇÃO À INTERNET...............................................................................................................2

1.1 O QUE É A INTERNET?.........................................................................................................2

1.2 O QUE É PRECISO PARA ACEDER À INTERNET?.....................................................................3

1.3 O QUE É A WEB?................................................................................................................4

1.4 HISTÓRIA DA INTERNET........................................................................................................4

1.5 NETIQUETA (OU NETIQUETTE)..............................................................................................5

2. SERVIÇOS BÁSICOS PRESTADOS PELA INTERNET.............................................................................6

3. NAVEGAÇÃO NA WEB.....................................................................................................................7

3.1 UTILIZAÇÃO DE UM PROGRAMA DE NAVEGAÇÃO (BROWSER)..................................................8

3.2 AS BARRAS DO INTERNET EXPLORER...................................................................................9

3.3 TRANSFERÊNCIA DE FICHEIROS (DOWNLOAD)......................................................................15

3.4 MOTORES DE PESQUISA....................................................................................................17

3.5 CONFIGURAR UMA LISTA HISTÓRICO...................................................................................19

4. PROCURAR INFORMAÇÃO NA WORLD WIDE WEB (WWW)..............................................................21

4.1. ACEDER A UMA PÁGINA DA INTERNET.................................................................................21

4.2. GUARDAR PÁGINAS DA INTERNET.......................................................................................21

4.3. COPIAR E GUARDAR TEXTO................................................................................................22

4.4. COPIAR E GURADAR IMAGENS............................................................................................23

4.5. IMPRIMIR PÁGINAS DA INTERNET.........................................................................................23

5. UTILIZAÇÃO DO CORREIO ELECTRÓNICO.......................................................................................24

5.1. O PROGRAMA DE CORREIO ELECTRÓNICO...........................................................................25

6. SEGURANÇA NA INTERNET............................................................................................................31

6.1. PROTECÇÃO CONTRA VÍRUS...............................................................................................31

6.2. CONFIGURAR OPÇÕES DE SEGURANÇA...............................................................................32

TESTE MODELO.................................................................................................................................... 34



1. INTRODUÇÃO À INTERNET

1.1 O QUE É A INTERNET?

A Internet é a maior rede mundial de comunicação de dados. É uma gigantesca rede de computadores ligados entre si através de linhas telefónicas, cabos de fibra óptica, transmissões por satélite, etc.

Os computadores comunicam entre si através de uma linguagem convencionada (aquilo que se designa por protocolos), ligando-se uns aos outros a partir de servidores da Internet, geralmente supercomputadores de empresas que prestam este serviço, chamadas ISP - Internet Service Provider (por exemplo, em Portugal, a Telepac, a Clix, a Oninet, a Netcabo, ... ) (observa o esquema).



A Internet começou por interligar apenas os computadores de algumas universidades e departamentos governamentais norte-americanos, no final dos anos 60 do século XX. Progressivamente, porém, foi-se estendendo a outras instituições, nos EUA ou noutros países. A partir dos anos 80, esta rede alargou-se, por razões de ordem comercial, a várias empresas e, actualmente, interliga milhões de computadores no mundo inteiro (de museus, escolas, empresas, instituições, organismos nacionais e internacionais e, principalmente, de simples particulares).Hoje podemos dizer que a Internet (ou Net, como também se designa) permite aceder a uma imensa diversidade de informação (relativa à cultura, à ciência, às técnicas, ao desporto, às religiões, à política ... ) e permite ainda ensinar e aprender (e-Iearning), trocar correio electrónico (e-mail), participar em debates e conferências em tempo real (com som e imagem), transferir ficheiros (downloads), ouvir rádio, ver televisão, efectuar compras, dialogar, jogar... A Internet é, como facilmente compreendes, um dos grandes pilares da moderna sociedade da informação.

1.2 O QUE É PRECISO PARA ACEDER À INTERNET?

Para poderes utilizar a Internet são necessários: um modem; uma linha telefónica, cabo ou acesso móvel; uma conta de acesso a um fornecedor de serviços Internet (ISP).

Depois de dispores de tudo isto, deverás configurar a ligação do teu computador à Internet. Esta ligação pode ser efectuada através de uma ligação telefónica tradicional (analógica), através de uma linha telefónica digital (RDIS), por cabo ou por acesso móvel (wireless). A utilização de uma linha telefónica analógica ainda hoje é a mais comum entre os utilizadores “domésticos” da Internet. No entanto, progressivamente, cada vez mais pessoas utilizam as ligações digitais e por cabo, que permitem muito maior rapidez de acesso e de transmissão de dados.Ao contratares uma conta de acesso à Internet, o ISP oferece-te também o serviço de correio electrónico (passas a dispor de uma caixa de correio com determinada capacidade). Para utilizares com segurança estes serviços precisas de: um nome de utilizador (username), geralmente fornecido pela empresa; uma palavra-chave, palavra-passe ou senha (password), escolhida por ti; um endereço de correio electrónico (e-mail), também personalizado.



Antes de escolheres um fornecedor de serviço da Internet (ISP), convém proceder a uma pesquisa sobre as condições que cada um deles oferece, designadamente a relação qualidade/preço. Poderás informar-te junto de familiares, professores ou colegas experientes, visitar lojas especializadas e interrogar os vendedores, etc.



A SEGURANÇA NA NET COMEÇA EM NÓS…

A tua password é a chave (por isso: palavra-chave) que funciona como garantia de que só tu “abrirás” as portas para que foi concebida.

Para que não seja fácil de descobrir, uma palavra-chave:

- não deve ser óbvia (não deve ser o nome de ninguém, nem a data de nascimento, nem a morada, nem a matrícula do automóvel, nem o número de um documento);

- não deve ser uma palavra que conste de qualquer dicionário, português ou não;- deve ter mais de oito caracteres mas não ser demasiado longa, para que a

decores facilmente e para que seja fácil de introduzir;- preferentemente, deve ser constituída por uma mistura de letras, números e

símbolos (atenção: muitas vezes os sistema diferenciam as maiúsculas das minúsculas);

- deve ser mudada regularmente (de dois em dois meses pelo menos).

Nunca retomes o uso de uma palavra-chave;

Nunca partilhes a tua palavra chave com ninguém.

1.3 O QUE É A WEB?

A palavra inglesa web significa teia. Neste caso, refere-se à maior teia ou rede de computadores da Internet (existem outras redes, de menores dimensões, para além da Web).

