manual - fitoterapicos

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Truite CVR. Barg M. Formulário do Nutricionista – Fitoterápicos. Volume 1. Pharmaceutical Assessorias e Treinamento LTDA. 2012, Abril. [email protected] Estas informações foram elaboradas a partir de estudos realizados pelo Departamento Técnico da Pharmaceutical Assessorias, resultando em informações seguras e confiáveis. Sugere-se a análise criteriosa das sugestões de fórmulas antes de adotá-las na clínica médica. O conteúdo deste material é de uso exclusivo aos profissionais da saúde devidamente inscritos em seus conselhos regionais.

© Copyright – Todos os direitos reservados. Este material não poderá ser reproduzido sem consentimento por escrito da Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA, protegido pela Lei de Direitos Autorais 9610/98. Utilização exclusiva para empresa que adquiriu o mesmo.

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ÍÍnnddiiccee

INTRODUÇÃO................................................................................................................5 Histórico................................................................................................................5 Fitoterapia.............................................................................................................7 Fitoterapia pelo profissional nutricionista.............................................................8 Fitoterápicos que não podem ser prescritos por nutricionistas...........................10 Definições de acordo com a CFN nº 402/2007....................................................10 Literatura Consultada..........................................................................................12

ATIVOS........................................................................................................................13 Aesculus hippocastanum.....................................................................................14 Allium sativum....................................................................................................15 Bacopa monnieri.................................................................................................16 Centella asiatica..................................................................................................17 Cynara scolymus.................................................................................................18 Dioscorea villosa.................................................................................................19 Euterpe oleraceae...............................................................................................20 Glycyrrhiza uralensis............................................................................................21 Griffonia simplicifolia..........................................................................................22 Hedera helix........................................................................................................23 Ilex paraguariensis..............................................................................................24 Lepidium meyenii................................................................................................25 Matricaria recutita...............................................................................................26 Maytenus ilicifolia...............................................................................................27 Melissa officinalis................................................................................................28 Myrciaria dubia...................................................................................................29 Panax ginseng ....................................................................................................30 Passiflora incarnata.............................................................................................31 Paullinia cupana..................................................................................................32 Pinus pinaster......................................................................................................33 Rhodiola rosea....................................................................................................34 Trichilia catigua...................................................................................................35 Trigonella foenum-graecum................................................................................36 Trifolium pratense...............................................................................................37 Uncaria tomentosa..............................................................................................38 Vaccinium macrocarpon......................................................................................39 Zingiber officinalis...............................................................................................40

SUGESTÕES DE FÓRMULAS.........................................................................................41

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Introdução Histórico1:

Há milhares de anos, o homem vem utilizando

os recursos da flora no tratamento de diversas patologias.

Há relatos, por exemplo, do uso de plantas com

finalidades terapêuticas por volta de 3.000 a.C. na obra

Pen Ts’ao do chinês Shen Nung1,2,3. No ano 78, o

botânico grego Pedanios Dioscorides descreveu cerca de

600 plantas medicinais, além de produtos minerais e

animais no Tratado de Materia Medica. Este tratado

permaneceu como fonte de referência por mais de

quatorze séculos1,3,4. Foi através da observação e da

experimentação pelos povos primitivos que as

propriedades terapêuticas de determinadas plantas foram

sendo descobertas e propagadas de geração em geração,

fazendo parte da cultura popular.

No século XVI, o médico suíço Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim,

conhecido como Paracelsus (1493-1541), formulou a Teoria das Assinaturas, baseada no provérbio latim

similia similibus curantur, “semelhante cura semelhante”. Com esta teoria acreditava-se que a forma, a cor, o

sabor e o odor das plantas estavam relacionados com as suas propriedades terapêuticas, podendo dar

indícios de seu uso clínico. Algumas destas plantas passaram a fazer parte das farmacopeias alopáticas e

homeopáticas a partir do século XIX, quando se começou a investigar suas bases terapêuticas1,5.

O isolamento da morfina da Papaver somniferum em 1803 pelo

farmacêutico Friedrich Wilhelm Adam Sertürner marcou o início do processo

de extração de princípios ativos de plantas. A partir de então, outras

substâncias foram isoladas, como por exemplo, a quinina e a quinidina

obtidas da Cinchona spp, em 1819, e a atropina da Atropa belladona, em

1831, que passaram a ser utilizadas em substituição aos extratos

vegetais1,3,6.

Assim, a produção de fármacos via síntese química, o crescimento

do poder econômico das indústrias farmacêuticas e a ausência de

comprovações científicas de eficácia das substâncias de origem vegetal

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aliada às dificuldades de controle químico, físico-químico, farmacológico e toxicológico dos extratos vegetais

até então utilizados, impulsionaram a substituição destes por fármacos sintéticos1,7.

Após a década de 1960, observou-se, então, um desinteresse

da indústria farmacêutica e dos institutos de pesquisa pela busca de

novas substâncias de origem vegetal, por se acreditar que já haviam

sido isoladas as principais substâncias ativas das drogas vegetais

conhecidas, bem como já haviam sido realizadas todas as possíveis

modificações químicas de interesse destas substâncias1,8.

Entretanto, a partir dos anos 1980, os avanços técnicos e o

desenvolvimento de novos métodos de isolamento de substâncias ativas a partir de fontes naturais,

permitiram maior rapidez na identificação de substâncias em amostras complexas como os extratos vegetais,

ressurgindo o interesse pela pesquisa destas substâncias como protótipos para o desenvolvimento de novos

fármacos1.

Assim, mesmo com o desenvolvimento de grandes laboratórios farmacêuticos e dos fármacos

sintéticos, as plantas medicinais permaneceram como forma alternativa de tratamento em várias partes do

mundo. Observou-se nas últimas décadas a revalorização do emprego de preparações fitoterápicas. Assim,

alguns grupos farmacêuticos passaram a desenvolver esforços voltados para o aprimoramento de

medicamentos fitoterápicos e sua produção em escala industrial1.

Estima-se que cerca de 60% dos fármacos com atividades antitumorais e antimicrobianas, já

comercializados ou em fase de pesquisa clínica, sejam de origem natural. As plantas medicinais

desempenham, portanto, papel muito importante na medicina moderna:

Fornecer fármacos extremamente importantes, os quais dificilmente seriam obtidos via

síntese química, como por exemplo, os alcaloides da Papaver somniferum e os glicosídeos

cardiotônicos da Digitalis spp;

São fontes naturais que fornecem compostos

que podem ser levemente modificados,

tornando-os mais eficazes ou menos tóxicos;

Os produtos naturais podem ser utilizados como

protótipos para obtenção de fármacos com

atividades terapêuticas semelhantes aos

compostos originais1,4,9.

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Diante da grande importância dos medicamentos fitoterápicos, vários países da Europa estão

intensificando esforços para unificar a legislação referente aos medicamentos fitoterápicos, amplamente

comercializados nestes países (em especial na Alemanha e França). Por outro lado, nos Estados Unidos, as

preparações à base de plantas são classificadas como suplementos nutricionais, não sendo necessário

submeter dados de segurança e eficácia ao Food and Drug Administration (FDA) para a comercialização

destes produtos1.

No Brasil, a legislação vem sofrendo modificações nos últimos anos. A Agência Nacional de Vigilância

Sanitária (Anvisa) vem elaborando normas para a regulamentação destes medicamentos, desde a Portaria nº

6 de 1995, que estabeleceu prazos para que as indústrias farmacêuticas apresentassem dados de eficácia e

segurança dos medicamentos fitoterápicos, passando pela RDC nº 17 de 2000, a RDC nº 48 de 16 de março

de 2004, e a Resolução RDC nº 14 de 13 de março de 2010, atualmente em vigor, que dispõe sobre o

registro de medicamentos fitoterápicos10,11,12,13.

Esta preocupação das autoridades regulatórias com a normatização dos medicamentos fitoterápicos

propicia a avaliação de aspectos importantes, como a eficácia e segurança do uso destes medicamentos. O

uso tradicional de diversas plantas medicinais baseado em conhecimentos populares, aliado à crença de que,

por ser natural não causa reações adversas, fez com que poucas plantas medicinais fossem avaliadas através

de estudos pré-clínicos e clínicos, a fim de comprovar sua eficácia e segurança1.

Fitoterapia:

A fitoterapia abrange a maior parte das especialidades

médicas e o uso de fitoterápicos no tratamento de diversas

enfermidades vem sendo cada vez mais utilizado. As plantas, como

dito anteriormente, apresentam compostos químicos com

atividades farmacológicas comprovadas por estudos em humanos e

em modelos animais e estão à disposição do consumidor na

farmácia magistral. Sua segurança e qualidade estão asseguradas

pela rigorosa legislação a qual estes estabelecimentos estão

submetidos, segundo as normas da Anvisa.

Segundo a Portaria nº 971, de 3 de maio de 2006, a fitoterapia é uma “terapêutica caracterizada pelo

uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas

isoladas, ainda que de origem vegetal”14.

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Os fitoterápicos têm por objetivo um tratamento “natural” de diversas

patologias ou simplesmente uma terapia preventiva de certas doenças. Apesar

da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de risco e pode

causar uma série de problemas ao organismo, caso sejam usados de forma

errônea e sem acompanhamento profissional. Além do princípio ativo

terapêutico, pode conter também outras substâncias tóxicas, podendo induzir à

reações alérgicas, contaminação por agrotóxicos ou por metais pesados e

interação com outras medicações, levando a danos à saúde15.

Fitoterapia pelo profissional nutricionista:

O cenário da fitoterapia abrange possibilidades para

os profissionais da saúde interagirem em caráter

multidisciplinar, visando aperfeiçoar a saúde da população.

A problemática dos distúrbios nutricionais relacionados à

alimentação muito quantitativa, pouco qualitativa e à baixa

ingestão de fatores botânicos pela população torna

relevante a participação do profissional nutricionista nesse

contexto, agregando mais recursos à orientação da

suplementação fitoterápica16.

Além do médico, o nutricionista também está apto

a prescrever medicamentos fitoterápicos. O nutricionista

devidamente capacitado, que atua individualmente ou em

equipe multidisciplinar, poderá prescrever fitoterápicos,

desde que forem de origem conhecida, com rotulagem

adequada às normas da Anvisa.

A discussão da utilização pelo nutricionista da fitoterapia iniciou-se em 2002, sendo aprovada em

2007, a Resolução CFN nº 402 no Diário Oficial da União em 6 de agosto de 2007, regulamentando, então, a

prescrição pelo profissional nutricionista de fitoterápicos de plantas in natura frescas, ou como droga vegetal

nas suas diferentes formas farmacêuticas17.

Porém, somente as formas farmacêuticas de uso oral serão permitidas para a indicação do

nutricionista, como: infusão, decocto, tintura, alcoolatura, pó, extrato seco e macerado. De acordo com a

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CFN nº 402/2007, o nutricionista terá total autonomia para prescrever os produtos objetos desta Resolução,

quando julgar conveniente a necessidade de complementação da dieta de indivíduos ou grupos, atuando

isoladamente ou como membro integrante de uma equipe multiprofissional de saúde17.

Os nutricionistas poderão prescrever todos os produtos que tenham indicações terapêuticas

relacionadas ao seu campo de conhecimento específico, exceto os produtos cuja legislação vigente (IN nº

12/2008) exija prescrição médica17,18.

O profissional nutricionista deverá levar em consideração alguns critérios importantes na prescrição

de fitoterápicos, em conjunto com a orientação dietética:

• Saber qual parte da planta utilizar e todas as propriedades terapêuticas da mesma;

• Conhecer os critérios de controle de qualidade;

• Saber qual a melhor maneira de utilização;

• Saber qual a dosagem e o tempo do tratamento;

• Avaliar toxicidade, interações e possíveis efeitos colaterais das plantas;

• Não prescrever fitoterápicos que estão sob prescrição médica e respeitar a avaliação da

equipe multidisciplinar.

Assim, a prescrição fitoterápica deverá conter, obrigatoriamente17:

• Nomenclatura botânica, sendo opcional o nome popular

• Parte usada

• Forma farmacêutica/modo de preparo

• Tempo de utilização

• Dosagem

• Frequência de uso

• Horários

É importante ressaltar que a prescrição destas substâncias exige do

profissional o estudo de cada um dos princípios ativos, partes das plantas

a serem utilizadas, modo de preparo, dosagens, contraindicações, reações

adversas, dentre outros aspectos. O paciente confia em quem faz a

prescrição, e este é um ato de extrema responsabilidade que pode,

inclusive, prejudicar o paciente quando feito de maneira errada. Os

nutricionistas têm em suas mãos mais uma ferramenta que, sendo

utilizada com adequação, conhecimento e responsabilidade, é mais uma

aliada na conquista de novos mercados17.

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A Resolução – RDC nº 10 de 9 de março de 2010 dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto

à Anvisa e da outras providências. Em seu anexo I encontra-se uma lista de fitoterápicos que, de acordo com

o Art. 2º, são produtos isentos de prescrição médica. Além disso, na Instrução Normativa nº 5 de 2008 da

ANVISA, que publica a “Lista de Medicamentos Fitoterápicos de Registro Simplificado”, há outra lista de

fitoterápicos que não necessitam de prescrição médica, juntamente com a via de administração, devendo ser

observada pelo nutricionista a fim de direcionar a respeito de quais fitoterápicos podem ser prescritos por

ele. Esses documentos podem ser encontrados no site do Conselho Federal de Nutricionistas

(www.cfn.org.br) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (portal.anvisa.gov.br)18,19.

Portanto, a prática de prescrição de fitoterápicos constitui estratégia complementar à prescrição

dietética elaborada pelo nutricionista. O profissional possui total autonomia para utilização dessas

plantas quando julgar conveniente, diante de avaliação nutricional prévia. Cabe ressaltar que a

ANVISA, de acordo com a Instrução Normativa nº 5, de 12 de dezembro de 2008, registra como

produtos de exclusiva prescrição médica, isto é, NÃO pode ser prescrito pelos nutricionistas18:

FITOTERÁPICOS QUE NÃO PODEM SER PRESCRITOS POR NUTRICIONISTAS18:

Arctostaphylos uva-ursi (uva-ursina)

Cimicifuga racemosa (cimicifuga)

Echinacea purpurea (equinácea)

Ginkgo biloba (ginkgo)

Hypericum perforatum (hipérico)

Piper methysticum (kava-kava)

Serenoa repens (saw palmeto)

Tanacetum parthenium (tanaceto)

Valeriana officinalis (valeriana)

Definições de acordo com a CFN 402/200717.

A resolução do conselho federal de nutrição (RE CFN nº 402 de 2007 regulamenta a prescrição fitoterápica

pelo nutricionista de plantas in natura frescas, ou como droga vegetal nas suas diferentes formas

farmacêuticas. Consideram-se as seguintes definições:

Fitoterapia

Terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a

utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal;

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Fitoterápico

É o produto obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais, caracterizado pelo

conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua

qualidade. Sua eficácia e segurança são validadas através de levantamentos etnofarmacológicos de utilização,

documentações tecnocientíficas em publicações ou ensaios clínicos fase 3.

Plantas medicinais

Todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos substâncias que podem ser utilizadas com fins

terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos semi-sintéticos.

Droga vegetal

Planta medicinal ou suas partes após processo de coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra,

rasurada, triturada ou pulverizada.

Pós

Plantas cortadas e depois moídas. Os pós devem ser empregados na obtenção de extratos ou algumas vezes

podem ser usados como tal.

Infuso

Preparação extrativa que resulta do contato da planta com água fervente. Indicado para folhas e flores;

Decocto

Preparação extrativa onde os princípios ativos são extraídos com água até a ebulição. Mais indicado para

raízes, cascas e rizomas.

