manual eletricista schneider[1]

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Manual e Catlogo do Eletricista

Presente com seus produtos, desde a gerao de energia eltrica at o consumidor nal, a Schneider Electric lder mundial em gerenciamento da eletricidade e automao com suas marcas: Merlin Gerin, Telemecanique e Prime. Neste documento, apresentamos solues perfeitamente adaptadas para a maioria das aplicaes com a originalidade de nossos produtos. As informaes contidas contribuiro para a elevao da qualidade, segurana e conabilidade de projetos eltricos.

Ateno!Compre sempre produtos originais, com o respaldo e a garantia que somente podem ser oferecidos pela Schneider Electric e suas marcas: Merlin Gerin, Telemecanique e Prime. Evite a pirataria. Adquira somente produtos originais em distribuidores autorizados Schneider Electric para preservar a segurana das pessoas e das instalaes.

1

ContedoTodos os produtos deste documento podem ser encontrados em nosso site: www.schneider-electric.com.br. Para outras informaes, contatar nosso Call Center. Os endereos e telefones esto indicados no nal do documento.

2

A Schneider Electric especialista mundial em produtos e servios para distribuio eltrica, controle e automao, com as marcas Merlin Gerin, Telemecanique e Prime. Merlin Gerin - uma das principais referncias no mundo da distribuio eltrica, em baixa e mdia tenso, com painis eltricos, disjuntores, minuterias, interruptores, multimedidores digitais, interruptores diferenciais, supervisores de isolao etc. Telemecanique - marca reconhecida mundialmente em produtos e sistemas para controle e automao industrial, com disjuntores, contatores, rels trmicos, ns de curso, sensores, botes, botoeiras, interfaces homem-mquina, inversores de freqncia, controladores programveis, mdulos lgicos programveis etc. Prime - marca local de produtos para instalao de baixa tenso para uso residencial e comercial, como: interruptores, tomadas, plugues etc.

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Mercados em que atuamos:EnergiaOtimizar o desempenho, a segurana, o transporte e a distribuio da eletricidade. Comando e proteo de redes de transporte e de distribuio. Postos eltricos de transformao e de fornecimento de energia em mdia ou baixa tenso. Proteo, superviso e comando de redes de mdia e baixa tenso. Fontes de produo distribuda. Sistemas de segurana de centrais. Sistemas de medio e pr-pagamento.

Infra-estruturaOtimizar a disponibilidade, a segurana e os custos de manuteno. Distribuio eltrica e automao de processos. Infra-estrutura de transporte rodovirio e ferrovirio, redes de distribuio de gua e de gs, de iluminao e de telecomunicaes. Infraestrutura de transporte de dados Internet.

IndustrialOtimizar a produtividade, a exibilidade, a segurana, o controle e a qualidade de energia. Plantas eltricas de unidades fabris, controle e segurana das pessoas e instalaes. Automao de mquinas e processos industriais semicontnuos e contnuos. Servios personalizados.

Construo predialOtimizar a segurana, a comunicao e os custos de manuteno. Gesto e otimizao da distribuio eltrica. Materiais e equipamentos de baixa tenso, de controle-comando, de automao e de distribuio em mdia tenso. Sistemas de gesto tcnica e de segurana. Sistemas de cabeamento e conexo para Voz-Dados-Imagens (VDI). Servios personalizados.

Construo residencialOtimizar a segurana, o conforto, as aplicaes de voz, dados e imagens (VDI) com inovao e design. Interruptores, tomadas e equipamentos de baixa tenso para a distribuio eltrica. Sistemas de vigilncia e segurana. Automao residencial. Conexes para voz, dados e imagens (VDI).

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ndice Geral1 2 3 4 5 6 7 8 9 Distribuio Eltrica Comando e Proteo de Potncia Dilogo Homem-Mquina Variadores de Velocidade e Partidas Eletrnicas Deteco Automao Esquemas Eltricos Bsicos Informao Tcnica Dimenses

5

ndice de designaes

Descrio A Associao 2 Produtos (Disjuntor Termomagntico + Contator) Associao 3 Produtos (Disjuntor Magntico + Contator + Rel Trmico) B Blocos de Contatos para Contatores Modelo D Blocos Diferenciais Vigi C60 Blocos Diferenciais Vigi C120 Botoeiras Murais Vazias Botoeiras Murais Harmony Botoeiras Murais Optimum Botoeiras Pendentes C Capacitores Varplus2 Chaves Magnticas em Cofre Chaves Reversoras Colunas Luminosas Harmony Comutadores Rotativos Montados Conectores (Bornes) AB1 Contatores Auxiliares Modelo D Contatores Modelo D Contatores Modelo D - Blocos Aditivos Modelo D Contatores Modelo F Contatores Modelo K - Minicontatores Contatores Modulares CT Controladores de Fator de Potncia Varlogic NR Controladores Programveis Modicon TSX Micro, Momentum, Premium, Quantum, Modicon M340 Conversores Analgicos Zelio Analog Conversores de Partida e Parada Progressivas - Altistart 01 Conversores de Partida e Parada Progressivas - Altistart 48

Referncia

Pgina

GV+LC1 GV/GK/NS+LC1+LR

2/17, 2/61 2/17, 2/63

LAD 26 185 XB2-T XAL XAL E XAC

2/45, 2/46 1/111, 1/124 1/113, 1/126 3/7, 3/25 3/7, 3/21 3/6, 3/26 3/7, 3/28 1/183

LE1-E LC2-D XVB K1/K2 AB1 CAD LC1-D LA4/LAD LC1-F LC1-K 161 52448/52449

2/67 2/66 3/20 3/30 6/44 2/42 2/41 2/45 2/50 2/37 1/133 1/180 6/50

6/8 ATS-01 ATS-48 4/26, 4/43 4/27, 4/45

7

ndice de designaes

Descrio D Disjuntores EasyPact EZC100N/H Disjuntores EasyPact EZC100N/H acessrios Disjuntores EasyPact EZC250N/H Disjuntores EasyPact EZC250N/H acessrios Disjuntores EasyPact EZC400N Disjuntores EasyPact EZC400N acessrios Disjuntores Masterpact NT/NW Disjuntores Diferenciais DPNa Vigi Disjuntores Compact NB600/800N Disjuntores Compact NR160/250/400/630F Disjuntores Compact NS100/160/250H Disjuntores Compact NS100/160/250L Disjuntores Compact NS100/160/250N Disjuntores Compact NS100/160/250SX Disjuntores Compact NS400/630N/H/L Disjuntores Modulares C60N/H Disjuntores Modulares C120N Disjuntores Modulares C60/C120/ID Acessrios Disjuntores Modulares DPNa Disjuntores Modulares K32a Disjuntores Modulares K60 Disjuntores-Motores GV2 Disjuntores-Motores GV2 - Acessrios Disjuntores-Motores GV3 Disjuntores-Motores GV3 - Acessrios Disjuntores-Motores GV7 Disjuntores-Motores GV7 - Acessrios Dispositivos de proteo contra surtos DPS E Elementos de segurana E/S distribudas IP20 Advantys OTB F Fontes Chaveadas Phaseo

Referncia

Pgina

1/150, 1/164 1/164 1/150, 1/165 1/165 1/150, 1/166 1/166 1/175 196 1/114, 1/128 1/152, 1/167 1/154, 1/168 1/156, 1/171 1/156, 1/172 1/156, 1/169 1/156, 1/170 1/158, 1/173 24/25 183 26/27 191 112 1116/21 GV2 GV/GV2 GV3 GV3 GV7 GV7 1/110, 1/120 1/112, 1/125 1/127 1/114 , 1/128 1/108, 1/115 1/108, 1/117 2/23 2/32 2/26 2/33 2/27 2/36 1/139 XY2/XCS/XPS OTB 6/50 6/39

ABL7

6/42

8

ndice de designaes

Descrio I Interfaces Alfanumricas Magelis Interfaces Homem-Mquina Interruptores de Carga Interpact INS40 a 2500 - referncia Interruptores Diferenciais ID (RCCB) Interruptores de Carga - I Interruptores de Carga - I com Indicao Luminosa 220 V Interruptores de Posio Osiswitch Interruptores de Segurana Interruptores Horrios Mecnicos - IH Interruptores Horrios Programveis - IHP Inversor de Fonte Inversores de Freqncia - Altivar 11 Inversores de Freqncia - Altivar 31 Inversores de Freqncia - Altivar 21 Inversores de Freqncia - Altivar 61 Inversores de Freqncia - Altivar 71 M Medidores de energia eltrica PowerLogic Minuterias MIN

Referncia

Pgina

XBTN/R

6/40 6/40 1/185

16/23 150 151 XCK XCS 153 15/16

1/119 1/138 1/138 5/28 5/50 1/135 1/136 1/179

ATV-11 ATV-31 ATV-21 ATV-61 ATV-71

4/26, 4/30 4/26, 4/32 4/27, 4/35 4/28, 4/37 4/29, 4/40 1/192

15 SR2/SR3 GV2-ME/LE GV2-P/DP 148 XML

1/134 6/28 6/21 2/61, 2/61, 2/63 2/62, 2/65 1/129 5/23, 5/45 1/53 1/60 1/68 1/76 1/84

Microcontroladores programveis Twido TWD Mdulos lgicos - Zelio Logic P Partidas Combinadas (Coordenao Tipo 1) Partidas Combinadas (Coordenao Tipo 2) Pentes de Conexo - Linha Multi 9 Pressostatos, Vacuostatos e Transmissores de Presso Nautilus Prime linha Mdena Prime linha Duna Prime linha Lunare Decor Prime linha Lunare Prime linha Claris

9

ndice de designaes

Descrio P Prime linha Toc Prime linha Flex Prime linha Tec Prime linha Fort Q Quadros Modulares Micro Pragma Quadros Modulares Mini Pragma Quadros Modulares New Pragma R Rels de Medio e Controle Zelio Control Rels Plug-in Zelio Relay Rels Trmicos - Modelo D Rels Trmicos Modelo F Classe 10 e Classe 20 Rels Trmicos Modelo K S Seccionadores Vario Seccionadores Vario - Acessrios Sensores Capacitivos e Detectores de Velocidade Sensores Indutivos Osiprox T Telerruptores TL

Referncia

Pgina

1/92 1/99 1/101 1/105 1/142 1/143 PRA RM4 1/146

10

6/16 6/6

LRD LR9-F LR2-K VCD VZ XT1/XT4/XT7

2/49 2/51 2/40 2/69 2/70 5/17, 5/39 5/17, 5/40

Sensores Fotoeltricos Osiris Universal XUB/XUM/XUK/XUX/XUV

XS1/XS4/XS5/XS7/XS8/XS9 5/17, 5/35 1/130 6/10 3/18 3/9 3/13 3/8 3/17 3/19

155

Temporizadores Eletrnicos - Zelio Time RE7/RE8/RE9 U Unidades de Comando e Sinalizao - XB3-B Unidades de Comando e Sinalizao - XB4 Unidades de Comando e Sinalizao - XB5 Unidades de Comando e Sinalizao - XB6 Unidades de Comando e Sinalizao - XB7 Unidades de Sinalizao XV Harmony XB3-B XB4 XB5 XB6 XB7 XVR/XVS/DL1

10

1/1

Captulo 1: Distribuio eltrica

Distribuio eltrica

ndiceGeneralidades

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Ambientes de uma instalao Escolha dos dispositivos Funes de uma sada Caractersticas da rede Intensidade de curto-circuito Capacidade de interrupo Curvas de disparo Seletividade das protees Carac. do local de instalao

1/4 1/10 1/10 1/13 1/14 1/20 1/23 1/25 1/31 1/32 1/38 1/40 1/411/45

10 Emprego dos condutores 11 Trabalhando com I2t 12 Proteo contra choques eltricos 13 Proteo diferencial 14 Esquemas de aterramento

1/2

Produtos Prime

15

Materiais eltricos Produtos Merlin Gerin

1/53

16

Sistema Multi 9Disjuntores Interruptores diferenciais Telerruptores TL Contatores CT Interruptores horrios IH Interruptores de carga I Dispositivos de proteo contra surtos Quadros de distribuio

1/134

17 18 19 20 21 22 23

EasyPactDisjuntores caixa moldada at 400 A

1/176 1/178 1/201

CompactDisjuntores caixa moldada at 1600 A

MasterpactDisjuntores abertos at 6300 A

VarlogicControladores de Fator de Potncia

1/206

Varplus2Capacitores

1/209

InterpactInterruptores manuais

1/211

PowerLogicMedidores de Energia Eltrica

1/218

1/3

Captulo 1: Distribuio eltrica

Dicas gerais de segurana Ao executar uma instalao eltrica, ou durante sua manuteno, procure tomar os seguintes cuidados: Antes de qualquer interveno, desligue a chave geral (disjuntor ou fusvel). Teste sempre o circuito antes de trabalhar com ele, para ter certeza de que no est energizado. Desconecte os plugues durante a manuteno dos equipamentos. Leia sempre as instrues das embalagens dos produtos que sero instalados. Utilize sempre ferramentas com cabo de material isolante (borracha, plstico, madeira etc). Dessa maneira, se a ferramenta que voc estiver utilizando encostar acidentalmente em uma parte energizada, ser menor o risco de choque eltrico. No use jias ou objetos metlicos, tais como relgios, pulseiras e correntes, durante a execuo de um trabalho de manuteno ou instalao eltrica. Use sempre sapatos com solado de borracha. Nunca use chinelos ou calados do gnero eles aumentam o risco de contato do corpo com a terra e, conseqentemente, o risco de choques eltricos. Nunca trabalhe com as mos ou os ps molhados. Utilize capacete de proteo sempre que for executar servios em obras onde houver andaimes ou escadas.

