manual elab trabalhos academicos 2012 - professor marlon...

22
EDUCAÇÃO SUPERIOR GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO MANUAL DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: graduação e pós-graduação UNIDADES SENAC EM SANTA CATARINA FACULDADES DE TECNOLOGIA SENAC EM SANTA CATARINA BLUMENAU Av. Brasil, 610 - Ponta Aguda Fone: (47) 3035 9999 - Fax (47) 3035 9988 [email protected] JARAGUÁ DO SUL Rua dos Imigrantes, 410 - Vila Rau Fone/Fax: (47) 3275 8400 | [email protected] SÃO MIGUEL DO OESTE Rua Sete de Setembro, 1415 - Centro Fone: (49) 3621 0055 | [email protected] TUBARÃO Av. Marcolino Martins Cabral, 2100 - Vila Moema Fone: (48) 3632 2428 - Fax: (48) 3626 5831 [email protected] DEPARTAMENTO REGIONAL 48 3251 0500 - [email protected] | BALNEÁRIO CAMBORIÚ 47 3366-4782 - [email protected] | BRUSQUE 47 3351 2626 - [email protected] | CANOINHAS 47 3622 4853 - [email protected] | CONCÓRDIA 49 3442-2993 - [email protected] | ITAJAÍ 47 3348 0410 - [email protected] | JOAÇABA 49 3906 5600 - [email protected] | JOINVILLE 47 3431 6666 - [email protected] | LAGES 49 3223 3855 - [email protected] | PORTO UNIÃO 42 3526-1516 - [email protected] RIO DO SUL 47 3521 2266 - [email protected] | SÃO BENTO DO SUL 47 3634 0602 - [email protected] SENAC BISTRO JOHANNASTIFT - BLUMENAU 47 3222-0005 - [email protected] | SENAC EaD - SÃO JOSÉ 48 3357 4197 - [email protected] | SENAC SAÚDE E BELEZA - FLORIANÓPOLIS 48 3212-6808 - [email protected] | SENAC TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO - FLORIANÓPOLIS 48 3212 8100 - [email protected] | XANXERÊ 49 3433 3300 - [email protected] FLORIANÓPOLIS Rua Silva Jardim, 360 - Prainha Fone/Fax: (48) 3229 3200 | [email protected] CAÇADOR Rua Sete de Setembro, 169 - Centro Fone/Fax: (49) 3563 0000 | [email protected] CHAPECÓ Rua Castro Alves, 298E - São Cristóvão Fone/Fax: (49) 3361 5000 | [email protected] CRICIÚMA Rua General Lauro Sodré, 180 - Comerciário Fone/Fax: (48) 3437.9801 | [email protected]

Upload: vucong

Post on 29-Dec-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

EDUCAÇÃO SUPERIORGRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

MANUAL DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS:

graduação e pós-graduação

UNIDADES SENAC EM SANTA CATARINA

FACULDADES DE TECNOLOGIA SENAC EM SANTA CATARINA

BLUMENAUAv. Brasil, 610 - Ponta Aguda Fone: (47) 3035 9999 - Fax (47) 3035 [email protected]

JARAGUÁ DO SULRua dos Imigrantes, 410 - Vila Rau Fone/Fax: (47) 3275 8400 | [email protected]

SÃO MIGUEL DO OESTERua Sete de Setembro, 1415 - CentroFone: (49) 3621 0055 | [email protected]

TUBARÃO Av. Marcolino Martins Cabral, 2100 - Vila Moema Fone: (48) 3632 2428 - Fax: (48) 3626 [email protected]

DEPARTAMENTO REGIONAL 48 3251 0500 - [email protected] | BALNEÁRIO CAMBORIÚ 47 3366-4782 -

[email protected] | BRUSQUE 47 3351 2626 - [email protected] | CANOINHAS 47 3622 4853 -

[email protected] | CONCÓRDIA 49 3442-2993 - [email protected] | ITAJAÍ 47 3348 0410

- [email protected] | JOAÇABA 49 3906 5600 - [email protected] | JOINVILLE 47 3431 6666 -

[email protected] | LAGES 49 3223 3855 - [email protected] | PORTO UNIÃO 42 3526-1516 - [email protected]

RIO DO SUL 47 3521 2266 - [email protected] | SÃO BENTO DO SUL 47 3634 0602 - [email protected]

SENAC BISTRO JOHANNASTIFT - BLUMENAU 47 3222-0005 - [email protected] | SENAC EaD - SÃO JOSÉ 48 3357 4197 -

[email protected] | SENAC SAÚDE E BELEZA - FLORIANÓPOLIS 48 3212-6808 - [email protected] |

SENAC TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO - FLORIANÓPOLIS 48 3212 8100 - [email protected] | XANXERÊ 49 3433 3300 -

[email protected]

FLORIANÓPOLIS Rua Silva Jardim, 360 - Prainha Fone/Fax: (48) 3229 3200 | [email protected]

CAÇADORRua Sete de Setembro, 169 - Centro Fone/Fax: (49) 3563 0000 | [email protected]

CHAPECÓRua Castro Alves, 298E - São Cristóvão Fone/Fax: (49) 3361 5000 | [email protected]

CRICIÚMARua General Lauro Sodré, 180 - Comerciário Fone/Fax: (48) 3437.9801 | [email protected]

APRESENTAÇÃO

Rudney RaulinoDiretor Regional do Senac em Santa Catarina

Este manual foi organizado com o objetivo de orientar os alunos dos

cursos superiores do Senac/SC, na elaboração dos seus trabalhos

acadêmicos.

Na apresentação de um trabalho científico alguns aspectos devem

ser considerados dentro do seu grau de importância, obrigatórios e/ou

opcionais, dependendo do contexto.

O documento reúne as orientações da Associação Brasileira de

Normas Técnicas - ABNT com o intuito de normatizar e de auxiliar nas dúvidas

que surgem no processo de elaboração dos trabalhos desenvolvidos nos

cursos de graduação e pós-graduação.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIALADMINISTRAÇÃO REGIONAL EM SANTA CATARINA

PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL

Bruno Breithaupt

DIRETOR REGIONAL

Rudney Raulino

DIRETOR DA DIVISÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Ivan Luiz Ecco

COORDENAÇÃO SETOR DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

Ana Elisa Cassal

Copyright 2012 Senac Santa Catarina

PROJETO GRÁFICO

Cláudia Furtado dos Santos

Elisabete Werlang

ADAPTAÇÃO DAS NORMAS DA ABNT

Noeli Viapiana

Daniela Fernanda Assis de Oliveira Spudeit

Elizabeti de Fátima Rodrigues

Florianópolis, fevereiro de 2012.

FICHA CATALOGRÁFICA

Silva, Eli Lopes da. Manual de elaboração de trabalhos acadêmicos: graduação e pós-graduação. Eli Lopes da Silva. Florianópolis – SENAC/DR. 2.ed. 2011. 43p.

1. Trabalhos acadêmicos. 2. Normas da ABNT. 3. Técnicas de pesquisa.

REVISÃO GRAMATICAL

Gicele V. Vieira Prebianca

DIAGRAMAÇÃO

Beed Gestão de Marca

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 ESTRATÉGIAS DE PESQUISA

2.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

2.2 PESQUISA DOCUMENTAL

2.3 PESQUISA EXPERIMENTAL

2.4 PESQUISA QUASE-EXPERIMENTAL 2.4.1 Com pós-teste e dois grupos 2.4.2 Quase-experimental de séries cronológicas 2.4.3 Ex post facto

2.5 LEVANTAMENTO (SURVEY)

2.6 ESTUDO DE CASO

2.7 PESQUISA-AÇÃO

2.8 PESQUISA ETNOGRÁFICA

2.9 CONSTRUÇÃO DE TEORIA (GROUNDED THEORY)

2.10 PESQUISA DE AVALIAÇÃO

2.11 PROPOSIÇÃO DE PLANOS E PROGRAMAS

2.12 PESQUISA DIAGNÓSTICO

2.13 PESQUISA HISTORIOGRÁFICA

3 TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS

3.1 OBSERVAÇÃO

3.2 OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE

3.3 ANÁLISE DOCUMENTAL

3.4 ENTREVISTA

3.5 PAINEL

3.6 GRUPO FOCAL (FOCUS GROUP)

3.7 QUESTIONÁRIO

3.8 HISTÓRIA ORAL E HISTÓRIA DE VIDA

3.9 OUTRAS TÉCNICAS

4 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO

4.1 CAPA

4.2 FOLHA DE ROSTO

4.3 FICHA CATALOGRÁFICA

4.4 FOLHA DE APROVAÇÃO

4.5 DEDICATÓRIA

4.6 AGRADECIMENTOS

4.7 EPÍGRAFE

08

08

09

09

09

10101010

10

11

11

11

12

12

12

12

12

13

13

13

13

13

14

14

14

15

15

15

16

16

17

17

18

19

19

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Estrutura do trabalho acadêmico