Macerado

Preparação extrativa realizada a frio, que consiste em colocar a parte da planta dentro de um recipiente

contendo água, álcool ou óleo. Ao fim do tempo previsto, filtra-se o líquido.

Extratos

São preparações líquidas, sólidas ou semi-sólidas obtidas pela extração de drogas vegetais frescas ou secas,

por meio líquido, extrator adequado, seguida de uma evaporação total ou parcial e ajuste do concentrado a

padrão previamente estabelecido.

Tintura

Extração hidroalcoólica, onde se utiliza sempre a planta seca na proporção de 20%.

Alcoolatura:

Extração hidroalcoólica, onde se utiliza sempre a planta fresca na proporção de 50%

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Literatura Consultada

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10. BRASIL. Ministério da Saúde, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Portaria SVS/MS nº 6, de 31 de janeiro de 1995. O Secretário de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições apresentadas pela Sociedade civil, resolve: Instituir e normatizar o registro

de produtos fitoterápicos junto ao Sistema de Vigilância Sanitária, Diário Oficial da União, Brasília, 31 de janeiro de 1995.

11. BRASIL. Ministério da Saúde, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução - RDC Nº 17, de 24 de fevereiro de 2000. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de fevereiro de 2000.

12. BRASIL. Ministério da Saúde, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução - RDC Nº 48, de 16 de março de 2004. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Diário Oficial da União, Brasília, 08 de março de 2004.

13. BRASIL. Ministério da Saúde, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução - RDC Nº 14, de 05 de abril de 2010. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Diário Oficial da União, Brasília, 29 de março de 2010.

14. Brasil. Ministério da Saúde, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Portaria SVS/MS nº 971, de 3 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, 3 de maio de 2006.

15. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. Política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

16. KALLUF LJH. A realidade da fitoterapia na prática do nutricionista. CRN-3 Notícias. Out/Dez 2007. Acesso em: <http://www.crn3.org.br/atualidades/revistas/arquivos/edicao_088_artigo.pdf>. X

17. Conselho Federal de Nutricionistas RESOLUÇÃO CFN Nº 402/2007. Regulamenta a prescrição fitoterápica pelo nutricionista de plantas in natura fescas, ou como droga vegetal nas suas diferentes formas farmacêuticas, e dá outras providências. Diário Oficial da União, 06 de agosto de 2007.

18. Brasil. Ministério da Saúde, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Instrução Normativa – IN Nº 5, de 11 de dezembro de 2008. Determina a publicação da "lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado". Diário Oficial da União nº 242 , Brasília, 12 de dezembro de 2008 (p.56 a 58).

19. Brasil. Ministério da Saúde, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução - RDC Nº 10, de 9 de março de 2010. Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, Brasília, 08 de março de 2010;

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OOPPÇÇÕÕEESS FFIITTOOTTEERRÁÁPPIICCAASS

PPRREESSCCRRIITTAASS PPOORR

NNUUTTRRIICCIIOONNIISSTTAASS

ATIVOS Aesculus hippocastanum

Allium sativum Bacopa monnieri Centella asiatica Cynara scolymus Dioscorea villosa

Euterpe oleraceae Glycyrrhiza uralensis

Griffonia simplicifolia Hedera helix

Ilex paraguariensis Lepidium meyenii

Matricaria chamomilla Maytenus ilicifolia Melissa officinalis

Myrciaria dubia Panax ginseng

Passiflora incarnata Paullinia cupana

Pinus pinaster Rhodiola rosea

Trichilia catigua Trifolium pratense

Trigonella foenum-graecum Uncaria tomentosa

Vaccinium macrocarpon Zingiber officinalis

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Aesculus hippocastanum (castanha da índia)

Estudos & Atualidades Meta-análise avalia a eficácia e segurança do extrato da castanha da índia (A. hippocastanum) no tratamento da insuficiência venosa venosa1. Estudo avalia a eficácia do extrato de castanha da índia, analisando parâmetros

como o volume das pernas, tornozelos e panturrilhas, sensação de tensão, fadiga, inchaço nas pernas, cãibras da panturrilha e prurido. Efeitos adversos

também foram avaliados.

Resultados:

Os pacientes que utilizaram o extrato da castanha da índia apresentaram redução significativa do volume das pernas;

Estudo observacional demonstrou redução de dores, edemas e inchaço das pernas dos pacientes que receberam o tratamento com o extrato da castanha da índia;

Não foram observados efeitos adversos severos, e o tratamento com o extrato da castanha da índia não apresentou aumento significativo de efeitos adversos moderados.

O tratamento com o extrato de castanha da índia é uma alternativa segura e eficaz para pacientes com insuficiência crônica venosa, reduzindo dores, edema e inchaço da pernas1.

Estudo de revisão demonstrou a eficácia do extrato de castanha da índia em reduzir edema e aliviar o inchaço, peso e prurido das pernas, sendo seguro e bem tolerado, oferecendo uma alternativa no tratamento de pacientes com insuficiência venosa leve a moderada2.

Cápsulas de castanha da índia

Castanha da índia…………………………..........................…...................150mg3 Administrar duas cápsulas ao dia.

Propriedades4,5: A castanha da índia tem sido amplamente utilizada no tratamento de varizes aumentando o tônus venoso e favorecendo o retorno venoso ao coração. Possui, ainda, atividade anti-inflamatória e antiexsudativa. Sua semente contém principalmente mistura de saponinas triterpênicas, denominada escina, considerada o componente mais bioativo do extrato vegetal. Além da escina, a castanha da índia é composta ainda por cumarinas, flavonoides e taninos. Atividades6: O principal benefício do A. hippocastanum está relacionado a degradação das paredes vasculares, mantendo a integridade e prevenindo hiperpermeabilidade vascular e consequente edema. Principais usos clínicos: Insuficiência venosa crônica; Úlcera crônica venosa nas pernas; Hemorroidas; Outros usos: contusões, torções,

lesões dolorosas, edema, diarreia, febre, aumento da próstata, eczema e dores menstruais.

Concentração de Uso3: Aesculus hippocastanum 250-312,5mg/dia Efeitos adversos e contraindicações3: Efeitos adversos não são relatados na literatura consultada. Literatura Consultada:

1. Siebert U, Brach M, Sroczynski G, Berla K. Efficacy, routine effectiveness, and safety of horsechestnut seed extract in the treatment of chronic venous insufficiency. A meta-analysis of randomized controlled trials and large observational studies. Int Angiol. 2002 Dec;21(4):305-15.

2. Pittler MH, Ernst E. Horse chestnut seed extract for chronic venous insufficiency. Cochrane Database Syst Rev. 2006 Jan 25;(1):CD003230.

3. Drug Information online. Acesso em: <http://www.drugs.com/npp/horse-chestnut.html>.

4. Blekic J. Horse chestnut seeds (Aesculus hippocastanum L.) in the treatment of phlebopathological disorders. Farm Glas. 1996;52(6):145-55.

5. Parfitt, K; Martindale: the complete drug reference. Supplementary drugs and other substances. Aesculus. 1999. London : Pharmaceutical Press.

6. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier Australia, 2007.

0

10

20

30

40

50

A. hipocastanum

46,4

Vo

lum

e (

ml)

Redução do volume das pernas de pacientes tratados com extrato da

castanha da índia quando comparados ao grupo placebo

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Allium sativum (alho)

Estudos & Atualidades Estudo avalia os efeitos benéficos do alho em pacientes com doença arterial coronariana1.

Neste estudo, 60 pacientes foram randomizados em dois grupos e receberam as seguintes suplementações por três meses:

Grupo 1 (n=30): Placebo

Grupo 2 (n=30): Cápsulas com óleo de alho

Dentes de alho foram esmagados, e a extração realizada com acetato de etila. Após evaporação do solvente, o óleo resultante foi dissolvido em óleo de soja. O extrato de óleo de alho foi encapsulado. Cada cápsula contém óleo equivalente de 1g de alho cru.

Resultados:

Os pacientes que receberam a suplementação com óleo de alho apresentaram aumento significativo dos níveis de HDL-colesterol e atividade fibrinolítica quando comparados ao placebo;

O LDL-colesterol e triglicerídeos apresentaram redução significativa nos pacientes que receberam suplementação com óleo de alho por três meses.

A suplementação com o óleo de alho apresenta efeitos benéficos, alterando o perfil lipídico positivamente e melhorando atividade antiplaquetária em pacientes com patologia de artéria coronariana1. Revisão sistemática da literatura científica demonstra que a suplementação com alho reduz os níveis séricos de colesterol LDL, triglicerídeos, e de LDL-oxidado. Estes dados clínicos conferem a este vegetal a propriedade antiaterogênica2. Estudo avaliou os efeitos protetores do dialil dissulfeto e dialil trissulfeto, os principais constituintes do alho, na função endotelial, demonstrando efeito protetor da enzima óxido nítrico (NO) sintase contra os danos causados pelo LDL-oxidado. Desta maneira há um aumento na disponibilidade de óxido nítrico e consequentemente uma vasodilatação benéfica ao paciente com aterosclerose3.

Cápsulas de extrato de alho

Extrato de alho.……………………………..........................….................300mg4 Administrar duas cápsulas ao dia, uma após o almoço e a outra após o jantar.

Propriedades2,5: O alho (Allium sativum) é um membro da família da cebola, com origem nos desertos da Ásia central. Sua utilização com fins medicinais tem origem há séculos. Os compostos organossulfúricos (dialil dissulfeto e dialil trissulfeto) presentes no alho inibem os efeitos da angiotensina II, o que confere ao alho um efeito benéfico no tratamento da hipertensão. Atividades4: Cardiovascular: doença periférica

arterial hipertensão, aterosclerose, hiperlipidemia, diabetes e efeito antiplaquetário;

Câncer; Atividade antimicrobiana: o óleo de

alho apresenta atividade contra bactérias, vírus e fungos incluindo S. aureus, Candida sp., Aspergillus, entre outros.

Concentração de Uso4: Extrato seco de alho 400-1200mg/dia. Contraindicações4: Lactantes (pode provocar cólicas no ventre do lactente), recém-nascidos, pessoas com pressão baixa, problemas estomacais e de úlceras, dermatites, acidez de estômago, hipertireoidismo, hemorragias ativas pré e pós-operatórios, trombocitopenia, tratamento com anticoagulantes. Literatura Consultada:

1. Bordia A, Verma SK, Srivastava KC. Effect of garlic (Allium sativum) on blood lipids, blood sugar, fibrinogen and fibrinolytic activity in patients with coronary artery disease. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. 1998 Apr;58(4):257-63.

2. Rahman Effects of garlic on platelet biochemistry and physiology. Mol Nutr Food Res. 2007 Nov; 51(11):1335-44.

3. Lei YP, Liu CT, Sheen LY, Chen HW, Lii CK Diallyl disulfide and diallyl trisulfide protect endothelial nitric oxide synthase against damage by oxidized low-density lipoprotein. Mol Nutr Food Res. 2010 Mar 12.

4. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier Australia, 2007.

5. Castro C, Lorenzo AG, González A, Cruzado M. Garlic components inhibit angiotensin II-induced cell-cycle progression and migration: Involvement of cell-cycle inhibitor p27 (Kip1) and mitogen-activated protein kinase. Mol Nutr Food Res. 2009 Nov 10.

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Bacopa monnieri (bacopá)

Estudos & Atualidades Estudo avalia os efeitos do extrato de Bacopa monnieri na performance cognitiva, ansiedade e depressão1. 170 pacientes saudáveis foram recrutados e participaram deste estudo duplo-cego, placebo-controlado. Destes, 62 pacientes concluíram o estudo que teve

duração de 90 dias: Grupo 1: Placebo

Grupo 2: Bacopa monnieri 300mg/dia

Os efeitos da B. monnieri foram avaliados conforme a escala AVLT(Rey Auditory Learning Verbal Test). Outras medidas cognitivas avaliadas foram a DAT (Atenção Difusa de Tarefas) e a escala Wechsler de Inteligência. Foi aplicado um teste de memória para trabalhos imediatos.

Resultados:

O grupo de pacientes que utilizou o extrato de Bacopa monnieri 300mg/dia demonstrou melhora significativa no rendimento e pontuação de todos os testes utilizados para avaliar a memória e a concentração, quando comparados ao grupo placebo;

Na avaliação da atenção difusa de tarefas, não houve diferença significativa entre os grupos de tratamento.

A Bacopa monnieri aumenta a capacidade cognitiva, conforme a pontuação do teste de aprendizado verbal. Estes resultados comprovam que o extrato possui potencial para incrementar a aprendizagem e memória1. A intoxicação por agentes anticolinérgicos e benzodiazepínicos pode induzir a déficits de memória. Estudo demonstrou que a Bacopa monnieri pode atenuar o déficit de memória induzido por diazepam e modular a amnésia induzida por escopolamina, apresentando redução dos sintomas. O estudo demonstra também a relação positiva da expressão da calmodulina e da proteína quinase C, comprovando sua atividade no aprendizado e memória2.

Cápsulas de Bacopa monnieri

Bacopa monnieri.........………………………..........................….............300mg1 Administrar uma cápsula ao dia.

Propriedades2: Os principais constituintes químicos encontrados na Bacopa monnieri são: saponinas triterpênicas glicosiladas, denominadas bacosídeos A e B e bacosaponinas. Seu mecanismo de ação responsável pela melhora do aprendizado e memória não está completamente elucidado, porém estudos sugerem que o extrato de bacopá está envolvido com a modulação da calmodulina e proteína quinase C. Estudos comprovam seus efeitos antioxidantes, envolvendo proteção à lipoperoxidação de membranas. Este mecanismo de ação também pode estar envolvido na manutenção e melhora do processo cognitivo. Atividades3: Efeitos cognitivos; Depressão e ansiedade; Epilepsia; Bronquite e asma; Desordem gastrointestinal; Efeitos cardiovasculares; Hipotiroidismo.

Concentração de Uso1,3: Bacopa monnieri 200-400mg/dia. Reações adversas e contraindicações3: O tratamento com Bacopa monnieri é bem tolerado, não apresentando efeitos adversos. Literatura Consultada:

1. Calabrese C, Gregory WL, Leo M, Kraemer D, Bone K, Oken B. Effects of a standardized Bacopa monnieri extract on cognitive performance, anxiety, and depression in the elderly: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. J Altern Complement Med. 2008 Jul;14(6):707-13.

2. Anand, Akshay ; Saraf, Manish Kumar ; Prabhakar, Sudesh; Antiamnesic effect of B. monniera on L-NNA induced amnesia involves calmodulin. Department of Neurology, Post Graduate Institute of Medical Education and Research, Chandigarh, India. Neurochem Res 2010,Aug.

3. No authors listed. Bacopa monniera. Monograph. Altern Med Rev. 2004 Mar;9(1):79-85.

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Centella asiatica (centella)

Estudos & Atualidades Estudo clínico avalia o uso de Centella asiatica no tratamento da desordem de ansiedade generalizada1.

Neste estudo, 35 pacientes, 18 homens e 15 mulheres, receberam o seguinte protocolo de tratamento por sessenta dias:

Centella asiatica 500mg

Duas vezes ao dia após as refeições.

Resultados:

Os pacientes tratados com a Centella asiatica apresentaram redução significativa das desordens de ansiedade (26%), do estresse (23,2%) e dos sintomas relacionados à depressão (21,8%);

A melhora significativa da cognição foi um dos resultados observado na terapêutica com Centella asiatica;

A administração regular de Centella asiatica, por dois meses, apresentou aumento da atenção e da concentração nos pacientes sem causar efeitos adversos.

A Centella asiatica melhora a qualidade de vida e as funções cognitivas através da regulação do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, especialmente durante os períodos de estresse. Apresenta-se como alternativa eficaz e segura ao uso dos benzodiazepínicos no tratamento de desordens clínicas relacionadas ao estresse1.

