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- -' . MANUAL I- --, c-" -~-- ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMíNIO DE 97/AFD-OO4 tis. 1/14 ÓRGÃO: DIRETORIA DE ENGENHARIA ASSESSORIA DE CONSERVAÇÃO MANUAL: ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMíNIO Autorização para ocupação transversal e/ou longitudinal da faixa de domínio por linhas físicas aéreas de transmissão de energia. PALAVRAS-CHAVE: Faixa de domínio, linhas físicas aéreas e energia elétrica. APROVAÇÃO EM: 27/10/2000, tis. 200/213, autos 142.795/DER/72-25° Provo 1. OBJETIVOS Os objetivos desta norma são: a) uniformizar política e procedimentos para requerer e autorizar ocupação da faixa de domínio por linhas físicas aéreas de transmissão de energia- b) prevenir acidentes, reduzindo a probabilidade de: - funcionamento de arames de cerca como transmissores acidentais de energia elétrica; - colisão de veiculos com linhas de transmissão ou com partes e pertences das estruturas de sustentação; li c) assegurar a realização das finalidades da faixa de domínio, que consistem em possibilitar: - integração da plataforma da estrada na superfície do terreno primitivo, mediante - terraplenagem complementar; - execução de obras e serviços necessários á drenagem superficial e profunda da plataforma; - alargamento da plataforma; - obtenção de solo para serviços de conservação da plataforma e dos terraplenos; - aumento de segurança dos usuários, propiciando maiores distâncias de visibilidade e espaço livre para desaceleração, sem colisão, em situações de emergência; - desenvolvimento de áreas de estacionamento e repouso; . d) reconhecer que os usos da terra, na região servida pela estrada, são modificados pela estrada, alterando as necessidades de ocupação da faixa de dominio. 2. INTERESSADOS A presente norma interessa: a) às entidades que exploram, na condição de concessionárias, serviços de produção e distribuição de energia elétrica; b) a presente norma interessa aos usuários dos serviços referidos que pretenderem manter, de comum acordo com as entidades competentes, linhas particulares de uso exclusivo. . DER-O4O IMPRf "" ~ OFICIAL DO EST ADD - 1989 - - ~

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ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMíNIO DE 97/AFD-OO4tis. 1/14

ÓRGÃO: DIRETORIA DE ENGENHARIAASSESSORIA DE CONSERVAÇÃO

MANUAL: ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMíNIOAutorização para ocupação transversal e/ou longitudinal dafaixa de domínio por linhas físicas aéreas de transmissão deenergia.

PALAVRAS-CHAVE: Faixa de domínio, linhas físicas aéreas e energia elétrica.

APROVAÇÃO EM: 27/10/2000, tis. 200/213, autos 142.795/DER/72-25° Provo

1. OBJETIVOSOs objetivos desta norma são:a) uniformizar política e procedimentos para requerer e autorizar ocupação da faixa de

domínio por linhas físicas aéreas de transmissão de energia-b) prevenir acidentes, reduzindo a probabilidade de:

- funcionamento de arames de cerca como transmissores acidentais de energia

elétrica;- colisão de veiculos com linhas de transmissão ou com partes e pertences das

estruturas de sustentação; lic) assegurar a realização das finalidades da faixa de domínio, que consistem em

possibilitar:- integração da plataforma da estrada na superfície do terreno primitivo, mediante -

terraplenagem complementar;- execução de obras e serviços necessários á drenagem superficial e profunda da

plataforma;- alargamento da plataforma;- obtenção de solo para serviços de conservação da plataforma e dos terraplenos;- aumento de segurança dos usuários, propiciando maiores distâncias de

visibilidade e espaço livre para desaceleração, sem colisão, em situações deemergência;

- desenvolvimento de áreas de estacionamento e repouso; .d) reconhecer que os usos da terra, na região servida pela estrada, são modificados

pela estrada, alterando as necessidades de ocupação da faixa de dominio.