Figura 2: Capa modelo Senac/SC

Figura 3: Folha de rosto modelo Senac/SC

Figura 4: Folha de aprovação

Figura 5: Dedicatória

Figura 6: Agradecimentos

Figura 7: Exemplo de resumo

Figura 8: Lista de siglas e abreviaturas

Figura 9: Sumário

Figura 10: Referências

Figura 11: Margens

Figura 12: Parágrafos e espaçamentos

Figura 13: Paginação

Figura 14: Formatação de ilustrações

Figura 15: Formatação de tabelas

Figura 16: Formatação de Quadros

Figura 17: Formatação de Artigo

Figura 18: Formatação de Artigo - continuação

Figura 19: Estrutura de uma Resenha

15

16

17

18

18

19

20

21

21

22

24

24

25

26

27

27

38

38

40

4.8 RESUMO

4.9 ABSTRACT

4.10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES

4.11 LISTA DE TABELAS

4.12 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

4.13 LISTA DE SÍMBOLOS

4.14 SUMÁRIO

4.15 DESENVOLVIMENTO

4.16 REFERÊNCIAS

4.17 GLOSSÁRIO

4.18 APÊNDICES

4.19 ANEXOS

4.20 ÍNDICE

5 FORMATAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO

5.1 FORMATO E FONTE

5.2 MARGENS

5.3 PARÁGRAFOS E ESPAÇAMENTOS

5.4 PAGINAÇÃO

5.5 ILUSTRAÇÕES

5.6 TABELAS

5.7 QUADROS

6 CITAÇÕES

6.1 CITAÇÃO INDIRETA

6.2 CITAÇÃO DIRETA

6.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO

6.4 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESCRITA DE CITAÇÕES

6.4.1 Supressões 6.4.2 Acréscimos 6.4.3 Indicação de erro ortográfico 6.4.4 Destaque de parte da citação

7 REFERÊNCIAS

7.1 LIVROS 7.1.1 Um autor 7.1.2 Dois ou três autores 7.1.3 Quatro autores ou mais 7.1.4 Organizados por um autor

7.2 CAPÍTULOS DE LIVROS

7.3 DISSERTAÇÕES DE MESTRADO E TESES DE DOUTORADO

7.4 CAPÍTULO DE LIVROS, DISSERTAÇÕES OU TESES

7.5 TESES OU DISSERTAÇÕES DISPONÍVEIS ONLINE

7.6 ARTIGOS DE REVISTA OU PERIÓDICOS CIENTÍFICOS

7.7 ARTIGOS DE REVISTA EM MEIO ELETRÔNICO

7.8 TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTO

7.9 DOCUMENTOS COM ACESSO EXCLUSIVO EM MEIO ELETRÔNICO

7.10 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE AUTORIA

7.11 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O EDITOR

7.12 OUTROS

8 PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS

8.1 ARTIGO CIENTÍFICO

8.2 PAPER

8.3 MONOGRAFIAS

8.3.1 Monografia de graduação 8.3.2 Monografia para obtenção do grau de mestre 8.3.3 Monografia para obtenção do grau de doutor

8.4 RESENHA CRÍTICA

9 NORMAS DA ABNT

REFERÊNCIAS

19

20

20

20

21

21

21

22

22

23

23

23

23

23

23

23

24

25

26

26

27

27

28

28

29

29

29303030

31

3132323233

33

33

34

34

34

35

35

36

36

36

37

37

37

39

39

393940

40

41

42

08 09

2.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

“Trata-se de pesquisa necessária para a condução de qualquer pesquisa científica”. (MARTINS;

THEÓPHILO, 2009, p. 54). Ela busca aprofundar um assunto através de discussão com os teóricos da área, com a

utilização de livros, periódicos, teses, dissertações, entre outros materiais.

Na fase de pesquisa bibliográfica, é aconselhável que se faça fichamentos do material pesquisado, para

posterior localização e utilização. Medeiros (2009) apresenta vários modelos de fichamento, entre eles:

· ficha de indicação bibliográfica: apresenta as referências bibliográficas da obra;

· ficha de transcrição: contém uma transcrição de trechos de uma obra, com as devidas referências

bibliográficas;

· ficha de resumo: reduz o texto a suas ideias principais;

· ficha de comentário: apresenta uma avaliação de uma obra, ou parte dela.

O uso de fichamentos é recomendável não somente quando estamos diante de uma pesquisa, mas em todo

o percurso acadêmico.

2.2 PESQUISA DOCUMENTAL

A pesquisa documental envolve a análise de documentos diversos que vão desde diários, arquivos,

gravações, correspondências até fotografias, mapas ou filmes. Martins e Theóphilo (2009) apontam como

principal diferença entre a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental o fato de que, enquanto a primeira

utiliza fontes secundárias, a segunda utiliza fontes primárias. Nesse caso, os materiais são compilados pelo autor

da pesquisa, visto que não foram ainda objetos de estudos anteriores.

2.3 PESQUISA EXPERIMENTAL

Busca as relações causais entre variáveis. Geralmente os experimentadores podem controlar as variáveis

das quais deseja-se estudar os efeitos.

O experimento é uma estratégia de pesquisa que busca a construção de conhecimentos

através de resultados cientificamente comprovados – conhecimentos passíveis de

apreensão de condições de controle, legitimados pela experimentação e comprovados

pelos níveis de significância das mensurações. (MARTINS; THEÓPHILO, 2009, p. 56).

Os experimentos são mais utilizados nas Ciências Naturais, como a Biologia, a Química e a Física, não

sendo muito comuns em Ciências Sociais Aplicadas, como afirmam Martins e Theóphilo (2009).

1 INTRODUÇÃO

A metodologia pode ser entendida como a disciplina que estuda/lida com os métodos. Para Thiollent

(2004), a metodologia está relacionada à própria epistemologia (origem, alcance e justificação do conhecimento)

ou ainda com a filosofia da ciência. No nível prático, trata das técnicas de pesquisa, além de ser considerada a

forma de condução da mesma.

Lakatos e Marconi (2009) definem o método como atividade sistemática e racional que permite alcançar o

objetivo da pesquisa, traçando o caminho a ser seguido para viabilização e execução da mesma.

Do ponto de vista de Thiollent (2004), o método refere-se à estratégia de pesquisa, termo usado também por

Martins e Theóphilo (2009) e diferencia-se da técnica por ter um escopo mais amplo. Para o autor, a técnica de

pesquisa está relacionada a como fazer a pesquisa, à criação e uso de instrumentos de coletas de dados, ou seja,

à parte operacional da pesquisa.

Definir a estratégia a ser implementada na pesquisa é tão importante quanto a própria definição do objeto de

estudo. Métodos ou estratégias de pesquisa diferentes podem conduzir o pesquisador a diferentes resultados.

Desta forma, o método deve estar intimamente ligado aos objetivos da pesquisa, àquilo que se quer alcançar com

a mesma e não ser uma escolha meramente ilustrativa apenas para cumprir um ritual acadêmico. Ao viajar, por

exemplo, a escolha do meio de transporte como carro ou helicópetero, fornece duas visões do caminho

completamente diferentes. O que é preciso ter certeza é se o método, ou estratégia de viagem viabilizará os

objetivos que se pretende alcançar.

No capítulo seguinte, discute-se as principais estratégias. A justificativa metodológica para a pesquisa deve

ser evidenciada no trabalho acadêmico em um diálogo com vários autores, não somente aqueles apresentados

neste manual.

2 ESTRATÉGIAS DE PESQUISA

Martins e Theóphilo (2009) afirmam que preferem utilizar o termo estratégias de pesquisa como referência

aos diversos meios de abordar e analisar dados empírios nas Ciências Sociais Aplicadas, embora, segundo os

autores, o termo mais utilizado na literatura é delineamento.

Este manual utiliza esses autores como referência para a classificação das estratégias, pela completude do

trabalho apresentado por eles embora, como afirmado anteriormente, a discussão acerca das estratégias

escolhidas (visto que a escolha pode envolver mais de uma estratégia) nos trabalhos acadêmicos deve levar em

conta um diálogo com vários autores e deve ter, principalmente, uma relação direta com o que se pretende com a

pesquisa.

Como se trata de um manual, um guia prático, não se expõe aqui exaustivamente cada estratégia. O objetivo

é introduzir o assunto para que, na escolha da estratégia o aluno possa ter um ponto de partida e, conforme já dito,

será importante um diálogo com vários autores para uma boa justificativa metodológica.

10 11

2.6 ESTUDO DE CASO

A estratégia de estudo de caso é notadamente de característica qualitativa, visto que objetiva analisar uma

unidade social específica. “É uma categoria cujo objeto é uma unidade que se analisa aprofundamente”

(TRIVIÑOS, 1987, p. 133). Quando se faz um estudo de caso, nem sempre tem-se as perguntas estabelecidas à

priori, visto que a complexidade do objeto de estudo tende a aumentar à medida que ele vai sendo conhecido.

É preciso saber estabelecer bem as fronteiras do objeto de estudo e seu contexto. Martins e Theóphilo

(2009) afirmam que o que vai garantir suficiência para construção de uma teoria que consiga explicar o recorte da

realidade explorada são a robustez analítica, a lógica das conclusões e a defesa das apropriações que forem feitas

sobre o caso. Lembram ainda, os autores, que uma questão mal formulada pode ser comprometedora para todo o

estudo. Sugerem ainda que seja construída uma teoria (Grounded Theory) – estratégia apresentada adiante neste

manual – sobre a realidade investigada.

