manual gestao escolar

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GUIA DA GESTÃO COLEGIADA GUIA DA GESTÃO COLEGIADA Coordenadoria de Gestão Escolar - COGES Superintendência de Políticas de Educação - SUPED Campo Grande - MS - 2006 Coordenadoria de Gestão Escolar - COGES Superintendência de Políticas de Educação - SUPED Campo Grande - MS - 2006 E SCOL A E S C O L A Governo do Estado de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Educação Governo do Estado de Mato Grosso do Sul Secretaria de Estado de Educação

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Page 1: Manual Gestao Escolar

GUIA DAGESTÃO COLEGIADA

GUIA DAGESTÃO COLEGIADA

Coordenadoria de Gestão Escolar - COGESSuperintendência de Políticas de Educação - SUPED

Campo Grande - MS - 2006

Coordenadoria de Gestão Escolar - COGESSuperintendência de Políticas de Educação - SUPED

Campo Grande - MS - 2006

EE SS CC OO LL AA

EE SS CC OO LL AA

Governo do Estado de Mato Grosso do SulSecretaria de Estado de Educação

Governo do Estado de Mato Grosso do SulSecretaria de Estado de Educação

Page 2: Manual Gestao Escolar

Ronaldo LarrubiaCoordenador de Gestão Escolar

Tânia Cardoso da SilvaGestora de Processo

Alda Maria Ferreira de SouzaGestora de Processo

Ana Lúcia Pereira de MoraisAna Rosa Robeiro CorrêaDenise Jovê César Ghiselli

Deise Carla DiasEstela Maris da Rocha

Hortência Marilda CândiaLourenço Rubens Benitez

Marta Regina de BritoMárcia Maria M. Santos

Nancy Cleide RiosEquipe da Coordenadoria de Gestão Escolar

Estela Maris da RochaMarta Regina de Brito

Elaboração

Marina ArakakiEditoração Gráfica

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

José Orcírio Miranda dos SantosGovernador

Raufi Antônio Jaccoud MarquesSecretário de Coordenação Geral do Governo

Oscar Ramos GasparSubsecretário de Comunicação do Governo

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

Hélio de LimaSecretário de Estado de Educação

Onilda OuriveisSuperintendente de Políticas de Educação

Leda Regina Taborda AngeliSuperintendente de Planejamento de Apoio à Educação

Rui Carlos ReiterSuperintendente de Apoio Administrativo e Operacional

Arlete Alves HodgsonCoordenadoria de Serviços de Apoio/GAB

Ezerral Bueno de SouzaCoordenadoria de Programas de Apoio Educacional

Terezinha Mesquita GranjaCoordenadoria de Tecnologias Educacionais

Horácio Almeida LiberatoCoordenadoria de Rede Física

Irene de Souza Diniz PereiraCoordenadoria de Educação Básica e de Educação

Profissional

Terezinha Zandavalli de FigueiredoCoordenadoria de Políticas Específicas em Educação

Vilma Judite VitorattoCoordenadoria de Educação Especial

Jair Roberto AlvesCoordenadoria de Normatização das Políticas Educacionais

Ronaldo LarrubiaCoordenadoria de Gestão Escolar

Nicola Ernesto Canale Villas BoasCoordenadoria de Finanças

Marcelo de A. S. AgostinhoCoordenadoria de Administração

Lucimar Popovits da SilvaCoordenadoria de Recursos Humanos

Vivian de Castro AlvesElza Maria Villas Boas

Nereida de Oliveira Costa RondonJacy Lúcia de AbreuRômulo da Luz Silva

Assessores Técnicos do Gabinete

Page 3: Manual Gestao Escolar

GUIA DAGESTÃO COLEGIADA

GUIA DAGESTÃO COLEGIADA

Governo do Estado de Mato Grosso do SulSecretaria de Estado de Educação

Governo do Estado de Mato Grosso do SulSecretaria de Estado de Educação

2ª Edição2ª Edição

Coordenadoria de Gestão Escolar - COGESSuperintendência de Políticas de Educação - SUPED

Campo Grande - MS - 2006

Coordenadoria de Gestão Escolar - COGESSuperintendência de Políticas de Educação - SUPED

Campo Grande - MS - 2006

Page 4: Manual Gestao Escolar

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

01 GESTÃO COLEGIADA

02 DIRETOR ESCOLAR

O Papel do Diretor EscolarO exercício da liderança no cotidiano da escola

Atribuições da DireçãoResponsabilidades da Direção

Carga horária do Diretor e Diretor AdjuntoDestituição da função ou vacância

Perfil do Diretor

03 COLEGIADO ESCOLAR

Colegiado EscolarO que é Colegiado Escolar ?

Integram o Colegiado EscolarFunções do Colegiado Escolar

Regimento Interno do Colegiado EscolarCompetências e atribuições do Colegiado Escolar

Assembléias dos segmentos do ColegiadoReuniões do Colegiado Escolar

Sugestões para a organização do PlenárioDurante as Reuniões

Registro das ReuniõesPerfil dos membros do Colegiado Escolar

04 ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES - APM

O que é Associação de Pais e Mestres - APMComo Legalizar a APM

05 GRÊMIO ESTUDANTIL

O que é Grêmio Estudantil ?Como organizar um Grêmio Estudantil

Estatuto do GrêmioAssembléia Geral

Atuação do Grêmio

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Page 5: Manual Gestao Escolar

06 COUNE - CONSELHO DAS UNIDADES ESCOLARES ESTADUAIS

O que é COUNE ?Quem Integra o COUNECoordenação Executiva

07 GESTÃO ESCOLAR

Gestão de Recursos FísicosGestão de Recursos Financeiros

Gestão de Serviços de ApoioGestão de Pessoas

Gestão Pedagógica

08 PROJETO: ESCOLA AUTÔNOMA DE GESTÃO COMPARTILHADA

Escola Autônoma de Gestão Compartilhada

09 PRÊMIO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM GESTÃO ESCOLAR

Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar

10 ANEXOS

Modelo do Regimento Interno do ColegiadoSugestão de Agenda para o Diretor

Legislação Básica

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Page 6: Manual Gestao Escolar

APRESENTAÇÃO

O Guia da Gestão Colegiada tem como objetivo subsidiar Diretores e Colegiado Escolar para o exercício de uma gestão harmônica, competente e democrática que contribua para a melhoria da qualidade do ensino nas escolas estaduais de Mato Grosso do Sul.

Pesquisas nacionais e internacionais apontam que os resultados do desempenho escolar estão estreitamente relacionados com o desempenho profissional das lideranças escolares, daí a importância deste Guia.

Não há dúvidas de que o fazer coletivo, articulado e participativo na unidade escolar propicia novas possibilidades de relações entre os atores envolvidos no processo educacional, melhorando o diálogo e a convivência na escola.

Uma gestão compartilhada divide responsabilidades e multiplica o compromisso de todos na busca de soluções para os desafios cotidianos vivenciados pela comunidade escolar.

Acreditamos que este Guia será de grande utilidade à Dire-ção Colegiada por ser de fácil consulta. Ele não traz fórmulas prontas de como ser um bom gestor escolar, mas, contém as informações necessárias para o bom desempenho de seu papel.

Hélio de LimaSecretário de Estado de Educação

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Page 7: Manual Gestao Escolar

1GESTÃO COLEGIADA

O princípio de gestão democrática do ensino público, estabelecido na Constituição Brasileira e regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Nº 9.394/96), redi-reciona as formas de organização e gestão nas unidades escolares e institui, ao mesmo tempo, o direito e o dever de participação a todos os que atuam nos sistemas educacionais.

Um processo de gestão democrática só será possível se partirmos do princípio de que haja um relacionamento mais parti-cipativo, que respeite as diversidades, que busque o consenso na solução dos conflitos, o compromisso e as responsabilidades com-partilhadas. Mas, essas ações requerem antes de tudo mudanças de comportamento dos diversos atores envolvidos no processo por meio da participação coletiva, eliminando o espírito corporativo e competitivo existente no interior do espaço escolar, pois Decretos, Leis e Instruções Normativas não são suficientes para garantir uma gestão democrática.

O sentido político da administração colegiada está contido no fato de que ela se constitui num processo democrático de administrar a escola através da socialização de decisões e da divisão de responsabilidades, afastando o perigo das soluções centrali-zadas e desprovidas de compromisso, que deve estar voltado para os reais interesses de sua comunidade.

Nesse sentido, a gestão democrática da escola é viabilizada mediante procedimentos de gestão capazes de:

- Propiciar o comprometimento dos servidores.-Estabelecer procedimentos institucionais adequados à igualdade de participação de todos os segmentos da comunidade escolar.-Articular interesses coletivos, de forma a melhorar a qualidade do ensino e o clima organizacional.-Estabelecer mecanismos de controle público das ações efetuadas.-Desenvolver um processo de comunicação claro e aberto entre a comunidade escolar.

Estabelecer princípios e formas de convivência democrática na escola é fundamental para implementação de um processo de Gestão Colegiada, que vise à consolidação de uma cultura escolar na qual a melhoria da qualidade de ensino e o sucesso escolar do aluno sejam metas prioritárias.

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Page 8: Manual Gestao Escolar

- Atribuições do Diretor

- Responsabilidades da Direção

DIRETOR ESCOLAR

- Papel do Diretor Escolar- Exercício da liderança no cotidiano da escola

- Atribuições do Diretor Adjunto

- Carga horária do Diretor e Diretor Adjunto- Destituição função ou vacância

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- Perfil do Diretor Escolar

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Page 9: Manual Gestao Escolar

2.1 - O papel do Diretor Escolar

Um bom relacionamento é a base para uma boa gestão, uma vez que dirigir é uma atividade interpessoal e o diretor desenvolve seu trabalho com outras pessoas e por meio delas. Enfim, está comprovado que o diretor é a peça chave para o sucesso de qualquer escola. Há quem diga, inclusive, que a escola tem a cara do seu diretor. No instante em que entramos numa escola já sabemos se o diretor é bom gestor, pois a marca de sua adminis-tração fica evidenciada em todos os setores do espaço escolar.

Comprova-se, desse modo, que todo diretor é responsável por criar condições adequadas de trabalho onde haja respeito e confiança, definindo e distribuindo tarefas, dando apoio aos que estão sob sua liderança, revendo e avaliando resultados, asse-gurando, assim, condições para o alcance dos objetivos estabe-lecidos coletivamente.

O Diretor e Diretor Adjunto são os representantes legais da mantenedora, a Secretaria Estadual de Educação/SED. Entre outras incumbências, são responsáveis por coordenar as atividades de um conjunto de servidores públicos, profissionais da educação básica, os quais devem desempenhar suas respectivas atribuições para que a escola execute sua proposta pedagógica e garanta educação de qualidade. Para isso, é necessário conhecer as atribuições definidas na legislação para cada um dos cargos que ocupam os servidores sob sua coordenação, como também conhecer a legislação vigente no país e no estado.

É importante que o Diretor e o Diretor Adjunto atuem em conjunto com a sua comunidade, ouvindo os seus anseios e discu-tindo acerca de suas expectativas, sendo moderador da diversidade de idéias, sem, no entanto, abrir mão de suas obrigações legais.

Escolas administradas com eficiência e liderança mantêm atmosfera e ambiente de trabalho tranqüilos e propícios à aprendi-zagem. Quando se adota a autonomia pedagógica, em que profes-sores e dirigentes se sentem responsáveis pelos resultados, seu pro-grama é partilhado e complementado por todos através de atividades que acontecem dentro e fora da escola.

DIRETOR ESCOLAR 2

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Page 10: Manual Gestao Escolar

2.2 - O exercício da liderança no cotidiano da escola

É importante que o diretor saiba qual é o real conceito de liderança, uma vez que este é freqüentemente associado ao exercí-cio do poder. O poder é sempre pessoal, variando de pessoa para pessoa, no tempo e de acordo com as circunstâncias.