2. INTERESSADOSA presente norma interessa:a) às entidades que exploram, na condição de concessionárias, serviços de produção

e distribuição de energia elétrica;b) a presente norma interessa aos usuários dos serviços referidos que pretenderem

manter, de comum acordo com as entidades competentes, linhas particulares deuso exclusivo. .

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ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMíNIO DE 97/AFD-OO4tis. 2/14

3. FUNDAMENTO LEGALDecreto n° 26.673, de 28/01/87, artigo 18, inciso VI.Decretos Federais n° 84.398, de 16/01/80 e n° 86.859, de 19/01/82.

4. DEFINiÇÕES4.1. Linhas físícas aéreasLinhas físicas aéreas são as linhas suspensas, constituídas por fios ou cabos,destinados à transmissão de energia elétrica.

I 4.2. Ocupação da faíxa de domíníoHá ocupação da faixa de domínio quando a porção de terreno que a abrange forinterceptada por prumada de fios, cabos, partes ou pertences de linha física aérea oude suas estruturas de sustentação.

5. AUTORIZAÇÃO5.1. ConceitoPara os efeitos desta norma, autorização é o ato administrativo. discricionário eprecário, por intermédio do qual o D.E.R. possibilita aos interessados, nas condiçõesestabeleci das a seguir, a ocupação da faixa de domínio das estradas que integram arede rodoviária estadual por linhas físicas aéreas.5.2. NecessidadeA existência de toda e qualquer ocupação da faixa de domínio, definida nesta norma.,implica na obtenção da respectiva autorização do D.E.R.5.3. CompetênciaEm cada Divisão Regional, compete ao respectivo Diretor conceder e cancelar asautorizações objeto desta norma.5.4. InstrumentoO instrumento hábil para autorizar a ocupação da faixa de domínio por linha físicaaérea é o Termo de Permissão Especial de Uso, assinado pela autoridadecompetente, pelo interessado e por duas testemunhas. O referido termo será redigidode conformidade com o modelo constante do Regulamento para Permissão de Uso daFaixa de Domínio.5.5. Obtenção .A autorização será obtida mediante requerimento do interessado, redigido, segundo aminuta que integra o Regulamento, instruído pelo projeto da ocupação, e entregue naDivisão Regional do D.E.R.. O processamento do pedido de autorização só seráiniciado após o recolhimento da importância correspondente prevista no Regulamento.Quando o requerente for concessionário de serviços públicos de energia elétrica,deverá ser observado o Decreto Federal n° 84.398, de 16/01/80, modificado peloDecreto Federal n° 86.859, de 19/01/82. .

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ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMíNIO DE 97/AFD-OO4tis. 3/14

5.6. ValidadeSão válidas por tempo indeterminado ou conforme indicado no Termo de Permissão:a) as autorizações concedidas na vigência desta norma;b) as autorizações concedidas na vigência da norma anterior, enquanto não for

necessário executar serviços de qualquer natureza nas linhas respectivas.5.7. Cadastro5.7.1. InstituiçãoOs Serviços de Operações e as Seções de Residência de Conservação das DivisõesRegionais manterão:

I a) cadastro de autorizações concedidas, organizado por estrada e em cada estradapor quilômetro no sentido crescente da quilometragem;

b) Banco de Dados Rodoviário (BDR), e o enviarão à Diretoria de Planejamento paraatualização geral dos mesmos.

