manual do trator mf 6000
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Manual de Oficina -Tratores MF Série 6000
Módulo L:
Sistema elétrico
Edição 02: 05 / 2005
Manual de Oficina - Série 6000Manual de Oficina - Série 6000Manual de Oficina - Série 6000Manual de Oficina - Série 6000Manual de Oficina - Série 600022222
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Indice deste Módulo
1 - Apresentação
1.1 - Especificações Técnicas: ........................................................................................ 4
1.2 - Circuito elétrico ........................................................................................................ 5
2 - Quadro elétrico: fusíveis, relés e diodos
2.1 - Fusíveis............ ...................................................................................................... 12
2.2 - Relés ................ ..................................................................................................... 13
3 - Alternador Prestolite A128
3.1 - Introdução............ .................................................................................................. 14
3.2 - Desmontagem do alternador ................................................................................ 15
3.3 - Montagem do alternador....................................................................................... 17
3.4 - Testes do alternador A128 ..................................................................................... 19
4 - Alternador ISKRA AAK IF
4.1 - Apresentação ......................................................................................................... 20
4.2 - Circuito do alternador Iskra ................................................................................... 21
4.3 - Identificação de componentes ............................................................................. 22
4.4 - Esquema de conexão ............................................................................................ 23
4.5 - Inspeção do alternador no trator .......................................................................... 23
4.6 - Desmontagem e remontagem do alternador ....................................................... 26
4.7 - Inspeção e teste das peças dos subconjuntos do alternador ............................. 31
4.9 - Testando o alternador em uma bancada de testes .............................................. 34
4.10 - Teste de desempenho - I (A) x n (rpm) .................................................................. 36
4.11 - Remontagem ......................................................................................................... 37
4.12 - Diagnóstico de falhas na bateria e no sistema de carga ..................................... 38
5 - Painel de instrumentos .................................................................................................... 39
6 - Componentes diversos
6.1 - Relés............... ....................................................................................................... 40
6.2 - Marcador do nível de combustível ....................................................................... 40
6.3 - Solenóide da bomba injetora de combustível ...................................................... 41
6.4 - Sensores de temperatura do motor Cummins ..................................................... 42
6.5 - Sensor da pressão de óleo do motor Cummins................................................... 43
6.6 - Bateria............. ....................................................................................................... 44
7 - Chicotes elétricos ............................................................................................................ 46
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1 - Apresentação
1.1 - Especificações Técnicas:
- Interruptor de segurança .................................... Montado no pedal de embreagem, permite a
partida somente com a embreagem acionada
até o final do curso.
A) Potências elétricas:
- Bateria ........................................................................................................ 12 V - 170 A/h
- Faróis dianteiros de serviço (Altos) .......................................................................... 48 W
- Faróis dianteiros de serviço (Baixos) ........................................................................ 45 W
- Faróis auxiliares dianteiros ....................................................................................... 55 W
- Faróis traseiros de serviço ....................................................................................... 55 W
- Fusíveis e relés ..................................................................................Ver páginas 12 e 13
- Lanternas traseiras ..................................................................................................... 5 W
- Luzes de freio e indicadores de direção ................................................................. 21 W
- Luzes de aviso ............................................................................................................ 2 W
- Iluminação interna dos instrumentos ....................................................................... Leds
B) Especificações gerais do Alternador Prestolite- Modelo .....................................................................................................................A 128
- Ventilação ............................................................................................................... Interna
- Tensão / Corrente nominal .............................................................................14 V / 90 A
- Rotação mínima para início de carga ............................................................... 1100 rpm
- Dados de teste de bancada .......................................................................Ver página 19
C) Especificações gerais do Alternador Iskra- Modelo ................................................................................................................. AKK - IF
- Ventilação ............................................................................................................... Interna
- Tensão / Corrente nominal .............................................................................14 V / 95 A
- Diâmetro do estator ............................................................................................ 125 mm
- Rotação mínima para início de carga ............................................................... 1370 rpm
- Peso ...................................................................................................... 5,3 kg (sem polia)
- Dados de teste de bancada ..............................................................Ver página 34 a 36.
D) Motor de Partida AC Delco- Potência ..................................................................................................................5,0 kW
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1.2 - Circuito elétricoFolha 1 de 7: lista de componentes
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Folha 2 de 7
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Folha 3 de 7
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Folha 4 de 7
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Folha 5 de 7
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Folha 6 de 7
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Folha 7 de 7
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2 - Quadro elétrico: fusíveis, relés e diodos
2.1 - Fusíveis
Nos tratores da série 6000, abra a tampa lateral esquerda do compartimento do painel.
Localize o fusível queimado e remova-o. Verifique a capacidade do mesmo, que se
encontra gravado na face superior. Instale um novo com a mesma capacidade.
OBSOBSOBSOBSOBS: A identificação abaix: A identificação abaix: A identificação abaix: A identificação abaix: A identificação abaixo inclui itens Opcionaiso inclui itens Opcionaiso inclui itens Opcionaiso inclui itens Opcionaiso inclui itens Opcionais
N°N°N°N°N° AmperAmperAmperAmperAmper..... FFFFFunçãounçãounçãounçãounção
F1F1F1F1F1 10 A Buzina e pisca-alerta
F2F2F2F2F2 15 A Acendedor e controle de parada do lim-
pador.
F3F3F3F3F3 10 A Rádio + Relógio + Farolete interno da
cabina.
F4F4F4F4F4 10 A Painel de instrumentos e Relés "+15".
F5F5F5F5F5 5 A Acionamento da TDPI (elétro-hidráulica)
F6F6F6F6F6 10 A Solenóide de corte de combustível da
bomba injetora.
F7F7F7F7F7 10 A Luzes de freio
F8F8F8F8F8 5 A Bloqueio do diferencial traseiro
F9F9F9F9F9 10 A Luzes de posição.
F10F10F10F10F10 20 A Reserva
F11F11F11F11F11 15 A Faróis dianteiros - Luz Baixa (40 watts).
F12F12F12F12F12 15 A Faróis dianteiros - Luz Alta (48 watts).
F13F13F13F13F13 10 A Pisca direcional / relógio
F14F14F14F14F14 10 A Limpador e lavador do pára-brisas.
F15F15F15F15F15 10 A Reserva
F16F16F16F16F16 20 A Condicionador de ar: embreagem ele-
tromagnética do compressor e ventila-
ção da cabina.
F17F17F17F17F17 15 A Faróis dianteiros de serviço externo
F18F18F18F18F18 15 A Faróis dianteiros de serviço interno
F19F19F19F19F19 15 A Faróis traseiros de trabalho - lado direi-
to.
F20F20F20F20F20 15 A Faróis traseiros de trabalho - lado es-
querdo.
F21F21F21F21F21 10 A Tomada elétrica para reboque.
F22F22F22F22F22 10 A Baliza giratória
F23F23F23F23F23 20 A Reserva.
F24F24F24F24F24 15 A Reserva.
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2.2 - RelésOBSOBSOBSOBSOBS: : : : : Os relés identificados abaixo incluem funçõesopcionais.
A identificação (K1, K2, K3, etc.) se encontra juntoa cada relé.
K1 -K1 -K1 -K1 -K1 - Relé do neutro de partida (70 A / 12V)Relé do neutro de partida (70 A / 12V)Relé do neutro de partida (70 A / 12V)Relé do neutro de partida (70 A / 12V)Relé do neutro de partida (70 A / 12V)Com o pedal da embreagem acionado, o interruptor
de segurança alimenta este relé permitindo a partida
no motor. Porém, o relé da TDPI (K8) é ligado em
série neste circuito. Por isso, a TDPI precisa estar
desligada para permitir a partida.
K2 -K2 -K2 -K2 -K2 - Relé de bloqueio (40 A / 12 V)Relé de bloqueio (40 A / 12 V)Relé de bloqueio (40 A / 12 V)Relé de bloqueio (40 A / 12 V)Relé de bloqueio (40 A / 12 V)Desliga os faróis, componentes do ar condicionado,
limpador e lavador do pára-brisas e levante eletrônico,
durante a partida do motor, evitando sobrecarga na
bateria.
K3 -K3 -K3 -K3 -K3 - Relé auxiliar I "+15" (40 A / 12 V)Relé auxiliar I "+15" (40 A / 12 V)Relé auxiliar I "+15" (40 A / 12 V)Relé auxiliar I "+15" (40 A / 12 V)Relé auxiliar I "+15" (40 A / 12 V)
Durante a partida, controlado pelo relé K2, desliga
limpador e lavador do pára-brisas, levante hidráulico,
faróis dianteiros da cabina e acionamento do sistema
de ar condicionado.