De uma forma mais rigorosa, a Web corresponde à World Wide Web (WWW), que permite transmitir ou receber texto, imagem e som (isto é, multimédia) para todo o mundo. Na verdade, mais que uma rede de computadores é uma rede de redes.

O protocolo que é utilizado na Web é o hypertext transfer protocol (http), constituído por um conjunto de regras para a transferência de informação.

1.4 HISTÓRIA DA INTERNET

As origens da Internet

A Internet teve as suas origens nos EUA por volta de 1970. Por esta altura, o Departamento de Defesa dos EUA atribuiu à agência ARPA (Advanced Research Projects Agency) a tarefa de criar uma rede de computadores capaz de pôr em comunicação centros geograficamente afastados. É assim que nasce a ARPAnet.

Inicialmente, esta rede ligava apenas quatro centros de trabalho nos EUA; no entanto, tornou-



se a primeira rede de redes, que haveria de estar na origem da Internet. Foi no âmbito das equipas de trabalho que desenvolveram a ARPAnet que surgiram os protocolos TCP/lP - a tecnologia de redes que ainda hoje está na base do funcionamento da Internet, após, é claro, inúmeros desenvolvimentos a vários níveis. A ARPAnet acabou por extravasar em relação aos seus objectivos iniciais e expandir-se progressivamente entre os meios académicos universitários.

Na década de 1980, a ARPAnet deu origem a duas outras redes:

a MILNET - orientada exclusivamente para fins militares;

a NSFNET - orientada fundamentalmente para fins científicos (NSF é a sigla da Nationa/ Science Foundation, EUA).

A evolução da Internet

Foi no âmbito da NSFNET que, durante a década de 1980, começou a crescer o grande sistema de redes que viria a ser conhecido como Internet. Se o primeiro grande impulso na evolução da Internet residiu na sua abertura às universidades, o segundo motor da sua expansão e evolução resultou do interesse por parte de muitas instituições comerciais nos seus serviços, tendo visto neste novo meio de comunicação um amplo mercado a explorar. É nesse contexto que surgem empresas especializadas em fornecer acesso à Internet a outras empresas e aos cidadãos em geral - os ISP (Internet Service Providers).

O factor decisivo na popularização da Internet surgiu com a World Wide Web, WWW ou, simplesmente, Web (teia) - um sistema de páginas de hipertexto e multimédia à escala mundial, acessível em qualquer computador por meio de programas de navegação (browsers).

A Web teve a sua origem nos finais da década de 1980, no CERN - (Conseil Europeene de Reserche Nucléaire), actual Laboratório Europeu de Física das Partículas, na Suíça.

A sua expansão da Internet a todo o mundo ocorreu, decisivamente, a partir de 1994, com o aparecimento e divulgação dos web browsers (programas de navegação).

Com a distribuição praticamente gratuita de software de navegação na Web (como, por exemplo, o Internet Explorer ou o Netscape Navigator) a Internet tornou-se definitivamente um novo meio de comunicação de âmbito mundial e praticamente acessível a qualquer pessoa.

1.5 NETIQUETA (OU NETIQUETTE)

BloguesOs blogues são páginas da Internet onde os seus autores publicam textos de opinião, partilham interesses culturais com os leitores, etc geralmente, os “bloguistas” admitem a interactividade, publicando também as opiniões dos frequentadores da “blogosfera” (o mundo dos blogues).



Agora já podes quando quiseres, estabelecer uma ligação à Internet. Antes, porém, de o fazeres, é conveniente conheceres algumas regras fundamentais para uma boa “convivência” com os outros “internautas”.

Convencionou-se chamar netiquette (ou netetiquettte – netiqueta, em português), ao conjunto de normas habitualmente seguidas pelos utilizadores da Internet. Pelos utilizadores correctos, educados, que, do mesmo modo, cumprem as habituais regras de “etiqueta” no convívio social (felizmente, a grande maioria).

Alguns utilizadores, porém, quebram as normas porque são recém-chegados ao mundo das TIC e desconhecem a forma correcta e sensata de “estar” na Net. Para que isso não suceda contigo, eis algumas regras fundamentais da netiqueta que deves procurar cumprir:

Evita a utilização de palavras todas escritas em maiúsculas, tanto no correio electrónico como nos grupos de discussão. Equivalem a GRITOS na linguagem oral.

Não envies correio não solicitado. Hoje, quase metade do correio electrónico que circula na Net é spam, isto é, lixo. Trata-se de correio indesejado (sobretudo publicidade), que contribui para “entupir” e tornar mais lenta a Web.

Do mesmo modo, evita responder às mensagens em cadeia. Contribuem, em geral, para gerar um grande aumento do tráfego. Se receberes correio a dizer “Envie esta mensagem a todas as pessoas que conhece”, ignora-o.

Não envies mensagens sem assunto. O assunto (subject) permite ao destinatário fazer uma triagem entre a cada vez mais densa “floresta” de mensagens recebidas.

Por razões de segurança, não incluas o teu endereço postal e o teu número de telefone nas mensagens electrónicas, a não ser em condições específicas.

Se colocares páginas pessoais ou blogues na Internet, procura utilizar sempre uma linguagem correcta, tanto relativamente ao conteúdo (para que não choque os outros “cibernautas”) como à forma (em bom português).

2. SERVIÇOS BÁSICOS PRESTADOS PELA INTERNET

O principal serviço prestado pela Internet, através da World Wide Web, consiste na possibilidade de aceder a uma infinidade de sítios, nos quais se pode recolher todo o tipo de informação, conforme atrás se disse.

Outro dos serviços mais utilizados, na Internet, é a troca de correio electrónico (e-mail, ou seja, electronic mail).

O correio electrónico é enviado e recebido através de rede local (Intranet) ou através da Internet. Para isso, o utilizador deve dispor de software apropriado, ou seja, de programas específicos para o envio e recepção de correio electrónico. Estas aplicações encontram-se geralmente integradas nos próprios sistemas operativos, como acontece com o Windows XP, que inclui o Outlook Express para esse efeito.

Existem, no entanto, muitos outros programas para a troca de correio electrónico, como é o caso do Eudora.



Cada utilizador tem uma determinada caixa (virtual) de correio, como se se tratasse de um apartado, na qual vão sendo armazenadas as mensagens que lhe são endereçadas.

O correio electrónico permite igualmente anexar às mensagens ficheiros de todo o tipo – de texto, de imagem, de som -, uma vez que podem ser enviados os mais diversos dados através da Web.