1/4

Instalao de chuveiros eltricos

Chuveiros e torneiras eltricas devem ser aterrados. Instale o o terra corretamente, de acordo com a orientao do fabricante. Pequenos choques, os derretidos e cheiro de queimado so sinais de problemas que precisam ser corrigidos imediatamente. No mude a chave vero-inverno com o chuveiro ligado Nunca diminua o tamanho da resistncia para aquecer mais a gua. Troque o chuveiro por outro mais potente, desde que adequado ao existente. No reaproveite resistncias queimadas.

Instalao de antenas

Instale a antena de TV longe da rede eltrica. Se a antena tocar nos os durante a instalao, h risco de choque eltrico.

Troca de lmpadas

Desligue o interruptor e o disjuntor do circuito antes de trocar a lmpada. No toque na parte metlica do bocal nem na rosca enquanto estiver fazendo a troca. Segure a lmpada pelo vidro (bulbo). No exagere na fora ao rosque-la. Use escadas adequadas.

Tomadas e equipamentos

Coloque protetores nas tomadas. Evite colocar campainhas e luminrias perto da cortina. No trabalhe com os ps descalos ao trocar fusveis eltricos. No passe os eltricos por baixo de tapetes. Isso pode causar incndios.

1/5

Captulo 1: Distribuio eltrica

Instalaes eltricas

Faa periodicamente um exame completo na instalao eltrica, vericando o estado de conservao e limpeza de todos os componentes. Substitua peas defeituosas ou em ms condies e verique o funcionamento dos circuitos. Utilize sempre materiais de boa qualidade. Acrscimos de carga (instalao de novos equipamentos eltricos) podem causar aquecimento excessivo dos os condutores e maior consumo de energia, resultando em curtos-circuitos e incndios. Certique-se de que os cabos e todos os componentes do circuito suportem a nova carga. Incndios em aparelhos eltricos energizados ou em lquidos inamveis (leos, graxas, vernizes, gases) devem ser combatidos com extintores de CO2 (gs carbnico) ou p qumico. Incndios em materiais de fcil combusto, como madeira, pano, papel, lixo, devem ser combatidos com extintores de gua. Em ligaes bifsicas, o desequilbrio de fase pode causar queima de fusveis, aquecimento de os ou mau funcionamento dos equipamentos. Corrija o desequilbrio transferindo alguns aparelhos da fase mais carregada para a menos carregada (ver item 4.2.5.6 da norma NBR5410). As emendas de os devem ser bem feitas, para evitar que se aqueam ou se soltem. Depois de emend-los, proteja-os com ta isolante prpria para os. Evite os condutores de m qualidade, pois eles prejudicam a passagem da corrente eltrica, superaquecem e provocam o envelhecimento acelerado da isolao.

1/6

Conra, na placa de identicao do aparelho ou no manual de instruo a voltagem e a potncia dos eletrodomsticos a serem instalados. Quanto maior a potncia do eletrodomstico, maior o consumo de energia. Fusveis so dispositivos de proteo contra sobrecarga ou curto-circuito na instalao eltrica. Quando um fusvel derreter ou fundir, desligue a chave e troque-o por um novo, de igual amperagem. No substitua fusveis por moedas, arames, os de cobre ou qualquer outro objeto inadequado. Isso elimina o principal dispositivo de segurana contra a queima de equipamentos e lmpadas. recomendada a troca de fusveis por disjuntores termomagnticos, que so mais seguros e no precisam de substituio em caso de anormalidade no circuito. No instale interruptor, fusvel ou qualquer outro dispositivo no o neutro. A fuga de corrente semelhante a um vazamento de gua: paga-se por uma energia desperdiada. Ela pode acontecer por causa de emendas malfeitas, os desencapados ou devido isolao desgastada, aparelhos defeituosos e consertos improvisados. Utilize interruptores diferenciais residuais (IDR) para evitar este tipo de problema.

1/7

Captulo 1: Distribuio eltrica

1

Ambientes de uma instalaoAs instalaes eltricas so divididas em duas categorias que inuenciam na escolha dos componentes e o procedimento de sua instalao.

Caractersticas nos ambientes residenciais Para instalaes em residncias, prdios e pequenos comrcios, as caractersticas dos disjuntores so determinadas de acordo com a norma NBR IEC 60898. A operao desses sistemas realizada geralmente pelo prprio usurio. A alimentao sempre em baixa tenso e os pontos de consumo de energia eltrica so de pequena potncia. O conceito mais importante a considerar na elaborao do projeto para esses ambientes sempre a segurana do operador. O operador sempre o usurio do sistema que no possui conhecimentos tcnicos e se expe na realizao de manobras incorretas e perigosas para a sua vida. A execuo de uma instalao eltrica nesse ambiente, sem uma segurana mxima, pode ocasionar danos s pessoas e seus bens, e a responsabilidade ser do operador. Os disjuntores a serem aplicados nestes tipos de ambiente so modulares, xados sobre os trilhos DIN de 35 mm. O sistema MULTI 9 da Merlin Gerin, baseia-se nos conceitos de segurana para o usurio, com modularidade em todos os produtos, possuindo sua largura em mltiplos de 9 mm. No quadro de distribuio, podem associar-se aos disjuntores, a proteo diferencial e muitos outros acessrios que no foram mencionados neste manual, devido especialidade de sua aplicao e especicao. Com relao aos disjuntores termomagnticos que inclumos, so os que possuem as curvas de disparo B, C e D.

1/8

Caractersticas nos ambientes industriais Tratam-se de instalaes de manufatura, de processo e por extenso, as instalaes de infra-estrutura, como: aeroportos, portos, ferrovias e grandes centros de servios (hipermercados, bancos, shoppings, prdios comerciais etc). As caractersticas dos disjuntores so determinadas de acordo com a norma NBR IEC 60947-2. A operao dos sistemas realizada por pessoas especializadas. Os pontos de consumo de energia eltrica so de alta potncia e o fornecimento da concessionria em mdia tenso. Num sistema de distribuio, a instalao comea no painel geral de distribuio, que possui os dispositivos de seccionamento e proteo para alimentar os painis secundrios. Neste ambiente, so aplicados disjuntores de alta capacidade de corrente nominal, at 6300 A e capacidade de interrupo de correntes de curto-circuito at 150 kA ef, que alm das protees de sobrecorrentes, podem ter tambm as protees de falta terra ou proteo diferencial residual.

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Captulo 1: Distribuio eltrica

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Escolha dos dispositivosQuaisquer que sejam os ambientes, existem regras de instalao e exigncias de conhecimento para a escolha dos dispositivos adequados. Funes de uma sada. Caractersticas da rede de alimentao. Caractersticas da carga. - Corrente nominal de consumo. - Fator de potncia. Continuidade do servio desejado. Caracterstica do local de instalao.

3

Funes de uma sadaEm uma sada (ou entrada de energia), alocada em um painel ou quadro eltrico de distribuio de baixa tenso, dever ter diversas funes que deniro a escolha dos dispositivos a serem instalados. A escolha de um dispositivo de interrupo uma condio de segurana. Um dispositivo apto ao seccionamento dispositivo que garante ao operador que na posio aberto, todos os contatos de fora estejam abertos, promovendo a isolao prescrita. Um dispositivo de interrupo, sem aptido para o seccionamento pe em risco a segurana das pessoas. De maneira geral, todos os dispositivos de interrupo Merlin Gerin e Telemecanique, incluem a aptido ao seccionamento. As funes realizadas segundo a necessidade podem ser: Interrupo Proteo Comutao

A aptido ao seccionamento est denida pela norma IEC 60947-1 e os componentes que a possuem, devem estar devidamente indicados.

1/10

A funo de interrupo A norma IEC 60947-1 dene claramente as caractersticas dos dispositivos, segundo suas possibilidades de interrupo. Seccionador Fecha e interrompe sem carga, pode suportar um curto-circuito fechado. Apto ao seccionamento na posio aberto. Interruptor Em linguagem popular, denominado de interruptor manual ou seccionador sob carga. Fecha e interrompe em carga e sobrecarga at 8 In. Suporta e fecha sobre curto-circuito, porm no o interrompe. Interruptor-seccionador Interruptor, quando em posio aberto, satisfaz as condies especcas para um seccionador. Como o caso dos interruptores Interpact e Vario. Disjuntores Disjuntor atende as condies de um interruptor-seccionador e interrompe um curto-circuito.

x

A funo proteo A elevao da corrente nominal da carga sinaliza que algo est errado com o circuito. De acordo com a sua magnitude e rapidez de crescimento, pode se tratar de uma sobrecarga ou um curto-circuito. Esta corrente de falta no circuito, se no for interrompida rapidamente, poder causar danos irreparveis s pessoas, bens e patrimnios.

1/11

Captulo 1: Distribuio eltrica

Por isso, indispensvel considerar os aspectos de: Proteo das pessoas Proteo dos bens e patrimniosEsta funo comum em todos os receptores, mencionados neste captulo, refere-se aos circuitos de distribuio. No captulo 3 sero indicadas as caractersticas para uma sada de motor e outros tipos de receptores.

O dispositivo de proteo tradicional, tanto para circuitos de distribuio de cargas mistas quanto para cargas especcas (motores, capacitores etc) o fusvel. Sua utilizao, na prtica, apresenta desvantagens operacionais e funcionais. - Envelhecimento do elo fusvel pelo uso (descalibrao): - Diversas formas, tamanhos e calibres - Em conseqncia da atuao de um fusvel, preciso trocar todo o conjunto dos dispositivos - Disponibilidade do calibre adequado para a substituio. Freqentemente, os problemas de origem eltricas so produzidos por falta de coordenao do elemento fusvel com os dispositivos e cabos aplicados, superando seu limite trmico (I2t), onde se danicam de forma irreversvel e criam focos de incndios. Os disjuntores so dispositivos com melhor desempenho que os fusveis, proporcionando um ganho relativo de custo, benefcio e facilidade na interveno, exvel pela sua capacidade de adaptao a novas cargas e assegurando a continuidade de servio. O elemento de proteo clssico para detectar falhas terra a proteo diferencial (proteo de pessoas). Para a escolha correta de um dispositivo que proteja sobrecargas e curtos-circuitos preciso contemplar os seguintes aspectos: 1 - Conhecer o valor da corrente de curtocircuito no ponto onde ser instalado o dispositivo. Este valor determinar a capacidade de interrupo que o disjuntor dever ter.

1/12

2 - Caractersticas que assumam a corrente de falha em funo do tempo, o que determinar o tipo de curva de disparo do disjuntor. A funo comutao utilizada quando a instalao requerer um comando automtico e uma grande cadncia de manobras. Esta funo ser desenvolvida no captulo de comando e proteo de potncia e variao de velocidade, j que uma exigncia tpica dos acionamentos das mquinas.

4

Caractersticas da redeA tenso nominal do disjuntor deve ser superior ou igual tenso entre as fases da rede.

Tenso

Freqncia A freqncia nominal do disjuntor deve corresponder freqncia da rede. Os dispositivos Merlin Gerin e Prime funcionam tanto em redes de 50 Hz como de 60 Hz. Nmero de plos O nmero de plos de um disjuntor denido pelo nmero de condutores de fase e do tipo de neutro do circuito a ser interrompido. Potncia de curto-circuito da rede O valor pontual da corrente de curto-circuito que a concessionria disponibiliza ao consumidor dada em MVA. A capacidade nominal de interrupo mxima em curto-circuito (Icu) de um disjuntor, deve ser no mnimo igual corrente de curto-circuito susceptvel de ser produzida no local instalado.

1/13

Captulo 1: Distribuio eltrica

5

Intensidade de curto-circuitoConhecer o curto-circuito num dado ponto da instalao condio decisiva para escolha do disjuntor. A magnitude da corrente de Icc independente da carga e s corresponde s caractersticas do sistema de alimentao e distribuio. O valor da corrente In determinado pelo consumo da instalao ou da carga em questo. Em funo dos dados disponveis, duas alternativas so propostas para a determinao do Icc: Por clculo Por tabela Em ambos os casos, as hipteses sobre as quais sero utilizadas baseiam-se nos clculos que so maximizados, onde a corrente de Icc real ser geralmente abaixo da Icc calculada.

Procedimentos de clculos, foram simplicados de forma que venham resultar em uma boa aproximao com aqueles calculados por um software.