K4 -K4 -K4 -K4 -K4 - Relé auxiliar II "+15" (40 A / 12 V)Relé auxiliar II "+15" (40 A / 12 V)Relé auxiliar II "+15" (40 A / 12 V)Relé auxiliar II "+15" (40 A / 12 V)Relé auxiliar II "+15" (40 A / 12 V)
Também controlado pelo relé K2, desliga durante a
partida, os faróis traseiros de trabalho e os faróis
dianteiros montados na grade do radiador.
K5 -K5 -K5 -K5 -K5 - Relé dos faróis traseiros de trabalho (40 ARelé dos faróis traseiros de trabalho (40 ARelé dos faróis traseiros de trabalho (40 ARelé dos faróis traseiros de trabalho (40 ARelé dos faróis traseiros de trabalho (40 A/ 12 V)/ 12 V)/ 12 V)/ 12 V)/ 12 V)
É comandado pela tecla de acionamento dos
referidos faróis, acionando-os.
K6 -K6 -K6 -K6 -K6 - Relé dos faróis dianteiros de trabalho (40Relé dos faróis dianteiros de trabalho (40Relé dos faróis dianteiros de trabalho (40Relé dos faróis dianteiros de trabalho (40Relé dos faróis dianteiros de trabalho (40A / 12 V)A / 12 V)A / 12 V)A / 12 V)A / 12 V)
É comandado pela tecla de acionamento dos
referidos faróis, acionando-os.
K7 -K7 -K7 -K7 -K7 - Relé de acionamento do pisca e alertaRelé de acionamento do pisca e alertaRelé de acionamento do pisca e alertaRelé de acionamento do pisca e alertaRelé de acionamento do pisca e alerta (180 (180 (180 (180 (180W / 12 V)W / 12 V)W / 12 V)W / 12 V)W / 12 V)
K8 -K8 -K8 -K8 -K8 - Relé do neutro da TDP / TDPIRelé do neutro da TDP / TDPIRelé do neutro da TDP / TDPIRelé do neutro da TDP / TDPIRelé do neutro da TDP / TDPI
Ligado em série com o relé (K1), só permite a partida
com a alavanca da TDPI em neutro (desligada).
Nota:
Não faça manutenção no sistema elétri-
co sem antes desligar o cabo negativo
da bateria. O sistema elétrico pode es-
tar equipado com uma chave geral (1)
sob a escada de acesso a cabina. Nes-
te caso, basta desligar esta chave.
☞
1
Ou seja, para que a partida seja possível é necessário
que o pedal da embreagem seja comprimido e que a
TDPI esteja em neutro. Com a queima de um dos
relés (K1 ou K8) não será possível a partida no motor
pela chave.
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3 - Alternador Prestolite A128
3.1 - Introdução
O alternador Prestolite A 128 é trifásico, com
bobinas ligadas em "Estrela" (Y).
1 - Bobinas: ligadas em "Y"
2 - Bobina do rotor, de 6 pares de pólos
3 - Diodos positivos "+"
4 - Diodos negativos " - "
5 - Diodos de excitação
6 - Diodos recuperadores "+ e -": ligados ao pon-
to de interligação das bobinas, proporcionam
rendimento extra pelo aproveitamento da ener-
gia residual que circula neste ponto.
7 - Terminais do alternador: veja abaixo.
Terminais de ligação do alternador
1
2
3
4
5
6
7
Regulador de tensão
B+
D+
WW
D+
B+
Os terminais obedecem ao padrão universal, ou
seja:
B+: Bateria (+) - saída da corrente para carga.
D+: Lâmpada-piloto (pré-excitação).
W: Tacômetro.
D- e B-: Massa do alternador (direto na carcaça).
DF Bobina de campo (apenas ligação interna com o
regulador).
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3.2 - Desmontagem do alternador
1 - Remova os 4 parafusos passantes (A) de junção das semi-
carcaças;
2 - Introduza uma haste ou pino (B) no furo indicado na figura:
pode se utilizar uma chave Allen de 3 ou 4 mm
3 - Para facilitar o saque do rolamento em relação à semi-carca-
ça traseira (C), recomenda-se aquecer esta última com uma
pistola conforme mostrado, até uma temperatura de aproxi-
madamente 50 0C
4 - Separe as semi-carcaças aplicando golpes com martelo de
plástico, sobre os suportes (D) conforme indicado;
5 - Retire a haste (B) utilizada para travar as escovas;
6 - Desmonte a semi-carcaça traseira (conjunto das escovas), re-
movendo as porcas (E);
A
A
A
A
B
C
D
E
E
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7 - Separe a semi-carcaça traseira (F) do conjunto
estator (G) + porta-escovas (H);
8 - Separe o estator (G) do porta-escovas (H),
dessoldando os terminais dos retificadores.
Para isso, observe o seguinte:
- Proteja a periferia do porta-escovas contra os res-
pingos de solda, usando fita crepe ou similar;
- Use dessoldador ou soldador, auxiliado por ar com-
primido;
9 - Abra as aletas (I), facilitando a separação dos sub-
conjuntos.
Após, levante o conjunto do porta-escovas (H).
10 - Remova a polia. Para isso, prenda o rotor com cui-
dado! O excesso de pressão irá danificá-lo de for-
ma irreversível;
11 - Se necessário, remova o rolamento dianteiro. Para
isso, retire os 4 parafusos (J) da tampa de prote-
ção.
OBS: Tanto para remoção, quanto para a monta-
gem do rolamento no alojamento, recomenda-se
aquecer este último a 50 0C., da mesma forma que
para o rolamento traseiro.
FG H
H
G
I
H
G
J
J
J
J
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3.3 - Montagem do alternador
Proceda na ordem inversa, observando os seguintes
pontos:
✔ Ao unir o conjunto porta-escovas e diodos (H) so-
bre o estator (G):
- Observe a posição angular entre os sub-conjuntos;
- Observe também a altura do conjunto porta-esco-
vas (H): para isso, comprima-o manualmente con-
tra o estator (G) e refaça os contatos: feche as aletas
(I) em torno dos terminais (L) do estator e faça a
solda.
São 4 contatos: 3 fases + Neutro.
✔ Ao montar a semi-carcaça traseira sobre o conjun-
to porta-escovas:
- instale o protetor de borracha (M) na posição mos-
trada, encaixando-o corretamente.
- monte o isolador (N) sobre o borne (+), com a sali-
ência voltada para cima.
- Monte as arruelas isolantes e porcas (E) nos pon-
tos correspondentes, observando os torques:
Porca M8 (E1) do borne (+): 8,0 a 9,0 N.m
Porcas M5: 3,5 a 4,0 N.m
- Comprima as escovas (O) e introduza o pino de re-
tenção (B) conforme mostrado.
I
H
G
L
N
M
(+)
Parte plana do
protetor
E
E1
O
B
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✔ Ao montar a semi-carcaça frontal e polia:
- Monte pela ordem:
o espaçador (P)
a semi-carcaça (Q)
a polia
arruela de pressão e porca.
OBS: Aplique Loctite 620 na rosca e aperte a por-ca com 75,0 a 80,0 N.m
✔ Ao fechar as semi-carcaças:
- Observe o correto encaixe das semi-carcaças so-
bre o estator;
- Instale um pino ou parafuso (R) para alinhar os fu-
ros dos suportes (D);
- Instale e aperte os 4 parafusos passantes (A) eaperte-os com 4,0 a 4,5 N.m, em etapas e de for-ma cruzada.
✔ Ao final:
- Retire as haste metálica (B) de retenção das esco-
vas;
- Gire a polia para certrificar-se de que o rotor gira
livremente.
P
Q
R
D
A
R
4,0 a 4,5 N4,0 a 4,5 N4,0 a 4,5 N4,0 a 4,5 N4,0 a 4,5 N.m.m.m.m.m
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3.4 - Testes do alternador A128
Ap[ós conectar o alternador no banco de provas
conforma o esquema ao lado:
A) Coloque a chave (L) para a posição “1”: nestas
condições, com o alternador sem funcionar, o
voltímetro (V) deverá indicar a tensão da bate-
ria e a lâmpada indicadora de carga deve acen-
der-se.
Se não acender:
- Regulador defeituoso
- Rotor “aberto” (circuito interrompido)
- Lâmpada queimada
- Escovas travadas.