Cápsulas de Centella asiatica

Centella asiatica............………………………..........................…...........500mg1 Administrar duas cápsulas ao dia, antes das principais refeições.

Propriedades2,3: A Centella asiatica contém vários ativos, dos quais os mais importantes são as saponinas triterpenoides, incluindo asiaticosídeo, centellosídeo, madecassosídeo e ácido asiático. Além disso, a Centella contém outros componentes, incluindo os óleos voláteis, flavonoides, taninos, fitoesterois, aminoácidos e açúcares. A Centella asiatica é conhecida por seus diversos benefícios em desordens neurológicas. Pesquisadores comprovaram que esta não apenas atenua significativamente as desordens de ansiedade generalizada, como também reduz significativamente o estresse e a depressão relacionada. Este fitoterápico melhora a cognição e pode ser utilizado como promissor agente ansiolítico. Atividades4: Os triterpenos da Centella asiatica

apresentam efeito no tônus venoso e vascular, com ação na insuficiência crônica e hipertensão venosa;

Efeito anti-inflamatório; Atividade antineoplásica; Proteção contra úlceras gástricas; Cicatrizante.

Concentração de Uso1: Centella asiatica 500mg/duas vezes ao dia após as refeições. Reações adversas4: Dermatite de contato. Contraindicações3: Evitar o uso durante a gravidez em virtude de sua ação emenagoga. Literatura Consultada:

1. Jana U, Sur TK, Maity LN, Debnath PK, Bhattacharyya D. A clinical study on the management of generalized anxiety disorder with Centella asiatica. Nepal Med Coll J. 2010 Mar;12(1):8-11.

2. Rumalla CS, Ali Z, Weerasooriya AD, Smillie TJ, Khan IA. Two new triterpene glycosides from Centella asiatica. Planta Med. 2010 Jul;76(10):1018-21.

3. [No authors listed] Centella asiatica. Altern Med Rev. 2007 Mar;12(1):69-72.

4. Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicine, 2000.

0

10

20

30

40

Ansiedade Estresse Depressão

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Percentual de redução dos sintomas de ansiedade, estresse e depressão após tratamento com

Centella asiatica.

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Cynara scolymus (alcachofra)

Estudos & Atualidades Estudo avalia o efeito da terapia com extrato de alcachofra sobre os sintomas da síndrome do intestino irritável (SII) associada à dispepsia1.

Neste estudo, 208 pacientes diagnosticados com dispepsia e sintomas de SII foram randomizados em dois grupos e submetidos aos seguintes tratamentos

por dois meses: Grupo 1: Extrato de alcachofra 320mg/dia

Grupo 2: Extrato de alcachofra 640mg/dia

Resultados:

O tratamento com extrato de alcachofra em ambos os grupos diminuiu a incidência de SII em 24,6% dos pacientes (ρ<0,001);

No início do estudo, mais da metade dos pacientes relataram padrão intestinal “alternando entre diarréia e constipação”. Após o tratamento com o extrato de alcachofra, houve mudança significativa deste padrão para “normal” (ρ<0,001);

No teste relacionado à qualidade de vida, houve melhora significativa nas pontuações finais em relação às pontuações iniciais, demonstrando que o tratamento com extrato de alcachofra é eficaz também na melhora das condições de vida desses pacientes;

Durante os dois meses de tratamento não foram observados efeitos adversos significativos.

O extrato de alcachofra é eficaz no tratamento dos sintomas da síndrome do intestino irritável em pacientes com dispepsia associada, apresentando ainda efeito sobre a qualidade de vida desses pacientes1. O extrato de alcachofra é eficaz na redução dos sintomas da dispepsia e da síndrome do intestino irritável, sendo uma opção com boa aceitabilidade e tolerância entre os pacientes, além de não causar efeitos adversos significativos2.

Cápsulas de alcachofra

Extrato de alcachofra…………………………..........................…...........320mg1 Administrar duas cápsulas ao dia.

Propriedades1,3: O extrato de alcachofra atua como agonista dos receptores serotonérgicos e colinérgicos, presentes no intestino, responsáveis pelo peristaltismo e motilidade intestinal, apresentando melhora da constipação, da dispepsia e dos sintomas da SII. Possui em sua composição flavonoides e ácido hidroxicinâmicos. Por seu efeito antioxidante, ainda reduz a oxidação do colesterol LDL, controlando um fator importante para doenças ateroscleróticas. Atividades4: Hiperlipidemia; Dispepsia; Efeitos antioxidantes; Hepatoprotetor; Colerético e colagogo; Diurético.

Concentração de uso1: Extrato de alcachofra 320-640mg/dia. Efeitos adversos4: Efeito laxativo, gases, aumento do apetite e fraqueza. Contraindicações4: Gestantes, mulheres em fase de amamentação, pacientes com obstrução biliar, cirrose hepática, colecistite, espasmo intestinal ou do íleo, câncer de fígado. Literatura Consultada:

1. Bundy R, Walker AF, Middleton RW, Marakis G, Booth JC. Artichoke leaf extract reduces symptoms of irritable bowel syndrome and improves quality of life in otherwise healthy volunteers suffering from concomitant dyspepsia: a subset analysis. J Altern Complement Med. 2004 Aug;10(4):667-9.

2. Walker AF, Middleton RW, Petrowicz O. Artichoke leaf extract reduces symptoms of irritable bowel syndrome in a post-marketing surveillance study. Phytother Res. 2001 Feb;15(1):58-61.

3. Gebhardt R. Inhibition of cholesterol biosynthesis in primary cultured rat hepatocytes by artichoke (Cynara scolymus L.) extracts. J Pharmacol Exp Ther. 1998 Sep;286(3):1122-8.

4. Mason P, Dietary Supplements. Third edition, Pharmaceutical Press, 2007. Londres.

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Dioscorea villosa (yam mexicano)

Estudos & Atualidades Estudo randomizado avalia o efeito do yam mexicano no perfil lipídico, status antioxidante e hormônios sexuais em mulheres pós-menopausa1.

24 mulheres saudáveis foram randomizadas a receber o seguinte tratamento por 30 dias:

Grupo 1: Controle (240g de batata doce dividido em 2 a 3 refeições ao dia).

Grupo 2: 390g de yam mexicano divididos em 2 a 3 refeições ao dia.

Amostras de sangue e a primeira urina da manhã foram coletadas antes e depois do tratamento para análise do perfil lipídico, hormônios sexuais e biomarcadores de estresse oxidativo.

Resultados:

Observou-se aumento da concentração sérica de estrona e estradiol nas pacientes suplementadas com yam mexicano;

As pacientes que receberam suplementação com yam mexicano apresentaram redução significativa do colesterol plasmático;

Os marcadores do estresse oxidativo (LDL oxidada) apresentaram redução significativa após suplementação com yam mexicano.

O grupo suplementado com batata doce (controle) não apresentou alterações nos padrões hormonais.

A utilização do yam mexicano na alimentação melhora os níveis dos hormônios sexuais, lipídios e antioxidantes. Estes efeitos podem reduzir o risco de câncer de mama e doenças cardiovasculares em mulheres pós-menopáusicas1.

Cápsulas de yam mexicano2

Yam mexicano extrato seco.................................…............................300mg2 Administrar uma cápsula ao dia.

Propriedades1,2: As maiores utilização do yam mexicano foram registradas no controle da síndrome pré-menstrual, osteroporose e os sintomas do climatério (depressão, redução da libido, fogachos), bem como cólicas menstruais, intestinais e cãibras. Existem evidências que seu uso prolongado diminui a velocidade de proliferação tumoral no câncer de mama. Pesquisas também demonstraram efeitos positivos na senescência precoce do corpo lúteo, melhorando os índices de abortamento de repetição causados por este problema. Atividades2,3: Ação hormonal; Antiespasmódico; Anti-inflamatório; Antioxidante; Efeito relaxante do sistema nervoso

autônomo. Concentração de Uso2 Yam mexicano extrato seco 100-500mg/dia Contraindicações3: Apresenta baixo índice de efeitos colaterais. Reações adversas3: Em altas doses, pode causar náusea, vômitos e diarreia. Literatura Consultada:

1. Wen-Huey Wu, PhD, Li-Yun Liu, PhD, Cheng-Jih Chung, MS, RD, Hei-Jen Jou, MD and Tzong-An Wang, MD. Estrogenic Effect of Yam Ingestion in Healthy Postmenopausal Women. Journal of the American College of Nutrition, Vol. 24, No. 4, 235-243 (2005).

2. Duke, J A. Handbook of Medicinal Herbs. 2ªEd, CRC Press. New York, 2002.

3. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier Australia, 2007.

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20

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30

Estrona Estradiol

26 27

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%)

Alterações observadas no perfil hormonal das pacientes

suplementadas com Yam mexicano

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Colesterol LDL oxidado

-5,9 -5,8

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do

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to (

%)

Alterações observadas no perfil lipídico e estresse oxidativo nas

pacientes suplementadas com Yam mexicano

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Euterpe oleraceae (Açai)

Estudos & Atualidades Estudo cruzado avalia a capacidade de absorção das antocianinas do açaí e seus efeitos antioxidantes no organismo humano1.

Neste estudo, 12 voluntários sadios avaliaram o consumo agudo (altas doses em curto período de tempo) do açaí. Os voluntários receberam as três

diferentes suplementações, com período de washout de 72 horas. Estes receberam:

Grupo 1: Polpa de açaí Grupo 2: Suco de açaí

Grupo 3: Controle (molho de maçã) A dose administrada de todos os diferentes consumos foi de 7ml/kg.

Resultados:

Foi observada relação positiva entre a dose consumida de açaí com a biodisponibilidade das antocianinas.

A capacidade antioxidante do plasma foi aumentada significativamente com o consumo do açaí em polpa ou em suco, ficando comprovada sua ação antioxidante.

O consumo de açaí fornece antocianinas, que se mantem biodisponíveis em uma relação dose-dependente e protegem o organismo contra os danos oxidativos, devido ao seu efeito antioxidante1. Caracterização fitoquímica e identificação de nutrientes do extrato seco de açaí: rico em antocianinas, proantocianidinas e outros flavonoides2. Flavonoides Antocianinas Proantocianidinas

3,1919mg/g 12,89mg/g

Ácidos Graxos Poli-insaturados Monoinsaturados Saturados

11,1% 60,2% 28,7%

Aminoácidos 7,59% Esterois 0,048%

A caracterização fitoquímica do extrato seco de açaí demonstrou seu alto teor de flavonoides, substâncias com ação antioxidante amplamente estudada. Isso, aliado à presença de ácidos graxos insaturados e esterois, confere ao extrato de açaí propriedades funcionais importantes2.

Cápsulas de açaí

Açaí extrato seco....................….........................................................1000mg Administrar uma ou duas cápsulas ao dia

Propriedades3: Fruta nativa da região norte, o açaí possui alto valor nutricional. É rico em proteínas, gordura vegetal, vitaminas B1, C e E, e minerais como ferro, fósforo, cálcio e potássio, apresentando um alto teor calórico. Seu alto teor de flavonoides, especialmente as antocianinas e proantocianinas, conferem a este alimento um grande potencial antioxidante, comprovado em diversos estudos. Atividades: Atividade antioxidante; Ação anti-inflamatória4; Efeito vasodilatador5; Ação antiproliferativa6.

Concentração de Uso3: Açaí extrato seco 1000-2000mg/dia. Contraindicações3: Não são conhecidas até o momento. Reações adversas/efeitos colaterais3: Não foram encontradas na literatura consultada. Literatura Consultada:

1. Mertens-Talcott SU, Rios J, Jilma-Stohlawetz P, Pacheco-Palencia LA, Meibohm B, Talcott ST, Derendorf H. Pharmacokinetics of anthocyanins and antioxidant effects after the consumption of anthocyanin-rich acai juice and pulp (Euterpe oleracea Mart.) in human healthy volunteers. J Agric Food Chem. 2008 Sep 10;56(17):7796-802.

2. Schauss AG, Wu X, Prior RL, Ou B, Patel D, Huang D, Kababick JP. Phytochemical and nutrient composition of the freeze-dried amazonian palm berry, Euterpe oleraceae mart. (acai). J Agric Food Chem. 2006 Nov 1;54(22):8598-603.

3. Drug information online. Acesso em:<www.drugs.com/npp/acai.html>.

4. Schauss AG, Wu X, Prior RL, Ou B, Huang D, Owens J, Agarwal A, Jensen GS, Hart AN, Shanbrom E. Antioxidant capacity and other bioactivities of the freeze-dried Amazonian palm berry, Euterpe oleraceae mart. (acai). J Agric Food Chem. 2006 Nov 1;54(22):8604-10.

5. Rocha AP, Carvalho LC, Sousa MA, Madeira SV, Sousa PJ, Tano T, Schini-Kerth VB, Resende AC, Soares de Moura R. Endothelium-dependent vasodilator effect of Euterpe oleracea Mart. (Açaí) extracts in mesenteric vascular bed of the rat. Vascul Pharmacol. 2007 Feb;46(2):97-104.

6. Shelly Hogan, Hyun Chung, Lei Zhang, Jianrong Li, Yongwoo Lee, Yumin Dai, Kequan Zhou. Antiproliferative and antioxidant properties of anthocyanin-rich extract from açai. Food Chemistry, Volume 118, Issue 2, 15 January 2010, Pages 208-214.

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Glycyrrhiza uralensis (licorice)

Estudos & Atualidades Estudo avalia os efeitos do tratamento com o extrato de licorice com flavonoides da raiz de Glycyrrhiza uralensis em modelos animais com inflamação pulmonar induzida. Neste estudo, camundongos com inflamação pulmonar induzida foram randomizados em cinco grupos e receberam os seguintes tratamentos:

Grupo 1: Veículo

Grupo 2: Licorice 3mg/kg

Grupo 3: Licorice 10mg/kg

Grupo 4: Licorice 30mg/kg

Grupo 5: Dexametasona 1mg/kg (controle positivo)

Resultados:

Observou-se redução significativa da inflamação pulmonar aguda induzida por lipopolissacarídeos nas diferentes concentrações testadas;

Licorice inibe a infiltração por neutrófilos e seu efeito máximo (dose de 30mg/kg) é comparável ao tratamento com a dexametasona 1mg/kg.

O extrato de licorice atenua efetivamente a inflamação pulmonar induzida, através da inibição da infiltração das células inflamatórias e inibição da liberação de mediadores inflamatórios, seguido por redução de neutrófilos e injúria oxidativa induzida por neutrófilos1.

Cápsulas de licorice

Licorice extrato seco padronizado…………………………………………..100mg Administrar duas cápsulas ao dia. *Licorice extrato seco padronizado contêm 10-12% de ácido glicirrizina.

Propriedades2,3: A Glycyrrhiza uralensis, conhecida por Licorice, é do gênero Glycyrrhiza e inclui cerca de 20 espécies nativas na Europa, Ásia, América do Norte e Sul, bem como a Austrália. Os flavonoides derivados do Licorice inibem a inflamação eosinofílica envolvida na asma. O ácido glicirrízico inibe a atividade da ciclooxigenase e formação das prostaglandinas, atuando indiretamente na agregação plaquetária e demais fatores do processo inflamatório. Atividades4: Infecções do trato respiratório; Coadjuvante no tratamento de

úlceras gástricas e dispepsia; Ação anti-inflamatória; Infecções virais.

Concentração de Uso3: Glicirrizina 1-10mg/dia. Contraindicações4: Pacientes com hipertensão ou retenção de líquidos, hipotonia, insuficiência renal, hipocalemia, cirrose hepática. Também é contraindicado para mulheres grávidas Efeitos adversos3: Elevação da pressão arterial, ação no sistema renina-angiotensina-aldosterona, hipocalemia, distúrbios visuais. Literatura Consultada

1. Xie YC, Dong XW, Wu XM, Yan XF, Xie QM. Inhibitory effects of flavonoids extracted from licorice on lipopolysaccharide-induced acute pulmonary inflammation in mice. Int Immunopharmacol. 2009 Feb;9(2):194-200.

