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1 DIMAS DE MELO PIMENTA S.A. INDÚSTRIA DE RELÓGIOS Manual de instalação e operação MICROPOINT S MICROPOINT Ssin Quarta edição - Fevereiro de 1999 Dimas de Melo Pimenta S.A. Av. Diógenes Ribeiro de Lima, 2333 - CEP 05458-902 - São Paulo - SP - BRASIL Telefone (011) 260-7922 ; E-mail: [email protected] Manual produzido por: Dimas de Melo Pimenta S.A. Todos os direitos reservados a Dimas de Melo Pimenta S.A.

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DIMAS DE MELO PIMENTA S.A. INDÚSTRIA DE RELÓGIOS

Manual de instalação e operação

MICROPOINT S MICROPOINT Ssin

Quarta edição - Fevereiro de 1999

Dimas de Melo Pimenta S.A. Av. Diógenes Ribeiro de Lima, 2333 - CEP 05458-902 - São Paulo - SP - BRASIL Telefone (011) 260-7922 ; E-mail: [email protected]

Manual produzido por: Dimas de Melo Pimenta S.A.

Todos os direitos reservados a Dimas de Melo Pimenta S.A.

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É proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, do conteúdo deste manual sem a autorização prévia por escrito da Dimas de Melo Pimenta S.A.

I. Apresentação

O MICROPOINT S é um relógio de ponto que opera dentro de um sistema centralizado, gerenciado por um programa específico carregado em um microcomputador. Os dados coletados são armazenados na memória do relógio para serem posteriormente recolhidos através de comunicação com o microcomputador. No microcomputador, estes dados são gravados em arquivos, ficando disponíveis para a geração da folha de pagamento e outros serviços requeridos no controle de ponto de funcionários.

O MICROPOINT S é composto por uma placa microcontrolada com um visor informativo alfanumérico, um teclado funcional, uma leitora de crachás e um circuito de comunicação, controlados por um programa residente que o torna um conjunto altamente direcionado às necessidades das empresas quanto à aquisição de dados de ponto e acesso de funcionários. Pode comandar, também, dispositivos relacionados com o controle de acesso e horário como acionadores de catracas, portas, cancelas e sirenes para alerta de início e fim de jornadas de trabalho.

O MICROPOINT S oferece muitos recursos de software e hardware, que são:

Características de hardware:

Visor LCD com 2 linhas de 20 caracteres cada ( back-light opcional ),

proporcionando uma excelente visualização da informação horária através de

exclusiva formatação de dígitos de maiores dimensões;

Comunicação direta com o microcomputador através de RS-232 ou em rede de

relógios, através de RS-485, com velocidade de transmissão programável a

1200, 2400, 4800 ou 9600 bps;

Leitura de crachás de código de barras 25 Intercalado, 39 ( só númerico ),

crachás magnéticos com gravação no padrão ABA e crachás de proximidade;

Possibilidade de funcionamento com segundo leitor de crachás externo;

Memória RAM não volátil de 256 kb para armazenamento de listas de serviços

e registros de marcação;

Circuito interno de monitoração de funcionamento ( watchdog ) que executa a

correção automática de falhas eventuais no processamento, ocasionadas por

causas externas;

Teclado com 18 teclas para digitação de funções, matrículas e programações,

dispondo de propriedade de habilitação através de crachá-chave para serviços

que requeiram manuseio apenas por pessoas autorizadas;

Saída com relê para acionamento de sinaleiro externo;

Saída para acionamento de catraca unidirecional ou bidirecional com sinal de

retorno para comprovação de passagem;

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Saída com relê para acionamento de fechadura de porta ou cancela;

Bateria interna recarregável de NiCd com 2 AH de capacidade para garantir o

funcionamento do relógio na falta de energia elétrica.

Características de software:

Possibilidade de personalização do código de barras com código-chave

programado pelo próprio cliente e também a inclusão de dígito de controle de

versão de crachá;

20 funções programáveis pelo próprio cliente, incluindo os respectivos textos de

orientação aos usuários, apresentados no visor;

Acerto automático de início e fim de horário de verão, tornado disponível por

programação pelo próprio cliente;

Detetor com porcentagem de sorteio programável para a revista aleatória de

funcionários;

Tabela de sinaleiro semanal programável para até 24 toques diários ( 64 toques

para o MICROPOINT Ssin ) com seus respectivos intervalos de acionamento;

Tabela programável com até 99 faixas horárias convencionais ( 64 faixas

horárias para o MICROPOINT Ssin ) de até 6 intervalos horários cada;

Tabela programável com até 32 grupos de faixas horárias, onde cada um pode

conter até 7 faixas horárias convencionais indexadas aos diferentes dias da

semana;

Tabela programável com até 32 mensagens orientativas de 20 caracteres;

Inédito sistema de controle de listas de trabalho que permite programar a

atuação específica de diferentes serviços disponíveis em listas para diferentes

grupos de usuários ou até individualmente;

Serviços disponíveis em listas:

Conferência do número de versão dos crachás;

Apresentação de mensagens orientativas aos usuários;

Bloqueio e desbloqueio dos usuários por comando remoto ou por pré-

programação de datas;

Controle de marcação de ponto através de faixas horárias convencionais

ou grupos de faixas horárias;

Conferência de senha identificadora do usuário para validação de acesso

e registro de ponto;

Consulta de informações individuais pelo usuário, vinculadas

exclusivamente ao número de matrícula do crachá.