B) Acione o alternador entre 1000 e 1200 rpm: a
lâmpada indicadora deverá apagar-se totalmen-
te e o voltímetro (V) deverá indicar de 13,8 a
14,5 volts.
Se a lâmpada não se apagar totalmente, verifi-
que o alternador:
- Diodos auxiliares interrompidos
- Placa porta-diodos “+” em curto com a massa
- Um ou mais diodos principais em curto
- Rotor ou estator em curto com a massa
- Regulador defeituoso
- Fase do estator em curto com a massa ou cur-
to entre espiras.
C) Aumente a velocidade do alternador para 3000
rpm e ajuste a resistência “R” para obter 10% da
corrente máxima especificada para o alternador;
no caso do AVI 128: 90 x 0,10 = 9,0 Ampères. A
tensão deve ficar entre 13,8 e 14,5 V.
Após, ajuste a resistência “R” para obter 90% da
corrente máxima especificada para o alternador;
no caso do AVI 128: 90 x 0,90 = 81,0 Ampères.
A tensão deve estar entre 13,5 e 14,3 V.
Do contrário, verifique:
- Diodos principais dessoldados ou em curto
- Regulador defeituoso
- Fase do estator com curto-circuito entre espiras
- Coletor sujo
- Rotor com espiras em curto.
AlternadorAlternadorAlternadorAlternadorAlternador
Bat
eria
Bat
eria
Bat
eria
Bat
eria
Bat
eria
Esquema de ligação do alternador no banco deprovas
Curva característica do alternador: I=f(n)Curva característica do alternador: I=f(n)Curva característica do alternador: I=f(n)Curva característica do alternador: I=f(n)Curva característica do alternador: I=f(n) Curva característica do regulador: U=f(I, V)Curva característica do regulador: U=f(I, V)Curva característica do regulador: U=f(I, V)Curva característica do regulador: U=f(I, V)Curva característica do regulador: U=f(I, V)
Alternador aquecido a 3000 rpm, por 30 minutos.
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4 - Alternador ISKRA AAK IF
1 - Polia
2 - Rolamento - lado do acionamento
3 - Tampa frontal
4 - Estator com ventilação
5 - Rotor
6 - Tampa traseira
7 - Retificador com diodos (Zener)
4.1 - Apresentação
Modelo: AAK - 95 A.h
Trata-se de um alternador trifásico, de 12 pólos, com
gerador síncrono de auto-excitação, 2 ventiladores
internos e regulador + retificador incorporados.
A manutenção periódica é praticamente inexistente.
O principal cuidado consiste em manter o alternador
limpo e seco. Em caso de alta concentração de
poeira, pode-se aplicar jatos de ar comprimido nas
aberturas da carcaça do alternador.
8 - Tampa de proteção
9 - Terminais B+, D+, W
10 - Rolamento traseiro
11 - Anéis coletores
12 - Escova
13 - Porta-escovas com regulador
14 - Retentores
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ReguladorReguladorReguladorReguladorRegulador
A
B
C
D
E
F
G
H
I
4.2 - Circuito do alternador Iskra
LLLLLegegegegegenda da figura abaixenda da figura abaixenda da figura abaixenda da figura abaixenda da figura abaixooooo
A - Enrolamento do rotor (campo)
B - Enrolamento do estator de três fases
C - Regulador
D - Diodos de excitação
E - Diodos de potência positiva
F - Diodos de potência negativa
G - Circuito de resistências adicionais
H - Condensador RFI
I - Terminais de saída
Designação Significado Conectado ao:
no alternador: da designação:
B+ Pólo positivo Terminal positivo
do alternador da bateria
D-, B- Pólo negativo do terminal negativo
alternador (terra) da bateria
D+ Pré-excitação, Luz de advertência
inspeção de operação no painel
W Fase Contagiros
Identificação dos terminais do alternador
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4.3 - Identificação de componentes
1 - Suporte da extremidade de acionamento
2 - Rolamento com tampa
3 - Estator
4 - Parafuso
5 - Rotor
6 - Conjunto de peças de fixação
7 - Polia
8 - Rolamento de esferas
9 - Retificador
10 - Suporte do anel deslizante
11 - Tampa
12 - Conjunto de escovas
13 - Regulador
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Módulo L: Sistema elétrico
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4.5 - Inspeção do alternador no trator
Caso ocorra alguma falha na bateria ou no sistema de fornecimento de cargas, a causa
não está sempre no alternador ou no regulador. As outras causas possíveis para a falha
podem ser a própria bateria, conexões elétricas do sistema, a luz de advertência ou a
correia de acionamento do alternador.
O conjunto do alternador-regulador pode ser inspecionado no próprio trator, utilizando-
se um voltímetro ou um osciloscópio.
4.5.1 - Inspeção do alternador com o uso de um voltímetro
O alternador deve ser conectada ao sistema elétrico do trator da maneira usual. O
motor do trator deve estar em marcha lenta.
Medem-Medem-Medem-Medem-Medem-se:se:se:se:se:
1 -1 -1 -1 -1 - A tensão entre os terminais B+ e B- (D-). O seguinte valor de tensão deve ser
obtido: Ur = 14.3 V ± 0.5 V. Esse valor deve permanecer dentro dos limites
especificados, mesmo quando a velocidade rotacional do motor aumenta.
4.4 - Esquema de conexão
O sistema de carga do trator é formado pelos seguintes componentes: pelo alternador
com o regulador de tensão e pelas baterias. Todas as conexões do alternador ao sistema
elétrico do trator devem ser feitas de maneira correta e com a devida atenção. Veja o
esquema de conexão do alternador ao sistema elétrico da máquina na figura abaixo:
Bateria
Cargas elétricas
Tacômetro
Indicador de carga
Chave de ignição
Alte
rnad
or
Reg
ulad
or
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Módulo L: Sistema elétrico
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Esquema de circuitos para inspeção do alternador por meio de um osciloscópioEsquema de circuitos para inspeção do alternador por meio de um osciloscópioEsquema de circuitos para inspeção do alternador por meio de um osciloscópioEsquema de circuitos para inspeção do alternador por meio de um osciloscópioEsquema de circuitos para inspeção do alternador por meio de um osciloscópio
BateriaBateriaBateriaBateriaBateria
ChaveChaveChaveChaveChavededededede
igniçãoigniçãoigniçãoigniçãoigniçãoIndicador de cargaIndicador de cargaIndicador de cargaIndicador de cargaIndicador de carga
Alt
ern
ado
rA
lter
nad
or
Alt
ern
ado
rA
lter
nad
or
Alt
ern
ado
r
Reg
ula
do
rR
egu
lad
or
Reg
ula
do
rR
egu
lad
or
Reg
ula
do
r
Cargas do tratorCargas do tratorCargas do tratorCargas do tratorCargas do trator
TTTTTacômetroacômetroacômetroacômetroacômetro
OsciloscópioOsciloscópioOsciloscópioOsciloscópioOsciloscópio
Importante:
Os traços do osciloscópio mostrados nas figuras 8 a 12 indicam possíveis defeitos
individuais no alternador. Na verdade, alguns defeitos podem ocorrer ao mesmo
tempo e isso pode causar alterações nos resultados produzidos pelo osciloscópio.
☞
Esquema de circuitos para inspeção do alternador por meio de um voltímetroEsquema de circuitos para inspeção do alternador por meio de um voltímetroEsquema de circuitos para inspeção do alternador por meio de um voltímetroEsquema de circuitos para inspeção do alternador por meio de um voltímetroEsquema de circuitos para inspeção do alternador por meio de um voltímetro
4.5.2 - Inspeção do alternador com o uso de um osciloscópio
As mesmas medições podem ser realizadas por um osciloscópio, sendo a causa do
problema do conjunto alternador-regulador deduzida pelo formato da tensão medida.
BateriaBateriaBateriaBateriaBateria
ChaveChaveChaveChaveChavededededede
igniçãoigniçãoigniçãoigniçãoigniçãoIndicador de cargaIndicador de cargaIndicador de cargaIndicador de cargaIndicador de carga
Alt
ern
ado
rA
lter
nad
or
Alt
ern
ado
rA
lter
nad
or
Alt
ern
ado
r
Reg
ula
do
rR
egu
lad
or
Reg
ula
do
rR
egu
lad
or
Reg
ula
do
r
Cargas do tratorCargas do tratorCargas do tratorCargas do tratorCargas do trator
TTTTTacômetroacômetroacômetroacômetroacômetro
2 -2 -2 -2 -2 - Diferença de tensão entre os terminais B+ e D+ (a tensão do terminal D+ é mai-
or). A diferença pode ser de no máximo 0,5 V.