2.7 PESQUISA-AÇÃO

Um dos mais conhecidos pesquisadores deste tipo de estratégia no Brasil é, certamente, Michel Thiollent.

Ele afirma que há diversas definições possíveis, mas propõe um conceito.

A pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e

realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema

coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do

problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. (THIOLLENT, 2004,

p.14).

Segundo definição do autor, fica em aberto a questão de valores, pois a pesquisa-ação não diz respeito ao

tipo de ação nem ao grupo social. O importante é que haja ação por parte das pessoas envolvidas no problema

que está sendo observado. Há também um papel ativo do pesquisador. Em organizações, a ação pode ser a

resolução de problemas de ordem técnica.

2.8 PESQUISA ETNOGRÁFICA

Pesquisa etnográfica tem como propósito analisar modos de vidas de grupos sociais. Trata-se de analisar

significados culturais de um dado grupo. Importante destacar que não se faz pesquisa etnográfica apenas com a

aplicação de questionários, sem conhecimento do grupo. Ela exige uma imersão do pesquisador no ambiente

pesquisado. Este tipo de pesquisa pode ser utilizada para análise de estilos de vida, estudos de comunidades

online, de tribos, entre outros grupos.

2.4 PESQUISA QUASE-EXPERIMENTAL

Trata-se de pesquisa na qual não se tem controle total sobre as variáveis. Martins e Theóphilo (2009)

classificam este tipo de pesquisa em três subtipos.

2.4.1 Com pós-teste e dois grupos

A estratégia consiste em utilizar dois grupos sendo que um vai receber tratamento experimental e o outro

não. Após o tratamento, faz-se uma análise comparativa entre os grupos.

2.4.2 Quase-experimental de séries cronológicas

Para esta estratégia a ideia é aplicar vários pré-testes a um mesmo grupo, ao longo do tempo (por isso ela é

caracterizada como série cronológica) e compara-se os resultados.

2.4.3 Ex post facto

Como o próprio nome indica, esta estratégia consiste em fazer uma análise das variáveis após o fato ter

ocorrido. Este tipo de pesquisa lida com variáveis que não são manipuláveis, tais como estudos demográficos, de

classe social, entre outros.

2.5 LEVANTAMENTO (SURVEY)

É uma estratégia mais indicada quando o pesquisador necessita levantar informações para análise de fatos

e descrições. Este tipo de pesquisa também é chamado de Survey.

O conteúdo das perguntas de levantamento cobre quatro áreas fundamentais de

conteúdo: dados pessoais, dados sobre comportamento, dados relativos ao ambiente

(circunstâncias em que os respondentes vivem) e dados sobre nível de informações,

opiniões, atitudes, mensurações e expectativas. (MARTINS; THEÓPHILO, 2009, p. 61).

12 13

2.9 CONSTRUÇÃO DE TEORIA (GROUNDED THEORY)

É uma estratégia na qual o pesquisador busca construir uma teoria a partir de vários conceitos estudados.

Martins e Theóphilo (2009) sugerem que o pesquisador deve começar com um modelo parcial de conceitos. Os

resultados apresentados devem ser considerados provisórios, uma vez que novos constructos teóricos poderão

surgir e ser incorporados, futuramente, à teoria construída.

2.10 PESQUISA DE AVALIAÇÃO

“É uma estratégia de investigação para avaliar programas, projetos, políticas etc.” (MARTINS; THEÓPHILO,

2009, p. 80). Entre os exemplos de aplicação da pesquisa de avaliação, os autores apresentam: avaliar volume

de vendas antes e após uma campanha de marketing; avaliar desempenho de funcionários antes e depois de um

determinado treinamento; avaliar políticas como terceirização ou reformulação de estrutura da organização,

entre outros.

2.11 PROPOSIÇÃO DE PLANOS E PROGRAMAS

Objetiva apresentar soluções para problemas organizacionais que já foram diagnosticados. Tenta-se

propor modelos a serem aplicados em situações práticas, tais como elaboração de um plano financeiro;

estruturação de um sistema de informações, entre outros.

2.12 PESQUISA DIAGNÓSTICO

A pesquisa diagnóstico visa explorar um ambiente para levantar seus respectivos problemas. Martins e

Theóphilo (2009) apontam esta estratégia como adequada aos pesquisadores-consultores.

2.13 PESQUISA HISTORIOGRÁFICA

É uma estratégia típica de pesquisadores que são historiadores, pois tem o propósito de construir

categorias que dão conta de explicar a história do assunto proposto. Normalmente utiliza-se de fonte oficiais,

escritas e documentadas, mas pode se valer também de dados orais.

3 TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS

As estratégias necessitam de técnicas para análise de informações, coleta de dados e evidências que o

pesquisador necessita para elaborar e desenvolver conclusões em sua pesquisa.

Martins e Theóphilo (2009) classificam como dados primários aqueles coletados na fonte e como dados

secundários dados provenientes de arquivos, de bancos de dados, de estatísticas, entre outros. A seguir as

principais técnicas.

3.1 OBSERVAÇÃO

Observação não se resume apenas a ver o que está acontecendo. Deve haver um planejamento do que será

observado, o que se pretende com a observação, como coletar e registrar os dados. “A observação é uma

técnica de coleta de informações que utiliza os sentidos para obtenção de determinados aspectos da realidade.”

(MARTINS; THEÓPHILO, 2009, p. 86).

3.2 OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE

Originada a partir das pesquisa do antropólogo Malinowski, a observação participante é uma técnica de

coleta de dados na qual o pesquisador assume um papel ativo. Isso significa que o observador pode participar do

contexto que está sendo observado, modificando-o. Esta técnica requer que o pesquisador obtenha a confiança

por parte dos pesquisados.

3.3 ANÁLISE DOCUMENTAL

A análise documental é uma técnica de coleta de dados que se assemelha ao levantamento de referências

bibliográficas, com a diferença que as buscas se dão em materiais que não foram editados, tais como cartas,

memorandos, relatórios, entre outros. Deve-se tomar cuidado, portanto, com o grau de confiabilidade dos

documentos que são utilizados na pesquisa.

3.4 ENTREVISTA

As entrevistas são classificadas como estruturadas quando há um roteiro definido e não estruturadas

quando a conversa é livre. Também pode-se fazer uma entrevista semiestruturada, na qual há um roteiro que

permite uma certa liberdade na condução da conversa com os entrevistados.

14 15

Martins e Theóphilo (2009) fazem algumas recomendações sobre o uso desta técnica, tais como: planejar

a entrevista tomando o cuidado de delinear os objetivos; procurar conhecer o entrevistado; tentar não manifestar

opiniões durante as entrevistas; ouvir mais e falar menos; evitar divagações; usar gravador somente com a

concordância do entrevistado e, caso necessário, formular questões secundárias durante a entrevista.

3.5 PAINEL

É um tipo especial de entrevista realizada em intervalos regulares com as mesmas questões, com o intuito

de verificar as evoluções das respostas ou opiniões apresentadas.

3.6 GRUPO FOCAL (FOCUS GROUP)

Grupo focal é um tipo de entrevista realizada em grupo, com a presença de um moderador.

Os participantes influenciam uns aos outros pelas repostas às ideias, às experiências e

aos eventos colocados pelo moderador, e dessa maneira são registradas as opiniões-

síntese das discussões estimuladas/orientadas por um moderador [..] As

características gerais do Focus Group são o envolvimento dos participantes, a

heterogeneidade demográfica do grupo e a geração de dados e informações necessárias

aos objetivos da investigação. (MARTINS; THEÓPHILO, 2009, p. 90).

Gatti (2005) lembra que os participantes devem ter alguma vivência com o tema que será discutido nas

reuniões de Grupo Focal. É possível, com esta técnica, observar a multiplicidade de pontos de vista e de

significados que, com outros meios, seria difícil captar.

3.7 QUESTIONÁRIO

O questionário é um instrumento composto por um conjunto ordenado de perguntas a respeito das

variáveis que se quer analisar. Caso seja necessária intensa interação entre o pesquisador e os pesquisados, este

tipo de técnica não é recomendada. É recomendável que a aplicação de um questionário seja precedida de um

pré-teste, com um grupo de colaboradores, com vistas a descobrir possíveis falhas na elaboração das perguntas

e/ou questões como falta de clareza e objetividade. Outro cuidado importante é a definição do tipo de cada

questão (aberta/fechada), o uso de escalas e também na amarração entre questões, como no caso de não

perguntar o nome do cônjuge se o respondente diz que é solteiro.

3.8 HISTÓRIA ORAL E HISTÓRIA DE VIDA

História oral é um documento transcrito a partir de um relato do pesquisado, no qual é importante destacar

a entonação, as ênfases, os silêncios, entre outras características reveladas durante o relato. História de vida

envolve a pesquisa em diários, autobiografias e outros documentos com objetivo de reconstruir a história de vida

do pesquisado.