O relógio MICROPOINT S pode ser adquirido com dois tipos distintos de comunicação de dados, sendo com comunicação em RS-232 quando for necessário apenas um único relógio interligado ao microcomputador ou quando o mesmo estiver conectado a um MODEM, ou com comunicação em RS-485 onde é possível

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a interligação de até 31 relógios ao microcomputador, através de um circuito conversor de sinais elétricos chamado de "Interface Multivelocidade RS-485"( veja o capítulo “V - Interface elétrica” ).

II. Características técnicas

II.1 - Visor O relógio MICROPOINT S possui um visor de cristal líquido (LCD) composto por 2 linhas de 20 caracteres para fornecer ao usuário as informações de horário e data, e também as diversas informações e mensagens decorrentes da utilização do relógio. Na apresentação do horário, os dígitos são formados de forma a terem um tamanho maior, mais adequado às características de um relógio de ponto, não gerando dúvidas no ato do registro do ponto.

II.2 - Leitor de crachás O relógio MICROPOINT S possui três opções de leitores de crachás; para código de barras, código magnético e crachás de proximidade.

Para crachás com código de barras, o leitor é bidirecional e interpreta o código de barras 25 Intercalado ou 39 ( só numérico ), com até 15 dígitos, com ou sem conferência de módulo 11 e mais a possibilidade de utilização de um dígito identificador de versão do crachá. Este leitor trabalha com sensores de luz infravermelha e, portanto, podem ser utilizados também crachás com tarja de proteção contra cópias, que impede a duplicação do código de barras por copiadora eletrônica.

Para crachás com código magnético, o leitor é bidirecional e interpreta códigos com até 15 dígitos gravados no padrão ABA, trilha 2. O relógio também pode pode ser programado para trabalhar com apenas uma parte específica do código magnético total contido no crachá, característica que permite o uso de crachás já utilizados em outros sistemas.

Para crachás de proximidade, o relógio possui um leitor interno que recebe o código do crachá, através de ondas eletromagnéticas, quando o mesmo está no seu raio de ação. O crachá de proximidade possui um código interno de 5 dígitos, utilizado para a identificação do usuário, e um outro código interno de segurança que evita que crachás de proximidade de outros sistemas sejam lidos pelos relógios.

II.3 - Teclado O teclado do relógio MICROPOINT S é composto por 18 teclas incorporadas ao próprio frontal do relógio e protegidas contra infiltrações de poeira e umidade por

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uma membrana plástica de alta resistência. É formado por dois grupos distintos de teclas, sendo um composto pelas teclas numéricas de "0" a "9", mais as teclas "E" e "S", utilizado principalmente para a digitação das funções e matrículas; e o outro pelas teclas " ", " ", "DR", "CON", "AN" e "OPR", utilizado para serviços de acerto, programação do detetor de revista, consultas de informações e outros.

Com a passagem de um crachá específico no funil do relógio, chamado neste

manual de crachá-chave, o teclado é habilitado para que o usuário possa digitar a sua matrícula e marcar o ponto nos casos em que ele não esteja com o crachá de identificação.

Os procedimentos para a utilização do teclado estão descritos detalhadamente no capítulo "IV - Inicialização e procedimentos de operação".

II.4 - Alerta sonoro O relógio MICROPOINT S possui um dispositivo sonoro para interação com o usuário, utilizado de um modo geral para enfatizar ao usuário a aceitação de algum procedimento ou mesmo para alertar sobre a ocorrência de determinados eventos, como o aviso de crachá sorteado pelo dispositivo de sorteio para revista de funcionários.

II.5 - Memórias de armazenamento de registros e listas O armazenamento de registros e listas, no relógio MICROPOINT S, é feito em duas memórias RAM de 128kb cada uma. Estas memórias RAM são alimentadas por uma pequena bateria de lítio que permite a manutenção de seus dados por até 1 ano, mesmo com o relógio estando sem alimentação.

II.6 - Acionadores externos O relógio MICROPOINT S pode controlar o acionamento de vários dispositivos externos, utilizados para complementar o controle de ponto e acesso de funcionários. Os dispositivos disponíveis para controle através do relógio são;

Com saída por relê; Fechadura eletromecânica de portas; Cancela para bloqueio automotivo; Sirene para sistema de sinaleiro.

Com saída transistorizada; Catraca para bloqueio de pessoas

A seleção do dispositivo a ser controlado pelo MICROPOINT S, com exceção da sirene para sinaleiro, é feita durante o procedimento de acerto inicial e está

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descrito detalhadamente no capítulo "IV - Inicialização e procedimentos de operação".

Obs. A saída de acionamento de sirene, quando o serviço de sinaleiro não está ativado, funciona automaticamente como um indicador de crachás impedidos, podendo assim acionar algum dispositivo externo de alerta, luminoso ou sonoro.

II.7 - Alimentação de energia O relógio MICROPOINT S é alimentado por um pequeno transformador, conectado ao circuito eletrônico através do conector CN2, e tem um consumo aproximado de 5 W, sendo elaborado para trabalhar com tensões de alimentação de 110 ou 220 Vac, onde para tanto deve ser posicionado, conforme a tensão desejada, o fechador de contato "FC1".

Para proteção do seu circuito interno, o relógio MICROPOINT S possui um fusível interno de 250 mA ( PF1 ) e componentes para proteção contra surtos rápidos de sobretensão.