Se outros valores de tensão forem obtidos, o conjunto alternador-regulador não
está em perfeitas condições. O teste deverá ser refeito com um novo regulador.
Se, ainda assim, os valores mencionados acima não forem obtidos, o alternador
está com problemas. Este deve ser substituído ou consertado em uma oficina
especializada.
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Fig. 1: Tensão medida pelo osciloscópio em um
alternador em perfeitas condições.
Fig. 2: Tensão medida pelo osciloscópio indicando a
abertura do diodo de potência.
Fig. 5: Traço do osciloscópio da tensão de campo
indicando a abertura do diodo de excitação.
Fig. 6: Traço do osciloscópio da tensão de campo
indicando a ruptura do diodo de excitação.
Fig. 3: Tensão medida pelo osciloscópio indicando a
ruptura do diodo de potência.
Fig. 4: Tensão medida pelo osciloscópio indicando a
abertura de uma das fases de enrolamento do estator.
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4.6 - Desmontagem e remontagem do alternador
Para desmontar o alternador, proceda da seguinte maneira:
1. Remova a porca (A) localizada no eixo e após, a polia (B) e o anel espaçador (C).
Cuide para não danificar os subconjuntos do alternador (tampa de proteção de
plástico, terminais, etc.).
Veja as figuras 14, 15, 16 e 17.
Fig. 16: Remova o anel espaçador.
Fig. 17: Porca (com flange) + polia + anel espaçador
Fig. 14: Remova a polia. Fig. 15: Remova a porca.
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3. Remova as porcas (A) usadas para fixar o regu-
lador (D) e o parafuso M3 (B), que prende o re-
gulador ao retificador (C) (ligação com o ter-
minal D+). Remova o regulador (D). Ao desmon-
tar, tome muito cuidado para não danificar as
escovas.
Veja as figuras 20, 21 e 22.
Fig. 20: Porcas de fixação + parafuso M3
Fig. 21: Remova as porcas e o parafuso M3 do
regulador.
Fig. 22: Remova o regulador.
2. Remova as porcas e a tampa de proteção de plástico (A). Veja as figuras 18 e 19.
Fig. 18: Remova as porcas e a tampa de proteção de
plástico
Fig. 19: Tampa de proteção + porcas + arruelas
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Fig. 27: Remova os
parafusos.
4. Remova a solda e separe os machos cilíndricos (A) do retificador (B). Veja as figu-
ras 23 e 24.
Fig. 23: Remova a solda e separe os machos
cilíndricos do estator.
Fig. 24: Machos cilíndricos do estador desoldados
5. Remova as porcas (A) de fixação do retificador (B) ao suporte traseiro (C) e remova
o retificador (B). Veja as figuras 25 e 26.
Fig. 25: Remova as porcas.
6. Remova os parafusos (A).
Veja a figura 27.
Veja a figura 26: Remova o retificador.
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Fig. 31: Remova o rotor do suporte.
Fig. 30: Remova o estator do suporte traseiro.Fig. 29: Suporte com rotor
8. Remova o rotor (A) do suporte (B). Tome cuida-
do para não danificar nenhum dos subconjuntos.
Veja a figura 31.
7. Desmonte o alternador - separe o suporte (A)
com rotor (D), o suporte traseiro (B) e o estator
(C).
Veja as figuras 28, 29 e 30.
Fig. 28: Separe a
extremidade de
acionamento e o suporte
traseiro.
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Módulo L: Sistema elétrico
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Fig. 34: Remova os
parafusos e a chapa de
fixação.
Fig. 32: Remova o rolamento traseiro do rotor.
10. Remova os parafusos (A) localizados no supor-
te (C) e após, a chapa de fixação (B) e o rola-
mento (D). Veja as figuras 34, 35 e 36.
Fig. 35: Remova o rolamento com cuidado. Fig. 23: Rolamento da extremidade de acionamento
Fig. 33: Rolamento traseiro
9. Remova o rolamento traseiro (A) do rotor (C) utilizando uma ferramenta específica
para este fim (B). Veja as figuras 32 e 33.
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4.7 - Inspeção e teste das peças dos subconjuntos do alternadorPodemos deduzir o tipo de falha ocorrida no alternador ou regulador e sua causa através
dos dados obtidos pelas medições feitas no alternador do trator, principalmente por
meio de um osciloscópio, e inspecionando-se a aparência do alternador e de sua
instalação no trator. Peças defeituosas devem ser substituídas. Além de ferramentas
básicas como chaves de fenda, alicates, chaves-soquete, etc., as seguintes ferramentas
são utilizadas para a desmontagem e remontagem do alternador: ferro de solda, uma
polia utilizada para a remoção dos rolamentos e um dispositivo - ferramenta usada para
encaixar os rolamentos.
Para os testes elétricos das peças do regulador e do alternador, os seguintes
equipamentos e instrumentos de medição são utilizados:
✔ Voltímetro para a faixa de medição de até 50 V, classe 0,5
✔ Instrumentos universais
✔ Ponte Wheatstone
✔ Instrumento de teste para a resistência do isolamento (110 V, 50 Hz)
✔ Retificador com limitador de corrente elétrica da faixa de tensão de até 40 V, no
mínimo, e corrente de até 5 A.
✔ Lâmpadas de advertência 12 V / 24 V, 1-3 W.
4.7.1 - Inspeção do retificador
O retificador do semi-condutor é preso ao suporte traseiro do alternador. O enrolamento
do estator, bem como as ligações aos terminais do alternador e regulador, são
conectados a ele. Antes de inspecionar o retificador, deve-se verificar a existência de
ligações danificadas mecânica ou termicamente.
Existem diodos de potência negativa e positiva nas células do retificador que retificam
a corrente para o carregamento da bateria e para o fornecimento de portência para
cargas. Existem também os diodos de excitação que retificam a corrente para o
enrolamento da excitação.
O retificador é testado por meio de um instrumento universal. Ele pode ser testado
com segurança somente se não estiver conectado ao enrolamento do estator. Se as
conexões do enrolamento do estator não forem removidas, a falha só poderá ser
detectada se um ou mais diodos estiverem em curto-circuito (diodo interrompido).
4.7.2 - Inspeção do estator
A conexão do enrolamento do estator de três fases depende do tipo de alternador.
Pode ser uma conexão “estrela” ou “delta”. O conjunto do estator deve ser inspecionado
quanto a danos mecânicos ou térmicos. A resistência da fase do enrolamento do
estator é verificada por meio do método U-I. Este deve estar de acordo com o valor
fornecido para cada tipo de alternador no item 4.9.2 da página 33.
O isolamento do enrolamento do estator é testado pelo testador de resistência de
isolamento. Aplica-se a tensão AC de 100 V 50 Hz entre o macho do enrolamento do
estator e o terra, por um minuto. Durante os testes não pode ocorrer ruptura no
isolamento.
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4.7.3 - Inspeção do rotor
O enrolamento de excitação não pode apresentar danos térmicos. A resistência do
enrolamento é medida por uma ponte de Wheatstone e deve estar de acordo com o
valor fornecido para cada tipo de alternador no item 4.9.2 da página 33.
O isolamento do enrolamento do rotor é testado pelo testador de resistência de
isolamento, da mesma maneira e sob a mesma tensão utilizada nos testes realizados
com o isolamento do enrolamento do estator. O isolamento deve agüentar um teste de
um minuto.
Se as superfícies dos anéis de deslizamento estiverem danificadas, estes devem ser
virados. A ovalização permitida para os anéis de deslizamento é de 0,03 mm. A dimensão
mínima para a qual os anéis de deslizamento devem ser virados é de: diâmetro do
anel de deslizamento de 15,7 mm ao diâmetro de 15,3 mm (alternadores AAK com
ventiladores internos).
4.7.4 - Inspeção e substituição dos rolamentos
Antes de desmontar o alternador, gire o rotor manualmente. A velocidade rotacional do
rotor deve diminuir gradualmente e o ruído dos rolamentos dever estar dentro de limites
aceitáveis. Os rolamentos danificados devem ser retirados com o auxílio de uma polia
e os novos devem ser encaixados com um dispositivo especial. Somente os rolamentos
definidos no catálogo de peças de substituição podem ser embutidos.