O serviço de transferência de ficheiros (envio e recepção) entre computadores da Internet, é tal como o e-mail, um dos serviços da Internet que vem desde os primeiros tempos.

Este serviço da Internet é assegurado pelo protocolo FTP (File Transfer Protocol).

A operação de transferência de um ficheiro de uma máquina remota para a nossa chama-se download. A operação inversa, ou seja, o envio de um ficheiro para uma máquina remota chama-se upload.

A Internet é também frequentemente utilizada para outras formas de comunicação (oral, escrita ou multimédia): em Grupos ou Fóruns de Discussão (Newsgroups), em Chats (comunicação em tempo real), em Videoconferências (Netmeetings), etc.

Um Fórum de Discussão é um sítio da Internet destinado a trocar ideias e informações com outros “cibernautas”. Estes fóruns podem ser privados ou públicos. No entanto, os Grupos de discussão funcionam habitualmente em diferido, isto é, aquilo que se escreve não aparece instantaneamente mas sim mais tarde. O acesso aos Fóruns de Discussão faz-se, normalmente, através dos programas de correio electrónico.

Os Chats, ao contrário dos Grupo de Discussão, permitem a comunicação em tempo real, entre duas ou mais pessoas. Esta comunicação pode ser escrita e/ou oral (neste caso através de um microfone e altifalantes, ou auscultadores). Recentemente, com o aperfeiçoamento de pequenas câmaras de vídeo acopladas aos computadores pessoais, os Chats tendem a transformar-se em meios de comunicação multimédia, utilizando simultaneamente escrita, som e imagem.

3. NAVEGAÇÃO NA WEB

Para podermos navegar na Internet precisamos de ter instalado no nosso computador um programa apropriado para esse efeito, como já sabes. Chamamos a esses programas browsers ou web browsers.

Um browser, é portanto, um programa ou aplicação que permite aceder à Internet e nela navegar com facilidade. É no browser que escreverás o endereço (URL – Uniform Resource Locator) do sítio que queres consultar (por exemplo, http://www.un.org/, o sítio da ONU).

Um bom browser não só trabalha em harmonia com o sistema operativo como permite a interacção com a maioria das aplicações instaladas no computador (processadores de texto, programas de tratamento de imagem, etc.).

http://www.un.org/



As grandes empresas de produção de software e, particularmente de sistemas operativos, incluem geralmente, um browser na respectiva plataforma de trabalho. São os casos, por exemplo, do Mac OS, do Linux e do Windows XP.

3.1 UTILIZAÇÃO DE UM PROGRAMA DE NAVEGAÇÃO (BROWSER)

Iniciar o Internet Explorer

Começa por fazer um duplo clique sobre o respectivo ícone existente no AMBIENTE DE TRABALHO (em alternativa, também podes abrir o Internet Explorer através do menu Iniciar).

Abrir-se-á uma janela semelhante a esta (dependendo do teu ISP), a que chamamos homepage (uma espécie de hall de entrada, a página do sítio com que se inicia a sessão):



A homepage, sendo a página com que és recebido na Internet, pode ser personalizada. Para isso, procede do seguinte modo:

No menu Ferramentas, selecciona Opções da Internet.

Na janela entretanto surgida, no separador Geral, deve encontrar-se assinalado o endereço instalado na altura em que procedeste à configuração do acesso à Internet (geralmente o do teu ISP).

Se quiseres, podes escolher outra homepage, bastando para isso que digites o respectivo endereço. Outra alternativa: acede primeiro à página que queres definir como homepage e, depois, selecciona Utilizar actual.

3.2 AS BARRAS DO INTERNET EXPLORER

Barra de menus

Esta barra dá acesso a todas as funcionalidades do Internet Explorer. Vejamos, um por um esses menus.



O menu Ficheiro permite a realização de operações a efectuar directamente sobre as páginas:

Novo – abre uma nova janela (podes, se quiseres, ter dois ou mais sítios abertos simultaneamente). Esta opção possibilita também enviar mensagens, ou executar chamadas telefónicas pela Internet.

Abrir – abre uma página da Web ou uma página guardada no disco rígido.

Editar com Microsoft Office Word – inicia o programa de texto preestabelecido.

Guardar – guarda a página visualizada ou abre a janela de diálogo Guardar como… .

Guardar como… - permite guardar a página com outro nome ou com outro formato de ficheiro.

Configurar página – configura, para impressão, a página visualizada (ou outra que abrires), quanto ao tamanho, margens, cabeçalhos, etc.

Imprimir – imprime a página acedida (no todo ou em parte).

Pré-visualizar – visualiza no ecrã a forma como a página vai ser impressa.

Enviar – envia, para o endereço electrónico que indicares, a página acedida, ou parte dela.

Importar e exportar – permite importar ou exportar documentos de ou para outros programas ou computadores.

Propriedades – fornece informações técnicas sobre a página acedida.

Trabalhar offline – permite visualizar páginas (guardadas no disco) sem estabelecer a ligação à Internet. (Repara que podes optar por Trabalhar offline na própria janela de ligação à Internet).

Fechar – encerra a página Web e o Internet Explorer.

Por sua vez, através do menu Editar é possível efectuar as seguintes operações sobre a página:



Cortar – apaga a parte seleccionada e guarda-a na área de armazenamento de dados.

Copiar – copia a parte seleccionada para a área de armazenamento de dados.

Colar – copia todo o conteúdo da área de armazenamento de dados para o local que indicares.

Seleccionar tudo – selecciona a página a página Web completa (texto e imagens).

Localizar (nesta página)… – procura na página Web acedida a palavra ou frase específica.

O menu Ver oferece-te a possibilidade de configurar opções de visualização do ecrã, tanto em relação às várias barras de ferramentas como em relação ao conteúdo das páginas acedidas:

Barras de ferramentas – mostra ou esconde as várias barras de ferramentas do Internet Explorer.

Barra de estado – mostra ou esconde a BARRA DE ESTADO.

Barra do Explorer – mostra ou esconde a BARRA DO EXPLORER com os Favoritos, o Histórico, etc.

Ir para – recua ou avança as páginas Web visualizadas durante a sessão.

Parar – cancela o “carregamento” da página Web activa (que está a ser recebida a partir da Internet).

Actualizar – “recarrega” a página Web activa.

Tamanho do texto – altera o tamanho da letra.



Codificação – selecciona o tipo de mapa da caracteres.