2. Jayaprakasam B, Doddaga S, Wang R, Holmes D, Goldfarb J, Li XM. Licorice flavonoids inhibit eotaxin-1 secretion by human fetal lung fibroblasts in vitro. J Agric Food Chem. 2009 Feb 11;57(3):820-5.

3. Glycyrrhiza glabra. Alternative Medicine Review. Vol. 10, N.3, 2005.

4. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier Australia, 2007

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Controle Veículo Licorice 3mg/kg

Licorice 10mg/kg

Licorice 30mg/kg

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Efeito do tratamento com o extrato de licorice na contagem de células inflamatórias no fluido

broncoalveolar após inflamação pulmonar induzida

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#p<0,01 (veículo versus controle); *p<0,05, **p<0,01(veículo versus grupos tratados)

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Griffonia simplicifolia

Estudos & Atualidades Estudo randomizado, duplo-cego e placebo-controlado avalia a eficácia do extrato de G. simplicifolia, fonte natural de 5-hidroxitriptofano (5HTP), precursor de serotonina, na inibição do apetite e promotor da saciedade em mulheres adultas com sobrepeso1.

27 mulheres adultas com sobrepeso foram randomizadas em dois grupos de tratamento por período de oito semanas:

Grupo 1: Placebo

Grupo 2: Extrato de G. simplicifolia 100mg/dia

Resultados:

Aumento significativo na sensação de saciedade no grupo tratado com extrato de G. simplicifolia;

Redução no IMC e nos sintomas depressivos, além de diminuição na severidade da compulsão alimentar, em comparação ao placebo;

Efeitos adversos não foram relatados durante o período do estudo.

A suplementação com extrato de G. simplicifolia, fonte natural de 5-HTP, promove aumento da sensação de saciedade, sendo benéfica no controle do apetite, auxiliando no tratamento da obesidade durante um programa de perda de peso1. Estudo avaliou o efeito do extrato de G. simplicifolia sobre a ansiedade e demonstrou que a suplementação com esta fonte natural de 5-HTP promove efeitos ansiolíticos significativos, os quais são atribuídos ao fato do 5–HTP ser um precursor direto na síntese de serotonina (5-HT)2. Estudo demonstra que o tratamento com G. simplicifolia é capaz de modular o nível de excitação de crianças e induzir em longo prazo uma redução dos episódios de terror e melhora a qualidade do sono3.

Cápsulas de Griffonia simplicifolia

Extrato de Griffonia simplicifolia.......................…................................50mg1 Administrar duas cápsulas ao dia.

Propriedades2,4: A Griffonia simplicifolia é uma espécie nativa da África Central e Ocidental que produz sementes ricas em 5-HTP, aminoácido natural precursor do neurotransmissor serotonina. A G. simplicifolia aumenta a síntese da serotonina, um hormônio produzido pelo cérebro que está envolvido com o humor, sono e apetite. A diminuição de serotonina tem sido associada à depressão, insônia, transtornos obsessivo-compulsivos, assim como a distúrbios alimentares que causam a obesidade. Atividades4: Distúrbios do sono; Distúrbios de humor Controle da compulsão alimentar; Tratamento da obesidade.

Concentração de Uso1,5: Extrato de Griffonia simplicifolia 100mg, dividido em duas doses ao dia. Efeitos adversos5: Náuseas, prisão de ventre, gases, sonolência e redução do desejo sexual. Contraindicações5: Pacientes em tratamento com antidepressivos, gestantes e lactantes. Literatura Consultada:

1. Rondanelli M, Klersy C, Iadarola P, Monteferrario F, Opizzi A. Satiety and amino-acid profile in overweight women after a new treatment using a natural plant extract sublingual spray formulation. Int J Obes (Lond). 2009 Oct;33(10):1174-82.

2. Carnevale G, Di Viesti V, Zavatti M, Zanoli P. Anxiolytic-like effect of Griffonia simplicifolia Baill. seed extract in rats. Phytomedicine. 2011 Jul 15;18(10):848-51.

3. Bruni O, Ferri R, Miano S, Verrillo E. L -5-Hydroxytryptophan treatment of sleep terrors in children. Eur J Pediatr. 2004 Jul;163(7):402-7.

4. Bell EA, Fellows LE. Occurrence of 5-hydroxy-L-tryptophan as a free plant amino acid. Nature 1966. 210:529.

5. Emanuele E, Bertona M, Minoretti P, Geroldi D. An open-label trial of L-5-hydroxytryptophan in subjects with romantic stress. Neuro Endocrinol Let. 2010;31(5):663-6.

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Hedera helix (hera)

Estudos & Atualidades Estudo duplo cego avalia a eficácia da administração do extrato fluido de Hedera helix no tratamento da bronquite aguda com tosse produtiva em adultos1. 361 pacientes com bronquite foram randomizados em dois grupos e receberam

os seguintes tratamentos: Grupo 1: Placebo

Grupo 2: Xarope de Hedera helix 5,4ml / três vezes ao dia.

Resultados:

O tratamento com xarope de hera proporcionou redução de 68,7% da tosse nos pacientes com bronquite aguda;

Os sintomas da bronquite melhoraram em ambos os grupos, porém a regressão dos sintomas foi mais evidente nos pacientes tratados com o xarope de hera;

O tratamento foi bem tolerado, não apresentando diferenças significativas em efeitos adversos no grupo controle e tratado com xarope de hera.

O tratamento com o xarope de Hedera helix apresenta-se seguro e eficaz na redução da tosse e da secreção brônquica em pacientes que apresentavam bronquite aguda1.

Xarope de Hedera helix

Extrato de Hedera helix..................................................................15mg/5ml2 Xarope simples qsp................................................................................100ml Administrar 5ml do xarope três vezes ao dia.

Propriedades2: A Hedera helix é uma planta rica em uma saponina denominada α-hederina, com reconhecida ação mucolítica e broncodilatador. Ambas as ações aumentam a expectoração eliminando as secreções obstrutivas das vias aéreas. Mecanismo de Ação3: Expectorante; Afecções broncopulmonares.

Concentração de Uso3: Adultos: Extrato de hera 15-105mg/dia; Crianças de 6-12 anos: Extrato de hera 11-70mg/dia; Crianças de 2-5 anos: Extrato de hera 8-36mg/dia; Efeitos adversos3: Sistema gastrointestinal (náuseas, vômito e diarreia). Mais raramente pode ocorrer reação alérgica. Contraindicação3: Contraindicado para crianças com idade inferior a dois anos. Literatura Consultada

1. Kemmerich B, Eberhardt R, Stammer H. Efficacy and tolerability of a fluid extract combination of thyme herb and ivy leaves and matched placebo in adults suffering from acute bronchitis with productive cough. A prospective, double-blind, placebo-controlled clinical trial. Arzneimittelforschung. 2006;56(9):652-60.

2. de MELLO FB, de MELLO JRB. Avaliação dos efeitos antitussígenos e expectorantes de duas formulações fitoterápicas existentes no mercado brasileiro. Acta Farm. Bonaerense 25 (1): 64-70 (2006).

3. European Medicines Agency. Science Medicine Health. Community herbal monograph on Hedera helix L. folium. Acesso em :< http://www.ema.europa.eu /docs/en_GB/document_library/Herbal__Community_ herbal_ monograph/2011/04/WC500105313.pdf>.

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Regressão dos sintomas associados à bronquite aguda após tratamento com xarope de hera ou placebo

Placebo Xarope de Hera

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Ilex paraguariensis (erva-mate)

Estudos & Atualidades Este estudo avaliou a eficácia da erva-mate em inibir a lipase pancreática in vitro (em células de porcos e humanos) e em seu efeito antiobesidade in vivo (em ratos obesos)1. 40 ratos previamente tratados com dieta rica em gordura foram randomizados

em dois grupos: Grupo 1: Placebo

Grupo 2: Extrato aquoso de I. paraguariensis 1-2g/kg

Resultados:

O extrato de erva-mate inibiu significativamente a lipase pancreática das células in vitro;

No grupo tratado com erva-mate foi observada supressão significativa do aumento de peso, em comparação ao grupo placebo (p<0,05), evidenciando o efeito antiobesidade deste extrato;

Neste grupo foi observada redução significativa nos níveis séricos de triglicerídeos e LDL-colesterol (p<0,05) e no conteúdo lipídico hepático.

O extrato de erva-mate é eficaz em inibir a lipase pancreática, suprimir o aumento de peso em animais tratados com dieta rica em gordura e reduzir os níveis séricos de triglicerídeos e LDL-colesterol, sendo uma alternativa no tratamento da obesidade1.

Estudo avaliou o efeito da I. paraguariensis em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 ou pré-diabéticos demonstrando a eficácia desta terapia em controlar os níveis plasmáticos de glicose e reduzir significativamente os níveis de LDL-colesterol, triglicerídeos e colesterol total, sendo benéfica na redução dos riscos associados ao desenvolvimento da síndrome metabólica2.

Cápsulas de Ilex paraguariensis

I. paraguariensis extrato seco....................................….......................500mg Administrar uma cápsula ao dia.

Shake contendo erva-mate

I. paraguariensis Pó......................................................................................5g Preparação extemporânea sabor shake de chocolate qsp........................25g Administrar um sachê ao dia. Diluir o conteúdo de um sachê em um copo de leite, bater no liquidificador e consumir imediatamente após o preparo.

Propriedades3,4: Diversos estudos têm reportado os efeitos biológicos da erva-mate, especialmente por sua ação antioxidante, sendo que alguns autores vêm sugerindo sua potencial ação no tratamento da obesidade. Acredita-se que o extrato de I. paraguariensis atue através da inibição da lipase pancreática, além de prevenir a oxidação de lipoproteínas. Efeito hipolipidêmico também é relatado em alguns estudos. Outras atividades5: Antioxidante; Anti-inflamatório; Deslipidêmico; Antimutagênico.

Concentração de Uso2: I. paraguariensis Pó - 5g ao dia. I. paraguariensis Extrato Seco – 500mg ao dia. Efeitos adversos2: Os mais comuns são efeitos gastrointestinais, principalmente diarreia. Contraindicações2: A erva-mate contém cafeína, não devendo ser utilizada por pacientes que são sensíveis ou alérgicos a este ativo. Além disso, em pacientes com pressão alta, diabetes e úlceras, administrar com cautela. Literatura Consultada:

1. Martins F, Noso TM, Porto VB, Curial A, Gambaro A, Bastes DH, Ribera ML, Carvalho Pde O. Maté tea inhibits in vitro pancreatic lipase activity and has hypolipidemic effect on high-fat diet-induced obese mice. Obesity (Silver Spring). 2010 Jan;18(1):42-7.

2. Klein GA, Stefanuto A, Boaventura BC, de Morais EC, Cavalcante Lda S, de Andrade F, Wazlawik E, Di Pietro PF, Maraschin M, da Silva EL. Mate Tea (Ilex paraguariensis) Improves Glycemic and Lipid Profiles of Type 2 Diabetes and Pre-Diabetes Individuals: A Pilot Study. J Am Coll Nutr. 2011 Oct;30(5):320-32.

3. Miranda DD, Arçari DP, Pedrazzoli J Jr et al. Protective effects of mate tea (Ilex paraguariensis) on H2O2-induced DNA damage and DNA repair in mice. Mutagenesis 2008;23:261–265.

4. Menini T, Heck C, Schulze J, de Mejia E, Gugliucci A. Protective action of Ilex paraguariensis extract against free radical inactivation of paraoxonase-1 in high-density lipoprotein. Planta Med 2007;73:1141–1147.

5. Bracesco N, Sanchez AG, Contreras V, Menini T, Gugliucci A. Recent advances on Ilex paraguariensis research: minireview. J Ethnopharmacol. 2011 Jul 14;136(3):378-84.

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Lepidium meyenii (maca)

Estudos & Atualidades Estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado avalia o efeito da maca no desejo sexual e sua relação com os níveis de testosterona sérica em homens saudáveis1.

57 voluntários saudáveis, idade entre 21 e 56 anos foram randomizados em três grupos e submetidos aos seguintes tratamentos por 12 semanas:

Grupo 1 (n=12): Placebo.

Grupo 2 (n=30): Maca 1500mg/dia.

Grupo 3 (n=15): Maca 3000mg/dia.

Foram mensuradas os níveis séricos de testosterona e estrogênio. O desejo sexual, testes de depressão (escala Hamilton Depression Rating Scale) e ansiedade (escala Hamilton Anxiety Rating Scale)l foram avaliados.

Resultados:

O aumento do desejo sexual foi evidente nos homens tratados com maca, independente da dose utilizada no estudo;

Escores de depressão e ansiedade e níveis séricos de testosterona e estrogênio não apresentaram diferenças significativas entre os grupos tratados com maca e o placebo;

O tratamento com a maca exerceu efeito independente no desejo sexual, não estando associado aos escores de ansiedade e depressão ou aos níveis séricos de testosterona e estrogênios.

O tratamento com maca, nas doses de 1,5g/dia e 3g/dia, aumenta o desejo sexual em homens saudáveis, independentemente de mudanças em seu estado psicológico e níveis séricos de testosterona e estrogênio1.

Cápsulas de maca Maca...............................................................................................500-1000mg1 Administrar três cápsulas ao dia.

Propriedades2,3: Maca (Lepidium meyenii) é uma planta Andina, que tem sido utilizada há séculos para aumentar a fertilidade em seres humanos. É altamente rica em proteínas, apresentando grande número de aminoácidos (predominantemente aminoácidos essenciais), carboidratos e algumas vitaminas (A, B1, B2, B3, B6, B12, C, E, betacaroteno), minerais e oligoelementos, incluindo cálcio, fósforo, ferro, zinco, magnésio, cobre, sódio, potássio, selênio, boro, manganês, entre outros. O extrato seco de Lepidium meyenii apresenta diversos componentes antioxidantes que exercem papel importante na produção epididimal de esperma, atuando beneficamente sobre a função testicular. Atividades3: Aumento da fertilidade; Melhora da performance sexual; Desordens menstruais.

Concentração de Uso1: Maca 1500-3000mg/dia. Efeitos adversos2: Não foram relatados efeitos adversos sérios com o uso de maca. Contraindicações2: Indivíduos com problemas de tireoide devem evitar a utilização da maca porque os glucosinolatos, presentes na maca, tomado em excesso e combinado com uma dieta de baixo índice de iodo pode causar bócio. Literatura Consultada:

1. Gonzales GF, Córdova A, Vega K, Chung A, Villena A, Góñez C, Castillo S. Effect of Lepidium meyenii (MACA) on sexual desire and its absent relationship with serum testosterone levels in adult healthy men. Andrologia. 2002 Dec;34(6):367-72.

2. Zenico T, Cicero AF, Valmorri L, Mercuriali M, Bercovich E. Subjective effects of Lepidium meyenii (Maca) extract on well-being and sexual performances in patients with mild erectile dysfunction: a randomised, double-blind clinical trial. Andrologia. 2009 Apr;41(2):95-9.

3. Drug Information online. Acesso em: <http://www.drugs.com/npp/maca.html>.

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Prevalência do desejo sexual em homens após tratamento com placebo e maca.

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Matricaria chamomilla (camomila)

Estudos & Atualidades Estudo randomizado, duplo-cego e placebo controlado avalia a eficácia do extrato de camomila no tratamento de desordem de ansiedade generalizada1.