A verdadeira liderança é aquela na qual os objetivos são compartilhados, ficando, assim, o diretor responsável por assegu-rar que estes sejam alcançados. Desse modo, a liderança consiste em apoiar as ações dos liderados, pois apoiar é mais apropriado do que exercer poder ou mandar.

O sucesso da liderança requer uma grande capacidade em ouvir, escutar e compreender. A diferença entre estas palavras não está limitada ao campo semântico, pois a compreensão e o entendi-mento de cada uma delas fará toda a diferença na aceitação dos diferentes pontos de vista e da realidade do outro.

O diretor pode exercitar a sua liderança de diferentes for-mas, e é justamente a forma como ele a exerce que vai determinar o clima da escola - fator decisivo para uma gestão escolar bem sucedi-da.

A liderança pode se materializar de diversas formas:

- Acolhendo os professores: há diretores que “vigiam” o ponto e há diretores que acolhem professores e alunos.- Acompanhando o desenvolvimento do planejamento de ensino: há diretores que “inspecionam” o diário de classe e há diretores que com base no diário de classe, estimulam o professor a aprimorar, corrigir ou continuar a fazer o que está fazendo.- Acompanhando o que ocorre nas classes: há diretores que “inspecionam” as classes para ver o que está errado e há diretores que visitam as classes para estimular alunos e professores.- Promovendo reuniões eficazes: reuniões, como qualquer oportu-nidade de diálogo entre pessoas e profissionais, são importantes. Para a eficácia das reuniões o diretor exerce sua liderança, sobre-tudo:

- pela forma como ele se comporta e conduz a reunião;- pelo exemplo que dá ao ouvir as pessoas;- pelo equilíbrio e firmeza no encaminhamento ou tomada

de decisões;- pela observação e encorajamento à participação das

pessoas.

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Page 11: Manual Gestao Escolar

O processo de conduzir o relacionamento cotidiano na escola, nas reuniões e nas várias oportunidades de interação faz a diferen-ça no clima da escola. É desta forma que se exercita a liderança do diretor: pela dedicação do seu tempo para escutar e compreender as pessoas, pela presença no cotidiano da escola e, sobretudo, pelo seu exemplo.

O Diretor deve exercer a liderança democrática na escola sem abrir mão de sua autoridade e responsabilidade, compar-tilhando o processo de decisão e estimulando a participação dos di-versos segmentos na escola.

2.3 - Atribuições da Direção de acordo com o DECRETO 10.521/SED,de 23 de outubro de 2001:

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Representar a unidade escolar, responsabilizando-se juntamente com o Colegiado Escolar pelo seu funcionamento;

Cumprir e fazer cumprir a legislação vigente e os convênios propostos no projeto pedagógico da unidade escolar;

Manter atualizado o inventário dos bens públicos, zelando por sua conservação;

Apresentar, trimestralmente, à comunidade os resultados da avaliação de desempenho e a movimentação financeira da unidade escolar, propondo ações que visem à melhoria da qualidade dos serviços prestados;

Coordenar as atividades pedagógicas, administrativas e financeiras, consoante orientação do Colegiado Escolar ;

Submeter à apreciação do Colegiado Escolar as transgressões disciplinares dos alunos, ouvida a coordenação pedagógica e o Colegiado Escolar;

Executar as determinações emanadas dos órgãos aos quais a unidade escolar está subordinada;

Conceder férias regulamentares aos funcionários da unidade escolar;

Coordenar a elaboração e implementação do projeto político pedagógico, ou proposta pedagógica, e do regimento escolar, juntamente com o diretor adjunto e/ou assessor pedagógico;

Elaborar plano de aplicação dos recursos financeiros para avaliação e aprovação;

Gerir os recursos financeiros em conjunto com o Colegiado Escolar;

Encaminhar relatórios e pareceres, sempre que solicitados, em parceria com o Colegiado Escolar;

Exercer outras atividades administrativas, que lhe couberem.

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SÃO ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR:SÃO ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR:

Page 12: Manual Gestao Escolar

2.4 - Responsabilidades da Direção

O Diretor e Diretor Adjunto responderão pelos bens e recursos financeiros recebidos da Secretaria de Estado de Educação, das eventuais doações e dos demais recursos destinados à unidade escolar, bem como pela movimentação bancária dos suprimentos de fundos.

O Diretor e o Diretor Adjunto devem estar cientes de que deverão submeter à apreciação do Colegiado Escolar o balancete mensal dos recursos da unidade escolar, sem prejuízo de outras obrigações legais.

Responsabilizar-se-ão, ainda, pela distribuição do pessoal administrativo para atendimento do diversos turnos de funciona-mento.

2.5 - Carga Horária do Diretor e Diretor Adjunto

O Diretor e o Diretor Adjunto cumprirão carga horária de 40h (quarenta horas), sendo 8h (oito horas) diárias, distribuídas de

SÃO ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR ADJUNTO:

Coordenar o processo pedagógico, articulando as ações entre os turnos de funcionamento da unidade escolar;

Acompanhar, avaliar e propor ações que visem à melhoria da qualidade de ensino;

Coordenar as atividades pedagógicas consoante orientações emanadas da Secretaria de Estado de Educação;

Coordenar a elaboração e implementação do projeto político pedagógico, ou proposta pedagógica, e do regimento escolar;

Elaborar e apresentar plano de trabalho no início de cada ano letivo;

Participar de programas de formação propostos para os coordenadores pedagógicos;

Substituir o Diretor em seus impedimentos legais e responder pela unidade escolar em sua ausência.

SÃO ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR ADJUNTO:

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Page 13: Manual Gestao Escolar

forma que estejam presentes em todos os turnos.

2.6 - Destituição da função ou vacância

O Diretor e Diretor Adjunto poderão ser destituídos da respectiva função em conseqüência de transgressão disciplinar ou conduta incompatível com a função, apuradas em sindicância e ou processo administrativo disciplinar.

Nos casos de vacância, caberá ao Colegiado Escolar conduzir processo de escolha do novo diretor ou diretor adjunto em assembléia, até a realização de novo pleito eleitoral.

INFORMAÇÃO:

A Coordenadoria de Gestão Escolar - COGES/SUPED/SED é responsável pela realização das eleições de Diretores e orientação e acompanhamento do trabalho dos gestores escolares.Informações: 3318-2342 / 3318-2328 / 3318-2380 (fax)

INFORMAÇÃO:

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Page 14: Manual Gestao Escolar

Articulador e mediador dos segmentos internos e externos;

Conhecedor do técnico, pedagógico, administrativo-financeiro e

legislativo;

Conhecedor holístico do contexto da escola, do entorno escolar e da

sociedade como um todo;

Conhecedor do teórico pedagógico;

Ser um entusiasta da educação;

Ser capaz de auto-avaliar-se e promover a avaliação do grupo;

Ser transparente e coerente nas ações;

Ter experiência profissional vivenciada no âmbito da educação;

Ter capacidade de resolver problemas (capacidade de ver, ouvir, sentir o

problema no momento e local onde está inserido);

Ter liderança democrática e capacidade de mediação;

Ter compromisso na elaboração e execução das políticas públicas;

Ter credibilidade na comunidade;

Ter espírito ético e solidário;

Ter iniciativa e firmeza de propósito para realização de ações ;

Ter pré-disposição para trabalho coletivo;

Ter capacidade de compartilhar poder;

Ter sua ação centrada no compromisso com a Proposta Pedagógica;

Estar aberto a discussões.

PERFIL DO DIRETOR ESCOLARPERFIL DO DIRETOR ESCOLAR

(Trecho da Carta de Brasília, Programa Nacional“Escola de Gestores da Educação Básica”)

(Trecho da Carta de Brasília, Programa Nacional“Escola de Gestores da Educação Básica”)

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Page 15: Manual Gestao Escolar

COLEGIADO ESCOLAR

- O que é ?- Integrantes o Colegiado Escolar- Funções do Colegiado Escolar- Regimento Interno- Competências e atribuições

- Assembléias dos segmentos- Reuniões do Colegiado Escolar- Sugestões para a organização do Plenário- Perfil do membro do Colegiado Escolar

3

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Page 16: Manual Gestao Escolar

3.1 - Colegiado Escolar

No cenário educacional brasileiro, os Colegiados Escolares surgem como resposta aos anseios de participação da sociedade na gestão das unidades escolares. Os Colegiados, associados à descentralização e à autonomia da escola, correspondem às tentativas de busca de novas formas de gestão, na qual a parti-cipação da comunidade é, comprovadamente, essencial.

Ao falarmos em Colegiado, devemos nos ater à razão de sua importância, em assegurar a autonomia da escola e o fortalecimen-to da gestão, transformando, assim, o conceito de escola pública - escola do governo - em uma escola que efetivamente pertence e é dirigida com a real participação da comunidade a que serve.

3.2 - O que é Colegiado Escolar?

O Colegiado Escolar é um órgão que faz parte da estrutura da unidade escolar da rede estadual de ensino, criado pelo Decreto Nº 5.868 de 17/04/91, em vigência conforme Decreto Nº 10.521, que dispõe spbre a estrutura das unidades escolares da rede estadual de ensino, de 23/10/2001 e art. 39 da Lei N° 2.787, do sistema estadual de ensino de MS, de 24/12/2003.

Trata-se de uma instância colegiada que deve contar com a participação de representantes dos diferentes segmentos da comunidade escolar. Tem caráter deliberativo, executivo, consultivo e avaliativo nos assuntos referentes à gestão pedagógica, adminis-trativa e financeira da escola.

3.3 - Integram o Colegiado Escolar

Integram o Colegiado Escolar os representantes dos profissionais da educação básica (professor, funcionário adminis-trativo e coordenador pedagógico) e representantes de pais e alunos pertencentes à comunidade escolar.

a) Profissionais da Educação Básica, com 50% das vagas;b) Pais e alunos, ou responsáveis, com 50% das vagas;c) Diretor e Diretor Adjunto, na qualidade de membros natos e secretários executivos.

COLEGIADO ESCOLAR 3

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Page 17: Manual Gestao Escolar

3.4 - Funções do Colegiado Escolar

- Função deliberativa e executiva: refere-se à tomada de decisões quanto ao direcionamento das ações pedagógicas, administrativas e de gerenciamento dos recursos públicos.

- Função consultiva: refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e resolver situações no âmbito de sua competência.

- Função avaliativa: refere-se ao acompanhamento sistemático das ações desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas, propondo alternativas para a melhoria de seu desempenho.

3.5 - Regimento Interno do Colegiado Escolar

Documento que dispõe sobre:

a) Composição: o Colegiado é composto por representantes eleitos por seus respectivos segmentos (professores, funcionários, coor-denadores pedagógicos, alunos e pais), segundo a legislação em vigor.

b) Competências e atribuições: todas as que constam no art. 22 da seção VII do Decreto Nº 10.521, de 23 de outubro de 2001.

c) Estrutura e funcionamento:

- Presidência: o Colegiado Escolar elegerá dentre seus membros um Presidente com mandato de três anos, na forma regimental, exceto o Diretor ou Diretor Adjunto.

- Secretaria Executiva: é exercida pelo Diretor e Diretor Adjunto, da unidade escolar.

- Mandato: os membros do Colegiado serão eleitos pelos respectivos segmentos para um mandato estabelecido pela legislação em vigor.

- Plenário: composto pelos representantes dos diversos segmentos da unidade escolar.

Observação:- O Plenário será convocado ordinariamente, uma vez por mês, pelo Presidente por escrito com antecedência mínima de 03(três) dias, acompanhada da pauta, local e horário.

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Page 18: Manual Gestao Escolar

- As reuniões do Colegiado são abertas à comunidade escolar, que poderá manifestar sua opinião sobre os assuntos da pauta, sem direito ao voto na tomada de decisões.

- O Assessor Técnico Escolar deverá participar das reuniões do Colegiado, nas escolas sob sua jurisdição, prestando-lhes as orientações necessárias ( art. 25 do Decreto 10.521).