3.9 OUTRAS TÉCNICAS

Outras estratégias de pesquisa podem ser consideradas dependendo do trabalho a ser realizado, tais como

análise de conteúdo, análise do discurso, escalas sociais e de atitudes – todas essas apresentadas por Martins e

Theóphilo (2009), além de outras que sejam condizentes com a pesquisa que será realizada.

4 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO

O trabalho acadêmico deve ter a seguinte estrutura:

Elementos opcionais

Elementos obrigatórios

APRESENTAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO APRESENTAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO

Estrutura do trabalho: PARTE EXTERNA Estrutura do trabalho: PARTE INTERNA – pré-textuais

Figura 1a

LOM

BA

DA

CAPA 0

Figura 1b

Sumário

Lista de símbolos

Abreviaturas e siglas

Lista de tabelas

Lista de ilustrações

Resumo na língua estrangeira

7

12

13

11

10

9

8

Epígrafe

1

Agradecimentos

Dedicatória

6

5

4

3

2

Folha de aprovação

Errata

Folha de rosto

Resumo na língua vernácula

Fonte: o autor.

Fonte: o autor.

16 17

4.1 CAPA

A capa deve conter os elementos essenciais que identificam o trabalho: nome da instituição, autor, título e

subtítulo (se houver), local, ano.

4.2 FOLHA DE ROSTO

A folha de rosto deve conter elementos que identifiquem a obra, bem como caracterizar a natureza do

trabalho.

Maria Helena de Castro da Silva Santos

GESTÃO POR PROCESSOS EM UMA EMPRESA DE TECNOLOGIA:

Florianópolis2010

Figura 3 - Folha de rosto modelo Senac/SC

estudo de caso na gerência das Confecções Nova Moda

Trabalho de Conclusão de Último Semestre apresentado à Faculdade de Tecnologia Senac Florianópolis, como requisito parcial para a obtenção do título de Tecnólogo em Processos Gerenciais

Orientador: José da Silva

autor: centralizado

título: grafado em caixa alta

subtítulo: grafado sem destaque

orientador

cidade e ano: centralizados

natureza do trabalho: alinhamento do meio

para a direita, com nome da instituição e

natureza do trabalho

Figura 2 - Capa modelo Senac/SC

Fonte: o autor.

Fonte: o autor.

Florianópolis2010

GESTÃO POR PROCESSOS EM MODA

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC FLORIANÓPOLISCurso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais

Maria Helena de Castro da Silva Santos

4.3 FICHA CATALOGRÁFICA

A ficha catalográfica deve ser elaborada com o auxílio do(a) bibliotecário(a) da Faculdade, conforme o

Código de Catalogação Anglo-Americano. Sua localização é no verso da folha de rosto.

4.4 FOLHA DE APROVAÇÃO

Deve conter autor, título e subtítulo (se houver), natureza do trabalho, banca examinadora, local e data de

aprovação.

APRESENTAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO APRESENTAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO

Estrutura do trabalho: PARTE INTERNA – textuais Estrutura do trabalho: PARTE INTERNA – pós-textuais

Conclusão Índice

14

Figura 1c Figura 1d

Elementos opcionais

Elementos obrigatórios

Desenvolvimento

Introdução

Anexo

Apêndice

Glossário

Referências

Fonte: o autor.

18 19

Figura 4 - Folha de aprovação

Maria Helena de Castro da Silva Santos

GESTÃO POR PROCESSOS EM UMA EMPRESA DE TECNOLOGIA:

Florianópolis2010

estudo de caso na gerência das Confecções Nova Moda

Trabalho de Conclusão de Último Semestre apresentado à Faculdade de Tecnologia Senac Florianópolis, como requisito parcial para a obtenção do título de Tecnólogo em Processos Gerenciais

autor: centralizado

título: grafado em caixa alta

subtítulo: grafado sem destaque

cidade e ano: centralizados

natureza do trabalho: alinhamento do meio

para a direita, com nome da instituição e

natureza do trabalho

______________________________________José da Silva (Orientador) – Faculdade de

Tecnologia Senac Florianópolis

______________________________________Maria Clara da Silva - UFMG

______________________________________Ana Cláudia Santos - UFMG

avaliadores: comece pelo orientador

4.5 DEDICATÓRIA

Não há normatização para essa página. A sugestão é o formato a seguir:

Figura 5 - Dedicatória

Aos meus pais,pela amizade e força.

AGRADECIMENTOS

Ao meu orientador, José da Silva, pelo apoio em todos os momentos. Aos meus colegas de classe, especialmente à Maria da Glória, pelas críticas.

4.6 AGRADECIMENTOS

Os agradecimentos são apresentados àqueles que, de alguma forma, contribuíram para a elaboração do

trabalho.

O título “AGRADECIMENTOS” deve ser centralizado no topo da página. O texto deverá ter espaço entre

linhas de 1,5, fonte tamanho 12 e respeitar o tipo de letra utilizado no desenvolvimento do texto.

4.7 EPÍGRAFE

Uma epígrafe é composta de uma citação, seguida da indicação de autoria. Normalmente relacionada com

o conteúdo do trabalho. Como sugestão de formatação, utilize a mesma estrutura da dedicatória (Figura 5).

A epígrafe deve ser elaborada com base na NBR 10520.

4.8 RESUMO

A NBR 6028:2003 recomenda que o resumo tenha entre 150 e 500 palavras.O resumo precisa destacar o

objetivo, a metodologia, os resultados e conclusões. Deve ser composto de parágrafo único, sem tabulação.

Optou-se no Senac/SC pelo espacejamento entre linhas simples, com a mesma fonte utilizada nos elementos

textuais. Optou-se também por inserir no mínimo 3 (três) e no máximo 5 (cinco) palavras-chave. As palavras-

chave devem vir separadas entre si por ponto e finalizadas por ponto e mesma fonte utilizada nos elementos

textuais.

Fonte: o autor.

Fonte: o autor.

Fonte: o autor.

Figura 6 - Agradecimentos

20 21

Figura 7 - Exemplo de resumo

RESUMO

No contexto da pós-modernidade, a escola precisa romper com o modelo tradicional de ensino, baseado no instrucionismo. Uma nova opção estaria numa proposta construtivista, com os professores lançando mão de um uso mais adequado e efetivamente inovador de tecnologias digitais na educação. Contudo, as tecnologias digitais, por si só, não trarão avanços significativos para os processos de aprendizagem. Isso só será possível com novas estratégias pedagógicas. Para investigar essa possibilidade, foi realizada uma ação-pesquisa num curso de graduação de Sistemas de Informação. Objetos de aprendizagem foram utilizados em atividades presenciais, num laboratório de informática. Os alunos interagiram com os objetos e compartilharam idéias com colegas e com o professor no desenvolvimento das atividades de aprendizagem. Imediatamente após o uso de cada um dos objetos de aprendizagem, foi realizado um grupo focal, nos quais alguns alunos trocaram idéias sobre a experiência de aprendizagem. Os estudantes demonstraram um interesse significativo por esse uso da tecnologia como meio para assegurar a sua própria aprendizagem. Os resultados da pesquisa revelaram, sobretudo, a importância das interações, entre alunos e deles com o professor, provocadas pela forma como os objetos de aprendizagem foram utilizados. Constatou-se, ainda, que o uso de objetos de aprendizagem, da mesma forma que outros recursos da informática aplicados na educação, demanda uma formação docente adequada.

Palavras-chave: Objetos de aprendizagem. Tecnologias na educação. Interatividade.

Figura 8 - Lista de siglas e abreviaturas

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial.

4.9 ABSTRACT

O Abstract é o resumo apresentado em Língua Inglesa. Também é um elemento obrigatório. Segue a

mesma formatação do resumo em Língua Portuguesa.

4.10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES

É um sumário de ilustrações. Apresente nesta lista as ilustrações, fotografias, gráficos, mapas, plantas e

outros objetos semelhantes.

4.11 LISTA DE TABELAS

É um sumário de tabelas. Também é um elemento opcional. Caso existam quadros no trabalho, a lista de

tabelas poderá ser intitulada “Lista de tabelas e quadros” e os elementos deverão figurar na ordem em que

aparecem no texto.

4.12 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

É uma relação de abreviaturas e siglas utilizadas no texto, devendo ser apresentada em ordem alfabética.

4.13 LISTA DE SÍMBOLOS

Se houver lista de símbolos, ela deve ser inserida antes do sumário e sua formatação pode obedecer a

mesma formatação da lista de siglas e abreviaturas.

4.14 SUMÁRIO

O sumário é uma enumeração dos capítulos e das seções que fazem parte do texto, com a localização

(número da página) em que se encontram. A palavra título deve ser centralizada e escrita com a mesma tipologia

das seções primárias.

Utiliza-se a numeração progressiva, conforme NBR 6024:2003, até a seção quinária. Os números de

página, capítulos e seções devem ser indicados através de números arábicos. Elementos pós-textuais não são

numerados e os elementos antecedentes ao sumário não aparecem no mesmo.

Optou-se, neste manual, pela seguinte forma de divisão de capítulos e seções e recomenda-se o uso de

fonte Arial ou Times New Roman.