61 pacientes, apresentando desordem de ansiedade generalizada leve a moderada foram randomizados em dois grupos e receberam os seguintes

tratamentos por 8 semanas: Grupo 1: Placebo

Grupo 2: Extrato de camomila 220mg/ uma a cinco vezes ao dia

Foram analisadas alterações na escala HAM-A (Hamilton Anxiety Rating Score), escala Beck (Beck Anxiety Inventory e CGI-S (Clinical Global Impression Severity).

Resultados:

Após o tratamento com o extrato de camomila, os pacientes apresentaram redução significativa da escala HAM-A, demonstrando melhora nos parâmetros relacionados à ansiedade.

Apesar de não significativas, observou-se mudanças positivas em todos os parâmetros analisados relacionadas à ansiedade;

Não foram observados efeitos adversos significativos durante o estudo.

A terapia com extrato de camomila é segura e eficaz no tratamento de ansiedade generalizada leve a moderada, apresentando atividade ansiolítica modesta nestes pacientes1.

Cápsulas de camomila

Extrato de camomila..............…..........................................................220mg1 Administrar uma a cinco cápsulas ao dia. Inicia-se o tratamento com uma cápsula ao dia. Após uma semana, aumentar a dose conforme necessidade de cada paciente.

Propriedades2,3: A camomila (Matricaria chamomilla L.) é uma espécies conhecidas de plantas medicinais da família Asteraceae. No tratamento da ansiedade, a apigenina, componente presente na camomila, liga-se aos receptores dos benzodiazepínicos, resultando em efeitos ansiolíticos e sedativos leves, porém não atuando no relaxamento muscular e nos efeitos anticonvulsivantes, não causando prejuízo de memória. Atividades2:

• Efeitos sedativos; • Atividade antibacteriana, antiviral e

antifúngica; • Anti-inflamatório; • Antiespasmódico; • Antiulcerativo.

Concentração de Uso1: Camomila extrato seco 220mg-1100mg/dia. Efeitos adversos/Contraindicações2: Efeitos adversos não são relatados na literatura. Literatura Consultada:

1. Amsterdam JD, Li Y, Soeller I, Rockwell K, Mao JJ, Shults J. A randomized, double-blind, placebo-controlled trial of oral Matricaria recutita (chamomile) extract therapy for generalized anxiety disorder. J Clin Psychopharmacol. 2009 Aug;29(4):378-82.

2. No authors listed. Matricaria chamomilla (German chamomile). Monograph. Altern Med Rev. 2008 Mar;13(1):58-62.

3. Singh O, Khanam Z, Misra N, Srivastava MK. Chamomile (Matricaria chamomilla L.): An overview. Pharmacogn Rev. 2011 Jan;5(9):82-95.

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Redução observada na escala HAM-A durante o tratamento com camomila ou placebo.

Camomila

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Maytenus ilicifolia (espinheira santa)

Estudos & Atualidades Estudo avalia os efeitos do chá da espinheira santa como gastroprotetor1.

Polissacarídeos identificados no extrato de Maytenus ilicifolia foram identificados e purificados. Os pesquisadores encontraram galactose, arabinose, ácido galacturônico, rhamnose e glicose no extrato. Lesões gástricas induzidas

com etanol em ratos foram inibidas com a administração do extrato: Grupo 1: Placebo

Grupo 2: Controle positivo (omeprazol) Grupo 3: Polissacarídeos de M. ilicifolia 3mg/kg Grupo 3: Polissacarídeos de M. ilicifolia 10mg/kg Grupo 3: Polissacarídeos de M. ilicifolia 30mg/kg

Resultados:

O tratamento oral com os polissacarídeos de M. ilicifolia nas concentrações de 10 e 30mg/kg reduziram significativamente as lesões gástricas induzidas por etanol;

Os resultados demonstram que os polissacarídeos presentes no extrato de espinheira santa possuem efeito antiulcerativa1. Estudo avaliou os efeitos gastroprotetores dos flavonoides da Maytenus ilicifolia sobre a mucosa gástrica, demonstrando que a administração de mistura padronizada com os flavonoides galactiol, epicatequina e catequina reduziu significativamente as lesões gástricas nos modelos animais analisados2.

Cápsulas de Espinheira Santa

Extrato de Maytenus ilicifolia………………..........................…..........500mg3. Administrar quatro cápsulas ao dia.

Propriedades2: Maytenus ilicifolia é integrante da família Celastraceae e é conhecida popularmente como espinheira santa. Amplamente utilizada na medicina popular brasileira para o combate de afecções gastroduodenais. Possui em sua composição química glucosídeos alcalóides, polifenois, diterpenos, triterpenos do tipo friedelano e sesquiterpenos. O estudo de frações hexânicas das folhas de M. ilicifolia evidenciou que os compostos triterpênicos friedelina e friedelanol, isolados por Itokawa et al., 1991, são responsáveis por 50% do efeito antiulcerogênico da espinheira santa. Atividades3: Anorexia; Úlceras pépticas; Dispepsia; Constipação intestinal; Anti-inflamatório; Antioxidante; Asma brônquica.

Concentração de Uso3: Espinheira santa pó: 2-3g/dia. Contraindicações3: Estudos sugerem que a espinheira santa pode apresentar efeito estrogênico e reduzir a fertilidade em mulheres. Literatura Consultada:

1. Cipriani TR, Mellinger CG, de Souza LM, Baggio CH, Freitas CS, Marques MC, Gorin PA, Sassaki GL, Iacomini M. A polysaccharide from a tea (infusion) of Maytenus ilicifolia leaves with anti-ulcer protective effects. J Nat Prod. 2006 Jul;69(7):1018-21.

2. Baggio CH, Freitas CS, Otofuji Gde M, Cipriani TR, Souza LM, Sassaki GL, Iacomini M, Marques MC, Mesia-Vela S. Flavonoid-rich fraction of Maytenus ilicifolia Mart. ex. Reiss protects the gastric mucosa of rodents through inhibition of both H+,K+ -ATPase activity and formation of nitric oxide. J Ethnopharmacol. 2007 Sep 25;113(3):433-40.

3. Tropical plant database. Maytenus ilicifolia (espinheira santa). Raintree nutrition. Acesso em: <http://www.rain-tree.com/espinheira.htm>.

0

10

20

30

40

50

60

70

Controle Omeprazol 3 10 30

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e lesã

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2)

Efeito protetor dos polissacarídeos de M. ilicifolia, controle e omeprazol em lesões gástricas

induzidas por etanol em modelos animais

*

*

*

*p<0,05 versus controle Polissacarídeos de M. ilicifolia

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Melissa officinalis (melissa)

Estudos & Atualidades Estudo aberto avalia a eficácia do extrato das folhas de Melissa officinalis no tratamento de voluntários que apresentavam ansiedade leve a moderada e distúrbios do sono1. 20 voluntários estressados, entre 18 e 70 anos, sendo 6 homens e 14 mulheres,

que apresentavam ansiedade leve a moderada e distúrbios do sono, foram tratados por 15 dias com:

Melissa officinalis 300mg/duas vezes ao dia. Uma cápsula de manhã e uma cápsula à noite antes de adormecer.

Resultados:

Após o tratamento com M. officinalis os pacientes apresentaram melhora significativa em todas as categorias estudadas: manifestações de ansiedade, sintomas associados à ansiedade e insônia;

O tratamento com M. officinalis foi bem tolerado pelo grupo de voluntários;

Nos pacientes tratados com M. officinalis não foi observado nenhum efeito adverso e todos os voluntários atenderam ao tratamento até o final dos estudos.

A Melissa officinalis é uma valiosa opção para tratamento dos transtornos da ansiedade leve a moderada, apresen-tando ausência de efeitos sedativos e de significativos efeitos colaterais1.

Cápsulas de Melissa officinalis

Extrato de Melissa officinalis..............................................................300mg1

Administrar duas cápsulas ao dia, sendo uma pela manhã e a outra à noite.

Propriedades2: A Melissa officinalis foi utilizada na medicina tradicional nos antigos tempos da Roma e Grécia para o tratamento de desordens do sistema nervoso e melancolia. Recentemente foi demonstrado que a M. officinalis tem efeitos ansiolíticos, melhora o humor e a memória, é também antioxidante, antimicrobiano e com ações antitumorais. Outras atividades3: Ansiedade; Função cognitiva; Doença de Alzheimer; Insônia; Problemas gastrointestinais

relacionados ao nervosismo e convulsões;

Estudos em animais identificaram atividade antiulcerogênica dose-dependente, associada à redução ácida e aumento da secreção de mucinas.

Concentração de Uso1: Melissa 600mg/dia, divididos em duas doses, uma pela manhã e a outra à noite. Efeitos adversos1: Boa tolerabilidade. Nos estudos não foram relatados efeitos adversos. Literatura Consultada:

1. Cases J, Ibarra A, Feuillère N, Roller M, Sukkar SG. Pilot trial of Melissa officinalis L. leaf extract in the treatment of volunteers suffering from mild-to-moderate anxiety disorders and sleep disturbances. Med J Nutrition Metab. 2011 Dec;4(3):211-218.

2. Awad R, Muhammad A, Durst T, Trudeau VL, Arnason JT. Bioassay-guided fractionation of lemon balm (Melissa officinalis L.) using an in vitro measure of GABA transaminase activity. Phytother Res. 2009 Aug;23(8):1075-81.

3. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier Australia, 2007.

Sintomas associados à ansiedade antes e após 15 dias de tratamento com Melissa officinalis 300mg duas vezes ao dia.

*p<0.05; **p<0.01

Comportamento obsessivo compulsivo *

Distúrbios intelectuais **

Sentimento de Inferioridade **

Fadiga **

Sentimentos de culpa **

Instabilidade emocional *

Problemas de alimentação **

Problemas de fala *

Sintomas somáticos vagos *

Reações de pele

Psicosso-mático **

Relações interpessoais pobres **

Reações musculares **

-- Pré-administração

-- Após administração

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Myrciaria dubia (camu-camu)

Estudos & Atualidades Estudo avalia a atividade antioxidante e anti-inflamatória da fruta do camu-camu1.

Neste estudo, 20 homens fumantes voluntários com estado de estresse oxidativo acelerado, foram randomizados em dois grupos e receberam os

seguintes tratamentos por 7 dias: Grupo 1 (n=10): 1050mg de vitamina C

Grupo 2 (n=10): 70ml de suco de camu-camu 100%, correspondendo a

1050mg de vitamina C

Resultados:

Os homens que utilizaram o suco de camu-camu apresentaram redução significativa dos marcadores do estresse oxidativo como os níveis de 8-hidroxi-deoxiguanosina (8-OHdG) urinária, espécies reativas de oxigênio e marcadores inflamatórios como a interleucina IL-6 e IL-8;

O grupo que utilizou a suplementação com a vitamina C não apresentou diferenças significativas nestes parâmetros.

O suco de camu-camu apresenta potente efeito antioxidante e anti-inflamatório, demonstrando resultados superiores quando comparados aos comprimidos de vitamina C, sugerindo benefícios além daqueles proporcionados pela suplementação da vitamina C isolada1. Estudo demonstrou que o extrato de camu-camu suprime significativamente a formação de edema induzido em patas de camundongos, e a formação de óxido nítrico. Além disso, é fonte de ácido betulínico, um conhecido anti-inflamatório triterpenoide, sendo utilizado como um alimento funcional para a prevenção de doenças relacionadas com a imunidade2.

Cápsulas de camu-camu

Extrato de camu-camu..........…..........................................................500mg Administrar quatro cápsulas ao dia.

Propriedades3: O camu-camu (Myrciaria dubia) é uma fonte promissora de vários compostos bioativos como a vitamina C, compostos fenólicos e carotenoides. O camu-camu também apresenta em sua composição potássio, ferro, cálcio, fósforo, e vários tipos de aminoácidos, tais como serina, valina e leucina. Portanto, a presença de diferentes compostos bioativos poderia ser utilizada para retardar ou prevenir várias doenças tais como cardiovascular e câncer. Atividades3: Atividade antioxidante; Ação anti-inflamatória; Atividade antimicrobiana.

Concentração de Uso1,3,4: Camu-camu extrato seco 1-2g, duas vezes ao dia, ou de acordo com a quantidade de vitamina C desejada. *extrato seco de camu-camu apresenta 20% de vitamina C. Efeitos adversos3,4: Não foram encontrados na literatura consultada. Efeitos adversos devido ao excesso de vitamina C incluem distúrbios gastrointestinais e diarreias. Contraindicações3,4: Não são conhecidas até o momento, de acordo com a literatura consultada. Literatura Consultada:

1. Inoue T, Komoda H, Uchida T, Node K. Tropical fruit camu-camu (Myrciaria dubia) has anti-oxidative and anti-inflammatory properties. J Cardiol. 2008 Oct;52(2):127-32.

2. Yazawa K, Suga K, Honma A, Shirosaki M, Koyama T. Anti-inflammatory effects of seeds of the tropical fruit camu-camu (Myrciaria dubia). J Nutr Sci Vitaminol (Tokyo). 2011;57(1):104-7.

3. Akter S, Oh S, Eun JB, Ahmed M. Nutritional compositions and health promoting phytochemicals of camu-camu (myrciaria dubia) fruit: A review. Food Research International, Volume 44, Issue 7, August 2011, Pages 1728-1732

4. Tropical plant database. Myrciaria dubia (camu camu). Raintree nutrition. Acesso em: <http://www.rain-tree.com/camu.htm>.

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Panax ginseng (ginseng coreano)

Estudos & Atualidades Estudo investiga o efeito do P. ginseng na resposta inflamatória e dano muscular após exercício físico em atletas1. Neste estudo, 18 atletas foram randomizados em dois grupos e submetidos aos

seguintes tratamentos por quatro dias antes do teste da esteira e sete dias antes do teste da esteira com elevação:

Grupo 1:Placebo

Grupo 2: P. ginseng 20g/dia em pó (três vezes ao dia).

Resultados:

• Os níveis plasmáticos de creatina quinase após 72 horas do exercício apresentaram-se significativamente reduzidos no grupo tratado com P. ginseng (p<0,05);

• No grupo tratado com P. ginseng, os valores de interleucina-6 encontraram-se significativamente reduzidos durante o período de recuperação do exercício (2-3 horas após realização do teste da esteira com ou sem elevação) (p<0,05);

• A resposta à insulina e os valores de glicose plasmática foram significativamente reduzidos nos indivíduos tratados com P. ginseng (p<0,05)1.

A suplementação com P. ginseng é benéfica e eficaz em reduzir o dano muscular e a resposta inflamatória induzida pelo exercício, além de promover melhora significativa na sensibilidade à insulina1. O P. ginseng é um dos suplementos mais utilizados no tratamento e prevenção de diversas doenças. Este adaptógeno, conhecido por melhorar a resistência do organismo ao estresse, trauma, ansiedade e fadiga, é utilizado por atletas com o intuito de aumentar o desempenho físico, além de reduzir os danos decorrentes da atividade física nestes atletas2.

Cápsulas de Panax ginseng

Panax ginseng extrato seco……………..........................…...................200mg Administrar duas cápsulas ao dia.

Propriedades3: Conhecido também por ginseng coreano é uma espécie muito utilizada na medicina por suas diversas propriedades farmacológicas. Dentre seus principais constituintes estão os ginosídeos (glicosídeos) e a ginsenina, além de diversos minerais como o cálcio e o cobre, e algumas vitaminas como a riboflavina e a vitamina C. Seu efeito protetor do músculo esquelético se deve à sua ação antioxidante, protegendo o músculo contra o estresse oxidativo decorrente do exercício intenso. Atividades3,4:

Propriedade anti-inflamatória; Propriedade antioxidante; Efeitos cardiovasculares (anti-

hipertensivo, antiplaquetário, anti-hiperlipidêmico);

Efeitos gastrointestinais (Antiulcerativo, peristaltismo);

Imunomodulador; Neurológico (neuroprotetor, função

cognitiva, analgesia, anticonvulsivante).