3.6 - Competências e atribuições do Colegiado Escolar de acordo como Decreto Nº 10.521 de 23 de outubro de 2001:

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Criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na elaboração do projeto político pedagógico, ou proposta pedagógica, e regimento escolar, incluindo suas formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar.

Deliberar sobre todos os assuntos pertinentes à unidade escolar;

Avaliar a necessidade de abertura e fechamento de turmas, de acordo com a legislação vigente;

Estimular o aumento da eficiência da unidade escolar;

Propor e coordenar a discussão com os segmentos e votar as alterações metodológicas, didáticas e administrativas da escola, respeitada a legislação vigente;

Indicar e discutir as falhas cometidas pelos alunos e profissionais da educação básica e propor soluções no âmbito escolar;

Gerir os recursos financeiros e as prestações de contas dos recursos oriundos das esferas estadual e federal pela unidade escolar;

Divulgar, trimestralmente, as informações à comunidade referentes à aplicação dos recursos financeiros, resultados obtidos e qualidade dos serviços prestados;

Garantir a execução das determinações emanadas dos a órgãos que se subordinar;

Indicar, após consulta à comunidade escolar, a substituição do Diretor, nos impedimentos legais, quando a unidade escolar não possuir Diretor Adjunto;

Indicar, após consulta à comunidade escolar, a designação ou a substituição do secretário da unidade escolar;

Emitir parecer objetivo para a designação do Coordenador Pedagógico, de acordo com o previsto na legislação vigente;

Encaminhar, quando for o caso, à autoridade competente, proposta de instauração de sindicância e ou processo administrativo disciplinar, com o fim de apurar irregularidade de Diretor ou Diretor Adjunto, em decisão tomada pela maioria absoluta de seus membros e com razões fundamentadas, documentadas e registradas formalmente.

I

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Page 19: Manual Gestao Escolar

3.7 - Assembléia dos Segmentos do Colegiado Escolar

O Colegiado Escolar tem como base as Assembléias consti-tuídas pelos diversos segmentos que o compõem.

Entende-se por Assembléia a reunião de pessoas de cada segmento, coordenada pelos representantes dos segmentos, eleitos para representá-los no Colegiado Escolar.

As Assembléias são organizadas com a finalidade de acom-panhar, discutir e avaliar as ações realizadas na unidade escolar, a fim de aprimorar o processo educacional.

Os assuntos discutidos na assembléia de cada segmento de-vem ser registrados em ata e servirão para respaldar a voz dos membros nas reuniões do Colegiado.

Assembléia dos Professores: Constitui-se em momentos de encon-tro dos profissionais do magistério quando serão levantadas e registradas informações sobre os aspectos que interferem no pro-cesso educativo, rendimento, aproveitamento e disciplina escolar, bem como aspecto de cunho administrativo e financeiro da escola.

Assembléia dos Coordenadores Pedagógicos: Constitui-se mo-mento para os Coordenadores Pedagógicos discutirem os assuntos pertinentes ao trabalho pedagógico, bem como as questões gerais da escola.

Assembléia dos Servidores Administrativos: Constitui-se em mo-mentos de encontro dos funcionários administrativos e de apoio,

Assembléiados ServidoresAdministrativos

COLEGIADOESCOLAR

Assembléiade Alunos

Assembléiade Pais

Assembléiados Professores

Assembléia dosCoordenadores

Pedagógicos

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Page 20: Manual Gestao Escolar

quando serão discutidos assuntos relacionados ao seu trabalho, bem como às questões gerais da escola das quais têm conhecimento e participação.

Assembléia de Alunos: Constitui-se em momentos de encontro dos alunos, oportunizando discussões e análise do processo educativo e do funcionamento geral da escola.

Assembléia de Pais: Constitui-se em momentos de encontro de pais, oportunizando a reflexão e a avaliação do processo educativo, visando a um maior envolvimento dos pais na vida da escola, de modo a ampliar o relacionamento escola-comunidade e a estimular a vivência da democracia e o exercício da cidadania.

3.8 - Reuniões do Colegiado Escolar

Os momentos de reunião do Colegiado Escolar são importantes para reflexão, discussão, análise, troca de informações e encaminhamentos de decisões tomadas coletivamente.

Nas reuniões, os membros do Colegiado não são represen-tantes de si mesmos, mas representam a vontade e a voz do segmento que representam.

Para que as reuniões alcancem finalidades úteis, isto é, po-sitivas para o bem-estar de toda a comunidade escolar, é necessário que sejam planejadas e organizadas, tendo sempre objetivos bem claros.

O calendário anual das reuniões ordinárias será estabeleci-do pela presidência, ouvido o plenário, observando a disponibilida-de de horário dos membros do Colegiado Escolar.

3.9 - Sugestões para a organização do Plenário

- É de responsabilidade do Presidente enviar a todos os membros o convite constando data, local e a pauta da reunião com antecedência.

- As reuniões deverão ser amplamente divulgadas, podendo haver a participação de todos os interessados da comunidade escolar, os quais terão direito apenas a voz, sem voto. Salvo deliberação em contrário da maioria dos membros do Colegiado.

- As reuniões do Colegiado devem ser separadas da APM.

23

Page 21: Manual Gestao Escolar

- Sempre que houver necessidade, solicitar a presença do Assessor Técnico Escolar, para que, nas tomadas de decisões, estas estejam em conformidade com a legislação em vigor.

- As reuniões extraordinárias serão convocadas pelo Presidente, por um terço dos membros, ou pela Direção. Nessas reuniões só poderão ser discutidos e votados assuntos que originaram sua convocação.

3.10 - Durante as reuniões:

-O plenário instalar-se-á e deliberará com o quorum mínimo de 50% (cinqüenta por cento) de seus membros, inclusive o Presidente;

- O Presidente, ouvido o plenário, poderá conceder a palavra a qualquer dos presentes não pertencentes ao Colegiado;

- As propostas apresentadas devem ser consideradas e votadas pelos membros que compõem o Colegiado Escolar;

- Para maior objetividade da reunião, deve-se evitar discutir assuntos que não estejam incluídos na pauta, transferindo-os para as reuniões posteriores, salvo em caso de extrema necessidade;

- Afixar um cartaz na sala de reunião com a pauta, para que se evite desviar dos objetivos da reunião;

- Evitar mudar de assunto sem que o anterior tenha sido resolvido;

- Atribuir responsabilidades. É fundamental que fique registrado o encaminhamento para os assuntos discutidos e votados. É neces-sário dividir as responsabilidades pela busca de soluções e pela sua concretização.

3.11 - Registros das reuniões:

- As decisões tomadas nas reuniões devem ser registradas em atas, pois esses registros nortearão o encaminhamento das decisões tomadas.

- Deve ser designado um secretário para: elaborar ata, controlar a pauta e o tempo, ler a ata e submetê-la à apreciação do plenário e colher assinaturas. Obs.: o secretário deve abster-se de manifesta-ções e posições.

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Page 22: Manual Gestao Escolar

- Para garantir um trabalho organizado, o Colegiado deve provi-denciar os seguintes documentos:

*Livro Ata do Colegiado;*Pasta de correspondência expedida e recebida;*Pasta de legislação para consultar ao emitir pareceres e

deliberar sobre assuntos da pauta das Reuniões.

- As atas devem seguir algumas normas para que tenham valor jurídico, como:

1- Número que identifica a reunião ( Primeira , Segunda,...);2- Dia, mês, ano e hora de início da reunião;3- Nome completo da unidade escolar;4- Nome dos membros presentes na reunião;5- Pauta dos assuntos a serem discutidos;6- Votação e encaminhamentos das deliberações;7- Assinatura dos presentes no plenário.

IMPORTANTE!

Os encaminhamentos e as decisões tomadas nas reuniões devem ser divulgados pelos membros ao segmento que representa. Deverão ser, também, executadas e avalia-das posteriormente.

O Colegiado Escolar assegura o exercício da democracia, quando articula a participação da comunidade escolar nas relações que se desenvolvem na escola, contri-buindo, assim, para o aperfeiçoamento de sua prática admi-nistrativa, financeira e pedagógica.

IMPORTANTE!

INFORMAÇÃO:

A Coordenadoria de Gestão Escolar - COGES /SUPED/SED, é responsável pela realização da eleição, da capacitação e acompanhamento às ações do Colegiado Escolar.Informações: 3318-2342 / 3318-2328 / 3318-2380 (fax)

INFORMAÇÃO:

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Page 23: Manual Gestao Escolar

PERFIL DO MEMBRO DO COLEGIADO ESCOLAR

Ser conhecedor dos objetivos e funções do Colegiado Escolar.

Ser consciente da importância de sua participação e do segmento que representa na construção de uma escola de qualidade.

Ser democrático, saber ouvir e apresentar propostas para resolução dos problemas e melhoria da gestão escolar.

Ser conhecedor dos assuntos gerais da escola, chamar o seu segmento para discutir problemas e definir sugestões antes das reuniões do Colegiado.

Ser ético, responsável, participar das reuniões do Colegiado e transmitir ao seu segmento o que foi aprovado nas reuniões.

PERFIL DO MEMBRO DO COLEGIADO ESCOLAR

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Page 24: Manual Gestao Escolar

APMAssociação de Pais e Mestres

4- O que é APM?- Como legalizar a APM?

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Page 25: Manual Gestao Escolar

APM - ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES 44.1 O que é APM?

Entidade civil com personalidade jurídica própria, sem caráter lucrativo formado por pais, professores, funcionários da escola. Tem por objetivo administrar recurso federal, estadual, municipal, da comunidade, de entidades públicas ou privadas e da promoção de campanhas escolares (comemorações, palestras, gin-canas, etc).

Regida por Estatuto ou Regimento próprio definido por seus membros, de acordo com a legislação em vigor e as diretrizes do Colegiado Escolar e Direção da Unidade Escolar.

4.2 Como legalizar a APM?

- O Diretor deve solicitar o registro do Estatuto da APM no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.

Os cartórios solicitam os seguintes documentos:

- Requerimento, dirigido ao cartório solicitando o registro do Esta-tuto, com firma reconhecida do Presidente;

- Dois exemplares do Estatuto com todas as folhas rubricadas e a última assinada pelo Presidente;

- Livro de Atas contendo a ata da fundação da APM.

- Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). Para que a APM possa abrir conta bancária e participar de benefícios, tais como subvenções, isenção do Imposto de Renda e assinatura de convênios com órgãos governamentais, é necessário que a mesma esteja inscrita no Cadastro Geral de Pessoas Jurídicas (CNPJ), do Ministério da Fazenda.

Amparo Legal: Art. 5º, incisos XVII e Art. 205 da Constituição Federal.

INFORMAÇÃO:

Modelo de Estatuto e demais informações estão disponíveis na Coordenadoria de Gestão Escolar - COGES/SUPED/SED.

INFORMAÇÃO:

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Page 26: Manual Gestao Escolar

GRÊMIO ESTUDANTIL 5O que é o Grêmio Estudantil?- Como legalizar o Grêmio?

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Page 27: Manual Gestao Escolar

GRÊMIO ESTUDANTIL 55.1 O que é Grêmio Estudantil?

Entidade representativa dos interesses dos estudantes, com finalidades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais, consoante o disposto na Lei 7398, de 4 de novembro de 1985.

O Grêmio Estudantil é uma forma de auto-organização dos estudantes, com autonomia e liberdade próprias, que deve se constituir num instrumento a mais de educação política da juventude, voltada para a cidadania plena.

5.2 - Como organizar um Grêmio Estudantil

- Um grupo de alunos interessados forma uma comissão pró-grêmio, que deve ser composta por representantes de todas as classes.

- A comissão convoca uma assembléia geral, a qual deve ser aberta a todos os alunos da escola. Nesse encontro, serão definidos o nome do grêmio, a data das eleições e o estatuto.

- A comissão convoca as eleições para compor a diretoria, com base no estatuto recém-aprovado.

- Depois das eleições, a comissão deve enviar uma cópia da ata para a direção da escola e providenciar a posse da diretoria.

- A direção ou o Colegiado Escolar registra a criação do grêmio,reconhecendo sua existência.