5.7.2. ConteúdoConstarão do cadastro:a) quando se tratar de autorização concedida na vigência desta norma

- o requerimento de autorização:o projeto da ocupação:a informação sobre o lado indicado para futuro alargamento ou duplicação daestrada;

- o Termo de Permissão Especial de Uso;

b) quando se tratar de autorização concedida na vigência da norma anterior:- cópias dos documentos existentes equivalentes aos documentos relacionados no

item anterior.5.7.3. Formação

I O BDR será formado, paulatinamente, à medida em que forem sendo concedidasnovas autorizações e à medida em que for possível, às Seções de Residência deConservação, complementarem os dados referentes às autorizações existentes.5.8. Cancelamento5.8.1. FormaA autorização concedida será cancelada:a) independentemente de notificação, mediante simples anotação no cadastro:

- se a ocupação autorizada não for efetivada dentro do prazo de 6 (seis) meses,contados a partir da data da lavratura do respectivo Termo de PermissãoEspecial de Uso;

- se cessar a ocupação autorizada e efetivada dentro do prazo referido, medianteremoção da linha pela entidade interessada; .

b) mediante notificação e a partir da data de sua expedição pela autoridadecompetente, se houver motivo justo.

5.8.2. Motivo justoConstituem motivo justo para o cancelamento de autorização concedida:a) o não cumprimento, pela entidade interessada, do compromisso assumido;

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ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMíNIO DE 97/AFD-OO4tis, 4/14

b) a necessidade de realização, pelo D,E,R., das finalidades da faixa de domíniodescritas nesta norma.

c) outro qualquer, previsto em Regulamento.

6. POLíTICA6.1. Quando se tratar de ocupação transversal, o requerimento de autorização, por sisó, será suficiente para caracterizar a necessidade de ocupação da faixa de domínio.No caso de haver necessidade de ocupação longitudinal, a mesma deverá serjustificada.

'.. 6.2. Somente em caso excepcional, a critério do Diretor da Divisão Regional, seráautorizada a ocupação longitudinal da faixa de domínio caracterizada nesta norma.Constituem exceções, entre outras:a) os trechos de estrada com inconfundíveis características de área urbana;

! b) a existência nos terrenos contíguos à faixa de domínio (particulares) de obstáculos; de difícil transposição, tais como, por exemplo, voçorocas, montanhas rochasc' vivas, ou matas naturais;

c) deterioração de postes ou de estruturas de sustentação já existentesi As ocupações transversais deverão ser executadas segundo direção que se aproxime,:~ o mais possível, da direção normal ao eixo da estrada,70.. 6.3. As entidades que exploram, por concessão do Poder Público, serviços de

produção e distribuição de energia elétrica serão consideradas, relativamente às";~ estradas existentes nas respectivas áreas de concessão, competentes, perante o DERf'-:i e no que respeita a ocupação da faixa de domínio, para: .

-"f~; a) elaborar e aprovar projetos;ê',-] b) fiscalizar obras e serviços executados ou em execução e;

, ,: c) especificar materiais e métodos de construção, de inspeção e de manutenção,~~~': 6.4. As obras e os serviços de construção e de conservação das linhas físicas aéreas:i ;~ não poderão, a não ser com aviso prévio e autorização da Seção de Residência de~':;i! Conservação, interromper ou restringir o tráfego na estrada,,,",~

,~c:~ 6.5. Os veículos das equipes de manutenção de linhas, durante a execução de:.:';: serviços de inspeção ou reparo, não poderão permanecer estacionados nos

: :'.; acostamentos,;,~j 6.6. As árvores que interferirem com linhas físicas a.éreas só poderão ser podadas ou"-:; derrubadas desde que o interessado apresente -a autorização da Secretaria do Meio

-;, Ambiente ao Engenheiro responsável pela Residência de Conservação,;:~ 6.7. Para fins de aplicação da norma contida nesta seção, os terrenos desapropriados"c!Z serão considerados incorporados à faixa de domínio das estradas, construídas ou em

" ~ construção, a partir da data da lavratura da respectiva escritura ou nos casos de~1; desapropriação judicial, a partir da data em que o D.E.R. foi imitido liminarmente na

posse das áreas expropriadas.6.8. Quando nos terrenos que estão sendo desapropriados para constituição da faixade domínio existirem linhas físicas aéreas, as Seções de Residência de Fiscalizaçãode Obras Contratadas e as Seções de Residência de Conservação solicitarão àSeção de Avaliação e Desapropriação que as cientifique da lavratura das respectivas

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ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMíNIO DE 97/AFD-OO4

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escrituras ou, nas desapropriações judiciais, da imissão liminar do D.E.R. na posse daárea expropriada. A Seção responsável pela estrada, tomando conhecimento dalavratura da escritura ou da imissão de posse, solicitará, ao proprietário da linha físicaaérea, a regularização da situação da ocupação da faixa de domínio.