Ver código-fonte – visualiza o código html da página Web activa.

Ecrã inteiro – mostra a página Web ocupando todo o ecrã, sem as barras de ferramentas ou a BARRA DE TAREFAS do Windows.

O menu Favoritos (de que podes ver um exemplo ao lado), pode facilitar-te bastante a navegação na Internet, uma vez que permite guardar e organizar os endereços das páginas que costumas visitar mais frequentemente, sem teres, portanto, que digitar o URL cada vez que queres aceder a uma página.

O menu Favoritos pode ser personalizado, isto é, podes criar uma lista dos teus sítios preferidos, acrescentar-lhe novos endereços ou eliminar outros. É possível, do mesmo modo, organizá-los tematicamente. Basta seguir os seguintes passos:

Selecciona Favoritos na BARRA DE MENUS e, em seguida, Adicionar aos favoritos.

Digita o nome do sítio. Se estiveres a consultar a página que pretendes adicionar, o nome aparecerá automaticamente.

Ao clicares em OK, o Explorer guardará o endereço pretendido na tua lista de favoritos.

Podes ainda, no entanto, especificar em que pasta temática pretendes guardar o novo contacto. Para isso, clica em Criar em e, seguidamente, numa das pastas visualizadas.

Para organizar os Favoritos:

Selecciona Favoritos na BARRA DE MENUS e, em seguida, Organizar favoritos. Seguir-te-á uma caixa de diálogo com a que vês ao lado.



Em seguida, selecciona a operação que pretendes efectuar.

Outra opção extremamente interessante que o menu Favoritos te oferece é a de poderes consultar as tuas páginas preferidas offline (sem o computador se encontrar liga à Web). Depois de as teres “percorrido” previamente online, o Explorer guardá-las-á para, em qualquer altura, as voltares a consultar.

Para efectuares esta opção, procede do seguinte modo:

No momento em que adicionas um novo endereço à tua lista de favoritos, podes imediatamente seleccionar Disponibilizar offline e, em seguida, pressionar o botão Personalizar.

Surgirá então, numa nova janela, um Assistente de favoritos offline. Bastará ires escolhendo as opções que te interessam e Concluir.

Em qualquer altura, porém, estás a tempo de seleccionar a opção Disponibilizar offline. Para isso, no menu Favoritos, opta por Organizar favoritos. Assinala o nome do sítio escolhido na listagem mostrada na janela (verás que aparece a opção Disponibilizar offline, conforme podes ver na figura 14). Selecciona esta opção e, se quiseres especificar as condições da consulta offline, clica em Propriedades.

O menu Ferramentas permite, entre outras opções, aceder à aplicação Outlook Express para efectuar várias operações relacionadas com o correio electrónico.

Barra de ferramentas-padrão

Esta barra (que podes ver acima), apresenta as ferramentas básicas para navegar na World Wide Web.

Possui vários ícones que te permitem aceder, de forma mais rápida, a algumas das funções explicitadas no ponto anterior (BARRA DE MENUS).



Barra de endereços

É nesta barra que podes digitar o endereço do sítio a que pretendes aceder. No entanto, se esse endereço constar dos teus Favoritos, basta que cliques nele para aparecer escrito no local apropriado e para que se inicie automaticamente o acesso.

O botão do lado direito desta barra indica-te que o Explorer guardou os últimos endereços a que acedeste. Podes, por isso, ir aí buscá-los, em vez de os digitares.

UM ENDEREÇO DA NET (URL)

Repara no endereço do Museu Britânico de Londres:

h t t p : / / w w w . t h e b r i t i s h m u s e u m . a c . u k /

Refere o protocolo em que fará a comunicação (já falámos anteriormente no hypertext transfer protocol).

Indica a rede na qual o computador onde se aloja esta página se insere (neste caso, a World Wide Web).

O domínio (em inglês, Domain Name System) identifica o proprietário de um conjunto de páginas. Para um mesmo sufixo, não é autorizado o uso da mesma identificação a mais nenhuma entidade.

O subdomínio (um “secção” do domínio, que pode possuir várias). Permite “arrumar” melhor as páginas.

É o sufixo (ou extensão). Indica o país ou alguns grupos especiais de instituições.

Domínios Países

Au Austrália

Br Brasil

De Alemanha

Es Espanha



Fr França

It Itália

Jp Japão

Pt Portugal

Uk Reino Unido

Us Estados Unidos

Barra de hiperligações

As hiperligações ou hyperlinks são atalhos ou endereços que estabelecem um acesso rápido a páginas Web ou a pastas dentro de um computador. É possível personalizar a Barra de hiperligações: adicionar ou remover novos atalhos, mudar a sua posição ou o seu aspecto, etc.

Por exemplo, para acrescentar uma nova hiperligação na respectiva barra, procede do seguinte modo:

Abre a página Web que pretendes incluir na BARRA DE HIPERLIGAÇÕES.

Coloca o cursor do rato sobre o ícone dessa página que aparece na BARRA DE ENDEREÇOS.

Pressionando o botão esquerdo do rato, arrasta esse ícone para a BARRA DE HIPERLIGAÇÕES.Está concluída a operação.

3.3 TRANSFERÊNCIA DE FICHEIROS (DOWNLOAD)

Quando pretendes instalar um novo utilitário no teu computador, ou os últimos drivers (controladores) de um periférico que acabas de adquirir, ou actualizar o sistema operativo, ou o antivírus, não é necessário obter esses programas ou os ficheiros de actualização em disco ou disquete. Podes transferi-los, com grandes vantagens, directamente através da Internet. Isto é, podes obtê-los online, através do FTP.

O FTP (File Transfer Protocol) é um serviço da Internet que permite transferir ficheiros entre dois computadores, por exemplo o computador de uma empresa de software e o teu computador pessoal.

Utiliza-se, habitualmente, a palavra inglesa download para designar essa operação de transferência de ficheiros.

Existem milhares de servidores públicos para transferência de ficheiros, sobretudo computadores de empresas de software, mas também de instituições governamentais, de escolas, ou outras, que prestam serviços de FTP.

Muitos sítios de download permitem fazer a transferência de ficheiros ou de aplicações completas gratuitamente (por exemplo, antivírus, compactadores de software, leitores de MP3,

Domínios Entidades

com comerciais

edu educativas

gov governamentais

int internacionais

mil militares

net da Internet

org organizações sem fins lucrativos



…). No entanto, o que se pode “descarregar” livremente da Web divide-se fundamentalmente em três tipos:

Aplicações de demonstração (demos), em geral com uma validade muito curta.