1 SEÇÃO PRIMÁRIA COM FONTE 14 NEGRITO CAIXA ALTA

1.1 Seção secundária com fonte 14, negrito, caixa baixa.

1.1.1 Seção terciária com fonte 12 negrito caixa baixa

1.1.1.1 Seção quaternária com fonte 12, itálico, caixa baixa

1.1.1.1.1 Seção quinária com fonte 12, sublinhado, caixa baixa

a) Alínea a, com fonte 12, sem destaque, ordenadas alfabeticamente.

b) Alínea b, com fonte 12, sem destaque, ordenadas alfabeticamente.

- Subalínea, sem ordenação.

- Subalínea, sem ordenação.

Um exemplo de sumário com essa formatação pode ser visto na Figura 9.Figura 9 - Sumário

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 ESTRATÉGIAS DE PESQUISA

3 TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS

3.1 Observação

3.2 Entrevista

3.7 Questionário

4 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO

REFERÊNCIAS

67

141415161840

Fonte: o autor.

Fonte: o autor.

Fonte: o autor.

22 23

Figura 10 - Referências

REFERÊNCIAS

ALLY, Mohamed. Designing effective learning objects. In: MCGREAL, Rory. Online education using learning objects. New York: RoutledgeFalmer, 2004. p.87-97.

BARBIER, René. A pesquisa-ação. Brasília: Liber Livro Editora, 2004.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues (Org.). Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1999.

4.15 DESENVOLVIMENTO

O desenvolvimento deve ser composto, pelo menos, pelas seguintes partes, divididas em um ou mais

capítulos cada uma:

a) Introdução: deve apresentar a natureza do trabalho, os objetivos, o tema que está sendo investigado,

objetivando situar o leitor.

b) Corpo do texto: compreende revisão da literatura, estratégia de pesquisa e a exposição da própria pesquisa

em si.

- A revisão de literatura deve trazer citações diretas e indiretas, indicadas conforme a NBR 10520:2002.

- A metodologia deve tratar dos métodos e técnicas utilizados.

c) Conclusão: deve reforçar as descobertas e as conclusões que o autor possa tirar a partir delas, bem como

suscitar investigações futuras.

4.16 REFERÊNCIAS

As referências devem conter todos os autores citados no texto. Elas devem vir em ordem alfabética por

autor, alinhadas à esquerda, em espaço simples entre si e com espaço duplo entre cada uma (Figura 10). No caso

do autor figurar mais de uma vez, não utilizar o travessão e sim repetir o nome do autor. Caso o autor figure duas

vezes com o mesmo ano, utilizar letras minúsculas para evidenciar a repetição do autor no mesmo ano.

Exemplo:

SILVA, Maria da Penha. Discurso moderno. São Paulo: Editora XX, 2009a.

SILVA, Maria da Penha. Modernidade. São Paulo: Editora XX, 2009b.

4.17 GLOSSÁRIO

O glossário apresenta o significado de termos técnicos utilizados no texto ou palavras que requerem

explicação de seu sentido.

4.18 APÊNDICES

Os apêndices são documentos elaborados pelo autor do trabalho e que, geralmente, servem pra comprovar

sua argumentação. Exemplo são os questionários aplicados, os roteiros de entrevistas, entre outros. Os apêndices

são identificados por letras maiúsculas consecutivas (Apêndice A, Apêndice B), seguidas de travessão e do título.

4.19 ANEXOS

Os anexos são documentos não elaborados pelo autor. Como exemplo podemos citar as leis, portarias, entre

outros. Não é recomendável apresentar nos anexos documentos que podem ser facilmente localizados em

biblioteca ou na internet. Assim como os apêndices, os anexos também são identificados por letras maiúsculas

(Anexo A, Anexo B), seguidas de travessão e do título.

4.20 ÍNDICE

O índice se refere a palavras ou frases citadas no texto. Caso seja apresentado, utilizar a norma NBR 6034.

5 FORMATAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO

Normatizado pela NBR 14724. Esta norma define a apresentação de trabalhos acadêmicos. A seguir

detalha-se a forma de apresentação gráfica dos elementos que fazem parte de um trabalho acadêmico.

5.1 FORMATO E FONTE

Os trabalhos devem ser impressos em papel no formato A-4 (210 x 297 mm). Optou-se por utilizar tamanho

12 para o texto e para as referências bibliográficas; tamanho 10 para as citações longas (mais de 3 linhas), sendo

que estas devem apresentar um recuo de 4 cm da margem esquerda do texto.

A partir dos elementos textuais (até o final do trabalho), pode-se fazer a impressão no anverso e no verso.

5.2 MARGENS

Margem superior igual a 3 cm, inferior igual a 2 cm, esquerda 3 cm e direita 2 cm para o ANVERSO (Figura

11a).

Margem superior igual a 3 cm, inferior igual a 2 cm, esquerda 2 cm e direita 3 cm para o VERSO (Figura 11b).

Fonte: o autor.

Sumário

24 25

5.3 PARÁGRAFOS E ESPAÇAMENTOS

O texto deve ser digitado com espaço entre linhas de 1,5 e fonte tamanho 12. Citações longas (mais de 3

linhas), notas de rodapé, legendas e referências bibliográficas devem ter espaço simples. Para citações longas,

além de espaço simples, utilizar fonte tamanho 10, com recuo de 4 cm a partir da margem esquerda. Título de

capítulos e seções devem ser alinhados à esquerda. Entre títulos de capítulos ou seções e o texto um espaço de

1,5. O parágrafo deve ser recuado 1,25 cm da margem esquerda. Não deve haver espaços entre parágrafos. As

seções primárias devem começar em nova página e sempre no anverso. (Figura 12).

Figura 12 - Parágrafos e espaçamentos

3 APORTES METODOLÓGICOS

Muitos trabalhos em educação, sejam eles dissertações ou teses, têm como preocupação fazer uma análise de um recorte da realidade. Envolvem-se ou mobilizam-se os atores da escola, professores, alunos ou gestores, e apresentam-se resultados da análise, sem produzir qualquer mudança no campo onde se deu a pesquisa. Além disto, os relatórios de pesquisa muitas vezes acabam amontoados em estantes de bibliotecas, onde raramente são consultados.

É claro que o fato dessas pesquisas não provocarem mudanças na sala de aula não as invalida ou desqualifica, pois são muitas vezes objetos de novos estudos e trazem à tona reflexões importantes sobre a educação.

3.1 Pesquisa-ação ou ação-pesquisa?

A possibilidade de intervenção no ambiente para produção de uma pesquisa abre as portas para que outras produções as tomem como exemplo.

Historicamente, o termo pesquisa tem sido associado a complexas elaborações de especialistas e estudiosos que têm produzido volumosos trabalhos ditos científicos, redigidos numa linguagem inacessível ao comum dos homens e que, via de regra, permanecem nas prateleiras das bibliotecas, rotulados como coisa de intelectual e que, como tais, não têm nada a ver com a vida real. Essas produções têm sido reconhecidas como inúteis ou pouco utilizadas para resolver os problemas que têm afligido a humanidade. (SILVA, 1991, p.17).

1 espaço de 1,5

1 espaço de 1,5

1 espaço de 1,5

1 espaço de 1,5

1 espaço de 1,5

Recuo de 4 cm na citação longa

Fonte 10, espaço simples

Fonte do texto tamanho 12, espaço 1,5 entre linhas

Recuo de 1,25 cm no parágrafo

5.4 PAGINAÇÃO

A numeração somente deve figurar a partir da primeira página do texto, após o sumário, mas as páginas

são contadas desde a folha de rosto. (Figura 13). O número deve ser em algarismo arábico e grafado no canto

superior direito. No caso de impressão em anverso e verso, a numeração do verso deve figurar no canto superior

esquerdo.

Páginas contadas e

não numeradas

Figura 13 - Paginação

Lista de símbolos

Lista de abreviaturas e siglas

Lista de tabelas

Lista de ilustrações

Resumo na língua estrangeira

Resumo na língua portuguesa

Epígrafe

Agradecimentos

Dedicatória

Folha de aprovação

Errata

Folha de rosto

3 cm

2cm3 cm

2cm

APRESENTAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO

Margens - anverso

Figura 11a

APRESENTAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO

Margens - verso

3 cm

2cm 3 cm

2cm

Figura 11b

Direita e superior: 3 cm.

Esquerda e inferior: 2 cm.

Esquerda e superior: 3 cm.

Direita e inferior: 2 cm.

Fonte: o autor.

Fonte: o autor.Fonte: o autor.

Fonte: o autor.

26 27

5.5 ILUSTRAÇÕES

As ilustrações podem ser desenhos, esquemas, fotografias, mapas, plantas, entre outros. Recomenda-se

inserí-las o mais próximo possível do texto ao qual elas se referem. A ilustração deve ser mencionada dentro do

texto em forma cursiva ou entre parênteses.

Qualquer tipo de ilustração deve ser identificada na parte superior, sendo que na parte inferior deve-se

fazer referência à fonte consultada, como o exemplo da figura 14.

Neste caso, o autor deve figurar na lista de referências:

BARBIER, René. A pesquisa-ação. Brasília: Liber Livro, 2004.