7. PROJETO7.1. ConstituiçãoOs projetos de ocupação da faixa de domínio serão constituídos, no mínimo, por:a) planta amarrada a marcos quilométricos no início e fim da ocupação longitudinal e

no local da ocupação transversal, desenhada da esquerda para direita, no sentido'-o crescente da quilometragem, nas escalas de 1: 1 000 ou 1 :500, da qual constem:

- a projeção da linha aérea e das estruturas de sustentação;- as linhas de borda da pista de rolamento (cheias) e da plataforma da estrada

(tracejadas );- as cercas e seus seccionamentos/aterramentos necessários;- as linhas que limitam as faixas não edificáveis;- as obras, de qualquer tipo, existentes na área representada na planta. inclusive

e especialmente outras linhas físicas aéreas;b) desenho dos perfis, da linha física aérea e do terreno, ao longo da linha. no caso

de ocupação longitudinal. e entre os pontos de intersecção da sua projeçãohorizontal com as linhas que limitam as faixas não edificáveis. em caso deocupação transversal, nas escalas horizontal de 1: 1 000 ou 1: 500 e vertical de.1: 1 00 ou 1: 50, do qual conste, explicitamente, a distância mínima, expressa emmetros, do ponto mais baixo da linha ao terreno;

c) detalhes necessários na escala de 1 :20;d) planta na escala de 1 :500 contendo o projeto de sinalização para execução das

obras;e) memorial descritivo com os elementos necessários à compreensão do projeto;f) memorial justificativo para ocupação longitudinal.

I7.2. Especificações A não ser em casos especiais, mediante justificativa da entidade interessada e a

critério da autoridade competente, deverão ser cumpridas as seguintes

especificações:a) as estruturas de sustentação do tipo torre deverão ficar fora da faixa de domínio e

fora das faixas não edificáveis;«1~ b) os postes poderão .fica~ dentro da faixa de domínio, do lado oposto ao futuro~ alargamento ou dupllcaçao da estrada;

c) os postes deverão distar 1 (um) metro da cerca;d) não será permitida a implantação de postes ou estruturas de sustentação na

plataforma (compreendendo pista e acostamento) nem nos taludes de cortes esaias de aterro;

e) deverão ser satisfeitas as exigências contidas nas Normas Brasileiras pertinentes,NB-182 da ABNT;

IMPRENSA OFICIAL DO EST ADO -1989 DER 040 --~~ ~-

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ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMíNIO DE 97/AFD-OO4tis, 6/14

NOTA 1:Transcrevemos, a seguir, o item 4.2.3 da NB-182,., -1.2.3 - A", distlillcias míninla.\', enl nletr()s. dos c()ndllt()res li ,'.lIperfície di) s()I(), n" L'()ndi~'cI()

de j1echll nláxima, são calcllladas pelll fijrnll1l,,:D = a + 0,01 (Du - 69)

re.\"peitado o nlÍ1linlo de q nletros para tensõe.\' iliferiore.\' a 69 Kv (ver itenl -1.1. -I e jigllr" di)itenl -1.2.3). ,.