Aplicações em regime de shareware (com tempo e funcionalidades limitadas).

Aplicações em regime de freeware (completas e de utilização livre).

Exemplos de sítios específicos para download de diversos tipos de software:

- www.download.com - www.shareware.com

- www.tucows.com - www.mp3.com Em baixo podes ver a página de recepção da Microsoft para actualização (update) do Windows, a partir da qual poderás fazer a transferência (download) dos ficheiros necessários. Podes também observar a janela de actualização de um antivírus.

Convém, sobretudo por motivos de segurança, ir actualizando com regularidade não só o sistema operativo como os programas de antivírus. Por isso, deverás colocar na BARRA DE HIPERLIGAÇÕES ou na tua lista de FAVORITOS os endereços dos servidores de FTP mais úteis.

http://www.mp3.com/

http://www.tucows.com/

http://www.shareware.com/

http://www.download.com/



3.4 MOTORES DE PESQUISA

Os motores de pesquisa, ou motores de busca são programas, normalmente instalados em computadores de empresas fornecedoras de serviços de Internet (ISP) ou de instituições de ensino e de investigação científica, por exemplo, que permitem pesquisar determinada informação com base em palavras-chave.

Actualmente, quase todos os ISP possuem hiperligações para motores de busca nas homepages (páginas de recepção) dos seus portais (portas de acesso aos serviços prestados pelas empresas em questão).

A forma habitual de funcionamento dos motores de busca é semelhante em todos eles: ou clicamos em endereços (links) já previamente apresentados por temas (em geral escritos a azul), ou digitamos (no campo apropriado) a palavra-chave (nome, título, frase, …) que vai servir de objecto de pesquisa. Basta, por fim, clicar no botão que desencadeia a busca dos sítios relativos à palavra-chave introduzida (ou, em alternativa, na tecla Enter).

Deverás, no entanto, lembrar-te que a Web é como uma densa floresta onde a superabundância de informação pode dificultar a pesquisa. Convém, por isso, utilizar bons motores de busca e aprender a não gastar tempo com sítios sem interesse ou com páginas intrusas.

Os mais populares motores de pesquisa são os seguintes:

Em português:

- www.sapo.pt - www.terravista.pt

- www.google.pt - www.aeiou.pt

Em inglês:

- www.yahoo.com - www.altavista.com

http://www.altavista.com/

http://www.yahoo.com/

http://www.aeiou.pt/

http://www.google.pt/

http://www.terravista.pt/

http://www.sapo.pt/



Uma das ferramentas mais úteis do Internet Explorer é o Assistente de procura. Esta funcionalidade, em ligação com os motores de pesquisa, permite localizar facilmente sítios na Web.

Para utilizares o ASSISTENTE DE PROCURA, procede do seguinte modo:

Clica no botão Procurar, na BARRA DE FERRAMENTAS-PADRÃO.

Depois de surgir uma janela de diálogo semelhante à da imagem abaixo, digita o nome, palavra ou frase que queres pesquisar.

Pressiona o botão Procurar.

3.5 CONFIGURAR UMA LISTA HISTÓRICO



Quando consultamos um sítio, o Explorer vai guardando a respectiva hiperligação, independentemente de constar ou não dos FAVORITOS ou da BARRA DE HIPERLIGAÇÕES. O sistema vai memorizando no disco rígido uma espécie de “rasto” temporário dos últimos sítios acedidos.

Ao consultares qualquer página da Web (online ou offline), podes sempre visualizar o conteúdo da lista Histórico. Para isso, clica no respectivo botão, existente na BARRA DE FERRAMENTAS-PADRÃO. Verás que a listagem dos sítios consultados te aparece do lado esquerdo do ecrã, tal como na imagem ao lado.

Repara que a lista aqui mostrada aparece ordenada por datas de consulta. Podes, no entanto, visualizá-la de outros modos: na própria Barra do Histórico, selecciona Ver e, em seguida, escolhe a forma de visualização que preferires.

Podes, do mesmo modo, eliminar hiperligações do HISTÓRICO, bastando para isso assinalá-las e carregar na tecla Delete.

Quando quiseres fechar o HISTÓRICO, clica no X existente no lado direito da barra respectiva.

A lista HISTÓRICO ocupa, como é óbvio, espaço no disco rígido do teu computador. É, portanto, conveniente limpá-la periodicamente. Como, porém, te podes esquecer, é possível o sistema operativo fazê-lo por ti:

A partir do PAINEL DE CONTROLO, faz um duplo clique sobre Opções da Internet. Aqui, na subjanela Geral (que podes ver abaixo), escolhe o número de dias que pretendes que o computador guarde as páginas acedidas.

Se, porém, preferires limpar tu próprio o HISTÓRICO, é também aqui que dispões dessa opção.

Podes também aceder às Opções da Internet abrindo uma página Web e, no menu Ferramentas, seleccionar esse item.



Verifica os teus conhecimentos e competências

1. Explica o que são:

a) um browser b) uma homepage

2. Descreve a função dos seguintes itens da BARRA DE MENUS do Internet Explorer:

a) Importar e exportar b) Trabalhar offline

3. Explica em que consiste uma pasta de Favoritos.

4. No seguinte endereço de web site:

http://www.lisboaeditora.pt

explica o significado de cada um dos itens:

a) http b) www

c) lisboaeditora d) .pt

5. Faz corresponder os seguintes sufixos de endereços de páginas da Web ao respectivo utilizador:

6. Explica o que são:

a) hiperligações; b) FTTP;

c) download: d) update.

7. Estabelece a diferença entre programas em regime de shareware e de freeware.

8. Diz o que são motores de pesquisa e enumera três dos mais populares.

9. Explica o que é uma lista Histórico.

.com .edu

.jp .gov

Japão Governo dos EUA Universidade de Harvard Apple Macintosh

OK



4. PROCURAR INFORMAÇÃO NA WORLD WIDE WEB (WWW)

Uma das principais funções da Internet é, como já sabes, a pesquisa e recolha de informação.

Uma questão prévia, para a qual já estás alertado, é a da imensa diversidade de sítios existente, o que dificulta a procura e nos pode fazer perder muito tempo. Mas, tal como numa grande biblioteca precisamos de conhecer a cota de um livro para o encontrarmos, na Web precisamos de conhecer o endereço do sítio que dispõe (ou julgamos dispor!) da informação que pretendemos.