5.6 TABELAS

A apresentação de tabelas deve seguir as Normas de Apresentação Tabular, da FUNDAÇÃO INSTITUTO

BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (1993), como apresentado na Figura 15.

Figura 14 - Formatação de ilustrações

Neste caso, o autor deve figurar na lista de referências:

GOMES, Thiago Simões. Estoque e teoria das restrições: uma análise da viabilidade da estocagem do café

arábica. Revista CEPPG, Catalão, ano 13, n.22, jan./jun. 2010.

5.7 QUADROS

A diferença entre tabelas e quadros é que esses últimos apresentam textos. Geralmente servem para fazer

comparações, descrições ou apresentar um esquema.

Os quadros são considerados um tipo de ilustração e, portanto, seguem a mesma regra da ilustração,

como se vê no exemplo da figura 16.

Neste caso, o autor deve figurar na lista de referências:

GHIRALDELLI JÚNIOR, Paulo. Neopragmatismo, Escola de Frankfurt e Marxismo. Rio de Janeiro: DP&A,2001.

6 CITAÇÕES

As regras para formatação de citação seguem a NBR 10520:2002. A norma apresenta diferentes formas de

mencioná-las. Optou-se pelas seguintes regras, visando facilitar a leitura e compreensão do trabalho:

a) Sistema de chamada: sistema autor-data. Exemplo: (SILVA, 2006).

Figura 15 - Formatação de tabelas

Figura 16 - Formatação de Quadros

28 29

b) Notas bibliográficas repetidas: não utilizar expressões em latim como Ibid, Idem, Ibdem, op cit. As

referências deverão ser repetidas quantas vezes precisarmos.

c) Citações em idiomas estrangeiros: traduzir a citação no corpo do trabalho, com a versão original devendo ser

apresentada em nota de rodapé.

6.1 CITAÇÃO INDIRETA

Para citações indiretas, a indicação da página é opcional. Os elementos obrigatórios são o autor e o ano de

publicação.

6.2 CITAÇÃO DIRETA

Para citações diretas, a indicação da página é obrigatória. No caso das citações curtas (até 3 linhas), a

transcrição deve ser encerrada dentro do texto, entre aspas.

Para as citações longas (mais de 3 linhas), a transcrição deverá vir em um parágrafo independente, com

recuo de 4 cm da margem esquerda, fonte tamanho 10 e espacejamento simples entre linhas. O alinhamento

deverá ser justificado.

6.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO

Recomenda-se evitar a citação de citação. Entretanto, quando uma informação tiver sido retirada de uma

obra a qual não teve acesso ao texto original, passa a ser esse o último recurso. Neste caso, apresente a página na

qual o autor menciona o outro. Optou-se pelo uso da expressão “citado por”, no lugar da expressão em latim

“apud”.

6.4 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESCRITA DE CITAÇÕES

Em algumas citações, podemos utilizar supressões, acréscimos, além de manter erros ortográficos dos

autores citados, entre outras características. A seguir alguns casos mais comuns.

6.4.1 Supressões

Ao fazer supressões (eliminar parte do texto citado), indique entre colchetes que há uma supressão com

uso de reticências.

No texto:

Silva (2002) apresenta algumas características da pós-modernidade, comparadas à modernidade.

Nas referências bibliográficas:

SILVA, Marco. Sala de aula interativa. 3.ed. Rio de Janeiro: Quartet, 2002.

No texto:

Papert (1993), quando aluno, também fazia esses questionamentos.

Atitudes negativas culturalmente divididas com relação aos professores são nutridas por experiências pessoais. Como criança rebelde eu via os professores como o “inimigo”. Então, com o tempo, estes sentimentos fundiram-se com uma posição teórica que teve a conseqüência ilógica de “demonizar” ainda mais os professores, identificando-os com os papéis aos quais a Escola os forçou. Eu antipatizava com os métodos coercivos da Escola, e eram os professores que aplicavam a coerção. (PAPERT, 1993, p.56).

Também me incomodou o fato de ser um aluno de computação e ver que meus professores não

encontravam na própria área mecanismos ou instrumentos que pudessem auxiliá-los em suas práticas

pedagógicas.

Nas referências bibliográficas:

PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

No texto:

Freire (1997), citado por Cortella (2002, p.111), afirma que não há busca de saber sem finalidade, portanto, o saber pressupõe intencionalidade.

Nas referências bibliográficas:

CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

No texto:

Por este motivo, “Para me resguardar das artimanhas da ideologia, não posso nem devo me fechar aos outros” (FREIRE, 1997, p.151, citado por CORTELLA, 2002, p.150).

Nas referências:

CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

No texto:Na modernidade, a vida individual e coletiva era pensada quase exclusivamente a partir da idéia de um amanhã a ser construído e que uma vez alcançado, recompensaria esse indivíduo e esse coletivo pela postergação do prazer exigido por aquele objetivo. [...] Na pós-modernidade, o futuro com valor predominante cede lugar ao presenteísmo, ao não adiantamento do prazer, à valorização da vida vivida como bem de primeira grandeza. Um segundo traço da pós-modernidade aponta para uma tendência no sentido de heterogeneização, na contemporaneidade, em oposição à homogeneidade característica da época moderna. (SILVA, 2002, p.51).

30 31

6.4.2 Acréscimos

Os acréscimos também são apresentados entre colchetes, conforme exemplo abaixo.

Nas referências bibliográficas:

SILVA, Marco. Sala de aula interativa. 3. ed. Rio de Janeiro: Quartet, 2002.

No texto:[ZDP] é a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes. (VIGOTSKI, 1994, p.112).

Nas referências bibliográficas:

VIGOTSKI, Liev Semiónovitch. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

6.4.3 Indicação de erro ortográfico

Para indicar que há um erro ortográfico na citação, utilize a expressão sic (é um advérbio latino que

significa “assim mesmo”) entre parênteses, após a expressão ou palavra com erro.

No texto:Mas Paulo Freire já chamava a atenção para o fato de que não há uma trasmissão (sic) de conhecimento de um indivíduo A para um indivíduo B, mas uma construção conjunta que ocorre com ambos, mediatizados pelo mundo. (SILVA, 2006, p. 28)

Nas referências bibliográficas:

SILVA, Eli Lopes da. Uma experiência de uso de objetos de aprendizagem na educação presencial: ação-pesquisa num curso de sistemas de informação. 2006. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte.

6.4.4 Destaque de parte da citação

Para destacar (dar ênfase) a alguma parte de uma citação, a norma permite grifos (itálico, negrito ou

sublinhado). Optou-se pelo destaque em negrito, com a indicação “grifo nosso” ao final da citação.

No texto:A outra alternativa que os professores terão é continuar fazendo o que vêm fazendo: repetir as mesmas aulas de há vinte anos ou mais, usando as anotações em fichas já amareladas pelo tempo, fazendo no século XXI o ensino do século XIX. (MARINHO, 2002, p. 57, grifo nosso).

Nas referências bibliográficas:

MARINHO, Simão Pedro. Tecnologia, educação contemporânea e desafios ao professor. In: JOLY, Maria Cristina Rodrigues Azevedo (Org.). A tecnologia no ensino: Implicações para a aprendizagem. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. p.41-62.

7 REFERÊNCIAS

A elaboração das referências é normatizada pela NBR 6023:2002 da Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT).

Uma referência bibliográfica é constituída de:

• Elementos essenciais: são os dados indispensáveis para identificação do documento referenciado.

• Elementos complementares: objetivam caracterizar melhor o documento.

A norma permite que referências sejam escritas ao final de cada capítulo ou ao final do trabalho. Nos

trabalhos acadêmicos do Senac/SC, as referências devem vir no final, com o objetivo de facilitar a localização,

por parte do leitor.

A lista de referências deve ter as seguintes características:

• Todas as linhas alinhadas somente à esquerda.

• Em espaço simples entre si, mas separadas por espaço duplo entre uma referência e outra.

7.1 LIVROS

A regra geral para referenciar livros é a seguinte:

A norma estabelece que o grifo utilizado para o título pode ser negrito, itálico ou sublinhado. Optou-se pelo

negrito com o objetivo de uniformizar os trabalhos acadêmicos do Senac/SC.

SOBRENOME DO AUTOR, prenome do autor. Título do livro: subtítulo quando houver.

Número da edição. ed. Local: Editora, ano.

32 33

7.1.1 Um autor

Quando há somente um autor, siga a regra geral apresentada anteriormente, observando o fato de que,

havendo subtítulo, o mesmo não recebe grifo.

No caso de livros em primeira edição, a mesma não precisa ser identificada.

7.1.2 Dois ou três autores

No caso de livros com dois ou três autores, siga a regra geral, separando os autores por ; (ponto e vírgula).

7.1.3 Quatro autores ou mais

Livros com quatro autores ou mais, devem ser referenciados utilizando-se o autor principal, seguido da

expressão “et al” (e outros).

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002.

VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais

competitivos. 3.ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2003.

SALES, Mione Apolinário. (IN)VISIBILIDADE PERVERSA: adolescentes infratores como

metáfora da violência. São Paulo: Cortez, 2007.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia Científica.

6.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa: planejamento

e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e

interpretação de dados. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2007.