Para garantir o seu funcionamento normal na falta de energia elétrica, o relógio MICROPOINT S é equipado com um banco de pilhas composto por 5 baterias recarregáveis de NiCd ( níquel-cádmio ) de 2 Ah, proporcionando ao relógio equipado com um leitor de crachás de código de barras ou magnético, uma autonomia mínima de 24 horas de funcionamento, ou de 10 horas se o relógio também estiver equipado com display com back-light. Para relógios equipados com um leitor de crachás de proximidade ( sem display com back-light ), a autonomia mínima de funcionamento é de 16 horas.

O relógio MICROPOINT S possui uma bateria de lítio ( 3V ) para manter, por até 1 ano, os dados das memórias de listas e armazenamento, caso as baterias de NiCd se esgotem. Esta bateria está localizada na face posterior da placa eletrônica, do lado direito do visor de LCD.

IMPORTANTE: Deve ser tomado muito cuidado na colocação da bateria no suporte, atentando que o lado positivo da mesma é o que fica em contato com o circuito impresso.

II.8 - Comunicação de dados O relógio MICROPOINT S, dependendo do modelo, pode se comunicar com microcomputadores e modems, em RS-232; ou com a Interface Multivelocidade RS-485 ( para rede com até 31 relógios ), em velocidades de 1.200, 2400, 4800 ou 9600 BPS, com caracteres de 7 BITs, paridade PAR e 1 STOP BIT.

III. Instalação e ligações externas

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III.1 - Requisitos elétricos e ambientais O relógio MICROPOINT S deve ser instalado em um local seco e livre de poeira. A parede na qual for instalado deve ser rígida e livre de trepidações. No local de instalação, a rede elétrica deve ter tomadas tripolares, com aterramento eficiente no terceiro pino ( veja apêndice 1 ), e com tensão de 115 ou 220 Vac com variações máximas de 10 %.

III.2 - Fixação do relógio Retire os três parafusos situados nas laterais e na parte inferior e remova a tampa do relógio, tomando o cuidado de desconectar o cabo de ligação do teclado.

Para fixar o fundo do relógio à parede, utilize três parafusos com buchas plásticas (buchas S8 e parafusos 4,8 x 32 mm ou 4,8 x 38 mm). O parafuso superior deverá ser fixado a 1,35 m do solo. Feita a operação, pendure o relógio, nivele-o e prenda-o à parede através da colocação dos outros parafusos nos furos localizados na parte inferior do fundo da caixa.

Atenção: Não ligue o MICROPOINT S à rede elétrica neste momento. A ligação deverá ser feita somente na inicialização do mesmo.

III.3 - Ligação do cabo de comunicação para RS-232 O cabo de comunicação para o MICROPOINT S com saída no padrão RS-232 é composto por um fio triplo e deve ser blindado em toda a sua extensão. Para executar a blindagem, há as seguintes opções:

Utilizar dois pares telefônicos trançados 2 x 0,28 mm ( um dos fios não é utilizado ) instalados dentro de um duto metálico, e este por sua vez é que deverá ser aterrado.

Utilizar um cabo tripolar com malha de blindagem própria para aterramento.

Em qualquer um dos dois casos, a ligação de aterramento deverá ser feita em um só ponto do duto ou da blindagem do cabo.

Verifique qual é o tipo de conector que a saída serial a ser utilizada no microcomputador ( COM1 ou COM2 ) possui e, em posse de um conector compatível, DB-9 ou DB-25, monte o cabo conforme os esquemas indicados.

Pino 2 > TX do relógio Pino 2 > RX do relógio Pino 3 > RX do relógio Pino 3 > TX do relógio Pino 5 > GND do relógio Pino 7 > GND do relógio

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Conector DB-9 fêmea Conector DB-25 fêmea visto por trás visto por trás

Interligue os três fios de comunicação ao conector "CN5" localizado no lado direito da parte inferior do circuito eletrônico, observando atentamente a ligação do cabo com as conexões de "TX", "RX" e "GND", indicadas na placa, abaixo do conector.

O comprimento máximo para o cabo de comunicação em RS-232 é de 30 metros.

III.4 - Ligação do cabo de comunicação para RS-485 Para esta modalidade, em que os relógios estão instalados em rede, é necessário a utilização de um dispositivo produzido pela DIMEP, chamado de “Interface Multivelocidade RS-485” ( veja o capítulo “V - Interface elétrica” ).

O cabo de comunicação para os relógios MICROPOINT S com saída no padrão RS-485 é composto por um único par de fios, permitindo a conexão de até 31 relógios distribuídos ao longo de uma distância de até 1200 m.

Este cabo de comunicação pode ser composto por um par de fios telefônicos trançados ( 22 AWG ) para conexões em ambientes fechados, onde os mesmos não devem correr paralelos a cabos da rede elétrica ou de alta tensão. No caso da rede de comunicação correr em áreas externas, sujeitas a interferências, deve ser utilizado um cabo blindado com alma dupla e aterrado eficientemente, conforme as especificações descritas no apêndice 1.

Os cabos blindados homologados pela DIMEP, são:

Cabo coaxial Fisabyte 20 AWG x 1 par - Furukawa

Cabo AFS 2 x 20 AWG (AL) - KMP

Cabo coaxial PK 2 x 20 TF - Pekon

A rede ideal de comunicação deve ser formada por um único par de fios principal, onde os relógios são ligados ao longo da mesma por pequenos ramos com o menor comprimento possível ( 2 a 3 metros é aceitável ). Não é recomendado fazer ligações de rede tipo "estrela", com vários ramos saindo de um mesmo ponto.