5.3 - Estatuto do Grêmio

O Estatuto dá alicerce legal ao Grêmio. É ele que garante a organização e a autonomia, determina a finalidade, a estrutura administrativa, o processo eleitoral, os direitos e deveres dos seus membros entre outros.

O Estatuto deve ser aprovado em assembléia geral e encaminhado para a direção e Colegiado Escolar, não precisa ser registrado em cartório para ter validade, mas, se for registrado poderá realizar convênios formais com empresas e entidades,

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Page 28: Manual Gestao Escolar

adquirir bens, etc, porém, não poderão compor a diretoria alunos menores de 18 (dezoito) anos de idade.

5.4 - Assembléia Geral

A Assembléia Geral dos Estudantes é a mais importante instância deliberativa do Grêmio, pois congrega a totalidade dos sócios, permitindo a livre manifestação de pensamento, delibera conforme a vontade da maioria, assegura o respeito aos princípios democráticos gremistas.

A Assembléia será presidida pelo Presidente do Grêmio ou por membro do Conselho em sistema de rodízio, de acordo com as disposições adotadas pelo Estatuto.

A Presidência deve abrir, conduzir e encerrar as reuniões de maneira imparcial e organizada. Para tanto, sugerimos o seguinte roteiro:

- designação do secretário para elaboração da ata;- designação de auxiliar da mesa para inscrição de oradores;- leitura da pauta e de avisos;- exposição pelo presidente ou membro inscrito, de cada item da pauta;- leitura da ata e assinatura dos sócios presentes.

5.5 - Atuação do Grêmio

O grêmio atua de forma independente do Colegiado Escolar e Associação de Pais e Mestres (APM), ou seja, tem autonomia para elaborar propostas, organizar e sugerir atividades para a escola. Para realizá-las, no entanto, deverá ter a autorização da direção e do Colegiado Escolar, pois as propostas de ações deverão ser discutidas e agendadas.

A seguir reunimos alguns exemplos de proposta de atuações para o Grêmio, que podem ser organizadas de acordo com as necessidades e prioridades da escola.

Cultural - montagem de peças de teatro, mostra de filmes, concursos literários (poesia, contos, crônicas, festas, dança, shows, asseios a museus, exposição de arte, etc).

Esporte - realização de campeonato de futebol, vôlei, basquete, handebol, etc e participação em campeonatos escolares.

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Page 29: Manual Gestao Escolar

Social - campanha do agasalho ou alimento, reciclagem do lixo e campanhas educativas de conscientização, prevenção e orientação na área de saúde.

Comunicação - rádio escolar, jornal dos alunos, jornal mural, troca de revistas e livros de literatura entre alunos.

Amparo Legal:- Lei nº 7.398, de 4 de novembro de 1985;- Decreto nº 4.092, de maio de 1987.

INFORMAÇÃO:

Modelo de Estatuto e demais informações estão disponíveis na Coordenadoria de Gestão Escolar - COGES/SUPED/SED.

INFORMAÇÃO:

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Page 30: Manual Gestao Escolar

COUNEsConselhos das Unidades Escolares Estaduais

6- O que é o COUNE?- Quem integra o COUNE?- Coodenação Executiva

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Page 31: Manual Gestao Escolar

COUNEs - CONSELHOS DASUNIDADES ESCOLARES ESTADUAIS 66.1- O que é COUNE?

COUNEs são órgãos colegiados integrantes da estrutura administrativa da Secretaria de Estado de Educação.

De acordo com o Decreto nº 9.606, de 24 de agosto de 1999, os COUNEs têm por objetivos:

6.2 Quem integra o COUNE?

- os diretores das unidades escolares;- os presidentes dos Colegiados Escolares;- 1 (um) coordenador pedagógico, por escola;- os assessores técnicos escolares.

6.3 Coordenação Executiva

Cada COUNE contará com uma coordenação executiva integrada por 1 (um) presidente e 1 (um) secretário executivo.

O presidente será eleito pelos membros do COUNE e designado por ato do Secretário de Estado de Educação.

O secretário executivo será indicado e designado por ato do Secretário de Estado de Educação.

Amparo Legal:- Decreto N° 9.606, de 24 de agosto de 1999;- Resolução/SED n° 1.392, de 4 de outubro de 1999.

I - constituirem-se em espaço democrático de participação das unidades escolares estaduais de um Município ou região;

II - articularem a política educacional entre as unidades escolares e a Secretaria de Estado de Educação;

III - estabelecerem a discussão, avaliação e formulação de propostas para garantir o desenvolvimento do projeto pedagógico do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.

INFORMAÇÃO:

Modelo de Estatuto e demais informações estão disponíveis na Coordenadoria de Gestão Escolar - COGES/SUPED/SED.

INFORMAÇÃO:

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Page 32: Manual Gestao Escolar

GESTÃO ESCOLAR

- Gestão de Recursos Físicos- Gestão de Recursos Financeiros- Gestão de Serviços de Apoio- Gestão de Pessoas- Gestão Pedagógica

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Page 33: Manual Gestao Escolar

A palavra gestão vem do latim gerere, que tem o sentido de produzir, criar, executar, administrar. Como sinônimo de administração, também quer dizer governar, dirigir.

Segundo o dicionário Aurélio, GESTÃO é a manutenção de controle sobre um grupo, uma situação ou uma organização, de forma a garantir os melhores resultados.

O conceito de gestão pressupõe a idéia de participação, isto é, do trabalho associado de pessoas analisando situações, decidindo sobre seu encaminhamento e agindo sobre elas em conjunto. Pois o êxito de uma organização depende da ação construtiva conjunta de seus componentes, orientada por uma vontade coletiva.

Preparar a comunidade escolar para a gestão democrática é a essência da transformação do sistema de ensino.

GESTÃO ESCOLAR 7

CARACTERÍSTICAS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

- Compartilhamento de autoridade.- Delegação de poder.- Responsabilidades assumidas em conjunto.- Valorização do trabalho da equipe.- Canalização de talentos e iniciativas em todos os segmentos da comunidade escolar.- Compartilhamento constante e aberto de informações

CARACTERÍSTICAS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

A Gestão de uma escola esta organizada em áreas que compõem o processo de gestão escolar, fundamentais para o bom funcionamento e qualidade educacional.

Gestão PedagógicaGestão Pedagógica

Gestão de PessoasGestão de Pessoas

Gestão de Recursos FinanceirosGestão de Recursos Financeiros

Gestão de Recursos FísicosGestão de Recursos Físicos

Gestão deServiços de Apoio

Gestão deServiços de Apoio

GESTÃOESCOLARGESTÃOESCOLAR

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Page 34: Manual Gestao Escolar

7.1 - GESTÃO DE RECURSOS FÍSICOS

Recursos físicos são os que dizem respeito às instalações e aos equipamentos de uma escola: salas de aula, quadras esportivas, laboratório, cantina, cozinha, banheiros, e tudo mais que compõe o cenário físico da escola.

A melhoria das instalações e dos equipamentos deve ser um objeto constante, mas sempre observando as prioridades. A direção colegiada deve realizar um diagnóstico dos recursos físicos, que permita identificar os principais pontos a serem melhorados. Isso deve ser feito pensando-se na segurança e no bem-estar daqueles que freqüentam a escola e na melhoria da qualidade do ensino.

7.1.2 - Patrimônio

É o conjunto dos bens permanentes do estabelecimento de ensino: carteiras, armários, computadores e tudo que compõe o patrimônio da escola, que podem ser adquiridos com recursos provenientes de diferentes tipos de fontes:

- Bens adquiridos pela APM com recursos próprios;

- Bens adquiridos pela APM com recursos SEED/MEC e operações de crédito internacional;

- Bens adquiridos pela Secretaria de Estado de Educação.

Exceto os bens adquiridos com recursos da própria APM, os demais devem ser identificados e registrados de acordo com as instruções específicas para cada uma das situações, conforme orientações dos órgãos responsáveis.

A identificação dos bens é feita com anexação de plaqueta com número exclusivo para cada bem. O registro do bem é feito a-través de relatórios.

O não cumprimento dos procedimentos de movimentação, identificação e registro de bens acarretam problemas de controle dos mesmos. É importante que a unidade escolar mantenha um controle atualizado de todos os seus bens permanentes, como for-ma de garantir a qualidade da gestão de seus recursos físicos.

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Page 35: Manual Gestao Escolar

7.2 - GESTÃO DE RECURSOS FINANCEIROS

De forma geral, recurso financeiro quer dizer o dinheiro disponível para financiamento das atividades de uma escola.

As escolas públicas estaduais contam com recursos oriun-dos das seguintes fontes:

Recursos do governo federal:

-PDE - Plano de Desenvolvimento da Escola, não são todas as escolas que recebem.-PDDE,- Programa Dinheiro Direto na Escola, todas as escolas recebem.-PNAE - Programa Nacional de Alimentação Escolar , todas as escolas recebem.

Recursos do Estado:

- Recurso Financeiro para manutenção das escolas.

Recursos próprios:

- Recursos arrecadados através da APM .

A gestão dos recursos financeiros de uma escola pressupõe observância das regras e critérios relativos à captação dos recursos,

INFORMAÇÂO

A Coordenadoria de Rede Física - COREFI/SUPAE/SED,é responsável por:

- Propor, elaborar e controlar a melhoria e expansão da rede física, além da previsão de construção, ampliação, reforma e manutenção da rede, visando melhorar as condições físicas das escolas estaduais.

- Adequar as escolas estaduais em sua área física à proposta pedagógica.

- Analisar, controlar, coordenar e vistoriar convênios firmados com associações de pais e mestres (APM) e prefeituras municipais para pequenos reparos e projetos técnicos nos prédios escolares.TELEFONES: 3318-2340 / 3318-2273 / 3318-2382 (fax)

INFORMAÇÂO

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Page 36: Manual Gestao Escolar

utilização dos mesmos e prestação de contas. Estas regras variam de acordo com a fonte de onde provém o dinheiro. A leitura e obe-diência às instruções de cada fonte são essenciais para assegurar uma administração financeira livre de problemas.

7.2.1 - Prestação de Contas

Este é um assunto ao qual o diretor deve prestar muita atenção, pois é a correta prestação de contas que garante que a escola continue recebendo recursos.

Qualquer pessoa física, jurídica ou entidade pública que utilize, guarde, arrecade, gerencie ou administre dinheiro público deve prestar contas. Protanto, se não o fizerem a escola ficará impedida de receber novos recursos até que sua situação seja regularizada.

Além disso, o diretor e o presidente da APM que deixarem de prestar contas estão sujeitos a punições como multas, advertências, processo administrativo ou até o afastamento do cargo.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES PARA A ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS

REPASSADOS À ESCOLA

- Colegiado Escolar é o órgão máximo da gestão escolar e deve participar das decisões sobre aplicação dos recursos e do processo de prestação de contas.

- A Direção Colegiada deve elaborar um Plano de Aplicação de Recursos Financeiros , após discutir com a comu-nidade escolar a prioridade de aplicação dos mesmos.

- A escola não deve gastar mais recursos do que o previsto nos repasses, a menos que disponha de recursos próprios.

- Os recursos de uma conta não devem ser utilizados para pagamento de outra.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES PARA A ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS

REPASSADOS À ESCOLA

INFORMAÇÃO:

A Coordenação de Finanças - COFIN/SED, responde pelos repasses financeiros, prestação de contas e demais informações sobre a gestão financeira.Telefones: 3318-2347 / 3318-2202

INFORMAÇÃO:

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Page 37: Manual Gestao Escolar

7.3 - GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO

7.3.1 - Secretaria Escolar

A secretaria é peça chave da administração escolar, já que congrega uma equipe que colabora com a direção da escola e com todos os demais setores envolvidos no processo pedagógico e na vida escolar.

Todo o trabalho desenvolvido na secretaria escolar é de responsabilidade do secretário. Essa função deve ser exercida por um profissional do quadro administrativo, e será indicado pelo Colegiado Escolar, após consulta à comunidade escolar (Art. 21, Seção VI, Decreto 10.521 de 23/10/01).