Concentração de Uso1,3,4: Panax ginseng extrato seco 400mg/dia3,4. Panax ginseng pó 20g/dia1. Efeitos adversos4: Agitação, diarreia, dores de cabeça, nervosismo e problemas de sono. Literatura Consultada:

1. Jung HL, Kwak HE, Kim SS, Kim YC, Lee CD, Byurn HK, Kang HY. Effects of Panax ginseng Supplementation on Muscle Damage and Inflammation after Uphill Treadmill Running in Humans. Am J Chin Med. 2011;39(3):441-50.

2. Engels HJ, Kolokouri I, Cieslak TJn, and Wirth JC. Effects of ginseng supplementation on supramaximal exercise performance and short-term recovery. J Strength Cond Res. 2001; (15):290-95.

3. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier Australia, 2007

4. Drug information online. Acesso em: <http://www.drugs.com/npc/ginseng.html>.

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Passiflora incarnata (maracujá)

Estudos & Atualidades Estudo randomizado e duplo-cego comparou a eficácia da Passiflora incarnata versus oxazepam no tratamento de desordens de ansiedade generalizada1.

Neste estudo, 36 pacientes diagnosticados com desordens de ansiedade generalizada foram randomizados em dois grupos e receberam os seguintes

tratamentos por quatro semanas: Grupo 1: Oxazepam 30mg/dia (controle positivo)

Grupo 2: Extrato de Passiflora incarnata 45 gotas/dia

Resultados:

Os pacientes tratados com o extrato de P. incarnata apresentaram melhora significativa nos sintomas relacionados à desordem de ansiedade generalizada;

O tratamento com o extrato de P. incarnata apresentou resultados semelhantes ao oxazepam, demonstrando sua efetividade nas desordens de ansiedade;

Não foram observados efeitos adversos severos após tratamento com o extrato de P. incarnata. Foram relatados efetivos leves a moderados, incluindo tontura, sonolência, confusão e insuficiência de desempenho no trabalho.

O tratamento com o extrato de P. incarnata é eficaz na manutenção dos sintomas de desordens de ansiedade generalizada, com menores efeitos sobre a insuficiência de desempenho no trabalho1.

Cápsulas de Passiflora incarnata

Extrato de Passiflora incarnata...…......................................................500mg Administrar uma a quatro cápsulas ao dia.

Propriedades2: O maracujá tem sido utilizado na medicina tradicional como um calmante e ansiolítico, sendo que diversos estudos já confirmaram sua eficácia no tratamento da desordem de ansiedade generalizada. Além dos benefícios da terapia com P. incarnata, uma grande vantagem é sua alta tolerabilidade pelos pacientes e sua segurança. Atividades3: Tratamento da ansiedade e

nervosismo; Redução da insônia (atividade

sedativa). Concentração de Uso3: Extrato seco de P. incarnata 250mg-

2g/ dividido em três a quatro vezes ao dia.

Extrato fluido (1:1) (g/ml) de P. incarnata: 2ml três a quatro vezes ao dia em 150ml de água.

Efeitos adversos3: Efeitos sedativos em doses elevadas. Ainda pode causar confusão e insuficiência de desempenho nas atividades diárias (trabalho, escola, entre outros). Contraindicações3: Não foram observadas na literatura consultada. Literatura Consultada:

1. Akhondzadeh S, Naghavi HR, Vazirian M, Shayeganpour A, Rashidi H, Khani M. Passionflower in the treatment of generalized anxiety: a pilot double-blind randomized controlled trial with oxazepam. J Clin Pharm Ther. 2001 Oct;26(5):363-7.

2. Wong AHC, Smith M, Boon HS. Herbal Remedies in Psychiatric Practice. Arch Gen Psychiatry. 1998 Nov;(55):1033-44.

3. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier Australia, 2007.

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Dias de tratamento

Gotas de P. incarnata Oxazepam

Redução dos sintomas da ansiedade de acordo com a escala Hamilton após tratamento com extrato de P.

incarnata ou oxazepam.

***: sem diferença significativa entre os grupos.

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Paullinia cupana (guaraná)

Estudos & Atualidades Estudo duplo-cego, placebo-controlado e multidose avalia o efeitos da administração do guaraná nas atividades comportamentais em humanos1.

26 participantes saudáveis, receberam em seis dias diferentes os seguintes tratamentos:

Dia 1: Prática igual aos demais dias, porém sem tratamentos (tratado ou placebo).

Dia 2-6: Receberam os tratamentos, em dias aleatórios: Placebo e extrato de guaraná nas concentrações de 37,5mg, 75mg, 150mg e 300mg.

Foram avaliados os parâmetros relacionados á disposição e efeitos cognitivos após administração de cada tratamento e após uma, três e seis horas.

Resultados:

Observou-se melhora significativa da performance de memória secundária dos participantes após administração de guaraná 37,5mg e 75mg quando comparados ao placebo;

A administração do guaraná proporcionou melhora na disposição dos voluntários;

O estado de alerta apresentou aumento significativo após administração do guaraná 300mg;

A administração do guaraná é eficaz na melhora da disposição e nos efeitos cognitivos dos voluntários, sendo que as menores doses (37,5,g ou 70mg) apresentaram respostas mais positivas quando comparadas as doses mais elevadas1.

Cápsulas de guaraná

Guaraná extrato seco.................…......................................................37,5mg Administrar uma a duas cápsulas ao dia.

Propriedades1,2: As sementes do guaraná apresentam uma longa história de utilização como estimulante pelas tribos da Amazônia. Esta ação geralmente é atribuída à cafeína, presente no seu extrato seco. Porém, as propriedades psicoativas do guaraná também estão atribuídas à alta concentração de outros conteúdos, incluindo as saponinas e os taninos, sendo que este último também pode contribuir para suas propriedades antioxidantes. Atividades2: Estimulante do sistema nervoso

central (melhora da função cognitiva e estado de alerta);

Auxiliar ergogênico; Inibidor do apetite e auxiliar na perda

de peso; Antioxidante.

Concentração de Uso1,2: Guaraná 37,5mg-75mg (efeito

cognitivo de alerta e disposição por pelo menos seis horas)

Efeitos adversos2: Baseado no conteúdo de cafeína, altas doses podem ocasionar agitação, tremor, ansiedade, inquietação, dor de cabeça, apreensão, taquicardia, contração ventricular prematura, diarreia, cólicas gastrointestinais, náuseas, vômitos e diurese. Contraindicações2: Hipertensão e arritmias cardíacas. Usar com cautela em estados de ansiedade, hipertensão, diabetes, úlceras gástricas e dores de cabeça crônicas. Literatura Consultada:

1. Haskell CF, Kennedy DO, Wesnes KA, Milne AL, Scholey AB. A double-blind, placebo-controlled, multi-dose evaluation of the acute behavioural effects of guaraná in humans. J Psychopharmacol. 2007 Jan;21(1):65-70.

2. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier Australia, 2007.

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Placebo 37,5mg 70mg 150mg 300mg

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Efeito do guaraná na melhora da performance da memória secundária após administração do guaraná ou

placebo.

*

**

*p<0,05 ;**p<0,005versus controle

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Pinus pinaster (Pycnogenol®)

Estudos & Atualidades Estudo avalia os efeitos da suplementação com o Pycnogenol® no estresse oxidativo e perfil lipídico em indivíduos saudáveis1.

25 voluntários saudáveis receberam o seguinte tratamento por seis semanas:

Pycnogenol® 150mg/dia

Os voluntários, após seis semanas de tratamento, passaram por um período de washout de quatro semanas, sendo os parâmetros analisados no tempo zero, após três e seis semanas de tratamento e após as quatro semanas de washout.

Resultados:

A suplementação com Pycnogenol® proporcionou aumento significativo dos níveis de polifenois no plasma dos voluntários;

O efeito antioxidante do Pycnogenol® ficou evidente devido ao aumento significativo de ORAC (capacidade de absorção radical do oxigênio) no plasma dos voluntários durante o período de suplementação, retornando aos valores basais após as quatro semanas de washout;

O HDL-colesterol aumentou significativamente nos voluntários durante a suplementação com o Pycnogenol®, enquanto o LDL-colesterol apresentou-se reduzido.

A suplementação oral com Pycnogenol® promove aumento significativo da capacidade antioxidante do plasma, exercendo efeitos favoráveis no perfil lipídico dos voluntários1.

Cápsulas de Pycnogenol®

Pycnogenol®.............................................................................................150mg1 Administrar uma cápsula ao dia.

Propriedades2,3: O Pycnogenol® é o nome padrão do extrato da casca de Pinus pinaster (French maritime pine bark extract). A constituição do Pycnogenol® inclui procianidinas monoméricas e poliméricas, ácidos fenólicos, além de cálcio, potássio e ferro com traços de magnésio, zinco e cobre. É um potente antioxidante que tem sido relatado em vários estudos. Ele age contra os radicais livres hidroxila e superóxido. Pode estender a vida útil e aumentar a função antioxidante do radical ascorbato (Vitamina C). Aumenta a atividade antioxidante endógena, exercendo atividade sobre o superóxido dismutase, a glutationa peroxidase e a catalase. Atividades2,3: Efeito hipoglicemiante; Melhora o perfil lipídico; Inibe a liberação de histamina; Reduz a pressão arterial; Melhora a integridade das

membranas celulares e dos vasos sanguíneos devido a sua potente ação antioxidante;

Inibe a liberação de mediadores da inflamação.

Concentração de Uso2: Pycnogenol® 120-150mg/dia. Efeitos adversos2: Não foram relatados efeitos adversos sérios com o uso do Pycnogenol® em nenhum estudo clínico ou relato de uso comercial. Contraindicações2: Pycnogenol® não deve ser utilizado em mulheres grávidas. Literatura Consultada:

1. Devaraj S, Vega-López S, Kaul N, Schönlau F, Rohdewald P, Jialal I. Supplementation with a pine bark extract rich in polyphenols increases plasma antioxidant capacity and alters the plasma lipoprotein profile. Lipids. 2002 Oct;37(10):931-4.

2. Scientific and Clinical Monograph for Pycnogenol (French Maritime Pine Bark Extract), American Botanical Council, Propriety Botanical Ingredient. Acesso: www.herbalgram.org.

3. Maimoona A, Naeem I, Saddiqe Z, Jameel K. A review on biological, nutraceutical and clinical aspects of French maritime pine bark extract. Ethnopharmacol. 2011 Jan 27;133(2):261-77.

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Tempo zero 3 semanasPycnogenol

6 semanasPycnogenol

Washout4 semanas

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Medida de ORAC no plasma humano dos voluntários no tempo inicial, após suplementação com o Pycnogenol® e após período de

washout.

*p<0,05 versus tempo zero

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Rhodiola rosea

Estudos & Atualidades Estudo avalia a eficácia de Rhodiola rosea no tratamento de indivíduos sofrendo fadiga relacionada ao estresse1.

60 participantes entre 20 e 55 anos foram randomizados em dois grupos e receberam os seguintes tratamentos:

Grupo 1: Placebo

Grupo 2: Rhodiola rosea 576mg/dia

Os efeitos do extrato foram avaliados nos dias 1 e 28, através de um questionário de avaliação da qualidade de vida (SF-36 Questionnaire), sintomas de fadiga (Pine’s Bournout Scale), depressão (Montgomery - Asberg Depression Rating Scale – MADRS), atenção (Conners' Computerised Continuous Performance Test II - CCPT II) e resposta ao cortisol contido na saliva ao acordar. Resultados:

Após tratamento com R. rosea, os pacientes apresentaram melhora nas escalas relacionadas aos sintomas de fadiga (Pines´s burnout scale) e depressão (Montogomery), quando comparados ao início do estudo;

Quando comparado ao placebo, os pacientes tratados com R. rosea apresentaram diminuição nos níveis de cortisol;

Não foram relatados efeitos adversos severos durante o tratamento com R. rosea.

Rhodiola rosea exerce efeitos antifadiga, aumenta o desempenho mental e, principalmente, a capacidade de concentração, além de reduzir os níveis de cortisol, reduzindo o quadro de depressão e aumentando a qualidade de vida1. A Rhodiola rosea apresenta-se como agente fitoterápico eficaz e vantajoso para o alívio dos sintomas em pacientes com diversas condições médicas, incluindo estresse e ansiedade. Estudos sugerem sua atividade adaptógena e promissora aplicação em quadros depressivos, melhorando a memória, disfunção sexual e ganho de peso2.

Cápsulas com Rhodiola rosea

Rhodiola rosea extrato seco…..........................…...............................288mg1 Administrar duas cápsulas ao dia.

Propriedades2,3: Rhodiola rosea L., ou raiz dourada é uma planta popular da medicina tradicional da Europa Ocidental e Ásia, com a reputação de melhorar a depressão, aumentar o desempenho no trabalho, eliminar a fadiga e no tratamento dos sintomas subsequentes ao estresse físico e psicológico. Suas propriedades farmacológicas estão relacionadas com a capacidade de modular a ativação de vários componentes do complexo sistema de resposta ao estresse. A administração de Rhodiola rosea promove aumento moderado de endorfinas imunorreativas séricas, proporcionando sensação de bem-estar. Outras atividades3: Apresenta atividade adaptogênica; Os componentes ativos da R. rosea

interferem no sistema nervoso central pelo aumento na habilidade de concentração, poder físico e mental;

Eficiente nos estados astênicos; Melhora a resistência geral das

células e do coração contra o estresse e arritmias;

Melhora atividade antioxidante. Concentração de Uso4: Rhodiola rosea – 340-680mg ao dia, divididos em duas doses. Reações adversas/efeitos colaterais: Não foram relatados efeitos adversos nas literaturas consultadas. Literatura Consultada:

1. Olsson EM, von Schéele B, Panossian AG. A randomised, double-blind, placebo-controlled, parallel-group study of the standardised extract shr-5 of the roots of Rhodiola rosea in the treatment of subjects with stress-related fatigue. Planta Med. 2009 Feb;75(2):105-12.

2. Iovieno N, Dalton ED, Fava M, Mischoulon D. Second-tier natural antidepressants: Review and critique. J Affect Disord. 2010 Jun 24.

3. Kelly, G.S., 2001. Rhodiola rosea: a possible plant adaptogen. Altern. Med. Rev.6, 293–302.

4. Darbinyan V, Aslanyan G, Amroyan E, Gabrielyan E, Malmström C, Panossian A. Clinical trial of Rhodiola rosea L. extract SHR-5 in the treatment of mild to moderate depression. Nord J Psychiatry. 2007;61(5):343-8.

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Efeito do extrato hidroalcoólico da catuaba (1-300µg/ml) na liberação de dopamina em modelos animais

Catuaba (µg/ml) **p<0,01

Trichilia catigua (catuaba)

Estudos & Atualidades Estudo avalia os afeitos como antidepressivo do extrato de Trichilia catigua (catuaba) e apresenta evidências de seus mecanismos mediadores dopaminérgicos1.

Estudo avaliou os possíveis efeitos antidepressivos da T. catigua e alguns mecanismos de ação:

Teste 1: In vivo – Teste de nado forçado

Teste 2: in vitro – Recaptação de monoaminas e liberação em preparações sinaptossomais

Resultados:

O tratamento via oral com catuaba promoveu efeito comparável aos antidepressivos clássicos em modelos animais, verificado através do teste de nado forçado;

As ações anti-imobilização do extrato de catuaba em modelos animais foram revertidas significativamente com haloperidol e clorpromazina, mas não com pimozida, ketanserina, spiroxatrine ou p-clorofenilalanina;

In vitro, de maneira concentração-dependente, foi inibida a recaptação e aumentada a liberação de serotonina, e, particularmente, da dopamina, das preparações sinaptossomais de cérebro de rato.