Determinao da Icc por clculo O mtodo consiste em: 1- Fazer a somatria das resistncias distribudas ao longo do ponto considerado. RT = R1 + R2 + R3 + ... XT = X1 + X2 + X3 + ... 2- Calcular: Icc = U0 [ KA ] 3 RT2 + XT2

onde: U0 = Tenso entre fases do secundrio do transformador em vazio, expressa em Volts (V). RT e XT = Resistncia e reatncia total expressas em miliohms (m)

1/14

Determinar as resistncias e as reatncias em cada parte da instalao.Parte da instalao Rede de alimentao Valores a considerar (m) R1= Z cos 10-3 cos = 0,15 P = Pcc Z1 = U2 P P = Pcc da rede em MVA R2 = Wc U2 10-3 S2 Wc = Perdas no Cobre S = Potncia aparente do transformador (kVA) R3 = pL S p = 22,5 (Cu) L=m S = mm2 Reatncias (m) X1 = Z1 sen 10-3 sen = 0,98

Transformador

X2 = Z22 - R22 Z2 = Ucc U2 100 S Ucc = Tenso de curto-circuito do transformador. X3 = 0,08L (cabo trifsico) X3 = 0,12L (cabo unipolar) L em m X3 = 0,15L L em m

Nos cabos

Nas barras

R3 = pL S

p = 36 (AL) L=m S = mm2

A PCC* um dado fornecido pela concessionria de energia. Se no for possvel obt-la, uma boa aproximao a ser considerada PCC = . Ento a corrente de Icc s ser limitada por Z2, que em porcentagem igual a Ucc. Como por exemplo, para transformadores de distribuio a leo entre 25 e 630 kVA Ucc = 4%. Para potncias normalizadas de 800 a 1000 kVA, a Ucc = 5%. Icc [ KA ]= 1 In (transformador) [ KA ] Ucc[%]

* PCC = Potncia de curto-circuito

1/15

Captulo 1: Distribuio eltrica

Exemplo:Esquema Parte da instalao a montante Pcc = 500 MVA Transformador S = 630 KVA (630)2 k U = 440 V Wc= 6500 Juno T - M1 Cabo Cu por fase 3 (1 x 150 mm2) L=3m M1 x M2 Interruptor rpido M1 Juno M1 - M2 1 barra (AL) 1 (100 x 5) mm2 por fase L=2m Interruptor rpido M2 M3 TS Juno TGBT - TS Cabo Cu por fase 1 (1 x 185 mm2) L = 70 m R7= 22,5 x 70 185 R7= 8,51 X7= 0,12 x 70 X7= 8,40 T Resistncias (m) Reatncias (m)

R1= 4402x0,16x10-3 X1=4402x0,98x10-3 500 500 R1= 0,06 X1=0,38 R2= 6500x(4402)x10-3X2= 4 x 440 2 - R2 (6302)k 100 630 R2= 3,17 X2=11,87 R3= 22,5 x 3 150 x 3 R3= 0,15 R 4= 0 R5= 36 x 2 500 R5= 0,14 X3=0,12 x 3/3 X3= 0,12 X 4= 0 X5= 0,08L (cabo 3) X5= 0,16 x 2 X5= 0,32 R 6= 0 X 6= 0

x TGBT

x

Clculo dos Icc em kAResistncias (m) M1 Rt1 = R1 + R2 + R3 Rt1 = 3,37 Rt2= Rt1 + R4 + R5 Rt2 = 3,51 Reatncias (m) Xt1 = X1 + X2 + X3 Xt1 = 12,37 Xt2 = Xt1 + X4 + X5 Xt2 = 12,69 Icc (kA) 440 =19,81 kA 3 (3,37)2 + (12,37)2

M2

440 =12,29 kA 3 (3,51)2 + (12,69)2

M3

Rt3 = Rt2 + R6 + R7 Xt3 = Xt2 + X6 + X7 Rt3 = 12,02 Xt3 = 21,09

440 =10,46 kA 3 (12,02)2 + (21,09)2

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Determinao da corrente de Icc por tabela A seguinte tabela, de duas entradas, fornece uma rpida avaliao de corrente de Icc em um ponto da rede, conhecendo: - A tenso da rede (380 V) - A corrente de Icc montante - A distncia, seco e tipo de cabo na posio jusante Exemplo: No seguinte circuito, vemos como determinar a corrente de Icc jusante, tendo o circuito montante um ponto de Icc, cujas caractersticas so:Entrando na tabela com os seguintes valores: - seco do condutor por fase: 50 mm2 - distncia da instalao: 11 m - Icc no ponto: 30 kA x 1 cc-19 kA x x 50 mm2 Cu 11 m x 380 V 1cc-30 kA

IB-65 A

IB-100 A

Obtemos o valor de 19 kA pertencente a uma corrente de Icc em um ponto abaixo, como se observa claramente na gura acima.

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Captulo 1: Distribuio eltrica

1/181 1,6 2,2 3 4,5 6 7,5 8 9,5 12 15 13 14 16 19 21 24 0,8 1,4 2,1 3 4 6 8 10 11 13 16 19 15 17 20 23 25 29 1,1 1,7 2,6 3,5 5,5 7,5 10 13 14 16 20 24 20 22 26 30 33 39 0,8 1,3 2,1 3,5 5 7,5 11 15 20 25 27 32 40 49 25 28 33 38 41 49 1 1,7 2,5 4 7 10 15 21 30 40 50 55 65 80 95 50 55 65 75 80 95 0,8 1,3 2,1 3 5,5 8,5 13 19 27 37 50 65 70 80 100 120 100 110 130 150 160 190 1 1,6 2,5 4 6,5 10 16 22 32 44 60 75 80 95 120 150 130 140 160 190 210 240 1,3 2,1 3,5 5 8,5 14 21 30 40 60 80 100 110 130 160 190 150 170 200 230 250 290 200 220 260 300 330 390

Seco dos Distncia da instalao (em m) condutores de Cobre por fase (em mm2)

1,5 2,5 4 6 10 16 25 35 50 70 95 120 150 185 240 300 2 x 120 2 x 150 2 x 185 3 x 120 3 x 150 3 x 185

0,8 1 1,2 1,5

0,9 1 1,1 1,4 1,7 1,5 1,7 2 2,3 2,5 2,9

1 1,1 1,3 1,6 1,9 1,8 1,9 2,3 2,7 2,9 3,5

0,9 1,1 1,2 1,5 1,8 2,2 2 2,2 2,6 3 3,5 4

1 1,3 1,4 1,6 2 2,4 2,3 2,5 2,9 3,5 3,5 4,5

1,1 1,5 2 2,5 2,7 3 4 5 2,5 2,8 3,5 4 4 5

1 1,5 2,1 3 4 5 5,5 6,5 8 9,5 5,1 5,5 6,5 7,5 8 9,5

0,9 1,3 1,9 2,7 3,5 5 6,5 7 8 10 12 10 11 13 15 16 20

Icc a montante (em kA)

Icc a jusante (kA)

100 90 80 70 60 50 40 35 30 25 20 15 10 7 5 4 3 2 1

85 76 67 58 49 39 34 30 25 20 15 10 7 5 4 3 2 1

94 85 76 67 58 48 39 34 29 25 20 15 10 7 5 4 3 2 1

94 84 75 66 57 48 39 34 29 25 20 15 10 7 5 4 3 2 1

93 83 74 66 57 48 39 34 29 24 20 15 10 7 5 4 3 2 1

92 83 74 65 57 48 39 34 29 24 20 15 10 7 5 4 3 2 1

91 76 69 61 54 46 37 33 28 24 19 15 10 7 5 4 3 2 1

83 66 61 55 48 42 35 31 27 23 19 14 9,5 7 5 4 3 2 1

71 62 57 52 46 40 33 30 26 22 18 14 9,5 7 5 4 3 2 1

67 58 54 49 44 39 32 29 25 22 18 14 9,5 6,5 5 4 2,9 2 1

63 52 49 45 41 36 30 27 24 21 17 13 9,5 6,5 5 4 2,9 2 1

56 47 44 41 38 33 29 26 23 20 17 13 9 6,5 5 4 2,9 2 1

50 32 31 29 27 25 22 21 19 17 14 12 8,5 6 4,5 3,5 2,8 1,9 1

33 20 19 18 18 17 15 15 14 13 11 9,5 7 5,5 4 3,5 2,7 1,9 1

20 16 16 16 15 14 13 13 12 11 10 8,5 6,5 5 4 3,5 2,6 1,8 1

17 14 14 14 13 13 12 11 11 10 9 8 6,5 5 4 3 2,5 1,8 0.9

14 11 11 11 11 10 10 9,5 9 9 8,5 7,5 7 5,5 4,5 3,5 3 2,4 1,7 0.9

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Captulo 1: Distribuio eltrica

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Capacidade de interrupo

Caractersticas de interrupo de um disjuntorA capacidade de interrupo de um disjuntor dene a capacidade deste para abrir um circuito automaticamente quando ocorrer um curto-circuito, mantendo o dispositivo a sua aptido ao seccionamento e a capacidade funcional de estabelecer o circuito de acordo com a tecnologia de sua fabricao. Existem dois tipos de disjuntores: No limitadores Limitadores A diferena entre um sistema no limitador e um limitador denida pela capacidade de o limitador deixar passar em um curto-circuito, uma corrente inferior corrente de defeito presumida.Icc (KA) Icc mx. (1) A atuao de um disjuntor, sistema no limitador (2) A atuao de um disjuntor limitador

4

8

t (ms)

(2)

(1)

O tempo de abertura de um limitador sempre inferior a 4 ms (em uma rede de 60 Hz). O disjuntor segundo a norma NBR IEC 60947-2 dene a capacidade de interrupo. Capacidade nominal de interrupo mxima de curto-circuito - (Icu) Capacidade nominal de interrupo de curto-circuito em servio - (Ics)

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Capacidade nominal de interrupo mxima de curto-circuito (Icu): Valor de capacidade de interrupo limite em curto-circuito, indicado pelo fabricante para o disjuntor para a correspondente tenso de operao nominal, sob as condies especicadas. Ele expresso como o valor da corrente presumida de interrupo, em quiloampres (valor ecaz da componente alternada, no caso da corrente alternada). Capacidade nominal de interrupo mxima de curto-circuito em servio (Ics):A Ics se expressa em % da Icu (cada fabricante dene um valor entre 25,50,75 e 100% da corrente do Icu

Valor da capacidade de interrupo em servio em curto-circuito, indicado pelo fabricante para o disjuntor para a correspondente tenso de operao nominal, sob as condies especicadas. Ele expresso com um valor da corrente presumida de interrupo, em quiloampres correspondendo a uma porcentagem especicada da capacidade nominal de interrupo mxima em curtocircuito e arredondado para cima para o nmero mais prximo. Ele pode ser alternativamente expresso com uma % de Icu (por ex.: Ics=25% Icu). Quando Icu excede 200 kA, para a categoria de utilizao A ou 100 kA, para a categoria de utilizao B, o fabricante deve declarar o valor Ics de 50 kA.

Interrupo rotoativa Nos disjuntores Masterpact, o poder de Ics pode alcanar valores entre 50 e 100% de Icu. Os disjuntores Compact NS possuem um sistema de contatos denominado rotoativo. Durante um curto-circuito, sua arquitetura interna, em particular, o movimento rotativo, os contatos provocam uma rpida repulso, conseguindo uma limitao mxima dos curtos-circuitos.

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Captulo 1: Distribuio eltrica

Nos curtoscircuitos elevados, o aumento de presso dentro das clulas dos contatos de fora promove o acionamento do mecanismo de abertura dos plos do Compact NS. Esta tcnica garante um disparo rpido: o tempo de reao em milissegundos.

Em todos os modelos de Compact NS, seja qual for sua capacidade de interrupo, a Ics igual a 100% Icu. A capacidade nominal de interrupo de curto-circuito em servio est certicada conforme os ensaios normativos abaixo: Fazer disparos trs vezes consecutivos no disjuntor a 100% Icu Vericar em seguida se: - Conduz sua intensidade nominal sem aquecimento anormal. - O disparo funciona normalmente (1,45 In). - conservada a aptido de seccionamento. As prescries acima denem a capacidade nominal de interrupo de curto-circuito em servio da NBR IEC 60947-2. J a NBR IEC 60898 para aplicao em dispositivos de proteo que so manipulados por pessoas sem conhecimento, razo pela qual a norma mais exigente em relao aos ensaios de sua capacidade de interrupo.

Filiao ou efeito cascataUtilizar o conceito de liao na realizao de um projeto com vrios disjuntores em cascata, podendo resultar em economia na aplicao de disjuntores com capacidade de interrupo inferior jusante sem nenhum prejuzo e desqualicao das protees.

A liao ou cascata a utilizao da capacidade de limitao dos disjuntores. Esta limitao oferece a possibilidade de instalar a jusante dispositivos de menor capacidade de interrupo. Os disjuntores limitadores instalados a montante assumem uma relao de barreira para as altas correntes de curto-circuito. Eles promovem uma proteo de retaguarda aos disjuntores, permitindo a utilizao de disjuntores com capacidade de interrupo menor que o valor da corrente de curtocircuito presumida no ponto de instalao.

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A limitao da corrente se estende a todos os circuitos que so protegidos pelo disjuntor a montante, mesmo que os disjuntores a jusante no estejam instalados no mesmo painel. A capacidade de interrupo do disjuntor a montante deve ser superior ou igual corrente de curto-circuito presumida no ponto onde ele est instalado. A liao ou cascata assegurada aps ser testada em laboratrios e as associaes possveis entre os disjuntores devero ser apenas especicadas pelos fabricantes. Na documentao especca da Merlin Gerin so indicadas todas as possibilidades de associao entre os diferentes disjuntores para que se obtenham uma liao especca.

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Curvas de disparoUma sobrecarga, caracterizada por um aumento crescente da corrente nominal In, pode ser devido a uma anomalia que comea a manifestar-se (falta de isolao ou transitrios, como exemplo: corrente de partida de motores). Tanto os cabos como os receptores esto dimensionados para admitir uma corrente superior quela nominal, durante um tempo determinado, sem colocar em risco suas caractersticas de isolao. Quando a sobrecorrente se manifesta de maneira violenta (vrias vezes a In) e de forma instantnea, estamos frente a um curto-circuito, o qual dever ser interrompido rapidamente para evitar a perda de bens e patrimnios. Duas protees independentes esto associadas em um dispositivo de proteo para assegurar:

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Captulo 1: Distribuio eltrica

Proteo contra sobrecargas Sua caracterstica de disparo um tempo dependente ou inverso, quer dizer que o maior valor de corrente tem o menor tempo de atuao Proteo contra curtos-circuitos Sua caracterstica de disparo um tempo independente, quer dizer que a partir de um determinado valor de corrente de defeito, a proteo atua sempre no mesmo tempo.