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Rede de relógios ligados à interface

Pode ser necessário, dependendo do desempenho da rede, a instalação de dois resistores de 120 ohms x 0,33W nas duas extremidades do par de fios principal. Isto se deve à necessidade de um melhor casamento de impedâncias entre a rede e os terminais.

Atenção: No sistema de comunicação em RS-485, os dois fios têm polaridade e , portanto, não podem ser trocados, sendo um adotado como positivo (+) e o outro como negativo (-). Para se proceder a conexão correta, tanto a Interface Elétrica como os relógios ( conector CN5 ) possuem a indicação da polaridade gravada nos conectores de comunicação.

III.5 - Instalação das pilhas O relógio MICROPOINT S é fornecido com um banco de baterias recarregáveis de NiCd ( níquel-cádmio ) e para colocá-lo em operação, basta ligá-lo, através de seu cabo, ao conector CN3, localizado no lado direito da parte inferior do circuito eletrônico.

Sendo alimentado com as baterias de NiCd, o relógio, com um leitor de código de barras, tem uma autonomia de 24 horas de funcionamento normal sem a energia elétrica da rede.

Depois de um funcionamento com baterias por um tempo prolongado, é necessário que o relógio seja alimentado pela energia da rede elétrica por pelo menos 24 horas, para que as pilhas de NiCd se recarreguem completamente.

III.6 - Acionador de portas ou cancelas O relógio MICROPOINT S possui uma saída com um relê, cujos contatos NA (normalmente abertos) são levados ao borne de saída CN11, localizado na parte inferior do circuito eletrônico, de onde se pode proceder as ligações para as fechaduras de portas ou cancelas a serem acionadas. Os contatos do relê são

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protegidos contra sobrecarga e centelhamento através de um fusível ( PF3 ) e um varistor instalados na placa.

IMPORTANTE: Nunca retire a energização para os dispositivos externos do próprio borne de alimentação Vac da placa do relógio. Utilize sempre energização externa.

III.7 - Acionador de sirenes ( sinaleiro ) O relógio MICROPOINT S possui uma saída com um relê, cujos contatos NA (normalmente abertos) são levados ao borne de saída CN10, localizado na parte inferior do circuito eletrônico, de onde se pode proceder as ligações para a sirene a ser acionada. Os contatos do relê são protegidos contra sobrecarga e centelhamento através de um fusível ( PF2 ) e um varistor instalados na placa.

IMPORTANTE: Nunca retire a energização para os dispositivos externos do próprio borne de alimentação Vac da placa do relógio. Utilize sempre energização externa.

III.8 - Acionador de catracas O relógio MICROPOINT S possui uma saída transistorizada, no conector CN4, localizado no lado direito do circuito eletrônico, utilizada para controlar o giro dos braços de uma catraca unidirecional ou bidirecional, fabricada pela Dimep. Quando da passagem de um crachá, o relógio mantém o acionamento da catraca por 8 segundos, tempo suficiente para a passagem do usuário; se ele passar dentro deste tempo, a catraca é novamente bloqueada e o registro armazenado, caso contrário, decorridos os 8 segundos, a catraca é bloqueada e o registro desprezado.

Esquema de ligação do conector com a catraca

IV. Inicialização e procedimentos de operação

IV.1 - Ligando o relógio

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Verifique, antes de qualquer procedimento, se a programação do fechador de

contato FC1 está compatível com a tensão da rede local. Se for necessário, reposicione o fecha-contato conforme o indicado na placa eletrônica.

Com as pilhas ainda desligadas, ligue o cabo de alimentação à tomada da rede elétrica.

O relógio MICROPOINT S apresentará no visor a mensagem;

DIMAS DE MELO PIMENTA S/A * * * MICROPOINT S * * *

, ou, para o relógio Micropoint Ssin, a mensagem;

DIMAS DE MELO PIMENTA S/A * * * MICROPOINT Ssin * * *

, indicando que o relógio está em rotina, pronto para receber inicialização.

IV.2 - Inicialização do relógio Para a inicialização do relógio, certifique-se que o cabo do teclado, que foi retirado durante a fixação do relógio à parede, já esteja reconectado.

Com o relógio sendo ligado pela primeira vez, execute os procedimentos descritos abaixo:

Menu principal de acerto

Com o relógio aberto, pressione a tecla CH1 , situada na placa interna, acima do conector do teclado; ou se o relógio estiver com a tampa, aperte a tecla "OPR" do teclado. O visor apresentará o menu principal de acerto;

1 - HORÁRIO 3 - CRACHÁ 2 - COMUNIC 4 - ACIONA

, sendo que, através das teclas 1, 2, 3 e 4, pode ser selecionado o menu de programação desejado.

Inicialização manual

Menu de horário No menu principal, sendo a tecla 1 apertada, o visor apresentará o menu;

1 - DATA: _ _ / _ _ / _ _

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2 - HORÁRIO: _ _ / _ _

, utilizado para o acerto da data e do horário do relógio, onde, através das teclas 1 e 2 , pode ser selecionado o campo desejado para o preenchimento.

Tendo sido selecionado o campo de acerto desejado, ele deve ser preenchido completamente, digitando-se os valores diretamente no teclado.

Após a entrada do último dígito do campo, o relógio faz a verificação da informação e, sendo a mesma válida, o campo é confirmado automaticamente; caso contrário, ele será anulado, sendo necessário um novo preenchimento.