CARVALHO, Alex Moreira et al. Aprendendo metodologia científica: uma orientação para os

alunos de graduação. São Paulo: O Nome da Rosa, 2000.

7.1.4 Organizados por um autor

No caso de coletâneas organizadas por algum autor, a entrada é pelo nome do responsável, seguida da

definição do tipo de responsabilidade: Org. para organizador, Coord. para coordenador, Dir. para diretor. Caso

haja mais de um responsável, identifica-se os autores, sem usar o plural para o tipo de responsabilidade.

7.2 CAPÍTULOS DE LIVROS

Quando a referência tratar-se de capítulo de uma obra, identifica-se primeiro o autor do capítulo, título do

capítulo, seguido da obra, sendo esta separada pela expressão In (que significa em).

A regra geral é:

7.3 DISSERTAÇÕES DE MESTRADO E TESES DE DOUTORADO

As referências de dissertações e teses devem conter os seguintes elementos essenciais:

ESTEBAN, Maria Teresa (Org.). Escola, currículo e avaliação. São Paulo: Cortez, 2003.

MIGNOT, Ana Chrystina Venancio; CUNHA, Maria Teresa Santos (Org.). Práticas de

memória docente. São Paulo: Cortez, 2003.

SOBRENOME, prenome. Título do capítulo. In: Referência completa da obra. Indicação das

páginas do capítulo ou numeração do capítulo.

MARINHO, Simão Pedro. Tecnologia, educação contemporânea e desafios ao professor. In:

JOLY, Maria Cristina Rodrigues Azevedo (Org.). A Tecnologia no Ensino: Implicações para a

aprendizagem. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. Cap. 2.

MARINHO, Simão Pedro. Tecnologia, educação contemporânea e desafios ao professor. In:

JOLY, Maria Cristina Rodrigues Azevedo (Org.). A Tecnologia no Ensino: Implicações para a

aprendizagem. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. p. 41-62.

SOBRENOME, prenome. Título: subtítulo (se houver). Ano. Tipo de documento. (Grau) –

Instituição, Cidade.

34 35

Para facilitar a localização do documento, por parte do leitor, a referência ao ano pode ser repetida ao final.

SILVA, Eli Lopes da. Uma experiência de uso de objetos de aprendizagem na educação

presencial: ação-pesquisa num curso de sistemas de informação. 2006. Dissertação (Mestrado

em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte.

MARINHO, Simão Pedro P. Educação na era da Informação: os desafios na incorporação do

computador à escola. 1998. Tese (Doutorado) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,

São Paulo.

PRESSER, Nadi Helena. Modelo de configuração organizacional para uma instituição de

idosos. 2005. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

MARINHO, Simão Pedro P. Educação na era da Informação: os desafios na incorporação do

computador à escola. 1998. Tese (Doutorado) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,

São Paulo, 1998.

7.4 CAPÍTULO DE LIVROS, DISSERTAÇÕES OU TESES

Segue-se o mesmo esquema de referências a um capítulo de livro, ou seja, o capítulo figura antes da

monografia, cujo título deve ser precedido pela expressão In. Pode-se referenciar o capítulo, ao invés de

referenciar as páginas ao final.

SILVA, Eli Lopes da. Objetos de Aprendizagem. In: Uma experiência de uso de objetos de

aprendizagem na educação presencial: ação-pesquisa num curso de sistemas de informação.

2006. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais,

Belo Horizonte. p. 49-71.

SILVA, Eli Lopes da. Objetos de Aprendizagem. In: Uma experiência de uso de objetos de

aprendizagem na educação presencial: ação-pesquisa num curso de sistemas de informação.

2006. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais,

Belo Horizonte. Cap. 2.

7.5 TESES OU DISSERTAÇÕES DISPONÍVEIS ONLINE

Utiliza-se o mesmo critério das referências de teses ou dissertações impressas, acrescentando ao final:

Disponível em: <endereço eletrônico entre os sinais menor e maior>. Acesso em: dia mês abreviado ano.

SILVA, Eli Lopes da. Uma experiência de uso de objetos de aprendizagem na educação

presencial: ação-pesquisa num curso de sistemas de informação. 2006. Dissertação (Mestrado

em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte. Disponível

em: <http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Educacao_SilvaEL_1.pdf>. Acesso em: 10 mar.

2010.

Não é recomendável referenciar materiais online em páginas com curta duração na rede.

Os meses são abreviados pelas três primeiras letras, exceto maio que é escrito por extenso.

7.6 ARTIGOS DE REVISTA OU PERIÓDICOS CIENTÍFICOS

Para referenciar artigos de revista ou periódicos científicos, siga a regra abaixo.

AUTOR. Título do trabalho. Título da revista, local, volume ou ano (se houver), número ou

fascículo, páginas do artigo, mês ou intervalo (abreviado), ano

DÓRIA, Pedro. Privacidade em público. Super Interessante, Rio de Janeiro, n. 228, p.52-57,

jul. 2006.

7.7 ARTIGOS DE REVISTA EM MEIO ELETRÔNICO

Utiliza-se o mesmo critério usado em referências de artigo de revista, acrescentando ao final: Disponível

em: <endereço eletrônico entre os sinais menor e maior>. Acesso em: dia mês abreviado ano.

PRESSER, Nadi Helena; SILVA, Eli Lopes da; SANTOS, Raimundo Nonato Macedo dos.

Recursos de formulação e visualização de indicadores para apoiar processos de gestão

educacional em IESs. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, v.7, n. 2,

p.247-259, jan./jun. 2010. Disponível em:

<http://www.sbu.unicamp.br/seer/ojs/rst/rst.php?op=view_metadata&id=280>. Acesso em: 10

mar. 2010.

7.8 TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTO

Os trabalhos apresentados em eventos científicos devem ser referenciados de acordo com a seguinte

regra.

36 37

Observe que o documento recebe destaque em negrito.

7.9 DOCUMENTOS COM ACESSO EXCLUSIVO EM MEIO ELETRÔNICO

Os documentos com acesso exclusivo em meio eletrônico devem ser referenciados da seguinte forma.

7.10 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE AUTORIA

a) Cidade não consta no documento

Caso a cidade não conste no documento, mas é possível identificá-la, colocar entre colchetes.

b) Não é possível determinar a cidade

Neste caso, usa-se a expressão [S.l.] entre colchetes, que significa sine loco (sem local). A expressão é

escrita com S maiúsculo e l minúsculo.

7.11 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O EDITOR

AUTOR. Título do trabalho. In: nome do evento, numeração. (se houver), ano, local.

Documento (anais, atas, etc). Local: editora, ano da publicação. páginas.

SILVA, Eli Lopes da. Desafios do uso de objetos de aprendizagem: uma pesquisa-ação que

aposta na tecnologia e nas interações.In: Seminário Pedagogia em debate, 8., 2008, Curitiba.

Anais do VIII Seminário Pedagogia em Debate e III Colóquio Nacional de Formação de

Professores. Curitiba: UTP, 2008. p. 91-91.

AUTOR. título. Disponível em: <endereço eletrônico> . Acesso em: data.

DEMO, Pedro. Dissecando a aula. Disponível em:

<http://pedrodemo.sites.uol.com.br/textos/dissecando.html>. Acesso em: 10 mar. 2010.

KRIEGER, Gustavo; NOVAES, Luís Antonio; FARIA, Tales. Todos os sócios do presidente.

3.ed. [S.I.]: Scritta, 1992.

Exemplo apresentado na NBR 6023.

a) Não é possível determinar a editora

Neste caso, usa-se a expressão [s.n.] entre colchetes, que significa sine nomine (sem

denominação/nome). A expressão é escrita em letras minúsculas.

b) Sem local e sem editora

Neste caso, usam-se as duas expressões, separadas por dois pontos. [S.l.:s.n.].

7.12 OUTROS

A norma apresenta também exemplos de outros materiais passíveis de referenciação, mas não inclusos

no presente manual.

• Documento cartográfico (atlas, mapas, globo, entre outros).

• Documentos jurídicos (legislações, decisões judiciais, entre outros).

• Documentos iconográficos (figuras, ilustrações, desenho técnico, entre outros).

• Partituras.

8 PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS

Segundo Medeiros (2009), são consideradas publicações científicas: artigo, comunicação, paper,

resenha crítica, dissertações científicas (monografias, teses, dissertações), entre outros.

8.1 ARTIGO CIENTÍFICO

Um artigo apresenta resultados de estudos e de pesquisas e, normalmente, é publicado em períodicos

científicos.

Medeiros (2009) afirma que os artigos são compostos, estruturalmente por: título, autor, credenciais do

autor, resumo, corpo do artigo, referências bibliográficas.

FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília, DF: [s.n.], 1993.

Exemplo apresentado na NBR 6023.

GONÇALVES, F.B. A história de Mirador. [S.I.:s.n.], 1993.

Exemplo apresentado na NBR 6023.

38 39

8.2 PAPER

Embora a tradução mais apropriada para paper seja ensaio, os acadêmicos não utilizam o termo na língua

portuguesa. Geralmente trata-se de um texto escrito com o propósito de ser apresentado em forma de

comunicação oral: congressos, seminários ou outro evento científico.