As normas NBR IEC 60947-2 e IEC 60898 xam as caractersticas de disparo das protees dos disjuntores.t(s)

Zona de Zona Zona de sobre- Mista curtos-circuitos cargas IEC898In 1,13In 1,45In IEC947-2In 1,05In 1,3In 3In 5In(curvaB) 5In 10In(curvaC) 10In 14In(curvaD) 3,2In 7In 10In I (A)

Curva B 3 In a 5 In Curva C 5 In a 10 In Curva D 10 In a 14 In

Circuitos resistivos ou com grandes comprimentos de cabos at o receptor. Aplicaes gerais: tomadas de corrente, iluminao uorescente. Circuitos com fortes transitrios: transformadores, alimentadores de motores.

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A correta escolha de uma curva de proteo deve contemplar que a corrente In da carga no dispare o disjuntor, e que durante uma falha, a curva de limite trmico dos cabos, motores e transformadores esteja situada acima da margem da curva superior de atuao.

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Seletividade das proteesA continuidade de servio uma exigncia em uma instalao moderna. A falta de uma seletividade correta pode provocar a abertura simultnea de mais de um dispositivo de proteo situado a montante da falta. A seletividade um conceito essencial.

Conceito de seletividade a coordenao dos dispositivos de proteo, para que um defeito proveniente de qualquer ponto da rede, seja eliminado pela proteo localizada imediatamente a montante ao defeito, e s por ela. Para todos os valores de defeito, desde uma sobrecarga at um curto-circuito instantneo (franco), a coordenao totalmente seletiva se D2 abrir e D1 permanecer fechado. Se a condio anterior no for respeitada, a seletividade ser parcial ou nula.

x D1

x

D2

x

x

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Captulo 1: Distribuio eltrica

Seletividade a propriedade de uma instalao de, em caso de falta, s abrir o dispositivo de proteo contra curtos-circuitos que estiverem mais prximo do ponto de falta. Com isto, a parte do circuito que ca inoperante ser a menor possvel. A propriedade de escolher entre dois dispositivos de proteo quem vai ser desligado denominada discriminao, a qual vai garantir a seletividade.

Mtodos de seletividade1 Seletividade baseada em nveis de correntes Este mtodo efetivado pelo ajuste das correntes de disparo de rels em degraus a partir dos rels a jusante (ajuste menores) para os do lado da fonte (maiores ajustes). A seletividade absoluta ou parcial de acordo com as condies particulares.x IcsA A

x D1

x

x IcsB D2

seletividade total IrB seletividade parcial B apenas aberto IrB IccB

Icc

A e B abertos Ic IccB

Icc

Na seletividade parcial haver discriminao para as faltas de uma certa distncia de B (a corrente ser limitada pela impedncia do circuito, cando abaixo do ajuste inferior de A). Para as faltas prximas a B podero abrir os dois disjuntores. Como a maioria das faltas estatisticamente ocorre ao longo dos condutores, para a maioria dos defeitos haver discriminao e, portanto, seletividade.

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t

B

A

Ics a jusante de B Ir B Ir A Icc B Irm A I

Seletividade total entre disjuntores A e B.

2 Seletividade baseada em degraus de tempo Este mtodo implementado pelo ajuste das unidades de disparo com retardo, de modo que os rels a jusante tenham tempos de operao mais curtos progressivamente em relao aqueles em direo fonte. Nos arranjos em dois nveis mostrados na gura, o disjuntor A tem retardo suciente para assegurar uma seletividade total com B (por exemplo: Masterpact eletrnico).t A

B A t B Ics BSeletividade total entre disjuntores A e B.

I

3 Seletividade baseada em uma combinao dos dois mtodos anteriores Se for adicionado um retardo de tempo mecnico a um esquema de discriminao por correntes, a seletividade ser melhorada, reduzindo ou eliminando a zona em que os dois disjuntores poderiam atuar simultaneamante. A seletividade ser total se Isc < IrmA (valores instantneos). O disjuntor a montante tem dois limiares de disparo magntico rpido:

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Captulo 1: Distribuio eltrica

Irm A (com retardo) ou um temporizador eletrnico tipo SD (curto retardo) Irm A (instantneo) normal (tipo Compact NS) t A

B A t B Ics BSeletividade total entre disjuntores A e B.

I

4 Seletividade baseada em uma combinao dos dois mtodos anteriores Para a faixa de correntes de curto-circuito, este sistema proporciona uma seletividade total entre dois disjuntores atravessados pela mesma corrente. Isto conseguido usando disjuntores limitadores de corrente e iniciando o disparo por sensores de presso instalados nas cmaras de arco dos disjuntores. A presso do ar aquecido depende da energia do arco, como ser descrito mais adiante.t Caracterstica magntica gerada por presso Caracterstica magntica convencional instantnea

B

A

Irm B

Irm A

Ics

Seletividade total entre disjuntores A e B.

5 Seletividade por retardo de tempo A seletividade baseada em disparadores com retardo de tempo usualmente referidos como seletivos (em alguns pases).

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A aplicao destes disjuntores relativamente simples e consiste em retardar o instante de disparo dos vrios disjuntores ligados em srie em uma seqncia de tempo em degraus. Esta tcnica requer: A introduo de "timers" no mecanismo de disparo do disjuntor; Disjuntores com capacidades trmicas e mecnicas adequadas aos nveis elevados de corrente e para os retardos de tempo previstos. Dois disjuntores A e B em srie (sendo atravessados pela mesma corrente) so discriminativos se o perodo de interrupo do disjuntor B a jusante for menor que o tempo de no disparo do disjuntor A.

6 Seletividade de vrios nveis Um exemplo de um esquema prtico com disjuntores (MG) tipo Masterpact (com dispositivo eletrnico de proteo). Estes disjuntores podem ser equipados com temporizadores ajustveis, o que permite seleo em quatro degraus, tais como: O retardo correspondente a um dado degrau maior que o tempo de interrupo do prximo degrau inferior; O retardo correspondente ao primeiro degrau maior que o tempo total de interrupo do disjuntor rpido (tipo Compact, por exemplo).t A B Corrente de curto-circuito para B Sem abertura para A

apenas o B abre Ir B Isc B Ics I

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Captulo 1: Distribuio eltrica

7 Seletividade lgica Os sistemas de seletividade baseados nas tcnicas lgicas so possveis, usando disjuntores equipados com unidades Micrologic. Estes sistemas de seletividade lgica requerem disjuntores equipados com unidades de disparo eletrnico, projetadas para essa aplicao junto com os pilotos de interligao para troca de dados entre os disjuntores. Com dois nveis A e B, o disjuntor A ajustado para disparar instantaneamente, a no ser que o rel do disjuntor B mande um sinal conrmando que a falta a jusante de B. Este sinal causa o atraso da unidade de disparo de A, e com isso assegurando uma proteo de retaguarda na eventualidade de B falhar na interrupo da falta e assim por diante... Este sistema patenteado pela Merlin Gerin e permite tambm uma rpida localizao da falta.x

principal A

x

B Seletividade lgica

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Caracterstica do local de instalaoUm dispositivo de manobra e/ou proteo (disjuntor, contator, rel de proteo etc), concebido, fabricado e ensaiado de acordo com a norma de produto que lhe corresponde, a qual dene seu trabalho segundo determinados padres eltricos, dieltricos e de invlucros. Nestes dois ltimos casos, as condies de instalao podem inuir sobre a subclassicao de certas caractersticas dos dispositivos, transparecendo na capacidade nominal dos mesmos (In).

Levar em conta estas condies, evitar em alguns casos o mau funcionamento dos dispositivos.

Nvel de poluio ambiental Determinar o grau de proteo do invlucro no qual se instalaro os dispositivos. A temperatura ambienteO clculo do volume do recinto em funo do tipo de dispositivo, de temperatura exterior, o grau de proteo e o material do invluco, so denidos por frmulas com coecientes empricos que alguns fabricantes fornecem.

A corrente nominal In dos disjuntores determinada por ensaios para uma temperatura, geralmente a 40C (segundo a norma correspondente). Os disjuntores possuem limites de funcionamento para temperaturas extremas que podem impedir o funcionamento normal de certos mecanismos. Dentro de seus limites de temperatura de funcionamento e quando for superior a 40C, aplica-se uma desclassicao da corrente In do disjuntor, segundo os valores dados pelo fabricante. Em certos casos, para se ter corretos funcionamentos, dever aquecer ou ventilar o recinto onde se alojam os dispositivos.

A altura Geralmente os dispositivos no sofrem desclassicao nas instalaes at 1000 metros de altura. Alm disso, necessrio utilizar as tabelas de correo que contemplam a variao de densidade do ar.

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Captulo 1: Distribuio eltrica

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Emprego dos condutoresOs condutores que interligam a sada no circuito de distribuio com o receptor so alguns dos elementos que devero ser protegidos em caso de sobrecorrentes, sobrecargas e curtos-circuitos. Os critrios bsicos para o correto dimensionamento so: Tipo de aplicao (residencial, comercial ou industrial) Caractersticas construtivas e normas adotadas - tipo (o/cabo/unipolar/multipolar) - material + isolao (PVC,EPR) + cobertura (PVC e Borracha) - tenso nominal U0/U - temperatura C + mx. em servio cont. + sobrecarga + curto-circuito - norma (NBR 247-3/NBR 13248/NBR 7281/NBR 7288) - seco nominal mm2 - capacidade trmica de conduo - queda de tenso para cos - vericao de I2t (vericao da energia que o disjuntor deixa passar em relao ao curto)

Capacidade trmica de conduo Proteo contra correntes de sobrecargas. Devem ser previstos dispositivos de proteo para interromper toda corrente de sobrecarga nos condutores dos circuitos antes que esta possa provocar um aquecimento prejudicial isolao, s ligaes, aos terminais ou nas proximidades das linhas.

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Coordenao entre condutores e dispositivos de proteo A caracterstica de funcionamento de um dispositivo protegendo um circuito contra sobrecargas deve satisfazer s seguintes condies: a) IB In Iz: b) I2 1,45 Iz: onde: IB a corrente de projeto do circuito; Iz a corrente de conduo nos condutores, nas condies previstas para sua instalao; In a corrente nominal do dispositivo de proteo (ou corrente de ajuste para dispositivos ajustveis), nas condies previstas para sua instalao; I2 a corrente convencional de atuao para disjuntores ou corrente convencional de fuso, para fusveis.Nota: A condio b) aplicvel quando for possvel assumir que a temperatura limite de sobrecarga dos condutores no seja mantida por um tempo superior a 100 h durante 12 meses consecutivos ou por 500 h ao longo da vida til do condutor. Quando isso no ocorrer, a condio b) deve ser substituda por:

I2 Iz

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Captulo 1: Distribuio eltrica

Caractersticas construtivas os e cabos Tabela 1Material Tenso Temperatura (C) isolao cobertura nominal Mx. Sobre- CurtoU0/U de serv carga circuito PVC -450/750V 70 100 160 s/chumbo PVC -450/750V 70 100 160 s/chumbo Poliolena 450/750V 70 100 160 PVC sem chumbo PVC sem chumbo Poliolena Normas especcas NBR NM 247-3 (1) NBR NM 247-3 (1) NBR 13248

Tipo

cond. isol. (o/cabo) cond. isol. (cabo ex.) cond. isol. LSOH (cabo ex.) cabo unipolar cabo multip. EPR 2, 3 ou 4 cond. cabo unipolar PVC cabo multip. sem 2, 3 ou 4 cond. chumbo c. unip. LSOH c. multip.LSOH EPR 2, 3 ou 4 cond.

0,6/1kV

90

130

250

NBR 7286

0,6/1kV

90

130

250 NBR 7288

0,6/1kV

90

130

250

NBR 13248

Cabos de PVC Tabela 2 - Dados construtivos para cabo de 0,6/1 kV Unipolar (1 condutor)Nmero cond. x seco condutor (mm2) 1x 1,5 1x 2,5 1x 4 1x 6 1x 10 1x 16 1x 25 1x 35 1x 50 1x 70 1x 95 1x 120 1x 150 1x 185 1x 240 Dimetro nominal do condutor (mm) 1,5 1,9 2,4 2,9 3,9 5,5 6,9 8,2 9,8 11,6 13,4 15,3 17,1 18,8 21,8 Espessura nominal (mm) isolao cobertura 0,8 0,8 1,0 1,0 1,0 1,0 1,2 1,2 1,4 1,4 1,6 1,6 1,8 2,0 2,2 0,9 0,9 1,0 1,0 1,0 1,0 1,1 1,1 1,2 1,2 1,3 1,3 1,4 1,5 1,6

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Tabela 3 - Dados construtivos para cabo de 0,6/1 kV Tripolar (3 condutores)Nmero cond. x seco condutor (mm2) 3x 1,5 3x 2,5 3x 4 3x 6 3x 10 3x 16 3x 25 3x 35 3x 50 3x 70 3x 95 3x 120 3x 150 3x 185 3x 240 Dimetro nominal do condutor (mm) 1,5 1,9 2,4 2,9 3,9 5,5 6,9 8,2 9,8 11,6 13,4 15,3 17,1 18,8 21,8 Espessura nominal (mm) isolao cobertura 0,8 0,8 1,0 1,0 1,0 1,0 1,2 1,2 1,4 1,4 1,6 1,6 1,8 2,0 2,2 1,1 1,1 1,2 1,2 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,9 2,0 2,1 2,3 2,5