-- FIGURA DO ITEM 4.2.3 DA NB -182

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I., -1.2.3,1 - o \llÚOr de q de\lerá .\"er:

6, O . para lin}",s enllocai.\' "cessÍ\lei.\. a pedestres;

6,5 -para linhas cruzalldo sobre locai.\" aces.\"Í\lei.\" a nláquilla.\" agt.ícolas,'7,5 - para linha,\" crllzalldo .\"obre rua.\" e a\'elrida.\",'8, O - para lillha.\" crllzando sobre rodoviás ",

Consta do item 4.2.1 da NB-182, o seguinte:"Na.\' fijrmlllas para cálclllo das distâncias de .\'egtlrança, são lltilizado.\" os segllinlessímh()los:

D - distância de segllrançaa - distância bá.\'icaDu - distância, em nletros, lnlnlericamenle igllal CI tell.\'õo no/1linal da linha em

qllilo\lolt.\". "

Consta do item 4.1.4, o seguinte:

DER-040 IMPRENSA OFICIAL 00 EST AOO - '989

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. ~. SI:CRETAI{IA DOS TRANSPOl{TI:S.. DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM

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ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMíNIO DE 97/AFD-OO4tis. 7/14

.. -I. J../ - Quando a.\' duas extrenlidades de unl vão de traveS.\.iCl Ilão .f<)renl clllcOrClda\., ClS

distc;llcia\' de segurallça. dada~' a .\'egllir, de,'erã() ser nlalllidas nleSnl() II() CC1.\.(} di)r()nlpimenlo de um cab() n() vã() adjacente a uma cadeia de sll.\fJellsã(). Na ,[ctlla de 11111ccí/culo e.\'pecific() para delernlinaçã() di) abaixanlenl() di) cabo do "ã() de Irave.\'sia, II() (.'a.\'()da\' cadeia.\' enl amba\' a.\' extrenlidades do vão serenl de .\l/.\'pen.\'ã(), a\' di,\1ôncicl.\' ,/e~'egllrança dadas a seguir deverão ser aunlel1fada~' da parcela O. 02b, O1lde Q é a ,fi,\'1c;n(.'lah()rizontal em nletro.\', medida na direção da linha coll.\'iderada do eix() di) ()b,\'1cíCIII()alra,'esscldo (liIlhas elétricas, via~' de tr'm~porte, etc) ao eixo do .\'uporte de ,\11.\pell.\'ão ma;.\'

pr(j.\'illl().I

N()la:N() ca\,() do vão de trave,\'sia ser C()llstifllíd() de ImlCl extremidade cl11c()rada e CI ()IllrCI desll.\fJen,\'ã(), () cálcul() di) "bclixanlenl() ,fi) cab() de,'er,í .\'er ~[eIIICld() e () re.\'II/lad() .\'(}111Cld(} ci.\',fi.\'1l;IICi".\' de .\'(.'K'lrC'llç.'O ,fada\' CI segllir: ..

f) sempre que ocorrer interseção de cerca por projeção horizontal de linha detransmissão de energia elétrica. a cerca será fisicamente seccionada oueletricamente isolada, antes e depois do ponto de interseção, e ligada à terra,conforme projeto-tipo anexado ou conforme projeto fornecido pela entidade que. nacondição de concessionária, explora o serviço de distribuição da energia elétrica;

g) nos casos de ocupação longitudinal da faixa de domínio por linha de transmissãode energia elétrica, sempre que a distância da cerca ao mais próximo condutor dalinha de transmissão for menor ou igual a 20 metros, a cerca será fisicamentesecccionada ou eletricamente isolada e aterrada, a espaços regulares, conformeprojeto-tipo anexo ou conforme projeto fornecido pela entidade que, na condição de

I concessionária, for a responsável pelo serviço de transmissão da energia elétrica.

NOTA 2:Admitir-se-ão exceções, à critério do Diretor da Divisão Regional, no caso de estradasque, em virtude das edificações lindeiras, tiverem características de via urbana.

7.3. GarantiaA elaboração do projeto ou a sua aprovação pela entidade concessionária daexploração do serviço será considerada, pelo D.E.R., garantia suficiente de que foram

i adotadas especificações, materiais e métodos adequados à segurança em geral. O. projeto deverá ser assinado por Engenheiro Eletricista, com registro no CREA.