Como também já sabes, os motores de pesquisa podem ser extremamente úteis para seleccionar os sítios em função do assunto da pesquisa. Conhecido o endereço, estás em condições de começar o trabalho (ou, como alguns dos teus colegas costumam dizer, estão reunidas todas as condições para começares a surfar na Web).

4.1. ACEDER A UMA PÁGINA DA INTERNET

Faz um duplo clique sobre o ícone do Internet Explorer (ou, se preferires, procura-o através do botão Iniciar ⇒ Programas).

Depois de estabeleceres a ligação com o ISP e de teres no ecrã a respectiva homepage, escolhe o endereço do sítio a visitar nos FAVORITOS (ou na BARRA DE HIPERLIGAÇÕES); em alternativa, digita-o na BARRA DE ENDEREÇOS.

Prime a tecla Enter e aguarda que o Explorer “carregue” a página escolhida (podes ir visualizando essa operação na BARRA DE ESTADO, na parte inferior do ecrã).

4.2. GUARDAR PÁGINAS DA INTERNET

Depois de acederes à página que te interessa, selecciona, no menu Ficheiro, a opção Guardar como.

Na janela de diálogo surgida, na opção Guardar em, assinala o local do disco rígido onde pretendes guardar a página Web.

Indica ainda o nome do ficheiro onde a página ficará guardada e o tipo de ficheiro (escolhe a opção desejada através do botão ).

Quando guardamos uma página da Internet podemos optar entre diferentes tipos de ficheiros:



Página Web completa (*.htm, *.html) – Neste caso, todos os conteúdos da página serão guardados numa pasta própria, incluindo as imagens (mas estas serão guardadas numa pasta separada).

Arquivo Web, ficheiro único (*.mht) – Todos os conteúdos da página serão guardados num único ficheiro (incluindo as imagens).

Página Web, HTML apenas (*.html) – Será guardado apenas o ficheiro HTML, sem imagens.

Ficheiro de texto (*.txt) – Será guardado apenas o texto, sem formatações.

4.3. COPIAR E GUARDAR TEXTO

Assinala a área de texto a copiar (coloca o cursor do rato sobre a primeira letra e, com o botão esquerdo pressionado, desloca-o até à última letra).

Prime, simultaneamente, as teclas Ctrl e C (ou, em alternativa, no menu Editar, selecciona Copiar).

Agora, abre o documento onde pretendes inserir o texto (do Word, por exemplo). Colocando o cursor no local exacto, pressiona simultaneamente as teclas Ctrl e V (ou, em alternativa, no menu Editar, selecciona Colar).

4.4. COPIAR E GURADAR IMAGENS

Da mesma forma, podes também copiar e guardar imagens. Para isso, procede do seguinte modo:

Posiciona o cursor do rato sobre a imagem a copiar e clica com o botão direito. No menu de acesso rápido visualizado, selecciona Guardar imagem como.

FramesAs frames consti-tuem unidades au-tónomas dentro de uma página Web. Funcionam como se fossem páginas in-dependentes, o que permite copiá-las ou imprimi-las isolada-mente.



Na janela entretanto aberta, selecciona a pasta onde queres guardar a imagem e dá-lhe um nome (caso não te interesse manter o nome original).

Relativamente ao tipo de ficheiro de imagem (*.gif, *.bmp, *.jpg, …) é conveniente manter o de origem, caso contrário, correrás o risco de não conseguir visualizar devidamente a imagem transferida.

4.5. IMPRIMIR PÁGINAS DA INTERNET

Podes, em qualquer altura, imprimir páginas da Web (no seu todo ou apenas em parte):

Depois de acederes à página que te interessa (online ou offline), selecciona, no menu Ficheiro, a opção Imprimir.

Surgirá a habitual janela relativa a esta opção. Como sabes, clicando no botão Propriedades/Preferências, tens a possibilidade de definir o tipo e qualidade do papel ou de outros materiais (por exemplo, transparências), a orientação das folhas, etc.

Nos espaços apropriados, define o número de cópias e o número de páginas a imprimir.

Podes ainda optar por imprimir todas as páginas relacionadas com a que estás a visualizar, bem como a listagem de hiperligações eventualmente existente na página acedida.

Finalmente, dispões ainda de outra opção: imprimir apenas determinadas frames da página. Para isso, selecciona aquela que te interessa. Verás que a janela de diálogo já te permitirá escolher, em Imprimir frames, por exemplo Apenas a frame seleccionada.


1. Estabelece a ligação com o teu ISP e digita o seguinte endereço: http://www.europa.eu.int, o sítio da União Europeia. Em seguida, procede aos seguintes exercícios práticos:

http://www.europa.eu.int/



a) Guarda a página completa (abrindo previamente uma pasta sobre a UE);

b) Acede à página sobre os Estados-membros e guarda o respectivo texto;

c) Adiciona este endereço à tua lista de FAVORITOS.

2. Abre a tua lista de FAVORITOS e estabelece ligação com o Windows Update (centro da Microsoft para actualização do Windows). Em seguida, procede a todas as operações de actualização do sistema operativo no teu computador.

3. Estabelece ligação com um dos motores de pesquisa teus preferidos e procura o endereço do Museu de História Natural de Nove Iorque (Natural History Museum, NY). Em seguida, dentro deste sítio, efectua uma pesquisa sobre a história dos dinossauros, transcrevendo para um documento Word os textos mais significativos. Copia e guarda as respectivas ilustrações.

4. Em alternativa, e se os teus interesses se dirigirem no sentida da História da Arte, realiza as mesmas operações mas em relação ao Museu de Arte Moderna, também de Nova Iorque (MOMA). Elabora, com textos transcritos deste sítio, um documento do Word sobre um dos mais famosos quadros de Picasso que aí se encontram, Les Demoiselles d’Avignon. Copia também uma imagem desta obra-prima de Picasso e guarda-a numa pasta apropriada.

5. UTILIZAÇÃO DO CORREIO ELECTRÓNICO

A expressão inglesa e-mail (electronic mail) significa, como sabes, correio electrónico. Entrou recentemente no nosso vocabulário quotidiano e generalizou-se rapidamente, sobretudo entre os utilizadores da Internet.