É competência do secretário da escola executar os trabalhos pertinentes à vida escolar dos alunos, arquivamento de documentos, correspondência da escola e acompanhamento da vida funcional dos servidores.

O atendimento de qualidade, por parte da secretaria, faz toda a diferença, pois é através dela que vemos refletido todo o desenvolvimento da escola. A qualidade da informação e sua dis-ponibilidade imediata significam decisões melhores e mais rápi-das. São informações que servem aos mais variados propósitos, des-de o atendimento aos alunos e seus pais e às decisões do dia-a-dia do diretor e dos professores, até subsidiar reuniões do Colegiado, atender solicitações dos órgãos públicos e facilitar o diagnóstico dos problemas da escola.

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Page 38: Manual Gestao Escolar

Atendimento aos profissionais da educação básica, paise alunos, representantes da comunidade e de órgãos públicos.

Atendimento

Escrituração escolar, por meio do registro dedados dos alunos, professores e demais funcionários; dados

sobre os resultados pedagógicos alcançados pela escola;registro de decisões colegiadas e redação e expedição de

correspondência administrativa.

Escrituração escolar

Arquivamento de documentos da escola, dos alunos, dosservidores; documentos de escrituração escolar; documentos

pedagógicos; documentos administrativos; documentosfinanceiros; correspondências e legislação.

Arquivamento

Expediente: efetiva registros escolares e processa dados sobrematrícula, dados pessoais e faixa etária dos alunos, evasão,aproveitamento escolar, freqüência de alunos, professores,coordenadores pedagógicos e funcionários administrativos;

decisões colegiadas em livros, fichas.

Expediente:

SECRETARIAESCOLAR

SECRETARIAESCOLAR

FORNECIMENTO DEINFORMAÇÕES

FORNECIMENTO DEINFORMAÇÕES

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Page 39: Manual Gestao Escolar

7.3.2 - Matrículas

É o processo de preenchimento das vagas oferecidas pela escola através da inscrição dos alunos nos cursos e séries. A matrícula em escolas públicas e estaduais é gratuita, sendo vedada a cobrança de qualquer taxa.

Durante o processo de matrícula devem ser observadas a legislação pertinente e instruções normativas expedida pela SED.

7.3.3 - Uniforme Escolar

A adoção de uniforme para os alunos é uma decisão que cabe à comunidade escolar, através de assembléia geral convocada pela direção. A decisão é tomada pela maioria absoluta dos votantes, devendo ser registrada em ata e assinada por todos.

Na mesma assembléia em que se decide pela adoção do uso do uniforme deverão ser definidas providências relativas ao fornecimento de uniforme aos alunos sem condições financeiras para adquiri-lo.

É importante lembrar que, embora apresente algumas vantagens, como a fácil identificação dos alunos da escola, contribuindo para a segurança interna, devemos observar o que dispõe a legislação:

- Constituição Federal dispõe no capítulo III, seção I no Art. 206, inciso I “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola”.

- Lei Estadual nº 434, de 27 de dezembro de 1983, dispõe no art. 1º no inciso VI “fica proibido instituir o uso obrigatório de uniforme”.

7.3.4 - Cantina Escolar

A Cantina Escolar é o local, dentro da escola, onde se prestam serviços remunerados de alimentação. Sua existência na escola é facultativa, devendo haver referência a este respeito no Regimento Escolar. Sua exploração é feita pela APM, sob supervisão da Direção e do Colegiado Escolar, que deve garantir o atendimento às normas sanitárias vigentes. Os recursos obtidos com sua operação devem reverter em benefício dos alunos.

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Page 40: Manual Gestao Escolar

Processo de Licitação para Cantina:

01 - Ofício da Direção da Unidade Escolar convocando o Colegiado, para que seja decidido o percentual da “Retribuição de Encargos” do permissionário.

02 - Ata do Colegiado estipulando o percentual, ou seja, o número de UFERMS, a ser cobrado, conforme inciso I, art. 42, da Lei nº 273/81.

03 - Com os documentos acima, a Direção da unidade escolar abrirá o Processo de acordo com o artigo 40 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

Sugerimos que a Direção Escolar leia a Lei nº 273, de 19 de outubro de 1981, que dispõe sobre o regime jurídico dos bens imóveis do Estado e das outras providências.

7.3.5 - Merenda Escolar

Refeição servida a todos os alunos da escola pública durante o período escolar. Os recursos da merenda são do PNAE PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR.

Os alunos beneficiários do PNAE são os matriculados na educação infantil e no ensino fundamental, constante no censo escolar realizado pelo MEC no ano anterior ao atendimento.

7.4 - GESTÃO DE PESSOAS

Gestão de pessoas é a aplicação das técnicas e instrumentos de gestão com o objetivo de alcançar os resultados a partir de pessoas e para pessoas.

Quando se trata das pessoas que trabalham em uma escola, há um conjunto de coisas que põem em ordem na casa, disciplinam relações, estabelecem limites e responsabilidades.

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INFORMAÇÃO:

A Coordenadoria de Programas de Apoio Educacional - COPRAE/SUPAE/SED, capacita, orienta e a-companha as escolas no programa de Merenda EscolarTelefones: 3318-2311 / 3318-2246

INFORMAÇÃO:

Page 41: Manual Gestao Escolar

Para gerir o quadro de pessoal, atendendo aos preceitos legais e pedagógicos, é necessário o estudo da legislação básica para a gestão de pessoal nas escolas públicas.

Na legislação relativa aos servidores públicos, encontram-se títulos, capítulos e seções que tratam de direitos e vantagens, deveres, proibições, responsabilidades, penalidades e processo administrativo disciplinar no serviço público.

Entre os direitos dos servidores, estão , por exemplo, o rece-bimento do vencimento adequado e vantagens, a regulamentação da jornada de trabalho, o gozo de férias anuais , a concessão de licenças, cedências e outros afastamentos previstos em leis.

É importante que o Diretor conheça a legislação de pessoal, senão terá dificuldades para enfrentar problemas como faltas, substituições, não cumprimento de horários e de obrigações.

Legislação Básica:

- Constituição Federal/88;

- LDB ( Lei nº 9394/96);

- Estatuto dos Profissionais da Educação Básica de MS ( Lei Comple-mentar nº 087/2000);

- Regimento Escolar.

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INFORMAÇÃO

A Coordenadoria de Recursos Humanos - CORRH/SUAOP/SED é responsável pela lotação, pagamento, acompanhamento da vida funcional e direitos e vantagens dos servidores públicos estaduais. Telefones: 3318-2230 / 3318-2224 / 3318-2348 / 3318-2357

INFORMAÇÃO

7.4.1 - Como desenvolver um clima de confiança na escola

A qualidade do ambiente de trabalho é determinada por fatores facilmente observáveis como as condições físicas do local: espaço, luz, ventilação, estado de conservação e limpeza, estética. E fatores menos concretos relacionados com o aspectos “psicológicos” tais como o nível de motivação e comprometimento das pessoas, confiança, solidariedade, ordem e alegria.

Page 42: Manual Gestao Escolar

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Excetuando-se as situações de extremo desconforto físico, as condições psicológicas do ambiente de trabalho afetam mais intensamente a motivação. E elas dependem principalmente da atitude das pessoas, principalmente daquelas que dirigem a escola. O que equivale dizer que a qualidade do ambiente de trabalho depende diretamente do Diretor.

PARA CRIAR UM CLIMA DE CONFIANÇA, É NECESSÁRIO QUE A DIREÇÃO:

- Atenda bem as pessoas.

- Envolva as pessoas nas discussões e tomadas de decisões.

- Ouça a todos com atenção e não faça pré-julgamentos.

- Estimule a franqueza, garantindo que ninguém seja prejudicado por dizer o que pensa.

- Tome providências sempre que sejam descumpridas as normas legais.

PARA CRIAR UM CLIMA DE CONFIANÇA, É NECESSÁRIO QUE A DIREÇÃO:

7.4.2 - A importância da comunicação

Comunicar é o ato de fazer saber, participar, tornar comum. A comunicação serve para as pessoas se entenderem.

Às vezes, as pessoas não têm interesse sobre determinado assunto, porque realmente não sabem o que está acontecendo, por que está acontecendo, quais serão as conseqüências daquilo que está acontecendo.

Nesse caso o Diretor deve usar algumas estratégias para fazer as informações circularem melhor, como:

- Fazer reuniões periódicas, rápidas e objetivas, facilitando o fluxo das informações mais importantes.

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- Manter um quadro de avisos sempre atualizado e bem organizado.

- Estabelecer um local para catálogos, revistas, jornais e informa-tivos.

7.4.3 - Disciplina na escola

Gerir é também administrar questões disciplinares. Para tanto, é necessário que a Direção Colegiada desenvolva no ambiente escolar uma convivência democrática, pautada em relações não autoritárias, mas é preciso que ela independa de concessões de quem está no poder e encontre amparo institucional. É aí exatamente que entra a importância do regimento escolar. Pois o regimento mostratá os limites, as possibilidades, os direitos e deveres dos alunos, professores e funcionários da unidade escolar.

Nas situações em que é preciso intervir, seja com profissionais da educação básica ou com alunos, o roteiro abaixo deve ser observado:

- Dê um primeiro e mesmo um segundo aviso. Faça isso de forma clara e direta, mas sem expor a pessoa frente às demais. Nos casos envolvendo alunos menores, chamar os pais ou responsável para um diálogo franco, de preferência com a presença de um professor ou coordenador pedagógico. Quando o aluno for maior, o mesmo deve ser alertado de seus direitos e deveres como aluno da unidade escolar e das medidas que serão tomadas se houver reincidência do ato cometido.

- Registo da advertência. No caso de reincidência, a medida disciplinatória deve ser tomada o mais depressa possível. A pessoa advertida deve assinar a advertência, juntamente com testemu-nhas do ocorrido.Importante: No registro de ocorrências deve constar o que aconteceu, dia, hora e local, bem como demais envolvidos.

- Encaminhamento para o Colegiado Escolar. Só os casos graves em que foram tomadas todas as providências de competência da Direção Escolar, conforme Regimento da Escola.

- O Colegiado Escolar fará uma análise dos fatos ocorridos e decidirá que providências serão tomadas, como por exemplo: encaminhamento para o Conselho Tutelar, reunião com os pais. Em caso que envolve funcionários, reunião com o segmento que está apresentando conflitos e outras providências necessárias em

Page 44: Manual Gestao Escolar

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consonância com a legislação em vigor. Todas devem ser registradas.

Ato Infracional Atribuído a Criança e ao Adolescente

Quando uma criança ou adolescente for acusado de roubar, portar arma ou outros atos infracionais, é necessário que os educadores e profissionais da área atentem para as seguintes medidas:

- Se for criança: deve ser encaminhada imediatamente ao Conselho Tutelar. Se não estiver instalado o Conselho Tutelar, deve ser encaminhado ao Juiz da Infância e da Juventude.

- Se for adolescente: em caso de flagrante, deve ser encaminhado sem algema ou qualquer modalidade vexatória, em veículo comum (é proibido camburão) até a autoridade policial especializada (artigos 178 e 232 do ECA). Quando não houver flagrante, mas com indícios de autoria; a autoridade policial prepara uma investigação e a envia ao Ministério Público. O adolescente não pode ser apreendido.

É fundamental que a Direção Colegiada conheça a seguinte Legislação:

- Constituição Federal;- Constituição Estadual de MS;- Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB;- Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA;- Regimento Interno da Unidade Escolar.

7.5 - GESTÃO PEDAGÓGICA

A gestão pedagógica numa escola é uma ação coletiva e integral com um propósito claro: educar o aluno. Alguns preceitos são essenciais para que a “ação coletiva” aconteça harmoniosa-mente e produza resultados.

01 - O ambiente escolar educa mais do que o esforço isolado de qualquer professor.