Cabos de EPR Tabela 4 - Dados construtivos para cabo de 0,6/1 kV Unipolar (1 condutor)Nmero cond. x seco condutor (mm2) 1x 1,5 1x 2,5 1x 4 1x 6 1x 10 1x 16 1x 25 1x 35 1x 50 1x 70 1x 95 1x 120 1x 150 1x 185 1x 240 Dimetro nominal do condutor (mm) 1,5 1,9 2,4 2,9 3,9 5,5 6,9 8,2 9,8 11,6 13,4 15,3 17,1 18,8 21,8 Espessura nominal (mm) isolao cobertura 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,9 0,9 1,0 1,1 1,1 1,2 1,4 1,6 1,7 0,9 0,9 0,9 0,9 1,0 1,0 1,1 1,1 1,2 1,2 1,3 1,3 1,4 1,4 1,5

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Captulo 1: Distribuio eltrica

Tabela 5 - Dados construtivos para cabo de 0,6/1 kV Tripolar (3 condutores)Nmero cond. x seco condutor (mm2) 3x 1,5 3x 2,5 3x 4 3x 6 3x 10 3x 16 3x 25 3x 35 3x 50 3x 70 3x 95 3x 120 3x 150 3x 185 3x 240 Dimetro nominal do condutor (mm) 1,5 1,9 2,4 2,9 3,9 5,5 6,9 8,2 9,8 11,6 13,4 15,3 17,1 18,8 21,8 Espessura nominal (mm) isolao cobertura 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,9 0,9 1,0 1,1 1,1 1,2 1,4 1,6 1,7 1,0 1,1 1,1 1,1 1,3 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2,1 2,3 2,4

Tabela 6 - Capacidade de conduo de corrente para os e cabos em PVC Capacidade de conduo de corrente, a uma temperatura ambiente de 30C, para mais de um circuito instalado em eletroduto aparente, embutido em alvenaria ou em eletrocalha.Seco nominal (mm2) 1,5 2,5 4 6 10 16 25 35 50 70 95 120 150 185 240

Capacidade de conduo de corrente (A) 2 circuitos agrupados 3 circuitos agrupados 4 circuitos agrupados 2 condut. 3 condut. 2 condut. 3 condut. 2 condut. 3 condutcarregados

carregados carregados carregados carregados carregados

14 19 26 33 46 61 81 100 121 154 186 215 247 282 332

12 17 22 29 40 54 71 88 107 137 166 191 220 251 296

12 17 22 29 40 53 71 88 106 134 162 188 216 247 291

11 15 20 25 35 48 62 77 94 120 145 167 193 220 259

11 16 21 27 37 49 66 81 98 125 151 175 201 229 270

10 14 18 23 33 44 58 72 87 111 135 155 179 204 241

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Tabela 7 - Seces mnimas dos condutores isoladosTipo Seco mn. do de Utilizao do circuito condutor isolado instalao (mm2) Circuitos de iluminao 1,5 Instalaes Circuitos de fora (incluem tomadas) 2,5 xas em geral Circuitos de sinalizao e circuitos de contr. 0,5 Para um equipamento Como especic. na especco norma do equip. Ligaes exveis Para qualquer outra aplicao 0,75 especiais Circuitos extra-baixa tenso 0,75 para aplicaes Nota: Os circuitos de iluminao devem ser separados dos circuitos de fora (tomadas).

Determinao do condutor de neutro Sugerimos adotar a mesma seco das fases para as ligaes de neutro, salvo instalaes com ndices de harmnicas, onde se faz necessrio a consulta norma NBR 5410/97. Tabela 8 - Seces mnimas dos condutores de proteoSeces mnimas dos condutores de proteo Seco dos Seco dos condutores fase condutores fase 2 (mm ) (mm2) 1,5 1,5 (mnimo) 2,5 2,5 4 4 6 6 10 10 16 16 25 16 35 16 50 25 70 35 95 50 120 70 150 95 185 95 240 120

Tabela 9 - Limites de queda de tenso (em conformidade com a norma NBR 5410/97A Instalaes Alimentadas diretamente por um ramal de baixa tenso, a partir de uma rede de distribuio pblica de baixa tenso Alimentadas diretamente por subestao de transformao ou transformador a partir de uma instalao de alta tenso Instalao que possua fonte prpria Iluminao 4% Outros usos 4%

B

7%

7%

C

7%

7%

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Captulo 1: Distribuio eltrica

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Trabalhando com I2tAs correntes de curto-circuito presumidas devem ser determinadas em todos os pontos da instalao julgados necessrios. Essa determinao deve ser efetuada por clculo.

Determinao das correntes de curto-circuito presumidas

Caractersticas dos dispositivos de proteo contra correntes de curto-circuito Todo dispositivo que garanta a proteo contra curtos-circuitos deve atender a duas condies seguintes: a) sua capacidade de interrupo deve ser no mnimo igual corrente de curto-circuito presumida no ponto da instalao, exceto na condio indicada a seguir: - um dispositivo com capacidade de interrupo inferior admitido se um outro dispositivo com a capacidade de interrupo necessria for instalado a montante. Nesse caso, as caractersticas dos dois dispositivos devem ser coordenadas de tal forma que a energia que deixar passar os dispositivos a montante, no seja superior a que podem suportar sem danos, o dispositivo situado a jusante e as linhas protegidas por esse dispositivo;Nota - Em certos casos, deve-se necessrio considerar outras caractersticas, tais como; os esforos dinmicos e a energia de arco, para os dispositivos situados a jusante. Os detalhes das caractersticas que necessitem de coordenao devem ser obtidos com os fabricantes desses dispositivos.

b) a integral de Joule que o dispositivo deixa passar deve ser inferior ou igual integral de Joule necessria para aquecer o condutor desde a temperatura mxima para servio contnuo at a temperatura limite de curto-circuito, o que pode ser indicado pela seguinte expresso: I2 dt k2 S2 onde: I2 dt a integral de Joule que o dispositivo de proteo deixa passar, em ampres quadrados-segundo:

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k2 S2 a integral de Joule para aquecimento do condutor desde a temperatura mxima para servio contnuo at a temperatura de curto-circuito, admitindo aquecimento adiabtico, sendo: k igual a: - 115 para condutores de cobre com isolao de PVC; - 135 para condutores de cobre com isolao de EPR ou XLPE; - 74 para condutores de alumnio com isolao de PVC - 87 para condutores de alumnio com isolao de EPR ou XLPE; - 115 para as emendas soldadas a estanho nos condutores de cobre, correspondendo a uma temperatura de 160C; - S a seco do condutor em milmetros quadrados Notas 1) Para curtos-circuitos de qualquer durao, onde a assimetria da corrente no for signicativa, e para curtos-circuitos assimtricos de durao 0,1 s t 5 s, pode-se escrever: I2 . t k2 S2 onde I a corrente de curto-circuito presumida simtrica, em ampres; t a durao, em segundos. 2) Outros valores de k, para os casos mencionados abaixo, ainda no esto normalizados: -condutores de pequena seco (principalmente para seces inferiores a 10 mm2); - outros tipos de emendas nos condutores; - condutores nus; - condutores blindados com isolante mineral. 3) A corrente nominal do dispositivo de proteo contra curtos-circuitos pode ser superior capacidade de conduo de corrente dos condutores do circuito.

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Captulo 1: Distribuio eltrica

12 Proteo contra choques eltricosQuando o corpo humano for percorrido por uma corrente que exceda a 30 mA, a pessoa corre srio risco de vida, se esta corrente no for interrompida em um tempo muito curto. O nvel de risco da vtima em funo da amplitude desta corrente, das partes do corpo atravessadas por ela e da durao da passagem da corrente. A norma IEC 479-1 classica os tipos de choques perigosos. As normas e regulamentos distinguem dois tipos de contatos perigosos: contato direto contato indireto Contato direto Um contato direto se refere ao contato de uma pessoa com um condutor que normalmente est energizado.1 2 3 N

Is Contato direto Is= corrente eltrica que circula pelo corpo

Contato indireto Um contato indireto se refere a uma pessoa que entra em contato com uma parte condutora que normalmente no est energizada, mas que se torna energizada acidentalmente (devido a uma falha de isolao ou alguma outra causa).1 2 3

Is

Contato indireto Id= corrente eltrica de falta de isolamento Is= corrente eltrica que circula pelo corpo

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Proteo contra contatos diretos Duas medidas complementares so normalmente usadas como preveno contra os riscos de acidentes por contatos diretos: preveno fsica de contato com as partes vivas por barreiras, isolao, afastamento tornando inacessvel etc... proteo adicional. Esta proteo baseada em rels rpidos e de alta sensibilidade, operados por corrente residual, os quais so altamente ecientes na maioria dos casos de contatos diretos.

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Proteo diferencialPrincpios de funcionamento: Atualmente os disjuntores diferenciais so reconhecidos mundialmente como um meio ecaz para garantir a proteo das pessoas contra os choques eltricos de baixa tenso, como conseqncia de um contato direto ou indireto com os condutores. Estes dispositivos so constitudos por vrios elementos: o sensor, o rel de medida e disparo e o dispositivo de seccionamento. No caso do sensor usual o emprego de transformador toroidal. Os rels de medida e disparo so classicados em trs categorias tanto seguindo seu modo de alimentao como em sua tecnologia:

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Captulo 1: Distribuio eltrica

Auto-alimentando a prpria corrente Considerado como o mtodo mais seguro, trata-se de um componente onde a corrente de defeito gera a alimentao para a atuao do rel. Nesta categoria encontra-se toda a gama bloco Vigi / ID Multi 9 da Merlin Gerin. Com alimentao auxiliar um dispositivo que necessita de uma alimentao auxiliar externa alm da corrente do sensor. Neste, incluem os rels diferenciais Vigirex com toride externo. Auto-alimentando a prpria tenso um dispositivo com alimentao auxiliar, mas onde a fonte o circuito controlado. Deste modo, quando o circuito est sob tenso, o diferencial est alimentado, e com ausncia de tenso, o equipamento no est ativo e com pouco perigo. o caso dos blocos Vigi associados aos disjuntores Compact NS da Merlin Gerin. A nova tecnologia Superimunizada A tecnologia superimunizada para os dispositivos auto-alimentados melhora completamente a qualidade da resposta dos disjuntores diferenciais tradicionais.

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Classe AC So os dispositivos padres e os mais utilizados. A interrupo s assegurada para correntes alternadas senoidais. Classe A Diferenciam-se dos AC por utilizarem em toride melhorado, mais energticos. Incluem um bloco eletrnico de deteco dos componentes (correntes reticadas ou pulsantes) Classe AC superimunizados Diferenciam-se da classe AC padres por possuirem um toride ainda de maior desempenho e um bloco de ltro eletrnico projetado para os mesmos. Disparos intempestivos em redes de BT So fenmenos intermitentes que atuam os diferenciais do tipo padro (classe AC), instalados em redes com um alto ndice de harmnicas e devido s correntes de fuga capacitivas permanentes (alta freqncia), que estas harmnicas produzem em toda a rede. A atenuao destas correntes de fuga a freqncias superiores a 60 Hz, mas menores que o kHz, faz o ID se comportar melhor que um diferencial classe AC ou A, que so padres. Em todo caso no possvel evitar 100% que o diferencial dispare intempestivamente devido s correntes de fuga com harmnicas de 3 ordem (180 Hz) ou 5 (300 Hz). Todavia so correntes perigosas para as pessoas, de acordo com a norma IEC-1008.

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Captulo 1: Distribuio eltrica

O perigo de no disparar ou falha do diferencial A capacidade de disparo do rel de um diferencial padro inuenciada pela freqncia da corrente de fuga detectada pelo toride. Aumentando a freqncia da corrente, intensica o fenmeno do bloqueio ou obstruo/falha do rel do disparo, j que a fora magntica criada em alta freqncia varia de sentido com uma rapidez to alta que o mecanismo de disparo no pode reagir, por causa da sua prpria inrcia mecnica, permanecendo ento fechados os contatos. Desta maneira, o equipamento no pode responder diante de falhas de alta freqncia e falhas simultneas de correntes que so muito perigosas. Na gama de produtos super imunizados, temos intercalado um ltro de alta freqncia para evitar que cheguem ao mecanismo de disparo. - Iluminao uorescente com partida eletrnica, - Iluminao uorescente com variao eletrnica ou dimmers - Iluminao com receptores eletrnicos, informtica e outros

Aplicaes da tecnologia superimunizada

0,3 a 1,5 mA a 60 Hz Reticador

C

Placa eletrnica

Princpio de funcionamento bsico de alimentao para a placa eletrnica

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14 Esquemas de aterramentoExistem trs tipos de aterramento a partir do secundrio do transformador em instalaes de baixa tenso: Esquema TN Esquema I T Esquema TT A primeira letra indica a situao da alimentao em relao terra: T = ponto diretamente aterrado I = isolao de todas as partes vivas em relao terra ou aterramento de um ponto atravs de uma impedncia A segunda letra indica a situao das massas da instalao eltrica em relao terra: T = massas diretamente aterradas independentemente do aterramento eventual de um ponto de alimentao. N = massas ligadas diretamente ao ponto de alimentao aterrado (em corrente alternada, o ponto aterrado normalmente o ponto neutro). - outras letras (eventuais) - disposio do condutor neutro e do condutor de proteo. S = funes de neutro e de proteo asseguradas por condutores distintos C = Funes de neutro e de proteo combinadas em um condutor (condutor PEN).

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Captulo 1: Distribuio eltrica

Esquema TNPor motivos tcnicos (garantir que o condutor neutro possua seu potncial em 0) e econmicos (a distribuio deve ser feita com 4 ou 5 condutores), no abordaremos em seus detalhes.

Existem dois esquemas, o TNC, onde o condutor neutro e proteo so um s (condutor PEN) e o TNS, ambos esto separados (condutor PE e N). Pode-se utilizar em instalaes isoladas ou central geradora. A gura mostra os esquemas de aterramento.