4.7.5 - Inspeção do regulador de tensão monofunção
As causas para falhas no regulador de tensão monofunção podem ser danos mecânicos
no regulador ou destruição da parte elétrica do regulador de tensão.
Podemos identificar danos mecânicos no regulador por meio de inspeção visual. Se
uma das escovas estiver danificada ou desgastada, substitua-a. No caso de uma
interrupção mecânica na conexão elétrica entre o regulador de tensão e o suporte de
escovas, conserte essa ligação. Pode-se ainda identificar um curto-circuito entre os
dois terminais do regulador no suporte de escovas fazendo-se uma inspeção visual.
Nesse caso, a causa do curto-circuito deve ser eliminada.
Esquema do regulador de tensão monofunção com
a designação dos terminais
TTTTTerminalerminalerminalerminalerminal
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Esquema de circuitos para inspeção do regulador de tensãoEsquema de circuitos para inspeção do regulador de tensãoEsquema de circuitos para inspeção do regulador de tensãoEsquema de circuitos para inspeção do regulador de tensãoEsquema de circuitos para inspeção do regulador de tensão
Para realizar testes elétricos no regulador de maneira a regular a tensão, conecte o
regulador de acordo com o esquema de circuitos fornecido na figura acima.
Ao aumentar a tensão no retificador, a lâmpada do circuito acende. Quando a tensão
do retificador estiver em 14,3 V ± 0,5 V, a lâmpada deve apagar. Essa é a indicação de
que o regulador está funcionando corretamente.
Se a lâmpada não acender, ou se não apagar com uma tensão maior do que a
mencionada acima, isto é sinal de que o regulador encontra-se defeituoso e deve ser
substituído.
4.7.6 - Inspeção do regulador de tensão multifunção
As causas para falhas no regulador de tensão
multifunção também podem ser danos mecânicos
no regulador ou destruição da parte elétrica do
regulador de tensão.
No item 4.7.5, você irá aprender a identificar danos
mecânicos no regulador e como eliminá-los -
Inspeção do regulador de tensão monofunção.
Esquema do regulador de tensão monofunção
com a designação dos terminais (alternadores
com ventiladores internos AAK).
RetificadorRetificadorRetificadorRetificadorRetificador
LLLLLuz de advertênciauz de advertênciauz de advertênciauz de advertênciauz de advertência
Reg
ulad
or
Reg
ulad
or
Reg
ulad
or
Reg
ulad
or
Reg
ulad
or
Esquema do regulador de tensão multifunçãoEsquema do regulador de tensão multifunçãoEsquema do regulador de tensão multifunçãoEsquema do regulador de tensão multifunçãoEsquema do regulador de tensão multifunçãocom a designação dos terminais.com a designação dos terminais.com a designação dos terminais.com a designação dos terminais.com a designação dos terminais.
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Esquema de circuitos para inspeção do regulador de tensão multifunçãoEsquema de circuitos para inspeção do regulador de tensão multifunçãoEsquema de circuitos para inspeção do regulador de tensão multifunçãoEsquema de circuitos para inspeção do regulador de tensão multifunçãoEsquema de circuitos para inspeção do regulador de tensão multifunção
Para realizar testes elétricos no regulador multifunção de maneira a regular a tensão,
conecte o regulador de acordo com o esquema de circuitos fornecido na figura acima.
Ao aumentar a tensão no retificador, A lâmpada L1 acende.
Quando a tensão do retificador estiver em 14,4 V ± 0,4 V, a lâmpada deve apagar. Essa
é a indicação de que o regulador está funcionando corretamente. Se a lâmpada não
acender, ou se não apagar com uma tensão maior do que a mencionada acima, isto é
sinal de que o regulador encontra-se defeituoso e deve ser substituído.
Para realizar testes elétricos no regulador de tensão multifunção de maneira a apontar
defeitos, conecte o regulador de acordo com o esquema de circuitos fornecido na
figura acima.
Ajuste o retificador para uma tensão de 14 V. Quebre a ligação do terminal “W” do
regulador com o terminal positivo do regulador. A lâmpada “L2” que estava apagada
deve acender dentro de menos de 2 segundos. Se a lâmpada não acender ou se ela já
estiver acesa, a função de indicação de defeitos do regulador multifunção não está
funcionando corretamente. O regulador deve ser substituído.
Ajuste a tensão do retificador para um valor de 15 V e vá aumentando esse valor
gradativamente. Quando a tensão do retificador estiver em 15,7 V ± 0,5 V, a lâmpada
“L2” deve acender. Se a lâmpada não acender ou se ela já estiver acesa, a função de
indicação de defeitos do regulador multifunção não está funcionando corretamente. O
regulador deve ser substituído.
ConclusãoConclusãoConclusãoConclusãoConclusão
O conjunto alternador-regulador estará em perfeitas condições e pronto para instalação
somente se estiver de acordo com todas as exigências fornecidas nestas instruções.
4.9 - Testando o alternador em uma bancada de testes
O alternador também pode ser testado em um dispositivo de teste adequado com um
motor de acionamento, um dispositivo de fixação para o alternador, uma bateria, uma
resistência de carga, um voltímetro, um amperímetro, um conta-giros e cabos de
conexão adequados.
O alternador deve ser conectado ao dispositivo de teste de acordo com o seguinte.
Reg
ulad
or
Reg
ulad
or
Reg
ulad
or
Reg
ulad
or
Reg
ulad
or
Ret
ifica
do
rR
etifi
cad
or
Ret
ifica
do
rR
etifi
cad
or
Ret
ifica
do
r
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4.9.3 - Comprimento mínimo das escovas do alternador (AAK 14V 95A)AAK 14V 95A)AAK 14V 95A)AAK 14V 95A)AAK 14V 95A)
Alternador Escova nova Comprimento útil da
dimensão (mm) escova (mm)
13,5 ± 0,3513,5 ± 0,3513,5 ± 0,3513,5 ± 0,3513,5 ± 0,35 1010101010 (Veja nota abaixo)
Nota - Manutenção do alternadorNota - Manutenção do alternadorNota - Manutenção do alternadorNota - Manutenção do alternadorNota - Manutenção do alternador
O desgaste da escova do alternador AAK IF (ventilador interno) é muito pequeno por
causa da corrente de excitação, dos anéis de deslizamento menores e da proteção
IP56 dos anéis de deslizamento e do compartimento de escovas, que protege os
componentes contra agentes externos. Assim, normalmente não há necessidade de
manutenção. Se as escovas se desgastarem, é possível substituí-las ou substituir o
regulador inteiro. Podem-se usar rolamentos vedados especiais, projetados para
condições específicas de operação dos alternadores. Não há necessidade para
manutenção adicional.
☞
Esquema de circuitos para inspeção do alternador por meio de uma bancada de testeEsquema de circuitos para inspeção do alternador por meio de uma bancada de testeEsquema de circuitos para inspeção do alternador por meio de uma bancada de testeEsquema de circuitos para inspeção do alternador por meio de uma bancada de testeEsquema de circuitos para inspeção do alternador por meio de uma bancada de teste
Os seguintes valores serão obtidos se o conjunto alternador-regulador estiver em
perfeitas condições:
4.9.1 - Somente a bateria conectadaU
r = 14,3 V ± 0,5 V a n = 2000 RPM a 7000 RPM para alternadores com tensão nominal
de 14 V. O valor da corrente depende da capacidade e do status da carga da bateria.
4.9.2 - Bateria e resistência de carga conectadasA tensão do alternador é regulada por meio da resistência de carga ao valor de U
r = 13
V para alternadores com tensão nominal de 14 V.
Todas as medições são realizadas com o alternador frio a uma velocidade rotacional de
n = 3000 RPM. Os valores de corrente obtidos nesse teste estão especificados abaixo
para cada tipo de alternador.
Resistência deResistência deResistência deResistência deResistência decargacargacargacargacarga
BateriaBateriaBateriaBateriaBateriaR
egul
ado
rR
egul
ado
rR
egul
ado
rR
egul
ado
rR
egul
ado
r
Alte
rnad
or
Alte
rnad
or
Alte
rnad
or
Alte
rnad
or
Alte
rnad
or
LLLLLuz deuz deuz deuz deuz deadvertênciaadvertênciaadvertênciaadvertênciaadvertência
Alternador Enrolamento do rotor Fase resistência I (A) a
resistência R (W) Rf (mW) n = 3000 RPM
AAK 14V 95A 2.7+0.27 33+3 ≥ 85
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4.10.2 - Tensão regulada versus mudança de carga
Se a corrente da carga mudar de 0,1 In para 0,9 I
n (I
n - corrente nominal do alternador),
a tensão regulada pode mudar para ∆ 0,4 V. A tensão regulada é medida entre os
terminais B+ e B- (terra) na velocidade rotacional do alternador de n= 6000 RPM ± 100
RPM. A duração da medição deve ser inferior a 30 segundos.