Art. 232 - Submeter a criança ou adolescente sob guarda ou vigi-lância a vexame ou constrangimento. Pena: detenção de seismeses a dois anos. (ECA - 1990)

Page 45: Manual Gestao Escolar

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02 - O professor precisa sentir-se confiante e encorajado pela coordenação pedagógica e direção escolar para desenvolver seu trabalho.

03 - A disciplina de uma turma de alunos reflete, em grande parte, as ações e atitudes do professor.

04 - Os resultados finais da gestão pedagógica só podem ser avaliados através da aprendizagem dos alunos.

05 - É essencial que os resultados da avaliação de aprendizagem e conduta dos alunos sejam continuamente acompanhados pelos professores, coordenação pedagógica e direção.

06 - A Proposta Pedagógica deve orientar as ações do professor.

07 - A gestão pedagógica deve ter uma ação constante e preventiva.

08 - A direção escolar deve manter-se informada dia após dia, sobre os resultados de aprendizagem, abandono e evasão escolar.

Observação: A Lei nº 2.918 de 23 de novembro de 2004, dispõe sobre a obrigação dos diretores da Rede Estadual de Ensino de informar a relação de alunos com alto índice de faltas e dá outras providências.

7.5.1 - Proposta Pedagógica

A Proposta Pedagógica é, inquestionavelmente,o documen-to mais importante de uma escola e fundamental na implemen-tação de uma gestão democrática. Nela estão estabelecidos os pro-pósitos centrais que norteiam a existência do estabelecimento de ensino e as formas como ele se estrutura para cumprir esta missão.

É papel da Direção Escolar liderar o processo de elaboração e adequação deste documento, lembrando que ele deve ser a fiel expressão de uma vontade coletiva, razão pela qual sua elaboração precisa envolver representantes de toda a comunidade escolar.

A Proposta Pedagógica tem de ser dinâmica, sujeita a

Art 1º - Os diretores das escolas estaduais da Rede Estadual de Ensino ficamobrigados a notificar os pais ou responsáveis de alunos que atingirem 50%(cinqüenta por cento) de faltas por mês em cada matéria ministrada, paraque compareçam à respectiva unidades escolar, no prazo de 72 (setenta eduas) horas, a fim de que justifiquem a ausência do estudante.

Page 46: Manual Gestao Escolar

atualizações contínuas. Deve ser revista e reavaliada anualmente quanto à sua adequação aos objetivos e à realidade da escola.

Legislação:- Deliberação CEE nº 6.363/01 - art. 10 e 12- Parecer CEE/MS nº 326/98

7.5.2 - Coordenador Pedagógico

São atribuições do Coordenador Pedagógico, conforme art. 27 do Decreto nº 10.521, republicado em 08/11/01. D.O nº 5629, pág. 02:

Coordenar a elaboração do projeto político pedagógico e do regimento escolar juntamente com a direção colegiada, articulando e acompa-nhando sua execução;

Elaborar e apresentar à direção colegiada um plano de trabalho no início do ano letivo;

Organizar e coordenar o conselho de classe;

Coordenar e promover o desenvolvimento do processo pedagógico em consonância com a legislação vigente;

Nortear sua prática pedagógica de acordo com as políticas da Secretaria de Estado de Educação;

Considerar a análise dos resultados das avaliações instituídas pelo sistema como referência no planejamento das atividades pedagógicas;

Assessorar, técnica e pedagogicamente, os professores de forma a adequar o seu trabalho aos objetivos da unidade escolar e aos fins da educação;

Acompanhar e orientar sistematicamente o planejamento e a execução do trabalho pedagógico realizado pelo corpo docente;

Participar de programas de formação que possibilitem o seu aprimora-mento profissional;

Coordenar e incentivar a prática de estudos que contribuem para a apropriação de conhecimentos do corpo docente;

Articular, com a direção colegiada e assessoramento técnico escolar, formas diferenciadas de organização curricular que possibilitem a realização e/ou participação do corpo docente em seminários, encon-tros, eventos e grupos de estudo;

Envolver a direção colegiada na solução das dificuldades de encaminhamento do corpo docente;

Participar efetivamente das decisões relacionadas à vida escolar do aluno;

Desempenhar outras atribuições de natureza pedagógica.

I

II

III

IV

V

VI

VII

VIII

IX

X

XI

XII

XIII

XIV

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A Coordenação Pedagógica será exercida pelos Especialistas de Educação ou, na falta deste, a vaga poderá ser preenchida, tem-porariamente, por um professor que atenda aos seguintes critérios:

- Ser portador de diploma de curso superior de Pedagogia;

- Ser detentor de cargo efetivo e estável;

- Ter experiência comprovada de docência de , no mínimo, 03( três) anos;

- Ter uma proposta de ação pedagógica aprovada pelo Colegiado Escolar.

( Resolução/SED nº 1.567, de 23 de julho de 2002)

7.5.3 - Avaliação Institucional

Avaliação institucional é o procedimento de controle da eficácia do processo ensino-aprendizagem incindindo sobre as suas condições estruturais e de funcionamento da unidade escolar, compreendendo avaliação interna e externa.

É de responsabilidade de cada unidade educacional realizar a sua avaliação interna envolvendo os diferentes segmentos que integram a comunidade escolar, obedecendo a critérios estabelecidos em sua proposta pedagógica.

A avaliação externa é organizada e executada pelos órgãos da Secretaria de Estado de Educação.

Legislação: Arts. 114, 115 e 116 - Cap. VII da Lei de Sistemas/MS - Nº 2.787 de 24 de dezembro de 2003.Arts. 10 e 12 da Deliberação 6.363/01 do CEE/MS

INFORMAÇÃO:

A Coordenadoria de Educação básica e Educação Profissional - COEBEP/SUPED/SED é responsável por acompanhar, capacitar e orientar a escola nos assuntos de ordem pedagógica.Telefone: 3318-2332 / 3318-2343 / 3318-2371 (fax)

INFORMAÇÃO:

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PROJETO:Escola Autônoma deGestão Compartilhada

8

Page 49: Manual Gestao Escolar

ESCOLA AUTÔNOMADE GESTÃO COMPARTILHADA 8

O Projeto Escola Autônoma de Gestão Compartilhada é uma sistemática de administração colegiada em conjunto ou em parceria com a comunidade escolar que tem como proposta básica garantir progressivamente a autonomia financeira,administrativa e pedagógica que atenda as reais necessidades das unidades escolares.

Tem como Objetivos:

- Promover a gestão compartilhada com a comunidade escolar no sentido de consolidar a autonomia financeira, administrativa e pedagógica da escola, no efetivo exercício da democracia na administração dos bens públicos, desenvolvendo o processo de reeducação da sociedade através da economia dos recursos naturais, água e energia elétrica e do uso de telefone. A economia é revertida em beneficio da própria escola.

- Assegurar a permanência do aluno na escola, através de controle de freqüência bimestral, cujo número estará vinculado ao valor que a escola deverá receber, de acordo com a economia atingida com o uso dos serviços de água, luz e telefone, durante o bimestre.

- Fortalecer a gestão compartilhada com a comunidade e o exer-cício da participação coletiva, no sentido de conduzir o processo de Gestão Democrática caracterizada por uma força de atuação consciente, buscando alternativas quanto à utilização dos recursos públicos em prol da permanência do aluno na escola de um ensino de qualidade.

- Reverter o grande índice de abandono e reprovação, garantindo a permanência do aluno nas escolas da rede Estadual de Mato Grosso do Sul.

O Projeto foi implantado no ano de 2003, em 12 escolas do município de Campo Grande. Atualmente está sendo desenvolvido por 148 escolas da capital e da Grande Dourados.

Até 2006, está previsto para ser implantado em todas as escolas da rede estadual de Mato Grosso do Sul.

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Page 50: Manual Gestao Escolar

A Coordenadoria de Gestão Escolar/SUPED/SED, é responsável por dar informações, orientações e acompanhar o projeto nas escolas.

No quadro a seguir consta a relação das 10 (dez) escolas da rede estadual de ensino do município de Campo Grande, e os respectivos valores economizados no segundo quadrimestre de 2004 com o desenvolvimento do projeto.

1 - E. E. Prof. Alice Nunes Zampieri - R$ 5.740,19

2 - E. E. Prof. Neyder Suelly Costa Viera - R$ 4.343,04

3 - E. E. Olinda Conceição T. Bacha - R$ 3.591,55

4 - E. E. Prof. Delmira Ramos dos Santos - R$ 3.559,00

5 - E. E. Teotônio Vilela - R$ 3.518,15

6 - E. E. Elvira Mathias de Oliveira - R$ 3.422,19

7 - E. E. Prof. Flavina Maria da Silva - R$ 3.324,89

8 - E. E. Prof. Severino de Queiroz - R$ 2.620,00

9 - E. E. Orcírio Tiago de Oliveira - R$ 1.413,03

10 - E. E. José Barbosa Rodrigues - R$ 374,00

1 - E. E. Prof. Alice Nunes Zampieri - R$ 5.740,19

2 - E. E. Prof. Neyder Suelly Costa Viera - R$ 4.343,04

3 - E. E. Olinda Conceição T. Bacha - R$ 3.591,55

4 - E. E. Prof. Delmira Ramos dos Santos - R$ 3.559,00

5 - E. E. Teotônio Vilela - R$ 3.518,15

6 - E. E. Elvira Mathias de Oliveira - R$ 3.422,19

7 - E. E. Prof. Flavina Maria da Silva - R$ 3.324,89

8 - E. E. Prof. Severino de Queiroz - R$ 2.620,00

9 - E. E. Orcírio Tiago de Oliveira - R$ 1.413,03

10 - E. E. José Barbosa Rodrigues - R$ 374,00

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PRÊMIO NACIONAL DEREFERÊNCIA EM GESTÃOESCOLAR

9

Escolas ReferênciaNacional em

Gestão Escolar

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Page 52: Manual Gestao Escolar

PRÊMIO NACIONAL DE REFERÊNCIA EMGESTÃO ESCOLAR 9

O Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar é uma iniciativa conjunta do Conselho Nacional de Secretários de Educação- CONSED, União Nacional de Dirigentes Municipais de Escolas -UNDIME, UNESCO e Fundação Roberto Marinho. Sua implementação conta com o apoio da Fundação Ford, do Fundo das Nações Unidas para a Infância UNICEF, da Embaixada dos Estados Unidos do Brasil e do Conselho Britânico.

Lançado em 1998, para estimular o processo de melhoria do desempenho das escolas públicas brasileiras e o sucesso da aprendizagem dos alunos, o Prêmio identifica e reconhece como referência nacional os estabelecimentos de ensino que estejam desenvolvendo práticas eficazes de gestão. Sua promoção tem sido orientada para cumprir, especialmente, quatro objetivos:

- Estimular o desenvolvimento da gestão democrática na escola, tendo como foco o compromisso com uma aprendizagem de qualidade;

- Valorizar as escolas públicas de educação básica que se destaquem por iniciativas e experiências inovadoras e bem sucedidas de gestão escolar;

- Apoiar o desenvolvimento de uma cultura de auto-avaliação da gestão escolar;

- Incentivar o processo de melhoria contínua da escola, pela elaboração de planos de ação, tendo como base sua auto-avaliação.

Prêmiação

É concedido à unidade escolar, em âmbito estadual, o Diploma “ Escola Referência Nacional em Gestão”, o(a) diretor(a) dessa escola recebe o Diploma “ Liderança em Gestão Escolar”.

São concedidos ainda, pela Fundação Roberto Marinho, prêmio em dinheiro e “Kit” educativo e uma viagem para intercâmbio de experiências no Brasil e/ou no exterior ao diretor(a) da escola melhor classificada pelo estado.

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Page 53: Manual Gestao Escolar

Em 2005, a escola classificada em 1º lugar no Prêmio Gestão Escolar 2004, foi a E. E. Dr. Fernando Corrêa da Costa, do município de Rio Brilhante. Destacamos que a mesma ficou entre as seis escolas selecionadas pelo Comitê Nacional para concorrer ao título “Escola Destaque Brasil”.