TNC

x x x PEN x x x

TNS

x x x x x x x x

N PE

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Esquema IT Neste esquema de aterramento, a instalao isolada da terra, ou o ponto neutro de sua fonte de alimentao conectado terra atravs de uma alta impedncia. Todas partes condutoras, expostas e estranhas, so aterradas atravs de uma instalao de eletrodo de terra.Nota: em um esquema IT h a inteno de evitar uma desconexo em uma primeira falta.

Primeira falta Na ocorrncia de uma falta terra referida como "primeira falta", a corrente de falta muito pequena obedecendo relao Id x RA menor tempo de mquina parada = maior produtividade) e modularidade/ exibilidade. Mesmo em situaes adversas, como um curto-circuito, no h necessidade de substituir os componentes para recolocao em servio aps a correo do problema. Reduo considervel da manuteno que necessria em uma partida convencional (substituio de bobina, queima da bobina ou destruio dos contatos/soldagem devido a variaes na rede de alimentao eltrica). Produto multitenso (220 V/110 V, 24/48 V) Reduo dos estoques de peas de substituio e simplicidade na especicao do produto.

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2Partidas de motores Partida integrada de motores TeSys UBASES DE POTNCIA Corrente (A) AC3 PARA PARTIDA DIRETA LUB-12 12 A LUB-32 32 A LUB-120 12 A LUB-320 32 A PARA PARTIDA REVERSORA LU2B-12 12 A 32 A LU2B-32 LU2B-A0 12 A 32 A LU2B-B0

Conexo

com terminais com terminais sem terminais sem terminais com terminais com terminais sem terminais sem terminais

UNIDADES DE CONTROLE Faixa de Utilizao em regulagem (A) base STANDARD - CLASSE 10 LUCA-X6 0,15 ... 0,6 Base de 12 e 32 A LUCA-1X 0,35 ... 1,4 Base de 12 e 32 A LUCA-05 1,25 ... 5 Base de 12 e 32 A LUCA-12 3 ... 12 Base de 12 e 32 A LUCA-18 4,5 ... 18 Base de 32 A 8 ... 32 Base de 32 A LUCA-32 AVANADO - CLASSE 10 TRIFICO S LUCB-X6 0,15 ... 0,6 Base de 12 e 32 A LUCB-1X 0,35 ... 1,4 Base de 12 e 32 A LUCB-05 1,25 ... 5 Base de 12 e 32 A 3 ... 12 Base de 12 e 32 A LUCB-12 LUCB-18 4,5 ... 18 Base de 32 A LUCB-32 8 ... 32 Base de 32A AVANADO - CLASSE 10 MONOFICO S 0,15 ... 0,6 Base de 12 e 32 A LUCC-X6 LUCC-1X 0,35 ... 1,4 Base de 12 e 32 A LUCC-05 1,25 ... 5 Base de 12 e 32 A LUCC-12 3 .... 12 Base de 12 e 32 A LUCC-18 4,5 ... 18 Base de 32 A 8 ... 32 Base de 32 A LUCC-32Tenso de alimentao Volts 24 48...72 110...240 CC BL CA B CC ou CA ES FU Nota: Substituir () da referncia por dgitos correspondentes tenso do circuito de comando.

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Captulo 2: Comando e Proteo de Potncia

Partidas de motores Partida Integrada de motores TeSys UAVANADO - CLASSE 20 TRIFICO S LUCD-X6 0,15 ... 0,6 Base de 12 e 32 A LUCD-1X 0,35 ... 1,4 Base de 12 e 32 A 1,25 ... 5 Base de 12 e 32 A LUCD-05 LUCD-12 3 .... 12 Base de 12 e 32 A LUCD-18 4,5 ... 18 Base de 32 A 8 ... 32 Base de 32 A LUCD-32 MULTIFUNO CLASSE 5 A 30 TRIFSICO LUCM-X6BL 0,15 ... 0,6 Base de 12 e 32 A LUCM-1XBL 0,35 ... 1,4 Base de 12 e 32 A LUCM-05BL 1,25 ... 5 Base de 12 e 32 A LUCM-12BL 3 .... 12 Base de 12 e 32 A LUCM-18BL 4,5 ... 18 Base de 32 A LUCM-32BL 8 ... 32 Base de 32 ATenso de alimentao Volts 24 48...72 110...240 CC BL CA B CC ou CA ES FU Nota: Substituir () da referncia por dgitos correspondentes tenso do circuito de comando.

BLOCOS ADITIVOS CONTATOS DE SINALIZAO LUA1-D11 est. partida e defeito c/ terminais LUA1-D110 est. partida e defeito s/ terminais LUA1-C11 pos. manopla e defeito c/ terminais LUA1-C110 pos. manopla e defeito s/ terminais LUA1-C20 pos. manopla e defeito c/ terminais LUA1-C200 pos. manopla e defeito s/ terminais MDULOS DE FUNO LUF-DH20 diferenciao defeito e reset manual LUF-DA10 diferenciao defeito e reset autom. LUF-W10 alarme de sobrecarga trmica LUF-V2 indic. carga do motor 4 a 20 mA LUF-C00 mdulo de ligao paralela CONTATOS AUXILIARES LUF-N20 2 NA LUF-N11 1 NA + 1 NF LUF-N02 2 NF

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Partidas combinadas TeSys

Associao 2 produtosDisjuntor Termomagntico + Contator

Coordenao tipo 1Referncias GV2ME01 GV2ME02 GV2ME03 GV2ME04 GV2ME05 GV2ME06 GV2ME07 GV2ME08 GV2ME10 GV2ME14 GV2ME16 GV2ME20 GV2ME21 GV2ME22 GV2ME32 GV3ME40 GV3ME63 GV3ME80 GV7RE100 GV7RE150 GV7RE220 Regulagem Disparador TH (A) 0,10,16 0,160,25 0,250,40 0,400,63 0,631,0 1,01,6 1,62,5 2,54,0 4,06,3 6,010,0 9,014,0 13,018,0 17,023,0 20,025,0 24,032,0 2540 4063 5680 60,0100,0 90,0150,0 132,0220,0 Icu(1) Assoc. (kA) Contator TeSys D 100 LC1D09 100 LC1D09 100 LC1D09 100 LC1D09 100 LC1D09 100 LC1D09 100 LC1D09 100 LC1D09 100 LC1D09 100 LC1D09 15 LC1D12 15 LC1D18 15 LC1D25 15 LC1D25 10 LC1D32 35 LC1D38/D40 35 LC1D65 15 LC1D80 25 LC1D1156 35 LC1D1506 35 LC1F225 Assoc. Contator TeSys K LC1K06 LC1K06 LC1K06 LC1K06 LC1K06 LC1K06 LC1K06 LC1K06 LC1K06 LC1K09 LC1K12 LC1K16 Potncia (CV) (CV) 220 V 380 V 0,16 0,16 0,25/0,33 0,25 0,5 0,33/0,5 0,75/1 0,75/1 1,5 1,5 2/3 2/3 4/5/6 4 7,5 5/6 10 7,5 12,5 15 10 20 12,5/15 25 20/25 30/40 30 50 30 60 40/50 75/100 60/75 125/150 (CV) 440 V 0,16 0,25/0,33 0,5/0,75 1/1,5 2 3 4/5/6 7,5 10/12,5 15 20 25/30 40/50 60 60/75 100 125/150/175

(1) = 400V Obs: Para os itens < 100 kA se associados ao bloco limitador GV1L3, a capacidade passa a ser 100 kA Com o acessrio de conexo GV2AF01 possvel montar um contator K debaixo de uma proteo motor GV2, sem a necessidade de realizar cabeamento e utilizando um s trilho DIN.Com o GV2AF3 possvel montar um contator D debaixo de uma proteo motor GV2. Para outras potncias de motores e/ou tenses de referncias de comando, consultar a documentao especca Telemecanique.

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Captulo 2: Comando e Proteo de Potncia

Partidas combinadas TeSys Associao 2 produtosDisjuntor Termomagntico + Contator

Coordenao tipo 2Referncias GV2P01 GV2P02 GV2P03 GV2P04 GV2P05 GV2P06 GV2P07 GV2P08 GV2P10 GV2P14 GV2P16 GV2P20 GV2P21 GV2P22 GV2P32 GV7RS40 GV7RS50 GV7RS80 GV7RS100 GV7RS150 GV7RS220 (1) = 400 V Regulagem Disparador TH (A) 0,10,16 0,160,25 0,250,40 0,400,63 0,631,0 1,01,6 1,62,5 2,54,0 4,06,3 6,010,0 9,014,0 13,018,0 17,023,0 20,025,0 24,032,0 25,040,0 30,050,0 48,080,0 60,0100,0 90,0150,0 132,0220,0 Icu(1) (kA) 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 50 50 50 50 70 70 70 70 70 70 Associao Contator (CV) TeSys D 220 V LC1D09 LC1D09 LC1D09 LC1D09 LC1D09 0,16 LC1D09 0,25 LC1D09 0,33/0,5 LC1D09 0,75/1 LC1D09 1,5 LC1D12 2/3 LC1D25 4 LC1D25 5/6 LC1D25 7,5 LC1D25 LC1D32 10 LC1D40 12,5 LC1D80 15 LC1D80 20/25 LC1D1156 30 LC1D1506 40/50 LC1F225 60/75 Potncia (CV) 380 V 0,25/0,33 0,5 0,75/1 1,5 2/3 4/5/6 7,5 10 12,5/15 20 25 30 40/50 60 75/100 125/150 (CV) 440 V 0,25/0,33 0,5/0,75 1/1,5 2 3 4/5/6 7,5 10/12,5 15 20 20 25 30 40/50 60/75 100 125/150/175

Para outras potncias de motores e/ou tenses de referncias de comando, consultar a documentao especca Telemecanique. As outras protees de motores GV7 possuem diferentes capacidades de interrupo, conforme suas verses RE ou RS (35 ou 70 kA).

2/62

2Partidas combinadas TeSys Associao 3 produtosDisjuntor magntico + Contator + Rel trmico

Coordenao tipo 1Calibre Proteo Referncias MA (A) GV2LE03 0,4 GV2LE04 0,63 GV2LE05 1 GV2LE06 1,6 GV2LE07 2,5 GV2LE08 4 GV2LE10 6,3 GV2LE14 10 GV2LE14 10 GV2LE16 14 GV2LE20 18 GV2LE22 25 GV2LE32 32 GK3EF40 40 GK3EF65 65 GK3EF65 65 GK3EF65 65 GK3EF80 80 NS100*MA 81 NS160*MA 100/135 NS160*MA NS250*MA 165/200 (1) = 400 V Icu(1) Assoc. (kA) Contator 100 100 100 100 100 100 100 100 100 15 15 15 10 50 35 35 35 * * * Assoc. Rel Trmico LC1K06 LR2K0304 LC1K06 LR2K0305 LC1K06 LR2K0306 LC1K06 LR2K0307 LC1K06 LR2K0308 LC1K06 LR2K0310 LC1K06 LR2K0312 LC1K09 LR2K0314 LC1K12 LR2K0316 LC1K16 LR2K0321 LC1D18 LRD21 LC1D25 LRD22 LC1D32 LRD32 LC1D38 LRD35 LC1D50 LRD3357 LC1D50 LRD3359 LC1D65 LRD3361 LC1D80 LRD3363 LC1D95 LRD3365 LC1D1156 LRD4367 LC1D1506 LRD4369 LC1F185 LR9F5371 (CV) 220 V 0,16 0,25/0,33 0,5 0,75/1 1,5 2 3 4 5/6 7,5 10 12,5/15 20 25 30 40 50/60 75 Potncia (CV) 380 V 0,16 0,25/0,33 0,5 0,75/1 1,5 2/3 4/5 6 7,5 10 12,5/15 20 25 30 40 50 60 75 100 125 (CV) 440 V 0,16/0,25 0,33 0,5/0,75 1/1,5 2 3 4/5 6 7,5 10/12,5 15 20 25/30 40 50 60 75 100 125/150

* Os disjuntores Compact NS possuem diferentes capacidades de interrupo, de acordo com suas verses N, H ou L. Consultar a documentao Telemecanique para correta escolha ou especicao.

2/63

Captulo 2: Comando e Proteo de Potncia

Partidas combinadas TeSys Associao 3 produtosDisjuntor magntico + Contator + Rel trmico

Coordenao tipo 2Icu(1) Associao Associao (kA) Contator Rel Trmico 100 LC1D09 LRD03 100 LC1D09 LRD04 100 LC1D09 LRD05 100 LC1D09 LRD06 100 LC1D09 LRD07 100 LC1D09 LRD08 100 LC1D09 LRD10 100 LC1D09 LRD12 100 LC1D09 LRD14 50 LC1D25 LRD16 50 LC1D25 LRD21 15 LC1D32 LRD22 50 LC1D40 LRD3353 35 LC1D40 LRD3355 LC1D50 LRD3357 * LC1D65/80 LRD3359 * LC1D80 LRD3361 * LC1D80 LRD3363 * LCD115 LR9D5367 * LC1D115/ LR9D5369 D150 NS250* MA 220 * LCF185/ LR9F5371 F265 NS400* MA 320 * LC1F265/ LR9F7375 F330 NS400*/630*MA 320/500 * LC1F400/ LR9F7379 F500 NS630* MA 500 * LC1F630 LR9F7381 Calibre Proteo Referncias MA (A) GV2L03 0,4 GV2L04 0,63 GV2L05 1 GV2L06 1,6 GV2L07 2,5 GV2L08 4 GV2L10 6,3 GV2L14 10 GV2L14 10 GV2L16 14 GV2L20 18 GV2L22 25 GV2L32 32 NS80H MA 50 NS80H MA 50 NS80H/100*MA 80/100 NS100* MA 100 NS100* MA 100 NS100H MA 100 NS160* MA 150 Potncia (CV) (CV) 220 V 380 V 0,16 0,16 0,25/0,33 0,25 0,5 0,33/0,5 0,75/1 0,75/1 1,5 1,5 2/3 2 4/5 3 6 4 7,5 5/6 10 7,5 12,5/15 10 20 12,5/15 25 30 20 25 40 30 50 40 60 50/60 75/100 75 125/150 (CV) 440 V 0,16 0,25/0,33 0,5/0,75 1/1,5 2 3 4/5 6 7,5 10/12,5 15 20 25/30 40 50 60 100 125/150/ 175 200/250 300/350/ 400 450/500

100/125 175/200 150/175/ 250/300/ 200 350 250 400/450

Obs.: (*) referncia a ser completada de acordo com a necessidade de poder de desligamento * Os disjuntores Compact NS possuem diferentes poderes de interrupo, de acordo com suas verses N, H ou L. Consultar o catlogo de produtos para correta escolha ou especicao.