Durante o preenchimento dos campos, pode ser utilizada a tecla AN para anular digitações parciais e possibilitar o inicio de um novo preenchimento .

Estando todos os campos preenchidos, basta apertar a tecla E para que o visor retorne ao menu principal e seja confirmada a programação.

Menu de comunicação No menu principal, sendo a tecla 2 apertada, o visor apresentará o menu;

1 - No. TERMINAL: _ _ _ 2 - VELOCIDADE: 9600

, utilizado para a programação do número do relógio e da velocidade de

transmissão, onde, através das teclas 1 e 2 , pode ser selecionado o campo desejado para o preenchimento.

Tendo sido selecionado a opção 1 , programação do número do terminal, o campo deve ser preenchido completamente, na faixa de 001 até 999, digitando-se os valores diretamente no teclado.

Após a entrada do último dígito do campo, o relógio faz a verificação da informação e, sendo a mesma válida, o campo é confirmado automaticamente; caso contrário, ele será anulado, sendo necessário um novo preenchimento.

Tendo sido selecionada a opção 2 , seleção de velocidade de transmissão, deve ser

utilizada a tecla S para se proceder a seleção e a tecla E para confirmar a informação e retornar ao menu.

Estando todos os campos preenchidos, basta apertar a tecla E para que o visor retorne ao menu principal e seja confirmada a programação.

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Menu de crachás com código de barras

No menu principal, sendo a tecla 3 apertada, o visor apresentará o menu;

No. DIG: _ _ CH: S VER: N ENTRADA: ESQ DIR NFUN: 1

, utilizado para a programação do número de dígitos, verificação de conferência de módulo 11 e versão do crachá, sentido de passagem do crachá pelo leitor para diferenciar os registros como sendo de entrada ou de saída e do número de funis de leitura de crachás alocados no relógio.

O menu, com exceção do campo de número de dígitos, apresenta os demais com programações padrões que podem ser modificadas conforme o necessário.

Como primeira programação, deve ser preenchido o campo de número de dígitos, dentro da faixa de 1 a 15 dígitos. Sendo o valor digitado válido, o campo de seleção de opção de conferência de módulo 11 será habilitado, podendo ser programado

utilizando-se a tecla S para a seleção da opção desejada.

Utilizando a tecla

, podem ser selecionados os demais campos de programações, como o de utilização de dígito de versão de crachá, o de sentido de passagem do crachá pelo leitor para diferenciar os registros como sendo de entrada ou saída e, por último, o de programacão do número de funis de leitura alocados no relógio, que deve ser programado com 1 ou 2 por digitação no teclado.

Estando todos os campos preenchidos, basta apertar a tecla E para que o visor retorne ao menu principal e seja confirmada a programação.

Menu de crachás com código magnético No menu principal, sendo a tecla 3 apertada, o visor apresentará o menu;

ND: _ _ CH: S V:S TD: _ _ IC: _ _ ENT: E D NFUN: 1

, utilizado para a programação do número de dígitos de trabalho, a conferência padrão de gravação da trilha 2, a versão do crachá, o número total de dígitos gravados no crachá, a posição de início do código dentro da gravação total contida no crachá, o sentido de passagem do crachá pelo leitor para diferenciar os registros como sendo de entrada ou de saída e do número de funis de leitura de crachás alocados no relógio.

Os campos NDT do número de dígitos total do crachá ( Máx. de 37 ), e IC da posição de início do código válido dentro do número de dígitos total, permitem a

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leitura de apenas uma parte da gravação contida em um crachá magnético, facilitando assim uma possível compatibilização com crachás já utilizados em outros sistemas.

Como primeira programação, deve ser preenchido o campo de número de dígitos, dentro da faixa de 1 a 15 dígitos. Sendo o valor digitado válido, o campo de seleção de opção de conferência de gravação será habilitado, podendo ser programado,

utilizando-se a tecla S, a mesma opção existente no crachá.

Utilizando a tecla

, podem ser selecionados os demais campos de programações, como o de número de dígitos total gravado no crachá, o da posição do início do código dentro da gravação total, o de sentido de passagem do crachá pelo leitor para diferenciar os registros como sendo de entrada ou saída e, por último, o de programacão do número de funis de leitura alocados no relógio, que deve ser programado com 1 ou 2.

Estando todos os campos preenchidos, basta apertar a tecla E para que o visor retorne ao menu principal e seja confirmada a programação.

Menu de crachás de proximidade No menu principal, sendo a tecla 3 apertada, o visor apresentará o menu;

No. DIG: _ _ CHAVE: AT 0 ENTRADA: ESQ DIR NFUN: 1

, utilizado para a programação do número de dígitos, programação dos crachás que serão reconhecidos como crachás-chave pelo relógio, do sentido de passagem do usuário por uma catraca, diferenciando os registros como sendo de entrada ou de saída e do número de funis de leitura de crachás alocados no relógio.

Como primeira programação, deve ser preenchido o campo de número de dígitos, dentro da faixa de 5 a 15 dígitos. Mesmo o crachá de proximidade possuindo uma quantidade fixa de 5 dígitos, o relógio pode trabalhar programado para até 15, onde, no momento do armazenamento do registro, dígitos zeros serão automaticamente colocados a esquerda do código lido. Este recurso pode ser usado para compatibilizar o funcionamento de crachás de proximidade com outros relógios de código de barras ou magnéticos de maior número de dígitos.