8. PROCEDIMENTO8.1. RequerimentoO requerimento de autorização será:a) formulado pelo interessado de conformidade com o Regulamento;b) instruído pelo projeto da ocupação transversal e/ou longitudinal, elaborado ou

aprovado pela entidade concessionária;

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c) entregue em 3 (três) vias, todas assinadas, tanto as do requerimento quanto as doprojeto, na Divisão Regional;

d) encaminhado, pela Divisão Regional, à Seção de Residência de Conservaçãointeressada, após ouvir a Seção de Estudos e Projetos quanto a existência ou nãode futuras obras no local e quanto ao lado indicado para futuro alargamento ouduplicação, e após o pagamento das taxas devidas (calculadas pela Seção de .

Segurança Rodoviária).8.2. InformaçãoA Seção de Residência de Conservação:

I a) verificará se as informações contidas no requerimento e no projeto:- satisfazem às especificações contidas nesta norma;- coincidem com os levantamentos ou verificações que realizar no local;

b) encaminhará o expediente ao Serviço de Operações com as informaçõesnecessárias.

8.3. Deferimento8.3.1. PropostaO Serviço de Operações:a) estudará o requerimento, o projeto e as informações da Seção de Residência de

Conservação;b) encaminhará o expediente ao Diretor da Divisão Regional, propondo o deferimento

ou indeferimento.8.3.2. DecisãoO Diretor da Divisão Regional:a) deferirá ou indeferirá o requerimento;b) remeterá o expediente à Seção de Comunicações.8.4. Distribuição8.4.1. A Seção de Comunicações:a) enviará ofício ao requerente, comunicando o deferimento ou o indeferimento;b) elaborará, se for o caso, o Termo de Permissão Especial de Uso, em 2 (duas) vias,

impresso ou datilografado com fita de máquina não plástica;c) obterá a assinatura do Diretor da Divisão Regional nas duas vias;d) providenciará assinatura pelo interessado e por duas testemunhas, das duas vias

do termo e solicitará a devolução da segunda via; .e) obterá, do Termo assinado pelas partes e pelas testemunhas, cópias em número

~ de:~~ - 3 (três), quando o requerente não for a entidade concessionária dos serviços;:~S - 2 (duas), quando o requerente for a entidade concessionária dos serviços;

f) encaminhará à concessionária dos serviços uma cópia do Termo, se não for ela orequerente da autorização;

g) anexará ao expediente as 2 (duas) cópias restantes;h) encaminhará o expediente ao Serviço de Operações.

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8.4.2. O Serviço de Operações:a) arquivará 1 (uma) via de cada documento por estrada e em cada estrada por

quilômetro, de modo a atualizar o cadastro de ocupação da faixa de domínio porlinhas físicas aéreas de transmissão de energia;

b) encaminhará o expediente restante à Seção de Residência de Conservaçãointeressada.

8.4.3. A Seção de Residência de Conservação:a) arquivará 1 (uma) via de cada documento por estrada e em cada estrada por

c quilômetro, de modo a atualizar o cadastro de ocupação da faixa de domíno por;L linhas físicas aéreas de transmissão de energia;~:I b) anotará. em agenda, o término do prazo para efetivação da ocupação;,~~~ c) comunicará a autorização ao Setor de Sinalização e Segurança de Tráfego,

~~;~ 9. VIGÊNCIAg Esta norma entrará em vigor na data da publicação, no Diário Oficial do Estado, da

Portaria que a aprove,

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MANUAL

ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMíNIO DE 97/AFD-004tis. 13/14

Decreto n° 84.398, de 16 de janeiro de 1980 alterado peloDecreto n° 86.859, de 19 de janeiro de 1982.