Informações de como participar do Prêmio Gestão Escolarserão obtidas junto à Coordenadoria de Gestão Escolar - COGES/SUPED/SED.

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A N E X O S

- Modelo de Regimento Interno do Colegiado Escolar

- Sugestão de Agenda para o Diretor

- Legislação Básica

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Com o objetivo de subsidiar as escolas na formulação do Regimento Interno do Colegiado Escolar, apresentamos a sugestão a seguir: (A minuta está disponível no site www.sed.ms.com.br)

REGIMENTO INTERNO DO COLEGIADO ESCOLAR

Capítulo IDa Natureza e Finalidade do Colegiado Escolar

Art.1º O Colegiado Escolar criado pelo Decreto nº 5.868 de 17/04/1991, e alterado pelo Decreto nº 10.521 de 23/10/2001, é um órgão colegiado integrante da Secretaria de Estado de Educação e compõe a estrutura da Escola Estadual .......................................... ......................................................................tendo sede e foro na cidade de............................................................................ MS ,à Rua ............................................ nº......Bairro...........................................

Art . 2º O Colegiado Escolar é órgão de caráter deliberativo, executivo, consultivo e avaliativo nos assuntos referentes à gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, respei-tadas as normas legais vigentes.

§ 1º As funções deliberativas e executivas referem-se à tomada de decisões quanto ao direcionamento as ações pedagógicas, administrativas e de gerenciamento dos recursos públicos.

§ 2º As funções consultivas referem-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e resolver situações no âmbito da sua competência.

§ 3º As funções avaliativas referem-se ao acompanhamen-to sistemático das ações desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas, propondo alternativas para a melhoria de seu desempenho.

Capítulo IIDa Composição do Colegiado Escolar

Art. 3º O Colegiado Escolar é composto por representantes eleitos por seus respectivos segmentos, segundo a legislação em vigor.

Parágrafo único. O número de representantes por segmen-to, deve ser no mínimo 02 (dois) titulares e seus respectivos suplentes.

Page 56: Manual Gestao Escolar

Art. 4º Integram o Colegiado Escolar:

I - Diretor e Diretor Adjunto da unidade escolar, na qualidade de membros natos e secretários executivos.

I - Profissionais da Educação Básica, com 50% (cinqüenta por cento) das vagas, que correspondem a:

§ 1º ...( nº ).. representantes do segmento dos professores;

§ 2º... ( nº ).. representantes do segmento dos Coordenadores Pedagógicos;

§ 3º ...( nº ).. representantes do segmento dos Funcionários Administrativos.

Art. 5º Alunos e pais ou responsáveis, com os outros 50% (cinqüenta por cento) das vagas, que corresponde:

§ 1º ... ( nº ).. representantes do segmento dos alunos;

§ 1º ... ( nº )..representantes do segmento dos pais.

Art. 6º O Colegiado Escolar é presidido por um dos seus integrantes eleito entre seus membros, excetuando-se o Diretor ou Diretor Adjunto da unidade escolar.

Capítulo IIIDas Competências e Atribuições

Art. 7º Compete ao Colegiado Escolar:

I - Criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na elaboração do projeto político pedagógico ou proposta pedagógica e regimento escolar, incluindo suas formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar;

II - deliberar sobre todos os assuntos pertinentes à unidade escolar;

III- avaliar a necessidade de abertura e fechamento de turmas, de acordo com a legislação vigente;

IV- estimular a aumento da eficiência da unidade escolar;

Page 57: Manual Gestao Escolar

V- propor e coordenar a discussão com os segmentos e votar as alterações metodológicas, didáticas e administrativas da escola, respeitada a legislação vigente;

VI- indicar e discutir as falhas cometidas pelos alunos e profissionais da educação básica e propor soluções no âmbito escolar;

VII- gerir os recursos financeiros e as prestações de contas dos recursos oriundos das esferas estadual e federal pela e unidade escolar;

VIII- divulgar, trimestralmente, as informações à comunidade referentes à aplicação dos recursos financeiros, resultados obtidos e qualidade dos serviços prestados;

IX- garantir a execução das determinações emanadas dos órgãos a que se subordinar;

X- indicar, após consulta à comunidade escolar, a substituição do Diretor, nos impedimentos legais, quando a unidade escolar não possuir Diretor Adjunto ;

XI- indicar, após a consulta à comunidade escolar, a designação ou a substituição do secretário da unidade escolar;

XII - emitir parecer objetivo para a designação do Coordenador Pedagógico, de acordo com o previsto na legislação vigente;

XIII - encaminhar, quando for o caso, à autoridade competente, proposta de instauração de sindicância e/ou processo administrativo disciplinar, com o fim de apurar irregularidades de Diretor ou Diretor Adjunto , em decisão tomada pela maioria absoluta de seus membros e com razões fundamentadas, documen-tadas e registradas formalmente;

XIV- recorrer a instâncias superiores sobre questões omissas.

Capítulo IVDa Estrutura e Funcionamento

Art. 8º O Colegiado Escolar tem a seguinte estrutura:

Page 58: Manual Gestao Escolar

I - Plenário;II - Presidência;III - Secretaria Executiva.

Seção IDo Plenário

Art. 9º O Plenário é composto pelos representantes dos diversos segmentos da unidade escolar.

Art. 10º O Plenário é presidido pelo Presidente do Colegiado.Parágrafo único. Na ausência do Presidente a reunião será

enca-minhada pelo Diretor ou, na ausência deste, por um dos membros do Colegiado.

Art. 11° O Plenário será convocado ordinariamente, uma vez por mês, pelo Presidente por escrito com antecedência mínima de 03(três) dias, sendo que na convocação deverá constar:

I - A pauta de assuntos a serem discutidos;II - O local e o horário de início da reunião.

Art. 12° As reuniões extraordinárias serão convocadas pelo Presidente, pelo Diretor ou por um terço dos membros.

Parágrafo único. Nas sessões extraordinárias só poderão ser discutidos e votados assuntos que originaram sua convocação.

Art. 13° O Plenário instalar-se-á e deliberará com o quorum mínimo de 50%(cinqüenta por cento) de seus membros, inclusive o Presidente.

Parágrafo único. O calendário anual das reuniões ordinárias será estabelecido pela Presidência ouvido o Plenário.

Art.14° As reuniões do Colegiado Escolar serão abertas à comunidade escolar salvo deliberação em contrário da maioria de seus membros.

§ 1º O presidente, ouvido o Plenário, poderá conceder a palavra a qualquer um dos presentes, não pertencentes ao Colegiado.

§ 2º O Presidente, em consonância com o Plenário poderá solicitar técnicos, autoridades ou outras pessoas para prestarem esclarecimento, fornecerem subsídios ou dirimirem dúvidas sobre

Page 59: Manual Gestao Escolar

qualquer matéria.

§ 3º O Assessor Técnico Escolar deverá participar das reuniões, nas escolas sob sua jurisdição, com a finalidade de prestar orientações e esclarecimentos.

Art. 15° Para registro dos trabalhos de cada reunião do Plenário haverá livro próprio de atas, rubricado e encerrado pelo Presidente e nele serão consignados:

I - A data , a hora de abertura, o número da reunião e o local de sua realização;II - o nome do Presidente da reunião;III - o nome dos membros presentes;IV - a súmula dos assuntos e respectivas deliberações.

Parágrafo único. Os registros referidos neste artigo pode-rão ser consultados pela comunidade escolar.

Art. 16° As deliberações do Colegiado dependerão da aprovação da maioria simples de seus membros ressalvados os casos previstos neste Regimento.

Seção II Da Presidência

Art. 17º A presidência será exercida por um dos membros do Colegiado com exceção do Diretor, escolhido por voto da maioria.

Art. 18 São atribuições do Presidente do Colegiado:

I - Convocar e presidir as reuniões do Colegiado e as Assembléias Gerais da comunidade escolar;II - Assinar os atos decorrentes das deliberações do Colegiado;II - Exercer em reunião plenária o direito de voto inclusive o de “minerva” em caso de empate;IV - Convocar os suplentes quando cabível;V - Convocar assembléia geral do segmento que ocorrer vacância, para indicação do novo representante;VI - Representar o Colegiado em juízo e fora dele;VII- Resolver os casos omissos neste regimento de natureza admi-nistrativas;VIII - Exercer outras atribuições pertinentes às suas funções.

Art. 19º Aos demais conselheiros incumbe:

Page 60: Manual Gestao Escolar

I - Propor, discutir e votar a matéria, objeto de deliberação do Cole-giado justificando seu voto se necessário;II - Justificar ao Presidente com antecedência a necessidade de se ausentar por motivo de férias, viagens e outros, quando abrangido o período de reunião;III- Assinar, quando presentes, as atas das reuniões do Colegiado das quais tenham participado.

Seção IIIDa Secretaria Executiva

Art. 20° A Secretaria Executiva é exercida pelo Diretor e Diretor Adjunto, da unidade escolar.

Art. 21° Compete ao Secretário Executivo:

I - Executar as decisões aprovadas pelo Colegiado;II - Assessorar o Presidente em assuntos pertinentes ao Colegiado;III - Organizar com aprovação do Presidente a ordem do dia para as reuniões plenárias;IV - Encaminhar para publicação atos, notas e informações do Colegiado;V - Manter atualizada e ordenada a documentação do Colegiado;VI - Exercer outras atividades pertinentes ao cargo.

Capítulo VDo Mandato

Art.22° Os membros do Colegiado serão eleitos pelos respectivos segmentos para um mandato estabelecido pela legis-lação em vigor.

Art.23° O membro do Colegiado deixará de exercer o mandato:

I - A pedido oficial de sua parte;II - Por deixar de pertencer ao segmento que representa no Colegiado;III - Por perda do vínculo com a unidade escolar;IV - Por decisão da maioria qualificada do segmento em Assembléia Geral especialmente convocada para tal fim;V - Por apuração de fatos em que ficou comprovado o dolo ou a culpa na sindicância.

Page 61: Manual Gestao Escolar

Capítulo VIDas Disposições Finais

Art. 24° Perderá o mandato o Conselheiro que faltar, sem motivo justificado, a três reuniões consecutivas ou cinco alternadas no período de um ano.

Art. 25° Ocorrendo vacância deverá ser convocado o suplente.

§ 1º Na ausência de um suplente deverá ser realizada uma Assembléia Geral do segmento para a indicação de um novo membro.

§ 2º O novo membro deverá completar o mandato do substituído.

Art. 26° Este Regimento só poderá ser modificado em reunião extraordinária do Plenário, especialmente convocada para este fim, com antecedência mínima de 15 dias.

.............................., ..........de......................de 2004.

Observação: este documento deverá ser assinado pelo Presidente e demais membros por segmento.

Page 62: Manual Gestao Escolar

A G E N D A D O D I R E T O RA G E N D A D O D I R E T O R

TODOS OS DIASTODOS OS DIAS

SEMANALMENTESEMANALMENTE

TODOS OS MESESTODOS OS MESES

Cumprir a agenda do dia- Elaborar a agenda e priorizar os compromissos.-Atualizar e conciliar urgência com prioridade.-Delegar aquilo que não puder cumprir.

Cumprir o calendário escolar-Consultar o calendário escolar.-Acionar providências.

Assegurar que os alunos estejam nas salas de aula ou em atividades/locais apropriados-Percorrer a escola.-Assegurar que haja supervisão das áreas de uso comum.

Assegurar que os professores estejam nas classes e estimular o cumprimento do programa de trabalho-Visitar salas por amostragem.-Examinar o diário de classe por amostragem.

Assegurar o cumprimento das rotinas de: limpeza, segurança, merenda-Realizar verificações rotineiras.-Providenciar as manutenções e/ou correções necessárias.

Verificar saldos e pagamentos-Consultar saldos bancários.-Autorizar despesas.