Para Medeiros (2009) não se trata apenas de um relatório porque em um paper se espera interpretações

pessoais de quem o escreve. O autor sugere que se estabeleça limites sobre o tema, determinando claramente os

objetivos, desenvolvendo ideias e pontos de vista, apresentando evidência e finalmente concluindo o paper.

Medeiros (2009) lembra ainda que no meio acadêmico o paper é utilizado em um sentido mais amplo, podendo

se referir a uma comunicação científica, uma mesa-redonda ou até mesmo um artigo científico.

8.3 MONOGRAFIAS

Para Medeiros (2009) a diferenciação entre monografia, dissertação e tese, frequentemente apontada no

meio acadêmico, tem origem infundada. Segundo o autor, tanto no nível de graduação, quanto na Pós-Graduação

Lato Sensu (cursos de especialização) e na Pós-Graduação Stricto Sensu (mestrado e doutorado), os trabalhos

apresentam características dissertativas que os caracterizam como monografia.

De acordo com Medeiros (2009), o parecer 977/65 do Conselho Federal de Educação é o culpado pela

confusão conceitual, pois distingue tese (para conclusão do doutorado) de dissertação (para conclusão do

mestrado). Em razão disto é que, nas referências bibliográficas, cita-se os termos tese e dissertação, já que os

autores dos trabalhos também os referenciam dessa forma.

Sugerindo intitulá-los todos como monografia, Medeiros faz diferença apenas entre os propósitos das

monografias (de graduação, de mestrado, e de doutorado) e não entre os termos utilizados para classificá-las,

como observa-se a seguir.

8.3.1 Monografia de graduação

Este tipo de monografia constitui-se, geralmente, apenas de uma revisão bibliográfica (ou revisão de

literatura). Entretanto, conforme Medeiros (2009), a monografia de graduação não precisa, necessariamente,

deixar de lado o aspecto investigativo da pesquisa científica.

8.3.2 Monografia para obtenção do grau de mestre

Também chamada de Dissertação de Mestrado pelo acadêmicos, é um trabalho no qual o pesquisador

precisa aplicar um método de pesquisa mais robusta e, sobretudo, apresentar diferentes formas de análise da

realidade e diferentes pontos de vista. (MEDEIROS, 2009).

Existem variações na forma de apresentação do artigo de acordo com as exigências do periódico ou

evento no qual o mesmo será apresentado. A NBR6022:2003 – Artigo em publicação periódica científica

impressa – determina a ordem dos elementos em um artigo (Figuras 17 e 18) :

– Elementos pré-textuais: título e subtítulo, autores, resumo, palavras-chave.

– Elementos textuais: introdução, desenvolvimento e conclusão. Pode ser subdividida em seções e

subseções.

– Elementos pós-textuais: título e subtítulo em língua estrangeira, resumo em língua estrangeira,

palavras-chave em língua estrangeira, notas explicativas, referências, glossário, apêndice, anexo.

Figura 17 - Formatação de Artigo

TÍTULO MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO: SUBTÍTULO.

RESUMO

1

[email protected]ção do autor.

1Nome completo do autor

Resumo do trabalho, não ultrapassando 250 palavras. Resumo do trabalho, não ultrapassando 250 palavras. Resumo do trabalho, não ultrapassando 250 palavras. Resumo do trabalho, não ultrapassando 250 palavras. Resumo do trabalho, não ultrapassando 250 palavras. Resumo do trabalho, não ultrapassando 250 palavras.

Palavras-chave: Três a cinco. Separadas por ponto. Abaixo do resumo.

1 INTRODUÇÃO

Obedecer a formatação indicada na NBR 14724. Obedecer a formatação indicada na NBR 14724. Obedecer a formatação indicada na NBR 14724. Obedecer a formatação indicada na NBR 14724. Obedecer a formatação indicada na NBR 14724. Obedecer a formatação indicada na NBR 14724.

2 DESENVOLVIMENTO

No artigo não há necessidade de iniciar as seções primárias em nova página. No artigo não há necessidade de iniciar as seções primárias em nova página. No artigo não há necessidade de iniciar as seções primárias em nova página. No artigo não há necessidade de iniciar as seções primárias em nova página.

3 CONCLUSÃO

No artigo não há necessidade de iniciar as seções primárias em nova página. No artigo não há necessidade de iniciar as seções primárias em nova página. No artigo não há necessidade de iniciar as seções primárias em nova página. No artigo não há necessidade de iniciar as seções primárias em nova página.

TÍTULO E SUBTÍTULO NA LÍNGUA ESTRANGEIRA

ABSTRACT

Resumo na língua estrangeira. Resumo na língua estrangeira. Resumo na língua estrangeira. Resumo na língua estrangeira. Resumo na língua estrangeira. Resumo na língua estrangeira. Resumo na língua estrangeira. Resumo na língua estrangeira. Resumo na língua estrangeira. Resumo na língua estrangeira. Resumo na língua estrangeira.

Keywords: Palavras-chave na língua estrangeira.

REFERÊNCIASReferências conforme NBR 6023.

Figura 18 - Formatação de Artigo - continuação

Fonte: o autor.

Fonte: o autor.

40 41

5. Quadro de Referências do Autor

Qual o referencial teórico utilizado pelo autor?

Que teoria serviu de embasamento?

Qual o método utilizado?

6. Apreciação

Julgamento da obra:

Como se situa o autor em relação às coerentes científicas, filosóficas, culturais?

Como se situa o autor em relação às circunstâncias culturais, sociais, etc.?

Mérito da obra: Qual a contribuição dada? Idéias verdadeiras, originais, criativas?

Conhecimentos novos, amplos, abordagem diferente?

Estilo: Conciso, objetivo, simples? Claro, preciso, coerente? Linguagem correta?

Forma: Lógica, sistematizada? Há originalidade e equilíbrio na disposição das partes?

Indicação da obra: A quem é dirigida – grande público, especialistas, estudantes?

4. Conclusão do autor

O autor fez conclusões?

Onde foram colocadas? (final do livro ou dos capítulos?)

Quais foram?

Figura 20 - Estrutura de uma Resenha

Adaptado de (LAKATOS; MARCONI, 1992, p. 91)

9 NORMAS DA ABNT

As normas principais necessárias a elaboração de trabalhos acadêmicos e que também constam nas

referências deste manual, são:

NBR 6022:2002:

NBR 6023:2002:

NBR 6024:2003:

NBR 6027:2003:

NBR 10520:2002:

NBR 14724:2011:

NBR 15287:2005:

Informação e documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa –

Apresentação.

Informação e documentação – Referências - Elaboração.

Informação e documentação – Numeração progressiva das seções de um documento

escrito – Apresentação.

Informação e documentação – Sumário – Apresentação.

Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação.

Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação.

Informação e documentação – Projeto de pesquisa – Apresentação.

8.3.3 Monografia para obtenção do grau de doutor

Conhecida por Tese de Doutorado no meio acadêmico, é uma monografia que deve necessariamente

apresentar um revisão crítica da literatura, utilizar estratégias de pesquisa bem definidas, elaborar argumentação e

apresentação dos dados com maior rigor científico, além de aprofundar as ideias e avançar nos estudos de uma

determinada área. (MEDEIROS, 2009).

8.4 RESENHA CRÍTICA

Uma resenha crítica é um trabalho que exige conhecimento de uma determinada obra. É uma forma de

apresentar um trabalho de outro autor ao público e, portanto, requer não apenas conhecimento da obra como um

todo, mas também da autoria e o uso de juízo de valores. A resenha crítica é também chamada de rescensão crítica.

Lakatos e Marconi (1992) apresentam um modelo de estrutura de resenha (Figura 20).

1. Referência bibliográfica

Autor(es)

Título (subtítulo)

Imprensa (local da edição, editora, data)

Número de páginas

Ilustrações (tabelas, gráficos, fotos, etc.)

2. Credenciais do autor

Informações gerais sobre o autor

Autoridade no campo científico

Quem fez o estudo?

Quando? Por quê? Onde?

3. Conhecimento

Resumo detalhado das ideias principais

De que trata a obra? O que diz?

Possui alguma característica especial?

Como foi abordado o assunto?

Exige conhecimentos prévios para entender o assunto?

42 43

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11.ed. São

Paulo: Atlas, 2009.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 13.ed. São Paulo: Cortez, 2004.

TRIVIÑOS, Augusto N.S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação.

São Paulo: Atlas, 1987.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: Informação e documentação – Artigo em

publicação periódica científica impressa – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação – Referências -

Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Informação e documentação – Numeração

progressiva das seções de um documento escrito – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Informação e documentação – Sumário –

Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Informação e documentação – Resumo –

Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e documentação – Citações em

documentos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos

acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: Informação e documentação – Projeto de

pesquisa – Apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3.

ed. Rio de Janeiro, 1993.

GATTI, Bernadete Angelina. Grupo focal na pesquisa em ciências sociais e humanas. Brasília: Líber Livro,

2005.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6.ed. São

Paulo: Atlas, 2009.

MARTINS, Gilberto de Andrade; THEÓPHILO, Carlos Renato. Metodologia da investigação científica para

ciências sociais aplicadas. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2009.