Dispõe sobre a ocupação de faixas de domínio de rodovias e de terrenos dedomínio público e a travessia de hidrovias, rodovias e ferrovias, por linhas detransmissão, subtransmissão, e distribuição de energia elétrica, e dá outrasprovidências,

.' . O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 81,item 111, da Constituição, e tendo em vista o disposto na alínea lia", do artigo 151 doDecreto n° 24.643, de 10 de julho de 1934 (Código de Águas), decreta:

An. 1° A ocupação de faixas de domínio de rodovias, ferrovias e de terrenos dedomínio público, e a travessia de hidrovias, rodovias, ferrovias, oleodutos e linhas detransmissão de energia elétrica de outros concessionários, por linhas de transmissão,subtransmissão e distribuição de energia elétrica de concessionários de serviçospúblicos de energia elétrica, serão autorizadas pelo órgão público federal, estadual oumunicipal ou entidade competente, sob cuja jurisdição estiver a área a ser ocupada ouatravessada,

Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, será consideradaentidade competente a pessoa física ou jurídica que, em razão de concessão,autorização ou permissão, for titular dos direitos relativos à via de transporte, duto oulinha a ser atravessada, ou a ter a respectiva faixa de domínio ocupada.

An. 2° Atendidas as exigências legais e regulamentares referentes aosrespectivos projetos, as autorizações serão por prazo indeterminado e sem ônus paraos concessionários de serviços públicos de energia elétrica,

An. 3° O órgão público ou entidade competente deverá manifestar-se sobre osprojetos, concedendo autorização formal para execução da obra, no prazo máximo de30 (trinta) dias, contados da data de seu recebimento, restringindo-se, na apreciação,ao trecho de ocupação ou travessia da área sob sua jurisdição.

§ 1° Em caso de solicitação de esclarecimentos adicionais ou exigênciasregulamentares ao concessionário, o órgão público ou administração competente teránovo prazo, improrrogável, de 30 (trinta) dias, contados a partir do recebimento dosesclarecimentos ou da satisfação das exigências regulamentares, parapronunciamento final.

§ 2° A não manifestação do órgão ou entidade competente, nos prazos previstosneste artigo, implicará na outorga tácita da autorização pretendida, para execução daobra.

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- .ADMINISTRAÇAO DA FAIXA DE DOMINIO DE 97/AFD-OO4

tis. 14/14

Art. 4° Na execução das obras de que trata este Decreto, os trabalhos deassentamento, modificação ou conservação das linhas não poderão interromper otráfego, salvo com prévia autorização do órgão público ou entidade competente.

Art. 5° Caberá ao concessionário de serviços públicos de energia elétrica:1- Manter e conservar as linhas de sua propriedade de que trata este

Decreto.11- Custear o reparo dos danos causados à via de transporte, em

decorrência de obras de implantação, reforma ou ampliação, de linhasI de transmissão, subtransmissão e distribuição de energia elétrica de

sua propriedade.111-Custear as modificações de linhas cujos suportes estejam implantados

em faixa de domínio de rodovia, ferrovia e hidrovia, ressalvado o. disposto no item I do artigo 6°.

IV-Ressarcir quaisquer danos causados a instalações e benfeitorias dasentidades a que se refere este Decreto, em caso de ocupação deterrenos de domínio público ou faixas de domínio.

Art. 6° Caberá ao órgão público ou entidade competente:1- Custear as modificações de linhas já existentes, sempre que estas se

tornem exigíveis em decorrência de extensão, duplicação e implantaçãode nova rodovia, ferrovia ou hidrovia. .

11- Custear o reparo dos danos causados à linha de transmissão,subtransmissão e distribuição de energia elétrica que tenha sidoafetada por obras de sua responsabilidade.

. 111-Permitir livre acesso às suas dependências de empregados ou. prepostos dos concessionários para inspeção das travessias e

execução de serviços com os mesmos relacionados, ressalvado odireito de exigir a substituição dos que considerar impróprios ouinconvenientes, a qualquer título.

Art. 7° Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas asdisposições em contrário. . ": .

João Figueiredo - Presidente da República

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