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2Partidas e equipamentos TeSys Partidas combinadasA associao montada de fbrica compreende (coordenao tipo 1): - 1 disjuntor-motor tipo GV2-ME - 1 minicontator tripolar modelo K - 1 bloco de associao GV2-AF01 A associao montada de fbrica compreende (coordenao tipo 2): - 1 disjuntor-motor tipo GV2-P - 1 contator tripolar modelo D - 1 bloco de associao GV2-AF3

Coordenao tipo 1Regulagem Disparador TH (A) 1,01,6 1,62,5 2,54,0 4,06,3 6,010,0 9,014,0 Potncia (CV) 220 V 0,25 0,33/0,5 0,75/1 1,5 2/3 4 Potncia (CV) 380 V 0,5 0,75/1 1,5 2/3 4/5 6/7,5 Potncia (CV) 440 V 0,5/0,75 1/1,5 2 3 4/5/6 7,5 Referncias GV2ME06K1** GV2ME07K1** GV2ME08K1** GV2ME10K1** GV2ME14K1** GV2ME16K1**

Coordenao tipo 2Regulagem Disparador TH (A) 0,160,25 0,250,40 0,400,63 0,631,0 1,01,6 1,62,5 2,54,0 4,06,3 6,010,0 9,014,0 13,018,0 17,023,0 20,025,0 24,032,0Volts 50/60 Hz

Potncia (CV) 220 V 0,16 0,25 0,33/0,5 0,75/1 1,5 2/3 4 5/6 7,5 1024 B7

Potncia (CV) 380 V 0,16 0,25/0,33 0,5 0,75/1 1,5 2/3 4/5 6/7,5 10 12,5 15 20220 M7

Potncia (CV) 440 V 0,16 0,25/0,33 0,5/0,75 1/1,5 2 3 4/5/6 7,5 10/12,5 15 20

Referncias GV2DP102** GV2DP103** GV2DP104** GV2DP105** GV2DP106** GV2DP107** GV2DP108** GV2DP110** GV2DP114** GV2DP116** GV2DP120** GV2DP121** GV2DP122** GV2DP132**

Nota: Substituir (**) da referncia por dgitos correspondentes tenso do circuito de comando.

110 F7

380 Q7

2/65

Captulo 2: Comando e Proteo de Potncia

20

Chaves reversoras/estrela-tringulo

Chaves ReversorasChaves reversoras sem rel trmico, com intertravamento mecnicoLC2-D50..Corrente Corrente Potncia Contatos AC3 AC1 (CV) (CV) (CV) Auxiliares 220 V 380 V 440 V 9 25 3 5 6 2NA + 2NF 12 25 4 6/7,5 7,5 2NA + 2NF 18 32 5/6 10 10/12,5 2NA + 2NF 25 40 7,5 12,5/15 15 2NA + 2NF 32 50 10 20 20 2NA + 2NF 38 50 12,5 25 25 2NA + 2NF 40 60 15 30 2NA + 2NF 50 80 20 30 40 2NA + 2NF 65 80 25 40 50 2NA + 2NF 80 125 30 50 60 2NA + 2NF 95 125 60 75 2NA + 2NF 115 200 40 75 2NA + 2NF 150 200 50/60 100 100 2NA + 2NF

Referncias LC2D09 LC2D12 LC2D18 LC2D25 LC2D32 LC2D38 LC2D40 LC2D50 LC2D65 LC2D80 LC2D95 LC2D1156 LC2D1506

Estrela-tringuloChaves estrela-tringulo sem rel trmico(CV) 440 V 7,5 10/12,5/15 20 25/30 40 50 60 75/100 150 175/200

LC3-D

Corrente Corrente Potncia AC3 AC1 (CV) (CV) 220 V 380 V 9 25 4 7,5 12 25 5/6/7,5 10/12,5 18 32 10 15/20 25 40 12,5/15 25 32 50 20 30 40 60 25 40 50 80 30 50/60 80 125 40/50 75 115 200 60/75 100/125 150 200 100 150

Referncias LC3D09A LC3D12A LC3D18A LC3D25A LC3D32A LC3D40A64 LC3D50A64 LC3D80A64 LC3D115A64 LC3D150A64

Nota: Substituir o ponto () pela letra e o nda tenso correspondente. Volts 24 110 220 380 50/60 Hz B7 F7 M7 Q7

2/66

221

Chaves magnticas em cofre

LE1-E - sem fusveis, para partida de motores de induo Grau de proteo IP65 Temperatura ambiente (prxima ao contator: -5C a + 60C) Corrente de partida: at 7 x In Caractersticas Tempo de acelerao: 5 s Nmero de manobras/hora: 30 (limitadas pelo rel trmico) Fornecida com contator, rel trmico e botes "liga" e "desliga/rearme"

2/67

2/68

110 V 220 V 254 V 110 V 220 V 254 V

Captulo 2: Comando e Proteo de Potncia

Potncias de emprego 50-60 Hz/AC-3

Chaves magnticas em cofre

cv

cv

cv

cv

cv

cv

Nota: substituir os dois pontos ( ) pelo cdigo da tenso de comando Tenses usuais do circuito de comando Volts 24 48 110 220 380 440 50/60 Hz B7 E7 F7 M7 Q7 R7

(*) Para motores de 2 plos

222

Seccionadores VARIO

Seccionadores tripolares VARIOInterruptor principal e parada de emergncia - xao 4 parafusosCorrente trmica Ith (A) Dimenses (mm) 12 60 x 60 20 60 x 60 25 60 x 60 32 60 x 60 40 60 x 60 63 60 x 60 80 60 x 60 125 90 x 90 175 90 x 90 Referncias VCF02 VCF01 VCF0 VCF1 VCF2 VCF3 VCF4 VCF5 VCF6

VCF1

Interruptor principal e parada de emergncia - furao dimetro 20 mmCorrente trmica Ith (A) Dimenses (mm) 12 60 x 60 20 60 x 60 25 60 x 60 32 60 x 60 40 60 x 60 Referncias VCD02 VCD01 VCD0 VCD1 VCD2

Interruptor principal e parada de emergncia - em cofre IP 65Corrente trmica Ith (A) 10 16 20 25 32 50 63 100 140 Referncias VCF02 GE VCF01 GE VCF0 GE VCF1 GE VCF2 GE VCF3 GE VCF4 GE VCF5 GE VCF6 GE

VCF1 GE

Permite o comando direto do motor ou circuitos de distribuio. Vrios acessrios disponveis.

2/69

Captulo 2: Comando e Proteo de Potncia

Seccionadores VARIO Interruptores tripolares VARIO Acessrios

+VZ1 VCF1

+VZ7 VZ17

Plo de potncia principal para Vario VZPlo 12 20 25 32 40 63 80 Referncias VZ02 VZ01 VZ0 VZ1 VZ2 VZ3 VZ4

Bloco de contatos auxiliares para VARIOTipo Bloco aditivo de 1NA+1NF Bloco aditivo de 2NA Referncias VZ7 VZ20

Extenses de comando para VARIOTipo 300/330 300/330 400/430 400/450 mm mm mm mm para para para para Vario Vario Vario Vario V02 a V2 V3 a V6 V02 a V2 V3 a V6 Referncias VZ17 VZ18 VZ30 VZ31

2/70

29

Disjuntores-motores

GV2-ME Manobra e proteo de motoresFixao trilho DIN - 35 mm ou parafusos

GV2-ME

Acionamento por tecla

GV2-MERegulagem Disparador TH (A) 0,10,16 0,160,25 0,250,40 0,400,63 0,631,0 1,01,6 1,62,5 2,54,0 4,06,3 6,010,0 9,014,0 13,018,0 17,023,0 20,025,0 24,032,0 Icu (1) (kA) 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 15 15 15 15 10 Potncia (CV) 220 V 0,16 0,25 0,33/0,5 0,75/1 1,5 2/3 4 5/6 7,5 10 Potncia (CV) 380 V 0,16 0,25/0,33 0,5 0,75/1 1,5 2/3 4/5 6/7,5 10 12,5 15 20 Potncia (CV) 440 V Referncias GV2ME01 GV2ME02 GV2ME03 0,16 GV2ME04 0,25/0,33 GV2ME05 0,5/0,75 GV2ME06 1/1,5 GV2ME07 2 GV2ME08 3 GV2ME10 4/5/6 GV2ME14 7,5 GV2ME16 10/12,5 GV2ME20 15 GV2ME21 GV2ME22 20 GV2ME32

A proteo trmica das protees motores sensvel ao desequilbrio e perda de uma fase.

(1) = 400 V Obs: Para os itens < 100 kA se associados ao bloco limitador GV1L3 aumenta-se sua capacidade para 100 kA

2/23

Captulo 2: Comando e Proteo de Potncia

Disjuntores-motores GV2-P Manobra e proteo de motoresFixao trilho DIN - 35 mm ou parafusos

GV2-P

Acionamento por manopla rotativa

GV2-P at 32 ARegulagem Disparador TH (A) 0,10,16 0,160,25 0,250,40 0,400,63 0,631,0 1,01,6 1,62,5 2,54,0 4,06,3 6,010,0 9,014,0 13,018,0 17,023,0 20,025,0 24,032,0 Icu (1) (kA) 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 50 50 50 50 Potncia (CV) 220 V 0,16 0,25 0,33/0,5 0,75/1 1,5 2/3 4 5/6 7,5 10 Potncia (CV) 380 V 0,16 0,25/0,33 0,5 0,75/1 1,5 2/3 4/5 6/7,5 10 12,5 15 20 Potncia (CV) 440 V Referncias GV2P01 GV2P02 GV2P03 0,16 GV2P04 0,25/0,33 GV2P05 0,5/0,75 GV2P06 1/1,5 GV2P07 2 GV2P08 3 GV2P10 4/5/6 GV2P14 7,5 GV2P16 10/12,5 GV2P20 15 GV2P21 GV2P22 20 GV2P32

A proteo trmica dos motores sensvel ao desequilbrio e perda de uma fase.

(1) = 400 V Obs: Para os itens de 50 kA se associados ao bloco limitador GV1L3, a capacidade passa a ser 100 kA.

2/24

2Disjuntores-motores GV2-ME Manobra e proteo de motores Conexo por molaFixao trilho DIN - 35 mm ou parafusos

GV2-ME..3

Acionamento por tecla

GV2-ME at 25 ARegulagem Disparo TH (A) 0,10,16 0,160,25 0,250,40 0,400,63 0,631,0 1,01,6 1,62,5 2,54,0 4,06,3 6,010,0 9,014,0 13,018,0 17,023,0 20,025,0 Icu(1) (kA) 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 15 15 15 15 Potncia (CV) 220 V 0,16 0,25 0,33/0,5 0,75/1 1,5 2/3 4 5/6 7,5 Potncia (CV) 380 V 0,16 0,25/0,33 0,5 0,75/1 1,5 2/3 4/5 6/7,5 10 12,5 15 Potncia (CV) 440 V Referncias GV2ME013 GV2ME023 GV2ME033 0,16 GV2ME043 0,25/0,33 GV2ME053 0,5/0,75 GV2ME063 1/1,5 GV2ME073 2 GV2ME083 3 GV2ME103 4/5/6 GV2ME143 7,5 GV2ME163 10/12,5 GV2ME203 15 GV2ME213 GV2ME223

Contatos auxiliaresFrontal Frontal Lateral esquerda Lateral esquerda 1NA+1NF 1NA+1NA 1NA+1NF 1NA+1NA GV-AE113 GV-AE203 GV-AN113 GV-AN203

(1) = 400 V Obs: Para os itens < 100 kA se associados ao bloco limitador GV1L3, a capacidade passa a ser 100 kA

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Captulo 2: Comando e Proteo de Potncia

Disjuntores-motores GV3-P e GV3-ME Manobra e proteo de motoresFixao trilho DIN - 35 mm ou parafusos

GV3-P Acionamento por tecla

GV3-PRegulagem Disparador TH (A) 913 1218 1725 2332 3040 3750 4865 Icu (1) (kA) 100 100 100 100 50 50 50 Potncia (CV) 220 V 4 5/6 7,5 10 12,5/15 20 Potncia (CV) 380 V 6/7,5 10 12,5/15 20 25 30 40 Potncia (CV) 440 V Referncias 7,5 GV3P13 10/12,5 GV3P18 15 GV3P25 20 GV3P32 25/30 GV3P40 GV3P50 40/50 GV3P65

A proteo trmica das protees motores sensvel ao desequilbrio e perda de uma fase. (1) = 400 V