O correio electrónico tem alterado a forma de as pessoas comunicarem entre si, substituindo, em boa parte, o correio tradicional. Na verdade, não só é rápido e económico, como permite anexar vários documentos às mensagens enviadas (textos, imagens, sons, vídeos…). E isto para qualquer lugar do mundo, a qualquer hora do dia, em apenas alguns segundos ou minutos (depende da quantidade de informação a transmitir e do tipo de ligação).

5.1. O PROGRAMA DE CORREIO ELECTRÓNICO

Para utilizares o correio electrónico precisas de um programa específico, como por exemplo o Eudora ou o Outlook Express (integrado no Windows XP).

OK



Vais em seguida (se ainda não souberes) aprender a utilizar o correio electrónico com o Outlook Express.

Iniciar o Outlook Express

Para abrir esta aplicação, dispões de dois caminhos: fazer duplo clique sobre o respectivo ícone, existente no AMBIENTE DE TRABALHO, ou através do menu Iniciar ⇒ Programas ⇒ Outlook Express.

A janela deste programa de correio electrónico está descrita na figura abaixo.

Barra de Ferramentas-padrão

A figura seguinte mostra-te as ferramentas que a barra normalmente apresenta.



Livro de Endereços

O Outlook Express (e, como é óbvio, a generalidade dos programas de correio electrónico), possui um Livro de Endereços, onde podes guardar os contactos das pessoas ou entidades com quem habitualmente trocas mensagens.

Para o visualizares, clica em Endereços, na BARRA DE FERRAMENTAS-PADRÃO. Se pretenderes acrescentar um novo endereço, clica em Novo ⇒ Contacto e preenche os campos na janela entretanto surgida.

UM ENDEREÇO DE CORREIO ELECTRÓNICO

Repara no endereço de e-mail seguinte:

g e r a l @ l i s b o a e d i t o r a . p t

É o nome (neste caso, a secção).

É o separador, indispensável nos endereços de correio electrónico. Em inglês chama-se “at”, que tem o sentido de “em” e popularizou-se em português com o nome de “arroba”.

É o domínio. Na maioria dos casos de endereços particulares, que não dispõem de servidor próprio, o domínio é o servidor do ISP que fornece o serviço (netcabo, clix, mail-telepac, etc.).

É o sufixo (ou extensão).

Configurar uma conta de correio electrónico

Conforme já sabes, ao contratares, com uma empresa especializada (ISP), o fornecimento de serviços da Internet, tens igualmente acesso a uma conta de correio electrónico.

No entanto, existem hoje empresas, escolas, universidades e instituições do Estado que fornecem gratuitamente este serviço. Na própria Net encontras variadíssimos sítios a partir



dos quais se pode criar um endereço electrónico gratuito (por exemplo www.hotmail.com, ou www.clix.pt).

Mesmo que a empresa fornecedora de correio electrónico atribua ao utilizador um endereço impessoal (por exemplo [email protected]), ele pode personalizá-lo. Neste caso, mudando a sigla alfanumérica inicial para o seu nome ([email protected]). Toma em atenção, no entanto, que nem sempre é possível escolher o endereço que se pretende, designadamente porque já existe outra pessoa que o escolheu.

Obtido um endereço e aberta uma conta de correio electrónico, podes agora proceder à respectiva configuração do computador.

Depois de abrires o Outlook Express, no menu Ferramentas, selecciona a opção Contas (observa a imagem).

Na nova janela (Contas da Internet) clica sobre Adicionar ⇒ Correio. Abre-se outra janela (Assistente de ligação à Internet), na qual deverás digitar o teu nome e, depois de pressionares o botão Seguinte, o teu endereço electrónico.

mailto:[email protected]


http://www.clix.pt/

http://www.hotmail.com/



Regista, na nova janela, o nome do servidor de correio a receber e a enviar e clica sobre Seguinte.

Escreve o nome da tua conta de correio e a tua palavra-passe (podes, se quiseres, optar por Memorizar a palavra-passe para evitar repeti-la sempre que acedas ao Outlook Express).

Clica em Seguinte e, por fim, em Concluir.

Enviar correio electrónico

Na BARRA DE FERRAMENTAS-PADRÃO, clica sobre Criar mensagem (em alternativa, selecciona, no menu Ficheiro, a opção Novo e, em seguida, Mensagem de Correio).

No campo Para, digita o endereço de correio electrónico do destinatário (por exemplo, [email protected]).

No respectivo campo, digita o Assunto da mensagem (em muito poucas palavras).

Escreve a mensagem e, no final, clica em Enviar (na BARRA DE FERRAMENTAS-PADRÃO).

Também podes criar uma nova mensagem quando pretenderes responder a alguém que enviou correio electrónico. Neste caso, mantendo assinalada, na pasta do correio recebido, a




mensagem à qual vais responder, selecciona, BARRA DE FERRAMENTAS-PADRÃO, Responder (ao remetente).

Anexar documentos a uma mensagem de correio electrónico

Depois de escreveres a mensagem, e antes de optares por Enviar, clica em Anexar (na BARRA DE FERRAMENTAS-PADRÃO). Em alternativa, selecciona, na BARRA DE MENUS, Inserir ⇒ Ficheiro anexo.

Em seguida, na janela de diálogo visualizada, procura os ficheiros a anexar. Depois de os seleccionares, pressiona Anexar. Verás que os nomes dos ficheiros anexados, aparecem agora na mensagem, no respectivo campo.

Resta-te clicar em Enviar.

Nas imagens abaixo podes ver reproduzidas as operações aqui descritas.



Receber correio electrónico

Para receberes e consultares as mensagens que te são enviadas, deverás começar por estabelecer a ligação com o teu servidor de correio electrónico. Logo que isso acontece, em geral, as mensagens existentes começam a ser “descarregadas” na tua pasta A receber.

Podes, no entanto, ser tu próprio a ordenar este procedimento, clicando sobre o botão Enviar/receber, na BARRA DE FERRAMENTAS-PADRÃO.

Para leres uma mensagem, abre a pasta A receber e clica duplamente sobre a própria mensagem.

Actualmente, com a grande quantidade de correio electrónico não solicitado que recebemos, todos os cuidados são poucos. Se não reconheces o remetente e o assunto não te sugere nada de importante, é mis seguro apagares a mensagem. Nesse caso, selecciona-a e pressiona a tecla Delete. Em seguida, abre a pasta Itens eliminados e limpa-a (no menu Editar, manda Seleccionar tudo e pressiona a tecla Delete ou escolhe Esvaziar a pasta “Itens eliminados”).