4.10.3 - Tensão regulada versus mudança da velocidade rotacional do alternadorO alternador é carregado pela corrente de carga de I= 5 A. Quando a velocidade
rotacional do alternador muda de n= 2000 RPM para n1= 0,9n
máx. (n
máx. – máx., velocidade
rotacional permantente do alternador), a tensão regulada pode mudar para ∆U= ± 0,25
V.
4.10.4 - Medição da característica I= f(n) do alternadorA medição da característica I= f(n) do alternador é feita sob a tensão regulada de 13 V
± 0,1 V. Ajuste a tensão regulada por meio de uma resistência de carga. A velocidade
rotacional do alternador é constantemente alterada de “sem velocidade de carga” n0
para uma velocidade de rotacional de 8.000 RPM. A duração da medição não deve
ultrapassar 30 segundos.
4.10 - Teste de desempenho - I (A) x n (rpm)
Medições das características doMedições das características doMedições das características doMedições das características doMedições das características doreguladorreguladorreguladorreguladorregulador
Para o teste de tensão do
regulador, conecte o alternador de
acordo com o esquema de
circuitos mostrado ao lado:
LLLLLuz indicadora:uz indicadora:uz indicadora:uz indicadora:uz indicadora:12 V - 3 W12 V - 3 W12 V - 3 W12 V - 3 W12 V - 3 W
4.10.1 - Verificação da tensão de carga
A tensão regulada é medida entre os terminais B+ e B- (terra) do alternador. O valor da
tensão regulada e as condições de medição devem estar de acordo com os valores
fornecidos na tabela:
Alternador Condições de medição Tensão regulada
n (RPM) I (A) Tamb (°C) U (V)
AAK IF 6000 ± 100 5 20 14.55 ± 0.20
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4.11 - Remontagem
OBS.:
Inverta o processo de desmontagem para remontar o alternador!
Torque de aperto dos parafusos e porcas do alternador
RRRRRoscaoscaoscaoscaosca TTTTTorque de aperto (Norque de aperto (Norque de aperto (Norque de aperto (Norque de aperto (N.m).m).m).m).m) OBSOBSOBSOBSOBS.:.:.:.:.:
M3 x 0,5 0,70 - 1,0 Regulador (conexão ao retificador)
M 4 1,6 - 2,3 -
M5 x 0,8 2,1 - 3,1 Tampa de proteção de plástico
M5 x 0,8 2,9 x 4,1 Chapa de fixação
M5 x 0,8 3,5 - 4,5 Retificador, regulador
M5 x 0,8 4,2 - 6,0 Parafusos
M 14 35 - 45
M 16 50 - 70
☞
A característica medida deve ser maior ou igual à característica l=f(n) para cada tipo de
alternador mencionado abaixo:
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4.12 - Diagnóstico de falhas na bateria e no sistema de carga
A tabela a seguir permite que se encontre a causa do defeito no sistema e fornece
instruções para ações corretivas.
Problema
- Bateria descarregada ou com
pouca carga
- A luz de advertência não acende
quando o motor está desligado
e a chave de contato está ligada.
- A luz de advertência acende com
potência total quando o motor
está funcionando.
- Quando o motor está desligado,
a luz de advertência acende com
potência total. Quando o motor
está operando, ela acende com
potência reduzida.
- A agulha do tacômetro não se
move ou o tacômetro mostra a
rpm errada.
Causa do problema
1. Circuito de potência aberto ou
resistência temporária no circui-
to de potência
2. Bateria defeituosa
3. Alternador defeituoso
4. Regulador defeituoso
5. Correia de acionamento solta
1. Luz de advertência queimada
2. Bateria descarregada
3. Bateria defeituosa
4. Condutores de ligação rompidos
ou soltos
5. Regulador defeituoso
6. Rompimento do diodo de potên-
cia do retificador do alternador
7. Circuito de campo do alternador
aberto
1. Condutor D+ aterrado
2. Regulador defeituoso
3. Ponte do retificador do alternador
defeituosa, condutor DF ou
enrolamento do rotor em curto-
circuito
4. Correia de acionamento rompida
ou solta
1. Resistências temporárias no cir-
cuito de potência ou no condu-
tor até a luz de advertência.
2. Regulador defeituoso
3. Alternador defeituoso.
1. Cabos de conexão rompidos ou
soltos.
2. Alternador com problema.
3. Correia de acionamento solta ou
rompida.
4. Problema no contagiros.
Ação corretiva
1. Feche o circuito de potência ou
elimine a resistência temporária.
2. Substitua a bateria.
3. Conserte o alternador em uma
oficina especializada.
4. Substitua o regulador.
5. Tensione a correia de
acionamento adequadamente.
1. Substitua a lâmpada de advertên-
cia.
2. Carregue a bateria com um car-
regador de bateria.
3. Substitua a bateria.
4. Substitua os condutores, organi-
ze as conexões.
5. Substitua o regulador.
6. Conserte o alternador em uma
oficina especializada.
7. Conserte o alternador em uma
oficina especializada.
1. Substitua o condutor D+ e elimi-
ne o curto-circuito no terra.
2. Substitua o regulador.
3. Conserte o alternador em uma
oficina especializada.
4. Substitua ou tensione a correia
de acionamento.
1. Elimine as resistências temporá-
rias.
2. Substitua o regulador.
3. Conserte o alternador em uma
oficina especializada.
1. Substitua os cabos de conexão
ao tacômetro ou aperte os con-
tatos.
2. Substitua o alternador.
3. Substitua ou tensione a correia.
4. Substitua o contagiros.
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5 - Painel de instrumentosA) Luzes de aviso e iluminação interna
Ao girar a chave de partida para a posição "B", as
luzes de aviso (1) devem acender, apagando-se tão
logo o motor entre em funcionamento.
As luzes de iluminação interna dos instrumentos (2,
3 e 4) devem acender ao acionar a tecla (5) para a
primeira posição (faróis e sinaleiras).
Caso algum dos instrumentos não for iluminado
internamente, verifique conexões e cabos elétricos
no interior do mini-capuz.
B) Desmontagem do painel
Não há peças de reposição isoladas para este painel.
Em caso de falha, substitua-o de forma completa.
Para isso, remova os 4 parafusos (6), afaste o painel
do alojamento e desconecte o plugue unificado na
parte posterior, na tomada (7) - figura inferior.
De maneira inversa, instale um painel novo.
C) Calibragem do horímetro do painel
As horas indicadas pelo horímetro devem coincidir
com as horas do relógio estando o motor a 2000 rpm
constantes.
Para isso, existem 2 chaves (SW1 e SW2) atrás do
painel, junto à tomada (7) do chicote elétrico.
A calibragem permite três freqüências diferenciadas,
que permitem adequar o horímetro à diferentes
motores e alternadores: 410, 636 e 535 Hz.
Movendo as chaves para a direita ela estará na
posição "ON" e para a esquerda, em "OFF".
No caso dos tratores da Série 6000, com motor
Cummins e alternador Iskra, a calibragem do painel
deve estar ajustada em ______ Hz, ou seja, a posição
das chaves deve ser:
SW1: _________ SW2: _________
2 3 4
5
1
6
6
7
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6 - Componentes diversos
6.1 - Relés
A localização e identificação dos relés empregados
nos tratores, é apresentada na página 13.
Teste dos relés:Verifique a resistência entre os terminais “85 e 86”
da bobina (1a). A leitura deverá estar próxima de
85 ohms.
6.2 - Marcador do nível decombustível
A bóia do tanque aciona um potenciômetro que
emite uma tensão variável ao indicador no painel,
cuja intensidade é inversamente proporcional ao
volume (nível) de combustível existente no tanque.
Meça a resistência entre o terminal (2a) e a carcaça
(2b) do flange da bóia sobre o tanque.
Os valores de resistência que devem ser
registrados:
Tanque vazio ...................... 80 a 85 ohms
Tanque cheio* .................... 1,5 a 3,5 ohms
* Estando o tanque removido do trator, esta
condição pode ser simulada virando-se o tanque de
cabeça para baixo.