Assegurar a manutenção do clima cordial na escola entre: alunos, professores, funcionários, pais:-Estar atento para ouvir seus anseios, expectativas e interesses de alunos, pais, professores e funcionários;-Abrir espaço para a exposição voluntária de assuntos de interesse da comunidade escolar (exemplo: quadro de avisos ou agendamento para conversas).

Cumprir a agenda do dia

Cumprir o calendário escolar

Assegurar que os alunos estejam nas salas de aula ou em atividades/locais apropriados

Assegurar que os professores estejam nas classes e estimular o cumprimento do programa de trabalho

Assegurar o cumprimento das rotinas de: limpeza, segurança, merenda

Verificar saldos e pagamentos

Assegurar a manutenção do clima cordial na escola entre: alunos, professores, funcionários, pais:

Assegurar que os professores estejam cumprindo seus planos de curso-Confrontar, pessoalmente, ou através de um coordenador, o plano de curso com o diário de classe.-Estimular o cumprimento do plano de curso, através de reconhecimento do resultado ou de apoio.

Assegurar que os professores estejam cumprindo seus planos de curso

Avaliar a freqüência de alunos, professores e demais servidores.-Analisar mapas de freqüência de aluno, professores e demais servidores.-Acionar providências-Informar à Secretaria da Educação.

Avaliar o andamento do plano individual de trabalho-Rever as metas-Rever os resultados-Rever o calendário anual-Corrigir os rumos

Analisar a situação financeira da escola-Analisar o balancete mensal-Apresentar contas ao Colegiado Escolar

Verificar o suprimento e as necessidades de compras.-Analisar os mapas de compra e o controle do estoque-Acionar a compra sempre que a quantidade de um determinado item em estoque atingir o estoque mínimo necessário.

Estabelecer a agenda de eventos do próximo mês- Consultar o calendário anual.- Analisar resultados do mês que impliquem comunicações/providências.- Informar aos pais os nomes dos alunos que obtiverem mais que 50% de faltas.- Verificar e agendar datas de reuniões com o Colegiado e Grêmio.

Avaliar a freqüência de alunos, professores e demais servidores.

Avaliar o andamento do plano individual de trabalho

Analisar a situação financeira da escola

Verificar o suprimento e as necessidades de compras.

Estabelecer a agenda de eventos do próximo mês

Assegurar o atendimento às solicitações de documentos fornecidos pela escola, bem como a organização dos documentos e informações existentes.-Identificar a documentação obrigatória-Verificar o que está sendo arquivado-Verificar se as informações e/ou documentos solicitados estão sendo atendidos no prazo previsto.

Assegurar o atendimento às solicitações de documentos fornecidos pela escola, bem como a organização dos documentos e informações existentes.

Page 63: Manual Gestao Escolar

A G E N D A D O D I R E T O RA G E N D A D O D I R E T O R

UMA VEZ POR ANOUMA VEZ POR ANO TODOS OS BIMESTRESTODOS OS BIMESTRES

Elaborar o calendário de eventos (escolar)

- Identificar atividades/eventos obrigatórios e de interesse da escola.

- Planejar o calendário de acordo com a definição da carga horária obrigatória.

Promover a escolha dos livros didáticos

- Seguir as orientações do MEC para a escolha dos livros didáticos.

- Assegurar que, na escolha dos livros, seja considerada a proposta pedagógica da escola.

Inventariar o patrimônio

- Levantar os bens patrimoniais disponíveis na escola e registrar no formulário Inventário de Bens Móveis e Termo de Responsabili-dade.

Realizar o balanço anual

- Analisar as contas

- Convocar o Colegiado Escolar para verificar e aprovar as contas.

Elaborar o calendário de eventos (escolar)

Promover a escolha dos livros didáticos

Inventariar o patrimônio

Inventário de Bens Móveis Termo de Responsabili-dade.

Realizar o balanço anual

Avaliar o rendimento do aluno e acionar medidas de recuperação

-Analisar o resultado dos alunos no bimestre em questão e o cumulativo-Analisar os mecanismos de avaliação utilizados-Verificar/rever as estratégias de ensino de cada professor-Definir as atividades de recuperação a serem aplicadas-Informar aos alunos e pais os resultados apresentados e medidas a serem adotadas

Submeter as contas à aprovação do Colegiado Escolar

-Analisar as contas-Convocar o Colegiado Escolar para verificar e aprovar as contasEnviar prestação de contas aos órgãos competentes.

Avaliar o rendimento do aluno e acionar medidas de recuperação

Submeter as contas à aprovação do Colegiado Escolar

UMA VEZ POR SEMESTREUMA VEZ POR SEMESTRE

Programar as atividades para o período de férias

- Analisar o resultado das rotinas referentes a limpeza, segurança, merenda, manuten-ção, administração/secretaria escolar.

- Definir ações/melhorias.

- Enviar a prestação de contas aos órgãos competentes.

Programar as atividades para o período de férias

Page 64: Manual Gestao Escolar

PRINCIPAIS LEIS E NORMAS QUE REGEM A ESCOLA

LegislaçãoLegislação Do que trataDo que trata ÂmbitoÂmbito

Lei 9.394/96 LDB FederalDa educação nacional, do ponto de vistapedagógico, financeiro e administrativo

Deliberação CEE/MSnº 1.672/87 Estadual

Dispõe sobre a matricula de alunos estrangei-ros nos estabelecimentos do sistema estadualde ensino/MS.

Deliberação CEE/MS,nº 4.827/97 Estadual

Fixa normas para a educação escolar de alu-nos que apresentam necessidades especiais.

Decreto - Leinº 715/69

Normatiza sobre a frequência do alunoque esteja cumprindo o serviço militar. Federal

Decreto nº 1.044/69Dispõe sobre alunos impossibilitados defreqüentar as aulas por motivo de saúde. Federal

Lei nº 6.202de 17/04/75

Normatiza procedimentos sobre freqüênciae atendimento domiciliar à aluna gestante. Federal

Lei nº 10.793/03Dispõe sobre a dispensa do aluno do com-ponente curricular de Educação Física. Federal

Parecer CEB nº 05/97 Como e quando considerar dia letivo. Federal

ResoluçãoCEB/CNE 02/98

Institui as Diretrizes Nacionais para o EnsinoFundamental. Federal

Lei Federal nº 8.069de 1990

Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA Federal

FederalResposta à consulta sobre a freqüencia do alu-no freqüentador da Igreja Adventista do 7º diaParecer CEB nº 15/99

Lei 434 de 27/12/83 EstadualProíbe aos estabelecimentos oficiais de ensinoa cobrança de taxas; contribuições; fixar men-salidades; locar dependência do prédio; co-brar material destinados a provas e outros do-cumento da vidas escolar; instituir o uso obri-gatório de uniforme e permitir vendas no re-cinto escolar.

Decreto nº 2.487de 22/03/84 Estadual

Disciplina a aplicação da Lei nº 434, de 17de dezembro de 1983.

Lei nº865 de03/10/88 Estadual

Dispõe sobre a comercialização e uso de ci-garros e congêneres nas escolas.

Lei nº 1.102 de 10de outubro de 1990

Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Pú-blicos Civis do Poder Executivo, das Autar-quias e das Fundações Públicas de MS.

Estadual

EstadualInstituí os Conselhos das Unidades

Escolares/COUNEs.Decreto nº 9606

de 24/08/99

Page 65: Manual Gestao Escolar

Lei nº 2.214de 02/02/01 Estadual

Define a prática de assédio sexual como exer-cício abusivo de cargo, emprego ou funçãopública, estabelece as punições cabíveis eregras de procedimento administrativo parasua aplicação.

Decreto nº 10.738,de 18/04/02 Estadual

Dispõe sobre o registro e o controle de fre-qüência dos servidores em exercício nos ór-gãos e entidades do poder Executivo.

Resolução/SEDNº 1567 de 23/07/02 Estadual

Fixa o quadro de especialista e/ou professor na fun-ção de Coordenador Pedagógico, estabelece crité-rios para lotação

Lei Nº 2086de 16/02/2000 Estadual

Torna obrigatório o ensino e a execução e en-toação do Hino à Bandeira do Brasil, nas es-colas do estado de Mato Grosso do Sul.

Lei 2495 de24/07/2002 Estadual

Autoriza as empresas a patrocinar as escolaspúblicas situadas no estado de MS

Decreto nº 11.229de 23/05/03

Dispõe sobre a concessão de fériasanuais aos servidores. Estadual

Lei Complementarnº 087, de 31/01/00

Dispõe sobre o Estatuto dos Profissionais daEducação Básica do Estado de Mato Grossodo Sul.

Estadual

Resolução/SEDnº 1.418/00 Estadual

Delega competência aoAssessor Técnico Escolar .

EstadualDispõe sobre o sistema estadual de ensino

de Mato Grosso do Sul.

Lei nº 2.787,de 24 de dezembro

de 2003

EstadualDispõe sobre a estrutura das unidades escola-res da rede estadual de ensino e dá outrasprovidências.

Decreto nº 10.521de 23/10/01

EstadualGarante a livre organização estudantil nos es-tabelecimentos públicos e privados do ensinofundamental e médio de MS.

Lei nº 2.384de 26/12/01

EstadualDispõe sobre a obrigação dos diretores dasescolas de informar a relação de alunos comalto índice de faltas.

Lei nº 2.918 de23 de novembro

de 2004

EstadualAprova o Plano Estadual de Educação de Ma-to Grosso do Sul e dá outras providências.

Lei nº 2.791,de 30 de dezembro

de 2003

EstadualDispõe sobre a organização curricular e o regime escolar do Ensino Fundamental e doEnsino Médio.

Resolução SED nº 1.912

EstadualDispõe sobre o ingresso de crianças de seisanos de idade no Ensino Fundamental.

Deliberação CEE/MSnº 7872, de 26/10/05

Page 66: Manual Gestao Escolar

BIBLIOGRAFIA

BAHIA, Secretaria de Estado de Educação. Gerenciando a escola eficaz: conceitos e instrumentos, Fundação Luis Eduardo Magalhães 2000.

BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/1996, 1997, Centro de Documentação e Informação/ Coordenação de Publicações Brasília-DF, 1997.

CAMPOS, de S. Eudes e MOTA, Maria L., Reflexões sobre o processo de Gestão Participativa Revista Gestão em Rede/CONSED, nº 52, abril de 2004, Brasília/DF.

ESPÍRITO SANTO, Secretaria de Estado de Educação, Manual do Conselheiro de Escola - Gestão Democrática, 2ª Ed., Julho, 2002.

LUCK, Heloísa; FREITAS, Kátia S. de; GIRLING, Roberto e KEITH Sherry. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar, UNICEF /Rio de Janeiro, Ed. DP&A, 1998, CONSED.

MACHADO, Maria Aglaê de Medeiros PROGESTÃO, 2001 Conselho Nacional de Secretários de Educação CONSED/Brasília-DF.

MATO GROSSO DO SUL. Decreto Nº 10.521, de 23 de outubro de 2001, Dispõe sobre a estrutura das unidades escolares da rede estadual de ensino de MS e dá outras providências, Campo Grande/MS, 2001.

MATO GROSSO DO SUL. Lei Nº 2787, de 24 de dezembro de 2003, Dispões sobre o Sistema Estadual de Ensino de MS e dá outras providências, Campo Grande/MS, 2004.

PRAIS, M. de L. M. Administração Colegiada na Escola Pública, Campinas/SP Papirus, 1990.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Guia de Gestão Escolar, Cromos Editora e Gráfica Curitiba, 2002.

VEIGA, I. P. de Alencastro. Escola Fundamental: Currículo e Ensino, o sentido político e pedagógico da administração colegiada, Campinas/SP, Papirus, 1995.

Page 67: Manual Gestao Escolar

“A Gestão Democrática abre um campo fértil para uma nova prática de fazer e viver educação, onde haverá necessidade de

negociar, compartilhar responsabilidade, de avaliar alternativas antes da tomada de decisões,

visando, sobretudo:

À CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA ESCOLA.”

(Neidson Rodrigues)

Page 68: Manual Gestao Escolar

(Escola de governo)