Sendo o número de dígitos programado corretamente, o campo de seleção da programação dos crachás que serão aceitos como crachás-chave será ativado, indicado pela informação AT piscante, bastando para a programação, aproximar os crachás escolhidos na parte superior do relógio, próximo ao display. Podem ser

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programados até 9 crachás para serem reconhecidos como crachás-chave, quantidade indicada no dígito existente do lado direito da informação AT.

Utilizando a tecla

, podem ser selecionados os demais campos de

programações, como o de sentido de passagem do usuário por uma catraca e, por último, o de programação do número de funis de leitura alocados no relógio, que deve ser programado com 1 ou 2, através de digitação no teclado.

Estando todos os campos preenchidos, basta apertar a tecla E para que o visor retorne ao menu principal e seja confirmada a programação.

Em uma nova etapa de programação de crachás-chave, toda a anterior é apagada, sendo necessário promover a programação de todos os crachás-chave novamente.

IMPORTANTE: Estando o relógio funcionando normalmente e sendo necessário alguma mudança na programação dos crachás-chave, o campo de programação só será ativado se a chamada para os menus de acerto for feita através do botão interno CH1 do relógio. Caso a chamada seja feita através da

tecla OPR do teclado, o campo estará desativado, indicado pela informação DT piscante, evitando, assim, que o possuidor de um crachá-chave possa programar algum outro sem a devida autorização.

Menu de acionamento No menu principal, sendo a tecla 4 apertada, o visor apresentará o menu;

1 - S/ACION 3 - CAT.UNI 2 - PORTA 4 - CAT.BID

, sendo que, através das teclas 1, 2, 3 e 4, pode ser selecionada a opção de acionamento de dispositivo de acesso desejado.

O menu apresenta como programação padrão a opção do relógio estar sem nenhum acionamento, podendo esta programação ser modificada conforme o dispositivo de acesso a ser utilizado.

Estando todos os campos preenchidos, basta apertar a tecla E para que o visor retorne ao menu principal e seja confirmada a programação.

Confirmação final das programações dos menus Com as programações de todos os menus já executadas e devidamente confirmadas, o relógio está preparado para entrar em seu estado normal de

funcionamento, bastando, para isso, ser apertada a tecla E . Neste estado, o

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relógio apresenta o horário e a data no visor e está pronto para a leitura de crachás.

IMPORTANTE: Se o relógio já estiver funcionando e for necessária alguma alteração na programação de alguns de seus parâmetros, a chamada para o menu

principal pode ser feita pressionando-se a tecla CH1, situada na placa interna; ou

estando o relógio já com a tampa fechada, deve ser apertada a tecla OPR do

teclado e, logo após, passado o crachá-chave para confirmar que a operação está sendo feita por pessoa autorizada.

Inicialização remota Para uma inicialização remota é necessário apenas acertar o número do relógio e a sua velocidade de comunicação e, após, retornar ao menu principal de acerto. Neste estado, o relógio estará aguardando o comando de parametrização definido no software e enviado através de comunicação.

IV.3 - Marcação do registro de ponto

Através de crachá A marcação do registro de ponto é executada pela simples passagem do crachá funcional com código de barras ou com código magnético no funil do relógio, ou pela aproximação do crachá de proximidade na parte superior do relógio, onde o número que está presente no mesmo é mostrado no visor, enfatizado por um "bip" sonoro e, armazenado na memória junto com outros parâmetros, compondo assim o registro de ponto.

A diferenciação entre registros de entrada e saída para crachás com código de barras e magnéticos, é dada pelo sentido de passagem do crachá pelo funil e a seleção dos sentidos desejados já foi descrita no capítulo "IV.2 - Inicialização do relógio".

IMPORTANTE: Diferentemente dos relógios com leitores para código de barras e magnético, que são bidirecionais em relação à passagem do crachá pelo leitor, o relógio equipado com um único leitor de crachás de proximidade não possui esta possibilidade de diferenciação. Neste caso, todos os registros serão armazenados como sendo de entrada.

Através de digitação no teclado Como opção para a falta do crachá, a marcação do registro de ponto pode ser feita através da digitação do número da matrícula funcional diretamente pelo teclado, porém, como o mesmo está normalmente desabilitado para este procedimento, é

necessário a utilização do crachá-chave habilitador do teclado e executar os seguintes passos:

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Passe o crachá-chave no funil do relógio,

O visor apresenta a mensagem;

DIGITE CÓDIGO E APÓS <E>ntrada ou <S>aída

, digite o número da matrícula no teclado e confirme pressionando a tecla E ou S, diferenciando, assim, o registro como sendo de entrada ou saída.

O relógio emite um "bip" sonoro indicando que a operação foi realizada e volta ao seu estado normal, com o visor apresentando o horário e a data.

Após a passagem do crachá-chave ou mesmo durante a digitação da matrícula através do teclado, é possível anular o procedimento corrente, bastando para isso

pressionar a tecla AN.

IV.4 - Seleção de função para o registro de ponto Os registros de ponto gravados podem ser diferenciados e tratados de modo diferente, através da utilização de até 20 funções previamente programadas no relógio. A entrada destas funções é feita através de digitação do respectivo número no teclado, imediatamente antes da passagem de um crachá pelo funcionário, ou antes da passagem do crachá-chave nas marcações de ponto via teclado.

Para a seleção de uma função, execute o seguinte procedimento:

Digite no teclado o número da função selecionada, sempre com dois dígitos e na faixa de 01 a 20, ou dentro dos limites determinados pela programação prévia.