BobinaBobinaBobinaBobinaBobina
1a
2b
Bóia com
potenciômetro
Flange de
fixação e
terminal2a
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Se o motor não "pegar", estando o sistema de partida
funcionando normalmente, o problema pode estar
no solenóide (3a).
- Ao girar a chave de partida para a posição “D”
(partida), o solenóide deve puxar a haste de con-
trole (3c) e em conseqüência a alavanca de
corte do governador da bomba injetora. É a
posição "Pull-in".
OBS: Durante este teste, deve-se manter a ala-vanca de corte da bomba na posição desliga-da, evitando a partida do motor. Nesta situa-ção, a tensão medida entre os terminais (3b)Preto e Branco deve ser de 6,5 volts.6,5 volts.6,5 volts.6,5 volts.6,5 volts.
- Acione o motor e com chave de partida na po-
sição "B", o solenóide deve permanecer atuan-
do. É a posição "Hold-in"
Nesta situação, a tensão medida entre os ter-minais (3b) Preto e Vermelho deve ser de 4,04,04,04,04,0volts.volts.volts.volts.volts.
- Ao desligar o motor (chave na posição "A"), o
solenóide deve liberar (avançar) a haste (3c).
Nenhuma corrente é encaminhada aos termi-nais (3b).
6.3 - Solenóide da bomba injetora de combustível
Nota:
Para fazer as medidas de tensão (4,0
e 6,5 volts), é necessário inserir um
conector entre a extremidade (3b) e
o chicote elétrico, que permita o uso
do multímetro.
TTTTTeste de resistência da bobina do solenóideeste de resistência da bobina do solenóideeste de resistência da bobina do solenóideeste de resistência da bobina do solenóideeste de resistência da bobina do solenóide
A resistência medida nos terminais do solenóide
desconectado do chicote deve ser de:
- Em Pull-in (terminais Preto e Branco): 0,220,220,220,220,22
ohmsohmsohmsohmsohms
- Em Hold-in (terminais Preto e Vermelho): 11,111,111,111,111,1
ohmsohmsohmsohmsohms.
☞
Se não corresponder ao especificado:
- Se for superior, troque o solenóide.
- Se for inferior, verifique se não há engripamento
do núcleo da bobina: limpe e lubrifique-o.
3b
3a
3c
CorCorCorCorCor FFFFFunção / descriçãounção / descriçãounção / descriçãounção / descriçãounção / descrição Entrada noEntrada noEntrada noEntrada noEntrada no
conectorconectorconectorconectorconector
Preto Fio-Terra "C"
Branco "Pull-in" (na partida do motor) "B"
Vermelho "Hold-in" (mantém o solenóide "C"
atuado durante funcionamento)
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Nota:
O primeiro item a ser verificado em
caso de o motor não dar partida, é o
fusível N0 6, que aciona o solenóide
da bomba.
6.4 - Sensores de temperatura domotor Cummins6.4.1 - Sensor de controle do indicadorde temperatura (sinal variável)
Incialmente, ligue a chave de partida para a 2a
posição, desconecte o cabo (4a) e encoste a
extremidade do mesmo no corpo do sensor (4b) ou
no bloco do motor (aterramento): o ponteiro do
indicador de temperatura deve atingir o máximo da
escala.
Se isto ocorrer, confirma-se que o problema está
no sensor. Teste-o conforme procedimento abaixo
ou substitua-o.
☞
N0 06
TTTTTeste do sensoreste do sensoreste do sensoreste do sensoreste do sensor, temperatura x resistência, temperatura x resistência, temperatura x resistência, temperatura x resistência, temperatura x resistência
Temperatura Resistência (ohms):
(°C) Mínima Nominal Máxima40 971 1050 1128
60 453 490 526
85 189 205 220
100 123 130 136
110 92 97 101
120 71 75 78
PPPPProcedimento de teste:rocedimento de teste:rocedimento de teste:rocedimento de teste:rocedimento de teste:
a) Aqueça água e controle a temperatura através
de um termômetro conforme figura ao lado.
b) Ao atingir cada uma das temperaturas da ta-
bela acima, meça a resistência entre o corpo
do sensor e o terminal.
c) A leitura no multímetro, em ohms, deve estar
conforme a tabela. Se necessário, substitua o
sensor.
4b
Temperatura°C
Resistência(Ohms)
4a
A
R
A
V V
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6.4.2 - Sensor de controle da luz de avisode temperatura excessiva
Este sensor (4c) fecha o contato para acender a luz
de aviso de superaquecimento no painel, quando a
temperatura do líquido de arrefecimento atinge
aproximadamente 103 °C.
PPPPProcedimento de teste:rocedimento de teste:rocedimento de teste:rocedimento de teste:rocedimento de teste:
Incialmente, ligue a chave de partida para a 2a posição,
desconecte o cabo (4d) do sensor e encoste a
extremidade do mesmo no corpo do sensor ou no
bloco do motor (aterramento): a luz de aviso de
temperatura excessiva deverá acender no painel.
Se isto ocorrer, confirma-se que o problema está no
sensor. Teste-o conforme procedimento abaixo ou
substitua-o.
a) Aqueça água e controle a temperatura através
de um termômetro.
b) Ao atingir a temperatura de 103 °C a resistência
entre o terminal e o corpo do sensor deve pas-
sar a ser Zero, ou seja, fechar contato.
OBS: pode-se utilizar também uma lâmpada-tes-
te em 12 volts conforme esquema ao lado:
quando a água atingir aproximadamente 103 °C,
a lâmpada-teste deverá acender.
c) Se isto não ocorrer, troque o sensor.
6.5 - Sensor da pressão de óleo domotor Cummins
O sensor de pressão (5) tem como objetivo acionar a
luz de aviso de pressão baixa do óleo no painel.
A calibragem correta do sensor é a seguinte: deve
apresentar resistência (contato aberto, interrompido).
entre sua carcaça e o terminal (5a) ao ser pressurizado
com 12,8 ± 1,3 psi.
Sob pressão inferior a 11,5 psi, a resistência deve
ser de Zero ohms, ou seja, fechar o contato para
acender a luz de aviso no painel.
Se isto não ocorrer, troque o sensor.
A resistência deve ser verificada entre a carcaça e o
terminal (5a) do sensor.
4c
5
5a
4d
~103 °C
Aquecedor
d´água
Term
ôm
etr
o
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6.6 - BateriaA) Recarga
Não submeta a bateria (6) à correntes e tensões de
carga superiores às especificadas abaixo. Tal
descuido, além de não acelerar a carga, poderá
destruir a bateria.
Corrente de carga máxima:Corrente de carga máxima:Corrente de carga máxima:Corrente de carga máxima:Corrente de carga máxima:
- Bateria de 170 A / h .......... 17 A / h
TTTTTensão x tempo para a recarga:ensão x tempo para a recarga:ensão x tempo para a recarga:ensão x tempo para a recarga:ensão x tempo para a recarga:
- Entre 12,5 e 15 V de carga .............. 4 horas
- Entre 12,4 a 12,59 V de carga .......... 6 horas
- Entre 12,2 a 12,39 V de carga ........ 10 horas
- Menor de 12,19 V de carga ............ 16 horas
OBS: Jamais use carga sob tensões acima de 15
Volts.
B) Teste de carga 1
Em especial nas baterias seladas (livres de
manutenção), onde não se pode utilizar o
densímetro, pode-se avaliar a carga de uma bateria
com base simplesmente na tensão apresentada
entre os bornes, utilizando um multímetro.
12,7 Volts ....................Carga máxima
12,4 Volts ....................Carga a 50 %
12,0 ou menos ...........Descarregada
C) Teste de carga 2
Nas baterias não-livres de manutenção (ou não
seladas), utilize o densímetro, que mede a
densidade da solução da bateria.
A variação máxima tolerada da densidade, entre os
seis vasos, é de 0,020.
Isto para temperaturas em torno de 25 °C.
Para temperaturas diferentes, faça a correção desse
limite, subtraindo 0,007 para cada 10 °C a menos
ou somando 0,007 para cada 10 °C a mais.
Caso a variação de densidade entre os vasos for
maior que 0,04, a bateria está com vasos sulfatados
ou em curto e necessita de substituição.