O estudo apresenta evidências que confirmam a atividade antidepressiva da catuaba, mediada pela dopamina, sugerindo potencial interesse para o tratamento de desordens depressivas1.

Cápsulas com catuaba

Catuaba extrato seco…..........................…..........................................250mg3 Administrar duas cápsulas ao dia, umas as 10:00 e outra as 16:00.

Propriedades2: Trichilia catigua A. Juss (Meliaceae) é uma planta nativa que cresce abundantemente em várias regiões do Brasil. É popularmente conhecida como catuaba ou catigua e é amplamente utilizada na medicina popular como um tônico para o tratamento da fadiga, estresse, impotência e déficits de memória. Alguns estudos químicos indicaram a presença de β-sitosterol, estigmasterol, campesterol e uma mistura de flavalignanas. Atividades3: Afrodisíaco; Tratamento da ansiedade; Mal de Alzheimer, perda de memória; Estimulante do sistema nervoso

central; Antiviral.

Concentração de Uso3: Tintura de catuaba 2-3ml/duas vezes ao dia. Extrato seco de catuaba: 500mg-1000mg/dia Reações adversas/efeitos colaterais4: Embora haja limitações de informações a respeito, como a maioria dos suplementos que alteram as funções cerebrais, a catuaba pode causar enjoo, tonturas e confusão mental. Não deve ser excedida a dose máxima sugerida7.

Contraindicação5: É contraindicado para crianças. Literatura Consultada:

1. Campos MM, Fernandes ES, Ferreira J, Santos AR, Calixto JB. Antidepressant-like effects of Trichilia catigua (Catuaba) extract: evidence for dopaminergic-mediated mechanisms. Psychopharmacology (Berl). 2005 Oct;182(1):45-53.

2. Pizzolatti MG, Verdi LG, Brighente IM, Madureira LA, Braz Filho R. Minor gamma-lactones from Trichilia catigua (Meliaceae) and its precursors by GC-MS. Nat Prod Res. 2004 Oct;18(5):433-8.

3. Tropical plant database. Trichilia catigua (catuaba). Raintree nutrition. Acesso em: <http://www.rain-tree.com/catuaba.htm>.

4. Catuaba side effects. Acesso em: <http://www.livestrong.com/article/112284-catuaba-side-effects/>.

5. Corrêa AD, Batista RS, Quintas LEM. Plantas medicinais: do cultivo à terapêutica. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

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Trifolium pratense (red clover)

Estudos & Atualidades Estudo prospectivo e aberto avalia a influência das isoflavonas derivadas do red clover no perfil lipídico em mulheres pós-menopausa1. Neste estudo 40 mulheres saudáveis na pós-menopausa, com idade superior a

56 anos foram divididas em dois grupos: Grupo 1 (n=18): Placebo – não recebeu nenhum tratamento

Grupo 2 (n=22): Isoflavona 40mg/dia proveniente do red clover por doze meses.

Colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol e triglicerídeos foram mensurados antes e após quatro, oito e doze meses de tratamento.

Resultados:

O grupo que recebeu tratamento com as isoflavonas do red clover apresentou redução significativa do colesterol total, LDL-colesterol e triglicerídeos;

O HDL-colesterol aumentou significativamente nas voluntárias tratadas com as isoflavonas;

Não foram observados efeitos adversos durante o período de tratamento com as isoflavonas do red clover;

A suplementação com as isoflavonas do red clover apresentam efeitos metabólicos favoráveis sobre o perfil lipídico, sendo bem tolerada pelas mulheres pós-menopausa1.

Estudo demonstra que a administração de 80mg/dia de isoflavonas provenientes do red clover é eficaz no tratamento dos hot flushes, reduzindo seu aparecimento em até 44%2. Outro estudo demonstra que a administração de isoflavonas derivadas do red clover é eficaz na redução dos sintomas da depressão e ansiedade em mulheres pós-menopausa3.

Cápsulas de red clover Extrato seco de red clover........................................................................500mg1 Administrar uma cápsula ao dia. *Extrato seco de red clover contem 8% de isoflavonas (500mg de red clover equivale a 40mg de isoflavonas)

Propriedades4: O red clover (Trifolium pratense L) cresce principalmente na Europa e América do Norte. Contêm em sua composição altas concentrações do fitohormônio Isoflavona (genisteína, daidzeína, biochanin, farmanonetina) que possuem ação semelhante aos estrógenos. Estas agliconas são metabolizadas no fígado, sendo conjugada a vários metabólitos ativos, fornecendo assim uma alternativa para reposição hormonal em mulheres pós-menopausa. Estudos mostraram que as isoflavonas presentes no red clover podem melhorar a função cardíaca e também ajudar na prevenção do câncer de próstata e mama. Atividades1,2,3,4: Sintomas da menopausa; Atividade estrogênica; Redução de risco de câncer; Efeitos cardiovasculares; Prevenção da osteoporose.

Concentração de Uso1,2,3: Isoflavonas (red clover) 40-80mg/dia. *Extrato seco de red clover contem 8% de isoflavonas. Reações adversas1,4: Não foram encontradas na literatura consultada. Contraindicações4: Seu uso não é recomendado durante a gravidez. Literatura Consultada:

1. Terzic MM, Dotlic J, Maricic S, Mihailovic T, Tosic-Race B. Influence of red clover-derived isoflavones on serum lipid profile in postmenopausal women. J Obstet Gynaecol Res. 2009 Dec;35(6):1091-5.

2. van de Weijer PH, Barentsen R. Isoflavones from red clover (Promensil) significantly reduce menopausal hot flush symptoms compared with placebo. Maturitas. 2002 Jul 25;42(3):187-93.

3. Lipovac M, Chedraui P, Gruenhut C, Gocan A, Stammler M, Imhof M. Improvement of postmenopausal depressive and anxiety symptoms after treatment with isoflavones derived from red clover extracts. Maturitas. 2010 Mar;65(3):258-61.

4. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier Australia, 2007.

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Trigonella foenum-graecum (Feno-grego)

Estudos & Atualidades Estudo avalia as propriedades hipolipidêmicas do feno-grego em pacientes que apresentam hipercolesterolemia1.

18 pacientes (11 homens e 7 mulheres) com nível sérico elevado de colesterol e lipídeos foram divididos em 3 grupos:

Grupo 1 (n=6): Placebo 50g duas vezes ao dia.

Grupo 2 (n=6): Feno-grego pó 25g + Placebo 25g, duas vezes ao dia.

Grupo 3 (n=6): Feno-grego pó 50g, duas vezes ao dia

Os voluntários, após seis semanas de tratamento, passaram por um período de washout de quatro semanas, sendo os parâmetros analisados no tempo zero, após três e seis semanas de tratamento e após as quatro semanas de washout.

Resultados:

• Os pacientes tratados com feno-grego apresentaram diminuição significativa nos níveis de colesterol, LDL, VLDL e triglicerídeos quando comparados ao controle;

• Os níveis séricos de HDL-colesterol demonstraram tendência de queda nos 10 dias iniciais de tratamento com feno-grego, porém se normalizando após 20 dias de tratamento.

O feno-grego reduz níveis séricos de colesterol total, LDL, VLDL e triglicerídeos e mantém os níveis de HDL séricos em pacientes que apresentam hipercolesterolemia, sendo eficaz nas doses de 50 a 100g/dia1.

Sachê de feno-grego Feno-grego*....................................................................................................5g1 Administrar um sachê duas vezes ao dia. Misturar o conteúdo do sachê a refeição, podendo ser incorporado aos alimentos do café da manhã, almoço ou jantar. Pode ser administrado sob a forma de shakes, sopas ou outros alimentos líquidos, desde que seja administrado completamente após o seu preparo. *Corresponde a 50g de Feno Grego em pó.

VALORES LIPÍDICOS (MG/DL) EM PACIENTES DO GRUPO 1, 2 E 3

Níveis séricos de lipídeos (mg%) Dias Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Colesterol 0

20 263 255

303 224d

290 194b

Triglicérides 0 20

144 140

249 183c

242 147ª

LDL 0 20

167 168

209 145c

191 118ª

VLDL 0 20

29 28

49 36c

49 29ª

HDL 0 20

58 59

45 42

50 47

a (p<0,05); b (p<0,02); c (p<0,01); d (p<0,001)

Propriedades2: O potencial do feno-grego é um grande avanço na área nutricional e farmacêutica devido aos seus efeitos positivos na hiperglicemia e hipercolesterolemia. Nos seres humanos, o feno-grego exerce efeito hipoglicêmico por meio do estímulo da secreção de insulina, das células β–pancreáticas, bem como por meio da inibição das atividades de α-amilase e sucrase, duas enzimas intestinais envolvidas no metabolismo do carboidrato. Atividades3: Efeito hipoglicemiante; Melhora no perfil lipídico; Atividade antiulcerogênica; Atividade imunoestimulante; Anti-inflamatório e antipirético; Efeito antinociceptivo; Atividade nos hormônios tireoidianos; Estímulo da digestão.

Concentração de Uso1,3: Feno-grego 18-100 g/dia (pó). Feno-grego 1,8-10 g/dia (extrato seco). Efeitos adversos3: Podem ser observados sintomas gastrointestinais como diarreia, flatulência. Raros casos de reações alérgicas podem ser relatados. Contraindicações3: Pacientes com alergia ao feno-grego. Literatura Consultada:

1. Prasanna, M. Hypolipidemic effect of fenugreek; a clinical study. Indian Journal of Pharmacology, 2000 (32) 34-36.

2. Ajabnoor MA, Tilmisany AK. Effect of Trigonella foenum graecum on blood glucose levels in normal an alloxan – diabetic mice. J Ethnopharmacol 1988; 22: 45 – 49.

3. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier Australia, 2007.

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Uncaria tomentosa (unha de gato)

Estudos & Atualidades Estudo avalia as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias do extrato da Uncaria tomentosa in vitro1. Culturas de macrófagos foram incubadas com os seguintes extratos de Uncaria

tomentosa: Grupo 1: Uncaria tomentosa micropulverizada

Grupo 2: Uncaria tomentosa liofilizada

Foi realizada a análise de citotoxicidade das células em resposta aos radicais livres DPPH (radical estável 1,1-difenil-2-picril-hirazil) e contra a radiação ultravioleta. Avaliou-se também a produção de TNF-α induzida por lipopolissacarídeos

Resultados:

A unha de gato apresentou-se eficaz como “varredor” de radicais livres, inibindo o DPPH em ambos os extratos avaliados;

A citotoxicidade induzida pela radiação ultravioleta ou DPPH apresentou redução significativa após tratamento com a unha de gato;

Os lipopolissacarídeos aumentam níveis de TNF-α. O tratamento com a unha de gato proporcionou a supressão da produção de TNF-α em 65-85% nas culturas de células.

O extrato de Uncaria tomentosa mostra-se eficaz como agente antioxidante, apresentando ação protetora no DNA celular e propriedades anti-inflamatórias, sendo este resultado verificado através da supressão da produção de TNF-α1. O Extrato de Uncaria tomentosa é eficaz na ativação do sistema imunológico. Experimento in vitro confirma a eficácia deste fitoterápico na ativação de macrófagos, células Natural Killer e interleucinas -122.

Cápsulas de unha de gato

Uncaria tomentosa extrato seco.......…..............................................300mg3 Administrar uma cápsula ao dia.

Propriedades3: A unha de gato é uma planta trepadeira tropical da família Rubiaceae. Na América do sul é utilizada tradicionalmente a cicatrização de feridas e no tratamento de artrite, úlceras gástricas, distúrbios intestinais, e algumas doenças de pele e tumores. Os principais componentes da unha de gato são os alcaloides indólicos e oxindólicos, triterpenoides pentacíclicos e flavonoides, além de ácido quinóvico, esterois e cumarinas. Atividades3,4: Anti-inflamatória; Antiviral; Antioxidante; Imunoestimulante; Antirreumático; Anticâncer.

Concentração de Uso3: Unha de gato extrato seco 25-300mg. Efeitos adversos3: Desconforto gastrointestinal, náusea, diarreia, efeitos hormonais, neuropatia e aumento do risco de sangramento em pacientes com terapia anticoagulante. Contraindicações4: Sua utilização na gravidez e lactação deve ser evitada. Não é aconselhado o uso em crianças menores de 3 anos. Literatura Consultada:

1. Sandoval M, Charbonnet RM, Okuhama NN, Roberts J, Krenova Z, Trentacosti AM, Miller MJ. Cat's claw inhibits TNFalpha production and scavenges free radicals: role in cytoprotection. Free Radic Biol Med. 2000 Jul 1;29(1):71-8.

2. Groom SN, Johns T, Oldfield PR. The potency of immunomodulatory herbs may be primarily dependent upon macrophage activation. J Med Food. 2007 Mar;10(1):73-9.

3. Drug Information Online. Acesso em: <http://www.drugs.com/npp/cat-s-claw.html>.

4. Barnes J, Anderson LA, Phillipson JD. Herbal Medicine. Third edition, Pharmaceutical Press. London, 2007

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Vaccinium macrocarpon (cranberry)

Estudos & Atualidades Estudo randomizado, cruzado, duplo-cego e placebo-controlado avalia os efeitos do consumo de cranberry com relação à atividade de E. coli no epitélio da bexiga1. Neste estudo, 20 voluntários receberam 750ml de suco dose única (dividido em

quatro diferentes tratamentos), em ordem randômica, após o jantar. Após período de 6 dias de washout, os tratamentos foram alternados

randomicamente, sendo que cada voluntário recebeu todos os quatro tratamentos descritos:

Grupo 1: 250ml de placebo + 500ml de água

Grupo 2: 750ml de placebo

Grupo 3: 250ml de cranberry + 500ml de água

Grupo 4: 750ml de cranberry

Culturas uropatogênicas de E. coli foram incubadas nas amostras de urina dos voluntários, e testadas quanto à capacidade de adesão às células do epitélio da bexiga (in vitro).

Resultados:

A utilização do suco de cranberry demonstrou efeito antiaderente significativo das bactérias de E. coli quando comparados ao placebo;

Observou-se relação dose-dependente da concentração de cranberry com a adesão das bactérias.

O consumo de cranberry demonstra significativa atividade antiaderente contra cepas uropatogênicas de E. coli na urina, quando comparado com o uso de placebo1. Estudo demonstrou que o cranberry interfere nas propriedades de superfície (fimbrias e polissacarídeos) e de adesão das bactérias que causam infecções do trato urinário como a E. coli. Essa ação é dependente da concentração de cranberry e de células expostas2. Testes in vitro da fruta inteira e do isolado dos flavonoides glicosilados demonstraram atividade “varredora” de radicais livres do cranberry, comparável à observada na vitamina E3.

Cápsulas com cranberry

Cranberry extrato seco........................…..............................................400mg Administrar duas cápsulas ao dia.

Propriedades3,4: Cranberry é uma planta nativa do América do Norte. Apresentam diversos componentes fenólicos, incluindo classes como as antocianinas, flavonoides, proantocianidinas e taninos condensados. Os flavonoides e antocianinas são identificados por sua atividade antioxidantes, prevenindo estresse oxidativo causados pelas espécies reativas de oxigênio. As proantocianidinas presentes no extrato de cranberry possuem sítio de ligação tipo-A, que têm afinidade às fimbrias do tipo-P. Estas fimbrias estão presentes em bactérias uropatogênicas como a Escherichia coli. Atividades5: Bacteriostático; Antioxidante; Aumento da excreção de ácido

oxálico e ácido úrico; Alteração do pH urinário.