O visor apresenta a mensagem;

* * * FUNÇÃO X X * * *

, onde “xx” é o número da função selecionada.

Registre o ponto, passando o crachá no funil do relógio.

O visor apresenta por alguns instantes o número do crachá, acompanhado por um "bip" sonoro de alerta, informando que a marcação do ponto foi executada com sucesso.

Durante a apresentação do número da função selecionada no visor, é permitido ao

usuário anular esta seleção, bastando para tanto pressionar a tecla AN.

As mensagens padrões mostrando as funções selecionadas podem ser alteradas, permitindo a personalização das mesmas diante das necessidades de diferentes

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empresas. Estas novas mensagens são introduzidas no relógio através de comunicação com o microcomputador.

IV.5 - Consulta de "Status" O relógio MICROPOINT S permite que o usuário possa consultar algumas informações sobre o seu estado, mostrando-as no visor. Estas informações podem ser úteis, principalmente durante a instalação ou na impossibilidade de o relógio se comunicar com o microcomputador. As informações apresentadas são:

Versão do seu software interno; Número do terminal; Quantidade de dígitos; Porcentagem da memória de armazenamento ocupada; Número de registros armazenados.

Para consultar o "status" do relógio, aperte simultaneamente as teclas

e do teclado.

O visor apresenta a mensagem;

V: 1.0 REL: 001 DIG: 05 %MEM: 000 REG: 00000

, indicando no exemplo, que o relógio tem versão de memória 1.0, é o relógio número 001, foi programado com 5 dígitos para trabalho e está sem nenhum registro armazenado.

IV.6 - Detetor de revista ( Micropoint S ) O relógio MICROPOINT S possui um dispositivo "detetor de revista" aleatório para que, caso o usuário seja sorteado ao passar o crachá, este evento seja sinalizado através de um alerta sonoro. As variáveis para este sorteio são programadas apenas via teclado, conforme a sistemática descrita abaixo.

Apertando a tecla DR do teclado, o visor apresentará o menu;

LIGADO: N SORTEIO: 000 FUNIL ATIVO: AMBOS

, onde o primeiro campo é utilizado para ligar ou desligar o sorteio, com opção

selecionada pela tecla S do teclado. Com a utilização da tecla

, os outros campos podem ser selecionados, como a programação da porcentagem de sorteio, programado por digitação direta do valor no teclado e o campo para a programação de qual funil de leitura deverá atuar no sorteio, selecionados pela

tecla S.

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Após todos os campos programados, basta apertar a tecla E para que o visor retorne à informação de horário e data, sendo confirmada assim toda a programação feita. Durante a programação do menu, toda a operação pode ser

abortada apertando-se a tecla AN .

IV.7 - Toque extra de sinaleiro ( Micropoint Ssin ) O relógio MICROPOINT Ssin torna disponível ao usuário proceder toques extras manuais no sistema de sinaleiro, independentemente das programações já existentes. Estes toques extras são utilizados normalmente para casos de alerta de emergências e incêndios.

Para estes casos, basta apertar a tecla SIN por alguns segundos e o sinaleiro é acionado. No caso do relógio estar em gabinetes para controle de acesso, normalmente instalados longe da presença dos responsáveis pelo seu manuseio, esta tecla é desativada, evitando que seja utilizada por pessoas não autorizadas, intencionalmente ou não.

IV.8 - Consulta de informações individuais O relógio MICROPOINT S possui, dependendo de programação via microcomputador, um serviço que possibilita aos usuários consultarem informações individuais que são mostradas no visor do relógio.

Os textos destas informações são alfanuméricos e necessitam ser carregadas previamente no relógio e indexadas aos números das matrículas constantes na lista.

Para o usuário consultar a informação a ele destinada, basta apertar a tecla

COM do teclado e, logo após, passar o crachá de identificação. A mensagem é mostrada no visor durante alguns segundos.

IV.9 - TECLA DE OPERAÇÃO ( OPR ) Se for necessário alguma alteração nos parâmetros de acerto do relógio MICROPOINT S, depois do mesmo já estar inicializado e em funcionamento

normal, o acesso aos menus de acerto é feito através da tecla OPR do teclado.

Sendo a tecla OPR apertada, será apresentado no visor uma mensagem exigindo que o usuário passe o crachá-chave no leitor do relógio, onde só depois desta operação, lhe será dado o acesso ao menu principal de acerto. Esta medida de segurança torna disponível o acesso aos menus de programação somente a pessoas autorizadas.

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V - Interface Multivelocidade RS-485

Os relógios MICROPOINT S com comunicação no padrão RS-485 podem ser agrupados em uma rede local de comunicação multiponto com até 31 relógios, porém, como o padrão de comunicação adotado nos microcomputadores é o RS-232, se faz necessário a utilização de um dispositivo compatibilizador de sinais elétricos entre os dois diferentes sistemas. Este dispositivo é produzido e chamado pela DIMEP de “Interface Multivelocidade RS-485”. A Interface Multivelocidade RS-485 permite ao microcomputador não só a comunicação com uma rede de relógios local, como também a comunicação simultânea com algum outro relógio, externo à rede, interligado através de um Modem conectado à sua saída remota.

A Interface Multivelocidade RS-485 é um dispositivo muito simples de ser instalado e utilizado, podendo ser ligada à rede elétrica de 110 ou 220 Vac, possuindo para tanto, na sua parte inferior, acesso a uma chave seletora para compatibilizar a tensão de funcionamento com a presente na rede elétrica local.