Em qualquer dos casos, é extremamente importante tomares atenção às mensagens que trazem anexos. Abre-os apenas no caso de acompanharem mensagens da máxima confiança. A maior parte dos vírus informáticos são introduzidos nos computadores através de ficheiros anexos em mensagens não solicitadas.

Repara que, no exemplo da figura anterior, todas as mensagens eram não solicitadas (spam), provenientes de remetentes completamente desconhecidos.

Apesar de nenhuma delas trazer ficheiros anexos, o receptor limitou-se a apagá-las sem as ler.

EVITA RECEBER MENSAGENS NÃO DESEJADAS



Para maior segurança, e para evitares a recepção demorada de muitas mensagens não solicitadas, podes gerir o teu correio electrónico através da Web.

Para isso, na homepage do teu ISP, clica em Webmail (Gestão de Mail na Web). Segue os passos pedidos e, logo que surja a listagem das mensagens existentes na Caixa de Entrada, apaga aquelas que não desejares receber.

Lembra-te de que esta operação se limita, num primeiro passo, a mudar as mensagens para uma outra pasta, denominada Apagadas ou Lixo (Trash, em inglês), continuando a ocupar espaço na tua caixa de correio electrónico. Não te esqueças, por isso, de “despejar” o Lixo.

No entanto, pressionando Shift + Del, apagas definitivamente as mensagens, sem passar pela pasta Lixo.

6. SEGURANÇA NA INTERNET

6.1. PROTECÇÃO CONTRA VÍRUS

Já por diversas vezes, ao longo deste módulo, te chamaram a atenção para as questões relacionadas com a segurança na Internet.

A difusão de Internet trouxe inegáveis benefícios para todos nós. No entanto, tal como sucede com quase todas as actividades humanas, a Web tem também os seus aspectos negativos e alguns perigos para os utilizadores. Os factores negativos relacionam-se, fundamentalmente, com a quebra de confidencialidade da informação, a invasão da privacidade e a falta de ética (principalmente o desrespeito pelas normas da netiqueta).

E, como os vírus são os principais inimigos dos cibernautas, tal como já repetidamente foi dito, é indispensável instalar um bom programa de antivírus, actualizando-o com regularidade (através da própria Internet, fazendo download dos respectivos ficheiros de actualização). Existem igualmente programas específicos de protecção para a Internet, como por exemplo o Norton Internet Security.

Outro cuidado a ter é o de fazer downloads frequentes de actualização do sistema operativo, a partir do sítio da empresa produtora.

Cookie é um “pedaço” de informação que um determinado sítio da Web coloca no disco rígido de um computador para, por exemplo, poder “reconhecê-lo” num futuro acesso. A presença destes cookies pode ser benéfica, porque agiliza a consulta de sítios frequentemente visitados, mas também pode ser negativa, por razões de privacidade e segurança. Por exemplo, os cookies podem fazer surgir no ecrãn, sobrepondo-se à página que estamos a consultar, páginas indesejadas. E, quando as fechamos, regressam teimosamente. Neste caso, convém acrescentar o respectivo endereço à lista de sítios restritos.



6.2. CONFIGURAR OPÇÕES DE SEGURANÇA

Através do Internet Explorer, podes definir níveis de segurança e permissões ou interdições de determinado tipo de sítios.

No menu Ferramentas, selecciona Opções da Internet e, na janela visualizada, a opção Segurança (dispões ainda de outras opções, Privacidade e Conteúdo, onde poderás especificar determinadas regras).

Conforme podes ver na imagem abaixo, quanto à Segurança, o Explorer permite-te especificar determinadas opções relativamente à Internet, à Intranet local, a Sítios fidedignos e a Sítios restritos.

Quanto à Internet, o nível habitual de segurança é o médio, mas o utilizador pode personalizá-lo, bastando para isso clicar no botão Personalizar nível. Como esta operação é um pouco complexa, sugerimos-te que, no caso de não te sentires muito à vontade, peças ajuda ao teu professor ou a um colega mais experiente.

Relativamente à zona de Sítios fidedignos: seleccionando esta opção e pressionando o botão Sítios, podes adicionar os endereços das páginas Internet que considerares seguras. Neste caso, poderás consultá-las sempre sem grandes restrições de segurança.

Finalmente, no que toca à zona de Sítios restritos: selecciona esta opção, depois de clicares de novo sobre o botão Sítios, podes adicionar os endereços das páginas que desejas interditar. Deste modo, todos os ficheiros de cookies de sítios existentes nesta lista serão bloqueados.




1. Elabora um pequeno texto sobre a importância (e também os perigos) do correio electrónico.

2. Inicia o Outlook Express e, em seguida, realiza as seguintes tarefas:

a) Acrescenta o seguinte endereço electrónico ao teu LIVRO DE ENDEREÇOS: [email protected] (depois de realizares este exercício prático podes, se quiseres, eliminar o endereço acrescentado);

b) Envia uma mensagem a um colega teu, anexando-lhe três ficheiros: um de texto, um de imagem e outro de som;

c) Seleccionando, no menu Ficheiro, a opção Propriedades, diz qual o tamanho da mensagem enviada.

3. Enumera os procedimentos mais cautelosos que deves seguir para não correres o risco.

4. Explica o que são cookies e diz quais as vantagens e desvantagens deste tipo de elementos informáticos.

OK




TESTE MODELO

1. No ambiente de trabalho, crie uma pasta com o seu nome, número e a designação do módulo a que está a ser avaliado. (por exemplo: Maria40000_Mod2)

2. Utilizando o site www.google.pt, crie no WordPad uma lista de directórios e motores de pesquisa de acordo com o esquema seguinte:

DIRECTÓRIOS DE PESQUISA

NACIONAIS INTERNACIONAIS

MOTORES DE PESQUISA

NACIONAIS INTERNACIONAIS

3. De seguida, no mesmo documento, digite a diferença entre um directório e um motor de pesquisa.

4. Grave o documento na pasta criada no ponto 1 com o nome Pesquisa.

5. Faça o download para a mesma pasta de um mapa de Portugal.

6. Guarde na referida pasta a home page dos sites do Instituto Português da Juventude e do Ministério da Educação.

7. Aceda ao site do MOMA, http://www.moma.org/ ; copie e grave a fotografia de um quadro de Picasso e outras de que goste.

8. Envie uma mensagem ao professor, através do Outlook Express, e anexe uma das fotografias que acabou de gravar.

http://www.moma.org/

http://www.google.pt/

manual internet

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