6
TTTTTeste deeste deeste deeste deeste decarga 1carga 1carga 1carga 1carga 1
TTTTTeste deeste deeste deeste deeste decarga 2carga 2carga 2carga 2carga 2
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D) Informações gerais
1 - O nível da solução eletrolítica da bateria deve ser verificado semanalmente ou a
cada 50 Horas de trabalho. Se necessário, complete somente com água destilada.
OBS: O nível correto da solução é de 10 à 15 mm acima das placas.
Após, faça o motor funcionar durante uns 15 minutos, em rotação de 1000 à 1200
rpm;
2 - Mensalmente, verifique a densidade da solução eletrolítica, que deve estar con-
forme tabela do item C) acima.
Jamais teste uma bateria provocando curto-circuito entre os bornes. Este proce-
dimento pode provocar a explosão da bateria, além de não revelar o verdadeiro
estado da mesma.
☞ Nota:
Caso a densidade chegar a ficar abaixo da mínima recomendada, submeta a bate-
ria à um processo de carga lenta, que consiste em aplicar uma corrente em Ampè-
res/hora, equivalente à no máximo 10% da capacidade nominal da bateria.
Por exemplo: Para baterias de 170 A/h, a recarga deve ser de no máximo 17,0 A/h
Conforme a carga da bateria vai aumentando, a leitura de carga do aparelho vai
diminuindo.
3 - No caso de baterias estocadas fora do trator:
- Siga também a recomendação do item anterior.
- Não deixe-as sobre o chão, e sim, em prateleiras localizadas em ambiente seco e
fresco.
- Não use empilhar as baterias;
- Mantenha-as longe de fontes causadoras de incêndio.
Tabela para avaliação da carga da bateria com base na densidade do eletrólito (solução).Estado da carga Temperatura normalmente Temperatura normalmente
inferior à 25°C superior à 25°C100% carregada 1.270 - 1.290 1.225 - 1.25070 % carregada 1.240 - 1.260 1.200 - 1.210Descarregada Menor que 1.110 Menor que 1.090
☞
No caso da sulfatação, a causa é falta de manutenção ou bateria inativa por muito
tempo (geralmente mais de 40 dias) sem receber recargas.
Nota:
O teste do densímetro não deve ser executado logo após ter sido completado o
nível do eletrólito. Deixe a bateria em carga ou em funcionamento no trator por
uma à duas horas.
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7 - Chicotes elétricos1 - Chicote do Mini-1 - Chicote do Mini-1 - Chicote do Mini-1 - Chicote do Mini-1 - Chicote do Mini-capuzcapuzcapuzcapuzcapuz
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Como é o chicote elétricoO "chicote" vem a ser o arranjo e acondicionamento de todos os condutores do circuito
elétrico do trator. Como o objetivo de facilitar a manutenção do trator, como nas aberturas
do mesmo, o chicote é dividido nas seguintes partes ou sub-chicotes:
11111 - Chicote do mini-capuz (ver página anterior): esta parte do chicote é a principal,
por se localizar no centro do trator, por conter o quadro de fusíveis e relés e pelo
fato de todos os demais ramos ou partes do chicote conectarem-se à este.
22222 - Chicote do motor: este engloba todos os itens relativos ao motor propriamente
dito, mais os faróis dianteiros, o ar condicionado, nível de fluido de freio, alternador,
motor de partida e buzina. A conexão do chicote do motor (2) com o chicote do
mini-capuz (1), é feita através dos conectores CON01 e CON02, localizados entre
o motor e o mini-capuz.
33333 - Chicote traseiro: engloba todos os componentes elétricos da parte traseira do
trator, como faróis traseiros, lanternas, solenóide de acionamento da TDPI e blo-
queio, sensor do nível de combustível, etc. Esta parte do chicote é conectada ao
chicote do mini-capuz através do conector CON05.
44444 - Chicote interno da cabina: conecta os componentes específicos da cabina ao
chicote do mini-capuz, tais como: faróis do teto da cabina, lanternas, sistema de
ventilação, teclas de controle do console superior, controles do Ar Condicionado,
bomba d´água do lavador do pára-brisas, etc. A conexão com o chicote (1) do
mini-capuz se dá através dos conectores CON08 e CON09.
55555 - Chicote do sistema de levante Boschtronic: conecta todo o sistema eletrônico
de levante ao chicote do mini-capuz (1) através dos conectores CON11 e CON12.
6 - Chicote de itens acessórios: para cada acessório emprega-se um chicote padrão
que interliga o acessório à um dos chicotes (1 a 5), conforme a localização do
acessório.
Chicote da(s) baliza(s) giratória(s)
Chicote da tomada para reboque
Como interpretar os desenhos de chicote (vide desenho na próxima página):
A representação dos componentes no desenho do chicote - a exemplo do que ocorre
também nos circuitos elétricos - é feita de forma simplificada, através de símbolos.
Outros pontos a observar nos desenhos:
✔ Todos os conectores são vistos por trás.
✔ Os números que aparecem ao lado dos segmentos de chicote e das proteções
tipo "espaguete" ou corrugado, expressam o comprimento de cada trecho.
✔ Quando não aparecer o comprimento num dado trecho de condutor(es), é porque
este é protegido até o final com "espaguete" ou corrugado.
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01020304
4 922
03
01
02
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1
3
01
02
03
04
05
06 11 16 21
22171207
23181308
24191409
25201510
223015
AB
C
20050
CONEXÃO A3
XXXXXX
XXXX
XXXXXX
XX
Simbologia utilizada
01 - Junção de cabos (emendas) feitas no interior
da proteção (espaguete ou corrugado).
02 - Proteção tipo "espaguete" de PVC.
03 - Proteção tipo mangueira (ou conduite)
corrugada.
04 - Corrugado aberto, de PVC ou Nylon.
05 - Corrugado fechado, de PVC ou Nylon.
06 - Terminal tipo "receptáculo".
07 - Terminal tipo pino.
08 - Terminal soquete.
09 - Terminal tipo lâmina ou lingüeta.
10 - Terminal tipo olhal.
11 - Terminal para fusível tipo lâmina.
12 - Terminal timer.
13 - Terminal soquete multivias (no caso, 3 vias).
14 - Terminal tipo receptáculo multivias (no caso, 3
vias).
15 - Identificações: o balão circular identifica itens re-
lativos ao terminal e o balão quadrado identifica
itens do conector. todos os conectores são mos-
trados olhando-se por trás dos mesmos.
16 - Simbologia de solda: cabo (1) soldado com o (3).
17 - Conector multivias selado.
18 - Passa-fios.
19 - Relés.
20 - Indicação de comprimentos. No caso, indica que
o corrugado tem 200 mm e o cabo tem 50 mm.
21 - Identificação da aplicação dos trechos de chicote
e abaixo, um número seqüencial.
22 - Etiqueta com identificação da função (ex.: CON05,
CON07) e dados de fabricação (lote, data...).
23 - Conector multivias sem vedação.
24 - Revestido com fita isolante.
25 - Acabamento com fita sem cola: apenas no final é
aplicado adesivo PVC.
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2 - Chicote do motor2 - Chicote do motor2 - Chicote do motor2 - Chicote do motor2 - Chicote do motorCumminsCumminsCumminsCumminsCummins
3 - Chicote traseiro3 - Chicote traseiro3 - Chicote traseiro3 - Chicote traseiro3 - Chicote traseiro
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4 - Chicote interior4 - Chicote interior4 - Chicote interior4 - Chicote interior4 - Chicote interiorda cabina 1da cabina 1da cabina 1da cabina 1da cabina 1
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4A - Chicote da cabina4A - Chicote da cabina4A - Chicote da cabina4A - Chicote da cabina4A - Chicote da cabina- parte do teto- parte do teto- parte do teto- parte do teto- parte do teto
4B - Chicote da base4B - Chicote da base4B - Chicote da base4B - Chicote da base4B - Chicote da baseda cabinada cabinada cabinada cabinada cabina
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5 - Chicote do sistema de5 - Chicote do sistema de5 - Chicote do sistema de5 - Chicote do sistema de5 - Chicote do sistema delevante Boschtroniclevante Boschtroniclevante Boschtroniclevante Boschtroniclevante Boschtronic
4C - Chicote da base4C - Chicote da base4C - Chicote da base4C - Chicote da base4C - Chicote da baseda cabinada cabinada cabinada cabinada cabina
Manual de Oficina - Série 6000Manual de Oficina - Série 6000Manual de Oficina - Série 6000Manual de Oficina - Série 6000Manual de Oficina - Série 6000 5353535353
Módulo L: Sistema elétrico
Edição 02: 05/05
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