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A Interface Multivelocidade RS-485 possui também, na sua parte inferior, acesso a 4 chaves seletoras de velocidade de transmissão, que devem ser posicionadas conforme o indicado na tabela de programação, de acordo com a velocidade adotada para a comunicação do microcomputador com os relógios.

No frontal da Interface estão presentes o interruptor de liga/desliga e um painel com três indicadores luminosos, sendo o “LIGA” para indicar que a interface está ativada, o “RX” que indica que dados estão sendo mandados do microcomputador para os relógios e o “TX” que indica que dados estão sendo mandados de algum relógio para o microcomputador.

Na parte traseira existem três conectores, um DB-9 fêmea (MICRO) para a conexão com o microcomputador, um DB-9 macho (REMOTO) para a conexão com um Modem, e um do tipo borne (REDE) para a ligação com a rede de comunicação.

Interface Multivelocidade RS-485

V.1 - Conexão com o microcomputador O conector DB-9 (MICRO) para a conexão com o microcomputador está configurado como DCE e tem apenas três pinos ativos, sendo o TX no pino 2, o RX no pino 3 e o GND no pino 5. Esta configuração foi adotada devido aos microcomputadores estarem configurados como DTE.

Para a conexão com o microcomputador devem ser providenciados cabos de comunicação conforme o tipo de conector existente na saída serial do microcomputador, de acordo com os esquemas abaixo.

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Cabo para interligar a Interface ao microcomputador com conector DB-9

Cabo para interligar a Interface ao microcomputador com conector DB-25

V.2 - Conexão com Modem para relógio remoto O conector DB-9 (REMOTO) para a conexão com o Modem está configurado como DTE e tem apenas três pinos ativos, sendo o TX no pino 3, o RX no pino 2 e o GND no pino 5. Esta configuração foi adotada devido aos Modems, de um modo geral, estarem configurados como DCE.

IMPORTANTE: A Interface Multivelocidade RS-485 permite apenas a ligação simultânea de um único relógio via Modem ( REMOTO ) com os ligados através da rede local ( LOCAL ).

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Para a conexão entre o Modem e a saída para relógio remoto, o cabo de comunicação irá depender do tipo e marca do Modem utilizado, porém, no geral, segue o esquema indicado abaixo.

Cabo genérico para interligação da Interface com o Modem

V.3 - Conexão com a rede de relógios O conector tipo borne (REDE) é utilizado para a conexão da Interface à rede de relógios e possui sua polarização identificada pelos sinais (+) e (-) impressos ao fundo.

Em termos de ligação elétrica, a Interface Multivelocidade RS-485 pode ser conectada adotando-se a mesma sistemática de interligação utilizada para um relógio ( veja o capítulo “III.4 - Ligação do cabo de comunicação para RS-485“ ).

VI - Normas para confecção de crachás com códigos de barras

Use etiquetas adesivas de 107 mm x 10 mm, de boa qualidade. Depois de impresso o código de barras, deve sempre sobrar pelo menos 6 mm de etiqueta em branco em cada lado da impressão ( zona de silêncio ).

Para imprimir as etiquetas com impressoras matriciais, use fita preta, nova ( não use fitas retintadas ), com a pressão da cabeça impressora ajustada de forma a

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obter o máximo de contraste sem borrar os espaços em branco. À medida em que se utiliza uma fita, deve-se aumentar essa pressão. A duração da fita utilizada para a impressão de códigos de barras é bem menor do que no seu uso normal, portanto, mantenha-se atento para trocá-la sempre que for necessário.

IMPORTANTE: No caso de impressoras de jato de tinta, alguns tipos de cartuchos possuem tintas não detectáveis pelo sensor óptico infravermelho do leitor de código de barras do relógio, portanto deve ser feito um teste de leitura com alguns poucos códigos antes de se proceder a impressão total dos mesmos, sob pena de perda total dos crachás.

Use crachás do tipo plastificado em POLA-SEAL de 0,10 mm, SUPERCARD ou fundido em PVC.

Poderá ser utilizada, desde que homologada pela DIMEP, tarjas de proteção para impedir a duplicação do código em copiadoras eletrônicas.

A etiqueta deve ser colada na parte central inferior do impresso, que nesta região deverá ter uma cor clara para não ativar indevidamente o leitor de barras. As regiões do crachá, laterais à etiqueta, não devem apresentar nada impresso.

Cole a foto ( se for utilizada ) num canto superior, tomando cuidado para colocá-la na região onde não exista a etiqueta com o código de barras do lado oposto.

O código de barras deverá ficar posicionado no crachá conforme o indicado abaixo.

Modelo de posicionamento do código de barras no crachá

Apêndice 1 : Ligação terra

Para saber se o aterramento é eficiente, meça a resistência de terra. Ela nunca deve ser superior a 15 ohms, sendo 5 ohms o valor ideal. Para medir a resistência de terra, utilize o método dos três pontos ou um "megger earth tester".

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Caso seja preciso criar um terra eficiente, utilize barras "copperweld" ou sistema similar.

Meça a resistência de terra pelo menos uma vez por ano e, se ela estiver fora dos parâmetros recomendados, há os seguintes recursos para diminuí-la:

Aumentar o número de eletrodos de terra, interligando todos; Aumentar a profundidade dos eletrodos; Aumentar o diâmetro dos eletrodos; Aplicar tratamento químico ao solo.

Para executar a ligação dos eletrodos de terra, utilize conectores adequados (modelos CPS, BRT ou similares).

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