Concentração de Uso6: Cranberry 600-800mg/dia. Efeitos adversos5,6: Desconforto gastrointestinal e diarreia podem ocorrer em doses elevadas. Pode elevar os níveis urinários de oxalato. Contra indicações5: Indivíduos que apresentam cálculo renal devem limitar o uso do cranberry. Literatura Consultada:

1. Di Martino P, Agniel R, David K, Templer C, Gaillard JL, Denys P, Botto H. Reduction of Escherichia coli adherence to uroepithelial bladder cells after consumption of cranberry juice: a double-blind randomized placebo-controlled cross-over trial. World J Urol. 2006 Feb;24(1):21-7.

2. Pinzón-Arango PA, Liu Y, Camesano TA. Role of cranberry on bacterial adhesion forces and implications for Escherichia coli-uroepithelial cell attachment. J Med Food. 2009 Apr;12(2):259-70.

3. Yan X, Murphy BT, Hammond GB, Vinson JA, Neto CC. Antioxidant activities and antitumor screening of extracts from cranberry fruit (Vaccinium macrocarpon). J Agric Food Chem. 2002 Oct 9;50(21):5844-9.

4. Head KA. Natural approaches to prevention and treatment of infections of the lower urinary tract. Altern Med Rev. 2008 Sep;13(3):227-44.

5. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier Australia, 2007.

6. Lynch DM. Cranberry for prevention of urinary tract infections. Am Fam Physician. 2004 Dec 1;70(11):2175-7.

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Zingiber officinalis (gengibre)

Estudos & Atualidades Estudo avalia os efeitos do extrato de gengibre no tratamento de náuseas e vômitos em pacientes grávidas1.

Neste estudo, 67 grávidas com sintomas de náuseas e vômitos foram randomizadas em dois grupos e receberam os seguintes tratamentos:

Grupo 1: Placebo

Grupo 2: Extrato de gengibre 250mg/ quatro vezes ao dia

Resultados:

A intensidade das náuseas relatadas pelas pacientes melhorou significativamente após tratamento com extrato de gengibre;

As pacientes tratadas com extrato de gengibre apresentaram redução significativa da incidência de episódios de vômitos quando comparadas ao grupo placebo.

A administração do extrato de gengibre em mulheres grávidas promove redução das náuseas e episódios de vômitos, demonstrando ser uma alternativa segura e eficaz para enjoos durante a gravidez1. Estudo analisa o efeito do gengibre no tratamento da náusea em pacientes submetidos à quimioterapia altamente emética. Os pacientes que utilizaram o extrato de gengibre apresentaram redução significativa da êmese e melhoraram o quadro de desconforto abdominal2.

Cápsulas de gengibre

Extrato de gengibre.......................…....................................................250mg Administrar quatro cápsulas ao dia.

Propriedades3: Como planta medicinal o gengibre é uma das mais antigas e populares do mundo. Suas propriedades terapêuticas são resultado da ação de várias substâncias, especialmente do seu óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona. Estudos têm comprovado o uso do gengibre para o tratamento da náusea e desconforto abdominal. Atividades3,4: Efeito antiemético; Atividade gastrointestinal; Atividade antiulcerativa; Hiperlipidemia; Atividade anti-inflamatória; Analgésica.

Concentração de Uso1: Extrato de gengibre 1000mg/dia. Reações adversas/efeitos colaterais5: Não foram observadas reações adversas na literatura consultada. Literatura Consultada:

1. Giti Ozgoli, M.Sc., Marjan Goli, M.Sc., and Masoumeh Simbar, Effects of Ginger Capsules on Pregnancy,Nausea, and Vomiting.The Journal of Alternative and Complementary Medicine. Volume 15, Number 3, 2009.

2. Pillai AK, Sharma KK, Gupta YK, Bakhshi S. Anti-emetic effect of ginger powder versus placebo as an add-on therapy in children and young adults receiving high emetogenic chemotherapy. Pediatr Blood Cancer. 2010 Sep 14.

3. Duke, J A. Handbook of Medicinal Herbs. 2ªEd, CRC Press. New York, 2002

4. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier Australia, 2007.

5. Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicine, 2000.

20

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Controle Extrato de gengibre

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Redução da intensidade das nauseas após tratamento

com extrato de gengibre ou placebo.

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Redução da incidência de episódios de vômitos após tratamento com extrato de

gengibre ou placebo.

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Pastilhas de chocolate com Pycnogenol®

Suco de açaí

Xarope de chocolate com unha de gato

Gomas com yam mexicano

Suco de camu-camu rico em vitamina C

Pycnogenol®......................................1mg/kg1 Tablete de chocolate qsp...........................5g Ingerir um chocolate ao dia.

Açai extrato seco...............................500mg2 Excipiente para shake suco sabor uva qsp...........................................................15g Administrar dois a quatro sachês ao dia. Abrir o conteúdo do envelope e diluir em um copo d’água.

Unha de gato extrato seco..........100mg/5ml3 Xarope de chocolate com menta qsp........................................................100ml Administrar 5ml do xarope duas vezes ao dia.

Yam mexicano extrato seco...............200mg5 Goma de gelatina sabor uva qsp.............1un Administrar duas unidades ao dia.

Extrato de camu-camu.....................1000mg7 Excipiente para shake suco sabor laranja qsp............................................................15g Administrar dois sachês ao dia. Abrir o conteúdo do envelope e diluir em um copo d’água.

O extrato de Uncaria tomentosa mostra-se eficaz como agente antioxidante, apresentando ação protetora no DNA celular e propriedades anti-inflamatórias, sendo este resultado verificado através da supressão da produção de TNF-α14.

A utilização do yam mexicano na alimentação melhora os níveis dos hormônios sexuais, lipídios e antioxidantes, podendo reduzir o risco de câncer de mama e doenças cardiovasculares em mulheres pós-menopáusicas6.

O suco de camu-camu apresenta potente efeito antioxidante e anti-inflamatório, demonstrando resultados superiores quando comparados aos comprimidos de vitamina C, sugerindo benefícios além daqueles proporcionados pela suplementação de vitamina C isolada8.

A administração de Pycnogenol® 1mg/kg/dia diminui significativamente os níveis de glutationa oxidada e aumenta os níveis da glutationa reduzida, demonstrando que este normaliza o status antioxidante total em crianças que apresentam déficit de atenção e hiperatividade1.

O alto teor de flavonoides do açaí, especialmente as antocianinas e proantocianinas, conferem a este alimento um grande potencial antioxidante, comprovado em diversos estudos2.

SSUUGGEESSTTÕÕEESS DDEE FFÓÓRRMMUULLAASS

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Sachê de Feno-grego e Momordica charantia

Gomas de Rhodiola rosea

Infusão de Matricaria recutita

Goma de gelatina com Passiflora incarnata

Solução contendo guaraná, catuaba, gengibre e marapuama16

Feno-grego Extrato................................1,8g9 Momordica charantia...................100mg/kg10 Administrar um sachê ao dia.

Rhodiola rosea.................................340mg12 Goma de gelatina sabor uva qsp.............1un Comer duas unidades ao dia.

Flores secas de camomila.....................2-8g13 Adicionar às flores secas da planta um copo d’água fervente e deixar sob infusão por 10 minutos. Consumir em seguida. Ingerir a infusão três vezes ao dia.

Extrato de P. incarnata.....................250mg15 Tablete de chocolate qsp.........................1un Administrar duas unidades ao dia

Extrato fluído de Paullinia cupana.....40,31% Extrato fluído de Trichilia catigua.....28,23% Extrato fluído de Zingiber officinalis...3,26% Extrato fluído de Ptychopetalum olacoides.............................................28,23% Administrar 25ml duas vezes ao dia.

Trigonella foenum-graecum e Momordica charantia são eficazes no controle da glicemia e são potenciais antioxidantes, protegendo órgãos vitais, tais como coração e rins contra os danos causados pelo estresse oxidativo em diabéticos11.

A Rhodiola rosea apresenta-se como agente fitoterápico eficaz e vantajoso para o alívio dos sintomas em pacientes com diversas condições médicas, incluindo estresse e ansiedade. Estudos sugerem sua atividade adaptógena e promissora aplicação em quadros depressivos, melhorando a memória, disfunção sexual e ganho de peso12.

A camomila é utilizada frequentemente na redução da ansiedade, como sedativo e no tratamento de distúrbios do sono como pesadelos e insônia. Além disso, nos distúrbios gastrointestinais atua na redução da flatulência, indigestão, diarreia, anorexia, náusea e vômito14.

A Passiflora incarnata tem sido utilizada na medicina tradicional como calmante e ansiolítico, sendo que diversos estudos já confirmaram sua eficácia no tratamento da desordem de ansiedade generalizada. Além dos benefícios da terapia com P. incarnata, uma grande vantagem é sua alta tolerabilidade pelos pacientes e sua segurança15.

Estudo demonstrou que a administração crônica desta associação é eficaz no manejo clínico dos estados depressivos leves a moderados16.

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Chocolate com Centella asiatica

Gomas de Bacopa monnieri

Goma de gelatina com Melissa officinalis

Chocolate contendo Panax ginseng

Picolés de alcachofra

Centella asiatica...............................500mg17 Tablete de chocolate qsp.........................1un Administrar uma unidade duas vezes ao dia.

Bacopa monnieri..............................300mg18 Goma de gelatina sabor morango qsp..1un Administrar uma unidade uma a duas vezes ao dia.

Extrato de Melissa officinalis............300mg19 Goma de gelatina sabor abacaxi qsp.......1un Administrar uma unidade de manhã e uma unidade à noite antes de adormecer.

Ginseng coreano extrato seco..........400mg21 Tablete Chocolate qsp..............................1un Ingerir um tablete de chocolate ao dia.

Extrato fluido de alcachofra*................1,6g22 Picolé sabor abacaxi qsp..........................1un Ingerir uma unidade antes do almoço e antes do jantar. *1,6g de extrato fluido de alcachofra equivale a 320mg de extrato seco

A Centella asiatica apresenta-se como alternativa eficaz e segura ao uso dos benzodiazepínicos no tratamento de desordens clínicas relacionadas ao estresse17.

A Bacopa monnieri aumenta a capacidade cognitiva, conforme a pontuação do teste de aprendizado verbal. Estes resultados comprovam que o extrato possui potencial para incrementar a aprendizagem e memória18.

O extrato de Melissa officinalis, que contém ácido rosmarínico, oleanólico e ursacólico, inibe a atividade de transaminase do ácido gama aminobutírico (GABA-T). Inibição de GABA-T aumenta a disponibilidade de GABA no cérebro. O sistema gabaérgico tem demonstrado função de regulação cognitiva e do comportamento emocional20.

Estudo demonstrou que a utilização de 400mg de ginseng melhora a performance da memória secundária e velocidade de executar a tarefa de memória, melhorando a atenção dos voluntários21.

O extrato de alcachofra é eficaz na redução dos sintomas da dispepsia e da síndrome do intestino irritável, sendo uma opção com boa aceitabilidade e tolerância entre os pacientes, além de não causar efeitos adversos significativos22.

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Xarope com licorice

Infusão de Maytenus ilicifolia

Sopa com extrato de alho

Chocolate com Griffonia simplicifolia

Chá de Ilex paraguariensis

Licorice extrato seco....................50mg/5ml23 Xarope de chocolate qsp.......................50ml Administrar 5ml ao dia.

Folhas rasuradas de espinheira santa......3g24 Adicionar às folhas rasuradas da planta um copo d’água fervente e deixar sob infusão por 10 minutos. Consumir em seguida.

MaxVegg Slim...................................500mg25 Extrato de alho................................ 500mg26 Excipiente para sopa sabor frango qsp..20g Administrar um sachê ao dia. Adicionar o conteúdo do sachê em 200ml de água quente ou morna. Agitar até solubilizar.

Extrato de G. simplicifolia..................50mg28 Tablete de chocolate qsp.........................1un Administrar duas unidades ao dia.

I. paraguariensis pó..............................5g29,30 Verter um litro de água fervente sobre a planta moída, manter em infusão por 5-10 minutos e tomar ao longo do dia. Manter em geladeira pelo prazo máximo de 24h.

Licorice possui efeitos protetores contra úlceras gástricas induzidas por aspirina. O mecanismo de ação gastroprotetor é resultado da capacidade deste produto liberar secretina endógena, que é um potente mediador das ações antiulcerosas. Carbenoxolone, um succinato derivado do licorice apresenta-se eficaz para acelerar o processo de cicatrização de úlceras23.

A infusão das folhas e/ou pó da espinheira santa são utilizadas para úlceras gástricas, como antiácido, laxativo e como terapia adjuvante para o câncer24.

O MaxVegg Slim é um complemento alimentar que possui nutrientes derivados diretamente do feijão branco, agar–agar, casca de laranja amarga, farinha de maracujá e tamarindo, de baixa caloria que contribuem para uma complementação alimentar auxiliar no gerenciamento de peso de forma saudável e natural25. O extrato de alho reduz níveis séricos de LDL-colesterol, triglicerídeos e LDL-oxidado27.

A suplementação com extrato de G. simplicifolia, fonte natural de 5-HTP, promove aumento da sensação de saciedade, sendo benéfica no controle do apetite e auxiliando no tratamento da obesidade durante um programa de perda de peso28.

O consumo do chá de Ilex paraguariensis está associado à melhora da densidade mineral óssea na espinha lombar e colo do fêmur em mulheres pós-menopausa, demonstrando o efeito protetor deste chá na saúde óssea29.

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Leite flavorizado com isoflavonas do red clover

Chocolate de castanha da índia

Xarope de Hedera helix

Preparação extemporânea sabor shake de chocolate com maca

Suco com cranberry

Extrato seco de red clover................500mg31 Excipiente tipo leite flavorizado sabor uva qsp............................................................15g Administrar dois sachês ao dia. Dissolver o conteúdo de um sachê em um copo de água ou leite e consumir imediatamente após o preparo *Extrato seco de red clover contem 8% de isoflavonas (500mg de red clover equivale a 40mg de isoflavonas)

Castanha da índia.............................500mg34 Tablete de chocolate qsp.........................1un Administrar uma unidade uma a duas vezes ao dia.

Extrato fluido de Hedera helix.....5,4ml/5ml35 Xarope de chocolate com menta qsp..100ml Administrar 5ml do xarope três vezes ao dia.

Maca......................................................2,4g36 Veículo para preparação extemporânea sabor shake de chocolate qsp.................15g Administrar um sachê ao dia. Diluir o conteúdo de um sachê em um copo de leite, bater no liquidificador e consumir imediatamente após o preparo.

Cranberry extrato seco.....................300mg37 Excipiente para shake suco sabor morango qsp............................................................15g Administrar dois sachês ao dia. Abrir o conteúdo do envelope e diluir em um copo d’água.

Estudos demonstram que a administração de isoflavonas derivadas do red clover é eficaz na redução dos hot flashes e dos sintomas da depressão e ansiedade em mulheres pós-menopausa, apresentando ainda efeitos metabólicos favoráveis sobre o perfil lipídico31,32,33..

O tratamento com o extrato de castanha da índia mostra-se seguro e eficaz, demonstrando ser uma alternativa no tratamento de pacientes que apresentam insuficiência crônica venosa34.

O tratamento com o xarope de Hedera helix apresenta-se seguro e eficaz na redução da tosse e da secreção brônquica em pacientes que apresentavam bronquite aguda35.

O tratamento com maca, nas doses de 1,5g/dia e 3g/dia, aumenta o desejo sexual em homens saudáveis, independentemente de mudanças em seu estado psicológico e níveis séricos de testosterona e estrogênio36.

Tradicionalmente, o cranberry tem sido utilizado para o tratamento e profilaxia de infecções do trato urinário. As pesquisas sugerem que seu mecanismo de ação impede a aderência bacteriana nas membranas de superfície celular37.

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Literatura consultada:

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