Fixao trilho DIN - 35 mm ou parafusos

GV3-ME Acionamento por tecla

GV3-MERegulagem Disparador TH (A) 2540 4063 5680 Icu (1) (kA) 35 35 15 Potncia (CV) 220 V 12,5/15 20/25 30 Potncia (CV) 380 V 25 30/40 50 Potncia (CV) 440 V 25/30 40/50 60 Referncias GV3ME40 GV3ME63 GV3ME80

A proteo trmica das protees motores sensvel ao desequilbrio e perda de uma fase. (1) = 400 V Obs: Para os itens < 100 kA se associados ao bloco limitador GV1L3 aumenta-se sua capacidade para 100 kA

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2Disjuntores-motores GV7-R Manobra e proteo de motoresFixao por parafusos

GV7-RAcionamento por alavanca

GV7-R at 220 ARegulagem Icu(1) Disparador (kA) TH (A) 12,020,0 25 15,025,0 25 25,040,0 25 30,050,0 25 48,080,0 25 60,0100,0 25 90,0150,0 35 132,0220,0 35 Regulagem Icu(1) Disparador (kA) TH (A) 12,020,0 70 15,025,0 70 25,040,0 70 30,050,0 70 48,080,0 70 60,0100,0 70 90,0150,0 70 132,0220,0 70 Potncia (CV) 220 V 4/5/6 7,5 10/12,5 15 20/25 30 40/50 60/75 Potncia (CV) 220 V 4/5/6 7,5 10/12,5 15 20/25 30 40/50 60/75 Potncia (CV) 380 V 10/12,5 15 20/25 30 40/50 60 75/100 125/150 Potncia (CV) 380 V 10/12,5 15 20/25 30 40/50 60 75/100 125/150 Potncia (CV) 440 V Referncias 10/12,5 GV7RE20 15 GV7RE25 20/25 GV7RE40 30 GV7RE50 40/50 GV7RE80 60/75 GV7RE100 100 GV7RE150 125/150/175 GV7RE220 Potncia (CV) 440 V 10/12,5 15 20/25 30 40/50 60/75 100 125/150/175

Referncias GV7RS20 GV7RS25 GV7RS40 GV7RS50 GV7RS80 GV7RS100 GV7RS150 GV7RS220

(1) = 400 V

2/27

Captulo 2: Comando e Proteo de Potncia

Disjuntores-motores GV2-LE Manobra e proteo de motoresFixao trilho DIN - 35 mm ou parafusos

GV2-LE

Acionamento por alavanca

GV2-LE at 32 ACalibre Proteo MA (A) 0,4 0,63 1 1,6 2,5 4 6,3 10 14 18 25 32 Icu(1) (kA) 100 100 100 100 100 100 100 100 15 15 15 10 Potncia (CV) 220 V 0,16 0,25/0,33 0,5 0,75/1 1,5 2/3 4 5/6 7,5 10 Potncia (CV) 380 V 0,16 0,25/0,33 0,5 0,75/1 1,5 2/3 4/5 6/7,5 10 12,5/15 20 Potncia (CV) 440 V 0,16 0,25/0,33 0,5/0,75 1/1,5 2 3 4/5/6 7,5 10/12,5 15 20 Referncias GV2LE03 GV2LE04 GV2LE05 GV2LE06 GV2LE07 GV2LE08 GV2LE10 GV2LE14 GV2LE16 GV2LE20 GV2LE22 GV2LE32

(1) = 400 V Obs: Para os itens < 100 kA se associados ao bloco limitador GV1L3, a capacidade passa a ser 100 kA

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2Disjuntores-motores GV2-L Manobra e proteo de motoresFixao trilho DIN - 35 mm ou parafusos

GV2 -L

Acionamento por manopla rotativa

GV2-L at 32 ACalibre Proteo MA (A) 0,4 0,63 1 1,6 2,5 4 6,3 10 14 18 25 32 Icu(1) (KA) 100 100 100 100 100 100 100 100 50 50 15 15 Potncia (CV) 220 V 0,16 0,25/0,33 0,5 0,75/1 1,5 2/3 4 5/6 7,5 10 Potncia (CV) 380 V 0,16 0,25/0,33 0,5 0,75/1 1,5 2/3 4/5 6/7,5 10 12,5/15 20 Referncias GV2L03 0,16 GV2L04 0,25/0,33 GV2L05 0,5/0,75 GV2L06 1/1,5 GV2L07 2 GV2L08 3 GV2L10 4/5/6 GV2L14 7,5 GV2L16 10/12,5 GV2L20 15 GV2L22 20 GV2L32 Potncia (CV) 440 V

Estas protees de motores, associadas convenientemente com contatores e rels trmicos srie D, constituem partidas de alta performance com coordenao tipo 2. Ver coordenao das protees na pgina 2/15.

(1) = 400 V Obs: Para os itens < 100 KA se associados ao bloco limitador GV1L3 a capacidade passa a ser 100 KA

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Captulo 2: Comando e Proteo de Potncia

Disjuntores-motores GV3-L Manobra e proteo de motoresFixao trilho DIN - 35 mm ou parafusos

GV3-L

Acionamento por manopla rotativa

GV3-LCalibre Proteo MA (A) 25 32 40 50 65(1) = 400 V

Icu (1) (kA) 100 100 50 50 50

Potncia (CV) 220 V 7,5 10 12,5/15 20

Potncia (CV) 380 V 12,5/15 20 25 30 40

Potncia (CV) 440 V Referncias 15 GV3L25 20 GV3L32 25/30 GV3L40 GV3L50 40/50 GV3L65

2/30

2Disjuntores-motores Acessrios comuns a toda srie GV2As vantagens da composio varivel para obter qualquer congurao com um nmero mnimo varivel de referncias.

GV1-L3 GV2-AK00

GV-AX GV2-ME

GV-AD GV-AM11 GV-AU GV2-P

GV-AM11

GV-AS GV2-L

GV-AE11 AE20 GV-AN GV-AN GV2-LE GV-AE1 GV-AE1

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Captulo 2: Comando e Proteo de Potncia

Disjuntores-motores Acessrios

Comuns

Acessrios comuns a todos os modelos GV2Contatos Auxiliares - Auxiliar inst. lateral NA + NF - Auxiliar inst. lateral 2NA - Auxiliar inst. frontal NA + NF - Auxiliar inst. frontal 2NA - Auxiliar inst. frontal 1NA ou 1NF - Sinal de defeito NA + NA Aux. - Sinal de defeito NA + NF Aux. - Sinal de defeito NF + NA Aux. - Sinal de defeito NF + NF Aux. - Sinal curto-circuito NA/NF Disparadores eltricos - Disparador a mn. tenso 220/240 V 60 Hz - Disparador a mn. tenso 380/400 V 60 Hz - Disparador a emisso de tenso 220/240 V 60 Hz - Disparador a emisso de tenso 380/400 V 60 Hz Acessrios de conexo - Aditivo limitador p/Icu 100 KA (GV2-M/P) - Barra tripolar Ith 63 A c/2 derivados passo 45 mm - Barra tripolar Ith 63 A c/2 derivados passo 54 mm - Barra tripolar Ith 63 A c/2 derivados passo 72 mm - Barra tripolar Ith 63 A c/3 derivados passo 54 mm - Barra tripolar Ith 63 A c/4 derivados passo 45 mm - Barra tripolar Ith 63 A c/4 derivados passo 54 mm - Barra tripolar Ith 63 A c/4 derivados passo 72 mm - Barra tripolar Ith 63 A c/5 derivados passo 54 mm - Borne p/alimentao inferior barra GV2-G - Borne p/alimentao superior barra GV2-G - Bloco de associao GV2 - LC1 K/LP1 K - Bloco de associao GV2 - LC1 D 09..38 Referncias GV-AN11 GV-AN20 GV-AE11 GV-AE20 GV-AE1 GV-AD1010 GV-AD1001 GV-AD0110 GV-AD0101 GV-AM11 Referncias GV-AU226 GV-AU386 GV-AS226 GV-AS386 Referncias GV1-L3 GV2-G245 GV2-G254 GV2-G272 GV2-G354 GV2-G445 GV2-G454 GV2-G472 GV2-G554 GV2-G05 GV1-G09 GV2-AF01 GV2-AF3

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2Disjuntores-motores AcessriosEspeccos para GV2-MECaractersticas Cofre saliente c/ dupla isol. IP 41 Cofre para embutir IP 41 Disp. estanqueidade IP 55 Boto parada - Tipo soco Girar para destravar Boto parada - Tipo soco destravar com chave Disparador - Tipo soco impulso GV2-MC01 Referncias GV2-MC01 GV2-MP01 GV2-E01 GV2-K031 GV2-K021 GV2-K04

Especcos para GV3-MEContato Auxiliar instantneo NA + NF Auxiliar instantneo 2NA Auxiliar instantneo 2NA + NF Sinal de defeito NF Sinal de defeito NA Disparador a mn. tenso 220 V Disparador a mn. tenso 380 V Disparador a emissor de tenso 220 V Disparador a emissor de tenso 380 V Referncias GV3-A01 GV3-A02 GV3-A03 GV3-A08 GV3-A09 GV3-B22 GV3-B38 GV3-D22 GV3-D38

Especcos para GK3GV3-B.. Caractersticas Contatos Bloco de cont. auxiliares NA Bloco de cont. auxiliares NA+NA Bloco de cont. auxiliares NA+NF Bloco de cont. de sin. de def. NA Bloco de cont. de sin. de def. NA+NA Bloco de cont. de sin. de def. NA+NF Comando na porta travvel por cadeados Referncias GK2-AX10 GK2-AX20 GK2-AX50 GK2-AX12 GK2-AX22 GK2-AX52 GK3-AP03

2/33

Captulo 2: Comando e Proteo de Potncia

2/34

2Disjuntores-motores Acessrios

GV3-G66

Acessrios para GV3-P e GV3-LReferncias Contatos Auxiliares GV-AN11 Auxiliar inst. lateral NA + NF GV-AN20 Auxiliar inst. lateral 2NA GV-AE11 Auxiliar inst. frontal NA + NF GV-AE20 Auxiliar inst. frontal 2NA GV-AE1 Auxiliar inst. frontal 1NA ou 1NF GV AED101 Sinal de defeito frontal NA + NA Aux. GV AED011 Sinal de defeito frontal NA + NF Aux. GV-AD1010 Sinal de defeito lateral NA + NA Aux. GV-AD1001 Sinal de defeito lateral NA + NF Aux. GV-AD0110 Sinal de defeito lateral NF + NA Aux. GV-AD0101 Sinal de defeito lateral NF + NF Aux. GV-AM11 Sinal curto-circuito NA/NF Referncias Bobinas de disparo GV-AU226 Disparador a mn. tenso 220/240 V 60 Hz GV-AU386 Disparador a mn. tenso 380/400 V 60 Hz Disparador a emisso de tenso 220/240 V 60 Hz GV-AS226 Disparador a emisso de tenso 380/400 V 60 Hz GV-AS386 Referncias Acessrios de conexo GV2-G364 Barra tripolar Ith 115 A c/3 derivados passo 64 mm GV3-G66 Tampa UL 508 tipo E Dispositivo de travamento por cadeado (p/4 cadeados) GV2-V03

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Captulo 2: Comando e Proteo de Potncia

Disjuntores-motores Acessrios

GV7-AE11, AB11

GV7-RE,RS GV7-AU, AS

Acessrios comuns a todos os modelos GV7Caractersticas Referncias - Comando rotativo prolongado preto GV7-AP01 - Comando rotativo prolongado vermelho GV7-AP02 - Comando rotativo direto preto GV7-AP03 - Comando rotativo direto vermelho GV7-AP04 - Rotativo direto na porta GV7-AP05 - Disparador a emisso de tenso (380/440 Vca GV7-AS387 - Disparador a emisso de tenso (200/240 Vca GV7-AS207 - Disparador a mn. tenso (380/440 Vca) GV7-AU387 - Disparador a mn. tenso (200/240 Vca) GV7-AU207 - Bloco de contator de sinal de defeitos magnticos (24/48 Vca - 24/72 Vcc) GV7-AD111 - Bloco de contator de sinal de defeitos magnticos (110/240 Vca/cc) GV7-AD112 - Kit associao GV7 + LC1F115/F185 GV7-AC06 - Kit associao GV7 + LC1F225/F265 GV7-AC07 - Contato auxiliar para GV7-R GV7-AE11 - Protetor de bornes IP 405 GV7-AC01

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210

Minicontatores modelo K

Controle de motores e circuitos de distribuioFixao perl DIN - 35 mm ou parafusos

LC1-K0910..

Minicontatores tripolares comando em CAControle dos motores trifsicos 4 plos 50/60 Hz em categoria AC3 Corrente de Potncia Contatos emprego (CV) (CV) (CV) Auxiliares at 440 V 220 V 380 V 440 V NA NF 6A 1,5 2/3 3 1 1 9A 2/3 4/5 4/5/6 1 1 12 A 4 6/7,5 7,5 1 1 16 A 5 10 10 1 1

Referncias LC1-K0610.. LC1-K0601.. LC1-K0910.. LC1-K0901.. LC1-K1210.. LC1-K1201.. LC1-K1610.. LC1-K1601..

Chaves reversoras tripolares em CA6A 9A 12 A 16 A 1,5 2/3 4 5 2/3 4/5 6/7,5 10 3 4/5/6 7,5 10 1 1 1 1 1 1 1 1 LC2-K0610.. LC2-K0601.. LC2-K0910.. LC2-K0901.. LC2-K1210.. LC2-K1201.. LC2-K1610.. LC2-K1601..

Nota: Substituir os po